DIREITO À DIVERSIDADE E VIDA SEGURA: SEGURANÇA, VALORIZAÇÃO E RESPEITO À DIVERSIDADE E DIREITOS HUMANOS. DIREITO À EXPERIMENTAÇÃO E QUALIDADE DE VIDA: SAÚDE, ESPORTE, LAZER E TEMPO LIVRE. Garantir saúde pública de qualidade, priorizando o investimento em infraestruturas e manutenção dos serviços de saúde para as juventudes da cidade e do campo; Capacitar e sensibilizar os profissionais da saúde para atuarem com As juventudes; Criar estratégias de diálogo (campanhas, oficinas, rodas de conversa) nos espaços comunitários (ONGs, Escolas e Associações), com temas urgentes e de interesse da população juvenil, drogas, DSTs, gestação indesejada e/ou precoce, entre outros; Ampliar e qualificar o atendimento multidisciplinar e infraestrutura dos CAPS AD, atendimento pscossocial, álcool e outras drogas, Consultório de Rua, com vistas a possibilitar o melhor atendimento às necessidades específicas das juventudes; Fomentar espaços efetivos de diálogo entre o poder público e as organizações comunitárias, no sentido de fiscalizar o funcionamento dos serviços de saúde; Garantir aos jovens das comunidades a oportunidade de experimentar gratuitamente as diversas possibilidades de esporte e lazer (cinema, teatro, show, parques e etc.); Construir, manter e requalificar espaços públicos de lazer e convívio social (praças, quadras, campos e espaços para a prática de esportes radicais), tendo como base o diálogo com a juventude na identificação e preservação desses espaços e no atendimento às demandas específicas, garantindo o acesso, especialmente das juventudes com deficiência, além de manter um percentual de área verde; Garantir a informação e a desburocratização do acesso ao crédito, para estimular a geração de renda, sustentabilidade e autonomia dos jovens, camponeses e urbanos, incentivando a produção e a comercialização de artesanato e produtos agroecológicos. Garantir segurança pública nas áreas urbanas e rurais, com atenção especial em localidades com grande concentração de pessoas, a exemplo de escolas e campos de futebol; Criar espaços de formação e discussão dos temas ligados a juventude, como diversidade, identidade, sexualidade, direitos humanos, raça entre outros, em escolas, grupos culturais e comunidades Implementar o plano de enfrentamento ao extermínio da juventude negra em todo país; Incentivar a participação das organizações juvenis nos diversos conselhos de controle das políticas públicas; Executar os planos de ação relacionados à diversidade e vida segura, voltados para os interesses das juventudes e suas especificidades. DIREITO À PARTICIPAÇÃO E NORMATIVAS DA POLÍTICA DE JUVENTUDE. Criação de secretaria específica de juventude no Estado de Pernambuco por força de projeto de lei, com dotação orçamentária no Plano Plurianual – PPA; Respeitar a soberania do Conselho Estadual de Políticas Públicas para Juventude empossado em 2008, seguindo a orientação do Ministério Público e empossar os representantes da sociedade civil que se inscreveram em tempo hábil e atenderam os critérios descritos no edital de eleição do conselho. Utilizar escolas e outras organizações que dialoguem com a juventude (ONGs, Programas e Projetos do Governo entre outras) como um meio de transmissão de informações sobre o trabalho da secretaria de juventude. PLATAFORMA DAS JUVENTUDES Jovens pautando suas prioridades em prol da melhoria da qualidade de vida! TO IMEN O FOJUPE EM MOV O Fórum das Juventudes de Pernambuco define a sua incidência política com base nas demandas das diferentes juventudes e na definição coletiva das prioridades e estratégias para a exigibilidade de direitos. Em função disso, vem mais uma vez atualizar a Plataforma das Juventudes para facilitar a organização da sociedade civil e a interlocução com o poder público no que concerne a garantia de direitos das juventudes. Para tanto, o Fórum realizou em agosto de 2014 o Encontro Estadual de Organizações Juvenis com o tema Plataforma das Juventudes e Incidência Política – jovens pautando suas prioridades em prol da melhoria da qualidade de vida. O encontro possibilitou um debate sobre a importância das eleições de 2014, estimulando a capacidade crítica dos movimentos de jovens sobre os rumos políticos das cidades, além de contribuir efetivamente com a reflexão acerca da importância da participação do movimento juvenil na esfera pública para afirmação do direito à cidadania. Como resultado, reúne um conjunto de propostas que revelam as prioridades atuais enumeradas por jovens moradores de áreas urbanas e rurais das diferentes Regiões de Desenvolvimento de Pernambuco. A elaboração das propostas e composição da Plataforma foram feitas baseadas nos cinco eixos de direitos das juventudes, assim apresentados: 1) 2) Direito ao Desenvolvimento Integral: educação, trabalho, cultura e comunicação; Direito ao Território: cidade, campo, transporte, meio ambiente e comunidades tradicionais; 3) Direito à Experimentação e Qualidade de Vida: saúde, esporte, lazer e tempo livre; 4) Direito à Diversidade e Vida Segura: segurança, valorização e respeito à diversidade e direitos humanos; 5) Direito à Participação DIREITO AO DESENVOLVIMENTO INTEGRAL: EDUCAÇÃO, TRABALHO, CULTURA E COMUNICAÇÃO. DIREITO AO TERRITÓRIO: CIDADE, CAMPO, TRANSPORTE, MEIO AMBIENTE E COMUNIDADES TRADICIONAIS. Garantir o direito das juventudes do campo e da Criação e manutenção das escolas existentes em áreas rurais, com currículo e gestão democrática com garantia de formação profissional que atenda às especificidades e realidade de cada comunidade / localidade; Garantir a qualidade do ensino público em escolas rurais e urbanas, com melhoria da formação com os professores e criar programa de incentivo ao ensino e aprendizagem; Garantir educação escolar indígena e quilombola de acordo com a tradição de cada povo; Garantir espaços de convivência das juventudes a fim de possibilitar o exercício da cidadania, favorecendo; Incentivar e fortalecer a diversidade cultural em coerência com as especificidades de cada região (rural ou urbana), enriquecendo assim os grupos juvenis e suas efetivas participações; cidade a linhas de crédito que possibilitem sua permanência no território, com autonomia e qualidade de vida. De acordo com a Seção IX, Artigo 31 do Estatuto da Juventude; A) Ampliar os programas de moradia popular em áreas centrais, periféricas e rurais, dotando-os de infraestruturas que permitam acessibilidade, mobilidade, pavimentação, saneamento básico integrado (abastecimento de água, tratamento de esgoto, coleta seletiva de resíduos e controle dos vetores), além de equipamentos sociais (educação, saúde, cultura e lazer); B) Criação de linhas de crédito destinadas a jovens produtores rurais que desenvolvam agricultura orgânica e agroecológica; Assegurar o transporte coletivo de qualidade nas torne política pública na formação de jovens arteeducadores(as) nas várias linguagens, articulados com a formação de grupos culturais nas escolas públicas e nas comunidades; áreas urbanas e rurais, com tarifas socialmente justas e passe livre, cumprimento dos horários e infraestruturas adequadas, de modo a garantir acessibilidade para todos(as), bem como a integração de diferentes modalidades (bicicleta, ônibus, metrô e fluvial) e a sustentabilidade ambiental. Faz-se também urgente a regulamentação do Artigo 32, Inciso I e II do Estatuto da Juventude; Construir telecentros não só para investir na inclu- Garantir a segurança hídrica no campo para con- são, mas também colaborar para que a juventude possa utilizar as tecnologias em dialogo com suas realidades; sumo e produção, através de interligação de bacias hidrográficas, além das tecnologias de capitação e armazenamento; Garantir a disseminação de informações através Garantir o acesso a terra com a desburocratização dos diversos veículos de comunicação e divulgação de acordo com a realidade de cada comunidade (carro de som, redes sociais, rádios comunitárias e etc.). do programa PNCF (Programa Nacional de Crédito Fundiário), Regularização Fundiária e Reforma Agrária, com assistência técnica permanente, a fim de garantir a sucessão rural; Incentivar os grupos de juventude das comunida- Garantir a demarcação de terras indígenas, titula- des que têm a comunicação como organismo de disseminação de suas realidades. ção dos territórios quilombolas e regularização fndiária dos assentamentos urbanos e rurais. Garantir que o Programa de Animação Cultural se