Capacitação de Pessoal em Sala de Vacinação Manual do Treinando Brasília, julho 2001 1991. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde 1a edição - 1991 2a edição revisada e ampliada - 2001 É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte Editor: Assessoria de Comunicação e Educação em Saúde – Ascom/PRE/FUNASA. Setor de Autarquias Sul, Quadra 4, Bloco N, Sala 517 70 070-040 - Brasília/DF Distribuição e Informação: Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações. Centro Nacional de Epidemiologia. Fundação Nacional de Saúde/MS SAS - Setor de Autarquias Sul, Quadra 04, Bl. N, 5º Andar, Sala 510/512 Telefone: (0xx61) 226.7738/314.6414 - FAX (061) 322-1548 70 070-040 - Brasília - DF Tiragem: 30.000 exemplares Impresso no Brasil/Printed in Brazil ISBN: 85-7346-024-5 Capacitação de pessoal em sala de vacinação - manual do treinando. / Organizado pela Coordenação do Programa Nacional de Imunizações. 2a ed. rev. e ampl. – Brasília : Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde, 2001. 154 p. : il. 1. Imunização. 2. Recursos humanos para a saúde. 3. Capacitação de pessoal. I. Brasil. Ministério da Saúde. II. Brasil. Fundação Nacional de Saúde. III. Brasil. Coordenação do Programa Nacional de Imunizações. Dedicação “Enquanto tem esperança, o homem conta com um rumo, a energia para se movimentar e o mapa para se orientar. Possui cem alternativas e uma infinidade de sonhos. Com esperança ele está na metade do caminho para onde quer ir, sem esperança, ele está perdido para sempre”. Leo Buscaglia Tentar descrever o trabalho desenvolvido pelo Professor Dr. Edmundo Juarez, ao longo desses anos, oferece o risco da omissão de qualquer parte, que seguramente, foi de grande relevância. O renome internacional e nacional que o Professor Edmundo Juarez desfrutou foi o resultado de sua competência no objeto de sua persistente dedicação, a Epidemiologia, da qual resultou entre tantas conquistas, a Lei no 6.259, que institucionalizou o Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica e o Programa Nacional de Imunizações. Resgatar a história da imunização traz à tona o quanto já foi feito e o que há ainda por fazer, numa demonstração de que é necessário garantir não somente recursos, mas a ação continuada, as vontades, as decisões e os compromissos políticos. Durante anos recebemos dele uma porção de estímulos para continuarmos a vacinar. Vacinar transformou-se em uma bandeira que todos passaram a agitar em seus corpos e em suas mentes, mas foi em nossos corações que ele penetrou mais fundo. Foi com o coração que aprendemos que “a vida é uma oportunidade e não uma obrigação, especialmente quando se trata de valorizar a vida humana evitando doenças com vacinação”. Nesse sentido, pontuou a importância do nível local, onde a vacinação acontece de fato e que, para atingir “metas”, é preciso que trabalhemos com o desejo de vacinarmos “aquela criança”, que mora “naquela casa”, que é indefesa e necessita da “dedicação que gostaríamos que nossos filhos recebessem nos serviços de saúde”. “O Pagamento pelo que vocês fizeram e continuam a fazer, a vida já está oferecendo no sorriso, na algazarra, na correria, na vivacidade e, principalmente, na certeza de que nossas crianças estão vivas e viverão a vida a que têm direito, sem limitações”. “Os primeiros passos para a grande caminhada já foram dados. Continuar trabalhando com afinco é a garantia de que se atingiu a perfeição. Tenho a certeza de que todos estão imbuídos de sua própria responsabilidade”. Funcionários, alunos e amigos que receberam seus ensinamentos estão espalhados dentro e fora do País, multiplicando seus conhecimentos na certeza de que “nada resiste ao trabalho honestamente desenvolvido” e que “entre o aqui e o agora” nos encontraremos algumas vezes para celebrarmos o que há de mais perfeito que o Mestre nos deixou: A VIDA. Apresentação Este material é produto do trabalho de revisão, com atualização, dos instrumentos usados para treinamentos de pessoal em sala de vacinação, assim como de pesquisa abrangente de publicações em revistas que submetem seus artigos a rígidos critérios de ordem técnico – científicos, alcançando assim a confiabilidade necessária. Representa nossa busca incessante pela democratização, socialização do saber, incorporando o conhecimento de todos, a experiência de cada um para a melhor qualidade das atividades de vacinação desenvolvidas. Não pretende ser completo, mas principalmente criar a necessidade do saber mais e estimular todos a buscarem informações em outras fontes e que possam completar áreas ainda não aprofundadas. Agora podemos nos perguntar: O que realmente esperamos nesses treinamentos? Durante o período de treinamento estaremos juntos conversando sobre o que estamos fazendo, para quem estamos fazendo, porque estamos fazendo e como estamos fazendo. Esperamos que todos nós possamos de fato: • questionar sobre o que estamos fazendo e porque o fazemos; • identificar mecanismos pelos quais poderá ser melhorado o trabalho na unidade de saúde e nossa articulação com a comunidade, e assim obtermos: aumento de coberturas vacinais universais e microlocalizadas; redução ou erradicação de doenças imunopreveníveis; maior participação da comunidade no controle do processo saúde/força; • ampliar nossos conhecimentos sobre vacinação. MARIA DE LOURDES DE SOUSA MAIA Coordenadora Geral do Programa Nacional de imunizações Sumário Unidades Unidade 1 Unidade 2 Unidade 3 Unidade 4 Unidade 5 Unidade 6 Unidade 7 Unidade 8 Unidade 9 Unidade 10 Unidade 11 - Um Primeiro Momento ................................................................................. - Condições de Vida e Problemas de Saúde da População .............................. - Conhecendo a Cadeia Epidemiológica das Doenças ..................................... - Rompendo a Cadeia Epidemiológica das Doenças........................................ - Conservando os Imunobiológicos (Vacinas e Soros) .................................... - Preparando e Administrando os Imunobiológicos ........................................ - Avaliando o Resultado da Vacinação ............................................................. - O Dia-a-Dia da Sala de Vacinação ................................................................. - Compreendendo o Processo de Planejamento .............................................. - Vacinando Todas as Crianças ........................................................................ - Avaliando Treinamento...Estabelecendo Compromissos ............................... 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 - Doenças Transmissíveis e seus Agentes Causadores ......................................... - Relações entre os Seres Vivos .......................................................................... - Os Defensores do Corpo Humano ................................................................... - A Vigilância no Controle das Doenças.............................................................. - A Vigilância de Algumas Doenças Preveníveis por Vacinação ........................... - Triagem da Clientela - Calendário de Vacinação .............................................. - Vacinas : Contra-Indicações e Falsas Contra-Indicações .................................. - Sistema de Refrigeração .................................................................................. - Procedimentos Básicos na Conservação das Vacinas ....................................... - Procedimentos de Limpeza na Sala de Vacinação ............................................ - Administração dos Imunobiológicos : Técnicas de Preparo, Vias e Locais de Administração........................................................................ - Os Cuidados com o Lixo em Sala de Vacinação ............................................... - Características Gerais das Doenças Imunopreveníveis ..................................... - Avaliando as Ações de Vacinação ..................................................................... - Organização do Arquivo de Vacinação ............................................................. - Acompanhamento e Análise das Coberturas de Vacinação ............................... - Avaliação da Eficácia do Programa de Vacinação ............................................ - Eliminando as Oportunidades Perdidas de Vacinação ..................................... - Diagnosticando a Situação ............................................................................... - Definição e Quantificação das Metas ............................................................... - Os Sistemas de Saúde e a Comunidade na Promoção da Saúde ....................... - Esquemas de Vacinação ................................................................................... - Informações técnicas sobre vacinas ................................................................ - Formulário para Avaliação de Vacina sob Suspeita e de Descarte .................... 33 36 39 41 44 60 66 70 77 89 Textos Texto Texto Texto Texto Texto Texto Texto Texto Texto Texto Texto Texto Texto Texto Texto Texto Texto Texto Texto Texto Texto Anexo Anexo Anexo 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 I II III 92 104 107 120 122 125 130 131 134 138 140 143 147 149 FUNASA - julho/2001 - pág. 7 Unidade 1 Tema: Um Primeiro Momento... Atividades: 1. Vamos nos apresentar? a) Quem somos? b) Como somos? 2. Vamos cantar (ou ler) esta música do Gonzaguinha? É A GENTE QUER VALER O NOSSO AMOR A GENTE QUER VALER O NOSSO SUOR A GENTE QUER VALER O NOSSO HUMOR A GENTE QUER DO BOM E DO MELHOR A GENTE QUER CARINHO E ATENÇÃO A GENTE QUER CALOR NO CORAÇÃO A GENTE QUER SUAR, MAS DE PRAZER A GENTE QUER É TER MUITA SAÚDE A GENTE QUER VIVER A LIBERDADE A GENTE QUER VIVER FELICIDADE É A GENTE NÃO TEM CARA DE PANACA A GENTE NÃO TEM JEITO DE BABACA A GENTE NÃO ESTÁ COM A BUNDA EXPOSTA NA JANELA PARA PASSAR A MÃO NELA É A GENTE QUER VIVER PLENO DIREITO A GENTE QUER VIVER TODO RESPEITO A GENTE QUER VIVER UMA NAÇÃO A GENTE QUER É SER UM CIDADÃO 3. Agora, individualmente, vamos escolher uma frase da letra da música (sublinhe a frase ou assinale com um x). 4. Agora vamos ler as frases escolhidas e, em seguida, dizer: “por que escolhi essa frase? Qual o seu significado para mim?” 5. Voltando às primeiras páginas deste manual, vamos fazer a leitura da apresentação. Alguém falou: “Caminhante, não há caminho, faz-se o caminho ao caminhar”. FUNASA - julho/2001 - pág. 9 Unidade 2 Tema: Condições de Vida e Problemas de Saúde da População... Atividades: 1. Para iniciar esta unidade, vamos responder às seguintes questões: a) De que adoecem as pessoas da sua comunidade? b) De que estão morrendo? c) Qual a causa dessas doenças e mortes? 2. Feita a listagem das causas de doenças e mortes, vamos compará-la com informações oficiais sobre número de casos de doenças e mortes. 3. Vamos analisar, agora, como esses problemas estão sendo resolvidos. FUNASA - julho/2001 - pág. 11 Unidade 3 Tema: Conhecendo a Cadeia Epidemiológica das Doenças... Atividades: 1. Para iniciar esta unidade, vamos retomar a listagem feita e responder às seguintes questões: a) Por que esses problemas acontecem? b) Que fatores atuam sobre o homem e determinam a ocorrência desses problemas? 2. Dentre as doenças listadas: a) b) c) d) e) Quais as que “pegam”? Como isso acontece? Algumas pegam mais que outras? As pessoas podem estar com alguma doença transmissível e não sentir nada? Por que isso acontece? Existem algumas doenças mais graves que outras? Por quê? Atenção: Conforme orientação do Monitor, vamos, em casa, ler e refletir sobre o texto: “Relação Entre os Seres Vivos” - texto no 2, página 36. FUNASA - julho/2001 - pág. 13 3. Agora vamos desenhar um corpo humano e, em relação a uma determinada doença e seu agente causador, vamos indicar: a) Porta de entrada; b) Local onde se instala o agente causador; c) Caminho que percorre no corpo, desde a entrada até por onde normalmente sai. 4. Para compreender melhor, vamos fazer a leitura do texto: “Doenças Transmissíveis e seus Agentes Causadores”- texto no 1, página 33. 5. Voltando ao desenho feito na atividade 3 e verificando as portas de entrada dos agentes causado res de doença, vamos responder à seguinte questão: a) Como o organismo se defende quando agredido pelos agentes causadores de doenças? 6. Vamos analisar as seguintes questões: a) Quais as doenças que as pessoas só pegam uma vez? b) Quais as que podem acontecer mais de uma vez? c) Por que isso acontece? 7. Para compreender melhor, vamos fazer a leitura do texto: “Os Defensores do Corpo Humano” - texto no 3, página 39. 8. Finalmente, com base nas discussões, vamos desenhar a cadeia epidemiológica de algumas doenças. FUNASA - julho/2001 - pág. 14 Unidade 4 Tema: Rompendo a Cadeia Epidemiológica das Doenças... Atividades: 1. Para iniciar esta unidade, vamos retomar o desenho da cadeia epidemiológica e discutir: a) O que fazemos quando tomamos conhecimento de um caso de Paralisia Flácida Aguda (PFA) na área de atuação da nossa unidade de saúde? b) Quando tomamos conhecimento de um caso de sarampo? c) Quando ocorrem outras doenças preveníveis por vacinação? 2. Para compreender melhor, vamos fazer a leitura do texto: “A Vigilância no Controle das Doenças” - texto no 4, página 41. Atenção: Conforme orientação do Monitor, vamos, em casa, ler o texto: “A Vigilância de Algumas Doenças Preveníveis por Vacinação” - texto no 5, página 44. FUNASA - julho/2001 - pág. 15 3. Nós verificamos que a vacinação é um dos meios de interrupção da cadeia epidemiológica dessas doenças, mas: a) b) c) d) O que é uma vacina? O que é um soro? O que significa “poder imunizante”? O que significa “dose imunizante”? 4. Pensando no trabalho de vacinação da nossa unidade de saúde, vamos: a) b) c) d) e) Indicar as vacinas disponíveis; Descrever o esquema de vacinação adotado; Descrever a triagem e a orientação aos pais ou responsáveis pela criança; Relatar as contra-indicações às vacinas; Indicar as situações em que é necessário o uso de soros. 5. Para compreender melhor, vamos ler o texto: “Triagem da Clientela - Calendário de Vacinação”, texto no 6, página 60. 6. Vamos lembrar se já aconteceu algum caso de evento adverso à determinada vacina. Caso tenha acontecido: a) O que observamos de anormal? b) Que providências foram adotadas? 7. Agora vamos simular um caso de evento adverso. Discuti-lo e adotar as medidas necessárias. 8. Para compreender melhor, vamos fazer a leitura do texto: “Vacinas: Contra-Indicações e Falsas Contra-Indicações”- texto no 7, página 66. FUNASA - julho/2001 - pág. 16 Unidade 5 Tema: Conservando os Imunobiológicos CADEIA DE FRIO Atividades: 1. As vacinas e soros, desde a sua produção até a sua aplicação, percorrem um longo caminho. a) Descreva as etapas percorridas, onde e como são armazenadas. 2. Existe uma norma que diz: “Na unidade de saúde toda vacina deve ser conservada entre +2ºC e +8ºC e aplicada dentro do seu prazo de validade”. Vamos ler, novamente, com bastante atenção e pensar o seguinte: a) b) c) d) O que significa esta norma? Por que ela existe? Ela é possível de ser cumprida? Ela se aplica a todas as vacinas em todos os níveis? FUNASA - julho/2001 - pág. 17 3. Agora vamos descrever como é arrumado o refrigerador da nossa unidade de saúde: a) Que produtos são armazenados em cada parte? Por quê? b) Depois que as vacinas estão na nossa geladeira, como fazemos: - no dia-a-dia; e - nas vacinações fora da unidade de saúde (campanhas, bloqueios e intensificações). 4. Pensando, ainda na nossa geladeira, vamos descrever: a) Em que local da sala de vacinação fica a geladeira? b) Quando fazemos a limpeza da mesma? Como fazemos? c) Quando a geladeira apresenta algum problema, o que fazemos? 5. Agora vamos fazer a leitura do texto: “Sistema de Refrigeração”- texto no 8, página 70. 6. Agora vamos responder: a) b) c) d) Por que é importante que na nossa geladeira tenha um termômetro? Qual o tipo de termômetro usado na nossa geladeira? Como fazemos a leitura do termômetro? Quando fazemos? Após lermos a temperatura, o que fazemos? Por quê? 7. Para compreender melhor, vamos ler o texto: “Procedimentos Básicos na Conservação das Vacinas”- texto no 9, página 77. FUNASA - julho/2001 - pág. 18 Unidade 6 Tema: Preparando e Administrando os Imunobiológicos... Atividades: 1. Para iniciar esta unidade, vamos descrever como estamos organizando, limpando, descontaminando e mantendo a sala de vacinação. 2. Para compreender melhor, vamos fazer a leitura do texto: “Procedimentos de Limpeza na Sala de Vacinação”- texto no 10, página 89. 3. Voltando a pensar na nossa sala de vacinação, vamos relatar como está sendo feito o recebimento, armazenamento, manuseio e limpeza do material utilizado. 4. Pensando na aplicação das vacinas e soros, vamos desenhar um corpo humano e identificar os locais de administração de cada uma delas. FUNASA - julho/2001 - pág. 19 Agora relacione a via de administração com os locais identificados. 5. Em seguida, baseados na nossa experiência, vamos descrever a técnica do preparo e aplicação das vacinas: a) Como fazemos para deixar a vacina pronta para a aplicação? b) Que volume aspiramos? c) Como fazemos na aplicação? 6. Para compreender melhor, vamos fazer a leitura do texto: “Administração dos Imunobiológicos: Técnicas de Preparo, Vias e Locais de Administração”- texto no 11, página 92. 7. Vamos relatar onde e como é armazenado o lixo da sala de vacinação: a) O que fazemos com seringas e agulhas usadas? b) E com os frascos vazios e sobras de vacinas? 8. Fazer a leitura do texto: “Os Cuidados com o Lixo da Sala de Vacinação”- texto no 12, página 104. 9. Agora, depois de termos discutido sobre vários aspectos da atividade de vacinação, vamos pensar um pouco mais na nossa prática e responder: a) Como podemos explicar que uma criança contraia a doença, contra a qual foi vacinada? Atenção: Para sintetizar as discussões feitas até este momento, vamos, em casa, fazer a leitura do texto: “Características Gerais de Doenças Imunopreveníveis” - texto no 13, página 107. FUNASA - julho/2001 - pág. 20 Unidade 7 Tema: Avaliando o Resultado da Vacinação... Atividades: 1. Para iniciar esta atividade, vamos compreender esta frase: “Precisamos avaliar nossas atividades...” 2. Dando continuidade a esta discussão, vamos verificar como estamos desenvolvendo nossas atividades: a) Estamos vacinando todas as nossas crianças? b) Estamos controlando as doenças imunopreveníveis? 3. Para refletir sobre o nosso trabalho, vamos fazer a leitura do texto: “Avaliando as Ações de Vacinação”- texto no 14, página 120. FUNASA - julho/2001 - pág. 21 4. Vamos voltar a pensar no nosso dia-a-dia e responder: a) b) c) d) Após a aplicação de uma vacina em uma criança, o que fazemos? Como é feito o registro? Qual a importância desse registro? Qual o fluxo e a periodicidade das informações? 5. Para reforçar a discussão, vamos fazer a leitura do texto: “Organização do Arquivo de Vacinação”- texto no 15, página 122. 6. Todo mundo vive cobrando: A cobertura está baixa... precisamos fazer alguma coisa para aumentar as coberturas. Mas o que significa cobertura vacinal? 7. Agora vamos ler o texto: “Acompanhamento e Análise das Coberturas de Vacinação”- texto no 16, página 125. 8. No seu local de trabalho: a) Como é feito o pedido mensal de imunobiológicos? b) Qual a periodicidade? c) Como é feito o controle de estoque? 9. Pensando na nossa unidade de saúde, será que saberíamos dizer qual é a cobertura de vacinação da nossa unidade de saúde? E do nosso município? E do nosso estado? E do país? a) O que tem sido feito para manter ou aumentar essas coberturas? b) O que tem sido feito para vacinar todas as crianças? 10. Agora vamos fazer a leitura do texto: “Avaliação da Eficácia do Programa de Vacinação” - texto no 17, página 130. 11. Vamos representar: uma mãe chega a U.S. para atendimento pré-natal, acompanhada de duas crianças. Uma com 11 meses e a outra com dois anos. Uma delas encontra-se febril e tossindo constantemente. 12. Para refletir mais sobre o nosso trabalho, vamos fazer a leitura do texto: “Eliminando as Oportunidades Perdidas de Vacinação”- texto no 18, página 131. FUNASA - julho/2001 - pág. 22 Unidade 8 Tema: O Dia-a-Dia da Sala de Vacinação... Atividades: 1. Vamos agora à sala de vacinação da unidade de saúde para exercitar e/ou observar: a) b) c) d) Procedimentos de triagem e orientações à clientela; Manuseio do material, preparo e administração das vacinas; Preenchimento dos impressos e manuseio de arquivo; Organização e manutenção da sala. 2. Relatar e comentar a experiência vivida. FUNASA - julho/2001 - pág. 23 Unidade 9 Tema: Compreendendo o Processo de Planejamento... Atividades: 1. Para iniciar esta unidade, vamos entender melhor o que é o “diagnóstico de situação.” 2. Agora vamos refletir sobre a seguinte situação: Na solicitação de imunobiológicos para o mês de abril, da Unidade de Saúde Santa Helena, constava o seguinte: - BCG. - 200 doses Contra Pólio - 650 doses DTP - 600 doses Que informações foram utilizadas para calcular este pedido? FUNASA - julho/2001 - pág. 25 3. Para termos um diagnóstico de situação: a) É suficiente sabermos o tamanho da população e como ela se distribui? b) Que outras informações podem ser necessárias? 4. Vamos fazer a leitura do texto: “Diagnosticando a Situação”- texto no 19, página 134. 5. Pensando no planejamento das ações de vacinação, já temos condições de calcular nossas metas? Como fazer? a) Situação 1 - População geral = População < 1 ano = População de mulheres em idade fértil (MIF) = Informação Complementar: - Entre os objetivos do PNI estão: vacinação prioritária das crianças menores de um ano e das mulhe res em idade fértil durante o ano inteiro. b) Situação 2 A Vigilância Epidemiológica do município de Baturité informa que no mês anterior houve um importante au mento do número de casos de sarampo. - Que informações são necessárias para definir as metas da população a vacinar? 6. Fazer leitura do texto: “Definição e Quantificação das Metas” - texto no 20, página 138. 7. Agora vamos discutir: como estão sendo organizadas as atividades de vacinação nos nossos municípios? FUNASA - julho/2001 - pág. 26 Unidade 10 Tema: Vacinando Todas as Crianças... Atividades: 1. Nesta unidade, vamos listar atividades que poderão melhorar o trabalho de vacinação na nossa unidade de saúde. Vamos pensar: a) O que podemos fazer em conjunto? b) O que cada um de nós pode fazer? 2. Antes de definir as atividades, vamos ler e refletir sobre o texto: “O Sistema de Saúde e a Comunidade na Promoção da Saúde” - texto no 21, página 140. FUNASA - julho/2001 - pág. 27 3. Com base nas indicações feitas na atividade 1 e no conteúdo do texto 21, vamos refletir: a) O que você pode fazer para melhorar o trabalho dentro da própria unidade de saúde? b) O que você pode fazer para trabalhar melhor com seus colegas e para que eles apóiem o trabalho de vacinação? c) O que você pode fazer para buscar o apoio da comunidade? Quem pode apoiar? Como? Em quê? 4. Finalmente, vamos construir uma proposta bem realista para melhorar as atividades de vacinação, visando o aumento das coberturas vacinais. FUNASA - julho/2001 - pág. 28 Unidade 11 Tema: Avaliando o Treinamento... Estabelecendo Compromissos... Atividades: 1. Após essa jornada em que tentamos aprender juntos, seria bom pensarmos: a) b) c) d) Em que crescemos? O que aprendemos? Como aprendemos? Foi válido ou não? Contribuímos? 2. Refletir, analisar e expressar a compreensão formada a respeito de: a) Proposta metodológica e o seu próprio aprendizado; b) Conteúdo do material, temas abordados, textos de apoio, leitura e discussões, linguagem do material, papel do Monitor. 3. Vamos falar ainda a respeito da logística: a) Local de concentração e de dispersão; b) Tempo programado e sua utilização. FUNASA - julho/2001 - pág. 29 4. Agora vamos finalmente pensar: a) Estamos prontos para melhorar nosso desempenho no trabalho? b) O que descobrimos, a partir desse treinamento, que precisamos fazer continuamente para o de sempenho mais satisfatório de nossas tarefas, para cada um individualmente e para a comunidade ? c) Que compromissos temos a partir de agora? d) Podemos avaliar o resultado do nosso trabalho? Quando? Como? 5. Baseados na percepção do grupo, podemos: a) Construir um perfil de Monitor? Vamos tentar ? Vejamos... b) Acrescentar ou retirar algum atributo? c) Apontar alguns aspectos para melhorar o desempenho do Monitor do grupo? 6. Vamos encerrar nosso treinamento. FUNASA - julho/2001 - pág. 30