Resumos do 56º Congresso Nacional de Botânica.
Caracterização anatômica da madeira de 11 espécies do gênero
Inga Mill. ocorrentes na Amazônia brasileira
BARROS, LUCIANE MONTEIRO - UFRA/MPEG
LISBOA, PEDRO LUIZ BRAGA - MPEG
SILVA, SIMONNE SAMPAIO - MPEG
URBINATI, CLÁUDIA VIANA - MPEG
SILVA JUNIOR, ORLENO MARQUES DA - UEPA/MPGE
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Na região amazônica as espécies do gênero Inga são vulgarmente
conhecidas como “ingás” e são comumente encontradas nas matas
ciliares. Apresentam considerável importância na economia local em
virtude da comercialização de seus frutos e de sua madeira. Na
Amazônia é muito comum que no ato da comercialização ocorra a troca
das espécies madeireiras em virtude da similaridade de seus caracteres
externos. O estudo do lenho possibilita a identificação e a utilização
correta das espécies madeireiras. Em função disto, o trabalho
desenvolvido com as espécies do gênero em questão, visa o
conhecimento científico a fim de caracterizá-las anatomicamente,
possibilitando sua identificação e evitando a troca de espécies. As
descrições macroscópicas seguiram as metodologias tradicionais usadas
para estudo em anatomia da madeira. O tipo de parênquima
paratraqueal escasso foi a principal característica que separou Inga
nobilis Willd das demais espécies, onde Inga alba (SW.) Willd, Inga
cayennensis Sagot ex Benth., Inga pilosula (Rich.) J. F. Macbr, Inga
sertulifera DC. e Inga edulis Benth., apresentaram parênquima
paratraqueal aliforme de extensão losangular confluente e Inga capitata
Desv., Inga marginata Willd., Inga rubiginosa (Rich.) DC., Inga punctata
Willd. e Inga splendens Willd. aliforme de extensão losangular curta.
Através da analise das camadas de crescimento, visibilidade dos poros,
raios e do parênquima, arranjo dos poros e linhas vasculares foi possível
separar as espécies estudas, apesar dessas possuírem características
anatômicas muito homogêneas. A analise das características
macroscópicas das madeiras de Inga demonstraram que essas espécies
apresentam grandes semelhanças.
Apoio: CNPQ e MPEG