ORIENTAÇÃO TÉCNICA – 01 / 2001 FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA (MRT) DIRETORIA DE DISTRIBUIÇÃO – DI SUPERINTENDÊNCIA DE DISTRIBUIÇÃO – DDI GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO E PROJETO DA DISTRIBUIÇÃO -DDPP FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA (MRT) ORIENTAÇÃO TÉCNICA 01 / 2001 ABRIL / 2001 Em substituição à : Orientação Técnica OT-11 – Fornecimento de Energia Elétrica – Sistema Monofásico e Manual Técnico de Distribuição MAN -TDE-109 – Redes MRT ÍNDICE ORIENTAÇÃO TÉCNICA OT – 01/2001 FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 PÁGINA aprovação ITEM ASSUNTO 1.0 FINALIDADE.............................................................................. 2.0 NORMAS / TERMINOLOGIA.................................................... 3.0 CONDIÇÕES GERAIS.............................................................. 4.0 CAMPO DE APLICAÇÃO DO SISTEMA MRT.......................... 5.0 LIMITE DE FORNECIMENTO................................................... 6.0 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS..................................................... PÁGINA 05 05 10 10 13 15 6.1 LEVANTAMENTO DE CARGA.................................................. 6.2 TENSÕES RECOMENDADAS.................................................. 6.3 CÁLCULO ELÉTRICO............................................................... 6.4 ATERRAMENTO DE REDE MRT.............................................. 15 15 15 16 6.4.1 6.4.2 6.4.3 6.4.4 MEDIÇÃO DA RESISTIVIDADE DO SOLO......................... PROJETO DE ATERRAMENTO.......................................... CONSTRUÇÃO DO ATERRAMENTO................................. ACOMPANHAMENTO DAS INSTALAÇÕES....................... 17 17 22 23 6.5 INSTALAÇÕES GERAIS ........................................................... 24 6.5.1 6.5.2 6.5.3 6.5.4 25 26 27 29 REDE PRIMÁRIA................................................................. BAIXA TENSÃO................................................................... ATERRAMENTO DE CERCAS............................................ MEDIÇÃO DE ENERGIA...................................................... 7.0 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NO SISTEMA MRT 30 7.1 MATERIAIS............................................................................... 30 7.1.1 7.1.2 DAS REDES........................................................................ DOS ATERRAMENTOS...................................................... 30 31 7.2 EQUIPAMENTOS..................................................................... 32 7.2.1 7.2.2 7.2.3 32 32 34 TRANSFORMADORES...................................................... PROTEÇÃO......................................................................... OUTROS EQUIPAMENTOS................................................ 3 ORIENTAÇÃO TÉCNICA OT – 01/2001 FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 PÁGINA aprovação ITEM ASSUNTO PÁGINA 8.0 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS....................................... 35 9.0 AVALIAÇÃO TÉCNICA DOS NÍVEIS ACEITÁVEIS DE SEGURANÇA PARA ATERRAMENTOS.................................. 36 9.1 COMISSIONAMENTO............................................................. 36 9.2 INSPEÇÕES FUTURAS............................................................ 43 10.0 43 RESPONSABILIDADES........................................................ ANEXOS.......................................................................................... 44 ANEXO I – FICHA DE LEVANTAMENTO CADASTRAL RURAL 45 ANEXO II – UTILIZAÇÃO EXPERIMENTAL DE CONDUTORES NÃO CONVENCIONAIS............................................... 46 ANEXO III – ESTRUTURAS PARA REDES MRT........................... 57 ANEXO IV – ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS 109 IV.1 IV.2 IV.3 IV.4 IV.5 TRANSFORMADORES........................................ OUTROS EQUIPAMENTOS................................ FERRAGENS....................................................... ISOLADORES..................................................... OUTROS............................................................. 109 111 115 115 115 ANEXO V – CONSTRUÇÃO DE ATERRAMENTOS.................... 122 ANEXO VI – PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS...................... 124 VI.1 MEDIÇÃO DE RESISTÊNCIA DE ATERRAMENTO.................................................. VI.2 MEDIÇÃO DE POTENCIAIS DE PASSO............ VI.3 MEDIÇÃO DE POTENCIAIS DE TOQUE............ VI.4 MEDIÇÃO DE RESISTIVIDADE DE SOLO......... 125 133 136 141 ANEXO VII - PLANILHA PARA INSPEÇÃO DE INSTALAÇÕES MRT 153 ANEXO VIII – CERCAS.................................................................. 162 4 ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica 1.0 vigência 11/10/2001 OT – 01/2001 PÁGINA 5 aprovação FINALIDADE Esta Orientação Técnica visa estabelecer diretrizes, critérios, limites e condições gerais para elaboração e execução de projetos de transformação e medição de fornecimento de energia elétrica, em Sistema Monofilar com Retorno por Terra (MRT), para consumidores na Área Rural, individuais e/ou em condomínio, na área de concessão da ENERSUL. Os critérios aqui estabelecidos aplicam-se nas áreas de Comercialização, Distribuição e de Serviços Técnicos, e valem tanto aos projetos executados pela ENERSUL, como aos projetos particulares. 2.0 NORMAS / TERMINOLOGIA 2.1 a) b) c) d) e) f) g) h) i) j) k) l) m) n) o) p) q) Para o melhor desenvolvimento do atendimento de consumidores na área rural, em Sistema MRT, deverão ser consultadas as seguintes normas e adotados os seus critérios e condições, desde que não conflitem com esta Orientação Técnica, que deverá prevalecer sobre qualquer outra . Circular Normativa Técnica Rural no. 001 / DER. 0/84. Circular Normativa Técnica Rural no. 002 / DER. 0/84. INC – 053/DCL .0/82 – Atendimento de Consumidores na Área Rural . NOR -TDE-101 – Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão de Distribuição Primária – 13,8 kV. NOR -TDE-102 – Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão de Distribuição Secundária – 220/127 V. NOR -TDE-103 – Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão de Distribuição Primária – 34,5 kV. PAD -TDE-304 – Materiais Padronizados para Redes e Linhas de Distribuição. ESP -TDE-205 – Especificação de Postes para Redes Aéreas de Distribuição. PAD -TDE-306 – Estruturas para Redes de Distribuição Urbanas e Rurais. NOR -TDE-107 – Rede Aérea de Distribuição Urbana. NOR -TDE-108 – Rede Aérea de Distribuição Rural. ESP -TDE-209 – Transformadores de Distribuição. PAD -TDE-310 – Equipamentos Padronizados para Redes Aéreas de Distribuição. NBR-5433 - Redes de Distribuição Aérea Rural de Energia Elétrica Padronização 1º Projeto Norma ABNT/COBEI 03 :102.01-003– Projeto para Aterramento de Sistemas de Distribuição - 1996 . 1º Projeto Norma ABNT/COBEI 03 :102.01-004– Medição da Resistividade e Determinação da Estratificação do Solo - abril 1993 . 1º Projeto Norma ABNT/COBEI 03 :102.01-002– Medição da Resistência de Aterramento e Potenciais na Superfície do Solo - Procedimento – março 1993 . ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica 2.2 vigência 11/10/2001 OT – 01/2001 PÁGINA 6 aprovação REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS - IEC-479, "Effects of current passing through the human body", 1974; - IEEE-STD-80 , "IEEE guide for safety in alternating-current substation grounding", 1976; - Sotille, C.A., "Linha de distribuição econômica para a área rural : sistema monofilar com retorno pelo solo e emprego do aço como condutor", Tese de Mestrado, UFRJ, março, 1983; - Eletrobrás, Comitê de Distribuição, Proteção de Sistemas Aéreos de Distribuição , Centrais Elétricas Brasileiras – Eletrobrás – 2ª ed. – Rio de Janeiro, Edit. Campus, 1986. 2.3 TERMINOLOGIA Os termos técnicos utilizados nesta Orientação Técnica estão definidos nas NBR 5456 e NBR 5460. Para o melhor entendimento desta Orientação, são definidos alguns termos comumente utilizados: 2.3.1 CURTO-CIRCUITO Ligação intencional ou acidental entre dois ou mais pontos de um circuito, com potenciais diferentes. 2.3.2 REGIME Condição operativa normal do sistema. 2.3.3 FALTA Termo que se aplica a todo fenômeno que impede o funcionamento de um sistema ou equipamento elétrico, causado geralmente por curto-circuito, ou arco elétrico entre condutores energizados, ou entre estes e a terra. 2.3.4 ATERRAMENTO Ligação intencional de parte eletricamente condutiva à terra, através de um sistema de aterramento. ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica 2.3.5 vigência 11/10/2001 OT – 01/2001 PÁGINA 7 aprovação TERRA DE REFERÊNCIA Região da terra suficientemente afastada da zona de influência de um eletrodo ou sistema de aterramento, tal que a diferença de potencial entre dois quaisquer de seus pontos, devido à corrente que circula pelo eletrodo para a terra, seja desprezível. É uma superfície praticamente equipotencial que se considera como zero para referência de tensões elétricas. 2.3.6 ELETRODO DE ATERRAMENTO Condutor enterrado no solo, eletricamente ligado a ele, ou condutor embutido em concreto que, por sua vez, está em contato com o solo através de uma grande área. 2.3.7 ELETRODO HORIZONTAL DE ATERRAMENTO Eletrodo de aterramento na forma de condutor retilíneo ou em anel, enterrado horizontalmente no solo. 2.3.8 ELETRODO VERTICAL DE ATERRAMENTO Eletrodo de aterramento enterrado verticalmente no solo. 2.3.9 CONDUTOR DE ATERRAMENTO Condutor ou elemento metálico, não em contato com a terra, que faz a ligação elétrica entre uma parte de uma instalação que deve ser aterrada e o eletrodo de aterramento. O condutor de aterramento pode ser enterrado ou não. 2.3.10 SISTEMA DE ATERRAMENTO Conjunto de todos os eletrodos e condutores de aterramento interligados entre si, assim como partes metálicas que atuem com a mesma função, tais como: pés de torre, armadura de fundações, capas metálicas de cabos e outros. 2.3.11 CONDUTOR HORIZONTAL DE ATERRAMENTO Condutor empregado na interligação de eletrodos verticais. 2.3.12 HASTE DE ATERRAMENTO Eletrodo rígido, de seção circular ou cantoneira, que se destina à cravação vertical no solo, atingindo assim camadas mais profundas . ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica 2.3.13 vigência 11/10/2001 OT – 01/2001 PÁGINA 8 aprovação HASTE PROFUNDA DE ATERRAMENTO Haste de maior comprimento, obtida pelo acoplamento mecânico e elétrico de mais de uma seção de eletrodo. 2.3.14 MALHA DE ATERRAMENTO Conjunto de condutores nus, interligados e enterrados no solo. 2.3.15 IMPEDÂNCIA AO SURTO DE UM ATERRAMENTO Relação entre o valor máximo da queda de tensão nele desenvolvida, e o valor máximo da corrente escoada. 2.3.16 POTENCIAIS PERIGOSOS Potenciais que podem provocar danos quando aplicados ao elemento tomado como referência. 2.3.17 TENSÃO MÁXIMA DO SISTEMA DE ATERRAMENTO Tensão máxima que um sistema de aterramento pode atingir relativamente à terra de referência, quando da ocorrência de injeção de corrente. 2.3.18 TENSÃO DE PASSO É a diferença de potencial entre dois pontos da superfície do solo ( separados pela distância de um passo de uma pessoa considerado igual a 1,0 m ) causada pela circulação de corrente neste solo . 2.3.19 TENSÃO DE TOQUE É a diferença de potencial entre um ponto na parte ativa ( metálica ) do aterramento e um outro ponto na superfície do solo ( separado por uma distância horizontal equivalente ao alcance normal do braço de uma pessoa e considerado igual a 1,0m), causada pela circulação de corrente do aterramento para o solo . 2.3.20 RESISTÊNCIA DE ATERRAMENTO (DE UM ELETRODO) Resistência ôhmica entre o eletrodo de aterramento e a terra de referência. ORIENTAÇÃO TÉCNICA OT – 01/2001 FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica 2.3.21 vigência 11/10/2001 PÁGINA 9 aprovação RESISTIVIDADE ELÉTRICA RESISTIVIDADE DO SOLO DO SOLO OU, SIMPLESMENTE, Resistência entre faces opostas do volume do solo, consistindo de um cubo homogêneo e isótropo cuja aresta mede uma unidade de comprimento. 2.3.22 RESISTIVIDADE MÉDIA DO SOLO A UMA DADA PROFUNDIDADE Valor de resistividade resultante da avaliação das condições locais e do tratamento estatístico dos resultados de diversas medições de resistividade do solo para aquela profundidade, efetuada numa determinada área ou local, e que possa ser considerado como representativo das características elétricas do solo. 2.3.23 RESISTIVIDADE SUPERFICIAL É o valor da resistividade do solo medida para um espaçamento de 1m entre eletrodos . 2.3.24 CORRENTE DE INTERFERÊNCIA (NO PROCESSO DE MEDIÇÃO DE RESISTIVIDADE DO SOLO) Qualquer corrente estranha ao processo de medição capaz de influenciar seus resultados. 2.3.25 CURVA DE TEMPO É a curva do tempo total que a proteção levará para eliminar o defeito ocorrido no local do aterramento, ou seja, é o tempo total que a pessoa ou animal ficará exposta à tensão de passo ou tensão de toque. 2.3.26 CONSUMIDOR RURAL Consumidor cuja característica de consumo é direcionada para a exploração agropecuária e agro-industrial, localizada em áreas rurais. 2.3.27 CONDOMÍNIO RURAL Reunião de duas ou mais propriedades localizadas em área rural com desenvolvimento de atividades agropecuárias, reunidas com objetivos específicos, para o recebimento de energia elétrica fornecida pela ENERSUL. ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica 2.3.28 vigência 11/10/2001 OT – 01/2001 PÁGINA 10 aprovação NÚCLEO RURAL ISOLADO Entende-se por Núcleo Rural Isolado, as comunidades indígenas, os projetos de assentamentos, os vilarejos e os Distritos, cujo atendimento deverá ser feito sob orientação técnica da ENERSUL. 3.0 CONDIÇÕES GERAIS 3.1 A necessidade de reduzir ao máximo os investimentos em construção de redes elétricas e a adequação das características dos tipos de sistemas de distribuição às cargas, são requisitos básicos para utilização de redes monofilares com retorno por terra (MRT) . Para se evitar o emprego indiscriminado de sistemas com redes monofilares, constituem-se em parâmetros essenciais o planejamento das áreas, a avaliação prévia das características das cargas a serem atendidas, a resistividade do solo na região e o seu posicionamento em relação aos alimentadores existentes . Para se decidir pela utilização de redes MRT, recomenda-se especial atenção à evolução das cargas e/ou configuração do sistema de distribuição. 3.2 Na ENERSUL, os sistemas que se utilizam do retorno por terra, são providos de redes de distribuição com um único condutor fase, que alimenta um ou mais transformadores de distribuição em tensão primária, realizando-se o(s) retorno(s) de corrente(s) através do solo. A rede secundária é composta de 3 fios ( 2 fases e neutro ), atendendo a princípio consumidores com cargas monofásicas ( 230 / 115 V – ver também itens 6.2.2. e 7.2.3.2). CAMPO DE APLICAÇÃO DO SISTEMA MRT 4.0 4.1 Considerando a necessidade de compatibilizar-se os custos de implantação de sistemas de eletrificação rural, com a economia das áreas a serem eletrificadas, os sistemas que se utilizam de redes monofilares com retorno por terra servem como opção de atendimento aos consumidores de baixa renda . 4.2 O sistema aplica-se ao atendimento de consumidores em regiões ou áreas rurais com baixa densidade de carga que não exijam a curto e médio prazo, interligação ou ampliação de sistemas elétricos. 4.3 O sistema MRT na ENERSUL evoluiu com ramais MRT derivando de linhas tronco MRT , ramais MRT retirados diretamente das fases do sistema trifásico e redes MRT atendendo condomínios rurais. ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica 4.4 vigência 11/10/2001 OT – 01/2001 PÁGINA 11 aprovação REDES MRT RECOMENDADAS 4.4.1 REDE “NÃO ISOLADA” Usa como alimentação uma linha trifásica convencional de onde derivam uma ou mais linhas monofilares. Nas redes não isoladas, é recomendável efetuar-se o balanceamento das correntes nas 3 fases do alimentador. 4.4.2 REDE “ISOLADA” Usa um transformador de isolamento proporcionando o seccionamento elétrico entre a rede MRT e a linha trifásica convencional. Esta alternativa é apropriada a ramais com maiores necessidades de carga e onde a corrente de desequilíbrio de terra possa vir a influenciar a proteção. Da figura, observa-se que há nesse tipo de rede, necessidade de instalarse um aterramento adicional, relativamente ao posto de isolamento, aterramento este, que atenda às características de operação em regime de carga, sobrecarga e curto -circuito . ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 Fig. 4.4.1. Rede Não Isolada Fig. 4.4.2. Rede Isolada aprovação OT – 01/2001 PÁGINA 12 ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica 5.0 vigência 11/10/2001 OT – 01/2001 PÁGINA 13 aprovação LIMITE DE FORNECIMENTO 5.1 A carga instalada dos consumidores a serem atendidos por sistemas MRT, deve ser menor ou igual a 50 kW, desde que ainda não possuam tais consumidores, motor com potência superior a 15 HP (ver também item 7.2.3). 5.2 Limita-se a potência do transformador monofásico em 25,0 kVA. As ligações de transformadores com potências superiores a 25,0 kVA, e de motores superiores a 15 HP, dependerão de estudos técnicos preliminares. 5.3 Consumidores com cargas declaradas superiores a 50 kW, porém com fator de demanda inferior a 0.33, poderão ainda ser ligados através de MRT, dependendo de análise dos setores técnicos . 5.4 Por questões de proteção contra defeitos fase-terra, as cargas atendidas em MRT deverão ser balanceadas de maneira que em qualquer ponto do alimentador ( troncos, subtroncos e ramais trifásicos ), a corrente residual ( In = Ia + Ib + Ic ) não ultrapasse 6,0 A . Pelo mesmo motivo, em qualquer tronco, subtronco ou ramal MRT, limita-se a corrente em 6,0 A. 5.5 Nos casos em que a corrente de carga ultrapasse 6,0 A, recomenda-se a utilização de transformadores de isolamento com finalidade de confinar tais correntes de terra ao trecho considerado, minimizando os problemas de proteção. Para ramais MRT que derivam de troncos trifásicos do sistema de 15 kV, onde existam reguladores de tensão a montante ligados na configuração delta aberto, recomenda-se também a instalação de transformadores de isolamento no início das derivações; desse modo, minimizar-se-ão os problemas advindos de prováveis flutuações do neutro dos reguladores e falta de regulação de fase. 5.6 5.7 Os Setores Técnicos da ENERSUL ficarão responsáveis por possíveis alterações no sistema primário, de mono para trifásico, em função de declarações/ constatações de aumentos de carga acima do limite de 50 kW, observados os itens 5.1 a 5.5 e 7.2.3. Para Condomínios Rurais, a potência instalada do transformador deve ser no máximo de 25 kVA, sendo que cada condomínio pode possuir individualmente uma potência instalada na unidade de consumo igual ou inferior a 10 kW, e não possuir motores monofásicos de 115 V / 127 V superiores a 2 CV e motores monofásicos de 230 V / 254 V superiores a 6 CV. ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica 5.8 vigência 11/10/2001 OT – 01/2001 PÁGINA 14 aprovação Tendo em vista ainda, a existência de pequenas propriedades aglomeradas (sítios e chácaras) , é permitido o atendimento de vários consumidores através de um único transformador, cuja baixa tensão em forma de rede de distribuição for construída em frente às propriedades. Fica a critério dos Setores Técnicos da ENERSUL, a limitação do número de consumidores atendidos desta forma e a extensão da rede de distribuição, desde que seja respeitada a queda de tensão máxima de 3,5 % até o ponto de medição. ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica 6.0 vigência 11/10/2001 OT – 01/2001 PÁGINA 15 aprovação CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 6.1 LEVANTAMENTO DE CARGA Na elaboração de projetos ou anteprojetos, é necessário o levantamento detalhado das necessidades das cargas. O levantamento de carga deverá ser elaborado paralelamente à escolha do traçado da rede, utilizando-se o modelo de formulário constante no ANEXO I. 6.2 TENSÕES RECOMENDADAS Dadas as tensões existentes na área de concessão da ENERSUL, recomendase: 6.2.1 TENSÕES PRIMÁRIAS TENSÃO ENTRE FASES (kV) 13,8 34,5 6.2.2 TENSÃO MRT (kV) 7,967 19,919 TENSÕES SECUNDÁRIAS As tensões secundárias recomendadas para os consumidores MRT são: 230 V – 115 V. 6.2.2.1 6.3 Com vistas, no entanto, a padronizar as tensões secundárias em redes monofásicas, conforme determinação do Decreto 97280 de 16/12/88, a Enersul elaborou a carta n° 1314 / DDPP de 10/07/2001, informando a utilização das novas tensões de 254 V – 127 V para redes monofásicas, a partir de 10/10/2001. CÁLCULO ELÉTRICO 6.3.1 BAIXA TENSÃO O cálculo elétrico da baixa tensão deve ser realizado com base no levantamento cadastral (ANEXO I), orientado pela Norma NOR- TDE – 107. ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica 6.3.2 vigência 11/10/2001 OT – 01/2001 PÁGINA 16 aprovação CÁLCULO ELÉTRICO DA ALTA TENSÃO O cálculo elétrico dos ramais de alta tensão deve seguir orientação da Norma NOR – TDE – 107. Deve-se observar os limites de queda de tensão para demanda inicial e demanda final, de acordo com a Portaria no. 47 / DNAEE, respectivamente em 5% e 7,5% . Para as redes que, em caráter experimental, utilizou-se condutores não convencionais, deverão ser utilizados no cálculo da queda de tensão percentual, os coeficientes de queda de tensão unitária (MVA x km), encontrados no ANEXO II . Adotou-se no cálculo desses coeficientes, o fator de potência 0,8. Os valores obtidos são valores médios e referem-se a caminhos de retorno em solos de resistividade equivalente na faixa de 100 a 10.000 Ω x m . Os valores de resistência de terra não fazem parte dos cálculos, entrando apenas na determinação das perdas no ramal. No ANEXO II encontram-se ainda os limites térmicos para os condutores não convencionais de aço zincado (CAZ) utilizados experimentalmente e compatíveis com os carregamentos previstos nesta Orientação Técnica. 6.4 ATERRAMENTO DE REDE MRT Nos sistemas monofilares com retorno por terra, todas as correntes de carga dos transformadores de distribuição passam necessária e continuamente pelos aterramentos dos mesmos. Dessa forma, pela função essencial que cumprem, suas elaborações devem ser antecedidas de procedimentos criteriosos envolvendo a medição da resistividade dos solos, o projeto, a construção e o acompanhamento periódico. ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica 6.4.1 vigência 11/10/2001 OT – 01/2001 PÁGINA 17 aprovação MEDIÇÃO DA RESISTIVIDADE DO SOLO Antes mesmo da saída ao campo para a efetiva medição da resistividade do solo, deve ser consultado o banco de dados da ENERSUL, composto dos “Valores Médios de Resistividade do Solo na Área de Concessão“, a fim de se criar uma noção das características do solo na localidade em questão. O critério de medição da resistividade de solo no local onde pretende-se implantar o poste do transformador, deve seguir rigorosamente a Norma ABNT / COBEI 1º Projeto 03:102.01-004– Medição da resistividade e determinação da estratificação do solo- abril 1993, base do exposto no capítulo 8 e ANEXOVI. 6.4.2 PROJETO DE ATERRAMENTO A elaboração desse projeto é obrigatória. As características necessárias ao aterramento dos transformadores nas redes monofilares, sejam eles de distribuição ou de isolamento, são determinadas em função das exigências de segurança, levando-se em consideração a corrente de carga e a máxima corrente de falta prevista para o sistema. Na vizinhança desses transformadores, os gradientes de tensão no solo devem ser mantidos suficientemente baixos, evitando-se colocar em risco a vida de pessoas e animais. Se, pelos métodos utilizados convencionalmente, o valor de projeto da resistência de terra apresentar-se fora dos limites recomendados, deve-se necessariamente elaborar projeto tendo em vista não só o valor da resistência desse aterramento, mas também e principalmente, a obtenção de valores seguros de gradientes de potencial na superfície do solo, próximo ao transformador e à instalação consumidora. ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 6.4.2.1 OT – 01/2001 PÁGINA 18 aprovação FILOSOFIA DE CÁLCULO DE ATERRAMENTOS Para os transformadores de distribuição, a filosofia adotada pela ENERSUL, é de ATERRAMENTOS INDEPENDENTES, ou seja, em cada transformador são executados dois aterramentos distintos. A um deles, denominado “ATERRAMENTO PRIMÁRIO”, são interligados o terminal H2 do enrolamento de alta tensão do transformador ( se existir ), sua respectiva carcaça e o pára-raios nele instalado . O outro aterramento (“ATERRAMENTO SECUNDÁRIO” ou do padrão de entrada do consumidor) destina-se exclusivamente à conexão do neutro da rede de baixa tensão. A escolha por aterramentos independentes permite a manutenção das condições de segurança quando do rompimento do condutor de aterramento, independente de qualquer exigência complementar no que se refere aos valores de resistência dos demais aterramentos secundários (rede e consumidores). A separação dos aterramentos primário e secundário se não evitar, minimizará a transferência de potenciais ao consumidor independentemente do tipo e valor ôhmico do aterramento secundário, bastando assim, que este seja composto por uma haste de referência. Mesmo na ocorrência de circulação de corrente de curto circuito pelos dois aterramentos, se o aterramento primário for projetado e construído corretamente (perfeita dissipação de potenciais no solo) comparativamente ao aterramento secundário, a circulação se dará preferencialmente pelo primário, evitando / minimizando os potenciais indesejáveis na região do padrão do consumidor. A perda de interligação do transformador com o aterramento primário implicará sempre no desligamento da carga. Registre-se que, por ocasião da descarga de surtos através dos pára-raios, existirá possibilidade de aparecimento de sobretensões indesejáveis no enrolamento secundário. Por esse fato, em função da configuração de aterramento adotada, deverá ser definido um afastamento mínimo a ser observado entre os aterramentos primário e secundário, a fim de prevenir/ minimizar a indução de potenciais neste último. ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 6.4.2.2 OT – 01/2001 PÁGINA 19 aprovação VALORES ADMISSÍVEIS Com relação às condições de segurança e sua implicação no valor da resistência de aterramento, é possível a ocorrência de risco para gradientes de potencial na superfície do solo superiores a 12 V / m nas vizinhanças dos sistemas de aterramento em regiões pecuaristas ou que apresentem possibilidade de circulação de animais. Para pessoas, a corrente de 10 mA é tida como a máxima permissível, na situação de regime . Para situações de defeito, deverá ser considerada a corrente de curto -circuito e o tempo de atuação do sistema de proteção. Do exposto, verifica-se a importância do conhecimento das características do solo, visto que, dependendo da resistividade superficial, os potenciais desenvolvidos pela configuração de aterramento, vão aflorar à superfície com maior ou menor intensidade. Na tabela a seguir, encontram-se os valores de resistência que satisfazem o nível máximo de elevação do potencial entre eletrodo de aterramento e solo, para transformadores até 25,0 kVA (consideradas suas correntes de carga). Utilizou-se para cálculo da tabela, a relação 26,67 Ω / corrente de carga do transformador. ORIENTAÇÃO TÉCNICA OT – 01/2001 FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 PÁGINA 20 aprovação Valores recomendados de resistência de aterramento (Ω) Potência do Transformador (kVA) 5 10 15 25 TENSÃO (kV) 13,8 / √ 3 34,5 / √ 3 42,5 100(*) 21,2 53,1 14,2 35,4 8,5 21,2 (*) valor de resistência limitado em função do escoamento de surtos É importante destacar que, nos casos de solos com alta resistividade (característico de boa parte da área de concessão da ENERSUL), projetos específicos poderão ser desenvolvidos, que resultem em valores de resistência de aterramento superiores aos recomendados, desde que respeitados os limites adequados para os gradientes de potencial de superfície. 6.4.2.3 DELIMITAÇÃO DE VALORES PARA A RESISTÊNCIA Apresenta-se a seguir, um conjunto de 04 (quatro) condições, das quais a de menor valor deverá ser adotada como sendo a resistência máxima para o aterramento. Condição 1 : Adota-se a corrente permissível para indivíduo com resistência Rch e uma resistência de contato Rc com a superfície do solo calculada com base na sua estratificação, para a situação de corrente de carga (Icarga). Iperm ( Rch + Rc ) Rat = -------------------------Icarga . Pd% Condição 2 : Toma-se como base a corrente máxima permissível a um indivíduo, segundo Dalziel (Iperm) ( Iperm = 0,116 / √ t ) e com os demais parâmetros considerados já citados na condição 1 , levados para a situação de curto-circuito com uma duração de t segundos ( 0,3 s < t < 3 s ) . Iperm ( Rch + Rc ) Rat = -------------------------Icc . Pd % ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 OT – 01/2001 PÁGINA 21 aprovação Condição 3 : Nos pontos externos à configuração do aterramento, para uma corrente de carga Icarga , limita-se o máximo gradiente de potencial a 12 V/m , o que leva à escolha e definição de valores de tensão de passo máxima suportável por um animal, nessa situação ( ex. : para gado bovino o valor de ∆ V max = 18 V seria o recomendado ) . ∆ V max Rat = -------------------------Icarga . Pf % Condição 4 : Assume-se os mesmos parâmetros da condição 2, em pontos externos à configuração . O fator F ( F > 1 ) representa o grau de exigência que determina as faixas de valores de resistências de aterramento Rat compatíveis com aqueles obtidos nas outras condições, podendo dessa forma tanto a configuração como a seletividade do sistema indicarem o valor de F adequado . Iperm ( Rch + Rc ) Rat = -------------------------Icc . Pf % . F NOTAS: - os fatores Pd% e Pf% são extraídos da prática de utilização ( ver programa de formulação numérica) e representam o máximo valor percentual do potencial de aterramento refletido da configuração para a superfície do solo, respectivamente nos pontos internos e externos a uma determinada configuração ( Pd% e Pf% < 1 ); - a corrente permissível ao organismo humano para a situação de regime é aqui fixada em 10 mA; - a resistência Rch em média é tomada como 1.000 Ω ; - a resistência de contato Rc é dada aproximadamente por Rc = 6 ρeq , onde ρeq é a resistividade equivalente do solo estratificado em duas camadas . ORIENTAÇÃO TÉCNICA OT – 01/2001 FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica 6.4.3 vigência 11/10/2001 PÁGINA 22 aprovação CONSTRUÇÃO DO ATERRAMENTO A construção do aterramento rigorosamente o projeto. nos ramais MRT deve obedecer Após a construção, o mesmo deve ser medido e se o valor projetado não for obtido da mesma forma que em 6.4.2., o processo deve ser encaminhado ao Setor Técnico para reavaliação. O condutor de aterramento não deverá possuir emendas; se necessária, a emenda deverá ser feita na conexão com o eletrodo de aterramento. De modo a garantir maior confiabilidade na manutenção da ligação à terra do sistema, o aterramento do poste do transformador deve ser sempre conectado a duas prumadas, protegidas adequadamente até a altura de 3 metros, por eletrodutos de PVC rígido de ¾” de diâmetro . Recomenda-se a interligação das duas prumadas acima dos eletrodutos protetores de PVC e também, convenientemente à malha de terra, de acordo com sua configuração (ANEXO V – Construção de Aterramentos MRT). Num eventual rompimento simultâneo das duas prumadas, dever-se-ão tomar imediatas precauções, evitando-se o contato de pessoas ou animais com a estrutura do transformador, pelo fato da parte superior das prumadas rompidas permanecer energizada. Em situações de elevados potenciais de superfície na região do aterramento primário, pode ser avaliada a necessidade de colocação de camada de 5 cm de brita, num raio de 1m junto ao posto de transformação. Daí ser necessário que a construção do aterramento seja acompanhada criteriosamente tanto no que diz respeito a qualidade dos materiais como a mão de obra, afim de não comprometer a segurança do local onde encontra-se o poste do transformador. ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica 6.4.4 vigência 11/10/2001 OT – 01/2001 PÁGINA 23 aprovação ACOMPANHAMENTO DAS INSTALAÇÕES Algumas das recomendações feitas a seguir, podem ser de difícil realização, particularmente para as regiões mais distantes e de menor densidade de carga da área de concessão da empresa ( característico das regiões de aplicação dos sistemas MRT ), porém sua observância gerará subsídios que permitirão a alocação de recursos e definição de políticas relativas aos materiais utilizados e à manutenção ou renovação de aterramentos em toda a área de concessão da empresa. No primeiro ano de confecção do aterramento, deve-se efetuar as medições de resistência e potenciais de superfície, conforme capítulo 8 e ANEXO VI, bem como acompanhar-se a evolução da carga . Inspeções visuais devem ser realizadas sempre que o corpo técnico dirigirse ao local. A corrosão que se verifica nos cabos condutores, hastes galvanizadas e conexões caracteriza-se como um dos principais fatores que determinam a vida útil do aterramento. É fundamental, portanto, o acompanhamento desse fenômeno no decorrer do tempo. A freqüência de verificação é inversamente proporcional à resistividade elétrica do solo e diretamente proporcional à solicitação do aterramento por correntes de falta e surtos, nunca devendo ultrapassar o período de vida útil dos elementos que compõem o sistema de aterramento. Assim sendo, devem ser realizadas medições sempre que surgirem indícios de que o sistema de aterramento distancia-se dos objetivos para os quais foi projetado. Recomenda-se assim que, a cada 5 anos ( a norma ABNT cita que independentemente da constatação ou não de possíveis irregularidades, a freqüência de verificações através de medições da resistência oferecida por um aterramento não deve ser superior a 1/3 da durabilidade prevista para o sistema de aterramento ) seja feita uma inspeção na qual se comprove as características elétricas principais do aterramento , notadamente, a estabilidade do valor de resistência de aterramento ao longo do tempo, a sua capacidade de condução de corrente de regime e de falta, e seu desempenho frente às sobretensões originárias de surtos atmosféricos que o atingiram. Do ponto de vista mecânico, essa inspeção deve avaliar o comportamento do material do aterramento face à corrosão imposta pelas características do solo no qual encontra-se instalado, possíveis rompimentos do cabo de descida, dobramento ou flambagem das hastes e danificação das conexões durante sua vida útil. ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 OT – 01/2001 PÁGINA 24 aprovação Como a resistividade do solo varia diretamente com a quantidade de água contida no solo e com a resistividade desta água, as medições devem ser executadas preferencialmente em período seco, ou após, pelo menos, três dias consecutivos sem chuva para a realização das medições. Para redes de distribuição, o número mínimo de pontos de aterramentos a ser inspecionado deve ser de 10% do universo em estudo. O critério de avaliação do resultado das medições, recomendado pela norma ABNT é: 1) caso 60% ou mais das medidas apresentem valores superiores a 150% dos valores de referência, efetuar medições em cada aterramento do universo considerado e renovar os que se apresentarem com valores superiores ao limite fixado; 2) caso 21a 59% das medidas apresentem valores superiores a 150% dos valores de referência, proceder a nova amostragem aleatória; caso persista em mais de 30% das novas medições um valor superior ao exigido, executar medições em todos os outros pontos, procedendo à necessária renovação ; 3) caso 20% ou menos das medidas apresentem valores superiores a 150% do exigido, nenhuma providência se fará necessária. É importante frisar que há necessidade de se vincular qualquer tipo de inspeção nos postos de transformação, a abertura prévia da conexão primária com a rede MRT. No capítulo 9 e ANEXOS VI e VII, apresentam-se os itens mínimos que devem ser observados quando da inspeção às instalações MRT . 6.5 INSTALAÇÕES GERAIS Encaminhamento de Projeto O projeto da rede de distribuição e do ponto de entrega deverá ser encaminhado pelo interessado às áreas de projeto, para a devida aprovação. Detalhes do Posto de Transformação e Medição, deverão ser fornecidos no projeto, de modo a atender as condições mínimas desta Orientação Técnica e das Normas Técnicas NOR-TDE-101 e NOR-TDE-103. ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 OT – 01/2001 PÁGINA 25 aprovação Construção A rede de distribuição necessária ao atendimento do consumidor rural e/ou condomínio rural, será construída pelos interessados, seguindo as normas e padrões vigentes na ENERSUL. Conservação O consumidor, após a energização da entrada de serviço, é obrigado a manter em bom estado de conservação os componentes da mesma. Caso seja constatada qualquer deficiência técnica ou de segurança, o consumidor será notificado das irregularidades existentes, cabendo-lhe providenciar os reparos necessários dentro de prazo pré-fixado. É de responsabilidade do consumidor, a guarda e eventuais danos causados a materiais, equipamentos e selos de lacre, de propriedade da ENERSUL. É também de responsabilidade do consumidor, manter o valor da resistência de aterramento dentro dos valores estabelecidos, em qualquer época do ano . 6.5.1 REDE PRIMÁRIA O projeto mecânico da rede tronco primária, bem como de ramais com previsão de expansão, deve levar em consideração a futura modificação para sistema bifásico ou trifásico, o que implica em se dimensionar a rede monofásica com vãos equivalentes ao de uma rede trifásica, conforme NOR-TDE-108. Salvo a necessidade de instalação de dispositivos de proteção contra sobretensão em outros pontos ao longo da rede, só deverão ser projetados aterramentos nos pontos de instalação das subestações de isolamento e distribuição. ORIENTAÇÃO TÉCNICA OT – 01/2001 FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica 6.5.2 vigência 11/10/2001 PÁGINA 26 aprovação BAIXA TENSÃO As instalações gerais de baixa tensão, por se comportarem da mesma forma que nos demais tipos de sistemas, seguem a Norma NOR-TDE-102. O dimensionamento das instalações MRT de baixa tensão devem seguir a tabela abaixo: Potência do Transformador Disjuntor Ramal de ligação TermoMagnético Condutor ao tempo Bipolar Cobre Alumínio WPP Ramal de Entrada Condutor Embutido Multiplex KVA A mm2 AWG mm2 5 10 15 25 25 50 70 90 6 10 16 35 8 6 4 2 6 10 25 50 Eletroduto Diâmetro nominal interno mínimo mm 25 25 33 37 Aterramento Condutor de cobre mm2 16 16 25 25 O condutor neutro deverá ser contínuo entre o transformador e as instalações consumidoras. Deve-se, entretanto, tomar o cuidado de não vincular o neutro do secundário ao aterramento do poste do transformador, e sim ao do poste de medição. Por questões de segurança, o poste de medição deve situar-se a uma distância mínima de 30 metros do aterramento do poste do transformador. A execução da entrada de serviço e posto de medição, deverá obedecer rigorosamente as condições estabelecidas nesta Orientação Técnica, bem como atender as demais exigências da ABNT e Normas mencionadas. A ligação do consumidor somente será efetuada, com a liberação do Setor de Obras, após resultado de vistoria constatando-se a inexistência de irregularidades, e com a apresentação da Anotação de Responsabilidade Técnica de execução juntamente com o relatório de ensaio do transformador MRT. ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica 6.5.3 vigência 11/10/2001 OT – 01/2001 PÁGINA 27 aprovação ATERRAMENTO DE CERCAS Cercas paralelas às redes MRT e distantes mais de 30 metros destas, não exigem nenhuma providência específica. Para distâncias menores de 30 metros, sendo as cercas paralelas, transversais ou mesmo estando ao redor dos postes de transformadores, deve-se efetuar o seccionamento e aterramento como segue: 6.5.3.1 CERCAS PARALELAS A. Trechos de cerca fora da região de influência do aterramento do transformador A partir da região de influência dos aterramentos, a seguir caracterizada, as cercas deverão ser seccionadas e aterradas a cada 250 m, conforme ANEXO VIII.1, enquanto houver o paralelismo com a rede MRT . B. Trechos de cerca dentro da região de influência do aterramento do transformador - aterramento paralelo à cerca Ao redor de pontos de instalação do transformador, e na situação de configurações de aterramento paralelas às cercas, estas deverão ser secionadas em tantos trechos quanto necessários até um máximo de duas vezes a maior dimensão do aterramento (simetricamente à configuração), dependendo da distância da cerca à rede, da resistividade do solo, da corrente de curto-circuito prevista e evidentemente da própria configuração do aterramento. Nos seccionamentos acima referidos, o aterramento quando existir, deverá ser realizado em sua parte central, conforme detalhe 2 do ANEXO VIII.1 . Observe-se que pode ser viável o não aterramento, nas situações em que existam possibilidades de altas resistências de contato com o solo. ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 OT – 01/2001 PÁGINA 28 aprovação - aterramento dirigido à cerca Caso o aterramento do transformador MRT tenha a configuração dirigida à cerca, estas deverão ser secionadas em tantos trechos quanto necessários até um máximo de quatro vezes a maior dimensão do aterramento (conforme detalhe 3 do ANEXO VIII.1). Com relação aos aterramentos desses seccionamentos, providências adicionais deverão ser analisadas, tais como: na situação de configuração cruzando a cerca, o aterramento dos seccionamentos se dará nos seus extremos; no caso da configuração não cortar a cerca, o aterramento dos seccionamentos desta, se dará na sua parte central. É válida ainda, a observação de não se aterrar, nas situações de altas resistências de contato. 6.5.3.2 CERCAS TRANSVERSAIS Deverão ser secionadas e aterradas, com equalização de potenciais conforme ANEXO VIII.2. Ao redor de pontos de instalação do transformador, e na situação de configurações de aterramentos paralelas ou convergindo para as cercas (detalhe 1 do ANEXO VIII.2 ) , são válidas as práticas anteriormente mencionadas, observando-se porém, e este fato é importante, que dever-se-á sempre aterrar os seccionamentos. No ANEXO VIII.3 encontram-se alternativas de seccionamentos e aterramentos para diversos posicionamentos das cercas com relação à rede MRT. 6.5.3.3 PORTEIRAS No ANEXO VIII.4 encontram-se detalhes de confecção aterramento de porteiras com fios de arame ou madeira . 6.5.3.4 do CERCAS ELETRIFICADAS Nos projetos em que houver travessia de rede MRT sobre cercas eletrificadas, deverá ser apresentado desenho específico detalhando a proteção / isolação prevista para o caso de queda do condutor fase MRT. ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 OT – 01/2001 PÁGINA 29 aprovação Nos ANEXOS VIII.5 e VIII.6 encontram-se detalhes de confecção para essa proteção . 6.5.4 MEDIÇÃO DE ENERGIA A medição será DIRETA e feita na baixa tensão, em poste independente. Para transformadores de 25,0 kVA, a medição será INDIRETA. A medição será feita utilizando-se: . Medidor monofásico a três fios, 240V; . Medidor bifásico; . Medidor bifásico tipo TR, 2,5 / 10A, 240V, com 2 transformadores de corrente classe 0,6 kV, 150 / 5 A (transformador MRT de 25,0 kVA). O arranjo e dimensionamento dos padrões deverão ser apresentados em projeto para aprovação. Os casos omissos ou aqueles cujas características excepcionais exijam um trabalho à parte, deverão ser encaminhados para estudo e aprovação. No ANEXO III encontram-se detalhes das estruturas envolvendo estação transformadora e posto de medição. Observação: Em se tratando de Condomínio Rural, poderá ser montado até três padrões simples ou dois duplos num mesmo posto de transformação, devendo ser derivado da bucha secundária do transformador um ramal individual para cada posto de medição. ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica 7.0 vigência 11/10/2001 OT – 01/2001 PÁGINA 30 aprovação MATERIAIS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NO SISTEMA MRT 7.1 MATERIAIS Os materiais empregados nas redes MRT não fogem dos convencionais padronizados pela ENERSUL. 7.1.1 DAS REDES 7.1.1.1 CONDUTORES DE ALTA TENSÃO Deverão ser utilizados os condutores de alumínio com alma de aço na bitola mínima 4 CAA. Alternativamente, e como conseqüência da baixa densidade de carga nas zonas rurais, utilizou-se experimentalmente condutores de aço zincado. Tais condutores, embora apresentem maiores resistividades que os condutores convencionais de cobre e alumínio, possuem alta resistência mecânica, o que implica em redução no número de estruturas a serem utilizadas. As características dos condutores que foram utilizados experimentalmente, bem como as orientações para suas aplicações, são encontradas no ANEXO II. 7.1.1.2 CONDUTORES DE BAIXA TENSÃO - Ramal de ligação aéreo Os condutores de baixa tensão que saem do secundário do transformador MRT até o ramal de entrada embutido, deverão ser de cobre WPP isolação mínima 750 V, ou alumínio multiplex, isolação mínima 600 V, dimensionados conforme tabela do item 6.5.2. . Na utilização de cabo WPP, o condutor neutro deverá ter isolação idêntica à das fases, no trecho compreendido entre as buchas de baixa tensão do transformador MRT, até a conexão do ramal aéreo. ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 OT – 01/2001 PÁGINA 31 aprovação - Ramal de entrada embutido Os condutores que interligam o ramal de ligação à rede de baixa tensão do consumidor, passando pela medição, deverão ser de cobre, isolados para 750 V, e dimensionados conforme tabela do item 6.5.2. 7.1.2 DOS ATERRAMENTOS Os materiais utilizados nos aterramentos MRT são os mesmos padronizados para o sistema trifásico, como segue: 7.1.2.1 ELETRODOS DE ATERRAMENTO Deverão ser utilizados eletrodos dispostos verticalmente no solo, formados basicamente por: horizontal ou condutores de cobre nu de 25 mm2; hastes de aço cobreado de 2,40 m ou 3,0 m de comprimento, diâmetros 12mm, 16 mm ou 19 mm; hastes de aço cobreado rosqueável de 2,40 m ou 3,0 m de comprimento e diâmetros de 16 mm ou 19 mm com luva de emenda de latão, todos em conformidade com Norma PAD-TDE-304. 7.1.2.2 CONDUTORES DA PRUMADA DE TERRA Os condutores deverão ser de cobre. 7.1.2.3 CONEXÕES As conexões entre condutores de cobre e entre condutores e hastes de aço cobreadas deverão ser feitas através de solda exotérmica ou conectores em liga de cobre fundido ou bronze. As conexões feitas com conectores de aperto deverão ser envoltas com massa calafetadora. 7.1.2.4 CERCAS O aterramento deverá ser feito através de hastes cantoneira de aço galvanizado de 1,50 m de comprimento (25 mm x 25 mm x 5 mm ) ou de 2,40 m de comprimento (25 mm x 25 mm x 3 mm ) e cordoalha de aço galvanizado de 25 mm2, diâmetro de 6,4 mm , 7 fios. O seccionamento deverá ser feito com seccionador preformado com carga de ruptura mínima de 450 kgf (cercas com fios farpados) e 900 kgf (cercas com fios lisos). ORIENTAÇÃO TÉCNICA OT – 01/2001 FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica 7.2 vigência 11/10/2001 PÁGINA 32 aprovação EQUIPAMENTOS Da mesma forma que os materiais, os equipamentos empregados em redes MRT, são os mesmos já especificados pela ENERSUL. 7.2.1 TRANSFORMADORES 7.2.1.1 TRANSFORMADORES MONOFÁSICOS - Transformadores monofásicos 7,967 kV, com especificação conforme ANEXO IV, item IV.1.1.; - Transformadores monofásicos 19,919 kV, com especificação conforme ANEXO IV, item IV.1.2. 7.2.1.2 TRANSFORMADOR DE ISOLAMENTO No sistema MRT, esse transformador é empregado para confinar as correntes que retornam pelo solo, evitando dessa forma, possíveis interferências na proteção da linha supridora. Sua relação de transformação depende do planejamento elétrico da área, podendo ainda ser utilizado para adequar as tensões na linha supridora, bem como das derivações MRT, apresentando para tanto, um enrolamento primário adequado às tensões de fase da linha supridora e um enrolamento secundário ao qual liga-se o ramal MRT. No ANEXO IV, item IV.1.3 encontra-se a especificação para unidades de 50 kVA, padronizadas na ENERSUL. 7.2.2 PROTEÇÃO 7.2.2.1 ELOS PARA TRANSFORMADORES TRANSFORMADOR ( kVA ) TENSÃO (kV) 34,5 / √3 13,8 / √3 5 1H 1H 10 1H 1H 15 1H 2H 25 2H 3H ORIENTAÇÃO TÉCNICA OT – 01/2001 FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 PÁGINA 33 aprovação No caso específico de transformadores de isolamento deverão ser utilizados os seguintes elos fusíveis: Transformador Tensão (kVA) Primária (kV) 50 13,8 7.2.2.2 Elo fusível primário 10 K Elo fusível Tensão do lado Secundária MRT (kV) 6K 13,8 / √3 ELOS PARA RAMAIS Os ramais MRT devem ser protegidos com elos fusíveis tipo 10K. 7.2.2.3 CHAVE FUSÍVEL No ANEXO IV, itens IV.2.5 a IV.2.7 encontram-se as especificações técnicas das chaves utilizadas . No ANEXO III apresenta-se o posicionamento das chaves fusíveis para cada tipo de estrutura e posto de transformação ou isolamento. 7.2.2.4 ISOLADORES DO ESTAI Apesar dos isoladores de estai introduzirem um elemento mecanicamente fraco na construção da linha, e a manutenção de suas características elétricas por longos períodos de tempo ser dificultada pela simples razão de que os defeitos não se tornam aparentes como no caso dos isoladores de linha, eles desempenham função primordial nas redes MRT, evitando/ minimizando a propagação de fugas de alta tensão pelo condutor do estai para o solo, justamente na região do aterramento primário. Nos postos de transformação, devem ser utilizados dois isoladores no estai, com suficiente isolamento para a tensão de linha; Os isoladores devem ser colocados em alturas que representem um compromisso entre o eventual contato da fase com o estai (isolador superior) e o contato de pessoa ou animal com a porção aterrada do estai (isolador inferior); No caso de postes de madeira é recomendável a utilização de isoladores com alta resistência à descarga disruptiva. ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 7.2.2.5 OT – 01/2001 PÁGINA 34 aprovação CHAVE FUSÍVEL RELIGADORA Esta chave tem como função proteger a rede contra sobrecorrentes, prevendo o restabelecimento do circuito automaticamente após um defeito transitório. Projetada para 3 operações, deve submeter à carga somente o primeiro porta - fusível, ficando os demais como uma reserva do primeiro; ocorrendo uma falha e a conseqüente operação do porta– fusível inicial, este deve acionar um dispositivo de manobra tal que transfira automaticamente a carga para o segundo porta–fusível, restabelecendo assim o circuito. Em prevalecendo o defeito, a operação do segundo porta–fusível deve acionar outro dispositivo de manobra que transfira automaticamente a carga para o terceiro e último porta–fusível, restabelecendo o circuito ou no caso de persistir a falha, desligando finalmente o mesmo. No ANEXO IV encontram-se as especificações dos componentes da chave. 7.2.3 OUTROS EQUIPAMENTOS 7.2.3.1 CHAVE DE PARTIDA MONOFÁSICA O acionamento de motores monofásicos no MRT, está limitado à potência de 5 HP, caso em que poderão ser ligados diretamente, sem o auxílio de dispositivos limitadores de partida . Motores monofásicos de 7,5 HP poderão partir diretamente somente após estudos e análises efetuadas pelos setores técnicos. Motores monofásicos superiores a 7,5 HP, deverão ser ligados com chaves compensadoras de partida ou dispositivos similares (ver item 7.2.3.2) . As chaves disponíveis no mercado utilizam-se das ligações série paralelo dos motores, partindo-os na ligação de maior tensão, acelerando-os até 80% da rotação nominal e comutando-os (automática ou semi-automaticamente) para a ligação de menor tensão. Com esse procedimento consegue-se reduções na corrente e no conjugado de partida, da ordem de 75% . ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 7.2.3.2 OT – 01/2001 PÁGINA 35 aprovação CONVERSOR DE FASES É possível acionar-se motores trifásicos através de redes MRT, dispondo-se para tanto, de um conversor de fases. Motores com potências iguais ou superiores a 10 HP (respeitados os limites definidos em 5.0) somente poderão ser ligados após estudo dos Setores Técnicos, que definirão se o(s) motor (es) será (o) monofásico(s) com dispositivo(s) de partida ou trifásico(s), ligado(s) através de equipamentos conversores mono - trifásicos. Os equipamentos conversores de fases disponíveis são classificados em 2 tipos principais: - conversores estáticos, que se utilizam unicamente de capacitores (fase-shifter ), ou de um auto -transformador e de um banco de capacitores, ou ainda, de tiristores, para efetuar o equilíbrio das tensões e correntes nos enrolamentos do motor trifásico . - conversores rotativos, que fundamentalmente compõem-se de um motor de indução trifásico com rotor em gaiola, sem eixo, o qual alimentado pela rede monofásica e girando a vazio, gera nos seus terminais um sistema trifásico. No ANEXO IV encontram-se as características básicas, recomendações e cargas a serem acionadas para cada tipo de conversor citado. 8.0 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS Os procedimentos necessários à medição da resistência de aterramento, potenciais de passo e toque em instalações MRT, são encontrados no ANEXO VI. Alguns desses procedimentos são indispensáveis à segurança plena, enquanto outros referem-se à qualidade da medição propriamente dita. Os critérios para medição da resistência de aterramento foram baseados no 1º Projeto Norma ABNT/COBEI 03 :102.01-002– Medição da resistência de aterramento e potenciais na superfície do solo - Procedimento . ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica 9.0 vigência 11/10/2001 OT – 01/2001 PÁGINA 36 aprovação AVALIAÇÃO TÉCNICA DOS NÍVEIS ACEITÁVEIS DE SEGURANÇA PARA ATERRAMENTOS Objetiva-se com os procedimentos a seguir, estabelecer-se um ferramental para verificar os níveis de potenciais na superfície do solo, potenciais esse gerados, pela passagem de corrente pelo aterramento MRT. 9.1 COMISSIONAMENTO 9.1.1 As medidas devem ser realizadas de acordo com o capitulo 8 e ANEXO VI. 9.1.2 Os parâmetros dos projetos de aterramento devem ser obtidos utilizandose os aplicativos em vigência na ENERSUL. 9.1.3 PROCEDIMENTOS a. medir a tensão de passo ou toque injetando-se no aterramento uma corrente de 0,3 A a 0,6 A (medir a corrente para se ter o valor exato) ligando uma carga de 2,5 kW a 5,0 kW no secundário do transformador MRT ; b. medir a resistência de aterramento; c. calcular a corrente de curto-circuito fase - terra mínimo; d. referir a tensão de passo ou toque medida para a corrente de curto-circuito calculada. Como exemplo, sendo de 1,5 V a tensão de passo medida (Vpasso medida), obtida pela injeção de uma corrente de 0,6 A e 100 A, a corrente de curto-circuito calculada no ponto (Iccftm), a tensão de passo (Vpasso) extrapolada para a corrente de curto-circuito será: Vpasso = Vpasso medida x Iccftm / 0,6 A = 1,5 x 100 / 0,6 = 250 V e. cálculo das tensões de passo e toque admissíveis As tensões de passo e de toque são calculadas respectivamente, através das seguintes expressões: ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 OT – 01/2001 PÁGINA 37 aprovação Vpasso = (116 + 0,696 ρs) / √ t ( volt ) Vtoque = (116 + 0,174 ρs) / √ t ( volt ) A partir destas expressões pode-se estabelecer correlações entre tensões máximas admissíveis (passo e toque), resistividade superficial (ρs ) e tempo total de atuação da proteção ( t ) , na forma de planilha de cálculo ou ainda na forma gráfica (gráficos de “ tensões de passo admissíveis” e “tensões de toque admissíveis”) . ORIENTAÇÃO TÉCNICA OT – 01/2001 FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 aprovação TENSÕES DE PASSO ADMISSÍVEIS (Ω Μ) Fig. 9.1.3.a. Gráfico de tensões de passo admissíveis. PÁGINA 38 ORIENTAÇÃO TÉCNICA OT – 01/2001 FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 aprovação TENSÕES DE TOQUE ADMISSÍVEIS (Ω Μ) Fig. 9.1.3.b. Gráfico de tensões de toque admissíveis. PÁGINA 39 ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição vigência 11/10/2001 Básica f. OT – 01/2001 PÁGINA 40 aprovação Análise dos resultados É feita da seguinte forma: Forma de planilha: com a resistividade superficial em Ω.m e o tempo de atuação em segundos, obtém-se as tensões admissíveis para passo e toque; As tensões de passo e toque extrapoladas devem ser inferiores aos valores admissíveis. Forma gráfica: com o valor da tensão em volt e a resistividade superficial em Ω.m determina-se um ponto no gráfico. Caso este ponto se situe acima da curva de tempo total de atuação da proteção, os potenciais de passo ou toque estão fora dos níveis de segurança. Algumas alternativas podem ser analisadas, para que os valores das tensões fiquem dentro dos níveis aceitáveis de segurança, conforme segue: f.1Diminuir os ajustes de tempo de atuação das proteções, conseqüentemente diminui-se o tempo de exposição a essas tensões, sendo necessário também reavaliar o coordenograma do alimentador como um todo. f.2- Trabalhar o aterramento em sua configuração para homogeneizar as tensões nos pontos críticos; conseqüentemente ter-se-á a diminuição principalmente, da tensão de passo. f.3- Isolar o cabo de descida até a altura de 3m do solo quando houver problema de potencial de toque. f.4- Trabalhar o solo de forma a aumentar o valor da resistividade da camada superficial. ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 OT – 01/2001 PÁGINA 41 aprovação g. Exemplo de aplicação Dados de entrada: . Resistividade superficial = 3600 Ω.m. . Iccftm = 100 A. . Tensão de passo = 1,8V para 0,6 A. . Tensão de toque = 1,2V para 0,6 A. . Curva de tempo = 7s . Carga a ser atendida por um transformador de 15kVA, alimentada pelo sistema MRT. g.1. regime Condição de segurança - a tensão de passo ou toque deve ser menor que 12 V / metro (presença de animais). Calculando a corrente nominal com carregamento de 140 % do transformador monofásico de 15kVA, 13.800 /√3 V, tem-se no primário: 15000 I primário (140%) = --------------------- x 1,40 = 2,64 A 13800 / √3 Deve-se verificar se os potenciais de passo e toque neste aterramento estão dentro dos níveis de segurança para a condição de sobrecarga de 140%: Vpasso = 1,8(V) x 2,64(A) / 0,6 (A) = 7,92 V (abaixo dos 18 V recomendados) Vtoque = 1,2(V) x 2,64(A) / 0,6 (A) = 5,28 V (abaixo dos 18 V recomendados) ORIENTAÇÃO TÉCNICA OT – 01/2001 FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 PÁGINA 42 aprovação g.2. falta Condição de segurança - o ponto determinado por resistividade superficial e tensão de passo máxima admissível/ tensão de toque máxima admissível deve estar abaixo da curva identificada pelo tempo total de atuação da proteção nos gráficos “Tensões de Passo Admissíveis” / “Tensões de Toque Admissíveis” respectivamente . Referindo-se às tensões de passo e de toque medidas de 1,8V e 1,2V respectivamente, para a corrente de curto-circuito fase - terra mínimo (Iccftm = 100 A), tem-se: Vpasso = 1,8 (V) x 100(A) / 0,6 (A) = 300 V V toque = 1,2 (V) x 100(A) / 0,6 (A) = 200 V Com as tensões de passo e toque referidas e sabendo que a resistividade superficial é 3600Ωm, localiza-se os pontos nos respectivos gráficos. 1- Gráfico de tensões de passo admissíveis (300 V, 3600 Ω.m). 2- Gráfico de tensões de toque admissíveis (200 V, 3600 Ω. m). Localizados os pontos, verifica-se se estes estão dentro dos níveis aceitáveis de segurança, ou seja, se estes pontos estão abaixo da curva de tempo determinada pelo tempo total de atuação da proteção para uma falta fase-terra no local. Para um tempo de atuação da proteção de 7s, verifica-se que os pontos localizados nos gráficos estão abaixo das curvas correspondentes a 7 s, implicando em que o aterramento está seguro para a condição de falta. h. Conclusão Conclui-se assim, que o aterramento é viável sob os aspectos de segurança tanto para a condição de regime como para a condição de falta. ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica 9.2 vigência 11/10/2001 OT – 01/2001 PÁGINA 43 aprovação INSPEÇÕES FUTURAS Com o objetivo de acompanhar o desempenho das instalações MRT, encontrase no ANEXO VII uma planilha para ser preenchida pela equipe de inspeção, onde devem ser observadas as características construtivas de projeto, as alterações provocadas por envelhecimento, corrosão, uso indevido, danos, acréscimos irregulares, etc. . As medições de resistividade de solo, resistência de aterramento e potenciais de toque e passo nos pontos críticos, conforme capítulo 8, fornecerão os subsídios para possíveis reprojetos das instalações. 10.0 RESPONSABILIDADES Esta Orientação Técnica poderá ser alterada a qualquer tempo pela ENERSUL no todo ou em parte, sempre que por motivo de ordem técnica ou legal, se fizer necessário. As recomendações aqui estabelecidas, não implicam em qualquer responsabilidade da ENERSUL, com relação a qualidade de materiais, de mão de obra e a proteção contra riscos e danos a segurança de terceiros. Esta edição substitui as anteriores e qualquer outra no que com ela colidir. ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 OT – 01/2001 PÁGINA 44 aprovação ANEXOS ANEXO I – FICHA DE LEVANTAMENTO CADASTRAL RURAL ANEXO II – UTILIZAÇÃO EXPERIMENTAL DE CONDUTORES NÃO CONVENCIONAIS II-1 II-2 II-3 II-4 II-5 II-6 II-7 II-8 CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS QUEDA DE TENSÃO ESPECIFICAÇÃO DE COMPRA CONEXÕES EMENDAS AMARRAÇÕES DIMENSIONAMENTO MECÂNICO ANEXO III – ESTRUTURAS PARA REDES MRT ANEXO IV – ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS IV-1 IV-2 IV-3 IV-4 IV-5 TRANSFORMADORES OUTROS EQUIPAMENTOS FERRAGENS ISOLADORES OUTROS ANEXO V – CONSTRUÇÃO DE ATERRAMENTOS ANEXO VI – PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS ANEXO VII – PLANILHA PARA INSPEÇÃO DE INSTALAÇÕES MRT ANEXO VIII – CERCAS ORIENTAÇÃO TÉCNICA OT – 01/2001 FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 ANEXO I – PÁGINA 45 aprovação FICHA DE LEVANTAMENTO CADASTRAL RURAL LEVANTAMENTO CADASTRAL FICHA DE LEVANTAMENTO CADASTRAL RURAL Município: Nº Bairro: Nome do proprietário: Nome da propriedade: Endereço: (rua,nº,cidade,fone) P- PREVISTA E- EXISTENTE CARGA INSTALADA ITEM DESCRIÇÃO- APARELHOS Nº TENSÃO E Nº DE FASES WATT WATT TOTAL UNIT. DIURNO (1) NOTURNO(2) DIUR E NOT (3) HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO Lâmpadas Ferro elétrico Chuveiro elétrico Televisor Rádio Geladeira Máquina de lavar roupa Ventilador Liquidificador Bomba d'água Triturador de grãos Picadora de cana Serra circular Misturador de ração Motor irrigação Motor esmeril Motor pulverização TOTAL Área em alqueires da propriedade Número de casas habitadas Renda bruta anual R$ Atividades principais: Proprietário interessado Proprietário não interessado Proprietário não encontrado visto do proprietário ou administrador Trafo Observações: visto do cadastrador / data / kVA ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica ANEXO II – vigência 11/10/2001 OT – 01/2001 PÁGINA 46 aprovação UTILIZAÇÃO EXPERIMENTAL DE CONDUTORES NÃO CONVENCIONAIS II-1 CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS DOS CONDUTORES CONDUTOR DIÂMETRO (mm) CAZ 3,09 mm 3,09 CAZ 3 X 2,25 mm 4,87 ÁREA ( mm2) 7,50 11,93 PESO (daN/km) 59,00 96,00 CARGA DE RUPTURA (daN) 1080 1670 II-2 CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS Resistência elétrica CORRENTE (A) média valor máximo para ( Ω/km) atingir 75 °C 20 °C 75 °C CAZ 3,09 mm 25,54 32,14 21 CAZ 3 X 2,25 mm 16,06 18,32 31 Emissividade adotada = 0,5 Resistência AC/DC = 1,1 CONDUTOR II-3 QUEDA DE TENSÃO CONDUTOR CAA – 4 AWG CAA – 2 AWG CAZ 3,09 mm CAZ 3 X 2,25 mm COEFICIENTE MÉDIO DE QUEDA DE TENSÃO UNITÁRIA ( % / MVA . KM ) 7,967 kV 19,919 kV 3,123 0,500 2,433 0,389 33,0 5,3 21,0 3,4 ORIENTAÇÃO TÉCNICA OT – 01/2001 FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 PÁGINA 47 aprovação II-4 ESPECIFICAÇÃO DE COMPRA II.4.1. CONDUTORES DE AÇO ZINCADO • • Arame de aço zincado de 3,09 mm para eletrificação rural; Cordoalha de aço diâmetro nominal 4,87 mm, 3 fios de diâmetro nominal 2,25 mm, encordoados no sentido anti - horário. Características químicas: • • • • • 0,50 % a 0,85 % de carbono (alto teor) 0,50 % a 1,10 % de manganês 0,10 % a 0,35 % de silício 0,035 % (máximo) de fósforo 0,045 % (máximo) de enxofre Características físicas: • • • • • • Resistividade típica a 20°C 0,19157 Ω mm2 / m Coeficiente de variação da resistência com a temperatura Coeficiente de dilatação linear 11,5 x 10-6 C-1 Densidade média a 20°C7,78 g / cm3 Zincagem classe A 215 g / m2 (mínimo) Zinco tipo HG-ASTM B-6 Demais características físicas Carga de ruptura mínima (daN) Módulo elasticidade (daN/mm2 +10%) Massa unitária nominal (kg/km) 0,0032 C-1 CAZ 3,09 mm 1080 CAZ 3x 2,25 mm 1670 20.000 18.500 59 96 II-5 CONEXÕES As conexões elétricas de derivação das linhas tronco de cabo de alumínio para aço zincado, as conexões de pára - raios às linhas e as conexões de chaves fusível às linhas, devem ser feitas com conectores paralelos universais de 1 parafuso com corpo de alumínio extrudado. ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 OT – 01/2001 PÁGINA 48 aprovação II-6 EMENDAS A emenda preformada para condutores não convencionais em aço zincado CAZ 3,09 mm e CAZ 3x 2,25mm, deve possuir as características constantes da norma ENERSUL MAN TDE-304. II-7 AMARRAÇÕES II.7.1. A alça preformada de distribuição para condutores não convencionais em aço zincado CAZ 3,09 mm e CAZ 3x 2,25mm, deve possuir as características constantes da norma ENERSUL MAN -TDE-304 . II.7.2. O laço de distribuição preformado para condutores não convencionais em aço zincado CAZ 3,09 mm e CAZ 3x 2,25mm, deve possuir as características constantes da norma ENERSUL MAN -TDE-304 . II.7.3. O laço lateral preformado para condutores não convencionais em aço zincado CAZ 3,09 mm e CAZ 3x 2,25mm, deve possuir as características constantes da norma ENERSUL MAN -TDE-304 . II.7.4. O laço lateral duplo preformado para condutores não convencionais em aço zincado CAZ 3,09 mm e CAZ 3x 2,25mm, deve possuir as características constantes da norma ENERSUL MAN -TDE-304 . ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 OT – 01/2001 PÁGINA 49 aprovação II-8 DIMENSIONAMENTO MECÂNICO II.8.1 No dimensionamento das estruturas foram utilizados os seguintes parâmetros : Condições: redes médias Velocidade do vento 100 km / h Pressão do vento sobre superfície dos 47,10 daN / m2 condutores Pressão do vento sobre superfície dos Madeira 47,10 daN / m2 postes Duplo T 75,40 daN / m2 Temperaturas utilizadas -5°C a 50°C Comprimentos dos vãos 80 m a 600 m Vão básico 230 m Distância mínima do solo 5,5 m Locais de passagem de veículos 6,0 m Travessias sobre rodovias federais 7,0 m Travessias sobre ferrovias 9,0 m Temperatura de maior duração 22°C Tração de maior duração 18 % da tração de ruptura do condutor Tração máxima 33 % da tração de ruptura do condutor Tração de projeto Temperatura mínima sem vento 0ºC ou 10°C com vento máximo ORIENTAÇÃO TÉCNICA OT – 01/2001 PÁGINA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 50 aprovação II.8.2. ESFORÇOS MECÂNICOS NAS ESTRUTURAS As tabelas foram compostas a partir de uma estrutura de madeira de 10 m/400 daN, com esforços de vento de 38 daN. Caso se pretenda tabela de carga sem vento, ou mesmo, para outras estruturas, devem ser feitos ajustes aos valores. VÃOS (m) GRAUS 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 CONDUTOR CAZ - 3,09mm 50 45 85 100 53 97 150 60 106 200 67 116 300 82 137 400 96 157 500 111 176 600 126 195 125 141 151 165 192 217 240 263 164 185 195 212 245 275 303 330 201 227 238 258 297 332 364 394 238 268 280 303 346 386 422 455 273 307 320 345 394 438 477 514 307 344 358 385 439 486 530 569 338 378 393 423 480 531 577 619 367 410 425 457 519 573 621 666 CONDUTOR CAZ - 3 x 2,25mm 50 49 112 100 61 130 150 72 143 200 84 160 300 107 192 400 130 223 500 153 253 600 176 282 173 198 213 235 276 316 352 387 234 265 281 308 359 406 449 489 293 330 348 379 439 494 543 588 350 393 412 448 515 578 632 683 405 453 474 514 589 657 717 772 457 510 532 576 658 733 797 856 506 563 586 634 722 802 871 934 551 613 636 687 781 867 939 1005 ORIENTAÇÃO TÉCNICA OT – 01/2001 FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 PÁGINA 51 aprovação II.8.3. DIMENSIONAMENTO DAS ESTRUTURAS II.8.3.1. VÃOS MÁXIMOS PARA TERRENO PLANO ESTRUTURA POSTES 8m CONDUTOR PINO CAZ 3,09mm 165 CAZ 3 x2,25mm 165 CAA 4 AWG 105 DISCO 140 135 85 9m PINO DISCO 230 210 225 205 150 135 10m PINO 275 270 180 11m DISCO PINO DISCO 255 315 300 255 310 290 170 200 190 ORIENTAÇÃO TÉCNICA OT – 01/2001 FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 PÁGINA aprovação II.8.4. TABELA DE CONSTRUÇÃO DE GABARITOS V A O S (m) 80 120 160 200 240 280 320 360 400 440 480 520 560 600 640 680 720 760 800 840 880 920 960 1000 1040 1080 1120 1160 1200 CONDUTOR CAZ 3,09mm VÃO CONTÍNUO VÃO ANCORADO TEMP. TEMP. TEMPERAT. MIN MAX. MAXIMA 0,2 0,46 0,81 1,26 1,82 2,48 3,23 4,09 5,05 6,12 7,28 8,54 9,91 11,37 12,94 14,61 16,38 18,26 20,23 22,3 24,48 26,76 29,14 31,62 34,21 26,89 39,68 42,57 45,56 0,27 0,61 1,08 1,69 2,48 3,31 4,23 5,47 6,76 8,1 9,73 11,42 13,25 15,21 17,31 19,55 21,92 24,42 27,07 29,84 32,76 35,81 39 42,33 45,79 49,39 53,12 57 61,01 0,29 0,63 1,11 1,7 2,41 3,23 4,15 5,18 6,31 7,55 8,89 10,34 11,08 13,54 15,3 17,16 19,15 21,27 23,43 25,69 28,09 30,69 33,22 35,95 38,78 41,78 44,78 47,95 51,22 (flechas - m) 3x 2,25mm VÃO CONTÍNUO VÃO ANCORADO TEMP. TEMP. TEMPERAT. MIN MAX. MAXIMA 0,21 0,47 0,33 1,3 1,08 2,55 3,33 4,22 5,21 6,3 7,5 8,01 10,21 11,73 13,34 15,06 16,88 10,82 20,85 22,99 25,24 27,59 30,04 32,6 35,26 38,03 40,91 43,89 46,97 0,2 0,63 1,12 1,74 2,51 3,42 4,46 5,65 6,97 8,44 10,05 11,79 13,68 15,7 17,87 20,17 22,62 25,2 27,93 30,8 33,81 36,96 40,25 43,68 47,26 50,97 54,83 58,83 62,97 0,29 0,65 1,14 1,76 2,49 3,34 4,29 5,36 6,54 7,83 9,22 10,78 12,34 14,06 15,89 17,84 19,9 22,07 24,35 26,75 29,25 31,85 34,61 37,45 40,42 13,5 46,68 50 53,48 52 ORIENTAÇÃO TÉCNICA OT – 01/2001 PÁGINA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição vigência 11/10/2001 Básica 53 aprovação II.8.5 – TRAÇÃO DE PROJETO DOS CONDUTORES VÃOS TRAÇÃO DE PROJETO DOS CONDUTORES (daN) CAZ CAZ CAA (m) 3,09mm 3x2,25mm 4 AWG 50 100 150 200 300 400 500 600 229 256 263 282 318 349 376 400 357 395 406 436 491 540 580 615 217 269 313 324 324 324 324 324 II.8.6. FLECHAS DOS CONDUTORES VÃOS (m) °C -5 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 -5 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 FLECHAS DO CONDUTOR CAZ 3,09 mm (m) 80 100 120 140 160 180 200 220 240 0,2 0,3 0,4 0,6 0,7 0,9 1,2 1,4 1,7 0,2 0,3 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,5 1,7 0,2 0,3 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,5 1,8 0,2 0,3 0,5 0,6 0,8 1 1,3 1,6 1,9 0,2 0,3 0,5 0,7 0,8 1,1 1,3 1,6 1,9 0,2 0,3 0,5 0,7 0,9 1,1 1,4 1,7 2 0,2 0,4 0,5 0,7 0,9 1,2 1,4 1,7 2 0,2 0,4 0,5 0,7 0,9 1,2 1,5 1,8 2,1 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,5 1,8 2,2 0,3 0,4 0,6 0,8 1 1,3 1,6 1,9 2,3 0,3 0,4 0,6 0,8 1,1 1,3 1,6 2 2,3 0,3 0,4 0,6 0,9 1,1 1,4 1,7 2 2,4 360 380 400 420 440 460 480 500 520 3,9 4,4 4,9 5,4 6 6,5 7,2 7,8 8,5 4 4,5 5 5,5 6,1 6,7 7,3 7,9 8,6 4,1 4,6 5,1 5,7 6,2 6,8 7,5 8,1 8,8 4,2 4,7 5,2 5,8 6,4 7 7,6 8,3 9 4,3 4,8 5,4 6 6,5 7,1 7,8 8,4 9,1 4,5 5 5,5 6,1 6,7 7,3 7,9 8,6 9,3 4,6 5,1 5,6 6,2 6,8 7,4 8,1 8,8 9,5 4,7 5,2 5,8 6,3 6,9 7,6 8,2 8,9 9,6 4,8 5,3 5,9 6,5 7,1 7,7 8,4 9,1 9,8 4,9 5,5 6 6,6 7,2 7,9 8,6 9,3 10 5,1 5,6 6,2 6,8 7,4 8 8,7 9,4 1,02 5,2 5,7 6,3 6,9 7,6 8,2 8,9 9,6 10,3 260 2 2,1 2,1 2,2 2,3 2,3 2,4 2,5 2,6 2,6 26,7 2,8 540 9,2 9,3 9,5 9,7 9,9 10 10,2 10,4 10,6 10,7 10,9 11,1 280 2,3 2,4 2,5 2,5 2,6 2,7 2,8 2,9 3 3 3,1 3,2 560 9,9 10,1 10,2 10,4 10,6 10,8 11 11,1 11,3 11,5 11,7 11,9 300 2,7 2,3 2,8 2,9 3 3,1 3,2 3,3 3,4 3,5 3,6 3,7 580 10,6 10,8 11 11,2 11,4 11,6 11,8 11,9 12,1 12,3 12,5 12,7 320 340 3,1 3,5 3,2 3,6 3,2 3,7 3,3 3,8 3,4 3,9 3,5 4 3,6 4,1 3,7 4,2 3,8 4,3 3,9 4,4 4 4,5 4,2 4,7 600 11,4 11,6 11,8 12 12,2 12,4 12,6 12,8 13 13,2 13,3 13,5 ORIENTAÇÃO TÉCNICA OT – 01/2001 PÁGINA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica VÃOS (m) °C -5 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 -5 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 vigência 11/10/2001 54 aprovação FLECHAS DO CONDUTOR CAZ 3 x2,25 mm (m) 80 100 120 140 160 180 200 220 0,2 0,3 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,5 0,2 0,3 0,5 0,6 0,8 1 1,3 1,5 0,2 0,3 0,5 0,6 0,8 1,1 1,3 1,6 0,2 0,3 0,5 0,7 0,9 1,1 1,3 1,6 0,2 0,3 0,5 0,7 0,9 1,1 1,4 1,7 0,2 0,4 0,5 0,7 0,9 1,2 1,4 1,7 0,2 0,4 0,5 0,7 1 1,2 1,5 1,8 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,5 1,9 0,3 0,4 0,6 0,8 1 1,3 1,6 1,9 0,3 0,4 0,6 0,8 1,1 1,3 1,6 2 0,3 0,4 0,6 0,8 1,1 1,4 1,7 2 0,3 0,5 0,7 0,9 1,1 1,4 1,8 2,1 360 380 400 420 440 460 480 500 4,2 4,6 5,1 5,7 6,3 6,9 7,5 8,2 4,2 4,7 5,3 5,8 6,4 7 7,7 8,4 4,3 4,8 5,4 5,9 6,5 7,2 7,8 8,5 4,4 5 5,5 6,1 6,7 7,3 8 8,7 4,6 5,1 5,6 6,2 6,8 7,5 8,1 8,8 4,7 5,2 5,8 6,3 7 7,6 8,3 9 4,8 5,3 5,9 6,5 7,1 7,8 8,4 9,1 4,9 5,4 6 6,6 7,2 7,9 8,6 9,3 5 5,6 6,1 6,7 7,3 8,1 8,7 9,5 5,1 5,7 6,3 6,9 7,5 8,2 8,9 9,6 5,2 5,8 6,4 7 7,7 8,4 9,1 9,8 5,4 6 6,5 7,2 7,8 8,5 9,2 10 240 1,8 1,8 1,9 2 2 2,1 2,1 2,2 2,3 2,3 2,4 2,5 520 8,9 9,1 9,2 9,4 9,6 9,7 9,9 10,1 10,2 10,4 10,6 10,7 260 2,1 2,2 2,2 2,3 2,4 2,4 2,5 2,6 2,7 2,7 2,8 2,9 540 9,6 9,8 10 10,1 10,3 10,5 10,7 10,8 11 11,2 11,3 11,5 280 2,5 2,5 2,6 2,7 2,7 2,8 2,9 3 3,1 3,2 3,2 3,3 560 10,4 10,6 10,7 10,9 11,1 11,3 11,4 11,6 11,8 12 12,2 12,3 300 2,8 2,9 3 3,1 3,1 3,2 3,3 3,4 3,5 3,6 3,7 3,8 580 11,2 11,4 11,6 11,7 11,9 12,1 12,3 12,5 12,6 12,8 13 13,2 320 3,2 3,3 3,4 3,5 3,6 3,7 3,8 3,9 4 4,1 4,2 4,3 600 12 12,2 12,4 12,6 12,8 12,9 13,1 13,3 13,5 13,7 13,9 14,1 340 3,7 3,8 3,9 4 4,1 4,2 4,3 4,4 4,5 4,6 4,7 4,8 ORIENTAÇÃO TÉCNICA OT – 01/2001 PÁGINA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 55 aprovação II.8.7. TABELAS DE TRAÇÃO DE MONTAGEM TRAÇÃO DE MONTAGEM (daN) – CAZ 3,09 mm VÃOS (m) °C -5 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 -5 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 80 259 248 240 231 223 215 206 198 190 181 173 165 360 244 237 232 226 220 215 209 204 199 194 188 185 100 256 248 140 231 223 215 206 198 190 182 174 166 380 243 237 231 225 220 215 209 204 200 195 190 186 120 256 247 239 231 223 215 207 199 191 183 175 167 400 242 236 230 225 220 215 210 205 200 196 191 187 140 255 247 239 231 223 215 207 199 191 184 176 169 420 241 235 230 225 220 220 210 205 201 196 192 188 160 254 246 238 230 222 215 207 199 192 184 177 170 440 240 234 229 224 219 215 210 206 201 197 193 189 180 253 245 238 230 222 215 207 200 193 185 178 172 460 239 234 229 224 219 215 210 206 202 198 194 190 200 252 245 237 229 222 215 207 200 193 186 180 173 480 238 233 228 223 219 215 210 206 202 199 195 191 220 251 244 236 229 222 215 208 201 194 187 181 175 500 237 232 227 223 219 215 211 206 203 199 196 192 240 250 243 236 229 222 215 208 202 195 189 183 176 520 236 231 227 223 219 215 211 207 203 200 196 193 260 249 242 235 220 221 215 208 202 195 189 183 178 540 235 231 226 222 218 215 211 207 204 200 197 194 280 248 241 234 228 221 215 208 202 196 190 185 179 560 234 230 226 222 218 215 211 208 204 201 198 196 300 247 240 234 227 221 215 209 203 197 191 186 181 580 233 229 225 222 218 215 211 208 205 201 198 196 320 246 240 233 227 220 215 209 203 198 192 187 182 600 233 229 225 221 218 215 211 208 205 202 199 196 340 244 239 232 226 220 215 209 204 198 193 188 183 ORIENTAÇÃO TÉCNICA OT – 01/2001 PÁGINA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 VÃOS (m) 56 aprovação TRAÇÃO DE MONTAGEM (daN) – CAZ 3x 2,25 mm °C 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280 300 320 340 -5 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 396 384 371 359 346 334 322 310 297 285 273 261 360 370 368 359 350 342 334 326 319 311 304 297 290 395 383 371 358 346 334 322 310 298 286 274 263 380 375 366 358 350 342 334 326 319 312 305 298 292 394 382 370 358 346 334 322 311 299 287 276 265 400 373 365 357 349 341 334 327 320 313 306 300 294 393 381 369 357 346 334 322 311 300 288 277 267 420 372 364 356 348 341 334 327 320 314 307 301 295 392 380 369 357 345 334 323 312 301 290 279 269 440 370 363 355 348 341 334 327 321 315 309 303 397 391 379 368 356 345 334 323 312 302 291 281 271 460 369 361 354 347 341 334 328 322 316 310 304 299 389 378 367 356 345 334 323 313 303 293 283 273 480 367 360 353 347 340 334 328 322 316 311 305 300 388 377 366 355 344 334 324 314 304 294 285 275 500 366 359 353 346 340 334 328 323 317 312 306 301 286 376 365 354 344 334 324 314 305 295 286 278 520 365 358 352 346 340 334 328 323 318 313 308 303 285 376 364 354 344 334 324 315 306 297 288 280 540 363 357 351 345 340 334 329 323 318 313 309 304 383 373 363 353 343 334 325 316 307 298 290 282 560 362 356 350 345 339 334 329 324 319 314 310 305 381 372 362 352 343 334 325 317 308 300 292 284 580 361 355 350 344 339 334 329 324 320 315 311 306 380 370 361 352 343 334 326 317 309 301 294 286 600 360 354 349 344 339 334 329 325 320 316 312 307 370 369 360 351 342 334 326 318 310 - -5 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 ORIENTAÇÃO TÉCNICA OT – 01/2001 FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica ANEXO III - vigência 11/10/2001 PÁGINA 57 aprovação ESTRUTURAS PARA REDES MRT - III.1 Estrutura tipo UI - III.2 Estrutura tipo U2 - III.3 Estrutura tipo U3 - III.4 Estrutura tipo U4 - III.5 Estrutura tipo U3-2 - III.6 Suporte para isolador tipo pilar - III.7 Estrutura tipo U3-U3 - III.8 Estrutura para instalação de chave fusível unipolar U1-U3 em derivação de RD - III.9 Estrutura para instalação de chave fusível unipolar U4 ao longo de RD - III.10 Estrutura para instalação de chave fusível unipolar U3-U3 ao longo de RD - III.11 Estrutura para instalação de chave faca unipolar U4 ao longo de RD - III.12 Estrutura para instalação de pára - raios - III.13 Estrutura para instalação de Estação Transformadora MRT ao longo de linha - III.14 Estrutura para instalação de Estação Transformadora MRT - fim de linha - III.15 Estrutura de derivação de ramal MRT a partir de rede trifásica - III.16 Estrutura para instalação de Estação de Isolamento - III.17 Subestação de Transformação e Medição – Transformador de 25 kVA – Arranjo para Condomínios Rurais - III.18 Subestação de Transformação e Medição – Transformador de 15 kVA – Arranjo para Condomínios Rurais - III.19 Sistema de Ligação de Medidor Bifásico 2,5/10A - III.20 Sistema de Ligação de Medidor Monofásico 240V ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 Anexo III-1 Estrutura tipo U1 aprovação OT – 01/2001 PÁGINA 58 ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 Anexo III-1 Estrutura tipo U1 aprovação OT – 01/2001 PÁGINA 59 ORIENTAÇÃO TÉCNICA OT – 01/2001 FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 PÁGINA 60 aprovação Anexo III-1 Estrutura tipo U1 Montagem da estrutura Item 1 2 3 4 5 6 7 Descrição Poste Pino de topo Suporte para isolador pilar Isolador de pino de porcelana Isolador pilar Pino auto travante para isolador pilar Arruela quadrada 18x50x3 mm Quantidade 15 kV 34,5 kV M DT M DT 1(*) 1 1(*) 1 1(*) 1(*) 1(*) 1(*) 1 1 1(*) 1(*) 1(*) 1(*) 1 1 1 1 2(*) 3/2(*) 2(*) 3/2(*) Fixação da estrutura Item 8 Descrição Parafuso de cabeça quadrada 16xCa mm Quantidade 2 Amarração do condutor Item 9 10 Descrição Laço simples lateral, CAA - 4AWG Laço de distribuição (topo) pré- formado, CAA – 4AWG Quantidade 1 1 * A partir de 02/08/2001 não são padronizados pela Enersul conforme carta número 813/DDPP de 02/05/2001. ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 Anexo III-2 Estrutura tipo U2 aprovação OT – 01/2001 PÁGINA 61 ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 Anexo III-2 Estrutura tipo U2 aprovação OT – 01/2001 PÁGINA 62 ORIENTAÇÃO TÉCNICA OT – 01/2001 FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 PÁGINA 63 aprovação Anexo III-2 Estrutura tipo U2 Montagem da estrutura Item 1 2 3 4 5 6 7 8 Descrição Poste Pino de topo Suporte para isolador pilar Isolador de pino de porcelana Isolador pilar Espaçador de isolador Pino auto travante para isolador pilar Arruela quadrada Quantidade 15 kV 34,5 kV M DT M DT 1 1 2(*) 2(*) 2(*) 2(*) 2 2 2(*) 2(*) 2(*) 2(*) 2 2 4 4 2 2 2 2 Fixação da estrutura Item 9 Descrição Parafuso de cabeça quadrada 16xCA mm Quantidade 2 Amarração do condutor Item 10 Descrição Laço de distribuição duplo lateral pré- formado Quantidade 1 * A partir de 02/08/2001 não são padronizados pela Enersul conforme carta número 813/DDPP de 02/05/2001. ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 Anexo III-3 Estrutura tipo U3 aprovação OT – 01/2001 PÁGINA 64 ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 Anexo III-3 Estrutura tipo U3 aprovação OT – 01/2001 PÁGINA 65 ORIENTAÇÃO TÉCNICA OT – 01/2001 FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 PÁGINA 66 aprovação Anexo III-3 Estrutura U3 Montagem da estrutura Item 1 2 3 4 5 6 7 Descrição Isolador de disco de porcelana garfo- olhal Isolador de ancoragem- polimérico Porca- olhal Gancho de suspensão com olhal Arruela quadrada 18x50x3 mm Olhal para parafuso 16 mm Poste Quantidade 15 kV 34,5 kV M DT M DT 2(*) 2(*) 3(*) 3(*) 1 1 1(*) 1 1(*) 1 1(*) 1 1(*) 1 1(*) 1 1(*) 1 1(*) 1 1(*) 1 1(*) 1 1(*) 1 Fixação da estrutura Item 8 9 Descrição Parafuso de cabeça quadrada 16xCA mm Arruela quadrada Quantidade 1 2 Fixação do estai Item 10 11 12 13 14 15 16 20 Descrição Parafuso de cabeça quadrada 16xCA mm Sapatilha Alça de estai 6,4 mm Chapa de estai Haste de âncora Âncora para estai Cordoalha d fio de aço zincado – 6,4 mm Arruela quadrada Quantidade 1 2 2 1 1 1 2,4 kg 1 Amarração do condutor Item 17 18 19 Descrição Alça pré- formada de distribuição (CA e CAA 4 AWG) Sapatilha Manilha- sapatilha Quantidade 1 1(*) 1 * A partir de 02/08/2001 não são padronizados pela Enersul conforme carta número 813/DDPP de 02/05/2001. ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 Anexo III-4 Estrutura tipo U4 aprovação OT – 01/2001 PÁGINA 67 ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 Anexo III-4 Estrutura tipo U4 aprovação OT – 01/2001 PÁGINA 68 ORIENTAÇÃO TÉCNICA OT – 01/2001 PÁGINA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 69 aprovação Anexo III-4 Estrutura tipo U4 Montagem da estrutura Item 1 2 4 5 6 7 8 9 10 11 Descrição Arruela quadrada 18x50x3 mm Gancho- olhal Porca- olhal Pino de topo Poste Isolador de pino de porcelana Isolador pilar Isolador de disco- porcelana garfo- olhal Isolador de ancoragem- polimérico Suporte para isolador pilar Quantidade 15 kV 34,5 kV M DT M DT 1(*) 3/1(*) 1(*) 3/1(*) 2(*) 2 2(*) 2 2(*) 2 2(*) 2 1(*) 1(*) 1(*) 1(*) 1(*) 1 1(*) 1 1(*) 1(*) 1(*) 1(*) 1 1 4(*) 4(*) 6(*) 6(*) 2 2 1 1 Fixação da estrutura Item 12 Descrição Quantidade Parafuso de cabeça quadrada 16xCA mm 3 Fixação do estai no poste Item 13 18 Descrição Quantidade Arruela quadrada Parafuso de cabeça quadrada – 16xCA mm 1 1 Amarração do condutor Item 3 14 15 16 17 Descrição Sapatilha ou manilha- sapatilha Laço de distribuição (topo) pré- formado Alça pré- formada (CA e CAA 4 AWG) Conector cunha Cartucho adequado para conector cunha Quantidade M 2(*) 1(*) 2(*) 1(*) 1(*) DT 2 1 2 1 1 * A partir de 02/08/2001 não são padronizados pela Enersul conforme carta número 813/DDPP de 02/05/2001. ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 Anexo III-5 Estrutura tipo U3-2 aprovação OT – 01/2001 PÁGINA 70 ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 Anexo III-5 Estrutura U3-2 aprovação OT – 01/2001 PÁGINA 71 ORIENTAÇÃO TÉCNICA OT – 01/2001 FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 PÁGINA 72 aprovação Anexo III-5 Estrutura tipo U3-2 Montagem da estrutura Item 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 17 Descrição Gancho de suspensão com olhal Manilha sapatilha Olhal para parafuso 16 mm Pino de topo Suporte para isolador pilar Isolador de pino de porcelana Isolador pilar Isolador de disco de porcelana garfo- olhal Espaçador de isolador Poste Pino auto travante para isolador pilar Isolador de ancoragem polimérico Quantidade 15 kV 34,5 kV M DT M DT 1(*) 1 1(*) 1 1(*) 1 1(*) 1 1(*) 1 1(*) 1 2(*) 2(*) 2(*) 2(*) 2 2 2(*) 2(*) 2(*) 2(*) 2 2 2(*) 2(*) 3(*) 3(*) 4 4 1(*) 1 1(*) 1 2 2 1 1 Fixação da estrutura Item 12 Descrição Parafuso de cabeça quadrada 16xCA mm Quantidade 2 Amarração do condutor Item 13 14 15 16 Descrição Conector cunha Cartucho adequado para conector cunha Laço de distribuição duplo pré- formado Alça pré- formada Quantidade 2 2 1 1 * A partir de 02/08/2001 não são padronizados pela Enersul conforme carta número 813/DDPP de 02/05/2001. ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 OT – 01/2001 PÁGINA 73 aprovação Anexo III-6 Suporte para isolador tipo pilar FLECHA (mm) MÀXIMA RESIDUAL MÁXIMA 34 20 Resistência Mecânica: O pino quando ensaiado conforme indicado no detalhe, deve suportar as seguintes solicitações: a) - Flexão F em qualquer direção e sentido perpendicular ao seu eixo: - Carga Nominal F=150 daN - Carga mínima sem deformação permanente com flecha medida no topo do isolador conforme tabela : F= 210 daN b) Tração T e compressão C - Carga nominal: T e C= 150 daN - Carga mínima sem deformação permanente T e C= 210 daN ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 Anexo III-7 Estrutura tipo U3-U3 aprovação OT – 01/2001 PÁGINA 74 ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 Anexo III-7 Estrutura tipo U3-U3 aprovação OT – 01/2001 PÁGINA 75 ORIENTAÇÃO TÉCNICA OT – 01/2001 FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 PÁGINA 76 aprovação Anexo III-7 Estrutura tipo U3-U3 Montagem da estrutura Item 1 2 3 9 10 Descrição Isolador de ancoragem- polimérico Porca- olhal Gancho- olhal Poste Isolador de disco porcelana garfo- olhal Quantidade 15 kV 34,5 kV M DT M DT 2 2 2(*) 2 2(*) 2 2(*) 2 2(*) 2 1(*) 1 1(*) 1 4(*) 4(*) 6(*) 6(*) Fixação da estrutura Item 4 5 Descrição Parafuso de cabeça quadrada 16xCA mm Arruela quadrada Quantidade 2 2 Amarração do condutor Item 6 7 8 11 Descrição Alça pré- formada para cabos de AI CA e CAA nº 4 AWG Manilha- sapatilha Conector cunha Cartucho adequado para conector cunha Quantidade 2 2 1 1 * A partir de 02/08/2001 não são padronizados pela Enersul conforme carta número 813/DDPP de 02/05/2001. ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 OT – 01/2001 PÁGINA 77 aprovação Anexo III-8 Estrutura para instalação de chave fusível unipolar U1-U3 em derivação de RD ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 OT – 01/2001 PÁGINA 78 aprovação Anexo III-8 Estrutura para instalação de chave fusível unipolar U1-U3 em derivação de RD ORIENTAÇÃO TÉCNICA OT – 01/2001 FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 PÁGINA 79 aprovação Anexo III-8 Estrutura para instalação de chave fusível unipolar U1-U3 em derivação de RD Montagem da estrutura Item 1 2 3 4 5 7 12 13 16 17 18 19 Descrição Chave fusível Isolador de ancoragem – polimérico Porca – olhal Gancho – olhal Suporte T para fixação de CF/PR em poste Pino de topo Suporte para isolador pilar Pino auto travante para isolador pilar Isolador de disco porcelana garfo olhal Poste Isolador pilar Isolador de pino de porcelana Quantidade 15 kV 34,5 kV M DT M DT 1(*) 1 1(*) 1 1 1 1(*) 1 1(*) 1 1(*) 1 1(*) 1 1(*) 1 1(*) 1 1(*) 1 1(*) 1 1 1 1 1 2(*) 2(*) 3(*) 3(*) 1(*) 1 1(*) 1 1 1 1(*) 1 1(*) 1 Fixação da estrutura Item 6 8 Descrição Parafuso de cabeça quadrada 16xCA mm Arruela quadrada Quantidade 4 4 Amarração do condutor Item 9 10 Descrição Alça pré- formada p/ cabos de AI CA e CAA nº4 AWG Manilha sapatilha Quantidade 1 1 Ligação da chave fusível Item 11 14 15 Descrição Fio de cobre 25 mm² - tempera dura Estribo com conector cunha para cabo de AI nu 4 CAA Conector derivação para linha viva Quantidade 1,5 m 1 1 * A partir de 02/08/2001 não são padronizados pela Enersul conforme carta número 813/DDPP de 02/05/2001. ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 OT – 01/2001 PÁGINA aprovação Anexo III-9 Estrutura para instalação de chave fusível unipolar U4 ao longo de RD 80 ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 OT – 01/2001 PÁGINA aprovação Anexo III-9 Estrutura para instalação de chave fusível unipolar U4 ao longo de RD 81 ORIENTAÇÃO TÉCNICA OT – 01/2001 PÁGINA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 82 aprovação Anexo III-9 Estrutura para instalação de chave fusível unipolar U4 ao longo de RD Montagem da estrutura Item 1 2 3 4 5 6 7 Descrição Chave fusível Isolador de ancoragem – polimérico Porca – olhal Gancho – olhal Suporte T para fixação de CF/PR em poste Isolador de disco porcelana garfo –olhal Poste Quantidade 15 kV 34,5 kV M DT M DT 1(*) 1 1(*) 1 2 2 2(*) 2 2(*) 2 2(*) 2 2(*) 2 1(*) 1 1(*) 1 4(*) 4(*) 6(*) 6(*) 1(*) 1 1(*) 1 Fixação da estrutura Item 8 9 Descrição Quantidade Parafuso de cabeça quadrada 16xCA mm Arruela quadrada 3 4 Amarração do condutor Item 10 11 Descrição Quantidade Alça pré- formada p/ cabos de AI CA e CAA nº4 AWG Manilha sapatilha 2 2 Módulo da ligação da chave – Ambientes não agressivos Item 12 13 14 Descrição Fio de cobre 25 mm² - tempera dura Estribo com conector cunha para cabo de AI nu 4 CAA Conector derivação para linha viva Quantidade 1,5 m 1 1 * A partir de 02/08/2001 não são padronizados pela Enersul conforme carta número 813/DDPP de 02/05/2001. ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 OT – 01/2001 PÁGINA 83 aprovação Anexo III-10 Estrutura para instalação de chave fusível unipolar U3-U3 ao longo de RD ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 OT – 01/2001 PÁGINA 84 aprovação Anexo III-10 Estrutura para instalação de chave fusível unipolar U3-U3 ao longo de RD ORIENTAÇÃO TÉCNICA OT – 01/2001 PÁGINA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 85 aprovação Anexo III-10 Estrutura para instalação de chave fusível unipolar U3-U3 ao longo de RD Montagem da estrutura Item 1 2 3 4 5 7 14 Descrição Chave fusível Isolador de ancoragem – polimérico Porca – olhal Gancho – olhal Suporte T para fixação de CF/PR em poste Poste Isolador de disco porcelana garfo –olhal Quantidade 15 kV 34,5 kV M DT M DT 1 1 2 2 2(*) 2 2(*) 2 2(*) 2 2(*) 2 1(*) 1 1(*) 1 1(*) 1 1(*) 1 4(*) 4(*) 6(*) 6(*) Fixação da estrutura Item 6 8 Descrição Quantidade Parafuso de cabeça quadrada 16xCA mm Arruela quadrada 3 4 Amarração do condutor Item 9 10 Descrição Quantidade Alça pré- formada p/ cabos de AI CA e CAA nº4 AWG Manilha sapatilha 2 2 Módulo da ligação da chave – Ambientes não agressivos Item 11 12 13 Descrição Fio de cobre 25 mm² - tempera dura Estribo com conector cunha para cabo de AI nu 4 CAA Conector derivação para linha viva Quantidade 1,5 m 1 1 * A partir de 02/08/2001 não são padronizados pela Enersul conforme carta número 813/DDPP de 02/05/2001. ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 OT – 01/2001 PÁGINA aprovação Anexo III-11 Estrutura para instalação de chave faca unipolar U4 ao longo de RD 86 ORIENTAÇÃO TÉCNICA OT – 01/2001 PÁGINA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 87 aprovação Anexo III-11 Estrutura para instalação de chave faca unipolar U4 ao longo de RD Montagem da estrutura Item 1 2 3 4 5 7 11 Descrição Chave faca Isolador de ancoragem – polimérico Porca – olhal Gancho – olhal Suporte T para fixação de CF/PR em poste Isolador de disco porcelana garfo –olhal Poste Quantidade 15 kV 34,5 kV M DT M DT 1 1 2 2 2(*) 2 2(*) 2 2(*) 2 2(*) 2 1(*) 1 1(*) 1 4(*) 4(*) 6(*) 6(*) 1(*) 1 1(*) 1 Fixação da estrutura Item 6 8 Descrição Quantidade Parafuso de cabeça quadrada 16xCA mm Arruela quadrada 3 4 Amarração do condutor Item 9 10 Descrição Quantidade Alça pré- formada p/ cabos de AI CA e CAA nº4 AWG Manilha sapatilha 2 2 Módulo da ligação da chave – Ambientes não agressivos Item 12 Descrição Terminal espada Quantidade 2 * A partir de 02/08/2001 não são padronizados pela Enersul conforme carta número 813/DDPP de 02/05/2001. ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 aprovação Anexo III-12 Estrutura para instalação de pára-raios OT – 01/2001 PÁGINA 88 ORIENTAÇÃO TÉCNICA OT – 01/2001 PÁGINA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 89 aprovação Anexo III-12 Estrutura para instalação de pára-raios Montagem da estrutura Item 1 2 3 4 5 6 Descrição Quantidade Pára- raios Isolador pilar Suporte para isolador pilar Pino auto- travante para isolador pilar Poste Suporte T para fixação de CF/PR em poste 1 1 1 1 1 1 Fixação da estrutura Item 7 8 Descrição Quantidade Arruela quadrada Parafuso de cabeça quadrada 16xCA mm 3 2 Amarração do condutor Item 9 Descrição Quantidade Laço de distribuição pré- formado 1 Módulo da ligação da chave – Ambientes não agressivos Item 10 11 12 13 14 15 Descrição Moldura de proteção Cabo de cobre nu 25 mm² Arame de aço zincado de diâmetro 2,1 mm Conector paralelo universal bimetálico com 1 parafuso (UC-25) Fio de aço galvanizado Haste de aterramento Quantidade 1 1m 800 g 2 adequado adequado ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 OT – 01/2001 PÁGINA 90 aprovação Anexo III-13 Estrutura para instalação de Estação Transformadora MRT ao longo de linha OBSERVAÇÃO: 1- Entre a extremidade da chave na posição aberta e o neutro, o espaçamento deverá ser maior ou igual que 150mm (13,8 kV) e 250 mm (34,5 kV). 2- Para execução exclusiva em NÚCLEOS RURAIS ISOLADOS, conforme item 2.3.28 desta Norma. ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 OT – 01/2001 PÁGINA 91 aprovação Anexo III-13 Estrutura para instalação de Estação Transformadora MRT ao longo de linha OBSERVAÇÃO: 1- Entre a extremidade da chave na posição aberta e o neutro, o espaçamento deverá ser maior ou igual que 150mm (13,8 kV) e 250 mm (34,5 kV). 2- Para execução exclusiva em NÚCLEOS RURAIS ISOLADOS, conforme item 2.3.28 desta Norma. ORIENTAÇÃO TÉCNICA OT – 01/2001 FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 PÁGINA 92 aprovação Anexo III-13 Estrutura para instalação de Estação Transformadora MRT ao longo de linha Montagem da estrutura Item 1 5 6 7 8 9 10 11 Descrição Poste Isolador pilar Suporte para isolador pilar Pino auto travante para isolador pilar Suporte T para fixação CF em poste Pino de topo Isolador de pino de porcelana Arruela quadrada 18x50x3 mm Quantidade 15 kV 34,5 kV M DT M DT 1(*) 1 1(*) 1 1 1 1 1 1 1 1(*) 1 1(*) 1 1(*) 1(*) 1(*) 1(*) 1(*) 1(*) 1(*) 1(*) 7(*) 7 7(*) 7 Fixação da estrutura Item 12 13 14 15 Descrição Parafuso de cabeça quadrada 16xCA mm Armação secundária de um estribo Armação secundária de dois estribos Isolador roldana Quantidade 15 kV 34,5 kV M DT M DT 7(*) 7 7(*) 7 1(*) 1 1(*) 1 1(*) 1 1(*) 1 3(*) 3 3(*) 3 Fixação do transformador Alternativa 1= fixação do transformador com suportes e fixação Quantidade Item Descrição 15 kV 34,5 kV M DT M DT 16 Parafuso de cabeça abaulada 16x45 mm 4(*) 4 4(*) 4 17 Parafuso de cabeça quadrada 16xCA mm 2(*) 2(*) 18 Suporte para transformador em poste de conc. duplo T 2(*) 2 2(*) 2 19 Arruela quadrada 18x50x3 mm 2(*) 2(*) Alternativa 2= fixação do transformador para parafusos 20 21 Arruela quadrada 18x50x3 mm Parafuso de cabeça quadrada 16xCA mm 2(*) 2(*) 2 2 2(*) 2(*) 2 2 ORIENTAÇÃO TÉCNICA OT – 01/2001 FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 PÁGINA 93 aprovação Ligação e aterramento Item 2 3 4 22 23 24 25 26 27 28 Quantidade 15 kV 34,5 kV M DT M DT Transformador monofásico 1 1 1 1 Chave fusível 1(*) 1 1(*) 1 Pára- raios tipo válvula 1(*) 1 1(*) 1 Conector cunha (interligar barramento ao cabo rede) 3(*) 3 3(*) 3 Conector paralelo bimetálico (estribo de BT) 6(*) 6 6(*) 6 Estribo para grampo de linha viva com conector cunha 1(*) 1 1(*) 1 Grampo de linha viva 1(*) 1 1(*) 1 Cabo de cobre isolado 6(*) 6 6(*) 6 Cabo de cobre nu 35 mm² 6(*) 6 6(*) 6 Fio de cobre nu 25 mm² (ligar isolador- chave1,5(*) 1,5 1,5(*) 1,5 transformador carcaça- pára- raio e estribo da B.T.) Descrição Amarração Item 29 Descrição Laço de distribuição (topo) pré- formado Quantidade 15 kV 34,5 kV M DT M DT 1(*) 1 1(*) 1 * A partir de 02/08/2001 não são padronizados pela Enersul conforme carta número 813/DDPP de 02/05/2001. ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 OT – 01/2001 PÁGINA 94 aprovação Anexo III-14 Estrutura para instalação de Estação Transformadora MRT – fim de linha OBSERVAÇÃO: 1- Entre a extremidade da chave na posição aberta e o neutro, o espaçamento deverá ser maior ou igual que 150mm (13,8 kV) e 250 mm (34,5 kV). 2- Até 300 m, 2 vãos, intervisíveis, a chave fusível da estação transformadora irá no ramal. 3- Para ramais acima de 300 m, haverá chave fusível no ramal e na estrutura anterior à estação transformadora. ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 OT – 01/2001 PÁGINA 95 aprovação Anexo III-14 Estrutura para instalação de Estação Transformadora MRT – fim de linha OBSERVAÇÃO: 1- Entre a extremidade da chave na posição aberta e o neutro, o espaçamento deverá ser maior ou igual que 150mm (13,8 kV) e 250 mm (34,5 kV). 2- Até 300 m, 2 vãos, intervisíveis, a chave fusível da estação transformadora irá no ramal. 3- Para ramais acima de 300 m, haverá chave fusível no ramal e na estrutura anterior à estação transformadora. ORIENTAÇÃO TÉCNICA OT – 01/2001 FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 PÁGINA 96 aprovação Anexo III-14 Estrutura para instalação de Estação Transformadora MRT – fim de linha Montagem da estrutura Item 1 5 6 7 8 9 27 Descrição Poste Isolador de disco de porcelana Gancho de suspensão olhal Olhal para parafuso 16 mm Manilha sapatilha Arruela quadrada 18x50x3 mm Isolador de ancoragem polimérico Quantidade 15 kV 34,5 kV M DT M DT 1(*) 1 1(*) 1 2(*) 2 3(*) 3 1 1 1 1 1(*) 1 1(*) 1 1(*) 1 1(*) 1 2(*) 2 2(*) 2 1 1 Fixação da estrutura Item 10 11 12 13 Descrição Parafuso de cabeça quadrada 16xCA mm Armação secundária de um estribo Armação secundária de dois estribos Isolador roldana Quantidade 15 kV 34,5 kV M DT M DT 4(*) 4 4(*) 4 1(*) 1 1(*) 1 1(*) 1 1(*) 1 3(*) 3 3(*) 3 Fixação do transformador Alternativa 1= fixação do transformador com suportes e fixação Quantidade Item Descrição 15 kV 34,5 kV M DT M DT 14 Parafuso de cabeça quadrada 16xCA mm 2 2 15 Suporte para transformador em poste de concreto 2(*) 2 2(*) 2 16 Arruela quadrada 18x50x3 mm 2(*) 2(*) Alternativa 2= fixação do transformador para parafusos 17 18 Arruela quadrada 18x50x3 mm Parafuso de cabeça quadrada 16xCA mm 2(*) 2(*) 2 2 2(*) 2(*) 2 2 ORIENTAÇÃO TÉCNICA OT – 01/2001 FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 PÁGINA 97 aprovação Ligação e aterramento Item Descrição Ver Chave fusível notas 2e3 2 4 19 20 21 22 23 24 25 Quantidade 15 kV 34,5 kV M DT M DT 1(*) 1 1(*) 1 Transformador monofásico 1(*) Pára- raios tipo válvula 1(*) Conector cunha (interligar barramento ao cabo rede) 3(*) Conector paralelo bimetálico (estribo de BT) 6(*) Estribo para grampo de linha viva com conector cunha 1(*) Grampo de linha viva 1(*) Fio de cobre nu 25 mm² (ligar isolador- chave1,5(*) transformador carcaça- pára- raio e estribo da B.T.) Cabo de cobre isolado 6(*) Cabo de cobre nu 35 mm² 6(*) 1 1 3 6 1 1 1,5 1(*) 1(*) 3(*) 6(*) 1(*) 1(*) 1,5(*) 1 1 3 6 1 1 1,5 6 6 6(*) 6(*) 6 6 * A partir de 02/08/2001 não são padronizados pela Enersul conforme carta número 813/DDPP de 02/05/2001. ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 aprovação Anexo III-15 Estrutura de derivação de ramal MRT a partir de rede trifásica OT – 01/2001 PÁGINA 98 ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 aprovação Anexo III-15 Estrutura de derivação de ramal MRT a partir de rede trifásica OT – 01/2001 PÁGINA 99 ORIENTAÇÃO TÉCNICA OT – 01/2001 FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 PÁGINA 100 aprovação Anexo III-15 Estrutura de derivação de ramal MRT a partir de rede trifásica Quantidade Item Descrição 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 Poste Chave fusível Isolador pino de porcelana Pino de topo Isolador de disco de porcelana Isolador de ancoragem polimérico Suporte para fixação de chave fusível Gancho olhal Olhal para parafuso Sapatilha Alça pré- formada Laço de distribuição Mão francesa normal Cruzeta Conector paralelo universal metálico com 1 parafuso Estribo para grampo de linha viva com conector cunha Grampo de linha viva Parafuso de cabeça quadrada M16xCA mm Arruela quadrada Cabo de cobre coberto com XLPE 16mm²/ 15 kV 15 kV 1 1 3 3 2 1 1 1 1 1 1 3 2 1 1 1 1 6 5 1,5 m 34,5 kV 1 1 3 3 2 1 1 1 1 1 1 3 2 1 1 1 1 6 5 1,5 m ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 aprovação Anexo III-16 Estrutura para instalação de Estação de Isolamento OT – 01/2001 PÁGINA 101 ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 OT – 01/2001 PÁGINA 102 aprovação Anexo III-16 Estrutura para instalação de Estação de Isolamento Quantidade Item 1 2 3 4 5 6 Unid. pç pç pç pç pç pç 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 kg m g g g pç pç pç pç pç pç pç pç pç pç pç pç pç pç pç pç pç pç pç pç m pç 34 35 36 37 pç pç pç pç Descrição Transformador de isolamento para sistema MRT 13,8 kV/ 7,97 kV Conector derivação, paralelo de liga de alumínio, com 1 parafuso Grampo de linha viva Estribo para grampo de linha viva com conector cunha Conector derivação, paralelo de bronze estanhado, com 1 parafuso Conector derivação, a compressão, paralelo, formato “H”, de alumínio Cabo de cobre nu meio duro, 25 mm² Cabo de cobre 10 mm², isolado em XLPE- 0,6/ 1,0 kV, multiplexado Fio de alumínio nu, CA- 4AWG (21,15 mm²), para amarração Porca quadrada para parafuso M16 Arame de aço zincado de diâmetro 2,1 mm (14 BWG) Parafuso de cabeça quadrada M16x 250 mm Chave fusível Parafuso de cabeça quadrada M16x 450 mm Haste de aterramento Poste duplo T 600 daN Moldura de proteção Pára- raios tipo válvula Suporte de pára- raios e chaves fusíveis Mão francesa plana Suporte para instalação de transformador Parafuso de cabeça quadrada M16x 300 mm Arruela quadrada de 50 mm, com furo de diâmetro 18 mm Parafuso de cabeça quadrada M16x 125 mm Parafuso de cabeça quadrada M16x 50 mm Arruela redonda de 40 mm, com furo de diâmetro 18 mm Isolador pilar 15 kV Suporte para isolador pilar Gancho olhal Olhal para parafuso M16 Isolador de ancoragem polimérico Fio de aço galvanizado para aterramento Alça pré- formada de distribuição, para cabo de alumínio CAA4AWG Manilha sapatilha Alça pré- formada dupla de distribuição Laço pré- formado de topo Cruzeta de madeira retangular 1 3 3 3 3 3 2 1,20 100 4 800 1 1 3 adeq 1 2 3 4 4 2 2 16 4 4 4 6 6 1 1 1 adeq 1 1 2 1 3 ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 OT – 01/2001 PÁGINA 103 aprovação Anexo III-17 Subestação de Transformação e Medição – Transformador de 15 kVA - Arranjo para Condomínios Rurais ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 OT – 01/2001 PÁGINA 104 aprovação Anexo III-17 Subestação de Transformação e Medição – Transformador de 15 kVA - Arranjo para Condomínios Rurais Item Unidade 1 2 3 pç pç pç 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 pç pç pç pç pç pç pç pç pç m pç pç m m pç kg M pç pç pç pç pç pç m pç m pç pç pç pç pç pç pç Descrição Poste de concreto Alça de estai 6,4 mm Isolador de disco de porcelana ou isolador de ancoragem polimérico Gancho de suspensão Olhal para parafuso φ 16 mm Parafuso de cabeça quadrada φ 16 mm com porca e arruela Sapatilha Estribo para grampo de linha viva com conector cunha Alça pré- formada adequada Parafuso de cabeça quadrada 16x CA m Isolador roldana Pára- raios tipo válvula Fio de cobre nu 16 mm² Transformador monofásico Haste de aterramento Cabo de cobre nu 25 mm² Eletroduto de PVC 3/4" Curva de 135º Arame de ferro galvanizado 12 BWG Condutor de cobre isolado 750 V Caixa de medição monofásica Suporte para caixa de medição Armação secundária Isolador de porcelana para BT tipo roldana Eletroduto de ferro esmaltado Cordoalha de fio de aço zincado- 6,4 mm Condutor de cobre nu Disjuntor termomagnético bipolar Condutor de cobre WPP, 750 V ou alumínio multiplex 600 V Poste de concreto ou aço galvanizado Eletroduto de PVC 3/4" x 3 metros Conector tipo parafuso fendido de bronze ou latão Âncora para estai Haste de âncora Chapa de estai Grampo linha viva Quantidade DT 1 2 2/3 ou 1 1 1 3/6 1 1 1 1 2 1 V 1 V V V 2 V V 1 1 V V V 2,4 kg V V V V V 2 1 1 1 1 ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 OT – 01/2001 PÁGINA 105 aprovação Anexo III-18 Subestação de Transformação e Medição – Transformador de 25 kVA – Arranjo para Condomínios Rurais ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 OT – 01/2001 PÁGINA 106 aprovação Anexo III-18 Subestação de Transformação e Medição – Transformador de 25 kVA – Arranjo para Condomínios Rurais Item Unidade 1 2 3 pç pç pç 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 pç pç pç pç pç pç pç pç pç m pç pç m m pç kg m pç pç pç pç pç pç m pç m pç pç pç pç pç pç pç Descrição Poste de concreto Alça de estai 6,4 mm Isolador de disco de porcelana ou isolador de ancoragem polimérico Gancho de suspensão Olhal para parafuso φ 16 mm Parafuso de cabeça quadrada φ 16 mm com porca e arruela Sapatilha Estribo para grampo de linha viva com conector cunha Alça pré- formada adequada Parafuso de cabeça quadrada 16x CA m Isolador roldana Pára- raios tipo válvula Fio de cobre nu 16 mm² Transformador monofásico Haste de aterramento Cabo de cobre nu 25 mm² Eletroduto de PVC 3/4" Curva de 135º Arame de ferro galvanizado 12 BWG Condutor de cobre isolado 750 V Caixa de medição de demanda e energia reativa Caixa para transformadores de corrente Armação secundária Isolador de porcelana para BT tipo roldana Eletroduto de ferro esmaltado Cordoalha de fio de aço zincado- 6,4 mm Condutor de cobre nu Disjuntor termomagnético bipolar Condutor de cobre WPP, 750 V ou alumínio multiplex 600 V Poste de concreto ou aço galvanizado Eletroduto de PVC 3/4" x 3 metros Conector tipo parafuso fendido de bronze ou latão Âncora para estai Haste de âncora Chapa de estai Grampo linha viva Quantidade DT 1 2 2/3 ou 1 1 1 3/6 1 1 1 1 2 1 V 1 V V V 2 V V 1 1 V V V 2,4 kg V V V V V 2 1 1 1 1 ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 aprovação Anexo III-19 Sistema de Ligação de Medidor Bifásico 2,5 / 10A OT – 01/2001 PÁGINA 107 ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 aprovação Anexo III-20 Sistema de Ligação de Medidor Monofásico 240 V OT – 01/2001 PÁGINA 108 ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 OT – 01/2001 PÁGINA 109 aprovação ANEXO IV – ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS IV.1 TRANSFORMADORES IV.1.1. TRANSFORMADOR MONOFÁSICO FASE-NEUTRO ( REDE DE 13,8 KV ) Potências de 5, 10, 15, ou 25 kVA, NBI-95 kV, tensões primárias de 7967, 7621 e 7275 V, tensões secundárias de 230 / 115 V ( 254 / 127 V ) , com uma bucha no primário, dimensões, formato e demais características de acordo com Norma ENERSUL PAD –TDE 202. IV.1.2. TRANSFORMADOR MONOFÁSICO FASE-NEUTRO ( REDE DE 34,5 KV ) Potências de 5, 10, 15, ou 25 kVA, NBI-150 kV, tensões primárias de 19919, 19053 e 18187 V, tensões secundárias de 230 / 115 V ( 254 / 127 V ) , com uma bucha no primário, dimensões, formato e demais características de acordo com Norma ENERSUL PAD - TDE202. IV.1.3. TRANSFORMADOR DE ISOLAMENTO - Potência de 50 kVA, NBI – 95 kV, tensão primária de 13,8 kV fase – fase, tensão secundária de 7,967 kV, fase – terra. Demais características: • • • • • • • • • Excitação: 3,6 %; Perdas em vazio: 350 W; Perdas totais: 880 W; Tensão de curto circuito a 75°C ≤ 1,8 % Buchas de alta tensão e terminais de acordo com ABNT NBR 5435: 15 kV – 160 A; Bucha de neutro e terminais de acordo com ABNT NBR 5437: 1,3 kV; Fixação: parafuso central M12 Detalhes de fixação, abertura para inspeção, radiadores, etc., conforme fig. IV.1.3 ; Pintura: conforme especificação técnica ENERSUL. ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 OT – 01/2001 PÁGINA 110 aprovação Anexo IV- 1.3 Transformador de isolamento – detalhes construtivos θ θ θ− COTAS A 1.400 MÁXIMAS C 900 (mm) F 1.000 COTAS G 50 MÍNIMAS E 100 (mm) D 150 B 400 TOLERÂNCIA ± 2% Obs: * = Cota definida pela dimensão da bucha de BT 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 LEGENDA Bucha de alta tensão (13.8 kV) Bucha de alta tensão (7.967 kV) Orelha de suspensão Suporte para fixação ao poste Suporte para fixação de pára-raio Parafuso de cabeça abaulada, pescoço quadrado Arruelas de estrias Arruelas de pressão Porca quadrada ou sextavada Abertura para inspeção Placa de identificação Dispositivo de aterramento Radiadores Estrutura de apoio Marcação dos terminais externos AT e BT Bucha de BT (neutro) ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 OT – 01/2001 PÁGINA 111 aprovação IV.2 OUTROS EQUIPAMENTOS IV.2.1. PÁRA-RAIOS DE PORCELANA ( REDE 13,8 KV ) Pára-raios de distribuição, tipo válvula, de porcelana, ZnO, tensão nominal 12 kV, série A, 10 kA ; demais características conforme norma ENERSUL PAD - TDE-310. IV.2.2. PÁRA-RAIOS DE PORCELANA ( REDE 34,5 KV ) Pára-raios de distribuição, tipo válvula, de porcelana, ZnO, tensão nominal 30 kV, série A, 10 kA ; demais características conforme norma ENERSUL PAD - TDE-310. IV.2.3. PÁRA-RAIOS POLIMÉRICOS ( REDE 13,8 KV ) Pára-raios de distribuição, tipo válvula, polimérico, ZnO, tensão nominal 12 kV, série A, 10 kA ; demais características conforme norma ENERSUL PAD - TDE-304. IV.2.4. PÁRA-RAIOS POLIMÉRICOS ( REDE 34,5 KV ) Pára-raios de distribuição, tipo válvula, polimérico, ZnO, tensão nominal 30 kV, série A, 10 kA ; demais características conforme norma ENERSUL PAD - TDE-304. IV.2.5. CHAVE CORTA-CIRCUITO FUSÍVEL (REDE DE 13,8 KV ) – consultar norma Enersul PAD - TDE – 310 a. proteção do transformador Tensão nominal de 15 kV, NBI - 95 kV, corrente nominal 100 A, capacidade de interrupção assimétrica de 2 kA. b. proteção do ramal Tensão nominal de 15 kV, NBI - 95 kV, corrente nominal 100 A, capacidade de interrupção assimétrica de 5 kA. IV.2.6. CHAVE CORTA-CIRCUITO FUSÍVEL ( REDE DE 34,5 KV ) – consultar norma Enersul PAD - TDE – 310 a. proteção do transformador Tensão máxima de 36,2 kV, NBI – 150 kV, corrente nominal 100 A, capacidade de interrupção assimétrica de 2 kA.. ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 OT – 01/2001 PÁGINA 112 aprovação b. proteção do ramal Tensão máxima de 36,2 kV, NBI – 150 kV, corrente nominal 100 A, capacidade de interrupção assimétrica de 5 kA.. c. derivação da rede de sub-transmissão Tensão máxima de 36,2 kV, NBI – 170 kV, corrente nominal 100 A, capacidade de interrupção assimétrica de 6,3 kA. IV.2.7. CHAVE FUSÍVEL RELIGADORA a. Isoladores: do tipo bucha, de porcelana vitrificada, na cor cinza claro, notação Munsell 5.0 BG 7.0 / 0.4. b. Partes condutoras b.1. terminais b.1.1. barramento : padrão NEMA com um furo conforme detalhe 2, em liga de cobre pureza mínima 92 %, com teor de zinco máximo de 3,5 % e condutividade elétrica mínima de 30 % IACS a 20 °C, totalmente estanhado ; b.1.2. conector : paralelo, com 01 parafuso próprio para condutores de diâmetro 3mm a 10 mm, conforme detalhe 2, em liga de alumínio para ligações bimetálicas e condutividade elétrica mínima 32 % IACS a 20 °C ; parafusos, porcas e arruelas de pressão em aço carbono ABNT, 1010 a 1020, zincados a quente ou liga de bronze – silício – manganês, podendo a arruela ser de bronze fosforoso . b.2. ganchos : a chave fusível deve vir com 6 ( seis ) ganchos, incorporados no seu terminal superior, para permitir a fixação de ferramenta de abertura em carga ; os ganchos deverão ser de aço – carbono, ABNT 1010 a 1020, zincados a quente ; b.3. dispositivo de transferência de carga : em liga de cobre de pureza mínima 92 %, com teor de zinco máximo de 3,5 % e condutividade elétrica mínima de 30 % IACS a 20 °C, totalmente estanhado; a transferência de carga deve ser feita através de contatos apropriados que satisfaçam as exigências do contato principal . b.4. demais partes condutoras : em liga de cobre com teor de zinco ≤ 6% . c. Parafusos: todos os parafusos devem ter rosca métrica d. Ferragens ORIENTAÇÃO TÉCNICA OT – 01/2001 FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 PÁGINA 113 aprovação d.1. mola : a mola que mantém a tensão mecânica entre a chave fusível e o porta – fusível deverá ser de aço inoxidável ou material similar ; d.2. demais ferragens em aço carbono ABNT 1010 a 1020 zincados a quente . e. Fixação: a chave fusível deverá ter ferragem apropriada que permita sua instalação através de suporte L. f. Porta – fusíveis: f.1. a chave fusível deverá possibilitar a instalação e remoção dos porta - fusíveis, utilizando vara de manobra; f.2. intercambialidade : as chaves fusíveis religadoras deverão ser intercambiáveis com os porta – fusíveis tipo A de 100 A; o esforço necessário para abrir ou fechar a chave fusível deve estar compreendido entre 5 daN e 15 daN. ORIENTAÇÃO TÉCNICA OT – 01/2001 PÁGINA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição vigência 11/10/2001 Básica 114 aprovação Anexo IV.2.7 - Chave fusível religadora para 3 operações Características Gerais e Elétricas TABELA 1 TENSÃO MÁXIMA DIMENSÕES MÁXIMAS mm DE OPERAÇÃO (KV) L S 15 650 500 25.8 800 550 MEDIDAS EM MILÍMETRO TENSÃO CAPACIDADE DE MÁXIMA CORRENTE INTERRUPÇÃO (A) DE NORMAL OPERAÇÃO Simétrica (A) Assimétrica (KV) 15 25.8 50 1250 900 TENSÃO SUPORTÁVEL MÍNIMA (kV) SOB IMPULSO SOB FREQUENCIA INDUSTRIAL (1.2x50us) A SECO 95 35 125 42 SOB CHUVA 10 s 30 36 TENSÃO DE RADIO INTERFERÊNCIA DE ENSAIO 8760 21.910 MÁXIMA (P.1000 kHz) (u.V) 250 500 ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 OT – 01/2001 PÁGINA 115 aprovação IV.2.8. MEDIDORES Os detalhes de ligação dos medidores utilizados nos padrões de entrada (monofásico, bifásico e bifásico com transformador de corrente) são encontrados na norma ENERSUL NOR -TDE-102. IV.3 FERRAGENS ( consultar norma Enersul PAD -TDE-304) IV.3.1. Pino de topo em aço carbono para isolador de 15 kV ; IV.3.2. Pino de topo em aço carbono para isolador de 25 kV ; IV.3.3. Espaçador de isoladores ( para utilização com isoladores de pino ) ; IV.3.4. Suporte T para chave corta-circuito fusível e pára – raios; IV.3.5. Suporte para isolador tipo pilar . IV.4 ISOLADORES ( consultar norma Enersul PAD -TDE-304) IV.4.1. Isolador de disco ( 3 unidades por cadeia ) de porcelana vidrada ; IV.4.2. Isolador tipo pino - classe 15 kV, NBI 95 kV, de porcelana vidrada ; IV.4.3. Para redes de distribuição ( NBI-150 kV) : isolador de porcelana tipo pino - classe 25 kV; IV.4.4. Tipo pilar, polimérico, 15 kV; IV.4.5. Tipo pilar, polimérico, 34,5 kV . IV.5 OUTROS IV.5.1. CONVERSOR DE FASES – TIPO ESTÁTICO – PHASE SHIFTER A. Princípio de funcionamento: para a partida coloca-se capacitores eletrolíticos em paralelo para criar no estator um campo girante. B . Número de motores acionáveis: um conversor para cada carga. C. Recomendações: o motor deve funcionar com 75 % da carga nominal para carga constante e com 100 % para carga intermitente, com vistas a não danificar-se a isolação . ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 OT – 01/2001 PÁGINA 116 aprovação D. Tipos de cargas: são indicados para acionar cargas que não requeiram alto conjugado de partida ( motores ligados em estrela ) . E. Resultados: as correntes nas fases são desequilibradas; a única condição de equilíbrio ocorre quando Xc = √3 . Zmotor; praticamente não apresenta perdas. ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 OT – 01/2001 PÁGINA 117 aprovação IV.5.2. CONVERSOR DE FASES – TIPO ESTÁTICO – COM AUTO TRANSFORMADOR A . Princípio de funcionamento: dispõe de um auto–transformador e de um banco de capacitores para equilibrar a tensão e a corrente ; os capacitores são eletrolíticos e a partida se dá como o do tipo fase - shifter. B . Número de motores acionáveis: Para grandes motores o acionamento é unitário; utiliza-se em acionamentos múltiplos na forma de uma central comandando unidades auxiliares instaladas nos motores. C. Recomendações: admite 15 % de sobrecarga; admite partir motores trifásicos com potências 50 % superiores às dos motores monofásicos permitidos. D. Tipos de cargas : não se aplicam a motores com mais de 20 partidas / hora e motores que demoram para atingir a velocidade nominal ( mais de 3 segundos ) (motores ligados em estrela e triângulo ) . E. Resultados: as correntes e tensões são equilibradas ; isto é obtido através do ajuste do tap do auto – transformador para variação do fator de potência e na capacitância do banco de capacitores para variação da carga ; o ajuste inicial é feito para carga máxima ; apresenta perdas da ordem de 2 % . IV.5.3. CONVERSOR DE FASES – TIPO ROTATIVO A. Princípio de funcionamento: um transformador rotativo, alimentado por uma rede monofásica e girando a vazio gera nos seus terminais um sistema trifásico; utilizando capacitores entre a fase criada e uma das outras fases, melhora a regulação na fase e o fator de potência do dispositivo. ; os capacitores são a óleo. B. Número de motores acionáveis: Pode acionar um ou mais motores simultaneamente; para tanto utiliza-se unidades individuais de comando na potência de cada motor . C. Recomendações: não se deve acionar motores com potência nominal inferior a 40 % da potência do conversor, com o risco de queimar os enrolamentos da máquina devido ao desequilíbrio de correntes; admite partir motores trifásicos com potências 30% superiores às dos motores monofásicos permitidos; não admite sobrecarga . D. Tipos de cargas: aplica-se a cargas com freqüentes interrupções. ORIENTAÇÃO TÉCNICA OT – 01/2001 FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 PÁGINA 118 aprovação E. Resultados: não possui ponto de equilíbrio; tenta-se equilibrar as correntes ajustando-se a reatância do capacitor; com o aumento da carga há acréscimo das 3 correntes; tensões razoavelmente equilibradas desde 50 % a 100 % da plena carga; apresenta pequenas perdas em carga, que aumentam a vazio. IV.5.4. A seguir, apresenta-se uma tabela comparativa das características principais dos motores monofásicos e trifásicos operando em redes monofásicas e trifásicas, a partir de conversores de fases : Motor Monofásico Motor trifásico operando em rede : operando em Monofásica Phase-shifter Estático Rotativo Trifásica rede monofásica Conjugado de Partida 175 % 175 % 175 % 250 % 170 % Conjugado máximo 175 % 133 % 250 % 200 % de reversão Conjugado Máximo 150 % 150 % 175 % 250 % 200 % Fator de potência na 80 % 80 % 70 % 20 % 50 % partida Fator de potência em 95 % 97 a 100 95 % 80 % 80 % regime % KVA de partida (considerando-se 450 % 450 % 530 % 540 % 600 a 800 % kVA de regime 100%) Corrente de regime 125 % 173 % 173 % 173 % 100 % na rede monofásica KVA visto do ramal monofásico em relação ao motor monofásico de igual potência : Na partida 65 % 65 % 75 % 100 % Em regime 85 % 85 % 80 % 100 % ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 aprovação IV.5.5. APLICAÇÕES TÍPICAS RECOMENDADAS CARGAS Bombas para poços Triturador Picadeira Serra Beneficiadora de café Vibrador de concreto Ordenhadeira Refrigeração de leite Irrigação CONVERSOR ESTÁTICO ( HP ) ROTATIVO ( HP ) 5 a 15 5 a 15 (*) 7,5 e 10 (*) 15 (*) 15 15 5 5 7,5 10 a 15 - (*) essas cargas cíclicas podem ser acionadas por conversores rotativos de potência inferior a do motor ( menor custo de instalação ) ; cuidado deve ser tomado na situação de plena carga, onde o conversor ficaria sobrecarregado. OT – 01/2001 PÁGINA 119 ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 aprovação Anexo IV.5.5 – Equipamentos conversores de fases OT – 01/2001 PÁGINA 120 ORIENTAÇÃO TÉCNICA OT – 01/2001 FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 PÁGINA 121 aprovação IV.5.5.1 LIGAÇÃO DE CARGAS MONOFÁSICAS E DO CONVERSOR REDE MRT CONVERSOR MOTOR TRIFÁSICO DE FASES (*) 115/127 V 230 V/ 254 V CARGAS MONOFÁSICAS 115/127 V ( * ) CONECTANDO AS CARCAÇAS DO CONJUNTO MOTOR – CONVERSOR AO NEUTRO DA REDE SECUNDÁRIA, GARANTE-SE UMA CONDIÇÃO SEGURA, UMA VEZ QUE O POTENCIAL DO CENTRO ESTRELA É DIFERENTE DO POTENCIAL DE TERRA, NÃO SENDO PERMITIDA DESSA FORMA, A CONEXÃO DO CENTRO ESTRELA DO MOTOR À TERRA . ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 aprovação ANEXO V – CONSTRUÇÃO DE ATERRAMENTOS Anexo V.1 – Associação de condutor (ou hastes alinhadas) com anel OT – 01/2001 PÁGINA 122 ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica Anexo V.2 vigência 11/10/2001 aprovação OT – 01/2001 PÁGINA 123 ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica ANEXO VI – vigência 11/10/2001 OT – 01/2001 PÁGINA 124 aprovação PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS Os procedimentos aqui adotados estão em conformidade com as normas ABNT/COBEI 1º Projeto 03:102.01-002 – Medição da resistência de aterramento e potenciais na superfície do solo - Procedimento. 1º Projeto 03:102.01-004 – Medição da resistividade e determinação da estratificação do solo. GERAIS Sob condições atmosféricas adversas, deve ser evitada a realização de medições. Durante as medições, deve ser evitada a permanência de pessoas estranhas e animais, nas proximidades do local de influência do aterramento bem como dos eletrodos de teste. Deve ser evitado também, durante as medições, o toque nos eletrodos e na fiação. As condições do solo no local da medição devem ser observadas, informando se o mesmo encontra-se normal, seco, úmido, muito úmido, etc. ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 OT – 01/2001 PÁGINA 125 aprovação VI.1. MEDIÇÃO DE RESISTÊNCIA DE ATERRAMENTO VI.1.1. CONHECENDO-SE AS DIMENSÕES DO SISTEMA DE ATERRAMENTO VI.1.1.1- Determinar a maior dimensão do sistema de aterramento a ser medido ( d ) de acordo com as seguintes situações: a- Sistema de aterramento composto por uma haste, aterramento ou poço profundo. b- Sistema de aterramento composto por duas ou mais hastes alinhadas. ≥ ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 OT – 01/2001 PÁGINA 126 aprovação c- Sistema de aterramento composto por três hastes em triângulo. ≥ d- Sistema de aterramento composto por quatro ou mais hastes em quadrilátero, ou compondo uma malha. e- Sistema de aterramento composto por um ou mais anéis concêntricos. ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica f- vigência 11/10/2001 OT – 01/2001 PÁGINA 127 aprovação Sistema de aterramento composto por um ou mais anéis concêntricos e uma radial. g- Sistema de aterramento composto por um ou mais anéis concêntricos e mais de uma radial. ORIENTAÇÃO TÉCNICA OT – 01/2001 FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 PÁGINA 128 aprovação h- Sistema de aterramento composto por dois aterramentos profundos ou dois poços profundos. ≤ VI.1.1.2 Após determinada a maior dimensão do sistema de aterramento ( d ), utilizar a expressão D = 30 √ d para locação do terra auxiliar. A distância X entre eletrodo de terra e eletrodo de tensão deverá ser de 62 % de D. VI.1.1.3. Esquema de ligação do instrumento de medida (Figura VI.1.1.3) Ligações do medidor (4 terminais) ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 OT – 01/2001 PÁGINA 129 aprovação Obs.:- As resistências de contato devem ser minimizadas, fazendo-se com que as conexões dos cabos ao terra a ser medido, ao terra auxiliar e ao eletrodo de tensão, estejam firmes e livres de gordura e ferrugem. - O instrumento de medida deve permanecer o mais próximo possível do terra a ser medido. - O eletrodo de terra auxiliar e o eletrodo de tensão deverão formar uma linha reta com o terra a ser medido. - Para terreno arenoso, muito seco, etc., o terra auxiliar deverá ser composto de várias hastes cravadas próximas uma das outras e interligadas entre si. - Se houver oscilação da indicação do instrumento, há indícios de interferência no local, devendo-se efetuar nova medição de resistência de aterramento, colocando os eletrodos do terra auxiliar e de tensão em outro sentido. VI.1.1.4 - Procedimentos que devem ser adotados para execução das medições. VI.1.1.4.1- Executar as tarefas preliminares VI.1.1.4.2- Abrir a chave fusível do ramal e retirar o cartucho porta fusível. VI.1.1.4.3- Testar a ausência de tensão. VI.1.1.4.4- Instalar o conjunto de aterramento primário. VI.1.1.4.5- Sinalizar. VI.1.1.4.6- Desligar a proteção geral do cliente. VI.1.1.4.7- Desconectar a prumada de terra do pára-raios e da carcaça do transformador. VI.1.1.4.8- Cravar as hastes do eletrodo de tensão ( X ) e terra auxiliar ( D ) de acordo com a dimensão do aterramento a ser medido ( d ) e se possível no sentido oposto ao aterramento. VI.1.1.4.9- Efetuar as conexões do instrumento no terra a ser medido ( prumada conectada ao aterramento), no eletrodo de tensão e no terra auxiliar. VI.1.1.4.10- Efetuar a medição anotando os valores obtidos. ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 OT – 01/2001 PÁGINA 130 aprovação VI.1.2. NÃO SE CONHECENDO AS DIMENSÕES DO SISTEMA DE ATERRAMENTO VI.1.2.1.1- Repetir os itens anteriores, executando-se as medições conforme VI.1.2.2. VI.1.2.2- Recomenda-se executar as medições em vários sentidos ( mínimo 4 ) e se possível perpendiculares entre si, como segue: VI.1.2.2.1- Adotar os valores da expressão VI.1.1.2 para o primeiro sentido a ser efetuada a medição, iniciando com d=16 metros: . Maior dimensão do sistema d= 16 metros. . Locar o eletrodo do terra auxiliar D= 120 metros . Locar o eletrodo de tensão X= 74,4 metros . Efetuar as seguintes medições: SENTIDO 1 MEDIDA 1 ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 OT – 01/2001 PÁGINA 131 aprovação MEDIDA 2 ( X2= X1 + D/ 10 ) MEDIDA 3 (X3= X1 – D/10 ) VI.1.2.2.2 Se os valores obtidos nas medições 2 e 3 variarem entre ± 10 % da medida 1, a maior dimensão do terra a ser medido ( d ) adotado é aceitável. Efetuar as medidas 1, 2 e 3 para os demais sentidos, utilizando D= 120 metros para locação do eletrodo do terra auxiliar e X= 74,4 metros para locação do eletrodo de tensão 0,9 M1 ≤ M2 ≤ 1,1 M1 0,9 M1 ≤ M3 ≤ 1,1 M1 ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 OT – 01/2001 PÁGINA 132 aprovação VI.1.2.2.3 Se os valores obtidos nas medidas 2 e 3 tiverem uma variação maior que ± 10% da medida 1, adotar o valor d = 36 metros como maior dimensão do sistema e utilizar a expressão para determinar a locação do eletrodo do terra auxiliar ( D= 180 m ) e do eletrodo de tensão ( X= 111,6 m) e repetir as medidas 1,2,3. Caso ainda não se encontre a variação aceitável, adotar d= 64 metros como maior dimensão do sistema e utilizar a expressão para determinar a locação do eletrodo de terra auxiliar (D = 240 metros) e do eletrodo de tensão (X= 148,8 metros), e repetir as medidas 1, 2, e 3 no sentido 1. Obs.: Após encontrar a maior dimensão do sistema a ser medido ( d ) aceitável, executar as medições nos demais sentidos. ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 OT – 01/2001 PÁGINA 133 aprovação VI.2. MEDIÇÃO DE POTENCIAIS DE PASSO VI.2.1- EXECUÇÃO DA MEDIÇÃO VI.2.1.1- CONHECENDO-SE AS DIMENSÕES DO SISTEMA DE ATERRAMENTO. a- Posto de transformação As medições devem ser efetuadas em dois sentidos, se possível perpendiculares entre si, sendo que um deles no mesmo sentido do aterramento. O espaçamento entre as medições deve ser de 1,0 metro, e em toda a maior dimensão do sistema ( d ), acrescida de 5,0 metros ( d + 5 ). Figura VI.2.1.1.a Obs.: Para determinar a maior dimensão do sistema ( d ) consultar VI.1.1. b- Padrão de entrada do cliente. ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 OT – 01/2001 PÁGINA 134 aprovação As medições devem ser efetuadas em dois sentidos, se possível perpendiculares entre si, com espaçamento de 1,0 metro, até a uma distância de 5,0 metros do padrão de entrada. Figura VI.2.1.1.b VI.2.1.2- NÃO SE CONHECENDO AS DIMENSÕES DO SISTEMA DE ATERRAMENTO a- Posto de transformação As medições devem ser efetuadas em quatro sentidos, se possível perpendiculares entre si. Um dos sentidos deve ser o mesmo que apresentou menor valor da resistência de aterramento quando da medição através dos procedimentos descritos em VI.1.2.2.. O espaçamento entre as medições deve ser de 1,0 metro, e em toda a maior dimensão do sistema de aterramento ( d ), acrescida de 10,0 metros ( d + 10 ) . Figura VI.2.1.2 ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 OT – 01/2001 PÁGINA 135 aprovação Obs.: A maior dimensão do sistema de aterramento (d) deve ser a mesma determinada através das medições descritas em VI.1.2.2 b- Padrão de entrada do cliente Para o padrão de entrada do cliente as medições devem ser as mesmas descritas em VI.2.1.1.b . VI.2.2- PROCEDIMENTOS QUE DEVEM SER ADOTADOS PARA EXECUÇÃO DAS MEDIÇÕES. VI.2.2.1- Instalar a carga auxiliar na proteção geral do cliente ( saída do disjuntor ) . VI.2.2.2- Manter a proteção geral do cliente e a carga auxiliar desligada. VI.2.2.3- Conectar o pára-raios e a carcaça do transformador à prumada de terra. VI.2.2.4- Retirar o conjunto de aterramento temporário. VI.2.2.5- Recolocar o cartucho porta fusível e fechar a chave do ramal, conforme manual de procedimentos. VI.2.2.6- Cravar as hastes no solo (± 10 cm ) , com espaçamento de 1,0 metro e alinhadas, a partir de 1,0 metro do poste. VI.2.2.7- Conectar os cabos do voltímetro nas hastes. VI.2.2.8- Ligar a proteção geral do cliente. VI.2.2.9- Tanto o eletricista responsável pelas medições quanto o operador da carga devem estar posicionados sobre a placa isolante. VI.2.2.10- Ligar a carga auxiliar. VI.2.2.11- Efetuar a primeira medição entre a 1a e 2a haste, a segunda medição entre a 2a e 3a haste, e assim sucessivamente, até que se complete a dimensão a ser medida. Nota: Quando for necessário o reposicionamento da placa isolante, a carga auxiliar deve ser desligada, voltando a ser ligada quando o eletricista responsável pelas medições estiver devidamente posicionado sobre a mesma. VI.2.2.12- Anotar os valores obtidos. ORIENTAÇÃO TÉCNICA OT – 01/2001 FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 PÁGINA 136 aprovação VI.3. MEDIÇÃO DE POTENCIAIS DE TOQUE VI.3.1-POSTO DE TRANSFORMAÇÃO VI.3.1.1- A medição deve ser efetuada entre a prumada de terra ( acima da moldura protetora) e uma haste cravada no solo, a uma distância de 1,0 metro do poste. VI.3.1.2- Procedimentos que devem ser adotados para execução da medição. VI.3.1.2.1- Cravar a haste no solo ( ± 10 cm ) a uma distância de 1,0 metro do poste. VI.3.1.2.2- Conectar um dos cabos do voltímetro na haste cravada no solo. VI.3.1.2..3- Utilizar luvas isolantes de borracha e conectar o outro cabo do voltímetro na prumada de terra. VI.3.1.2.4- Tanto o eletricista responsável pelas medições quanto o operador da carga devem estar posicionados sobre a placa isolante. VI.3.1.2.5- Ligar a carga auxiliar. VI.3.1.2.6- Efetuar a medição e anotar o valor obtido. VI.3.2- PADRÃO DE ENTRADA DO CLIENTE VI.3.2.1- A medição deve ser efetuada entre a prumada de terra ( dentro da caixa de medição ) e uma haste cravada no solo, a uma distância de 1,0 metro do padrão de entrada. VI.3.2.2- Procedimentos que devem ser adotados para execução da medição. VI.3.2.2.1- Cravar a haste no solo ( ± 10 cm ) a uma distância de 1,0 metro do padrão de entrada. VI.3.2.2.2- Conectar um dos cabos do voltímetro na haste cravada no solo. VI.3.2.2.3- Utilizar luvas isolantes de borracha e conectar o outro cabo do voltímetro na prumada de terra ( dentro da caixa de medição ). VI.3.2.2.4- Tanto o eletricista responsável pelas medições quanto o operador da carga devem estar posicionados sobre a placa isolante. ORIENTAÇÃO TÉCNICA OT – 01/2001 FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 PÁGINA 137 aprovação VI.3.2.2.5- Ligar a carga auxiliar. VI.3.2.2.6- Efetuar a medição e anotar o valor obtido. VI.3.3- ESTAI DO POSTO DE TRANSFORMAÇÃO VI.3.3.1- Devem ser feitas 4 medições entre o estai ( partes superior e inferior do seccionamento ) e uma haste cravada no solo, a uma distância de 1,0 metro do engastamento do estai no solo ( para dentro e para fora do engastamento ). VI.3.3.2- Procedimentos que devem ser adotados para execução da medição. VI.3.3.2.1- Cravar uma haste no solo ( ± 10 cm ) a uma distância de 1,0 metro do estai. VI.3.3.2.2- Conectar um dos cabos do voltímetro na haste cravada no solo, e o outro cabo no estai . VI.3.3.2.3- Tanto o eletricista responsável pelas medições quanto o operador da carga devem estar posicionados sobre a placa isolante. VI.3.3.2.4- Ligar a carga auxiliar. VI.3.3.2.5- Efetuar a medição e anotar o valor obtido. ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 OT – 01/2001 PÁGINA 138 aprovação VI.3.4- EM CERCAS E PORTEIRAS DE ARAME VI.3.4.1- As medições devem ser efetuadas, em vários pontos, entre todos os tentos da cerca e da porteira e um haste cravada no solo a 1,0 metro de distância. VI.3.4.2- As medições devem ser efetuadas também entre os tentos dos seccionamentos das cercas e porteiras. FIGURA VI.3.4.1.a FIGURA VI.3.4.1.b ORIENTAÇÃO TÉCNICA OT – 01/2001 FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 PÁGINA 139 aprovação VI.3.4.3- Procedimentos que devem ser adotados para execução da medição. VI.3.4.3.1- Cravar uma haste no solo ( ± 10 cm ) a uma distância de 1,0 metro da cerca / porteira. VI.3.4.3.2- Conectar um dos cabos do voltímetro na haste e o outro no tento da cerca / porteira a ser medido. Em seccionamentos, conectar um cabo antes e outro após o mesmo. VI.3.4.3.3- Tanto o eletricista responsável pelas medições quanto o operador da carga devem estar posicionados sobre a placa isolante. VI.3.4.3.4- Ligar a carga auxiliar. VI.3.4.3.5- Efetuar as medições e anotar apenas o maior valor obtido para cada situação. VI.3.5- PROCEDIMENTOS A SEREM ADOTADOS APÓS A EXECUÇÃO DAS MEDIÇÕES DE RESISTÊNCIA DE ATERRAMENTO, POTENCIAL DE PASSO E TOQUE VI.3.5.1- Abrir a chave fusível do posto de transformação. VI.3.5.2- Desligar a proteção geral do cliente. VI.3.5.3- Desconectar a carga auxiliar e conectar a proteção geral do cliente (saída do disjuntor). VI.3.5.4- Fechar a chave fusível do posto de transformação. VI.3.5.5- Religar a proteção geral do cliente. VI.3.5.6- Desfazer as tarefas preliminares. ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 OT – 01/2001 PÁGINA 140 aprovação Importante 1- Os procedimentos operativos para medição de potencial de passo e toque, estão descritos na seqüência após a execução da medição de resistência de aterramento. 2- Caso haja necessidade de se executar medição de potencial de passo e toque, isoladamente, proceder da seguinte forma: 2.1- Executar as tarefas preliminares. 2.2- Abrir a chave fusível do posto de transformação. 2.3- Desligar a proteção geral do cliente. 2.4- Desconectar a carga do cliente ( saída do disjuntor ). 2.5- Conectar a carga auxiliar, mantendo-a desligada. 2.6- Fechar a chave fusível do posto de transformação. Notas: 1- Para medir potencial de passo, proceder conforme VI.2.2.6 a VI.2.2.12. 2- Para medir potencial de toque proceder conforme VI.3.1.2, VI.3.2.2, VI.3.3.2 e VI.3.4.2. 3- Após o término das medições proceder conforme VI.3.5 . FERRAMENTAL NECESSÁRIO Vara de manobra ( cj ) Detetor de tensão Marreta de 1000 g Presilha de segurança Escada extensível de 3,90m x 6,60m Balde de lona Alicate universal de 8 “ Trena de Náilon 50m ( mínimo ) Chave de boca ajustável 12 “ Chave de fenda ( adequada ) Medidor de resistência de terra Voltímetro (resistência de 2 kΩ) entre seus terminais Placa isolante Carga auxiliar de 5 kW Haste cobreada de 40 cm Conjunto de aterramento temporário primário Equipamentos de proteção individual – E.P.I. Conjunto de sinalização e isolamento de Área Conjunto de içamento / corda de içamento Eletricistas : 02 QUANTIDADE 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 02 01 06 01 ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 OT – 01/2001 PÁGINA 141 aprovação VI.4- MEDIÇÃO DE RESISTIVIDADE DE SOLO O processo de medição a ser utilizado na determinação da resistividade do solo, é o apresentado no 1º Projeto Norma ABNT/COBEI 03:102.01-004– Medição da Resistividade e Determinação da Estratificação do Solo - abril 1993 . VI.4.1. ESTRATIFICAÇÃO DO SOLO O solo é formado por diversas camadas cujo perfil pode ser: horizontal; paralelo à superfície; inclinado e vertical, devido à formação geológica. A estratificação é a determinação destas camadas pelas suas resistividades e respectivas profundidades. Os métodos de estratificação consideram as camadas aproximadamente horizontais, por serem raros os outros perfis de solos. Dos métodos de estratificação apresentados na citada Norma, adotar-se-á o método gráfico de curvas padrão e auxiliar. Dentre os métodos de medição apresentados, adotar-se-á o “dos quatro pontos igualmente espaçados” ou Arranjo de Wenner. Neste arranjo, seja “a” a distância entre dois eletrodos adjacentes e “ b” a profundidade de cravação destes. Figura VI.4.1 - Ligação do medidor de resistividade ORIENTAÇÃO TÉCNICA OT – 01/2001 PÁGINA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 142 aprovação A resistividade em termos de unidades de comprimento no qual “a e b” são medidos é: 4 π a (V / I ) ρ = ______________________________________________ 1 + { 2 a / √ ( a2 + 4 b2 )} - { a / √ (a2 + b2 ) } onde : I é a corrente injetada nos eletrodos de corrente (eletrodos externos) e V é a tensão medida entre os eletrodos de potencial (eletrodos internos) Na prática são usadas quatro eletrodos localizados em uma linha reta em intervalos “a”, enterrados a uma profundidade que não exceda 0,1 “a”. Pode-se então adotar que quando b < a/10, a equação se torna ρ = 2 π aR , que é aproximadamente a resistividade média do solo na profundidade “a” ( R = V / I ). Um conjunto de leituras tomadas com vários espaçamentos entre eletrodos,resulta em um conjunto de resistividades que, quando plotadas em função do espaçamento, indica que há variação da resistividade com a profundidade. Em locais onde é viável a construção de aterramentos próximos à superfície do solo, recomenda-se medições com espaçamentos “a” entre os eletrodos iguais a 1, 2, 3, 4, 6, 8, 16, 32, 64 ... VI.4.2. MÉTODO DOS QUATRO PONTOS A resistividade medida é plotada em função do espaçamento “a” do eletrodo. A curva resultante indica a estrutura do solo. Kn ∞ Kn ρ(a) = ρ1 { 1 + 4 Σ [ __________________ - __________________ n=1 √ 4 + ( 2n h/a) 2 √ 1 + ( 2n h/a ) 2 ] } h = espessura da camada de solo de resistividade ρ1 k = fator de estratificação do solo (definido a seguir) - Método gráfico de curvas padrão e auxiliar A estratificação do solo parte de equações matemáticas, desenvolvidas pelas transformadas de Laplace e aplicação da equação de Bessel. ORIENTAÇÃO TÉCNICA OT – 01/2001 FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 PÁGINA 143 aprovação Para maior praticidade devem ser utilizadas as curvas de Hummel: "Curvas - padrão" e "Curvas Auxiliares", conforme figuras anexas as quais foram montadas de forma a determinar a resistividade e profundidade das camadas do solo, como descrito a seguir: De posse dos valores de resistividade obtidos em campo para as várias distâncias (a) entre eletrodos, constrói-se em papel bilogarítmico a curva "ρ x a", a qual necessita ser corrigida, a fim de obter-se uma equivalência com o perfil estratificado do solo. Esta equivalência é conseguida, pela comparação da curva "ρ x a" com as famílias de curvas ("curvas padrão" e "curvas auxiliares"); a primeira delas aplicada a solos com duas camadas, e a segunda para três camadas ou mais. Procedimento de comparação: a) tratar a curva " ρ x a " , em papel transparente, com escala dilogarítmica de módulo idêntico ao das curvas - padrão e auxiliares; b) dividir a curva " ρ x a " em trechos ascendentes e descendentes; c) colocar a curva " ρ x a " sobre as curvas padrão e pesquisar a que mais se identifica com o primeiro trecho da curva " ρ x a " , mantendo-se os eixos paralelos; d) marcar a origem das curvas padrão no gráfico " ρ x a " , chamando este ponto de pólo 01 e anotar a relação ρ 2/ ρ1; e) na curva " ρ x a " são lidas as coordenadas do pólo 01, que representam a profundidade p1 e a resistividade da primeira camada do solo (ρ1); f) a resistividade da segunda camada é dada por ρ2 = ρ1. (relação ρ 2/ ρ1); g) a seguir colocar o pólo 01 da curva " ρ x a " sobre a origem das curvas auxiliares e tracejar a curva auxiliar de relação ρ 2/ ρ1; h) voltar às curvas - padrão mantendo sua origem sob a curva tracejada, até identificar uma outra curva - padrão para o segundo trecho da curva " ρ x a " , mantendo-se os eixos paralelos; i) marcar a origem das curvas - padrão no gráfico " ρ x a " , chamando este ponto de pólo 02 e anotar a relação ρ3/ρ’ 2 ; ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica j) vigência 11/10/2001 OT – 01/2001 PÁGINA 144 aprovação na curva " ρ x a " são lidas as coordenadas do pólo 02, que representam a profundidade p2 e a resistividade ρ’2 e serve apenas para o cálculo da resistividade da terceira camada, pela relação: ρ3 =ρ’2 . (relação ρ3 /ρ’ 2 ); k) havendo mais trechos ascendentes e/ou descendentes, prossegue-se analogamente, obtendo-se os pólos 03, 04 e outros. ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição vigência 11/10/2001 Básica OT – 01/2001 PÁGINA 145 aprovação Consegue-se assim, o perfil estratificado do solo para as N camadas que o compõem : ----------------------------------------\\\/// ρ1 p1 ------p2 ρ2 p3 ----------- --------------pN -------------------∞ ρ3 ρN ρ N+1 As N camadas resultantes da estratificação, deverão ser reduzidas a somente duas camadas, a fim de obter-se a resistividade equivalente do solo. Para tanto, efetuar-se-ão o paralelismo dessas N camadas, duas a duas, aplicando-se sucessivamente a expressão: ρi . ρj . pj ρeqij = _ _____________________ ρi . (pj,j-1 ) + ρj . pi onde: ρeqij = resistividade específica equivalente resultante do paralelismo entre duas camadas ρi = resistividade específica da camada i ρj = resistividade específica da camada j pi = profundidade da camada i p j , j-1, = diferença entre a profundidade da camada j (pj ) e a profundidade da camada resultante do paralelismo entre as duas camadas anteriores (p j-1 ) ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 OT – 01/2001 PÁGINA 146 aprovação Como resultado, ter-se-á ----------------------\\\/// ps ---------- H ρs ρ1 -----------∞ ρ2 onde: ρ1 = resistividade específica equivalente às N camadas (ou resistividade equivalente da primeira camada) ρ2=ρn+1= resistividade específica da camada N+1, com a profundidade tendendo ao infinito ( ou ainda, resistividade da camada inferior) H = profundidade equivalente às N camadas ou espessura equivalente da primeira camada ρs = resistividade superficial obtida até a profundidade ps no perfil estratificado (*) (*) esta resistividade será utilizada no caso de se pretender determinar os potenciais de superfície. A não homogeneidade do solo será considerada, assim, na forma de duas camadas paralelas com resistividades diferentes e espaçamento definido. Quantificar-se-á essa não homogeneidade, pelo pela relação k= FATOR DE ESTRATIFICAÇÅO ρ2 - ρ1 ____________ ρ2 + ρ1 Num solo homogêneo (ρ1= ρ2= ρ ) ter-se-á k = 0. Num solo estratificado, -1 ≤ k ≤ 1 , ou seja: k>0 para solos em que a resistividade da camada inferior (ρ2 ) é maior que a da camada superior (ρ1 ). k<0 para solos em que a resistividade da camada inferior (ρ2 ) é menor que a da camada superior (ρ1 ). k, dado ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 aprovação Figura VI.4.2.1 – Curvas Padrão OT – 01/2001 PÁGINA 147 ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 aprovação Figura VI.4.2.2 – Curvas Auxiliares OT – 01/2001 PÁGINA 148 ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 OT – 01/2001 PÁGINA 149 aprovação VI.4.3. INSTRUÇÕES PARA APLICAÇÃO DO MÉTODO DE WENNER A localização dos pontos e das direções das medições dependem da geometria da área e das características locais. O número mínimo de pontos de medição bem como os croquis recomendados para medições em áreas retangulares são apresentados na tabela a seguir: Área do terreno (m2) S ≤ 1000 1000 < S ≤ 2000 2000 < S ≤ 5000 5000 < S ≤ 10000 10000 < S ≤ 20000 Número mínimo de Croquis para as medições medições 2 Figura VI.6.3.1(a) 3 Figura VI.6.3.1(b) 4 Figura VI.6.3.1 (c) 5 Figura VI.6.3.1 (d) 6 Figura VI.6.3.1 (e) Nota: Para medições em áreas acima de 20000 m2 deve-se acrescentar, no mínimo, uma medição para cada 10000 m2 de área adicional. Além da área, outros aspectos devem ser observados na determinação do número de medições, tais como: - As variações nas características do solo local, procurando-se medir separadamente a resistividade nos diferentes tipos de terreno existentes. - As variações entre os resultados obtidos nos diversos pontos para uma mesma distância entre eletrodos aumentando-se o número de pontos de medição. - A variação sazonal da resistividade do solo, devendo, sempre que possível, ser realizada uma medição no período seco. Importante: Em pontos de uma mesma área em que sejam obtidos valores de resistividade com desvio superior a 50% em relação ao valor médio das medições realizadas, devem ser realizadas ao seu redor, medições adicionais para ratificação do resultado. - Em medições de resistividade ao longo do eixo de linhas de transmissão em fase de projeto, devem ser realizadas, no mínimo, duas medições em direções ortogonais nos pontos escolhidos, que devem, sempre que possível, coincidir com os pontos de localização dos suportes. - Em medições de resistividade próximas a malhas existentes, objetos condutores enterrados ou cercas aterradas, a Norma recomenda a observação das distâncias mostradas na Figura VI.4.3.2; ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 aprovação Figura VI.4.3.1 - Croquis para medições de resistividade OT – 01/2001 PÁGINA 150 ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 aprovação Figura VI.4.3.2 OT – 01/2001 PÁGINA 151 ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 aprovação ESTRATIFICAÇÃO DE SOLO LOCAL: REGIONAL: CONDIÇÕES DO SOLO MUITO ÚMIDO ÚMIDO NORMAL SECO DATA____/____/_____ a ( m) R ( Ω) 2 4 8 16 32 2πa 12.56 25.12 50.25 100.50 200.1 ρ= 2 π a R ( Ω x m ) VI.4.4 - Planilha para anotação de leitura de resistividade OT – 01/2001 PÁGINA 152 ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 OT – 01/2001 PÁGINA 153 aprovação ANEXO VII – PLANILHA PARA INSPEÇÃO DE INSTALAÇÕES MRT VII.1 – ITENS MÍNIMOS A SEREM OBSERVADOS NA INSPEÇÃO DE INSTALAÇÕES MRT NOVAS OU EXISTENTES MATERIAIS - Se estão de acordo com os padronizados ou especificados; Se os materiais de aterramento são adequados ao solo; Se as conexões são apropriadas a cada material; Se existe a possibilidade de ocorrência de corrosão em quaisquer dos materiais; Se existe massa calafetadora nas conexões de aperto. ESTRUTURAS DA REDE - Se as flechas resultantes do tensionamento imposto ao condutor, são adequadas a este e às estruturas utilizadas. ESTRUTURA DO TRANSFORMADOR - Se o terminal de aterramento do transformador está conectado à(s) prumada(s); Se o neutro da baixa tensão está isolado da carcaça do transformador; Se existem duas prumadas de aterramento; Se as prumadas de aterramento estão devidamente protegidas; Se as prumadas estão convenientemente conectadas ao aterramento. GERAIS - Se o inspetor possui conhecimento do projeto de aterramento ( estratificação do solo, configuração de projeto, melhorias efetuadas, valores esperados ); Se o aterramento primário está suficientemente afastado da instalação consumidora; Se os aterramentos primário e secundário estão suficientemente afastados; Se existem cercas próximas à estrutura do transformador / aterramentos; Se as cercas estão secionadas e/ou aterradas corretamente. ORIENTAÇÃO TÉCNICA OT – 01/2001 FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 PÁGINA 154 aprovação VII.2 – SEQÜÊNCIA DE PROCEDIMENTOS DESACOPLA ATERRAMENTO DA REDE MUITO MAIOR MEDE RAT COMPARA RAT MEDIDA COM RAT DE PROJETO MENOR OU IGUAL MEDE DDP PARA CORRENTTE DE CARGA NOS PONTOS MAIOR TESTA MEDIDOR ANALISA EFEITOS NOS POTENCIAIS DE SUPERFÍCIE EXTRAPOLADOS PARA CORRENTE DE CURTO CIRCUITO EFEITOS PREVISTOS NO PROJETO CONFIRMADA A MEDIDA EFEITOS REQUEREM ESTUDOS INSTALAÇÃO NOVA INSTALAÇÃO EXISTENTE INSTALAÇÃO NOVA LIGA CONSUMIDOR NÃO LIGA CONSUMIDOR COMUNICA SETOR TÉCNICO INSTALAÇÃO EXISTENTE ORIENTAÇÃO TÉCNICA OT – 01/2001 FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 PÁGINA 155 aprovação VII.3 – PLANILHA DE ENSAIO DE CAMPO FICHA DE INSPEÇÃO DE REDES MRT Equipe Estratificação Data / / Hora da chegada ao local: Abertura da chave do ramal: Abertura do trafo: Inicio da medição Fim da medição: Regional : Distrito : GPS Latitude: Longitude: Proprietário: Endereço : Chave da Derivação: Designação da rede Primária : Chave do Trafo : Tombamento do trafo: -1Comprimento do ramal MRT : Fase da rede Trifásica de onde Direita( ) Meio( ) Esquerda( ) deriva 1. POSTE DO TRANSFORMADOR 1.1 Número de prumadas de aterramento 01 ( ) 02 ( 1.2 Existe(m) moldura(s) protetora(s) na(s) prumada(s) ? SIM ( ) NÃO ( 1.3 Existe(m) emenda(s) na(s) prumada(s) ? SIM ( ) NÃO ( 1.4 Existe neutro parcial de retorno de corrente ? SIM ( ) NÃO ( 1.5 Material do Aterramento Cobre ( ) Aço ( ) Aço Cobre ( ) Alumínio ( 1.6 Os materiais do aterramento são adequados ao solo ? SIM ( ) NÃO ( ) ) ) ) ) ) 2. CHAVE DE SECCIONAMENTO 2.1 Existe chave na derivação desse ramal ? ) SIM ( 3. PADRÃO DE ENTRADA 3.1 O padrão de entrada está a menos de 25 m do trafo ? 3.2 O neutro do ramal de serviço tem aterramento próprio ? 3.3 O neutro do ramal de serviço está indevidamente conectado à carcaça do trafo ou ao aterramento primário ? 4. ESTAI 4.1 Existe estai âncora no poste do transformador ? 4.2 O estai está seccionado em 02 locais ? 4.3 Estai danificado 4.4 Altura do seccionador inferior ao solo 4.5 Bitola do estai ) SIM ( SIM ( SIM ( SIM ( SIM ( SIM ( ( ( 5. CERCAS 5.1 Cercas distantes menos de 30 m do poste do trafo ? 5.2 Seccionadas ? SIM ( ) NÃO ( ) 5.3 Aterradas? SIM ( SIM ( NÃO ( ) NÃO ( ) NÃO ( ) NÃO ( ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) NÃO ( NÃO ( NÃO ( metros pol. ) NÃO ( ) NÃO ( ) ) ORIENTAÇÃO TÉCNICA OT – 01/2001 FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 PÁGINA 156 aprovação 6. MEDIDOR 6.1 O medidor utilizado é Monofásico a 2 fios ? 6.2 O medidor utilizado é Bifásico com neutro jumpeado ? 6.3 O medidor utilizado é Monofásico a 3 fios ? 6.4 A caixa do medidor está devidamente aterrada ? 6.5 Disjuntor em más condições 6.6 Ligação Irregular 6.7 Sem Medidor 6.8 Sem tampa de proteção 6.9 Outro tipo de medidor ? Qual ? 6.10 Número dos medidor(es): SIM ( SIM ( SIM ( SIM ( SIM ( SIM ( SIM ( SIM ( SIM ( ) ) ) ) ) ) ) ) ) NÃO ( NÃO ( NÃO ( NÃO ( NÃO ( NÃO ( NÃO ( NÃO ( NÃO ( ) ) ) ) ) ) ) ) ) 7. MEDIÇÃO DE RESISTÊNCIA DE ATERRAMENTO 7.1 Condições do solo : ( ) Normal ( ) Seco ( ) Úmido ( ) Muito Umido 7.2 O aterramento é conhecido ? SIM ( ) NÃO ( ) 7.3 Aterramento exposto SIM ( ) NÃO ( ) 7.4 Aterramento com corrosão SIM ( ) NÃO ( ) 7.5 Aterramento com contato ruim SIM ( ) NÃO ( ) Obs.: Tensão no Solo: ( ) Volts No desenho, S1 é a direção do aterramento; S3 está a 180°; S2 e S4 estão no sentido anti– horário NM∠ _______ ° S1 ORIENTAÇÃO TÉCNICA OT – 01/2001 FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 PÁGINA 157 aprovação 7.6 Se for conhecido, medir na direção, porém em sentido oposto ao do aterramento. Maior dimensão = ..............m ec = 150 m Dist. Eletrodo DIREÇÃO S1 DIREÇÃO S2 DIREÇÃO S3 DIREÇÃO S4 Potencial EP EP = 90 0,85 EP = 80 1,15 EP = 100 DESVIO % 8. MEDIÇÕES DE POTENCIAIS DE PASSO 8.1 POSTO DE TRANSFORMAÇÃO 8.1.1 O aterramento é conhecido ? Obs.: SIM ( ) NÃO ( ) 8.1.2. Se for conhecido, medir nas direções s1 e s4 DIREÇÃO S1 0-1 V 5-6 1-2 V 6-7 2-3 V 7-8 3-4 V 8-9 4-5 V 9-10 DIREÇÃO S4 0-1 V 5-6 1-2 V 6-7 2-3 V 7-8 3-4 V 8-9 4-5 V 9-10 V V V V V 10-11 11-12 12-13 13-14 14-15 V V V V V 15-16 16-17 17-18 18-19 19-20 V V V V V 20-21 21-22 22-23 23-24 24-25 V V V V V 25-26 26-27 27-28 28-29 29-30 V V V V V V V V V V 10-11 11-12 12-13 13-14 14-15 V V V V V 15-16 16-17 17-18 18-19 19-20 V V V V V 20-21 21-22 22-23 23-24 24-25 V V V V V 25-26 26-27 27-28 28-29 29-30 V V V V V ORIENTAÇÃO TÉCNICA OT – 01/2001 PÁGINA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição vigência 11/10/2001 Básica 158 aprovação 8.1.3 Se o aterramento não for conhecido, medir em mais 02 direções perpendiculares a s1 e s4 em uma distância d + 10 m. DIREÇÃO S2 0-1 V 5-6 V 10-11 1-2 V 6-7 V 11-12 2-3 V 7-8 V 12-13 3-4 V 8-9 V 13-14 4-5 V 9-10 V 14-15 DIREÇÃO S3 0-1 V 5-6 V 10-11 1-2 V 6-7 V 11-12 2-3 V 7-8 V 12-13 3-4 V 8-9 V 13-14 4-5 V 9-10 V 14-15 8.2 PADRÃO DE ENTRADA Tensão Fase – Fase: Tensão Fase – Neutro: V V V V V 15-16 16-17 17-18 18-19 19-20 V V V V V 20-21 21-22 22-23 23-24 24-25 V V V V V 25-26 26-27 27-28 28-29 29-30 V V V V V V V V V V 15-16 16-17 17-18 18-19 19-20 V V V V V 20-21 21-22 22-23 23-24 24-25 V V V V V 25-26 26-27 27-28 28-29 29-30 V V V V V Corrente na B.T.: _________ A Obs.: DIREÇÃO S1 0-1 1-2 2-3 3-4 4-5 DIREÇÃO S4 V V V V V 5-6 6-7 7-8 8-9 9-10 V V V 9. MEDIÇÕES DE V POTENCIAIS DE V TOQUE 9.1 POSTO DE TRANSFORMAÇÃO Tensão ( V ) = ( ) Volts 0-1 1-2 2-3 3-4 4-5 V V V V V 5-6 6-7 7-8 8-9 9-10 9.2 PADRÃO DE ENTRADA Tensão ( V ) = ( ) Volts V V V V V ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 aprovação 9.3 ESTAI DO POSTO DE TRANSFORMAÇÃO Tensão ( V1 ) = ( ) Volts Tensão ( V2 ) = ( ) Volts Tensão ( V3 ) = ( ) Volts Tensão ( V4 ) = ( ) Volts OT – 01/2001 PÁGINA 159 ORIENTAÇÃO TÉCNICA OT – 01/2001 PÁGINA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica 9.4. vigência 11/10/2001 aprovação CERCAS / PORTEIRAS Tensão ( V1 ) = ( Tensão ( V2 ) = ( Tensão ( V3 ) = ( Tensão ( V4 ) = ( Tensão ( V5 ) = ( Tensão ( V6 ) = ( Tensão ( V7 ) = ( Tensão ( V8 ) = ( Tensão ( V9 ) = ( Tensão ( V10 ) = ( TELA = ( Obs .: 160 ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) Volts Volts Volts Volts Volts Volts Volts Volts Volts Volts ) VOLTS 9.4.1. SECCIONAMENTOS DAS CERCAS Tensão ( V1 ) Tensão ( V2 ) Tensão ( V3 ) Tensão ( V4 ) Tensão ( V5 ) = = = = = ( ( ( ( ( ) ) ) ) ) Volts Volts Volts Volts Volts Tensão ( V6 ) = ( Tensão ( V7 ) = ( Tensão ( V8 ) = ( Tensão ( V9 ) = ( Tensão ( V10 ) = ( ) ) ) ) ) Volts Volts Volts Volts Volts ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 OT – 01/2001 PÁGINA 161 aprovação 10. CARGAS INSTALADAS Equipamento Quant. Potência (kVA ou kW) Tensão (V) Corrente (A) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 11. TABELA DE RESISTIVIDADES Tensão no Solo: DISTÂNCIA ( m ) 2 4 8 16 32 64 ( ) Volts R(Ω) IRREGULARIDADES ( ( ( ( ( ( ( ( ) ) ) ) ) ) ) ) PÁRA – RAIO ESTOURADO CHAVE FUSÍVEL DANIFICADA PRESENÇA DE ANIMAIS TRANSFORMADOR COM CORROSÃO MAIS DE 1 CONSUMIDOR LIGADO NO MESMO PADRÃO TRANSFORMADOR COM VAZAMENTO DE ÓLEO PÁRA – RAIO ATUADO EXISTÊNCIA DE ELO –PORQUINHA Obs. ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 aprovação ANEXO VIII – CERCAS AnexoVIII-1 Aterramento e Seccionamento de cercas paralelas à REDE MRT ≤ OT – 01/2001 PÁGINA 162 ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 OT – 01/2001 PÁGINA 163 aprovação AnexoVIII-2 Aterramento e Seccionamento de cercas transversais à REDE MRT NOTA: A distância entre seccionamentos deve ser escolhida em função do vão e da altura da rede MRT sobre a cerca. ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 OT – 01/2001 PÁGINA 164 aprovação AnexoVII-3 Seccionamento e Aterramento de cerca- Alternativas NOTAS: 1. Dimensão em metros. 2. Nas travessias de rodovias estaduais, federais e ferrovias, as cercas deverão ser seccionadas, obrigatoriamente, com mourões semelhantes aos usados originalmente, estaiados e amarrados entre si. 3. O número de fios do trecho de cerca isolado e aterrado deverá permanecer igual ao da cerca existente no local. ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 AnexoVIII-4 Aterramento de porteira aprovação OT – 01/2001 PÁGINA 165 ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 aprovação AnexoVIII-5 Detalhe da proteção para travessia sobre cercas eletrificadas- Alternativa 1 OT – 01/2001 PÁGINA 166 ORIENTAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT Edição Básica vigência 11/10/2001 aprovação AnexoVIII-6 Detalhe da proteção para travessia sobre cercas eletrificadas- Alternativa 2 OT – 01/2001 PÁGINA 167