Ajustes nos esquemas de produção de chuva no Modelo Eta. Jorge Luís Gomes Chou Sin Chan Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos INPE Objetivos • Estudar e conhecer a partição da precipitação estratiforme e convectiva em eventos de chuva • Aprimorar a representação numérica da precipitação convectiva e estratiforme do modelo Eta Revisão Bibliográfica Diagnósticos: Tokay e Short (1996) - método de classificação empírico (N0 e R) - TOGA - COARE - AN 78% estratiforme e 26% convectivo - AS 68% da precipitação total convectiva e 32% estratiforme Tremblay (2005) - relação entre taxa de prec. e intensidade mov. ascendente - 3500 estações WMO 6/6h - AN 58% convectiva e 42% estratiforme - AS 73% convectiva e 27% estratiforme Modelo Eta • Coordenada vertical: η • Grade horizontal: grade E de Arakawa • Topografia:representada por degraus discretos cujos topos coincidem exatamente com as interfaces do modelo • Dinâmica: a integração no tempo utiliza a técnica do particionamento explícito (Gadd, 1978) • Troca vertical turbulenta: segue o esquema proposto por Mellor e Yamada (1974, 1982) • Radiação:desenvolvida no GFDL, ondas curtas Lacis e Hansen (1974); ondas longas Fels e Schwarzkopf (1975) • Previsão de nuvens e precipitação: Esquema de microfísica proposto por Ferrier (2002) • Parametrização de cúmulos: Betts-Miller modificado por Janjic (1994) e Kain-Fritsch (2002) • Variáveis prognósticas: temperatura, umidade, vento horizontal, pressão à superfície, energia cinética turbulenta, umidade e temperatura do solo e hidrometeoros das nuvens. Esquema de Parametrizacão de Convecção KainFritsch. • Baseado no esquema de Fritsch and Chappell (1980). • Esquema originalmente desenvolvido para sistemas convectivos de mesoescala. • Esquema de fluxo de massa. • Dividido em 3 partes fundamentais: • Função de Convecção. gatilho: Movimento ascendente, Flutuabilidade, • Formulação do fluxo de massa: modelo de entranhamento e detranhamento. • Fechamento: 90 % CAPE Caso de ZCAS ocorrido entre 26 e 29 de Janeiro de 2004. A banda de nebulosidade apresentou uma configuração bastante meridional e proporcionou significativo aumento das chuvas no sudeste do Brasil. Em São Paulo, foram registrados vários alagamentos na região metropolitana, com totais de precipitação que excederam à média em até 200 mm. O escoamento em altos níveis mostrou que o vórtice ciclônico posicionou-se mais próximo do litoral do Nordeste, mantendo a ZCAS sobre o sul da Região Sudeste e, consequentemente, diminuindo as chuvas no leste da Bahia e do Espírito Santo. Neste caso, a frente fria associada permaneceu sobre o oceano e a ZCAS foi mantida pelo cavado em altos níveis. Fonte: Climanálise Caso de ZCAS ocorrido entre 26 e 29 de Janeiro de 2004. 26/01 27/01 28/01 29/01 Caso de ZCAS ocorrido entre 26 e 29 de Janeiro de 2004. Descrição dos Experimentos com o Esquema de Convecção Kain-Fritsch. • Fechamento • Freqüência de atuação do esquema • Flutuabilidade em função UR Controle Fechamento 90% do CAPE Freqüência de 10 minutos δTRH 75% Exp 3 Exp 1 Fechamento 70% do CAPE Freqüência de 10 minutos δTRH 75% Exp 4 Exp 2 Fechamento 70% do CAPE Freqüência de 5 minutos δTRH 75% Fechamento 70% do CAPE Freqüência de 5 minutos δTRH 85% Betts-Miller Prec. Acum. entre 26 e 29 de Janeiro de 2004. Total Controle Exp 1 Exp 2 Convectiva Estratiforme Prec. Acum. entre 26 e 29 de Janeiro de 2004. Total Exp3 Exp4 Convectiva Estratiforme Diferenças Entre os Experimentos - Precipitação. Contr - Exp1 Exp1 - Exp2 Exp2 - Exp3 25 /0 1 25 /0 4 /0 1 / 1 2Z 26 0 4 /0 1 / 1 8Z 26 0 4 /0 1 / 0 0Z 26 0 4 /0 1 06 26 /0 4 Z /0 1 12 27 /0 4 Z /0 1 / 1 8Z 27 0 4 /0 1 / 0 0Z 27 0 4 /0 1 06 27 /0 4 Z /0 1 12 28 /0 4 Z /0 1 18 28 /0 4 Z /0 1 / 0 0Z 28 0 4 /0 1 / 0 6Z 28 0 4 /0 1 12 29 /0 4 Z /0 1 18 29 /0 4 Z /0 1 / 0 0Z 04 06 Z Precipitação Acumulada (mm) Evolução da Precipitacao Acumulada Itapetininga 200.00 180.00 160.00 140.00 120.00 100.00 80.00 60.00 40.00 20.00 0.00 Trimm Cntr Exp1 Exp2 Exp3 Exp4 Data /0 1 2 5 /0 4 /0 1/ 12Z 26 04 /0 1 18 2 6 /0 4 Z /0 1 00 2 6 /0 4 Z /0 1/ 06Z 26 04 /0 1/ 12Z 27 04 /0 1 18 2 7 /0 4 Z /0 1 00 2 7 /0 4 Z /0 1/ 06Z 27 04 /0 1/ 12Z 28 04 /0 1 18 2 8 /0 4 Z /0 1 00 2 8 /0 4 Z /0 1/ 06Z 28 04 /0 1/ 12Z 29 04 /0 1 18 2 9 /0 4 Z /0 1/ 00Z 04 06 Z 25 Precipitaçãp Acumulada (mm) Evolução da Precipitacao Acumulada Ribeirão Grande 300.00 250.00 Trimm 200.00 Cntr 150.00 Exp1 100.00 Exp2 Exp3 50.00 Exp4 0.00 Data 25 /0 1 25 /0 4 /0 1 / 1 2Z 26 0 4 /0 1 18 26 /0 4 Z /0 1 / 0 0Z 26 0 4 /0 1 / 0 6Z 26 0 4 /0 1 / 1 2Z 27 0 4 /0 1 / 1 8Z 27 0 4 /0 1 00 27 /0 4 Z /0 1 / 0 6Z 27 0 4 /0 1 / 1 2Z 28 0 4 /0 1 / 1 8Z 28 0 4 /0 1 00 28 /0 4 Z /0 1 / 0 6Z 28 0 4 /0 1 / 1 2Z 29 0 4 /0 1 / 1 8Z 29 0 4 /0 1 / 0 0Z 04 06 Z Precipitação Acumulada (mm) Evolução da Precipitacao Acumulada 120.00 Ituverava Trimm 100.00 Cntr 80.00 Exp1 60.00 Exp2 40.00 Exp3 20.00 Exp4 0.00 Data Conclusões • Esquema de KF Posicionou o núcleo mais intenso da ZCAS mais ao sul Esquema de BM posicionou o núcleo mais intenso da ZCAS próximo ao ocorrido Não é um problema de condição inicial • Testes com os parâmetros de ajuste do esquema KF se mostraram sensível com relação à partição da precipitação convectiva e estratiforme. Etapas Futuros • Integração de mais casos. • Testes de sensibilidade com o esquema de convecção KF. • Testes de sensibilidade com o esquema de microfísica de nuvens. Obrigado!