Nº 1 JUN 07 SUMÁRIO 3 EDITORIAL 33 DOSSIER Ambiente 48 VIDA ASSOCIATIVA Agenda 4 ACTUALIDADE 6 NOTÍCIAS 35 DOSSIER Desporto 50 CENTRO CULTURAL MUNICÍPIO DO CARTAXO 22 REPORTAGEM DFJ Vinhos 37 DOSSIER Gastronomia 24 FESTA DO VINHO 2007 39 DOSSIER Ordenamento 51 27 CAPITAL DO VINHO Entrevista com João Maia Abreu, presidente da Viticartaxo 29 OLHAR POR DENTRO 31 DOSSIER Museu Rural e do Vinho do Concelho do Cartaxo 41 DOSSIER Fotografia 43 DOSSIER Protecção Civil e Bombeiros CENTRO CULTURAL MUNICÍPIO DO CARTAXO Entrevista com Mário Franco, músico de Jazz 53 CENTRO CULTURAL MUNICÍPIO DO CARTAXO Agenda 54 TOPONÍMIA 55 CONTACTOS ÚTEIS 45 VIDA ASSOCIATIVA FICHA TÉCNICA PROPRIEDADE E EDIÇÃO: Câmara Municipal do Cartaxo Praça 15 de Dezembro 2070-050 Cartaxo Telef: 243 700 250 Fax: 243 700 268 E-mail: [email protected] www.cm-cartaxo.pt DIRECTOR: Paulo Caldas REDACÇÃO E COORDENAÇÃO EDITORIAL: Gabinete de Imagem e Comunicação da C.M.C. FOTOGRAFIA: GIC/Neno Press - www.nenopress.com Stock.xchng Gabinete de Desporto da C.M.C. PROJECTO GRÁFICO E PAGINAÇÃO: GIC/Mentol - Atelier de Comunicação www.mentol.net IMPRESSÃO: Palma - Artes Gráficas, lda. TIRAGEM: 12 000 exemplares DEPÓSITO LEGAL: N.º 84121/94 ISSN 0872-9182 Distribuição Gratuita EDITORIAL Com esta nova edição do boletim municipal, num novo formato e em papel reciclado, voltamos a prestar aos nossos munícipes informação de algumas das actividades que temos vindo a desenvolver neste primeiro semestre de 2007 com vista a alcançar o objectivo de afirmar o Cartaxo como um centro de qualidade de vida. Há, ainda, um longo caminho a percorrer. Mas sabemos o que queremos e como o devemos fazer, com a colaboração e o apoio da população. A qualidade de vida não passa apenas pelas grandes intervenções, normalmente com maior visibilidade e impacto imediato. É preciso pensar no futuro. Nosso e dos nossos filhos. A modernização, em curso, dos serviços da Câmara Municipal e o respeito pelo ambiente são factores de extrema importância em que o actual executivo pretende continuar a apostar. Uma aposta que só pode ser ganha com o contributo de quem aqui vive, aqui trabalha e aqui coloca as esperanças de futuro. Por isso, os novos assuntos e temas abordados nesta edição, constituem mais um pequeno contributo para um melhor conhecimento do município e da sua autarquia. A construção de um Cartaxo Moderno dotado de boas infra-estruturas e com uma dinâmica social activa depende de todos nós. Mais informação, permite mais intervenção. Forte abraço amigo, Paulo Caldas Presidente da Câmara do Cartaxo ACTUALIDADE Cartaxo dinamiza movimento cívico AdnA defende novo aeroporto na Ota A defesa da construção do novo aeroporto internacional de Lisboa na Ota está a mobilizar o concelho e a região. Os espaços de reflexão e de debate generalizam-se, permitindo aprofundar os prós e contras da implementação desta importante obra pública a norte de Lisboa. Após a tomada de posição favorável do executivo camarário do Cartaxo quanto ao desenvolvimento da infra-estrutura aeroportuária na Ota, aprovada, por unanimidade, no dia 2 de Abril, a autarquia decidiu encetar um conjunto de contactos com os municípios da região e outras entidades, para a criação de um movimento cívico. O presidente do município, Paulo Caldas, foi o principal dinamizador da iniciativa, que resultou na constituição da adnA – Associação Desenvolvimento e Novo Aeroporto, no dia 3 de Maio, no Cartaxo. Responderam ao desafio lançado pelo município cartaxeiro autarcas, regiões de turismo e associações empresariais, que se uniram para assumir um compromisso cívico de defesa da Ota como a melhor localização para o futuro aeroporto. Considerando o seu contributo para a valorização do crescimento e desenvolvimento da região, a adnA apresentou como principais objectivos a abertura de espaços de reflexão, elaboração de estudos e expansão do conhecimento sobre o projecto. A finalidade é preparar, de forma estruturada, planificada e consubstanciada, a região e o país para este grande projecto nacional. Na apresentação pública desta associação, o presidente da Câmara do Cartaxo defendeu que “a Ota representa o maior desaf io que se coloca ao conjunto dos municípios que, desde a Região Centro até à Área Metropolitana de Lisboa, terão necessariamente que conquistar o seu futuro de forma articulada e solidária”. Presente esteve também Henrique Neto, representante do movimento Pró-Ota e vice-presidente da Associação Industrial Portuguesa, que sustentou que a localização na Ota “é aquela que melhor promove o país como um todo no plano da Europa, no plano da Península Ibérica e no plano Atlântico”. Partindo de uma reavaliação de estudos sobre a necessidade ACTUALIDADE de construção de um novo aeroporto e sua localização, elaborados ao longo de mais de 30 anos, a adnA entende ser da maior importância estratégica para o país o célere processo de início da construção da nova infra-estrutura na Ota. Para a região, o desenvolvimento da “cidade aeroportuária” a norte de Lisboa é fundamental para potenciar o seu desenvolvimento sustentado, nomeadamente no seio dos municípios, através das revisões dos Planos Directores Municipais (PDM), assim como nos organismos regionais e nacionais, através de outros instrumentos de planeamento e ordenamento do território. A Comissão Executiva deste movimento cívico a favor da localização do novo aeroporto na Ota é composta por: Paulo Caldas (presidente da Câmara do Cartaxo), Silvino Sequeira (presidente da Câmara de Rio Maior), Maria da Luz Rosinha (presidente da Câmara de Vila Franca de Xira), Carlos Lourenço (presidente da Câmara de Arruda dos Vinhos e presidente da Associação de Municípios do Oeste), Henrique Neto (representante do Movimento Pró-Ota e vice-presidente da A. I. P.), José Eduardo Carvalho (presidente da Nersant e vice‑presidente da AIP) e Miguel Sousinha (presidente da Região de Turismo Fátima-Leiria). Entre os membros do movimento contam-se doze municípios, quatro regiões de turismo e duas associações empresariais. Parlamentares, Primeiro‑Ministro, Presidente da N.A.E.R e municípios vizinhos. Considerando as vantagens proporcionadas pela deslocação da centralização para o norte de Lisboa, Paulo Caldas acredita que “o concelho tem muito a ganhar com a construção do novo aeroporto na Ota, assim como toda a região”, a qual deverá aproveitar, em conjunto, as potencialidades desta nova infra-estrutura. O facto de a sul do Tejo se verificar apenas uma concentração de desenvolvimento num território de 4 mil hectares constituiu outro dos principais argumentos da defesa do futuro aeroporto a norte de Lisboa. Potencialidades para o concelho e para a região A Câmara do Cartaxo entende que o novo aeroporto da Ota é vital para o desenvolvimento sustentado do país e para a sua afirmação na Europa Moderna. A existência de uma “cidade aeroportuária”, constituída pela região da Grande Lisboa e por toda a zona a norte da capital, com um planificado ordenamento de actividades e de dinâmicas, são factores que irão beneficiar favoravelmente o concelho do Cartaxo e toda a região do Vale do Tejo e Oeste. Tendo em conta que os estudos e alternativas de carácter específico estão elaborados, os financiamentos comunitários assegurados e o financiamento e esforço público da Administração Central também já está avaliado, a Câmara do Cartaxo defende que “não há mais tempo para jogos de interesses e de palavras”, como consta no documento enviado, em Abril, aquando da tomada de posição do executivo, ao Presidente da República, Presidente da Assembleia da República e Grupos Para o Cartaxo, a localização do aeroporto na Ota é uma realidade, estando o seu PDM já a prever essa situação, contrariando assim eventuais especulações imobiliárias. A preparação do concelho para uma nova vida devidamente planeada, projectada e assente em valores de qualidade de vida são princípios a considerar nesta nova realidade, que deverá valorizar, sobretudo, o respeito pelo equilíbrio rural-urbano, consolidando perímetros urbanos com loteamentos de qualidade e de cércea baixa (máximo quatro pisos). NOTÍCIAS Avipronto vai investir 30 milhões de euros no concelho Plano de Pormenor do Casal Branco aprovado PONTÉVEL EN 36 5-2 PARCELA/NOVA CONSTRUÇÃO CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL E INCUBADORA DE EMPRESAS CARTAXO A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDR-LVT) aprovou, em Março, o Plano de Pormenor do Casal Branco, na freguesia de Pontével. A decisão é fundamental para a implementação da Zona de Actividades Económicas (ZAE) e foi tomada após o desenvolvimento de um conjunto de estudos e de consultas a várias entidades com influência na actividade económica. Após a fase de discussão pública e a aprovação do Plano de Pormenor pela Câmara e Assembleia Municipal, o documento seguirá, uma vez mais, para a CCDR-LVT, para a aprovação final e conclusão do projecto. A implementação da ZAE do Casal Branco é um processo que já se arrasta há cerca de seis anos, mas que agora poderá ser uma realidade, permitindo concretizar uma importante infra-estrutura para o concelho que, juntamente com a futura Área de Localização Empresarial do Falcão, irá contribuir para o desenvolvimento sustentado do município, valorizando o emprego, o crescimento económico e a qualidade de vida. A conclusão dos processos é também fundamental para a Avipronto – Produtos Alimentares S.A., a primeira empresa a instalar-se nesta área empresarial e que prevê um investimento de mais de 30 milhões de euros no concelho e a criação de cerca de 600 postos de trabalho. Recorde-se que o acordo de colaboração entre a administração da Avipronto e a Câmara do Cartaxo foi assinado em Fevereiro e que Armando Almeida, presidente do Conselho de Administração da Avipronto, garantiu, nesta cerimónia, que a empresa está preparada para ir para o terreno assim que estejam formalizados todos os processos na Câmara Municipal. Segundo as perspectivas da autarquia, no mês de Setembro já haverá condições para o início dos trabalhos nos terrenos do Casal Branco, que deverão acolher, além da Avipronto, mais 15 empresas, criando um total de cerca de dois mil postos de trabalho. NOTÍCIAS Câmara Municipal prescinde da antecipação de receitas da EDP Perante a alteração dos parâmetros legais que regulamentam a cedência de créditos não vencidos, a Câmara do Cartaxo decidiu prescindir da antecipação de receitas das rendas da EDP, tendo comunicado essa decisão ao Tribunal de Contas e aos Ministérios da Administração Interna e das Finanças, no mês de Março. O presidente da autarquia assegura que o equilíbrio orçamental da Câmara está salvaguardado e que o executivo está empenhado em concretizar o seu programa de investimentos, em prol do desenvolvimento do concelho e do bem-estar da população. Da mesma forma, o Município tem primado por não ultrapassar a sua capacidade de endividamento, tendo, inclusive, aumentado essa capacidade no primeiro trimestre do ano em curso. Curso de Mergulho A Câmara Municipal do Cartaxo, em parceria com a Escola de Mergulho Casco Antiguo, promoveu o I Curso de Mergulho Amador do Cartaxo no passado mês de Maio. Esta formação enquadrou-se numa política desportiva de inovação, dinamismo e diversificação da oferta desportiva do concelho. A aprendizagem progressiva e por módulos permitiu aos participantes acompanhar as aulas teóricas e práticas, de uma forma confortável e sustentada. O curso foi administrado nas Piscinas Municipais do Cartaxo (aulas práticas), no Auditório Municipal da Quinta das Pratas (aulas teóricas) e na Praia de Peniche (aulas de mar). PSP e GNR mantêm-se no concelho Câmara garante forças de segurança A manutenção das duas forças de segurança no concelho do Cartaxo foi anunciada no dia 2 de Março pelo Ministro da Administração Interna, António Costa. A decisão enquadrase no programa de reestruturação das forças de segurança do Governo e permite continuar a salvaguardar a proximidade entre os agentes policiais e os munícipes. No concelho do Cartaxo, a Polícia de Segurança Pública (PSP) será responsável pela segurança da freguesia do Cartaxo e a Guarda Nacional Republicana (GNR) pelas restantes freguesias. Paulo Caldas, satisfeito, considera que esta decisão do Governo foi a mais sensata e a que melhor serve o futuro do concelho perante o seu crescimento e desenvolvimento, a proximidade com a Grande Lisboa, o futuro aeroporto da Ota e a consolidação das duas novas áreas de localização empresarial. Apesar da falta de meios humanos na PSP e na GNR, a Câmara reafirma o excelente trabalho desenvolvido pelas forças de segurança no concelho, que tem vindo a contribuir para a diminuição dos níveis de criminalidade e para a manutenção da segurança e do bem-estar da população. Na sequência desta decisão do Governo, a Câmara pretende continuar a empenhar-se no reforço dos meios humanos e dos equipamentos para as duas forças de segurança. NOTÍCIAS Até final de 2007 Vila Chã de Ourique comemora centenário A freguesia de Vila Chã de Ourique assinalou o seu 100º aniversário, no dia 29 de Janeiro, na presença de autarcas, munícipes e individualidades locais. A sessão solene simbolizou o início de um conjunto de actividades comemorativas, que vão decorrer ao longo do ano, e onde estão integradas exposições, tasquinhas, comemorações do 9º aniversário de Elevação a Vila, Rainha das Vindimas, comemorações da Batalha de Ourique, um colóquio sobre o vinho e o tradicional almoço de convívio entre os reformados da freguesia. Na cerimónia do 100º aniversário da freguesia, Luís Nepomuceno, presidente da Junta de Freguesia, fez uma breve caracterização da localidade, destacando a importância do saneamento básico, do funcionamento em pleno das duas escolas, jardim-de‑infância e ATL e ainda a existência de outras valências sociais, que conferem à freguesia uma melhor qualidade de vida. “Aquilo que somos hoje é fruto do trabalho de homens e mulheres desta terra que, ao longo dos tempos, foram traçando o caminho da freguesia”, adiantou Luís Nepomuceno. Paulo Caldas, presidente da Câmara do Cartaxo, valorizou a importância do crescimento equilibrado e harmonioso de Vila Chã de Ourique, mas também das outras sete freguesias. “Homens e mulheres de labor e com determinação” representam um contributo fundamental para o progresso do concelho e foram, por isso, enaltecidos pelo presidente da autarquia. Carnaval no Cartaxo Nem a chuva, que teimava cair neste dia de festa, demoveu as crianças das escolas do Cartaxo de sair à rua, para formar um desfile de Carnaval colorido e animado, onde não faltaram os fatos divertidos e as tradicionais serpentinas. À semelhança dos anos anteriores, participaram nesta iniciativa, que teve lugar no dia 16 de Fevereiro, as crianças das escolas do 1º ciclo, dos Jardins-de-Infância e ATL’s do concelho. O desfile partiu do Largo do Valverde e seguiu pelas ruas Stael Machado e Batalhoz, até à Praça 15 de Dezembro. Dia da Mulher Desde 1975, o dia 8 de Março é uma data especial, particularmente, para a mulher. Simboliza a luta pela igualdade de direitos e pretende alertar para o seu valor e para o papel que exerce na sociedade. Porque a sua mera função de mãe, esposa e dona de casa está a cair cada vez mais em desuso nas sociedades modernas, este dia marca a construção de uma comunidade mais justa e mais livre. Tendo em conta a importância deste dia, a Câmara do Cartaxo não quis deixar passar em branco esta data, fazendo chegar, a cerca de 1.500 mulheres, uma mensagem de homenagem, inscrita num postal. NOTÍCIAS Páscoa Desportiva e Cultural Entre os dias 26 de Março e 5 de Abril decorreu, no Cartaxo, mais uma edição da “Páscoa Desportiva e Cultural”. Este programa tem por objectivo ocupar os tempos livres das crianças e dos jovens do concelho, dos 6 aos 14 anos, e fomentar a prática de actividades lúdicas, recreativas e desportivas, entre as quais, canoagem, atletismo, dinâmicas de grupo, orientação, ateliers, tiro ao arco e actividades com cordas. Os participantes tiveram também oportunidade de assistir a demonstrações de cães polícias e de visitar o quartel dos Bombeiros Municipais do Cartaxo e o Parque do Palácio da Pena. Apoio a doentes com Alzheimer Protocolo no âmbito do PETI A Câmara do Cartaxo associou-se ao Centro de Saúde do Cartaxo e à Associação Portuguesa de Familiares e Amigos de Doentes de Alzheimer (A.P.F.A.D.A.) para a assinatura de um protocolo, no dia 1 de Fevereiro, que visa a valorização e o apoio aos doentes que sofrem deste tipo de patologias. O protocolo tem por objectivo assegurar um trabalho de parceria multidisciplinar e operacionalizado, desenvolvido por técnicos do Centro de Saúde do Cartaxo e da A.P.F.A.D.A. (Núcleo de Lisboa e Núcleo do Ribatejo), assumindo a autarquia uma colaboração fundamental ao nível da rede social e de apoio financeiro. No âmbito da Prevenção e Eliminação da Exploração do Trabalho Infantil – PETI, foi assinado, no dia 6 de Fevereiro, um protocolo de colaboração entre a Câmara do Cartaxo e o Ministério do Trabalho e Solidariedade Social. A parceria tem por objectivo criar um trabalho multidisciplinar junto das crianças e dos jovens em risco, através de mecanismos de encaminhamento dos menores em situação de trabalho infantil para medidas formativas e educativas, que lhes permita concluir a escolaridade obrigatória. No âmbito desta parceria, o município assume ajudar técnica e financeiramente as medidas estabelecidas, assegurando o transporte escolar e o apoio à acção social escolar. Cartaxo na RECEVIN O Cartaxo, juntamente com os municípios de Ribadavia (Espanha) e Spata (Grécia), passou a integrar a RECEVIN - Rede Europeia das Cidades do Vinho, cuja adesão foi aprovada, por unanimidade, na Assembleia Geral realizada entre os dias 16 e 18 de Fevereiro, em Icod de los Vinos, Tenerife (Espanha). Para além de ter dado conhecimento dos vários projectos desenvolvidos no âmbito do projecto Cartaxo – Capital do Vinho, a autarquia informou que estava disponível para acolher uma futura reunião de trabalho da RECEVIN. Para a Câmara do Cartaxo, esta adesão significa a abertura de uma porta importante para a promoção do vinho do Cartaxo, assim como, permite envolver parceiros de diferentes nacionalidades num projecto conjunto de valorização da vitivinicultura. NOTÍCIAS Prova emblemática regressa à estrada Quilómetro Lançado de Valada A Câmara do Cartaxo, em colaboração com o Automóvel Clube de Portugal e a Junta Freguesia de Valada, organizou, no dia 18 de Março, mais uma edição do Quilómetro Lançado de Valada. A emblemática prova voltou à Estrada Nacional 3-2, que liga a Ponte do Reguengo a Valada, assumindo-se como o único evento do país a reunir veículos anteriores a 1918. Com um acentuado cariz histórico, a iniciativa ficou marcada também pelo espírito aventureiro, que, além da vertente competitiva, permitiu aos concorrentes e visitantes apreciar uma das freguesias mais ricas do concelho, no que diz respeito ao património natural e cultural. A prova contou com a presença de três dezenas de carros e motos de fabrico até 1918, tendo sido os concorrentes divididos em duas categorias: construídos até 1904 e de 1905 até 1918. Em 1906 a vitória coube a José Aguiar, num Fiat, com uma média de 82,568 km/hora. Nesta edição, Filipe Vasconcelos, sagrou-se vencedor da prova, com um Dodge, de 1915. Em segundo ficou Fernando Paulo Martins, com um Rolls – Royce Silver Ghost, de 1913, e em terceiro Amorim Nunes, com um Ford T (dois lugares), de 1915. Das viaturas construídas até 1904, o melhor tempo foi conseguido por Tiago Gouveia, com um Peugeot de 1899. Nas motos, venceu Norberto Filho, com uma Wanderer, de 1911. O facto da prova ter sido alargada extra-competição, a viaturas fabricadas até 1924, permitiu a presença de um veículo emblemático e único no mundo: um Mercedes 28/95 Skiff, conduzido por Luís Alberto Santos. Cartaxo na ExpoCriança Inauguração da Sala da Catequese O livro “A Menina do Mar”, de Sophia de Mello Breyner Andresen, serviu de mote ao mais importante certame nacional dedicado à criança, a ExpoCriança. A feira realizou‑se pelo oitavo ano consecutivo, de 7 a 11 de Março, no Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas (CNEMA) em Santarém, ao qual a Câmara do Cartaxo também se associou. Durante cinco dias, o evento acolheu um ciclo de conferências e workshops, actividades lúdicas e pedagógicas, vários expositores com material didáctico, mobiliário, alimentação, vestuário e acessórios destinados aos mais pequenos. A cor amarela do exterior, a luminosidade das salas e o ferro da escadaria são elementos que conferem à nova sala de catequese da Paróquia do Cartaxo conforto e modernidade.O novo edifício, requalificado pela Câmara do Cartaxo, representou um investimento na ordem dos 84 mil e 600 euros e foi inaugurado no dia 27 de Janeiro, numa cerimónia onde marcou presença um conjunto significativo de paroquianos, com destaque para a juventude. O Padre Vítor Alcobia, responsável pela Paróquia do Cartaxo, enalteceu as novas instalações, salvaguardando que é um espaço que “está de portas abertas a toda a comunidade que pretender promover a paz, a caridade, a alegria e o sentido de voluntariado”. 10 NOTÍCIAS José Peseiro visitou escolas do Cartaxo José Peseiro, treinador de futebol, visitou escolas do Cartaxo, Valada e Vila Chã de Ourique, no dia 6 de Março. A ansiedade e a azáfama era muita, mas José Peseiro conversou com todos os jovens individualmente, com a bonomia que o caracteriza. A vinda do treinador às escolas do Cartaxo inseriu-se no âmbito do desenvolvimento do Plano Nacional de Leitura, em que as crianças são convidadas a interagir com figuras conhecidas da sociedade. Projecto concretizado até 2009 Parque Central requalifica o coração da cidade Maqueta do projecto Planta síntese 11 O Parque Central – União dos Jardins é um dos principais projectos que a Câmara do Cartaxo quer concretizar até 2009. O Estudo Prévio, elaborado pelo arquitecto Manuel Salgado, foi apresentado em Março e contempla um conjunto de intervenções no “coração” da cidade do Cartaxo. Além da reabilitação e valorização paisagística, o projecto prevê a anulação da Estrada Nacional 3, no troço desde o edifício Beethoven até aos semáforos junto aos Correios, a criação de alamedas pedonais, zonas verdes e parques infantis. A área reservada ao estacionamento vai também sofrer alterações, estimando-se a criação de cerca de duas centenas de lugares gratuitos à superfície e um parque de estacionamento subterrâneo, junto ao edifício da Câmara, com capacidade para cerca de 300 lugares. A actual Praça de Touros será coberta, tornando-se um espaço polivalente e multiusos, o Mercado Municipal será modernizado e a Rua Batalhoz encerrada ao trânsito, desde a Rua Júlio Montez até à Praça 15 de Dezembro. O objectivo principal é garantir que toda a área central seja utilizada quotidianamente pelos munícipes e pelos visitantes, seja para o comércio e serviços, seja para lazer, com grande mobilidade, acessibilidade e numa prática de cidadania activa. A ligação da zona da Ribeira do Cartaxo ao centro da cidade será também valorizada. O projecto representa um investimento global de 10 milhões de euros e depende de apoios comunitários a conquistar no âmbito do QREN (2007-2013), bem como da possibilidade deste investimento ser desenvolvido no âmbito da parceria público-privada constituída pela Empresa Municipal RUMO 2020. “ O Parque Central será um verdadeiro centro cívico”, sublinha Paulo Caldas. NOTÍCIAS Transporte de utentes para Unidade de Saúde Familiar A Câmara do Cartaxo, em colaboração com as Juntas de Freguesia, colocou gratuitamente uma viatura à disposição dos utentes da Unidade de Saúde Familiar (USF) D. Sancho I, em Pontével. A carrinha de nove lugares serve exclusivamente para transportar os utentes das seis freguesias que abrangem este sistema de saúde (Pontével, Vale da Pinta, Ereira e Lapa), totalizando cinco viagens diárias de ida e volta à unidade de saúde de Pontével. Para reforçar os cuidados domiciliários, o município disponibilizou uma outra viatura para apoio a doentes no seu lar. Considerando as várias freguesias servidas pela USF e a actual rede de transportes, a autarquia mostrou-se disponível para colaborar no reforço das acessibilidades. Assim, foi possível “encontrar uma solução rápida e ef icaz, porque todos os munícipes do concelho têm obrigatoriamente de ter médico de família sempre acessível”, sublinhou Paulo Caldas. A USF D. Sancho I está em funcionamento desde Fevereiro de 2007 e conta com uma equipa de seis médicos, responsáveis por mais de nove mil utentes, sete enfermeiros, seis administrativos e dispõe de consultas de psicologia, fisioterapia e terapia ocasional. A Câmara do Cartaxo considera as USF como estruturas importantes na aproximação de clínicos e utentes e garante continuar a colaborar com a ARS e com as Juntas de Freguesia, no sentido de proporcionar um serviço de saúde de maior qualidade. Cartão Municipal Sénior Os munícipes do Cartaxo vão poder beneficiar, a curto prazo, do Cartão Municipal Sénior. Este projecto pretende valorizar a qualidade de vida da população, sobretudo a mais idosa, proporcionando um vasto conjunto de vantagens em diversos serviços e actividades promovidas pela autarquia. Para aceder a este cartão basta ter uma idade igual ou superior a 60 anos, ser pensionista e/ou reformado, residir e ser eleitor no concelho há, pelo menos, dois anos e ter uma média de rendimento per capita do agregado familiar igual ou inferior a 75 por cento do salário mínimo nacional. A autarquia está actualmente em negociações com farmácias, grandes superfícies comerciais e outras empresas do concelho com o objectivo de obter benefícios para os utentes do referido cartão. Escolas recebem computadores Três estabelecimentos de ensino do concelho foram contemplados com a campanha “Computadores para as escolas”, promovida pelo hipermercado Modelo. Trata-se das escolas básicas do 1.º ciclo de Vale da Pedra e de Pontével e da Escola Secundária do Cartaxo, assim como da Escola Básica do 1.º ciclo de Vila Nova de S. Pedro, concelho de Azambuja. Esta acção concretiza-se pelo quarto ano consecutivo e já permitiu oferecer cerca de 1.500 computadores aos estabelecimentos de ensino do país. De acordo com a empresa, entre os principais objectivos da campanha está o reforço da relação entre o hipermercado e a comunidade local e o apoio à formação dos jovens, sobretudo ao nível das novas tecnologias. Dia Internacional dos Museus No dia 18 de Maio, os museus de Norte a Sul do país abriram as suas portas ao público. A Câmara do Cartaxo não ficou indiferente a este dia e celebrou-o com a promoção de visitas gratuitas ao Museu Rural e do Vinho e com a inauguração da exposição “O Mundo Rural”, patente até 30 de Junho. 12 O artesanato apresentado nesta exposição é da autoria e concepção do artesão Júlio Romão (natural de Raposos, freguesia de Famalicão, concelho da Nazaré) e retrata ambientes rurais, manifestações culturais, de lazer e religiosas, como aconteciam na sua região. Saliente-se ainda, que os visitantes do museu podem desfrutar de apresentações geográficas, etnográficas e históricas do concelho, bem como de um vasto espólio de objectos que documentam tradições e costumes, principalmente da actividade vitivinícola da região do Cartaxo. NOTÍCIAS II Volta ao Distrito de Santarém Contrato de Limpeza Pública A limpeza das zonas urbanas do concelho vai ser entregue a empresas privadas da área da higiene. A Divisão de Ambiente e Serviços Urbanos (DASU) considera a decisão fundamental para resolver as dificuldades técnicas e humanas existentes e acredita que a introdução mecânica trará resultados mais eficientes. A manutenção da via pública, reduzida aos passeios, estende-se ao leito rodoviário. A decisão abrange as freguesias de Pontével e Vila Chã de Ourique, onde os aglomerados populacionais são maiores. A limpeza mecânica ocorre já três vezes por mês, no Cartaxo, e uma vez em Pontével e Vila Chã de Ourique. A Volta ao Distrito de Santarém/RTP regressou à estrada, entre os dias 15 e 18 de Março, numa extensão de 577 kms, divididos por quatro etapas, com as equipas participantes a percorrerem os 21 concelhos do distrito. A cidade do Cartaxo recebeu a segunda etapa deste evento, a 16 de Março, e viu o ciclista Robert Hunter, da equipa Barloworld, cortar a meta em primeiro. O público teve oportunidade de confraternizar com algumas equipas nacionais e internacionais, bem como alguns dos melhores ex-ciclistas nacionais, entre os quais Joaquim Gomes e Marco Chagas. À semelhança do ano passado, a Câmara do Cartaxo associou-se a esta competição, que representa uma oportunidade de promoção do concelho e uma forma de valorizar a prática do desporto. Bispo de Santarém no Cartaxo D. Manuel Pelino Domingues, Bispo de Santarém, visitou o Cartaxo, entre os dias 28 de Fevereiro e 11 de Março, com o objectivo de contactar com as instituições sociais, desportivas, educativas, recreativas e de saúde. Recebido por populares e por autarcas, D. Manuel Pelino elogiou a hospitalidade das populações, salientando que “há um grande acolhimento e apreço, que nos faz sentir bem nestas visitas, tornando-as, por isso, gratif icantes”. Na sua visita pastoral, D. Manuel Pelino teve oportunidade de conhecer a rede social da freguesia do Cartaxo, registando as suas principais dificuldades e mais-valias. Cartaxo acolhe Feira Medieval A Escola Secundária do Cartaxo, numa iniciativa da turma do 12º D, recriou uma Feira Medieval, no passado dia 11 de Maio. 13 O certame contou com a “presença” de nobres ilustres da época, clérigos, almocreves, mercadores e mendigos, vestidos a rigor, que durante todo o dia assistiram aos jogos, desfiles e representações teatrais que caracterizam este tipo de eventos. A I Feira Medieval surge no âmbito da disciplina de Área de Projecto e contou a colaboração dos alunos do 8.º Ano, que apresentaram uma banca alusiva ao século XVIII, e com o coro Cant’Arte. No âmbito da iniciativa ficou a saber-se que com uma grande componente religiosa e comercial, as feiras juntavam mercadores de todo o mundo para venderem os seus produtos. A palavra latina feria, que significa dia santo, feriado, deu origem à portuguesa feira, à espanhola feria ou à inglesa fair. NOTÍCIAS Escola EB1 de Vale da Pedra ampliada Edifício recuperado e requalificado no que diz respeito ao tecto, telhado, beirados, sanitários, paredes exteriores e interiores e iluminação, a que se juntam os novos equipamentos, são as mais recentes novidades da renovada Escola Básica do 1º Ciclo de Vale da Pedra, inaugurada a 17 de Março. A Câmara Municipal do Cartaxo, em colaboração com a Junta de Freguesia respondeu assim à necessidade de requalificar e ampliar este equipamento escolar. A intervenção na escola de Vale da Pedra foi a primeira a ser contemplada no âmbito da Carta Educativa do concelho. Joaquim Edgar, presidente da Junta de Freguesia, afirmou que este foi “um dia feliz para todos”, já que o novo equipamento irá proporcionar melhores condições de trabalho e de estudo às crianças, numa freguesia que regista um grande crescimento populacional. Finda a cerimónia de inauguração da escola, autarcas e população dirigiram-se para o Centro Social da freguesia, onde foi apresentado publicamente o projecto da nova creche da Associação Comunitária de Vale da Pedra (ACVP), um equipamento candidatado ao Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais (PARES). O objectivo desta candidatura é conseguir que esta obra, cujo orçamento inicial é de cerca de 500 mil euros, seja financiada em 60 por cento pelo Estado, ficando os restantes 40 por cento a cargo da Câmara e da Junta de Freguesia. Apresentado como ambicioso e moderno, “este projecto vai permitir acolher 66 crianças, proporcionar-lhes melhores condições e criar mais postos de trabalho”, referiu António Marinho, vice-presidente da ACVP. Festa dos Fazendeiros recria tradições Isabel Alçada em Pontével Pontével recebeu a 51.ª Festa dos Fazendeiros, no dia 15 de Abril. A iniciativa tem como objectivo enaltecer as tradições e as actividades do mundo rural, recriando as tarefas desenvolvidas no campo, os mercados de venda de produtos agrícolas e as actividades de lazer e de divertimento, como os bailes ao som do acordeão. O cortejo das viaturas rurais é o ponto alto desta festa de cariz popular e etnográfico, que contou este ano com duas dezenas de representações. A decoração das janelas é uma manifestação espontânea da população, que neste dia contribuiu também para o reviver do passado. A vertente desportiva está também associada a esta festa, com a realização da tradicional Estafeta Pedestre Santarém – Pontével. Os alunos do agrupamento D. Sancho I passaram a tarde de 19 de Abril com a escritora Isabel Alçada, no auditório da Sociedade Filarmónica Incrível Pontevelense. O convite partiu da Escola Internacional de Línguas de Santarém, inserido no desenvolvimento do Plano Nacional de Leitura e contou com o apoio da Câmara Municipal do Cartaxo e da Junta de Freguesia de Pontével. A escritora de “Uma Aventura…”, que passou parte da sua infância no concelho do Cartaxo, conversou com alunos e seguiu atentamente a apresentação dos trabalhos elaborados pelas escolas e preparados especialmente para este dia. 14 NOTÍCIAS Investimentos vão duplicar Cartaxo opta por modelo autónomo para águas e saneamento O município do Cartaxo não vai integrar o projecto intermunicipal Águas do Ribatejo para seguir um modelo de gestão autónomo, que defenda os interesses da população do concelho e promova a qualidade de vida. A posição assenta numa estratégia coerente e mais favorável de gestão das águas e do saneamento, que tem como principal objectivo satisfazer as necessidades dos munícipes, com a prestação de um serviço de qualidade. Os investimentos previstos e já lançados a concurso “não vão parar”, assegurou o presidente da autarquia, que pretende atingir com este modelo quatro objectivos concretos: duplicar o valor do investimento apresentado no modelo da CULT – Comunidade Urbana da Lezíria do Tejo (atingindo os 12 milhões de euros), aplicar uma tarifa mais baixa, assegurar um modelo mais competitivo, sem colocar em causa os direitos dos trabalhadores, e garantir Fundos de Coesão já conquistados, desenvolvendo esforços para assegurar também outros financiamentos no âmbito do QREN. A defesa dos interesses dos munícipes foi um dos principais factores que levou o Cartaxo a optar por um modelo diferente do da CULT, tendo Paulo Caldas afirmado, na reunião de Câmara de 23 de Abril, que “a solidariedade da Câmara para com os seus munícipes será sempre superior à solidariedade para com os parceiros da CULT ou para com os partidos políticos”, não admitindo, no entanto, que acusem o Cartaxo pelo atraso ou prejuízo dos parceiros autárquicos das Águas do Ribatejo, sobretudo, porque este projecto já se arrasta há quatro anos e, desde o início, tem vindo a ser caracterizado por diversas vicissitudes, bem conhecidas publicamente. Actualmente, a autarquia encontra-se a estudar técnica, económica e financeiramente o dossier de Águas e Saneamento, no que se refere aos diferentes modelos de gestão deste sector, podendo a decisão resultar do actual estudo de parceria com a EPAL, para o abastecimento de água em alta, com garantia de qualidade do produto e de serviço para os próximos 30 anos, em condições de preço e investimentos a definir e uma eventual concessão de serviços. No entanto, qualquer que seja o modelo a adoptar, a autarquia pretende garantir os objectivos apresentados e continuar a salvaguardar a criação de condições que valorizem a qualidade de vida e o bem-estar da população das oito freguesias. Câmara delega competências nas Juntas de Freguesia No passado dia 3 de Abril, foi assinado entre a Câmara Municipal do Cartaxo e as oito freguesias do concelho (Cartaxo, Ereira, Lapa, Pontével, Valada, Vale da Pedra, Vale da Pinta e Vila Chã de Ourique), os protocolos de delegação de competências. Com esta medida, a autarquia vai transferir para as Juntas de Freguesia cerca de um milhão de euros do seu orçamento municipal. Este valor representa um crescimento de 20 por cento das verbas descentralizadas para as oito freguesias em relação ao ano passado e destina-se a satisfazer as principais necessidades da população, no que diz respeito à conservação de ruas e passeios, limpeza de valetas e bermas, gestão de espaços ajardinados e colocação e manutenção de sinalização 15 toponímica. Desde 2000, já foram descentralizadas verbas que ultrapassam os oito milhões e meio de euros. Tendo em conta que as Juntas de Freguesia fazem parte da equipa que está a projectar o desenvolvimento equilibrado e sustentado do concelho do Cartaxo, Paulo Caldas, presidente do Município, adiantou que as verbas consideradas nos protocolos “são aplicadas de forma mais rápida e ef icaz pelos presidentes de Juntas, por estabelecerem uma relação de proximidade com a população”. Este protocolo é uma forma de reconhecimento e confiança, por parte da Câmara, face ao papel desempenhado pelas Juntas de Freguesia. NOTÍCIAS Viver Mais, Viver Melhor A Casa Municipal da Juventude iniciou, no passado mês de Maio, um conjunto de novas actividades inseridas no programa Viver Mais, Viver Melhor, como consequência do elevado grau de motivação e interesse manifestado pela população envolvida. A necessidade de dinamizar e diversificar a oferta conduziu a um levantamento de opinião, onde foram abertas sugestões de novas actividades. Os Clubes – Viver Mais, Viver Melhor 2007 englobam grupos de Teatro, Jardinagem, Culinária, Bordados e Caminhadas. O projecto teve início no ano de 2000, com 100 participantes, excedendo desde logo a expectativa da coordenadora, Filipa Xavier, quanto ao número de inscrições. O sucesso do programa confirmou-se no ano lectivo 2006/2007, com um total de 361 inscritos com idades superiores a 50 anos. A evolução demográfica do país tende para um envelhecimento crescente da população. Atenta a esta realidade, a Câmara Municipal do Cartaxo lançou um programa cujos principais objectivos se prendem com a ocupação dos tempos livres da população adulta com mais de 50 anos, a promoção de um 16 envelhecimento mais activo e saudável, a diminuição do isolamento social e a promoção de uma participação mais activa na comunidade. O projecto oferece, para além dos recém-criados clubes, quatro actividades de ocupação dos tempos livres: a sensibilização para os benefícios da actividade física e a sua importância para uma vida saudável, actividade que decorre semanalmente, com aulas de natação e gerontomotricidade, nas Piscinas Municipais e no Ateneu Artístico Cartaxense; as artes decorativas bem como a pintura têm como principal objectivo despertar a curiosidade, a criatividade, a motivação, o gosto pela produção e aprendizagem através de aulas quinzenais na Galeria José Tagarro; e a informática que visa a formação na área, despertando a curiosidade, o gosto pelo saber e por se manter activo e actualizado. Estas aulas ocorrem nas instalações da Casa da Juventude, na Quinta das Pratas, uma vez por semana. O programa tem a duração de um ano lectivo e decorre entre os meses de Outubro e Junho. As inscrições decorrem durante o mês que antecede o início das actividades na Casa da Juventude do Cartaxo. NOTÍCIAS Comissão de Toponímia A primeira Comissão Municipal de Toponímia, empossada no passado dia 5 de Fevereiro, aprovou, por unanimidade, 18 nomes de ruas, associados aos temas da Liberdade e do Vinho, para cinco novos loteamentos, no Cartaxo: Capela Norte, Quinta das Correias, Ponte da Pedra, Maria Conceição Mendonça e Terreiro da Feira. A autarquia, em conjunto com a Comissão de Toponímia, pretende construir uma base de dados que englobe todas as ruas com toponímia e números de polícia; criar um mapa interactivo do Cartaxo e lançar um sítio electrónico com todas as informações referentes à comissão, novos topónimos, confluências de ruas, numeração e biografias das personalidades contidas na toponímia do município. A designação dos lugares esteve sempre ligada aos valores culturais das populações como reflexão sobre a importância dos acontecimentos, das pessoas, dos costumes, dos eventos e dos lugares. Para além da componente cultural, a toponímia apresenta-se como referência geográfica das localidades e da sua história, por isso, considera-se que resgatar nomes de grandes personalidades da terra, explorando e identificando as raízes locais, é uma forma de perpetuá-los no tempo. A comissão é presidida por Paulo Caldas, que delegou no seu chefe de gabinete, José Arruda e também composta por Francisco Casimiro, vereador do urbanismo e da cultura, António Góis, presidente da Assembleia Municipal, António Mourão, Rogério Coito, João Afonso, chefe do Centro de Distribuição Postal do Cartaxo (CTT), pelo representante do Instituto Politécnico de Santarém, pelo representante da Escola Secundária do Cartaxo e por todos os presidentes das Juntas de Freguesia. Leitura e novas tecnologias para os mais pequenos Biblioteca escolar inaugurada em Pontével As crianças da Escola Básica do 1º ciclo de Pontével beneficiam, desde Maio, de um espaço onde os livros e as novas tecnologias permitem aprofundar conhecimentos e aprendizagens. A “Bibliotével Professora Manuela Serra” está implementada numa das salas do 17 edifício da escola básica e é dirigida também às crianças do pré-escolar da freguesia. Candidatada pelo Agrupamento D. Sancho I ao Programa Rede de Bibliotecas Escolares, esta nova infra‑estrutura foi comparticipada em 11 mil euros (6 mil euros para aquisição de mobiliário e 5 mil euros para fundo documental). Por representar, muitas vezes, o primeiro contacto das crianças com os livros, esta biblioteca representa “uma grande mais-valia para os mais pequenos”, frisou Luís Bruno, presidente do Agrupamento D. Sancho I, aquando da inauguração do equipamento, no dia 26 de Maio. A importância da concretização da Carta Educativa do concelho foi abordada também nesta sessão de inauguração, tendo Paulo Caldas, presidente da Câmara do Cartaxo, garantido que os projectos contemplados no documento “são uma prioridade deste mandato”. Para marcar a abertura deste novo espaço, o conhecido apresentador de televisão e escritor de literatura infantil, Júlio Isidro, foi a Pontével apresentar às crianças algumas das histórias publicadas no seu livro “É Tudo Primos e Primas”. NOTÍCIAS Vale da Pedra festeja 19º aniversário de elevação a freguesia Vale da Pedra assinalou no dia 27 de Maio, o seu 19º aniversário, na presença de autarcas, individualidades locais e população. Demonstrando o enorme orgulho que sente por uma terra marcada pela tradição e pelos costumes das suas gentes, Joaquim Edgar, presidente da Junta de Freguesia, frisou que, actualmente, a população “pode contar com uma freguesia em franco crescimento”. Durante a cerimónia, o autarca destacou a importância do saneamento básico, das acessibilidades, do funcionamento em pleno da renovada escola EB do 1º ciclo, da creche e ATL e de outros recursos que concedem à freguesia de Vale da Pedra uma melhor qualidade de vida. Segundo Rute Ouro, vereadora da Câmara do Cartaxo, Vale da Pedra é actualmente “uma freguesia em desenvolvimento, com uma situação geográf ica privilegiada, servida por vias de comunicação suf icientes e que sabe gerir os meios económicos e urbanos ao seu dispor”. Organizada pelo grupo Agir, com a colaboração da Câmara Municipal do Cartaxo, Junta de Freguesia de Vale da Pedra, Centro Social e Rancho Folclórico da freguesia, a festa começou com uma missa campal, celebrada pelo Padre António José Brito, a que se seguiu um espectáculo onde participaram o Rancho Folclórico de Vale da Pedra, grupo de Taekwondo, Capoeira, Grupo Cénico da Casa do Povo de Pontével, Vasco Casimiro, Ermelinda Duarte e Fátima Monteiro. 18 Breve História da Freguesia Começou por se chamar Foros de Vale da Pedra e, posteriormente, Casais de Vale da Pedra, adoptando o topónimo de Vale da Pedra quando foi elevada a freguesia. Dizem os mais velhos que o nome provém de uma zona rochosa, fenómeno único na freguesia, mais concretamente devido à existência de uma grande pedra, com inscrições romanas, que se situa numa quinta com o mesmo nome. A freguesia de Vale da Pedra guarda na memória várias lembranças, como é o caso do Setil, que embora seja o lugar mais pequeno da freguesia em termos geográficos, assume, no entanto, grande projecção em termos ferroviários. Também a Vala Real, situada na Ponte do Reguengo, teve em tempos grande importância na economia desta povoação, no que diz respeito à riqueza piscatória e ao escoamento dos produtos agrícolas, como é o caso do arroz. NOTÍCIAS Investimento e resultados líquidos da autarquia sobem Contas e relatório de actividades de 2006 aprovados A Conta de Gerência e o Relatório de Actividades de 2006 da Câmara do Cartaxo foram aprovados pelo executivo e pela Assembleia Municipal, no dia 23 de Abril. O executivo da autarquia faz uma avaliação positiva dos indicadores económicofinanceiros do ano transacto, cujo resultado líquido sofreu um aumento significativo, passando de 1 milhão 467 mil e 975 euros negativos, em 2005, para 410 mil e 421 euros positivos, em 2006. Considerando que o município está “a trilhar um caminho pela positiva”, Paulo Caldas, presidente da Câmara, distinguiu o crescimento dos proveitos operacionais em 2006, situados nos 12 milhões de euros. Por outro lado, os custos operacionais reduziram significativamente, resultado, sobretudo, da diminuição da aquisição de bens e serviços, com uma redução de cerca de 50 por cento, comparativamente a 2005. A tendência positiva da gestão da autarquia reflecte-se também no balanço final, onde se verifica uma subida de cerca de 8 por cento do Activo, ultrapassando os 41 milhões e 600 mil euros. No ano de 2006, o património municipal aumentou quase 2% em relação ao ano anterior. Quanto ao exigível de médio/longo prazo, registou-se um acréscimo de 37 por cento, justificado pelo aumento do valor dos empréstimos, para pagamento do Nó de Acesso e vias rápidas de ligação ao Nó e à variante EN 365-2 19 (3 milhões de euros). O exigível de curto prazo teve um acréscimo de 6 por cento, justificado pela diminuição das dívidas a terceiros e pelas amortizações de curto prazo. Em suma, as despesas correntes decresceram cerca de 3,22 por cento em relação ao ano anterior, apesar das despesas com o pessoal, os juros, outros encargos e outras despesas correntes terem registado um aumento. Em contrapartida, a aquisição de bens e de serviços registou um decréscimo bastante significativo, o que evidencia que o plano de contenção da despesa, apesar de apresentado em Setembro de 2006, ainda surtiu algum efeito no exercício desse mesmo ano. Quanto ao investimento municipal, o ano de 2006 foi fundamental para a consolidação financeira, tendo a autarquia reunido condições para retomar o desenvolvimento e continuar “a ganhar fôlego para o QREN”, como afirmou o presidente do município. O volume de investimento ultrapassou os 4 milhões e 300 mil euros em 2006 (mais 70 por cento do que o registado no ano anterior). Endividamento e pagamento a fornecedores O endividamento municipal diminuiu cerca de 2 por cento em 2006, tendo sido parte da dívida a fornecedores renegociada, através da elaboração de acordos de pagamento para fornecedores com um montante elevado em dívida e de um aditamento ao factoring municipal, que permitiu que os fornecedores com montantes médios e elevados em dívida recebessem. Estes valores continuam reflectidos nas contas correntes e totalizam cerca de 6 milhões de euros, que foram pagos e abatidos à dívida aos fornecedores. No seguimento do seu programa de consolidação financeira, a autarquia pagou, durante o primeiro trimestre de 2007, cerca de 2,2 milhões de euros da sua dívida. Os pagamentos aos fornecedores e empreiteiros abrangeram cerca de meia centena de pequenas e médias empresas do concelho e da região, tendo sido também satisfeito o compromisso de pagamento de cerca de meio milhão de euros às colectividades e associações recreativas do concelho. O objectivo da autarquia é pagar toda a dívida de obra (cerca de 13 milhões de euros) até final do mandato. Esta política tem tido reflexos positivos na capacidade de endividamento da Câmara Municipal, que se situa nos 40 por cento, com um limite de endividamento de quase 606 mil euros. NOTÍCIAS Redução dos custos de telecomunicações Plano de Mobilidade As comunicações móveis da Câmara do Cartaxo sofreram uma redução superior a 50 por cento, fruto da participação da autarquia num projecto promovido pela Comunidade Urbana da Lezíria do Tejo (CULT) que, após negociação com as três operadoras de telecomunicações, permitiu aos diversos municípios da Lezíria do Tejo beneficiar de tarifários mais baixos. Relativamente às comunicações fixas, a Câmara do Cartaxo aderiu a um novo plano de preços, que se traduziu numa redução de custos de, aproximadamente, 35 por cento. À semelhança do que foi feito para as comunicações móveis, a CULT está também a preparar um concurso para as comunicações fixas dos respectivos municípios. A Câmara do Cartaxo está a desenvolver o Plano de Mobilidade Sustentável para o concelho. O projecto assenta no desenvolvimento de um conjunto de acções para a mobilidade urbana e na implementação do modelo “Cartaxo Capital” de uma região. A indicação das acessibilidades, a gestão da circulação, o transporte colectivo, comercial e de cargas, a gestão e controlo do estacionamento, o desenvolvimento do plano de mobiliário urbano e do plano de publicidade municipal, assim como, a elaboração de uma regulamentação municipal são alguns dos objectivos específicos do plano de mobilidade, que deverá estar concluído em 2008. Primeiras auditorias internas já foram realizadas Certificação de qualidade dos serviços da autarquia As primeiras auditorias internas, no âmbito da implementação da qualidade, decorreram na Câmara Municipal, durante o mês de Maio. A avaliação incidiu nos serviços que estão em processo de certificação de qualidade e serve de preparação para a auditoria externa marcada para o mês de Junho. A implementação de um Sistema de Gestão de Qualidade (SGQ) inicia-se com a identificação dos processos operativos que caracterizam as actividades da organização, que devem demonstrar conformidade com a norma (referencial que tem como objectivo a melhoria contínua e a satisfação dos munícipes) e tem como fim a implementação de acções de forma a atingir os resultados planeados. 20 Com esta política de qualidade, o município do Cartaxo visa melhorar a qualidade de vida dos munícipes, assente na satisfação das suas necessidades. Neste sentido, a autarquia definiu como linhas de acção o desenvolvimento dos serviços, tendo em atenção as crescentes necessidades dos munícipes; a aplicação dos recursos humanos, técnicos, materiais e financeiros de forma eficaz e eficiente; proporcionar aos seus colaboradores a formação adequada ao seu desenvolvimento e crescimento; e a implementação de um sistema de gestão de qualidade que ajude na melhoria contínua dos serviços, permitindo que o concelho do Cartaxo esteja entre os 20 municípios portugueses com melhor qualidade de vida até 2020. NOTÍCIAS Cartaxo apresenta projecto no âmbito do PROT-OVT Parque de Ciência e Tecnologia na ALE do Falcão A Câmara do Cartaxo tem mantido conversações com algumas entidades empresariais que sejam compatíveis com a filosofia deste parque e já obteve receptividade positiva por parte da Tagusgás, que manifestou interesse em transferir a sua sede para esta zona de actividades económicas e de serviços. Outras empresas vocacionadas para as novas energias já foram abordadas no sentido da deslocalização dos seus núcleos empresariais, entre as quais a EDP. A centralidade geográfica do futuro Parque de Ciência e Tecnologia representa uma das grandes mais-valias deste projecto, que beneficia da proximidade com a capital de distrito, o futuro aeroporto da OTA e a Área Metropolitana de Lisboa e possibilita um acesso rápido à A1. Considerando o conjunto de vantagens associadas à criação deste “centro vivo” O facto de o PNPOT (Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território) traçar as grandes linhas orientadoras e estruturantes que deverão ser concretizadas através dos instrumentos de planeamento e ordenamento do território, o PROT-OVT (Plano Regional de Ordenamento do Território do Oeste e Vale do Tejo) torna-se fundamental para um desenvolvimento integrado e sustentado do concelho e da região. Actualmente, decorre um conjunto de reuniões para discussão destas questões, designadamente dos investimentos a realizar, os quais estão a ser estudados em função do novo aeroporto na Ota. No caso do concelho do Cartaxo, a autarquia apresentou, na reunião sobre o PROT-OVT que decorreu no auditório da Nersant, em Torres Novas, no dia 18 de Maio, o projecto de concretização de um Parque de Ciência e Tecnologia, na Área de Localização Empresarial (ALE) do Falcão, junto ao nó de acesso à A1. O objectivo é criar um parque moderno, que valorize as componentes da inovação, da ciência, da tecnologia, do ambiente e das energias renováveis, ocupando entre 10 a 15 hectares da área total da ALE. 21 no Valleypark, e por representar um investimento fundamental para o desenvolvimento das áreas da ciência e da tecnologia de toda a região, Paulo Caldas, presidente da Câmara do Cartaxo, defende a integração deste projecto intermunicipal, único na Lezíria do Tejo, no PROT-OVT. A futura Escola de Negócios do Vale do Tejo ficará também integrada no Parque de Ciência e Tecnologia, estando já a decorrer uma parceira com o ISEG – Instituto Superior de Economia e Gestão, para a sua concretização. Nos restantes 120 hectares de área da ALE, o master plan prevê a concretização de três pólos distintos: área logística, indústria e serviços e área residencial, de valorização turística. Vila Chã de Ourique acolhe uma das maiores empresas exportadoras de vinho DFJ Vinhos de portas abertas para o mundo Os edifícios erguidos há mais de um século por António Francisco Ribeiro Ferreira, nos campos da lezíria da freguesia de Vila Chã de Ourique, acolhem hoje uma das maiores empresas nacionais de exportação de vinho. As características das instalações desta quinta, apelidada no passado de “catedral do vinho do Ribatejo”, levaram a DFJ Vinhos a optar por este espaço para desenvolver a sua actividade no sector vitivinícola. As imponentes estruturas foram modernizadas e requalificadas para responder às exigências do século XXI, mas sem esconder os traços do trabalho de outros tempos e a capacidade empreendedora da família que as projectou. “Além de muito abastado, António Francisco Ribeiro Ferreira era também um homem com uma grande visão de futuro”, começou por contar José Neiva Correia, enólogo e actualmente único proprietário da DFJ Vinhos. Entre as características mais curiosas e “fora do comum naquela época”, o empresário destaca os tanques construídos em alvenaria e revestidos a cristal da Bavária, com capacidade para 2,5 milhões de litros, e a destilaria. “Custa a acreditar, mas fazer álcool vínico a 96º é algo que se fala em Portugal há cerca de duas décadas e aqui já se fazia há 100 anos”, acrescenta José Neiva Correia. DFJ Vinhos exporta 90 por cento da produção É por reconhecer e valorizar a história e a tradição desta quinta, que a DFJ Vinhos tem vindo a conjugar a modernização dos equipamentos com a preservação da traça dos edifícios. Adquirida em 1998 à família Carvalho e Silva, descendente da Ribeiro Ferreira, a Quinta da Fonte Bela está actualmente preparada para engarrafar os vinhos produzidos pela DFJ Vinhos em todas as regiões de Portugal, com excepção dos vinhos verdes. Exporta 90 por cento da sua produção e lidera o mercado do vinho português no Reino Unido. Apesar de considerar difícil “comprar vinhos em português”, José Neiva defende que Portugal “tem vinhos e castas únicas que nos permitem ocupar um espaço privilegiado nos vinhos internacionais”, no entanto, a estratégia a seguir num mercado cada vez mais globalizado deverá ser a de “fazer melhor e mais barato, porque cada vez mais o consumidor quer ter o melhor produto pelo preço mais baixo”, revela. 22 REPORTAGEM Concorrência impõe novas exigências José Neiva Correia A DFJ Vinhos tem 35 marcas no mercado, envolvendo 73 vinhos diferentes. Uma diversidade que pretende ir ao encontro de um dos principais objectivos da empresa: “ocupar nichos de mercado, produzindo vinhos para cada tipo de consumidor”. Produzir vinhos de qualidade O Ribatejo é a segunda região mais competitiva a nível internacional e José Neiva acredita que a fusão de regiões vitivinícolas, prevista para este ano, “será muito vantajosa, sobretudo para nós, que vamos passar a adoptar a designação de Lisboa”. O empresário, que passa “quase mais tempo” no estrangeiro que em Portugal, defende que “é imperioso estarmos conscientes de que não há espaço para tanta empresa de vinhos”. A criatividade e o empenho são duas palavras-chave que José Neiva impõe quando fala da DFJ Vinhos, assim como “conhecer todos os cantos da nossa aldeia, os seus hábitos, gostos e capacidade f inanceira”. Enfrentar as dificuldades do mercado global implica também produzir vinhos que sejam fáceis de consumir. “Quando faço um vinho, faço-o de forma a que o consumidor o entenda, porque ele não é um especialista, e como tal, esse vinho tem que ter uma cor bonita, um aroma a fruto e alguma madeira. No fundo, ser suave e ter persistência”, explicou José Neiva. A par das qualidades do néctar, a imagem da garrafa é outro dos factores determinantes. “Sai caro produzir uma garrafa bonita e elegante, com uma rotulagem irrepreensível e apelativa, mas compensa”, acrescentou. 23 A forte concorrência dos mercados leva a DFJ Vinhos a ter pessoas do sector comercial “a correr o mundo inteiro” a promover os seus vinhos, porque hoje “não basta ir apenas às feiras, como acontecia há bem pouco tempo”, constata José Neiva, que admite “não ter inventado nada”, limitando-se apenas a observar o que os outros fazem. O facto da DFJ Vinhos não ter área de vinha, recorrendo à compra das uvas dos pequenos e médios vitivinicultores para produzir os seus vinhos, coloca-a numa posição mais confortável em relação a outras empresas do sector porque adquire a quantidade de frutos consoante as perspectivas de venda. Por ser também produtor, juntamente com os irmãos, José Neiva está consciente das dificuldades dos pequenos vitivinicultores, “que se confrontam com a subida do preço dos equipamentos e dos combustíveis e com a descida progressiva do preço dos vinhos”. Mas, apesar do panorama não o ser o mais favorável, José Neiva defende que “é necessário encarar o sector de outra forma, porque o concelho do Cartaxo pode produzir vinhos apreciados com agrado em qualquer país do mundo”. O segredo está em “prepará-los para corresponder ao gosto de cada consumidor”. XIX Festa do Vinho O vinho em festa A Festa do Vinho nasceu há 19 anos no Cartaxo. De cariz mais popular, tem como grandes objectivos a preservação da identidade histórica e cultural do concelhoe das suas oito freguesias, promover o Cartaxo enquanto Capital do Vinho, promover o vinho de qualidade produzido pelos vitivinicultores do concelho, bem como promover a gastronomia tradicional. Tudo isto aliado ao objectivo de captar a atenção de públicos vindos de fora do concelho, nomeadamente de toda a região de Lisboa. O evento contou, este ano, com algumas novidades, como o alargamento do período em que decorreu, que permitiu a integração da prova de atletismo “Grande Prémio Rui Silva” e das comemorações do Dia da Liberdade no seu programa. Outra das novidades foi o lançamento das I Jornadas Gastronómicas, subordinadas ao tema “O Vinho na Cozinha e na Mesa”.Esta iniciativa enogastronómica visou recuperar receitas confeccionadas com vinho, bem como o aparecimento de novas propostas. Os restaurantes, que aderiram ao desafio da autarquia, apresentaram, de 28 de Abril a 27 de Maio, aos fins-de-semana, como complemento à sua ementa habitual algumas propostas de pratos cuja confecção inclua o vinho. 24 O concelho do Cartaxo é conhecido pela sua tradição vinícola. De acordo com os dados de 1999, é o segundo maior produtor de vinho da Lezíria do Tejo (149.299 hl), o maior produtor de VQPRD tinto (7.083 hl), o terceiro maior produtor de VQPRD branco (7.083 hl) e o maior produtor de vinho regional (69.582 hl). Também no sector da restauração, o consumo de vinhos do Ribatejo aumentou. Por outro lado, em competições com outras regiões, de segmentos mais elevados em termos de preços e a Adega Cooperativa do Cartaxo e a DFJ têm vencido concursos nacionais de vinhos tintos e brancos. O desenvolvimento do concelho esteve, desde sempre, ligado à cultura da vinha e à produção de vinhos, pelo que, em 2002 lançou-se “Cartaxo - Capital do Vinho”, um projecto cujo objectivo principal é, segundo Paulo Caldas, “salvaguardar a identidade natural do concelho”. O vinho é, cada vez mais, um produto que se pretende associar à qualidade da oferta gastronómica. O Cartaxo pretende colocar-se, naturalmente, nesta categoria. Ligado, não só à promoção do vinho, mas também à tradição, qualidade de vida e turismo, actividade económica e emprego, o “Cartaxo - Capital do Vinho” pretende ser uma marca onde o vinho é a ligação entre a tradição e a modernidade que se pretende para este concelho. VII Grande Prémio Atletismo Rui Silva O queniano Festus Langat venceu a 7.ª edição do Grande Prémio de Atletismo Rui Silva, com 29,45 minutos. Youssef El Kalay, do SL Benfica, cortou a meta em segundo lugar com o tempo de 29, 52 minutos, seguido de José Maduro, Maratona CP, com 29, 58 minutos. A prova feminina foi ganha pela atleta individual Alina Ivanova (33,24 min.), seguida por Sharon Charop, também individual (33,44 min.) e Marisa Barros, SC Braga (34,00 min.). A prova, organizada pela Câmara Municipal do Cartaxo, é já um grande evento desportivo, integrado no calendário nacional da Federação Portuguesa de Atletismo, marcado pela presença de atletas profissionais de renome e pela grande afluência de público. A competição integrou a programação da XIX Festa do Vinho e cumpriu o objectivo de reforçar o valor cultural e social da prática desportiva, promovendo a modalidade junto da população, sobretudo, dos mais jovens. Associação de Municípios Portugueses do Vinho O Museu Rural e do Vinho foi palco da assinatura da escritura que constitui a Associação de Municípios Portugueses do Vinho (AMPV ), no dia 30 de Abril, integrado no programa da Festa do Vinho 2007. A tomada de posse dos corpos sociais teve lugar no Centro Cultural Município do Cartaxo. Entre os principais objectivos da AMPV, segundo José Miguel Noras, presidente da Assembleia Intermunicipal, destaca-se a “sensibilização cívica e cada vez mais vigilante” na salvaguarda da identidade dos territórios onde o vinho assume um papel 25 preponderante. Paulo Caldas, que preside à associação em nome do município do Cartaxo, defendeu que “só actuando em conjunto se consegue dinamizar o sector e reforçar parcerias junto das entidades nacionais”. Das 52 autarquias aderentes, formalizaram o acordo Arruda dos Vinhos, Bombarral, Borba, Cadaval, Cantanhede, Cartaxo, Gouveia, Lamego, Mealhada, Moura, Palmela, Peso da Régua, Ponte da Barca, Redondo, Reguengos de Monsaraz, Tábua, Santa Marta de Penaguião, Sousel e Vidigueira. Colóquio “A Reforma do Sector Vitivinícola e as suas Consequências” A proposta da Comissão Europeia “Para um sector Vitivinícola Europeu Sustentável” esteve em discussão, no passado dia 30 de Abril, no Centro Cultural do Cartaxo. O debate contou com a presença do eurodeputado Luís Capoulas Santos, que na sua intervenção apresentou os prós e contras de algumas das medidas da proposta mencionada, especialmente, as que têm surtido mais controvérsia. Capoulas Santos mostrou-se preocupado quanto à reforma do sector agrícola, que prevê, entre outras medidas, financiar o arranque das vinhas, acabar com o regime da destilação e proibir a produção de vinho com recurso à sacarose. António Paiva, membro do Comité das Regiões e presidente da Câmara Municipal de Tomar, defendeu que, para além do sector vitivinícola, também “o espaço rural está a ser colocado em segundo plano”. Para o autarca, a Comissão “deve esclarecer qual o papel do sector do vinho no espaço rural”. A comercialização dos vinhos, a abertura aos mercados externos, a preservação do património vitícola europeu e as dificuldades enfrentadas pelos pequenos produtores foram também temáticas abordadas pelos oradores, suscitando uma conversa dinâmica. Espectáculos ao vivo O certame contou com a habitual animação, este ano a cargo da cantora brasileira Joanna, que subiu ao palco na noite de 28 de Abril. Com uma carreira de sucesso, a cantora interpretou músicas do seu novo álbum “Pintura Intima”, bem como músicas de Amália Rodrigues, Rui Veloso e João Pedro Pais. José Cid encheu a noite de domingo, 29 de Abril, com músicas do seu novo álbum. Considerado um ícone da música portuguesa, tem sido redescoberto pela nova geração, a quem dedicou “Rock Rural”, de 1975. A banda juvenil 4taste animou o penúltimo dia da Festa do Vinho ao interpretar os grandes êxitos da sua ainda curta carreira musical. 26 CAPITAL DO VINHO João Maia Abreu, presidente da Viticartaxo “A qualidade do vinho do Cartaxo tem melhorado substancialmente” A Viticartaxo – Associação de Vitivinicultores da Região do Cartaxo e de Azambuja foi fundada em 1986. Vocacionada para o apoio técnico e para a promoção profissional dos seus sócios, esta associação tem alargado o seu campo de actuação, representando hoje vitivinicultores de vários pontos da região do Ribatejo. O presidente João Maia Abreu descreve o panorama do sector no concelho e aponta alguns dos desafios que se colocam aos produtores locais. >> Quais os principais objectivos da Viticartaxo? Esta associação tem como objectivos fundamentais a defesa dos interesses dos seus sócios, a prestação de assistência técnica, na vinha e no vinho, e também a formação profissional dos seus sócios. Neste último campo, a Viticartaxo tem vindo a promover anualmente vários cursos de formação, no âmbito do sector da vinha e do vinho. >> Quantos sócios tem a associação? Actualmente tem entre 800 a 900 sócios, sendo a grande maioria da região do Cartaxo e de Azambuja. No entanto, embora a Viticartaxo tenha começado com os vitivinicultores destes dois concelhos, o seu campo de actuação tem vindo a ser alargado, contando actualmente com associados desde Alenquer até Santarém e, do outro lado do Tejo, desde Samora Correia até Chamusca e Coruche. >> E em termos de corpo técnico da Viticartaxo? Temos três engenheiras a trabalhar connosco na assistência técnica aos agricultores. Nestes últimos tempos, este apoio tem-se focalizado mais na protecção e produção integrada em vinha. A evolução do sector tem sido evidente e a Viticartaxo tem feito um trabalho muito significativo nesse campo, promovendo também uma formação actualizada dos vitivinicultores, que têm aderido muito bem às várias mudanças verificadas nesta área. A provar isso estão os quatro cursos anuais que organizamos, os quais têm sido muito participados. 27 CAPITAL DO VINHO >> Os vitivinicultores estão sensibilizados para a protecção e produção integradas? A sensibilização para essa prática tem corrido bem e representa também uma das nossas grandes apostas. Os produtores têm aderido a esse tipo de programas, onde se verifica uma significativa limitação à utilização de produtos químicos, ainda que os incentivos tenham vindo a diminuir de ano para ano, por força da diminuição gradual das ajudas inicialmente estabelecidas. >> A que área de vinha em protecção e produção integradas a Viticartaxo dá assistência? Em 2006, demos assistência a uma área de 1410 hectares de vinha em protecção e produção integradas. Trata-se de uma área significativa, que vem permitindo à Viticartaxo continuar a assegurar a sua actividade, uma vez que a prestação de serviços de assistência técnica e as contribuições dos sócios são as principais fontes de receita da Associação. >> Que tipo de dificuldades enfrenta a Associação? As dificuldades económico-financeiras do país têm repercussões na actividade dos sócios e nós acabamos por receber também os reflexos dessa crise, como é óbvio. Mas o importante é não desistir facilmente e tentar descobrir outros caminhos, sobretudo, ao nível de outras prestações de serviços. Para a maioria dos sócios, o apoio que damos é fundamental para a sua actividade, porque representa um conjunto de serviços que o Estado não consegue prestar de forma tão próxima aos vitivinicultores. >> Qual a sua opinião sobre o panorama do sector no concelho? O panorama é um pouco preocupante, porque o preço do vinho tem vindo a decrescer para os produtores e isso tem feito com que muito deles se confrontem com dificuldades. Existem também muitos vitivinicultores que não têm capacidade de engarrafamento, o que dificulta a sua entrada no grande comércio dos vinhos. Por outro lado, não se pode ignorar o abandono de algumas vinhas e o envelhecimento dos produtores. >> Que desafios se colocam aos vitivinicultores locais? Primeiro, é necessário ter a noção de que se vive num mercado cada vez mais global, onde há uma concorrência muito grande. Por isso, o comércio dos vinhos tem de ser feito hoje de uma maneira totalmente diferente daquela que era feita no passado, porque é difícil fazer dinheiro vendendo o vinho a granel, como se fazia há muitos anos. Neste campo, é fundamental o incentivo das entidades governamentais, para incrementar uma nova dinâmica a este sector, uma vez que a vinha e o vinho constituem um dos sectores em que o país pode ser concorrencial. >> A qualidade dos vinhos do concelho tem aumentado? A qualidade do vinho do Cartaxo tem melhorado substancialmente e é preciso dizer também que tem havido um acréscimo de engarrafadores na nossa zona. Esse número tem contribuído para que se produzam vinhos de qualidade assinalável e que têm vindo a entrar nos mercados nacional e internacional. >> O que pensa do projecto Cartaxo – Capital do Vinho? A Viticartaxo apoiou este projecto desde a primeira hora e considero que a Câmara Municipal tem feito um trabalho muito importante e meritório na área do sector do vinho. 28 OLHAR POR DENTRO Olhar por Dentro Continuar a proporcionar aos munícipes um melhor conhecimento da organização dos serviços da Câmara Municipal é o principal objectivo da publicação de mais um espaço denominado “Olhar por Dentro”. GABINETE DE APOIO PESSOAL AO PRESIDENTE (GAP) Ao Gabinete de Apoio Pessoal ao Presidente compete prestar assessoria técnico-administrativa, designadamente nos domínios do secretariado, da informação e relações públicas. Pretende fazer a ligação com os órgãos colegiais do município e as Juntas de Freguesia, assim como, coordenar o sistema de circuito de documentos a serem levados a despacho do presidente. Marcações para atendimento pelo Sr. Presidente: 243700253 29 GABINETE DE PLANEAMENTO E CONTROLO (GEPCOM) O Gabinete de Planeamento e Controlo visa colaborar na elaboração dos planos de actividades anuais e plurianuais, respectivos orçamentos e relatórios de actividades; acompanhar, controlar e avaliar a execução dos planos de actividades e orçamentos. Propor, à presidência, a adopção de medidas de reajuste entre o programado e o executado, ou medidas de alteração das condições que fundamentaram as acções programadas; acompanhar os processos de transferência de novas competências para o município, especificamente nos casos que OLHAR POR DENTRO possam conduzir a alterações na estrutura dos investimentos planeados; acompanhar os processos de transferência de novas competências do município para as freguesias; apreciar e dar parecer sobre posturas e regulamentos que interfiram com o processo de desenvolvimento do concelho, propondo alterações pertinentes; sugerir, à presidência, a adopção de directrizes e prioridades na definição da política municipal; acompanhar a evolução global do concelho nos aspectos demográfico, económico, físico e sócio-cultural; acompanhar, técnica e administrativamente, os processos de obras em curso, municipais e intermunicipais, financiadas pelos fundos comunitários; colaborar em auditorias internas determinadas pelo executivo ou pela presidência e desempenhar quaisquer outras actividades que lhe venham a ser solicitadas. CONTACTO: Manuel Silva | 243700250 (extensão 381) GABINETE JURÍDICO Ao Gabinete Jurídico compete emitir informações e pareceres que lhe sejam solicitados; colaborar na elaboração de propostas, normas, regulamentos e posturas; apoiar, juridicamente, os membros da Câmara em acções judiciais; elaborar textos de análise e interpretação de normas jurídicas que incidem sobre a actividade municipal; apoiar o município nas relações com as outras entidades e desempenhar outras actividades do foro jurídico, solicitadas pelos membros dos órgãos da autarquia. CONTACTO: Maria de Lourdes Sardinha | 243700250 (extensão 375) NÚCLEO DE INFORMÁTICA O Núcleo de Informática tem por objectivo, em conjugação com as respectivas divisões da estrutura e respectivos serviços, coordenar e acompanhar, do ponto de vista técnico e informático, todas as áreas de actividade da Câmara, tendo em vista a desburocratização e simplificação de procedimentos técnico-administrativos; o controlo e manutenção das soluções hardware e software a funcionarem em cada serviço municipal, bem como, projectos municipais de bases de dados, com os vários projectos de interligação municipal, desenvolvidas por outras entidades. CONTACTO: Patrícia Almeida | 243700250 (extensão 351) 30 SERVIÇO MUNICIPAL DE PROTECÇÃO CIVIL A protecção civil municipal é uma actividade desenvolvida pelas autarquias locais, pelos cidadãos e por todas as entidades públicas e privadas do município. Este serviço visa prevenir riscos colectivos inerentes a situações de acidente grave ou catástrofe, atenuar os seus efeitos, assegurar a segurança e protecção de pessoas e bens. Colabora ainda com o Corpo de Bombeiros Municipais em caso de incêndio, inundações, desabamentos e outros acidentes O Serviço Municipal de Protecção Civil tem como principais objectivos socorrer e assistir no território municipal as pessoas e outros seres vivos em perigo e proteger bens e valores culturais, ambientais e de elevado interesse público, apoiar a reposição da normalidade da vida das pessoas nas áreas do município afectadas por acidente grave ou catástrofe. A actividade da protecção civil municipal pode ser exercida para além do território municipal, em cooperação com outros municípios portugueses e outras entidades de diferente âmbito territorial. CONTACTO: Carlos Cláudio | 243700288 SERVIÇO HIGIO-SANITÁRIO Ao gabinete higio-sanitário compete emitir pareceres no âmbito da saúde pública, como por exemplo, no caso de queixas sobre pessoas que possuem grande número de animais. Nestes casos o veterinário do gabinete, desloca-se para verificar as condições de espaço e de higiene existentes. O serviço tem ainda como funções, supervisionar supermercados e superfícies comerciais em termos de condições de higiene e dos alimentos comercializados. Ao veterinário compete também emitir pareceres sobre a instalação de qualquer organismo relacionado com animais (clínicas veterinárias, lojas), bem como a deslocação às freguesias para efeitos de vacinação animal. Presentemente o Serviço Higio-Sanitário, conjuntamente com outras entidades, desenvolve acções de prevenção da Gripe das Aves. Este Serviço procede à recolha de aves, em parceria com a GNR e, depois de cumpridos os procedimentos adequados de recolha e acondicionamento dos cadáveres de aves, efectua a sua entrega no Laboratório Nacional de Investigação Veterinária. Todos os detentores de aves obrigatoriamente devem proceder à declaração da respectiva existência à Junta de Freguesia da área de residência ou ao veterinário municipal. CONTACTO: Luis Alves (veterinário) | 243703047 DOSSIER museu ruralnºe1 do vinho Sala de visitas da região Ao longo da história, o vinho apresenta-se como elemento responsável por um vasto número de atitudes e de acontecimentos sociais, culturais, técnicos e económicos. Neste domínio a museologia oferece um grande contributo para divulgar estes conceitos e respectivos conteúdos. O Museu Rural e do Vinho do Concelho do Cartaxo, instalado numa antiga quinta vitivinícola adquirida e restaurada pelo Município para instalar um espaço museológico, funciona como centro de estudos de memórias da cultura do vinho e da sua divulgação através de uma narrativa museológica inserida no contexto rural onde a produção do vinho foi dominante e criou uma imagem de marca, nacional e internacional. DOSSIER museu rural e do vinho nº 1 A partir da investigação sobre a história local e regional, nomeadamente no que respeita à vitivinicultura, e de uma importante colecção de objectos agrícolas constituída por compra, oferta e empréstimo dos agricultores do concelho do Cartaxo, foi possível organizar um programa museológico e criar um percurso expositivo em vários espaços da Quinta das Pratas, no início dos anos oitenta do século passado. Neste Museu o património cultural vitivinícola é encarado numa perspectiva multidisciplinar e transversal onde se estudam e expõem as diferentes manifestações culturais relacionadas com a vinha e o vinho: desde as geológicas, botânicas, químicas, técnicas e tecnológicas atéàs antropológicas, gastronómicas, artísticas, literárias, entre outras. Promove-se, assim, a investigação sobre patrimónios e memórias da vinha e do vinho: os saberes fazer (tanoeiros), as alfaias agrícolas, as festas (adiafa), os rituais, as canções, os adágios, o traje, as manifestações artísticas e literárias. No seu percurso expositivo apresenta uma síntese do património cultural (tangível e intangível) da vinha e do vinho do território da região através de vários objectos, elementos iconográficos e textos. O Museu Rural e do Vinho do Concelho do Cartaxo funciona, ao mesmo tempo, como sala de visitas e ponto de partida para a descoberta do território vitivinícola: desde o património cultural com os seus monumentos rurais, nomeadamente as adegas, as casas e quintas agrícolas até ao património natural com diferentes paisagens (a geometria e as cores das vinhas que mudam segundo a época do ano, os touros e cavalos, duas figuras típicas que se misturam na paisagem vinhateira da zona do Campo). É um Museu participativo que envolve os agentes económicos associados à produção e à comercialização do vinho, bem como às outras actividades que se encontram a montante e a jusante. Na sua missão existe também como alvo cativar os públicos, desenvolver o turismo e a economia local e regional, de modo a que os visitantes venham ao concelho do Cartaxo e à região para conhecer o património cultural, passear, saborear a gastronomia e comprar produtos locais. Este tipo de equipamento cultural funciona, assim, como uma âncora para as actividades económicas e para o desenvolvimento do turismo cultural. António Nabais DOSSIER ambiente nº 1 Compostagem podendo ser adquirido numa loja de jardinagem ou ser construído. Idealmente, o compostor deverá ter a dimensão de 1m3, várias aberturas para a entrada de ar e uma tampa para evitar as agressões climatéricas e controlar a humidade. O compostor não tem fundo, está assente directamente no solo permitindo a entrada de decompositores e a saída de lixiviados. É ainda aconselhável que esteja envolto numa rede para impedir o acesso de roedores. Existem vários modelos, um exemplo, que se poderá construir facilmente em casa, é o seguinte: A compostagem doméstica é um processo que permite a natural degradação dos resíduos orgânicos que são produzidos nas nossas cozinhas e jardins. Podemos destinar muitos destes resíduos ao processo de compostagem com a vantagem de se obter ainda um adubo rico em nutrientes, o composto, que se poderá utilizadar num jardim ou horta familiar. Para promover a compostagem apenas necessitamos de ter uma pequena área de terreno livre e um compostor. Relativamente ao primeiro elemento, a habitação no concelho do Cartaxo muitas vezes contempla já o privilégio de ter um pequeno quintal. O segundo elemento necessário, o compostor, é o recipiente onde se colocarão os resíduos. Deverá ter uma estrutura robusta (de madeira, metal ou plástico), Como se referiu, a compostagem destina-se apenas a compostos orgânicos biodegradáveis, resíduos como plástico, papel, vidro, etc., nunca poderão ser colocados no compostor mas sim num Ecoponto. Para que o processo de compostagem ocorra nas melhores condições DOSSIER ambiente nº 1 deverão ainda ser evitados os resíduos especificados na caixa 1. Entre os resíduos que poderão ser colocados no compostor, é importante fazer a distinção entre os chamados Resíduos Verdes e os Resíduos Castanhos. Esta distinção tem a ver com a proporção de azoto/carbono e com o teor de humidade. A pilha dos resíduos deverá alternar camadas de 10 a 20 cm destas duas classes de resíduos. Como exemplos temos os resíduos especificados na caixa 2. Na base da pilha de resíduos deverá ser colocada uma camada de ramos grossos para assegurar a circulação de ar (factor importante para o desenvolvimento dos microorganismos necessários à compostagem). Posteriormente, a primeira camada deverá ser de Resíduos Castanhos e alguma terra, seguindose camadas alternadas de Resíduos Verdes e Resíduos Castanhos, como se referiu. No acompanhamento do processo de compostagem é importante verificar regularmente a humidade do composto. Para tal, poder-se-á recorrer ao seguinte teste: se apertar o composto e caírem algumas gotas será porque este tem humidade a mais, se a sua mão ficar totalmente seca, significa que o teor de humidade é insuficiente e deverá adicionar alguma água. O ideal será que ao apertar o composto as suas mãos fiquem ligeiramente húmidas. Normalmente são necessários alguns meses até à obtenção do composto, poderá obtê-lo mais rapidamente remexendo regularmente a pilha de compostagem. Caso tenha questões ou dúvidas relativamente ao procedimento da compostagem poderá contactar a Divisão de Ambiente e Serviços Urbanos da Câmara Municipal do Cartaxo. Luis Gaspar CAIXA 1 CAIXA 2 colocar no compostor Não colocar no compostor • Carne, peixe ou ossos • Ovos, lacticínios e gorduras • Ervas daninhas com sementes • Folhas de pinheiro ou eucalipto • Excrementos de animais • Cascas de frutos secos • Plantas doentes • Madeiras tratadas com produtos químicos • Plantas tratadas com herbicidas • Ramos grandes • Cortiça • • • • • • • • • • • • • • • • • Resíduos castanhos Legumes Hortaliças Restos e cascas de frutos Cascas de frutos secos Borras de café Restos de pão Massa Cascas de ovos esmagadas Cereais Restos de comida cozinhada (excepto as que se referiram anteriormente) Resíduos verdes Feno Palha Aparas de madeira e serradura Aparas de relva e erva seca Folhas secas Ramos pequenos Pequenas quantidades de cinzas de madeira DOSSIER desporto nº 1 O Desporto “não acrescenta anos à vida, mas vida aos anos” Nos dias que correm é indiscutível o contributo da actividade física regular no bem-estar físico, psíquico e social, e da criação de hábitos desportivos e de um estilo de vida saudável e activo. O exercício físico regular, bem como o desenvolvimento de atitudes positivas decorrentes de uma prática desportiva são tidos como das principais componentes preventivos da saúde. Para a criança, a actividade física é um meio de se libertar de algumas pressões (disciplina escolar, obediência, agressividade natural). A prática regular de exercício físico estimula o crescimento e permite o desenvolvimento DOSSIER desporto nº 1 harmonioso da musculatura e das principais funções vitais: cardíaca, vascular e pulmonar. O organismo utilizará melhor a alimentação e a relação gasto/consumo prevenindo assim o risco de obesidade e problemas a ela associados. Um jovem desportista nunca se deve limitar a uma só disciplina física, porque as crianças e os adolescentes, na sua maioria, estão ainda á procura da sua personalidade e dos seus gostos. Com o desporto, o jovem aprenderá a dominar, livremente, o seu instinto de poder, a aceitar a supremacia dos outros, a integrar-se num colectivo, sabendo, ao mesmo tempo, que o desfecho de qualquer actividade poderá ser diferente da próxima vez. O desporto é para os jovens uma excelente forma de adquirirem a plenitude das suas capacidades físicas e dá‑lhes, também, o sentimento de participação social. Tal como para os adultos, a prática de um desporto deve ser um prazer e nunca um constrangimento. Quanto às pessoas idosas, é preciso continuar com a actividade desportiva moderada. Fazer exercício três vezes por semana, durante meia hora, já é bastante positivo, convém praticá-lo em grupo, para lutar contra o isolamento, que, muitas vezes está ligado ao sedentarismo. Este é o responsável, não apenas pela rápida degradação física, mas também pela perda progressiva das faculdades de adaptação a novas situações. Atenção: Consulte regularmente o seu médico, comece devagar e avance gradualmente. A prática de um desporto “ não acrescenta anos à vida, mas vida aos anos”. Gabinete de Desporto da Câmara Municipal do Cartaxo DOSSIER gastronomianº 1 Magusto Feijoada de Caracoletas Receita antiga, tradicional, simples e pouco dispendiosa, fazia parte do almoço dos camponeses durante a semana de trabalho. Normalmente era confeccionada na rua numa fogueira. Reza a tradição que esta receita era confeccionada antigamente pelos homens e mulheres do povo de poucos recursos, em substituição da carne que estes não poderiam comprar. Ingredientes: • 5 couves portuguesas • 2,5 dl de azeite • 8 alhos • 1 pão de milho e 4 bolas • Sal • 3 postas de bacalhau Modo de preparação: Migam-se as couves e cozem-se, quando estiverem cozidas escorrem-se. O pão já previamente colocado no molho, esfarela-se com as mãos, juntando-se de seguida as couves, o azeite, bastante alho picado e sal, voltando ao lume e deixa-se ferver para acabar o magusto. O bacalhau assa-se, de preferência em lume de lenha ou carvão para ficar mais gostoso, levando, depois, bastante alho picado e azeite. Ingredientes: • Cebola • Azeite • Tomate • Pimento • Salsa • Cravinho • Pimentão • Noz moscada • Caracoletas • Feijão Modo de preparação: Lava-se muito bem as caracoletas, cozem-se e tiram-se as cascas. Faz-se um refogado com cebola e azeite, junta-se o tomate, o pimento, a salsa, o cravinho, o pimentão e a noz moscada. Por fim junta-se as caracoletas (já sem casca) e o feijão e deixa-se apurar. DOSSIER gastronomia nº 1 Açorda de Sável Cabidela de Galinha A açorda de sável é um prato tradicional da região do Ribatejo, muito em particular, por motivos óbvios, das zonas ribeirinhas do Rio Tejo. A tradição gastronómica da região está directamente relacionada com a agricultura, o que faz com que esta receita tenha sido e continue a ser muito utilizada pelas gentes do campo. Ingredientes: • 1 kg de pão de trigo • 1 ramo de coentros • 1 limão • 1 cebola • 1 dente de alho • 1 folha de louro • Cabeça, rabo, ovas e 2 postas de sável • 1 dl de azeite • Pimenta, louro e sal q.b. Modo de preparação: Coloca-se ao lume água temperada com os coentros, a cebola, o dente de alho picado,a folha de louro e sal. Quando ferver, coloca-se o peixe. Corta-se o pão e ensopa-se no caldo do peixe coado. Desfazem-se as ovas, juntam-se ao preparado anterior e abre-se um buraco no meio onde se deita 1 dl de azeite. Mantém-se ao lume mexendo até a açorda estar cozida. Tempera-se com sumo de limão e pimenta. Acompanha com sável bem frito. Ingredientes: • 1 galinha • 1 dl de azeite • 3 colheres de sopa de vinagre • 1 cebola • 2 dentes de alho • 1 folha de louro • Arroz • 1 ramo de Salsa • Colorau e sal q.b. Modo de preparação: Faz-se um refogado com o azeite, a cebola, a folha de louro e o alho. Depois junta-se a galinha, sal, salsa e colorau. Entretanto aquece-se água. Quando a galinha estiver cozida, junta-se o sangue, acrescenta-se a água e deixa-se ferver mais um pouco. Finalmente junta-se o arroz, deixando cozer um pouco, e vinagre a gosto. DOSSIER ordenamento nº 1 Instrumentos de gestão e ordenamento do território O Plano Nacional da Política de Ordenamento do Território (PNPOT) estabelece as opções para a organização do território nacional, tendo em conta o sistema urbano, as infra-estruturas e os equipamentos, bem como as áreas de interesse agrícola, ambiental e patrimonial, em termos nacionais. Consolida o quadro de referência a considerar na elaboração dos demais instrumentos de gestão territorial. Os Planos Sectoriais (PS) programam ou concretizam as politicas de desenvolvimento económico e social num espaço específico, com incidência territorial, nos domínios dos transportes, comunicações, energia e recursos geológicos, educação e formação, cultura, saúde, habitação, turismo, agricultura, comércio, indústria, florestas e do ambiente. Os Planos Especiais de Ordenamento do Território (PEOT) visam a salvaguarda de recursos e valores naturais, assegurando a permanência dos sistemas indispensáveis à utilização sustentável do território. Os PEOT podem ter as seguintes tipologias: a. Plano de Ordenamento de Albufeiras e Águas Públicas Define os princípios e regras de utilização das águas públicas e da ocupação, uso e transformação do solo nas zonas de protecção das albufeiras classificadas; b. Plano de Ordenamento das Áreas Protegidas Regulamenta e promove a gestão racional dos recursos naturais e a valorização do património natural e construído; c. Plano de Ordenamento da Orla Costeira Define os condicionamentos, vocações, uso e localização de infra-estruturas de apoio na orla costeira e orienta o desenvolvimento de actividades conexas; d. Plano de Ordenamento do Parque Arqueológico Estabelece os regimes de património arqueológico. Os Planos Regionais de Ordenamento do Território (PROT) estabelecem, de acordo com as directrizes definidas a nível nacional, as orientações para o ordenamento do território regional e definem as redes regionais de transportes e infra-estruturas que constituem o quadro de referência para a elaboração dos planos municipais de ordenamento de território. O Cartaxo é um dos 33 municípios que compõem o plano regional de ordenamento do território do oeste e vale do Tejo (PROT-OVT) que se encontra em fase de elaboração. DOSSIER ordenamento Os Planos Intermunicipais de Ordenamento do Território (PIOT) são instrumentos de elaboração facultativa que promovem a articulação entre áreas territoriais que, pela sua interdependência, necessitam de coordenação integrada. Abrangem a totalidade ou parte das áreas territoriais pertencentes a dois concelhos vizinhos. Os Planos Municipais de Ordenamento do Território (PMOT), da responsabilidade das autarquias locais, estabelecem o regime de uso do solo, definindo modelos de ocupação humana e organização de redes e sistemas urbanos. OS PMOT compreendem: a. Plano Director Municipal (PDM) Estabelece a estrutura espacial, a classificação e os parâmetros de ocupação do solo, e desenvolve a qualificação dos solos urbano e rural. São de elaboração obrigatória e devem ser revistos sempre que as condições socio-económicas e ambientais se alterem significativamente ou passados dez anos da entrada em vigor. No município do Cartaxo, o PDM encontra‑se em fase de revisão. Foi elaborado o nº 1 Relatório de Situação, que aguada parecer da Comissão Mista de Coordenação, e contém a caracterização do município, as opções de desenvolvimento e perspectivas de ordenamento. b. Plano de Urbanização (PU) Define a organização espacial de parte determinada do território municipal incluída em perímetros urbanos. c. Plano de Pormenor (PP) Define, com detalhe, a ocupação do território municipal e serve de base aos projectos de execução das infraestruturas, da arquitectura dos edifícios e dos espaços exteriores. No concelho do Cartaxo acabou, a 14 de Junho, a fase de discussão pública o Plano de Pormenor do Parque de Negócios do Casal Branco, na freguesia de Pontével. O término da fase de discussão pública implica a realização de uma sessão para apresentação e discussão do referido plano que será divulgada na comunicação social atempadamente. O documento encontrar-se disponível para consulta pública, no seu devido tempo, na Divisão de Planeamento e Administração Urbanística deste município, todos os dias úteis durante o horário de expediente. DOSSIER fotografia nº 1 Fotografia digital – que modelo escolher? Sendo já aceite como uma realidade dos nossos tempos, a fotografia digital ainda está rodeada de dúvidas. Ao analisar as todas as novidades que apareceram no mercado apenas nos últimos meses, ficaríamos surpreendidos com os números verdadeiramente incríveis. Portanto, há que planear a compra de uma nova máquina de acordo com as reais necessidades, que nos permita fazer as imagens que desejamos. O êxito dessa decisão está na postura mais realista possível da sua avaliação, quanto ao tipo de fotografia que se pretende fazer: fotografar os familiares e amigos, fotos das férias, natureza, desporto, arquitectura, fotografia para imprensa, etc. Nesta primeira abordagem ao tema vamos dedicar-nos aos que pretendem fazer fotografia dos familiares e amigos, passando pelas férias, que estão à porta. DOSSIER fotografia nº 1 Que diferenças existem entre os vários tipos de máquinas? Existem compactas digitais de foco fixo, ou seja, com lente fixa sem objectiva, e compactas digitais com objectiva. Estas últimas são muito mais aconselhadas, pelo facto de se conseguir, com a mesma máquina, tirar fotos na sua sala, por exemplo, com todos os elementos da família e, do mesmo local, fazer um zoom e conseguir apanhar isolado um qualquer elemento do outro lado da sala. As distâncias focais das lentes são vistas em milímetros (mm) e quanto menor for o número, maior é o ângulo que consegue ver. Que máquina devo comprar, já que tenho uma Compacta de Rolo (Compacta Analógica) e quero passar para o Digital? Se pretender o mesmo tipo de utilização, o mais indicado é a Compacta Digital, que opera basicamente da mesma maneira e que lhe poderá dar prestações equivalentes à sua antiga máquina. Qual o número de Mega Pixeis (MP) que a máquina deverá ter? Temos que ter em atenção que quanto maior for o número de MP da nossa máquina, maior é a ampliação que podemos fazer, mas reveja as suas necessidades e repare que nos últimos anos poucas foram as grandes ampliações que efectuou, por norma fez o Formato 10x15 cm e o 15x20 cm. Se assim foi, uma máquina que tenha entre os 4 MP e os 6 MP poderá ser o suficiente para si. Que marca deverei comprar? Em relação à marca que deve comprar, as poucas diferenças que existem prendem-se com o tipo de assistência prestada por cada uma. Se as suas pretensões forem a fotografia criativa, se quiser aprender fotografia ou quiser fazer ampliações maiores a recomendação vai para que considere as compactas mais avançadas ou as Reflex Digitais. Estamos abertos a sugestões. As opiniões e comentários serão respondidos com a brevidade possível. Vitor Neno [email protected] / www.nenopress.com DOSSIER protecção civil nº 1 e bombeiros Cuidados a ter com as ondas de calor Para o corrente ano estão previstas seis ondas de calor para o território continental, fenómeno que requer alguns cuidados com a saúde, nomeadamente para os grupos de maior risco, principalmente para as crianças nos primeiros anos de vida, e os idosos. As ondas de calor caracterizam-se por temperaturas máximas superiores à média das temperaturas máximas registadas para um determinado período, prolongando-se por vários dias. Saiba quais os riscos do calor, como proteger-se e os sintomas aos quais deve dar especial atenção em caso de exposição prolongada ao calor. Quais os riscos do Calor? A exposição a calor intenso é uma agressão para o organismo, podendo conduzir à desidratação, ou agravamento de doenças crónicas, a um esgotamento ou um golpe de calor. Deve ter em atenção certos sintomas associados a um esgotamento por calor, tais como cãibras musculares, cansaço, fraqueza, desmaio, náuseas e vómitos, respiração rápida e superficial, grande transpiração, palidez, pele fria e húmida, pulso fraco e rápido e dor de cabeça. O RISCO MAIS GRAVE O golpe de calor é a situação mais grave e pode provocar danos irreversíveis à saúde e até levar à morte. Os principais sintomas são febre alta, dores de cabeça, tonturas, pulso rápido e forte, náuseas, confusão, perda de consciência, contracções musculares e pele vermelha, quente e seca, sem suor. São mais vulneráveis ao calor: • Crianças nos primeiros anos de vida • Idosos • Portadores de doenças crónicas (Cardiovasculares, respiratórias, renais, diabetes e alcoolismo) • Obesos • Acamados • Pessoas com problemas de saúde mental • Pessoas que tomam medicamentos, tais como, anti-hipertensores, antiarrítmicos, diuréticos, antidepressivos, neurolépticos, entre outros DOSSIER protecção civil e bombeiros Proteja-se do Sol e do calor • Evite a exposição directa ao Sol, em especial, entre as 11 e as 16 horas • Na praia, mesmo debaixo do chapéu-de-sol não está protegido. A água do mar também reflecte os raios solares podendo provocar queimaduras solares • Sempre que se expuser ao Sol ou andar ao ar livre, use protector solar • Use chapéu e óculos escuros (especialmente para pessoas de pele clara). Proteja a cabeça das crianças com chapes de abas • Use roupa solta, de preferência de algodão e de cores claras • Evite que os idosos vistam de negro ou usem fibras sintéticas ou lã, porque aumentam a transpiração • Nos dias de grande calor, os bebés e os idosos não deverão ir à praia • Diminua os esforços físicos e repouse frequentemente em locais à sombra, frescos e arejados • Em ambientes quentes, evite actividades que exijam muito esforço físico, nomeadamente alguns desportos Beba e faça uma alimentação equilibrada • Aumente a ingestão de água ou de sumos de fruta natural, sem açúcar, mesmo sem ter sede • Incentive os idosos a beberem, pelo menos, mais um litro de água do que é habitual • Evite bebidas alcoólicas (para além da desidratação são rapidamente absorvidas pelo organismo, levando facilmente a estados de embriaguês), gaseificadas, com cafeína ou com açúcar, porque podem provocar desidratação • Faça refeições ligeiras, com pouca gordura e condimentos • Coma em poucas quantidades, várias vezes ao dia nº 1 OS RECÉM-NASCIDOS, AS CRIANÇAS, AS PESSOAS IDOSAS A AS PESSOAS DOENTES PODEM NÃO SENTIR SEDE. OFEREÇA-LHES ÁGUA! Refresque-se • Permaneça 2 a 3 horas por dia num ambiente fresco. Se isso não for possível em sua casa, visite centros comerciais, museus, cinemas ou outros locais com ar condicionado • No período de maior calor tomar um banho de água tépida. Evite, no entanto, mudanças bruscas de temperatura Em casa • Evite que o calor entre. Corra as persianas ou portadas e mantenha o ar a circular • Abra as janelas durante a noite para que o ar circule e a casa arrefeça • Use menos roupa na cama, sobretudo, dos bebés e doentes acamados Em viagem • Se o carro não tiver ar condicionado não feche completamente as janelas • Leve água ou sumos sem açúcar • Sempre que possível viaje de noite • Evite percursos longos • Evite a permanência em viaturas expostas ao Sol, em especial, de crianças, doentes ou idosos. • Proteja-se do sol, cobrindo as janelas do veículo com telas apropriadas para não dificultar a condução • Se transportar animais domésticos dê-lhes água e não os deixe fechados Não hesite em pedir ajuda a um familiar ou vizinho no caso de se sentir mal com o calor. Informe-se periodicamente sobre o estado de saúde das pessoas isoladas, idosas ou com dependência que vivam perto de si e ajude-as a protegerem-se do calor. VIDA ASSOCIATIVA III Festével A festa do teatro amador em Pontével Pelo terceiro ano consecutivo, o Festével – Festival de Teatro de Amadores do Concelho do Cartaxo promoveu, durante um mês, as artes de representar em palco e a qualidade do trabalho desenvolvido por várias companhias de teatro nacionais. Entre 5 de Maio e 2 de Junho subiram ao palco do Auditório Luís Eugénio Filipe, em Pontével, quatro grupos, que levaram à cena seis peças. A Contacto – Companhia de Teatro Água Corrente, de Ovar, apresentou “A Lição” e “A Lanterna Mágica”, o Teatro Experimental de Lagos veio a Pontével com “Cabaret – Café Teatro”, o Teatro Passagem de Nível, da Amadora, trabalhou os textos de Paulo Ferreira e encenou “(N)a tua ausência”, e o Grupo Cénico da Casa do Povo de Pontével exibiu as peças “A birra do morto” e, a encerrar, “Um episódio da guerra”, do dramaturgo Marcelino Mesquita, natural do concelho do Cartaxo. Organizado pelo Grupo Cénico da Casa do Povo de Pontével, este festival tem como principal objectivo valorizar a vertente lúdica e cultural, associada às mais diversas abordagens do quotidiano e do imaginário. A presença de um público significativo nos diferentes espectáculos e a variedade de temáticas abordadas neste evento foram dois dos factores destacados pela organização, que fez um balanço positivo da iniciativa. Recordar Marcelino Mesquita Em sinal de homenagem ao dramaturgo Marcelino Mesquita (1856 – 1919), o Grupo Cénico da Casa do Povo de Pontével levou à cena uma peça da sua autoria, no último dia do Festével. Reconhecido pelo trabalho desenvolvido no âmbito do teatro, o dramaturgo natural do concelho do Cartaxo conta com uma extensa obra dramática. “Um episódio da guerra” é drama 45 em um acto, escrito propositadamente para ser representado numa récita de beneficência, realizada no Pinhal de Azambuja, durante a 1ª Grande Guerra Mundial (1914 – 1918). Em ano de comemorações do 150º aniversário do nascimento de Marcelino Mesquita, o Grupo Cénico da Casa do Povo de Pontével decidiu estrear esta peça, que será apresentada também no Centro Cultural do Cartaxo, no dia 7 de Julho. VIDA ASSOCIATIVA Festival de Folclore Infantil encanta espectadores Teve lugar na cidade do Cartaxo, no dia 27 de Maio, o Festival de Folclore Infantil. O evento contou com a presença de cinco grupos que desfilaram desde a Junta de Freguesia até ao jardim da Câmara Municipal. Após o cortejo, os ranchos actuaram para mais de três centenas de espectadores que assistiram encantados ao festival. Para além do Rancho Infantil do Cartaxo, participaram neste espectáculo o Rancho Infantil da Casa do Povo de Freixo (Ponte de Lima), o Rancho Infantil da Casa do Povo de Fátima, o Rancho Infantil de Argoncilhe (Vila da Feira) e o Rancho Infantil Danças e Cantares de Alverca. Concerto pela Banda da Força Aérea O Auditório Luis Eugénio Filipe, em Pontével, ficou com lotação esgotada na noite de 25 de Maio, por ocasião do concerto da Banda de Música da Força Aérea Portuguesa, que veio ao concelho do Cartaxo a convite da Associação Humanitária da Freguesia de Pontével. O espectáculo integrou as comemorações do 10º aniversário da instituição, que desde o início do ano está a promover um conjunto de actividades lúdicas e culturais. A Banda, composta por cerca de uma centena de músicos e dirigida pelo conceituado Capitão José Serra, interpretou nesta noite obras de Marcos Romão, Weber, Ruy Coelho, J. Horner, T. Hoshide, Ferer Ferran, Manfred Schneider, F. Bernaerts e R. V. Der Velde. Nova sede da Associação Humanitária de Pontével A estrutura da nova sede da Associação Humanitária da Freguesia de Pontével (AHFP) já está implementada, num terreno contíguo à Unidade de Saúde de Pontével. A primeira fase das intervenções teve início em Dezembro de 2006 e terminou no final do primeiro trimestre deste 46 ano, representando um valor de cerca de 50 mil euros. Além do apoio técnico, a Câmara do Cartaxo atribuiu à instituição um subsídio de 25 mil euros para o arranque da obra e tem estado a acompanhar com atenção o evoluir dos trabalhos. Os agentes empresariais e a população do concelho deram também um contributo importante na concretização desta fase, disponibilizando materiais e mão-de-obra. A infra-estrutura, avaliada em cerca de 250 mil euros, representa uma prioridade da autarquia, que está a desenvolver esforços para a concretizar nos próximos dois anos, uma vez que se trata de um equipamento social fundamental, não só para a freguesia de Pontével, como também para todo o concelho. A AHFP é uma instituição de solidariedade social, responsável por serviços de transporte de doentes entre o domicílio e os organismos prestadores de saúde, cujo trabalho foi reforçado com a parceria estabelecida, no início deste ano, entre a instituição, a Câmara do Cartaxo/Bombeiros Municipais e o Núcleo da Cruz Vermelha Portuguesa do Cartaxo. VIDA ASSOCIATIVA Câmara do Cartaxo atribuiu verbas ao associativismo e também às instituições sociais As colectividades do concelho foram contempladas, este ano, com um valor total superior a 1 milhão de euros. Os protocolos de apoio ao desenvolvimento desportivo e cultural foram aprovados, por unanimidade, pelo executivo da Câmara, no passado dia 2 de Abril, contemplando as maiores verbas de sempre. As colectividades desportivas receberam um valor global a rondar os 613 mil euros e as de âmbito cultural e recreativo um montante que ascende os 570 mil euros. Apesar das dificuldades económico-financeiras, o associativismo desportivo foi contemplado com mais 60 mil euros que no ano passado e mais 380 mil euros que em 2005. Da mesma forma, as verbas atribuídas à cultura têm registado um percurso global favorável, tendo estas colectividades recebido este ano mais 50 mil euros que em 2006 e mais 220 mil euros que em 2005. Fundamentais para assegurar a diversidade cultural e a actividade desportiva, sobretudo a formação dos jovens, as verbas atribuídas pela Câmara do Cartaxo à meia centena de associações e colectividades contempladas com este apoio representam também um contributo para a valorização da dinâmica e da identidade do município. Os apoios protocolados destinamse a investimentos de manutenção das actividades, desenvolvimento de projectos, construção e beneficiação de instalações e aquisição de transportes. Prémios Inatel Ouriquense vence Taça do Ribatejo Os Centros de Cultura e Desporto das regiões Centro e Sul, filiados no Inatel, receberam, no passado dia 18 de Fevereiro, os apoios anuais para trajes e instrumentos musicais, numa cerimónia realizada no Centro Cultural Município do Cartaxo, organizada pela delegação do Inatel de Santarém. A iniciativa esteve integrada nos Planos Nacionais de Apoio à Música Amadora, Grupos de Folclore e Teatro Amador, tendo o concelho do Cartaxo sido contemplado através da Sociedade Filarmónica Ereirense, do Grupo de Cavaquinhos da Sociedade Filarmónica Cartaxense e do Rancho Folclórico da Casa do Povo da Ereira. O Estrela Futebol Clube Ouriquense venceu, no dia 12 de Maio, a final da Taça do Ribatejo, frente ao União de Santarém, por 1-0, no Estádio Manuel de Mello, em Almeirim. O golo marcado por Tocha, aos 36 minutos, garantiu à equipa de Vila Chã de Ourique a primeira Taça do Ribatejo da sua história. O Ouriquense foi mais forte na primeira parte do jogo e teve as melhores oportunidades. No segundo tempo, a União de Santarém entrou mais forte e esteve perto do empate, evitado por uma grande defesa do guarda-redes Tiago Travessa. O domínio do jogo por parte do Ouriquense acabou por ser superior, permitindo à equipa do concelho do Cartaxo garantir a vantagem até ao final da partida. 47 VIDA ASSOCIATIVA | AGENDA Associação Cultural e Recreativa de Vale da Pedra Grupo Columbófilo Valadense DATA DE FUNDAÇÃO: 30 Agosto 1978 DATA DE FUNDAÇÃO: 25 Setembro 1953 A Associação Cultural e Recreativa de Vale da Pedra pretende desenvolver a prática desportiva na freguesia junto dos mais novos. O Grupo Columbófilo Valadense dedica toda a sua actividade à prática de provas de competição com pombos correio. As várias modalidades de competição estão classificadas da seguinte forma: concorrente geral, velocidade e meio fundo. Casa do Benfica do Cartaxo DATA DE FUNDAÇÃO: 26 Setembro 2002 Grupo Columbófilo Vila Chã de Ourique DATA DE FUNDAÇÃO: 18 Setembro 1974 Sob a égide do Sport Lisboa e Benfica, a Casa do Benfica do Cartaxo, pretende promover as relações de convívio social, principalmente as de cariz cultural, desportivo e recreativo, entre os seus associados. O Grupo Columbófilo de Vila Chã de Ourique dedica-se à prática de provas distritais, nacionais e internacionais com pombos correio. CCRA – Centro Cultural e Recreativo Amendoeirense Grupo Desportivo de Pontével DATA DE FUNDAÇÃO: 18 Junho 1974 DATA DE FUNDAÇÃO: 15 Agosto 1936 Data a designar Apresentação das Actividades de Ginástica Setembro Baile das Vindimas Outubro Torneio de Chinquilho 16 de Dezembro Festa de Natal para as Crianças Setembro Torneio das Vindimas, para equipas séniores Participação da equipa de Cicloturismo em diversos passeios organizados por outras colectividades em vários pontos do País O Centro Cultural e Recreativo Amendoeirense é uma associação recreativa cujo objectivo é promover a diversão dos seus associados, através de representações, festas, bailes, jogos lícitos e teatro amador. O Grupo Desportivo de Pontével tem como fim promover o desenvolvimento cultural e a educação física dos seus associados. O grupo tem perto de 510 sócios que se dividem em contribuintes (infantis e efectivos) e auxiliares de Mérito, Beneméritos e Honorários. Estrela Futebol Clube Ouriquense Grupo Ornitológico “O Cartaxo” DATA DE FUNDAÇÃO: 01 Julho 1937 DATA DE FUNDAÇÃO: 10 Julho 1995 Julho Torneio de 20 empresas Novembro XII ExpoAves Cartaxo 2007 O futebol tem sido a modalidade que mais tem dinamizado o Estrela Futebol Clube Ouriquense, que conta com a participação de vários atletas, repartidos por diversas equipas de formação (escolinhas, infantis, iniciados, juvenis e juniores) e pela equipa sénior. Actualmente com 405 associados, a colectividade promove também actividades de cicloturismo e campismo, tendo sido o atletismo (uma das modalidades extintas) que mais marcou o clube e que acolheu Rui Silva. Todos os anos por altura da Feira dos Santos, o Grupo Ornitológico organiza a já tradicional ExpoAves. O certame conta com apoio da Câmara Municipal do Cartaxo, Junta de Freguesia do Cartaxo, Grupo Columbófilo do Cartaxo e do Comércio local. O Grupo pretende estudar todos os aspectos de vida das aves: acasalamento e construção do ninho, nascimento, alimentação, a forma como encontram e digerem a comida, o voo, a navegação, a migração e a comunicação. 48 VIDA ASSOCIATIVA | AGENDA Mushing Clube Portugal Rancho Folclórico da Freguesia da Lapa DATA DE FUNDAÇÃO: 12 Agosto 1998 DATA DE FUNDAÇÃO: 28 Julho 1984 13 e 14 Outubro Encontro do Mushing Clube Portugal Novembro Troféu Beja Novembro Noite de Mushing Julho Festa comemorativa do aniversário do Rancho Data a designar Noite de Fados Passagem de Ano O Mushing Clube Portugal, é um clube desportivo sem fins lucrativos. Tem por objectivo desenvolver a modalidade do Mushing (corrida de cães de trenó) em Portugal. O Mushing é uma modalidade desportiva com mais de um século, sendo uma forma de deslocação com ajuda de um ou mais cães, seja na neve ou em terra. O Rancho Folclórico da Freguesia da Lapa é uma associação sem fins lucrativos. Sendo uma associação de carácter cultural, recreativo, etnográfico e desportivo, pretende defender, conservar e divulgar a cultura popular portuguesa. Rancho Folclórico da Casa do Povo de Pontével DATA DE FUNDAÇÃO: 19 Setembro 1961 Pulsar DATA DE FUNDAÇÃO: 10 Julho 1996 Dezembro Feira de Velharias e Coleccionismo Dezembro Viagens à Volta da Nossa Terra Julho Colóquio de Encerramento das Comemorações dos 150 anos de Marcelino Mesquita Setembro/Dezembro Exposição sobre a Vida e a Obra de Marcelino Mesquita Setembro Recolha e Edição de Espólios Tradicionais para a posterior edição de livro Setembro/Novembro Elaboração de um Calendário com um Monumento Concelhio ou Tema Rural e do Vinho Relacionando a visão interdisciplinar do saber e do conhecer, assentou-se na elaboração de um manifesto como ponto de partida, dado que não havia no panorama do associativismo do concelho, uma associação com a configuração e os objectivos da Pulsar, que se propunha trabalhar para “defender e enriquecer o património local” com todos os que se dispusessem a reflectir e agir sobre terrenos tão diversificados, como: a História, Arquitectura, Vertente Paisagística, Ecologia e a Actividade Artística. 20 Julho Recepção de Grupo Açoreano Novembro Pontélvinho Diversas actuações pelo país Tendo desde início como principal objectivo, a representação da vivência do povo nos trabalhos agrícolas do concelho.,o grupo pretende ainda, defender, conservar e divulgar os costumes e tradições do povo português. Sport Lisboa e Cartaxo DATA DE FUNDAÇÃO: 09 Setembro 1935 26 Junho a 2 Julho Futebol 7 (crianças com 11 anos) em Aveiro 2 a 8 Julho Futebol 7 (crianças com 12 anos) – torneio internacional O clube promove a prática de desporto dos seus associados e proporciona-lhes meios de distracção e cultura. O clube conta com 1066 sócios, sendo-lhes interditas todas e quaisquer manifestações de carácter político ou religioso. MAIS INFORMAÇÕES EM http://www.cm-cartaxo.pt/cartaxo/noticiaseventos/eventos 49 CENTRO CULTURAL The Doors abrilhantaram peça de teatro no Cartaxo “Fúria” estreou no passado dia 1 de Junho, no Centro Cultural Município do Cartaxo. As 300 pessoas, que encheram a sala de espectáculos, aplaudiram a peça final do curso de expressão dramática. O pano sobe e entram em cena os actores de “Fúria”, peça que tem na música, uma das muitas paixões do autor e encenador Bruno Schiappa, a sua essência. “Fúria é um espectáculo que fala sobre o furor de viver, sobre as coisas que nos movem, como as emoções ou a vontade de participar em muitas coisas, acabando por se tornar num isolamento com consequências nos mais variados aspectos, sublinhada sempre pelo desencanto da música dos The Doors”, explica o autor. A grande adesão das pessoas foi um dos factores que contribuiu para o bom funcionamento do curso, que decorre há dois anos, uma iniciativa do então vereador da Cultura, Pedro Ribeiro. O curso de expressão dramática teve como base o Método, uma técnica desenvolvida pelo actor russo Constantin Stanislavsky, que assenta na questão de ser autêntico para se poder abordar o real. “Durante todas as sessões, as pessoas eram confrontadas com episódios do quotidiano, para perceberem como reagem em relação às diversas situações, de modo a reproduzi-las em determinada cena. O conjunto de técnicas do método foi o f io condutor de todo o curso”, conta Bruno Schiappa. Bruno Schiappa é actor profissional há 15 anos e professor de Drama há 11 anos, no Chapitô. Interessado pela complexidade humana, não só em termos da sua natureza, mas no que é ser humano e cidadão numa época de globalização. “Sou um cidadão que se preocupa com questões de cidadania e com a questão psicológica do indivíduo inserido numa sociedade organizada pelo próprio”, refere. É autor, encenador, bailarino, coreógrafo, produtor, tem formação em sapateado, canto e mímica, mas não consegue escolher uma das artes, “porque em qualquer uma das situações tenho sempre de me munir de estados emotivos e o que mais gosto de fazer é manipular emoções e contar histórias”, afirma Schiappa. Centro Cultural do Cartaxo Dois anos ao serviço da cultura O Centro Cultural assinalou o seu 2.º aniversário ao som de música barroca, no dia 9 de Junho. “Músicos do Tejo” foi o grupo convidado para subir ao palco nesta noite comemorativa, onde os violinos, cravos, violoncelo e a voz transportaram o público para uma das épocas mais influentes e importantes da música ocidental. O espectáculo reuniu músicos reconhecidos internacionalmente e foi dirigido por Marcos Magalhães, um dos cravistas com maior currículo em Portugal. Durante os últimos dois anos, a actividade do Centro Cultural foi intensa e diversificada, acompanhando as mais diversas áreas 50 artísticas e de intervenção. Entre Junho de 2005 e Junho de 2007, o Centro Cultural recebeu 365 eventos de 11 nacionalidades, juntando mais de 45 mil espectadores. Pela sala principal passaram 38 peças de teatro, 34 espectáculos para a infância, 16 produções de dança, 33 de música, cinco de “stand up comedy”, duas de novo circo e uma de ópera. Além da apresentação de espectáculos reconhecidos nacional e internacionalmente, o Centro Cultural tem representado também a “casa das colectividades”, pela qual têm vindo a passar os grupos culturais e recreativos do concelho. A sala de cinema apresentou quase duas centenas de filmes, CENTRO CULTURAL| ENTREVISTA >> Como foi trabalhar com David Binney, João Paulo Esteves da Silva e João Lencastre? São pessoas com quem trabalho há algum tempo, especialmente, o João Paulo Silva com que trabalho há mais anos. Gosto imenso de trabalhar com ele, há muitas afinidades musicais e, embora ele não seja o pianista deste trabalho em disco, quis experimentar colocá-lo nesta pequena tournée. O João Lencastre foi a pessoa que acompanhou este projecto desde o início, uma vez que o quinteto sofreu algumas transformações. Ouvi o David Binney, pela primeira vez, no Hot Club, em 2003, e no final do concerto apresentei-me e convidei-o para tocar no projecto. Esta é já a quarta vez que vem tocar comigo. Mário Franco, músico reconhecido na vertente do jazz, vem ao Cartaxo apresentar o seu último trabalho, acompanhado do saxofonista norte-americano David Binney e de João Paulo Esteves da Silva e de João Lencastre. O espectáculo ao ar livre adopta o sugestivo nome de “Jazz na Relva”. >> O espectáculo “Jazz na Relva” está marcado para 6 de Julho, no Cartaxo. O que pode o público esperar para essa noite? Vou apresentar, essencialmente, o meu trabalho discográfico “This Life”, de 2006. Uma primeira parte será dedicada a esse CD e numa segunda parte vou mostrar algum trabalho original. envolvendo produções que não se inscrevem no circuito comercial, apreciadas às quartas-feiras, sem pipocas nem intervalo, e os grandes êxitos que fizeram sucesso no mundo inteiro, exibidos de quinta a domingo. De salientar também os serviços educativos, que têm permitido cruzar a educação com a arte, através da apresentação de peças para a infância, da promoção do Curso de Expressão Dramática e de workshops e visitas guiadas, e os “Café Concerto” e as exposições, que têm contribuído também para a dinamização do espaço. 51 >> O que pensa sobre este tipo de espectáculos ao ar livre? Um espectáculo ao ar livre tem a vertente de dar a conhecer às pessoas a música ao vivo, neste caso o jazz. É, portanto, um excelente meio de divulgação porque as pessoas que passam, ouvem, gostam e assistem. Este tipo de iniciativa, normalmente, tem bons resultados, por vezes depende das condições acústicas do local, mas o sítio foi bem escolhido, há muito espaço para o público e para o palco. >> Trabalhar com músicos igualmente reconhecidos, como David Binney, Mário Laginha ou Bernardo Sassetti, foi factor de enriquecimento profissional? Claro que sim. Existe uma certa linha sonora, que vem do tempo do António Pinto Vargas, que liga estes pianistas, ainda que cada um tenha o seu próprio estilo. E isso influenciou o meu trabalho, ao nível da composição, e contribuiu para a música que hoje faço. CENTRO CULTURAL | ENTREVISTA No entanto, a pessoa que mais contribuiu para o meu trabalho foi o meu professor Pedro Rocha, que não está directamente ligado ao jazz, mas foi uma pessoa importantíssima porque com ele aprendi outras maneiras de ver a música. Para além de fazermos um determinado tipo de música, devemos estar sempre atentos aos outros géneros. O jazz tem muitos caminhos para seguir e se nos fecharmos num determinado contexto é como estar a fazer música para nós mesmos. >> A que se deve a opção pelo contrabaixo? Eu aprendi canto, piano, por causa da composição, harpa, guitarra, mas o instrumento com que resolvi ter uma certa continuidade foi o contrabaixo. Gosto das frequências baixas e apaixonei-me pelo som. Comecei por tocar baixo eléctrico e só depois aprendi a tocar contrabaixo, na Academia dos Amadores de Música, com o Fernando Flores. >> Como caracteriza a sua forma de estar na música, em particular no jazz? A música é algo que se faz todos os dias. O músico molda-se e à medida que o tempo passa vai definindo o seu território. Para mim, ainda é cedo para estar a dizer isso. É importante encontrar-me, mas é mais importante fazer experiências que me vão dar algo a descobrir e que mais tarde posso aplicar na música que faço. Eu gosto de estar por fora a tentar encontrar novos caminhos. >> Imagina-se noutra área musical que não seja o jazz? Alguns trabalhos que faço fogem um pouco ao jazz. No final 52 do mês de Junho vou fazer um concerto com o Pedro Caldeira Cabral, com quem tenho uma grande afinidade pelas constantes buscas que realiza para as suas composições na guitarra portuguesa. Faço também trabalhos, com o João Paulo Silva, ligados à música clássica. Percorro todo o trajecto desde a música antiga até aos dias de hoje. >> O que acha do panorama do jazz em Portugal? Estão a aparecer excelentes músicos, há muito mais espectáculos e mais locais onde se pode tocar jazz, que ganham reputação num curto espaço de tempo, ainda que alguns sejam obrigados a fechar por falta de apoio. Ainda estamos um pouco habituados aos mesmos projectos, mas creio que isso esteja a acabar porque há novos músicos, com projectos sólidos, dispostos a entrar nos festivais. Portugal está a afirmar-se como país onde se faz música de qualidade, especialmente no jazz. Há, inclusivamente, músicos estrangeiros que vêm tocar connosco, por isso encaro o panorama do jazz de forma positiva. >> Que novos projectos tem para o futuro? A minha última tournée partiu do festival de Valado de Frades ao qual se juntou o festival de jazz de Matosinhos e o Hot Club, o que significa que há uma boa aceitação e interesse por parte do público. Por isso vou continuar com este projecto, fazer novas gravações e quem sabe uma segunda parte do “This Life”. Tenho ainda um projecto em trio com o Sérgio Plágio que está a ganhar corpo e certamente seguirá para estúdio quando estiver pronto, bem como reportório original par o qual preciso algum tempo. CENTRO CULTURAL | AGENDA DOMINGO, 1 JULHO, 16h00 O QUEBRA-NOZES E A LOJA DE BRINQUEDOS | dança Este trabalho é o resultado das coreografias desenvolvidas nas aulas da Escola de Ballet do Ateneu Artístico Cartaxense, durante o ano lectivo que agora termina. A primeira parte foi criada a partir da selecção de algumas músicas do prólogo e do 2º acto do clássico de Tchaikovsky, “O Quebra-Nozes”. A segunda é um musical infantil, “Loja de Brinquedos”. Veja com os seus próprios olhos o grande talento das pequenas bailarinas do Ateneu Artístico Cartaxense, numa tarde de encanto e diversão! SEXTA-FEIRA, 6 JULHO, 22.00H JAZZ NA RELVA | música David Binney: dos E.U.A. para o Cartaxo. Com a chegada das quentes noites de Verão, desta vez levamos o jazz até ao relvado em frente ao CC. E para esta ocasião ainda ser mais única, apresentamos um quarteto de qualidade inquestionável: David Binney, saxofonista norte-americano que actuou ao lado de Aretha Franklin, Uri Caine ou Maceo Parker, junta-se ao já nosso conhecido Mário Franco (contrabaixo), a João Paulo Esteves da Silva (piano rhodes) e ao baterista João Lencastre. Uma noite muito especial, a não perder. SÁBADO, 7 JULHO, 21.30H UM EPISÓDIO DA GUERRA | teatro Marcelino Mesquita cultivou sobretudo o drama histórico, inspirando-se em figuras caracterizadas pela violência passional e por uma existência trágica. “Um Episódio da Guerra” é um texto inédito transcrito do espólio do dramaturgo, criado propositadamente para ser representado numa récita de beneficência, realizada no Pinhal de Azambuja durante a 1ª Guerra Mundial. Venha assistir ao trabalho do G. Cénico da Casa do Povo de Pontével. SERVIÇOS EDUCATIVOS DIAS 2, 3, 4, 5 E 6 DE JULHO, DAS 11.00H ÀS 12.30H Atelier . Dos 4 aos 6 anos . 20 € ATELIER DE MOVIMENTO CRIATIVO A coreógrafa Sílvia Real irá propor inventar pequenas histórias e contá-las com o corpo. Vamos inventar novas funções e construir jogos com objectos do nosso quotidiano. Não vamos trabalhar com o objectivo de construir uma peça final: “Nas crianças, a criatividade desenvolve-se a partir das suas experiências durante o processo e não da preocupação com o produto final.” Mary Ann F. Kohl, autora de vários livros sobre actividades artísticas para crianças. JULHO - DE SEGUNDA A SEXTA, DAS 14H00 ÀS 18H30 Atelier - Act. mistas p/crianças dos 6 aos 10 anos . € 10 FÉRIAS NO CENTRO CULTURAL Teatro, escultura, cinema, ecologia e um peddy-papper cultural, ocuparão de uma forma divertida as Férias que também se querem culturais. As actividades indicadas para crianças dos 6 aos 10 anos, decorrerão no Centro Cultural do Cartaxo à excepção do roteiro ecológico e do peddy-paper que decorrerá nas ruas da cidade. Propomos duas quinzenas de diversão, monitorizadas e com lanche incluído, de 2 a 13 de Julho ou de 16 a 27 de Julho, das 14h00 às 18h30. CENTRO CULTURAL MUNICÍPIO DO CARTAXO Tel. 243 701 600 / Fax. 243 701 602 [email protected] www.centroculturalcartaxo.com Horário da Bilheteira: De Quarta a Domingo, das 15h às 22h. 53 TOPONÍMIA Rua General Humberto Delgado Humberto Delgado nasceu a 15 de Maio de 1906, em Boquilobo, Torres Novas. Cedo ingressou no Colégio Militar, entre 1917 e 1922 e a Escola do Exército, onde se formou em Artilharia, em 1925. Participou no golpe militar de Maio de 1926 que depôs o regime republicano. Em 1958, como candidato independente, concorreu às eleições presidenciais. O mote da campanha eleitoral foi lançado com a célebre frase “obviamente demito-o”, referindo-se a Salazar. Após a derrota nas eleições, criou o Movimento Nacional Independente (MNI). Perseguido pela PIDE, o “General sem Medo” exilou-se no Brasil e, em 1965, aceita encontrar-se, em Badajoz, com oficiais interessados em derrubar o regime e cai numa cilada, montada por uma brigada da PIDE. Avenida Dâmaso Xavier dos Santos – Lavrador e Liberal Foi um dos grandes vultos das lutas liberais quando o Cartaxo serviu de Quartel-General às tropas comandadas pelo marechal Saldanha. Considerado um autêntico “general civil”, teve uma acção relevante durante a Batalha de Almoster, sendo-lhe atribuída a condecoração e comenda da Ordem de “Torre e Espada”. Amigo de Almeida Garrett e do Marquês de Niza, disponibilizou celeiros e adegas para a causa liberal. Criador de gado bravo, as suas ganadarias e o seu ferro ainda hoje são citados nos fóruns ibéricos de tauromaquia. Foi o presidente da Câmara Municipal do Cartaxo depois da emancipação administrativa de Santarém, em 1815. Rua dos Tanoeiros A tanoaria é uma arte artesanal que nasceu junto às zonas ribeirinhas, estendendo-se posteriormente às regiões de produção vinícola. A expansão desta actividade deve-se ao desenvolvimento do comércio e da cultura vinícola que remonta à passagem dos Fenícios, Cartagineses e Romanos pela Península Ibérica. O tratado de Metween (1703) faz referência aos vinhos portugueses que eram “transportados em pipas ou tonéis”. São, então, criadas muitas tanoarias para o fabrico de vasilhame destinado ao transporte do vinho. Assim, com as madeiras de carvalho, eucalipto e Austrália fabricam-se pipas, tonéis, canecos, celhas e outros artefactos para a colheita, tratamento e transporte de vinho. 54 CONTACTOS ÚTEIS Câmara Municipal do Cartaxo: 243700250/ 96 171 9300 / 91 855 2104 / 93 982 2002 | Atendimento ao Público pelo Presidente (marcações): 243 700 253 Contabilidade: 243 700 262 | Divisão de Águas e Saneamento: 243 700 263 | Divisão de Ambiente e Serviços Urbanos: 243 700 267 Divisão de Obras e Equipamentos Municipais: 243 700 271 | Divisão de Planeamento e Administração Urbanística: 243 700 260 Gabinete de Imagem e Comunicação: 243 700 252 | Serviço de Águas (Piquete): 243779477 / 939210955 | Veterinário Municipal: 243 703 047 Serviço Municipal de Protecção Civil: 243 700 288 | Piscinas Municipais: 243 779 031 | Museu Rural e do Vinho: 243701257 Galeria de Exposições “Pintor José Tagarro”: 96 171 9394 | Biblioteca Marcelino Mesquita: 243702241 | Centro Cultural - Município do Cartaxo: 243 701 600 Casa Municipal da Juventude: 243 701 250 | Pavilhão Gimnodesportivo Inatel: 243703171 Junta de Freguesia do Cartaxo: 243703408 Junta de Freguesia da Ereira: 243719124 | Junta de Freguesia da Lapa: 243799427 | Junta de Freguesia de Pontével: 243799226 Junta de Freguesia de Valada: 243749284 | Junta de Freguesia de Vale da Pedra: 243759415 | Junta de Freguesia de Vale da Pinta: 243719160 Junta de Freguesia de Vila Chã de Ourique: 243789339 | Univa: 243 701 263 | Correios: 243700361 | EDP (avarias): 800 506 506 | GNR: 243703190 PSP: 243702022 | Táxis: 243702592 | Bombeiros Municipais do Cartaxo: 243700800 | Hospital de Santarém: 243300200/243300258 (urgências) Centro de Saúde do Cartaxo: 243700650 | Unidade de Saúde Familiar de Pontével: 243 700 810 Posto Médico de Vale da Pedra: 243759492 Posto Médico de Valada: 243749247 | Associação Humanitária da Freguesia de Pontével: 243 790 470 | Cruz Vermelha do Cartaxo: 243701050 Santa Casa da Misericórdia do Cartaxo: 243700730 | Farmácia “Abílio Guerra” (Cartaxo): 243702653 | Farmácia “Correia dos Santos” (Cartaxo): 243770997 Farmácia “Pereira” (Cartaxo): 243700130 | Farmácia “Lopes” (Vale da Pedra): 243759368 | Farmácia “Areosa” (Pontével): 243799136 Farmácia “Ereirense” (Ereira): 243719230 | Farmácia “Moderna” (Vila Chã de Ourique): 243789113 | Farmácia “Silva” (Valada): 243749123 Comissão de Protecção de Crianças e Jovens: 243 701 260 / 808 201 738 | Agrupamento Marcelino Mesquita: 243 700 310 Agrupamento D. Sancho I: 243 700 320 | Tribunal Judicial do Cartaxo: 243 701 030 | Repartição de Finanças: 243 702 300 FARMÁCIAS DE SERVIÇO NO CARTAXO JULHO Dia Dia Dia Dia Dia Dia Dia Dia Dia Dia Dia Abílio Guerra 2 5 7 8 11 17 20 23 26 28 29 Correia dos Santos 3 6 9 12 14 15 18 24 27 30 Pereira 1 4 10 13 16 19 21 22 25 31 AGOSTO Dia Dia Dia Dia Dia Dia Dia Dia Dia Dia Abílio Guerra 1 7 10 13 16 18 19 22 28 31 Correia dos Santos 2 4 5 8 14 17 20 23 25 26 Pereira 3 6 9 11 12 15 21 24 27 30 Dia Dia Dia Dia Dia Dia Dia Dia Dia Dia Dia Abílio Guerra 3 6 8 9 12 18 21 24 27 29 30 Correia dos Santos 4 7 10 13 15 16 19 25 28 Pereira 1 2 5 11 14 17 20 22 23 SETEMBRO 55 26 Dia 29 A Câmara Municipal do Cartaxo é um dos municípios fundadores da AMPV que tem como missão a afirmação na identidade histórico-cultural, patrimonial, económica e social dos municípios portugueses e dos territórios ligados à produção de vinhos de qualidade. Objectivos estratégicos: Valorização do potencial endógeno das regiões e cidades do vinho, cuja produção do vinho é a sua base produtiva e a sua identidade histórica. Promoção e valorização do sector vitivinícola, tornando este um motor de desenvolvimento e eixo aglutinador que deverá actuar em conjunto ou em complementariedade com outros sectores e ou actividades, tais como: ACTIVIDADES TURÍSTICAS • Marketing turístico • Museus do Vinho • Restauração • Hotéis, residenciais, etc. • Rotas do Vinho • Enoturismo CONTACTOS PROMOÇÃO CULTURAL DAS REGIÕES E TERRITÓRIOS: • Recuperação e reabilitação do património arquitectónico e histórico • Festas Populares (Festas do Vinho, etc.) DIVULGAÇÃO: • Publicações • Plataformas de informação e de promoção ao nível da Internet PROTECÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS: • Protecção das zonas naturais • Ordenamento do território Cooperação e adesão a agências, redes e projectos europeus de promoção das regiões produtoras de vinho de denominação de origem e por sua vez a promoção internacional destas regiões. MUSEU RURAL E DO VINHO DO CONCELHO DO CARTAXO Quinta das Pratas 2070 Cartaxo Telf: 243 700 287 Fax: 243 700 278 Email: [email protected]