ANEXO XIII - MEMORIAL DESCRITIVO 1- APRESENTAÇÃO: O presente memorial visa descrever as diretrizes básicas que devem ser observadas na reformulação da iluminação pública do Viaduto Tiradentes. 2- SITUAÇÃO ATUAL: Os trechos contemplados neste projeto são as pistas de rolamento do Viaduto Tiradentes e parte da área situada sob ele, compreendida pelas vias de rolamento inferiores e passagens de pedestres. As pistas de rolamento do Viaduto Tiradentes possuem um sistema de iluminação que consiste basicamente de posteação tipo IP-PAC 10m Duplo, fixado nas laterais dos viadutos através de chapas de fixação, sendo que esses postes estão distribuídos a cada 35m aproximadamente e intercalados nas laterais do viaduto. As luminárias existentes são do tipo LP1 VP com lâmpadas 250W VS. Atualmente, devido aos vandalismos ocorridos, os postes de iluminação estão sendo alimentados por vários ramais aéreos ligadas diretamente à rede CEEE ao longo do viaduto e alguns pontos através de rede em tubulação interna ao viaduto alimentada por quadro de comando localizado na rua Mariante esquina com a Protásio Alves. A área na parte inferior do viaduto possui um sistema de iluminação composto por projetores com lâmpada de vapor de sódio de potência 250W, fixados sob o viaduto e com a fiação exposta, sem utilização de eletrodutos. Este sistema encontra-se atualmente muito fragilizado, devido principalmente aos furtos e vandalismos sofridos. Diante do exposto justifica-se a necessidade de reforma/readequação sistema de iluminação do trecho superior e inferior completo do viaduto devido aos vandalismos e ao desgaste dos materiais com o tempo, privilegiando as características relativas à segurança e robustez da instalação e também o embelezamento da cidade. REVISÕES ASSUNTO DESENHO VISTO DATA VIADUTO TIRADENTES INSTALAÇÃO E READEQUAÇÃO DA ILUMINAÇÃO ESCALA(s) ILUMINAÇÃO PÚBLICA PREFEITURA S E C R E T A R I A MUNICIPAL M U N I C I P A L 1 de 36 DE D E PORTO O B R A S E ALEGRE V I A Ç Ã O DIVISÃO DE ILUMINAÇ ÃO PÚBLICA – SEÇÃO DE PROJETOS 3- SITUAÇÃO DE PROJETO E JUSTIFICATIVAS: O projeto contempla a implantação de um sistema revitalizado de iluminação pública das pistas de rolamento do viaduto, utilizando postes ornamentais, conforme detalhe em projeto. Também será realizada a substituição completa do sistema de iluminação da parte inferior deste viaduto. Será concebido neste projeto a implantação de um sistema piloto de iluminação pública com inovações tecnológicas com lâmpadas LEDs, com o qual espera-se modernizar e buscar maior eficiência da iluminação pública. Por se tratar de um sistema piloto de iluminação pública com a utilização de inovações tecnológicas como as luminárias e projetores LED, que estão em fase de padronização pela DIP/SMOV, e devido à segurança pública, serão acrescidos ao orçamento unidades completas sobressalentes destas novas luminárias e projetores, para futuras reposições de emergência caso ocorra defeito, falha, acidente ou furto de algum equipamento. A opção de possuir luminárias e projetores sobressalentes tem a vantagem de repor o ponto apagado em tempo muito reduzido, aumentando a segurança aos usuários, já que a luminária ou projetor defeituoso poderá ser substituído por outro durante o período em que estiver sofrendo manutenção. Da mesma forma quando houver algum acidente ou vandalismo, onde ocorra o dano permanente ou o furto da luminária ou projetor, diminui-se o risco de manter o ponto apagado enquanto transcorrem os trâmites para reposição da luminária furtada ou destruída, incrementando a segurança do local. Será reformulado também o sistema de alimentação subterrânea, definindo um trajeto que reduza ao máximo a abertura das pistas de rolamento, utilizando uma bitola de cabo que propicie menor queda de tensão. Serão substituídos todos os equipamentos existentes como tubulações, condutores de distribuição e alimentação, aterramento, quadros de comando, luminárias, projetores, lâmpadas, reatores e demais acessórios de iluminação pública. Todos os materiais retirados do trecho deverão ser entregues a DIP/SMOV, conforme orientação da fiscalização. REVISÕES ASSUNTO DESENHO VISTO DATA VIADUTO TIRADENTES INSTALAÇÃO E READEQUAÇÃO DA ILUMINAÇÃO ESCALA(s) ILUMINAÇÃO PÚBLICA PREFEITURA S E C R E T A R I A MUNICIPAL M U N I C I P A L 2 de 36 DE D E PORTO O B R A S E ALEGRE V I A Ç Ã O DIVISÃO DE ILUMINAÇ ÃO PÚBLICA – SEÇÃO DE PROJETOS 4- IMPLANTAÇÃO: Deverão ser observados os seguintes termos: 4.1 - Suprimento de Energia - O suprimento de energia para o sistema de iluminação a ser implantado será a partir do ponto de entrega da concessionária de energia elétrica existente, onde se encontra o quadro de comando a ser substituído do viaduto, situado mais especificamente no poste de ferro CEEE localizado na Rua Mariante esquina com a Av. Protásio Alves. Os circuitos existentes de baixa tensão, da concessionária de energia elétrica, operam em 220V F/F ou 127V F/N e os equipamentos de iluminação pública operam em 220V F/F. 4.2 - Quadros de comando - Para acionamento do sistema de iluminação das pistas e da área inferior do viaduto, o projeto prevê instalação de um novo quadro de comando contendo 3 circuitos acionados por chaves magnéticas, comandadas por relés fotoeletrônicos padrão DIP/SMOV e com uma proteção geral através de disjuntor eletromagnético, conforme mostrado em planta. Este novo quadro de comando será denominados Quadro de Comando C1/C2/C3, para acionamento do Circuito 1, Circuito 2 e Circuito C3 (Projetores). O Quadro de Comando será montado em caixa de aço para uso ao tempo, protegida por fechadura ou cadeado, contendo chaves magnéticas (contatores), com isolação mínima para 660V e bobina para 220V/60Hz, fusíveis de proteção do circuito de força do tipo NH (retardado categoria gL/gG) e fusíveis de proteção da bobina do tipo diazed. A capacidade de corrente será conforme indicado no projeto. As chaves magnéticas serão comandadas por relés fotoeletrônicos. Deverá ser instalado também no quadro de comando dispositivos diferencial-residual (DR), de 4 módulos, corrente nominal residual 30mA, instalado junto às chaves magnéticas, além de chaves comutadora/seletora para as opções de acionamento automático, manual e desligado. O quadro de comando deverá ser montado conforme esquema de referência mostrado em planta. Todas as proteções elétricas, inclusive disjuntores tipo DR, disjuntor eletromagnético e fusíveis tipo NH, além das dimensões do quadro, estão indicadas em planta e orçamento. Os relés fotoeletrônicos para acionamento dos Circuitos 1, 2 e 3 serão individuais para cada circuito e serão instalados no próprio quadro de comando, conforme projeto. Deverá ser instalado no interior do quadro de comando uma placa de acrílico transparente com adesivo de alerta de risco de morte, para segurança contra choques elétricos de pessoas que por ventura consigam acessar o interior do quadro. O acesso ao interior do mesmo deverá ser impedido através do uso de fechadura, no próprio quadro, ou cadeado na porta de acesso. 4.3 - Condutores de distribuição - Para os circuitos de distribuição, deverão ser utilizados cabos singelos flexíveis, PVC 70ºC, com isolação para 1000V, nas seções indicadas em projeto e orçamento. A ligação dos pontos de iluminação dos postes flangeados das pistas de rolamento (circuitos C1 e C2) deverá ser realizada pelos mesmos cabos do circuito REVISÕES ASSUNTO DESENHO VISTO DATA VIADUTO TIRADENTES INSTALAÇÃO E READEQUAÇÃO DA ILUMINAÇÃO ESCALA(s) ILUMINAÇÃO PÚBLICA PREFEITURA S E C R E T A R I A MUNICIPAL M U N I C I P A L 3 de 36 DE D E PORTO O B R A S E ALEGRE V I A Ç Ã O DIVISÃO DE ILUMINAÇ ÃO PÚBLICA – SEÇÃO DE PROJETOS de distribuição, condutores singelos flexíveis de PVC 70ºC, com isolação para 1000 V na seção 10 mm², sendo que o circuito deverá subir pelo poste até a luminária, onde serão efetuadas as ligações e emendas, conforme detalhamento em planta. Nas ligações dos projetores da parte inferior do viaduto com o circuito de distribuição (circuito C3) deverão ser utilizados condutores singelos flexíveis na seção 4,0 mm2, PVC 70ºC, com isolação para 1000 V. 4.4 - Eletrodutos - Para distribuição geral dos circuitos das pistas e área inferior do viaduto, o projeto prevê a utilização de eletrodutos de aço carbono pesado galvanizado à fogo, com espessura de parede mínima de 2,00mm, nas seções indicadas em planta e orçamento. As luvas e curvas devem ser fabricadas com o mesmo material e espessura. Os eletrodutos que distribuem os circuitos do quadro de comando até os postes e projetores, devem ser fixados na lateral e na parte inferior do viaduto (detalhes nas plantas do projeto). Estes eletrodutos deverão ser fixados ao viaduto por meio de abraçadeiras “Tipo U” de aço carbono galvanizado a fogo, utilizando para isso chumbadores tipo parabolt para concreto, conforme definido em projeto e orçamento. Deverá haver uma abraçadeira a cada metro de eletroduto, totalizando 4 abraçadeiras para cada barra de 3 metros de eletroduto, sendo obrigatória a fixação das extremidades das barras. As seções das abraçadeiras devem ser compatíveis com as bitolas dos eletrodutos a serem instalados, conforme indicado em projeto e orçamento. Após fixação definitiva da abraçadeira deve-se aplicar um ponto de solda entre porca e chumbador, promovendo uma união sólida entre os mesmos no intuito de inibir furtos e vandalismos. Este procedimento deve ser executado em todas as abraçadeiras utilizadas neste projeto. Com o mesmo intuito, deve-se utilizar solda para fazer a fixação entre os eletrodutos e luvas de conexão, bem como entre eletrodutos e base do poste. Também neste caso o procedimento deve ser executado em todos os eletrodutos deste projeto. A planta do projeto contém detalhes dos procedimentos descritos acima. O conjunto de eletrodutos instalados na lateral do viaduto deve seguir a curvatura natural da lateral do viaduto, sob prejuízo de o serviço ser recusado pela fiscalização da DIP/SMOV. O processo de curvamento do eletroduto deve ser executado de modo que não comprometa a integridade estrutural do mesmo e que não ocorra diminuição da seção útil para passagem dos cabos. Para a passagem dos circuitos C1, C2 e C3, entre as caixas de passagem subterrâneas, deverá ser utilizado eletroduto de aço carbono galvanizado a fogo e, na travessia, eletroduto PEAD corrugado flexível envelopado em concreto nas seções indicadas em projeto e orçamento. 4.5 - Distribuição dos circuitos – Os postes de iluminação das pistas do viaduto serão alimentados por um circuito diferente em cada lado da via com acionamento e proteção independentes (circuitos C1 e C2), evitando que as pistas do viaduto fiquem completamente no escuro caso ocorra um problema que faça atuar a proteção e desligue um dos circuitos. Neste caso um dos circuitos ainda estaria alimentando metade dos postes, diminuindo o prejuízo à iluminação das pistas. Após deixar o quadro de comando os circuitos se dividem em caixas de passagem/inspeção aéreas para serem distribuídos ao REVISÕES ASSUNTO DESENHO VISTO DATA VIADUTO TIRADENTES INSTALAÇÃO E READEQUAÇÃO DA ILUMINAÇÃO ESCALA(s) ILUMINAÇÃO PÚBLICA PREFEITURA S E C R E T A R I A MUNICIPAL M U N I C I P A L 4 de 36 DE D E PORTO O B R A S E ALEGRE V I A Ç Ã O DIVISÃO DE ILUMINAÇ ÃO PÚBLICA – SEÇÃO DE PROJETOS viaduto, onde alimentarão seus respectivos postes. Após acessar o primeiro poste os circuitos seguirão pelos eletrodutos ingressando diretamente no interior fechado da base do poste e seguindo adiante para o poste seguinte. A distribuição dos circuitos nos postes deve ser realizada conforme indicado em planta, onde também estão indicados os detalhes do acesso dos circuitos aos postes. Os projetores na parte inferior do viaduto serão alimentados pelo circuito C3, com acionamento e proteção independente, conforme projeto. 4.6 - Caixas de passagem/inspeção aéreas – A caixas de passagem/inspeção aéreas deverão ser de “sobrepor” e fabricadas em chapa de aço galvanizado, nas dimensões indicadas em projeto. As tampas das caixas deverão ser lacradas utilizando rebites de repuxo (no mínimo 8 por caixa) e os parafusos das tampas deverão ser fixados com selante específico para esse fim, de forma a evitar o desprendimento dos mesmos. 4.7 - Caixas de passagem subterrânea – As novas redes de distribuição a serem implantados, possuirão caixas de passagem de concreto armado com medidas indicadas em projeto. Nas caixas aonde chegar eletroduto de aço galvanizado, deverá ser implantado o sistema de aterramento, conforme especificado em projeto. Após fechamento das caixas de passagem, as mesmas deverão ser recobertas com o piso existente no intuito de inibir furtos e vandalismo. 4.8 - Ligações elétricas – As emendas e derivações de condutores deverão ser realizadas somente nas caixas de passagens e isoladas com fita auto fusão, em duas camadas, e revestidas com fita isolante comum. As ligações dos pontos de iluminação das pistas de rolamento onde houver postes flangeados deverão ser realizadas levando o circuito trifásico até o interior da luminária e executando a ligação dos condutores do ponto no interior das mesmas, utilizando fita auto fusão, em duas camadas, e revestidas com fita isolante comum. Como os postes possuem 2 pontos de iluminação, antes da instalação do poste, para facilitar, deverão ser passados condutores de seção 2,5mm² (2#2,5mm²+Terra) para ligação do segundo ponto, que irá derivar do ponto onde chegará o circuito alimentador. Após isso o circuito alimentador deve descer pelo poste e seguir até o próximo ponto, conforme detalhe em projeto. Esse procedimento é necessário para que não existam emendas e ligações nas bases do postes, já que as bases serão lacradas e terão acesso dificultado ao seu interior. O procedimento de levar o circuito trifásico até a luminária e realizar as ligações dentro da mesma trata-se de uma forma de facilitar eventuais manutenções nos circuitos. No interior das luminárias e projetores a serem instalados, serão colocados fusíveis de proteção, conforme itens 4.9 e 4.10. Deverá ser observado o equilíbrio de fases na ligação dos pontos de iluminação, devendo ser respeitada a distribuição de fases por poste indicada em projeto. REVISÕES ASSUNTO DESENHO VISTO DATA VIADUTO TIRADENTES INSTALAÇÃO E READEQUAÇÃO DA ILUMINAÇÃO ESCALA(s) ILUMINAÇÃO PÚBLICA PREFEITURA S E C R E T A R I A MUNICIPAL M U N I C I P A L 5 de 36 DE D E PORTO O B R A S E ALEGRE V I A Ç Ã O DIVISÃO DE ILUMINAÇ ÃO PÚBLICA – SEÇÃO DE PROJETOS 4.9 - Luminárias LED – A luminária LED deverá possuir os seguintes requisitos: 4.9.1. Estar aprovada pela seção de materiais desta DIP/SMOV, de acordo com as exigências e especificações vigentes; 4.9.2. Serem fornecidas completamente montadas pelo fabricante, incluindo todos os seus componentes e acessórios, estando prontas para serem instaladas na rede de iluminação pública; 4.9.3. Caso a luminária LED não possua fusíveis de proteção contra sobrecorrentes e curto-circuitos na entrada de cada conjunto, a empresa contratada deverá instalá-los, conforme o indicado pela fiscalização. Todas as fases de alimentação do ponto de iluminação deverão possuir proteção elétrica; 4.9.4 - Características da Luminária 4.9.4.1. O corpo (estrutura mecânica) da luminária deve ser em liga de alumínio injetado à alta pressão 356.0 ou A413-0 ou “equivalente” da NBR ISO 209, pintado através de processo de pintura eletrostática a base de tinta resistente à corrosão na cor cinza Munsel N 6,5. Propostas de outras cores serão avaliadas e aceitas a critério da seção de materiais da DIP/SMOV. 4.9.4.2. A luminária deve possibilitar a montagem em ponta dos braços e suportes de diâmetro 60,3 +0/-3 mm, com comprimento de encaixe suficiente para garantir a total segurança do sistema. 4.9.4.3. Os parafusos, porcas, arruelas e outros componentes utilizados para fixação devem ser em aço inoxidável. 4.9.4.4. As características da luminária devem garantir que, tanto o módulo (placa) de LED quanto o driver, possam ser substituídos em caso de falha ou queima, evitando a inutilização do corpo (carcaça). 4.9.4.5. Deve possuir fácil acesso aos componentes/módulos/driver, sem o uso de ferramenta. 4.9.4.6. O acesso ao alojamento dos equipamentos auxiliares deverá permitir operação para manutenção confortável ao operador, eliminando a possibilidade de queda por gravidade dos componentes. 4.9.4.7. Deve possuir massa (peso) máximo de 21kg. 4.9.4.8. As passagens dos fios devem ser lisas e livres de cantos vivos, rebarbas, saliências e outros defeitos análogos que possam causar abrasão na isolação da fiação. Partes como parafusos de rosca total sem cabeça não devem sobressair nas passagens dos fios. REVISÕES ASSUNTO DESENHO VISTO DATA VIADUTO TIRADENTES INSTALAÇÃO E READEQUAÇÃO DA ILUMINAÇÃO ESCALA(s) ILUMINAÇÃO PÚBLICA PREFEITURA S E C R E T A R I A MUNICIPAL M U N I C I P A L 6 de 36 DE D E PORTO O B R A S E ALEGRE V I A Ç Ã O DIVISÃO DE ILUMINAÇ ÃO PÚBLICA – SEÇÃO DE PROJETOS 4.9.4.9. A luminária não deve possuir tomada para relé. 4.9.4.10. O corpo da luminária deve possuir um sistema dissipador de calor, sem a utilização de ventiladores ou líquidos, e que não permita o acúmulo de detritos que prejudiquem a dissipação térmica do sistema ótico e do alojamento do driver. 4.9.4.11. A luminária deve garantir a correta dissipação do calor durante a sua vida útil, de acordo com as especificações térmicas do LED utilizado. 4.9.4.12 As luminárias devem ser apresentadas completamente montadas e conectadas, prontas para serem ligadas à rede de distribuição na tensão especificada. 4.9.4.13. Não é permitida a utilização de luminárias com apenas um único LED no conjunto ótico. 4.9.5 - Características Mecânicas As características mecânicas devem atender as normas NBR IEC 60598-1, NBR IEC 60529, NBR 15129, NBR IEC 60598-2-3, IEC 62262 e os itens que seguem: REVISÕES • Resistência ao carregamento vertical, conforme documento de Especificações Técnicas e Ensaios para luminárias Led em vigor nesta DIP/SMOV. • Resistência ao carregamento horizontal, conforme documento de Especificações Técnicas e Ensaios para luminárias Led em vigor nesta DIP/SMOV. • Resistência à vibração, conforme ABNT-NBR IEC 60598-1 e documento de Especificações Técnicas e Ensaios para luminárias Led em vigor nesta DIP/SMOV. • Resistência a impactos mecânicos A parte ótica da luminária deve ser submetida a ensaio de resistência contra impactos mecânicos externos e apresentar grau mínimo de proteção IK 07. A verificação do grau de proteção contra impactos mecânicos deve ser realizada de acordo com a norma IEC 62262. • Resistência ao torque dos parafusos e conexões Os parafusos utilizados na confecção das luminárias e nas conexões destinadas à instalação das luminárias devem ser ensaiados conforme a ABNT NBR IEC 60598-1 e não devem apresentar qualquer deformação durante o aperto e o desaperto ou provocar deformações e/ou quebra da luminária. ASSUNTO DESENHO VISTO DATA VIADUTO TIRADENTES INSTALAÇÃO E READEQUAÇÃO DA ILUMINAÇÃO ESCALA(s) ILUMINAÇÃO PÚBLICA PREFEITURA S E C R E T A R I A MUNICIPAL M U N I C I P A L 7 de 36 DE D E PORTO O B R A S E ALEGRE V I A Ç Ã O DIVISÃO DE ILUMINAÇ ÃO PÚBLICA – SEÇÃO DE PROJETOS 4.9.6 - Características Eletrico-Óticas 4.9.6.1. As características elétricas e óticas devem atender as normas IESNA LM-79, ANSI/IEEE C.62.41-1991 – Cat. C2/C3, IEC PAS 62717, IEC PAS 62722-2-1, IEC 61643-11, IEC 62504, IEC 62031, NBR IEC 60598-1, NBR IEC 60529, NBR 15129, NBR NM 247-3, NBR 9117 e os itens que seguem. 4.9.6.2. Valor de potência declarado pelo fabricante para a luminária deve incluir as potências consumidas pelos LEDs, pelo driver e quaisquer outros dispositivos internos necessários ao funcionamento da luminária. 4.9.6.3. Tensão/freqüência nominal da rede de alimentação: 220 V/60 Hz. 4.9.6.4. Fator de potência: ≥ 0,92. 4.9.6.5. Temperatura de cor das LUMINÁRIAS: ≥ 5000 K. OBS: A critério desta DIP/SMOV poderão ser aceitas luminárias e projetores com temperatura de cor abaixo de 5000K. 4.9.6.6. Índice de reprodução de cor: ≥70. 4.9.6.7. Potência máxima da luminária: 210W. 4.9.6.8. Fluxo luminoso mínimo inicial: 15.500 lm. 4.9.6.9. Eficiência luminosa total: ≥ 90 lm/W. 4.9.6.10. A resistência de isolamento deve estar em conformidade com a norma NBR IEC 60598-1. 4.9.6.11. Rigidez dielétrica: A luminária deve resistir uma tensão de no mínimo 1460 V (classe I), em conformidade com as normas NBR 15129 e NBR IEC 60598-1. 4.9.6.12. A luminária deve possuir proteção contra transientes (surtos de tensão) capaz de suportar impulsos de tensão de pico de 10.000 ± 10% V (forma de onda normalizada 1,2/50µs) e corrente de descarga de 5.000 A (forma de onda normalizada 8/20µs), tanto para o modo comum como para o modo diferencial (L1Terra, L1-L2/N, L2/N-Terra), em conformidade com a norma ANSI/IEEE C.62.41-1991 – Cat. C2/C3 e IEC 61643-11. 4.9.6.13. O grau de proteção (IP) do protetor de surtos deve ser de no mínimo IP-66, em conformidade com a norma NBR IEC 60598-1 e NBR IEC 60529. REVISÕES ASSUNTO DESENHO VISTO DATA VIADUTO TIRADENTES INSTALAÇÃO E READEQUAÇÃO DA ILUMINAÇÃO ESCALA(s) ILUMINAÇÃO PÚBLICA PREFEITURA S E C R E T A R I A MUNICIPAL M U N I C I P A L 8 de 36 DE D E PORTO O B R A S E ALEGRE V I A Ç Ã O DIVISÃO DE ILUMINAÇ ÃO PÚBLICA – SEÇÃO DE PROJETOS 4.9.6.14. A luminária deve apresentar proteção contra choque elétrico, em conformidade com a norma NBR IEC 60598-1 e NBR 15129. 4.9.6.15. A fiação interna e externa da luminária deve estar conforme as prescrições da ABNT NBR 15129. 4.9.6.16. A luminária deve ter um ponto de aterramento, em conformidade com a norma NBR IEC 60598-1 e NBR 15129, conectado aos equipamentos eletrônicos e partes metálicas, através de cabos de cobre de 1,5 mm2, 450/750 V, isolados com PVC para 105 oC. Os cabos de aterramento devem ser na cor verde e amarela (ou verde). 4.9.6.17. Para ligação à rede, a luminária deve ser fornecida com 3 cabos de cobre de 1,5 mm 2, isolados com PVC, para suportar no mínimo 750V/105°C, em conformidade com as normas NBR NM 247-3 e NBR 9117 da ABNT, com comprimento externo mínimo de 200 mm, sendo: um cabo para aterramento na cor verde (ou verde/amarelo) e os outros dois cabos em qualquer cor diferente de azul, verde ou verde/amarelo. As extremidades dos cabos não devem ser estanhadas. 4.9.6.18. Todas as conexões entre cabos, alimentação dos drivers, protetor de surtos e outros componentes, inclusive os pontos de aterramento, devem ser isoladas com tubos/espaguetes isolantes do tipo termocontrátil ou outro material isolante que mantenha a isolação elétrica (resistência de isolamento/rigidez dielétrica) e proteção contra umidade/intempéries que possam causar mau contato durante a vida útil da luminária. 4.9.6.19. Não é permitida a utilização de conectores do tipo torção. 4.9.7 - Características Térmicas e de Resistência ao Meio 4.9.7.1. As características térmicas e resistência ao meio devem atender a norma IEC 60598-1, NBR 15129, NBR IEC 60598-1, NBR IEC 60529, ASTM G154 e os itens que seguem. 4.9.7.2. Temperatura ambiente de operação: de -10 a +40 °C. 4.9.7.3. A temperatura no ponto mais próximo da junção do led, no ponto de solda, não deve ultrapassar a maior temperatura do Certificado de ensaio de durabilidade feito pelo fabricante do led, em conformidade com a norma IES LM 80. As temperaturas devem ser medidas de acordo com a norma IEC 60598-1 e NBR IEC 60598-1, com um sensor de temperatura ou com selo sensível à temperatura. A ponta de prova deve ser colocada em um pequeno orifício (0,7mm), o mais próximo possível da base do led (no ponto de solda - Ts). Com as medidas de temperaturas (Ts), o fabricante da luminária deve apresentar os cálculos da temperatura de junção (Tj) dos leds, em função da resistência térmica, temperatura ambiente de 35±1 °C e potência total dissipada nos leds. REVISÕES ASSUNTO DESENHO VISTO DATA VIADUTO TIRADENTES INSTALAÇÃO E READEQUAÇÃO DA ILUMINAÇÃO ESCALA(s) ILUMINAÇÃO PÚBLICA PREFEITURA S E C R E T A R I A MUNICIPAL M U N I C I P A L 9 de 36 DE D E PORTO O B R A S E ALEGRE V I A Ç Ã O DIVISÃO DE ILUMINAÇ ÃO PÚBLICA – SEÇÃO DE PROJETOS 4.9.7.4. Para o teste acima deve ser selecionado o LED de mais alta temperatura na luminária. 4.9.7.5. A temperatura no invólucro de cada um dos componentes internos da luminária (driver, protetor de surto, etc..) medida a uma temperatura ambiente de 35±1 °C, não deve ultrapassar o valor máximo informado pelo respectivo fabricante. 4.9.7.6. Os componentes termoplásticos sujeitos à exposição ao tempo e à radiação ultravioleta devem ser submetidos a ensaios de resistência às intempéries com base na norma ASTM G154. Após o ensaio as peças não devem apresentar degradação que comprometa o desempenho operacional das luminárias. No caso específico das lentes e dos refratores em polímero, a sua transparência não deve ser inferior a 90% do valor inicial. 4.9.7.7. Grau de proteção da luminária: - O invólucro da luminária deve assegurar o grau de proteção contra a penetração de pó, objetos sólidos e umidade, de acordo com a classificação da luminária e o código IP marcado na luminária, conforme a ABNT NBR IEC 60598-1 e NBR 15129. - Os alojamentos das partes vitais (LED, conjunto ótico, driver e DPS) deverão ter no mínimo grau de proteção IP 66. As luminárias devem ser ensaiadas, para este item, conforme ABNT NBR IEC 60598-1. Nota: Caso as partes vitais (LED, conjunto ótico, driver e DPS) sejam IP 66 ou superior, o alojamento dos mesmos na luminária deverá ser no mínimo IP 44. 4.9.7.8. Deve atender o item 9.3 da ABNT NBR IEC 60598-1 no tocante à resistência à umidade 4.9.7.9. As juntas de vedação devem ser de borracha de silicone ou equivalente, resistentes a uma temperatura mínima de 200°C, devem garantir o grau de proteção especificado e conservar inalteradas suas características ao longo da vida útil da luminária, considerada 50.000 horas. As juntas de vedação devem ser fabricadas e instaladas de modo que permaneçam em sua posição normal nas operações de abertura e de fechamento da luminária, sem apresentar deformações permanentes ou deslocamento. 4.9.8 - Característica Fotométrica 4.9.8.1 As características de distribuição de luz da luminária devem proporcionar no piso uma superfície de iluminação uniforme, com valores decrescendo de forma regular no sentido da luminária para os eixos transversal e REVISÕES ASSUNTO DESENHO VISTO DATA VIADUTO TIRADENTES INSTALAÇÃO E READEQUAÇÃO DA ILUMINAÇÃO ESCALA(s) ILUMINAÇÃO PÚBLICA PREFEITURA S E C R E T A R I A MUNICIPAL M U N I C I P A L 10 de 36 DE D E PORTO O B R A S E ALEGRE V I A Ç Ã O DIVISÃO DE ILUMINAÇ ÃO PÚBLICA – SEÇÃO DE PROJETOS longitudinal da pista. Não deve permitir o aparecimento de manchas claras ou escuras que comprometam a correta percepção dos usuários da pista. 4.9.8.2 As medições das características fotométricas devem atender as normas CIE 121/1996, IESNA LM-79 e NBR 5101. 4.9.8.3 Deverá ser disponibilizado arquivo de dados fotométrico em formato “.IES” para verificação do atendimento dos níveis mínimos estabelecidos em projeto. 4.9.8.4 A luminária deverá apresentar na via um nível de iluminância média (Em) de no mínimo 30 lux e uma uniformidade (U) de no mínimo 0,4, considerando as características abaixo: Largura da via: 13,4 metros Quantidade de pistas: 4 Disposição dos postes: Nos dois lados da via INTERCALADOS Espaçamento dos postes: 22 metros intercalados (44 metros entre postes no mesmo lado da via) Altura de montagem das luminárias: 8 metros Ângulo de montagem da luminária em relação à horizontal (considerando ângulo do braço do poste): 10o a 15o Avanço da luminária sobre a pista: 1,18 metros Malha de verificação do projeto: 17 colunas transversais ao sentido da via e 20 fileiras longitudinais ao sentido da via, entre dois postes do mesmo lado da via, conforme figura abaixo:. Fator de depreciação 0,7 (fluxo luminoso da luminária de 70% em relação ao fluxo luminoso inicial divulgado pelo fabricante, de forma a simular o nível mínimo exigido quando a luminária atingir 50.000 horas). Ou seja, a luminária REVISÕES ASSUNTO DESENHO VISTO DATA VIADUTO TIRADENTES INSTALAÇÃO E READEQUAÇÃO DA ILUMINAÇÃO ESCALA(s) ILUMINAÇÃO PÚBLICA PREFEITURA S E C R E T A R I A MUNICIPAL M U N I C I P A L 11 de 36 DE D E PORTO O B R A S E ALEGRE V I A Ç Ã O DIVISÃO DE ILUMINAÇ ÃO PÚBLICA – SEÇÃO DE PROJETOS a ser instalada deve atender aos níveis luminotécnicos exigidos acima na condição de 70% do seu fluxo luminoso inicial. 4.9.8.5 O não atendimento dos níveis exigidos sob as condições estabelecidas acima implicará na não aceitação das luminárias, tendo a contratada a obrigação de substituir as mesmas arcando com as despesas decorrentes disto. 4.9.9 - Durabilidade 4.9.9.1. Os ensaios para verificação da durabilidade dos leds e módulos (placas) de leds devem atender as normas IESNA LM 79, IESNA LM 80 e IESNA TM21. 4.9.9.2. A vida útil da luminária, a uma média de tempo de operação de 12 (doze) horas por noite, à temperatura ambiente de 35±1 °C, não deve ser inferior a 50.000 horas. 4.9.9.3. A luminária após vida operacional de 50.000 horas, a uma média de tempo de operação de 12 (doze) horas por noite, à temperatura ambiente de 35±1 °C, não deve apresentar uma depreciação superior a 30 % do fluxo luminoso inicial ([email protected] horas). Nota: Para comprovar o limite de 30% de depreciação do fluxo luminoso, a DIP/SMOV, a seu critério, poderá realizar ensaios em campo, por amostragem, em luminárias instaladas. Se comprovado limite de depreciação do fluxo luminoso acima do permitido, o fornecedor se obrigará a substituir todas as luminárias que apresentarem esta deficiência. 4.9.9.4. O fabricante da luminária deve apresentar Certificado de ensaio de durabilidade dos leds utilizados, em função da temperatura de operação no ponto de solda (Ts) em conformidade com a norma IES LM 80 e IESNA TM-21. 4.9.10 - Drivers 4.9.10.1. O driver deve ser de corrente constante na saída, atender às normas NBR IEC 60598-1, NBR 15129, NBR IEC 60529, IEC 61347-1, NBR IEC61347-2-13, IEC 61547, NBR 16026, IEC 61000-3-2 C, IEC 61000-4-2/3/4/5/6/8/11, IEC 61000-33, EN 55015, CISPR 15/22 e FCC Title 47 CFR part15/18 Non-Consumer-Class A e os itens que seguem. 4.9.10.2. A eficiência do driver com 100% de carga e 220 V deve ser ≥ 90%. 4.9.10.3. A corrente fornecida pelo driver não deve ser superior à corrente nominal do Led, conforme catálogo do fabricante do Led utilizado na luminária. REVISÕES ASSUNTO DESENHO VISTO DATA VIADUTO TIRADENTES INSTALAÇÃO E READEQUAÇÃO DA ILUMINAÇÃO ESCALA(s) ILUMINAÇÃO PÚBLICA PREFEITURA S E C R E T A R I A MUNICIPAL M U N I C I P A L 12 de 36 DE D E PORTO O B R A S E ALEGRE V I A Ç Ã O DIVISÃO DE ILUMINAÇ ÃO PÚBLICA – SEÇÃO DE PROJETOS 4.9.10.4. O driver deve ter baixa corrente de comutação. 4.9.10.5. Distorção harmônica total (THD): ≤ 20%. Obs.: Medida à plena carga, 220 V, de acordo com a norma IEC 61000-3-2 C. 4.9.10.6. Devem ser previstos filtros para supressão de interferência eletromagnética e de radiofreqüência, em conformidade com a norma NBR IEC/CISPR 15. 4.9.10.7. O driver deve ser projetado de forma a não interferir no funcionamento de equipamentos eletroeletrônicos, em conformidade com a norma NBR IEC/CISPR 15 e, ao mesmo tempo, estar imune a eventuais interferências externas que possam prejudicar o seu próprio funcionamento, em conformidade com a norma IEC 61547. 4.9.10.8. O driver deve apresentar proteção contra sobrecarga, sobreaquecimento e curto-circuito na saída, proporcionando o desligamento do mesmo com rearme automático na recuperação, em conformidade com a norma IEC 61347-1. 4.9.10.9. O driver deve apresentar isolamento classe I, em conformidade com as normas NBR IEC 60598-1 e NBR 15129. 4.9.10.10. Temperatura no ponto crítico (Tc) do driver: Não deve ultrapassar a temperatura limite, informada pelo respectivo fabricante e que garanta uma expectativa de vida mínima de 50.000 horas, quando medida à temperatura ambiente de 35±1 °C e 100% de corrente de funcionamento na luminária. Obs.: O fabricante da luminária deve apresentar documentação fornecida pelo fabricante do driver que comprove a temperatura limite de funcionamento e também diagrama/figura da localização do (Tc), caso não marcado na carcaça do controlador, com uma seta indicando o ponto para a fixação do termopar. 4.9.10.11. O grau de proteção do driver deve ser no mínimo IP-66, em conformidade com a norma NBR IEC 60598-1 e NBR IEC 60529. Se o alojamento para o driver dentro da luminária (ou a luminária completa) possuir grau de proteção IP-66, o driver pode possuir grau de proteção inferior. 4.9.10.12. A vida útil dos drivers deve ser de no mínimo 50.000 horas 4.9.10.13. O Driver deve permitir dimerização através do controle analógico de 0 a 10 V ou interface DALI. REVISÕES ASSUNTO DESENHO VISTO DATA VIADUTO TIRADENTES INSTALAÇÃO E READEQUAÇÃO DA ILUMINAÇÃO ESCALA(s) ILUMINAÇÃO PÚBLICA PREFEITURA S E C R E T A R I A MUNICIPAL M U N I C I P A L 13 de 36 DE D E PORTO O B R A S E ALEGRE V I A Ç Ã O DIVISÃO DE ILUMINAÇ ÃO PÚBLICA – SEÇÃO DE PROJETOS 4.9.11 - Identificação 4.9.11.1. A luminária deve apresentar uma placa em metal não ferroso ou uma etiqueta de outro material resistente à abrasão, ao calor e às intempéries. As informações gravadas na placa ou na etiqueta de identificação devem ter durabilidade compatível com a vida da luminária, resistentes à abrasão, produtos químicos e ao calor, contendo de forma legível e indelével as informações: - Nome do Fabricante; - Nome do fornecedor; - Modelo ou código do fabricante; - Potência da luminária (total consumida pela luminária) (W); - Tensão nominal (V); - Corrente nominal (A); - Frequência nominal (Hz); - Fator de potência; - THD; - Grau de proteção do conjunto ótico e do alojamento (IP); - Data de fabricação (mês/ano); - Data de vencimento da garantia (mês/ano); - Peso (kg); - Sigla PMPA. 4.9.11.2. NBR 16026. O driver deve possuir identificação conforme NBR IEC 61347-2-13 e 4.9.12 - Ensaios 4.9.12.1. O fornecedor deve disponibilizar amostra da luminária, laudos dos ensaios e demais documentações para a análise da fiscalização desta DIP/SMOV antes da instalação na obra, conforme os itens que seguem: • • • • REVISÕES Ensaios de todos os itens especificados nas características mecânicas; Ensaios de todos os itens especificados nas características elétricas / óticas; Ensaios de todos os itens especificados nas características térmicas e resistência ao meio; Ensaios de todos os itens especificados nas características fotométricas; ASSUNTO DESENHO VISTO DATA VIADUTO TIRADENTES INSTALAÇÃO E READEQUAÇÃO DA ILUMINAÇÃO ESCALA(s) ILUMINAÇÃO PÚBLICA PREFEITURA S E C R E T A R I A MUNICIPAL M U N I C I P A L 14 de 36 DE D E PORTO O B R A S E ALEGRE V I A Ç Ã O DIVISÃO DE ILUMINAÇ ÃO PÚBLICA – SEÇÃO DE PROJETOS • • • • • • • Ensaios de todos os itens especificados para verificação da durabilidade; Ensaios de todos os itens especificados para o driver; Laudos resultantes dos ensaios; Dados fotométricos; Arquivo digital de dados fotométricos “.IES” da luminária; Informações técnicas nominais relacionadas abaixo; -Potência da luminária (total consumida pela luminária) (W) -Tensão de alimentação da luminária (V) -Corrente de alimentação da luminária (A) -Tensão de alimentação dos módulos (placas) de leds da luminária (Vcc) -Corrente de alimentação dos módulos (placas) de leds da luminária (Icc) -Fluxo luminoso da luminária (lm) -Potência do driver (W) -Tensão de alimentação do driver (V) -Corrente de alimentação do driver (A) -Tensão de saída do driver (Vcc) -Corrente máxima na saída do driver (Icc) -Perda máxima do driver para alimentação 220V (W) -Tensão nominal de um led (V) -Corrente nominal de um led (mA) -Temperatura máxima de junção dos leds (°C) -Fabricante (marca) dos leds -Temperatura de cor (K) -Índice de reprodução de cor – (IRC) -Material utilizado na lente primária e secundária do led -Material utilizado no refrator da luminária Atestados ou documentos, com datas recentes, fornecidos pelo laboratório, que comprovem sua acreditação pelo INMETRO, relativa a cada ensaio realizado. OBS: No caso de laboratórios internacionais, apresentar documentação recente, que comprove a acreditação no país de origem, reconhecida pelo INMETRO através de acordo multilateral, relativa a cada ensaio realizado. 4.9.12.2. Todos os ensaios devem ser realizados em laboratórios nacionais acreditados pelo INMETRO, ou laboratórios internacionais com acreditação no país de origem, reconhecida pelo INMETRO através de acordo multilateral. Cabe ao fornecedor arcar com todas as despesas dos ensaios. Nota: No caso de ensaios aqui solicitados, não previstos em normas, estes ensaios devem ser realizados em laboratório nacional que seja acreditado pelo INMETRO em REVISÕES ASSUNTO DESENHO VISTO DATA VIADUTO TIRADENTES INSTALAÇÃO E READEQUAÇÃO DA ILUMINAÇÃO ESCALA(s) ILUMINAÇÃO PÚBLICA PREFEITURA S E C R E T A R I A MUNICIPAL M U N I C I P A L 15 de 36 DE D E PORTO O B R A S E ALEGRE V I A Ç Ã O DIVISÃO DE ILUMINAÇ ÃO PÚBLICA – SEÇÃO DE PROJETOS qualquer outra modalidade de ensaio para este tipo de produto, desde que equipado para a realização dos referidos ensaios, conforme especificado pela DIP/SMOV/PMPA. 4.9.12.3. Caso sejam constatadas divergências entre a luminária entregue e os requisitos solicitados, a fiscalização desta DIP/SMOV poderá exigir a substituição da luminária. 4.9.12.4. O fato de a luminária estar previamente homologada pela seção de materiais desta DIP/SMOV não dispensa o fabricante de fornecer à fiscalização da obra, se solicitado, os laudos, documentos e ensaios de aprovação. 4.9.13 - Garantia e Fornecimento As luminárias devem ser fornecidas com garantia global (todos os componentes, principalmente módulos de leds e drivers de alimentação) de 10 anos contra quaisquer defeitos de fabricação a contar de seu recebimento, independentemente da data de fabricação. Todas as despesas de retirada, análise e de reposição ou devolução são de responsabilidade do fornecedor. A contratada deverá entregar cópia da nota fiscal da compra do material à fiscalização da DIP/SMOV, constando, no campo de observação da nota, a informação, por parte do fabricante, de que a garantia, mínima de 10 anos, se aplica à DIP/SMOV em caso de troca por defeito em algum componente do conjunto com tecnologia LED; No caso de descumprimento da garantia serão aplicadas as penalidades previstas em contrato com a DIP/SMOV/PMPA. No caso de a luminária ser importada e comercializada por empresa exclusivamente DISTRIBUIDORA, deve ser apresentada documentação relacionada no ANEXO I deste memorial descritivo. REVISÕES ASSUNTO DESENHO VISTO DATA VIADUTO TIRADENTES INSTALAÇÃO E READEQUAÇÃO DA ILUMINAÇÃO ESCALA(s) ILUMINAÇÃO PÚBLICA PREFEITURA S E C R E T A R I A MUNICIPAL M U N I C I P A L 16 de 36 DE D E PORTO O B R A S E ALEGRE V I A Ç Ã O DIVISÃO DE ILUMINAÇ ÃO PÚBLICA – SEÇÃO DE PROJETOS 4.10 – Projetores LED – O projetor LED deverá possuir os seguintes requisitos: 4.10.1. Estar aprovado pela seção de materiais desta DIP/SMOV, de acordo com as exigências e especificações vigentes; 4.10.2. Serem fornecidos completamente montados pelo fabricante, incluindo todos os seus componentes e acessórios, estando prontos para serem instalados na rede de iluminação pública; 4.10.3. Caso o projetor LED não possua fusíveis de proteção contra sobrecorrentes e curto-circuitos na entrada de cada conjunto, a empresa contratada deverá instalá-los, conforme o indicado pela fiscalização. Todas as fases de alimentação do ponto de iluminação deverão possuir proteção elétrica; 4.10.4. Na fixação dos projetores deverão ser utilizados chumbadores tipo parabolt ao invés de parafusos. 4.10.5. Onde houver vias de rolamento passando por baixo do viaduto (na parte central mais baixa dele), os projetores deverão ser posicionados sobre o passeio e direcionados para as vias, conforme detalhado em planta, evitando-se assim, que veículos altos choquem-se com os equipamentos. 4.10.6 - Características do Projetor 4.10.6.1. O corpo (estrutura mecânica) do projetor deve ser em liga de alumínio injetado à alta pressão 356.0 ou A413-0 ou “equivalente” da NBR ISO 209, pintado através de processo de pintura eletrostática a base de tinta resistente à corrosão na cor cinza Munsel N 6,5. Propostas de outras cores serão avaliadas e aceitas a critério da seção de materiais da DIP/SMOV. 4.10.6.2. O projetor deve possibilitar a montagem em parede/teto, permitindo o ajuste do direcionamento do facho. 4.10.6.3. Os parafusos, porcas, arruelas e outros componentes utilizados para fixação devem ser em aço inoxidável. 4.10.6.4. As características do projetor devem garantir que, tanto o módulo (placa) de LED quanto o driver, possam ser substituídos em caso de falha ou queima, evitando a inutilização do corpo (carcaça). 4.10.6.5. Deve possuir fácil acesso aos componentes/módulos/driver, sem o uso de ferramenta. REVISÕES ASSUNTO DESENHO VISTO DATA VIADUTO TIRADENTES INSTALAÇÃO E READEQUAÇÃO DA ILUMINAÇÃO ESCALA(s) ILUMINAÇÃO PÚBLICA PREFEITURA S E C R E T A R I A MUNICIPAL M U N I C I P A L 17 de 36 DE D E PORTO O B R A S E ALEGRE V I A Ç Ã O DIVISÃO DE ILUMINAÇ ÃO PÚBLICA – SEÇÃO DE PROJETOS 4.10.6.6. O acesso ao alojamento dos equipamentos auxiliares deverá permitir operação para manutenção confortável ao operador, eliminando a possibilidade de queda por gravidade dos componentes. 4.10.6.7. Deve possuir massa (peso) máximo de 21kg. 4.10.6.8. As passagens dos fios devem ser lisas e livres de cantos vivos, rebarbas, saliências e outros defeitos análogos que possam causar abrasão na isolação da fiação. Partes como parafusos de rosca total sem cabeça não devem sobressair nas passagens dos fios. 4.10.6.9. O corpo do projetor deve possuir um sistema dissipador de calor, sem a utilização de ventiladores ou líquidos, e que não permita o acúmulo de detritos que prejudiquem a dissipação térmica do sistema ótico e do alojamento do driver. 4.10.6.10. O projetor deve garantir a correta dissipação do calor durante a sua vida útil, de acordo com as especificações térmicas do LED utilizado. 4.10.6.11 Os projetores devem ser apresentados completamente montados e conectados, prontos para serem ligados à rede de distribuição na tensão especificada. 4.10.6.12. Não é permitida a utilização de projetores com apenas um único LED no conjunto ótico. 4.10.7 - Características Mecânicas As características mecânicas devem atender as normas NBR IEC 60598-1, NBR IEC 60529, NBR 15129, NBR IEC 60598-2-3, IEC 62262 e os itens que seguem: REVISÕES • Resistência ao carregamento vertical, conforme documento de Especificações Técnicas e Ensaios para luminárias Led em vigor nesta DIP/SMOV. • Resistência ao carregamento horizontal, conforme documento de Especificações Técnicas e Ensaios para luminárias Led em vigor nesta DIP/SMOV. • Resistência à vibração, conforme ABNT-NBR IEC 60598-1 e documento de Especificações Técnicas e Ensaios para luminárias Led em vigor nesta DIP/SMOV. • Resistência à impactos mecânicos A parte ótica do projetor deve ser submetida a ensaio de resistência contra impactos mecânicos externos e apresentar grau mínimo de proteção IK 07. A ASSUNTO DESENHO VISTO DATA VIADUTO TIRADENTES INSTALAÇÃO E READEQUAÇÃO DA ILUMINAÇÃO ESCALA(s) ILUMINAÇÃO PÚBLICA PREFEITURA S E C R E T A R I A MUNICIPAL M U N I C I P A L 18 de 36 DE D E PORTO O B R A S E ALEGRE V I A Ç Ã O DIVISÃO DE ILUMINAÇ ÃO PÚBLICA – SEÇÃO DE PROJETOS verificação do grau de proteção contra impactos mecânicos deve ser realizada de acordo com a norma IEC 62262. • Resistência ao torque dos parafusos e conexões Os parafusos utilizados na confecção dos projetores e nas conexões destinadas à instalação dos projetores devem ser ensaiados conforme a ABNT NBR IEC 60598-1 e não devem apresentar qualquer deformação durante o aperto e o desaperto ou provocar deformações e/ou quebra do projetor. 4.10.8 - Características Eletrico-Óticas 4.10.8.1. As características elétricas e óticas devem atender as normas IESNA LM-79, ANSI/IEEE C.62.41-1991 – Cat. C2/C3, IEC PAS 62717, IEC PAS 62722-2-1, IEC 61643-11, IEC 62504, IEC 62031, NBR IEC 60598-1, NBR IEC 60529, NBR 15129, NBR NM 247-3, NBR 9117 e os itens que seguem. 4.10.8.2. Valor de potência declarado pelo fabricante para o projetor deve incluir as potências consumidas pelos LEDs, pelo driver e quaisquer outros dispositivos internos necessários ao funcionamento do projetor. 4.10.8.3. Tensão/freqüência nominal da rede de alimentação: 220 V/60 Hz. 4.10.8.4. Fator de potência: ≥ 0,92. 4.10.8.5. Temperatura de cor dos PROJETORES: ≥ 5000 K. OBS: A critério desta DIP/SMOV poderão ser aceitas luminárias e projetores com temperatura de cor abaixo de 5000K. 4.10.8.6. Índice de reprodução de cor: ≥70. 4.10.8.7. Potência máxima do projetor: 110W. 4.10.8.8. Fluxo luminoso mínimo inicial: 8.000 lm. 4.10.8.9. Eficiência luminosa total: ≥ 90 lm/W. 4.10.8.10. A resistência de isolamento deve estar em conformidade com a norma NBR IEC 60598-1. 4.10.8.11. Rigidez dielétrica: O projetor deve resistir uma tensão de no mínimo 1460 V (classe I), em conformidade com as normas NBR 15129 e NBR IEC 60598-1. 4.10.8.12. O projetor deve possuir proteção contra transientes (surtos de tensão) capaz de suportar impulsos de tensão de pico de 10.000 ± 10% V (forma de onda normalizada 1,2/50µs) e corrente de descarga de 5.000 A (forma de onda normalizada 8/20µs), tanto para o modo comum como para o modo diferencial (L1REVISÕES ASSUNTO DESENHO VISTO DATA VIADUTO TIRADENTES INSTALAÇÃO E READEQUAÇÃO DA ILUMINAÇÃO ESCALA(s) ILUMINAÇÃO PÚBLICA PREFEITURA S E C R E T A R I A MUNICIPAL M U N I C I P A L 19 de 36 DE D E PORTO O B R A S E ALEGRE V I A Ç Ã O DIVISÃO DE ILUMINAÇ ÃO PÚBLICA – SEÇÃO DE PROJETOS Terra, L1-L2/N, L2/N-Terra), em conformidade com a norma ANSI/IEEE C.62.41-1991 – Cat. C2/C3 e IEC 61643-11. 4.10.8.13. O grau de proteção (IP) do protetor de surtos deve ser de no mínimo IP-66, em conformidade com a norma NBR IEC 60598-1 e NBR IEC 60529. 4.10.8.14. O projetor deve apresentar proteção contra choque elétrico, em conformidade com a norma NBR IEC 60598-1 e NBR 15129. 4.10.8.15. A fiação interna e externa do projetor deve estar conforme as prescrições da ABNT NBR 15129. 4.10.8.16. O projetor deve ter um ponto de aterramento, em conformidade com a norma NBR IEC 60598-1 e NBR 15129, conectado aos equipamentos eletrônicos e partes metálicas, através de cabos de cobre de 1,5 mm2, 450/750 V, isolados com PVC para 105 oC. Os cabos de aterramento devem ser na cor verde e amarela (ou verde). 4.10.8.17. Para ligação à rede o projetor deve ser fornecido com 3 cabos de cobre de 1,5 mm 2, isolados com PVC, para suportar no mínimo 750V/105°C, em conformidade com as normas NBR NM 247-3 e NBR 9117 da ABNT, com comprimento externo mínimo de 200 mm, sendo: um cabo para aterramento na cor verde (ou verde/amarelo) e os outros dois cabos em qualquer cor diferente de azul, verde ou verde/amarelo. As extremidades dos cabos não devem ser estanhadas. 4.10.8.18. Todas as conexões entre cabos, alimentação dos drivers, protetor de surtos e outros componentes, inclusive os pontos de aterramento, devem ser isoladas com tubos/espaguetes isolantes do tipo termocontrátil ou outro material isolante que mantenha a isolação elétrica (resistência de isolamento/rigidez dielétrica) e proteção contra umidade/intempéries que possam causar mau contato durante a vida útil do projetor. 4.10.8.19. Não é permitida a utilização de conectores do tipo torção. 4.10.9 - Características Térmicas e de Resistência Ao Meio 4.10.9.1. As características térmicas e resistência ao meio devem atender a norma IEC 60598-1, NBR 15129, NBR IEC 60598-1, NBR IEC 60529, ASTM G154 e os itens que seguem. 4.10.9.2. Temperatura ambiente de operação: de -10 a +40 °C. 4.10.9.3. A temperatura no ponto mais próximo da junção do led, no ponto de solda, não deve ultrapassar a maior temperatura do Certificado de ensaio de durabilidade feito pelo fabricante do led, em conformidade com a norma IES LM 80. As temperaturas devem ser medidas de acordo com a norma IEC 60598-1 e NBR IEC REVISÕES ASSUNTO DESENHO VISTO DATA VIADUTO TIRADENTES INSTALAÇÃO E READEQUAÇÃO DA ILUMINAÇÃO ESCALA(s) ILUMINAÇÃO PÚBLICA PREFEITURA S E C R E T A R I A MUNICIPAL M U N I C I P A L 20 de 36 DE D E PORTO O B R A S E ALEGRE V I A Ç Ã O DIVISÃO DE ILUMINAÇ ÃO PÚBLICA – SEÇÃO DE PROJETOS 60598-1, com um sensor de temperatura ou com selo sensível à temperatura. A ponta de prova deve ser colocada em um pequeno orifício (0,7mm), o mais próximo possível da base do led (no ponto de solda - Ts). Com as medidas de temperaturas (Ts), o fabricante do projetor deve apresentar os cálculos da temperatura de junção (Tj) dos leds, em função da resistência térmica, temperatura ambiente de 35±1 °C e potência total dissipada nos leds. 4.10.9.4. Para o teste acima deve ser selecionado o LED de mais alta temperatura no projetor. 4.10.9.5. A temperatura no invólucro de cada um dos componentes internos do projetor (driver, protetor de surto, etc..) medida a uma temperatura ambiente de 35±1 °C, não deve ultrapassar o valor máximo informado pelo respectivo fabricante. 4.10.9.6. Os componentes termoplásticos sujeitos à exposição ao tempo e à radiação ultravioleta devem ser submetidos a ensaios de resistência às intempéries com base na norma ASTM G154. Após o ensaio as peças não devem apresentar degradação que comprometa o desempenho operacional dos projetores. No caso específico das lentes e dos refratores em polímero, a sua transparência não deve ser inferior a 90% do valor inicial. 4.10.9.7. Grau de proteção do projetor: - O invólucro do projetor deve assegurar o grau de proteção contra a penetração de pó, objetos sólidos e umidade, de acordo com a classificação do projetor e o código IP marcado no projetor, conforme a ABNT NBR IEC 60598-1 e NBR 15129. - Os alojamentos das partes vitais (LED, conjunto ótico, driver e DPS) deverão ter no mínimo grau de proteção IP 66. Os projetores devem ser ensaiados, para este item, conforme ABNT NBR IEC 60598-1. Nota: Caso as partes vitais (LED, conjunto ótico, driver e DPS) sejam IP 66 ou superior, o alojamento dos mesmos no projetor deverá ser no mínimo IP 44. 4.10.9.8. Deve atender o item 9.3 da ABNT NBR IEC 60598-1 no tocante à resistência à umidade 4.10.9.9. As juntas de vedação devem ser de borracha de silicone ou equivalente, resistentes a uma temperatura mínima de 200°C, devem garantir o grau de proteção especificado e conservar inalteradas suas características ao longo da vida útil do projetor, considerada 50.000 horas. As juntas de vedação devem ser fabricadas e instaladas de modo que permaneçam em sua posição normal nas operações de abertura e de fechamento do projetor, sem apresentar deformações permanentes ou deslocamento. REVISÕES ASSUNTO DESENHO VISTO DATA VIADUTO TIRADENTES INSTALAÇÃO E READEQUAÇÃO DA ILUMINAÇÃO ESCALA(s) ILUMINAÇÃO PÚBLICA PREFEITURA S E C R E T A R I A MUNICIPAL M U N I C I P A L 21 de 36 DE D E PORTO O B R A S E ALEGRE V I A Ç Ã O DIVISÃO DE ILUMINAÇ ÃO PÚBLICA – SEÇÃO DE PROJETOS 4.10.10 - Característica Fotométrica 4.10.10.1 O projetor deve possuir característica de facho aberto. 4.10.10.2 As medições das características fotométricas devem atender as normas CIE 121/1996, IESNA LM-79 e NBR 5101. 4.10.10.3 Deverá ser disponibilizado arquivo de dados fotométrico em formato “.IES” para verificação em software Dialux da característica fotométrica do projetor. 4.10.10.4 Os projetores deverão apresentar na área designada como “Malha de cálculo”, no estacionamento sob o viaduto, um nível de iluminância média (Em) de no mínimo 30 lux e uma uniformidade (U) de no mínimo 0,3, considerando 70% do fluxo inicial do projetor e as características do local, da instalação e da malha de cálculo, detalhados nas figuras abaixo: REVISÕES ASSUNTO DESENHO VISTO DATA VIADUTO TIRADENTES INSTALAÇÃO E READEQUAÇÃO DA ILUMINAÇÃO ESCALA(s) ILUMINAÇÃO PÚBLICA PREFEITURA S E C R E T A R I A MUNICIPAL M U N I C I P A L 22 de 36 DE D E PORTO O B R A S E ALEGRE V I A Ç Ã O DIVISÃO DE ILUMINAÇ ÃO PÚBLICA – SEÇÃO DE PROJETOS REVISÕES ASSUNTO DESENHO VISTO DATA VIADUTO TIRADENTES INSTALAÇÃO E READEQUAÇÃO DA ILUMINAÇÃO ESCALA(s) ILUMINAÇÃO PÚBLICA PREFEITURA S E C R E T A R I A MUNICIPAL M U N I C I P A L 23 de 36 DE D E PORTO O B R A S E ALEGRE V I A Ç Ã O DIVISÃO DE ILUMINAÇ ÃO PÚBLICA – SEÇÃO DE PROJETOS 4.10.10.5 Conforme exposto no item anterior o Fator de depreciação do projetor, para efeitos de atendimento dos níveis solicitados, deve ser considerado 0,7 (fluxo luminoso do projetor de 70% em relação ao fluxo luminoso inicial especificado pelo fabricante), de forma a simular o nível mínimo exigido quando o projetor atingir 50.000 horas. 4.10.10.6 O não atendimento dos níveis exigidos sob as condições estabelecidas acima implicará na não aceitação das projetores, tendo a contratada a obrigação de substituir as mesmas arcando com as despesas decorrentes disto. 4.10.11 - Durabilidade 4.10.11.1. Os ensaios para verificação da durabilidade dos leds e módulos (placas) de leds devem atender as normas IESNA LM 79, IESNA LM 80 e IESNA TM-21. REVISÕES ASSUNTO DESENHO VISTO DATA VIADUTO TIRADENTES INSTALAÇÃO E READEQUAÇÃO DA ILUMINAÇÃO ESCALA(s) ILUMINAÇÃO PÚBLICA PREFEITURA S E C R E T A R I A MUNICIPAL M U N I C I P A L 24 de 36 DE D E PORTO O B R A S E ALEGRE V I A Ç Ã O DIVISÃO DE ILUMINAÇ ÃO PÚBLICA – SEÇÃO DE PROJETOS 4.10.11.2. A vida útil do projetor, a uma média de tempo de operação de 12 (doze) horas por noite, à temperatura ambiente de 35±1 °C, não deve ser inferior a 50.000 horas. 4.10.11.3. O projetor após vida operacional de 50.000 horas, a uma média de tempo de operação de 12 (doze) horas por noite, à temperatura ambiente de 35±1 °C, não deve apresentar uma depreciação superior a 30 % do fluxo luminoso inicial ([email protected] horas). Nota: Para comprovar o limite de 30% de depreciação do fluxo luminoso, a DIP/SMOV, a seu critério, poderá realizar ensaios em campo, por amostragem, em projetores instalados. Se comprovado limite de depreciação do fluxo luminoso acima do permitido, o fornecedor se obrigará a substituir todas os projetores que apresentarem esta deficiência; 4.10.11.4. O fabricante do projetor deve apresentar Certificado de ensaio de durabilidade dos leds utilizados, em função da temperatura de operação no ponto de solda (Ts) em conformidade com a norma IES LM 80 e IESNA TM-21. 4.10.12 - Drivers 4.10.12.1. O driver deve ser de corrente constante na saída, atender às normas NBR IEC 60598-1, NBR 15129, NBR IEC 60529, IEC 61347-1, NBR IEC61347-2-13, IEC 61547, NBR 16026, IEC 61000-3-2 C, IEC 61000-4-2/3/4/5/6/8/11, IEC 61000-33, EN 55015, CISPR 15/22 e FCC Title 47 CFR part15/18 Non-Consumer-Class A e os itens que seguem. 4.10.12.2. A eficiência do driver com 100% de carga e 220 V deve ser ≥ 90%. 4.10.12.3. A corrente fornecida pelo driver não deve ser superior à corrente nominal do Led, conforme catálogo do fabricante do Led utilizado no projetor. 4.10.12.4. O driver deve ter baixa corrente de comutação. 4.10.12.5. Distorção harmônica total (THD): ≤ 20%. Obs.: Medida à plena carga, 220 V, de acordo com a norma IEC 61000-3-2 C. 4.10.12.6. Devem ser previstos filtros para supressão de interferência eletromagnética e de radiofreqüência, em conformidade com a norma NBR IEC/CISPR 15. REVISÕES ASSUNTO DESENHO VISTO DATA VIADUTO TIRADENTES INSTALAÇÃO E READEQUAÇÃO DA ILUMINAÇÃO ESCALA(s) ILUMINAÇÃO PÚBLICA PREFEITURA S E C R E T A R I A MUNICIPAL M U N I C I P A L 25 de 36 DE D E PORTO O B R A S E ALEGRE V I A Ç Ã O DIVISÃO DE ILUMINAÇ ÃO PÚBLICA – SEÇÃO DE PROJETOS 4.10.12.7. O driver deve ser projetado de forma a não interferir no funcionamento de equipamentos eletroeletrônicos, em conformidade com a norma NBR IEC/CISPR 15 e, ao mesmo tempo, estar imune a eventuais interferências externas que possam prejudicar o seu próprio funcionamento, em conformidade com a norma IEC 61547. 4.10.12.8. O driver deve apresentar proteção contra sobrecarga, sobreaquecimento e curto-circuito na saída, proporcionando o desligamento do mesmo com rearme automático na recuperação, em conformidade com a norma IEC 61347-1. 4.10.12.9. O driver deve apresentar isolamento classe I, em conformidade com as normas NBR IEC 60598-1 e NBR 15129. 4.10.12.10. Temperatura no ponto crítico (Tc) do driver: Não deve ultrapassar a temperatura limite, informada pelo respectivo fabricante e que garanta uma expectativa de vida mínima de 50.000 horas, quando medida à temperatura ambiente de 35±1 °C e 100% de corrente de funcionamento no projetor. Obs.: O fabricante do projetor deve apresentar documentação fornecida pelo fabricante do driver que comprove a temperatura limite de funcionamento e também diagrama/figura da localização do (Tc), caso não marcado na carcaça do controlador, com uma seta indicando o ponto para a fixação do termopar. 4.10.12.11. O grau de proteção do driver deve ser no mínimo IP-66, em conformidade com a norma NBR IEC 60598-1 e NBR IEC 60529. Se o alojamento para o driver dentro do projetor (ou o projetor completo) possuir grau de proteção IP66, o driver pode possuir grau de proteção inferior. 4.10.12.12. A vida útil dos drivers deve ser de no mínimo 50.000 horas 4.10.12.13. O Driver deve permitir dimerização através do controle analógico de 0 a 10 V ou interface DALI. 4.10.13 - Identificação 4.10.13.1. O projetor deve apresentar uma placa em metal não ferroso ou uma etiqueta de outro material resistente à abrasão, ao calor e às intempéries. As informações gravadas na placa ou na etiqueta de identificação devem ter durabilidade compatível com a vida do projetor, resistentes à abrasão, produtos químicos e ao calor, contendo de forma legível e indelével as informações: - Nome do Fabricante; REVISÕES ASSUNTO DESENHO VISTO DATA VIADUTO TIRADENTES INSTALAÇÃO E READEQUAÇÃO DA ILUMINAÇÃO ESCALA(s) ILUMINAÇÃO PÚBLICA PREFEITURA S E C R E T A R I A MUNICIPAL M U N I C I P A L 26 de 36 DE D E PORTO O B R A S E ALEGRE V I A Ç Ã O DIVISÃO DE ILUMINAÇ ÃO PÚBLICA – SEÇÃO DE PROJETOS - Nome do fornecedor; - Modelo ou código do fabricante; - Potência do projetor (total consumido pelo projetor) (W); - Tensão nominal (V); - Corrente nominal (A); - Frequência nominal (Hz); - Fator de potência; - THD; - Grau de proteção do conjunto ótico e do alojamento (IP); - Data de fabricação (mês/ano); - Data de vencimento da garantia (mês/ano); - Peso (kg); - Sigla PMPA. 4.10.13.2. NBR 16026. O driver deve possuir identificação conforme NBR IEC 61347-2-13 e 4.10.14 - Ensaios 4.10.14.1. O fornecedor deve disponibilizar amostra do projetor, laudos dos ensaios e demais documentações para a análise da fiscalização desta DIP/SMOV antes da instalação na obra, conforme os itens que seguem: • • • • • • • • • • REVISÕES Ensaios de todos os itens especificados nas características mecânicas; Ensaios de todos os itens especificados nas características elétricas / óticas; Ensaios de todos os itens especificados nas características térmicas e resistência ao meio; Ensaios de todos os itens especificados nas características fotométricas; Ensaios de todos os itens especificados para verificação da durabilidade; Ensaios de todos os itens especificados para o driver; Laudos resultantes dos ensaios; Dados fotométricos; Arquivo digital de dados fotométricos “.IES” da projetor; Informações técnicas nominais relacionadas abaixo; - Potência do projetor (total consumida pelo projetor) (W) - Tensão de alimentação do projetor (V) - Corrente de alimentação do projetor (A) - Tensão de alimentação dos módulos (placas) de leds do projetor (Vcc) - Corrente de alimentação dos módulos (placas) de leds do projetor (Icc) ASSUNTO DESENHO VISTO DATA VIADUTO TIRADENTES INSTALAÇÃO E READEQUAÇÃO DA ILUMINAÇÃO ESCALA(s) ILUMINAÇÃO PÚBLICA PREFEITURA S E C R E T A R I A MUNICIPAL M U N I C I P A L 27 de 36 DE D E PORTO O B R A S E ALEGRE V I A Ç Ã O DIVISÃO DE ILUMINAÇ ÃO PÚBLICA – SEÇÃO DE PROJETOS • - Fluxo luminoso do projetor (lm) - Potência do driver (W) - Tensão de alimentação do driver (V) - Corrente de alimentação do driver (A) - Tensão de saída do driver (Vcc) - Corrente máxima na saída do driver (Icc) - Perda máxima do driver para alimentação 220V (W) - Tensão nominal de um led (V) - Corrente nominal de um led (mA) - Temperatura máxima de junção dos leds (°C) - Fabricante (marca) dos leds - Temperatura de cor (K) - Índice de reprodução de cor – (IRC) - Material utilizado na lente primária e secundária do led - Material utilizado no refrator do projetor Atestados ou documentos, com datas recentes, fornecidos pelo laboratório, que comprovem sua acreditação pelo INMETRO, relativa a cada ensaio realizado. OBS: No caso de laboratórios internacionais, apresentar documentação recente, que comprove a acreditação no país de origem, reconhecida pelo INMETRO através de acordo multilateral, relativa a cada ensaio realizado. 4.10.14.2. Todos os ensaios devem ser realizados em laboratórios nacionais acreditados pelo INMETRO, ou laboratórios internacionais com acreditação no país de origem, reconhecida pelo INMETRO através de acordo multilateral. Cabe ao fornecedor arcar com todas as despesas dos ensaios. Nota: No caso de ensaios aqui solicitados, não previstos em normas, estes ensaios devem ser realizados em laboratório nacional que seja acreditado pelo INMETRO em qualquer outra modalidade de ensaio para este tipo de produto, desde que equipado para a realização dos referidos ensaios, conforme especificado pela DIP/SMOV/PMPA. 4.10.14.3. Caso sejam constatadas divergências entre o projetor entregue e os requisitos solicitados, a fiscalização desta DIP/SMOV poderá exigir a substituição do projetor. 4.10.14.4. O fato de o projetor estar previamente homologado pela seção de materiais desta DIP/SMOV não dispensa o fabricante de fornecer à fiscalização da obra, se solicitado, os laudos, documentos e ensaios de aprovação. REVISÕES ASSUNTO DESENHO VISTO DATA VIADUTO TIRADENTES INSTALAÇÃO E READEQUAÇÃO DA ILUMINAÇÃO ESCALA(s) ILUMINAÇÃO PÚBLICA PREFEITURA S E C R E T A R I A MUNICIPAL M U N I C I P A L 28 de 36 DE D E PORTO O B R A S E ALEGRE V I A Ç Ã O DIVISÃO DE ILUMINAÇ ÃO PÚBLICA – SEÇÃO DE PROJETOS 4.10.15 - Garantia e Fornecimento Os projetores devem ser fornecidos com garantia global (todos os componentes, principalmente módulos de leds e drivers de alimentação) de 10 anos contra quaisquer defeitos de fabricação a contar de seu recebimento, independentemente da data de fabricação. Todas as despesas de retirada, análise e de reposição ou devolução são de responsabilidade do fornecedor. A contratada deverá entregar cópia da nota fiscal da compra do material à fiscalização da DIP/SMOV, constando, no campo de observação da nota, a informação, por parte do fabricante, de que a garantia, mínima de 10 anos, se aplica à DIP/SMOV em caso de troca por defeito em algum componente do conjunto com tecnologia LED; No caso de descumprimento da garantia serão aplicadas as penalidades previstas em contrato com a DIP/SMOV/PMPA. No caso de o projetor Led ser importado e comercializado por empresa exclusivamente DISTRIBUIDORA, deve ser apresentada documentação relacionada no ANEXO I deste memorial descritivo. REVISÕES ASSUNTO DESENHO VISTO DATA VIADUTO TIRADENTES INSTALAÇÃO E READEQUAÇÃO DA ILUMINAÇÃO ESCALA(s) ILUMINAÇÃO PÚBLICA PREFEITURA S E C R E T A R I A MUNICIPAL M U N I C I P A L 29 de 36 DE D E PORTO O B R A S E ALEGRE V I A Ç Ã O DIVISÃO DE ILUMINAÇ ÃO PÚBLICA – SEÇÃO DE PROJETOS 4.11 - Aterramentos - O quadro de comando, os eletrodutos, os postes, as luminárias, projetores e demais componentes metálicos, que não devem sofrer condução de corrente elétrica, deverão ser aterrados através de condutor singelo, conforme indicado em planta. Cada circuito de distribuição deverá possuir condutor de aterramento específico. Os condutores de aterramento dos Circuitos 1, 2 e 3 (iluminação das pistas e sob o viaduto) e dos componentes metálicos da instalação deverão ser ligados em um barramento de equipotencialização principal (BEP), dentro do quadro de comando, conforme indicando em planta. Os eletrodutos de aço que chegam às caixas de passagem subterrâneas deverão ser aterrados diretamente nas hastes de aterramento, utilizando condutor de cobre nú na seção #25mm2, conforme indicado em planta. A haste de aterramento será em bastão de aço cobreado Ø 15 x 3000mm. Deverão ser usados conectores de aperto mecânico, tipo Split Bolt, para conexão da haste de aterramento aos condutores terra (singelo e cobre nú), sendo um conector por condutor. O aterramento dos postes flangeados e luminárias das pistas de rolamento deverá ser executado conforme mostrado no detalhe em projeto, ligando o condutor de aterramento do circuito ao parafuso da base do poste e derivando deste ponto outro condutor de aterramento, de mesma bitola do condutor de fase, que irá ser ligado à luminária no topo do poste. O aterramento dos projetores (circuito C3) deverá ser feito utilizando condutores singelos flexíveis na seção 4,0 mm2, cor verde, para ligação com o condutor de aterramento do circuito correspondente. Os condutores de aterramento dos circuitos de distribuição e alimentação estão indicados em planta e lista de materiais. A resistência de terra, nos diversos pontos da instalação, deverá ser menor ou igual a 10 ohms em qualquer época do ano. 4.12 - Postes metálicos – Os postes metálicos utilizados para a iluminação das pistas de rolamento serão do tipo duplos, flangeados e engastados, de altura livre 8 metros e 5,3 metros e seção cilíndrica de 60mm no topo, conforme detalhamento em planta. Eles também possuirão características ornamentais e serão pintados em cor indicada previamente pela fiscalização da DIP/SMOV. Os postes deverão ser de aço carbono galvanizado a fogo fornecidos de acordo com as NBRs 14744, 6123, 6323, padrão DIP/SMOV, demais normas vigentes e devendo suportar ao carregamento da luminária e seus acessórios indicados no item 4.9. O furo para entrada da fiação deverá ser protegido por um anel de borracha, protegendo os cabos contra danos devido ao atrito com as arestas do furo do poste. Em cada lote de postes entregue, deverá ser encaminhado à fiscalização ou seção de laboratório DIP/SMOV, para aprovação, um protótipo do poste com placa de identificação conforme padrão DIP/SMOV, certificado de ensaio, conforme anexo C da NBR 14744, e ART (Anotação de Responsabilidade Técnica), de projeto e fabricação, do responsável técnico pelo fornecimento do lote de material antes de sua instalação. Não serão aceitos postes sem placa de identificação do fabricante. Conforme padrão desta DIP/SMOV, os postes deverão ter uma garantia mínima de 10 anos para as peças que apresentarem defeito de galvanização conforme NBR 6323. REVISÕES ASSUNTO DESENHO VISTO DATA VIADUTO TIRADENTES INSTALAÇÃO E READEQUAÇÃO DA ILUMINAÇÃO ESCALA(s) ILUMINAÇÃO PÚBLICA PREFEITURA S E C R E T A R I A MUNICIPAL M U N I C I P A L 30 de 36 DE D E PORTO O B R A S E ALEGRE V I A Ç Ã O DIVISÃO DE ILUMINAÇ ÃO PÚBLICA – SEÇÃO DE PROJETOS O desenho do poste pode ser visualizado no ANEXO II deste memorial e o detalhe está indicado em planta. 4.13 - Bases metálicas - A base metálica que suportará os postes das pistas de rolamento, e que será fixado ao viaduto, deverá ser construída conforme especificações detalhadas em planta, devendo o fabricante respeitar as espessuras mínimas das chapas de aço e bitolas mínimas de parafusos e chumbadores indicados, devendo, se necessário, aumentar estas espessuras e bitolas para que a base possa suportar com segurança o poste, a luminária e acessórios, indicados nos itens 4.9 e 4.12. A base metálica deverá ser de aço carbono galvanizado a fogo fornecida de acordo com as NBRs 14744, 6123, 6323, padrão DIP/SMOV, demais normas vigentes e devendo suportar ao carregamento dos postes indicados no item 4.12. Em cada lote de bases entregue, deverá ser encaminhado à fiscalização ou seção de laboratório DIP/SMOV, para aprovação, um protótipo da base metálica e ART (Anotação de Responsabilidade Técnica), de projeto e fabricação, do responsável técnico pelo fornecimento do lote de material antes de sua instalação. Conforme padrão desta DIP/SMOV, as bases deverão ter uma garantia mínima de 10 anos para as peças que apresentarem defeito de galvanização conforme NBR 6323. O projeto das bases para poste flangeado parte da premissa de inibir ao máximo o acesso à fiação dos circuitos de distribuição das luminárias, diminuindo o risco de furtos e vandalismo. Para tal devem ser observadas as seguintes características: 4.13.1 - A base metálica deverá ter seu interior inacessível através de uma tampa em chapa de aço carbono galvanizado a fogo na espessura mínima de 2mm, conforme detalhe em planta. Esta tampa deverá ser fixada na base através de rebites de repuxo em aço carbono, conforme projeto, além de reforço com solda em alguns pontos a serem definidos pela fiscalização da DIP/SMOV. Após o fechamento com a tampa não poderá ser possível acesso manual e visual ao interior da base metálica, podendo o conjunto ser rejeitado pela fiscalização da DIP/SMOV caso contrário. 4.13.2 - As bases deverão ter orifícios de acesso para eletrodutos em suas laterais, possibilitando que a fiação saia do eletroduto somente estando dentro da base. O eletroduto deverá ser soldado ao orifício da base para evitar furtos e vandalismo. As bases que servem aos postes nas extremidades da rede (postes terminais) deverão possuir orifício em apenas uma das laterais, já que os circuitos terminam nestes postes. 4.13.3 - O ângulo da parede externa lateral do viaduto em relação à vertical (90o) deverá ser confirmado pela empresa contratada antes da fabricação da base metálica, utilizando instrumento adequado, de forma que se garanta que após a instalação os postes fiquem no prumo. A fiscalização da DIP/SMOV poderá rejeitar os postes e bases que após instalados se apresentarem fora de prumo. 4.13.4 – Na parte superior da base deverá ser soldado um segmento de eletroduto de aço carbono galvanizado a fogo com seção mínima 50mm e comprimento mínimo 150mm para passagem de cabos, conforme detalhamento em projeto, de forma que a fiação que vai para o interior do poste não seja acessível pela parte externa no vão REVISÕES ASSUNTO DESENHO VISTO DATA VIADUTO TIRADENTES INSTALAÇÃO E READEQUAÇÃO DA ILUMINAÇÃO ESCALA(s) ILUMINAÇÃO PÚBLICA PREFEITURA S E C R E T A R I A MUNICIPAL M U N I C I P A L 31 de 36 DE D E PORTO O B R A S E ALEGRE V I A Ç Ã O DIVISÃO DE ILUMINAÇ ÃO PÚBLICA – SEÇÃO DE PROJETOS existente entre poste e base, minimizando o risco de furtos e vandalismo. As extremidades deste segmento de eletroduto deverão ser revestidas com um perfil de borracha “tipo U”, conforme detalhe em planta, de modo que não existam cantos vivos no eletroduto que possam danificar a fiação. 4.13.5 – No vão entre a parte superior da base metálica e a flange do poste, após a instalação e ajuste de prumo do mesmo, devem ser soldados segmentos de chapa de aço galvanizado que impeçam o acesso ao interior do poste ou da base através deste vão. 4.13.6 – A fixação da base ao viaduto deverá ser por meio de chumbador químico com dimensões mínimas indicadas em planta. O fabricante deverá verificar a necessidade de aumentar as dimensões mínimas indicadas do chumbador a ser utilizado, garantindo que a base metálica possa suportar com segurança o poste, luminária e acessórios indicados nos itens 4.9 e 4.12. 4.13.7 – Outros detalhes não presentes neste texto estão indicados em planta. 5- CONSIDERAÇÕES FINAIS: Todos as instalações elétricas, serviços e materiais a serem utilizados deverão obedecer às disposições, regulamentos e padronizações da CEEE, DIP/SMOV, NBR 5410, NBR 6323, NBR 6123, NBR 14744 (postes metálicos), IESNA (luminárias LEDs), NR-10 e demais normas vigentes. Entregar o “as built” em até 30 dias após a conclusão dos serviços, com a descrição detalhada de todos os equipamentos utilizados, incluindo marca, modelo e demais informações. REVISÕES ASSUNTO DESENHO VISTO DATA VIADUTO TIRADENTES INSTALAÇÃO E READEQUAÇÃO DA ILUMINAÇÃO ESCALA(s) ILUMINAÇÃO PÚBLICA PREFEITURA S E C R E T A R I A MUNICIPAL M U N I C I P A L 32 de 36 DE D E PORTO O B R A S E ALEGRE V I A Ç Ã O DIVISÃO DE ILUMINAÇ ÃO PÚBLICA – SEÇÃO DE PROJETOS ANEXO I DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA HOMOLOGAÇÃO DE EMPRESAS DISTRIBUIDORAS QUE REVENDEM LUMINÁRIAS E PROJETORES DE LEDS IMPORTADOS 1) Documentos que a EMPRESA DISTRIBUIDORA deve apresentar: a) Contrato social. b) Organograma. c) Contrato entre a empresa distribuidora e o fabricante do material importado. d) Carta do fabricante nomeando a empresa distribuidora para responder administrativamente e juridicamente para agir em nome do fabricante, assuntos comerciais e técnicos, principalmente o tratamento de eventuais queixas de garantia do produto. e) Certidão emitida pelo CREA indicando o responsável técnico da empresa distribuidora sobre os produtos em homologação e comercialização f) Currículum Vitae de um engenheiro da empresa, com ART, que se responsabiliza tecnicamente pelas luminárias e projetores de Leds comercializados pela Empresa Distribuidora. g) Fotos ou vídeos do laboratório, no Brasil, da empresa distribuidora, com equipamentos de ensaios compatíveis e equipe técnica para ensaios de produtos em inspeções de recebimento. 2) Documentos que o FABRICANTE deve apresentar: 2.a) DA INDUSTRIA a) Área total/área construída b) Organograma c) Total de funcionários REVISÕES ASSUNTO DESENHO VISTO DATA VIADUTO TIRADENTES INSTALAÇÃO E READEQUAÇÃO DA ILUMINAÇÃO ESCALA(s) ILUMINAÇÃO PÚBLICA PREFEITURA S E C R E T A R I A MUNICIPAL M U N I C I P A L 33 de 36 DE D E PORTO O B R A S E ALEGRE V I A Ç Ã O DIVISÃO DE ILUMINAÇ ÃO PÚBLICA – SEÇÃO DE PROJETOS d) Currículum Vitae dos responsáveis técnicos pelos setores de fabricação e técnicas de prima, do projeto/engenharia, produção e qualidade dos produtos. e) Documentações disponíveis para apoio ao laboratório, com projeto, controle de qualidade dos produtos. f) Relação de equipamentos de informações cada equipamento e datas de aferição. g) Equipamentos e procedimentos técnicos para o ensaio de vida. h) Certificação ISO 9000 de projeto, produção e qualidade. i) Relação de produtos terceirizados e de principais fornecedores. j) Descrição do sistema de controle de qualidade (da matéria processo e do produto). k) Descrição do sistema de atendimento ao cliente (pós-cliente). 2.b) DO CONTROLE DE QUALIDADE e PROCESSO DE FABRICAÇÃO a) Capacidade de produção (informar qual é a produção diária) b) Avaliação de empresas para fornecimento de matéria prima (manual de procedimento para avaliar fornecedores de matéria prima com base na sua capacidade técnica em atender requisitos especificados) c) Recebimento de matéria prima (manual de procedimentos para assegurar que o recebimento de matéria prima esteja em conformidade com os requisitos especificados) d) Armazenamento de matéria prima (organização e código de controle para rastreabilidade) e) Processo (instruções para cada operador, com detalhes de operação durante o processo de fabricação) f) Controle de processo (sistemática para controle de qualidade durante o processo de fabricação, com ação corretiva e preventiva para eliminar as causas de não conformidade) g) Controle de processos de terceirizados (manual de procedimentos para controle de processos de produtos terceirizados) h) Controle do produto final (sistemática para controle de qualidade do produto final) i) Acompanhamento estatístico da produção j) Planejamento e controle da produção REVISÕES ASSUNTO DESENHO VISTO DATA VIADUTO TIRADENTES INSTALAÇÃO E READEQUAÇÃO DA ILUMINAÇÃO ESCALA(s) ILUMINAÇÃO PÚBLICA PREFEITURA S E C R E T A R I A MUNICIPAL M U N I C I P A L 34 de 36 DE D E PORTO O B R A S E ALEGRE V I A Ç Ã O DIVISÃO DE ILUMINAÇ ÃO PÚBLICA – SEÇÃO DE PROJETOS k) Controle dos produtos em garantia (Procedimento para o atendimento, análise do produto pós venda. Controle estatístico dos defeitos) 3) DOCUMENTOS a) Todos os documentos emitidos pelo fabricante devem ser originais e traduzidos para o português. REVISÕES ASSUNTO DESENHO VISTO DATA VIADUTO TIRADENTES INSTALAÇÃO E READEQUAÇÃO DA ILUMINAÇÃO ESCALA(s) ILUMINAÇÃO PÚBLICA PREFEITURA S E C R E T A R I A MUNICIPAL M U N I C I P A L 35 de 36 DE D E PORTO O B R A S E ALEGRE V I A Ç Ã O DIVISÃO DE ILUMINAÇ ÃO PÚBLICA – SEÇÃO DE PROJETOS ANEXO II MODELO POSTE DUPLO 8M-5M FLANGEADO REVISÕES ASSUNTO DESENHO VISTO DATA VIADUTO TIRADENTES INSTALAÇÃO E READEQUAÇÃO DA ILUMINAÇÃO ESCALA(s) ILUMINAÇÃO PÚBLICA PREFEITURA S E C R E T A R I A MUNICIPAL M U N I C I P A L 36 de 36 DE D E PORTO O B R A S E ALEGRE V I A Ç Ã O DIVISÃO DE ILUMINAÇ ÃO PÚBLICA – SEÇÃO DE PROJETOS