NuPI- NÚCLEO DE PRÁTICAS INCLUSIVAS/INOVA UNIGRANRIO/ Duque de Caxias Setembro/Outubro/ Novembro.2013 Vol. 1, No. 2 Novembro/2013 Organização: INOVA Informativo do NuPI sobre Educação Especial na Perspectiva da Ed. Inclusiva. O que acontece além da sala de aula. Notícias em destaque sobre Direitos Humanos e Inclusão. Pesquisa, Extensão e Graduação. Neste número: Entrevista com Luciana Novaes 1 Superação 3 Amor incondicional 3 Áudiobooks 4 Oficina : “OuVER Cenas” 4 Aula Passeio INES 5 Tecnologia Assistiva 5 6 Quebrando Paradigmas Síndrome de Asperger 6 Messi O mundo de um autista 7 Áreas de interesse: Acessibilidade Software livre Informática educativa Materiais adaptados Atendimento Educacional Especializado Recursos educacionais abertos Há pouco mais de dez anos, a vida da estudante de Enfermagem, Luciana Novaes, foi transformada. Após ser vítima de bala perdida num confronto de traficantes do morro do Turano, a jovem de então 19 anos ficou tetraplégica. Hoje, com 29 anos, é a nossa entrevistada e conta como superou e como lida com sua atual Antes do ocorrido eu cursava a faculdade de enfermagem e meu objetivo era trabalhar, depois realizar meu sonho de cursar educação física e no futuro montar uma academia. Depois do acidente me vi numa situação muito difícil, mas tive que tomar uma decisão, ou ficaria em cima de uma cama sem expectativa de vida, ou começaria a me adaptar a essa nova forma de viver. Aceitando minhas limitações comecei a pensar na razão de tudo isso, desta forma, percebi que Deus tinha um propósito para minha vida. Muitas pessoas na época me incentivaram e me deram força para que eu pudesse seguir em frente. Hoje “Hoje “Hojeem emdia diavivo vivominha minhavida vidada da melhor forma possível, não deixo de melhor forma possível, não deixo deirir aos aosshows showsdos dosmeus meusartistas artistas preferidos” preferidos” Atualmente Luciana Novaes depende de um aparelho para respirar. em dia vivo minha vida da melhor forma possível, não deixo de ir aos shows dos meus artistas preferidos como: O Rappa, Arlindo Cruz, Zeca Pagodinho, Paralamas do Sucesso dentre muitos outros. Também gosto muito de ir o teatro e vou sempre que posso. Eu tenho um sonho pessoal que é realizar uma cirurgia que implante um marca-passo no meu diafragma e me possibilite sair do respirador. E agora, depois da minha faculdade de Serviço Social, meu outro grande sonho é poder ajudar outras pessoas a terem uma melhor qualidade de vida e acho que a carreira política é a maneira que me dá a maior possibilidade de poder ajudar o maior número de pessoas Desenho universal Orientação e Mobilidade Libras Audiodescrição Tecnologia Assistiva Gestão de Projetos CORPO EDITORIAL: Anna Paula Lemos - Edeusa de Souza - Joaquim Humberto de Oliveira - Lucimar Levenhagen Maria Rita Braz - Tania Amaro. Página 2 NuPI – Núcleo de Práticas I nclusivas/I NOVA Lucimar Levenhagen: Quais tipos de ajuda LN: Eu fiz minha formação acadêmica técnica/tecnologia assistida você utiliza no seu no modo a distancia; só precisava ir ao dia a dia? (Algum programa de computador). campus uma vez por semana para aula presencial e para realização de algumas Luciana Novaes: Até uns anos atrás provas. Por isso, acho que esta modalieu utilizava um programa chamado dade de ensino é de grande importânmotrix, desenvolvido pelo professor cia para pessoas portadoras de necessiAntonio Borges da UFRJ, que me dades especiais como eu, pois facilita o auxiliava na utilização do computa- acesso a educação de qualidade. dor. Ele utiliza a voz para fazer as ações de interação com a máquina, LL: Como é a acessibilidade nos lugares públicos e mas como os comandos eram em in- privados por onde você transita? A cidade atende glês e eu precisava de mais agilidade às necessidades da pessoa com deficiência? ao mexer com o computador, acabei parando de usar. Ano passado fiquei LN: Infelizmente a acessibilidade, não sabendo que estão tentando fazer com só nos lugares que frequento, mas em que esse programa funcione em por- toda a cidade do Rio de Janeiro deixa tuguês quando isso acontecer com muito a desejar. Já deixei de ir a alguns lugares por falta de condições. E quancerteza retorno a utilizá-lo. do há acessibilidade não existe o preLL: Você se candidatou a vereadora em 2012, paro das pessoas que deveriam saber quais eram os seus planos políticos para as pesso- manusear os equipamentos como, por as com deficiência? exemplo, nos elevadores dos ônibus, quando diversas vezes já foi noticiado LN: Eu tinha alguns projetos voltados pela mídia situações onde o funcionápara as pessoas portadoras de necessi- rio da empresa ou não sabia utilizar o dades especiais, como a operação cal- equipamento ou o mesmo estava queçada lisa; que buscava a melhoria de brado. Varias vezes nos deparamos nossas calçadas para facilitar a loco- com calçadas sem o mínimo de condimoção, não só de pessoas com neces- ções de serem transitadas, não só por sidades especiais, mas também, ido- pessoas portadoras de necessidades sos e de toda população, afinal, todos especiais, mas também por idosos e merecem transitar sem riscos de qual- mães com carrinho de bebê. Episódios quer acidente. Outro projeto seria um como estes não deveriam acontecer choque de acessibilidade em nosso mais em nossa sociedade. município, onde iríamos buscar um planejamento urbano voltado para LL: O que a levou a cursar a faculdade de Serviço acessibilidade; algo que ainda falta em Social? nossa cidade, visando a melhor imLN: Após o ocorrido comigo, sempre plantação de rampas, sinais de trânsimantive o desejo de poder ajudar outo, sinalizações para deficientes visutras pessoas através de minhas experiais e auditivos em todas as ruas da ências. E foi no curso de Serviço Social cidade, além também de melhorar o que achei que poderia encontrar a meacesso ao transporte publico que poslhor forma de atingir esse objetivo. Mas sui muitas defasagens. E para citar foi no meu estágio, no Hospital Curumais um, seria a melhor inclusão das paiti, que realmente pude ver o quanto necessidades especiais ao ensino de é importante passar para as demais qualidade e com uma melhor capacita- pessoas que devemos ajudar uns aos ção; assim, facilitaria a entrada no outros e sempre dar bons exemplos de mercado de trabalho e favoreceria a solidariedade e respeito ao próximo. inclusão de todos. Agora, depois de formada, espero a cada dia mais poder ajudar outras pesLL: Há referenciais de acessibilidade a soas. serem seguidos na educação superior, quais foram os entraveis e os facilitadores LL: Luciana pela ótica da Luciana: que você encontrou duraria a sua trajetória Vol. 1, No. 2 Novembro/2013 LN: Acho que sou uma pessoa que corre sempre atrás dos seus sonhos e objetivos com muita força de vontade, mas que não é nada sem fé em Deus e o apoio da família. LL: Deixe uma mensagem para os alunos da Unigranrio: LN: Quero dizer que após dez anos do ocorrido aprendi que sem força de vontade, fé em Deus e o apoio da família não chegamos a lugar algum. Aprendi também que devemos perseverar sempre, mesmo nos momentos mais difíceis e que Deus nos dá os obstáculos conforme nossa força em superá-los. Sei o quanto é difícil superar nossas dificuldades, mas devemos ter sempre fé em Deus e força de vontade para continuar seguindo em frente. Não devemos perguntar o porquê e sim para que, pois tudo tem um propósito, hoje pode parecer tudo nebuloso e complicado, mas devemos sempre acreditar em dias melhores. Em 2012, Luciana Novaes candidatou-se ao cargo de vereadora do Rio e Totalizou 8.224 votos. Página 3 NuPI – Núcleo de Práticas I nclusivas/I NOVA Vol. 1, No. 2 Novembro/2013 Superação: Aluno com paralisia cerebral é finalista da olimpíada Brasileira de Matemática O estudante Arthur Gabriel dos Santos Dantas, de 11 anos, está próximo de realizar a última etapa da 9ª Obmep, (Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas), marcada para setembro. O aluno de Itanhaém, cidade no litoral sul de São Paulo, se destaca não só por estar entre os finalistas, mas principalmente pelo exemplo de superação. Arthur tem paralisia cerebral e a deficiência afeta a coordenação motora do menino, que possui capacidade intelectual igual a de outras crianças da mesma idade. dante. ‘’Meu filho é muito inteligente. Sabemos "brilham. Ele até balbucia algumas que não é fácil, mas ele está aí para provar que palavras", conta a mãe. nada é impossível, basta acreditar. O exemplo dele serve de incentivo aos demais alunos. Agradeço às professoras que o inscreveram na Olimpíada. Elas não olharam a deficiência do meu Arthur e sim a capacidade dele", se emociona Valéria. Arthur tem dificuldade para falar e, por isso, utiliza o computador portátil como extensão da sua voz. Recurso utilizado apenas às vezes pela mãe, que diz entender o que o filho quer com a Aluno da educação inclusiva na classe 6ªD do pronúncia de algumas sílabas. "Sou a mãe, enensino fundamental na Escola Municipal Noê- tendo meu filho, apesar dele só falar algumas mia Salles Padovan, Arthur está entre os mepalavras. Quando ele quer me contar como foi lhores da classe, motivo de orgulho para a mãe. o dia na escola, usamos o notebook". "Se eu falo que estou muito orgulhosa é pou- Embora seja bom com os números, o itanhaenco. Foi um salto para ele ter passado na 2ª fase. se já sabe o que vai querer para o futuro. Os http://educacao.uol.com.br/notic Ele já é um campeão para mim. Não só na ma- mistérios e curiosidades que envolvem os planeias/2013/07/19/aluno-comtemática, mas campeão da vida, de tudo. Ele é tas, as galáxias, o sistema solar e a lua ganham paralisia-cerebral-e-finalista-dameu campeão’’, diz Valéria dos Santos Silva, 46. notoriedade na vida do garoto. Quando o asolimpiada-brasileira-deA família reconhece a responsabilidade do estu- sunto é astronomia, os olhos do meu fillho brimatematica.htm Amor incondicional: Pai faz faculdade para ajudar seu filho com paralisia se formar Todos os dias, durante os últimos quatro anos, o exbancário Manuel Condez, 60, dedicou a mesma rotina ao filho Marco Aurélio, 26, que convive com sequelas severas de paralisia cerebral: deu banho, penteou os cabelos, carregou-o no colo até o carro e o levou para a faculdade de jornalismo a 17 km de casa. O pai assistiu a todas as aulas, anotou as lições dadas pelos professores, auxiliou o filho na feitura das provas escrevendo no papel aquilo que ele lhe soprava, ajudou intermediando pensamentos, foi o motorista do grupo de trabalho e o assessorou em entrevistas e em reportagens. No mês passado, Marco rece- beu o diploma da Universidade São Judas, em São Paulo, e Manuel viveu uma das noites mais emocionantes de sua vida, sendo o grande homenageado. Foi ovacionado pelos formandos e recebeu da direção da faculdade uma placa de honra ao mérito. ter mais autonomia. Precisa de cuidados específicos para tocar o dia a dia. marejados. folha.uol.com.br/ cotidiano/1258690-pai-assiste -aulas-e-ajuda-filho-comparalisia-a-se-formarjornalista.shtml "O único ponto meu que ainda não foi operado é o cérebro", brinca o jovem, que lida com naturalidade com o estereotipo de que paralisados "Não fiz nada demais. Qual- cerebrais, necessariamente, quer pai que tem amor ao têm comprometimentos intefilho também se dedicaria. Era lectuais. um desejo dele fazer faculdade, e eu só ajudei a realizar", diz Manuel, com os olhos Leia mais em: Marco tem braços, mãos e pernas atrofiados, fala com dificuldade, já foi submetido a 11 cirurgias reparadoras, usa cadeira de rodas e programa especial de computador para Jornalista formado, Marco busca trabalhar na área de comunicação e ser conhecido pelo seu trabalho e não pela sua limitação. Página 4 Vol. 1, No. 2 Novembro/2013 NuPI – Núcleo de Práticas I nclusivas/I NOVA AUDIOTECA VIRTUAL UNIGRANRIO ÁUDIOBOOKS PARA A EDUCAÇÃO. A nomenclatura Audiobook, audiolivro ou livro falado é a junção das palavras (audio- + livro) que disponibiliza a gravação sonora, em suporte físico ou formato digital, do texto de um livro, é a gravação do conteúdo de um livro narrado pelo Ledor, que tem o formato de áudio.O audiolivro é utilizado por pessoas que desejam ler, porém, não possuem tempo ou não podem usufruir dessa atividade. É um recurso que abrange um quantitativo de pessoas por poder ser escutado no carro, na academia, limpando a casa, nas horas de folga, no ônibus a caminho da faculdade etc.O audiolivro também tem como objetivo tornar acessível o conhecimento pelas pessoas com deficiência visual.A leitura é, para a pessoa com deficiência PcD neste caso cega ou para qualquer outra pessoa, o meio transmissor que a ajudará a desenvolver a comunicação, e a auxiliará o acesso a cultura . Não se limita só ao contentamento de ler mas Significa Indica circunstâncias indispensáveis ,decisivas para a formação humana : desenvolvimento acadêmico, cultural, técnico e científico. Texto base de domínio público e digitalizado pelo NuPI - Núcleo de Práticas Inclusivas / INOVA UNIGRANRIO Gravado nos estúdios da Rádio WEB UNIGRANRIO desde MAIO DE 2013.Projeto idealizado pela Profª Lucimar Levenhagen Para ouvir ou fazer download acesse: http://inova.unigranrio.com.br/?page_id=413 Ledora Profª Lucimar Levenhagen gravando Grandes Obras da Literatura em áudiobooks. Venha ouvir: Vinicius de Moraes, Machado de Assis, Fernando Pessoa, Literatura Infantil e muitas outras histórias.Quer ser um ledor ? Entre em contato com o NuPI. Gravado no estúdios da Rádio Web UNIGRANRIO TODOS OS LEDORES CEDERAM O DIREITO DE VOZ , USO DE NOME E IMAGEM PARA AS GRAVAÇOES. Oficina “OUVER CENAS “ "A oficina ‘ OUVER CENAS” foi uma oportunidade maravilhosa ,uma possibilidade de conhecer e se interessar mais sobre a áudio-descrição, bem como sobre os debates referentes à acessibilidade para a pessoa com deficiência visual. Além de poder participar do Projeto da Audioteca Virtual onde são gravados audiolivros disponibilizados para ouvir e para download.Você quer trabalhar fazendo a conexão entre a Arte e a Educação ? Tudo o que aprender será integrado à sua prática, estudos e reflexões? O aprendizado humano também é enriquecedor e o tornará mais sensível à necessidade do "outro" e à complexidade que isto confere." Vídeo com áudio descrição disponível em : http://www.youtube.com/watch?v=KC19s0WGsFQ Foi um grato bate papo inclusivo e sustentável com os alunos de Publicidade do Curso de Comunicação Social da ECSA— Escola de Ciências Sociais Aplicadas da UNIGRANRIO. Página 5 NuPI – Núcleo de Práticas I nclusivas/I NOVA Vol. 1, No. 2 Novembro/2013 AULA PASSEIO INES Instituto Nacional de Educação de Surdos Aula passeio realizada com os alunos da disciplina de LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais das quatro Escolas da UNIGRANRIO. O NuPI levou um grupo de alunos e Professores para conhecer de perto o INES , uma instituição federal, referência nacional na educação de Surdos . A Direção do INES - Profª Solange Rocha cedeu muitos materiais para o NuPI e Livros importantes para uma futura linha de pesquisa da ECELAH- Escola de Ciências, Educação, Letras, Artes e Humanidades da UNIGRANRIO em parceria com o INES.Além de um convite para estreitar as relações entre as duas instituições de ensino. Foi uma aula diferente , uma aula de cidadania e de respeito às diferenças. Tecnologia Assistiva IV Seminário de Educação, Ciência e Tecnologia. O papel da tecnologia no âmbito educacional foi um dos debates propostos pela secretaria de Educação (SME) de Duque de Caxias dentro das atividades da IV Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, que aconteceu até o domingo (27/10), em todo o país. A abertura do evento no município de Duque de Caxias foi realizada na terça-feira (22/10), na quadra da Vila Olímpica, no bairro 25 de Agosto. O encontro reuniu dezenas de educadores e foi a primeira de diversas ações entre palestras e oficinas que foram promovidas até a sextafeira (25/10) na sede da secretaria, no auditório da Unigranrio e no Museu Ciência e Vida. E o NuPI esteve lá palestrando sobre Tecnologia Assistiva. Ao lado temos uma animação que ilustrou a palestra da Profª Lucimar Levenhagen que abordou o tema TA e ilustrou com inúmeras sugestões as tecnologias assistivas de baixo e alto custo. https://dl.dropboxusercontent.com/u/83132726/lucimar/tecnologiaassistiva/tecnologia-assistiva-podcast2.html Página 6 NuPI – Núcleo de Práticas I nclusivas/I NOVA Vol. 1, No. 2 Novembro/2013 Quebrando Paradigmas: Primeira professora down no país lança livro de fábulas sobre inclusão Débora Araújo Seabra de Moura, de 32 anos, a primeira professora com síndrome de Down do Brasil, acaba de lançar um livro com fábulas infantis que têm a inclusão como pano de fundo. O livro traz contos que se passam em uma fazenda e têm os animais como protagonistas. Eles lidam com problemas humanos como preconceito e rejeição, caso do sapo deficiente que não conseguia nadar, da galinha excluída do grupo por ser surda e do passarinho de asa quebrada que precisou ganhar a confiança dos outros bichos para poder voar com eles. xam aos humanos. É preciso respeitar e incluir todo mundo, aceitar as diferenças de cada um. Ainda existe preconceito", afirma Débora. O livro nasceu em 2010, quando a jovem resolveu escrevê-lo para dar presente de Natal aos pais, o médico psiquiatra José Robério e a advogada Margarida Seabra. "Queria fazer uma surpresa, e eles ficaram felizes, adoraram a ideia." Margarida lembra que a filha passou alguns meses dedicada a escrever a obra escondida no quarto, quando a mãe entraA professora também usa os bichos para va de surpresa ela tratava logo de proteger abordar a importância da tolerância, respeito o presente. e amizade. Uma das fábulas é sobre a discri"A gente não imaginava, achávamos que minação que o pato sofria por não querer fosse um diário." Os contos não foram namorar outras patas, e sim, patos. escritos com a expectativa de se tornar Em outra, Débora conta a história de amiza- livro, mas como o resultado agradou a de entre um cachorro e um papagaio. Altodos, Margarida se rendeu aos conselhos guns contos foram escritos baseados em e pedidos dos amigos e da família e foi situações vividas por ela. O texto da contra- em busca de uma editora. Antes, cogitou capa é do escritor, membro da Academia publicá-lo de forma independente, mas Brasileira de leras, João Ubaldo Ribeiro. não foi preciso. ‘’Usei os animais, mas as histórias se encai- Não foi a primeira vez que a professora testou o lado escritora. Antes do livro de fábulas, escreveu a própria história que depois de ter as folhas impressas e presas por um espiral, foi dada aos pais. "Toda a família leu, guardamos como lembrança, mas achei que era comum. Já com as fábulas fiquei muito emocionada. As pessoas se surpreenderam pela dedicadeza das histórias", diz Margarida.A obra "Débora conta histórias" será lançada oficialmente no mês de novembro em um evento para convidados, em Natal. Ainda não há data definida. http://g1.globo.com/educacao/noticia/2013/08/professora-com-sindrome-de-downlanca-livro-de-fabulas-sobre-inclusao.html Você sabia? Messi é autista. Ele foi diagnosticado aos 8 anos de idade, ainda na Argentina, com a Síndrome de Asperger, conhecida como uma forma branda de autismo. Ainda que o diagnóstico do atleta tenha sido pouco divulgado e questionado, como uma maneira de protegê-lo, o fato é que seu comportamento dentro e fora de campo são reveladores. É possível identificar, pela experiência, como o autismo revela-se no seu comportamento em campo — nas jogadas, nos dribles, na movimentação, no chute. “O Messi sempre faz os mesmos movimentos: quase sempre cai pela direita, dribla da mesma forma e frequentemente faz aquele gol de cavadinha, típico dele”, diz Vitulli, que jogou futebol e quase se profissionalizou. E explica, que graças à memória descomunal que os autistas têm, Messi provavelmente deve conhecer todos os movimentos que podem ocorrer, por exemplo, na hora de finalizar em gol. “É como se ele previsse os movimentos do goleiro. Ele apenas repete um padrão conhecido. Quando ele entra na área, já sabe que vai fazer o gol. E comemora, com aquela sorriso típico de autista, de quem cumpriu sua missão e está aliviado”. Também fora de campo, seu comportamento é revelador. Quem já não reparou nas dificuldades de comunicação do jogador, denunciadas em entrevistas coletivas e até em comerciais protagonizados por ele? A começar pelas entrevistas: é visível o quanto aquele ambiente o incomoda. Aquele ar “perdido”, louco pra fugir dali. A coçadinha na cabeça, as mãos, o olhar que nunca olha de fato. Um autista tem dificuldade em lidar com esse bombardeio de informações do mundo externo. Messi foi eleito 4 vezes o melhor jogador do mundo. http://www.diariodocentrodomundo.com. br/como-o-autismo-de-messi-o-ajudou-ase-tornar-o-melhor-do-mundo/ Página 7 NuPI – Núcleo de Práticas I nclusivas/I NOVA Vol. 1, No. 2 Novembro/2013 O mundo de um autista Ter um filho e entendê-lo já é uma tarefa naturalmente complicada. Se o filho for portador de autismo, o desafio é maior ainda. E foi tirando belas fotos de seu filho autista que o fotógrafo Timothy Archibald encontrou um meio de se conectar com a doença de Elijah. O ensaio é intitulado de Echolilia: Sometimes I Wonder e foi uma forma do fotógrafo retratar o filho exatamente como ele é, ao contrário de alguns pais que clicam a criança só em momentos sorridentes e felizes. http://br.noticias.yahoo.com/blogs/para-curtir/fotos-incr%C3%ADveis-sobre-o-mundo-um-autista-172536064.html NÚCLEO DE PRÁTICAS INCLUSIVAS/INOVA UNIGRANRIO Fale Conosco: UNIGRANRIO - Universidade do Grande Rio. REITORIA/ INOVA / NUPI SITE:INOVA: http://inova.unigranrio.com.br/index.html Facebook: INOVA Twitter: @INOVA_TAI Coordenação Geral INOVA: Maria Rita Braz Coordenação NuPI: Profª Lucimar Levenhagen E-mail: : [email protected] .br E-mail opcional: [email protected] Twitter opcional : @LLevenhagen Facebook opcional: Lucimar Levenhagen "Para as pessoas, a tecnologia torna as coisas fáceis. Para as pessoas com deficiência, a tecnologia torna as coisas possíveis". PROCESSO SELETIVO EM VIGOR. . Telefone: 2672-7719 Ramal : 719