Folha de Determinação de Elegibilidade ao PNQS 2014 Categ.: ( )Nível B ( )Nível I ( X )Nível II ( )Nível III ( )Nível IV ( )IGS Obs: Para as organizações candidatas ao Nível III e Nível IV, preencher o formulário de candidatura ao IGS identificando o “case” a ser apresentado. Conforme regulamento PNQS 2014, candidatas Nível III deve ser apresentar no mínimo um “case” e Nível IV no mínimo dois “cases”. ( X ) Unidade autônoma de outra organização Nome da organização candidata: Cagece – Unidade de Negócio Metropolitana Leste ( UN-MTL ) No caso de Nível III ou IV, só é elegível um agrupamento com mais de uma cidade, se houver organização controladora cobrindo mais de uma cidade. Razão social responsável: Companhia de Água e Esgoto do Ceará - Cagece Forma de Direito: ( X ) Público ( ) Privado Número de inscrição no CNPJ: 07.040.108/0001-57 Endereço Home-page (se existir): www.cagece.com.br Principais atividades: • • • Data de início das atividades: 20/07/71 Distribuição de Água; Coleta de Esgoto; Atendimento a Clientes Quantidade de pessoas na força de trabalho da organização: 278 (5,90% do total da organização – 4710) Principais clientes e mercados no saneamento ambiental: 42 bairros da área leste da cidade de Fortaleza Incluir terceiros que estejam sob coordenação da candidata. No caso de unidade autônoma, informar também o percentual da força de trabalho da candidata em relação à organização controladora Locais das instalações com força de trabalho (No caso da categoria IGS, informar onde a Prática é definida e onde é aplicada) Nome Endereço Qtd. aprox. de pessoas Unidade de Negócio Rua Antº Sales, 445, Joaquim Távora, Fortaleza – CE, Cep.: 222 Metropolitana Leste (UNMTL 60.135-100 Rua Tibúrcio Cavalcante, 2289, Aldeota, Fortaleza – CE, CEP.: 56 60.125-100 Nota: Se necessário, aumentar o número de linhas da tabela. No caso de haver muitas instalações que prestam serviços equivalentes, pode-se agrupá-las em uma linha apenas. Exemplo: Nome: 150 sedes regionais ou municipais com unidades operacionais no interior; Endereço: regiões norte, sul, leste, oeste e capital do Estado; Qtd. aprox. de pessoas: de 20 a 240). A localização da principal sede administrativa deve estar com endereço completo. Contatos Principal dirigente Respons. candidatura Nome Aline Martins Brito Gislene Matos Ellery Fone (85) 3101.4758 (85) 3101.1772 E-mail [email protected] [email protected] Aplicável para categorias Níveis B, I, II, III ou IV Declaração de autonomia da organização candidata: Declaramos ter funções e estruturas administrativas próprias e autônomas, no sentido de sermos responsáveis pelo planejamento das ações para atingir nossos objetivos, cumprir nossa missão e atender nossos clientes. Possuímos clientes como pessoas físicas ou outras pessoas jurídicas, consumidoras, usuárias ou compradoras regulares de nossos serviços/produtos no mercado que não são de nossa própria organização. Concordamos que, no caso de candidatura ao Nível B ou I, essa elegibilidade, mesmo que aprovada, poderá ser suspensa se uma organização controladora, que abranja a organização aqui candidata, vier a pleitear elegibilidade em nível acima do aqui postulado. Página 1 de 2 Aplicável somente para Categoria IGS Denominação da Prática: Data de implantação: (Práticas implantadas há mais de cinco anos não são elegíveis.) Resumo da prática: (Máximo 12 linhas) Lembrete: Não são elegíveis Cases relativos a melhorias, ideias ou inovações em produtos, processos ou práticas operacionais, como por exemplo: softwares aplicativos, equipamentos, instrumentos, ferramentas e outras soluções técnicas. Área, setor, divisão, departamento, grupo, equipe ou assemelhado, responsável pela Prática: Questões dos Critérios PNQS, de qualquer Nível, com os quais a prática tem mais relação: (Ex.: Nv I: 2b, 3b e 8b ou Nv IV 2.d, 3.1b e 8.2a) Resultados alcançados: Um ou mais tipos de resultados quantitativos relevantes, com demonstração de evolução favorável obtida em decorrência da prática. Se o resultado apresentado não decorrer exclusivamente da prática, justificar a forte correlação. Podem ser apresentados aqui resultados estimados ou preliminares cuja demonstração, na futura inscrição do Case, será aprimorada. Não são considerados elegíveis “Cases” sem demonstração de resultados decorrentes da prática. Partes interessadas mais beneficiadas pela Prática: Aplicável a todas as Categorias O responsável principal pela organização candidata, abaixo-assinado, declara, para os fins de direito, que são verídicas as informações apresentadas nesta candidatura ao PNQS, não tendo sido omitidas informações adversas que sejam relevantes para a avaliação dos resultados da organização em relação aos clientes, à comunidade, à sociedade, ao meio-ambiente e força de trabalho. Fortaleza , 30 Local / 06 /2014 Data Aline Martins Brito Gerente UN - MTL Parecer do Comitê de Elegibilidade (X ) ( ) Elegível Não elegível no contexto apresentado Razão da inelegibilidade Página 2 de 2 SUMÁRIO PERFIL DA ORGANIZAÇÃO P1. Descrição da Organização a) Instituição, propósito e porte b) Serviços ou produtos e processos c) Quadro resumo de partes interessadas e redes de atuação d) Detalhes sobre partes interessadas específicas: 1. Sócios, mantenedores ou instituidores 2. Força de trabalho 3. Clientes e mercados 4. Fornecedores e insumos 5. Sociedade 6. Parceiros i i i i ii iii iii iii iv iv v v P2. Concorrência e Ambiente Competitivo a) Ambiente competitivo b) Desafios estratégicos vi vi vi P3. Aspectos Relevantes vi P4. Histórico da Busca da Excelência vi P5. Organograma vii CRITÉRIO 1 – LIDERANÇA 1.1. Governança corporativa 1.2. Exercício da liderança e promoção da cultura da excelência 1.3. Análise do desempenho da organização 01 01 07 10 CRITÉRIO 2 – ESTRATÉGIAS E PLANOS 13 2.1. Formulação das estratégias 2.2 Implementação das estratégias 13 15 CRITÉRIO 3 – CLIENTES 3.1 Análise e desenvolvimento de mercado 3.2. Relacionamento com clientes CRITÉRIO 4 – SOCIEDADE 19 19 22 25 4.1. Responsabilidade socioambiental 4.2. Desenvolvimento social 25 29 CRITÉRIO 5 – INFORMAÇÕES E CONHECIMENTO 32 5.1. Informações da organização 5.2. Ativos intangíveis e conhecimento organizacional CRITÉRIO 6 – PESSOAS 6.1. Sistemas de trabalho 6.2. Capacitação e desenvolvimento 6.3. Qualidade de vida CRITÉRIO 7 – PROCESSOS 7.1. Processos da cadeia de valor 7.2. Processo relativos a fornecedores 7.3. Processos econômico-financeiros 32 36 39 39 42 44 48 48 54 56 CRITÉRIO 8 – RESULTADOS 8.1. 8.2. 8.3. 8.4. 8.5. Resultados Resultados Resultados Resultados Resultados econômico-financeiros sociais e ambientais relativos a clientes e ao mercado relativos às pessoas relativos a processos 59 59 59 60 60 61 GLOSSÁRIO 64 FOLHA DE DIAGNÓSTICO DA GESTÃO 67 PLANO DE MELHORIA DO SISTEMA GERENCIAL 68 COMPROVANTE DE DEPÓSITO 69 DECLARAÇÃO DE IDONEIDADE 70 PERFIL DA ORGANIZAÇÃO P1. DESCRIÇÃO DA ORGANIZAÇÃO A) INSTITUIÇÃO, PROPÓSITOS E PORTE Em 1971, o Plano Nacional de Saneamento tornou obrigatória a adoção de um sistema que contemplasse, a nível estadual, a criação de companhias de s aneamento. Desta forma, fora criada a Companhia de Água e Esgoto do Ceará – Cagece, criada pela Lei nº 9.499, de 20 de julho de 1971, objetivando a prestação do serviço público de abastecimento d’água e esgotamento sanitário, por meio de contrato concessivo do município interessado. Atualmente a Companhia vem se modernizando por meio de programas de qualidade total, incremento dos processos operacionais de automação em água e esgoto, reestruturação organizacional, incentivo ao desenvolvimento intelectual de seus colaboradores e programas de qualidade total. É uma empresa de economia mista, vinculada à Secretaria das Cidades do Governo do Estado do Ceará. A UN-MTL foi criada através da Resolução 007/00 em 02 de Quadro P1 – Área de Atuação da UN-MTL Maio de 2000, sob a denominação de Gerência Metropolitana da Aldeota – GEMEA, com o objetivo de melhorar os processos de atendimento a clientes, de execução de serviços solicitados, administrativos e financeiros que eram centralizados em diversas gerências e diretorias diferentes. A partir de 05 de Julho de 2001 por meio da resolução 017/01 passou a ser denominada Unidade de Negócio Metropolitana Leste – UN-MTL. A Unidade é responsável por realizar, em sua área de atuação, as atividades operacionais da empresa, gerenciando as receitas, despesas e investimentos aplicados em toda extensão, buscando otimizar os resultados econômicos, financeiros e sociais, conforme a Resolução 065/08 de 30 de Setembro de 2008. As atividades fins da UN-MTL são a distribuição de água tratada e a coleta de esgoto alinhadas à missão corporativa de “contribuir para a melhoria da saúde e qualidade de vida, provendo soluções em saneamento 2012 2013 PARÂMETRO básico, com sustentabilidade econômica, social e Bairros atendidos 42 42 ambiental”. A área de atuação da UN-MTL é a região leste Número de habitantes 542.863 550.031 de Fortaleza (conforme ilustração quadro P1, área Número de domicílios 223.617 231.092 hachurada em verde) compreendendo 42 bairros, com o Ligações Ativas de Água 128.338 130.548 78.770 79.308 sistema de abastecimento dividido em cinco setores Ligações Ativas de Esgoto 223.218 229.908 hidráulicos (Água Fria, Aldeota, Benfica, Cocorote e Economias Ativas de Água 169.781 174.688 Economias Ativas de Esgoto Mucuripe), assistindo 550.031 habitantes. 534.361 541.941 População Atendida No quadro P2 pode-se verificar o porte da Unidade, de 55.754.797 57.583.312 acordo com os parâmetros apresentados, listados em Volume Distribuído de Água Anual (m³) 43.138.992 45.236.583 Volume Faturado de Água Anual (m³) 2012 e 2013. Volume Faturado de Esgoto Anual (m³) Extensão de Rede de Água (m) Extensão de Rede de Esgoto (m) Hidrometração (%) Faturamento Anual (R$) 25.449.113 1.263.861 647.915 99,99 184.629.451 27.858.013 1.269.515 648.782 99,99 209.634.701 Quadro P2 – Parâmetros da UN. B) SERVIÇOS OU PRODUTOS E PROCESSOS Os principais produtos oferecidos pela UN-MTL aos seus clientes são a distribuição de água tratada e a coleta de esgoto sanitário. Os principais serviços são: ligação de água e esgoto, ampliação de redes de distribuição de água e coletora de esgoto, entrega de fatura, retiradas de vazamento, religação de água, parcelamento de débitos, deslocamento e transferência de hidrômetro, medição por hidrômetros em poços particulares; medição de volume de esgoto, suspensão de fornecimento por solicitação do cliente, manutenção nas redes de água, desobstrução de rede e ligação de esgoto e demais atividades necessárias à prestação dos serviços concedidos. Os principais processos de prestação de serviços e/ou produtos estão descritos em P3: PROCESSOS DESCRIÇÃO Execução de ligações, Manutenção preventiva e corretiva de rede, Substituição e deslocamento de Abastecimento de Água Tratada hidrômetros, Expansão (ampliação) de redes, Retirada de vazamentos. Execução de ligações, Manutenção preventiva e corretiva de rede, Retirada de fugas e Desobstrução de Coleta de Esgotamento Sanitário ligações e redes de esgoto. Hidrometração, Caça vazamentos, Controle de pressão, Acompanhamento dos volumes distribuídos , Controle e redução de Perdas e Programa Contra Fraude, Substituição de redes com alto índice de rompimentos, Regularização de eficientização ramais e ligações clandestinos, Retirada de vazamentos. Faturamento e Arrecadação Leitura, Análise de Consumo, Cálculo, Emissão de fatura, Cobrança. i Relacionamento, Interação Comunicação com Clientes e Atendimento às solicitações, Atendimento aos órgãos fiscalizadores, Manutenção das informações e feedback aos clientes, Campanhas, Divulgações de eventos, Visita e venda porta a porta. Quadro P3 – Processos Principais Os processos de apoio estão descritos no quadro P4: PROCESSOS Suprimentos Gestão de Pessoas Controladoria Jurídico Órgão de Defesa Consumidor Cadastro do SUBPROCESSOS Atendimentos às requisições, Controle de estoques, Compras, Recebimentos, Avaliação de fornecedores. Controle de freqüência, Levantamento das necessidades de treinamentos, Capacitação, Avaliações. Lançamentos Contábeis, Apuração de Tributos, Balancetes, Demonstrações de resultados. Elaboração de Termos de Referências, Análise de processos, Aditivos contratuais, Ações trabalhistas. Atendimento às reclamações e feedback. Atualização da base de dados comerciais e técnicos. Quadro P4 – Processos de Apoio A UN-MTL para atender os clientes e executar suas atividades operacionais, dispõe das instalações e equipamentos abaixo, demonstrados no quadro P5: INSTALAÇÕES Sede da Unidade Supervisão de esgoto ENDEREÇOS EQUIPAMENTOS Av.Antônio Sales, 445 – Joaquim Távora 67 computadores – 04 notebook - 13 impressoras – 03 aparelhos de fax – 04 televisores – 06 bebedouros – 001 Data Logger – 06 câmeras digitais –06 motos – 05 utilitários Saveiro – 05 Kombi – 15 Pickup’s – 05 veículos passeio – 01 retro escavadeira – 01 Munck – 02 Caminhões – 02 compactadores – 01 compressor – 01 grupo gerador – 25 linhas telefônicas. 09 computadores – 03 impressoras – 01 aparelho de fax – 02 televisores – 01 microondas – 01 geladeira – 01 fogão – 02 bebedouros – 07 veículos utilitários – 01 Rua Tibúrcio Cavalcante, 2289 veículos passeio – 03 Pickup’s – 01 caminhão – 04 veículos com equipamento de – Dionísio Torres vácuo – 04 veículos com equipamento de jato – 01 veículo com equipamento de minijato – 01 compressor - 3 linhas telefônicas. Quadro P5 – Principais Instalações e Equipamentos C) QUADRO RESUMO DE PARTES INTERESSADAS E REDES DE ATUAÇÃO Parte Interessada Necessidades e expectativas Requisito Lucratividade Melhoria de arrecadação Acionistas Retorno sobre o capital investido Indicador Associado Índice de Retorno Sobre o Patrimônio Líquido Margem Ebtida Ajustada Índice de Eficiência de Arrecadação Incremento de ligações ativas de água Aumento de ligações ativas Incremento de ligações ativas de esgoto Redução das perdas Índice de Água Não de água Faturada DEX ajustada /m³ Redução dos custos faturado Nomenclatura Indicador Sentido do Origem da necessidade e expectativa Indicador Controle do Requisito IFn16 GRMD Ebtida SGR IEA SGR ILAA PE / Reunião do Conselho Administrativo SGR ILAE SGR IANF SGR IFn03 GRMD ii Parte Interessada Poder Concedente Necessidades e expectativas Ampliação do atendimento de água Ampliação do atendimento de esgoto Fornecimento ininterrupto Sociedade Força de Trabalho (Colaboradores) Ampliaçao da cobertura dos serviços de água tratada e esgotamento sanitário Benefícios Qualificaçao e valorizaçao profissional Espaço reservado para a área administrativa Requisito Universalização Disponibilidade do produto Universalização Indicador Associado Incremento de Ligações Ativas de Água Incremento de Ligações Ativas de Esgoto Índice de Continuidade no Abastecimento de Água Índice de Atendimento Total de Água Índice de Atendimento Total de Esgoto Bem estar e Índice de Satisfação qualidade de vida no dos Empregados trabalho maior comunicação entre a área técnica e demais áreas Nomenclatura Indicador Sentido do Indicador ILAA Origem da necessidade e expectativa Reuniões com Poder Concedente Controle do Requisito SGR SGR ILAE Resoluçoes ARCE/ACFOR ICAA ICm08 Diretrizes do Governo do Estado do Ceará SGR GRMD GRMD ICm09 PCO IPe04 GRMD Remuneraçao adequada PLR Fornecedor Pagamento dos serviços prestados em dia Viabilizar a prestação do serviços Bom relacionamento Qualidade dos com o gestor do serviços prestados contrato por terceiros Incidência de Atraso no Pagamento a TPDRP (corporativo) Fornecedores Índice de desempenho de prestadores de serviço GEFIC Reuniões com Fornecedores Externos GRMD IFr07 Quadro P6 – resumo das Partes Interessadas e Redes de Atuação da UN-MTL D) DETALHES SOBRE PARTES INTERESSADAS ESPECÍFICAS 1. SÓCIOS, MANTENEDORES OU INSTITUIDORES. A UN-MTL é uma das 13 unidades de negócio subordinada a DIC, conforme organograma em P16. A distribuição das ações da companhia está apresentada no Quadro P7. As principais necessidades e expectativas dos sócios da Cagece são: retorno sobre o capital investido, ampliação no atendimento de água e esgoto. ACIONISTA PARTICIPAÇÃO (%) Governo do Estado Do Ceará 85,48641 Prefeitura Municipal de Fortaleza 14,19655 União 0,31332 Dnocs 0,00307 Bradesco 0,00063 Outros 0,00002 Total 100 Quadro P7 – Participação acionária 2. FORÇA DE TRABALHO. Os empregados próprios, terceirizados e estagiários da UN-MTL, têm como regime jurídico de vínculo empregatício a CLT. A estrutura de cargos e a composição com a escolaridade dos empregados estão apresentadas no quadro P8. Os estagiários realizam atividades internas atuando, dependendo da formação, na coordenação administrativa, técnica ou comercial. Conforme pesquisa de clima organizacional, realizada na UN-MTL, foram elencadas como principais necessidades e expectativas da força de trabalho: benefícios, PLR – Participação nos Lucros e Resultados, remuneração adequada, maior comunicação entre as áreas, qualificação e valorização profissional e benefícios. iii 3. CLIENTES E MERCADOS. Escolaridade Em pregados Estagiários Terceirizados Total % do Total A UN-MTL tem seu mercado definido na Ensino Fundamental 13 57 70 25,18% sua área de atuação que compreende a Ensino Médio 21 12 136 169 60,79% Região Leste da cidade de Fortaleza e Ensino Técnico 19 5 24 8,63% parte com o município de Eusébio, Ensino Superior 10 1 4 15 5,40% conforme descrito em P1. A UN divide TOTAL 278 100% Área Em pregados Estagiários Terceirizados Total % do Total seus clientes em categorias e Área meio 25 13 106 144 51,80% subcategorias de acordo com o Área fim 38 96 134 48,20% estabelecido corporativamente. No TOTAL 278 100% quadro P8 são apresentadas as Cargos Em pregados Estagiários Terceirizados Total % do Total segmentações dos clientes da UN-MTL, Gerente 1 1 0,36% descritos no Critério 3. Os Grandes Coordenador 3 3 1,08% Consumidores, considerados clientes-alvo Supervisor 11 11 3,96% da UN-MTL, os quais são identificados Outras Funções 48 13 202 263 94,60% pelos seguintes pré-requisitos: consumo Total 63 13 202 278 100% de água igual ou superior a 200m³/mês; % do Total 22,66% 4,68% 72,66% 100% número de economias maior ou igual a 6; Quadro P8 - Distribuição de colaboradores por escolaridade, área e cargos – dezembro 13 diâmetro de ligação superior a 1” (polegada); capacidade do hidrômetro maior ou igual a 7 m³, representam 58,03% do total dos grandes consumidores da capital, apresentado em 3.1.b. Pela sua representatividade possuem tratamento diferenciado no que concerne à análise de consumo, monitoramento da adimplência e outras atividades, objetivando a obtenção máxima de resultados nos aspectos operacionais, econômicos e financeiros. A UN-MTL é submetida à regulação e/ou regulamentação de várias instituições públicas federais, estaduai s e municipais, que atuam entre a UN e os clientes , como: ACFOR, AMC, ABNT, Órgãos de Defesa do Consumidor, CCO, SEMACE, SEMAM e Câmara Municipal de Fortaleza. Indiretamente a unidade também é regulada, corporativamente, por outros organismos como: IBAMA, Legislação Federal, Lei do Saneamento e etc. Foram identificadas como as principais necessidades e expectativas de todos os tipos de clientes: qualidade dos produtos e serviços fornecidos; fornecimento ininterrupto; atendimento dos prazos estipulados de ac ordo com os prazos estipulados pelos órgãos reguladores, e qualidade nos serviços prestados. CATEGORIA DESCRIÇÃO Com ercial Economia com fim residencial. Inclui-se nesta categoria as instalações de uso comum de prédios ou conjuntos de edificações que tenham predominância de unidades usuárias residenciais. (RESOLUÇÃO 103/10/DPR) Economia em que seja exercida atividade comercial ou de prestação de serviço ou outra atividade não prevista nas demais categorias. Industrial Economia em que a água seja utilizada como elemento essencial à natureza da indústria. Residencial Economia cujos serviços de abastecimento de água tratada e esgotamento sanitário são utilizados por órgãos da administração pública federal, estadual ou municipal, independentemente da atividade desenvolvida na economia. Economia cujos serviços de abastecimento de água tratada e esgotamento sanitário são utilizados por instituições de Filantrópica caráter social, beneficente ou filantrópico mantidas por doações, sem fonte de renda própria. É definida pelas características do imóvel e pelo padrão sócio-econômico do cliente; seu consumo é faturado com base Residencial social na tarifa de demanda mínima social. É aquela cuja atividade exercida tem fins exclusivamente comerciais, o consumo presumido por economia com volume Com ercial popular menor ou igual a 10 m3, o consumo medido por economia seja menor ou igual a 10 m3 por mês e que o padrão do imóvel seja básico ou regular, critérios este defino no manual de procedimentos comerciais. Quadro P9 – Classificação de Clientes por Categorias Pública Os clientes da UN-MTL são classificados em sete categorias específicas, apresentados em 3.1.a1: residencial social, residencial normal, comercial social, comercial normal, industrial, pública e filantrópica, conforme Resolução Nº103/2010/DPR. Onde destacamos que somente a categoria residencial representa 87,46% dos clientes da Unidade. O agrupamento de clientes apresenta-se descrita no quadro P9. A UN utiliza diversos canais corporativos de atendimento ao cliente tais como: Centro de Contato (08002750195), Ouvidoria da Cagece e do Estado, site do Governo do Ceará (www.cagece.com.br), descritos em 3.2a1. Dentre suas expectativas estão: equidade nos valores cobrados relacionados ao serviço prestado; atendimento dos serviços conforme prazo estipulado pelos órgãos fiscalizadores; qualidade nos produtos e serviços ofertados. A UN-MTL busca atender os prazos estabelecidos, onde os indicadores Índice de reclamações e comunicação de problemas de água – IRCPA, Índice de reclamações e comunicação de problemas de esgoto - IRCPE, Índice de qualidade da água distribuída - IQAD, Índice de continuidade no abastecimento de água – ICAA, Índice de Água não Faturada - IANF, foram atingidos, proporcionando satisfação aos clientes atendidos nesta UN. 4. FORNECEDORES E INSUMOS. Os principais fornecedores e insumos estão descritos no quadro P10. As principais necessidades e expectativas dos fornecedores da UN-MTL são: pagamento dos serviços prestados em dia e um bom relacionamento com o gestor do contrato. iv TIPO FORNECEDOR UNMPA Fornecedor interno (corporativo) Fornecedor externo INSUMO Água tratada e informações volumétricas por telemetria. Materiais de manutenção, expansão e expediente. GELOG QUANTIDADE 4.436.132 m³ distribuídos em média por mês Cota mensal planejada GESCO TRA Fornecimento, substituição e manutenção de veículos e equipamentos. 66 GCOPE Hidrômetros novos e recuperados e equipamentos de telemetria. 12.622 GESCO SEG Segurança eletrônica e orgânica. 16 Câmaras e 5 Seguranças GETIC Fornecimento, substituição e manutenção de equipamentos. 129 Solução Serviços Ltda, Nova Serviços Ltda, CMC Serviços, Star Service Ltda, Santa Tereza Ltda, Lotil Construções e Incorporações Ltda, INCO Engenharia Ltda, Dois pontos Altos Engenharia Ltda. Obras e Serviços 8 PREFEITURA DE FORTALEZA Concessão de água e esgoto 1 COELCE Energia elétrica 24.612kW OI Telecomunicações Serviço de telefonia 32 Quadro P10 – Principais Insumos da UN-MTL 5. SOCIEDADE. As principais comunidades com as quais a UN-MTL se relaciona são as da Região Leste da cidade de Fortaleza e em parte com o município de Eusébio mais especificamente na área que compreende o litoral sul, em razão da delimitação de sua área de atuação. A responsabilidade social é pautada pela sustentabilidade – criação de valor para acionistas e clientes, com a preservação do meio ambiente e dignificação do ser humano. O quadro 4.1.a1 apresenta os principais impactos negativos potenciais que os produtos, processos e instalações causam às comunidades e à sociedade como um todo, desde o projeto até a disposição final, além do tratamento dado a eles. A UN-MTL não possui passivos ambientais. As principais necessidades e expectativas da sociedade em relação à UN-MTL, descritas em 4.2a, são desenvolvimento sustentável, ética empresarial, tratamento de esgotos gerados, continuidade no abastecimento de água, cumprimento da Portaria 2914/11 MS e qualidade da água distribuída. ASPECTO Manutenção e/ou implantação de redes. Perda de água na distribuição. ASPECTO Manutenção e/ou implantação de rede de esgoto. ASPECTO DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA IMPACTO Transtorno trânsito, emissão de ruído e geração de resíduos sólidos. Desperdício de recurso natural e diminuição da oferta. COLETA DE ESGOTO IMPACTO Risco de contaminação do solo e das águas superficiais e subterrâneas; refluxo de esgoto em residências; liberação de gases; saúde das pessoas; transtorno trânsito; emissão de ruído e geração de resíduos sólidos. COLETA SELETIVA DE LIXO IMPACTO TIPO DE IMPACTO Ambiental e social Ambiental e social TIPO DE IMPACTO Ambiental e social TIPO DE IMPACTO Geração de resíduos sólidos. Degradação ambiental. Ambiental e social Instalações físicas. Riscos internos aos empregados da UN. ASPECTO Instalações elétricas. Instalações hidráulicas. INSTALAÇÕES IMPACTO TIPO DE IMPACTO Desperdício de recurso natural e diminuição da oferta. Ambiental e social Desperdício de recurso natural e diminuição da oferta. Ambiental e social Quadro P11 – Principais Impactos Negativos Potenciais Social As principais necessidades e expectativas da sociedade da UN-MTL são: fornecimento ininterrupto e ampliação da cobertura dos serviços de água tratada e esgotamento sanitário. 6. PARCEIROS. As parcerias institucionais realizadas junto às organizações e comunidades estão descritas no quadro P12. As demais, como órgãos de regulação, poder concedente, imprensa, órgãos públicos e associações técnicas ou de classe são homologadas corporativamente: Universidade Federal do Ceará (UFC); Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFCE); Instituto Centro de Ensino Tecnológico (CENTEC); AKN – Associação Klaus Nóbrega; Secretaria de Planejamento e Gestão (SEPLAG) do Governo do Estado; Secretaria de Urbanismo e Meio Ambiente do Município (SEUMA). v TIPO Parcerias da UN-MTL PARCERIA INTERESSES EXPECTATIVAS INÍCIO Comunidade Ampliação dos sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário. Implantação de sistema de abastecimento de água e/ou coleta de esgoto 2000 SEUMA Programa de despoluição da orla marítima. Redução de impactos ambientais 2007 CCO Que as obras sejam executadas dentro dos padrões técnicos e de segurança. Obras executadas nos padrões estabelecidos no manual de procedimentos 2011 do CCO. Quadro P12 – Principais parcerias formais e informais vigentes na Unidade P2. CONCORRÊNCIA E AMBIENTE COMPETITIVO a) Ambiente competitivo Na área de atuação da UN-MTL, não há outras operadoras privadas de saneamento e de economias mistas autorizadas a operar na cidade. Empresas distribuidoras de água a granel não limitam a aquisição de nossos produtos e serviços, visto que quem utiliza esse produto faz apenas para o consumo humano, não deixando de ter os produtos ofertados pela Unidade para outros fins. Empresas perfuradoras de poços tem mercado em condomínios ou industrias que preferem água bruta em processo de irrigação e industriais. As empresas limpa-fossas possuem mercado onde ainda não há cobertura de rede de esgoto ou com clientes que ainda não se interligaram as nossas redes. Devido a grande pulverização de concorrentes tanto em água quanto em esgoto, todos eles são agrupados em um só bloco. Os principais fatores que diferenciam a UN-MTL perante seus concorrentes são: k now how, confiabilidade perante seus clientes e sociedade, investimentos em tecnologia e projetos de modernização, qualidade dos produtos e serviços ofertados e continuidade no abastecimento. A Unidade busca ser referência nacional no setor de saneamento e nas áreas de responsabilidade socioambiental, com a visão de ser a empresa mais admirada no Estado do Ceará na prestação de serviço público, descrito no quadro 1.1.b. b) Desafios estratégicos. PERSPECTIVAS OBJETIVOS ESTRATÉGICOS Aumentar as receitas e garantir equilíbrio econômico-financeiro A UN-MTL incorpora o planejamento EconômicoOtimizar a estrutura de custos e despesas estratégico da Cagece ao seu modelo de Financeira Manter as concessões e ampliar o nível de utilização dos serviços gestão, utilizando indicadores de Clientes Melhorar a imagem institucional e elevar o nível de satisfação dos desempenho coorporativos para o clientes acompanhamento da qualidade da Tecnologia e Assegurar qualidade e disponibilidade dos serviços prestação dos seus serviços. Dessa Processos Quadro P13 – Desafios Estratégicos da UN-MTL forma, a Companhia procura a melhoria contínua nos processos, por meio do estabelecimento de metas cada vez mais desafiadoras. Com a utilização do Balanced Scorecard – BSC alinhou-se as metas às estratégias e planos da Empresa, dando uma visão global do direcionamento estratégico. É considerado o contexto dos ambientes interno e externo para a elaboração do PE. O detalhamento dos indicadores, metas, objetivos e planos de ação do PE estão descritos em 2.2.a. Os objetivos estratégicos da UN-MTL estão descritos acima, no quadro P13. P3. ASPECTOS RELEVANTES A UN-MTL, alinhada às diretrizes da Cagece, atende a todos os requisitos legais e regulamentares inerentes ao seu setor, inclusive relativos à proteção ambiental, citados em P1 e 4.1.C. Para a fixação das tarifas leva-se em conta a viabilidade econômico-financeira da Companhia e a preservação dos aspectos sociais dos respectivos serviços. Na busca pela universalização dos serviços, as pessoas mais carentes são contempladas com a tarifa social, assegurada pelo subsídio do maior para o menor poder aquisitivo, e da utilização dos excedentes gerados nas regiões mais desenvolvidas, que são aplicados nas regiões menos favorecidas, constituindo assim o subsídio cruzado. Levando-se em consideração a relação entre a UN-MTL e o cliente, e ainda o tipo de produto disponibilizado ser essencial à vida humana, a maior parte dos conflitos referem-se à discordância de consumo faturado. Estas reclamações são registradas nas lojas de atendimento, via Sistema PRAX, Centro de Contato e Órgãos de Defesa do Consumidor. As reclamações são tratadas por meio da verificação da procedência que, em caso positivo, o cliente terá a sua conta refaturada. Com o controle desse processo, verifica-se que, na maioria das vezes, as reclamações são consideradas improcedentes em face da existência de vazamentos ou desperdício. Para UN-MTL, o importante é o cumprimento das obrigações, a transparência entre todos os níveis hierárquicos, o comprometimento de todos os colaboradores com a melhor prestação de serviços possível, com a satisfação do cliente e retorno para os acionistas, além da manutenç ão de um clima organizacional favorável, do desenvolvimento profissional e pessoal da força de trabalho e a manutenção de parcerias com fornecedores e terceiros. P4. HISTÓRICO DA BUSCA DA EXCELÊNCIA A partir de 2007 a UN-MTL, na busca pela excelência na gestão, iniciou processos de alinhamento aos requisitos de qualidade, e ao Modelo de Excelência e Gestão, conforme quadro P14. vi ANO BUSCA PELA EXCELÊNCIA 2007 Colaboradores capacitados no Curso Gestão Classe Mundial – Nível I.Implantação de Sistema de Gestão baseado na NBR ISO 9001:2000 para o processo de Atendimento Presencial a Clientes nas 3 Lojas de Atendimento da UN-MTL; Elaboração do Plano de Redução de Perda da UN-MTL. 2008 Vencedora do PNQS – Nível I; Colaborador capacitado no Curso Gestão Class e Mundial – Nível I; Colaboradores capacitados para a Banca Examinadora do Gespública; Colaboradores capacitados no Curso Interpretação dos Critérios de Excelência do FNQ; Colaborador participou do Seminário de Benchmarking do PNQS/ABES em Porto Alegre/RS; Colaborador participou da Missão de Benchmarking do PNQS/ABES para a Itália; Recertificação ISO 9001:2000 para o processo de Atendimento Presencial a Clientes nas 3 Lojas de Atendimento da UN-MTL 2009 Medalha Niké Faixa Prata; Primeira unidade da Cagece reconhecida na Faixa Prata do Troféu Areté; Vencedora do PNQS – Nível II; Colaboradores capacitados no Curso Gestão Classe Mundial – Nível II; Colaboradores participaram do Seminário de Benchmarking do PNQS/ABES em Fortaleza/CE; Colaborador participou da Missão de Benchmarking do PNQS/ABES para a Bélgica; Recertificação ISO 9001:2000 para o processo de Atendimento Presencial a Clientes nas 3 Lojas de Atendimento da UN-MTL; 2010 Medalha Niké Faixa Bronze; Vencedora do Troféu Arete - Ouro; Certificação do PNQS – Nível II; Colaboradores capacitados no Curso Gestão Classe Mundial – Nível III; Colaboradores capacitados no Curso Banca de Examinadores Internos do Arete 2010; Recertificação ISO 9001:2000 para o processo de Atendimento Presencial a Clientes nas 3 Lojas de Atendimento da UN-MTL. 2011 Recertificação ISO 9001:2000 para o processo de Atendimento Presencial a Clientes nas 3 Lojas de Atendimento da UN-MTL; Medalha Niké Faixa Ouro; Colaboradores capacitados no Curso Gestão Classe Mundial – Nível III; Colaborador participou como Examinador Sênior no Prêmio Ceará Gestão Pública – PCGP. 2012 Recertificação ISO 9001:2000 para o processo de Atendimento Presencial a Clientes nas três Lojas de Atendimento da UN-MTL; Colaboradores capacitados no Curso Gestão Classe Mundial – Nível III; 2013 Colaboradores capacitados no Curso Gestão Classe Mundial – Nível III; Colaboradores capacitados no Curso Banca de Examinadores Internos do Arete 2013; Colaboradores participaram do Seminário de Benchmarking do PNQS/ABES em Curitiba/PR As lojas de atendimento, por determinação da Diretoria Colegiada passaram a ser geridas pela GEREM; Colaboradores participaram da Missão de Benchmarking do PNQS/ABES para a Portugal; Colaboradores participaram como Examinadores Sêniores no Prêmio Ceará Gestão Pública – PCGP; Colaboradores participaram como Examinadores no Prêmio Areté; ; Colaboradores participaram como Examinadores no Prêmio Nacional da Qualidade – PNQ. 2014 Colaboradores capacitados para a Banca Examinadora do Gespública; Colabor adores capacitados no Curso Interpretação dos Critérios de Excelência do FNQ; Colaboradores capacitados no Curso Gestão Classe Mundial – Nível II; Participação no Prêmio areté – 500 pontos; Participação no PNQS – 500 pontos. Colaboradores participaram como Examinadores Sêniores no Prêmio Ceará Gestão Pública – PCGP; Colaboradores participaram como Examinadores no Prêmio Nacional da Qualidade – PNQ. Quadro P14 – Histórico da Busca pela Excelência na UN-MTL P5) ORGANOGRAMA. Quadro P15 – Organograma Interno da UN-MTL vii CRITÉRIO 1 1.1.A .ESTABELECIMENTO E ATUALIZAÇÃO DOS VALORES E PRINCÍPIOS ORGANIZACIONAIS Os valores e princípios organizacionais foram estabelecidos desde a concepção do PE, que ocorria informalmente, no período de 1978 a 1997, conforme descrito no Critério 2, sendo consolidado em 2002, com implantação do Balanced ScoreCard - BSC. O processo foi conduzido pela Diretoria Colegiada, juntamente com assessores e gestores da Cagece. Para o estabelecimento dos valores e princípios organizacionais foram os seguintes fatores: criação de valor para as PIs, desenvolvimento sustentável, visão de futuro e objetivos estratégicos. A atualização ocorre desde 2005, sendo revisados anualmente e atualizados a partir da revisão do PE, com a participação da Diretoria Colegiada, Assessores, CAE e Gestores da Cagece, considerando a promoção da excelência, criação de valor para todas as PIs e desenvolvimento sustentável, sendo amplamente divulgados e comunicados por meio de banners, reuniões de disseminação, e -mails, Cagece Mais (jornal interno), mural Oi Psiu! etc. A disseminação é realizada na UN-MTL pelos gestores, que são multiplicadores junto às suas equipes. O material de divulgação do PE foi elaborado de forma a permitir a fácil assimilação de seu conteúdo e com sua afixação em locais estratégicos possibilitando o acesso a todos os colaboradores. Visando consolidar as ações corporativas, com vistas ao atendimento do PE e internalização dos valores e princípios organizacionais, foi implantado na UN-MTL desde 2005, o sistema de reuniões mensais de disseminação do PE – AMRs (PGP 001), em que são repassados e discutidos os valores e princípios organizacionais. Em 2014 foi criado o GT de Excelência em Gestão da UN-MTL, descrito nos demais itens, composto por colaboradores de todas as áreas da UN, próprios e terceiros, com o objetivo de implementar, consolidar e disseminar a cultura da Excelência. A partir de 2014 o GT passou a ser responsável pelo desdobramento do PE corporativo na UN. Neste mesmo ano, como refinamento, o GT passou a ser responsável pela revisão dos processos principais e de apoio. A identidade da Cagece é divulgada aos colaboradores, e demais PIs, por meio de encontros e reuniões, como o Encontro de Lideranças Comunitárias (2014 – anual), Reuniões com Fornecedores Externos (2013 – trimestral), Reuniões com o Poder Concedente (2013 – de acordo com a demanda), AMRs (PGP 001) (2005 – mensal), descritas nos demais critérios. A UN-MTL segue a mesma identidade da Cagece, realizando o desdobramento de suas metas e planos de ação, alinhada ao PE da organização, a fim de nortear suas ações em consonância com a Cultura de Excelência. Em 2013, a Cagece realizou a atualização de sua identidade, junto ao seu corpo funcional e atualizou seu Mapa Estratégico, Figura 1.1.A1. O PE é revisado anualmente, estando descrito no Quadro 1.1.A1. Diretrizes Missão Visão Valores Identidade da Organização Contribuir para a melhoria da saúde e qualidade de vida, provendo soluções em saneamento básico, com sustentabilidade econômica, social e ambiental. Ser a empresa mais admirada do Ceará na prestação de serviços públicos. - Inovação; - Respeito às pessoas; - Ética e transparência; - Orgulho de ser Cagece; - Valorização profissional; - Compromisso com o desempenho e a sustentabilidade. Quadro 1.1.A – Valores e Princípios Organizacionais Figura 1.1.A1 – Mapa Estratégico da Cagece O entendimento dos valores e princípios organizacionais pelos empregados e seu grau de comprometimento com os mesmos é avaliado corporativamente, desde 2006, a cada dois anos, com a aplicação da Pes quisa de Clima Organizacional, conforme descrito em P1 e 6.3b. Assim, a FT é orientada no sentido de assimilar os valores e diretrizes organizacionais, buscando a eficiência e a competitividade da Unidade. Os gestores da UN-MTL disseminam os valores e princípios organizacionais junto à FT utilizando os seguintes mecanismos de divulgação: contato direto com os colaboradores nas AMRs (PGP 001), reuniões com a equipe, exposição das diretrizes organizacionais em flanelógrafo do Gestão à Vista, intranet, banners e encaminhamento de emails. A partir de 2013, como refinamento, foram implementadas as reuniões setoriais em cada coordenação, bem como a Reunião com os Gestores da UN-MTL, como forma de consolidar e possibilitar a vivência dos valores e princípios e tomar ações estratégicas para o alcance das metas da UN. Tendo assim o objetivo de internalizar nos colaboradores os valores, a missão, a visão de futuro, o negócio e metas estratégicas da Companhia, no intuito de garantir a ampla participação e comprometimento dos mesmos na busca da excelência da qualidade. criando valor para todas as partes interessadas. Em 2014, como refinamento do sistema de reuniões, foi produzido o sistema on line de atas, pela GETIC, onde são incorporados os itens de controle e avaliação para registro das tomadas de decisão. 1.1.B REGRAS DE CONDUTA, TRATAMENTO DAS QUESTÕES ÉTICAS 1 Os padrões éticos da UN-MTL são norteados, principalmente, pela conduta profissional e transparência no trato com as pessoas e no acesso à comunicação dos processos críticos da Unidade. Na busca da melhoria contínua desse processo, em 2008 foi elaborado o Código de Ética e Conduta da Cagece (Portaria 264/08/DPR), descrito nos itens 5.2, 6.1 e 7.2, estabelecendo regras de conduta para os integrantes da administração e para toda a FT, envolvendo tanto as relações internas quanto externas. A Cagece instituiu, também em 2008, o Comitê de Ética com caráter consultivo, deliberativo, normativo, educativo, conciliatório e não punitivo. Esse Comitê é constituído por cinc o colaboradores, sendo três indicados pela diretoria, um colaborador escolhido pelo corpo funcional e um colaborador indicado pelos gestores, por voto direto O comitê tem validade de dois anos. Cabe a esse Comitê: I. Zelar pelo cumprimento dos princípios e normas éticas, orientadores da conduta profissional dos colaboradores da Companhia; II. Assessorar a Diretoria Colegiada em questões que envolvam normas do Código de Ética e Conduta; III. Receber denúncias sobre atos praticados pelos colaboradores e submetê-la à deliberação pelo Presidente quanto a sua aceitação; IV. Receber consultas e/ou sugestões; V. Avaliar permanentemente a atualização, pertinência e adequação do Código de Ética e Conduta; VI. Submeter à Diretoria Colegiada da Cagece as propostas de a lterações e/ou aprimoramento do Código; VII. Determinar as ações necessárias para disseminação do Código. Sua criação foi realizada corporativamente tendo sido baseado nos princípios e valores organizacionais e na missão da Empresa. O Código atua de acordo com o SAD 049 – Apuração de Irregularidades e Aplicação de Sansões. A disseminação desse processo é efetivada através de seminários, cartilhas, reuniões e disponibilização do Código na intranet. A partir de 2009, o Código de Ética e Conduta da Cagece fo i distribuído para todos os representantes legais dos seus fornecedores. A UN-MTL também dissemina os padrões éticos de forma proativa através de encontros, reuniões, atividades de educação sanitária e eventos orientados à incorporação dos conceitos à cultura da Organização, de forma a nortear o comportamento dos dirigentes e da FT. Desde 2013, a UN-MTL, realiza o Conversando com os Gestores como forma de identificar, prevenir e tratar possíveis desvios de conduta, além de possibilitar o contato direto da F T com os gestores, sendo tratados assuntos referentes à ética e conduta, conforme descrito nos itens 2.2, 6.2 e 6.3. Os casos não solucionados são encaminhados ao Comitê de Ética da empresa e acompanhados pela Unidade. Conforme descrito em 1.1a, desde 2014, passou a ser realizada a palestra Ética no Trabalho sendo incorporada anualmente no cronograma do Programa Nossos Valores, como refinamento do mesmo. O Quadro 1.1.B1 apresenta os compromissos éticos estabelecidos pelo Código de Ética e Conduta da Cagece. Código de Ética e Conduta 1. O relacionamento da Cagece com seus empregados pauta-se pelo respeito e cumprimento da legislação, dos contratos, acordos e convenções trabalhistas e normas internas. 2. A Cagece mantém com os sindicatos uma relação de respeito, ouvindo sugestões e negociando reivindicações, primando por relações harmoniosas e produtivas. 3. A Cagece disponibiliza informações sobre a Companhia aos empregados, possuindo um processo estruturado de discussões e aná lise destas informações como forma de subsidiar a gestão de riscos e oportunidades nas decisões estratégicas. Promove a participação de empregados com o objetivo de agregar novos aprendizados e conhecimentos. 4. Prima pela obediência à legislação de proteção à maternidade, amamentação, creche e paternidade, contribuindo para a inclusão dos filhos de empregados na escola e repudiando qualquer forma de discriminação. 5. Promove a diversidade com equidade, sem qualquer tipo de favorecimento ou discriminação. 6. A Cagece zela pelo cumprimento da legislação vigente em contratos de serviços. 7. Possui Plano de Cargos e Remuneração compatível com o mercado, visando o desenvolvimento das pessoas, ascensão profissiona l e cultura de produtividade com foco em resultados. 8. A Cagece promove aos seus empregados um ambiente de trabalho seguro e sadio, observando o cumprimento da legislação e normas internas à medicina e segurança do trabalho, primando pelo sigilo das informações médicas. 9. A Companhia busca o aprimoramento das competências dos empregados, por meio de programas direcionados ao desenvolvimento de novos conhecimentos, habilidades e atitudes. A Cagece dará ao empregado igualdade de oportunidade de desenvolvimento profissional, de forma a qualificar o seu trabalho e contribuir para o seu processo de ascensão profissional que será baseado no mérito, desempenho e competência. 10. A Cagece mantém Programa de Preparação para a Aposentadoria, contribuindo para a manutenção da qualidade de vida de seus empregados. Quadro 1.1.B1 – Código de Ética e Conduta da Cagece A OUVID é a US que possui canais diretos para reclamações e denúncias internas e externas e verificação de desvios de conduta. A partir dos resultados da PCO corporativa, descrita no Critério 6, realizada em 2008, a OUVID reformulou seus canais e procedimentos para recebimento de reclamações/denúncias internas com o intuito de aumentar a transparência da gestão da empresa e minimizar tais acontecimentos e seus efeitos. Para assegurar o tratamento adequado das questões éticas nos relacionamentos externos, a UN disponibiliza informações de interesse público às Partes Interessadas, por meio de Canais de Com unicação canais de acesso, conforme Quadro 1.1.B2. Os canais de comunicação colocados à disposição da força de trabalho, da sociedade e demais PIs Lojas de Atendimento Centro de Contato para receber eventuais denúncias ou comunicações de problemas Portal da Cagece referentes à violação ao Código de Ética e Conduta, relativas a UN-MTL Caixas de Sugestões são apresentados nos Quadros 1.1.B1 e 3.2.A1. Por meio da OUVID, os Recepção da UN-MTL colaboradores podem denunciar assédio moral, perseguição e outros atos Ouvidoria da Cagece que o funcionário julgar importante levar para a AA, que será apurado Ouvidoria do Estado Quadro 1.1.B1 - Canais de Comunicação pelo Comitê de Ética da empresa para as devidas providências, uma vez que a empresa assegura a ética e a transparência com as PIs. Em 2011 foi implantado o refinamento no sistema de recebimento de reclamações pela Ouvidoria, com a implantação do Sistema de Gestão de 2 Ouvidoria – SOU. Com a criação do Comitê de Ética e Conduta, todas as denúncias são apreciadas por esta instância, cabendo ao grupo apresentar relatório final com parecer fundamentado e c onclusivo dirigido ao Presidente. O tratamento adequado das questões éticas nos relacionamentos externos é realizado de forma padronizada, de acordo com o tipo de ocorrência. O comportamento ético é mantido por meio de práticas e padrões como: requisitos que asseguram justiça e igualdade no processo de seleção, contratação e reconhecimento; relacionamento com fornecedores e o atendimento à legislação nos processos de aquisição de materiais e contratação de serviços e obras; padrões de atendimento aos client es, às demandas da comunidade, para execução dos serviços e cobrança. Em 2009, o Código de Ética e Conduta foi disponibilizado na intranet, passando a nortear de forma mais eficaz a relação com as partes interessadas. Em 2011, como refinamentos, foi criada a GESCO TER para melhorar e assegurar as soluções referentes aos contratos de terceirizados, possibilitando uma maior eficiência no tratamento das reclamações recebidas. A UN inovou em 2014, com a implantação da planilha de acompanhamento das reclamações como forma de identificar as causas recorrentes de reclamações e tomar as ações pertinentes. Em 2014, o Código foi distribuído para os fornecedores da UN-MTL. 1.1.C IDENTIFICAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO, ANÁLISE E TRATAMENTO DOS RISCOS EMPRESARIAIS A identificação, classificação e tratamento dos riscos mais significativos inerentes ao negócio da UN-MTL são realizados pelos seus gestores durante o processo de revisão do PE, onde anualmente, desde 2005, são apontadas as oportunidades, ameaças, forças e fraquezas. Est as informações são analisadas e classificadas por grau de risco. O CAE elabora a matriz SWOT, descrito nos Quadros 2.1.A1 e 2.1.C1, contendo os principais aspectos do ambiente interno e externo. A partir desta análise, a alta administração redireciona a es tratégia de negócios, de modo a minimizar os riscos diagnosticados e potencializar as fortalezas identificadas. Esta estratégia é desdobrada em indicadores e metas para os quatro anos seguintes e seus resultados são acompanhados mensalmente, descritos em 1.2.E e 1.3.B, alinhado ao P2. Em 2007 a AUDIN, visando agir preventivamente, passou a utilizar como ferramenta de identificação de riscos potenciais ao negócio da Cagece a metodologia de Matriz de Riscos. Essa área migrou de uma função predominantemente corretiva para uma atuação proativa, baseada no gerenciamento de matrizes de riscos (sistemas de abastecimento, obras de engenharia, UNs, USs e processos corporativos), em alinhamento com as diretrizes estratégicas da Empresa. Outro refinamento ocorreu em 2008 com a criação da ASCAD, atual GIDEJ, com objetivos de prestar suporte técnico no acompanhamento e controle dos contratos, coordenar ações de monitoramento e fiscalização dos contratos e controles internos para fomentar a segurança e consistência das operações realizadas. Para a mensuração desses riscos e seu nível de impacto foram realizadas reuniões com os principais gestores da Companhia, principalmente os das unidades de negócio, dentre eles o da UN-MTL. A matriz é atualizada anualmente e aponta os setores com maior risco que são elencados e incluídos no ciclo de auditorias para posterior visita. Realizada a visita a AUDIN emite relatório de achados e súmula de auditoria e os encaminha ao principal gestor da unidade auditada para conhecimento dos fatos , posicionamento frente às evidências e tomada de decisão para tratamento da não conformidade detectada. Até 2012, os riscos eram somente identificados na fase do desdobramento das estratégias, porém, não sofriam classificação. A partir de 2013, como refin amento, foram implementados os parâmetros de classificação, tendo a mesma sido realizado na Reunião de Gestores, o que ocorrerá anualmente, quando da fase do desdobramento do Planejamento, levando-se em consideração a probabilidade de ocorrência e o impacto gerado na imagem e faturamento da organização. Quanto maior o impacto e a probabilidade, maior será o risco. As ações geradas e as práticas elencadas para cada risco estão sistematizadas e padronizadas. Os riscos, tratamentos estabelecidos e a classificação podem ser visualizados pelo Quadro 1.1 C1, onde Probabilidade (P): (A) Alta (M) Média (B) Baixa e Impacto (I): (1) Muito Baixo (2) Baixo (3) Médio (4) Alta (5) Muito Alta. Após esse processo, os riscos empresariais e as demais informações debatidas na referida reunião sendo disseminados para os colaboradores e fornecedores nas reuniões de AMRs (PGP 001) e demais reuniões setoriais, descritas no Quadro 1.1.D1. A forma de tratamento dos riscos financeiros está descrita em 7.3d. Os principais riscos empresariais da UN-MTL, elencados no Quadro 1.1 C1, que podem afetar a imagem ou o alcance de seus objetivos são identificados, classificados, tratados e analisados anualmente no PE da UN, alinhado com o PE da Companhia, sendo tratados por meios de planos de ação que estabelecem ações corretivas e preventivas, considerando além dos requisitos das PIs, os riscos inerentes ao negócio. A Companhia iniciou em junho de 2009, o seu Plano de Continuidade de Negócio, com foco em Tecnologia da Informação (TI). O objetivo é analisar os riscos que a empresa corre, avaliar os impactos possíveis no seu negócio, determinar os procedimentos para evitar esses riscos e estabelecer os planos a serem seguidos em caso de crise. Para isso, foi criado o Comitê de Gestão de Crises e Continuidade de Negócios, com o mapeamento dos processos, análise de riscos e detalhamento dos ativos ameaçados, gerando um relatório de impactos no negócio da Empresa. Para a GETIC foi elaborado o Plano de Recuperação de Desastres - PRD com os procedimentos para recuperação dos serviços de TI e para as outras gerências foram criados os Planos de Continuidade Operacional, com procedimentos detalhando como operar sem TI. Nestes são detalhados os planos de contingência operacional, de recuperação de desastre, de gestão de crise e de comunicação. De forma proativa, em 2012, a GETIC estabeleceu um cronograma para a realização de visitas de inspeção física para a análise de riscos em todas as Unidades da Companhia. O processo de PE da UN-MTL vem sendo refinado ao longo dos anos. Em 2014, ocorreu a elaboração do fluxograma do PE da UN e utilização de formulários próprios para cada etapa do PE (análise de ambiência, identificação e classificação dos riscos, elaboração dos projetos com e sem recursos). Desde 2014, incluiu os riscos associados aos ativos de 3 infraestrutura na análise dos riscos empresariais. Durante o PE, são revisadas/estabelecidas as metas para o quadriênio seguinte, bem como os planos de ação, a revisão da identidade, dos riscos empresariais e as respectivas ações preventivas. O PE da UN é coordenado pelo Gerente da UN, juntamente com os Coordenadores e pessoas chaves da UN, os quais compõem o GT de Excelência em Gestão da UN-MTL, criado em 2014, descrito nos itens 2.1, 6.1, 6.3, 7.1 e 7.2. Em decorrênc ia das análises realizadas no ano de 2014 e dos riscos empresariais identificados nesse mesmo ano, foi criado e elaborado o Plano de Contingência, conforme descrito nos itens 1.2, 4.1 e 7.1, cujo objetivo é adotar medidas preventivas para evitar ou minimiz ar danos à população e a Unidade/Cagece decorrentes de situações de emergência relacionadas aos serviços prestados. Esse plano engloba levantamento e estudos preliminares; estabelecimento dos requisitos básicos para identificação de situações de risco; identificação das situações de risco e as ações a serem adotadas preventivament e para cada uma delas. Em 2014, foi realizado treinamento sobre o Plano junto às áreas da UN. RISCOS IDENTIFICADOS - 2013 CLASSIFICAÇÃO P I AÇÕES PREVENTIVAS Crescimento da perda de clientes Não aprovação da revisão tarifária pelas Agências Reguladoras Maior facilidade de implantação e venda de novos produtos e serviços pelos concorrentes Falência dos ativos de infraestrutura Implantar os Executivos de Relacionamento; Realizar o Encontro com Lideranças; A 5 Intensificar a campanha de recuperação de clientes. Realizar o Conselho de Clientes, incluindo as agências M 5 reguladoras. Desenvolver produtos e serviços alternativos; Mudar a Lei de Criação da Companhia; B 3 Aprovar pela Diretoria os novos produtos e serviços. Realizar levantamento de todos os ativos da empresa; Mapear as ocorrências operacionais dos ativos; A 4 Elaborar TAPs corretivos. Quadro 1.1 C1 – Riscos identificados na UN-MTL 1.1.D TOMADA DAS DECISÕES, COMUNICAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO As principais decisões da UN-MTL, sempre alinhadas às diretrizes da Cagece, são tomadas em reuniões, por meio de análises dos resultados; acompanhamento dos projetos e planos de ação; estudo de possibilidades etc. Alguns instrumentos são utilizados nessa etapa, como: relatórios gerenciais; relatórios do SGR; acompanhamento do SGP; análise das diversas pesquisas de satisfação; análise do PCO; dentre outros. Nas reuniões setoriais da UN, os coordenadores, juntamente com suas equipes avaliam os resultados, o andamento dos projetos aprovados e dos PAs e baseados nessas análises, projetam ações para os meses seguintes, a fim de alcançar as metas mensais e anuais, diminuindo os riscos ao negócio. Como refinamento, desde 2013, na Reunião com Gestores da Unidade, cada coordenação apresenta suas ações e resultados e juntamente com o gerente tomam decisões para garantir a sustentabilidade do negócio. Todas as estratégias adotadas pelas respectivas áreas são analisadas e passam pela aprovação da gerência, que dependendo do valor do recurso e do impacto organizacional, submete à aprovação da DIC ou da Diretoria Colegiada. Após a tomada de decisões há a mobilização da FT na busca do seu envolvimento para o êxito das estratégias, além da disseminação d as informações estratégicas, por meio de práticas sistematizadas e padronizadas, como as reuniões setoriais, ARMs (PGP 001), eventos de repasse das decisões, participação da FT em grupos estratégicos de trabalho, como GT de Excelência em Gestão (2014), GT Cagecidadão (2013) e a inclusão dos mesmos nos PAs. Esses mecanismos asseguram, além do envolvimento da FT, uma maior transparência ao processo de tomada e implementação das decisões. Outrossim, a comunicação das decisões às demais PIs se dá em reuniões e diversos canais de comunicação, quando pertinentes, conforme Quadro 1.1.D1, bem como a implementação que segue os padrões de trabalho estabelecidos nos POPs e PGPs. Força de Trabalho e Administração Coorporativa PI PRÁTICA Reunião de Avaliação de Resultados – Gestores e Equipe (AMRs). Reunião de Avaliação de Resultados – Diretores e Gestores – AMRs OBJETIVO Avaliar o desempenho dos resultados da Unidade em relação às metas e planos de ação. Analisar os resultados de indicadores alcançados e compartilhar as melhores práticas das UNs. CONTROLE INÍCIO DA PRÁTICA/ FREQUEN CIA SGR. 2005 / Mensal Ata da reunião. 2005 / Mensal RESPONSÁVEL Gerente e Coordenadores Diretor e Diretor Adjunto da área ABRANGÊNCIA DISSEMINAÇÃO Todos os colaboradores Reuniões; Intranet; Quadros Gestão à Vista; SGR. Todos os gestores da respectiva Diretoria Reuniões. 4 Evento Semestral de Avaliação de Resultados Fornecedores Administração Setorial Força de Trabalho Setorial Grandes Consumidores Evento de Repasse Executivas de Relacionament o Reunião Gestores UNMTL Conversando com os gestores da UN-MTL Reuniões da Área Comercial da UN-MTL Reuniões da Área Técnica da UN-MTL Reunião com Fornecedores da UN-MTL Internet Apresentar os resultados da Empresa, debater práticas de gestão, dando apoio para correção de indicadores e metas. Repassar os resultados da Empresa, debater as práticas de gestão, dando apoio e correção aos indicadores do plano de metas. Intensificar a fidelização dos clientes, gerando receita e melhorando a comunicação. Analisar fatos que possam afetar o desempenho das ações definidas no PE da UN e da Companhia. Estabelecer um canal direto entre os gestores da UN-MTL e a FT sem cargo comissionado. Acompanhar a implementação e acompanhame nto das ações definidas Acompanhar situações rotineiras, verificando a implementação e acompanhame nto das ações definidas. Melhoria dos processos internos e acompanhar os resultados da prestação de serviços. Melhorar a comunicação com os fornecedores, acompanhar o posicionament o sobre licitações. Ata da reunião 2005/ Semestral Presidente, Diretores, Diretores Adjuntos e CAE Todos os gestores Reuniões. Ata da reunião. 2005/ Semestral Gerente e Coordenadores UN-MTL Reuniões. Pesquisas realizadas 2014 / de acordo com agendame nto mensal UN-MTL 30 UN-MTL Reuniões Ata da reunião. 2013 Gerente, Coordenadores e representante da área administrativa da UN. Todos os gestores da UN Reuniões. Sorteio de participante e lista de presença 2013 Gerente UN-MTL Colaboradores sem cargos comissionados Ata da reunião. 2013 / mensal Coordenador de Serviços a Clientes UN-MTL 30 Reuniões Ata da reunião. 2013 / mensal Coordenador Técnico UN-MTL 20 Reuniões Ata da reunião. 2013 / trimestral Gerente e coordenadores da UN Gestores da UN e gestores dos Fornecedores Reuniões Diário, Mensal (Fornecedor) 2000 GEFIC e GIDEJ Todos os fornecedores Editais E-mails e Reuniões 5 Acionistas, Alta Administração Cagece REDIRs Reuniões Conselho de Administração Clientes, Sociedade e Municípios da área de atuação da UN-MTL Clientes Reunião Conselho Fiscal Apresentar os resultados dando apoio e correção aos indicadores do plano de metas, deliberações de recursos financeiros, estabelecer parcerias. Apresentar e acompanhar os resultados da Empresa, aprovação e acompanhame nto do PE. Apresentar e acompanhar o PE. Ata da reunião. 2003/ Semanal Diretoria Colegiada. Aos colaboradores, quando pertinentes Resoluções, portarias, Cagece Mais, intranet, emails, reuniões Ata da reunião. 1978 / mensal DiretorPresidente Acionistas Reuniões Ata da reunião. 1978/ trimestral GEFIC Acionistas Reuniões UN-MTL 30 Gestores UNMTL Reuniões A interação com clientes está demonstrada no Critério 3. Encontro com Lideranças Comunitárias Informar as estratégias da Empresa à comunidade e identificar as principais demandas e anseios da Comunidade. Lista de frequência 2014 / anual Quadro 1.1.D1 - Tomadas, comunicação e implementação das decisões Desde 2004 há a realização dos Fóruns corporativos, com o intuito de difundir as melhores práticas realizadas em cada área, além de debater assuntos de interesse comuns aos processos principais e de apoio. As USs participam dos encontros trazendo esclarecimentos e fornecendo apoio, conforme Quadro 1.1.D2. PRÁTICA Fórum de Coordenadores Comerciais Fórum de Coordenadores Administrativos Fórum de Coordenadores Técnicos MÉTODO DE CONTROLE INÍCIO DA PRÁTICA FREQUENCIA RESPONSÁVEL DISSEMINAÇÃO FORMA DE DISSEMINAÇÃO Ata da Reunião 2004 Mensal GEFAR Áreas pertinentes Reuniões; Intranet; e-mail. Ata da Reunião 2005 Mensal GESCO Áreas pertinentes Reuniões; Intranet; e-mail. Ata da Reunião 2008 Reuniões; Intranet; e-mail. Quadro 1.1D2 – Reuniões corporativas dos coordenadores das Unidades de Negócio Mensal GDOPI Áreas pertinentes As ações aprovadas pelos gestores da UN são implementadas pelas áreas e acompanhadas pelos indicadores de desempenho relacionados. Seu sucesso é garantido pelo acompanhamento sistemático por meio dos relatórios mensais e acompanhamento no SGR, descrito nos Critérios 2, 5 e 7, estando o mesmo disponível a todos os colaboradores na intranet. As demais PIs, sempre que pertinente, são comunicadas por meio dos canais descritos no Quadro 1.1.D1, de forma a manter e desenvolver o comprometimento de todos os envolvidos nas ações e objetivos da UN. Dessa forma, fica estabelecida total transparência das ações e decisões tomadas pela UN, quer para a FT, quer para as demais PIs. Em 2013, foi implantado o Conversando com os Gestores da UN-MTL, descrito em 1.2, 6.1, 6.2 e 6.3, onde colaboradores, sem cargo comissionado, estabelecem um canal direto com seus gestores, promovendo a integração e um maior comprometimento entre as pessoas, tendo como objetivo também prevenir e tratar os desvios de conduta. Os refinamentos implementados ocorreram a partir de 2013, com a realização das seguintes práticas: Encontro com Lideranças Comunitárias (2014), Executivas de Relacionamento (2014) e reuniões setoriais (2013), descritas ao longo do RG. 1.1.E PRESTAÇÃO DE CONTAS DAS AÇÕES A QUEM O ELEGEU, NOMEOU OU DESIGNOU Desde 2000, a UN presta contas de seus resultados a todas as PIs por meio de instrumentos elencados no Quadro 1.1.D1. Desde 2005, com o desenvolvimento do SGR, descrito em 2.1, 2.2, 5.1, 5.2, 6.1 e 7.1, o acompanhamento mensal do PE, tornou a prestação de contas das ações e dos resultados mais efetiva. Outro refinamento também desenvolvido em 2005 foram as AMRs da DIC. Nessas reuniões, a UN-MTL, assim como as demais UNs, além da USs da DIC, prestam conta diretamente a quem os elegeu. A AA presta contas com o 6 Governo do Estado e com os Conselhos de Administração e Contábil, conforme descrito no Quadro 1.1.E1. INSTRUMENTO UTILIZADO Reunião do Conselho de Administração Reuniões de Avaliação dos Resultados - AMR Análise crítica dos indicadores pelo SGR Reunião Semestral de Avaliação dos Resultados Reunião de Avaliação dos Resultados - AMR Reunião Gestores UN-MTL de alinhamento Reunião com Poder Concedente Reuniões com Fornecedores Reunião de Repasse do PE aos Fornecedores PERIODICIDADE Mensal Mensal Mensal Semestral Mensal Mensal Esporádico Trimestral Anual CONTINUIDADE ÂMBITO 1978 Acionistas 2005 Diretoria 2005 Diretoria e Presidência 2005 2005 Colaboradores 2013 Gestores UN-MTL 2013 Poder Concedente 2013 Fornecedores 2014 Quadro 1.1.E1 – prestação de contas da gerência A autenticidade e suficiência das informações são garantidas pelas análises mensais das diversas áreas responsáveis por cada informação, desde 2007. Cada área da UN-MTL, responsável pela inclusão das informações no sistema e nos relatórios gerenciais investiga a autenticidade e analisa a suficiência dos resultados. Após essa etapa, os relatórios mensais são produzidos e enviados à gerência da UN que analisa e faz as considerações pertinentes, bem como, se for o caso, solicita informações adicionais. Nas AMRs dos gerentes com seus respectivos diretores, desde 2012, passou-se a realizar a prestação orçamentária de cada Unidade. Em 2013, este acompanhamento foi novamente refinado, passando a ser realizado no sistema Microsiga, no módulo Planejamento e Controle Orçamentário – PCO. Em 2014, como refinamento, foi implementado o Fórum Interno Comercial onde, mensalmente, cada setor comercial apresenta e presta contas dos seus resultados à coordenação e aos demais setores, garantindo a integração, cooperação e estimulando o comprometimento de todos no alcance dos objetivos gerais da UN, elevando assim o aprendizado organizacional. 1.2.A EXERCÍCIO DA LIDERANÇA E INTERAÇÃO COM AS PARTES INTERESSADAS O grupo de gestor da UN-MTL, composta pelo Gerente, Coordenadores e Supervisores, pratica a liderança participativa, interagindo com todas as partes interess adas, promovendo a busca, pela inovação, melhoria e assegurando o alinhamento das decisões às estratégias da Companhia, sendo compartilhadas em todos os níveis. A Liderança da UN-MTL interage de forma sistemática com as PIs, com o objetivo de buscar apoio para fundamentar e garantir a implementação de suas decisões e de comunicar as decisões decorrentes da análise do desempenho da Unidade, além de identificar suas expectativas e a busca do alinhamento de interesses, conforme descrito no Quadro 1.1.D1. Na interação com os fornecedores quando da existência de desconformidades na execução dos serviços, para planejar ações visando a otimização do desempenho do objeto contratual ou na melhoria dos processos que atendam ao interesse comum entre a unidade e seus parceiros. O comprometimento da AA da UN é demonstrado pela participação anual nos processos corporativos do PE e na definição das estratégias empresariais, por meio de seus gestores, bem como nas análises feitas a partir dos resultados mensais. Também são definidas as diretrizes empresariais, os objetivos estratégicos e planos de ação, que refletem as necessidades das PIs. Do relacionamento com o poder concedente, conforme descrito em P1, Autarquias de Regulação, CCO e Secretarias de Infraestrutura e Obras dos Municípios de Fortaleza e Eusébio, são definidas algumas prioridades relacionadas a investimento em ampliação nos sistemas, muitos em regime de parceria e de acordo com a política da transparência e portas abertas, estando sempre acessível aos demais colaboradores da UN e envolvido diretamente em todos os processos administrativos e operacionais. Todas as informações e decisões decorrentes da análise do desempenho da organização são comunicadas às PIs em reuniões, sistemas, quadros, murais, mídias eletrônica e impressa, eventos de repasse, e-mails e Quadros Gestão à Vista. As demandas de atualização de processos e modificações da estrutura organizacional decorrem, principalmente, dos objetivos estratégicos estabelecidos pela Cagece e identificação de gaps de resultados das metas corporativas (previsto x realizado). Para cumprir os princípios e valores da Organização, a FT é mobilizada e envolvida nos programas implementados, bem como conscientizada sobre o inter-relacionamento de suas atividades com os objetivos descritos no PE, buscando a excelência na prestação dos serviços. Outras práticas implementadas, a partir de 2013, com vistas à interação com outras partes PIs, além de identificar as expectativas e alinhar os interesses são: Reunião com Fornecedore s de Serviços de Leitura e Entrega de Contas, Reuniões com Fornecedores Externos e Reunião de Repasse do PE aos Fornecedores Externos, esta implantada em 2014. As decisões tomadas nas Reuniões de AMRs (PGP 001), Reuniões dos Gestores, Comercial e Técnica, são registradas no sistema SGR, em atas de reuniões e a comunicação é realizada de acordo com os canais de comunicação adequados, como: intranet, e-mails, reuniões setoriais, reuniões operacionais, resoluções, portarias e relatórios. Este procedimento é realizado desde 2005 e segue o padrão corporativo. A UN busca o apoio da FT e demais PIs com o intuito de alcançar êxito das estratégias, além da construção de parcerias junto aos seus fornecedores, acionistas, comunidade e demais stakeholders, para o alcance dos seus objetivos estratégicos.Em 2014, como refinamento, foram implementadas as pesquisas de satisfação, realizadas tanto pelas Executivas de Relacionamento, como pelos pequenos e médios clientes, a fim buscar compreender as necessidades e expectativas dos clientes nestes segmentos. 1.2.B COMUNICAÇÃO DOS VALORES E DOS PRINCÍPIOS ORGANIZACIONAIS Visando comunicar as ações corporativas, com vistas ao atendimento do PE e internalização dos valores e princípios organizacionais, foi implantado na UN-MTL desde 2005, reuniões mensais de disseminação do PE, AMRs (PGP 001), descritas em todos os Critérios, onde, além da prestação de conta dos resultados mensais, são reforçados os valores e princípios corporativos aos colaboradores. Em 2008, a prática é refinada e as ações 7 estabelecidas passam a ser implantadas e acompanhadas no SGP. A partir de 2014, os resultados das pesquisas e seus planos de ação passam a ser abordadas nas AMRs. Em 2010, a Cagece realizou o Projeto Consciência Corporativa, no Apoena Eco Park em Pacatuba – RMF, abrangendo todos os colaboradores no intuito de verificar e assegurar o entendimento dos valores e princípios organizacionais por meio de atividades lúdicas. A identidade da Cagece vem sendo divulgada a todos os colaboradores, e demais PIs, quando pertinente, sendo internalizada nas áreas e nas ações desde sua criação, através de e-mails, reuniões mensais de AMRs (PGP 001), reunião de repasse do PE, Reuniões com Fornecedores Externos, criada em 2013, com o objetivo de disseminar e consolidar o PE da Cagece junto aos fornecedores externos e discutir assuntos do dia a dia. Além disso, banners na UN ajudam a consolidar e internalizar os valores e princípios organizacionais. Desde 2014, foram distribuídos crachás com a identidade da Cagece aos colaboradores, além da colocação de adesivos dos valores nos bancos da UN. A identidade e diretrizes da Cagece norteiam suas ações em consonância com a Cultura de Excelência. Para cumprir os princípios e valores da organização, a FT é conscientizada, em reuniões, sobre a importância de cada colaborador no processo e do inter-relacionamento de suas atividades com os objetivos descritos no PE, buscando a excelência na prestação dos serviços. Para avaliar o nível de entendimento e internalização dos valores, diretrizes organizacionais e práticas de gestão, a Cagece realiza bienalmente, desde 2006, a PCO, na qual é possível avaliar se os colaboradores conhecem os princípios e valores organizacionais, a imagem institucional e se a FT identificam e percebem que a Empresa age conforme os valores divulgados, bem como o nível de conhecimento sobre o PE. Esta prática foi refinada, e, desde 2011, desenvolveu e aplicou anualmente a PCO da UN-MTL. Como refinaneto, a partir de 2013, a PCO passou a ser realizada diretamente no sistema de pesquisas, acarretando em maior agilidade. Os mecanismos utilizados para assegurar o entendimento dos valores e princípios organizacionais pela FT estão descritos no Quadro 1.2.B1. Valores Inovação Respeito às pessoas Ética e Transparência Orgulho de ser Cagece Valorização profissional Compromisso com o desempenho e a Sustentabilidade. Ação Conquistar novos mercados e diversificar produtos e serviços; Criação da Semana da Qualidade e do prêmio interno de inovação. Controle Quantidade e controle de concessões e avaliação anual. Programa AMA, relatórios mensais de qualidade da água, abastecimento contínuo e coleta e tratamento de esgoto. Indicadores de Qualidade da Água e Índice de Remoção de Carga Orgânica. Código de Ética e Conduta. Respeito e apoio aos colaboradores, parceiros e clientes. Política de promoções e PLR- Participação nos Lucros e Resultados. Comprometimento da FT com as diretrizes. Projetos socioambientais, treinamentos. Avaliação de desempenho e pesquisa de Clima Organizacional. Projetos estruturadores / Criação de Comitês. Acompanhamento das atividades em reuniões. Quadro 1.2.B1 – Práticas para assegurar o entendimento dos valores e dos princípios organizacionais 1.2 C AVALIAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DAS COMPETÊNCIAS NOS LÍDERES Conforme descrito no Critério 6, desde 2005, as competências gerenciais desejáveis para os líderes foram definidas a partir da implantação do sistema de avaliações de desempenho e da implementação dos Planos de Desenvolvimento, sob responsabilidade da GEPES. Com base nas competências desejáveis e no resultado das avaliações são implementados os planos de desenvolviment o anual, conforme descrição a seguir: PAD – Plano Anual de Desenvolvimento, que reúne os treinamentos técnicos de cada Unidade da Companhia, com o objetivo de desenvolver os colaboradores para o atingimento das metas setoriais e corporativas, desde 2005. São propostos pelo gestor da Unidade, anualmente, e necessários para a execução das atribuições do empregado; PID – Plano Individual de Desenvolvimento, que visa trabalhar as competências não atingidas do perfil esperado na Avaliação de Desempenho. O PID é realizado anualmente, desde 2006. As competências desejadas para os líderes da organização estão descritas no Quadro 6.1.C1. Em 20 11, após refinamento da prática, a UN-MTL realizou a PCO da UN, descrita em 2.2, 5.1, 6.1, 6.3 e 7.1, passando a ter seus líderes avaliados também nesse momento, pelos colaboradores por meio de questões específicas, quanto à liderança e comunicação, além da avaliação 360º realizada anualmente pela Cagece. Corporativamente, as competências gerenciais foram definidas em 2006, a partir do PE para o alcance da visão de futuro da Companhia, sendo revisadas anualmente. Na UN, os colaboradores com potencial para o exercício da liderança são identificados pelos líderes atuais por meio da observação e do acompanhamento e avaliação de suas competências genéricas e específicas, conforme descrito no Critério 6. Além disso, os líderes potenciais substituem os líderes atuais nas férias e/ou licença destes. As avaliações de desempenho de todos os colaboradores são realizadas por meio de sistema informatizado e contemplam todos os níveis funcionais e cargos de gestão, na modalidade 360º. Em 2007 foi implementado o processo s eletivo interno que identifica líderes para assumirem cargos de gestão, conforme descrito no Critério 6, assim os líderes em potencial são destacados em decorrência dos resultados das avaliações de desempenho e tem acesso aos cargos de gestão por meio de processos seletivos internos (SAD025 – Movimentação e Alocação de Pessoal). A partir dessa avaliação anual de desempenho, os líderes atuais, juntamente com cada colaborador, elaboram o PID, composto por treinamentos e capacitações relativas ao desenvolvimento e/ou aprimoramento das competências necessárias para a realização de suas tarefas a serem realizadas durante o ano seguinte. Desde 2012, como 8 refinamento, a GEPES, de forma proativa, passou também a ofertar mensalmente aos colaboradores diversos treinamentos de iniciativa da Cagece ou da EGP do Governo do Estado, por meio de e-mails e intranet. Como novo refinamento, a partir de 2013, os terceirizados passaram a ser capacitados nos treinamentos ofertados pela GEPES e UN. Quando de interesse do colaborador, o mesmo preenche o SAD 283 – Solicitação de Treinamento e encaminha para seu gerente. Este verifica a compatibilidade do treinamento com as atividades realizadas e a contribuição para o atingimento das metas estabelecidas no PE. Como refinamento, em 2013 foram implantados na UN-MTL os GTs, como forma de consolidar a gestão participativa e identificar as lideranças em potencial. 1.2.D PRINCIPAIS PADRÕES DE TRABALHO E VERIFICAÇÃO DE SEU CUMPRIMENTO Corporativamente, desde sua criação, a Cagece vem desenvolvendo e aperfeiçoando manuais para as diversas áreas da Empresa, além do Caderno de Encargos de Obras. Na UN, desde 2010, os padrões de trabalho, tanto gerenciais como operacionais da Companhia, são considerados e estabelecidos a partir dos PAs e das atividades diárias, bem como das decisões decorrentes das reuniões das coordenações e gerências. Mensalmente, durante as AMRs (PGP 001) (2005), nas Reuniões Comerciais (2013), Técnicas (2013) e dos Gestores (2013), descritas nos demais critérios, são consideradas as demandas das PIs, assim como são identificadas as necessidades de novos padrões de trabalho ou melhoria a serem implementadas. Após essa etapa, os gestores da UN, quando das reuniões corporativas, submetem as sugestões de melhoria à aprovação da US responsável para posterior implementação das ações corretivas necessárias. Em 2013, a UN de forma inovadora e em decorrência do aprendizado organizacional, estabelece a política de padronização e as premissas básicas que pautaram as padronizações das prát icas de gestão. Dessa forma, todas as práticas gerenciais Estão sendo descritas dentro de uma Metodologia de Descrição das Práticas (PGP 000), com o intuito de nivelar o entendimento das práticas implementadas por toda a FT, bem como tornar perenes as prát icas que mantém a sustentabilidade e o aprendizado organizacional. Os padrões foram estabelecidos por meio de reuniões setoriais e conversas com os envolvidos nos processos. Nos manuais estão descritos os objetivos; a descrição da prática; os instrumentos de controle; as atividades e seus responsáveis; os refinamentos implementados; a cooperação entre as áreas; a abrangência; a coerência; os resultados esperados; os requisitos das PIs, a patente interna, o Mapa Mental e as revisões. A patente foi incluída c omo forma de reconhecer os talentos internos, valorizar e manter os ativos intangíveis. Os gestores, desde 2014, no intuito de garantir o efetivo cumprimento dos padrões de trabalho, realizam verificações por amostragem junto às práticas de gestão. Outros refinamentos ocorridos em 2014, como refinamento os PGPs foi o alinhamento destes com as melhorias ® no MEG , estipuladas pela FNQ. Para o controle do efetivo cumprimento destes padrões são utilizados vários métodos, conforme descrito no Quadro 1.2.D1. MÉTODOS DE CONTROLE (VERIFICAÇÃO DE CUMPRIMENTO DOS PADRÕES DE TRABALHO) CONTINUIDADE / MÉTODO DESCRIÇÃO FERRAMENTA MELHORIAS PERIODICIDADE RESPONSÁVEL Reunião da área Coord. Serv. a Reuniões de análises As atas passaram a ser comercial Clientes críticas dos indicadores, digitadas no momento tomada de decisões e Reunião da área técnica 2013 / Mensal Coord. Técnico Atas da reunião e impressas internalização dos Reunião de Gestores da ao final, evitando perda Gerente/ valores e princípios. de tempo posterior. UN-MTL Coordenadores Verificações de Manualização das Descrição e padronização 2013 / revisão cumprimento por Gestores UN-MTL Manuais práticas gerenciais dos processos internos anual amostragem pelos gestores. Quadro 1.2.D1 – Métodos de Controle para o estabelecimento dos padrões de trabalho e verificação do cumprimento 1.2.E REFINAMENTO DOS PROCESSOS GERENCIAIS Desde 2005, a UN-MTL alinhada às estratégias da Cagece, realiza refinamentos nos processos gerenciais por meio do aprendizado e da inovação utilizando o seu sistema de liderança para avaliar as práticas e os procedimentos gerenciais. Os métodos e práticas de aprendizado estão descritos no Quadro 1.2.E1. MÉTODO Relativos aos processos internos Visitas benchmarking de Programa UN-MTL de Portas Abertas MÉTODOS DE APRENDIZADO DESCRIÇÃO PERIODICIDADE CONTROLE RESPONSÁVEL CONTINUIDADE Planilhas de acompanhamentos de Setores da práticas internas da UN nas áreas Mensal Relatórios 2013 Unidade técnica, comercial e administrativa. Visitas de benchmarking às empresas e Mediante Relatório de UNs premiadas, certificadas em algum divulgação do benchmarkin Gestores das 2008 prêmio de qualidade ou que apresente sucesso das g e controle práticas práticas de destaque em seus processos. práticas das visitas Disseminação de práticas de gestão e Lista de modelo de excelência por toda a Eventual Gestores 2010 Frequência Companhia Quadro 1.2.E1 - Métodos de aprendizado O ciclo de aprendizado é realizado quando da avaliação dos resultados do PE, onde é realizada a análise crítica dos processos, através do SGR, descrito em 2.1, 2.2, 5.1, 5.2, 6.1 e 7.1. Há também a avaliação anual por amostragem da práticas de gestão realizadas pelos gestores desde 2014, como refinamento, cujo objetivo é avaliar sua eficácia e implementar melhorias nos processos. O produto dessa reunião, juntamente com os relatórios de avaliação decorrentes das visitas dos avaliadores dos prêmios PNQS e Areté constituem instrumentos utilizados pela Unidade para reavaliar as práticas e implementar melhorias, a partir das 9 oportunidades identificadas. A avaliação das não conformidades identificadas nas auditorias internas e externas também se configura como uma oportunidade de aprendizado, conforme quadro a seguir. O Quadro 1.2.E2 apresenta as principais melhorias decorrentes da análise crítica do desempenho da UN. Em 2010, a UN refina novamente com a criação do Programa de Portas Abertas, onde UNs e/ou USs da Cagece e de outras empresas podem agendar visitas às instalações da UN no intuito de conhecer as práticas de gestão desenvolvidas pela UN, aplicá-las em suas respectivas Unidades, além da troca de experiências. De forma proativa, a UN desde em 2014 encaminha convite a diversos órgãos do estado para participarem do Portas Abertas no intuito de disseminar as boas práticas de gestão em outras instituições. Todas essas práticas de gestão estimulam a FT na busca do aprendizado e na melhoria dos produtos e serviços ofertados, refletindo na satisfação interna, dos seus clientes e demais PIs. O estímulo ao aprendizado é realizado por meio de incentivos à participação de gestores e da FT em cursos gratuitos on line da FNQ; de seminários de sensibilização para excelência da FNQ; participação ® em bancas examinadoras de prêmios internos e externos, instrutoria interna voltada ao MEG etc. MELHORIAS DATA DE INÍCIO Participação de colaboradores na banca examinadora do PCGP, Areté e PNQ 2009 Programa Conversando com Gestores 2013 Instrutores internos do Curso Classe Mundial para o Prêmio Areté 2013 Executivos de Cobrança 2013 Executivos de Relacionamento 2014 Quadro 1.2.E2 - Melhorias a partir da análise crítica do desempenho 1.3.A IDENTIFICA ÇÃO DAS NECESSIDADES DE REFERENCIAIS COMPARATIVOS Na UN-MTL, a cultura da utilização de referenciais comparativos vem sendo realizada a partir de 2008 de acordo com o aprendizado obtido com a adoção do modelo de Gestão da FNQ e participação no PNQS, PCGP e Gespública (sendo estes dois últimos corporativamente). Desde 2008, as informações comparativas necessárias à Gestão do Desempenho Global da UN-MTL são selecionadas durante o PE, descrito no Critério 2. Durante as etapas do PE, os gestores informam as diretrizes quanto à escolha dos referenciais comparativos. A orientação decorre: (1) da Visão da Cagece, descrita em 1.1.a; (2) da percepção de que os resultados dos indicadores empresariais das demais Companhias de Saneamento são referenciais de excelência de reconhecimento nacional do PNQS; e (3) da necessidade de manter um padrão de excelência comparável as melhores empresas brasileiras de saneamento de porte similar. Esta percepção é validada quando das visitas de benchmark ing de outras Companhias que visitam a Cagece para verificar melhores práticas, do reconhecimento interno da UN MTL; também são consideradas informações trazidas pelos colaboradores sobre variáveis das visitas de benchmark ing realizadas. Também são considerados dados sobre os referenciais corporativos ou obtidos em fontes externas. Alterações significativas no ambiente externo podem conduzir a mudanças n os objetivos ou metas anteriormente estabelecidas. Essas mudanças são aprovadas pelo CAE em consonância à Diretoria e, nos casos de metas corporativas, com o Conselho de Administração da Cagece. Como exemplos de considerações advindas da análise do ambiente externo, citamos alterações na política monetária e novas exigências legais, públicas e sociais, bem como a alteração da cobrança de esgoto que após a reestruturação tarifária de 2011/2012, passou a considerar para fins de cobrança do esgoto, 80% do volume de água, de acordo com a Resolução 008/12/DPR. A escolha dos resultados mais importantes a serem comparados é realizada durante a etapa de Priorização de Planos, que acontece no final da fase de Desdobramento das Estratégias, quando todos os PAs já estão definidos. Os critérios definidos pela UN para determinar quais serão as empresas consideradas referenciais de comparação são: similaridade nos processos, no porte; referência no mercado e/ou setor de atuação; certificação por normas (ISO, OSHAS); reconhecimento da excelência por premiações e histórico de desempenho de indicadores, conforme descrito no Critério 2. Em 2013, a UN refina a prática e estabelece de forma detalhada a Metodologia de Definição dos Referenciais Comparativos, sendo voltada para análise detalhada dos referenciais, com metodologia própria. Além de promover e definir as principais formas de obtenção de informações das possíveis empresas referências, possibilita uma classificação e pertinência dos fatores a serem comparados, conforme descritos no Critério 2. Essa Metodologia considera para comparação de referenciais comparativos pertinentes a média truncada das empresas vencedoras do PNQS e, em casos de indicadores internos, a similaridade do porte e processos. Para isso, os instrumentos utilizados na busca de resultados comparativos pertinentes são os prêmios de gestão reconhecidos no estado, no país e no mundo como: PNQ, PNQS e PCGP. Porém, como no PCGP não participam outras companhias de saneamento, no PNQ, as companhias participantes também participam do PNQS e este último possui a maior quantidade de empresas de saneamento onde o MEG é utilizado e a excelência em gestão é reconhecida por uma entidade respeitada e inidônea como a Abes, a UN utiliza como referenciais comparativos à média truncada dos valores de todas as empresas vencedoras do PNQS do ciclo anterior, independente da categoria que venceu que apresentaram resultado naquele indicador. Assim, também baseada na visão de futuro da companhia, a liderança do setor é demonstrada apresentando-se um melhor resultado comparável com todas as empresas vencedoras do PNQS do ciclo anterior que apresentaram resultados para aquele indicador. Lembrando que todas as empresas selecionadas têm por obrigatoriedade utilizar o MEG . Mensalmente, nas AMRs (PGP 001) descritas em todos os Critérios, os responsáveis pelos indicadores realizam suas análises de desempenho levando em consideração os fatores externos e informações qualitativas que possam afetar os resultados. A escolha dos resultados a serem comparados é realizada durante a etapa de Priorização de Planos, que acontece no final da fase de Desdobramento das Estratégias durante o PE. 10 Entre os instrumentos utilizados para identificar as organizações consideradas referenciais comparativos podemos citar os apresentados no Quadro 1.3.A1. Entre os critérios utilizados pela UN-MTL para determinar os resultados mais importantes a serem comparados está o impacto na satisfação dos clientes e na imagem da organização. Em 2014, a UN inova com a implantação e realização do Fórum Interno Comercial, onde mensalmente são disseminados os resultados da UN e realizada a avaliação histórica, o comparativo com a meta e com os resultados de outras UNs da Companhia com todos os colaboradores. Com isso, além de proativa, essa prática consegue abranger não somente os colaboradores, mas todos os processos internos da UN, garantindo uma evolução no aprendizado e nos resultados em busca da visão de futuro. INSTRUMENTOS UTILIZADOS PARA IDENTIFICAR AS ORGANIZAÇÕES DE REFERÊNCIA Relatórios de Gestão de empresas reconhecidas em prêmios renomados como o PNQS, PNQ e PQGF. Publicações de revistas como: Saneamento Ambiental, Dinheiro, Exame etc. Visitas de benchmarking. Contatos diretos por e-mail ou telefone. Resultados do SNIS. Sites das organizações na internet. Informações sobre melhores práticas trazidas pelos examinadores da UN pertencentes a bancas examinadoras de Prêmios. Quadro 1.3.A1 - Instrumentos para identificação das organizações de referência 1.3.B AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO OPERACIONAL E ESTRATÉGICO Na UN-MTL o desempenho operacional e estratégico é analisado mensalmente desde 2007 conforme Quadro 1.3.B1. Prática AMR da unidade AMR da DIC Reuniões com gestores Reuniões setoriais das coordenarias Fórum Interno da Comercial Descrição Reunião dos gestores da UN com a FT para avaliar o desempenho operacional e resultados dos indicadores estratégicos e tomar decisões operacionais. São descritos os fatos que contribuíram para o atingimento ou não das metas, as causas relacionadas a esses fatos e as medidas a serem implementadas para a melhoria do desempenho dos indicadores. Reunião dos gerentes das Uns comerciais com a Diretoria Comercial para avaliar resultados alcançados e tomar decisões estratégicas. Avaliar resultados estratégicos da UN e tomar decisões acerca de fatos operacionais e estratégicos Avaliar resultados operacionais e tomar decisões acerca de ações críticas operacionais Envolvidos Freqüência / Continuidade Gestores da UN-MTL e FT. Mensal / 2007 Gerentes e Diretoria Comercial. Mensal / 2007 Gestores da UN-MTL Mensal / 2013 Coordenadores da Mensal / 2013 UN-MTL Coordenadora Apresentação dos resultados e ações de cada célula da Comercial, Supervisor Mensal / 2014 comercial e FT Quadro 1.3.B1 –Sistema de reuniões de avaliação operacional e estratégica. Visando o desenvolvimento sustentável, a UN-MTL, desde 2005, realiza mensalmente com seus colaboradores, a avaliação de seu desempenho, nas AMRs da Unidade (PGP 001), considerando o atendimento aos requisitos das PIs que são levantados no Encontro com Lideranças Comunitárias (anual desde 2014), Reuniões com o Poder Concedente (esporádicas desde 2013) e PCO da UN (anual desde 2011). Também são consideradas as variáveis ambientais quando da elaboração da matriz SWOT. Do cruzamento dessas informações c om os resultados dos indicadores, os gestores avaliam o desempenho da UN quando da realização do PE, conforme descrito no Critério 2. Os requisitos das PIs também são levados em consideração, sendo acompanhados e analisados pela UN por meio do acompanhamento dos resultados dos indicadores e dos PAs elaborados a partir da negociação das metas, com vistas à consecução das metas globais da Empresa e, por conseguinte, atender aos requisitos dos seus stak eholders, quais sejam: lucratividade, execução dos serviços dentro prazo, distribuição de água e coleta de esgoto, dentre outros, em conformidade com a missão da Empresa. As ações decorrentes da análise crítica ficam registradas no SGR, conforme descrito em 2.1, 2.2, 5.1, 5.2, 6.1 e 7.1, sendo o acompanhamento e controle realizado no mesmo sistema. Quando as metas são atingidas ou superadas há também uma análise, cujo objetivo é identificar as ações que contribuíram para os bons resultados e assim disseminá-las. Essas análises do desempenho são feitas nas reuniões da UN e nas AMRs com a DIC, descritas no Quadro 1.1.D1, onde todos os gestores expõem seus resultados e suas causas. Em 2008, o SGR sofreu refinamento onde os colaboradores passaram a ter acesso de visualização das informações de todas as UNs e USs para análise das práticas utilizadas para o alcance das metas. No PE da UN e nas AMRs também são considerados os referenciais comparativos e os principais requisitos das PIs para a análise dos indicadores e alcance dos objetivos estratégicos da UN. A prática é refinada novamente em 2013, iniciando-se a gestão dos ativos de infraestrutura, sendo analisada durante o PE e considerada na elaboração dos objetivos estratégicos e riscos empresariais descritos em 1.1d, contribuindo para o desenvolvimento sustentável da Companhia. Conforme já descrito em outros itens, como melhoria, em 2014 foi implantado o Fórum Interno Comercial e as Reuniões Setoriais, objetivando avaliar e disseminar os resultados setoriais, permitindo a evolução do aprendizado e o alcance das metas e estratégias planejadas. 1.3.C ACOMPANHAMENTO DA IMPLEMENTAÇÃO DAS DECISÕES O acompanhamento da implementação das decisões decorrentes da análise do desempenho e seu PE são realizados na UN por meio das AMRs (PGP 001), Reuniões com os Gestores da UN-MTL, Reunião Comercial e Reunião Técnica, todas descritas nos demais Critérios. O acompanhamento das decisões e das ações delas decorrentes também é feito pelo encaminhamento para a Gerência dos relatórios gerencias mensais de 11 acompanhamento (desde 2013) das ações e dos resultados obtidos em cada uma delas, conforme descrito em 3.1, 3.2, 5.1 e 7.1. A implementação das decisões também é acompanhada pelos SGR (2005) e SGP (2008), onde estão descritas as ações estratégicas da UN, os PAs, indicadores e metas, os res ultados alcançados e as análises críticas de cada um deles. O acompanhamento orçamentário era realizado, até 2012, com planilhas de Excel. A partir de 2013, esta prática é refinada e passa a ser acompanhada no módulo Planejamento e Controle Orçamentário – PCO do sistema Microsiga. Outras decisões tomadas são acompanhadas por meio de atas de reuniões e cronogramas, sistemática esta desenvolvida desde 2007, nos quais são registrados as ações e os prazos. O acompanhamento das decisões tomadas em auditorias int ernas e externas é feito por meio de relatórios, descritos em 1.2 e 7.1, nos quais os responsáveis pelos processos auditados respondem o que será realizado em cada observação, com a apresentação dos PAs, respectivos responsáveis e prazos de correção. A implementação é verificada pelo SIA, refinamento ocorrido em 2008, de acordo com os prazos acordados e nas próximas auditorias in loco. Em 2014, como refinamento do sistema de reuniões, foi produzido o sistema on line de atas, pela GETIC, onde são incorporados os itens de controle e avaliação para registro das tomadas de decisão. Adicionalmente, o grupo gerenciamento da rotina, está implementando em 2014, o ciclo do PDCA em todas as atividades críticas, agindo preventivamente em todos os vetores de sucesso da UN. 12 CRITÉRIO 2 2.1.A ANÁLISE DO MACROAMBIENTE. A partir de 1998, a Companhia iniciou a utilização do PE como ferramenta para analisar o ambiente interno, o macroambiente e o mercado de atuação, relacionadas ao setor de saneamento, contando com o esforço c oletivo de dirigentes, gerentes, colaboradores da Empresa e representantes da sociedade. Após quatro anos de implementação do PE, a Direção da Cagece identificou a necessidade de reformulação de suas estratégias, implantando em 2002 o BSC como a principal ferramenta de apoio ao processo de planejamento e gerenciamento das estratégias da organização. O PE foi sendo continuamente adequado até a sua efetiva consolidação em 2005. Nesse mesmo ano, a Cagece cria o CAE, composto por representantes de todas as diretorias e áreas estratégicas, sendo realizadas reuniões mensais que são registradas em atas e disponibilizadas na intranet aos colaboradores. Em 2008 o CAE passou a contar com um representante das UNs. Anualmente, o sistema de liderança conta com a participação de pessoas da UN-MTL para traçar o PE, com o foco voltado para os objetivos determinados pela AA da Cagece, observando as políticas, diretrizes e ações estratégicas que deverão pautar a Empresa para os próximos quatro anos. Na UN-MTL, o ciclo do PE, que ocorre anualmente, com a participação de todos os gestores é constituído de reuniões visado discutir, analisar e estudar a UN-MTL e o mercado onde atua, envolvendo: investigação das forças impulsoras e restritivas, atuais e emergentes, decorrentes de aspectos conjunturais e operacionais da UN, seus principais concorrentes atuais e novos entrantes, seu desempenho, assim como os impactos que as diferentes variáveis políticas, institucionais, regulatórias, sociais, tecnológicas, ambientais, econômicas, cambiais, e outros aspectos que influenciam diretamente o setor de atuação e que constituem o macroambiente, produzirão na UN no curto, médio e longo prazo, analise de ambiência, riscos organizacionais, referenciais comparativos, elaboração de Termo de Abertur a de Projeto - TAPs, metas e PAs para o período seguinte que contempla quatro anos. O resultado dessa análise gera diretrizes, que são traduzidas em estratégias e planos, estabelecendo assim as Diretrizes, Objetivos Estratégicos e Metas que deverão ser atendidas por toda a UN. Desde 2014, esta prática é refinada na UN e passa a discutir informações econômicas também a âmbito nacional e regional. Corporativamente, desde 2012, de forma inovadora, passou-se a realizar o Seminário de Diretrizes de Governo e Análise de Cenário, onde diversos temas são abordados, com a participação de representantes do Governo, no intuito de ter subsídios para a análise de cenários. Temas abordados: Panorama e Perspectivas da Economia Brasileira; Panorama do Setor de Saneamento no Brasil; Projetos Estruturantes do Governo do Estado e Saneamento, Regulação e Sustentabilidade: Perspectivas e Desafios. As informações utilizadas para a análise do macroambiente são: histórico de resultados - últimos 3 anos (fonte: SIG e PRAX); tendências de mercado (fonte: revista do comércio, site do IBGE, sites de grandes jornais de circulação, pesquisas IPDC, pesquisa Trata Brasil e sites do Governo); resultados de outras empresas de Saneamento (fonte: RGs; sites; SNIS).As análises estão no Quadro 2.1.A1. AMBIENTE INTERNO PONTOS FORTES PONTOS FRACOS Redes obsoletas (ativos Know how de infraestrutura) Carteira diversificada de Estrutura tarifária clientes defasada Deficiência da MEG macrodistribuição de água Boa avaliação de créditos Alto índice de aos agentes financiadores inadimplência Campanha de Recuperação de Clientes AMBIENTE EXTERNO OPORTUNIDADES Copa das Confederações e Copa do Mundo de 2014 AMEAÇAS Eleições 2014 Eleições 2014 Velocidade das informações Alterações na legislação Falta de saldo contratual Diminuição do desemprego Clientes mais exigentes Sistema de reúsos de água - Quadro 2.1.A1 – Análise dos ambientes interno e externo 2.1.B ANÁLISE DO AMBIENTE INTERNO Desde 2005, a análise do ambiente interno é feita no SGR pelos gestores da UN. O processo de formulação e definição das estratégias, descrito em 2.1.c, considera as competências essenciais da Empresa (tecnologias, patrimônios, carteira de clientes), além dos seus ativos intangíveis (conhecimento gerado pelos técnicos da Unidade). O Quadro 2.1.B1 mostra os elementos considerados na análise do ambiente interno realizada para o período 2014-2017 e as evidências identificadas para cada um deles. Em 2012 a Cagece contratou uma consultoria para realizar a atualização dos ativos de infraestrutura e desde 2013 a UN passou a considerar no seu PE, nas análises de ambiente interno, as condições desses ativos e a realizar sua atualização pelo Sistema de Imóveis e pela GCONT. ELEMENTOS DA ANÁLISE DE SWOT AMBIENTE INTERNO FORÇAS EVIDÊNCIAS Know how Acordos de cooperação técnica Carteira diversificada de clientes Crescimento da receita MEG Premiações Boa avaliação de créditos aos agentes financiadores Alta catação de recursos Campanha de Recuperação de Clientes Índice de Eficiência da Arrecadação FRAQUEZAS EVIDÊNCIAS Redes obsoletas (ativos de infraestrutura) Alto índice de fugas e vazamentos Estrutura tarifária defasada Crescimento da despesa maior que o da receita Equipes insuficientes para atender necessidades Alto índice de fraude 13 Alto índice de inadimplência Crescimento do contas a receber Quadro 2.1.B1 – Elementos principais do ambiente interno considerado na análise SWOT Do cruzamento das análises dos fatores de diferenciação do setor e do ambiente interno são determinadas, proativamente as competências que irão gerar seus diferenciais competitivos, traduzidos em ativos intangíveis. 2.1.C AVALIAÇÃO E DEFINIÇÃO DAS ESTRATÉGIAS Conforme descrito em 1.3, 2.1 e 2.2, os aspectos relativos aos ambientes interno e externo são avaliados desde 2008 e considerados anualmente, quando da definição e formulação das estratégias. Dessa forma, foram elencadas as ameaças e oportunidades no momento da formulação das estratégias e realizadas as análises pertinentes, com vistas ao atendimento do PE. O cruzamento das ameaças e fraquezas está descri to no Quadro 2.1.D1, onde o grau de relação é estabelecido conforme a seguinte graduação: (A) Alto (M) Médio (B) Baixo. Redes obsoletas (ativos de infraestrutura) B AMEAÇAS Eleições 2014 Velocidade das informações Falta de saldo contratual Clientes mais exigentes FRAQUEZAS Deficiência da Estrutura tarifária m acrodistribuição defasada de água A A Alto índice de inadim plência B A M A B A B B B A B A A Quadro 2.1.C1 – Cruzamento das ameaças e fraquezas da UN-MTL Do cruzamento das ameaças e fraquezas, a UN-MTL identificou os riscos empresariais mais significativos ao negócio, conforme descrito no Quadro 1.1C1 e, proativamente, visando mitigar os altos impactos decorrentes destes riscos, implantou diversas práticas inovadoras, conforme descritas no Quadro 2.1.C2. PRÀTICA Programa de Manutenção Preventiva de Esgoto PCRP – Plano de Controle e Redução de Perdas Executivos de Cobrança Reuniões com o Poder Concedente Plano de Contingência Executivas Relacionamento CONTINUIDADE / FREQUÊNCIA OBJETIVO de Melhorar os índices de satisfação da comunidade em relação ao esgotamento sanitário 2008/Mensal PARTES INTERESSADAS Clientes e Sociedade Garantir a redução e o controle de perdas de água por Clientes, Poder Concedente e meio de diversas ações envolvendo s áreas técnica e 2009/Anual Sociedade comercial. Manter a sustentabilidade econômico-financeira da UNMTL, por meio da recuperação de débitos antigos e 2013 / Acionistas, Poder Concedente consequente diminuição do volume do Contas a Diariamente e Clientes Receber. Fomentar a relação do Poder Concedente/UN-MTL, maximizar parcerias, minimizar ou findar problemas 2013 / Acionistas, Poder Concedente relativos ao contrato de concessão, dar maior Esporádicas e Sociedade transparência as relações. Estabelecer medidas preventivas e PÁs que possibilitam minimizar ou evitar danos a população decorrentes de Acionistas, Clientes, Poder 2014/Contínuo possíveis situações de emergência ou contingência Concedente e Sociedade relacionadas aos serviços prestados. Manter um relacionamento mais próximo com os Acionistas, Clientes, Poder grandes consumidores, a fim de melhorar a imagem da 2014/mensal Concedente, Sociedade, FT e Cagece e agir preventivamente em possíveis Fornecedor insatisfações. Quadro 2.1.C2– Ações realizadas a partir da identificação das ameaças Desde 2005, além da análise SWOT são consideradas também as políticas públicas e diretrizes definidas pelo Governo do Estado. Anualmente, após a construção da matriz SWOT, foram realizadas reuniões de formulação de estratégias, cujos produtos foram consolidados e disseminados a FT, por meio dos diversos canais, descritos no Quadro 1.1.D1. As analises realizadas pelos gestores consideram os riscos empresariais no processo de avaliação das alternativas decorrentes das análises dos ambientes e definição das estratégias. As ações estratégicas aprovadas estão apresentadas no Quadro 2.1.C3. PERSPECTIVA PERSPECTIVA RESULTADOS 2. PERSPECTIVA CLIENTES PRINCIPAIS PLANOS DE AÇÃO POR OBJETIVOS ESTRATÉGICOS OBJETIVO INDICADOR DE META PLANOS DE AÇÃO ESTRATÉGICO DESEMPENHO 2013 Otimizar resultados econômico-financeiros Garantir crescimento sustentável. Diversificar produtos e serviços e conquistar novos mercados Índice de eficiência da arrecadação (PESGR03) Margem EBITDA (PESGR02) Incremento de ligações ativas de água (PE-SGR06) Incremento de ligações ativas de esgoto (PE-SGR07) 100,26% 82,78% 4.300,00 890,00 - Executivos de Cobrança. - Substituição de hidrômetros com idade acima de 5 anos. - Campanha “sua entrada, seu desconto”; - Fiscalização dos imóveis factíveis. 14 Elevar o nível de satisfação dos clientes e melhorar a imagem institucional 3. PERSPECTIVA: PROCESSOS Assegurar qualidade e disponibilidade dos serviços e Garantir a eficiência dos processos. Índice de reclamação e comunicação de problemas de água (PE-SGR04) Índice de reclamação e comunicação de problemas de esgoto (PE-SGR05) Índice de serviços gerados externamente e executados dentro do prazo (PE-SGR09) IANF (Índice de água não faturada) (PESGR01) IQAD (Índice de Qualidade da Água Distribuída) (PESGR10) ICAA (Índice de Continuidade no Abastecimento de Água) (PE-SGR08) 1,10 0,40 - Executivos de Relacionamento. 99,90% 21,87% 95,00% - Substituição de redes de água e de esgoto. 93,00% Quadro 2.1.C3 - Ações estratégicas aprovadas 2013 Após a validação dos PAs pelas USs responsáveis pelos indicadores corporativos e pela Diretoria, inclusive com a aprovação dos recursos necessários, os mesmos, assim como as metas, são cadastrados pela UN no SGR onde é possível acompanhar sistematicamente o desempenho da UN, bem como atualizar o status dos P As. Desde 2006, durante as reuniões de AMRs (PGP 001) são analisados os Fatos, Causas e Ações – FCA para o atingimento ou não das metas estabelecidas, metodologia adotada em todas as UNs e USs para identificar o que ocorreu, o que ocasionou e que ações serão tomadas demonstrando a busca pela melhoria continua da excelência. Após as análises e tomadas de decisão, os resultados são apresentados à FT e demais PIs quando pertinentes, conforme descrito em 1.1.e. Como refinamento, desde 2009, no intuito de realiz ar o desembolso orçamentário dos contratos, foi desenvolvido corporativamente o SCO – Sistema de Controle Orçamentário e, a partir de 2010, o mesmo passou a contemplar o acompanhamento e desembolso dos TAPs. Em 2012, o processo é novamente refinado e o orçamento da UN passa a ser totalmente controlado com a utilização do módulo de Planejamento e Controle Orçamentário – PCO do sistema Microsiga, sendo acompanhado e discutido mensalmente pelos gestores. Desde 2013, o orçamento e a análise FCA é realizada nas AMRs de cada diretoria com seus gerentes. O desenvolvimento sustentável é inserido na estratégia por meio da análise dos ambientes interno e externo, realizado no PE, onde, para identificar os elementos considerados na análise SWOT, são observados aspectos como requisitos legais e socioambientais, necessidades das PIs, identificação de oportunidades, ameaças, forças e fraquezas. Desde 2013, no PE, a UN passou a considerar, nas análises de ambiente interno, as condições dos ativos de infraestrutura. 2.2.A DEFINIÇÃO DE INDICADORES, METAS E PLANOS DE AÇÃO Desde 2005, durante o PE, a metodologia estruturada para definição dos indicadores de desempenho é desenvolvida pelo CAE, logo após a realização de análises e reflexões sobre a sua capacidade de medir corretamente o desempenho esperado em função das novas estratégias. Também são consideradas as necessidades e expectativas das PIs. Posteriormente, ocorre a aprovação desta metodologia pelo Colegiado e Conselho de Administração. A partir daí, juntamente com os gestores da Companhia são definidas as metas, que após negociação entre UNs e USs, baseado nas diretrizes acordadas com o Conselho de Administração e demais PIs, são aprovadas setorialmente. As metas são revistas anualmente e, após refinamento, desde 2007, passaram a ser projetadas para um período de quatro anos (curto, médio e longo prazo). A partir de 2008, a UN durante seu PE, seleciona as informações comparativas necessárias à Gestão do Desempenho Global da UN. A partir de 2013, a UN desenvolveu a Metodologia de Referenciais Comparativos, seguindo as diretrizes descritas em 1.3.a. Em 2014, refina a prática e passa a considerar como referenciais comparativos pertinentes à média truncada das empresas vencedoras do PNQS de 2013 e, em casos de indicadores int ernos, a similaridade do porte e processos. Isso se deu devido à visão de futuro da Cagece. Para isso, os instrumentos utilizados na busca de resultados comparativos pertinentes são os prêmios de gestão reconhecidos no estado, no país e no mundo como: PNQ, PNQS e PCGP. Porém, como no PCGP não participam outras companhias de saneamento, no PNQ, as companhias participantes também participam do PNQS e este último possui a maior quantidade de empresas de saneamento onde o MEG é utilizado e a excelência em gestão é reconhecida por uma entidade respeitada e inidônea como a Abes, a UN utiliza como referenciais comparativos à média truncada dos valores de todas as empresas vencedoras do PNQS do ciclo anterior, independente da categoria que venceu que apresentaram resultado naquele indicador. Assim, baseada na visão de futuro da Cagece, a liderança do setor é demonstrada apresentando-se um melhor resultado comparável com todas as empresas vencedoras do PNQS do ciclo anterior que apresentaram resultados para aquele indicador. Lembrando que todas as empresas selecionadas têm por obrigatoriedade utilizar o MEG . Coleta de dados: Nesta fase, pesquisam-se informações por meio de consulta às publicações especializadas, contatos com as empresas para verificar a viabilidade d e utilizar as informações propostas, vide Quadro 1.3.A1. No Quadro 2.2.A1 estão as organizações selecionadas 15 como referencial comparativo. EMPRESA CRITÉRIO Unidades de Negócio Cagece (indicadores do PE) Média truncada Empresas que foram reconhecidas nas premiações PNQS e/ou PNQ Quadro 2.2.A1 – Critérios para a escolha dos referenciais comparativos De forma proativa, um novo refinamento ocorreu em 2009, com a elaboração do Manual do Planejamento Estratégico, descrito em 2.2.c, sendo este corporativo. As iniciativas estratégicas são elaboradas pelos gestores em conjunto com suas equipes e fornecedores. Após a definição das metas da UN-MTL, pactuadas entre seus gestores, as USs e a Diretoria, a UN, com a participação do gerente e coordenadores, desdobra as estratégias, elaborando os PAs com seus respectivos prazos, responsáveis, equipes, recursos próprios e financiados (quando houver previsão), visando o atingimento das metas estabelecidas. Todas essas informações são cadastradas pela UN no SGR, onde é possível acompanhar sistematicamente todo mês o desempenho da UN em relação às metas e em relação às demais UN's, bem como atualizar o status das ações definidas nos planos de ação da UN-MTL. Posteriormente, a liderança da UN realiza uma reunião com seus colaboradores no intuito de disseminar vertical e horizontalmente os desafios do período. A partir de 2014, a UN-MTL passa considerar os requisitos das Partes Interessadas para a constrição de metas e estratégias. No Quadro 2.2.A1 estão descritos os indicadores e metas para o período de 2014 a 2017. Os respectivos PAs estão descritos no Quadro 2.1.C3. INDICADOR 2014 101,36% 82,68% 3.499,00 871,00 1,46 0,56 22,26% 95,00% 98,00% METAS 2015 2016 100,49% 100,41% 82,61% 82,62% 3.790,00 3.744,00 2.032,00 1.992,00 1,41 1,36 0,51 0,46 21,26% 20,26% 95,00% 95,00% 98,00% 98,00% 2017 Índice de Eficiência da Arrecadação – IEA (PE-SGR03) 100,21% Margem EBITDA (PE-SGR02) Incremento de Ligações Ativas de Água (PE-SGR06) 3.750,00 Incremento de Ligações Ativas de Esgoto (PE-SGR07) 1.887,00 Índice de Reclamações e Comunicação de Problemas de Água (PE-SGR04) 1,31 Índice de Reclamações e Comunicação de Problemas de Esgoto (PE-SGR05) 0,41 Índice de Água Não Faturada – IANF (PE-SGR01) 19,26% Índice de Qualidade da Água Distribuída – IQAD (PE-SGR10) 95,00% Índice de Continuidade no Abastecimento de Água – ICAA (PE-SGR08) 98,00% Índice de serviços gerados externamente e executados dentro do prazo (PE99,96% 99,96% 99,96% 99,96% SGR09) Quadro 2.2.A1– Indicadores e Metas para o Período de 2014 e 2017 2.2.B ALOCAÇÃO DE RECURSOS A Cagece, desde 2003, possui uma estrutura de captação de recursos, acompanhamento e controle dos contratos de financiamento e convênios que viabilizam investimentos na expansão dos seus serviços e a realização de ações de desenvolvimento institucional e operacional para a melhoria contínua dos seus indicadores. A GPLAN, por meio das atividades de planejamento físico-financeiro, controle e relacionamento com os organismos financiadores como a Caixa, BID e órgãos dos Governos Federal e Estadual, atende às exigências desses órgãos, mantendo o fluxo de entrada dos recursos financeiros em condições de permitir a concretização das ações físicas planejadas. Na UN, desde 2005, os gestores definem, juntamente com suas equipes, os PAs para cada um de seus indicadores e, consequentemente, a alocação dos recursos financeiros e não financeiros necessários para o atingimento das metas propostas, conforme descrito no Critério 7. Até 2007 o processo de formulação estratégica era realizado de forma independente ao Planejamento Orçamentário - PO. A UN e as demais unidades da Cagece vêm realizando, desde 2008, um refinamento desta prática, fazendo com que as ações sejam validadas e integradas aos PAs das USs e, só então, submetidas à aprovação da Diretoria que delibera para que a GESOR consolide e assegure os recursos previstos no Orçamento Anual da Cagece. Essa prática alinhou o PE ao PO buscando garantir a implementação dos PAs. Em 2009, com a elaboração do Manual do PE, descrito em 2.2.a, a UN, para um período de quatro anos, propôs iniciativas estratégicas q ue necessitassem de investimentos de forma alinhada ao PE. Essas iniciativas estratégicas são elaboradas pelos gestores em conjunto com suas equipes. A seguir, é elaborada uma matriz para priorização das iniciativas estratégicas da Cagece. A alocação de recursos financeiros e não-financeiros da UN é igualmente apresentada nos PAs. O acompanhamento desses planos é realizado desde 2005 através do SGR, e em paralelo pelo ERP quando da gestão orçamentária dos contratos, descrito em 5.1, 7.2, 7.3. Como refinamento, em 2008, foi desenvolvido o SGP, descrito em 1.3, 2.1, 7.1. Este sistema permite que todos os envolvidos na execução dos PAs, projetos ou iniciativas estratégicas possam acompanhar suas atividades, assim como outras áreas que tenham interesse quanto ao mesmo. Desde 2009, para realizar o acompanhamento orçamentário dos contratos integrados ao PE, foi desenvolvido o SCO, descrito em 2.1 e, a partir de 2010, o mesmo sofre refinamento e passa a contemplar o acompanhamento e desembolso dos TAPs. Em 2012, o processo é novamente refinado e o orçamento da UN passa a ser totalmente controlado com a utilização do módulo PCO do sistema Microsiga, sendo acompanhado e discutido mensalmente pelos gestores. Desde 2013, o orçamento e a análise FCA é realizada nas AMRs de cada diretoria com seus gerentes. Em 2010, o SGP passa a ser estratificado por projeto e não mais por UN, tornando o seu acompanhamento e tomada de decisões mais direcionadas e rápidas. Desde 2013, o sistema orçamentário passa a ser acompanhado com a inc lusão do FCA. 2.2.C COMUNICAÇÃO ÀS PARTES INTERESSADAS Em 2005 foi criado o Grupo de Mobilização e Integração Empresarial para sistematizar e implementar o processo de mobilização e integração entre as áreas da Cagece, contribuindo para o comprometimento dos colaboradores, com maior agilidade no alcance dos resultados empresariais. Dando continuidade a este trabalho, o CAE criou 16 uma sistemática de avaliação e disseminação mensal dos resultados. Esse Comitê é multidisciplinar, envolvendo tanto as UNs como as USs, contando com o patrocínio da Diretoria. Esse trabalho complementa a disseminação realizada por cada gestor, uma vez que o CAE foca o desdobramento das estratégias, objetivos, metas e PAs corporativas, enquanto os gestores das unidades focam o desdobramento setorial em consonância com os objetivos da Empresa. Como forma de garantir que o PE fosse amplamente disseminado na UN-MTL, desde 2005, a gerência realiza as AMRs (PGP 001) com seus colaboradores e gestores, conforme descrito em todos os Critérios, onde são analisados os FCAs para o atingimento ou não das metas estabelecidas, metodologia adotada para identificar o que ocorreu, o que ocasionou e que ações serão tomadas demonstrando a busca pela melhoria continua da excelência. Após estas análises e tomadas de decisão, os resultados são apresentados à FT e demais PIs pertinentes, conforme descrito em no Quadro 1.1.D1. A UN, como refinamento, desde 2008 utiliza o Quadro Gestão à Vista, para disseminar as suas estratégias e indicadores. Em 2010, de forma inovadora, a Cagece desenvolveu o álbum de figurinhas no intuito de disseminar o seu PE e valorizar sua história e sua FT. Este livro ilustrado foi distribuído para todos os colaboradores, que semanalmente recebiam alguns cromos. Iniciativas de coleta seletiva acarretavam em cromos extras semanais. Os colaboradores que preenchessem primeiro ganhariam brindes. Em 2014, o Quadro é refinado, tornando-se mais funcional, possibilitando a fácil visualização das informações ali contidas. VEÍCULO Divulgação de banners com a Identidade da Empresa em toda Cagece. Reuniões de Avaliação Mensal dos Resultados – AMRs, onde são disseminadas as identidades da Cagece, além do acompanhamento do FCA, do alcance ou não da meta mensal para os colaboradores. Intranet (banners eletrônicos); Informativo Eletrônico Cagece Mais e e-mail. FREQUÊNCIA 2005/ Anual PARTES INTERESSADAS Clientes, Comunidade / Sociedade 2005 / Mensal Força de Trabalho e Fornecedores 2005/ De acordo com a necessidade Força de Trabalho Distribuição de calendários com o PE da Cagece para todos os 2008/Anual Força de Trabalho colaboradores, para afixação no monitor dos micros da UN-MTL. Reuniões com fornecedores externos para a disseminação do PE. 2013/Trimestral Fornecedores Quadros Gestão à Vista contendo os resultados mensais e comunicados. 2014/permanente Força de Trabalho Quadro 2.2.C1 – Estratégias utilizadas na disseminação do Planejamento Estratégico As estratégias utilizadas para a comunicação do PE estão descritas no Quadro 2.2.C1 e as estraté gias para comunicar as metas e os PAs da UN-MTL e Cagece estão no Quadro 2.2.C2. ESTRATÉGIAS UTILIZADAS NA DISSEMINAÇÃO DAS METAS E DOS PLANOS DE AÇÃO Reunião do Diretor Comercial com seus gestores. Reunião do Gerente com seus coordenadores, supervisores e colaboradores – chaves da UN-MTL. Reunião dos Coordenadores da UN-MTL com suas equipes (componentes da força de trabalho). Reunião de Avaliação Mensal dos Resultados – AMRs. Reuniões trimestrais com os fornecedores. Divulgação através do Blog Cagece. Exposição de informações no Quadro Gestão à Vista da UN-MTL. Discussão das estratégias comerciais no Fórum Interno da Comercial. Quadro 2.2.C2. Estratégias Utilizadas na Disseminação dos planos de ação na UN-MTL 2.2.D MONITORAMENTO DA IMPLEMENTAÇÃO DOS PLANOS DE AÇÃO Até o ano de 2004 o acompanhamento das metas estabelecidas era realizado utilizando-se o SIG. Desde 2005, o monitoramento passou a ser realizado pelo SGR, conforme descrito em 1.1, 1.2, 1.3, 2.1, 2.2, 5.1, 5.2, 6.1, 7.1. Cada ação possui um responsável que monitora a evolução do seu cumprimento e mensalmente verifica o percentual atingido de cada ação cadastrada. A partir desse acompanhamento, é realizada uma análise de FCA para o atingimento ou não da meta estabelecida. O SGR, desde 2008, sofre refinamento e passa a ser acessado por todos os colaboradores. Para garantir a segurança e confiabilidade das informações, o cadastro e alteração das informações só pode ser realizado mediante login e senha, previamente autorizados. Visando aprimorar o acompanhamento quanto à execução dos PAs e dos projetos estruturadores, foi desenvolvido em 2008 o SGP, descrito em 1.3, 2.1, 7.1, sistema que permite o acompanhamento pelos envolvidos na execução desses PAs e projetos ou iniciativas estratégicas, as sim como outras áreas que tenham interesse quanto ao mesmo. Nas AMRs (PGP 001), descritas nos demais Critérios, e nos eventos semestrais, descritos em 1.1, 1.3, 7.1, o SGR e o SGP são utilizados para a apresentação e avaliação dos resultados, bem como o acompanhamento quanto ao andamento das iniciativas estratégicas de cada área. Em 2006 foi estabelecida uma sistemática para o gerenciamento dos resultados com reuniões. Em 2008 foram implementadas reuniões mensais, além da inclusão de uma nova etapa no iníci o do processo, o acompanhamento dos planos de ação. Essa necessidade levou ao desenvolvimento do SGP, que auxilia os gestores e suas equipes quanto ao acompanhamento da execução dos planos de ação da UN. Em 2009 foi implantada no setor de Programação da Supervisão de Água uma planilha eletrônica piloto para monitoramento dos serviços executados em campo por cada equipe de manutenção. Com o sucesso desse novo sistema de controle em 2010 foi estendida sua implantação também para a Supervisão de Esgoto. Em 2014, a Cagece inova mais uma vez e desenvolve o PRAX Móbile. Este sistema tem como objetivo agilizar o atendimento, tornando mais eficiente e eficaz a execução dos serviços, sempre com o foco na satisfação de seus clientes e sociedade, visando sempre o alcance de sua visão de futuro, conforme descrito em 5.1.c. Este sistema proporcionou o monitoramento das ações, otimização de tempo, redução de custos de deslocamento, satisfação das equipes de campo, maior agilidade de serviços e, consequentemente, maior sati sfação dos clientes. As necessidades e expectativas são analisadas, compreendidas, tratadas e traduzidas em ações que 17 são implantadas e controladas pela UN, quando forem pontuais e imediatas, conforme descrito no Critério 3. Em 2014, como refinamento, a UN implantou o Fórum Interno da Comercial, conforme descrito no Quadro 2.2.C2, a fim de realizar setorialmente o acompanhamento dos resultados e a execução dos PAs. Essa prática tem tornado o processo decisório mais participativo e descentralizado permitindo a criação de um ambiente propício à consolidação da cultura da excelência. Outro refinamento de 2014 foi o desenvolvimento pela GETIC do sistema on line de atas, onde são incorporados os itens de controle e avaliação para registro das tomadas de decisão em todas as reuniões, tornando mais eficiente o monitoramento dos PAs. 18 CRITÉRIO 3 3.1.A SEGMENTAÇÃO DO MERCADO O mercado de ação da UN é segmentado corporativamente com base no Regulamento Geral de Prestação de Serviços de Água e Esgoto do Estado do Ceará, aprovado através do Decreto Estadual n° 12.844, de 31 de julho de 1978. Com a criação das Agências Reguladoras Estadual e Municipal, ARCE e ACFOR, respectivamente, o Regulamento Geral de Prestação de Serviços de Água e Esgoto foi atualizado. Corporativamente, a partir de 2010 houve um refinamento na segmentação de clientes por categorias, sendo incluídas as instituições filantrópicas. Desta forma, alinhada ao PE, descrito no Critério 2, a UN assegura que seus clientes sejam atendidos considerando as diferenças de cada categoria cadastral. Desde 1998, todos os clientes da UN são cadastrados no sistema corporativo SCI. Em 2012, o processo é refinado sendo implantado o PRAX. Esta melhoria permitiu ampliar o nível e qualidade das informações, como por exemplo à situação de interligação dos imóveis à rede de distribuição de água e rede coletora de esgoto, sendo assegurado pela atualização cadastral realizada pelos agentes de leitura diariamente. O PRAX auxilia ainda na identificação do perfil, curvas de consumo, e acompanhamento da movimentação dos consumidores e as tendências de mercado onde a UN atua. Os imóveis são classificados em conformidade com os atributos físicos e atividades desenvolvidas na unidade consumidora, denominada economia, seja pessoa física ou jurídica, conforme Quadro 3.1.A1. No Quadro P8 está apresentada a classificação dos clientes por categorias e subcategorias. SEGMENTAÇÃO DE MERCADO Categorias de Uso CRITÉRIO DEFINIÇÃO Residencial Social: Definido pelas características do imóvel e pelo padrão sócio-econômico do cliente; seu consumo é faturado com base na tarifa de demanda mínima social, quando o consumo medido ou presumido do mês for menor ou igual a 10m³ de água e/ou Residencial Norm al: Aquele que se enquadra na faixa de demanda de consumo independentemente do volume medido e padrão do imóvel diferente de básico. Com ercial Social: Imóvel cuja atividade nele exercida é comercial ou de prestação de serviços. É definido conforme as seguintes Categorias características: consumo presumido ou medido por economia menor ou igual a 13m³ e padrão do imóvel regular ou básico. Com ercial Normal: Caracteriza-se pelo exercício de atividades comerciais ou de prestação de serviços ou outra atividade não prevista nas demais categorias, com consumo medido ou presumido, independentemente do volume e padrão. Industrial: Aquele que utiliza a água como elemento essencial à natureza da indústria - matéria prima, as embarcações de qualquer calado e obras em construções. Pública: Órgãos da Administração Pública Federal, Estadual ou Municipal, independentemente da atividade desenvolvida e padrão do imóvel. Filantrópica: Instituições de caráter social, humanitário, beneficente ou filantrópico mantidas por doações. Quadro 3.1.A1 - Critério para Segmentação de Mercado Em 2010, corporativamente, ocorreu melhoria na segmentação de clientes por categorias com a implementação das instituições filantrópicas. A UN realiza o monitoramento da situação dos clientes por meio de visitas domiciliares mensais e acompanhamento dos indicadores de gerenciamento estratégico, como o índice de reclamação e comunicação de problema de água (PE-SGR04), índice de reclamação e comunicação de problema de esgoto (PE-SGR05), incremento de ligações ativas de água (PE-SGR06), incremento de ligações ativas de esgoto (PE-SGR07) e índice de eficiência de arrecadação (PE-SGR03), conforme descrito no Critério 8. O Quadro 3.1.A2 demonstra as diversas situações das ligações de água e esgoto. CRITÉRIO Potencial Atual SITUAÇÃO DE LIGAÇÃO Factível Potencial Ativa Cortada Ex-cliente Suprimida Tamponada DESCRIÇÃO Apresenta rede de água e/ou esgoto disponível para ligação. Não apresenta rede de água e/ou esgoto disponível para ligação. Apresenta rede de água e/ou esgoto e está interligada à rede de distribuição ou coletora. Já esteve ligada à rede de distribuição, mas por solicitação, por débito ou por infração, teve o abastecimento suspenso. Porém continua com o hidrômetro na ligação. Já esteve ligada à rede de distribuição e por um dos motivos acima, teve o abastecimento suspenso. Porém a ligação e o hidrômetro foram retirados. Já esteve ligada à rede coletora de esgoto, mas por débito ou infração, teve o serviço suspenso Quadro 3.1. A2 - Critério da situação das ligações de água e esgoto. A UN possui célula para atendimento específico aos grandes clientes (alvo), atuando na MTL -30 onde foi implantada em 2001, logo após a criação da UN. Para facilitar o atendimento interno e programação dos serviços, os setores comerciais foram divididos entre as analistas de modo que o cliente já sabe a quem se dirigir na hora de fazer uma manifestação/solicitação. Em conformidade com os atributos físicos e atividades desenvolvidas nas unidades consumidora,s os clientes são classificados como apresentados no Quadro 3.1.A3 e segmentados no mercado conforme Quadro 3.1.A1. Atributos Físicos Piso Construção Jardim/horta Forro Garagem Área coberta CLASSIFICAÇÃO POR PADRÃO ALTO MÉDIO REGULAR BÁSICO Piso de mármore, assoalho, taco Piso de taco simples, Piso de mosaico ou Terra batida, tijolo com sinteco, cerâmica, esmaltada, cerâmica simples, similar rejuntado, cimentado, piso granito, lajota, carpete paviflex, borracha morto, cimentado, liso Alvenaria tijolo, pedra concreto, madeira pura. Alvenaria tijolo / taipa, madeira conglomerada. Existência de jardim / horta Inexistência de jardim / horta Existência de forro Inexistência de forro Existência de garagem, abrigo ou área p/ veículos Inexistência de garagem, abrigo ou área p/ veículos. > 200 m² 121 a 200 m² 51 a 120 m² 0 a 50 m² Quadro 3.1.A3 - Critério da Classificação por Padrão do Imóvel O grupo dos grandes consumidores (GC), os quais representam 1,91% do total de clientes da UN e 59,90% do 19 total de grandes clientes da capital estando, portanto, prioritariamente concentrado área de atuação desta UN onde se concentra a maior quantidade de Critério para classificação de GC Descrição condomínios residenciais, hospitais, centros Consumo mensal Igual ou superior a 200 m³/mês comerciais e rede hoteleira na orla marítima, Número de economias Maior ou igual a 6 economias Poderes Judiciários, Legislativo e Executivo Superior é igual ou superior a 1“ Diâmetro da ligação (polegada do Estado, descritos em P1.E. A Capacidade do hidrômetro Maior ou igual a 7 m³. classificação dos Grandes Consumidores Quadro 3.1.A4 - Critério para classificação de Grandes Consumidores obedece a critérios apresentados no Quadro 3.1.A4 utilizando os critérios e perfis estabelecidos na norma SCO-08 de cadastro de usuários no SCI e no Manual de Cadastro Operacional. Estes clientes têm tratamento diferenciado no que concerne à análise de consumo antecipado, instalação de hidrômetro em poços, substituição de hidrômetros com ocorrência de leitura, comunicação padrão por correspondência, telefone e e-mails em caso de paralisações programadas ou preventivas acima de seis horas no sistema de abastecimento e o monitoramento da adimplência por meio da telecobrança, prática em uso na UN desde 2004 e modelo para outras UNs da Cagece e em outras empresas do Brasil que atuam no setor de saneamento. Como refinamento, desde 2010, a UN conta com o apoio da GEREM nas negociações com os grandes consumidores - GC. Outro refinamento, também em 2010, foi o encaminhamento dos relatórios mensais de leitura e análise preventiva destes clientes. A UN classifica como clientes da concorrência os definidos no Quadro 3.1.A2 como potenciais, factíveis e ex clientes, pois se utilizam de formas alternativas de abastecimento (água envasada, poços etc.) e coleta de esgoto. O cliente potencial e ex cliente é definido como todo e qualquer imóvel, independente de categoria, que não utiliza os produtos ou serviços ofertados pela UN. Este mercado potencial está inserido em áreas onde ainda não foram disponibilizados os produtos e serviços da Unidade, contemplado no plano de diretor de cresciment o da UN. Visando manter relacionamento com esse mercado, incluindo os clientes da concorrência, a organização realiza visitas sistemáticas, por meio do Programa Cagece em Ação, para realização de recadastramento, recuperação do cliente e venda de nossos produtos quando pertinente. Em 2014, a UN-MTL inovou e implantou o programa Executivos de Relacionamento, com visitas mensais a pelo menos 3 grandes clientes para realizar pesquisa qualitativa de satisfação, colher demandas existentes e divulgar produtos e s erviços, contribuindo assim para o alcance da visão de futuro da Companhia. 3.1.B IDENTIFICA ÇÃ O, ANÁLISE E UTILIZA ÇÃO DAS NECESSIDADES E EXPECTA TIVAS DOS CLIENTES A UN-MTL utiliza diversos mecanismos para identificar, analisar, tratar e utilizar as neces sidades e expectativas dos seus clientes com o intuito de melhorar a prestação dos seus serviços e do produto ofertado. Dentre eles podemos citar as AMRs (PGP 001) e os Fóruns dos Coordenadores, descritos nos demais critérios, solicitações de atendimento através do Centro de Contato (0800), caixa de sugestões e reclamações localizadas em todas as lojas de atendimento da Empresa e UN, monitoradas pela OUVID, site, e-mails enviados para OUVID, solicitações de lideranças comunitárias via sistema de protocolo. Outros instrumentos existentes na Companhia que demonstram a importância das necessidades e expectativas dos clientes são: criação da GEREC, gerência exclusiva para atendimento aos Grandes Clientes, descrita no Quadro 3.1.B2, implantada em 2009; tratamento e acompanhamento minucioso das reclamações advindas dos diversos canais de relacionamento realizados pela OUVID, passando a ser coordenadoria da GEREM em 2013. As reclamações realizadas junto ao Ministério Público, DECON, PROCON e ACFOR, essenciais na mon tagem de estratégias de antecipação das soluções dos problemas identificados, são tratadas de maneira a evitar a formalização de ações judiciais junto aos ODMs, agência reguladora e ministério público. Outras necessidades são identificadas por meio do relatório de Ocorrências do Faturamento Imediato, implantado em 2008, emitido mensalmente por empresa contratada, onde é realizada análise e posterior contato e visita. INSTRUMENTOS PARA ANÁLISE E MONITORAMENTO DAS NECESSIDADES DOS CLIENTES Relacionamento por e-mail Sistema de Ouvidoria do Governo Sistema de Ouvidoria - SOU Pesquisa de satisfação dos clientes Pesquisa de Satisfação realizada nas Lojas de Atendimento Planos-Diretores de água e esgoto, que prevêem a necessidade de expansão dos sistemas Indicadores Estratégicos. Relatórios de acompanhamento dos principais serviços realizados Caixas de sugestões. DESCRIÇÃO A organização mantém planilha de com endereço eletrônico de grandes clientes a fim de otimizar o relacionamento e passar as informações pertinentes no menor tempo possível A OUVID recebe e encaminha por e-mail reclamações, elogios e sugestões a UN para conhecimento e/ou providências a ser respondido direto para OUVID do Estado A OUVID recebe e encaminha diariamente por e-mail reclamações, elogios e sugestões a UN para conhecimento e/ou providências a ser respondido á OUVID. A GEREM disponibiliza anualmente os resultados da pesquisa de satisfação referente a área de atuação da UN-MTL para conhecimento e/ou providências. A UN-MTL realiza trimestralmente Pesquisa de Satisfação nas lojas de atendimento. Os dados são tabulados e analisados na reunião de análise crítica do Sistema de Gestão da Qualidade ISO 9001:2000. A UN-MTL participa nas decisões de melhorias no sistema de abastecimento de água e esgotamento sanitário nos setores da unidade. Mensalmente são analisados os indicadores estratégicos referentes aos clientes e ao mercado: ILAA (PE-SGR06), ILAE (PE-SGR07), IRCPA (PE-SGR04), IRCPE (PESGR05), ISGEEP (PE-SGR09), ICAA (PE-SGR08) e IQAD (PE-SGR10). Mensalmente a GDEMP encaminha relatório de análise do desempenho dos principais serviços executados, para análise e implantação de melhorias. A Ouvidoria encaminha por e-mail, após a coleta quinzenal, reclamações, elogios e ANO 2012 2011 2010 2009 2008 2007 2005 2005 2004 20 Relatórios da Ouvidoria. sugestões para conhecimento e/ou providências Mensalmente a Ouvidoria encaminha por e-mail reclamações, elogios e notificações a 2002 unidade para conhecimento e tomada de ações. Quadro 3.1.B1 - Diagnóstico das Necessidades dos clientes Além dos processos citados no Quadro 3.1.B1, visando antecipar-se às necessidades dos clientes a UN-MTL utiliza o SIG, SIC, SEI, descritos no Critério 5, para identificar a condição do cliente em relação à utilização do s serviços da Companhia para posterior visita, utilizando ordens de serviços e relatórios comerciais levados a campo pelas equipes especialistas. Para assegurar a sustentabilidade das ações implantadas, a UN conta com o apoio das USs da DIC, apresentadas no Quadro 3.1.B2 com suas principais atribuições: GERÊNCIAS GEFAR GEREM GERIS GECOR RESPONSABILIDADES/ATRIBUIÇÕES Responsável pela gestão e controle do faturamento, arrecadação e cadastro de clientes e operacional de toda Organização Estado do Ceará visando atingir crescentes índices de eficiência no faturamento e arrecadação. Responsável pela promoção de estudos e pesquisas de mercado objetivando conhecer as necessidades e desejos dos clientes internos e externos, subsidiando decisões comerciais da empresa, prestando apoio e orientando as Unidades de Negócios para a melhoria continuada no relacionamento com o Poder Concedente. Responsável pelo relacionamento com os grandes clientes, promovendo soluções em saneamento e buscando a plena satisfação dos mesmos, por meio de atendimento com excelência. Responsável pelo aprimoramento do mecanismo de relacionamento da Cagece com as comunidades/sociedade por meio de ações institucionais com enfoque social, sugerindo a criação de novos programas e/ou ajustes na operacionalização das ações de Interação Social da empresa, visando atender as demandas identificadas em parceria com as Unidades de Negócios. Responsável pelo controle das concessões e relacionamento com os reguladores. Quadro 3.1.B2 - Gerências especialistas da DIC O quadro 3.1.B3 mostra as principais melhorias implementadas pela UN-MTL visando avanço nos processos e produtos e aumento no nível de satisfação dos clientes. PRODUTO SERVIÇO PRESTADO Água Normalização no abastecimento Esgoto Ligações, manutenção preventiva e desobstruções. Água e esgoto Atendimento presencial e satisfação dos clientes MELHORIAS IMPLEMENTADAS Ações para regularização do abastecimento em diversos trechos desta UN-MTL com a substituição de redes de ferro fundido, cimento amianto e substituição de conecções de ferro já quase obstruída com a ferrugem. Implantação das EPZ’s e VRP’s em 2006, facilitando a identificação e o controle on line das pressões em diversos pontos da UN, além de auxiliar na identificação de possíveis vazamentos em redes de abastecimento. Identificação de ligações factíveis de esgoto para interligação dos imóveis à rede coletora. Interligação dos imóveis com caixa de inspeção sem utilização e a implantação imediata no faturamento. Programa de manutenção preventiva de limpeza de poços de visita e redes. Atendimento diferenciado para os Grandes Consumidores com acompanhamento de leituras em hidrômetros instalados em poços, leituras mensais em paralelos a empresa de faturamento imediato identificando antecipadamente variações anormais no consumo, agindo proativamente às possíveis reclamações. Análises preventivas mensais do consumo de ocorrências de todos os grandes clientes da UN, a fim de se antecipar a possíveis ocorrências. Implantação em 2014 do GP Análise, possibilitando a avaliação de todas as inscrições constantes no relatório de ocorrências da empresa de leitura, no intuito de verificar anomalias no processo de faturamento e tomas as ações corretivas necessárias. Visitas mensais aos grandes consumidores par a identificar demandas e realizar pesquisas, através do Programa Executivos de Relacionamento, implantado em 2014. Quadro 3.1.B3 - Principais melhorias implementadas pela UN- MTL Em 2003 a Cagece implantou a Norma Interna de Individualização de Ligação de Água para Grupamentos de Edificações com até 4 economias - SOP-038, visando atender as necessidades identificadas das comunidades que alegaram problemas em edifícios com essas características, no qual não havia condomínio constituído e a ligação ficava no nome de um dos moradores, que em caso de não pagamento tinha seu nome protestado. Em 2011 foi criada a norma SCO-014 para que os grandes clientes de condomínios tivessem a possibilidade de individualização de ligações, independentemente da quantidade de economias, cumprindo uma das maiores expectativas de nossos clientes alvo. Como exemplo de aplicação das necessidades e expectativas dos clientes atuais e potenciais, a Cagece realizou em 2010 a reestruturação tarifária, passando a cobrar o valor do esgoto com um redutor de 20% em relação volume faturado de água. Outro exemplo foi a implantação em 2014 da Campanha “sua entrada, seu desconto”, oportunizando aos clientes com débitos acima de R$5.000,00 quitar suas dívidas por meio de uma negociação única, com descontos que são condicionados pelos próprios clientes, pois os mesmos dependem do valor da entrada. De janeiro a abril já foram recuperados 488 clientes com um valor total negociado de R$250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais). 3.1.C DIVULGAÇÃO PARA CLIENTES E MERCADO DA MARCA E PRODUTOS A UN divulga seus produtos e serviços utilizando os programas e ações corporativas descritas no Quadro 3.1.C1. INSTRUMENTO Programa Cagece em Ação Relatório Anual de Qualidade da Água Encontro com Lideranças Comunitárias Programa DIVULGAÇÃO Uso racional da água e saneamento básico Informações sobre o SAA e qualidade da água distribuída. Tratamento de água e esgoto; estrutura tarifária e serviços comerciais. Tratamento de água e esgoto; RESPONSÁVEL UN-MTL/GERIS GECOQ DISSEMINAÇÃO Comunidades carentes Aos clientes com ligação ativa. FREQUENCIA/CONTINUIDADE Desde 1999/mensal Anualmente. Desde 2006. UN-MTL/GERIS Comunidades carentes Desde 2014/anual UN-MTL/GERIS Comunidades Desde 2014/anual 21 Comunidade Consciente Programa Executivos de Relacionamento estrutura tarifária e serviços comerciais. Serviços de água e esgoto. carentes UN-MTL Grandes Consumidores Desde 2014/anual Quadro 3.1C1 – divulgação de produtos e serviços Para evitar dissonância de informações e garantir a clareza, autenticidade e conteúdo adequado das mensagens divulgadas, a ASCOR, em parceria com as unidades técnicas competentes, aprovadas pela DIC e validados pela coordenação de mark eting da Secretaria de Estado da Casa Civil elabora e revisa todo o material a ser divulgado, bem como as comunicações enviadas aos clientes, tendo estas a participação direta das Coordenadorias Comerciais das Unidades de Negócio da Companhia. Além disso, toda a comunicação e formulários utilizados na comunicação a clientes são avaliados e aprovados no Fórum Comercial, realizado mensalmente. Após validação, a ASCOR atualiza e encaminha para todas as UN’s, garantindo assim a eficácia no controle dos conteúdos de comunicação externa. O Programa Comunidade Consciente é um refinamento e uma inovação do Encontro com Lideranças Comunitárias. 3.1.D AVALIAÇÃO DA IMAGEM DA ORGANIZAÇÃO PERANTE OS CLIENTES E MERCADO Desde 2006, a imagem da Cagece é avaliada através de pergunta específica contida na pesquisa quantitativa de satisfação dos clientes. Em 2009, a prática é refinada e a avaliação da imagem foi complementada com pesquisas de satisfação qualitativa. Na primeira, são avaliados, além da imagem, o nível de satisfação quanto à qualidade dos serviços, preço, disponibilidade e atendimento. Já a segunda avalia a imagem da Companhia perante outras prestadoras de serviços públicos (energia, telefonia e limpeza urbana), representatividade da marca Cagece, conhecimento dos serviços prestados, dos requisitos sobre a ótica do cliente (água - qualidade, disponibilidade / continuidade e tarifa e esgoto – benefícios e tarifa) e sugestões de melhoria. Os atributos pesquisados são: agilidade, transparência, socialmente responsável, preocupada com a satisfação dos clientes. Além dessas pesquisas coorporativas a UN-MTL, em 2014, como desdobramento das práticas corporativas, também avalia sua imagem através das seguintes pesquisas: Pequenos e Médios clientes e Grades Consumidores (por meio do Programa Executivos de Relacionamento). Após a divulgaç ão dos resultados das pesquisas, os gestores da UN se reúne com sua equipe no intuito de elaborar PAs voltados a excelência nos serviços prestados e a satisfação de seus clientes. Esses PAs são acompanhados mensalmente por meio do sistema de reuniões da UN, conforme Quadro 1.3 B1. 3.2.A DEFINIÇÃO E DIVULGAÇÃO DOS CANAIS DE RELACIONAMENTO A partir de 1983, visando uma atuação eficaz e competitiva nos diferentes segmentos de mercado e melhoria na satisfação dos clientes, a Cagece identificou e disponibilizou os canais de relacionamento para seus clientes, a partir de critérios/requisitos definidos corporativamente, de acordo com as peculiaridades dos diferentes grupos de clientes e segmentos de mercado, ou seja: abrangência, acessibilidade, segmentação e disp onibilidade (24 horas). Os canais de relacionamento, descritos em todos os outros Critérios, disponibilizados pela Cagece e pela UN-MTL são divulgados nas contas de serviço, na home page da Companhia – www.cagece.com.br, folhetos institucionais, banners afixados nas lojas de atendimento, mídia local e através das visitas aos imóveis, realizadas pelas diversas equipes da UN. No Quadro 3.2.A1 estão descritos os canais de relacionamento com os clientes. Em 2013, a Cagece inovou com a implantação do Cagece “mobile” se caracterizando como um aplicativo de relacionamento com os clientes, possibilitando aos mesmos o acompanhamento dos serviços e enviar reclamações e/ou sugestões. CANAL Protocolo Centro de Contato (0800-275-0195) Lojas de Atendimento Home Page w w w .cagece.com.br Ouvidoria Redes sociais Cagece Móbile CANAIS DE RELACIONAM ENTO COM OS CLIENTES CONTINUIDADE DESCRIÇÃO DISPONIBILIDADE/FREQÜÊNCIA Registro de reclamações e solicitações de clientes, sendo Desde 1972 Horário Comercial encaminhados à área responsável para providências. Telefone exclusivo de atendimento a cliente para Desde 1983 24h solicitação de serviços, informações e reclamações. Situada em área estratégica dentro do campo de atuação Desde 2000 Horário Comercial da UN–MTL. Disponibiliza serviços como, solicitação de 2ª via de Desde 2000 fatura e serviços. Disponibiliza um link de acesso para 24h encaminhamento de opiniões, sugestões e reclamações. Desde 2002 Registro de reclamações, sugestões e elogios de Horário Comercial clientes, sendo encaminhados para providências. Desde 2009 24h Aplicativo para acompanhamento dos serviços Desde 2013 24h solicitados. Quadro 3.2.A1 – Canais de Relacionamento com o Cliente Em 2014, a UN-MTL inovou e proativamente criou e implantou mais um canal de relacionamento, realizando a visita aos Grandes Consumidores, por meio do Programa Executivos de Relacionamento. Essas visitas objetivam conhecer as necessidades específicas desse segmento de clientes e estreitar a relação entre clientes e UN. Outras práticas desenvolvidas pela UN-MTL foram: Encontro com Lideranças Comunitárias (2014), já descrito em outros itens e o Programa Comunidade Consciente (2014). Ambos com periodici dade anual. Essas práticas passaram a ser mais um canal de relacionamento com os clientes da UN. Além desses canais descritos, outros clientes e PIs, como o Poder Concedente, fornecedores e parceiros possuem reuniões sistemáticas com os 22 gestores da UN, conforme já demonstrado no Quadro 1.1.D1. Toda e qualquer demanda recebida pela OUVID sobre a área de atuação da UN é repassada por essa US, por e-mail, imediatamente ao Grupo UN-MTL. A partir de 2011, esse repasse sofreu refinamento e passou a ser realizado e controlado pelo Sistema de Gestão de Ouvidoria – SOU. A avaliação desses canais é realizada por meio de pesquisas de satisfação de clientes e imagem, descrito no item anterior. 3.2.B. TRATAMENTO DAS SOLICITAÇÕES, RECLAMAÇÕES OU SUGESTÕES Desde 2001, a UN-MTL utiliza o sistema comercial como ferramenta para atendimento e tratamento às reclamações e sugestões formais ou informais, assegurando o pronto atendimento e solucionando as demandas dos clientes, seja ela feita nas lojas de atendimento, Ouvidoria, Centro de Contato, homepage www.cagece.com.br, protocolo, visitas aos clientes ou reuniões com poder concedente e parceiros. Como refinamento, a partir de 2012 as demandas oriundas do atendimento presencial, centro de contato ou as informais, são recebidas e registradas utilizando o sistema PRAX. As sugestões, reclamações, comunicações de problemas, solicitações de serviços e denúncias obtidas por meio dos canais de comunicação descritos no Quadro 3.2.A1, são processadas a partir de triagem feita pela área de programação da UN-MTL, que em caso de necessidades de visitas técnicas, distribui essas demandas para as equipes de campo e, nos casos de demanda interna é encaminhada ao setor responsável. Em ambos os casos, após a execução, o serviço solicitado é concluído no sistema e as informações disponibilizadas ao cliente por meio dos canais de relacionamento, principalmente por meio do call center ou correspondências personalizadas - ofícios, no intuito de repassar o resultado da análise dessas manifestações e as respectivas ações implantadas e, caso haja necessidade, há o repasse dessas informações a outras áreas da organização quando pertinente. Desde 2008 todos os serviços solicitados à UN são executados dentro do prazo, conforme descrito em 3.1c e 8.2. Para análise e monitoramento das solicitações/reclamações, a UN-MTL utiliza indicadores setoriais (8.2) disponíveis no SGR e relatórios emitidos pela GDEMP conforme descrito em 3.2.c. Em 2009, a UN-MTL implantou a prática do monitoramento das reclamações e/ou solicitações de serviços, planilha de controle dos trabalhos desenvolvidos, no intuito de analisar o próprio desempenho, visto que os gestores e programadores realizam em tempo real, on line, o acompanhamento dos serviços em execução. As ações implantadas para o cumprimento dos prazos e manutenção da satisfação dos clientes são discutidas pelas equipes diariamente e na AMR. O prazo de atendimento e execução dos principais serviços, monitorado pela GDEMP por meio de relatório mensal disponibilizado à diretoria e todo o corpo de funcionários da Cagece, é acompanhada pela UN-MTL desde 2007. A partir de então a Unidade tem perseguido e atingido progressivamente a meta de ser a unidade com menor tempo no atendimento às demandas de seus clientes da Cagece. Corporativamente, de forma proativa, foi implantado em 2009 o serviço 295 (verificação de consumo elevado), como forma de se antecipar às reclamações dos clientes. Consiste na análise automática feita pelo PRAX dos consumo s elevados, sendo gerado o citado serviço, para fins de fiscalização e avaliação por parte de cada UN, evitando o processamento de faturas com valor maior do que a média consumida pelo cliente. Essa prática reduziu as reclamações referentes a consumos considerados altos pelos cientes. A partir de 2012 a organização realiza acompanhamento do serviço 295 visando recuperar os volumes não faturados a serem cobrados na fatura do mês seguinte após confirmação da causa da elevação de consumo, quando é constatado c onsumo real. Em 2014, como medida preventiva, a UN-MTL implantou um programa de substituição de hidrômetros com idade acima de 5 anos, com vistas a melhoria da idade média do parque de hidrômetros e possibilitando a antecipação de possíveis reclamações de consumo por parte dos clientes, além de obter um impacto positivo no faturamento da Cagece. 3.2.C ACOMPANHAMENTO DAS TRANSAÇÕES COM NOVOS CLIENTES E NOVOS PRODUTOS ENTREGUES Desde 2001, na UN-MTL, as demandas recebidas dos clientes por meio dos canais apresentados no Quadro 3.2A1 e que implicam na abertura de OS, são acompanhadas pelos programadores de serviços ou células de análise, que elaboram a programação a partir da emissão dessa OS para execução em campo. O acompanhamento das transações ocorre por meio da análise dos resultados das vistorias de campo e pelo Índice de Serviços Gerados Externamente e Executados Dentro do Prazo (PE -SGR09), verificado em 8.5 que mede o volume quantitativo de serviços, dentre todos os solicitados, que foram executados dentro do prazo estabelecido em norma da Companhia. Além disso, na UN existe estrutura dedicada ao acompanhamento dos serviços executados, Controle Interno, conforme descrito no Critério 1. Os aspectos comerciais das transações são acompanhados cotidianamente pela UN-MTL, o consumo de clientes é monitorado mensalmente através do comparativo com a média histórica do imóvel, em caso de alterações acima de duas vezes a média o cliente é comunicado sobre a possibilidade de um vazamento oculto nas instalações hidráulicas de seu imóvel, possibilitando assim revisão de consumo. Como refinamento desta prática, em 2009 foi criado o serviço 295 “Verificação de Consumo Elevado” que permite se antecipar às reclamações dos clientes, por meio da realização de visitas prévias aos imóveis, a fim de detectar as possíveis causas da elevação do consumo. Em 2014, como inovação, foi criado e implementado na Cagece, dentro do PRAX, o GP Análise, descrito em 5.1.c, com o objetivo de identificar anomalias no faturamento e realizar preventivamente os ajustes. Em 2007 foi implantado um grupo de fiscais motorizados, os Caça Ocorrências, que distribuídos pelos cinco setores de abastecimento, trabalham proativamente coletando informações referentes à desconformidades para tomada de providências evitando reclamações futuras. No caso das transações recentes, aqui entendidas como as religações e as novas ligações de água e/ou esgoto – a UN-MTL, desde 2008 acompanha o histórico de consumo, por meio das células: Pequenos e Médios Clientes e Grandes Consumidores, além do recadastramento realizado pela equipe do 23 Cagece em Ação. Em 2011, novos equipamentos passaram a ser utilizados, oferecendo maior segurança nas informações e também descartam a possibilidade dos dados serem deletados, evitando fraudes no processo de leitura e emissão de fatura. O acompanhamento dos serviços prestados é feito de forma contínua. A partir de 2011, a área técnica da UN-MTL, em parceria com a ENOPS/GCOPE, realiza pesquisas para localização de submedição, vazamentos, aparentes e ocultos, utilizando-se de instalações de data loggers e geofone, de modo a garantir a qualidade do produto entregue, combater o desperdício e mitigar possíveis reclamações do cliente, de forma proativa. Para garantir a eficácia do atendimento durante a execução dos serviços, os mesmos são fiscalizados por especialistas assegurando o cumprimento das normas e padrões técnicos. É acompanhado, também, um dos índices mais importantes para os clientes: o IQAD e os parâmetros de potabilidade, descrito em 3.1.e. Os resultados deste acompanhamento são divulgados desde 2000, mensalmente na fatura dos clientes e no portal da Cagece - www.cagece.com.br. Essa prática é refinada em 2012 com a baixa do serviço no PRAX, tornando a execução/atendimento do serviço mais ágil. A UN, desde 2013, como decorrência do aprendizado organizacional passa a acompanhar o consumo médio das instituições filantrópicas localizadas em sua área de atuação e, em 2014, refina a prática com a elaboração do cronograma de visitas anuais, no intuito de realizar verificação e retirada de vazamentos ocultos sem nenhum custo adicional a essas entidades. Em 2014, a UN MTL cria o Plano de Contingência, conforme descrito nos Critérios 1 e 4, que contempla as ações preventivas e corretivas para evitar possíveis contingências, promovendo respostas rápidas aos clientes e sociedade. 3.2.D AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO E DA INSATISFAÇÃO DOS CLIENTES A Cagece, corporativamente, realiza pesquisas anuais desde 2001, para identificar e estimar o nível de conhecimento dos clientes do rol comum e dos Grandes Consumidores e da sociedade sobre seus produtos/serviços e ações, além de avaliar o estágio de satisfação e insatisfação de seus clientes. A UN-MTL por meio de diversos instrumentos avalia a satisfação e insatisfação de clientes, conforme demonstra o Quadro 3.1.C1. Em 2014, a UN-MTL refina a prática e de forma proativa desenvolveu uma pesquisa, para verificar a satisfação dos pequenos e médios clientes e dos grandes cons umidores. Outros instrumentos utilizados na avaliação da satisfação e insatisfação dos clientes estão descritos no Quadro 3.1C1, como por exemplo: Encontro com Lideranças Comunitárias, com periodicidade anual, desde 2014, que tem por objetivo realizar pesquisa qualitativa sobre os serviços prestados pela UN, bem como identificar oportunidades de melhoria, Outro exemplo é o Programa Executivos de Relacionamento criado em 2014, com periodicidade mensal, cujo objetivo é avaliar a satisfação e insatisfação dos grandes consumidores. Além disso, há avaliação pré e pós evento no Encontro de Lideranças Comunitárias onde também são identificados itens referentes à satisfação e insatisfação dos clientes das comunidades. O tratamento de todas as avaliações é realizado pelos gestores nas diversas reuniões já descritas nos itens anteriores. Os PAs são elaborados e implementados logo após as análises dos resultados das pesquisas. Todas as demandas de insatisfação são tratadas e respondidas pelas áreas pertinentes aos respectivos clientes. Em 2013, também passou-se a utilizar a pesquisa de satisfação da ARCE como forma de avaliar comparativamente a satisfação dos clientes em relação aos serviços de energia elétrica. 24 CRITÉRIO 4 4.1.A IDENTIFICAÇÃO E TRATAMENTO DOS IMPACTOS SOCIAIS E AMBIENTAIS, NEGATIVOS DE SEUS PRODUTOS, PROCESSOS E INSTALAÇÕES. Desde 1994, são realizados estudos e elaborados relatórios considerando os impactos negativos de seus produtos, processos e instalações. A partir de 2003, passou-se a realizar estudos dos impactos ambientais, quando da execução de projetos de implantação/ampliação e operação de SAA e SES. Esse trabalho é coordenado pela GERIS e GEMAM, respectivamente. Após a etapa de identificação dos impactos sociais realizada pela GERIS é elaborado o projeto técnico do trabalho social conforme as diretrizes do Plano de Interação Social e Educação Ambiental, cujo objetivo é sensibilizar desde os formadores de opinião às camadas mais carentes da população, com vistas ao alcance do controle social. Na UN-MTL o desdobramento ocorre por meio das diversas práticas implementadas em parceria com a GERIS, como: Desde 2014 - Encontro com Lideranças Comunitárias, descrito em 1.1, 1.3, 2.1, 3.1, 3.2, 4.2, 5.2 e 7.1. Com a implantação do PE, seus objetivos e metas, descritos no Critério 2, a UN implantou, em 2005, juntamente com as demais UNs, o Controle e Combate as Perdas. Com a criação da GCOPE em 2008, foi intensificado o plano de combate às perdas de água e utilizadas técnicas modernas disponíveis como controle de pressões através de estações piezométricas utilizando GPRS e SMS, detecção de vazamentos ocultos através de loggers de ruído, correlacionadores e geofones, utilização de medidores eletromagnéticos e ultra-sônicos de alta precisão para a macromedição e redução da idade média do parque de hidrômetros para 4,65 anos. Em 2009, a UN refina a prática e reestrutura o seu PCRP, descrito em 5.2 e 7.1. Este Plano, revisado anualmente, está em andamento e objetiva identificar as causas fundamentais das perdas de água e realizar ações para redução do IANF. Para isso, foi elaborado um diagnóstico situacional do SAA, cujo intuito foi mapear todas as áreas de ramais clandestinos existentes na UN. Os técnicos também identificaram as causas fundamentais das perdas de água, classificando por grau de intensidade em cada um dos cinco setores de abastecimento de água. Em 2009, como novos refinamentos, realizou-se a instalação de válvulas de controle de pressão, criação de software de acompanhamento de perdas e balanço hídrico (SISCOPE), dentre outras, o que culminou em uma redução do IANF de 31,00% (2005) para 21,84% (2013). Em 2011, o SISCOPE foi refinado, incluindo o módulo de descargas de rede, podendo ser incluído o volume mensal perdido nas descargas, com os dados reais, acarretando na maior precisão do IANF. A maioria dos procedimentos, como detecção de vazamentos, monitoramento de pressões, aferições trimestrais de macromedidores e substituição de hidrômetros, são realizados desde a criação da Companhia. Outros resultados desta atuação integrada da GCOPE podem ser evidenciados com o Programa de Eficientização Energética que promoveu ações de ampliação da ETA Gavião e do reservatório do Ancuri, que possibilitou redução do bombeamento no horário de ponta, desativação de el evatórias e substituições constantes de conjuntos moto-bomba, gerando uma economia da ordem de R$ 9 milhões (18% do custo total anual com energia elétrica). Em 2012, o PCRP sofre refinamento passando a adotar a metodologia do SNIS para o indicador ICAA, sendo um projeto inovador na Companhia. Desde 2013 a UN passou a considerar no Planejamento Estratégico a falência dos ativos de infraestrutura na identificação dos impactos sociais e ambientais. Em 2014, como refinamento, a UN-MTL implantou o seu Plano de Contingência, conforme descrito no Critério 7, como forma de adotar ações preventivas para minimizar ou anular os impactos sociais e ambientais decorrente da prestação de serviços de água e esgotamento sanitário. Este Plano define uma metodologia para atendimento aos diversos tipos de ocorrência, viabilizando o acionamento de pessoal capacitado para o acompanhamento e soluções dos problemas, bem como evitar o agravamento de situações de risco, além de comunicar as PIs pertinentes e dar providências. Este procedimento é repassado a FT e Prestadores de Serviços por reuniões descritas no Quadro 1.1.D1. A UN considera relevantes os impactos sociais e ambientais negativos de seus produtos, processos, serviços e instalações, desde o projeto até a disposição final e que geram transtornos à comunidade e os que apresentam não conformidade com as exigências da Política Nacional de Meio Ambiente (Lei nº 6.938/81) e Legislação Federal do Marco Regulatório (Lei nº. 11.445/2007). Para mitigação dos impactos ambientais, são cumpridas as medidas identificadas e estabelecidas nos estudos realizados e as previstas nas LAs expedidas pela SEMACE. O acompanhamento e o controle do processo de regularização ambiental são realizados pela UN em parceria com a GEMAM, responsáveis pelos mesmos até a operação final dos empreendimentos, por meio das Planilhas de Controle de Condicionantes. A UN, também em parceria com a GEMAM, atua junto aos órgãos ambientais realizando consultas, defesas e propostas de reavaliação de condicionantes, a fim de simplificar e agilizar os procedimentos necessários à adequação ambiental dos empreendimentos. Esses impactos são identificados, avaliados e tratados de acordo com suas causas, vide Quadro 4.1.A1. ASPECTO IMPACTO Manutenção e implantação de redes. Perda de água na distribuição. Transtorno trânsito, emissão de ruído e geração de resíduos sólidos. Desperdício de recurso natural e diminuição da oferta. ASPECTO IMPACTO DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA TIPO DE SITUAÇÃO LEGAL IMPACTO Atende código de postura Ambiental e dos municípios, com social sinalização de vias públicas. Ambiental e Conformidade com plano de social redução de perda da UN. COLETA E DE ESGOTO TIPO DE SITUAÇÃO LEGAL IMPACTO TRATAMENTO Realização conforme normas de segurança e de procedimento da Empresa. Realização das ações descritas no PCRP. TRATAMENTO 25 Manutenção e implantação de rede de esgoto. Risco de contaminação do solo e águas superficiais e subterrâneas; refluxo de esgoto; liberação de gases; saúde das pessoas; transtorno trânsito; emissão de ruído e geração resíduos sólidos. ASPECTO IMPACTO Geração resíduos sólidos. ASPECTO Instalações físicas. Instalações elétricas. Instalações hidráulicas. de Degradação ambiental. IMPACTO Riscos internos aos colaboradores da UN. Ambiental e social Conformidade com legislação ambiental. a COLETA SELETIVA DE LIXO TIPO DE SITUAÇÃO LEGAL IMPACTO Criar uma consciência Ambiental e ambiental de preservação do social meio ambiente entre os colaboradores da UN. INSTALAÇÕES TIPO DE SITUAÇÃO LEGAL IMPACTO Social Conformidade com as Normas Regulamentadores NR-07 e NR-09. Realização conforme normas de segurança e de procedimento da Empresa; realização do plano de manutenção preventiva das redes de esgotamento sanitário. TRATAMENTO Coleta seletiva do lixo produzido na UN para sensibilizar os colaboradores para a preservação ambiental. TRATAMENTO Utilização de Mapa de Riscos, aplicação das recomendações das Supervisões de Medicina e Segurança do Trabalho e CIPA. Conformidade com a Norma Regulamentadora NR-10. Controle do consumo de energia Desperdício de recurso natural e Ambiental e Criar uma consciência da UN e das lojas de atendimento, diminuição da oferta. social ambiental de preservação do adotando procedimentos para o meio ambiente entre os uso racional da energia. colaboradores da UN. Criar uma consciência Controle do consumo de água, ambiental de preservação do adotando procedimentos para o Desperdício de recurso natural e Ambiental e meio ambiente entre os uso racional, bem como repasse diminuição da oferta. social colaboradores da UN e está de informações sobre desperdício em conformidade com o de água e verificação de PCRP. vazamentos. Quadro 4.1.A1 – Levantamento dos Impactos Sociais e Ambientais e seus Respectivos Tratamentos Em parceria com a SEUMA, SER II, SEINF e ACFOR, a UN-MTL iniciou em 2007 o Programa de Despoluição da Orla Marítima - PDOM, descrito no Quadro 3.1.B3 e em 4.2a, que contempla visitas domiciliares para redução da carga poluidora em Fortaleza, proteção ao meio ambiente, promoção da saúde pública e melhoria da qualidade de vida da população. Os principais impactos ambientais e sociais identificados são acompanhados nas AMRs (PGP 001), descritas nos demais Critérios. A coleta dos resíduos sólidos provenientes dos serviços externos e internos é feita diariamente, sendo recolhidos os resíduos provenientes dos serviços operacionais, bem como das obras. Estes são armazenados em contêineres com capacidade 4,5 m³ cada. A cada dois dias os contêineres com resíduos de entulho e asfalto, são trans portados da UN para usinas de reciclagem USIFOR e Terrapleno, através da Empresa TRANSÁGUA contratada para execução deste serviço, desde 2005. Os resíduos oriundos do refeitório dos funcionários são devidamente acondicionados em local apropriado e recolhidos pelos caminhões de coleta da PMF. O material reciclável coletado na UN, descrito no Quadro 4.1.D2, é encaminhado mensalmente a GEMAM, separado por tipo, acondicionados em sacos plásticos, contribuindo para a preservação do meio ambiente. Corporativamente, o Programa de Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos Recicláveis, denominado “Coletando Saúde e Solidariedade” foi lançado em 2004, onde todo o resíduo reciclável é doado à Casa do Menino Jesus, entidade filantrópica que cuida e trata de crianças carentes portadoras de câncer e suas respectivas mães, que conta com o apoio da Empresa Reciclagem do Povo para a coleta e reciclagem. Com esse procedimento a UN ajuda a manter financeiramente essa instituição e promove a conscientização dos colaboradores. Os colaboradores também são sensibilizados para a realização do Programa 5Rs (Reduzir, Reutilizar, Reciclar, Responsabilizar e Respeitar), visando um ambiente menos degradado. As ações para a redução da fonte de lixo gerada são: uso de materiais duráveis como vidro ou porcelana, em vez de materiais descartáveis; uso de lâmpadas de baixo consumo, cartuchos de impressoras recarregáveis e a redução do uso de papéis. Desde 2013, a Cagece passou a realizar a coleta de lâmpadas fluorescentes, onde anualmente contrata uma empresa para descontaminá-las e poderem ser destinadas a reciclagem. Em 2013, a UN refina novamente a prática e passa a realizar também a coleta de pilhas e baterias de seus colaboradores e clientes para que seja dado o destino final adequado evitando a c ontaminação do meio ambiente. Esse material depois de recolhido e pesado é encaminhado ao Banco Santander, parceiro da UN. A partir de 2014, a UN passou a coletar óleo de cozinha junto a sua FT, fornecedores e clientes e encaminhar a Socrelp CE, para a reciclagem do mesmo. Essa ação também contribui para a melhoria dos serviços prestados pela UN, já que a população passa a reduzir o lançamento deste tipo de material no SES e reduz as obstruções em redes e ligações de esgoto. No Quadro 4.1.A2 está descrita a Política Ambiental da UN. POLÍTICA AMBIENTAL DA UN MTL A UN MTL atua na distribuição de água tratada e coleta de esgoto, contribuindo para a melhoria contínua da qualidade de vida e preservação do meio ambiente, assumindo como compromisso: Com unicação com os clientes e sociedade: manter contato com os clientes por meio dos canais de relacionamento com objetivo de promover a sensibilização das partes interessadas; Redução de aspectos e impactos am bientais: assegurar padrões de excelência operacional priorizando novas tecnologias ambientais 26 que permitam a redução dos impactos ambientais; Quadro 4.1.A2 – Política Ambiental da UN MTL 4.1.B COMUNICAÇÃO À SOCIEDADE DOS IMPACTOS SOCIAIS E AMBIENTAIS DOS PRODUTOS, PROCESSOS E INSTALAÇÕES. Desde sua criação, as ações sócio-ambientais da Cagece são executadas conforme seu plano de comunicação que estabelece um calendário anual de eventos (Dia da Água, Dia do Meio Ambiente, participações em congressos, eventos governamentais, educação de jovens e adultos, palestras em escolas e associações etc.). Paralelamente, é realizada a disseminação de projetos inovadores, prêmios e notas relevantes para sociedade e colaboradores, tanto para mantê-los informados como também incentivar a participação nas ações que envolvam voluntários. Para o público externo, a Companhia utiliza diversos meios de comunicação com alcance local, nacional e internacional: jornais impressos, telejornais, rádios, revistas, blog, sites de notícia, redes sociais, além do próprio site da Companhia, aberto a toda a sociedade. A divulgação em veículos de comunicação é feita com o envio de releases às redações, sugestões de pautas, notas exclusivas para colunistas e visitas às redações. O resultado disso é que, por mês, o clipping (recorte de matérias relacionadas a Cagece ou sua atividade), reúne até 300 matérias com os mais diferentes assuntos, incluindo os relacionados às ações sócio-ambientais. Como refinamento em 2009, a Cagece inovou sua comunicação com os diversos públicos ao criar no microblog Twitter e em 2012 no Facebook um perfil da Empresa. Todos os dias, a assessoria de imprensa da Cagece alimenta os perfis com informações sobre as ações da Cagece. Para manter o público interno informado, as publicações locais e nacionais relativas ao setor de saneamento e ações sócio-ambientais são monitoradas e enviadas diariamente a todos os colaboradores, desde 1999, em um arquivo chamado “Clipping de Jornais”. A comunicação interna é estimulada através da publicação diária do informativo on-line Cagece Mais, da intranet, murais Oi, Psiu! e Gestão à Vista) e eventos internos. A UN, desde 2000, faz a divulgação das informações relevantes sobre os impactos sociais e ambientais associados aos produtos, processos, instalações e resultados à sociedade e demais PIs por intermédio dos programas sócio-ambientais e pela utilização dos canais de comunicação, descritos em todos os Critérios. A Cagece também divulga sua atuação socioambiental através do Programa Conhecendo Nossa Cagece. Desde 2000, os planos emergenciais da UN-MTL consistem em manter equipes de plantão 24 horas para executar demandas oriundas dos canais de relacionamentos. Seus gestores possuem celulares corporativos e estão sempre em prontidão para possíveis tomadas de decisão em caso de acidentes ou eventuais situações de emergência. Em relação a problemas de obstrução e transbordamento de esgoto, a UN desenvolveu, desde 2009, o Programa de Manutenção Preventiva de Esgoto, onde redes com histórico de obstrução são limpas periodicamente de acordo com o cronograma estipulado. Mensalmente, é realizada pela UN-MTL-20 e Supervisão de Esgoto, verificação do cumprimento ao citado plano. Como refinamento, a Manutenção Preventiva passou a fazer parte, desde 2013 do Relatório Gerencial Técnico que mensalmente é encaminhado para a Gerência analisar e realizar alguma ação a ser acordada durante as Reuniões com os Gestores.Desde 2002, todas as informações sobre interrupções operacionais são registradas no Sistema de Controle Operacional, facilitando e operacionalizando as informações aos clientes que entram em contato com a Cagece pelo Call Center. As formas de divulgação são controladas pela ASCOR e acompanhadas pelo Diretor de Operações da Cagece. Em 2014, a UN realizou um melhoramento dessa prática com a realização do Encontro com as Lideranças Comunitárias, já descrita nos itens anteriores . Nesses encontros são divulgados os impactos sociais e ambientais dos produtos, processos, serviços e instalações, além de ações desenvolvidas relativas à responsabilidade socioambiental da Cagece, de acordo com as diretrizes do seu PE. Em 2009, a comunicação interna da Cagece também inovou ao criar um espaço interativo e democrático: Blog Tá na Rede, onde qualquer colaborador pode ter acesso às informações da Companhia em tempo real e ainda fazer comentários que são vistos por todos que acessem o blog. Ainda em 2009 foi criado o Cagece na TV. Pela intranet, os colaboradores têm acesso a matérias televisivas referentes à Companhia. O acesso permite que o vídeo capturado de telejornais seja disponibilizado também em áudio. Todas as matérias podem ser acessadas pelo computador utilizado pelos colaboradores em qualquer ponto do Estado. Para os Grandes Consumidores, além dos canais acima mencionados, a UN comunica, desde 2013, as interrupç ões de abastecimento por telefone. Em 2014, a UN inova e desenvolve um Plano de Contingência, conforme descrito no item 4.1.b e Critério 7. Desde 2014, como refinamento da prática de divulgação, foi incluída a visita a ETA e demais obras em andamento, nos eventos realizados para clientes, como o Encontro com Lideranças Comunitárias, descritos nos critérios. Os resultados e andamento das obras são divulgados de acordo com a relevância e pertinência, por meio de jornais e eventos de entrega de obras, conforme Quadro 4.1.C1. PARTE INTERESSADA Clientes e comunidade Sociedade TIPO DE INFORMAÇÃO CANAL DE COMUNICAÇÃO Mídia em geral, Centro de Contato (0800.275.0195) PERIODICIDADE UNIDADE RESPONSÁVEL ASCOR, SCO, UN-MTL, Call Center Interrupções no abastecimento, o motivo da Situacional ocorrência, previsão de prazo de execução dos trabalhos e área de abrangência. Informações sobre os serviços da UN, alertando Placas de quanto aos riscos de acidentes, resguardando a Situacional UN-MTL sinalização integridade física dos colaboradores. Informações sobre execução de obras, como Placas de obras e ampliações e substituições de redes constando o Situacional UN-MTL Placas do Cidadão objeto da ação, executor, prazo para execução. Quadro 4.1.C1 – Disponibilização de Informações de Interesse Público 4.1.C IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DOS REQUISITOS LEGAIS, REGULAMENTARES E CONTRATUAIS 27 APLICÁVEIS À ORGANIZAÇÃO. Desde 2002, corporativamente, o acompanhamento das pendências e eventuais sanções ambientais são realizados pela GEMAM. As pendências e eventuais sanções referentes aos requisitos legais e regulamentares que dizem respeito ao relacionamento com o cliente e Cagece são tratadas pela OUVID, desde 2002, que foi criada para atuar no relacionamento entre a Cagece e os Órgãos de Defesa do Consumidor – ODCs que são: Programa Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor - PROCON, Autarquia de Regulação, Fiscalização e Controle dos Serviços Públicos de Saneamento Ambiental - ACFOR e Agência Reguladora de Serviços Delegados do Estado do Ceará ARCE. De acordo com a Lei Municipal nº 8.904, de 2004, a ACFOR é incumbida de promover fiscalizações nas UNs da Cagece que atuam em Fortaleza, por meio de solicitações feitas pelos clientes a Ouvidoria da Autarquia, vistorias técnicas à prestação de serviço de abastecimento de água e esgotamento sanitário e emitir parecer opinativo acerca de revisão tarifária. Os clientes da Cagece buscam a Ouvidoria da ARCE/ACFOR para solicitar informações, promover denúncias e formular reclamação sobre os serviços prestados pela Companhia. As informações são dirimidas pela própria agência ou autarquia e as denúncias são encaminhadas para providências necessárias, por meio da Ouvidoria da Cagece, com prazo de resposta de cinco dias. Nos casos restritos a área de atuação da UN, a OUVID, desde 2004, encaminha por e-mail as solicitação/reclamações para esclarecimentos, que contacta com os clientes, envia as respostas por meio de cartas aos clientes e encaminha de volta a OUVID, no prazo estabelecido. As respostas são encaminhadas formalmente aos clientes e à Agência Reguladora. Caso depois de encaminhadas as respostas os reclamantes não concordem com o parecer dado pela UN, são abertos processos administrativos. A UN formula a defesa, em parceria com a OUVID, e promove o acompanhamento das decisões da ARCE/ACFOR. Em 2003, após melhoria, a Cagece, corporativamente, implantou o SISJUR, permitindo que as informações jurídicas da Companhia fossem centralizadas em um único sistema informatizado, garantindo maior segurança das informações legais prestadas às PIs. Em 2004, o sistema é refinado com melhorias de acompanhamento. Colaboradores da área comercial da UN atuam como prepostos em ações judiciais, o que facilita e agiliza a solução de questões legais, inclusive das socioambientais. Os contratos com fornecedores possuem requisitos legais e regulamentares e ações de mitigação de impactos ambientais. O controle do tratamento de pendências ou eventuais sansões e questões contratuais são acompanhadas nas AMRs, descritas nos demais Critérios. Como refinamento, desde 2011, o controle e acompanhamento das reclamações/sugestões realizadas pelos clientes junto a OUVID passa a ser realizado pelo Sistema de Gestão de Ouvidoria - SOU. Em resposta aos questionamentos recebidos de diversos setores da sociedade, a UN atua de maneira ágil, de modo a evitar que se transformem em ações judiciais. 4.1.D SELEÇÃO E PROMOÇÃO, DE FORMA VOLUNTÁRIA, A AÇÕES COM VISTA AO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Desde 1995, a Cagece seleciona e promove, de forma voluntária, Objetivo do grupo AMA ações com vistas ao desenvolvimento sustentável. Os critérios Coonscientizar os colaboradores da Cagece sobre a da preservação ambiental, além de utilizados pela UN-MTL para selecionar as ações e as importância incentivar a cultura da educação ambiental na empresa. comunidades impactadas para o desenvolvimento sustentável são: Atribuições do grupo AMA IDA – Índice de Degradação Ambiental, IDH – Índice de 1) Sensibilizar os integrantes, da gerência/unidade, Desenvolvimento Humano e comunidades circunvizinhas às para a prática do uso racional dos recursos utilizados instalações da UN. Desde 2005, com a efetiva consolidação do PE, no desempenho das atividades; 2) Ser multiplicador das boas práticas no âmbito da a Empresa passou a explicitar a preservação ambiental em seu preservação ambiental; Mapa Estratégico. Desde 2007, a UN implementa ações como 3) Ser porta v oz da Unidade junto ao Comitê do Meio Ambiente; forma de contribuir para soluções de grandes temas mundiais 4) Participar de eventos ligados ao tema, proposto pelo como aquecimento global, uso racional da água e preservação de Comitê. Quadro 4.1.D1 – Objetivo e atribuições do grupo AMA ecossistemas. A partir de 2013, refina a prática e desenvolve em suas dependências o Programa Coleta Seletiva, descrito no Critério 6. Também desde 2007, a UN aprimora a forma de envolver sua FT, parceiros, fornecedores, clientes e concorrentes utilizando diversos canais como reuniões, descritas no Quadro 1.1.D1, e-mails e reportagens no informativo eletrônico corporativo “Cagece Mais”, no intuito de internalizar a responsabilidade socioambiental em seus colaboradores e parceiros. A Cagece, através da GCOPE, criada em 2008, desenvolve e aplica programas como: o de Eficientização Energética. A GEPED, também coorporativa e criada em 2008, atual Escritório de Novos Negócios, desenvolve diversas pesquisas de desenvolvimento operacional no intuito de minimizar o consumo de recursos renováveis e conservar recursos não renováveis, como: utilização de energia limpa, reutilização de lodos das ETEs, neutralização de carbo no, dentre outras. Também em 2008, os colaboradores da UN passam a apoiar projetos sociais. Este Projeto é composto por um grupo de colaboradores da UN que se reuniu para atuar de forma voluntária. Em 2013, após refinamento deste projeto, criou-se o GT Cagecidadão, descrito em 2.1, 6.1, 6.2, 6.3, onde um grupo de colaboradores assiste associações filantrópicas localizadas na área de atuação da UN. Essas associações recebem donativos como lençóis, produtos de higiene pessoal, alimentos não perecíveis, materiais educativos e Notas Fiscais. A FT, conforme descrito em 4.1.a, 4.2.b e 6.2.b, é constantemente conscientizada dentro do Programa 5R, cujo objetivo é minimizar e conscientizar as pessoas para o uso mais adequado de papéis. As doações de papéis ajudam a manter financeiramente as instituições, além de promover a conscientização socioambiental dos seus colaboradores. Todos esses materiais são arrecadados na sede e na Supervisão de Esgoto da UN, contando também com as doações de clientes e fornecedores. O envolvimento da FT é reforçado também com a realização das gincanas entre os grupos no intuito de estimular a maior arrecadação possível, entregando no final das campanhas brindes surpresas à equipe que mais arrecadar donativos. A UN, conforme descrito em 4.1.a, também realiza a reciclagem de seus 28 resíduos como o asfalto e entulho, contribuindo para a conservação do ecossistema. Desde 2010, como refinamento da prática, palestras e teatros são realizados anualmente nas dependências da UN visando à conscientização e o papel que cada colaborador na preservação ambiental. Essas campanhas também envolvem a participação de fornecedores, clientes e demais PIs. Como refinamento, desde 2010, foi criado o grupo Amigos do Meio Ambiente – AMA UN-MTL. A UN passou a incentivar a filiação e participação dos seus colaboradores nas ações internas e corporativas. Ao todo são 27 membros na UN-MTL que além de participar dos eventos, coordena a coleta de materiais reciclados, conforme citado em 4.1, onde a UN dentro deste contexto participa de projetos de responsabilidade sócio ambiental. A partir de 2012, a UN-MTL passou a cobrar das empresas contratadas para os serviços de obras, o encaminhamento mensal do Relatório de Resíduos Sólidos, contendo informações sobre o destino final dos dejetos provenientes dos serviços de campo e os comprovantes de entrega em local autorizado pelos órgãos de controle, mitigando riscos de geração de passivos ambientais. Todas as campanhas são divulgadas por e-mails e Reuniões de AMR (PGP 001), descritas nos demais critérios, e cartazes fixados nas dependências da UN. Os grandes temas mundiais e suas soluções são abordados nas diversas palestras realizadas pela UN junto às comunidades, dentro do Programa Encontro com Lideranças Comunitárias, descrito em 4.2, anualmente desde 2014. Os Programas da UN descritos são realizados de forma voluntária por seus colaboradores, haja vista que são desenvolvidos fora do expediente de trabalho, sem qualquer tipo de remuneração extra, visando o desenvolvimento sustentável da sociedade. A UN, em parceria com USs, proporcionou igualmente a implantação de ações nos processos principais e de apoio conforme Quadro 4.1.F1. UNIDADE GEMAM / UN UN-MTL UN-MTL AÇÃO OBJETIVO Plano de trabalho Ação integrada da Cagece, SEUMA e para controle da Ministério Público para controle da poluição poluição da orla na orla marinha de Fortaleza. marinha. Contribuir para a conscientização da FT Programa de quanto à conservação e responsabilidade coleta seletiva de ambiental, além de arrecadar materiais para lixo. instituições de caridade. PRINCIPAIS IMPACTOS Reduzir o no de imóveis com ligações de esgoto á rede pluvial com ação Cagece e SEUMA a visita de fiscalização e notificação/conscientização coletiva para regularização dos imóveis. Instalação de centros de coleta seletiva de materiais na sede da UNs. Em 2014 foi estendido para a Supervisão de Esgoto. ANO 2007/ 2008 Desde 2013 Preparação da comunidade para o recebimento, Programa Sensibilizar a comunidade sobre a utilização de forma correta e importância dos Encontro com importância da água tratada e seu uso serviços de água e esgoto em órgãos públicos, 2014 Lideranças racional e esgotamento sanitário para Empresas, escolas e comunidades através de Comunitárias promoção da saúde. seminários, palestras e teatro de bonecos. Quadro 4.1.F1 – Ações de responsabilidade sócio-ambiental nos processos principais 4.2.A IDENTIFICAÇÃO, ANÁLISE E UTILIZAÇÃO DAS NECESSIDADES E AS EXPECTATIVAS DA SOCIEDADE. Na UN-MTL, desde 2005, a identificação, análise e utilização das expectativas e necessidades das comunidades e da sociedade para definir e melhorar a sua atuação social ocorrem por diversos canais e metodologias, apresentados no Quadro 4.2.A1. PROJETO RESPONSABILIDADE ANO UN-MTL 2013 Realização de café da manhã na própria entidade e após promover a interação entre colaboradores da UN e internos do asilo com posterior distribuição das doações. UN-MTL 2011 Realizar confraternização natalina com doação de brinquedos arrecadados na UN. Realização de festividade com doces, brincadeiras e distribuição de brinquedos às crianças carentes da comunidade. UN-MTL 2011 Coletando Saúde e Solidariedade Contribuir para a melhoria da qualidade de vida de grupos vulneráveis. Materiais recicláveis coletados na UN-MTL são destinados à entidades sociais. UN-MTL / GEMAM 2008 Parceria - Plano Integrado de Controle da Poluição Orla Marítima Controlar em conjunto com a SEUMA e Ministério Público a poluição na orla marinha de Fortaleza. Executado pela UN em parceria com a SEUMA visando reduzir o número de imóveis com ligações de esgoto à rede de águas pluviais realizando visitas regulares, onde a SEUMA conscientiza a população, fiscaliza e emite notificação para regularização da situação. UN-MTL / GEMAM 2007 Programa de Coleta Seletiva de Lixo. Casa São Vicente Natal das crianças da Comunidade Vicente Pinzon Casa do Menino Jesus OBJETIVO Contribuir para a conscientização dos funcionários quanto aos aspectos de preservação e responsabilidade ambiental, além de arrecadar material para instituições de caridade. Realizar a interação entre a UN e a Associação de idosos além de doação de gêneros alimentícios e distribuição de itens de higiene pessoal. DESCRIÇÃO Programa executado pela UN em parceria com a SEUMA visando conscientizar a FT na questão da responsabilidade social e ambiental. Realizar visita solidária às crianças em tratamento com Entrega de papéis e materiais para reciclagem. UN-MTL 2004 quimioterapia. Quadro 4.2.A1 – Identificação, análise e monitoramento das necessidades da Sociedade Desde 2014 a UN realiza o Encontro com as Lideranças Comunitárias, já descrito nos c ritérios 2, 3, 4, 5 e 7, o qual promove, anualmente, uma aproximação com líderes comunitários das comunidades vizinhas as instalações da UN. Esses encontros, liderados pela MTL-30, possuem um planejamento e tem a função de identificar, analisar, compreender e encaminhar às necessidades e expectativas das comunidades do entorno. Os colaboradores da UN 29 e da GEINS, responsáveis pelo cumprimento do Programa, identificam e avaliam as demandas participando dos eventos, realizando visitas externas, reuniões, palestras, dentre outros. Esses eventos também têm o intuito de apresentar as obras realizadas e futuras, bem como o PE da Cagece e UN. Para compatibilizar suas ações de responsabilidade social com os objetivos estratégicos da Empresa, a UN realizou em 2013 um diagnóstico das atividades desenvolvidas, a fim de definir uma política de responsabilidade social a ser adotada. Foi desenvolvido o GT Cagecidadão, implantado no mesmo ano, resultado da participação de colaboradores próprios e terceiros da UN, conforme descrito em 2.1, 6.1, 6.2, 6.3. Desde 2014, de forma inovadora, a UN implementou o Encontro com Lideranças Comunitárias, descrito em 4.1. Através da pesquisa ex-anti, as necessidades e expectativas da sociedade e comunidades circunvizinhas as instalações da UN são identificadas, analisadas e utilizadas para definir a melhoria da sua atuação social, desenvolvendo o caráter organizativo e associativista da c omunidade. 4.2.B DIRECIONAMENTO DE ESFORÇOS PARA O FORTALECIMENTO DA SOCIEDADE. A relação com a sociedade é estabelecida desde 2000, de modo proativo pela Cagece e UN por meio de programas, projetos e ações que visam manter uma imagem positiva da empresa, bem como fortalecer as comunidades em sua área de atuação. Como exemplo, temos a implantação pela GERIS, desde 2010, de ações voltadas as escolas, cujo objetivo é conscientizar a estudantes sobre a forma correta de destinação do lixo, uso racional da água, e preservação ambiental direcionado a escolas públicas da área de abrangência da UN. Essa prática sofreu refinamento em 2012 com a realização de gincanas e concursos de redação, onde a escola vencedora recebe doações de computadores pela Cagece. Nesse mesmo ano a UN-MTL implanta o Programa Construindo Profissionais do Futuro, parceria firmada com instituições de ensino superior para visita in loco as instalações da Unidade, contemplando palestras orientadas ao desenvolvimento nacional, tendo como foco a área técnica e ambiental, para o desenvolvimento de projetos de estudos. A escolha dos projetos é definida de acordo com os seguintes critérios: análise do tipo de ação, investimento, impacto social previsto, relevância/abrangência. Os projetos desenvolvidos estão descritos no Quadro 4.2.B1. PROJETO Incentivo à Cultura DESCRIÇÃO CONTINUIDADE RESPONSÁVEL CRITÉRIO DE SELEÇÃO ACOMPANHAMENTO Coral das Águas 1992 AKN Apoiar e incentivar a cultura junto aos colaboradores. Não se aplica Grupo Cagece Nóbrega 2004 AKN Apoiar e incentivar a cultura junto aos colaboradores. Não se aplica Teatral Klaus Apoiar programas que colaboram com a saúde da Nº de participantes. população. Conscientizar os colaboradores AMA 2010 UN-MTL Não se aplica para a preservação ambiental Apoio a Preservação Entidade filantrópica do entorno Programa de Quantidade de kg de papel Ambiental 2013 UN-MTL da Cagece que ainda não tinha Coleta Seletiva para doação. sido atendida. Entidade filantrópica do entorno Nº de crianças atendidas; Apoio ao Lar 2009 UN-MTL da UN-MTL que atende crianças quantidade de doações Menino Jesus com câncer. arrecadadas. Programa Apoio Hemoce – Parceria com o Hemoce - Centro Quantidade de de Doação de 2012 UN-MTL de Hematologia e Hemoterapia cadastrados como do Ceará, objetivando a voluntários. Voluntariado Medulas Ósseas conscientização aumento do Nº de entidades atendidas; Grupo interno dee o voluntariados número de doadores.as ações quantidade de doações GT Cagecidadão 2013 UN-MTL que promovem socioambientais. arrecadadas. Quadro 4.2.B1 – Projetos apoiados pela Cagece e UN-MTL voltados à saúde pública, esportes, cultura e desenvolvimento social Incentivo ao Esporte Corridas Cagece AKN 2007 ASCOR Desde 2004, a UN e seus colaboradores passaram a apoiar projetos sociais da Cagece. A Casa do Menino Jesus é uma das instituições filantrópicas beneficiadas desde 2004, conforme descrito em 4.1.a. Essa Casa recebe todo o papel recolhido da sede e da Tibúrcio Cavalcante (Supervisão de Esgoto). Desde 2008, ações como Natal Solidário vem sendo realizadas, tendo doações de alimentos, roupas e água as famílias carentes moradoras da área de abrangência da UN-MTL. Desde 2008, a UN de forma autônoma passou a envolver de forma mais substancial a participação de seus colaboradores em projetos sociais na área de abrangência da Unidade. A partir de 2013, a Cagece e a UN passou a realizar também a coleta de lâmpadas fluorescentes, onde anualmente a Cagece paga uma empresa no intuito de descontaminar as lâmpadas e destiná-las a reciclagem sem perigo de contaminação ao meio ambiente. A prática de coleta seletiva da UN é refinada em 2013, e passa a incluir em seu rol de materiais reciclados a serem coletados pilhas e baterias, solicitando o encaminhamento deste material a seus cola boradores e clientes para que seja dado o destino final adequado evitando a contaminação do meio ambiente. Esse material depois de recolhido e pesado é encaminhado ao Banco Santander, conforme descrito em 4.1. Um novo refinamento acontece em 2014, onde a UN em parceria com a Socrelp CE, passa a coletar óleo de cozinha junto a sua FT, fornecedores e clientes, para ser reciclado e gerar renda para a comunidade, que o transforma em sabão e vende como forma de aumentar a renda familiar. Essa ação também contribui para a melhoria dos serviços prestados pela UN, já que a população passa a reduzir o lançamento deste tipo de material nos esgotos e minimizando as obstruções em redes e ligações. Também em 2013, a UN passou a recolher notas fiscais no intuito de realiz ar doações para o Lar Menino Jesus, que cadastra as notas no site do Governo do Estado as notas são convertidos em reais para a instituição. Todas as campanhas são divulgadas por e-mails e cartazes fixados nas dependências 30 da UN para a FT. Essas campanhas também envolvem a participação de fornecedores, clientes e demais PIs pertinentes, conforme descrito em 4.1.f. Desde 2013, com a criação do GT Cagecidadão, descrito em 2.1, 6.1, 6.2, 6.3, este grupo passou a elaborar projetos de cunho social, sempre alinhados ao PE. Esses projetos são encaminhados aos Gestores da UN para avaliação, priorização e implantação. Por intermédio deste grupo, os colaboradores, clientes e demais PIs pertinentes, são incentivados e envolvidos para o desenvolvimento de ações que valorizem a qualidade de vida das comunidades carentes existentes na sua área de atuação. Esse GT é composto por um grupo de colaboradores voluntários da UN que se reuniram de forma organizada na promoção humana das pessoas necessitadas da sua área de abrangência. Como refinamento, em 2014, o GT passou a avaliar a eficácia das ações através da realização de pesquisa de satisfação com as instituições assistidas pela UN, após a realização de cada ação social, avaliando o êxito dos projetos. Os critérios estabelecidos para a seleção e acompanhamento dos projetos sociais estão descritos no item 4.1.f. Nessas pesquisas são avaliados: grau de satisfação com o material doado, procedimentos adotados pela UN na campanha e oportunidade de melhorias para campanhas futuras. A participação da FT e dos parceiros é incentivada por meio de divulgações nas AMRs (PGP 001), e-mails e reportagens no informativo eletrônico corporativo “Cagece Mais” e Blog Ta na Rede. Em 2014, a UN inova novamente e passa a analisar e contratar pessoas treinadas nos Projetos de Desenvolvimento Social da Cagece em parceria com o SINE DT. A comunidade, desde 2009, é capacitada pela Cagece, através da GERIS, nas atividades fim e de apoio, como bombeiro hidráulico, eletricista, dentre outros. Assim, a UN passou a convocar os alunos que mais se destacaram nos cursos e a convidá-los a ingressar no seu corpo funcional. Assim, os principais projetos voltados para o desenvolvimento nacional, regional, local ou setorial desenvolvidos pela UN são: capacitações para a comunidade inerentes ao negócio da Cagece, educação ambiental e formação de grupos produtivos com a utilização de material doado de reciclagem como jornais, plásticos, óleo de cozinha, conforme descrito nos itens anteriores. As parcerias com PIs pertinentes são desenvolvidas de acordo com os requisitos dos processos principais e de apoio da Companhia. 31 CRITÉRIO 5 5.1.A. IDENTIFICAÇÃO DA NECESSIDADE E TRATAMENTO DAS INFORMAÇÕES. A Cagece identifica a necessidade de coleta, tratamento e guarda de informações de forma sistemática desde 2005 para planejamento, execução e controle dos processos. Esta identificação das necessidades acontece de forma sistemática e proativa com o intuito de aperfeiçoar seus processos, tanto operacionais como gerenciais, em todos os níveis e áreas da Empresa, nos seguintes momentos: (1) na formulação do PE, conforme as metas, ações e com os indicadores que fazem o Mapa Estratégico, em alinhamento com a Missão e Visão da Organização, descrito no Quadro 1.1.A1; (2) na utilização dos sistemas de informação, pelos usuários, em todos os níveis, pois estes subsidiam a tomada de decisão nos processos principais e de apoio. As necessidades identificadas são encaminhadas para a GETIC, que avalia a viabilidade, realiza o levantamento de requisitos, a análise, o projeto, a codificação e a implantação. Sendo todas estas fases informadas às PIs (Quadro 5.1.B1); (3) no monitoramento das informações, metas e, de forma proativa, nos planos de ações de melhoria, (4) em reuniões da Alta Administração e nas de AMRs (PGP 001), descritas nos demais Critérios, onde qualquer colaborador pode expor as necessidades individuais ou coletivas de informações, como refinamento, a partir de 2014 foi incluída a explanação de critérios e fundamentos do MEG no início de cada reunião (5) nas Reuniões com o Poder Concedente, desde 2013, cujo refinamento ocorreu em 2014 com o encaminhamento mensal dos relatórios de qualidade da água as SERs e PME, a fim de melhorar o inter-relacionamento e agilizar o atendimento as demandas; além das Reuniões com Fornecedores Externos. No Quadro 5.1.B1 estão descritos os principais sistemas de informações em uso na UN desde a sua criação, que proporcionam o tratamento das informações que sustentam as operações diárias, acompanha o progresso dos planos de ação e subsidiar a tomada de decisões em todos os níveis e áreas da organização, além do monitoramento do desempenho. A UN, desde 2008, vem realizando parceria com a GECOQ, onde esta, semanalmente ou de acordo com as necessidades identificadas por ela, informa via e-mail os locais de coleta que apresentaram não conformidades na qualidade de água distribuída por esta UN. A MTL-20 analisa as plantas dos locais em questão e toma as decisões para a correção das referidas não conformidades. De acordo com a decisão, encaminha-se para a programação e esta solicita que uma equipe de campo realize a descarga de rede. Caso o local em questão seja ponta de rede, é autorizada a ampliação para o fechamento de anéis de distribuição de água, implicando em uma melhor qualidade da água distribuída, vez que a mesma passa a circular dentro do SAA. Pode-se ainda realizar a substituição de parte da rede em questão, se a mesma encontrar-se com a vida útil ultrapassada, ou a substituição da ligação de água, se for constatado em campo que há esta necessidade. A partir de 2009 a UN refinou essa prática com a criação de uma planilha, na qual se determina o volume despendido nas descargas de rede, os setores de abastecimento com maior número de ocorrências, redes com necessidades de substituição, tomadas de decisões, dentre outros, o que melhorou o controle das ações e a rapidez no atendimento, buscando a satisfação do cliente e a qualidade do produto oferecido. Outro refinamento ocorrido em 2009 foi o desenvolvimento do SISCOPE, sistema responsável pelo balanço hídrico, onde o controle relativo a perdas, submedição, fraudes, dentre outras foram agregadas, apoiando as tomadas de decisões. Este sistema é inovador no Norte e Nordeste e diversas empresas vêm realizando benchmarking na Companhia. Em 2011, o SISCOPE foi refinado, incluindo o módulo de descargas de rede, podendo ser incluído o volume mensal perdido nas descargas, com os dados reais, acarretando na maior precisão do IANF. 5.1.B. DEFINIÇÃO DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÕES Desde 1978, a Cagece identifica, define, desenvolve, implanta e atualiza seus principais sistemas de informações, com o objetivo de atender às necessidades da Organização, unidades e dos usuários em suas operações diárias e tomadas de decisão em todos os níveis e áreas da organização, assegurando sistematicamente a atualização tecnológica. O desenvolvimento dos sistemas de informação da UN considera a existência dos diferentes tipos de aplicações utilizada por cada usuário, sabendo que cada um tem suas peculiaridades, ou seja, o sistema é desenvolvido e adequado à complexidade da aplicação a ser automatizada para o usuário. As USs responsáveis pelos sistemas corporativos identificam as necessidades além de receberem solicitações das diversas áreas da Empresa e da UN-MTL e atendem as demandas de atualização, readequação e inovação, de acordo com a prioridade e procedimentos específicos. Os principais sistemas de informação em uso e sua finalidade estão no Quadro 5.1.B1 e diretamente relacionados as estratégias e ao Credo da Cagece, descrito no Quadro 1.1.A1. SISTEMAS USUÁRIOS Sistema Comercial Toda a Cagece Integrado - SCI Sistema de Protocolo de Toda a Cagece Documentos Intranet Toda a Cagece Clique Cagece SCO UNs, USs, GERAP SIC UNs e USs Sistema de Transportes – Toda a Cagece WEBSAT ERP Toda a Cagece FINALIDADE Oferecer as funcionalidades comerciais PROCESSO DATA Cadastro operacional, faturamento, arrecadação, cobrança, auditoria de 1978 processos, refaturamento, parcelamento de faturas, consultas e relatórios. O Sistema permite a manutenção e controle de trâmite Todos os processos dos processos da Companhia. Disponibilizar um portal de informações e comunicação para os colaboradores Controle dos processos operacionais da Cagece. Relatório e consultas das informações comerciais. Cadastro, abastecimento e manutenção de veículos e equipamentos, bem como controle de veículos contratados, acompanhamento de custos. Integração da área administrativo-financeiras em uma única base de dados eliminando retrabalhos e consolidando informações de forma segura. 1994 Todos os processos 2000 Abastecimento de água tratada Faturamento e arrecadação 2002 2002 Transportes 2002 Financeiro, gestão de pessoas, suprimento 2004 32 SISTEMAS USUÁRIOS FINALIDADE PROCESSO DATA Controle de documentos internos e externos, controle Usuários do de registros, não-conformidades, solicitação de ações SCQ Planejamento e controle empresarial 2005 escopo da ISO preventivas e corretivas direcionado aos processos do SGU (ISO 9001 e ISO 14001) Faturamento e arrecadação; Controladoria; Consulta de informações e emissão de relatórios Transporte; Gestão de Pessoas; DW/SEI Toda a Cagece gerenciais. Disponibilizar o histórico de informações 2005 Planejamento e controle empresarial; da Companhia, em bases temporais. Cadastro Grupo Gestor, Sistema para acompanhamento de Indicadores, SGR Planejamento e controle empresarial 2005 GDEMP variáveis e painel de controle. Licenciamento Processo de acompanhamento referente às GEMAM Gerenciar e monitorar as licenças ambientais. 2007 Ambiental licenças ambientais. Gestão dos documentos internos da Cagece, como SGO Toda a Cagece Planejamento e controle empresarial 2007 normas internas, portarias e resoluções. SGP Toda a Cagece Gerenciamento e controle de projetos. Processos de gestão de projetos 2008 GECOQ, Lab. Gestão dos processos do laboratório para garantia da Abastecimento de água tratada, Coleta, WEBLAB 2008 Regionais e ETAs qualidade da água e efluentes Tratamento e Disposição Final de Esgoto LNT GDHUS Gerenciar e monitorar a realização dos treinamentos. Gestão de pessoas 2008 SCL Toda a Cagece Controle das licitações Processos licitatórios 2008 Acompanhamento de compra de materiais (consulta de Portal da material, saldo em estoque, andamento de préToda a Cagece Logística 2009 Gelog solicitações, consulta do planejamento de materiais, ata de registro de preço) SISCOPE GCOPE e UNs Gestão do balanço hídrico PCRP e eficientização energética 2009 SGT Toda a Cagece Controle dos contratos de terceiros Processos de contratação de terceiros 2009 Controle dos postos de vigilância, tanto eletrônica quanto orgânica: As principais funcionalidades são: SGS Toda a Cagece controle dos postos de segurança, análise de riscos, Processos de segurança patrimonial 2010 controle das solicitações de serviços de segurança, registro de ocorrências e medição da segurança. Cagece EAD Toda a Cagece Gestão de treinamentos on line Gestão de pessoas 2011 Controle de todas as demandas de sistemas SGD Toda a Cagece Processo de desenvolvimento de sistemas. 2011 informatizados. UNs, Lojas, Call Sistema Comercial da empresa, controla o processo Center, GEFAR, de cadastro, faturamento (convencional e imediato), PRAX Cadastro, Faturamento e arrecadação 2012 PROJU, GEDER, arrecadação, cobrança, refaturamento, parcelamento GEMEC de faturas, consultas e relatórios. Controle de concessão e revogação de acesso aos Processos de liberação e revogação de SA 2 Toda a Cagece 2012 sistemas e recursos de TI. acessos a TI. Gerenciamento das solicitações de serviços de Open source infraestrutura de informática (atendimento técnico em ticket request- Toda a Cagece Informática 2012 equipamentos de TI: computadores, impressoras, eOTRS mail, entre outros). Sistema de Comunicação em tempo real entre grupos de pessoas, Videoconferên Toda a Cagece independente da distância em que elas se encontram, Comunicação, treinamentos e reuniões. 2013 cia com disponibilização de áudio e vídeo. Cadastro de ocorrências, reclamações, Criar um canal bidirecional de comunicação, permitindo APP Móbile Sociedade sugestões e acompanhamento de 2013 o acompanhamento de ocorrências pela população. solicitações. Criar um canal bidirecional de comunicação, permitindo Acesso a 2a via de conta, lojas de Atendimento Clientes e o acompanhamento de serviços e histórico pela atendimento, solicitações de serviços, 2014 Virtual Sociedade população. histórico de consumo e pagamento. Quadro 5.1.B1 – Principais Sistemas de Informação Em 2009, a UN solicitou a visita da GETIC em suas instalações no intuito de verificar in loco as necessidades e expectativas de seus clientes internos, além da implantação de melhorias nos sistemas de informação. Desde 2010, a US passou a utilizar anualmente estas visitas em todas as UNs da Cagece, no intuito de sistematizar as reu niões e melhorar a prestação dos serviços dessa US, através de ações conjuntas. As práticas descritas no Quadro 1.1.D1 e 1.1.D2 também são utilizadas para discussão de necessidades de implantação e melhorias nos principais sistemas de informação corporativos. A Política de Tecnologia da Informação adotada na organização utiliza como referência a Norma ISO/IEC 20.000 – Sistema de Gerenciamento de Serviços de TI, e objetiva a melhoria dos sistemas informatizados. Até 2009, após a finalização das obras, o imobilizado correspondente aos ativos de infraestrutura de novas obras era lançado no sistema Microsiga. Desde 2010, após refinamento, as obras em andamento passaram a ter suas medições mensais lançadas na planilha ZW5, como forma de acompanhamento sistemático e mensal. Após novo refinamento em 2012, a Cagece desenvolveu o sistema de imóveis possibilitando a manutenção atualizada dos ativos permanentes da Companhia. A Unidade possui o programa Agente Mais, desde 2009. Esses agentes são responsáveis pela recepção e disseminação das informações à FT, além da atualização do Mural e envio de notícias da unidade para a ASCOR para divulgação no Cagece Mais ou no Blog da Companhia, descritos nos demais critérios. Os sistemas internos da UN e os sistemas corporativos são utilizados para alavancar os processos principais e de apoio da Organização, objetivando o alcance da Visão de Futuro estando coerentes com o objetivo estratégico da Companhia de promover o desenvolvimento operacional tecnológico. Os sistemas promovem a interação da Organização com as PI’s pertinentes, conforme Quadro 5.1.B1. Em 2013, os Quadros Gestão a Vista foram refinados e passaram a divulgar mensalmente além dos indicadores estratégicos, ações do Programa 5S, Informações corporativas, gerenciais ou das coordenações, dentre outras 33 informações. Outra inovação realizada pela UN-MTL em 2010 e em parceira com a GETIC foi à criação da Pasta Virtual de fraudes que possibilitou a alavancagem de resultados no atendimento de irregularidades, diminuindo a necessidade de retrabalho quando das reivindicações de clientes. Desde 2012, esta prática torno-se corporativa. 5.1.C. COMPATIBILIZAÇÃO DA INFRAESTRUTURA PARA DISPONIBILIZAÇÃO DAS INFORMAÇÕES AOS USUÁRIOS COM O CRESCIMENTO E DEMANDA DA ORGANIZAÇÃO A Cagece, desde 1978, identifica, define, desenvolve, implanta e atualiza seus principais sistemas de informações, conforme demonstrado no Quadro 5.1.B1, com o objetivo de atender às necessidades da Empresa e das PIs pertinentes em suas operações diárias e tomadas de decisões em todos os níveis e áreas da Organização. As principais tecnologias empregadas são: SIC - utiliza linguagens de desenvolvimento ASP e banco de dados SQL Server e Sistema PRAX (refinamento do SCI em 2012) - utiliza linguagem de desenvolvimento Java para web, banco de dados Oracle e dois servidores: JBOSS (aplicação) e TOMCAT (web). Em Plataforma Baixa, os demais sistemas corporativos desenvolvidos pela Cagece utilizam linguagem de desenvolvimento Java, Delphi, ASP, Plone e banco de dados SQL Serve e Oracle. Os novos sistemas estão sendo desenvolvidos em linguagem Java e banco de dados Postgree (software livre). A UN utiliza a ferramenta FTP (protocolo de transferência de arquivo) para atualização de plantas cadastrais e consolidação dos arquivos num a base cartográfica unificada da GEFAR. Em 1997 foi implantado o sistema de faturamento imediato no qual o leiturista, após realizar a leitura do hidrômetro emite a fatura in loco. Esse serviço é realizado por empresas terceirizadas que, diariamente, envia os dados a Cagece para atualização do faturamento no PRAX e geração de relatórios para análise e tomadas de decisões corretivas e proativas. O relatório de ocorrências, gerado a partir destas análises, é verificado, tratado e suas informações são utilizadas para deliberações nas Reuniões Mensais com Fornecedor de Serviços de Leitura e Entrega de Contas, desde 2013, descrito em 1.2, 2.2 e 7.2, além da análise e discussão das informações consolidadas do mesmo nos Fóruns Comerciais, descrito em 3.1.d. Estas Reuniões foram refinadas em 2014, onde a UN passou a participar das reuniões mensais com os agentes de campo na sede da terceirizada, de forma inovadora. Em 2014, um novo refinamento acontece, sendo incluído na pauta das reuniões os resultados das análises dos relatórios de ocorrências gerados pela UN. Até 2007 as análises das ocorrências eram realizadas de forma fragmentada (por ocorrência). A partir de 2014, como refinamento, foi criado e implantado na UN, em parceria com a GETIC, o sistema GP Análise, descrito em 3.1.b e 3.2.c, o qual promoveu uma simplificação do processo de análise dos relatórios de ocorrências, consolidando as informações por inscrição, permitindo assim a análise de 100% das ocorrências identificadas. Em 2010, outra inovação desenvolvida e implantada pela UN, em parceria com a GETIC foi a pasta virtual de fraudes, que, de forma inovadora, possibilitou a alavancagem de resultados no atendimento de irregularidades, diminuindo as necessidades de revisitas quando das reivindicações de client es. Esta prática é alvo de benchmark ing por parte de outras UNs da Companhia, tendo sido implantada em algumas delas e tornando-a corporativa desde 2012. No que se refere às tecnologias de automação, a Cagece implantou um sistema de monitoramento, controle e aquisição de dados remotamente, por meio do software ELIPSE que é uma ferramenta que possibilita aos operadores acessar as unidades remotas, visualizar e interagir com os equipamentos. Os principais sistemas de automação estão descritos no Quadro 5.1.B1. Seguindo determinação do Governo do Estado, a Cagece adotou a política de uso de software livre, tais como BrOffice e banco de dados PostgreSQL. Focado em cultura, economia e maturidade em suas aplicações, a GETIC provê o uso dessas ferramentas para monitoramento de link s, análises de tráfego, serviços de Help Desk e modelagem de estruturas para bancos de dados. Para assegurar o desenvolvimento e a atualização dos sistemas, utiliza -se na gestão de projetos servidores de aplicações, ambientes e linguagens de programação e sistemas de intranet e portal web. A UN e a Cagece utilizam além dos sistemas corporativos descritos no Quadro 5.1.B1, outras soluções visando à integração das informações e sistemas como: murais, (Ei, Psiu!), o Quadro Gestão a Vista, o jornal interno Cagece Mais, Relatórios Gerenciais, descritos em 1.1, 1.2, 2.2, 5.1, atas de reuniões, intranet, Comunicações Internas, Facebook , Twitter, dentre outros. Os sistemas internos da UN e corporativos são utilizados para alavancar os processos principais e de apoio da Organização, objetivando o alcance da Visão de Futuro, estando coerentes com o objetivo estratégico da Companhia de Garantir a Eficiência dos Processos. Os sistemas promovem a interação da Organização com as PIs pertinentes, conforme descrito no Quadro 5.1B1. Apoiada nas políticas organizacionais da Cagece, a UN-MTL gerencia as informações de forma a cumprir a missão institucional da Companhia descrita em 1.1A1, e utiliza as práticas definidas no Quadro 5.1.C1. PRÁTICAS DE DISPONIBILIZAÇÃO DAS INFORMAÇÕES Facebook Twitter Portal do Fornecedor ERP (Enterprise Resource Planning) Loja Virtual Portal da Cagece DESCRIÇÃO PARTE INTERESSADA ANO Divulgar as informações da Cagece para a imprensa e a sociedade de modo geral. Divulgar as informações da Cagece para a imprensa e a sociedade de modo geral. O Portal do Fornecedor possibilita aos fornecedores da Cagece acompanhar, em tempo real, o processo de pagamento dos últimos 180 dias, além da atualização do banco de preços e os dados cadastrais de suas empresas. A ferramenta está disponível por meio de um link no Portal da Cagece. Para acessar o sistema, os fornecedores devem preencher o Termo de Acesso. A UN-MTL acompanha as solicitações de material feitas à GELOG que é responsável pelo fornecimento de materiais, além de outros serviços. Os clientes fazem solicitações de 2a. via de contas, de serviços, visualizam os consumos, tarifas e faturamento, catálogo de serviços, consulta de pagamentos e informações gerais sobre a empresa. A Sociedade solicita informações, serviços, 2ª via de contas, últimos consumos, Sociedade Sociedade 2012 2009 Fornecedores 2008 Fornecedores 2004 Clientes Sociedade 2000 2000 34 Centro de Contatos Lojas de Atendimento tarifas e faturamento, faz denúncias e reclamações, dá sugestões, critica ou elogia, além de obter informações sobre a história do saneamento no estado, tratamento de água e esgoto, tarifas, relatórios anuais, etc. Os clientes e a sociedade solicitam informações, serviços, fazem denúncias, Clientes / 1983 reclamações, sugestões, criticas ou elogios. Sociedade 1978 Quadro 5.1.C1 – Exemplos de formas de Gestão da Informação. As informações necessárias são disponibilizadas aos colaboradores através dos diversos canais de comunicação, descritos nos demais Critérios. Esta tecnologia é disponibilizada através de uma ampla rede composta de 80 computadores distribuídos na sede e Tibúrcio Cavalcante (Supervisão de Esgoto) interligados à rede de circuitos de comunicação de dados, com redundância e monitoramento on line de análise de tráfego de dados pela equipe técnica de suporte da Cagece, monitorando de forma constante, os processos e informações. Para os usuários externos, clientes, fornecedores e parceiros são disponibilizados canais específicos de acesso às in formações, Quadros 1.1.D1 e 3.2.A1, e utilizando tecnologias, Quadro 5.1.D1, com acessos limitados dentro dos níveis de segurança. Essas informações e serviços on-line são disponibilizados pelo Portal da Cagece – www.cagece.com.br, Portal do Fornecedor, Centro de Contatos, Ouvidoria e Lojas de Atendimento. O Portal da Cagece criado em 2000, com o intuito de ser mais um canal de relacionamento com o cliente e sociedade, e após refinamento em 2008, com base nos padrões definidos pelo Governo do Estado do Ceará para todos os órgãos públicos estaduais, oferece inúmeras funcionalidades. Em 2014 o Portal é refinado tornando-se mais simples o acesso do cliente e da a sociedade, possuindo um ícone direto de Atendimento Virtual, disponibilizando serviços como: 2 via de contas, solicitação de serviços, últimos consumos, tarifas e faturamento, catálogo de serviços, consulta de pagamentos, histórico de consumo e informações gerais sobre a empresa. Além disso, foi criado no Portal da Cagece o canal “Fale Conosco” para o recebimento de sugestões, reclamações e mensagens, mediante o compromisso de resposta formal da Companhia dentro do prazo máximo de 48 horas. O Portal do Fornecedor, criado em 2008, veio possibilitar aos fornecedores o acompanhamento, em tempo real, do processo de pagamento dos últimos 180 dias, além da atualização do banco de preços e os dados cadastrais de suas empresas. Em nível interno, as informações são disponibilizadas na intranet com tecnologias que possibilitam o gerenciamento de seu conteúdo, não havendo necessidade de centralização pelo webmaster. A intranet possui também um sistema de publicação e expiração automática para notícias, chamadas para eventos, enquetes e quaisquer outros tipos de arquivos que po dem ser visualizados através de um calendário. Em 2009, como refinamento, a ASCOR, criou os Agentes Mais, onde a UN possui representantes que atuam como receptores e transmissores de informações e notícias relativas ao negócio da UN. Essas notícias são disponibilizadas no boletim virtual Cagece Mais, AMRs (PGP 001), jornais de circulação regional. O Boletim Virtual foi refinado em 2012 passando também a ter um blog interno, no intuito de agilizar as informações dentro da Companhia. Toda essa infraestrutura para disponibilização das informações aos usuários internos e demais PIs são compatibilizadas com o crescimento do negócio e a demanda por informações. A avaliação da satisfação dos usuários internos dos serviços de informação é feita a partir dos resultados da Pesquisa de Clima Organizacional – PCO, desde 2011. Em 2012, um novo refinamento acontece com a possibilidade de acessar o Zimbra, ferramenta de correio eletrônico, de qualquer dispositivo (móvel e fixo), sem ter que estar em alguma dependência da Companhia, desde que haja conexão de internet. Em 2014, os gesrentes das UNs receberam tablets da empresa com acesso remoto aos sistemas principais. Essas melhorias possibilitaram agilidade para responder demandas com prazos definidos como, por exemplo, autorizações de refaturamento nas lojas de atendimento e autorizações de alçadas. Um novo refinamento ocorreu em 2013, a carta de serviços da Cagece passou a ser disponibilizada aos seus usuários através do site da SEPLAG. Esta ferramenta possibilita o usuário localizar de forma rápida e interativa a orientação completa sobre cada um dos serviços prestados da Cagece. Em 2014, a Cagece inova mais uma vez e desenvolve o PRAX Móbile. Este sistema tem como objetivo agilizar o atendimento, tornando mais eficiente e eficaz a execução dos serviços, sempre com o foco na satisfação de seus clientes e sociedade, visando sempre o alcance de sua visão de futuro, em “ser a empresa mais admirada do Ceará na prestação de serviços públicos”. A UN-MTL por ser referência entre as UNs foi convidada a realizar o projeto piloto que posteriormente será disponibilizado a todas as UNs da Companhia. Este sistema informatizou as equipes de campo (água, esgoto e comercial) onde as OSs – Ordens de Serviço chegam em tempo real para as equipes em campo e a programação pode acompanhar em tempo real a localização, execução e baixa de cada equipe automaticamente. Assim, após a solicitação do cliente por alguns dos nossos canais de relacionamento, descritos no Critério 3, o cadastro da solicitação é realizado no PRAX e verificado imediatamente pela Programação, que repassada automaticamente aos técnicos em campo, não havendo mais a necessidade de deslocamento para pegar as OSs. As equipes assim que executam a mesma, alimentam o sistema e efetuam a “Pre Baixa” do serviço que em seguida é confirmado pela Programação. Posteriormente, realiza a baixa do serviço diretamente no Prax. Este sistema proporcionou a otimização de tempo, redução de custos de deslocamento, satisfação das equipes de campo, maior agilidade de serviços e, consequentemente, maior satisfação dos clientes. 5.1.D. GARANTIA DA SEGURANÇA DAS INFORMAÇÕES Desde 2000, os métodos utilizados para assegurar a utilização, a confidencialidade, a integridade e a disponibilidade das informações seguem o modelo adotado pelo Governo do Estado do Ceará. A partir de 2012, como refinamento, a Companhia passou a se orientar pela Política de Segurança da Informação - PSI, por meio da Norma interna SPL-020. A PSI busca conformidade com as melhores práticas de segurança da informação descritas na NORMA ABNT/ISO 27000-1, com os objetivos de controle do Cobit 4.1, com leis estaduais e federais e com o decreto 29.227 de 13 de março de 2008. A PSI que tem por objetivo dar diretrizes, definir o processo de 35 segurança da informação e seu PDCA e atribuir papéis e responsabilidades. Além da PSI existem duas normas de segurança da informação: a Norma de Utilização dos Recursos de TIC, que dispõe sobre as regras de uso de serviços como e-mail, internet, servidor de arquivos, sistemas, etc; e a Norma de Identificação e Controle de Acesso, que dispõe sobre o processo de controle de acesso, senhas, concessão e remoção de acessos à serviços e sistemas. Como refinamento, foram realizados treinamentos em 2012 na modalidade EaD, para todos os colaboradores, com o objetivo de esclarecer e conscientizar os colaboradores sobre a PSI e segurança da informação em geral. A nova estrutura normativa de segurança, implantada em 2012, substitui as 5 normas de segurança da informação que existia anteriormente, agregando novos controles e iniciando um novo ciclo de melhoria contínua. A Gerencia de Informática, reestruturou em 2012, a equipe de segurança da informação criando a Supervisão de Segurança e Riscos de TI – SERTI, que conta com profissionais capacitados e com certificações conceituadas como PMP, ITIL, CISSP, CompTIA Security+, dentre outras. A SERTI tem como principal atribuição a melhoria contínua do processo de segurança, a gestão de riscos e continuidade de negócios e a avaliação e implementação de projetos e controles de segurança da informação. A criação de uma área específica em 2005, mostra a evolução do processo de segurança. A GETIC, a partir de então, passou a realizar anualmente campanhas de divulgação, criação de normas e implantação dos novos controles de TI, alinhando os projetos de TI com o PE. Em 2012, através da Portaria 007/12/DPR, a prática foi refinada sendo criado o Comitê de Governança de TI - CGTI, um grupo multidisciplinar, com gestores de diversas áreas repres entativas, que tem como principais atribuições, avaliar riscos, projetos e investimentos de TI. Todo trabalho de elaboração da PSI foi elaborado em conjunto com uma consultoria especializada em direito digital e passou por diversas aprovações do CGTI. Para melhor avaliar os controles, a SERTI aplica check lists nos servidores e aplicação, para verificar vulnerabilidades. Para maior garantia da disponibilidade do serviço é utilizada uma ferramenta de monitoramento onde são registradas atividades e status dos link s de comunicação e dos servidores, exibindo as informações e alertas em um painel e notificando por e-mail ou SMS a equipe de suporte para ações preventivas e corretivas. Desde 2009, um novo refinamento foi adotado com a utilização da tecnologia de virtualização de servidores, que proporciona melhor aproveitamento dos recursos computacionais, eficiência energética, agilidade na solução de problemas e atualizações; foram adquiridos 10 novos servidores para suportar essa tecnologia, substituindo máquinas obsoletas e aumentando a disponibilidade e integridade da informação. O projeto de Virtualização recebeu o 2º lugar no Prêmio Ceará de Cidadania Eletrônica 2011 na Categoria TI Verde. Um novo refinamento foi implantado em 2012, o sistema de segurança, acesso e auditoria – SA². Este sistema realiza o controle de acesso, nele são definidas as regras e alçadas necessárias para aprovar o acesso para cada serviço, mantendo o registro de quem solicitou, quem aprovou e quem concedeu cada acesso. O sistema também verifica a movimentação de colaboradores, revogando os acessos no caso de mudança de unidade, cargo e situação funcional, evitando assim o acúmulo de privilégios. Em sua primeira fase de implantação, o sistema conta inicialmente com 4 serviços: acesso à internet, login de rede, correio eletrônico e o sistema comercial PRAX. Foi realizado um projeto para aquisição de solução para gerenciamento unificado de ameaças – UTM, esse projeto conta com a aquisição de 17 equipamentos que irão implementar diversos controles na segurança de rede, filtro antispam, antivírus, filtro de conteúdo WEB e acesso remoto. A Cagece, desde 2000, conta com solução de antivírus corporativo, atualizado anualmente, que busca garantir a integridade das informações. Outro refinamento ocorrido em 2012 foi a implantação do site de contingência, que conta com infraestrutura necessária para restabelecer os serviços e sistemas críticos da Companhia. É realizada a replicação de dados do datacenter principal para o de contingência a cada 15 minutos para os sistemas críticos e a cada 4 horas para os de criticidade menor. Toda execução ou solicitação de serviços de TI deve ser realizada por meio de chamado técnico, no portal de serviços de TI, refinado em 2012, onde os colaboradores podem registrar as demandas de acesso, suporte técnico e demanda de sistemas. Em 2009 o processo de atendimento foi refinado, com uma melhoria no pós -atendimento e no registro de chamados de suporte nível 2 e de segurança, centralizando os serviços executados. Os servidores ficam armazenados em uma sala cofre, com sistema de segurança de acesso, detecção, prevenção e combate a incêndio, utilizando sensores e gás FM-200, acesso por biometria e câmeras de vigilância. A sala possui uma rede elétrica independente, com sistema nobreak e gerador, o que aumenta a integridade e disponibilidade dos ativos de TI. Os back ups são realizados em fita, controlados por um sistema de robôs, conforme os procedimentos de back up, as fitas são armazenadas em cofres anti-incêndio alojados em salas separadas fisicamente do ambiente de produção. A UN, além da segurança realizada pela GETIC, mantém de forma proativa realizações de back up dos dados e informações, a cada 12 horas, contidos nos sistemas, armazenando em locais apropriados conforme determina as práticas de gestão da segurança. As informações contidas nos arquivos em meio físico, tais como os documentos do arquivo setorial da UN vindos das lojas e plantas cadastrais têm sua integridade assegurada em locais específicos da Unidade, sendo o arquivamento supervisionado pela área específica – GESCO. Essa área possui extintores de incêndio e é periodicamente inspecionada pela CIPA. Além disso, em 2011 foi criado na sede da UN-MTL um arquivo que é dotado de sistema antiincêndio assegurando a integridade física das informações. 5.2.A. IDENTIFICAÇÃO DOS ATIVOS INTANGÍVEIS A Cagece e a UN-MTL, desde 2005, identificam nos ativos intangíveis valores significativos para o seu negócio e PIs durante as fases do PE, levando em conta as diretrizes empres ariais. O método de identificação dos ativos intangíveis é a percepção do valor agregado nos principais processos de apoio, através do conhecimento humano, experiências e cultura organizacional por meio da identificação de soluções inovadoras, pela percepç ão do cliente, sociedade e mercado, o conhecimento compartilhado, por intermédio de aperfeiçoamentos e atualizações de processos, tecnologias e serviços, de práticas de segurança dos acervos, as parcerias, o compartilhamento em 36 ações socioambientais, as necessidades profissionais, conforme Quadro 5.2.A1. Relacionamen to (Sociedade) Infraestrutura Clientes (Mercado) Humano ATIVO de adequação de estruturas e, principalmente, k now-how dos FORMAS DE FORMAS DE VALORIZAÇÃO E MELHORIAS PROTEÇÃO DESENVOLVIMENTO Quantidade de profissionais Programas de Programa de beneficiados com cursos de capacitação e 2009 - Prêmio Cagece de Inovação; 2013 valorização e pós-graduação; Quantidade desenvolvimento, Metodologia de Descrição das Práticas reconhecimento, de boas ideais implantadas benchmarking, patentes (PGPs). incentivo à FT no ano em vigor; internas e Comitês. Ativos: Conhecimento da FT, capacidade de trabalhar em equipe, compartilhamento de conhecimento, inovações e práticas de gestão geradas pela FT que tenham agregado valor aos produtos e serv iços, e o respectivo conhecimento adquirido, compartilhado e documentado, de maneira a assegurar sua retenção; Patentes Internas. 2013 - Implementação de Reuniões com Poder Credibilidade, parceria Concedente; Pesquisas de satisfação de Código de Ética e com Grandes 2014 - Implementação de pesquisa de factíveis clientes. Conduta, ISO. Consumidores. e de PAs de negociação e redução desses clientes. Ativos: Marca Cagece, carteira de clientes; concessões dos serviços de água e esgotamento sanitário que a empresa detém. Utilização se softwares Procedimentos de IANF (PE-SGR01); desenvolvidos back-up, relatórios Desde 1997 - Softwares desenvolvidos pela ICAA (PE-SGR08); internamente pela de gestão, acervos, Cagece (Vide quadro 5.1.B1); IQAD (PE-SGR10). Companhia, banco de dados, 2012 - ETA Oeste. benchmarking. cadastro de rede. Ativos: Projeto de Eficientização Energética, Programa de Controle e Redução de Perdas – PCRP, Dissertações de Mestrado e Doutorados; sistemas de inf ormação, softwares, normas técnicas, projetos-padrão, equipamentos de processos desenvolvidos e atualizados de acordo com avanços tecnológicos e padrões de trabalho, aliados ao conhecimento acumulado. FORMA DE MEDIÇÃO E AVALIAÇÃO Pesquisas junto à sociedade e comunidade circunvizinhas. Participação em ações de educação ambiental, projetos voluntariados. Código de Ética e Conduta, ISO. 2014 - Encontro com Lideranças Comunitárias. Ativos: Respeito e confiabilidade da sociedade em relação aos produtos e serviços realizados pela empresa. Quadro 5.2.A1 - Ativos e a forma de medição, proteção e melhorias implantadas Desde 2006, a Cagece realiza semestralmente a identificação do conhecimento adquirido, pelo Programa de Gestão de Desempenho, descrito em 1.2, 2.1, 5.2, 6.1, 6.2. O desenvolvimento do conhecimento adquirido também é fomentado pelo acesso a cursos de extensão e pós -graduação, reconhecidos na Política de Promoções da Companhia e custeados em até 100%. A Companhia refina a prática e desenvolve em 2009 o SAD 007 - Educação Corporativa, cujo intuito é estabelecer os procedimentos e competências das PIs para o planejamento, execução e avaliação de resultados das atividades de educação, bem como a gestão e aplicação dos recursos financeiros, protegendo e valorizando este ativo intangível. Esta Norma foi refinada em 2012 e passou a estabelecer critérios para a participação da FT em congressos, seminários e cursos específicos para o aperfeiçoamento da liderança. Os principais ativos intangíveis que agregam valor são classificados como: ativo humano (desenvolvimento, capacitação, retenção), de relacionamento com o cliente (mercado), infraestrutura e sociedade (relacionamento social, recursos externos). Os ativos e a forma de medição e proteção estão apresentados no Quadro 5.2.A1. Os ativos de infraestrutura são identificados e desenvolvidos a partir de necessidades de clientes e sociedade. As necessidades dos clientes e demais stak eholders constituem a base para a definição dos objetivos estratégicos que norteiam os requisitos dos processos principais e de apoio. 5.2.B DESENVOLVIMENTO E PROTEÇÃO DOS ATIVOS INTANGÍVEIS Desde 2005, a Cagece mantém e protege o conhecimento na determinação de políticas de gestão de pessoas, cujo objetivo é a capacitação de talentos a partir de suas habilidades e competências; pelo seu acervo, mantido na biblioteca e disponibilizado na intranet, constituído por produções intelectuais, na forma de dissertações de mestrado e doutorado, manuais técnicos, artigos publicados em periódicos, normas de procedimento, dentre outros e pela elaboração e implementação de normas internas e procedimentos operacionais do SGU. O incentivo ao desenvolvimento do pensamento criativo e inovador acontece por meio da disponibilização de canais de acesso ao conhecimento pela educação formal, para a qual a Cagece promove e estimula entre seus colaboradores à busca pelo conhecimento por meio de cursos previstos no LNT feito anualmente, desde 2006, através do PID, abrangendo desde cursos de extensão/aperfeiçoamento a cursos de pós-graduação conforme descrito em 1.2, 5.2, 6.2. Em 2009, a Cagece de forma inovadora no setor de saneamento no Nordeste, implementou o Prêmio Cagece de Inovação e Excelência, considerado em Estado da Arte. Um dos objetivos principais é fort alecer ações para assegurar a criatividade e o desenvolvimento de novas técnicas operacionais e de gestão. Desde 2002, a Cagece vem firmando parceria com renomadas fundações e universidades para a realização de cursos de MBA e mestrado profissionalizante para gestores de diversas unidades. Há também a valorização do corpo funcional pela Participação nos Resultados, política adotada pelo atingimento de metas estabelecidas no PE, desde 2003. Outra relevante iniciativa adotada desde 2005 foi à realização do Programa de Desenvolvimento de Dirigentes - PDD, em parceria com a Fundação Dom Cabral, ainda com foco nos gestores. Neste último caso, com o refinamento da prática de gestão, os projetos desenvolvidos no PDD converteram-se em Projetos Estruturantes vinculados ao PE da Cagece. Outra forma de incentivar a busca de conhecimentos é a parceria, desde 2008, que a Companhia mantém com diversas organizações que atuam no setor, visando à troca de conhecimentos para aperfeiçoamento 37 de práticas, a partir de benchmark ing com as empresas que são referências no setor em âmbito nacional, conforme descrito em 1.1, 1.2, 1.3, 2.1 e 7.1. Desde 2013, como refinamento, foi desenvolvida a Metodologia de Benchmark ing e a partir de 2014 os relatórios de visita são disponibilizados para acesso dos colaboradores no servidor. Além da manutenção e proteção do conhecimento intelectual, a Cagece realiza divulgação e manutenção do padrão de identificação visual e uso da marca em lojas, veículos, documentos, fardamentos, sinalizações, dentre outros, bem como os padrões de visualização para o comércio eletrônico utilizando o Portal da Cagece para atividades e-business. Em 2009, a Cagece refinou a prática de gestão, promovendo o novo direcionamento de aprendizagem do auto-desenvolvimento dos profissionais pela Educação à Distância – EAD, disponibilizando, desde então, cursos ligados à estratégia da organização. Desde 2008, a UN participa com seus profissionais da missão às empresas internacionais consideradas destaques em excelência. As missões ocorreram na Itália, Bélgica, Espanha, Holanda, Canadá e Portugal e foram promovidas pela Abes, trazendo conhecimentos na área do saneamento. O desenvolvimento dos ativos de relacionamento da UN pode ser verificado também na melhoria das praticas relacionadas aos clientes, sociedade e mercado, descritas nos respectivos Critérios. Como destaques podemos citar o programa anual Encontro com Lideranças Comunitárias, iniciado em 2014, descrito no Critério 3, que após refinamentos sofreu uma inovação com a criação em 2014 do Programa Comunidade Consciente. Ainda em 2013, em decorrência do aprendizado organizacional, conforme descrito nos Critérios 1 e 7, foi desenvolvida a Metodologia de Descrição das Práticas (PGP 000), estando em Estado da Arte, visto que em sua descrição possui o item patente interna, como forma de reconhecimento à FT pelas ideias sugeridas e assim incentivar e proteger os ativos intangíveis. 5.2.C. COMPARTILHAMENTO E RETENÇÃO DO CONHECIMENTO Desde 2005, o compartilhamento do conhecimento adotado pela UN consiste na apresentação dos trabalhos de temas ligados ao negócio da Cagece e a disponibilização aos colaboradores do material dos treinamentos realizados. Como refinamento, desde 2014 foi desenvolvido e utilizado o Programa Trilhando Conhecim ento – prática em Estado da Arte, descrito em 1.1, 1.2, 4.2, 6.2, 6.3, cujo objetivo é propiciar o repasse de treinamentos por meio de multiplicadores e momentos de discussão, implicando em uma maior integração entre as equipes das diversas áreas. Também em 2014, as práticas de gestão da UN passaram a ser abordadas nos temas estabelecidos no cronograma. As formas de atração e retenção de competências da Cagece estão na remuneração compatível com o mercado, no PCR, iniciado em 2005, que norteia as perspectivas de carreira conforme as competências dos colaboradores e a natureza de suas funções, numa política de Gestão de Desempenho, descrito em 1.2, 2.1, 5.2, 6.1 e 6.2, com possibilidade da carreira em Y (especialista). Além do PCR, descrito no Critério 6, a UN possui mecanismos proativos e inovadores para reter os ativos, conforme Quadro 5.2.D1. As práticas estão sendo padronizadas e refinadas, tendo como guia a Metodologia de Descrição das Práticas (PGP 000), e stando em Estado da Arte, visto que em sua descrição possui o item patente interna, como forma de reconhecimento à FT pelas ideias sugeridas, além de atrair e reter pessoas e parceiros para os negócios atuais e potenciais da UN, incentivando e protegendo estes ativos intangíveis. Em 2014, a prática é refinada e passa a ser alinhada ao novo Modelo da FNQ para o ciclo de 2014. A disponibilização destas está na intranet e biblioteca da Cagece. Outra forma de atrair e reter talentos é a participação de colaboradores e terceiros em Comitês corporativos e em GTs da UN. INCENTIVO AO PENSAMENTO CRIATIVO PCR Programa Conversando com Gestores PLIN Equipes Destaque OBJETIVO Atrai e retenção de competências através da compatibilização de salários com o mercado Estabelece um canal direto entre os gestores e a FT, promovendo relacionamento transparente. Valoriza o ativo intangível com implantação de ideias. Verifica dos serviços de atendimento com a valorização do profissional envolvido. RESPONS IMPLEMENTAÇÃO PERIODICIDADE GEPES 2005 Permanente UN-MTL 2013 Mensal UN-MTL 2014 Eventual UN-MTL 2014 semestral Quadro 5.2.C1 – Métodos de retenção dos ativos 38 CRITÉRIO 6 6.1.A DEFINIÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO Desde 2001, a estrutura organizacional da UN encontra-se formalizada através de Resoluções, em que constam as informações referentes à estrutura de trabalho, partindo da Diretoria e seguindo até as supervisões da UN, com as suas respectivas atribuições e detalhamento. A partir desta documentação, cada modificação necessária é obrigatoriamente aprovada em REDIR para posterior publicação da Resolução. Em 2005, foi implantado o PCR, substituindo o antigo plano de cargos de 1987. Com o novo PCR, foi oficializada a estrutura de cargos e suas respectivas áreas de qualificação, definindo as atribuições e responsabilidades, qualificações necessárias e possibilidades de mobilidade funcional para cada um desses cargos. Com refinamento, em 2006, foi implantado o Perfil de Atributos e Competências - PAC como documento oficial da Companhia onde constam as informações de todos os cargos. No PAC de cada função estão descritos os respectivos sumários, principais atribuições, formação escolar necessária, experiências anteriores desejadas, competências técnicas e comportamentais, habilidades para o desenvolvimento das atividades, grau de autonomia e decisão de cada função, possibilidades de mobilidade funcional e responsáveis hierárquicos diretos. A estrutura de cargos possui três graus de complexidade de atribuições (I para júnior, II para pleno e III para sênior) diferenciando-se pelo conhecimento, experiência, tempo de Empresa e grau de autonomia para cada função. Esses documentos são revisados anualmente junto aos gestores ou em casos específicos quando haja alteração nas atribuições da função. Através do PE, implantado desde 2005, conforme descrito no Critério 2, foram determinadas metas a serem cumpridas pela UN, melhorando os indicadores e motivando a busca de resultados. As ações decorrentes da análise crítica mensal ficam registradas no SGR, sendo o acompanhamento e controle realizado no mesmo sistema, conforme descrito em 1.1, 1.2, 1.3, 2.1, 2.2, 5.1, 5.2, 6.1 e 7.1. O grau de autonomia das pessoas da UN é definido de acordo com as ações desempenhadas, abrangendo a possibilidade de autocontrole e auto avaliação, e ainda, a participação na Cagece e no funcionamento da Empresa, bem como a oportunidade de influenciar nas decisões sobre as mudanças na organização do trabalho e nas condições de trabalho em geral. Desde 2008, com o refinamento desta prática, ocorreu a implantação da Política de Promoção, onde os colaboradores próprios da Cagece têm a possibilidade do planejamento de carreira e crescimento profissional observando o critério de tempo e mérito definidos na metodologia. Essa Política enfatiza a estrutura organizacional plana, com o mínimo de níveis hierárquicos, maior grau de autonomia, valorização do desempenho individual, ampliação das atividades dos cargos com estrutura salarial organizada em movimentações horizontais, verticais e em carreira em “Y”, em at endimento às tendências mercadológicas de aquisição de multifuncionalidade e de competências. Em 2013, a Cagece contrata uma consultoria para a revisão de seu PCR e da Política de Promoções. O estímulo à resposta rápida e ao aprendizado organizacional pode ser evidenciado pela inserção dos colaboradores da UN em Comitês multidisciplinares. Estes Comitês promovem a troca de experiências e padronização dos processos, fatores necessários ao desempenho e melhoria constante das atividades e aprendizado organizac ional, indispensáveis para torná-los aptos a tomarem decisões, de acordo com sua autonomia e nível funcional. Colaboradores da UN participam de diversos Comitês como: CAE e CEG. Como refinamento e de forma inovadora, a UN, com o intuito de proporcionar mai or autonomia nos diversos níveis da FT, criou GTs, como: o GT de Excelência em Gestão (2014), descrito nos demais Critérios, que tem o objetivo de estimular e promover a implementação de práticas de gestão organizacional, implementar PMGs e discutir práticas de gestão adotadas e o GT Cagecidadão, descrito em 2.1, 4.2, 6.2, 6.3, implantado em 2013, que envolve pessoas de vários setores para desenvolver ações sócio-educativas junto as entidades carentes. Em 2013, foi desenvolvida a Metodologia de Descrição das Práticas (PGP 000), descrita nos demais Critérios, cujo objetivo é definir métodos e procedimentos para realizar as descrições dos padrões de trabalho, com a definição dos elementos obrigatórios, como por exemplo: atividades e responsáveis, métodos de controle, continuidade das práticas, patente interna, dentre outros. Esse instrumento promove a padronização das práticas, o reconhecimento de novas ideias, a proteção aos ativos intangíveis e possibilita o intercâmbio entre as práticas gestão e o modelo de negócio, tendo sido refinado em 2014 com o alinhamento da nova estrutura do MEG definida pela FNQ. Esta metodologia será apresentada como case IGS de 2014 da Abes. Outras formas de estimular a cooperação e a comunicação eficaz entre pessoas e equipes se dão através das diversas práticas elencadas no Quadro 1.1.D1. A cooperação também se dá através do Conversando com Gestores e PLIN. O dimensionamento do quadro de pessoal é realizado através de levantamento das necessidades de cada Unidade, de acordo com seu s processos principais e de apoio. Para o quadro de pessoal próprio, as demandas são consolidadas pelo Comitê para Elaboração do Concurso Público. Já as demandas terceirizadas são encaminhadas a GESCO -TER onde é verificada a necessidade com a compatibilidade das atividades de cada função. Essas atividades são revisadas anualmente. Os critérios utilizados para definir as atividades terceirizadas são: produtividade, preenchimento de vagas da célula do organograma, substituição de pessoal. 6.1.B SELEÇÃO INTERNA E EXTERNA E CONTRATAÇÃO DAS PESSOAS A captação de profissionais no mercado externo para seleção de pessoas e preenchimento dos cargos é feita através de concurso público, desde 1981. A Cagece realizou no ano de 2001, Concurso Público no âmbito do Programa de Aprendizagem e Treinamento Profissional – modalidade Trainee, visando o preenchimento de vagas e a formação de cadastro reserva. Em 2013, a Cagece realiza novo concurso no intuito de aumentar o seu quadro funcional, substituindo parte dos terceiros por empregados próprios. A UN possui atualmente em seu quadro gerencial três colaboradores que ingressaram no concurso de Trainee. Em 2005, a prática de seleção e contratação da Empresa foi refinada e passou a ser gerida pelo SAD-025 que regulamenta a atividade de alocação de pessoal da Cagece, por meio de transferência, por seleção interna, nomeação ou exoneração, possibilitando a participação 39 de todos que atendam os requisitos preestabelecidos. Este processo é conduzido pela GEPES que verifica a exigência das competências e habilidades requeridas pelo PCR, conforme descrito em 5.2, 6.1, 6.2, em conjunto com a UN, quais candidatos têm perfis adequados e, caso necessário, a análise da vida funcional do empregado indicado, de modo a subsidiar a decisão da diretoria e/ou da UN. Ainda como prática de políticas não discriminatórias, desde 2000, a UN estabelece processos licitatórios que garantem a lisura e transparência na relação com os fornecedores, incluindo os de serviços terceirizados, nos termos da Lei nº 8 .666/93. A ampla publicidade dos editais de licitação no DOE e na internet possibilita a participação de um maior número de interessados. Com isso há um aumento na concorrência, sem discriminação e dando inclusive, maior transparência nas contratações. A UN não utiliza trabalho infantil e garante que todos os seus prestadores de serviços terceirizados mantenham esta mesma linha, sendo prescrito em cláusula contratual, nos termos da Lei nº 8.666/93, o comprometimento formal dos mesmos em não empregar menor de dezoito anos em trabalho noturno, perigoso ou insalubre, não empregar menor de dezesseis anos, exceto maiores de quatorze, na condição de menores aprendizes, conforme descrito também em 7.2. Ainda como forma de movimentação interna de pessoas, a Cagece conta com os processos de nomeação para funções comissionadas e indicações para funções efetivas, previstos na SAD025. Desde 2014, a UN refina a prática e de forma proativa passa a verificar anualmente nas relações de colaboradores contratados e disponibilizados a UN pelos seus fornecedores diretos o cumprimento de política não discriminatória e a não contratação de trabalho infantil. Além disso, o Código de Ética e Conduta da Cagece, descrito em 1.1, 1.2, 5.2, 6.1 e 7.2, ratifica as políticas não discriminatórias e repudia o uso do trabalho infantil. O gerente da UN, mensalmente, avalia o desempenho e comprometimento dos menores aprendizes e encaminha a GEPES as fichas de avaliação, para que a mesma possa acompanhar o desenvolvimento profissional dos aprendizes. A partir de 2005, a UN-MTL, de forma proativa, passou a ter entre seus colaboradores PNEs, conforme descrito em 4.1. Desde 2013, como refinamento, a UN passou a solicitar a GEPES o cadastramento de currículos de profissionais PNEs para vagas de estagiários interessados em trabalhar na UN, no intuito de identificar profissionais dessa categoria. Para facilitar a realocação de colaboradores, a UN implantou proativamente em 2014 o BIM - Banco de Interesse de Movimentação, prática inovadora. A cada ano todos os colaboradores são consultados e, a cada oportunidade de movimentação/contratação dá-se a preferência aos lotado na UN, seguindo o estabelecido no PGP, assegurando assim igualdade de oportunidade a FT. Desde 2001, o processo de integração na UN é realizado logo após a contratação do novo membro da FT, tanto recém-contratados como também os transferidos por movimentação interna, que consta de conteúdo programático multidisciplinar, de responsabilidade da GEPES, na qual são abordados temas corporativos, que objetiva os recém-contratados terem uma visão sistêmica da Empresa quanto a sua natureza, negócio, missão, valores e visão. Os novos colaboradores também participam de disciplinas com os conteúdos que trabalham o aspecto comportamental, alinhadas a cul tura organizacional e PE da Cagece. Também é abordado o Código de Ética e Conduta da Cagece, descrito nos Critérios 1, 5, 6 e 7 e os benefícios concedidos. Os estagiários e menores aprendizes também passam por processos de integração através de um curso de quatro horas onde são abordados assuntos relacionados á postura profissional, ética no ambiente de trabalho e relacionamento interpessoal. A integração com os colegas e o treinamento na função se dá no próprio local de trabalho, sempre acompanhado de um profissional experiente que irá treiná-lo em suas funções, fornecendo orientações necessárias ao desempenho de suas atividades. São utilizados nesse treinamento os padrões gerenciais e procedimentos operacionais relativos á função desse novo colaborador. De forma proativa e refinando a prática corporativa, a UN, desde 2010, proporciona aos novos colaboradores visitas aos setores operacionais, a fim de promover a integração do empregado em seu novo ambiente. Estes colaboradores passam a participar das AMRs (P GP 001) e das diversas práticas de gestão da UN. A cooperação entre as áreas ocorre por intermédio de reuniões, descritas no Quadro 1.1.D1, onde são discutidos por representantes de todas as áreas, para proposição de diretrizes e/ou definição de ações que possam contribuir para a melhoria geral do desempenho e dos resultados alcançados. E m 2014, a UN inova e cria o Programa Nossos Valores, que promove a integração dos novos colaboradores ao ambiente e prepara para o exercício de suas funções. Este Programa conta com 3 módulos: Palestra de Integração; Treinamento Técnico e Estágio. Todas as etapas são realizadas com a orientação e a supervisão de um tutor, incorporando os conhecimentos práticos e se ambientando com a nova equipe e funções do trabalho. 6.1C AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DAS PESSOAS E DAS EQUIPES. Em 2005, a implantação do PCR teve como objetivo primordial estimular o desenvolvimento das pessoas e facilitar o acesso e o planejamento das carreiras, permitindo a visualização de perspectivas profissionais e a obtenção de uma remuneração competitiva em relação ao mercado. Em 2006, como refinamento, foi implantada a avaliação de desempenho dos colaboradores, com o Projeto Gestão de Desempenho, descrito em 1.2, 2.1, 5.2 e 6.2, orientado pelos conceitos de competências, fortemente integradas ao PE. Durante o período de avaliação, o instrumento é disponibilizado através de sistema informatizado para que todos os colaboradores participem. Após o período de avaliação, o resultado é disponibilizado na intranet. Esta ferramenta serve como referência para o desenvolvimento de ações nos processos de gestão de pessoas. As competências avaliadas, alinhadas ao PE da Cagece e da UN, são desmembradas em conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias ao adequado desemp enho das atividades, a Cultura da Excelência e ao máximo atingimento das metas. No caso das promoções, o resultado da avaliação de desempenho é responsável pela maior parte da pontuação que poderá ser alcançada pelo empregado nos critérios de mérito essencial. Isso significa que o resultado da avaliação de desempenho é fator importante na progressão do empregado dentro da carreira profissional. Para a GD dos colaboradores e definição dos critérios de promoção dos colaboradores, a Cagece refinou a prática e implantou, desde 2008, um novo modelo, em 40 conformidade com as diretrizes do PCR e com as principais tendências do mercado de trabalho. O novo modelo orienta-se pelos conceitos de competência e metas, sendo este segundo a base do modelo de PE adotado pela Cagece e UN. As competências institucionais foram identificadas desde entrevistas com os diretores e ratificadas pelos colaboradores, o que norteou a identificação das competências funcionais, por meio da realização de work shops, com a participação de colaboradores da UN, definidos pelos líderes do projeto. As competências que fazem parte do modelo de GD estão representadas no Quadro 6.1.D1. COMPETÊNCIAS ESTRATÉGICAS DA CAGECE COMPETÊNCIAS DESCRIÇÃO Foco Resultados Capacidade para transformar em resultados as expectativas da sociedade, Governo e auto sustentabilidade da Empresa. Capacidade para conhecer, interpretar e entender as relações da organização com a sociedade em seus aspectos Visão Sistêmica empresariais, tecnológicos, sociais, econômicos, legais e políticos. Capacidade para executar ações fundamentadas na qualidade, na eficiência e na melhoria contínua, integradas com todos Foco no processo os segmentos da empresa a elas correlacionadas. Capacidade para transmitir credibilidade ao mercado, desenvolver e agregar valor aos produtos ou serviços, com Foco no cliente qualidade, antecipando o que o cliente precisa e valoriza e criando novas possibilidades no mercado. Capacidade para incentivar e gerar condições para o comprometimento de todos com os princípios, as políticas e as Liderança práticas da empresa onde cada um possua disposição, ânimo e energia para assumir riscos apropriados, interesse em aprender e desenvolver-se e para agir rápida e proativamente. Capacidade de promover ambiente eficaz para obtenção, processamento e disseminação de informações em todas as Comunicação direções de maneira compreensível e aceitável de forma que auxiliem o alcance dos objetivos organizacionais. Trabalho em Capacidade de criar o ambiente adequado para a articulação de ações conjuntas e interdisciplinares visando objetivos equipe comuns com a participação dos membros e obter o comprometimento com o que foi acordado. Adaptabilidade ás Capacidade para desenvolver e aprimorar a adaptabilidade e a flexibilidade diante de um ambiente dinâmico e um mudanças mercado competitivo, buscando soluções criativas para novas situações. Quadro 6.1.C1 – Competências estratégicas da CAGECE Como refinamento, desde 2005, anualmente, para as avaliações de desempenho em equipe, a UN é avaliada pelo resultado das metas e pelo desempenho gerencial, através do SGR, visando estimular o cumprimento das metas, premiando o desempenho de cada área considerando os resultados obtidos e os esperados. O alcance das metas é um dos fatores que define os percentuais da PLR, estando descrita em 2.1 e 6.1. A porcentagem referente à PLR é calculada a partir do cumprimento total ou parcial das metas operacionais e financeiras. Desde 2006, como refinamento, passou-se a utilizar a Avaliação 360º descrita em 1.2 e 5.2, favorecendo uma maior equidade e menor subjetividade. A UN, como refinamento, desde 2013, implanta diversos relatórios gerenciais como forma de avaliar o desempenho das equipes, sendo a avaliação realizada nas reuniões comerciais, técnicas e dos gestores, descritas em no Quadro 1.1D1, tendo as mesmas sofrido refinamento, com a inclusão dos PAs em 2014, digitação das atas no momento das reuniões em 2011 e inclusão das atas em sistema on line, conforme descrito em 1.1.a, inovação ocorrida em 2014. Outro refinamento, desde 2010, a Cagece passa a premiar as Unidades de Serviço que obtiveram melhores desempenhos no alcance das metas, com a Medalha Niké, e para todas as Unidades no Prêmio Cagece de Inovação. Para a maximização dos resultados, o processo de disseminação da Cultura da Excelência enfoca o PE da UN. Como refinamento, desde 2010, os resultados das avaliações da UN geram ações de treinamentos específicos relacionados ás competências avaliadas. 6.1D REMUNERAÇÃO COMO ESTIMULO AO ALCANCE DE METAS Desde 2003, a Cagece instituiu a PLR, descrita em 2.1.b, 6.1.d, como forma de premiação anual a todos os colaboradores que contribuíram para o bom desempenho dos serviços prestados, e está vinculada a metas de desempenho institucional e setorial, definidas no PE da Empresa e da UN, descrito no Critério 2. As regras básicas para o pagamento da PLR estão definidas no Acordo Coletivo de Trabalho firmado com o sindicato da categoria da Cagece. Como refinamento, desde 2006, as metas setoriais passaram a ser divididas por UNs, Diretoria etc., consolidando a disseminação em toda a Empresa. A PLR foi elaborado para atender as diretrizes do Governo do Estado nas questões de cobertura de água e esgoto, representadas no PE da Cagece e da UN que estabelece metas globais e setoriais que requerem o alcance dos objetivos estratégicos, descritos no Critério 2. O gatilho é a Cagece possuir margem de caixa. Figura 6.1.E1 – Condições para distribuição da PLR Caso isso ocorra, os indicadores utilizados na PLR são: margem Ebitda, incremento de ligações ativas de água (ILAA) e esgoto (ILAE) e IANF. Verifica-se, ainda, o preenchimento mensal no SGR dos FCA. A distribuição é feita aos seus colaboradores a partir das condições constantes na Figura 6.1.E1. Os pagamentos referentes à PLR derivam da aplicação da fórmula estabelecida no Acordo Coletivo podendo chegar até 110% de uma folha de pagamento. Os resultados são divulgados pelos meios internos de comunicação. Para os terceirizados, a UN busca, por meio de editais de licitação, estabelecer mecanismos de controle objetivan do assegurar o cumprimento de todas as exigências relativas á contratação de pessoal. A UN, desde 2007 e posteriormente a Cagece, implantou o Projeto Gestão á Vista, visando dar maior abrangência e transparência aos resultados obtidos pela UN e Cagece. Os painéis fixados pela GDEMP, desde 2008, em todas as unidades fazem parte do projeto e são usados para expor, mensalmente, seus resultados. Desde 2014, proativamente, a UN realizou um refinamento da prática de reconhecimento e incentivo profissional ao colaborador, com a implantação do Programa Equipes Destaque, conforme descrito em 1.3, 3.1, 5.2, 6.1 e 6.3, cujo objetivo é aperfeiçoar o serviço de atendimento, com a valorização dos profissionais envolvidos, de forma a refletir a satisfação dos clientes. Esta 41 prática utiliza diversos critérios como: utilização de fardamento e EPIs; Programa 5S nos veículos e armários das equipes; produtividade, atingimento das metas; segurança do trabalho; absenteísmo; indisciplina; quantidade de reclamações e elogios a equipe pelos clientes à OUVID. As equipes premiadas são aquelas que ao longo do semestre obtiverem o melhor desempenho nos critérios estipulados pela UN, recebendo um prêmio. 6.2A IDENTIFICAÇÃO DAS NECESSIDADES DE CAPACITAÇÃO E DESENVOLVIMENTO. Desde 2005, o diagnóstico de necessidades de treinamento da UN é realizado por meio de entrevistas realizadas pela GEPES com os gestores, nas quais são identificadas as demandas para os colaboradores da equipe. Na UN, cada coordenadoria participa da elaboração do plano de capacitação e desenvolvimento, realizando um levantamento das necessidades de treinamento considerando as estratégicas da Organização, as necessidades de melhoria de desempenho e a formação da Cultura da Excelência. Na elaboração dos planos de capacita ção e desenvolvimento da UN são contemplados temas relacionados à Cultura da Excelência, necessidades de melhorias de desempenho, estratégias operacionais e gerenciais – baseadas no PE da UN, incorporação de novas tecnologias, o que evidencia a preocupação da UN com o constante aprimoramento de seus colaboradores, em consonância com seus objetivos estratégicos, descrito no Critério 2. Estas demandas são discutidas pelos gestores da UN com suas equipes para a consolidação dos dados. Estes dados são encaminhados a GEPES para serem registrados e cruzados com as informações constantes nos PlDs, conforme descrito em 1.2, resultantes das avaliações de desempenho. A partir daí, é gerado o PAD para toda a UN. Desde 2007, houve refinamento, sendo implantado o processo de Capacitação e Desenvolvimento com a inclusão das necessidades advindas das demandas individuais, sendo realizadas em conjunto entre cada colaborador e seu coordenador. Após serem registradas, são analisadas, verificando a pertinência pelos gestores da UN, com foco no desenvolvimento definido no PE da UN, alinhado às diretrizes organizacionais. Após essa etapa de aprovação, são encaminhadas a GEPES para serem inclusas no PAD do ano seguinte. Nesta etapa, também são avaliadas as lacunas ( gaps) das competências dos colaboradores, individualmente e em grupo. As necessidades pessoais de capacitação e desenvolvimento, compatibilizadas com as da organização, são priorizadas e subsidiadas pelo SAD 007 – Educação Corporativa. Nestes casos, a Cagece subsidia a realização de cursos técnico-profissionalizantes, de idiomas, pós-graduação e MBA (em até 50% do valor), conforme descrito em 5.2 e 6.2. A prática demonstra a integração da UN com o desenvolvimento pessoal dos colaboradores. Os planos de capacitação e desenvolvimento da UN apontam para a necessidade de mudanças de processos, novos equipamentos, expansões e outros desenvolvimentos que impactam a capacitação das pessoas. Toda alteração de procedimentos é levantada a necessidade de treinamento com os colaboradores envolvidos no processo. Além dos treinamentos, a UN refina suas práticas e de forma proativa e inovadora, desde 2014, incentiva a capacitação e o desenvolvimento de pessoas também através do Programa Trilhando Conhecimentos, pela disseminação do conheci mento, elevando o nível de aprendizado organizacional e desenvolvendo o potencial de cada colaborador, através de treinamentos pré determinados e realizados em parceria com USs ou fornecedores, conforme descrito em 7.2, ou ainda quando o treinado repassa para os demais colaboradores, os conhecimentos adquiridos nos treinamentos dos quais participou, conforme descrito em 1.1, 1.2, 4.2, 5.2, 6.2 e 6.3. Assim sendo, os colaboradores são tanto ouvintes como palestrantes, e tem como objetivo consolidar a Cultura da Excelência e disseminar conhecimentos, possibilitando o desenvolvimento dos colaboradores e fornecedores. O desenvolvimento é estimulado também pela participação de colaboradores da UN nos Comitês corporativos e pela participação destes nos GTs existentes na UN, como: o GT de Excelência em Gestão, criado em 2014 e o GT Cagecidadão, criado em 2013, estes GTs são descritos nos demais critérios. Há também a promoção do desenvolvimento quando da participação de colaboradores nas visitas de benchmark ing, elevando a visão de mercado e desenvolvendo o senso crítico. Assim como o incentivo à participação de gestores e colaboradores nas bancas examinadoras de diversos prêmios internos, estaduais e nacionais. Também de forma pioneira na Cagece, a UN-MTL realiza o Programa Elevação da Escolaridade, desde 2009, em parceria com a SEPLAG, que proporciona a todos os colaboradores interessados a conclusão dos ensinos fundamental e médio, no período noturno, dentro das dependências da Unidade. Como refinamento e de forma inovadora, desde 2012, a UN em parceria com a EGP – Escola de Gestão Pública SEPLAG, passou a disponibilizar treinamentos e capacitações em diversas áreas direcionadas aos processos principais e de apoio do Governo, tendo como inovação a participação de terceiros e fornecedores. A divulgação é realizada mensalmente pela GEPES por e-mail e na intranet, quando da realização dos treinamentos. 6.2B REALIZAÇÃO DOS PROGRAMAS DE CAPACITAÇÃO E DE DESENVOLVIMENTO. Desde 2006, o LNT é realizado anualmente. Em 2010, como refinamento e a partir do trabalho de encerramento de curso de um grupo de gestores no PDD e contando com a participação de colaboradores da UN, tendo sido os projeto convertido em Projeto Estruturante vinculados ao PE da Cagece, conforme descrito em 5.2, houve a aprovação do Projeto Universidade Virtual Corporativa Cagece – UVCC. A oferta de cursos, realizada através de sistema próprio, é disponibilizada anualmente através de cinco escolas de conhecimento, conforme perspectivas do PE, sendo: tecnologia e processo, aprendizagem e crescimento, responsabilidade social, econômico-financeira e clientes. Com base nestas perspectivas, os gestores definem os cursos necessários para sua equipe, de forma a promover a participação dos colaboradores no process o, resultado da avaliação de desempenho, ações do PE e áreas que fazem parte do escopo da ISO. A partir do LNT são gerados 3 (três) produtos: PAD, PID e Congressos e Seminários, conforme descrito em 1.2.d e 6.2.a. LEVANTAMENTO DE NECESSIDADES DE TREINAMENTO DIRECIONAMENTO PRODUTO PÚBLICO ALVO 42 Mapa Estratégico/Necessidades Corporativas Mapa Estratégico/Necessidades Setoriais Avaliações de Desempenho por Competência Cultura da Excelência Capacitações Corporativas (PAD) Todos os colaboradores Capacitações Setoriais (PAD) Todos os colaboradores PID Todos os colaboradores PID Todos os colaboradores Quadro 6.2 B1-Necessidades de Treinamento UN-MTL No intuito de formar gestores e/ou especialistas é incentivada a formação de colaboradores através de cursos d e longa duração. Desde 2009 disponibiliza vagas para MBA em Gestão Empresarial e especialização em Saneamento Básico. Como refinamento, em 2012, a Cagece, de forma pioneira e inovadora em Companhias de Saneamento, investiu na consolidação do MEG , promovendo a participação de gestores da UN no MBA de Gestão OBJETIVOS DO PROGRAMA DE ELEVAÇÃO DE ESCOLARIDADE para Excelência, realizado pelo Elevar a auto-estima do educando, aprimorando as relações interpessoais; e dando nova dimensão a sua cidadania. SENAI/SC sendo o Promover as competências do colaborador, tornando-o mais capacitado para interagir em suas realidades de trabalho. único reconhecido pela Contribuir para a inclusão social. FNQ. Tem, ainda, Melhorar as condições de vida do educando. investido de 50% do Atingir o índice de 100% de colaboradores alfabetizados. Quadro 6.2.B 1– Objetivos do programa de elevação de escolaridade curso de especialização e mestrado de profissionais em diferentes áreas de atuação e em cursos de línguas. Com a finalização do LNT, o orçamento definido para os treinamentos é distribuído, tomando por base as prioridades definidas pelos gestores e Diretoria. Este orçamento, após as priorizações, é aprovado em REDIR, onde passa a ter vigor. A capac itação é feita de forma continuada com todos os colaboradores. Todas as ações de capacitação realizadas anualmente na UN estão alinhadas diretamente com o PE, desde 2005, e, consequentemente, às ações estratégicas necessárias para o crescimento da Empresa. A partir das avaliações de desempenho, são elaborados, anualmente, os PIDs, descrito em 1.2, 5.2 e 6.2, e de acordo com estes há o LNT. A UN desenvolve seus gestores com treinamentos na área de desenvolvimento de lideranças, o que promove o aperfeiçoament o desses colaboradores, trabalhando os diversos aspectos relacionados à liderança. Isso se reflete diretamente em suas equipes quando podemos observar melhora no desempenho das pessoas e na cultura de equipes de alta performance, além do alcance das metas. A Cultura da Excelência é abordada desde 2005 no PE da UN em função da metodologia BSC que prevê a Perspectiva Aprendizado e Conhecimento. Desde 2008 a UN treina seus colaboradores em Gestão Classe Mundial Nível I, II e III – PNQS. A cada ano é ampliada a quantidade de colaboradores treinados no MEG . Como refinamento, em 2013 colaboradores tornaram-se instrutores internos do Prêmio Areté, treinando os gestores, colaboradores e terceiros de todas as UNs comerciais e examinadores internos e externos da organização, de forma pioneira e inovadora. Desde 2005, todos os novos colaboradores passaram a internalizar a Cultura da Excelência com a participação em reuniões, descritas no Quadro 1.1 D1, que promovendo a disseminação e discussão da Identidade da Cagece, além de conceitos da qualidade praticados na UN. Complementando a disseminação da Cultura de Excelência, as áreas da UN possuem banners e quadros para divulgação das identidades da Cagece. Desde 2010 colaboradores da UN realizaram o EaD da FNQ. A UN, de forma proativa e pioneira cria, em 2009, o Programa de Elevação da Escolaridade que, em parceria com a SEPLAG, promove a capacitação e desenvolvimento dos colaboradores, considerando-se as necessidades da organização e das pessoas, com a elevação da escolari dade para todos os colaboradores e fornecedores que tiverem interesse, sob o foco da responsabilidade social, que visa promover a expansão das ações de educação básica para os empregados e terceirizados não alfabetizados ou com baixo nível de escolarização que desejem alfabetizar-se ou concluir o ensino fundamental e médio. As aulas são ministradas nas instalações da unidade, ao final do expediente da tarde, quando é servido lanche. Participam do Programa 32 colaboradores. Esses cursos não possuem custo para o colaborador. Outra prática de desenvolvimento adotada pela Cagece é a de Desenvolvimento de Equipes, que beneficia colaboradores lotados na capital e interior com o objetivo de diagnosticar e avaliar, juntamente com a unidade, fatores que afetam negat iva ou positivamente o clima organizacional para construção de um PA com vistas à melhoria de suas relações de trabalho. Os objetivos específicos deste são apresentados no quadro 6.2.B.2. PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DE EQUIPES OBJETIVOS Evidenciar a autenticidade e singularidade como instrumentos de crescimento individual e grupal; Promover livre comunicação e interação; FATORES DE AVALIAÇÃO Análise da afetividade do grupo Comprometimento com as metas e objetivos do grupo Resolução de problemas identificados Aumento da satisfação no trabalho Aumento nas comunicações efetivas Aumento na colaboração Elevar a auto-estima, aprimorando as relações interpessoais; Contribuir para que o grupo estabeleça processos de auto-análise; Desenvolver confiança entre pessoas e grupos da unidade trabalhada; Gerar um canal de comunicação entre a unidade e a diretoria; Levar os membros do grupo ao desenvolvimento de autoconsciência, determinação e criatividade, Diminuição de competições destrutivas para interagirem de forma efetiva em sua realidade de trabalho. Quadro 6.2.B2– Objetivos e fatores de avaliação do Programa de Desenvolvimento de Equipes As principais melhorias referentes à Gestão de Pessoas merecem destaque: PROMOÇÃO DA CULTURA DA EXCELÊNCIA EVENTOS DE CAPACITAÇÃO Em 2013 cinco colaboradores capacitados no Curso Avanços para a Excelência: 750 pontos e Gestão Classe Mundial – Nível III Treinamentos voltados para a disseminação da cultura da excelência. Em 2012, quatro colaboradores capacitados no Curso Gestão Classe Mundial – Nível III. 43 Programa Consciência Corporativa, em 2010, envolvendo toda a força de trabalho da UN-MTL, realizado no Apoena Eco Park na cidade de Pacatuba – Região Metropolitana da Fortaleza. Cursos de Longa Duração (especializações, MBAs) com capacitação de colaboradores Auditorias Internas junto às áreas que fazem parte do escopo do Sistema de Gestão Unificado (Qualidade e/ou Meio Ambiente), d esde 2000. Fóruns com a participação dos gestores da empresa. Quadro 6.2.B3 – Eventos para promoção da cultura de excelência Em 2012, a UN criou novas salas de aula para os treinamentos e curso de elevação de escolaridade, com ambiente agradável, ar condicionado, além de auditório para eventos e uma sala com televisão para descanso no ho rário do almoço. 6.2C AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DOS PROGRAMAS DE CAPACITAÇÃO. Desde 2007, a avaliação e melhoria dos programas de Capacitação e Desenvolvimento têm como base os objetivos e resultados esperados a partir de duas avaliações: Avaliação de Reação: é aplicada ao término do treinamento, considerando conteúdo, didática, metodologia aplicada, duração da atividade e recursos utilizados; Avaliação de Eficácia de Treinamento: é aplicada para o controle dos resultados, sendo realizada, 90 dias após o treinamento. Esta avaliação é realizada junto ao gestor do colaborador treinado. Como refinamento, desde 2010, esta avaliação é feita diretamente pela intranet e as informações são enviadas à GEPES. Em 2012 a GDHUS refina esta avaliação no intuito de facilitar ao gestor avaliar a eficácia do treinamento de seus colaboradores em relação ao PE e suas atividades diárias. Desde 2006, as habilidades e conhecimentos adquiridos pelos colaboradores da UN são avaliados quanto á sua utilidade na Organização através do acompanhamento do alcance das metas estabelecidas, conciliando competências e atribuições específicas, consolidando assim, o modelo de Gestão de Desempenho, descrito em 1.2, 2.1, 5.2, 6.1 e 6.2. Desde 2013, a UN refina a prática de avaliação de treinamentos e passa a considerar a implementação de inovações ou aperfeiçoamento trazidos por seus colaboradores em seu dia -a-dia, permitindo uma maior agilidade nos processos. O alcance das metas assegura a eficácia dos treinamentos realizados pelos colaboradores. Essa verificação ocorre mensalmente nas AMRs (PGP 001), durante a análise do FCA. Caso as metas não sejam atingidas, é verificada a necessidade de capacitação dos colaboradores e equipes. Como refinamento, desde 2014, os colaboradores treinados disseminam os conhecimentos adquiridos, através do Programa Trilhando Conhecimentos descrito nos Critérios 1, 4, 5 e 6. 6.3A IDENTIFICAÇÃO DOS PERIGOS E TRATAMENTO DOS RISCOS. Desde 2006, o SESMT, subordinado a GEPES, assessora a UN no tratamento, minimização ou elim inação de perigos e riscos para a prevenção de acidentes e doenças ocupacionais, bem como para proporcionar a melhoria geral das condições de trabalho. Para isso são elaborados e implantados através de dois documentos das NR-07 e NR-09, sendo estes revisados pelo SESMT e acompanhados em suas ações pela CIPA: PCMSO - em atendimento à NR nº 7- item 7.11 (Portaria nº 3.214/78 e da Portaria nº 24 de 29/12/94), com o objetivo de atender a promoção e a preservação da saúde dos trabalhadores através do acompanhamento da saúde laboral com os Exames Médicos Ocupacionais dos colaboradores e preservação de doenças. PPRA - em atendimento à NR nº 9 – item 9.11 (Portaria nº 3.214/78 e da Portaria nº 24 de 29/12/94), com o objetivo a implantação de práticas preventivas de segurança do trabalho na UN. Fatores relacionados à ergonomia, saúde e segurança das pessoas são divulgados através da intranet e banners na UN, Quadro Gestão à Vista, onde são fornecidas informações e orientações na busca pela conscientização e participação dos profissionais em todos os níveis hierárquicos. A CIPA da UN-MTL reúne-se mensalmente para analisar melhoria na prevenção de acidentes, além de ter papel fundamental no acompanhamento das necessidades em relação à segurança e saúde e na conscientiza ção de todos os trabalhadores. Dessa análise é encaminhada Ata de reunião para a alta direção da Unidade para conhecimento e adoção de providências. O trabalho conjunto da CIPA da UN-MTL com a GEPES tem por objetivo harmonizar esforços para atendimentos das necessidades de segurança dos colaboradores. Desde 2005, anualmente, são realizadas inspeção e mapeamento de risco, tendo como objetivo a divulgação dos riscos e consequentemente a conscientização sobre a prevenção nos postos de trabalho. Desde 2013, est a prática é refinada na UN, onde as OMs identificadas nos relatórios realizados pela GEPES são transformados em PAs elaborados e acompanhados nas reuniões com os Gestores. Estes PAs, envolve todas as áreas da UN, além de estabelecer a necessidade de treinamentos na área de saúde e segurança no trabalho, melhorando a qualidade de vida e a implantação e/ou refinamento de práticas relacionadas à Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional. A UN atua proativamente de acordo com as premissas do PCMSO voltado ao caráter de prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce das doenças crônicas e ocupacionais e dos agravos à saúde dos colaboradores, através dos registros de acidentes de trabalho; registros de fatores de risco psicossociais ou decorrentes da organização de trabalho; registros dos grupos nas diversas áreas envolvidos em acidentes para identificar a melhor forma de gerir os riscos. Após o registro é feito o preenchimento da CAT (Comunicado de Acidente de Trabalho), e encaminhado via internet para o MTE - Ministério de Trabalho e Empresa. A partir dai são traçadas metas e meios para eliminar os riscos do ambiente laboral. As condições de saúde dos colaboradores são acompanhadas por intermédio de exames médicos realizados a cada dois anos; campanhas anuais de vaci nação para a FT; Campanhas anuais sobre DSTs e distribuição de folhetos educativos com orientações focadas na prevenção e cuidados básicos com a saúde. Os riscos ergonômicos são considerados durante os exames médicos e todos colaboradores recebem orientação. A SIPAT da UN é realizada anualmente desde 2005. Durante a semana são realizadas palestras, 44 oficinas, exames que visam difundir a conscientização do trabalhador em relação á saúde e a segurança do trabalho. Outros programas corporativos de ações preventivas de doenças ocupacionais e não ocupacionais são: Programa de apoio destinado a colaboradores alcoólatras; Campanhas de vacinação, demonstrando a importância da imunização ativa (Hepatite, Gripe e Tétano); Treinamento de pessoal em Primeiros Socorros; P alestras diversas de DORTs, DSTs, Hipertensão Arterial etc. A partir de 2014, a UN refina a prática e cria o PASSC – Programa de Acompanhamento da Saúde e Satisfação do Colaborador sendo realizado acompanhamento aos colaboradores afastados por motivos de doença ou acidentes de trabalho, através de visitas domiciliares ou hospitalares e o acompanhamento em casos de falecimento de funcionários ou seus dependentes para apoio psicossocial. Desde 2014, a UN realizada o Programa de Ginástica Laboral como forma de promover a saúde dos colaboradores e evitar LERs e doenças ocupacionais. Em 2013, como refinamento, foi instituído os Aniversariantes do Mês, momento de integração mensal entre os colaboradores e gestores, no intuito de confraternizar e desfrutar de momen tos de descontração no ambiente de trabalho. 6.3B IDENTIFICAÇÃO DAS NECESSIDADES E EXPECTATIVAS DAS PESSOAS DA FORÇA DE TRABALHO. Desde 2006, a UN mede, através de PCOs corporativas, a cada dois anos, o grau de satisfação dos colaboradores com as diversas ações implementadas na gestão de pessoas. As informações obtidas através dessas pesquisas são utilizadas pela UN para subsidiar as decisões necessárias para a melhoria dos benefícios. Desde 2008, como refinamento, foi utilizada uma metodologia quali-quantitativa que orientou a elaboração de um questionário direcionado a 100% dos colaboradores próprios e a uma amostra de colaboradores terceirizados e estagiários. O instrumento analisou os fatores como: imagem institucional, política de recursos humanos, sis tema de assistência e benefícios, estrutura organizacional, organização e condições de trabalho, relacionamento interpessoal, comportamento dos gestores, satisfação pessoal, planejamento institucional, processo decisório, estratégias institucionais e avaliação institucional. Desde 2011, como refinamento da prática, anualmente, a UN desejando atuar de forma mais eficaz e eficiente, com ações voltadas para a realidade da UN, desenvolveu proativamente e de forma pioneira nas UNs, a PCO, aplicando-a a 100% de seus colaboradores. Esta pesquisa tem como objetivo mensurar o grau de inter relacionamento na UN, o nível de satisfação/insatisfação dos colaboradores com relação aos aspectos: comunicação, liderança, planejamento estratégico, capacitação, motivação, remun eração, realização profissional, qualidade de vida no ambiente organizacional, avaliação dos usuários internos dos serviços de informação (descrito em 5.1.d) etc. Em 2014, a prática é refinada passando a ser realizada on line através da intranet. Após tabulação da pesquisa é elaborado um PA, sendo este apresentado na AMR (PGP 001) e acompanhado pelo Gerente mensalmente. As sugestões dadas pelos colaboradores na PCO são incluídas no PLIN Os fatores que afetam o bem-estar, a satisfação e a motivação estão no Quadro 6.3.B1: FATORES Motivacionais De Satisfação e Bem-Estar DESCRIÇÃO Benefícios, remuneração, oportunidades de crescimento profissional e treinamento. Relações interpessoais, relação chefe/empregado, segurança no trabalho, saúde, higiene e limpeza. Quadro 6.3.B1 – Fatores que afetam o bem-estar e a satisfação dos colaboradores Nas ações voltadas para a integração, a UN realiza eventos festivos em diversas datas comemorativas, desde 2007. Como refinamento, a partir de 2013, mensal ocorre a comemoração dos aniversariantes. Como refinamento, desde 2013, a UN cria o GT Cagecidadão, que passa a ser o responsável pelas ações de integração. Este GT, anualmente, define um cronograma de eventos. Mensalmente é realizado um PA para a execução dos eventos, contemplando as instituições filantrópicas a serem beneficiadas nos eventos. A melhoria do clima organizacional da UN é obtida por diversas práticas, entre elas: diálogo constante entre os gestores da UN e seus colaboradores; pelas AMRs (PGP 001), descritas em todos os Critérios; nas confraternizações mensais dos aniversariantes; no Programa Conversando com os Gestores, descrito em 1.1, 1.2, 2.2, 6.2, 6.3. Todas elas têm proporcionado um relacionamento transparente e harmonioso na busca do equilíbrio entre as necessidades da Cagece e dos colaboradores e contribuem para o bem-estar e a satisfação da FT. Os benéficos oferecidos às pessoas da organização estão descritos em 6.3.c. No Quadro 6.3.B2 está o comparativo dos principais benefícios oferecidos pela Cagece e outras empresas. O Programa Conversando com os Gestores, implantado em 2009, é realizado mensalmente, com o objetivo de estabelecer um canal direto entre os gestores e a FT. A Cagece, além dos benefícios legais, oferece uma gama de outros benefícios decorrentes do acordo coletivo, fundamentados em pesquisas internas em todas as unidades de trabalho, implementando benefícios de interesse dos colaboradores. CAGECE COELCE SABESP COPASA CORSAN SANEPAR CAESB Plano de Cargos e Remuneração - PCR Participação nos Lucros e Resultados PLR Adicional por Tempo de Serviço (*) BENEFÍCIOS DISPONIBILIZADOS X X X X X X X X X X X X X X Assistência Médica/Plano de Saúde X X X X Assistência Odontológica X X X X Vale Alimentação X X X X Vale Lanche X X X Auxílio Creche Auxílio Portador de Necessidades Especiais X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X 45 Auxílio Transporte X X X X Previdência Complementar X X X X Auxílio Funeral X X X X Folga no Aniversário X Auxílio Farmácia X Adicional para Condutor de Veículos X Adiantamento Quinzenal X Auxílio Moradia X Auxílio Educação Indenização por Morte e Invalidez/Seguro de Vida Programas para Aposentadoria X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X (*) Os percentuais recebidos foram congelados em 31/5/1999. Quadro 6.3.b1 – Principais benefícios oferecidos aos colaboradores próprios 6.3.C AVALIAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DOS FATORES QUE AFETAM O BEM-ESTAR, A SATISFAÇÃO E O COMPROMETIMENTO DAS PESSOAS. Desde 2006, a UN dissemina os resultados das PCOs corporativa e setorial, esta desde 2008, pelos canais internos de comunicação e por reuniões da UN, descritas no Quadro 1.1.D1. Os fatores que afetam o bem estar, a satisfação e o comprometimento das pessoas são abordados, desde 2009, de forma participativa, durante as AMRs (PGP 001), descritas nos demais Critérios, entre gestores e colaboradores da UN e reuniões dos gestores, descrito nos Critérios 1, 2, 6 e 7. Em 2012, é refinado, passando a disseminar as boas práticas de gestão em eventos corporativos. Nestas reuniões os pontos ressaltados na PCO são avaliados pelas áreas e a seguir, elaborados PAs de melhorias. O Gerente acompanha mensalmente sua execução. O Quadro 6.3.C1 apresenta os principais serviços, benefícios, programas e políticas à disposição da FT para manter um clima organizacional favorável, além dos legalmente determinados, como vale-transporte, vale-alimentação, auxílio doença, licença maternidades, dentre outros. BENEFÍCIO / PROGRAMA Auxilio Moradia. Participação nos Lucros e Resultados. Política de Promoções. Promoções de Eventos Sociais e Esportivos. Previdência Privada – CAGEPREV. Reconhecimento por serviços prestados. OBJETIVOS CRITÉRIOS / PERIODICIDADE Pagamento de auxílio moradia durante 1 ano para colaboradores Conforme Resolução 06/2005/DPR transferidos de Fortaleza para o interior e entre cidades do interior Participação de até 100% sobre a remuneração percebida pelos De acordo com o atingimento dos colaboradores no mês de dezembro. indicadores que compõem a PLR. Possibilidade de promoções anuais por mérito e a cada 4 anos De acordo com os critérios definidos na por tempo. Política de Promoções. Realização de confraternizações, torneios esportivos, contando De acordo com o cronograma de eventos com a participação dos colaboradores e familiares. da Companhia. Benefício previdenciário suplementar para seus participantes na Todos os colaboradores associados. modalidade de contribuição variável e no regime de capitalização. Ao aposentar o empregado tem 10 salários contratuais dividido Todos colaboradores que aceitaram as em 36m, 6 anos de plano de saúde e complementação de salário. condições propostas pela Cia. Quadro 6.3.C1- Reconhecimento e Incentivos Como refinamento da prática, a UN, em 2014 desenvolveu o PASSC, onde se realiza visitas domiciliares pós-parto, acompanhamento aos colaboradores afastados por motivos de doença ou acidentes de trabalho, através de visitas domiciliares ou hospitalares e o acompanhamento em casos de falecimento de funcionários ou seus dependentes para apoio psicossocial. Baseado nos fatores que afetam o bem estar, a satisfação e a motivação dos colaboradores, desde 2014, a UN desenvolveu o PLIN - Plano de Ideias, que seleciona as ideias sugeridas pelos colaboradores da UN através do PCO e do Conversando com os Gestores. Esta prática conta com a entrega da carta de elogio (certificado) e citada nos itens 1.1, 1.2, 2.2, 6.2, 6.3, durante a festa de natal. As ações implementadas na UN ao longo dos últimos anos são: capacitação para colaboradores próprios e terceiros; participação em Comitês e GTs multifuncionais e melhorias no ambiente de trabalho, dentre outros. 6.3.D COLABORAÇÃO PARA A MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA DA SUA FORÇA DE TRABALHO. A organização colabora para a melhoria da qualidade de vida de seus empregados fora do ambiente organizacional, oferecendo Plano de Saúde e Odontológico, Auxilio Creche, Auxilio Educação, dispõe do Programa de Preparação para a Aposentadoria. Por meio da AKN, associação que foi criada em 1984, oferece opções de lazer e subsídios por meio de convênios aos seus associados. Entre eles, podem ser citados: convênios com universidades, lojas das mais diversas categorias, hotéis e pousadas, entre outros. Os familiares dos colaboradores também são beneficiados por estas ações e, nos principais eventos da Companhia, são vistos como participações necessárias. Além disso, a UN organiza eventos gratuitos, como festas juninas, natal e outras festas de confraternização para os colaboradores, fornecedores e familiares com shows e distribuição de brindes. Nos momentos de integração, eventos realizados pela UN, os convites são abrangentes e incentivam a participação de todos, havendo um clima de descontração entre colaboradores e seus familiares, independentemente do cargo que ocupam. Essas práticas fortalecem um dos pilares do PE da Cagece que é fortalecer a valorização do empregado e a integração da FT própria e terceirizada da UN, respectivamente. A Cagece e a UN-MTL também incentiva a prática de esportes, por meio da promoção de eventos corporativos como: 46 Liga CAGECE: torneio interno com a participação de todas as unidades concorrendo a diversas modalidades, bianual desde 2008; Corrida Cagece: envolvendo os colaboradores e seus familiares, que acontece desde 2007 anualmente; A UN-MTL tem participação ativa de seus colaboradores nessas atividades, tanto na quadra, quanto na torcida. Na UN-MTL, um conjunto de atividades é desenvolvido visando integrar, motivar e valorizar o corpo de colaboradores. Partindo desses três pontos fundamentais, as atividades estão sendo implementadas, tendo como foco a melhoria nas condições do ambiente de trabalho da Unidade. As ações desenvolvidas buscam ainda o fortalecimento da identidade da Cagece, tendo como foco o envolvimento de todos, de modo que entendam a missão institucional, percebam os valores da empresa e possam praticá-los no seu cotidiano, alinhado à visão de futuro da Companhia, descrita em 1.1.A1. A seguir, algumas dessas ações: Programa de Ginástica Laboral: realizada duas vezes por semana desde 2014. Programa Saúde do Colaborador: realização anual desde 2004, com realização anual. Programa de Elevação de Escolaridade, desde 2009. Imunização dos colaboradores em programas de vacinação: em colaboração com a GEPES, desde 2004. Convenio para Doação de Sangue, desde 2004. Caminhadas ecológicas, desde 2010. Oficinas de Reciclagem, desde 2012. Reciclagem de material, desde 2012. Nas ações voltadas para a integração, a UN-MTL realiza eventos festivos em diversas datas comemorativas, como: Páscoa, dia das mães, da mulher, dos pais, Natal, São João etc. Desde 2011, a UN realiza ações sociais na sua área de atuação: Festa de Natal das Crianças na comunidade Vicente Pinzon, Natal das idosas na Casa São Vicente, Doação de papel para o Lar Amigo de Jesus que dar apoio às crianças com câncer. A parceria com a Cagece inseriu o Cozinha Brasil na Campanha sobre o Consumo Consciente dos Alimentos, promovida pela empresa. O trabalho, iniciado em 9 de março de 2010, já atendeu mais de 400 colaboradores das três unidades de Fortaleza. Durante o curso são transmitidos conhecimentos sobre alimentação saudável focados para a prevenção e controle de doenças relacionadas à má alimentação, que, se não forem tratadas, podem acarretar obesidade e aumento da pressão arterial. Também são abordados temas como o aproveitamento integral dos alimentos, entre outros. Desde 2013, como refinamento, a UN ao ser reconhecida em prêmios de gestão e gincanas corporativas, proporciona melhoria na qualidade de vida da FT fora do ambiente de trabalho, disponibilizando dias de diversão em parques temáticos do Ceará. Desde 2013, o GT Cagecidadão, descrito em 2.1, 4.2, 6.1, define cronograma de eventos anual. Mensalmente é realizado um PA para execução dos eventos dentro e fora do ambiente de trabalho. 47 CRITÉRIO 7 7.1.A REQUISITOS APLICÁVEIS AOS PRODUTOS E PROCESSOS. Desde 2002, a UN passou a identificar os processos que agregam valor ao negócio a partir das Políticas Públicas, Diretrizes do Governo, requisitos dos clientes e demais PIs, Missão e Objetivos Estratégicos da Cagece, para atender o seu negócio, as necessidades e expectativas de suas PIs. O modelo de negócio e os processos gerenciais são revistos anualmente, quando da realização do P E da UN, conforme descrito nos Critérios 1 e 2. Nessa fase, os gestores analisam os requisitos aplicáveis aos processos e considera as análises de ambiência, os requisitos das PIs, os riscos empresariais e os resultados dos indicadores, para determinar e e stabelecer as mudanças e melhorias que se fizerem necessárias para a manutenção da sustentabilidade do negócio. Após essa fase, há disseminação das decisões as PIs pertinentes, conforme Critério 1. A identificação dos requisitos aplicados aos produtos e processos e o acompanhamento dos seus respectivos indicadores de desempenho são realizados desde 2005 no PE. Como refinamento, a partir de 2013 passou-se a realizar nas reuniões, análises críticas das práticas ocasião em que as necessidades e expectativas das PIs identificadas por meio das diversas práticas descritas no Quadro 1.1.B são analisadas e transformadas em requisitos. Os requisitos aplicáveis aos processos principais e de apoio da UN, bem como seus respectivos indicadores de desempenho são apresentados no Quadro 7.1.A1. Desde 2008, o modelo de negócio é refinado através de melhorias nos processos principais e de apoio da UN, visando o aprimoramento, a uniformidade e a otimização destes processos. O controle destes é realizado por meio dos sistemas SGR e SGP, descrito nos Critérios 1, 2 e 5. Em 2013, como refinamento, conforme relatado nos Critérios anteriores, em decorrência do aprendizado organizacional, foi elaborada e aplicada a Metodologia de Descrição das Práticas (PGP 000), prática em Estado da Arte, no intuito de padronizar as atividades e uniformizar os processos, de forma a consolidar o modelo de gestão voltado para a excelência. As análises dos procedimentos e a identificação da necessidade de criação de novos padrões de trabalho acontecem nos diversos Fóruns de Coordenadores (Comercial, Técnico e Administrativo) e Reuniões de AMRs da DIC com os gerentes das UNs, conforme descrito nos Critérios anteriores. Desde 2014, como refinamento e no intuito de garantir o efetivo cumprimento dos padrões de trabalho, foram criadas e implementadas, anualmente, as Reuniões de Análise Crítica das Práticas, reunião realizada entre gestores e executores das práticas, criadas e implementadas como forma de garantir a execução e continuidade das práticas gerenciais e manutenção do padrão de excelência, além da análise, discussão e implementação de sugestões de melhoria nas ações e procedimento destas. Assim, além dos POPs, os PGPs são métodos para controle e manutenção dos requisitos de desempenho dos processos pri ncipais e de apoio, amparados por premissas de padronização. No Quadro 7.1.A1 estão descritos os processos principais e seus subprocessos. PROCESSOS SUBPROCESSOS Execução de ligações, Manutenção preventiva e corretiva de rede, Substituição e deslocamento de rede, Distribuição de Água Tratada Expansão (ampliação) de rede, Retirada de vazamentos, Controle da qualidade da água. Execução de ligações, Manutenção preventiva e corretiva de rede, Retirada de fugas, Desobstrução de Coleta de Esgoto ligações e redes, Monitoramento de estações elevatórias, nivelamento de PV, expansão da rede. Relacionamento, Interação e Atendimento às solicitações, Atendimento aos órgãos fiscalizadores, Manutenção das informações e Comunicação com Clientes feedback aos clientes, Campanhas, Divulgações de eventos, Visitas porta a porta. Quadro 7.1.A1 - Processos Principais Os principais processos de apoio corporativos relacionados às atividades da UN estão descritos no Quadro 7.1.A2. PROCESSOS Planejamento e Controle Empresarial Logística PRINCIPAIS SUBPROCESSOS Planejamento Estratégico e orçamentário, Acompanhamento mensal de resultados, Implantação e acompanhamento de Planos de Ações de Melhoria (PAM). Atendimentos às requisições, Controle de estoques, Compras, Recebimentos, A valiação de fornecedores. Transportes Abastecimentos, Lavagens, Lubrificação, Acompanhamento das manutenções preventivas e corretivas. Gestão de Pessoas Controle de freqüência, Levantamento das necessidades de treinamentos, Capacitação, Avaliações. Gestão Financeira Contas a pagar, Contas a receber, Tesouraria. Controladoria Lançamentos Contábeis, Apuração de Tributos, Balancetes, Demonstrações de resultados. Informática Segurança da informação, Suporte técnico, Desenvolvimento de produtos. Hidrometração, Caça-vazamentos, Controle de pressão, Acompanhamento dos volumes distribuídos, Programa de Combate a Fraude, Substituição de redes com alto índice de rompimentos, Regularização de ramais e ligações clandestinos, Retirada de vazamentos. Aquisição, instalação e manutenção corretiva e preventiva de equipamentos de medição de vazão, volume, pressão e nível de água, Calibração de micro e macromedidores de água Leitura, Análise de Consumo, Cálculo, Emissão de fatura, Cobrança. Controle e Redução de Perdas Medição Faturamento e Arrecadação Cadastro Relacionamento com Poderes Concedentes Relacionamento com ODC Atualização da base de dados comerciais e técnicos. Projetos Elaboração de projetos, Análise e aprovação de projetos externos. Obras Melhorias operacionais e Expansão dos SAA e SES Atendimento às solicitações, Manutenção das informações. Atendimento às reclamações e feedback. Quadro 7.1.A2 – Processos de Apoio Os processos principais e processos de apoio da UN-MTL são citados nas Quadros 7.1.A3 e 7.1.A4 respectivamente, 48 aplicáveis a cada processo, considerando as necessidades das partes interessadas, já descritas em 1.3.B e 7.1.D1. O atendimento aos requisitos aplicáveis aos processos operacionais é verificado mediante acompanhamento mensal dos indicadores de desempenho operacionais, pelos seus executores. REQUISITOS DE DESEMPENHO PROCESSOS PRINCIPAIS INDICADORES Isp04 - Tempo médio de execução de ligação de água Isp08 - Incidência de reclamações sobre a qualidade da água Isp09 - Incidência de reclamações sobre falta d’água. Qualidade, quantidade e regularidade no Abastecimento de água tratada Isp11 - Continuidade do abastecimento de água (PEfornecimento de água tratada. SGR08) Isp14 - Indicador de perdas totais de água por ligação PE-SGR06 - Incremento de ligações ativas de água PE-SGR10 - Índice de qualidade da água distribuída Isp06 - Tempo médio de execução de ligação de esgoto sanitário Coleta e transporte do esgoto. Coleta e esgotamento sanitário Isp13 - Incidência de extravasamento de esgotos sanitários PE-SGR07 - Incremento de ligações ativas de esgoto Icm01 - Índice de reclamações e de comunicação de problemas Isp09 - Incidência de reclamações sobre falta d’água Isp10 - Tempo médio de execução dos serviços Relacionamento, interação e PE-SGR04 - Índice de reclamações e comunicação de Satisfação dos clientes. comunicação com o cliente problemas de água PE-SGR05 - Índice de reclamações e comunicação de problemas de esgoto PE-SGR09 - Índice de serviços gerados externamente e executados dentro do prazo. Quadro 7.1.A3 - Principais Processos do Negócio, Requisitos a serem Atendidos e Respectivos Indicadores REQUISITOS DE DESEMPENHO PROCESSOS DE APOIO INDICADORES Ipa02- Índice de hidrometração Ipa03 - Índice de macromedição Racionalização dos custos, eficiência do Controle de perdas Ipa05 - Índice de reparos proativos sistema de água. Isp14 - Indicador de perdas totais de água por ligação PE-SGR01 - Índice de água não faturada (IANF) Ifn01- Índice de desempenho financeiro Ifn02 - Indicador de águas não faturadas por volume Eficiência do faturamento Faturamento Isc08 - Índice de comprometimento de renda familiar PE-SGR03 - Índice de eficiência da arrecadação Ipe05 - Índice de freqüência de acidentes Qualificação de pessoal e satisfação dos Gestão de pessoas Ipe06 - Coeficiente de gravidade de acidentes empregados Ipe11 - Índice de produtividade de pessoal total Condições de pagamento Gestão financeira Ifn01- Índice de desempenho financeiro Ifn03 - Despesas totais com os serviços por m3 (DEX ajustada/ m3 faturado) Ifn14 - Indicador de suficiência de caixa Captar recurso e otimizar investimentos Controladoria investimentos Ifn15 - Índice de Evasão de Receitas PE-SGR02 - Margem EBITDA ajustada Contrato de concessão Poderes concedentes Isc04 - Indicador de mitigação de impactos ambientais Icm01 - Índice de reclamações e de comunicação de Satisfação do cliente Órgãos de defesa do consumidor problemas Quadro 7.1.A4 - Processos de Apoio do Negócio, Requisitos a serem Atendidos e Respectivos Indicadores Assim que identificada a necessidade de criação ou modificação de um processo, as instruções normativas são elaboradas ou revisadas por um grupo da força de trabalho corporativa (Fórum dos Coordenadores Técnicos, Comerciais ou Administrativos) ou comitê, encaminhadas a Diretoria responsável pelo processo para discussão entre diretor e gerentes e posteriormente encaminhada a Diretoria Colegiada para aprovação e publicação, em substituição a anterior ou como uma nova Norma Interna. O controle dessas NIs é realizado pela GDOPI/GDEMP, conforme descrito em 1.2. e 5.1. Um dos grandes desafios da UN-MTL é mostrar o valor de seus produtos/serviços a seus clientes - padrões de qualidade do produto final - e os esforços em melhorar o atendimento, ganhando ainda mais agilidade e flexibilidade, como pode ser percebido em 1.2. Corporativamente as necessidades dos clientes e demais partes interessadas constituem a base fundamental para a definição dos objetivos estratégicos da Companhia que, por sua vez, norteiam o estabelecimento dos requisitos dos processos principais e de apoio da UN-MTL. O negócio e a missão, no macro ambiente, são norteados por aspectos sociais, demográficos, políticos, tecnológicos, econômicos e culturais, enquanto que o micro ambiente tem c omo principais fontes de desenvolvimento o mapeamento e as definição dos requisitos apresentadas no Quadro 7.1.A5. 49 REQUISITOS A SEREM ATENDIDOS PRINCIPAIS INDICADORES Qualidade da água IQAD (PE-SGR10) Qualidade na prestação do serviço Índice de satisfação dos clientes (Icm02) Índice de reclamação e comunicação de problemas de água e esgoto (Icm01) Continuidade no abastecimento de água ICAA (Isp11 e PE-SGR08) Continuidade na coleta de esgoto Índice de reclamação e comunicação de problemas de esgoto (PE-SGR05) Agilidade no atendimento Serviços gerados externamente e executados dentro do prazo (PE-SGR09) Redução de perdas de água IANF (PE-SGR01) Redução no consumo de energia elétrica DEX/m3 (Ifn03) Redução de impactos ambientais Ampliação dos serviços de água e esgoto REFINAMENTO Mudança na metodologia de cálculo do IQAD em 2012, considerando no resultado apenas os SAA com IQAD 95% (limite inferior de controle adotado pela Cagece) Substituição do indicador de reclamação dos serviços de água e esgoto pelo Índice de reclamação e comunicação de problemas no PE 2009-2012 Mudança na metodologia de cálculo do ICAA em 2013, igualando-se ao utilizado pelo SNIS e GRMD. Em 2014, desenvolvimento e implantação do Plano de Contingência Implantação do Plano de manutenção preventiva em 2011 e acompanhamento pela gerência a partir de 2013 % de serviços gerados externamente e executados dentro do prazo (a partir de 2008 para as UNs). Acompanhamento nas AMRs da DIC desde 2011. Desenvolvimento do Plano de Controle e Redução de Perdas em 2008 e refinamento do mesmo com o acompanhamento setorial do IPD desde 20012. Implementação do Plano de Eficientização Energética em 2008 Índice de mitigação de impactos Criação do Comitê de Sustentabilidade 2014 ambientais Incremente de ligações de água e de Desenvolvimento de plano de regularização de esgoto (PE-SGR06 e 07). áreas clandestinas desde 2013. Quadro 7.1.A5 - Principais Requisitos e Indicadores de Desempenho DEMANDA PRINCIPAIS REQUISITOS Clientes Continuidade/disponibilidade de água, continuidade/disponibilidade de coleta de esgoto, qualidade dos produtos e serviços, agilidade no atendimento às demandas dos clientes. Sociedade Ampliação da cobertura de água e da coleta e tratamento de esgoto. PRINCIPAIS FONTES Reclamações e sugestões via portal, Call Center, lojas de atendimento, Ouvidoria Cagece e do Estado (SOU), ARCE, ACFOR e Ministério Público; Monitoramento permanente da capacidade dos processos das áreas de produção e distribuição de água e coleta e tratamento de esgoto, área do meio, visitas a clientes. Registro por meio de canais de comunicação disponibilizados pela empresa, imprensa, notificação da agência reguladora, Programa Cagece em Ação, Programa de Educação Sanitária, participação em eventos (feiras, congressos, patrocínios etc.), requisitos regulamentares, pesquisas etc, metas pactuadas em compatibilidade com as metas governamentais, recomendações, sugestões e pareceres do conselho fiscal e de administração. Quadro 7.1.A6- Principais fontes de mapeamento e definição dos requisitos para processos de apoio Para o atendimento aos requisitos ambientais, as ações da UN-MTL são estabelecidas para as determinações dos órgãos de proteção ambiental, especialmente com relação à proteção dos mananciais. As principais diretrizes incorporadas aos processos originam-se de órgãos como a SEMACE e SEUMA com a qual foi firmada parceria no Programa de Despoluição da Orla Marítima conforme descrito em P8, P12, 3.1. e 4.1, desde 2007, sendo o mesmo refinado com a disponibilidade diária de um agente da SEUMA nas instalações da UN-MTL para trabalho e autuação em conjunto desde 2013. Os requisitos de saúde, segurança e ergonomia são atendidos nos ambientes de trabalho do público interno e nos espaços para atendimento ao público externo, por meio dos mapas de riscos elaborados em parceria com a GEPES para garantir a segurança, afixados em locais estratégicos por toda a UN. A Unidade é provida de instalações confortáveis e climatizadas, ergonomicamente projetadas. Para a garantia da integridade de seus colaboradores e visitantes, adotou-se utilização de sistemas de segurança orgânica (vigilantes) e, mais recentemente, 2011, segurança eletrônica (câmeras). Os principais indicadores de desempenho são definidos de forma a atender os requisitos dos clientes/sociedade e os requisitos regulamentares, principalmente os estabelecidos anteriormente pela Portaria 518/04 do MS e a partir de 2012 pela Portaria Nº 2.914, de 12 de dezembro de 2011, pela Resolução CONAMA 357, pela Portaria 154 da SEMACE e pelas normas internas, conforme apresentado no Quadro 7.1.A7. 7.1.B DESENVOLVIMENTO DE NOVOS PRODUTOS 50 Considerando o negócio da Cagece em desenvolver soluções em saneamento básico e seus objetivos estratégicos, conforme descrito no item 2.1.d, a GECOQ, desde 1993, atua junto aos seus clientes externos realizando análises dos parâmetros básicos exigidos pelas portarias MS e Semace, Conama. Desde 2002, refina a prática e passa a realizar também analise hidrobiológica, sendo pioneira neste serviço no Ceará. A Cagece, desde 2001, vem desenvolvendo anualmente trabalhos de consultoria em diagnóstico e desenvolvimento organizacional, com base no reconhecimento pelas entidades requerentes da capacidade de atendimento da Cagece, como forma de novos produtos ofertados e visando ao atendimento dos requisitos estabelecidos. Esse trabalho é realizado mediante o fechamento de convênios com as empresas requerentes. Iniciou-se com a CASAN com o objetivo de implantar Sistema de Gestão Integrada de Serviços - MGIS, para a cidade de Joinville. Em 2002 foi com a EMBASA. Já em 2003 o trabalho foi realizado na PM de Lajes. Em 2005/2006 foi a vez da COSANPA. Como refinamento e inovação, em 2007 foi criado o GCOTE, o qual absorveu o trabalho de identificar novas oportunidades e realizar novos convênios, bem como realizar a manutenção dos já existentes . Em 2008, foi criada a GEPED, atual Escritório de Novos Negócios, objetivando prestar serviços de cooperação técnica e consultoria a outras companhias de saneamento e realizar pesquisas e desenvolver novos produtos e serviços, implantando inovações tecnol ógicas, respectivamente. A UN desde 2008, no intuito de implantar novos produtos e/ou serviços, identifica o problema ou a oportunidade; desenvolve um projeto piloto; levanta os recursos disponíveis; encaminha para aprovação da DDO; depois de aprovado, implanta o piloto em área selecionada; prepara o projeto final com os objetivos, resultados do teste piloto e resultados esperados e encaminha para a aprovação da Diretoria. Caso aprovado, o projeto é implementado e disseminado a todas as PIs pertinentes por meio das práticas descritas no Quadro 1.1.D1. Como refinamento, em 2010, a UN cria o Programa de Portas Abertas, conforme descrito no Critério 1, no intuito de as ® práticas de gestão e difundir o MEG por toda a Companhia e a entidades externas que desejem realizar benchmark ing na UN-MTL. Desde 2014, o Programa é refinado e passa a ser divulgado interna e externamente por meio de envio de e-mails e convites aos demais órgãos do Governo do Estado. A divulgação e disseminação desses trabalhos ocorrem através da intranet; encontros técnicos, mala direta às diversas entidades. Vários são os benefícios: otimização da capacidade produtiva, elevação do valor intangível, consolidação da marca Cagece, dentre outros, no ano de 2014 recebemos uma comissão mexicana de saneamento. Também em 2014, de forma inovadora a UM, durante seu PE, realiza estudo de mercado e análise de tendências, a fim de identificar oportunidades de penetração de mercado e elaborar projetos de desenvolvimento de novos produtos e serviços ou melhoria dos já existentes, bem como desenvolvimento de parcerias, como forma de manter a sustentabilidade do negócio e atender as demandas das PIs. Além disso, colaboradores participam de encontros e seminários técnicos nacionais e internacionais no intuito de conhecer e verificar a aplicabilidade de novas tecnologias operacionais e, consequentemente, desenvolver novos produtos/serviços a serem disponibilizados a seus clientes. Em 2012, a Cagece, de forma inovadora, transformou a ETE Guadalajara em ETR, sendo pioneira nas Companhias de Saneamento do Norte e Nordeste. Foi realizada uma parceria com a Prefeitura Municipal de Caucaia em 2013, sendo parte da água de reuso produzida doada à mesma para a utilização das regas dos canteiros da cidade. Posteriormente será comercializada como novo produto desenvolvido. Também em 2013, a Cagece teve sua Lei de Criação alterada, podendo a mesma atuar em novos segmentos e em outros estados e países. Também de forma pioneira no Nordeste, desde 2012, o Laboratório de Hidrometria passou a ser um PEA, através da Portaria INMETR/DIMEL Nº 0041, órgão vinculado ao MDICE. Este posto executa para outras empresas ensaios metrológicos exigidos para a verificação, após reparo, de hidrômetros para fluxo de água fria com capacidade de 3 3 3 3 vazão nominal de 1,5 m /h (Qmax 3 m /h) até 15 m /h (Qmax 30 m /h). As companhias de saneamento com Certificação PEA no Brasil são: Cagece, Sabesp e Copasa. De forma inovadora e pioneira, em 2014, a UN-MTL vem sendo a unidade piloto para a implantação do sistema de monitoramento e baixa dos serviços em tempo real pelas equipes de campo. A atualização ocorre a cada dois minutos, sendo possível identificar a rota (GPS), o serviço, e a baixa com o material utilizado em campo, logo após a conclusão do serviço, garant indo assim uma maior eficiência e satisfação dos clientes. 7.1.C ATENDIMENTO AOS REQUISITOS DOS PROCESSOS. Desde 2005, mensalmente, os processos principais e de apoio são controlados a partir das análises dos indicadores de desempenho e metas estabelecidas no PE da UN, que foram definidos de modo a assegurar o atendimento aos requisitos dos clientes e demais PIs, conforme descrito no Critério 2, considerando os atributos e requisitos dos processos e dos clientes. Os métodos de padronização e controle dos processos principais e de apoio estão destacados no Quadro 7.1.C1. Os gestores utilizam os sistemas informatizados descritos no Quadro 5.1.B1 e adotam a prática de reuniões para analisar tendências e problemas técnicos, econômicos, operacionais e comerciais, bem como acompanhar os resultados dos indicadores, além da disseminar os resultados à FT e demais PIs, quando pertinentes, conforme Quadro 1.1.D1. Os indicadores estabelecidos no PE são acompanhados mensalmente, desde 2005, através do SGR, descrito nos demais Critérios, pelos gestores e colaboradores da UN e, semestralmente, em reuniões com os diretores e demais gestores da Companhia. PRINCIPAIS MECANISMOS DE CONTROLE DOS PROCESSOS Normas internas e procedimentos operacionais disponíveis no SGO Demonstrativo de Resultados (DRE Gerencial) Cerificação de fornecedores de materiais para obras e manutenção. Relatórios das Auditorias da Qualidade Relatórios da Auditoria Interna Relatórios Gerenciais PROCESSO Diversos processos Gestão de custos Gestão de suprimentos Áreas do SGU Diversos processos Comerciais e Operacionais RESPONSÁVEL GDEMP GEFIC GELOG GDEMP AUDIN Coordenadores IMPLANTAÇÃO Década 1980 2002 2004 2005 2006 2007 51 Manualização das práticas gerenciais Gestores e Colaboradores 2013/2014 pertinentes Quadro 7.1.C1 - Principais mecanismos de tratamento do produto não-conforme Diversos Processos Após a realização de melhorias operacionais no Sistema Integrado de Fortaleza, como substituição de tubulações em cimento amianto e FoFo com mais de 40 anos de uso, que apresentavam alto índice de obstrução e vida útil comprometida, implantação de macro-medidores, confinamento hidráulico de setores, universalização da micromedição, construção de boosters e limpeza de adutoras, grandes problemas de pressão hidráulica na rede de distribuição foram solucionados, garantindo-se o abastecimento normal em praticamente todas as áreas atendidas. Nos Quadros 7.1.C2 e 7.1.C3 são apresentadas a situação do abastecimento de água na Capital nos setores de distribuição nos anos de 1998 e 2014, respectivamente, considerando-se três situações de abastecimento: precário, regular e normal, identificadas pelas cores: vermelha, amarela e verde, respectivamente. Quadro 7.1.C2 - Situação do abastecimento de água nas UNs Capital nos setores de distribuição em 2008. Quadro 7.1.C3 - Situação do abastecimento de água nas UNs da Capital nos setores de distribuição em 2014 Para garantir qualidade da água fornecida, além das análises físico-químicas e bacteriológicas realizadas no processo de produção, são feitas coletas para controle e monitoramento em diversos pontos preestabelecidos das redes distribuidoras, sob responsabilidade da GECOQ. Desde 2013, as Coordenadorias Administrativa, de Suporte Técnico e de Serviços a Clientes da UN-MTL refinaram a prática de acompanhamento mensal de seus processos passando a analisá-los através dos Relatórios Gerenciais Mensais encaminhados a Gerência para apreciação, discussão e elaboração de ações. Este aprimoramento deu-se com a verificação das Solicitações de Serviços impressas no SCI. Esta melhoria da prática implicou na redução de serviços executados fora do prazo ou do serviço 020 (reclamação de serviço solicitado e não executado). O controle dos processos principais e de apoio também é realizado pelos gestores da UN através do acompanhamento das rotinas operacionais e administrativas, de forma a zelar pelo cumprimento das Normas Internas, padrões de trabalho, legislação vigente e cumprimentos das metas estabelecidas. Em 2008, a UN foi apontada pela alta gestão da Companhia, a nível diretivo, como modelo nos processos da Coordenadoria de Suporte Técnico, que teve todos os seus processos mapeados pela GDEMP, tornando-os padrão a nível corporativo, o que gerou à unidade visitas de representantes de outras UNs, importantes na disseminação destes procedimentos. Como refinamento em 2014, a UN está mapeando todos os seus processos em parceria com a GDEMP, no intuito de ser a primeira Unidade 100% certificada pela ISO. Outro exemplo de boa prática realizada pela UN-MTL é o monitoramento diário dos níveis dos reservatórios e pressões nas válvulas do macrossistema, com o objetivo de manter uma pressão adequada na rede de distribuição evitando vazamentos ou falta d’água. Em 2013/2014, conforme descrito nos Critérios anteriores, foram implantada a Metodologia de Descrições das Práticas (PGP 000), com intuito de gerenciar as operações, padronizar a aplicação das práticas da UN e uniformizar a execução das mesmas. Os principais mecanismos utilizados de tratamento de não-conformidades pela UN estão no Quadro 7.1.C4. PROCESSO/ÁREAS Áreas com SGU Resultados do PE Execução de obras MECANISMO DE TRATAMENTO DE NÃO-CONFORMIDADES Segue os padrões da NBR ISO 9001:2000, tais como: registros de não conformidades, ações de correção, identificação das causas fundamentais, definição de PAs e implementação das ações corretivas ou preventivas. Neste processo são utilizadas diversas ferramentas, tais como: Brainstorming, Gráfico de Pareto, gráficos de controle, de causa e efeito. Mensalmente os gestores analisam, juntamente com suas equipes, o FCA do resultado. O tratamento das não-conformidades identificadas pode ocorrer em quatro momentos distintos: Antes do pagamento da fatura – a Unidade notifica o fornecedor para que proceda a correção necessária e somente depois libera a fatura para pagamento; Após o pagamento da fatura – a unidade notifica o fornecedor para que proceda a correção e caso haja alguma fatura para ainda ser paga só libera o pagamento após a correção do problema; Antes da entrega do termo de recebimento da obra – a unidade notifica o fornecedor para que proceda a correção e só libera o termo de recebimento da obra após a correção do problema; Após a entrega do termo de recebimento da obra – a unidade notifica o fornecedor e utiliza os mecanismos judiciais, se for o caso. 52 Processos internos da organização A AUDIN realiza visitas na UN, conforme plano estabelecido anualmente. As não conformidades identificadas são tratadas diretamente pela UN. Quadro 7.1.C4 – Principais mecanismos de tratamento do produto não-conforme 7.1.D ANÁLISE E MELHORIA DOS PROCESSOS PRINCIPAIS E DOS PROCESSOS DE APOIO. Desde 2005, a análise e refinamento dos processos principais e de apoio são executados pelos gestores da UN em reuniões, conforme descrito no Quadro 1.1.D1, mensais ou sempre que os controles operacionais indiquem possíveis desvios na aplicação dos padrões de trabalho ou procedimentos, conforme descrito em 7.1.b e 7.1.e. Em 2007, a UN, visando reduzir a variabilidade, aumentar a confiabilidade e a eficiência dos processos principais e de apoio, implantou, com as demais UNs, o Controle e Combate as Perdas. Em 2009, a prática é refinada de forma proativa e a UN elabora o PCRP, descrito em 4.1, 5.2, 7.1. Este Plano visa identificar as causas fundamentais das perdas de água e realizar ações para redução do IANF. A UN elaborou um diagnóstico do seu SAA, mapeando as causas fundamentais das perdas de água em cada setor de abastecimento de água, além de todas as áreas de ramais clandestinos existentes na UN. Em 2012, o PCRP sofre refinamento passando a adotar a metodologia do SNIS para o indicador ICAA, sendo um projeto inovador e piloto na Companhia, t ornando-se neste mesmo ano corporativo. Este PCRP é acompanhado mensalmente nas AMRs, descritas em todos os critérios. A partir de um refinamento nos monitoramentos de seus indicadores estratégicos, a UN, em 2007, instalou o Sistema CECOP nas dependências da UN e implantou as EPZs – Estações Piezométricas, conforme descrito 2.2, 3.1. Nas EPZs foram consideradas as condições de abastecimento dos setores hidráulicos da UN. O CECOP monitora, além do valor total do cloro residual livre, as pressões nas adutoras de água. Essas ferramentas proporcionam controle on line das pressões em diversos pontos da UN, auxiliando no gerenciamento de identificação de possíveis vazamentos em redes de água, acarretando ações preventivas de correções e antecipando-se a possíveis reclamações de faltas d’água pelos clientes, tornando-os mais satisfeitos com os serviços prestados. Essa iniciativa representou um significativo avanço tecnológico, colocando a UN como referência na Cagece e nas Cias de saneamento do país, viabilizando uma estrutura capaz de fazer frente aos novos requisitos de qualidade pretendidos, vide Quadro 7.1.F1. PROCESSOS ATRIBUTOS Distribuição Disponibilidade Comercialização Atendimento REQUISITOS TECNOLOGIA Parâmetros de projetos, definidos pela ABNT, nas Boosters, instalação de EPZs, geofone, normas NBR, visando requisitos de vazão e pressão. data loggers de pressão. POPs, Código de Defesa do Consumidor; parâmetros, Lojas de Atendimento, Agência virtual Regulamentos ARCE e ACFOR. Quadro 7.1.D1 – Atributos e Requisitos dos Processos Em 2008, como melhoria dos processos de apoio, foram redesenhadas e padronizadas as práticas relativas aos serviços da MTL-20, com apoio da GDEMP, visando à uniformidade das práticas na DIC, na qual se inclui a UM, conforme descrito neste mesmo Critério. São utilizadas metodologias estruturadas no planejamento, implementação, gerenciamento e otimização dos seus processos, atuando de maneira proativa. As principais metodologias utilizadas pela UN para aumentar a confiabilidade dos produtos e serviços fornecidos estão descritas no Quadro 7.1.D2. Os Gestores também acompanham os resultados de Indicadores da UN. Também são realizadas observações pelos gestores e colaboradores da UN, sendo estas discutidas nas reuniões setoriais, descritas no Quadro 1.1.D1, onde são as necessidades de mudanças e refinamento dos processos são consideradas. Os gestores avaliam a pertinência do refinamento e verifica as possíveis variabilidades dos processos, caso implementado o refinamento em análise. Caso s eja verificada a confiabilidade, a melhoria é implementada. Como exemplo, pode-se citar a implantação em 2013, da metodologia dos referenciais comparativos, como melhoria identificada por ocasião da realização do PE. Em 2014, é refinada, passando a considerar para comparação de referenciais comparativos pertinentes a média truncada das vencedoras do PNQS e, em casos de indicadores internos, a similaridade do porte e processos, conforme descrito em 1.3.a, 2.2.a e 7.1.g. PRINCIPAIS METODOLOGIAS UTILIZADAS PARA AUMENTAR A CONFIABILIDADE DOS PRODUTOS E SERVIÇOS FORNECIDOS Desenho e redesenho de processos; Acompanhamento mensal e semestral de indicadores setoriais e corporativos; Reuniões de anál ise crítica; Cumprimento de normas e manuais de rotinas; Utilização de planos de ações como forma de solucionar problemas; Avaliação de fornecedores; Pesquisas de satisfação e atendimento. Quadro 7.1.D2 – Principais metodologias utilizadas pela UN-MTL para aumentar a confiabilidade dos produtos e serviços fornecidos As principais melhorias implementadas nos últimos anos podem ser observada no Quadro 7.1.D3. MELHORIAS IMPLEMENTADAS NOS PROCESSOS PRINCIPAIS INÍCIO Executivos de Cobrança 2013 Reuniões mensais da área técnica 2013 Recuperação Sustentável de Clientes 2013 Executivos de Relacionamento 2014 MELHORIAS IMPLEMENTADAS NOS PROCESSOS DE APOIO INÍCIO Conversando com Gestores 2013 Reunião com Fornecedores Externos 2013 SA 2 2012 Quadro 7.1.D3 – Principais melhorias em processos principais e de apoio nos últimos anos Desde 2008, a investigação das características dos produtos e processos de outras organizações para implementação de melhorias em produtos e processos ocorre anualmente por diversos meios, como: leitura de RGs de organizações reconhecidas em prêmios de qualidade, balanços sociais e visitas a empresas. Desde 2013, a prática é refinada e é desenvolvida uma metodologia de Benchmark ing, cujo objetivo é a implantação de melhoria nos processos internos através de práticas inovadoras de mercado, identificando os referenciais comparativos e contribuindo para UN ser considerada referência no setor de atuação. Desde 2014, a prática é refinada, sendo 53 elaborado um relatório que é analisado pelos gestores e colaboradores pertinentes para a tomada de decisões e implementação de melhorias e/ou práticas pertinentes. Este relatório é disponibilizado a todos os colaboradores no servidor. Desde 2013 a UN desenvolveu a metodologia dos referenciais comparativos conforme descrito no Critério 2. Foram incluídas algumas fases na identificação de organizações que podem ser consideradas como referenciais pertinentes. Desde 2011, a gerente passou a integrar o Comitê Nacional de Indicadores para o Saneamento Ambiental da Abes. Os critérios de seleção das organizações de referenci a são: da ocorrência (identificação, necessidade, oportunidade, determinação) e identificação de boas práticas de gestão. A forma de obtenção e utilização das informações para complementar as análises se faz: por e-mail e/ou contatos telefônicos com os gestores de outras empresas, RGs, pesquisa no site das empresas escolhidas, orientação de unidades específicas ou da Diretoria, rede de contatos da FT, artigos, participação do gerente no CNQA e CITDSA. Como exemplo de prática implantada decorrente deste processo tem-se as Reuniões com Fornecedores Externos, desde 2013, com periodicidade trimestral, descrito nos itens anteriores, baseado no modelo da Sabesp. O objetivo é disseminar e consolidar a excelência na cadeia de valor, promovendo a sustentabilidade da cadeia produtiva, tendo como principais atores nossos fornecedores diretos. Em 2009 a UN-MTL, instalou planilha eletrônica em seu setor de programação de serviços, responsável por um dos principais processos de apoio internos, onde é possível acompanhar, diariamente, o desempenho das equipes de campo da Supervisão de Água, e monitorar o tempo de execução dos trabalhos de campo, via servidor, pela Coordenadoria de Suporte Técnico e pela célula de Controle Interno vinculada ao gestor da UN. Como refinamento e de forma piloto a UN em parceria com a GEFAR e GETIC desenvolveu a baixa e controle dos serviços pelas equipes de campo com a utilização de palms, com sistema integrado ao PRAX. Essa tecnologia passa a ser pioneira e a ter um controle em tempo real da execução dos serviços de campo, além da localização exata da equipe e do material utilizado pra cada serviço. Desde 2009, anualmente, a Cagece avalia o potencial de ideias criativas através do Prêmio de Inovação e Excelência (SPL 018), aplicado aos colaboradores próprios e terceirizados, cujo objetivo é estimular a inovação e a melhoria contínua nas práticas de gestão, uniformizar a aplicação do MEG em toda a Empresa, promovendo o compartilhamento do conhecimento adquirido, difundindo a Cultura da Excelência, além de reconhecer os esforços individuais e coletivos. É composto pelas premiações Troféu Areté, Medalha Niké, Inovação e Melhores Práticas, Núcleo Destaque e Colaborador Destaque. Aplica-se a todas as Unidades da Cagece e se relaciona com a perspectiva Aprendizado e Crescimento do ME e com o objetivo de Promover a Excelência em Gestão. Esta prática é considerada em Estado da Arte. A avaliação das ideias é feita por uma banca examinadora composta por funcionários próprios designados pela Diretoria, profis sionais de mercado e professores convidados. Com esta formação, busca-se complementar distintos perfis, considerando-se conhecimento interno, campos de atuação e formação profissional. As ideias vencedoras são transformadas em inovações de produtos e servi ços. Na UN, a avaliação das ideias é feita desde 2013 pelos gestores, durante as reuniões mensais com os gestores da UN-MTL. Todas as ideias com potencial de aplicabilidade serão transformadas em projetos piloto para verificar a eficácia e a efetividade das mesmas na melhoria dos processos gerenciais e operacionais. As idéias são captadas nas diversas reuniões descritas no Quadro 1.1.D1 e na PCO, descrita no Critério 6. Após a sua comprovação de eficácia, são encaminhadas para a US específica para que seja analisada e aplicada corporativamente, se for o caso. Um exemplo prático disseminado e implementado em outras UNs da capital foi o software de telecobrança da UN, desenvolvido em 2008. Para tornar sistemática a avaliação do potencial de ideias criativas fo i criado na UN em 2014, o PLIN, com o objetivo de criar um banco de ideias e analisar as sugestões encaminhadas pelos colaboradores da UN, para a sistematização da avaliação das ideias e implementação daquelas consideradas pertinentes. Em decorrência do aprendizado organizacional, foram implantadas em 2013/2014, a Metodologia de Descrição das Práticas (PGP 000), cujo item em sua descrição retrata a patente interna, contendo nome e função do colaborador criador da ideia e o ano de implantação, promovendo o reconhecimento dos colaboradores e a criação de um histórico permanente para a UN, servindo também como instrumento de análise para implantação de melhorias e reforçando as já existentes, melhorando assim o ativo intangível da organização. Os PGPs também possuem a indicação do Fundamento da Excelência, Critério e Item relacionado de cada prática de gestão, alem do Mapa Mental. Em 2014, os PGPs foram novamente refinados e atualizados com as novas diretrizes da FNQ. 7.2.A. NECESSIDADES E EXPECTATIVAS DOS FORNECEDORES Desde 2009 as expectativas e necessidades eram identificadas e analisadas eventualmente em reuniões solicitadas pela UN ou pelos fornecedores. Como refinamento, desde 2013, as reuniões trimestrais com os fornecedores externos tornaram-se sistematizadas, conforme descrito nos outros Critérios, com o objetivo de identificar, analisar e tratar as situações de rotina, as contingências e as ocorrências identificadas no trimestre anterior, bem como desenvolver PAs necessários para garantir a qualidade dos serviços prestados e assim cumprir a missão da Cagece e atingir seus os objetivos estratégicos. Nessas reuniões são também identificadas as necessidades e expectativas dos fornecedores, sendo analisadas posteriormente nas reuniões mensais com gestores da UN. A utilização das necessidades depende de previsão contratual e da aprovação da gerência e/ou Diretoria, conforme nível de autonomia exigido para o caso. Cada PA possui um cronograma, com prazos, recursos e responsáveis para a execução das ações (5W2H). Um exemplo de necessidade atendida é a participação de gestores da UN, desde 2013 nas reuniões com fornecedor de leitura e entrega de conta, para dar orientações gerais sobre atendimento, cadastro, fraudes, código de ética, valores e princípios organiz acionais, PE e colher informações de campo para a melhoria de processos, bem como ouvir as necessidades dos agentes quanto à necessidade de melhorias estruturais. Como refinamento, foi implementada em 2014 na reunião com fornecedores externos o repasse do PE aos fornecedores. A UN, baseada nos objetivos traçados no ME da Cagece, Figura 1.1.A1, no que 54 se refere a consolidação do MEG , utiliza as Reuniões acima descritas para conscientização dos fornecedores e a compreensão do foco da parceria para a excelência na prestação dos serviços e satisfação dos clientes, desenvolvendo assim a cadeia de valor. Os principais canais de relacionamento com fornecedores são: e-mails, reuniões, internet, Portal do Fornecedor, dentre outros descritos nos demais Critérios. 7.2.B. QUALIFICAÇÃO E SELEÇÃO DE FORNECEDORES. Desde 2003, a UN seleciona os fornecedores de materiais e equipamentos utilizando-se da qualificação corporativa de materiais, por meio da GELOG, a partir do planejamento anual. Desde 2007, esta prática é refinada alinhando-a ao PE, conforme descrito no Critério 2. Assim, a UN, sob a coordenação da GELOG, realiza o planejamento de materiais para o ano subsequente, de acordo com as metas estabelecidas em seu PE. Após a definição e aprovação pela Diretoria, juntamente com o orçamento corporativo, os materiais são cadastrados pela UN e consolidados pela GELOG no sistema ERP, descrito em 2.2, 5.1, 7.3. Durante o exercício seguinte, a UN revisa o planejamento bimestralmente, confirmando ou não a aquisição dos materiais inicialmente planejados. Essa iniciativa proativa evita que materiais sejam adquiridos sem a devida necessidade. A partir da confirmação do planejamento de materiais pela UN, a GELOG emite OFs para que os fornecedores realizarem o abastecimento. No caso de materiais que não constam no PE, a UN emite pré-solicitação de compras e a GELOG promove a aquisição por meio de processo de licitação ou dispensa de licitação, amparada pelos pareceres da PROJU, em estrita observância à Lei nº 8.666/93 e suas alterações. A PGE realiza as licitações em todas as modalidades. Somente as compras por dispensa são feitas na Cagece, pela GELOG, utilizando o site do BB, desde 2003. O atendimento às necessidades internas da organização é realizado de acordo com a política de suprimentos e o atendimento do prazo é feito com base nos critérios estabelecidos por grupamento. A Política de Suprimentos é refinada em 2008 readequando os materiais nas políticas de suprimentos, além da redução das quantidades de materiais pertencentes a cada política, a partir de um estudo utilizando o método da classificação ABC. Esse refinamento melhorou o processo de aquisição de bens e materiais, atendendo melhor as necessidades das unidades. Em 2009 ocorre novo refinamento, com a inclusão da previsão de materiais e equipamentos nos TAPs. Assim, todos os novos investimentos devem ter previsão de materiais e equipamentos. Os TAPs aprovados são inseridos no sistema ERP, como forma de controle e acompanhado mensal. A GELOG, por sua vez faz o planejamento a nual, com base nas previsões alimentadas no ERP e seleciona os fornecedores, caso em que haja compra direta. Nos casos dependentes de licitação, a seleção é feita atendendo aos preceitos legais, onde na previsão da execução dos serviços, são incluídos os materiais e equipamentos necessários. Os requisitos são previstos nos editais, conforme descrito no item 7.2d. Para a qualificação dos fornecedores, a UN implantou em 2013, as Reuniões com Fornecedores Externos, descritos nos itens anteriores, para desenvolver a cadeia de valor. A UN, desde 2007 qualifica seus fornecedores através de pesquisas corporativas. Desde 2010, mensalmente, a prática é refinada e passa a ser realizada pela intranet, pelo módulo Gerenciamento de Terceiros. Desde 2008, a UN fomenta o desenvolvimento de parcerias com fornecedores, baseado nos critérios: objetivos comuns, competência técnica e agregação de valor. A UN utiliza a prática corporativa para identificação de potenciais fornecedores e para o desenvolvimento da cadeia de suprimentos, haja vista a obrigatoriedade de seguir a Lei nº 8.666/93. Desde 2004, a Cagece passa a atuar de forma sistêmica nas questões relativas à aquisição de materiais, por intermédio da GELOG, a partir da implantação de certificação dos fornecedores. Esta prática assegura a continuidade de fornecimento ao longo prazo, melhorando o desempenho e promovendo o desenvolvimento sustentável da própria cadeia, agregando valor ao negócio. Com isso, é possível exigir nos editais o CCT. O histórico de fornecimento e a consulta de fornecedores são ferramentas utilizadas para garantir a qualificação dos mesmos. A obtenção do equilíbrio entre qualidade, prazo e preço se dá por meio da qualificação dos fornecedores, conforme regulamento de conformidade técnica, com o objetivo de selecionar fornecedores idôneos, que possuam fonte de abastecimento contínua e ininterrupta, em condições de fornecer os materiais necessários, dentro dos padrões requeridos. Nesta avaliação são analisados os seguintes fatores: qualidade técnica, competitividade, atendimento de prazo e assistência de prazo, onde cada fator possui um peso e sua pontuação máxima. Para que o fornecedor não perca o CCT, o mesmo deve obter uma pontuação igual ou superior a 75 pontos. Como refinamento, em 2013, foram implantadas reuniões com Fornecedor de Leitura e Entrega de Conta e com Fornecedores Externos conforme descrito nos Critérios anteriores, visando desenvolver e assegurar a disponibilidade do fornecimento de serviços e melhorar o desempenho mútuo. Nessas reuniões, que ocorrem trimestralmente, são avaliados: a qualidade do fornecimento, o atendimento de prazos, as melhorias necessárias e as ocorrências identificadas nos relatórios gerenciais mensais. Após refinamento em 2014, conforme descrito em 7.1 e 7.2, como ino vação das reuniões trimestrais com fornecedores externos, a UN incluiu na pauta destas discussões sobre as estratégias da Unidade no intuito de desenvolver a cadeia de suprimento e mantê-la de forma sustentável, sempre alinhada ao PE da Cagece. O estímulo ao desenvolvimento dos fornecedores garante que os seus prestadores de serviços e materiais não utilizem trabalho infantil, sendo prescrito em cláusula contratual, nos termos da Lei nº 8.666/93, o comprometimento formal dos mesmos em não empregar menor de dezoito anos em trabalho noturno, perigoso ou insalubre, não empregar menor de dezesseis anos, exceto maiores de quatorze, na condição de menores aprendizes, conforme descrito em 6.1.b. O Código de Ética da Cagece, descrito em 1.1, 1.2, 5.2, 6.1, e 7.2, ratifica as políticas não discriminatórias e repudia o uso do trabalho infantil. A garantia de atendimento desses requisitos se dá nas reuniões trimestrais, onde são reforçados os itens do contrato, e o código de ética. Desde 2014, a UN refina a prática e passando a verificar anualmente nas relações de colaboradores contratados e disponibilizados a UN pelos seus fornecedores diretos o cumprimento de política não discriminatória e a não contratação de trabalho infantil. 7.2.C. ATENDIMENTO AOS REQUISITOS DA ORGANIZAÇÃO PO R PARTE DOS FORNECEDORES. 55 Desde 2000, para assegurar o atendimento dos requisitos da Empresa por parte dos fornecedores, nos editais são descritas as especificações técnicas de cada produto licitado, conforme previsto na legislação, onde o for necedor se compromete em atendê-las. São realizadas inspeções técnicas em fábrica e no recebimento no CD, onde são realizados ensaios técnicos, baseado em NBR e NIT. Esses ensaios serão realizados no Laboratório próprio da Cagece, construído na própria área do CD. Também são feitas visitas para manter um relacionamento técnico, visando à troca de experiências e na busca de desenvolvimento de novos produtos. A obrigatoriedade da apresentação do CCT nas licitações assegura a seleção de fornecedores idôneos. A ções como a Certificação de Fornecedores, implementada desde 2004, a construção e montagem de laboratório próprio e a Certificação ISO 9001/2000 obtida pela UN em 2008 incentivam os fornecedores a se qualificarem com o objetivo de atender os padrões de qualidade exigidos atualmente. Os materiais adquiridos pela UN são normatizados e atendem à legislação quanto à segurança, à saúde e ao meio ambiente. A UN refina a prática e passa a adotar desde 2007 a avaliação dos seus fornecedores, a partir de uma planilha de informações padronizadas sobre o desempenho desses que, em casos de prestadores de serviço terceirizados são encaminhados para a GETER para acompanhamento. Também passou a utilizar livros de ocorrência para qualquer anomalia referente à prática realizada por fornecedores. Em caso de não conformidade de materiais, a UN envia registros à GELOG para conhecimento e providências junto aos fornecedores que são comunicados formalmente por ofícios, além de serem pontuados negativamente por ocasião da verificação. Desde 2013, a UN passa a realizar reuniões trimestrais sistematizadas com seus fornecedores, conforme descrito nos Critérios 1 e 2. Outra forma de estreitar o relacionamento com os fornecedores foi o Portal do Fornecedor, prática corporativa desenvolvida em 2008, já citada no item 5.1.d, 7.2.b. Como refinamento, a UN implantou em 2014, melhorias na prática das reuniões, no intuito de torna-la mais efetiva, vista a necessidade da parceria na busca da excelência em gestão, além do alinhamento dos fornecedores com o PE da UN. Os principais requisitos de fornecimento a serem atendidos pelos fornecedores são cumprimento do prazo de entrega, atendimento à legislação quanto à segurança, à saúde e ao meio ambiente e materiais entregues de acordo com as especificações do contrato. Em relação ao meio ambiente, desde 2008, a UN exige relatório anual comprobatório da disposição final adequada ou reciclagem de resíduo sólido produzido, e em relação à saúde e segurança, temos a CIPA em nossa UN. O desempenho do fornec edor é medido pelos indicadores: IFr01; IFr02; Ifr02a; IFr03; IFr06 e IFr07. 7.2.D. ENVOLVIMENTO E COMPROMETIMENTO DOS FORNECEDORES Desde 2000, a UN possui parceria com seus fornecedores relativa à segurança e a saúde do trabalhador. Nas instalações da UN existe a CIPA, além da parceria com a GEPES para a realização de inspeções de segurança anualmente desde 2001. Desde 2005, com a implantação do PE da UN, e devido ao modelo de gestão existente, os fornecedores são envolvidos e comprometidos com os princípios organizacionais, a partir de reuniões pontuais e posteriormente sistematizadas desde 2013, com periodicidade trimestral, conforme descrito no Quadro 1.1.D1, incluindo os relativos à responsabilidade socioambiental e à saúde do trabalho.Também, desde 2005, a UN realiza as AMRs (PGP 001), descritas em todos os critérios, com a participação, desde 2014 se pertinente, de representantes de fornecedores, onde é apresentada a identidade da Cagece e as estratégias da Companhia e da UN, além do acompanhamento mensal dos resultados, apresentando o FCA para o atingimento ou não das metas. Nessas reuniões, tanto a FT, como os fornecedores, participam com sugestões, apresentando ideias e comprometendo-se em desenvolvê-las na busca do alcance das metas estabelecidas para a UN. Desde 2007, a Cagece estabeleceu seu Código de Ética, conforme descrito nos Critérios 1 e 5, envolvendo seus fornecedores e parceiros e divulgando seus valores nos diversos meios de relacionamento. Desde então, para todas as atividades, os preceitos éticos são praticados e disseminados para as PIs. A UN refina a prática e passa a disseminar o Código, desde 2014, nas reuniões com fornecedores externos, repassando o PE a estes reforçando o compromisso com os valores e princípios organizacionais. Durante essas reuniões também são repassados valores e princípios relativos à responsabilidade socioambiental e à saúde e segurança no trabalho, assim os fornecedores são envolvidos e comprometem-se, passando a ser peças fundamentais no cumprimento dessas premissas. Como refinamento, a partir de 2014, realizou-se uma parceria com os fornecedores de serviço e foi desenvolvido um cronograma de treinamentos a serem realizados pelos prestadores, relativos a saúde e segurança do trabalho, que independente da empresa a qual o colaborador é vinculado o mesmo realizará todos os treinamentos acordados para o desenvolvimento do mesmo e melhoria na realização de suas tarefas diárias. Outro recurso que recebeu prioridade na UN foi a economia de energia elétrica, com ações de redução de consumo de energia por parte da FT e fornecedores. As parcerias com estes buscam a preservação do recurso com benefício ambiental e financeiro para ambas as partes, respeitando um de seus objetivos estratégicos de assegurar a conservação amb iental. 7.3.A. SUSTENTABILIDADE ECONÔMICA DO NEGÓCIO. Desde 2005, de forma corporativa, os requisitos do desempenho econômico-financeiro foram revisados e estabelecidos na revisão do PE realizado sob a coordenação da GDEMP e participação da Diretoria e gestores da Empresa. A atuação no gerenciamento dos aspectos que causam impacto na sustentabilidade econômica do negócio é realizada pela UN dentro de sua área de atuação, alinhada com as diretrizes estratégicas corporativas e o PE, baseando-se no ME e utilizando-se dos seguintes indicadores financeiros: Margem Ebitda ajustada (Pe3 SGR02), DEX ajustada/m faturado – IFn03. A gestão sobre o ativo imobilizado da UN é realizada pela GEFIC, utilizando-se do sistema ERP, descrito em 2.2, 5.1, 7.2, desde 2005, atualizado mensalmente, pelo banco de dados contábil. Essa gestão permite o acompanhamento dos itens patrimoniais cadastrados através de relatórios que demonstram os registros de movimentação por diversos segmentos: tipo contábil, valor residual, descrição do bem, 56 centro de custo e data de inclusão. A UN avalia o seu equilíbrio econômico através de análise do comportamento do ativo, das contas de receita e despesa, verificando o desempenho dos principais indicadores financeiros e de eficiência operacional, bem como acompanha o orçamento financeiro da UN. O orçamento de receita, investimento e despesa são elaborados anualmente pelo CAE e aprovado pela Diretoria. Com base no orçamento aprovado, são formuladas as estratégias com o desdobramento em metas e PAs, conforme descrito no Critério 2. O orçamento é acompanhado mensalmente através dos dados financeiros e trimestralmente ocorre uma revisão neste, onde as saídas e entradas são ajustadas conforme decisão da Diretoria. Os acionistas, representados pelo Conselho de Administração, estabelecem as metas de curto, médio e longo prazo relativas ao desempenho econômico financeiro, e acompanham mensalmente em reuniões, descritas no Quadro 1.1.D1, o alcance ou não das mesmas. No final de cada ano é emitido relatório de desempenho para apreciação da AA da Cagece, sendo o mesmo utilizado para subsidiar a proposta orçamentária do ano seguinte. Os custos são gerenciados individualmente pela UN, por meio da análise mensal do relatório contábil do DRD, disponível na intranet. Este relatório auxilia nas tomadas de decisão dos gestores da UN. Desde 2008, após o refinamento da prática, a UN realiza, mensalmente, a gestão e acompanhamento dos índices de retorno sobre o patrimônio líquido (Ifn16), bem como o desempenho financeiro (Ifn01) e a eficiência da arrecadação (PE-SGR03) visando atuar nos locais que apresentam inadimplência, considerando o vencimento dos débitos, valor e categoria de uso. Desde 2001, os parâmetros orçamentários e financeiros para priorizar os recursos são descritos no Quadro7.3.A1. Desde 2012, de forma proativa, a prática é refinada e passa a ser realizada uma parceria entre UN, GEFIC e GESOR, para analisar os requisitos de desempenho econômico-financeiro e monitorar os aspectos que causam impacto na sustentabilidade econômica do negócio. PARÂMETROS Orçamentários Financeiros DESCRIÇÃO Incremento de Ligações Ativas de Água (PE-SGR06) e Esgoto (PE-SGR07) Margem EBITDA (PE-SGR02), Desempenho Financeiro (Ifn01) e Índice de Eficiência de Arrecadação (PE-SGR08) Quadro 7.3.A1 – Parâmetros orçamentários e financeiros 7.3.B. GARANTIA DOS RECURSOS FINANCEIROS Desde 1989, a garantia dos recursos financeiros necessários para atender as necessidades operacionais e manter o fluxo financeiro equilibrado é realizada durante todo o exercício, onde é observada a capacidade de pagamento da Cagece e, quando necessário, ocorre a migração dos recursos por meio de autorização da AA, conforme disponibilidade e priorização de necessidade de investimentos. Após consolidação dos dados , estes são apresentados à Diretoria para avaliação, levantamento de pontos relevantes e possíveis alterações. Cabe a esta a prerrogativa de alterar e/ou remanejar os valores orçados, com o objetivo de atingir melhores resultados financeiros e alinhar o orçamento às prioridades organizacionais e as metas do PE. A sustentabilidade das operações da UN é realizada com recursos próprios e financiados. Os recursos próprios são captados no mercado financeiro e destinados à operacionalização das estratégias estabelecidas, conforme descrito no Critério 2. A AA tem por responsabilidade interagir com agentes e mercados, com base nos projetos, informações físico -financeiras e demandas técnicas da UN. Estas demandas são orçadas a partir de consultas a Tabela de Preços da SEINFRA. A aplicação dos recursos financeiros é feita para atender às PIs e priorizados os projetos e obras a partir dos indicadores compostos para os setores de abastecimento e bacias de esgotamento pré-definidos no PE. O PE era realizado até 2007 de forma independente ao PO. Desde 2008, como refinamento da prática e no intuito de evitar duplicidade de recursos, as unidades vêm fazendo com que as ações sejam validadas e integradas aos PAs das USs especificas e, só então, sejam submetidas à aprovação da Diretoria que delibera para que a GESOR consolide e assegure os recursos previstos no Orçamento Anual. Esta prática proativa fez ser possível alinhar o PE ao PO, buscando garantir a implementação dos PAs, conforme descrito em 2.2, 7.3. Para elaboração do orçamento de despesas, a GESOR analisa e consolida as demandas informadas pela UN, comparando-as com os valores realizados no exercício anterior e valores comprometidos nas liberações e contratações estabelecidas no orçamento. Após a avaliação da Diretoria e as eventuais alterações realizadas pela GESOR, a versão final do orçamento é gerada e apresentada à DPR para verificação e homologação final. A Cagece, através do setor de captação de recursos vinculado a GPLAN, identifica linhas de financiamento, e de ac ordo com as diretrizes e metodologias específicas, monta processo de captação enquadrando às necessidades priorizadas pela Cagece. Os critérios utilizados para captação de recursos são fundamentados a partir dos projetos de engenharia, disponíveis no arquivo técnico da GPROJ e também os disponíveis nas gerências da DDO. Em 2012, a Cagece, baseada em estudos realizados por consultoria externa contratada, realizou um levantamento de seu ativo de infraestrutura e, de forma proativa, buscou subsídios para renovação destes junto ao Governo do Estado. Este, de forma inovadora, autorizou a Cagece a utilizar os créditos do ICMS, a partir de 2014, como recursos para a renovação destes ativos, sendo pioneiro no país. 7.3.D. ELABORAÇÃO E CONTROLE ORÇAMENTÁRIO. Desde 2008, com a criação da GESOR, inicia-se em outubro um novo ciclo de PO para o ano subsequente, conforme descrito em 2.2 e 7.3. A Diretoria estabelece as diretrizes para o conjunto de premissas a serem consideradas para o exercício seguinte que levam em consideração os resultados observados do ano em curso, em termos de fluxo de caixa, e as perspectivas estabelecidas para o próximo ano. Outra fonte de dados relevante é o produto final das reuniões de formulação do PE realizada anualmente. Estas reuniões est abelecem as metas e ações dos indicadores. Portanto, o estabelecimento de tais premissas depende da finalização desta etapa e ambos os cronogramas são sincronizados neste sentido. De posse do documento de premissas, a UN revisa o cronograma 57 físico-financeiro dos contratos e pré-solicitações. Essa etapa é de suma importância para o PO, pois determina efetivamente os gastos que serão realizados pela UN a partir dos contratos vigentes e dos que serão celebrados. A seguir, a GESOR solicita que a UN inicie a etapa de planejamento e digitação no SCO dos valores esperados para o período solicitado no sistema informatizado. Os dados são consolidados e avaliados pela GESOR, de maneira a verificar a adequação às premissas adotadas inicialmente, priorizando os projetos mais significativos com vistas a liberação do orçamento. Todos os projetos elaborados pela UN (TAPs) prevêem o atingimento dos objetivos estratégicos e o orçamento necessário para a execução das ações planejadas. O orçamento é elaborado pela UN levando-se em consideração: os objetivos estratégicos da Cagece, os materiais e equipamentos existentes e a parceria com seu principal fornecedor. Caso haja saldo e previsão contratual, a UN elabora o projeto com os recursos a serem alocados na medição mensal. Se não houver previsão, nem saldo contratual, o orçamento é previsto com base em uma nova licitação. Desde 2009, o processo de elaboração e gerenciamento do orçamento é refinado, no intuito de fomentar a consistência das informações geradas sobre os gastos da UN, além de dinamizar a tomada de decisões, proporcionado pela utilização do sistema. Em casos de restrições orçamentárias, a UN busca alternativa junto a Diretoria com vistas à realocação de recursos. Em 2009, a UN refina a prática e passa a realizar o controle trimestralmente, por meio do inventário, em que são controlados os saldos contratuais, com o acompanhamento das medições e controle de suprimentos. Como refinamento em 2010, a DGE passou a realizar a aprovação dos respectivos inventários através do ERP. O instrumento de disseminação é a alimentação no sistema ERP, o qual permite a inclusão dos dados para compor histórico de acompanhamento e reuniões descritas no Quadro 1.1.D1. Em 2013, este acompanhamento foi novamente refinado, passando a ser realizado mensalmente no sistema Microsiga, no módulo Planejamento e Controle Orçamentário – PCO com a inclusão dos Fatos, Causas e Ações e apresentado, mensalmente, desde meados de 2013, o acompanhamento de cada UN nas AMRs da DIC, conforme descrito nos demais critérios. 58 CRITÉRIO 8 59 60 61 62 Observações: PE-SGR: Indicador do Planejamento Estratégico da Cagece V.L: Vice Líder Líder: Líder do Setor ME: Mapa Estratégico Acionista: Acordado do PE da Companhia e aprov ado pelo Conselho de Administração da cagece (Acionistas) Sociedade: Nív el máximo de qualidade exigido pela sociedade e/ou determinados pelas Agências Reguladoras – ARCE e ACFOR 63 GLOSSÁRIO A AA - Alta Administração ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental ACFOR - Autarquia de Regulação, Fiscalização e Controle dos Serviços Públicos de Saneamento Ambiental AESBE - Associação de Empresas de Saneamento Básico Estaduais AIDIS - Associação Interamericana de Engenharia Sanitária e Ambiental AKN - Associação Klaus Nóbrega AMA - Amigos do Meio Ambiente AMR - Avaliação Mensal dos Resultados ANA - Agência Nacional de Águas ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica ARCE - Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Estado do Ceará ASCOR Assessoria de Comunicação e Relacionamento ASSEMAE - Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento AUDIN - Auditoria Interna B BB - Banco do Brasil BID - Banco Interamericano de Desenvolvimento BIRD - Banco Mundial BIT Norte - Banco de Interesse de Transferência Norte BNB - Banco do Nordeste BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social Bolsa Família - O Programa Bolsa Família (PBF) é um programa de transferência direta de renda com condicionalidades, que beneficia famílias em situação de pobreza (com renda mensal por pessoa de R$ 60,01 a R$ 120,00) e extrema pobreza (com renda mensal por pessoa de até R$ 60,00), de acordo com a Lei 10.836, de 09 de janeiro de 2004 e o Decreto nº 5.749, de 11 de abril de 2006 BSC - Balanced Scorecard C CA - Cimento Amianto CAE - Comitê de Assessoramento Estratégico Cagece - Companhia de Água e Esgoto do Ceará CASAN - Companhia Catarinense de Saneamento CCO - Conselho Coordenador de Obras do Município de Fortaleza CCT - Certificado de Conformidade Técnica de Materiais e Equipamentos CD - Centro de Distribuição CECOE - Centro de Controle Operacional de Esgoto CECOP - Centro de Controle Operacional de Água CEDI - Centro de Estimulação e Desenvolvimento Infantil CEG - Comitê de Excelência em Gestão Cia - Companhia CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes CNQA - Comitê Nacional da Qualidade ABES CVM - Comissão de Valores Mobiliários da Bolsa de Valores COELCE - Companhia de Eletricidade do Ceará COPASA - Cia de Saneamento de Minas Gerais CORSAN - Cia de Saneamento do Rio Grande do Sul COSANPA - Companhia de Saneamento do Pará D Data Logger - coletor automático e armazenamento cronológico de dados Data Warehouse - sistema de computação utilizado para armazenar informação relativa às atividades de uma organização em bancos de dados, de forma consolidada. O desenho da base de dados favorece os relatórios e análise de grandes volumes de dados e obtenção de informações estratégicas que podem facilitar a tomada de decisão. DDO - Diretoria de Operações DECON - Programa Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor DEN - Diretoria de Engenharia DEX - Despesa de Exploração DIC - Diretoria Comercial DMC - Distrito de Medição e Controle DN - Diâmetro Nominal DORT - Doença Ósteo-muscular relacionada ao trabalho DPR - Diretoria da Presidência DST - Doença Sexualmente Transmissíveis DW - O mesmo que Data Warehouse E EaD - Educação à Distância EBITDA Earning Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization, ou seja, lucro antes dos juros, impostos (sobre o lucro), depreciação e amortizações. Economia - Todo imóvel ou subdivisão em unidades prediais, com ocupação independente das demais. EE - Estação Elevatória EEA - Estação Elevatória de Água EEE - Estação Elevatória de Esgoto EMBASA - Empresa Baiana de Água e Saneamento EPC - Equipamento de Proteção Coletiva EPI - Equipamento de Proteção Individual EPZ - Estação Piezométrica ERP - Enterprise Resource Planning ETA - Estação de Tratamento de Água ETE - Estação de Tratamento de Esgoto F FCA - Fatos, Causas e Ações FGTS – Fundo de Garantia do Tempo de Serviço FGV - Fundação Getúlio Vargas FNQ - Fundação Nacional da Qualidade FoFo - Ferro Fundido FT - Força de Trabalho G GCOPE - Gerência de Controle de Perdas e Eficientização Energética GD - Gestão de Desempenho GDEMP - Gerência de Desenvolvimento Empresarial 64 GEADI - Gerência de Avaliação e Desapropriação de Imóveis GECOR - Gerência de Concessão e Regulação GECOQ - Gerência de Controle de Qualidade do Produto GEFAR - Gerência de Faturamento e Arrecadação GEFIC - Gerência Financeira e Contábil GEINS - Gerência de Comunicação e Interação Social GELOG - Gerência de Logística GEMAM - Gerência de Meio Ambiente GEPED - Gerência de Pesquisa e Desenvolvimento Operacional GEPES - Gerência de Pessoas GERAP - Gerência de Apoio Operacional GEREM - Gerência de Relação com Cliente e Mercado GESCO - Gerência de serviços Compartilhados GESCO TER - Gerência de serviços Compartilhados - Coordenadoria de Gestão de Transporte GESOR - Gerência de Estudos Estratégicos e Orçamento GESPÚBLICA - Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização GETIC - Gerência de Tecnologia da Informação e Comunicação GIDEJ - Gerência de Instrumentalização de Contratações e Controle de Desempenho Jurídica GRMD - Guia de Referência para Medição do Desempenho GT - Grupo de Trabalho GPLAN - Gerência de Planejamento de Expansão I IANF - Índice de Água Não Faturada IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ICAA - Índice de Continuidade no Abastecimento de Água Icm - Indicador relativo aos clientes e mercado Ifn - Indicador econômico-financeiro Ifr - Indicador relativo aos fornecedores IMC - Índice de Massa Corporal INSS - Instituto Nacional de Seguridade Social Ipa - Indicador dos processos de apoio Ipe - Indicador relativo às pessoas IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada IQAD - Índice de Qualidade da Água Distribuída Isc - Indicador relativo à sociedade ISO - International Organization for Standardization Isp - Indicador dos processos principais do negócio L LA - Licença Ambiental LER - Lesão por Esforços Repetitivos LNT - Levantamento das Necessidades Treinamento M MBA - Master of Business Administration ME - Mapa Estratégico MEG - Modelo de Excelência em Gestão MS - Ministério da Saúde MTL - Unidade de Negócio Metropolitana Leste N de NBR - Norma Brasileira NE - Nordeste NF - Nota Fiscal NI - Norma Interna NR - Norma Regulamentadora O ODC - Órgão de Defesa do Consumidor OF - Ordem de Fornecimento ONG - Organização Não Governamental OS - Ordem de Serviço OUVID - Ouvidoria P PA - Plano de Ação PAC - Perfil de Atributo e Competências PAD - Plano Anual de Desenvolvimento PAM - Plano de Ações de Melhoria PASC - Programa de Acompanhamento da Saúde do Colaborador PCGP - Prêmio Ceará Gestão Pública PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional PCO - Pesquisa de Clima Organizacional PCR - Plano de Cargos e Remuneração PCRP - Plano de Controle e Redução de Perdas PDD - Programa de Desenvolvimento de Dirigentes PE - Planejamento Estratégico PEG - Programa Parceiros para a Excelência em Gestão PGE - Procuradoria Geral do Estado PGPN - Padrão Gerencial de Processo Norte PI - Parte Interessada PID - Plano Individual de Desenvolvimento PLR - Participação nos Lucros e Resultados PM - Prefeitura Municipal PMBOK - Capacitação em metodologia de gerenciamento de projetos PME - Prefeitura Municipal do Eusébio PMF - Prefeitura Municipal de Fortaleza PMG - Plano de Melhora da Gestão PNE - Portadores de Necessidades Especiais PNQ - Prêmio Nacional de Qualidade PNQS - Prêmio Nacional de Qualidade em Saneamento PO - Planejamento Orçamentário POP - Procedimento Operacional Padrão PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais: PQGF - Prêmio Nacional da Gestão Pública PRD - Plano de Recuperação de Desastres PROCON - Órgão de Proteção ao Consumidor PROJU - Procuradoria Jurídica Protocolo - Sistema de Controle de Processos PVC - Polyvinyl Chloride (Policloreto de Vinila) R RA - Relatório de Avaliação RD - Resolução de Diretoria REDIR - Reunião de Diretoria Semanal RG - Relatório da Gestão RH - Recursos Humanos RMF - Região Metropolitana de Fortaleza RMPSE - Relatório de Monitoramento dos Principais Serviços Executados 65 S SAA - Sistema de Abastecimento de Água SAAE - Serviços Autônomos de Água e Esgoto SABESP - Companhia de Saneamento de São Paulo SAD - Sistema Administrativo SCI - Sistema Comercial Integrado SCL - Sistema de Controle de Licitações SCO - Sistema de Controle Orçamentário SCQ - Sistema de Controle de Qualidade SECOVI - Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Comerciais SEI - Sistema Empresarial de Informações (DW) SEINFRA - Secretaria de Infraestrutura SEMACE - Secretaria do Meio Ambiente do Ceará SESMT - Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho SEUMA - Secretaria de Urbanismo e Meio Ambiente do Município SGE - Sistema de Gestão Empresarial SI - Segurança da Informação SIA - Sistema Interno de Auditoria SIC - Sistema de Informações Comerciais SIG - Sistema de Informações Gerenciais SISCOPE - Sistema de Controle de Perdas SGO - Sistema de Gestão Organizacional SGP - Sistema de Gestão de Projetos SGP - Sistema de Gestão da Qualidade SGR - Sistema de Gerenciamento de Resultado SGT - Sistema de Gerenciamento de Terceiros SGU - Sistema de Gestão Unificado SIPAT - Semana Interna de Prevenção de Acidentes SNIS - Sistema de Nacional de Informações sobre saneamento Socrelp - Sociedade Comunitária de Reciclagem de Lixo do Pirambu SOU - Sistema de Gestão de Ouvidoria Stak eholders - parte interessada ou interveniente. É um termo usado em administração que se refere a qualquer pessoa ou entidade que afeta ou é afetada pelas atividades de uma empresa. SWOT - representa as iniciais das palavras Streghts (forças), Weak nesses (fraquezas), Opportunities (oportunidades) e Threats (ameaças). É uma ferramenta utilizada para realizar análise de cenário (ou análise de ambiente), sendo usada como base para gestão e planejamento estratégico dos negócios, para a identificação de pontos fortes, pontos fracos, ameaças e oportunidades. UN-MTL 20 - Coordenadoria de Suporte Técnico da UN-MTL UN-MTL 30 - Coordenadoria de Serviços à Cliente da UN-MTL UN-MTN - Unidade de Negócio Metropolitana Norte UN-MTO - Unidade de Negócio Metropolitana Oeste UN-MTS - Unidade de Negócio Metropolitana Sul US - Unidade de Serviço UTR - Unidade de Transmissão Remota W WebMapp - Sistema de monitoramento das ações e projetos prioritários WEB-SAT - Sistema de Transportes T TAP - Termo de Abertura de Projeto TI - Tecnologia da Informação TO - Termo de Ocorrência U UN - Unidade de Negócio UN-MPA - Unidade de Negócio Metropolitana de Produção e Macrodistribuição de Água UN-MTE - Unidade de Negócio Metropolitana de Pré-condicionamento e Tratamento de Esgoto UN-MTL - Unidade de Negócio Metropolitana Leste UN-MTL 10 - Coordenadoria Administrativa da UNMTL 66 FOLHA DE DIAGNÓSTICO DA GESTÃO Organização: Unidade de Negócio Metropolitana Leste – UN-MTL Principal executivo: Aline Martins Brito Data: 30/07/2014 Critério 1 2 3 4 5 6 7 1-7 8 Item 1.1 1.2 1.3 Subtotal 2.1 2.2 Subtotal 3.1 3.2 Subtotal 4.1 4.2 Subtotal 5.1 5.2 Subtotal 6.1 6.2 6.3 Subtotal 7.1 7.2 7.3 Subtotal Total 8.1 8.2 8.3 8.4 8.5 Subtotal Percentual Enfoque Aplicação Aprendizado Integração 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 Relevância Melhoria Com petitividade 100 100 100 100 100 100 100 60 80 100 100 100 100 100 100 Total Resultante 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 Resultante 100 100 80 100 100 Pontuação Máxima 15 15 20 50 15 25 40 15 20 35 20 10 30 10 10 20 10 15 15 40 25 15 15 55 270 Pontuação Obtida 15 15 20 50 15 25 40 15 20 35 20 10 30 10 10 20 10 15 15 40 25 15 15 55 270 50 40 50 35 55 230 500 50 40 40 35 55 220 490 Nota: Recomenda-se calcular as médias dos percentuais para analisar o desempenho por Fator 67 PLANO DE MELHORIA DO SISTEMA GERENCIAL - PMG Organização: Unidade de Negócio Metropolitana Leste – UN-MTL Principal executivo: Aline Martins Brito Data: 30/07/2014 AÇÕES COMO RESPONSÁVEL INÍCIO TÉRMINO Realizar reuniões semestrais com representantes da Prefeitura de Fortaleza (SERs). Verificar quem são os representantes da Secretarias Executivas Regionais (SERs) da Prefeitura de Fortaleza que abrangem a área de atuação da UNMTL e marcar reunião, juntamente com GEMEC e DIC, para disseminação do PE da Unidade e Cagece, acompanhamento das obras e ações realizadas e em andamento e levantamento das necessidades e expectativas do poder concedente. Aplicar pesquisa de satisfação. Aline 12/14 - Criar Semana da Qualidade para melhorar a disseminação do MEG e das práticas da UN-MTL, bem como a identidade organizacional. Realizar palestras para os colaboradores e fornecedores da Unidade e oficinas voltadas para o MEG e melhores práticas, bem como identidade organizacional. Aline 11/14 - Utilizar o Gestão à Vista como instrumento de disseminação das novas práticas de gestão da Unidade. Disseminar as práticas de gestão da Unidade no Gestão à Vista, com o testemunho de colaboradores que estão envolvidos nas mesmas. Eveline 07/14 - Refinar o PASSC incluindo a participação nas Palestras de Saúde Total os colaboradores que estiverem obesos e hipertensos. Analisar PASSC individual e encaminhar relação dos colaboradores obesos e hipertensos para Unidade de Serviço responsável pelas Palestras de Saúde Total para que os mesmos participem. Encaminhar, em paralelo, convite a estes colaboradores para que participem das palestras como forma de melhorar sua qualidade de vida. Francisca 10/14 - 68 CNPJ.: 33945015/0001-81 RECIBO Companhia de Água e Esgoto do Ceará - Cagece Unidade de Negócio Metropolitana Leste CNPJ: 07.040.108/0001-57 Rua Antº Sales, 445, Joaquim Távora, Fortaleza – CE, Cep.: 60.135-100 Rua São Paulo, 824 – 14o andar - Centro 30170-131 – Belo Horizonte – MG Tel/Fax: (31) 3224-8248 E-mail: [email protected] [email protected] OR Nº Data de Expedição Data de Vencimento Valor 028/2014 01/07/2014 15/07/2014 11.000,00 RECEBEMOS A IMPORTÂNCIA CITADA, CORRESPONDENTE A: Pagamento referente à inscrição da Unidade de Negócio Metropolitana Leste – Nível II da CAGECE no Prêmio Nacional da Qualidade em Saneamento – PNQS – Edição 2014. OBSERVAÇÕES DA ABES O depósito deverá ser efetuado cc: 720-819-7 – AG. 3421-5 do Banco do Bradesco, em nome da ABES 69 DECLARAÇÃO DE IDONEIDADE A Cagece - Unidade de Negócio Metropolitana Leste – UN-MTL, por seu responsável principal abaixo-assinado, declara, para os fins de direito, que são verídicas as informações apresentadas nesta candidatura ao PNQS, não tendo sido omitidas informações adversas que sejam relevantes para a avaliação dos resultados da organização em relação aos clientes, à comunidade, à sociedade, ao meio-ambiente e força de trabalho. Fortaleza, 30 de julho de 2014 (local e data) ______________________________ Aline Martins Brito Gerente da UN-MTL Cagece 70