O Programa PISA: Planejamento da
Propriedade Rural para Produção Intensiva
com Sustentabilidade
Jean Carlos Mezzalira
Eng. Agrônomo – UTFPR Pato Branco/PR
Dr. em Zootecnia – UFRGS Porto Alegre/RS
Pós-Doc Plant and Environmental Science – UC Califórnia/USA
Estrutura da apresentação
1- Definições
2- O Programa PISA
3- Olhar o todo
4- Consequência do não planejamento
5- Consequência do planejamento
6- Resultados PISA
7- Considerações
Introdução
2
1- Definições
O quê consideramos uma
PRODUÇÃO INTENSIVA?
Introdução
3
O quê consideramos uma produção
SUSTENTÁVEL?
Introdução
4
PISA
Plano Espaço Temporal de Uso da
Terra
Diversificação e Integração de
Atividades Produtivas
Otimização de Nutrientes e
Eficiência de Transformação da
Energia
Solo
Base
Conceitual
(Técnico/Cien
tífica)
Produção Integrada em
Sistemas Agropecuários
(Compartimento
de Entradas)
-
Radiação
Cobertura Vegetacional
Matéria Orgânica
Temperatura
Textura do Solo
Precipitação
Disponibilidade Hídrica
Topografia
Intervenção
Técnica
- Orientação Técnica
- Capacitação Continuada
- Customização de soluções
Ações Antrópicas
-Traços Culturais
-Perfil do Produtor
-Estrutura Familiar
-Estrutura Empresarial
-Mão de Obra
-Acesso ao Conhecimento
-Nível de Instrução
-IDH
-Empreendedorismo
Processos
(Intervenção/In
sumos)
Condições Edafo-Climáticas
Família Rural
Impacto Econômico
Impacto Social
-
Conforto Familiar
Fixação no Campo
Auto Estima
Esperança
Confiança
Empoderamento
-
Produção
Produtividade
Lucratividade
Estabilidade
Lógica Estratégica
Valorização da atividade
Desenvolvimento Rural
Sustentável
(no espaço e no tempo)
Impacto Ambiental
-
Conscientização
Conservação
Longevidade
Preservação
Alimento Seguro
Educação
Respostas
(Efeitos/Transfor
mações
(Compartimento de
Saídas)
Isso?
Mezzalira JC (2006)
Ou isso?
Mezzalira JC (2006)
Ou isso?
Mezzalira JC (2006)
8
SISTEMA A PASTO?
• O que podemos esperar do sistema “a pasto”?
• Produção por ha?
• Produção média por animal
• Produção máxima de 15 kg/vaca/dia (?)
• Qual espécies?
• Consumo de 2,5kg MS/100 kg PV/dia
Desafios
• Dimensionamento pelo máximo de produção
forrageira/rebanho – o quê fazer no período de
menor volume forrageiro
• Escalonamento de produção de forrageiras?
• Adoção de novas técnicas – quebra de paradigmas?
• Adubação sistêmica?
• Alimentos conservados?
• Produção de outono e primavera?
2- O Programa PISA
11
Objetivos do PISA
• Promover o desenvolvimento rural
sustentável por meio da correta integração
de atividades e diversificação da produção,
difusão de tecnologias sustentáveis e
transformação do processo produtivo, para
obtenção de alimentos seguros, com
qualidade, competitividade, e geração de
emprego e renda.
12
3- Olhar o todo
No curto…
No médio…
No longo prazos…
13
Planejamento global!
PLANEJAMENTO DE USO INTEGRADO
DAS ÁREAS DE PRODUÇÃO PARA O
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Área de Preservação
Permanente
Pecuária
Reserva Legal
Manejo Florestal
Agricultura com
práticas
conservacionistas
Piscicultura
Infra-estrutura: casas
e vias de acesso
Ecoturismo e
Apicultura
Plano de Produção Integrada (PPI)
Ocupação espaço-temporal em médio-longo prazo
Ano
Corte
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
2020
2021
2022
2023
Verão Inverno Verão Inverno Verão Inverno Verão Inverno Verão Inverno Verão Inverno Verão Inverno Verão Inverno Verão Inverno Verão Inverno Verão Inverno Verão Inverno
1
A
P
A
PI
CM
PI
CM
PI
S
PI
S
P
A
P
A
PI
CM
PI
CM
PI
S
PI
S
P
2
S
PI
S
P
A
P
A
PI
CM
PI
CM
PI
S
PI
S
P
A
P
A
PI
CM
PI
CM
PI
3
CM
PI
CM
PI
S
PI
S
P
A
P
A
PI
CM
PI
CM
PI
S
PI
S
P
A
P
A
PI
Legenda:
A
S
P
CM
PI
Lavoura de Arroz
Lavoura de Soja
Palhada cobertura
Campo Melhorado
Pasto de Inverno
Plano anual de uso das áreas
Necessidade de alimento
- Forrageamento do Rebanho
- Construção da fertilidade do solo
Adequação em função da necessidade do rebanho
- Ração
- Minerais
- Silagem
- Feno
Irrigação
Pastos anuais de
inverno
Pastos
perenes de
Verão
Campo nativo
(primavera / verão)
Pastos anuais de
Verão
Pastos perenes Pastos anuais de
de verão
inverno
Campo nativo (outono / inverno)
S
O
N
D
J
F
M
Meses do ano
A
M
J
J
A
Pensar no pontual!
Método de Pastoreio Rotatínuo
Melhor para o solo, para a planta, para a vaca e para o bolso!
Temperatura
Controle da Altura do Pasto entrada e saída dos piquetes Qualidade nutricional superior
 Alta velocidade de ingestão
 Maior seleção da dieta
 Maior taxa de rebrota
Radiação
 Maior produção de forragem
 Menor período de retorno aos piquetes
 Economia de silagem e ração
 Menos mão-de-obra e cercas
Consumir
40-50 %
4- Consequência do não planejamento
18
Essa é uma consequência!!
Mezzalira JC (2006)
Troca de piquete
• Qual o critério usado para decidir a saída dos animais do
piquete?
•
•
- “Quando começam a conversar com as formigas” (relato de um
produtor, 2010)
- “Quando enxergar os cascos dos animais” (Conhecimento popular)
Mezzalira JC (2006)
5- Consequência do planejamento
21
2014: Propriedade baseada em pastos de verão
900
800
Quantidade de alimento (kg/dia)
700
600
500
Consumo diário de forragem
400
Disponibilidade diária de forragem
300
200
100
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
Mês
22
2016: Previsão distribuição da produção
900
800
Quantidade de alimento (kg/dia)
700
600
500
Consumo diário de forragem
400
Disponibilidade diária de forragem
300
200
100
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
Mês
23
2014
800
Consumo diário de forragem
Disponibilidade diária de
forragem
700
600
500
400
300
200
100
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
Quantidade de alimento (kg/dia)
Quantidade de alimento (kg/dia)
900
900
2015
800
700
600
500
400
300
Consumo diário de forragem
200
100
Disponibilidade diária de forragem
1
2
Mês
3
4
5
6
7
8
9
10
11
Mês
Ajuste entre necessidade do rebanho e produção do pasto
Melhoria da produção
Aumento da capacidade de suporte
24
12
Como fazer estes ajustes?
25
Conhecer a demanda do rebanho
Como se dá o consumo diário de
alimento ao longo do ano?
26
Montar o quebra-cabeças
Jan
Feb
Mar
Milheto
Milheto
Milheto
Past.Verão
Past.Verão
Past.Verão
milho
milho
Brizanta
Brizanta
Pioneiro
Tifton
Apr
May
Jun
Jul
Aug
Sep
Oct
Nov
Dez
Av + AZ
Av + AZ
Av + AZ
Av + AZ
milho
milho
milho
milho
Av + AZ
Av + AZ
Av + AZ
Milheto
Milheto
Milheto
Milheto
Past.Verão
Av + AZ
Av + AZ
Av + AZ
Av + AZ
Av + AZ
Av + AZ
Av + AZ
milho
milho
Brizanta
Brizanta
Brizanta
Brizanta
Brizanta
Brizanta
Brizanta
Brizanta
Brizanta
Brizanta
Pioneiro
Pioneiro
Pioneiro
Pioneiro
Pioneiro
Pioneiro
Pioneiro
Pioneiro
Pioneiro
Pioneiro
Pioneiro
Tifton
Tifton
Tifton
Tifton
Tifton
Tifton
Tifton
Tifton
Tifton
Tifton
Tifton
27
Como montar o sistema? Potenciais?
Limitações?
35o N
T. Cancer
L.
Equado
r
T.
Capricórni
o
35o S
Subtrópico
Brasileiro
Inverno - Gramíneas
Condições subtropicais
- Inverno -
Inverno - Leguminosas
Explorando potenciais...
Explorando potenciais...
Explorando potenciais...
Explorando potenciais...
Explorando potenciais...
Sistemas de Produção Integrada
Preenchendo as JANELAS DE
OPORTUNIDADE
Em seguida
Como se dá o crescimento de cada
planta ao longo do ano?
36
Duração de vida da folha
As plantas não reconhecem o nosso calendário
Duração de vida da folha
As plantas respondem a temperatura e luminosidade!!
No curto prazo, o que podemos
manipular na planta?
39
Crescimento de cada componente
da planta
Dinâmica do acúmulo de forragem em pastos de capim mombaça (Carnevali, 2003)
A ecofisiologia aplicada
• Como se dá o crescimento de cada
componente da planta?
Grassview, New Zealand
6- Resultados PISA
42
PISA Missões
- resultados -
Produção grupo L/mês (72 produtores)
190.000
170.000
166.988
155.308
153.015
141.740
150.000
130.000
110.000
111.602
91.652 106.544
86.374
82.990
90.000
96.877
2011/2012
2014
70.000
50.000
30.000
10.000
São P. das
Missões
~
Guarani
das
Missões
São
Nicolau/
Pirapó
Ministério da
Agricultura, Pecuária
O mmmmm
e Abastecimento
Santo A.
Missões
Média
Grupo
Missões I
ReceitaXcusto desembolsoXmargem
Média de 72 produtores
7.000
6.000
5.000
4.000
4.981
1.000
2012/2013 Receita média
mensal
+ 22%
2012/2013 Custo Médio
Mensal
3.358
2.876
3.000
2.000
6.065
3.189
+ 96%
1.623
- 14%
0
Média Grupo Missões I
~
Ministério da
Agricultura, Pecuária
e Abastecimento
2012/2013 Lucro médio
mensal
2014 Receita média mensal
2014 Custo Médio Mensal
2014 Lucro médio mensal
PISA NOROESTE
- resultados -
Produção total Mês
200.000
180.558
180.000
160.000
156.574
146.668
131.254
140.000
120.000
100.000
105.850
98.167
82.782
80.000 68.273
60.000
40.000
20.000
0
128.662
92.929
91.810
Produção total ano 2013
54.728
Produção total ano 2014
Produção L/ha/ano
21.000
19.000
17.000
19.687
18.802
17.115
16.348
15.000
13.000
11.000
18.471
12.771
10.354
12.070
15.359
13.268
12.275
10.143
9.000
L/ha/Ano 2013
7.000
L/ha/Ano 2014
5.000
3.000
1.000
ReceitaXcusto desembolsoXmargem
Média de 103 produtores
12.000
10.751
10.000
+ 40%
8.000
2013 Receita média mensal
7.672
2013 Custo Médio Mensal
6.000
5.971
5.066
2014 Receita média mensal
2014 Custo Médio Mensal
4.000
2.000
2013 Lucro médio mensal
5.685
+ 198%
1.701
- 5%
0
Média Grupo Noroeste
2014 Lucro médio mensal
PISA MISSÕES I E NOROESTE
165 PRODUTORES DE LEITE
- resultados -
RESULTADOS DE UM PLANO FORRAGEIRO
DIMINUIÇÃO DE SUPLEMENTAÇÃO
Kg de silagem por dia
15,0
kg de ração por dia
5,0
12,0
10,0
4,5
4,0
6,0
5,0
Kg de silagem
por dia
3,0
3,0
kg de ração
por dia
2,0
1,0
0,0
0,0
jan/12
jan/12
jan/14
% de proteina da ração
18%
18%
16%
15,0%
14%
% de proteina
da ração
12%
10%
jan/12
jan/14
jan/14
ANIMAIS EM PRODUÇÃO
Total de animais do grupo
5000
4500
4000
3500
3000
2500
2000
1500
1000
500
0
4.290
4.568
4.012
3.517
Média de animais por propriedade
30
Nº total de
animais em
lactação
Nº Total de
animais em
produção
25
26
28
24
21
20
Nº Total de
animais em
produção
15
10
5
0
jan/12
jan/14
Nº de animais
em lactação
jan-12
jan-14
PISA São Nicolau/Pirapó
Ganho em Produtividade
Produção em lts/vaca/dia
17,0
16,0
15,0
14,0
13,0
12,0
11,0
10,0
16,5
14,0
Produção em
lts/vaca/dia
jan/12
jan/14
+ 16.961 lts/dia
+ 34 % da produção inicial
Produção em lts/dia do grupo de
produtores
66.200
70.000,0
60.000,0
50.000,0
49.239
Produção em
lts/dia do grupo
de produtores
40.000,0
30.000,0
20.000,0
10.000,0
jan/12
jan/14
PISA VALE DO TAQUARI
- resultados -
Produção total Mês
170.000
150.000
130.000
146.000
136.510
123.370
114.154
110.000
102.930
90.000
93.075
81.030
70.000
86.870
93.623
61.320
50.000
30.000
10.000
Arroio do
Meio
Travesseiro Arvorezinha Anta Gorda Média Grupo
Vale
2012/2013
2014
Produção L/ha/ano
35.000
30.000
25.000
32.502
29.374
26.071
22.376
20.000
15.000
10.000
15.513
11.413
8.637
14.478
17.100
14.973
2012/2013
2014
5.000
0
ReceitaXcusto desembolsoXmargem
Média de 87 produtores
7.000
6.065
6.000
5.000
2012/2013 Receita média
mensal
+ 22%
4.981
+ 68%
4.000
3.078
2.870
3.000
2.000
1.000
1.903
3.195
2012/2013 Custo Médio
Mensal
2012/2013 Lucro médio
mensal
2014 Receita média
mensal
2014 Custo Médio Mensal
- 7%
0
Média Grupo Vale
2014 Lucro médio mensal
PISA FRAIBURGO
- resultados -
RESULTADOS DE UM PLANO FORRAGEIRO
SUPLEMENTAÇÃO
15
12
9
6
3
0
14,5
kg de ração por dia
Kg de silagem por dia
6
4,4
4
7,24
Kg de silagem
por dia
2,66
2
0
jun/13
mar/14
jun/13
mar/14
% de proteina da ração
18
16
15,8
14
12,93
12
10
jun/13
mar/14
% de proteina
da ração
kg de ração
por dia
Eficiência do Rebanho
Relação entre vacas lactantes / total em produção
Médias de animais do grupo
300
255
278
250
200
Média por propriedade
198
169
150
100
Nº de
animais em
lactação
25
Nº Total de
animais em
produção
15 14
23
21
20
16,5
10
5
50
0
0
jun/13
mar/14
jun/13
66 para 71% de vacas em produção
mar/14
nov/13
Nº de
animais em
lactação
Nº Total de
animais em
produção
PISA Fraiburgo
Ganho em Produtividade
Produção em lts/vaca/dia
+ 1.063,58 lts/dia
+ 55 % da produção inicial
20
15
15,0
11,2
Produção
em
lts/vaca/dia
10
5
0
jun/13
mar/14
Produção em lts/dia do grupo de
produtores
3.500,00
3.000,00
2.500,00 1.899,56
2.000,00
1.500,00
1.000,00
500,00
0,00
jun/13
2.963,14
Produção em
lts/dia do
grupo de
produtores
mar/14
PISACOOP Paraná
Ganho em Produtividade
João Casamali Laranjeiras do Sul
Jun-13 a Dez-13
30
25
20
15
19
15
12 11
21
11
20
12
19
12
16 16
12 12
10
5
0
6
7
8
9 10
Mês
11
12
Produção mensal (1000 L)
Produção diária (L/vaca)
+aumento médio de 55% L/vaca
+ aumento médio de 43% L/mês
Jun-13 a Dez-13
15
11
10
11
10
8
66
6
6
6
8
8
6
6
6
11
12
5
0
6
7
8
9
10
Mês
PISACOOP Paraná
Ganho em Produtividade
Eurico Anacleto Diamante do Sul
10,0
Jun-13 a Dez-13 8,0 8,4 8,9
Jun-14 a Dez-14
6,1
6,0
5,0
8,0
6,0
4,0
2,8
2,0
Produção mensal (L)
Produção por vaca (L/dia)
+aumento médio de 198% L/vaca
+ aumento médio de 908% L/mês
2000
Jun-13 a Dez-13
Jun-14 a Dez-14
1500
1000
500
0
0,0
6
7
8
9 10
Mês
11
12
6
7
8
9 10
Mês
11
12
7- Considerações
64
Metas de altura do pasto para o
PASTOREIO ROTATÍNUO
FORAGEM espécie
Pré-pastejo (cm)*
Pós-pastejo (cm)*
Sorgo
Milheto
Tiftons
Campo nativo
Campo nativo
Aruana
Capim elefante
Mombaça
Aveia
Azevém anual
40 – 50
32 – 40
15 – 19
9 – 11.4
34% de touceiras
32– 40
80 – 100
63 – 80
23 – 29
15 – 18
30
20
11
7
18
60
48
18
11
Referência
Fonseca et al. (2012; 2013)
Mezzalira et al. (2013)
Mezzalira et al. (2014)
Gonçalves et al. (2009)
Bremm et al. (2012)
Zanini et al. (2012)
Mezzalira (2015), cálculo
Mezzalira et al. (2015)
Mezzalira et al. (2014)
Amaral et al. (2013); Silva et al. (2013)
Compilação Mezzalira, J.C. 2015
Muito Obrigado
66
- PISA Produção Integrada de Sistemas
Agropecuários
Jean Carlos Mezzalira
SIA – Serviço de Inteligência em Agronegócios
[email protected]
Ponta Grossa | PR | Brasil
Introduçã
68
Como seria o pasto ideal para
uma boa produção “à pasto”?
69
• Cow in race
71
Parece que o animal ‘escolheu’
uma das estruturas de pasto
Pergunta: podemos definir esta
altura?
72
Altura preferida pelo animal
Taxa de ingestão (g/min)
60,0
50,0
40,0
30,0
20,0
10
20
30
40
50
Altura do pasto (cm)
Mezzalira, J.C. 2012
MANEJO
Ajustes de:
Pressão de pastejo
Carga animal
Manejo
Adubação
Material e métodos gerais
• Os testes de pastejo tiveram duração de 45 minutos;
• Medições nos animais
– Taxa de ingestão Técnica da dupla pesagem (Penning e Hooper, 1985);
– Registro de movimentos mandibulares – IGER – software GRAZE
(Rutter, 2000)
Mezzalira, J.C. 2011
Mezzalira, J.C. 2011
Resposta Pré-pastejo
Existe uma altura ótima para a entrada
dos animais no piquete?
Sim!
77
Pré-pastejo
Tifton
Sorgo
Aveia
Azevém
Fonseca, F. 2010
Fonseca, F. 2010
Condição pós-pastejo
Mezzalira, J.C. 2011
Mezzalira, J.C. 2011
Aveia – Altura pré-pastejo  30 cm
Terra Lopes, M.
Resposta pós-pastejo
Existe uma altura ótima para a saída dos
animais no piquete?
Sim!
85
Pós-pastejo
Aveia – Altura pós-pastejo  18 cm
Terra Lopes, M.
Aveia – Altura pré-pastejo  30 cm
Terra Lopes, M.
Mezzalira, J.C. 2011
Mezzalira, J.C. 2011
Mezzalira, J.C. 2011
O QUÊ MUDA AO ADOTAR O
PASTOREIO ROTATÍNUO?
Dieta:
Teores de nutrientes (PB, fibra, energia…)
Quantidade diária consumida >
Seletividade
< ração e silagem…
92
Granja Ortiz – São Nicolau/Pirapó
Unidade PISA São Nicolau/Pirapó
Granja Ortiz
Plano Estacional de uso das áreas
Unidade PISA São Nicolau/Pirapó
Granja Ortiz
UDT PISA Granja Ortiz - 2008
UDT PISA Granja Ortiz - 2012
Outras oportunidades...
SIPA
Unidade PISA São Nicolau/Pirapó
Granja Ortiz
+18.000
RESULTADOS DE UM PLANO FORRAGEIRO
DIMINUIÇÃO DE SUPLEMENTAÇÃO
Kg de silagem por dia
15,0
kg de ração por dia
5,0
12,0
10,0
4,5
4,0
6,0
5,0
Kg de silagem
por dia
3,0
3,0
kg de ração
por dia
2,0
1,0
0,0
0,0
jan/12
jan/12
jan/14
% de proteina da ração
18%
18%
16%
15,0%
14%
% de proteina
da ração
12%
10%
jan/12
jan/14
jan/14
Muito obrigado!
Jean Carlos Mezzalira
(42) 9151 – 9338
(42) 9920 – 9552
[email protected]
Grupo de Pesquisa em
Ecologia do Pastejo
UFRGS
Taxa de lotação (kg PV/ha)
Ganho de peso vivo (kg/ha)
600
500
400
300
200
100
0
Rotatínuo
1600
1400
1200
1000
800
600
400
200
0
Rotatínuo
Rotativo
Rotativo
12
100
10
80
Número de pastejos
Ganho médio diário (g/dia)
120
60
40
8
6
4
20
2
0
0
Rotatínuo
Rotativo
Rotatínuo
Rotativo 101
Tese Savian & Dissertação Schons
PISA Fraiburgo
Ganho em Produtividade
Produção em lts/vaca/dia
+ 1.063,58 lts/dia
+ 55 % da produção inicial
20
15
15,0
11,2
Produção
em
lts/vaca/dia
10
5
0
jun/13
mar/14
Produção em lts/dia do grupo de
produtores
3.500,00
3.000,00
2.500,00 1.899,56
2.000,00
1.500,00
1.000,00
500,00
0,00
jun/13
2.963,14
Produção em
lts/dia do
grupo de
produtores
mar/14
PISA Fraiburgo
Ganho Financeiro do Grupo
+ 1.063,58 lts/dia X R$ 0,92 = + R$ 978,49
___X 30 dias
+ R$ 29.354,70/mês
X 12 meses
+ R$ 352.256,40
Se 12 produtores promovem um acréscimo de quase
350 mil reais circulando na economia local...
...200 produtores = + R$ 6 milhões ???
Como fazer estes ajustes?
104
Conhecer a demanda do rebanho
Como se dá o conumo diário de
alimento ao longo do ano?
105
Em seguida
Como se dá o crescimento de cada
planta ao longo do ano?
106
Duração de vida da folha
As plantas não reconhecem o nosso calendário
Duração de vida da folha
Grupo de Pesquisa em
Ecologia do Pastejo
As plantas respondem a temperatura e luminosidade!!
Duração de vida da folha
Espécies
Duração de vida da
folha em grau dia
Referências
Lolium multiflrorum
383
Agnusdei (1999)
Lolium perene
330
Lemaire e Chapman (1996)
Festuca arudinacea
570
Lemaire e Chapman
Paspalum dilatatum
550
Agnusdai (1999)
Brachiaria brizantha
417
Gonçalves (2002)
Cynodon
307
Pinto (2000)
Panicum maximum
435
Martuscello (2006)
Pennisetum americanum
339
Gonçalves e Quadros (2003
C3
C4
Adaptado de Lemaire et al., 2008
Quanto menor a duração de vida da folha maior a sua exigência em N
No curto prazo, o que podemos
manipular na planta?
110
Crescimento de colmos (talos)
Dinâmica do acúmulo de forragem em pastos de capim mombaça (Carnevali, 2003)
A ecofisiologia aplicada
• Como se dá o crescimento de cada
componente da planta?
Grassview, New Zealand
Agenda da vaca
Padrão de pastejo e ingestão de matéria seca
(M. J. Gibb, Inst. of Grassland and Environ. Res., Okehampton, North Wyke, UK, personal communication)
113
Mudanças na quantidade de TNC (CH não
estruturais)
114
Mayland, 2005
PISA FRAIBURGO
2013
• GRUPO PILOTO DE 12 PRODUTORES
• VISITAS INDIVIDUAIS MENSAIS
• 09 MESES DE TRABALHO ATÉ O MOMENTO
• 09 VISITAS + 03 DIA DE CAMPO
PISA Fraiburgo
Metodologia
Visitas técnicas individuais
• Frequência: a cada 30 dias
• Duração: 4 horas/propriedade
• 2 propriedades/dia
• 12 propriedades
Reuniões Técnicas em grupo
• Saída a campo em uma propriedade do grupo
• “Tira-dúvidas” com a equipe técnica
Eventos de multiplicação
• Seminário Técnico
• Dias de campo PISA
Download

Jean Carlos Mezzlira