UTILIZAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA NA OBTENÇÃO DE INFORMAÇÕES COMO
FERRAMENA ESTRATEGICA E COMPETITIVA NO MERCADO
Douglas Ribeiro Lucas, autor
Denilson da Silva Lucas, orientador
1
FACESM/Gpde, Av. Presidente Tancredo de Almeida Neves, 45 - Itajubá – MG
2
FAPEMIG/IC, Rua Raul Pompéia 101, São Pedro, Belo Horizonte – MG
Resumo: O fluxo de caixa será apresentado neste trabalho como uma ferramenta auxiliadora para
os gestores nas tomadas de decisões. O objetivo é mostrar uma importante ferramenta estratégica
para os gestores de empresas, a Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC), que visa a munir os
administradores de informações das quais ele poderá avaliar a saúde da empresa. De posse dessas
informações, os gestores terão a vantagem de poder planejar e controlar as suas finanças, desde
uma simples compra de matéria prima até a projeção das vendas, além claro de saberem em quanto
tempo irá obter o retorno do investimento aplicado. Buscando um equilíbrio entre os prazos de
compra e venda. Além claro de terem uma base forte para novos investimentos e aplicações, assim
como credibilidade para financiamentos bancários, pois conhecem qual a real situação em que vive a
sua empresa. Quanto ao aspecto metodológico trata-se de uma pesquisa bibliográfica, utilizando-se
de material já publicado, trazendo uma nova visão acerca daquilo que já foi dito por vários autores.
Por fim, concluí-se através do presente estudo, que a Demonstração dos Fluxos de Caixa, é uma
ferramenta estratégica e competitiva, indispensável, para análise financeira num mundo globalizado e
competitivo como o de hoje.
Palavras-chave: Fluxo de caixa, gestão, planejamento e controle.
Área do Conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas
1. Introdução
que o fluxo de caixa, constitui-se no ativo mais
líquido da empresa, representado como um
Através da DFC, uma forma para
agregado de entradas de recursos necessários
trazer informações que não são obtidas nas
para o desembolso estimado, acrescido, às
demais demonstrações contábeis, como o
vezes, de saídas inesperadas. Com a
controle das disponibilidades, pagamentos e
finalidade de minimizar problemas de liquidez,
recebimentos em dinheiro e até mesmo
pois se pode dizer que o caixa é o
investimento. Por essa razão, é uma
denominador comum, ao qual fluem todos os
ferramenta importante para o planejamento
ativos líquidos da empresa.
financeiro das empresas.
O presente trabalho tem como
As empresas o utilizam devido
objetivo, mostrar como uma ferramenta
ao seu fácil entendimento e também por conter
simples pode ser tão poderosa como é o caso
uma exatidão da situação financeira da
do
Fluxo
de
Caixa,
que
aplicado
mesma, essa ferramenta permite aos gestores
adequadamente numa empresa, além claro,
financeiros detectar oscilações que possam vir
da utilização de outras demonstrações
a ocorrer.
contábeis, tem como finalidade estratégica
A utilização do fluxo de Caixa como
mostrar como anda a empresa, desde a
ferramenta para medir a geração de caixa para
entrada e saída de dinheiro, como sua
que tenha como quitar dívidas, avaliar a
estabilidade
financeira,
analisando
e
liquidez, a solvência, a flexibilidade financeira
projetando o seu futuro. E será apresentado
e também a taxa de conversão de lucro em
através da seguinte questão:
caixa, com um grau de precisão das
Como a Demonstração do Fluxo de
informações passadas projetando se há
Caixa pode auxiliar os administradores de uma
necessidade
de
investimentos
e
empresa na obtenção de informações
financiamentos
nas
atividades
futuras
financeiras que os levem a um nível de
operacionais da empresa (IUDÍCIBUS, 2006,
estabilidade e competição invejável? Que será
p. 398).
respondida no decorrer da obra, mostrando a
De acordo com o que diz Zdanowicz
importância de quem possui esta ferramenta e
(2000, p. 213), a função mais importante para
a saiba melhor utilizar e/ou aplicar. Isso será
administrar o capital de giro e a liquidez de
visto nos próximos capítulos, onde se inicia
uma
empresa,
que
se
resume
na
por uma abordagem do tema, entrando na
administração do disponível, e seguindo esta
questão do planejamento e gestão financeira
mesma linha de pensamento, o autor afirma
XIII Encontro Latino Americano de Iniciação Científica e
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IX Encontro Latino Americano de Pós-Graduação – Universidade do Vale do Paraíba
mostrando a sua importância. Logo em
seguida apresentando o fluxo de caixa e
também a demonstração do fluxo de caixa
(DFC) como ferramentas de estratégia, de
maneira a se obter o máximo de benefícios
que ela pode trazer aos administradores.
2. Metodologia
O método de abordagem utilizado é o
da pesquisa bibliográfica, que conforme
Furasté (2008, p. 33): Baseia-se no manuseio
de obras literárias, sejam elas impressas ou
arquivos digital (capturadas via internet).
Portanto, a pesquisa bibliográfica gira em
torno de um referencial já publicado, sejam
esses livros e artigos científicos.
Para Lakatos e Marconi (2001, p. 183),
este tipo de pesquisa propicia o exame de um
tema ou assunto, mas que agora assumira
novo enfoque ou abordagem, chegando a
novas conclusões.
Este artigo baseia-se na seguinte
estrutura: Uma introdução a respeito do tema
escolhido e devido a sua utilidade hoje em dia,
apresentando em seguida a importância do
planejamento, controle e estratégia. Também
será visto a gestão como ferramenta de apoio
chegando ao fluxo de caixa, para gerar
informações preciosas e únicas no que diz
respeito a estabilidade e ao futuro da empresa.
Finalizando com a demonstração do fluxo de
caixa, apresentando um maior controle da
liquidez da empresa e melhor planejamento
projetando como será o futuro.
Segue na figura 1, o fluxo de trabalho:
Figura 1: Fluxo Metodológico do Trabalho
3. Planejamento
O planejamento é considerado uma
ferramenta em que as pessoas e organizações
a utilizam como um processo decisório com
visão para o futuro. As tomadas de decisões
que influenciam o futuro de qualquer
organização, ou que serão colocadas em
prática futuramente, são decisões de
planejamento (MAXIMIANO, 2000, p. 175).
Planejar é criar e manter um plano
para as operações, considerando os objetivos
e as metas da companhia, a curto e em longo
prazo, que devem ser analisados e ajustados
constantemente.
(FIGUEIREDO
E
CAGGIANO, 1997, p. 27).
O planejamento de caixa é a espinha
dorsal da empresa. Sem ele não se tem
certeza quando haverá caixa suficiente para
sustentar as suas obrigações, ou dar-lhes
crédito
quando
se
necessitar
de
financiamentos (GITMAN, 2002, p. 586).
De acordo com Ross, Westerfield e
Jaffe (1995, p. 525) o planejamento é um
mapa que traça as metas que devem ser
alcançadas com o intuito de estabilidade e
crescimento competitivo. É uma declaração
formal do que deverá ser feito no futuro.
O planejamento financeiro é a projeção
de vendas, lucros e de ativos baseada
em estratégias alternativas de produção
e de marketing, bem como a
determinação dos recursos necessários
para alcançar essas projeções. No
processo de planejamento financeiro, os
gerentes também deveriam avaliar os
planos e identificar mudanças nas
operações que pudessem melhorar os
resultados (WESTON E BRIGHAM,
2000, p. 343).
3.1 Controle
Sendo assim, Figueiredo e Caggiano
(1997, p. 46) afirmam que o controle é um
sistema de feedback (retorno), que possibilita
aos gestores comparar os desempenhos
obtidos com os objetivos planejados, ou seja,
o controle é essencial para a realização do
planejamento de longo e curto prazo.
Figueiredo e Caggiano (1997, p. 27)
afirmam ainda que: controle é desenvolver e
revisar periodicamente os padrões de
avaliação de desempenho para que sejam
como bússola de orientação aos outros
administradores no desempenho de suas
funções, garantindo que o resultado real das
atividades esteja em conformidade com os
critérios estabelecidos.
Para Braga (1995, p. 230) o
planejamento e o controle são interrelacionados, pois planejar é importante para o
estabelecimento dos objetivos, metas, meios e
prazos de realização, enquanto que o controle
permite obter um feedback (retorno), para se
obter informações sobre o andamento desse
plano, com a finalidade da execução ou não
do planejamento em questão.
O controle consiste na obtenção de
informações e nos processos daí
decorrentes de registro, armazenagem,
processamento, retorno e análise das
informações, bem como o seu uso na
modificação e no aperfeiçoamento do
funcionamento da empresa (BRAGA,
1995, p. 230).
3.2 Estratégia
Segundo Montgomery e Porter (1998,
p.5), se diz que estratégia é uma busca
decisiva de um plano de ação no desenvolver
XIII Encontro Latino Americano de Iniciação Científica e
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e no ajustar um melhor foco para determinado
objetivo. Em que a finalidade é a vantagem
competitiva de uma empresa.
Porter (1986, p. 24), desenvolveu seu
modelo de análise estrutural, abordando as
cinco forças competitivas que atuam sobre a
organização, são elas:
•
Rivalidade entre os concorrentes atuais;
•
Entrada de novos concorrentes;
•
Ameaça de produtos substitutos;
•
O poder de negociação dos fornecedores
e;
•
O poder de negociação dos compradores.
O estudo destas forças facilita a
elaboração de uma estratégia competitiva.
Segundo Porter (1986, p. 24) essas
forças competitivas, quando utilizadas em
conjunto, determinam toda a energia da
concorrência, bem como a rentabilidade.
4. Gestão Financeira
O gerenciamento segundo Frezatti
(1997, p. 28), é o que permite apoiar o
processo decisório da organização, de modo
que seja orientada para os resultados
pretendidos. Portanto, o necessário é dispor
do máximo de informações gerenciais e
contábeis, para que realmente sirvam de apoio
na tomada de decisão e no alcance das
metas, evitando surpresas principalmente
financeiras em que, muitas vezes, são
oriundas
de
pouca
informação
e/ou
informações limitadas.
A gestão financeira serve como apoio
e controle do fluxo do caixa da empresa, assim
como suas operações financeiras e também
para os investimentos de capital de curtos e
longos
prazos.
Portanto
possuir
um
planejamento e controle financeiro são
fundamentais, pois, além de ajudar no traçar
suas metas e objetivos para a empresa,
também servem como ferramenta para evitar
problemas de liquidez e capital de giro, e que,
em alguns casos, até mesmo a temida
falência.
Conforme Sá (2008, p. 13), ele diz que
o planejamento financeiro é o que abrange um
conjunto de operações financeiras, que podem
ser aqueles empréstimos ou as aplicações
financeiras. E também no resgates de
aplicações financeiras, realizadas com o fim
de se atingir um determinado objetivo.
Figura 2: A Gestão
Fonte: Boisvert apud Maluche (2000).
5. Fluxo de Caixa
O fluxo de caixa da empresa é um dos
eventos primordiais e fundamentais, por isso
os gestores e os investidores em particular
estão bem interessados nas informações
geradas pelo fluxo de caixa respectivo aos
ativos da empresa. Este fluxo de caixa não é
somente o problema central de sobrevivência
da empresa, mas sim, essencial para que os
gestores tenham firmeza quanto ao avanço ou
progresso, e para que alcancem os objetivos
traçados no crescimento da empresa.
(FIGUEIREDO E CAGGIANO, 1997, p. 75).
O objetivo da demonstração do fluxo de
caixa é destacar as principais atividades
que, direta ou indiretamente, causam
impacto no fluxo de caixa e, assim,
influenciam o saldo geral de caixa. Os
gerentes prestam atenção ao caixa por
razão muito boa, sem caixa suficiente
nos momentos certos, a empresa pode
perder oportunidades de ouro ou mesmo
ir à falência. A demonstração do fluxo de
caixa é um instrumento analítico valioso
tanto para gerentes quanto para
investidores e credores, embora os
gerentes sejam mais propensos a se
interessar
pelos
demonstrativos
projetados do fluxo de caixa, elaborados
como parte do processo orçamentário
(GARRISON E NOREEN, 2001, p. 553).
Previa visão do fluxo de caixa:
Figura 1 - O fluxo de caixa é o produto final da integração
do Contas a Receber com o Contas a Pagar
Fonte: SÁ, (1998)
Segundo Matarazzo (1998, p. 370),
observa-se que os principais objetivos da
XIII Encontro Latino Americano de Iniciação Científica e
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IX Encontro Latino Americano de Pós-Graduação – Universidade do Vale do Paraíba
demonstração do fluxo de caixa para as
empresa são:
•
•
•
Avaliar alternativas de investimentos;
Avaliar as situações presente e futura do
caixa na empresa, posicionando-a para
que não chegue a situações de iliquidez;
Certificar que os excessos de caixa estão
sendo devidamente aplicados;
Conforme Zdanowicz (1989, p. 21), o
fluxo de caixa é a ferramenta que permite aos
gestores obterem vantagem competitiva,
através do: planejamento, organização,
coordenação, direção e controle dos recursos
financeiros dentro da empresa por um
determinado período.
Silva (1996, p. 391) diz que o fluxo de
caixa é considerado um dos primordiais
instrumentos de análise, permitindo a
identificação e o processo de circulação do
dinheiro, pois, com ele pode-se dirigir,
controlar e examinar a capacidade de entradas
e saídas de dinheiro dentro da empresa.
Assim como coordenar e controlar o que ainda
não aconteceu, mas que está de forma
estratégica projetado para o futuro. Enfim, o
fluxo de caixa é imediato podendo ser
atualizado diariamente mostrando um retrato
fiel da composição da situação financeira da
empresa, o que permite aos gestores projetar
a evolução do disponível, de forma que se
possam tomar com antecedência, as devidas
medidas mais apropriadas para enfrentar a
escassez ou o excesso de recursos, obtendo
com isso os melhores resultados.
Informações para construção do fluxo:
Figura 5: Fluxo informacional de criação de fluxo de caixa.
Fonte: Adaptado de Frezatti (1997).
A formatação definida pelo FASB –
Financial Accounting Starndard Board, no
SFAS 95 segundo Frezatti (2006, p. 37) apud
Hendriksen, Breda (1992) leva em conta que
as operações sejam assim classificadas no
plano do fluxo de caixa:
Tabela 1: Estrutura do Fluxo de Caixa das Operações
Fonte: Gitman (1997)
Conforme Gitman (1997, p.81-82)
demonstra, há uma existência de três fontes
para análise de fluxos de capital dentro da
empresa, os quais nos orientam facilitando o
planejamento de caixa, são eles:
a) Fluxo Operacional – são os fluxos
ligados diretamente com a produção e venda
dos produtos e serviços da empresa, refletindo
a demonstração de resultado e as transações
das contas circulantes, excluindo-se os títulos
a pagar, ocorridas em determinado período.
b) Fluxo de Investimento – são fluxos
de caixa associados com a aquisição e venda
de ativos imobilizados, e participações
societárias.
c) Fluxo de Financiamento – são fluxos
resultantes de operações de empréstimo,
financiamentos e capital próprio.
5.1 Gestão Financeira Através do Fluxo de
Caixa
Para Frezatti (2006, p. 27) a geração
de caixa é algo primordial para qualquer
empresa, desde seu inicio, como durante o
seu desenvolvimento e até mesmo se houver
extinção. Segundo Hendriksen (1999, p. 93) a
divulgação financeira vem a proporcionar
informação de ajuda aos investidores,
credores e outros usuários, para que avaliem
se ha incerteza das possíveis entradas
líquidas de caixa na empresa.
Segundo Drucker (1992, p. 174) uma
empresa pode operar sem lucros durante
vários anos, desde que conte com um fluxo de
caixa adequado. Isso se da pelo fato de que,
um aperto na liquidez costuma dar mais
prejuízo do que um aperto nos lucros.
Um instrumento gerencial é aquele
que permite apoiar o processo decisório da
empresa, assim como para se obter uma boa
gestão necessita-se de ferramentas. De
maneira que ela seja orientada para os
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resultados pretendidos, e planejada de forma
que
identifique
as
necessidades
e
oportunidades. Então pode-se considerar o
fluxo de caixa de uma empresa como sendo
um instrumento gerencial, o qual deve ser
considerado também como um instrumento
que traga fundos monetários para auxilio na
tomada de decisões (FREZATTI, 2006, p. 28).
Segundo Frezatti (2006) O simples
reconhecimento
das
necessidades
ou
oportunidades já é um grande passo para os
gestores do negócio, que possam dispor de
informações adequadas para aplicação dos
excedentes de caixa onde sejam mais
lucrativos ou investirem na ampliação física da
empresa.
A figura abaixo ilustra os sete
componentes identificados, que têm por
função
estruturar
as
atividades
das
organizações, com base na seguinte
caracterização:
Figura 6: Elementos do Cash Management
Fonte: FREZATTI (2006, p. 44)
6. Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC)
De acordo com o que dizem Perez
Júnior e Begalli (1999, p.178), a DFC é:
Uma ferramenta que já comprovou ser de
extrema utilidade para os gestores das
empresa em seus diversos fins, dada a sua
simplicidade e abrangência, principalmente no
que diz respeito aos aspectos financeiros que
envolvem o dia-a-dia da empresa.
O objetivo primário da DFC, segundo
Martins e Gelbcke (2000, p.351), é o de munir
de informações a alta administração sobre os
pagamentos e recebimentos, em dinheiro de
sua empresa, oriundos de um determinado
período, facilitando com isso o processo de
administração.
A DFC é utilizada já há muito tempo,
mas o estudo sobre o fluxo de caixa vem
sendo estudado de maneira minuciosa há
poucas décadas. Na visão de uma maior
segurança para os investidores, financiadores
e os demais usuários.
Conforme
Quintana,
Munhoz
e
Azevedo (2007, p. 70): “A Demonstração do
Fluxo de Caixa (DFC) permite que a empresa
tenha maior controle sobre as entradas e as
saídas de dinheiro, possibilitando assim que
importantes decisões sejam tomadas no
momento exato em que se tornem
necessárias”.
A DFC expõe as informações sobre
recebimentos e pagamentos da empresa, em
dinheiro, em um dado período de tempo. A
DFC também expõe informações que
compreende principalmente o disponível da
empresa, representados pelo caixa, pelos
bancos e também pelas aplicações financeiras
de curto prazo.
7. Conclusão
Ao longo do artigo, mostrou-se o fluxo
de caixa como uma importante ferramenta
estratégica que as empresas podem utilizar
para o gerenciamento do seu negócio.
Atualmente estamos em tempos de crise,
principalmente financeira, onde a globalização
da economia tem provocado mudanças e
transformações
no
mercado
mundial.
Transformações estas em que as empresas
necessitam de informações e respostas
rápidas para suprir necessidades na hora de
tomar decisões.
Dessa
forma,
é
extremamente
importante os administradores conhecerem as
variáveis que compõem a complexidade das
organizações. Buscando assim ferramentas
que os auxiliem no planejamento e controle de
seus recursos, para que sejam usados de
maneira adequada. Através deste instrumento
estratégico de controle e planejamento, podese verificar como as decisões empresariais e
financeiras de uma organização irão refletir em
resultados satisfatórios para a mesma.
Pode-se dizer que o fluxo de caixa
tornou-se uma ferramenta estratégica vital e
extremamente
importante
para
o
gerenciamento de toda empresa, assim como
em seus processos e operações, pois, permite
a visualização de sobras ou faltas de caixa
num período estabelecido, antes mesmo que
estes
ocorram,
possibilitando
aos
administradores planejar melhor suas ações,
além de auxiliá-los na projeção de um futuro
melhor para a empresa.
8. Referência
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