A ILUSTRAÇÃO DO LIVRO DE LITERATURA INFANTILE: LEITORES NA INFÂNCIA. Thaíse Conceição dos Santos Unesp/Marília. Agência Financiadora. Fapesp. [email protected] . Elieuza Aparecida de Lima (orientadora) [email protected] . EIXO 4 - Práticas Pedagógicas, Culturas Infantis e Produção Cultural para crianças pequenas Este eixo pretende apresentar, problematizar e debater teorias e práticas pedagógicas que enfoquem a construção de Pedagogias da Infância e que contemplem as crianças e as professoras/es como protagonistas de uma relação educativa que envolve também as famílias, articulando-as à produção das diferentes linguagens e culturas tecidas pelas crianças. Pretendese também destacar a variedade da produção cultural dirigida à Infância e produzida pelas crianças, revelando os contrastes presentes nas propostas pedagógicas, nas mídias e demais ações voltadas para as crianças. Resumo O tema da investigação desta pesquisa refere-se à formação de leitores na Educação Infantil focando a Literatura Infantil, especificamente as ilustrações/imagens trazidas nos livros dessa literatura. Os dados anunciados nesta exposição são parte de pesquisa apresentada que se encontra em andamento, com o título “Ilustração do livro de Literatura Infantil: Implicações para a formação de Leitores na Infância”, financiada pela Fapesp. A questão norteadora da investigação é: Como as ilustrações do livro de Literatura Infantil podem contribuir para o processo de aquisição da leitura na infância? Para responder essa questão, lançamos como objetivo geral: discutir sobre o papel das ilustrações/imagens no processo de aquisição da leitura de crianças de cinco anos de uma escola municipal de Educação Infantil do município de Marília (SP), realizando o levantamento bibliográfico e a coleta de dados em ação de investigação de campo acerca do conhecimento dos professores parceiros sobre o assunto. Palavras-chave: Educação. Educação Infantil e Formação de Leitores. Ilustrações de Livros de Literatura Infantil. Introdução Os caminhos desta pesquisa esta direcionada a compreensão da importância das ilustrações/imagens do livro de literatura infantil para a formação do leitor na infância. O livro literário infantil, segundo as referencias apresentadas neste trabalho, tem uma linha de construção todo voltado para a criança, mas construído pelo adulto, o qual consegue ler o texto escrito e também o texto imagético, diferente das crianças em formação. Porem o processo de alfabetização nacional tem por objetivo a formação do leitor que seja capaz de ler os símbolos, e que geralmente é entendido apenas na forma de palavras; letras, e gêneros narrativos textuais. A ilustração/imagem também faz parte da vida do leitor, e possui uma estrutura narrativa que é realizada pelo leitor em sua leitura diária desta forma icônica de texto. Para tanto a pesquisa esta volta para identificar e compreender como essas ilustrações, presente na formação das crianças as ajudarão a se tornarem melhores leitoras inclusive do texto escrito. As investigações e considerações às perguntas desta pesquisa encontram-se em construção, e tem a intenção de levar aos professores e educadores que já utilizam a literatura infantil essa ferramenta que são as ilustrações para a formação de suas crianças. A pesquisa é amparada em alicerces teóricos que a sustenta, e financiada pela agencia Fapesp, a fim de contribuir no campo da educação na alfabetização simbólica imagética das crianças, principalmente as que estão no início de sua jornada escolar, imersas em um mundo que não se comunica apenas por meios verbais ou pela escrita convencional. Justificativa A investigação desta pesquisa é decorrente da participação em grupos de estudos realizados na Unesp de Marília, um acerca das características e especificidades da educação infantil, e outro sobre o estudo de literaturas infantil, juvenil... Em contato com esses dois grupos, verificamos que as crianças principalmente entre quatro e seis anos estão em fase de apropriação da leitura, mas não a realiza corretamente. O fato de não conseguir decodificar para compreender a leitura as levava a leitura das ilustrações/imagens presentes nos livros que tinham contato. Deste modo surgiu o interesse de compreender melhor as instâncias das ilustrações e como realmente suas características e seu uso durante as leituras podem ajudar essas crianças no período da educação infantil a se tornarem-se bons leitores em seu processo de aprendizagem, e reunir teorias que assegurem o educador no momento de pensar nas funções desta ferramenta em seu próprio auxilio. Objetivos A pesquisa em andamento tem como objetivo de estudo discutir a formação da criança leitora, considerando o valor da utilização das ilustrações/imagens contidas nos livros de Literatura Infantil para a motivação do processo de apropriação da leitura, tendo como objetivo geral à discussão sobre o papel das ilustrações/imagens no processo de aquisição da leitura de crianças de quatro e cinco anos de uma escola municipal de Educação Infantil do município de Marília (SP). Como objetivos específicos, a intenção é compreender o significado das ilustrações no livro de literatura infantil, a partir de revisão de literatura sobre a temática e sistematização dos dados teóricos encontrados; reunir e sistematizar os títulos (livros) de literatura infantil que compõem o acervo da escola parceira da pesquisa, voltados para as crianças de 4 e 5 anos de idade, paralelamente com a verificação dos conhecimentos dos professores parceiros da pesquisa acerca das funções das ilustrações no processo de apropriação da capacidade leitora, por meio de dados coletados a partir de seus relatos em entrevistas. Referencial teórico O dialogo existente entre o texto escrito e as ilustrações no livro de Literatura Infantil merece destaque, considerando que o texto visual tem seu valor no processo de aprendizagens e desenvolvimento cultural da criança no período de escolarização, principalmente na Educação Infantil, “no caso da ilustração, ela pode assumir um caráter de transcendência do texto, o que não significa transgressão” (OLIVEIRA, 2008, p. 31). Com isso, a interlocução feita a partir de uma ilustração, não exclui o texto escrito ou o substitui, mas mostra detalhes que a escrita não conseguiu expressar. Essa parceria entre texto imagético/ilustrações e o texto escrito contribui para o trabalho do professor com a leitura no momento em que as crianças ainda não se apropriaram da língua escrita, ao compreendermos que “em primeira instância ler significa o ato de decifrar, em silêncio ou anunciando em voz alta, signos gráficos que traduzem a linguagem oral, de forma a tomar conhecimento do conteúdo de um texto escrito” (BRITTO, 2009, p.190; 191). De acordo com Cadermartori (2010, p. 9), é fundamental disponibilizar e dar às crianças o acesso a livros de Literatura Infantil. Para a autora, essa prática, hoje, é vista como um consenso, pois, “nos últimos anos do século XX, a noção da importância da literatura infantil na formação de pequenos leitores consolidou-se, integrando a pauta das políticas públicas de educação e cultura”. Desta forma, é de fundamental importância investir na formação e na sensibilização do professor para leitura da imagem, a fim de que, de posse plena dessa competência, ele se torne capaz de trabalhar na contracorrente de qualquer olhar redutor, condicionado e esvaziado, imposto pelo ritmo do cotidiano, em meio à superabundância de imagens que se alternam diante do olhar. (BUORO, 2002, p. 48). Isso significa conhecimentos sobre o valor da ilustração na formação do sujeito– leitor, para que a criança seja capaz de interpretar e construir ideias coerentes a respeito do texto, por meio das ilustrações/imagens mesmo não sabendo, ainda, ler o código linguístico representado pela escrita, por esse motivo Cadermartori (2010, p. 19-20) ressalta que: Em boa parte dos livros para leitores iniciantes, observa-se que a ilustração constitui um acontecimento narrativo, que oferece informações que o texto escrito, em geral enxuto, para se adequar à competência textual do destinatário, não ofereceu. E há também aqueles que os signos visuais representam apenas parcialmente uma situação, uma circunstância, uma personagem, um cenário, ao apenas um objeto que remeta um ambiente narrado. A tendência atual da produção infantil, no entanto, especialmente em livros para leitores iniciantes é a valorização dos dois textos, o visual e o verbal, sendo mantida a interação entre eles que estimula múltiplas percepções, possibilitando diversos reconhecimentos e interpretações nas leituras dos textos compostos por diferentes signos. Souza e Girotto (2010, p. 80) complementam essas proposiçõesao afirmarem que é possível “inferir pela capa e ilustrações assim como pelo texto, com intuito de usar todos os aspectos de um livro para descobrir seus significados”. As mesmas autoras (SOUZA; GIROTTO, 2010, p. 84) apontam ainda outra estratégia que pode ser utilizada para a melhor compreensão da leitura pelas crianças, relacionada às ilustrações da Literatura Infantil, chamada visualização, definida como “uma estratégia cognitiva que muito usamos sem perceber, assim como a inferência”. Visualizar é, sobretudo, inferir significados, por isso visualização é uma forma de inferência, justificando a razão dessas duas estratégias, serem abordadas mais proximamente. Quando os leitores visualizam, estão elaborando significados ao criar imagens mentais, isso porque criam cenários e figuras em suas mentes enquanto lêem, fazendo com que eleve o nível de interesse e, assim, a atenção seja mantida. (SOUZA; GIROTTO, 2010, p. 85). Os estudos sobre o papel das ilustrações destacam que um dos conhecimentos essenciais do professor ao focá-las é a compreensão de suas reais contribuições para a formação do leitor na infância e, a partir dessa compreensão, motivar a apropriação de estratégias de leitura, aperfeiçoando o trabalho com literatura na infância. “É, portanto fundamental que o professor ou o educador conheça bem a articulação texto/imagem, antes de trabalhá-la com as crianças” (FARIA, 2010, p. 53). Oliveira (2008) destaca a questão da leitura da imagem e do olhar que oseducadores têm sobre sua função. O autor acredita que a alfabetização não deva ser somente de palavras, mas que existam, nos âmbitos de alfabetização, leitura e ensino do icônico, pois essa pratica ajudará o iniciante leitor nesta atividade que ao aprendida perpetuara em sua existência. Infelizmente priorizamos para as crianças de forma até perversa, o aprendizado da leitura das palavras como atestado de alfabetização. Seria mais conveniente se, nas escolas de ensino fundamental, a iniciação à leitura das imagens precedesse a alfabetização convencional. Certamente teríamos no futuro melhores leitores e apreciadores das artes plásticas, do cinema e da TV, além de cidadãos mais críticos e participativos diante de todo o universo icônico que nos cerca. A própria posterior alfabetização convencional seria muito mais agradável às crianças. (OLIVEIRA, 2008, p. 29). Diante dessa afirmação de Oliveira (2008) acerca do “atestado de alfabetização”, que é promovido principalmente pela leitura do texto escrito, é possível inferir sobre apreocupação com a leitura imagética, pois o estudo das ilustrações ou do icônico, como detalha o autor, precedi a apreciação que os sujeitos poderão ter em relação às atividades de sua própria cultura que se expressam por meio de textos imagéticos. O sujeito capaz de ler as imagens, de agregar suas características e detalhes ao texto precisamente seria mais crítico frente às propagandas, e aos meios eletrônicos calcados de informações visuais imagéticas carregadas de ideologias em sua maioria não explícitas. Autores como Camargo (1995), Zilberman (2005) e Faria (2010) contribuem para que professores da educação infantil conheçam a importância da leitura de histórias ilustradas e, assim, possam auxiliar efetivamente o processo de formação leitora de crianças pequenas, considerando-as como sujeitos capazes de fazer uma leitura compreensiva. Sobre essa questão, Colombo (s/d, p. 5) reflete: O livro de literatura infantil não deve ser encarado como um simples objeto do mundo infantil, mas um recurso indispensável no processo de aquisição da linguagem oral e escrita por parte da criança, na medida em que possibilitam diferentes leituras e interpretações, desperta variados conhecimentos e instiga a criança no universo mágico do ato de ler. É portador de inúmeros recursos, dos quais a ilustração caracteriza-se como um dos principais, ao passo que está mais relacionada ao lúdico e o universo infantil, e não deve de maneira alguma ser ignorado ou tratado com menor valor por parte de professores e estudiosos da educação. A autora e ilustradora Ana Maria Machado em sua participação especial no livro de Oliveira (2008, p.14) salienta que a literatura brasileira já está sendo considerada como excelência cultural pelo olhar diferenciado dos universitários, e pelos prêmios conquistados. Mas a autora critica o fato de a produção dos ilustradores aqui no Brasil não ser objeto de estudos críticos, como ocorre com os trabalhos dos escritores. Para Oliveira (2008, p. 14-15), poucos textos se preocuparam em abordar criticamente essa produção. E, quando o fizeram, geralmente trataram menos de se aprofundar numa reflexão critica e procuraram mais fazer uma retrospectiva histórica ou um leve apanhado descritivo, apenas emoldurando um mar de nomes citados, num balanço de quantidades em meio a menções genéricas. Compreende-se a preocupação da autora, pois a ação dos ilustradores é da mesma importância que a atuação do escritor. O ilustrador também é escritor, uma vez que, para construir uma ilustração para uma historia principalmente literária, se utiliza das características narrativas evidenciadas por imagens que precede um bom livro literário. Por esse motivo, a pesquisa se volta para o universo das ilustrações, não para historiar ou para discutir a importância de autores e ilustradores, mas para a compreensão do valor dessas ilustrações presentes principalmente no livro de literatura infantil para a formação de leitores na infância. Metodologia Para a realização da pesquisa de cunho qualitativo, com ações bibliográficas e de campo, continuamos os trabalhos de levantamento bibliográfico sobre o tema estudado. Na sequência, haverá a realização de entrevistas com professores e crianças,em busca de relatos acerca dos conhecimentos de professores dos anos finais da educação infantil a respeito de suas práticas pedagógicas com a literatura infantil e ilustrações contidas nos livros trabalhados nos momentos de leitura e também das representações infantissobre as ilustrações nos momentos que leem. De acordo com Manzini (1990, p. 150), a entrevista é um instrumento de coleta de dados essencial para dar voz aos sujeitos participantes da pesquisa. Para utilização na pesquisa, podemos entender a entrevista social como sendo um meio ou instrumento para a coleta de dados sobre um determinado tema que se refere a um problema de pesquisa. Assim dentre os vários tipos de entrevistas, focalizaremos aquela, cuja finalidade decorra da pesquisa social com um problema de investigação definido. A conversa informal passaria a ser orientada por um objetivo previamente definido pelo investigador social que modifica o caráter da conversa informal passando, então, a adquirir características de entrevista como uma técnica de coleta de dados. Outra ação a ser realizada é a ida às bibliotecas ou outros espaços onde estejam os livros de literatura infantil da escola parceira para catalogação dos livros de literatura infantil dirigidos às crianças de quatro e cinco anos, para reunião de suportes de leitura para as escolhas literárias das crianças nos momentos em que serão observadas as relações dessas crianças com o livro e, em especial, com as ilustrações nele contidas. Ao considerar a minha participação como membro do grupo de estudos denominado “Ler e Compreender: As Estratégias de leitura com livros do Programa Nacional de Biblioteca na Escola – Uma política pública para a formação de leitores autônomos” poderei discutir sobre essas escolhas literárias como contribuição aos trabalhos de pesquisa/análise a serem realizados, uma vez que, além dos livros adquiridos com recursos próprios da escola, o acervo escolar possui os livros enviados pelo Programa Nacional de Bibliotecas Escolares (PNBE) que: Foi instituído em 1997, seu objetivo principal é democratizar o acesso a obras de literatura brasileira e estrangeiras infanto-juvenis, e a materiais de pesquisa e de referencia a professores e alunos das escolas públicas brasileiras. O programa é executado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE -, em parceria com a Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação. A catalogação permitirá uma melhor escolha dos títulos e uma visão mais ampla das possibilidades de trabalhos de leitura e contação de histórias com as crianças. Ao conceber estas escolhas, contarei ainda com a utilização da leitura de livros a partir das “Caixas que Contam Histórias”, junto ao Projeto de Pesquisa e Extensão denominado “Articulações Necessárias entre a Educação Infantil e o Primeiro ano do Ensino Fundamental: brincadeiras, brinquedos e brinquedotecas” do qual participo como voluntária e que tem por base a literatura infantil e sua ilustração como meio lúdico que ativa os interesses das crianças, possibilitando uma maior participação no momento da leitura e contação de histórias. Desenvolvimento da pesquisa O desenvolvimento da pesquisa esta em andamento, e foi recentemente contemplada com o apoio da agencia de financiamento Fapesp. O referencial teórico pouco extenso sobre o assunto está sendo sintetizado concomitantemente com a participação nos grupos de pesquisas que influenciaram em seu nascimento. O fato de a pesquisa necessitar um contato direto com crianças e instituição governamental, foi encaminha também para o comitê de ética, e esta sobe aprovação, aguardando resultado para o inicio das entrevistas, e observações das crianças nos momentos de leitura que participam na escola. Diante desses encaminhamentos os resultados e as considerações estão em processo de construção e, portanto são parciais. Resultados O resultado obtido até o presente momento configura-se principalmente de reuniões bibliográficas a respeito da temática, uma vez que a exploração e publicações no âmbito nacional que trata da ilustração são recentes. Desta maneira para que a pesquisa possa ter um segmento com bases literárias que amparem as investigações, houve busca de títulos de livros de outras nacionalidades que contemplem o referencial teórico ora defendido e as proposições já realizadas. Já houve em nível de instituição, aceitação para a realização da coleta de dados, uma vez que o grupo gestor e de docentes se interessou pelo tema estudado, disponibilizando o espaço para a efetivação da investigação prática, essencial para conclusão deste trabalho. Diante da aceitação por parte da direção da instituição, se tornará exequível a verificação de títulos de literatura infantil presente na sala de leitura (biblioteca) da escola parceira da pesquisa, além de contarmos com a presença de novos títulos enviados pelo PNBE a serem catalogados, os quais juntamente com os títulos já existentes enriquecerão a proposição de momentos de leitura com as crianças que também são sujeitos parceiros da pesquisa. Conclusão Como já mencionado este texto traz apontamentos sobre pesquisa em andamento, com financiamento da Fapesp, para desenvolvimento ao longo de 2012. Isso significa que, ao longo da exposição, trouxemos resultados parciais, especialmente expressando o que já foi feito na investigação. Assim, particularmente, pelos objetivos lançados e pelos resultados já obtidos é possível apresentar considerações que delinearão a construção dessas conclusões. Com isso, é possível considerar que os estudos teóricos contribuem para repensarmos acerca do papel das ilustrações na formação leitora de crianças em turmas de Educação Infantil. Além desses estudos, as aproximações com as professoras da escola parceira da investigação revelam a necessidade de reflexões sobre o tema central da pesquisa ora discutida, para enriquecimento de suas ações docentes, especialmente aquelas dirigidas à literatura infantil, sobretudo, acerca das contribuições das ilustrações/imagens do livro literário infantil como fomento na formação leitora das crianças. Referências bibliográficas. BRITTO, L. P. L. Leitura e formação na educação escolar: algumas considerações inevitáveis. In: SOUZA, R. J. (Org.). Biblioteca escolar e práticas educativas: O mediador em formação. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2009, p. 187-205. BUORO, A, B. Olhos que pintam: a leitura da imagem e o ensino da arte. São Paulo: Educ/Fapesp/Cortez, 2002. CADEMARTORI, L. O que é Literatura Infantil. 2. ed.São Paulo: Brasiliense, 2010. CAMARGO, L. A ilustração do livro de literatura infantil. Belo Horizonte, MG: Ed. Lê, 1995. ______. A criança e as artes plásticas. 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