TECNOLOGIA Y PSICOANALISIS
Crisélia SANROMÁN BARRAL
Resumo: Este trabalho pretende compartilhar os resultados alcançados da união de
ciências tão distintas como a informática e a psicanálise. A partir da experiência de
automação dos processos do Centro de Atendimento e Pesquisa em Psicanálise
(CENAPP) da Sociedade de Psicanálise de Brasília (SPB), busca demonstrar que,
apesar do grande hiato que as separa, a psicanálise pode se beneficiar profundamente
dos recursos da informática sem perder sua peculiaridade.
Unitermos: Informatização e psicanálise, automação e psicanálise, internet e
psicanálise.
Tecnología y Psicoanálisis
O que será que têm em comum a informática, ciência exata, que busca a padronização
de processos e agilização na execução de tarefas e a psicanálise, psicologia da
singularidade e da subjetividade? Aparentemente nada. No entanto, pode-se constatar, a
partir da automatização dos processos do Centro de Atendimento e Pesquisa em
Psicanálise (CENAPP) da Sociedade de Psicanálise de Brasília (SPB), que apesar do
grande hiato que as separa, a psicanálise pode se beneficiar profundamente dos recursos
da informática sem perder sua peculiaridade. Este trabalho pretende compartilhar os
resultados alcançados ao unir ciências tão distintas.
Um breve histórico
A concepção do projeto de automatização do CENAPP foi sustentada por diversos
membros da SPB ao longo dos anos: Cecília de Almeida Rocha, Maria Fátima Silveira
dos Santos, Maria Luiza Gastal, Maria Nilza Mendes Campos, Mirian Elisabeth Bender
Ritter de Gregorio, Sancha Benvindo Lopes, Silvia Lacativa Costa e a líder inicial
Teresa Cristina de Moura Peixoto. Os fatos narrados a seguir situam-se entre os anos de
2006 a 2013.
Em 2006, a Sociedade de Psicanálise de Brasília (SPB) obteve apoio financeiro (parcial)
da IPA para construção do projeto de informatização do Banco de Dados do CENAPP
via o programa DPPT (Programa de Desenvolvimento da Prática e do Treinamento
Psicanalítico). Dessa aliança, nasceu o sistema que administra o CENAPP.
Além da participação dos membros da SPB citados acima, o sistema foi concebido a
partir da colaboração das colegas que atuavam no CENAPP e, portanto, detinham o
conhecimento necessário para sua construção: Maria de Lourdes Zilli Guimarães, Maria
Fátima Silveira dos Santos, Maria Luiza Gastal e Maria Nilza Mendes Campos. Coube a
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Tecnología y Psicoanálisis
Cíntia Xavier de Albuquerque a liderança do Projeto e a Crisélia Sanromán Barral
Chaves, a responsabilidade técnica. Para desenvolvimento e manutenção dos aplicativos
do sistema foi contratada a empresa TECSOLVE – Internet Solution. Com o passar do
tempo, o grupo constituído inicialmente foi se reduzindo gradativamente com a saída
voluntária de alguns membros, ficando restringido a apenas Maria de Lourdes Zilli
Guimarães, Maria Fátima Silveira dos Santos, Cíntia Xavier de Albuquerque e Crisélia
Sanromán Barral Chaves. Desse pequeno grupo foi exigida dedicação extra, com longas
reuniões semanais que muitas vezes invadiam finais de semana inteiros. Deste modo, a
liderança perseverante de Cíntia Xavier de Albuquerque, a condução de Maria de
Lourdes Zilli Guimarães como coordenadora do CENAPP e a participação infatigável
de Maria Fátima Silveira dos Santos na concepção dos aplicativos foram decisivas para
alcançarmos a conclusão do sistema. Contamos, também, com a ajuda de Eliana Cunha
Machado que se juntou ao grupo auxiliando na execução dos testes dos aplicativos e no
cadastramento dos registros dos pacientes atendidos, anteriormente à automação, pelo
CENAPP. Além do apoio das secretárias administrativas da SPB: Dagmar Pereira do
Carmo e Lannusa Evaristo Diógenes de Castro.
Medidas adotadas na concepção do sistema
Durante quatro anos seguidos ocorreram inúmeros encontros entre os envolvidos na
criação do sistema na procura de tornar as funções (de captação, triagem, acolhimento,
encaminhamento, registro das entrevistas e dos contratos dos pretendentes ao
atendimento) do CENAPP em informações consistentes que definiriam as regras de
automação do sistema.
Assim, várias medidas foram adotadas para asseverar a
confidencialidade dos dados armazenados no sistema: criptografia dos dados; senhas de
acesso ao sistema individualizadas para cada analista, além da segurança promovida
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pelo provedor, hospedeiro do sistema, que mantém softwares de proteção à invasão da
base dados do sistema. No decurso do projeto, para preservarmos melhor a privacidade
dos nossos pacientes, passamos a identificá-los pelo seu número de inscrição abolindo o
reconhecimento pelo nome.
Outro cuidado observado na concepção do sistema foi a manutenção da singularidade da
psicanálise. Buscou-se considerar os requisitos de atendimento demandados pelo
paciente como: gênero do analista, local e horário de atendimento e especialidade
pretendida; cuidado com o setting analítico (evitando o envio do paciente aos analistas
registrados, no ato da sua inscrição, como pessoas do seu convívio); implicar o paciente
no seu tratamento (por meio da obrigatoriedade da confirmação da inscrição, através do
atendimento eletrônico disponibilizado para essa finalidade 24 horas no dia, após o
registro da inscrição na internet).
A base de dados foi desenhada de modo a permitir o armazenamento de dados que
pudessem possibilitar inúmeras pesquisas, quantitativas ou qualitativas, em psicanálise.
Deste modo, as informações registradas pelas diversas Comissões que geriram o
CENAPP ao longo dos anos, foram armazenadas na íntegra no sistema.
Consequentemente, contamos com uma base de dados dinâmica que, no momento,
perfaz 15 anos de informações sobre os mais diversos atendimentos.
O percurso...
Entre as primeiras reuniões destinadas a discutir o escopo do projeto e a implantação do
mesmo passaram-se cinco anos, até que o sistema de administração do CENAPP
estivesse disponível on-line, ao alcance de todos aqueles que buscassem tratamento em
psicanálise. Para alcançarmos a automação final, viabilizar ao público externo a
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inscrição para atendimento pela internet, passamos por diversas etapas: registro das
informações no sistema, anteriores à automação; treinamento do público interno da SPB
para uso dos aplicativos; familiarização dos usuários da SPB com os novos
procedimentos de encaminhamento de pacientes; e a incorporação, aos membros do
CENAPP, de uma nova cultura de captação, encaminhamento e registro dos
atendimentos dos pacientes.
O processo que envolveu adaptação ao uso do computador, para ter acesso ao sistema
de encaminhamento de pacientes, foi vivenciado de maneira diferenciada por cada
colega. Para aqueles menos familiarizados com os recursos atuais da informática, foi
necessário o acompanhamento e motivação para o uso do sistema. Para os mais
“antenados” com os recursos virtuais, a automação ocorreu espontaneamente. No
entanto, o uso de aplicativos de um sistema requer treinamento e tempo de adequação às
novas ferramentas disponíveis. Para suprir essas necessidades foram elaborados
manuais, por Maria Fátima Silveira dos Santos, com diagramação de Juliana
Albuquerque, que orientam e esclarecem o funcionamento do sistema a todos os seus
usuários. Além disso, qualquer dúvida relativa ao funcionamento do sistema era
esclarecida, imediatamente, através de e-mail pela Coordenadora Geral do CENAPP,
que respondeu, nos dois primeiros anos, a uma média de 85 e-mails por mês. Como
nossa Sociedade conta com diversas fermentas virtuais de comunicação (Fórum de
debates, uso de e-mails para comunicação interna), a automatização do CENAPP foi
absorvida, aos poucos, pela grande maioria dos colegas.
Resultados alcançados
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Tecnología y Psicoanálisis
O sistema que gere o CENAPP nos coloca na vanguarda da tendência contemporânea. A
realidade atual mostra um novo tipo de comportamento da população mundial: as
pesquisas on-line, por intermédio de programas buscadores como Google, tiraram as
páginas amarelas de circulação. Hoje, o uso da internet é inevitável. Sendo assim, os
nossos pacientes, ao buscarem um analista em Brasília, encontram a página do
CENAPP e, como já vem ocorrendo, fazem sua inscrição no programa de atendimento,
encontrando-o como “a porta de entrada da Sociedade de Psicanálise de Brasília”, como
nos foi relatado por um paciente em uma entrevista de triagem.
O resultado desse empreendimento pode ser avaliado em números: no aumento de
222% e 244,62% nas inscrições dos pretendentes a pacientes e nos encaminhamentos
para atendimento, respectivamente.
As informações apresentadas no gráfico acima fazem referem aos meses de janeiro a novembro dos anos de 2009 e 2012.
Ainda citando os ganhos da informatização do CENAPP, podemos contabilizar maior
celeridade no atendimento dos pacientes e nas demandas, dos analistas em formação, de
pacientes para supervisão, proporcionadas pela agilidade no manuseio e na atualização
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das informações. Anteriormente, o tempo percorrido entre a inscrição do paciente e o
início do tratamento variava de 30 a 45 dias. Atualmente, esse percurso pode ser feito de
2 a 5 dias. O registro da solicitação do atendimento na internet e a confirmação dessa
solicitação, via telefone, pelo paciente, podem ser realizados no mesmo dia. A
distribuição dos pacientes para atendimento é realizada 24 horas após a confirmação da
sua inscrição no sistema. Assim, o tempo percorrido entre a inscrição do paciente e o
início do tratamento dependerá apenas da disponibilidade do analista e do mesmo.
Outra singularidade da automação do CENAPP é a equidade da distribuição dos
pacientes entre os analistas disponíveis ao atendimento. O sistema mantém controle da
quantidade de pacientes encaminhados a cada analista, de forma a garantir que todos os
psicanalistas tenham o mesmo número de pacientes encaminhados. A diferença no
montante de pacientes distribuído entre os diversos analistas é determinada pelo
impedimento do setting e pela demanda relacionada ao gênero, local e horário de
atendimento pretendido pelos pacientes inscritos.
Promove a prática clínica para os leigos...
A SPB possui leigos no seu corpo discente. Assim, a representatividade dos leigos na
nossa sociedade é: 30,18% dos analistas em formação; e 17,78% dos membros. Essa
característica, do ponto de vista da obrigatoriedade da atuação clínica do analista
durante sua formação, cria a necessidade da Instituição fornecer meios para que o
mesmo possa desenvolver sua prática analítica. O leigo, por não pertencer originalmente
à área de saúde, tem maior dificuldade em obter pacientes para atendimento. Por outro
lado, para o colega que sai da fileira do analista em formação para compor o quadro dos
membros da Sociedade, são indispensáveis recursos que facilitem a captação de
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Tecnología y Psicoanálisis
pacientes de forma a possibilitar a regularidade nos seus atendimentos e garantir a
continuidade da atuação clínica. Neste sentido, o sistema que administra o CENAPP
atende a essas necessidades, tornando-se uma ferramenta que está ao alcance, na
internet, de todas as pessoas interessadas em tratamento psicológico de viés
psicanalítico, ampliando expressivamente, o número de pacientes que se inscrevem no
nosso programa de tratamento.
As informações apresentadas são referentes a SPB-DF
Outras vantagens na automação...
Além dos benefícios citados anteriormente, a automação das funções do CENAPP
pretende: incentivar as supervisões para os analistas em formação; difundir a psicanálise
na comunidade local; estreitar a interação da SPB com a sociedade de Brasília;
aumentar o número de candidatos à procura de treinamento psicanalítico; e promover
pesquisas qualitativas e quantitativas ligadas à prática em psicanálise.
Paradigma contemporâneo?
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Tecnología y Psicoanálisis
Ao que parece, a automatização dos processos do CENAPP aponta para um novo
paradigma: Será que, em breve, os analistas sentirão necessidade de usar ferramentas
virtuais que alcancem o maior número de pessoas buscando ampliar a divulgação do seu
trabalho?
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Tecnología y Psicoanálisis
Resumen: Este trabajo pretende compartir los logros de la unión de diferentes ciencias
como la tecnología de la información y el psicoanálisis. Usa la experiencia de
automatización de los procesos del
Centro de Atención y
Investigación en
Psicoanálisis (CENAPP) de la Sociedad Psicoanálisis de Brasília (SPB), intenta
demostrar que, a pesar de la enorme brecha que las separa, el psicoanálisis puede
beneficiar profundamente de los recursos informáticos sin perder su peculiaridad.
Palabras Clave: La informatización y el psicoanálisis, la automatización y el
psicoanálisis, internet y el psicoanálisis.
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Tecnología y Psicoanálisis
¿Qué tienen en común la informática, la ciencia exacta, que busca la estandarización de
los procesos y agilizar la ejecución de las tareas y el psicoanálisis, la psicología de la
singularidad y la subjetividad? Aparentemente nada. Sin embargo, puede verse en la
experiencia de automatización de los procesos del Centro de Atención y Investigación
en Psicoanálisis (CENAPP) de la Sociedad de Psicoanálisis de Brasília (SPB), que a
pesar de la gran distancia que las separa, el psicoanálisis puede beneficiar intensamente
de los recursos informáticos sin perder su peculiaridad. Este artículo tiene la intención
de compartir los resultados obtenidos mediante la unión de ciencias tan distintas.
Un breve histórico
La concepción del proyecto de automatización de CENAPP recibió el apoyo de varios
miembros de la SPB al largo de los años: Cecilia de Almeida Rocha, Maria Fátima
Silveira dos Santos, Maria Luiza Gastal, Maria Nilza Mendes Campos, Miriam
Elisabeth Bender Ritter de Gregorio, Sancha Benvindo Lopes, Silvia Lacativa Costa y
la primera líder Teresa Cristina de Moura Peixoto. Los hechos que se describen se
encuentran entre los años 2006 hasta 2013.
En 2006, la Sociedad de Psicoanálisis de Brasília (SPB) obtuvo el apoyo financiero
(parcial) de la IPA para la construcción del proyecto de informatización de la base de
datos del CENAPP vía el programa DPPT (Programa de Desarrollo de la Práctica e del
Entrenamiento en Psicoanálisis). Esa alianza concibió el sistema que gestiona el
CENAPP.
Además de la participación de los miembros de la SPB citado más arriba, el sistema fue
diseñado con la colaboración de colegas que actuaron en el CENAPP y, así, sostenido el
conocimiento necesario para su construcción: Maria de Lourdes Zilli Guimarães, Maria
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Tecnología y Psicoanálisis
Fátima Silveira dos Santos, Maria Luiza Gastal y Maria Nilza Mendes Campos. Le
correspondió a Cíntia Xavier de Albuquerque liderazgo del proyecto y a Crisélia
Sanromán Barral Chaves, la responsabilidad técnica. La empresa TECSOLVE – Internet
Solution fue incumbida del desarrollo de las aplicaciones y el mantenimiento del
sistema. En el curso del tiempo, el grupo inicial se redujo gradualmente con la salida
voluntaria de algunos miembros, siendo restringido sólo a Maria de Lourdes Zilli
Guimarães, Maria Fátima Silveira dos Santos, Cíntia Xavier de Albuquerque e Crisélia
Sanromán Barral Chaves. Del pequeño grupo fue requerido dedicación extra, con
reuniones semanales largas que a menudo invadían los fines de semana enteros. Así, el
liderazgo perseverante de Cíntia Xavier de Albuquerque, la conducción de Maria de
Lourdes Zilli Guimarães como coordinadora del CENAPP y la incansable participación
de Maria Fátima Silveira dos Santos en la concepción de las aplicaciones fueron
decisivos para lograr la realización del sistema. Eliana Cunha Machado se unió al grupo
ayudando en la ejecución de las pruebas de aplicaciones y registro de los expedientes de
los pacientes atendidos, antes de la automatización del CENAPP. Además tuvimos el
apoyo de las secretarias administrativas de SPB: Dagmar Pereira do Carmo y Lannusa
Evaristo Diógenes de Castro.
Medidas adoptadas en la Concepción del sistema
Durante cuatro años consecutivos hubo innumerables reuniones entre los involucrados
en la creación del sistema en la búsqueda de hacer las funciones del CENAPP (captura,
clasificación, recepción, transmisión, grabación de las entrevistas y de los contratos de
los pretendientes al servicio) en informaciones consistentes que definirían las reglas de
la automatización del sistema. Por lo tanto, se adoptaron diversas medidas para asegurar
la confidencialidad del datos almacenados en el sistema: el cifrado de datos; contraseñas
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Tecnología y Psicoanálisis
para acceder al sistema individualizado para cada analista; además de la seguridad
patrocinado por el proveedor, hospedador del sistema, que mantiene softwares de
protección a la invasión de la base del datos del sistema. En el curso del proyecto, para
preservar mejor la privacidad de nuestros pacientes, los identificamos por su número de
registro abolimos el reconocimiento por su nombre.
Otro cuidado que tuvimos en la concepción del sistema fue mantener la singularidad del
psicoanálisis. Buscamos tener en cuenta los requisitos exigidos por el paciente como:
género del analista, ubicación y horarios de tratamiento y la especialidad prevista;
cuidado con el encuadre analítico (evitando el envío del paciente a los analistas
registrados, en el acto de inscripción, como la gente su interacción); implicar el paciente
en su tratamiento (mediante confirmación obligatoria de la inscripción, a través del
servicio electrónico previsto con este fin 24 horas en el día, después del registro de la
inscripción en Internet).
La base de datos ha sido diseñado para permitir el almacenamiento de datos que pueden
hacer numerosos estudios, cuantitativos o cualitativos, en psicoanálisis. Por lo tanto, las
informaciones registradas por las diferentes comisiones que han administrado
el
CENAPP lo largo de los años, fueron almacenadas en su totalidad en el sistema. En
consecuencia, tenemos una base de datos dinámica que, actualmente, conforman 15
años de información sobre los distintos tratamientos.
El trayecto...
Entre las primeras reuniones destinadas a discutir el alcance del proyecto y la ejecución
de lo mismo se pasó cinco años, hasta que el sistema de administración del CENAPP
estuviese disponible en línea, accesible a todos aquellos que buscasen tratamiento en
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Tecnología y Psicoanálisis
psicoanálisis. Para lograr la automatización última, la que permite la inscripción al
público externo mediante el servicio de internet, pasamos por varias etapas: registro de
la información en el sistema, antes de la automatización; entrenamiento del público
interno de la SPB al uso de las aplicaciones; familiarización de los usuarios de la SPB
con los nuevos procedimientos; y la incorporación, a los miembros de CENAPP, de una
nueva cultura de captura, distribución y registro de asistencia de los pacientes.
El proceso de la adaptación al uso de la computadora, para tener acceso al sistema de
envío de pacientes, fue experimentado de manera diferente por cada colega. Para
aquellos menos familiarizados con los recursos actuales de información, fue
imprescindible el acompañamiento y la motivación para el uso del sistema. Para lo más
"sintonizados" a los recursos virtuales, la automatización se produjo de forma
espontánea. Sin embargo, el uso de aplicaciones de un sistema requiere entrenamiento y
tiempo para adaptarse a las nuevas herramientas disponibles. Para hacer frente a estas
necesidades fueran elaborados manuales, por Maria Fátima Silveira dos Santos, con
diagramas de Juliana Albuquerque, que guían y aclara el funcionamiento del sistema a
todos sus usuarios. Además, cualquier duda acerca del funcionamiento del sistema fue
aclarada, inmediatamente, por correo electrónico por la Coordinadora del CENAPP,
que respondió, en los dos primeros años, un promedio de 85 correos electrónicos por
mes. Como nuestra sociedad tiene varios herramientas virtuales de comunicación (foros
de discusión, el uso del correo electrónico para la comunicación interna), la
automatización del CENAPP fue absorbida, lentamente, por la mayoría de lo colegas.
Resultados obtenidos
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Tecnología y Psicoanálisis
El sistema que administra el CENAPP nos pone a la vanguardia de la tendencia
contemporánea. La realidad actual muestra un nuevo tipo de comportamiento de la
población mundial: las investigaciones en línea, a través de programas de búsqueda
como Google, sacó las páginas amarillas de la circulación. Hoy en día, el uso de internet
es inevitable. Por lo tanto, nuestros pacientes, al buscar a un analista en Brasília,
encuentran la página del CENAPP y, como ocurre, hacen su inscripción en el programa
de atención, encontrándolo como "la puerta de entrada a la Sociedad de Psicoanálisis de
Brasília", según dijo un paciente en una entrevista de selección.
El resultado de este proyecto se puede evaluar en cifras: en el aumento de 222% y
244,62% en las inscripciones para la asistencia y en la cantidad de pacientes enviados
para el tratamiento, respectivamente.
La información presentada arriba se refiere al período de enero a noviembre de 2009 y 2012.
Aún citando los beneficios de la informatización del CENAPP, contamos con más
rapidez en la atención de los pacientes y en las demandas, de los analistas en
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Tecnología y Psicoanálisis
entrenamiento, de pacientes para supervisión, proporcionadas por la agilidad en el
manejo y en la actualización de las informaciones.
Anteriormente, el tiempo
transcurrido entre la inscripción de los pacientes y el inicio del tratamiento variaba de
30 a 45 días. Actualmente, este trayecto se puede hacer de 2 a 5 días. El registro de
solicitud de tratamiento en internet y la confirmación de esta solicitud, por teléfono, por
el paciente, puede realizarse el mismo día. La distribución de los pacientes para el
cuidado se toma 24 horas después de la confirmación de su inscripción en el sistema.
Por lo tanto, el tiempo entre la inscripción del paciente y el inicio del tratamiento
dependerá tan solo de la disponibilidad del analista y del paciente.
Otra singularidad de la automatización del CENAPP es la equidad en la distribución de
los pacientes entre los analistas disponibles al tratamiento. El sistema tiene el control
del número de pacientes enviado para cada analista, para asegurar que todos tengan el
mismo número envíos de pacientes. La diferencia en la cantidad de pacientes
distribuidos entre los distintos analistas es determinada por el impedimento del setting y
pela demanda relacionada al género, ubicación y horarios requerido por los pacientes
inscritos.
Promueve la práctica clínica para los lego...
La SPB aceita legos en su cuerpo estudiantil. Por lo tanto, la representatividad de los
legos en nuestra sociedad es la siguiente: 0,18% de analista en formación y 17,78% de
los miembros. Esta peculiaridad, que desde el punto de vista de la obligatoriedad da
actuación clínica del analista durante su formación, crea la necesidad de la institución
proveer recursos para que el mismo pueda desarrollar su práctica analítica. El lego, por
no pertenece originalmente a la esfera de la salud, tienen más dificultad en obtener
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Tecnología y Psicoanálisis
pacientes para tratamiento. Por otro lado, para el colega que sale de la cola de los
analistas en formación para componer la junta de miembros de la sociedad de
psicoanálisis, son indispensables medios que faciliten la captura de los pacientes a fin
de garantizar la regularidad en sus servicios y asegurar la continuidad de la práctica
clínica. En este sentido, el sistema que administra el CENAPP cumple esta necesidad,
convirtiéndose en una herramienta que está disponible, en internet, a todas las personas
interesadas en tratamiento psicológico de
sesgo psicoanalítico, aumentando
significativamente, el número de pacientes que se inscriben en nuestro programa de
tratamiento.
La información presentada arriba se refiere a SPB-DF.
Otras ventajas de la automatización...
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Tecnología y Psicoanálisis
Además de los beneficios antes mencionados, la automatización de las funciones del
CENAPP tiene por objetivo: fomentar las supervisiones de los analistas en formación;
difusión del psicoanálisis en la comunidad local; una interacción más estrecha con la
sociedad de Brasília; aumentar el número de personas en busca de entrenamiento en
psicoanálisis; y promover la investigación cualitativa y cuantitativa ligadas con la
práctica en psicoanálisis.
¿Paradigma contemporáneo?
Al que parece, la automatización de los procesos del CENAPP apunta par un nuevo
paradigma: ¿Será que, luego, los analistas tendrán necesidad de utilizar herramientas
virtuales que alcancen el mayor número de personas en busca de la difusión de su
trabajo?
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