1 Horizontes da leitura1 Ester Maria Dreher Heuser Janete Marcia do Nascimento Luciana Alves Pinto Michelle Silvestre Cabral Na medida em que a leitura é para nós a iniciadora cujas chaves mágicas abrem no fundo de nós mesmos a porta das moradas onde não saberíamos penetrar, seu papel na nossa vida é salutar. Proust. Leitura O que é ler? Como se lê? De onde se começa uma leitura? Como se escolhe algo a ser lido? Desde quando começamos a ler? Em que momento se pode afirmar que aprendemos a ler? Até quando se pode ler? O que se pode ler? Quais são os horizontes de uma leitura? Como se criam possibilidades e limites de leitura? Manguel 2 comenta sobre o que o ensaísta canadense Stan Persky disse-lhe, uma vez: “para os leitores, deve haver um milhão de autobiografias”, pois parece que cada leitor encontra, livro após livro, os traços de sua vida. O referido autor sugere ainda que, segundo Virginia Woolf3, “anotar as impressões que temos de Hamlet à medida que o lemos, ano após ano, seria praticamente registrar nossa autobiografia, pois quanto mais sabemos da vida, mais Shakespeare faz comentários sobre o que sabemos”. E assim, cada leitura torna-se única para cada sujeito leitor a cada forma de ler. A cada recomeço. Desses horizontes, ocupar-se-ão as páginas seguintes, buscando criar possibilidades de leitura. Intensidades desse ato tão singular. A leitura e seus horizontes. Das possibilidades de ler - Artifícios I - Leitura alfabética - Decodificação Alfabetizar é somente ensinar a ler? Existem muitas teorias/métodos sobre como se desenvolve a leitura. Segundo o princípio da síntese, se aprende inicialmente, a ler as letras do alfabeto; depois unimos as letras e formamos as sílabas; juntando estas, aparecem as palavras. Será isso mesmo? Como se dá esse processo? 1 Oficina a ser desenvolvida com turmas de 1°s e 4°s Anos – Anos Iniciais/Ensino Fundamental na Escola André Zenere, no ano de 2012, pelas professoras /pesquisadoras Janete Marcia do Nascimento, Luciana Alves Pinto e Michelle Silvestre Cabral. 2 MANGUEL, 2002, p.23. 3 WOOLF apud ibidem. 2 O sistema de escrita alfabético e as convenções para o seu uso fundamentam um conjunto de técnicas inventadas e aprimoradas pela humanidade ao longo da história: desde os desenhos nas cavernas, até a descoberta de que, em vez de desenhar aquilo que se fala, podiam ser representados os sons da fala por sinais gráficos, criando, por meio de tais práticas, o sistema alfabético. Dispositivos/Leituras - Produções: 1 - Leitura: Gente tem sobrenome4 e/ou Marcelo, Marmelo, Martelo 5. Plano de conversação (sugestões) 6: De onde provêm os nomes? / Os nomes são inventados ou encontrados pelos homens? / Poderíamos mudar os nomes das coisas? / Qual a relação entre os nomes e as coisas que eles nomeiam? / Será que sempre existiram os nomes e as palavras? / Será que toda a linguagem foi inventada ou encontrada pelos homens? / Se foram as pessoas que inventaram a linguagem, isso significa que pessoas que não tinham linguagem puderam inventá-la? 1.1 - Produção: Anagrama 7 – Inventar palavras e/ou frases utilizando apenas as letras de seu nome, aleatoriamente ordenadas. Esta atividade contém a potencialidade da (re) invenção dos signos, desvelando e instigando forças criativas que podem (ou não) envolver os participantes. 2 - Leitura: Aventura da escrita - História do desenho que virou letra 8. 2.1 - Propor o registro de mensagens/informações através de desenhos individuais (sem palavras). Pode-se utilizar giz de cera escuro e papel craft amassado para simular os desenhos nas paredes das cavernas. Após o registro, os desenhos podem ser apresentados ao grupo, que realizará a interpretação das mensagens. 2.2 - Propor a invenção de códigos/símbolos que substituam as letras do alfabeto, os quais podem ser utilizados para transmissão de mensagens aos outros participantes. Em seguida, com o auxílio da legenda, o grupo faz a interpretação das mesmas. Esta atividade pode 4 TOQUINHO; ANDREATO, 1987. ROCHA, 2007. 6 O plano de conversação pode servir de apoio e/ou orientação ao diálogo investigativo. Outra opção seria pedir aos próprios participantes que façam perguntas ao texto, as quais serviriam ao mesmo objetivo, mas com a vantagem de proporcionar, mais facilmente, o envolvimento e comprometimento dos mesmos, na medida em que, enquanto autores dos questionamentos, expressariam diretamente seus interesses e disposições para com o tema. 7 A palavra anagrama, do grego ana = voltar ou repetir + grama = graphein = escrever. 8 ZATZ, 1991. 5 3 ampliar/complexificar a dimensão da linguagem, estimulando a criatividade dos participantes. 3 - Leitura: Nicolau tinha uma ideia9. Plano de conversação (sugestões) 10: Podemos pensar em alguma coisa para a qual não existe uma palavra? O que, por exemplo? / Podemos inventar uma palavra? Qual? / Se usarmos a palavra que inventamos numa frase, a frase faz sentido? / Qualquer pessoa pode ler a frase e saber o que ela significa? / O que veio primeiro: o pensamento ou a palavra? / Nós inventamos pensamentos? / Nós inventamos palavras? / Quando pensamos, pensamos com palavras?/ Para criar algo é necessário pensar? 3.1 - Propor a utilização de peças/sucatas na criação/transformação de algo novo (objeto, símbolo, utensílio, etc.). Depois de prontos, expor as criações aos participantes que devem escolher o objeto que mais lhe despertou interesse (de preferência, outro que não o seu próprio). Pedir que criem um título/nome para o objeto selecionado e, em seguida, apresente aos outros as razões que o levaram a tal criação. Pode ser interessante, ainda, propor um diálogo entre o autor do objeto e o autor do título/nome ressaltando a multiplicidade de relações possíveis de ser instauradas a partir da experiência. II - Leitura interpretativa O ato de ler, pensado enquanto atividade que envolve processos como percepção, memória, inferência e dedução, pode ser instaurado diante de diferentes/múltiplos tipos de objetos, implicando descoberta e produção de significados11. Segundo Barthes12, "Abrir o texto, propor o sistema de sua leitura, não é apenas pedir e mostrar que podemos interpretá -lo livremente; é principalmente, e muito mais radicalmente, levar a reconhecer que não há verdade objetiva ou subjetiva da leitura, mas apenas verdade lúdica". Neste sentido ainda, afirma que: 9 ROCHA, 1998. Este plano de conversação foi inspirado na obra de Lipman (1997b, p.153-154). 11 Num contraponto com Corazza (2011) interpretando Deleuze, ler poderia ser entendido aqui como traduzir, no sentido de ato que permite distinguir entre a descoberta de algo já existente e a invenção do novo, pois a interpretação nunca é meramente descoberta do igual, cópia do original, mas a possibilidade mesma da produção da diferença no mesmo. 12 BARTHES, 2004, p.29. 10 4 Por certo há uma origem da leitura gráfica: é o aprendizado das letras, das palavras escritas; mas, por um lado, há leituras sem aprendizagem (as imagens) - pelo menos sem aprendizagem técnica, senão cultural -, e, por outro, adquirida essa tékhne, não se sabe onde parar a profundeza e a dispersão da leitura: na captação de um sentido? Que sentido? Denotado? Conotado? 13 Para Alves, toda aprendizagem começa com um pedido: Tudo começa quando a criança fica fascinada com as coisas maravilhosas que moram dentro do livro. Não são as letras, as sílabas e as palavras que fascinam. É a estória. A aprendizagem da leitura começa antes da aprendizagem das letras: quando alguém lê e a criança escuta com prazer (...) se volta para aqueles sinais misteriosos chamados letras. Deseja decifrá-los, compreendê-los – porque eles são a chave que abre o mundo das delícias que moram no livro 14. Dispositivos/Leituras - Produções: 1 - Leitura: Luas e luas15. Plano de conversação (sugestões): Se conseguimos falar uma palavra que está escrita em outra língua, isso é uma leitura? Mesmo não sabendo o significado da palavra? / Seria correto dizer que ler é tentar encontrar significado no que está escrito, ou seria melhor dizer que ler é criar significado para o que está escrito? / Ler e interpretar são atos diferentes? Por que? 1.1 - Pedir que cada participante represente através de um desenho algum fato ou acontecimento (real ou fictício). Após o desenho feito, entregar para um colega que deverá ler o que o outro desenhou. Estimular o diálogo sobre as possíveis distinções e/ou similitudes de interpretação entre aquele que elaborou o texto e aquele(s) que o interpretaram. 2 - Leituras (livros sem texto): As aventuras de Bambolina16; gibis/tirinhas diversas; curtrametragem mudo - sugestão: The Fantastic Flying Books of Mr. Morris Lessmore17. Plano de conversação18 (sugestões): Ao olhar o relógio para descobrir que horas são, realizamos uma leitura do relógio? / Quando o tempo está meio incerto, olhamos para o céu para saber se iremos levar ou não o guarda-chuva. Isso é uma leitura do 13 Idem, p.32. ALVES, 2001. 15 THURBER, 2006. 16 IACOCCA, 2006 17 MOONBOT STUDIOS, 2011. 18 Este plano de conversação foi inspirado na obra de Wonsovicz (1998, p.54-58). 14 5 tempo? / Quando olhamos histórias em quadrinhos sem texto, lemos o que acontece com os personagens dos quadrinhos? 2.1 - Produção de livro artesanal apenas com imagens/desenhos dos participantes (sem texto). 2.2 - Sugerir produções textuais (individuais ou coletivas) a partir de textos de imagens. As produções podem ser apresentadas e lidas em conjunto pelos participantes, permitindo, assim, contrapor as diferentes criações elaboradas. Além do exercício interpretativo que tal atividade proporcionará, servirá, também, de estímulo ao diálogo e reflexão sobre a gênese do significado de um texto. 3 - Leitura: Isto não é19; vídeo A aranha, o grilo e o jacaré 20. 3.1 – Propor a investigação sobre os elementos implicados no ato de criação 21 como, por exemplo, originalidade, exclusividade, diferença, novidade, entre outros. A atividade se inicia sugerindo aos participantes que tentem representar, por meio de mímica, diferentes maneiras de realizar atos cotidianos. Isto exigirá o exercício da criatividade, podendo servir, ainda, como impulso ao desenvolvimento da investigação. É importante frisar a necessidade de, após cada representação, se apresentar razões que justifiquem o caráter de novidade atribuído ao ato 22. Sugestões de atos a serem representados: Um modo diferente de se sentar. / Um modo diferente de caminhar. / Um modo diferente de cantar. / Um modo diferente de cumprimentar alguém. / Um modo diferente de estudar. / Um modo diferente de escrever. Plano de conversação (sugestões): Para que uma pessoa crie uma coisa, é necessário imaginar? / Para que uma pessoa crie uma coisa, é necessário planejar? / Para que se crie uma coisa a partir de outra é preciso ler? / O que é necessário para a criação? / Quando alguém cria alguma coisa, essa coisa lhe pertence? / Para que uma coisa que tenhamos criado seja criativa, é necessário que ela seja diferente? 19 MAGALLANES, 2008. Episódio do Programa Lá vem história da TV Cultura. 21 A proposta desta atividade é ressaltar o vínculo existente entre leitura, interpretação e o conceito de criação. Tal relação fundamenta-se, sobretudo, a partir da concepção de leitura como ato de tradução (Apud CORAZZA, 2011). 22 Esta atividade e o plano de conversação foram inspirados na obra de Aspis (2001, p.40-42). 20 6 4 - Leitura (livro sem texto): A Bruxinha e o Godofredo23. 4.1 - Solicitar aos participantes que saiam da sala em que se encontram e façam a leitura do que alguma pessoa esteja fazendo (alguém que se encontre fora da sala: no pátio, rua, saguão, etc.). Ao retornarem, peça que relatem o que leram. 4.2 - Pedir que um participante faça a leitura do tempo olhando pela janela. III - Leituras artísticas Existem diversas interpretações de uma obra de arte, existem, ainda, diversas possibilidades de novas leituras dessa obra. Ler não é meramente reproduzir. Num paralelo entre o conceito deleuziano de repetição24 e os conceitos de tradução25 e de leitura, propõe-se reverter a associação tradicional entre estes e os conceitos de cópia, equivalência ou semelhança. Ler, deste modo, não se vincula ao ato de imitação do mesmo, mas à criação do novo, a processos de pensamento que permitem o surgimento da novidade, da singularidade. Neste sentido, interpretar aquilo que se vê consistiria em exercitar a criatividade. Ler ou, poder-se-ia dizer, traduzir é criar algo novo que mantém um elo com a fonte que serviu de inspiração. Conforme Corazza 26: "a tradução 'não consiste na assimilação do outro a si mesmo, mas uma aproximação da distância, uma transposição de uma cultura estrangeira através dos expedientes da escritura que transforma, por assim dizer, a primeira, já que a tradução não é cópia, mas modificação do original". Dispositivos/Leituras - Produções: 1 - Leituras27: Érica e os girassóis, Érica e os impressionistas e Érica e a Monalisa28. Plano de conversação (sugestões): Quem fez um desenho ou uma pintura, expressa sentimentos através de seu desenho? / Quando você observa uma pintura ou ilustração, você a lê? / Você pode ler o rosto de uma pessoa e perceber o que a pessoa está sentindo? / Várias pessoas podem fazer leituras diferentes de uma pintura? E de uma história? E de um filme? 23 FURNARI, 1983. DELEUZE, 1988. 25 Tal conceito remete ao universo semântico das teorias da tradução literária no Brasil, que lidam com a ideia de tradução como um processo criador, conforme apresentado por Corazza (2001, p.59-62). 26 CORAZZA, 2011, p.63. 27 Uma opção para os textos sugeridos seria realizar visita virtual no museus através do Art Project desenvolvido pelo Google. Disponível em: <http://www.googleartproject.com/pt/>. 28 MAYHEW, 2001a, 2001b, 2001c. 24 7 1.1 - Pedir aos participantes que desenhem o seu rosto, podendo para tanto apenas apalpar a face. 1.2 - Providenciar um espelho para cada participante e pedir que cada um desenhe sua imagem baseada no reflexo que observa. 1.3 - Solicitar que seja feito o registro, em forma escrita, das sensações, ideias, percepções e interpretações desencadeadas a partir das diferentes atividades. 2 - Leituras: Dos pés à cabeça e Cores29. 2.1 - Observação e descrição de objetos, sensações e emoções a partir de imagens, fotografias, expressões faciais, obras de arte, etc. Solicitar o registro escrito das descrições (pode-se variar os estilos: narrativos, dissertativos, poéticos, etc.). 3 - Leituras: Para olhar e olhar de novo30 e Diário das invenções: Leonardo Da Vinci 31. 3.1 - A partir da leitura e observação das imagens e dos textos, propor atividades que estimulem a criação/invenção de novos sentidos e impressões para diferentes imagens. Exemplos: Leitura de algumas imagens ou invenções apresentadas nos textos a partir das impressões que estas causaram aos observadores. Podem ser realizadas sobre base textual ou artística. Disponibilizar materiais suficientes (tintas, pincéis, papéis, lápis, etc.) para que os participantes possam escolher como expressar suas impressões. Técnica de pintura da própria imagem produzida a partir dos seguintes passos: 1Fotografar e imprimir a foto do busto (frente ou perfil) de cada participante; 2 Sobre uma folha de transparência, realizar o contorno da foto (rosto, boca, nariz, orelhas, etc.) com pincel atômico; 3 - Projetar a imagem em cartolina fixada previamente na parede e contornar com lápis grafite; 4 - Realizar a pintura da imagem. 29 HOUBLON, 2005a e 2005b. POUGY, 2005. 31 BARK; LAWRENCE, 2009. 30 8 Das formas de aprender a ler Todo o percurso desta oficina leva à constatação da insuficiência de qualquer teorização fixa e acabada sobre a leitura. Mesmo definições em termos de formas ou de objetos possíveis/passíveis de serem lidos, acabam sempre em formulações relativas, incompletas e provisórias. De acordo com Barthes32, No campo da leitura não há pertinência de objetos: (...) leio textos, imagens, cidades, rostos, gestos, cenas, etc. Esses objetos são tão variados que não posso unificá-los sob nenhuma categoria substancial, nem mesmo formal; apenas posso encontrar neles uma unidade intencional: o objeto que eu leio é fundado apenas pela minha intenção de ler; ele é simplesmente: para ler, legendum. Neste sentido, evidencia-se uma infinidade contextual que circunda a leitura que não é da ordem do acabamento nem da demarcação. Conforme ainda Barthes33, embora esta sempre ocorra no interior de uma estrutura (não há leitura "natural", "selvagem"), sempre a perverte, pois não lhe fica submissa. Afinal, o ato de ler implica um movimento, uma atuação do leitor que não apenas "decodifica, [mas] sobrecodifica; não decifra, produz, amontoa linguagens, deixa-se infinita e incansavelmente atravessar por elas: ele é essa travessia" 34. Assim, pois, como também em Sartre35, “o objeto literário é um estranho pião, que só existe em movimento”, de modo que a potência criadora somente se instaura no momento em que o leitor se debruça sobre a obra. Para Sarte, produzir se diferencia de criar: o escritor apenas produz a obra, enquanto o movimento da criação se concretiza a partir da consciência imaginante do leitor. Somando-se ao que acima foi exposto, propomos como impulso movente ao pensar sobre a leitura alguns questionamentos de Corazza 36, "E nós? Criamos quando lemos e escrevemos? Como? De que maneira? Sob quais circunstâncias? Quando? Onde? Por que?" Dispositivos/Leituras - Produções: 1 - Leituras: Texto fictício de como Tarzan aprendeu a ler 37, O menino que aprendeu a ver38 e Jonas e as cores39. 32 BARTHES, 2004, p.32. Idem, p.33. 34 Idem, p.41. 35 SARTRE, 2004, p.35. Embora Sartre esteja se referindo unicamente à obra literária, parece-nos possível realizar um paralelo entre este tipo de leitura e aquele no qual propomos pensar aqui (leitura como tradução) possível de se realizar em relação a todo e qualquer objeto estético. 36 CORAZZA, 2011, p.40. 37 MARTINS, 2003. 33 9 1.1 - Produção escrita (texto fictício): como um personagem (a ser escolhido pelo participante) aprendeu a ler. A invenção do texto deve se orientar pelos seguintes questionamentos: Quais as condições possíveis para a leitura? / Em que condições acontece a leitura? / Como e quando surgem os leitores? / Qual a relação do leitor com o escritor? / É possível tornar-se escritor, sem antes experimentar a leitura? 2 - Leitura: Relato autobiográfico de como Sartre40 aprendeu a ler. 2.1 - Produção escrita (texto verídico): como cada participante aprendeu a ler. O texto deve orientar-se pelos seguintes questionamentos: O que está implicado no ato de ler? / Como ler?/ Por que ler? / Quando ler? Referências A ARANHA, O GRILO E O JACARÉ. Produção: TV Cultura. Programa: Lá vem história. Intérprete: Bia Bedran. São Paulo: TV Cultura, 1995/1996. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=xfv4U0V2PCk&feature=relmfu>. Acesso em: 08/04/2012. ASPIS, Renata Pereira Lima. Histórias das ideias do zé: Livro de orientação para professores. São Paulo: Callis, 2001. 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