AUDIOLIVRO: uma experiência vivenciada por graduandos/as de Comunicação Social
Ana Paula Rabelo e Silva 1
Introdução
Nas disciplinas de Redação e Expressão Oral I e II, o curso de Comunicação Social da
Faculdade 7 de Setembro com Habilitação tanto em Jornalismo quanto em Publicidade e
Propaganda trabalha com o conceito de leitura de Fulgêncio e Liberato (1998), bem como
com a caracterização de leitor proficiente de Kleiman (2001).
Segundo Fulgêncio e Liberato (1998) a leitura pode ser, de forma resumida,
caracterizada como a interação entre saberes já adquiridos (InV) e informações retiradas a
partir do texto (IV). As informações já sabidas são conhecimentos de mundo, linguísticos e de
assunto, sendo necessário a utilização de previsões e inferências. Segundo as autoras, a
“dependência exagerada da IV pode dificultar a leitura e até mesmo torná-la impossível”
(p.19). Em outras palavras, para que uma leitura possa ocorrer sem muita dificuldade, faz-se
necessário adquirir conhecimentos variados e utilizá-los durante o processo da leitura.
A leitura é um processo complexo (cf. KLEIMAN, 2001); a construção de sentido
envolve fatores como percepção, atenção e memória. O leitor proficiente lê rapidamente, em
média 200 palavras por minuto. Esse tempo está associado à sua familiaridade com o assunto
do texto. Podemos afirmar também que a leitura não é uma atividade contínua (não se lê
palavra por palavra), mas por sacadas. O olho se fixa num ponto do texto, permitindo uma
área de visão clara e outra de visão periférica, esta estratégia colaboraria com a escolha do
novo ponto de fixação. O tempo gasto em cada pausa dependeria da dificuldade do material.
1
Mestre em Linguística pela Universidade Federal do Ceará. Professora do Curso de Comunicação Social da
Faculdade 7 de Setembro. Fortaleza – Ceará. ([email protected]) História da Mídia Sonora.
Ainda segundo Kleiman (2001), “o leitor proficiente lê sem movimentos labiais
perceptíveis, isto é, sem subvocalização” (p.14), contudo é possível haver algum tipo de
mediação fonológica caso estejamos tratando de materiais difíceis. Nas leituras em voz alta,
há distância entre a voz e o movimento do olho; leitores proficientes, privados do texto,
conseguem prosseguir “mais ou menos palavras além da palavra onde estava quando da
retirada” (idem). Uma pessoa de 10 anos, ou após 4 anos de escolarização, já apresenta estas
características, observadas em leitores proficientes.
Segundo a autora, “Os mecanismos observáveis do leitor proficiente são estratégias de
ordem superior e são essas estratégias as que caracterizam o bom leitor” (p.14). Para nós,
“ [...] o leitor não é visto apenas como um “ouvinte”, mas como sujeito, capaz de
ouvir, perceber e compreender o enunciado do outro, podendo, decidir-se
conscientemente se responde ou não, e sobre o tipo de resposta que dará ao seu
interlocutor. Trata-se, portanto, de um sujeito capaz de agir e de interagir de maneira
autônoma e consciente com o seu interlocutor.” (RODRIGUES e CARDOSO, 2007)
O que detectamos nos cursos de Comunicação Social foi que uma parcela significativa 2 dos
alunos não só não desenvolviam apego à leitura, como não podiam ser considerados leitores
proficientes.
A primeira reação foi formar um Grupo (informal) de Estudos Literários. Nele,
fizemos a leitura de textos de: Calvino (1990), Ezra Pound (1995), Umberto Eco (2002),
Décio Pignatari além de textos literários de Clarice Lispector, João Cabral de Melo Neto,
Paulo Leminski, Manuel Bandeira, dentre outros. Demos especial atenção a duas das
2
Apesar de estimar o total de 25% dos alunos de cada uma das turmas, não foi realizado teste específico para
sondar o nível de leitura dos alunos dos dois primeiros semestres do curso de Comunicação Social. Contudo,
é importante ressaltar que a professora realizou leituras (silenciosa e em voz alta) de textos variados em sala
com o propósito de construir a impressão que agora descreve.
propostas para o próximo milênio, de Calvino: a leveza e a visibilidade (1990) e ao texto “Os
três mal-amados” de João Cabral (1994), que foi diversas vezes lido e posteriormente
interpretado pelo grupo.
Depois da socialização destes saberes os/as integrantes começaram a escrever seus próprios
textos. Participaram deste grupo 11 alunos. O grupo não foi formalizado por esta professora e,
consequentemente, no semestre seguinte, desfez-se.
O problema de leitura, contudo, continuou. Por sugestão de um professor da equipe da
coordenação, o grupo foi reativado com o propósito não mais de reflexões literárias, mas de
leituras dramáticas para serem gravadas em audiolivro. Como de alguma forma, as leituras
dramáticas já eram realizadas, isso não seria uma tarefa difícil, além do mais, dar uma
funcionalidade à leitura motivou a participação de um maior número de alunos-leitores.
Mas a tarefa não foi tão fácil quanto pensávamos. Iniciamos o projeto preparando os
alunos para lerem Iracema, de José de Alencar. Para ensinar a leitura dramática a ser realizada
em rádio, utilizamos Moreira Campos. A tentativa frustrada de iniciar as leituras com a obra
“Dizem que os cães vêem coisas”, mostrou-nos a necessidade de criar um projeto com níveis
diferentes de leitura, da mais simples à mais complexa, como descreveremos a seguir.
Para o projeto existir, só faltava uma coisa: resolver o problema dos direitos autorais.
Não haveria problemas com a leitura de Iracema (nosso maior objetivo), mas havíamos
incluído vários livros que exigiam autorização para reprodução. O estudo da lei nos permitiu
ver que é possível a utilização das obras tal como já proposto pelo projeto: atividade cultural,
social e educativa, sem fins lucrativos; sendo reproduzidos e doados apenas 50 Cds de cada
volume.
Desta forma, o Projeto Audiolivro FA7 teve seu início em agosto de 2008.
1. O PROJETO
O “Audiolivro FA7”, iniciativa da Coordenação do Curso de Comunicação Social, é um
projeto cultural, social e educativo, sem fins lucrativos, tendo como propósito a socialização
de saberes culturais através da leitura dramática de textos jornalísticos e literários.
O Projeto constitui-se como atividade complementar do Curso de Comunicação Social –
Habilitação em Jornalismo e em Publicidade e Propaganda desta Faculdade 7 de Setembro
(FA7), e destina-se a oferecer atividades relativas ao exercício profissional do publicitário e
do jornalista de rádio, como atividade extracurricular, num campo privilegiado para o
exercício da prática profissional supervisionada, propiciando oportunidade para análise desta
prática à luz dos conteúdos teóricos inseridos no curso.
Através do “Projeto audiolivro FA7” crianças, jovens e adultos, deficientes visuais ou com
baixa visão, ou de segmentos socialmente desfavorecidos, terão acesso a clássicos tanto da
literatura cearense, quanto da literatura brasileira (infantil ou não), além de textos jornalísticos
consagrados. É também objetivo deste projeto, a leitura dos livros infantis mais lidos pelos
alunos do Colégio 7 de Setembro (Centro e Aldeota), bem como as obras mais trabalhadas
pelas/os professores do Ensino Fundamental (EF), a fim de proporcionar outras metodologias
de apresentação de interpretação do texto aos alunos da Rede 7 de Setembro.
O projeto tinha a previsão de duração de 1(um) ano, para a gravação de 6 (seis) Cds, contudo
este tempo foi reavaliado de acordo com o ritmo dos próprios alunos e será concluído apenas
no segundo semestre de 2010.
Sendo compreendido como ferramenta útil para o bom desenvolvimento dos alunos do curso
de Comunicação Social – Habilitação em Jornalismo e Habilitação Publicidade e Propaganda
– da Faculdade 7 de Setembro, o projeto traz orientações e informações necessárias, não só
apontando os caminhos que nosso alunado deve percorrer para o melhor cumprimento de sua
atividade profissional, mas intervindo para alterar, de forma significativa, a realidade social,
pois toda mudança sociocultural, ocorrida através da socialização do saber (neste caso, do
conhecimento de sua cultura) é um movimento que fortalece um povo.
Cabe-nos salientar, contudo, que, as vagas para os grupos de leitura oferecidos são limitadas e
de prioridade de Comunicação Social, não sendo vetada a participação de alunos de outros
cursos.
1.1 Público-alvo
Participam do projeto, enquanto leitores (contadores), prioritariamente alunos e
professores do Curso de Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo, sendo limitada
a participação dos alunos deste curso à monitoria da edição do material em áudio.
Os alunos do Curso de Comunicação Social com Habilitação em Publicidade e
Propaganda, monitores da agência publicitária da Faculdade, ficam responsáveis pelo material
gráfico: capas, bolachas, convites e cartazes.
Conforme descrito anteriormente, são ouvintes do projeto alunos do EI e EF da Rede 7
de Setembro e crianças, jovens e adultos, deficientes visuais ou com baixa visão, além
daqueles de classes sociais menos favorecidas, ligados a projetos, associações ou ONG's:
Instituto Hélio Góes (Instituto dos Cegos), CEDECA e Curumins.
1.2 Objetivos
Sendo nossos objetivos principais desenvolver experiências práticas no campo da
Comunicação, a fim de proporcionar o exercício da criatividade e da análise crítica; além de
proporcionar o exercício da compreensão leitora associada à prática teatral, o projeto também
oportuniza a interação com outras realidades sociais proporcionando a socialização do saber e
colabora para o aprimoramento de conhecimentos técnicos específicos desenvolvidos nos
cursos.
1.3 Metodologia
O Projeto Audiolivro FA7, do Laboratório de Redação do Curso de Comunicação
Social, foi iniciado no segundo semestre de 2008 e será concluído no segundo semestre de
2010.
Neste período serão gravados 6 Cds:
 Laboratório I – Histórias Infantis (8 histórias variadas)
 Laboratório II – Clarice Lispector (“Como Nasceram as Estrelas”, “Quase
de Verdade” e “A vida íntima de Laura”)
 Laboratório III – Airton Monte (“Moça com flor na boca” - crônicas
selecionadas)
 Laboratório IV – Moreira Campos (“Dizem que os cães vêem coisas” –
contos selecionados)
 Laboratório V – Raquel de Queiroz (crônica selecionada); Carlos
Drummond de Andrade, Manuel Bandeira, Mário Quintana, João Cabral de
Melo Neto, Manuel de Barros e Paulo Leminski (poemas selecionados)
 Laboratório VI – José de Alencar (Iracema)
A escolha dos textos foi realizada pela coordenação do projeto, com a supervisão
da coordenação do curso, sendo os principais critérios a facilidade de leitura e a natureza dos
textos: se jornalísticos (crônicas) ou literários (poesias e contos) de produção local para,
posteriormente, considerar a produção nacional.
Os textos infantis foram escolhidos a partir de visitações a bibliotecas infantis e
levantamento de livros mais lidos, além de pesquisa informal de livros que os professores
gostavam de ler para os seus alunos. Os livros de Manoel de Barros (presentes no Lab I)
foram de escolha pessoal da coordenação do projeto.
Os livros de Clarice Lispector foram selecionados pela coordenação do curso e do
projeto. “Como nasceram as estrelas” (1987) foi um livro indicado por tratar de doze lendas
brasileiras, entre elas: Yara, Saci-Pererê, Curupira, Negrinho do Pastoreio, Pedro Malazarte;
“Quase de verdade” é audaciosamente a narrativa realizada pelo cachorro Ulisses, de Clarice,
que percebeu que a inveja associada a más companhias pode resultar em ações muito
negativas, foi o que ele viu acontecer no quintal de Ovídio e Odisséia. “A vida íntima de
Laura” pela magia de conviver com uma protagonista que não o é pela perfeição ou pela
beleza ou ainda pela extrema inteligência, mas pela simplicidade de ser comum e muito
humana. Esta obra ainda se destaca por ressaltar que “as raças” não fazem diferença para
Deus.
Os livros de Clarice foram apresentados, lidos e aprovados pelos alunos/asleitores/as.
A após a indicação dos livros de Airton Monte e Moreira Campos também pela
coordenação do curso, a coordenação do projeto selecionou os textos com os alunos a partir
de suas leituras dramáticas, de forma a proporcionar a interpretação do texto que mais se
aproximasse daquilo que a sua voz poderia expressar.
Os critérios para a escolha dos textos do laboratório V serão os mesmos do IV.
Após a apresentação de todos os textos pré-escolhidos, os alunos farão a leitura daqueles que
sentirem mais afinidade para, enfim, interpretar apenas um.
Será durante este laboratório que serão escolhidas as vozes que participarão da
leitura de “Iracema”, de José de Alencar.
1.3.1 Seleção dos alunos – a leitura, a gravação e a edição
Participam do projeto alunos/as interessados/as em ler os livros citados, passando
por um teste de leitura, a fim de serem avaliados os seguintes aspectos: a) nível da habilidade
leitora; b) adequação da voz do leitor à história a ser contada; e c) capacidade de
interpretação.
Os alunos com pouca habilidade leitora passam por uma sequência de exercícios
de leitura individual e, posteriormente, em grupo, ouvindo histórias interpretadas pela
coordenadora do projeto, bem como, ouvindo a sua própria leitura e/ou de seus colegas.
Também faz parte do projeto a socialização de textos já interpretados em projetos
semelhantes, como o audiolivro de Graciliano Ramos, de Ruth Rocha, dentre outros.
Os alunos recebem o texto com antecedência e realizam pelo menos duas leituras
dramáticas antes de iniciarem a gravação. Durante a gravação, repetem quantas vezes
necessárias os trechos do texto que estão interpretando. Quanto mais timbres de vozes, melhor
para as pessoas cegas e com baixa visão, portanto muitos alunos/as só participam uma única
vez do projeto.
Apenas os/as alunos/as responsáveis para edição são alunos-monitores. Para
desempenhar as atividades técnicas, estes alunos/as têm a orientação de um técnico em rádio e
apoio da coordenação do projeto, ficando livres para editarem sozinhos algumas histórias a
partir da participação num segundo volume.
Há casos de histórias que foram dramatizadas sem a presença da coordenação,
dada a necessidade de regravação e ausência de tempo que possibilitasse estarem presentes os
mesmos contadores, monitores e coordenação. Assim, o monitor foi responsável pelo
agendamento da contação e pela orientação da leitura, como no caso da lenda Outubro, da
obra “Como nasceram as estrelas”, de Clarice Lispector, interpretada pelo aluno de jornalismo
Gustavo.
2. AVALIAÇÃO
2.1 Audiolivros lançados
Já foram lançados dois áudios. O primeiro volume em novembro de 2008 e o segundo
em junho de 2009.
Audiolivro FA7 Lab 1 – Histórias Infantis traz 8 histórias:
- A menina Avoada, Manuel de Barros;
- O menino que carregava água na peneira, Manoel de Barros;
- A noite e o Maracatu, Fabiano Alves
- Quem tem medo de dizer não, Ruth Rocha
- O que os olhos não vêem, Ruth Rocha
- Bom dia todas as cores, Ruh Rocha
- Os três lobinhos e o porco mau, Eugene Trivizas e Helen Oxenbury
- Leo e Albertina, Christine Davenier
Destas, somente uma é contada por professor, nas outras há apenas pequenas
participações especiais. Ainda vale ressaltar que a história “Os três lobinhos e o porco mau”
foi contada por uma criança de nove anos com participação de alunos (lobinhos e bichinhos) e
de um professor (porco mau).
O curso se envolveu de tal forma com o projeto que o professor Leonardo Macedo, de
Publicidade e Propaganda, ao pedir para criar vídeos para a sua disciplina, solicitou aos seus
alunos que os fizesse baseados nas histórias do primeiro volume. Uma das histórias (A noite e
o
Maracatu)
ficou
tão
bem
caracterizada
que
colocamos
no
youtube
(http://www.youtube.com/watch?v=kfP-GfIryEk).
Já Audiolivro FA7 Lab 2 Clarice Lispector – Histórias para Crianças traz, como já
afirmamos anteriormente três livros de Clarice: “Como nasceram as estrelas”, que conta 12
lendas brasileiras; “Quase de verdade” e “A vida íntima de Laura”. As doze lendas foram
contadas pro alunos/as e as duas histórias foram narradas, na íntegra por professores do curso.
Os alunos envolvidos não desenvolveram a habilidade leitora tal como pretendíamos,
mas despertaram o gosto pela leitura. As instituições envolvidas parabenizaram o projeto por
ter diversidade de vozes e efeitos sonoros.
2.2 Audiolivros em processo de gravação
Estão em fase de conclusão dois audiolivros: Aiton Monte e Moreira Campos. Todas
as vozes dos contos de Moreira Campos já foram gravadas e o disco-laboratório já está em
fase de edição. Contudo, é preciso ainda concluir a gravação das vozes das crônicas de Ayrton
Monte, que deve ocorrer ainda em agosto de 2009.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Realizar um projeto deste porte envolve, mais do que tudo, muita habilidade em
trabalhar com um grupo não-fixo. A capacidade e a vontade de estar sempre formando novos
contadores e novos/as editores.
O resultado é, contudo, gratificante. Não só porque os alunos sentem o seu trabalho
reconhecido, mas principalmente porque o público externo (em especial as crianças do
Instituto Hélio Góes) declara o prazer de ouvir as gravações do Audiolivro FA7 pela riqueza
de vozes e de efeitos sonoros.
Os alunos que participaram do projeto não chegam a desenvolver a habilidade leitora
tal como estabelecido no objetivo dada a pequena participação no projeto. Avaliamos que
seria necessária a participação em leituras mais complexas, como as realizadas pelos
professores Tiago Seixas Themudo (Quase de verdade, de Clarice Lispector) e Paulo
Germano B. de Albuquerque (A Vida íntima de Laura, também de Clarice Lispector); ou de
uma maior quantidade de participação – o que ainda pretendemos fazer com aqueles que
demonstraram maiores dificuldades.
Tememos, contudo, que o acolhimento dos dois próximos livros não seja o mesmo. As
crônicas de Airton Monte e os contos de Moreira Campos são textos destinados a adultos e
adolescentes, portanto tratam de temas mais complexos. Ainda estamos encontrando a melhor
forma de apresentar o material literário, sem desconsiderar a “necessidade auditiva” do
público preferencial ao qual o projeto é destinado (cegos e com baixa visão).
REFERÊNCIAS
ALENCAR, José de. Iracema. São Paulo, SP: Ciranda Cultural Editora e Distribuidora,
2006.
BANDEIRA, Manuel. Manuel Bandeira: Poesia completa e Prosa. Rio de Janeiro: Nova
Aguilar, 1997.
CALVINO, Ítalo. Seis Propostas para o próximo milênio. Trad. Ivo Cardoso. São Paulo:
Companhia das Letras, 1990.
DRUMMOND, Carlos. Carlos Drummond de Andrade: poesia completa. 3ed Rio de Janeiro:
Nova Aguilar, 2002.
ECO, Umberto. Seis passeios pelo Bosque da Ficção. 1 ed. São Paulo: Companhia das
Letras, 2002. Trad. Hildegard Feist.
LEMINSKI, Paulo. Distraídos Venceremos. Curituba: Brasiliense, 1987.
FULGÊNCIO, Lúcia e LIBERATO, Yara. Como facilitar a leitura. 3 ed. São Paulo:
Contexto, 1998.
KLEIMAN, Ângela. Leitura: ensino e pesquisa. 2 ed.Campinas, São Paulo: Pontes , 2001.
LISPECTOR, Clarice. Quase de verdade. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
_______. A vida íntima de Laura. São Paulo: Rocco, 2000.
_______. Como nasceram as estralas. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1987.
MELO NETO, João Cabral. Os três mal-amados. In: João Cabral de Melo Neto - Obras
Completas, Editora Nova Aguilar S.A. - Rio de Janeiro, 1994, pág.59.
MONTE, Airton. Moça com flor na boca: crônicas escolhidas. Fortaleza: Editora UFC,
2005.
MOREIRA CAMPOS. Dizem que os cães vêem coisas. 2 ed. Fortaleza: Edições UFC, 1987.
POUD, Ezra. ABC da Literatura. 3 ed. Tradução de Augusto de Campos e José Paulo Paes.
São Paulo: Cultrix, 1995.
RODRIGUES, Paulo Cézar e CARDOSO, Rosimeire Darc. A leitura como instrumento de
capacitação profissional. 2007. Disponível em:
http://www.alb.com.br/anais16/sem12pdf/sm12ss06_03.pdf. Acessado em: 15 de julho de
2009
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