RELATÓRIO DE ATIVIDADES
Serra Grande – Uruçuca – Bahia
2014
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SUMÁRIO
1. Contexto e Histórico
1.1. Apresentação detalhada da organização parceira
1.2. Local de Atuação
1.3 Histórico do Projeto Florescer
2. Metodologia de Projeto: Dragon Dreaming
2.1. Círculo dos Sonho
3. Casa do Florescer
3.1. Identificação da casa
3.2. Reforma
3.3. Mutirão de Pintura
4. Mobilização de Recursos & Parcerias
4.2. Recursos
4.3 Parcerias
5. ACATI
6. Prestação de Contas
6.1. Análise 2014
6.2. Análise 2014/2015
6.3. Proposta orçamento com remanejamento
7. Cronograma de Atividades
8. Sonho Florescer 2015
9. Impactos no PESC
10. Anexo I: Equipe Técnica, Rede de Parceiros, Apoiadores
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1. Contexto e Histórico
1.1 Apresentação detalhada da organização parceira
A Associação Comunidade Ativa – ACATI foi criada em 2008 por um grupo de residentes do município de
Uruçuca, entre esses estudantes de graduação que ansiavam por compartilhar seus conhecimentos em sua
comunidade. No decorrer das atividades, passaram a compor também professores e pessoas interessados em
contribuir, com seus saberes e vivências, no processo de desenvolvimento comunitário sustentável.
A partir daí a ACATI passou a desenvolver ações e projetos voltados para crianças e jovens e com o
desenvolvimento também ampliadas para o segmento mulher. Alguns projetos que já foram desenvolvidos ao
longo desses anos: Capoeira Viv'art (projeto para público juventude, especialmente capoeiristas) e Costura
Moda Praia (segmento mulher).
Atualmente a principal atividade desenvolvida é o Projeto Florescer, que atua com famílias de agricultores que
residem no entorno do Parque Estadual da Serra do Conduru – PESC em Uruçuca, Bahia, com foco em
crianças e adolescentes.
Para saber mais informações sobre a Associação:
Outros Projetos ACATI:
http://acatibahia.webnode.com/
Blog da ACATI com notícias do Projeto Florescer:
http://acatibahia.webnode.com/florescer/
1.2 Local de Atuação
 País Brasil, Região Nordeste, Estado da Bahia, Zona Rural de Serra Grande, município de Uruçuca
O projeto acontece na região de abrangência da Rede Esperança Conduru, entre os municípios de Ilhéus,
Uruçuca e Itacaré, litoral sul da Bahia. Nessa região localiza-se o Parque Estadual da Serra do Conduru
(PESC), criado em 1997, como medida compensatória à construção da Rodovia Ilhéus-Itacaré. A criação
dessa extensa área de conservação ambiental trouxe consigo um processo de contradições, no qual a
necessidade de conservar o exuberante ambiente natural ali presente veio de encontro ao modo de vida de
muitas famílias de agricultores que tradicionalmente habitam a região e sempre fizeram uso de seus recursos
naturais.
A área do projeto está estrategicamente
localizada, próxima ao PESC e num local de
passagem para aqueles que utilizam a estrada
para Uruçuca.
Este projeto estará atuando na localidade
conhecida como Área do Sr. Durval, que
fica a 1.5 Km da sede do PESC.
Essa área antes da chegada do Parque era
uma área de grande circulação social, na qual
antigamente existia uma mercearia e um bar
que aconteciam festas em datas típicas e
serviam de apoio aos transeuntes do trecho
Uruçuca – Serra Grande.
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O Município de Uruçuca – Bahia após a crise da região cacaueira teve grande êxodo na zona rural agravando
a problemática social da localidade. Potencializando essa questão a chegada do Parque Estadual Serra do
Condurú, Unidade de Conservação, que apesar da grande relevância por ser a segunda maior biodiversidade
do mundo, impactou na realidade socioeconômica da região e nas famílias que ainda vivem nesse entorno em
sua maioria, agricultores, com pouca escolaridade e suas propriedades enfrentam muitas dificuldades para
melhoria da produção agrícola e escoamento dos produtos, possuem baixa renda e vivem em habitações com
pouca qualidade e, na maioria das vezes, sem saneamento básico, sem energia elétrica e sem coleta dos
resíduos sólidos enfrentando grandes dificuldades materiais e financeiras. Ainda, o município se encontro
entre os 500 com maiores índices de homicídio de jovens no Brasil (OIE, 2007).
A maioria da população da zona rural ainda não conhece práticas agrícolas e ecológicas que possam auxiliar
na melhoria dos cultivos locais e adequá-los aos novos paradigmas ambientais locais e globais. Ainda não tem
nenhuma vivência com a educação ambiental, a alimentação pacifica, de uma educação para o
empoderamento popular ou que auxilie as comunidades a colaborarem na atuação das políticas públicas. Bem
como, qualquer prática que sinalize a mudança de paradigma necessária à construção da sustentabilidade na
região. Assim como, a própria comunidade tem fortalecido pouco suas tradições sociais e culturais, identidade
e seus saberes de modo a construir caminhos para um melhor desenvolvimento local a partir de suas
potencialidades. Cabe destacar que o difícil acesso até a região inviabiliza o intercâmbio e as trocas dessas e
outras praticas de forma contínua e fluida.
Antes da implantação do PESC existia circulação de ônibus de empresas privadas o que permitia o
deslocamento de quem vivia nessa região. Com a chegada do PESC e conseqüente êxodo, a empresa deixou
de ofertar o serviço limitando a mobilidade dos residentes e visitantes. Ainda observa-se uma alteração
sociocultural devido a redução de moradores dessa região. Diante das particularidades ocorridas com a
chegada o PESC os moradores que permaneceram, criaram uma resistência e até incompreensão a respeito
da importância da conservação natural que o PESC se destina. Ainda como agravante dos conflitos a
regularização fundiária não foi finalizada fortalecendo o distanciamento dessa comunidade com a Unidade de
Conservação.
Entretanto, cabe destacar que a região tem grandes potenciais agrícolas, turísticos e culturais que vem se
fortalecendo cada dia mais com a convivência com essa comunidade, através do compartilhamento dos
saberes sobre a mata, tradições, o uso das ervas, o entrosamento das crianças com a natureza, no interesse
delas por novas referencias culturais, na abertura para o dialogo para outros conhecimentos e no
compartilhamento.
Frente a essas dificuldades e potencialidades, compreendemos que aprofundar com essa comunidade e abrir
um espaço para desenvolver ações culturais e sociais, que respeitem a vida, e estimule o potencial de
crianças, jovens e adultos.
1.3 Histórico do Projeto Florescer
O PESC, como explicitado anteriormente, trouxe impactos socioambientais significativos e a região que o
projeto atua, está justamente localizada numa área afetada pela desapropriação e pelas mudanças ocorridas
desde sua implantação. São famílias de agricultores que vivem numa área de acesso extremamente difícil e
abandonada pelas ações governamentais e de seu entorno. Sem encontrarem apoio e incentivo para as
produções agrícolas, seu escoamento, acesso a educação, saúde, saneamento básico, mobilidade e itens
básicos de sobrevivência, muitas famílias começaram a optar por abandonar suas terras e a vida no campo e
tentarem trabalho e a melhoria das suas renda nas cidades.
Nesse cenário, surge o Projeto Florescer, sonhando em ajudar e transformar esse ambiente, num ambiente
mais próspero, harmonizado e digno para se viver.
Dentre tantas frentes de trabalho, optou-se pelo início através da revitalização da Escola do Campo e seu
entorno. A escola como porta de entrada, já que a comunidade escolar é uma maneira muito rápida de
conectar e unir todos em prol de uma melhoria que beneficia toda a sociedade.
O acesso a educação para as crianças que vivem com suas famílias no campo é através das Escolas Rurais
que funcionam como pontos de educação multisseriada, ou seja, em espaços com mais de vinte crianças
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entre 06 e 15 anos, cursando 04 séries distintas. Apesar dos esforços dos professores em levar uma educação
de qualidade, faltam recursos e a própria infraestrutura das escolas não ajuda.
Foi então que percebemos que a primeira ação a ser feita era a melhoria os espaços físicos, a revitalização da
escola e do entorno, trazendo princípios de harmonização, ordem, disciplina, cuidado e dando condições
mínimas e dignas de estudo para as crianças dessa comunidade.
Durante a primeira fase do projeto, conseguimos identificar quais eram as questões mais importantes a serem
trabalhadas na continuidade do projeto, que foram: promoção de arte e cultura, questões ambientais, como
lixo, cuidado com a natureza, desmatamento, entre outros.
Entre os aprendizados podemos destacar a melhor comunicação entre a comunidade, a escuta mais profunda
de suas demandas, confiança entre a comunidade e o projeto. A proposta anterior foi um processo
desenvolvido com visitas pontuais e que culminou numa imersão de dez dias e dessa vivência emergiu a
vontade recíproca de aprofundar com as famílias, em especial as crianças e adolescentes que participaram
conosco desde o início, dando base para que eles se tornem replicadores e multiplicadores desses saberes.
Desta forma, o projeto já vem construindo um diálogo a respeito do processo de transformação histórico e
contexto atual, bem como do valor da riqueza natural da região para a sustentabilidade do mundo. E trazendo
as novas possibilidades e a partir das grandes potencialidades locais refletindo com a comunidade sobre
novas formas de desenvolvimento socioeconômico.
A primeira intervenção do “Projeto Florescer” ocorreu ao longo do ano de 2013, com a construção de uma
proposta coletiva com a comunidade que culminou numa intervenção de 10 (dez) dias entre 25 de outubro a
03 de novembro de 2013, na Escola Rural Nossa Senhora da Conceição e arredores, envolvendo mais de 100
pessoas que ajudaram direta ou indiretamente e 25 famílias beneficiárias.
Durante a primeira intervenção ocorreram desde a mobilização da comunidade no entorno da Escola, mutirão,
reformas, harmonização do espaço e atividade com as crianças, tais como cineclube, educação ambiental,
oficinais, celebração entrou outras. Os principais impactos do projeto foram: aproximação do PESC com a
comunidade, reflexão sobre questões como lixo, conservação da natureza e empoderamento. A partir da visão
de residentes locais que dialogam e vivenciam com o entorno do PESC a experiência foi de grande sucesso
por facilitar e promover uma integração entre os diferentes setores sociais do município de Uruçuca e por
fortalecer o entendimento de que a união, a colaboração e o sonho coletivo podem promover vivências que
superam os objetivos práticos do projeto e promoveram uma ampliação da percepção da capacidade de
transformação que a coletividade pode proporcionar.
Em dezembro de 2013, o Projeto Florescer levou um grupo de 05 jovens para participarem e conhecerem a II
Jornada de Agroecologia da Bahia no Assentamento Terra Vista, município de Arataca – Bahia, que
possibilitaram troca de experiência e a participação em diversas oficinas e atividades.
A continuidade da vivência do Projeto Florescer se deu através da criação da Casa de Convivência que será
relatada a seguir.
Para saber mais informações sobre a I Intervenção:
Vídeo I Ação Florescer:
https://www.youtube.com/watch?v=AoZFeop0CLU
Vídeo produzido pelas crianças de agradecimento:
https://www.youtube.com/watch?v=3mx6xTxvOWE
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2. Metodologia de Projeto: “Dragon Dreaming”
Desde a primeira intervenção a construção do projeto Florescer vem se pautando da construção a partir da
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metodologia conhecida como “Dragon Dreaming ”, uma abordagem para o planejamento estratégico
participativo e consensual de projetos e organizações na área de Comunidades para o desenvolvimento
econômico ecologicamente sustentável.
Até o momento a equipe considera muito relevante a utilização dos quadrantes que trazem os elementos de sonhar,
planejar, realizar e celebrar. Observa-se que os quadrantes permitem uma avaliação constante das etapas e
atividades do projeto.
2.1 Círculo dos Sonhos – Florescer
Compartilhamos abaixo o “sonho”, que foi escrito no dia 25 de fevereiro de 2014, pelas sonhadoras: Fabiana Arruda,
Mayne Santos e Raquel Davi.
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Que seja um espaço simples, mais divertido e leve
Um espaço para aprender com as crianças e que a gente possa aprender também
Que materialize-se um espaço autogestionável
Que seja um espaço que possa acolher crianças de qualquer parte do mundo e em especial as que
nasceram na floresta
Nos reunir para contar histórias, cada um de seus lugares
Um espaço de acolhimento e harmonia
Tomar banhos de represa, cachoeira e fazer trilhas na mata
Nossos atos celebrem a Deus
Aprender e experimentar toda a potencialidade das ervas medicinais e comestíveis
Que aprendamos com as tradições locais e dos que chegam, e depois compartilhar
Que seja um espaço de união e cura para quem nele conviver
Atrair colaboradores que tragam impulsos para esse lugar
Realizar um trabalho com o lixo, conseguir coleta periódica e a comunidade envolvida mais com essa
questão
Tudo se realize com abundância material e sustentabilidade financeira
As práticas sejam inspiradas na agroecologia, no amor, no silêncio e no respeito aos reinos
Que o lugar consiga manter a ordem e a disciplina inspiradas em Figueira
Que tenha uma horta de ervas, hortaliças, legumes e um quintal bem lindo e frutífero
Que chegue muitos artistas do mundo inteiro, que vão passar por essa casa, ensinar coisas lindas
Que tenha um quarto para receber as pessoas
Que haja uma conexão cada vez mais amorosa e justa entre o PESC e o seu entorno
Que quem visite o PESC possa conhecer e interagir mais com essa comunidade através desse espaço
Que todos os colaboradores inclusive os financeiros possam experimentar esse lugar
Que a logística em todos os momentos seja fluída e funcional
Que seja um lugar de celebrar a vida
Que toda a comunidade em seu tempo e na medida de abertura de cada um, esteja conosco, participando,
colaborando, aprendendo e ensinando
Que tenhamos confiança na vida para sustentar esse sonho
Que aprendamos com as atividades que aconteçam no espaço e que possamos levar o conhecimento
para outros lugares que vivenciamos
Que tudo e qualquer atividade seja uma forma de ampliação da consciência
Que tenha um secador de fruta no quintal para nosso consumo
Que a gente possa plantar, colher e agradecer
Que seja um projeto forte, de consistência
Que esse projeto cure nossa ferida com o dinheiro
Seja um espaço criativo, para empreender, ofertar cursos e prosperar
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Metodologia de planejamento estratégico participativo e consensual de projetos e organizações na área de
Comunidades para o desenvolvimento econômico ecologicamente sustentável. Tem como princípios o desenvolvimento
pessoal, coletivo e o Serviço a Terra.
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Etapas da vivência com a metodologia “Dragon Dreaming”:
3. Casa do Florescer
3.1 Identificação do lugar para implantação do espaço permanente
A construção da primeira ação do Florescer permitiu a construção e estreitamento de relação com a família do Sr
Durval, família que tem uma mercearia e bar que é referência e ponto de encontro dos moradores da região. A partir
disso, a equipe sentiu a necessidade de continuar a construção próximo a esse local, assim, ao compartilhar com a
família o interesse em continuar o projeto, a matriarca, Dona Lourdes, indicou duas possibilidades e uma delas, a
mesma iniciou o diálogo com a proprietária de uma casa que fica a uns 200 metros da Escola Nossa Senhora
Conceição, a qual ocorreu a primeira intervenção.
A partir de duas visitas a casas próximas, optou-se pela casa de D. Zélia, situada na Fazenda Nova Esperança. Em
seguida a equipe realizou três reuniões com a família proprietária para apresentação do projeto e alinhamento. No
qual, ficou acordado que a equipe faria a reforma e somente no final o contrato seria iniciado. Ainda, seria dado 6
meses de isenção de aluguel como contrapartida pela reforma e depois seria cobrado um valor de R$ 250,00
(duzentos e cinquenta reais).
Estimava-se um gasto de aproximadamente R$ 8.000,00 (oito mil reais) na reforma da casa, contudo, durante a obra
ajustes foram necessários, como gastos com frete e logística, mas principalmente para construção da fossa
ecológica e ao final foram investidos R$ 11.000,00 (onze mil reais). Esse foi um ponto vulnerável e que trouxe
reflexões que servirão como base para futuras ações. Abaixo está detalhado a escolha pela fossa ecológica, seus
custos e benefícios.
3.2. A Reforma
Para ter um espaço adequado para realizar atividades, vivências e oficinas com crianças, adolescentes e familiares,
foi necessário adaptar e reformar a casa. Abaixo as etapas da obra e especificação das intervenções realizadas:
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I – Etapa: Captação de água de chuva:
 Colocar calha
 Colocar garra para calha
 Erguer 70 centímetros da caixa existente
 Fazer suspensão para caixa d’água de 1000 Litros
 Instalação da Caixa de 1000 Litros
 Instalação da bomba sapo
 Ligações da caixa d água para banheiro, tanque e outras áreas da casa.
II – Etapa: Telhado
 Retirar as folhas de eternite
 Lavar as folhas de eternite
 Pintar com cal
 Recolocar as folhas de Eternite
 Instalar folhas de Eternite transparente na cozinha
 Limpar e checar todas as madeiras e estrutura do telhado
 Passar o óleo nas madeiras
III – Etapa: Casa
a) Varanda:
 Reboco parede (todo)
 Reboco entrada varanda
 Reboco chão (tampar buracos)
 Tirar arames e fios do teto
 Pilastra arrumar rachadura
b) Sala:


Trocar caixão de porta
Reboco parede
c) Cozinha
 Instalar pia e ligação da água
 02 folhas de eternite transparente
 Abrir comungo ou janela de vidro
d) Quarto da cozinha
 Rebocar parede
 Trocar caixão da janela
e) Quarto do meio
a. Rebocar parede
f)
Quarto 01 da sala
 Trocar janela e caixão
 Quebrar parede
g) Fogão a lenha
 Chão batido de barro
 Chaminé – cano de barro ou alumínio
 Trocar algumas madeiras
 Aparar as paredes
 Instalar tela verde de proteção
 Reboco escadinha
IV – Etapa: Banheiro
 Construir área coberta de bloco para o banheiro, ducha e tanque utilizando as madeiras do banheiro
antigo
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




Construir banheiro com fossa séptica, que será orientada por bioconstrutor
Fazer um depósito utilizando as madeiras e estrutura do banheiro antigo;
Instalar ducha ao lado do banheiro
Instalar tanque de 60m x 60m
Fechar o buraco do banheiro antigo, com os entulhos da obra;
V – Geral:
 Lixar paredes para preparar para a pintura
 Escadinha de subida na entrada da casa de tábuas
 Lixar portas e janelas
 Trocar Interruptores
 Instalar pontos de tomada
 Instalar pontos de lâmpadas
a) Contratação equipe para reforma
Buscou se optar por uma equipe que residisse próximo ao local como forma de estreitar laços com possíveis
parceiros e colaboradores locais, bem como ir construindo esse processo de trazer impulsos socioeconômicos para
o lugar de atuação do projeto. Assim, o pedreiro e ajudante escolhido foi o Sr Welligton, conhecido como U, e o
auxiliar foi Fabio. Os dois participaram de forma voluntária da primeiro Projeto Florescer na construção do parquinho.
A obra estava prevista para iniciar em agosto, no entanto devido às chuvas, iniciou se em 15 de setembro de 2014 e
teria um mês de atividades. Contudo, levou aproximadamente dois meses devido à construção da fossa ecológica.
Apesar da construção de relações o resultado da obra não alcançou a expectativa esperada. Em algumas atividades
assumidas ocorreram alguns problemas com resultado e qualidade do serviço. Apesar da disponibilidade da equipe
de reforma de realizar melhoria das paredes e produção de portas e janelas, o resultado não foi satisfatório, havendo
falhas e um acabamento inadequado e que serviram como processos de aprendizado e desenvolvimento da equipe
guardião e também da pessoa que prestou o serviço e faz parte dessa comunidade.
Abaixo foto de alguns momentos durante a obra, em que trazíamos o elemento de Celebração, compartilhando os
aprendizados, as novas habilidades, agradecendo os avanços e observando o que poderíamos fazer diferente.
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b) Consultoria Fossa Ecológica
Como indicado na lista da reforma, a casa não possuía banheiro e para a construção do mesmo foi necessário
avaliar e ponderar com alguns conhecedores da bioconstrução o modelo ideal para a região. Inicialmente a equipe
tinha como ideal o banheiro seco, mas a partir de ponderações de sabedores e usuários sobre a temática foi
indicado que espaços com fluxo que se altera e com muitas crianças esse modelo pode gerar transtornos higiênicos
com o mau uso. Além disso, outra questão ponderada foi à necessidade de sempre levar pó de serra para o local.
Assim, o modelo indicado foi a fossa ecológica. No entanto, inicialmente o projeto encontrou dificuldades em
identificar um bioconstrutor disponível para prestar consultoria na reforma. Entretanto, a partir de outubro fez se o
convite ao Sr. Alex Fasig conhecido como Chela para prestar consultoria e orientação ao projeto. O mesmo indicou
disponibilidade para essa tarefa principal e para fazer pequenas orientações sobre a chaminé do fogão de lenha etc.
Entretanto, esse período foi bastante desgastante para a equipe. Pois, esse período estava estimada em 5 dias de
atividades com a presença do consultor. No entanto, levou mais de dez dias e a mesmo nos cinco dias iniciais a
presença do bioconstrutor foi irregular na obra. Além disso, a lista estimada de materiais foi o dobro do indicado, o
que onerou os custos da obra. Apesar da fossa ser ecológica, alguns princípios de permacultura poderiam ter sido
melhor aplicados, como a utilização de materiais locais, recicláveis e mais baratos.
Após chuva ao redor da fossa aconteceu um assoreamento, o qual gerou receio de desabar na equipe guardião,
pois,a frente existe também um buraco cavado de 3m x 3m, que de acordo com consultor seria outra caixa, mas
após reavaliação decidiu que não era necessário para apenas um banheiro.
Portanto, a equipe convidou o
consultor para participar nos dias do mutirão e coletivamente tentarmos sanar a questão ao redor da fossa e
compreendermos melhor resultados e riscos da fossa. Contudo, apesar do comprometimento do consultor em
participar pelo menos um dia, o mesmo não apareceu e até o momento a equipe não alinhou com o mesmo.
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c) Pontos Críticos

Localização e transporte: Apesar do local ficar a aproximadamente 15km da Vila as chuvas e ausência de
transporte regular dificulta a reforma. Pois, o transporte de materiais para obra tem dificuldade em encontrar
veículos que efetuem a entrega do material. Além disso, o custo dos fretes, estimados em R$ 250,00 trouxe um
custo que não foi previsto pela equipe. Entretanto, a partir das relações da família de Dona Lourdes identificou
um parceiro que executava o frete por R$ 60,00. Contudo, para emissão de nota fiscal foi necessário a parceria
com o fornecedor dos materiais para obra, RC materiais de construções. Com as chuvas a obra atrasou pois,
alguns fretes não conseguiram levar o material até a casa e precisou ficar próximo ao Sr Durval. Mesmo com a
estrada em melhores condições, a ladeira muito íngreme dificulta a subida de carros, mesmo traçados em dias
de muita chuva.

Aquisição de bens e serviços na roça: Alguns itens como creolina, fretes, alimentos comprados na roça ainda
é problema para a prestação de conta do projeto. Pois, apesar dos apoiadores financeiros aceitarem recibo, para
a prestação de contas da ACATI é necessário nota fiscal (NF). Esse é um processo de aprendizado dos elos
guardiões, visto que, a equipe tem interesse em adquirir alimentos e serviços com as pessoas da roça.

Falta de conhecimento técnico da obra: algumas demandas e tomadas de decisões sobre a obra exigiram
muita reflexão e estudo da equipe, em especial com a fossa ecológica que a equipe pouco sabia.
3.3 Mutirão de Pintura
As ações a partir de mutirões são uma das ferramentas consideradas pela equipe mais eficiente para mobilizar e
engajar parceiros, criar relações e exercitar o trabalho coletivo e grupal. Também, é um espaço de experimentação
de encontro e troca de saberes no qual se potencializa a construção de soluções e resultados, através da
inteligência coletiva. Em 13 e 14 de dezembro de 2014 aconteceram os primeiros dias de mutirão no projeto
Florescer.
Os dias citados tinham como foco principal a pintura final da casa e realizar a primeira ação grupal do Florescer.
Nesses dias alguns princípios são exercitados: trabalho grupal, alimentação pacífica e sintonia com os reinos.
Participaram dessa vivência moradores da zona rural, do Distrito de Serra Grande e da sede Uruçuca. Também
tivemos a presença de uma turista e mãe de um residente de Serra Grande, Dona Margarita, mãe do Paulo Sanjines,
desse modo, 20 adultos e 08 crianças participaram do mutirão, o que oportunizou um resultado bastante satisfatório.
1º. Dia de Mutirão:
Mais fotos acesse:
https://www.facebook.com/media/set/?set=a.940411479305407.1073741831.793944043952152&type=3
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2º. Dia de Mutirão:
Mais fotos acesse:
https://www.facebook.com/media/set/?set=a.940423622637526.1073741832.793944043952152&type=1
4. Mobilização de Recursos & Parcerias
A captação empoderada de recursos fez parte da metodologia de projetos utilizada (Dragon Dreaming) que
apresentamos anteriormente e que consideramos importante ressaltar.
Acreditamos que o sucesso de qualquer projeto está principalmente na confiança que o grupo tem tanto no seu
sonho e na sua realização, como nos parceiros e elos que vão se construindo. A certeza de que não realizamos
nada sozinho, a coragem de expor ao mundo a necessidade de ajuda e apoio e a responsabilidade e disciplina para
que todos esses parceiros se sintam envolvidos e com a certeza de que daremos um uso ético a esse recurso,
fazem parte dessa etapa.
E nesse momento em especial, celebramos e agradecemos os “nãos” que apareceram e que só nos
fortaleceram e mais ainda cada “sim” que tem tornado possível esse sonho se tornar realidade.
4.1 Recursos:

Conselho do PESC e Arapyaú: Essa primeira etapa da criação do espaço de atividade Florescer iniciouse a partir da primeira reunião com a rede de amigos e conselheiros do PESC. O Arapyaú indicou a
existência de um recurso para apoio ao PESC, durante a reunião de Conselho diversos projetos foram
apresentados, entre eles o Florescer que após alguns alinhamentos foi contemplado com apoio para
atividade de 2014 – 2015.

Txai Condomínio: com o apoio de Alice Avibasha iniciou-se parceria com o Txai Residence,
apresentando o projeto de reforma, mobília e equipamento da casa, recebendo o apoio para aquisição de
material de construção e pagamento de parte da mão de obra, que foi fundamental para a possibilidade da
conclusão da fossa ecológica e dos gastos extras que ocorreram.
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
CESE : esta instituição todos os anos abre edital e apoiam projetos e iniciativas com jovens e crianças. O
edital estimula que os projetos contemplados iniciem uma captação colaborativa com diferentes elos e
parceiros de maneira a divulgar e compartilhar o projeto nos diferentes setores sociais. A cada um real
doado o Cese doa mais um. Assim, o Projeto Florescer no final de novembro de 2014 foi contemplado e
em dezembro iniciou mobilização para alcançar apoio do Cese para até fevereiro ter captado o valor total
de R$ 5.000,00 que será complementado pelo CESE, totalizando R$ 10.000,00.

Outros editais: está concorrendo também ao edital da TdH Suisse que é uma associação entidade civil
com sede em Genebra, sem vínculos partidários,fins lucrativos, ou filiação religiosa, que trabalha na
construção de relações mais justas entre os países do Norte e do Sul. Que está buscando apoiar projetos
que promovam direitos de crianças e adolescentes, através de iniciativas de fortalecimento à educação
contextualizada e de qualidade no campo, no estado da Bahia, Nordeste Brasileiro. O resultado será em
janeiro de 2015.
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4.2 Parceria:
1.
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7.
8.
Parceria com PESC e o Conselho Gestor do PESC;
Parceria com Instituto Estadual de Meio Ambiente (INEMA) da Bahia;
Parceria com os Amigos do PESC;
Parceria com Txai Residence
Reuniões com financiadores para sensibilização e sociedade civil e setor privado;
Visitas in loco na Escola Rural Nossa Senhora da Conceição e família residente na localidade;
Reuniões de sensibilização, para firmar parceria e encaminhar demandas com os proprietários da casa;
Reuniões de sensibilização, para firmar parceria e encaminhar demandas com prestadores de serviço na
reforma;
9. Mobilização para o mutirão de pintura;
10. Atividades de alinhamento da equipe Guardiã;
5. Organização e reestruturação da ACATI
Para ampliação do projeto Florescer o grupo percebeu necessidade de alinhamento e reorganização da ACATI. Para
tanto, iniciou uma peregrinação para organização de estatuto, diretoria e demais encaminhamentos. Tais ações
objetivam colaborar na possibilidade do CNPJ da ACATI estar com tudo adequado para captações a partir de editais
e outros apoiadores que exigem uma pessoa jurídica.
Nesse sentido, o projeto vem requerer também a possibilidade de remanejamento do valor apoiado pelo Arapyaú
para colaborar com pagamento de taxas, contador e consultoria de orientação no intuito de ampliar parcerias e
apoiadores do Projeto Florescer, conforme exposto abaixo em Prestação de Contas.
2
CESE – Coordenadoria Ecumênica de Serviços, para saber mais: www.cese.org.br
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6. Prestação de contas Arapyau
6.1 Análise parcela 2014:
Categoria de despesas
Recursos Arapyaú
(R$) total 2014/2015
Reforma da casa
Recebido 2014
60%
Despesa
2014
Saldo
2014
4,639.97
Saldo
Geral
7,000.00
4,200.00
Inauguração
500.00
300.00
(439.97)
2,360.03
300.00
Equipar a casa
800.00
480.00
403.29
76.71
500.00
396.71
Equipe
6,000.00
3,600.00
3,500.00
100.00
2,500.00
Oficineiros
2,800.00
1,680.00
-
1,680.00
2,800.00
Alimentação
800.00
480.00
240.30
239.70
559.70
Transporte
500.00
300.00
275.00
25.00
225.00
Manutenção casa
-
-
-
Aluguel da casa
-
-
-
(230.00)
50.00
Consultoria Bioconstrução
700.00
420.00
-
-
-
-
900.00
540.00
69.00
471.00
831.00
Facilitação Dragon Dreaming
Material para oficina
Assessoria Artística
650.00
-
-
-
-
434.95
(434.95)
(434.95)
10,212.51
1,787.49
9,787.49
Despesas Administrativas
Total (R$)
20,000.00
12,000.00
Dentro do orçamento previsto, devido a captação de recursos com o Txai Residence foi possível concluir a reforma
sem utilizar todo o recurso inicialmente previsto pela parceria com o Arapyau. Dessa forma, abaixo encaminhamos
uma proposta de orçamento com alguns remanejamentos desse saldo previsto, que basicamente seria para equipar
a casa.
Uma despesa que não foi inicialmente prevista para utilizar esse recurso, mas que foi necessária, foram os gastos
administrativos com contador, cartório, registros de atas e contratos, para formalização da Associação Comunidade
Ativa e contrato de locação da Casa do Florescer, que solicitamos autorização tanto para as despesas que já
ocorreram em 2014 como prevemos ainda mais alguns gastos para 2015 que será observado na planilha no item 6.3
abaixo.
6.2 Análise valor total 2014/2015:
Categoria de despesas
Reforma da casa
Orçado (R$)
Recursos Arapyaú
Despesa 2014
(R$) total 2014/2015
Saldo
Geral
8,000.00
7,000.00
4,639.97
2,360.03
500
500.00
-
500.00
2,000.00
800.00
403.29
396.71
54,000.00
6,000.00
3,500.00
2,500.00
Oficineiros
4,000.00
2,800.00
-
2,800.00
Alimentação
3,000.00
800.00
240.30
559.70
Transporte
4,000.00
500.00
275.00
225.00
Manutenção casa
1,000.00
-
-
Aluguel da casa
4,800.00
Consultoria Bioconstrução
1,000.00
Facilitação Dragon Dreaming
4,000.00
Material para oficina
2,000.00
Assessoria Artística
3.000,00
Inauguração
Equipar a casa
Equipe
Despesas Administrativas
Total (R$)
-
-
650.00
50.00
-
-
900.00
69.00
831.00
-
-
0
-
434.95
(434.95)
88.300,00
20,000.00
10,212.51
9,787.49
700.00
14
6.3 Proposta Orçamento 2015 com remanejamentos:
Saldo
Recursos Arapyaú (R$)
Orçamento 2015 com
2014 (R$ 1787.49)
total 2014/2015
remanejamentos propostos
+ 2015 (8.000,00)
8,000.00
7,000.00
2,360.03
Categoria de despesas
Orçado (R$)
Reforma da casa
Inauguração
500
500.00
500.00
500.00
2,000.00
800.00
396.71
2,000.00
54,000.00
6,000.00
2,500.00
2,500.00
Oficineiros
4,000.00
2,800.00
2,800.00
2,800.00
Alimentação
3,000.00
800.00
559.70
559.70
Transporte
4,000.00
500.00
225.00
327.79
Manutenção casa
1,000.00
Aluguel da casa
4,800.00
Consultoria Bioconstrução
1,000.00
700.00
50.00
-
Facilitação Dragon Dreaming
4,000.00
Material para oficina
2,000.00
900.00
831.00
800.00
Assessoria Artística
3.000,00
(434.95)
300.00
9,787.49
9,787.49
Equipar a casa
Equipe
Despesas Administrativas
Total (R$)
88.300,00
20,000.00
Acesse os comprovantes das despesas nesse link:
http://tiny.cc/Florescer_Comp
Acesse o controle de caixa nesse link:
http://tiny.cc/Florescer_Caixa
7. Cronograma de Atividades:
PROJETO FLORESCER 2014 / 2015
2014
Objetivos específicos
Criar espaço de convivência
Atividades
Metas
- Reforma da casa;
- Ter 01 espaço de convivência;
- Harmonização do ambiente;
- 01 mutirão de harmonização da casa;
- Paisagismo área externa;
- 01 mutirão na área externa para implantação do jardim;
- Estruturar o espaço;
Fomentar a educação ambiental
no entorno do PESC.
Promover Intercâmbio de saberes
Promover a divulgação do PESC
para os moradores locais e de
outras regiões
OUT
2015
NOV
DEZ
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ
Indicadores
Espaço pronto para funcionamento
Relatório com fotos da reforma e mutirões
- Equipar a casa
- Separação do lixo;
- 1 composteira;
Relatório mensal com fotos
- Produção de adubo orgânico;
- Fazer pelo menos 1 vivência na sede PESC;
- 1 vez no mês observar o foi produzido de lixo na Casa e dar
a destinação adequada.
- 01 atividade de reutilização de materiais
Atender pelo menos 10 crianças nas atividades de
reutilização do lixo;
- Vivências no PESC;
- Reutilização de reciclados
Promover atividades artísticas e
ambientais
SET
- Encontros de pintura;
- 1 painel artístico;
- Atividade de leitura;
- Atividades semanais de contação de história;
- Prática de harmonização do espaço;
- 1 vez no mês assistir um filme;
- Cineclube;
- Atividades de organização e harmonização da casa; na área
externa (jardim e horta)
- Oficinas de arteterapia, artesanato e outros saberes
- 1 Mutirão mensal de harmonização da Casa.
- Criar 1 jardim ao redor da casa com flores, hortaliças e
alimentos orgânicos;
- Oficinas quinzenais
Depoimento audiovisuais
Relatório com fotos
Lista de presença nas atividades
- Práticas espirituais
- Anteceder as tarefas com alinhamento e sintonia espiritual
- Sintonia com os Reinos da Natureza
- 02 atividade com alimentação viva e nutritiva com os
produtos da roça
- Encontro de convivência com pessoas locais e visitantes;
- Promover 02 oficinas sobre saberes tradicionais
Relatório de atividades com fotos e recursos audiovisuais
quando possível.
- Promover 02 Rodas de Diálogo
Lista de presença – 10 vagas para oficinas
- Propagar a valorização da cultura popular através de uma
roda de diálogo com a presença dos Mestres e convidados;
- Rodas de diálogos para compartilhar histórias pessoais, que
possibilitem integração.
- Oficinas sobre saberes tradicionais.
- Expor e ou compartilhar material produzido pelo PESC na
casa;
- Viabilizar que mais pessoas possam ser informadas sobre o
PESC.
Livro de visitantes
Relatório de atividades
Para melhor visualização, acesso o arquivo através desse link:
http://tiny.cc/Florescer_Cronogr
15
8. Sonho Florescer para 2015
Sabe se que a segunda parcela objetiva atender o projeto apresentado em 2014 e iniciar em março do ano atual as
vivências na Casa do Florescer.
Mas, é com muita alegria que a equipe comunica que está sendo construído e realinhado a proposta para 2015 para
outras captações e parcerias. Dentro do sonho a partir da metodologia Dragon Dreaming espera se que a casa
acolha colaboradores locais e de outros lugares para compartilhar saberes sobre agricultura alinhado com o planeta,
melhor destinação do lixo do campo (zona rural), práticas alimentares adequadas para a roça e a sustentabilidade
planetária, turismo, arte e expansão do ser.
9. Impacto do Projeto Florescer na região do PESC até o momento
Mesmo sendo um período especialmente de obra, existe um estreitamento nas relações com a comunidade
que reside ao redor do PESC. Os residentes já tem se apresentado e buscando informações sobre o projeto e
os próximos passos.
E destaca-se também um estreitamento da parceria do Florescer com a gestão do PESC e com os respectivos
colaboradores do Parque, que estiveram presente durante a reforma e mutirão de pintura, apoiando e
auxiliando nas tarefas.
Além disso, a consultoria na criação do projeto coletivo utilizando a metodologia Dragon Dreaming, com
funcionários do PESC que ocorreu em setembro de 2014 foi um ponto importante de aproximação e de apoiálos no sonho coletivo da melhor utilização possível para o Parque, que inclusive já resultou na abertura de uma
segunda trilha e do início de um viveiro de produção de mudas.
16
Anexo I - Família Florescer
Idealizadoras:
Mayne Santos
Natural de Ilhéus, Bahia, residente do município de Uruçuca desde os 5 anos de idade e moradora de
Serra Grande. Atua com planejamento, desenvolvimento comunitário e é professora em Turismo pela
Uneb (Mestre em Cultura e Turismo, pela Universidade de Santa Cruz/ UESC).
Fabiana Arruda
Natural de Rinopólis Mato Grosso Sul, Artista Plástica formada pela Faculdade de Artes Plásticas de
São Paulo e residente do Entorno do Parque há 7 anos. Passou anos viajando experimentando lugares,
conhecendo pessoas, em busca de enriquecer seutrabalho através da troca de experiências de vida e
convivência. Há 10 anos se interessou em pesquisar os princípios da permacultura,bioconstrução,
alimentação viva e outras formas de melhor; utilização dos recursos naturais.
Raquel Brunelli Davi
Consultora em Comunicação, facilitação de grupos e processos participativos e inovação social.
Formada em Comunicação Genuína, Biopsicologia pelo Instituto Visão Futuro e Sistema de Florais Joel
Aleixo. Bacharel em Direito (PUC-Campinas), com MBA em Gestão Empresarial (FGV). Natural de
Campinas/SP se considera uma pessoa apaixonada pela Vida, por Gente. Tem como práticas pessoais
para uma vida em harmonia, a meditação e alimentação consciente.
Realização:
Apoio:
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Pétalas do Florescer
18
Download

RELATÓRIO DE ATIVIDADES