C U R S I N H O P R Ó - E N E M LISTA DE EXERCÍCIOS II – Filosofia/Sociologia Professora: Rausemeyre Pinheiro – Cientista Social – Socióloga, Antropóloga, Política e Filosofia – formanda UFMS e-mail: [email protected] “è quase sempre preferível perder pela força a perder somente pelo medo da força – Nicolau Maquiavel”. Aluno(a).......................................................................................... Sala: .............................. 1- A filosofia e a ciência são formas de conhecimento humano que se distinguem fundamentalmente, mas que também se aproximam, em maior ou menor grau quando emitimos juízos sobre a realidade. Desse modo, é correto afirmar: U F M S - 2 0 1 5 B) 2 e 4, somente. C) 1 e 3, somente. D) 2 e 3, somente. 3. Os produtos e seu consumo constituem a meta declarada do empreendimento tecnológico. Essa meta foi proposta pela primeira vez no início da Modernidade, como expectativa de que o homem poderia dominar a natureza. No entanto, essa expectativa, convertida em programa anunciado por pensadores como Descartes e Bacon e impulsionado pelo iluminismo, não surgiu “de um prazer de poder”, “de mero imperialismo humano”, mas da aspiração de libertar o homem e de enriquecer sua vida , física e culturalmente. Autores da filosofia moderna, notadamente Descartes e Bacon, e o projeto iluminista concebem a ciência como uma forma de saber que almeja libertar o homem das intempéries da natureza. Nesse contexto, a investigação científica consiste em: A) - A filosofia exige fundamentação teórica e livre crítica, cujo conhecimento sistemático se volta para o ser e para o valor das coisas. Mas, a ciência procura objetivamente as estruturas universais e necessárias das coisas investigadas. B) - A filosofia se caracteriza por um conhecimento quantitativo, pois busca medidas, padrões, critérios de comparação e de avaliação para coisas que parecem ser diferentes. Mas, a ciência é um conhecimento reflexivo e lógico que exige o despertar da consciência crítica de si e do outro. C- A filosofia é conhecimento racional, e essa racionalização se caracteriza por pretender alcançar uma adequação entre pensamento e realidade, isto é, entre explicação e aquilo que se procura explicar. Mas, a ciência é conhecimento homogêneo, sobretudo por buscar as leis gerais de funcionamento dos fenômenos, que são as mesmas para fatos que nos parecem diferentes. D- Na filosofia, os modos da consciência se encontram geralmente emaranhados de tal forma que suas noções se caracterizam por uma aglutinação acrítica e ametódica de juízos. Mas, a ciência é conhecimento particular e metódico, por delimitar o seu objeto de investigação e realizar experimentações com precisão e técnica. São corretas as afirmativas: A) 1, 2, 3 e 4. B) 2 e 4, somente. A) Expor a essência da verdade e resolver definitivamente as disputas teóricas ainda existentes; B) Oferecer a última palavra acerca das coisas que existem e ocupar o lugar que outrora foi da filosofia; C) Ser a expressão da razão e servir de modelo para outras áreas do saber que almejam o progresso; D) Explicitar as leis gerais que permitem interpretar a natureza e eliminar os discursos étcos e religiosos; E) Explicar a dinâmica presente entre os fenômenos naturais e impor limites aos debates acadêmicos.. 4. (Enem/2010) O príncipe, portanto, não deve se incomodar com a reputação de cruel, se seu propósito é manter o povo unido e leal. De fato, com uns poucos exemplos duros poderá ser mais clemente de outros que, por muita piedade, permitem os distúrbios que levam ao assassinato e ao roubo. MAQUIAVEL, N. O Príncipe, São Paulo: Martin Claret, 2009. No século XVI, Maquiavel escreveu “O Príncipe”, reflexão sobre a Monarquia e a função do governante. A manutenção da ordem social, segundo esse autor, baseava-se na A) inércia do julgamento de crimes polêmicos. B) bondade em relação ao comportamento dos mercenários. C) compaixão quanto à condenação de transgressões religiosas. D) neutralidade diante da condenação dos servos. E) conveniência entre o poder tirânico e a moral do príncipe. 5. A partir da análise histórica do comportamento humano em suas relações sociais e políticas, Maquiavel define o homem como um ser: C) 1 e 3, somente. D) 2 e 3, somente. 2. Dentre as correntes da filosofia moderna, destaca-se, na França, o Racionalismo, de René Descartes, que se apresentou como uma resposta ao problema gnosiológico do século XVII. Analise as afirmativas e indique qual a fonte verdadeira e determinante do conhecimento humano: A- Descartes afirmava que tudo que conhecemos, que todas as idéias que temos, eram adquiridas, derivam da experiência; B- O Racionalismo de Descartes acreditava na possibilidade de conhecer e de chegar à verdade somente pela recuperação da razão. C- À crença na razão, Descartes chega por meio de um processo em que, usando a dúvida como procedimento metódico, estende-se a tudo o que o cerca. D- O conhecimento tinha, para Descartes, limites que eram dados pelos sentidos que apreendem seus objetos (mundo exterior ou operações da mente) e, podese dizer que era limitado, também, pelo objeto, já que toda e qualquer idéia dele depende. São corretas as afirmativas: A) 1, 2, 3 e 4. a) munido de virtude, com disposição nata a praticar o bem a si e aos outros. b) possuidor de fortuna, valendo-se de riquezas para alcançar êxito na política. c) guiado por interesses, de modo que suas ações são imprevisíveis e inconstantes. X) d) naturalmente racional, vivendo em um estado pré-social e portando seus direitos naturais. e) sociável por natureza, mantendo relações pacíficas com seus pares. 6. Na produção social que os homens realizam, eles entram em determinadas relações indispensáveis e independentes de sua vontade; tais relações de produção correspondem a um estágio definido de desenvolvimento das suas forças materiais de produção. A totalidade dessas relações constitui a estrutura econômica da sociedade – fundamento real, sobre o qual se erguem as superestruturas política e jurídica, e ao qual correspondem determinadas formas de consciência social. Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis Cidade Universitária, s/n * Caixa Postal 549 * Campo Grande – MS * CEP 79070-900 - Fone:3345-7232/7233 * www.pro-enem.ufms.br * E-mail: [email protected] * www.preae.ufms.br * E-mail: [email protected] 1 C U R S I N H O P R Ó - E N E M MARX, K. Prefácio à Crítica da economia política. In. MARX, K. ENGELS F. Textos 3. São Paulo. Edições Sociais, 1977 (adaptado). Para o autor, a relação entre economia e política estabelecida no sistema capitalista faz com que: A) B) C) D) E) O proletariado seja contemplado com o processo da mais valia O trabalho constitua como o fundamento real da produção material A consolidação das forças produtivas seja compatível com o progresso humano A autonomia da sociedade civil seja proporcional ao desenvolvimento econômico A burguesia revolucione o processo social de formação da consciência de classe 7. De acordo com Max Weber, a Sociologia significa: “uma ciência que pretende compreender interpretativamente a ação social e assim explicá-la casualmente em seu curso e em seus efeitos.” Por ação social entende-se as ações que: “quanto ao seu sentido visado pelo agente, se refere ao comportamento dos outros, orientando-se por este em seu curso. Com base no texto, considere as afirmativas a seguir: A) “Mesmo entre gente humilde, porém, funcionava o sistema de obrigações recíprocas. O nonagentário Nhô Samuel lembrava com saudade o dia em que o pai, sitiante perto de Tatuí, lhe disse que era tempo de irem buscar a novilha dada pelo padrinho... Diz que era costume, se o pai morria, o padrinho ajudar a comadre até ‘arranjar a vida’. Hoje, diz Nhô Roque, a gente paga o batismo e, quando o afilhado cresce, nem vem dar louvado (pedir a benção).” B) “O sertanejo é, antes de tudo, um forte. Não tem o raquitismo exaustivo dos mestiços neurastênicos do litoral. A sua aparência, entretanto, ao primeiro lance de vista, revela o contrário. Falta-lhe a plástica impecável, o desempeno, a estrutura corretíssima das organizações atléticas.” C) “Não há assim por que considerar que as formas anacrônicas e remanescentes do escravismo, ainda presentes nas relações de trabalho rural brasileiro, [...], dando com isso origem a relações semifeudais que implicariam uma situação de ‘latifúndios de tipo senhorial a explorarem camponeses ainda envolvidos em restrições da servidão da gleba’. Isso tudo não tem sentido na estrutura social brasileira.” D) “O coronel, antes de ser um líder político, é um líder econômico, não necessariamente, como se diz sempre, o fazendeiro que manda nos seus agregados, empregados ou dependentes. O vínculo não obedece a linhas tão simples, que se traduziriam no mero prolongamento do poder privado na ordem na ordem pública [...] Ocorre que o coronel não manda porque tem riqueza, mas manda porque se lhe reconhece esse poder, num pacto não escrito Correspondem ao conceito de ação social citado anteriormente somente as afirmativas: a) I e IV. b) II e III. c) II e IV. d) I, II e III. e) II, III e IV. 8. Sobre a exploração do trabalho no capitalismo, segundo a teoria de Karl Marx (1818-1883), é correto afirmar: a) A lei da hora-extra explica como os proprietários dos meios de produção se apropriam das horas não pagas ao trabalhador, obtendo maior excedente no processo de produção das mercadorias. b) A lei da mais valia consiste nas horas extras trabalhadas após o horário contratado, que não são pagas ao trabalhador pelos proprietários dos meios de produção. U F M S - 2 0 1 5 c) A lei da mais-valia explica como o proprietário dos meios de produção extrai e se apropria do excedente produzido pelo trabalhador, pagando-lhe apenas por uma parte das horas trabalhadas. d) A lei da mais valia é a garantia de que o trabalhador receberá o valor real do que produziu durante a jornada de trabalho. e) As horas extras trabalhadas após o expediente constituem-se na essência do processo de produção de excedentes e da apropriação das mercadorias pelo proprietário dos meios de produção. 9. (UNESP) Pode-se afirmar que a Sociologia contemporânea herdou as contribuições de autores considerados clássicos do pensamento sociológico a partir dos quais desenvolveram-se correntes teóricas distintas. Foram eles: a) Émile Durkheim, Theodor Adorno e Max Weber. b) Karl Marx, Max Weber e Karl Manheim. c) Max Weber, Karl Marx e Émile Durkheim. d) Émile Durkheim, Max Weber e Herbert Spencer. e) Karl Marx, Émile Durkheim e Talcott Parsons. 10. (Uel 2005) Analise a figura a seguir. Com base na figura e nos conhecimentos sobre a Modernidade, é correto afirmar que a pintura: a) Representa, com ironia, as disputas religiosas entre católicos e protestantes, desencadeadas pela Reforma Luterana. b) Registra o descontentamento e a revolta dos camponeses germânicos com a opressão servil imposta pela Igreja Católica. c) Apresenta, com realismo, os movimentos heréticos que contestavam a Igreja e pregavam o desapego aos bens materiais. d) Representa a indignação dos intelectuais ligados à Igreja Católica, os quais, sob a influência do Humanismo, acusavam o alto clero de práticas imorais. e) Registra uma cena cotidiana de atividades industriais realizadas no centro dos pequenos burgos europeus em crescimento. (UFJF) 11. Todas as alternativas contêm objetivos da política da Igreja Católica, esboçada durante o Concílio de Trento, EXCETO: A) A expansão da fé cristã. B) A moralização do clero. C) A reafirmação dos dogmas. D) A perseguição às heresias. E) O relaxamento do celibato. Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis Cidade Universitária, s/n * Caixa Postal 549 * Campo Grande – MS * CEP 79070-900 - Fone:3345-7232/7233 * www.pro-enem.ufms.br * E-mail: [email protected] * www.preae.ufms.br * E-mail: [email protected] 2