Relatório de Sustentabilidade 2008
Coelba
Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba
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Relatório de Sustentabilidade 2008
Coelba
Sumário
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Transformar para Desenvolver
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Com a Palavra, o Presidente
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Compartilhando Responsabilidades
17 A Luz e a Energia da Bahia
25 Transparência Administrativa
41 Melhoria da Qualidade dos Relacionamentos
Acionistas e Investidores
Clientes e Consumidores: transformando atendimento em satisfação
Colaboradores e Parceiros: a força da transformação
Fornecedores: transformando a cadeia de valor
Comunidades: transformando energia em desenvolvimento
Governo e Sociedade
87 Responsabilidade Ambiental
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Anexos
Balanço Social Ibase
Indicadores Econômico-Financeiros – Detalhamento da DVA
Indicadores de Desempenho Operacional e de Produtividade
Indicadores Sociais Internos
Indicadores Sociais Externos
Indicadores do Setor Elétrico – Eficiência Energética
Indicadores do Setor Elétrico – Pesquisa e Desenvolvimento
Indicadores Ambientais
Transformar para Desenvolver
Toda transformação é um novo começo, um recomeço.
A vontade de transformar é uma aposta na mudança,
no crescimento.
Toda transformação é um processo contínuo, inacabado.
A disposição para transformar é uma busca incansável
pela qualidade, pela superação.
Toda transformação é uma energia multiplicadora,
renovadora. A ação de transformar é a capacidade de
despertar em si mesmo e no outro a vontade e a disposição
para crescer e se superar.
Nós, da Coelba, acreditamos na transformação como o
começo, o processo e a energia para o desenvolvimento
de um mundo melhor. Reconhecemos que é preciso
rever conceitos, hábitos e posturas para que a energia da
transformação possa fluir permanentemente e chegar
até os colaboradores, fornecedores, investidores, clientes,
consumidores e comunidades.
É por isso que estamos sempre atentos à melhoria da
qualidade dos nossos relacionamentos. O diálogo e a
confiança alicerçam nossas relações e espraiam a energia
da transformação entre os que estão a nossa volta.
Compartilhar essa energia é compartilhar a responsabilidade
pelo desenvolvimento de um mundo sustentável.
4
Com a Palavra,
o Presidente
GRI
1.1
1.2
Os desafios são nossos companheiros diários. Em 2008, a redução tarifária de 12,2 % produziu
impactos significativos na nossa rotina, mas não abalou os nossos resultados. Pelo contrário, transformamos
adversidade em superação.
Conseguimos, por mais um ano, acumular conquistas com responsabilidade. Chegamos a 300 mil ligações no
Programa Luz para Todos, quase sem supressão da vegetação nativa. Investimos R$ 631 milhões em moder-
nização, ampliação e qualificação dos nossos serviços, sem perder de vista o compromisso com o desenvolvi-
mento de métodos e materiais sustentáveis. Somente em programas socioambientais, nosso investimento foi
de R$ 353 milhões.
Todo esse empenho foi reconhecido por nossos clientes, que, quando consultados pela Agência Nacional de
Energia Elétrica (Aneel), apontaram uma satisfação de 71,35% com os nossos serviços, o que nos garantiu o
título de empresa com maior crescimento anual neste índice (23%). Essa mesma pesquisa colocou a Coelba
em 1º lugar no Nordeste e 3º no Brasil entre as distribuidoras de energia com mais de 400 mil consumidores.
Mas ainda temos muito a construir. Embora tenhamos chegado à menor frequência equivalente de interrupções do fornecimento de energia (FEC) dos últimos cinco anos, a duração equivalente de interrupções (DEC)
e o tempo médio de atendimento (TMA) mantiveram-se estáveis. Somente em 2008, agregamos 528 novos
clientes por dia, o que nos exigiu maior empenho para transformar atendimento em satisfação.
A disposição para fazer cada vez melhor revela-se no dia a dia da Coelba, nas relações cotidianas. Apostamos
na melhoria dos relacionamentos com investidores, colaboradores, parceiros, fornecedores, clientes, consumidores e comunidades para transformar pequenas iniciativas em desenvolvimento para todos nós. Reconhecemos o nosso papel, não apenas como empresa social e ambientalmente responsável, mas também como
multiplicadores da energia da transformação.
É por isso que continuamos a motivar transformações no ambiente de trabalho e nas mais distantes comunidades do estado da Bahia. Nossos projetos envolvem desde a coleta de resíduos à adoção da Produção Limpa
na execução dos serviços, à conscientização sobre o uso eficiente de energia elétrica entre clientes e consumidores e ao impulso ao desenvolvimento econômico local sustentável em comunidades de baixa renda.
Continuamos a perseguir o cumprimento do Pacto Global, das Oito Metas do Milênio e do nosso Código de Ética.
A cada ano, renovamos compromissos, porque estamos sempre dispostos a transformar para desenvolver.
Moisés Afonso Sales Filho Diretor-Presidente
6
Compartilhando
Responsabilidades
Nosso modelo de gestão
da responsabilidade social
e os compromissos com
os princípios do Pacto
Global e com as Metas do
Milênio reafirmam nossa
busca por resultados
sustentáveis.
A
prática da responsabilidade social empresarial e a construção
do desenvolvimento sustentável são bases consistentes para
a transformação dos cenários de desigualdade que existem
no nosso estado. É por isso que a transformação vem sendo o conceito
adotado pela Coelba, desde 2005, na elaboração dos Balanços Sociais
e Ambientais e Relatórios de Sustentabilidade. O próprio processo que
conduz a empresa a tornar-se socialmente responsável e contribuir
para o desenvolvimento sustentável é, em si, dinâmico e está em cons-
tante transformação. Neste processo, a qualidade dos relacionamentos
vem sendo aprimorada cada vez mais: a todo instante temos a oportunidade de rever valores e melhorar as ações, assumindo, de modo
proativo, a parcela de responsabilidade que nos cabe na construção de
uma sociedade mais rica e mais humana.
O modelo de gestão da responsabilidade social que adotamos e os
compromissos com os princípios do Pacto Global e com as Metas do
Milênio reafirmam nossa disposição de buscar resultados sustentáveis,
melhorando sempre a qualidade das nossas relações. Por isso, procuramos exercer continuamente a transparência, mantendo canais de
diálogo abertos com todos os públicos.
Encontro anual com
stakeholders
Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba
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A ética, a transparência, a imparcialidade e a credi-
bilidade norteiam a elaboração deste Relatório de
Sustentabilidade. Mais uma vez, buscamos expres-
As informações e indicadores apresentados foram
e os resultados positivos: quando falhamos, temos
estão alinhadas aos princípios e às macroestratégias
a oportunidade de medir a dimensão real da nossa capacidade, o que contribui para a reavaliação
de objetivos e metas, que podem ser redefinidos a
partir de referências mais consistentes. Para melhor
produzidos pelos responsáveis das diversas áreas,
da empresa e foram referendados pela área de con-
trole de gestão. O texto final foi apreciado e validado
nas diversas instâncias dirigentes da empresa.
cumprir com o objetivo da publicação, deixamos
Pela primeira vez, o Comitê de Responsabilidade
cadores apresentados.
pela elaboração do Relatório, assume a autodeclara-
dos programas, projetos e ações.
Com a publicação deste Relatório de Sustentabilidade 2008 cumprimos, pelo oitavo ano consecutivo, um
compromisso público, divulgando os resultados das
ações de responsabilidade social empresarial e, dessa
forma, consolidando cada vez mais os nossos princí-
pios e valores nas práticas e atividades do dia a dia.
O documento foi concebido com base nos modelos
propostos pela Agência Nacional de Energia Elétrica
(Aneel), pela Global Reporting Initiative (GRI) e pelo Ins-
tituto Ethos. O documento também está alinhado aos
Princípios do Pacto Global e às Metas do Milênio.
As referências aos indicadores da GRI, às Metas do
Milênio e ao Pacto Global estão sinalizadas ao longo do texto. Nos anexos, a Matriz de Indicadores
de indicadores da GRI para o setor de energia so-
mente foi divulgado em meados de abril de 2009,
época em que este texto já se encontrava em fase
de conclusão. Esses novos indicadores, portanto,
serão considerados no nosso próximo Relatório de
Sustentabilidade. Ressaltamos que, com excessão
das informações contábeis, as demais informações
aqui apresentadas não foram verificadas por auditoria externa.
NÍVEL DE APLICAÇÃO DAS
C C+ B B+
DIRETRIZES DA GRI
Autodeclarado
Examinado
por Terceiros
Examinado
pela GRI
A
A+
Com verificação externa
tribuições para aumentar a eficiência e a eficácia
esta autodeclaração entendendo que o conjunto
Com verificação externa
to à publicação como também quanto a suas con-
de aplicação dos indicadores da GRI. Assumimos
Com verificação externa
opiniões dos stakeholders, não só no que diz respei-
GRI
3.11
3.13
ção de estarmos situados no nível A na classificação
Obrigatório
Também vimos aprimorando o processo de ouvir as
Social da Coelba, em conjunto com os responsáveis
Opcional
aos leitores a interpretação das informações e indi-
GRI
3.6
3.7
3.8
3.9
lativas ao meio ambiente.
sar o desempenho da empresa de forma clara e ob-
jetiva. O Relatório não aponta apenas os sucessos
GRI
3.1
3.2
3.3
projetos voltados para a comunidade e as ações re-
aponta todos os indicadores da GRI apresentados
neste relatório.
Para efeito de análises e comparações, os dados e
Materialidade
anos e referem-se aos exercícios de 2006, 2007 e
Neste quinto encontro anual consecutivo com os
gia, a Coelba, o seu perfil histórico-institucional e as
de materialidade cujo resultado apontou a relevân-
informações estão apresentados em série de três
2008. O documento apresenta o Grupo Neoenerinformações técnico-operacionais, a demonstração
do seu compromisso com a sustentabilidade, as informações econômico-financeiras, os canais de re-
lacionamento, as ações e resultados da gestão de
pessoas, a relação com clientes e consumidores, os
10
Compartilhando Responsabilidades
stakeholders, submetemos as informações a teste
cia dos assuntos abordados neste relatório. Aplica-
mos 81 questionários junto a representantes da co-
munidade, governo, meio ambiente, consumidores,
público interno, fornecedores e Comitê de Respon-
sabilidade Social da Coelba, a fim de identificarmos
GRI
3.5
os temas mais relevantes a serem abordados aqui.
dores situados na faixa superior do gráfico foram
cadores essenciais da GRI.
são abordados neste relatório. Já os indicadores
O teste de materialidade contemplou todos os indi-
A consolidação de uma matriz de materialidade
reafirma nosso compromisso com a transparência
e o diálogo com as partes interessadas. Os indica-
apontados como de maior relevância e, portanto,
apresentados na faixa intermediária, considerados
materiais, são apenas mencionados. Nenhum indi-
cador foi avaliado como de baixa relevância, nem
pelos stakeholders, nem pelo Comitê de Responsabilidade Social da Coelba.
MATRIZ DE MATERIALIDADE
INDICADORES MATERIAIS CITADOS NO RELATÓRIO
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Cobertura das obrigações do plano de pensão
Procedimentos para contratação local
Materiais usados
Consumo de energia direta
Consumo de energia indireta
Área possuída dentro de áreas protegidas
Outras emissões relevantes
NOx, SOx e outras emissões atmosféricas
Derramamentos significativos
Produtos e embalagens recuperados
Valor monetário de multas significativas
Taxa de rotatividade
Empregados abrangidos por acordo coletivo
Prazo para notificação sobre mudanças na operação
Proporção de salários entre homens e mulheres
Operações com risco à liberdade de associação e
negociação coletiva
Avaliação de risco relacionado à corrupção
Multas e sanções por não-conformidade a leis e
regulamentos
Adesão a leis, normas e códigos voluntários de
comunicação e marketing
Multas relacionadas ao fornecimento e uso dos
produtos e serviços
EC3
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INDICADORES MATERIAIS DE MAIOR RELEVÂNCIA
PARA O RELATÓRIO
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Valor econômico gerado e distribuído
Riscos e oportunidades relacionados a mudanças
climáticas
Ajuda financeira recebida do governo
Desenvolvimento de fornecedores locais
Infraestrutura e serviços para benefício público
Materiais de reciclagem
Consumo de água
Impactos na biodiversidade
Emissões de gases de efeito estufa
Emissões de substâncias destruidoras da camada
de ozônio
Descarte total de água
Destinação de resíduos
Iniciativas para mitigar impactos ambientais
Perfil dos empregados
Taxa de acidentes e doenças ocupacionais
Programas de capacitação
Média de horas de treinamento
Composição dos grupos responsáveis pela
governança
Contratos com cláusulas de direitos humanos
Avaliação de fornecedores sobre direitos humanos
Casos de discriminação e medidas tomadas
Operações com risco de trabalho infantil
Operações com risco de trabalho forçado
Atuação nas comunidades
Treinamento em políticas anticorrupção
Medidas tomadas em resposta a casos de corrupção
Participação na elaboração de políticas públicas
Avaliação de melhoria ao longo do ciclo de vida dos
produtos
Procedimentos de rotulagem
EC1
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SO5
PR1
PR3
Responsabilidade Social
A Coelba adota um modelo de gestão socialmente
responsável que tem como base os três pilares do
desenvolvimento sustentável – o econômico, o am-
biental e o social – e é construído a partir da relação
com os diversos públicos – acionistas, colaboradores, parceiros, fornecedores, clientes e consumido-
res, comunidades, meio ambiente, governo, sociedade e concorrentes.
As ações estão vinculadas a princípios de responsa-
bilidade social e têm o objetivo de contribuir para a
construção de uma sociedade sustentável e, ao mesmo tempo, agregar valor ao negócio da empresa.
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A política de responsabilidade social e de susten-
tabilidade é articulada a partir de um conjunto de
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macrodiretrizes corporativas estabelecidas para as
empresas do Grupo Neoenergia que:
• Insere a responsabilidade social no planejamen-
to estratégico, definindo estratégias, processos
de gestão e objetivos corporativos que reafir-
mam essa prática como elemento da identidade e da cultura organizacional.
Por este motivo, as ações sociais sempre foram levadas em conta nas atividades da Coelba, muitas vezes
permeando os processos decisórios. As iniciativas de
caráter social, no entanto, se davam de forma fragmentada, sem uma estratégia articuladora.
Assim, em 2003, o conceito de responsabilidade so-
estruturado, com envolvimento de todas as áre-
do a macroestratégia Ser Empresa Cidadã passou a
as, sob a coordenação de um órgão específico.
• Adota mecanismos de diálogo com os diferentes públicos, que possibilitam:
- Expressar a identidade da Coelba por meio
da diseminação dos princípios e valores;
- Considerar os interesses legítimos dos
cial passou a ser associado à gestão da Coelba, quanfazer parte do Mapa de Estratégias corporativas, jun-
tamente com Aumentar a Eficiência, Rentabilizar os
Ativos e Incrementar a Receita. Desde então, o nosso
Planejamento Estratégico é revisado anualmente,
com a participação ativa da Alta Administração.
stakeholders nos planos e nas práticas de
Além disso, utilizamos a metodologia do Balanced
- Promover a melhoria da performance nas di-
do as quatro perspectivas básicas: financeira, clientes,
negócio;
mensões econômica, social e ambiental;
- Articular redes de relacionamento em torno
da criação de valor socioambiental;
Score Card para classificar todos os indicadores segunprocessos internos e aprendizado e crescimento, organizados segundo uma relação de causa e efeito.
- Consolidar a reputação de uma gestão mo-
As estratégias são elaboradas com a participação
dos relevantes nas dimensões econômica,
estratégicos, que são considerados para efeito da
derna e competente, capaz de gerar resultasocial e ambiental. Estrutura de Gestão
O Planejamento Estratégico da Coelba tem como
principal objetivo garantir a continuidade da empresa com equilíbrio e criatividade. Considerando a aná-
lise dos ambientes interno e externo, definimos nossa Missão, Valores e Visão. A partir de um processo
das diversas áreas e são traduzidas em objetivos
remuneração variável de todos os colaboradores.
Para definir os objetivos é realizada a correlação
entre o Mapa de Estratégias e o Mapa de Proces-
sos, com objetivo de identificar os processos críticos
para a implantação das estratégias. Para consecução dos objetivos são definidas as iniciativas e, para
cada uma delas, são definidos os recursos necessários e prazos de implantação.
de avaliação do desempenho da Coelba em relação
Com a revisão do planejamento estratégico, em
traduzida em objetivos mensuráveis, de forma que a
macroestratégia corporativa. Com a criação, na-
a outras empresas do setor elétrico, a Visão é, então,
sua evolução possa ser avaliada. Após a validação da
Missão, dos Valores e a da Visão, definimos as macroestratégias, que são as linhas de orientação básicas
2005, a responsabilidade social tornou-se uma
quele ano, do Programa Energia para Crescer, as
iniciativas de caráter social passaram a ter maior
consistência. O programa foi concebido com o ob-
para consecução da Visão, e as estratégias.
jetivo de coordenar todas as ações da empresa, de
A natureza do serviço de distribuição de energia elétri-
Responsabilidade Social Corporativa e o alinha-
ca impõe, em muitos casos, a interação com as comunidades envolvidas na concepção e implementação
de projetos, o que determina a necessidade de se con-
12
os aspectos sociais, que podem ser os mais relevantes.
• Implementa as ações de responsabilidade social
e de sustentabilidade por meio de um programa
GRI
1.2
siderar, além dos aspectos econômicos e ambientais,
Compartilhando Responsabilidades
forma a garantir a vinculação aos princípios de
mento às estratégias, diretrizes e focos de atuação
adotados, contribuindo para fortalecer o relacionamento com as partes interessadas.
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Satisfação dos Clientes, Remuneração dos Acionistas, Responsabilidade Social e Desenvolvimento Profissional são
as quatro macroestratégias corporativas da Coelba.
VALORES
TRANSPARÊNCIA
E GOVERNANÇA
PÚBLICO
INTERNO
CONSUMIDORES
E CLIENTES
MEIO
AMBIENTE
FORNECEDORES
COMUNIDADE
GOVERNO
E SOCIEDADE
Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba
13
A gestão do Energia para Crescer baseia-se na agenda de responsabilidade social empresarial do Ins-
tituto Ethos e está estruturada em sete temas de
atuação: valores, transparência e governança; públi-
fornecedores; comunidade e governo e sociedade.
no, a educação, o meio ambiente, a cultura e a ener-
Os impactos socioambientais das atividades da
dos nossos projetos.
2008, demos início a um projeto que tem como ob-
Em relação aos temas comunidade e público intergia elétrica foram adotados como focos de atuação
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A gestão do Energia para Crescer envolve cerca de
50 colaboradores, de diversos departamentos da
empresa, que integram grupos de trabalho res-
ponsáveis por cada um dos sete temas de atuação.
Cada grupo avalia sua respectiva área e define as
metas para o desenvolvimento do programa. O De-
partamento de Comunicação Institucional, ligado
diretamente à presidência da Coelba, coordena o
Comitê de Responsabilidade Social, constituído pelos líderes dos grupos.
Os resultados das ações propostas são acompanha-
dos mensalmente e os projetos de responsabilidade
social são monitorados, ao longo do ano, por indicadores internos e por meio de pesquisas de imagem junto
às comunidades envolvidas e à população em geral.
Um dos principais balizadores do Energia para
Crescer é o Código de Ética da Coelba. O documento
orienta as ações da empresa e serve de guia para a
atuação dos nossos profissionais em um contexto
global, complexo e dinâmico. Além disso, explicita a
postura social da empresa a todos com quem man-
14
gir no desempenho das atividades.
Gestão dos Impactos Socioambientais
co interno; consumidores e clientes; meio ambiente;
1
tém relações e esclarece as dúvidas que podem sur-
Compartilhando Responsabilidades
Coelba são, também, objeto da nossa atenção. Em
GRI
1.2
4.11
5
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7
gestão das informações relativas às nossas ações
8
9
socioambientais, disseminando e integrando as res-
10
ponsabilidades ao longo dos processos da empresa.
Já realizamos o mapeamento dos impactos de cinco
processos, definimos indicadores de gestão, identi-
ficamos normativos que necessitam de ajustes,
adequamos os orçamentos de custeio e de investi-
mento e criamos procedimentos operacionais que
disciplinam as atividades relacionadas ao tema. A
nossa meta, para 2009, é concluir o mapeamento
de todos os processos da Coelba.
Pacto Global
das Nações Unidas
te com as empresas do Grupo Neoenergia, a rede
mundial de empresas signatárias do Pacto Global
das Nações Unidas, a maior iniciativa de cidadania
corporativa do mundo para promover o desenvolvimento sustentável.
3
4
jetivo criar e aplicar uma nova metodologia para a
Desde 2007, a Coelba passou a integrar, juntamen-
1
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GRI
4.12
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8
Com a adesão, assumimos o compromisso de desenvolver políticas e estratégias e implantar e mo-
nitorar ações que atendam aos princípios do Pacto,
reafirmando o empenho em aperfeiçoar e fortale-
ma Energia para Crescer.
cer os processos internos e externos da empresa. A
Reconhecimentos em 2008
Progresso Anual (COP), documento no qual presta-
Em reconhecimento ao compromisso e ao trabalho
partir de 2009, será publicada a Comunicação de
mos conta do nosso compromisso.
Os 10 princípios do Pacto Global também servem
como referência para as informações apresentadas
neste relatório e estão indicados ao longo do texto
e na matriz de indicadores de sustentabilidade e
consistente que desenvolvemos, recebemos, em
• Prêmio Guia Exame de Sustentabilidade 2008.
• 8º Prêmio Desempenho Ambiental da Federação das Indústrias do Estado da Bahia – Projeto
Vale Luz.
• Prêmio Índice Aneel de Satisfação do Consumi-
A busca permanente pela melhoria do atendimento
• 1º lugar no Brasil entre as empresas com maior
qualidade de vida das comunidades, a manuten-
• 3º lugar no Brasil entre as empresas com mais
ção ética com o sindicato, as políticas inclusivas, o
• 1º lugar no Nordeste entre as empresas com
investimentos em pesquisas de novas tecnologias e
• V Edição do Top Social, promovida pela Associa-
ra transparente são exemplos de ações alinhadas
tulo Bahia (ABAP-BA), Associação dos Dirigentes
ção de um ambiente de trabalho saudável, a rela-
cumprimento das leis, a preservação ambiental, os
equipamentos e a gestão administrativa e financeiaos 10 princípios do Pacto Global.
Apoio às
Oito Metas do Milênio
A Coelba investe em diversos projetos em todo o es-
dor (IASC) 2008:
crescimento anual 2007/2008.
de 400 mil clientes residenciais.
mais de 400 mil clientes residenciais.
ção Brasileira de Agências de Publicidade, capíde Marketing e Vendas da Bahia (ADVB-BA) e
Associação Comercial da Bahia (ACB):
• Prêmio Top Social – Categoria Meio Ambiente e
Desenvolvimento Sustentável – Projeto Vale Luz.
• Prêmio Top Social – Categoria Meio Ambiente
e Desenvolvimento Sustentável – Projeto Nova
Geladeira.
tado da Bahia que contribuem com a disseminação
• Destaque na categoria Meio Ambiente e Desen-
Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Todas as
• Prêmio Maria Rita Lopes Pontes: melhor top so-
das Oito Metas do Milênio, do Programa das Nações
metas prioritárias são reconhecidas e enfatizadas
GRI
2.10
2008, importantes premiações:
responsabilidade social empresarial.
ao cliente, os projetos voltados para a melhoria da
GRI
4.12
nas ações desenvolvidas por meio do nosso Progra-
volvimento Sustentável – Projeto Vale Luz.
cial entre todas as categorias - Projeto Vale Luz.
Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba
15
A Luz e a
Energia da Bahia
O nosso compromisso
é contribuir para o
desenvolvimento da Bahia.
D
esde o início das nossas atividades, em 28 de
março de 1960, quando atendíamos apenas a 21
localidades, o nosso compromisso é contribuir
para o desenvolvimento da Bahia. Porém, o conceito de desenvolvimento é dinâmico e, ao longo dos anos, buscamos
adequar nossos interesses à realidade social, econômica e
ambiental que prevalece em nossa área de concessão. Por
isso, hoje, a nossa missão é “Ser uma empresa de refe-
rência na distribuição de energia. Ser a luz e a energia da
Bahia, contribuindo para o seu desenvolvimento.”
Ser a luz e a energia da Bahia significa estarmos atentos
ao compromisso de ser uma empresa socialmente responsável, que contribui de forma sustentável para a construção de uma sociedade mais próspera e mais igualitária.
João Pedro Ribeiro, eletricista da Coelba,
no Centro Histórico de Salvador
Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba
17
O Grupo Neoenergia
Na geração, que é o seu segundo maior negócio,
A Coelba é controlada pelo Grupo Neoenergia,
e uma carteira de novos negócios que inclui a
terceiro maior investidor privado do setor elétrico
brasileiro. Com mais de dez anos de atuação no se-
tor elétrico brasileiro e investimentos acumulados
da ordem de R$ 15 bilhões, o Grupo Neoenergia é
o Grupo tem capacidade instalada de 1.100 MW
construção de oito usinas hidrelétricas. Os novos
empreendimentos ampliarão sua capacidade em
678 MW.
um dos maiores grupos econômicos do país, no
Suas empresas controladas em operação são as dis-
empresas controladas atuam em toda a cadeia de
da Bahia (Coelba), Companhia Energética de Per-
qual está presente em nove estados. Suas vinte
produção da energia elétrica, com negócios nas
áreas de geração, transmissão, distribuição e comercialização.
Liderado pela holding Neoenergia, o Grupo tem
como acionistas a Caixa de Previdência dos Fun-
cionários do Banco do Brasil – Previ (49%), o Grupo
Iberdrola (39%), da Espanha, e o Banco do Brasil Investimentos – BBI (12%).
No mercado de distribuição, o Grupo é o maior do
Brasil em número de clientes, com 8,4 milhões de
unidades consumidoras atendidas nos estados da
Bahia, Pernambuco e Rio Grande do Norte, para os
quais forneceu, em 2008, um total de 27.296 GWh.
tribuidoras Companhia de Eletricidade do Estado
nambuco (Celpe) e Companhia Energética do Rio
Grande do Norte (Cosern), as geradoras Itapebi e
Termopernambuco, a comercializadora NC Energia
e a geradora e transmissora Afluente. Possui outras
treze empresas, responsáveis pelos novos negócios
de geração e transmissão.
As empresas do Grupo Neoenergia empregam um
total de 5.100 colaboradores diretos e mais de 16
mil prestadores de serviço, a maioria alocada nas
atividades de distribuição de energia elétrica. Com
investimentos de R$ 7,1 bilhões, as distribuidoras
do Grupo realizam, em parceria com os governos
federal e estaduais, o maior programa de investi-
mentos em eletrificação rural do país, o Luz para
Todos, tendo atingido a marca de 436 mil novos
clientes ligados.
Área de Atuação do Grupo Neoenergia
RIO GRANDE DO NORTE
Cosern
Termoaçu
• UTE Termoaçu
PERNAMBUCO
Celpe
Termopernambuco
• UTE Termopernambuco
MATO GROSSO
Águas da Pedra
• UHE Dardanelos
GOIÁS
Goiás Sul
MINAS GERAIS
Consórcio
UHE Baguari
• PCH Goiandira
• PCH Nova Aurora
Consórcio
Empreendedor
Corumbá III
• UHE Baguari
RIO DE JANEIRO /
ESPÍRITO SANTO
Rio PCH I
• UHE Corumbá
• PCH Pedra do
Garrafão
• PCH Pirapetinga
PARANÁ
Geração Céu Azul
• UHE Baixo Iguaçu
18
A Luz e a Energia da Bahia
RIO DE JANEIRO
Neoenergia
NC Energia
BAHIA
Coelba
Itapebi
• UHE Itapebi
Afluente
• PCH Alto Fêmeas
• PCH Correntina
Bahia PCH I
• PCH Sítio Grande
Narandiba
• SE Narandiba
Perfil da Coelba
GRI
2.1
2.2
2.5
2.7
Unidades Estratégicas de Negócios
A Coelba é a terceira maior distribuidora de energia elétrica do Brasil em número de clientes, a sé-
tima em volume de energia fornecida1 e a maior
entre as concessionárias do Norte-Nordeste. Atu-
amos em 415 dos 417 municípios da Bahia2, numa
área de concessão de 563 mil km2, com mais de 14
milhões de habitantes3. Em 2008, fornecemos, a
cerca de 4,5 milhões de clientes, 60% da energia
elétrica total consumida no estado.
GRI
2.3
Os serviços da concessão são providos por 23 Unida-
des Estratégicas de Negócios (UEN), criadas devido às
diferenças geográficas e socioeconômicas das diver-
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
sas regiões baianas. Objetivando o adequado atendi-
mento aos clientes, em cada UEN existe uma empresa-âncora responsável pela prestação dos serviços.
Na condução do nosso negócio consideramos as
dimensões social, ambiental e econômica na busca
por resultados sustentáveis que promovam benefícios para toda a sociedade. A comunicação e o rela-
cionamento com os diversos públicos fundamenta-
se na cordialidade e na transparência e é essencial
para a obtenção de bons resultados.
Praça da Sé/Brotas
Pirajá
Itapuã/Lauro de Freitas
Camaçari
Feira Sul
Itaberaba
14.
Alagoinhas
15.
Ribeira do Pombal
Vitória da Conquista 16.
17.
Brumado
18.
Jequié
19.
Juazeiro
20.
Senhor do Bonfim
21.
22.
23.
Paulo Afonso
Irecê
Barreiras/Ibotirama
Bom Jesus da Lapa/Guanambi
Valença
Santo Antônio de Jesus
Itabuna
Porto Seguro/Teixeira de Freitas
Jacobina
Feira Norte
Adotamos um modelo de organização do trabalho
aos colaboradores e aos procedimentos técnicos,
serviços e, ao mesmo tempo, incentiva a inovação
gurança e proteção ambiental, tendo sempre como
estamos atentos aos requisitos de qualidade, se-
que propicia o aprimoramento da qualidade dos
referência o Código de Ética.
e a melhoria. Estimulamos a comunicação, a cooperação e o desenvolvimento pessoal e profissional de
nossos colaboradores e parceiros e utilizamos diver-
No final de 2008, a nossa força de trabalho era
direta e transparente. Nas nossas ações relativas
dores, 146 estagiários, 73 jovens aprendizes e 9.427
composta por 12.292 pessoas, sendo 2.646 colabora-
sos canais para estabelecer com eles uma relação
GRI
2.8
parceiros (prestadores de serviço contratados por
1 Fonte: Abradee 2007.
2 Os municípios baianos de Rio Real e Jandaíra pertencem à área de concessão da Sulgipe.
3 Fonte: IBGE 2007.
empresas terceirizadas).
PRINCIPAIS ATIVOS ELÉTRICOS
Distribuição de Energia
Linhas de Subtransmissão (km)
Subestações (un.)
Transformadores de Força (un.)
Potência Instalada (MVA)
2006
2007
2008
Variação 2008-2007 (%)
8.364
8.205
8.214
0,1
267
276
283
2,5
371
372
381
2,4
3.944
4.123
4.217
2,3
Linhas de Distribuição (km)
160.631
178.677
192.617
7,8
Transformadores de Distribuição (un.)
108.872
135.862
149.830
10,3
Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba
19
GRI
1.2
Mercado
de eletricidade da região ultrapassou o da região
O aumento do preço da energia no mercado livre,
esta classe, que detém a maior participação no nos-
no início de 2008, contribuiu para um movimento,
observado em todo o país, de migração dos clientes do mercado livre para o mercado regulado. Na
tratos ativos em 2008.
A classe comercial apresentou crescimento de 7,6%
11,1%, em 2007, para 5,6% em 2008. Ainda assim, a
torno de um importante cliente livre para o merca-
energia distribuída aos nossos clientes dos merca-
dos livre e cativo atingiu um total de 13.678 GWh,
em relação a 2007, reflexo, em grande parte, do redo cativo da empresa.
montante 6,9% superior ao do ano anterior.
O crescimento da classe industrial foi de 44,2%, o
Em 2008, foram vendidos 12.908 GWh ao mercado
torno de 13 clientes livres para o mercado cativo e pelo
cativo. Influenciado, principalmente, pelo desempe-
nho das classes industrial, residencial e comercial,
este resultado foi 13,4% superior em relação às vendas de 2007.
A classe residencial apresentou um crescimento de
8,1%, com um consumo médio de 93,45 kWh/mês
maior no ano. Este resultado foi influenciado pelo re-
crescimento da produção industrial, registrado no estado até outubro, de 4,5%. A conjuntura econômica e
os possíveis efeitos da crise mundial nos programas
sociais do governo, na meta inflacionária e na continuidade da política de crédito, irão certamente definir
a sustentabilidade desse crescimento em 2009.
no ano, mantendo o bom desempenho observado
A classe rural, que possui seu desempenho influen-
melhoria do padrão socioeconômico de grande par-
causa da irrigação, registrou desempenho 3,4% su-
nos últimos três anos, o que tem sido atribuído à
te da população, incluindo as pessoas beneficiadas
pelos programas sociais do governo federal. Esse foi
ciado principalmente pelas variáveis climáticas, por
perior ao de 2007.
um comportamento comum em todo o Nordeste e,
O segmento outras classes, que inclui iluminação
(EPE), foi a primeira vez que o consumo residencial
prio, apresentou crescimento de 2,0%.
de acordo com a Empresa de Pesquisas Energéticas
EVOLUÇÃO DAS VENDAS (GWh)
20
so mercado (33,8%), corresponderam 87,2% dos con-
Coelba, a saída de 11 clientes provocou a queda da
participação do mercado livre no mercado total de
GRI
2.8
Sul, que, historicamente, sempre fora superior. A
pública, poderes públicos, serviço público e uso pró-
PARTICIPAÇÃO DAS CLASSES DE CONSUMO NO MERCADO (%)
Ano
Nº de Clientes
Livres
Mercado Livre
(GWh)
Mercado
Cativo
Energia Total
Distribuída (GWh)
Participação do
Mercado Livre (%)
2006
17
1.405
10.604
12.009
11,7
2007
21
1.421
11.379
12.800
11,1
2008
10
770
12.908
13.678
5,6
A Luz e a Energia da Bahia
Clientes
PARTICIPAÇÃO DOS CLIENTES POR CLASSE EM 2008
Em 2008, contabilizamos cerca de 4,5 milhões de
clientes. O número total de contratos ativos apre-
sentou um crescimento de 4,5% em relação a 2007,
o que significa um incremento de 193 mil novos
clientes no ano, com uma média de 528 novas ligações por dia. Somente na classe residencial, o número de clientes cresceu 5,07%, com o incremento
de 188 mil novos contratos e uma média de 515 ligações por dia.
EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE CLIENTES POR CLASSE (EM MILHARES)
Compra de Energia
A energia contratada para atender ao nosso merca-
do, em 2008, totalizou 15.308 GWh, apresentando
um crescimento de 10,8% em relação a 2007. Foi adquirida a um custo médio acumulado de R$ 87,87/
MWh, 10,1% acima do realizado no ano anterior, que
foi de R$ 79,79/MWh. Este custo médio não considera os encargos setoriais e de conexão.
Em 2008, a sobra contratual da Coelba foi da ordem
de 0,45%, valor suficiente para atender ao mercado
cativo e evitar a ocorrência de penalidades finan-
ceiras. O montante de sobra contratual próximo de
zero fez parte da estratégia, elaborada pela empresa, de utilizar o excedente contratual de 2008 para
atender aos consumidores livres instalados em sua
área de concessão, que pretendiam retornar ao
mercado cativo.
Raimundo Assis e Joilmar de Moura,
eletricistas da Coelba
Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba
21
Combate às Perdas
7
7
8
9
10
GRI
1.2
4.11
ÍNDICE DE PERDAS (%)
O combate às perdas de energia é um importante
foco de ações da Coelba, uma vez que a redução das
perdas também diminui a necessidade de investimentos no sistema elétrico. Em 2008, aplicamos R$
24 milhões em diversas ações de combate às perdas
comerciais que, somadas aos investimentos reali-
zados nas redes de distribuição e nas subestações,
contribuíram para que as perdas fossem reduzidas
do patamar de 13,31, em 2007, para 12,95, em 2008.
Além disso, nesse período, houve um aumento do
número de clientes da ordem de 4,5% e o volume
de energia distribuída cresceu mais de 6,9%, evidenciando a efetividade das ações.
Principais Ações de Combate às Perdas em 2008
• Realizamos 150 mil inspeções, detectando 80 mil irregularidades e recuperando 134 GWh, que correspondem a R$ 56 milhões.
• Regularizamos 15,3 mil ligações clandestinas sem obra, contribuindo para a redução do número de
inadimplentes, cortados e autorreligados, além da recuperação de créditos.
• Executamos a blindagem de barramentos em 678 unidades de clientes com medição indireta e consumo
relevante, minimizando a possibilidade de fraude.
• Inspecionamos 25 mil unidades consumidoras que estavam faturando o mínimo da fase, tendo sido regularizados 15,7 mil casos.
• Fizemos o levantamento e atualização do cadastro de iluminação pública de 40 municípios, recuperando
e agregando mais de 30 GWh no ano.
• Implantamos equipamentos de telemedição em 300 unidades consumidoras com demanda acima de
500 kW.
• O Grupo de Ação Anti Perdas (GAAP) realizou uma grande operação em Feira de Santana, onde foram
feitas mais de 1.600 inspeções e recuperados mais de 4 GWh.
• Foram abertos 185 inquéritos policiais por furto de energia.
• Investimos R$ 3,77 milhões na execução de 137 obras para regularizar 2.914 ligações clandestinas, com
a instalação de 1.498 postes.
22
A Luz e a Energia da Bahia
Avenida Centenário, em Salvador
Transparência Administrativa
D
Código de Ética.
Todas as nossas ações são
articuladas a partir dos nossos
valores e princípios, sendo sempre
considerados o compromisso com
a responsabilidade social,
os stakeholders e a rentabilidade.
A equidade entre sócios e proteção dos direitos das
O sistema decisório de alto nível da Coelba está
pelo sistema decisório de alto nível. A proteção dos
segue a lei das sociedades por ações e o acordo
esde 2004, o Grupo Neoenergia definiu
novos princípios e práticas de governan-
ça, demandando grandes transformações
na Coelba. Iniciamos, então, um processo que
resultou em uma nova estrutura organizacional,
na implantação de controles internos segundo a
Lei Sarbanes-Oxley e na elaboração de um novo
partes interessadas é assegurada, principalmente,
direitos das partes interessadas é garantida por pro-
cedimentos internos e por um conjunto de mecanis-
mos regulamentares, facilitada pela ampla estrutura
de regulação do setor e pela estrutura de controle,
que garante informações íntegras e confiáveis.
definido no estatuto social (disponível no site), que
de acionistas. Na prática, ele se dá na estrutura
formal de liderança, composta pelos Conselhos
de Administração e Fiscal, pela Direção Superior
­– presidente, diretores e superintendentes –, pelos
gerentes e gestores.
Da esquerda para a direita, Frederico Carvalho, gerente de Planejamento
e Controle de Gestão, Marilane Silva, gerente de Atendimento a Clientes,
Antônio Luiz Monteiro de Castro, superintendente de Engenharia, e Marcos
Sant’anna, gerente de Relações com Pessoas e Remuneração
Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba
25
Nossa Missão
GRI
4.8
Ser uma empresa de referência na distribuição de energia.
Ser a luz e a energia da Bahia, contribuindo para o seu desenvolvimento.
Nossa Visão
Universalizar o fornecimento de energia com qualidade até 2011.
Nossos Valores
• Foco em resultado
• Espírito de equipe
• Conhecimento e comunicação
• Iniciativa e proatividade
Nossos Princípios Básicos
• Maximizar a rentabilidade empresarial sem abdicar da responsabilidade social, representada pela valoriza-
ção dos nossos colaboradores e pela priorização das questões de segurança do trabalho e da preservação do
meio ambiente.
• Promover a transparência nas informações veiculadas pela empresa.
• Satisfazer às necessidade dos clientes em condições competitivas, com qualidade e custos adequados e
excelente relacionamento.
• Perseguir a melhoria contínua dos processos.
• Desenvolver políticas que atendam às expectativas pessoais e profissionais dos nossos colaboradores,
estimulando um ambiente de trabalho agradável, seguro e produtivo, promovendo práticas de gestão que
fortaleçam a motivação, a satisfação e o comprometimento.
A Assembléia Geral é o fórum máximo dos acionis-
tas. É responsável pelo próprio estatuto social e trata, inclusive, da eleição e/ou destituição dos mem-
GRI
4.4
A articulação de todas as ações é estabelecida a
Todos os acionistas têm assento nesses fóruns e se
considerados o compromisso com a responsabilida-
reúnem de forma sistemática, com cronograma e
ressados. Suas decisões são registradas e divulgadas para as partes interessadas.
Governança Corporativa
As práticas de governança corporativa adotadas
partir dos nossos valores e princípios, sendo sempre
de social, os stakeholders e a rentabilidade.
As instâncias superiores da administração da Coelba são o Conselho de Administração, o Conselho
Fiscal, a Diretoria e as Superintendências, que, em
conjunto, têm a responsabilidade de definir e garantir a realização das principais diretrizes e ações.
pela Administração da Coelba asseguram o moni-
Conselho de Administração
trando ética, transparência, compromisso com a
O Conselho de Administração é a mais alta instân-
toramento do desempenho da empresa, demonsprestação de contas e eqüidade. Dessa forma, a Ad-
26
garantindo a sustentabilidade.
bros dos Conselhos de Administração e Fiscal.
pauta de reunião previamente divulgados aos inte-
GRI
4.1
4.2
4.3
4.9
ministração busca maximizar o valor da empresa,
Transparência Administrativa
cia da administração da Coelba e o principal alicerce
GRI
4.4
4.6
do sistema de Governança. Compete-lhe determi-
Conselho de Administração
sionar os membros da Diretoria Executiva, aprovar
Presidente
nar a política geral dos negócios, eleger e supervi-
orçamentos anuais de custeio e de investimentos
e zelar pela observância dos valores, crenças e propósitos. É composto por seis membros titulares e
seus respectivos suplentes, eleitos pela Assembléia
Joilson Rodrigues Ferreira
Vice-Presidente
Gonzalo Pérez Fernandéz
Geral, sendo quatro vagas ocupadas por represen-
Conselheiros
colaboradores é assegurado o direito de eleger um
Gonzalo Gómez Alcántara
lhorar o equilíbrio entre os diversos interesses, a ou-
Suplentes
tantes dos acionistas (Iberdrola e Previ/BB). Aos
Antônio Fernando Guedes de Brito Costa
dos membros e seu suplente. Desde 2005, para me-
Marcelo Maia de Azevedo Corrêa
tra vaga é ocupada pelo presidente da Neoenergia.
Os conselheiros têm mandato de dois anos, sendo
permitida a reeleição.
Jacson Silva Rodrigues
Luciana Freitas Rodrigues
Mario José Ruiz-Tagle Larrain
Roberto Fontes Federici Filho
Roseane de Albuquerque Santos
Conselho Fiscal
Rubens André Chagas de Brito
Ao Conselho Fiscal compete fiscalizar os atos dos
Conselho Fiscal
deveres legais e estatutários e apresentar parecer
Presidente
administradores, verificar o cumprimento dos seus
sobre os negócios e operações sociais do exercício.
É composto por quatro membros titulares e seus
suplentes, sendo três representantes dos acionistas
controladores e um representante dos acionistas
preferencialistas não-controladores, com mandato
de um ano, sendo permitida a reeleição.
Marco Geovanne Tobias da Silva
Conselheiros
André Holanda de Melo
Carlos Faria Ribeiro
Fabrício Duque Estrada Meyer Chagas
Suplentes
Francesco Gaudio
Diretoria Executiva
Gilberto Lourenço de Aparecida
A Diretoria é o órgão executivo da administração:
propõe diretrizes ao Conselho de Administração e
Jorge Eduardo Soto Marambio
Mauri Simões de Almeida
administra a empresa conforme as decisões des-
Diretoria Executiva
por quatro diretores que exercem suas atribuições
Diretor-Presidente
se Conselho. É composta pelo diretor-presidente e
Moisés Afonso Sales Filho
GRI
LA13
FAIXA ETÁRIA DOS RESPONSÁVEIS PELA GOVERNANÇA
Faixa
Etária
(anos)
Conselho de
Administração
Conselho
Fiscal
Diretoria
31/40
3
1
1
41/50
5
3
3
51/60
3
-
1
61/70
-
3
-
71/80
-
1
-
TOTAL
11
8
5
Diretor Financeiro e de Relações com Investidores
Erik da Costa Breyer
Diretora de Gestão de Pessoas
Roseli Schilagi
Diretor de Planejamento e Controle
Paulo Roberto Dutra
Diretora de Regulação
Solange Maria Pinto Ribeiro
Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba
27
de acordo com o estatuto social. O prazo da gestão
é de três anos, sendo permitida a reeleição. A dire-
toria reúne-se, ordinariamente, uma vez por mês e
sempre que convocada por qualquer dos diretores.
Auditorias
e Controles Internos
A Auditoria Interna é ligada diretamente ao Conselho de Administração, que aprova e define o seu
Comitês de Gestão
Muitas decisões da Alta Administração apoiam-se
em avaliações dos 13 Comitês de Gestão da Coelba,
que têm como objetivo geral a análise de resulta-
dos dos processos, práticas e padrões de trabalho e
a identificação das oportunidades de melhoria.
Destaca-se o Comitê Diretivo, formado pelo presidente, diretores e superintendentes, que tem como
objetivos a análise crítica e a melhoria dos resultados globais, a definição de diretrizes estratégicas e
o direcionamento e apoio ao processo de melhoria.
plano de trabalho, garantindo, assim, os princípios
básicos de governança corporativa.
Buscando a melhoraria contínua da qualidade da
gestão dos processos, adotamos práticas de go-
vernança corporativa, a exemplo da Lei Sarbanes-
Oxley, que têm como premissas a transparência,
a confiabilidade e a qualidade das informações.
Em 2008, implantamos um processo que nos permite avaliar, documentar e testar os controles
internos que respaldam as demonstrações contá-
beis. Além de garantir o alinhamento aos requerimentos da Seção 404 da Lei Sarbanes-Oxley, este
processo proporcionou melhorias no ambiente
geral de controles e no gerenciamento dos riscos,
COMITÊS DE GESTÃO DA COELBA
Comitê Diretivo
aumentando a transparência na divulgação de
informações ao mercado.
Marketing e Comunicação
Qualidade do Fornecimento
Redução de Perdas Elétricas
Sistema Comercial
Clima Organizacional
Segurança
Responsabilidade Social
Além disso, foram revisados todos os perfis de
acesso ao sistema integrado de gestão (SAP R/3)
utilizado pela Coelba, com o objetivo de garantir a
adequação dos acessos considerados críticos e da
estrutura de segregação de funções.
Análise/Priorização de Investimentos
Ética
Desenvolvimento de Pessoas
Sarbanes-Oxley
Auditoria
Reunião do Comitê
de Responsabilidade Social
da Coelba
28
Transparência Administrativa
GRI
4.11
10
8
GRI
4.11
Riscos Empresariais
Relações com Investidores
Desde 2004, a Unidade de Controles Internos é res-
Para prestar informações com alto padrão de qua-
requerimentos da Seção 404 da Lei Sarbanes-Oxley.
gislação pertinente e as regras que regulam o setor,
ponsável pelos normativos e pelo atendimento aos
A unidade documentou os riscos e os controles de
risco dos processos que impactam as demonstrações financeiras da empresa e, também, identificou
e tratou os principais aspectos relativos ao atendimento à legislação.
Em 2006, foi instituído o Comitê Sarbanes-Oxley
com a atribuição estabelecer a prioridade e acom-
panhar o andamento dos planos de ação definidos
lidade, transparência e rapidez, de acordo com a le-
a nossa comunicação com o mercado de capitais
se dá de forma consistente, clara e confiável. Zelamos pelo relacionamento com acionistas, analistas
de mercado, instituições financeiras, agências de
rating e instituições reguladoras, sempre em conformidade com as boas práticas de governança cor-
porativa, com a legislação e com as regras exigidas
pelos órgãos reguladores.
e garantir o envolvimento necessário dos gestores
Disponibilizamos informações por meio da área de
relativos à segurança das pessoas e os riscos am-
trimestrais e anuais enviados para a Bovespa e para a
das áreas para o cumprimento das ações. Os riscos
bientais são identificados e gerenciados respectivamente pelas áreas de saúde e segurança e de
meio ambiente.
Os principais riscos empresariais detectados por
esses mecanismos estão relacionados à imagem e
à rentabilidade da empresa e são ocasionados, prin-
relações com investidores e dos relatórios e informes
Comissão de Valores Mobiliários. Além disso, a Neoenergia realiza reuniões one-to-one com as principais
instituições com as quais se relaciona, divulga relatórios de acompanhamento e realiza webconferences
trimestrais informando os principais números de
cada uma das empresas e do Grupo.
cipalmente, por fraudes e falta de controle, falta de
CONTATOS COM A ÁREA
DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES
confiabilidade e segurança nas informações, sistemas elétricos e serviços sem a necessária proteção
às pessoas e pela redução da mata nativa.
A área de regulação promove a gestão do risco em-
telefone
55 71 3370-5114
e-mail
[email protected]
site corporativo
www.coelba.com.br/link Relações com
Investidores
presarial que diz respeito a alterações regulamenta-
res relacionadas à definição da tarifa, monitorando
tendências, fazendo estudos e promovendo ajustes
e discussões junto à Aneel.
O tratamento dos riscos envolve planos de ação específicos que geralmente são acompanhados por
alterações de normativos, capacitação e acompa-
nhamento pela área responsável. Adicionalmente,
para garantir os princípios de governança corporativa, a auditoria interna elabora, anualmente, um
plano de trabalho que é aprovado e acompanhado
pelo Conselho de Administração, por meio do Comitê de Auditoria.
Francisco Artur de Lima (gerente), Milena Berenguer e Cristina São
Pedro, da equipe do Departamento Financeiro e de Relações com
Investidores
Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba
29
Código de Ética
1
2
3
4
5
6
7
8
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Desde 2006, a Coelba segue o Código de Ética do
1
2
GRI
so2
3
6
revistas e murais.
Grupo Neoenergia, principal referência para a con-
Em 2008, ocorreram uma consulta e três denúncias
res diante de clientes, acionistas, fornecedores, pres-
cada registro para verificar se estava relacionado
duta pessoal e profissional de todos os colaborado-
tadores de serviço, mercado, governo e sociedade. O
documento baseia-se nos valores e princípios que
sustentam a Missão e a Visão das empresas do Grupo e atende às exigências da Lei Sarbanes-Oxley.
3
7
8
meio de campanhas de comunicação pela intranet,
ao Comitê do Código de Ética, que, após analisar
à conduta ética, recomendou a adoção das devidas
providência pelas respectivas áreas. Não foi registrado qualquer caso de discriminação.
Em maio de 2007, foi instituído o Comitê de Ética,
composto por representantes das superintendências, com as funções de aplicação e mediação em
7
questões que possam comprometer a integridade
10
profissional e pessoal dos colaboradores e, consequentemente, a imagem da empresa. As principais
responsabilidades do comitê são zelar pelo cum-
primento do código, recomendar a divulgação e in-
ternalização de preceitos éticos e morais, analisar e
propor novas diretrizes nos casos omissos.
Qualquer ocorrência de prática de ato contra a lei
Reunião do Comitê de Ética da Coelba: da esquerda para a direita,
Mônica Jambeiro, Rosa Christina Neves, José Dantas Lima Junior,
Roberto Marin (coordenador), Guilherme Medina, Renata Farias,
Leonidas Henriques e Petrônio Almeida Teixeira
ou normas contidas no Código de Ética deve ser informada ao superior hierárquico imediato ou a um
integrante do Comitê de Ética, que adotará as provi-
dências cabíveis, garantindo a confidencialidade da
informação.
Uma auditoria, realizada em novembro de 2008,
analisou o Código de Ética, mas não recomendou
uma nova versão, por considerar que a atual atende
aos critérios do Grupo Neoenergia. Uma nova avaliação está prevista para 2010.
O e-mail [email protected] pode ser utilizado
para esclarecer dúvidas e comunicar ocorrências que
contrariem o Código de Ética. O documento está disponível nos sites da Coelba e do Grupo Neoenergia
(www.coelba.com.br e www.neoenergia.com).
GRI
so3
Todos os colaboradores receberam o Código de Ética, que também faz parte do kit de boas-vindas que
é entregue aos novos contratados. Para dar maior
visibilidade ao documento, em 2008, foram realizadas palestras sobre o tema ética e corrupção, que
contaram com a participação de 100% dos colaboradores. O Código foi amplamente divulgado por
30
Transparência Administrativa
Comitê de Ética da Coelba
Coordenador
Roberto Marin
Titulares
Guilherme Medina
José Dantas Lima Junior
Mônica Andreia Jambeiro
Petrônio Almeida Teixeira
Renata Farias
Ricardo Valente
Rosa Christina Neves
Suplentes
Adriana Serrado
Cláudio Osnei
Eugênio Teixeira
José Sérgio Nascimento
Juvenal Melvino
Leonidas Henriques
Pablo Ribeiro
Verena Carneiro
GRI
so4
HR4
Gestão dos Ativos Intangíveis
GRI
4.11
A gestão dos ativos intangíveis faz parte do planejamento estratégico da Coelba. Os aspectos ligados
à competência da força de trabalho, consolidação
da imagem da empresa no mercado, integração,
cultura e responsabilidade social são contemplados
por estratégias sistematicamente gerenciadas. As
diretrizes do Grupo Neoenergia, contidas nas macroestratégias, demonstram a importância dedicada à gestão dos ativos intangíveis.
Manutenção e Proteção
dos Ativos Intangíveis
Para nós, a permanência dos colaboradores na em-
presa é um caminho eficaz para o desenvolvimento,
manutenção e proteção do capital intelectual. O
Comitê de Clima Organizacional tem uma atuação
O conhecimento produzido pela empresa é compartilhado por meio de vários mecanismos, a exem-
plo dos diversos comitês existentes. O acesso a relatórios elaborados por diferentes áreas também é
uma forma eficaz de compartilhar o conhecimento,
como ocorre com os documentos normativos. A
intranet atua como uma ferramenta facilitadora,
proporcionando o fluxo das informações imprescindíveis sobre a empresa. A apresentação pública
de trabalhos e pesquisas é outro importante mecanismo de difusão do conhecimento.
As propostas inerentes às práticas de gestão do
Comitê de Desenvolvimento de Pessoas da Neoe-
nergia. Um exemplo é a implantação da Norma Geral de Segurança da Informação, que determina as
condições de propriedade da produção intelectual
produzida na empresa e define responsabilidades
quanto à utilização das informações.
O Programa de Desenvolvimento de Lideranças, o
soal e profissional dos colaboradores.
Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), a Sexta de So-
O Programa de Remuneração Variável, a Participação
nos Lucros e Resultados e a Carreira em Y – que pro-
porciona ao especialista remuneração equivalente à
da carreira gerencial – são exemplos de programas
Programa de Educação Continuada, os Projetos de
luções e o Prêmio de Excelência da Gestão das Unidades Estratégicas de Negócio (Peguc) destacam-se
entre as iniciativas de incentivo e desenvolvimento
do conhecimento adotadas.
concebidos e implantados para fomentar o desen-
A preservação da cultura organizacional é realizada
Grupo Neoenergia também promove oportunidades
registro e guarda de cerca de 400 mil documentos
volvimento e a manutenção do capital intelectual. O
de crescimento profissional para os colaboradores
que se destacam, oferecendo a possibilidade de exercer cargos em outras empresas da holding.
pelo sistema de gestão de normativos, que inclui o
que fazem parte do acervo da empresa.
Gestão por Processos
Desenvolvimento e Preservação
do Conhecimento
A gestão por processos é fundamental para a im-
A necessidade de melhoria e/ou inovação nas prá-
as estratégias e a gestão da rotina dos processos
ticas e padrões de gestão dos ativos intangíveis é
avaliada anualmente pela Coelba. De uma forma
mais abrangente, as comissões executivas traba-
lham permanentemente para identificar e homogeneizar práticas mais eficazes relacionadas a temas específicos.
8
capital intelectual são submetidas à aprovação do
importante nesse sentido, ao propor condições de
trabalho que possibilitem o desenvolvimento pes-
10
plantação de estratégias e controle das atividades
críticas. A estruturação coerente e equilibrada entre
possibilita o conhecimento e o controle das ativi-
dades críticas da empresa, constituindo o caminho
para a consolidação da nossa Visão.
A análise sistemática dos processos organizacionais – indicadores e atividades – resulta em ações
capazes de atender às necessidades dos clientes e
Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba
31
da sociedade e às diretrizes empresariais. Projetos
Os processos organizacionais e suas atividades
processos, desenvolvidos em parceria com institui-
sendo seus custos apurados sistematicamente. Isso
de P&D com foco na otimização e na inovação dos
ções de pesquisa, também são utilizados para as-
segurar o aprendizado contínuo e a melhoria dos
serviços prestados.
estão identificados, classificados e normalizados,
nos permite assegurar as melhorias introduzidas
nos serviços e otimizar a aplicação de recursos, buscando sempre a satisfação dos nossos clientes.
Principais Processos da Coelba
O mercado, a rede elétrica e os clientes são os pilares dos principais processos da Coelba. São eles:
Gerenciar a Compra e a Venda de Energia:
fundamental para o estabelecimento e controle
dos contratos de compra, venda e intercâmbio de
energia, otimizando preços e disponibilidade.
Planejar e Desenvolver Ações Comerciais de
Marketing e de Venda: consiste em definir
estratégias e gerenciar as respectivas ações
comerciais relativas aos nossos produtos.
Planejar, Ampliar e Melhorar o Sistema Elétrico:
inclui o planejamento da infraestrutura e
dos investimentos necessários ao serviço de
distribuição da energia elétrica.
Gerenciar as Reclamações: neste processo,
as reclamações são recebidas, tratadas e
respondidas dentro de um prazo estabelecido; e
as melhorias, identificadas e encaminhadas para
implementação.
Realizar Novas Ligações: consiste em desenvolver
e implantar a conexão do cliente à rede de
distribuição, garantindo, tecnicamente, a prestação
do serviço com as condições de qualidade
determinadas.
Operar, Gerenciar Incidências e Manter o Sistema
Elétrico: inclui o transporte e a distribuição de
energia e a manutenção preventiva e corretiva
das subestações, das linhas de subtransmissão e
distribuição, dos transformadores e medidores.
Atender os Clientes: inicia com a recepção da
necessidade do cliente e passa pela tramitação e
acompanhamento da solicitação até a sua solução.
Para este processo disponibilizamos 41 agências
de atendimento, 1.036 pontos credenciados
da Rede Coelba Serviços, Call Center 24 horas,
o nosso site (www. coelba.com.br) e totens de
autoatendimento.
Administrar os Contratos dos Clientes: inclui a
leitura dos medidores, o faturamento, a entrega
da conta de energia e a arrecadação dos valores
faturados.
Administrar Contas a Receber: consiste em
controlar os créditos a receber dos clientes com
medidas preventivas e corretivas para redução do
prazo médio de recebimento e das provisões para
devedores duvidosos.
Gerenciar Perdas Comerciais: consiste na
prevenção e detecção de irregularidade no uso da
energia e no planejamento e execução de ações
para sua solução.
32
Transparência Administrativa
Prestar Serviços a Terceiros: refere-se a venda
de serviços diferentes do fornecimento de
energia elétrica, a exemplo de aluguel e remoção
de equipamentos, projetos e construção de
instalações elétricas.
Gerenciar o Sistema de Medição: consiste em
especificar, gerenciar a estrutura e a manutenção
do sistema de medição, garantindo a sua aplicação
e a qualidade da medição das entradas e saídas de
energia elétrica.
Prestar Serviços de Suprimento e Logística:
consiste em planejar, contratar, adquirir, armazenar
e colocar equipamentos, materiais, obras e serviços
à disposição dos processos da empresa, em
condições ótimas de quantidade, qualidade, custo
e prazo.
Gerenciar a Geração: consiste em gerenciar a
geração de energia elétrica de Ilha Grande e de
Belmonte, de forma a propiciar o fornecimento de
energia elétrica às populações locais. Estas plantas
de geração permaneceram sob a concessão da
Coelba pela suas características de sistemas
isolados.
Processos Relativos a Gestão Estratégica e Serviços
de Suporte: apoiam os processos principais.
São eles: efetuar a gestão estratégica; prover,
desenvolver e manter pessoas; prestar serviços
de infraestrutura; gerenciar a Tecnologia da
Informação; efetuar a administração contábil e
fiscal; gerenciar e otimizar os recursos financeiros;
gerenciar as empreiteiras e gerenciar riscos
regulatórios e tarifas.
Composição Acionária
GRI
2.6
2.9
A Coelba é uma pessoa jurídica de direito privado
Desempenho
Econômico-Financeiro
que tem como principal acionista o Grupo Neoe-
O crescimento de 13,4% do volume de vendas, em
inscrita na Comissão de Valores Mobiliários sob o nº
da Receita Operacional Bruta, que registrou uma
nergia. É uma sociedade por ações de capital aberto,
1.452-4. O capital social integralizado da empresa,
no montante de R$ 542,1 milhões, é representado
por 188,1 milhões de ações, das quais 87,8% pertencem à controladora Neoenergia; 8,5%, ao grupo
2008, contribuiu favoravelmente para o aumento
variação de 4,5% em relação ao ano anterior, apesar
do impacto negativo de -12,12%, resultante do processo de revisão tarifária pela Aneel.
espanhol Iberdrola; 2,3%, ao Fundo de Pensão Previ
O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, deprecia-
na composição acionária entre 2007 e 2008.
uma redução de 3,8% quando comparado com o
e 1,4%, aos demais acionistas. Não houve mudança
ção e amortização) de R$ 1.217 milhões apresentou
resultado de 2007. A margem Ebitda de 39,1% caiu
4,6 pontos percentuais em relação ao ano anterior,
COMPOSIÇÃO ACIONÁRIA (%)
influenciada basicamente pela revisão tarifária.
MARGEM EBITDA (%)
EBITDA (R$ MILHÕES)
O nosso lucro líquido em 2008 foi de R$ 814,8 mi-
lhões, superior em 25,9% aos R$ 647,4 milhões regis-
trados em 2007. O resultado foi influenciado, principalmente, pela mudança no tratamento contábil do
Incentivo Fiscal Sudene, no valor de R$ 159 milhões,
Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba
33
que era registrado em Reservas de Capital, lançado
LUCRO LÍQUIDO (R$ MILHÕES)
diretamente no Patrimônio Líquido e que a partir
de 2008 passou a ser considerado no resultado do
.
exercício, conforme Lei n.º 11.638/07. Com isso, foi
gerado um aumento da margem líquida de 22,4%,
em 2007, para 26,2%, em 2008.
Receita de Fornecimento
de Energia Elétrica
Embora tenhamos registrado um crescimento das
vendas de energia de 13,4%, o reajuste tarifário
médio de -12,12%, fixado pela Aneel e vigente desde abril de 2008, influenciou um crescimento na
receita de fornecimento de energia elétrica para o
mercado cativo de apenas 0,8% em relação a 2007.
Ainda assim, este resultado se deve ao crescimento
de 24,0% da receita da classe industrial, a única que
apresentou resultado positivo em 2008, devido ao
retorno de 13 clientes livres para o mercado cativo.
Detalhamento da Receita
de Fornecimento de Energia
2006
2007
2008
Participação em 2008 (%)
Residencial
1.511.293
1.779.245
1.714.305
39,6
Comercial
1.031.388
1.138.956
1.106.844
25,6
Industrial
595.486
667.506
827.976
19,1
Rural
171.330
200.469
193.588
4,5
Outras Classes
495.453
506.599
482.773
11,2
3.804.950
4.292.775
4.325.486
100,0
Total
Endividamento
A dívida bruta da Coelba, incluindo empréstimos,
financiamentos, debêntures e encargos, totalizou
R$ 1.603,3 milhões, em 2008, resultado 7,1% menor
do que o contabilizado em 2007. Desse valor, R$ 6,4
milhões referem-se a custos de transação que foram apropriados ou transferidos para o passivo e
diferido durante o prazo da operação, contribuindo
para a redução do saldo da dívida, enquanto R$ 11,7
milhões referem-se a ajustes a valor justo das dívidas e derivativos de acordo com os novos pronunciamentos CPC/CVM.
34
Transparência Administrativa
EVOLUÇÃO DO ENDIVIDAMENTO BRUTO (R$ MIL)
O indicador financeiro Dívida/Ebitda passou de 1,36,
de R$ 4,65 bilhões, registrando um crescimento de
a dívida líquida da Coelba – dívida bruta deduzida
causado pela redução de tarifas de -12,12%, fixada
em 2007, para 1,32, em 2008. Ao final do exercício,
das disponibilidades, aplicações financeiras e títu-
los e valores mobiliários – foi de R$ 1.195,9 milhões,
resultado superior em 10,9% aos R$ 1.078,2 milhões
de 2007. A Dívida Líquida/Ebitda, em 2008, foi de
0,98, contra 0,85 em 2007.
4,5% em relação ao ano anterior, apesar do impacto
pela Aneel, em decorrência do processo de revisão
tarifária de 2008.
RECEITA OPERACIONAL BRUTA (R$ MILHÕES)
Os títulos externos, no montante de US$ 150 milhões,
tiveram sua carência alongada por mais um ano, pas-
sando a ser amortizados em sete parcelas semestrais,
sendo a primeira com vencimento em junho de 2010.
As demais condições foram mantidas: prazo de ven-
cimento para junho de 2013, custo de Libor + 1% a.a.
e pagamento de juros semestrais. Essa operação está
protegida contra oscilações cambiais por meio de contratos de swap com custo médio de 106,83% do CDI.
Para fazer frente aos programas de investimentos
Arrecadação
missão e distribuição de energia elétrica, mante-
Contamos com um total de 2.749 locais de paga-
prazo junto a bancos e agências de fomento, visan-
credenciada Coelba Serviços e os convênios com a
prazos mais aderentes ao retorno de longo prazo
para os clientes 1.036 pontos nas sedes dos 415 mu-
do Brasil liberou financiamento de R$ 92,5 milhões,
de concessão, enquanto a rede bancária, composta
10% a.a. e prazo de 8 anos.
e correspondentes bancários, disponibiliza outros
Geração da Riqueza
Para o credenciamento de um estabelecimento,
Nas revisões do planejamento estratégico, conside-
centração de clientes. Qualquer estabelecimento
avaliação do nosso posicionamento, visando sem-
namento, exceto açougues, bares, oficinas e casas
ção do capital investido pelos acionistas, a geração
mento do negócio do parceiro, de forma a ampliar
clientes e colaboradores são fundamentais para o
aumentando as vendas com o incremento do fluxo
em expansão e melhoramentos em redes de transmos a estratégia de obter financiamentos de longo
mento das faturas de energia, considerando a rede
do captar recursos com custos mais baixos e com
rede bancária. A rede Coelba Serviços disponibiliza
dos investimentos. Em 2008, o Banco do Nordeste
nicípios e em 129 distritos e povoados da nossa área
referente ao plano de investimento, com custo de
por 16 bancos, representados pelas suas agências
1.713 locais.
consideramos a sua localização geográfica e a con-
ramos as necessidades das partes interessadas na
comercial com pelo menos dois anos em funcio-
pre agregar valor para cada uma delas. A remunera-
de jogos, pode se habilitar. A Coelba busca o incre-
de riqueza e a melhoria da qualidade de vida dos
o seu negócio e a sua receita, otimizando o ponto e
crescimento da empresa.
de clientes no estabelecimento.
Receita Bruta
Com o aumento de 13,4% do volume de vendas ob-
tivemos, em 2008, uma Receita Operacional Bruta
GRI
EC8
SO1
A rede Coelba Serviços estimula a geração de novos
empregos na medida em que amplia o negócio e a
receita do estabelecimento comercial credenciado.
O envolvimento e o comprometimento da Coelba
e dos prestadores de serviços proporcionam bene-
Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba
35
fícios para a comunidade. Em 2008, os estabeleci-
turas, religação de unidades consumidoras, mudan-
das faturas, o que corresponde a um terço do mon-
contas de telefone e água.
ça da data de pagamento, além do recebimento de
mentos da rede Coelba Serviços receberam 60%
tante total arrecadado, enquanto a rede bancária
arrecadou o restante.
A excelente performance de recebimento dos cré-
Além do pagamento de contas, a rede Coelba Ser-
deveu-se à intensificação das ações de cobrança, o
ditos da venda dos serviços de energia elétrica
que possibilitou atingir o índice de arrecadação de
viços também oferece outros serviços: informação
99,86% dos valores vencidos em 2008.
e parcelamento de débitos, emissão de 2ª via de faARRECADAÇÃO (R$ MILHÕES)
ÍNDICE DE ARRECADAÇÃO
DESEMPENHO DA REDE DE ARRECADAÇÃO EM 2008
Pontos de
pagamento
Rede Coelba Serviços
Rede bancária
TOTAL
Faturas arrecadadas
(%)
Valor arrecadado
(R$ milhões)
(%) Arrecadado
1.036
60
1.559
33,34
1.713
40
3.117
66,66
2.749
100
4.676
100,0
Principais Ações que Contribuíram para o Desempenho da Arrecadação em 2008
Negativações de Crédito via SPC/Serasa: com a negativação do crédito de 1,08 milhão de clientes via SPC/Serasa, obtivemos uma recuperação de R$ 151 milhões, o que equivale a 3% da arrecadação.
Protesto de Duplicatas: emitimos 43 mil duplicatas correspondentes a R$ 639 milhões, sendo que 98% produziram geração de caixa.
Cobranças Domiciliares: realizamos 1,26 milhão de cobranças domiciliares com retorno financeiro de 69%, que
correspondem a um aumento de 11 pontos percentuais em relação ao ano de 2007.
Cobranças Administrativas: a ampliação da atuação sobre os clientes ligados com dívida vencida há mais de
180 dias e clientes com parcelamento inadimplente proporcionou uma recuperação de R$ 15 milhões, valor
equivalente a 94% de incremento em relação ao ano anterior.
Cobranças Judiciais: foram realizadas visitas e reuniões com os advogados credenciados cujo objetivo era intensificar as ações junto ao Poder Judiciário, de modo a reduzir os processos judiciais, o que resultou em homologações de débitos relevantes.
Ações de Suspensão de Fornecimento: foram realizados 427 mil cortes de fornecimento, número 10% maior em
comparação a 2007.
Inspeções de Contratos com Fornecimento Suspenso: para consolidar a redução das perdas comerciais e da
inadimplência, ocorreram ações em campo para eliminação de ligações clandestinas. Foram realizadas 681 mil
inspeções com a blindagem de 45 mil medidores.
36
Transparência Administrativa
Distribuição da Riqueza
Distribuição de Valor Adicionado
GRI
EC1
Da riqueza, ou valor adicionado a distribuir, de R$ 3,1
bilhões gerados pela Coelba em 2008, 55,0% foram
destinados ao governo sob a forma de impostos, taxas e contribuições. Aos acionistas foram distribuídos
26,1% do valor adicionado; aos financiadores, 14,5%; e
para os colaboradores foram destinados 4,4%.
DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO
Distribuição de Valor
para Colaboradores
impostos, taxas e outras contribuições, pagos aos
Para os colaboradores foram destinados 4,4% da
cipação no valor distribuído reduziu em 0,5 ponto
riqueza gerada pela empresa, sob a forma de re-
munerações, encargos sociais, previdência privada,
auxílio-alimentação, plano de saúde e participação
nos lucros e resultados. A participação nos lucros e
resultados correspondeu a 1,0% do valor adicionado
total distribuído em 2008.
governos federal, estadual e municipal. O valor registrado foi 9,2% inferior ao ano de 2007 e a partipercentual.
Distribuição de Valor
para Financiadores
Devido à gradativa baixa das taxas básicas de juros
Distribuição de Valor
para Governo e Sociedade
Em 2008, da riqueza gerada pela Coelba, 55,0% fo-
e ao esforço da Companhia para a diminuição do
custo do endividamento, o valor distribuído para os
financiadores foi reduzido de 15,3%, em 2007, para
14,5% em 2008.
ram transferidos para a sociedade sob a forma de
Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba
37
Distribuição de Valor para Acionistas
Até 2007, o incentivo fiscal Sudene era contabili-
Os acionistas da Coelba são remunerados por
no patrimônio líquido. A partir da vigência da Lei
o capital próprio. Em 2008, o valor distribuído para
do exercício como redutor da despesa com imposto
dendo a 26,1% da riqueza gerada no ano. Do total,
de reserva de lucros. Em decorrência dessa mudan-
sobre o capital próprio, no montante de R$ 655,8
acionistas aumentou em 25,9%.
zado diretamente na conta de reserva de capital,
meio da distribuição de dividendos e juros sobre
11.638/07, passou a ser contabilizado no resultado
os acionistas foi de R$ 814,8 milhões, correspon-
de renda e posteriormente transferido para a conta
80,5% foram declarados como dividendos e juros
ça de prática contábil, a distribuição de valor para os
milhões, e 19,5% retidos sob a forma de reserva de
incentivo fiscal.
GRI
3.10
INDICADORES EMPRESARIAIS
2006
2007 (a)
Variação
2008/2007
2008
Dados Econômico-Financeiros
Receita Operacional Bruta (R$ mil)
4.011.724
4.453.619
4.655.857
Receita Operacional Líquida (R$ mil)
2.522.252
2.894.515
3.115.104
7,6%
Ebitda (R$ mil)
1.033.646
1.264.999
1.217.185
-3,8%
861.494
1.069.502
1.032.603
-3,5%
-86.143
-125.443
-79.093
-36,9%
Resultado do Serviço - Ebit (R$ mil)
Resultado Financeiro (R$ mil) - Exceto JSCP
Lucro Líquido (R$ mil)
Ativo Total (R$ mil)
Investimentos (R$ mil)
4,5%
540.559
647.416
814.805
25,9%
4.074.527
4.531.041
4.235.938
-6,5%
-30,6%
643.218
909.131
631.019
Dívida Bruta (R$ mil)
1.649.974
1.725.584
1.603.321
-7,1%
Dívida Líquida (R$ mil) (b)
1.462.955
1.078.229
1.195.893
10,9%
Patrimônio Líquido (R$ mil)
1.300.366
1.500.184
1.631.205
8,7%
Indicadores Econômico-Financeiros
Margem Ebitda
41,0%
43,7%
39,1%
-4,6 p.p
Margem Ebit
34,2%
36,9%
33,1%
-3,8 p.p
Margem Líquida
21,4%
22,4%
26,2%
3,8 p.p
Cobertura de Juros (Ebitda/Resultado Financeiro) –
em vezes
12,00
10,08
15,39
52,6%
1,42
0,85
0,98
15,3%
52,9%
41,8%
42,3%
0,5 p.p
Dívida Líquida/Ebitda (c)
Índice de Endividamento Líquido
Ações
Valor Patrimonial da Ação (R$/lote de mil ações)
6,91
7,97
8,67
8,7%
Lucro (Prejuízo) Líquido por Ação (R$)
2,87
3,44
4,33
25,9%
513.531
646.201
655.789
1,5%
Distribuição de Dividendos e JSCP (R$ mil)
(a) Os resultados de 2007 foram reclassificados principalmente para fins de melhor apresentação e manutenção da uniformidade na comparabilidade.
(b) Dívida líquida de disponibilidades, aplicações financeiras, títulos e valores mobiliários.
(c) Ebitda 12 meses.
p.p - Pontos Percentuais.
38
Transparência Administrativa
GRI
EC4
Edifício-sede da Coelba
Melhoria da Qualidade dos Relacionamentos
A
boa qualidade dos relacionamentos é fundamental para a satisfação das pessoas. Um bom relacionamento estimula as pessoas a se tornarem
mais produtivas e compromissadas, o que, por sua vez, é
imprescindível para se obter resultados que proporcionem
benefícios para todos os envolvidos. E o principal catalisa-
Trabalhamos para a
melhoria contínua do nosso
relacionamento com as
partes interessadas.
dor da transformação da qualidade dos relacionamentos
é, sem dúvida, o diálogo, fundamental para promover a
criação de valor sustentável.
Desde o início do nosso reposicionamento estratégico
como empresa socialmente responsável, vimos trabalhando para a melhoria contínua da qualidade do nosso relacionamento com as partes interessadas. Devido às suas
especificidades, peculiaridades, necessidades e exigências,
cada stakeholder deve ser tratado como se fosse único.
Este é o ideal de relacionamento que queremos atingir.
Buscamos identificar e desenvolver novos canais de
diálogo e aprimorar os existentes, de forma a demonstrar
nossa atenção e comprometimento com a criação de
valor sustentável para as partes interessadas, e divulgar
informações aos stakeholders que possam favorecer boas
escolhas em seus processos de tomada de decisão.
Da esquerda para a direita, Dulce Monteiro,
gestora de escola pública, Allan Robert Mota, gerente
de contrato da JFStill, Tânia Almeida, gestora do Fundo
Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente, Haroldo
Dias Núnez, diretor da Câmara dos Dirigentes Lojistas de
Salvador, Eneida Rebouças, da Lilás Produções Culturais,
e José Peroba Filho, diretor técnico da Spec
Política de Relacionamento
com a Sociedade
Os princípios, práticas e valores que sustentam a
nossa conduta empresarial são um compromisso
público e estão definidos no nosso Código de Ética,
que deve ser cumprido por todos os colaboradores.
Adotamos e implementamos todas as ações neces-
• os nossos colaboradores devem cumprir rigoro-
samente a legislação federal, estadual e municipal vigente, não sendo admitida, em nenhuma
hipótese, a realização de atividades políticoeleitorais no ambiente de trabalho e/ou no desempenho profissional.
• os nossos colaboradores não podem, no desen-
volvimento de suas atividades, dar ou aceitar
sárias para a sua eficaz aplicação.
presentes, favores ou qualquer tipo de benefício
Embora não existam ações específicas nem menção
empréstimo ou adiantamento.
direta a práticas anticorrupção no Código de Ética,
de acordo com os princípios neste estabelecidos
direto ou indireto, nem mesmo sob a forma de
• a Coelba não contribui para campanhas políticas.
fica evidenciado que a Coelba não admite o suborno nem outras práticas de corrupção. Quando cabível, medidas disciplinares são aplicadas.
Quanto ao relacionamento com a sociedade, o documento estabelece que:
• as relações com as autoridades, os órgãos reguladores e a administração pública devem se
dar sob os preceitos da moralidade, cooperação,
transparência e, especialmente, independência
político-partidária.
Natalia Lima presta atendimento a cliente
na Agência Feira de Santana
42
Melhoria da Qualidade dos Relacionamentos
Relacionamento com as
Partes Interessadas
tões de responsabilidade social como elementos
fundamentais para o direcionamento das decisões
inerentes às nossas atividades.
Princípios éticos e transparência formam a base do
nosso relacionamento com os diversos públicos.
Consideramos as diretrizes do Grupo Neoenergia
e a opinião das partes interessadas sobre as ques-
GRI
1.2
4.14
4.15
4.16
Produzimos e divulgamos relatórios com informações contábeis e indicadores econômicos, sociais e
ambientais que evidenciam o compromisso com a
transformação social e com a sustentabilidade.
PARTES INTERESSADAS
Princípios Fundamentais e Impactos do Relacionamento
Partes Interessadas
Princípios do Relacionamento
Impactos do Relacionamento
Acionistas e Investidores
Comunicação precisa e transparente, informações
íntegras e uma gestão eficaz, para atender às
expectativas dos acionistas e investidores.
Aumento da rentabilidade do investimento,
possibilitando a geração de emprego e renda.
Comunidade
Investimento em projetos sociais focados em
Melhoria da qualidade de vida das comunidades,
educação, meio ambiente, cultura e energia
preservação do meio ambiente e geração de
elétrica que promovam a inclusão social, alinhados emprego e renda.
com as Oito Metas do Milênio e as diretrizes do
Pacto Global.
Concorrentes
Competir de forma leal, evitando qualquer
conduta que constitua ou possa constituir um
conluio, abuso ou restrição ilegal de concorrência.
Preservação da imagem da empresa,
desenvolvimento tecnológico, melhoria da
qualidade do produto e do serviço e geração de
riqueza.
Clientes e Consumidores
Investimento permanente na melhoria da
qualidade dos serviços, produtos e atendimento e
uma comunicação transparente e eficaz por meio
dos nossos canais de relacionamento.
Melhoria da qualidade do produto, do serviço e do
atendimento e geração de riqueza.
Fornecedores
Transmitir nossos princípios e valores, os
fundamentos do nosso Código de Ética e
as diretrizes de responsabilidade social e
sustentabilidade a toda a nossa cadeia produtiva,
tendo como base o conceito de parceria.
Geração de emprego e renda, melhoria da
qualidade do serviço e da mão de obra.
Governo e Sociedade
Ética e responsabilidade nas relações com os
poderes públicos e no cumprimento das leis,
visando a constante melhoria das condições
sociais e políticas do estado e do país.
Geração de impostos e melhoria da qualidade de
vida da sociedade.
Meio Ambiente
Gerenciamento das atividades com atenção
Sensibilização das comunidades e da força
aos impactos ambientais, conforme diretrizes
de trabalho para as questões ambientais,
estabelecidas em nossa política de meio ambiente. minimizando os impactos ambientais.
Meios de Comunicação
Profissionalismo, agilidade, transparência e ética
nos contatos com os veículos de comunicação.
Transparência e ética na comunicação, no
relacionamento e na imagem da empresa.
Público Interno
Promover uma gestão participativa,
fundamentada no diálogo e no respeito,
investindo no desenvolvimento pessoal e
profissional e na melhoria da qualidade de vida e
das condições de trabalho.
Qualificação profissional, salários, benefícios,
melhoria do clima organizacional e da qualidade
de vida.
Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba
43
GRI
1.2
Canais de Diálogo e Informação com as Partes Interessadas
x
x
Meio de
Comunicação
Meio Ambiente
x
Poderes Públicos
x
Fornecedores
Contato
Sociedade/
Comunidades
Público Interno
Descrição
Clientes
Canal de Diálogo
e Informação
Acionistas
Partes Interessadas
Canais de Atendimento
Agências e Unidades Móveis
de Atendimento
Atendimento presencial
41 agências e 2 unidades móveis de
atendimento em todo o estado
Analista de Negócios
Atendimento personalizado aos clientes
corporativos e poderes públicos
Departamento de Clientes
Corporativos - 71 3370 5750
Ouvidoria
Recebe, analisa, encaminha solicitações
de informações, sugestões, reclamações e
denúncias dos clientes
www.coelba.com.br
Rede Coelba Serviços
Estabelecimentos comerciais credenciados
para arrecadação e atendimento
1.036 pontos no estado da Bahia
Teleatendimento
Atendimento comercial telefônico gratuito
aos clientes do grupo B
0800 071 0800
Alô Parceiro
Canal de comunicação confidencial para
denúncias e sugestões específico para os
parceiros das empresas prestadoras de
serviços
0800 285 8090
Boletim Ambiental
Publicação trimestral que divulga os
projetos ambientais de destaque da
empresa
Unidade de Meio Ambiente
71 3370 5230
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Unidade de Gestão de Reclamações
71 3370 5779
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Comunicação e Relacionamento
Campanhas de Comunicação
Unidade de Imagem Corporativa
71 3370 5141
Unidade de Marketing de
Relacionamento - 71 3370 5267
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Canal de Comunicação
Confidencial
Recebe comunicações confidenciais sobre
o descumprimento do código de ética e
outras questões
[email protected]
Canal Parceria
Ambiente de divulgação de informações
gerenciais e notícias para as EPs
www.canalparceria.ocm.nom.br
Circuito Aberto
Painel para divulgação de cartazes enviados
pela comunidade, cartazes de eventos
externos, entre outros
Unidade de Comunicação Interna
71 3370 5178
x
Circuito Interno
Mural que veicula informações sobre as
mais variadas ações, projetos e programas
da empresa e do grupo
Unidade de Comunicação Interna
71 3370 5178
x
Click
Informativo sobre processos de negociação
salarial
Unidade de Comunicação Interna
71 3370 5178
x
Coelba Informa
Boletim digital com informações do dia a
dia da empresa
Unidade de Comunicação Interna
71 3370 5178
x
Órgão consultivo de defesa dos interesses
individuais e coletivos dos consumidores
de energia
Departamento de Clientes
Corporativos
Av. Edgar Santos, 300 - Salvador
71 3370 6917
Conta de Energia
Instrumento de informações comerciais e
institucionais
Departamento de Gestão
Comercial - 71 3370 5940
Corrente Elétrica
Boletim digital dirigido aos executivos com
informações sobre a gestão da empresa
Unidade de Comunicação Interna
71 3370 5178
x
Energia Já
Informativo impresso dirigido aos
eletricistas que trabalham em campo
Unidade de Comunicação Interna
71 3370 5178
x
Espaço Interativo
Questionamentos e contribuições dos
colaboradores, respostas por meio de
posicionamentos do Grupo Neoenergia
Unidade de Comunicação Interna
71 3370 5178
x
IntraCoelba
Portal Corporativo que disponibiliza
informações técnicas, administrativas e
comerciais para os profissionais da Coelba
Unidade de Comunicação Interna
71 3370 5178
x
Jornal Coelba Notícias
Publicação eletrônica bimensal direcionada
aos clientes corporativos
Departamento de Clientes
Corporativos - 71 3370 5750
Mercado de Pura Energia
Reuniões periódicas com gerentes, gestores
e coordenadores para o planejamento dos
custos operacionais gerenciáveis através
do compartilhamento de recursos entre os
departamentos da empresa
Departamento de Gestão de
Contratos - 71 3370 5610
Participação em Fóruns,
Conselhos e Comitês
Ambientais
Relacionamento com órgãos federais,
estaduais, municipais e ONGs, voltados
para questões ambientais
Unidade de Meio Ambiente
71 3370 5230
Conselho de Consumidores
44
Instrumento de comunicação e
relacionamento da empresa com as partes
interessadas
x
Melhoria da Qualidade dos Relacionamentos
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Canais de Diálogo e Informação com as Partes Interessadas
Meio Ambiente
x
x
Meio de
Comunicação
Poderes Públicos
Fornecedores
Contato
Sociedade/
Comunidades
Público Interno
Descrição
Acionistas
Canal de Diálogo
e Informação
Clientes
Partes Interessadas
Comunicação e Relacionamento (cont.)
Pesquisa on line que avalia bianualmente a
satisfação dos colaboradores
Departamento de
Desenvolvimento de Pessoas
71 3370 5442
Realizadas anualmente para avaliar
imagem e qualidade dos serviços
Unidade de Marketing de
Relacionamento - 71 3370 5267
Projeto Coelba ao seu Lado
Ações comerciais, técnicas e de cidadania
junto às comunidades
Departamento de Atendimento a
Clientes - 71 3370 5003
Regulação do setor elétrico
Relacionamento com poderes federal e
estadual relativo à regulação do setor
elétrico
Superintendência de Regulação
71 3370 6980
Relacionamento com
Fornecedores
Atendimento direto aos prestadores de
serviços e fornecedores de materiais
Pesquisa de Clima
Organizacional
Pesquisas de Opinião
(Abradee, Aneel e Coelba)
Relações com Investidores
Canal de relacionamento com acionistas e
investidores
Relatório da Administração e
Demonstrações Contábeis
Conteúdo publicado nos principais jornais
do país com dados e informações do
exercício e demonstrações contábeis
Relatório de Sustentabilidade
Publicação anual das principais realizações
da empresa, das ações de responsabilidade
social e de sustentabilidade
Relatório Técnico de Garantia
Ambiental
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Departamento de Gestão de
Contratos - 71 3370 5610
x
Departamento de Suprimentos
71 3370 5575
www.coelba.com.br – link Relações
com Investidores
e-mail: [email protected]
x
Unidade de Relações com
Investidores - 71 3370 5114
Departamento de Contabilidade e
Planejamento Tributário
71 3370 5533
x
x
x
x
x
x
x
x
Departamento de Comunicação
Institucional - 71 3370 5141
x
x
x
x
x
x
x
x
Publicação anual contendo as principais
ações da gestão ambiental da empresa
Unidade de Meio Ambiente
71 3370 5230
x
x
x
x
x
x
x
x
Publicações trimestrais e anuais enviadas
para a Bovespa e CVM
www.coelba.com.br – link
Relações com Investidores
e-mail: [email protected]
71 3370 5114
x
x
x
Ferramenta de comunicação utilizada para
divulgar ações e informações relevantes
Unidade de Relações com a
Imprensa - 71 3370 5141
Reuniões com o Sindicato
Encontros para tratar de assuntos de
interesse dos colaboradores
Departamento de Relações com
Pessoas e Remuneração
71 3370 5400
Reuniões com Stakeholders
Encontros presenciais anuais com grupos
representativos de partes interessadas
Departamento de Comunicação
Institucional
71 3370 5141
Revista Energia Coelba
Publicação interna com informações gerais,
distribuída a todos os colaboradores
Unidade de Comunicação Interna
71 3370 5178
x
Seminários de Gestão das
Unidades Estratégicas de
Negócios
Eventos realizados com o objetivo de
incentivar as empresas prestadoras de
serviços a melhorar o seu desempenho
Departamento de Gestão de
Contratos - 71 3370 5610
x
x
Sexta de Soluções
Encontros realizados às sextas-feiras para
discutir temas de interesse da Coelba, dos
parceiros e das empresas prestadoras de
serviços
Departamento de Gestão de
Contratos - 71 3370 5610
x
x
Site da Coelba
Canal de atendimento virtual e de
relacionamento institucional e comercial
www.coelba.com.br
x
x
x
Assembléia Geral (Ordinária e
Extraordinária)
Reunião com a participação dos diversos
acionistas
Convocação através de jornais,
site e CVM
x
Conselho de Administração
Órgão deliberativo composto por
representantes dos acionistas e dos
empregados
Reuniões bimensais
x
x
x
Relatórios e informes
financeiros
Releases e sugestões de pauta
Departamento de Planejamento e
Controle de Gestão - 71 3370 5183
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Governança Corporativa
Segurança
30 Minutos de Segurança,
Porteiro Amigo, Papo Sério e
Monitor de Segurança
Conjunto de ações relativas à segurança
Comissões Internas de
Prevenção de Acidentes (CIPA)
Atua em Segurança do Trabalho,
promovendo reuniões e seminários
regulares
Departamento de Gestão de
Contratos - 71 3370 5610
Departamento de Saúde e
Segurança - 71 3370 5403
Departamento de Saúde e
Segurança - 71 3370 5407
x
Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba
45
Comunicação Institucional
A referência para conduzir as nossas ações de comunicação são os resultados das pesquisas realizadas pela Abradee, Aneel e pela própria empresa. A
comunicação da empresa é feita de forma segmen-
tada para clientes, público institucional, parceiros,
formadores de opinião, acionistas e investidores.
Entendemos que a nossa imagem é o reflexo da percepção e dos diversos pontos de contato do cliente
com a empresa. A comunicação deve acompanhar
todas as nossas ações, para garantir a aderência entre o que dizemos e o que praticamos. A norma para
a gestão da comunicação institucional, comercial e
interna garante que os nossos princípios e valores
prevaleçam na nossa comunicação.
GRI
PR6
Buscamos nos posicionar como uma empresa transparente, socialmente responsável, moderna, confiá-
vel, parceira e atenta aos clientes. Ao contratar os
serviços de publicidade, exigimos o cumprimento
das recomendações do Conselho Nacional de AutoRegulamentação Publicitária (Conar) e do Conselho
Executivo de Normas Padrão (Cenp). Em 2008, não
houve registros de casos de não-conformidade com
regulamentos de códigos voluntários relativos a
qualquer forma de comunicação.
Durante o ano, veiculamos campanhas que abordaram temas como a segurança com a energia
elétrica, direitos e deveres dos clientes, iluminação
pública, economia de energia, inadimplência e benefícios da tarifa social. Vale ressaltar as campanhas
para divulgação de produtos e serviços, com desta-
que para as Lojas Certificadas, o Coelba Serviços, o
Desligamento Programado de Energia Elétrica, e
para orientação sobre procedimentos em casos de
defeitos em instalações elétricas residenciais. Tam-
bém realizamos campanhas para divulgar o Projeto
Nova Geladeira e para comemorar a ligação de número 300 mil do Programa Luz para Todos.
Também promovemos 10 coletivas de imprensa,
em Salvador e diversas cidades do interior, para
divulgar informações estratégicas ou relevantes
para o público em geral. Pela importância com que
tratamos as informações veiculadas pelas diversas
mídias, em 2008, contabilizamos 1.419 notas publi-
cadas sobre a Coelba, das quais 396 com conteúdo
desfavorável à imagem da empresa e 1.023 com
conteúdo favorável ou neutro.
Acionistas e Investidores
Os acionistas, investidores e potenciais investido-
As assembléias gerais ordinárias e extraordinárias
elba. Ao longo dos anos vimos desenvolvendo uma
tituem canais para tratar assuntos referentes às
res constituem um público estratégico para a Cogestão eficaz para atender às expectativas deste
público e, para isso, procuramos estabelecer uma
comunicação precisa e transparente, mantendo-os
e as reuniões do Conselho de Administração consáreas de gestão, financeira e de relações com investidores.
sempre bem informados sobre a empresa.
Por meio do link “Relações com Investidores” do nos-
so site, principal canal de diálogo com este público,
divulgamos os principais resultados das nossas
atividades. Além disso, também publicamos informações trimestrais e anuais, avisos aos acionistas e
fatos relevantes, entre outras, no site da Comissão
de Valores Mobiliários.
46
Melhoria da Qualidade dos Relacionamentos
Para a Coelba os acionistas,
investidores e potenciais
investidores constituem um
público estratégico.
Colaboradores e Parceiros:
a força da transformação
A implementação de ações na área de gestão de pes-
Entendemos que os nossos empregados são cola-
integra e subsidia a gestão das competências indivi-
neste relatório. Já os empregados das empresas
soas amplia o conhecimento, desenvolve potenciais,
duais e institucionais, contribuindo para a satisfação
dos colaboradores, acionistas, parceiros e comunida-
des. As ações de melhoria desenvolvidas nessa área
são baseadas na capacidade de transformar conhecimento, habilidade e atitude em resultados.
Os bons resultados dependem diretamente do em-
penho e da dedicação das pessoas. O diálogo é a
base do nosso relacionamento com colaboradores
e parceiros, os principais agentes do processo de
crescimento sustentável. Buscamos uma relação
direta e transparente, utilizando diversos canais
para estimular a comunicação e a cooperação entre
as pessoas.
Erival Nascimento (à esquerda), eletricista, Rita Borges (ao centro),
analista de comunicação, e Luiz Takira, gerente de Saúde e Segurança
boradores, e é dessa forma que a eles nos referimos
prestadoras de serviços contratadas pela Coelba
são considerados nossos parceiros.
A Coelba adota a política de gestão de pessoas do
Grupo Neoenergia que estabelece práticas nortea-
GRI
EC7
1
6
3
doras como oportunidades iguais de aprendizado
profissional, coerência com os princípios e valores
éticos do Grupo, remuneração justa e adequadas
condições de saúde, segurança e ambiente de trabalho. Não adotamos qualquer procedimento formal específico para contratação de colaboradores e
parceiros locais.
O diálogo é a base do nosso
relacionamento com colaboradores
e parceiros, os principais agentes do
processo de crescimento sustentável.
Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba
47
O nosso modelo de gestão de pessoas é voltado
para o estímulo da produtividade e promoção da
satisfação. Além de respeitarmos os direitos dos
nossos colaboradores e parceiros, investimos no
seu desempenho pessoal e profissional, na melhoria das condições de trabalho e no aprimoramento
dos canais de relacionamento. Reconhecemos e va-
lorizamos colaboradores e parceiros e asseguramos
benefícios que contribuem para uma vida com mais
qualidade e equilíbrio.
O Código de Ética é a referência para as nossas
Perfil dos Colaboradores
Os nossos colaboradores desempenham funções
gerenciais, técnicas e administrativas. Do total de
colaboradores da Coelba:
• 64,33% têm mais de 45 anos
• 77,7% são homens e 22,3% são mulheres
• 79,1% são negros (pretos e pardos)
• 20,7% dos cargos executivos são ocupados por
mulheres
ações relacionadas à força de trabalho e aos procedimentos técnicos, desenvolvidos de modo a atender aos requisitos de qualidade, segurança e proteção ambiental.
Encerramos o exercício de 2008 com uma força de
trabalho de 12.292 pessoas, sendo 2.646 colaboradores, 9.427 parceiros, 146 estagiários e 73 jovens
aprendizes.
• 2,9% são portadores de necessidades especiais
Concluímos o exercício de 2008 com 2.623 profis-
sionais com contrato por tempo indeterminado
e apenas 23 com contrato por tempo definido. No
exercício, obtivemos um índice de turn over de 4,7%,
um reflexo positivo da nossa política de valorização
das pessoas. Das 166 pessoas desligadas, 49 eram
mulheres, 117 homens e 91 tinham mais de 45 anos.
Foram admitidos 54 homens e 38 mulheres. Os gráficos apresentam a distribuição dos colaboradores
por faixa etária, categoria e lotação.
GRI
LA13
Perfil dos Colaboradores
2006
2007
2008
Total de colaboradores
2.721
2.720
2.646
Portadores de necessidades especiais
Percentual em relação ao total de colaboradores
75
77
2,8%
2,9%
Percentual em cargos gerenciais em relação ao total de cargos de gerência
0%
0%
0%
Percentual em cargos de diretoria em relação ao total de cargos de diretoria *
0%
0%
0%
Mulheres
603
604
591
Percentual em relação ao total de colaboradores
22,2%
22,2%
22,3%
Percentual em cargos gerenciais em relação ao total de cargos gerenciais
20,0%
20,1%
20,7%
0,0%
0,0%
0,0%
595
471
470
Percentual em relação ao total de colaboradores mulheres
98,7%
78,0%
79,5%
Percentual em cargos gerenciais em relação ao total de mulheres em cargos
gerenciais
12,5%
17,6%
24,2%
Percentual em cargos de diretoria em relação ao total de mulheres em cargos de
diretoria
0,0%
0,0%
0,0%
Percentual em cargos de diretoria em relação ao total de cargos de diretoria *
Mulheres negras (pretas e pardas)
Homens negros (pretos e pardos)
2.097
1.659
1.626
Percentual em relação ao total de colaboradores homens
99,0%
78,4%
79,1%
Percentual em cargos gerenciais em relação ao total de homens em cargos
gerenciais
90,6%
61,8%
57,6%
100,0%
100,0%
100,0%
Percentual em cargos de diretoria em relação ao total de homens em cargos de
diretoria
Acima de 45 anos
1.611
1.672
1.703
Percentual em relação ao total de colaboradores
59,2%
61,5%
64,3%
Percentual em cargos gerenciais em relação ao total de cargos gerenciais
16,2%
16,1%
13,9%
2,9%
3,4%
4,0%
Percentual em cargos de diretoria em relação ao total de cargos de diretoria *
* Os indicadores de diretoria referem-se aos superintendentes.
48
75
2,8%
Melhoria da Qualidade dos Relacionamentos
GRI
LA1
LA2
GRI
LA13
GRI
LA13
GRI
LA1
LA13
FORÇA DE TRABALHO DA COELBA
PARTICIPAÇÃO NA FORÇA DE TRABALHO EM 2008
COLABORADORES POR FAIXA ETÁRIA EM 2008
Colaboradores por Categoria em 2008
Colaboradores por Região em 2008
GRI
LA13
O nosso modelo de gestão de pessoas é voltado para
o estímulo da produtividade e promoção da satisfação.
Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba
49
Diversidade
De certa forma, o perfil dos nossos colaboradores reflete a própria diversidade da população baiana, na qual
predominam os negros. Na Coelba também há uma predominância de colaboradores negros (pretos e par-
dos) em relação ao total de colaboradores e de ocupantes de cargos gerenciais em relação ao total de cargos
gerenciais. Quase 65% dos colaboradores têm mais de 45 anos, 77,7% são homens e 22,3% são mulheres.
Embora estejamos mantendo a prática da inclusão de profissionais portadores de deficiência em nosso quadro, ainda não atingimos a exigência legal de 5% de participação dessas pessoas.
1
2
3
4
5
6
7
8
1
2
3
4
5
6
Nós respeitamos a diversidade e desejamos que todos os nossos colaboradores se reconheçam como seres
humanos, iguais em suas diferenças e merecedores do respeito coletivo. Tomando por base o Código de Ética
e os princípios da Declaração dos Direitos Humanos, em 2008, elaboramos uma campanha com o objetivo de
posicionar a conduta antidiscriminatória da empresa e incentivar a prática de valores éticos por parte dos colaboradores. Também divulgamos, via intranet, a íntegra da Declaração Universal dos Direitos Humanos, por
ocasião da comemoração dos seus 60 anos, com o objetivo de estimular uma reflexão sobre o seu conteúdo.
Remuneração
GRI
4.5
PerFIl da remuneração (%)
Faixa salarial
2006
2007
Para definir a remuneração dos nossos colaborado-
Até R$ 1.373,00
12,97
13,79
6,47
De R$ 1.373,01 a R$ 4.119,00
72,62
71,69
75,61
e no setor para cada função. Procuramos respeitar
De R$ 4.119,01 a R$ 8.238,00
12,39
12,39
15,16
2,02
2,13
2,76
res, consideramos os valores praticados no mercado
Acima de R$ 8.238,00
a diversidade, trabalhando em busca da equidade
2008
salarial. Adotamos uma única estrutura de cargos
e salários que não faz distinção de sexo, sendo, por-
Relação entre Salários de Homens e Mulheres
por categoria funcional
tanto, aplicada aos homens e às mulheres. A remu-
neração de cada cargo é determinada pelo seu nível
Categoria Funcional
Superintendentes *
de complexidade e de responsabilidade, aos quais a
2007
2008
NA
NA
NA
capacidade profissional deve corresponder.
Gerentes
1,07
1,11
1,08
Gestores
1,08
1,10
1,07
A remuneração global dos administradores é defini-
Analistas
1,19
1,21
1,21
da na Assembléia Geral de Acionistas. Os diretores e
todos os colaboradores possuem remuneração variável definida pelos objetivos empresariais.
GRI
EC5
Técnicos
1,11
0,97
0,96
Administrativos
1,03
1,11
1,10
Operacionais
NA
NA
NA
* Não existem mulheres ocupando cargo de superintendente nem
cargos operacionais na Coelba.
Remuneração por Categoria
Salário Médio (R$)
Categoria
2006
2007
2008
Relação com o
piso salarial definido
no
ACT em 2008
Relação com o salário
mínimo em 2008
Superintendentes
18.426,00
19.670,00
20.592,00
26,60
49,62
Gerentes
10.995,00
11.246,00
11.663,00
15,07
28,10
Gestores
6.446,00
6.405,00
7.143,00
9,23
17,21
Analistas
3.706,00
3.841,00
4.188,00
5,41
10,09
Técnicos
2.157,00
2.197,00
2.394,00
3,09
5,77
1.631,00
1.652,00
1.869,00
2,41
4,50
1.488,00
1.410,00
1.588,00
2,05
3,83
Administrativos
Operacionais
50
2006
Melhoria da Qualidade dos Relacionamentos
GRI
LA14
Gestão Participativa
Programa de Gestão de Pessoas
Uma característica marcante do nosso modelo de
Contamos com um programa de gestão de pesso-
res nos processos de definição de objetivos, solução
nossas práticas, políticas, processos e sistemas são
padrões de desempenho e adequação do atendi-
objetivos melhorar o clima organizacional, a produ-
gestão de pessoas é a participação dos colaborado-
as para avaliar como o ambiente de trabalho e as
de problemas, estabelecimento e manutenção de
percebidos pelo colaborador. O programa tem como
mento às necessidades dos clientes.
tividade e os resultados da empresa, reter talentos
Realizamos com os colaboradores diversos progra-
e relacionamento. Todas as superintendências são
serviços, seminários e palestras sobre políticas e estra-
conjunto com o Comitê de Clima Organizacional.
nistrativas, econômico-financeiras e sobre as nossas
Um dos principais destaques da gestão de pessoas
mas de integração e treinamentos sobre produtos e
tégias. Divulgamos informações institucionais, admi-
1
6
8
e fortalecer os processos internos de comunicação
envolvidas e as diretrizes de ação são definidas em
ações de responsabilidade social empresarial.
da Coelba é o Programa Potencializar, prática ado-
Representantes dos colaboradores eleitos pelo voto
que engloba cinco frentes:
tada por todas as empresas do Grupo Neoenergia,
direto integram o Conselho de Administração e a
Diretoria de Benefícios da Fundação Coelba de As-
sistência e Seguridade Social (Faelba). Já os comitês
de Responsabilidade Social Empresarial, de Comu-
nicação e de Ética, entre outros, são constituídos
por colaboradores.
Rita Evangelista (à esquerda), Cícera Carvalho e Edson Makoto,
do Departamento de Gestão de Contratos
Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba
51
Programa de Gestão de Desempenho (PGD)
Concebido como uma ferramenta de avaliação do
Programa de Desenvolvimento
de Lideranças (PDL)
desempenho a partir da análise dos resultados dos
O PDL é dirigido aos ocupantes de postos execu-
cimentos, habilidades e atitudes –, este programa
terna, que necessitam aprimorar as competências
objetivos e das competências individuais – conhevisa promover o desenvolvimento profissional e
pessoal dos colaboradores, alinhado ao desenvolvi-
mento da organização. É composto por três tipos de
avaliação:
tivos, identificados por intermédio de avaliação in-
de liderança estabelecidas pela empresa. Em 2008,
foram realizadas 68 promoções com 433 participantes, perfazendo 4.004 horas/participação.
• Avaliação de Competências Funcionais: avalia-
Programa de Treinamento e Desenvolvimento
lidades, conhecimentos e atitudes necessárias
O desenvolvimento dos talentos humanos é indis-
enquadrados em cargos funcionais.
Capacitação e desenvolvimento profissional geram
ção do grau de proficiência em relação às habiao desempenho das funções dos colaboradores
• Avaliação de Objetivos Individuais: avaliação
do desempenho de analistas, coordenadores e
pensável ao bom desempenho das organizações.
resultados positivos no desempenho do colaborador e na elevação da sua autoestima.
especialistas em relação ao cumprimento dos
Por meio de diversos programas realizamos 554
cessos da Coelba, por meio de indicadores de
ceiros e jovens de comunidades carentes. Os treina-
objetivos individuais definidos no Mapa de Prodesempenho e expectativas de resultados estabelecidos.
• Avaliação de Competências de Liderança: avalia
as cinco competências de liderança estabelecidas
para atuação dos executivos: gestor de pessoas e
liderança de equipe; gestor de negócios e resultados; comunicador; educador e negociador.
eventos de treinamento para colaboradores, par-
GRI
LA10
mentos fizeram parte dos programas de desenvol-
vimento de postos funcionais, de desenvolvimento
de lideranças, de educação continuada, de capacita-
ção de parceiros e dos programas com foco na educação para comunidades, totalizando 187.716 horas
de participações. Esse quantitativo não é contabili-
zado por categoria funcional. Desses treinamentos,
83% foram direcionados para os colaboradores.
Em 2008, a Coelba investiu R$ 2,4 milhões em educação, capacitação e desenvolvimento.
INVESTIMENTO NA EDUCAÇÃO, CAPACITAÇÃO
E DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL (R$ MIL)
52
Melhoria da Qualidade dos Relacionamentos
Horas de desenvolvimento profissional
por colaborador/ano
GRI
LA10
As ações de Educação Corporativa estão voltadas
para:
Desenvolvimento de Postos Funcionais: busca
melhorar a qualidade do desempenho profissional
e diagnosticar as necessidades de formação dos
colaboradores da empresa que ocupam cargos funcionais.
Gestão de Clima Organizacional
O Programa de Gestão de Clima Organizacional visa
conhecer a percepção dos colaboradores do Grupo
Neoenergia em relação a suas políticas internas,
ambiente de trabalho e sua liderança. A gestão do
ambiente organizacional tem como objetivos iden-
tificar e compreender os aspectos negativos e posi-
Educação Continuada: tem como objetivos garan-
tir o desenvolvimento de novas competências profissionais e elevar o nível de escolaridade através de
cursos de graduação, pós-graduação e de idiomas.
• Cursos de Graduação: o valor da bolsa de estudo é o resultado da distribuição da verba de-
finida no acordo coletivo entre os colaboradores
inscritos no início de cada ano. Em 2008, investimos R$ 360 mil na formação de 156 pessoas.
• Cursos de Pós-Graduação: a quantidade de vagas e a sua distribuição entre as superintendên-
cias são definidas anualmente, de acordo com a
verba disponível. A empresa participa com até
70% do custo total. Em 2008, investimos R$ 62
mil, beneficiando 12 colaboradores.
• Cursos de Idiomas: são oferecidos cursos nos níveis básico, intermediário, avançado e de conver-
sação. A empresa participa com até 70% do valor.
Por motivo de redução de custos, em 2008 não
foram oferecidas bolsas para cursos de idiomas.
tivos que influenciam o clima da organização, criar
uma base de informações objetivas dos aspectos
relacionados com a satisfação dos colaboradores
e orientar a definição de ações para a melhoria do
clima organizacional e da produtividade.
Uma das ferramentas utilizadas pela Coelba para
mensurar a satisfação dos colaboradores é a pes-
quisa de clima organizacional, que vem sendo realizada desde 1994. A partir de 2005, utilizando a
metodologia de pontos, a pesquisa passou a ser re-
alizada conjuntamente com todas as empresas do
Grupo Neoenergia a cada dois anos.
Na última pesquisa, realizada em 2007, a Coelba
atingiu um percentual de 55% de favorabilidade,
apresentando um decréscimo de 3% em relação
à pesquisa de 2005. Esse resultado incentivou a
construção de novos planos de ação de melhoria de
clima organizacional com a criação de uma equipe
multifuncional com a participação de colaboradores, que elaborou os planos de ação das diversas
áreas, com o acompanhamento de uma consultoria
de gestão de pessoas. Ao final, os planos de ação foram analisados e validados pelos executivos.
PESQUISA DE CLIMA ORGANIZACIONAL
Colaboradores em treinamento
Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba
53
Plano de Sucessão
Em 2008, demos continuidade ao Plano de Sucessão,
iniciado com o Mapeamento de Competências dos
executivos. Este trabalho é realizado pelos Comitês
de Desenvolvimento de Pessoas (CDP), que foram
constituídos com a finalidade de consolidar o desen-
volvimento funcional e comportamental dos profis-
sionais identificados para posições estratégicas na
organização. Este programa busca uma maior qualificação e alinhamento das lideranças com os valores
da empresa, a retenção de talentos e o investimento
em formação de colaboradores potenciais. No ano, 13
colaboradores foram promovidos.
Comunicação Interna
A nossa comunicação interna prioriza a informação
como a principal estratégia de aproximação com o
colaborador e a geração de conteúdos que dissemi-
nam e reforçam internamente os valores do Grupo
Neoenergia e de suas empresas.
Com base nesses pilares, trabalhamos no aprimo-
ramento dos nossos canais de comunicação e relacionamento com o público interno e realizamos
campanhas dirigidas especificamente aos nossos
colaboradores, as quais utilizaram mídias e veículos
diversos, reuniões e eventos.
Viver com
Energia
PRINCIPAIS CAMPANHAS INTERNAS
REALIZADAS EM 2008
3° Rodeio
Coelba
Festa de São
João
8
1
3
2ª Semana
Cultural da
Primavera
Sintonizar
6
8
1
3
6
54
Vai & Volts
Promoção da melhoria da qualidade
de vida dos colaboradores por meio
do esporte.
Exercícios de manobras relacionadas
à manutenção e operação da rede de
distribuição de energia elétrica, que
levam em consideração aspectos como
habilidade e segurança.
Comemoração típica e tradicional do
Nordeste, que envolve colaboradores
e familiares.
Cursos culturais para os colaboradores
da empresa.
Programa de comunicação face a face,
que inclui um conjunto de ações com
o objetivo de melhorar a comunicação
entre os líderes e suas equipes.
Plano direcionado para os eletricistas,
com o objetivo de promover a
melhoria da comunicação e ações de
valorização e reconhecimento.
Melhoria da Qualidade dos Relacionamentos
Principais Canais
de Comunicação com
o Público Interno
Portal Corporativo Intracoelba: este canal permite
o compartilhamento de informações e serviços
específicos, proporcionando maior integração e
comunicação entre os colaboradores e a empresa.
Agentes de Comunicação: a Comunicação Interna
conta ainda com uma rede de Agentes de Comunicação, composta por colaboradores que atuam
como multiplicadores das ações de comunicação
interna realizadas no âmbito dos seus respectivos
departamentos, na capital e interior do estado.
Compete-lhes disseminar as informações corporativas, de maneira correta, segura, rápida e uniforme, e apoiar as campanhas e eventos dirigidos
aos colaboradores. A atuação dos 44 agentes de
comunicação contribui para melhorar os níveis de
informação, integração e produtividade.
Revista Energia Coelba: com tiragem de 2.750
exemplares, a Revista Energia Coelba é distribuída
a todos os colaboradores. O seu conteúdo informativo dá maior destaque ao colaborador, reafirmando sempre a sua importância na estrutura da
empresa. Em 2008, foram publicadas nove edições.
Jornal de Parede Circuito Interno: o Circuito
Interno é um jornal de parede para veiculação de
informações sobre as mais diversas ações, projetos
e programas, por meio de notícias e cartazes com
informações sobre a empresa e o Grupo. Também
integram o Circuito Interno um espaço chamado
Circuito Aberto, para veiculação de cartazes e
anúncios de colaboradores e parceiros, e o Espaço
Interativo, área de opinião e pesquisas com os
colaboradores.
Fala Aí: caixas de sugestões, onde o colaborador
pode opinar sobre qualquer área ou processo da
empresa.
Coelba Informa: divulgado por e-mail a todos
os colaboradores, aborda assuntos diversos,
enfatizando informações sobre vale-transporte,
tíquete-refeição/alimentação, calendário laboral,
vacinação, além de encontros, reuniões, seminários,
palestras, workshops e outros eventos relacionados a programas, projetos e ações desenvolvidos
pelas diversas áreas da empresa.
GRI
HR5
Relacionamento
com o Sindicato
• utilização do plano de saúde durante 36 meses
Buscamos sempre manter uma relação ética e
• prorrogação da licença-maternidade para seis
transparente com o Sindicato dos Eletricitários.
Asseguramos os direitos dos colaboradores envol-
vidos e não tomamos qualquer atitude contrária
à sua livre-associação, organização e mobilização.
Garantimos a estabilidade provisória nos termos
da lei e a liberação dos serviços durante dois dias
por mês dos colaboradores eleitos para cargos de
para os ex-colaboradores que trabalharam pelo
menos 20 anos na empresa.
meses.
• assistência jurídica para os colaboradores em
processos administrativos ou jurídicos originados a partir de atos praticados no exercício regular de suas atividades funcionais.
diretoria do sindicato, dos delegados sindicais e
Benefícios
posição do sindicato, no nosso edifício-sede, uma
Oferecemos aos nossos colaboradores um con-
delegados de base. Além disso, colocamos à dis-
área com toda a infraestrutura necessária para o
seu funcionamento.
Em 2008, à época da negociação do Acordo Coletivo de Trabalho para o período 2008-2009, foram
registradas paralisações em Salvador e em algumas cidades do interior. No entanto, mantivemos
as negociações até o fechamento do acordo, agindo
de forma a assegurar os direitos de expressão, organização e mobilização de todos os colaboradores.
junto de benefícios que proporciona conforto e
equilíbrio para o desenvolvimento da atividade
GRI
LA3
1
4
5
6
3
4
5
6
profissional e melhoria da qualidade de vida. O
nosso investimento em programas de benefício
em 2008 foi de R$ 56,7 milhões.
Além dos benefícios determinados pela legislação
trabalhista, nossos colaboradores também têm di-
reito a assistência médica, previdência privada,
participação nos lucros, clube recreativo, convê-
nios diversos, empréstimo pessoal, vale-refeição,
Acordo Coletivo de Trabalho
1
3
4
5
1
2
3
4
5
6
10
GRI
LA4
LA5
As negociações trabalhistas com o Sindicato dos
Eletricitários têm como premissa básica ajustar as
demandas dos colaboradores à estratégia de negócio da empresa. O Acordo Coletivo de Trabalho (ACT)
abrange todos os colaboradores, com exceção dos
gerentes e superintendentes na cláusula referente
ao reajuste salarial. No documento, não consta cláu-
sula que estipule um prazo mínimo para notificação
com antecedência sobre mudanças operacionais.
auxílio-creche, ajuda de custo para transferência
para outras cidades, restaurante, complementa-
ção do abono de férias, suplementação de auxíliodoença e acidentário, adicional noturno de 25%, au-
xílio-dependente, auxílio-funeral, pecúlio-acidente,
licença-maternidade de 180 dias e bolsas de estudo
para cursos de graduação e pós-graduação. Os be-
nefícios são oferecidos a todos os colaboradores, independentemente do tipo de contrato de trabalho.
Investimento Anual da Coelba
em programas de benefícios
O ACT referente ao período de novembro de 2008 a
outubro de 2009 proporcionou, entre outros pontos:
• reajuste salarial de 7,5%, incluindo um ganho
real de 0,24%.
• abono no valor de R$ 1.150,00 para cada colaborador.
• reajuste do tíquete-refeição/alimentação para
R$ 15,70.
Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba
55
GRI
EC3
terística mutualista e de total solidariedade con-
Energia da Vida: Trabalho com Saúde, Segurança e Qualidade
Participam desta modalidade 13 colaboradores. Já o
Em 2007, a Coelba, em conjunto com o planeja-
de Faelflex, é individual e o seu benefício tem como
políticas e ações relacionadas à melhoria da saúde,
tribuições feitas pelo participante e pelo patrocina-
parceiros e da comunidade em um só programa, o
Por intermédio da Faelba, disponibilizamos dois
planos previdenciários a todos os colaboradores. O
plano por Benefício Definido é coletivo, tem carac-
tributiva entre os participantes e o patrocinador.
plano por Contribuição Definida, também chamado
mento do Grupo Neoenergia, consolidou todas as
base de cálculo o montante constituído pelas con-
segurança e qualidade de vida dos colaboradores,
dor, acrescido do correspondente retorno líquido
Energia da Vida.
2.603 colaboradores. Trinta colaboradores optaram
O Programa Energia da Vida contempla ações nas áre-
dos investimentos. Desta modalidade, participam
por não aderir aos planos oferecidos.
Voluntariado
1
2
4
5
6
7
8
1
2
5
7
GRI
SO1
Por intermédio do Programa de Voluntariado Empre-
sarial, incentivamos e apoiamos o envolvimento de
colaboradores, estagiários e aposentados em atividades voluntárias ligadas aos quatro focos do tema pú-
blico interno do nosso programa de responsabilidade
social empresarial: educação, cultura, meio ambiente
e energia elétrica. As atividades dos voluntários foram
iniciadas na cidade de Salvador, no final de 2008, com
a adesão de 2% dos colaboradores da região.
as de segurança, saúde e qualidade de vida, possibili-
1
6
segura das atividades, no desenvolvimento de novas
tecnologias de segurança e na capacitação dos profissionais nos aspectos técnicos e comportamentais.
A política de saúde e segurança da Coelba, consoante
com a de todas as empresas do Grupo Neoenergia,
atende às normas regulamentadoras e requisitos
legais do setor elétrico. Com isso, nossos parceiros
também passaram a dispor de mecanismos de con-
trole de riscos de acidentes e doenças ocupacionais
equivalentes aos praticados com os colaboradores.
cas de prevenção junto à sociedade, cada vez mais
conhecedora de seus direitos e de suas responsabilidades, com dedicada atenção aos riscos inerentes
à energia elétrica.
Segurança do Trabalho
A Coelba vem desenvolvendo uma série de projetos
direcionados para a educação e conscientização da
força de trabalho, tendo a prevenção de acidentes
como premissa fundamental. Os acidentes ocorridos nas Unidades Estratégicas de Negócios são
acompanhados e investigados pela Coelba, gerando novas ações preventivas.
Mesmo assim, registramos o aumento do número de
acidentes com colaboradores de 19, em 2007, para 23,
Melhoria da Qualidade dos Relacionamentos
6
8
1
ria dos procedimentos operacionais para a execução
nente adoção e prática de procedimentos e técni-
56
8
tando que a empresa atue intensamente na melho-
Ela também expressa o compromisso de perma-
Da esquerda para a direita, Simone Lima, Luciene Carvalho,
Adalberto Pereira, Valnice Oliveira e Jaqueline Almeida,
participantes do programa de Voluntariado da Coelba
GRI
LA8
4.11
em 2008. A taxa de frequência também apresentou
crescimento, variando de 3,72 para 5,05. Felizmente, a
taxa de gravidade caiu de 234 para 203, o que indica a
redução de acidentes de maior gravidade. Também,
em relação aos parceiros, houve aumento dos índices relacionados à segurança do trabalho.
Quantidade de Acidentes com Afastamento
Principais Ações da Área
de Segurança do Trabalho em 2008
Comissões Internas de Prevenção de Acidentes
(CIPA): foram instaladas 19 CIPA, com a participação
total de 160 colaboradores. Todos os colaboradores
são representados nas CIPA.
GRI
LA8
4.11
GRI
LA6
1
2
5
3
4
5
6
Campanha 30 Minutos de Segurança: foram
realizadas 69 reuniões com a participação de
colaboradores e parceiros da área operativa para
discussão de temas técnicos e divulgação de
informações sobre segurança do trabalho.
Palestras para colaboradores e parceiros: palestras
de conscientização sobre segurança, orientando
a adoção de uma atitude preventiva durante
o trabalho. Foram realizadas 76 palestras com
a participação de 2.385 colaboradores, e mais 74
palestras com a participação de 1.543 parceiros.
Sexta de Soluções: foram realizados 55 encontros,
às sextas-feiras, para discutir temas de interesse da
Coelba e dos parceiros.
Taxa de Frequência de Acidentes
V Seminário de Segurança e Saúde das EPS: nesse
seminário, realizado em outubro, os profissionais
das EPS apresentaram as melhoras práticas de
Saúde e Segurança das suas empresas, com o
objetivo de compartilhar e trocar experiências.
Participaram 146 pessoas de 35 empresas
prestadoras de serviços.
Recepção de Empresas Prestadoras de Serviços:
todas as novas turmas das EPS foram recepcionadas,
contribuindo para melhorar as condições iniciais de
segurança de trabalho. Elaboramos e publicamos
uma metodologia, critérios e procedimentos para
recepção de novas EPS visando fiscalizar e orientar
as equipes de trabalho quanto à saúde e segurança
e questões técnicas e trabalhistas.
Taxa de GRAVIDADE de Acidentes
Inspeções de Segurança: foram realizadas inspeções
periódicas para identificar, instruir, corrigir e propor
soluções para reduzir o risco de acidentes com
colaboradores, parceiros e a população em geral.
Foram realizadas 1.625 horas de inspeção.
Palestras para a Comunidade: foram realizadas 73
palestras, com a participação de 4.611 professores
e alunos de escolas públicas e comunidades com
o objetivo de conscientizar a população quanto aos
riscos da energia elétrica, visando, principalmente,
a prevenção de acidentes.
GRI
SO1
GRI
SO1
Papo Sério: reuniões realizadas no início do
expediente abordando os temas saúde e segurança.
Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba
57
Saúde e Segurança
Saúde Ocupacional
Consideramos a saúde e a segurança das pessoas
Na área de saúde ocupacional, além das ações cons-
do nosso negócio. O nosso Código de Ética estabe-
Ocupacional, realizamos diversas atividades volta-
como uma prioridade estratégica para a condução
lece como um dos seus princípios “desenvolver políticas que atendam as expectativas pessoais e pro-
fissionais dos seus empregados, estimulando um
tantes no Programa de Controle Médico de Saúde
das para a qualidade de vida.
ambiente de trabalho agradável, seguro e produti-
Projeto Educando para o Futuro
colaboradores, estabelecendo diretrizes que visam
Neste projeto, direcionado para os filhos dos pro-
de todos, principalmente por meio da busca de uma
apresentadas de forma lúdica questões relativas às
vo”. Por isso, assumimos um compromisso com os
assegurar e preservar a integridade física e mental
conscientização que contribua para o desenvolvi-
mento de uma atitude preventiva, seja em relação
aos cuidados pessoais, seja em relação à segurança
no ambiente de trabalho. Essas diretrizes servem,
ao mesmo tempo, como instrumento de gestão da
melhoria dos nossos resultados.
GRI
LA7
Lesões Típicas e Dias Perdidos
Relacionados ao Trabalho
2006
2007
2008
Colaboradores
Acidentes com afastamento
Acidentes sem afastamento
27
19
23
9
7
13
0,01
0,01
0,01
Acidentes com afastamento
60
83
90
Acidentes sem afastamento
9
27
29
61,84
47,10
35,64
Investimento na prevenção de
doenças por colaborador (R$)
408,00
395,70
389,60
Investimento na prevenção de
acidentes por colaborador (R$)
709,19
Acidentes por colaborador
Parceiros
Dias de trabalho perdidos
465,94 1.102,10
fissionais das empresas prestadoras de serviço, são
áreas de cultura, social, ambiental, comportamen-
tal e sobre saúde e segurança. Destacaram-se em
2008 a realização de Oficinas de teatros e seminá-
rios sobre combate ao mosquito aedes aegypti, com
a participação de 330 pessoas.
Principais Ações da Área
de Saúde Ocupacional
• Programa de Ginástica na Empresa, que contemplou 450 colaboradores;
• Programa de Massagem Terapêutica, que beneficiou 602 colaboradores;
• Campanha de Vacinação Contra a Gripe com a
abrangência de mais de 40 municípios, com o
atendimento a 1.964 colaboradores;
• Exames médicos periódicos realizados em 2.217
colaboradores.
Colaboradores participantes
do programa Viver Energia, uma
das nossas ações na área
de saúde ocupacional
58
Melhoria da Qualidade dos Relacionamentos
GRI
LA8
GRI
LA8
1
1
2
Construindo o Futuro: Preparação para a Aposentadoria
Os workshops Construindo o Futuro são realizados
anualmente, na capital e no interior, com o objetivo
de preparar os colaboradores potencialmente aposentáveis, esclarecendo alguns aspectos que envolvem esta nova etapa de suas vidas. Nos encontros
são abordados temas como previdência privada,
plano de saúde e INSS, entre outros. Entendemos
que o sucesso deste programa fundamenta-se no
plano de complementação de aposentadoria oferecido pela empresa, que proporciona ao colaborador
uma tranquilidade quanto ao seu equilíbrio financeiro na aposentadoria. Em 2008, foram realizados
encontros em Salvador, Vitória da Conquista e Irecê,
que contaram com a participação de 196 colaboradores, tendo sido registradas 66 aposentadorias.
Workshops Construindo o Futuro
Respeito aos Parceiros
Consideramos os colaboradores das empresas prestadoras de serviços como nossos parceiros. Para
nós, esses profissionais desempenham funções de
grande relevância junto aos clientes que, muitas
vezes, não fazem distinção entre eles e os nossos
colaboradores. O desempenho das suas atividades
reflete a nossa relação com as prestadoras de serviços e, portanto, a nossa própria imagem. Buscamos
fortalecer esta relação transmitindo o princípio de
que os parceiros em campo representam a própria
Coelba.
Para assegurar a qualidade do serviço prestado pelos parceiros, desenvolvemos diversos projetos vol-
tados para o aprimoramento desses profissionais e
das suas condições de trabalho. Cláusulas contratuais específicas garantem o cumprimento das obri-
gações trabalhistas e previdenciárias. Os contratos
são verificados por meio de inspeções periódicas.
Relacionamento
com os Parceiros
Alô Parceiro
O Alô Parceiro, implantado em 2006, é um canal
de comunicação aberto pelo qual todos os parceiros podem ter acesso direto à Coelba para tratar de
assuntos relacionados a melhorias de processos,
segurança e questões trabalhistas. Por este canal,
GRI
HR4
SO2
Casos registrados pelo Alô Parceiro
GRI
SO2
SO4
1
2
3
4
5
6
10
1
2
3
4
5
6
7
também podem dar sugestões que contribuam
para aumentar a qualidade do serviço prestado e
do relacionamento.
Este canal tem o objetivo de contribuir para a redução do contencioso trabalhista, da rotatividade e do
número de acidentes com parceiros, para o aumento da produtividade e o fortalecimento do clima organizacional.
O canal registrou reclamações referentes a benefícios, a salários e à infraestrutura das empresas, não
tendo sido registrado nenhum caso de discrimina-
Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba
59
ção. Para evitar que se repitam, todos os casos são
analisados em conjunto com as EPS, buscando-se a
Perfil de escolaridade dos parceiros das
empresas-âncoras em 2008
melhor solução.
Capacitação
Perfil de Escolaridade dos Parceiros
-
Em 2008, continuamos acompanhando o perfil de
escolaridade dos parceiros das empresas-âncoras que
atendem as 23 Unidades Estratégicas de Negócios.
Perfil de escolaridade dos parceiros das empresas-âncoras
Analfabeto
1
7
8
9
2007
2008
0,50
0,30
0,20
Ensino Fundamental
55,60
57,20
53,60
Ensino Médio
42,80
41,50
44,70
Ensino Superior
1,00
0,90
1,20
Pós-graduados
0,10
0,19
0,30
Programa de Capacitação de Parceiros
1
2006
Por meio deste programa, possibilitamos a participação dos parceiros em cursos e seminários que
abordam temas relativos à saúde, segurança e ao
meio ambiente, contribuindo para a melhoria da
autoestima e do desempenho profissional.
O programa possibilita as seguintes transformações:
• Melhora a qualidade do serviço;
Avaliação da Rotatividade
de Pessoal
A Coelba acompanha a rotatividade de pessoal das
EPS através de relatório mensal, com o objetivo de
minimizar os custos diretos de processos de admis-
são e desligamento, custos com retrabalho, o número de acidentes e doenças e o índice de reclamações
trabalhistas. O resultado global da rotatividade do
pessoal das prestadoras foi de 55,8%.
• Atende a exigências estabelecidas pelos órgãos
reguladores no que se refere à segurança;
• Promove a melhoria do nível de atendimento
aos clientes;
• Promove o aumento da satisfação do cliente;
• Melhora a relação das EPS, entre si e com a Coelba;
• Repercute no programa de responsabilidade social;
• Permite o gerenciamento do conhecimento.
No ano de 2008, foram investidos R$ 32 mil em treinamento de parceiros da área operacional, totalizando 1.034 participações e 22.912 horas/participações.
60
Melhoria da Qualidade dos Relacionamentos
ÍNDICE DE ROTATIVIDADE DOS PARCEIROS
Otimização de Recursos
As melhores turmas são classificadas pela exce-
lência, tornando-se referência para as outras. A
cada quatro meses, as turmas de excelência de
Projeto Mercado de Pura Energia
O Mercado de Pura Energia é um projeto que en-
volve todas as lideranças e colaboradores da Superintendência de Operações. Trata-se de uma ferra-
menta de gestão integrada que tem a finalidade de
otimizar a utilização dos recursos humanos e mate-
riais da Coelba. O Mercado de Pura Energia fortale-
ce o planejamento das atividades e o clima organi-
zacional, reduzindo custos, tempo de atendimento,
desperdícios e ociosidade. Aumenta a produtividade, incentiva a inovação, a quebra de paradigmas e
foca no trabalho em equipe. Em 2008, foram conta-
bilizadas 32.393 solicitações de compartilhamento,
gerando um ganho de R$ 11 milhões. Para 2009, a
meta é obter um ganho de R$ 13 milhões.
Gestão das Inconformidades:
Projeto Chips
cada regional são reconhecidas por meio da Premiação SOP.
Essas ações para aumento da qualidade e da segurança na execução dos serviços, associadas aos
seminários de gestão e apresentações em rodeios,
influenciaram significativamente na redução das
inconformidades.
Em 2008, foram realizados workshops regionais
com a participação de 312 pessoas, entre gestores,
coordenadores da Coelba e das EPS e padrinhos1,
visando intensificar o uso do sistema como ferra-
menta de gestão, intensificar as Sextas de Soluções,
avaliar os padrinhos e realizar treinamento focado
nas dúvidas identificadas.
1 Os padrinhos são eletricistas e técnicos que têm a função de fiscalizar,
orientar e zelar pelo índice de cada eletricista, integrante da força de
trabalho, em sua busca pela excelência.
O Chips foi criado para medir a qualidade dos serviços prestados pelas EPS, destacando as habilidades
dos eletricistas. O projeto tem o objetivo de avaliar e
incentivar o comprometimento dos colaboradores e
parceiros nas perspectivas qualidade dos serviços realizados, redução de custos, segurança e cordialidade.
Da esquerda para a direita, nossos parceiros Clóvis Ferreira, Moisés
Pinheiro, Geraldo de Jesus, Raul Souza e Raimundo Teixeira,
da Eletec
Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba
61
Clientes e Consumidores:
transformando atendimento em satisfação
A Satisfação dos Clientes é uma das quatro macro-
estratégias do planejamento estratégico que direcionam as nossas ações e objetivos. Portanto, este
Desempenho Operacional
e Produtividade
é um dos principais focos de atenção dos nossos
procedimentos, operações e investimentos.
Investimentos
Identificar as necessidades de clientes e consumidores, estreitar o relacionamento e melhorar cada
vez mais a qualidade dos serviços prestados é uma
das nossas buscas permanentes. Estamos sempre
atentos às demandas e expectativas dos nossos diferentes públicos.
GRI
PR3
elétrica e aos cuidados com a eletricidade estão
disponíveis nos principais canais de comunicação
da empresa, como o
própria conta de ener-
das por meio de veícu-
los de comunicação de
massa e de folhetos
explicativos
disponí-
estado da Bahia nos fez investir R$ 631 milhões em
2008. Este valor corresponde principalmente a recursos próprios e subvenções, integrado por R$ 92,5
junto ao Banco do Nordeste, com recursos provenientes do Fundo Constitucional de Desenvolvimento do Nordeste (FNE).
Investimentos (R$ mil)
site, o call center e a
também são divulga-
ção dos serviços e a ampliação da eletrificação do
milhões oriundos de captações financeiras obtidas
Informações relativas ao uso adequado da rede
gia. Essas informações
O compromisso com a modernização, a qualifica-
Administração
Comercialização
Distribuição
Geração
Total
Variação
2008-2007
(%)
2006
2007
2008
11.007
37.827
65.315
73
26
428
116
-73
632.165
870.877
565.588
-35
20
-
-
0
643.218
909.132
631.019
-30,6
veis na rede credenciada.
Além disso, em nossos contratos, registramos de
forma clara todas as informações necessárias sobre
a venda de energia, além de incluir os dados exigidos pela Aneel na conta de energia elétrica.
Expansão da Rede
Mais de 192 mil quilômetros de linhas de distribuição de energia, 283 subestações e uma potência
instalada superior a 4,2 mil MVA compõem a nossa
estrutura de distribuição de energia. Todos os dias,
novos clientes solicitam ligação e a demanda por
energia elétrica não para de crescer. Por isso, precisamos estar sempre à frente, expandindo a nossa
capacidade de atendimento.
62
Melhoria da Qualidade dos Relacionamentos
Juliana Dias, atendente comercial da Agência Feira de Santana
Em 2008, investimos R$ 14,9 milhões na expansão
Prosseguimos, em 2008, com o projeto de digitali-
importante realização foi a construção da rede su-
lita o telecomando e a telessupervisão de subesta-
dos sistemas de subtransmissão e distribuição. Uma
baquática para atender à Ilha Grande, no município
de Camamu, que entrou em operação em março de
2008. Antes, o fornecimento de energia à ilha era
realizado por uma usina térmica movida a óleo die-
sel. Com a nova rede, foram erradicados os problemas de poluição sonora e ambiental locais e o risco
potencial de acidente envolvendo o derramamento
de óleo diesel na baía de Camamu durante o trans-
zação e automação do sistema elétrico, que possibições e pontos estratégicos da rede de distribuição
a partir de Centros de Operação do Sistema (COS),
investindo mais R$ 1,3 milhão. Com isso, das nossas
283 subestações, 170 já estão automatizadas e integradas a Centros de Operação. Esse número é bas-
tante expressivo, pois representa 86,6% da nossa
potência total instalada.
porte marítimo quinzenal do combustível. A obra,
Na subestação da Graça, em Salvador, a instalação
de 2,86 km de cabo subaquático, 2,44 km de cabo
substancialmente o potencial de risco ambiental,
no valor de R$ 1,8 milhão, compreendeu a instalação
aéreo e 60 postes. Além disso, concluímos a construção da subestação de Maraú e a ampliação das
subestações de Angélica e de Riachão das Neves.
Modernização do Sistema Elétrico
A modernização de estruturas e serviços reflete
diretamente na qualificação do atendimento aos
nossos consumidores e na melhoria das condições
de trabalho dos nossos colaboradores e parceiros.
de um mecanismo de tecnologia avançada reduziu
por sua operação exigir um volume de gás isolante
86 vezes menor. Também iniciamos a substituição
dos antigos terminais portáteis de leitura por coletores de dados de leitura. Estes novos aparelhos
permitem o registro fotográfico de medidores e leituras duvidosas, bem como a recepção e/ou trans-
missão direta dos dados. Assim, os deslocamentos
entre os pontos de leitura e as bases são minimiza-
dos, pois os leituristas podem, por meio de conexão
telefônica via celular, enviar os arquivos com os dados de leitura diretamente do campo.
Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba
63
Qualidade do Fornecimento
O programa de Universalização da energia elétrica,
Apesar dos desafios decorrentes da ampliação do
para Todos, contribui, a cada ano, para aumentar
4,5 milhões em 2008), com um incremento de 528
redução da concentração de clientes por quilôme-
tivos e sensíveis melhorias nos índices de qualidade
o tempo médio de atendimento às ocorrências no
especialmente a sua vertente rural, o Programa Luz
número de clientes (de 4,3 milhões em 2007 para
a dispersão territorial dos nossos consumidores. A
novos clientes por dia, mantivemos resultados posi-
tro quadrado exige maior empenho para melhorar
do fornecimento de energia elétrica.
sistema elétrico. É justamente para ampliarmos a
DEC (DURAÇÃO Equivalente de interrupção por cliente)
Duração média das interrupções por cliente/ano (horas)
confiabilidade do fornecimento de energia que não
descuidamos da modernização e aperfeiçoamento dos nossos procedimentos e estruturas. Nesse
sentido, adquirimos um transformador móvel para
agilizar o restabelecimento do fornecimento de
energia elétrica em situações de contingência em
subestações.
Telemedição
A telemedição de energia que utiliza medidores
eletrônicos é um dos mais novos recursos tecnológicos disponíveis para as empresas distribuidoras
FEC (Frequência Equivalente de interrupção por cliente)
Número médio de interrupções por cliente/ano (horas)
de energia elétrica. O sistema permite a leitura do
consumo em tempo real - o que elimina a margem
de erro do processo tradicional de coleta e disponibilização dos dados da leitura - e o monitoramento
constante das medições, o que possibilita detectar
perdas de energia elétrica.
A Coelba possui 1.326 pontos de telemedição nas
instalações de clientes atendidos em tensão superior a 2,3 kV (clientes do Grupo A), que representam
mais de 40% de faturamento do segmento e 23%
do faturamento total da empresa. Mais de 5.400
unidades consumidoras de baixa tensão, em sua
maioria residências, também são telemedidas.
TMA (TEMPO MÉDIO DE ATENDIMENTOS)
(minutos)
A telemedição já nos possibilitou detectar defeitos e irregularidades em medições, com a recu-
peração, em 2008, de aproximadamente 10 GWh,
além da detecção e correção remota de falhas nos
medidores.
No segmento de baixa tensão (Grupo B), o sistema
permite, além da leitura e monitoramento das me-
dições em tempo real, executar remotamente as
operações de corte e religação da energia da uni-
dade consumidora, o que possibilita ações de co-
64
Melhoria da Qualidade dos Relacionamentos
7
8
9
10
7
8
brança mais eficazes e operações simultâneas em
oferece os serviços de uma agência na internet. Em
da atividade de campo.
www.coelba.com.br.
diversas unidades, reduzindo os custos e os riscos
Atendimento aos Clientes
Manter canais abertos para o relacionamento fran-
2008, tivemos mais de cinco milhões de acessos ao
Além dessa estrutura, as nossas turmas de manu-
tenção, que atuam em todo o estado, estão orientadas a prestar informações quando solicitadas pelos
clientes.
co com os clientes é a chave da transformação dos
nossos serviços. A disposição para atender, ouvir e
acolher reclamações, dúvidas e sugestões faz parte
Atendimentos Especiais
ção edificada no respeito e na confiança.
Para facilitar o acesso de clientes portadores de ne-
da nossa postura para a consolidação de uma rela-
Canais de Comunicação
e Atendimento
GRI
2.3
Clientes e consumidores têm acesso direto aos nossos profissionais nas 41 agências Coelba instaladas
na capital e em 31 municípios polos do estado, além
de duas agências móveis. As agências também dis-
1
8
cessidades especiais, possuímos agências adapta-
das aos portadores de deficiência física e serviços
especializados, como a conta de energia em braille,
o portal para deficientes visuais na internet. Além
disso, treinamos atendentes das agências Coelba
na Língua Brasileira de Sinais (Libras).
Rede Coelba Serviços
(serviços realizados)
põem de terminais de autoatendimento.
Nossos clientes também podem contar com a
Rede Coelba Serviços, formada por 1.036 estabelecimentos comerciais credenciados, onde é possível
pagar a fatura de energia e receber o atendimento
comercial da Coelba. Para garantir a qualidade do
atendimento prestado aos nossos clientes, ofere-
cemos treinamentos específicos aos atendentes e
empresários da Rede Coelba Serviços. Conheça os
estabelecimentos credenciados em cada município
no nosso site (www.coelba.com.br).
Tempo Médio de Atendimento e Espera
(segundos)
A central de atendimento da Coelba, que funciona
ininterruptamente por meio do telefone 0800 071
0800, é outro importante canal de relacionamento. Contamos com 143 posições de atendimento e
o tempo médio de atendimento é de 158 segundos.
Somente em 2008, recebemos mais de 7 milhões de
ligações, o que nos posiciona entre as maiores cen-
trais de teleatendimento de empresas de energia
elétrica do país.
Virtualmente também é possível solicitar serviços, tirar dúvidas, registrar reclamações e efetuar
pagamentos de faturas. O nosso site institucional
Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba
65
Conselho de Consumidores de Energia da Coelba
O consumidor consciente é mais um agente de
transformação do atendimento em satisfação. As
exigências dos seus direitos colaboram para um
maior rigor no nosso trabalho, especialmente no
que diz respeito à manutenção de um relacionamento pautado na confiança.
Uma consequência dos nossos esforços que eviden-
cia a melhoria da satisfação dos nossos clientes é a
considerável e progressiva redução do número de
reclamações. Se em 2006 registramos 34 mil recla-
mações, em 2008 houve uma redução de mais de
27% deste número, tendo sido registradas 24,7 mil
reclamações.
A tendência de queda mantida nos últimos anos
indica que as ações adotadas para a melhoria dos
O Conselho de Consumidores de Energia da Coelba
(CCEC) é um órgão de caráter consultivo que tem
processos de serviços foram adequadas e bem-sucedidas.
o objetivo de defender os interesses individuais e
coletivos dos consumidores de energia elétrica. É
Reclamações Procedentes
(milhares)
constituído por um presidente, um vice-presidente,
uma secretária executiva e conselheiros, que re-
presentam as diversas classes de consumo, a Superintendência de Proteção e Defesa do Consumi-
dor (Procon-BA) e a Coelba. Cabe ao CCEC orientar,
analisar e avaliar questões ligadas ao fornecimento
de energia elétrica, tarifas e adequação dos nossos
serviços em todo o estado.
Respeito aos Clientes
Gestão de Reclamações
Principais Motivos de Reclamações
As reclamações registradas recebem atenção espe-
cial, tanto no tocante ao tratamento, para garantir
qualidade e prazo de resposta, quanto ao insumo
utilizado na melhoria dos processos. Para fazer frente a esses desafios existe a Unidade de Gestão de
Reclamações, estrutura exclusiva na empresa para
esta finalidade.
Número de Reclamações Encaminhadas
2006
à Empresa
à Aneel/Agerba
ao Procon
à Justiça
TOTAL
66
2007
2008
67.207
73.330
63.155
3.124
3.495
2.803
144
335
238
4.616
7.530
7.980
75.091
84.690
74.176
Melhoria da Qualidade dos Relacionamentos
-
Cadastro: Sustentação
dos Processos Comerciais
O cadastro de clientes é a base para sustentação
dos processos comerciais de atendimento, leitura,
faturamento, cobrança e serviços de campo. Manter
este cadastro atualizado, além de ser uma prioridade
Relacionamento
com os Clientes
Além dos canais formais, também estabelecemos,
com frequência, espaços de diálogo com nossos
clientes:
definida pela Aneel, é essencial para a excelência da
relação comercial com os clientes. Em 2008, foram
inseridos mais de 260 mil registros de CPF/CNPJ validados na Receita Federal, perfazendo, aproximadamente, 94% de clientes devidamente cadastrados.
Seminários Encontros Eficientes
Difundimos práticas e alternativas de soluções eficientes para o uso da energia elétrica por meio dos
Seminários Encontros Eficientes. Em 2008, o tema
Produtos e Serviços
foi iluminação.
Buscamos consolidar o relacionamento com os
Seminário Soluções
Inteligentes Coelba
nossos clientes mediante a oferta de produtos e
serviços que atendam as suas necessidades. O Seguro Proteção Familiar Premiada Coelba protege a
residência, o próprio cliente e sua família em situ-
ações desfavoráveis, como desemprego, invalidez
ou morte. Já o programa de certificação de lojas de
material de construção garante aos nossos clientes
orientação adequada para a aquisição e instalação
da rede de energia interna de suas residências e,
consequentemente, as condições mínimas para a
primeira ligação de energia pela Coelba. Já o Portal
Imobiliário permite às empresas de construção civil
acompanhar, pela internet, seus pedidos de projetos, obras e ligações de energia.
Idealizado para reunir os grandes clientes da Coel-
ba, o evento contou com a participação de representantes das 200 maiores empresas sediadas na
Bahia. Num ambiente que reúne palestras técnicas
e motivacionais, este seminário é formatado para
oferecer uma tarde agradável e diferenciada para
este público.
Em 2008, foi realizada a 5ª edição do seminário, que
contou com a presença do consultor Eugênio Mussak, destaque nacional em desenvolvimento huma-
no, que apresentou palestra sobre a importância do
equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal.
Autos de Infração
GRI
SO8
PR9
Durante o ano de 2008, recebemos cinco autos de
infração em decorrência de processos de fiscalização
realizados pela Aneel, referentes ao não-cumprimento de indicadores de qualidade, a inadequações na
implementação de Programa de Eficiência Energéti-
ca - ciclo 2005/2006 e à assinatura de contrato com
parte relacionada sem a anuência prévia da Agência.
O total das autuações monta a R$ 1,4 milhão.
Acatamos as penalidades estipuladas em dois dos
Captação de Novos Clientes
A área de captação de novos clientes, responsável
pelo monitoramento dos novos empreendimentos
no estado, foi reestruturada, em 2008, para fazer
frente à competitividade do mercado livre e da con-
corrência de outras fontes de energia, como o gás
natural. O seu desafio é reduzir o tempo médio entre o pedido do cliente e a ligação da unidade consumidora.
autos de infração, num montante de R$ 70 mil, e
apresentamos recursos junto à Aneel quanto aos
demais.
Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba
67
Satisfação dos Clientes
Grau de Satisfação dos Clientes
Monitoramento da qualidade do serviço e do nível
de satisfação dos clientes
Como resultado do nosso empenho para garantir a qualidade do atendimento e da prestação de
serviços aos clientes, em 2008, registramos o nosso
melhor Índice Aneel de Satisfação do Consumidor
(IASC), com 71,35% de aprovação. Por isso, fomos
premiados como a empresa de maior crescimento
anual neste índice, que se projetou 23,37% acima
do registrado em 2007, e obtivemos o 1º lugar no
Nordeste e o 3º no Brasil entre as distribuidoras de
energia com mais de 400.000 consumidores.
Também somos avaliados pela pesquisa Abradee em
relação a: satisfação com o fornecimento de energia
elétrica, informação e comunicação, conta de luz,
atendimento ao cliente e imagem institucional.
Além disso, realizamos pesquisas de satisfação dos
clientes, contando com a nossa infraestrutura de
atendimento segmentado, incluindo agências, Rede
Credenciada Coelba Serviços, teleatendimento, autoatendimento e web. Clien-
tes especiais, clientes rede,
clientes do grupo A e clientes
do poder público também são
consultados sobre potenciais
de melhoria dos nossos serviços. Também acompanhamos como o público percebe
a nossa empresa por meio de
pesquisa de imagem institucional.
Lucimar Rocha, gerente de Clientes Corporativos,
e Walter Barretto, diretor da W. Barretto
Empreendimentos
68
Melhoria da Qualidade dos Relacionamentos
“Tão ou mais importante
que o resultado econômico
é perceber o resultado do nosso
trabalho do ponto de vista
dos clientes.”
Moisés Sales, diretor-presidente da Coelba
Pesquisa e Desenvolvimento
A amplitude da área de atuação, a diversidade do
público consumidor e o compromisso com a res-
ponsabilidade socioambiental nos impõe, diaria-
mente, o desafio de aprimorar as nossas estruturas
e recursos operacionais, o que nos leva a investir
em pesquisa e conceber nossos próprios recursos.
Em 2008, investimos R$ 14,3 milhões no desenvolvi-
mento de novos procedimentos, sistemas e produtos. Destacam-se os seguintes:
• Desenvolvimento de postes articulados modu-
lares, de menor extensão, que podem ser mais
facilmente transportados e montados pelas
equipes de campo em locais inacessíveis aos caminhões munk.
• Desenvolvimento de software e hardware para
utilização pela frota de veículos do atendimento emergencial com o objetivo de reduzir o Tempo Médio de Atendimento (TMA).
• Desenvolvimento de um sistema de manutenção de transformadores de distribuição que
contribui para o aumento da vida útil desses
equipamentos.
• Desenvolvimento de um sistema que possibilite identificar as causas de distúrbios na rede de
• Desenvolvimento de equipamento para identificação da origem da falta de energia.
• Desenvolvimento de metodologia para estimativa de consumo de clientes comerciais de baixa
tensão na Região Metropolitana de Salvador,
adequada à sua realidade sociocultural.
distribuição que provocam danos em motores,
microcomputadores, sistemas de refrigeração e
equipamentos médicos, de comunicação e eletroeletrônicos.
• Implantação de sistemas de telemedição e de
equipamentos de leitura do consumo de energia que permitem o envio de dados por conexão
via celular.
• Desenvolvimento de ferramentas de análise do
comportamento geográfico de cargas de energia.
• Montagem de redes-piloto com o objetivo de
melhorar a qualidade do fornecimento em regiões de orla marítima.
“Esta visão que a Coelba tem da
responsabilidade social é muito
importante, principalmente na
nossa terra, onde há uma desigualdade muito grande.”
Haroldo Dias Núnez, representante da CDL no Conselho dos
Consumidores da Coelba
Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba
69
Fornecedores: transformando
a cadeia de valor
A confiabilidade dos fornecedores constitui um dos
pilares da credibilidade da nossa empresa. Além da
Fornecedores Ativos Cadastrados na Coelba
qualidade do produto ou serviço oferecido, um crité-
rio fundamental para ser um fornecedor da Coelba
é compartilhar os princípios e valores da empresa,
é ter compromisso com a qualidade, a segurança, a
satisfação do cliente, o respeito à comunidade e a
responsabilidade ambiental. Nossos fornecedores
são um dos elos principais da nossa cadeia de valor, corresponsáveis pela garantia da qualidade dos
nossos serviços.
Um bom relacionamento com os fornecedores é necessário para garantir o nosso compromisso com a
sustentabilidade.
Perfil dos Fornecedores
GRI
EC6
Nossos fornecedores são classificados de acordo
com a natureza da atuação: materiais, serviços e
energia. Em 2007, iniciamos um trabalho de atuali-
zação cadastral de fornecedores, bloqueando as empresas que não forneceram as certidões e demais
documentações solicitadas. Com isso, reduzimos o
número de fornecedores ativos de 7.083, em 2006,
para 4.448, em 2008, entre os quais incluem-se 64
empresas internacionais. Os agentes credenciados
da Rede Coelba Serviços estão incluídos entre os
fornecedores de serviços. Não existe, na empresa,
qualquer prática diferenciada para contratação de
fornecedores locais. São considerados os aspectos
técnicos, comerciais e preço.
70
Melhoria da Qualidade dos Relacionamentos
Origem dos
Fornecedores
Bahia
Outros estados
Outros países
Total
Quantidade
1.755
2.629
Valor Pago em
2008 (R$ Mil)
934.402,24 *
64
1.497,99
4.448
935.900,23
* Não dispomos dos valores pagos a fornecedores por região.
Ao longo de 2008, assinamos 3.319 contratos de serviços e pedidos de fornecimento de materiais. Dos
pedidos emitidos nos segmentos de materiais e serviços, 85% foram firmados com 115 fornecedores.
Pedidos Gerados de Materiais e Contratos
Firmados de Serviço
GRI
EC6
Alinhamento aos Valores
e Compromissos da Coelba
Principais Fornecedores da Coelba em 2008
Natureza
Serviço
Fornecedor
EPCL Empreendimentos Projetos e
Construções Ltda.
No desempenho das suas atividades, os fornece-
SAP Brasil Ltda.
dores de serviços devem buscar cumprir objetivos
Premium Construção e Incorporação Ltda.
relacionados às estratégias da empresa: reduzir a
Morya Bahia Comunicação e Propaganda Ltda.
quantidade e a frequência de acidentes, melhorar o
JF Serviços Técnicos Especializados Ltda.
Materiais
desempenho das equipes em termos de qualidade,
Phelps Dodge International do Brasil Ltda.
custos, confiabilidade e cordialidade. Não admiti-
Prysmian Energia Cabos S. Brasil S.A.
mos o trabalho infantil e/ou forçado na nossa ca-
Indústria Santa Clara S.A.
deia produtiva. Os fornecedores de serviços críticos
Nexans Brasil S.A.
relacionados à gestão da energia elétrica assumem,
ITB Equipamentos Elétricos Ltda.
Energia
ainda, objetivos iguais aos das áreas operacionais, o
Furnas
que inclui a responsabilidade socioambiental.
Chesf
Itapebi
Cesp
Copel
GRI
EN1
Principais Materiais Utilizados pela Coelba
Materiais
4
1
2
3
4
5
7
8
10
GRI
HR1
HR6
HR7
Unidade
2006
18.292
2007
20.169
2008
Transformadores
un.
13.530
Medidores
un.
299.969
408.776
260.215
Cabos e fios
m
19.682.977
24.630.661
15.354.402
Cabos e fios
kg
3.199.943
3.734.980
1.997.837
Gestão de Fornecedores
Seminários de Gestão
A seleção e a qualificação dos fornecedores de ma-
Realizamos, em 2008, três seminários sobre a ges-
que pode ser solicitado por meio de contato com o
média compareceram 100 executivos de diferentes
teriais e serviços ocorrem durante o cadastramento,
Departamento de Suprimentos ou diretamente
com a área usuária do produto ou serviço. Ainda na
fase de cadastro, exigimos que os fornecedores conheçam as condições dos nossos compromissos éti-
cos, que incluem aspectos relacionados aos direitos
humanos e trabalhistas e ao meio ambiente.
tão dos serviços prestados pelos fornecedores. Em
empresas. Foram alinhados os objetivos e estratégias em prol da qualidade dos serviços e apresentadas as melhores práticas entre os fornecedores, a
fim de servir de exemplo e incentivo.
No momento da contratação, os fornecedores com-
Acompanhamento da Gestão
do Fluxo de Caixa
missos éticos e aos princípios de sustentabilidade,
Acompanhamos o fluxo de caixa das prestadoras-
saúde e segurança e à política de segurança da in-
(UEN), com o objetivo de identificar, antecipada-
prometem-se formalmente a atender aos compro-
às condições gerais de fornecimento, ao plano de
formação.
âncoras das Unidades Estratégicas de Negócios
mente, qualquer fragilidade financeira que possa
vir a comprometer a prestação dos serviços previstos em contrato e, ao mesmo tempo, criar uma cultura de planejamento e controle financeiro.
Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba
71
2
3
4
5
7
1
2
4
5
7
8
9
10
GRI
HR2
HR6
HR7
Gestão do Desempenho
dos Fornecedores
Além de estreitarmos relações com a nossa cadeia
A gestão e o incentivo aos fornecedores ocorre de
qualidade.
de valor, minimizamos problemas operacionais e
estimulamos a livre concorrência, em benefício da
modo sistemático. Periodicamente, realizamos au-
ditorias para avaliação do cumprimento das condições contratuais. Além das empresas-âncoras, as
Fornecedores de Serviços de Atendimento
de leitura também são auditadas, analisando-se,
As prestadoras de serviços de atendimento presen-
direitos humanos, incluindo pontos como o traba-
cadores de satisfação do cliente, tempo médio de
auditorias realizadas em um total de 46 empresas,
e avaliação da agência e do atendente. Em decor-
sem ocorrido, notificaríamos a empresa, que pode-
bônus periódicos, estabelecidos contratualmente,
empresas auxiliares e as que executam a atividade
entre outros aspectos, o respeito aos princípios dos
cial e telefônico são avaliadas em função de indi-
lho infantil e o trabalho forçado. Em 2008, nas 34
atendimento, inconformidades do atendimento
não foi identificado nenhum desses casos. Se tives-
rência da avaliação do desempenho, podem receber
ria ser multada ou ter o contrato rescindido.
para que distribuam entre os atendentes.
Fornecedores de Materiais
Empresas-Âncoras
Em 2008, implantamos um novo sistema para mo-
As empresas-âncoras são avaliadas mensalmente
cedores estratégicos de materiais. A cada trimestre,
templam as perspectivas financeiras, clientes e pro-
informados a todos os fornecedores. Para aqueles
quadrimestre de 2008 mostrou 10 empresas em
cida, formulamos conjuntamente um plano de ação
necessidade de melhoria.
nitorar a performance de atendimento dos forne-
quanto ao cumprimento dos objetivos que con-
uma avaliação foi aplicada e os resultados foram
cessos e recursos humanos. O resultado do último
cujos resultados ficaram abaixo da média estabele-
destaque, 10 com conceito bom e apenas três com
visando a melhoria da qualidade do fornecimento.
Robério da Silva, eletricista da Eletec
72
Melhoria da Qualidade dos Relacionamentos
GRI
HR6
HR7
Prêmio de Excelência da Gestão
das Unidades Estratégicas
de Negócios da Coelba (Peguc)
1
8
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
EVOLUÇÃO PONTUAL GERAL - PEGUC
Com o objetivo de incentivar e reconhecer o desempenho das empresas-âncoras prestadoras de serviços responsáveis pelas UEN, conferimos, anualmente, um prêmio àquelas que exerceram uma gestão
de excelência. As empresas são julgadas sob cinco
critérios: avaliação pelo cliente, gestão operacional
e infraestrutura, gestão econômico-financeira, recursos humanos e responsabilidade social. Desde
o início do Peguc, a pontuação geral das empresas
vem apresentando crescimento.
EMPRESAS PREMIADAS PELO PEGUC EM 2008
Prêmio
“Nós criamos um programa idêntico ao Peguc, que é o Alicate de
Prata, que prioriza o meio ambiente, os consumidores, a aceitação do
cliente no mercado, porque para o
cliente nós somos a Coelba.”
Allan Robert Mota, gerente de contrato da JFStill
UEN
Empresa
Melhor UEN em Satisfação
pelo Cliente
UEN 17
EPC
Melhor UEN em Gestão
Operacional e InfraEstrutura
UEN 16
Premium
Melhor UEN em Gestão
Econômico-Financeira
UEN 16
Premium
Melhor UEN em Gestão de
Recursos Humanos
UEN 9
Eletec
Melhor UEN em Gestão da
Responsabilidade Social
UEN 16
Premium
Melhor UEN em 2008
UEN 16
Premium
RESULTADO GLOBAL DAS PRESTADORAS
1.000
de
Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba
73
Comunidades: transformando energia em desenvolvimento
As comunidades constituem um dos principais te-
mas do Energia para Crescer. É justamente junto às
comunidades que as ações da empresa tornam-se
mais visíveis, o que aumenta a nossa responsabili-
dade. Por isso, a nossa interação com as comunidades não pode se limitar aos mecanismos formais
de relacionamento oferecidos aos clientes. Buscamos aprimorar o diálogo por meio da criação de
espaços dentro das próprias comunidades e da
percepção dos seus reais interesses e necessidades, o que nos permite melhorar a qualidade dos
serviços, disseminar princípios e novas condutas e
definir projetos socioambientais que contribuam
para o fortalecimento da cidadania e o desenvolvimento sustentável.
Através do Energia para Crescer, realizamos pro-
jetos junto às comunidades que têm como focos
a educação, a energia elétrica, a cultura e o meio
ambiente.
Nossos projetos junto às comunidades têm como focos a educação,
a energia elétrica, a cultura
e o meio ambiente.
Alunos da rede pública de ensino municipal de Mata de São João,
participantes do programa SOS Energia
74
Melhoria da Qualidade dos Relacionamentos
Mecanismos de Identificação de Necessidades das Comunidades
Transformando
pela Educação
Um dos principais mecanismos adotados pela Co-
da sua comunidade e da nossa sociedade. Pela
munidades é o Coelba ao seu lado, programa de
energia elétrica, a profissionalização e a formação
energia elétrica, direitos e deveres do consumidor,
a comunidade, organizações não- governamentais,
Investimos em educação para o bem do indivíduo,
elba para identificação das necessidades das co-
educação estimulamos o uso eficiente e seguro da
conscientização sobre o uso eficiente e seguro da
de cidadãos. Para isso, estabelecemos parcerias com
educação ambiental, saúde e cidadania, realizado
poder público e entidades de classe.
quenas cidades do interior da Bahia.
Investimos, em 2008, cerca de R$ 1 milhão em ini-
em bairros periféricos de centros urbanos e em pe-
No transcorrer das nossas atividades, também realizamos diversos encontros com associações de bair-
ros para ouvir as solicitações de interesse geral dos
moradores das comunidades.
ciativas como:
• O Programa Educação pela Arte, em parceria com
o Instituto Ayrton Senna, que beneficia jovens da
Associação Pracatum e do Instituto Oyá;
• O patrocínio ao Projeto FazUniversitário, incen-
Segurança das Comunidades
GRI
PR1
4.11
Os nossos cuidados com a segurança não se restringem aos colaboradores e parceiros. De uma for-
ma geral, a segurança das pessoas é um motivo de
atenção permanente. E isso inclui também as comu-
nidades. Com o objetivo de reduzir os acidentes nas
comunidades, realizamos diversos eventos e campanhas publicitárias para sensibilizar os clientes e a
tivado pelo Governo do Estado, por meio do qual
a Coelba proporciona o acesso de alunos oriun-
dos de escolas públicas a faculdades particulares graças à oferta de bolsas de estudo;
• O Projeto Energia Amiga, que tem foco nos temas
segurança e uso eficiente da energia elétrica para
crianças e adolescentes das escolas das redes pú-
blica e privada em todo o estado, beneficiando
160 mil alunos e mais de 1.200 professores;
população em geral sobre o uso seguro de energia
• Cursos de formação de instaladores de padrão
são exemplos de ações dirigidas à comunidade com
para moradores de comunidades carentes;
elétrica. Os projetos Agente Coelba e Energia Amiga
foco no uso seguro de energia elétrica.
de entrada e eletricistas de rede de distribuição
• O Programa Jovem Cidadão, que há mais de
15 anos promove o desenvolvimento pessoal e
profissional de menores carentes.
“Eu acho de grande importância a parceria com a Coelba porque com o SOS Energia nós conseguimos levar a família da
criança para dentro da escola. É um trabalho educativo muito
importante para as crianças e para as famílias também.”
Dulce Souza Monteiro, gestora de escola pública
Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba
75
Eletricidade: a Energia
que Transforma
Somente o Luz para Todos, a vertente rural do Pro-
A energia elétrica pode ser mais do que um recur-
suía a maior população rural do país sem energia.
so indispensável à rotina diária de qualquer pessoa
ou empresa. Por meio dela é possível transformar a
qualidade de vida, criando oportunidades de geração de emprego e renda e a formação de cidadãos
mais conscientes e engajados com a construção de
uma sociedade sustentável. É por isso que a energia
elétrica é também um dos focos do Programa Energia para Crescer junto às comunidades.
Programa Nacional de Universalização
de Acesso e Uso da Energia Elétrica
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GRI
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Investimentos da ordem de R$ 422 milhões contribuíram, em 2008, para a democratização do acesso
à energia elétrica na Bahia por meio da execução do
Programa de Universalização do Acesso à Energia
Elétrica. Compartilhando responsabilidades com os
governos federal e estadual, levamos eletricidade a
aproximadamente 284 mil unidades residenciais, sendo 202 mil na zona urbana e 82 mil em áreas rurais.
grama de Universalização, modificou um quadro
em que a Bahia aparecia como o estado que pos-
Desde 2004, quando iniciamos o programa, mais
de 300 mil novos clientes rurais passaram a contar
com a energia elétrica. Implantamos uma rede de
43 mil km, 610 mil postes e cerca de 15 mil painéis
solares, com quase 100% das obras realizadas sem
agressão à flora local.
Energia Local Organizada
e Sustentável: Projeto Elos
O Projeto Energia Local Organizada e Sustentável
(Elos) foi criado em 2005, com o objetivo de estimu-
lar o uso produtivo da energia e promover o desen-
volvimento sustentável das comunidades carentes
atendidas pelo Luz para Todos. O Elos é um projeto
pioneiro no Brasil, desenvolvido em parceria com outras empresas e os governos federal, estadual e mu-
nicipal. A partir das especificidades locais, a rede de
parceiros capacita os moradores, financia projetos e
estimula o cooperativismo, entre outras ações.
Jubiraci dos Santos e sua família foram beneficiados pelo
programa Luz para Todos
76
Melhoria da Qualidade dos Relacionamentos
GRI
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1
3
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5
7
jeto, promovendo melhorias para mais de 1,7 mil
Energia Elétrica para a Comunidade Indígena de Barra Velha
dades contempladas em 2007:
Em 2008, a aldeia indígena de Barra Velha deixou
• Em Campo Redondo, no município de Ibicoara,
diesel. Este mecanismo causava prejuízos não so-
A Coelba já investiu cerca de R$ 600 mil neste profamílias. Em 2008, foram beneficiadas três comuni-
Parque Nacional da Chapada Diamantina, mais
de 50 famílias colocaram em operação uma
casa de farinha movida a eletricidade, que contou com investimentos de R$ 30 mil;
• Em Olindina, Cícero Dantas e Banzaê foram in-
vestidos R$ 51,3 mil em obras para interligar à
rede elétrica três unidades beneficiadoras de
castanha da Cooperativa da Cajucultura Fami-
liar do Nordeste da Bahia (Coopercaju). A Coo-
perativa conta hoje com 366 associados, todos
agricultores familiares que trabalham no cultivo da fruta em Ribeira do Pombal e região. Com
de receber energia elétrica através de geradores a
mente à comunidade pataxó, mas também à Área
de Preservação Ambiental Caraíva/Trancoso e Zona
de Amortecimento do Paraná do Monte Pascoal,
onde está situada a aldeia. Com esta obra do Pro-
grama Luz para Todos, eliminamos a emissão de ga-
ses poluentes, os ruídos e o risco de contaminação
do solo por vazamento. Na implantação da rede de
energia elétrica preservamos a riqueza ambiental e
histórica da região sem suprimir a vegetação nativa
e seguindo as recomendações do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
a inauguração das unidades, a produção, que
Programa de Eficiência Energética
e em Salvador, deverá atingir o mercado na-
Anualmente, destinamos 0,5% da receita opera-
novos postos de trabalho diretos e indiretos, o
Energética (PEE), que tem como objetivos reduzir
hoje está sendo comercializada regionalmente
cional. A previsão é de que sejam gerados mil
que beneficiará os agricultores familiares de 20
municípios.
• Com a criação do Núcleo Produtivo de Artesanato em Taboa, em São Sebastião do Passé, 95
pessoas serão capacitadas com técnicas de manejo e processamento da taboa ou tabu, planta
abundante na região da antiga represa que for-
cional líquida para o nosso Programa de Eficiência
desperdícios e estimular o uso racional de energia.
O programa desenvolve ações que primam pela
conscientização e envolvimento das comunidades
da capital e do interior do estado. Em 2008, o valor
aprovado para ser investido em novos projetos ou
na continuidade de projetos em andamento foi de
R$ 19,15 milhões. Destacam-se os seguintes:
necia água para a Usina Cinco Rios, que é usada
como matéria-prima na fabricação de esteiras,
bolsas e outros trançados. Os artesãos também
receberão aulas teóricas como noções de em-
preendedorismo, gestão financeira, de produção, informação e marketing. Investimos R$ 60
mil neste projeto. A atividade gera emprego e
renda e colabora para a dinamização da economia local, em decadência desde o fechamento
da usina, em 1987.
Joubert Meneguelli, superintendente de Operações, na inauguração da
casa de farinha elétrica de Campo Redondo, em Ibicoara
Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba
77
Agente Coelba
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SO1
7
8
Desde 1999 o Projeto Agente Coelba vem contri-
buindo para uma maior aproximação com as comunidades, servindo como um canal de informação e
9
relacionamento da Coelba. O seu objetivo é orientar
os clientes de baixa renda para que possam adequar
o valor das suas contas de energia às sua capacidade de pagamento.
Este trabalho vem sendo realizado por jovens mo-
radores das comunidades, com mais de 18 anos, que
passam por um processo de seleção e são treinados
para transmitir aos consumidores noções básicas
sobre o uso eficiente da energia elétrica, segurança
em instalações internas e tarifa social de energia.
Os agentes Coelba também prestam serviços como
financiamento do padrão de entrada, cadastramento na tarifa social, ligação nova, religação, regula-
rização de ligações clandestinas, parcelamento de
débitos e alterações cadastrais, entre outros, oferecidos nas agências da empresa. Em alguns casos, os
agentes ainda indicam a substituição da fiação in-
Diorlan da Cruz, agente Coelba
terna e de lâmpadas incandescentes por lâmpadas
fluorescentes econômicas.
Números do Programa Agente Coelba
2006
2007
2008
1.576
2.700
3.140
Beneficiados
120.000
200.000
200.000
Comunidades
Atendidas
65
62
65
Nº de agentes
103
100
119
Investimentos
(R$ mil)
Projeto Nova Geladeira
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1
7
8
9
O Projeto Nova Geladeira promove, em parceria
com o Banco Popular do Brasil, a venda subsidiada de refrigeradores de baixo consumo de energia
elétrica (com “selo” Procel/Inmetro de economia)
para substituir refrigeradores de clientes de comu-
nidades carentes da cidade do Salvador que se encontram em péssimo estado de conservação. Além
disso, nas residências contempladas, é feita a doa-
ção de lâmpadas fluorescentes compactas e a adequação da fiação elétrica interna. Por este projeto, a
Coelba recebeu o prêmio Top Social.
78
Melhoria da Qualidade dos Relacionamentos
Graziela Santos, atendente do projeto Nova Geladeira
Além de promover a redução do consumo de energia
coletivo. Em 2008 beneficiamos o Edifício Residen-
mento do cliente e colaborar para a conservação dos
oficial do Governador do Estado da Bahia) e o Lar
elétrica, a adequação da conta à capacidade de paga-
alimentos, o projeto contribui para a preservação do
meio ambiente e para a geração de emprego e renda,
pois, tanto o gás CFC-R12 retirado dos refrigeradores
antigos, após ser regenerado, quanto a sucata são
vendidos, sendo a receita destinada à criação de projetos socioambientais em comunidades populares.
Em 2008, cerca de 11 milhões de reais foram destinados para investimentos que irão beneficiar 13 mil
famílias, com estimativa de redução de consumo
de energia de 10.143,45 MWh/ano e retirada de demanda na ponta de 2.436,47 kW.
Coelba Solar
7
7
8
9
Uma das ações da Coelba para diminuir a deman-
da de energia no horário de ponta é o Projeto
Coelba Solar. Promovemos o uso de energia solar
para o aquecimento de água em edifícios de uso
cial Vale do Loire, o Palácio de Ondina (residência
Franciscano.
Centro de Eficiência Energética
– Museu de Eletricidade da Coelba
Instalado em edifício histórico, na Praça da Sé, em
Salvador, o Centro de Eficiência Energética e Eletricidade da Coelba possui mil metros quadrados de
GRI
EC8
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7
9
área. Aberto à visitação pública, em 2008, o museu recebeu 5.542 alunos de 172 escolas públicas
e privadas da cidade e distribuiu 3.055 lâmpadas
fluorescentes compactas aos visitantes e folheto
com dicas de uso eficiente de energia elétrica. Por
intermédio deste centro, reforçamos a divulgação
de conceitos e princípios sobre a eletricidade e suas
aplicações e a importância de seu uso eficiente e seguro como forma de reduzir os custos financeiros e
ambientais.
Alunas do Educandário Pedacinho do Céu durante visita
ao Centro de Eficiência Energética da Coelba
Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba
79
Doação de Refrigeradores e Lâmpadas Fluorescentes Compactas
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1
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8
9
De forma similar ao Projeto Nova Geladeira, a Doação de Refrigeradores e Lâmpadas Fluorescentes
Compactas também tem o objetivo de adequar o
e Salvador, com a instalação de 4.560 pontos e
investimento de R$ 1,1 milhão;
• Eficientização das instalações do Teatro Castro
Alves – TCA, em Salvador;
• Eficientização de hospitais públicos.
consumo dos clientes de baixa renda à sua real capa-
cidade de pagamento. Em 2008, a Coelba substituiu,
novos, com “selo” Procel/Inmetro; cerca de 30 mil
Projetos Sociais
e de Geração de Renda
tes compactas e a fiação interna de 10 mil residên-
Ao tempo em que apoiamos projetos sociais volta-
tados e vendidos 835 kg de gás CFC-R12 e 1,2 tonelada
assistência a portadores de doenças e necessidades
mento de projetos de geração de emprego e renda
preservar o meio ambiente por meio de ações so-
aproximadamente, 18 mil refrigeradores usados por
lâmpadas incandescentes por lâmpadas fluorescen-
cias. Dos refrigeradores usados foram retirados, tra-
dos para a inclusão social de crianças e jovens e a
da sucata, sendo os recursos destinados ao financia-
especiais, também estimulamos as comunidades a
desenvolvidos por comunidades carentes.
ciais de geração de renda.
SOS Energia – a Corrente da Vida
7
7
8
9
Vale luz
Consumidores de baixa renda têm uma alternati-
Nas comunidades de baixa renda do interior do esta-
va ambientalmente responsável para quitar suas
da Vida, com duas principais frentes de intervenção
lixo doméstico por descontos na fatura de energia
como multiplicadores dos conteúdos de eficiência
pesado e convertido em crédito na fatura de ener-
pais dos alunos e comunidade do entorno que as-
va de Coleta Seletiva, Processamento de Plástico e
Elétrica e receberam 6.500 lâmpadas fluorescentes
Novos Alagados, bairro de Salvador. Em 2008, foram
do desenvolvemos o projeto SOS Energia – a Corrente
contas de energia. Trocamos material reciclável do
em 2008: a formação de 130 professores que atuam
elétrica. O material recolhido pelos consumidores é
energética para os seus alunos e o envolvimento dos
gia do mês seguinte. O lixo é vendido à Cooperati-
sistiram a palestras sobre o Uso Eficiente da Energia
Proteção Ambiental (Camapet), da comunidade de
compactas para substituir por incandescentes.
recolhidas 13 toneladas de resíduos recicláveis.
Outros Projetos de Eficiência Energética
• Eficientização das instalações da Superintendência de Construções Administrativas da Bahia
(SUCAB) e da Governadoria;
• Eficientização das instalações das Secretarias
Estaduais da Administração (SAEB), do Traba-
lho, Emprego, Renda e Esporte (SETRE), da Saúde
(SESAB), de Desenvolvimento Social e Combate
à Pobreza (SEDES);
• Eficientização das instalações do Departamento
de Infraestrutura e Transportes da Bahia (DERBA);
• Eficientização dos sistemas de sinalização se-
mafórica em Feira de Santana, Lauro de Freitas
Maria do Carmo Santos, cliente beneficiada
pelo programa Vale Luz
80
Melhoria da Qualidade dos Relacionamentos
GRI
EC8
1
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8
9
7
1
Projetos de Ação Social APOIADOS PELA COELBA
Instituição
Forma de Atuação
Atendimento
Público-Alvo
Casa de Apoio e
Assistência ao
Portador do Vírus
HIV (Caasah)
Presta assistência ao portador do vírus
HIV, valorizando a qualidade de vida do ser
humano.
4.220 pessoas.
Portadores do virus hiv/AIDS.
Centro Espírita
Caminho da
Redenção
Esta instituição desenvolve trabalhos de
educação infantil até a 8ª série, cursos
de informática, tapeçaria, cerâmica e
marcenaria. Na área assistencial, presta
atendimento médico-odontológico a
famílias e idosos.
Educação: 3.700 crianças
e jovens.
Assistencial: 1.092
pessoas.
Crianças, adolescentes, adultos
e idosos, moradores do bairro
do Pau da Lima e adjacências.
Centro Espírita
União Amor e Luz
Allan Kardec
Desenvolve ações de cidadania, educação,
promoção social e espiritual.
300 pessoas.
Crianças de 2 a 6 anos
de idade, suas famílias e
moradores do Nordeste de
Amaralina.
Instituto de Cegos
Trabalha há mais de 70 anos com crianças
e jovens cegos ou com baixa visão, com
o objetivo de promover a inclusão social
através da educação.
325 usuários, em média.
Bebês, crianças, jovens,
adolescentes (deficientes
visuais) e famílias.
Irmãs Franciscanas
Realizam ações de formação educacional de
crianças e adolescentes.
94 na educação
infantil, 153 no ensino
fundamental e 25 em
aulas de informática,
totalizando 272 alunos.
Alunos do ensino fundamental
(faixa etária de 7 a 14 anos)
e da educação infantil (faixa
etária de 2,5 a 6 anos).
Liga Bahiana
Contra o Câncer
O Hospital Aristides Maltez destacase nacionalmente como um centro de
excelência no tratamento do câncer. Possui
200 leitos, sendo 10 da Unidade de Terapia
Intensiva humanizada, com um movimento
diário, em seus ambulatórios, de 2.500
pacientes 100% SUS.
169.146 consultas,
7.570 cirurgias, 9.165
internamentos, 19.393
ciclos de quimioterapia
e 116.363 aplicações de
radioterapia. Foram
diagnosticados 5.570
novos casos de câncer,
totalizando 2.406.068
procedimentos.
Pacientes carentes com
suspeita ou portadores de
câncer, procedentes de todos
os municípios baianos.
Obras Sociais
Irmã Dulce
A unidade de atendimento educacional
das Obras Irmã Dulce, o Centro Educacional
Santo Antônio (CESA), atende a crianças e
adolescentes matriculados da 1ª a 8ª série
do ensino fundamental e oferece cursos de
capacitação profissional para a comunidade
e ex-alunos.
682 alunos em ensino
fundamental, 486 em
arte-educação, 120 em
iniciação profissional e 144
em capacitação e inserção
profissional.
Crianças e jovens de 5 a 24
anos em situação de risco,
moradores do município
de Simões Filho e outros da
Região Metropolitana de
Salvador.
Organização do
Auxílio Fraterno
(OAF)
Realiza diversos tipos de atendimento:
abrigo residencial, áreas de saúde,
centros educacionais, programa de
desenvolvimento comunitário, inclusão
digital, desenvolvimento de pessoal, oficinas
produtivas e centro de manutenção predial.
2.492 pessoas.
Crianças, adolescentes, jovens
e adultos
Projeto Axé
Trabalha com o processo de educação
de rua, estimulando a saída das crianças
e dos jovens do ambiente de risco para
que ingressem em unidades educativas,
espaços pedagógicos onde são realizadas
atividades diversas (alfabetização, empresas
educativas, atividades lúdicas, artísticas,
culturais).
5.780 pessoas.
Crianças e jovens de 4 a 24
anos
Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba
81
Transformar pela Cultura
A cultura é um importante veículo de construção
da cidadania e fortalecimento das identidades lo-
cais. Por intermédio do desenvolvimento cultural,
promovemos a valorização e a melhoria da autoes-
tima das comunidades. O investimento em projetos
artístico-culturais é mais uma frente de atuação da
Coelba rumo à transformação.
Em 2008, realizamos o projeto Cine Coelba, que exi-
biu filmes em praças públicas de 17 cidades baianas,
com a participação de 6.100 pessoas.
Por meio de leis de incentivo federal e estadual,
investimos mais de R$ 23 milhões em projetos
nas áreas de teatro, música, cinema, literatura e
esportes, sendo que a aplicação dos recursos não
se restringiu ao estado da Bahia. A continuação
da temporada da comédia Dom Quixote de Lugar
Nenhum foi patrocinada através da Lei Rouanet,
enquanto a Lei do Audiovisual permitiu o apoio
a oito produções cinematográficas: Capitães da
Areia, A Primeira Vez de Priscila, Em Nome do
Condor, Paulo Gracindo, o Bem Amado, Pau-Brasil,
A Morte e A Morte de Quincas Berro D’Água, Uma
Professora Muito Maluquinha e Capão - A Onda
de uma Comunidade. O maior investimento, da
ordem de R$ 18 milhões, foi direcionado ao Fundo
de Cultura da Bahia.
Margareth Menezes, Alceu Valença, Ivete Sangalo e Motumbá
foram alguns dos destaques do projeto Loucos por Música, em 2008
82
Melhoria da Qualidade dos Relacionamentos
1
Projeto
Fazcultura
PROJETOS CULTURAIS PATROCINADOS PELA COELBA EM 2008
Valor (R$)
Público
Apresentações
868.600,00
15.000
4
1.200.000,00
–
Em produção
1.100.000,00
–
Em produção
500.000,00
–
Em produção
400.000,00
–
Em produção
200.000,00
–
Em produção
A Morte e a Morte Adaptação da obra de Jorge Amado, dirigida por Sérgio
de Quincas Berro Machado e produzida pela Vídeo Filmes Produções
D´Água
Artísticas.
300.000,00
–
Em produção
Uma Professora
Muito
Maluquinha
250.000,00
–
Em produção
Longa-metragem e exposição itinerante sobre a relação
homem-natureza, com abordagem filosófica, social,
econômica e comportamental da população do Vale do
Capão, na Chapada Diamantina.
200.000,00
–
Em produção
Livro Histórico
200 Anos de
Abertura dos
Portos do Brasil
Trajetória dos portos brasileiros, da abertura aos dias
atuais, apresentando uma visão construtiva e alicerçada
nos acontecimentos históricos.
193.934,00
750
exemplares
distribuídos
gratuitamente
–
Dom Quixote de
Lugar Nenhum
Comédia teatral em forma de cordel que valoriza a poesia
e a estética da cultura popular brasileira. Inspirada na obra
de Miguel de Cervantes, o espetáculo foi levado a mais de
3 mil jovens carentes nas cidades onde se apresentou.
150.000,00
18.816
10
Projeto voltado para despertar a importância da saúde
corporal e das boas relações entre professores, pais e
dirigentes de escolas. Alcançou 73 unidades de ensino das
redes municipal, estadual e particular.
90.000,00
4.500 alunos
participantes
20.000
espectadores
1 mês de
competição
–
–
Loucos Por
Música
CINEMA
Capitães da Areia
Em Nome
do Condor
A Primeira Vez
de Priscila
Paulo Gracindo,
o Bem Amado
Pau-Brasil
Capão - a Onda de
uma Comunidade
LEI ROUANET
FAZATLETA
Viii Olimpíadas
Estudantis de
Feira de Santana
2008
FUNDO DE CULTURA
Fundo de Cultura
Descrição
Shows de artistas da música brasileira na Concha Acústica
do Teatro Castro Alves. A renda foi revertida para as Obras
Sociais Irmã Dulce, Lar Vida (Valorização Individual do
Deficiente Anônimo), ONG Secaca, Hospital Juliano Moreira
e Associação Amigos do CAPS, de Serra Dourada.
O longa-metragem apresenta uma narrativa visual e
poética do romance mais vendido de Jorge Amado.
Uma história baseada em fatos reais, ocorrida em 1978,
quando o Brasil e a América Latina viviam os anos da
Operação Condor.
O filme explora as dúvidas, o cotidiano dos adolescentes,
mitos e tabus.
Documentário sobre Paulo Gracindo e a história do rádio,
TV, teatro e cinema brasileiros.
História de duas famílias que convivem com a mesma
estrutura perversa de opressão social, mas lidam de modo
radicalmente diferente com a vida.
História de uma professora que devolve à sala de aula e
aos alunos algo indispensável à educação: o entusiasmo.
Produzido pela Diler & Associados com base na obra de
Ziraldo.
TOTAL
18.000.000,00
R$ 23.452.534,00
58.316
“Eu acho que hoje a Coelba está muito mais próxima da
comunidade, mas é preciso promover mais trabalhos
e projetos nas áreas de educação e cultura para que haja
uma interação ainda maior da empresa com a comunidade.”
Eneida Rebouças, da Lilás Produções Culturais, responsável pelo projeto Cine Coelba
Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba
83
Governo e Sociedade
GRI
SO5
Desenvolvemos uma relação com os poderes públi-
Há mais de sete anos, a Coelba é associada ao Ins-
primento das leis, pois temos compromisso com a
outros fóruns de debate influenciou de forma mar-
cos e a sociedade fundamentada na ética e no cum-
melhoria constante das condições sociais e com a
formulação de políticas públicas que promovam o
desenvolvimento sustentável da sociedade. A nossa
contribuição é relevante. Do valor adicionado a dis-
tribuir da Coelba, em 2008, 55% foram convertidos
em pagamento de impostos, conforme nossas obrigações tributárias.
tituto Ethos. A nossa participação no instituto e em
cante as nossas práticas de responsabilidade social
empresarial, o que nos colocou como articuladores
do Grupo Ethos na Bahia. Nessa função nos coube
coordenar o diálogo com diversas organizações,
buscando disseminar o tema no âmbito das empresas e de suas cadeias produtivas.
Em 2008, destacamos a nossa atuação, em parce-
ria com os governos federal e estadual, no planejamento e execução do Luz para Todos, considerado o
maior programa de eletrificação rural do país.
Também nos engajamos no Plano Estadual de Mobilização de Combate à Dengue, juntamente com
os governos estadual e municipal, a Empresa Baia-
na de Saneamento Básico, o Corpo de Bombeiros,
a Polícia Militar, a Defensoria Pública e diversas
associações de moradores. Os Agentes Coelba e os
leituristas e entregadores de contas foram treinados para auxiliar no combate à dengue e identificar
possíveis focos do mosquito, comunicando aos ór-
Mantemos representação
formal nos seguintes fóruns:
Cientes do nosso papel na construção da cidada-
• Conselho de Responsabilidade Social da Federação das Indústrias do Estado da Bahia;
objetivo de conscientizar os colaboradores sobre a
• Comitê Gestor Estadual de Universalização;
gãos competentes.
nia, em 2008 realizamos campanha interna com o
importância do voto e o acompanhamento dos candidatos durante os seus mandatos.
O compromisso com a sustentabilidade também
• Fórum Baiano de Mudanças Climáticas;
sos projetos sociais que contribuem para melhorar
• Conselhos Gestores das Áreas de Proteção Ambiental de Caraíva - Trancoso, Dunas e Lagoas
do Abaeté, Santo Antônio e Coroa Vermelha;
promover a inclusão social e incentivar a geração
• Conselho Brasileiro de Manejo Florestal – FSC
Brasil;
incide na participação direta ou indireta em diver-
a qualidade do ensino, erradicar o trabalho infantil,
de emprego e renda. São projetos desenvolvidos
em parceria com organizações como o Instituto
Ayrton Senna, o American Institute of Research, Se-
brae, Banco do Brasil e governos federal, estadual e
municipais.
84
• Instituto Ethos;
Melhoria da Qualidade dos Relacionamentos
• Grupo de Trabalho Manejo de Vegetação em
Sistemas Elétricos do Comitê de Meio Ambiente da Funcoge;
• Comitê de Meio Ambiente da Associação Brasileira das Concessionárias de Energia Elétrica
(ABCE.)
GRI
4.13
Praça Tomé de Souza, em Salvador
Responsabilidade Ambiental
C
omo um dos principais focos do nosso Programa
de Responsabilidade Social, a preservação do meio
ambiente vem se tornando, a cada dia, um com-
promisso ético e moral da Coelba. Incorporamos a responsabilidade ambiental gradativamente às nossas rotinas.
Temos consciência de que a nossa atividade causa im-
pactos ao meio ambiente. Por isso, estamos trabalhando
para aperfeiçoar a gestão, de modo a adequar métodos de
trabalho e materiais compatíveis com um desenvolvimento sustentável, para além do cumprimento de normas,
legislações, políticas e regulamentações ambientais. Em
2008, investimos R$ 58 milhões em projetos ambientais.
A preservação do meio
ambiente é um compromisso
ético e moral da Coelba.
Detalhe da rede de distribuição de Ilha Grande, em Camamu
Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba
87
Nossa Política
de Meio Ambiente
7
8
7
8
9
Na distribuição de energia elétrica, algumas práticas rotineiras podem ser bastante ofensivas ao
meio ambiente. Por isso, sempre atentos a soluções
e alternativas responsáveis, capazes de preservar
e otimizar o uso dos recursos naturais, nos guia-
mos por princípios que têm como base a redução
e o controle dos impactos sobre o meio ambiente, a
preservação da biodiversidade, a educação, a saúde
e o respeito às comunidades. Todos esses princípios
Especificamente, em relação às ações sociais e ao
meio ambiente, outra cláusula estabelece que as em-
presas contratadas devem promover uma adequada
cultura de responsabilidade social em todos os seus
relacionamentos e respeitar o meio ambiente, não
realizando ações prejudiciais e implementando medidas preventivas para a conservação da natureza.
Em 2009, com o intuito de fortalecer o compromisso
dos fornecedores com as questões ambientais esta-
belecidas pela empresa, temos como meta incluir nos
nossos contratos o Código de Conduta Ambiental.
constituem elementos fundamentais para o forta-
lecimento da transformação social, da transparência e do diálogo.
Para a contratação de materiais e serviços, ado-
tamos a política da Neoenergia, que estabelece
compromissos éticos e socioambientais com os
fornecedores. Esses compromissos são expressos
em cláusulas específicas e documentos anexos in-
dissociáveis a todos os nossos contratos firmados
com as empresas fornecedoras, que, além disso,
também declaram ter pleno conhecimento sobre os
compromissos éticos, o plano de saúde e segurança,
a política de segurança da informação e a política
de meio ambiente da Coelba.
Licenciamentos Ambientais
Assumimos o compromisso com o Instituto do Meio
Ambiente, órgão do governo do Estado da Bahia, de
licenciar ambientalmente todo o sistema elétrico
em operação. Até 2008, obtivemos 11 das 15 licenças
correspondentes às respectivas Regiões Adminis-
trativas da Bahia. Não somente os empreendimentos novos, mas também as estruturas antigas estão
sendo enquadradas nos padrões de sustentabilidade ambiental.
Durante o ano, prosseguimos com a implantação
de projetos de compensação das agressões ao meio
ambiente causadas por sistemas elétricos antigos,
conforme mostramos a seguir:
Política de Meio Ambiente da Coelba
• Cumprir a legislação, as normas, as políticas e os regulamentos ambientais, além de outros compromissos
assumidos.
• Incluir no nosso planejamento empresarial diretrizes ambientais.
• Aperfeiçoar de forma contínua o desempenho da gestão ambiental.
• Utilizar em nossas atividades métodos de trabalho e materiais compatíveis com o desenvolvimento
ambientalmente sustentável, visando a conservação da biodiversidade e os recursos naturais e, ainda, que
previnam, reduzam ou controlem os impactos sobre o meio ambiente e manter o respeito às comunidades.
• Comunicar aos fornecedores, funcionários e parceiros a política ambiental da Coelba.
• Incentivar os fornecedores, colaboradores da empresa e seus familiares a adotar boas práticas ambientais e
procedimentos ambientais compatíveis com os praticados pela empresa.
• Estimular projetos de pesquisa e inovações tecnológicas que resultem no uso eficiente dos recursos naturais.
• Estabelecer e manter a comunicação de forma transparente entre as partes interessadas, internas e externas, das atividades ambientais da Coelba.
88
Responsabilidade Ambiental
Recuperação de Manguezal
em Mucuri
1
4
5
7
1
7
8
9
Implantado há três anos no município de Mucuri,
proprietários rurais da região. Os trabalhos de reflo-
restamento foram executados pela Cooperativa de
Trabalho de Reflorestadores da Mata Atlântica.
extremo sul da Bahia, o programa de recuperação
Além disso, criamos a Revista em quadrinhos “Os
tenção e monitoramento, com a plantação de apro-
agentes locais.
do manguezal atingiu, em 2008, a etapa de manu-
Defensores da Natureza” e realizamos oficinas para
ximadamente 350 mil mudas de mangue, em parceria com as comunidades locais e a ONG Instituto
sociação dos Catadores de Caranguejo de Mucuri e
Apoio à Produção de Artesanato
em Maracangalha
métodos de restauração de manguezais.
Em 2008, iniciamos a implantação do Núcleo Pro-
1
em parceria com o Sebrae, a Secretaria de Meio Am-
9
Floresta Viva. Também conseguimos legalizar a Asincentivar a elaboração de artigos científicos sobre
Formação de Minicorredores
Ecológicos em Área de Mata Atlântica
7
7
8
9
dutivo de Artesanato de taboa, em Maracangalha,
biente do Estado da Bahia, a Prefeitura de São Se-
7
8
1
3
4
5
7
bastião do Passé e o Instituto Mauá. Por meio deste
núcleo de produção de artesanato, a comunidade
A Coelba, em parceria com o Grupo Ambiental Na-
teve a oportunidade de conhecer melhor a taboa
mata atlântica e para a proteção das águas das ba-
típica de brejos, manguezais e várzeas, muito co-
2008, os Parques Nacionais do Pau-Brasil e Monte
te, moradores de Maracangalha foram capacitados
corredores ecológicos que permitem a sustentação
outros produtos, o que passou a se constituir em
res são áreas constituídas por terrenos cedidos por
melhoria da qualidade de vida no município.
tureza Bela, tem contribuído para a recuperação da
(Typha domingensis), que é uma planta aquática
cias dos rios Caraíva, Mucugê e dos Mangues. Em
mum na região. Com esta matéria-prima abundan-
Pascoal foram interligados por 70 hectares de mini-
para confeccionar bolsas, esteiras e cadeiras, entre
da biodiversidade em longo prazo. Os minicorredo-
uma importante fonte de renda e um vetor para a
Manguezal recuperado em Mucuri
Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba
89
Multas e Autuações Ambientais
Em 2008, recebemos quatro notificações relativas a
questões ambientais, que totalizaram R$ 120 mil.
GRI
EN28
Multa/Autuação
Órgão Expedidor
Não-cumprimento de
condicionantes ambientais
Instituto do Meio Ambiente (IMA)
Supressão de vegetação em área de
mata atlântica
Instituto do Meio Ambiente (IMA)
Incêndio em reserva legal devido a
curto-circuito na rede elétrica
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
(Ibama)
Instalação de rede elétrica sem
autorização ambiental
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
(Ibama)
Gestão Ambiental
7
7
8
9
O Sistema de Gestão Ambiental da Coelba, baseado
na ISO 14001, normatiza operações como poda de
Hectare de vegetação nativa suprimida por extensão
de rede construída por ano
árvores, construção de rede e limpeza, abertura e
reabertura de faixa de servidão. Em 2008, também
incluímos a operação e manutenção de subestações. O sistema é constituído por 28 normas que
controlam desde a emissão de gases poluentes por
equipamentos e veículos até o consumo de água e
energia interno das subestações. Vejamos algumas
das ações:
Produção Limpa
7
7
8
9
Mais que uma técnica de gestão ambiental, a Produção Limpa é uma forma de execução das nossas
atividades, causando o menor impacto possível ao
meio ambiente. Construímos redes de distribuição
do Programa Luz para Todos, evitando a supressão
da vegetação nativa ao longo da faixa de servidão
com o emprego de cabos isolados, especialmente
construídos para permitir uma maior convivência
com as árvores, o que minimizou os impactos na
flora e fauna. Com a adoção destas técnicas é possí-
vel atingir reduções expressivas dos impactos sobre
o meio ambiente.
90
Responsabilidade Ambiental
Percentual de obras sem supressão vegetal
Redução de Impactos Ambientais
GRI
EN12
1.2
atividades da distribuição de energia elétrica estão
lação de linhas e alterações do uso e ocupação do
Mudanças Climáticas e Redução
de Impactos Sobre o Clima
vezes são necessárias ações que podem causar a
O aquecimento global vem causando mudanças
espécies ameaçadas de extinção, a redução do ha-
des para as nossas atividades. A falta de chuvas por
paisagem e impactos sobre o patrimônio arqueoló-
nível dos reservatórios de água, com consequências
solo. Para a realização dessas atividades, muitas
supressão de parte da vegetação nativa, incluindo
climáticas que podem trazer riscos e oportunida-
bitat da fauna silvestre, alterações irreversíveis da
períodos prolongados pode provocar a redução do
gico e histórico.
negativas para o abastecimento de energia elétri-
Entre as ações que realizamos para minimizar esses
temperatura pode provocar um aumento do consu-
de áreas degradadas, o resgate da flora e fauna na-
quanto o aumento da temperatura podem propor-
patrimônio arqueológico, a formação de minicorre-
vos produtos, serviços, tecnologias e conhecimento.
ção ambiental para as comunidades e prestadores
As nossas atividades não geram emissões diretas
pela implantação do empreendimento e o uso de
carbono (CO2). Para o fornecimento de energia elé-
mo de energia elétrica. Tanto a escassez de chuva
tiva, o plantio de espécies nativas, o salvamento do
cionar uma oportunidade para desenvolvermos no-
de serviço, indenizações de proprietários atingidos
significativas de gases de efeito estufa e dióxido de
rede ecológica.
trica, não emitimos gases de óxido nitroso (NOx) e
Em decorrência das nossas atividades, em 2008, não
retas, a exemplo da frota de veículos, utilizamos a
de substâncias químicas, óleos e combustíveis que
fumaça expelida e comparar com o permitido pelos
GRI
EN11
Escala de Ringelmann para verificar a densidade da
pudessem ter afetado o solo, a água ou o ar, ou seja,
padrões da legislação ambiental.
vo no ambiente.
Entre as nossas ações que contribuem para a redu-
Não possuímos unidades operacionais próprias, arrendadas ou administradas localizadas dentro de
áreas legalmente protegidas ou em áreas de alto
índice de biodiversidade fora das áreas protegidas.
Uso de Rede Ecológica
7
7
8
9
9
equipamentos e veículos da empresa e dos prestadores de serviço, a fim de reduzir a emissão dos
gases poluentes.
• a substituição, concluída em 2008, de todos os
geradores a diesel que vinham sendo utilizados
minamos rede ecológica, na construção de redes e
cuja unidade geradora a óleo diesel era responsá-
direto com a vegetação, evitando, dessa forma, a
tível.
utilizamos cabos protegidos ou isolados, que deno-
destaque para o caso de Ilha Grande de Camamu,
linhas de energia elétrica que estejam em contato
vel pela queima de 250 mil litros/ano de combus-
timos na substituição de redes convencionais por
7
• a realização de manutenções preventivas nos
pela empresa por redes de energia elétrica, com
ma de melhoria do sistema elétrico, também inves-
7
8
ção dos impactos sobre o clima, incluem-se:
Para minimizar os impactos sobre a fauna e a flora,
supressão da vegetação nativa. Dentro do progra-
GRI
EN16
EN17
EN18
EN20
óxido de enxofre (SOx). No caso de emissões indi-
houve registro de nenhum vazamento significativo
nada que tenha ocasionado algum impacto negati-
GRI
EC2
1.2
ca e para a economia. Por outro lado, a elevação da
impactos, incluem-se a poda seletiva, a recuperação
dores ecológicos, a realização de cursos de educa-
GRI
EN23
entre a rede, a fauna e a flora.
Os principais impactos ambientais causados pelas
relacionados à abertura de faixa de servidão, insta-
GRI
EN26
redes ecológicas, permitindo uma maior harmonia
• o tratamento e a venda do gás CFC-R12 e da sucata
obtida com os refrigeradores usados substituídos
Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba
GRI
EN19
91
por refrigeradores eficientes por meio do Progra-
aprimoramos alguns controles e desenvolvemos
dos e vendidos 835 kg de gás CFC-R12, 1,2 tonelada
os gerados. Em 2009, desenvolveremos o Guia de
ma de Eficiência Energética. Até 2008 foram tratade sucata.
• a instalação de sistemas elétricos fotovoltaicos e
painéis solares em domicílios baianos.
Gestão da Arborização Urbana
7
7
8
9
Em parceria com a Prefeitura Municipal de Vitória da
Conquista, firmamos um convênio para implementar o Plano de Arborização na cidade, tendo como
objetivo plantar cerca de 2.500 mudas de espécies
nativas da região sudoeste do estado da Bahia. As
árvores urbanas melhoram as condições microclimáticas, reduzem a temperatura do ar, aumentam
a umidade relativa e direcionam os ventos. Além de
todos os benefícios ambientais trazidos pelo plan-
tio, uma arborização urbana planejada impede que
galhos atinjam a rede elétrica, evitando possíveis
interrupções no fornecimento de energia.
Com a distribuição do nosso Guia de Arborização
três cursos, com carga horária total de 72 horas, tendo sido treinados 130 profissionais nos municípios
descarte de todos os resíduos que geramos. Esse é
ciamos, em 2008, em parceria com o Centro de Pesquisa em Telecomunicações (CPqD) e Universidade
Federal da Bahia (UFBA), pesquisa para criação de
uma metodologia para o descarte e reutilização de
medidores elétricos e eletrônicos, isoladores cerâ-
micos e vítreos, transformadores com óleos e com-
putadores. Para os isoladores e espaçadores poliméricos, usados em linhas de transmissão e redes de
distribuição, estamos desenvolvendo uma pesquisa
específica acompanhada pelo Serviço Nacional de
Aprendizagem Industrial (SENAI).
Projeto Logisverde
de socioambiental é uma via de mão dupla. Assim
nos comprometemos a participar da concretização
de projetos socioambientais e sua disseminação na
cadeia produtiva. O projeto Logisverde, implantado
em 2008, é um bom exemplo do nosso esforço.
O Logisverde surgiu a partir da implementação de
Em 2009, iremos elaborar a 2ª edição do Guia de
gia da logística reversa, desenvolvido pela equipe
radores, parceiros e prefeituras que desenvolvem
atividades de conservação e manutenção da arbori-
zação urbana. A nova versão terá um capítulo sobre
poda de árvores.
Gestão de Resíduos
mecanismos de controle e utilização da metodolodo Almoxarifado Central da Coelba, no município de
Feira de Santana. O projeto consiste na reutilização
dos carretéis de madeira que comportam condutores e cabos de energia adquiridos para serem utili-
zados nas nossas linhas de transmissão de energia.
Os carretéis vão para todo o estado da Bahia para
serem utilizados nas obras de extensão e manutenção de redes de energia elétrica.
Os resíduos gerados em nossos processos produti-
Depois que os cabos são utilizados, os carretéis, fa-
repensar, reduzir, reaproveitar e reciclar. A cada ano,
so Almoxarifado Central, desmontados e embala-
vos são tratados de acordo com o Princípio dos 4R:
Responsabilidade Ambiental
GRI
EN22
mais um desafio a que nos impomos. Por isso, ini-
de Jacobina, Itabuna e Vitória da Conquista.
Arborização Urbana, direcionada para os colabo-
92
Ainda não dispomos de acompanhamento para o
como exigimos dos nossos fornecedores, também
impactos ambientais. Em 2008, foram realizados
9
rados nos processos produtivos.
enfoque na poda de árvores, para funcionários de
ços, contribuímos para a redução de acidentes e de
7
o descarte e a reutilização correta dos resíduos ge-
Reconhecemos que a cultura da responsabilida-
prefeituras, colaboradores e prestadores de servi-
8
Descarte, que conterá informações e técnicas para
Urbana nas prefeituras do estado e da realização
de cursos gratuitos de manejo de vegetação, com
7
técnicas e metodologias para o descarte dos resídu-
bricados com madeira, são devolvidos para o nos-
GRI
EN22
7
8
9
7
Enivaldo da Cruz (à esquerda) e Antonio Leoncio inspecionam
carretéis de madeira no Almoxarifado Central da Coelba,
em Feira de Santana
Descarte de Lâmpadas Fluorescentes
Coletamos e descontaminamos lâmpadas fluorescentes queimadas em nossas instalações e oferecemos este serviço aos nossos colaboradores, que
7
8
7
9
podem descartar as lâmpadas de suas residências
de maneira adequada; às comunidades de baixa
renda, que fazem parte do programa de eficiência
energética da Coelba; e aos órgãos do serviço público concentrados no Centro Administrativo do Estado da Bahia. As lâmpadas são descontaminadas
por empresa especializada e licenciada pelo órgão
dos, utilizando as técnicas de acondicionamento e
materiais de embalagem adequados, para fim de
transporte seguro e envio aos fornecedores iniciais
de condutores e cabos, que reutilizam os carretéis.
O Logisverde é mais uma prática que contribui para
a preservação ambiental, por reduzir o uso de re-
cursos naturais e a geração de resíduos de madeira,
além de incentivar o reaproveitamento do material,
promovendo assim o desenvolvimento sustentável.
O projeto ainda está em fase inicial e depende da
gradativa adesão de nossos fornecedores. A meta
para 2009 é atingir o mínimo de 6% do volume de
bobinas a receber.
ambiental do estado.
Coleta e Reciclagem de Óleo Residual
Em 2008, reciclamos 401.264 litros de óleo utiliza-
dos em transformadores de distribuição de energia
7
8
7
9
elétrica. Atentos também ao óleo empregado nas
cozinhas das casas dos nossos colaboradores e nos
dois restaurantes do edifício-sede da Coelba, estabelecemos parceria com a Comanche Clean Energy,
para a reciclagem e reutilização desse resíduo no
processo de produção de biodiesel. Foram coletados
160 litros de óleo comestível que seria descartado
no meio ambiente.
Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba
93
GRI
EN22
Resíduos Perigosos Gerados
Material
Unidade
2006
2007
2008
Destinação
2.237
20.175
1
19.084
Reciclagem por
empresa especializada
Lâmpadas de descarga
un.
Baterias de celulares
un.
18
781
1.726
Baterias chumbo-ácidas de subestações, código
2794 (ONU)
kg
3.130
20.700
39.000
Religadores isolados a óleo substituídos por SF6
ou vácuo (sucatas)
un.
4
0
0
Disjuntores isolados a óleo substituídos por SF6
(sucatas)
un.
0
0
0
Chaves a óleo da distribuição sucateada
substituídas por chaves a vácuo ou SF6
un.
0
15
15
Chaves a óleo de manobra de banco de capacitores
sucateadas substituídas por chaves a vácuo ou SF6
un.
0
0
0
Destinado aos
fabricantes
Reciclagem por
empresa especializada
Recuperação e
reutilização ou venda
da sucata
Aumento devido à ampliação do programa para as 56 repartições do Centro Administrativo da Bahia
1
Principais Resíduos Sólidos Inertes Gerados1
GRI
EN22
Material
1
2006
2007
2008
Aço galvanizado
kg
64.589
59.980
90.444
Cabo de alumínio multiplexado
kg
104.452
120.420
153.070
Chaves e para-raios
un.
4.668
5.475
4.747
Cruzetas de madeira
un.
1.623
2.714
3.030
Ferro
kg
11.682
133.049
32.427
Fios e cabos de alumínio
kg
131.538
93.660
112.443
Fios e cabos de cobre
kg
67.024
57.446
62.773
Isoladores
un.
52.021
58.037
94.966
Medidores
kg
90.393
47.074
64.660
Postes de concreto
un.
4.168
8.798
8.646
Pvc
kg
1.239
981
340
Transformadores
kg
14.153
8.826
81.828
Sucata de geladeiras
t
304
666
3.292
Todos esses resíduos são vendidos como sucata
GRI
EN22
EN2
MATERIAIS RECICLADOS E/OU RECUPERADOS
Material
Unidade
2006
2007
2008
6.028
5.827
1.860
l
379.617
249.000
401.264
Cartucho de impressora
un.
Óleo mineral isolante 1
Destinação
Reutilização
Reciclagem e
reutilização
Papel de escritório
kg
23.700
112.500
27.739
Reciclagem
Plástico
kg
890
ND
ND
Reciclagem
Medidores de energia
un.
22.232
43.696
10.487
Transformadores de distribuição
un.
932
1.939
3.223
Chaves a óleo da distribuição recuperadas
substituídas por chaves a vácuo ou SF6
un.
ND
5
5
Chaves a óleo de manobra de banco de
capacitores recuperadas substituídas por
chaves a vácuo ou SF6
un.
3
0
0
Religadores isolados a óleo substituídos por
SF6 ou vácuo (recuperados)
un.
4
0
0
Disjuntores isolados a óleo substituídos por
SF6 (recuperados)
un.
0
0
2
Computadores
un.
ND
168
4
1
94
Unidade
Em 2008, foram reciclados e reutilizados 401.264 litros de óleo mineral isolante dos transformadores de distribuição.
Responsabilidade Ambiental
Recuperação e
reutilização ou
venda da sucata
Doação
P&D Ambiental
são, basicamente, duas: utilização de matéria-prima não-poluidora e abundante no estado da Bahia
e eliminação da geração de resíduos orgânicos.
Nossa parceria com universidades, faculdades e
empresas baianas rendeu bons frutos em termos
de pesquisa e desenvolvimento, em 2008. Aplica-
Eliminação de Óleo Tóxico
mos R$ 580 mil em diversos projetos voltados para
o meio ambiente, que estão sendo realizados con-
Em parceria com a Siemens, estamos pesquisando
juntamente com essas instituições. São exemplos
tecnologia para substituição de óleo isolante mine-
de pesquisas desenvolvidas:
ral pelo óleo isolante vegetal em transformadores
de potência atualmente utilizados. O óleo em uso
apresenta toxidade e poder de contaminação do
Prevenção de Impactos Ambientais
7
7
8
9
meio ambiente quando em contato com o solo.
Em parceria com a Universidade Federal da Bahia e
a Universidade de Brasília, desenvolvemos pesquisa
Educação e Sensibilização Ambiental
do ciclo de vida dos componentes da rede de distri-
buição, o que permitiu a identificação de prováveis
fontes de impactos ambientais e a prevenção de
danos de componentes como condutor, poste, cru-
A Coelba investe em educação ambiental direciona-
zeta, isolador e ferragens. A ferramenta utilizada é
da aos seus colaboradores e parceiros, com o pro-
baseada em metodologia padronizada pela norma
pósito de capacitar os profissionais para considerar
ISO 14040 e tem o foco na preservação e conserva-
7
8
7
9
os aspectos ambientais em suas atividades e agir
ção do meio ambiente.
de forma ambientalmente responsável em seu dia
a dia. Em 2008, houve a participação de 340 profissionais nos treinamentos realizados.
Fibra de Coco para
Caixas de Medidores
Consumo Consciente
Iniciamos pesquisas para o desenvolvimento de novas caixas para medidores de distribuição de ener-
Realizamos campanhas frequentes e estimulamos
gia elétrica utilizando materiais naturais e biode-
diariamente nossos colaboradores e parceiros a ra-
gradáveis como matéria-prima, como, por exemplo,
cionalizarem o uso de recursos naturais e dos bens
a fibra de coco, em parceria com o Instituto de Tec-
materiais. O nosso consumo próprio de energia
nologia para o Desenvolvimento e a Universidade
elétrica, em 2008, foi de 15 GWh, com uma redu-
Federal do Paraná. As vantagens desta tecnologia
ção de 1,69%, em relação a 2007, superior à meta
CONSUMO PRÓPRIO DE ENERGIA ELÉTRICA, COMBUSTÍVEIS E ÁGUA
Unidade
Consumo anual de combustíveis - diesel
Consumo anual de combustíveis - gasolina e álcool
l
2006
2007
2008
468.217
728.333
665.170
l
1.507.382
1.514.752
1.043.557
Consumo anual de energia elétrica1
kWh
16.100.182
15.303.169
15.044.317
Consumo anual de energia por empregado
kWh
5.917,00
5.626,16
5.685,68
Consumo anual de água
m
3
77.640
65.152
58.054
Consumo anual de água por empregado
m3
28,53
23,95
21,94
Poços artesianos
ND
ND
ND
Água de chuva
ND
ND
ND
2
GRI
EN3
EN4
EN8
EN21
7
8
9
7
8
A eletricidade consumida pela Coelba é derivada de fonte de energia hidráulica.
2
Toda a água consumida é destinada à rede de esgotos.
1
Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba
95
reduziu 10,89%, também acima da meta prevista de
Despertar para
a Responsabilidade Ambiental
tou de atividades de manutenção e utilização de
O Projeto Despertar é uma iniciativa educacional
estabelecida de 1,25%. Já o nosso consumo de água
2,5%. Além da conscientização, esta redução resulágua de chuvas e poços artesianos na irrigação da
área verde, no abastecimento do tanque do sistema
de refrigeração e nos vasos sanitários. Em 2009, a
meta de redução no consumo de energia é de 6%,
enquanto para água mantém-se em 2,5%.
voltada para crianças e jovens da zona rural. Com
este projeto, levamos a escolas do interior do estado
a abordagem de temas como meio ambiente, saúde, ética e cidadania. Em 2008, alcançamos 55.148
alunos, 2.807 professores, 290 coordenadores, de
930 escolas, em 40 municípios do estado da Bahia.
Adote um Rio
7
7
8
9
Foram realizados 12 mutirões de limpeza das margens do rio das Contas e alguns dos seus afluentes
no litoral sul da Bahia. Por meio de convênio firmado com a ONG Grupo Ecológico Humanista Papa-
mel, apoiamos o Programa Adote um Rio, com forte
atuação no município de Ipiaú e cidades próximas.
Mais de 22 toneladas de lixo foram recolhidas entre
pneus, sacos plásticos, garrafas pets, pias e vasos
sanitários.
Centro de Educação Ambiental
no Eco Parque de Una
7
7
8
9
Construímos o Centro de Educação Ambiental Joaquim Blanes do Ecoparque de Una, uma reserva
particular do patrimônio natural, com 383 hectares
de mata atlântica. Com o apoio do Instituto Socioambiental da Bahia, o centro de educação foi concebido em meio à reserva, em total harmonia com a
paisagem local. Seu projeto, conceito e construção
foram cuidadosamente estudados, de modo a causar o menor impacto possível à floresta.
O Centro Joaquim Blanes colabora com pesquisa-
dores e estudantes no trabalho de conservação da
biodiversidade da região, nos projetos de melhoria
de vida da comunidade local, além de contribuir
para tornar o ecoparque referência em educação
ambiental no Brasil. Para tanto, foi montada uma
infraestrutura completa: área com 218m, auditório
com capacidade para 40 pessoas, escritório, sala
para exposições, refeitório e hospedagem para pesquisadores.
96
Responsabilidade Ambiental
“Eu vejo o relatório de
sustentabilidade da Coelba como
uma iniciativa fantástica, assim
como o diálogo com as partes
interessadas que, para mim,
é fundamental. A empresa precisa
conhecer os indivíduos que
a afetam ou que podem ser
afetados por ela.
Outro ponto importante é a
questão do gerenciamento dos
impactos. É preciso conhecer esses
impactos e fazer com que sejam
reduzidos. Em outras palavras,
produzir mais, usando menos.
Certamente, o Sistema de Gestão
Ambiental da Coelba ainda precisa
ser expandindo, mas eu vejo esse
processo como altamente positivo.
A gente sabe que a empresa ainda
não chegou aonde quer chegar,
mas tem um caminho sendo
trilhado.”
José Peroba Filho, diretor técnico da SPEC
7
8
9
7
Farol da Barra, em Salvador
Anexos
BALANÇO SOCIAL – IBASE
Balanços sociais para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2008 e de 2007
2008
R$ mil
1 - BASE DE CÁLCULO
Receita Líquida (RL)
Resultado Operacional (RO)
Folha de Pagamento Bruta (FPB)
Valor Adicionado Total (VAT)
2 - INDICADORES SOCIAIS INTERNOS
Alimentação
Encargos sociais compulsórios
Previdência privada
Saúde
Segurança e saúde no trabalho
Educação
Cultura
Capacitação e desenvolvimento profissional
Creches ou auxílio-creche
Esporte
Participação nos lucros ou resultados
Transporte
Outros
Total - Indicadores sociais internos
3 - INDICADORES SOCIAIS EXTERNOS
Educação
Projeto Jovem Cidadão
Outros
Cultura
Projeto FazCultura
Lei Rouanet
Lei do Audiovisual
Fundo de Cultura
Outros
Saúde e saneamento
Esporte
Desenvolvimento social
Luz para Todos
Universalização
Projeto ELOS
Comunidade
Projeto Coelba ao Seu Lado
Cine Coelba
Doações e contribuições
Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico
Total das contribuições para a Sociedade
Tributos (Exceto Encargos Sociais)
Total - Indicadores sociais externos
3.115.104
859.649
165.571
3.117.560
R$ mil
8.385
45.403
6.706
9.749
1.960
347
2.064
578
35
29.975
1.029
257
106.488
R$ mil
824
541
284
23.373
869
344
4.150
18.000
10
120
90
194.164
104.496
89.665
3
1.363
60
70
1.234
13.733
233.666
1.606.686
1.840.352
2008
% sobre % sobre
FPB
RL
5,06
0,27
27,42
1,46
4,05
0,22
5,89
0,31
1,18
0,06
0,21
0,01
0,00
0,00
1,25
0,07
0,35
0,02
0,02
0,00
18,10
0,96
0,62
0,03
0,16
0,01
64,32
3,42
% sobre
RO
0,10
0,06
0,03
2,72
0,10
0,04
0,48
2,09
0,00
0,01
0,01
22,59
12,16
10,43
0,00
0,16
0,01
0,01
0,14
1,60
27,18
186,90
214,08
2008
% sobre
RL
0,03
0,02
0,01
0,75
0,03
0,01
0,13
0,58
0,00
0,00
0,00
6,23
3,35
2,88
0,00
0,04
0,00
0,00
0,04
0,44
7,50
51,58
59,08
GRI
3.10
2007
R$ mil (Reclassificado)
2.894.515
861.859
161.332
3.152.831
% sobre
VAT
0,27
1,46
0,22
0,31
0,06
0,01
0,00
0,07
0,02
0,00
0,96
0,03
0,01
3,42
% sobre
VAT
0,03
0,02
0,01
0,75
0,03
0,01
0,13
0,58
0,00
0,00
0,00
6,23
3,35
2,88
0,00
0,04
0,00
0,00
0,04
0,44
7,50
51,54
59,03
R$ mil
7.833
43.374
5.079
8.720
1.770
326
2.445
404
107
30.856
929
469
102.311
R$ mil
914
312
601
21.387
187
2.000
4.200
15.000
876
90
240.699
82.566
157.918
215
900
37
862
19.592
284.509
1.644.581
1.929.090
2007
% sobre % sobre
FPB
RL
4,86
0,27
26,89
1,50
3,15
0,18
5,41
0,30
1,10
0,06
0,20
0,01
0,00
0,00
1,52
0,08
0,25
0,01
0,07
0,00
19,13
1,06
0,58
0,03
0,29
0,02
63,42
3,53
% sobre
RO
0,11
0,04
0,07
2,48
0,02
0,23
0,49
1,74
0,00
0,10
0,01
27,93
9,58
18,32
0,02
0,10
0,00
0,00
0,10
2,27
33,01
190,82
223,82
2007
% sobre
RL
0,03
0,01
0,02
0,74
0,01
0,07
0,14
0,52
0,00
0,03
0,00
8,31
2,85
5,45
0,01
0,03
0,00
0,00
0,03
0,68
9,81
56,74
66,56
% sobre
VAT
0,25
1,38
0,16
0,28
0,06
0,01
0,00
0,08
0,01
0,00
0,98
0,03
0,01
3,25
% sobre
VAT
0,03
0,01
0,02
0,68
0,01
0,06
0,13
0,48
0,00
0,03
0,00
7,64
2,62
5,01
0,01
0,03
0,00
0,00
0,03
0,62
9,03
52,22
61,26
Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba
99
BALANÇO SOCIAL – IBASE
Balanços sociais para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2008 e de 2007
4 - INDICADORES AMBIENTAIS
R$ mil
Investimentos relacionados com a operação da empresa
Manejo da vegetação
6.990
Substituição de equipamentos
932
Reciclagem de óleo
376
Licenciamento ambiental
921
Rede compacta ou isolada
11.328
Educação ambiental
68
Energia solar fotovoltaica
17.091
Sistema de gestão ambiental
64
Outros projetos ambientais
801
Total dos investimentos relacionados com a
38.573
operação da empresa
Investimento em programas e/ou projetos externos
580
Pesquisa e Desenvolvimento
18.418
Eficientização energética
Agente Coelba e Doação de refrigeradores
3.140
e lâmpadas
Venda Subsidiada de Refrigeradores
11.937
Outros projetos de eficientização energética
3.340
913
Educação ambiental para comunidade
Projeto SOS Energia - Corrente de Vida
740
Outros projetos educacionais
172
Preservação e/ou recuperação de ambientes
292
degradados
Outros
13
Total dos investimentos em programas e/ou
20.216
projetos externos
58.788
Total dos investimentos em meio ambiente
% sobre
RO
Quantidade de processos ambientais, administrativos e judiciais movidos contra a entidade
Valor das multas e das indenizações relativas à
matéria ambiental, determinadas administrativa
e/ou judicialmente
Passivos e contingências ambientais
Quanto ao estabelecimento de metas anuais para
minimizar os resíduos e o consumo em geral na
produção/operação e aumentar a eficácia na
utilização de recursos naturais, a empresa:
100
Anexos
( ) Não
possui metas
( ) Cumpre
de 51 a 75 %
2008
2007
% sobre
RL
% sobre RL
% sobre
VAT
R$ mil
% sobre
RO
% sobre
VAT
0,81
0,11
0,04
0,11
1,32
0,01
1,99
0,01
0,19
0,22
0,03
0,01
0,03
0,36
0,00
0,55
0,00
0,03
0,22
0,03
0,01
0,03
0,36
0,00
0,55
0,00
0,03
6.705
2.195
397
2.145
12.104
97
30.708
73
316
0,78
0,25
0,05
0,25
1,40
0,01
3,56
0,01
0,14
0,23
0,08
0,01
0,07
0,42
0,00
1,06
0,00
0,01
0,21
0,07
0,01
0,07
0,38
0,00
0,98
0,00
0,01
4,49
1,24
1,24
54.740
6,35
1,89
1,74
0,07
2,14
0,02
0,59
0,02
0,59
495
13.540
0,06
1,57
0,02
0,47
0,02
0,43
0,37
0,10
0,10
7.031
0,82
0,24
0,22
1,39
0,39
0,11
0,09
0,02
0,38
0,11
0,03
0,02
0,01
0,38
0,11
0,03
0,02
0,01
0,00
6.509
765
711
55
0,00
0,76
0,09
0,08
0,01
0,00
0,21
0,03
0,02
0,00
0,00
0,21
0,02
0,02
0,00
0,03
0,01
0,01
332
0,04
0,01
0,01
0,00
0,00
0,00
669
0,08
0,02
0,02
2,35
0,65
0,65
15.802
1,83
0,55
0,50
6,84
1,89
1,89
70.542
8,18
2,43
2,24
2008
2007
4
4
120
212
-
( ) Cumpre
de 0 a 50 %
( x ) Cumpre
de 76 a 100 %
( ) Não
possui metas
( ) Cumpre
de 51 a 75 %
-
( ) Cumpre
de 0 a 50 %
( x ) Cumpre
de 76 a 100 %
BALANÇO SOCIAL – IBASE
Balanços sociais para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2008 e de 2007
5 - INDICADORES DO CORPO FUNCIONAL
2008
2007
Nº de empregados(as) ao final do período
2.646
2.720
166
144
Nº de admissões durante o período
Nº de desligamentos durante o período
92
143
Nº de empregados(as) terceirizados
9.427
12.086
Nº de empregados acima de 45 anos
1.703
1.673
Nº de estagiários (as)
Nº de empregados por faixa etária, nos seguintes intervalos:
menores de 18 anos
de 18 a 35 anos
de 36 a 60 anos
acima de 60 anos
Nº de empregados por nível de escolaridade, segregados por:
analfabetos
com ensino fundamental
146
0
654
1.978
14
0
93
162
0
654
2.057
9
0
343
com ensino médio
225
659
com ensino técnico
1.438
948
142
128
com ensino superior
pós- graduados
Nº de empregados por sexo:
homens
mulheres
% de cargos de chefia por sexo:
homens
mulheres
Nº de negros (as) que trabalham na empresa
% de cargos de chefia ocupados por negros (as)
Nº de empregados portadores (as) de deficiência
ou necessidades especiais
Remuneração bruta segregada por:
Empregados
Administradores
Terceirizados
Autônomos
748
642
2.055
2.116
80
20
2.094
69,54
80
20
353
1,70
77
78
96.676
2.101
ND
93.920
1.979
ND
591
ND
604
ND
Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba
101
BALANÇO SOCIAL – IBASE
Balanços sociais para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2008 e de 2007
6 - INFORMAÇÕES RELEVANTES QUANTO AO
EXERCÍCIO DA CIDADANIA EMPRESARIAL
2008
Relação entre a maior e a menor remuneração na
33,22
empresa
Nº total de acidentes de trabalho
23
Os projetos sociais e ambientais desenvolvidos pela
( )
( X ) direção
pela direção
e gerências
empresa foram definidos por:
Os padrões de segurança e salubridade no ambiente
( )
( X ) direção
pela direção
e gerências
de trabalho foram definidos por:
Quanto à liberdade sindical, ao direito de negocia( )
( X ) segue as
ção coletiva e à representação interna dos trabalhanão se envolve normas da OIT
dores, a empresa:
( )
( ) direção e
A previdência privada contempla:
direção
gerências
( )
( ) direção e
A participação nos lucros ou resultados contempla:
direção
gerências
Na seleção dos fornecedores, os mesmos padrões
( )
( )
éticos e de responsabilidade social e ambiental
não são
são sugeridos
adotados pela empresa:
considerados
Quanto à participação dos empregados em progra( )
( )
mas de trabalho voluntário, a empresa:
não se envolve
apoia
Contencioso Cível:
Nº total de reclamações e críticas de consumidores:
na empresa
no Procon
na Justiça
% das reclamações e críticas solucionadas:
na empresa
no Procon
na Justiça
Montante de multas e indenizações a clientes,
determinadas por órgãos de proteção e defesa do
consumidor ou pela Justiça
Metas 2009
33,22
( ) todos os
empregados
( ) todos os
empregados
( )
pela direção
( )
pela direção
17
( X ) direção e
gerências
( X ) direção
e gerências
( ) todos os
empregados
( ) todos os
empregados
( ) incentiva e
segue a OIT
( )
não se envolve
( X ) segue as
normas da OIT
( ) incentiva e
segue a OIT
( X ) todos os
empregados
( X ) todos os
empregados
( )
direção
( )
direção
( )
não são
considerados
( )
não se envolve
( ) direção e
gerências
( ) direção e
gerências
( X ) todos os
empregados
( X ) todos os
empregados
( )
são sugeridos
(X)
são exigidos
( )
apoia
( X) organiza e
incentiva
(X)
são exigidos
( X ) organiza e
incentiva
2008
2007
61.428
357
7.329
33.537
320
7.461
95%
92%
50%
100%
40%
40%
5.069
1.097
Ações empreendidas pela entidade para sanar ou minimizar as causas das reclamações:
- Implantação da aplicação das súmulas da ANEEL na execução do cálculo de irregularidade quando originados de ponte e medidor avariado
- Elaboração de procedimento específico em caso de reclamações de faturamento plurimensal
- Fatura com Condição Especial ANEEL/AGERBA e Justiça excluídas das ações de procedimento massivo (parcelamento/cadastro/etc.)
- Definição de procedimento de aferição de medidor com abertura do medidor para identificar o tipo de intervenção interna
- Suspensão da troca de titularidade pelo 0800
- Inclusão da assinatura do cliente no laudo de aferição de medidor, quando realizado no laboratório da Coelba
- Limitação do faturamento de diferença de IP a 24 (vinte e quatro) meses de acordo com o período máximo para realização de novo levantamento estabelecido no contrato de fornecimento de IP
com as prefeituras
Observações:
A partir de 2008, além de considerar as reclamações registradas no Sistema Comercial da empresa, foram contabilizadas as reclamações provenientes do GRC - Gestão de Relação com Clientes.
O aumento da quantidade de negros na empresa ocorreu devido a mudança de classificação. A partir de 2008 foram incluídos os empregados classificados com a pele parda.
Os valores que compõem os indicadores sociais internos abrangem os colaboradores e os administradores. Não possuímos os valores de terceirizados e autônomos.
Embora não conste na planilha, foi concedido pela Faelba - Fundação Coelba de Previdência Complementar, o valor de R$ 17 milhões de empréstimo pessoal para os empregados da empresa.
Contigências e passivos trabalhistas:
Número de processos trabalhistas:
movidos contra a entidade
julgados procedentes
julgados improcedentes
Valor total de indenizações e multas pagas por
determinação da justiça
Valor adicionado total a distribuir (em mil R$)
Distribuição do Valor Adicionado (DVA):
2008
1.147
162
486
2007
433
111
119
3.581
4.930
Em 2008: 3.117.560
54,96% governo
4,63% colaboradores(as)
21,10% acionistas
14,20% terceiros
5,12% retido
Em 2007: 3.152.831
59,88% governo
4,30% colaboradores(as)
20,52% acionistas
15,26% terceiros
0,04% retido
7 - OUTRAS INFORMAÇÕES
CNPJ: 15.139.629/0001-94, setor energético - BA.
Para esclarecimentos sobre as informações declaradas: André Luiz Margalhão Gondim, tel.: (071)3370-5141, e-mail: [email protected].
Esta empresa não utiliza mão-de-obra infantil ou trabalho escravo, não tem envolvimento com prostituição ou exploração sexual de criança ou adolescente e não está envolvida com corrupção.
Nossa empresa valoriza e respeita a diversidade interna e externamente.
102
Anexos
Indicadores de Desempenho Operacional e de Produtividade
Dados técnicos
(Insumos, capacidade de produção, vendas, perdas)
Número de consumidores atendidos – cativos
Número de consumidores atendidos – livres
Número de localidades atendidas (municípios)
2008
2007
2006
4.462.212
4.269.347
4.039.712
10
21
17
415
415
415
Número de empregados próprios
2.646
2.720
2.721
Número de empregados terceirizados
9.427
12.086
8.766
Número de escritórios comerciais
41
43
41
Energia gerada (gwh)
0
0
0
18.290
13.814
13.069
-
0
0
0
Energia comprada (gwh)
1) Itaipu
2) Contratos iniciais
3) Contratos bilaterais
3.1) Com terceiros
3.2) Com parte relacionada
4) Leilão 1
-
0
3.146
-
-
-
0
0
3.146
2.648
2.493
141
140
140
5) Proinfa
219
131
48
6) Ccear 2
11.346
10.606
10.301
7) Mecanismo de comercialização de sobras e deficits – mcsd
292
289
87
2.034
1.965
2.022
12,95
13,31%
14,41%
Perdas técnicas – (%) sobre o requesito de energia
9,73
10,05%
10,21%
Perdas não-técnicas – (%) sobre o requesito de energia
3,22
3,26%
4,20%
Perdas elétricas globais (gwh)
Perdas elétricas – total (%) sobre o requesito de energia
Energia vendida (gwh)
12.908
11.379
10.604
Residencial
4.364
4.038
3.660
Industrial
3.127
2.168
2.021
Comercial
2.451
2.279
2.145
Rural
1.043
1.009
852
Poder público
528
497
537
Iluminação pública
662
663
651
Serviço público
718
710
723
15
15
15
Consumo próprio
Subestações (em unidades)
283
276
267
Capacidade instalada (mva)
4217
4.123
3.944,48
8214
8.205
8.363,65
192617
178.677
160.631
Linhas de transmissão (em km)
Rede de distribuição (em km)
Transformadores de distribuição (em unidades)
149.830
135.862
108.872
0,000348
0,000370
0,000307
Energia vendida por empregado (mwh)
4.878
4.184
3.897
Número de consumidores por empregado
1.686
1.570
1.485
Venda de energia por capacidade instalada (gwh/mva*no horas/ano)
Valor adicionado /gwh vendido
241.522
276.747,69
255.389,76
Dec
14,01
14,01
14,82
Fec
7,01
7,85
7,76
3
Notas:
1
Inclusive Leilão das Geradoras Federais (Ano 2002).
2
Contratos de Compra e Venda de Energia Elétrica no Ambiente Regulado.
3
Obtido da Demonstração de Valor Adicionado – DVA.
Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba
103
Indicadores Econômico-Financeiros – Detalhamento da DVA
Geração De Riqueza (R$ Mil)
RECEITA OPERACIONAL
(Receita bruta de vendas de energia e serviços)
Fornecimento de Energia
Residencial normal
Residencial baixa renda
2008
%
∆%
R$ Mil
2007
4.655.857
-
4,54
4.453.619
-
%
1.712.648
100
2,96
1.663.347
100,00
1.349.627
81%
-4,76
1.417.150
85%
364.678
22%
0,71
362.095
22%
Comercial
1.106.844
67%
-2,82
1.138.956
68%
Industrial
827.976
50%
24,04
667.506
40%
Rural
193.588
12%
-3,43
200.469
12%
Iluminação pública
120.955
7%
-8,75
132.555
8%
Serviço público
162.523
10%
-3,83
168.989
10%
Poder público
199.295
12%
-2,79
205.025
12%
3
0%
-90,00
30
0%
-17.992
-1%
14,03
-15.778
-1%
-2.594.849
-156%
-0,72
-2.613.650
-157%
2.907.091
-
-
2.769.373
-
36.118
-
-
20.899
-
-1.700.239
-
-
-1.431.625
-
-5.242
-
-
-7.206
-
Suprimento
Fornecimento não-faturado
Transf. p/ atividade de Distribuição
Outras Receitas
Energia de Curto Prazo
(-) INSUMOS (Insumos adquiridos de terceiros: compra de energia,
material, serviços de terceiros etc.)
(-) Resultado Não-Operacional
(-) Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa
(=) VALOR ADICIONADO BRUTO
( - ) QUOTAS DE REINTEGRAÇÃO (depreciação, amortização)
(=) VALOR ADICIONADO LÍQUIDO
+ VALOR ADICIONADO TRANSFERIDO (Receitas financeiras,
resultado da equivalência patrimonial)
(=) VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR
Distribuição da Riqueza – Por Partes Interessadas
Empregados
104
R$ Mil
-16.434
-
-
-18.566
-
2.933.942
-
-
2.996.222
-
-184.582
-
-
-195.168
-
2.749.360
-
-
2.801.054
-
368.200
-
-
351.777
-
3.117.560
-
-
3.152.831
-
R$ Mil
2008
%
R$ Mil
2007
%
136.241
4%
135.482
4%
Governo (Impostos, Taxas e Contribuições e Encargos Setoriais)
1.715.864
54%
1.889.291
60%
Financiadores
450.650
14%
480.641
15%
Acionistas
814.805
26%
647.417
21%
(=) Valor Adicionado Distribuído (Total)
3.117.560
99%
3.152.831
100%
Anexos
Indicadores Econômico-Financeiros – Detalhamento da DVA
Distribuição da Riqueza – Governo e Encargos Setoriais
Tributos/Taxas/Contribuições
ICMS
R$ Mil
2008
(%)
1.498.679
79%
R$ Mil
2007
(%)
1.697.285
90%
48%
888.765
47%
912.664
PIS/PASEP
79.486
4%
85.891
5%
COFINS
361.659
19%
374.141
20%
3.116
0%
2.191
0%
15%
ISS
IRPJ e CSSL
133.463
7%
289.437
Inss Sobre Folha
32.190
2%
32.961
2%
Encargos Setoriais
217.185
11%
192.006
10%
RGR
44.286
2%
32.016
2%
CCC
108.138
6%
98.852
5%
CDE
23.818
1%
23.013
1%
CFURH
-
0%
-
0%
TFSEE
9.458
1%
7.789
0%
ESS
-
0%
-
0%
P&D
30.972
2%
28.785
2%
Outros
Valor Distribuído (Total)
513
0%
1.551
0%
1.715.864
100%
1.889.291
100%
∆%
2007
R$ Mil
0
-
0
RGR
0
-
0
CCC
0
-
0
CDE
0
-
0
CFURH
0
-
0
TFSEE
0
-
0
ESS
0
-
0
P&D
0
-
0
Total (A)
0
-
0
Percentual de Inadimplência
0
-
0
Total da Inadimplência (A)/Receita Operacional Líquida
0
-
0
∆%
2007
R$ Mil
Inadimplência Setorial
Energia Comprada (Discriminar)
Encargos Setoriais
Investimentos
Expansão da Distribuição/ Transmissão (expansão reforço)
R$ Mil
2008
0
R$ Mil
461.126
-
2008
-31%
0
667.775
Renovação da Distribuição/Transmissão
81.278
-45%
146.934
Subtransmissão
13.050
-82%
73.196
Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba
105
Indicadores Econômico-Financeiros – Detalhamento da DVA
Outros Indicadores
Receita operacional bruta -r$ mil)
Deduções da receita (r$ mil)
Receita operacional líquida (r$ mil)
Custos e despesas operacionais do serviço (r$ mil)
Receitas irrecuperáveis 1 (r$ mil)
R$ Valor
2008
∆%
4.655.857
4,54
-1.540.753
-1,18
2007
R$ Valor
4.453.619
-1.559.104
3.115.104
7,62
2.894.515
-2.082.501
14,11
-1.825.013
23.279
4,54
22.268
1.032.603
-3,45
1.069.502
Resultado financeiro (r$ mil)
-79.093
-36,95
-125.443
Irpj/ cssl (r$ mil)
-114.644
-58,07
-273.413
Lucro líquido (r$ mil)
814.805
25,85
647.416
Resultado do serviço (r$ mil)
Juros sobre o capital próprio (r$ mil)
Dividendos distribuídos (r$ mil)
Custos e despesas operacionais por mwh vendido (r$ mil)
Riqueza (valor adicionado líquido) por empregado (r$ mil)
Riqueza (valor a distribuir) por receita operacional (%)
Ebitda ou lajida (r$ mil)
Margem do ebitda ou lajida (%)
93.861
14,19
82.200
561.928
-0,37
564.001
161
0,59
160
1.039
0,90
1.030
67,0%
-5,41
70,8%
1.217.185
-3,78
1.264.999
39,1%
-10,59
43,7%
Liquidez corrente (ac/pc)
1,2
-5,27
1,2
Liquidez geral (ac+rllp)/(pc+elp)
0,8
-5,84
0,8
Margem bruta (lucro líquido/receita operacional bruta) (%)
17,5%
20,39
14,5%
Margem líquida (lucro líquido/receita operacional líquida) (%)
26,2%
16,94
22,4%
Rentabilidade do patrimônio líquido (lucro líquido/patrimônio líquido) (%)
50,0%
15,75
43,2%
Capital próprio (%)
50,4%
8,44
46,5%
Capital de terceiros oneroso (%) (empréstimos e financiamentos)
49,6%
-7,34
53,5%
4,1%
-10,41
4,5%
Estrutura de capital
Inadimplência de clientes (contas vencidas até 90 dias/receita operacional bruta nos últimos
12 meses)
Nota:
1
De acordo com os valores informados para efeito de revisão tarifária, nos termos do item 1.4.2 da Resolução Normativa no 234, de 7 de novembro de 2006.
Informações suporte
Fornecimento (MWh)
Número de Empregados
2007*
12.908.209
11.378.821
2.646
2.720
Ativo Circulante
1.264.260
1.827.617
Ativo Não-circulante
2.971.678
2.703.424
695.589
594.491
Realizável a Longo Prazo
Investimentos
Imobilizado
Intangível
13.201
9.798
2.147.225
2.030.407
115.663
68.728
Passivo Circulante
1.078.319
1.476.643
Passivo Não-circulante
1.524.720
1.552.520
Patrimônio Líquido
1.631.205
1.500.184
(*) Os valores de 2007 foram reclassificados.
106
2008
Anexos
INDICADORES SOCIAIS INTERNOS
Empregados/Empregabilidade/Administradores
A) INFORMAÇÕES GERAIS
2008
2007
Número total de empregados
2.646
2.720
2006
2.721
Empregados até 30 anos de idade (%)
16,60
17,50
16,02
Empregados com idade entre 31 e 40 anos (%)
10,63
8,97
8,78
Empregados com idade entre 41 e 50 anos (%)
47,07
53,60
59,28
Empregados com idade superior a 50 anos (%)
25,70
19,93
15,91
Número de mulheres em relação ao total de empregados (%)
22,34
22,21
22,16
Mulheres em cargos gerenciais (executivos) - em relação ao total de cargos gerenciais (%)
20,00
20,69
20,11
Empregadas negras (pretas e pardas) – em relação ao total de empregados (%)
17,65
17,32
17,16
Empregados negros (pretos e pardos) – em relação ao total de empregados (%)
61,47
60,99
60,35
Empregados negros (pretos e pardos) em cargos gerenciais (executivos) em relação ao
total de cargos gerenciais (%)
69,54
79,89
60,47
Estagiários em relação ao total de empregados (%)
5,51
5,96
6,06
Empregados do programa de contratação de aprendizes
74
76
52
Empregados portadores de deficiência
77
75
75
B) REMUNERAÇÃO, BENEFÍCIOS E CARREIRA
(R$ MIL)
(R$ MIL)
(R$ MIL)
Folha de pagamento bruta
165.571
161.332
165.856
Encargos sociais compulsórios
45.403
43.374
45.954
Remuneração
Benefícios
Educação
Alimentação
347
326
273
8.385
7.833
7.436
1.029
Transporte
1.029
929
Saúde
9.749
8.720
7.131
Fundação
6.706
5.079
7.684
PLR
29.975
30.856
29.342
Outros
578
404
368
2006
C) PARTICIPAÇÃO NOS RESULTADOS
2008
2007
Investimento total em programa de participação nos resultados da empresa (R$ Mil)
29.975
30.856
29.342
Valores distribuídos em relação à folha de pagamento bruta (%)
18,10%
19,13%
17,69%
Ações da empresa em poder dos empregados (%)
0,06*
5,10*
12,81
Divisão da maior remuneração pela menor remuneração em espécie paga pela empresa
(inclui participação nos resultados e bônus)
33,22
22,19
16,74
3,01
1,72
2,98
2008
2007
2006
Divisão da menor remuneração da empresa pelo salário mínimo vigente
(inclui participação nos resultados e programa de bônus)
d) Perfil da remuneração
Empregados em cada Faixa de Salários (%)
Até R$ 1.373,00
6,47
13,79
12,97
De R$ 1.373,01 a R$ 4.119,00
75,61
71,69
72,62
De R$ 4.119,01 a R$ 8.238,00
15,16
12,39
12,39
Acima de R$ 8.238,00
2,76
2,13
2,02
Superintendentes
20.592
19.670
18.426
Gerentes
11.663
11.246
10.995
Gestores
7.143
6.405
6.446
Analistas
4.188
3.841
3.706
Técnicos
2.394
2.197
2.157
Administrativos
1.869
1.652
1.631
Operacionais
1.588
1.410
1.488
Por Categorias (salário médio no ano corrente em R$)
* Essa redução deve-se ao agrupamento de ações.
Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba
107
INDICADORES SOCIAIS INTERNOS
Empregados/Empregabilidade/Administradores
E) SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
Média de horas extras por empregado/ano
Número total de acidentes de trabalho com empregados
Número total de acidentes de trabalho com terceirizados/contratados
Média de acidentes de trabalho por empregado/ano
Acidentes com afastamento temporário de empregados e/ou de prestadores de serviço (%)
Acidentes que resultaram em mutilação ou outros danos à integridade física de empregados e/
ou de prestadores de serviço, com afastamento permanente do cargo (incluindo LER) (%)
2008
14
27
60
0,01
83%
0
0
9%
2,56
5,05
4,26
0
2,85%
3,75
4,12
0
9%
5,34
3,6
0
0
0
0
Investimentos em programas de prevenção e tratamento de dependência (drogas e álcool)
(R$ mil)
2008
Perfil da escolaridade – em percentagem, em relação ao total dos empregados
Ensino fundamental
Ensino médio
Ensino superior
Pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado)
Analfabetos na força de trabalho (%)
Valor investido em desenvolvimento profissional e educação
Quantidade de horas de desenvolvimento profissional por empregado/ano
G) COMPORTAMENTO FRENTE A DEMISSÕES
Número de empregados no final do período
Número de admissões durante o período
Reclamações trabalhistas iniciadas por total de demitidos no período (%)
Reclamações trabalhistas
Montante reivindicado em processos judiciais (R$ mil)
Valor provisionado no passivo
Número de processos existentes
Número de empregados vinculados nos processos
H) PREPARAÇÃO PARA A APOSENTADORIA
Investimentos em previdência complementar (R$ mil)
Número de beneficiados pelo programa de previdência complementar
Número de beneficiados pelo programa de preparação para aposentadoria
I) TRABALHADORES TERCEIRIZADOS
Número de trabalhadores terceirizados/contratados
Custo total (R$ mil)
Trabalhadores terceirizados/contratados em relação ao total da força de trabalho (%)
Perfil da remuneração 1
Perfil da escolaridade
Analfabetos
Ensino fundamental
Ensino médio
Ensino superior
Pós-graduação
Índice TG (taxa de gravidade) da empresa no período, para empregados
Índice TG (taxa de gravidade) da empresa no período, para terceirizados/contratados
J) ADMINISTRADORES
Remuneração e/ou honorários totais (R$ mil) (A)
Número de diretores (B)
Remuneração e/ou honorários médios A/B
Honorários de conselheiros de administração (R$ mil) ( C )
Número de conselheiros de administração (D)
Honorários médios C/D
1
108
4%
37%
54%
5%
0
2.064
62,28
2008
2007
13%
59%
24%
5%
0
2.445
73,18
2007
2006
15%
54%
29%
2%
0
2.598
79,36
2006
2.646
92
72
2.720
143
25
2.721
83
4
153.859
33.807
1.980
5
54.603
28.003
1.575
14
26.260
24.020
1.193
3
2008
2007
2006
6.706
2.646
196
5.073
2.720
331
7.684
2.721
205
2008
2007
2006
9.427
77%
ND
12.086
80%
ND
8.766
75%
ND
0,2
53,6
44,7
1,2
0,3
203
1.688
0,3
57,2
41,5
0,9
0,2
234
1.337
0,5
55,6
42,83
1,04
0,1
1.508
3.773
2008
2007
2006
2.000
6
333,33
167
6
27,83
1.809
5
361,81
170
8
21,25
1.393
5
348,25
101
6
16,83
A empresa acompanha o piso salarial da categoria e está trabalhando para ampliar o controle da remuneração de todos os parceiros.
Anexos
2006
20,66
19
83
0,007037
73%
Acidentes que resultaram em morte de empregados e/ou de prestadores de serviço (%)
Índice TF (taxa de frequência) total da empresa no período, para empregados
Índice TF (taxa de frequência) total da empresa no período, para terceirizados/ contratados
Investimentos em programas específicos para portadores de HIV (R$ mil)
F) DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
2007
22,27
37
119
0,009281679
72,40
INDICADORES SOCIAIS EXTERNOS – Clientes e Consumidores
A) EXCELÊNCIA NO ATENDIMENTO
Perfil de consumidores e clientes
Venda de energia por classe tarifária (GWh)/% sobre total
Residencial
Residencial baixa renda
Comercial
Industrial
Rural
Iluminação pública
Serviço público
Poder público
Satisfação do cliente
Índices de satisfação obtidos pela Pesquisa IASC – Aneel
Índices de satisfação obtidos por pesquisas de outras entidades e/ou pesquisas próprias
(Abradee, Vox Populi e outras)
Atendimento ao consumidor
Total de ligações atendidas (call center)
Número de atendimentos nos escritórios regionais
Número de atendimentos por meio da Internet
Reclamações em relação ao total de ligações atendidas (%) 1
Tempo médio de espera até o início de atendimento (seg.)
Tempo médio de atendimento (seg.)
Número de reclamações de consumidores encaminhadas
À Empresa
À Aneel – agências estaduais/regionais
Ao Procon
À Justiça
Reclamações – Principais motivos
Reclamações referentes a prazos na execução de serviços (%)
Reclamações referentes ao fornecimento inadequado de energia (%)
Reclamações referentes a interrupções (%)
Reclamações referentes a emergência (%) 2
Reclamações referentes ao consumo/leitura (%)
Reclamações referentes ao corte indevido (%)
Reclamações por conta não-entregue (%)
Reclamações referentes a serviço mal executado (%)
Reclamações referentes a danos elétricos (%)
Reclamações referentes a irregularidades na medição (fraude/desvio de energia) (%) 2
Outros (danos materiais, postura, cobrança indevida, religação, etc.) (%)
Reclamações solucionadas
Durante o atendimento (%)
Até 30 dias (%)
Entre 30 e 60 dias (%)
Mais que 60 dias (%)
Reclamações julgadas procedentes em relação ao total de reclamações recebidas (%)
Reclamações solucionadas em relação ao número de reclamações procedentes (%)
Quantidade de inovações implantadas em razão da interferência do ouvidor e/ou
do serviço de atendimento ao consumidor
B) QUALIDADE TÉCNICA DOS SERVIÇOS PRESTADOS
Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC), geral da empresa –
Valor apurado.
Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC), geral da empresa – Limite.
Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC), geral da empresa –
Valor apurado.
Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC), geral da empresa – Limite.
2008
2007
2006
12.908
2.729/21%
1.631/13%
2.451/19%
3.127/24%
1.043/9%
662/5%
718/5%
528/4%
11.379
2.611/24%
1.427/12%
2.279/20%
2.168/19%
1.009/9%
663/6%
710/6%
497/4%
10.604
2.269/22%
1.391/13%
2.145/20%
2.021/19%
852/8%
651/6%
723/7%
537/5%
71,35%
57,60%
57,37%
74,60%
78,60%
76,40%
6.682.506
3.083.407
2.934.533
ND
36
158
72.461
61.638
2.803
238
7.782
7.064.023
2.042.166
5.504.425
ND
36
176
84.690
73.330
3.495
335
7.530
7.562.534
2.461.593
6.826.690
8,16%
28
166
75.091
67.207
3.124
144
4.616
29,58
3,21
0,36
ND
1,69
0,54
21,42
ND
15,44
0,02
27,73
19,39
3,46
0,30
ND
1,26
0,64
19,88
ND
15,81
0,02
39,26
34,1
3,41
0,32
ND
1,27
0,73
20,01
ND
16,35
0,01
23,81
ND
ND
ND
ND
40
100
ND
ND
ND
ND
41
100
ND
ND
ND
ND
52
100
7
3
5
2008
2007
2006
14,01
14,01
14,82
25,26
26,13
27,75
7,01
7,85
7,76
18,51
18,96
19,63
ND
2.035
820
ND
5
4
c) Segurança no uso final de energia do consumidor
Taxa de Gravidade (TG) de acidentes com terceiros por choque elétrico na rede concessionária.
Número de melhorias implementadas com o objetivo de oferecer produtos e serviços mais
seguros.
1
2
As reclamações referentes à emergência não são registradas no Sistema Comercial e sim no Sistema de Operações do Sistema Elétrico (OPER)
Esta causa de reclamação é mais significativa na Justiça e na Agência Reguladora
Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba
109
INDICADORES SOCIAIS EXTERNOS – FORNECEDORES
Quanto a trabalho infantil, trabalho forçado e condições de saúde e segurança no trabalho etc.
a) Seleção e avaliação de fornecedores
Fornecedores inspecionados pela empresa/total de fornecedores (%)
Fornecedores não-qualificados (não-conformidade com os critérios de
responsabilidade social da empresa) / total de fornecedores (%)
Fornecedores com certificação SA 8000 ou equivalente / total de fornecedores
ativos (%)
b) Apoio ao desenvolvimento de fornecedores
Número de participação em capacitações
Número de horas de treinamento oferecidas aos fornecedores
2008
2007
2006
40%
42%
42%
ND
ND
ND
ND
ND
ND
2007
2006
2008
1.034
3.548
4.367
22.912
114.471
117.663
INDICADORES SOCIAIS EXTERNOS – COMUNIDADE
a) GERENCIAMENTO DO IMPACTO DA EMPRESA NA COMUNIDADE DE
ENTORNO
Número de reclamações da comunidade – impactos causados pelas atividades da empresa.
Número de melhorias implantadas nos processos da empresa a partir das reclamações
da comunidade.
b) Envolvimento da empresa em sinistros relacionados com
terceiros
Montante reivindicado em processos judiciais
Valor provisionado no passivo (R$ mil)
2008
2007
2006
0
0
0
7
5
5
2008
2007
2006
226.530.000,00
200.497.655,02
81.515.921,09
87.100.000,00
27.288.210,58
23.392.354,33
5.166
6.748
4.274
10
1
1
Número de processos judiciais existentes
Número de pessoas vinculadas nos processos
c) Tarifa de Baixa Renda
Número de clientes/consumidores com tarifa de baixa renda
Total de clientes/consumidores com tarifa de baixa renda em relação ao total
de clientes/consumidores residenciais (%)
d) Envolvimento da empresa com ação social
2007
2006
2.449.294
2008
2.049.433
1.968.426
64%
57%
63%
2007
2006
Recursos aplicados em educação (R$ mil)
824
914
1.366
Recursos aplicados em saúde e saneamento (R$ mil)
120
876
228
23.372
21.387
1.400
922.983
810.625
204.719
25.773
24.382
4.918
Recursos aplicados em cultura (R$ mil)
Outros recursos aplicados em ações sociais (R$ mil)
Valor destinado à ação social (não incluir obrigações legais, nem tributos,
nem benefícios vinculados à condição de funcionários da empresa (%)
Do total destinado à ação social, percentual correspondente a doações em produtos
e serviços (%)
Do total destinado à ação social, percentual correspondente a doações em espécie
Do total destinado à ação social, percentual correspondente a investimentos em
projeto social próprio
Empregados que realizam trabalhos voluntários na comunidade externa à
empresa/total de empregados (%)*
Quantidade de horas mensais doadas (liberadas do horário normal de trabalho) pela
empresa para trabalho voluntário de funcionários
Consumidores cadastrados no Programa Bolsa Família/Número de consumidores do
segmento “baixa renda” (%)
e) Envolvimento da empresa em projetos culturais,
esportivos, etc.
Montante de recursos destinados aos projetos (R$ mil)
Número de projetos beneficiados pelo patrocínio
Montante de recursos destinados ao maior projeto (R$ mil)*
2008
5,42
3,16
3
0,31
0,19
0,34
6%
3
3
2%
ND
ND
108
0
0
ND
574.428
ND
2007
2006
23.462
21.477
1.670
13
10
11
1.200,00
1.500,00
349,92
2008
* Foi considerada a quantidade de colaboradores da região em que o Programa de Voluntariado está sendo desenvolvido
110
Anexos
INDICADORES SOCIAIS EXTERNOS – GOVERNO E SOCIEDADE
Tarifa Baixa Renda
2008
2007
2006
2.449.294
2.049.433
1.968.426
64%
57%
63%
257.182
241.678
223.351
22%
19%
22%
Subsídio recebido (Eletrobrás), relativo aos consumidores “baixa renda” (R$ mil)
268.440
253.289
238.114
Gerenciamento do impacto da empresa
na comunidade de entorno
2008
2007
2006
ND
ND
ND
5
14
5
ND
ND
ND
7%
5
1
Número de domicílios atendidos como “baixa renda”
Total de domicílios “baixa renda” do total de domicílios atendidos
(clientes/consumidores residenciais) (%)
Receita de faturamento na subclasse residencial “baixa renda” (R$ mil)
Total da receita de faturamento na subclasse residencial “baixa renda” em relação ao
total da receita de faturamento da classe residencial (R$ mil)
Recursos alocados em programas governamentais (não obrigados por lei) federais,
estaduais e municipais (R$ Mil)
Número de iniciativas/eventos/campanhas voltadas para o desenvolvimento da cidadania
(exercício de voto, consumo consciente, práticas anticorrupção, direito das crianças, etc)
Recursos publicitários destinados a campanhas institucionais para o desenvolvimento
da cidadania (R$ Mil)
Recursos investidos nos programas que utilizam incentivos fiscais/total de recursos
destinados aos investimentos sociais
UNIVERSALIZAÇÃO
2008
2007
2006
Metas de atendimento*
117.136
116.250
148.388
202.245
210.990
190.155
Atendimentos efetuados nos municípios não-universalizados (nº)
89.511
74.064
113.194
Cumprimento de metas (%)
76,42
63,71
76,28
Total de municípios Universalizados
**
57
57
Municípios Universalizados (%)
**
13,73
13,73
76.894
91.894
91.894
90,21
95,72
79,90
Atendimentos efetuados em todos os municípios (nº)
Programa luz para todos
Metas de atendimento
Número de atendimentos efetuados (A)
Cumprimento de metas (%)
PROGRAMA LUZ PARA TODOS
69.365
87.959
73.426
2008
2007
2006
1.052.359
802.552
417.570
906.848
713.493
384.052
145.511
90.059
33.518
Governo Estadual
164.271
123.146
69.048
Próprios
281.343
78.250
131.594
Outros
9.666
6.012
5.904
1.507.639
1.010.961
624.116
0
0
0
4,74
4,63
4,58
ORIGEM DOS RECURSOS INVESTIDOS (R$ MIL)
Governo Federal
Conta de Desenvolvimento Energético – CDE
Reserva Global de Reversão – RGR
Total de recursos aplicados (B)
O&M
Custo médio por atendimento (B/A)
* As metas de Universalização contemplam apenas os municípios em Universalização ou Não-Universalizados. As metas de Universalização e do programa LPT
constituem valores revistos para todos os anos em função de que a Aneel não aceitou as revisões propostas pela Coelba.
** A definição do número de municípios universalizados é objeto de discussão entre a Aneel e o MME.
As modificações em relação aos números informados em anos anteriores decorreram da alteração de critérios de contabilização instituídos posteriormente pela Aneel.
Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba
111
Indicadores DO SETOR ELÉTRICO – EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
Programa de Eficientização Energética (Pee)
Origem dos Recursos – Por classe de Consumidores (R$ Mil)
2008
2007
2006
Residencial
Sem ônus para o consumidor (A)
221
-
-
Com ônus para o consumidor (B)
-
-
-
221
-
-
6.000
-
-
4
-
9.995
Total dos recursos no segmento (C )
Total de unidades atendidas no segmento (D)
Recurso médio por consumidor (C/D)
Residencial Baixa Renda
Sem ônus para o consumidor (A)
3.881
6.591
Com ônus para o consumidor (B)
7.800
-
-
Total dos investimentos no segmento (C )
11.681
6.591
9.995
284.867
202.000
208.000
4
3
5
1.139.468
808.000
832.000
1
1
1
Sem ônus para o consumidor (A)
285
367
3.831
Com ônus para o consumidor (B)
-
-
-
285
367
3.831
Total de unidades atendidas no segmento (D)
Investimento médio por consumidor (C/D)
População atendida (nº habitantes total residencial + baixa renda) (E)
Investimento médio por população atendida (custo total: residencial + baixa renda por
hab.) (C/E)
Comercial
Total dos investimentos no segmento (C )
Total de unidades atendidas no segmento (D)
Investimento médio por consumidor (C/D)
1
2
3
285
183
1.277
2.293
Industrial
Sem ônus para o consumidor (A)
-
-
Com ônus para o consumidor (B)
-
-
-
Total dos investimentos no segmento (C )
-
-
2.293
Total de unidades atendidas no segmento (D)
-
-
4
Investimento médio por consumidor (C/D)
-
-
573
Rural
Sem ônus para o consumidor (A)
-
-
-
Com ônus para o consumidor (B)
-
-
-
Total dos investimentos no segmento (C )
-
-
-
Total de unidades atendidas no segmento (D)
-
-
-
Investimento médio por consumidor (C/D)
-
-
37
Iluminação Pública
Sem ônus para o consumidor (A)
-
-
Com ônus para o consumidor (B)
-
-
-
Total dos investimentos no segmento (C )
-
-
37
Total de kW instalados (F)
-
-
ND
Investimento médio por kW instalado (C/F)
-
-
ND
Sem ônus para o consumidor (A)
-
806
205
Com ônus para o consumidor (B)
-
-
-
Total dos investimentos no segmento (C )
-
806
205
Total de unidades atendidas no segmento (D)
-
1
1
Investimento médio por consumidor (C/D)
-
806
205
Sem ônus para o consumidor (A)
2.013
166
762
Com ônus para o consumidor (B)
-
-
-
2.013
166
762
Serviço Público
Poder Público
Total dos investimentos no segmento (C )
Total de unidades atendidas no segmento (D)
Investimento médio por consumidor (C/D)
112
Anexos
9
1
4
224
166
191
Indicadores DO SETOR ELÉTRICO – EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
Programa de Eficientização Energética (Pee)
Origem dos Recursos (R$ Mil)
2008
2007
2006
Gestão Energética Municipal
Recursos investidos próprios
-
-
-
Recursos investidos de terceiros
-
-
-
Total dos recursos
-
-
-
Educação – conservação e uso racional de energia
Recursos investidos próprios
-
-
-
Recursos investidos de terceiros
-
-
-
Total dos recursos
-
-
-
567
672
-
-
-
-
567
672
-
Aquecimento solar (para substituição de chuveiros elétricos)
Recursos investidos próprios
Recursos investidos de terceiros
Total dos recursos
Rural
Recursos investidos próprios
-
-
-
Recursos investidos de terceiros
-
-
-
Total dos recursos
-
-
-
Total dos Recursos em Projetos de Eficientização Energética
(R$ Mil)
2008
2007
2006
Sem ônus para o consumidor
6.966,25
8.602,50
Com ônus para o consumidor
7.800,00
-
-
Total dos recursos
14.766,25
8.602,50
17.085,00
2008
2007
2006
Participação relativa dos Recursos em Projetos de
Eficientização Energética (R$ Mil)
17.085,00
Por classes de consumidores
Recursos no segmento Residencial sobre total investido no PEE (%)
Recursos no segmento “Baixa Renda” sobre total investido no PEE (%)
1,50%
0,00%
0,00%
79,10%
76,62%
58,50%
Recursos no segmento Comercial sobre total investido no PEE (%)
1,93%
4,26%
22,42%
Recursos no segmento Industrial sobre total investido no PEE (%)
0,00%
0,00%
13,42%
Recursos no segmento Rural sobre total investido no PEE (%)
0,00%
0,00%
0,00%
Recursos no segmento Iluminação Pública sobre total investido no PEE (%)
0,00%
0,00%
0,22%
Recursos no segmento Serviço Público sobre total investido no PEE (%)
0,00%
9,37%
1,20%
Recursos no segmento Poder Público sobre total investido no PEE (%)
13,63%
1,93%
4,46%
Recursos no segmento Gestão Energética sobre total de recursos no PEE (%)
0,00%
0,00%
0,00%
Recursos no segmento Educação sobre total de recursos no PEE (%)
0,00%
0,00%
0,00%
Recursos no segmento Aquecimento Solar sobre total de recursos no PEE (%)
3,84%
7,81%
0,00%
Por tipos de projetos
Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba
113
Indicadores DO SETOR ELÉTRICO – EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
Programa de Eficientização Energética (Pee)
Eficientização Energética
2008
2007
2006
Residencial
Energia economizada (em MWh)/ano
-
-
-
Redução na demanda de ponta (em MW)
-
-
-
Custo evitado com a energia economizada
-
-
-
Residencial baixa renda
Energia economizada (em MWh)/ano
13.104,47
8.763,00
8.514,00
Redução na demanda de ponta (em MW)
3.470,23
2.932,00
2.525,00
Custo evitado com a energia economizada
17.976,71
12.911,40
3.170,00
4.401,00
Comercial
Energia economizada (em MWh)/ano
135,89
142,00
Redução na demanda de ponta (em MW)
44,04
146,00
672,00
188,40
193,73
1.088,00
Custo evitado com a energia economizada
Industrial
Energia economizada (em MWh)/ano
-
-
2.443,00
Redução na demanda de ponta (em MW)
-
-
320,00
Custo evitado com a energia economizada
-
-
510,00
Rural
Energia economizada (em MWh)/ano
-
-
-
Redução na demanda de ponta (em MW)
-
-
-
Custo evitado com a energia economizada
-
-
-
Iluminação pública
Energia economizada (em MWh)/ano
-
-
179,00
Redução na demanda de ponta (em MW)
-
-
20,00
Custo evitado com a energia economizada
-
-
37,00
Serviço público
Energia economizada (em MWh)/ano
-
792,00
-
Redução na demanda de ponta (em MW)
-
500,00
-
Custo evitado com a energia economizada
-
1.080,53
-
Poder público
Energia economizada (em MWh)/ano
1.211,92
232,00
736,00
Redução na demanda de ponta (em MW)
246,65
66,00
146,00
1.680,21
316,52
191,00
Custo evitado com a energia economizada
Aquecimento solar
Energia economizada (em MWh)/ano
135,52
154,00
-
Redução na demanda de ponta (em MW)
177,30
342,00
-
Custo evitado com a energia economizada
187,88
210,10
-
Eficientização interna (na empresa)
Energia economizada (em MWh)/ano
-
-
-
Redução na demanda de ponta (em MW)
-
-
-
Custo evitado com a energia economizada
-
-
-
Total
Energia economizada (em MWh)/ano
Redução na demanda de ponta (em MW)
Custo evitado com a energia economizada
114
Anexos
14.587,80
10.083,00
3.938,22
3.986,00
16.273,00
3.683,00
20.033,20
14.712,28
4.996,00
Indicadores DO SETOR ELÉTRICO – P&D
Recursos aplicados em Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico e Científico (R$ Mil)
Por temas de pesquisa (Manual de P&D – ANEEL)
Eficiência energética (a)
Meta 2009
2008
2007
2006
-
-
-
-
Fonte renovável ou alternativa (b)
118
154
131
251
Meio ambiente (c)
256
426
365
216
Qualidade e confiabilidade (d)
852
1.034
955
1.434
1.750
1.855
1.217
1.165
-
-
112
548
Planejamento e operação (e)
Supervisão, controle e proteção (f)
Medição (g)
Transmissão de dados via rede elétrica (h)
Novos materiais e componentes (i)
Desenvolvimento de tecnologia de combate à fraude e furto (j)
406
274
80
48
46
495
324
83
1.191
1.258
-
22
513
451
5.132
5.946
3.184
3.767
Recursos aplicados em eficiência energética (a) sobre total investido em p&d
(k) (%)
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
Recursos aplicados em fonte renovável ou alternativa (b) sobre total
investido em p&d (k) (%)
2,29%
2,59%
4,11%
6,66%
Recursos aplicados em meio ambiente (c) sobre total investido em p&d (k) (%)
4,99%
7,17%
11,45%
5,73%
Recursos aplicados em qualidade e confiabilidade (d) sobre total investido
em p&d (k) (%)
16,59%
17,38%
29,99%
38,07%
Recursos aplicados em planejamento e operação (e) sobre total investido em
p&d (k) (%)
34,09%
31,20%
38,22%
30,93%
Recursos aplicados em supervisão, controle e proteção (f) sobre total
investido em p&d (k) (%)
0,00%
0,00%
3,52%
14,55%
Recursos aplicados em medição (g) sobre total investido em p&d (k) (%)
7,92%
4,61%
2,53%
1,27%
Recursos aplicados em transmissão de dados via rede elétrica (h) sobre total
investido em p&d (k) (%)
0,90%
8,33%
10,18%
2,20%
Recursos aplicados em novos materiais e componentes (i) sobre total investido em p&d (k) (%)
23,21%
21,16%
0,00%
0,58%
Recursos aplicados em desenvolvimento de tecnologia de combate à fraude
e ao furto (j) sobre total investido em p&d (k) (%)
10,00%
7,58%
0,00%
0,00%
Total de investimentos em p&d (k)
-
-
Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba
115
Indicadores AMBIENTAIS
Recuperação de Áreas Degradadas
Área preservada e/ou recuperada por manejo sustentável de vegetação sob
as linhas de transmissão e distribuição (em ha)
Área preservada/total da área preservada na área de concessão exigida por lei (%)
Contribuição para o aumento de áreas verdes nos municípios pelo Programa
de Arborização Urbana (em ha)
Rede protegida isolada (rede ecológica ou linha verde) na área urbana (em km)
Percentual da rede protegida isolada/total da rede de distribuição na área urbana
Gastos com gerenciamento do impacto ambiental (arborização, manejo
sustentável, com equipamentos e redes protegidas) (R$ mil)
Quantidade de acidentes por violação das normas de segurança ambiental
Número de autuações e/ou multas por violação de normas ambientais
Valor incorrido em autuações e/ou multas por violação de normas ambientais
(R$ mil)
Geração e tratamento de resíduos
Emissão
Volume anual de gases do efeito estufa (CO2, CH4, N2O, HFC, PFC, SF6),
emitidos na atmosfera (em toneladas de CO2 equivalentes)
Volume anual de emissões destruidoras de ozônio (em toneladas de CFC
equivalentes)
Efluentes
Volume total de efluentes
Volume total de efluentes com tratamento
Percentual de efluentes tratados (%)
Sólidos
Quantidade anual (em toneladas) de resíduos sólidos gerados (lixo, dejetos,
entulho etc.)
Percentual de resíduos encaminhados para reciclagem sem vínculo com
a empresa
Percentual de resíduos reciclados por unidade ou entidade vinculada à
empresa (projeto específico)
Gastos com reciclagem dos resíduos (R$ mil)
Percentual do material de consumo reutilizado (matérias-primas,
equipamentos, fios e cabos elétricos)
Gastos com destinação final de resíduos não perigosos (R$ mil)
Manejo de resíduos perigosos
Percentual de equipamentos substituídos por óleo mineral isolante sem PCB
(Ascarel)
Percentual de lâmpadas descontaminadas em relação ao total substituído
na empresa
Percentual de lâmpadas descontaminadas em relação ao total substituído
nas unidades consumidoras
Gastos com tratamento e destinação de resíduos tóxicos (incineração,
aterro, biotratamento etc.) (R$)
Uso de recursos no processo produtivo e em processos
gerenciais da organização
Consumo total de energia por fonte:
hidrelétrica (em kWh)
combustíveis fósseis (litros)
fontes alternativas (gás, energia eólica, energia solar etc.) (em kWh)
Consumo total de energia (em kWh)
Consumo de energia por kWh distribuído (vendido)
Consumo total de combustíveis fósseis pelos de veículos da empresa por km rodado:
diesel
gasolina
álcool
gás natural
Consumo total de água por fonte (em m3):
abastecimento (rede pública)
fonte subterrânea (poço)
captação superficial (cursos d’água)
Consumo total de água (em m3)
Consumo de água por empregado (em m3)
Redução de custos obtida pela redução do consumo de energia, água e
material de consumo (R$ Mil).
116
Anexos
Meta
2008
2007
2006
ND
ND
ND
ND
ND
ND
ND
ND
ND
ND
ND
ND
ND
ND
2.194
58,99%
1.168
4,21%
532
2%
ND
8.397.917
14.702.714
ND
ND
0
ND
4
ND
4
ND
0
0
119,75
212
0
Meta
2008
2007
2006
0
285
244,41
235,07
0
-
0,015
0,02
NA
NA
NA
NA
NA
NA
NA
NA
NA
NA
NA
NA
ND
1.668,28
1.577,30
1.518,56
ND
261
ND
ND
ND
ND
ND
ND
-
26.310
ND
ND
ND
8%
ND
ND
-
ND
ND
ND
Meta
2008
2007
2006
NA
0%
0%
0%
100%
100%
100%
100%
%
ND
ND
ND
342.500,00
272.138,13
349.471,80
379.617,00
Meta
2008
2007
2006
-1,25%
0,3
-1,25%
0,0010
15.044.317
51.900
0,3
15.044.317
0,0012
15.303.169
280.817
0,3
15.303.169
0,0013
16.100.182
0
0,3
16.100.182
0,15
NA
NA
NA
NA
665.170
1.043.557
NA
NA
728.333
1.514.752
NA
NA
468.217
1.507.382
NA
NA
-2,50%
NA
NA
-2,50%
-
58.054
NA
NA
58.054
21,94
65.152
NA
NA
65.152
23,95
77.640
0
NA
77.640
28,53
-
ND
ND
ND
Indicadores AMBIENTAIS
Origem dos Produtos – material de consumo
Percentual do material adquirido em conformidade com os critérios
ambientais verificados pela empresa/total de material adquirido
Percentual do material adquirido com Selo Verde ou outros (Procel, Inmetro
etc.)
Percentual do material adquirido com certificação florestal (Imaflora,
FSC e outros)
Educação e conscientização ambiental
Meta
2008
2007
2006
ND
ND
%
%
ND
ND
0%
0%
ND
ND
0%
0%
Meta
2008
2007
2006
Educação Ambiental – Na Organização
Número de empregados treinados nos programas de educação ambiental
Percentual de empregados treinados nos programas de educação
ambiental/total de empregados
Número de horas de treinamento ambiental/total de horas de treinamento
-
340
395
331
ND
13%
15%
12%
-
0,07
0,02
0,77
-
33,84
31,2
17
Recursos Aplicados (R$ mil)
Educação Ambiental – Comunidade
Número de unidades de ensino fundamental e médio atendidas
Percentual de escolas atendidas/número total de escolas da área de
concessão
Número de alunos atendidos
Percentual de alunos atendidos/número total de alunos da rede escolar
da área de concessão
Número de professores capacitados
-
24
24
36
-
0,02%
0,02%
0,18%
-
3.300
2.480
6.321
-
ND
0,11%
0,48%
-
130
1328
373
Número de unidades de ensino técnico e superior atendidas
Percentual de escolas atendidas/número total de escolas da área de
concessão
Número de alunos atendidos
Percentual de alunos atendidos/número total de alunos da rede escolar
da área de concessão
Recursos Aplicados (R$ mil)
-
ND
-
-
%
ND
%
%
-
ND
-
-
PEEs destinados à formação da cultura em
conservação e uso racional de energia
Número de domicílios do segmento baixa renda atendidos pelo programa
Percentual de domicílios do segmento baixa renda atendidos pelo programa
sobre total de domicílios do segmento baixa renda
Número de equipamentos ef icientes doados
Número de domicílios atendidos para adequação das instalações elétricas
da habitação
Número de profissionais eletricistas treinados pelo programa
%
ND
%
%
-
740,492
2.492,31
905
Meta
2008
283.000
256.583
2007
2006
202.000
204.000
11,30%
10,26%
ND
ND
98.300
30.197
104.451
59.248
2.065
1.763
1.045
2.000
-
NA
0
0
5
4
4
4
-
NA
0
0
%
NA
0%
0%
PEEs Aquecimento Solar
Número de sistemas de aquecimento solar instalados
PEEs Gestão Energética Municipal
Número de municípios atendidos pelo programa de gestão energética
municipal
Percentual de municípios atendidos sobre total de municípios da área de
concessão
P&D Voltados ao Meio Ambiente
Recursos Aplicados (R$ mil)
Número de Patentes registradas no INPI
Meta
2008
2007
2006
-
579,798
365
216
ND
3
ND
ND
Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba
117
ESPÉCIES AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO
OBRA
BIOMA
GRUPO
CAATINGA
LUZ
PARA
TODOS
FLORA
Cerrado
MATA
ATLÂNTICA
MANGUEZAL
118
Anexos
ESPÉCIE
FAMÍLIA
NOME VULGAR
CATEGORIA
Myracrodruon urundeuva
Anacardiaceae
Aroeira
Vulnerável
Shinopsis brasiliensis Engl.
Anacardiaceae
Baraúna
Vulnerável
Spondias tuberosa
Anacardiaceae
Umbuzeiro
-
Sideroxylon obtusifolium
Sapotaceae
Quixabeira
Vulnerável
Anadenanthera colubrina var. cebil
Leguminosae Mimosoideae
Angico
Amburana cearenses
Fabaceae
Imburana-de-cheiro
Vulnerável
Astronium fraxinifolim
Anacardiaceae
Gonçalo-Alves
Vulnerável
Caryocar brasiliense
Aryocaraceae
Pequi
Vulnerável
Astronium fraxinifolim
Anacardiaceae
Gonçalo-Alves
Vulnerável
Myracrodruon urundeuva
Anacardiaceae
Aroeira
Vulnerável
-
Spondias tuberosa
Anacardiaceae
Umbuzeiro
-
Sideroxylon obtusifolium
Sapotaceae
Quixabeira
Vulnerável
Anadenanthera colubrina var. cebil
Leguminosae Mimosoideae
Angico
-
Shinopsis brasiliensis Engl.
Anacardiaceae
Baraúna
Vulnerável
Sideroxylon obtusifolium
Sapotaceae
Quixabeira
Vulnerável
Rhizophora mangle
Rhizophoraceae
Mangue - vermelho
-
Laguncularia racemosa
Combretaceae
Mangue - branco
-
GRI
3.12
indicadores gri
Indicador
Página (s)
Estratégia e Análise
1.1
Declaração do Diretor-Presidente
1.2
Principais impactos, riscos e oportunidades
6
6, 12, 14, 20, 22, 43, 44, 91
Perfil Organizacional
2.1
Nome da organização
19
2.2
Principais marcas, produtos e/ou serviços
19
2.3
Estrutura operacional da organização
19, 65
2.4
Localização da sede da organização
2.5
Número de países em que a organização opera
Orelha da contracapa
19
2.6
Tipo e natureza jurídica da propriedade
33
2.7
Mercados atendidos
19
2.8
Porte da organização
19, 20
2.9
Principais mudanças durante o período coberto pelo relatório referentes a porte,
estrutura ou participação acionária
33
2.10
Prêmios recebidos no período coberto pelo relatório
15
Perfil do Relatório
3.1
Período coberto pelo relatório
10
3.2
Data do relatório anterior mais recente
10
3.3
Ciclo de emissão de relatórios
10
3.4
Dados para contato
124
Escopo e limite do relatório
3.5
Processo para a defi nição do conteúdo do relatório
10
3.6
Limite do relatório
10
3.7
Limitações específicas quanto ao escopo ou ao limite do relatório
10
3.8
Base para a elaboração do relatório no que se refere a joint ventures, subsidiárias,
instalações, etc.
10
3.9
Técnicas de medição de dados e as bases de cálculos
10
3.10
Reformulações de informações fornecidas em relatórios anteriores e suas razões
38
3.11
Mudanças no escopo, limite ou métodos de medição aplicados no relatório
10
3.12
Tabela que identifica os indicadores GRI
119
Verificação
3.13
Verificação externa para o relatório
10
Governança
4.1
Estrutura de governança da organização
26
4.2
Presidente do Conselho de Administração
26
4.3
Membros independentes ou não-executivos do Conselho de Administração
26
4.4
Mecanismos para recomendações ou orientações ao Conselho de Administração
26
4.5
Relação entre remuneração do Conselho de Administração, Diretoria Executiva e
demais executivos e o desempenho da organização
50
4.6
Processos do Conselho de Adminsitração para evitar conflitos de interesse
26
4.7
Processo para determinação das qualificações e conhecimento dos membros do
Conselho de Administração
4.8
Missão e valores, códigos de conduta e princípios internos
26
4.9
Supervisão e identificação do desempenho econômico, ambiental e social do Conselho de Administração
26
4.10
Autoavaliação do desempenho do Conselho de Administração
Processo não-estruturado
Processo não-estruturado
Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba
119
indicadores gri
Indicador
Página (s)
Compromissos com iniciativas externas
4.11
Aplicação do princípio da precaução
4.12
Cartas, princípios ou outras iniciativas externas
4.13
Participação em associações
14, 22, 28, 29, 31, 56, 57, 75
14, 15
84
Engajamento com Stakeholders
4.14
Stakeholders engajados pela organização
43
4.15
Identificação e seleção
43
4.16
Abordagens para o engajamento
43
4.17
Principais temas e preocupações levantados
10
Desempenho Econômico
Desempenho Econômico
ES
EC1
Valor econômico gerado e distribuído
ES
EC2
Riscos e oportunidades relacionados a mudanças climáticas
91
ES
EC3
Cobertura das obrigações do plano de pensão
56
EC4
Ajuda financeira recebida do governo
ES
37
38, 76
Presença de mercado
AD
EC5
Variação da proporção do salário mais baixo comparado ao salário mínimo
50
ES
EC6
Desenvolvimento de fornecedores locais
70
EC7
Procedimentos para contratação local
47
ES
Impactos econômicos indiretos
ES
EC8
Infraestrutura e serviços para benefício público
35, 76, 79, 80
Desempenho Ambiental
Materiais
ES
EN1
Materiais usados
71
ES
EN2
Materiais de reciclagem
94
Energia
ES
EN3
Consumo de energia direta
95
ES
EN4
Consumo de energia indireta
95
Consumo de água
95
Água
ES
EN8
Biodiversidade
ES
ES
EN11
Área possuída dentro de áreas protegidas
91
EN12
Impactos na biodiversidade
91
Emissões, efluentes e resíduos
ES
EN16
Emissões de gases de efeito estufa
91
EN17
Outras emissões relevantes
91
EN18
Iniciativas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa
91
ES
AD
ES
EN19
Emissões de substâncias destruidoras da camada de ozônio
91
ES
EN20
NOx, SOx e outras emissões atmosféricas
91
ES
EN21
Descarte total de água
95
ES
EN22
Destinação de resíduos
92, 94
ES
EN23
Derramamentos significativos
91
Produtos e serviços
ES
ES
120
Anexos
EN26
EN27
Iniciativas para mitigar impactos ambientais
Produtos e embalagens recuperados
91
Não aplicável devido à atividade
exercida pela Coelba
indicadores gri
Indicador
Página (s)
Desempenho Ambiental
Conformidade
ES
EN28
Valor monetário de multas significativas
90
Desempenho Social
Práticas Trabalhistas e Trabalho Decente
Emprego
ES
LA1
Perfil dos empregados
48, 49
ES
LA2
Taxa de rotatividade
48
AD
LA3
Benefícios oferecidos
55
Relações entre os trabalhores e a governança
ES
ES
LA4
Empregados abrangidos por acordo coletivo
55
LA5
Prazo para notificação sobre mudanças na operação
55
Saúde e segurança
LA6
Percentual dos empregados representados em comitês formais de segurança e saúde
ES
LA7
Taxa de acidentes e doenças ocupacionais
ES
LA8
Programas de capacitação
AD
57
58
56, 57, 58
Treinamento e educação
ES
LA10
Média de horas de treinamento
52
Diversidade e igualdade de oportunidades
ES
LA13
Composição dos grupos responsáveis pela governança
ES
LA14
Proporção de salários entre homens e mulheres
27, 48, 49
50
Direitos Humanos
Investimentos e processos de compra
ES
HR1
Contratos com cláusulas de direitos humanos
71
ES
HR2
Avaliação de fornecedores sobre direitos humanos
72
Não-discriminação
ES
HR4
Casos de discriminação e medidas tomadas
30, 59
Liberdade de associação e negociação coletiva
ES
HR5
Operações com risco à liberdade de associação e negociação coletiva
55
Trabalho infantil
ES
HR6
Operações com risco de trabalho infantil
71, 72
Trabalho forçado ou escravo
ES
HR7
Operações com risco de trabalho forçado
71, 72
Sociedade
Comunidade
ES
SO1
Atuação nas comunidades
35, 56, 57, 76, 78
Corrupção
ES
SO2
Avaliação de risco relacionado à corrupção
ES
SO3
Treinamento em políticas anticorrupção
SO4
Medidas tomadas em resposta a casos de corrupção
ES
30, 59
30
30, 59
Políticas públicas
ES
SO5
Participação na elaboração de políticas públicas
84
Conformidade
ES
SO8
Multas e sanções por não-conformidade a leis e regulamentos
67
Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba
121
indicadores gri
Indicador
Página (s)
Desempenho Social
Responsabilidade pelo Produto
Saúde e segurança do cliente
ES
PR1
Avaliação de melhoria ao longo do ciclo de vida dos produtos
75
Rotulagem de produtos e serviços
ES
PR3
Procedimentos de rotulagem
62
Comunicação e marketing
ES
PR6
Adesão a leis, normas e códigos voluntários de comunicação e marketing
46
Compliance
ES
AD
ES
122
Anexos
PR9
Multas relacionadas ao fornecimento e uso dos produtos e serviços
Indicador adicional
Indicador essencial
67
AGRADECIMENTOS
Agradecemos ao Comitê de Responsabilidade Social da Coelba, aos participantes do 5º Encontro com Stakeholders para Elaboração do
Relatório de Sustentabilidade 2008 e a todos que colaboraram para a realização desta publicação.
PARTES INTERESSADAS
INSTITUIÇÕES
REPRESENTANTES
Comunidade
Ass. Comissão Unidos de Pernambués
Camapet
Resentino do Nascimento
Ana Clara Santos Reis
Joilson Santos Santana
Márcia Cardoso de Cerqueira
Kátia Regina Santos Ramos
Tatiana Maria da Conceição Santos
Gabriela Romero
Marilane de S. M. Silva
Renato Manzan
Sérgio Luiz Maia Ribeiro
Luiza Cruz do Nascimento
José Wilson de O. Passos
Rita Froes
Ená Pinto Benevides
Dulce Sobrinho Monteiro
Antônio Carlos dos A. Rocha
Haroldo Dias Núnez
Moacyr Pina dos Santos
Fabiana Pereira dos Santos
Josiane Querino
Delson Silva Nunes
Mônica Marques Gallas
Edneusa da Silva de Assis
Wellington Gomes
Júlio Marques
Allan Robert de S. Motta
Daiana Maria de Souza
Mário Cézar de Araújo Pinho
Marco Antônio B. Barros
Cristiane Rebouças
Vera Lúcia Oda
Marcos Aurélio S. Santana
André Gondim
Petrônio Almeida Teixeira
Élvia Martins Falcão Souza
Fabiana Maria Campos Moura
Katiene de Souza Silva
Livia Maria Fraga Boaventura
Vanessa Barbosa Borba Oliveira
Tânia Timotio de Almeida
Adriana Reis
Flávia Goroni Raimundo
Luciana SantAna
Maria Selma Alves de Brito
Lídice Miranda
José Carlos Fabian
José Mauricio S. Bonatte
Roberta Gavião Soares
Cláudio Luiz Santos Deró
Geraldo Amaral dos Santos
José Peroba Filho
Izaú Rodrigues Fiterman
Marísia Mota Cardoso
Raimundo Nonato Barreto Ribeiro
Rita de Cássia Souza
Roberto Marin
Rosana Coelho
Sérgio Ricardo de Andrade Oliveira
Viviane Azevedo Paim
Felipe Leonardo de Jesus
Cdm
Cdm / Coelba
Ceual / Ceak
Coelba
Consumidores
Comunidade
Diretor Esportes
Obras Sociais Irmã Dulce
Projeto Axé
Sos Coelba
Afac
Cdl
Coelba
Dupla Produtora
Fca
Fornecedores
Governo e Sociedade
Adm / Eletec
Coelba
Fala Menino!
Jfsteel
Mm Telecom
Morel
Morya
Tvo / Lav.
Xerox do Brasil
Coelba
Embasa
Fecriança
Fieb - Sesi
Sebrae
Meio Ambiente
Seinfra / Supec
Sesi
Coelba
Público Interno
Ong Paciência Viva
Sema
Spec
Coelba
Menor Aprendiz
Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba
123
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2008 COELBA
Coordenação Geral
André Gondim
Gerente de Comunicação Institucional
Ana Queiroz
Gestora da Unidade de Imagem Corporativa
Coordenação Editorial e Responsáveis pela Apuração dos Indicadores da Global Reporting Initiative - GRI
Rita de Cássia Ribeiro
Unidade de Imagem Corporativa
Wellington Gomes
Unidade de Imagem Corporativa
Equipe Editorial
Alysson Alves de Sousa
Superintendência de Gestão de Pessoas
Cristina Oliveira São Pedro Menezes
Superintendência Financeira e de Relações com Investidores
Eduardo Pinheiro de Carvalho
Superintendência de Engenharia
Graciene Melo da Costa
Superintendência Comercial
Lucio Aragão Santos
Departamento Jurídico
Luiz Mário de Jesus Filho
Superintendência de Planejamento e Controle
Roberto de Miranda Musser
Superintendência de Operações
Rosa Christina Cruz Dias Neves
Superintendência de Regulação e Mercado
Sérgio Ribeiro
Departamento de Suprimentos
equipe técnica
Coordenação Geral
Virgílio Neto
Texto
Virgílio Neto
Taiane Fernandes
Revisão
Fátima Soares
Projeto Gráf i co
Morya Comunicação e Propaganda
Editoração
2 Designers
Fotografias
Luciano Oliveira
Cláudia Batista Santos (pág. 77)
Shirley Stolze (págs. 56, 82, 87 e 89)
Ilustrações e Tratamento de Fotografias
Camilo Cunha
Impressão
Gráfica Santa Marta
GRI
3.4
Esclarecimentos adicionais sobre este Relatório podem ser obtidos com:
Departamento de Comunicação Institucional
André Gondim
55 71 3370-5141
[email protected]
Wellington Gomes
55 71 3370-5149
[email protected]
Rita de Cássia Ribeiro
55 71 3370-5143
[email protected]
O Relatório de Sustentabilidade da Coelba foi impresso em papel reciclato, 120g (miolo), 240g (capa).
Tiragem: 1.000 exemplares.
124
Anexos
GRI
2.4
COMPANHIA DE ELETRICIDADE DO ESTADO DA BAHIA
Av. Edgard Santos, 300 Narandiba
CEP 41.181-900 Salvador Ba
Tel.: (71) 3370 5123 Fax: (71) 3370 5132
Teleatendimento: 0800 71 0800
www.coelba.com.br
Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba
125
Download

Relatório de Sustentabilidade 2008 Coelba