SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Superintendência da Educação
Diretoria de Políticas e Programas Educacionais
Programa de Desenvolvimento Educacional
PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DOS
PROFESSORES PDE - 2008
1. IDENTIFICAÇÃO
a) INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE
LONDRINA
b) PROFESSOR ORIENTADOR IES: Profª Drª ELIANA SILICZ BUENO
c) PROFESSOR PDE: LEYLA GIOVANA TOREZAN PISSOLOTO
d) NRE: Londrina
d) ÁREA/DISCIPLINA: Química
e) TÍTULO DA PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA:
UNIDADE DIDÁTICA: CADERNO PEDAGÓGICO
A QUÍMICA SINTÉTICA NA SALA DE AULA
A exploração de estratégias de ensino na abordagem do conteúdo
estruturante “Química Sintética”.
2
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO................................................................................................03
1.1 QUÍMICA SINTÉTICA..................................................................................04
2 EXPERIMENTAÇÃO......................................................................................05
2.1 ATIVIDADES PRÁTICAS.............................................................................05
2.1.1 Teste de Proteínas....................................................................................05
2.1.2 Impressão Digital com Adição de Halogênio............................................06
2.1.3 Fazendo Tinta do Leite.............................................................................07
3 JOGOS QUÍMICOS........................................................................................09
3.1 CRIPTOGRAMA..........................................................................................09
3.2 QUI-MICO....................................................................................................09
3.3 SEGREDO QUÍMICO..................................................................................15
4 TEXTOS..........................................................................................................22
4.1 OBJETOS DE USO DIÁRIO........................................................................22
REFERÊNCIAS.................................................................................................26
APÊNDICE.........................................................................................................28
PARECER DA PRODUÇÃO DIDÁTICO – PEDAGÓGICA
CONTRATO DE CESSÃO DE DIREITOS AUTORAIS
3
1 INTRODUÇÃO
O ensino de química está estruturado em alguns pressupostos
teóricos que determinam como os conteúdos serão trabalhados, tal fato se
observa na maioria dos livros didáticos disponíveis aos alunos e professores
das escolas públicas. No entanto, existem alternativas metodológicas
disponíveis que facilitam o trabalho em sala de aula contribuindo com a
aprendizagem.
A alfabetização científica do sujeito, através do ensino de Química,
deve estar centrada na inter-relação de dois componentes básicos:
conhecimento químico e contexto-social. Portanto, cabe ao professor,
utilizando estratégias de ensino, levar os alunos a aproximarem-se cada vez
mais qualitativamente do conceito desejado, uma vez, que a proposta em
questão é sócio-histórica, construindo concepções de idéias científicas.
Como exemplo, citamos a experimentação que tem como objetivo
relacionar situações práticas (fenômenos) aos conceitos químicos. Neste
aspecto a SEED, explicita nas DCEs aspectos relevantes sobre o tema.
A importância da abordagem experimental está no seu papel
investigativo e na sua função pedagógica de auxiliar o aluno na explicação,
problematização, discussão, enfim, na significação dos conceitos químicos.
(SEED, 2007, p.20)
Além do experimento, o professor poderá utilizar inúmeras
estratégias para encaminhar o processo pelo qual os estudantes constroem
uma aprendizagem significativa nas aulas de Química, tais como: filmes,
vídeos, passatempos, análise e interpretação de textos, notícias de jornais e
revistas, entre outros.
4
A proposta deste trabalho é apresentar algumas possibilidades de
abordagens e metodologias no desenvolvimento de alguns conteúdos do
ensino de Química, considerando os critérios estabelecidos pelas DCEs dos
conteúdos estruturantes da disciplina:
 Matéria e sua natureza
 Biogeoquímica
 Química sintética
1.1 QUÍMICA SINTÉTICA
De acordo com as DCEs, a Química Sintética tem papel importante a
cumprir, pois está presente em todas as atividades humanas, com a síntese de
novos materiais e aperfeiçoamento dos que já existem. Abrange os
conhecimentos químicos usados na preparação de medicamentos eficazes,
fertilizantes e agrotóxicos que possibilitam maior produtividade, aplicação na
indústria alimentícia.
O material que ora disponibilizamos visa o trabalho com alunos do
Ensino Médio. O conjunto de atividades que o compõe é o resultado de nossa
prática e docente, de pesquisas efetuadas e diálogo com outros docentes.
Estamos propondo um trabalho viável, objetivo de fácil aplicação com o
intuito de disponibilizar conteúdos vinculados à realidade, experimentados e
significativos, utilizando estratégias de ensino que possibilitem a apropriação
imediata destes, colocando-os a serviço do homem como o objetivo de
melhorar suas condições de vida, elevando assim sua capacidade de
interferência no meio em que vive sem agredi-lo.
5
2 EXPERIMENTAÇÃO
A experimentação desempenha uma função importante na formação
de conceitos. É necessário perceber que o experimento faz parte do contexto
normal de sala de aula. É clara a necessidade dos alunos se relacionarem com
os fenômenos sobre os quais se referem os conceitos a serem formados no
processo ensino-aprendizagem.
Portanto serão apresentadas sugestões de experimentos sem
necessidade de laboratórios sofisticados e aparelhagem específica, mas que
irão auxiliar o aluno na problematização, discussão e significação dos conceitos
químicos, ou seja, promover uma aprendizagem significativa.
2.1 ATIVIDADES PRÁTICAS
2.1.1 Teste de Proteínas
As proteínas são macromoléculas formadas pela condensação de
moléculas de aminoácidos através da ligação peptídica. São essenciais à
estrutura, ao funcionamento e à reprodução de todas as células vivas e,
juntamente com os glicídios e lipídios, constituem a alimentação básica dos
animais.
Objetivo: Identificar a quantidade de proteínas presentes em diversos
alimentos.
Material utilizado: placa de reações, bastão de vidro, tubo de ensaio, pipeta.
Reagentes: solução de CuSO4 0,1 %; solução NaOH 10 %
Procedimento: Preparar 5 células colocando em cada uma, respectivamente, 5
gotas de clara de ovo, carne moída, arroz, feijão, batata.
6
Adicionar 10 gotas de água em cada célula, agitar bem para
diluir as substâncias a serem analisadas.
Adicionar 2 gotas de NaOH 10 % e 5 gotas de CuSO4 0,1 % em
cada célula. Agitar com o bastão de vidro e observar a coloração adquirida.
Comentário: Este teste é denominado teste de biureto. A mudança da cor azul
para a púrpura indica a presença de proteínas no material. As reações
envolvidas são muito complexas e ocorrem com as ligações peptídicas que
ligam as várias moléculas de aminoácidos. A intensidade da coloração obtida
depende da quantidade de proteína presente no meio.
Fonte: CRUZ, Roque. Experimentos de Química em Microescala – Química orgânica.
Ed, Scipione. São Paulo, 1995.
2.1.2 Impressão Digital com Adição de Halogênio
Reação de adição
Objetivo: Estudar uma reação de adição.
Material: bastão de vidro, erlenmeyer, tela metálica, tira de papel, lamparina.
Reagente: I2
Procedimento: Imprimir sua digital numa das extremidades do papel.
Aquecer levemente o erlenmeyer, segurando-o pela borda.
Após o aquecimento, colocar alguns cristais de I2.
Esperar a formação dos vapores de I2 e colocar a tira de papel
com sua digital imersa nesses vapores.
Aguardar uns 30 segundos. Retirar o papel e observar a digital
impressa. (Se quiser preservá-la, envolver com uma fita adesiva transparente.)
Explicar a coloração da digital formada.
7
Comentário:
Várias
substâncias
químicas
são
liberadas
através
da
transpiração: óleos, ácidos graxos, cloreto de sódio, etc. Ao imprimir sua digital,
parte dessas substâncias oleosas são deixadas no papel. Os óleos são
formados por uma mistura de ésteres de cadeia longa. Nessa mistura
encontram-se cadeias insaturadas, tornando possível a formação de um
composto marrom-escuro através da adição de I2. Se nessa mistura houver um
predomínio de cadeia insaturada, o material é sólido à temperatura ambiente e
seria chamado mais corretamente de gordura
Fonte: idem.
2.1.3 Fazendo Tinta do Leite
Reação de polimerização
Objetivo: Produzir um produto de grande aplicação diária e estudar a química
envolvida.
Material: béquer, bastão de vidro, lamparina, almofariz, pistilo.
Reagentes: leite, vinagre, pigmento.
Procedimento: Parte I – Preparação do ligante
-Colocar 20 ml de leite no béquer e aquecer até a ebulição.
- Remover o leite do aquecimento e adicionar 20 gotas de vinagre. Agitar o
sistema e deixar em repouso.
- Observar a camada líquida formada. Se ainda estiver leitosa, adicionar mais
vinagre até que se torne transparente.
- Deixar o sistema decantar e retirar o líquido.
- Retirar o decantado e colocar em um papel toalha. Espremer para retirar o
excesso de água.
- Cortar o decantado em pedaços grandes e deixar secar durante uma noite
inteira.
8
- Após o pigmento tornar-se sólido, triturar até formar um pó.
Parte II – Preparação da tinta
- No vidro de relógio, colocar 3 medidas de caseína (sólido produzido na parte
I) e algumas gotas de água até a formação de uma pasta.
- Adicionar o pigmento e misturar com o bastão de vidro.
- Observar o produto formado e, com um pequeno pincel ou bastão de vidro,
testar a tinta produzida.
Comentário: Outros pigmentos podem ser produzidos:
Branco: CaCl2 + Na2CO3
Verde: KFe(CN)6 + CoCl2
Azul: CoCl2 + Na2SiO3
É importante observar que os pigmentos não são dissolvidos na
caseína. Eles permanecem em suspensão.
Fonte: ibidem.
9
3 JOGOS QUÍMICOS
O jogo é um ótimo recurso pedagógico, pois no brincar o aluno articula teoria e
prática, tornando a aprendizagem atrativa e eficiente, além de possibilitar a
interação entre o grupo.
3.1 CRIPTOGRAMA
Para letras iguais, números iguais. Nos quadros em destaque surgirá o nome
de um dos conteúdos da Química Orgânica.
1
2
3
2
4
5
7
3
5
1
6
5
6
4
Nome comercial da propanona
2
5
3
6
1
2
Tipo de ligação do carbono
9
16
2
4
5
1
3
Composto formado por dois anéis aromáticos condensados
Nome do composto CH3-CH=CH-CH3
8
Função com hidroxila ligada a anel aromático
1
6
5
Alcino mais simples usado em soldas
2
9
3
10
4
5
1
6
Classificação de cadeia carbônica com dupla ligação
10
1
2
3
11
13
2
12
2
Composto que possui somente carbono e hidrogênio
17
10
12
13
9
2
13
7
6
10
14
6
15
6
15
10
4
10
3
13
6
5
1
10
6
6
9
3
1
6
14
14
5
9
10
2
14
11
13
5
2
2
5
3
10
9
6
1
2
Radical com 3 carbonos
Elemento químico presente nas aminas
1
Alcano de cadeia normal com 8 carbonos
Os ésteres são usados como...
Amida usada como fertilizante
5
Ácido do vinagre
Álcool usado como combustível
5
3
1
6
4
Um dos principais produtos da destilação do petróleo
18
2
6
4
10
1
(Elaborado pela profª Leyla Giovana Torezan – PDE - Sertanópolis- PR)
3.2 QUI – MICO
O jogo é formado por cartelas com o nome das funções orgânicas, e cartelas
com o grupo funcional das respectivas funções. Uma das cartas é o QUI –
MICO. O objetivo é formar os respectivos pares função/grupo funcional. As
cartas são divididas igualmente entre os participantes do jogo.
Cada par
5
3
6
10
formado é abaixado na mesa até que reste apenas a carta do QUI – MICO nas
mãos de um participante.
APENAS
ALCANOS
LIGAÇÕES
SIMPLES
ALCENOS
UMA LIGAÇÃO
DUPLA
ALCINOS
UMA LIGAÇÃO
TRIPLA
11
CICLANOS
CADEIA
FECHADA
AROMÁTICO
-X
HALETO
(X= F, Cl, Br, I)
12
ÁLCOOL
R - OH
- OH
FENOL
ÉTER
R-O-R
13
O
//
ALDEÍDO
R -C
\
H
CETONA
R–C–R
||
O
O
//
ÁCIDO
CARBOXÍLICO
R-C
\
OH
14
O
//
ÉSTER
R–C
\
O – R’
AMINA
R – NH2
O
//
AMIDA
R–C
\
NH2
Fonte: CUNHA, Márcia Borin da. Jogos Didáticos de Química. Ed. Santa Maria, 2000.
15
3.3 SEGREDO QUÍMICO
VAMOS BRINCAR
Objetivo: Estimular o raciocínio a leitura e pesquisa sobre os conteúdos de
química.
Nº de Participantes: 3 a 6 jogadores (Sendo 1 juiz). Ou em equipes.
Nº de Peças: 150 fichas com perguntas e segredos.
Regra do Jogo
1. Eleger um juiz que lerá a pergunta sorteada pelo jogador ou equipe;
2. O juiz informa se a resposta está certa ou errada;
3. Cada jogador ou equipe terá no máximo 30 segundos para responder a
pergunta. Caso não consiga, terá mais 1 minuto para pesquisar;
4. Cada resposta sem pesquisa valerá 10 pontos e com pesquisa, 5
pontos;
5. O jogador ou equipe que chegar aos 100 pontos vencerá a competição.
FICHA 1
Como é chamado o composto que
contém anel benzênico?
R
A
O
M
Á
T
I
H
R
A
A
C
somente
O
O I S
E
T D O R
T
S
H
O
FICHA 3
São
formados
hidrogênios e carbono:
FICHA 2
Compostos orgânicos cujos gupos
funcionais podem ser um dos elementos
(F, Cl, Br, I):
L
E
por
O
FICHA 4
Nomenclatura do composto segundo
a IUPAC: CH3 – CH2 – CH3.
P
N
P
R
A
O
O
16
FICHA 5
Movimentação do par eletrônico л
de uma ligação dupla ou tripla é
conhecida como:
R
Ã
C N E
S
N S
A I
O
A
D
I
Ç
FICHA 7
É produto final do metabolismo de
animais, diamida do ácido carbônico:
NH2
O
FICHA 6
Reação em que um reagente se
adiciona a uma ligação dupla ou tripla é
tida como reação de:
Ã
O
FICHA 8
Quando aparecem ligações duplas
ou triplas em um composto orgânico, o
mesmo é classificado como:
C
NH2
R
I
R
U
]
É
E
E
E
T
A
I
O
N S
U D
A
FICHA 9
A cadeia carbônica onde além dos
átomos de carbono aparecem outros
átomos (Heteroátomos) é chamada de:
N
A
T
Ê
H
R
A
O
G
FICHA 11
Ocorrem na natureza, nas essências
de frutas, óleos, gorduras, ceras e nos
fosfátides(lectina do ovo e cefalina do
cérebro)
S
T
R
É
E
S
FICHA 10
Reação de adição de oxigênio na
molécula ou de eliminação de hidrogênio
é uma reação de:
O
X
D
I
Ã
A
O
Ç
FICHA 12
Usadas em muitas sínteses orgânicas
(vulcanização da borracha, fabricação
de alguns tipos de sabões, produção de
corantes, medicamentos etc):
A
S
I
A
N
M
17
FICHA 13
O 2,4,6 – trinitro – tolueno, também
chamado de TNT, recebe outro nome
menos conhecido:
L
O
T
R
I
P C L O E O V
O L I
R T D E
I L A I N
T
FICHA 15
Plástico
comum
usado
em
embalagens, frascos, recipientes e na
indústria elétrica.
P
O
L I O E
T
I
N E L
I S E R I
S C I O M
A E P A A L
S
N
E
A
U
se
Q
O
L
FICHA 16
Os dois isômeros, o dextrogiro e o
levogiro, são chamados antípodas
ópticos ou ...
E A T N I
S O R F O
N M O
FICHA 17
Outro nome para estereoisomeria é:
FICHA 19
Outro nome que
hidrocarbonetos alcenos:
FICHA 14
O que significa P.V. C?
FICHA 18
Os hidrocarbonetos alcanos também
são denominados de:
F
A
dá
aos
A S N
I
A R
P
FICHA 20
Hidrocarbonetos alcadienos, também
chamados de
O A
S
I
I
F
E
D
L
N
18
FICHA 21
Produziu uréia a partir do
aquecimento do cianeto de amônia em
1828, derrubando a Teoria da Força
Vital.
L
R
Ö
E
W
H
FICHA 22
Quando o carbono se liga a quatro
outros átomos de carbono é chamado de:
FICHA 23
Quando a cadeia carbônica não
apresenta heteroátomo, chamamos de:
FICHA 24
Quando
a
cadeia
carbônica
apresenta carbonos que se ligam entre si
exclusivamente por ligações simples é
chamada de:
T
U
R
S
A
A
D A
A
G
H
O
Ê
O
N
M
E
FICHA 25
Quando
a
cadeia
carbônica
apresenta ligações duplas ou triplas é
chamada de:
S
A
T
N
R
I
A
FICHA 27
O
petróleo
principalmente de:
S
Á
N
R
O E
R A
T
I
Q
U
FICHA 26
As gorduras
essencialmente por:
S
U
D
é
H I R O
D C A R
B O T O N
E
E
E
É
constituído
são
constituídas
T
S
R
FICHA 28
A
gasolina
é
constituída
principalmente de uma mistura de
hidrocarbonetos do tipo:
R
M
I
A
T
O
C
O Á
19
FICHA 29
Álcool obtido em maior quantidade
pela fermentação alcoólica do açúcar:
L
E
O
C
T
FICHA 30
Isômeros cujas imagens especulares
não são superponíveis:
O
I
P
Í
E
S I D
D B X
A E N A
FICHA 35
Um tipo de isomeria de cadeia:
T
E
A
U M O
R A T
I
S
FICHA 32
Qual o nome
politetrafluoroetileno:
R M L Í
E
S
O
O
P
D
A
I
C
Ó
FICHA 31
Compostos nos quais cadeias ou
redes de unidades pequenas e repetitivas
formam moléculas gigantes:
FICHA 33
O que significa o código
reciclagem LDPE? Polietileno de:
T
I
N
O
T
de
comercia
do
E
F L
FICHA 34
Qual o elemento químico usado na
vulcanização da borracha:
O
E
R
X
N
F
E
FICHA 36
Quiral é uma palavra que vem do
grego cheir e significa:
Ã
M
O
20
FICHA 37
Qual o nome do composto CH4:
O
T
FICHA 38
Uma suspensão de gotas de um
líquido dispersas em outro líquido
chama-se:
M
A
L
M
E
N
E
R
L
S
F
Ó
O M
L
R O
I R
G
R
V
I
composto
L
E
E
FICHA 42
Desvio da luz polarizada à direita:
A G R I
T
R
Ó
D
X E
FICHA 44
Polímero natural que compõe a
estrutura vegetal:
E
S
E
Ó
do
A
L
E
O
I
C
FICHA 43
Desvio da luz polarizada à esquerda:
A
N
T
FICHA 41
Nome comercial do composto cuja
fórmula molecular é CHCl3:
O
Ã
FICHA 40
Nome
comum
molecular C2H2:
A
O
C
E
U
FICHA 39
Os haletos orgânicos são reativos
porque são substâncias:
P
S
O
U
C
L
O
L
21
FICHA 45
Quando os olhos e as gorduras
sofrem hidrólise alcalina, dão origem
aos:
S
E
A
FICHA 46
O que significa CFC? Cuja fórmula
é CHClFCH2Cl:
O N B C
R
A O L R
O C O F
L U O R
Õ
B
S
FICHA 47
Busca centros de cargas positivas em
uma molécula, um típico exemplo é o íon
hidróxido (-OH):
O L
I
F
T
N
E
U
R
Ó
O
I
T
E
L
R
L
Ã
Ç
R
S
FICHA 49
É atraído para uma região de alta
densidade eletrônica:
F
FICHA 48
Fixação de uma substância a uma
superfície:
O
Ó
A
D
FICHA 50
Tipo de ligação – S – S – que
contribui para a estrutura secundária e
terciária dos polipeptídios:
S
F
E
O
U
T
D
L
O
I
S
E
Fonte:
http://paginas.terra.com.br/educacao/manualdoprofessor/Praticas_de_En
sino/JOGOSQUIMICA/SEGREDO%20QUIMICO.doc.
22
4 TEXTOS
Contextualizar é construir significados incorporando valores que
explicitem o cotidiano, com uma abordagem social e cultural, que facilitem o
processo da descoberta. É levar o aluno a entender a importância do
conhecimento e aplicá-lo na compreensão dos fatos que o cercam. A utilização
de textos com assuntos relacionados a atividades cotidianas, permite ao aluno
a identificação da presença de fenômenos químicos em seu dia-a-dia.
4.1 OBJETOS DE USO DIÁRIO
Muitos objetos de uso diário podem ser feitos de plástico. Plástico,
palavra criada nas indústrias, é tudo o que pode ser moldado, por calor e
pressão, em várias formas.Na verdade, os plásticos tornaram-se um dos
maiores produtos da indústria química. Podem substituir, com vantagem, tanto
a madeira, uma vez que não incham ou racham, como o ferro, pois não
enferrujam. Eles também incendeiam mais lentamente que a madeira, papel ou
tinta. Na maioria das vezes em que se substituiu um outro material pelo
plástico, o resultado foi um produto aprimorado. Enquanto, por exemplo, um
metal precisa ser cortado, ajustado e estampado, o plástico só necessita
passar pela prensa ou moldagem com a vantagem de ser mais leve e colorido.
Os plásticos são, em geral, produzidos a partir do petróleo e quase
todos eles são polímeros. Estes podem ser classificados, de acordo com suas
propriedades, em elastômeros, fibras e plásticos. A Tabela 1 exibe as
diferenças básicas entre tais polímeros.
23
Tabela 1 Os diferentes polímeros e suas propriedades
Classe de
Capacidade de
polímero
estiramento
Elastômeros
Plásticos
Deformação
Exemplos
Extremamente
Complexa
e Borracha natural e
elevada
reversível
sintética
Bastante inferior
Pequena
Polipropileno
e
poliestireno
Fibras
Extremamente
Pequena
Celulose e náilon
reduzida
(Fonte: Matsui, A.N.Química 3, FTD, 1987 [29])
Os termoplásticos, uma das categorias em que se dividem os
plásticos, tais como o polietileno, o poli (cloreto de vinila) (PVC), o poliestireno
e o poli(tetrafluoretileno) (Teflon), amolecem quando aquecidos e são usados
para fazer embalagens. Além de poder assumir qualquer formato, podem ser
fundidos várias vezes formando novos produtos. Tal atitude facilita o processo
de reciclagem, isto é, a transformação de materiais usados em materiais novos.
Daí os fabricantes de materiais plásticos estarem imprimindo o código (um
triângulo com um número dentro) da resina plástica
usada em cada
embalagem. A Tabela 2 relaciona o código com o tipo de resina e sua
aplicação.
Tabela 2 Relação entre código, resina plástica e sua aplicação
Código
Resina plástica
Aplicação
1
PET
Garrafas de refrigerante;
Poli(tereftalato
óleo comestível;
de água mineral e remédios.
etileno)
2
PEAD
Sacolas
de
supermercados;
frascos
de
Polietileno de alta detergente e produtos de limpeza, baldes e
3
densidade
potes de sorvete.
PVC
Filmes que cobrem bandejas de frutas e
Poli(cloreto
vinila)
de vegetais; garrafas de vinagre e água mineral.
24
4
PEBD
Embalagens de arroz, feijão, açúcar, etc e
Polietileno de baixa sacos de lixo.
densidade
5
6
7
PP
Embalagens de massas e biscoitos; potes de
polipropileno
margarina e copos de água mineral.
PS
Copos descartáveis; potes para iogurte e
poliestireno
material escolar.
Outros
Plásticos especiais para eletrodomésticos e
corpos de computadores.
(Fonte: A embalagem e o ambiente; 1998;Tetra Pak Ltda [43])
Os termofixos, outra categoria de plásticos, são moldados quando
produzidos mas não podem ser refundidos. A espécie mais antiga desse tipo
de plástico é a baquelite, substância viscosa que endurece ao calor, produzida
pela reação entre o formol (CH2O) e o fenol (C6H6O). Cabos de panela e
tampas de garrafas são aplicações da baquelite. Também constituem objetos
de uso diário os brinquedos, discos, filmes fotográficos, pratos, copos, botões e
milhares de outros produtos feitos de termofixos tais como poliésteres
saturados (poli[tereftalato de etileno] e policarbonato) e resinas aminadas
(resina uréia-formaldeído e resina malamina-formaldeído).
Fonte: MAGALHÃES, Mariza. Tudo que você faz tem a ver com Química. Editora
Livraria da Física. São Paulo, 2007.
Após leitura do texto, discuta com seus colegas e responda às seguintes
questões:
1. Como os plásticos interferem no desenvolvimento e mudança da
sociedade?
2. Quais os problemas que os plásticos causam ao meio ambiente?
3. Podemos reciclar juntamente todos os tipos de plásticos? Explique.
4. Quais as medidas que nós, consumidores, podemos adotar para reduzir
o consumo de plásticos?
25
Monte um painel com seus alunos identificando o tipo de plástico e os produtos
feitos com cada um deles.
26
REFERÊNCIAS
CARVALHO, Anna Maria Pessoa de (org). Ensino de Ciências – Unindo a
Pesquisa e a Prática. Pioneira Thomson Learning. São Paulo, 2006.
CHASSOT, A. Para que(m) é útil O Ensino. Canoas: Ed. Da Ulbra, 1995.
CRUZ, Roque. Experimentos de Química em Microescala – Química orgânica.
Ed, Scipione. São Paulo, 1995.
CUNHA, Márcia Borin da. Jogos Didáticos de Química. Ed. Santa Maria, 2000.
MAGALHÃES, Mariza. Tudo que você faz tem a ver com Química. Editora
Livraria da Física. São Paulo, 2007.
MALDANER, O,A. A formação inicial e continuada de professores de Química.
Ijuí: Ed. Unijuí,2003.
SANTOS, Wildson Luiz Pereira dos
e
SCHMETZLER, Roseli Pacheco.
Educação em Química – Compromisso com a Cidadania. 3ª edição. Editora
Unijuí, 2003.
A Contextualização no Ensino de Química Através do Livro Didático. Edson
José Wartha e Adelaide Faljoni-Alário. Química Nova na Escola, nº 22,
novembro 2005.
Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do
Paraná. Secretaria de Estado da Educação – SEED. Curitiba, 2006.
www.ufpa.br/eduquim/metodocientifico.htm
O Professor de Química e o
Método Científico. Prof. Jorge Machado. Acesso em 04/08/2008
27
www.ufpa.br/eduquim.consideracoes.htm
Considerações Sobre o Ensino de
Química. Prof. Jorge Ricardo Coutinho Machado. Acesso em 04/08/2008
http://paginas.terra.com.br/educacao/manualdoprofessor/Praticas_de_Ensino/J
OGOSQUIMICA/SEGREDO%20QUIMICO.doc. Acesso em 10/11/2008.
28
APÊNDICE
Download

A exploração de estratégias de ensino na abordagem do conteúdo