32 FONTQUERIA 45 ( 1 9 9 7 ) MATERIAL EXAMINADO. B R A S I L : Bahia: Blanchet 438, s/d (NY, G ) . Salzmann sin, s/d (P). M i n a s Gérais: «Lagoa Santa», Warming 1178 ( C , holotype et isotype), «rodovia R i o Janeiro - Bahia (divisa da Bahia c o m Minas Gérais)», E. P. Heringer 10205, 18-1-1965: 10229, 28-1-1965 ( U B ) . Santa Catarina: «Florianópolis». Gaudichaudsin, s/d (P). DISTRIBUIÇÂO G E O G R Á F I C A . Brasil: B a h i a , M i n a s G é r a i s e S a n t a C a t a r i n a . E T I M O L O G Í A . D O g r e g o malakos, b r a n d o , d e l g a d o e phyllum, folha. P l a n t a d e f o l h a s b r a n d a s . OBSERVACÓES. A p e s a r d e e x a m i n a r m o s e c o m p r o v a r m o s a e s p e c i e c o l e t a d a p o r Gaudichaud p a r a a ilha d e S a n t a C a t a r i n a , o fato d e q u e este é o ú n i c o r e g i s t r o p a r a esta regifto até o p r e s e n te, f a z - n o s s u p o r q u e a s u a á r e a d e d i s p e r s â o está c i r c u n s c r i t a a o s e s t a d o s d e M i n a s G é r a i s e Bahia. A i n d a . c a b e s a l i e n t a r q u e o m a t e r i a l a n a l i s a d o foi i n s u f i c i e n t e , d i f i c u l t a n d o o r e g i s t r o d e o b s e r vacóes ecológicas e de dados fenológicos, pelo que decidimos manter a lacuna nestas questôes. reduzindo a possibilidade de erros. 14. Passiflora farneyi Pessoa & Cervi, Candollea 47(2): 631 ( 1992) TYPUS: «Brasil: R i o de Janeiro (municipio de Saquarema, restinga de Ipitangas. mata de r e s t i n g a , p r ó x i m a a o l o t e a m e n t o Vilatur S a q u a r e m a ) » , C. Farney 2192, M. F. Freitas & B. Rapoport, 25-XI-1988 ( R B 279. 4 9 0 , holo-); ( U P C B , M B M . C, B M , iso-) ICÓN.: LAMINA NOSTRA n° 3 Planta escandente, densamente pilosa. Caule cilindrico, estriado. Estípulas linearsubuladas, com glándulas nos bordos, de 2-6 mm, deciduas. Pecíolo de 0,6-3,0 cm, com 2 glándulas sésseis no terreo superior. Folhas simples, inteiras, ovadas, membranáceas, de 4,5-11 x 2,5-6 cm, ápice agudo ou obtuso e base cordada, trinervada, de bordos serreados e glandulares, velutinosas em ambas as faces, sendo a face abaxial de pilosidade mais intensa. Gavinhas axilares bem desenvolvidas. Pedúnculos axilares, solitarios, de 1,2-3,7 cm, nao articulados. Brácteas em número de tres, verticiladas, situadas de 3-5 mm da base floral, espatuladas a lanceoladas, com duas glándulas na base, bordos s e n t ados e glandulares, nao recobrindo o botáo floral. Flores alvas, de aproximadamente 5 cm de diámetro quando totalmente abertas. Tubo do cálice campanulado, de 2-5 mm, piloso. Sépalas oblongo-lanceoladas, de 1,7-2,7 cm x 5-10 mm, pubescentes, com urna arista de 1-3 mm a urna distancia de 2,5 cm do ápice. Pétalas de 1,4-2,5 cm x 5-6 mm, glabras. Corona de filamentos em 8 series, alvos. As duas series exteriores liguliformes, de 0,8-1,4 cm. Da 3* à 7- serie, filiformes, com 3-4,5 mm; a 8 serie, filamentos filiformes, de 4-5,5 mm, unidos na base. Opérculo ereto, de 4-7 mm, filamentoso no terco superior. Limen anular. Ovario ovoide, piloso, com pelos alvecentes. Fruto baga, globosa, de 3-3,5 cm de diámetro, pubescente. Sementes ovadas, de 5 mm de comprimente) por 3 mm de largura, marroni escuras, foveoladas. a MATERIAL EXAMINADO. B R A S I L : R i o de Janeiro: « C a b o Frió (morro à direita da praia d a Ferradura)», D. S. Pedrosa 786 & al., 22-XII-1982 ( G U A 23660, paratypus). « C a b o Frió, restinga», D. Sucre 1940. 19-XI-1967 (UB). «Itaipu (morro das Anclorinhas)», M. B. Casari 123 & A. N. Viiaca, 8I-1980 ( G U A 16050, paratypus). «Itaipu (morro das Anclorinhas na crista d o morro, formacào rasteira)», D. Araujo 4768, A. Araujo & A. Viiaca, s/d ( G U A 2 1 3 0 8 , paratypus). « S a q u a r e m a (restinga de Ipitangas. mata de restinga, próximo ao loteamento Vilatur S a q u a r e m a ) » , C. Farney 1276 & J. Caruso, 8-XII-1986 ( R B . parartypus); C. Farney 2192, B. Rapoport & M. F. Freitas, 25-XI-1988 ( R B . holotypus: U P C B . M B M . C . B M , isotypus). OBSERVACÓES E C O L Ó G I C A S . E s p e c i e heliófita. d e s e n v o l v e - s e n a orla d a floresta p r i m a r i a b e m c o m o ñas capoeiras e capoeiróes da restinga fluminense. DISTRIBUICÀO GEOGRÁFICA. Brasil: Rio de Janeiro. D A D O S F E N O L Ó G I C O S . F l o r e s c e d e o u t u b r o a J a n e i r o e frutifica d e J a n e i r o a abril. ETIMOLOGÍA. Especie dedicada a o botánico brasileiro Cyl Farney C. de S á . coletor d o tipo. NOMES POPULARES. B R A S I L : maracujá (Rio de Janeiro).