Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 1 Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba Sumário 4 Transformar para Desenvolver 6 Com a Palavra, o Presidente 9 Compartilhando Responsabilidades 17 A Luz e a Energia da Bahia 25 Transparência Administrativa 41 Melhoria da Qualidade dos Relacionamentos Acionistas e Investidores Clientes e Consumidores: transformando atendimento em satisfação Colaboradores e Parceiros: a força da transformação Fornecedores: transformando a cadeia de valor Comunidades: transformando energia em desenvolvimento Governo e Sociedade 87 Responsabilidade Ambiental 98 Anexos Balanço Social Ibase Indicadores Econômico-Financeiros – Detalhamento da DVA Indicadores de Desempenho Operacional e de Produtividade Indicadores Sociais Internos Indicadores Sociais Externos Indicadores do Setor Elétrico – Eficiência Energética Indicadores do Setor Elétrico – Pesquisa e Desenvolvimento Indicadores Ambientais Transformar para Desenvolver Toda transformação é um novo começo, um recomeço. A vontade de transformar é uma aposta na mudança, no crescimento. Toda transformação é um processo contínuo, inacabado. A disposição para transformar é uma busca incansável pela qualidade, pela superação. Toda transformação é uma energia multiplicadora, renovadora. A ação de transformar é a capacidade de despertar em si mesmo e no outro a vontade e a disposição para crescer e se superar. Nós, da Coelba, acreditamos na transformação como o começo, o processo e a energia para o desenvolvimento de um mundo melhor. Reconhecemos que é preciso rever conceitos, hábitos e posturas para que a energia da transformação possa fluir permanentemente e chegar até os colaboradores, fornecedores, investidores, clientes, consumidores e comunidades. É por isso que estamos sempre atentos à melhoria da qualidade dos nossos relacionamentos. O diálogo e a confiança alicerçam nossas relações e espraiam a energia da transformação entre os que estão a nossa volta. Compartilhar essa energia é compartilhar a responsabilidade pelo desenvolvimento de um mundo sustentável. 4 Com a Palavra, o Presidente GRI 1.1 1.2 Os desafios são nossos companheiros diários. Em 2008, a redução tarifária de 12,2 % produziu impactos significativos na nossa rotina, mas não abalou os nossos resultados. Pelo contrário, transformamos adversidade em superação. Conseguimos, por mais um ano, acumular conquistas com responsabilidade. Chegamos a 300 mil ligações no Programa Luz para Todos, quase sem supressão da vegetação nativa. Investimos R$ 631 milhões em moder- nização, ampliação e qualificação dos nossos serviços, sem perder de vista o compromisso com o desenvolvi- mento de métodos e materiais sustentáveis. Somente em programas socioambientais, nosso investimento foi de R$ 353 milhões. Todo esse empenho foi reconhecido por nossos clientes, que, quando consultados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), apontaram uma satisfação de 71,35% com os nossos serviços, o que nos garantiu o título de empresa com maior crescimento anual neste índice (23%). Essa mesma pesquisa colocou a Coelba em 1º lugar no Nordeste e 3º no Brasil entre as distribuidoras de energia com mais de 400 mil consumidores. Mas ainda temos muito a construir. Embora tenhamos chegado à menor frequência equivalente de interrupções do fornecimento de energia (FEC) dos últimos cinco anos, a duração equivalente de interrupções (DEC) e o tempo médio de atendimento (TMA) mantiveram-se estáveis. Somente em 2008, agregamos 528 novos clientes por dia, o que nos exigiu maior empenho para transformar atendimento em satisfação. A disposição para fazer cada vez melhor revela-se no dia a dia da Coelba, nas relações cotidianas. Apostamos na melhoria dos relacionamentos com investidores, colaboradores, parceiros, fornecedores, clientes, consumidores e comunidades para transformar pequenas iniciativas em desenvolvimento para todos nós. Reconhecemos o nosso papel, não apenas como empresa social e ambientalmente responsável, mas também como multiplicadores da energia da transformação. É por isso que continuamos a motivar transformações no ambiente de trabalho e nas mais distantes comunidades do estado da Bahia. Nossos projetos envolvem desde a coleta de resíduos à adoção da Produção Limpa na execução dos serviços, à conscientização sobre o uso eficiente de energia elétrica entre clientes e consumidores e ao impulso ao desenvolvimento econômico local sustentável em comunidades de baixa renda. Continuamos a perseguir o cumprimento do Pacto Global, das Oito Metas do Milênio e do nosso Código de Ética. A cada ano, renovamos compromissos, porque estamos sempre dispostos a transformar para desenvolver. Moisés Afonso Sales Filho Diretor-Presidente 6 Compartilhando Responsabilidades Nosso modelo de gestão da responsabilidade social e os compromissos com os princípios do Pacto Global e com as Metas do Milênio reafirmam nossa busca por resultados sustentáveis. A prática da responsabilidade social empresarial e a construção do desenvolvimento sustentável são bases consistentes para a transformação dos cenários de desigualdade que existem no nosso estado. É por isso que a transformação vem sendo o conceito adotado pela Coelba, desde 2005, na elaboração dos Balanços Sociais e Ambientais e Relatórios de Sustentabilidade. O próprio processo que conduz a empresa a tornar-se socialmente responsável e contribuir para o desenvolvimento sustentável é, em si, dinâmico e está em cons- tante transformação. Neste processo, a qualidade dos relacionamentos vem sendo aprimorada cada vez mais: a todo instante temos a oportunidade de rever valores e melhorar as ações, assumindo, de modo proativo, a parcela de responsabilidade que nos cabe na construção de uma sociedade mais rica e mais humana. O modelo de gestão da responsabilidade social que adotamos e os compromissos com os princípios do Pacto Global e com as Metas do Milênio reafirmam nossa disposição de buscar resultados sustentáveis, melhorando sempre a qualidade das nossas relações. Por isso, procuramos exercer continuamente a transparência, mantendo canais de diálogo abertos com todos os públicos. Encontro anual com stakeholders Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 9 A ética, a transparência, a imparcialidade e a credi- bilidade norteiam a elaboração deste Relatório de Sustentabilidade. Mais uma vez, buscamos expres- As informações e indicadores apresentados foram e os resultados positivos: quando falhamos, temos estão alinhadas aos princípios e às macroestratégias a oportunidade de medir a dimensão real da nossa capacidade, o que contribui para a reavaliação de objetivos e metas, que podem ser redefinidos a partir de referências mais consistentes. Para melhor produzidos pelos responsáveis das diversas áreas, da empresa e foram referendados pela área de con- trole de gestão. O texto final foi apreciado e validado nas diversas instâncias dirigentes da empresa. cumprir com o objetivo da publicação, deixamos Pela primeira vez, o Comitê de Responsabilidade cadores apresentados. pela elaboração do Relatório, assume a autodeclara- dos programas, projetos e ações. Com a publicação deste Relatório de Sustentabilidade 2008 cumprimos, pelo oitavo ano consecutivo, um compromisso público, divulgando os resultados das ações de responsabilidade social empresarial e, dessa forma, consolidando cada vez mais os nossos princí- pios e valores nas práticas e atividades do dia a dia. O documento foi concebido com base nos modelos propostos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), pela Global Reporting Initiative (GRI) e pelo Ins- tituto Ethos. O documento também está alinhado aos Princípios do Pacto Global e às Metas do Milênio. As referências aos indicadores da GRI, às Metas do Milênio e ao Pacto Global estão sinalizadas ao longo do texto. Nos anexos, a Matriz de Indicadores de indicadores da GRI para o setor de energia so- mente foi divulgado em meados de abril de 2009, época em que este texto já se encontrava em fase de conclusão. Esses novos indicadores, portanto, serão considerados no nosso próximo Relatório de Sustentabilidade. Ressaltamos que, com excessão das informações contábeis, as demais informações aqui apresentadas não foram verificadas por auditoria externa. NÍVEL DE APLICAÇÃO DAS C C+ B B+ DIRETRIZES DA GRI Autodeclarado Examinado por Terceiros Examinado pela GRI A A+ Com verificação externa tribuições para aumentar a eficiência e a eficácia esta autodeclaração entendendo que o conjunto Com verificação externa to à publicação como também quanto a suas con- de aplicação dos indicadores da GRI. Assumimos Com verificação externa opiniões dos stakeholders, não só no que diz respei- GRI 3.11 3.13 ção de estarmos situados no nível A na classificação Obrigatório Também vimos aprimorando o processo de ouvir as Social da Coelba, em conjunto com os responsáveis Opcional aos leitores a interpretação das informações e indi- GRI 3.6 3.7 3.8 3.9 lativas ao meio ambiente. sar o desempenho da empresa de forma clara e ob- jetiva. O Relatório não aponta apenas os sucessos GRI 3.1 3.2 3.3 projetos voltados para a comunidade e as ações re- aponta todos os indicadores da GRI apresentados neste relatório. Para efeito de análises e comparações, os dados e Materialidade anos e referem-se aos exercícios de 2006, 2007 e Neste quinto encontro anual consecutivo com os gia, a Coelba, o seu perfil histórico-institucional e as de materialidade cujo resultado apontou a relevân- informações estão apresentados em série de três 2008. O documento apresenta o Grupo Neoenerinformações técnico-operacionais, a demonstração do seu compromisso com a sustentabilidade, as informações econômico-financeiras, os canais de re- lacionamento, as ações e resultados da gestão de pessoas, a relação com clientes e consumidores, os 10 Compartilhando Responsabilidades stakeholders, submetemos as informações a teste cia dos assuntos abordados neste relatório. Aplica- mos 81 questionários junto a representantes da co- munidade, governo, meio ambiente, consumidores, público interno, fornecedores e Comitê de Respon- sabilidade Social da Coelba, a fim de identificarmos GRI 3.5 os temas mais relevantes a serem abordados aqui. dores situados na faixa superior do gráfico foram cadores essenciais da GRI. são abordados neste relatório. Já os indicadores O teste de materialidade contemplou todos os indi- A consolidação de uma matriz de materialidade reafirma nosso compromisso com a transparência e o diálogo com as partes interessadas. Os indica- apontados como de maior relevância e, portanto, apresentados na faixa intermediária, considerados materiais, são apenas mencionados. Nenhum indi- cador foi avaliado como de baixa relevância, nem pelos stakeholders, nem pelo Comitê de Responsabilidade Social da Coelba. MATRIZ DE MATERIALIDADE INDICADORES MATERIAIS CITADOS NO RELATÓRIO 3 6 8 10 11 13 16 18 21 23 24 26 27 28 33 37 41 45 48 49 Cobertura das obrigações do plano de pensão Procedimentos para contratação local Materiais usados Consumo de energia direta Consumo de energia indireta Área possuída dentro de áreas protegidas Outras emissões relevantes NOx, SOx e outras emissões atmosféricas Derramamentos significativos Produtos e embalagens recuperados Valor monetário de multas significativas Taxa de rotatividade Empregados abrangidos por acordo coletivo Prazo para notificação sobre mudanças na operação Proporção de salários entre homens e mulheres Operações com risco à liberdade de associação e negociação coletiva Avaliação de risco relacionado à corrupção Multas e sanções por não-conformidade a leis e regulamentos Adesão a leis, normas e códigos voluntários de comunicação e marketing Multas relacionadas ao fornecimento e uso dos produtos e serviços EC3 EC7 EN1 EN3 EN4 EN11 EN17 EN20 EN23 EN27 EN28 LA2 LA4 LA5 LA14 HR5 SO2 SO8 PR6 PR9 INDICADORES MATERIAIS DE MAIOR RELEVÂNCIA PARA O RELATÓRIO 1 2 4 5 7 9 12 14 15 17 19 20 22 25 29 30 31 32 34 35 36 38 39 40 42 43 44 46 47 Valor econômico gerado e distribuído Riscos e oportunidades relacionados a mudanças climáticas Ajuda financeira recebida do governo Desenvolvimento de fornecedores locais Infraestrutura e serviços para benefício público Materiais de reciclagem Consumo de água Impactos na biodiversidade Emissões de gases de efeito estufa Emissões de substâncias destruidoras da camada de ozônio Descarte total de água Destinação de resíduos Iniciativas para mitigar impactos ambientais Perfil dos empregados Taxa de acidentes e doenças ocupacionais Programas de capacitação Média de horas de treinamento Composição dos grupos responsáveis pela governança Contratos com cláusulas de direitos humanos Avaliação de fornecedores sobre direitos humanos Casos de discriminação e medidas tomadas Operações com risco de trabalho infantil Operações com risco de trabalho forçado Atuação nas comunidades Treinamento em políticas anticorrupção Medidas tomadas em resposta a casos de corrupção Participação na elaboração de políticas públicas Avaliação de melhoria ao longo do ciclo de vida dos produtos Procedimentos de rotulagem EC1 EC2 EC4 EC6 EC8 EN2 EN8 EN12 EN16 EN19 EN21 EN22 EN26 LA1 LA7 LA8 LA10 LA13 HR1 HR2 HR4 HR6 HR7 SO1 SO3 SO4 SO5 PR1 PR3 Responsabilidade Social A Coelba adota um modelo de gestão socialmente responsável que tem como base os três pilares do desenvolvimento sustentável – o econômico, o am- biental e o social – e é construído a partir da relação com os diversos públicos – acionistas, colaboradores, parceiros, fornecedores, clientes e consumido- res, comunidades, meio ambiente, governo, sociedade e concorrentes. As ações estão vinculadas a princípios de responsa- bilidade social e têm o objetivo de contribuir para a construção de uma sociedade sustentável e, ao mesmo tempo, agregar valor ao negócio da empresa. 1 2 3 4 5 6 7 8 A política de responsabilidade social e de susten- tabilidade é articulada a partir de um conjunto de Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 9 1 2 3 4 5 6 7 8 10 11 macrodiretrizes corporativas estabelecidas para as empresas do Grupo Neoenergia que: • Insere a responsabilidade social no planejamen- to estratégico, definindo estratégias, processos de gestão e objetivos corporativos que reafir- mam essa prática como elemento da identidade e da cultura organizacional. Por este motivo, as ações sociais sempre foram levadas em conta nas atividades da Coelba, muitas vezes permeando os processos decisórios. As iniciativas de caráter social, no entanto, se davam de forma fragmentada, sem uma estratégia articuladora. Assim, em 2003, o conceito de responsabilidade so- estruturado, com envolvimento de todas as áre- do a macroestratégia Ser Empresa Cidadã passou a as, sob a coordenação de um órgão específico. • Adota mecanismos de diálogo com os diferentes públicos, que possibilitam: - Expressar a identidade da Coelba por meio da diseminação dos princípios e valores; - Considerar os interesses legítimos dos cial passou a ser associado à gestão da Coelba, quanfazer parte do Mapa de Estratégias corporativas, jun- tamente com Aumentar a Eficiência, Rentabilizar os Ativos e Incrementar a Receita. Desde então, o nosso Planejamento Estratégico é revisado anualmente, com a participação ativa da Alta Administração. stakeholders nos planos e nas práticas de Além disso, utilizamos a metodologia do Balanced - Promover a melhoria da performance nas di- do as quatro perspectivas básicas: financeira, clientes, negócio; mensões econômica, social e ambiental; - Articular redes de relacionamento em torno da criação de valor socioambiental; Score Card para classificar todos os indicadores segunprocessos internos e aprendizado e crescimento, organizados segundo uma relação de causa e efeito. - Consolidar a reputação de uma gestão mo- As estratégias são elaboradas com a participação dos relevantes nas dimensões econômica, estratégicos, que são considerados para efeito da derna e competente, capaz de gerar resultasocial e ambiental. Estrutura de Gestão O Planejamento Estratégico da Coelba tem como principal objetivo garantir a continuidade da empresa com equilíbrio e criatividade. Considerando a aná- lise dos ambientes interno e externo, definimos nossa Missão, Valores e Visão. A partir de um processo das diversas áreas e são traduzidas em objetivos remuneração variável de todos os colaboradores. Para definir os objetivos é realizada a correlação entre o Mapa de Estratégias e o Mapa de Proces- sos, com objetivo de identificar os processos críticos para a implantação das estratégias. Para consecução dos objetivos são definidas as iniciativas e, para cada uma delas, são definidos os recursos necessários e prazos de implantação. de avaliação do desempenho da Coelba em relação Com a revisão do planejamento estratégico, em traduzida em objetivos mensuráveis, de forma que a macroestratégia corporativa. Com a criação, na- a outras empresas do setor elétrico, a Visão é, então, sua evolução possa ser avaliada. Após a validação da Missão, dos Valores e a da Visão, definimos as macroestratégias, que são as linhas de orientação básicas 2005, a responsabilidade social tornou-se uma quele ano, do Programa Energia para Crescer, as iniciativas de caráter social passaram a ter maior consistência. O programa foi concebido com o ob- para consecução da Visão, e as estratégias. jetivo de coordenar todas as ações da empresa, de A natureza do serviço de distribuição de energia elétri- Responsabilidade Social Corporativa e o alinha- ca impõe, em muitos casos, a interação com as comunidades envolvidas na concepção e implementação de projetos, o que determina a necessidade de se con- 12 os aspectos sociais, que podem ser os mais relevantes. • Implementa as ações de responsabilidade social e de sustentabilidade por meio de um programa GRI 1.2 siderar, além dos aspectos econômicos e ambientais, Compartilhando Responsabilidades forma a garantir a vinculação aos princípios de mento às estratégias, diretrizes e focos de atuação adotados, contribuindo para fortalecer o relacionamento com as partes interessadas. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1 2 3 4 5 6 7 8 Satisfação dos Clientes, Remuneração dos Acionistas, Responsabilidade Social e Desenvolvimento Profissional são as quatro macroestratégias corporativas da Coelba. VALORES TRANSPARÊNCIA E GOVERNANÇA PÚBLICO INTERNO CONSUMIDORES E CLIENTES MEIO AMBIENTE FORNECEDORES COMUNIDADE GOVERNO E SOCIEDADE Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 13 A gestão do Energia para Crescer baseia-se na agenda de responsabilidade social empresarial do Ins- tituto Ethos e está estruturada em sete temas de atuação: valores, transparência e governança; públi- fornecedores; comunidade e governo e sociedade. no, a educação, o meio ambiente, a cultura e a ener- Os impactos socioambientais das atividades da dos nossos projetos. 2008, demos início a um projeto que tem como ob- Em relação aos temas comunidade e público intergia elétrica foram adotados como focos de atuação 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 A gestão do Energia para Crescer envolve cerca de 50 colaboradores, de diversos departamentos da empresa, que integram grupos de trabalho res- ponsáveis por cada um dos sete temas de atuação. Cada grupo avalia sua respectiva área e define as metas para o desenvolvimento do programa. O De- partamento de Comunicação Institucional, ligado diretamente à presidência da Coelba, coordena o Comitê de Responsabilidade Social, constituído pelos líderes dos grupos. Os resultados das ações propostas são acompanha- dos mensalmente e os projetos de responsabilidade social são monitorados, ao longo do ano, por indicadores internos e por meio de pesquisas de imagem junto às comunidades envolvidas e à população em geral. Um dos principais balizadores do Energia para Crescer é o Código de Ética da Coelba. O documento orienta as ações da empresa e serve de guia para a atuação dos nossos profissionais em um contexto global, complexo e dinâmico. Além disso, explicita a postura social da empresa a todos com quem man- 14 gir no desempenho das atividades. Gestão dos Impactos Socioambientais co interno; consumidores e clientes; meio ambiente; 1 tém relações e esclarece as dúvidas que podem sur- Compartilhando Responsabilidades Coelba são, também, objeto da nossa atenção. Em GRI 1.2 4.11 5 6 7 gestão das informações relativas às nossas ações 8 9 socioambientais, disseminando e integrando as res- 10 ponsabilidades ao longo dos processos da empresa. Já realizamos o mapeamento dos impactos de cinco processos, definimos indicadores de gestão, identi- ficamos normativos que necessitam de ajustes, adequamos os orçamentos de custeio e de investi- mento e criamos procedimentos operacionais que disciplinam as atividades relacionadas ao tema. A nossa meta, para 2009, é concluir o mapeamento de todos os processos da Coelba. Pacto Global das Nações Unidas te com as empresas do Grupo Neoenergia, a rede mundial de empresas signatárias do Pacto Global das Nações Unidas, a maior iniciativa de cidadania corporativa do mundo para promover o desenvolvimento sustentável. 3 4 jetivo criar e aplicar uma nova metodologia para a Desde 2007, a Coelba passou a integrar, juntamen- 1 2 GRI 4.12 1 2 3 4 5 6 7 8 Com a adesão, assumimos o compromisso de desenvolver políticas e estratégias e implantar e mo- nitorar ações que atendam aos princípios do Pacto, reafirmando o empenho em aperfeiçoar e fortale- ma Energia para Crescer. cer os processos internos e externos da empresa. A Reconhecimentos em 2008 Progresso Anual (COP), documento no qual presta- Em reconhecimento ao compromisso e ao trabalho partir de 2009, será publicada a Comunicação de mos conta do nosso compromisso. Os 10 princípios do Pacto Global também servem como referência para as informações apresentadas neste relatório e estão indicados ao longo do texto e na matriz de indicadores de sustentabilidade e consistente que desenvolvemos, recebemos, em • Prêmio Guia Exame de Sustentabilidade 2008. • 8º Prêmio Desempenho Ambiental da Federação das Indústrias do Estado da Bahia – Projeto Vale Luz. • Prêmio Índice Aneel de Satisfação do Consumi- A busca permanente pela melhoria do atendimento • 1º lugar no Brasil entre as empresas com maior qualidade de vida das comunidades, a manuten- • 3º lugar no Brasil entre as empresas com mais ção ética com o sindicato, as políticas inclusivas, o • 1º lugar no Nordeste entre as empresas com investimentos em pesquisas de novas tecnologias e • V Edição do Top Social, promovida pela Associa- ra transparente são exemplos de ações alinhadas tulo Bahia (ABAP-BA), Associação dos Dirigentes ção de um ambiente de trabalho saudável, a rela- cumprimento das leis, a preservação ambiental, os equipamentos e a gestão administrativa e financeiaos 10 princípios do Pacto Global. Apoio às Oito Metas do Milênio A Coelba investe em diversos projetos em todo o es- dor (IASC) 2008: crescimento anual 2007/2008. de 400 mil clientes residenciais. mais de 400 mil clientes residenciais. ção Brasileira de Agências de Publicidade, capíde Marketing e Vendas da Bahia (ADVB-BA) e Associação Comercial da Bahia (ACB): • Prêmio Top Social – Categoria Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável – Projeto Vale Luz. • Prêmio Top Social – Categoria Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável – Projeto Nova Geladeira. tado da Bahia que contribuem com a disseminação • Destaque na categoria Meio Ambiente e Desen- Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Todas as • Prêmio Maria Rita Lopes Pontes: melhor top so- das Oito Metas do Milênio, do Programa das Nações metas prioritárias são reconhecidas e enfatizadas GRI 2.10 2008, importantes premiações: responsabilidade social empresarial. ao cliente, os projetos voltados para a melhoria da GRI 4.12 nas ações desenvolvidas por meio do nosso Progra- volvimento Sustentável – Projeto Vale Luz. cial entre todas as categorias - Projeto Vale Luz. Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 15 A Luz e a Energia da Bahia O nosso compromisso é contribuir para o desenvolvimento da Bahia. D esde o início das nossas atividades, em 28 de março de 1960, quando atendíamos apenas a 21 localidades, o nosso compromisso é contribuir para o desenvolvimento da Bahia. Porém, o conceito de desenvolvimento é dinâmico e, ao longo dos anos, buscamos adequar nossos interesses à realidade social, econômica e ambiental que prevalece em nossa área de concessão. Por isso, hoje, a nossa missão é “Ser uma empresa de refe- rência na distribuição de energia. Ser a luz e a energia da Bahia, contribuindo para o seu desenvolvimento.” Ser a luz e a energia da Bahia significa estarmos atentos ao compromisso de ser uma empresa socialmente responsável, que contribui de forma sustentável para a construção de uma sociedade mais próspera e mais igualitária. João Pedro Ribeiro, eletricista da Coelba, no Centro Histórico de Salvador Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 17 O Grupo Neoenergia Na geração, que é o seu segundo maior negócio, A Coelba é controlada pelo Grupo Neoenergia, e uma carteira de novos negócios que inclui a terceiro maior investidor privado do setor elétrico brasileiro. Com mais de dez anos de atuação no se- tor elétrico brasileiro e investimentos acumulados da ordem de R$ 15 bilhões, o Grupo Neoenergia é o Grupo tem capacidade instalada de 1.100 MW construção de oito usinas hidrelétricas. Os novos empreendimentos ampliarão sua capacidade em 678 MW. um dos maiores grupos econômicos do país, no Suas empresas controladas em operação são as dis- empresas controladas atuam em toda a cadeia de da Bahia (Coelba), Companhia Energética de Per- qual está presente em nove estados. Suas vinte produção da energia elétrica, com negócios nas áreas de geração, transmissão, distribuição e comercialização. Liderado pela holding Neoenergia, o Grupo tem como acionistas a Caixa de Previdência dos Fun- cionários do Banco do Brasil – Previ (49%), o Grupo Iberdrola (39%), da Espanha, e o Banco do Brasil Investimentos – BBI (12%). No mercado de distribuição, o Grupo é o maior do Brasil em número de clientes, com 8,4 milhões de unidades consumidoras atendidas nos estados da Bahia, Pernambuco e Rio Grande do Norte, para os quais forneceu, em 2008, um total de 27.296 GWh. tribuidoras Companhia de Eletricidade do Estado nambuco (Celpe) e Companhia Energética do Rio Grande do Norte (Cosern), as geradoras Itapebi e Termopernambuco, a comercializadora NC Energia e a geradora e transmissora Afluente. Possui outras treze empresas, responsáveis pelos novos negócios de geração e transmissão. As empresas do Grupo Neoenergia empregam um total de 5.100 colaboradores diretos e mais de 16 mil prestadores de serviço, a maioria alocada nas atividades de distribuição de energia elétrica. Com investimentos de R$ 7,1 bilhões, as distribuidoras do Grupo realizam, em parceria com os governos federal e estaduais, o maior programa de investi- mentos em eletrificação rural do país, o Luz para Todos, tendo atingido a marca de 436 mil novos clientes ligados. Área de Atuação do Grupo Neoenergia RIO GRANDE DO NORTE Cosern Termoaçu • UTE Termoaçu PERNAMBUCO Celpe Termopernambuco • UTE Termopernambuco MATO GROSSO Águas da Pedra • UHE Dardanelos GOIÁS Goiás Sul MINAS GERAIS Consórcio UHE Baguari • PCH Goiandira • PCH Nova Aurora Consórcio Empreendedor Corumbá III • UHE Baguari RIO DE JANEIRO / ESPÍRITO SANTO Rio PCH I • UHE Corumbá • PCH Pedra do Garrafão • PCH Pirapetinga PARANÁ Geração Céu Azul • UHE Baixo Iguaçu 18 A Luz e a Energia da Bahia RIO DE JANEIRO Neoenergia NC Energia BAHIA Coelba Itapebi • UHE Itapebi Afluente • PCH Alto Fêmeas • PCH Correntina Bahia PCH I • PCH Sítio Grande Narandiba • SE Narandiba Perfil da Coelba GRI 2.1 2.2 2.5 2.7 Unidades Estratégicas de Negócios A Coelba é a terceira maior distribuidora de energia elétrica do Brasil em número de clientes, a sé- tima em volume de energia fornecida1 e a maior entre as concessionárias do Norte-Nordeste. Atu- amos em 415 dos 417 municípios da Bahia2, numa área de concessão de 563 mil km2, com mais de 14 milhões de habitantes3. Em 2008, fornecemos, a cerca de 4,5 milhões de clientes, 60% da energia elétrica total consumida no estado. GRI 2.3 Os serviços da concessão são providos por 23 Unida- des Estratégicas de Negócios (UEN), criadas devido às diferenças geográficas e socioeconômicas das diver- 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. sas regiões baianas. Objetivando o adequado atendi- mento aos clientes, em cada UEN existe uma empresa-âncora responsável pela prestação dos serviços. Na condução do nosso negócio consideramos as dimensões social, ambiental e econômica na busca por resultados sustentáveis que promovam benefícios para toda a sociedade. A comunicação e o rela- cionamento com os diversos públicos fundamenta- se na cordialidade e na transparência e é essencial para a obtenção de bons resultados. Praça da Sé/Brotas Pirajá Itapuã/Lauro de Freitas Camaçari Feira Sul Itaberaba 14. Alagoinhas 15. Ribeira do Pombal Vitória da Conquista 16. 17. Brumado 18. Jequié 19. Juazeiro 20. Senhor do Bonfim 21. 22. 23. Paulo Afonso Irecê Barreiras/Ibotirama Bom Jesus da Lapa/Guanambi Valença Santo Antônio de Jesus Itabuna Porto Seguro/Teixeira de Freitas Jacobina Feira Norte Adotamos um modelo de organização do trabalho aos colaboradores e aos procedimentos técnicos, serviços e, ao mesmo tempo, incentiva a inovação gurança e proteção ambiental, tendo sempre como estamos atentos aos requisitos de qualidade, se- que propicia o aprimoramento da qualidade dos referência o Código de Ética. e a melhoria. Estimulamos a comunicação, a cooperação e o desenvolvimento pessoal e profissional de nossos colaboradores e parceiros e utilizamos diver- No final de 2008, a nossa força de trabalho era direta e transparente. Nas nossas ações relativas dores, 146 estagiários, 73 jovens aprendizes e 9.427 composta por 12.292 pessoas, sendo 2.646 colabora- sos canais para estabelecer com eles uma relação GRI 2.8 parceiros (prestadores de serviço contratados por 1 Fonte: Abradee 2007. 2 Os municípios baianos de Rio Real e Jandaíra pertencem à área de concessão da Sulgipe. 3 Fonte: IBGE 2007. empresas terceirizadas). PRINCIPAIS ATIVOS ELÉTRICOS Distribuição de Energia Linhas de Subtransmissão (km) Subestações (un.) Transformadores de Força (un.) Potência Instalada (MVA) 2006 2007 2008 Variação 2008-2007 (%) 8.364 8.205 8.214 0,1 267 276 283 2,5 371 372 381 2,4 3.944 4.123 4.217 2,3 Linhas de Distribuição (km) 160.631 178.677 192.617 7,8 Transformadores de Distribuição (un.) 108.872 135.862 149.830 10,3 Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 19 GRI 1.2 Mercado de eletricidade da região ultrapassou o da região O aumento do preço da energia no mercado livre, esta classe, que detém a maior participação no nos- no início de 2008, contribuiu para um movimento, observado em todo o país, de migração dos clientes do mercado livre para o mercado regulado. Na tratos ativos em 2008. A classe comercial apresentou crescimento de 7,6% 11,1%, em 2007, para 5,6% em 2008. Ainda assim, a torno de um importante cliente livre para o merca- energia distribuída aos nossos clientes dos merca- dos livre e cativo atingiu um total de 13.678 GWh, em relação a 2007, reflexo, em grande parte, do redo cativo da empresa. montante 6,9% superior ao do ano anterior. O crescimento da classe industrial foi de 44,2%, o Em 2008, foram vendidos 12.908 GWh ao mercado torno de 13 clientes livres para o mercado cativo e pelo cativo. Influenciado, principalmente, pelo desempe- nho das classes industrial, residencial e comercial, este resultado foi 13,4% superior em relação às vendas de 2007. A classe residencial apresentou um crescimento de 8,1%, com um consumo médio de 93,45 kWh/mês maior no ano. Este resultado foi influenciado pelo re- crescimento da produção industrial, registrado no estado até outubro, de 4,5%. A conjuntura econômica e os possíveis efeitos da crise mundial nos programas sociais do governo, na meta inflacionária e na continuidade da política de crédito, irão certamente definir a sustentabilidade desse crescimento em 2009. no ano, mantendo o bom desempenho observado A classe rural, que possui seu desempenho influen- melhoria do padrão socioeconômico de grande par- causa da irrigação, registrou desempenho 3,4% su- nos últimos três anos, o que tem sido atribuído à te da população, incluindo as pessoas beneficiadas pelos programas sociais do governo federal. Esse foi ciado principalmente pelas variáveis climáticas, por perior ao de 2007. um comportamento comum em todo o Nordeste e, O segmento outras classes, que inclui iluminação (EPE), foi a primeira vez que o consumo residencial prio, apresentou crescimento de 2,0%. de acordo com a Empresa de Pesquisas Energéticas EVOLUÇÃO DAS VENDAS (GWh) 20 so mercado (33,8%), corresponderam 87,2% dos con- Coelba, a saída de 11 clientes provocou a queda da participação do mercado livre no mercado total de GRI 2.8 Sul, que, historicamente, sempre fora superior. A pública, poderes públicos, serviço público e uso pró- PARTICIPAÇÃO DAS CLASSES DE CONSUMO NO MERCADO (%) Ano Nº de Clientes Livres Mercado Livre (GWh) Mercado Cativo Energia Total Distribuída (GWh) Participação do Mercado Livre (%) 2006 17 1.405 10.604 12.009 11,7 2007 21 1.421 11.379 12.800 11,1 2008 10 770 12.908 13.678 5,6 A Luz e a Energia da Bahia Clientes PARTICIPAÇÃO DOS CLIENTES POR CLASSE EM 2008 Em 2008, contabilizamos cerca de 4,5 milhões de clientes. O número total de contratos ativos apre- sentou um crescimento de 4,5% em relação a 2007, o que significa um incremento de 193 mil novos clientes no ano, com uma média de 528 novas ligações por dia. Somente na classe residencial, o número de clientes cresceu 5,07%, com o incremento de 188 mil novos contratos e uma média de 515 ligações por dia. EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE CLIENTES POR CLASSE (EM MILHARES) Compra de Energia A energia contratada para atender ao nosso merca- do, em 2008, totalizou 15.308 GWh, apresentando um crescimento de 10,8% em relação a 2007. Foi adquirida a um custo médio acumulado de R$ 87,87/ MWh, 10,1% acima do realizado no ano anterior, que foi de R$ 79,79/MWh. Este custo médio não considera os encargos setoriais e de conexão. Em 2008, a sobra contratual da Coelba foi da ordem de 0,45%, valor suficiente para atender ao mercado cativo e evitar a ocorrência de penalidades finan- ceiras. O montante de sobra contratual próximo de zero fez parte da estratégia, elaborada pela empresa, de utilizar o excedente contratual de 2008 para atender aos consumidores livres instalados em sua área de concessão, que pretendiam retornar ao mercado cativo. Raimundo Assis e Joilmar de Moura, eletricistas da Coelba Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 21 Combate às Perdas 7 7 8 9 10 GRI 1.2 4.11 ÍNDICE DE PERDAS (%) O combate às perdas de energia é um importante foco de ações da Coelba, uma vez que a redução das perdas também diminui a necessidade de investimentos no sistema elétrico. Em 2008, aplicamos R$ 24 milhões em diversas ações de combate às perdas comerciais que, somadas aos investimentos reali- zados nas redes de distribuição e nas subestações, contribuíram para que as perdas fossem reduzidas do patamar de 13,31, em 2007, para 12,95, em 2008. Além disso, nesse período, houve um aumento do número de clientes da ordem de 4,5% e o volume de energia distribuída cresceu mais de 6,9%, evidenciando a efetividade das ações. Principais Ações de Combate às Perdas em 2008 • Realizamos 150 mil inspeções, detectando 80 mil irregularidades e recuperando 134 GWh, que correspondem a R$ 56 milhões. • Regularizamos 15,3 mil ligações clandestinas sem obra, contribuindo para a redução do número de inadimplentes, cortados e autorreligados, além da recuperação de créditos. • Executamos a blindagem de barramentos em 678 unidades de clientes com medição indireta e consumo relevante, minimizando a possibilidade de fraude. • Inspecionamos 25 mil unidades consumidoras que estavam faturando o mínimo da fase, tendo sido regularizados 15,7 mil casos. • Fizemos o levantamento e atualização do cadastro de iluminação pública de 40 municípios, recuperando e agregando mais de 30 GWh no ano. • Implantamos equipamentos de telemedição em 300 unidades consumidoras com demanda acima de 500 kW. • O Grupo de Ação Anti Perdas (GAAP) realizou uma grande operação em Feira de Santana, onde foram feitas mais de 1.600 inspeções e recuperados mais de 4 GWh. • Foram abertos 185 inquéritos policiais por furto de energia. • Investimos R$ 3,77 milhões na execução de 137 obras para regularizar 2.914 ligações clandestinas, com a instalação de 1.498 postes. 22 A Luz e a Energia da Bahia Avenida Centenário, em Salvador Transparência Administrativa D Código de Ética. Todas as nossas ações são articuladas a partir dos nossos valores e princípios, sendo sempre considerados o compromisso com a responsabilidade social, os stakeholders e a rentabilidade. A equidade entre sócios e proteção dos direitos das O sistema decisório de alto nível da Coelba está pelo sistema decisório de alto nível. A proteção dos segue a lei das sociedades por ações e o acordo esde 2004, o Grupo Neoenergia definiu novos princípios e práticas de governan- ça, demandando grandes transformações na Coelba. Iniciamos, então, um processo que resultou em uma nova estrutura organizacional, na implantação de controles internos segundo a Lei Sarbanes-Oxley e na elaboração de um novo partes interessadas é assegurada, principalmente, direitos das partes interessadas é garantida por pro- cedimentos internos e por um conjunto de mecanis- mos regulamentares, facilitada pela ampla estrutura de regulação do setor e pela estrutura de controle, que garante informações íntegras e confiáveis. definido no estatuto social (disponível no site), que de acionistas. Na prática, ele se dá na estrutura formal de liderança, composta pelos Conselhos de Administração e Fiscal, pela Direção Superior – presidente, diretores e superintendentes –, pelos gerentes e gestores. Da esquerda para a direita, Frederico Carvalho, gerente de Planejamento e Controle de Gestão, Marilane Silva, gerente de Atendimento a Clientes, Antônio Luiz Monteiro de Castro, superintendente de Engenharia, e Marcos Sant’anna, gerente de Relações com Pessoas e Remuneração Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 25 Nossa Missão GRI 4.8 Ser uma empresa de referência na distribuição de energia. Ser a luz e a energia da Bahia, contribuindo para o seu desenvolvimento. Nossa Visão Universalizar o fornecimento de energia com qualidade até 2011. Nossos Valores • Foco em resultado • Espírito de equipe • Conhecimento e comunicação • Iniciativa e proatividade Nossos Princípios Básicos • Maximizar a rentabilidade empresarial sem abdicar da responsabilidade social, representada pela valoriza- ção dos nossos colaboradores e pela priorização das questões de segurança do trabalho e da preservação do meio ambiente. • Promover a transparência nas informações veiculadas pela empresa. • Satisfazer às necessidade dos clientes em condições competitivas, com qualidade e custos adequados e excelente relacionamento. • Perseguir a melhoria contínua dos processos. • Desenvolver políticas que atendam às expectativas pessoais e profissionais dos nossos colaboradores, estimulando um ambiente de trabalho agradável, seguro e produtivo, promovendo práticas de gestão que fortaleçam a motivação, a satisfação e o comprometimento. A Assembléia Geral é o fórum máximo dos acionis- tas. É responsável pelo próprio estatuto social e trata, inclusive, da eleição e/ou destituição dos mem- GRI 4.4 A articulação de todas as ações é estabelecida a Todos os acionistas têm assento nesses fóruns e se considerados o compromisso com a responsabilida- reúnem de forma sistemática, com cronograma e ressados. Suas decisões são registradas e divulgadas para as partes interessadas. Governança Corporativa As práticas de governança corporativa adotadas partir dos nossos valores e princípios, sendo sempre de social, os stakeholders e a rentabilidade. As instâncias superiores da administração da Coelba são o Conselho de Administração, o Conselho Fiscal, a Diretoria e as Superintendências, que, em conjunto, têm a responsabilidade de definir e garantir a realização das principais diretrizes e ações. pela Administração da Coelba asseguram o moni- Conselho de Administração trando ética, transparência, compromisso com a O Conselho de Administração é a mais alta instân- toramento do desempenho da empresa, demonsprestação de contas e eqüidade. Dessa forma, a Ad- 26 garantindo a sustentabilidade. bros dos Conselhos de Administração e Fiscal. pauta de reunião previamente divulgados aos inte- GRI 4.1 4.2 4.3 4.9 ministração busca maximizar o valor da empresa, Transparência Administrativa cia da administração da Coelba e o principal alicerce GRI 4.4 4.6 do sistema de Governança. Compete-lhe determi- Conselho de Administração sionar os membros da Diretoria Executiva, aprovar Presidente nar a política geral dos negócios, eleger e supervi- orçamentos anuais de custeio e de investimentos e zelar pela observância dos valores, crenças e propósitos. É composto por seis membros titulares e seus respectivos suplentes, eleitos pela Assembléia Joilson Rodrigues Ferreira Vice-Presidente Gonzalo Pérez Fernandéz Geral, sendo quatro vagas ocupadas por represen- Conselheiros colaboradores é assegurado o direito de eleger um Gonzalo Gómez Alcántara lhorar o equilíbrio entre os diversos interesses, a ou- Suplentes tantes dos acionistas (Iberdrola e Previ/BB). Aos Antônio Fernando Guedes de Brito Costa dos membros e seu suplente. Desde 2005, para me- Marcelo Maia de Azevedo Corrêa tra vaga é ocupada pelo presidente da Neoenergia. Os conselheiros têm mandato de dois anos, sendo permitida a reeleição. Jacson Silva Rodrigues Luciana Freitas Rodrigues Mario José Ruiz-Tagle Larrain Roberto Fontes Federici Filho Roseane de Albuquerque Santos Conselho Fiscal Rubens André Chagas de Brito Ao Conselho Fiscal compete fiscalizar os atos dos Conselho Fiscal deveres legais e estatutários e apresentar parecer Presidente administradores, verificar o cumprimento dos seus sobre os negócios e operações sociais do exercício. É composto por quatro membros titulares e seus suplentes, sendo três representantes dos acionistas controladores e um representante dos acionistas preferencialistas não-controladores, com mandato de um ano, sendo permitida a reeleição. Marco Geovanne Tobias da Silva Conselheiros André Holanda de Melo Carlos Faria Ribeiro Fabrício Duque Estrada Meyer Chagas Suplentes Francesco Gaudio Diretoria Executiva Gilberto Lourenço de Aparecida A Diretoria é o órgão executivo da administração: propõe diretrizes ao Conselho de Administração e Jorge Eduardo Soto Marambio Mauri Simões de Almeida administra a empresa conforme as decisões des- Diretoria Executiva por quatro diretores que exercem suas atribuições Diretor-Presidente se Conselho. É composta pelo diretor-presidente e Moisés Afonso Sales Filho GRI LA13 FAIXA ETÁRIA DOS RESPONSÁVEIS PELA GOVERNANÇA Faixa Etária (anos) Conselho de Administração Conselho Fiscal Diretoria 31/40 3 1 1 41/50 5 3 3 51/60 3 - 1 61/70 - 3 - 71/80 - 1 - TOTAL 11 8 5 Diretor Financeiro e de Relações com Investidores Erik da Costa Breyer Diretora de Gestão de Pessoas Roseli Schilagi Diretor de Planejamento e Controle Paulo Roberto Dutra Diretora de Regulação Solange Maria Pinto Ribeiro Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 27 de acordo com o estatuto social. O prazo da gestão é de três anos, sendo permitida a reeleição. A dire- toria reúne-se, ordinariamente, uma vez por mês e sempre que convocada por qualquer dos diretores. Auditorias e Controles Internos A Auditoria Interna é ligada diretamente ao Conselho de Administração, que aprova e define o seu Comitês de Gestão Muitas decisões da Alta Administração apoiam-se em avaliações dos 13 Comitês de Gestão da Coelba, que têm como objetivo geral a análise de resulta- dos dos processos, práticas e padrões de trabalho e a identificação das oportunidades de melhoria. Destaca-se o Comitê Diretivo, formado pelo presidente, diretores e superintendentes, que tem como objetivos a análise crítica e a melhoria dos resultados globais, a definição de diretrizes estratégicas e o direcionamento e apoio ao processo de melhoria. plano de trabalho, garantindo, assim, os princípios básicos de governança corporativa. Buscando a melhoraria contínua da qualidade da gestão dos processos, adotamos práticas de go- vernança corporativa, a exemplo da Lei Sarbanes- Oxley, que têm como premissas a transparência, a confiabilidade e a qualidade das informações. Em 2008, implantamos um processo que nos permite avaliar, documentar e testar os controles internos que respaldam as demonstrações contá- beis. Além de garantir o alinhamento aos requerimentos da Seção 404 da Lei Sarbanes-Oxley, este processo proporcionou melhorias no ambiente geral de controles e no gerenciamento dos riscos, COMITÊS DE GESTÃO DA COELBA Comitê Diretivo aumentando a transparência na divulgação de informações ao mercado. Marketing e Comunicação Qualidade do Fornecimento Redução de Perdas Elétricas Sistema Comercial Clima Organizacional Segurança Responsabilidade Social Além disso, foram revisados todos os perfis de acesso ao sistema integrado de gestão (SAP R/3) utilizado pela Coelba, com o objetivo de garantir a adequação dos acessos considerados críticos e da estrutura de segregação de funções. Análise/Priorização de Investimentos Ética Desenvolvimento de Pessoas Sarbanes-Oxley Auditoria Reunião do Comitê de Responsabilidade Social da Coelba 28 Transparência Administrativa GRI 4.11 10 8 GRI 4.11 Riscos Empresariais Relações com Investidores Desde 2004, a Unidade de Controles Internos é res- Para prestar informações com alto padrão de qua- requerimentos da Seção 404 da Lei Sarbanes-Oxley. gislação pertinente e as regras que regulam o setor, ponsável pelos normativos e pelo atendimento aos A unidade documentou os riscos e os controles de risco dos processos que impactam as demonstrações financeiras da empresa e, também, identificou e tratou os principais aspectos relativos ao atendimento à legislação. Em 2006, foi instituído o Comitê Sarbanes-Oxley com a atribuição estabelecer a prioridade e acom- panhar o andamento dos planos de ação definidos lidade, transparência e rapidez, de acordo com a le- a nossa comunicação com o mercado de capitais se dá de forma consistente, clara e confiável. Zelamos pelo relacionamento com acionistas, analistas de mercado, instituições financeiras, agências de rating e instituições reguladoras, sempre em conformidade com as boas práticas de governança cor- porativa, com a legislação e com as regras exigidas pelos órgãos reguladores. e garantir o envolvimento necessário dos gestores Disponibilizamos informações por meio da área de relativos à segurança das pessoas e os riscos am- trimestrais e anuais enviados para a Bovespa e para a das áreas para o cumprimento das ações. Os riscos bientais são identificados e gerenciados respectivamente pelas áreas de saúde e segurança e de meio ambiente. Os principais riscos empresariais detectados por esses mecanismos estão relacionados à imagem e à rentabilidade da empresa e são ocasionados, prin- relações com investidores e dos relatórios e informes Comissão de Valores Mobiliários. Além disso, a Neoenergia realiza reuniões one-to-one com as principais instituições com as quais se relaciona, divulga relatórios de acompanhamento e realiza webconferences trimestrais informando os principais números de cada uma das empresas e do Grupo. cipalmente, por fraudes e falta de controle, falta de CONTATOS COM A ÁREA DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES confiabilidade e segurança nas informações, sistemas elétricos e serviços sem a necessária proteção às pessoas e pela redução da mata nativa. A área de regulação promove a gestão do risco em- telefone 55 71 3370-5114 e-mail [email protected] site corporativo www.coelba.com.br/link Relações com Investidores presarial que diz respeito a alterações regulamenta- res relacionadas à definição da tarifa, monitorando tendências, fazendo estudos e promovendo ajustes e discussões junto à Aneel. O tratamento dos riscos envolve planos de ação específicos que geralmente são acompanhados por alterações de normativos, capacitação e acompa- nhamento pela área responsável. Adicionalmente, para garantir os princípios de governança corporativa, a auditoria interna elabora, anualmente, um plano de trabalho que é aprovado e acompanhado pelo Conselho de Administração, por meio do Comitê de Auditoria. Francisco Artur de Lima (gerente), Milena Berenguer e Cristina São Pedro, da equipe do Departamento Financeiro e de Relações com Investidores Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 29 Código de Ética 1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Desde 2006, a Coelba segue o Código de Ética do 1 2 GRI so2 3 6 revistas e murais. Grupo Neoenergia, principal referência para a con- Em 2008, ocorreram uma consulta e três denúncias res diante de clientes, acionistas, fornecedores, pres- cada registro para verificar se estava relacionado duta pessoal e profissional de todos os colaborado- tadores de serviço, mercado, governo e sociedade. O documento baseia-se nos valores e princípios que sustentam a Missão e a Visão das empresas do Grupo e atende às exigências da Lei Sarbanes-Oxley. 3 7 8 meio de campanhas de comunicação pela intranet, ao Comitê do Código de Ética, que, após analisar à conduta ética, recomendou a adoção das devidas providência pelas respectivas áreas. Não foi registrado qualquer caso de discriminação. Em maio de 2007, foi instituído o Comitê de Ética, composto por representantes das superintendências, com as funções de aplicação e mediação em 7 questões que possam comprometer a integridade 10 profissional e pessoal dos colaboradores e, consequentemente, a imagem da empresa. As principais responsabilidades do comitê são zelar pelo cum- primento do código, recomendar a divulgação e in- ternalização de preceitos éticos e morais, analisar e propor novas diretrizes nos casos omissos. Qualquer ocorrência de prática de ato contra a lei Reunião do Comitê de Ética da Coelba: da esquerda para a direita, Mônica Jambeiro, Rosa Christina Neves, José Dantas Lima Junior, Roberto Marin (coordenador), Guilherme Medina, Renata Farias, Leonidas Henriques e Petrônio Almeida Teixeira ou normas contidas no Código de Ética deve ser informada ao superior hierárquico imediato ou a um integrante do Comitê de Ética, que adotará as provi- dências cabíveis, garantindo a confidencialidade da informação. Uma auditoria, realizada em novembro de 2008, analisou o Código de Ética, mas não recomendou uma nova versão, por considerar que a atual atende aos critérios do Grupo Neoenergia. Uma nova avaliação está prevista para 2010. O e-mail [email protected] pode ser utilizado para esclarecer dúvidas e comunicar ocorrências que contrariem o Código de Ética. O documento está disponível nos sites da Coelba e do Grupo Neoenergia (www.coelba.com.br e www.neoenergia.com). GRI so3 Todos os colaboradores receberam o Código de Ética, que também faz parte do kit de boas-vindas que é entregue aos novos contratados. Para dar maior visibilidade ao documento, em 2008, foram realizadas palestras sobre o tema ética e corrupção, que contaram com a participação de 100% dos colaboradores. O Código foi amplamente divulgado por 30 Transparência Administrativa Comitê de Ética da Coelba Coordenador Roberto Marin Titulares Guilherme Medina José Dantas Lima Junior Mônica Andreia Jambeiro Petrônio Almeida Teixeira Renata Farias Ricardo Valente Rosa Christina Neves Suplentes Adriana Serrado Cláudio Osnei Eugênio Teixeira José Sérgio Nascimento Juvenal Melvino Leonidas Henriques Pablo Ribeiro Verena Carneiro GRI so4 HR4 Gestão dos Ativos Intangíveis GRI 4.11 A gestão dos ativos intangíveis faz parte do planejamento estratégico da Coelba. Os aspectos ligados à competência da força de trabalho, consolidação da imagem da empresa no mercado, integração, cultura e responsabilidade social são contemplados por estratégias sistematicamente gerenciadas. As diretrizes do Grupo Neoenergia, contidas nas macroestratégias, demonstram a importância dedicada à gestão dos ativos intangíveis. Manutenção e Proteção dos Ativos Intangíveis Para nós, a permanência dos colaboradores na em- presa é um caminho eficaz para o desenvolvimento, manutenção e proteção do capital intelectual. O Comitê de Clima Organizacional tem uma atuação O conhecimento produzido pela empresa é compartilhado por meio de vários mecanismos, a exem- plo dos diversos comitês existentes. O acesso a relatórios elaborados por diferentes áreas também é uma forma eficaz de compartilhar o conhecimento, como ocorre com os documentos normativos. A intranet atua como uma ferramenta facilitadora, proporcionando o fluxo das informações imprescindíveis sobre a empresa. A apresentação pública de trabalhos e pesquisas é outro importante mecanismo de difusão do conhecimento. As propostas inerentes às práticas de gestão do Comitê de Desenvolvimento de Pessoas da Neoe- nergia. Um exemplo é a implantação da Norma Geral de Segurança da Informação, que determina as condições de propriedade da produção intelectual produzida na empresa e define responsabilidades quanto à utilização das informações. O Programa de Desenvolvimento de Lideranças, o soal e profissional dos colaboradores. Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), a Sexta de So- O Programa de Remuneração Variável, a Participação nos Lucros e Resultados e a Carreira em Y – que pro- porciona ao especialista remuneração equivalente à da carreira gerencial – são exemplos de programas Programa de Educação Continuada, os Projetos de luções e o Prêmio de Excelência da Gestão das Unidades Estratégicas de Negócio (Peguc) destacam-se entre as iniciativas de incentivo e desenvolvimento do conhecimento adotadas. concebidos e implantados para fomentar o desen- A preservação da cultura organizacional é realizada Grupo Neoenergia também promove oportunidades registro e guarda de cerca de 400 mil documentos volvimento e a manutenção do capital intelectual. O de crescimento profissional para os colaboradores que se destacam, oferecendo a possibilidade de exercer cargos em outras empresas da holding. pelo sistema de gestão de normativos, que inclui o que fazem parte do acervo da empresa. Gestão por Processos Desenvolvimento e Preservação do Conhecimento A gestão por processos é fundamental para a im- A necessidade de melhoria e/ou inovação nas prá- as estratégias e a gestão da rotina dos processos ticas e padrões de gestão dos ativos intangíveis é avaliada anualmente pela Coelba. De uma forma mais abrangente, as comissões executivas traba- lham permanentemente para identificar e homogeneizar práticas mais eficazes relacionadas a temas específicos. 8 capital intelectual são submetidas à aprovação do importante nesse sentido, ao propor condições de trabalho que possibilitem o desenvolvimento pes- 10 plantação de estratégias e controle das atividades críticas. A estruturação coerente e equilibrada entre possibilita o conhecimento e o controle das ativi- dades críticas da empresa, constituindo o caminho para a consolidação da nossa Visão. A análise sistemática dos processos organizacionais – indicadores e atividades – resulta em ações capazes de atender às necessidades dos clientes e Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 31 da sociedade e às diretrizes empresariais. Projetos Os processos organizacionais e suas atividades processos, desenvolvidos em parceria com institui- sendo seus custos apurados sistematicamente. Isso de P&D com foco na otimização e na inovação dos ções de pesquisa, também são utilizados para as- segurar o aprendizado contínuo e a melhoria dos serviços prestados. estão identificados, classificados e normalizados, nos permite assegurar as melhorias introduzidas nos serviços e otimizar a aplicação de recursos, buscando sempre a satisfação dos nossos clientes. Principais Processos da Coelba O mercado, a rede elétrica e os clientes são os pilares dos principais processos da Coelba. São eles: Gerenciar a Compra e a Venda de Energia: fundamental para o estabelecimento e controle dos contratos de compra, venda e intercâmbio de energia, otimizando preços e disponibilidade. Planejar e Desenvolver Ações Comerciais de Marketing e de Venda: consiste em definir estratégias e gerenciar as respectivas ações comerciais relativas aos nossos produtos. Planejar, Ampliar e Melhorar o Sistema Elétrico: inclui o planejamento da infraestrutura e dos investimentos necessários ao serviço de distribuição da energia elétrica. Gerenciar as Reclamações: neste processo, as reclamações são recebidas, tratadas e respondidas dentro de um prazo estabelecido; e as melhorias, identificadas e encaminhadas para implementação. Realizar Novas Ligações: consiste em desenvolver e implantar a conexão do cliente à rede de distribuição, garantindo, tecnicamente, a prestação do serviço com as condições de qualidade determinadas. Operar, Gerenciar Incidências e Manter o Sistema Elétrico: inclui o transporte e a distribuição de energia e a manutenção preventiva e corretiva das subestações, das linhas de subtransmissão e distribuição, dos transformadores e medidores. Atender os Clientes: inicia com a recepção da necessidade do cliente e passa pela tramitação e acompanhamento da solicitação até a sua solução. Para este processo disponibilizamos 41 agências de atendimento, 1.036 pontos credenciados da Rede Coelba Serviços, Call Center 24 horas, o nosso site (www. coelba.com.br) e totens de autoatendimento. Administrar os Contratos dos Clientes: inclui a leitura dos medidores, o faturamento, a entrega da conta de energia e a arrecadação dos valores faturados. Administrar Contas a Receber: consiste em controlar os créditos a receber dos clientes com medidas preventivas e corretivas para redução do prazo médio de recebimento e das provisões para devedores duvidosos. Gerenciar Perdas Comerciais: consiste na prevenção e detecção de irregularidade no uso da energia e no planejamento e execução de ações para sua solução. 32 Transparência Administrativa Prestar Serviços a Terceiros: refere-se a venda de serviços diferentes do fornecimento de energia elétrica, a exemplo de aluguel e remoção de equipamentos, projetos e construção de instalações elétricas. Gerenciar o Sistema de Medição: consiste em especificar, gerenciar a estrutura e a manutenção do sistema de medição, garantindo a sua aplicação e a qualidade da medição das entradas e saídas de energia elétrica. Prestar Serviços de Suprimento e Logística: consiste em planejar, contratar, adquirir, armazenar e colocar equipamentos, materiais, obras e serviços à disposição dos processos da empresa, em condições ótimas de quantidade, qualidade, custo e prazo. Gerenciar a Geração: consiste em gerenciar a geração de energia elétrica de Ilha Grande e de Belmonte, de forma a propiciar o fornecimento de energia elétrica às populações locais. Estas plantas de geração permaneceram sob a concessão da Coelba pela suas características de sistemas isolados. Processos Relativos a Gestão Estratégica e Serviços de Suporte: apoiam os processos principais. São eles: efetuar a gestão estratégica; prover, desenvolver e manter pessoas; prestar serviços de infraestrutura; gerenciar a Tecnologia da Informação; efetuar a administração contábil e fiscal; gerenciar e otimizar os recursos financeiros; gerenciar as empreiteiras e gerenciar riscos regulatórios e tarifas. Composição Acionária GRI 2.6 2.9 A Coelba é uma pessoa jurídica de direito privado Desempenho Econômico-Financeiro que tem como principal acionista o Grupo Neoe- O crescimento de 13,4% do volume de vendas, em inscrita na Comissão de Valores Mobiliários sob o nº da Receita Operacional Bruta, que registrou uma nergia. É uma sociedade por ações de capital aberto, 1.452-4. O capital social integralizado da empresa, no montante de R$ 542,1 milhões, é representado por 188,1 milhões de ações, das quais 87,8% pertencem à controladora Neoenergia; 8,5%, ao grupo 2008, contribuiu favoravelmente para o aumento variação de 4,5% em relação ao ano anterior, apesar do impacto negativo de -12,12%, resultante do processo de revisão tarifária pela Aneel. espanhol Iberdrola; 2,3%, ao Fundo de Pensão Previ O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, deprecia- na composição acionária entre 2007 e 2008. uma redução de 3,8% quando comparado com o e 1,4%, aos demais acionistas. Não houve mudança ção e amortização) de R$ 1.217 milhões apresentou resultado de 2007. A margem Ebitda de 39,1% caiu 4,6 pontos percentuais em relação ao ano anterior, COMPOSIÇÃO ACIONÁRIA (%) influenciada basicamente pela revisão tarifária. MARGEM EBITDA (%) EBITDA (R$ MILHÕES) O nosso lucro líquido em 2008 foi de R$ 814,8 mi- lhões, superior em 25,9% aos R$ 647,4 milhões regis- trados em 2007. O resultado foi influenciado, principalmente, pela mudança no tratamento contábil do Incentivo Fiscal Sudene, no valor de R$ 159 milhões, Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 33 que era registrado em Reservas de Capital, lançado LUCRO LÍQUIDO (R$ MILHÕES) diretamente no Patrimônio Líquido e que a partir de 2008 passou a ser considerado no resultado do . exercício, conforme Lei n.º 11.638/07. Com isso, foi gerado um aumento da margem líquida de 22,4%, em 2007, para 26,2%, em 2008. Receita de Fornecimento de Energia Elétrica Embora tenhamos registrado um crescimento das vendas de energia de 13,4%, o reajuste tarifário médio de -12,12%, fixado pela Aneel e vigente desde abril de 2008, influenciou um crescimento na receita de fornecimento de energia elétrica para o mercado cativo de apenas 0,8% em relação a 2007. Ainda assim, este resultado se deve ao crescimento de 24,0% da receita da classe industrial, a única que apresentou resultado positivo em 2008, devido ao retorno de 13 clientes livres para o mercado cativo. Detalhamento da Receita de Fornecimento de Energia 2006 2007 2008 Participação em 2008 (%) Residencial 1.511.293 1.779.245 1.714.305 39,6 Comercial 1.031.388 1.138.956 1.106.844 25,6 Industrial 595.486 667.506 827.976 19,1 Rural 171.330 200.469 193.588 4,5 Outras Classes 495.453 506.599 482.773 11,2 3.804.950 4.292.775 4.325.486 100,0 Total Endividamento A dívida bruta da Coelba, incluindo empréstimos, financiamentos, debêntures e encargos, totalizou R$ 1.603,3 milhões, em 2008, resultado 7,1% menor do que o contabilizado em 2007. Desse valor, R$ 6,4 milhões referem-se a custos de transação que foram apropriados ou transferidos para o passivo e diferido durante o prazo da operação, contribuindo para a redução do saldo da dívida, enquanto R$ 11,7 milhões referem-se a ajustes a valor justo das dívidas e derivativos de acordo com os novos pronunciamentos CPC/CVM. 34 Transparência Administrativa EVOLUÇÃO DO ENDIVIDAMENTO BRUTO (R$ MIL) O indicador financeiro Dívida/Ebitda passou de 1,36, de R$ 4,65 bilhões, registrando um crescimento de a dívida líquida da Coelba – dívida bruta deduzida causado pela redução de tarifas de -12,12%, fixada em 2007, para 1,32, em 2008. Ao final do exercício, das disponibilidades, aplicações financeiras e títu- los e valores mobiliários – foi de R$ 1.195,9 milhões, resultado superior em 10,9% aos R$ 1.078,2 milhões de 2007. A Dívida Líquida/Ebitda, em 2008, foi de 0,98, contra 0,85 em 2007. 4,5% em relação ao ano anterior, apesar do impacto pela Aneel, em decorrência do processo de revisão tarifária de 2008. RECEITA OPERACIONAL BRUTA (R$ MILHÕES) Os títulos externos, no montante de US$ 150 milhões, tiveram sua carência alongada por mais um ano, pas- sando a ser amortizados em sete parcelas semestrais, sendo a primeira com vencimento em junho de 2010. As demais condições foram mantidas: prazo de ven- cimento para junho de 2013, custo de Libor + 1% a.a. e pagamento de juros semestrais. Essa operação está protegida contra oscilações cambiais por meio de contratos de swap com custo médio de 106,83% do CDI. Para fazer frente aos programas de investimentos Arrecadação missão e distribuição de energia elétrica, mante- Contamos com um total de 2.749 locais de paga- prazo junto a bancos e agências de fomento, visan- credenciada Coelba Serviços e os convênios com a prazos mais aderentes ao retorno de longo prazo para os clientes 1.036 pontos nas sedes dos 415 mu- do Brasil liberou financiamento de R$ 92,5 milhões, de concessão, enquanto a rede bancária, composta 10% a.a. e prazo de 8 anos. e correspondentes bancários, disponibiliza outros Geração da Riqueza Para o credenciamento de um estabelecimento, Nas revisões do planejamento estratégico, conside- centração de clientes. Qualquer estabelecimento avaliação do nosso posicionamento, visando sem- namento, exceto açougues, bares, oficinas e casas ção do capital investido pelos acionistas, a geração mento do negócio do parceiro, de forma a ampliar clientes e colaboradores são fundamentais para o aumentando as vendas com o incremento do fluxo em expansão e melhoramentos em redes de transmos a estratégia de obter financiamentos de longo mento das faturas de energia, considerando a rede do captar recursos com custos mais baixos e com rede bancária. A rede Coelba Serviços disponibiliza dos investimentos. Em 2008, o Banco do Nordeste nicípios e em 129 distritos e povoados da nossa área referente ao plano de investimento, com custo de por 16 bancos, representados pelas suas agências 1.713 locais. consideramos a sua localização geográfica e a con- ramos as necessidades das partes interessadas na comercial com pelo menos dois anos em funcio- pre agregar valor para cada uma delas. A remunera- de jogos, pode se habilitar. A Coelba busca o incre- de riqueza e a melhoria da qualidade de vida dos o seu negócio e a sua receita, otimizando o ponto e crescimento da empresa. de clientes no estabelecimento. Receita Bruta Com o aumento de 13,4% do volume de vendas ob- tivemos, em 2008, uma Receita Operacional Bruta GRI EC8 SO1 A rede Coelba Serviços estimula a geração de novos empregos na medida em que amplia o negócio e a receita do estabelecimento comercial credenciado. O envolvimento e o comprometimento da Coelba e dos prestadores de serviços proporcionam bene- Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 35 fícios para a comunidade. Em 2008, os estabeleci- turas, religação de unidades consumidoras, mudan- das faturas, o que corresponde a um terço do mon- contas de telefone e água. ça da data de pagamento, além do recebimento de mentos da rede Coelba Serviços receberam 60% tante total arrecadado, enquanto a rede bancária arrecadou o restante. A excelente performance de recebimento dos cré- Além do pagamento de contas, a rede Coelba Ser- deveu-se à intensificação das ações de cobrança, o ditos da venda dos serviços de energia elétrica que possibilitou atingir o índice de arrecadação de viços também oferece outros serviços: informação 99,86% dos valores vencidos em 2008. e parcelamento de débitos, emissão de 2ª via de faARRECADAÇÃO (R$ MILHÕES) ÍNDICE DE ARRECADAÇÃO DESEMPENHO DA REDE DE ARRECADAÇÃO EM 2008 Pontos de pagamento Rede Coelba Serviços Rede bancária TOTAL Faturas arrecadadas (%) Valor arrecadado (R$ milhões) (%) Arrecadado 1.036 60 1.559 33,34 1.713 40 3.117 66,66 2.749 100 4.676 100,0 Principais Ações que Contribuíram para o Desempenho da Arrecadação em 2008 Negativações de Crédito via SPC/Serasa: com a negativação do crédito de 1,08 milhão de clientes via SPC/Serasa, obtivemos uma recuperação de R$ 151 milhões, o que equivale a 3% da arrecadação. Protesto de Duplicatas: emitimos 43 mil duplicatas correspondentes a R$ 639 milhões, sendo que 98% produziram geração de caixa. Cobranças Domiciliares: realizamos 1,26 milhão de cobranças domiciliares com retorno financeiro de 69%, que correspondem a um aumento de 11 pontos percentuais em relação ao ano de 2007. Cobranças Administrativas: a ampliação da atuação sobre os clientes ligados com dívida vencida há mais de 180 dias e clientes com parcelamento inadimplente proporcionou uma recuperação de R$ 15 milhões, valor equivalente a 94% de incremento em relação ao ano anterior. Cobranças Judiciais: foram realizadas visitas e reuniões com os advogados credenciados cujo objetivo era intensificar as ações junto ao Poder Judiciário, de modo a reduzir os processos judiciais, o que resultou em homologações de débitos relevantes. Ações de Suspensão de Fornecimento: foram realizados 427 mil cortes de fornecimento, número 10% maior em comparação a 2007. Inspeções de Contratos com Fornecimento Suspenso: para consolidar a redução das perdas comerciais e da inadimplência, ocorreram ações em campo para eliminação de ligações clandestinas. Foram realizadas 681 mil inspeções com a blindagem de 45 mil medidores. 36 Transparência Administrativa Distribuição da Riqueza Distribuição de Valor Adicionado GRI EC1 Da riqueza, ou valor adicionado a distribuir, de R$ 3,1 bilhões gerados pela Coelba em 2008, 55,0% foram destinados ao governo sob a forma de impostos, taxas e contribuições. Aos acionistas foram distribuídos 26,1% do valor adicionado; aos financiadores, 14,5%; e para os colaboradores foram destinados 4,4%. DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO Distribuição de Valor para Colaboradores impostos, taxas e outras contribuições, pagos aos Para os colaboradores foram destinados 4,4% da cipação no valor distribuído reduziu em 0,5 ponto riqueza gerada pela empresa, sob a forma de re- munerações, encargos sociais, previdência privada, auxílio-alimentação, plano de saúde e participação nos lucros e resultados. A participação nos lucros e resultados correspondeu a 1,0% do valor adicionado total distribuído em 2008. governos federal, estadual e municipal. O valor registrado foi 9,2% inferior ao ano de 2007 e a partipercentual. Distribuição de Valor para Financiadores Devido à gradativa baixa das taxas básicas de juros Distribuição de Valor para Governo e Sociedade Em 2008, da riqueza gerada pela Coelba, 55,0% fo- e ao esforço da Companhia para a diminuição do custo do endividamento, o valor distribuído para os financiadores foi reduzido de 15,3%, em 2007, para 14,5% em 2008. ram transferidos para a sociedade sob a forma de Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 37 Distribuição de Valor para Acionistas Até 2007, o incentivo fiscal Sudene era contabili- Os acionistas da Coelba são remunerados por no patrimônio líquido. A partir da vigência da Lei o capital próprio. Em 2008, o valor distribuído para do exercício como redutor da despesa com imposto dendo a 26,1% da riqueza gerada no ano. Do total, de reserva de lucros. Em decorrência dessa mudan- sobre o capital próprio, no montante de R$ 655,8 acionistas aumentou em 25,9%. zado diretamente na conta de reserva de capital, meio da distribuição de dividendos e juros sobre 11.638/07, passou a ser contabilizado no resultado os acionistas foi de R$ 814,8 milhões, correspon- de renda e posteriormente transferido para a conta 80,5% foram declarados como dividendos e juros ça de prática contábil, a distribuição de valor para os milhões, e 19,5% retidos sob a forma de reserva de incentivo fiscal. GRI 3.10 INDICADORES EMPRESARIAIS 2006 2007 (a) Variação 2008/2007 2008 Dados Econômico-Financeiros Receita Operacional Bruta (R$ mil) 4.011.724 4.453.619 4.655.857 Receita Operacional Líquida (R$ mil) 2.522.252 2.894.515 3.115.104 7,6% Ebitda (R$ mil) 1.033.646 1.264.999 1.217.185 -3,8% 861.494 1.069.502 1.032.603 -3,5% -86.143 -125.443 -79.093 -36,9% Resultado do Serviço - Ebit (R$ mil) Resultado Financeiro (R$ mil) - Exceto JSCP Lucro Líquido (R$ mil) Ativo Total (R$ mil) Investimentos (R$ mil) 4,5% 540.559 647.416 814.805 25,9% 4.074.527 4.531.041 4.235.938 -6,5% -30,6% 643.218 909.131 631.019 Dívida Bruta (R$ mil) 1.649.974 1.725.584 1.603.321 -7,1% Dívida Líquida (R$ mil) (b) 1.462.955 1.078.229 1.195.893 10,9% Patrimônio Líquido (R$ mil) 1.300.366 1.500.184 1.631.205 8,7% Indicadores Econômico-Financeiros Margem Ebitda 41,0% 43,7% 39,1% -4,6 p.p Margem Ebit 34,2% 36,9% 33,1% -3,8 p.p Margem Líquida 21,4% 22,4% 26,2% 3,8 p.p Cobertura de Juros (Ebitda/Resultado Financeiro) – em vezes 12,00 10,08 15,39 52,6% 1,42 0,85 0,98 15,3% 52,9% 41,8% 42,3% 0,5 p.p Dívida Líquida/Ebitda (c) Índice de Endividamento Líquido Ações Valor Patrimonial da Ação (R$/lote de mil ações) 6,91 7,97 8,67 8,7% Lucro (Prejuízo) Líquido por Ação (R$) 2,87 3,44 4,33 25,9% 513.531 646.201 655.789 1,5% Distribuição de Dividendos e JSCP (R$ mil) (a) Os resultados de 2007 foram reclassificados principalmente para fins de melhor apresentação e manutenção da uniformidade na comparabilidade. (b) Dívida líquida de disponibilidades, aplicações financeiras, títulos e valores mobiliários. (c) Ebitda 12 meses. p.p - Pontos Percentuais. 38 Transparência Administrativa GRI EC4 Edifício-sede da Coelba Melhoria da Qualidade dos Relacionamentos A boa qualidade dos relacionamentos é fundamental para a satisfação das pessoas. Um bom relacionamento estimula as pessoas a se tornarem mais produtivas e compromissadas, o que, por sua vez, é imprescindível para se obter resultados que proporcionem benefícios para todos os envolvidos. E o principal catalisa- Trabalhamos para a melhoria contínua do nosso relacionamento com as partes interessadas. dor da transformação da qualidade dos relacionamentos é, sem dúvida, o diálogo, fundamental para promover a criação de valor sustentável. Desde o início do nosso reposicionamento estratégico como empresa socialmente responsável, vimos trabalhando para a melhoria contínua da qualidade do nosso relacionamento com as partes interessadas. Devido às suas especificidades, peculiaridades, necessidades e exigências, cada stakeholder deve ser tratado como se fosse único. Este é o ideal de relacionamento que queremos atingir. Buscamos identificar e desenvolver novos canais de diálogo e aprimorar os existentes, de forma a demonstrar nossa atenção e comprometimento com a criação de valor sustentável para as partes interessadas, e divulgar informações aos stakeholders que possam favorecer boas escolhas em seus processos de tomada de decisão. Da esquerda para a direita, Dulce Monteiro, gestora de escola pública, Allan Robert Mota, gerente de contrato da JFStill, Tânia Almeida, gestora do Fundo Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente, Haroldo Dias Núnez, diretor da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Salvador, Eneida Rebouças, da Lilás Produções Culturais, e José Peroba Filho, diretor técnico da Spec Política de Relacionamento com a Sociedade Os princípios, práticas e valores que sustentam a nossa conduta empresarial são um compromisso público e estão definidos no nosso Código de Ética, que deve ser cumprido por todos os colaboradores. Adotamos e implementamos todas as ações neces- • os nossos colaboradores devem cumprir rigoro- samente a legislação federal, estadual e municipal vigente, não sendo admitida, em nenhuma hipótese, a realização de atividades políticoeleitorais no ambiente de trabalho e/ou no desempenho profissional. • os nossos colaboradores não podem, no desen- volvimento de suas atividades, dar ou aceitar sárias para a sua eficaz aplicação. presentes, favores ou qualquer tipo de benefício Embora não existam ações específicas nem menção empréstimo ou adiantamento. direta a práticas anticorrupção no Código de Ética, de acordo com os princípios neste estabelecidos direto ou indireto, nem mesmo sob a forma de • a Coelba não contribui para campanhas políticas. fica evidenciado que a Coelba não admite o suborno nem outras práticas de corrupção. Quando cabível, medidas disciplinares são aplicadas. Quanto ao relacionamento com a sociedade, o documento estabelece que: • as relações com as autoridades, os órgãos reguladores e a administração pública devem se dar sob os preceitos da moralidade, cooperação, transparência e, especialmente, independência político-partidária. Natalia Lima presta atendimento a cliente na Agência Feira de Santana 42 Melhoria da Qualidade dos Relacionamentos Relacionamento com as Partes Interessadas tões de responsabilidade social como elementos fundamentais para o direcionamento das decisões inerentes às nossas atividades. Princípios éticos e transparência formam a base do nosso relacionamento com os diversos públicos. Consideramos as diretrizes do Grupo Neoenergia e a opinião das partes interessadas sobre as ques- GRI 1.2 4.14 4.15 4.16 Produzimos e divulgamos relatórios com informações contábeis e indicadores econômicos, sociais e ambientais que evidenciam o compromisso com a transformação social e com a sustentabilidade. PARTES INTERESSADAS Princípios Fundamentais e Impactos do Relacionamento Partes Interessadas Princípios do Relacionamento Impactos do Relacionamento Acionistas e Investidores Comunicação precisa e transparente, informações íntegras e uma gestão eficaz, para atender às expectativas dos acionistas e investidores. Aumento da rentabilidade do investimento, possibilitando a geração de emprego e renda. Comunidade Investimento em projetos sociais focados em Melhoria da qualidade de vida das comunidades, educação, meio ambiente, cultura e energia preservação do meio ambiente e geração de elétrica que promovam a inclusão social, alinhados emprego e renda. com as Oito Metas do Milênio e as diretrizes do Pacto Global. Concorrentes Competir de forma leal, evitando qualquer conduta que constitua ou possa constituir um conluio, abuso ou restrição ilegal de concorrência. Preservação da imagem da empresa, desenvolvimento tecnológico, melhoria da qualidade do produto e do serviço e geração de riqueza. Clientes e Consumidores Investimento permanente na melhoria da qualidade dos serviços, produtos e atendimento e uma comunicação transparente e eficaz por meio dos nossos canais de relacionamento. Melhoria da qualidade do produto, do serviço e do atendimento e geração de riqueza. Fornecedores Transmitir nossos princípios e valores, os fundamentos do nosso Código de Ética e as diretrizes de responsabilidade social e sustentabilidade a toda a nossa cadeia produtiva, tendo como base o conceito de parceria. Geração de emprego e renda, melhoria da qualidade do serviço e da mão de obra. Governo e Sociedade Ética e responsabilidade nas relações com os poderes públicos e no cumprimento das leis, visando a constante melhoria das condições sociais e políticas do estado e do país. Geração de impostos e melhoria da qualidade de vida da sociedade. Meio Ambiente Gerenciamento das atividades com atenção Sensibilização das comunidades e da força aos impactos ambientais, conforme diretrizes de trabalho para as questões ambientais, estabelecidas em nossa política de meio ambiente. minimizando os impactos ambientais. Meios de Comunicação Profissionalismo, agilidade, transparência e ética nos contatos com os veículos de comunicação. Transparência e ética na comunicação, no relacionamento e na imagem da empresa. Público Interno Promover uma gestão participativa, fundamentada no diálogo e no respeito, investindo no desenvolvimento pessoal e profissional e na melhoria da qualidade de vida e das condições de trabalho. Qualificação profissional, salários, benefícios, melhoria do clima organizacional e da qualidade de vida. Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 43 GRI 1.2 Canais de Diálogo e Informação com as Partes Interessadas x x Meio de Comunicação Meio Ambiente x Poderes Públicos x Fornecedores Contato Sociedade/ Comunidades Público Interno Descrição Clientes Canal de Diálogo e Informação Acionistas Partes Interessadas Canais de Atendimento Agências e Unidades Móveis de Atendimento Atendimento presencial 41 agências e 2 unidades móveis de atendimento em todo o estado Analista de Negócios Atendimento personalizado aos clientes corporativos e poderes públicos Departamento de Clientes Corporativos - 71 3370 5750 Ouvidoria Recebe, analisa, encaminha solicitações de informações, sugestões, reclamações e denúncias dos clientes www.coelba.com.br Rede Coelba Serviços Estabelecimentos comerciais credenciados para arrecadação e atendimento 1.036 pontos no estado da Bahia Teleatendimento Atendimento comercial telefônico gratuito aos clientes do grupo B 0800 071 0800 Alô Parceiro Canal de comunicação confidencial para denúncias e sugestões específico para os parceiros das empresas prestadoras de serviços 0800 285 8090 Boletim Ambiental Publicação trimestral que divulga os projetos ambientais de destaque da empresa Unidade de Meio Ambiente 71 3370 5230 x x x x x x x x x x x x x x x Unidade de Gestão de Reclamações 71 3370 5779 x x x x x x x x x x x Comunicação e Relacionamento Campanhas de Comunicação Unidade de Imagem Corporativa 71 3370 5141 Unidade de Marketing de Relacionamento - 71 3370 5267 x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x Canal de Comunicação Confidencial Recebe comunicações confidenciais sobre o descumprimento do código de ética e outras questões [email protected] Canal Parceria Ambiente de divulgação de informações gerenciais e notícias para as EPs www.canalparceria.ocm.nom.br Circuito Aberto Painel para divulgação de cartazes enviados pela comunidade, cartazes de eventos externos, entre outros Unidade de Comunicação Interna 71 3370 5178 x Circuito Interno Mural que veicula informações sobre as mais variadas ações, projetos e programas da empresa e do grupo Unidade de Comunicação Interna 71 3370 5178 x Click Informativo sobre processos de negociação salarial Unidade de Comunicação Interna 71 3370 5178 x Coelba Informa Boletim digital com informações do dia a dia da empresa Unidade de Comunicação Interna 71 3370 5178 x Órgão consultivo de defesa dos interesses individuais e coletivos dos consumidores de energia Departamento de Clientes Corporativos Av. Edgar Santos, 300 - Salvador 71 3370 6917 Conta de Energia Instrumento de informações comerciais e institucionais Departamento de Gestão Comercial - 71 3370 5940 Corrente Elétrica Boletim digital dirigido aos executivos com informações sobre a gestão da empresa Unidade de Comunicação Interna 71 3370 5178 x Energia Já Informativo impresso dirigido aos eletricistas que trabalham em campo Unidade de Comunicação Interna 71 3370 5178 x Espaço Interativo Questionamentos e contribuições dos colaboradores, respostas por meio de posicionamentos do Grupo Neoenergia Unidade de Comunicação Interna 71 3370 5178 x IntraCoelba Portal Corporativo que disponibiliza informações técnicas, administrativas e comerciais para os profissionais da Coelba Unidade de Comunicação Interna 71 3370 5178 x Jornal Coelba Notícias Publicação eletrônica bimensal direcionada aos clientes corporativos Departamento de Clientes Corporativos - 71 3370 5750 Mercado de Pura Energia Reuniões periódicas com gerentes, gestores e coordenadores para o planejamento dos custos operacionais gerenciáveis através do compartilhamento de recursos entre os departamentos da empresa Departamento de Gestão de Contratos - 71 3370 5610 Participação em Fóruns, Conselhos e Comitês Ambientais Relacionamento com órgãos federais, estaduais, municipais e ONGs, voltados para questões ambientais Unidade de Meio Ambiente 71 3370 5230 Conselho de Consumidores 44 Instrumento de comunicação e relacionamento da empresa com as partes interessadas x Melhoria da Qualidade dos Relacionamentos x x x x x x x x x x x x x x x x x Canais de Diálogo e Informação com as Partes Interessadas Meio Ambiente x x Meio de Comunicação Poderes Públicos Fornecedores Contato Sociedade/ Comunidades Público Interno Descrição Acionistas Canal de Diálogo e Informação Clientes Partes Interessadas Comunicação e Relacionamento (cont.) Pesquisa on line que avalia bianualmente a satisfação dos colaboradores Departamento de Desenvolvimento de Pessoas 71 3370 5442 Realizadas anualmente para avaliar imagem e qualidade dos serviços Unidade de Marketing de Relacionamento - 71 3370 5267 Projeto Coelba ao seu Lado Ações comerciais, técnicas e de cidadania junto às comunidades Departamento de Atendimento a Clientes - 71 3370 5003 Regulação do setor elétrico Relacionamento com poderes federal e estadual relativo à regulação do setor elétrico Superintendência de Regulação 71 3370 6980 Relacionamento com Fornecedores Atendimento direto aos prestadores de serviços e fornecedores de materiais Pesquisa de Clima Organizacional Pesquisas de Opinião (Abradee, Aneel e Coelba) Relações com Investidores Canal de relacionamento com acionistas e investidores Relatório da Administração e Demonstrações Contábeis Conteúdo publicado nos principais jornais do país com dados e informações do exercício e demonstrações contábeis Relatório de Sustentabilidade Publicação anual das principais realizações da empresa, das ações de responsabilidade social e de sustentabilidade Relatório Técnico de Garantia Ambiental x x x x x x x x x x Departamento de Gestão de Contratos - 71 3370 5610 x Departamento de Suprimentos 71 3370 5575 www.coelba.com.br – link Relações com Investidores e-mail: [email protected] x Unidade de Relações com Investidores - 71 3370 5114 Departamento de Contabilidade e Planejamento Tributário 71 3370 5533 x x x x x x x x Departamento de Comunicação Institucional - 71 3370 5141 x x x x x x x x Publicação anual contendo as principais ações da gestão ambiental da empresa Unidade de Meio Ambiente 71 3370 5230 x x x x x x x x Publicações trimestrais e anuais enviadas para a Bovespa e CVM www.coelba.com.br – link Relações com Investidores e-mail: [email protected] 71 3370 5114 x x x Ferramenta de comunicação utilizada para divulgar ações e informações relevantes Unidade de Relações com a Imprensa - 71 3370 5141 Reuniões com o Sindicato Encontros para tratar de assuntos de interesse dos colaboradores Departamento de Relações com Pessoas e Remuneração 71 3370 5400 Reuniões com Stakeholders Encontros presenciais anuais com grupos representativos de partes interessadas Departamento de Comunicação Institucional 71 3370 5141 Revista Energia Coelba Publicação interna com informações gerais, distribuída a todos os colaboradores Unidade de Comunicação Interna 71 3370 5178 x Seminários de Gestão das Unidades Estratégicas de Negócios Eventos realizados com o objetivo de incentivar as empresas prestadoras de serviços a melhorar o seu desempenho Departamento de Gestão de Contratos - 71 3370 5610 x x Sexta de Soluções Encontros realizados às sextas-feiras para discutir temas de interesse da Coelba, dos parceiros e das empresas prestadoras de serviços Departamento de Gestão de Contratos - 71 3370 5610 x x Site da Coelba Canal de atendimento virtual e de relacionamento institucional e comercial www.coelba.com.br x x x Assembléia Geral (Ordinária e Extraordinária) Reunião com a participação dos diversos acionistas Convocação através de jornais, site e CVM x Conselho de Administração Órgão deliberativo composto por representantes dos acionistas e dos empregados Reuniões bimensais x x x Relatórios e informes financeiros Releases e sugestões de pauta Departamento de Planejamento e Controle de Gestão - 71 3370 5183 x x x x x x x x x x x x x x x x Governança Corporativa Segurança 30 Minutos de Segurança, Porteiro Amigo, Papo Sério e Monitor de Segurança Conjunto de ações relativas à segurança Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (CIPA) Atua em Segurança do Trabalho, promovendo reuniões e seminários regulares Departamento de Gestão de Contratos - 71 3370 5610 Departamento de Saúde e Segurança - 71 3370 5403 Departamento de Saúde e Segurança - 71 3370 5407 x Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 45 Comunicação Institucional A referência para conduzir as nossas ações de comunicação são os resultados das pesquisas realizadas pela Abradee, Aneel e pela própria empresa. A comunicação da empresa é feita de forma segmen- tada para clientes, público institucional, parceiros, formadores de opinião, acionistas e investidores. Entendemos que a nossa imagem é o reflexo da percepção e dos diversos pontos de contato do cliente com a empresa. A comunicação deve acompanhar todas as nossas ações, para garantir a aderência entre o que dizemos e o que praticamos. A norma para a gestão da comunicação institucional, comercial e interna garante que os nossos princípios e valores prevaleçam na nossa comunicação. GRI PR6 Buscamos nos posicionar como uma empresa transparente, socialmente responsável, moderna, confiá- vel, parceira e atenta aos clientes. Ao contratar os serviços de publicidade, exigimos o cumprimento das recomendações do Conselho Nacional de AutoRegulamentação Publicitária (Conar) e do Conselho Executivo de Normas Padrão (Cenp). Em 2008, não houve registros de casos de não-conformidade com regulamentos de códigos voluntários relativos a qualquer forma de comunicação. Durante o ano, veiculamos campanhas que abordaram temas como a segurança com a energia elétrica, direitos e deveres dos clientes, iluminação pública, economia de energia, inadimplência e benefícios da tarifa social. Vale ressaltar as campanhas para divulgação de produtos e serviços, com desta- que para as Lojas Certificadas, o Coelba Serviços, o Desligamento Programado de Energia Elétrica, e para orientação sobre procedimentos em casos de defeitos em instalações elétricas residenciais. Tam- bém realizamos campanhas para divulgar o Projeto Nova Geladeira e para comemorar a ligação de número 300 mil do Programa Luz para Todos. Também promovemos 10 coletivas de imprensa, em Salvador e diversas cidades do interior, para divulgar informações estratégicas ou relevantes para o público em geral. Pela importância com que tratamos as informações veiculadas pelas diversas mídias, em 2008, contabilizamos 1.419 notas publi- cadas sobre a Coelba, das quais 396 com conteúdo desfavorável à imagem da empresa e 1.023 com conteúdo favorável ou neutro. Acionistas e Investidores Os acionistas, investidores e potenciais investido- As assembléias gerais ordinárias e extraordinárias elba. Ao longo dos anos vimos desenvolvendo uma tituem canais para tratar assuntos referentes às res constituem um público estratégico para a Cogestão eficaz para atender às expectativas deste público e, para isso, procuramos estabelecer uma comunicação precisa e transparente, mantendo-os e as reuniões do Conselho de Administração consáreas de gestão, financeira e de relações com investidores. sempre bem informados sobre a empresa. Por meio do link “Relações com Investidores” do nos- so site, principal canal de diálogo com este público, divulgamos os principais resultados das nossas atividades. Além disso, também publicamos informações trimestrais e anuais, avisos aos acionistas e fatos relevantes, entre outras, no site da Comissão de Valores Mobiliários. 46 Melhoria da Qualidade dos Relacionamentos Para a Coelba os acionistas, investidores e potenciais investidores constituem um público estratégico. Colaboradores e Parceiros: a força da transformação A implementação de ações na área de gestão de pes- Entendemos que os nossos empregados são cola- integra e subsidia a gestão das competências indivi- neste relatório. Já os empregados das empresas soas amplia o conhecimento, desenvolve potenciais, duais e institucionais, contribuindo para a satisfação dos colaboradores, acionistas, parceiros e comunida- des. As ações de melhoria desenvolvidas nessa área são baseadas na capacidade de transformar conhecimento, habilidade e atitude em resultados. Os bons resultados dependem diretamente do em- penho e da dedicação das pessoas. O diálogo é a base do nosso relacionamento com colaboradores e parceiros, os principais agentes do processo de crescimento sustentável. Buscamos uma relação direta e transparente, utilizando diversos canais para estimular a comunicação e a cooperação entre as pessoas. Erival Nascimento (à esquerda), eletricista, Rita Borges (ao centro), analista de comunicação, e Luiz Takira, gerente de Saúde e Segurança boradores, e é dessa forma que a eles nos referimos prestadoras de serviços contratadas pela Coelba são considerados nossos parceiros. A Coelba adota a política de gestão de pessoas do Grupo Neoenergia que estabelece práticas nortea- GRI EC7 1 6 3 doras como oportunidades iguais de aprendizado profissional, coerência com os princípios e valores éticos do Grupo, remuneração justa e adequadas condições de saúde, segurança e ambiente de trabalho. Não adotamos qualquer procedimento formal específico para contratação de colaboradores e parceiros locais. O diálogo é a base do nosso relacionamento com colaboradores e parceiros, os principais agentes do processo de crescimento sustentável. Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 47 O nosso modelo de gestão de pessoas é voltado para o estímulo da produtividade e promoção da satisfação. Além de respeitarmos os direitos dos nossos colaboradores e parceiros, investimos no seu desempenho pessoal e profissional, na melhoria das condições de trabalho e no aprimoramento dos canais de relacionamento. Reconhecemos e va- lorizamos colaboradores e parceiros e asseguramos benefícios que contribuem para uma vida com mais qualidade e equilíbrio. O Código de Ética é a referência para as nossas Perfil dos Colaboradores Os nossos colaboradores desempenham funções gerenciais, técnicas e administrativas. Do total de colaboradores da Coelba: • 64,33% têm mais de 45 anos • 77,7% são homens e 22,3% são mulheres • 79,1% são negros (pretos e pardos) • 20,7% dos cargos executivos são ocupados por mulheres ações relacionadas à força de trabalho e aos procedimentos técnicos, desenvolvidos de modo a atender aos requisitos de qualidade, segurança e proteção ambiental. Encerramos o exercício de 2008 com uma força de trabalho de 12.292 pessoas, sendo 2.646 colaboradores, 9.427 parceiros, 146 estagiários e 73 jovens aprendizes. • 2,9% são portadores de necessidades especiais Concluímos o exercício de 2008 com 2.623 profis- sionais com contrato por tempo indeterminado e apenas 23 com contrato por tempo definido. No exercício, obtivemos um índice de turn over de 4,7%, um reflexo positivo da nossa política de valorização das pessoas. Das 166 pessoas desligadas, 49 eram mulheres, 117 homens e 91 tinham mais de 45 anos. Foram admitidos 54 homens e 38 mulheres. Os gráficos apresentam a distribuição dos colaboradores por faixa etária, categoria e lotação. GRI LA13 Perfil dos Colaboradores 2006 2007 2008 Total de colaboradores 2.721 2.720 2.646 Portadores de necessidades especiais Percentual em relação ao total de colaboradores 75 77 2,8% 2,9% Percentual em cargos gerenciais em relação ao total de cargos de gerência 0% 0% 0% Percentual em cargos de diretoria em relação ao total de cargos de diretoria * 0% 0% 0% Mulheres 603 604 591 Percentual em relação ao total de colaboradores 22,2% 22,2% 22,3% Percentual em cargos gerenciais em relação ao total de cargos gerenciais 20,0% 20,1% 20,7% 0,0% 0,0% 0,0% 595 471 470 Percentual em relação ao total de colaboradores mulheres 98,7% 78,0% 79,5% Percentual em cargos gerenciais em relação ao total de mulheres em cargos gerenciais 12,5% 17,6% 24,2% Percentual em cargos de diretoria em relação ao total de mulheres em cargos de diretoria 0,0% 0,0% 0,0% Percentual em cargos de diretoria em relação ao total de cargos de diretoria * Mulheres negras (pretas e pardas) Homens negros (pretos e pardos) 2.097 1.659 1.626 Percentual em relação ao total de colaboradores homens 99,0% 78,4% 79,1% Percentual em cargos gerenciais em relação ao total de homens em cargos gerenciais 90,6% 61,8% 57,6% 100,0% 100,0% 100,0% Percentual em cargos de diretoria em relação ao total de homens em cargos de diretoria Acima de 45 anos 1.611 1.672 1.703 Percentual em relação ao total de colaboradores 59,2% 61,5% 64,3% Percentual em cargos gerenciais em relação ao total de cargos gerenciais 16,2% 16,1% 13,9% 2,9% 3,4% 4,0% Percentual em cargos de diretoria em relação ao total de cargos de diretoria * * Os indicadores de diretoria referem-se aos superintendentes. 48 75 2,8% Melhoria da Qualidade dos Relacionamentos GRI LA1 LA2 GRI LA13 GRI LA13 GRI LA1 LA13 FORÇA DE TRABALHO DA COELBA PARTICIPAÇÃO NA FORÇA DE TRABALHO EM 2008 COLABORADORES POR FAIXA ETÁRIA EM 2008 Colaboradores por Categoria em 2008 Colaboradores por Região em 2008 GRI LA13 O nosso modelo de gestão de pessoas é voltado para o estímulo da produtividade e promoção da satisfação. Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 49 Diversidade De certa forma, o perfil dos nossos colaboradores reflete a própria diversidade da população baiana, na qual predominam os negros. Na Coelba também há uma predominância de colaboradores negros (pretos e par- dos) em relação ao total de colaboradores e de ocupantes de cargos gerenciais em relação ao total de cargos gerenciais. Quase 65% dos colaboradores têm mais de 45 anos, 77,7% são homens e 22,3% são mulheres. Embora estejamos mantendo a prática da inclusão de profissionais portadores de deficiência em nosso quadro, ainda não atingimos a exigência legal de 5% de participação dessas pessoas. 1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 Nós respeitamos a diversidade e desejamos que todos os nossos colaboradores se reconheçam como seres humanos, iguais em suas diferenças e merecedores do respeito coletivo. Tomando por base o Código de Ética e os princípios da Declaração dos Direitos Humanos, em 2008, elaboramos uma campanha com o objetivo de posicionar a conduta antidiscriminatória da empresa e incentivar a prática de valores éticos por parte dos colaboradores. Também divulgamos, via intranet, a íntegra da Declaração Universal dos Direitos Humanos, por ocasião da comemoração dos seus 60 anos, com o objetivo de estimular uma reflexão sobre o seu conteúdo. Remuneração GRI 4.5 PerFIl da remuneração (%) Faixa salarial 2006 2007 Para definir a remuneração dos nossos colaborado- Até R$ 1.373,00 12,97 13,79 6,47 De R$ 1.373,01 a R$ 4.119,00 72,62 71,69 75,61 e no setor para cada função. Procuramos respeitar De R$ 4.119,01 a R$ 8.238,00 12,39 12,39 15,16 2,02 2,13 2,76 res, consideramos os valores praticados no mercado Acima de R$ 8.238,00 a diversidade, trabalhando em busca da equidade 2008 salarial. Adotamos uma única estrutura de cargos e salários que não faz distinção de sexo, sendo, por- Relação entre Salários de Homens e Mulheres por categoria funcional tanto, aplicada aos homens e às mulheres. A remu- neração de cada cargo é determinada pelo seu nível Categoria Funcional Superintendentes * de complexidade e de responsabilidade, aos quais a 2007 2008 NA NA NA capacidade profissional deve corresponder. Gerentes 1,07 1,11 1,08 Gestores 1,08 1,10 1,07 A remuneração global dos administradores é defini- Analistas 1,19 1,21 1,21 da na Assembléia Geral de Acionistas. Os diretores e todos os colaboradores possuem remuneração variável definida pelos objetivos empresariais. GRI EC5 Técnicos 1,11 0,97 0,96 Administrativos 1,03 1,11 1,10 Operacionais NA NA NA * Não existem mulheres ocupando cargo de superintendente nem cargos operacionais na Coelba. Remuneração por Categoria Salário Médio (R$) Categoria 2006 2007 2008 Relação com o piso salarial definido no ACT em 2008 Relação com o salário mínimo em 2008 Superintendentes 18.426,00 19.670,00 20.592,00 26,60 49,62 Gerentes 10.995,00 11.246,00 11.663,00 15,07 28,10 Gestores 6.446,00 6.405,00 7.143,00 9,23 17,21 Analistas 3.706,00 3.841,00 4.188,00 5,41 10,09 Técnicos 2.157,00 2.197,00 2.394,00 3,09 5,77 1.631,00 1.652,00 1.869,00 2,41 4,50 1.488,00 1.410,00 1.588,00 2,05 3,83 Administrativos Operacionais 50 2006 Melhoria da Qualidade dos Relacionamentos GRI LA14 Gestão Participativa Programa de Gestão de Pessoas Uma característica marcante do nosso modelo de Contamos com um programa de gestão de pesso- res nos processos de definição de objetivos, solução nossas práticas, políticas, processos e sistemas são padrões de desempenho e adequação do atendi- objetivos melhorar o clima organizacional, a produ- gestão de pessoas é a participação dos colaborado- as para avaliar como o ambiente de trabalho e as de problemas, estabelecimento e manutenção de percebidos pelo colaborador. O programa tem como mento às necessidades dos clientes. tividade e os resultados da empresa, reter talentos Realizamos com os colaboradores diversos progra- e relacionamento. Todas as superintendências são serviços, seminários e palestras sobre políticas e estra- conjunto com o Comitê de Clima Organizacional. nistrativas, econômico-financeiras e sobre as nossas Um dos principais destaques da gestão de pessoas mas de integração e treinamentos sobre produtos e tégias. Divulgamos informações institucionais, admi- 1 6 8 e fortalecer os processos internos de comunicação envolvidas e as diretrizes de ação são definidas em ações de responsabilidade social empresarial. da Coelba é o Programa Potencializar, prática ado- Representantes dos colaboradores eleitos pelo voto que engloba cinco frentes: tada por todas as empresas do Grupo Neoenergia, direto integram o Conselho de Administração e a Diretoria de Benefícios da Fundação Coelba de As- sistência e Seguridade Social (Faelba). Já os comitês de Responsabilidade Social Empresarial, de Comu- nicação e de Ética, entre outros, são constituídos por colaboradores. Rita Evangelista (à esquerda), Cícera Carvalho e Edson Makoto, do Departamento de Gestão de Contratos Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 51 Programa de Gestão de Desempenho (PGD) Concebido como uma ferramenta de avaliação do Programa de Desenvolvimento de Lideranças (PDL) desempenho a partir da análise dos resultados dos O PDL é dirigido aos ocupantes de postos execu- cimentos, habilidades e atitudes –, este programa terna, que necessitam aprimorar as competências objetivos e das competências individuais – conhevisa promover o desenvolvimento profissional e pessoal dos colaboradores, alinhado ao desenvolvi- mento da organização. É composto por três tipos de avaliação: tivos, identificados por intermédio de avaliação in- de liderança estabelecidas pela empresa. Em 2008, foram realizadas 68 promoções com 433 participantes, perfazendo 4.004 horas/participação. • Avaliação de Competências Funcionais: avalia- Programa de Treinamento e Desenvolvimento lidades, conhecimentos e atitudes necessárias O desenvolvimento dos talentos humanos é indis- enquadrados em cargos funcionais. Capacitação e desenvolvimento profissional geram ção do grau de proficiência em relação às habiao desempenho das funções dos colaboradores • Avaliação de Objetivos Individuais: avaliação do desempenho de analistas, coordenadores e pensável ao bom desempenho das organizações. resultados positivos no desempenho do colaborador e na elevação da sua autoestima. especialistas em relação ao cumprimento dos Por meio de diversos programas realizamos 554 cessos da Coelba, por meio de indicadores de ceiros e jovens de comunidades carentes. Os treina- objetivos individuais definidos no Mapa de Prodesempenho e expectativas de resultados estabelecidos. • Avaliação de Competências de Liderança: avalia as cinco competências de liderança estabelecidas para atuação dos executivos: gestor de pessoas e liderança de equipe; gestor de negócios e resultados; comunicador; educador e negociador. eventos de treinamento para colaboradores, par- GRI LA10 mentos fizeram parte dos programas de desenvol- vimento de postos funcionais, de desenvolvimento de lideranças, de educação continuada, de capacita- ção de parceiros e dos programas com foco na educação para comunidades, totalizando 187.716 horas de participações. Esse quantitativo não é contabili- zado por categoria funcional. Desses treinamentos, 83% foram direcionados para os colaboradores. Em 2008, a Coelba investiu R$ 2,4 milhões em educação, capacitação e desenvolvimento. INVESTIMENTO NA EDUCAÇÃO, CAPACITAÇÃO E DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL (R$ MIL) 52 Melhoria da Qualidade dos Relacionamentos Horas de desenvolvimento profissional por colaborador/ano GRI LA10 As ações de Educação Corporativa estão voltadas para: Desenvolvimento de Postos Funcionais: busca melhorar a qualidade do desempenho profissional e diagnosticar as necessidades de formação dos colaboradores da empresa que ocupam cargos funcionais. Gestão de Clima Organizacional O Programa de Gestão de Clima Organizacional visa conhecer a percepção dos colaboradores do Grupo Neoenergia em relação a suas políticas internas, ambiente de trabalho e sua liderança. A gestão do ambiente organizacional tem como objetivos iden- tificar e compreender os aspectos negativos e posi- Educação Continuada: tem como objetivos garan- tir o desenvolvimento de novas competências profissionais e elevar o nível de escolaridade através de cursos de graduação, pós-graduação e de idiomas. • Cursos de Graduação: o valor da bolsa de estudo é o resultado da distribuição da verba de- finida no acordo coletivo entre os colaboradores inscritos no início de cada ano. Em 2008, investimos R$ 360 mil na formação de 156 pessoas. • Cursos de Pós-Graduação: a quantidade de vagas e a sua distribuição entre as superintendên- cias são definidas anualmente, de acordo com a verba disponível. A empresa participa com até 70% do custo total. Em 2008, investimos R$ 62 mil, beneficiando 12 colaboradores. • Cursos de Idiomas: são oferecidos cursos nos níveis básico, intermediário, avançado e de conver- sação. A empresa participa com até 70% do valor. Por motivo de redução de custos, em 2008 não foram oferecidas bolsas para cursos de idiomas. tivos que influenciam o clima da organização, criar uma base de informações objetivas dos aspectos relacionados com a satisfação dos colaboradores e orientar a definição de ações para a melhoria do clima organizacional e da produtividade. Uma das ferramentas utilizadas pela Coelba para mensurar a satisfação dos colaboradores é a pes- quisa de clima organizacional, que vem sendo realizada desde 1994. A partir de 2005, utilizando a metodologia de pontos, a pesquisa passou a ser re- alizada conjuntamente com todas as empresas do Grupo Neoenergia a cada dois anos. Na última pesquisa, realizada em 2007, a Coelba atingiu um percentual de 55% de favorabilidade, apresentando um decréscimo de 3% em relação à pesquisa de 2005. Esse resultado incentivou a construção de novos planos de ação de melhoria de clima organizacional com a criação de uma equipe multifuncional com a participação de colaboradores, que elaborou os planos de ação das diversas áreas, com o acompanhamento de uma consultoria de gestão de pessoas. Ao final, os planos de ação foram analisados e validados pelos executivos. PESQUISA DE CLIMA ORGANIZACIONAL Colaboradores em treinamento Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 53 Plano de Sucessão Em 2008, demos continuidade ao Plano de Sucessão, iniciado com o Mapeamento de Competências dos executivos. Este trabalho é realizado pelos Comitês de Desenvolvimento de Pessoas (CDP), que foram constituídos com a finalidade de consolidar o desen- volvimento funcional e comportamental dos profis- sionais identificados para posições estratégicas na organização. Este programa busca uma maior qualificação e alinhamento das lideranças com os valores da empresa, a retenção de talentos e o investimento em formação de colaboradores potenciais. No ano, 13 colaboradores foram promovidos. Comunicação Interna A nossa comunicação interna prioriza a informação como a principal estratégia de aproximação com o colaborador e a geração de conteúdos que dissemi- nam e reforçam internamente os valores do Grupo Neoenergia e de suas empresas. Com base nesses pilares, trabalhamos no aprimo- ramento dos nossos canais de comunicação e relacionamento com o público interno e realizamos campanhas dirigidas especificamente aos nossos colaboradores, as quais utilizaram mídias e veículos diversos, reuniões e eventos. Viver com Energia PRINCIPAIS CAMPANHAS INTERNAS REALIZADAS EM 2008 3° Rodeio Coelba Festa de São João 8 1 3 2ª Semana Cultural da Primavera Sintonizar 6 8 1 3 6 54 Vai & Volts Promoção da melhoria da qualidade de vida dos colaboradores por meio do esporte. Exercícios de manobras relacionadas à manutenção e operação da rede de distribuição de energia elétrica, que levam em consideração aspectos como habilidade e segurança. Comemoração típica e tradicional do Nordeste, que envolve colaboradores e familiares. Cursos culturais para os colaboradores da empresa. Programa de comunicação face a face, que inclui um conjunto de ações com o objetivo de melhorar a comunicação entre os líderes e suas equipes. Plano direcionado para os eletricistas, com o objetivo de promover a melhoria da comunicação e ações de valorização e reconhecimento. Melhoria da Qualidade dos Relacionamentos Principais Canais de Comunicação com o Público Interno Portal Corporativo Intracoelba: este canal permite o compartilhamento de informações e serviços específicos, proporcionando maior integração e comunicação entre os colaboradores e a empresa. Agentes de Comunicação: a Comunicação Interna conta ainda com uma rede de Agentes de Comunicação, composta por colaboradores que atuam como multiplicadores das ações de comunicação interna realizadas no âmbito dos seus respectivos departamentos, na capital e interior do estado. Compete-lhes disseminar as informações corporativas, de maneira correta, segura, rápida e uniforme, e apoiar as campanhas e eventos dirigidos aos colaboradores. A atuação dos 44 agentes de comunicação contribui para melhorar os níveis de informação, integração e produtividade. Revista Energia Coelba: com tiragem de 2.750 exemplares, a Revista Energia Coelba é distribuída a todos os colaboradores. O seu conteúdo informativo dá maior destaque ao colaborador, reafirmando sempre a sua importância na estrutura da empresa. Em 2008, foram publicadas nove edições. Jornal de Parede Circuito Interno: o Circuito Interno é um jornal de parede para veiculação de informações sobre as mais diversas ações, projetos e programas, por meio de notícias e cartazes com informações sobre a empresa e o Grupo. Também integram o Circuito Interno um espaço chamado Circuito Aberto, para veiculação de cartazes e anúncios de colaboradores e parceiros, e o Espaço Interativo, área de opinião e pesquisas com os colaboradores. Fala Aí: caixas de sugestões, onde o colaborador pode opinar sobre qualquer área ou processo da empresa. Coelba Informa: divulgado por e-mail a todos os colaboradores, aborda assuntos diversos, enfatizando informações sobre vale-transporte, tíquete-refeição/alimentação, calendário laboral, vacinação, além de encontros, reuniões, seminários, palestras, workshops e outros eventos relacionados a programas, projetos e ações desenvolvidos pelas diversas áreas da empresa. GRI HR5 Relacionamento com o Sindicato • utilização do plano de saúde durante 36 meses Buscamos sempre manter uma relação ética e • prorrogação da licença-maternidade para seis transparente com o Sindicato dos Eletricitários. Asseguramos os direitos dos colaboradores envol- vidos e não tomamos qualquer atitude contrária à sua livre-associação, organização e mobilização. Garantimos a estabilidade provisória nos termos da lei e a liberação dos serviços durante dois dias por mês dos colaboradores eleitos para cargos de para os ex-colaboradores que trabalharam pelo menos 20 anos na empresa. meses. • assistência jurídica para os colaboradores em processos administrativos ou jurídicos originados a partir de atos praticados no exercício regular de suas atividades funcionais. diretoria do sindicato, dos delegados sindicais e Benefícios posição do sindicato, no nosso edifício-sede, uma Oferecemos aos nossos colaboradores um con- delegados de base. Além disso, colocamos à dis- área com toda a infraestrutura necessária para o seu funcionamento. Em 2008, à época da negociação do Acordo Coletivo de Trabalho para o período 2008-2009, foram registradas paralisações em Salvador e em algumas cidades do interior. No entanto, mantivemos as negociações até o fechamento do acordo, agindo de forma a assegurar os direitos de expressão, organização e mobilização de todos os colaboradores. junto de benefícios que proporciona conforto e equilíbrio para o desenvolvimento da atividade GRI LA3 1 4 5 6 3 4 5 6 profissional e melhoria da qualidade de vida. O nosso investimento em programas de benefício em 2008 foi de R$ 56,7 milhões. Além dos benefícios determinados pela legislação trabalhista, nossos colaboradores também têm di- reito a assistência médica, previdência privada, participação nos lucros, clube recreativo, convê- nios diversos, empréstimo pessoal, vale-refeição, Acordo Coletivo de Trabalho 1 3 4 5 1 2 3 4 5 6 10 GRI LA4 LA5 As negociações trabalhistas com o Sindicato dos Eletricitários têm como premissa básica ajustar as demandas dos colaboradores à estratégia de negócio da empresa. O Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) abrange todos os colaboradores, com exceção dos gerentes e superintendentes na cláusula referente ao reajuste salarial. No documento, não consta cláu- sula que estipule um prazo mínimo para notificação com antecedência sobre mudanças operacionais. auxílio-creche, ajuda de custo para transferência para outras cidades, restaurante, complementa- ção do abono de férias, suplementação de auxíliodoença e acidentário, adicional noturno de 25%, au- xílio-dependente, auxílio-funeral, pecúlio-acidente, licença-maternidade de 180 dias e bolsas de estudo para cursos de graduação e pós-graduação. Os be- nefícios são oferecidos a todos os colaboradores, independentemente do tipo de contrato de trabalho. Investimento Anual da Coelba em programas de benefícios O ACT referente ao período de novembro de 2008 a outubro de 2009 proporcionou, entre outros pontos: • reajuste salarial de 7,5%, incluindo um ganho real de 0,24%. • abono no valor de R$ 1.150,00 para cada colaborador. • reajuste do tíquete-refeição/alimentação para R$ 15,70. Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 55 GRI EC3 terística mutualista e de total solidariedade con- Energia da Vida: Trabalho com Saúde, Segurança e Qualidade Participam desta modalidade 13 colaboradores. Já o Em 2007, a Coelba, em conjunto com o planeja- de Faelflex, é individual e o seu benefício tem como políticas e ações relacionadas à melhoria da saúde, tribuições feitas pelo participante e pelo patrocina- parceiros e da comunidade em um só programa, o Por intermédio da Faelba, disponibilizamos dois planos previdenciários a todos os colaboradores. O plano por Benefício Definido é coletivo, tem carac- tributiva entre os participantes e o patrocinador. plano por Contribuição Definida, também chamado mento do Grupo Neoenergia, consolidou todas as base de cálculo o montante constituído pelas con- segurança e qualidade de vida dos colaboradores, dor, acrescido do correspondente retorno líquido Energia da Vida. 2.603 colaboradores. Trinta colaboradores optaram O Programa Energia da Vida contempla ações nas áre- dos investimentos. Desta modalidade, participam por não aderir aos planos oferecidos. Voluntariado 1 2 4 5 6 7 8 1 2 5 7 GRI SO1 Por intermédio do Programa de Voluntariado Empre- sarial, incentivamos e apoiamos o envolvimento de colaboradores, estagiários e aposentados em atividades voluntárias ligadas aos quatro focos do tema pú- blico interno do nosso programa de responsabilidade social empresarial: educação, cultura, meio ambiente e energia elétrica. As atividades dos voluntários foram iniciadas na cidade de Salvador, no final de 2008, com a adesão de 2% dos colaboradores da região. as de segurança, saúde e qualidade de vida, possibili- 1 6 segura das atividades, no desenvolvimento de novas tecnologias de segurança e na capacitação dos profissionais nos aspectos técnicos e comportamentais. A política de saúde e segurança da Coelba, consoante com a de todas as empresas do Grupo Neoenergia, atende às normas regulamentadoras e requisitos legais do setor elétrico. Com isso, nossos parceiros também passaram a dispor de mecanismos de con- trole de riscos de acidentes e doenças ocupacionais equivalentes aos praticados com os colaboradores. cas de prevenção junto à sociedade, cada vez mais conhecedora de seus direitos e de suas responsabilidades, com dedicada atenção aos riscos inerentes à energia elétrica. Segurança do Trabalho A Coelba vem desenvolvendo uma série de projetos direcionados para a educação e conscientização da força de trabalho, tendo a prevenção de acidentes como premissa fundamental. Os acidentes ocorridos nas Unidades Estratégicas de Negócios são acompanhados e investigados pela Coelba, gerando novas ações preventivas. Mesmo assim, registramos o aumento do número de acidentes com colaboradores de 19, em 2007, para 23, Melhoria da Qualidade dos Relacionamentos 6 8 1 ria dos procedimentos operacionais para a execução nente adoção e prática de procedimentos e técni- 56 8 tando que a empresa atue intensamente na melho- Ela também expressa o compromisso de perma- Da esquerda para a direita, Simone Lima, Luciene Carvalho, Adalberto Pereira, Valnice Oliveira e Jaqueline Almeida, participantes do programa de Voluntariado da Coelba GRI LA8 4.11 em 2008. A taxa de frequência também apresentou crescimento, variando de 3,72 para 5,05. Felizmente, a taxa de gravidade caiu de 234 para 203, o que indica a redução de acidentes de maior gravidade. Também, em relação aos parceiros, houve aumento dos índices relacionados à segurança do trabalho. Quantidade de Acidentes com Afastamento Principais Ações da Área de Segurança do Trabalho em 2008 Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (CIPA): foram instaladas 19 CIPA, com a participação total de 160 colaboradores. Todos os colaboradores são representados nas CIPA. GRI LA8 4.11 GRI LA6 1 2 5 3 4 5 6 Campanha 30 Minutos de Segurança: foram realizadas 69 reuniões com a participação de colaboradores e parceiros da área operativa para discussão de temas técnicos e divulgação de informações sobre segurança do trabalho. Palestras para colaboradores e parceiros: palestras de conscientização sobre segurança, orientando a adoção de uma atitude preventiva durante o trabalho. Foram realizadas 76 palestras com a participação de 2.385 colaboradores, e mais 74 palestras com a participação de 1.543 parceiros. Sexta de Soluções: foram realizados 55 encontros, às sextas-feiras, para discutir temas de interesse da Coelba e dos parceiros. Taxa de Frequência de Acidentes V Seminário de Segurança e Saúde das EPS: nesse seminário, realizado em outubro, os profissionais das EPS apresentaram as melhoras práticas de Saúde e Segurança das suas empresas, com o objetivo de compartilhar e trocar experiências. Participaram 146 pessoas de 35 empresas prestadoras de serviços. Recepção de Empresas Prestadoras de Serviços: todas as novas turmas das EPS foram recepcionadas, contribuindo para melhorar as condições iniciais de segurança de trabalho. Elaboramos e publicamos uma metodologia, critérios e procedimentos para recepção de novas EPS visando fiscalizar e orientar as equipes de trabalho quanto à saúde e segurança e questões técnicas e trabalhistas. Taxa de GRAVIDADE de Acidentes Inspeções de Segurança: foram realizadas inspeções periódicas para identificar, instruir, corrigir e propor soluções para reduzir o risco de acidentes com colaboradores, parceiros e a população em geral. Foram realizadas 1.625 horas de inspeção. Palestras para a Comunidade: foram realizadas 73 palestras, com a participação de 4.611 professores e alunos de escolas públicas e comunidades com o objetivo de conscientizar a população quanto aos riscos da energia elétrica, visando, principalmente, a prevenção de acidentes. GRI SO1 GRI SO1 Papo Sério: reuniões realizadas no início do expediente abordando os temas saúde e segurança. Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 57 Saúde e Segurança Saúde Ocupacional Consideramos a saúde e a segurança das pessoas Na área de saúde ocupacional, além das ações cons- do nosso negócio. O nosso Código de Ética estabe- Ocupacional, realizamos diversas atividades volta- como uma prioridade estratégica para a condução lece como um dos seus princípios “desenvolver políticas que atendam as expectativas pessoais e pro- fissionais dos seus empregados, estimulando um tantes no Programa de Controle Médico de Saúde das para a qualidade de vida. ambiente de trabalho agradável, seguro e produti- Projeto Educando para o Futuro colaboradores, estabelecendo diretrizes que visam Neste projeto, direcionado para os filhos dos pro- de todos, principalmente por meio da busca de uma apresentadas de forma lúdica questões relativas às vo”. Por isso, assumimos um compromisso com os assegurar e preservar a integridade física e mental conscientização que contribua para o desenvolvi- mento de uma atitude preventiva, seja em relação aos cuidados pessoais, seja em relação à segurança no ambiente de trabalho. Essas diretrizes servem, ao mesmo tempo, como instrumento de gestão da melhoria dos nossos resultados. GRI LA7 Lesões Típicas e Dias Perdidos Relacionados ao Trabalho 2006 2007 2008 Colaboradores Acidentes com afastamento Acidentes sem afastamento 27 19 23 9 7 13 0,01 0,01 0,01 Acidentes com afastamento 60 83 90 Acidentes sem afastamento 9 27 29 61,84 47,10 35,64 Investimento na prevenção de doenças por colaborador (R$) 408,00 395,70 389,60 Investimento na prevenção de acidentes por colaborador (R$) 709,19 Acidentes por colaborador Parceiros Dias de trabalho perdidos 465,94 1.102,10 fissionais das empresas prestadoras de serviço, são áreas de cultura, social, ambiental, comportamen- tal e sobre saúde e segurança. Destacaram-se em 2008 a realização de Oficinas de teatros e seminá- rios sobre combate ao mosquito aedes aegypti, com a participação de 330 pessoas. Principais Ações da Área de Saúde Ocupacional • Programa de Ginástica na Empresa, que contemplou 450 colaboradores; • Programa de Massagem Terapêutica, que beneficiou 602 colaboradores; • Campanha de Vacinação Contra a Gripe com a abrangência de mais de 40 municípios, com o atendimento a 1.964 colaboradores; • Exames médicos periódicos realizados em 2.217 colaboradores. Colaboradores participantes do programa Viver Energia, uma das nossas ações na área de saúde ocupacional 58 Melhoria da Qualidade dos Relacionamentos GRI LA8 GRI LA8 1 1 2 Construindo o Futuro: Preparação para a Aposentadoria Os workshops Construindo o Futuro são realizados anualmente, na capital e no interior, com o objetivo de preparar os colaboradores potencialmente aposentáveis, esclarecendo alguns aspectos que envolvem esta nova etapa de suas vidas. Nos encontros são abordados temas como previdência privada, plano de saúde e INSS, entre outros. Entendemos que o sucesso deste programa fundamenta-se no plano de complementação de aposentadoria oferecido pela empresa, que proporciona ao colaborador uma tranquilidade quanto ao seu equilíbrio financeiro na aposentadoria. Em 2008, foram realizados encontros em Salvador, Vitória da Conquista e Irecê, que contaram com a participação de 196 colaboradores, tendo sido registradas 66 aposentadorias. Workshops Construindo o Futuro Respeito aos Parceiros Consideramos os colaboradores das empresas prestadoras de serviços como nossos parceiros. Para nós, esses profissionais desempenham funções de grande relevância junto aos clientes que, muitas vezes, não fazem distinção entre eles e os nossos colaboradores. O desempenho das suas atividades reflete a nossa relação com as prestadoras de serviços e, portanto, a nossa própria imagem. Buscamos fortalecer esta relação transmitindo o princípio de que os parceiros em campo representam a própria Coelba. Para assegurar a qualidade do serviço prestado pelos parceiros, desenvolvemos diversos projetos vol- tados para o aprimoramento desses profissionais e das suas condições de trabalho. Cláusulas contratuais específicas garantem o cumprimento das obri- gações trabalhistas e previdenciárias. Os contratos são verificados por meio de inspeções periódicas. Relacionamento com os Parceiros Alô Parceiro O Alô Parceiro, implantado em 2006, é um canal de comunicação aberto pelo qual todos os parceiros podem ter acesso direto à Coelba para tratar de assuntos relacionados a melhorias de processos, segurança e questões trabalhistas. Por este canal, GRI HR4 SO2 Casos registrados pelo Alô Parceiro GRI SO2 SO4 1 2 3 4 5 6 10 1 2 3 4 5 6 7 também podem dar sugestões que contribuam para aumentar a qualidade do serviço prestado e do relacionamento. Este canal tem o objetivo de contribuir para a redução do contencioso trabalhista, da rotatividade e do número de acidentes com parceiros, para o aumento da produtividade e o fortalecimento do clima organizacional. O canal registrou reclamações referentes a benefícios, a salários e à infraestrutura das empresas, não tendo sido registrado nenhum caso de discrimina- Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 59 ção. Para evitar que se repitam, todos os casos são analisados em conjunto com as EPS, buscando-se a Perfil de escolaridade dos parceiros das empresas-âncoras em 2008 melhor solução. Capacitação Perfil de Escolaridade dos Parceiros - Em 2008, continuamos acompanhando o perfil de escolaridade dos parceiros das empresas-âncoras que atendem as 23 Unidades Estratégicas de Negócios. Perfil de escolaridade dos parceiros das empresas-âncoras Analfabeto 1 7 8 9 2007 2008 0,50 0,30 0,20 Ensino Fundamental 55,60 57,20 53,60 Ensino Médio 42,80 41,50 44,70 Ensino Superior 1,00 0,90 1,20 Pós-graduados 0,10 0,19 0,30 Programa de Capacitação de Parceiros 1 2006 Por meio deste programa, possibilitamos a participação dos parceiros em cursos e seminários que abordam temas relativos à saúde, segurança e ao meio ambiente, contribuindo para a melhoria da autoestima e do desempenho profissional. O programa possibilita as seguintes transformações: • Melhora a qualidade do serviço; Avaliação da Rotatividade de Pessoal A Coelba acompanha a rotatividade de pessoal das EPS através de relatório mensal, com o objetivo de minimizar os custos diretos de processos de admis- são e desligamento, custos com retrabalho, o número de acidentes e doenças e o índice de reclamações trabalhistas. O resultado global da rotatividade do pessoal das prestadoras foi de 55,8%. • Atende a exigências estabelecidas pelos órgãos reguladores no que se refere à segurança; • Promove a melhoria do nível de atendimento aos clientes; • Promove o aumento da satisfação do cliente; • Melhora a relação das EPS, entre si e com a Coelba; • Repercute no programa de responsabilidade social; • Permite o gerenciamento do conhecimento. No ano de 2008, foram investidos R$ 32 mil em treinamento de parceiros da área operacional, totalizando 1.034 participações e 22.912 horas/participações. 60 Melhoria da Qualidade dos Relacionamentos ÍNDICE DE ROTATIVIDADE DOS PARCEIROS Otimização de Recursos As melhores turmas são classificadas pela exce- lência, tornando-se referência para as outras. A cada quatro meses, as turmas de excelência de Projeto Mercado de Pura Energia O Mercado de Pura Energia é um projeto que en- volve todas as lideranças e colaboradores da Superintendência de Operações. Trata-se de uma ferra- menta de gestão integrada que tem a finalidade de otimizar a utilização dos recursos humanos e mate- riais da Coelba. O Mercado de Pura Energia fortale- ce o planejamento das atividades e o clima organi- zacional, reduzindo custos, tempo de atendimento, desperdícios e ociosidade. Aumenta a produtividade, incentiva a inovação, a quebra de paradigmas e foca no trabalho em equipe. Em 2008, foram conta- bilizadas 32.393 solicitações de compartilhamento, gerando um ganho de R$ 11 milhões. Para 2009, a meta é obter um ganho de R$ 13 milhões. Gestão das Inconformidades: Projeto Chips cada regional são reconhecidas por meio da Premiação SOP. Essas ações para aumento da qualidade e da segurança na execução dos serviços, associadas aos seminários de gestão e apresentações em rodeios, influenciaram significativamente na redução das inconformidades. Em 2008, foram realizados workshops regionais com a participação de 312 pessoas, entre gestores, coordenadores da Coelba e das EPS e padrinhos1, visando intensificar o uso do sistema como ferra- menta de gestão, intensificar as Sextas de Soluções, avaliar os padrinhos e realizar treinamento focado nas dúvidas identificadas. 1 Os padrinhos são eletricistas e técnicos que têm a função de fiscalizar, orientar e zelar pelo índice de cada eletricista, integrante da força de trabalho, em sua busca pela excelência. O Chips foi criado para medir a qualidade dos serviços prestados pelas EPS, destacando as habilidades dos eletricistas. O projeto tem o objetivo de avaliar e incentivar o comprometimento dos colaboradores e parceiros nas perspectivas qualidade dos serviços realizados, redução de custos, segurança e cordialidade. Da esquerda para a direita, nossos parceiros Clóvis Ferreira, Moisés Pinheiro, Geraldo de Jesus, Raul Souza e Raimundo Teixeira, da Eletec Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 61 Clientes e Consumidores: transformando atendimento em satisfação A Satisfação dos Clientes é uma das quatro macro- estratégias do planejamento estratégico que direcionam as nossas ações e objetivos. Portanto, este Desempenho Operacional e Produtividade é um dos principais focos de atenção dos nossos procedimentos, operações e investimentos. Investimentos Identificar as necessidades de clientes e consumidores, estreitar o relacionamento e melhorar cada vez mais a qualidade dos serviços prestados é uma das nossas buscas permanentes. Estamos sempre atentos às demandas e expectativas dos nossos diferentes públicos. GRI PR3 elétrica e aos cuidados com a eletricidade estão disponíveis nos principais canais de comunicação da empresa, como o própria conta de ener- das por meio de veícu- los de comunicação de massa e de folhetos explicativos disponí- estado da Bahia nos fez investir R$ 631 milhões em 2008. Este valor corresponde principalmente a recursos próprios e subvenções, integrado por R$ 92,5 junto ao Banco do Nordeste, com recursos provenientes do Fundo Constitucional de Desenvolvimento do Nordeste (FNE). Investimentos (R$ mil) site, o call center e a também são divulga- ção dos serviços e a ampliação da eletrificação do milhões oriundos de captações financeiras obtidas Informações relativas ao uso adequado da rede gia. Essas informações O compromisso com a modernização, a qualifica- Administração Comercialização Distribuição Geração Total Variação 2008-2007 (%) 2006 2007 2008 11.007 37.827 65.315 73 26 428 116 -73 632.165 870.877 565.588 -35 20 - - 0 643.218 909.132 631.019 -30,6 veis na rede credenciada. Além disso, em nossos contratos, registramos de forma clara todas as informações necessárias sobre a venda de energia, além de incluir os dados exigidos pela Aneel na conta de energia elétrica. Expansão da Rede Mais de 192 mil quilômetros de linhas de distribuição de energia, 283 subestações e uma potência instalada superior a 4,2 mil MVA compõem a nossa estrutura de distribuição de energia. Todos os dias, novos clientes solicitam ligação e a demanda por energia elétrica não para de crescer. Por isso, precisamos estar sempre à frente, expandindo a nossa capacidade de atendimento. 62 Melhoria da Qualidade dos Relacionamentos Juliana Dias, atendente comercial da Agência Feira de Santana Em 2008, investimos R$ 14,9 milhões na expansão Prosseguimos, em 2008, com o projeto de digitali- importante realização foi a construção da rede su- lita o telecomando e a telessupervisão de subesta- dos sistemas de subtransmissão e distribuição. Uma baquática para atender à Ilha Grande, no município de Camamu, que entrou em operação em março de 2008. Antes, o fornecimento de energia à ilha era realizado por uma usina térmica movida a óleo die- sel. Com a nova rede, foram erradicados os problemas de poluição sonora e ambiental locais e o risco potencial de acidente envolvendo o derramamento de óleo diesel na baía de Camamu durante o trans- zação e automação do sistema elétrico, que possibições e pontos estratégicos da rede de distribuição a partir de Centros de Operação do Sistema (COS), investindo mais R$ 1,3 milhão. Com isso, das nossas 283 subestações, 170 já estão automatizadas e integradas a Centros de Operação. Esse número é bas- tante expressivo, pois representa 86,6% da nossa potência total instalada. porte marítimo quinzenal do combustível. A obra, Na subestação da Graça, em Salvador, a instalação de 2,86 km de cabo subaquático, 2,44 km de cabo substancialmente o potencial de risco ambiental, no valor de R$ 1,8 milhão, compreendeu a instalação aéreo e 60 postes. Além disso, concluímos a construção da subestação de Maraú e a ampliação das subestações de Angélica e de Riachão das Neves. Modernização do Sistema Elétrico A modernização de estruturas e serviços reflete diretamente na qualificação do atendimento aos nossos consumidores e na melhoria das condições de trabalho dos nossos colaboradores e parceiros. de um mecanismo de tecnologia avançada reduziu por sua operação exigir um volume de gás isolante 86 vezes menor. Também iniciamos a substituição dos antigos terminais portáteis de leitura por coletores de dados de leitura. Estes novos aparelhos permitem o registro fotográfico de medidores e leituras duvidosas, bem como a recepção e/ou trans- missão direta dos dados. Assim, os deslocamentos entre os pontos de leitura e as bases são minimiza- dos, pois os leituristas podem, por meio de conexão telefônica via celular, enviar os arquivos com os dados de leitura diretamente do campo. Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 63 Qualidade do Fornecimento O programa de Universalização da energia elétrica, Apesar dos desafios decorrentes da ampliação do para Todos, contribui, a cada ano, para aumentar 4,5 milhões em 2008), com um incremento de 528 redução da concentração de clientes por quilôme- tivos e sensíveis melhorias nos índices de qualidade o tempo médio de atendimento às ocorrências no especialmente a sua vertente rural, o Programa Luz número de clientes (de 4,3 milhões em 2007 para a dispersão territorial dos nossos consumidores. A novos clientes por dia, mantivemos resultados posi- tro quadrado exige maior empenho para melhorar do fornecimento de energia elétrica. sistema elétrico. É justamente para ampliarmos a DEC (DURAÇÃO Equivalente de interrupção por cliente) Duração média das interrupções por cliente/ano (horas) confiabilidade do fornecimento de energia que não descuidamos da modernização e aperfeiçoamento dos nossos procedimentos e estruturas. Nesse sentido, adquirimos um transformador móvel para agilizar o restabelecimento do fornecimento de energia elétrica em situações de contingência em subestações. Telemedição A telemedição de energia que utiliza medidores eletrônicos é um dos mais novos recursos tecnológicos disponíveis para as empresas distribuidoras FEC (Frequência Equivalente de interrupção por cliente) Número médio de interrupções por cliente/ano (horas) de energia elétrica. O sistema permite a leitura do consumo em tempo real - o que elimina a margem de erro do processo tradicional de coleta e disponibilização dos dados da leitura - e o monitoramento constante das medições, o que possibilita detectar perdas de energia elétrica. A Coelba possui 1.326 pontos de telemedição nas instalações de clientes atendidos em tensão superior a 2,3 kV (clientes do Grupo A), que representam mais de 40% de faturamento do segmento e 23% do faturamento total da empresa. Mais de 5.400 unidades consumidoras de baixa tensão, em sua maioria residências, também são telemedidas. TMA (TEMPO MÉDIO DE ATENDIMENTOS) (minutos) A telemedição já nos possibilitou detectar defeitos e irregularidades em medições, com a recu- peração, em 2008, de aproximadamente 10 GWh, além da detecção e correção remota de falhas nos medidores. No segmento de baixa tensão (Grupo B), o sistema permite, além da leitura e monitoramento das me- dições em tempo real, executar remotamente as operações de corte e religação da energia da uni- dade consumidora, o que possibilita ações de co- 64 Melhoria da Qualidade dos Relacionamentos 7 8 9 10 7 8 brança mais eficazes e operações simultâneas em oferece os serviços de uma agência na internet. Em da atividade de campo. www.coelba.com.br. diversas unidades, reduzindo os custos e os riscos Atendimento aos Clientes Manter canais abertos para o relacionamento fran- 2008, tivemos mais de cinco milhões de acessos ao Além dessa estrutura, as nossas turmas de manu- tenção, que atuam em todo o estado, estão orientadas a prestar informações quando solicitadas pelos clientes. co com os clientes é a chave da transformação dos nossos serviços. A disposição para atender, ouvir e acolher reclamações, dúvidas e sugestões faz parte Atendimentos Especiais ção edificada no respeito e na confiança. Para facilitar o acesso de clientes portadores de ne- da nossa postura para a consolidação de uma rela- Canais de Comunicação e Atendimento GRI 2.3 Clientes e consumidores têm acesso direto aos nossos profissionais nas 41 agências Coelba instaladas na capital e em 31 municípios polos do estado, além de duas agências móveis. As agências também dis- 1 8 cessidades especiais, possuímos agências adapta- das aos portadores de deficiência física e serviços especializados, como a conta de energia em braille, o portal para deficientes visuais na internet. Além disso, treinamos atendentes das agências Coelba na Língua Brasileira de Sinais (Libras). Rede Coelba Serviços (serviços realizados) põem de terminais de autoatendimento. Nossos clientes também podem contar com a Rede Coelba Serviços, formada por 1.036 estabelecimentos comerciais credenciados, onde é possível pagar a fatura de energia e receber o atendimento comercial da Coelba. Para garantir a qualidade do atendimento prestado aos nossos clientes, ofere- cemos treinamentos específicos aos atendentes e empresários da Rede Coelba Serviços. Conheça os estabelecimentos credenciados em cada município no nosso site (www.coelba.com.br). Tempo Médio de Atendimento e Espera (segundos) A central de atendimento da Coelba, que funciona ininterruptamente por meio do telefone 0800 071 0800, é outro importante canal de relacionamento. Contamos com 143 posições de atendimento e o tempo médio de atendimento é de 158 segundos. Somente em 2008, recebemos mais de 7 milhões de ligações, o que nos posiciona entre as maiores cen- trais de teleatendimento de empresas de energia elétrica do país. Virtualmente também é possível solicitar serviços, tirar dúvidas, registrar reclamações e efetuar pagamentos de faturas. O nosso site institucional Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 65 Conselho de Consumidores de Energia da Coelba O consumidor consciente é mais um agente de transformação do atendimento em satisfação. As exigências dos seus direitos colaboram para um maior rigor no nosso trabalho, especialmente no que diz respeito à manutenção de um relacionamento pautado na confiança. Uma consequência dos nossos esforços que eviden- cia a melhoria da satisfação dos nossos clientes é a considerável e progressiva redução do número de reclamações. Se em 2006 registramos 34 mil recla- mações, em 2008 houve uma redução de mais de 27% deste número, tendo sido registradas 24,7 mil reclamações. A tendência de queda mantida nos últimos anos indica que as ações adotadas para a melhoria dos O Conselho de Consumidores de Energia da Coelba (CCEC) é um órgão de caráter consultivo que tem processos de serviços foram adequadas e bem-sucedidas. o objetivo de defender os interesses individuais e coletivos dos consumidores de energia elétrica. É Reclamações Procedentes (milhares) constituído por um presidente, um vice-presidente, uma secretária executiva e conselheiros, que re- presentam as diversas classes de consumo, a Superintendência de Proteção e Defesa do Consumi- dor (Procon-BA) e a Coelba. Cabe ao CCEC orientar, analisar e avaliar questões ligadas ao fornecimento de energia elétrica, tarifas e adequação dos nossos serviços em todo o estado. Respeito aos Clientes Gestão de Reclamações Principais Motivos de Reclamações As reclamações registradas recebem atenção espe- cial, tanto no tocante ao tratamento, para garantir qualidade e prazo de resposta, quanto ao insumo utilizado na melhoria dos processos. Para fazer frente a esses desafios existe a Unidade de Gestão de Reclamações, estrutura exclusiva na empresa para esta finalidade. Número de Reclamações Encaminhadas 2006 à Empresa à Aneel/Agerba ao Procon à Justiça TOTAL 66 2007 2008 67.207 73.330 63.155 3.124 3.495 2.803 144 335 238 4.616 7.530 7.980 75.091 84.690 74.176 Melhoria da Qualidade dos Relacionamentos - Cadastro: Sustentação dos Processos Comerciais O cadastro de clientes é a base para sustentação dos processos comerciais de atendimento, leitura, faturamento, cobrança e serviços de campo. Manter este cadastro atualizado, além de ser uma prioridade Relacionamento com os Clientes Além dos canais formais, também estabelecemos, com frequência, espaços de diálogo com nossos clientes: definida pela Aneel, é essencial para a excelência da relação comercial com os clientes. Em 2008, foram inseridos mais de 260 mil registros de CPF/CNPJ validados na Receita Federal, perfazendo, aproximadamente, 94% de clientes devidamente cadastrados. Seminários Encontros Eficientes Difundimos práticas e alternativas de soluções eficientes para o uso da energia elétrica por meio dos Seminários Encontros Eficientes. Em 2008, o tema Produtos e Serviços foi iluminação. Buscamos consolidar o relacionamento com os Seminário Soluções Inteligentes Coelba nossos clientes mediante a oferta de produtos e serviços que atendam as suas necessidades. O Seguro Proteção Familiar Premiada Coelba protege a residência, o próprio cliente e sua família em situ- ações desfavoráveis, como desemprego, invalidez ou morte. Já o programa de certificação de lojas de material de construção garante aos nossos clientes orientação adequada para a aquisição e instalação da rede de energia interna de suas residências e, consequentemente, as condições mínimas para a primeira ligação de energia pela Coelba. Já o Portal Imobiliário permite às empresas de construção civil acompanhar, pela internet, seus pedidos de projetos, obras e ligações de energia. Idealizado para reunir os grandes clientes da Coel- ba, o evento contou com a participação de representantes das 200 maiores empresas sediadas na Bahia. Num ambiente que reúne palestras técnicas e motivacionais, este seminário é formatado para oferecer uma tarde agradável e diferenciada para este público. Em 2008, foi realizada a 5ª edição do seminário, que contou com a presença do consultor Eugênio Mussak, destaque nacional em desenvolvimento huma- no, que apresentou palestra sobre a importância do equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal. Autos de Infração GRI SO8 PR9 Durante o ano de 2008, recebemos cinco autos de infração em decorrência de processos de fiscalização realizados pela Aneel, referentes ao não-cumprimento de indicadores de qualidade, a inadequações na implementação de Programa de Eficiência Energéti- ca - ciclo 2005/2006 e à assinatura de contrato com parte relacionada sem a anuência prévia da Agência. O total das autuações monta a R$ 1,4 milhão. Acatamos as penalidades estipuladas em dois dos Captação de Novos Clientes A área de captação de novos clientes, responsável pelo monitoramento dos novos empreendimentos no estado, foi reestruturada, em 2008, para fazer frente à competitividade do mercado livre e da con- corrência de outras fontes de energia, como o gás natural. O seu desafio é reduzir o tempo médio entre o pedido do cliente e a ligação da unidade consumidora. autos de infração, num montante de R$ 70 mil, e apresentamos recursos junto à Aneel quanto aos demais. Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 67 Satisfação dos Clientes Grau de Satisfação dos Clientes Monitoramento da qualidade do serviço e do nível de satisfação dos clientes Como resultado do nosso empenho para garantir a qualidade do atendimento e da prestação de serviços aos clientes, em 2008, registramos o nosso melhor Índice Aneel de Satisfação do Consumidor (IASC), com 71,35% de aprovação. Por isso, fomos premiados como a empresa de maior crescimento anual neste índice, que se projetou 23,37% acima do registrado em 2007, e obtivemos o 1º lugar no Nordeste e o 3º no Brasil entre as distribuidoras de energia com mais de 400.000 consumidores. Também somos avaliados pela pesquisa Abradee em relação a: satisfação com o fornecimento de energia elétrica, informação e comunicação, conta de luz, atendimento ao cliente e imagem institucional. Além disso, realizamos pesquisas de satisfação dos clientes, contando com a nossa infraestrutura de atendimento segmentado, incluindo agências, Rede Credenciada Coelba Serviços, teleatendimento, autoatendimento e web. Clien- tes especiais, clientes rede, clientes do grupo A e clientes do poder público também são consultados sobre potenciais de melhoria dos nossos serviços. Também acompanhamos como o público percebe a nossa empresa por meio de pesquisa de imagem institucional. Lucimar Rocha, gerente de Clientes Corporativos, e Walter Barretto, diretor da W. Barretto Empreendimentos 68 Melhoria da Qualidade dos Relacionamentos “Tão ou mais importante que o resultado econômico é perceber o resultado do nosso trabalho do ponto de vista dos clientes.” Moisés Sales, diretor-presidente da Coelba Pesquisa e Desenvolvimento A amplitude da área de atuação, a diversidade do público consumidor e o compromisso com a res- ponsabilidade socioambiental nos impõe, diaria- mente, o desafio de aprimorar as nossas estruturas e recursos operacionais, o que nos leva a investir em pesquisa e conceber nossos próprios recursos. Em 2008, investimos R$ 14,3 milhões no desenvolvi- mento de novos procedimentos, sistemas e produtos. Destacam-se os seguintes: • Desenvolvimento de postes articulados modu- lares, de menor extensão, que podem ser mais facilmente transportados e montados pelas equipes de campo em locais inacessíveis aos caminhões munk. • Desenvolvimento de software e hardware para utilização pela frota de veículos do atendimento emergencial com o objetivo de reduzir o Tempo Médio de Atendimento (TMA). • Desenvolvimento de um sistema de manutenção de transformadores de distribuição que contribui para o aumento da vida útil desses equipamentos. • Desenvolvimento de um sistema que possibilite identificar as causas de distúrbios na rede de • Desenvolvimento de equipamento para identificação da origem da falta de energia. • Desenvolvimento de metodologia para estimativa de consumo de clientes comerciais de baixa tensão na Região Metropolitana de Salvador, adequada à sua realidade sociocultural. distribuição que provocam danos em motores, microcomputadores, sistemas de refrigeração e equipamentos médicos, de comunicação e eletroeletrônicos. • Implantação de sistemas de telemedição e de equipamentos de leitura do consumo de energia que permitem o envio de dados por conexão via celular. • Desenvolvimento de ferramentas de análise do comportamento geográfico de cargas de energia. • Montagem de redes-piloto com o objetivo de melhorar a qualidade do fornecimento em regiões de orla marítima. “Esta visão que a Coelba tem da responsabilidade social é muito importante, principalmente na nossa terra, onde há uma desigualdade muito grande.” Haroldo Dias Núnez, representante da CDL no Conselho dos Consumidores da Coelba Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 69 Fornecedores: transformando a cadeia de valor A confiabilidade dos fornecedores constitui um dos pilares da credibilidade da nossa empresa. Além da Fornecedores Ativos Cadastrados na Coelba qualidade do produto ou serviço oferecido, um crité- rio fundamental para ser um fornecedor da Coelba é compartilhar os princípios e valores da empresa, é ter compromisso com a qualidade, a segurança, a satisfação do cliente, o respeito à comunidade e a responsabilidade ambiental. Nossos fornecedores são um dos elos principais da nossa cadeia de valor, corresponsáveis pela garantia da qualidade dos nossos serviços. Um bom relacionamento com os fornecedores é necessário para garantir o nosso compromisso com a sustentabilidade. Perfil dos Fornecedores GRI EC6 Nossos fornecedores são classificados de acordo com a natureza da atuação: materiais, serviços e energia. Em 2007, iniciamos um trabalho de atuali- zação cadastral de fornecedores, bloqueando as empresas que não forneceram as certidões e demais documentações solicitadas. Com isso, reduzimos o número de fornecedores ativos de 7.083, em 2006, para 4.448, em 2008, entre os quais incluem-se 64 empresas internacionais. Os agentes credenciados da Rede Coelba Serviços estão incluídos entre os fornecedores de serviços. Não existe, na empresa, qualquer prática diferenciada para contratação de fornecedores locais. São considerados os aspectos técnicos, comerciais e preço. 70 Melhoria da Qualidade dos Relacionamentos Origem dos Fornecedores Bahia Outros estados Outros países Total Quantidade 1.755 2.629 Valor Pago em 2008 (R$ Mil) 934.402,24 * 64 1.497,99 4.448 935.900,23 * Não dispomos dos valores pagos a fornecedores por região. Ao longo de 2008, assinamos 3.319 contratos de serviços e pedidos de fornecimento de materiais. Dos pedidos emitidos nos segmentos de materiais e serviços, 85% foram firmados com 115 fornecedores. Pedidos Gerados de Materiais e Contratos Firmados de Serviço GRI EC6 Alinhamento aos Valores e Compromissos da Coelba Principais Fornecedores da Coelba em 2008 Natureza Serviço Fornecedor EPCL Empreendimentos Projetos e Construções Ltda. No desempenho das suas atividades, os fornece- SAP Brasil Ltda. dores de serviços devem buscar cumprir objetivos Premium Construção e Incorporação Ltda. relacionados às estratégias da empresa: reduzir a Morya Bahia Comunicação e Propaganda Ltda. quantidade e a frequência de acidentes, melhorar o JF Serviços Técnicos Especializados Ltda. Materiais desempenho das equipes em termos de qualidade, Phelps Dodge International do Brasil Ltda. custos, confiabilidade e cordialidade. Não admiti- Prysmian Energia Cabos S. Brasil S.A. mos o trabalho infantil e/ou forçado na nossa ca- Indústria Santa Clara S.A. deia produtiva. Os fornecedores de serviços críticos Nexans Brasil S.A. relacionados à gestão da energia elétrica assumem, ITB Equipamentos Elétricos Ltda. Energia ainda, objetivos iguais aos das áreas operacionais, o Furnas que inclui a responsabilidade socioambiental. Chesf Itapebi Cesp Copel GRI EN1 Principais Materiais Utilizados pela Coelba Materiais 4 1 2 3 4 5 7 8 10 GRI HR1 HR6 HR7 Unidade 2006 18.292 2007 20.169 2008 Transformadores un. 13.530 Medidores un. 299.969 408.776 260.215 Cabos e fios m 19.682.977 24.630.661 15.354.402 Cabos e fios kg 3.199.943 3.734.980 1.997.837 Gestão de Fornecedores Seminários de Gestão A seleção e a qualificação dos fornecedores de ma- Realizamos, em 2008, três seminários sobre a ges- que pode ser solicitado por meio de contato com o média compareceram 100 executivos de diferentes teriais e serviços ocorrem durante o cadastramento, Departamento de Suprimentos ou diretamente com a área usuária do produto ou serviço. Ainda na fase de cadastro, exigimos que os fornecedores conheçam as condições dos nossos compromissos éti- cos, que incluem aspectos relacionados aos direitos humanos e trabalhistas e ao meio ambiente. tão dos serviços prestados pelos fornecedores. Em empresas. Foram alinhados os objetivos e estratégias em prol da qualidade dos serviços e apresentadas as melhores práticas entre os fornecedores, a fim de servir de exemplo e incentivo. No momento da contratação, os fornecedores com- Acompanhamento da Gestão do Fluxo de Caixa missos éticos e aos princípios de sustentabilidade, Acompanhamos o fluxo de caixa das prestadoras- saúde e segurança e à política de segurança da in- (UEN), com o objetivo de identificar, antecipada- prometem-se formalmente a atender aos compro- às condições gerais de fornecimento, ao plano de formação. âncoras das Unidades Estratégicas de Negócios mente, qualquer fragilidade financeira que possa vir a comprometer a prestação dos serviços previstos em contrato e, ao mesmo tempo, criar uma cultura de planejamento e controle financeiro. Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 71 2 3 4 5 7 1 2 4 5 7 8 9 10 GRI HR2 HR6 HR7 Gestão do Desempenho dos Fornecedores Além de estreitarmos relações com a nossa cadeia A gestão e o incentivo aos fornecedores ocorre de qualidade. de valor, minimizamos problemas operacionais e estimulamos a livre concorrência, em benefício da modo sistemático. Periodicamente, realizamos au- ditorias para avaliação do cumprimento das condições contratuais. Além das empresas-âncoras, as Fornecedores de Serviços de Atendimento de leitura também são auditadas, analisando-se, As prestadoras de serviços de atendimento presen- direitos humanos, incluindo pontos como o traba- cadores de satisfação do cliente, tempo médio de auditorias realizadas em um total de 46 empresas, e avaliação da agência e do atendente. Em decor- sem ocorrido, notificaríamos a empresa, que pode- bônus periódicos, estabelecidos contratualmente, empresas auxiliares e as que executam a atividade entre outros aspectos, o respeito aos princípios dos cial e telefônico são avaliadas em função de indi- lho infantil e o trabalho forçado. Em 2008, nas 34 atendimento, inconformidades do atendimento não foi identificado nenhum desses casos. Se tives- rência da avaliação do desempenho, podem receber ria ser multada ou ter o contrato rescindido. para que distribuam entre os atendentes. Fornecedores de Materiais Empresas-Âncoras Em 2008, implantamos um novo sistema para mo- As empresas-âncoras são avaliadas mensalmente cedores estratégicos de materiais. A cada trimestre, templam as perspectivas financeiras, clientes e pro- informados a todos os fornecedores. Para aqueles quadrimestre de 2008 mostrou 10 empresas em cida, formulamos conjuntamente um plano de ação necessidade de melhoria. nitorar a performance de atendimento dos forne- quanto ao cumprimento dos objetivos que con- uma avaliação foi aplicada e os resultados foram cessos e recursos humanos. O resultado do último cujos resultados ficaram abaixo da média estabele- destaque, 10 com conceito bom e apenas três com visando a melhoria da qualidade do fornecimento. Robério da Silva, eletricista da Eletec 72 Melhoria da Qualidade dos Relacionamentos GRI HR6 HR7 Prêmio de Excelência da Gestão das Unidades Estratégicas de Negócios da Coelba (Peguc) 1 8 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 EVOLUÇÃO PONTUAL GERAL - PEGUC Com o objetivo de incentivar e reconhecer o desempenho das empresas-âncoras prestadoras de serviços responsáveis pelas UEN, conferimos, anualmente, um prêmio àquelas que exerceram uma gestão de excelência. As empresas são julgadas sob cinco critérios: avaliação pelo cliente, gestão operacional e infraestrutura, gestão econômico-financeira, recursos humanos e responsabilidade social. Desde o início do Peguc, a pontuação geral das empresas vem apresentando crescimento. EMPRESAS PREMIADAS PELO PEGUC EM 2008 Prêmio “Nós criamos um programa idêntico ao Peguc, que é o Alicate de Prata, que prioriza o meio ambiente, os consumidores, a aceitação do cliente no mercado, porque para o cliente nós somos a Coelba.” Allan Robert Mota, gerente de contrato da JFStill UEN Empresa Melhor UEN em Satisfação pelo Cliente UEN 17 EPC Melhor UEN em Gestão Operacional e InfraEstrutura UEN 16 Premium Melhor UEN em Gestão Econômico-Financeira UEN 16 Premium Melhor UEN em Gestão de Recursos Humanos UEN 9 Eletec Melhor UEN em Gestão da Responsabilidade Social UEN 16 Premium Melhor UEN em 2008 UEN 16 Premium RESULTADO GLOBAL DAS PRESTADORAS 1.000 de Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 73 Comunidades: transformando energia em desenvolvimento As comunidades constituem um dos principais te- mas do Energia para Crescer. É justamente junto às comunidades que as ações da empresa tornam-se mais visíveis, o que aumenta a nossa responsabili- dade. Por isso, a nossa interação com as comunidades não pode se limitar aos mecanismos formais de relacionamento oferecidos aos clientes. Buscamos aprimorar o diálogo por meio da criação de espaços dentro das próprias comunidades e da percepção dos seus reais interesses e necessidades, o que nos permite melhorar a qualidade dos serviços, disseminar princípios e novas condutas e definir projetos socioambientais que contribuam para o fortalecimento da cidadania e o desenvolvimento sustentável. Através do Energia para Crescer, realizamos pro- jetos junto às comunidades que têm como focos a educação, a energia elétrica, a cultura e o meio ambiente. Nossos projetos junto às comunidades têm como focos a educação, a energia elétrica, a cultura e o meio ambiente. Alunos da rede pública de ensino municipal de Mata de São João, participantes do programa SOS Energia 74 Melhoria da Qualidade dos Relacionamentos Mecanismos de Identificação de Necessidades das Comunidades Transformando pela Educação Um dos principais mecanismos adotados pela Co- da sua comunidade e da nossa sociedade. Pela munidades é o Coelba ao seu lado, programa de energia elétrica, a profissionalização e a formação energia elétrica, direitos e deveres do consumidor, a comunidade, organizações não- governamentais, Investimos em educação para o bem do indivíduo, elba para identificação das necessidades das co- educação estimulamos o uso eficiente e seguro da conscientização sobre o uso eficiente e seguro da de cidadãos. Para isso, estabelecemos parcerias com educação ambiental, saúde e cidadania, realizado poder público e entidades de classe. quenas cidades do interior da Bahia. Investimos, em 2008, cerca de R$ 1 milhão em ini- em bairros periféricos de centros urbanos e em pe- No transcorrer das nossas atividades, também realizamos diversos encontros com associações de bair- ros para ouvir as solicitações de interesse geral dos moradores das comunidades. ciativas como: • O Programa Educação pela Arte, em parceria com o Instituto Ayrton Senna, que beneficia jovens da Associação Pracatum e do Instituto Oyá; • O patrocínio ao Projeto FazUniversitário, incen- Segurança das Comunidades GRI PR1 4.11 Os nossos cuidados com a segurança não se restringem aos colaboradores e parceiros. De uma for- ma geral, a segurança das pessoas é um motivo de atenção permanente. E isso inclui também as comu- nidades. Com o objetivo de reduzir os acidentes nas comunidades, realizamos diversos eventos e campanhas publicitárias para sensibilizar os clientes e a tivado pelo Governo do Estado, por meio do qual a Coelba proporciona o acesso de alunos oriun- dos de escolas públicas a faculdades particulares graças à oferta de bolsas de estudo; • O Projeto Energia Amiga, que tem foco nos temas segurança e uso eficiente da energia elétrica para crianças e adolescentes das escolas das redes pú- blica e privada em todo o estado, beneficiando 160 mil alunos e mais de 1.200 professores; população em geral sobre o uso seguro de energia • Cursos de formação de instaladores de padrão são exemplos de ações dirigidas à comunidade com para moradores de comunidades carentes; elétrica. Os projetos Agente Coelba e Energia Amiga foco no uso seguro de energia elétrica. de entrada e eletricistas de rede de distribuição • O Programa Jovem Cidadão, que há mais de 15 anos promove o desenvolvimento pessoal e profissional de menores carentes. “Eu acho de grande importância a parceria com a Coelba porque com o SOS Energia nós conseguimos levar a família da criança para dentro da escola. É um trabalho educativo muito importante para as crianças e para as famílias também.” Dulce Souza Monteiro, gestora de escola pública Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 75 Eletricidade: a Energia que Transforma Somente o Luz para Todos, a vertente rural do Pro- A energia elétrica pode ser mais do que um recur- suía a maior população rural do país sem energia. so indispensável à rotina diária de qualquer pessoa ou empresa. Por meio dela é possível transformar a qualidade de vida, criando oportunidades de geração de emprego e renda e a formação de cidadãos mais conscientes e engajados com a construção de uma sociedade sustentável. É por isso que a energia elétrica é também um dos focos do Programa Energia para Crescer junto às comunidades. Programa Nacional de Universalização de Acesso e Uso da Energia Elétrica 1 4 5 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 GRI EC4 EC8 SO1 Investimentos da ordem de R$ 422 milhões contribuíram, em 2008, para a democratização do acesso à energia elétrica na Bahia por meio da execução do Programa de Universalização do Acesso à Energia Elétrica. Compartilhando responsabilidades com os governos federal e estadual, levamos eletricidade a aproximadamente 284 mil unidades residenciais, sendo 202 mil na zona urbana e 82 mil em áreas rurais. grama de Universalização, modificou um quadro em que a Bahia aparecia como o estado que pos- Desde 2004, quando iniciamos o programa, mais de 300 mil novos clientes rurais passaram a contar com a energia elétrica. Implantamos uma rede de 43 mil km, 610 mil postes e cerca de 15 mil painéis solares, com quase 100% das obras realizadas sem agressão à flora local. Energia Local Organizada e Sustentável: Projeto Elos O Projeto Energia Local Organizada e Sustentável (Elos) foi criado em 2005, com o objetivo de estimu- lar o uso produtivo da energia e promover o desen- volvimento sustentável das comunidades carentes atendidas pelo Luz para Todos. O Elos é um projeto pioneiro no Brasil, desenvolvido em parceria com outras empresas e os governos federal, estadual e mu- nicipal. A partir das especificidades locais, a rede de parceiros capacita os moradores, financia projetos e estimula o cooperativismo, entre outras ações. Jubiraci dos Santos e sua família foram beneficiados pelo programa Luz para Todos 76 Melhoria da Qualidade dos Relacionamentos GRI SO1 1 5 7 8 9 1 3 4 5 7 jeto, promovendo melhorias para mais de 1,7 mil Energia Elétrica para a Comunidade Indígena de Barra Velha dades contempladas em 2007: Em 2008, a aldeia indígena de Barra Velha deixou • Em Campo Redondo, no município de Ibicoara, diesel. Este mecanismo causava prejuízos não so- A Coelba já investiu cerca de R$ 600 mil neste profamílias. Em 2008, foram beneficiadas três comuni- Parque Nacional da Chapada Diamantina, mais de 50 famílias colocaram em operação uma casa de farinha movida a eletricidade, que contou com investimentos de R$ 30 mil; • Em Olindina, Cícero Dantas e Banzaê foram in- vestidos R$ 51,3 mil em obras para interligar à rede elétrica três unidades beneficiadoras de castanha da Cooperativa da Cajucultura Fami- liar do Nordeste da Bahia (Coopercaju). A Coo- perativa conta hoje com 366 associados, todos agricultores familiares que trabalham no cultivo da fruta em Ribeira do Pombal e região. Com de receber energia elétrica através de geradores a mente à comunidade pataxó, mas também à Área de Preservação Ambiental Caraíva/Trancoso e Zona de Amortecimento do Paraná do Monte Pascoal, onde está situada a aldeia. Com esta obra do Pro- grama Luz para Todos, eliminamos a emissão de ga- ses poluentes, os ruídos e o risco de contaminação do solo por vazamento. Na implantação da rede de energia elétrica preservamos a riqueza ambiental e histórica da região sem suprimir a vegetação nativa e seguindo as recomendações do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). a inauguração das unidades, a produção, que Programa de Eficiência Energética e em Salvador, deverá atingir o mercado na- Anualmente, destinamos 0,5% da receita opera- novos postos de trabalho diretos e indiretos, o Energética (PEE), que tem como objetivos reduzir hoje está sendo comercializada regionalmente cional. A previsão é de que sejam gerados mil que beneficiará os agricultores familiares de 20 municípios. • Com a criação do Núcleo Produtivo de Artesanato em Taboa, em São Sebastião do Passé, 95 pessoas serão capacitadas com técnicas de manejo e processamento da taboa ou tabu, planta abundante na região da antiga represa que for- cional líquida para o nosso Programa de Eficiência desperdícios e estimular o uso racional de energia. O programa desenvolve ações que primam pela conscientização e envolvimento das comunidades da capital e do interior do estado. Em 2008, o valor aprovado para ser investido em novos projetos ou na continuidade de projetos em andamento foi de R$ 19,15 milhões. Destacam-se os seguintes: necia água para a Usina Cinco Rios, que é usada como matéria-prima na fabricação de esteiras, bolsas e outros trançados. Os artesãos também receberão aulas teóricas como noções de em- preendedorismo, gestão financeira, de produção, informação e marketing. Investimos R$ 60 mil neste projeto. A atividade gera emprego e renda e colabora para a dinamização da economia local, em decadência desde o fechamento da usina, em 1987. Joubert Meneguelli, superintendente de Operações, na inauguração da casa de farinha elétrica de Campo Redondo, em Ibicoara Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 77 Agente Coelba 7 1 GRI SO1 7 8 Desde 1999 o Projeto Agente Coelba vem contri- buindo para uma maior aproximação com as comunidades, servindo como um canal de informação e 9 relacionamento da Coelba. O seu objetivo é orientar os clientes de baixa renda para que possam adequar o valor das suas contas de energia às sua capacidade de pagamento. Este trabalho vem sendo realizado por jovens mo- radores das comunidades, com mais de 18 anos, que passam por um processo de seleção e são treinados para transmitir aos consumidores noções básicas sobre o uso eficiente da energia elétrica, segurança em instalações internas e tarifa social de energia. Os agentes Coelba também prestam serviços como financiamento do padrão de entrada, cadastramento na tarifa social, ligação nova, religação, regula- rização de ligações clandestinas, parcelamento de débitos e alterações cadastrais, entre outros, oferecidos nas agências da empresa. Em alguns casos, os agentes ainda indicam a substituição da fiação in- Diorlan da Cruz, agente Coelba terna e de lâmpadas incandescentes por lâmpadas fluorescentes econômicas. Números do Programa Agente Coelba 2006 2007 2008 1.576 2.700 3.140 Beneficiados 120.000 200.000 200.000 Comunidades Atendidas 65 62 65 Nº de agentes 103 100 119 Investimentos (R$ mil) Projeto Nova Geladeira 7 1 7 8 9 O Projeto Nova Geladeira promove, em parceria com o Banco Popular do Brasil, a venda subsidiada de refrigeradores de baixo consumo de energia elétrica (com “selo” Procel/Inmetro de economia) para substituir refrigeradores de clientes de comu- nidades carentes da cidade do Salvador que se encontram em péssimo estado de conservação. Além disso, nas residências contempladas, é feita a doa- ção de lâmpadas fluorescentes compactas e a adequação da fiação elétrica interna. Por este projeto, a Coelba recebeu o prêmio Top Social. 78 Melhoria da Qualidade dos Relacionamentos Graziela Santos, atendente do projeto Nova Geladeira Além de promover a redução do consumo de energia coletivo. Em 2008 beneficiamos o Edifício Residen- mento do cliente e colaborar para a conservação dos oficial do Governador do Estado da Bahia) e o Lar elétrica, a adequação da conta à capacidade de paga- alimentos, o projeto contribui para a preservação do meio ambiente e para a geração de emprego e renda, pois, tanto o gás CFC-R12 retirado dos refrigeradores antigos, após ser regenerado, quanto a sucata são vendidos, sendo a receita destinada à criação de projetos socioambientais em comunidades populares. Em 2008, cerca de 11 milhões de reais foram destinados para investimentos que irão beneficiar 13 mil famílias, com estimativa de redução de consumo de energia de 10.143,45 MWh/ano e retirada de demanda na ponta de 2.436,47 kW. Coelba Solar 7 7 8 9 Uma das ações da Coelba para diminuir a deman- da de energia no horário de ponta é o Projeto Coelba Solar. Promovemos o uso de energia solar para o aquecimento de água em edifícios de uso cial Vale do Loire, o Palácio de Ondina (residência Franciscano. Centro de Eficiência Energética – Museu de Eletricidade da Coelba Instalado em edifício histórico, na Praça da Sé, em Salvador, o Centro de Eficiência Energética e Eletricidade da Coelba possui mil metros quadrados de GRI EC8 7 8 7 9 área. Aberto à visitação pública, em 2008, o museu recebeu 5.542 alunos de 172 escolas públicas e privadas da cidade e distribuiu 3.055 lâmpadas fluorescentes compactas aos visitantes e folheto com dicas de uso eficiente de energia elétrica. Por intermédio deste centro, reforçamos a divulgação de conceitos e princípios sobre a eletricidade e suas aplicações e a importância de seu uso eficiente e seguro como forma de reduzir os custos financeiros e ambientais. Alunas do Educandário Pedacinho do Céu durante visita ao Centro de Eficiência Energética da Coelba Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 79 Doação de Refrigeradores e Lâmpadas Fluorescentes Compactas 7 1 7 8 9 De forma similar ao Projeto Nova Geladeira, a Doação de Refrigeradores e Lâmpadas Fluorescentes Compactas também tem o objetivo de adequar o e Salvador, com a instalação de 4.560 pontos e investimento de R$ 1,1 milhão; • Eficientização das instalações do Teatro Castro Alves – TCA, em Salvador; • Eficientização de hospitais públicos. consumo dos clientes de baixa renda à sua real capa- cidade de pagamento. Em 2008, a Coelba substituiu, novos, com “selo” Procel/Inmetro; cerca de 30 mil Projetos Sociais e de Geração de Renda tes compactas e a fiação interna de 10 mil residên- Ao tempo em que apoiamos projetos sociais volta- tados e vendidos 835 kg de gás CFC-R12 e 1,2 tonelada assistência a portadores de doenças e necessidades mento de projetos de geração de emprego e renda preservar o meio ambiente por meio de ações so- aproximadamente, 18 mil refrigeradores usados por lâmpadas incandescentes por lâmpadas fluorescen- cias. Dos refrigeradores usados foram retirados, tra- dos para a inclusão social de crianças e jovens e a da sucata, sendo os recursos destinados ao financia- especiais, também estimulamos as comunidades a desenvolvidos por comunidades carentes. ciais de geração de renda. SOS Energia – a Corrente da Vida 7 7 8 9 Vale luz Consumidores de baixa renda têm uma alternati- Nas comunidades de baixa renda do interior do esta- va ambientalmente responsável para quitar suas da Vida, com duas principais frentes de intervenção lixo doméstico por descontos na fatura de energia como multiplicadores dos conteúdos de eficiência pesado e convertido em crédito na fatura de ener- pais dos alunos e comunidade do entorno que as- va de Coleta Seletiva, Processamento de Plástico e Elétrica e receberam 6.500 lâmpadas fluorescentes Novos Alagados, bairro de Salvador. Em 2008, foram do desenvolvemos o projeto SOS Energia – a Corrente contas de energia. Trocamos material reciclável do em 2008: a formação de 130 professores que atuam elétrica. O material recolhido pelos consumidores é energética para os seus alunos e o envolvimento dos gia do mês seguinte. O lixo é vendido à Cooperati- sistiram a palestras sobre o Uso Eficiente da Energia Proteção Ambiental (Camapet), da comunidade de compactas para substituir por incandescentes. recolhidas 13 toneladas de resíduos recicláveis. Outros Projetos de Eficiência Energética • Eficientização das instalações da Superintendência de Construções Administrativas da Bahia (SUCAB) e da Governadoria; • Eficientização das instalações das Secretarias Estaduais da Administração (SAEB), do Traba- lho, Emprego, Renda e Esporte (SETRE), da Saúde (SESAB), de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza (SEDES); • Eficientização das instalações do Departamento de Infraestrutura e Transportes da Bahia (DERBA); • Eficientização dos sistemas de sinalização se- mafórica em Feira de Santana, Lauro de Freitas Maria do Carmo Santos, cliente beneficiada pelo programa Vale Luz 80 Melhoria da Qualidade dos Relacionamentos GRI EC8 1 7 8 9 7 1 Projetos de Ação Social APOIADOS PELA COELBA Instituição Forma de Atuação Atendimento Público-Alvo Casa de Apoio e Assistência ao Portador do Vírus HIV (Caasah) Presta assistência ao portador do vírus HIV, valorizando a qualidade de vida do ser humano. 4.220 pessoas. Portadores do virus hiv/AIDS. Centro Espírita Caminho da Redenção Esta instituição desenvolve trabalhos de educação infantil até a 8ª série, cursos de informática, tapeçaria, cerâmica e marcenaria. Na área assistencial, presta atendimento médico-odontológico a famílias e idosos. Educação: 3.700 crianças e jovens. Assistencial: 1.092 pessoas. Crianças, adolescentes, adultos e idosos, moradores do bairro do Pau da Lima e adjacências. Centro Espírita União Amor e Luz Allan Kardec Desenvolve ações de cidadania, educação, promoção social e espiritual. 300 pessoas. Crianças de 2 a 6 anos de idade, suas famílias e moradores do Nordeste de Amaralina. Instituto de Cegos Trabalha há mais de 70 anos com crianças e jovens cegos ou com baixa visão, com o objetivo de promover a inclusão social através da educação. 325 usuários, em média. Bebês, crianças, jovens, adolescentes (deficientes visuais) e famílias. Irmãs Franciscanas Realizam ações de formação educacional de crianças e adolescentes. 94 na educação infantil, 153 no ensino fundamental e 25 em aulas de informática, totalizando 272 alunos. Alunos do ensino fundamental (faixa etária de 7 a 14 anos) e da educação infantil (faixa etária de 2,5 a 6 anos). Liga Bahiana Contra o Câncer O Hospital Aristides Maltez destacase nacionalmente como um centro de excelência no tratamento do câncer. Possui 200 leitos, sendo 10 da Unidade de Terapia Intensiva humanizada, com um movimento diário, em seus ambulatórios, de 2.500 pacientes 100% SUS. 169.146 consultas, 7.570 cirurgias, 9.165 internamentos, 19.393 ciclos de quimioterapia e 116.363 aplicações de radioterapia. Foram diagnosticados 5.570 novos casos de câncer, totalizando 2.406.068 procedimentos. Pacientes carentes com suspeita ou portadores de câncer, procedentes de todos os municípios baianos. Obras Sociais Irmã Dulce A unidade de atendimento educacional das Obras Irmã Dulce, o Centro Educacional Santo Antônio (CESA), atende a crianças e adolescentes matriculados da 1ª a 8ª série do ensino fundamental e oferece cursos de capacitação profissional para a comunidade e ex-alunos. 682 alunos em ensino fundamental, 486 em arte-educação, 120 em iniciação profissional e 144 em capacitação e inserção profissional. Crianças e jovens de 5 a 24 anos em situação de risco, moradores do município de Simões Filho e outros da Região Metropolitana de Salvador. Organização do Auxílio Fraterno (OAF) Realiza diversos tipos de atendimento: abrigo residencial, áreas de saúde, centros educacionais, programa de desenvolvimento comunitário, inclusão digital, desenvolvimento de pessoal, oficinas produtivas e centro de manutenção predial. 2.492 pessoas. Crianças, adolescentes, jovens e adultos Projeto Axé Trabalha com o processo de educação de rua, estimulando a saída das crianças e dos jovens do ambiente de risco para que ingressem em unidades educativas, espaços pedagógicos onde são realizadas atividades diversas (alfabetização, empresas educativas, atividades lúdicas, artísticas, culturais). 5.780 pessoas. Crianças e jovens de 4 a 24 anos Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 81 Transformar pela Cultura A cultura é um importante veículo de construção da cidadania e fortalecimento das identidades lo- cais. Por intermédio do desenvolvimento cultural, promovemos a valorização e a melhoria da autoes- tima das comunidades. O investimento em projetos artístico-culturais é mais uma frente de atuação da Coelba rumo à transformação. Em 2008, realizamos o projeto Cine Coelba, que exi- biu filmes em praças públicas de 17 cidades baianas, com a participação de 6.100 pessoas. Por meio de leis de incentivo federal e estadual, investimos mais de R$ 23 milhões em projetos nas áreas de teatro, música, cinema, literatura e esportes, sendo que a aplicação dos recursos não se restringiu ao estado da Bahia. A continuação da temporada da comédia Dom Quixote de Lugar Nenhum foi patrocinada através da Lei Rouanet, enquanto a Lei do Audiovisual permitiu o apoio a oito produções cinematográficas: Capitães da Areia, A Primeira Vez de Priscila, Em Nome do Condor, Paulo Gracindo, o Bem Amado, Pau-Brasil, A Morte e A Morte de Quincas Berro D’Água, Uma Professora Muito Maluquinha e Capão - A Onda de uma Comunidade. O maior investimento, da ordem de R$ 18 milhões, foi direcionado ao Fundo de Cultura da Bahia. Margareth Menezes, Alceu Valença, Ivete Sangalo e Motumbá foram alguns dos destaques do projeto Loucos por Música, em 2008 82 Melhoria da Qualidade dos Relacionamentos 1 Projeto Fazcultura PROJETOS CULTURAIS PATROCINADOS PELA COELBA EM 2008 Valor (R$) Público Apresentações 868.600,00 15.000 4 1.200.000,00 – Em produção 1.100.000,00 – Em produção 500.000,00 – Em produção 400.000,00 – Em produção 200.000,00 – Em produção A Morte e a Morte Adaptação da obra de Jorge Amado, dirigida por Sérgio de Quincas Berro Machado e produzida pela Vídeo Filmes Produções D´Água Artísticas. 300.000,00 – Em produção Uma Professora Muito Maluquinha 250.000,00 – Em produção Longa-metragem e exposição itinerante sobre a relação homem-natureza, com abordagem filosófica, social, econômica e comportamental da população do Vale do Capão, na Chapada Diamantina. 200.000,00 – Em produção Livro Histórico 200 Anos de Abertura dos Portos do Brasil Trajetória dos portos brasileiros, da abertura aos dias atuais, apresentando uma visão construtiva e alicerçada nos acontecimentos históricos. 193.934,00 750 exemplares distribuídos gratuitamente – Dom Quixote de Lugar Nenhum Comédia teatral em forma de cordel que valoriza a poesia e a estética da cultura popular brasileira. Inspirada na obra de Miguel de Cervantes, o espetáculo foi levado a mais de 3 mil jovens carentes nas cidades onde se apresentou. 150.000,00 18.816 10 Projeto voltado para despertar a importância da saúde corporal e das boas relações entre professores, pais e dirigentes de escolas. Alcançou 73 unidades de ensino das redes municipal, estadual e particular. 90.000,00 4.500 alunos participantes 20.000 espectadores 1 mês de competição – – Loucos Por Música CINEMA Capitães da Areia Em Nome do Condor A Primeira Vez de Priscila Paulo Gracindo, o Bem Amado Pau-Brasil Capão - a Onda de uma Comunidade LEI ROUANET FAZATLETA Viii Olimpíadas Estudantis de Feira de Santana 2008 FUNDO DE CULTURA Fundo de Cultura Descrição Shows de artistas da música brasileira na Concha Acústica do Teatro Castro Alves. A renda foi revertida para as Obras Sociais Irmã Dulce, Lar Vida (Valorização Individual do Deficiente Anônimo), ONG Secaca, Hospital Juliano Moreira e Associação Amigos do CAPS, de Serra Dourada. O longa-metragem apresenta uma narrativa visual e poética do romance mais vendido de Jorge Amado. Uma história baseada em fatos reais, ocorrida em 1978, quando o Brasil e a América Latina viviam os anos da Operação Condor. O filme explora as dúvidas, o cotidiano dos adolescentes, mitos e tabus. Documentário sobre Paulo Gracindo e a história do rádio, TV, teatro e cinema brasileiros. História de duas famílias que convivem com a mesma estrutura perversa de opressão social, mas lidam de modo radicalmente diferente com a vida. História de uma professora que devolve à sala de aula e aos alunos algo indispensável à educação: o entusiasmo. Produzido pela Diler & Associados com base na obra de Ziraldo. TOTAL 18.000.000,00 R$ 23.452.534,00 58.316 “Eu acho que hoje a Coelba está muito mais próxima da comunidade, mas é preciso promover mais trabalhos e projetos nas áreas de educação e cultura para que haja uma interação ainda maior da empresa com a comunidade.” Eneida Rebouças, da Lilás Produções Culturais, responsável pelo projeto Cine Coelba Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 83 Governo e Sociedade GRI SO5 Desenvolvemos uma relação com os poderes públi- Há mais de sete anos, a Coelba é associada ao Ins- primento das leis, pois temos compromisso com a outros fóruns de debate influenciou de forma mar- cos e a sociedade fundamentada na ética e no cum- melhoria constante das condições sociais e com a formulação de políticas públicas que promovam o desenvolvimento sustentável da sociedade. A nossa contribuição é relevante. Do valor adicionado a dis- tribuir da Coelba, em 2008, 55% foram convertidos em pagamento de impostos, conforme nossas obrigações tributárias. tituto Ethos. A nossa participação no instituto e em cante as nossas práticas de responsabilidade social empresarial, o que nos colocou como articuladores do Grupo Ethos na Bahia. Nessa função nos coube coordenar o diálogo com diversas organizações, buscando disseminar o tema no âmbito das empresas e de suas cadeias produtivas. Em 2008, destacamos a nossa atuação, em parce- ria com os governos federal e estadual, no planejamento e execução do Luz para Todos, considerado o maior programa de eletrificação rural do país. Também nos engajamos no Plano Estadual de Mobilização de Combate à Dengue, juntamente com os governos estadual e municipal, a Empresa Baia- na de Saneamento Básico, o Corpo de Bombeiros, a Polícia Militar, a Defensoria Pública e diversas associações de moradores. Os Agentes Coelba e os leituristas e entregadores de contas foram treinados para auxiliar no combate à dengue e identificar possíveis focos do mosquito, comunicando aos ór- Mantemos representação formal nos seguintes fóruns: Cientes do nosso papel na construção da cidada- • Conselho de Responsabilidade Social da Federação das Indústrias do Estado da Bahia; objetivo de conscientizar os colaboradores sobre a • Comitê Gestor Estadual de Universalização; gãos competentes. nia, em 2008 realizamos campanha interna com o importância do voto e o acompanhamento dos candidatos durante os seus mandatos. O compromisso com a sustentabilidade também • Fórum Baiano de Mudanças Climáticas; sos projetos sociais que contribuem para melhorar • Conselhos Gestores das Áreas de Proteção Ambiental de Caraíva - Trancoso, Dunas e Lagoas do Abaeté, Santo Antônio e Coroa Vermelha; promover a inclusão social e incentivar a geração • Conselho Brasileiro de Manejo Florestal – FSC Brasil; incide na participação direta ou indireta em diver- a qualidade do ensino, erradicar o trabalho infantil, de emprego e renda. São projetos desenvolvidos em parceria com organizações como o Instituto Ayrton Senna, o American Institute of Research, Se- brae, Banco do Brasil e governos federal, estadual e municipais. 84 • Instituto Ethos; Melhoria da Qualidade dos Relacionamentos • Grupo de Trabalho Manejo de Vegetação em Sistemas Elétricos do Comitê de Meio Ambiente da Funcoge; • Comitê de Meio Ambiente da Associação Brasileira das Concessionárias de Energia Elétrica (ABCE.) GRI 4.13 Praça Tomé de Souza, em Salvador Responsabilidade Ambiental C omo um dos principais focos do nosso Programa de Responsabilidade Social, a preservação do meio ambiente vem se tornando, a cada dia, um com- promisso ético e moral da Coelba. Incorporamos a responsabilidade ambiental gradativamente às nossas rotinas. Temos consciência de que a nossa atividade causa im- pactos ao meio ambiente. Por isso, estamos trabalhando para aperfeiçoar a gestão, de modo a adequar métodos de trabalho e materiais compatíveis com um desenvolvimento sustentável, para além do cumprimento de normas, legislações, políticas e regulamentações ambientais. Em 2008, investimos R$ 58 milhões em projetos ambientais. A preservação do meio ambiente é um compromisso ético e moral da Coelba. Detalhe da rede de distribuição de Ilha Grande, em Camamu Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 87 Nossa Política de Meio Ambiente 7 8 7 8 9 Na distribuição de energia elétrica, algumas práticas rotineiras podem ser bastante ofensivas ao meio ambiente. Por isso, sempre atentos a soluções e alternativas responsáveis, capazes de preservar e otimizar o uso dos recursos naturais, nos guia- mos por princípios que têm como base a redução e o controle dos impactos sobre o meio ambiente, a preservação da biodiversidade, a educação, a saúde e o respeito às comunidades. Todos esses princípios Especificamente, em relação às ações sociais e ao meio ambiente, outra cláusula estabelece que as em- presas contratadas devem promover uma adequada cultura de responsabilidade social em todos os seus relacionamentos e respeitar o meio ambiente, não realizando ações prejudiciais e implementando medidas preventivas para a conservação da natureza. Em 2009, com o intuito de fortalecer o compromisso dos fornecedores com as questões ambientais esta- belecidas pela empresa, temos como meta incluir nos nossos contratos o Código de Conduta Ambiental. constituem elementos fundamentais para o forta- lecimento da transformação social, da transparência e do diálogo. Para a contratação de materiais e serviços, ado- tamos a política da Neoenergia, que estabelece compromissos éticos e socioambientais com os fornecedores. Esses compromissos são expressos em cláusulas específicas e documentos anexos in- dissociáveis a todos os nossos contratos firmados com as empresas fornecedoras, que, além disso, também declaram ter pleno conhecimento sobre os compromissos éticos, o plano de saúde e segurança, a política de segurança da informação e a política de meio ambiente da Coelba. Licenciamentos Ambientais Assumimos o compromisso com o Instituto do Meio Ambiente, órgão do governo do Estado da Bahia, de licenciar ambientalmente todo o sistema elétrico em operação. Até 2008, obtivemos 11 das 15 licenças correspondentes às respectivas Regiões Adminis- trativas da Bahia. Não somente os empreendimentos novos, mas também as estruturas antigas estão sendo enquadradas nos padrões de sustentabilidade ambiental. Durante o ano, prosseguimos com a implantação de projetos de compensação das agressões ao meio ambiente causadas por sistemas elétricos antigos, conforme mostramos a seguir: Política de Meio Ambiente da Coelba • Cumprir a legislação, as normas, as políticas e os regulamentos ambientais, além de outros compromissos assumidos. • Incluir no nosso planejamento empresarial diretrizes ambientais. • Aperfeiçoar de forma contínua o desempenho da gestão ambiental. • Utilizar em nossas atividades métodos de trabalho e materiais compatíveis com o desenvolvimento ambientalmente sustentável, visando a conservação da biodiversidade e os recursos naturais e, ainda, que previnam, reduzam ou controlem os impactos sobre o meio ambiente e manter o respeito às comunidades. • Comunicar aos fornecedores, funcionários e parceiros a política ambiental da Coelba. • Incentivar os fornecedores, colaboradores da empresa e seus familiares a adotar boas práticas ambientais e procedimentos ambientais compatíveis com os praticados pela empresa. • Estimular projetos de pesquisa e inovações tecnológicas que resultem no uso eficiente dos recursos naturais. • Estabelecer e manter a comunicação de forma transparente entre as partes interessadas, internas e externas, das atividades ambientais da Coelba. 88 Responsabilidade Ambiental Recuperação de Manguezal em Mucuri 1 4 5 7 1 7 8 9 Implantado há três anos no município de Mucuri, proprietários rurais da região. Os trabalhos de reflo- restamento foram executados pela Cooperativa de Trabalho de Reflorestadores da Mata Atlântica. extremo sul da Bahia, o programa de recuperação Além disso, criamos a Revista em quadrinhos “Os tenção e monitoramento, com a plantação de apro- agentes locais. do manguezal atingiu, em 2008, a etapa de manu- Defensores da Natureza” e realizamos oficinas para ximadamente 350 mil mudas de mangue, em parceria com as comunidades locais e a ONG Instituto sociação dos Catadores de Caranguejo de Mucuri e Apoio à Produção de Artesanato em Maracangalha métodos de restauração de manguezais. Em 2008, iniciamos a implantação do Núcleo Pro- 1 em parceria com o Sebrae, a Secretaria de Meio Am- 9 Floresta Viva. Também conseguimos legalizar a Asincentivar a elaboração de artigos científicos sobre Formação de Minicorredores Ecológicos em Área de Mata Atlântica 7 7 8 9 dutivo de Artesanato de taboa, em Maracangalha, biente do Estado da Bahia, a Prefeitura de São Se- 7 8 1 3 4 5 7 bastião do Passé e o Instituto Mauá. Por meio deste núcleo de produção de artesanato, a comunidade A Coelba, em parceria com o Grupo Ambiental Na- teve a oportunidade de conhecer melhor a taboa mata atlântica e para a proteção das águas das ba- típica de brejos, manguezais e várzeas, muito co- 2008, os Parques Nacionais do Pau-Brasil e Monte te, moradores de Maracangalha foram capacitados corredores ecológicos que permitem a sustentação outros produtos, o que passou a se constituir em res são áreas constituídas por terrenos cedidos por melhoria da qualidade de vida no município. tureza Bela, tem contribuído para a recuperação da (Typha domingensis), que é uma planta aquática cias dos rios Caraíva, Mucugê e dos Mangues. Em mum na região. Com esta matéria-prima abundan- Pascoal foram interligados por 70 hectares de mini- para confeccionar bolsas, esteiras e cadeiras, entre da biodiversidade em longo prazo. Os minicorredo- uma importante fonte de renda e um vetor para a Manguezal recuperado em Mucuri Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 89 Multas e Autuações Ambientais Em 2008, recebemos quatro notificações relativas a questões ambientais, que totalizaram R$ 120 mil. GRI EN28 Multa/Autuação Órgão Expedidor Não-cumprimento de condicionantes ambientais Instituto do Meio Ambiente (IMA) Supressão de vegetação em área de mata atlântica Instituto do Meio Ambiente (IMA) Incêndio em reserva legal devido a curto-circuito na rede elétrica Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) Instalação de rede elétrica sem autorização ambiental Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) Gestão Ambiental 7 7 8 9 O Sistema de Gestão Ambiental da Coelba, baseado na ISO 14001, normatiza operações como poda de Hectare de vegetação nativa suprimida por extensão de rede construída por ano árvores, construção de rede e limpeza, abertura e reabertura de faixa de servidão. Em 2008, também incluímos a operação e manutenção de subestações. O sistema é constituído por 28 normas que controlam desde a emissão de gases poluentes por equipamentos e veículos até o consumo de água e energia interno das subestações. Vejamos algumas das ações: Produção Limpa 7 7 8 9 Mais que uma técnica de gestão ambiental, a Produção Limpa é uma forma de execução das nossas atividades, causando o menor impacto possível ao meio ambiente. Construímos redes de distribuição do Programa Luz para Todos, evitando a supressão da vegetação nativa ao longo da faixa de servidão com o emprego de cabos isolados, especialmente construídos para permitir uma maior convivência com as árvores, o que minimizou os impactos na flora e fauna. Com a adoção destas técnicas é possí- vel atingir reduções expressivas dos impactos sobre o meio ambiente. 90 Responsabilidade Ambiental Percentual de obras sem supressão vegetal Redução de Impactos Ambientais GRI EN12 1.2 atividades da distribuição de energia elétrica estão lação de linhas e alterações do uso e ocupação do Mudanças Climáticas e Redução de Impactos Sobre o Clima vezes são necessárias ações que podem causar a O aquecimento global vem causando mudanças espécies ameaçadas de extinção, a redução do ha- des para as nossas atividades. A falta de chuvas por paisagem e impactos sobre o patrimônio arqueoló- nível dos reservatórios de água, com consequências solo. Para a realização dessas atividades, muitas supressão de parte da vegetação nativa, incluindo climáticas que podem trazer riscos e oportunida- bitat da fauna silvestre, alterações irreversíveis da períodos prolongados pode provocar a redução do gico e histórico. negativas para o abastecimento de energia elétri- Entre as ações que realizamos para minimizar esses temperatura pode provocar um aumento do consu- de áreas degradadas, o resgate da flora e fauna na- quanto o aumento da temperatura podem propor- patrimônio arqueológico, a formação de minicorre- vos produtos, serviços, tecnologias e conhecimento. ção ambiental para as comunidades e prestadores As nossas atividades não geram emissões diretas pela implantação do empreendimento e o uso de carbono (CO2). Para o fornecimento de energia elé- mo de energia elétrica. Tanto a escassez de chuva tiva, o plantio de espécies nativas, o salvamento do cionar uma oportunidade para desenvolvermos no- de serviço, indenizações de proprietários atingidos significativas de gases de efeito estufa e dióxido de rede ecológica. trica, não emitimos gases de óxido nitroso (NOx) e Em decorrência das nossas atividades, em 2008, não retas, a exemplo da frota de veículos, utilizamos a de substâncias químicas, óleos e combustíveis que fumaça expelida e comparar com o permitido pelos GRI EN11 Escala de Ringelmann para verificar a densidade da pudessem ter afetado o solo, a água ou o ar, ou seja, padrões da legislação ambiental. vo no ambiente. Entre as nossas ações que contribuem para a redu- Não possuímos unidades operacionais próprias, arrendadas ou administradas localizadas dentro de áreas legalmente protegidas ou em áreas de alto índice de biodiversidade fora das áreas protegidas. Uso de Rede Ecológica 7 7 8 9 9 equipamentos e veículos da empresa e dos prestadores de serviço, a fim de reduzir a emissão dos gases poluentes. • a substituição, concluída em 2008, de todos os geradores a diesel que vinham sendo utilizados minamos rede ecológica, na construção de redes e cuja unidade geradora a óleo diesel era responsá- direto com a vegetação, evitando, dessa forma, a tível. utilizamos cabos protegidos ou isolados, que deno- destaque para o caso de Ilha Grande de Camamu, linhas de energia elétrica que estejam em contato vel pela queima de 250 mil litros/ano de combus- timos na substituição de redes convencionais por 7 • a realização de manutenções preventivas nos pela empresa por redes de energia elétrica, com ma de melhoria do sistema elétrico, também inves- 7 8 ção dos impactos sobre o clima, incluem-se: Para minimizar os impactos sobre a fauna e a flora, supressão da vegetação nativa. Dentro do progra- GRI EN16 EN17 EN18 EN20 óxido de enxofre (SOx). No caso de emissões indi- houve registro de nenhum vazamento significativo nada que tenha ocasionado algum impacto negati- GRI EC2 1.2 ca e para a economia. Por outro lado, a elevação da impactos, incluem-se a poda seletiva, a recuperação dores ecológicos, a realização de cursos de educa- GRI EN23 entre a rede, a fauna e a flora. Os principais impactos ambientais causados pelas relacionados à abertura de faixa de servidão, insta- GRI EN26 redes ecológicas, permitindo uma maior harmonia • o tratamento e a venda do gás CFC-R12 e da sucata obtida com os refrigeradores usados substituídos Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba GRI EN19 91 por refrigeradores eficientes por meio do Progra- aprimoramos alguns controles e desenvolvemos dos e vendidos 835 kg de gás CFC-R12, 1,2 tonelada os gerados. Em 2009, desenvolveremos o Guia de ma de Eficiência Energética. Até 2008 foram tratade sucata. • a instalação de sistemas elétricos fotovoltaicos e painéis solares em domicílios baianos. Gestão da Arborização Urbana 7 7 8 9 Em parceria com a Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista, firmamos um convênio para implementar o Plano de Arborização na cidade, tendo como objetivo plantar cerca de 2.500 mudas de espécies nativas da região sudoeste do estado da Bahia. As árvores urbanas melhoram as condições microclimáticas, reduzem a temperatura do ar, aumentam a umidade relativa e direcionam os ventos. Além de todos os benefícios ambientais trazidos pelo plan- tio, uma arborização urbana planejada impede que galhos atinjam a rede elétrica, evitando possíveis interrupções no fornecimento de energia. Com a distribuição do nosso Guia de Arborização três cursos, com carga horária total de 72 horas, tendo sido treinados 130 profissionais nos municípios descarte de todos os resíduos que geramos. Esse é ciamos, em 2008, em parceria com o Centro de Pesquisa em Telecomunicações (CPqD) e Universidade Federal da Bahia (UFBA), pesquisa para criação de uma metodologia para o descarte e reutilização de medidores elétricos e eletrônicos, isoladores cerâ- micos e vítreos, transformadores com óleos e com- putadores. Para os isoladores e espaçadores poliméricos, usados em linhas de transmissão e redes de distribuição, estamos desenvolvendo uma pesquisa específica acompanhada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI). Projeto Logisverde de socioambiental é uma via de mão dupla. Assim nos comprometemos a participar da concretização de projetos socioambientais e sua disseminação na cadeia produtiva. O projeto Logisverde, implantado em 2008, é um bom exemplo do nosso esforço. O Logisverde surgiu a partir da implementação de Em 2009, iremos elaborar a 2ª edição do Guia de gia da logística reversa, desenvolvido pela equipe radores, parceiros e prefeituras que desenvolvem atividades de conservação e manutenção da arbori- zação urbana. A nova versão terá um capítulo sobre poda de árvores. Gestão de Resíduos mecanismos de controle e utilização da metodolodo Almoxarifado Central da Coelba, no município de Feira de Santana. O projeto consiste na reutilização dos carretéis de madeira que comportam condutores e cabos de energia adquiridos para serem utili- zados nas nossas linhas de transmissão de energia. Os carretéis vão para todo o estado da Bahia para serem utilizados nas obras de extensão e manutenção de redes de energia elétrica. Os resíduos gerados em nossos processos produti- Depois que os cabos são utilizados, os carretéis, fa- repensar, reduzir, reaproveitar e reciclar. A cada ano, so Almoxarifado Central, desmontados e embala- vos são tratados de acordo com o Princípio dos 4R: Responsabilidade Ambiental GRI EN22 mais um desafio a que nos impomos. Por isso, ini- de Jacobina, Itabuna e Vitória da Conquista. Arborização Urbana, direcionada para os colabo- 92 Ainda não dispomos de acompanhamento para o como exigimos dos nossos fornecedores, também impactos ambientais. Em 2008, foram realizados 9 rados nos processos produtivos. enfoque na poda de árvores, para funcionários de ços, contribuímos para a redução de acidentes e de 7 o descarte e a reutilização correta dos resíduos ge- Reconhecemos que a cultura da responsabilida- prefeituras, colaboradores e prestadores de servi- 8 Descarte, que conterá informações e técnicas para Urbana nas prefeituras do estado e da realização de cursos gratuitos de manejo de vegetação, com 7 técnicas e metodologias para o descarte dos resídu- bricados com madeira, são devolvidos para o nos- GRI EN22 7 8 9 7 Enivaldo da Cruz (à esquerda) e Antonio Leoncio inspecionam carretéis de madeira no Almoxarifado Central da Coelba, em Feira de Santana Descarte de Lâmpadas Fluorescentes Coletamos e descontaminamos lâmpadas fluorescentes queimadas em nossas instalações e oferecemos este serviço aos nossos colaboradores, que 7 8 7 9 podem descartar as lâmpadas de suas residências de maneira adequada; às comunidades de baixa renda, que fazem parte do programa de eficiência energética da Coelba; e aos órgãos do serviço público concentrados no Centro Administrativo do Estado da Bahia. As lâmpadas são descontaminadas por empresa especializada e licenciada pelo órgão dos, utilizando as técnicas de acondicionamento e materiais de embalagem adequados, para fim de transporte seguro e envio aos fornecedores iniciais de condutores e cabos, que reutilizam os carretéis. O Logisverde é mais uma prática que contribui para a preservação ambiental, por reduzir o uso de re- cursos naturais e a geração de resíduos de madeira, além de incentivar o reaproveitamento do material, promovendo assim o desenvolvimento sustentável. O projeto ainda está em fase inicial e depende da gradativa adesão de nossos fornecedores. A meta para 2009 é atingir o mínimo de 6% do volume de bobinas a receber. ambiental do estado. Coleta e Reciclagem de Óleo Residual Em 2008, reciclamos 401.264 litros de óleo utiliza- dos em transformadores de distribuição de energia 7 8 7 9 elétrica. Atentos também ao óleo empregado nas cozinhas das casas dos nossos colaboradores e nos dois restaurantes do edifício-sede da Coelba, estabelecemos parceria com a Comanche Clean Energy, para a reciclagem e reutilização desse resíduo no processo de produção de biodiesel. Foram coletados 160 litros de óleo comestível que seria descartado no meio ambiente. Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 93 GRI EN22 Resíduos Perigosos Gerados Material Unidade 2006 2007 2008 Destinação 2.237 20.175 1 19.084 Reciclagem por empresa especializada Lâmpadas de descarga un. Baterias de celulares un. 18 781 1.726 Baterias chumbo-ácidas de subestações, código 2794 (ONU) kg 3.130 20.700 39.000 Religadores isolados a óleo substituídos por SF6 ou vácuo (sucatas) un. 4 0 0 Disjuntores isolados a óleo substituídos por SF6 (sucatas) un. 0 0 0 Chaves a óleo da distribuição sucateada substituídas por chaves a vácuo ou SF6 un. 0 15 15 Chaves a óleo de manobra de banco de capacitores sucateadas substituídas por chaves a vácuo ou SF6 un. 0 0 0 Destinado aos fabricantes Reciclagem por empresa especializada Recuperação e reutilização ou venda da sucata Aumento devido à ampliação do programa para as 56 repartições do Centro Administrativo da Bahia 1 Principais Resíduos Sólidos Inertes Gerados1 GRI EN22 Material 1 2006 2007 2008 Aço galvanizado kg 64.589 59.980 90.444 Cabo de alumínio multiplexado kg 104.452 120.420 153.070 Chaves e para-raios un. 4.668 5.475 4.747 Cruzetas de madeira un. 1.623 2.714 3.030 Ferro kg 11.682 133.049 32.427 Fios e cabos de alumínio kg 131.538 93.660 112.443 Fios e cabos de cobre kg 67.024 57.446 62.773 Isoladores un. 52.021 58.037 94.966 Medidores kg 90.393 47.074 64.660 Postes de concreto un. 4.168 8.798 8.646 Pvc kg 1.239 981 340 Transformadores kg 14.153 8.826 81.828 Sucata de geladeiras t 304 666 3.292 Todos esses resíduos são vendidos como sucata GRI EN22 EN2 MATERIAIS RECICLADOS E/OU RECUPERADOS Material Unidade 2006 2007 2008 6.028 5.827 1.860 l 379.617 249.000 401.264 Cartucho de impressora un. Óleo mineral isolante 1 Destinação Reutilização Reciclagem e reutilização Papel de escritório kg 23.700 112.500 27.739 Reciclagem Plástico kg 890 ND ND Reciclagem Medidores de energia un. 22.232 43.696 10.487 Transformadores de distribuição un. 932 1.939 3.223 Chaves a óleo da distribuição recuperadas substituídas por chaves a vácuo ou SF6 un. ND 5 5 Chaves a óleo de manobra de banco de capacitores recuperadas substituídas por chaves a vácuo ou SF6 un. 3 0 0 Religadores isolados a óleo substituídos por SF6 ou vácuo (recuperados) un. 4 0 0 Disjuntores isolados a óleo substituídos por SF6 (recuperados) un. 0 0 2 Computadores un. ND 168 4 1 94 Unidade Em 2008, foram reciclados e reutilizados 401.264 litros de óleo mineral isolante dos transformadores de distribuição. Responsabilidade Ambiental Recuperação e reutilização ou venda da sucata Doação P&D Ambiental são, basicamente, duas: utilização de matéria-prima não-poluidora e abundante no estado da Bahia e eliminação da geração de resíduos orgânicos. Nossa parceria com universidades, faculdades e empresas baianas rendeu bons frutos em termos de pesquisa e desenvolvimento, em 2008. Aplica- Eliminação de Óleo Tóxico mos R$ 580 mil em diversos projetos voltados para o meio ambiente, que estão sendo realizados con- Em parceria com a Siemens, estamos pesquisando juntamente com essas instituições. São exemplos tecnologia para substituição de óleo isolante mine- de pesquisas desenvolvidas: ral pelo óleo isolante vegetal em transformadores de potência atualmente utilizados. O óleo em uso apresenta toxidade e poder de contaminação do Prevenção de Impactos Ambientais 7 7 8 9 meio ambiente quando em contato com o solo. Em parceria com a Universidade Federal da Bahia e a Universidade de Brasília, desenvolvemos pesquisa Educação e Sensibilização Ambiental do ciclo de vida dos componentes da rede de distri- buição, o que permitiu a identificação de prováveis fontes de impactos ambientais e a prevenção de danos de componentes como condutor, poste, cru- A Coelba investe em educação ambiental direciona- zeta, isolador e ferragens. A ferramenta utilizada é da aos seus colaboradores e parceiros, com o pro- baseada em metodologia padronizada pela norma pósito de capacitar os profissionais para considerar ISO 14040 e tem o foco na preservação e conserva- 7 8 7 9 os aspectos ambientais em suas atividades e agir ção do meio ambiente. de forma ambientalmente responsável em seu dia a dia. Em 2008, houve a participação de 340 profissionais nos treinamentos realizados. Fibra de Coco para Caixas de Medidores Consumo Consciente Iniciamos pesquisas para o desenvolvimento de novas caixas para medidores de distribuição de ener- Realizamos campanhas frequentes e estimulamos gia elétrica utilizando materiais naturais e biode- diariamente nossos colaboradores e parceiros a ra- gradáveis como matéria-prima, como, por exemplo, cionalizarem o uso de recursos naturais e dos bens a fibra de coco, em parceria com o Instituto de Tec- materiais. O nosso consumo próprio de energia nologia para o Desenvolvimento e a Universidade elétrica, em 2008, foi de 15 GWh, com uma redu- Federal do Paraná. As vantagens desta tecnologia ção de 1,69%, em relação a 2007, superior à meta CONSUMO PRÓPRIO DE ENERGIA ELÉTRICA, COMBUSTÍVEIS E ÁGUA Unidade Consumo anual de combustíveis - diesel Consumo anual de combustíveis - gasolina e álcool l 2006 2007 2008 468.217 728.333 665.170 l 1.507.382 1.514.752 1.043.557 Consumo anual de energia elétrica1 kWh 16.100.182 15.303.169 15.044.317 Consumo anual de energia por empregado kWh 5.917,00 5.626,16 5.685,68 Consumo anual de água m 3 77.640 65.152 58.054 Consumo anual de água por empregado m3 28,53 23,95 21,94 Poços artesianos ND ND ND Água de chuva ND ND ND 2 GRI EN3 EN4 EN8 EN21 7 8 9 7 8 A eletricidade consumida pela Coelba é derivada de fonte de energia hidráulica. 2 Toda a água consumida é destinada à rede de esgotos. 1 Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 95 reduziu 10,89%, também acima da meta prevista de Despertar para a Responsabilidade Ambiental tou de atividades de manutenção e utilização de O Projeto Despertar é uma iniciativa educacional estabelecida de 1,25%. Já o nosso consumo de água 2,5%. Além da conscientização, esta redução resulágua de chuvas e poços artesianos na irrigação da área verde, no abastecimento do tanque do sistema de refrigeração e nos vasos sanitários. Em 2009, a meta de redução no consumo de energia é de 6%, enquanto para água mantém-se em 2,5%. voltada para crianças e jovens da zona rural. Com este projeto, levamos a escolas do interior do estado a abordagem de temas como meio ambiente, saúde, ética e cidadania. Em 2008, alcançamos 55.148 alunos, 2.807 professores, 290 coordenadores, de 930 escolas, em 40 municípios do estado da Bahia. Adote um Rio 7 7 8 9 Foram realizados 12 mutirões de limpeza das margens do rio das Contas e alguns dos seus afluentes no litoral sul da Bahia. Por meio de convênio firmado com a ONG Grupo Ecológico Humanista Papa- mel, apoiamos o Programa Adote um Rio, com forte atuação no município de Ipiaú e cidades próximas. Mais de 22 toneladas de lixo foram recolhidas entre pneus, sacos plásticos, garrafas pets, pias e vasos sanitários. Centro de Educação Ambiental no Eco Parque de Una 7 7 8 9 Construímos o Centro de Educação Ambiental Joaquim Blanes do Ecoparque de Una, uma reserva particular do patrimônio natural, com 383 hectares de mata atlântica. Com o apoio do Instituto Socioambiental da Bahia, o centro de educação foi concebido em meio à reserva, em total harmonia com a paisagem local. Seu projeto, conceito e construção foram cuidadosamente estudados, de modo a causar o menor impacto possível à floresta. O Centro Joaquim Blanes colabora com pesquisa- dores e estudantes no trabalho de conservação da biodiversidade da região, nos projetos de melhoria de vida da comunidade local, além de contribuir para tornar o ecoparque referência em educação ambiental no Brasil. Para tanto, foi montada uma infraestrutura completa: área com 218m, auditório com capacidade para 40 pessoas, escritório, sala para exposições, refeitório e hospedagem para pesquisadores. 96 Responsabilidade Ambiental “Eu vejo o relatório de sustentabilidade da Coelba como uma iniciativa fantástica, assim como o diálogo com as partes interessadas que, para mim, é fundamental. A empresa precisa conhecer os indivíduos que a afetam ou que podem ser afetados por ela. Outro ponto importante é a questão do gerenciamento dos impactos. É preciso conhecer esses impactos e fazer com que sejam reduzidos. Em outras palavras, produzir mais, usando menos. Certamente, o Sistema de Gestão Ambiental da Coelba ainda precisa ser expandindo, mas eu vejo esse processo como altamente positivo. A gente sabe que a empresa ainda não chegou aonde quer chegar, mas tem um caminho sendo trilhado.” José Peroba Filho, diretor técnico da SPEC 7 8 9 7 Farol da Barra, em Salvador Anexos BALANÇO SOCIAL – IBASE Balanços sociais para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2008 e de 2007 2008 R$ mil 1 - BASE DE CÁLCULO Receita Líquida (RL) Resultado Operacional (RO) Folha de Pagamento Bruta (FPB) Valor Adicionado Total (VAT) 2 - INDICADORES SOCIAIS INTERNOS Alimentação Encargos sociais compulsórios Previdência privada Saúde Segurança e saúde no trabalho Educação Cultura Capacitação e desenvolvimento profissional Creches ou auxílio-creche Esporte Participação nos lucros ou resultados Transporte Outros Total - Indicadores sociais internos 3 - INDICADORES SOCIAIS EXTERNOS Educação Projeto Jovem Cidadão Outros Cultura Projeto FazCultura Lei Rouanet Lei do Audiovisual Fundo de Cultura Outros Saúde e saneamento Esporte Desenvolvimento social Luz para Todos Universalização Projeto ELOS Comunidade Projeto Coelba ao Seu Lado Cine Coelba Doações e contribuições Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico Total das contribuições para a Sociedade Tributos (Exceto Encargos Sociais) Total - Indicadores sociais externos 3.115.104 859.649 165.571 3.117.560 R$ mil 8.385 45.403 6.706 9.749 1.960 347 2.064 578 35 29.975 1.029 257 106.488 R$ mil 824 541 284 23.373 869 344 4.150 18.000 10 120 90 194.164 104.496 89.665 3 1.363 60 70 1.234 13.733 233.666 1.606.686 1.840.352 2008 % sobre % sobre FPB RL 5,06 0,27 27,42 1,46 4,05 0,22 5,89 0,31 1,18 0,06 0,21 0,01 0,00 0,00 1,25 0,07 0,35 0,02 0,02 0,00 18,10 0,96 0,62 0,03 0,16 0,01 64,32 3,42 % sobre RO 0,10 0,06 0,03 2,72 0,10 0,04 0,48 2,09 0,00 0,01 0,01 22,59 12,16 10,43 0,00 0,16 0,01 0,01 0,14 1,60 27,18 186,90 214,08 2008 % sobre RL 0,03 0,02 0,01 0,75 0,03 0,01 0,13 0,58 0,00 0,00 0,00 6,23 3,35 2,88 0,00 0,04 0,00 0,00 0,04 0,44 7,50 51,58 59,08 GRI 3.10 2007 R$ mil (Reclassificado) 2.894.515 861.859 161.332 3.152.831 % sobre VAT 0,27 1,46 0,22 0,31 0,06 0,01 0,00 0,07 0,02 0,00 0,96 0,03 0,01 3,42 % sobre VAT 0,03 0,02 0,01 0,75 0,03 0,01 0,13 0,58 0,00 0,00 0,00 6,23 3,35 2,88 0,00 0,04 0,00 0,00 0,04 0,44 7,50 51,54 59,03 R$ mil 7.833 43.374 5.079 8.720 1.770 326 2.445 404 107 30.856 929 469 102.311 R$ mil 914 312 601 21.387 187 2.000 4.200 15.000 876 90 240.699 82.566 157.918 215 900 37 862 19.592 284.509 1.644.581 1.929.090 2007 % sobre % sobre FPB RL 4,86 0,27 26,89 1,50 3,15 0,18 5,41 0,30 1,10 0,06 0,20 0,01 0,00 0,00 1,52 0,08 0,25 0,01 0,07 0,00 19,13 1,06 0,58 0,03 0,29 0,02 63,42 3,53 % sobre RO 0,11 0,04 0,07 2,48 0,02 0,23 0,49 1,74 0,00 0,10 0,01 27,93 9,58 18,32 0,02 0,10 0,00 0,00 0,10 2,27 33,01 190,82 223,82 2007 % sobre RL 0,03 0,01 0,02 0,74 0,01 0,07 0,14 0,52 0,00 0,03 0,00 8,31 2,85 5,45 0,01 0,03 0,00 0,00 0,03 0,68 9,81 56,74 66,56 % sobre VAT 0,25 1,38 0,16 0,28 0,06 0,01 0,00 0,08 0,01 0,00 0,98 0,03 0,01 3,25 % sobre VAT 0,03 0,01 0,02 0,68 0,01 0,06 0,13 0,48 0,00 0,03 0,00 7,64 2,62 5,01 0,01 0,03 0,00 0,00 0,03 0,62 9,03 52,22 61,26 Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 99 BALANÇO SOCIAL – IBASE Balanços sociais para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2008 e de 2007 4 - INDICADORES AMBIENTAIS R$ mil Investimentos relacionados com a operação da empresa Manejo da vegetação 6.990 Substituição de equipamentos 932 Reciclagem de óleo 376 Licenciamento ambiental 921 Rede compacta ou isolada 11.328 Educação ambiental 68 Energia solar fotovoltaica 17.091 Sistema de gestão ambiental 64 Outros projetos ambientais 801 Total dos investimentos relacionados com a 38.573 operação da empresa Investimento em programas e/ou projetos externos 580 Pesquisa e Desenvolvimento 18.418 Eficientização energética Agente Coelba e Doação de refrigeradores 3.140 e lâmpadas Venda Subsidiada de Refrigeradores 11.937 Outros projetos de eficientização energética 3.340 913 Educação ambiental para comunidade Projeto SOS Energia - Corrente de Vida 740 Outros projetos educacionais 172 Preservação e/ou recuperação de ambientes 292 degradados Outros 13 Total dos investimentos em programas e/ou 20.216 projetos externos 58.788 Total dos investimentos em meio ambiente % sobre RO Quantidade de processos ambientais, administrativos e judiciais movidos contra a entidade Valor das multas e das indenizações relativas à matéria ambiental, determinadas administrativa e/ou judicialmente Passivos e contingências ambientais Quanto ao estabelecimento de metas anuais para minimizar os resíduos e o consumo em geral na produção/operação e aumentar a eficácia na utilização de recursos naturais, a empresa: 100 Anexos ( ) Não possui metas ( ) Cumpre de 51 a 75 % 2008 2007 % sobre RL % sobre RL % sobre VAT R$ mil % sobre RO % sobre VAT 0,81 0,11 0,04 0,11 1,32 0,01 1,99 0,01 0,19 0,22 0,03 0,01 0,03 0,36 0,00 0,55 0,00 0,03 0,22 0,03 0,01 0,03 0,36 0,00 0,55 0,00 0,03 6.705 2.195 397 2.145 12.104 97 30.708 73 316 0,78 0,25 0,05 0,25 1,40 0,01 3,56 0,01 0,14 0,23 0,08 0,01 0,07 0,42 0,00 1,06 0,00 0,01 0,21 0,07 0,01 0,07 0,38 0,00 0,98 0,00 0,01 4,49 1,24 1,24 54.740 6,35 1,89 1,74 0,07 2,14 0,02 0,59 0,02 0,59 495 13.540 0,06 1,57 0,02 0,47 0,02 0,43 0,37 0,10 0,10 7.031 0,82 0,24 0,22 1,39 0,39 0,11 0,09 0,02 0,38 0,11 0,03 0,02 0,01 0,38 0,11 0,03 0,02 0,01 0,00 6.509 765 711 55 0,00 0,76 0,09 0,08 0,01 0,00 0,21 0,03 0,02 0,00 0,00 0,21 0,02 0,02 0,00 0,03 0,01 0,01 332 0,04 0,01 0,01 0,00 0,00 0,00 669 0,08 0,02 0,02 2,35 0,65 0,65 15.802 1,83 0,55 0,50 6,84 1,89 1,89 70.542 8,18 2,43 2,24 2008 2007 4 4 120 212 - ( ) Cumpre de 0 a 50 % ( x ) Cumpre de 76 a 100 % ( ) Não possui metas ( ) Cumpre de 51 a 75 % - ( ) Cumpre de 0 a 50 % ( x ) Cumpre de 76 a 100 % BALANÇO SOCIAL – IBASE Balanços sociais para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2008 e de 2007 5 - INDICADORES DO CORPO FUNCIONAL 2008 2007 Nº de empregados(as) ao final do período 2.646 2.720 166 144 Nº de admissões durante o período Nº de desligamentos durante o período 92 143 Nº de empregados(as) terceirizados 9.427 12.086 Nº de empregados acima de 45 anos 1.703 1.673 Nº de estagiários (as) Nº de empregados por faixa etária, nos seguintes intervalos: menores de 18 anos de 18 a 35 anos de 36 a 60 anos acima de 60 anos Nº de empregados por nível de escolaridade, segregados por: analfabetos com ensino fundamental 146 0 654 1.978 14 0 93 162 0 654 2.057 9 0 343 com ensino médio 225 659 com ensino técnico 1.438 948 142 128 com ensino superior pós- graduados Nº de empregados por sexo: homens mulheres % de cargos de chefia por sexo: homens mulheres Nº de negros (as) que trabalham na empresa % de cargos de chefia ocupados por negros (as) Nº de empregados portadores (as) de deficiência ou necessidades especiais Remuneração bruta segregada por: Empregados Administradores Terceirizados Autônomos 748 642 2.055 2.116 80 20 2.094 69,54 80 20 353 1,70 77 78 96.676 2.101 ND 93.920 1.979 ND 591 ND 604 ND Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 101 BALANÇO SOCIAL – IBASE Balanços sociais para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2008 e de 2007 6 - INFORMAÇÕES RELEVANTES QUANTO AO EXERCÍCIO DA CIDADANIA EMPRESARIAL 2008 Relação entre a maior e a menor remuneração na 33,22 empresa Nº total de acidentes de trabalho 23 Os projetos sociais e ambientais desenvolvidos pela ( ) ( X ) direção pela direção e gerências empresa foram definidos por: Os padrões de segurança e salubridade no ambiente ( ) ( X ) direção pela direção e gerências de trabalho foram definidos por: Quanto à liberdade sindical, ao direito de negocia( ) ( X ) segue as ção coletiva e à representação interna dos trabalhanão se envolve normas da OIT dores, a empresa: ( ) ( ) direção e A previdência privada contempla: direção gerências ( ) ( ) direção e A participação nos lucros ou resultados contempla: direção gerências Na seleção dos fornecedores, os mesmos padrões ( ) ( ) éticos e de responsabilidade social e ambiental não são são sugeridos adotados pela empresa: considerados Quanto à participação dos empregados em progra( ) ( ) mas de trabalho voluntário, a empresa: não se envolve apoia Contencioso Cível: Nº total de reclamações e críticas de consumidores: na empresa no Procon na Justiça % das reclamações e críticas solucionadas: na empresa no Procon na Justiça Montante de multas e indenizações a clientes, determinadas por órgãos de proteção e defesa do consumidor ou pela Justiça Metas 2009 33,22 ( ) todos os empregados ( ) todos os empregados ( ) pela direção ( ) pela direção 17 ( X ) direção e gerências ( X ) direção e gerências ( ) todos os empregados ( ) todos os empregados ( ) incentiva e segue a OIT ( ) não se envolve ( X ) segue as normas da OIT ( ) incentiva e segue a OIT ( X ) todos os empregados ( X ) todos os empregados ( ) direção ( ) direção ( ) não são considerados ( ) não se envolve ( ) direção e gerências ( ) direção e gerências ( X ) todos os empregados ( X ) todos os empregados ( ) são sugeridos (X) são exigidos ( ) apoia ( X) organiza e incentiva (X) são exigidos ( X ) organiza e incentiva 2008 2007 61.428 357 7.329 33.537 320 7.461 95% 92% 50% 100% 40% 40% 5.069 1.097 Ações empreendidas pela entidade para sanar ou minimizar as causas das reclamações: - Implantação da aplicação das súmulas da ANEEL na execução do cálculo de irregularidade quando originados de ponte e medidor avariado - Elaboração de procedimento específico em caso de reclamações de faturamento plurimensal - Fatura com Condição Especial ANEEL/AGERBA e Justiça excluídas das ações de procedimento massivo (parcelamento/cadastro/etc.) - Definição de procedimento de aferição de medidor com abertura do medidor para identificar o tipo de intervenção interna - Suspensão da troca de titularidade pelo 0800 - Inclusão da assinatura do cliente no laudo de aferição de medidor, quando realizado no laboratório da Coelba - Limitação do faturamento de diferença de IP a 24 (vinte e quatro) meses de acordo com o período máximo para realização de novo levantamento estabelecido no contrato de fornecimento de IP com as prefeituras Observações: A partir de 2008, além de considerar as reclamações registradas no Sistema Comercial da empresa, foram contabilizadas as reclamações provenientes do GRC - Gestão de Relação com Clientes. O aumento da quantidade de negros na empresa ocorreu devido a mudança de classificação. A partir de 2008 foram incluídos os empregados classificados com a pele parda. Os valores que compõem os indicadores sociais internos abrangem os colaboradores e os administradores. Não possuímos os valores de terceirizados e autônomos. Embora não conste na planilha, foi concedido pela Faelba - Fundação Coelba de Previdência Complementar, o valor de R$ 17 milhões de empréstimo pessoal para os empregados da empresa. Contigências e passivos trabalhistas: Número de processos trabalhistas: movidos contra a entidade julgados procedentes julgados improcedentes Valor total de indenizações e multas pagas por determinação da justiça Valor adicionado total a distribuir (em mil R$) Distribuição do Valor Adicionado (DVA): 2008 1.147 162 486 2007 433 111 119 3.581 4.930 Em 2008: 3.117.560 54,96% governo 4,63% colaboradores(as) 21,10% acionistas 14,20% terceiros 5,12% retido Em 2007: 3.152.831 59,88% governo 4,30% colaboradores(as) 20,52% acionistas 15,26% terceiros 0,04% retido 7 - OUTRAS INFORMAÇÕES CNPJ: 15.139.629/0001-94, setor energético - BA. Para esclarecimentos sobre as informações declaradas: André Luiz Margalhão Gondim, tel.: (071)3370-5141, e-mail: [email protected]. Esta empresa não utiliza mão-de-obra infantil ou trabalho escravo, não tem envolvimento com prostituição ou exploração sexual de criança ou adolescente e não está envolvida com corrupção. Nossa empresa valoriza e respeita a diversidade interna e externamente. 102 Anexos Indicadores de Desempenho Operacional e de Produtividade Dados técnicos (Insumos, capacidade de produção, vendas, perdas) Número de consumidores atendidos – cativos Número de consumidores atendidos – livres Número de localidades atendidas (municípios) 2008 2007 2006 4.462.212 4.269.347 4.039.712 10 21 17 415 415 415 Número de empregados próprios 2.646 2.720 2.721 Número de empregados terceirizados 9.427 12.086 8.766 Número de escritórios comerciais 41 43 41 Energia gerada (gwh) 0 0 0 18.290 13.814 13.069 - 0 0 0 Energia comprada (gwh) 1) Itaipu 2) Contratos iniciais 3) Contratos bilaterais 3.1) Com terceiros 3.2) Com parte relacionada 4) Leilão 1 - 0 3.146 - - - 0 0 3.146 2.648 2.493 141 140 140 5) Proinfa 219 131 48 6) Ccear 2 11.346 10.606 10.301 7) Mecanismo de comercialização de sobras e deficits – mcsd 292 289 87 2.034 1.965 2.022 12,95 13,31% 14,41% Perdas técnicas – (%) sobre o requesito de energia 9,73 10,05% 10,21% Perdas não-técnicas – (%) sobre o requesito de energia 3,22 3,26% 4,20% Perdas elétricas globais (gwh) Perdas elétricas – total (%) sobre o requesito de energia Energia vendida (gwh) 12.908 11.379 10.604 Residencial 4.364 4.038 3.660 Industrial 3.127 2.168 2.021 Comercial 2.451 2.279 2.145 Rural 1.043 1.009 852 Poder público 528 497 537 Iluminação pública 662 663 651 Serviço público 718 710 723 15 15 15 Consumo próprio Subestações (em unidades) 283 276 267 Capacidade instalada (mva) 4217 4.123 3.944,48 8214 8.205 8.363,65 192617 178.677 160.631 Linhas de transmissão (em km) Rede de distribuição (em km) Transformadores de distribuição (em unidades) 149.830 135.862 108.872 0,000348 0,000370 0,000307 Energia vendida por empregado (mwh) 4.878 4.184 3.897 Número de consumidores por empregado 1.686 1.570 1.485 Venda de energia por capacidade instalada (gwh/mva*no horas/ano) Valor adicionado /gwh vendido 241.522 276.747,69 255.389,76 Dec 14,01 14,01 14,82 Fec 7,01 7,85 7,76 3 Notas: 1 Inclusive Leilão das Geradoras Federais (Ano 2002). 2 Contratos de Compra e Venda de Energia Elétrica no Ambiente Regulado. 3 Obtido da Demonstração de Valor Adicionado – DVA. Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 103 Indicadores Econômico-Financeiros – Detalhamento da DVA Geração De Riqueza (R$ Mil) RECEITA OPERACIONAL (Receita bruta de vendas de energia e serviços) Fornecimento de Energia Residencial normal Residencial baixa renda 2008 % ∆% R$ Mil 2007 4.655.857 - 4,54 4.453.619 - % 1.712.648 100 2,96 1.663.347 100,00 1.349.627 81% -4,76 1.417.150 85% 364.678 22% 0,71 362.095 22% Comercial 1.106.844 67% -2,82 1.138.956 68% Industrial 827.976 50% 24,04 667.506 40% Rural 193.588 12% -3,43 200.469 12% Iluminação pública 120.955 7% -8,75 132.555 8% Serviço público 162.523 10% -3,83 168.989 10% Poder público 199.295 12% -2,79 205.025 12% 3 0% -90,00 30 0% -17.992 -1% 14,03 -15.778 -1% -2.594.849 -156% -0,72 -2.613.650 -157% 2.907.091 - - 2.769.373 - 36.118 - - 20.899 - -1.700.239 - - -1.431.625 - -5.242 - - -7.206 - Suprimento Fornecimento não-faturado Transf. p/ atividade de Distribuição Outras Receitas Energia de Curto Prazo (-) INSUMOS (Insumos adquiridos de terceiros: compra de energia, material, serviços de terceiros etc.) (-) Resultado Não-Operacional (-) Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa (=) VALOR ADICIONADO BRUTO ( - ) QUOTAS DE REINTEGRAÇÃO (depreciação, amortização) (=) VALOR ADICIONADO LÍQUIDO + VALOR ADICIONADO TRANSFERIDO (Receitas financeiras, resultado da equivalência patrimonial) (=) VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR Distribuição da Riqueza – Por Partes Interessadas Empregados 104 R$ Mil -16.434 - - -18.566 - 2.933.942 - - 2.996.222 - -184.582 - - -195.168 - 2.749.360 - - 2.801.054 - 368.200 - - 351.777 - 3.117.560 - - 3.152.831 - R$ Mil 2008 % R$ Mil 2007 % 136.241 4% 135.482 4% Governo (Impostos, Taxas e Contribuições e Encargos Setoriais) 1.715.864 54% 1.889.291 60% Financiadores 450.650 14% 480.641 15% Acionistas 814.805 26% 647.417 21% (=) Valor Adicionado Distribuído (Total) 3.117.560 99% 3.152.831 100% Anexos Indicadores Econômico-Financeiros – Detalhamento da DVA Distribuição da Riqueza – Governo e Encargos Setoriais Tributos/Taxas/Contribuições ICMS R$ Mil 2008 (%) 1.498.679 79% R$ Mil 2007 (%) 1.697.285 90% 48% 888.765 47% 912.664 PIS/PASEP 79.486 4% 85.891 5% COFINS 361.659 19% 374.141 20% 3.116 0% 2.191 0% 15% ISS IRPJ e CSSL 133.463 7% 289.437 Inss Sobre Folha 32.190 2% 32.961 2% Encargos Setoriais 217.185 11% 192.006 10% RGR 44.286 2% 32.016 2% CCC 108.138 6% 98.852 5% CDE 23.818 1% 23.013 1% CFURH - 0% - 0% TFSEE 9.458 1% 7.789 0% ESS - 0% - 0% P&D 30.972 2% 28.785 2% Outros Valor Distribuído (Total) 513 0% 1.551 0% 1.715.864 100% 1.889.291 100% ∆% 2007 R$ Mil 0 - 0 RGR 0 - 0 CCC 0 - 0 CDE 0 - 0 CFURH 0 - 0 TFSEE 0 - 0 ESS 0 - 0 P&D 0 - 0 Total (A) 0 - 0 Percentual de Inadimplência 0 - 0 Total da Inadimplência (A)/Receita Operacional Líquida 0 - 0 ∆% 2007 R$ Mil Inadimplência Setorial Energia Comprada (Discriminar) Encargos Setoriais Investimentos Expansão da Distribuição/ Transmissão (expansão reforço) R$ Mil 2008 0 R$ Mil 461.126 - 2008 -31% 0 667.775 Renovação da Distribuição/Transmissão 81.278 -45% 146.934 Subtransmissão 13.050 -82% 73.196 Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 105 Indicadores Econômico-Financeiros – Detalhamento da DVA Outros Indicadores Receita operacional bruta -r$ mil) Deduções da receita (r$ mil) Receita operacional líquida (r$ mil) Custos e despesas operacionais do serviço (r$ mil) Receitas irrecuperáveis 1 (r$ mil) R$ Valor 2008 ∆% 4.655.857 4,54 -1.540.753 -1,18 2007 R$ Valor 4.453.619 -1.559.104 3.115.104 7,62 2.894.515 -2.082.501 14,11 -1.825.013 23.279 4,54 22.268 1.032.603 -3,45 1.069.502 Resultado financeiro (r$ mil) -79.093 -36,95 -125.443 Irpj/ cssl (r$ mil) -114.644 -58,07 -273.413 Lucro líquido (r$ mil) 814.805 25,85 647.416 Resultado do serviço (r$ mil) Juros sobre o capital próprio (r$ mil) Dividendos distribuídos (r$ mil) Custos e despesas operacionais por mwh vendido (r$ mil) Riqueza (valor adicionado líquido) por empregado (r$ mil) Riqueza (valor a distribuir) por receita operacional (%) Ebitda ou lajida (r$ mil) Margem do ebitda ou lajida (%) 93.861 14,19 82.200 561.928 -0,37 564.001 161 0,59 160 1.039 0,90 1.030 67,0% -5,41 70,8% 1.217.185 -3,78 1.264.999 39,1% -10,59 43,7% Liquidez corrente (ac/pc) 1,2 -5,27 1,2 Liquidez geral (ac+rllp)/(pc+elp) 0,8 -5,84 0,8 Margem bruta (lucro líquido/receita operacional bruta) (%) 17,5% 20,39 14,5% Margem líquida (lucro líquido/receita operacional líquida) (%) 26,2% 16,94 22,4% Rentabilidade do patrimônio líquido (lucro líquido/patrimônio líquido) (%) 50,0% 15,75 43,2% Capital próprio (%) 50,4% 8,44 46,5% Capital de terceiros oneroso (%) (empréstimos e financiamentos) 49,6% -7,34 53,5% 4,1% -10,41 4,5% Estrutura de capital Inadimplência de clientes (contas vencidas até 90 dias/receita operacional bruta nos últimos 12 meses) Nota: 1 De acordo com os valores informados para efeito de revisão tarifária, nos termos do item 1.4.2 da Resolução Normativa no 234, de 7 de novembro de 2006. Informações suporte Fornecimento (MWh) Número de Empregados 2007* 12.908.209 11.378.821 2.646 2.720 Ativo Circulante 1.264.260 1.827.617 Ativo Não-circulante 2.971.678 2.703.424 695.589 594.491 Realizável a Longo Prazo Investimentos Imobilizado Intangível 13.201 9.798 2.147.225 2.030.407 115.663 68.728 Passivo Circulante 1.078.319 1.476.643 Passivo Não-circulante 1.524.720 1.552.520 Patrimônio Líquido 1.631.205 1.500.184 (*) Os valores de 2007 foram reclassificados. 106 2008 Anexos INDICADORES SOCIAIS INTERNOS Empregados/Empregabilidade/Administradores A) INFORMAÇÕES GERAIS 2008 2007 Número total de empregados 2.646 2.720 2006 2.721 Empregados até 30 anos de idade (%) 16,60 17,50 16,02 Empregados com idade entre 31 e 40 anos (%) 10,63 8,97 8,78 Empregados com idade entre 41 e 50 anos (%) 47,07 53,60 59,28 Empregados com idade superior a 50 anos (%) 25,70 19,93 15,91 Número de mulheres em relação ao total de empregados (%) 22,34 22,21 22,16 Mulheres em cargos gerenciais (executivos) - em relação ao total de cargos gerenciais (%) 20,00 20,69 20,11 Empregadas negras (pretas e pardas) – em relação ao total de empregados (%) 17,65 17,32 17,16 Empregados negros (pretos e pardos) – em relação ao total de empregados (%) 61,47 60,99 60,35 Empregados negros (pretos e pardos) em cargos gerenciais (executivos) em relação ao total de cargos gerenciais (%) 69,54 79,89 60,47 Estagiários em relação ao total de empregados (%) 5,51 5,96 6,06 Empregados do programa de contratação de aprendizes 74 76 52 Empregados portadores de deficiência 77 75 75 B) REMUNERAÇÃO, BENEFÍCIOS E CARREIRA (R$ MIL) (R$ MIL) (R$ MIL) Folha de pagamento bruta 165.571 161.332 165.856 Encargos sociais compulsórios 45.403 43.374 45.954 Remuneração Benefícios Educação Alimentação 347 326 273 8.385 7.833 7.436 1.029 Transporte 1.029 929 Saúde 9.749 8.720 7.131 Fundação 6.706 5.079 7.684 PLR 29.975 30.856 29.342 Outros 578 404 368 2006 C) PARTICIPAÇÃO NOS RESULTADOS 2008 2007 Investimento total em programa de participação nos resultados da empresa (R$ Mil) 29.975 30.856 29.342 Valores distribuídos em relação à folha de pagamento bruta (%) 18,10% 19,13% 17,69% Ações da empresa em poder dos empregados (%) 0,06* 5,10* 12,81 Divisão da maior remuneração pela menor remuneração em espécie paga pela empresa (inclui participação nos resultados e bônus) 33,22 22,19 16,74 3,01 1,72 2,98 2008 2007 2006 Divisão da menor remuneração da empresa pelo salário mínimo vigente (inclui participação nos resultados e programa de bônus) d) Perfil da remuneração Empregados em cada Faixa de Salários (%) Até R$ 1.373,00 6,47 13,79 12,97 De R$ 1.373,01 a R$ 4.119,00 75,61 71,69 72,62 De R$ 4.119,01 a R$ 8.238,00 15,16 12,39 12,39 Acima de R$ 8.238,00 2,76 2,13 2,02 Superintendentes 20.592 19.670 18.426 Gerentes 11.663 11.246 10.995 Gestores 7.143 6.405 6.446 Analistas 4.188 3.841 3.706 Técnicos 2.394 2.197 2.157 Administrativos 1.869 1.652 1.631 Operacionais 1.588 1.410 1.488 Por Categorias (salário médio no ano corrente em R$) * Essa redução deve-se ao agrupamento de ações. Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 107 INDICADORES SOCIAIS INTERNOS Empregados/Empregabilidade/Administradores E) SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO Média de horas extras por empregado/ano Número total de acidentes de trabalho com empregados Número total de acidentes de trabalho com terceirizados/contratados Média de acidentes de trabalho por empregado/ano Acidentes com afastamento temporário de empregados e/ou de prestadores de serviço (%) Acidentes que resultaram em mutilação ou outros danos à integridade física de empregados e/ ou de prestadores de serviço, com afastamento permanente do cargo (incluindo LER) (%) 2008 14 27 60 0,01 83% 0 0 9% 2,56 5,05 4,26 0 2,85% 3,75 4,12 0 9% 5,34 3,6 0 0 0 0 Investimentos em programas de prevenção e tratamento de dependência (drogas e álcool) (R$ mil) 2008 Perfil da escolaridade – em percentagem, em relação ao total dos empregados Ensino fundamental Ensino médio Ensino superior Pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado) Analfabetos na força de trabalho (%) Valor investido em desenvolvimento profissional e educação Quantidade de horas de desenvolvimento profissional por empregado/ano G) COMPORTAMENTO FRENTE A DEMISSÕES Número de empregados no final do período Número de admissões durante o período Reclamações trabalhistas iniciadas por total de demitidos no período (%) Reclamações trabalhistas Montante reivindicado em processos judiciais (R$ mil) Valor provisionado no passivo Número de processos existentes Número de empregados vinculados nos processos H) PREPARAÇÃO PARA A APOSENTADORIA Investimentos em previdência complementar (R$ mil) Número de beneficiados pelo programa de previdência complementar Número de beneficiados pelo programa de preparação para aposentadoria I) TRABALHADORES TERCEIRIZADOS Número de trabalhadores terceirizados/contratados Custo total (R$ mil) Trabalhadores terceirizados/contratados em relação ao total da força de trabalho (%) Perfil da remuneração 1 Perfil da escolaridade Analfabetos Ensino fundamental Ensino médio Ensino superior Pós-graduação Índice TG (taxa de gravidade) da empresa no período, para empregados Índice TG (taxa de gravidade) da empresa no período, para terceirizados/contratados J) ADMINISTRADORES Remuneração e/ou honorários totais (R$ mil) (A) Número de diretores (B) Remuneração e/ou honorários médios A/B Honorários de conselheiros de administração (R$ mil) ( C ) Número de conselheiros de administração (D) Honorários médios C/D 1 108 4% 37% 54% 5% 0 2.064 62,28 2008 2007 13% 59% 24% 5% 0 2.445 73,18 2007 2006 15% 54% 29% 2% 0 2.598 79,36 2006 2.646 92 72 2.720 143 25 2.721 83 4 153.859 33.807 1.980 5 54.603 28.003 1.575 14 26.260 24.020 1.193 3 2008 2007 2006 6.706 2.646 196 5.073 2.720 331 7.684 2.721 205 2008 2007 2006 9.427 77% ND 12.086 80% ND 8.766 75% ND 0,2 53,6 44,7 1,2 0,3 203 1.688 0,3 57,2 41,5 0,9 0,2 234 1.337 0,5 55,6 42,83 1,04 0,1 1.508 3.773 2008 2007 2006 2.000 6 333,33 167 6 27,83 1.809 5 361,81 170 8 21,25 1.393 5 348,25 101 6 16,83 A empresa acompanha o piso salarial da categoria e está trabalhando para ampliar o controle da remuneração de todos os parceiros. Anexos 2006 20,66 19 83 0,007037 73% Acidentes que resultaram em morte de empregados e/ou de prestadores de serviço (%) Índice TF (taxa de frequência) total da empresa no período, para empregados Índice TF (taxa de frequência) total da empresa no período, para terceirizados/ contratados Investimentos em programas específicos para portadores de HIV (R$ mil) F) DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL 2007 22,27 37 119 0,009281679 72,40 INDICADORES SOCIAIS EXTERNOS – Clientes e Consumidores A) EXCELÊNCIA NO ATENDIMENTO Perfil de consumidores e clientes Venda de energia por classe tarifária (GWh)/% sobre total Residencial Residencial baixa renda Comercial Industrial Rural Iluminação pública Serviço público Poder público Satisfação do cliente Índices de satisfação obtidos pela Pesquisa IASC – Aneel Índices de satisfação obtidos por pesquisas de outras entidades e/ou pesquisas próprias (Abradee, Vox Populi e outras) Atendimento ao consumidor Total de ligações atendidas (call center) Número de atendimentos nos escritórios regionais Número de atendimentos por meio da Internet Reclamações em relação ao total de ligações atendidas (%) 1 Tempo médio de espera até o início de atendimento (seg.) Tempo médio de atendimento (seg.) Número de reclamações de consumidores encaminhadas À Empresa À Aneel – agências estaduais/regionais Ao Procon À Justiça Reclamações – Principais motivos Reclamações referentes a prazos na execução de serviços (%) Reclamações referentes ao fornecimento inadequado de energia (%) Reclamações referentes a interrupções (%) Reclamações referentes a emergência (%) 2 Reclamações referentes ao consumo/leitura (%) Reclamações referentes ao corte indevido (%) Reclamações por conta não-entregue (%) Reclamações referentes a serviço mal executado (%) Reclamações referentes a danos elétricos (%) Reclamações referentes a irregularidades na medição (fraude/desvio de energia) (%) 2 Outros (danos materiais, postura, cobrança indevida, religação, etc.) (%) Reclamações solucionadas Durante o atendimento (%) Até 30 dias (%) Entre 30 e 60 dias (%) Mais que 60 dias (%) Reclamações julgadas procedentes em relação ao total de reclamações recebidas (%) Reclamações solucionadas em relação ao número de reclamações procedentes (%) Quantidade de inovações implantadas em razão da interferência do ouvidor e/ou do serviço de atendimento ao consumidor B) QUALIDADE TÉCNICA DOS SERVIÇOS PRESTADOS Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC), geral da empresa – Valor apurado. Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC), geral da empresa – Limite. Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC), geral da empresa – Valor apurado. Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC), geral da empresa – Limite. 2008 2007 2006 12.908 2.729/21% 1.631/13% 2.451/19% 3.127/24% 1.043/9% 662/5% 718/5% 528/4% 11.379 2.611/24% 1.427/12% 2.279/20% 2.168/19% 1.009/9% 663/6% 710/6% 497/4% 10.604 2.269/22% 1.391/13% 2.145/20% 2.021/19% 852/8% 651/6% 723/7% 537/5% 71,35% 57,60% 57,37% 74,60% 78,60% 76,40% 6.682.506 3.083.407 2.934.533 ND 36 158 72.461 61.638 2.803 238 7.782 7.064.023 2.042.166 5.504.425 ND 36 176 84.690 73.330 3.495 335 7.530 7.562.534 2.461.593 6.826.690 8,16% 28 166 75.091 67.207 3.124 144 4.616 29,58 3,21 0,36 ND 1,69 0,54 21,42 ND 15,44 0,02 27,73 19,39 3,46 0,30 ND 1,26 0,64 19,88 ND 15,81 0,02 39,26 34,1 3,41 0,32 ND 1,27 0,73 20,01 ND 16,35 0,01 23,81 ND ND ND ND 40 100 ND ND ND ND 41 100 ND ND ND ND 52 100 7 3 5 2008 2007 2006 14,01 14,01 14,82 25,26 26,13 27,75 7,01 7,85 7,76 18,51 18,96 19,63 ND 2.035 820 ND 5 4 c) Segurança no uso final de energia do consumidor Taxa de Gravidade (TG) de acidentes com terceiros por choque elétrico na rede concessionária. Número de melhorias implementadas com o objetivo de oferecer produtos e serviços mais seguros. 1 2 As reclamações referentes à emergência não são registradas no Sistema Comercial e sim no Sistema de Operações do Sistema Elétrico (OPER) Esta causa de reclamação é mais significativa na Justiça e na Agência Reguladora Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 109 INDICADORES SOCIAIS EXTERNOS – FORNECEDORES Quanto a trabalho infantil, trabalho forçado e condições de saúde e segurança no trabalho etc. a) Seleção e avaliação de fornecedores Fornecedores inspecionados pela empresa/total de fornecedores (%) Fornecedores não-qualificados (não-conformidade com os critérios de responsabilidade social da empresa) / total de fornecedores (%) Fornecedores com certificação SA 8000 ou equivalente / total de fornecedores ativos (%) b) Apoio ao desenvolvimento de fornecedores Número de participação em capacitações Número de horas de treinamento oferecidas aos fornecedores 2008 2007 2006 40% 42% 42% ND ND ND ND ND ND 2007 2006 2008 1.034 3.548 4.367 22.912 114.471 117.663 INDICADORES SOCIAIS EXTERNOS – COMUNIDADE a) GERENCIAMENTO DO IMPACTO DA EMPRESA NA COMUNIDADE DE ENTORNO Número de reclamações da comunidade – impactos causados pelas atividades da empresa. Número de melhorias implantadas nos processos da empresa a partir das reclamações da comunidade. b) Envolvimento da empresa em sinistros relacionados com terceiros Montante reivindicado em processos judiciais Valor provisionado no passivo (R$ mil) 2008 2007 2006 0 0 0 7 5 5 2008 2007 2006 226.530.000,00 200.497.655,02 81.515.921,09 87.100.000,00 27.288.210,58 23.392.354,33 5.166 6.748 4.274 10 1 1 Número de processos judiciais existentes Número de pessoas vinculadas nos processos c) Tarifa de Baixa Renda Número de clientes/consumidores com tarifa de baixa renda Total de clientes/consumidores com tarifa de baixa renda em relação ao total de clientes/consumidores residenciais (%) d) Envolvimento da empresa com ação social 2007 2006 2.449.294 2008 2.049.433 1.968.426 64% 57% 63% 2007 2006 Recursos aplicados em educação (R$ mil) 824 914 1.366 Recursos aplicados em saúde e saneamento (R$ mil) 120 876 228 23.372 21.387 1.400 922.983 810.625 204.719 25.773 24.382 4.918 Recursos aplicados em cultura (R$ mil) Outros recursos aplicados em ações sociais (R$ mil) Valor destinado à ação social (não incluir obrigações legais, nem tributos, nem benefícios vinculados à condição de funcionários da empresa (%) Do total destinado à ação social, percentual correspondente a doações em produtos e serviços (%) Do total destinado à ação social, percentual correspondente a doações em espécie Do total destinado à ação social, percentual correspondente a investimentos em projeto social próprio Empregados que realizam trabalhos voluntários na comunidade externa à empresa/total de empregados (%)* Quantidade de horas mensais doadas (liberadas do horário normal de trabalho) pela empresa para trabalho voluntário de funcionários Consumidores cadastrados no Programa Bolsa Família/Número de consumidores do segmento “baixa renda” (%) e) Envolvimento da empresa em projetos culturais, esportivos, etc. Montante de recursos destinados aos projetos (R$ mil) Número de projetos beneficiados pelo patrocínio Montante de recursos destinados ao maior projeto (R$ mil)* 2008 5,42 3,16 3 0,31 0,19 0,34 6% 3 3 2% ND ND 108 0 0 ND 574.428 ND 2007 2006 23.462 21.477 1.670 13 10 11 1.200,00 1.500,00 349,92 2008 * Foi considerada a quantidade de colaboradores da região em que o Programa de Voluntariado está sendo desenvolvido 110 Anexos INDICADORES SOCIAIS EXTERNOS – GOVERNO E SOCIEDADE Tarifa Baixa Renda 2008 2007 2006 2.449.294 2.049.433 1.968.426 64% 57% 63% 257.182 241.678 223.351 22% 19% 22% Subsídio recebido (Eletrobrás), relativo aos consumidores “baixa renda” (R$ mil) 268.440 253.289 238.114 Gerenciamento do impacto da empresa na comunidade de entorno 2008 2007 2006 ND ND ND 5 14 5 ND ND ND 7% 5 1 Número de domicílios atendidos como “baixa renda” Total de domicílios “baixa renda” do total de domicílios atendidos (clientes/consumidores residenciais) (%) Receita de faturamento na subclasse residencial “baixa renda” (R$ mil) Total da receita de faturamento na subclasse residencial “baixa renda” em relação ao total da receita de faturamento da classe residencial (R$ mil) Recursos alocados em programas governamentais (não obrigados por lei) federais, estaduais e municipais (R$ Mil) Número de iniciativas/eventos/campanhas voltadas para o desenvolvimento da cidadania (exercício de voto, consumo consciente, práticas anticorrupção, direito das crianças, etc) Recursos publicitários destinados a campanhas institucionais para o desenvolvimento da cidadania (R$ Mil) Recursos investidos nos programas que utilizam incentivos fiscais/total de recursos destinados aos investimentos sociais UNIVERSALIZAÇÃO 2008 2007 2006 Metas de atendimento* 117.136 116.250 148.388 202.245 210.990 190.155 Atendimentos efetuados nos municípios não-universalizados (nº) 89.511 74.064 113.194 Cumprimento de metas (%) 76,42 63,71 76,28 Total de municípios Universalizados ** 57 57 Municípios Universalizados (%) ** 13,73 13,73 76.894 91.894 91.894 90,21 95,72 79,90 Atendimentos efetuados em todos os municípios (nº) Programa luz para todos Metas de atendimento Número de atendimentos efetuados (A) Cumprimento de metas (%) PROGRAMA LUZ PARA TODOS 69.365 87.959 73.426 2008 2007 2006 1.052.359 802.552 417.570 906.848 713.493 384.052 145.511 90.059 33.518 Governo Estadual 164.271 123.146 69.048 Próprios 281.343 78.250 131.594 Outros 9.666 6.012 5.904 1.507.639 1.010.961 624.116 0 0 0 4,74 4,63 4,58 ORIGEM DOS RECURSOS INVESTIDOS (R$ MIL) Governo Federal Conta de Desenvolvimento Energético – CDE Reserva Global de Reversão – RGR Total de recursos aplicados (B) O&M Custo médio por atendimento (B/A) * As metas de Universalização contemplam apenas os municípios em Universalização ou Não-Universalizados. As metas de Universalização e do programa LPT constituem valores revistos para todos os anos em função de que a Aneel não aceitou as revisões propostas pela Coelba. ** A definição do número de municípios universalizados é objeto de discussão entre a Aneel e o MME. As modificações em relação aos números informados em anos anteriores decorreram da alteração de critérios de contabilização instituídos posteriormente pela Aneel. Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 111 Indicadores DO SETOR ELÉTRICO – EFICIÊNCIA ENERGÉTICA Programa de Eficientização Energética (Pee) Origem dos Recursos – Por classe de Consumidores (R$ Mil) 2008 2007 2006 Residencial Sem ônus para o consumidor (A) 221 - - Com ônus para o consumidor (B) - - - 221 - - 6.000 - - 4 - 9.995 Total dos recursos no segmento (C ) Total de unidades atendidas no segmento (D) Recurso médio por consumidor (C/D) Residencial Baixa Renda Sem ônus para o consumidor (A) 3.881 6.591 Com ônus para o consumidor (B) 7.800 - - Total dos investimentos no segmento (C ) 11.681 6.591 9.995 284.867 202.000 208.000 4 3 5 1.139.468 808.000 832.000 1 1 1 Sem ônus para o consumidor (A) 285 367 3.831 Com ônus para o consumidor (B) - - - 285 367 3.831 Total de unidades atendidas no segmento (D) Investimento médio por consumidor (C/D) População atendida (nº habitantes total residencial + baixa renda) (E) Investimento médio por população atendida (custo total: residencial + baixa renda por hab.) (C/E) Comercial Total dos investimentos no segmento (C ) Total de unidades atendidas no segmento (D) Investimento médio por consumidor (C/D) 1 2 3 285 183 1.277 2.293 Industrial Sem ônus para o consumidor (A) - - Com ônus para o consumidor (B) - - - Total dos investimentos no segmento (C ) - - 2.293 Total de unidades atendidas no segmento (D) - - 4 Investimento médio por consumidor (C/D) - - 573 Rural Sem ônus para o consumidor (A) - - - Com ônus para o consumidor (B) - - - Total dos investimentos no segmento (C ) - - - Total de unidades atendidas no segmento (D) - - - Investimento médio por consumidor (C/D) - - 37 Iluminação Pública Sem ônus para o consumidor (A) - - Com ônus para o consumidor (B) - - - Total dos investimentos no segmento (C ) - - 37 Total de kW instalados (F) - - ND Investimento médio por kW instalado (C/F) - - ND Sem ônus para o consumidor (A) - 806 205 Com ônus para o consumidor (B) - - - Total dos investimentos no segmento (C ) - 806 205 Total de unidades atendidas no segmento (D) - 1 1 Investimento médio por consumidor (C/D) - 806 205 Sem ônus para o consumidor (A) 2.013 166 762 Com ônus para o consumidor (B) - - - 2.013 166 762 Serviço Público Poder Público Total dos investimentos no segmento (C ) Total de unidades atendidas no segmento (D) Investimento médio por consumidor (C/D) 112 Anexos 9 1 4 224 166 191 Indicadores DO SETOR ELÉTRICO – EFICIÊNCIA ENERGÉTICA Programa de Eficientização Energética (Pee) Origem dos Recursos (R$ Mil) 2008 2007 2006 Gestão Energética Municipal Recursos investidos próprios - - - Recursos investidos de terceiros - - - Total dos recursos - - - Educação – conservação e uso racional de energia Recursos investidos próprios - - - Recursos investidos de terceiros - - - Total dos recursos - - - 567 672 - - - - 567 672 - Aquecimento solar (para substituição de chuveiros elétricos) Recursos investidos próprios Recursos investidos de terceiros Total dos recursos Rural Recursos investidos próprios - - - Recursos investidos de terceiros - - - Total dos recursos - - - Total dos Recursos em Projetos de Eficientização Energética (R$ Mil) 2008 2007 2006 Sem ônus para o consumidor 6.966,25 8.602,50 Com ônus para o consumidor 7.800,00 - - Total dos recursos 14.766,25 8.602,50 17.085,00 2008 2007 2006 Participação relativa dos Recursos em Projetos de Eficientização Energética (R$ Mil) 17.085,00 Por classes de consumidores Recursos no segmento Residencial sobre total investido no PEE (%) Recursos no segmento “Baixa Renda” sobre total investido no PEE (%) 1,50% 0,00% 0,00% 79,10% 76,62% 58,50% Recursos no segmento Comercial sobre total investido no PEE (%) 1,93% 4,26% 22,42% Recursos no segmento Industrial sobre total investido no PEE (%) 0,00% 0,00% 13,42% Recursos no segmento Rural sobre total investido no PEE (%) 0,00% 0,00% 0,00% Recursos no segmento Iluminação Pública sobre total investido no PEE (%) 0,00% 0,00% 0,22% Recursos no segmento Serviço Público sobre total investido no PEE (%) 0,00% 9,37% 1,20% Recursos no segmento Poder Público sobre total investido no PEE (%) 13,63% 1,93% 4,46% Recursos no segmento Gestão Energética sobre total de recursos no PEE (%) 0,00% 0,00% 0,00% Recursos no segmento Educação sobre total de recursos no PEE (%) 0,00% 0,00% 0,00% Recursos no segmento Aquecimento Solar sobre total de recursos no PEE (%) 3,84% 7,81% 0,00% Por tipos de projetos Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 113 Indicadores DO SETOR ELÉTRICO – EFICIÊNCIA ENERGÉTICA Programa de Eficientização Energética (Pee) Eficientização Energética 2008 2007 2006 Residencial Energia economizada (em MWh)/ano - - - Redução na demanda de ponta (em MW) - - - Custo evitado com a energia economizada - - - Residencial baixa renda Energia economizada (em MWh)/ano 13.104,47 8.763,00 8.514,00 Redução na demanda de ponta (em MW) 3.470,23 2.932,00 2.525,00 Custo evitado com a energia economizada 17.976,71 12.911,40 3.170,00 4.401,00 Comercial Energia economizada (em MWh)/ano 135,89 142,00 Redução na demanda de ponta (em MW) 44,04 146,00 672,00 188,40 193,73 1.088,00 Custo evitado com a energia economizada Industrial Energia economizada (em MWh)/ano - - 2.443,00 Redução na demanda de ponta (em MW) - - 320,00 Custo evitado com a energia economizada - - 510,00 Rural Energia economizada (em MWh)/ano - - - Redução na demanda de ponta (em MW) - - - Custo evitado com a energia economizada - - - Iluminação pública Energia economizada (em MWh)/ano - - 179,00 Redução na demanda de ponta (em MW) - - 20,00 Custo evitado com a energia economizada - - 37,00 Serviço público Energia economizada (em MWh)/ano - 792,00 - Redução na demanda de ponta (em MW) - 500,00 - Custo evitado com a energia economizada - 1.080,53 - Poder público Energia economizada (em MWh)/ano 1.211,92 232,00 736,00 Redução na demanda de ponta (em MW) 246,65 66,00 146,00 1.680,21 316,52 191,00 Custo evitado com a energia economizada Aquecimento solar Energia economizada (em MWh)/ano 135,52 154,00 - Redução na demanda de ponta (em MW) 177,30 342,00 - Custo evitado com a energia economizada 187,88 210,10 - Eficientização interna (na empresa) Energia economizada (em MWh)/ano - - - Redução na demanda de ponta (em MW) - - - Custo evitado com a energia economizada - - - Total Energia economizada (em MWh)/ano Redução na demanda de ponta (em MW) Custo evitado com a energia economizada 114 Anexos 14.587,80 10.083,00 3.938,22 3.986,00 16.273,00 3.683,00 20.033,20 14.712,28 4.996,00 Indicadores DO SETOR ELÉTRICO – P&D Recursos aplicados em Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico e Científico (R$ Mil) Por temas de pesquisa (Manual de P&D – ANEEL) Eficiência energética (a) Meta 2009 2008 2007 2006 - - - - Fonte renovável ou alternativa (b) 118 154 131 251 Meio ambiente (c) 256 426 365 216 Qualidade e confiabilidade (d) 852 1.034 955 1.434 1.750 1.855 1.217 1.165 - - 112 548 Planejamento e operação (e) Supervisão, controle e proteção (f) Medição (g) Transmissão de dados via rede elétrica (h) Novos materiais e componentes (i) Desenvolvimento de tecnologia de combate à fraude e furto (j) 406 274 80 48 46 495 324 83 1.191 1.258 - 22 513 451 5.132 5.946 3.184 3.767 Recursos aplicados em eficiência energética (a) sobre total investido em p&d (k) (%) 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% Recursos aplicados em fonte renovável ou alternativa (b) sobre total investido em p&d (k) (%) 2,29% 2,59% 4,11% 6,66% Recursos aplicados em meio ambiente (c) sobre total investido em p&d (k) (%) 4,99% 7,17% 11,45% 5,73% Recursos aplicados em qualidade e confiabilidade (d) sobre total investido em p&d (k) (%) 16,59% 17,38% 29,99% 38,07% Recursos aplicados em planejamento e operação (e) sobre total investido em p&d (k) (%) 34,09% 31,20% 38,22% 30,93% Recursos aplicados em supervisão, controle e proteção (f) sobre total investido em p&d (k) (%) 0,00% 0,00% 3,52% 14,55% Recursos aplicados em medição (g) sobre total investido em p&d (k) (%) 7,92% 4,61% 2,53% 1,27% Recursos aplicados em transmissão de dados via rede elétrica (h) sobre total investido em p&d (k) (%) 0,90% 8,33% 10,18% 2,20% Recursos aplicados em novos materiais e componentes (i) sobre total investido em p&d (k) (%) 23,21% 21,16% 0,00% 0,58% Recursos aplicados em desenvolvimento de tecnologia de combate à fraude e ao furto (j) sobre total investido em p&d (k) (%) 10,00% 7,58% 0,00% 0,00% Total de investimentos em p&d (k) - - Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 115 Indicadores AMBIENTAIS Recuperação de Áreas Degradadas Área preservada e/ou recuperada por manejo sustentável de vegetação sob as linhas de transmissão e distribuição (em ha) Área preservada/total da área preservada na área de concessão exigida por lei (%) Contribuição para o aumento de áreas verdes nos municípios pelo Programa de Arborização Urbana (em ha) Rede protegida isolada (rede ecológica ou linha verde) na área urbana (em km) Percentual da rede protegida isolada/total da rede de distribuição na área urbana Gastos com gerenciamento do impacto ambiental (arborização, manejo sustentável, com equipamentos e redes protegidas) (R$ mil) Quantidade de acidentes por violação das normas de segurança ambiental Número de autuações e/ou multas por violação de normas ambientais Valor incorrido em autuações e/ou multas por violação de normas ambientais (R$ mil) Geração e tratamento de resíduos Emissão Volume anual de gases do efeito estufa (CO2, CH4, N2O, HFC, PFC, SF6), emitidos na atmosfera (em toneladas de CO2 equivalentes) Volume anual de emissões destruidoras de ozônio (em toneladas de CFC equivalentes) Efluentes Volume total de efluentes Volume total de efluentes com tratamento Percentual de efluentes tratados (%) Sólidos Quantidade anual (em toneladas) de resíduos sólidos gerados (lixo, dejetos, entulho etc.) Percentual de resíduos encaminhados para reciclagem sem vínculo com a empresa Percentual de resíduos reciclados por unidade ou entidade vinculada à empresa (projeto específico) Gastos com reciclagem dos resíduos (R$ mil) Percentual do material de consumo reutilizado (matérias-primas, equipamentos, fios e cabos elétricos) Gastos com destinação final de resíduos não perigosos (R$ mil) Manejo de resíduos perigosos Percentual de equipamentos substituídos por óleo mineral isolante sem PCB (Ascarel) Percentual de lâmpadas descontaminadas em relação ao total substituído na empresa Percentual de lâmpadas descontaminadas em relação ao total substituído nas unidades consumidoras Gastos com tratamento e destinação de resíduos tóxicos (incineração, aterro, biotratamento etc.) (R$) Uso de recursos no processo produtivo e em processos gerenciais da organização Consumo total de energia por fonte: hidrelétrica (em kWh) combustíveis fósseis (litros) fontes alternativas (gás, energia eólica, energia solar etc.) (em kWh) Consumo total de energia (em kWh) Consumo de energia por kWh distribuído (vendido) Consumo total de combustíveis fósseis pelos de veículos da empresa por km rodado: diesel gasolina álcool gás natural Consumo total de água por fonte (em m3): abastecimento (rede pública) fonte subterrânea (poço) captação superficial (cursos d’água) Consumo total de água (em m3) Consumo de água por empregado (em m3) Redução de custos obtida pela redução do consumo de energia, água e material de consumo (R$ Mil). 116 Anexos Meta 2008 2007 2006 ND ND ND ND ND ND ND ND ND ND ND ND ND ND 2.194 58,99% 1.168 4,21% 532 2% ND 8.397.917 14.702.714 ND ND 0 ND 4 ND 4 ND 0 0 119,75 212 0 Meta 2008 2007 2006 0 285 244,41 235,07 0 - 0,015 0,02 NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA ND 1.668,28 1.577,30 1.518,56 ND 261 ND ND ND ND ND ND - 26.310 ND ND ND 8% ND ND - ND ND ND Meta 2008 2007 2006 NA 0% 0% 0% 100% 100% 100% 100% % ND ND ND 342.500,00 272.138,13 349.471,80 379.617,00 Meta 2008 2007 2006 -1,25% 0,3 -1,25% 0,0010 15.044.317 51.900 0,3 15.044.317 0,0012 15.303.169 280.817 0,3 15.303.169 0,0013 16.100.182 0 0,3 16.100.182 0,15 NA NA NA NA 665.170 1.043.557 NA NA 728.333 1.514.752 NA NA 468.217 1.507.382 NA NA -2,50% NA NA -2,50% - 58.054 NA NA 58.054 21,94 65.152 NA NA 65.152 23,95 77.640 0 NA 77.640 28,53 - ND ND ND Indicadores AMBIENTAIS Origem dos Produtos – material de consumo Percentual do material adquirido em conformidade com os critérios ambientais verificados pela empresa/total de material adquirido Percentual do material adquirido com Selo Verde ou outros (Procel, Inmetro etc.) Percentual do material adquirido com certificação florestal (Imaflora, FSC e outros) Educação e conscientização ambiental Meta 2008 2007 2006 ND ND % % ND ND 0% 0% ND ND 0% 0% Meta 2008 2007 2006 Educação Ambiental – Na Organização Número de empregados treinados nos programas de educação ambiental Percentual de empregados treinados nos programas de educação ambiental/total de empregados Número de horas de treinamento ambiental/total de horas de treinamento - 340 395 331 ND 13% 15% 12% - 0,07 0,02 0,77 - 33,84 31,2 17 Recursos Aplicados (R$ mil) Educação Ambiental – Comunidade Número de unidades de ensino fundamental e médio atendidas Percentual de escolas atendidas/número total de escolas da área de concessão Número de alunos atendidos Percentual de alunos atendidos/número total de alunos da rede escolar da área de concessão Número de professores capacitados - 24 24 36 - 0,02% 0,02% 0,18% - 3.300 2.480 6.321 - ND 0,11% 0,48% - 130 1328 373 Número de unidades de ensino técnico e superior atendidas Percentual de escolas atendidas/número total de escolas da área de concessão Número de alunos atendidos Percentual de alunos atendidos/número total de alunos da rede escolar da área de concessão Recursos Aplicados (R$ mil) - ND - - % ND % % - ND - - PEEs destinados à formação da cultura em conservação e uso racional de energia Número de domicílios do segmento baixa renda atendidos pelo programa Percentual de domicílios do segmento baixa renda atendidos pelo programa sobre total de domicílios do segmento baixa renda Número de equipamentos ef icientes doados Número de domicílios atendidos para adequação das instalações elétricas da habitação Número de profissionais eletricistas treinados pelo programa % ND % % - 740,492 2.492,31 905 Meta 2008 283.000 256.583 2007 2006 202.000 204.000 11,30% 10,26% ND ND 98.300 30.197 104.451 59.248 2.065 1.763 1.045 2.000 - NA 0 0 5 4 4 4 - NA 0 0 % NA 0% 0% PEEs Aquecimento Solar Número de sistemas de aquecimento solar instalados PEEs Gestão Energética Municipal Número de municípios atendidos pelo programa de gestão energética municipal Percentual de municípios atendidos sobre total de municípios da área de concessão P&D Voltados ao Meio Ambiente Recursos Aplicados (R$ mil) Número de Patentes registradas no INPI Meta 2008 2007 2006 - 579,798 365 216 ND 3 ND ND Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 117 ESPÉCIES AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO OBRA BIOMA GRUPO CAATINGA LUZ PARA TODOS FLORA Cerrado MATA ATLÂNTICA MANGUEZAL 118 Anexos ESPÉCIE FAMÍLIA NOME VULGAR CATEGORIA Myracrodruon urundeuva Anacardiaceae Aroeira Vulnerável Shinopsis brasiliensis Engl. Anacardiaceae Baraúna Vulnerável Spondias tuberosa Anacardiaceae Umbuzeiro - Sideroxylon obtusifolium Sapotaceae Quixabeira Vulnerável Anadenanthera colubrina var. cebil Leguminosae Mimosoideae Angico Amburana cearenses Fabaceae Imburana-de-cheiro Vulnerável Astronium fraxinifolim Anacardiaceae Gonçalo-Alves Vulnerável Caryocar brasiliense Aryocaraceae Pequi Vulnerável Astronium fraxinifolim Anacardiaceae Gonçalo-Alves Vulnerável Myracrodruon urundeuva Anacardiaceae Aroeira Vulnerável - Spondias tuberosa Anacardiaceae Umbuzeiro - Sideroxylon obtusifolium Sapotaceae Quixabeira Vulnerável Anadenanthera colubrina var. cebil Leguminosae Mimosoideae Angico - Shinopsis brasiliensis Engl. Anacardiaceae Baraúna Vulnerável Sideroxylon obtusifolium Sapotaceae Quixabeira Vulnerável Rhizophora mangle Rhizophoraceae Mangue - vermelho - Laguncularia racemosa Combretaceae Mangue - branco - GRI 3.12 indicadores gri Indicador Página (s) Estratégia e Análise 1.1 Declaração do Diretor-Presidente 1.2 Principais impactos, riscos e oportunidades 6 6, 12, 14, 20, 22, 43, 44, 91 Perfil Organizacional 2.1 Nome da organização 19 2.2 Principais marcas, produtos e/ou serviços 19 2.3 Estrutura operacional da organização 19, 65 2.4 Localização da sede da organização 2.5 Número de países em que a organização opera Orelha da contracapa 19 2.6 Tipo e natureza jurídica da propriedade 33 2.7 Mercados atendidos 19 2.8 Porte da organização 19, 20 2.9 Principais mudanças durante o período coberto pelo relatório referentes a porte, estrutura ou participação acionária 33 2.10 Prêmios recebidos no período coberto pelo relatório 15 Perfil do Relatório 3.1 Período coberto pelo relatório 10 3.2 Data do relatório anterior mais recente 10 3.3 Ciclo de emissão de relatórios 10 3.4 Dados para contato 124 Escopo e limite do relatório 3.5 Processo para a defi nição do conteúdo do relatório 10 3.6 Limite do relatório 10 3.7 Limitações específicas quanto ao escopo ou ao limite do relatório 10 3.8 Base para a elaboração do relatório no que se refere a joint ventures, subsidiárias, instalações, etc. 10 3.9 Técnicas de medição de dados e as bases de cálculos 10 3.10 Reformulações de informações fornecidas em relatórios anteriores e suas razões 38 3.11 Mudanças no escopo, limite ou métodos de medição aplicados no relatório 10 3.12 Tabela que identifica os indicadores GRI 119 Verificação 3.13 Verificação externa para o relatório 10 Governança 4.1 Estrutura de governança da organização 26 4.2 Presidente do Conselho de Administração 26 4.3 Membros independentes ou não-executivos do Conselho de Administração 26 4.4 Mecanismos para recomendações ou orientações ao Conselho de Administração 26 4.5 Relação entre remuneração do Conselho de Administração, Diretoria Executiva e demais executivos e o desempenho da organização 50 4.6 Processos do Conselho de Adminsitração para evitar conflitos de interesse 26 4.7 Processo para determinação das qualificações e conhecimento dos membros do Conselho de Administração 4.8 Missão e valores, códigos de conduta e princípios internos 26 4.9 Supervisão e identificação do desempenho econômico, ambiental e social do Conselho de Administração 26 4.10 Autoavaliação do desempenho do Conselho de Administração Processo não-estruturado Processo não-estruturado Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 119 indicadores gri Indicador Página (s) Compromissos com iniciativas externas 4.11 Aplicação do princípio da precaução 4.12 Cartas, princípios ou outras iniciativas externas 4.13 Participação em associações 14, 22, 28, 29, 31, 56, 57, 75 14, 15 84 Engajamento com Stakeholders 4.14 Stakeholders engajados pela organização 43 4.15 Identificação e seleção 43 4.16 Abordagens para o engajamento 43 4.17 Principais temas e preocupações levantados 10 Desempenho Econômico Desempenho Econômico ES EC1 Valor econômico gerado e distribuído ES EC2 Riscos e oportunidades relacionados a mudanças climáticas 91 ES EC3 Cobertura das obrigações do plano de pensão 56 EC4 Ajuda financeira recebida do governo ES 37 38, 76 Presença de mercado AD EC5 Variação da proporção do salário mais baixo comparado ao salário mínimo 50 ES EC6 Desenvolvimento de fornecedores locais 70 EC7 Procedimentos para contratação local 47 ES Impactos econômicos indiretos ES EC8 Infraestrutura e serviços para benefício público 35, 76, 79, 80 Desempenho Ambiental Materiais ES EN1 Materiais usados 71 ES EN2 Materiais de reciclagem 94 Energia ES EN3 Consumo de energia direta 95 ES EN4 Consumo de energia indireta 95 Consumo de água 95 Água ES EN8 Biodiversidade ES ES EN11 Área possuída dentro de áreas protegidas 91 EN12 Impactos na biodiversidade 91 Emissões, efluentes e resíduos ES EN16 Emissões de gases de efeito estufa 91 EN17 Outras emissões relevantes 91 EN18 Iniciativas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa 91 ES AD ES EN19 Emissões de substâncias destruidoras da camada de ozônio 91 ES EN20 NOx, SOx e outras emissões atmosféricas 91 ES EN21 Descarte total de água 95 ES EN22 Destinação de resíduos 92, 94 ES EN23 Derramamentos significativos 91 Produtos e serviços ES ES 120 Anexos EN26 EN27 Iniciativas para mitigar impactos ambientais Produtos e embalagens recuperados 91 Não aplicável devido à atividade exercida pela Coelba indicadores gri Indicador Página (s) Desempenho Ambiental Conformidade ES EN28 Valor monetário de multas significativas 90 Desempenho Social Práticas Trabalhistas e Trabalho Decente Emprego ES LA1 Perfil dos empregados 48, 49 ES LA2 Taxa de rotatividade 48 AD LA3 Benefícios oferecidos 55 Relações entre os trabalhores e a governança ES ES LA4 Empregados abrangidos por acordo coletivo 55 LA5 Prazo para notificação sobre mudanças na operação 55 Saúde e segurança LA6 Percentual dos empregados representados em comitês formais de segurança e saúde ES LA7 Taxa de acidentes e doenças ocupacionais ES LA8 Programas de capacitação AD 57 58 56, 57, 58 Treinamento e educação ES LA10 Média de horas de treinamento 52 Diversidade e igualdade de oportunidades ES LA13 Composição dos grupos responsáveis pela governança ES LA14 Proporção de salários entre homens e mulheres 27, 48, 49 50 Direitos Humanos Investimentos e processos de compra ES HR1 Contratos com cláusulas de direitos humanos 71 ES HR2 Avaliação de fornecedores sobre direitos humanos 72 Não-discriminação ES HR4 Casos de discriminação e medidas tomadas 30, 59 Liberdade de associação e negociação coletiva ES HR5 Operações com risco à liberdade de associação e negociação coletiva 55 Trabalho infantil ES HR6 Operações com risco de trabalho infantil 71, 72 Trabalho forçado ou escravo ES HR7 Operações com risco de trabalho forçado 71, 72 Sociedade Comunidade ES SO1 Atuação nas comunidades 35, 56, 57, 76, 78 Corrupção ES SO2 Avaliação de risco relacionado à corrupção ES SO3 Treinamento em políticas anticorrupção SO4 Medidas tomadas em resposta a casos de corrupção ES 30, 59 30 30, 59 Políticas públicas ES SO5 Participação na elaboração de políticas públicas 84 Conformidade ES SO8 Multas e sanções por não-conformidade a leis e regulamentos 67 Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 121 indicadores gri Indicador Página (s) Desempenho Social Responsabilidade pelo Produto Saúde e segurança do cliente ES PR1 Avaliação de melhoria ao longo do ciclo de vida dos produtos 75 Rotulagem de produtos e serviços ES PR3 Procedimentos de rotulagem 62 Comunicação e marketing ES PR6 Adesão a leis, normas e códigos voluntários de comunicação e marketing 46 Compliance ES AD ES 122 Anexos PR9 Multas relacionadas ao fornecimento e uso dos produtos e serviços Indicador adicional Indicador essencial 67 AGRADECIMENTOS Agradecemos ao Comitê de Responsabilidade Social da Coelba, aos participantes do 5º Encontro com Stakeholders para Elaboração do Relatório de Sustentabilidade 2008 e a todos que colaboraram para a realização desta publicação. PARTES INTERESSADAS INSTITUIÇÕES REPRESENTANTES Comunidade Ass. Comissão Unidos de Pernambués Camapet Resentino do Nascimento Ana Clara Santos Reis Joilson Santos Santana Márcia Cardoso de Cerqueira Kátia Regina Santos Ramos Tatiana Maria da Conceição Santos Gabriela Romero Marilane de S. M. Silva Renato Manzan Sérgio Luiz Maia Ribeiro Luiza Cruz do Nascimento José Wilson de O. Passos Rita Froes Ená Pinto Benevides Dulce Sobrinho Monteiro Antônio Carlos dos A. Rocha Haroldo Dias Núnez Moacyr Pina dos Santos Fabiana Pereira dos Santos Josiane Querino Delson Silva Nunes Mônica Marques Gallas Edneusa da Silva de Assis Wellington Gomes Júlio Marques Allan Robert de S. Motta Daiana Maria de Souza Mário Cézar de Araújo Pinho Marco Antônio B. Barros Cristiane Rebouças Vera Lúcia Oda Marcos Aurélio S. Santana André Gondim Petrônio Almeida Teixeira Élvia Martins Falcão Souza Fabiana Maria Campos Moura Katiene de Souza Silva Livia Maria Fraga Boaventura Vanessa Barbosa Borba Oliveira Tânia Timotio de Almeida Adriana Reis Flávia Goroni Raimundo Luciana SantAna Maria Selma Alves de Brito Lídice Miranda José Carlos Fabian José Mauricio S. Bonatte Roberta Gavião Soares Cláudio Luiz Santos Deró Geraldo Amaral dos Santos José Peroba Filho Izaú Rodrigues Fiterman Marísia Mota Cardoso Raimundo Nonato Barreto Ribeiro Rita de Cássia Souza Roberto Marin Rosana Coelho Sérgio Ricardo de Andrade Oliveira Viviane Azevedo Paim Felipe Leonardo de Jesus Cdm Cdm / Coelba Ceual / Ceak Coelba Consumidores Comunidade Diretor Esportes Obras Sociais Irmã Dulce Projeto Axé Sos Coelba Afac Cdl Coelba Dupla Produtora Fca Fornecedores Governo e Sociedade Adm / Eletec Coelba Fala Menino! Jfsteel Mm Telecom Morel Morya Tvo / Lav. Xerox do Brasil Coelba Embasa Fecriança Fieb - Sesi Sebrae Meio Ambiente Seinfra / Supec Sesi Coelba Público Interno Ong Paciência Viva Sema Spec Coelba Menor Aprendiz Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 123 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2008 COELBA Coordenação Geral André Gondim Gerente de Comunicação Institucional Ana Queiroz Gestora da Unidade de Imagem Corporativa Coordenação Editorial e Responsáveis pela Apuração dos Indicadores da Global Reporting Initiative - GRI Rita de Cássia Ribeiro Unidade de Imagem Corporativa Wellington Gomes Unidade de Imagem Corporativa Equipe Editorial Alysson Alves de Sousa Superintendência de Gestão de Pessoas Cristina Oliveira São Pedro Menezes Superintendência Financeira e de Relações com Investidores Eduardo Pinheiro de Carvalho Superintendência de Engenharia Graciene Melo da Costa Superintendência Comercial Lucio Aragão Santos Departamento Jurídico Luiz Mário de Jesus Filho Superintendência de Planejamento e Controle Roberto de Miranda Musser Superintendência de Operações Rosa Christina Cruz Dias Neves Superintendência de Regulação e Mercado Sérgio Ribeiro Departamento de Suprimentos equipe técnica Coordenação Geral Virgílio Neto Texto Virgílio Neto Taiane Fernandes Revisão Fátima Soares Projeto Gráf i co Morya Comunicação e Propaganda Editoração 2 Designers Fotografias Luciano Oliveira Cláudia Batista Santos (pág. 77) Shirley Stolze (págs. 56, 82, 87 e 89) Ilustrações e Tratamento de Fotografias Camilo Cunha Impressão Gráfica Santa Marta GRI 3.4 Esclarecimentos adicionais sobre este Relatório podem ser obtidos com: Departamento de Comunicação Institucional André Gondim 55 71 3370-5141 [email protected] Wellington Gomes 55 71 3370-5149 [email protected] Rita de Cássia Ribeiro 55 71 3370-5143 [email protected] O Relatório de Sustentabilidade da Coelba foi impresso em papel reciclato, 120g (miolo), 240g (capa). Tiragem: 1.000 exemplares. 124 Anexos GRI 2.4 COMPANHIA DE ELETRICIDADE DO ESTADO DA BAHIA Av. Edgard Santos, 300 Narandiba CEP 41.181-900 Salvador Ba Tel.: (71) 3370 5123 Fax: (71) 3370 5132 Teleatendimento: 0800 71 0800 www.coelba.com.br Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba 125