~ERSPECTIVAS
I
Caminho livre para o
crescimento
Após um desempenho acima da média em 2010, HVAC-Rjá fala
em excesso de demanda e prepara grandes realizações para este
ano
e dependesse de motivos para comemoração após os
resultados do ano passado, o HVAC-Rteria ressaca
para curtir pelo menos até o final de 2011.
Issoporque, enquanto o mundo ainda ressentia os reflexos
da crise financeira internacional, as empresas brasileiras
construíam novas unidades, ampliavam instalaçõese, de uma
forma geral, superavam o mau momento em grande estilo.
Levado por essa toada, o setor fechou o ano com um
crescimento médio ao redor de 12%, segundo estimativas
da Abrava, e entrou no novo exercício com a expectativa de
chegar a uma expansão de no mínimo 9%, na esteira da
evolução igualmente acelerada de segmentos compradores
como a construção civil.
Por essas e outras, o otimismo continua em alta entre as
S
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companhias do Frio, que fazem planos ambiciosos para
aproveitar da melhor maneira possívela boa fase do mercado
brasileiro.
É o caso da Rheem, que promete vir com tudo para
ganhar ainda mais espaço nos segmentos de ar condicionado
e aquecimento.
.
"Esperamos um crescimento agressivo e, para isso,
"
www.rheem.com.
Zeppelini, da Rheem: investindo em relacionamento e novos
produtos
I
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investiremos em nossos distribuidores e parceiros. Vamos
lançar uma linha completa de bombas de calor Premium
com titânio para aquecimento de piscina, além de míni-splits
inverters, ar condicionado de janela e uma série de splitões
comerciais de 6.5 a 20 TR", destaca Marcelo Zeppelini,
diretor geral da empresa.
A ebmpapst é outra que prepara novidades para esse
ano, como a expansão de seu portfólio e até mesmo a
instalação de uma fábrica no Brasil,plano acalentado já há
algum tempo. "Uma das novidades é que traremos o
complemento dos ventiladores eletrônicos", ressaltaAdriana
Belmiro, diretora geral da empresa.
Alio XX - N° 2.W - jalll'im/2() 11
Adriana, da
ebmpapst: fábrica
brasileira na agenda
Com o mesmo objetivo de aumentar a sua participação
no mercado brasileiro, a Tecumseh Europe também prevê
lançamentos para os próximos meses, segundo o seu agente
Brasil/Bolívia,Vincenzo Fiore Savino. "Esperamos manter o
passo na manutenção das vendas e ampliar as metas na
refrigeração comercial. Devemos ter disponíveis rotativos
com utilização de gás R-22 e fluido ecológico ao mesmo
tempo, tendo em vista nosso compromisso com a ecologia
e o meio ambiente", explica.
A Rohden Vidros, cujo faturamento cresceu 40% no ano
~
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PERSPECTIVAS
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expansão. As metas estão em fase de formulação e devem
oscilar, no geral, em torno de 15% a 20% de crescimento",
revela Eduardo Navarro, diretor geral da empresa.
Fiore, da Tecumseh
Europe: lançamentos
e postura ecológica
Navarro, da Heatcraft:
aprimorando
produção e RH
passado, faz planos igualmente grandiosos. "Esperamos um
crescimento sólido e contínuo e, para isso,estamos investindo
em novos produtos, qualificação de mão de obra e aquisição
de equipamentos", pontua o gerente de vendas José dos
Santos Junior.
36
Na Heatcraft, as perspectivas são semelhantes. "Estamos
fazendo investimentos em aumento de capacidade e
modernização e também adicionaremos alguns profissionais
ao quadro da empresa, para melhor apoiar mais este ano de
GARGALOS
Apesar do cenário convidativo apresentado pela economia
nacional para 2011, o fato de países europeus ainda estarem
mergulhados na crise pode vir a atrapalhar o crescimento do
Brasil.
rI
PERSPECTIVAS
~"
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I
Além disso, o Paíscorre o risco de não suportar o excesso
de demanda que vem por aí, com o início das obras para os
grandes eventos esportivos que sediará, como a Copa do
Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.
"Vejo uma perspectiva mais complicada na economia
europeia, com vários países enfrentando dificuldade de
pagamento e aumento dos juros. E agora são economias
maiores como Espanha e Itália, e não mais apenas Irlanda,
Portugal e Grécia que apresentam este quadro, e isto pode
Xavier, da DuPont:
pontos de atenção Já
fora
38
desaquecer a economia brasileiratambém", analisa Maurício
Xavier,gerente de negócios da Dupont para a América Latina.
Pedro Evangelinos, diretor executivo da RAC Brasil,
alimenta a mesma sensação quanto ao mercado externo,
mas vê boas chances de países em desenvolvimento, como
o nosso, aproveitarem para se sobressair nesse momento.
"Até mesmo a economia americana, com os mais de
US$ 600 bilhões injetados em 2010, não vai ter um ano
melhor. Brasil,Rússiae China passam a ter mais visibilidade",
avalia.
Nessa conjuntura, o grande desafio será suportar a maior
procura pelos produtos brasileiros, dificuldade que já vinha
surgindo em 2010.
"Na área de fluidos refrigerantes, não só no Brasil,mas
em todos os países em desenvolvimento, está crescendo
muito a demanda. As mudanças de política em Manaus
incentivaram novamente a fabricação de splits e o mercado
de ar condicionado não para de crescer", enfatiza Maurício
Xavier,da Dupont. "O Brasiltem uma legislação que limita
a importação de R-n, o gásainda mais utilizado.Emparalelo,
há uma falta de fluidos refrigerantes em geral no mercado
..
--
-
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PERSPECTIVAS
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mundial,
~
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_=.:JI
o que pode limitar o crescimento
de fabricação
nesse sentido
de equipamentos.
este ano,
do setor na área
Vejo um estresse grande
inclusive
na parte
logística",
complementa.
De olho nessa tendência, a Polipex pretende praticamente
duplicar
os quase 12 mil metros quadrados
Evangelinos é outro que mostra estar com um pé atrás,
mesmo confiando
anterior.
No seu caso, a preocupação
aumento
da carga tributária.
"Nesse ano de início de governo,
da sua fábrica
pouco apreensivo
é novamente
o
maior é o possível
o que me deixa um
aquela promessa nos feita
em São José (SC). "Claro que não dá para realizar tudo isso
em 1994, pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso,
em apenas um ano, mas agora em janeiro já começamos
de reduzir a carga tributária. Quando ele assumiu, os impostos
consumiam 28% do PIB, e esse número foi a 32% no final
planejar essa ampliação",
a
afirma John Johannes van Mullem.
do seu mandato.
SOB NOVA
A mudança
na presidência
que deve interferir
DIREÇÃO
bandeira
da República
é outro fator
nas vendas do HVAC-R, pelo menos no
início do ano, avalia John.
Segundo
o empresário,
faz
parte
da cultura
empreendedor
brasileiro esperar os primeiros
novo
para,
governo
de fato,
Já o Lula, que assumiu em 2002 com a
pela produção
carga tributária,
deixou
e emprego
com menores juros e
o País com um índice de 37% de
tributos sobre o Produto Interno Bruto", adverte.
Mesmo com esses possíveis percalços, não restam dúvidas
fazer
do
meses de um
investimentos
mais
expressivos.
"Mesmo com a Dilma Rousseffsendo sucessorado presidente
40
em um ano quase tão bom quanto
de que a nova presidente assume com uma economia
e capaz de se expandir.
sólida
Por mais que nesse começo
de
governo o ímpeto da indústria possa dar uma breve arrefecida,
o fato é que o Paíscaminha para outro período bem-sucedido,
levando consigo as empresas de refrigeração, ar condicionado,
Lula, os empresários ficam apreensivos no começo e já tenho
aquecimento
percebido isso nas viagens que faço Brasil afora", diz ele.
desafios
e investir
naeconomia
nacional.
e ventilação
que se dispuserem
a enfrentar os
.