XII SIMPÓSIO DE RECURSOS HIDRÍCOS DO NORDESTE
O AÇUDE DE BODOCONGÓ E O SEU POTENCIAL PARA TURISMO NA
CIDADE DE CAMPINA GRANDE, PB
Simone Tavares da SILVA1; Lívia de Almeida ROCHA2; Everton John Camelo ALVES3; Rosires
Catão Curi4
RESUMO – O Açude de Bodocongó vem sendo degradado ao longo de décadas por ser fonte
receptora de efluentes domésticos e industriais, bem como pelo avançado processo de assoreamento
que a cada dia diminui sua capacidade de armazenamento de água. Adicione-se a isto a crescente
urbanização desordenada no seu entorno que confere aos órgãos públicos e privados o
descumprimento da Lei do Novo Código Florestal de número 12.727/2012 que prevê uma margem
de, no mínimo, trinta (30) metros destinados à APP (Área de Preservação Permanente). Este artigo
tem por objetivo caracterizar a situação do açude e seu entorno, bem como propor medidas de
recuperação do açude, de sua APP e da execução de um projeto paisagístico focado na revitalização
e harmonização da área com a natureza, a fim de alavancar o turismo no que tange a prática de
esportes aquáticos e destinação de áreas de lazer para o conforto e desfrute paisagístico dos
visitantes e habitantes da cidade, em especial dos moradores do bairro que dá nome ao açude.
ABSTRACT - The weir of Bodocongó has been degraded over the decades to be receiving source
of domestic and industrial effluents as well as the advanced process of silting that every day reduces
your storage capacity of water. If you add to this the growing unplanned urbanization in its
surroundings that gives public and private agencies noncompliance with the Law of the New Forest
Code number 12.727/2012 which provides a margin of at least thirty (30) meters for the APP
(Permanent Preservation Area). This article aims to characterize the situation of the dam and its
surroundings, as well as propose measures to recover the dam, its APP and implementation of a
landscaping project focused on revitalizing the area and harmonization with nature in order to boost
tourism regarding the practice of water sports and allocation of areas for comfort and scenic
enjoyment of visitors and city dwellers, especially the residents of the neighborhood that gives its
name to the weir.
PALAVRAS-CHAVE: degradação, turismo, esportes aquáticos.
1
Aluna de Pós-Graduação em Engenharia Civil e Ambiental da Universidade Federal de Campina Grande – UFCG – Av. Aprígio Veloso, 882,
Campina Grande - PB; CEP: 58428-830; Fone: (83) 9912-7716; E-mail: [email protected]
2
Aluna de Pós-Graduação em Engenharia Civil e Ambiental da Universidade Federal de Campina Grande – UFCG – Av. Aprígio Veloso, 882,
Campina Grande – PB; CEP: 58428-830;Fone: (83) 9931-2402; E-mail: [email protected]
3
Aluno de Pós-Graduação em Engenharia Civil e Ambiental da Universidade Federal de Campina Grande – UFCG – Av. Aprígio Veloso, 882,
Campina Grande – PB; CEP: 58428-830; Fone: (83) 99646023; E-mail: [email protected]
4
Docente da UFCG. UAEC. Av. Aprígio Veloso, 882, Campina Grande – PB; CEP: 58428-830; E-mail: [email protected]
XII Simpósio de Recursos Hídricos do Nordeste
1
INTRODUÇÃO
O Açude de Bodocongó, localizado na cidade de Campina Grande/PB, no bairro que leva o
mesmo nome da bacia, foi construído com o objetivo de atenuar a escassez de água na região, uma
vez que os reservatórios existentes não estavam sendo suficientes para suprir a demanda hídrica da
população. Sua construção teve inicio no ano de 1915, durante a gestão do prefeito Cristiano
Lauritzen e levou dois anos para ser entregue a população.
Segundo Do Ó (2011) a formação do açude foi fundamental para o surgimento de um
complexo industrial (têxteis, curtume, fábrica de produtos de limpeza, etc.) em seu entorno e a
urbanização do local. Devido aos elevados índices de salinidade de suas águas, o seu uso para
abastecimento doméstico tornou-se impróprio, mas passível de ser utilizado para outros fins. Houve
uma época, por volta da década de 70, em que funcionou um clube náutico no local, servindo de
área de lazer para a população, mas esse uso ficou comprometido à medida que a qualidade da água
se deteriorava progressivamente.
O açude vem sendo degradado ao longo dos anos, provocado por fontes difusas de poluição,
tanto a poluição industrial, que ameaça a vida aquática e dos seres humanos que utilizam essas
águas devido ao alto poder de toxidade das substancias lançadas, quanto à poluição resultante do
lançamento de esgotos domésticos in natura em suas águas, bem como o assoreamento decorrente
do escoamento superficial do solo desnudo de vegetação no seu entorno. O lançamento de esgoto no
açude, muitas vezes clandestinamente, é feita sem nenhum tipo de tratamento prévio, causando a
contaminação das águas e expondo a população local a riscos diversos.
O crescimento populacional nas proximidades do açude, impulsionado pelo desenvolvimento
industrial, ocorreu de forma desordenada, o que levou a degradação da mata ciliar e a consequentes
crimes ambientais como o surgimento de um vilarejo às margens do açude na área destinada a APP
(área de preservação permanente). Alguns condomínios foram construídos recentemente nas
redondezas onde não há rede coletora de esgotos e nem estação de tratamento de esgoto o que
sugere que estes estejam sendo lançados diretamente no corpo hídrico em apreço. Em consequência
da urbanização não planejada da bacia do riacho de Bodocongó e da redução significativa da
camada vegetal, deu-se início o processo de assoreamento há alguns anos e hoje é observada uma
perda significativa da capacidade de armazenamento do reservatório inicial que era de um milhão
de metros cúbicos.
Rodrigues (2014) cita em sua matéria escrita para o Portal Correio no início do mês de junho
do corrente ano que o governo do estado aprovou o projeto de urbanização do açude de Bodocongó.
Rodrigues conclui sua matéria citando que uma das medidas adotadas no projeto de urbanização do
açude é o esgotamento sanitário da Vila dos Teimosos, bem como dos novos residenciais em seu
XII Simpósio de Recursos Hídricos do Nordeste
2
entorno. Rodrigues conclui que o projeto paisagístico contemplará ainda a implantação de calçadas,
ciclovias e muros de contenção da orla, instalação de praças de Esportes e Cultura infantil e de
idosos, plantio de mudas e gramíneas, sistema de drenagem pluviais, terraplanagem e pavimentação
das ruas adjacentes.
Pereira (2012) aponta que o Açude de Bodocongó já é bastante urbanizado com seus sérios
problemas de degradação, como processos erosivos e assoreamento, com supressão dos vegetais da
mata ciliar, resíduos sólidos não biodegradáveis nas margens e dentro do próprio açude, lançamento
in natura de esgoto doméstico dos bairros de Bodocongó, Araxá, Palmeira, dentre outros, com a
retirada de mata ciliar, extração de areia para construção civil ao longo dos taludes do açude. Além
disso, indústrias lançam efluentes que juntamente às águas pluviais desaguam no açude. Estes dados
são amplamente discutidos e comprovados por Carvalho (2007), em sua dissertação intitulado
“Diagnóstico da degradação ambiental do açude de Bodocongó em Campina Grande – Paraíba”,
realizado na Universidade Federal de Campina Grande.
Carvalho (2007) afirma ainda que em visita de campo, foi verificado que algumas dessas
indústrias lançam clandestinamente seus efluentes na rede de coleta de águas pluviais em desacordo
com a Legislação Ambiental e Estadual em vigor, constituindo-se em uma das fontes de degradação
mais perigosas nas águas desse manancial. Encontram-se instaladas na área de preservação
permanente (APP), diversas construções como: residências, órgãos públicos e áreas de lazer,
contrariando normas legais. Sem falar em avenidas, ruas, indústrias privadas, enfim, tudo invadindo
o espaço em volta do manancial.
A eutrofização também é observada nas águas do açude, provocada pela presença de
resíduos sólidos, contribuindo para o aparecimento de plantas macrófitas, que acabam por reduzir a
aeração da água, e consequentemente, em uma maior dificuldade de autodepuração do corpo
hídrico. Esse conjunto de fatores tem contribuído de forma negativa, trazendo problemas não
apenas ambientais, mas também sociais e de saúde pública, uma vez que a população que tem
habitado em suas margens são de pessoas indoutas e desenformadas que tem, inclusive, se utilizado
de suas águas para fins diversos.
Diante desta problemática, aliado a falta de práticas recreativas voltadas ao esporte aquático
na cidade de Campina Grande, o presente trabalho vem propor que se busque identificar as
possíveis soluções da problemática ambiental na bacia de Bodocongó, bem como sugerir ações que
visem recuperar a qualidade da água do reservatório e a reestruturação paisagística do local.
Paralelamente a implantação de medidas de recuperação do corpo hídrico, deve-se destacar a
importância econômica para o turismo da região e o bem-estar da população em se ter um espelho
de água totalmente apropriado ao uso como fonte de lazer e esporte aquático.
XII Simpósio de Recursos Hídricos do Nordeste
3
Pereira (2012) ressalta que várias cidades no mundo têm cumprido as leis ambientais de seus
códigos florestais e mantido seus mananciais preservados como fonte para atrair os turistas
interessados em esportes aquáticos, além de contribuir para a manutenção da saúde e bem estar de
sua população. Aqui no Brasil tem-se o exemplo do Lago Negro na cidade de Gramado no Rio
Grande do Sul (Figuras 1 e 2). Este lago é uma das atrações turísticas da cidade e é visitado por
milhares de pessoas anualmente. No Canadá, a grande maioria das cidades, principalmente as que
não são litorâneas, usam de seus mananciais hídricos, como lagos e represas para atividades
recreativas e de lazer, bem como pontos turísticos para os visitantes, uma vez que a combinação
espelhos de água e um paisagismo adequado no seu entorno, como jardins e parques têm forte apelo
contemplativo e estético.
Figura 1– Lago Negro, Gramando – RS, destaque
para turismo da região. Fonte: Pereira, 2012.
Figura 2– Lago Negro, Gramando – RS, destaque
o lazer. Fonte: Pereira 2012.
XII Simpósio de Recursos Hídricos do Nordeste
4
Figura 3 – Pesca esportiva em lago urbano na região de Toronto, Canadá. Fonte:
http://trca.on.ca/enjoy/activities/fishing.dot. Acesso em 29.06.2014.
MATERIAIS E MÉTODOS
Caracterização da Área de Estudo
Campina Grande é um município do interior paraibano com a população atual de 355.014 mil
habitantes, portanto é a maior cidade do interior paraibano, ficando atrás apenas de sua capital João
Pessoa, de onde dista em 120 km. Sua localização privilegiada nas escarpas da Borborema, com
altitudes variando entre 500 e 600 m, ocupando uma área de 970 km2, dentre os quais 411 km2 são
de áreas urbanas, conforme a classificação climática de Köeppen, do tipo Csa, que significa clima
mesotérmico, sub-úmido, com período de estiagem quente e seco (4 a 5 meses) e período chuvoso
de outono a inverno (entre janeiro até meados de outubro). A cidade tem precipitação pluviométrica
média anual de 802,7 mm, temperatura média de 27,5 °C e umidade relativa do ar média de 83%
(Alves et al., 2009), ou seja, clima ameno e atrativo ao turismo aquático. Está situada no semiárido
nordestino, na mesorregião do Agreste Paraibano. O açude de Bodocongó encontra-se localizado
aproximadamente na área central de Campina Grande (Figura 3), em um bairro populoso e que deu
nome ao açude. O município pertence à bacia hidrográfica do Rio Paraíba, e o riacho Bodocongó,
onde se encontra o açude, é um de seus afluentes com nascente no município de Puxinanã.
XII Simpósio de Recursos Hídricos do Nordeste
5
Figura 4 – Mapa de localização do município de Campina Grande – PB,
com destaque o açude de Bodocongó. Fonte:
http://www.bibliotekevirtual.org/revistas/ABEAS/v27n01/v27n01a12.pdf.
Acesso em 29.06.2014.
Procedimentos Metodológicos
Utilizou-se o método “check-list” (lista de checagem) para fazer a caracterização dos aspectos
qualitativos dos impactos ambientais sofridos pelo açude de Bodocongó ao longo de décadas de sua
utilização como manancial receptor de efluentes domésticos e industriais. A metodologia utilizada,
conforme Rovere (1992) e Rocha (1997), conferem à pesquisa a possibilidade de identificar e listar
de maneira sistêmica os fatores ambientais importantes resultantes de um empreendimento ou
projeto específico que tenham gerado impactos destrutivos na área de estudo. Através de imagens
de satélites atuais e fotografias de anos longínquos, bem como visitas in loco, foi possível constatar
o processo de degradação ambiental na região de estudo (Figura 5, 6 e 7).
XII Simpósio de Recursos Hídricos do Nordeste
6
Figura 5 – Açude de Bodocongó - Fotografia feita no ano de
1970, retratando a prática esportiva e a grandiosidade da massa de
água acumulada no manancial. Fonte: Do Ó, 2011.
Figura 6 – Açude de Bodocongó – Fotografada em
19.06.2014, com destaque para o assoreamento e prática
poluidora de lavagem de veículos de grande porte.
Figura 7 – Açude de Bodocongó – Fotografada em 19.06.2014,
com destaque para vegetação típica de poluição (macrófitas).
XII Simpósio de Recursos Hídricos do Nordeste
7
Figura 8 – Imagem de satélite do Açude de Bodocongó - com destaque para a grande área assoreada do
manancial representada pela linha amarela. Linha lilás representa as macrófitas. A linha verde representa o
espelho de água. Fonte: Google Earth 2014.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
A partir das observações feitas constatou-se que a região no entorno do açude de Bodocongó
apresenta um grau de degradação elevado, com processo de assoreamento do leito do açude
bastante representativo em consequência da urbanização desordenada e provável lançamento de
efluentes domésticos e industriais nas águas do manancial. A vegetação de entorno também está
praticamente extinta para dar lugar às construções em seu entorno, processo que desobedece ao
Novo Código Florestal, lei número 12.727/2012 que prever uma margem de trinta (30) metros no
mínimo destinados a APP (Área de Preservação Permanente).
Constatou-se também que as águas do açude estão impróprias quanto à balneabilidade, o que
é perceptível visualmente. O processo de eutrofização confere ao açude a cobertura de sua
superfície aquática de plantas macrófitas, indicando que há alto grau de poluição. Carvalho (2007)
contempla em sua pesquisa que os resultados de coliformes no açude de Bodocongó equivalente a
esgoto bruto que segundo et al Florentino (1993) é de 107 NMP / 100 ml e de acordo com et al
Jordão e Pessoa (1995), varia entre 107 e 108 NMP 100 / ml.
Diante do resultado estimado, propõem-se as seguintes medidas quanto ao uso das águas do
açude para permitir condições de balneabilidade, lazer e a prática de esportes aquáticos:
- Restauração do leito do açude, através de dragagem ou outras técnicas de engenharia mais
apropriadas, para que este volte a ter o montante de água proposto desde sua construção que é
aproximadamente um milhão de metros cúbicos de água. Isto implicará um maior volume de água
acumulada, o que melhoraria as suas condições de qualidade de água;
- O tratamento dos efluentes domésticos e industriais antes destes serem lançados no açude,
em conformidade com a Resolução do CONAMA 274/2000 - águas para balneabilidade, que
estabelece o máximo de 250 coliformes termotolerantes ou 200 encherichia coli ou 25 enterococos
XII Simpósio de Recursos Hídricos do Nordeste
8
por cada 100 ml de água. Esta questão é imprescindível à restauração do corpo hídrico e a efetiva
possibilidade do uso de suas águas ao destino proposto neste trabalho: lazer e esporte aquático
como forma de fortalecer o turismo da região da Borborema. Tendo em vista que a cidade já é
cenário de grandes eventos a nível nacional como o “Maior São João do Mundo” e os eventos
religiosos na época carnavalesca, que atraem uma massa considerável de turistas à cidade. Tais
turistas, muitas vezes, vêm à cidade atraídos por eventos específicos, todavia ficam limitados à
única forma de lazer para os quais foram atraídos. A recuperação do manancial do Bodocongó e seu
uso para alavancar os esportes náuticos e aquáticos possibilitaria a criação de competições e
passeios de caiaque, stand up padle, canoismo, wind surf, kite surf, etc. possibilitando ao turista que
está na cidade uma gama maior de diversão bem como a ampliação do potencial turístico da
mesma, levando este turista a voltar em outras épocas ou divulgar a outros potenciais visitantes.
- Reurbanização do entorno do açude, promovendo harmonia com a natureza, limpeza,
conforto, tudo isso em cumprimento das leis ambientais vigentes na atualidade, a exemplo da lei
que estabelece a preservação da APP (Área de Preservação Permanente) de no mínimo trinta metros
(30) de vegetação no entorno do açude sem, contudo, haver construções dentro desde limite.
Construção de píer para pequenas embarcações, pedalinhos e demais equipamentos para a prática de
esporte e lazer aquático, bem como ciclovias, praças, quiosques, local de armazenamento e suporte
de equipamentos diversos às margens do açude.
- Projeto paisagístico do seu entorno, em consonância com a área legal de APP, que tire
vantagem da natureza, do espelho de água, da vegetação típica da região. Isto possibilitaria uma
área a mais de lazer contemplativo para Campina Grande, que é uma cidade notadamente carente de
áreas para esta modalidade de lazer. Estas áreas contribuem substancialmente para a qualidade de
vida de uma população, principalmente com referência aos aspectos psicológicos.
CONCLUSÃO
O Açude de Bodocongó é, sem dúvidas, um marco histórico na cidade de Campina Grande,
foi fonte de lazer e entretenimento em tempos longínquos, porém hoje está sofrendo vários tipos de
degradação e poluição de suas águas e entorno. Leis federais estão sendo descumpridas, tornando o
manancial fonte de doenças e preocupação ao invés de saúde, beleza e bem estar. Soluções e
medidas mitigadoras precisão ser postas em práticas com urgência, sob pena de se perder um belo
cartão postal da cidade e possível fonte de lazer e esportes aquáticos, bem como um grande
potencial turístico para a região da Borborema.
Este é mais um exemplo de como os recursos hídricos em algumas cidades brasileiras,
principalmente as de médio e grande porte e em especial no nordeste brasileiro, são desprezados e
XII Simpósio de Recursos Hídricos do Nordeste
9
relegados a segundo plano, quando poderiam ter seu uso otimizados e não apenas servirem como
receptores de águas residuárias brutas e fonte de doença, mas serem posta a usos mais nobres, que
trouxessem saúde e bem-estar.
BIBLIOGRAFIA
BRASIL. Lei n. 12.727, 17 de Outubro de 2012. Altera a Lei n. 12.651, de 25 de Maio de 2012 que
dispõe sobre a proteção da vegetação nativa. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para
assuntos jurídicos.
CARVALHO, Aurean de Paula (2007). “Diagnóstico da degradação ambiental do açude de
Bodocongó em Campina Grande – PB”. 114 p. Mestrado: irrigação e drenagem. Universidade
Federal de Campina Grande, Campina Grande, PB.
CONAMA. Revoga os artigos 26 a 34 da Resolução CONAMA nº 20/86 (revogada pela Resolução
CONAMA 357/05). Define os critérios de balneabilidade em águas brasileiras. Resolução nº 274,
29/11/2000. Publicada no DOU nº 18, de 25 de janeiro de 2001. Seção 1, páginas 70-71.
Ó,
Edmilson
Rodrigues
do.
“Açude
de
Bodocongó”.
Disponível
em:
http://cgretalhos.blogspot.com.br/2011/10/artigo-acude-de-bodocongo.html#uds-search-results.
Acesso em: 02/05/2014.
PEREIRA, Ramiro Manoel Pinto Gomes. “A tal „urbanização‟ do açude de Bodocongó”.
Disponível
em:
http://ramiromanoel.blogspot.com.br/2012/11/a-tal-urbanizacao-do-acude-debodocongo.html#more. Acesso em: 02/05/2014.
Rocha, J.S.M. (1997). Manual de projetos ambientais. Santa Maria; Imprensa Universitária, 423 p.
RODRIGUES, Luciana. “Urbanização do açude d Bodocongó em CG será autorizada nesta terça e
custa
R$
35
mil”.
Disponível
em:
http://portalcorreio.uol.com.br/noticias/cidades/conflito/2014/06/02/NWS,240990,4,347,NOTICIA
S,2190-DEPOIS-PROTESTOS-ESTADO-ASSINA-OBRAS-URBANIZACAO-ACUDEBODOCONGO-CAMPINA.aspx. Acesso em: 29/06/2014.
Rovere, Emilio Lebre La. (1992) “Metodologia de avaliação de impacto ambiental”. Documento
final, Instrumentos de Planejamento e Gestão Ambiental para a Amazônia, Pantanal e Cerrado –
Demandas e Propostas. Brasília: Ibama.
XII Simpósio de Recursos Hídricos do Nordeste
10
Download

xii simpósio de recursos hidrícos do nordeste o açude de