O Programa PISA: Planejamento da Propriedade Rural para Produção Intensiva com Sustentabilidade Jean Carlos Mezzalira Eng. Agrônomo – UTFPR Pato Branco/PR Dr. em Zootecnia – UFRGS Porto Alegre/RS Pós-Doc Plant and Environmental Science – UC Califórnia/USA Estrutura da apresentação 1- Definições 2- O Programa PISA 3- Olhar o todo 4- Consequência do não planejamento 5- Consequência do planejamento 6- Resultados PISA 7- Considerações Introdução 2 1- Definições O quê consideramos uma PRODUÇÃO INTENSIVA? Introdução 3 O quê consideramos uma produção SUSTENTÁVEL? Introdução 4 PISA Plano Espaço Temporal de Uso da Terra Diversificação e Integração de Atividades Produtivas Otimização de Nutrientes e Eficiência de Transformação da Energia Solo Base Conceitual (Técnico/Cien tífica) Produção Integrada em Sistemas Agropecuários (Compartimento de Entradas) - Radiação Cobertura Vegetacional Matéria Orgânica Temperatura Textura do Solo Precipitação Disponibilidade Hídrica Topografia Intervenção Técnica - Orientação Técnica - Capacitação Continuada - Customização de soluções Ações Antrópicas -Traços Culturais -Perfil do Produtor -Estrutura Familiar -Estrutura Empresarial -Mão de Obra -Acesso ao Conhecimento -Nível de Instrução -IDH -Empreendedorismo Processos (Intervenção/In sumos) Condições Edafo-Climáticas Família Rural Impacto Econômico Impacto Social - Conforto Familiar Fixação no Campo Auto Estima Esperança Confiança Empoderamento - Produção Produtividade Lucratividade Estabilidade Lógica Estratégica Valorização da atividade Desenvolvimento Rural Sustentável (no espaço e no tempo) Impacto Ambiental - Conscientização Conservação Longevidade Preservação Alimento Seguro Educação Respostas (Efeitos/Transfor mações (Compartimento de Saídas) Isso? Mezzalira JC (2006) Ou isso? Mezzalira JC (2006) Ou isso? Mezzalira JC (2006) 8 SISTEMA A PASTO? • O que podemos esperar do sistema “a pasto”? • Produção por ha? • Produção média por animal • Produção máxima de 15 kg/vaca/dia (?) • Qual espécies? • Consumo de 2,5kg MS/100 kg PV/dia Desafios • Dimensionamento pelo máximo de produção forrageira/rebanho – o quê fazer no período de menor volume forrageiro • Escalonamento de produção de forrageiras? • Adoção de novas técnicas – quebra de paradigmas? • Adubação sistêmica? • Alimentos conservados? • Produção de outono e primavera? 2- O Programa PISA 11 Objetivos do PISA • Promover o desenvolvimento rural sustentável por meio da correta integração de atividades e diversificação da produção, difusão de tecnologias sustentáveis e transformação do processo produtivo, para obtenção de alimentos seguros, com qualidade, competitividade, e geração de emprego e renda. 12 3- Olhar o todo No curto… No médio… No longo prazos… 13 Planejamento global! PLANEJAMENTO DE USO INTEGRADO DAS ÁREAS DE PRODUÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Área de Preservação Permanente Pecuária Reserva Legal Manejo Florestal Agricultura com práticas conservacionistas Piscicultura Infra-estrutura: casas e vias de acesso Ecoturismo e Apicultura Plano de Produção Integrada (PPI) Ocupação espaço-temporal em médio-longo prazo Ano Corte 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 Verão Inverno Verão Inverno Verão Inverno Verão Inverno Verão Inverno Verão Inverno Verão Inverno Verão Inverno Verão Inverno Verão Inverno Verão Inverno Verão Inverno 1 A P A PI CM PI CM PI S PI S P A P A PI CM PI CM PI S PI S P 2 S PI S P A P A PI CM PI CM PI S PI S P A P A PI CM PI CM PI 3 CM PI CM PI S PI S P A P A PI CM PI CM PI S PI S P A P A PI Legenda: A S P CM PI Lavoura de Arroz Lavoura de Soja Palhada cobertura Campo Melhorado Pasto de Inverno Plano anual de uso das áreas Necessidade de alimento - Forrageamento do Rebanho - Construção da fertilidade do solo Adequação em função da necessidade do rebanho - Ração - Minerais - Silagem - Feno Irrigação Pastos anuais de inverno Pastos perenes de Verão Campo nativo (primavera / verão) Pastos anuais de Verão Pastos perenes Pastos anuais de de verão inverno Campo nativo (outono / inverno) S O N D J F M Meses do ano A M J J A Pensar no pontual! Método de Pastoreio Rotatínuo Melhor para o solo, para a planta, para a vaca e para o bolso! Temperatura Controle da Altura do Pasto entrada e saída dos piquetes Qualidade nutricional superior Alta velocidade de ingestão Maior seleção da dieta Maior taxa de rebrota Radiação Maior produção de forragem Menor período de retorno aos piquetes Economia de silagem e ração Menos mão-de-obra e cercas Consumir 40-50 % 4- Consequência do não planejamento 18 Essa é uma consequência!! Mezzalira JC (2006) Troca de piquete • Qual o critério usado para decidir a saída dos animais do piquete? • • - “Quando começam a conversar com as formigas” (relato de um produtor, 2010) - “Quando enxergar os cascos dos animais” (Conhecimento popular) Mezzalira JC (2006) 5- Consequência do planejamento 21 2014: Propriedade baseada em pastos de verão 900 800 Quantidade de alimento (kg/dia) 700 600 500 Consumo diário de forragem 400 Disponibilidade diária de forragem 300 200 100 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Mês 22 2016: Previsão distribuição da produção 900 800 Quantidade de alimento (kg/dia) 700 600 500 Consumo diário de forragem 400 Disponibilidade diária de forragem 300 200 100 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Mês 23 2014 800 Consumo diário de forragem Disponibilidade diária de forragem 700 600 500 400 300 200 100 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Quantidade de alimento (kg/dia) Quantidade de alimento (kg/dia) 900 900 2015 800 700 600 500 400 300 Consumo diário de forragem 200 100 Disponibilidade diária de forragem 1 2 Mês 3 4 5 6 7 8 9 10 11 Mês Ajuste entre necessidade do rebanho e produção do pasto Melhoria da produção Aumento da capacidade de suporte 24 12 Como fazer estes ajustes? 25 Conhecer a demanda do rebanho Como se dá o consumo diário de alimento ao longo do ano? 26 Montar o quebra-cabeças Jan Feb Mar Milheto Milheto Milheto Past.Verão Past.Verão Past.Verão milho milho Brizanta Brizanta Pioneiro Tifton Apr May Jun Jul Aug Sep Oct Nov Dez Av + AZ Av + AZ Av + AZ Av + AZ milho milho milho milho Av + AZ Av + AZ Av + AZ Milheto Milheto Milheto Milheto Past.Verão Av + AZ Av + AZ Av + AZ Av + AZ Av + AZ Av + AZ Av + AZ milho milho Brizanta Brizanta Brizanta Brizanta Brizanta Brizanta Brizanta Brizanta Brizanta Brizanta Pioneiro Pioneiro Pioneiro Pioneiro Pioneiro Pioneiro Pioneiro Pioneiro Pioneiro Pioneiro Pioneiro Tifton Tifton Tifton Tifton Tifton Tifton Tifton Tifton Tifton Tifton Tifton 27 Como montar o sistema? Potenciais? Limitações? 35o N T. Cancer L. Equado r T. Capricórni o 35o S Subtrópico Brasileiro Inverno - Gramíneas Condições subtropicais - Inverno - Inverno - Leguminosas Explorando potenciais... Explorando potenciais... Explorando potenciais... Explorando potenciais... Explorando potenciais... Sistemas de Produção Integrada Preenchendo as JANELAS DE OPORTUNIDADE Em seguida Como se dá o crescimento de cada planta ao longo do ano? 36 Duração de vida da folha As plantas não reconhecem o nosso calendário Duração de vida da folha As plantas respondem a temperatura e luminosidade!! No curto prazo, o que podemos manipular na planta? 39 Crescimento de cada componente da planta Dinâmica do acúmulo de forragem em pastos de capim mombaça (Carnevali, 2003) A ecofisiologia aplicada • Como se dá o crescimento de cada componente da planta? Grassview, New Zealand 6- Resultados PISA 42 PISA Missões - resultados - Produção grupo L/mês (72 produtores) 190.000 170.000 166.988 155.308 153.015 141.740 150.000 130.000 110.000 111.602 91.652 106.544 86.374 82.990 90.000 96.877 2011/2012 2014 70.000 50.000 30.000 10.000 São P. das Missões ~ Guarani das Missões São Nicolau/ Pirapó Ministério da Agricultura, Pecuária O mmmmm e Abastecimento Santo A. Missões Média Grupo Missões I ReceitaXcusto desembolsoXmargem Média de 72 produtores 7.000 6.000 5.000 4.000 4.981 1.000 2012/2013 Receita média mensal + 22% 2012/2013 Custo Médio Mensal 3.358 2.876 3.000 2.000 6.065 3.189 + 96% 1.623 - 14% 0 Média Grupo Missões I ~ Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento 2012/2013 Lucro médio mensal 2014 Receita média mensal 2014 Custo Médio Mensal 2014 Lucro médio mensal PISA NOROESTE - resultados - Produção total Mês 200.000 180.558 180.000 160.000 156.574 146.668 131.254 140.000 120.000 100.000 105.850 98.167 82.782 80.000 68.273 60.000 40.000 20.000 0 128.662 92.929 91.810 Produção total ano 2013 54.728 Produção total ano 2014 Produção L/ha/ano 21.000 19.000 17.000 19.687 18.802 17.115 16.348 15.000 13.000 11.000 18.471 12.771 10.354 12.070 15.359 13.268 12.275 10.143 9.000 L/ha/Ano 2013 7.000 L/ha/Ano 2014 5.000 3.000 1.000 ReceitaXcusto desembolsoXmargem Média de 103 produtores 12.000 10.751 10.000 + 40% 8.000 2013 Receita média mensal 7.672 2013 Custo Médio Mensal 6.000 5.971 5.066 2014 Receita média mensal 2014 Custo Médio Mensal 4.000 2.000 2013 Lucro médio mensal 5.685 + 198% 1.701 - 5% 0 Média Grupo Noroeste 2014 Lucro médio mensal PISA MISSÕES I E NOROESTE 165 PRODUTORES DE LEITE - resultados - RESULTADOS DE UM PLANO FORRAGEIRO DIMINUIÇÃO DE SUPLEMENTAÇÃO Kg de silagem por dia 15,0 kg de ração por dia 5,0 12,0 10,0 4,5 4,0 6,0 5,0 Kg de silagem por dia 3,0 3,0 kg de ração por dia 2,0 1,0 0,0 0,0 jan/12 jan/12 jan/14 % de proteina da ração 18% 18% 16% 15,0% 14% % de proteina da ração 12% 10% jan/12 jan/14 jan/14 ANIMAIS EM PRODUÇÃO Total de animais do grupo 5000 4500 4000 3500 3000 2500 2000 1500 1000 500 0 4.290 4.568 4.012 3.517 Média de animais por propriedade 30 Nº total de animais em lactação Nº Total de animais em produção 25 26 28 24 21 20 Nº Total de animais em produção 15 10 5 0 jan/12 jan/14 Nº de animais em lactação jan-12 jan-14 PISA São Nicolau/Pirapó Ganho em Produtividade Produção em lts/vaca/dia 17,0 16,0 15,0 14,0 13,0 12,0 11,0 10,0 16,5 14,0 Produção em lts/vaca/dia jan/12 jan/14 + 16.961 lts/dia + 34 % da produção inicial Produção em lts/dia do grupo de produtores 66.200 70.000,0 60.000,0 50.000,0 49.239 Produção em lts/dia do grupo de produtores 40.000,0 30.000,0 20.000,0 10.000,0 jan/12 jan/14 PISA VALE DO TAQUARI - resultados - Produção total Mês 170.000 150.000 130.000 146.000 136.510 123.370 114.154 110.000 102.930 90.000 93.075 81.030 70.000 86.870 93.623 61.320 50.000 30.000 10.000 Arroio do Meio Travesseiro Arvorezinha Anta Gorda Média Grupo Vale 2012/2013 2014 Produção L/ha/ano 35.000 30.000 25.000 32.502 29.374 26.071 22.376 20.000 15.000 10.000 15.513 11.413 8.637 14.478 17.100 14.973 2012/2013 2014 5.000 0 ReceitaXcusto desembolsoXmargem Média de 87 produtores 7.000 6.065 6.000 5.000 2012/2013 Receita média mensal + 22% 4.981 + 68% 4.000 3.078 2.870 3.000 2.000 1.000 1.903 3.195 2012/2013 Custo Médio Mensal 2012/2013 Lucro médio mensal 2014 Receita média mensal 2014 Custo Médio Mensal - 7% 0 Média Grupo Vale 2014 Lucro médio mensal PISA FRAIBURGO - resultados - RESULTADOS DE UM PLANO FORRAGEIRO SUPLEMENTAÇÃO 15 12 9 6 3 0 14,5 kg de ração por dia Kg de silagem por dia 6 4,4 4 7,24 Kg de silagem por dia 2,66 2 0 jun/13 mar/14 jun/13 mar/14 % de proteina da ração 18 16 15,8 14 12,93 12 10 jun/13 mar/14 % de proteina da ração kg de ração por dia Eficiência do Rebanho Relação entre vacas lactantes / total em produção Médias de animais do grupo 300 255 278 250 200 Média por propriedade 198 169 150 100 Nº de animais em lactação 25 Nº Total de animais em produção 15 14 23 21 20 16,5 10 5 50 0 0 jun/13 mar/14 jun/13 66 para 71% de vacas em produção mar/14 nov/13 Nº de animais em lactação Nº Total de animais em produção PISA Fraiburgo Ganho em Produtividade Produção em lts/vaca/dia + 1.063,58 lts/dia + 55 % da produção inicial 20 15 15,0 11,2 Produção em lts/vaca/dia 10 5 0 jun/13 mar/14 Produção em lts/dia do grupo de produtores 3.500,00 3.000,00 2.500,00 1.899,56 2.000,00 1.500,00 1.000,00 500,00 0,00 jun/13 2.963,14 Produção em lts/dia do grupo de produtores mar/14 PISACOOP Paraná Ganho em Produtividade João Casamali Laranjeiras do Sul Jun-13 a Dez-13 30 25 20 15 19 15 12 11 21 11 20 12 19 12 16 16 12 12 10 5 0 6 7 8 9 10 Mês 11 12 Produção mensal (1000 L) Produção diária (L/vaca) +aumento médio de 55% L/vaca + aumento médio de 43% L/mês Jun-13 a Dez-13 15 11 10 11 10 8 66 6 6 6 8 8 6 6 6 11 12 5 0 6 7 8 9 10 Mês PISACOOP Paraná Ganho em Produtividade Eurico Anacleto Diamante do Sul 10,0 Jun-13 a Dez-13 8,0 8,4 8,9 Jun-14 a Dez-14 6,1 6,0 5,0 8,0 6,0 4,0 2,8 2,0 Produção mensal (L) Produção por vaca (L/dia) +aumento médio de 198% L/vaca + aumento médio de 908% L/mês 2000 Jun-13 a Dez-13 Jun-14 a Dez-14 1500 1000 500 0 0,0 6 7 8 9 10 Mês 11 12 6 7 8 9 10 Mês 11 12 7- Considerações 64 Metas de altura do pasto para o PASTOREIO ROTATÍNUO FORAGEM espécie Pré-pastejo (cm)* Pós-pastejo (cm)* Sorgo Milheto Tiftons Campo nativo Campo nativo Aruana Capim elefante Mombaça Aveia Azevém anual 40 – 50 32 – 40 15 – 19 9 – 11.4 34% de touceiras 32– 40 80 – 100 63 – 80 23 – 29 15 – 18 30 20 11 7 18 60 48 18 11 Referência Fonseca et al. (2012; 2013) Mezzalira et al. (2013) Mezzalira et al. (2014) Gonçalves et al. (2009) Bremm et al. (2012) Zanini et al. (2012) Mezzalira (2015), cálculo Mezzalira et al. (2015) Mezzalira et al. (2014) Amaral et al. (2013); Silva et al. (2013) Compilação Mezzalira, J.C. 2015 Muito Obrigado 66 - PISA Produção Integrada de Sistemas Agropecuários Jean Carlos Mezzalira SIA – Serviço de Inteligência em Agronegócios [email protected] Ponta Grossa | PR | Brasil Introduçã 68 Como seria o pasto ideal para uma boa produção “à pasto”? 69 • Cow in race 71 Parece que o animal ‘escolheu’ uma das estruturas de pasto Pergunta: podemos definir esta altura? 72 Altura preferida pelo animal Taxa de ingestão (g/min) 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10 20 30 40 50 Altura do pasto (cm) Mezzalira, J.C. 2012 MANEJO Ajustes de: Pressão de pastejo Carga animal Manejo Adubação Material e métodos gerais • Os testes de pastejo tiveram duração de 45 minutos; • Medições nos animais – Taxa de ingestão Técnica da dupla pesagem (Penning e Hooper, 1985); – Registro de movimentos mandibulares – IGER – software GRAZE (Rutter, 2000) Mezzalira, J.C. 2011 Mezzalira, J.C. 2011 Resposta Pré-pastejo Existe uma altura ótima para a entrada dos animais no piquete? Sim! 77 Pré-pastejo Tifton Sorgo Aveia Azevém Fonseca, F. 2010 Fonseca, F. 2010 Condição pós-pastejo Mezzalira, J.C. 2011 Mezzalira, J.C. 2011 Aveia – Altura pré-pastejo 30 cm Terra Lopes, M. Resposta pós-pastejo Existe uma altura ótima para a saída dos animais no piquete? Sim! 85 Pós-pastejo Aveia – Altura pós-pastejo 18 cm Terra Lopes, M. Aveia – Altura pré-pastejo 30 cm Terra Lopes, M. Mezzalira, J.C. 2011 Mezzalira, J.C. 2011 Mezzalira, J.C. 2011 O QUÊ MUDA AO ADOTAR O PASTOREIO ROTATÍNUO? Dieta: Teores de nutrientes (PB, fibra, energia…) Quantidade diária consumida > Seletividade < ração e silagem… 92 Granja Ortiz – São Nicolau/Pirapó Unidade PISA São Nicolau/Pirapó Granja Ortiz Plano Estacional de uso das áreas Unidade PISA São Nicolau/Pirapó Granja Ortiz UDT PISA Granja Ortiz - 2008 UDT PISA Granja Ortiz - 2012 Outras oportunidades... SIPA Unidade PISA São Nicolau/Pirapó Granja Ortiz +18.000 RESULTADOS DE UM PLANO FORRAGEIRO DIMINUIÇÃO DE SUPLEMENTAÇÃO Kg de silagem por dia 15,0 kg de ração por dia 5,0 12,0 10,0 4,5 4,0 6,0 5,0 Kg de silagem por dia 3,0 3,0 kg de ração por dia 2,0 1,0 0,0 0,0 jan/12 jan/12 jan/14 % de proteina da ração 18% 18% 16% 15,0% 14% % de proteina da ração 12% 10% jan/12 jan/14 jan/14 Muito obrigado! Jean Carlos Mezzalira (42) 9151 – 9338 (42) 9920 – 9552 [email protected] Grupo de Pesquisa em Ecologia do Pastejo UFRGS Taxa de lotação (kg PV/ha) Ganho de peso vivo (kg/ha) 600 500 400 300 200 100 0 Rotatínuo 1600 1400 1200 1000 800 600 400 200 0 Rotatínuo Rotativo Rotativo 12 100 10 80 Número de pastejos Ganho médio diário (g/dia) 120 60 40 8 6 4 20 2 0 0 Rotatínuo Rotativo Rotatínuo Rotativo 101 Tese Savian & Dissertação Schons PISA Fraiburgo Ganho em Produtividade Produção em lts/vaca/dia + 1.063,58 lts/dia + 55 % da produção inicial 20 15 15,0 11,2 Produção em lts/vaca/dia 10 5 0 jun/13 mar/14 Produção em lts/dia do grupo de produtores 3.500,00 3.000,00 2.500,00 1.899,56 2.000,00 1.500,00 1.000,00 500,00 0,00 jun/13 2.963,14 Produção em lts/dia do grupo de produtores mar/14 PISA Fraiburgo Ganho Financeiro do Grupo + 1.063,58 lts/dia X R$ 0,92 = + R$ 978,49 ___X 30 dias + R$ 29.354,70/mês X 12 meses + R$ 352.256,40 Se 12 produtores promovem um acréscimo de quase 350 mil reais circulando na economia local... ...200 produtores = + R$ 6 milhões ??? Como fazer estes ajustes? 104 Conhecer a demanda do rebanho Como se dá o conumo diário de alimento ao longo do ano? 105 Em seguida Como se dá o crescimento de cada planta ao longo do ano? 106 Duração de vida da folha As plantas não reconhecem o nosso calendário Duração de vida da folha Grupo de Pesquisa em Ecologia do Pastejo As plantas respondem a temperatura e luminosidade!! Duração de vida da folha Espécies Duração de vida da folha em grau dia Referências Lolium multiflrorum 383 Agnusdei (1999) Lolium perene 330 Lemaire e Chapman (1996) Festuca arudinacea 570 Lemaire e Chapman Paspalum dilatatum 550 Agnusdai (1999) Brachiaria brizantha 417 Gonçalves (2002) Cynodon 307 Pinto (2000) Panicum maximum 435 Martuscello (2006) Pennisetum americanum 339 Gonçalves e Quadros (2003 C3 C4 Adaptado de Lemaire et al., 2008 Quanto menor a duração de vida da folha maior a sua exigência em N No curto prazo, o que podemos manipular na planta? 110 Crescimento de colmos (talos) Dinâmica do acúmulo de forragem em pastos de capim mombaça (Carnevali, 2003) A ecofisiologia aplicada • Como se dá o crescimento de cada componente da planta? Grassview, New Zealand Agenda da vaca Padrão de pastejo e ingestão de matéria seca (M. J. Gibb, Inst. of Grassland and Environ. Res., Okehampton, North Wyke, UK, personal communication) 113 Mudanças na quantidade de TNC (CH não estruturais) 114 Mayland, 2005 PISA FRAIBURGO 2013 • GRUPO PILOTO DE 12 PRODUTORES • VISITAS INDIVIDUAIS MENSAIS • 09 MESES DE TRABALHO ATÉ O MOMENTO • 09 VISITAS + 03 DIA DE CAMPO PISA Fraiburgo Metodologia Visitas técnicas individuais • Frequência: a cada 30 dias • Duração: 4 horas/propriedade • 2 propriedades/dia • 12 propriedades Reuniões Técnicas em grupo • Saída a campo em uma propriedade do grupo • “Tira-dúvidas” com a equipe técnica Eventos de multiplicação • Seminário Técnico • Dias de campo PISA