visãoampla
A sua revista Ampla para clientes corporativos
ANO II • nº 12
Dezembro, Janeiro, Fevereiro e Março /2011-2012
Evento gratuito
promoveu atrações
para todas as idades
Arte & inovação
Mostra cultural Amplitude surpreende o público
com criações interativas e novas tecnologias – pág. 4, 5 e 6
Sinais eficientes
Semáforos de Niterói e Campos têm lâmpadas
incandescentes substituídas por modelos de LED – pág. 7
Vida nova em Mangaratiba
Moradores das ilhas da Marambaia e de Jaguanum são
beneficiados pelo programa Luz para Todos – pág. 8
Editorial
Eletrizante
Admirável mundo novo
Tarifa
municipal
O que energia e arte têm em comum? Muito
Saiba mais sobre a Contribuição para Custeio
mais do que se possa imaginar. Foi o que revelou o Amplitude – II Mostra de Cultura, Tecnologia e Inovação,
do Serviço de Iluminação Pública (CIP).
promovido no fim de outubro pela Ampla, tema da
reportagem de capa desta edição. Investindo no
conhecimento e na arte, a programação reuniu especialistas de várias áreas, que mostraram o que há
de novo no setor energético, de telecomunicações
e na indústria audiovisual. Foram dias intensos,
marcados por criações instantâneas, que contaram
com a co-autoria do público.
Em Mais por Menos, os leitores vão conhecer melhor o projeto Eficiência Energética, que tem, entre suas
metas, substituir centenas de lâmpadas incandescentes
dos semáforos por modelos LED. Niterói e Campos dos
Goytacazes foram as primeiras cidades a receber o benefício, que, além de economizar energia, reduz as despesas com a manutenção dos sinais.
Um projeto exemplar é assunto da retranca
Transformador, que encerra esta edição. Nas ilhas de
Marambaia e Jaguanum, em Mangaratiba, a chegada
Débora Alves Silva
Executiva de Grandes Clientes
Pergunta: O que é a Contribuição para Custeio
do Serviço de Iluminação Pública (COSIP ou CIP)?
E como ela é calculada?
A CIP foi criada para custear o serviço de iluminação pública que consiste na manutenção e expansão do sistema e no consumo de energia gerado
pelas lâmpadas implantadas ao longo das vias e praças públicas com objetivo de garantir a segurança
pública. Os municípios através de suas leis orgânicas
instituem a forma de arrecadação da contribuição
podendo ser diretamente pela prefeitura ou pela
conta de energia elétrica, assim como a definição do
valor mensal a ser lançado para cada unidade, autorização prevista na Constituição Federal.
da energia elétrica transformou a vida de 420 famílias.
A reportagem conta as ações do programa Luz para
Todos, do Governo Federal, executadas pela Ampla.
As obras de eletrificação receberam investimentos de
Atualmente, no Estado do Rio de Janeiro, 56
municípios contrataram a Ampla para arrecadar a
CIP mensalmente.
R$ 10,5 milhões.
O cálculo da CIP, por
se tratar de atribuição legal
Boa leitura!
dos municípios, depende
Marcelo Llévenes
Responsável pela Ampla
e Endesa Brasil
diretamente de suas leis.
Qualquer dúvida em relação à CIP, o cliente deve
procurar a prefeitura da
sua cidade.
Contato: (21) 2613-7426
[email protected]
Expediente - Publicação trimestral da Ampla. Criação e produção: Casa do Cliente Comunicação 360° e Marketing
Ampla – Pryscila Civelli, Denise Monteiro e Patricia Gismonti. Conteúdo Grandes Clientes: Giovanni Mascarenhas, Nelson
Assumpção e Rodrigo Chahine. Colaboração: Comunicação Ampla – Janaina Vilella; Casa do Cliente Comunicação 360°
– Ana Clara Werneck, Carolina Silveira, Eliane Levy de Souza (edição), Letícia Mota, Lissandra Torres e Maíra Gonçalves
(reportagem). Revisão: Juliana Carvalho. Projeto gráfico: Casa do Cliente Comunicação 360°. Fotos: Antonio Pinheiro/
EKTAR4 e Banco de imagens Casa do Cliente Comunicação 360°. Tiragem: 5.200 exemplares
Geração de resultado
Verão nota 10
A estação mais quente do ano
tem dia certo para começar: 21 de de-
a realização de poda de árvores; a ins-
cemos uma meta e mantivemos o
talação de para-raios; entre outros.
foco”, ressalta.
zembro. Nessa época, o consumo de
energia e o risco de apagões aumen-
De dezembro de 2010 a julho
Utilizado nos momentos em
tam, mas a Ampla se prepara o ano
deste ano, a Ampla reduziu em 14%
que o número de atendimentos ultra-
inteiro para enfrentar adversidades
a duração e a frequência das inter-
passa a condição normal, o Plano de
da melhor forma possível. De acor-
rupções do fornecimento de energia.
Contingência é um procedimento de
do com o responsável pelo gerencia-
A Duração Equivalente de Continui-
gerenciamento de crises que envolve
mento do Projeto Qualidade, Fernan-
dade (DEC) passou de 23 minutos e
diversas áreas da empresa. A estraté-
do Andrade, as ações preventivas da
81 segundos para 20 minutos e 40
gia foi essencial durante a catástro-
empresa para esse período têm como
segundos. Já a Frequência Equivalente
fe da Região Serrana, em janeiro de
base os planos de Qualidade Técnica,
de Continuidade (FEC) caiu de 12 mi-
2011, que praticamente destruiu o
Contingência, Manutenção e Partici-
nutos e 74 segundos para 11 minutos.
sistema de distribuição de eletricida-
pação em Grupos de Pesquisas.
Devido a esses resultados, a Agência
de de alguns municípios. “Nessa oca-
Nacional de Energia Elétrica (Aneel)
sião, recebemos o reconhecimento
Desenvolvido para ser colo-
classificou a Ampla como a distribui-
da população, do governo do estado,
cado em prática entre 2010 e 2014,
dora que mais evoluiu no quesito Qua-
da mídia e da Aneel. Nosso plano foi
o Plano de Qualidade Técnica inclui
lidade de Serviço em 2011.
considerado uma referência na área”,
uma série de medidas para moder-
avalia Fernando Andrade.
3
nizar a rede e adequá-la ao meio.
Quem confirma os resultados
Todo o programa consumiu cerca de
é Alexandre Sales, responsável pelo
Outra ação preventiva da Am-
R$350 milhões. Entre as ações ado-
polo operacional de São Gonçalo.
pla é o Plano de Manutenção, realiza-
tadas, estão a substituição da rede
Sua unidade obteve o melhor DEC
do anualmente. A empresa inspecio-
nua (desprovida de revestimento)
da empresa em setembro fechando
na todas as linhas, contribuindo para
por uma compacta, com capa de iso-
em 15 horas. “Além do empenho e
a redução de falhas. Além disso, há
lamento; a instalação de religadores
comprometimento de nossa equipe,
um grupo de trabalho, coordenado
telecomandados, responsáveis por
associo nosso bom desempenho a
pela Associação Brasileira de Distribui-
proteger a rede; a substituição de iso-
três fatores importantes que fazem
dores de Energia Elétrica (Abradee),
ladores comuns por híbridos, feitos
parte de nosso plano de qualidade:
encarregado de criar soluções e novos
de material mais resistente e seguro;
a instalação de mais 77 religadores;
padrões de rede.
a poda preventiva de árvores, pois
Sergio Carvalho
estamos perto de atingir 60 mil até o
fim de 2011; e a instalação de 42 mil
espaçadores que protegem a rede de
curtos-circuitos provocados por pipas, arbustos e vendavais”, observa.
Para Sergio Carvalho, responsável pelo polo operacional Serrana,
unidade que apresentou uma das
maiores reduções de DEC, o resultado foi consequência da dedicação
da equipe. “Tivemos muita disciplina e perseverança. Estabele-
Alexandre Sales
Visão da capa
Público conhece
as criações do
programa Inova
Ampliando o conhecimento
Mostra de cultura, tecnologia e inovação integra artes sob novos conceitos
4
Oficinas criativas
Palestras, workshops, música,
Na abertura do evento, o res-
cinema, instalações interativas e mui-
ponsável pela Ampla, Marcelo Lléve-
O projeto, gratuito, patroci-
tas inovações tecnológicas reunidas
nes, destacou a evolução da mostra
nado pelo segundo ano consecutivo
em um só evento. Foi esta a proposta
e dos meios de comunicação, à luz
pela Ampla e pela Secretaria de Cultura
do Amplitude – II Mostra de Cultura,
da tecnologia. “Cada vez mais nos
do Estado do Rio de Janeiro, por meio
Tecnologia e Inovação, realizado pela
deparamos com novidades do ramo,
da Lei de Incentivo à Cultura, reuniu
Ampla entre os dias 25 e 29 de outu-
que chegam para transformar nos-
atrações para todas as idades. Uma
bro, no campus Gragoatá da Univer-
sas vidas. Temos acompanhado essa
das mais disputadas foi o workshop
sidade Federal Fluminense (UFF), em
evolução. A Ampla quer avançar”,
Art_Mobile, realizado nos dois primeiros
Niterói. Na tenda montada no campo
afirmou. Quem fez coro ao responsá-
dias. Ministrado por Giuliano Chiaradia,
de futebol da faculdade, o público
vel foi o curador da mostra, Batman
diretor e autor da Rede Globo, o mini-
pôde conhecer e explorar as múltiplas
Zavareze: “Organizar artisticamente
curso apresentou uma visão moderna
atividades com muita diversão. No
esse evento é um privilégio. Hoje
da arte digital, ao ensinar que é possível
ano passado, a mostra era parte das
estamos inseridos em um mundo
capturar boas imagens no dia a dia.
comemorações do aniversário da con-
digital e somos protagonistas dessa
cessionária, diferentemente deste ano,
história. Por isso, temos que acom-
em que ganhou uma data só para ela.
panhar o progresso”, completou.
A oficina de Stop
Motion contou com a
participação das crianças
Batman Zavareze (de camisa
preta) e Marcelo Llévenes
conferem o Real Break
No workshop, os participantes puderam aprender um pouco da
arte de gravar vídeos com dispositivos
faela Teodoro e Rafael Bansemer. A
quisa e Desenvolvimento (P&D). Entre
móveis – celular, iPod ou smartpho-
primeira propôs experiências visuais
os expositores estavam a Ziplux, com
ne. “O celular oferece funcionalidade,
e sonoras, por meio de uma mesa
o Minitoten abastecido por placa solar
imediatismo e alcança todas as ca-
especial, manipulada pelo público.
ou baterias, e as luminárias de LED; a
madas: são cerca de 220 milhões de
Com a técnica light paint de fotogra-
Praex e a Lacter, com uma maquete
aparelhos no Brasil. A nossa intenção
fia, o Desenhador de Luz permitiu
de rede mesh; a Enersud, com o aero-
com esse curso é extrair conteúdo, in-
aos participantes uma brincadeira
gerador vertical; a Holos, com o poste
dependentemente da marca e tipo de
digital com as próprias imagens, uti-
leve; a Naruralis e a Ideiacíclica, com
equipamento que cada um utiliza”,
lizando uma câmera e canetas lu-
o papa-lâmpadas; e a própria Ampla,
disse Giuliano, no início da aula.
minosas. Já o Real Break, espécie de
com o carro elétrico.
quebra-cabeça, captou imagens em
Outra oficina que encantou
movimento e transportou os usuá-
Marise Dias, diretora adjunta
adultos e crianças foi a de Stop Mo-
rios para dentro do jogo, por meio
da Escola Técnica Estadual Henrique
tion, realizada durante toda a mostra.
de uma mesa touchscreen.
Lage, levou à mostra um grupo de 27
Ela consiste em usar uma técnica de
estudantes de Eletrotécnica. “Eles vie-
animação para dar movimento a ob-
Outros jogos, como o Drawn
ram por interesse próprio. Essa é uma
jetos fotografados em sequência. A
e Janus Machine, de Zach Lieberman,
maneira de aprender de forma lúdi-
equipe responsável pelo workshop, a
também encantaram o público. No
ca, de adquirir conhecimento fora da
Copa Studio, utilizou duas técnicas: a
Drawn, os visitantes pintavam figu-
sala de aula”, justifica. Um dos alunos,
Pixilation e a Magnetics. A primeira
ras em uma folha de papel, que, a
Emerson Luan Alves, 21 anos, falou da
apresentou pequenas histórias, com
partir de um toque, ganhavam vida e
experiência: “É a primeira vez que ve-
ajuda de roteiristas do grupo, mes-
‘saiam’ da página para interagir com
nho e achei interessante a forma de se
clando fotos do corpo humano com
os desenhistas. O Janus, por sua vez,
expressar e aprender um pouco mais
produtos reciclados. A segunda – que
digitalizava e recriava, em terceira di-
sobre energia. Tem entretenimento
tem como base recortes de revistas
mensão, retratos das pessoas.
para todas as idades”, afirmou ele.
Carro elétrico:
tecnologia a serviço
da sustentabilidade
imantados, que ganham vida sobre
uma mesa metálica – teve como tema
til, fez
Entre o público infantil,
o consumo consciente de energia elé-
mitia às
sucesso o XBox 360, que permitia
trica e a preservação do planeta.
ens do
crianças controlar os personagens
o.
jogo usando o próprio corpo.
Instalações interativas
Além disso, a mostra disponibili--
As instalações da mostra sur-
o
zou iPads, propondo ao público
preenderam pelas ideias diferentes
navegar em uma ‘casa inteligen-
e hi-tech. Três obras foram criadas
te’, concebida em 3D, com di-
pelos alunos da Oi Kabum! Escola de
cas sobre consumo consciente.
Arte e Tecnologia de Belo Horizonte:
Sinfonia Elíptica, de João Pedro Schneider e Marcos Antônio Dias; Dese-
Novas tecnologias
Os visitantes também co-
nhador de Luz, de Juan Luiz Pereira;
ntados
nheceram os programas implantados
e Real Break, de Mirna Lorraine, Ra-
na Ampla a partir dos projetos de Pes-
No Desenhador
de Luz, canetas
luminosas ajudam a
construir o desenho
Transformasons mistura música
eletrônica com referências clássicas
5
5
Compartilhando
ideias
palestra promovida pelo Amplitude.
nova visão, muito estimulante. “As
Orestes Castañeda, responsável pelo
novas mídias proporcionam a união
projeto Cidade Inteligente Búzios, de-
de milhões de artistas por segundo.
assuntos
talhou como está sendo estruturada e
Isso é maravilhoso”, avalia.
As palestras contemplaram
No Drawn, figuras
pintadas em papel
em branco ganham
vida com um
simples toque
6
como iluminação públi-
como vai funcionar o novo modelo de
ca, uso de energia, cida-
energia no município do litoral flumi-
Arte em música e imagem
des inteligentes e novas
nense. “Búzios é uma cidade bonita e
Fechando a mostra, os shows
tecnologias. Na primeira,
tem muita visibilidade turística, além
foram uma atração à parte. Mistu-
Igor Nóbrega, engenheiro
de registrar um aumento da popula-
rando som eletrônico com referên-
elétrico da Philips, falou so-
ção em determinadas épocas do ano.
cias clássicas e eruditas, o coletivo
bre “Inovação em iluminação
Estas características são ideais para o
de experimentos audiovisuais XPLAU
pública e urbana”. Ele mostrou a
projeto. O serviço de energia mudará
apresentou o espetáculo Transfor-
importância da tecnologia e enfati-
radicalmente, com maior qualidade e
masons. Já o DJ Nepal mostrou seu
zou a troca das lâmpadas tradicionais
confiabilidade. As cidades inteligentes
trabalho com base nas mídias digi-
– como incandescentes e fluorescen-
são uma necessidade e, em breve, se-
tais. O coletivo Embolex, por sua
tes – pelas de LED (Diodo Emissor de
rão uma realidade”, antecipou.
vez, trouxe a performance audiovisual Caixa Prego. Outro DJ convida-
Luz). “As lâmpadas de LED trazem dinamismo para a iluminação e tornam
Consultor de Tecnologia da
do, SanyPitbull, revelou o melhor do
as cidades mais habitáveis, além de
Oi, Alberto Boaventura traçou uma
funk instrumental acompanhado do
gerar economia. O Brasil, por exem-
linha do tempo sobre o avanço e os
coletivo VJ Moleculagem. A compo-
plo, gasta 24% com iluminação. Com
desafios das telecomunicações na
sição Mapping x=x com HOL fechou
a opção de diodo, essa porcentagem
palestra “Novas tecnologias e ser-
os espetáculos, utilizando técnicas
pode diminuir”, garantiu. O enge-
viços de redes móveis”. De acordo
de video-mapping, criando ilusões de
nheiro acrescentou que, entre 2012
com o consultor, hoje o consumo de
profundidade tridimensional.
e 2015, o mercado brasileiro passará
banda larga móvel já suplanta o de
por uma mudança, com o fim das
banda larga fixa. “Em 2015, a quan-
O último dia da mostra foi de-
lâmpadas incandescentes.
tidade de dispositivos no mundo será
dicado ao cinema, exibindo 20 cur-
duas vezes maior do que a de pes-
tas de animação do projeto Baixada
Ressaltando as vantagens da
soas. Como os aparelhos são de uso
Animada. O evento também divul-
energia fotovoltaica na palestra “A
pessoal, isso faz parte de uma con-
gou o resultado do concurso Ampli-
nova revolução energética brasileira”,
vergência tecnológica”, explicou.
tude de Micro-Curtas, que premiou
o vídeo Consumo Consciente – O seu
Ricardo David, diretor geral da Gehrlicher Ecoluz Solar do Brasil, falou so-
O evento apresentou também
filme você dirige, de Ana Luisa Lyra
bre os investimentos e as condições de
com um debate sobre as novas expe-
Carvalho. A vencedora, que concor-
geração do recurso no país. “Com nú-
riências visuais, sonoras e sensoriais
reu com mais nove candidatos, ga-
meros extremamente otimistas, hoje,
produzidas pelo Transcinema, entre
nhou um iPad.
no Brasil, não há nem 10 MW instala-
o cineasta Neville D’Almeida (foto
dos, ou seja, o cenário ainda é muito
à direita) e o diretor Fernão Ciam-
incipiente. Mas isso mudará, estão em
pa. Mediada pelo jornalista Rodrigo
construção usinas de grande porte,
Fonseca, a discussão abordou as in-
além dos estádios da Copa de 2014,
terferências tecnológicas nesta nova
que serão solares. A expectativa é de
proposta audiovisual. Fernão, que se
que haja um crescimento muito rápi-
apresentou como coletivo paulista
do do setor. Precisamos ser competen-
Embolex antes do debate, trabalha
tes para lidar com toda a oferta que
com recortes de obras produzidas
virá nos próximos anos”, ressaltou.
por outras pessoas, sob uma nova
perspectiva. Para Neville, diretor de
A primeira cidade inteligente
filmes como Dama da Lotação e Rio
do Brasil, Búzios, foi tema da terceira
Babilônia, o Transcinema traz uma
De acordo com João
Carlos Curty, projeto gera
economia de energia
para os municípios
Mais por Menos
Sinal verde para
semáforos com
lâmpadas de LED
Dar mais visibilida-
Plano de Qualidade Técnica da empresa, podemos
de aos semáforos nos cru-
contribuir para reduzir o consumo de energia e o cus-
zamentos; economizar energia;
to mensal para as prefeituras, o que também se traduz
reduzir despesas com a manuten-
em benefício para a sociedade, por gerar economia de
ção dos sinais de trânsito e ainda melhorar a qualidade
energia para os municípios”, comenta Curty.
de vida da população. Esses são os objetivos do projeto
Eficiência Energética, que integra o programa Consciência
A nova tecnologia também proporciona mais
Ampla Eficiente. Realizado em parceria com as prefeituras
conforto e segurança para os motoristas. Os focos se-
de Niterói e Campos dos Goytacazes, a iniciativa resultou
mafóricos de LED têm um efeito reflexivo menor que o
na substituição de centenas de lâmpadas incandescentes
das lâmpadas incandescentes. Quando a luz do sol bate
nos semáforos dessas cidades por modelos fabricados com
no sinal, o condutor do veículo identifica claramente as
tecnologia LED (sigla em inglês para diodo emissor de luz).
cores. Isto não acontece com as fontes luminosas con-
A mudança deve acarretar uma redução anual no consu-
vencionais, pois o reflexo do sol confunde a visão.
mo de energia do sistema semafórico desse municípios,
de aproximadamente 90%, consistindo também de uma
preocupação com a preservação do Meio Ambiente.
A lâmpada de LED fornece uma intensidade luminosa 30 vezes maior do que as lâmpadas incandescentes. E dura muito mais: rende até 100 mil horas en-
De acordo com João Carlos Curty Alves, especialista em Eficiência Energética da Ampla, a escolha de Ni-
quanto uma lâmpada incandescente tem vida útil de
aproximadamente 4 mil horas.
terói e Campos não teve como foco apenas a melhoria
da qualidade de vida local, mas o fato de serem grandes
Manutenção dos aparelhos é facilitada
centros, com um expressivo número de semáforos. A mu-
O executivo também lembra que a potência de
dança precisa atender a requisitos regulatórios normati-
uma lâmpada de LED varia entre 6 e 8 Watts (W) para as
zados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel),
setas direcionais dos semáforos, e de 10 a 15W para as
responsável pela fiscalização dos recursos aplicados em
operações de cores dos sinais (verde e vermelho). “Para Ni-
Programas de Eficiência Energética pelas Empresas Dis-
terói, a redução anual deverá ser de 670MWh e, em Cam-
tribuidoras de Energia Elétrica. A Aneel estabelece um ín-
pos, de 290MWh”, avalia. O uso da tecnologia LED gera
dice de Relação Custo/Benefício – RCB – máximo de 0,8
ainda uma redução dos custos de manutenção. “Como se
para estes projetos. Assim, a substituição de lâmpadas
trata de equipamentos novos, com qualidade certificada e
incandescentes por outras à base de LED em sistemas de
tempo de vida útil estimado em 12 anos, a manutenção
sinalização semafórica só se faz possível quando há um
tende a zero por um longo tempo”, conclui.
número significativo de sinais de trânsito.
Este projeto, realizado com recursos aportados
inteiramente pela Ampla, custou R$ 1,25 milhão, sendo o primeiro nesta modalidade implantado na área de
Concessão da Empresa. “A Ampla se preocupa com a
eficiência energética das redes e direciona investimentos para melhorar a qualidade de vida de seus clientes.
Com o projeto de Eficiência Energética, que integra o
7
Transformador
Iluminando
sonhos
Lâmpadas fluorescentes substituem lamparinas,
isopores de gelo dão lugar a geladeiras, e a televisão
chega como um novo item de entretenimento e informação. Tais mudanças aconteceram na vida das 420 famílias que vivem na Ilha da Marambaia e Jaguanum, em
Moradores da Ilha da Marambaia comemoram
a chegada da energia elétrica
Mangaratiba, em setembro. A população ainda está se
são, por serem mais confiáveis para atendimentos em
adaptando à chegada da energia elétrica. A eletrificação
áreas tão arborizadas como essas”, diz. Passos acrescenta
na região se deve à conclusão das obras de iluminação,
que a instalação de 565 postes nas ilhas foi feita sem a
realizadas por meio do programa Luz para Todos (LpT),
derrubada de uma única árvore. Além disso, proibiu-se
do Governo Federal.
a colocação de postes nas praias. O engenheiro também
avalia o impacto do empreendimento para a população.
Com grande apelo tecnológico e socioambiental,
“A energia elétrica traz a inclusão social e as famílias po-
o projeto, que começou a ser estudado em 2008, tor-
derão comprar bens de consumo, pelo simples fato de
nou-se realidade este ano. Para levar energia do conti-
hoje possuírem comprovante de residência”, afirma.
nente até as duas ilhas, foi utilizado um cabo submarino
8
de alumínio de nove quilômetros de extensão, o maior
Patrícia Macedo Mattos, moradora da Ilha de Ja-
já lançado pela Ampla. Além disso, a concessionária ins-
guanum, ressalta a importância da iluminação. “Agora
talou 61 transformadores que utilizam óleo vegetal e
todos vão poder ter uma geladeira para guardar pes-
pontos de telecomandos via rádio, que, em casos de
cados, a principal fonte de renda dos moradores”, co-
falta de luz, permitem manobras no sistema a partir do
menta. Nascido na Ilha da Marambaia, Dionato de Lima
Centro de Operações, na sede da Ampla, em Niterói.
Eugênio também comemora a ligação da energia elétrica. “Os gastos eram grandes com uso de lampião e vela
Olympio Passos, engenheiro eletricista da Ampla
e responsável pelas obras do LpT, afirma que a distribui-
e, sem energia, estávamos excluídos da sociedade. Esse
momento é a realização de um sonho”, completa.
dora de energia não mediu esforços para realizar uma
obra sustentável , capaz de manter as características das
ilhas. “Instalamos cabos isolados de média e baixa ten-
A concessionária contribuiu com 15% dos
R$ 10,5 milhões investidos nas obras de eletrificação.
Cadim ganha subestação
Além de oferecer eletricidade para as comunidades, a Ampla aproveitou o contato na região para atender
um grande cliente: o Centro de Avaliação da Ilha da Marambaia (Cadim), da Marinha do Brasil. O local, antes
abastecido por três geradores, ganhou uma subestação montada pela concessionária. “Elaboramos esse projeto
baseado num sistema de contrapartida. Fizemos um acordo segundo o qual o Cadim forneceria apoio logístico
durante toda a obra do LpT, visto que a Ampla trocaria a rede de alta e média tensão e ainda criaria uma subestação de interligamento”, explica o comandante Ferreira.
Com a eletrificação do Centro de Avaliação, os custos com o fornecimento de energia devem diminuir. “Gastávamos, mensalmente, cerca de 37 mil litros de óleo diesel ao custo de R$ 2 o litro. Somente neste ponto estamos
economizando cerca de R$ 74 mil. Queremos que a subestação seja a nossa principal fonte de energia e que os
nossos geradores sejam utilizados somente de forma emergencial”, completa o comandante.
Download

Revista Visão Ampla número 12