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dia
R$ 278,1 mi
69
foi o faturamento da CBF com
patrocínios em 2013, ou R$ 43
milhões a mais que em 2012
07/08/2014
Volks não renova com a CBF e
deixa caminho livre para GM
POR ERICH BETING e rodrigo capelo
Patrocinadora da seleção brasileira desde 2010, a Volkswagen decidiu não renovar o contrato de cinco anos que assinou
com a CBF no fim de 2009. A
marca da montadora alemã já
não aparece mais no site oficial
da entidade e será retirada também dos backdrops. O motivo,
segundo apurou a Máquina
do Esporte, foi o valor pedido
pela CBF: dobrar o contrato,
avaliado em R$ 10 milhões.
Com a recusa, abre-se espaço para que outra companhia
do setor invista, e a General
Motors é forte candidata.
A montadora já conversou informalmente com representantes da CBF “inúmeras vezes”,
segundo fonte na entidade
contou à Máquina do Esporte,
mas o contrato da seleção com
a concorrente impedia que o
negócio avançasse. A montadora agora estuda valores e
deve se reunir com a entidade
na semana que
vem para abrir negociação.
A chegada da Chevrolet à
seleção é previsível. Patrocinadora de vários Estaduais, a
companhia fechou em 2014
patrocínio ao Campeonato Brasileiro, apelidado de Brasileirão
Chevrolet, e também às seleções de futsal e beach soccer.
Só falta o futebol de campo.
A Máquina do Esporte procurou a Volks para saber razões pelo fim do acordo, mas
a empresa não se pronunciou.
A empresa alemã patrocinou
a seleção brasileira por cinco
anos, nas Copas do Mundo de
2010 e 2014. Um dos principais
ativos da parceria
é o ônibus que
leva o time.
Quenianos inspiram Fila a definir
novo posicionamento na corrida
POR RODRIGO CAPELO
A relação da italiana Fila com
corredores quenianos é de longa data, desde 1993, e neste segundo semestre fica ainda mais
visível. A marca lançou o Kenya
Racer 2.0, segunda versão do
Kenya Racer, tênis para corrida elaborado em parceria com
os africanos. É um caso pouco
comum: a empresa posiciona a
marca dela em função do atleta.
Os quenianos têm valor para a
Fila porque mesclam alta performance e estilo de vida. Por aqui,
a camisa vermelha deles domina
as provas. Na São Silvestre, corredores patrocinados pela marca
ocuparam o pódio tanto no masculino quanto no feminino.
Ao mesmo tempo, caixas dos
calçados têm inscrições como
“hakuna matata”, referência à
alegria do povo daquele país.
“Eles representam a busca por
felicidade e bem-estar, um posicionamento que nos diferencia”,
afirma Felipe Rosa, gerente de
marketing da marca no Brasil.
A responsabilidade dos quenianos de elevar vendas não é
pouca. Na Fila, uma marca mul-
tiesportiva, o setor de corrida representou 52% do faturamento
em 2013. Com o Kenya Racer 2.0,
cujo preço é acessível (R$ 349,90)
na comparação aos demais tênis
de corrida, a marca espera manter a categoria em alta em 2014.
A campanha para promover o
modelo no Brasil envolve comerciais na TV fechada, por meio do
SporTV, participações em 20 provas de corrida de rua em 2014,
inclusive na Meia Maratona do
Rio de Janeiro, em 31 de agosto,
e ativações em lojas da Centauro. Todas com quenianos, claro.
Com Sandro Dias e ação digital,
Rexona tenta provar tecnologia
DA REDAçÃO
Duda Lopes é gerente
de novos negócios da
Máquina do Esporte
razões simples dão
‘fim’ à libertadores
POR duda lopes
Na última semana, a Rexona lançou um vídeo no YouTube com o
skatista Sandro Dias usando uma camisa tecnológica que marcava
o movimento, a umidade e a temperatura do atleta. Essa foi uma
das maneiras encontradas pela marca da Unilever para convencer o
consumidor do que é atecnologia por trás de um produto específico
da empresa, o desodorante com “Motionsense”.
O temor da marca era não conseguir legitimar a tecnologia que libera substâncias conforme o movimento da pessoa e que prolonga o
efeito do desodorante. Para isso, a Rexona tem feito ações nas redes
sociais, em relações públicas e no esporte.
A Rexona explicou à Máquina do Esporte que a primeira comunicação do produto foi feita no início do ano, mas foi interrompida
com inserções envolvendo Neymar. Após a Copa do Mundo, o “Motionsense” voltou à pauta. “Preferimos o Sandro Dias porque queríamos mais do extremismo. O futebol é mais do dia a dia”, explicou
em entrevista a gerente de marketing da Rexona, Thaís Hagge.
Em sua pista privada, em Bragança Paulista (SP), Sandro gravou
um comercial usando a camisa que captava uma série de informações. A convite da empresa, a reportagem testou o material usado
na agência CUBOCC, responsável pela tecnologia e pela campanha.
Ao movimentar o material, imediatamente a informação é passada
para um computador, com foco, claro, na axila das pessoas.
Com esporte e com informações em redes sociais, agora, o desafio
da comunicação da Rexona é convencer de que tudo isso é uma realidade, e não apenas um produto de marketing da empresa.
3
Ontem, o Nacional do Paraguai e o
San Lorenzo da Argentina disputaram
a primeira decisão do torneio de futebol mais importante da América Latina. Aqui, no Brasil, o evento ficou restrito aos torcedores mais aficionados.
A verdade é que o principal torneio
do continente parece não fazer nenhum esforço para ser visto. A primeira questão óbvia é a falta de atrativos
em campo. É difícil comparar o apelo
de Cristiano Ronaldo com Leandro
Romagnoli, meia do San Lorenzo.
Mas algumas coisas que poderiam
ser pensadas e são negligenciadas.
Uma delas é a obrigatoriedade das
emissoras que compraram o direito de
transmissão em exibir as duas finais,
como é feito em muitos torneios. No
Brasil, por vezes a final com um time
brasileiro não é exibida nem mesmo
em todos os Estados pela Globo.
O fato de ser na quarta-feira também
atrapalha. O horário impede transmissão para a Europa e não facilita o
turismo entre os países envolvidos. A
ideia de fazer no pós-Copa também
não ajuda muito. Além do anticlímax
pós-Mundial, há países, como o Brasil, mais populoso das Américas, que
não vivem o torneio há meses.
Por aqui, também junta-se a esse
cenário o desinteresse da mídia e dos
patrocinadores, que jogam no lixo o
contrato com o torneio para países
que não estão representados. Ontem,
a grande maioria dos interessados
por futebol assistiu à Copa do Brasil e
foi dormir. Libertadores sem brasileiro
passa em branco por aqui.
Puma estreia ação no Twitter que
só libera conteúdo após tuítes
POR RODRIGO CAPELO
A Puma prometeu divulgar no
Twitter com dois dias de antecedência um comercial que
depois será exibido na televisão.
A inovação ficou por conta do
“flock to unlock” (algo como
“multidão para destravar”, na
tradução para o português). O
vídeo só será liberado no microblog depois que o post receber
um certo número de tuítes.
Não ficou claro quantos tuítes
o post da marca alemã precisa
para destravar a propaganda, mas
a ferramenta mostra uma barra
com o percentual que falta para
bater a meta. Lançada na última
segunda-feira, a ação chegou a
85% nesta quarta, depois de dois
dias de divulgação, e tende a ser
concluída ainda nesta semana.
O “flock to unlock” é um modo
que o Twitter encontrou para
aperfeiçoar
campanhas
de marcas
feitas na rede
social. Patrocinar tuítes
aumenta o
alcance, mas
não necessariamente
o engajamento das
pessoas. Com
esta novidade, é mais
garantida
a participação do consumidor. A fornecedora de materiais esportivos é
primeira a testar a novidade.
Esta campanha da Puma foi
desenvolvida em parceria com a
agência DigitasLBi. Ainda faz parte da estratégia a participação de
atletas patrocinados pela marca.
São eles Usain Bolt, Mario Balotelli e Sergio Aguero, entre outros. Todos eles têm um público
combinado de 19 milhões de seguidores no Twitter e irão ajudar a
disseminar a campanha na rede.
C U R T A S
Oi adquire cota máster de
NBA no Rio de Janeiro
A Oi anunciou que apresentará
o NBA Global Games Rio, tornando-se a patrocinadora máster do evento que acontecerá em
outubro, no HSBC Arena. Com
o acordo, a empresa de telefonia
terá comunicação visual dentro
da quadra, além de ter poder fazer
relacionamento com clientes convidados e com o público presente.
Palmeiras vende kit para decorar bares no centenário
O Palmeiras passou a vender kits
de produtos para que bares e restaurantes possam se tornar “casa”
do clube no dia 26 de agosto, data
do centenário do time. Os pacotes
variam de R$ 1999 a R$ 8500,
com produtos de decoração que
remetem à equipe. A ideia é licenciar, por um dia, diferentes estabelecimentos pelo Brasil.
4
Alex Barros Racing fecha com
Red Bull por novos pilotos
Após acertar com a cerveja Estrella Galicia, a equipe do piloto
Alex Barros terá um patrocínio
da Red Bull no projeto que visa
desenvolver novos pilotos. O programa foi iniciado neste ano e
conseguiu, assim, a terceira marca de apoio. Além da empresa de
energéticos e da cervejaria, há
também o apoio da Honda.
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Volks não renova com a CBF e deixa caminho livre para GM