SINOPSES: Athletis La Mínima (SP) 02/05 Teatro do Museu do Trabalho 16h Sinopse: Athletis é um espetáculo para todos os públicos, livremente inspirado na vida e pensamentos do francês Pierre de Fredy, o Barão de Coubertin. Há mais de cem anos, o jovem Barão idealizou o que se tornaria um dos maiores acontecimentos internacionais de todos os tempos: as Olimpíadas da Era Moderna. Sob o lema de uma bandeira que elogiava “o mais rápido, o mais alto e o mais forte”, o evento propunha reviver no presente o espírito esportivo dos antigos gregos. Agora, o Barão de Coubertin está de volta para contar um pouco da aventura do Homem e do Esporte - desde a pré-história até a realidade virtual. Para ilustrar sua palestra, o Barão enfrenta sozinho uma maratona maluca que envolve as mais diferentes modalidades de jogos com a plateia: teatro, circo, manipulação de bonecos e animação, no desafio de manter acesa a chama da alegria e da motivação. Athletis é, antes de tudo, uma homenagem aos tempos em que o prazer do esporte era o jogo. Classificação etária: livre Duração: 55 minutos Ficha Técnica: Argumento: Fernando Sampaio e Domingos Montagner Roteiro: Paulo Rogério Lopes, Fernando Sampaio Atuação: Fernando Sampaio Texto e Direção: Paulo Rogério Lopes Assistente de Direção: Suzana Rebelo Cenários: Domingos Montagner Figurinos: Carol Badra Adereços: Maria Cecília Meyer Produção de Vídeo – Ciro Bueno e Daniel Buonavoglia – Realização ADH Cine Vídeo Desenhos do Barão : Laerte Iluminação: Fernanda Carvalho Trilha Sonora: Beto Villares Contrarregragem: Marcello Stolai Ilustrações: Gisele Silva Labirinto Alfândega 88 (RJ) 02/05 Teatro Sesc Centro 19h Sinopse: Labirinto, espetáculo teatral idealizado e dirigido por Moacir Chaves, é o primeiro realizado com sua companhia de teatro — Alfândega 88 —, com textos do consagrado autor gaúcho José Joaquim de Campos Leão — Qorpo-Santo: Hoje sou um, e amanhã outro, As relações naturais e A separação de dois esposos. Gênio visionário, o autor antevê em décadas questões formais que só encontrariam sua expressão máxima na dramaturgia que veio a ser conhecida, em meados do século XX, como o Teatro do Absurdo. Sua obra antecipa questões de forte cunho humano e social, como liberdade sexual, direito ao prazer, emancipação feminina, dentre várias outras que, assustadoramente, permanecem contundentes e atualíssimas. Comédia Duração: 90 min. Classificação etária: 14 anos Ficha técnica: Direção: Moacir Chaves; Texto: Qorpo Santo; Elenco: Adriana Seiffert, Andy Gercker, Danielle Martins de Farias, Denise Pimenta, Elisa Pinheiro, Fernando Lopes Lima, Gabriel Gorosito, Kassandra Speltri, Leonardo Hinckel, Luísa Pitta, Rafael Mannheimer, Rita Fischer e Silvano Monteiro. Iluminação: Aurélio de Simoni; Figurinos: Inês Salgado Cenário Fernando Mello da Costa Direção musical: Tato Taborda Assistência de direção: Danielle Martins de Farias Trajetória: Formada por atores com experiência no teatro e vivência de grupo, a Alfândega 88 desenvolve um trabalho de construção de bases. Cada novo espetáculo é uma continuidade da pesquisa do grupo. Por entender que só um núcleo permanente de trabalho possibilita o aprofundamento dos caminhos estéticos da companhia e a maior evolução artística de seus indivíduos, o grupo mantém uma rotina de encontros para treinamento e pesquisa de linguagem. Além da criação artística, a produção da companhia e todas as questões teóricas e práticas de desenvolvimento de um núcleo permanente de trabalho são feitas por seus integrantes. Assim necessidade e finalidade se unem proporcionando a todos do um desenvolvimento além das funções específicas, como artistas e homens de teatro. Com o projeto de manutenção da companhia, contemplado pelo Fate, que reabriu o Teatro Serrador, a Alfândega 88 recebeu o Prêmio Shell 2012 na Categoria Especial. O duelo Cia Mundana de Teatro (SP) 02 a 04/05 Sesc Navegantes 19h Sinopse: Adaptação para o teatro da novela homônima Anton Tchékhov. O texto é de 1891. A história, inquietante e surpreendente, acontece sob o calor quase alucinógeno do litoral do lendário Mar Negro. Ali surge a tensão entre os dois duelantes: um, a típica caricatura do herói romântico russo sem caráter, o outro, a também típica caricatura do porvir trágico da humanidade no século XX: um darwinista social. Vemos a luta dessas duas visões de mundo antagônicas numa sociedade periférica, espelho distorcido das metrópoles russas e europeias. Classificação etária: 12 anos. Duração: 200 minutos Ficha Técnica: Autor: Anton Tchékhov Tradução: KlaraGuriánova Adaptação: Vadim Nikitin e Aury Porto Colaboração na Adaptação: Camila Pitanga Elenco: Aury Porto, Camila Pitanga, Carol Badra, Fredy Allan, Guilherme Calzavara, Otávio Ortega, Pascoal da Conceição, Sergio Siviero e Vanderlei Bernardino Direção: Georgette Fadel Assistente de Direção: Diego Moschkovich Direção de Arte / Cenografia: Laura Vinci Iluminação: Guilherme Bonfanti Direção Musical: Otávio Ortega e Lucas Santtana Operação de Som: Otávio Ortega Direção Vocal e Interpretativa: Lúcia Gayotto Preparação Corporal: TarinaQuelho Figurino: Diogo Costa Visagismo: Theo Carias Direção de Cena: Rafael Matede Contra-Regra: Victor Gally Estilistas Convidados: Alexandre Herchcovitch, Paula Pinto, Lino Villaventura (Vestido vermelho aniversário de Káthia – Camila Pitanga; Figurino julgamento de Mária – Carol Badra) Construção do Cenário: Leo Porto Carrero, Jessé Pereira e Jr. Calazans Costureiras: Aline Gomes, Chaguinha, Lucinha, Odaide Baía, Vânia Sideaux Ajudantes de Costura: Nayane Gomes e Daniel. Patrocínio: Caixa Econômica Federal. Co-Patrocínio: Correios. Trajetória do grupo: Desde o ano 2000, inspirados pela militância política dos artistas de teatro da cidade de São Paulo junto ao movimento “Arte contra a Barbárie”, Aury Porto e Luah Guimarãez desejavam criar um núcleo artístico formado essencialmente por atores-produtores. A partir daí, um diretor, com afinidades afetivas e estéticas com os membros da companhia, seria convidado a participar. A cada projeto, a companhia teria um novo corpo que daria vazão às ideias de continuidade e transitoriedade. Esse é o pensamento que caracteriza a mundana companhia. Essa companhia, de encontros conscientemente transitórios, recebe o adjetivo antes do substantivo e tem seu nome integralmente grafado com letras minúsculas. Esboça-se assim, um projeto em constante construção provocada por diversas mentes e mãos, num processo que poderíamos chamar de “fátria” em dissonância com a supremacia do ideário de pátria tão caro à maioria das sociedades modernas. Cidade Proibida Cia Rústica (RS) 02/05 Praça do Aeromóvel – ao lado da Usina do Gasômetro 20h Sinopse: Propõe a invenção de microterritórios de convívio em lugares que à noite passam a ser de ninguém, subvertendo a lógica do medo e do isolamento que atravessa a paisagem urbana. Em uma composição afetiva com a cidade, propomos o resgate poético-social desses espaços através de ações artísticas. Inspirado em formas de convívio como saraus, serenatas, cabarés, piqueniques e ceias noturnas, o evento compõe um encontro cênico ao redor de uma longa plataforma, incluindo música, circo, dança, teatro, comida; a partir da temática da cidade como lugar de experiência sensível, memória e rede de relações. Mais que um espetáculo, um encontro lúdico com o público e o espaço urbano. Classificação etária: livre Duração: 85 min Ficha Técnica: Elenco: Heinz Limaverde, Karine Paz, Lisandro Bellotto, Marina Mendo, Priscilla Colombi, Roberta Alfaya, Rossendo Rodrigues, Di Nardi, Gabriela Schultz, Mirah Laline, Mirna Spritzer, Rodrigo Shalako, Silvero Pereira, Susy Weber Concepção e direção: Patrícia Fagundes Cenografia: Rodrigo Shalako Iluminação: Bathista Freire Oficina Intervenção Desvios Cia Rústica (RS) Cia de Arte 13h30 às 18h Ayê Projeto Quilombo (RS) 03/05 Praça Brigadeiro Sampaio 18h Sinopse: O espetáculo propõe uma incursão aos discursos elaborados e evocados pelos artistas em torno de um norte inicial: o Quilombo da Família Silva, uma comunidade negra urbana de Porto Alegre, conhecida por protagonizar um ato de desobediência civil em defesa do seu território e, logo, conquistar o título de posse da terra. Falar de quilombo inquere trazer para o presente questões do passado, ligadas a ancestralidade, as origens do Brasil e talvez da humanidade. Falar do que queremos falar, mais do que uma história linear sobre um processo de moradia impedido pelos poderes locais, nos coloca a refletir em arte as questões do direito pela terra, da ancestralidade e do espaço enquanto local de experiências. Ayê, que significa terra, ou plano terreno/físico na língua yorubá, que foi criado a partir de uma bricolagem de materiais coletados e experiências pessoais dos atores e diretores, se configura enquanto um espaço para discussão de temas universais. Um Brasil rico e antevindo também da África, um lugar de resistência, luta, som, alegria e tristeza. Longe de tudo; perto de todos. Duração: 50min Classificação etária: livre Ficha técnica: Direção: Julia Rodrigues e Thiago Pirajira Elenco: Diego Machado, Juliano Barros, Kaya Rodrigues, Kyky Rodrigues, Lucila Clemente e Pâmela Amaro Trajetória: Projeto Quilombo deu nome ao encontro de artistas de diferentes grupos e coletivos dos estados do RS, SP e MG para um processo criativo que resultou, em sua primeira etapa, no espetáculo teatral Ayê, em Porto Alegre, no ano de 2012. O projeto, que teve financiamento da Fundação Palmares - Ministério da Cultura, se articula a partir da proposição de encontros artísticos em torno de desejos comuns de criação em arte e ligados à questões relacionadas ao cotidiano das cidades, à suas políticas e suas conexões e intersecções nos diferentes locais onde residem os artistas. Mistero Buffo La Mínima (SP) 03/05 Teatro Sesc Centro 19h * Logo após a apresentação público pode participar do “Discutindo a Cena”, intermediado por Suzi Weber. Sinopse: Escrito em sua primeira versão em 1969, continuamente representado e modificado em função da resposta do público, é considerado o símbolo da frota textual de Dario Fo. Trata-se de um texto político, dos mais claros desde suas primeiras apresentações. São mais de 20 monólogos baseados em episódios sacros com delicado respeito e sincera emoção. Dario retorna à Idade Media, à maneira que os jograis interpretavam a Bíblia e o Evangelho, para encenar suas parábolas do comportamento do poder e de quem está submetido ao poder. “Mistérios” era a denominação que recebiam os dramas litúrgicos que contavam as histórias de Cristo e sua Paixão, durante o período medieval. Havia, no entanto, versões populares destes “mistérios”, geralmente realizadas por jograis. Para o povo, o teatro (e o teatro grotesco em particular) sempre foi o meio principal de expressão, de comunicação e, também, de provocação de ideias. Classificação etária: 16 anos Duração: 75 minutos Ficha Técnica: Autor: Dario Fo Concepção: La Mínima e Neyde Veneziano Direção: Neyde Veneziano Assistência de direção: André Carrico e Ioneis Lima Tradução: Neyde Veneziano e André Carrico Elenco: Domingos Montagner, Fernando Sampaio e Fernando Paz Iluminação: Wagner Freire Cenografia: Domingos Montagner Confecção de cenografia e arte: Maria Cecília Meyer Figurino: Inês Sacay Direção Musical / Música Originalmente Composta: Marcelo Pellegrini Direção Mímica: Alvaro Assad Operação de Som: Marcello Stolai Operação de Luz: João Batista de Souza Contra Regra: Luana Alves Reis Reprise La Mínima / SP 04/05 Usina do Gasômetro 16h Sinopse: Ao chegarem no local de sua apresentação, dois palhaços descobrem que foram contratados para o mesmo local, no mesmo horário , pela mesma pessoa. Depois de infrutíferas tentativas de provar um ao outro sua prioridade no picadeiro tomam uma decisão: por honra de seu fiel público, realizarão este trabalho juntos. Mas como uma coisa eles não contavam. No decorrer do show, descobrem que juntos seus talentos se multiplicam e também é uma oportuna maneira de renovar seu repertório! Classificação etária: livre Duração: 55 min Ficha Técnica: Elenco: Domingos Montagner e Fernando Sampaio Direção, concepção e cenografia: Domingos Montagner e Fernando Sampaio Trilha original: Marcelo Pellegrine Trilha sonora: Domingos Montagner Figurinos e adereços: Inês Sacay Operação de som: Marcello Stolai Contra regra: Luana Alves Trajetória: Domingos Montagner e Fernando Sampaio conheceram-se no Circo Escola Picadeiro em São Paulo, onde iniciaram a dupla de palhaços. Ali criaram e levaram às ruas, reprises, entradas e outros números circenses, desenvolvidos sob a orientação do Mestre Roger Avanzi, o Palhaço Picolino. Em 1997, criam o Grupo La Mínima, que estreou com o espetáculo “LaMínima Cia. de Ballet”, baseada no humor físico e nas clássicas paródias acrobáticas. Viúva, porém honesta Magiluth (PE) 04/05 Teatro Sesc Centro 19h * Após a apresentação, o público poderá participar do “Discutindo a Cena” – com Kil Abreu. Sinopse: Depois da morte do marido, Ivonete resolve virar uma mulher “honesta”, mantendo-se fiel ao finado.Uma das estranhas decisões de sua nova conduta é nunca mais sentar. O pai da jovem, diretor de um dos mais influentes jornais do país, resolve então convocar conceituados especialistas para solucionar o problema da filha, nessa farsa irresponsável, cheia de reviravoltas e criada por um dos maiores dramaturgos do teatro nacional. Classificação etária: 16 anos Duração: 80 minutos Ficha Técnica: Elenco: Pedro Vilela Direção / Erivaldo Oliveira, Giordano Castro, Lucas Torres, Mário Sergio Cabral e Pedro Wagner Texto: Nelson Rodrigues Direção de arte: Simone Mina Assistência de direção de arte: Karina Sato Iluminação e trilha sonora: Pedro Vilela Técnico: Thiago Liberdade Produção executiva: Mariana Rusu Trajetória: Fundado em 2004, o Grupo Magiluth tem um trabalho de pesquisa e experimentação constante na cena teatral recifense, sendo apontado como um dos principais grupos teatrais do país. O Magiluth circula com seu conjunto de atores por diversos estados brasileiros. Nos sete espetáculos criados ao longo de dez anos de existência o grupo busca um teatro independente, de realização contínua e de extremo aprofundamento na busca pela qualidade estética. Os espetáculos realizados foram: Corra (2007), Ato (2008), 1 Torto (2010), O canto de Gregório (2011), Aquilo que meu olhar guardou para você (2012) Viúva, porém honesta (2012) e Luiz lua Gonzaga (2012). O Magiluth participou de importantes projetos no cenário teatral brasileiro, tal como o Programa Rumos Itaú Cultural — Teatro. Em sua cidade sede, é realizador do TREMA! — Festival de Teatro de Grupo do Recife, com duas edições realizadas, além de ter sido um dos fundadores do Movimento GRITE — Grupos Reunidos de Investigação Teatral, que discute políticas públicas para o teatro de grupo no Estado. Em 2012 foi escolhido pela revista Contigo! pelo prêmio Talentos do Brasil e ainda apontado como a segunda melhor estreia do teatro nacional pelo Guia da Folha de São Paulo. Controlador de tráfego aéreo Alfandega 88 (RJ) 04/05 Teatro de Arena 21h * Após a apresentação, o público poderá participar do “Discutindo a Cena” – com Suzi Weber. Sinopse: O controlador de tráfego aéreo parte da trajetória de vida de um dos atores da companhia, Silvano Monteiro, que trabalhou na Força Aérea e, após sofrer alguns revezes, tornou-se morador de rua. Composta por textos com reflexões sobre a tênue linha que divide as fronteiras entre os homens, suas regras e valores sociais e, por fim, entre vida e morte, a peça é uma reflexão sobre a corrida que cada um de nós empreende em busca da felicidade. O espetáculo se desenrola com os sete atores e 30 espectadores juntos no palco, como uma espécie de versão teatral de uma roda de samba, ou roda de choro, em que os participantes são, ao mesmo tempo, espectadores e criadores artísticos do ato. Drama Classificação etária: 12 anos Duração: 70 minutos Ficha técnica: Elenco: Adriana Seiffert, Andy Gercker, Danielle Martins de Farias, Denise Pimenta, Elisa Pinheiro, Fernando Lopes Lima, Gabriel Gorosito, Kassandra Speltri, Leonardo Hinckel, Luísa Pitta, Rafael Mannheimer, Rita Fischer e Silvano Monteiro. Iluminação: Aurélio de Simoni, Cenário Fernando Mello da Costa Figurinos: Inês Salgado Direção musical: Tato Taborda Assistência de direção: Danielle Martins de Farias Projeto gráfico: Maurício Grecco Intervenção Desvio em Trânsito Cia Rústica (RS) Intervenção – 05/05 17h Praça da Alfândega Sinopse: Desvios em Trânsito é uma intervenção urbana que desenha “infiltrações poéticas” pela cidade, através de ações performativas que se integram na pulsação do movimento urbano, desvios que podem gerar transformações de percepção, traçando linhas de conexão entre o ordinário e o extraordinário. Os atores se deslocam em um território determinado desenvolvendo ações simultâneas, sem fixar uma relação permanente ator-espectador. Duração: 70 minutos aproximadamente. Ficha Técnica: Elenco: Ander Belotto, Lisandro Bellotto, Marina Mendo, Priscilla Colombi, Francisco de los Santos, Rossendo Rodrigues, Roberta Alfaya, Vinicius Mello, participantes da oficina Concepção e direção: Patrícia Fagundes Criação: Cia Rústica Medéia vozes Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz (RS) 05, 06, 07, 12 e 13/05 Espaço da Terreira da Tribo 19h Sinopse: A Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz toma uma versão antiga e desconhecida do mito, trazendo uma mulher que não cometeu nenhum dos crimes de que Eurípides a acusa. O mito é questionado e reelaborado de maneira original, para analisar o fundamento das ordens de poder e como estas se mantêm ou se destroem. Medeia é uma mulher que enxerga seu tempo e sua sociedade como são. As forças que estão no poder manifestam-se contra ela, chegando mesmo à perseguição e banimento, ela é um bode expiatório numa sociedade de vítimas. A voz de Medeia somam-se vozes de mulheres contemporâneas como as revolucionárias alemãs Rosa Luxemburgo e Ulrike Meinhof, a somali Waris Diriiye, a indiana Phoolan Devi e a boliviana Domitila Chungara, que enfrentaram de diferentes maneiras a sociedade patriarcal em várias partes do mundo. Medeia Vozes ganhou o Prêmio Açorianos em 8 categorias (melhor espetáculo, atriz para Tânia Farias, cenografia, iluminação, trilha para Johann Alex de Souza, dramaturgia, produção e direção), além do troféu do Júri Popular. Classificação etária: 16 anos Duração: 210 min Ficha Técnica: Criação, Direção, Dramaturgia, cenografia, figurinos criados coletivamente pela Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz Música: Johann Alex de Souza Preparação Vocal: Leonor Melo Participam da encenação os atuadores: Tânia Farias, Paulo Flores, Marta Haas, Sandra Steil, Eugênio Barbosa, Paula Carvalho, Jorge Gil Nazário, Clélio Cardoso, Roberto Corbo, Letícia Virtuoso, Geison Burgedurf, Mayura Matos, Keter Atácia, Pedro Rosauro, Daniel Steil, Luana Rocha, Márcio Lima, Thales Rangel, Alex dos Santos, Pascal Berten. Príncipes e princesas, Sapos e Lagartos Cia Stravaganza (RS) 05/05 Teatro Sesc Centro 14h e 16h * Após apresentação, público poderá participar do “Discutindo a Cena” – com Kil Abreu. Sinopse: As histórias se passam no tempo da Guerra dos Mil e Um Anos, em diversos reinos que ficam entre as Terras Baixas e as Terras Geladas. A peça não é sobre a Guerra dos Mil e Um Anos, mas sobre um tempo em que o mundo era dividido em pequenos mundos que não se comunicavam entre si. Algumas histórias são curtas, outras curtíssimas (os retratos), e se passam num pedaço do mundo que era dividido em pedaços, as Terras, que por sua vez eram divididas em pedacinhos, os Reinos. Especialista em contar histórias para crianças, Flávio de Souza é considerado um dos melhores escritores infanto-juvenis da atualidade. Classificação etária: 7 anos Duração: 85 min Ficha Técnica: Texto: Flavio de Souza Direção: Adriane Mottola Elenco: Duda Cardoso, Fernanda Petit e Áquila Mattos Cenografia: Adriane Mottola, Duda Cardoso e Fernanda Petit Figurino: Duda Cardoso Trilha Sonora Original: Ricardo Severo Iluminação e Operação de Luz: Ricardo Vivian Operação de Som: Janaina Pelizzon Operação de Vídeo: Adriane Mottola Animações em Vídeo e Programação Visual: Rodrigo Mello Divulgação: Lauro Ramalho Barrica poráguabaixo Palhaça Barrica (SC) 06/05 Teatro Sesc Centro 16h Sinopse: O espetáculo trata dos planos quase frustrados da Palhaça Barrica desejando ir à praia. Somente o desejo de ir já é um bom motivo para atrapalhações. Num lugar de proximidade com o público e utilizando recursos concretos e imaginários, a Palhaça lança mão de toda a sua graça e sensibilidade para realizar seu sonho, vencendo os limites impostos pelos padrões a fim de alcançar o prazer e a alegria, em momentos de pura brincadeira consigo mesma e com a plateia. Duração: 45 minutos Classificação etária: livre Ficha técnica: Texto: Michelle Silveira da Silva Direção: Michelle Silveira da Silva Elenco: Michelle Silveira da Silva Cenário: Vinicius Eduardo Bouckhardt Figurino e maquiagem: Michelle Silveira da Silva Iluminação: Inajá Neckel Técnico de som e luz: Vinicius Eduardo Bouckhardt Fotografia: Rodrigo Sambaqui, Henrique Pereira e Agnes Rath Trajetória: O grupo é composto por Michelle Silveira da Silva e Vinicius Eduardo Bouckhardt, os dois se encontraram em 2011 e potencializaram a realização deste espetáculo, criado em 2010. Ambos já desenvolviam uma pesquisa sobre a linguagem do palhaço: Michelle desde 2001 e Vinicius desde 2011. Como prática do grupo estão a criação e atuação em espetáculos clownescos, realização de oficinas com renomados mestres da Palhaçaria, vivência circense, apresentações em Festivais de Palhaços e Palhaças e condução de oficinas de iniciação à linguagem do palhaço/clown em diversas cidades do país. Clube do fracasso Cia Rústica (RS) 06/05 Teatro do Museu do Trabalho 20h * Após apresentação, público poderá participar do “Discutindo a Cena” – Kil Abreu Sinopse: Um olhar sobre o erro e a fragilidade humana, questionando discursos de sucesso e superioridade. Somos bastante imperfeitos, mas talvez na imperfeição resida nossa salvação. O espetáculo se estrutura em jogos que se desdobram sobre áreas diversas da experiência humana: histórias de pequenos e grandes fracassos, de amor e desastres, de sede de sucesso e vexames, histórias fraturadas como a vida mesma. Qualquer semelhança com fatos reais não é mera coincidência. Misturamos verdades com mentiras, real com ficção, memória com agora. Premio Açorianos 2010 Melhor Dramaturgia e Premio RBS Cultura Melhor Espetáculo Júri Popular. Classificação etária: 14 anos Ficha Técnica: Direção e composição dramatúrgica: Patrícia Fagundes Elenco: Francisco De Los Santos, Heinz Limaverde, Lisandro Bellotto, Marina Mendo, Priscilla Colombi Figurinos e adereços: Heinz Limaverde Cenário: Álvaro Vilaverde Trilha sonora e Preparação vocal-musical: Simone Rasslan Composições e pitacos corporais: Cible Sastre Iluminação: Cláudia de Bem Captação e Edição de imagens: Fábio Lobanowsky Menu de heróis Núcleo do Dirceu (PI) 07/05 Teatro Sesc Centro 16h * Após apresentação, público poderá participar do “Discutindo a Cena” – com Kil Abreu. Sinopse: Menu de heróis não é uma história pronta. Não existem vilões, mocinhos nem mesmo uma cidade. É uma brincadeira filosófica: só existe um lugar preenchido de coisas. Isopor com chuteira, garrafa com balão, balde com cadeira, realidade e ficção. Porque ser “herói” hoje em dia é (talvez) conseguir um espaço para ser o que você quiser. Por mais que isso pareça diferente! É como se existisse um superpoder… Super poder desorganizar, super poder não conseguir, super poder errar, super poder experimentar. Por isso é uma dança feita de banalidades... Preenchida da poesia e beleza das coisas que parecem não fazer sentido, que nos tiram da ordem, do controle dos horários e roteiros. Brincar quando se é pequeno é fazer aquilo que o corpo precisa de um jeito que a gente ainda nem sabe. Dança Duração: 56 minutos Classificação etária: Livre Ficha técnica: Concepção e coreografia: Weyla Carvalho Colaboradores e intérpretes: Alexandre Santos, Cleyde Silva, Fagão, Jacob Alves, Layane Holanda e Soraya Portela/ Ensaios Janaína Lobo/ Música Luz Sergio Matos Fotografia e vídeo: Erickson Pablo, Jell Carone, Victor Gabriel, Mauricio Pokemon e Guilherme Souza Produção e agenciamento: Layane Holanda Coordenação de produção: Núcleo do Dirceu e Regina Veloso Trajetória: O Núcleo do Dirceu é uma plataforma de produção e pesquisa em artes perfomáticas contemporâneas organizada entre 13 e 20 artistas que atuam em diferentes linguagens. Tem o bairro Dirceu Arcoverde, maior periferia de Teresina (PI) como campo de interesse e lugar de referência urbana. Desde a sua criação em 2006 aposta na autonomia artística horizontal e fundamentalmente colaborativa. Miragem Cia Rústica (RS) 07/05 Sala Álvaro Moreyra 20h * Após apresentação, público poderá participar do “Discutindo a Cena” – com Suzi Weber Sinopse: Miragem efeito físico de refração da luz, quando se pensa ver aquilo que não existe. O fenômeno óptico é usado como metáfora na exploração de alguns episódios da vida de uma mulher do interior do RS, rainha de um Clube de Futebol em 1952: o açougueiro escondido na lateral de uma casa, vestindo seu avental branco sujo de sangue. Um vestido azul usado na noite do baile em 1952. O dia do casamento. Sentada na beira da praia, as ondas entrando no meio das pernas cavando um buraco com a bunda, as tatuíras correndo embaixo dos dedos. A barriga cortada de um lado até outro pelo rasgo de uma pedra. O Globo da Morte do Circo. O que uma coisa tem a ver com a outra? Nada. Ou tudo, se os acontecimentos difusos na memória surgirem como uma Miragem. Prêmio Especial do Júri Açorianos 2013. Classificação etária: 16 anos Duração: 70 minutos Ficha Técnica: Direção do espetáculo: Lisandro Bellotto Direção de corpo: Eva Schul Performances: Marcelo Mertins e Marina Mendo Vídeos: Miragem Rua (Daniel Eizirik/ Leonardo Remor) Bordado (Rochele Zandavalli/Daniel Eizirik/ Leonardo Remor) Globo da Morte (Maurício Casiraghi) Miragem Final (Leonardo Remor/ Daniel Eizirik) Interferências em bordado sobre fotografias: Rochele Zandavalli Desenhos sobre retroprojetor: Cris Bastos Luz: Bathista Freire Produção sonora: Alexandre Missel e Marina Mendo Operação e mixagem de áudio: Alexandre Missel Cenografia: Rodrigo Shalako Customização de figurinos: Itiana Pasetti Ópera Monstra Cia Stravaganza (RS) 08/05 Teatro Renascença 14h e 16h Sinopse: Para salvar o Castelo de sua família, a Condessa-vampira Valéria Dracul terá que aceitar casar-se com o detestável Dom Skelector, uma ex-múmia em decomposição que tem uma enorme fortuna e que vem visitá-la acompanhado de seu criado-criatura, o jovem Franky (de quem cuida desde pequeno). Mas a aia licantropa de Valéria, Mama Lupina, guarda um terrível segredo que pode destruir (ou salvar) a tudo e a todos. A ação transcorre numa noite tempestuosa nas dependências do Castelo da Condessa, na Transilvânia, no final do século XIX. Classificação etária: Livre Duração: 60 min Ficha Técnica: Texto: Ricardo Severo Direção: Adriane Mottola Elenco: Eduardo Cardoso, Janaina Pelizzon, Lauro Ramalho, Rodrigo Mello, Fernanda Petit Cenografia: Zoé Degani Figurinos & oficina “A Construção do Figurino:” Cássio Brasil Criação de Objetos: Cristiane Bastos Maquiagem: Geórgia Reck e Grupo Trilha Sonora Original: Ricardo Severo Iluminação: João Acir Preparação corporal e Coreografias: Carlota Albuquerque Preparação Vocal: Simone Rasslan Oficina de Melodrama: Daniela Carmona Animações em Vídeo e Programação Visual: Rodrigo Mello As estrelas cadentes do meu céu são feitas de bomba do inimigo Cia Provisório Definitivo (SP) 08 e 09/05 Teatro Sesc Centro 19h * Após apresentação do dia 8, público poderá participar do “Discutindo a Cena”, com Kil Abreu, e no dia seguinte, a mediação será de Valmir Santos. Sinopse: Com uma narrativa não linear e não cronológica, a peça utiliza trechos de 12 diários escritos por crianças e jovens durante conflitos de guerra. A história fragmentada retrata passagens ocorridas desde a Primeira Guerra Mundial até a mais recente invasão do Iraque, passando pelo Vietnã, pela Intifada palestina e por vários momentos da Segunda Guerra Mundial. Classificação etária: 14 anos Duração: 60 min Ficha Técnica: Texto/concepção: Carlos Baldim, Paula Arruda, Pedro Guilherme, Thaís Medeiros e Nelson Baskerville Trilha sonora: Gregory Slivar Elenco: Carolina Tilkian, Carlos Baldim, Paula Arruda, Pedro Guilherme, Victor Merseguel Equipe Técnica: Fernando de Marchi Operador de Som: Samuel Gambini Operador de Vídeo: Vinícius Andrade Trajetória: Criada em 2001 por formandos em Artes Cênicas na ECA-USP, a Cia. Provisório-Definitivo comemora 13 anos de história. O grupo sempre trabalha com um diretor convidado a cada novo espetáculo, o que possibilita aprendizado e ampliação do “olhar teatral”. “As Estrelas Cadentes do Meu Céu São Feitas de Bombas do Inimigo”, é o décimo espetáculo do grupo. Inspirado em relatos de guerra, contidos nos livros Diários de Guerra - Vozes Roubadas (de Zlata Filipovic e Melanie Challenger) e Diário de Anne Frank, estreou em São Paulo, no SESC Consolação e possui 02 indicações ao 26º Prêmio Shell de Teatro (Melhor Direção – Nelson Baskerville e Melhor Iluminação – Aline Santini e Nelson Baskerville). In conserto – repertório do grupo Teatro de Anônimo Teatro de Anônimo (RJ) 08/05 Sala Álvaro Moreira 21h * Após apresentação, público poderá participar do “Discutindo a Cena” – com Suzi Weber Sinopse: A estrutura do espetáculo In conserto é o jogo clássico dos velhos palhaços, aquele que busca o riso nos moldes da tradição cômica. Eis um dos maiores desafios dessa pesquisa do grupo: reproduzir ou recriar o universo já experimentado por nobres palhaços de todo o mundo, em todos os tempos. Em cena, um clássico trio de músicos de orquestra apresenta uma infinidade de gags tradicionais e, tirando partido de uma partitura essencial, joga com a plateia criando a essência desse brinquedo cênico. Um trio de palhaços entra em cena para dar um concerto público, mas muitas trapalhadas acontecem até que consigam executar suas peças. Circo Classificação etária: 14 anos Duração: 60 minutos Inaptos? A que se destinam... Teatro de Anônimo (RJ) 09/05 Espaço do Circo Teatro Girassol 19h Sinopse: A peça Inaptos? marca os 25 anos do Teatro de Anônimo, dedicado ao universo da comicidade. O desafio dessa montagem foi a concepção de um espetáculo que não partisse da criação de números e nem de um texto dramatúrgico, pela primeira vez. A pesquisa foi iniciada com a análise do livro Vícios não são crimes (1875), de Lysander Spooner, um clássico do libertarismo e uma análise sociopolítica do vício na sociedade contemporânea. Um tema árido que, abordado pela lógica do palhaço, esse ser intenso, generoso, sem moral, que não mede esforços em busca do prazer e da felicidade de ser incompleto, apresenta-se como um desafio às concepções do que sejam os vícios no senso comum. O espetáculo apresenta um encadeamento, uma lógica fantástica, característica intrínseca do jogo dos palhaços, que não são tipos, mas os que há anos nos acompanham (Buscapé, Prego e Seu Flor) e que se aventuram em novas experiências, superando novos obstáculos. Circo Duração: 80 minutos Classificação etária: 16 anos Ficha técnica: Direção e dramaturgia: Adriana Schneider Assessoria técnica: Ricardo Puccetti e Rossini Mágico Figurino: Patrícia Muniz Consultoria cenográfica: Dodô Giovanetti Iluminação: Guiga Ensa e Luiz André Alvim Direção musical: Ricardo Cotrim Adereços: Mario Campioli e Jorge Krugler Cenotécnica: Dodô Giovanetti Trajetória: Fundado em 1986, o Teatro de Anônimo dedica-se à pesquisa técnica e artística no que define de Teatro Popular Circense, com enfoque principal na arte da comicidade, nas técnicas de números aéreos e no universo teatral das festas populares. O Teatro de Anônimo atua com uma dinâmica sistemática de apresentações de espetáculos, realizando temporadas, oficinas e participando de festivais. O grupo é também responsável por criar, produzir e realizar o evento Anjos do Picadeiro – Encontro Internacional de Palhaços, que em suas 10 edições já reuniu mais de 500 grupos e artistas nacionais e internacionais. O fantástico circo teatro de um homem só Cia Rústica (RS) 09/05 Sala Álvaro Moreyra 20h Sinopse: No palco-picadeiro, Heinz Limaverde transita por vários tipos do imaginário do circo, como a mulher-barbada, o mágico, a vedete, o cantor, o palhaço; além de expor sua própria persona. Escrito em parceria entre o ator e a diretora Patrícia Fagundes, a dramaturgia serve-se da estrutura polifônica do espetáculo circense , combinando o universal com o pessoal a partir de referências do circo e memórias e experiências do ator. O espetáculo foi indicado em todas as categorias possíveis no Prêmio Açorianos 2011, sendo contemplado nas categorias de Melhor Direção e Melhor Figurino. Bem vindos ao circo-teatro sem lona da Cia Rústica. Classificação etária: 14 anos Duração: 65 min Ficha Técnica: Texto: Heinz Limaverde e Patricia Fagundes Direção: Patricia Fagundes DRT 4835 Elenco: Heinz Limaverde DRT 8124 Cenário: Juliano Rossi Figurino: Daniel Lion Iluminação: Lucca Simas - DRT 978 Trilha Sonora: Simone Rasslan Direção de Produção: Patricia Fagundes Estremeço Cia Stravaganza (RS) 09/05 Teatro Renascença 21h * Após apresentação, público poderá participar do “Discutindo a Cena” – com Kil Abreu Sinopse: Estremeço concentra nosso olhar sobre uma sociedade obcecada pelo culto da imagem e entremeia canções com depoimentos desoladores de pessoas silenciadas, entediadas ou enraivecidas por um mundo desumanizado. Tudo se passa em um estranho cabaré onde, pouco a pouco, o Mestre de Cerimônias vai expondo suas ilusões, sonhos e amores. Assim, depoimentos dispersos e sem lógica aparente vão questionando o que somos nós, nossas fantasias e o processo de embelezamento que fazemos de nós mesmos, destruindo máscaras, revelando-nos enquanto humanidade. Classificação etária: maiores de 12 anos Duração do espetáculo: 70 min Ficha técnica: Texto: Jorl Pommerat Tradução: Giovana Soar Direção: Camila Bauer Assistente de Direção: Matheus Melchionna Elenco: Adriane Mottola, Cassiano Ranzolin, Duda Cardoso, Janaina Pelizzon, Lauro Ramalho, Rodrigo Mello, Sofia Salvatori Cenografia: Élcio Rossini Figurino: Cássio Brasil Trilha Sonora Original: Nico Nicolaiewski Iluminação: Luiz Acosta Direção de Vídeo: Bruno Gularte Barreto Preparação Corporal: Carlota Albuquerque Cabelos: Elison Couto by The Cut Confecção de Figurino: Naray Pereira Confecção de Objetos: Cia Gente Falante Pintura Vídeo / Pintura Arte Gráfica: Gelson Radaelli Programação Visual: Rodrigo Mello by Kiza Efeitos Sonoros: Paulo Arenhart Mixagem da Trilha: Tiago Abraão Operação de Luz: Luiz Acosta Operação de Som: Vitório Azevedo Operação de Vídeo: Ricardo Vivian Pensamento giratório: “Em busca de um artista cênico híbrido” Com João Vicente (TO) e Alexandre Vargas (RS) 09 e 10/05 17h Cafeteria Sesc Centro Sacra folia – um auto brasileiro! Cia Stravaganza (RS) 10/05 Parque da Redenção – junto à Rótula da Setembrina 11h Sinopse: Sacra Folia é uma das quatro peças criadas por Luis Alberto de Abreu, dentro do Projeto Comédia Popular Brasileira, que em 1999 recebeu o Prêmio Especial da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA). Conta a história da perseguição da sagrada família, que, ao fugir de Herodes, erra o caminho e vem parar no Brasil. O anjo Gabriel escolhe Matias Cão, dono de uma tropa de burros, para conduzir José, Maria e o Menino Jesus de volta ao Egito. O atrapalhado João Teité, ex-sócio de Matias, entra na história e eles acabam chegando a Belém... do Pará. Perseguidos por Herodes, sua mulher Boracéia e o Demônio, percorrem todo o Brasil em meio a muitas trapalhadas. O non sense torna-se fonte de humor nessa história que mistura o sagrado e o profano. O público vai conhecer João Teité, o que pensa ser esperto mas sempre se dá mal, e Matias Cão, o que apronta e tira proveito. Classificação etária: Livre Duração: 60 min Ficha Técnica: Texto - Luis Alberto de Abreu Direção: Adriane Mottola Elenco - Duda Cardoso, Fernando Kike Barbosa, Geórgia Reck, Janaina Pelizzon, Kiko Mello, Lauro Ramalho, Marcelo Adams, Sofia Salvatori e Vinicius Petry Cenografia - Stravaganza Figurino - Coca Serpa Trilha Sonora Original - Gustavo Finkler Pensamento giratório – A Rua e o Teatro Com Flávia Cavalcante (Grupo Garajal/ CE) e João Vicente (Lamira Cia Cênica/ TO) 10/05 17h Cafeteria Sesc Centro Natalício Cavalo Cia Rústica (RS) 10/05 Sala Álvaro Moreyra 19h * Após apresentação, público poderá participar do “Discutindo a Cena” – com Valmir Santos Sinopse: O espetáculo lança um olhar festivo à experiência da mortalidade, através das vidas e mortes de Natalício Cavalo, um anti-herói que vaga entre a cidade e o pampa durante o século XX. Em uma linguagem polifônica que celebra o teatro como estado de encontro, a montagem percorre diversos universos e possibilidades cênicas. Vida, morte e memória se encontram na teia de trajetórias que atravessa a composição dramatúrgica: a do próprio Natalício, que já está morto, e a dos atores e personagens que buscam reconstituí-la, tecendo fragmentos e imaginando o que não sabem. A trama foi inspirada em pessoas e histórias reais. Uma celebração do tempo e dos espaços que habitamos, e que outros habitaram antes de nós. Classificação etária: 14 anos Duração: 85 min Ficha Técnica: Direção e composição dramatúrgica: Patrícia Fagundes Elenco: Heinz Limaverde, Lisandro Bellotto, Marina Mendo, Marcelo Mertins, Priscilla Colombi, Rossendo Rodrigues Trilha Sonora: Arthur de Faria Preparação musical: Simone Rasslan Figurino: Daniel Lion Cenografia: Rodrigo Shalako Videos: Mauricio Casiraghi Assistência de Direção: Ander Belotto e Mauricio Casiraghi Iluminação: Lucca Simas Composições e preparação coreográficas: Clovis Rocha Trajetória: A Cia Rústica surge em 2004 com o objetivo de criar uma zona autônoma de trabalho entre artistas plurais. É um dos núcleos teatrais mais significativos da cidade, desenvolvendo uma trajetória de investigação consistente, projetos relevantes, espetáculos premiados e reconhecidos pelo público. Propõe-se investigar um pensamento não dissociado do corpo, uma crítica atravessada de poesia e humor, combinando diferentes recursos na composição cênica - música, vídeo, dança, palavra, fisicalidade, real, ficção - em uma celebração antropofágica da rede polifônica que alimenta a cena contemporânea. A cena como experiência e dispositivo de conexões, dentro da perspectiva de uma ética da festividade na criação cênica: uma ética do encontro e da diversidade, que celebra o corpóreo, o prazer e o próximo. Para sempre teu Qualquer um dos dois Cia de Dança (PE) 10/05 Teatro Sesc Centro 19h * Após apresentação, público poderá participar do “Discutindo a Cena” – com Kil Abreu Sinopse: O sujeito caminha, de constatar-se partido/fragmentado, descrente de complementar-se no outro (traz a carga dos afetos desfeitos; das juras para sempre esfaceladas), e segue em direção ao mergulho em si mesmo, para entender que ser completo de si é aceitar as próprias contradições/traições que o remetem ao mais coerente de si. Dança Classificação etária: 12 anos Duração: 45 minutos Ficha técnica: Bailarinos: Alexandre Santos; André Vítor Brandão; Adriano Alves; Cleybson Lima; Wendell Britto; Rafael Sisant e Pedro Lacerda. Dramaturgia/textos do programa: Renata Pimentel Figurino: Maria Agrelli Costureira: Xuxu Design de luz: Luciana Raposo Operação som/ camareira: Lucylene Lima Operação luz: Fernando Pereira Trilha sonora: Ludovico Einaudi, Gabriel Chwojnik, Tomaso Albinoni, Arvo Part Assistência de Coreografias: Alexandre Santos; André Vitor Brandão Coreografia / Direção: Jailson Lima Trajetória: A Qualquer um dos 2 Cia de Dança foi criada em 2007 com o objetivo de manter um trabalho sistemático e profissional na linguagem da dança contemporânea. Com o fato curioso de ser formada apenas por artistas do sexo masculino, a Cia tem alcançado projeção nacional, com participação em festivais dentro e fora do estado. Recentemente a Cia. recebeu o prêmio de Melhor Coreografia para o espetáculo Para Sempre Teu no 20º Janeiro de Grandes Espetáculos em Recife-PE.Tem investigado nos seus processos criativos aas relações afetivas na contemporaneidade. Cara de cavalo Aquela Cia de Teatro (SP) 10 e 11/05 Teatro Renascença 20h Sinopse: A ideia de montar o espetáculo surgiu através do olhar da dupla formada pelo diretor Marco André Nunes e o jovem dramaturgo Pedro Kosovski, que viam o modo como o jornalismo da época tratou o caso, o tom muitas vezes sensacionalista, os argumentos passionais no debate acerca de sua perseguição, o ambiente e os personagens descritos nas reportagens absolutamente rodrigueanos. "Cara de Cavalo" não tem característica de uma peçadocumentário, contemplado com o Prêmio FUNARTE Myriam Muniz de Montagem Cênica 2011, o espetáculo lança mão de uma base documental para compor uma ficção. Como em uma investigação policial, as referências somadas - o bólide de Oiticica, a história pessoal de um malandro alçado à categoria de inimigo número um da cidade, o ambiente passional de um jornalismo romântico, o ano marcante de 1964, as rodas de samba, as bancas de jogo de bicho e a perseguição policial - serviram de pistas para destrinchar o enredo ficcional desta "fábula policial tipicamente carioca". A trama se passa em quatro planos: o Morro do Esqueleto, comunidade onde se forja Cara de Cavalo - um bandido sem maiores ambições, que vive da exploração de putas e de bancas do bicho; os bastidores da polícia na condução do caso, após o assassinato do investigador LeCoq (o nosso Detetive Galo); a gravação de uma entrevista com o último dos "Homens de Ouro", conduzida em 2012 pela âncora de um programa semanal de telejornalismo; e projeções em vídeo que misturam ficção e realidade. Classificação etária: 16 anos Duração: 90 minutos Quaquarela Bando de Brincantes (RS) 11 e 12/05 Sala Álvaro Moreyra 16h * Após a apresentação do dia 12, o público poderá participar do Discutindo a Cena” – com Valmir Santos. Sinopse: Espetáculo criado a partir de brincadeiras folclóricas, quadrinhas, parlendas e adivinhas populares. Aqui, o Bando de Brincantes dá continuidade a características marcantes de sua trajetória: inspiração no universo infantil, diálogo com a cultura popular, música ao vivo, movimentação acrobática e materiais artesanais. Os brincantes em cena constroem uma sequência de situações lúdicas, nas quais a brincadeira transforma constantemente o ambiente, as situações e as atmosferas. Há uma íntima ligação entre falas e canções na composição do discurso da cena. A partir de criações populares, há um diálogo vivo e contemporâneo, que mobiliza os sentidos e instiga a imaginação. Classificação etária: 0 a 9 anos Duração: 60 min Ficha Técnica: Texto/concepção: Viviane Juguero Trilha sonora: Cantigas populares, com arranjos de Toneco da Costa Elenco: Viviane Juguero, Éder Rosa, Toneco da Costa Técnicos: Jessé Oliveira, Anderson Rosa dos Santos Trajetória: O Bando de Brincantes é um coletivo de arte que realiza diversas ações ligadas à arte e à educação, apresentando espetáculos, livros, CDs e promovendo oficinas, cursos e palestras, desde 2003. Dentre os principais trabalhos, pode-se citar o espetáculo Canto de Cravo e Rosa (estreia em 2007), escolhido como Melhor Espetáculo em 2009, pelo Crítico Antonio Hohlfedt, dentre outras seis categorias. Foi apresentado 77 vezes em 14 cidades. Em 2009, foi lançado o livro do trabalho, o qual é utilizado em escolas, montagens e estudos acadêmicos. Outro trabalho de grande importância é Jogos de inventar, cantar e dançar, em livro, CD e espetáculo. O trabalho recebeu Prêmio Açorianos de Música e Prêmio Tibicuera de Teatro Infantil. Em 2013, foi lançada a segunda edição do livro/CD. Foi apresentado 55 vezes em 15 cidades. Por fim, vale destacar o espetáculo Quaquarela, o qual recebeu três troféus no Prêmio Tibicuera de Teatro de 2013: melhor trilha sonora para Toneco da Costa, melhor ator para Éder Rosa e melhor dramaturgia para Viviane Juguero. O trabalho foi apresentado 62 vezes em 21 cidades. Desmontagem Evocando os mortos – Poéticas da experiência Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz (RS) 11/05 Teatro Sesc Centro 19h * Após a apresentação, o público poderá participar do Discutindo a Cena” – com Valmir Santos. Sinopse: A desmontagem refaz o caminho do ator na criação de personagens emblemáticos da dramaturgia contemporânea. Constitui um olhar sobre as discussões de Gênero, abordando a violência contra a mulher em suas variantes, questões que passaram a ocupar centralmente o trabalho de criação do grupo Ói Nóis Aqui Traveiz. Desvelando os processos de criação de diferentes personagens, criadas entre 1999 e 2011, a atriz deixa ver quanto as suas vivências pessoais e do coletivo Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz atravessam os mecanismos de criação. Através da ativação da memória corporal, a atriz faz surgir e desaparecer as personagens, realizando uma espécie de ritual de evocação de seus mortos para compreensão dos desafios de fazer teatro nos dias de hoje. Ação direcionada para artistas, pesquisadores e alunos de teatro. Classificação etária: 16 anos Duração: 210 min Do repente Lamira Cia Cênica (TO) 11/05 Parque da Redenção – junto à Rotula da Setembrina 11h Sinopse: Do repente é um espetáculo destinado à rua e que engloba as linguagens da dança e do teatro, cuja poética foi elaborada em torno do universo do romanceiro popular do Nordeste brasileiro — nas figuras do poeta cantador, do coquista, do aboiador, do glosador, do cordelista, do calungueiro — e da influência e presença dessa cultura na formação das “diversas culturas” brasileiras. A proposta consiste em uma releitura que relaciona o universo do romanceiro popular nordestino com o universo urbano e globalizado da atualidade no intuito de produzir uma experiência estética diferenciada para o público. Seu processo de criação inclui pesquisas sobre commedia dell’arte, uso das máscaras na construção de personagens e movimentação articular, existente na manipulação de títeres. Dança Duração: 35 minutos Classificação etária: Livre Ficha técnica: Direção Artística, coreografia e cenário: João Vicente Elenco: Aretha Maciel, Carolina Galgane, João Vicente e Renata Oliveira Coordenação geral: Carolina Galgane Figurino: Patricia Fregonesi Operador de Luz: Mauro Guilherme Cenotécnica: Renata Oliveira Contrarregra e som: Jefferson Cerqueira Preparação teatral e maquiagem: John Weiner Músicas: Lindalva e Terezinha, Os Nonatos, Mossinha de Passira e Valdir Teles, Galego Aboiador, Bem-Te-Vi e Estrela da Poesia, Zé Cardoso e Waldir Teles, Dona Militana, Dedé Laurentino e Fenelor, Antônio Nóbrega Causo adaptação de “Matuto Incrementado”, de Amazan Fotografia e imagens: Flaviana OX, Adilvan Nogueira e Neiva Monteiro Trajetória: Lamira é um grupo de artes cênicas que busca a interseção entre dança, teatro, circo e música na construção de sua estética. Suas produções partem da interação entre coreógrafos, diretores e pesquisadores das mais diversas áreas, fomentando, fortalecendo e desenvolvendo as artes cênicas como linguagem cultural. Desde seu início, a Lamira constrói espetáculos que servem de referência estética à capital em que está inserida e vem representando a produção cênica tocantinense pelo Brasil. Por meio de pesquisas, diálogos e intercâmbios entre grupos, vem construindo e atendendo as diversas demandas do público. Isto possibilita que o grupo tenha em seu repertório espetáculos de rua, palco, infantil e conceitual. Além dos seus espetáculos, a Lamira vem pesquisando, ao longo de sua caminhada, uma pedagogia que possa colaborar para a formação de um artista cênico capaz de envolver-se, em um mesmo espetáculo, tanto com a linguagem da dança quanto na construção dramática teatral. Romeu e Julieta, o encontro entre Shakespeare e a cultural popular Garajal (CE) 11/05 Parque da Redenção – junto à Rótula da Setembrina 16h Sinopse: A história de amor juvenil mais encenada no planeta é transposta para um terreiro de reisado, festa típica do regionalismo nordestino. A ela são agregadas as figuras de Mateus, Catirina e Jaraguá, além de príncipes e guerreiros para mediar o embate dos Montecchio e dos Capuleto, duas famílias que não se entendem e conspiram para o trágico desfecho. A expressão corporal tem como base lutas de espadas, danças e brincadeiras como pau de fita e roda de coco. Uma escada de madeira para pintor é convertida em principal suporte cenográfico e possibilita ver, por exemplo, a cena dos enamorados na sacada de uma janela. Os artistas jogam com todos esses elementos na gangorra entre o bardo inglês e o folguedo brasileiro. Teatro de rua Duração: 70 minutos Classificação etária: Livre Ficha técnica: Texto/concepção William Shakespeare/ Adaptação Victor Augusto/ Tradução Victor Augusto/ Direção Mario Jorge Maninho e Diego Mesquita/ Elenco Aldebaran Faustino, Dielan Viana, Flavia Cavalcante, Henrique Rosa, Aline Fontenele dos Santos, Miguel Cairo, Rafael Melo, Suldailson Kennedy/ Concepção e direção musical Mauricio Rodrigues/ Cenografia Grupo Garajal/ Figurino Dielan Viana e Lu Nunes/ Portifólio e Fotografia José Roberto Oliveira/ Técnicos Anderson Fernandes Barros Rodrigues e Aldebaran Faustino Trajetória: O Instituto Garajal de Arte e Cultura Popular nasceu em 2003 durante os cursos de capacitação em técnica teatral, montagem de espetáculo e artes circenses. Os jovens que participaram dessas capacitações sentiram necessidade de dar continuidade ao trabalho. Desenvolvem técnicas de teatro de rua e valorizam a cultura popular tradicional e figura do palhaço e as técnicas circenses. O grupo também é um ponto de cultura e vem desenvolvendo formações artísticas na cidade de Maracanaú, no Ceará. Cidade dos outros Cia pessoal de teatro (MT) 13/05 Teatro Sesc Centro 19h * Após a apresentação, o público poderá participar do Discutindo a Cena” – com Valmir Santos. Sinopse: A peça Cidade dos outros, inspirada em Beckett, fala da circularidade da vida, da inapetência para a ação e da eterna espera pelo maná divino. Em cena, dois personagens famintos, amarrados um ao outro, passam seu tempo fazendo planos sobre como gastarão os “milhões” quando ganharem na loteria. A vida dos dois se resume à espera e ao sonho. Enquanto aguardam o resultado, conversam sobre banalidades e observações do dia a dia de um lugarcidade. A vida é cíclica, sem propósito, vazia, entediante, e tende a se deteriorar cada vez mais. É um jogo que deve ser vencido a qualquer custo, mas o que se pretende ganhar? Teatro adulto Duração: 50 minutos Classificação etária: 12 anos Ficha técnica: Direção: Amauri Tangará Elenco: Tatiana Horevicht e Juliana Capilé Dramaturgia: Juliana Capilé Cenotécnica: Paulo Kruckoski Figurino: Dila Calil Fotografia: Ahmad Jarrah e Frank Busato Trajetória: A Cia. Pessoal de Teatro foi criada em 2001 em Ouro Preto (MG), com o espetáculo Primeira pele. Ao longo dos anos, a companhia tem se dedicado à produção de espetáculos com um trabalho de pesquisa contemporânea e dramaturgia própria. Em Cuiabá (MT) desenvolve, desde 2009, ações de formação e intercâmbio por intermédio do Núcleo de Pesquisas Teatrais. O segredo da arca de trancoso Vilavox (BA) 13/05 Parque da Redenção – junto à Rótula da Setembrina 19h Sinopse: Inspirado no universo dos contos orais brasileiros, o espetáculo utiliza técnicas de pernas de pau, máscara e músicas originais para contar a história de um menino encarregado de levar uma arca de madeira até um local muito distante. Logo ele descobre que a tal arca, espécie de baú, parece ter o poder de transformar a vida de todos os que tentam ver o que ela contém. Em uma sucessão de surpresas, homens e mulheres com toda a sorte de intenções, animais falantes e criaturas fantásticas surgem no caminho do menino tentando tomar posse da arca, o que mostra que aquele estranho objeto é muito mais poderoso do que se pode imaginar. Teatro de rua Duração: 90 minutos Classificação etária: Livre Ficha técnica: Autor: Luiz Felipe Botelho Direção musical: Jarbas Bittencourt Direção de arte: Agamenon de Abreu Direção e assessoria no treinamento de máscaras: Isa Trigo Direção coreográfica e preparação corporal: Líria Morays Elenco: Claudio Machado, Fred Alvin, Gordo Neto, Manu Santiago, Márcia Lima e Ramona Gayão Encenação: Claudio Machado Assistentes de direção: Lilih Curi e Bruno Guimarães Músicos: Joker Guiguio, Roberto Brito e Vagné Lima Preparação vocal: Marcelo Jardim Projeto e execução de luz: Fred Alvin e Josi Varjão Operador de luz: Patrícia Leitão Projeto de som: Maurício Roque Operador de som: Ivo Conceição Orientação da pesquisa musical: Emília Biancardi Cenografia: Agamenon de Abreu e Claudio Machado Figurino e adereços: Agamenon de Abreu Fotografia: João Meireles e Alessandra Nohvais Trajetória: Fundado em 2001 no Teatro Vila Velha, desde 2010 ocupa uma casa no bairro Dois de Julho em Salvador: A Casa Preta. Em sua nova sede, novos desejos se insinuaram: a rua, o espaço não convencional, a itinerância. Nesses 13 anos de existência, o Vilavox produziu além dos espetáculos, oficinas, debates e intercâmbios com artistas e grupos locais, nacionais e internacionais. Oficina de musicalização Grupo Oriundo de Teatro (MG) 13/05 Circo Teatro Girassol 10h às 12h e 14h às 18h A musicalização é o processo de construção do conhecimento musical, cujo principal objetivo é despertar e desenvolver o gosto pela música, estimulando e contribuindo para a formação global do ser humano. A musicalização é feita com atividades lúdicas que funcionam como estímulos para o desenvolvimento da expressão musical onde a imitação, a percepção e a criação são os principais elementos desse processo. Assim, a proposta dessa oficina é despertar e desenvolver o interesse pelo estudo da teoria e da prática musical com atividades e exercícios lúdicos que tenham como foco trabalhar a socialização, aperfeiçoar a percepção auditiva, trabalhar a memorização e coordenação motora, aguçar a imaginação e a expressividade dos participantes e ensinar princípios básicos da música e da leitura rítmica. Número de participantes: 20 Público-alvo: 12 participantes para a turma de crianças (10 a 12 anos); 16 participantes para a turma de adolescentes (13 a 15 anos); 20 participantes para a turma de 16 a 18 anos e adultos. O mistério da bomba H Grupo Oriundo de Teatro (MG) 14/05 Teatro Museu do Trabalho 16h Sinopse: Em meio à visita de um famoso ator de televisão e a uma ameaça de atentado terrorista, no qual seria utilizada a terrível “bomba H__”, entram em cena fãs histéricas, super-heróis, autoridades e malandros que representam, entre disfarces, amores impossíveis e perseguições, o embate entre frangos e perus que movimenta Galinópolis e seus habitantes. Com a trilha sonora original totalmente executada ao vivo pelo elenco, O Mistério da Bomba H__, um espetáculo leve, divertido e inteligente, é uma fábula que não aposta nas tradicionais “mensagens” e “lições de moral” muitas vezes veiculadas pelo teatro normalmente classificado como infantil, mas que, por outro lado, não abre mão da reflexão gerada pela relação entre o texto e o contexto social, independentemente da idade do espectador. Teatro infanto-juvenil Duração: 55 minutos Ficha técnica: Direção: Anna Campos Elenco: Diego Krisp, Enedson Gomes, Isabella Arvelos, Helaine Freitas e Tatá Santana Texto: Antonio Hildebrando Trilha sonora original: Tatá Santana Figurinos: Conceição Bicalho e Ivanil Fernandes Cenário e maquiagem: Daniel Ducato Criação e confecção dos bonecos: Daniel Ducato Produção: Anna Campos, Enedson Gomes Iluminação: Enedson Gomes e Yuri Simon Técnicos de som e luz: Rodrigo Cordeiro, Israel Levy, Pedro Rabelo e Joubert Oliveira Fotografia: Anna Campos Trajetória: O Grupo Oriundo de Teatro iniciou suas pesquisas e seus trabalhos em 2007. Nos anos seguintes, o grupo participou da montagem, produção e estreia do espetáculo Por quem choram as samambaias? e O lustre. Em 2010, idealizou o projeto Onde o teatro não vai? Quem pergunta, quer resposta! O Grupo Oriundo de Teatro participou do ciclo de oficinas de iniciação teatral nas cidades do interior de Minas durante o ano de 2011 e em 2012, criou o projeto Artes Cênicas Mês a Mês e Montagem, com produção e estreia do espetáculo O mistério da Bomba H__ e Cabaré vagabundo. O projeto Oriundo para crianças é realização mais recente, de 2013. Nesta data querida Cia Luna Lunera (MG) 14/05 Teatro Sesc Centro 19h Sinopse: No aniversário de seu filho, Antonieta recebe a visita de dois convidados inesperados: Erre, dono do salão onde ela esteve pela primeira vez naquele dia, e Rosa, antiga cliente do cabeleireiro. Nesta Data Querida trata, com humor, da aridez das relações humanas e dos subterfúgios para contornar o tédio e o vazio do cotidiano. Surpreendente, como diz Erre: “A gente não conhece mesmo as pessoas!” Classificação etária: 16 anos Duração: 50 min Ficha Técnica: Concepção: Cia. Luna Lunera, Guilherme Lessa e Rita Clemente Direção: Rita Clemente Dramaturgia: Guilherme Lessa Em cena: Fafá Rennó, Cláudia Corrêa, Cláudio Dias Atriz Stand-by: Isabela Paes Cenário: Cláudio Dias Iluminação: Cláudio Dias, Richard Zaira e Rodrigo Lara Figurino e Trilha Sonora: criação coletiva Relatores do processo: Cláudio Dias e Zé Walter Albinati Post Bang Bang (FRA) 14/05 e 15/05 Sala Álvaro Moreyra 20h Sinopse: Seguindo uma visão do malabarismo que descarta o interesse estritamente espetacular em proveito do desafio dramático e poético, POST confronta dois seres humanos, no meio do vácuo, como dois sobreviventes da humanidade que se agarram às bolas e ao outro para subsistir. Uma relação com vibrações melancólicas exaltada por um potente som pós-rock, entre comunhão abstrata e melodrama sensível. Post concentra-se na relação com o outro, com o espaço e o tempo, explorando deslocamentos, verticalidade, apoios, impedimento, resistência, e fala do humano, da sua irremediável solidão e, ao mesmo tempo, da interdependência entre os homens. Quando os dois começam o malabarismo, assim como se mergulha de uma ponte de 15m, a respiração curta, o olho escrutador, a mão elétrica, surge a linguagem comum, a necessidade do outro… e forja-se esta relação estranha, entre obsessão e cumplicidade, uma vital (fatal?) dependência… Circo Classificação etária: maiores de 10 anos Duração: 60 min Ficha Técnica: Elenco, Concepção, direção e interpretação Elsa Guérin e Martin Palisse Colaboração artística: Romuald Collinet e Manu Deligne Luz e cenografia: Elsa Guérin e Martin Palisse Direção de luz e som: Manu Deligne ou Pierre-Yves Dubois Pequenas violências – silenciosas e cotidianas Cia Stravaganza (RS) 14 e 15/05 Teatro de Arena 21h * Após a apresentação, o público poderá participar do Discutindo a Cena” – com Valmir Santos. Sinopse: O texto parte de um fato corriqueiro e aparentemente sem maior gravidade: um atropelamento no qual não há vitimas fatais. A partir do olhar de diferentes testemunhas desse acidente a trama evolui como um quebra cabeça, e acaba revelando que por detrás desse acontecimento ‘banal’ algo mais terrível está para ocorrer. Os personagens são passantes que se cruzam, mas desviam seus olhares um do outro, contaminados pelo veneno dos preconceitos, isolados em suas individualidades ferozes, e que sem perceber, participam de uma rede subterrânea de conflitos prestes a explodir. Vencedor do premio de Dramaturgia Ivo Bender 2011 e do Premio de Pesquisa Cênica do Teatro de Arena de Porto Alegre 2013/02. Duração: 55 min Classificação Indicativa: 14 anos Ficha Técnica: Texto e Direção: Fernando Kike Barbosa Elenco: Cassiano Ranzolin, Janaina Pelizzon, Liane Venturella,Rafael Guerra, Rodrigo Mello Trilha Sonora Original: Paulo Arenhart Iluminação: O Grupo Figurino: Coca Serpa Trajetória: Criada em junho de 1988, chega aos 26 anos em plena atividade. Além de criar e produzir 26 espetáculos e inúmeros projetos e conquistar sua sede própria, se firma como um coletivo afinado com as teatralidades contemporâneas. Marcada pela investigação da linguagem da máscara teatral e dos diversos estilos de jogo, como a commedia dell´arte, o clown, o bufão e o melodrama, a Cia. centra seu processo criativo sobre o ator-criador, o performer que busca recriar a tradição fundindo-a com propostas contemporâneas de atuação. Desde 2006, tem trazido à cena textos de dramaturgos contemporâneos reconhecidos pela renovação da linguagem teatral, como o chileno Ramón Griffero e o francês Joel Pommerat. Mantém 7 peças em repertório: 3 adultas (Estremeço / Pequenas Violências / A Comédia dos Erros), 3 infantis (Príncipes e Princesas, Sapos e Lagartos / Ópera Monstra / Bebê Bum) e 1 espetáculo de rua (Sacra Folia). Circulo de Giz Caucasiano Cia do Latão (SP) 15 e 16/05 Teatro Renascença 19h Sinopse: Escrita por Bertolt Brecht entre 1944 e 1945, durante o exílio nos Estados Unidos, O Círculo de Giz Caucasiano (Der Kaukasische Kreidekreis) é uma peça de narrativas concêntricas: um prólogo em que um grupo de camponeses se reúne para discutir o direito à propriedade; uma encenação em tom de fábula sobre Grusha, uma empregada da corte que cuida uma criança abandonada pela mãe durante uma revolução palaciana e a conduz por regiões variadas; a farsa do beberrão juiz Azdak, cuja desconformidade com a lei o aproxima da justiça. A forma “em fuga” de uma peça feita de peças-dentro-da-peça imprime um sentimento de exílio nesse que é um dos textos mais radicalmente épicos de Brecht. O espetáculo representa uma continuidade da pesquisa em teatro dialético realizada pela Companhia do Latão Classificação etária: 16 anos Duração: 3 horas (2 atos - intervalo de 15 minutos) Ficha Técnica: Texto: O Círculo de Giz Caucasiano, de Bertolt Brecht Encenação: Sérgio de Carvalho Direção Musical: Martin Eikmeier Execução Musical: Mafa Nogueira e Martin Eikmeier Cenário e Figurinos: Fábio Namatame Iluminação: Fábio Retti / Melissa Guimarães Assistência de Direção: Daniele Ricieri Preparadora Vocal: Sandra Ximenez Ilustrações: Fernando Vilela Diagramação: Pedro Penafiel Assistência de cenário e figurino: Bruno Anselmo Pintura de Arte: Antônio Océlio de Alencar Adereços e Objetos de cena FCR Produções Artísticas Ltda Costumização de figurinos: Raquel Oliveira de Azevedo, Suely Gerhardt e Vera Gerhardt Artesão dos Bonecos: Bartô Pensamento Giratório – A Trajetória de Angel Vianna Com Angel Vianna, Maria Alice e João Saldanha (RJ) 15/05 Cafeteria Sesc Centro 17h Aqueles dois Cia Luna Lunera (MG) 15/05 Teatro Sesc Centro 19h Sinopse: Da rotina de uma “repartição” – metáfora para qualquer ambiente inóspito e burocrático de trabalho, revela-se o desenvolvimento de laços de cumplicidade entre dois de seus novos funcionários, Raul e Saul. É que “num deserto de almas também desertas, uma alma especial reconhece de imediato a outra”. No entanto, essa relação acaba gerando incômodo nos demais colegas de profissão. O espetáculo Aqueles Dois foi criado a partir do conto homônimo do escritor gaúcho Caio Fernando Abreu (1948-1996). Classificação etária: 16 anos Duração: 80 minutos Ficha Técnica: Concepção: Cia. Luna Lunera Texto: Caio Fernando Abreu Diretores/Criadores: Cláudio Dias, Marcelo Souza e Silva, Odilon Esteves, Rômulo Braga e Zé Walter Albinati Em cena: Cláudio Dias, Guilherme Théo, Marcelo Souza e Silva e Odilon Esteves. Cenário e Figurino: Núcleo de criadores do espetáculo Iluminação: Felipe Cosse e Juliano Coelho Plagium Cia Dançaurbana (MS) 15/05 Teatro Novo DC 20h * Após a apresentação, o público poderá participar do Discutindo a Cena” – com Valmir Santos. Sinopse: Segundo o dicionário Houaiss, “plágio” é a simulação de autoria sobre algo produzido por outrem. Plagium?, da Cia. Dançurbana, apropria-se de recortes de obras de companhias de dança reconhecidas para criar um espetáculo particular. Toma como referências Ginga Cia. de Dança (MS), Membros (RJ), Quasar (GO), Cena 11 (SC) e a companhia belga Rosas, e lança a pergunta: como é possível ser singular em contato com o que há em comum com outras obras? Dança Duração: 40 minutos Classificação etária: Livre Ficha técnica: Direção: Marcos Mattos Elenco: Adaílson Dagher, Ariane Nogueira, Maura Meneze, Ralfer Campagn, Reginaldo Borge, Roger Pachec e Rosely Mendonça Texto: Luiza Rosa Concepção e criação: Marcos Mattos Figurino: Herbert Corrêa Iluminação: Cadu Modesto Trilha sonora: Reginaldo Borges Fotografia: Franciella Cavalheri e Cadu Modesto Trajetória: A Cia. Dançurbana surgiu em 2006, e desde o início a técnica não foi encarada como um fim, mas como um meio para a companhia apresentar questões particulares. Preocupada com o desenvolvimento da dança em Mato Grosso do Sul, a Cia. Dançurbana participa das discussões do Fórum Movimente, Câmara Setorial de Dança e Fórum Municipal de Cultura. Singulares, seu último espetáculo, contou com o patrocínio do Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna 2012, com o qual amadureceu o exercício de criação. Uma flor de dama As travestidas (CE) 16/05 Sala Álvaro Moreyra 20h * Após a apresentação, o público poderá participar do Discutindo a Cena” – com Valmir Santos. Sinopse: Uma noite na vida de uma travesti: momento em que entra no camarim e se prepara para fazer um show até ir às ruas prostituir-se. No decorrer, no fim da noite, sentada no bar tomando a última e quente cerveja, fala sobre sua vida, suas escolhas, seus amores, seus desejos, seu ódio. O público acompanha a vida dessa personagem fictícia e acrescida de fatos reais a partir de uma pesquisa de campo do ator e trazendo à cena questões como HIV, política, preconceito, e, especialmente, as escolhas que a vida nos oferece (ou das quais nos priva). Teatro adulto Duração: 50 minutos Classificação etária: 18 anos Ficha técnica: Direção e dramaturgia: Silvero Pereira Figurino: Silvero Pereira Consultoria Cenográfica: Silvero Pereira Luz: Silvero Pereira Direção Musical: Silvero Pereira Programação visual: Andrei Bessa Adereços: Silvero Pereira Cenotécnia: Silvero Pereira e Fabinho Vieira Texto Original: Caio Fernando Abreu Adaptação: Silvero Pereira Trilha sonora: Silvero Pereira Elenco: Silvero Pereira Técnico de Luz: Fabio Vieira Produção Executiva: Denis Lac Trajetória: Silvero Pereira, graduado em Artes Cênicas pelo IFCE , desde 2002 realiza sua pesquisa sobre a travestilidade nas artes e o teatro como instrumento de transformação social. No Ceará já integrou cinco grupos, atuou em 31 espetáculos e fundou três companhias, entre elas o Coletivo Artístico As Travestidas, formado pela união de diversos artistas em diferentes áreas (teatro, dança, música, audiovisual, fotografia e design) que realizam espetáculos, vídeos, peças publicitárias, performances e intervenções com o intuito de discutir, desmistificar e quebrar preconceitos sobre o “universo trans” na sociedade. Pensamento Giratório – “Desnudando o texto” Com Alexandre Vargas (RS) e Grupo Teatro Nu Cafeteria Sesc Centro 16/05 17h Resumo: O Teatro NU direciona seu trabalho para a relação do ator com o texto. Com Sargento Getúlio, esse trabalho foi dobrado, pois a obra original era um romance de João Ubaldo Ribeiro. Após uma primeira etapa — a adaptação para o teatro —, o grupo precisou pesquisar a dicção do personagem e criar as imagens sugeridas pelo autor por meio da atuação, da direção e da luz. Neste encontro, o grupo aborda como se dá o desnudamento da cena em favor da presença do ator e do texto. Qualquer coisa a gente muda Angel Vianna (RJ) 16 e 17/05 Teatro Museu do Trabalho 21h * Após a apresentação do dia 17, o público poderá participar do Discutindo a Cena” – com Carlos Mödinger. Sinopse: Qualquer coisa a gente muda é um experimento coreográfico que celebra os 85 anos de Angel Vianna, dos quais 66 dedicados inteiramente à dança. A supressão é o que motiva a encenação. Esses atos de substituição formam uma narrativa construída pelo encontro entre o público e a atenção de Angel Vianna sobre o espaço cênico, sua sensibilidade, seus gestos e suas intenções. Em justaposição, a bailarina Maria Alice Poppe introduz uma dança que acrescenta volume e expansão a cena e propõe uma organização sequencial acionada pela memória imediata, um cardápio de possibilidades impulsionado pela atenção à movimentação que é construída passo a passo. Angel está na plateia, só, o público entra pelo acesso ao palco, as cortinas estão fechadas e eles se deparam com uma mulher, uma mesa mineira e uma cadeira. Em um certo momento as cortinas são abertas e o público encontra Angel sentada nas últimas fileiras da plateia, que está toda iluminada; ela se levanta e dirige-se para a primeira fila e observa o público a ocupar seu lugar habitual (os demais que não puderam entrar no palco para o prólogo entram para assistir o espetáculo). Dança Duração: 50 minutos Classificação etária: Livre Ficha técnica: Encenação e direção: João Saldanha Atuação: Angel Vianna e Maria Alice Poppe Assistente: Angel Tatiane Jesus de Santana Iluminação: Adelmo Lapa Trajetória: QEsse espetáculo foi uma homenagem à bailarina e coreógrafa Angel Vianna pela seis décadas de serviços artísticos à cultura brasileira, feita para o Fórum Internacional de Dança 2010 (FID), realizado em Belo Horizonte, Minas Gerais. O espetáculo, criado pelo coreógrafo João Saldanha e com a participação da bailarina Maria Alice Poppe, já esteve em temporada no Rio de Janeiro, com estreia no Sesc Ginástico em janeiro de 2011, seguindo para o Sesc Belenzinho em São Paulo no mesmo ano. Também participou do 1º Festival Internacional de Artes de Brasília (2012), da Bienal do Ceará, da 20ª edição do festival Panorama e da programação do Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro. Em janeiro de 2013, a cineasta Lucia Murat iniciou as filmagens do trabalho. Prazer Cia Luna Lunera (MG) 17 e 18/05 Teatro Sesc Centro 19h * Após a apresentação do dia 18, o público poderá participar do Discutindo a Cena” – com Carlos Mödinger. Sinopse: Apesar das inquietações, angústias e impasses cotidianos, quatro amigos tentam a coragem de buscar a alegria. Com concepção e dramaturgia da Cia. Luna Lunera, de Belo Horizonte, “Prazer”, teve orientação dramatúrgica de Jô Bilac, colaboração artística da atriz Roberta Carreri (Odin Teatret), do bailarino e coreógrafo Mário Nascimento e do videoartista Éder Santos. Classificação etária: 16 anos Duração: 110 minutos Ficha Técnica: Concepção e dramaturgia: Cia. Luna Lunera Atuação e codireção: Cláudio Dias, Isabela Paes, Marcelo Souza e Silva e Odilon Esteves Codireção: Zé Walter Albinati Orientação dramatúrgica: Jô Bilac Núcleo de Colaboradores Artísticos: Éder Santos, Jô Bilac, Mário Nascimento, Roberta Carreri Preparação corporal: Mário Nascimento Residência artística: Roberta Carreri - OdinTeatret Direção: Éder Santos Coordenação geral de produção vídeo gráfica: André Hallak Concepção cenográfica: Ed Andrade Assistente de cenografia: Morgana Mafra Execução do cenário: 100 Pregos Figurino: MarneyHeitmann Assistente de figurino: Alexandre Frade Confecção de figurino: Maria Vieira Iluminação: Felipe Cosse e Juliano Coelho Assistente de Iluminação: JésusLataliza Participação afetiva: Cláudia Corrêa Programação visual: 45 Jujubas - Marcelo Dante e Juliano Augusto Registro vídeo gráfico: Léo Pinho Vídeos adicionais para divulgação: Guilherme Reis Ópera dos vivos Cia do Latão (SP) 17 e 18/05 Teatro Renascença 19h Sinopse: Ópera dos Vivos é a mais ambiciosa das realizações da Companhia do Latão. Luiz Fernando Ramos em Folha de São Paulo. Ópera dos Vivos combina teatro, música e cinema para abordar a produção cultural dos anos 1960 até hoje, tendo como fio condutor uma reflexão sobre a mercantilização do trabalho artístico atual e sua ideologia. Os quatro atos têm títulos irônicos: “Sociedade Mortuária”, “Tempo Morto”, “Privilégio dos Mortos” e “Morrer de Pé”. Compõem quatro partes que poderiam ser apresentadas de forma independente, mas que, interligadas, dialogam por oposição, compondo um panorama representativo do trabalho da cultura nos últimos 50 anos do Brasil, antes e depois do golpe militar. Classificação etária: 16 anos Duração: 240 min Ficha Técnica: Elenco: Adriana Mendonça, Carlos Escher, Erika, Fernada Gonsales, Helena Albergaria, Renan Rovida, Rogério Bandeira, Ney Piacentini, Alvaro Franco Música original e execução: Martin Eikmeier Cenografia e figurino: Renato Bolelli Rebouças e Vivianne Kiritani Iluminação: Melissa Guimarães Criação cinematográfica: Luiz Gustavo Cruz Coordenação de pesquisa: Roberta Carbone Produção geral: João Pissarra Direção e dramaturgia: Sérgio de Carvalho Trajetória: A Companhia do Latão é um grupo de pesquisa teatral fundado em 1997. Dirigida desde sua origem por Sérgio de Carvalho, o grupo tornou-se uma referência para o teatro de São Paulo no que se refere à pesquisa estética avançada e politização da cena. Realizou diversos espetáculos de importância histórica, entre os quais O Nome do Sujeito (1998), Santa Joana dos Matadouros (1998), A Comédia do Trabalho (2000), Visões Siamesas (2004) e O Círculo de Giz Caucasiano (2006). O grupo encenou neste período diversos experimentos teatrais e videográficos, alguns deles exibidos pela televisão, como Valor de Troca (TV Cultura, 2007) e Ensaio sobre a Crise (TV Brasil, 2009). Tendo intensa produção teórica, a Companhia do Latão se dedica também ao trabalho editorial regular, com a revista Vintém e o jornal cultural Traulito. O grupo lançou nos últimos anos 3 livros: Companhia do Latão 7 peças (Cosacnaify, 2008), Introdução ao Teatro Dialético (Expressão Popular, 2008) e Atuação Crítica (Expressão Popular, 2008). Em 2007, o diretor Sérgio de Carvalho foi convidado pela Casa Brecht de Berlim para falar sobre a experiência do grupo com teatro épico-dialético. Em 2008, a montagem de O Círculo de Giz ganhou, em Havana, o prêmio de melhor espetáculo estrangeiro, concedido pela União dos Escritores e Artistas de Cuba. Sargento Getúlio Teatro Nu (BA) 17/05 Sala Álvaro Moreyra 20h * Após a apresentação, o público poderá participar do Discutindo a Cena” – com Suzi Weber. Sinopse: O espetáculo, adaptação do romance homônimo de João Ubaldo Ribeiro, conta a história de Getúlio, um rude militar que tem a missão de transportar um prisioneiro e inimigo político de seu chefe. No meio da jornada, em virtude da mudança no panorama político, o sargento recebe a ordem para soltar o prisioneiro, mas, devido ao seu temperamento avesso, ele decide, com destemor, terminar a missão que lhe foi confiada. Teatro adulto Duração: 50 minutos Classificação etária: 14 anos Ficha técnica: Direção e adaptação: Gil Vicente Tavares Elenco: Carlos Betão Direção de produção: Fernanda Bezerra Produtora: Júlia Salgado Iluminação: Eduardo Tudella Direção musical: Ivan Bastos Cenário e figurino: Rodrigo Frota Contrarregra: Anderson Alan Operador de luz: Bruno Freitas Trajetória: Em 7 anos de existência, o Teatro NU montou diversos espetáculos e projetos especiais. Com foco no ator e sua relação com a dramaturgia, o grupo circulou com peças pelo interior da Bahia e por capitais como Fortaleza, Porto Alegre e Curitiba. Seu mais recente trabalho, Sargento Getúlio, vem acumulando prêmios e tem circulado pelo país desde 2011. Cine monstro Henrique Diaz (RJ) 17 e 18/05 Theatro São Pedro Horários: 21h no dia 17/05 e 18h no dia 18/05 Sinopse: Pela primeira vez em um solo, Diaz dá voz a uma espécie de mestre de cerimônias, que recebe a plateia para narrar histórias que se cruzam e, para contá-las, se transforma em 13 personagens. “Ele escreveu a peça para ser feita por um ator só e, no caso, ele mesmo, quando a peça estreou, na década de 1990. É muito interessante conhecer o texto e saber que o público vai traçando relações entre as diferentes personagens e histórias, até perceber que o quadro geral revela uma série de coisas que não estavam previstas no início”, analisa Enrique Diaz. Assim como em “In On It”, o suspense dá o tom e Diaz prefere não revelar uma sinopse mais explícita do que será visto no palco. Apenas adianta que serão vistas histórias em que a crueldade e a violência caminham ao lado do humor e da mais fina ironia. Pouco a pouco, o público poderá formar uma teia mental com os acontecimentos mostrados em cena. Classificação etária: 16 anos Duração: 75 minutos Ficha Técnica: Tradução: Barbara Duvivier e Enrique Diaz Colaboração na Direção: Marcio Abreu Colaboração na Iluminação: Maneco Quinderé Trilha Sonora Original: Lucas Marcier Cenografia: Simone Mina Videos: Batman Zavareze e Nathalie Melot Assistente de direção e colaboração na tradução: Keli Freitas Assistente de produção: Ton Dutra Mandinho Leandro Maia (RS) 18/05 Sala Álvaro Moreyra 16h Sinopse: O espetáculo Mandinho - “criança pequena” no gauchês falado na fronteira com o Uruguai - é a recriação cênica das canções do disco infantil homônimo de Leandro Maia. Com dez composições, o espetáculo musical ao vivo conta com a participação do autor em interação com bonecos e outras formas animadas, manipuladas pela Cia Gente Falante. As letras das canções estabelecem personagens e situações ligadas à infância de forma lúdica e inteligente, abordando temas ligados a vida familiar e social de forma rica e divertida. Tanto situações cotidianas quanto histórias fantasiosas nutrem o trabalho, marcado pela magia e sensibilidade que contagia o público pela forte presença de brasilidade, em ritmos como samba, baião, maçambique, maracatu, frevo, valsa, afoxé, milonga, chamamé e ritmos de outros países como polca, tango, candombe e chacarera. Duração: 50 min Classificação Indicativa: Livre Ficha Técnica: Direção Geral: Leandro Maia Direção Cênica: Maria Falkembach Direção de Animação: Paulo Fontes (Cia Gente Falante) Cenário: Rodrigo Núñez Figurinos: Manuela Gastal Confecção Bonecos: Paulo Fontes, Marilise Obregón e Niltamara Gomes Músicos: Leandro Maia, Felipe Karam, Luke Faro Participação Especial: Simone Rasslan, Álvaro Rosacosta Atores-manipuladores: Denise Anjos, Gessi Almeida, Taís Prestes Iluminação: Fernando Ochôa O homem mais sério do mundo Grupo Trilho de Teatro Popular (RS) 19/05 Sala Álvaro Moreyra 16h Sinopse: Em mais uma manhã como outra qualquer, o Homem Mais Sério do Mundo (interpretado pelo palhaço Tigrão) desperta para o seu grande dia. Enquanto se arruma para palestrar sobre uma importante tese defendida em renomada universidade, o Homem Mais Sério ouve a publicidade e notícias da rádio. Por fim, chega a grande oportunidade de apresentar ao público suas ideias sobre a evolução das espécies. Classificação etária: livre Duração: 50 minutos Ficha Técnica: Criação e Dramaturgia: Melissa Dornelles e Daniel Gustavo Direção: Melissa Dornelles Atuação: Daniel Gustavo - DRT nº 17841 Figurinos/Acessórios e Cenografia: Daniel Gustavo e Liana Keller Trilha Sonora: Gabriel Gorski e Sergio Baiano Iluminação: Bruna Immich Trajetória: O Grupo Trilho de Teatro Popular foi constituído através do projeto Teatro como Instrumento de Discussão Social, desenvolvido pelo grupo teatral “Ói Nóis Aqui Traveiz”. Através da oficina com orientação do atuador Paulo Flores, o Grupo Trilho apresentou três espetáculos: “Jogos na Hora da Sesta” em 2003; “A Invasão” em 2004 e “A mais – valia vai acabar Seu Edgar” em 2005. Neste último trabalho, surgem às primeiras tentativas do grupo na criação colaborativa, buscando desenvolver um trabalho com fins sócio-políticos e acreditando na necessidade de abordar a reflexão crítica da sociedade em caráter estético e ideológico. Desvinculando-se da oficina do Ói Nóis Aqui Traveiz, mas conservando a filosofia do grupo originador, montou, até então, quatro trabalhos: “Aviso Prévio” em 2007, “A Decisão” em 2008 e “Ela – a vespa libertada” em 2010 e "O Baú - Lembranças & Brincanças" em 2011, primeiro espetáculo destinado ao público infantil. Varal de fotografias e museu de figurinos do grupo 20, 21, 22, 23 e 25/05 Durante e após os espetáculos dos respectivos dias Lançamento do DVD e livro comemorativo aos 10 anos do Oigalê 20/05 Teatro de Arena 19h Trajetória: A Oigalê Cooperativa de Artistas Teatrais surgiu em 1999 e, desde então, mantém um trabalho contínuo e de pesquisa. Em 2002 a Oigalê gravou um CD com a trilha sonora dos três espetáculos sobre lendas e contos riograndenses. O grupo anualmente faz temporadas de teatro de rua nos parques e praças de Porto Alegre, além de apresentar em escolas e entidades. Também realiza cortejos e intervenções cênicas. Nestes anos já fez mais de 1.300 apresentações de seus espetáculos em mais de 150 cidades do Rio Grande do Sul, 17 estados brasileiros e exterior, atingindo um total de 300.000 pessoas. A Oigalê também ministra oficinas de teatro de rua, movimento espaço e ritmo, entre outras, tanto em Porto Alegre como em outros lugares onde se apresenta. O circo dos horrores e maravilhas Oigalê – Cooperativa de Artistas Teatrais (RS) 20/05 Esquina Democrática 12h Sinopse: Circo de Horrores e Maravilhas é uma farsa baseada nos tradicionais circos dos horrores do início do século passado, que exibiam pessoas 'diferentes' como objetos de diversão. O espetáculo reflete sobre a exclusão, de uma forma divertida e poética. A barbada, a gigante, as siamesas, são algumas das atrações internacionais que descortinam suas histórias. Mulheres que evidenciam a superação de dificuldades, frequentemente vividas por aqueles que não se enquadram nos padrões de normalidade impostos pela sociedade. O texto foi inspirado em casos verídicos. As ‘grandes diferenças’ são mostradas como metáforas da intolerância às pequenas diferenças, existentes em diversos âmbitos da sociedade e que ainda prevalecem pelo mundo inteiro. A montagem partiu do texto dramatúrgico e de improvisações, por meio da pesquisa de uma linguagem de ampliação corporal, jogo e composição de imagens apropriadas à dramaticidade dessas figuras. A música é executada ao vivo pelas próprias atrizes, conferindo um colorido especial ao trabalho. Duração: 40 minutos Classificação Indicativa: livre Ficha Técnica: Texto: Fernando Kike Barbosa e Vera Parenza Direção: Cláudia Sachs e Vera Parenza Atuação: Carla Costa e Vera Parenza Trilha sonora: Fernando Kike Barbosa e Vera Parenza Arranjos: Beto Chedid Preparação e Direção Musical: Simone Rasslan Figurinos e adereços: Alexandre Magalhães e Silva Cenografia: Luís Marasca Assistente de Cenografia: Lia Rodrigues Cortiços Cia Luna Lunera (MG) 20/05 Teatro Sesc Centro 19h Sinopse: Estalagem São Romão: naquele chão encharcado, naquela umidade quente e lodosa, um aglomerado pulsante de gente. O espetáculo recorta a obra O Cortiço, de Aluísio Azevedo, para dela extrair corpos, garrafas e líquidos que atravessam os inúmeros cômodos da alma do homem em seu estado bruto. “E Deus criou o mundo ouvindo samba.” Classificação etária: 16 anos Duração: 75 minutos Ficha Técnica: Concepção: Cia. Luna Lunera e Tuca Pinheiro Direção e Coordenação Dramatúrgica: Tuca Pinheiro Intérpretes Criadores: Cláudio Dias, Débora Vieira, Isabela Paes, Marcelo Souza e Silva e Fernando Oliveira Assistência Dramatúrgica: Zé Walter Albinati e Marcelo Souza e Silva Treinamento Corporal: Tuca Pinheiro Preparação Vocal: Helena Mauro Oficina de Samba: Juliana Macedo Cenografia: OSLA Arquitetura - Ed Andrade Confecção de Cenário: Artes Cênicas Produções - Joaquim Pereira Figurino: Juliana Macedo Iluminação: Felipe Cosse e Juliano Coelho Trilha Sonora: Tuca Pinheiro Programação Visual: Frederico Bottrel Trajetória: A Cia. Luna Lunera, ao longo dos anos, lançou-se em pesquisas diversificadas, sempre em rumo a terrenos desconhecidos. Seus espetáculos revelam, portanto, a identidade peculiar de cada uma destas pesquisas. O grupo não buscou manter uma linha, uma assinatura, mas, sim, permitir-se ser afetado por cada um dos processos, para que cada espetáculo possa revelar sua própria linguagem, seu próprio conteúdo, sua própria identidade. E assim, modificar os atores, e alterar a trajetória do grupo. Em 13 anos de trajetória, a Luna Lunera Companhia de Teatro realizou seis espetáculos: Perdoa-me por me traíres (2000) – direção de Kalluh Araújo; Nesta Data Querida (2003) – direção de Rita Clemente; Não Desperdice sua única vida ou... (2005) – direção de Cida Falabella; Aqueles Dois (2007) – direção: Cláudio Dias, Marcelo Souza e Silva, Odilon Esteves, Rômulo Braga e Zé Walter Albinati; Cortiços (2008) – direção Tuca Pinheiro e Prazer (2012) - direção: Cláudio Dias, Isabela Paes, Marcelo Souza e Silva, Odilon Esteves e Zé Walter Albinati. Além disso, a Cia produziu o infanto-juvenil Um Gato Para Gertrudes (2009) – direção Fafá Rennó. Homens de solas e ventos Solas e ventos (SP) 20/05 Casa Cultural Tony Petzhold 20h * Após a apresentação, o público poderá participar do Discutindo a Cena” – com Carlos Mödinger. Sinopse: Dois viajantes prestes a embarcar ficam retidos na aduana impossibilitados de seguir adiante. Limitados a viver em um saguão, em um limbo suspenso desconhecido, cada um tenta instalar-se tendo somente suas malas para criar um espaço pessoal. Enquanto aguardam a decisão para seguir seus destinos, esses dois estrangeiros vão aproximar-se, afrontar-se e dialogar para talvez e afinal encontrar-se. Circo Duração: 60 minutos Classificação etária: 10 anos Ficha técnica: Direção: Rodrigo Matheus Elenco: Bruno Rudolf e Ricardo Rodrigues Argumento e concepção: Bruno Rudolf e Ricardo Rodrigues Trilha sonora: Marcelo Lujan Iluminação: Douglas Valiense e Maria Druck Orientação de arte: Luciana Bueno Orientação circense: Erica Stoppel Orientação coreográfica e Orientação de montagem em altura: Adriana Grecchi, Alex Marinho Operador de luz: Marcel Gilber, Roseli Martinelli, Amanda Felisbino Operador de som: Bruno Cavalcanti, Luana Alves, Bruno Bachy Fotografia Mariana Chama Trajetória: A parceria de Bruno Rudolf e Ricardo Rodrigues iniciou em 2007, na cidade de São Paulo. Desde então a dupla apropria-se de diversas formas de expressão como a dança contemporânea, o teatro gestual e as técnicas circenses. A simbiose dessas possibilidades corporais aliadas à dramaturgia permite o desenvolvimento de uma linguagem autoral. Desde 2009, a companhia iniciou a pesquisa de integrar recursos de vídeo ao vivo nas suas criações e começou a abordar o uso de espaços não convencionais para suas apresentações. O baile dos Anastácio Oigalê – Cooperativa de Artistas Teatrais (RS) 21/05 Esquina Democrática 12h Sinopse: O foco central da narrativa de O Baile dos Anastácio é o desejo de Riograndino Anastácio e sua esposa Minuana que querem casar a filha, Maria Pampiana, e buscam um pretendente cujos dotes impulsionem os negócios da família. Parábola sobre a devastação ambiental e os jogos de interesses em torno da terra, a peça utiliza como metáfora o casamento arranjado que ignora o desejo da mulher para apresentar personagens como Octávio Farroupilha, um gaúcho de boutique, que trabalha como advogado, mas não passa de um malandro com histórico de grilagem de terra. Ele disputa a mão de Maria Pampiana com outros candidatos, entre eles uma anarquista, um empresário e um político – todos apresentados como alegorias dos diferentes interesses em relação à utilização dos recursos naturais da terra. No baile, onde não faltam comida e bebida, encontram-se personagens históricos como o último ameríndio charrua e Gauchito Gil, um soldado argentino que deserdou e começou a roubar para dar para os pobres em Passo de Los Libres. Comparecem também algumas figuras folclóricas e emblemáticas da região, como Ivo Rodrigues, a primeira Drag Queen dos Pampas, dona de um cabaré em Uruguaiana na década de 1950, e ainda Fermina Pedrosa, figura popular de Dom Pedrito que frequentemente era ridicularizada pelos moradores da cidade. Depois de mortos, todos eles se unem para contar esta fábula repleta de encontros, desencontros, peleias, danças e namoros, de forma divertida, dinâmica e bem humorada. Duração: 55 minutos Classificação Indicativa: livre Ficha Técnica: Dramaturgia: Luis Alberto de Abreu Direção: Claudia Sachs Atuação: Giancarlo Carlomagno, Hamilton Leite, Karine Paz, Mariana Horlle, Paulo Brasil, Paulo Roberto Farias Trilha Sonora: Diego Silveira, Mateus Mapa, Simone Rasslan Figurinos e adereços: Alexandre Magalhães e Silva Cenografia: Luis Marasca Conselho de classe Cia dos Atores (RJ) 21/05 Teatro Sesc Centro 19h e 21h Sinopse: Em uma escola pública do centro carioca, uma reunião de professores é desestabilizada pela chegada de um novo diretor. O encontro faz eclodir dilemas éticos e pessoais em meio a decisões que se confundem nas relações de poder da instituição. O espetáculo conversa, com humor ácido, sobre a realidade atual do ambiente escolar, em um diálogo acerca da educação no Brasil. Do enredo, brota a pergunta: quem deseja trabalhar em uma escola pública? Se o professor é mal remunerado, que tipo de sociedade está sendo construída? Espetáculo comemorativo dos 25 anos da Cia dos Atores. Classificação etária: 12 anos Duração: 70 min Ficha técnica: Texto: Jô Bilac Direção: Bel Garcia e Susana Ribeiro Assistência de Direção: Raquel André Elenco: Cesar Augusto, Leonardo Netto, Marcelo Olinto, Paulo Verlings e Thierry Trémouroux Voz Off : Drica Moraes Cenário: Aurora dos Campos Direção de Palco: Wallace Lima Figurino: Rô Nascimento e Ticiana Passos Iluminação: Maneco Quinderé Trilha Original: Felipe Storino Operação de Som: Diogo Magalhães Operação de Luz: Orlando Schaider Fotografia: Dalton Valério (cena) e Vicente de Mello (locação) Solamente Frida Cia Garotas Marotas (AC) 21/05 Casa Cultural Tony Petzhold 20h Sinopse: A proposta da peça é concentrar-se nos aspectos humanos dessa personagem real para construir um espetáculo que faça emergir o que pode ultrapassar a condição de mito. O texto destaca aquilo em que o público pode se reconhecer: os limites do corpo, a luta pela vida, a entrega às paixões e a mente criadora que enfrenta as adversidades do mundo em direção à transcendência pela arte. O espetáculo recorta alguns aspectos da vida de Frida, seja em imagens seja em textos narrativos. Teatro adulto Duração: 65 minutos Classificação etária: 14 anos Ficha técnica: Interpretação: Clarisse Baptista e Nonato Tavares Criação, encenação e dramaturgia: Teatro de Los Andes e Clarisse Baptista Direção: Gonzalo Callejas e Alice Guimarães Texto: Clarisse Baptista e Alice Guimarães (sobre textos de Frida Kahlo e outros) Colaboração: Juarez Guimarães Figurino: Rodrigo Cohen Assistentes: Anouk Penido Van Der Zee e Luna Descaves Cenografia: Gonzalo Callejas Colaboração: Selene Fortini e Ed Andrade Cenotécnica e Objetos de Cena: Gonzallo Callejas Colaboração: Selene Fortini e Wennedy Filgueira Direção Musical: Lucas Achirico Composições: Lucas Achirico, Kronos Quartet, Kroke, Luis Aguilar e populares Iluminação: Teatro de Los Andes Operação de Luz e Som: Edevaldo da Silva Santos | Francisco Baptista Miana Produção Executiva: Marineide Maia e Clarisse Baptista Fotografia: Talita Oliveira Programação Visual: Selene Fortini Costureira: Maria de Lourdes Realização: Garotas Marotas Produções Artísticas e Grupo Teatro de Los Andes Técnicos de Montagem de Luz e Cenografia: Edevaldo Santos, Marineide Maia e Luiz Alberto Ferreira Jr. Trajetória: A Cia. Garotas Marotas é formada por duas acreanas, atrizes e produtoras: Clarisse Baptista e Marineide Maia. Clarrise Baptista cursou Formação de Ator na CAL – RJ, fundou o Teatro Horta, do Grupo Semente de Teatro e trabalhou como assistente de direção de João da Neves na Missa dos Quilombos, de Milton Nascimento e D. Pedro Casaldáliga (RJ). De 2000 a 2003, interpretou e dirigiu o espetáculo Stella do Patrocínio, com o qual participou dos Festivais de Londrina, Curitiba e Porto Alegre, além de percorrer diversas cidades brasileiras, através do Projeto Palco Giratório, do Sesc. De 2006 a 2010, foi coordenadora geral da Usina de Arte João Donato e Teatro Plácido de Castro. Em 2008, coordenou a montagem da miniópera A lenda da mulher do jacaré e, em 2009, a montagem da peça Levantado do chão, baseado na obra de José Saramago, no qual atuou também como assistente de direção e atriz. Marineide Maia é atriz formada pela Usina de Arte João Donato, trabalhando como produtora executiva da Usina de Arte e Teatro Plácido de Castro, de 2008 a 2010. Produziu a exposição fotográfica Impressões Visuais — Fulbright Brasil, 2009; os Festivais Giramundo de Teatro de Bonecos (MG) e o Festival de Teatro Ventoforte (SP). Oficina de Intervenção Urbana Cegos Desvio Coletivo (SP) Oficina – 21 e 22/05 Cia de Arte 10h às 12h e 14h às 18h Resumo: Oficina teórico-prática com análise e debate sobre algumas das principais referências da intervenção urbana artística e suas relações com o teatro, a dança e a performance, incluindo experiências na rua e treinamento físico voltado para ações performativas em coro. Ao final da oficina realiza-se a intervenção urbana Cegos, com os 50 participantes atuando na rua. Público-alvo: atores, dançarinos, artistas plásticos, performers, estudantes de artes em geral e pessoas da comunidade interessadas em aprender e vivenciar intervenção urbana. Cada participante deverá trazer seu figurino, a partir de informações no ato da inscrição Carga horária: 8 horas Ministrantes: Marcelo Denny, Marcos Bulhões e Priscila Toscano Número máximo de participantes: 50 Gaiola de moscas Peleja (PE) 21 e 22/05 Teatro do Museu do Trabalho 20h * Após a apresentação, o público poderá participar do Discutindo a Cena” – com Carlos Mödinger. Sinopse: Zuzé é um curioso comerciante, vendedor de cuspes que, para salvar os negócios, torna-se vendedor de moscas. Sua mulher, cansada das ideias do marido, encanta-se por um forasteiro vendedor de “pintadas” de batons. A encenação envolve o espectador em um universo de precariedade e alegria em que os personagens sobrevivem entre destroços e sonhos. Adaptado do conto homônimo do escritor moçambicano Mia Couto, Gaiola de moscas é um espetáculo inspirado na brincadeira popular pernambucana do Cavalo Marinho. Teatro adulto Duração: 50 minutos Classificação etária: Livre Ficha técnica: Direção e concepção: Ana Cristina Colla (Lume Teatro) Elenco: Carolina Laranjeira, Eduardo Albergaria, Lineu Gabriel, Tainá Barreto e Olga Ferrario (stand-in) Texto original: Mia Couto Iluminação: Eduardo Albergaria Trilha sonora: Alexandre Lemos e João Arruda Músicos: João Arruda, Pedro Romão, Johann Brehmer e Kiko Santana Figurino: Juliana Pfeifer Confecção de adereços: Sebastião Simão Filho e Zé de Freitas Assistência de direção: Ana Caldas Levinsohn Concepção e pesquisa sobre o Cavalo Marinho: Beatriz Brusantin, Carolina Laranjeira, Daniel Campos, Lineu Gabriel, Tainá Barreto Técnico de luz: Marcelo Sampaio Técnica de som e cenário: Marina Duarte Direção de produção: Iara Sales Trajetória: O Grupo Peleja se formou em 2004, em Campinas (SP), a partir do interesse pela manifestação popular do Cavalo Marinho e pelo treinamento do Grupo Lume Teatro. Em 2008, mudou-se para Pernambuco, onde estruturou seu trabalho entre a dança, o teatro e as culturas populares em colaboração com artistas de diversas partes do Brasil. Miséria, servidor de dois estancieiros Oigalê – Cooperativa de Artistas Teatrais (RS) 22/05 Esquina Democrática 12h Sinopse: Miséria Servidor de Dois Estancieiros é a continuidade da saga do personagem Miséria que depois de sua suposta morte não pode entrar no céu e nem no inferno, então ficou vagando pelo Pampa e decidiu vir para a cidade grande, ou seja, para a capital Porto Alegre final do século XIX a partir daí a “miséria” começa a se espalhar também pela capital. Nesta nova trajetória, o personagem “Miséria” tenta trabalhar na cidade grande como carregador. Quando se dá conta que o que ganha é muito pouco, começa a trabalhar para dois estancieiros que chegam do interior. É no meio destas confusões e trocas de patrões que se dão as peripécias de Miséria na capital. O espetáculo “Miséria Servidor de Dois Estancieiros” é concebido para apresentações ao ar livre - teatro de rua - em parques, praças e ruas, com uma estrutura ágil e funcional de cenografia, figurinos coloridos e inspirados nas vestimentas gauchescas no final do século XIX mesclados com figurinos da commedia dell'arte. A trilha sonora é fundamental na condução da história, pontuando e reforçando os momentos, os climas e as cenas do espetáculo, sendo executada ao vivo pelos atores/cantores. Classificação etária: livre Duração: 60 min Ficha técnica: Dramaturgia: Carlo Goldoni Adaptação: Hamilton Leite,l Juliana Kersting Direção: Hamilton Leite Elenco: Di Machado, Giancarlo Carlomagno, Paulo Brasil Preparação para Commedia dell’arte: Claudia Sachs Trilha sonora: Matheus Mapa, Simone Rasslan Preparação Musical: Simone Rasllan Figurinos: Alexandre Silva Cenário e adereços: Paulo Balardim A casa amarela Gero Camilo (SP) 22 e 23/05 Teatro Sesc Centro 19h * Após a apresentação, o público poderá participar do Discutindo a Cena” – com Carlos Mödinger. Sinopse: O espetáculo é uma reflexão sobre o sonho de Vincent van Gogh em fundar uma comunidade de artistas em Arles, no sul da França. Essa casa foi inaugurada em 1888, e como companheiro de rabalho Van Gogh recebeu Paul Gauguin. Juntos viveram uma das mais intensas e espantosas oportunidades criativas da história. Com direção de Marcia Abujamra, o texto aborda o desejo de van Gogh em reunir vários e diferentes artistas, onde todos pudessem pintar, trocar ideias e informações, compartilhar técnicas e inspirações e também dividir as despesas. Um lugar onde esses artistas vivessem, para muitos pincéis trabalharem incessantemente como armas claras de traços originais e testemunho vivo da necessária mudança dos tempos. Criadores que, juntos, seriam capazes de inaugurar um momento de inovação do olhar do homem. Um sonho revolucionário. Em Arles, no sul da França, a casa foi inaugurada por Vincent van Gogh e recebeu apenas um parceiro: Paul Gauguin. Naquela época (1888) dois artistas ainda desconhecidos, dois criadores de temperamento igualmente fortes, viveram uma das mais polêmicas e tumultuadas relações da história da pintura moderna. Emile Bernard também participou desse projeto, mesmo à distancia, e outros ainda fizeram parte deste pensamento colaborativo, embora nem soubessem (dos mais jovens: Seurat, Signac, Henri de Toulouse--‐Lautrec, Charles Laval, aos mais velhos: Monet, Renoir, Pissarro) Pois discutiam constantemente, trocavam olhares como fortes "pedreiros" da arte e punham tijolos amarelos na construção de um castelo ou de uma fortaleza. Exatamente como foram aquelas paredes d’ A Casa Amarela nos meses de setembro a dezembro de 1888. Útero, casa de tijolos e janelas abertas para o mundo. Novo texto de Gero Camilo, é uma reflexão sobre o sonho de Vincent van Gogh de fundar uma comunidade de artistas em Arles no sul da França. Essa casa foi inaugurada em 1888, e como companheiro de trabalho Van Gogh recebeu Paul Gauguin. Juntos viveram uma das mais intensas e espantosas oportunidades criativas da história. Classificação etária: 12 anos Duração: 70 min Ficha Técnica: Solo de Gero Camilo Texto: Gero Camilo Direção: Marcia Abujamra Cenário: Karina Ades Figurinos: Paula Cohen Iluminação: Karine Spuri Preparação Corporal: Cristiano Karnas Trilha Sonora: Eugenio La Salvia e Rubi Nada aconteceu, tudo acontece, tudo está acontecendo Grupo XIX de Teatro (SP) 22/05 e 23/05 Vila Flores 19h Sinopse: O público acompanha a personagem Alaíde nas duas horas que precedem a sua cerimônia de casamento. “Num surto onde realidade e ficção se confundem, o que vemos emergir é um universo de recalques que, disfarçado pela aparente mobilidade de um alucinar e do próprio teatro como este pretenso espaço de invenção, aponta, na verdade, para uma rigidez e um arcaismo que é a imagem do próprio Brasil como um país do futuro que deixa sempre para trás alguma coisa que retorna”, explica o diretor Luiz Fernando Marques. Público é convidado de um casamento. A encenação dialoga com a obra Vestido de Noiva, de Nelson Rodrigues, que serviu como uma “base fabular” para que o Grupo XIX de Teatro partisse na nova montagem. “Um dos motivos para chegarmos ao texto é o interesse formal em uma estrutura dramatúrgica com uma engrenagem própria, personagens, diálogos e, ao mesmo tempo, que fosse suficientemente lacunar para que pudéssemos usar a estrutura provocando em nós novas possibilidades de discussão e geração de sentidos. Com isso, o tema da peça do Nelson Rodrigues não é o mesmo tema da nossa peça e a personagem Alaíde não é mais a protagonista”, conta a atriz e diretora Janaína Leite. A ideia agora é estabelecer uma festa de casamento, onde o público ficará como convidado e observará o que acontece nessas duas horas que antecedem a cerimônia de Alaíde. Luiz Fernando Marques conta também que com esse novo espetáculo o grupo volta a olhar para a Vila Maria Zélia. “O espaço da nossa sede é fundamental para a montagem, pois haverá um carro Dodge como parte da cenografia e usaremos também a frente da igreja, afinal estamos falando de um casamento”, adianta o diretor. Classificação Indicativa: 16 anos Ficha Técnica: Elenco: Janaina Leite, Juliana Sanches, Paulo Celestino, Rodolfo Amorim, Ronaldo Serruya, Fernanda Brandão e Gabi Costa Dramaturgia: Grupo XIX de Teatro e Alexandre Dal Farra Direção: Janaina Leite e Luiz Fernando Marques Assistente de Direção: Daniel Viana Luz: Wagner Antônio Assistente de Luz: Michel Fogaça Cenário: Felipe Cruz e Luiz Fernando Marques Figurino: David Parizotti Assistente de Figurino: Chris Bassilio A Noite Árabe 22 a 25/05 29, 30, 31/05 e 01/06* Teatro Renascença 20h nas 5as, 6as e sábados. 18h aos domingos. Sinopse: A Noite Árabe cria uma conexão entre a fantasia e a realidade, na noite mais quente do ano. Uma noite de verão, quente e suada, em um edifício no meio de uma cidade qualquer. Como todas as noites, Fátima deve esperar Francisca, em seu apartamento. Ela é companheira do quarto 7-32, e depois que Fátima adormecer, ela ligará para Khalil vir lhe visitar. Mas no chuveiro, Francisca começa a não mais lembrar o que fez no seu dia. Karpatti vê de sua janela o banho de sua vizinha e pensa como seria abraçá-la. Como o porteiro Silveira, que quer saber, em seu porão, por que a água não sobe além do sétimo andar. Duas mulheres, três homens e um edifício residencial. Muitos átomos cruzando e colidindo desesperadamente, tentando anexar os seus desejos, sua solidão e semear seus destinos menos anônimos. O espetáculo foi realizado através do Prêmio Novos Diretores 2013, uma parceria entre Goeth Institut Porto Alegre e Secretária Municipal da Cultura. Classificação etária: 14 anos Duração: 50 minutos Ficha técnica: Intérpretes: João Pedro Madureira, Thainá Gallo, Emanuele de Menezes, Igor Pretto e Gabriel Faccini Assistente de Direção: Filippi Mazutti Iluminação: Igor Pretto Cenário: Bruno Salvaterra Trilha Sonora Original: Pedro Erneste Petracco Figurino: Fabrizio Rodrigues Preparação Vocal: Lígia Motta Direção de Fotografia e Vídeo: Gabriel Faccini e Pedro Henrique Risse Operação de vídeo: Mateus Wathier Trajetória: O Grupo Jogo de Experimentação Cênica foi fundado em 2007 pelo Ator e diretor Alexandre Dill, o coreógrafo, bailarino e iluminador Igor Pretto e o artista visual Bruno Salvaterra. Desde então desenvolvem uma pesquisa continuada que prima pelo desenvolvimento e produção da dança, do teatro e das artes visuais como inseparáveis. Ao longo da trajetória do Grupo, inúmeros trabalhos já foram levados a cena, como Fenícias (2008);Playbeckt (2009); Pra Acabar com o julgamento de Deus (2010) e em 2011 os experimentos teatrais Rock Hamlet e Pop Hamlet. Em 2012 houve a estreia do espetáculo de dança Fauno, vencedor dos Prêmios Açorianos de Melhor Direção (Alexandre Dill) e Cenário (Bruno Salvaterra). Em 2013 foi contemplado com o “Prêmio Novos Diretores”, parceria do Instituto Goethe e Secretária Municipal da Cultura para a Montagem do espetáculo A NOITE ÁRABE que consagrou o Prêmio Braskem em Cena de Melhor Atriz para Thainá Gallo. Ainda em 2013 aconteceu a pesquisa Fausto, O ator, o espectador e a criação de uma fabula gestual, contemplada pela Bolsa de pesquisa em Artes cênicas Décio Freitas. O negrinho do Pastoreio Oigalê – Cooperativa de Artistas Teatrais (RS) 23/05 Esquina Democrática 12h Sinopse: Esta é a terceira e última parte do projeto de pesquisa intitulado Trilogia Pampiana. De forma mais direta que nos espetáculos anteriores trata de questões sociais, por ser uma lenda abolicionista. Um negro escravo perde a corrida de cavalos na qual seu senhor apostou muito dinheiro. É cruelmente torturado e jogado num formigueiro, onde Nsª Senhora o resgata. Passa a ser conhecido como procurador de coisas perdidas. Para pedir sua ajuda basta acender um toco de vela. Se ele não achar, ninguém mais acha. A mais autêntica lenda do folclore gaúcho é contada por cinco atores revezando-se na execução das personagens. Apesar da história trágica, a encenação adquire uma roupagem que envolve o público numa grande brincadeira, às vezes fazendo rir e outras, dando um nó na garganta. Classificação etária: livre Duração: 45 min Ficha Técnica: Texto: Simões Lopes Neto Adaptação: Hamilton Leite Direção: Sergio Etchichury Atores: Mariana Horlle, Ilson Fonseca, Giancarlo Carlomagno, Hamilton Leite, Paulo Brasil Músicas: Gustavo Finkler Máscaras: Ricardo Vivian Figurino: Vera Parenza Adereços: Oigalê CAT Como estou hoje Cia dos Atores (RJ) 23/05 Teatro Museu do Trabalho 21h * Após a apresentação, o público poderá participar do Discutindo a Cena” – com Suzi Weber. No palco, um diálogo com o público parte da ideia de que modos e hábitos são construídos também a partir do que vestimos. A partitura proposta se mantém por lembranças pessoais e assuntos relativos à perspectiva do ator, que vive a transformação para traçar um recorte do mundo em que vivemos. Por meio de gestos e olhares, estabelece uma relação bastante próxima com os espectadores, criando uma troca constante acerca de opiniões de roupagem e personalidades. Espetáculo comemorativo dos 25 anos da Cia dos Atores. Classificação etária: 14 anos Duração: 50 min Texto, Direção, Iluminação, Cenário e Trilha Sonora: João Saldanha Atuação e Figurino: Marcelo Olinto Trajetória: A Cia. dos Atores foi formada em 1988 no Rio de Janeiro pelos atores Bel Garcia, Drica Moraes, César Augusto, Gustavo Gasparani, Marcelo Olinto, Marcelo Valle e Susana Ribeiro em torno do diretor e também ator Enrique Diaz, com o objetivo de suprir uma necessidade de estudar e experimentar novas possibilidades da cena teatral. Mantendo os mesmos integrantes desde então e a partir de 2004 com uma sede de trabalho localizada na Lapa, este caminho de pesquisa e renovação permanente de linguagem artística se fez possível e frutificante; mais de uma dezena de espetáculos montados, diversos prêmios e uma carreira nacional e internacional reconhecida pela imprensa especializada do Brasil, Estados Unidos e Europa. A possibilidade de realizar trabalhos fora ou, no sentido inverso, receber artistas de fora é uma característica da Cia. dos Atores, mas longe de ser a mais marcante. O grupo se afirmou como um dos mais importantes e originais do teatro brasileiro graças a outras marcas. Por exemplo: um forte processo colaborativo, como chamam os atores a prática de todos influírem no resultado dos trabalhos, trazendo contribuições, dividindo-se em subgrupos de pesquisa, trocando e acrescentando idéias até que, a partir de um certo momento, o diretor passe a fazer um trabalho de edição e organização do material. Outra marca, bem adequada a uma companhia, é a antropofagia ampla, geral e irrestrita. Ou seja, tudo pode ser apropriado e reciclado para um espetáculo, sem que se precise fazer contextualizações históricas acerca de cada elemento utilizado. Uma marca estética é a combinação de vários fluxos narrativos numa só peça. Esta é uma característica de todos os trabalhos, assim como é a metalinguagem: o processo de construção do espetáculo faz parte do próprio espetáculo; a arte, em especial o teatro, é o instrumento dos personagens para tentar se relacionar com o mundo. Intervenção Urbana Cegos Desvio Coletivo (SP) Intervenção Urbana 23/05 Rua dos Andradas 17h Sinopse: Dezenas de executivos, homens e mulheres, portando maletas, bolsas, celulares e documentos, caminham lentamente, cobertos de argila e de olhos vendados. Misturam-se aos pedestres, desestabilizando o fluxo cotidiano da cidade. Essa imagem faz uma crítica à condição massacrante que caracterizam o ambiente corporativo, representado nas roupas tradicionais de executivos e empresários, de terno e gravata. Cegos foi concebido pelos diretores Marcos Bulhões e Marcelo Denny e realizado originalmente pelo Desvio Coletivo e o Coletivo Pi na Av. Paulista, em São Paulo. Dentro da programação do Palco Giratório a intervenção urbana Cegos acontece em conjunto com uma oficina que prepara seus participantes para vivenciá-la. Duração: 120 minutos Classificação etária: Livre Ficha técnica: Concepção: Marcelo Denny e Marcos Bulhões Direção: Marcelo Denny, Marcos Bulhões e Priscilla Toscano Atuadores: Biagio Pecorelli, Chai Rodrigues, Felipe Vasconcellos, Marcelo D’Avilla, Marcelo Prudente, Marcos Bulhões, Priscilla Toscano, Rodrigo Severo, Thomas Fessel e Vanessa Hoschett Coordenadores da Oficina de Intervenção Urbana: Marcelo Denny, Marcos Bulhões e Priscilla Toscano Direção de produção: Priscilla Toscano Assistente de arte e produção: Hugo Cabral e Marcelo D´Avilla Produção executiva: Chai Rodrigues Realização: Desvio Coletivo em parceria com o Laboratório de Práticas Performativas da USP Trajetória: Desvio Coletivo é uma rede de criadores em cena performativa coordenado por Marcos Bulhões, Marcelo Denny e Priscilla Toscano. O grupo, que atua desde agosto de 2011, tem como principais trabalhos: Ação N. 1 (2011), Ação N. 2 (2012) e Pulsão, espetáculo performativo e relacional que cumpriu temporada em 2013 no teatro do Instituto de Artes da Unesp e na programação da I Bienal Internacional de Teatro da USP. Desde outubro de 2012, o coletivo realiza a performance urbana Cegos. O deus da fortuna Coletivo Teatro Alfenin (PB) 24/05 Casa Cultural Tony Petzhold 21h * Após a apresentação, o público poderá participar do Discutindo a Cena” – com Carlos Mödinger. Sinopse: A peça O deus da fortuna é uma parábola que narra a história do Senhor Wang, um proprietário de terras na China Imperial afundado em dívidas que se vê obrigado a vender a própria filha a seu credor para amortizar a dívida. Em meio aos rituais do matrimônio, o deus surge à sua frente e lhe desvenda o futuro, com a condição de que seja erguido o grande Templo da Fortuna. O proprietário deixará as formas primitivas de acumulação do capital para dedicar-se à especulação e aprenderá “como o ouro se transforma em pura aparência”. Teatro adulto Duração: 95 minutos Classificação etária: 14 anos Ficha técnica: Direção: Mário Marciano Elenco: Adriano Cabral, Lara Torrezan, Nuriey Castro, Paula Coelho, Ricardo Canella, Suellen Brito e Vítor Blam Músicos: Mayra Ferreira e Nuriey Castro Texto e direção: Márcio Marciano Cenário: Márcio Marciano Figurinos Vilmara Georgina Iluminação: Ronaldo Costa Produção executiva: Gabriela Arruda Trajetória: O deus da fortuna (2011) é o quarto espetáculo do Coletivo de Teatro Alfenim, criado em abril de 2006 em João Pessoa (PB). Pautado pela criação de uma dramaturgia própria que tem como base assuntos brasileiros, apresentou seu primeiro trabalho, Quebra-quilos, em 2007; depois, em 2008, Milagre brasileiro. Em 2010, apresentou o experimento de rua Histórias de sem réis. E, em 2013 lançou Brevidades, seu mais recente espetáculo. Marcha para Zenturo Grupo XIX de Teatro (SP) e Espanca! (MG) 24/05 Teatro Sesc Centro 19h Sinopse: Espanca! e Grupo XIX de Teatro se uniram para a criação de um único trabalho, em que uma turma de amigos ser reencontram para celebrar uma festa de ano Ano Novo. Esse reencontro detona lembranças e reflexões sobre como o tempo transcorreu em suas vidas: como eram, o que desejavam ser, o que se tornaram, e o que ainda se tornarão. A peça é também uma reflexão sobre o nosso tempo: tempo em que o presente é algo que continua sonhando estar vivo; tempo em que o passado é uma realidade que não adivinha o futuro; tempo que o futuro já chegou. Classificação etária: 14 anos Duração: 90 minutos Ficha técnica: Concepção: Espanca! e Grupo XIX de teatro Dramaturgia: Grace Passô Direção: Luiz Fernando Marques Atuação: Janaína Leite, Marcelo Castro), Gustavo Bones, Juliana Sanches, Rodolfo Amorim, Ronaldo Serruya, Paulo Celestino e Grace Passô Figurino: Gustavo Bones/ Janaína Leite/ Juliana Sanches/Ronaldo Serruya Cenário: Luiz Fernando Marques/Paulo Celestino/Marcelo Castro/Rodolfo Amorim Iluminação: Guilherme Bonfanti Trilha Sonora: Luiz Fernando Marques Assistente de ensaios: Thiago Wieser Técnicos de luz: Amanda Mangrini e Edimar Pinto Finalização de costura e adereços: Felipe Cruz Serralheria: João Araújo Marcenaria: Marcio Freitas Barbosa Montagem de trilha sonora:Zema Os dez mandamentos da capital Povo da Rua (RS) 24/05 Parque da Redenção – junto à Rótula da Setembrina 11h Sinopse: O espetáculo retrata a saga de um bando insatisfeito com o modelo de cidade que aprisiona, angustia e coisifica sentimentos e afetos. Insatisfeito e movido por uma utopia, o grupo decide partir em busca da Terra Prometida, e lá, construir uma cidade ideal. No entanto, as coisas não saem como o planejado. As brigas pelo poder e a burocratização são os maiores obstáculos para a realização do sonho. Classificação etária: livre Duração: 60min Ficha técnica: Texto/concepção: Povo da Rua-teatrodegrupo Adaptação: Dramaturgia própria Trilha sonora: Tiago Demétrio, Evelise Mendes e o grupo. Elenco: Alessandra Carvalho, Denis Cruz, Evelise Mendes, Felipe Fiorenza, Rochelle Luiza e Tiago Demétrio Trajetória: O Povo da Rua – teatrodegrupo, em setembro 2013 completa 15 anos de trabalho artístico na cidade de Porto Alegre/RS. Originou-se dos movimentos sociais, apresentando intervenções em espaços públicos e de rua, concomitante à pesquisa de sua 1ª montagem. Nesta trajetória realizou cinco espetáculos (quatro de Teatro de Rua e um espetáculo Músico-Teatral de Sala): Os 7 Pecados do Capital, de 1999 a 2001; O Mistério das 4 Chaves, de 2001 a 2005; Pedro Malazartes da Silva, de 2002 a 2004; A Ciranda dos Orixás, de 2006 a 2007 e A Caravana da Ilusão, de 2009. E a mais recente montagem para Teatro de Rua, “Os 10 Mandamentos da Capital em 2013.A Caravana da Ilusão recebeu o PRÊMIO FUNARTE DE TEATRO MYRIAM MUNIZ 2008 para montagem e apresentação em 11 cidades do RS e 1º PRÊMIO FUNARTE ARTES CÊNICAS NA RUA 2009 para circulação em 08 grandes cidades dos estados de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul. E “Os 10 Mandamentos da Capital” foi contemplado pelo Fundo de Apoio à Cultura - FAC - Pró- Cultura/RS, o espetáculo estreou no dia 13 de novembro 2013, com apresentações em Porto Alegre, Novo Hamburgo, Canoas, Esteio, Taquara, Viamão, Alvorada, Campo Bom, Osório e Guaíba. Multi Circo Show 24 e 25/05 Sala Álvaro Moreyra 16h Sinopse: "Multi Circo Show" é um espetáculo de variedades circenses. Nele, a Companhia Atmosfera homenageia a arte milenar do circo, no qual magia do circo novo encontra sua essência dentro dos elementos do circo tradicional. Um espetáculo emocionante e envolvente, com forte impacto cênico e visual, no qual o público é convidado para uma viagem fantástica ao universo circense, com os artistas apresentando seus espetaculares números de malabarismo, roue cyr, equilibrismo, contorção, acrobacias de solo, aéreas e comicidade. Um verdadeiro show para ser apreciado com a família inteira e relembrar a beleza e a magia do circo! No elenco estão os artistas Rafael Gomes, Carlo Cancelli, Ridan Albuquerque e Gabriela Albuquerque. A direção é assinada por Ridan Albuquerque. Classificação etária: livre Duração: 60 minutos Ficha Técnica: Roteiro, Concepção e Direção Geral: Ridan Albuquerque Produção Geral: Carlo Cancelli e Ridan Albuquerque Cenário: Carlo Cancelli Figurinos: Carlo Cancelli e Ridan Albuquerque Iluminação: Leandro Gass Sonoplastia e trilha sonora pesquisada: Maninho Melo Montagem equipamentos aéreos: Carlo Cancelli Elenco: Rafael Gomes, Carlo Cancelli, Gabriela Albuquerque e Ridan Albuquerque Trajetória: A Cia Atmosfera conta com uma equipe de artistas cênicos, plásticos e músicos. Busca no diálogo das diferentes formas de linguagens artísticas, a criação de um corpo expressivo, que dialoga com a plateia e comunica através da "poesia corporal acrobática". Através de técnicas tradicionais e contemporâneas e da exploração do espaço cênico, o grupo constrói, inventa e pesquisa, renovando o fazer circense. Em conexão constante com outros grupos, companhias, trupes e circos, a Cia realiza trocas, intercâmbios e parcerias com artistas nacionais e internacionais pesquisando e reciclando o processo de criação artística. Produz e realiza projetos artísticos e culturais como o “Arte nos Trilhos – Circo – 2012” com Patrocínio da Caixa Econômica Federal e a “16ª Convenção Brasileira de Malabarismo e Circo”. Hygiene Grupo XIX de Teatro (SP) e Espanca! (MG) 25/02 Vila Flores 15h Sinopse: Hygiene faz uma reflexão sobre o momento histórico em que o Brasil se construía numa velocidade acelerada recebendo diariamente milhares de imigrantes. É esse contingente de culturas e ideias que coabitavam nos grandes cortiços do centro do Rio de Janeiro. E não demorou muito para que, desse caldeirão de misturas, surgissem os embriões de importantes manifestações de nossa identidade, na mesma medida em que se evidenciavam as desigualdades sociais que marcam profundamente os nossos dilemas atuais. Contando a história de operários, imigrantes, lavadeiras, meretrizes, ex-escravos, curandeiros, comerciantes do Rio de Janeiro da virada do século XIX/XX, quando a habitação virou uma questão pública e a sociedade, inspirada por modelos urbanos europeus, resolve por em prática a ideia de uma casa uni familiar, que o grupo XIX de teatro traz à tona as características que vão marcar profundamente a construção da identidade brasileira. O samba, o sincretismo religioso, as lutas operárias, entre outras manifestações sócio-culturais tiveram seus embriões gerados nessas habitações coletivas. Colocar essas vidas do passado em contato com nossos dias atuais é por em foco os dilemas e desafios brasileiros para o futuro. Duração: aproximadamente 80 minutos Classificação etária: 14 anos Ficha técnica: Pesquisa e Criação: Grupo XIX de Teatro Dramaturgia: Janaina Leite, Juliana Sanches, Luiz Fernando Marques, Paulo Celestino, Rodolfo Amorim, Ronaldo Serruya e Sara Antunes Elenco: Janaina Leite, Juliana Sanches, Paulo Celestino, Rodolfo Amorim, Ronaldo Serruya e Tatiana Caltabiano Direção: Luiz Fernando Marques Figurinos: Renato Bolelli Contra-Regra: Felipe Cruz Trajetória: O grupo tem um trabalho contínuo desde 2001 em São Paulo,, com uma pesquisa temática voltada parra a história brasileira,, em uma exploração estética de prédios históricos como espaços cênicos e uma investigação sobre a participação ativa do púbico.. O grupo possui em seu repertório três peças:: Hysteria,, Hygiene e Arrufos,, que continuam a ser apresentadas.. Somando suas trajetórias,, já se apresentou em 67 cidades de 15 estados nas5 regiões brasileiras.. O grupo acumula,, entre prêmios e indicações,, mais de 15 menções nos principais prêmios do país:: Shellll,, APCA,, Cooperativa Paulista de Teatro,, Bravo!!,, Qualidade Brasil,, entre outros.. O grupo também tem uma relevante trajetória internacional,, realizando as suas peças não só na língua portuguesa como também em francês e inglês,, nas 14 cidades que percorreu no exterior ((Portugal,, Inglaterra,, França e Cabo Verde)).. Desde 2004,, realiza uma residência artística na Villa Maria Zélia na Zona Leste de São Paulo.. Com esta ação continuada,, têm conseguido criar uma relação com o público da cidade que vai além de suas peças,, fazendo parcerias com as áreas do cinema,, das artes. plásticas,, dança,, fotografia,, arquitetura e história.. Este movimento tem impulsionado ainda mais um outro importante rojeto do grupo,, o Armazém 19,, onde,, sob a orientação de seus integrantes,, coletivos de artistas desenvolvem diversas pesquisas nas áreas de atuação,, corpo,, direção e dramaturgia,, tendo por objetivo estimular novas criações,, residências e intercâmbios nos espaços da Villa.. Deus e o diabo na terra de miséria Oigalê – Cooperativa de Artistas Teatrais (RS) 25/05 Parque da Redenção – junto à Rótula da Setembrina 11h Sinopse: Deus e o Diabo na Terra de Miséria é uma farsa gaudéria que aborda o universo de Miséria, um gaúcho dono de uma ferraria que, certo dia, recebe a visita de Nosso Senhor e São Pedro. É agraciado com três pedidos, os quais usa para enganar os diabólicos ajudantes Liliti e Sanganel e o diabo chefe Lúcifer. Mas Miséria, por ter enganado Deus e o Diabo, não conseguiu entrar no céu e nem no inferno. Desde então, se diz que por esse motivo a miséria teve que ficar vagando pelo mundo afora Classificação etária: livre Duração: 60 min Ficha Técnica: Texto: Ricardo Güiraldes Adaptação e direção: Hamilton Leite Música: Jackson Zambelli e Gustavo Finkler Figurinos: Arlete Cunha Adereços: Vera Parenza e Cintia Ceccarelli Atuação: Giancarlo Carlomagno, Hamilton Leite, Ilson Fonseca, Janaina Mello e Vera Parenza O amargo santo da purificação Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz (RS) 25/05 Parque da Redenção – junto ao Monumento do Expedicionário 15h Sinopse: A encenação coletiva para teatro de rua conta a história de um herói popular que os setores dominantes tentaram banir da cena nacional durante décadas. Na sequência de cenas o público assiste momentos importantes desta trajetória: origens na Bahia, juventude, poesia, ditadura do Estado Novo, resistência, prisão, Democracia, Constituinte, clandestinidade, Ditadura Militar, luta armada, morte em emboscada e o resgate histórico, buscando um retrato humano do que foi o Brasil no século XX. É uma história de coragem e ousadia, perseverança e firmeza em todas as convicções. A coerência dos ideais socialistas atravessando uma vida generosa e combatente, de ponta a ponta. Marighella não abdicou ao direito de sonhar com um mundo livre de todas as opressões. Viveu, lutou e morreu por esse sonho. A dramaturgia elaborada pela Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz parte dos poemas escritos por Carlos Marighella que transformados em canções são o fio condutor da narrativa. Utilizando a plasticidade das máscaras, de elementos da cultura afro-brasileira e figurinos com fortes signos, a encenação cria uma fusão do ritual com o teatro dança. Através de uma estética ´glauberiana´, o Ói Nóis Aqui Traveiz traz para as ruas da cidade uma abordagem épica das aspirações de liberdade e justiça do povo brasileiro. Classificação etária: Livre Ficha Técnica: Encenação Coletiva da Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz Dramaturgia criada coletivamente a partir dos Poemas de Carlos Marighella Roteiro,Sonoplastia, figurinos, máscaras, adereços e elementos cenográficos- Criação Coletiva Músicas: Johann Alex de Souza Atuadores: Paulo Flores, Tânia Farias, Pedro Kinast De Camillis, Clélio Cardoso, Luana Fernandes, Marta Haas, Edgar Alves, Roberto Corbo, Sandra Steil, Paula Carvalho, Judit Herrera, Eugênio Barboza, Roberta Fernandes, Lucio Hallal, Paula Lages, Déia Alencar, Danielle Rosa, Alex Pantera, Karina Sieben, Jorge Gil, Luciana Tondo, Carlo Bregolini, Renan Leandro, Alessandro Müller e Jeferson Cabral. Locução AI-5 e Descrição Clima Cena da Morte: Nilson Asp Voz das Lições de Tortura: Giovana Carvalho Execução das Bolas de Ferro: Jorge Criação da Cabeça de Getúlio Vargas: Alessandro Müller Criação e execução dos Triciclos: Carlos Ergo(Ergocentro) Criação e Execução do Estandarte Depor Podre Poder e colares Iansã Margarida Rache Confecção Figurinos: Heloísa Consul Execução de Crochê das Cabeças Marighella: Maria das Dores Pedroso Preparação dos Atores: Capoeira: Ed Lannes (Grupo Zimba) Berimbau: Nelsinho (Grupo Zimba) Saxofone: Zé do Trumpete Dança Afro: Taila dos Santos Souza(Odomodê) Trajetória: 35 Anos de Ousadia e Ruptura! Com propósitos irreverentes a Tribo estreou o seu primeiro espetáculo em 31 de março de 1978, data em que os militares comemoravam o golpe de 1964. Nestes 35 anos o Ói Nóis Aqui Traveiz vem instigando o público porto-alegrense com o seu teatro marcado pela ousadia e liberdade criativa. Os atuadores têm uma técnica própria, desenvolvida desde seu início e que passa por diferentes fases, fundamentada no uso da improvisação e da cena como processo, da criação coletiva e da corporalidade no trabalho do ator. As suas três principais vertentes são: o teatro de rua, o teatro de Vivência o trabalho artístico pedagógico, desenvolvido junto a comunidade local. Abriu um novo espaço para a pesquisa cênica – a Terreira da Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz, que funciona como Escola de Teatro Popular. A organização da Tribo é baseada no trabalho coletivo, tanto na produção das atividades teatrais, como na manutenção do espaço. CURRÍCULO MEDIADORES “DISCUTINDO A CENA” Kil Abreu (SP): Jornalista, crítico e Pesquisador do teatro. Pós-graduado em Artes pela Universidade de São Paulo (USP). Foi crítico do jornal Folha de São Paulo e da revista Bravo! Dirigiu o Departamento de Teatros da Secretaria Municipal de Cultura/SP e foi curador de alguns dos principais festivais de teatro do país (de Curitiba, Recife e Festival Internacional de teatro de São José do Rio Preto). Por dez anos foi professor e coordenador pedagógico da Escola Livre de teatro de Santo André e por oito jurado do Prêmio Shell/Versão São Paulo. Atualmente é curador do Centro Cultural São Paulo. Mantém estudos sobre dramaturgia e teatro brasileiro contemporâneo. Suzi Weber (RS): Doutora em Estudos e Práticas das Artes pela Université du Quebéc à Montréal (UQAM/2010, Canadá), Mestre em Ciências do Movimento Humano (1999) e Bacharel em Artes Cênicas, Interpretação Teatral (1992, UFRGS). Atualmente é professora adjunta do Departamento de Teatro do Instituto de Artes e do Programa de PósGraduação em Artes Cênicas da UFRGS. Como bailarina dançou com os coreógrafos como Cecy Frank, Isabel Beltrão, Andréia Druck, Tatiana da Rosa, Eva Schull e Andrée Martin (Canadá). Participou do grupo de dança Choreo dirigido nos anos 80 por Cecy Frank, do coletivo de bailarinas e músicos Haikai dança&performance (anos 90) e coletivo Artéria (2002/2004). Como atriz trabalhou com diretores de teatro como Ângel Palomero, Mima Lunardi, Luciano Alabarse, Luiz Paulo Vasconcellos, Nazaré Cavalcanti, Zé Adão Barbosa, Sérgio Silva, entre outros. Faz parte do elenco de Cidade Proibida com direção de Patrícia Fagundes. Tânia Brandão (RJ): Tania Brandão obteve o bacharelado e a Licenciatura Plena em História (UFRJ-1973 e 1974). É livre-docente em Direção Teatral pela UNIRIO e Doutora em História Social pelo IFCS da UFRJ. De 1978 até 1982 foi colaboradora eventual na imprensa, na qualidade de articulista especializada em teatro - Folhetim (Folha de São Paulo), Jornal do Brasil, jornal Beijo e revista Ensaio/Teatro (sob a coordenação de Yan Michalski, integrou o comitê editorial). A partir de 1982, tornou-se crítica de teatro efetiva em diversos periódicos, assinando colunas especializadas nas revistas Isto é (1982/1985) e Fatos, nos jornais Última Hora (1982/1985, 1986/1987), Nas Bancas, Jornal do País, Agora Rio,Letras e Artes, Jornal das Artes Cênicas e O Globo(1987/1988), Jornal do Commércio (2001/2003). Participou neste período das comissões julgadoras dos Prêmios Molière, Mambembe, IBEU e Shell.Integrou o Júri do Prêmio de Teatro Shell (2004-2010). Atuou como consultora e crítica residente do Festival de Teatro de São José do Rio Preto, edição 2006. Integrou o Super Júri de Teatro do Jornal do Brasil (2007-2008). Exerceu a função de crítica de teatro do jornal O Globo – fórum mensal de crítica (2008/2010); crítica colaboradora interina do jornal O Globo (20101013). Integra a Curadoria do Festival de Curitiba desde 2005, o júri do Prêmio APTR- RJ de Teatro (2006/), os júris dos Prêmios CESGRANRIO e Molière, criados em 2012 e mantém o Blog Folias Teatrais (foliasteatrais.com.br). Participa de comissões de análise de editais e de concorrências públicas na área da cultura, em particular relacionadas ao Teatro, desde 1983. Trabalha como consultora especializada em Teatro e Cultura junto a empresas e a empreendimentos culturais. Valmir Santos (SP): Jornalista com atuação em reportagem, crítica e pesquisa teatral desde 1992, tendo escrito para Valor Econômico, Bravo!, Folha de S.Paulo e O Diário de Mogi. Cobriu festivais no Brasil, América do Sul e Europa. Mestre em artes cênicas pela USP. Autor de livros ou capítulos com históricos dos grupos Parlapatões, Patifes & Paspalhões (SP), Armazém Companhia de Teatro (RJ), Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz (RS) e Grupo XIX de Teatro (SP). Escreveu ainda Teatro Faap: a história em cena, 1976-2010. Integrou comissões da Associação Paulista dos Críticos de Arte, APCA; do Prêmio Shell de Teatro SP; do Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo; do Programa de Ação Cultural, ProAC, do Estado; do Prêmio Governador do Estado; e do Programa Rumos Itaú Cultural. Curador do Festival Recife do Teatro Nacional em 2011. Consultor do Festival Internacional de Teatro Palco & Rua de Belo Horizonte, FIT-BH, em 2012. Carlos Mödinger (RS): Possui mestrado em Letras pelo Programa de Pós-Graduação em Letras da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2006) e Licenciatura em Educação Artística - Habilitação Artes Cênicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1996). Atualmente é Professor Assistente na Universidade Estadual do Rio Grande do Sul com atuação no Curso de Graduação em Teatro: Licenciatura. Foi professor titular da Fundação Municipal de Artes de Montenegro. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Teatro, atuando principalmente nos seguintes temas: teatro, ator, dramaturgia e ensino.