DESTINATÁRIOS Licenciados em Biologia, ou licenciaturas afins CONDIÇÕES PREFERENCIAIS • • • • Disponibilidade para a realização de um estágio final, durante 3 meses (dois em Portugal e um no estrangeiro) Perspectivas de continuidade na aplicação do curso Classificação da Licenciatura Entrevista (quando necessária e efectuada) CANDIDATURAS Através de carta com um currículo pessoal resumido e expondo as motivações para a frequência do curso, dirigida à Delegação Regional do Norte da Ordem dos Biólogos, Apartado 1148, 4710 BRAGA, e por e-mail para: [email protected] DATA LIMITE DE CANDIDATURA MÓDULOS • Turismo e actividades turísticas • Ecologia e Turismo • Os animais como recurso turístico • Os vegetais como recurso turístico • A expressão dos fenómenos geológicos como recurso turístico • O mar e os estuários como recursos turísticos • A paisagem como recurso turístico • Legislação protegidas • Planeamento turístico • Marketing turístico • Turismo e educação ambiental • Itinerários turísticos em espaços naturais • O papel da ética no turismo de natureza • Seminários e mesas redondas • Estágio de 3 meses, sendo 1 mês no estrangeiro do turismo e das ADEMINHO ORDEM DOS BIÓLOGOS áreas CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM TURISMO DE NATUREZA Docentes originários de, entre outros: • • • • • • • Faculdade de Ciências da Universidade do Porto Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril Universidade do Minho Instituto de Conservação da Natureza Comissões Regionais de Coordenação Comissões Regionais de Turismo 20 de Julho de 2001 INÍCIO: SETEMBRO 2001 Co-financiado por: FSE / CCRN (em fase de aprovação) Assim, entre outros, são objectivos do Programa Nacional de Turismo de Natureza: INTRODUÇÃO A Resolução do Conselho de Ministros nº 112/98, de 30 de Julho, ao criar o Programa Nacional de Turismo de Natureza, afirma, entre outros, os seguintes pressupostos: • O turismo nas áreas protegidas deve ser ecologicamente sustentável a longo prazo, de forma a assegurar a manutenção dos processos ecológicos essenciais à biodiversidade; • O turismo nas áreas protegidas deve ser cultural e socialmente sustentável, de forma a assegurar que o desenvolvimento desejável seja compatível com a manutenção dos valores culturais e sociais, podendo, deste modo, manter-se a identidade da comunidade; • • • A tipologia de empreendimentos e de actividades turísticas, para cada área protegida, deverá ser previamente definida, tendo em conta a capacidade de carga dos diferentes ecossistemas, garantindo o seu equilíbrio e perenidade; Devem ser estabelecidos programas de monitorização relativamente à visitação nas áreas protegidas, de modo a ajustar eventuais disfunções e introduzir formas compatíveis de actividades turísticas; Os conceitos de turismo sustentável e de turismo de natureza devem ser desenvolvidos e incorporados nos programas educacionais e de formação de profissionais de turismo. • Compatibilizar as actividades de turismo de natureza com as características ecológicas e culturais de cada local, respeitando as respectivas capacidades de carga; • Fomentar actividades que contribuam para a sensibilização e educação ambientais dos visitantes e população em geral; • Incentivar o aparecimento de novas profissões e actividades na área do turismo mais aliciantes à fixação dos jovens. níveis de carga admissíveis, etc., e ainda, estimular o engenho da proposta de novas formas de exploração sustentada dos próprios recursos existentes nessas áreas. FUNCIONAMENTO DO CURSO O curso funcionará, habitualmente, no Porto, em horário pós-laboral, nas 6ª feiras de tarde e sábados todo dia, e terá uma duração total de 230 horas, de aulas teóricas ou teórico-práticas, 30 de seminários, 4 saídas de campo (2 em Portugal e 2 no estrangeiro), com duração de 60 horas, e 3 meses de estágio (2 em Portugal e 1 no estrangeiro). Os estágios em Portugal decorrerão, preferencialmente, nas regiões do Douro e Minho. OBJECTIVOS DO CURSO O objectivo fundamental é o de que os formandos, habilitados com este curso de pós-graduação, adquiram uma profunda consciência, não só do alto valor económicoturístico dos diferentes aspectos da expressão da vida e da Natureza, em si próprias, como da perfeita possibilidade da sua exploração e do seu desenvolvimento de uma forma sustentada, ligada ao próprio desenvolvimento e bem estar das populações residentes. Essa consciência deverá permitir-lhes, não só discernir entre projectos de desenvolvimento compatíveis e incompatíveis, quer em áreas classificadas (áreas protegidas, Rede Natura 2000, etc.), quer em áreas não classificadas mas cujo património natural justifique este tipo de aproveitamento. Deverá permitir também definir quais as actividades nelas realizáveis e irrealizáveis, os Os formandos poderão ter direito a subsídios de deslocação e alojamento, bem como a bolsas para realização dos estágios. COMISSÃO DIRECTIVA Presidente: Prof. Doutor João Machado Cruz (Faculdade Ciências, UP) Vogais: Prof. Doutor Nuno Formigo (Faculdade Ciências, UP) Drª Teresa Vilaça (Universidade Minho; Ordem Biólogos) Drª Mª do Carmo Miranda (Ordem Biólogos) Dr. Fernando Gonçalves (Instituto Conservação Natureza)