OSB Ópera & Repertório se apresenta na XX
Bienal de Música Brasileira Contemporânea
no Rio de Janeiro
COM REGÊNCIA DO MAESTRO LUIS GUSTAVO PETRI, ORQUESTRA
INTERPRETA TRÊS OBRAS INÉDITAS DE COMPOSITORES BRASILEIROS
No dia 5 de outubro, às 19h, a OSB Ópera & Repertório marca presença na XX Bienal de Música
Brasileira Contemporânea, realizada pela Fundação Nacional de Artes – Funarte. Se
apresentando no Salão Leopoldo Miguez da Escola de Música da UFRJ e regidos pelo maestro
criador e regente titular da Sinfônica de Santos, Luis Gustavo Petri, os músicos interpretam
três obras encomendadas diretamente pela Funarte a compositores que já participaram da
Bienal. São elas: Trama, de Marisa Rezende; Átimo, de Pauxy Gentil-Nunes; e Pintura
rupestre, de Ricardo Tacuchian. Além dessas três obras, solistas da OSB Ópera & Repertório
interpretam as peças: Reiterações Concertantes, de Fernando Cerqueira; e Relevos do Rio, de
Wellington Gomes. Todas as peças são apresentadas em estreia mundial. A apresentação é
aberta ao público com ingressos à R$ 2, sendo vendidos no próprio local e dia do evento.
Trama, da compositora e pianista carioca Marisa Rezende, é uma peça para violoncelo e
orquestra de câmara construída com base nos paradoxos do poema “As três palavras mais
estranhas”, da escritora polonesa Wyslawa Symborska. Em torno das palavras Futuro, Silêncio e
Nada, um jogo de situações opostas é desenvolvido através de possíveis analogias musicais. Já
a obra Átimo, do compositor e flautista carioca Pauxy Gentil-Nunes, foi composta em
homenagem à pianista Marina Spoladore. A peça tem como tema a fugacidade do momento
presente, ambiente caótico e mutável, e é construída com 17 sonoridades. Elas formam uma
estrutura que se manifesta do início ao fim da obra representando a natureza misteriosa e,
superficialmente contraditória, da existência.
Pintura rupestre, do compositor e regente carioca Ricardo Tacuchian, é a última peça
apresentada pela OSB Ópera & Repertório na Bienal. A obra está dividida em três seções onde
cada uma traz, através do som, as principais características de uma caverna pré-histórica. A
primeira seção denominada Largo e Misterioso, expressa as galerias subterrâneas estreitas e
escuras das cavernas; a segunda, Allegro moderato, representa um grande salão de uma
caverna imaginária, com luzes atravessando de algumas fendas, onde o povo se reunia para
festas e rituais; e a terceira e última, Allegro con brio, predominantemente rítmica, evoca as
pinturas nas paredes da caverna.
As peças Reiterações Concertantes e Relevos do Rio serão interpretadas no início do concerto
por solistas da OSB Ópera & Repertório e regidas também pelo maestro Luis Gustavo Petri. Do
compositor baiano Fernando Cerqueira, Reiterações Concertantes traz um solo de clarineta
conduzindo os demais músicos em uma peça lírica e emotiva que tem a nota ré como eixo
principal. Já Relevos do Rio, do também compositor baiano Wellington Gomes, é uma
homenagem à cidade do Rio de Janeiro que traz a interpretação sonora do que os olhos do
compositor veem quando se deparam com a cidade maravilhosa.
Sobre o maestro
Maestro convidado para comandar a Orquestra no evento, Luis Gustavo Petri é criador e
regente da Sinfônica de Santos desde 1994, sendo responsável pela ascensão e atuação social
da Orquestra na região. Em sua carreira, o maestro, compositor e diretor musical acumula
trabalhos em importantes Orquestras, dentre elas a Sinfônica de S. Paulo, a Sinfônica do
Estado de S. Paulo, a de Porto Alegre e do Paraná, a Filarmônica de Manaus, a Orquestra
Sinfônica Brasileira (OSB), entre outras. Com a OSB, dentre vários trabalhos, Petri regeu a
estreia da trilha original do Encouraçado Potemkim, em 2005, e foi convidado para o Projeto
Aquarius na praia, no mesmo ano.
Sobre a Bienal
Em sua vigésima edição, a Bienal de Música Brasileira Contemporânea da Fundação Nacional de
Artes – Funarte apresenta, de 27 de setembro a 6 de outubro, no Rio de Janeiro, 72 peças
inéditas, compostas especialmente por compositores de 13 estados. Além das apresentações
musicais, a Bienal traz na programação, também, uma sessão especial de curtas-metragens
sobre música brasileira, no dia 3 de outubro, às 19h. O coordenador de Música Erudita da
Funarte, Flavio Silva apresenta e comenta Música Contemporânea no Brasil (1974), de
Luiz Fernando Goulart. Serão exibidos também os curtas dirigidos por Humberto Mauro: O
descobrimento do Brasil (trecho; 1937), Argila (trechos; 1942), Leopoldo
Miguez (1946), Alberto Nepomuceno (1950), Ponteio (1941), O Guarani (1942) e A velha a
fiar (1964).
Serviço
XX Bienal de Música Brasileira Contemporânea
Realização: Funarte - Fundação Nacional de Artes
Apresentação OSB Ópera & Repertório
Dia: 5 de outubro
Horário: 19h
Local: Salão Leopoldo Miguez - Escola de Música da UFRJ - Rua do Passeio, 98 – Centro – Rio de
Janeiro (RJ)
Regente: Luis Gustavo Petri
Programa:
Fernando Cerqueira – Reiterações Concertantes – solista da OSB O&R
Wellington Gomes – Relevos do Rio – solista da OSB O&R
Marisa Rezende – Trama – OSB Ópera & Repertório
Pauxy Gentil-Nunes – Átimo - OSB Ópera & Repertório
Ricardo Tacuchian – Pintura Rupestre - OSB Ópera & Repertório
Ingressos à R$ 2 vendidos no dia e no local do evento.
Para mais informações entre em contato
No Rio: Luana Paternoster :: [email protected] (21) 2555 8916
Mayara Benatti :: [email protected] (21) 2555 8915
Siga-nos no Twitter @agfebre e no facebook.com/agfebre
Download

OSB Ópera & Repertório se apresenta na XX Bienal de Música