Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: CORTE INTERNACIONAL DE JUSTIÇA PARA O MERCOSUL E A SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS SUBÁREA: DIREITO INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS AUTOR(ES): LETÉIA PRICILA GOMES ORIENTADOR(ES): REGINA CELIA MARTINEZ Resumo A presente pesquisa versa sobre a viabilidade da criação de uma Corte Internacional da Justiça do MERCOSUL (Mercado Comum do Sul) e os aspectos relevantes para a sociedade da informação. A importância de um órgão judiciário das Nações Unidas para o MERCOSUL (Mercado Comum do Sul) está baseada na necessidade de órgão próprio para dirimir os conflitos específicos existentes nos países a ele filiados de modo eficaz. A Ciência da Informação neste contexto é avaliada como um ferramental teórico e prático advindo dos conceitos da modernidade, difundindo dados e estruturas visando melhor atender as necessidades dos Estados vinculados ao MERCOSUL (Mercado Comum do Sul). Introdução O tema “Corte Internacional de Justiça para o Mercosul e a Sociedade da Informação” busca revelar os conflitos que são negligenciados e alguns fenômenos têm sido em certa medida ignorados, onde podem ser tratados os relatos sobre direitos humanos de forma regionalizada, através de uma comissão de membros locais. Podemos alcançar resultados mais atraentes quando tratarmos do problema regional, por exemplo, na resolução de uma crise, em como é realizada a preparação para uma pandemia de gripe aviária, dentre outros, que são temas importantes para a segurança e bem estar dos estados. Em 2002 foi aprovado o Protocolo de Olivos para a Solução de Controvérsias entre os Estados Partes e a partir da aprovação deste, foi criado o Tribunal Permanente de Revisão objetivando garantir a correta interpretação, aplicação e cumprimento do conjunto normativo do Bloco. Todavia, o questionamento que o presente trabalho procura responder é se tal protocolo é o suficiente e a viabilidade da criação de uma Corte Internacional de Justiça própria para o MERCOSUL (Mercado Comum do Sul). Objetivo A pesquisa tem como objetivo estudar a viabilidade de uma Corte Internacional da Justiça do MERCOSUL (Mercado Comum do Sul), como principal órgão judiciário das Nações Unidas para os assuntos dos países da América Latina, com a análise da abrangência e força da sociedade da informação nesta eventual aplicabilidade. 1 Metodologia A metodologia consiste em análise fundamentada em pesquisa teórico-empírica com levantamento bibliográfico, análise normativa e pesquisa de jurisprudência, artigos de revistas especializadas, jornais, bem como análise das Convenções Internacionais que estabeleçam regras conhecidas pelos Estados litigantes, costumes Internacionais com evidências geralmente aceitas como de direito, Jurisprudência e pareceres de competentes juristas das várias nações, como elementos subsidiários para determinar as regras de direito. Desenvolvimento Até o presente momento, pelo levantamento bibliográfico observamos que os Estados podem se comprometer antecipadamente e aceitar a jurisdição da Corte Internacional de Justiça em determinados casos, seja por meio de tratados ou convenções que estipulem o recurso à Corte Internacional de Justiça, ou por meio de uma declaração especial nesse sentido. Tais declarações, aceitando a jurisdição compulsória da referida Corte, podem, contudo, excluir determinados tipos de questões. A busca pela resolução pacífica dos conflitos entre os Estados-membros já aparecia como recomendação aos signatários da Convenção para a Resolução dos Conflitos Internacionais, assinada em Haia, em 18 de outubro de 1907, conforme dispunha o texto de seu art. 1.º: "Tendo em vista prevenir, tanto quanto possível, o recurso à força nas relações entre os Estados, as potências contratantes concordam em envidar todos os seus esforços para assegurar a resolução pacífica dos conflitos internacionais." A obrigação da resolução de conflitos por meios pacíficos, como diz: "Todos os Estados devem solucionar os seus conflitos internacionais com os outros Estados por meios pacíficos, de tal modo que a paz e a segurança internacionais assim como a justiça não sejam postas em perigo". Há diversas formas de solução pacífica de conflitos, as quais, serão circunstanciadamente abordadas no que tange principalmente os países do MERCOSUL (Mercado Comum do Sul). Resultados Preliminares 2 Nesta fase da pesquisa temos como resultados preliminares colocar em oposição os processos jurídicos, que estão destinados a resolver o conflito sobre a base do direito e da sociologia; e os processos políticos, que são os resultados que autorizam a tomada em consideração de argumentos de oportunidade e conveniência, e não em bases jurídicas, com a finalidade de harmonizar os interesses sociais e o bem estar da humanidade. Até o momento podemos analisar a atuação inicial e limitada do Tribunal Permanente de Revisão e destacar a importância de uma Corte Internacional de Justiça para o MERCOSUL (Mercado Comum do Sul) visando resolver os conflitos por meios pacíficos observando as características e realidades próprias da região. Pelos estudos até agora desenvolvidos observamos a importância de uma decisão própria dentro da realidade local e principalmente ex aequo et bono (segundo o que for justo e bom). Fontes Consultadas AMARAL, ALBERTO DO. Curso de Direito Internacional Público. 4ª.ed. São Paulo: Atlas 2013. BENVENUTO LIMA JR., J. Manual de direitos humanos internacionais: acesso aos sistemas global e regional de proteção dos direitos humanos. São Paulo: Edições Loyola, 2002. CASELLA, PAULO BORBA. Manual de Direito Internacional Público. 17ª.ed. SãoPaulo: Saraiva, 2009. CASTELLS, MANUEL. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999. v. 1. CASTRO, THALES. 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