AVALIAÇÃO DE ALGUNS PARÂMETROS DE QUALIDADE DA CORTIÇA PRODUZIDA NO NORDESTE TRANSMONTANO J. Louzada ([email protected]), M.E. Silva, V. Lourenço, S. Silva, R. Oliveira, C. Carvalho CEGE, Dep. Florestal, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Vila Real. Resumo. Este trabalho teve como objectivo principal identificar zonas do Nordeste Transmontano com maior potencial de produção de cortiça, quer do ponto de vista da quantidade, quer da sua qualidade. Para tal foram colhidas amostras de cortiça em 30 sobreiros de cada um dos 4 locais bem diferenciados edafo-climticamente na região da Terra Quente Transmontana. Numa primeira fase foram identificados visualmente alguns defeitos da cortiça e avaliada a espessura da raspa e cortiça, assim como a contagem e a largura dos anéis de crescimento. Depois do cozimento da cortiça foi determinada a sua expansão e a densidade. Posteriormente cada amostra foi seccionada tangencialmente em 3 planos (interior, médio e externo), lixadas e, por fim, recorrendo a um sistema de análise de imagens, determinado o número, área máxima e média dos poros e percentagem de porosidade. Com base nessa informação foi então possível concluir que de todas as variáveis em estudo, as mais significativas e com maior interesse na determinação da porosidade são o Nº Poros/cm2, a Área Média e a Área Máxima dos Poros, as quais conseguem explicar conjuntamente cerca de 90% da variação total da Porosidade, e na qual todas estas variáveis estão correlacionadas positivamente com a Porosidade. Quanto à importância do local na qualidade da cortiça, verificou-se que de um modo global, a variabilidade da qualidade da cortiça é menor entre locais do que entre árvores do mesmo local. Independentemente da característica analisada, o peso da variância dos Locais (entre 0% e 44.1%) é normalmente muito inferior ao das Árvores nos Locais (entre 55.9% e 100%). Daí resulta que a qualidade da cortiça produzida nos diferentes locais seja, de um modo geral, muito idêntica Introdução A cortiça é um material natural que apresenta uma enorme variabilidade na sua estrutura, sendo pouca a cortiça produzida que tem características óptimas para certas utilizações industriais. “A maior parte da produção de cortiça tem um desempenho tecnológico apenas suficiente ou medíocre” (GRAÇA E PEREIRA, 1994). A rentabilidade da exploração de cortiça está directamente relacionada não só com a quantidade produzida mas, também, com a sua qualidade, seja pelo tipo de produtos que permite obter, seja pela qualidade que estes apresentam (GRAÇA et al, 1985;.RAMALHO, 1997). A qualidade da cortiça, definida como a sua adequação tecnológica aos produtos a que se destina, constitui um factor determinante da rentabilidade de todo o sector económico ligado a esta matéria prima constituindo, desta foram, um dos objectivos principais quer dos produtores, quer dos industriais (BORGES E CUNHA, 1985; GONZÁLEZ, 1988). O conceito de qualidade da cortiça pode englobar a apreciação de diferentes características embora, em última análise, a porosidade (nº e dimensão das lentículas e sua percentagem na “massa” da prancha) é unanimemente considerada como a característica mais importante na apreciação da qualidade da cortiça (NATIVIDADE 1950; CARVALHO, 1989; PEREIRA et al, 1996; PEREIRA, 1998). A maioria dos autores são unânimes em referir a multiplicidade de factores, difíceis de individualizar, que influenciam a qualidade da cortiça (factores ambientais, culturais e genéticos), razão pela qual a cortiça produzida nos nossos montados apresenta tão grande variabilidade (quantitativa e qualitativa), não só de região para região, de zona para zona como, inclusivamente, entre diferentes indivíduos da mesma zona. Todavia, sendo o sobreiro uma espécie muito polimorfa e com elevada variabilidade genética (devido ao sistema de reprodução ser predominantemente alogâmico) e ao facto das descendências serem tipicamente heterozigótica (NOBREGA, 1991), tornam extremamente difícil a fixação e utilização de caracteres considerados mais favoráveis, nomeadamente no que refere à produção e à qualidade do tecido suberoso. Este aspecto, aliado à extrema morosidade de um programa de melhoramento genético com objectivos de qualidade da cortiça, contribuem para que se deva considerar uma utopia pensar-se numa linha de trabalho nessa área, num projecto com os actuais constrangimentos temporais. O mesmo se passa, de certa forma, com um possível estudo do efeito de algumas práticas culturais na qualidade da cortiça. Certamente que os resultados só estariam disponíveis muito para além dos limites temporais deste projecto. Assim, a nossa contribuição para o estudo e a demonstração dos factores que condicionam a qualidade da cortiça incidirá fundamentalmente nos factores ambientais, por forma a identificar as zonas de produção de cortiça de melhor qualidade, na região do Nordeste Transmontano e a sua relação com as características litológicas dos solos. A este respeito, numa comunicação proferida por REIS (1992) é afirmado que “De um modo geral a qualidade da cortiça é tanto pior quanto melhor a qualidade da estação, embora esta relação não se mantenha para as estações excessivamente más” e por GODINHO (1997): “… embora as correlações sejam estatisticamente significativas, mas com determinismos muito baixos … normalmente a quantidade de crescimento contribui para a depreciação da qualidade ou acréscimo da porosidade”.Idêntica opinião é expressa por MARRECAS (1997) e RAMALHO (1997). Material e Métodos O material objecto deste trabalho foi colhido em 4 locais diferenciados edafo-climaticamente na Nordeste Transmontano (Margalhas, Pena D’Águia, Sortes e Valcerto) nos quais foram amostrados aleatoriamente 30 sobreiros por local. A colheita do material consistiu na extração de uma amostra de cortiça com aproximadamente 20cm x 20cm, colhida ao nível do DAP. Nessas amostras foi feita logo uma primeira avaliação visual dos defeitos que apresentavam, tais como verde, terra, bofe, cobrilha, etc., assim como determinada a espessura da cortiça e da raspa e contado o nº e a largura dos anéis de crescimento. A restante avaliação qualitativa da cortiça foi feita laboratorialmente, depois de se ter procedido à sua descompressão através de um tratamento de cozedura em vapor de água durante 1 hora. Seguidamente determinou-se a espessura da cortiça após o tratamento, o que permitiu avaliar a sua expansão. A etapa seguinte consistiu na extracção da costa e da barriga das amostras, efectuada por um corte tangencial com uma serra de fita. De cada amostra retirou-se um provete com 2cm x 15cm, que depois de seco em estufa a 30°C e condicionada a 20°C-65%HR, permitiu o cálculo da sua densidade. A restante amostra foi dividida com uma serra de fita em 3 porções tangenciais (interior, média e exterior) nas quais, depois de polidas com lixa P150 e limpas com jacto de ar comprimido, foram feitas as medições referentes à porosidade (nomeadamente nº e área média dos poros e % porosidade). Estas determinações efectuaram-se com um sistema de análise de imagens, segundo o método descrito por FONSECA et al (1992), ANJOS (1993) e MOLINAS E CAMPOS (1993), o qual é constituído pelos seguintes componentes principais: - Câmara de vídeo de alta resolução (800x600) com sistema de alimentação separado, equipada com lente especial macro-zoom que permite ampliações, no monitor, até 50x; - Placa de aquisição vídeo instalada no computador; - Programa de digitalização, transformação e análise qualitativa e quantitativa de imagens, que permite medições lineares ou superficiais em qualquer área seleccionada, directamente no monitor do computador. Todos os valores destas características avaliadas na cortiça foram então sujeitos a um tratamento estatístico. Numa primeira fase efectuou-se uma análise de regressão múltipla, de modo a avaliar o grau de importância e interdependência entre as diferentes características determinadas. Seguidamente foi efectuada uma análise de variância para cada uma das características estudadas (cujas origens de variação foram os Locais e as Árvores em cada local) bem como o respectivo teste de comparação de médias (Duncan New Multiple Range) para as diferentes características da cortiça por local, com o objectivo de comparar a qualidade da cortiça produzida nos 4 locais e, assim, tentar avaliar a importância do local na qualidade da cortiça. Para uma maior facilidade de organização dos quadros de resultados e da redacção do texto, utilizou-se a seguinte nomenclatura abreviada das características em estudo: POR - Porosidade ER - Espessura da raspa (mm) EAC - Espessura cortiça antes cozida (mm) EDC - Espessura cortiça depois cozida (mm) EXP - Expansão (%) NA - Número de anéis LA - Largura do anel (mm) 3 DENS - Densidade cortiça (g/cm ) NP/CM - Número poros por cm 2 AMED - Área média dos poros (mm ) 2 AMAX - Área máxima dos poros (mm ) ID - Índice de defeitos Resultados e Discussão Na Tabela 1 é apresentado o resumo da análise de regressão múltipla com todas as características de qualidade da cortiça e na Tabela 2 a respectiva matriz de correlação, análises estas efectuadas com o objectivo de avaliar o grau de importância e interdependência entre as diferentes características TABELA 1 - Resumo da análise de regressão múltipla entre a POROSIDADE (variável dependente) e as restantes características da cortiça (variáveis independentes (n=120) ER 1.2 1.2 1.6 1.8 _ _ _ _ _ EAC 20.8 20.8 11.6 11.2 8.0 3.9 3.1 2.6 _ EDC 11.8 (-) 11.8 (-) _ _ _ _ _ _ _ EXP 3.7 3.7 1.2 _ _ _ _ _ _ NA 5.5 (-) 5.6 (-) 7.9 (-) 7.9 (-) 6.1 (-) 2.8 (-) _ _ _ LA 6.0 (-) 6.0 (-) 8.8 (-) 8.9 (-) 5.1 (-) _ _ _ _ DENS 1.5 1.5 2.1 2.0 2.6 3.0 2.5 _ _ NP/cm 19.6 19.6 26.6 26.9 30.7 35.5 37.2 38.8 39.7 Amed 22.2 22.2 30.2 31.0 35.1 40.8 42.4 43.9 45.3 Amax 7.7 7.7 10.3 10.4 12.3 14.0 14.8 14.7 15.0 ID 0,0 _ _ _ _ _ _ _ _ R2 0,909 0,909 0,908 0,907 0,907 0,906 0,904 0,902 0,900 a) Os valores colocados por baixo das variáveis independentes são os coeficientes estandardizados (Betas) e representam a proporção com que cada uma das variáveis contribui para a determinação da variação da variável dependente, explicada pela regressão duma forma positiva ou negativa (-). b) O símbolo “_” indica que a variável independente se manifestou NS para um nível de probabilidade de p>0,05, pelo que foi eliminada . TABELA 2 - Matriz de correlação entre todas as características de qualidade da cortiça (n=120) POR ER EAC EDC EXP NA POR 1.00 0.33 0.05 0.03 -0.07 -0.28 ER 1.00 -0.28 -0.26 0.14 -0.42 EAC 1.00 0.97 -0.42 0.29 EDC 1.00 -0.21 0.29 EXP 1.00 -0.07 NA 1.00 LA DENS NP/cm Amed Amax ID Nota: r<0.17 (NS); r>0.17 (*); r>0.22 (**); r>0.30 (***) LA 0.27 0.18 0.69 0.67 -0.32 -0.46 1.00 DENS 0.28 0.24 -0.23 -0.25 0.00 0.03 -0.21 1.00 NP/cm 0.31 0.14 -0.04 -0.11 -0.23 -0.12 0.06 0.27 1.00 Amed 0.65 0.17 0.05 0.08 0.11 -0.15 0.16 0.06 -0.45 1.00 Amax 0.72 0.36 -0.00 0.00 0.01 -0.23 0.20 0.07 -0.10 0.69 1.00 ID 0.24 -0.19 0.42 0.39 -0.22 0.18 0.18 0.18 -0.06 0.25 0.23 1.00 Com base nestes dados foi possível constatar que de todas as variáveis em estudo, as mais significativas e, por isso, com maior interesse na determinação da porosidade são o Nº Poros/cm2, a Área Média e a Área Máxima dos Poros, as quais conseguem explicar em conjunto cerca de 90% da variação total da Porosidade. Destas, as que relevam maior peso na estimativa da Porosidade são a Área Média dos Poros (45.3%) e o Nº Poros/cm2(39.7%), e muito menor a Área Máxima dos Poros (15.0%). Também se verificou que de entre estas variáveis significativas, a Porosidade encontra-se correlacionada positivamente com todas elas, ou seja, a Porosidade aumenta com o aumento da Área Média e a Área Máxima dos Poros, bem como com o Nº Poros/cm2. A Espessura de Raspa embora seja um critério utilizado para aferir a qualidade da cortiça, apresenta um coeficiente de correlação baixo com a porosidade (r=0.33), ou seja, apenas consegue explicar cerca de 11% da variação da porosidade, o que lhe retira qualquer capacidade preditiva desta importante característica qualitativa da cortiça. Para responder ao segundo objectivo (importância do local na qualidade da cortiça) foi efectuada uma análise de variância para cada uma das características, cujas percentagem de variação associada aos Locais e às Arvores nos Locais são apresentadas na Tabela 3. TABELA 3 – Variância esperada (%) devida aos Locais e Árvores nos Locais, para cada uma das características de qualidade da cortiça. Característica Esp. Raspa Esp. Ant. Coz. Esp. Dep. Coz. Expansão Nº Anéis Larg. Anel Densidade Nº Poros/cm2 Área Méd. Poros Área Máx. Poros Porosidade Índice Defeitos Verde Terra Bofe Madeira Cobrilha Enguiado Prego Locais 44.1 26.0 22.5 13.3 40.7 17.5 0.0 17.6 0.0 2.1 5.1 42.7 4.1 12.8 23.8 21.8 11.3 4.7 71.6 Árvores/Locais 55.9 74.0 77.5 86.7 59.3 82.5 100.0 82.4 100.0 97.9 94.9 57.3 95.9 87.2 76.2 78.2 88.7 95.3 28.4 Com base nesta análise constatou-se que, de um modo global, a variabilidade da qualidade da cortiça é menor entre locais do que entre árvores dentro dos locais, ou seja, que dentro de cada local, a variabilidade existente de árvore para árvore é sempre muito superior à observada entre os diferentes locais em estudo. De facto, é possível verificar que independentemente da característica analisada, globalmente o peso da variância dos Locais (entre 0% e 44.1%) é muito inferior ao das Árvores nos Locais (entre 55.9% e 100%). A única excepção verificou-se para a característica “Prego”, na qual a variabilidade entre Locais (71.6%) é superior à das Árvores nos Locais (28.4%). Posteriormente efectuou-se um teste de comparação de médias das diferentes características por local (Tabela 4), a partir do qual se concluiu que a qualidade da cortiça produzida nos diferentes locais é, de um modo geral, muito idêntica. De facto, não só se verificou que as diferenças entre locais não são estatisticamente significativas (p>0.05) para as características Porosidade, Área Média e Máxima dos Poros, Densidade, Verde e Enguiado, como a sua contribuição para a variação total é muitíssimo reduzida (entre 0% e 5.1%). Mesmo assim, entre locais, os que mais se diferenciaram foram Margalhas e Valcerto. Margalhas por apresentar valores: - Menores: Espessura antes e depois da cozedura, Nº anéis e Quantidade defeitos (Terra, Bofe, Madeira e Prego); - Maiores: Espessura raspa, Largura anel e Nº poros/cm2; Já Valcerto por apresentar valores: - Menores: Espessura raspa e Nº poros/cm2; - Maiores: Espessura antes e depois da cozedura, Nº anéis e Quantidade defeitos (Terra, Madeira e Prego); TABELA 4 – Valores médios de cada característica de qualidade da cortiça por Local e respectivo teste de comparação de médias. Todas as médias cuja diferença não seja estatisticamente significativa (p>0.05) são representadas com a mesma letra. Análise de Imagem Nº Poros/cm2 Local Margalhas Pena D’Águia Sortes Valcerto Área méd por. Área máx por. (mm) (mm) 8.4 b 8.4 b 6.3 a 7.3 a 1.5 1.4 1.5 1.4 a a a a 35.8 26.0 22.9 26.8 Porosidade (%) a a a a 10.7 b 10.6 b 8.8 a 9.8 a b Outras Características Esp. raspa (mm) Local Margalhas P. D’Águia Sortes Valcerto 3.3 c 2.3 b 2.5 b 1.7 a Local Margalhas P. D’Águia Sortes Valcerto Ind. Def. 2.4 a 4.8 b 3.0 a 6.6 c Esp. ant. coz. Esp. dep. Coz (mm) 21.6 a 24.0 a 21.8 a 28.3 b Expansão (mm) (%) 25.0 a 28.1 b 25.9 a b 31.9 c 15.8 a b 18.2 b c 19.4 c 13.2 a Nº anéis Larg. anel Dens. (mm) (g/cm3) 9.4 a 10.4 b 12.0 c 12.3 c 2.7 b 2.5 b 2.1 a 2.5 b 0.197 a 0.201 a 0.193 a 0.196 a Defeitos Verde 0.00 a 0.17 a b 0.23 b 0.03 a b Terra 0.90 a 1.27 a 1.20 a 1.67 b Bofe 0.00 a 0.57 b 0.47 b 0.10 a Madeira 0.03 a 0.67 b 0.10 a 0.73 b Cobrilha 0.43 b c 0.23 a b 0.00 a 0.57 c Enguiado 0.90 a b 1.10 a b 0.77 a 1.23 b Prego 0.17 a 0.83 b 0.20 a 2.23 c Conclusões O conjunto dos resultados obtidos pelas diferentes análises efectuadas permitiu inferir o seguintes: - As variáveis mais significativas para a determinação da porosidade são o Nº Poros/cm2, a Área Média e a Área Máxima dos poros. Encontrando-se a porosidade positivamente correlacionada com todas elas. - A espessura da raspa explica unicamente 11% da variação da porosidade revelando-se, ao contrário do que vulgarmente acontece, uma característica com pouco interesse para a classificação qualitativa da cortiça. - Globalmente a variabilidade da qualidade da cortiça é maior dentro dos locais (entre árvores) do que entre os locais, mostrando-se a cortiça produzida nos três locais uma qualidade muito idêntica. Agradecimentos Este trabalho decorreu no âmbito do Projecto Agro 164“Desenvolvimento Experimental e Demonstração de Técnicas de Produção do Sobreiro em Trás-os-Montes”, financiado pelo Programa AGRO, Medida 8.1, pelo que se agradece ao INIAP o financiamento concedido. Bibliografia ANJOS, O.M.S. (1993): Contribuição para o estudo da qualidade da cortiça – o problema da porosidade, (tese mestrado), Universidade da Covilhã: 95pp. BORGES, M., CUNHA, C. (1985): Rolhas de cortiça – Suas diferentes qualidades. Bol. 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