1. Escola Municipal José Ferreira Bastos, Itabirito (MG)
População local: 40.259 habitantes
Taxa de analfabetismo (7 a 14 anos): 2,3%
Este é um típico exemplo de escola que atende a alunos carentes, mas funciona em bairros de
classe média. São 1.304 alunos que contam com 56 professores, 21 salas e uma biblioteca. Possui
apenas três computadores, sem conexão à internet, que não são disponibilizados aos alunos.
Participa do programa Bolsa-Família, do TV Escola/MEC e de outros programas federais. Apesar
dos problemas, a escola conseguiu desenvolver diversos projetos especiais. O Arte na Escola, por
exemplo, oferece aos alunos oficinas de capoeira, xadrez, balé, música, artes plásticas e dança de
rua. Além disso, os alunos são avaliados permanentemente: na relação com o coletivo da escola,
comportamento, interesse, participação, disciplina e desempenho nos projetos.
2. Centro de Ensino nº 3, Guará (DF)
População local: 2.233.614 habitantes
Taxa de analfabetismo (7 a 14 anos): 1,9%
O Guará é uma cidade-satélite de Brasília e a escola, também conhecida como “centrão”, atende
559 alunos da comunidade. Funciona em prédio próprio, com biblioteca, sala de leitura, sala para
TV/vídeo, laboratório de informática e laboratório de ciências. Possui dez computadores, com
acesso à internet. O prédio da escola é todo equipado com câmeras de segurança. Os professores
têm horário disponível para planejamento e coordenação de atividades, com disponibilidade para
atender aos alunos. Tem projetos especiais extraclasse como radioescola; gincana; eleições
(segundo as regras do TSE); e feira de ciências. Há ainda passeios fora da escola e parcerias
pontuais com a Universidade de Brasília.
3. Escola Estadual Coronel Antonio Trindade, Aquidauana (MS) População local: 45.098 habitantes
Taxa de analfabetismo (10 anos ou mais): 12,1%
Localizada em área com incidência de trabalho infantil, a escola possui 252 alunos. Funciona em
prédio próprio e possui apenas um computador, sem conexão à internet. Participa do programa
Bolsa-Família e de outros programas municipais, estaduais e federais. Tem proposta pedagógica
própria e os professores trabalham de maneira integrada, com projetos coletivos. O ensino busca
ser prático, contextualizando os conteúdos na vida dos alunos. O uso do livro didático é
complementado com revistas, livros e artigos de jornais. As famílias, principalmente as mães,
estão freqüentemente presentes na escola.
4. Escola Municipal de Ensino Fundamental Getúlio Vargas, Ibema (PR)
População local: 5.777 habitantes
Taxa de analfabetismo (7 a 14 anos): 4,1%
A escola com 341 estudantes é instalada em prédio cedido, com biblioteca, sala para TV/vídeo e
laboratório de informática. Possui três microcomputadores, com acesso à internet, utilizados por
alunos de 1ª a 4ª série. Participa do programa Bolsa-Família e de outros programas de
informática educativa. Os alunos são da área rural e a escola valoriza a importância das tradições
que essas crianças trazem. Por isso, são desenvolvidos projetos especiais, com a participação de
professores, funcionários e pais de alunos. Alguns exemplos são o esporte educação; o educação
para o trânsito; o projeto Agrinho/Senar; e o de meio ambiente, em parceria com a Emater. A
comunidade participa amplamente das atividades da escola. As mães confeccionam materiais para
a biblioteca e outros espaços da instituição.
5. Centro Integrado de Educação Pública Professora Guiomar Gonçalves Neves, Trajano de Moraes
(RJ)
População local: 9.792 habitantes
Taxa de analfabetismo (7 a 14 anos): 9,3%
A escola é uma referência cultural e de lazer para a cidade. Atende 184 alunos em tempo
integral. Funciona em prédio próprio, com sala de leitura, sala para TV/vídeo, laboratório de
informática e ginásio de esportes. Participa do programa Bolsa-Família, do TV Escola/MEC, de
outros programas da TV Educativa e da Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente.
Os professores são próximos dos alunos, conhecem suas histórias e suas famílias. Se um aluno
falta, uma equipe de visitadores vai à casa da família ver o que aconteceu. A escola tem projetos
de arte e ciência. As crianças também aprendem com dinâmicas diferentes, como círculos de
aprendizagem e aulas no pátio.
6. Escola Municipal Professora Wanda Gomes Soares, Duque de Caxias (RJ)
População local: 819.096 habitantes
Taxa de analfabetismo (7 a 14 anos): 8,9%
Com 503 alunos, a escola está localizada na periferia da cidade. Funciona em prédio alugado, com
sala de leitura. Alunos e professores não têm acesso a computadores. Participa do programa
Bolsa-Família, do TV Escola/MEC e de outros programas municipais, estaduais e federais. A escola
tem projeto político pedagógico próprio, construído com a participação dos professores,
coordenação pedagógica e direção. A aprendizagem da língua portuguesa se dá com a
contextualização da leitura, histórias, rodas de leitura, folhas de leitura e preparação de cartazes
pelos alunos. A família é envolvida nas atividades, inclusive com projetos especiais, como o
Família na Escola, no qual mães desempregadas participam de oficinas de profissionalização.
7. Escola Municipal de Ensino Fundamental Professor José Negri, Sertãozinho (SP)
População local: 101.105 habitantes
Taxa de analfabetismo (7 a 14 anos): 4,8%
São 818 alunos na escola, que funciona em prédio próprio, com sala de leitura, sala para TV/vídeo
e laboratório de informática. Os alunos, de 1ª a 8ª série, têm à disposição 18 microcomputadores
com acesso à internet. Participa do programa Bolsa-Família, do TV Escola/MEC e de outros
programas da TV Educativa. As crianças participam de projetos de reciclagem, educação
ambiental, literatura e participação. Aulas de dança, música, informática, teatro, coral fazem
parte de atividades voltadas para a diversidade cultural, racial e étnica. Os pais podem assistir às
aulas, se quiserem conhecer a metodologia. Participação ativa também da comunidade: a banda
marcial é a “menina dos olhos” da escola, da diretora e da comunidade.
8.Escola Municipal Professora Efantina de Quadros, Dourados (MS) População local: 176.693
habitantes
Taxa de analfabetismo (7 a 14 anos): 3,8%
Com 781 alunos, a escola funciona em prédio próprio, com biblioteca e laboratório de informática.
Possui seis computadores, com internet, para uso dos alunos de 5ª a 8ª série. Participa do BolsaFamília, ProInfo e outros programa estaduais. Os professores estimulam atividades como música,
teatro e brincadeiras. Utilizam exemplos do cotidiano para ensinar matemática (alunos criaram
um pequeno mercadinho com embalagens). A escola desenvolve o projeto Caderno de Leitura,
utilizando textos de várias linguagens para estimular a escrita e a leitura. Possui também
parcerias com universidades federais e com a Associação de Moradores. A participação dos pais é
intensa e o espaço da escola é utilizado pela comunidade para festas, casamentos e reuniões.
9. Escola Municipal Casa Meio Norte, Teresina (PI)
População: 762.874
Taxa de analfabetismo (7 a 14 anos): 13,3%
A escola funciona em um prédio escolar cedido, com um parque infantil e oito salas de aula para
414 alunos. Tem seis computadores, sem conexão à internet, utilizados apenas pela área
administrativa. Participa do Bolsa-Família e de outros programas municipais. São 23 professores
valorizados e bem formados. Criaram um ambiente inclusivo para crianças, professores, famílias e
comunidade. As famílias estão sempre presentes no ambiente escolar e a escola é aberta para
eventos festivos e religiosos da comunidade. Há um modelo contínuo de avaliação e projetos
pedagógicos que envolvem didáticas alternativas, além de leitura, oficinas de idéias e produção de
textos. A escola alcançou importantes avanços recentes, saiu de 80% de defasagem e 60% de
reprovação para níveis abaixo de 10%.
10. Escola Estadual de Ensino Fundamental Inglês de Souza, Charrua (RS)
População local: 3.743 habitantes
Taxa de analfabetismo (7 a 14 anos): 4,5%
A escola possui 93 alunos e funciona em prédio próprio, com biblioteca, laboratório de informática
e laboratório de ciências. Possui 13 computadores, sem conexão com a internet, para uso dos
alunos de 1ª a 8ª série. As práticas pedagógicas incluem educação indígena e há grande esforço
para superar a evasão das crianças da etnia Kaingang. Biblioteca e sala de informática são usadas
em acompanhamento de professores. Ocorre a valorização da leitura e da matemática aplicadas
ao cotidiano. Os alunos são inseridos em atividades de dança, teatro e jogral e realizam
apresentações mensais.
11. Escola Municipal Minas Gerais, Rio de Janeiro (RJ)
População local: 6.010.814 habitantes
Taxa de analfabetismo (7 a 14 anos): 5,9%
Localizada em bairro de classe média alta, a escola, com 872 alunos, funciona em prédio próprio.
Apresenta sala de leitura e sala para TV/vídeo. Há apenas um computador, com acesso à internet,
para uso da área administrativa. Participa do Bolsa-Família, do TV Escola/MEC, de outros
programas da TV Educativa e de programas municipais. Há projeto político-pedagógico próprio,
construído com a participação de professores e com revisões periódicas. Destacam-se projetos
especiais dentro da escola, realizado por meio de parcerias. As crianças têm acesso a livros e
viagens.
12. Centro Integrado de Educação Pública 123 Glauber Rocha, Nova Friburgo (RJ)
População local: 175.987 habitantes
Taxa de analfabetismo (7 a 14 anos): 4,1%
Com 284 alunos, funciona em prédio próprio com biblioteca, sala de leitura, sala para TV/vídeo e
laboratório de informática. Possui 12 computadores, com acesso à internet, utilizados por alunos
de 1ª a 8ª série. Participa dos programas Bolsa-Família, TV Escola e ProInfo. Existe boa
integração entre família, escola e comunidade. A escola funciona como casa social, abrigando
temporariamente meninos e meninas vítimas de violência. O material didático é adaptado à
realidade dos alunos e existem turmas de inclusão para crianças deficientes ou com déficit de
aprendizagem. Visitadores da escola acompanham alunos que faltam para diminuir a desistência.
Dispõe de centro médico ambulatorial e odontológico para alunos e comunidade.
13. Escola Municipal Madrid, Rio de Janeiro (RJ)
População local: 6.010.814 habitantes
Taxa de analfabetismo (7 a 14 anos): 5,9%
Apresenta o número de 325 alunos e funciona em prédio próprio. Possui sala de leitura e dois
microcomputadores, com acesso à internet , para uso da área administrativa. A escola firmou
parcerias para o desenvolvimento de atividades esportivas, aulas de música, coral, pintura e
esportes para as crianças. Os funcionários se vêem também como educadores. O atendimento é
individualizado. Há ênfase na leitura e na interpretação de textos: estímulo ao senso crítico dos
alunos.
14. Centro Educacional Flávio Ribeiro de Rezende, Natividade (RJ) População local: 15.321
habitantes
Taxa da analfabetismo (7 a 14 anos): 6,3%
A escola possui 301 alunos e funciona em prédio próprio, com biblioteca, sala de leitura, sala para
TV/vídeo, laboratório de informática e laboratório de ciências. Possui 15 computadores, com
acesso à internet, utilizados por alunos de 1ª a 8ª série. Participa dos programas Bolsa-Família,
ProInfo e outros programas municipais e estaduais. Participa também do TV Escola/MEC e de
outros programas da TV Educativa. Os professores têm formação continuada e os alunos são
incentivados a freqüentar atividades no turno oposto ao das aulas. Há aulas especiais sobre a
história do negro no Brasil e atividades na hora dos intervalos (jogos). A gestão é aberta e inclui a
participação dos alunos.
15. Escola Estadual Hermano Stradelle, Uarini (AM)
População local: 12.219 habitantes
Taxa de analfabetismo (7 a 14 anos): 50,6%
A escola funciona em um prédio escolar próprio, mas pouco equipado. Possui seis salas, dois
aparelhos de TV e de vídeo e um mimeógrafo a álcool. Participa do Bolsa-Família e de outros
programas estaduais. Atua na formação de 357 alunos de 1ª a 4ª série e da educação de jovens e
adultos. Apesar das instalações físicas precárias, há boas relações entre direção, professores e
alunos. Ao todo são 17 professores, com boa formação profissional. Desenvolvem práticas
pedagógicas, como feira de ciências, os projetos Pequeno Mestre e Meu Caderninho de Leitura.
16. Colégio Estadual Horácio de Matos, Mucugê (BA)
População local: 15.038 habitantes
Taxa de analfabetismo (7 a 14 anos): 35,2%
A escola funciona em um prédio escolar próprio, em condições físicas precárias. São 55
professores que atendem 244 alunos de 1ª a 8ª série. A escola também promove a educação de
jovens e adultos. Ao todo, são 19 salas e um laboratório de informática, com oito computadores,
sem conexão à internet. Participa do programa Bolsa-Família. A participação dos alunos em
projetos como o jornal mural da escola e a rádio comunitária é um dos pontos altos da escola. As
crianças parecem interagir de maneira harmoniosa e na hora do recreio jogam dama e xadrez.
17. Escola de Ensino Fundamental Maria Alacoque Bezerra de Figueiredo, Barbalha (CE)
População local: 50.520 habitantes
Taxa de analfabetismo (7 a 14 anos): 27,9%
A escola atua no ensino fundamental e na educação de jovens e adultos. São 477 alunos que
convivem com instalações físicas precárias. As dez salas estão degradadas e o entorno é sujo e
malcuidado. As tecnologias de informação e comunicação são utilizadas apenas pela área
administrativa. Participa do Bolsa-Família e de outros programas federais. Os professores são
considerados exigentes e procuram compreender políticas macro de educação. A escola
desenvolve projetos especiais, como o “mercantil”, um espaço que estimula os alunos a trazerem
materiais de casa (embalagens, revistas) que são utilizados em exercícios de matemática e
português. Há ainda um baú de livros e revistas muito utilizado pelos alunos.
18. Escola Municipal Professor Doriol Beato, Conselheiro Lafaiete (MG)
População local: 108.424 habitantes
Taxa de analfabetismo (7 a 14 anos): 3,3%
Funciona em um bairro de classe média, mas seus alunos pertencem prioritariamente à classe
baixa. São 2.006 crianças, 73 professores e 27 salas. A comunidade tem pouca participação no
ambiente escolar, principalmente por não compor o público da escola. As instalações físicas não
são boas, o entorno é sujo e descuidado. Apesar disso, é uma escola de excelência na rede.
Possui biblioteca, brinquedoteca, laboratório de ciências e sala para TV/vídeo. Participa do BolsaFamília e da TV Escola/MEC. Foram firmadas parcerias com empresas, fundações e universidades
para melhorar a situação do ensino. São desenvolvidas várias atividades pedagógicas, que
passam por um intenso processo de planejamento.
19. Escola Municipal Desembargador Aprígio Ribeiro Oliveira, São Brás do Suacuí (MG)
População local: 3.323 habitantes
Taxa de analfabetismo (7 a 14 anos): 3,2%
A escola funciona em um prédio escolar cedido, conta com oito salas, biblioteca e laboratório de
ciências. Possui dois mimeógrafos a álcool e um aparelho de som. Grande parte dos 246 alunos
pertence a famílias que recebem o Bolsa-Família. A escola também participa de outros programas
federais. A escola é limpa e organizada. Os 15 professores são considerados exigentes e
complementam o uso do livro didático utilizando música, livros e estimulando pesquisas. Os
alunos fazem muitos deveres e precisam relatar quantas horas dedicam aos estudos em casa. Há
projetos especiais: mostra de trabalhos escolares, gincana solidária e festas especiais.
20. Escola Estadual de Ensino Fundamental Pe. Cristoforo Myskiv, Prudentópolis (PR)
População local: 46.076 habitantes
Taxa de analfabetismo (7 a 14 anos): 3,4%
Com 277 alunos, a escola funciona em prédio cedido, sem biblioteca, sala de leitura ou laboratório
de informática. Possui quatro computadores, com acesso à internet, para uso da área
administrativa. Participa do programa Bolsa-Família, do TV Escola/MEC e de outros programas
estaduais. Os estudantes se organizam em grêmio escolar e a gestão escolar é democrática. O
projeto político-pedagógico tem a participação de professores e funcionários. Desenvolve projetos
de ciência e matemática. Os alunos são estimulados a ler e escrever e desenvolvem atividades
como gincanas, dança, teatro, música. Há grande participação da família na escola. Na
comunidade há grande religiosidade, o que se reflete na escola e nas práticas cotidianas.
21. Escola Estadual Professora Nilce Rocha Coelho, São Paulo de Olivença (AM)
População local: 26.961 habitantes
Taxa de analfabetismo (7 a 14 anos): 47,7%
A escola funciona na zona urbana, mas 40% dos 701 alunos são crianças indígenas. As aulas são
ministradas em português por 38 professores. Em dez salas, são recebidos alunos de 1ª a 8 série
e do ensino de jovens e adultos. A escola participa do TV escola/MEC e de outros programas da
TV Educativa. As crianças têm obtido alto desempenho em matemática, principalmente as
crianças indígenas e as meninas. Os professores participam de um bom projeto de formação
mantido pelo estado. São desenvolvidos alguns projetos, como o Pequenos Mestres, no qual os
melhores alunos ajudam os outros. Existe também uma horta escolar.
22. Colégio Municipal Castro Alves, Posse (GO)
População local: 26.920 habitantes
Taxa de analfabetismo (7 a 14 anos): 13,7%
A escola possui 431 alunos e funciona em prédio próprio, com sala para TV/vídeo, laboratório de
informática e laboratório de ciências. Possui 11 computadores, com acesso à internet, para uso
dos alunos de 5ª a 8ª série. Participa do programa Bolsa-Família e outros programas municipais e
estaduais. Destaca-se na escola a formação dos professores (todos com escolaridade nível
superior e alguns com pós-graduação). Outro destaque são os projetos especiais, principalmente
com o uso do xadrez, a aula de artes para a 5ª e 6ª série e o grande enfoque que se dá à
geometria para reforçar a aprendizagem de matemática. Os alunos desenvolvem projetos, como
jornal-mural e gincanas. A escola tem quadra de esporte, freqüentemente cedida para a
comunidade.
23. Unidade de Ensino Cláudio Carneiro, Esperantinópolis (MA) População local: 21.923
Taxa de analfabetismo (7 a 14 anos): 27,5%
A escola atua na formação de crianças de 1ª a 8ª série e na educação de jovens e adultos. São
213 alunos e 21 professores. Tem péssima infra-estrutura física. Funciona em um prédio escolar
próprio, com biblioteca e sala de TV/vídeo. Dois computadores são utilizados apenas pela
secretaria. Participa do Bolsa-Família, do TV Escola/MEC e de outros programas municipais. O
destaque da escola é o planejamento mensal feito pelos professores e pela direção para as
atividades pedagógicas. Há projetos específicos para a promoção da aprendizagem, como o
Projeto Esperança, que estimula a leitura por parte das crianças. A recuperação paralela é
oferecida assim que identificada a dificuldade do aluno.
24. Escola Municipal Professora Tita Tafuri, Desterro do Melo (MG) População local: 3.088
habitantes
Taxa de analfabetismo (7 a 14 anos): 6,1%
A escola é uma referência para a cidade. Funciona em um prédio escolar cedido, com 12 salas,
um laboratório de informática e uma sala para TV/vídeo. Possui 15 computadores com conexão
discada à internet, que são disponibilizados aos alunos de 5ª a 8ª série. Dos 507 alunos, 70% são
moradores de área rural e a maioria é composta por filhos de famílias que recebem o BolsaFamília. Neste ano, seis alunos abandonaram a escola para ajudar os pais na lavoura. Com 24
educadores, a escola tem projetos especiais de ensino: horta escolar onde participam alunos e
professores; projeto de prevenção ao uso de drogas; projeto Santos Dumont, sobre a vida do
aviador brasileiro; projeto de cultura afro-brasileira; pesquisa sobre música, culinária e dança.
Para professores, direção e alunos, os projetos aproximam a teoria da prática.
25. Escola Firmino Bastos, Carauari (AM)
População local: 25.093 habitantes
Taxa de analfabetismo (7 a 14 anos): 35,3%
A escola funciona em um prédio escolar próprio, com 22 salas de aula, uma sala de leitura e uma
sala de TV/vídeo. Participa do Bolsa- Família e de outros programas federais. São 19 professores
que atendem 516 alunos da pré-escola à 4ª série. A infra-estrutura é muito precária e não há
espaços de lazer para as crianças; pouco espaço de participação para os pais e a comunidade. Os
professores fazem pós-graduação por incentivo de programa estadual. Outros materiais são
utilizados em sala, além do livro didático. Alunos participam de atividades lúdicas, reciclam
brinquedos, cantam e dançam. Existe o projeto Brincando e Aprendendo, da Secretaria Municipal,
que contribui para o aprendizado dos alunos, estimulando a criação de trabalhos feitos pelas
próprias crianças. A maioria dos alunos que fez o Prova Brasil participava do projeto.
26. Escola Estadual XV de Novembro, Tocantinópolis (TO) População local: 25.090 habitantes
Taxa de analfabetismo (7 a 14 anos): 23%
A escola disponibiliza nove salas para o ensino, em tempo integral, de 198 alunos de 1ª a 4ª
série. Além disso, existe biblioteca, brinquedoteca e parque infantil. Há apenas quatro
computadores sem conexão à internet, que são utilizados apenas pela área administrativa.
Participa do Bolsa-Família, do TV Escola/MEC e de outros programas federais e estaduais. Há um
compromisso de toda a comunidade escolar com a educação – mesmo o porteiro participa e se
envolve. Oferece quatro refeições diárias para as crianças. A gestão é democrática e os
professores têm autonomia para desenvolver projetos. Foram criados diversos projetos ao longo
do ano, incluindo saúde, leitura, cinema, horta, brincadeiras, música e passeios, que envolvem
alunos, professores, funcionários e gestores.
27. Escola Municipal de Ensino Fundamental Professora Leonor Mendes de Barros, Barra do
Chapéu (SP)
População local: 4.810 habitantes
Taxa de analfabetismo (7 a 14 anos): 6,1%
A escola tem 214 alunos e funciona em prédio próprio, mas não tem biblioteca, sala de leitura,
sala para TV/vídeo ou laboratório de informática. Possui apenas um aparelho de TV, dois
aparelhos de som e três microcomputadores, com acesso à internet. Participa do programa BolsaFamília e de outros programas estaduais e municipais. Acessível em tempo integral aos alunos e à
comunidade, a escola é um espaço privilegiado do município: ocorrem ações de cidadania,
atendimento odontológico, eventos artísticos, cursos, festas religiosas, casamentos, batizados e
velórios. Promove aulas para jovens e adultos, aulas de espanhol e aulas de informática para a
comunidade, no período noturno.
28. Escola Municipal de Ensino Fundamental Professora Marygnez F. Maurício de Oliveira, Itatinga
(SP)
População local: 16.124 habitantes
Taxa de analfabetismo (7 a 14 anos): 4,0%
Com prédio cedido, a escola de 287 alunos não tem biblioteca, sala de leitura ou laboratório de
informática. Possui um microcomputador, com acesso à internet, para uso da área administrativa.
Os estudantes participam do programa Bolsa-Família e a escola desenvolve outros programas
municipais estaduais e federais. Os alunos possuem acompanhamento odontológico e pediátrico.
Depois de convidada a entrar na escola, a comunidade cuida e participa do cotidiano escolar.
29. Escola Estadual Armando Mendes, Fonte Boa (AM)
População local: 37.616 habitantes
Taxa de analfabetismo (7 a 14 anos): 52,8%
Localizada na zona urbana, a escola funciona em um prédio escolar próprio, com dez salas,
divididas por 21 professores. Atua na educação de 532 alunos de 1ª a 8ª série. Participa do BolsaFamília e de outros programas federais. As instalações são muito precárias – morcegos, calor,
falta piso e sanitário adequado. São desenvolvidos projetos próprios para estimular a participação
dos pais e da comunidade. As atividades educativas ocorrem dentro e fora da escola (leitura,
pesquisa, trabalho em grupo, contato com o meio ambiente, arte e cultura). O material didático é
complementado pelos professores e existe grande interesse dos alunos. A escola é utilizada pela
comunidade para festas e eventos do município.
30. Escola de 1º Grau Mariano Rodrigues da Costa, Nova Russas (CE)
População local: 29.685 habitantes
Taxa de analfabetismo (7 a 14 anos): 27,9%
A escola funciona em um prédio escolar próprio, com estrutura precária. São quatro salas de aula
e uma de leitura. Doze professores atuam na educação de 470 alunos de 1ª a 8 série e de jovens
e adultos. Participa do Bolsa-Família e do projeto de promoção à saúde sexual e reprodutiva do
Ministério da Saúde. O serviço de reforço escolar é pago e a biblioteca não funciona regularmente.
Existe uma união da comunidade escolar. As turmas são específicas por série (as outras escolas
do município têm turmas multisseriadas). Os professores são comprometidos e bem capacitados.
Existe um sistema de acompanhamento pedagógico que permite a avaliação constante dos
alunos, planejamento e trocas entre os professores e as escolas do município.
31. Escola Primeiro de Maio, Salvador (BA)
População local: 2.592.239 habitantes
Taxa de analfabetismo (7 a 14 anos): 10,3%
A escola atende 314 alunos de 1ª a 8ª série em instalações precárias, cedidas por uma igreja.
Faltam espaços e equipamentos de lazer para as crianças. Possui um computador com
impressora, sem conexão à internet, utilizado apenas pela secretaria. Participa do Bolsa-Família,
do TV Escola/MEC e de outros programas federais e municipais. Existe uma grande dedicação da
comunidade escolar aos alunos. O conselho escolar é atuante e a gestão é democrática e aberta.
São desenvolvidos projetos de valorização da identidade dos alunos e da cultura da comunidade.
Outro destaque são as parcerias para resolver o problema de violência na comunidade.
32. Escola Municipal de Ensino Fundamental Professor Cândido Vilhena, Vigia (PA)
População local: 41.293 habitantes
Taxa de analfabetismo (7 a 14 anos): 14,9%
A escola funciona em um prédio escolar próprio. Os únicos equipamentos em condições de uso na
escola são os ventiladores nas salas de aula e um bebedouro, que atende 369 alunos de 1ª a 4ª
série. Boa parte dos alunos é filha de pescadores que moram nas redondezas. O espaço físico é
bem cuidado, urbanizado e próximo ao centro. Existe uma gestão participativa, com apoio de
gestores municipais. Os professores, altamente qualificados, alternam as disciplinas (Projeto
Horário-Aula). São promovidos passeios e visitas culturais. Jogos e brincadeiras também são
utilizados durante as aulas. Também são oferecidas aulas de inglês, informática e música em sala
de aula.
33. Escola Municipal Infantil de Ensino Fundamental Edirce Neneve Carvalho, Diamante do Sul
(PR) População local: 3.312 habitantes
Taxa de analfabetismo (7 a 14 anos): 10,9%
A escola, com 314 alunos, funciona em prédio cedido com biblioteca e laboratório de informática.
Possui dois microcomputadores, com acesso à internet. Participa do programa Bolsa-Família, do
TV Escola/MEC e de outros programas de informática educativa. A maior parte dos alunos mora
na zona rural e depende de transporte regular para freqüentar as aulas. Os alunos participam de
feiras, gincanas, passeios e festas. O Baú de Leitura substitui a biblioteca em reforma para o
contínuo estímulo à leitura. Os alunos que faltam às aulas recebem visitas de membros da escola,
com a finalidade de reduzir a evasão escolar. Promove também aulas de inglês, educação física e
prática no laboratório de ciências.
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1. Escola Municipal José Ferreira Bastos, Itabirito (MG) População