História e Cultura AfroBrasileira na Escola Um dos papéis fundamentais da instituição escolar é buscar romper com os estereótipos e refletir sobre nossas trajetórias, identidades e alternativas a fim de edificar uma escola pluricultural. 05/11/2015 Professora Mestra, Rúbia Margareth - OFICINA/UNICEF 1 A pena da princesa tinha que ser d’ouro Para dar um pouco de seriedade Àquela farsa enojante. (D’ouro) 05/11/2015 2 Brasil, A segunda maior nação negra depois da Nigéria. 05/11/2015 Professora Mestra, Rúbia Margareth OFICINA/UNICEF/Rede Municipal Irecê 3 • Antes da travessia forçada por séculos de exploração colonial, a África experimentava intensa vida social, política e religiosa. 05/11/2015 Professora Mestra, Rúbia Margareth - OFICINA/UNICEF 4 LEI 10639/03 POR UMA EDUCAÇÃO ANTI-RACISTA Lei de Inclusão da História e Cultura Afrobrasileira e Africana nos Currículos Escolares O calendário escolar incluirá o dia 20 de novembro como “Dia Nacional da Consciência Negra. A partir de 10/03/2008, a Lei 10.639/03 foi substituída pela Lei 11.645/08, com a inclusão da cultura indígena no currículo. 05/11/2015 Professora Mestra, Rúbia Margareth -OFICINA/UNICEF 5 O melhor caminho para entender a história social e cultural deste país, é o estudo de suas matrizes culturais: indígena, européia, africana e asiática. 05/11/2015 Professora Mestra, Rúbia Margareth - OFICINA/UNICEF 6 MOVIMENTO SOCIAL NEGRO E EDUCAÇÃO É antiga a preocupação dos movimentos negros com a integração dos assuntos africanos e afro-brasileiros ao currículo escolar. 05/11/2015 .Uma das razões estava e está nas conseqüências psicológicas para a criança afro-brasileira de um processo pedagógico que não reflete a sua face e de sua família, com sua história e cultura própria, impedindo-a de se identificar com o Professora Mestra, Rúbia 7 processo educativo. Margareth - OFICINA/UNICEF Erroneamente, seus antepassados são retratados apenas como escravos que nada contribuíram ao processo histórico e civilizatório, universal do ser humano. 05/11/2015 Na maioria dos livros e materiais didáticos que "conhecemos", as contribuições dos africanos e seus descendentes brasileiros são geralmente ausentes dos livros didáticos e quando são presentes são apresentadas de um ponto de vista estereotipado e preconceituoso. Professora Mestra, Rúbia Margareth - OFICINA/UNICEF 8 Essa distorção resulta em complexos de inferioridade da criança negra, minando o desempenho e o desenvolvimento de sua personalidade criativa e capacidade de reflexão, contribuindo sensivelmente para os altos índices de evasão e repetência. 05/11/2015 Professora Mestra, Rúbia Margareth - OFICINA/UNICEF 9 ÁFRICA 05/11/2015 Professora Mestra, Rúbia Margareth - OFICINA/UNICEF 10 Os brasileiros de ascendência africana, contrariamente aos de outras ascendências (européia, árabe, asiática, judia, etc.) ficam privados da memória de seus ancestrais no sistema do ensino público oficial, além de acarretar uma baixa auto-estima e a construção de uma identidade negativa. 05/11/2015 Professora Mestra, Rúbia Margareth - OFICINA/UNICEF 11 Num país cujos donos do poder descendem de escravizadores, a influência nefasta da escola se traduz não apenas na legitimação da situação de inferioridade dos negros, como também na permanente recriação e justificação de atitudes e comportamentos racistas. 05/11/2015 Professora Mestra, Rúbia Margareth - OFICINA/UNICEF 12 Por outro lado, a dominação de imagens estereotipadas induz a criança negra a inibir suas potencialidades, limitar suas aspirações profissionais e humanas e bloquear o pleno desenvolvimento de sua identidade racial. 05/11/2015 Professora Mestra, Rúbia Margareth OFICINA/UNICEF 13 Preconceitos... Colocar apelidos nas pessoas negras, como Pelé, Mussum, tição, café, chocolate, buiu, branca de neve. Os apelidos pejorativos são •uma forma perversa de desumanizar e desqualificar seres humanos Elogiar negros dizendo que são de “alma branca”. Usar eufemismo como “moreninho”, “escurinho”, “pessoas de cor”, evitando a palavra negro ao se referir a pessoas negras. Fazer comparação, usando a cor branca como símbolo de que é limpo, bom, puro e, em contrapartida, usar a cor preta representando o que é sujo, 05/11/2015 Professora Mestra, Rúbia feio, ruim. 14 Margareth - OFICINA/UNICEF O estudo da África e dos Africanos. A luta dos negros no Brasil. A cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional. Resgate da contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política, pertinentes à História do Brasil. 05/11/2015 O que estudar? Professora Mestra, Rúbia Margareth - OFICINA/UNICEF 15 Como trabalhar com a referida temática? 01. Desconstrução; 02. Heranças africanas; 03. Celebridades afro-brasileira; 04. Manifestações artístico-culturais; 05. Luta e Resistência; 06. Mitologia afro-brasileira e africana; 07. Corpo e cabelo; 08. Arte 09. Vestuário 10. Adereços (turbantes...) 05/11/2015 Professora Mestra, Rúbia Margareth - OFICINA/UNICEF 16 05/11/2015 Professora Mestra, Rúbia Margareth - OFICINA/UNICEF 17 05/11/2015 Professora Mestra, Rúbia Margareth - OFICINA/UNICEF 18 • População negra total: 76.560.000 hab, 45,3% da pop. total; 05/11/2015 Professora Mestra, Rúbia Margareth - OFICINA/UNICEF 19 Reflexão... “Eu tenho um sonho que minhas quatro pequenas crianças vão um dia viver em uma nação onde elas não serão julgadas pela cor da pele, mas pelo conteúdo de seu caráter. Eu tenho um sonho hoje!“ Martin Luther King 05/11/2015 Professora Mestra, Rúbia Margareth - OFICINA/UNICEF 20 05/11/2015 Professora Mestra, Rúbia Margareth - OFICINA/UNICEF 21 Filmografia de Interesse. Amistad. Quilombo. Quanto vale ou é por quilo? Quilombos da Bahia.(Documentário) Cor Púrpura. Chico Rei Besouro Jardineiro Fiel. 05/11/2015 Professora Mestra, Rúbia Margareth - OFICINA/UNICEF 22