PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS São Paulo, julho de 2015 1 SUMÁRIO 1. INFORMAÇÕES SOBRE A REGIÃO DE INFLUÊNCIA DO CURSO.................. 1.1. INSERÇÃO REGIONAL................................................................................ 1.2. INDICADORES SÓCIO ECONÔMICOS....................................................... 1.3. NECESSIDADE DE UMA LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS NA REGIÃO.......................................................................................................... 2. INFORMAÇÕES SOBRE A FACULDADE DE SÃO PAULO............................... 2.1. MANTENEDORA........................................................................................... 2.2. MANTIDA...................................................................................................... 2.2.1. BREVE HISTÓRICO DA IES.................................................................. 2.2.2. MISSÃO INSTITUCIONAL..................................................................... 2.2.3. PRINCÍPIOS E OBJETIVOS DA INSTITUIÇÃO.................................... 2.2.4. DIRIGENTES DA FACULDADE DE SÃO PAULO................................. 3. SOBRE A LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS................................... 3.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS........................................................................ 3.2. HABILITAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO........................... 3.3. ASPECTOS LEGAIS E DIRETRIZES CURRICULARES.............................. 4. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO............................................................................. 5. OBJETIVOS DO CURSO..................................................................................... 6. PERFIL DO EGRESSO........................................................................................ 6.1. COMPETÊNCIAS GERAIS........................................................................... 6.2. COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS................................................................. 7. METODOLOGIA DO CURSO.............................................................................. 8. CAMPOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL.......................................................... 9. ESTRUTURA DO CURSO E CONTEÚDO CURRICULAR.................................. 9.1. CURRÍCULO................................................................................................. 9.1.1. COMPONENTES CURRICULARES E CARGA HORÁRIA................... 9.1.2. EMENTA E BIBLIOGRAFIA DOS COMPONENTES CURRICULARES 9.2. COERÊNCIA DO CURRÍCULO COM OS OBJETIVOS DO CURSO........... 9.3. COERÊNCIA DO CURRÍCULO COMO PERFIL DESEJADO DO EGRESSO................................................................................................................ 9.4. COERÊNCIA DO CURRÍCULO FACE ÀS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DE NÍVEL TECNOLÓGICO/ CATÁLOGO NACIONAL DE CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA............. 9.4.1. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO...................................... 9.4.2. ATIVIDADES DE NATUREZA ACADÊMICO-CIENTÍFICOCULTURAL.............................................................................................................. 4 4 5 6 9 9 9 9 10 11 11 12 12 13 13 14 15 16 17 18 19 21 22 22 23 24 63 63 64 64 65 2 9.5. ADEQUAÇÃO DA METODOLOGIA DO PROCESSO DO ENSINO E DA APRENDIZAGEM.................................................................................................... 9.6. INTERRELAÇÃO DOS COMPONENTES CURRICULARES NA CONCEPÇÃO E EXECUÇÃO DO CURRÍCULO..................................................... 9.7. DIMENSIONAMENTO DA CARGA HORÁRIA DOS COMPONENTES CURRICULARES.................................................................................................. 9.8. ADEQUAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DAS EMENTAS E PROGRAMAS DAS UNIDADES DE ESTUDO......................................................................................... 9.9. ADEQUAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DA BIBLIOGRAFIA.................................. 9.10. COERÊNCIA DO CORPO DOCENTE E DO CORPO TÉCNICOADMINISTRATIVO COM A PROPOSTA CURRICULAR......................................... 9.11. COERÊNCIA DOS RECURSOS MATERIAIS ESPECÍFICOS (LABORATÓRIOS E INSTALAÇÕES ESPECÍFICAS, EQUIPAMENTOS E MATERIAIS) DO CURSO COM A PROPOSTA CURRICULAR.............................. 9.12. ESTRATÉGIAS DE FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR............................... 10. AUTOAVALIAÇÃO............................................................................................. 10.1. METODOLOGIA DE AUTOAVALIAÇÃO DO CURSO E DO PROCESSO DO ENSINO E DA APRENDIZAGEM...................................................................... 10.2. ARTICULAÇÃO DA AUTOAVALIAÇÃO DO CURSO COM A AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL....................................................................... 11. ESTÁGIO SUPERVISIONADO – POLÍTICAS, DIRETRIZES, NORMAS.......... 12. ATIVIDADES COMPLEMENTARES.................................................................. 13. DOCENTES........................................................................................................ 14. SERVIÇOS TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS 15. RECURSOS MATERIAIS................................................................................... 15.1. INFRAESTRUTURA FÍSICA....................................................................... 15.2. INFREESTRUTURA PLANEJADA PARA PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS (PORTARIA MINISTERIAL 1679/99)...................... 15.3. INFRAESTRUTURA ACADÊMICA............................................................. 65 68 69 69 70 70 72 72 72 72 74 75 77 78 80 80 80 82 83 3 1. INFORMAÇÕES SOBRE A REGIÃO DE INFLUÊNCIA DO CURSO 1.1. INSERÇÃO REGIONAL O município de São Paulo, localizado na macrorregião metropolitana de São Paulo, possui área de 1.528.000,05 km2 na macrorregião também denominada São Paulo, composta por 21 municípios, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Santo André, São Bernardo do Campo, Carapicuíba, Guarulhos, Jundiaí, Franco da Rocha, Taboão da serra, Itapecerica da serra, Osasco, Suzano, Ferraz de Vasconcelos, Itaquaquecetuba. São Paulo possui uma população estimada em 2010 de 11.244.369 habitantes (IBGE 2010). A cidade de São Paulo é a mais populosa do Brasil e da América do Sul e é mundialmente conhecida. Exerce significativa influência nacional e internacional, seja do ponto de vista cultural, econômico ou político. São Paulo, conforme disposição da Por. CFE 701/74, compõe o Distrito Geo Educacional 24 onde se incluem todos os municípios da grande São Paulo. A Região Metropolitana de São Paulo ocupa uma área de 8.051 quilômetros quadrados e possui o 10º maior PIB do mundo representando isoladamente 12,26% de todo o PIB brasileiro. São Paulo é a sexta maior cidade do planeta e sua região metropolitana tem 19.223.897 habitantes. A atividade econômica principal dos municípios que caracterizam a área de influência é a produção industrial. A importância política, econômica, social, cultural e educacional da região dispensa maiores detalhes, não somente pela concentração populacional, industrial e de consumo, mas também pelas atividades qualitativas que desenvolve nos mais variados setores, empregando em alguns casos tecnologia de ponta. 4 1.2. INDICADORES SÓCIO ECONÔMICOS No ano de 2008 o Brasil ocupava a 70º posição no ranking do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano). De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), a melhora do indicador brasileiro pode ser creditada aos avanços no aumento de sua taxa de alfabetização, que foi de 88,6% em 2007 para 89,6% em 2008. O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) de São Paulo (ano 2000), considerado elevado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), é de 0,841, sendo o 18° maior de todo estado de São Paulo e o 68º do Brasil. Porém a distribuição do desenvolvimento humano na cidade não é homogênea. Os distritos mais centrais em geral apresentam IDH superior a 0,900, gradualmente diminuindo à medida que se afasta do centro, até chegar a valores inferiores a 0,800 nos limites do município. As populações de mais baixa renda, por não terem como arcar com o custo de vida dessas áreas, acabam assim ocupando as áreas nas bordas do município, mais desprovidas de infraestrutura. O IDH estabelece três critérios para avaliação: o índice de educação, longevidade e renda. O fator educação do IDH no município atingiu em 2000 a marca de 0,919, enquanto o do Brasil é de 0,849. Índice consideravelmente elevado, em conformidade aos padrões do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) – ao passo que a taxa de analfabetismo indicada pelo último censo demográfico do IBGE foi de 4,9%. O índice da longevidade é de 0,761 (o brasileiro é de 0,638) e o de renda é de 0,843 (o do país é 0,723). A renda per capita é de 32 493,96 reais. Informações obtidas pelo censo do IBGE indicam que a porcentagem de crescimento populacional variou ao longo de décadas. Em 1950 o crescimento foi de 65,7%, em 1960 caiu para 26,5%, em 1970 o crescimento populacional aumentou muito passando a uma taxa de 113,0%, em 1980 o crescimento foi de 43,4, em 1991 foi de 13,6%, em 2000 a cidade apresentou um crescimento de 8,2% e em 2010 um crescimento de 7,8%. Ainda no censo de 2010, considerando a população de 5 11.244.369, 5.323.385 eram habitantes do sexo masculino e 5.920.984 eram habitantes do sexo feminino. Dados de 2003 revelaram que o município de São Paulo matriculou cerca de 583 mil alunos no ensino médio. Neste mesmo ano, o número de alunos ingressantes no ensino superior foi de 377 mil. Com estes dados é possível perceber a possibilidade de crescimento e demanda do ensino superior no município de São Paulo. E tomando-se por base o relatório do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) de 2007, São Paulo obteve a nona colocação entre as capitais brasileiras. Na classificação geral do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) de 2007, três escolas da cidade figuraram entre as 20 melhores do ranking. Contudo e em consonância aos grandes contrastes verificados na metrópole, em algumas regiões periféricas e empobrecidas, o aparato educacional público de nível médio e fundamental é ainda deficitário, dada a escassez relativa de escolas ou recursos. Segundo o IBGE, São Paulo apresenta o maior número de computadores por habitante, cerca de 2,3. A tecnologia é presente e cada vez mais barata e difundida. O acesso à Internet, anteriormente locado nas Lan Houses para a população de baixa renda, agora pode ser realizado de casa por meio da compra de computadores populares. A Faculdade de São Paulo através de suas parcerias vem incentivando o acesso ao ensino superior com programas de apoio, desconto, parceria com os mais diversos órgãos sociais. Dessa forma, a IES aproveita este nicho de mercado auxiliando o desenvolvimento e a inclusão social bem como o acesso ao ensino superior. 1.3. NECESSIDADE DE UMA LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS NA REGIÃO O curso de Licenciatura em Ciências Biológicas faz-se importante se baseado no princípio democrático e, particularmente, no ensino superior como local de realização da cidadania, e que o ensino não pode estar dissociado da responsabilidade social, do comprometimento, da pesquisa e da extensão. Tem como certo, por fim, a necessidade 6 de participar do processo civilizatório que transita pelo país, razão pela qual haverá de participar continuamente visando formar profissionais competentes que possam atuar como agentes de mudança, participando assim, do esforço para pensar o Brasil, enquanto nação, mercado e formação social. O curso aqui apresentado se engaja na perspectiva da proposta de formação de educadores munidos da percepção dos problemas sociais, e dos processos que mobilizam os interesses no ambiente escolar e nas comunidades relacionadas. O curso de Licenciatura em Ciências Biológicas na região justifica-se por algumas razões: primeiro, a preocupação pela formação de profissionais aptos para o exercício do ensino e da pesquisa, capazes de trabalhar os conceitos científicos de forma ampla, dentro de uma metodologia que possibilite a formação de um homem crítico e pronto para enfrentar os desafios do mundo moderno. Em segundo lugar, pela evolução da demanda por cursos universitários em nosso estado, que se mostra nitidamente no fato de inúmeras faculdades terem se instalado aqui (principalmente na região metropolitana) nos últimos anos. Isso ocorreu, sobretudo com cursos que gozam de maior prestigio social e que permitem uma inserção mais fácil no mercado de trabalho. Mercado esse que, em função das vicissitudes políticas e econômicas por que passa o país, se apresenta cada vez mais fechado, abrindo-se apenas para os profissionais com melhor qualificação. Esta situação se traduz também na exigência, imposta pelo próprio mercado, de que a qualificação profissional não se esgote na mera competência no exercício de funções específicas, mas se consubstancie numa sólida formação intelectual, caracterizada pela abrangência e versatilidade, algo para o qual o estudo das Ciências Biológicas pode em muito contribuir. Justifica-se na formação de um profissional apto a exercer todas as diversas atividades inerentes à profissão, instrumentalizado com conhecimentos genéricos suficientes para se sobressair na docência. A região metropolitana, industrializada, tecnológica e devendo ser sustentável, carece de professores de Ciências e de Biologia que possam formar pessoas habilitadas e críticas para atuarem como agentes de 7 transformação desta sociedade. Sendo assim, formar professores capacitados para desenvolver em sala de aula, com futuros alunos, atividades teóricas e práticas que permitam o conhecimento, a informação e principalmente o interesse pela Ciência e pelo conhecimento científico é papel fundamental para o desenvolvimento de nossa região. E por fim, a Faculdade de São Paulo estabelece como necessidade da existência de curso de licenciatura em Ciências Biológicas junto à região por fatos observados junto a uma realidade bastante expressiva. A falta de profissionais na área do ensino de Ciências da Natureza no ensino fundamental II e de Biologia no ensino médio, a difícil formação de professores por aspectos que envolvem uma cultura econômica/social, bem como a formação básica que não carrega consigo as bases de uma solida formação em Ciências, fazem com que o jovem venha a repensar sua formação. O resultado é uma consequência do que governo já tinha apurado em 2008. Quando um levantamento do MEC mostrou um déficit de 240 mil professores da quinta série ao ensino médio. As áreas mais críticas eram, justamente, física, química, biologia e matemática. Essa falta de professores começa a diminuir, mas ainda muito lentamente. “Há hoje uma política muito estruturada para garantir que os jovens procurem as licenciaturas, para que os jovens se tornem professores”, diz a secretária de Educação Básica do MEC. Neste sentido a preocupação da Faculdade de São Paulo em oferecer o curso de licenciatura em Ciências Biológicas, propondo uma ação voltada a formação de profissionais capacitados para o exercício do magistério, em um contexto de uma das primeiras cidades do mundo que se apresenta carente desse profissional. 8 2. INFORMAÇÕES SOBRE A FACULDADE DE SÃO PAULO 2.1. MANTENEDORA Nome: INSTITUTO EDUCACIONAL DO ESTADO DE SÃO PAULO – IESP Endereço: Rua Álvares Penteado nº 139 / 180 / 184 / 216 – Centro – São Paulo – SP CEP 01012.000. Fone / Fax: (11) 2173-4700. 2.2. MANTIDA NOME: FACULDADE DE SÃO PAULO – UNIDADE CENTRO NOVO ENDEREÇO: Rua Conselheiro Crispiniano, 116 / 120/ 124 – Centro - São Paulo –SP CEP: 05794330 Fone / Fax: (11) 3155-7770 2.2.1. Breve Histórico da IES Toda grande instituição nasce de uma iniciativa simples, e isso não foi diferente com a UNIESP. Em 1997, a pedra fundamental da Faculdade de Presidente Epitácio é lançada. A unidade educacional, porém, foi apenas o primeiro de muitos outros projetos que têm por base a Educação Solidária, termo criado por Fernando Costa, presidente do Grupo UNIESP. Esta Holding denominada UNIESP, administrou as Faculdades Renascença e Faculdades Teresa Martin que em agosto de 2010, fazendo parte da Faculdade de São Paulo através da Portaria 1028 de 17/08/2010. A Faculdade de São Paulo é mantida pelo Instituto Educacional do Estado de São Paulo. Consciente de que a educação gera qualificação para o mercado de trabalho e, consequentemente, melhora a qualidade de vida da população, ele criou em 1999 a UNIESP Solidária, instituição filantrópica de cunho social e educacional. Desde sua fundação, a UNIESP Solidária tem proporcionado à população, por meio das instituições parceiras, ações sociais como instrumentos de apoio às iniciativas de promoção do desenvolvimento social e econômico, o que consequentemente 9 elevará o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano). Os grandes diferenciais da Instituição são aderir e difundir os Programas e Convênios para Bolsas de Estudo de 50% a até 100% criados pelos Governos Federal, Estadual e Municipal. Por meio de tais projetos, milhares de jovens foram inseridos no ensino superior e no tão nobre serviço voluntário, e muitos outros, das escolas estaduais e municipais, melhoraram o desempenho nos estudos, reduzindo o índice de repetência e ampliando o índice de frequência. Com isso, contribuíram para a diminuição da violência e promoveram a integração da comunidade na participação dos eventos culturais, educacionais e lazer. Além disso, a instituição foi pioneira no Programa Escola da Família e também no projeto de Humanização da Secretaria da Saúde, denominado Jovens Acolhedores do Estado de São Paulo. Com o Governo Federal, a UNIESP foi à primeira Instituição a aderir ao PROUNI, antes do envio do projeto de Lei ao Congresso Nacional. Atualmente, os programas oferecidos pela Fundação UNIESP Solidária são: Programa Universitário Cidadão, Fidelidade UNIESP, Novo FIES, Programa Bolsa Escola Municipal para o Ensino Superior, Estudar é Empreender e Bolsas de Estudos Filantropia. 2.2.2. Missão Institucional “Alcançar a oferta e a Prática de uma Educação Solidária, possibilitando o saber para ser e fazer”. Para a Faculdade de São Paulo: - Possibilitar o saber, significa: compromisso com a busca da verdade, através do ensino de qualidade, comprometimento com a difusão, através da pesquisa e extensão, e do conhecimento produzido pela comunidade acadêmica; - Para ser, significa: comprometimento com a formação do ser humano capaz de exercer a cidadania em sua plenitude e pautar-se pelos princípios éticos; 10 - Para fazer, significa: comprometimento com a formação de profissionais competentes no exercício da profissão e capazes de assumir, com autonomia, o processo de formação continuada. 2.2.3. Princípios e objetivos da Instituição A Faculdade de São Paulo (FASP) tem caminhado de forma segura na solidificação de sua qualidade acadêmica e consolidação de sua imagem enquanto instituição responsável e consciente de seu papel na sociedade, participante ativa do processo de produção do conhecimento científico, tecnológico e humanístico. Alicerçada, numa base humanística e Social, a FASP investe todos os seus esforços para formar não só profissionais capacitados, mas também, seres humanos comprometidos com o desenvolvimento socioeconômico e cultural da região onde está inserida e cidadãos conscientes, responsáveis e capazes de realizar transformações sociais. A FASP estrutura os seus projetos institucionais pedagógicos a partir de sua concepção enquanto IES, definindo-se por uma instituição de ensino superior pluralista, e partidária, responsável pela elevação do nível cultural, político e econômico do homem, integrante do ensino de livre iniciativa, consciente de que a manutenção da qualidade se constitui num processo de constante acompanhamento da evolução da própria sociedade, das tecnologias e das metodologias de ensino. 2.2.4. Dirigentes da Faculdade de São Paulo Diretor: José Erivam Silveira Filho E-Mail: [email protected] Coordenadora do Curso: Eliete Pardono E-Mail: [email protected] 11 3. SOBRE A LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS 3.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS O curso de Licenciatura em Ciências Biológicas se engaja na perspectiva da proposta de formação de educadores munidos da percepção dos problemas sociais, e dos processos que mobilizam os interesses no ambiente escolar e nas comunidades relacionadas. Esse educador deve, ainda, em sua formação, entrar em contato com a sociedade em que vivemos com marcante diversidade de situações. Neste sentido, o curso proporciona ao aluno alternativas para sua inserção no mercado de trabalho, sem, contudo, negligenciar a sua formação filosófica, dirigida essencialmente para o ensino e à pesquisa. Para esta formação, o curso se estrutura nos moldes dos melhores cursos de Ciências Biológicas do Brasil, no espírito das novas diretrizes curriculares para o curso de Graduação em Ciências Biológicas, organizadas em uma estrutura cuja sequência e conteúdo são articulados em princípios e fundamentos, que orientam o planejamento, a implementação e até a avaliação do curso de Ciências Biológicas. Assim, essas diretrizes estabelecem um conjunto que deve nortear esta formação, remetendo à necessidade de uma formação que desenvolva um forte compromisso com uma perspectiva científica e com exercício da cidadania, que assegure rigorosa postura ética, em contínuo processo de capacitação e aprimoramento. O curso de Licenciatura em Ciências Biológicas tem como finalidade principal a formação de profissionais aptos a desenvolver com capacidade e consciência profissional as atribuições pertinentes à proposta curricular pela preocupação com a formação de profissionais aptos para o exercício do ensino e da pesquisa, capazes de trabalhar os conceitos científicos de forma ampla, dentro de uma metodologia que possibilite a formação de um homem crítico e pronto para enfrentar os desafios do mundo moderno. E a formação de um profissional apto a exercer todas as diversas atividades inerentes à carreira de professor, bem como a formação de um cidadão cônscio de seu papel na sociedade brasileira, instrumentalizado com conhecimentos genéricos suficientes para se sobressair no mercado de trabalho, ainda que, 12 eventualmente, não se dedique a uma atividade exclusivamente acadêmica. A formação específica, decorrente do ciclo avançado, permitirá um patamar de especialização ainda na graduação, de nível diferenciado, a formar um profissional com habilidades próprias para aquele setor no qual pretenda desenvolver a sua profissão. O curso também pretende desenvolver junto aos alunos técnicas educacionais que possam capacitar os mesmos a atuarem profissionalmente como professores de Ciências da Natureza para o Ensino Fundamental II e de Biologia para o Ensino Médio. 3.2. HABILITAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO O Conselho Federal de Biologia (CFBio), Autarquia Federal, com personalidade jurídica de direito público, criada pela Lei nº 6.684, de 03 de setembro de 1979, alterada pela Lei nº 7.017, de 30 de agosto de 1982 e regulamentada pelo Decreto nº 88.438, de 28 de junho de 1983, no uso de suas atribuições legais e regimentais que lhe são conferidas pelo inciso I do artigo 1º c/c os incisos I a III do artigo 2º c/c os incisos II, III e XII do artigo 10 c/c o inciso XVIII da Lei nº 6.684, de 03 de setembro de 1979, c/c o Decreto nº 88.438, de 28 de junho de 1983, frente à necessidade de estabelecer os requisitos mínimos para o Biólogo atuar em pesquisa, projetos, análises, perícias, fiscalização, emissão de laudos, pareceres e outros serviços nas áreas de meio ambiente, saúde, biotecnologia e educação. Em relação a licenciatura, pode-se dizer de forma simples e concisa, que um curso de licenciatura habilita o graduado a ministrar aulas. 3.3. ASPECTOS LEGAIS E DIRETRIZES CURRICULARES A Resolução No 7 de 11 de março de 2002 estabelece as Diretrizes Curriculares para os cursos de Ciências Biológicas. O presidente da Câmara de Educação Superior, no uso de suas atribuições legais e tendo em vista o disposto na lei 9.131, de 25 de novembro de 1995, e ainda o parecer CNE/CES 1.301/2001, homologado pelo Senhor Ministro de 13 Estado da Educação, em 4 de dezembro de 2001 resolve: Art. 1º As Diretrizes Curriculares para os cursos de Bacharelado e Licenciatura em Ciências Biológicas, integrantes do parecer 1.301/2001, deverão orientar a formulação do projeto pedagógico do referido curso. Art. 2º O projeto pedagógico de formação profissional a ser formulado pelo curso de Ciências Biológicas deverá explicitar: I – O perfil dos formandos nas modalidades bacharelado e licenciatura; II- As competências e habilidades gerais e específicas a serem desenvolvidas; III- A estrutura do curso; IV- Os conteúdos básicos e complementares e respectivos núcleos; V- Os conteúdos definidos para educação básica no caso das licenciaturas; VI – O formato dos estágios; VII – As características das atividades complementares; e VIII – As formas de avaliação. Art. 3º A carga horária dos cursos de Ciências Biológicas deverá obedecer ao disposto na resolução que normatiza a oferta dessa modalidade e a carga horária da licenciatura devera cumprir estabelecido na Resolução CNE/CP 2/2002, resultante do parecer CNE/CP 28/2001 Art. 4º Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições encontradas. 4. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO Designação: Licenciatura em Ciências Biológicas Regime Acadêmico: Seriado Período: Semestral Total anual de vagas: 160 vagas anuais Tempo mínimo para integralização: 03 anos Tempo máximo de integralização: 06 anos Forma de ingresso: Processo Seletivo 14 5. OBJETIVOS DO CURSO Os objetivos da Licenciatura em Ciências Biológicas são: A formação de profissionais com alta qualificação técnica e capazes de liderar equipes multidisciplinares na elaboração, avaliação e resolução de questões relacionadas ao meio ambiente e no âmbito educacional formal ou não formal. A formação de biólogos, licenciados, por meio de um currículo abrangente e integrado, com visão generalista de todos os níveis de organização biológica. Baseado nesse currículo espera-se formar profissionais que se dediquem ao ensino e a pesquisa na área educacional. A implantação do modelo voltado para a perfeita integração escola/comunidade, o desenvolvimento da capacidade cognitiva aliada ao acréscimo da produção criativa do graduando, bem como solidificar a formação humanística e ético-profissional. A formação de um profissional apto a exercer todas as diversas atividades inerentes à carreira de professor, bem como a formação de um cidadão cônscio de seu papel na sociedade brasileira, instrumentalizado com conhecimentos genéricos suficientes para se sobressair no mercado de trabalho, ainda que, eventualmente, não se dedique a uma atividade exclusivamente acadêmica. A formação específica permitirá um patamar de especialização ainda na graduação, de nível diferenciado, a formar um profissional com habilidades próprias para aquele setor no qual pretenda desenvolver a sua profissão, ou seja em nosso curso a educação. O curso pretende desenvolver junto aos alunos técnicas educacionais que possam capacita-los a atuarem profissionalmente como professores de Ciências da Natureza no Ensino Fundamental II e Biologia no Ensino Médio e desenvolver conteúdos e conceitos biológicos, possibilitando aos alunos aumentarem seus conhecimentos técnicos de Ciências e mais especificamente em Biologia, levando-os assim a estarem mais bem preparados para atuarem como professores destas áreas do conhecimento. Como objetivos específicos do curso, citamos: aprofundar o conhecimento dos profissionais na área de ensino de Biologia e Ciências envolvendo os professores em um processo criativo, de interação com o próprio conteúdo do seu trabalho, obtendo 15 assim resultados efetivos no ensino-aprendizagem da Biologia; debater e propor soluções para problemas e dificuldades que possam ocorrem normalmente nas atividades de ensino e na aprendizagem da Biologia; analisar, do ponto de vista histórico, as diferentes tendências e concepções a respeito da Biologia. Introduzir, desenvolver e aprofundar conceitos biológicos; apresentar aplicações da Biologia, dando ênfase para a área educacional. 6. PERFIL DO EGRESSO O curso de Ciências Biológicas da Faculdade de São Paulo propõe-se a formar licenciados adequados às novas necessidades do mercado de trabalho, exigente do profissional não apenas solidamente qualificado como especialmente ético e atuante. O licenciado deve possuir a capacidade de compreensão, interpretação e argumentação, emprego do raciocínio lógico, persuasão e reflexão crítica, capacidade de julgamento e tomada de decisões. O curso está compromissado em formar profissionais conscientes de suas responsabilidades sociais, com uma nova visão do exercício profissional e da justiça e em condições de atuarem em cenários multifacetados, onde a ordem econômica mundial passa por radicais transformações e a sociedade está construindo novos paradigmas das relações sócio-culturais, preocupado em formar profissionais e cidadãos, atuantes e responsáveis. O perfil do profissional a ser formado pela Faculdade de São Paulo é o de um profissional atento às novas manifestações altamente qualificado em questões específicas da área educacional e do meio ambiente e com capacidade de comunicação em linguagem adequada para propiciar a extensão dos resultados de seus trabalhos à sociedade. Tendo como base a Missão, os valores e as finalidades educativas da Instituição, esperamos que cada aluno no decorrer da sua formação, construa aprendizagens, posturas e valores, para que, ao egressar, possa ser capaz de reflexão sobre questões ambientais complexas, educacionais e biológicas de caráter mais 16 específicas, envolvendo parâmetros, variáveis e dimensões estudados pelas ciências da natureza e sociais, atuando de forma produtiva em equipes multidisciplinares. Daí resulta a preocupação da Faculdade de São Paulo, Grupo Educacional UNIESP, em dotar os egressos de uma formação filosófica e humanística, com visão global mais lúcida, consciência aguçada e interpretação dos fatos sociais de forma consistente, sendo estes os instrumentos fundamentais para atingir o perfil desejável de um profissional que possa dar conta da velocidade, da complexidade e novidade do mundo contemporâneo. Os discentes são estimulados a refletir sobre as questões centrais da ética e, através de uma noção de valores, desenvolverem uma base para a orientação de suas condutas, de modo a conduzir suas atividades profissionais na solução de casos, levando em consideração as implicações valorativas que sua ação traga. E, a partir desta reflexão sobre a ética, espera-se que os egressos do Curso desenvolvam suas vidas profissionais como seres éticos e, acima de tudo, com uma base sólida sobre as questões fundamentais da vida. 6.1. COMPETÊNCIAS GERAIS Ao elaborar o currículo do Curso de Ciências Biológicas, a coordenação e o Núcleo Docente Estruturante buscou ordenar o fluxo de disciplinas e atividades, de modo a dar suporte e incentivo à pesquisa, sendo esta, elemento da própria formação em todos os âmbitos possíveis do curso: fundamental, sócio-político, técnico e prático, construindo um perfil acadêmico para o licenciado que pressupõe ainda articulação interdisciplinar, visando atender as seguintes competências gerais. - Capacidade de aplicar os conhecimentos na prática. - Conhecimentos sobre a área de estudo e a profissão. - Responsabilidade social e compromisso cidadão. - Capacidade de comunicação oral e escrita. - Habilidades no uso das tecnologias da informação e da comunicação. - Capacidade de aprender e atualizar-se permanentemente. - Habilidades para buscar, processar e analisar informação com fontes diversas. 17 - Capacidade crítica e autocrítica. - Capacidade para atuar em novas situações. - Capacidade criativa. - Capacidade para identificar, apresentar e resolver problemas. - Capacidade para tomar decisões. - Capacidade de trabalho em equipe. - Compromisso com a preservação do meio ambiente. - Valorizar e respeitar a diversidade e os aspectos multiculturais. - Compromisso ético. - Compromisso com a qualidade. 6.2. COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS As competências especificamente associadas ao profissional de Ciências Biológicas estão listadas a seguir: - Pautar-se por princípios da ética democrática: responsabilidade social e ambiental, dignidade humana, direito à vida, justiça, respeito mútuo, participação, responsabilidade, diálogo e solidariedade; - Reconhecer formas de discriminação racial, social, de gênero, que se fundem inclusive em alegados pressupostos biológicos, posicionando-se diante delas de forma crítica, com respaldo em pressupostos epistemológicos coerentes e na bibliografia de referência; - Atuar em pesquisa básica e aplicada nas diferentes áreas das Ciências Biológicas, comprometendo-se com a divulgação dos resultados das pesquisas em veículos adequados para ampliar a difusão e ampliação do conhecimento; - Portar-se como educador consciente de seu papel na formação de cidadãos, inclusive na perspectiva socioambiental; - utilizar o conhecimento sobre organização, gestão e financiamento da pesquisa e sobre a legislação e políticas públicas referentes à área; - Entender o processo histórico de produção do conhecimento das ciências biológicas referente a conceitos/princípios/teorias; - Estabelecer relações entre ciência, tecnologia e sociedade; 18 - Aplicar a metodologia científica para o planejamento, gerenciamento e execução de processos e técnicas visando o desenvolvimento de projetos, perícias, consultorias, emissão de laudos, pareceres em diferentes contextos; - Utilizar os conhecimentos das ciências biológicas para compreender e transformar o contexto sócio-político e as relações nas quais está inserida a prática profissional, conhecendo a legislação pertinente; - desenvolver ações estratégicas capazes de ampliar e aperfeiçoar as formas de atuação profissional, preparando-se para a inserção no mercado de trabalho em contínua transformação; - Orientar escolhas e decisões em valores e pressupostos metodológicos alinhados com a democracia, com o respeito à diversidade étnica e cultural, às culturas autóctones e à biodiversidade; - atuar multi e interdisciplinarmente, interagindo com diferentes especialidades e diversos profissionais, de modo a estar preparado a contínua mudança do mundo produtivo; - avaliar o impacto potencial ou real de novos conhecimentos/tecnologias/serviços e produtos resultantes da atividade profissional, considerando os aspectos éticos, sociais e epistemológicos; - comprometer-se com o desenvolvimento profissional constante, assumindo uma postura de flexibilidade e disponibilidade para mudanças contínuas, esclarecido quanto às opções sindicais e corporativas inerentes ao exercício profissional. 7. METODOLOGIA DO CURSO No tocante à metodologia, nas disciplinas teóricas, o curso explora modalidades didáticas como aulas expositivas dialogadas, seminários, demonstrações e discussões estruturadas. O professor tem, contudo, liberdade para a utilização de todas as demais modalidades na medida em que julgar conveniente. Assim, com apoio em tecnologia educacional, os professores podem usar metodologias que propiciem o processo ensino-aprendizagem em atividades práticas simuladas, após o desenvolvimento da parte teórica, ao longo de todo o curso, além dos estudos de casos, jogos, seminários, 19 painéis, simpósios, trabalhos de grupo e visitas técnicas monitoradas em Parques, Museus, Aquários, Ong´s, além de outros Institutos e Instituições Públicas que exerçam atividades de interesse aos nossos alunos e futuros profissionais na área educacional e biológica. No tocante à metodologia e técnicas de ensino, nas disciplinas teóricas, o curso utiliza, regra geral, a técnica de aula expositiva, incentivando a participação ativa do aluno. As salas de aula serão adequadamente preparadas para a utilização dessa técnica. O professor tem, contudo, liberdade para a utilização de todas as demais técnicas. Assim, com apoio em tecnologia educacional de ponta, os professores podem usar metodologias que propiciem a aceleração do processo ensino-aprendizagem em atividades práticas simuladas, após ministrarem a parte teórica, que são desenvolvidas ao longo de todo o curso, além dos estudos de casos, atividades práticas, seminários, painéis, simpósios, trabalhos de grupo e visitas a instituições ou exposições de interesse. A utilização da técnica de seminário é utilizada sempre que o conteúdo o permitir, incentivando a realização de atividades em grupo, visando obter participação ativa dos alunos e incentivar a capacidade de trabalho em equipes. Incentiva-se sempre a exposição que leve em conta a interdisciplinaridade das disciplinas. A utilização de pesquisas pontuais nas diversas disciplinas que compõem a grade curricular é, também, uma opção metodológica do Curso, sendo elas orientadas pelos respectivos professores. Quanto ao acompanhamento e orientação pedagógica do discente, cabe ao Coordenador de Curso orientar alunos e professores quanto às peculiaridades do curso, o sistema de avaliação e promoção, a execução dos programas de ensino, calendário escolar de aulas, provas e outras atividades. O desempenho do educando também deve ser acompanhado, a fim de possibilitar alternativas que favoreçam uma aprendizagem adequada. Os alunos calouros, por exemplo, recebem orientação acadêmica, e meios para sua adaptação ao 20 novo ambiente e para utilizar, de modo adequado, os serviços que lhe são oferecidos pela Instituição. O Serviço de Assistência ao Estudante (Projetos Socais) é o órgão responsável pelas ações de assistência e orientação aos alunos, procurando solucionar e encaminhar os problemas surgidos, tanto no desempenho acadêmico quanto em assuntos que tenham reflexo nesse desempenho, particularmente os de ordem financeira e psicológica. O processo de avaliação de aprendizagem é parte integrante do processo de ensino e obedece às normas e procedimentos pedagógicos estabelecidos pelo Regimento da Faculdade. A avaliação do desempenho escolar é feita por disciplina incidindo sobre a frequência e o rendimento escolar. A frequência às aulas e demais atividades acadêmicas é obrigatória, vedado o abono de faltas. Além das provas e exames finais, a avaliação do processo ensino-aprendizagem contempla outras formas de acompanhamento, tais como, frequência às atividades programadas, participação em aula, realização e apresentação de trabalhos de pesquisa, dentre outros. A verificação de habilidades específicas trabalhadas faz-se por meio de práticas que são desenvolvidas sob a orientação e supervisão do professor. Para cada aluno, a Faculdade elabora e mantém atualizado, após cada semestre, o Histórico Escolar, no qual são registradas as disciplinas cursadas com a respectiva carga horária e nota final obtida, que fica disponível no site da faculdade www.uniesp.edu.br/sp dentro do login do aluno. 8. CAMPOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL O magistério é a principal área de atuação do licenciado em Ciências Biológicas, que realizará suas atividades tanto em instituições de ensino fundamental e médio dos governos federal, estadual e municipal quanto nas escolas e universidades do setor privado. O Licenciado em Ciências Biológicas também possui um campo de atuação 21 amplo, crescente e em transformação contínua em grandes empresas, institutos, centros de pesquisa pura e aplicada e instituições afins. 9. ESTRUTURA DO CURSO E CONTEÚDO CURRICULAR 9.1. CURRÍCULO (componentes curriculares, atividades e carga horária; ementa dos componentes curriculares, e bibliografia, básica e complementar) O curso de Licenciatura em Ciências Biológicas ministrado pela Faculdade de São Paulo tem proposta pedagógica que atende aos postulados enumerados na Legislação Educacional Vigente. Proposta Pedagógica do documento “Padrões de Qualidade para os Cursos de Graduação em Ciências Biológicas, da CEED/SESu MEC, atendendo, inclusive o “perfil desejado do formando” e suas “competências e habilidades” conforme orienta o Parecer CES/CNE 329/2004. O currículo pleno do curso de Ciências Biológicas proposto não só contempla os conteúdos básicos essenciais, como transcende essa exigência. Abriga programas que deverão articular o ensino das disciplinas básicas de formação tradicional com as novas linhas do conhecimento de formação interdisciplinar, permitindo aos alunos não só absorver o conhecimento consolidado, como também viabilizar conexões que possibilitem, por meio do moderno conhecimento tecnológico, captar e compreender a nossa complexa realidade social e o ampliadíssimo universo de informações que influem no processo de decisão. Além de permitir a compreensão da diversidade étnica e de aspectos relacionados a cultura do população afrodescendente e indígena. O currículo ora proposto apresenta-se inovador na medida em que contempla novos ramos e temas emergentes do núcleo básico, tanto nos conteúdos das ementas das disciplinas desdobradas das matérias obrigatórias, quanto na criação de disciplinas próprias. 22 9.1.1. Componentes curriculares e carga horária A matriz curricular proposta para a Licenciatura em Ciências Biológicas da Faculdade de São Paulo, contendo a distribuição dos componentes curriculares por semestre letivo, é apresentada a seguir. O Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas aqui proposto, em acordo com as Diretrizes Curriculares, possui uma carga horária total mínima de 2927 horas/relógio, distribuída em conteúdos básicos e específicos, estágio supervisionado, atividades complementares e projetos curriculares e integradoras. Matriz do Curso de Ciências Biológicas - Licenciatura CARGA HORÁRIA SEMESTRAL COMPONENTE CURRICULAR Linguagem e Interpretação de Texto Organização e Políticas da Educação Básica Ecologia Geral Citologia e Histologia Embriologia e Anatomia Saúde e Ambiente Práticas Laboratoriais em Morfologia PI: Cidadania e Responsabilidade Social SUBTOTAL CH Semanal 1o SEMESTRE 4 4 2 4 2 2 2 Teórica 80 80 40 60 40 40 Práticas Total 20 40 80 80 40 80 40 40 40 Hora Relógio 66.66 66.66 33.33 66.66 33.33 33.33 33.33 60 393.33 20 2o SEMESTRE 4 4 4 4 4 340 60 400 80 60 60 60 80 20 20 20 80 80 80 80 80 20 3O SEMESTRE Fundamentos e Práticas do Ensino de Ciências Naturais 4 Bioquímica 4 Bioética e Biossegurança 2 História e cultura afro-brasileira e indígena 2 Biologia Molecular 4 Botânica II 4 PI: Cidadania e Responsabilidade Social SUBTOTAL 20 4o SEMESTRE Fundamentos e Práticas do Ensino de Biologia 4 Psicologia da Educação 4 Invertebrados 4 Genética 4 Imunologia e Microbiologia 2 340 60 400 80 20 20 20 80 80 40 40 80 80 140 400 66.66 66.66 33.33 33.33 66.66 66.66 60 393.33 80 80 80 80 80 40 66.66 66.66 66.66 66.66 33.33 Fundamentos da Didática Metodologia da Pesquisa e do Trabalho Científico Química Botânica I Matemática aplicada à Biologia e Bioestatística PI: Cidadania e Responsabilidade Social SUBTOTAL 60 40 40 60 60 260 80 60 60 40 20 20 66.66 66.66 66.66 66.66 66.66 60 393.33 23 Física e Biofísica 2 PI: Cidadania e Responsabilidade Social Estágio Supervisionado no Ensino de Ciências Naturais - 6º e 7º anos do Ensino Fundamental SUBTOTAL 20 5º SEMESTRE Avaliação Educacional 4 Vertebrados 4 Ecologia Vegetal e Animal 4 Evolução 2 Fisiologia Humana e Animal I 4 Estudo da Realidade Contemporânea 2 PI: Cidadania e Responsabilidade Social Estágio Supervisionado no Ensino de Ciências Naturais - 8º e 9º anos do Ensino Fundamental SUBTOTAL 20 6º SEMESTRE Fisiologia Humana e Animal II 4 Parasitologia 2 Recursos Naturais e Legislação Ambiental 2 Fundamentos de Geologia e Paleontologia 2 Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS 4 Educação Ambiental 2 Biotecnologia 2 PI: Cidadania e Responsabilidade Social Estágio Supervisionado no Ensino de Biologia - Ensino Médio SUBTOTAL 18 40 40 33.33 60 100 280 80 60 60 40 60 40 120 20 20 20 400 493.33 80 80 80 40 80 40 66.66 66.66 66.66 33.33 66.66 33.33 60 100 340 60 400 493.33 60 40 40 40 60 40 40 20 80 40 40 40 80 40 40 66.66 33.33 33.33 33.33 66.66 33.33 33.33 60 200 320 40 360 560 20 Quadro Resumo Carga Horária CH de disciplinas curriculares presenciais CH de disciplinas curriculares semipresenciais CH de estágio supervisionado CH de atividades complementares Atividades de práticas curriculares disciplinares Carga Horária total do curso 1. Educação Ambiental e Recursos Naturais e Legislação Ambiental (6º semestre) O conteúdo de Direitos Humanos será ofertado na disciplina de: 3. 480 2360 Hora relógio 1.567 360 400 200 400 2.927 O conteúdo de Educação Ambiental será ofertado nas disciplinas de: 2. Hora aula 1880 História e cultura afro-brasileira e indígena e Bioética e Biossegurança (3º semestre) O conteúdo de Relações Étnico Raciais será ofertado na disciplina de: História e cultura afro-brasileira e indígena (3º semestre) 24 9.1.2. Ementa e Bibliografia dos componentes curriculares Encontram-se relacionadas e descritas, a seguir, os componentes curriculares integrantes da matriz curricular da Licenciatura em Ciências Biológicas, com os objetivos de aprendizagem, assim como as ementas e as bibliografias básicas e complementares. 1o SEMESTRE Linguagem e Interpretação de Texto Carga horária: 80 h/a Objetivos: dominar a comunicação escrita e falada numa sociedade de informação e de conhecimento. Saber comunicar-se com eficácia na comunicação acadêmica e no atual mercado de trabalho. Absorver e transformar informações em conhecimento para o êxito do profissional da educação. Ementa: aspectos linguístico-gramático-discursivo com enfoque no uso da língua. Estratégias de leitura. Estudos dos aspectos da produção textual: articulação dos parágrafos nos textos, coerência e coesão, progressão do repertório de textos representativos de cada modalidade, argumentação do texto e o seu planejamento, revisão e avaliação. Bibliografia Básica: ANDRADE, M. M; HENRIQUES, M. A. Língua portuguesa: Noções Básicas para cursos superiores. 6. ed. São Paulo: Atlas, 1999. BOAVENTURA, E. Como ordenar ideias. 8. ed. São Paulo: Ática, 2007. MEDEIROS, J. B. Português instrumental: para cursos de contabilidade, economia e administração. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2009. Bibliografia Complementar: BLIKSTEIN, I. Técnicas de Comunicação Escrita. 4.ed. São Paulo: Ática, 2006. FARACO, C. A.; CRISTOVÃO, T. Prática de Texto Para Estudantes Universitários. 17. ed. São Paulo: Vozes, 2008. 25 Organização e Políticas da Educação Básica Carga horária: 80 h/a Objetivos: promover a compreensão do sistema organizacional, normativo e legal da educação brasileira numa visão crítica-histórica. Possibilitar o entendimento e a reflexão sobre a atual situação da educação e o papel do educador. Ementa: estudo do sistema educacional brasileiro, de seus aspectos organizacionais, de suas políticas e das variáveis intervenientes na gestão da educação básica. Análise teórica- prática da legislação vigente, aplicada à organização escolar em seus aspectos administrativo-pedagógicos na perspectiva da transformação da realidade social. Bibliografia Básica: CORREA, B. C. Políticas educacionais e organização do trabalho na escola. São Paulo: Xamã, 2008. GOMES, A. M. Políticas públicas e gestão da educação. Campinas: Mercado de Letras, 2012. SHIROMA, E.; et al. Política educacional. 3. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2007. Bibliografia Complementar: LIBÂNEO, J.; OLIVEIRA, J.; TOSCHI, M. Educação Escolar: políticas, estrutura e organização. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2012. OLIVEIRA, V. P. LDBEN Comentada. Porto Alegre: Redes Editora, 2009. 26 Ecologia Geral Carga horária: 40 h/a Objetivos: possibilitar ao aluno a compreensão dos conceitos e processos funcionalmente básicos estudados no âmbito da ecologia geral. Subsidiar disciplinas posteriores nas áreas da zoologia, botânica e evolução. Ementa: apresentação dos aspectos básicos da ecologia. Estudo da história da ecologia. Apresentação das condições para a compreensão do método científico aplicado à ecologia. Definições dos conceitos de ecossistema, hábitat, nicho ecológico, fluxo de energia, ciclos da matéria, relações ecológicas, sucessão ecológica, dinâmica de populações. Discussão dos aspectos que envolvem poluição e ecologia humana. Bibliografia Básica: FUTUYMA, D. J. Biologia evolutiva. 2. ed. Ribeirão Preto: Sociedade Brasileira de Genética, 1992. ODUM, E. P. Ecologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, 1988. RICKLEFS, R. E. A economia da natureza. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996. Bibliografia complementar: GUATTARI, F. As três ecologias. 16. ed. Campinas: Papirus, 2005. PINHEIRO, A. C. F. B. Ciências do ambiente: ecologia, poluição e impacto ambiental. São Paulo: Makron,1992. 27 Citologia e Histologia Carga horária: 80 h/a Objetivos: compreender o funcionamento celular estabelecendo uma relação entre as organelas e processos celulares. Compreender o ciclo e diferenciação celular, organização e função dos tecidos. Estudar a estrutura, a função e a localização dos componentes celulares. Analisar a inter-relação entre os diversos sistemas e componentes celulares. Ementa: conceitos de biologia celular, com ênfase ao funcionamento da célula, das organelas envolvidas nos processos celulares e das relações existentes entre elas. Estudo do ciclo celular. Estudo das especializações celulares com ênfase na formação nas funções dos tecidos. Bibliografia Básica: ALBERTS, B.; BRAY, D.; JOHNSON, A.; LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTS, K.; WALTER, J. D. Fundamentos da biologia celular. 3. ed. 4 reimpressão. Porto Alegre: Artmed, 2005. JUNQUEIRA L. C.; CARNEIRO, J. Biologia celular e molecular. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997. JUNQUEIRA L. C.; CARNEIRO, J. Histologia básica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. Bibliografia Complementar: De ROBERTIS, E. D. P.; De ROBERTIS, E. M. F. Bases da Biologia Celular e Molecular. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1993. MAILLET, M. Biologia celular. 8. ed. São Paulo: Santos, 2003. 28 Embriologia e Anatomia Objetivos: consolidar e aprofundar os conhecimentos Carga horária: 40 h/a sobre as fases do desenvolvimento embrionário e fetal. Comparar aspectos gerais da reprodução e do desenvolvimento dos grandes grupos de animais. Verificar os princípios da embriogênese. Estudar morfologicamente os sistemas e órgãos do corpo humano. Ementa: Conhecimento dos princípios da embriogênese animal. Estudo da reprodução e do desenvolvimento dos principais filos animais. Conhecimento sobre as fases do desenvolvimento embrionário, do desenvolvimento fetal humano. Estudo anatômico dos sistemas e órgãos do corpo humano. Bibliografia Básica: DANGELO, J. G; FATTINI, C. A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2005. MOORE, K. L.; PERSAUD, T. V. N. Embriologia básica. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. Bibliografia complementar: PUTZ, R.; PABST, R. Sobotta- Atlas de Anatomia Humana. 21. ed. vol 1 e 2. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. SPENCE, A. P. Anatomia Humana Básica. 2 ed. São Paulo: Manole, 1991. 29 Práticas Laboratoriais em Morfologia Carga horária: 40 h/a Objetivos: oferecer ferramentas práticas para compreensão dos conceitos abordados nas demais disciplinas do curso. Ementa: estudo prático de técnicas laboratoriais aplicadas aos aspectos gerais da morfologia. Apresentação de materiais laboratoriais. Normas de conduta no ambiente laboratorial. Bibliografia básica: ALBERTS, B.; BRAY, D.; JOHNSON, A.; LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTS, K.; WALTER, P. Fundamentos da biologia celular. 4 reimpressão. Porto Alegre: Artmed, 2005. JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia básica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. NETTER, F. Atlas de anatomia humana. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. Bibliografia complementar: JUNQUEIRA L. C.; CARNEIRO, J. Biologia celular e molecular. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997. PUTZ, R.; PABST, R. Sobotta- Atlas de Anatomia Humana. 21. ed. Vol 1 e 2. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 30 Saúde e Meio Ambiente Carga horária: 40 h/a Objetivos: adquirir conhecimentos sobre os problemas de natureza ambiental e seus efeitos à saúde. Compreender a especificidade dos métodos utilizados para investigação na área ambiental. Capacitar o aluno à discussões no ambiente escolar sobre meio ambiente. Ementa: compreensão dos aspectos da saúde humana, incluindo a qualidade de vida determinados por fatores físicos, químicos, biológicos, sociais e psicológicos do ambiente. Avaliação, correção, redução e prevenção dos fatores prejudiciais ao meio ambiente. Bibliografia básica: GUATTARI, F. As três ecologias. 16. ed. Campinas: Papirus, 2005. LYNCH, K. A imagem da cidade. São Paulo: Martins Fontes, 1999. PINHEIRO, A. C. F. B. Ciências do ambiente: ecologia, poluição e impacto ambiental. São Paulo: Makron, 1992. Bibliografia complementar: MILLER J. R. Ciência Ambiental. 11. ed. São Paulo: Cencage Learning, 2008. RICKLEFS, R. E. A economia da natureza. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996. 31 2o SEMESTRE Fundamentos da Didática Carga horária: 80 h/a Objetivos: apresentar subsídios teóricos e metodológicos para atuação do professor no ensino fundamental e médio, incluindo métodos e técnicas específicos ao ensino de ciências e de biologia. Compreender as estratégias para a elaboração de planos de ensino. Analisar as características e peculiaridades do professor e a respectiva prática pedagógica. Ementa: conceito histórico da didática. Estudo da didática como área que trata do ensino. Concepções de didática em diferentes tendências. Habilidades e competências da profissão docente. Formação docente a relação entre educação e didática. Princípios da avaliação da aprendizagem. Comparação entre os métodos de ensino. Orientação sobre o planejamento na organização e sistematização do processo ensinoaprendizagem. Discussão sobre a relação professor-aluno. Bibliografia básica: FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 43. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2011. HAYDT, R. C. C. Curso de didática geral. 8. ed. São Paulo: Ática, 2006. LIBÂNEO, J. C. Didática. 24. reimp. São Paulo: Cortez, 1994/2005 (Coleção Magistério. 2º Grau. Série Formação do professor). Bibliografia complementar: CAMPOS, M. C. C.; NIGRO, R. G. Didática de ciências: O ensino-aprendizagem como investigação. São Paulo: FTD, 1999. CORDEIRO, J. Didática. São Paulo: Contexto, 2007. 32 Metodologia da Pesquisa e do Trabalho Científico Carga horária: 80 h/a Objetivos: descrever a abordagem histórico-filosófica da ciência e do método científico. Planejar e desenvolver um projeto de pesquisa. Aplicar corretamente as técnicas de leitura, resumo e esquemas para a preparação de exposições e trabalho de conclusão de curso de graduação. Identificar os procedimentos para a realização de uma pesquisa científica. Ementa: Estudo sobre o método de pesquisa científica. Tipos de pesquisa. A natureza da leitura: tipos de leitura, entendimento do significado do estudo, análise de textos, pesquisa bibliográfica. Estabelecimento de relações entre métodos e técnicas de pesquisa empírica. Investigação sobre a natureza do conhecimento científico. O método científico e suas aplicações na pesquisa. Estruturação de um projeto. Normas da ABNT. Diretrizes para elaboração de seminários. Elementos constitutivos de uma monografia científica. Bibliografia Básica: GHEDIN, E.; FRANCO, M. A. S. Questões de método na construção da pesquisa em educação. São Paulo: Cortez, 2008. MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2007. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. São Paulo: Cortez, 2007. Bibliografia Complementar: CARVALHO, M. C. M. (org). Construindo o saber: técnicas de metodologia científica. 2. ed. Campinas: Papirus, 1989. MARTINS, G. A.; LINTZ, A. Guia para elaboração de monografias e trabalhos de conclusão de curso. São Paulo: Atlas, 2000. 33 Química Carga horária: 80 h/a Objetivos: apresentar conhecimentos da química para compreensão dos fenômenos biológicos. Proporcionar atividades práticas em laboratórios de pesquisas: em análises químicas e em análises ambientais. Ementa: Estudo das definições e propriedades da matéria. Estabelecimento de relações entre substâncias químicas e misturas. Caracterização de: estrutura atômica e tabela periódica. Definição de ligações químicas: iônica, covalente e metálica e ligações intermoleculares. Orientação sobre cálculos: Mol, concentração e de diluição. Estudo das funções inorgânicas: ácidos, bases, sais e óxidos. Experimentação sobre constante de ionização; pH e pOH e titulação. Oxirredução. Equilíbrio químico. Cinética química. Aprofundamento sobre as funções orgânicas: hidrocarbonetos, álcoois, fenóis, aldeídos, cetonas, ácidos carboxílicos, aminas e amidas. Isomeria plana, espacial e óptica. Bibliografia Básica: ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de Química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. SACKHEIM, G.; LEHMAN, D. Química e Bioquímica para Ciências Biomédicas. 8. ed. São Paulo: Manole, 2001. VOLLHARDT, K. P.; SCHORE, N. E. Química Orgânica: estrutura e função. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2004. Bibliografia Complementar: MAHAN, B. M.; MYERS, R. Química: um curso universitário. 4. ed. São Paulo: Blücher, 1995. SHRIVER, D.; ATKINS, P. Química Inorgânica. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2008. 34 Botânica I Carga horária: 80 h/a Objetivos: conhecer a diversidade de morfologia externa e a taxonômica das criptógamas e das fanerógamas. Compreender as principais características dos variados grupos vegetais. Discutir a importância ecológica de cada grupo e, especialmente, as relações evolutivas entre esses diferentes grupos. Desenvolver técnicas para o uso correto das regras estabelecidas nos estudos taxonômicos. Ementa: propostas de classificação dos organismos em domínios e reinos. Estudo das características gerais dos domínios e dos reinos estudados pela botânica e as relações evolutivas entre eles. Noções básicas sobre classificação e nomenclatura botânica. Comparação entre os padrões de reprodução vegetal. Teorias sobre a origem dos eucariotos fotossintetizantes. Caracterização e evolução das cianobactérias, diatomáceas, dinoflagelados, “algas”: pardas, vermelhas e verdes; briófitas, plantas vasculares sem sementes, “gimnospermas”, “angiospermas”. Bibliografia Básica: FERRI, M. G. Botânica, morfologia externa das plantas (Organografia). São Paulo: Nobel, 1985. OLIVEIRA, E. C. Introdução à biologia vegetal. São Paulo: EDUSP, 2003. RAVEN, P. H.; EVERT, R. F.; EICHHORN, S. E. Biologia vegetal. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2001. Bibliografia complementar: JOLY, A. B. Introdução à Taxonomia Vegetal. São Paulo: Nacional, 1983. PIQUÉ, M. P. R.; BRITO, J. F. Atlas Escolar de Botânica. São Paulo: Ícone, 1996. 35 Matemática Aplicada à Biologia e Bioestatística Carga horária: 80 h/a Objetivos: apresentar ao aluno métodos matemáticos e estatísticos e suas implicações nas áreas da Biologia. Habilitar o aluno a ler e interpretar tabelas e gráficos publicados em jornais e revistas, especialmente os da área de biológicas. Ementa: detalhamento dos conceitos de matemática básica: porcentagem, regra de três, notação científica, arredondamento, função exponencial e logarítmica, probabilidade. Estudo sobre a bioestatística: população e amostra; técnicas de amostragem e preparação de estudos; organização de dados em tabelas; apresentação gráfica de dados; medidas de tendência central; medidas de dispersão. Distribuição de probabilidade: qui-quadrado. Bibliografia Básica: VIEIRA, S. Introdução à bioestatística. Rio de Janeiro: Campus 2002. BATSCHELET, E. Introdução à matemática para biocientistas. São Paulo: EDUSP, 1978. BEIGUELMAN, B. Curso prático de bioestatística. 5. ed. Ribeirão Preto: SBG, 2002. Bibliografia Complementar: SILVA, S. M., SILVA, E. M., SILVA, E. M. Matemática Básica para Cursos Superiores. São Paulo: Atlas, 2006. 36 3o SEMESTRE Fundamentos e Práticas no Ensino de Ciências Naturais Carga horária: 80 h/a Objetivos: elaborar propostas de aplicabilidade das ciências no cotidiano, relacionando os conteúdos do currículo ao ensino fundamental. Valorizar a observação e a investigação como meio para obter informações e aprimorar o aprendizado. Ementa: definições e elaboração do conteúdo de ciência. Discussão teórica da natureza do conhecimento científico e do currículo científico escolar. Abordagem prática das modalidades didáticas para o ensino de ciências em sala de aula. Bibliografia básica: DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J. A.; PERNAMBUCO, M. M. Ensino de ciências: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2009. KRASILCHIK, M.; MARANDINO, M. Ensino de Ciências e Cidadania. São Paulo: Moderna, 2004. POZO, J. I.; CRESPO, M. A. G. A aprendizagem e o ensino de ciências: do conhecimento cotidiano ao conhecimento científico. 5 ed. Porto Alegre: ArtMed, 2009. Bibliografia complementar: CAMPOS, M. C. C.; NIGRO, R. G. Didática de ciências: O ensino-aprendizagem como investigação. São Paulo: FTD, 1999. NARDI, R. Questões atuais no ensino de Ciências: Tendências e inovações. São Paulo: Escrituras, 1998. 37 Bioquímica Carga horária: 80 h/a Objetivos: capacitar o aluno a identificar as transformações moleculares que sofrem os compostos nos processos metabólicos. Identificar compostos bioquímicos, seu metabolismo e sua regulação. Reconhecer a origem, o armazenamento e os intercâmbios de energia. Ementa: estabelecimentos de relações entre a estrutura e propriedades dos aminoácidos e das proteínas. Estudo sobre a bioenergética: enzimas; vitaminas; metabolismo anaeróbico de carboidratos; metabolismo aeróbico de carboidratos: cadeia respiratória e fosforilação oxidativa; metabolismo de lipídios; metabolismo de proteínas. Aprofundamento sobre a integração metabólica. Bibliografia básica: BERG, J. M.; TYMOCZKO, J. C., STRYER, L. Bioquímica. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A, 2004. CAMPBELL, M. K. Bioquímica. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. NELSON, O. L., COX, M. M. Princípios de bioquímica. 4. ed. São Paulo: Sarvier, 2006. Bibliografia complementar: PRAT, C. W.; CORNELY, K. Bioquímica Essencial. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. VOET, D., VOET, G. P. Bioquímica. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. 38 Bioética e Biossegurança Carga horária: 40 h/a Objetivos: desenvolver a compreensão dos fundamentos da bioética mostrando a importância para a prática profissional no âmbito das ciências biológicas. Analisar o código de ética dos biólogos e saber interpretá-lo de forma crítica para conhecer seus deveres e direitos profissionais. Mostrar ao aluno a necessidade de conhecer as normas de biossegurança e ações de prevenção de acidentes voltada as atividades de pesquisa, produção, ensino e desenvolvimento tecnológico. Ementa: estudo dos fundamentos e princípios da bioética em diversas dimensões: pessoal (pessoa, liberdade e bem comum), social, econômica e política (biotecnologia, genoma e ética das patentes), e ecológica (ética e ecologia). Direitos Humanos. Estudos de segurança química e biológica em laboratório. Conhecimento dos níveis de risco e de biossegurança. Conduta em laboratório. Proteção individual e coletiva. Prevenção de acidentes. Manuseio, armazenamento e descarte de agentes químicos e biológicos potencialmente patogênicos. Aprofundamento sobre o impacto ambiental e sobre as normas de segurança em áreas de manipulação de materiais contagiosos, químicos e radioativos. Análise de legislação em biossegurança. Bibliografia básica: BEACHAMP, T. Princípios de ética biomédica. São Paulo: Loyola, 2002. ENGELHARDT, H. T. Fundamentos da bioética. São Paulo: Loyola, 1998. GARRAFA, V. A bioética no século XXI. Brasília: Ed. UNB, 2000. Bibliografia complementar: DINIZ, D.; GUILHEM, D. O que é Bioética - Coleção Primeiros Passos. Brasília, 2002. SILVA, A. S. F., RIBEIRO, M. C., RISSO, M. Biossegurança em Odontologia e Ambientes de Saúde. São Paulo: Editora Ícone. 2. ed., 2009. 39 História da Cultura Afro-brasileira e indígena Carga horária: 40 h/a Objetivos: propiciar condições para os alunos discutirem a presença da diversidade na escola em uma abordagem pluriétnica, multicultural e multidisciplinar. Divulgar e produzir conhecimentos bem como posturas, atitudes e valores que fortaleçam a condição de cidadãos que respeitam a pluralidade étnico-social. Ementa: constituição da realidade contemporânea, suas instabilidades, conflitos e poder. Abordagem das epistemologias mono e multicultural. Estudo da diversidade étnico-racial com ênfase nas histórias e culturas da África, dos africanos e dos indígenas. Reflexão sobre a presença da diversidade na formação da cultura negra e indígena brasileira. Análise das contribuições dos negros e indígenas na formação da sociedade nacional. Relação dos Direitos Humanos e os grupos étnicos. Bibliografia Básica: BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro brasileira e africana. Brasília: MEC, 2005. PENA, S. D. J. Homo brasilis: aspectos genéticos, linguísticos, históricos e socioantropológicos da formação do povo brasileiro. Ribeirão Preto: FUNPEC -RP, 2002. SILVA, T. T. Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis: Vozes, 2000. Bibliografia Complementar: NASCIMENTO, A. C.; VIEIRA, C. N.(org.). Criança indígena: diversidade cultural, educação e representações sociais. Brasília: Liber livros, 2011. TORRES, G. J. A. Educação e diversidade: bases didáticas e organizativas. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000. 40 Biologia Molecular Carga horária: 80 h/a Objetivos: apresentar ao aluno uma visão dinâmica dos processos moleculares e funcionais da célula. Abordar as semelhanças do funcionamento celular e molecular que são comuns à maioria dos seres vivos. Ementa: estudo dos conceitos básicos da biologia molecular: replicação do DNA. transcrição e tradução. Estabelecimento de relações entre os processos associados com a mutação e o reparo. Aprofundamento sobre os conceitos avançados em biologia molecular: RNA de interferência; príons; processamento de RNA; apoptose e ciclo celular. Bibliografia Básica: ALBERTS, B.; BRAY, D.; JOHNSON, A.; LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTS, K.; WATSON, J. D. Biologia molecular da célula. 3. ed. 4 reimpressão. Porto Alegre: Artmed, 2005. JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Biologia celular e molecular. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997. MAILLET, M. Biologia celular. 8. ed. São Paulo: Santos, 2003. Bibliografia Complementar: De ROBERTIS, E. D. P.; De ROBERTIS, E. M. F. Bases da Biologia Celular e Molecular. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1993. TURNER, P. C.; McLENNAN, A. G.; BATES, A. G. Biologia Molecular. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. 41 Botânica II Carga horária: 80 h/a Objetivos: conhecer o funcionamento, fisiologia e a morfologia dos vegetais. Relacionar a importância da preservação dos vegetais para a manutenção da vida no planeta Terra. Ementa: estudo das células e tecidos vegetais. Detalhamento dos processos de absorção, transporte de água e transpiração. Estudo sobre a fotossíntese. Caracterização dos processos de translocação de solutos no floema e nutrição mineral. Descrição dos hormônios vegetais e dos processos de fotoperiodismo, fotomorfogênese, germinação de sementes, tropismos e nastismos. Bibliografia básica: FERRI, M. G. Botânica, morfologia externa das plantas (Organografia). São Paulo: Nobel, 1985. FERRI, M. G. Fisiologia vegetal, vol. 1 e 2. São Paulo: EDUSP, 1974. RAVEN, P .H.; EVERT, R. F.; EICHHORN, S. E. Biologia vegetal. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan , 2007. Bibliografia complementar: ESAU, K. Anatomia das plantas com sementes. São Paulo: Edusp. 1974. KERBAUY, G. Fisiologia Vegetal. Rio de Janeiro: Guanabara - Koogan. 2007. 42 4o SEMESTRE Fundamentos e Práticas do Ensino de Biologia Carga horária: 80 h/a Objetivos: articular os conhecimentos adquiridos na disciplina teórica com a realidade vivenciada na prática do estágio supervisionado. Adequar as propostas de aprendizagem considerando as diferentes modalidades didáticas de acordo com os objetivos planejados. Relacionar o ensino de biologia com as aplicações científicas, as questões éticas e culturais e com o cotidiano do estudante. Ementa: descrição do ensino de biologia na etapa do ensino médio. Análise do currículo e fundamentos do ensino de biologia na formação do cidadão. Detalhamento das modalidades didáticas. Concepções e implicações na educação de positivismo e construtivismo. Bibliografia Básica: FRACALANZA, H.; MEGID NETO, J. (Org.). O livro didático de ciências no Brasil. Campinas: Komedi, 2006. KRASILCHIK, M.; MARANDINO, M. Ensino de ciências e cidadania. São Paulo: Moderna, 2004. MARANDINO, M.; SELLES, S. E.; FERREIRA, M. S. Ensino de biologia: histórias e práticas em diferentes espaços educativos. São Paulo: Cortez, 2009. Bibliografia complementar: CAMPOS, M. C. C.; NIGRO, R.G. Didática de ciências: O ensino-aprendizagem como investigação. São Paulo: FTD, 1999. MARANDINO, M. Ensino de biologia: conhecimentos e valores em disputa. Niteroi: Eduff, 2005. 43 Psicologia da Educação Carga horária: 80 h/a Objetivos: compreender o processo histórico da psicologia enquanto ciência. Identificar os conceitos centrais das principais escolas psicológicas e relacionar esses conceitos com a prática pedagógica. Identificar fundamentos da psicologia geral. Ementa: abordagem da psicologia como conhecimento científico. Estudo das principais escolas psicológicas: objeto de estudo; métodos e campos de atuação. Investigação da psicologia no contexto da educação. Análise do desenvolvimento humano e a da aprendizagem. Caracterização dos aspectos psicossociais da constituição humana. Reflexão da adolescência e das implicações no contexto escolar. Investigação sobre o fracasso escolar. Bibliografia Básica: CUNHA, M. V. Psicologia da educação. Rio de Janeiro: Lamparina, 2008. GARDNER, H. Inteligências Múltiplas: a teoria na prática. Porto alegre: Artmed, 2010. GOULART, I. B. Psicologia da educação. 17. ed. São Paulo: Vozes, 2011. Bibliografia complementar: PIAGET, J. Seis Estudos de Psicologia. Trad. Maria Alice M. D’Amorim e Paulo S. L. Silva. 13. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2011. VIGOTSKI, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 2007. 44 Invertebrados Carga horária: 80 h/a Objetivos: conhecer as características e as relações filogenéticas dos animais e dos filos estudados. Compreender os tipos de adaptações e interações que ocorrem entre os animais dos diferentes filos e o ambiente. Construir e aplicar o conhecimento da biologia dos invertebrados com os projetos de conservação ambiental e desenvolvimento sustentável. Ementa: Estudo das noções básicas de nomenclatura e classificação zoológica. Estudos filogenéticos, anatômicos e fisiológicos. Descrição das relações filogenéticas entre os grupos animais estudados. Práticas sobre a biologia dos invertebrados na conservação ambiental. Bibliografia Básica: BARNES, R. S. K.; CALOW, P.; OLIVE, P. J. W. Os invertebrados: uma nova síntese. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 1995. RUPERT & BARNES, R. D. Zoologia dos invertebrados. 6. ed. São Paulo: Roca, 1996. STORER, T.; USINGER, R.; STEBBINS, R.; NYBAKKEN, J. Zoologia geral. 6.ed.São Paulo: Cia Editora Nacional, 2000. Bibliografia complementar: CAMPBELL, N. et al. Biologia. 8 ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. RIBEIRO-COSTA, C. S.; ROCHA, R. M. Invertebrados: Manual de aulas práticas. Ribeirão Preto: Holos Editora. 2002. 45 Genética Carga horária: 80 h/a Objetivos: apresentar ao aluno os princípios básicos da genética e suas aplicações em todas as áreas da biologia e da saúde. Habilitar o aluno a formular hipóteses e resolver problemas utilizando a metodologia básica em análises genéticas. Ementa: descrição dos aspectos gerais da genética: leis de Mendel; cálculos de probabilidades; alelos múltiplos; genes letais; interação gênica; padrões típicos e atípicos de herança. Estudo da ligação entre genes, da recombinação e do mapeamento genético. Investigação sobre a base cromossômica da hereditariedade: estrutura cromossômica e cariótipo; alterações cromossômicas numéricas e estruturais. Caracterização da determinação sexual na espécie humana e em outras espécies. Bibliografia Básica: GRIFFITHS, A. J. F.; MILLER, J. H.; SUZUKI, D. T.; LEWONTIN, R. C.; GELBART, W. M. Introdução à genética. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. OTTO, P. G.; OTTO, P. A.; FROTTA-PESSOA, O. Genética humana e clínica. 2. ed. São Paulo: Roca, 2004. STRACHAN, T.; READ A. P. Genética molecular humana. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2002. Bibliografia Complementar: BEIGUELMAN, B. Curso prático de bioestatística. 5. ed. Ribeirão Preto: SBG, 2002. JORDE, L. B.; CAREY, J. C.; BAMSHAD M. J.; WHITE, R. L. Genética Médica. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. 46 Imunologia e Microbiologia Carga horária: 40 h/a Objetivos: organizar informações e conhecimentos para aplicá-las na prática ambiental, clínica e de análise de alimentos. Elaborar propostas de aplicabilidade da imunologia e da microbiologia no cotidiano. Ementa: estudo dos aspectos gerais relacionados ao estudo dos microrganismos e as implicações práticas sobre a microbiologia. Estabelecimento de relações entre a atividade de microrganismos e o meio ambiente. Caracterização das interações bióticas e abióticas. Estudo sobre o sistema imunológico humano e comparado. Descrição dos princípios básicos da regulação imunológica do organismo humano. Busca de compreensão dos mecanismos envolvidos na imunologia in vitro. Bibliografia Básica: ABBAS, A. K.; LICHTMAN, A. H; PILLAI, S. Imunologia celular e molecular. 4. ed. São Paulo: Revinter, 2003. ALTERTHUM, F.; TRABULSI, L. R. Microbiologia. 5. ed. São Paulo: Atheneu, 2008. TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. Microbiologia. 8. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. Bibliografia complementar: ALCAMO, I. E.; ELSON, L. M. Microbiologia-um livro para colorir. São Paulo: Roca, 2004. JANEWAY, C. A.; TRAVERS, P.; WALPORT, M.; SHLOMCHIK, M. Imunologia. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2002. 47 Física e Biofísica Carga horária: 40 h/a Objetivos: possibilitar o conhecimento da bioeletricidade, da bio-óptica, da bioacústica, da biotermologia e da biomecânica. Compreender os equilíbrios ácido-básicos e hidroeletrolítico do organismo. Estudar as radiações e as suas aplicações para a área da biologia. Ementa: estudo da união dos conceitos de física e de biologia: fenômenos elétricos; térmicos; ópticos; mecânicos e acústicos do organismo. Equilíbrios ácido-básicos e hidroeletrolítico do organismo. Determinação dos processos físicos e biológicos de: geração e transmissão do impulso nervoso; contração muscular; contração do músculo cardíaco. Bibliografia básica: GARCIA, E. A. C. Biofísica. São Paulo: Sarvier, 2002. GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Tratado de fisiologia médica. 11. ed. São Paulo: Elsevier, 2006. HENEINE, I. F. Biofísica básica. São Paulo: Atheneu, 2006. Bibliografia complementar: AIRES, M. M. Fisiologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. OKUNO, E.; CALDAS, I. L.; CHOW, C. Física para Ciências Biológicas e Biomédicas. São Paulo: Harbra, 1986. 48 5o SEMESTRE Avaliação Educacional Carga horária: 80 h/a Objetivos: compreender o significado e a importância da avaliação na educação em contextos escolares e não escolares. Confrontar diferentes conceitos de avaliação e posicionar-se criticamente diante deles. Selecionar, organizar, relacionar e interpretar diferentes informações fornecidas nos textos trabalhados ao longo da disciplina. Construir uma argumentação consistente no que se refere à avaliação da aprendizagem escolar, tendo em mente as diferentes funções que as avaliações podem ocupar em uma situação de ensino-aprendizagem. Ementa: reflexões sobre a avaliação da aprendizagem. Investigação sobre as vantagens e os limites dos diferentes instrumentos de avaliação. Planejamento de atividades de ensino de ciências e de biologia e instrumentos para avaliação dos resultados. Estudo das políticas públicas importantes para o cenário educacional. Bibliografia básica: MELLO E SOUZA, A. Dimensões da avaliação educacional. Petrópolis: Vozes, 2011. HOFFMANN, J. M. L. Avaliação mediadora: uma prática e construção, da pré-escola à universidade. 29. ed. Porto Alegre: Mediação, 2009. LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 16. ed. São Paulo: Cortez, 2005. Bibliografia complementar: DARSIE, M. M. P. Avaliação e aprendizagem. Cad. Pesqui. [online]., n.99, pp. 47-59, 1996. DEMO, P. É errando que a gente aprende. Revista Nova Escola. Brasilia: Editora Abril, v. 16, n. 144, p. 49-51, 2001. 49 Vertebrados Carga horária: 80 h/a Objetivos: conhecer as características animais e dos filos estudados; compreender as relações filogenéticas entre eles; estudar os tipos de adaptações e interações que ocorrem entre os diferentes filos e o ambiente; relacionar o conhecimento da biologia dos vertebrados com os projetos de conservação ambiental e desenvolvimento sustentável. Ementa: detalhamento das informações sobre a morfologia, morfogênese, aspectos fisiológicos e adaptações dos cordados. Estudo das relações de parentesco dentro de cada grupo. Conceitos fundamentais de origem, evolução e relações filogenéticas dos grupos. Bibliografia básica: POUGH, J. H.; JANIS, C. M.; HEISER, J. B. A vida dos vertebrados. 4. ed. São Paulo: Atheneu, 2008. ROMER, A. S.; PARSONS, T. S. Anatomia comparada dos vertebrados. São Paulo: Atheneu, 1985. HOFLING, E.; OLIVEIRA, A. M .S.; RODRIGUES, M. T.; TRAJANO, E.; ROCHA, P. L. B. Chordata: manual para um curso prático. São Paulo: EDUSP, 1985. Bibliografia complementar CAMPBELL, N. et al. Biologia. 8 ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. STORER, T.; USINGER, R.; STEBBINS, R.; NYBAKKEN, J. Zoologia geral. 6.ed. São Paulo: Cia Editora Nacional, 2000. 50 Ecologia Vegetal e Animal Carga horária: 80 h/a Objetivos: Desenvolver os principais conceitos e fundamentos da ecologia aplicados aos animais e as plantas; contribuir na formação de profissionais capazes de diagnosticar e atuar de forma consciente sobre as ações ambientais e ecológicas. Ementa: Estudo dos processos ecológicos em animais e plantas. Fundamentação sobre a ecologia de populações. Detalhamento sobre a ecologia de comunidades e da paisagem: abrangendo os fatores de estruturação espacial e temporal das comunidades ecológicas. Descrição da biogeografia e das interações adaptativas das espécies. Descrição da passagem de matéria e energia nos diversos ecossistemas terrestres e aquáticos. Bibliografia básica: FUTUYMA, D. J. Biologia evolutiva. 2. ed. Ribeirão Preto: Sociedade Brasileira de Genética, 1992. ODUM, E. P. Ecologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988. RICKLEFS, R. E. A economia da natureza. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996. Bibliografia complementar: CAMPBELL, N. et al. Biologia. 8 ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. CULLEN JR, L.; RUDRAN, R.; VALLADARES-PÁDUA, C. Métodos de estudo em Biologia da Conservação e manejo da Vida Silvestre. 2 ed. Curitiba: UFPR, 2004. 51 Evolução Carga horária: 40 h/a Objetivos: apresentar ao aluno os princípios básicos da teoria da evolução e suas implicações em todas as áreas da biologia; habilitar o aluno a analisar processos evolutivos, tanto do ponto de vista de modelos teóricos, como com o uso de características fenotípicas e moleculares de organismos atuais ou fósseis. Ementa: estudo das origem e do histórico das ideias sobre evolução biológica. Caracterização da teoria da evolução de Darwin e da síntese moderna. Descrição dos processos evolutivos: adaptação, seleção natural, tipos de seleção, conceitos de espécie, especiação, extinção. Caracterização dos tópicos especiais em evolução: coevolução, macroevolução, evolução humana. Panorama das pesquisas na área específica de ensino de evolução. Bibliografia Básica: FUTUYMA, D. J. Biologia evolutiva. 2. ed. São Paulo: Sociedade Brasileira de Genética, 1992. MEYER, D.; EL-HANI C. N. Evolução: o sentido da biologia. São Paulo: Unesp, 2005. STEARNS, S .C.; HOEKSTRA R. F. Evolução: uma introdução. São Paulo: Atheneu, 2003. Bibliografia Complementar: SANTOS, S. Evolução Biológica: Ensino e a Aprendizagem no cotidiano da sala de aula. Annablume, São Paulo, 2002. MAYR, E. Biologia, Ciência Única. Companhia das Letras, São Paulo, 2004. 52 Fisiologia Humana e Animal I Carga horária: 80 h/a Objetivos: introduzir o conhecimento da anatomia funcional dos sistemas orgânicos: sistemas de controle (nervoso e endócrino), sistema imunitário e movimentos (sistema muscular), abordados em suas subunidades lógicas de informação e em escala filogenética. Compreender o processo evolutivo envolvido nas inter-relações da fisiologia com o meio ambiente. Ementa: estudo dos conceitos de fisiologia humana e animal. Conhecimento e análise da estrutura e funcionamento dos sistemas orgânicos, subunidades lógicas morfofuncionais. Estabelecimento de relações entre a fisiologia com o meio ambiente. Desenvolvimento e organização do sistema nervoso na escala filogenética. Estudo da organização do Sistema Nervoso Central dos Vertebrados e das áreas de associações funcionais com o funcionamento víscero-somáticos. Busca de compreensão da fisiologia dos músculos. Descrição e estudo do sistema endócrino. Análise do sistema imunitário. Bibliografia Básica: AIRES, M. M. Fisiologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. GUYTON, A. C. Fisiologia humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988. RANDALL, D.; BURGGREN, W.; FRENCH, K. Fisiologia animal. Mecanismos e adaptações. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. SCHMIDT- NIELSEN, K. Fisiologia animal: Adaptação e Meio ambiente. 5. ed. Santos: Santos Livraria Editora, 2002. Bibliografia complementar: KANDEL, E. R.; SCHWARTZ, J. H.; JESSEL, T. M. Princípios da Neurociência. 4. ed. São Paulo: Manole, 2003. MACHADO, A. Neuroanatomia Funcional. 2ª ed. São Paulo: Atheneu, 2000. 53 Estudo da Realidade Contemporânea Carga horária: 40 h/a Objetivos: identificar os diferentes tipos de responsabilidade social. Compreender os diferentes métodos das políticas públicas. Compreender o processo de análise e interpretação de dados relacionado a diversidade. Ementa: Cultura e Arte; Avanços tecnológicos; Ciência, tecnologia e sociedade; Democracia, ética e cidadania; Ecologia/biodiversidade; Globalização e política internacional; Políticas públicas: educação, habitação, saneamento, saúde, transporte, segurança, defesa, desenvolvimento sustentável. Relações de trabalho; Responsabilidade social: setor público, privado, terceiro setor; Sociodiversidade e multiculturalismo: violência, tolerância/intolerância, inclusão/exclusão e relações de gênero; Tecnologias de Informação e Comunicação; Vida urbana e rural. Bibliografia Básica: BARBOSA, Ana Mae Távora (org.) Arte e educação: leitura no subsolo. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2005. DEMO, Pedro. Política social, educação e cidadania. Campinas, SP: Papirus, 1994. LOURO, G. L. Gênero, sexualidade e educação: estruturalista. 7. ed. Petrópolis: Vozes, 1997. uma perspectiva pós- MORAM, J. M.; MASSETTO, M.; BEHRENS, M.A. Novas tecnologias e mediação pedagógica. 19. ed. . São Paulo: Papirus, 2011. Bibliografia complementar: ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena. Filosofando: introdução à filosofia. 2. ed. São Paulo: Moderna, 1999. BAUMAN, Zigmunt. Ética pós-moderna. São Paulo: Paulus, 1997. LODI, Lúcia Helena (coord.). Ética e cidadania: construindo valores na escola e na sociedade. Brasília Secretaria Especial dos Direitos Humanos. Ministério da Educação, 2003. LOMBARDI, José Claudinel; SAVIANI, Dermeval; SANFELICE, José Luís.Capitalismo, trabalho e educação. 3 ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2005. 54 6o SEMESTRE Fisiologia Humana e Animal II Carga horária: 80 h/a Objetivos: desenvolver a compreensão dos mecanismos fisiológicos e anatômicos responsáveis pela transferência de gases, manutenção do meio interno, nutrição, transformações energéticas, dinâmica da membrana capilar e regulação da composição e do volume de líquidos corporais. Ementa: estudo da fisiologia dos sistemas orgânicos: circulatório, respiratório, digestório, metabólico e renal. Fundamentação do controle da temperatura corporal e da regulação térmica. Estudo da fisiologia do exercício. Estabelecimento de relações entre a fisiologia animal comparada. Bibliografia Básica: AIRES, M. M. Fisiologia; 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. GUYTON, A. C. Fisiologia humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988. SCHMIDT-NIELSEN, K. Fisiologia Animal – adaptação e meio ambiente. 5. ed., Santos: Livraria Editora, 2002. Bibliografia complementar GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Fisiologia Humana e Mecanismos das Doenças. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. RANDALL, D.; BURGGREN, W.; FRENCH, K. Fisiologia Animal. Mecanismos e adaptações. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 55 Parasitologia Carga horária: 40 h/a Objetivos: reconhecer e diferenciar os parasitas e seus vetores e localizá-los na sistemática biológica. Conhecer o ciclo de vida dos agentes etiológicos, bem como sua forma de reprodução e patogenicidade. Aplicar os conceitos aprendidos na prática clínica. Ementa: estudo da relação entre parasita e hospedeiro de interesse médico. Descrição das principais parasitoses humanas: morfologia, epidemiologia, diagnóstico, profilaxia e tratamento. Caracterização da sistemática dos grupos. Bibliografia Básica: CIMERMAN, B. Parasitologia humana e seus fundamentos gerais. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2005. NEVES, D. P. Parasitologia humana. 11. ed. São Paulo: Atheneu, 2005. REY, L. Parasitologia. 3. ed. São Paulo: Guanabara Koogan, 2001. Bibliografia complementar: PESSOA, S. B.; MARTINS, A. V. Parasitologia Médica. São Paulo: Guanabara Koogan, 1988. REY, L. Bases da Parasitologia Médica. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 56 Recursos Naturais e Legislação Ambiental Carga horária: 40 h/a Objetivos: reconhecer a importância da conservação dos recursos naturais e dos processos ambientais que os disponibilizam. Reconhecer os diversos recursos naturais e identificar os interesses econômicos atribuídos. Analisar os impactos socioambientais decorrentes do uso e exploração dos mesmos. Conhecer e discutir a atual legislação ambiental brasileira que permite a exploração comercial. Entender o contexto na política nacional. Ementa: conhecimento da diversidade dos recursos naturais, assim como os impactos causados pelo uso e exploração dos mesmos. Estudo da legislação ambiental e das políticas públicas voltadas ao meio ambiente. Bibliografia básica: BENSUSAN, N.; BARROS, A. C.; BULHÕES, B.; ARANTES, A. (Orgs.). Biodiversidade: para comer, vestir ou passar no cabelo? São Paulo: Peirópolis, 2006. LITTLE, P. E. Políticas ambientais no Brasil: análises, instrumentos e experiências. São Paulo: Peirópolis ; Brasília: IEB, 2003. SÁNCHEZ, L. E. Impacto Ambiental: conceitos e métodos. São Paulo: Oficina de textos, 2006. Bibliografia complementar: FERREIRA, S. H. Medicamentos a partir de Plantas Medicinais no Brasil. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Ciências, 1998. RICKLEFS, R. E. A economia da natureza. 3. ed. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 1996. 57 Fundamentos de Geologia e Paleontologia Carga horária: 40 h/a Objetivos: explicar o funcionamento da Terra e da biosfera como partes interativas de um sistema dinâmico estabelecido nos primórdios da história do planeta. Apresentar os princípios e conceitos que regem a Geologia e a Paleontologia moderna. Caracterizar os principais processos e produtos da dinâmica interna e externa do planeta (rochas, fósseis). Demonstrar a importância do conhecimento de noções do tempo geológico e da interação entre processos geológicos e biológicos para compreender o passado, presente e o futuro do planeta. Ementa: estudo dos conceitos fundamentais de geologia e suas aplicações na biologia. Estudo da origem e evolução (macroevolução) da vida na Terra. Estudo dos vestígios fósseis como indicadores paleoambientais. Estudo dos processos tafonômicos: processos bioestratinômicos e de fossildiagênese. Bibliografia Básica: CARVALHO, I. S. (Ed.) Paleontologia. Rio de Janeiro: Interciência, 2007. TOLEDO, C.; FAIRCHILD, T.; TEIXEIRA, W.; TAIOLI, F. Decifrando a Terra. São Paulo: IBEP Nacional, 2009. RIDLEY, M. Evolução. 3 ed. Porto Alegre: Artmed. 2006. Bibliografia complementar: GUERRA, A. J. T.; CUNHA, S. B. Geomorfologia: Uma atualização de bases e conceitos. 2 ed., Rio de Janeiro: Bertrand, 1995. LIMA, M. R. Fósseis do Brasil. São Paulo: EDUSP. 1989 58 Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS Carga horária: 80 h/a Objetivos: apresentar ao aluno a estrutura básica da Língua de Sinais Brasileira. Possibilitar que o aluno se comunique utilizando a Língua Brasileira de Sinais. Ementa: introdução aos aspectos clínicos, educacionais e sócio-antropológicos da surdez. A Língua Brasileira de Sinais - Libras: características básicas da fonologia. Noções básicas de léxico, de morfologia e de sintaxe com apoio de recursos audiovisuais. Noções de variação. Praticar Libras: desenvolver a expressão visualespacial. Bibliografia Básica: ALMEIDA, E. C.; DUARTE, P. M. Atividades Ilustradas em Sinais da Libras. Rio de Janeiro: Revinter, 2004. FERNANDES, E. Linguagem e Surdez. Porto Alegre: Artmed, 2003. QUADROS, R. M. Língua de Sinais Brasileira: Estudos Linguísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004. Bibliografia Complementar: BRITO, L. F. Por uma Gramática de Línguas de Sinais. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro,1995. COUTINHO, D. LIBRAS e Língua Portuguesa: Semelhanças e Diferenças. João Pessoa: Arpoador, 2000. 59 Políticas da Educação Ambiental Carga horária: 40 h/a Objetivos: promover o senso crítico do aluno e capacitá-lo para compreender e atuar de forma ativa nas questões envolvendo o meio ambiente. Enfatizar a construção da cidadania como resposta à complexidade das questões ambientais e a responsabilidade do educador perante essa construção. Evidenciar a importância do educador como agente multiplicador atuante no processo de transformação das ações ambientais de seus futuros educandos. Ementa: conhecimento e aplicabilidade da Educação Ambiental no contexto atual. Estudo histórico da Educação Ambiental e suas relações interdisciplinares. Reflexão sobre as problemáticas ambientais e busca de propostas de ações para minimizar os distúrbios provocados pela interferência humana. Análise holística do meio ambiente. Apresentação e análise das políticas da educação ambiental. Bibliografia Básica: DIAS, G. F. Ecopercepção. São Paulo: Gaia, 2004. CARVALHO, I. C. M. Educação ambiental e formação do sujeito ecológico. São Paulo: Cortez, 2006. REIGOTA, M. O que é educação ambiental. São Paulo: Brasiliense, 2004. Bibliografia Complementar: LAGE, H., VALLE, C. E. Meio ambiente: acidentes, lições e soluções. São Paulo: Senac, 2003. PORTILHO, F. Sustentabilidade ambiental, consumo e cidadania. São Paulo: Cortez, 2005. 60 Biotecnologia Carga horária: 40 h/a Objetivos: compreender o progresso da biologia com finalidade de melhorar a qualidade de vida do homem. Demonstrar a importância do melhoramento genético, manipulação de DNA e uso de células afim de gerar novos produtos e aumentar a qualidade das atividades humanas. Entender os princípios básicos de biossegurança, bem como as formas de manipulação ética e de proteção da propriedade intelectual gerados em biotecnologia. Ementa: estudo dos princípios básicos de biotecnologia enfatizando o uso de técnicas de biologia molecular e organismos geneticamente modificados. Aplicação da biotecnologia na agricultura, pecuária e indústria farmacêutica: o melhoramento genético e suas implicações econômicas e ecológicas. Aplicação industrial da biotecnologia, proteção intelectual do conhecimento gerado em biotecnologia. Bibliografia Básica: ALBERTS, B.; BRAY, D.; JOHNSON, A.; LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTS, K.; WALTER, J. D. Fundamentos da biologia celular. 3. ed. 4 reimpressão. Porto Alegre: Artmed, 2005. BROWN, T. A. Clonagem gênica e análise de DNA. São Paulo: Artmed, 2003. LEHNINGER, A.L.; NELSON, D. L.; COX, M. M. Princípios de Bioquímica. 4. ed. São Paulo: Sarvier, 2007. Bibliografia Complementar: MOSER, A. Biotecnologia e biossegurança: para onde vamos? 4. ed. Petrópolis: Vozes, 2004. STRACHAN, T.; READ A. P. Genética molecular humana. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2002. Em todos os semestres do curso é oferecida a disciplina de Cidadania e Responsabilidade Social, como expressão da Missão Institucional e para ensinar a Ética, a Moral, a Responsabilidade Social e a Educação para a Cidadania como elementos essenciais para a qualidade de vida em todos os aspectos e setores da vida humana. Como o Projeto trata de temas de formação geral, inclusive cobrados no EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO – ENADE em todas as áreas é oferecido a 61 todos os alunos de todos os cursos, promovendo também a interdisciplinaridade entre as disciplinas de um curso, entre cursos e entre as IES do grupo, já que o projeto expressa a missão que todas têm em comum. Os objetivos, ementa e bibliografias estão descritos na sequência. PI: Cidadania e Responsabilidade Social Objetivos: Carga horária: 360 h/r Analisar aspectos da ética, da cidadania e da responsabilidade social na práxis de diversas organizações, setores da sociedade e nas relações humanas em geral tendo como referência os valores universais da democracia e da justiça. Ementa: Bases Conceituais: Ética, Moral, Valores, caráter histórico, social e individual da moral; Senso moral e consciência moral. As Concepções de Ética e Moral. A Ética na Sociedade. Responsabilidade social e Empreendedorismo. Responsabilidade Social assumida por Instituições de Ensino: Educação para cidadania. Missão e Programas Sociais do GRUPO EDUCACIONAL UNIESP. Bibliografia Básica: CALDANA, Adriana Cristina Ferreira; SOUZA, Lícia Barcelos de; CAMILOTO, Cláudio Márcio. Sentidos das ações voluntárias: desafios e limites para a organização do trabalho. Pistol. Soc., Belo Horizonte, 2012, v. 24. http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-71822012000100019Disponível em 5 de dezembro de 2013 FALEIROS, Vicente de Paula. Metodologia e ideologia do trabalho social. 9.ed. São Paulo: Cortez, 1997. NOVAES, Adauto. Ética. São Paulo: Cia. das Letras, 1992 Bibliografia Complementar: ARANHA, Maria Lúcia de A. e MARTINS, Maria Helena. Filosofando: Introdução à filosofia. 2. ed. São Paulo: Moderna, 1999. 62 9.2. COERÊNCIA DO CURRÍCULO COM OS OBJETIVOS DO CURSO A grade curricular proporciona o contato direto com as práticas direcionadas à consolidação dos conhecimentos adquiridos ao longo do curso, por meio das disciplinas específicas, bem como as disciplinas complementares. Possibilita ao licenciado conhecimentos específicos, aquisição de competências e habilidades e o domínio dos conhecimentos a serem ensinados são pressupostos básicos contidos no currículo do curso. Nesse sentido, os objetivos do curso estão em consonância com a matriz curricular na medida em que a formação de profissionais qualificados, capazes de atuar competentemente na formação de pessoas críticas e agentes da realidade, perpassa pelo currículo do curso, que visa oferecer aos alunos conhecimentos teóricos e vivências voltadas para o atendimento dos objetivos apresentados. 9.3. COERÊNCIA DO CURRÍCULO COM O PERFIL DESEJADO DO EGRESSO O curso de Licenciatura em Ciências Biológicas foi desenvolvido de forma a possibilitar que o perfil desejado dos egressos seja alcançado. Seu currículo tem sido objeto constante de análise, já tendo ocorrido atualizações decorrentes da própria dinâmica da área. Dessa forma, o currículo do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da Faculdade de São Paulo está coerente com a proposta da formação de um egresso que domine os conhecimentos concernentes à sua área de formação, estabelecendo ligações entre eles e o contexto sócio-histórico, que seja crítico, atuante, responsável, participante do tecido social, cônscio da provisoriedade do saber, da necessidade permanente de aperfeiçoamento profissional. 9.4. COERÊNCIA DO CURRÍCULO FACE ÀS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DE NÍVEL TECNOLÓGICO/CATÁLOGO NACIONAL DE CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA 63 A grade curricular do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da Faculdade de São Paulo está em consonância com as Diretrizes Curriculares na medida em que contempla 1.967 horas/relógio para os conteúdos de natureza acadêmico científicocultural, 400 horas aulas de estágio curricular supervisionado a partir do quarto semestre do curso, 360 horas de componentes curriculares de projeto integrador ao longo do curso e 200 horas de atividades complementares científico-culturais. A integralização destes estudos será por meio de seminários e atividades de natureza predominantemente teórica, que façam a introdução e aprofundamento de estudos sobre teorias educacionais, situando processos de aprender e ensinar historicamente e em diferentes realidades socioculturais e institucionais, e que ofereçam fundamentos para a prática pedagógica, bem como a valorização das atividades extracurriculares. A carga horária do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas está pautada na resolução 3, de 2 de julho de 2007, que prevê no seu artigo 3º. A carga horária mínima dos cursos superiores é mensurada em horas (60 minutos), de atividades acadêmicas e de trabalhos discentes efetivos. 9.4.1. Estágio Curricular Supervisionado – 400 horas Estágio Supervisionado no Ensino de Ciências Naturais – 6º e 7º anos do Ensino Fundamental II– 100 horas. Estágio Supervisionado no Ensino de Ciências Naturais – 8º e 9º anos do Ensino Fundamental II – 100 horas. Estágio Supervisionado no Ensino de Biologia – Ensino Médio – 200 horas. 9.4.2. Atividades Complementares de Natureza Acadêmico – Científico – Cultural – 200 horas O curso prevê atividades de pesquisa, extensão e ensino bem como incentiva os estágios extracurriculares na área biológica, buscando com isso garantir mais um 64 espaço para que cada aluno complemente os conhecimentos que entenda mais afinados com suas expectativas de atuação profissional. 9.5. ADEQUAÇÃO DA METODOLOGIA DO PROCESSO DO ENSINO E DA APRENDIZAGEM Os conteúdos caracterizados básicos do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas devem ser entendidos como toda e qualquer atividade acadêmica que constitua o processo de aquisição de competências e habilidades necessárias ao exercício da profissão. Incluem os estudos interdisciplinares e pedagógicos, práticas profissionalizantes, estudos complementares, estágios, seminários, congressos, projetos de pesquisa, de extensão e de docência. Como a estrutura curricular do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da Faculdade de São Paulo prevê a formação de professores para exercer funções de magistério no Ensino Fundamental II, nos cursos de Ensino Médio e em outras áreas nas quais sejam previstos conhecimentos pedagógicos, o processo articulatório entre habilidades e competências no curso de Licenciatura em Ciências Biológicas pressupõe o desenvolvimento de atividades de caráter prático durante o período de integralização do curso, além de fomentar atitudes necessárias à compreensão da educação enquanto prática social, com dimensões técnica, política, humana e ética. Os indicadores da organização curricular do curso proposto, tanto nos aspectos inovadores quanto no próprio currículo pleno, são: Conhecimentos sobre jovens e adultos – A formação profissional de professores deve assegurar a aquisição de conhecimentos sobre o desenvolvimento humano e a forma como cada cultura caracteriza as diferentes faixas etárias. É necessário que os professores tenham instrumentos para conhecer e compreender características culturais dos alunos – suas diferenças em função da idade e do grupo social ao qual pertencem e as diferentes representações sociais e culturais que cada comunidade nos constrói vários períodos: adolescência, juventude e vida adulta. 65 Conhecimentos sobre a dimensão cultural, social e política da educação – O professor precisa conhecer as principais questões da história do mundo e do país, dos movimentos sociais e da própria categoria; conhecer e refletir sobre a teia de relações sociais que constituem a escola, sobre a dinâmica social e as relações de poder que perpassam as instituições e a vida coletiva; a dimensão cultural da vida humana e a importância dos conhecimentos, símbolos, costumes, expressões, atitudes e valores dos adultos, jovens que se encontram e se confrontam na escola. Sem essa formação de base, dificilmente se poderá compreender a realidade na qual está inserido, do ponto de vista pessoal e profissional. Trata-se de condição para que se possa também dominar questões nucleares da realidade escolar: seu próprio papel, o papel do aluno e a forma de interação entre ambos, o significado sociopolítico do currículo, da escola e da educação escolar, sua organização seus sujeitos e suas práticas. São várias as disciplinas que garantem esses conhecimentos, dentre elas: Organização e Politica da Educação Básica, Fundamentos e Práticas do Ensino de Ciências, Fundamentos e Práticas do Ensino de Biologia – além de outras disciplinas correlatas. Cultura Geral e Profissional – Uma cultura geral e ampla é básica para um trabalho interessante, criativo, enriquecedor. Portanto, a formação inicial do professor precisa comprometer-se com a ampliação de seu universo cultural, tanto por meio de produções da cultura popular, quanto da erudita, bem como a atualização em relação ao que acontece no mundo, informações sobre as diferentes realidades e debates em pauta no país e nas associações da categoria. Isso favorece o desenvolvimento da sensibilidade e da imaginação e a possibilidade de produzir significados e interpretações do que se vive, de fazer conexões e ressignificações – o que por sua vez potencializa a qualidade da intervenção educativa. Crê-se que todas as disciplinas colaboram para essa ampliação. Some-se a elas a organização também de eventos culturais, palestras, minicursos sobre diversos assuntos de interesse da comunidade local, exposições de arte, apresentação, trabalhos de responsabilidade social, intervenção continuada em entidades educativas, exposições de trabalhos 66 pedagógicos, além das Atividades Complementares, previstas para integralização do currículo. Conhecimento pedagógico – Trata-se essencialmente das questões relacionadas com o processo de ensino-aprendizagem, como: currículo e desenvolvimento curricular; questões de natureza didática; avaliação; interação grupal; relação professor-aluno; conteúdos de ensino; procedimentos de produção de conhecimento pedagógico. Conhecimento empírico contextualizado em situações educacionais – Como o próprio nome sugere, é o conhecimento produzido “na” experiência articulado com uma reflexão sistemática sobre ela. Para tanto, é preciso usar os referenciais teóricos para refletir sobre a experiência, interpretá-la e atribui-lhe significado. Trata-se de aprender a agir e a refletir sobre o contexto situacional em que se atua, sobre o que se faz e o que resulta dessa ação, levando em conta sua intencionalidade, o contexto em que ocorre e os sujeitos envolvidos. Para poder interpretar as situações educativas e ter condições efetivas de criação e produção pedagógica, o professor precisa aprender a elaborar e usar instrumentos como o planejamento, registros da prática e de reflexões, quadros para avaliação do percurso dos alunos. Esse conhecimento empírico contextualizado realça a articulação dos diferentes conteúdos da formação para a construção de uma perspectiva interdisciplinar da atuação do professor. Para aprender esse conhecimento, o futuro professor precisa articular todos os conteúdos das disciplinas com as práticas de estágio e a memória da vida escolar, além da própria metodologia vivenciada no seu percurso de formação iniciado durante a graduação – o que desenvolverá competências e habilidades necessárias a sua atuação profissional. 9.6. INTERRELAÇÃO DOS COMPONENTES CURRICULARES NA CONCEPÇÃO E EXECUÇÃO DO CURRÍCULO Em sede de considerações iniciais, cumpre destacar que a política de ensino da Faculdade é a qualidade como instrumento de comprometimento com a formação do 67 profissional. Para alcançar essa meta, busca desenvolver atividades específicas em cada curso de forma a facilitar o desenvolvimento global da Instituição e garantir a execução do projeto político de cada curso. As estratégias de flexibilização curricular partem de parâmetros, tais como, interdisciplinaridade, predominância da formação sobre a informação, articulação entre teoria e prática, graduação como etapa inicial formal que constrói a base para um permanente e necessário processo de educação continuada e da flexibilidade como a capacidade de absorção das transformações que ocorrem nas ciências. Assim, o planejamento curricular levou à concepção de uma matriz flexível que articula teoria e prática, contempla os conhecimentos fundamentais para o exercício profissional, oferece vivências e práticas que desenvolvem competências, habilidades e atitudes indispensáveis para o profissional da Educação, estimula o conhecimento dos problemas da sociedade atual e, em particular, os nacionais e regionais e desenvolve nos formandos o senso crítico, criativo e ético. Uma flexibilidade curricular é oferecida aos alunos transferidos de outras instituições de ensino, que, em face do aproveitamento parcial de disciplinas e de divergências comuns entre as grades curriculares das instituições de ensino, em especial quanto à localização da disciplina na grade, não conseguem matrícula em todas as disciplinas de um dado semestre. Assim, obedecida a exigência de prérequisito, esses alunos têm flexibilidade para definir, em conjunto com o coordenador do curso, a forma de concluir os créditos do curso. Também, além das atividades realizadas dentro de sala, uma série de outros eventos devem ser concretizados, objetivando a integração e a complementação flexibilizada das atividades de sala de aula. Para essa consecução, entendemos como necessária a construção de uma estrutura extraclasse que proporcione as condições físicas e didático-pedagógicas adequadas. Esta estrutura são práticas pedagógicas interdisciplinares. Cabe ressaltar que os alunos transferidos de outras instituições, que não tenham o aproveitamento nos estudos garantido após análise de programa curricular, têm a possibilidade de demonstrar, por meio de provas e outros instrumentos de avaliação específicos, as competências adquiridas em determinada disciplina. 68 Além das atividades realizadas dentro de sala de aula, uma série de outras atividades extraclasse deverão ser concretizadas, com vistas na integração e a complementação flexibilizada das atividades de aula. Para a consecução dessa finalidade, entendemos como necessária a construção de uma estrutura extraclasse que proporcione as condições físicas e didático pedagógicas para a realização dessas atividades. 9.7. DIMENSIONAMENTO CURRICULARES DA CARGA HORÁRIA DOS COMPONENTES Conforme prevê o artigo 2° e os incisos I e II da resolução 3, de 2 de julho de 2007, cabe às instituições de Ensino Superior, respeitando o mínimo dos 200 dias letivos e de trabalho acadêmico efetivo, a definição da duração da atividade acadêmica ou do trabalho discente efetivo, que compreenderá em preleções e aulas expositivas e atividades práticas supervisionadas, tais como: laboratório de informática, atividades em biblioteca, iniciação científica, trabalhos individuais e em grupo, práticas de ensino e outras atividades, no caso da Biologia, visto que é um curso de licenciatura. 9.8. ADEQUAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DAS EMENTAS E PROGRAMAS DAS UNIDADES DE ESTUDO As ementas das unidades de estudo do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da Faculdade de São Paulo foram definidas quando da elaboração do Projeto Pedagógico do Curso - PPC - considerando o perfil do egresso. É importante enfatizar que a adequação e atualização das ementas contaram com a colaboração do corpo docente integrando suas experiências acadêmicas e profissionais, além de terem se pautado pelas diretrizes curriculares do MEC para os cursos de Licenciatura em Ciências Biológicas. Como se trata de área muito dinâmica, os Planos de Ensino são elaborados (quando necessário) e aprovados semestralmente, oportunizando que cada professor possa fazer uma verificação da adequação da ementa e do conteúdo programático da disciplina e propor ao colegiado do curso as alterações necessárias. 69 Além disso, como imperativo decorrente da própria dinâmica da área educacional, o Colegiado de Curso se reúne semestralmente com a finalidade específica de revisar o Projeto Pedagógico do Curso, em especial o ementário, verificando a sua pertinência entre os objetivos do curso e o perfil do egresso. 9.9. ADEQUAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DA BIBLIOGRAFIA A bibliografia básica e complementar das unidades de estudo do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da Faculdade de São Paulo também foram definidas por ocasião da elaboração do projeto pedagógico do curso, refletindo a experiência dos profissionais que participaram de sua elaboração. Considerou-se, ainda, a qualidade e adequação dos livros indicados aos objetivos das disciplinas. A bibliografia traz fundamentações e conceitos importantes na formação do aluno. Os livros considerados complementares podem ser da mesma linha de textos que contribuam na formação específica da disciplina, com informações atuais acerca das práticas pedagógicas. 9.10. COERÊNCIA DO CORPO DOCENTE E DO CORPO TÉCNICO- ADMINISTRATIVO COM A PROPOSTA CURRICULAR O corpo docente da Faculdade de São Paulo é constituído por professores com formação nas diferentes áreas do conhecimento pertinentes aos seus cursos, em sua maioria com titulação mínima de mestre, admitindo-se também professores com titulação de especialista na respectiva área, desde que de comprovada experiência docente e profissional. O processo de escolha de professores para compor o quadro docente da Faculdade de São Paulo obedece aos seguintes critérios: - recebe, pessoalmente ou por e-mail, os currículos de candidatos a compor o seu quadro docente; - quando há necessidade de contratação, o Coordenador primeiramente verifica se há no quadro docente da Faculdade de São Paulo com perfil adequado (aderência de 70 formação acadêmica e experiência em docência e profissional) para lecionar a disciplina; - na hipótese de não haver professor no quadro com perfil e disponibilidade para assumir a disciplina, o coordenador faz verificação em possíveis currículos disponibilizados (aderência de formação acadêmica e experiência em docência e profissional) e solicita o comparecimento à Instituição para entrevista com o coordenador; - se considerado apto a lecionar a disciplina, o candidato é apresentado ao Diretor Acadêmico com a recomendação de contratação, o que é de pronto realizado. O acompanhamento das atividades docentes e da execução curricular se dá de diversas formas: - por meio da avaliação institucional, oportunidade em que os discentes anonimamente avaliam os docentes quanto a aspectos de didática, cumprimento do plano de ensino, responsabilidade e compromisso com o processo ensino-aprendizagem; - mediante reuniões quando solicitado com os representantes de turma; - em processos informais de consulta, considerando a proximidade do gabinete do coordenador de curso das salas de aula. O perfil do corpo técnico-administrativo da Faculdade de São Paulo é coerente com a proposta curricular do curso de Ciências Biológicas, que se preocupa em oferecer uma educação de qualidade, voltada para a formação do cidadão crítico e atuante. Dessa forma, o quadro de profissionais é composto por pessoas qualificadas, cursando o Ensino Superior, ou já formadas. 9.11. COERÊNCIA DOS RECURSOS MATERIAIS ESPECÍFICOS (LABORATÓRIOS E INSTALAÇÕES ESPECÍFICAS, EQUIPAMENTOS E MATERIAIS) DO CURSO COM A PROPOSTA CURRICULAR 71 De acordo com o Plano Pedagógico de cada disciplina, os Laboratórios de Informática e específicos (Morfologia e Química) são adequados as exigências préestabelecidas nas ementas das disciplinas do curso de Licenciatura. 9.12. COERÊNCIA DOS PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM DO ALUNO COM A CONCEPÇÃO DO CURSO O sistema de avaliação do processo ensino-aprendizagem de cada unidade de estudo do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da Faculdade de São Paulo é especificado no plano de ensino da disciplina e atende às necessidades verificadas pelo docente que a ministra e pelos objetivos da disciplina. Os critérios de avaliação do desempenho escolar do aluno são previstos no Regimento da Faculdade de São Paulo. O aproveitamento escolar é avaliado por meio de acompanhamento contínuo do aluno e dos resultados por ele obtidos nas provas, exercícios, projetos, relatórios e demais atividades programadas em cada disciplina, atribuindo-se uma nota expressa em grau numérico de 0 a 10, com aproximação de cinco décimos. 10. AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO 10.1 METODOLOGIA DE AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO E DO PROCESSO DO ENSINO E DA APRENDIZAGEM A auto avaliação do Curso de Licenciatura da Faculdade de São Paulo, é um processo, por meio do qual se avalia conhecimentos sobre a dinâmica educacional, buscando compreender os significados do conjunto de suas atividades na melhoria da qualidade educacional. Para tanto, sistematiza informações, analisa coletivamente seus problemas e seus sucessos, e estabelece estratégias de superação de eventuais fragilidades. 72 A prática da auto avaliação é um processo que permite o aperfeiçoamento dos docentes, discentes e corpo administrativo, bem como a melhoria na relação com a comunidade externa. A auto avaliação do curso deve identificar o perfil do curso, o significado de sua atuação, as atividades desenvolvidas, os programas e os projetos, considerando os seguintes aspectos: I - Organização Didático-Pedagógica: II – Corpo Social: III – Infraestrutura: A auto avaliação do curso poderá utilizar a proposta do ENADE considerando o questionário aplicado aos alunos e o questionário do coordenador. Com esse novo sistema, o curso passa a agregar mais um componente auto avaliativo. Os produtos passíveis de auto avaliação conformam-se de maneira variada, tais como: • Questionários e entrevistas semiestruturadas; • Reuniões com os representantes de classe e relatos de experiência; • Retorno da ação e eventuais entrevistas individuais com docentes, • Reunião pedagógica com os professores; Cabe também ressaltar que os agentes que participam da avaliação devem desempenhar um papel de mediador no processo de construção do ensino superior de qualidade, incorporando o desafio de um aprendizado permanente onde todos possam contribuir na construção das necessidades formativas, dimensionando assim a identidade do corpo discente. 73 Ao final de cada ciclo avaliativo, o coordenador elaborará o Relatório Anual do curso e visando responder às exigências permanentes de um ensino de qualidade esperado pelo corpo discente consubstanciado por um corpo docente que fortalece os alunos no seu processo de ensino-pesquisa-extensão, como também na busca da excelência dos servidores em suas funções administrativas. 10.2. ARTICULAÇÃO DA AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO COM A AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL Para realizar a avaliação institucional e a avaliação do curso, existem profissionais destacados dentro composição que venha a atender e garantir a participação de alunos do curso, a fim de verificar a adequação do instrumento de avaliação, conforme as indicações e necessidades de cada curso. Assim, o aluno tem a oportunidade de sugerir alterações e propor melhorias ao instrumento de avaliação institucional, de modo que as avaliações dos cursos e da Instituição estivessem articuladas. Portanto, a avaliação do curso permite à Instituição conhecer quais são os pontos fortes da coordenação, para, assim, contribuir para o aprimoramento do mesmo, envidando esforços para a permanência e o aprimoramento dos fatores positivos. Da mesma maneira, a avaliação do curso permite também, a partir das exposições feitas pelos alunos, conhecer suas fragilidades e agir de forma a suprir as necessidades percebidas, modificando algumas práticas e revendo cada fator de acordo com as diferentes demandas e realidades de seu público. Nesse sentido, a avaliação do curso e a avaliação institucional estão vinculadas, na medida em que é por meio da avaliação de cada curso que a Instituição pode conhecer suas potencialidades e fragilidades para, assim, planejar e adotar práticas pedagógicas coerentes com os anseios pessoais e profissionais de seus alunos. Além disso, o planejamento da Instituição está intimamente relacionado ao Projeto Pedagógico e aos projetos dos cursos. O planejamento é efetivo, porém flexível, visto que é adequado sempre que se torna necessário. Da mesma forma, os 74 resultados obtidos na avaliação são contemplados no planejamento da Instituição, tanto a curto, quanto a médio e longo prazo. 11. ESTÁGIO SUPERVISIONADO – POLÍTICAS, DIRETRIZES, NORMAS O Estágio Supervisionado a ser desenvolvido exclusivamente por meio de atividades práticas, individuais, é um dos destaques do Curso, totalizando 400 horas de atividade. As atividades de estágio são essencialmente práticas e devem proporcionar ao estudante a participação em situações vinculadas a sua área de formação (magistério), bem como a análise crítica das mesmas visando sempre a procura de melhorias em aspectos úteis para a futura atividade profissional do estudante. A prática da ética profissional deve estar sempre presente em todas as atividades vinculadas ao estágio. É possível que o aluno realize um estágio em empresas. Esse tipo de estágio não é contabilizado nas 400 horas de “estágio curricular supervisionado sob a forma de prática de ensino” previstas na resolução CP/CNE nº 2/2002, mas pode se for comprovada a relevância com a graduação cursada pelo aluno, ser contabilizado nas 200 horas de atividades complementares. A forma de funcionamento desse tipo de Estágio, está normatizada no Regulamento de Estágio e do Núcleo de Prática, anexado a este projeto (Anexo III), sendo o Coordenador Geral de Estágios nomeado pelo Diretor e o Coordenador Assistente indicado pelo Coordenador do Curso de Graduação e designado pelo Diretor, dentre os professores. Eleito para um mandato de dois anos, o Coordenador de Estágios tem sua carga horária administrativa fixada pelo Diretor da Instituição. 75 Conforme resolução CP/CNE nº 2/2002 os cursos de licenciatura (formação de professores da educação básica) contem 400 horas de estágio curricular supervisionado a partir do início da segunda metade do curso. O professor responsável pela organização e supervisão desses estágios será designado em época propícia pelo coordenador do curso e será auxiliado pelo coordenador geral de estágios da instituição. O estágio, como é natural supor, é parte fundamental da educação de um futuro professor. É o momento oportuno do graduando iniciar suas atividades profissionais, ora analisando aulas ministradas por outros professores em um ambiente escolar que fará parte de seu futuro profissional, ora exercendo algumas atividades controladas de docência, em momentos oportunos. De qualquer modo o aluno estará, no estágio, vivenciando o dia a dia real de um professor quando do exercício de suas atividades, e o estará fazendo com condições de retirar ensinamentos práticos que certamente serão úteis em seu futuro profissional, vivenciando assim a prática de sua futura profissão em um momento em que tem facilidade de aprendizado e adaptação, ajudando efetivamente na formação do futuro profissional que será. A forma de funcionamento do Estágio está normatizada no Regulamento de Estágio e do Núcleo de Prática, sendo o Coordenador Geral de Estágios nomeado pelo Diretor e o Coordenador Assistente indicado pelo Coordenador do Curso de Graduação e designado pelo Diretor, dentre os professores. Eleito para um mandato de dois anos, o Coordenador de Estágios tem sua carga horária administrativa fixada pelo Diretor da Instituição. 76 O Núcleo de Prática é o órgão encarregado de supervisionar as atividades de estágio dos alunos do Curso de Graduação em Ciências Biológicas sendo composto: a) pelo Coordenador Geral de Estágios; b) pelo Coordenador Assistente de Estágios; c) pelos professores de estágios; d) pela secretaria de estágios; A concepção do Estágio Supervisionado do Curso de Ciências Biológicas procura desenvolver atualização técnica e prática para determinar estratégias de modernização das formas organizativas do exercício profissional e preservar a representatividade política, social e econômica da classe dos biólogos licenciados. 12. ATIVIDADES COMPLEMENTARES O curso prevê atividades de pesquisa, extensão e ensino bem como incentiva os estágios extracurriculares na área biológica, buscando com isso garantir mais um espaço para que cada aluno complemente os conhecimentos que entenda mais afinados com suas expectativas de atuação profissional. O curso prevê atividades complementares buscando com isso garantir um espaço para que cada aluno complemente os conhecimentos que entenda mais afinados com suas expectativas de atuação profissional. Tendo em vista os objetivos do Curso, o estudo de informática constituirá atividade complementar incentivada e oferecida pela própria instituição através de sistema de equalização. Essas atividades complementares, oferecidas pela própria instituição ou a serem realizadas fora da instituição estão em acordo com a resolução 77 CP/CNE nº 2/2002 que prevê carga horária de 200 horas atividades para essa modalidade. São consideradas atividades complementares aquelas de características culturais, de pesquisa, de extensão e de aprimoramento a serem realizadas pelos alunos com carga horária total de 200 horas e que visam complementar as atividades acadêmicas normais do curso de acordo com a resolução CP/CNE nº 2/2002. A distribuição da carga horária de cada atividade possível segue a divisão descrita na tabela abaixo. Essas atividades serão organizadas e contabilizadas por professor responsável, a ser indicado pelo coordenador do curso, sendo as documentações pertinentes posteriormente encaminhadas à secretaria para a comprovação da real atuação de aluno nas respectivas atividades e, consequentemente, computo da carga horária devida no histórico do aluno. 13. DOCENTES (PERFIL) O corpo docente do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas apresenta formação adequada às suas atividades, uma vez que têm em seu quadro dois doutores, cinco especialista e a maioria de docentes com a titulação de mestre. Os profissionais possuem experiência acadêmica, demonstrada pelo tempo de atuação no Magistério Superior. Boa parte dos professores lecionou ou leciona em outras instituições da Cidade de São Paulo, o que contribui, em se tratando de experiência prática, para a atuação no Curso, na habilitação proposta. Nome da Professora: ANA MARIA BRISCHI 78 Titulação: Licenciatura e Bacharelado em Ciências Biológicas (USP), mestrado em Biologia Vegetal (UNESP). Horista. Nome do Professor: CHRISTIAN GRASSL Titulação: Bacharelado em Ciências Biológicas – Modalidade Médica (UNIFESP), mestrado em Farmacologia (UNIFESP). Horista. Nome da Professor: DOUGLAS DE FREITAS ASCANIO Titulação: Licenciatura em Ciências Biológicas (Faculdade de São Paulo), especialista em Língua Brasileira de Sinais (UNIP). Horista. Nome da Professora e Coordenadora: ELIETE PARDONO Titulação: Bacharelado e Licenciatura em Ciências Biológicas (USP), mestrado em Genética (USP), doutorado em Genética (USP). RDI. Faz parte do NDE. Nome da Professora: EMMANUELLE DA SILVA COSTA Titulação: Bacharelado e Licenciatura em Ciências Biológicas (Universidade Federal da Paraíba), doutorado em Botânica (USP). Horista. Nome do Professor: IARA LAPORTA FERREIRA Titulação: Graduação em Biologia (USP), Doutora em Fisiologia Geral (USP). RDP. Faz parte do NDE. Nome do Professor: JEANETE LOPES NAVES Titulação: Licenciatura e Bacharelado em Ciências Biológicas (PUC-Campinas), Mestrado em Fisiologia (USP) e Doutorado em Fisiologia (USP). RDP. Faz parte do NDE. Nome do Professor: LINDA LACERDA DA SILVA Titulação: Bacharelado e Licenciatura em Ciências Biológicas (UERJ), Mestre em Fisiologia Vegetal (Univ. Fed. Viçosa), Doutora em Biologia Vegetal (UNESP). RDP. Faz parte do NDE. 79 Nome do Professor: MAURÍCIO DE MATTOS SALGADO Titulação: Bacharelado e Licenciatura em Ciências Biológicas (UFRJ), Mestre em Ensino de Ciências (Modalidades Física, Química e Biologia) (USP). RDP. Faz parte do NDE. 14. SERVIÇOS TÉCNICOS E ADMINISTRATIVOS Os colaboradores técnico-administrativos são capacitados a atender a comunidade interna e externa com qualidade e excelência. Semestralmente são oferecidos cursos de aperfeiçoamento para setores como: Secretaria, Biblioteca, Apoio ao Aluno etc. Os profissionais técnico-administrativos possuem sistemas administrativos e acadêmicos para acesso às informações discentes. A Faculdade de São Paulo possui sistema RM onde o aluno pode acessar notas, faltas, planos de ensino e conteúdos diversos e inerentes a ação acadêmica. Além do Sistema RM acessado por meio do site da IES o aluno conta com o Sistema WebClasses onde é possível realizar downloads de materiais de suporte ao ensino como apostilas, materiais pdf, powerpoints etc. 15. RECURSOS MATERIAIS 15.1. INFRAESTRUTURA FÍSICA A Faculdade de São Paulo está situada à Rua Conselheiro Crispiniano nº120; CEP 01037001 – Centro -São Paulo . O prédio localiza-se numa região de fácil acesso e as instalações ocupam uma área ampla, distribuída de modo a favorecer a prática pedagógica e a integração dos alunos e dos educadores, propiciando um ambiente amplo e agradável para todos. A instituição preocupa-se em criar excelentes instalações, pois é ciente da importância de um espaço adequado para o ensino e a 80 aprendizagem: um bom espaço estimula as atividades e fortalece o Interesse e o envolvimento de todos pelo trabalho. A Instituição ocupa 2 prédios unificados que possuem salas de aula, ambientes administrativos, biblioteca, laboratórios de ciências e de informática, espaço para estudos, área de convivência, fotocopiadora, lanchonete. A biblioteca é atualizada e atende as necessidades de pesquisas bibliográficas dos alunos e dos professores. Os laboratórios de informática possuem computadores modernos com acesso à internet, fornecendo as ferramentas necessárias para a execução de trabalhos acadêmicos, além de permitir que nossos alunos se familiarizem com as novas tecnologias aplicadas à educação. Os laboratórios de ciências são amplos e equipados para propiciar um ambiente profícuo para o aprendizado, integrando a teoria e a prática, o que resulta em uma formação acadêmica de qualidade aos nossos alunos. Recursos Áudio Visuais Equipamentos Quantidade Televisores (20”) 02 Televisores (29”) 05 Vídeo Cassete 02 Retro-projetores 15 Projetor Multimídia 20 Equipamentos de Som 05 Projetor de Slides 05 DVD 10 Caixa de som amplificadora com microfone 10 81 15.2. INFRAESTRUTURA PLANEJADA PARA PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS (Portaria Ministerial 1679/99) O prédio está todo sendo adaptado e preparado para que portadores de necessidades especiais não tenham dificuldades de locomoção, sendo que recursos para deficientes visuais e auditivos estarão disponíveis na instituição (quando necessário), atendendo a tudo o que determina a portaria acima citada. Os portadores de deficiências físicas, visuais ou auditivas, que desejam ingressar no ensino superior, deverão encontrar condições adequadas para exercer esse Direito. Para orientar a Toda a Instituição com relação ao ingresso de deficientes no ensino superior, a Secretaria irá fornecer um manual de referência baseado na Norma Brasil 9050, da Associação Brasileira de Normas Técnicas, que trata da acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências, como edificações, espaços, mobiliário e equipamentos urbanos. Entre os requisitos exigidos para atender os portadores de deficiências físicas estão os seguintes: rampas de acesso, vagas marcadas no estacionamento, adaptação de portas dos banheiros, barras de apoio. Esse prédio compõe-se de edificações, espaços livres, áreas de esportes e lazer, serviços e apoios, podendo apresentar um bom índice de aproveitamento das dependências nos dois turnos, além de infraestrutura de apoio ao aluno. A área atual oferece bom ambiente de ensino e aprendizagem. Saliente-se que as salas de aula foram projetadas segundo as exigências específicas do ensino superior, particularmente para as aulas noturnas. São arejadas, com iluminação natural e artificial adequadas, amplas, comportando turmas de, até, 60 alunos. Dispõem de instalações próprias para a utilização dos recursos audiovisuais disponíveis, além do quadro de pincel. 82 15.3. INFRAESTRUTURA ACADÊMICA À disposição dos alunos, a Instituição oferece três laboratórios amplos e bem equipados para a prática dos conhecimentos teóricos apreendidos em sala de aula. Cada laboratório possui uma proposta de ensino adequada ao espaço e equipamentos disponíveis. Assim, a Instituição oferece aos nossos alunos um laboratório para as práticas de Enfermagem e de Anatomia, um laboratório para as práticas de Química, Bioquímica e Biologia Molecular e, finalmente, um laboratório para as práticas de Microscopia, Botânica e Zoologia. O primeiro laboratório está localizado no 13º andar, enquanto que os dois últimos se encontram no 12º andar, sendo que todos os laboratórios possuem fácil acessibilidade. Todas as normas e equipamentos essenciais para a segurança dos alunos e professores são estritamente observados pela Instituição. O zelo pelo conhecimento e pela segurança é perseguido com afinco pela Instituição, fornecendo um ambiente agradável e propício para que os nossos alunos se tornem profissionais de qualidade e de sucesso. Laboratório para as práticas de Enfermagem e Anatomia: Equipamentos Peças de anatomia Quantidade 50 Leito 1 Boneco 2 Material de procedimento para enfermagem 500 Balança antropométrica 1 Balança para recém-nascido 1 Laboratório para as práticas de Química, Bioquímica e Biologia Molecular: 83 Vidrarias e outros materiais Quantidade Béquer 50 Proveta 50 Pipeta graduada 50 Pipeta volumétrica 30 Balão de fundo chato 30 Balão volumétrico 30 Erlenmeyer 50 Tubo de ensaio 100 Almofariz e pistilo 15 Dessecador 2 Bureta 15 Condensador 20 Balão de destilação 30 Placa de Petri 20 Kitassato 5 Frascos de vidro âmbar 25 Espátulas 10 84 Equipamentos Quantidade Centrífuga 2 Pipetas automáticas 2 pHmetro 1 Balança semianalítica 2 Agitador magnético 1 Suporte para a bureta 10 Espectrofotômetro 2 Laboratório para as práticas de Microscopia, Botânica e Zoologia: Material Microscópios de luz Laminários Quantidade 10 5 Espécimes animais conservados em formol 30 Lupas 10 Hematoxilina 2 Eosina 2 Azul de metileno 2 Béquer 10 Proveta 10 Placa de Petri 10 85 86