PPGART - Mestres 2015
Sala Iberê Camargo/MASM
Abertura dia 10 de setembro às 18h
De 10 a 25 de setembro, das 9h às 17h
Sandro Bottene
Graça Garcia
Luise Aranha
Luana de Oliveira Andrade
Marcos Vinícius Caye Lara
Marcos Cichelero
Curadoria: Nara Cristina Santos
Apoio Curatorial: Andrea Capssa e Laryssa Machado
Expografia: Valéria Boelter
Apoio Expografia: Fernanda Codinotti e Felipe Duarte
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Inscrições gratuitas no local.
Transmissão online: http://www.multiweb.ufsm.br/aovivo/canal1
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Esta exposição apresenta trabalhos desenvolvidos por seis Mestres
em Artes Visuais junto ao PPGART/UFSM, na área de
concentração Arte Contemporânea. A investigação em poéticas
visuais, conta com dois artistas na linha de pesquisa Arte e
Visualidade, Sandro Bottene (FredericoWestphalen/RS) e Luana de
Oliveira Andrade (Passo Fundo/RS); na linha Arte e Cultura,
Marcos Vinícius Caye Lara (Uruguaiana/RS); e, três em Arte e
Tecnologia, Graça Garcia (Santa Maria/RS), Luise Aranha (Foz do
Iguaçu/PR) e Marcos Cichelero (Ronda Alta/RS). A diversidade de
linguagens que permeiam esta mostra, como a pintura, a
fotografia, a arte digital, a performance e a instalação interativa,
aponta para a especificidade na produção de cada artista, tanto
quanto para a hibridação de materiais, técnicas e tecnologias
processuais que são compartilhadas em cada obra.
Em "[des]construções pictóricas transitórias", Sandro Bottene
trabalha com a pintura de modo experimental, em que o
cacto/planta é o próprio suporte da ação do artista, enfatizando
uma poética fundada na temporalidade. Graça Garcia, com suas
“Janelas”, faz da fotografia registro das ações “Lugar de
Passagem” e “[In]comum”, ampliando o espaço em que a presença
do corpo é tão somente compreendida como passado vivenciado.
Com Luise Aranha a fotografia se faz obra ao tomar posse do
corpo. Em “TrANsMUTAçõeS: abrindo fissuras, desfazendo
territórios” ela define-o como potência criativa, revelando
camadas mas ocultando existências. "Guarda-busca" surge como
uma proposta distinta do livro de artista, em que Luana Oliveira
relaciona literatura e arte, estabelecendo um contraponto entre os
elementos visuais “Escadas” e “Nuvens”, a dureza do metal
empregado e um romance de Saramago. A performance de Marcos
Caye “Do mesmo barro viestes, para o mesmo barro voltarás” faz
referência a criação do homem, a partir de ações fundadas em
pequenas cabeças humanas (de farinha), que permanecem na
exposição e apodrecem em uma semana. Para finalizar, “Game
Over” de Marcos Cichelero constitui-se em uma instalação
interativa que remete a realidade vivenciada e ao ambiente virtual
da cena de um crime. O interator em sua ação ou reação se depara
com “o corpo de delito”.
No conjunto desta exposição a diversidade e a hibridação
definem-se como um elemento condutor das propostas artísticas,
ou seja, como potencialidade. O que não é pouco para quem
produz e pensa a arte na contemporaneidade.
Curadoria: Nara Cristina Santos
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