Faculdades EST Prédica do Evangelho segundo João 18.33-38 Estudante Robson Peters Que a graça do nosso senhor Jesus Cristo o amor de Deus o Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam conosco hoje e sempre. Amém Prezada comunidade da EST aqui reunida!!! O Tempo vai acabar!!! Estamos na última semana!!!! O tempo vai acabar!!!! Hoje estamos celebrando o último domingo, o último Tempo Do ano eclesiástico da Igreja. Este domingo, da última semana do ano, chamamos de Domingo do CRISTO REI. Ou em algumas comunidades ainda se usa o nome de domingo da eternidade Segundo essa tradição, nesse dia se lembra do que ocorreu durante todo o ano na igreja como, por exemplo, as pessoas que faleceram, e também o que de bom aconteceu em nossa comunidade. CRISTO REI: Neste dia lembramo-nos dos primeiros Cristãos que esperavam um final, a segunda vinda de Cristo, porém, como esse ainda não veio é por isso que no próximo domingo começamos novamente o ano litúrgico, na esperança da vinda de Cristo. O último domingo do ano litúrgico nos faz lembrar também que hoje é o último culto semestre, estamos na última semana de aula, uns já estão felizes, outros ainda um pouco preocupados, outros ainda tem semana do grau C. Mais uma turma está chegando ao final da caminhada da faculdade, quando no próximo ano começa mais uma etapa e assim vamos completando a cada ano, um ciclo. Quando falamos em ciclo lembramos o que lemos no livro de apocalipse, que Deus é o Alfa e o ômega isso quer dizer o que? (breve tempo) Tem tudo haver com o que o tempo litúrgico. Alfa no alfabeto grego é a primeira letra e ômega é a ultima, ou seja, Jesus Cristo é o inicio e o fim, o primeiro e o último. Refletamosmos um breve tempo o que foi falado até aqui. Passam os ciclos, os tempos, mas Jesus continua sendo o início e o fim de tudo. Certamente lembramo-nos de varias coisas: talvez de pessoas queridas que já faleceram ou o que fizemos durante esse ano. Esse tempo remete a isso mesmo, Cristo Rei é tempo de refletirmos e pensarmos, mudarmos, para em seguida começar uma nova vida. Querida comunidade!! Jesus foi entregue a Pilatos, para que esse o matasse, pois as autoridades judaicas não o podiam fazer, pois os judeus estavam sob domínio dos Romanos. Pilatos era o procurador que estava no poder naquela época. Porém Pilatos não estava convicto da culpa Jesus. Ele desconfiava de uma intriga interna dos judeus. Preferia que eles mesmos resolvessem o assunto. Mas eles se negam, alegando falta de autorização para isto. Pilatos não tem como esquivar-se. Deve julgar Jesus e começa a fazer perguntas a ele. Quer saber se Jesus admite a sua "culpa". Ele pergunta: "És tu o rei dos judeus?" Jesus sabia bem de onde vinha a acusação. Ele reage, dizendo: "Vem de ti mesmo esta pergunta, ou outros disseram isto a meu respeito?. "Porventura sou judeu?" responde. "A tua própria gente e os principais sacerdotes é que te entregaram a mim. Que fizeste? Pilatos cumpre a sua tarefa de juiz. Mas ele não quer envolver-se na causa deste homem. Jesus não dá saída a Pilatos. Ele começa o provocar. "Quem te disse que eu sou?" Esta é a pergunta que Jesus dirige indiretamente a Pilatos. Ele diz: "O meu reino não é deste mundo..." E logo a seguir: "Eu para isto nasci e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz." Agora Pilatos é o interrogado. És tu da verdade? Se sim, então deves ouvir o meu recado. Tu não podes me julgar antes de me conhecer, antes de ter visto o que fiz, antes de saber algo mais a respeito de mim. Muitas vezes nós também passamos por situações assim. Aqui na EST mesmo, isso acontece entre os estudantes. Muitas vezes somos pegos de surpresa por pessoas nos condenando por um ato que não cometemos e que foi falado por outras pessoas. E essas pessoas sem nos conhecer acabam tomando uma posição contra nós e continuam falando coisa sobre nós sem antes nos conhecer e saber se é verdade. Com isso estamos indo contra ao oitavo mandamento que diz como? (breve tempo para que alguém falar ou não) Não fale mentiras a respeito do próximo. Pilatos fica muito surpreso com as provocações de Jesus. E ele torna a perguntar a Jesus: "Logo, tu és rei?" Ele não quer acreditar nisso. Jesus havia sido entregue ao procurador como suposto "rei dos judeus". Mas o jeito dele é outro. Jesus em nada se parece a um candidato soberano deste mundo. Que rei estranho é este. Ele não é rico, de modo algum. Certa vez disse que não tinha nem onde reclinar a cabeça. Poderoso também não é. Ele tem um punhado de seguidores, sim. Mas estes não estão armados, não formam um exército nem algum outro tipo de força militar. E o povo? Sim, há grupos que o aplaudem. Mas a aceitação de Jesus não é geral. Logo mais, este povo vai gritar "crucifica-o" e vai preferir que o bandido Barrabás seja libertado ao invés de Jesus. Jesus é um rei sem reino, sem palácio, sem coroa, sem exército que se empenhe por ele. Falta toda e qualquer estrutura real para este, do qual se dizia ser o "rei dos judeus". Jesus pretende instaurar seu reino neste mundo, mas não da forma como este mundo pensa e vê a realidade. Jesus quer instaurar sua realeza de Rei servidor com o testemunho da verdade e com a prática da não violência, da justiça, da lei do amor ao próximo, inclusive aos inimigos. Jesus veio para dar testemunho da verdade. Ora, verdade é sinônimo de "Deus". Ele é a verdade sobre o mundo, sobre a nossa existência, sobre o ser humano. E aí a "política" não pode ficar fora. Por acaso, Deus não é Senhor também de Pilatos? Também os governadores devem prestação de contas frente a Deus. Ora, se assim é então Jesus é rei também de Pilatos. Não pode haver política que se separe da responsabilidade frente ao Deus criador e mantenedor de todas as coisas. No texto temos a última pergunta feita por Pilatos, e que também é muito pertinente para nós hoje: "Que é verdade"? Sobre isto se pode discutir muito, e as respostas vão divergir. E a gente não vai chegar a nenhum consenso. É esta a típica reação de pessoas que não querem comprometer-se. Mesmo assim, o encontro com Jesus deve ter mexido com este procurador. "Quem é da verdade ouve a minha voz..." Pois é! Quem não ouve Jesus, não é da verdade. Leva uma vida alienada, não tem acesso ao sentido da vida, vai errar de caminho. Somente Deus como verdade última promete o êxito da existência humana, a chegada ao alvo, à salvação. É preciso ouvir Jesus. E isso é que Pilatos não quer. É esta a sua tragédia. Ele vai decretar a pena de morte de Jesus e tornar-se culpado diante Deus e de todo o mundo. Qual será a verdade que nesse texto está aplicada? O termo “Aleteia” que no grego tem como tradução: como verdade, fidedignidade e confiabilidade. Essas três palavras nos trazem o modelo de vida de Jesus Cristo. E Jesus quer que sejamos assim, pois ele diz: "Quem é da verdade ouve a minha voz...", essa parte do texto nos remete ao modelo de vida que devemos seguir: a verdade do amor de Cristo, o amor incondicional do Rei dos Reis. Essa verdade de Jesus, que Pilatos não conseguiu entender, assim como nós muitas vezes não entendemos. Por isso que Jesus foi morto numa Cruz, e por Deus ressuscitado. Estimada comunidade!! Qual é a nossa compreensão de Rei? "Rei" é título a que se associa a ideia de autoridade, poder e riqueza. Nem sempre se trata de um chefe de Estado. Existem reis e rainhas também no esporte, como por exemplo, no Brasil temos o rei do futebol que é o Pelé. Assim também reis e rainha na mídia, na moda e em tantas outras coisas. E estes sempre estão cercados de um vento de glória, cercados de luxo e recursos econômicos. Então, se Jesus é rei, é claro que deveria ser rico. Assim o disse um pastor das assim chamadas "religiões da prosperidade": "Jesus foi rei, e um rei nunca é pobre." Logo seus seguidores também têm o direito de serem ricos. Esta é a lógica que se esconde por detrás desta afirmação. A fé traz benefícios materiais. Prosperidade não é mal nenhum. É bênção e prêmio para quem investe na igreja. Por ter sido rico é bom ter Jesus Cristo como Senhor. Será correto pensar assim? (breve tempo) Ter mais poder aquisitivo não quer dizer que somos pessoas condenadas, longe disso, o problema é como eu estou vendo esse poder. Que a Paz de Deus, que excede todo nosso entendimento, guarde nossos corações e mentes, em Cristo Jesus. Amém.