1 O ENSINO DA SEGUNDA LÍNGUA BRASILEIRA (LIBRAS) NA EDUCAÇÃO INFANTIL. 1 Liz do Nascimento Andrade 2 Patrícia Oliveira Fontes RESUMO O trabalho tem como tema O ENSINO DA SEGUNDA LÍNGUA BRASILEIRA (LIBRAS) NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Pois cada dia que se passa torna- se mais frequente a presença de pessoas com deficiência auditiva em todos os meios sociais. Porém são poucas as pessoas, profissionais e ate mesmo no ambiente escolar que consegue se comunicar com o deficiente auditivo. No entanto o trabalho tem como objetivo a proposta de iniciar o ensino da segunda língua brasileira – LIBRAS desde a educação infantil como é ensinado a língua portuguesa. Tendo como metodologia uma pesquisa realisada na UNIDADE DE EDUCAÇÃO INFANTIL PROFESSORA MARIA VALDEREZ FREIRE PRATA – “CRIANÇA FELIZ”. Palavras-chave: Libras – Educação Infantil – Inclusão 1 Introdução A cada dia que passa os profissionais na área de Educação e demais se deparam com pessoas com diversas deficiências na sociedade, principalmente deficientes auditivos, que não só encontramos em escolas como também em diversos ambientes de trabalho. No entanto, a cada dia que se passa torna – se mais necessário o saber e dominar a segunda língua brasileira, a língua de sinais – LIBRAS. No entanto o projeto tem o objetivo de mostrar que não é apenas importante o profissional em educação dominar a língua de sinais como também passa em sala de aula, o que tornaria mais fácil trabalho de ensino da língua de sinais se começássemos a desenvolver com as crianças desde a educação infantil, 1 Pedagoga. Especialização (em andamento) em Educação Inclusiva e Libras. Professora de Educação Infantil da Fundação José Augusto Vieira. (FJAV) 2 Pedagoga. Especialista em Educação Inclusiva. Especialista em Libras. Professora Tutora da Universidade Tiradentes (UNIT) e Professora de Educação Básica da Fundação José Augusto Vieira (FJAV). 2 assim como iniciamos o ensino – aprendizagem da língua portuguesa, desta forma facilitando a comunicação com as pessoas com deficiência auditiva, independente da idade. Portanto se houvesse o ensino da segunda língua brasileira assim como o ensino da língua portuguesa, os deficientes auditivos e os ouvintes não sentiriam tantas dificuldades em se comunicar, desta forma sendo tratado de igual para igual. Levando a um bom desenvolvimento até mesmo profissional, independente a área que se exerce. O trabalho tem a intenção de propor aos pedagogos que trabalham com a educação infantil de ensinar passo a passo como é ensinada a língua portuguesa, mais também desenvolvendo a língua de sinais – libras. Para que as crianças possam começar a desenvolver uma língua reconhecida pela legislação brasileira. A princípio, com uma pesquisa de campo, seria aplicado um questionário a alguns professores da Unidade Escolar Infantil Maria Valderez Freire Prata “CRIANÇA FELIZ” do município de Lagarto/SE, sobre o desenvolvimento de libras com crianças a partir da faixa etária de dois anos. Para que possamos analisar o ponto de vista de cada profissional. A metodologia aplicada pelos professores seria desenvolvida, inserindo em sua didática e metodologia do ensino. Ate porque, qual a importância de um profissional só aprender a língua de sinais quando já atuando na área de trabalho? Porque pessoas fora da área da educação a dificuldades em se comunicar com os deficientes auditivos? Se inserirmos as crianças com deficiência no ambiente escolar regular, porque não trata – la de forma regular? Porque não ensinar a língua de sinais como uma disciplina escolar e é a segunda língua brasileira? Quando se é necessário saber as línguas que são expressas em nosso país. 2 A importância de inserir LIBRAS na Educação Infantil Inserir a Segunda Língua Brasileira, a língua de sinais – LIBRAS no ensino desde a educação infantil, para que todos tenha conhecimento da mesma, assim como a língua portuguesa. Desta forma facilitando a comunicação dos deficientes auditivos. Reconhecer também a Segunda Língua Brasileira, podendo ter desenvolver com igualdade a comunicação na sociedade Brasileira. A pesquisa tem a intenção de analisar a percepção dos professores da educação infantil em questão de trabalhar com crianças da educação infantil, a língua brasileira de sinais – LIBRAS, para isso será aplicado um questionário na 3 Unidade Escolar Infantil Maria Valderez Freire Prata “CRIANÇA FELIZ”, cuja a mesmo tem dezesseis professores, todos do sexo feminino, no total de horário matutino e vespertino, localizado na Rua Engenheiro José Barreto de Souza, no município de lagarto/ se. Que depois de São Cristóvão e Itabaiana, o município de Lagarto, a 78 quilômetros de Aracaju, é a vila mais antiga de Sergipe. Se a colonização europeia chegou naquelas terras por volta de 1595, então acredita-se que o contato com os índios já vinha acontecendo desde 1540. Existem relatos históricos dando conta que os religiosos encontram uma aldeia de índios Kiriris na confluência dos rios Piauí e Jacaré, que tinham o comando do cacique Surubi. Por volta de 1575, os jesuítas levantaram uma capelinha com o nome de São Tomé, o Apóstolo, e depois uma escola para os curumins. O questionário, cujo tem seis perguntas, fechadas e abertas,desta forma distribuído da seguinte forma, quatro perguntas abertas, para que o professor se forma livre possa expor suas ideias diante da problemática posta e duas perguntas fechadas. O questionário será aplicado em duas etapas, pois como os alunos não podem ficar sozinho, primeiro será reunido nove professores na sala dos professores estando todos acomodados sobre uma única mesa. Em seguida será exposta a ideia oralmente de forma simples e clara, dando continuidade a pesquisa com a aplicação do questionário, os entrevistados terá o tempo de vinte minutos para responder. Logo após a segunda parte, que são os demais nove professores, tendo a pesquisa feita com o mesmo desenvolvimento, explicação de forma oral, objetiva sobre o assunto, em seguida aplicação do questionário. No mesmo não haverá nenhuma identificação pessoal a não ser idade e sexo. Desta forma não expondo a identidade do professor que contribuiu com a pesquisa. Nem mesmo a exposição das suas ideias diante da problemática posta para os mesmo. 3 A inclusão de Deficientes Auditivos na Escola Relugar. A inclusão dessas pessoas se apresenta como não mais como um fato tão novo, porém para a maioria dos professores e profissionais ligados a educação, ainda surge um grande desafio para todos, pois, uma escola inclusiva deve oferecer, ao aluno surdo possibilidades reais de aprendizagem, caso contrário estará realizando uma inclusão precária. Porem essa educação não consegue ser aplicada apenas com o professor regular, tem a necessidade de colocar um interprete para 4 que o aluno possa desenvolver o aprendizado. No entanto o que encontramos de certa forma nessa escola que inclui o aluno com deficiência auditiva é a “exclusão”, pois o mesmo apenas se comunica com o tradutor. Segundo Lacerda (1998), durante a Antiguidade e por quase toda a Idade Média, pensava-se que os surdos não fossem educáveis. No início do século XVI que se começou a admitir que os surdos pudessem aprender através de determinados procedimentos pedagógicos. Tal constatação encontra-se nos relatos de diversos pedagogos que se dispuseram a trabalhar com surdos. Para Lacerda (1998), o propósito da educação dos surdos era, então, fazer com que pudessem desenvolver o pensamento, adquirir conhecimento e se comunicar com o mundo ouvinte. Entretanto para que isso pudesse de fato acontecer, a Língua Brasileira de Sinais – LIBRA deveria ser estimulada, aplicada e ensinada desde a educação infantil. Pois desta forma qualquer pessoa ouvinte seria capaz de se comunicar com o deficiente auditivo, desta forma sim havendo a inclusão no ambiente escolar e de trabalho. O Brasil tem a língua de sinais como a segunda língua brasileira, ainda “peca” ao dizer que é uma língua brasileira, pois segundo SILVA: No Brasil, a comunicação total ainda é uma concepção predominante na educação de surdos. Embora o acesso aos sinais tenha favorecido de maneira efetiva o contato entre surdos e ouvintes tornando menos sofrida a conversação entre eles, a comunicação total não resolveu a questão da língua, já que os alunos surdos continuaram a ser expostos ao português ainda que usado com sinais. As propostas educacionais sob esta orientação não defendem um espaço efetivo para a língua de sinais no trabalho educacional. Estão sim baseados na utilização de vários recursos semióticos para efetivar a comunicação, sem uma preocupação real com a falta de uma língua partilhada efetivamente (SILVA, 2000, p.36). Se colocado a Segunda Língua Brasileira a ser estudada desde a educação infantil. Desta forma sim teríamos a língua inserida no nosso país de forma clara a que todos tivessem um contato claramente. Ate porque no mercado de trabalho para empresas a lei que exija de acordo com a quantidade de funcionários a inclusão de pessoas com deficiência. Mas com o despreparo dos ouvintes acaba sendo um “incômodo” tentar entender o que o deficiente auditivo que dizer e assim também o mesmo 5 entender o que o ouvinte esta falando. Porem se agir como é estabelecido na lei. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDB, nº 9394/1996) estabelece que os sistemas de ensino deverão assegurar, principalmente, professores especializados ou devidamente capacitados, que possam atuar com qualquer pessoa especial na sala de aula. Portanto, o aluno surdo tem o direito de ser atendido pelo sistema regular de ensino. No entanto, este pode ser um processo lento, pois, a grande maioria dos professores da rede regular de ensino não está preparada para atender alunos com necessidades especiais. Segundo Schwartzman (apud SILVA, 2000, p.39), “os professores do ensino regular não têm sido preparados para a tarefa de lidar com crianças com necessidades educativas especiais e sem este preparo, por melhor que seja o método utilizado, as chances de sucesso são muito limitadas.” 4 Breve Histórico: Deficiente Auditivo Em tempos remotos, a pessoa com surdez ou com qualquer outro tipo de “deficiência” era ridicularizada publicamente, morta ao nascer e algumas delas quando não tinham esse fim eram encaminhadas para abrigos para a sua proteção e segurança. Com o passar do tempo, foram surgindo “professores” de pessoas com surdez e acabaram desenvolvendo técnicas e métodos que eram quase que sigilosos. Por esse motivo, pouco se sabia a respeito dessas técnicas, pois elas eram desenvolvidas individualmente e não eram passadas adiante. O renascimento, com a sua forma de ver o ser humano deu sua contribuição para que fossem surgindo movimentos e esforços para a educação da pessoa surda. Até nesse momento pensava-se que era impossível educar uma pessoa com essa “deficiência”. O primeiro relato registrado referente a educação do surdo está na obra de Rudolf Bauer (1433 a 1485) intitulada “ De Inventione Dialectia”, o autor faz menção a um surdo-mudo que se comunicava com as outras pessoas através da escrita. A contribuição de médicos para o desenvolvimento da pessoa com surdez foi significativa. No século XVI, o médico francês, Laurent Joubert, reservou todo um 6 capitulo de seu livro “Erros Populares” ao ensino de surdos-mudos. Laurent Joubert era defensor de um dos princípios do filósofo Aristóteles: o homem é um animal social com habilidade para se comunicar com os outros homens. Partindo desse principio ele passou a defender que a habilidade de se comunicar estava presente em qualquer criança que nascesse surda, mas que era necessário paciência e muito cuidado, pois do mesmo modo que uma criança ouvinte aprende um outro idioma, assim se dava com a não ouvinte. Em 1620, o espanhol, Juan Pablo Bonet dedicou uma obra completa ao estudo das causas que levava a surdez e demonstrou pela primeira vez o alfabeto manual. Ele chegou a conclusão que a melhor faixa etária para que uma criança não – ouvinte desenvolvesse seu aprendizado era entre 6 e 8 anos. Bonet era contra métodos que faziam uso de gritos e enclausuramentos em caixas que intensificavam o som. Ele acreditava que a maneira mais eficaz de um bom aprendizado era que o professor e o aluno ficassem em um ambiente com boa iluminação e colocados frente a frente, porque a compreensão exigia o máximo de concentração possível e o aluno precisava ficar atento aos movimentos da boca do seu professor. Os gestualistas, perceberam que os surdos desenvolviam uma linguagem que, embora diferente da oral, era eficaz para a comunicação e lhes propiciava o conhecimento da cultura, incluindo aquele dirigido para a língua oral. (OLIVEIRA, 2005. p.16) O precursor da linguagem de sinais foi Charles Michel Epee, (L’Epée) fundador de uma escola para surdos-mudos, que aperfeiçoou a linguagem manual e alguns sinais para objetos que não podiam ser sentidos e também para sentimentos. Em seu livro, “ A Epopéia Ignorada “, Otto Marques da Silva, 1986 considera o espanhol Pedro de Leon como o primeiro professor de surdos. Ele foi o fundador de uma escola para surdos-mudos, algum tempo depois foram surgindo escolas especializadas para atender os surdos-mudos, como por exemplo, a American School, nos Estados Unidos. No Brasil, não foi diferente, influenciado pelos países citados acima, D. Pedro II trouxe para o País em 1857 o professor e surdo Hernest Huet e fundou a primeira escola para meninos. Chamada de Instituto Imperial de Surdos-Mudos que tinha como objetivo a educação literária e o ensino profissionalizante. Segundo 7 SILVA, (1986), nesse instituto, além das oficinas profissionalizantes, havia o ensino da linguagem escrita que utilizava objetos, instrumentos, aparelhos e estampas, vindos da Europa. Mais tarde, esse Instituto recebeu o nome de Instituto Nacional de Educação de Surdos – INES, que está localizado no Rio de Janeiro e atende surdos de qualquer faixa etária. Com o insucesso de uma comunicação oralista para os surdos, foram surgindo outras propostas pedagógicas para a educação dos mesmos, muitos estudiosos a classificaram como sendo uma delas a comunicação total, que consiste no uso de sinais e também da leitura orofacial. Com o fracasso da comunicação total surge o bilingüismo, que consiste na aquisição da língua materna para as pessoas surdas, a língua de sinais que contrapõe-se com a idéia da junção da leitura orofacial com o uso de sinais. No Brasil essa língua recebe o nome de Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS. A lei n. 10.436, de 24 de Abril de 2002 oficializa a Libras como língua e não como Linguagem de Sinais, como era anteriormente chamada. Para que os alunos, com algum tipo de NEE – Necessidades Educativas Especiais, possam garantir o seu crescimento no âmbito escolar; é essencial que exista no ambiente educacional, onde esse aluno está inserido, um ensino ordenado e muito bem elaborado. Quando se tem uma comunicação favorável entre professor, aluno e colegas, o ensino-aprendizagem do aluno com NEE aumenta, como relatam: A comunicação é a chave para o sucesso nos ambientes escolares, pois é o meio de interação fundamental no qual os alunos, “deficientes e normais”, podem indicar aos professores se os objetivos curriculares são ou não alcançados. (SILVA; SALES e BENTES, 2009 p.3) Os principais códigos de comunicação que são usados para estabelecer um bom aprendizado é a língua oral e ou escrita; quando se depara com outro tipo de situação, ou seja, com alunos que se comunicam por diferentes formas como, por exemplo, os surdos através da LIBRAS; os cegos, com o método BRAILLE; e as 8 pessoas com deficiência múltipla, por meio do tato, a comunicação entre os usuários e os não usuários dos diferentes tipos de comunicação se torna uma barreira. Analisando a história do atendimento educacional dos surdos, constata-se a necessidade de estabelecer um canal específico para que a comunicação entre eles, e entre eles e os ouvintes, possa ocorrer de forma plena. Apesar das alternâncias na indicação do canal de comunicação mais apropriado, a História indica a relevância deste procedimento para o desenvolvimento integral dos surdos, na perspectiva da Educação Inclusiva. Resultados Obtidos O questionário aplicado na UNIDADE DE EDUCAÇÃO INFANTIL PROFESSORA MARIA VALDEREZ FREIRE PRATA – “CRIANÇA FELIZ”. Teve como quantidades de professores respondidos. 15 10 SIM 5 0 16 Professores com faixa etária de 20 a 50. Obtendo: 5 4 3 20-30 30-40 2 40-50 1 0 FAIXA ETÁRIA Com totalidade de sexo feminino. 9 16 14 12 10 8 FEMININO 6 MASCULINO 4 2 0 SEXO Diante da pergunta feita sobre a aplicação do ensino da Terceira Língua Brasileira – LIBRAS, por sua maioria afirmou que seria de grande importância a inclusão da mesma desde a educação infantil, desta forma facilitando a comunicação e a integração dos ouvintes com os deficientes auditivos. Para Lacerda (1998), o propósito da educação dos surdos era, então, fazer com que pudessem desenvolver o pensamento, adquirir conhecimento e se comunicar com o mundo ouvinte. No entanto esta na escola relugar e tendo o contato direto com os ouvinte seria a melhor forma que adquirir uma sociedade inclusiva. Entretanto, o que acontece ate hoje é que a língua de sinais – LIBRAS é que não esta inserida cotidianamente nas escolas regulares, o que acaba tornam – se mais uma questão que é deixada para quem for precisando que busque o conhecimento. Desta forma ao invés de haver a inclusão surge a exclusão. Mais a cada dia que passa torna – se mais frequente a presença se pessoas com deficiência auditiva, principalmente no ambiente escolar, neste caso quem necessita de um conhecimento sobre libras são os professores. E como adquirir esse conhecimento? Onde procurar? A sua maioria dos entrevistados contrapôs que seria através de capacitação, cursos entre outros. No entanto um entrevistado colocou que: “Através de cursos de capacitação oferecidos pelos órgãos públicos seja ele federal, estadual ou municipal. Os cursos deveriam ser frequentemente, a cada dois anos por exemplo.” Porém, para que o mesmo curso frequentemente se pode exercitar o mesmo ensinando ou se comunicando com os deficientes auditivos, assim mostrando a importância do domínio da mesma. Contudo, já seria um exercício e um desenvolvimento educacionais se começar em a educação infantil 10 como rebatido no questionário: “Uma melhor inclusão do aluno com deficiência e consequentemente um melhor desenvolvimento afetivo e cognitivo.” Diante da inclusão e exclusão de alunos no ensino da escola relugar, obteve 16 14 12 10 8 6 4 2 0 TOTAL EXISTE INCLUSÃO O ensino de língua de sinais – LIBRAS deveria ser ministrado por algum, quem seria esse alguém, professor? Interprete? Outros? Tivemos a resposta por sua maioria que seria aplicado pelo professor relugar. O qual justamente estará ensinando as demais disciplinas. 16 14 12 10 8 6 4 2 0 TOTAL PROFESSO R 1° Trim Conclusão A partir da análise dos instrumentos de pesquisa utilizados neste trabalho, foi possível chegar a algumas conclusões as quais são discutidas abaixo. Como foi referido no aprofundamento teórico sobre o tema, observam-se, ao longo da história da educação de surdos, as formas de Libras, Educação Infantil, Inclusão. Libras, como uma língua reconhecida como Brasileira porem não é reconhecida e utilizada por todos e sim somente por aquele que tem algum familiar ou professor que tem um aluno e neste caso obtendo o auxílio de interprete tendo o 11 objetivo de passar tudo que é dito pelo professor diretamente para o aluno com deficiência auditiva. Educação infantil como base da educação seria a única forma de mudar esse contexto de não existir ainda a inclusão porque muitos não conhecem ou a inclusão esta nas escolas, quando na verdade essa inclusão não existe pois o aluno com deficiência auditiva não tem contato com as demais crianças porque não consegue se comunicar, muitas vezes ate mesmo com o professor. Então dando início ao ensino de LIBRAS desde a educação infantil todos cresceriam aprendendo e conseguido incluir o deficiente auditivo normalmente na sociedade. Em relação à inclusão do aluno surdo no contexto escolar, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDB, nº 9394/1996) estabelece que os sistemas de ensino deverão assegurar, principalmente, professores especializados ou devidamente capacitados que possam atuar com qualquer pessoa especial na sala de aula. Entende-se que, de acordo com a perspectiva da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira, o professor deveria ser responsável por mediar e incentivar a construção do conhecimento do aluno surdo, através da sua interação com os alunos e do desenvolvimento de práticas e estratégias pedagógicas que atendam estes alunos em suas necessidades. No entanto, percebe-se que ainda é lento esse processo, o indivíduo surdo tem dificuldades no ambiente escolar, porque os professores continuam dando aula apenas para os ouvintes e dificuldade em encontrar emprego, pois, o mercado de trabalho ainda não está preparado para receber pessoas com necessidades especiais. Além disso, a barreira da comunicação torna mais difícil a inclusão social dos deficientes auditivos no ambiente de trabalho. Conclui-se que é de extrema importância incluir nas disciplinas regulares a terceira língua brasileira LIBRAS desde a educação infantil, pois todos teriam conhecimento da mesma, facilitando a comunicação dos ouvintes com os deficientes auditivos. Iniciando desta forma, teríamos a inclusão social de pessoas auditivas não só na escola entre educadores e alunos, mais também a sociedade conseguiria incluir com mais frequência os deficientes auditivos no ambiente de trabalho. Sem haver qualquer impasse quanto ao se comunicar. 12 Referências BEUREN, Ilse M. et al. Como elaborar trabalhos monográficos em contabilidade: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2003. FACHIN, Odília. Fundamentos de metodologia. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2002. GONÇALVES, H. A. Manual de artigos científicos. São Paulo: Avercamp, 2004. LACERDA, Cristina. Um pouco da história das diferentes abordagens na educação dos surdos. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010132621998000300007&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt>. Acessado em: 20 de Março de 2013. SECAF, Vitória. Artigo científico: do desafio à conquista. São Paulo: Reis Editorial, 2000. SILVA, Angélica. O aluno surdo na escola regular: imagem e ação do professor. Disponível em: <http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000276979>. Acessado em: 20 de março de 2013. TRANSLATION, Infinite. T. Como escrever um artigo científico ou técnico 2006. Disponível em: <www.infinitetrans.com>. Acessado em: 11 fev. 2007; UBIRAJARA, Eduardo. Guia para monografia. Aracaju: FANESE, 2006. (caderno) UNIVERIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Normas para apresentação de documentos científicos: periódicos e artigos de periódicos. n. 4. Curitiba: Editora UFPR, 2000.