Editorial Anestesia em revista é uma publicação da Sociedade Brasileira de Anestesiologia Departamento de Anestesiologia da Associação Médica Brasileira Rua Professor Alfredo Gomes, 36 Botafogo - Rio de Janeiro - RJ CEP: 22.251-080 Tel.: (21) 2537-8100 Fax: (21) 2537-8188 Conselho Editorial: Pedro Thadeu Galvão Vianna Roberto Bastos da Serra Freire Consuelo Plemont Maia Sergio Luiz do Logar Mattos Ismar Lima Cavalcanti João Aurílio Rodrigues Estrela Jurandir Coan Turazzi Diretor Responsável: João Aurílio Rodrigues Estrela Índice Editorial - Metas para a SBA em 2004: União e Dignidade 5 Cartas 7 Perguntas e Respostas 9 Matéria da Capa 22 Opinião Por que ser membro da SBA? 13 Notícias Programação Visual: Ito Oliveira Lopes - 12516 - DRT/RJ Wellington Luís Rocha Lopes Impressão e Acabamento: MasterGraph Tiragem: 7.500 exemplares Distribuição gratuita IMPORTANTE: Cadastre seu e-mail na SBA Visite o site da SBA na Internet: www.sba.com.br [email protected] Secretaria e Tesouraria 12 Agradecimento 12 Comissão Nacional de Implantação da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos 14 Resolução CFM no 1.673/2003 - Classificação Hierarquizada 14 Médicos estrangeiros 15 Resolução CFM no 1.712/2003 15 Resolução no 1.711/2003, CFM reconhece lipoaspiração 16 Reunião Diretoria SBA com Presidentes de Comissões Permanentes e Editora da RBA em 10/01/2004 17 SBA mandato 2004 17 Remidos 2004 18 TEA 18 Alegria e muita emoção nos 50 anos da SAEB 19 Assembléia de representantes 2004 20 Regionais 25 Calendário Científico 26 Site da SBA - www.sba.com.br Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2004 - 3 XXVIII JONNA e IV JOAPI 25 de março (Quinta-feira) 26 de março (Sexta-feira) Rio Poty Hotel - Teresina - Piauí Workshop Anestesia Regional Conferencistas: Dr. Luiz Eduardo Imbelloni RJ Dr. M. A. Gouveia RJ Conferência: Marketing e Anestesia Conferencista: Dr. Ildo Meyer RS Conferência: Monitorização Cerebral Conferencista: Dr. Rogean Rodrigues Nunes CE Conferência: Raquianestesia Fisiologia e Repercussões Simpáticas Mínimas Conferencista: Dr. Luiz Eduardo Imbelloni RJ Mesa Redonda: Raquianestesia Raqui e tromboprofilaxia Dr. João José Bastos Lapa Júnior PI Raqui e substâncias estranhas, o que fazer? Dra. Riane Maria Barbosa de Azevedo CE Raqui e cefaléia Dra. Nádia Duarte PE Raqui e complicações Dr. Carlos Alberto de Sousa Martins MA Conferência: Anestesia em Cirurgia Plástica Conferencista: Dr. Alfredo Augusto V. Portella RJ Conferência: Anestesia Inalatória na Criança Conferencista: Dra. Míriam Nobrega R. Pereira DF Mesa Redonda: Anestesia Pediátrica Anestesia na criança prematura Dra. Míriam Nobrega R. Pereira DF Reposição volêmica na criança Dr. Macius Pontes Cerqueira BA Anestesia na criança politraumatizada Dra. Cremilda P. Dias AM Conferência: Atualidades em Reanimação Cardiorespiratória Conferencista: Dr. David Ferez SP Mesa Redonda: Dor Aguda Controle com drogas endovenosas Dr. Antônio Argolo Sampaio Filho BA Controle com técnicas sobre o neuro-eixo Dr. Gualter Lisboa Ramalho PB Controle com técnicas de bloqueios periféricos Dr. M. A. Gouveia RJ 27 de março (Sábado) Conferência: Anestesia em Cirurgia Bariátrica Conferencista: Dr. Pedro Paulo Tanaka PR Mesa Redonda: Anestesia Ambulatorial Critérios de segurança Dr. Monte Neto RN Anestesia geral Dr. Luiz Fernando A Vanetti SP Anestesia condutiva Dr. Luiz Marciano Cangiani SP Por que fazer? Dr. Ronaldo Gurgel SE Conferência: Acesso a Via Aérea Difícil Conferencista: Dr. M. A. Gouveia RJ Conferência: Anestesia no paciente cardiopata para cirurgia não cardíaca Conferencista: Dr. José Reinaldo Cerqueira Braz SP Mesa Redonda: Raquianestesia Raquianestesia: drogas adjuvantes Dr. José Delfino RN Raqui na criança Dra. Eneida Maria Vieira SP Raqui com falha: qual a conduta? Dr. Luiz Eduardo Imbelloni RJ Mesa Redonda: Anestesia em Obstetrícia Analgesia de parto Dr. Fernando Antônio Florêncio dos Santos PB Cesariana: Raqui ou Peridural? Dr. Francisco Juarez Filho PA Anestesia em situações de urgências Dr. Roque Ricardo R. Soriano AL Conferência: Honorários Médicos: Situação atual e perspectivas Conferencista: Dr. Oziel de Sousa Lima CE Editorial Sociedade Brasileira de Anestesiologia Metas para a SBA em 2004: União e Dignidade O inicio do ano é sempre envolvido por expectativas, sonhos e esperanças de novos tempos e 2004 não poderia ser diferente. Para o calendário da Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA) é o início da gestão da nova Diretoria/2004. É, portanto, com a máxima satisfação e honra que assumimos, neste ano, a Presidência da SBA. É pretensão nossa praticar o ideal de servir e ser o servidor da Anestesiologia Brasileira. Dr. Pedro Thadeu Galvão Vianna O novo Código Civil Brasileiro exigiu que o Estatuto da SBA fosse adaptado às condições solicitadas pela Lei 10.406 de 10 de janeiro de 2002, e, desse modo, caberá à atual Diretoria promover os meios para as adaptações dos Regulamentos e Regimentos da nossa Sociedade. A AMB e o CFM pretendem regulamentar a recertificação ou revalidação voluntária do título de especialista. A argumentação para o estudo deste tema é a constatação de que o conhecimento da atividade médica duplica-se a cada 2,5 anos. Este assunto está sendo discutido no Conselho Científico da AMB. Tudo indica que a avaliação será feita com a periodicidade de 5 anos. Não foi definida como será feita esta avaliação, mas, para não sermos surpreendidos, é necessária a criação da Comissão de Educação Continuada (CEC) da SBA. Esta Comissão terá a missão de organizar e executar os programas de Educação Continuada e realizar a avaliação do candidato que desejar obter a recertificação do seu título de especialista. Sem dúvida, a CEC/SBA dará grande contribuição para a prática da boa medicina. Com certeza teremos de fazer enorme esforço para que a Lista de Procedimentos Hierarquizados (LPH) da AMB e da CFM seja implantada e aceita pelas prestadoras de saúde. Este ano deverá ser o da luta das Regionais e suas respectivas Cooperativas para que a LPH seja posta em prática, mas elas não estarão sozinhas e com cer teza a SBA dará respeitando as peculiaridades regionais a necessária uniformidade nacional. Será estimulada a ampliação do campo de atividades do Anestesiologista com o incentivo de criação dos consultórios de avaliação pré-anestésica e do tratamento da dor. Para este último assunto, passo importante será a realização do 1 0 Congresso Brasileiro de Dor, em Curitiba, simultaneamente ao 51 0 Congresso Brasileiro de Anestesiologia. Estas serão algumas metas a serem desenvolvidas em 2004 e para sua execução necessitamos contar com o apoio, a dedicação e a união de todos. É importante o restabelecimento da dignidade do Anestesiologista Prof. Dr.Pedro Thadeu Galvão Vianna Presidente da SBA/2004 Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2004 - 5 Homenagem do Comitê Organizador do 12th World Congress of Anesthesiologists - 2000 Museu: SBA Cartas Sociedade Brasileira de Anestesiologia Agradecimentos Cara Malu É com tristeza que vejo a sua saída da CERR, onde você realizou uma tarefa herculea, sempre muito profícua e de elevado nível, devido a sua capacidade e dedicação. Porém é tempo de permitir que outros possam mostrar sua capacidade trazer novas idéias, e tenho a certeza que o meu 2 vezes colega, anestesista e advogado, Gifoni tem condições para enfrentar a árdua tarefa de, sob o comando do brilhante Presidente Abelardo, colaborar ativamente nas adequações necessárias para a SBA se adequar ao novo Estatuto. Um grande e já saudoso abraço, do amigo. Dr. Irimar de Paula Posso Educação à Distância Fisiopatologia da Dor Gostaria de parabenizar os organizadores deste tema pela maneira simples concisa, porém bastante elucidativa. Dr. Felipe Oliveira Neves Jejum pré-operatório Agradeço a resposta à minha solicitação sobre o jejum pré-operatório e condutas mediante as diferenças existentes entre os profissionais considerando sempre a ética. Estarei encaminhando por via Correios carta que fiz para a diretoria clínica do hospital em questão, onde eu anexei a Resolução do CFM no. 1.363/93. Sem mais para o momento, agradeço novamente a atenção que me foi prestada. Dra. Maria do Carmo Cardia Julião Congratulação Ministerial Sr. Presidente, Com meus cordiais cumprimentos, acuso o recebimento do Ofício C. SBA - 0062/2004, no qual Vossa Senhoria informa a composição da diretoria eleita pela Assembléia de Representantes - 2003, para o ano de 2004. Na oportunidade, transmito as congratulações aos novos dirigentes, bem como os votos de sucesso no desempenho das novas funções que lhe são atribuídas. Angela Maria Meira de Vasconcellos Coordenadora-Geral do Gabinete do Ministro da Saúde Congratulações CREMERJ Em atenção ao convite, recebido neste Conselho, confirmamos a presença do Conselheiro Marcos Botelho da Fonseca Lima, na Cerimônia de Posse Diretoria/2004, a realizar-se no dia 10 de janeiro de 2004, Villa Riso - São Conrado. Consa Márcia Rosa de Araujo Presidente Congratulações AMB Prezado Doutor, Com nossos cumprimentos, agradecemos o convite para Cerimônia de Posse Diretoria/2004, a ser realizar-se no dia 10 de janeiro de 2004, (Sábado), no Rio de Janeiro/RJ. Informamos que o Dr. José Luiz Gomes do Amaral - Vice-Presidente Região CentroSul da Associação Médica Brasileira estará representando a AMB. Renovamos nossos votos de elevada estima e consideração. Dr. Edmund Chada Baracat Secretário Geral da AMB Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2004 - 7 www.crianca2005.org.br II Congresso Internacional de Especialidades Pediátrica 27 a 30 de agosto de 2005 Comissão Organizadora Presidente AHPIRC: Diretor Clínico HPP: Diretor Executivo: Coordenador Geral: Secretaria Geral: Ety Conceição Gonçalves Forte Dr. Donizetti Giamberardino Filho Ety Cristina Forte Carneiro Prof. Dr. Antônio Ernesto da Silveira Paulo Ramos David João Ismar Strachman Mário Marcondes Marques Secretaria Internacional: Mário César Vieira Antônio Carlos Moreira Amarante Relações Governamentais: José Álvaro Carneiro Lauro Lobo Alcântara Direção de Informática: Sylvio Gilberto Andrade Ávila Carlos da Silva Ramos Direção Social Maria Dolores Garcia de Faria Tatiana Forte Comissão Científica MÓDULO ANESTESIOLOGIA CARDIOLOGIA E CIRURGIA CARDÍACA CIRURGIA PEDIÁTRICA ENFERMAGEM NUTRIÇÃO PEDIATRIA Cirurgia Plástica Dermatologia Endocrinologia Gastroenterologia Genética Ginecologia Hematologia e Oncologia Infecção Hospitalar Infectologia Nefrologia Neurocirurgia Neurologia Oftalmologia Otorrinalaringologia Pediatria Geral Pneumologia Reumatologia Terapia Intensiva T. Intensiva Neonatal PSICOLOGIA RADIOLOGIA REABILITAÇÃO UROLOGIA Fisioterapia Fonoaudiologia Ortopedia Serviço Social RESPONSÁVEL PROGRAMA Sérgio B. Tenório Nelson I. Miyague Fábio S. Sallum César C. Sabbaga Ir. Maria de Lourdes Castanha Izaura Merola Faria Jocemara Gurmini Simone Mercadante Laureano E. Neito Caballero Nádia A. P. de Almeida Rosângela Réa Mário C. Vieira Sandra L. Schüler Salmo Raskin Darci V. Silva Bonetto Flora M. Watanabe Heloisa I. G. Giamberardino Marina H. K. Assahide Rejane de P. Meneses Silvio Machado Alfredo Löhr Jr. Paulo Z. Grupenmacher Lauro L. Alcântara Waldecir Vedoato Paulo C. Kussek Lóris Lady Janz Júnior Paulo Ramos D. João Wilmar M. Guimarães Maria Dolores G. de Faria Tatiana Forte Dolores Bustelo Saab Sandra Aiko Omori Sakuma Ana Cristina Toews Orlando Cibele F. Cagliari Luiz Antônio Munhoz da Cunha Margarida Muggiati Antônio Carlos M. Amarante Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2004 - 8 COORDENAÇÃO GERAL Sérgio B. Tenório Renato de Almeida Torres Nelson I. Miyague Fábio S. Sallum César C. Sabbaga Ir. Maria de Lourdes Castanha Jocemara Gurmini Izaura Merola Faria Vitor Costa Palazzo Ismar Strachman Wilmar M. Guimarães Maria Dolores G. de Faria Dolores Bustelo Saab Luiz Antônio Munhoz da Cunha Antônio Ernesto da Silveira Perguntas e Respostas Lista Hierarquizada de Procedimentos Médicos Pergunta Gostaria de saber o posicionamento da SBA perante a nova Lista Hierarquizada de Procedimentos Médicos, lançada recentemente. Sei que a mesma tem amplo apoio da SAESP, entretanto não vi posicionamento da SBA e nem da minha regional (SARGS). SBA responde: Nos últimos quatro anos a SBA participou ativamente da elaboração da aludida classificação. Todo o desenrolar foi historiado quer através do Anestesia em Revista quer através de Circulares aos sócios. Nas Jornadas oficiais e mesmo nas Regionais, nos Congressos Brasileiros, sempre a referida Classificação foi abordada. Recentemente por ocasião das festividades dos 52 anos de fundação de sua Regional, a SARGS promoveu um fórum onde foram abordados os mais diversos impactos dessa implantação, oportunidade em que a SBA esteve representada. Em resumo, as entidades médicas brasileiras estão plenamente favoráveis à Classificação. A sua implantação no entanto será em nível regional e a velocidade dependerá da capacidade de negociação das federadas. A SBA por sua vez está dando todo o apoio e orientando suas Regionais nas questões de maior abrangência. Dr. Roberto Bastos da Serra Freire Diretor Depto. Defesa Profiss. da SBA Sociedade Brasileira de Anestesiologia Jejum Pergunta Necessito que vocês me enviem por e-mail o tempo de jejum preconizado por nós, pois estou tendo problemas com cirurgiões e mesmo com anestesiologistas mais antigos na cidade que me encontro atualmente. Quando se trata de urgência e não emergência e das cirurgias eletivas pacotes ou convênios é que a situação se agrava mais, pois o cirurgião quer realizar o procedimento de qualquer jeito, coagindo o anestesiologista e até mesmo realizando o procedimento anestésico (nos casos de raquianestesia) sem monitorização adequada. Gostaria que fosse colocado o timbre da SBA, para que não haja dúvidas sobre as nossas condutas. Eu tenho em livros, mas não tem adiantado muito mostrar as minhas referências a estes médicos. SBA responde: 1. A conduta médica em relação ao ato anestésico, incluindo a avaliação pré-anestésica, é de exclusiva e intransferível responsabilidade do médico anestesiologista (Resolução CFM 1363/93); 2. As diferenças entre os diversos profissionais que compõem a equipe médica devem ser negociadas levando-se em consideração os mais altos preceitos éticos, e, caso necessário, poderá ser acionado a comissão de ética médica do hospital; 3. Referências bibliográficas - aos interessados sobre jejum pré-operatório consultar biblioteca da SBA. Dr. Ismar Lima Cavalcanti Diretor Depto. Científico da SBA Anestesia em Pacientes Queimados Pergunta Sou cirurgiã plástica e trabalho num hospital de urgências que atende pacientes queimados, tenho dificuldades para convencer alguns colegas anestesiologistas da necessidade de sua atuação durante as trocas de curativos dos pacientes queimados, me surpreendo com perguntas do tipo: e esse curativo tem que ser trocado todo dia, é? ou então temos procedimentos suspensos pois o paciente (muitas vezes são crianças) bebeu água há poucas horas; sei que após 2 ou 3 horas não há mais resíduos se a ingestão foi de apenas água, não é verdade? (lí isto numa prova p/ TSA). Gostaria de saber se vocês têm algum consenso sobre anestesia em pacientes queimados que pudéssemos usar no nosso Serviço como protocolo? SBA responde: 1. A anestesia para o doente queimado é um grande desafio para a equipe médica, especialmente na questão do jejum pré-operatório, tendo em vista o estado hipermetabólico que caracteriza o grande queimado e a necessidade de procedimentos cirúrgicos repetidos e freqüentes; 2. A SBA não dispõe de consensos sobre a questão, até mesmo porque estamos engajados no Projeto Diretrizes do CFM/AMB que determina que as condutas devem estar embasadas nas evidências científicas; 3. Sugerimos que VSa contate uma biblioteca capaz de realizar levantamentos bibliográficos nos principais bancos de dados internacionais. Dr. Ismar Lima Cavalcanti Diretor Depto. Científico da SBA Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2004 - 9 Dúvidas sobre lista hierarquizada Pergunta Espero resposta desta Sociedade das dúvidas que seguem: 1. Qual o porte anestésico a ser considerado em cirurgias para implante dentário com ou sem enxerto ósseo. Não há na tabela da AMB considerações ou previsões de pagamento para anestesia em odontologia. Como proceder a cobrança? Devo considerar o porte anestésico 3? 2. Recebi da SAESP, da qual ainda sou sócia, a lista hierarquizada de procedimentos médicos. Como serão feitas as negociações junto aos planos de saúde? Não havendo as CHs, ao meu ver, se torna difícil negociar aumentos. Os valores, onde a lista já está implantada, estão sendo obedecidos à risca? SBA responde: Antes de mais nada permita-nos comentar sua frase, recebi da SAESP, da qual ainda sou sócia...(o grifo é nosso). As entidades médicas só podem ser fortes e atuantes se conseguirem reunir o maior número possível de associados coesos em seus propósitos. Profissionais desgarrados e alheios às orientações de suas instituições, tornam-se presas fáceis à ganância desmesurada das operadoras de saúde mercantilistas. Pelo exposto conclamamos a prezada colega a continuar pertencendo às nossas Sociedades de Especialidade, que com toda certeza lutam por melhores condições de trabalho, dentre outros objetivos. Mas vamos ao cerne de sua correspondência. Procedimentos que não constam na Classificação recentemente lançada, devem ser contratados junto às operadoras de saúde, através termos aditivos. Com isto queremos dizer que qualquer entidade, seja Cooperativa ou Sociedade Regional de Anestesia, Federada da AMB ou pessoa jurídica de médicos, que seja contratada a prestar serviços, deve pautar seu pleito referente aos procedimentos não constantes da lista referência do contrato. A analogia à cirurgia semelhante e complexidade do ato anestésico ajudam a se chegar a um valor. Relativo à questão da ausência do CH, esta se faz em decorrência de que os valores devem ser negociados regionalmente. A implantação dessa nova Classificação está se dando de maneira paulatina, para que as partes possam negociar com tranqüilidade e se possa chegar ao valor justo para a remuneração do trabalho médico. Suas importantes contribuições já foram agendadas para reunião de Diretoria e Comissões que abordarão especificamente o assunto. Dr. Roberto Bastos da Serra Freire Diretor Depto. Defesa Profiss. da SBA Dr. Roberto Bastos da Serra Freire Diretor Depto. Defesa Profiss. da SBA Classificação Brasileira Hierarquizada Pergunta Acabo de receber livro contendo a Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos 2003 e fiquei surpresa ao encontrar (depois de muito procurar!!!) os procedimentos utilizados para o tratamento da Dor Aguda e Crônica perdidos no meio dos procedimentos cirúrgicos e invasivos e relacionados como outros procedimentos invasivos (o que dá uma conotação pejorativa!), ao invés de estarem relacionados como procedimentos para Tratamento da Dor. Da mesma forma, nas duas páginas que se seguem, as instruções gerais para a Anestesiologia estão também constando como outros procedimentos cirúrgicos e invasivos!!! Uma vez que a SBA participa do Conselho de Especialidades da Associação Médica Brasileira e, portanto, participou da confecção desse livro, deveria ter-se preocupado em colocar Procedimentos Anestésicos no índice geral do livro, da mesma forma como estão os procedimentos gerais, procedimentos clínicos, procedimentos cirúrgicos e invasivos!!! SBA responde: Relativo aos seus comentários a respeito da Classificação temos a aduzir: O empenho desta Sociedade na elaboração dessa Classificação foi grande. Grande também foram as dificuldades que tivemos que enfrentar nesses quatro anos de elaboração. Imaginar que uma Classificação com mais de 5000 procedimentos não contenha erros é de um otimismo enorme. A proposta é que a cada seis meses haja uma revisão, não só em valores, se couber, mas principalmente quanto à sua estrutura. Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2004 - 10 Ficamos gratos e esperamos sempre contar com as críticas construtivas dos sócios, para que possamos cada vez mais melhorar. Monitorização Pergunta Solicito por gentileza esclarecimentos sobre os equipamentos utilizados na sala de recuperação pós anestésica. Quais são obrigatório? O uso do oxímetro justifica-se em qualquer tipo de anestesia? Mesmo não sendo geral? SBA responde: 1. A monitorização durante a anestesia está regulamentada através da Resolução 1363/93 do Conselho Federal de Medicina; 2. Dependendo da evolução clínica do doente, todos os recursos de monitorização utilizados durante a anestesia podem ser necessários na fase de recuperação; 3. A respeito do tema tecemos as considerações que se seguem. A monitorização representa o processo pelo qual o anestesiologista reconhece e avalia os potenciais problemas fisiológicos, em tempo de manuseá-los, a fim de prevenir incidentes e acidentes que possam aumentar a morbidade e a mortalidade dos doentes. A monitorização é um aspecto fundamental dos cuidados anestésicos. A segurança do doente é ampliada quando uma monitorização adequada é instituída associada a um julgamento clínico apropriado. A monitorização adequada é aquela que reduz o potencial para ocorrência de acidentes que podem se seguir à anestesia por identificar anormalidades antes que estas resultem em lesões graves ou irreversíveis. Recomenda-se que o anestesiologista, na sala de cirurgia e na sala de recuperação pós-anestésica, monitorize continuamente o doente e modifique os cuidados anestésicos de acordo com as observações clínicas e as respostas do paciente às alterações dinâmicas decorrentes da cirurgia e da terapêutica farmacológica. Considera-se recomendável: 1. Utilização de analisador de oxigênio com alarme de limite para baixa concentração durante anestesia geral; 2. Análise quantitativa da oxigenação sangüínea durante todas as anestesias; 3. Observação contínua da adequação da ventilação por meio de técnicas diagnosticas fisiológicas. A monitorização quantitativa do volume corrente e capnografia está indicada; 4. Observação da adequação da circulação pela visualização contínua do eletrocardiograma e determinação da pressão arterial pelo menos com intervalos de 5 minutos. Durante a anestesia geral, a função circulatória deve ser continuamente avaliada por meio da qualidade do pulso, eletronicamente e por palpação ou auscultação. 5. A intubação traqueal requer identificação qualitativa do dióxido de carbono no gás expirado. Durante a anestesia geral a capnografia está indicada; Durante todo tipo de anestesia os meios para medida contínua da temperatura do doente devem estar disponíveis. Dr. Ismar Lima Cavalcanti Diretor Depto.Científico da SBA Avaliação pré-anestésica às 11hs com cirurgia marcada para às 13hs, do mesmo dia. Acreditem, não é, aqui, tão simples convencer aos cirurgiões e demais especialistas, de que um período maior para tal é salutar. Venho, portanto, angariar argumentos. Da questão: a SBA toleraria que eu continuasse realizando as consultas pré-anestésicas, bem como anestesia, conforme o exposto acima, ainda que o paciente diga (segundo o cirurgião!) que é um ASA I, tendo em vista cirurgia de varizes, videoartroscopia de joelho, curetagem ou outras sem risco? SBA responde: 1. A SBA não dispõe de um protocolo de rotina de avaliação pré-operatória por entender que as condutas devem ser centradas no doente, evidentemente embasadas nas mais potentes evidências científicas publicadas na literatura e na experiência profissional da equipe médica que atende ao doente; 2. As diferenças entre os diversos profissionais que compõem a equipe médica devem ser negociadas levandose em consideração os mais altos preceitos éticos, e, caso necessário, poderá ser acionado a comissão de ética médica do hospital; 3. A conduta médica em relação ao ato anestésico, incluindo a avaliação pré-anestésica, é de exclusiva e intransferível responsabilidade do médico anestesiologista (Resolução CFM 1.363/93). Dr. Ismar Lima Cavalcanti Diretor Depto. Científico da SBA Pergunta RESOLUÇÃO CFM nº 1.363/93 Da situação: sou mais um anestesiologista tentando fazer valer o que a SBA rege, em um ambiente culturalmente arcaico, que se nega a admitir que cada vez mais estamos sujeitos a sofrer processos por má prática. O CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA, no uso das atribuições que lhe confere a Lei nº 3.268, de 30 de setembro de 1957, regulamentada pelo Decreto 44.045, de 19 de julho de 1958, e Não sendo o anestesiologista, detentor do poder de ser o primeiro a recrutar pacientes, tal como os cirurgiões (e outros especialistas que dependem da anestesiologia para seus procedimentos), tenho recebido pacientes (inclusive ASA III) orientados para avaliação pré-anestésica CONSIDERANDO que é dever do médico guardar absoluto respeito pela vida humana, não podendo, seja qual for a circunstância, praticar atos que a afetem ou concorram para prejudicála; CONSIDERANDO que o alvo de toda a atenção do médico é a saúde do ser humano, em benefício da qual deverá agir com o máximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional; CONSIDERANDO que não é permitido ao médico deixar de ministrar tratamento ou assistência ao paciente, salvo nas condições previstas pelo Código de Ética Médica; CONSIDERANDO que a Por taria nº 400, de 06 de dezembro de 1977, do Ministério da Saúde, prevê sala de recuperação pós-anestésica para a Unidade do Centro Cirúrgico; CONSIDERANDO o que foi proposto pela Comissão Especial conjunta do Conselho Federal de Medicina e da Sociedade Brasileira de Anestesiologia; CONSIDERANDO, finalmente, o que ficou decidido em Sessão Plenária de 12 de março de 1993. RESOLVE: Art. 1º - Determinar aos médicos que praticam anestesia que: I - Antes da realização de qualquer anestesia é indispensável conhecer, com a devida antecedência, as condições clínicas do paciente a ser submetido à mesma, cabendo ao anestesista decidir da conveniência ou não da prática do ato anestésico, de modo soberano e intransferível; II - Para conduzir as anestesias gerais ou regionais com segurança, assim como manter a vigilância permanente ao paciente anestesiado durante o ato operatório, o médico anestesista deve estar sempre junto a este paciente; III - Os sinais vitais do paciente serão verificados e registrados em ficha própria durante o ato anestésico, assim como a ventilação, oxigenação e circulação serão avaliadas intermitentemente; IV - É ato atentatório à Ética Médica a realização simultânea de anestesias em pacientes distintos pelo mesmo profissional, ainda que seja no mesmo ambiente cirúrgico; V - Todas as conseqüências decorrentes do ato anestésico são da responsabilidade direta e pessoal do médico anestesista; VI - Para a prática da anestesia deve Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2004 - 11 o médico anestesista avaliar previamente as situações de segurança do ambiente hospitalar, somente praticando o ato anestésico se estiverem asseguradas as condições mínimas para a sua realização, cabendo ao diretor técnico da instituição garantir tais condições. Art. 2º - Entende-se por condições mínimas de segurança para a prática de anestesia as a seguir relacionadas: I - Monitorização dos pacientes com esfigmomanômetro, estetoscópio précordial ou esofágico e cardioscópio. II - Monitorização do CO2 expirado e da saturação da hemoglobina, nas situações tecnicamente indicadas; III - Monitorização da saturação de hemoglobina, de forma obrigatória, nos hospitais que utilizam usinas concentradoras de oxigênio; IV - Deverão estar à disposição do anestesista equipamentos, gases e drogas que permitam a realização de qualquer ato anestésico com segurança e desfibrilador, cardioscópio, sistema ventilatório e medicações essenciais para utilização imediata, caso haja necessidade de procedimento de manobras de recuperação cardiorespiratória; V - O equipamento básico para administração de anestesia deverá ser constituído por secção de fluxo contínuo de gases, sistema respiratório completo, tubos traqueais, guia e pinça condutora de tubos traqueais, laringoscópio, cânulas orofarígeas, aspirador, agulhas e material para bloqueios anestésicos; Notícias da Secretaria Prova TSA oral primeiro semestre 12 de junho de 2004 Rio de Janeiro Dependendo do número de inscritos, serão antecipados os dias de realização da prova. Prazo de inscrição: até 15/03/2004 Valor da inscrição: R$ 420,00 VI - Todo paciente após a cirurgia deverá ser removido para a sala de recuperação pós-anestésica, cuja capacidade operativa deve guardar relação direta com a programação do centro cirúrgico. VII - Enquanto não estiver disponível a sala de recuperação pós-anestésica, o paciente deverá permanecer na sala de cirurgia até a sua liberação pelo anestesista. VIII - Os critérios de alta do paciente no período de recuperação pósanestésica são de responsabilidade intransferível do anestesista. Art. 3º - A presente Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogada a Resolução CFM nº 851/78, de 04 de setembro de 1978. Notícias da Tesouraria 1. Valor da anuidade de Aspirante: R$ 210,00 (duzentos e dez reais) a. Pagamento até 28/02/2004: R$ 200,00 b. Pagamento até 31/03/2004: R$ 205,00 c. Pagamento até 30/04/2004: R$ 210,00 Como efetuar inscrição: efetuar depósito identificado na conta da SBA e encaminhar para secretaria da SBA, acompanhado de correspondência por fax ou e-mail solicitando inscrição. d. A partir de 01/05/2004: R$ 210,00 + taxa de readmissão vigente. R$ 45,00 Banco Real: agência 0826 C/C: 7805109-6 Favorecido: Sociedade Brasileira de Anestesiologia Fax: (21) 2537-8188 e-mail: [email protected] a. Pagamento até 28/02/2004: R$ 400,00 Confirmar recebimento e anotar o nome do atendente. Agradecimento O Comitê de Anestesia Loco Regional e Comissão de Ensino e Treinamento da SBA agradece à Dra. Fátima Suyama pela colaboração na elaboração do Capítulo Padronização de Condutas para o Bloqueio Regional do livro Curso de Educação à Distância e, Anestesiologia 2003. Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2004 - 12 2. Valor da anuidade de Ativo, Adjunto e CET: R$ 420,00 (quatrocentos e vinte reais) b. Pagamento até 31/03/2004: R$ 410,00 c. Pagamento até 30/04/2004: R$ 420,00 d. A partir de 01/05/2004: R$ 420,00 + taxa de readmissão vigente. R$ 90,00 Valor da anuidade SBA 2004 (Aprovada pela Assembléia de Representantes 2003). A Tesouraria informa que o boleto bancário será encaminhado até o final do mês de janeiro/2004. Caso não receba, contate a tesouraria da SBA. Atualize seus dados cadastrais por e-mail ou fax. Esta é sua garantia de que o boleto não será extraviado. Opinião Sociedade Brasileira de Anestesiologia Por que ser membro da SBA? Dr. Sérgio Luiz do Logar Mattos O início do ano tem sido um período difícil para a maioria de nós anestesiologistas. Neste período acontece um enorme acúmulo de contas (IPTU, IPVA, CRM, SBA, Regional, etc.) que transtorna o planejamento financeiro mesmo dos mais precavidos. É compreensível a busca por fugir ou pelo menos minimizar este estrago. O raciocínio é previsível: - Preciso cortar despesas. Muitos anestesiologistas pelo Brasil afora, neste momento, devem se perguntar: Será que vale a pena ser membro da SBA? Nosso trabalho desvalorizado, o dinheiro a cada dia mais curto devido aos anos sem qualquer reajuste nos salários e honorários, acrescidos da nossa incapacidade atual de reverter este quadro ou mesmo sinalizar alguma perspectiva de melhora, parecem justificar esta dúvida e mesmo indicar uma resposta negativa. A tentação de economizar ou usar este dinheiro para outras finalidades pode ser difícil de resistir. Mas será que esta resposta aparentemente mais simples é a mais lógica e a mais inteligente? Para começar, ser sócio da SBA é a maneira mais prática e barata de qualquer anestesiologista aprimorar e atualizar os seus conhecimentos. O Portal da SBA, com uma média de 15000 acessos mensais e 500 acessos diários, disponibiliza a todos os membros da Sociedade diferentes meios de informação e pesquisa além de esclarecimentos sobre defesa profissional. O principal destes meios de pesquisa é sem dúvida a Biblioteca Virtual que, a um custo anual de U$ 25000,00, possibilita o acesso a dois livros (Barash e Massachussets) e a um expressivo número de periódicos, dos quais 14 permitem a visualização integral dos textos, destacando-se dentre estes a Anesthesiology, Anesthesia & Analgesia e o British Journal of Anaesthesia. Com aproximadamente 700 acessos mensais, o Programa de Ensino a Distância, com seus cursos e aulas, também tem despertado interesse como potente meio de revisão e sedimentação de conhecimentos. É ainda possível encontrar neste mesmo portal um Atlas de Anestesia Regional, publicação que já foi anteriormente enviada para cada um dos sócios. Isto tudo está disponível diretamente no seu computador em sua casa ou no seu trabalho. Mas se você prefere ambientes não virtuais, existe a Biblioteca Bento Gonçalves, na sede da SBA, no Rio de Janeiro, com 64 periódicos e diversos livros, possibili- tando levantamentos bibliográficos, inclusive por telefone, com o auxílio de uma bibliotecária formada. O sócio ainda recebe em casa a Revista Brasileira de Anestesiologia, também em CD-Rom., hoje indexada na Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), na Excerpta Médica database (EMBASE) e na Scientific Electronics Library On Line (SciELO). Todo este ambiente científico é arrematado por Cursos como o SAVA, Preparatórios para o TSA, Jornadas Estaduais, Regionais e pelo Congresso Brasileiro de Anestesiologia. Acreditamos que esta apresentação resumida do que a Sociedade oferece aos seus membros já lhe tenha mostrado razões de sobra para responder positivamente a pergunta acima. Mas existem outras considerações que de forma alguma podem ser esquecidas: A SBA cumpre importante papel institucional mantendo-se em contato constante com a Comissão Nacional de Residência Médica, buscando estabelecer o máximo de convergência possível entre os Programas de Residência Médica e os Centros de Ensino e Treinamento, expandindo nossa capacidade de cuidar da qualidade da formação dos novos especialistas. Atuamos ainda junto às autoridades, órgãos governamentais e instituições de saúde públicas e privadas sempre na direção de promover a melhoria constante do desempenho, da segurança e da remuneração do exercício da anestesiologia. Estes esforços nem sempre dão resultados imediatos e tão pouco são percebidos por aqueles sócios que, envolvidos em suas atividades, não conseguem acompanhar mais atentamente esse trabalho. Seriam necessárias intensas campanhas de divulgação para familiarizar todos os sócios com todo o trabalho da SBA e isto foge completamente a nossa capacidade financeira e as atribuições específicas da Sociedade. Caros colegas, estamos vivendo já há vários anos em nosso país em um ambiente bastante adverso. Nestas condições o indivíduo isolado é frágil, mesmo que pense o contrário ou se esforce para parecer que tem o controle da situação. A capacidade de aglutinação de determinados grupos e mesmo de povos inteiros tem sido, ao longo da história, comprovadamente, o fator determinante do sucesso e da posição destacada que ora ocupam ou ocuparam. O isolamento deixa espaço apenas para soluções individuais, de alcance limitado e nem sempre éticas, inviabilizando qualquer progresso efetivo nas condições de trabalho, remuneração e até nos processos de produção e difusão de conhecimento.Canais de participação existem e devem ser usados por todos aqueles que acreditam na própria capacidade e na responsabilidade de influir nos rumos da nossa especialidade. Dr. Sérgio Luiz do Logar Mattos Tesoureiro Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2004 - 13 Notícias Comissão Nacional de Implantação da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos Composição: Abdon José M. Neto - Conselho Federal de Medicina (CFM) Antonio G. Pinheiro - CFM Eduardo da Silva Vaz - Associação Médica Brasileira (AMB) Héder M. Borba - Federação Nacional dos Médicos (Fenam) José Erivalder Guimarães - Confederação Médica Brasileira José Luiz Gomes do Amaral - AMB Lincoln Freire - AMB Lúcio Antônio P. Dias - AMB Márcio C. Bichara - Fenam Participe da luta de implantação da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos em seu Estado. Procure a Comissão Estadual de Honorários Médicos da Associação Médica de seu Estado. Saiba notícias a respeito da luta pela implan- tação no site da Associação Médica Brasileira www.amb.org.br Endereço: Rua São Carlos do Pinhal, 324 Telefone: (11) 3266-6800 E-mail: [email protected] Resolução CFM Nº 1.673/2003 - Classificação Hierarquizada Ementa: A Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos é adotada como padrão mínimo e ético de remuneração dos procedimentos médicos para o Sistema de Saúde Suplementar. O Conselho Federal de Medicina, no uso das atribuições que lhe confere a Lei n° 3.268, de 30 de setembro de 1957, regulamentada pelo Decreto nº 44.045, de 19 de julho de 1958, e, CONSIDERANDO que lhe cabe, juntamente com os Conselhos Regionais de Medicina, zelar e trabalhar, por todos os meios ao seu alcance, pelo perfeito desempenho ético da Medicina e pelo prestígio e bom conceito da profissão e dos que a exerçam legalmente (artigo 15, letra h da Lei nº 3.268/57); CONSIDERANDO que para que possa exercer a Medicina com honra e dignidade o médico deve ser remunerado de forma justa (artigo 3º do Código de Ética Médica); CONSIDERANDO a aprovação da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos, por ocasião do X Encontro Nacional das Entidades Médicas, realizado em Brasília-DF, em maio de 2003; CONSIDERANDO o decidido na Sessão Plenária de 7 de agosto de 2003, RESOLVE: Art.1° - Adotar como padrão mínimo e ético de remuneração dos procedimentos médicos, para o Sistema de Saúde Suplementar, a Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos, incluindo suas instruções gerais e valores. Continua.... Art. 2°- Os valores relativos aos portes de procedimentos deverão ser determinados pelas entidades médicas nacionais, por intermédio da Comissão Nacional de Honorários Médicos. Parágrafo único As variações, dentro das bandas determinadas nacionalmente, serão decididas pelas Comissões Estaduais ou Regionais de Honorários Médicos, levando-se em conta as peculiaridades regionais. Art. 3° - Revogue-se as disposições em contrário. Art. 4º - Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação. Brasília-DF, 7 de agosto de 2003 Edson de Oliveira Andrade Presidente Rubens dos Santos Silva Secretário-Geral Médicos estrangeiros Realização de prova de Título de Especialista U ltimamente, a AMB tem recebido alguns questionamentos acerca da permissão para realização de prova de Titulo de Especialista por médicos estrangeiros. No sentido de esclarecer o assunto, transcrevemos abaixo o parecer da nossa Assessoria Jurídica para o tema em questão; A situação ora apresentada deve ser primeiramente analisada á luz da norma que rege o exercício profissional da medicina em território nacional, por profissionais brasileiros ou estrangeiros que é a Lei n° 3.268, de 30 de setembro de 1957. Referida norma, que cria os Conselhos de Medicina, assim se manifesta em seu art. 17: Os médicos só poderão exercer legalmente a Medicina, em qualquer dos seus ramos ou especialidades, após o prévio registro de seus títulos, diplomas, certificados ou cartas no Ministério da Educação e Cultura e de sua inscrição no Conselho Regional de Medicina sob cuja jurisdição se achar o local de sua atividade. Certo é que se o médico estrangeiro obtém sua inscrição no Conselho Regional de Medicina que na oportunidade, verificará a regularidade do curso (graduação) realizado, entendemos que não haveria óbice para que o mesmo possa participar de prova de Título de Especialista. Ademais, devemos trazer à baila a Resolução CFM 1669/ 2003 de 13 de junho de 2003 que dispõe sobre o exercício profissional e os programas de pós-graduação no Brasil do médico estrangeiro e estabelece em seu Artigo 3o: Art. 3° - O médico estrangeiro, com visto permanente no Brasil, pode registrar-se nos Conselhos Regionais de Medicina e usufruir dos mesmos direitos dos médicos brasileiros quanto ao exercício profissional, exceto nos casos de cargo privativo de cidadãos brasileiros, sobretudo ser eleito ou eleger membros nos respectivos Conselhos, observado o disposto no artigo 2° desta resolução e de acordo com a Constituição Federal de 1988. Assim, entendemos que primeiramente o médico estrangeiro deverá obter a revalidação de seu curso realizado no exterior para, com a inscrição no Conselho Regional de Medicina, poder usufruir dos mesmos direitos inerentes aos médicos brasileiros no exercício profissional. Atenciosamente, Dr. Edmund Chada Baracat Secretário Geral Dr. Aldemir Humberto Soares 1o Secretário Resolução CFM nº 1.712/2003 O CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA, no uso das atribuições conferidas pela Lei nº 3.268, de 30 de setembro de 1957, regulamentada pelo Decreto nº 44.045, de 19 de julho de 1958, e CONSIDERANDO o disposto no parágrafo 3º, do artigo 2º do regulamento a que se refere a Lei nº 3.268, de 30.9.57; CONSIDERANDO que a relação médico-paciente deve ser cultivada de forma ampla, tendo o paciente o pleno direito de receber todos os esclarecimentos a respeito de seu diagnóstico, da maneira mais pormenorizada possível; CONSIDERANDO que a melhor prática do serviço médico é posta em risco caso não ocorra uma comunicação clara e precisa; CONSIDERANDO a normatização, efetuada pelo Ministério da Educação e Cultura, para a obtenção do Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros (CELPE-BRAS.), de acordo com as Portarias nºs. 1.787, de 26.12.94; 643, de 1.7.98; e 693, de 9.7.98; CONSIDERANDO o decidido em sessão plenária, realizada em 10 de dezembro de 2003, RESOLVE: Art. 1º - O requerimento de inscrição do médico estrangeiro deverá conter, além de toda a documentação prevista no artigo 2º do regulamento aprovado pelo Decreto nº 44.045/58, o Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros (CELPE-BRAS), em nível avançado, expedido por instituição oficial de ensino. Art. 2º - Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação; Art. 3º - Revoga-se a Resolução CFM nº 1.620/01. Brasília-DF, 10 de dezembro de 2003 Edson de Oliveira Andrade Presidente Rubens dos Santos Silva Secretário-Geral Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2004 - 15 Resolução nº 1.711/2003, CFM reconhece lipoaspiração Estabelece parâmetros de segurança que devem ser observados nas cirurgias de lipoaspiração, visando garantir ao paciente o direito de decisão pós-informada e aos médicos, os limites e critérios de execução. O CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA, no uso das atribuições que lhe confere a Lei nº 3.268, de 30 de setembro de 1957, regulamentada pelo Decreto nº 44.045, de 19 de julho de 1958, e CONSIDERANDO que cirurgias de lipoaspiração ocupam, hoje, elevado percentual dentre as cirurgias plásticas no país; CONSIDERANDO casos de intercorrências e complicações na execução da referida técnica, em diversos locais do país; CONSIDERANDO a multiplicidade de condutas adotadas na execução da técnica; CONSIDERANDO a liberalidade existente em relação aos cuidados a serem tomados quando da indicação e execução da técnica; CONSIDERANDO que a saúde do ser humano é o alvo maior da atenção do médico, em benefício da qual deverá agir com o máximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional (art. 2º do CEM); CONSIDERANDO que ao médico cabe zela e trabalhar pelo perfeito desempenho ético da Medicina e pelo prestígio e bom conceito da profissão (art. 4º do CEM); CONSIDERANDO que é vedado ao médico efetuar procedimentos sem o esclarecimento e o consentimento prévios do paciente ou de seu responsável legal, salvo nos casos de iminente perigo de vida (art. 46 do CEM); CONSIDERANDO que é vedado ao médico desrespeitar o direito de livre decisão do paciente quanto à execução de prática terapêutica (art. 56 do CEM); CONSIDERANDO os conhecimentos científicos adquiridos até o presente momento e o estado atual da arte médica; CONSIDERANDO o decidido em sessão plenária de 10 de dezembro de 2003, resolve: Art. 1º - Reconhecer a técnica de lipoaspiração como válida e consagrada dentro do arsenal da cirurgia plástica, com indicações precisas para correções do contorno corporal em relação à distribuição do tecido adiposo subcutâneo. Art. 2º - Que as cirurgias de lipoaspiração não devem ter indicação para emagrecimento. Art. 3º - Que há necessidade de treinamento especifico para a sua execução, sendo indispensável a habilitação prévia em área cirúrgica geral, de modo a permitir a abordagem invasiva do método, prevenção, reconhecimento e tratamento de complicações possíveis. Art. 4º - Que as condutas pré-operatórias devem ser as mesmas adotadas para quaisquer atos cirúrgicos, prevendo, além de apurada anamnese e exame físico, as avaliações clínicas, laboratoriais e pré-anestésicas necessárias. Art. 5º - Que as cirurgias de lipoaspiração devem ser executadas em salas de cirurgias equipadas para atendimento de intercorrências inerentes a qualquer ato cirúrgico. Art. 6º - Nas sedações endovenosas, bloqueios peridurais, raquianestesias e anestesias gerais é obrigatória a Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2004 - 16 participação do anestesiologista cuja presença só é dispensável quando o ato cirúrgico for de pequeno porte e executado sob anestesia local sem sedação endovenosa. Parágrafo 1º - Quando prevista a participação do anestesiologista, conforme o caput deste artigo, a indicação do tipo de anestesia a ser empregada deve ser de sua estrita decisão, sempre com vista ao pleno comprimento da Resolução nº 1.363/93. Parágrafo 2º - O paciente ou seu responsável legal deve ter prévio esclarecimento sobre o tipo de anestesia indicado, e manifestar seu consentimento. Parágrafo 3º - Deve ser motivo de vigilância apurada a possibilidade de intoxicação por anestésicos locais e vasos constritores, mediante identificação precoce de sinais e sintomas já conhecidos desta condição. Art. 7º - A monitorização das variáveis hemodinâmicas e do débito urinário deve ser observada de maneira criteriosa para a adequada reposição volêmica. Parágrafo único O apurado controle de líquidos infiltrados mais líquidos infundidos e, também, do volume aspirado deve ser feito para evitar a super-hidratação ou a desidratação e seus efeitos indesejáveis. Art. 8º - Que em vista da possibilidade de reposição hematológica, aventada no pré-operatório, tal fato deve ser comunicado ao paciente, para conhecimento e decisão. Art. 9º - Que os volumes aspirados não devem ultrapassar 7% do peso corporal quando se usar a técnica infiltrativa; ou 5% quando se usar a técnica não-infiltrativa. Da mesma forma, não deve ultrapassar 40% da área corporal, seja qual for a técnica usada. Parágrafo 1º - Casos que ultrapassem os parâmetros previstos no caput deste artigo e que possuam indicação médica de exceção têm sua execução restrita a ambientes de estrutura material hospitalar completa, sendo especificamente documentados e com nomeação explícita do cirurgião responsável pela indicação e execução do tratamento. Parágrafo 2º - Deve ser evitada, no mesmo ato cirúrgico, a coincidência dos parâmetros máximos acima citados; Parágrafo 3º - Considera-se volume aspirado o material coletado sobrenadante. Art. 10 - Que a associação com procedimentos cirúrgicos outros deve ser evitada quando as relações entre o volume e a área corporal estejam próximas ao máximo admitido. Art. 11 - Que devem ser tomadas medidas preventivas usuais para a ocorrência a de TVP e acidentes tromboembólicos. Art. 12 - Que a alta do paciente deve observar os parâmetros estabelecidos na Resolução CFM nº 1.409/94, mesmo para os pacientes em regime nãoambulatorial. Art. 13 - Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação. Edson de Oliveira Andrade Presidente Rubens dos Santos Silva Secretário-Geral Reunião Diretoria SBA com Presidentes de Comissões Permanentes e Editora da RBA em 10/01/2004 O Presidente da CET (Comissão de Ensino e Treinamento) falou que umas das metas de 2004 é valorizar o Ensino à distância. O objetivo é que os sócios e centros de ensino acessem mais a este programa, principalmente pelo seu baixo custo. O Presidente da Comissão do TSA planeja um estudo para que se tenha maior proveito nas provas. Junto com a CET desenvolverá trabalho de estudo para renovação do TSA. A nova editora da RBA, falou de seus planos e da manutenção do padrão da nossa revista científica. A Comissão de Normas Técnicas e Segurança planeja elaborar um guia para manuseio da via aérea difícil, bem como cobrar o cumprimento da resolução RDC09/2001 sobre etiquetagem de ampolas. A Comissão de Estatuto, Regulamentos e Regimentos terá este ano bastante trabalho na adequação de nosso Estatuto, Regulamentos e Regimentos ao novo Código Civil Brasileiro. A Comissão de Honorários Médicos deverá desenvolver projeto junto ao Ministério da Saúde, visando implementar melhoras no SUS. A Comissão de saúde Ocupacional desenvolve projeto junto ao CFM sobre notificação de dependentes químicos, bem como junto a ABNT regulamentação do uso do látex. DA ESQUERDA PARA DIREITA: Sentados - Diretoria da SBA: Jurandir Coan Turazzi, Sérgio Luiz do Logar Mattos, Ismar Lima Cavalcanti, Consuelo Plemont Maia, Pedro Thadeu Galvão Vianna, João Aurílio Rodrigues Estrela, Roberto Bastos da Serra Freire. Em pé Judymara Lauzi Gozzani (RBA), João Eduardo Charles (CSPA), Carlos Alberto da Silva Jr (CAI), Antônio Roberto Carraretto (CNTS), Eduardo Ferreira de Oliveira Filho (CHM),José Abelardo Garcia de Meneses (CERR), Maria Anita Costa Spíndola Bez Batti (CSO), Pedro Paulo Tanaka (CE.TSA) A Comissão de Assuntos Internacionais fará trabalho para continuarmos sendo inseridos no contexto mundial, tal qual como merecemos. Dr. João Aurílio Rodrigues Estrela Dir. Depto. Administrativo SBA mandato mandato 2004 2004 SBA 1 - DIRETORIA Presidente: Pedro Thadeu Galvão Vianna Vice-presidente: Roberto Bastos da Serra Freire Secretário Geral: Consuelo Plemont Maia Tesoureiro: Sérgio Luiz do Logar Mattos Dir. Dep. Administrativo: João Aurílio Rodrigues Estrela Dir. Dep. Def. Profissional: Jurandir Coan Turazzi Dir. Dep. Científico: Ismar Lima Cavalcanti 2 - COMISSÃO DE ENSINO E TREINAMENTO Américo Massafuni Yamashita - Presidente Elaine Aparecida Felix Fortis João Abrão Lígia de Andrade da Silva Telles Mathias Luiz Bomfim Pereira da Cunha - Secretário Mário Nazareth Chaves Fáscio 3 - COMISSÃO EXAMINADORA DO TÍTULO SUPERIOR EM ANESTESIOLOGIA José Mariano Soares de Moraes Luis Antônio dos Santos Diego - Secretário Marcius Vinicius Mulatinho Maranhão Pedro Paulo Tanaka - Presidente Ricardo Carvalhaes Machado Rogean Rodrigues Nunes 4 - COMISSÃO DE ESTATUTO, REGULAMENTOS E REGIMENTOS Irimar de Paula Posso José Abelardo Garcia de Meneses - Presidente José Mauro Mendes Gifoni 5 - COMISSÃO DE NORMAS TÉCNICAS Antônio Roberto Carraretto - Presidente Manoel Rodrigues Medeiros Neto Oscar César Pires 6 - COMISSÃO DE ASSUNTOS INTERNACIONAIS Alfredo Augusto Vieira Portella Carlos Alberto da Silva Junior - Presidente Edisio Pereira 7 - COMISSÃO DE HONORÁRIOS MÉDICOS Antônio Fernando Pedroza Monteiro Eduardo Ferreira Oliveira - Presidente Haroldo de Oliveira Torres 8 - COMISSÃO DE SAÚDE OCUPACIONAL Cristina Barreto Campello Roichman Gastão Fernandes Duval Neto - Presidente Maria Anita Costa Espíndola Bez Batti Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2004 - 17 9 - COMISSÃO DE SINDICÂNCIA DE PROCESSO ADMINISTRATIVO Carlos Alberto de Souza Martins Fernando Florêncio João Eduardo Charles - Presidente João José Lapa Júnior Marcos Botelho da Fonseca Lima Maria Lucia Bomfin Arbex 10 - CONSELHO FISCAL 10.1 - MEMBROS EFETIVOS Ildo Meyer Rohnelt Machado de Oliveira Sebastião Monte Neto - Presidente 10.2 - MEMBROS SUPLENTES Alcebíades Vitor Leal Filho José Maria Correa da Silva 11 - SECRETÁRIO DO CONSELHO DE DEFESA PROFISSIONAL Maria Jucinalva Lima Costa 12 - REVISTA BRASILEIRA DE ANESTESIOLOGIA Co-Editor Gastão Fernandes Duval Neto EDITOR CHEFE Judymara Lauzi Gozzani 13 - COMITÊS 13.1 - ANESTESIA AMBULATORIAL Antonio Bedin Luiz Marciano Cangiani Raimundo Rebuglio 13.2 - ANESTESIA CARDIOVASCULAR E TORÁCICA Glória Maria Braga Potério Jordão Chaves de Andrade Marcius Vinícius Mulatinho Maranhão 13.3 - LOCO-REGIONAL Adilson Hamaji Antonio Fernando Carneiro Eliana Marisa Ganem - Presidente 13.4 - ANESTESIA EM OBSTETRÍCIA Carlos Othon Bastos - Presidente Márcio de Pinho Martins Rosa Inês Costa Pereira 13.5 - ANESTESIA EM PEDIATRIA Emília Aparecida Valinetti Miriam Nóbrega Rodrigues Pereira - Presidente Satico Nomura 13.6 - REANIMAÇÃO E ATENDIMENTO AO POLITRAUMATIZADO Marcos Guilherme Cunha Cruvinel Nadia Maria da Conceição Duarte Railton Cesar Abrantes 13.7 - ANESTESIA VENOSA Airton Bagatini Ana Carolina Carneiro Leão Falcão Rogério Luiz da Rocha Videira - Presidente Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2004 - 18 13.8 - DOR Antonio Argolo Sampaio Filho - Presidente João Batista Santos Onofre Alves Neto 13.9 - HIPERTERMIA MALÍGNA José Luiz Gomes do Amaral Luiz Bomfim Pereira Cunha Maria Anita Spíndola Baz Batti 13.10 - VIA-AÉREA Claudia Lutke Fabio Maurício Topolski - Presidente Marcelino Jager Fernandes Indicação Conselho Superior PRESIDENTE CONSELHO SUPERIOR 2004 Esaú Barbosa Magalhães Filho Remidos 2004 Abram Berenstein Altamirando Lima de Santana Antonio Carlos Andrés Antonio Carlos Castro Dias Carlos Heitor Rodrigues Lima Geraldo Evaristo C. Pereira Gilda Moraes Labrunie Joao Christoph Jose Becker Joarez Barbosa Prudente Léo Freitas de Mattos Luiz Carlos Miranda Rocha Pereira Luiz Tsuha Maria dos Prazeres Barbalho Simonetti Nalzira Marques Neder Nelson Mariano Martins Newton da Silva Carvalho Leme Paulo Uchoa Ribeiro Pedro Paulo da S. Gonçalves Pedro Paulo Salgado Veiga Rafael de Araújo Cançado Regis Silva Manata Salomão Wilner Waldiro Quaresma do Rosário SAESP SAEB SAMG SAESP SARGS SAMG SAERJ SAESP SAEGO SAEPA SAEC SAESP SAESP SAMG SAESP SAERJ SADIF SAESP SAMG SAMG SAEGO SAERJ SAEB TEA Informamos que, em razão do aumento dos custos para confecção dos Títulos de Especialista, no período dezembro/2001 a dezembro/2003, estamos reajustando, para vigorar a partir de 1o de janeiro de 2004, a taxa de confecção do Título de Especialista para R$ 150,00 (cento e cincoenta reais), por diploma, e a da 2a via do Título ou Certificado de Área de Atuação, para R$ 300,00 (trezentos reais). Sendo o que se apresenta para o momento, subscrevemo-nos Dr. Amilcar Martins Giron 1o Tesoureiro Dr. José Alexandre de Souza Sittart 2o Tesoureiro Alegria e muita emoção nos 50 anos da SAEB Encontros, reencontros e muita emoção marcaram o jantar de comemoração dos 50 anos de atividades da SAEB. O evento, foi realizado no Hotel Fiesta no último dia 24 de outubro, que ficou pequeno para abrigar as mais de 200 pessoas que foram brindar o jubileu de ouro de uma das sociedades mais atuantes e mais reconhecidas pela classe médica. A alegria dos participantes foi a tônica da festa, em especial com o reencontro dos ex-presidentes da entidade que foram condecorados com uma medalha comemorativa pelos 50 anos de luta da entidade. Foi muito bom podermos estar todos juntos e fazermos uma breve retrospectiva deste período de luta da nossa categoria, disse a presidente da SAEB, Jucinalva Costa. Segundo ela, o pioneirismo dos primeiros presidentes frutificou. Hoje a SAEB está presente no cotidiano dos anestesiologistas baianos, sempre promovendo a qualificação profissional e lutando por melhores condições de trabalho e por uma remuneração justa. Após a composição da mesa, foi exibido um vídeo sobre os avanços da anestesiologia no Brasil e no mundo. Representando o presidente da ABM, José Carlos Brito, que não pode estar presente ao evento, José Siquara falou sobre a atual conjuntura que envolve os médicos anestesiologistas e os planos de saúde e conclamou a todos os presentes a se unirem na luta pela implantação da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos. Jecé Brandão não economizou palavras para elogiar os anestesistas baianos. Segundo ele, o movimento médico está em festa, pois a SAEB é um exemplo para os 12 mil médicos que atuam no Estado. Nos últimos 50 anos a SAEB sempre esteve na vanguarda dos interesses da categoria. Precisamos aprender com vocês. Onde estiverem os anestesistas nós também estaremos. A vitória da luta atual, travada contra a opressão dos planos de saúde, terá reflexos para todos nós, disse ele. DA ESQUERDA PARA DIREITA: Sentados: Renato Valadares, Walter Vianna, Maria Jucinalva, Eduardo Lins, Maria Lúcia Arbex e Altamirando Lima de Santana. Em pé: Luciano Garrido, Clício Oliveira, Oliveiros Guanais, Boanerges Carneiro Rocha, José Siquara, José Alves da Rocha, Carlos Eduardo, José Abelardo, Aurino Lacerda e Paulo Eduardo Guimarães de Freitas. Falando em nome do Sindicato dos Médicos, Meira disse o Movimento Pela Remuneração Justa e Valorização da Saúde, que une todos os prestadores de serviços das operadoras de saúde tem o objetivo de resgatar o valor que o médico sempre teve na sociedade. O diretor do Sindimed parabenizou a SAEB não só pela passagem dos seus 50 anos de atividades, como também pela posição de vanguarda adotada pela entidade na defesa profissional. O presidente da Coopanest e também presidente da Febracan, Dr. Carlos Eduardo Araújo, destacou a impor tância do movimento dos anestesiologistas para a classe médica como um todo: a nossa sociedade tem a marca da combatividade, é um exemplo de união para as demais e para a classe médica, e precisamos nos utilizar disto para lutar pela nossa valorização profissional. Precisamos fortalecer os nossos órgãos de classe para que a classe médica se erga e se conscientize da necessidade de não se submeter às empresas de planos de saúde, impedindo o aviltamento dos nossos honorários que sofrem a cada dia o desgaste daqueles que vêem no trabalho médico só os lucros e uma fonte inesgotável de proveitos, disse ele. Ex-presidentes homenageados nos 50 anos da entidade Milton Marques da Luz, Menandro Augusto Leão de Faria, Eduardo Lins Ferreira de Araújo, José Carrera, Renato Valadares Car valho, Walter Vianna, Valdir Cavalcanti Medrado, Oliveiros Guanais de Aguiar, Paulo Eduardo Guimarães de Freitas, Boanerges Carneiro Rocha, Clício Oliveira da Costa, Altamirando Lima de Santana, José Alves da Rocha, Carlos Edvaldo Coelho Lima, José Siquara da Rocha Filho, Luciano dos Santos Garrido, Paulo Cézar Medauar Reis, José Abelardo Garcia de Menezes, Carlos Eduardo Aragão de Araújo, Aurino Lacerda Gusmão, Maria Lúcia Bonfim Arbex e Maria Jucinalva Lima Costa. Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2004 - 19 Assembléia de representantes 2004 Alterações ao Estatuto, Regulamentos e Regimentos da SBA, aprovadas na Assembléia de Representantes de 2003 - Brasília ESTATUTO DA SBA Devido à aprovação do novo Estatuto já adequado ao Código Civil Brasileiro, todas as propostas de alteração estatutária constantes originalmente do Boletim Agenda ficaram tecnicamente prejudicadas. Assim sendo, as propostas referentes a alterações no Estatuto da SBA, serão encaminhadas como recomendação da Assembléia de Representantes à Diretoria, para inserção no boletim agenda da próxima Assembléia de Representantes e/ou para que sirvam, quando possível, de orientação quanto a rotinas a serem seguidas no ano de 2004, até que os temas estejam devidamente regulamentados em instrumentos próprios, anexos ao novo estatuto, mas não como partes integrantes do mesmo, e sejam discutidos e votados por AR em 2004. Art. 13 Recomendação à diretoria Critérios para admissão de Membro Adjunto: I - Seja indicado por dois membros ativos da SBA; II - Apresente Certificado de Conclusão de Residência Médica em Anestesiologia expedido por uma instituição credenciada pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM) para desenvolver programa de Residência, ou; III - Comprove exercer a anestesia há no mínimo cinco anos, ou; IV - Apresente certificado de conclusão de curso de especialização realizado no exterior assinado pelo Responsável e acompanhado de histórico detalhado do mesmo. Este certificado deverá ser analisado pela Comissão de Ensino e Treinamento e obter a aprovação por parte desta Comissão. Parágrafo único Os Membros Adjuntos poderão passar a Membros Ativos desde que preencham as condições previstas no Regulamento para Mudança de Categoria de Adjunto para Ativo. Art. 69 Recomendação à Diretoria O Departamento Científico será integrado pela Revista Brasileira de Anestesiologia, pela Comissão de Ensino e Treinamento, pela Comissão de Normas Técnicas e Segurança em Anestesia, pela Comissão Examinadora do Título Superior em Anestesiologia e pelos Comitês. Art. 79 Recomendação à Diretoria Os Comitês abrangerão as seguintes áreas: Anestesia Ambulatorial, Anestesia em Cirurgia Cardiovascular e Torácica, Anestesia em Obstetrícia, Anestesia em Pediatria, Anestesia Loco-Regional, Anestesia Venosa, Dor, Hipertermia Maligna, Reanimação e Atendimento ao Politraumatizado e Via Aérea Difícil. Art. 96 Recomendação à Diretoria O Anestesia em Revista, editado no mínimo trimestralmente, destina-se à publicação das atividades associativas da SBA e de suas Regionais sob a responsabilidade de um redator indicado pela Diretoria. REGIMENTO DA ASSEMBLÉIA DE REPRESENTANTES Art. 51 As deliberações da AR serão gravadas e transcritas em Ata assinada pelo Presidente, 1° e 2º Secretários da AR. Parágrafo Único A Ata da AR também será arquivada eletronicamente. REGIMENTO DO CONSELHO DE DEFESA PROFISSIONAL Art. 7o Ao Secretário compete: I Organizar, redigir e ler as Atas das reuniões, encaminhando-as à Secretaria da SBA para arquivamento. REGIMENTO DA COMISSÃO DE ENSINO E TREINAMENTO Art. 6° - VI Parágrafo único A Comissão, constatando através de vistoria, irregularidades em Centros de Ensino e Treinamento, deverá atender ao Art. 45 do Regulamento dos Centros de Ensino e Treinamento. REGULAMENTO DOS CENTROS DE ENSINO E TREINAMENTO Art. 2O - V Proporcionar o mínimo de 330 atos anestésicos ou setecentas horas anuais de treinamento prático em anestesia para cada ME, abrangendo,...; Art. 5O Inciso IV Exclusão Art. 60 Parágrafo único: O(s) hospital(is) afiliado(s) tem(êm) por finalidade complementar a formação do ME, que deverá se dar, prioritariamente, no Hospital Sede. Art. 13 O número de médicos em especialização em cada CET poderá ser reduzido conforme o constante nos artigos 19, 37, 41, 42 e 45 deste Regulamento. Art. 37 - § 3° Em caso de reincidência no período de 5 anos, a multa prevista no parágrafo 1º dobrará e haverá redução de 50% (cinqüenta por cento) do número de vagas para Médicos em Especialização de 1º ano (ME1) para o próximo período letivo, podendo a Comissão de Ensino e Treinamento recomendar à Diretoria revogação do credenciamento, respeitado o disposto no artigo 52 deste Regulamento. Art. 17 Inciso III Comparecer ou enviar representante devidamente credenciado, membro do mesmo CET, à reunião dos Responsáveis por CET com a Comissão de Ensino e Treinamento, em atenção aos artigos 3º e 4º do Regimento da Comissão de Ensino e Treinamento. Art. 43 Exclusão Art. 44 a 47 Renumeração - Art. 44 passa a Art. 43; Art. 45 passa a Art. 44; Art. 46 passa a Art. 45; Art. 47 passa a Art. 46. Art. 47 A solicitação de credenciamento de hospital afiliado implicará na realização de vistoria no CET solicitante, a critério da Diretoria, após parecer da Comissão de Ensino e Treinamento. Parágrafo único: As despesas decorrentes desta vistoria correrão por conta do solicitante. Art. 48 III Descrição do hospital sede e do(s) afiliado(s). REGULAMENTO PARA MUDANÇA DE CATEGORIA DE ADJUNTO PARA ATIVO Assembléia de Representantes Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2004 - 20 Art. 1º I Ser aprovado em prova escrita com nível de Curso de Especialização da SBA, realizada por ocasião do Congresso Brasileiro de Anestesiologia, sob competência da Comissão de Ensino e Treinamento. Art. 5º § 3º Cada examinador argüirá o candidato sobre, no mínimo, cinco pontos, a seu critério, do programa teórico dos Cursos de Especialização da SBA, os quais deverão ser diferentes do(s) utilizado(s) pelo(s) examinador(es) precedente(s). Art. 7º O programa para o exame é o programa teórico utilizado pela Comissão de Ensino e Treinamento para os Cursos de Especialização da SBA. Art. 8º Exclusão Art. 9º a 14 Renumeração Art. 9º passa a Art. 80.; Art. 10 passa a Art. 9º; Art. 11 passa a Art. 10; Art. 12 passa a Art. 11; Art. 13 passa a Art. 12; Art. 14 passa a Art. 13. Componentes da Mesa da Assembléia de Representantes/2003 Da esquerda para direita: Dr. Irimar de Paula Posso (Presidente), Dra. Maria Lúcia Bomfim Arbex (Segunda secretária) e Dr. Carlos Eduardo Lopes Nunes (Primeiro Secretário) PROGRAMA TEÓRICO DAS PROVAS PARA PASSAGEM DE MEMBRO ADJUNTO PARA MEMBRO ATIVO: Exclusão do programa REGULAMENTO DAS PROVAS ESCRITA E ORAL PARA MÉDICOS NÃO MEMBROS DA SBA Art. 4º § 3º Cada examinador argüirá o candidato sobre, no mínimo, cinco pontos, a seu critério, do programa teórico dos Cursos de Especialização da SBA, os quais deverão ser diferentes dos utilizados pelo(s) examinador(es) precedente(s). Art. 6º O programa para o exame é o programa teórico utilizado pela Comissão de Ensino e Treinamento da SBA para os Cursos de Especialização da SBA. Art. 8º a 12 Renumeração Art. 8º passa a Art. 7º; Art. 9º passa a Art. 8º; Art. 10 passa a Art. 9º; Art. 11 passa a Art. 10; Art. 12 passa a Art. 11. PROGRAMA TEÓRICO DAS PROVAS ESCRITA E ORAL PARA MÉDICOS NÃO MEMBROS DA SBA: Exclusão do programa NORMAS PARA OBTENÇÃO DO CERTIFICADO DE ÁREA DE ATUAÇÃO EM DOR Art. 7o Os valores da pontuação serão os seguintes: I. Curso de formação na área de Dor da SBA: § 1º Aprovação nos 10 módulos teóricos 60 pontos § 2º Estágio prático em Serviços de Dor credenciados pela SBA, totalizando, no mínimo, 400 (quatrocentas) horas 40 pontos. Renumerar incisos I a XIV respectivamente para II a XV. REGIMENTO DA COMISSÃO DE NORMAS TÉCNICAS E SEGURANÇA EM ANESTESIA. CAPÍTULO I Da Comissão, Finalidades e Constituição Art. 1º A Comissão de Normas Técnicas e Segurança em Anestesia (CNTSA) é uma Comissão Permanente da SBA consoante ao artigo 69 do Estatuto. Art. 2º A CNTSA destina-se a tratar de assuntos de normas técnicas e de segurança em anestesia nos aspectos científico, técnico e industrial. Art. 3º Estimular a adoção de normas técnicas e incentivar sua implantação. Art. 4º Estimular a implementação de medidas que incrementem a segurança do ato anestésico. Art. 5º Incentivar o intercâmbio com organizações similares, nacionais e estrangeiras. Art. 6º Divulgar em quaisquer níveis, assuntos relativos a normas técnicas e segurança em anestesia. Art. 7º Representar a SBA, a pedido da Diretoria, em reuniões que tratem de normas técnicas e segurança em anestesia. Art. 8º A CNTSA será composta por membros eleitos, indicados e representantes § 1° Dos membros eleitos: I - Serão três associados ativos da SBA, portadores do Título Superior em Anestesiologia. II - Os membros eleitos da CNTSA serão admitidos de acordo com o Estatuto da SBA em vigor. III - Os membros eleitos elegerão um Presidente, um Secretário e um Supervisor. § 2° Dos membros indicados: I - Serão os coordenadores das subcomissões especializadas. II - Os membros indicados o serão pelos membros eleitos, necessitando do aval da Diretoria da SBA. III - Os membros indicados, quando anestesiologistas, deverão ser membros da SBA. § 3° Dos membros representantes: I - Os membros da SBA representantes na CLASA e WFSA, na área de Normalização e Segurança, indicados pela Diretoria da SBA, após consulta à CNTSA. II - Os membros da SBA indicados pelas respectivas Regionais para a CNTSA. Art. 9° São as seguintes as subcomissões da CNTSA: I- Subcomissão de Risco Profissional. II - Subcomissão de Implantação de Normas. III - Subcomissão de Incidentes e Acidentes em Anestesia. IV - Subcomissão de Qualidade e Segurança em Anestesia. Parágrafo único Subcomissões poderão ser criadas ou extintas a critério da CNTSA. CAPÍTULO II Das Atividades Art. 10 A CNTSA reunir-se-á, com todos os seus membros, logo após a AR. Art. 11 Os membros eleitos reunir-se-ão pelo menos mais duas vezes no ano, no primeiro semestre, durante a JASB e no segundo semestre antes do CBA. Art. 12 Compete ao Presidente da CNTSA presidir as reuniões da Comissão e enviar relatórios para a Diretoria da SBA. Art. 13 Compete ao Secretário da CNTSA registrar em livro de Ata próprio, os assuntos discutidos durante as reuniões, assim como receber os relatórios, registrando-os devidamente. Art. 14 Compete ao Supervisor a supervisão, orientação e coordenação das atividades exercidas pelos representantes. Art. 15 Os coordenadores das subcomissões poderão formar Grupos de Trabalho, constituídos por elementos de dentro e/ou fora do quadro da SBA, devidamente autorizados pela CNTSA, para estudo de assuntos especificados. Art. 16 Os coordenadores das subcomissões enviarão relatório de suas atividades ao Secretário da CNTSA. Art. 17 Os representantes das Regionais deverão divulgar, incentivar e estimular a aplicação de Normas e Padrões, no âmbito de seus respectivos Estados, sob a orientação da CNTSA. Art. 18 A pedido da Diretoria da SBA, a CNTSA poderá vistoriar instalações relativas à Anestesiologia. Art. 19 A CNTSA enviará relatório anual de suas atividades ao Diretor do Departamento Científico da SBA. Art. 20 A CNTSA indicará anualmente um membro da SBA para eleição durante a AR. CAPÍTULO III Das Disposições Gerais. Art. 21 O presente Regimento poderá ser reformado no todo ou em parte pela Assembléia de Representantes, mediante proposta: I - Da Diretoria da SBA. II - De mais de 20% dos Representantes da AR. III - Da própria Comissão. IV - Quando a iniciativa partir da Diretoria, ou da AR, deverá ser acompanhada de parecer da CNTSA. Parágrafo único As propostas deverão ser estudadas pela CERR no que se refere à compatibilidade com o Estatuto e outras implicações legais. REGULAMENTO DO CALENDÁRIO CIENTÍFICO DA SBA Art. 4º Poderão ser inscritas no Calendário Científico da SBA: I Reuniões científicas de caráter nacional e internacional patrocinadas pela SBA. II Reuniões científicas nacionais e internacionais de interesse da SBA. CÓDIGO DE PROCESSO ADMINISTRATIVO DA SBA (Renumeração) Art. 16 O Presidente da C.I., ao receber os autos conclusos, abrirá o prazo de 15 (quinze) dias para apresentação das razões finais. Art. 17 As partes serão notificadas dos atos processuais, assegurando-lhes vistas ao processo na secretaria da SBA, ou a pedido por manifestação formalizada ao Presidente da C.I., através da remessa postal dos documentos juntados aos autos, desde a última oportunidade em que coube ao interessado falar nos autos. Art. 18 Encerrada a instrução do processo, o relator deverá apresentar, no prazo máximo de 15 (quinze dias), ao Presidente da C.I., relatório circunstanciado da Instrução, no qual fará juízo de valor acerca dos fatos. Art. 19 O revisor disporá de 30 (trinta) dias, prorrogáveis por igual período, para apresentar relatório circunstanciado ao Presidente. Comissão de Estatuto, Regulamentos e Regimentos Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2004 - 21 Matéria da Capa Posse Diretoria SBA DA ESQUERDA PARA DIREITA: Dra. Consuelo Plemont Maia (Secretária Geral da SBA), Dr. Manuel Galindo Arias (Presidente da CLASA), Dr. Esaú Barbosa Magalhães Filho (Presidente 2003 da SBA), Dr. João Aurílio Rodrigues Estrella (Dir. Depto. Administrativo da SBA), Dr. Sérgio Luiz do Logar Mattos (Tesoureiro da SBA), Dr. Pedro Thadeu Galvão Vianna (Presidente da SBA), Dr. Roberto Bastos da Serra Freire (Vice-Presidente da SBA), Dr. Ismar Lima Cavalcanti (Dir. Depto. Científico da SBA), Dr. Jurandir Coan Turazzi (Dir. Depto. Defesa Profissional da SBA), Dr. José Roberto Nociti (Membro do Comitê Executivo da WFSA), Dr. Carlos Eduardo Aragão de Araújo (Presidente da FEBRACAN), Dr. José Luiz Gomes do Amaral (Vice-Presidente Região Centro Sul da AMB). Discurso Presidente 2004 Nasci no final da segunda guerra mundial, filho de médico que clinicou por 53 anos e me ensinou os princípios da verdade, justiça e honestidade, o valor do trabalho e, sobretudo, o exercício do amor incondicional. Com minha mãe, aprendi o respeito pelo outro, pelo diferente, e o valor dos sentimentos e da emoção, a disposição para o trabalho e a coragem para o enfrentamento. Sendo o último de uma prole de 4 filhos, meus irmãos serviram de exemplo na luta pela vida. Com os padres do Colégio Antônio Vieira, aprendi o valor da contra-argumentação, da competitividade e da auto-exigência. Cursei Medicina na década de 60, quando o golpe militar trouxe desestabilização social e sofrimento. O encontro comigo mesmo iniciou-se em São Paulo, quando da residência na USP, tendo como modelo o Prof. Gil Soares Bairão. Após completar a minha formação como Anestesiologista, fui para Botucatu, onde encontrei cabeças especiais, repletas de sonhos com idéias renovadoras e arrojadas, agentes de transformação. Mergulhei no estudo com prazer e perseverança e não parei mais. Tive a felicidade de compor o primeiro Departamento de Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2004 - 22 Anestesiologia do Brasil, onde a diversidade é respeitada e prevalece uma linguagem comum, onde competitividade é saudável, promovendo o crescimento em harmonia e beneficiando todos. Dr. Pedro Thadeu Galvão Vianna Daí os muitos prêmios, publicações, teses, orientações e, sobretudo, a atividade realmente formadora do Departamento, que reconheço quando encontro ex-alunos crivando o Brasil todo, com sucesso. Em 70 somei meus sonhos com minha companheira Maria José, que foi preparada para me acompanhar passo-a-passo. Meus três filhos- Isabela, Gisela e Pedro Filho - são os frutos que ora amadurecem e que tenho a alegria de servir e apoiar. Meus colegas são minha escola profissional, quando me ensinam a arte de produzir, de aglutinar, de perseguir ideais comuns e de ter a coragem de enfrentar as batalhas, abrindo espaços para nossa es- pecialidade, resgatando a dignidade e promovendo a união associativa. Os cargos que tenho ocupado muito exigiram, mas me ofereceram oportunidade de crescimento e de maturidade. O meu mais recente desafio tem sido a orientação científica dos colegas da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto. É grande a minha satisfação trabalhar com experientes, competentes e abnegados colegas da Diretoria e poder contar com o apoio de responsáveis e eficientes funcionários da SBA. Minhas metas estão baseadas nos objetivos comuns, na representatividade da nossa Sociedade, nacional e internacionalmente, pois, sem dúvida, somos uma das Associações mais importantes do mundo e temos que ocupar o espaço que nos cabe. Investindo no futuro, dedicarei especial atenção à Educação Continuada. Lutarei pela consolidação e ampliação dos espaços conquistados, incentivando a criação dos consultórios de avaliação pré-anestésica e a participação do Anestesiologista na área de atuação da dor.Como exemplo máximo da nossa atividade científica, cito a Revista Brasileira de Anestesiologia que faz parte do portal SciElo, sendo Qualis A nacional, no conceito da CAPES. A lista de Procedimentos Hierarquizada da AMB deverá ser implantada regionalmente, mas terá todo o apoio logístico da SBA. Sabemos que parcela importante dos Anestesiologistas brasileiros é remunerada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), e, então, restabelecerei canal de negociação com o Ministério da Saúde. Obrigado pela confiança, precisarei de todos em todos os momentos, quando nunca me sentirei só, mas aglutinado a cada um pela esperança de melhores dias, pela transparência no trabalho e pela harmonia do conjunto. Obrigado pelas presenças, pela confiança, pelo apoio e pela amizade. Neste momento, abraço cada um dos presentes, selando o compromisso de representá-los com o melhor de mim. Obrigado Dr. Pedro Thadeu Galvão Vianna Discurso de transmissão de cargo Dr. Esaú Barbosa Magalhães Filho Antes que a figura do presidente da SBA 2003 passe a O cargo de presidente, que exercí ao meu modo, não ser apenas um retrato na parede, gostaria de compartime subiu à cabeça, e não foi o bastante para mudar o meu lhar com vocês alguns aspectos do mandacomportamento de sempre, e tive o devito concluído há poucos dias. do cuidado de nunca permitir que o cargo Desde a posse até aqui, muito acontede presidente da SBA fosse maior do que ceu, foram 365 dias de trabalho, e de comeu. promissos, que jogaram na turbulência dos Trabalhamos visando unicamente o dias não só a mim, mas também a minha engrandecimento da nossa instituição, o família,os colegas do grupo de anestesia, e cumprimento do meu dever estatutário enaté os amigos mais próximos. quanto presidente, e a preservação do Olhando o passado, nem tão remoto, patrimônio da SBA, até com mais zelo com suspeito ter causado, mesmo a contragosque trato o patrimônio da minha família. to, transtornos a muitos com quem comO que importa, é que executamos o que partilho o meu dia-a-dia, mas felizmente havíamos planejado, e as falhas que cometudo terminou dando certo, pois o bom temos, foram detectadas e devidamente Deus não permitiu que cada dia do ano que sanadas, em suma o mister que me foi oupassou fosse mais pesado que o necessátorgado está concluído. rio. Tendo como base a minha experiência Dr. Esaú Barbosa Magalhães Filho Alegro-me no entanto, por sentir, que de vida, evitei me deixar influenciar pelos em mim o que era puro permaneceu amigos de ocasião. intacto, e os meus ideais e convicções, acima de tudo, resPreservei, preservo e preservarei, como sempre fiz, os taram inabalados. verdadeiros amigos, os quais estão representados por A exemplo de outros presidentes que me antecedeaqueles que sempre dizem o que precisamos ouvir, e não ram, eis que chego ao fim do meu mandato com a nítida o que gostamos de ouvir. sensação de ter cumprido a missão que me foi outorgada Esses é que são os nossos verdadeiros amigos. pela assembléia de representantes de 2002. Tudo nos foi útil, se as críticas construtivas foram receCom autoridade, porque se autoridade é a consciência bidas como conselhos, as críticas negativas e gratuitas, do dever cumprido, de um serviço prestado à coletividade provenientes na sua grande maioria de ingênuos com poua que se destina, tudo foi feito com desprendimento, com co preparo associativo, serviram apenas para confirmar o amor, e sem a tola vaidade de querer ser superior a ninprincípio de aerodinâmica de que as aeronaves só decoguém. lam contra o vento. Sempre vi na Sociedade Brasileira de Anestesiologia Nesse sentido, até estas criticas nos foram úteis. uma instituição destinada aos seus sócios e não como deA experiência adquirida no curso desse mandato, pringrau de auto ascensão. cipalmente em termos de relacionamento humano me foi Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2004 - 23 bastante enriquecedora, e apesar de tudo deixo a presidência da SBA sem guardar mágoa ou rancor de quem quer que seja, mesmo porque no meu coração, e no HD da minha alma não existe espaço para arquivar sentimentos dessa natureza. Aprendí com um grande amigo, daqueles que falam as coisas que nos incomoda ouvir, o Dr Roberto Mathias, que os agradecimentos devem ser a menor parte do discurso. Nesse sentido é que, agradecendo a D. Maria do Remédio, a ASG da SBA, eu agradeço de coração, a todos que participaram conosco nessa jornada. Saibam todos, que fiz o que pude dentro das minhas limitações, e feliz é o homem que conhece os seus limites, conhece seus defeitos e virtudes, e com eles vive em harmonia. Procurei respeitar a individualidade de cada um e compreender a atitude de todos. Uma palavra especial de agradecimento à minha musa Eliane e aos meus filhos Daniel, Adriana e Esaú, pela força que vocês me deram. Ao Prof. Pedro Thadeu, e demais diretores que assumem hoje os seus cargos, não desejo apenas boa sorte, pois dirigir a SBA não é uma questão apenas de sorte, rogo sim as bençãos de Deus sobre todos vocês, para que no final dos seus mandatos, possam dizer pra todo mundo com o coração cheio de alegria, que valeu a pena. Muito obrigado. Flash da Solenidade Representação Anestesiologia Internacional Dr. José Roberto Nociti Comitê Executivo WFSA Dr. Manuel Galindo Arias Presidente da CLASA Discerramento foto Presidente 2003 (Dr. Esaú e Dr. Pedro Thadeu) Dr. Pedro Thadeu Galvão Vianna, Dr. Esaú Barbosa Magalhães Filho, Dra. Maria José Vianna, Dra. Eliane Magalhães Diretoria e Presidente de Regionais Dr. Carlos Eduardo Lopes Nunes (SAERJ), Dra. Consuelo Plemont Maia, Dr. Esaú Barbosa Magalhães Filho, Dr. Mário Tadeu Waltrick Rodrigues (SAESC), Dr. Adhemar Chagas Valverde (SAEB), Dr. Carlos Eduardo Aragão de Araújo (FEBRACAN), Dr. Pedro Thadeu Galvão Vianna, Dr. João Aurílio Rodrigues Estrella, Benevenuto Nogueira de Almeida (SADIF) Dr. Sérgio Luiz do Logar Mattos, Dra. Maria Apareciada Almeida Tanaka (SPA), Dr. Dário Humberto de Paiva (SAEGO), Dra. Ana Maria Menezes Caetano (SAEPE), Dr. Irimr de Paula Posso (SAESP), Dr. Fernando Squeff Nora (SARGS), Dr. Sebastião Monte Neto (SAERN), Dr. Fernando Antônio Florencio dos Santos (SAEPB), Dr. Ronaldo Queiroz Gurgel (SAESE) e Dr. José Mariano Soares de Moraes (SAMG) Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2004 - 24 Regionais Sociedade Brasileira de Anestesiologia Novas Diretorias Regional SAESC Presidente: Dr. Mário Tadeu Waltrick Rodrigues Vice-Presidente: Dr. Roberto Henrique Benedetti Diretor Científico: Dr. Getúlio Rodrigues Oliveira Filho Tesoureiro: Dr. Horácio Pereira Gomes Secretária: Dra. Karin Elisa Schemes Conselho de Defesa Profissional: Dr. Júlio César Hoffmann Dr. Abel fernando Rech Dr. Vanderlei Simoni Regional Presidente: Dr. Adhemar Chagas Valverde Vice-Presidente: Dr. Ricardo Almeida de Azevedo Secretário Geral: Dr. Samuel José de Oliveira 1ª Secretária: Dra. Vânia Delfina Borba Gonçalves 1º Tesoureiro: Dr. Danilo Gil de Menezes 2º Tesoureiro: Dr. Aurino Lacerda Gusmão Regional SARGS Presidente: Dr. Fernando Squeff Nora Vice-Presidente: Dr. Ildo Meyer Diretor Social e de Marketing: Dr. Marcos Aguzzoli Diretor Científico: Dr. Roges Francisco Kulczynski 1º Vice-Dir.Científico: Dra. Lyryss Helena de Braga Schonell 2º Vice-Dir.Científico: Dr. Oswaldo Betancor Lontra Diretor Financeiro: Dr. Paulo Roberto de Oliveira Basso Regional SAESP Presidente: Dr. Irimar de Paula Posso Vice-Presidente: Dr. José Luiz Gomes do Amaral Primeiro Secretário: Dr. Rogério Luiz da Rocha Videira Segunda Secretária: Dra. Norma Sueli Pinheiro Módolo Primeiro Tesoureiro: Dr. José Luiz Raposeiras Alvarez Segundo Tesoureiro: Dr. José Antônio Pinheiro Melges Diretora do Deptº Científico: Dra. Glória Maria Braga Poterio Vice-Diretor do Deptº Científico: Dr. Marcelo Luis Abramides Torres Diretor de Assuntos Éticos e Econômicos: Dr. Desiré Carlos Callegari Vice-Diretor de Assuntos Éticos e Econômicos: Dr. Luiz Cândido B. Barreto Diretor de Eventos: Dr. Oscar César Pires Vice-Diretor de Eventos: Dr. João Soares de Almeida Júnior Regional Presidente: Dr. José Mariano Soares de Moraes Juiz de Fora Vice-Presidente: Dr. Tolomeu Artur Assunção Casali 1º Secretário: Dr. Renato Hebert Guimarães Silva 2º Secretário: Dr. Adriano Neves de Almeida 1º Tesoureiro: Dr. Luiz Antônio dos Reis Lazarini 2º Tesoureiro: Dr. José Gualberto de Oliveira Filho Diretor Científico: Dr. Marcos Guilherme Cunha Cruvinel Diretor Social: Dr. Mozart Ribeiro Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2004 - 25 Calendário Científico MARÇO 25 A 27 XXVIII JONNA JORNADA NORTENORDESTE DE ANESTESIOLOGIA IV JOAPI JORNADA DE ANESTESIOLOGIA DO PIAUÍ TERESINA / PI 25 E 26 CURSO SAVA XXVIII JONNA TERESINA/PI ABRIL 18 A 23 13TH WORLD CONGRESS OF ANAESTHESIOLOGISTS PALAIS DE CONGRES PARIS FRANCE Contact: [email protected] MAIO 12 E 13 CURSO SAVA 29ª JAERJ 13 A 15 29ª JAERJ JORNADA DE ANESTESIOLOGIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO/RIO DE JANEIRO / RJ 20 A 22 JORNADA SUL-BRASILEIRA DE ANESTESIOLOGIA FLORIANÓPOLIS / SC JUNHO 25 A 27 38ª JORNADA DE ANESTESIOLOGIA DO SUDESTE BRASILEIRO JASB E 38ª JORNADA PAULISTA DE ANESTESIOLOGIA JOPA / NOVOHOTEL CENTERNORTE / SÃO PAULO / SP OUTUBRO 23 A 27 ASA ANNUAL MEETING LAS VEGAS USA Contact: [email protected] NOVEMBRO 13 A 17 51º CONGRESSO BRASILEIRO DE ANESTESIOLOGIA CURITIBA / PR 2005 52º CONGRESSO BRASILEIRO DE ANESTESIOLOGIA GOIÂNIA / GO 2006 53º CONGRESSO BRASILEIRO DE ANESTESIOLOGIA RIO DE JANEIRO / RJ 2007 54º CONGRESSO BRASILEIRO DE ANESTESIOLOGIA NATAL / RN 2008 XIV CONGRESSO MUNDIAL DE ANESTESIOLOGIA DURBAN/AFRICA DO SUL 55º CONGRESSO BRASILEIRO DE ANESTESIOLOGIA SÃO PAULO / SP AGOSTO 14TH WORLD CONGRESS OF ANAESTHESIOLOGISTS DURBAN SOUTH AFRICA Contact: [email protected] 19 A 21 7º SIMPÓSIO PAN-AMERICANO DE ANESTESIA REGIONAL E CONTROLE DA DOR 11º TEORIA E PRÁTICA DA ANESTESIA REGIONAL E CONTROLE DA DOR RECIFE / PE 2009 26 A 28 XXXV JORNADA DE ANESTESIOLOGIA DO BRASIL CENTRAL BRASÍLIA / DF 2010 07 A 14 5º CURSO PREPARATÓRIO PARA O TSA AL SETEMBRO 30 SETEMBRO A 01 OUTUBRO - XXXVI CURSO FUNDAMENTOS CIENTÍFICOS DA ANESTESIOLOGIA 30 SETEMBRO A 02 OUTUBRO ALAGIPE II 56º CONGRESSO BRASILEIRO DE ANESTESIOLOGIA SALVADOR / BA 57º CONGRESSO BRASILEIRO DE ANESTESIOLOGIA GRAMADO / RS 2011 58º CONGRESSO BRASILEIRO DE ANESTESIOLOGIA FORTALEZA / CE 2012 59º CONGRESSO BRASILEIRO DE ANESTESIOLOGIA A DEFINIR 2013 60º CONGRESSO BRASILEIRO DE ANESTESIOLOGIA ARACAJU / SE Anestesia em revista - janeiro/fevereiro, 2004 - 26