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Política Eleições
Congresso conservador é retrato da
sociedade, diz Cunha
Bancadas sindical e de movimentos
sociais na Câmara perdem 50% dos
deputados
Câmara dos Deputados deve ficar mais
fragmentada
Eleito deputado,
Russomanno diz que
vai disputar
prefeitura de SP se
partido pedir
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Congresso eleito é o
mais conservador desde
1964, afirma Diap
1.7k
SERGIO DOURADO
DOURADO
07 de Outubro de 2014 | 14h22
Definir o que é esquerda e direita
no Brasil é complicado.Primeiro que Marina tem
um programa c toques de direita mas é uma
representação histórica da esquerda:o povo não
achou que ela poderia ser boa presidente,ao
contrário dos que viram que ELA sim,é algo
diferente.Aí votaram em Aécio:um retorno à
direita depois de 64!O povo não sabe é o que
quer e COMO quer.Quer avanços sociais c
manutenção da exclusão social!?Eu hein...
DENUNCIAR
NIVALDO SOUZA E BERNARDO CARAM - O ESTADO DE S. PAULO
06 Outubro 2014 | 19h 46
Políticos conservadores se consolidaram como maioria, de acordo
com o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap)
BRASÍLIA - Apesar das manifestações de junho de 2013 - carregadas com o
simbolismo de um movimento popular por renovação política e avanço nos
direitos sociais - o resultado das eleições do último domingo, 5, revelou uma
ALEXANDRE JORGE
07 de Outubro de 2014 | 13h35
O povo entendeu que o
Congresso anterior não lhe
representava. E mudou. É obvio. Vai ver que as
questões mais conservadoras como
planejamento, ordem, distribuição de renda,
sejam mais importantes que as tais polêmicas
que só serviram para dividir e enfraquecer o
povo. Que cansou.
DENUNCIAR
guinada em outra direção. Parlamentares conservadores se consolidaram como
maioria na eleição da Câmara, de acordo com levantamento do Departamento
MAIS EM POLÍTICA
Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap).
RELACIONADAS
_ Bancadas sindical e de movimentos sociais na
Câmara perdem 50% dos deputados
_ Câmara dos Deputados deve ficar mais
fragmentada
O aumento de militares, religiosos,
ruralistas e outros segmentos mais
identificados com o conservadorismo
refletem, segundo o diretor do Diap,
Antônio Augusto Queiroz, esse novo
status. "O novo Congresso é,
seguramente, o mais conservador do período pós-1964", afirma. "As pessoas não
sabem o que fazem as instituições e se você não tem esse domínio, é trágico",
avalia.
Ele acredita que a tensão criada pelo debate de pautas como a legalização do
casamento gay e a descriminalização do aborto deve se acirrar no Congresso,
agora com menos influência de mediadores tradicionais, que não conseguiram de
reeleger. "No caso da Câmara, muitos dos parlamentares que cuidavam da
articulação (para evitar tensões) não estarão na próxima legislatura. Algo como
40% da 'elite' do Congresso não estará na próxima legislatura, seja porque não
conseguiram se reeleger ou disputaram outros cargos. Houve uma guinada muito
JOSE CODO NETO
07 de Outubro de 2014 | 12h27
'Marina pagará pela
Braulio Lemos e Pandora Kouto
soberba', diz
o pastor
estão
corretíssimos. É
Silas
Malafaia
desgastante essa conversa de pessoas que no
lugar de batalhar por "direitos" querem impor ao
resto da sociedade "vontades" individuais,
incompatíveis com os valores da maioria da
sociedade. A resposta foi dada nas urnas:
Trabalho 3 x 1 Esmolas; Propriedade 3 x 1
Invasões. Democracia 3 x 1 Ditadura. Educação
3 x 1 Ignorância. Desenvolvimento 3 x 1
IncomPeTencia. Paulistas 75% x 25% petismo.
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DÊ A SUA OPINIÃO
grande na direção do conservadorismo", diz.
O levantamento do Diap mostra que o número de deputados ligados a causas
sociais caiu, drasticamente, embora os números totais ainda estejam sendo
calculados. A proporção da frente sindical também foi reduzida quase à metade: de
83 para 46 parlamentares. Junto com a redução desses grupos, o aborto, o
casamento entre pessoas do mesmo sexo e a descriminalização das drogas - temas
que permearam os debates no primeiro turno da disputa presidencial - têm poucas
chances de serem abordados pelo Congresso eleito, que tomará posse em fevereiro
de 2015.
"Posso afirmar com segurança que houve retrocesso em relação a essas pautas. Se
no atual Congresso houve dificuldade para que elas prosperassem, no próximo isso
será muito mais ampliado. Houve uma redução de quem defendia essa pauta no
Parlamento e praticamente dobrou (o número de) quem é contra", diz.
Parte consistente do conservadorismo, segundo Queiroz, virá da bancada
evangélica. Ele estima que o número de religiosos desta corrente deve crescer em
relação aos 70 deputados eleitos em 2010. "A bancada evangélica vai ficar um
pouquinho maior, mas com uma diferença: nomes de maior peso dentro das
igrejas para melhor coordenar e articular os interesses desse segmento junto ao
Congresso", diz. Entre essas lideranças, o Diap já identificou 40 bispos e pastores.
Militares. O Diap também estima um aumento consistente de policiais e militares
eleitos. Queiroz prevê que o aumento de parlamentares com este perfil deve chegar
a 30%. "Esse grupo, necessariamente, vai fazer parte da 'bancada da bala', porque
defende a defesa individual", diz, referindo-se ao lobby da indústria armamentista.
A ampliação desse grupo é uma onda que veio na contramão das manifestações
populares de 2013. "Isso é produto da alienação. Quem foi para rua, em grande
medida, foi pedindo mudanças. Mas sem ter uma liderança capaz direcionar e
coordenar (o movimento). Era 'contra tudo o que está aí'."
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Queiroz considera que, caso o candidato do PSDB, Aécio Neves, seja eleito, temas
como a redução da maioridade penal, considerada uma proposta conservadora,
podem avançar facilmente no Congresso. "O PSDB perdeu em quantidade (reduziu
de 12 para 10 o número de senadores), mas é uma bancada que se renova do ponto
de vista qualitativo. Só que com viés conservador", diz.
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perderem os cabelos —
literalmente
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TAGS: eleicoes, Diap, Congresso
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