ORIENTAÇÃO TÉCNICA – 01 / 2001
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA
MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA (MRT)
DIRETORIA DE DISTRIBUIÇÃO – DI
SUPERINTENDÊNCIA DE DISTRIBUIÇÃO – DDI
GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO E PROJETO DA DISTRIBUIÇÃO -DDPP
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA
MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA (MRT)
ORIENTAÇÃO TÉCNICA 01 / 2001
ABRIL / 2001
Em substituição à :
Orientação Técnica OT-11 – Fornecimento de Energia Elétrica – Sistema Monofásico e
Manual Técnico de Distribuição MAN -TDE-109 – Redes MRT
ÍNDICE
ORIENTAÇÃO TÉCNICA
OT – 01/2001
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA
MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT
Edição
Básica
vigência
11/10/2001
PÁGINA
aprovação
ITEM ASSUNTO
1.0 FINALIDADE..............................................................................
2.0 NORMAS / TERMINOLOGIA....................................................
3.0 CONDIÇÕES GERAIS..............................................................
4.0 CAMPO DE APLICAÇÃO DO SISTEMA MRT..........................
5.0 LIMITE DE FORNECIMENTO...................................................
6.0 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS.....................................................
PÁGINA
05
05
10
10
13
15
6.1 LEVANTAMENTO DE CARGA..................................................
6.2 TENSÕES RECOMENDADAS..................................................
6.3 CÁLCULO ELÉTRICO...............................................................
6.4 ATERRAMENTO DE REDE MRT..............................................
15
15
15
16
6.4.1
6.4.2
6.4.3
6.4.4
MEDIÇÃO DA RESISTIVIDADE DO SOLO.........................
PROJETO DE ATERRAMENTO..........................................
CONSTRUÇÃO DO ATERRAMENTO.................................
ACOMPANHAMENTO DAS INSTALAÇÕES.......................
17
17
22
23
6.5 INSTALAÇÕES GERAIS ...........................................................
24
6.5.1
6.5.2
6.5.3
6.5.4
25
26
27
29
REDE PRIMÁRIA.................................................................
BAIXA TENSÃO...................................................................
ATERRAMENTO DE CERCAS............................................
MEDIÇÃO DE ENERGIA......................................................
7.0 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NO SISTEMA MRT 30
7.1 MATERIAIS...............................................................................
30
7.1.1
7.1.2
DAS REDES........................................................................
DOS ATERRAMENTOS......................................................
30
31
7.2 EQUIPAMENTOS.....................................................................
32
7.2.1
7.2.2
7.2.3
32
32
34
TRANSFORMADORES......................................................
PROTEÇÃO.........................................................................
OUTROS EQUIPAMENTOS................................................
3
ORIENTAÇÃO TÉCNICA
OT – 01/2001
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MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT
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Básica
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11/10/2001
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aprovação
ITEM ASSUNTO
PÁGINA
8.0 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS.......................................
35
9.0 AVALIAÇÃO TÉCNICA DOS NÍVEIS ACEITÁVEIS DE
SEGURANÇA PARA ATERRAMENTOS..................................
36
9.1 COMISSIONAMENTO.............................................................
36
9.2 INSPEÇÕES FUTURAS............................................................
43
10.0
43
RESPONSABILIDADES........................................................
ANEXOS..........................................................................................
44
ANEXO I – FICHA DE LEVANTAMENTO CADASTRAL RURAL
45
ANEXO II – UTILIZAÇÃO EXPERIMENTAL DE CONDUTORES
NÃO CONVENCIONAIS...............................................
46
ANEXO III – ESTRUTURAS PARA REDES MRT...........................
57
ANEXO IV – ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS 109
IV.1
IV.2
IV.3
IV.4
IV.5
TRANSFORMADORES........................................
OUTROS EQUIPAMENTOS................................
FERRAGENS.......................................................
ISOLADORES.....................................................
OUTROS.............................................................
109
111
115
115
115
ANEXO V – CONSTRUÇÃO DE ATERRAMENTOS....................
122
ANEXO VI – PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS......................
124
VI.1 MEDIÇÃO DE RESISTÊNCIA DE
ATERRAMENTO..................................................
VI.2 MEDIÇÃO DE POTENCIAIS DE PASSO............
VI.3 MEDIÇÃO DE POTENCIAIS DE TOQUE............
VI.4 MEDIÇÃO DE RESISTIVIDADE DE SOLO.........
125
133
136
141
ANEXO VII - PLANILHA PARA INSPEÇÃO DE INSTALAÇÕES MRT
153
ANEXO VIII – CERCAS..................................................................
162
4
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FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA
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FINALIDADE
Esta Orientação Técnica visa estabelecer diretrizes, critérios, limites e condições gerais para
elaboração e execução de projetos de transformação e medição de fornecimento de energia
elétrica, em Sistema Monofilar com Retorno por Terra (MRT), para consumidores na Área
Rural, individuais e/ou em condomínio, na área de concessão da ENERSUL.
Os critérios aqui estabelecidos aplicam-se nas áreas de Comercialização, Distribuição e de
Serviços Técnicos, e valem tanto aos projetos executados pela ENERSUL, como aos
projetos particulares.
2.0
NORMAS / TERMINOLOGIA
2.1
a)
b)
c)
d)
e)
f)
g)
h)
i)
j)
k)
l)
m)
n)
o)
p)
q)
Para o melhor desenvolvimento do atendimento de consumidores na área rural,
em Sistema MRT, deverão ser consultadas as seguintes normas e adotados os
seus critérios e condições, desde que não conflitem com esta Orientação
Técnica, que deverá prevalecer sobre qualquer outra .
Circular Normativa Técnica Rural no. 001 / DER. 0/84.
Circular Normativa Técnica Rural no. 002 / DER. 0/84.
INC – 053/DCL .0/82 – Atendimento de Consumidores na Área Rural .
NOR -TDE-101 – Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão de Distribuição
Primária – 13,8 kV.
NOR -TDE-102 – Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão de Distribuição
Secundária – 220/127 V.
NOR -TDE-103 – Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão de Distribuição
Primária – 34,5 kV.
PAD -TDE-304 – Materiais Padronizados para Redes e Linhas de Distribuição.
ESP -TDE-205 – Especificação de Postes para Redes Aéreas de Distribuição.
PAD -TDE-306 – Estruturas para Redes de Distribuição Urbanas e Rurais.
NOR -TDE-107 – Rede Aérea de Distribuição Urbana.
NOR -TDE-108 – Rede Aérea de Distribuição Rural.
ESP -TDE-209 – Transformadores de Distribuição.
PAD -TDE-310 – Equipamentos Padronizados para Redes Aéreas de
Distribuição.
NBR-5433
- Redes de Distribuição Aérea Rural de Energia Elétrica Padronização
1º Projeto Norma ABNT/COBEI 03 :102.01-003– Projeto para Aterramento de
Sistemas de Distribuição - 1996 .
1º Projeto Norma ABNT/COBEI 03 :102.01-004– Medição da Resistividade e
Determinação da Estratificação do Solo - abril 1993 .
1º Projeto Norma ABNT/COBEI 03 :102.01-002– Medição da Resistência de
Aterramento e Potenciais na Superfície do Solo - Procedimento – março 1993 .
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2.2
vigência
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aprovação
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- IEC-479, "Effects of current passing through the human body", 1974;
- IEEE-STD-80 , "IEEE guide for safety in alternating-current substation
grounding", 1976;
- Sotille, C.A., "Linha de distribuição econômica para a área rural : sistema
monofilar com retorno pelo solo e emprego do aço como condutor", Tese de
Mestrado, UFRJ, março, 1983;
- Eletrobrás, Comitê de Distribuição, Proteção de Sistemas Aéreos de
Distribuição , Centrais Elétricas Brasileiras – Eletrobrás – 2ª ed. – Rio de Janeiro,
Edit. Campus, 1986.
2.3
TERMINOLOGIA
Os termos técnicos utilizados nesta Orientação Técnica estão definidos nas
NBR 5456 e NBR 5460.
Para o melhor entendimento desta Orientação, são definidos alguns termos
comumente utilizados:
2.3.1
CURTO-CIRCUITO
Ligação intencional ou acidental entre dois ou mais pontos de um circuito,
com potenciais diferentes.
2.3.2
REGIME
Condição operativa normal do sistema.
2.3.3
FALTA
Termo que se aplica a todo fenômeno que impede o funcionamento de um
sistema ou equipamento elétrico, causado geralmente por curto-circuito,
ou arco elétrico entre condutores energizados, ou entre estes e a terra.
2.3.4
ATERRAMENTO
Ligação intencional de parte eletricamente condutiva à terra, através de
um sistema de aterramento.
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2.3.5
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TERRA DE REFERÊNCIA
Região da terra suficientemente afastada da zona de influência de um
eletrodo ou sistema de aterramento, tal que a diferença de potencial entre
dois quaisquer de seus pontos, devido à corrente que circula pelo eletrodo
para a terra, seja desprezível.
É uma superfície praticamente equipotencial que se considera como zero
para referência de tensões elétricas.
2.3.6
ELETRODO DE ATERRAMENTO
Condutor enterrado no solo, eletricamente ligado a ele, ou condutor
embutido em concreto que, por sua vez, está em contato com o solo
através de uma grande área.
2.3.7
ELETRODO HORIZONTAL DE ATERRAMENTO
Eletrodo de aterramento na forma de condutor retilíneo ou em anel,
enterrado horizontalmente no solo.
2.3.8
ELETRODO VERTICAL DE ATERRAMENTO
Eletrodo de aterramento enterrado verticalmente no solo.
2.3.9
CONDUTOR DE ATERRAMENTO
Condutor ou elemento metálico, não em contato com a terra, que faz a
ligação elétrica entre uma parte de uma instalação que deve ser aterrada e
o eletrodo de aterramento.
O condutor de aterramento pode ser enterrado ou não.
2.3.10
SISTEMA DE ATERRAMENTO
Conjunto de todos os eletrodos e condutores de aterramento interligados
entre si, assim como partes metálicas que atuem com a mesma função,
tais como: pés de torre, armadura de fundações, capas metálicas de cabos
e outros.
2.3.11
CONDUTOR HORIZONTAL DE ATERRAMENTO
Condutor empregado na interligação de eletrodos verticais.
2.3.12
HASTE DE ATERRAMENTO
Eletrodo rígido, de seção circular ou cantoneira, que se destina à cravação
vertical no solo, atingindo assim camadas mais profundas .
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2.3.13
vigência
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aprovação
HASTE PROFUNDA DE ATERRAMENTO
Haste de maior comprimento, obtida pelo acoplamento mecânico e elétrico
de mais de uma seção de eletrodo.
2.3.14
MALHA DE ATERRAMENTO
Conjunto de condutores nus, interligados e enterrados no solo.
2.3.15
IMPEDÂNCIA AO SURTO DE UM ATERRAMENTO
Relação entre o valor máximo da queda de tensão nele desenvolvida, e o
valor máximo da corrente escoada.
2.3.16
POTENCIAIS PERIGOSOS
Potenciais que podem provocar danos quando aplicados ao elemento
tomado como referência.
2.3.17
TENSÃO MÁXIMA DO SISTEMA DE ATERRAMENTO
Tensão máxima que um sistema de aterramento pode atingir relativamente
à terra de referência, quando da ocorrência de injeção de corrente.
2.3.18
TENSÃO DE PASSO
É a diferença de potencial entre dois pontos da superfície do solo (
separados pela distância de um passo de uma pessoa considerado igual a
1,0 m ) causada pela circulação de corrente neste solo .
2.3.19
TENSÃO DE TOQUE
É a diferença de potencial entre um ponto na parte ativa ( metálica ) do
aterramento e um outro ponto na superfície do solo ( separado por uma
distância horizontal equivalente ao alcance normal do braço de uma
pessoa e considerado igual a 1,0m), causada pela circulação de corrente
do aterramento para o solo .
2.3.20
RESISTÊNCIA DE ATERRAMENTO (DE UM ELETRODO)
Resistência ôhmica entre o eletrodo de aterramento e a terra de
referência.
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2.3.21
vigência
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aprovação
RESISTIVIDADE ELÉTRICA
RESISTIVIDADE DO SOLO
DO
SOLO
OU,
SIMPLESMENTE,
Resistência entre faces opostas do volume do solo, consistindo de um
cubo homogêneo e isótropo cuja aresta mede uma unidade de
comprimento.
2.3.22
RESISTIVIDADE MÉDIA DO SOLO A UMA DADA PROFUNDIDADE
Valor de resistividade resultante da avaliação das condições locais e do
tratamento estatístico dos resultados de diversas medições de
resistividade do solo para aquela profundidade, efetuada numa
determinada área ou local, e que possa ser considerado como
representativo das características elétricas do solo.
2.3.23
RESISTIVIDADE SUPERFICIAL
É o valor da resistividade do solo medida para um espaçamento de 1m
entre eletrodos .
2.3.24
CORRENTE DE INTERFERÊNCIA (NO PROCESSO DE MEDIÇÃO DE
RESISTIVIDADE DO SOLO)
Qualquer corrente estranha ao processo de medição capaz de influenciar
seus resultados.
2.3.25
CURVA DE TEMPO
É a curva do tempo total que a proteção levará para eliminar o defeito
ocorrido no local do aterramento, ou seja, é o tempo total que a pessoa ou
animal ficará exposta à tensão de passo ou tensão de toque.
2.3.26
CONSUMIDOR RURAL
Consumidor cuja característica de consumo é direcionada para a
exploração agropecuária e agro-industrial, localizada em áreas rurais.
2.3.27
CONDOMÍNIO RURAL
Reunião de duas ou mais propriedades localizadas em área rural com
desenvolvimento de atividades agropecuárias, reunidas com objetivos
específicos, para o recebimento de energia elétrica fornecida pela
ENERSUL.
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Básica
2.3.28
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NÚCLEO RURAL ISOLADO
Entende-se por Núcleo Rural Isolado, as comunidades indígenas, os
projetos de assentamentos, os vilarejos e os Distritos, cujo atendimento
deverá ser feito sob orientação técnica da ENERSUL.
3.0
CONDIÇÕES GERAIS
3.1
A necessidade de reduzir ao máximo os investimentos em construção de redes
elétricas e a adequação das características dos tipos de sistemas de distribuição
às cargas, são requisitos básicos para utilização de redes monofilares com
retorno por terra (MRT) .
Para se evitar o emprego indiscriminado de sistemas com redes monofilares,
constituem-se em parâmetros essenciais o planejamento das áreas, a avaliação
prévia das características das cargas a serem atendidas, a resistividade do solo
na região e o seu posicionamento em relação aos alimentadores existentes .
Para se decidir pela utilização de redes MRT, recomenda-se especial atenção à
evolução das cargas e/ou configuração do sistema de distribuição.
3.2
Na ENERSUL, os sistemas que se utilizam do retorno por terra, são providos de
redes de distribuição com um único condutor fase, que alimenta um ou mais
transformadores de distribuição em tensão primária, realizando-se o(s) retorno(s)
de corrente(s) através do solo. A rede secundária é composta de 3 fios ( 2
fases e neutro ), atendendo a princípio consumidores com cargas monofásicas (
230 / 115 V – ver também itens 6.2.2. e 7.2.3.2).
CAMPO DE APLICAÇÃO DO SISTEMA MRT
4.0
4.1
Considerando a necessidade de compatibilizar-se os custos de implantação de
sistemas de eletrificação rural, com a economia das áreas a serem eletrificadas,
os sistemas que se utilizam de redes monofilares com retorno por terra servem
como opção de atendimento aos consumidores de baixa renda .
4.2
O sistema aplica-se ao atendimento de consumidores em regiões ou áreas rurais
com baixa densidade de carga que não exijam a curto e médio prazo,
interligação ou ampliação de sistemas elétricos.
4.3
O sistema MRT na ENERSUL evoluiu com ramais MRT derivando de linhas
tronco MRT , ramais MRT retirados diretamente das fases do sistema trifásico e
redes MRT atendendo condomínios rurais.
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4.4
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REDES MRT RECOMENDADAS
4.4.1
REDE “NÃO ISOLADA”
Usa como alimentação uma linha trifásica convencional de onde derivam
uma ou mais linhas monofilares.
Nas redes não isoladas, é recomendável efetuar-se o balanceamento das
correntes nas 3 fases do alimentador.
4.4.2
REDE “ISOLADA”
Usa um transformador de isolamento proporcionando o seccionamento
elétrico entre a rede MRT e a linha trifásica convencional.
Esta alternativa é apropriada a ramais com maiores necessidades de
carga e onde a corrente de desequilíbrio de terra possa vir a influenciar a
proteção.
Da figura, observa-se que há nesse tipo de rede, necessidade de instalarse um aterramento adicional, relativamente ao posto de isolamento,
aterramento este, que atenda às características de operação em regime
de carga, sobrecarga e curto -circuito .
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FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA
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Fig. 4.4.1. Rede Não Isolada
Fig. 4.4.2.
Rede Isolada
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LIMITE DE FORNECIMENTO
5.1
A carga instalada dos consumidores a serem atendidos por sistemas MRT, deve
ser menor ou igual a 50 kW, desde que ainda não possuam tais consumidores,
motor com potência superior a 15 HP (ver também item 7.2.3).
5.2
Limita-se a potência do transformador monofásico em 25,0 kVA.
As ligações
de transformadores com potências superiores a 25,0 kVA, e de motores
superiores a 15 HP, dependerão de estudos técnicos preliminares.
5.3
Consumidores com cargas declaradas superiores a 50 kW, porém com fator de
demanda inferior a
0.33, poderão ainda ser ligados através de MRT,
dependendo de análise dos setores técnicos .
5.4
Por questões de proteção contra defeitos fase-terra, as cargas atendidas em
MRT deverão ser balanceadas de maneira que em qualquer ponto do
alimentador ( troncos, subtroncos e ramais trifásicos ), a corrente residual ( In
= Ia + Ib + Ic ) não ultrapasse 6,0 A .
Pelo mesmo motivo, em qualquer tronco, subtronco ou ramal MRT, limita-se a
corrente em 6,0 A.
5.5
Nos casos em que a corrente de carga ultrapasse 6,0 A, recomenda-se a
utilização de transformadores de isolamento com finalidade de confinar tais
correntes de terra ao trecho considerado, minimizando os problemas de
proteção.
Para ramais MRT que derivam de troncos trifásicos do sistema de 15 kV, onde
existam reguladores de tensão a montante ligados na configuração delta aberto,
recomenda-se também a instalação de transformadores de isolamento no início
das derivações;
desse modo, minimizar-se-ão os problemas advindos de
prováveis flutuações do neutro dos reguladores e falta de regulação de fase.
5.6
5.7
Os Setores Técnicos da ENERSUL ficarão responsáveis por possíveis
alterações no sistema primário, de mono para trifásico, em função de
declarações/ constatações de aumentos de carga acima do limite de 50 kW,
observados os itens 5.1 a 5.5 e 7.2.3.
Para Condomínios Rurais, a potência instalada do transformador deve ser no
máximo de 25 kVA, sendo que cada condomínio pode possuir individualmente
uma potência instalada na unidade de consumo igual ou inferior a 10 kW, e não
possuir motores monofásicos de 115 V / 127 V superiores a 2 CV e motores
monofásicos de 230 V / 254 V superiores a 6 CV.
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5.8
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Tendo em vista ainda, a existência de pequenas propriedades aglomeradas
(sítios e chácaras) , é permitido o atendimento de vários consumidores através
de um único transformador, cuja baixa tensão em forma de rede de distribuição
for construída em frente às propriedades.
Fica a critério dos Setores Técnicos da ENERSUL, a limitação do número de
consumidores atendidos desta forma e a extensão da rede de distribuição,
desde que seja respeitada a queda de tensão máxima de 3,5 % até o ponto de
medição.
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CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
6.1
LEVANTAMENTO DE CARGA
Na elaboração de projetos ou anteprojetos, é necessário o levantamento
detalhado das necessidades das cargas.
O levantamento de carga deverá ser elaborado paralelamente à escolha do
traçado da rede, utilizando-se o modelo de formulário constante no ANEXO I.
6.2
TENSÕES RECOMENDADAS
Dadas as tensões existentes na área de concessão da ENERSUL, recomendase:
6.2.1
TENSÕES PRIMÁRIAS
TENSÃO ENTRE FASES
(kV)
13,8
34,5
6.2.2
TENSÃO MRT
(kV)
7,967
19,919
TENSÕES SECUNDÁRIAS
As tensões secundárias recomendadas para os consumidores MRT são:
230 V – 115 V.
6.2.2.1
6.3
Com vistas, no entanto, a padronizar as tensões secundárias em
redes monofásicas, conforme determinação do Decreto 97280 de
16/12/88, a Enersul elaborou a carta n° 1314 / DDPP de 10/07/2001,
informando a utilização das novas tensões de 254 V – 127 V para
redes monofásicas, a partir de 10/10/2001.
CÁLCULO ELÉTRICO
6.3.1
BAIXA TENSÃO
O cálculo elétrico da baixa tensão deve ser realizado com base no
levantamento cadastral (ANEXO I), orientado pela Norma NOR- TDE –
107.
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6.3.2
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CÁLCULO ELÉTRICO DA ALTA TENSÃO
O cálculo elétrico dos ramais de alta tensão deve seguir orientação da
Norma NOR – TDE – 107.
Deve-se observar os limites de queda de tensão para demanda inicial e
demanda final, de acordo com a Portaria no. 47 / DNAEE, respectivamente
em 5% e 7,5% .
Para as redes que, em caráter experimental, utilizou-se condutores não
convencionais, deverão ser utilizados no cálculo da queda de tensão
percentual, os coeficientes de queda de tensão unitária (MVA x km),
encontrados no ANEXO II .
Adotou-se no cálculo desses coeficientes, o fator de potência 0,8.
Os valores obtidos são valores médios e referem-se a caminhos de retorno
em solos de resistividade equivalente na faixa de 100 a 10.000 Ω x m .
Os valores de resistência de terra não fazem parte dos cálculos, entrando
apenas na determinação das perdas no ramal.
No ANEXO II encontram-se ainda os limites térmicos para os condutores
não convencionais de aço zincado (CAZ) utilizados experimentalmente e
compatíveis com os carregamentos previstos nesta Orientação Técnica.
6.4
ATERRAMENTO DE REDE MRT
Nos sistemas monofilares com retorno por terra, todas as correntes de carga dos
transformadores de distribuição passam necessária e continuamente pelos
aterramentos dos mesmos.
Dessa forma, pela função essencial que cumprem, suas elaborações devem ser
antecedidas de procedimentos criteriosos envolvendo a medição da resistividade
dos solos, o projeto, a construção e o acompanhamento periódico.
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Básica
6.4.1
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aprovação
MEDIÇÃO DA RESISTIVIDADE DO SOLO
Antes mesmo da saída ao campo para a efetiva medição da resistividade
do solo, deve ser consultado o banco de dados da ENERSUL, composto
dos “Valores Médios de Resistividade do Solo na Área de Concessão“, a
fim de se criar uma noção das características do solo na localidade em
questão.
O critério de medição da resistividade de solo no local onde pretende-se
implantar o poste do transformador, deve seguir rigorosamente a Norma
ABNT / COBEI 1º Projeto 03:102.01-004– Medição da resistividade e
determinação da estratificação do solo- abril 1993, base do exposto no
capítulo 8 e ANEXOVI.
6.4.2
PROJETO DE ATERRAMENTO
A elaboração desse projeto é obrigatória.
As características necessárias ao aterramento dos transformadores nas
redes monofilares, sejam eles de distribuição ou de isolamento, são
determinadas em função das exigências de segurança, levando-se em
consideração a corrente de carga e a máxima corrente de falta prevista
para o sistema.
Na vizinhança desses transformadores, os gradientes de tensão no solo
devem ser mantidos suficientemente baixos, evitando-se colocar em risco
a vida de pessoas e animais.
Se, pelos métodos utilizados convencionalmente, o valor de projeto da
resistência de terra apresentar-se fora dos limites recomendados, deve-se
necessariamente elaborar projeto tendo em vista não só o valor da
resistência desse aterramento, mas também e principalmente, a obtenção
de valores seguros de gradientes de potencial na superfície do solo,
próximo ao transformador e à instalação consumidora.
ORIENTAÇÃO TÉCNICA
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MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT
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6.4.2.1
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FILOSOFIA DE CÁLCULO DE ATERRAMENTOS
Para os transformadores de distribuição, a filosofia adotada pela
ENERSUL, é de ATERRAMENTOS INDEPENDENTES, ou seja, em
cada transformador são executados dois aterramentos distintos. A
um deles, denominado “ATERRAMENTO PRIMÁRIO”, são
interligados o terminal H2 do enrolamento de alta tensão do
transformador ( se existir ), sua respectiva carcaça e o pára-raios
nele instalado .
O outro aterramento (“ATERRAMENTO
SECUNDÁRIO” ou do padrão de entrada do consumidor) destina-se
exclusivamente à conexão do neutro da rede de baixa tensão.
A escolha por aterramentos independentes permite a manutenção
das condições de segurança quando do rompimento do condutor de
aterramento, independente de qualquer exigência complementar no
que se refere aos valores de resistência dos demais aterramentos
secundários (rede e consumidores).
A separação dos aterramentos primário e secundário se não evitar,
minimizará a transferência de potenciais ao consumidor
independentemente do tipo e valor ôhmico do aterramento
secundário, bastando assim, que este seja composto por uma haste
de referência.
Mesmo na ocorrência de circulação de corrente de curto circuito
pelos dois aterramentos, se o aterramento primário for projetado e
construído corretamente (perfeita dissipação de potenciais no solo)
comparativamente ao aterramento secundário, a circulação se dará
preferencialmente pelo primário, evitando / minimizando os
potenciais indesejáveis na região do padrão do consumidor.
A perda de interligação do transformador com o aterramento primário
implicará sempre no desligamento da carga.
Registre-se que, por ocasião da descarga de surtos através dos
pára-raios, existirá possibilidade de aparecimento de sobretensões
indesejáveis no enrolamento secundário.
Por esse fato, em função da configuração de aterramento adotada,
deverá ser definido um afastamento mínimo a ser observado entre os
aterramentos primário e secundário, a fim de prevenir/ minimizar a
indução de potenciais neste último.
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VALORES ADMISSÍVEIS
Com relação às condições de segurança e sua implicação no valor
da resistência de aterramento, é possível a ocorrência de risco para
gradientes de potencial na superfície do solo superiores a 12 V / m
nas vizinhanças dos sistemas de aterramento em regiões pecuaristas
ou que apresentem possibilidade de circulação de animais.
Para pessoas, a corrente de 10 mA é tida como a máxima
permissível, na situação de regime .
Para situações de defeito, deverá ser considerada a corrente de
curto -circuito e o tempo de atuação do sistema de proteção.
Do exposto, verifica-se a importância do conhecimento das
características do solo, visto que, dependendo da resistividade
superficial, os potenciais desenvolvidos pela configuração de
aterramento, vão aflorar à superfície com maior ou menor
intensidade.
Na tabela a seguir, encontram-se os valores de resistência que
satisfazem o nível máximo de elevação do potencial entre eletrodo
de aterramento e solo, para transformadores até 25,0 kVA
(consideradas suas correntes de carga).
Utilizou-se para cálculo da tabela, a relação 26,67 Ω / corrente de
carga do transformador.
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Valores recomendados de resistência de aterramento (Ω)
Potência do
Transformador
(kVA)
5
10
15
25
TENSÃO
(kV)
13,8 / √ 3
34,5 / √ 3
42,5
100(*)
21,2
53,1
14,2
35,4
8,5
21,2
(*) valor de resistência limitado em função do escoamento de surtos
É importante destacar que, nos casos de solos com alta resistividade
(característico de boa parte da área de concessão da ENERSUL),
projetos específicos poderão ser desenvolvidos, que resultem em
valores de resistência de aterramento superiores aos recomendados,
desde que respeitados os limites adequados para os gradientes de
potencial de superfície.
6.4.2.3
DELIMITAÇÃO DE VALORES PARA A RESISTÊNCIA
Apresenta-se a seguir, um conjunto de 04 (quatro) condições, das
quais a de menor valor deverá ser adotada como sendo a resistência
máxima para o aterramento.
Condição 1 : Adota-se a corrente permissível para indivíduo com
resistência Rch e uma resistência de contato Rc com a superfície do
solo calculada com base na sua estratificação, para a situação de
corrente de carga (Icarga).
Iperm ( Rch + Rc )
Rat = -------------------------Icarga . Pd%
Condição 2 : Toma-se como base a corrente máxima permissível a
um indivíduo, segundo Dalziel (Iperm) ( Iperm = 0,116 / √ t ) e
com os demais parâmetros considerados já citados na condição 1 ,
levados para a situação de curto-circuito com uma duração de t
segundos ( 0,3 s < t < 3 s ) .
Iperm ( Rch + Rc )
Rat = -------------------------Icc . Pd %
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Condição 3 : Nos pontos externos à configuração do aterramento,
para uma corrente de carga Icarga , limita-se o máximo gradiente de
potencial a 12 V/m , o que leva à escolha e definição de valores de
tensão de passo máxima suportável por um animal, nessa situação (
ex. : para gado bovino o valor de ∆ V max = 18 V seria o
recomendado ) .
∆ V max
Rat = -------------------------Icarga . Pf %
Condição 4 : Assume-se os mesmos parâmetros da condição 2, em
pontos externos à configuração .
O fator F ( F > 1 ) representa
o grau de exigência que determina as faixas de valores de
resistências de aterramento Rat compatíveis com aqueles obtidos
nas outras condições, podendo dessa forma tanto a configuração
como a seletividade do sistema indicarem o valor de F adequado .
Iperm ( Rch + Rc )
Rat = -------------------------Icc . Pf % . F
NOTAS:
- os fatores Pd% e Pf% são extraídos da prática de utilização ( ver
programa de formulação numérica) e representam o máximo valor
percentual do potencial de aterramento refletido da configuração para
a superfície do solo, respectivamente nos pontos internos e externos
a uma determinada configuração ( Pd% e Pf% < 1 );
- a corrente permissível ao organismo humano para a situação de
regime é aqui fixada em 10 mA;
- a resistência Rch em média é tomada como 1.000 Ω ;
- a resistência de contato Rc é dada aproximadamente por Rc = 6 ρeq
, onde ρeq é a resistividade equivalente do solo estratificado em
duas camadas .
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CONSTRUÇÃO DO ATERRAMENTO
A construção do aterramento
rigorosamente o projeto.
nos
ramais
MRT
deve
obedecer
Após a construção, o mesmo deve ser medido e se o valor projetado não
for obtido da mesma forma que em 6.4.2., o processo deve ser
encaminhado ao Setor Técnico para reavaliação.
O condutor de aterramento não deverá possuir emendas; se necessária, a
emenda deverá ser feita na conexão com o eletrodo de aterramento.
De modo a garantir maior confiabilidade na manutenção da ligação à terra
do sistema, o aterramento do poste do transformador deve ser sempre
conectado a duas prumadas, protegidas adequadamente até a altura de 3
metros, por eletrodutos de PVC rígido de ¾” de diâmetro .
Recomenda-se a interligação das duas prumadas acima dos eletrodutos
protetores de PVC e também, convenientemente à malha de terra, de
acordo com sua configuração (ANEXO V – Construção de Aterramentos
MRT).
Num eventual rompimento simultâneo das duas prumadas, dever-se-ão
tomar imediatas precauções, evitando-se o contato de pessoas ou animais
com a estrutura do transformador, pelo fato da parte superior das
prumadas rompidas permanecer energizada.
Em situações de elevados potenciais de superfície na região do
aterramento primário, pode ser avaliada a necessidade de colocação de
camada de 5 cm de brita, num raio de 1m junto ao posto de
transformação.
Daí ser necessário que a construção do aterramento seja acompanhada
criteriosamente tanto no que diz respeito a qualidade dos materiais como a
mão de obra, afim de não comprometer a segurança do local onde
encontra-se o poste do transformador.
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ACOMPANHAMENTO DAS INSTALAÇÕES
Algumas das recomendações feitas a seguir, podem ser de difícil
realização, particularmente para as regiões mais distantes e de menor
densidade de carga da área de concessão da empresa ( característico das
regiões de aplicação dos sistemas MRT ), porém sua observância gerará
subsídios que permitirão a alocação de recursos e definição de políticas
relativas aos materiais utilizados e à manutenção ou renovação de
aterramentos em toda a área de concessão da empresa.
No primeiro ano de confecção do aterramento, deve-se efetuar as
medições de resistência e potenciais de superfície, conforme capítulo 8 e
ANEXO VI, bem como acompanhar-se a evolução da carga .
Inspeções visuais devem ser realizadas sempre que o corpo técnico dirigirse ao local.
A corrosão que se verifica nos cabos condutores, hastes galvanizadas e
conexões caracteriza-se como um dos principais fatores que determinam
a vida útil do aterramento. É fundamental, portanto, o acompanhamento
desse fenômeno no decorrer do tempo.
A freqüência de verificação é inversamente proporcional à resistividade
elétrica do solo e diretamente proporcional à solicitação do aterramento
por correntes de falta e surtos, nunca devendo ultrapassar o período de
vida útil dos elementos que compõem o sistema de aterramento. Assim
sendo, devem ser realizadas medições sempre que surgirem indícios de
que o sistema de aterramento distancia-se dos objetivos para os quais foi
projetado.
Recomenda-se assim que, a cada 5 anos ( a norma ABNT cita que
independentemente da constatação ou não de possíveis irregularidades, a
freqüência de verificações através de medições da resistência oferecida
por um aterramento não deve ser superior a 1/3 da durabilidade prevista
para o sistema de aterramento ) seja feita uma inspeção na qual se
comprove as características elétricas principais do aterramento ,
notadamente, a estabilidade do valor de resistência de aterramento ao
longo do tempo, a sua capacidade de condução de corrente de regime e
de falta, e seu desempenho frente às sobretensões originárias de surtos
atmosféricos que o atingiram.
Do ponto de vista mecânico, essa inspeção deve avaliar o comportamento
do material do aterramento face à corrosão imposta pelas características
do solo no qual encontra-se instalado, possíveis rompimentos do cabo de
descida, dobramento ou flambagem das hastes e danificação das
conexões durante sua vida útil.
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Como a resistividade do solo varia diretamente com a quantidade de água
contida no solo e com a resistividade desta água, as medições devem ser
executadas preferencialmente em período seco, ou após, pelo menos, três
dias consecutivos sem chuva para a realização das medições.
Para redes de distribuição, o número mínimo de pontos de aterramentos a
ser inspecionado deve ser de 10% do universo em estudo.
O critério de avaliação do resultado das medições, recomendado pela
norma ABNT é:
1) caso 60% ou mais das medidas apresentem valores superiores a 150% dos
valores de referência, efetuar medições em cada aterramento do universo
considerado e renovar os que se apresentarem com valores superiores ao
limite fixado;
2) caso 21a 59% das medidas apresentem valores superiores a 150% dos
valores de referência, proceder a nova amostragem aleatória; caso
persista em mais de 30% das novas medições um valor superior ao
exigido, executar medições em todos os outros pontos, procedendo à
necessária renovação ;
3) caso 20% ou menos das medidas apresentem valores superiores a 150% do
exigido, nenhuma providência se fará necessária.
É importante frisar que há necessidade de se vincular qualquer tipo de
inspeção nos postos de transformação, a abertura prévia da conexão
primária com a rede MRT.
No capítulo 9 e ANEXOS VI e VII, apresentam-se os itens mínimos que
devem ser observados quando da inspeção às instalações MRT .
6.5
INSTALAÇÕES GERAIS
Encaminhamento de Projeto
O projeto da rede de distribuição e do ponto de entrega deverá ser encaminhado
pelo interessado às áreas de projeto, para a devida aprovação.
Detalhes do Posto de Transformação e Medição, deverão ser fornecidos no
projeto, de modo a atender as condições mínimas desta Orientação Técnica e
das Normas Técnicas NOR-TDE-101 e NOR-TDE-103.
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Construção
A rede de distribuição necessária ao atendimento do consumidor rural e/ou
condomínio rural, será construída pelos interessados, seguindo as normas e
padrões vigentes na ENERSUL.
Conservação
O consumidor, após a energização da entrada de serviço, é obrigado a manter
em bom estado de conservação os componentes da mesma.
Caso seja constatada qualquer deficiência técnica ou de segurança, o
consumidor será notificado das irregularidades existentes, cabendo-lhe
providenciar os reparos necessários dentro de prazo pré-fixado.
É de responsabilidade do consumidor, a guarda e eventuais danos causados a
materiais, equipamentos e selos de lacre, de propriedade da ENERSUL.
É também de responsabilidade do consumidor, manter o valor da resistência de
aterramento dentro dos valores estabelecidos, em qualquer época do ano .
6.5.1
REDE PRIMÁRIA
O projeto mecânico da rede tronco primária, bem como de ramais com
previsão de expansão, deve levar em consideração a futura modificação
para sistema bifásico ou trifásico, o que implica em se dimensionar a rede
monofásica com vãos equivalentes ao de uma rede trifásica, conforme
NOR-TDE-108.
Salvo a necessidade de instalação de dispositivos de proteção contra
sobretensão em outros pontos ao longo da rede, só deverão ser
projetados aterramentos nos pontos de instalação das subestações de
isolamento e distribuição.
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BAIXA TENSÃO
As instalações gerais de baixa tensão, por se comportarem da mesma
forma que nos demais tipos de sistemas, seguem a Norma NOR-TDE-102.
O dimensionamento das instalações MRT de baixa tensão devem seguir a
tabela abaixo:
Potência
do
Transformador
Disjuntor
Ramal de ligação
TermoMagnético
Condutor ao tempo
Bipolar
Cobre Alumínio
WPP
Ramal de Entrada
Condutor
Embutido
Multiplex
KVA
A
mm2
AWG
mm2
5
10
15
25
25
50
70
90
6
10
16
35
8
6
4
2
6
10
25
50
Eletroduto
Diâmetro
nominal
interno
mínimo
mm
25
25
33
37
Aterramento
Condutor
de cobre
mm2
16
16
25
25
O condutor neutro deverá ser contínuo entre o transformador e as
instalações consumidoras.
Deve-se, entretanto, tomar o cuidado de não vincular o neutro do
secundário ao aterramento do poste do transformador, e sim ao do poste
de medição.
Por questões de segurança, o poste de medição deve situar-se a uma
distância mínima de 30 metros do aterramento do poste do transformador.
A execução da entrada de serviço e posto de medição, deverá obedecer
rigorosamente as condições estabelecidas nesta Orientação Técnica, bem
como atender as demais exigências da ABNT e Normas mencionadas.
A ligação do consumidor somente será efetuada, com a liberação do Setor
de Obras, após resultado de vistoria constatando-se a inexistência de
irregularidades, e com a apresentação da Anotação de Responsabilidade
Técnica de execução juntamente com o relatório de ensaio do
transformador MRT.
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ATERRAMENTO DE CERCAS
Cercas paralelas às redes MRT e distantes mais de 30 metros destas, não
exigem nenhuma providência específica.
Para distâncias menores de 30 metros, sendo as cercas paralelas,
transversais ou mesmo estando ao redor dos postes de transformadores,
deve-se efetuar o seccionamento e aterramento como segue:
6.5.3.1
CERCAS PARALELAS
A. Trechos de cerca fora da região de influência do aterramento do
transformador
A partir da região de influência dos aterramentos, a seguir
caracterizada, as cercas deverão ser seccionadas e aterradas a cada
250 m, conforme ANEXO VIII.1, enquanto houver o paralelismo com
a rede MRT .
B. Trechos de cerca dentro da região de influência do aterramento do
transformador
- aterramento paralelo à cerca
Ao redor de pontos de instalação do transformador, e na situação de
configurações de aterramento paralelas às cercas, estas deverão ser
secionadas em tantos trechos quanto necessários até um máximo de
duas vezes a maior dimensão do aterramento (simetricamente à
configuração), dependendo da distância da cerca à rede, da
resistividade do solo, da corrente de curto-circuito prevista e
evidentemente da própria configuração do aterramento.
Nos seccionamentos acima referidos, o aterramento quando existir,
deverá ser realizado em sua parte central, conforme detalhe 2 do
ANEXO VIII.1 .
Observe-se que pode ser viável o não aterramento, nas situações em
que existam possibilidades de altas resistências de contato com o
solo.
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- aterramento dirigido à cerca
Caso o aterramento do transformador MRT tenha a configuração
dirigida à cerca, estas deverão ser secionadas em tantos trechos
quanto necessários até um máximo de quatro vezes a maior
dimensão do aterramento (conforme detalhe 3 do ANEXO VIII.1).
Com relação aos aterramentos desses seccionamentos, providências
adicionais deverão ser analisadas, tais como: na situação de
configuração cruzando a cerca, o aterramento dos seccionamentos
se dará nos seus extremos; no caso da configuração não cortar a
cerca, o aterramento dos seccionamentos desta, se dará na sua
parte central.
É válida ainda, a observação de não se aterrar, nas situações de
altas resistências de contato.
6.5.3.2
CERCAS TRANSVERSAIS
Deverão ser secionadas e aterradas, com equalização de potenciais
conforme ANEXO VIII.2.
Ao redor de pontos de instalação do transformador, e na situação de
configurações de aterramentos paralelas ou convergindo para as
cercas (detalhe 1 do ANEXO VIII.2 ) , são válidas as práticas
anteriormente mencionadas, observando-se porém, e este fato é
importante, que dever-se-á sempre aterrar os seccionamentos.
No ANEXO VIII.3 encontram-se alternativas de seccionamentos e
aterramentos para diversos posicionamentos das cercas com relação
à rede MRT.
6.5.3.3
PORTEIRAS
No ANEXO VIII.4 encontram-se detalhes de confecção
aterramento de porteiras com fios de arame ou madeira .
6.5.3.4
do
CERCAS ELETRIFICADAS
Nos projetos em que houver travessia de rede MRT sobre cercas
eletrificadas, deverá ser apresentado desenho específico detalhando
a proteção / isolação prevista para o caso de queda do condutor fase
MRT.
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Nos ANEXOS VIII.5 e VIII.6 encontram-se detalhes de confecção
para essa proteção .
6.5.4
MEDIÇÃO DE ENERGIA
A medição será DIRETA e feita na baixa tensão, em poste independente.
Para transformadores de 25,0 kVA, a medição será INDIRETA.
A medição será feita utilizando-se:
. Medidor monofásico a três fios, 240V;
. Medidor bifásico;
. Medidor bifásico tipo TR, 2,5 / 10A, 240V, com 2 transformadores de
corrente classe 0,6 kV, 150 / 5 A (transformador MRT de 25,0 kVA).
O arranjo e dimensionamento dos padrões deverão ser apresentados em
projeto para aprovação.
Os casos omissos ou aqueles cujas características excepcionais exijam
um trabalho à parte, deverão ser encaminhados para estudo e aprovação.
No ANEXO III encontram-se detalhes das estruturas envolvendo estação
transformadora e posto de medição.
Observação:
Em se tratando de Condomínio Rural, poderá ser montado até três
padrões simples ou dois duplos num mesmo posto de transformação,
devendo ser derivado da bucha secundária do transformador um ramal
individual para cada posto de medição.
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MATERIAIS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NO SISTEMA MRT
7.1
MATERIAIS
Os materiais empregados nas redes MRT não fogem dos convencionais
padronizados pela ENERSUL.
7.1.1
DAS REDES
7.1.1.1
CONDUTORES DE ALTA TENSÃO
Deverão ser utilizados os condutores de alumínio com alma de aço
na bitola mínima 4 CAA.
Alternativamente, e como conseqüência da baixa densidade de carga
nas zonas rurais, utilizou-se experimentalmente condutores de aço zincado.
Tais condutores, embora apresentem maiores
resistividades que os condutores convencionais de cobre e alumínio,
possuem alta resistência mecânica, o que implica em redução no
número de estruturas a serem utilizadas.
As características dos condutores que foram utilizados
experimentalmente, bem como as orientações para suas aplicações,
são encontradas no ANEXO II.
7.1.1.2
CONDUTORES DE BAIXA TENSÃO
- Ramal de ligação aéreo
Os condutores de baixa tensão que saem do secundário do
transformador MRT até o ramal de entrada embutido, deverão ser de
cobre WPP isolação mínima 750 V, ou alumínio multiplex, isolação
mínima 600 V, dimensionados conforme tabela do item 6.5.2. .
Na utilização de cabo WPP, o condutor neutro deverá ter isolação
idêntica à das fases, no trecho compreendido entre as buchas de
baixa tensão do transformador MRT, até a conexão do ramal aéreo.
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- Ramal de entrada embutido
Os condutores que interligam o ramal de ligação à rede de baixa
tensão do consumidor, passando pela medição, deverão ser de
cobre, isolados para 750 V, e dimensionados conforme tabela do
item 6.5.2.
7.1.2
DOS ATERRAMENTOS
Os materiais utilizados nos aterramentos MRT são os mesmos
padronizados para o sistema trifásico, como segue:
7.1.2.1
ELETRODOS DE ATERRAMENTO
Deverão ser utilizados eletrodos dispostos
verticalmente no solo, formados basicamente por:
horizontal
ou
condutores de cobre nu de 25 mm2;
hastes de aço cobreado de 2,40 m ou 3,0 m de comprimento,
diâmetros 12mm, 16 mm ou 19 mm;
hastes de aço cobreado rosqueável de 2,40 m ou 3,0 m de
comprimento e diâmetros de 16 mm ou 19 mm com luva de emenda
de latão, todos em conformidade com Norma PAD-TDE-304.
7.1.2.2
CONDUTORES DA PRUMADA DE TERRA
Os condutores deverão ser de cobre.
7.1.2.3
CONEXÕES
As conexões entre condutores de cobre e entre condutores e hastes
de aço cobreadas deverão ser feitas através de solda exotérmica ou
conectores em liga de cobre fundido ou bronze.
As conexões feitas com conectores de aperto deverão ser envoltas
com massa calafetadora.
7.1.2.4
CERCAS
O aterramento deverá ser feito através de hastes cantoneira de aço
galvanizado de 1,50 m de comprimento (25 mm x 25 mm x 5 mm ) ou
de 2,40 m de comprimento (25 mm x 25 mm x 3 mm ) e cordoalha de
aço galvanizado de 25 mm2, diâmetro de 6,4 mm , 7 fios.
O seccionamento deverá ser feito com seccionador preformado com
carga de ruptura mínima de 450 kgf (cercas com fios farpados) e 900
kgf (cercas com fios lisos).
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aprovação
EQUIPAMENTOS
Da mesma forma que os materiais, os equipamentos empregados em redes
MRT, são os mesmos já especificados pela ENERSUL.
7.2.1
TRANSFORMADORES
7.2.1.1
TRANSFORMADORES MONOFÁSICOS
- Transformadores monofásicos 7,967 kV, com especificação conforme
ANEXO IV, item IV.1.1.;
- Transformadores monofásicos 19,919 kV, com especificação conforme
ANEXO IV, item IV.1.2.
7.2.1.2
TRANSFORMADOR DE ISOLAMENTO
No sistema MRT, esse transformador é empregado para confinar as
correntes que retornam pelo solo, evitando dessa forma, possíveis
interferências na proteção da linha supridora.
Sua relação de transformação depende do planejamento elétrico da
área, podendo ainda ser utilizado para adequar as tensões na linha
supridora, bem como das derivações MRT, apresentando para tanto,
um enrolamento primário adequado às tensões de fase da linha
supridora e um enrolamento secundário ao qual liga-se o ramal MRT.
No ANEXO IV, item IV.1.3 encontra-se a especificação para
unidades de 50 kVA, padronizadas na ENERSUL.
7.2.2
PROTEÇÃO
7.2.2.1
ELOS PARA TRANSFORMADORES
TRANSFORMADOR ( kVA )
TENSÃO
(kV)
34,5 / √3
13,8 / √3
5
1H
1H
10
1H
1H
15
1H
2H
25
2H
3H
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33
aprovação
No caso específico de transformadores de isolamento deverão ser
utilizados os seguintes elos fusíveis:
Transformador Tensão
(kVA)
Primária
(kV)
50
13,8
7.2.2.2
Elo
fusível
primário
10 K
Elo fusível Tensão
do lado
Secundária
MRT
(kV)
6K
13,8 / √3
ELOS PARA RAMAIS
Os ramais MRT devem ser protegidos com elos fusíveis tipo 10K.
7.2.2.3
CHAVE FUSÍVEL
No ANEXO IV, itens IV.2.5 a IV.2.7 encontram-se as especificações
técnicas das chaves utilizadas .
No ANEXO III apresenta-se o posicionamento das chaves fusíveis
para cada tipo de estrutura e posto de transformação ou isolamento.
7.2.2.4
ISOLADORES DO ESTAI
Apesar dos isoladores de estai introduzirem um elemento
mecanicamente fraco na construção da linha, e a manutenção de
suas características elétricas por longos períodos de tempo ser
dificultada pela simples razão de que os defeitos não se tornam
aparentes como no caso dos isoladores de linha, eles desempenham
função primordial nas redes MRT, evitando/ minimizando a
propagação de fugas de alta tensão pelo condutor do estai para o
solo, justamente na região do aterramento primário.
Nos postos de transformação, devem ser utilizados dois isoladores
no estai, com suficiente isolamento para a tensão de linha;
Os isoladores devem ser colocados em alturas que representem um
compromisso entre o eventual contato da fase com o estai (isolador
superior) e o contato de pessoa ou animal com a porção aterrada do
estai (isolador inferior);
No caso de postes de madeira é recomendável a utilização de
isoladores com alta resistência à descarga disruptiva.
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7.2.2.5
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34
aprovação
CHAVE FUSÍVEL RELIGADORA
Esta chave tem como função proteger a rede contra sobrecorrentes,
prevendo o restabelecimento do circuito automaticamente após um
defeito transitório.
Projetada para 3 operações, deve submeter à carga somente o
primeiro porta - fusível, ficando os demais como uma reserva do
primeiro; ocorrendo uma falha e a conseqüente operação do porta–
fusível inicial, este deve acionar um dispositivo de manobra tal que
transfira automaticamente a carga para o segundo porta–fusível,
restabelecendo assim o circuito. Em prevalecendo o defeito, a
operação do segundo porta–fusível deve acionar outro dispositivo de
manobra que transfira automaticamente a carga para o terceiro e
último porta–fusível, restabelecendo o circuito ou no caso de persistir
a falha, desligando finalmente o mesmo.
No ANEXO IV encontram-se as especificações dos componentes da
chave.
7.2.3
OUTROS EQUIPAMENTOS
7.2.3.1
CHAVE DE PARTIDA MONOFÁSICA
O acionamento de motores monofásicos no MRT, está limitado à
potência de 5 HP, caso em que poderão ser ligados diretamente,
sem o auxílio de dispositivos limitadores de partida .
Motores monofásicos de 7,5 HP poderão partir diretamente somente
após estudos e análises efetuadas pelos setores técnicos.
Motores monofásicos superiores a 7,5 HP, deverão ser ligados com
chaves compensadoras de partida ou dispositivos similares (ver item
7.2.3.2) .
As chaves disponíveis no mercado utilizam-se das ligações série paralelo dos motores, partindo-os na ligação de maior tensão,
acelerando-os até 80% da rotação nominal e comutando-os
(automática ou semi-automaticamente) para a ligação de menor
tensão.
Com esse procedimento consegue-se reduções na corrente e no
conjugado de partida, da ordem de 75% .
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FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA
MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT
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7.2.3.2
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CONVERSOR DE FASES
É possível acionar-se motores trifásicos através de redes MRT,
dispondo-se para tanto, de um conversor de fases.
Motores com potências iguais ou superiores a 10 HP (respeitados os
limites definidos em 5.0) somente poderão ser ligados após estudo
dos Setores Técnicos, que definirão se o(s) motor (es) será (o)
monofásico(s) com dispositivo(s) de partida ou trifásico(s), ligado(s)
através de equipamentos conversores mono - trifásicos.
Os equipamentos conversores de fases disponíveis são classificados
em 2 tipos principais:
- conversores estáticos, que se utilizam unicamente de capacitores
(fase-shifter ), ou de um auto -transformador e de um banco de
capacitores, ou ainda, de tiristores, para efetuar o equilíbrio das
tensões e correntes nos enrolamentos do motor trifásico .
- conversores rotativos, que fundamentalmente compõem-se de um
motor de indução trifásico com rotor em gaiola, sem eixo, o qual
alimentado pela rede monofásica e girando a vazio, gera nos seus
terminais um sistema trifásico.
No ANEXO IV encontram-se as características básicas,
recomendações e cargas a serem acionadas para cada tipo de
conversor citado.
8.0
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
Os procedimentos necessários à medição da resistência de aterramento, potenciais
de passo e toque em instalações MRT, são encontrados no ANEXO VI.
Alguns desses procedimentos são indispensáveis à segurança plena, enquanto
outros referem-se à qualidade da medição propriamente dita.
Os critérios para medição da resistência de aterramento foram baseados no 1º
Projeto Norma ABNT/COBEI
03 :102.01-002– Medição da resistência de
aterramento e potenciais na superfície do solo - Procedimento .
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9.0
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AVALIAÇÃO TÉCNICA DOS NÍVEIS ACEITÁVEIS DE SEGURANÇA PARA
ATERRAMENTOS
Objetiva-se com os procedimentos a seguir, estabelecer-se um ferramental para
verificar os níveis de potenciais na superfície do solo, potenciais esse gerados, pela
passagem de corrente pelo aterramento MRT.
9.1
COMISSIONAMENTO
9.1.1
As medidas devem ser realizadas de acordo com o capitulo 8 e ANEXO
VI.
9.1.2
Os parâmetros dos projetos de aterramento devem ser obtidos utilizandose os aplicativos em vigência na ENERSUL.
9.1.3
PROCEDIMENTOS
a.
medir a tensão de passo ou toque injetando-se no aterramento uma
corrente de 0,3 A a 0,6 A (medir a corrente para se ter o valor exato)
ligando uma carga de 2,5 kW a 5,0 kW no secundário do transformador
MRT ;
b. medir a resistência de aterramento;
c. calcular a corrente de curto-circuito fase - terra mínimo;
d. referir a tensão de passo ou toque medida para a corrente de curto-circuito
calculada.
Como exemplo, sendo de 1,5 V a tensão de passo medida (Vpasso
medida), obtida pela injeção de uma corrente de 0,6 A e 100 A, a corrente
de curto-circuito calculada no ponto (Iccftm), a tensão de passo (Vpasso)
extrapolada para a corrente de curto-circuito será:
Vpasso = Vpasso medida x Iccftm / 0,6 A = 1,5 x 100 / 0,6 = 250 V
e. cálculo das tensões de passo e toque admissíveis
As tensões de passo e de toque são calculadas respectivamente, através
das seguintes expressões:
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Vpasso = (116 + 0,696 ρs) / √ t ( volt )
Vtoque = (116 + 0,174 ρs) / √ t ( volt )
A partir destas expressões pode-se estabelecer correlações entre tensões
máximas admissíveis (passo e toque), resistividade superficial (ρs ) e
tempo total de atuação da proteção ( t ) , na forma de planilha de cálculo
ou ainda na forma gráfica (gráficos de “ tensões de passo admissíveis” e
“tensões de toque admissíveis”) .
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TENSÕES DE PASSO ADMISSÍVEIS
(Ω
Μ)
Fig. 9.1.3.a. Gráfico de tensões de passo admissíveis.
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TENSÕES DE TOQUE ADMISSÍVEIS
(Ω
Μ)
Fig. 9.1.3.b. Gráfico de tensões de toque admissíveis.
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f.
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aprovação
Análise dos resultados
É feita da seguinte forma:
Forma de planilha: com a resistividade superficial em Ω.m e o tempo de
atuação em segundos, obtém-se as tensões admissíveis para passo e
toque;
As tensões de passo e toque extrapoladas devem ser inferiores aos
valores admissíveis.
Forma gráfica: com o valor da tensão em volt e a resistividade superficial
em Ω.m determina-se um ponto no gráfico.
Caso este ponto se situe acima da curva de tempo total de atuação da
proteção, os potenciais de passo ou toque estão fora dos níveis de
segurança.
Algumas alternativas podem ser analisadas, para que os valores das
tensões fiquem dentro dos níveis aceitáveis de segurança, conforme
segue:
f.1Diminuir os ajustes de tempo de atuação das proteções,
conseqüentemente diminui-se o tempo de exposição a essas tensões,
sendo necessário também reavaliar o coordenograma do alimentador
como um todo.
f.2- Trabalhar o aterramento em sua configuração para homogeneizar as
tensões nos pontos críticos; conseqüentemente ter-se-á a diminuição
principalmente, da tensão de passo.
f.3- Isolar o cabo de descida até a altura de 3m do solo quando houver
problema de potencial de toque.
f.4- Trabalhar o solo de forma a aumentar o valor da resistividade da
camada superficial.
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aprovação
g. Exemplo de aplicação
Dados de entrada:
. Resistividade superficial = 3600 Ω.m.
. Iccftm = 100 A.
. Tensão de passo = 1,8V para 0,6 A.
. Tensão de toque = 1,2V para 0,6 A.
. Curva de tempo = 7s
. Carga a ser atendida por um transformador de 15kVA, alimentada pelo
sistema MRT.
g.1. regime
Condição de segurança - a tensão de passo ou toque deve ser menor que
12 V / metro (presença de animais).
Calculando a corrente nominal com carregamento de 140 % do
transformador monofásico de 15kVA, 13.800 /√3 V, tem-se no primário:
15000
I primário (140%) = --------------------- x 1,40 = 2,64 A
13800 / √3
Deve-se verificar se os potenciais de passo e toque neste aterramento
estão dentro dos níveis de segurança para a condição de sobrecarga de
140%:
Vpasso = 1,8(V) x 2,64(A) / 0,6 (A) = 7,92 V (abaixo dos 18 V
recomendados)
Vtoque = 1,2(V) x 2,64(A) / 0,6 (A) = 5,28 V (abaixo dos 18 V
recomendados)
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aprovação
g.2. falta
Condição de segurança - o ponto determinado por resistividade superficial
e tensão de passo máxima admissível/ tensão de toque máxima
admissível deve estar abaixo da curva identificada pelo tempo total de
atuação da proteção nos gráficos “Tensões de Passo Admissíveis” /
“Tensões de Toque Admissíveis” respectivamente .
Referindo-se às tensões de passo e de toque medidas de 1,8V e 1,2V
respectivamente, para a corrente de curto-circuito fase - terra mínimo
(Iccftm = 100 A), tem-se:
Vpasso = 1,8 (V) x 100(A) / 0,6 (A) = 300 V
V toque = 1,2 (V) x 100(A) / 0,6 (A) = 200 V
Com as tensões de passo e toque referidas e sabendo que a resistividade
superficial é 3600Ωm, localiza-se os pontos nos respectivos gráficos.
1- Gráfico de tensões de passo admissíveis (300 V, 3600 Ω.m).
2- Gráfico de tensões de toque admissíveis (200 V, 3600 Ω. m).
Localizados os pontos, verifica-se se estes estão dentro dos níveis
aceitáveis de segurança, ou seja, se estes pontos estão abaixo da curva
de tempo determinada pelo tempo total de atuação da proteção para uma
falta fase-terra no local.
Para um tempo de atuação da proteção de 7s, verifica-se que os pontos
localizados nos gráficos estão abaixo das curvas correspondentes a 7 s,
implicando em que o aterramento está seguro para a condição de falta.
h. Conclusão
Conclui-se assim, que o aterramento é viável sob os aspectos de
segurança tanto para a condição de regime como para a condição de falta.
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9.2
vigência
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43
aprovação
INSPEÇÕES FUTURAS
Com o objetivo de acompanhar o desempenho das instalações MRT, encontrase no ANEXO VII uma planilha para ser preenchida pela equipe de inspeção,
onde devem ser observadas as características construtivas de projeto, as
alterações provocadas por envelhecimento, corrosão, uso indevido, danos,
acréscimos irregulares, etc. .
As medições de resistividade de solo, resistência de aterramento e potenciais de
toque e passo nos pontos críticos, conforme capítulo 8, fornecerão os subsídios
para possíveis reprojetos das instalações.
10.0 RESPONSABILIDADES
Esta Orientação Técnica poderá ser alterada a qualquer tempo pela ENERSUL no
todo ou em parte, sempre que por motivo de ordem técnica ou legal, se fizer
necessário.
As recomendações aqui estabelecidas, não implicam em qualquer responsabilidade
da ENERSUL, com relação a qualidade de materiais, de mão de obra e a proteção
contra riscos e danos a segurança de terceiros.
Esta edição substitui as anteriores e qualquer outra no que com ela colidir.
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ANEXOS
ANEXO I – FICHA DE LEVANTAMENTO CADASTRAL RURAL
ANEXO II – UTILIZAÇÃO EXPERIMENTAL DE CONDUTORES NÃO CONVENCIONAIS
II-1
II-2
II-3
II-4
II-5
II-6
II-7
II-8
CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS
CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS
QUEDA DE TENSÃO
ESPECIFICAÇÃO DE COMPRA
CONEXÕES
EMENDAS
AMARRAÇÕES
DIMENSIONAMENTO MECÂNICO
ANEXO III – ESTRUTURAS PARA REDES MRT
ANEXO IV – ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
IV-1
IV-2
IV-3
IV-4
IV-5
TRANSFORMADORES
OUTROS EQUIPAMENTOS
FERRAGENS
ISOLADORES
OUTROS
ANEXO V – CONSTRUÇÃO DE ATERRAMENTOS
ANEXO VI – PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
ANEXO VII – PLANILHA PARA INSPEÇÃO DE INSTALAÇÕES MRT
ANEXO VIII – CERCAS
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ANEXO I –
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FICHA DE LEVANTAMENTO CADASTRAL RURAL
LEVANTAMENTO CADASTRAL
FICHA DE LEVANTAMENTO CADASTRAL RURAL
Município:
Nº
Bairro:
Nome do proprietário:
Nome da propriedade:
Endereço: (rua,nº,cidade,fone)
P- PREVISTA
E- EXISTENTE
CARGA INSTALADA
ITEM
DESCRIÇÃO- APARELHOS
Nº
TENSÃO
E Nº DE
FASES
WATT
WATT TOTAL
UNIT. DIURNO (1) NOTURNO(2) DIUR E NOT (3)
HORÁRIO DE
FUNCIONAMENTO
Lâmpadas
Ferro elétrico
Chuveiro elétrico
Televisor
Rádio
Geladeira
Máquina de lavar roupa
Ventilador
Liquidificador
Bomba d'água
Triturador de grãos
Picadora de cana
Serra circular
Misturador de ração
Motor irrigação
Motor esmeril
Motor pulverização
TOTAL
Área em alqueires da propriedade
Número de casas habitadas
Renda bruta anual R$
Atividades principais:
Proprietário interessado
Proprietário não interessado
Proprietário não encontrado
visto do proprietário ou administrador
Trafo
Observações:
visto do cadastrador
/
data
/
kVA
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ANEXO II –
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UTILIZAÇÃO EXPERIMENTAL DE CONDUTORES NÃO CONVENCIONAIS
II-1 CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS DOS CONDUTORES
CONDUTOR
DIÂMETRO
(mm)
CAZ 3,09 mm
3,09
CAZ 3 X 2,25 mm
4,87
ÁREA
( mm2)
7,50
11,93
PESO
(daN/km)
59,00
96,00
CARGA
DE
RUPTURA (daN)
1080
1670
II-2 CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS
Resistência elétrica CORRENTE (A)
média
valor máximo para
( Ω/km)
atingir 75 °C
20 °C
75 °C
CAZ 3,09 mm
25,54
32,14
21
CAZ 3 X 2,25 mm
16,06
18,32
31
Emissividade adotada = 0,5
Resistência AC/DC = 1,1
CONDUTOR
II-3 QUEDA DE TENSÃO
CONDUTOR
CAA – 4 AWG
CAA – 2 AWG
CAZ 3,09 mm
CAZ 3 X 2,25 mm
COEFICIENTE MÉDIO DE QUEDA DE
TENSÃO UNITÁRIA ( % / MVA . KM )
7,967 kV
19,919 kV
3,123
0,500
2,433
0,389
33,0
5,3
21,0
3,4
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II-4 ESPECIFICAÇÃO DE COMPRA
II.4.1. CONDUTORES DE AÇO ZINCADO
•
•
Arame de aço zincado de 3,09 mm para eletrificação rural;
Cordoalha de aço diâmetro nominal 4,87 mm, 3 fios de diâmetro nominal 2,25 mm,
encordoados no sentido anti - horário.
Características químicas:
•
•
•
•
•
0,50 % a 0,85 % de carbono (alto teor)
0,50 % a 1,10 % de manganês
0,10 % a 0,35 % de silício
0,035 % (máximo) de fósforo
0,045 % (máximo) de enxofre
Características físicas:
•
•
•
•
•
•
Resistividade típica a 20°C
0,19157 Ω mm2 / m
Coeficiente de variação da resistência com a temperatura
Coeficiente de dilatação linear 11,5 x 10-6 C-1
Densidade média a 20°C7,78 g / cm3
Zincagem classe A 215 g / m2 (mínimo)
Zinco tipo HG-ASTM B-6
Demais características físicas
Carga de ruptura mínima
(daN)
Módulo elasticidade (daN/mm2
+10%)
Massa
unitária
nominal
(kg/km)
0,0032 C-1
CAZ 3,09 mm
1080
CAZ 3x 2,25 mm
1670
20.000
18.500
59
96
II-5 CONEXÕES
As conexões elétricas de derivação das linhas tronco de cabo de alumínio para aço zincado,
as conexões de pára - raios às linhas e as conexões de chaves fusível às linhas, devem ser
feitas com conectores paralelos universais de 1 parafuso com corpo de alumínio extrudado.
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II-6 EMENDAS
A emenda preformada para condutores não convencionais em aço zincado CAZ 3,09 mm e
CAZ 3x 2,25mm, deve possuir as características constantes da norma ENERSUL MAN TDE-304.
II-7 AMARRAÇÕES
II.7.1. A alça preformada de distribuição para condutores não convencionais em aço
zincado CAZ 3,09 mm e CAZ 3x 2,25mm, deve possuir as características constantes da
norma ENERSUL MAN -TDE-304 .
II.7.2. O laço de distribuição preformado para condutores não convencionais em aço zincado
CAZ 3,09 mm e CAZ 3x 2,25mm, deve possuir as características constantes da norma
ENERSUL MAN -TDE-304 .
II.7.3. O laço lateral preformado para condutores não convencionais em aço zincado CAZ
3,09 mm e CAZ 3x 2,25mm, deve possuir as características constantes da norma ENERSUL
MAN -TDE-304 .
II.7.4. O laço lateral duplo preformado para condutores não convencionais em aço zincado
CAZ 3,09 mm e CAZ 3x 2,25mm, deve possuir as características constantes da norma
ENERSUL MAN -TDE-304 .
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II-8 DIMENSIONAMENTO MECÂNICO
II.8.1 No dimensionamento das estruturas foram utilizados os seguintes parâmetros :
Condições: redes médias
Velocidade do vento
100 km / h
Pressão do vento sobre superfície dos
47,10 daN / m2
condutores
Pressão do vento sobre superfície dos
Madeira 47,10 daN / m2
postes
Duplo T 75,40 daN / m2
Temperaturas utilizadas
-5°C a 50°C
Comprimentos dos vãos
80 m a 600 m
Vão básico
230 m
Distância mínima do solo
5,5 m
Locais de passagem de veículos
6,0 m
Travessias sobre rodovias federais
7,0 m
Travessias sobre ferrovias
9,0 m
Temperatura de maior duração
22°C
Tração de maior duração
18 % da tração de ruptura do
condutor
Tração máxima
33 % da tração de ruptura do
condutor
Tração de projeto
Temperatura mínima sem vento
0ºC ou 10°C com vento
máximo
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II.8.2. ESFORÇOS MECÂNICOS NAS ESTRUTURAS
As tabelas foram compostas a partir de uma estrutura de madeira de 10 m/400 daN, com
esforços de vento de 38 daN.
Caso se pretenda tabela de carga sem vento, ou mesmo, para outras estruturas, devem ser
feitos ajustes aos valores.
VÃOS
(m)
GRAUS
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
CONDUTOR
CAZ - 3,09mm
50
45
85
100
53
97
150
60
106
200
67
116
300
82
137
400
96
157
500
111
176
600
126
195
125
141
151
165
192
217
240
263
164
185
195
212
245
275
303
330
201
227
238
258
297
332
364
394
238
268
280
303
346
386
422
455
273
307
320
345
394
438
477
514
307
344
358
385
439
486
530
569
338
378
393
423
480
531
577
619
367
410
425
457
519
573
621
666
CONDUTOR
CAZ - 3 x 2,25mm
50
49
112
100
61
130
150
72
143
200
84
160
300
107
192
400
130
223
500
153
253
600
176
282
173
198
213
235
276
316
352
387
234
265
281
308
359
406
449
489
293
330
348
379
439
494
543
588
350
393
412
448
515
578
632
683
405
453
474
514
589
657
717
772
457
510
532
576
658
733
797
856
506
563
586
634
722
802
871
934
551
613
636
687
781
867
939
1005
ORIENTAÇÃO TÉCNICA
OT – 01/2001
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA
MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT
Edição
Básica
vigência
11/10/2001
PÁGINA
51
aprovação
II.8.3. DIMENSIONAMENTO DAS ESTRUTURAS
II.8.3.1. VÃOS MÁXIMOS PARA TERRENO PLANO
ESTRUTURA
POSTES
8m
CONDUTOR
PINO
CAZ 3,09mm
165
CAZ 3 x2,25mm
165
CAA 4 AWG
105
DISCO
140
135
85
9m
PINO DISCO
230
210
225
205
150
135
10m
PINO
275
270
180
11m
DISCO PINO DISCO
255
315
300
255
310
290
170
200
190
ORIENTAÇÃO TÉCNICA
OT – 01/2001
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA
MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT
Edição
Básica
vigência
11/10/2001
PÁGINA
aprovação
II.8.4. TABELA DE CONSTRUÇÃO DE GABARITOS
V
A
O
S
(m)
80
120
160
200
240
280
320
360
400
440
480
520
560
600
640
680
720
760
800
840
880
920
960
1000
1040
1080
1120
1160
1200
CONDUTOR CAZ
3,09mm
VÃO CONTÍNUO
VÃO
ANCORADO
TEMP. TEMP.
TEMPERAT.
MIN
MAX.
MAXIMA
0,2
0,46
0,81
1,26
1,82
2,48
3,23
4,09
5,05
6,12
7,28
8,54
9,91
11,37
12,94
14,61
16,38
18,26
20,23
22,3
24,48
26,76
29,14
31,62
34,21
26,89
39,68
42,57
45,56
0,27
0,61
1,08
1,69
2,48
3,31
4,23
5,47
6,76
8,1
9,73
11,42
13,25
15,21
17,31
19,55
21,92
24,42
27,07
29,84
32,76
35,81
39
42,33
45,79
49,39
53,12
57
61,01
0,29
0,63
1,11
1,7
2,41
3,23
4,15
5,18
6,31
7,55
8,89
10,34
11,08
13,54
15,3
17,16
19,15
21,27
23,43
25,69
28,09
30,69
33,22
35,95
38,78
41,78
44,78
47,95
51,22
(flechas - m)
3x 2,25mm
VÃO CONTÍNUO VÃO
ANCORADO
TEMP. TEMP.
TEMPERAT.
MIN
MAX.
MAXIMA
0,21
0,47
0,33
1,3
1,08
2,55
3,33
4,22
5,21
6,3
7,5
8,01
10,21
11,73
13,34
15,06
16,88
10,82
20,85
22,99
25,24
27,59
30,04
32,6
35,26
38,03
40,91
43,89
46,97
0,2
0,63
1,12
1,74
2,51
3,42
4,46
5,65
6,97
8,44
10,05
11,79
13,68
15,7
17,87
20,17
22,62
25,2
27,93
30,8
33,81
36,96
40,25
43,68
47,26
50,97
54,83
58,83
62,97
0,29
0,65
1,14
1,76
2,49
3,34
4,29
5,36
6,54
7,83
9,22
10,78
12,34
14,06
15,89
17,84
19,9
22,07
24,35
26,75
29,25
31,85
34,61
37,45
40,42
13,5
46,68
50
53,48
52
ORIENTAÇÃO TÉCNICA
OT – 01/2001
PÁGINA
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA
MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT
Edição
vigência
11/10/2001
Básica
53
aprovação
II.8.5 – TRAÇÃO DE PROJETO DOS CONDUTORES
VÃOS TRAÇÃO DE PROJETO DOS
CONDUTORES (daN)
CAZ
CAZ
CAA
(m) 3,09mm 3x2,25mm 4 AWG
50
100
150
200
300
400
500
600
229
256
263
282
318
349
376
400
357
395
406
436
491
540
580
615
217
269
313
324
324
324
324
324
II.8.6. FLECHAS DOS CONDUTORES
VÃOS
(m)
°C
-5
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
-5
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
FLECHAS DO CONDUTOR
CAZ 3,09 mm (m)
80 100 120 140 160 180 200 220 240
0,2 0,3 0,4 0,6 0,7 0,9 1,2 1,4 1,7
0,2 0,3 0,4 0,6 0,8
1
1,2 1,5 1,7
0,2 0,3 0,4 0,6 0,8
1
1,2 1,5 1,8
0,2 0,3 0,5 0,6 0,8
1
1,3 1,6 1,9
0,2 0,3 0,5 0,7 0,8 1,1 1,3 1,6 1,9
0,2 0,3 0,5 0,7 0,9 1,1 1,4 1,7
2
0,2 0,4 0,5 0,7 0,9 1,2 1,4 1,7
2
0,2 0,4 0,5 0,7 0,9 1,2 1,5 1,8 2,1
0,2 0,4 0,6 0,8
1
1,2 1,5 1,8 2,2
0,3 0,4 0,6 0,8
1
1,3 1,6 1,9 2,3
0,3 0,4 0,6 0,8 1,1 1,3 1,6
2
2,3
0,3 0,4 0,6 0,9 1,1 1,4 1,7
2
2,4
360 380 400 420 440 460 480 500 520
3,9 4,4 4,9 5,4
6
6,5 7,2 7,8 8,5
4
4,5
5
5,5 6,1 6,7 7,3 7,9 8,6
4,1 4,6 5,1 5,7 6,2 6,8 7,5 8,1 8,8
4,2 4,7 5,2 5,8 6,4
7
7,6 8,3
9
4,3 4,8 5,4
6
6,5 7,1 7,8 8,4 9,1
4,5
5
5,5 6,1 6,7 7,3 7,9 8,6 9,3
4,6 5,1 5,6 6,2 6,8 7,4 8,1 8,8 9,5
4,7 5,2 5,8 6,3 6,9 7,6 8,2 8,9 9,6
4,8 5,3 5,9 6,5 7,1 7,7 8,4 9,1 9,8
4,9 5,5
6
6,6 7,2 7,9 8,6 9,3
10
5,1 5,6 6,2 6,8 7,4
8
8,7 9,4 1,02
5,2 5,7 6,3 6,9 7,6 8,2 8,9 9,6 10,3
260
2
2,1
2,1
2,2
2,3
2,3
2,4
2,5
2,6
2,6
26,7
2,8
540
9,2
9,3
9,5
9,7
9,9
10
10,2
10,4
10,6
10,7
10,9
11,1
280
2,3
2,4
2,5
2,5
2,6
2,7
2,8
2,9
3
3
3,1
3,2
560
9,9
10,1
10,2
10,4
10,6
10,8
11
11,1
11,3
11,5
11,7
11,9
300
2,7
2,3
2,8
2,9
3
3,1
3,2
3,3
3,4
3,5
3,6
3,7
580
10,6
10,8
11
11,2
11,4
11,6
11,8
11,9
12,1
12,3
12,5
12,7
320 340
3,1 3,5
3,2 3,6
3,2 3,7
3,3 3,8
3,4 3,9
3,5
4
3,6 4,1
3,7 4,2
3,8 4,3
3,9 4,4
4
4,5
4,2 4,7
600
11,4
11,6
11,8
12
12,2
12,4
12,6
12,8
13
13,2
13,3
13,5
ORIENTAÇÃO TÉCNICA
OT – 01/2001
PÁGINA
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA
MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT
Edição
Básica
VÃOS
(m)
°C
-5
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
-5
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
vigência
11/10/2001
54
aprovação
FLECHAS DO CONDUTOR
CAZ 3 x2,25 mm (m)
80 100 120 140 160 180 200 220
0,2 0,3 0,4 0,6 0,8
1
1,2 1,5
0,2 0,3 0,5 0,6 0,8
1
1,3 1,5
0,2 0,3 0,5 0,6 0,8 1,1 1,3 1,6
0,2 0,3 0,5 0,7 0,9 1,1 1,3 1,6
0,2 0,3 0,5 0,7 0,9 1,1 1,4 1,7
0,2 0,4 0,5 0,7 0,9 1,2 1,4 1,7
0,2 0,4 0,5 0,7
1
1,2 1,5 1,8
0,2 0,4 0,6 0,8
1
1,2 1,5 1,9
0,3 0,4 0,6 0,8
1
1,3 1,6 1,9
0,3 0,4 0,6 0,8 1,1 1,3 1,6
2
0,3 0,4 0,6 0,8 1,1 1,4 1,7
2
0,3 0,5 0,7 0,9 1,1 1,4 1,8 2,1
360 380 400 420 440 460 480 500
4,2 4,6 5,1 5,7 6,3 6,9 7,5 8,2
4,2 4,7 5,3 5,8 6,4
7
7,7 8,4
4,3 4,8 5,4 5,9 6,5 7,2 7,8 8,5
4,4
5
5,5 6,1 6,7 7,3
8
8,7
4,6 5,1 5,6 6,2 6,8 7,5 8,1 8,8
4,7 5,2 5,8 6,3
7
7,6 8,3
9
4,8 5,3 5,9 6,5 7,1 7,8 8,4 9,1
4,9 5,4
6
6,6 7,2 7,9 8,6 9,3
5
5,6 6,1 6,7 7,3 8,1 8,7 9,5
5,1 5,7 6,3 6,9 7,5 8,2 8,9 9,6
5,2 5,8 6,4
7
7,7 8,4 9,1 9,8
5,4
6
6,5 7,2 7,8 8,5 9,2 10
240
1,8
1,8
1,9
2
2
2,1
2,1
2,2
2,3
2,3
2,4
2,5
520
8,9
9,1
9,2
9,4
9,6
9,7
9,9
10,1
10,2
10,4
10,6
10,7
260
2,1
2,2
2,2
2,3
2,4
2,4
2,5
2,6
2,7
2,7
2,8
2,9
540
9,6
9,8
10
10,1
10,3
10,5
10,7
10,8
11
11,2
11,3
11,5
280
2,5
2,5
2,6
2,7
2,7
2,8
2,9
3
3,1
3,2
3,2
3,3
560
10,4
10,6
10,7
10,9
11,1
11,3
11,4
11,6
11,8
12
12,2
12,3
300
2,8
2,9
3
3,1
3,1
3,2
3,3
3,4
3,5
3,6
3,7
3,8
580
11,2
11,4
11,6
11,7
11,9
12,1
12,3
12,5
12,6
12,8
13
13,2
320
3,2
3,3
3,4
3,5
3,6
3,7
3,8
3,9
4
4,1
4,2
4,3
600
12
12,2
12,4
12,6
12,8
12,9
13,1
13,3
13,5
13,7
13,9
14,1
340
3,7
3,8
3,9
4
4,1
4,2
4,3
4,4
4,5
4,6
4,7
4,8
ORIENTAÇÃO TÉCNICA
OT – 01/2001
PÁGINA
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA
MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT
Edição
Básica
vigência
11/10/2001
55
aprovação
II.8.7. TABELAS DE TRAÇÃO DE MONTAGEM
TRAÇÃO DE MONTAGEM (daN) –
CAZ 3,09 mm
VÃOS
(m)
°C
-5
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
-5
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
80
259
248
240
231
223
215
206
198
190
181
173
165
360
244
237
232
226
220
215
209
204
199
194
188
185
100
256
248
140
231
223
215
206
198
190
182
174
166
380
243
237
231
225
220
215
209
204
200
195
190
186
120
256
247
239
231
223
215
207
199
191
183
175
167
400
242
236
230
225
220
215
210
205
200
196
191
187
140
255
247
239
231
223
215
207
199
191
184
176
169
420
241
235
230
225
220
220
210
205
201
196
192
188
160
254
246
238
230
222
215
207
199
192
184
177
170
440
240
234
229
224
219
215
210
206
201
197
193
189
180
253
245
238
230
222
215
207
200
193
185
178
172
460
239
234
229
224
219
215
210
206
202
198
194
190
200
252
245
237
229
222
215
207
200
193
186
180
173
480
238
233
228
223
219
215
210
206
202
199
195
191
220
251
244
236
229
222
215
208
201
194
187
181
175
500
237
232
227
223
219
215
211
206
203
199
196
192
240
250
243
236
229
222
215
208
202
195
189
183
176
520
236
231
227
223
219
215
211
207
203
200
196
193
260
249
242
235
220
221
215
208
202
195
189
183
178
540
235
231
226
222
218
215
211
207
204
200
197
194
280
248
241
234
228
221
215
208
202
196
190
185
179
560
234
230
226
222
218
215
211
208
204
201
198
196
300
247
240
234
227
221
215
209
203
197
191
186
181
580
233
229
225
222
218
215
211
208
205
201
198
196
320
246
240
233
227
220
215
209
203
198
192
187
182
600
233
229
225
221
218
215
211
208
205
202
199
196
340
244
239
232
226
220
215
209
204
198
193
188
183
ORIENTAÇÃO TÉCNICA
OT – 01/2001
PÁGINA
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA
MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT
Edição
Básica
vigência
11/10/2001
VÃOS
(m)
56
aprovação
TRAÇÃO DE MONTAGEM (daN) –
CAZ 3x 2,25 mm
°C
80
100
120
140
160
180
200
220
240
260
280
300
320
340
-5
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
396
384
371
359
346
334
322
310
297
285
273
261
360
370
368
359
350
342
334
326
319
311
304
297
290
395
383
371
358
346
334
322
310
298
286
274
263
380
375
366
358
350
342
334
326
319
312
305
298
292
394
382
370
358
346
334
322
311
299
287
276
265
400
373
365
357
349
341
334
327
320
313
306
300
294
393
381
369
357
346
334
322
311
300
288
277
267
420
372
364
356
348
341
334
327
320
314
307
301
295
392
380
369
357
345
334
323
312
301
290
279
269
440
370
363
355
348
341
334
327
321
315
309
303
397
391
379
368
356
345
334
323
312
302
291
281
271
460
369
361
354
347
341
334
328
322
316
310
304
299
389
378
367
356
345
334
323
313
303
293
283
273
480
367
360
353
347
340
334
328
322
316
311
305
300
388
377
366
355
344
334
324
314
304
294
285
275
500
366
359
353
346
340
334
328
323
317
312
306
301
286
376
365
354
344
334
324
314
305
295
286
278
520
365
358
352
346
340
334
328
323
318
313
308
303
285
376
364
354
344
334
324
315
306
297
288
280
540
363
357
351
345
340
334
329
323
318
313
309
304
383
373
363
353
343
334
325
316
307
298
290
282
560
362
356
350
345
339
334
329
324
319
314
310
305
381
372
362
352
343
334
325
317
308
300
292
284
580
361
355
350
344
339
334
329
324
320
315
311
306
380
370
361
352
343
334
326
317
309
301
294
286
600
360
354
349
344
339
334
329
325
320
316
312
307
370
369
360
351
342
334
326
318
310
-
-5
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
ORIENTAÇÃO TÉCNICA
OT – 01/2001
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA
MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT
Edição
Básica
ANEXO III -
vigência
11/10/2001
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57
aprovação
ESTRUTURAS PARA REDES MRT
- III.1 Estrutura tipo UI
- III.2 Estrutura tipo U2
- III.3 Estrutura tipo U3
- III.4 Estrutura tipo U4
- III.5 Estrutura tipo U3-2
- III.6 Suporte para isolador tipo pilar
- III.7 Estrutura tipo U3-U3
- III.8 Estrutura para instalação de chave fusível unipolar U1-U3 em derivação de RD
- III.9 Estrutura para instalação de chave fusível unipolar U4 ao longo de RD
- III.10 Estrutura para instalação de chave fusível unipolar U3-U3 ao longo de RD
- III.11 Estrutura para instalação de chave faca unipolar U4 ao longo de RD
- III.12 Estrutura para instalação de pára - raios
- III.13 Estrutura para instalação de Estação Transformadora MRT ao longo de linha
- III.14 Estrutura para instalação de Estação Transformadora MRT - fim de linha
- III.15 Estrutura de derivação de ramal MRT a partir de rede trifásica
- III.16 Estrutura para instalação de Estação de Isolamento
- III.17 Subestação de Transformação e Medição – Transformador de 25 kVA – Arranjo para
Condomínios Rurais
- III.18 Subestação de Transformação e Medição – Transformador de 15 kVA – Arranjo para
Condomínios Rurais
- III.19 Sistema de Ligação de Medidor Bifásico 2,5/10A
- III.20 Sistema de Ligação de Medidor Monofásico 240V
ORIENTAÇÃO TÉCNICA
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA
MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT
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Básica
vigência
11/10/2001
Anexo III-1 Estrutura tipo U1
aprovação
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FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA
MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT
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Anexo III-1 Estrutura tipo U1
aprovação
OT – 01/2001
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ORIENTAÇÃO TÉCNICA
OT – 01/2001
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA
MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT
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Básica
vigência
11/10/2001
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60
aprovação
Anexo III-1 Estrutura tipo U1
Montagem da estrutura
Item
1
2
3
4
5
6
7
Descrição
Poste
Pino de topo
Suporte para isolador pilar
Isolador de pino de porcelana
Isolador pilar
Pino auto travante para isolador pilar
Arruela quadrada 18x50x3 mm
Quantidade
15 kV
34,5 kV
M
DT
M
DT
1(*)
1
1(*)
1
1(*)
1(*)
1(*)
1(*)
1
1
1(*)
1(*)
1(*)
1(*)
1
1
1
1
2(*) 3/2(*) 2(*) 3/2(*)
Fixação da estrutura
Item
8
Descrição
Parafuso de cabeça quadrada 16xCa mm
Quantidade
2
Amarração do condutor
Item
9
10
Descrição
Laço simples lateral, CAA - 4AWG
Laço de distribuição (topo) pré- formado, CAA – 4AWG
Quantidade
1
1
* A partir de 02/08/2001 não são padronizados pela Enersul conforme carta número
813/DDPP de 02/05/2001.
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FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA
MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT
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vigência
11/10/2001
Anexo III-2 Estrutura tipo U2
aprovação
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FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA
MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT
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Básica
vigência
11/10/2001
Anexo III-2 Estrutura tipo U2
aprovação
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ORIENTAÇÃO TÉCNICA
OT – 01/2001
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA
MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT
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Básica
vigência
11/10/2001
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63
aprovação
Anexo III-2 Estrutura tipo U2
Montagem da estrutura
Item
1
2
3
4
5
6
7
8
Descrição
Poste
Pino de topo
Suporte para isolador pilar
Isolador de pino de porcelana
Isolador pilar
Espaçador de isolador
Pino auto travante para isolador pilar
Arruela quadrada
Quantidade
15 kV
34,5 kV
M
DT
M
DT
1
1
2(*)
2(*)
2(*)
2(*)
2
2
2(*)
2(*)
2(*)
2(*)
2
2
4
4
2
2
2
2
Fixação da estrutura
Item
9
Descrição
Parafuso de cabeça quadrada 16xCA mm
Quantidade
2
Amarração do condutor
Item
10
Descrição
Laço de distribuição duplo lateral pré- formado
Quantidade
1
* A partir de 02/08/2001 não são padronizados pela Enersul conforme carta número
813/DDPP de 02/05/2001.
ORIENTAÇÃO TÉCNICA
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA
MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT
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Anexo III-3 Estrutura tipo U3
aprovação
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FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA
MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT
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Anexo III-3 Estrutura tipo U3
aprovação
OT – 01/2001
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ORIENTAÇÃO TÉCNICA
OT – 01/2001
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA
MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT
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Básica
vigência
11/10/2001
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aprovação
Anexo III-3 Estrutura U3
Montagem da estrutura
Item
1
2
3
4
5
6
7
Descrição
Isolador de disco de porcelana garfo- olhal
Isolador de ancoragem- polimérico
Porca- olhal
Gancho de suspensão com olhal
Arruela quadrada 18x50x3 mm
Olhal para parafuso 16 mm
Poste
Quantidade
15 kV
34,5 kV
M
DT
M
DT
2(*)
2(*)
3(*)
3(*)
1
1
1(*)
1
1(*)
1
1(*)
1
1(*)
1
1(*)
1
1(*)
1
1(*)
1
1(*)
1
1(*)
1
1(*)
1
Fixação da estrutura
Item
8
9
Descrição
Parafuso de cabeça quadrada 16xCA mm
Arruela quadrada
Quantidade
1
2
Fixação do estai
Item
10
11
12
13
14
15
16
20
Descrição
Parafuso de cabeça quadrada 16xCA mm
Sapatilha
Alça de estai 6,4 mm
Chapa de estai
Haste de âncora
Âncora para estai
Cordoalha d fio de aço zincado – 6,4 mm
Arruela quadrada
Quantidade
1
2
2
1
1
1
2,4 kg
1
Amarração do condutor
Item
17
18
19
Descrição
Alça pré- formada de distribuição (CA e CAA 4 AWG)
Sapatilha
Manilha- sapatilha
Quantidade
1
1(*)
1
* A partir de 02/08/2001 não são padronizados pela Enersul conforme carta número
813/DDPP de 02/05/2001.
ORIENTAÇÃO TÉCNICA
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA
MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT
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Básica
vigência
11/10/2001
Anexo III-4 Estrutura tipo U4
aprovação
OT – 01/2001
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ORIENTAÇÃO TÉCNICA
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA
MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT
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vigência
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Anexo III-4 Estrutura tipo U4
aprovação
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ORIENTAÇÃO TÉCNICA
OT – 01/2001
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FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA
MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT
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Básica
vigência
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69
aprovação
Anexo III-4 Estrutura tipo U4
Montagem da estrutura
Item
1
2
4
5
6
7
8
9
10
11
Descrição
Arruela quadrada 18x50x3 mm
Gancho- olhal
Porca- olhal
Pino de topo
Poste
Isolador de pino de porcelana
Isolador pilar
Isolador de disco- porcelana garfo- olhal
Isolador de ancoragem- polimérico
Suporte para isolador pilar
Quantidade
15 kV
34,5 kV
M
DT
M
DT
1(*) 3/1(*) 1(*) 3/1(*)
2(*)
2
2(*)
2
2(*)
2
2(*)
2
1(*)
1(*)
1(*)
1(*)
1(*)
1
1(*)
1
1(*)
1(*)
1(*)
1(*)
1
1
4(*)
4(*)
6(*)
6(*)
2
2
1
1
Fixação da estrutura
Item
12
Descrição
Quantidade
Parafuso de cabeça quadrada 16xCA mm
3
Fixação do estai no poste
Item
13
18
Descrição
Quantidade
Arruela quadrada
Parafuso de cabeça quadrada – 16xCA mm
1
1
Amarração do condutor
Item
3
14
15
16
17
Descrição
Sapatilha ou manilha- sapatilha
Laço de distribuição (topo) pré- formado
Alça pré- formada (CA e CAA 4 AWG)
Conector cunha
Cartucho adequado para conector cunha
Quantidade
M
2(*)
1(*)
2(*)
1(*)
1(*)
DT
2
1
2
1
1
* A partir de 02/08/2001 não são padronizados pela Enersul conforme carta número
813/DDPP de 02/05/2001.
ORIENTAÇÃO TÉCNICA
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA
MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT
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Básica
vigência
11/10/2001
Anexo III-5 Estrutura tipo U3-2
aprovação
OT – 01/2001
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ORIENTAÇÃO TÉCNICA
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA
MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT
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Básica
vigência
11/10/2001
Anexo III-5 Estrutura U3-2
aprovação
OT – 01/2001
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ORIENTAÇÃO TÉCNICA
OT – 01/2001
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA
MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT
Edição
Básica
vigência
11/10/2001
PÁGINA
72
aprovação
Anexo III-5 Estrutura tipo U3-2
Montagem da estrutura
Item
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
17
Descrição
Gancho de suspensão com olhal
Manilha sapatilha
Olhal para parafuso 16 mm
Pino de topo
Suporte para isolador pilar
Isolador de pino de porcelana
Isolador pilar
Isolador de disco de porcelana garfo- olhal
Espaçador de isolador
Poste
Pino auto travante para isolador pilar
Isolador de ancoragem polimérico
Quantidade
15 kV
34,5 kV
M
DT
M
DT
1(*)
1
1(*)
1
1(*)
1
1(*)
1
1(*)
1
1(*)
1
2(*)
2(*)
2(*)
2(*)
2
2
2(*)
2(*)
2(*)
2(*)
2
2
2(*)
2(*)
3(*)
3(*)
4
4
1(*)
1
1(*)
1
2
2
1
1
Fixação da estrutura
Item
12
Descrição
Parafuso de cabeça quadrada 16xCA mm
Quantidade
2
Amarração do condutor
Item
13
14
15
16
Descrição
Conector cunha
Cartucho adequado para conector cunha
Laço de distribuição duplo pré- formado
Alça pré- formada
Quantidade
2
2
1
1
* A partir de 02/08/2001 não são padronizados pela Enersul conforme carta número
813/DDPP de 02/05/2001.
ORIENTAÇÃO TÉCNICA
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA
MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT
Edição
Básica
vigência
11/10/2001
OT – 01/2001
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aprovação
Anexo III-6 Suporte para isolador tipo pilar
FLECHA (mm)
MÀXIMA RESIDUAL MÁXIMA
34
20
Resistência Mecânica: O pino quando ensaiado conforme indicado no detalhe, deve
suportar as seguintes solicitações:
a) - Flexão F em qualquer direção e sentido perpendicular ao seu eixo: - Carga Nominal
F=150 daN
- Carga mínima sem deformação permanente com flecha medida no topo do isolador
conforme tabela : F= 210 daN
b) Tração T e compressão C
- Carga nominal: T e C= 150 daN
- Carga mínima sem deformação permanente T e C= 210 daN
ORIENTAÇÃO TÉCNICA
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA
MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT
Edição
Básica
vigência
11/10/2001
Anexo III-7 Estrutura tipo U3-U3
aprovação
OT – 01/2001
PÁGINA
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ORIENTAÇÃO TÉCNICA
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA
MONOFÁSICO COM RETORNO POR TERRA - MRT
Edição
Básica
vigência
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Anexo III-7 Estrutura tipo U3-U3
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aprovação
Anexo III-7 Estrutura tipo U3-U3
Montagem da estrutura
Item
1
2
3
9
10
Descrição
Isolador de ancoragem- polimérico
Porca- olhal
Gancho- olhal
Poste
Isolador de disco porcelana garfo- olhal
Quantidade
15 kV
34,5 kV
M
DT
M
DT
2
2
2(*)
2
2(*)
2
2(*)
2
2(*)
2
1(*)
1
1(*)
1
4(*)
4(*)
6(*)
6(*)
Fixação da estrutura
Item
4
5
Descrição
Parafuso de cabeça quadrada 16xCA mm
Arruela quadrada
Quantidade
2
2
Amarração do condutor
Item
6
7
8
11
Descrição
Alça pré- formada para cabos de AI CA e CAA nº 4 AWG
Manilha- sapatilha
Conector cunha
Cartucho adequado para conector cunha
Quantidade
2
2
1
1
* A partir de 02/08/2001 não são padronizados pela Enersul conforme carta número
813/DDPP de 02/05/2001.
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aprovação
Anexo III-8 Estrutura para instalação de chave fusível unipolar U1-U3 em derivação de RD
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Anexo III-8 Estrutura para instalação de chave fusível unipolar U1-U3 em derivação de RD
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aprovação
Anexo III-8 Estrutura para instalação de chave fusível unipolar U1-U3 em derivação de RD
Montagem da estrutura
Item
1
2
3
4
5
7
12
13
16
17
18
19
Descrição
Chave fusível
Isolador de ancoragem – polimérico
Porca – olhal
Gancho – olhal
Suporte T para fixação de CF/PR em poste
Pino de topo
Suporte para isolador pilar
Pino auto travante para isolador pilar
Isolador de disco porcelana garfo olhal
Poste
Isolador pilar
Isolador de pino de porcelana
Quantidade
15 kV
34,5 kV
M
DT
M
DT
1(*)
1
1(*)
1
1
1
1(*)
1
1(*)
1
1(*)
1
1(*)
1
1(*)
1
1(*)
1
1(*)
1
1(*)
1
1
1
1
1
2(*)
2(*)
3(*)
3(*)
1(*)
1
1(*)
1
1
1
1(*)
1
1(*)
1
Fixação da estrutura
Item
6
8
Descrição
Parafuso de cabeça quadrada 16xCA mm
Arruela quadrada
Quantidade
4
4
Amarração do condutor
Item
9
10
Descrição
Alça pré- formada p/ cabos de AI CA e CAA nº4 AWG
Manilha sapatilha
Quantidade
1
1
Ligação da chave fusível
Item
11
14
15
Descrição
Fio de cobre 25 mm² - tempera dura
Estribo com conector cunha para cabo de AI nu 4 CAA
Conector derivação para linha viva
Quantidade
1,5 m
1
1
* A partir de 02/08/2001 não são padronizados pela Enersul conforme carta número
813/DDPP de 02/05/2001.
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Anexo III-9 Estrutura para instalação de chave fusível unipolar U4 ao longo de RD
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Anexo III-9 Estrutura para instalação de chave fusível unipolar U4 ao longo de RD
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Anexo III-9 Estrutura para instalação de chave fusível unipolar U4 ao longo de RD
Montagem da estrutura
Item
1
2
3
4
5
6
7
Descrição
Chave fusível
Isolador de ancoragem – polimérico
Porca – olhal
Gancho – olhal
Suporte T para fixação de CF/PR em poste
Isolador de disco porcelana garfo –olhal
Poste
Quantidade
15 kV
34,5 kV
M
DT
M
DT
1(*)
1
1(*)
1
2
2
2(*)
2
2(*)
2
2(*)
2
2(*)
2
1(*)
1
1(*)
1
4(*)
4(*)
6(*)
6(*)
1(*)
1
1(*)
1
Fixação da estrutura
Item
8
9
Descrição
Quantidade
Parafuso de cabeça quadrada 16xCA mm
Arruela quadrada
3
4
Amarração do condutor
Item
10
11
Descrição
Quantidade
Alça pré- formada p/ cabos de AI CA e CAA nº4 AWG
Manilha sapatilha
2
2
Módulo da ligação da chave – Ambientes não agressivos
Item
12
13
14
Descrição
Fio de cobre 25 mm² - tempera dura
Estribo com conector cunha para cabo de AI nu 4 CAA
Conector derivação para linha viva
Quantidade
1,5 m
1
1
* A partir de 02/08/2001 não são padronizados pela Enersul conforme carta número
813/DDPP de 02/05/2001.
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Anexo III-10 Estrutura para instalação de chave fusível unipolar U3-U3 ao longo de RD
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Anexo III-10 Estrutura para instalação de chave fusível unipolar U3-U3 ao longo de RD
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Anexo III-10 Estrutura para instalação de chave fusível unipolar U3-U3 ao longo de RD
Montagem da estrutura
Item
1
2
3
4
5
7
14
Descrição
Chave fusível
Isolador de ancoragem – polimérico
Porca – olhal
Gancho – olhal
Suporte T para fixação de CF/PR em poste
Poste
Isolador de disco porcelana garfo –olhal
Quantidade
15 kV
34,5 kV
M
DT
M
DT
1
1
2
2
2(*)
2
2(*)
2
2(*)
2
2(*)
2
1(*)
1
1(*)
1
1(*)
1
1(*)
1
4(*)
4(*)
6(*)
6(*)
Fixação da estrutura
Item
6
8
Descrição
Quantidade
Parafuso de cabeça quadrada 16xCA mm
Arruela quadrada
3
4
Amarração do condutor
Item
9
10
Descrição
Quantidade
Alça pré- formada p/ cabos de AI CA e CAA nº4 AWG
Manilha sapatilha
2
2
Módulo da ligação da chave – Ambientes não agressivos
Item
11
12
13
Descrição
Fio de cobre 25 mm² - tempera dura
Estribo com conector cunha para cabo de AI nu 4 CAA
Conector derivação para linha viva
Quantidade
1,5 m
1
1
* A partir de 02/08/2001 não são padronizados pela Enersul conforme carta número
813/DDPP de 02/05/2001.
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Anexo III-11 Estrutura para instalação de chave faca unipolar U4 ao longo de RD
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aprovação
Anexo III-11 Estrutura para instalação de chave faca unipolar U4 ao longo de RD
Montagem da estrutura
Item
1
2
3
4
5
7
11
Descrição
Chave faca
Isolador de ancoragem – polimérico
Porca – olhal
Gancho – olhal
Suporte T para fixação de CF/PR em poste
Isolador de disco porcelana garfo –olhal
Poste
Quantidade
15 kV
34,5 kV
M
DT
M
DT
1
1
2
2
2(*)
2
2(*)
2
2(*)
2
2(*)
2
1(*)
1
1(*)
1
4(*)
4(*)
6(*)
6(*)
1(*)
1
1(*)
1
Fixação da estrutura
Item
6
8
Descrição
Quantidade
Parafuso de cabeça quadrada 16xCA mm
Arruela quadrada
3
4
Amarração do condutor
Item
9
10
Descrição
Quantidade
Alça pré- formada p/ cabos de AI CA e CAA nº4 AWG
Manilha sapatilha
2
2
Módulo da ligação da chave – Ambientes não agressivos
Item
12
Descrição
Terminal espada
Quantidade
2
* A partir de 02/08/2001 não são padronizados pela Enersul conforme carta número
813/DDPP de 02/05/2001.
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Anexo III-12 Estrutura para instalação de pára-raios
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aprovação
Anexo III-12 Estrutura para instalação de pára-raios
Montagem da estrutura
Item
1
2
3
4
5
6
Descrição
Quantidade
Pára- raios
Isolador pilar
Suporte para isolador pilar
Pino auto- travante para isolador pilar
Poste
Suporte T para fixação de CF/PR em poste
1
1
1
1
1
1
Fixação da estrutura
Item
7
8
Descrição
Quantidade
Arruela quadrada
Parafuso de cabeça quadrada 16xCA mm
3
2
Amarração do condutor
Item
9
Descrição
Quantidade
Laço de distribuição pré- formado
1
Módulo da ligação da chave – Ambientes não agressivos
Item
10
11
12
13
14
15
Descrição
Moldura de proteção
Cabo de cobre nu 25 mm²
Arame de aço zincado de diâmetro 2,1 mm
Conector paralelo universal bimetálico com 1 parafuso (UC-25)
Fio de aço galvanizado
Haste de aterramento
Quantidade
1
1m
800 g
2
adequado
adequado
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aprovação
Anexo III-13 Estrutura para instalação de Estação Transformadora MRT ao longo de linha
OBSERVAÇÃO:
1- Entre a extremidade da chave na posição aberta e o neutro, o espaçamento deverá ser
maior ou igual que 150mm (13,8 kV) e 250 mm (34,5 kV).
2- Para execução exclusiva em NÚCLEOS RURAIS ISOLADOS, conforme item 2.3.28
desta Norma.
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aprovação
Anexo III-13 Estrutura para instalação de Estação Transformadora MRT ao longo de linha
OBSERVAÇÃO:
1- Entre a extremidade da chave na posição aberta e o neutro, o espaçamento deverá ser
maior ou igual que 150mm (13,8 kV) e 250 mm (34,5 kV).
2- Para execução exclusiva em NÚCLEOS RURAIS ISOLADOS, conforme item 2.3.28
desta Norma.
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aprovação
Anexo III-13 Estrutura para instalação de Estação Transformadora MRT ao longo de linha
Montagem da estrutura
Item
1
5
6
7
8
9
10
11
Descrição
Poste
Isolador pilar
Suporte para isolador pilar
Pino auto travante para isolador pilar
Suporte T para fixação CF em poste
Pino de topo
Isolador de pino de porcelana
Arruela quadrada 18x50x3 mm
Quantidade
15 kV
34,5 kV
M
DT
M
DT
1(*)
1
1(*)
1
1
1
1
1
1
1
1(*)
1
1(*)
1
1(*)
1(*)
1(*)
1(*)
1(*)
1(*)
1(*)
1(*)
7(*)
7
7(*)
7
Fixação da estrutura
Item
12
13
14
15
Descrição
Parafuso de cabeça quadrada 16xCA mm
Armação secundária de um estribo
Armação secundária de dois estribos
Isolador roldana
Quantidade
15 kV
34,5 kV
M
DT
M
DT
7(*)
7
7(*)
7
1(*)
1
1(*)
1
1(*)
1
1(*)
1
3(*)
3
3(*)
3
Fixação do transformador
Alternativa 1= fixação do transformador com suportes e fixação
Quantidade
Item
Descrição
15 kV
34,5 kV
M
DT
M
DT
16 Parafuso de cabeça abaulada 16x45 mm
4(*)
4
4(*)
4
17 Parafuso de cabeça quadrada 16xCA mm
2(*)
2(*)
18 Suporte para transformador em poste de conc. duplo T 2(*)
2
2(*)
2
19 Arruela quadrada 18x50x3 mm
2(*)
2(*)
Alternativa 2= fixação do transformador para parafusos
20
21
Arruela quadrada 18x50x3 mm
Parafuso de cabeça quadrada 16xCA mm
2(*)
2(*)
2
2
2(*)
2(*)
2
2
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aprovação
Ligação e aterramento
Item
2
3
4
22
23
24
25
26
27
28
Quantidade
15 kV
34,5 kV
M
DT
M
DT
Transformador monofásico
1
1
1
1
Chave fusível
1(*)
1
1(*)
1
Pára- raios tipo válvula
1(*)
1
1(*)
1
Conector cunha (interligar barramento ao cabo rede)
3(*)
3
3(*)
3
Conector paralelo bimetálico (estribo de BT)
6(*)
6
6(*)
6
Estribo para grampo de linha viva com conector cunha 1(*)
1
1(*)
1
Grampo de linha viva
1(*)
1
1(*)
1
Cabo de cobre isolado
6(*)
6
6(*)
6
Cabo de cobre nu 35 mm²
6(*)
6
6(*)
6
Fio de cobre nu 25 mm² (ligar isolador- chave1,5(*) 1,5 1,5(*) 1,5
transformador carcaça- pára- raio e estribo da B.T.)
Descrição
Amarração
Item
29
Descrição
Laço de distribuição (topo) pré- formado
Quantidade
15 kV
34,5 kV
M
DT
M
DT
1(*)
1
1(*)
1
* A partir de 02/08/2001 não são padronizados pela Enersul conforme carta número
813/DDPP de 02/05/2001.
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aprovação
Anexo III-14 Estrutura para instalação de Estação Transformadora MRT – fim de linha
OBSERVAÇÃO:
1- Entre a extremidade da chave na posição aberta e o neutro, o espaçamento deverá ser
maior ou igual que 150mm (13,8 kV) e 250 mm (34,5 kV).
2- Até 300 m, 2 vãos, intervisíveis, a chave fusível da estação transformadora irá no ramal.
3- Para ramais acima de 300 m, haverá chave fusível no ramal e na estrutura anterior à
estação transformadora.
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aprovação
Anexo III-14 Estrutura para instalação de Estação Transformadora MRT – fim de linha
OBSERVAÇÃO:
1- Entre a extremidade da chave na posição aberta e o neutro, o espaçamento deverá ser
maior ou igual que 150mm (13,8 kV) e 250 mm (34,5 kV).
2- Até 300 m, 2 vãos, intervisíveis, a chave fusível da estação transformadora irá no ramal.
3- Para ramais acima de 300 m, haverá chave fusível no ramal e na estrutura anterior à
estação transformadora.
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aprovação
Anexo III-14 Estrutura para instalação de Estação Transformadora MRT – fim de linha
Montagem da estrutura
Item
1
5
6
7
8
9
27
Descrição
Poste
Isolador de disco de porcelana
Gancho de suspensão olhal
Olhal para parafuso 16 mm
Manilha sapatilha
Arruela quadrada 18x50x3 mm
Isolador de ancoragem polimérico
Quantidade
15 kV
34,5 kV
M
DT
M
DT
1(*)
1
1(*)
1
2(*)
2
3(*)
3
1
1
1
1
1(*)
1
1(*)
1
1(*)
1
1(*)
1
2(*)
2
2(*)
2
1
1
Fixação da estrutura
Item
10
11
12
13
Descrição
Parafuso de cabeça quadrada 16xCA mm
Armação secundária de um estribo
Armação secundária de dois estribos
Isolador roldana
Quantidade
15 kV
34,5 kV
M
DT
M
DT
4(*)
4
4(*)
4
1(*)
1
1(*)
1
1(*)
1
1(*)
1
3(*)
3
3(*)
3
Fixação do transformador
Alternativa 1= fixação do transformador com suportes e fixação
Quantidade
Item
Descrição
15 kV
34,5 kV
M
DT
M
DT
14 Parafuso de cabeça quadrada 16xCA mm
2
2
15 Suporte para transformador em poste de concreto
2(*)
2
2(*)
2
16 Arruela quadrada 18x50x3 mm
2(*)
2(*)
Alternativa 2= fixação do transformador para parafusos
17
18
Arruela quadrada 18x50x3 mm
Parafuso de cabeça quadrada 16xCA mm
2(*)
2(*)
2
2
2(*)
2(*)
2
2
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aprovação
Ligação e aterramento
Item
Descrição
Ver Chave fusível
notas
2e3
2
4
19
20
21
22
23
24
25
Quantidade
15 kV
34,5 kV
M
DT
M
DT
1(*)
1
1(*)
1
Transformador monofásico
1(*)
Pára- raios tipo válvula
1(*)
Conector cunha (interligar barramento ao cabo rede)
3(*)
Conector paralelo bimetálico (estribo de BT)
6(*)
Estribo para grampo de linha viva com conector cunha 1(*)
Grampo de linha viva
1(*)
Fio de cobre nu 25 mm² (ligar isolador- chave1,5(*)
transformador carcaça- pára- raio e estribo da B.T.)
Cabo de cobre isolado
6(*)
Cabo de cobre nu 35 mm²
6(*)
1
1
3
6
1
1
1,5
1(*)
1(*)
3(*)
6(*)
1(*)
1(*)
1,5(*)
1
1
3
6
1
1
1,5
6
6
6(*)
6(*)
6
6
* A partir de 02/08/2001 não são padronizados pela Enersul conforme carta número
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Anexo III-15 Estrutura de derivação de ramal MRT a partir de rede trifásica
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Anexo III-15 Estrutura de derivação de ramal MRT a partir de rede trifásica
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aprovação
Anexo III-15 Estrutura de derivação de ramal MRT a partir de rede trifásica
Quantidade
Item
Descrição
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
Poste
Chave fusível
Isolador pino de porcelana
Pino de topo
Isolador de disco de porcelana
Isolador de ancoragem polimérico
Suporte para fixação de chave fusível
Gancho olhal
Olhal para parafuso
Sapatilha
Alça pré- formada
Laço de distribuição
Mão francesa normal
Cruzeta
Conector paralelo universal metálico com 1 parafuso
Estribo para grampo de linha viva com conector cunha
Grampo de linha viva
Parafuso de cabeça quadrada M16xCA mm
Arruela quadrada
Cabo de cobre coberto com XLPE 16mm²/ 15 kV
15 kV
1
1
3
3
2
1
1
1
1
1
1
3
2
1
1
1
1
6
5
1,5 m
34,5 kV
1
1
3
3
2
1
1
1
1
1
1
3
2
1
1
1
1
6
5
1,5 m
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Anexo III-16 Estrutura para instalação de Estação de Isolamento
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Anexo III-16 Estrutura para instalação de Estação de Isolamento
Quantidade
Item
1
2
3
4
5
6
Unid.
pç
pç
pç
pç
pç
pç
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
kg
m
g
g
g
pç
pç
pç
pç
pç
pç
pç
pç
pç
pç
pç
pç
pç
pç
pç
pç
pç
pç
pç
pç
m
pç
34
35
36
37
pç
pç
pç
pç
Descrição
Transformador de isolamento para sistema MRT 13,8 kV/ 7,97 kV
Conector derivação, paralelo de liga de alumínio, com 1 parafuso
Grampo de linha viva
Estribo para grampo de linha viva com conector cunha
Conector derivação, paralelo de bronze estanhado, com 1 parafuso
Conector derivação, a compressão, paralelo, formato “H”, de
alumínio
Cabo de cobre nu meio duro, 25 mm²
Cabo de cobre 10 mm², isolado em XLPE- 0,6/ 1,0 kV, multiplexado
Fio de alumínio nu, CA- 4AWG (21,15 mm²), para amarração
Porca quadrada para parafuso M16
Arame de aço zincado de diâmetro 2,1 mm (14 BWG)
Parafuso de cabeça quadrada M16x 250 mm
Chave fusível
Parafuso de cabeça quadrada M16x 450 mm
Haste de aterramento
Poste duplo T 600 daN
Moldura de proteção
Pára- raios tipo válvula
Suporte de pára- raios e chaves fusíveis
Mão francesa plana
Suporte para instalação de transformador
Parafuso de cabeça quadrada M16x 300 mm
Arruela quadrada de 50 mm, com furo de diâmetro 18 mm
Parafuso de cabeça quadrada M16x 125 mm
Parafuso de cabeça quadrada M16x 50 mm
Arruela redonda de 40 mm, com furo de diâmetro 18 mm
Isolador pilar 15 kV
Suporte para isolador pilar
Gancho olhal
Olhal para parafuso M16
Isolador de ancoragem polimérico
Fio de aço galvanizado para aterramento
Alça pré- formada de distribuição, para cabo de alumínio CAA4AWG
Manilha sapatilha
Alça pré- formada dupla de distribuição
Laço pré- formado de topo
Cruzeta de madeira retangular
1
3
3
3
3
3
2
1,20
100
4
800
1
1
3
adeq
1
2
3
4
4
2
2
16
4
4
4
6
6
1
1
1
adeq
1
1
2
1
3
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Anexo III-17 Subestação de Transformação e Medição – Transformador de 15 kVA - Arranjo
para Condomínios Rurais
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Anexo III-17 Subestação de Transformação e Medição – Transformador de 15 kVA - Arranjo
para Condomínios Rurais
Item Unidade
1
2
3
pç
pç
pç
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
pç
pç
pç
pç
pç
pç
pç
pç
pç
m
pç
pç
m
m
pç
kg
M
pç
pç
pç
pç
pç
pç
m
pç
m
pç
pç
pç
pç
pç
pç
pç
Descrição
Poste de concreto
Alça de estai 6,4 mm
Isolador de disco de porcelana ou isolador de ancoragem
polimérico
Gancho de suspensão
Olhal para parafuso φ 16 mm
Parafuso de cabeça quadrada φ 16 mm com porca e arruela
Sapatilha
Estribo para grampo de linha viva com conector cunha
Alça pré- formada adequada
Parafuso de cabeça quadrada 16x CA m
Isolador roldana
Pára- raios tipo válvula
Fio de cobre nu 16 mm²
Transformador monofásico
Haste de aterramento
Cabo de cobre nu 25 mm²
Eletroduto de PVC 3/4"
Curva de 135º
Arame de ferro galvanizado 12 BWG
Condutor de cobre isolado 750 V
Caixa de medição monofásica
Suporte para caixa de medição
Armação secundária
Isolador de porcelana para BT tipo roldana
Eletroduto de ferro esmaltado
Cordoalha de fio de aço zincado- 6,4 mm
Condutor de cobre nu
Disjuntor termomagnético bipolar
Condutor de cobre WPP, 750 V ou alumínio multiplex 600 V
Poste de concreto ou aço galvanizado
Eletroduto de PVC 3/4" x 3 metros
Conector tipo parafuso fendido de bronze ou latão
Âncora para estai
Haste de âncora
Chapa de estai
Grampo linha viva
Quantidade
DT
1
2
2/3 ou 1
1
1
3/6
1
1
1
1
2
1
V
1
V
V
V
2
V
V
1
1
V
V
V
2,4 kg
V
V
V
V
V
2
1
1
1
1
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Anexo III-18 Subestação de Transformação e Medição – Transformador de 25 kVA – Arranjo
para Condomínios Rurais
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Anexo III-18 Subestação de Transformação e Medição – Transformador de 25 kVA – Arranjo
para Condomínios Rurais
Item Unidade
1
2
3
pç
pç
pç
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
pç
pç
pç
pç
pç
pç
pç
pç
pç
m
pç
pç
m
m
pç
kg
m
pç
pç
pç
pç
pç
pç
m
pç
m
pç
pç
pç
pç
pç
pç
pç
Descrição
Poste de concreto
Alça de estai 6,4 mm
Isolador de disco de porcelana ou isolador de ancoragem
polimérico
Gancho de suspensão
Olhal para parafuso φ 16 mm
Parafuso de cabeça quadrada φ 16 mm com porca e arruela
Sapatilha
Estribo para grampo de linha viva com conector cunha
Alça pré- formada adequada
Parafuso de cabeça quadrada 16x CA m
Isolador roldana
Pára- raios tipo válvula
Fio de cobre nu 16 mm²
Transformador monofásico
Haste de aterramento
Cabo de cobre nu 25 mm²
Eletroduto de PVC 3/4"
Curva de 135º
Arame de ferro galvanizado 12 BWG
Condutor de cobre isolado 750 V
Caixa de medição de demanda e energia reativa
Caixa para transformadores de corrente
Armação secundária
Isolador de porcelana para BT tipo roldana
Eletroduto de ferro esmaltado
Cordoalha de fio de aço zincado- 6,4 mm
Condutor de cobre nu
Disjuntor termomagnético bipolar
Condutor de cobre WPP, 750 V ou alumínio multiplex 600 V
Poste de concreto ou aço galvanizado
Eletroduto de PVC 3/4" x 3 metros
Conector tipo parafuso fendido de bronze ou latão
Âncora para estai
Haste de âncora
Chapa de estai
Grampo linha viva
Quantidade
DT
1
2
2/3 ou 1
1
1
3/6
1
1
1
1
2
1
V
1
V
V
V
2
V
V
1
1
V
V
V
2,4 kg
V
V
V
V
V
2
1
1
1
1
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Anexo III-19 Sistema de Ligação de Medidor Bifásico 2,5 / 10A
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Anexo III-20 Sistema de Ligação de Medidor Monofásico 240 V
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ANEXO IV – ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
IV.1 TRANSFORMADORES
IV.1.1. TRANSFORMADOR MONOFÁSICO FASE-NEUTRO ( REDE DE 13,8 KV )
Potências de 5, 10, 15, ou 25 kVA, NBI-95 kV, tensões primárias de 7967, 7621 e 7275 V,
tensões secundárias de 230 / 115 V ( 254 / 127 V ) , com uma bucha no primário,
dimensões, formato e demais características de acordo com Norma ENERSUL PAD –TDE 202.
IV.1.2. TRANSFORMADOR MONOFÁSICO FASE-NEUTRO ( REDE DE 34,5 KV )
Potências de 5, 10, 15, ou 25 kVA, NBI-150 kV, tensões primárias de 19919, 19053 e
18187 V, tensões secundárias de 230 / 115 V ( 254 / 127 V ) , com uma bucha no primário,
dimensões, formato e demais características de acordo com Norma ENERSUL PAD - TDE202.
IV.1.3. TRANSFORMADOR DE ISOLAMENTO
- Potência de 50 kVA, NBI – 95 kV, tensão primária de 13,8 kV fase – fase, tensão
secundária de 7,967 kV, fase – terra.
Demais características:
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Excitação:
3,6 %;
Perdas em vazio: 350 W;
Perdas totais:
880 W;
Tensão de curto circuito a 75°C ≤ 1,8 %
Buchas de alta tensão e terminais de acordo com ABNT NBR 5435: 15 kV – 160 A;
Bucha de neutro e terminais de acordo com ABNT NBR 5437: 1,3 kV;
Fixação: parafuso central M12
Detalhes de fixação, abertura para inspeção, radiadores, etc., conforme fig. IV.1.3 ;
Pintura: conforme especificação técnica ENERSUL.
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Anexo IV- 1.3 Transformador de isolamento – detalhes construtivos
θ
θ
θ−
COTAS
A
1.400
MÁXIMAS
C
900
(mm)
F
1.000
COTAS
G
50
MÍNIMAS
E
100
(mm)
D
150
B
400
TOLERÂNCIA ± 2%
Obs: * = Cota definida pela dimensão da
bucha de BT
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
LEGENDA
Bucha de alta tensão (13.8 kV)
Bucha de alta tensão (7.967 kV)
Orelha de suspensão
Suporte para fixação ao poste
Suporte para fixação de pára-raio
Parafuso de cabeça abaulada, pescoço quadrado
Arruelas de estrias
Arruelas de pressão
Porca quadrada ou sextavada
Abertura para inspeção
Placa de identificação
Dispositivo de aterramento
Radiadores
Estrutura de apoio
Marcação dos terminais externos AT e BT
Bucha de BT (neutro)
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IV.2 OUTROS EQUIPAMENTOS
IV.2.1. PÁRA-RAIOS DE PORCELANA ( REDE 13,8 KV )
Pára-raios de distribuição, tipo válvula, de porcelana, ZnO, tensão nominal 12 kV, série A,
10 kA ; demais características conforme norma ENERSUL PAD - TDE-310.
IV.2.2. PÁRA-RAIOS DE PORCELANA ( REDE 34,5 KV )
Pára-raios de distribuição, tipo válvula, de porcelana, ZnO, tensão nominal 30 kV, série A,
10 kA ; demais características conforme norma ENERSUL PAD - TDE-310.
IV.2.3. PÁRA-RAIOS POLIMÉRICOS ( REDE 13,8 KV )
Pára-raios de distribuição, tipo válvula, polimérico, ZnO, tensão nominal 12 kV, série A, 10
kA ; demais características conforme norma ENERSUL PAD - TDE-304.
IV.2.4. PÁRA-RAIOS POLIMÉRICOS ( REDE 34,5 KV )
Pára-raios de distribuição, tipo válvula, polimérico, ZnO, tensão nominal 30 kV, série A, 10
kA ; demais características conforme norma ENERSUL PAD - TDE-304.
IV.2.5. CHAVE CORTA-CIRCUITO FUSÍVEL (REDE DE 13,8 KV )
– consultar norma Enersul PAD - TDE – 310
a. proteção do transformador
Tensão nominal de 15 kV, NBI - 95 kV, corrente nominal 100 A, capacidade de interrupção
assimétrica de 2 kA.
b. proteção do ramal
Tensão nominal de 15 kV, NBI - 95 kV, corrente nominal 100 A, capacidade de interrupção
assimétrica de 5 kA.
IV.2.6. CHAVE CORTA-CIRCUITO FUSÍVEL ( REDE DE 34,5 KV )
– consultar norma Enersul PAD - TDE – 310
a. proteção do transformador
Tensão máxima de 36,2 kV, NBI – 150 kV, corrente nominal 100 A, capacidade de
interrupção assimétrica de 2 kA..
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b. proteção do ramal
Tensão máxima de 36,2 kV, NBI – 150 kV, corrente nominal 100 A, capacidade de
interrupção assimétrica de 5 kA..
c. derivação da rede de sub-transmissão
Tensão máxima de 36,2 kV, NBI – 170 kV, corrente nominal 100 A, capacidade de
interrupção assimétrica de 6,3 kA.
IV.2.7. CHAVE FUSÍVEL RELIGADORA
a. Isoladores: do tipo bucha, de porcelana vitrificada, na cor cinza claro, notação Munsell
5.0 BG 7.0 / 0.4.
b. Partes condutoras
b.1. terminais
b.1.1. barramento : padrão NEMA com um furo conforme detalhe 2, em liga de cobre pureza
mínima 92 %, com teor de zinco máximo de 3,5 % e condutividade elétrica mínima de 30 %
IACS a 20 °C, totalmente estanhado ;
b.1.2. conector : paralelo, com 01 parafuso próprio para condutores de diâmetro 3mm a 10
mm, conforme detalhe 2, em liga de alumínio para ligações bimetálicas e condutividade
elétrica mínima 32 % IACS a 20 °C ; parafusos, porcas e arruelas de pressão em aço
carbono ABNT, 1010 a 1020, zincados a quente ou liga de bronze – silício – manganês,
podendo a arruela ser de bronze fosforoso .
b.2. ganchos : a chave fusível deve vir com 6 ( seis ) ganchos, incorporados no seu terminal
superior, para permitir a fixação de ferramenta de abertura em carga ; os ganchos deverão
ser de aço – carbono, ABNT 1010 a 1020, zincados a quente ;
b.3. dispositivo de transferência de carga : em liga de cobre de pureza mínima 92 %, com
teor de zinco máximo de 3,5 % e condutividade elétrica mínima de 30 % IACS a 20 °C,
totalmente estanhado; a transferência de carga deve ser feita através de contatos
apropriados que satisfaçam as exigências do contato principal .
b.4. demais partes condutoras : em liga de cobre com teor de zinco ≤ 6% .
c. Parafusos: todos os parafusos devem ter rosca métrica
d. Ferragens
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d.1. mola : a mola que mantém a tensão mecânica entre a chave fusível e o porta – fusível
deverá ser de aço inoxidável ou material similar ;
d.2. demais ferragens em aço carbono ABNT 1010 a 1020 zincados a quente .
e. Fixação: a chave fusível deverá ter ferragem apropriada que permita sua instalação
através de suporte L.
f.
Porta – fusíveis:
f.1. a chave fusível deverá possibilitar a instalação e remoção dos porta - fusíveis, utilizando
vara de manobra;
f.2. intercambialidade : as chaves fusíveis religadoras deverão ser intercambiáveis com os
porta – fusíveis tipo A de 100 A; o esforço necessário para abrir ou fechar a chave fusível
deve estar compreendido entre 5 daN e 15 daN.
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Anexo IV.2.7 - Chave fusível religadora para 3 operações
Características Gerais e Elétricas
TABELA 1
TENSÃO MÁXIMA
DIMENSÕES
MÁXIMAS mm
DE OPERAÇÃO (KV)
L
S
15
650
500
25.8
800
550
MEDIDAS EM MILÍMETRO
TENSÃO
CAPACIDADE DE
MÁXIMA CORRENTE
INTERRUPÇÃO (A)
DE
NORMAL
OPERAÇÃO
Simétrica
(A)
Assimétrica
(KV)
15
25.8
50
1250
900
TENSÃO SUPORTÁVEL MÍNIMA (kV)
SOB
IMPULSO
SOB FREQUENCIA
INDUSTRIAL
(1.2x50us)
A SECO
95
35
125
42
SOB CHUVA
10 s
30
36
TENSÃO DE RADIO
INTERFERÊNCIA
DE ENSAIO
8760
21.910
MÁXIMA
(P.1000 kHz)
(u.V)
250
500
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IV.2.8. MEDIDORES
Os detalhes de ligação dos medidores utilizados nos padrões de entrada (monofásico,
bifásico e bifásico com transformador de corrente) são encontrados na norma ENERSUL
NOR -TDE-102.
IV.3 FERRAGENS ( consultar norma Enersul PAD -TDE-304)
IV.3.1. Pino de topo em aço carbono para isolador de 15 kV ;
IV.3.2. Pino de topo em aço carbono para isolador de 25 kV ;
IV.3.3. Espaçador de isoladores ( para utilização com isoladores de pino ) ;
IV.3.4. Suporte T para chave corta-circuito fusível e pára – raios;
IV.3.5. Suporte para isolador tipo pilar .
IV.4 ISOLADORES ( consultar norma Enersul PAD -TDE-304)
IV.4.1. Isolador de disco ( 3 unidades por cadeia ) de porcelana vidrada ;
IV.4.2. Isolador tipo pino - classe 15 kV, NBI 95 kV, de porcelana vidrada ;
IV.4.3. Para redes de distribuição ( NBI-150 kV) : isolador de porcelana tipo pino - classe 25
kV;
IV.4.4. Tipo pilar, polimérico, 15 kV;
IV.4.5. Tipo pilar, polimérico, 34,5 kV .
IV.5 OUTROS
IV.5.1. CONVERSOR DE FASES – TIPO ESTÁTICO – PHASE SHIFTER
A. Princípio de funcionamento: para a partida coloca-se capacitores eletrolíticos em
paralelo para criar no estator um campo girante.
B . Número de motores acionáveis: um conversor para cada carga.
C. Recomendações: o motor deve funcionar com 75 % da carga nominal para carga
constante e com 100 % para carga intermitente, com vistas a não danificar-se a isolação .
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D. Tipos de cargas: são indicados para acionar cargas que não requeiram alto conjugado
de partida ( motores ligados em estrela ) .
E. Resultados: as correntes nas fases são desequilibradas; a única condição de equilíbrio
ocorre quando Xc = √3 . Zmotor; praticamente não apresenta perdas.
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IV.5.2. CONVERSOR DE FASES – TIPO ESTÁTICO – COM AUTO TRANSFORMADOR
A . Princípio de funcionamento: dispõe de um auto–transformador e de um banco de
capacitores para equilibrar a tensão e a corrente ; os capacitores são eletrolíticos e a
partida se dá como o do tipo fase - shifter.
B . Número de motores acionáveis: Para grandes motores o acionamento é unitário;
utiliza-se em acionamentos múltiplos na forma de uma central comandando unidades
auxiliares instaladas nos motores.
C. Recomendações: admite 15 % de sobrecarga; admite partir motores trifásicos com
potências 50 % superiores às dos motores monofásicos permitidos.
D. Tipos de cargas : não se aplicam a motores com mais de 20 partidas / hora e motores
que demoram para atingir a velocidade nominal ( mais de 3 segundos ) (motores ligados
em estrela e triângulo ) .
E. Resultados: as correntes e tensões são equilibradas ; isto é obtido através do ajuste do
tap do auto – transformador para variação do fator de potência e na capacitância do banco
de capacitores para variação da carga ; o ajuste inicial é feito para carga máxima ;
apresenta perdas da ordem de 2 % .
IV.5.3. CONVERSOR DE FASES – TIPO ROTATIVO
A. Princípio de funcionamento: um transformador rotativo, alimentado por uma rede
monofásica e girando a vazio gera nos seus terminais um sistema trifásico; utilizando
capacitores entre a fase criada e uma das outras fases, melhora a regulação na fase e o
fator de potência do dispositivo. ; os capacitores são a óleo.
B. Número de motores acionáveis: Pode acionar um ou mais motores simultaneamente;
para tanto utiliza-se unidades individuais de comando na potência de cada motor .
C. Recomendações: não se deve acionar motores com potência nominal inferior a 40 % da
potência do conversor, com o risco de queimar os enrolamentos da máquina devido ao
desequilíbrio de correntes; admite partir motores trifásicos com potências 30% superiores às
dos motores monofásicos permitidos; não admite sobrecarga .
D. Tipos de cargas: aplica-se a cargas com freqüentes interrupções.
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E. Resultados: não possui ponto de equilíbrio; tenta-se equilibrar as correntes ajustando-se
a reatância do capacitor; com o aumento da carga há acréscimo das 3 correntes; tensões
razoavelmente equilibradas desde 50 % a 100 % da plena carga; apresenta pequenas
perdas em carga, que aumentam a vazio.
IV.5.4. A seguir, apresenta-se uma tabela comparativa das características principais dos
motores monofásicos e trifásicos operando em redes monofásicas e trifásicas, a partir de
conversores de fases :
Motor
Monofásico
Motor trifásico operando em rede :
operando em
Monofásica
Phase-shifter Estático Rotativo Trifásica rede monofásica
Conjugado de Partida
175 %
175 %
175 %
250 %
170 %
Conjugado
máximo
175 %
133 %
250 %
200 %
de reversão
Conjugado Máximo
150 %
150 %
175 %
250 %
200 %
Fator de potência na
80 %
80 %
70 %
20 %
50 %
partida
Fator de potência em
95 %
97 a 100
95 %
80 %
80 %
regime
%
KVA de partida
(considerando-se
450 %
450 %
530 %
540 %
600 a 800 %
kVA de regime 100%)
Corrente de regime
125 %
173 %
173 %
173 %
100 %
na rede monofásica
KVA visto do ramal
monofásico
em
relação
ao
motor
monofásico de igual
potência :
Na partida
65 %
65 %
75 %
100 %
Em regime
85 %
85 %
80 %
100 %
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IV.5.5. APLICAÇÕES TÍPICAS RECOMENDADAS
CARGAS
Bombas para poços
Triturador
Picadeira
Serra
Beneficiadora de café
Vibrador de concreto
Ordenhadeira
Refrigeração de leite
Irrigação
CONVERSOR
ESTÁTICO ( HP ) ROTATIVO ( HP )
5 a 15
5 a 15
(*)
7,5 e 10
(*)
15
(*)
15
15
5
5
7,5
10 a 15
-
(*) essas cargas cíclicas podem ser acionadas por conversores rotativos
de potência inferior a do motor ( menor custo de instalação ) ;
cuidado deve ser tomado na situação de plena carga, onde o conversor
ficaria sobrecarregado.
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Anexo IV.5.5 – Equipamentos conversores de fases
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IV.5.5.1 LIGAÇÃO DE CARGAS MONOFÁSICAS E DO CONVERSOR
REDE MRT
CONVERSOR
MOTOR
TRIFÁSICO
DE
FASES
(*)
115/127 V
230 V/
254 V
CARGAS
MONOFÁSICAS
115/127 V
( * ) CONECTANDO AS CARCAÇAS DO CONJUNTO MOTOR – CONVERSOR AO NEUTRO DA REDE
SECUNDÁRIA, GARANTE-SE UMA CONDIÇÃO SEGURA, UMA VEZ QUE O POTENCIAL DO CENTRO ESTRELA É
DIFERENTE DO POTENCIAL DE TERRA, NÃO SENDO PERMITIDA DESSA FORMA, A CONEXÃO DO CENTRO
ESTRELA DO MOTOR À TERRA .
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ANEXO V – CONSTRUÇÃO DE ATERRAMENTOS
Anexo V.1 – Associação de condutor (ou hastes alinhadas) com anel
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Anexo V.2
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ANEXO VI –
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PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
Os procedimentos aqui adotados estão em conformidade com as normas ABNT/COBEI
1º Projeto 03:102.01-002 –
Medição da resistência de aterramento e potenciais na superfície do solo - Procedimento.
1º Projeto 03:102.01-004 –
Medição da resistividade e determinação da estratificação do solo.
GERAIS
Sob condições atmosféricas adversas, deve ser evitada a realização de medições.
Durante as medições, deve ser evitada a permanência de pessoas estranhas e animais, nas
proximidades do local de influência do aterramento bem como dos eletrodos de teste.
Deve ser evitado também, durante as medições, o toque nos eletrodos e na fiação.
As condições do solo no local da medição devem ser observadas, informando se o mesmo
encontra-se normal, seco, úmido, muito úmido, etc.
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VI.1. MEDIÇÃO DE RESISTÊNCIA DE ATERRAMENTO
VI.1.1. CONHECENDO-SE AS DIMENSÕES DO SISTEMA DE ATERRAMENTO
VI.1.1.1- Determinar a maior dimensão do sistema de aterramento a ser medido ( d ) de
acordo com as seguintes situações:
a- Sistema de aterramento composto por uma haste, aterramento ou poço profundo.
b- Sistema de aterramento composto por duas ou mais hastes alinhadas.
≥
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c- Sistema de aterramento composto por três hastes em triângulo.
≥
d- Sistema de aterramento composto por quatro ou mais hastes em quadrilátero, ou
compondo uma malha.
e- Sistema de aterramento composto por um ou mais anéis concêntricos.
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f-
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Sistema de aterramento composto por um ou mais anéis concêntricos e uma radial.
g- Sistema de aterramento composto por um ou mais anéis concêntricos e mais de uma
radial.
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h- Sistema de aterramento composto por dois aterramentos profundos ou dois poços
profundos.
≤
VI.1.1.2 Após determinada a maior dimensão do sistema de aterramento ( d ), utilizar a
expressão
D = 30 √ d para locação do terra auxiliar.
A distância X entre eletrodo de terra e eletrodo de tensão deverá ser de 62 % de D.
VI.1.1.3. Esquema de ligação do instrumento de medida (Figura VI.1.1.3)
Ligações do medidor (4 terminais)
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Obs.:- As resistências de contato devem ser minimizadas, fazendo-se com que as conexões
dos cabos ao terra a ser medido, ao terra auxiliar e ao eletrodo de tensão, estejam
firmes e livres de gordura e ferrugem.
- O instrumento de medida deve permanecer o mais próximo possível do terra a ser
medido.
- O eletrodo de terra auxiliar e o eletrodo de tensão deverão formar uma linha reta com
o terra a ser medido.
- Para terreno arenoso, muito seco, etc., o terra auxiliar deverá ser composto de várias
hastes cravadas próximas uma das outras e interligadas entre si.
- Se houver oscilação da indicação do instrumento, há indícios de interferência no
local, devendo-se efetuar nova medição de resistência de aterramento, colocando os
eletrodos do terra auxiliar e de tensão em outro sentido.
VI.1.1.4 - Procedimentos que devem ser adotados para execução das medições.
VI.1.1.4.1- Executar as tarefas preliminares
VI.1.1.4.2- Abrir a chave fusível do ramal e retirar o cartucho porta fusível.
VI.1.1.4.3- Testar a ausência de tensão.
VI.1.1.4.4- Instalar o conjunto de aterramento primário.
VI.1.1.4.5- Sinalizar.
VI.1.1.4.6- Desligar a proteção geral do cliente.
VI.1.1.4.7- Desconectar a prumada de terra do pára-raios e da carcaça do transformador.
VI.1.1.4.8- Cravar as hastes do eletrodo de tensão ( X ) e terra auxiliar ( D ) de acordo com a
dimensão do aterramento a ser medido ( d ) e se possível no sentido oposto ao
aterramento.
VI.1.1.4.9- Efetuar as conexões do instrumento no terra a ser medido ( prumada conectada
ao aterramento), no eletrodo de tensão e no terra auxiliar.
VI.1.1.4.10- Efetuar a medição anotando os valores obtidos.
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VI.1.2. NÃO SE CONHECENDO AS DIMENSÕES DO SISTEMA DE ATERRAMENTO
VI.1.2.1.1- Repetir os itens anteriores, executando-se as medições conforme VI.1.2.2.
VI.1.2.2- Recomenda-se executar as medições em vários sentidos ( mínimo 4 ) e se possível
perpendiculares entre si, como segue:
VI.1.2.2.1- Adotar os valores da expressão VI.1.1.2 para o primeiro sentido a ser efetuada a
medição, iniciando com d=16 metros:
. Maior dimensão do sistema d= 16 metros.
. Locar o eletrodo do terra auxiliar D= 120 metros
. Locar o eletrodo de tensão X= 74,4 metros
. Efetuar as seguintes medições:
SENTIDO 1
MEDIDA 1
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MEDIDA 2 ( X2= X1 + D/ 10 )
MEDIDA 3 (X3= X1 – D/10 )
VI.1.2.2.2 Se os valores obtidos nas medições 2 e 3 variarem entre ± 10 % da medida 1, a
maior dimensão do terra a ser medido ( d ) adotado é aceitável.
Efetuar as medidas 1, 2 e 3 para os demais sentidos, utilizando D= 120 metros para locação
do eletrodo do terra auxiliar e X= 74,4 metros para locação do eletrodo de tensão
0,9 M1 ≤ M2 ≤ 1,1 M1
0,9 M1 ≤ M3 ≤ 1,1 M1
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VI.1.2.2.3 Se os valores obtidos nas medidas 2 e 3 tiverem uma variação maior que ± 10%
da medida 1, adotar o valor d = 36 metros como maior dimensão do sistema e utilizar a
expressão para determinar a locação do eletrodo do terra auxiliar ( D= 180 m ) e do eletrodo
de tensão ( X= 111,6 m) e repetir as medidas 1,2,3.
Caso ainda não se encontre a variação aceitável, adotar d= 64 metros como maior
dimensão do sistema e utilizar a expressão para determinar a locação do eletrodo de terra
auxiliar (D = 240 metros) e do eletrodo de tensão (X= 148,8 metros), e repetir as medidas 1,
2, e 3 no sentido 1.
Obs.: Após encontrar a maior dimensão do sistema a ser medido ( d ) aceitável, executar as
medições nos demais sentidos.
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VI.2. MEDIÇÃO DE POTENCIAIS DE PASSO
VI.2.1- EXECUÇÃO DA MEDIÇÃO
VI.2.1.1- CONHECENDO-SE AS DIMENSÕES DO SISTEMA DE ATERRAMENTO.
a- Posto de transformação
As medições devem ser efetuadas em dois sentidos, se possível perpendiculares
entre si, sendo que um deles no mesmo sentido do aterramento.
O espaçamento entre as medições deve ser de 1,0 metro, e em toda a maior
dimensão do sistema ( d ), acrescida de 5,0 metros ( d + 5 ).
Figura VI.2.1.1.a
Obs.: Para determinar a maior dimensão do sistema ( d ) consultar VI.1.1.
b- Padrão de entrada do cliente.
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As medições devem ser efetuadas em dois sentidos, se possível perpendiculares
entre si, com espaçamento de 1,0 metro, até a uma distância de 5,0 metros do
padrão de entrada.
Figura VI.2.1.1.b
VI.2.1.2- NÃO SE CONHECENDO AS DIMENSÕES DO SISTEMA DE ATERRAMENTO
a- Posto de transformação
As medições devem ser efetuadas em quatro sentidos, se possível
perpendiculares entre si.
Um dos sentidos deve ser o mesmo que apresentou
menor valor da resistência de aterramento quando da medição através dos
procedimentos descritos em VI.1.2.2..
O espaçamento entre as medições deve ser de 1,0 metro, e em toda a maior
dimensão do sistema de aterramento ( d ), acrescida de 10,0 metros ( d + 10 ) .
Figura VI.2.1.2
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Obs.: A maior dimensão do sistema de aterramento (d) deve ser a mesma
determinada através das medições descritas em VI.1.2.2
b- Padrão de entrada do cliente
Para o padrão de entrada do cliente as medições devem ser as mesmas
descritas em VI.2.1.1.b .
VI.2.2- PROCEDIMENTOS QUE DEVEM SER ADOTADOS PARA EXECUÇÃO DAS
MEDIÇÕES.
VI.2.2.1- Instalar a carga auxiliar na proteção geral do cliente ( saída do disjuntor ) .
VI.2.2.2- Manter a proteção geral do cliente e a carga auxiliar desligada.
VI.2.2.3- Conectar o pára-raios e a carcaça do transformador à prumada de terra.
VI.2.2.4- Retirar o conjunto de aterramento temporário.
VI.2.2.5- Recolocar o cartucho porta fusível e fechar a chave do ramal, conforme manual de
procedimentos.
VI.2.2.6- Cravar as hastes no solo (± 10 cm ) , com espaçamento de 1,0 metro e alinhadas,
a partir de 1,0 metro do poste.
VI.2.2.7- Conectar os cabos do voltímetro nas hastes.
VI.2.2.8- Ligar a proteção geral do cliente.
VI.2.2.9- Tanto o eletricista responsável pelas medições quanto o operador da carga devem
estar posicionados sobre a placa isolante.
VI.2.2.10- Ligar a carga auxiliar.
VI.2.2.11- Efetuar a primeira medição entre a 1a e 2a haste, a segunda medição entre a 2a
e 3a haste, e assim sucessivamente, até que se complete a dimensão a ser
medida.
Nota: Quando for necessário o reposicionamento da placa isolante, a carga
auxiliar deve ser desligada, voltando a ser ligada quando o eletricista
responsável pelas medições estiver devidamente posicionado sobre a
mesma.
VI.2.2.12- Anotar os valores obtidos.
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VI.3. MEDIÇÃO DE POTENCIAIS DE TOQUE
VI.3.1-POSTO DE TRANSFORMAÇÃO
VI.3.1.1- A medição deve ser efetuada entre a prumada de terra ( acima da moldura
protetora) e uma haste cravada no solo, a uma distância de 1,0 metro do poste.
VI.3.1.2- Procedimentos que devem ser adotados para execução da medição.
VI.3.1.2.1- Cravar a haste no solo ( ± 10 cm ) a uma distância de 1,0 metro do poste.
VI.3.1.2.2- Conectar um dos cabos do voltímetro na haste cravada no solo.
VI.3.1.2..3- Utilizar luvas isolantes de borracha e conectar o outro cabo do voltímetro na
prumada de terra.
VI.3.1.2.4- Tanto o eletricista responsável pelas medições quanto o operador da carga
devem estar posicionados sobre a placa isolante.
VI.3.1.2.5- Ligar a carga auxiliar.
VI.3.1.2.6- Efetuar a medição e anotar o valor obtido.
VI.3.2- PADRÃO DE ENTRADA DO CLIENTE
VI.3.2.1- A medição deve ser efetuada entre a prumada de terra ( dentro da caixa de
medição ) e uma haste cravada no solo, a uma distância de 1,0 metro do padrão de
entrada.
VI.3.2.2- Procedimentos que devem ser adotados para execução da medição.
VI.3.2.2.1- Cravar a haste no solo ( ± 10 cm ) a uma distância de 1,0 metro do padrão de
entrada.
VI.3.2.2.2- Conectar um dos cabos do voltímetro na haste cravada no solo.
VI.3.2.2.3- Utilizar luvas isolantes de borracha e conectar o outro cabo do voltímetro na
prumada de terra ( dentro da caixa de medição ).
VI.3.2.2.4- Tanto o eletricista responsável pelas medições quanto o operador da carga
devem estar posicionados sobre a placa isolante.
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VI.3.2.2.5- Ligar a carga auxiliar.
VI.3.2.2.6- Efetuar a medição e anotar o valor obtido.
VI.3.3- ESTAI DO POSTO DE TRANSFORMAÇÃO
VI.3.3.1- Devem ser feitas 4 medições entre o estai ( partes superior e inferior do
seccionamento ) e uma haste cravada no solo, a uma distância de 1,0 metro do
engastamento do estai no solo ( para dentro e para fora do engastamento ).
VI.3.3.2- Procedimentos que devem ser adotados para execução da medição.
VI.3.3.2.1- Cravar uma haste no solo ( ± 10 cm ) a uma distância de 1,0 metro do estai.
VI.3.3.2.2- Conectar um dos cabos do voltímetro na haste cravada no solo, e o outro cabo
no estai .
VI.3.3.2.3- Tanto o eletricista responsável pelas medições quanto o operador da carga
devem estar posicionados sobre a placa isolante.
VI.3.3.2.4- Ligar a carga auxiliar.
VI.3.3.2.5- Efetuar a medição e anotar o valor obtido.
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VI.3.4- EM CERCAS E PORTEIRAS DE ARAME
VI.3.4.1- As medições devem ser efetuadas, em vários pontos, entre todos os tentos da
cerca e da porteira e um haste cravada no solo a 1,0 metro de distância.
VI.3.4.2- As medições devem ser efetuadas também entre os tentos dos seccionamentos
das cercas e porteiras.
FIGURA VI.3.4.1.a
FIGURA VI.3.4.1.b
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VI.3.4.3- Procedimentos que devem ser adotados para execução da medição.
VI.3.4.3.1- Cravar uma haste no solo ( ± 10 cm ) a uma distância de 1,0 metro da cerca /
porteira.
VI.3.4.3.2- Conectar um dos cabos do voltímetro na haste e o outro no tento da cerca /
porteira a ser medido.
Em seccionamentos, conectar um cabo antes e outro após o mesmo.
VI.3.4.3.3- Tanto o eletricista responsável pelas medições quanto o operador da carga
devem estar posicionados sobre a placa isolante.
VI.3.4.3.4- Ligar a carga auxiliar.
VI.3.4.3.5- Efetuar as medições e anotar apenas o maior valor obtido para cada situação.
VI.3.5- PROCEDIMENTOS A SEREM ADOTADOS APÓS A EXECUÇÃO DAS MEDIÇÕES
DE RESISTÊNCIA DE ATERRAMENTO, POTENCIAL DE PASSO E TOQUE
VI.3.5.1- Abrir a chave fusível do posto de transformação.
VI.3.5.2- Desligar a proteção geral do cliente.
VI.3.5.3- Desconectar a carga auxiliar e conectar a proteção geral do cliente (saída do
disjuntor).
VI.3.5.4- Fechar a chave fusível do posto de transformação.
VI.3.5.5- Religar a proteção geral do cliente.
VI.3.5.6- Desfazer as tarefas preliminares.
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Importante
1- Os procedimentos operativos para medição de potencial de passo e toque, estão
descritos na seqüência após a execução da medição de resistência de aterramento.
2- Caso haja necessidade de se executar medição de potencial de passo e toque,
isoladamente, proceder da seguinte forma:
2.1- Executar as tarefas preliminares.
2.2- Abrir a chave fusível do posto de transformação.
2.3- Desligar a proteção geral do cliente.
2.4- Desconectar a carga do cliente ( saída do disjuntor ).
2.5- Conectar a carga auxiliar, mantendo-a desligada.
2.6- Fechar a chave fusível do posto de transformação.
Notas:
1- Para medir potencial de passo, proceder conforme VI.2.2.6 a VI.2.2.12.
2- Para medir potencial de toque proceder conforme VI.3.1.2,
VI.3.2.2, VI.3.3.2 e
VI.3.4.2.
3- Após o término das medições proceder conforme VI.3.5 .
FERRAMENTAL NECESSÁRIO
Vara de manobra ( cj )
Detetor de tensão
Marreta de 1000 g
Presilha de segurança
Escada extensível de 3,90m x 6,60m
Balde de lona
Alicate universal de 8 “
Trena de Náilon 50m ( mínimo )
Chave de boca ajustável 12 “
Chave de fenda ( adequada )
Medidor de resistência de terra
Voltímetro (resistência de 2 kΩ) entre seus terminais
Placa isolante
Carga auxiliar de 5 kW
Haste cobreada de 40 cm
Conjunto de aterramento temporário primário
Equipamentos de proteção individual – E.P.I.
Conjunto de sinalização e isolamento de Área
Conjunto de içamento / corda de içamento
Eletricistas : 02
QUANTIDADE
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
02
01
06
01
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VI.4- MEDIÇÃO DE RESISTIVIDADE DE SOLO
O processo de medição a ser utilizado na determinação da resistividade do solo, é o
apresentado no 1º Projeto Norma ABNT/COBEI 03:102.01-004– Medição da Resistividade e
Determinação da Estratificação do Solo - abril 1993 .
VI.4.1. ESTRATIFICAÇÃO DO SOLO
O solo é formado por diversas camadas cujo perfil pode ser: horizontal; paralelo à superfície;
inclinado e vertical, devido à formação geológica.
A estratificação é a determinação destas camadas pelas suas resistividades e respectivas
profundidades.
Os métodos de estratificação consideram as camadas aproximadamente horizontais, por
serem raros os outros perfis de solos.
Dos métodos de estratificação apresentados na citada Norma, adotar-se-á o método gráfico
de curvas padrão e auxiliar.
Dentre os métodos de medição apresentados, adotar-se-á o “dos quatro pontos igualmente
espaçados” ou Arranjo de Wenner.
Neste arranjo, seja “a” a distância entre dois eletrodos adjacentes e “ b” a profundidade de
cravação destes.
Figura VI.4.1 - Ligação do medidor de resistividade
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A resistividade em termos de unidades de comprimento no qual “a e b” são medidos é:
4 π a (V / I )
ρ = ______________________________________________
1 + { 2 a / √ ( a2 + 4 b2 )} - { a / √ (a2 +
b2 ) }
onde :
I é a corrente injetada nos eletrodos de corrente (eletrodos externos) e
V é a tensão medida entre os eletrodos de potencial (eletrodos internos)
Na prática são usadas quatro eletrodos localizados em uma linha reta em intervalos “a”,
enterrados a uma profundidade que não exceda 0,1 “a”.
Pode-se então adotar que quando b < a/10, a equação se torna ρ = 2 π aR , que é
aproximadamente a resistividade média do solo na profundidade “a” ( R = V / I ).
Um conjunto de leituras tomadas com vários espaçamentos entre eletrodos,resulta em um
conjunto de resistividades que, quando plotadas em função do espaçamento, indica que há
variação da resistividade com a profundidade.
Em locais onde é viável a construção de aterramentos próximos à superfície do solo,
recomenda-se medições com espaçamentos “a” entre os eletrodos iguais a 1, 2, 3, 4, 6, 8,
16, 32, 64 ...
VI.4.2. MÉTODO DOS QUATRO PONTOS
A resistividade medida é plotada em função do espaçamento “a” do eletrodo.
A curva resultante indica a estrutura do solo.
Kn
∞
Kn
ρ(a) = ρ1 { 1 + 4 Σ [ __________________ - __________________
n=1
√ 4 + ( 2n h/a) 2
√ 1 + ( 2n h/a ) 2
] }
h = espessura da camada de solo de resistividade ρ1
k = fator de estratificação do solo (definido a seguir)
- Método gráfico de curvas padrão e auxiliar
A estratificação do solo parte de equações matemáticas, desenvolvidas pelas transformadas
de Laplace e aplicação da equação de Bessel.
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Para maior praticidade devem ser utilizadas as curvas de Hummel: "Curvas - padrão" e
"Curvas Auxiliares", conforme figuras anexas as quais foram montadas de forma a
determinar a resistividade e profundidade das camadas do solo, como descrito a seguir:
De posse dos valores de resistividade obtidos em campo para as várias distâncias (a) entre
eletrodos, constrói-se em papel bilogarítmico a curva "ρ x a", a qual necessita ser corrigida,
a fim de obter-se uma equivalência com o perfil estratificado do solo.
Esta equivalência é conseguida, pela comparação da curva "ρ x a" com as famílias de
curvas ("curvas padrão" e "curvas auxiliares"); a primeira delas aplicada a solos com duas
camadas, e a segunda para três camadas ou mais.
Procedimento de comparação:
a) tratar a curva " ρ x a " , em papel transparente, com escala dilogarítmica de módulo
idêntico ao das curvas - padrão e auxiliares;
b) dividir a curva " ρ x a " em trechos ascendentes e descendentes;
c) colocar a curva " ρ x a " sobre as curvas padrão e pesquisar a que mais se identifica
com o primeiro trecho da curva " ρ x a " , mantendo-se os eixos paralelos;
d) marcar a origem das curvas padrão no gráfico " ρ x a " , chamando este ponto de pólo
01 e anotar a relação
ρ 2/ ρ1;
e) na curva " ρ x a " são lidas as coordenadas do pólo 01, que representam a profundidade
p1 e a resistividade da primeira camada do solo (ρ1);
f)
a resistividade da segunda camada é dada por ρ2 = ρ1. (relação ρ 2/ ρ1);
g) a seguir colocar o pólo 01 da curva " ρ x a " sobre a origem das curvas auxiliares e
tracejar a curva auxiliar de relação ρ 2/ ρ1;
h) voltar às curvas - padrão mantendo sua origem sob a curva tracejada, até identificar uma
outra curva - padrão para o segundo trecho da curva " ρ x a " , mantendo-se os eixos
paralelos;
i)
marcar a origem das curvas - padrão no gráfico " ρ x a " , chamando este ponto de pólo
02 e anotar a relação ρ3/ρ’ 2 ;
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na curva
" ρ x a " são lidas as coordenadas do pólo 02, que representam a
profundidade p2 e a resistividade ρ’2 e serve apenas para o cálculo da resistividade da
terceira camada, pela relação:
ρ3 =ρ’2 . (relação ρ3 /ρ’ 2 );
k) havendo mais trechos ascendentes e/ou descendentes, prossegue-se analogamente,
obtendo-se os pólos 03, 04 e outros.
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Consegue-se assim, o perfil estratificado do solo para as N camadas que o compõem :
----------------------------------------\\\///
ρ1
p1
------p2
ρ2
p3
-----------
--------------pN
-------------------∞
ρ3
ρN
ρ N+1
As N camadas resultantes da estratificação, deverão ser reduzidas a somente duas
camadas, a fim de obter-se a resistividade equivalente do solo. Para tanto, efetuar-se-ão o
paralelismo dessas N camadas, duas a duas, aplicando-se sucessivamente a expressão:
ρi . ρj . pj
ρeqij = _ _____________________
ρi . (pj,j-1 ) + ρj . pi
onde:
ρeqij = resistividade específica equivalente resultante
do paralelismo entre duas camadas
ρi
= resistividade específica da camada i
ρj
= resistividade específica da camada j
pi
= profundidade da camada i
p j , j-1, = diferença entre a profundidade da camada j (pj ) e
a profundidade da camada resultante do paralelismo
entre as duas camadas anteriores (p j-1 )
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Como resultado, ter-se-á
----------------------\\\///
ps
----------
H
ρs
ρ1
-----------∞
ρ2
onde:
ρ1
= resistividade específica equivalente às N camadas
(ou resistividade equivalente da primeira camada)
ρ2=ρn+1= resistividade específica da camada N+1, com a
profundidade tendendo ao infinito ( ou ainda,
resistividade da camada inferior)
H
= profundidade equivalente às N camadas ou
espessura equivalente da primeira camada
ρs
= resistividade superficial obtida até a profundidade
ps no perfil estratificado (*)
(*) esta resistividade será utilizada no caso de se pretender determinar os potenciais de
superfície.
A não homogeneidade do solo será considerada, assim, na forma de duas camadas
paralelas com resistividades diferentes e espaçamento definido.
Quantificar-se-á essa não homogeneidade, pelo
pela relação
k=
FATOR DE ESTRATIFICAÇÅO
ρ2 - ρ1
____________
ρ2 + ρ1
Num solo homogêneo (ρ1= ρ2= ρ ) ter-se-á k = 0.
Num solo estratificado, -1 ≤ k ≤ 1 , ou seja:
k>0 para solos em que a resistividade da camada inferior
(ρ2 ) é maior que a da camada superior (ρ1 ).
k<0 para solos em que a resistividade da camada inferior
(ρ2 ) é menor que a da camada superior (ρ1 ).
k, dado
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Figura VI.4.2.1 – Curvas Padrão
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Figura VI.4.2.2 – Curvas Auxiliares
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VI.4.3. INSTRUÇÕES PARA APLICAÇÃO DO MÉTODO DE WENNER
A localização dos pontos e das direções das medições dependem da geometria da área e
das características locais.
O número mínimo de pontos de medição bem como os croquis recomendados para
medições em áreas retangulares são apresentados na tabela a seguir:
Área do terreno (m2)
S ≤ 1000
1000 < S ≤ 2000
2000 < S ≤ 5000
5000 < S ≤ 10000
10000 < S ≤ 20000
Número mínimo de Croquis
para
as
medições
medições
2
Figura VI.6.3.1(a)
3
Figura VI.6.3.1(b)
4
Figura VI.6.3.1 (c)
5
Figura VI.6.3.1 (d)
6
Figura VI.6.3.1 (e)
Nota: Para medições em áreas acima de 20000 m2 deve-se acrescentar, no mínimo,
uma medição para cada 10000 m2 de área adicional.
Além da área, outros aspectos devem ser observados na determinação do número de
medições, tais como:
- As variações nas características do solo local, procurando-se medir separadamente a
resistividade nos diferentes tipos de terreno existentes.
- As variações entre os resultados obtidos nos diversos pontos para uma mesma distância
entre eletrodos aumentando-se o número de pontos de medição.
- A variação sazonal da resistividade do solo, devendo, sempre que possível, ser realizada
uma medição no período seco.
Importante: Em pontos de uma mesma área em que sejam obtidos valores de resistividade
com desvio superior a 50% em relação ao valor médio das medições
realizadas, devem ser realizadas ao seu redor, medições adicionais para
ratificação do resultado.
- Em medições de resistividade ao longo do eixo de linhas de transmissão em fase de
projeto, devem ser realizadas, no mínimo, duas medições em direções ortogonais nos
pontos escolhidos, que devem, sempre que possível, coincidir com os pontos de localização
dos suportes.
- Em medições de resistividade próximas a malhas existentes, objetos condutores
enterrados ou cercas aterradas, a Norma recomenda a observação das distâncias
mostradas na Figura VI.4.3.2;
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Figura VI.4.3.1 - Croquis para medições de resistividade
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Figura VI.4.3.2
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ESTRATIFICAÇÃO DE SOLO
LOCAL:
REGIONAL:
CONDIÇÕES DO SOLO
MUITO ÚMIDO
ÚMIDO
NORMAL
SECO
DATA____/____/_____
a ( m) R ( Ω)
2
4
8
16
32
2πa
12.56
25.12
50.25
100.50
200.1
ρ= 2 π a R ( Ω x m )
VI.4.4 - Planilha para anotação de leitura de resistividade
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ANEXO VII – PLANILHA PARA INSPEÇÃO DE INSTALAÇÕES MRT
VII.1 – ITENS MÍNIMOS A SEREM OBSERVADOS NA INSPEÇÃO DE INSTALAÇÕES
MRT NOVAS OU EXISTENTES
MATERIAIS
-
Se estão de acordo com os padronizados ou especificados;
Se os materiais de aterramento são adequados ao solo;
Se as conexões são apropriadas a cada material;
Se existe a possibilidade de ocorrência de corrosão em quaisquer dos materiais;
Se existe massa calafetadora nas conexões de aperto.
ESTRUTURAS DA REDE
- Se as flechas resultantes do tensionamento imposto ao condutor, são adequadas a este e
às estruturas utilizadas.
ESTRUTURA DO TRANSFORMADOR
-
Se o terminal de aterramento do transformador está conectado à(s) prumada(s);
Se o neutro da baixa tensão está isolado da carcaça do transformador;
Se existem duas prumadas de aterramento;
Se as prumadas de aterramento estão devidamente protegidas;
Se as prumadas estão convenientemente conectadas ao aterramento.
GERAIS
-
Se o inspetor possui conhecimento do projeto de aterramento ( estratificação do solo,
configuração de projeto, melhorias efetuadas, valores esperados );
Se o aterramento primário está suficientemente afastado da instalação consumidora;
Se os aterramentos primário e secundário estão suficientemente afastados;
Se existem cercas próximas à estrutura do transformador / aterramentos;
Se as cercas estão secionadas e/ou aterradas corretamente.
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VII.2 – SEQÜÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
DESACOPLA
ATERRAMENTO DA REDE
MUITO
MAIOR
MEDE RAT
COMPARA
RAT MEDIDA
COM RAT DE
PROJETO
MENOR OU
IGUAL
MEDE DDP PARA
CORRENTTE DE
CARGA NOS
PONTOS
MAIOR
TESTA
MEDIDOR
ANALISA EFEITOS
NOS POTENCIAIS DE
SUPERFÍCIE
EXTRAPOLADOS
PARA CORRENTE DE
CURTO CIRCUITO
EFEITOS PREVISTOS
NO PROJETO
CONFIRMADA
A MEDIDA
EFEITOS REQUEREM
ESTUDOS
INSTALAÇÃO
NOVA
INSTALAÇÃO
EXISTENTE
INSTALAÇÃO
NOVA
LIGA
CONSUMIDOR
NÃO LIGA
CONSUMIDOR
COMUNICA
SETOR
TÉCNICO
INSTALAÇÃO
EXISTENTE
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VII.3 – PLANILHA DE ENSAIO DE CAMPO
FICHA DE INSPEÇÃO DE REDES MRT
Equipe
Estratificação
Data
/
/
Hora da chegada ao local:
Abertura da chave do ramal:
Abertura do trafo:
Inicio da medição
Fim da medição:
Regional :
Distrito :
GPS
Latitude:
Longitude:
Proprietário:
Endereço :
Chave da Derivação:
Designação da rede Primária :
Chave do Trafo :
Tombamento do trafo:
-1Comprimento do ramal MRT :
Fase da rede Trifásica de onde
Direita( )
Meio( )
Esquerda( )
deriva
1. POSTE DO TRANSFORMADOR
1.1 Número de prumadas de aterramento
01 (
)
02 (
1.2 Existe(m) moldura(s) protetora(s) na(s) prumada(s) ?
SIM (
) NÃO (
1.3 Existe(m) emenda(s) na(s) prumada(s) ?
SIM (
) NÃO (
1.4 Existe neutro parcial de retorno de corrente ?
SIM (
) NÃO (
1.5 Material do Aterramento
Cobre ( ) Aço ( ) Aço Cobre ( ) Alumínio (
1.6 Os materiais do aterramento são adequados ao solo ?
SIM (
) NÃO (
)
)
)
)
)
)
2. CHAVE DE SECCIONAMENTO
2.1 Existe chave na derivação desse ramal ?
)
SIM (
3. PADRÃO DE ENTRADA
3.1 O padrão de entrada está a menos de 25 m do trafo ?
3.2 O neutro do ramal de serviço tem aterramento próprio ?
3.3 O neutro do ramal de serviço está indevidamente
conectado à carcaça do trafo ou ao aterramento primário ?
4. ESTAI
4.1 Existe estai âncora no poste do transformador ?
4.2 O estai está seccionado em 02 locais ?
4.3 Estai danificado
4.4 Altura do seccionador inferior ao solo
4.5 Bitola do estai
)
SIM (
SIM (
SIM (
SIM (
SIM (
SIM (
(
(
5. CERCAS
5.1 Cercas distantes menos de 30 m do poste do trafo ?
5.2 Seccionadas ?
SIM ( ) NÃO ( )
5.3 Aterradas?
SIM (
SIM (
NÃO (
) NÃO (
) NÃO (
) NÃO (
)
)
)
)
)
)
)
)
)
)
)
NÃO (
NÃO (
NÃO (
metros
pol.
) NÃO (
) NÃO (
)
)
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6. MEDIDOR
6.1 O medidor utilizado é Monofásico a 2 fios ?
6.2 O medidor utilizado é Bifásico com neutro jumpeado ?
6.3 O medidor utilizado é Monofásico a 3 fios ?
6.4 A caixa do medidor está devidamente aterrada ?
6.5 Disjuntor em más condições
6.6 Ligação Irregular
6.7 Sem Medidor
6.8 Sem tampa de proteção
6.9 Outro tipo de medidor ? Qual ?
6.10 Número dos medidor(es):
SIM (
SIM (
SIM (
SIM (
SIM (
SIM (
SIM (
SIM (
SIM (
)
)
)
)
)
)
)
)
)
NÃO (
NÃO (
NÃO (
NÃO (
NÃO (
NÃO (
NÃO (
NÃO (
NÃO (
)
)
)
)
)
)
)
)
)
7. MEDIÇÃO DE RESISTÊNCIA DE ATERRAMENTO
7.1 Condições do solo : (
) Normal ( ) Seco ( ) Úmido ( ) Muito Umido
7.2 O aterramento é conhecido ?
SIM (
) NÃO (
)
7.3 Aterramento exposto
SIM (
) NÃO (
)
7.4 Aterramento com corrosão
SIM (
) NÃO (
)
7.5 Aterramento com contato ruim
SIM (
) NÃO (
)
Obs.:
Tensão no Solo:
(
) Volts
No desenho, S1 é a direção do aterramento; S3 está a 180°; S2 e S4 estão no sentido anti–
horário
NM∠ _______ ° S1
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7.6 Se for conhecido, medir na direção, porém em sentido oposto ao do aterramento.
Maior dimensão = ..............m
ec = 150 m
Dist. Eletrodo
DIREÇÃO S1
DIREÇÃO S2
DIREÇÃO S3
DIREÇÃO S4
Potencial EP
EP
= 90
0,85 EP = 80
1,15 EP = 100
DESVIO %
8. MEDIÇÕES DE POTENCIAIS DE PASSO
8.1 POSTO DE TRANSFORMAÇÃO
8.1.1 O aterramento é conhecido ?
Obs.:
SIM (
)
NÃO (
)
8.1.2. Se for conhecido, medir nas direções s1 e s4
DIREÇÃO S1
0-1
V 5-6
1-2
V 6-7
2-3
V 7-8
3-4
V 8-9
4-5
V 9-10
DIREÇÃO S4
0-1
V 5-6
1-2
V 6-7
2-3
V 7-8
3-4
V 8-9
4-5
V 9-10
V
V
V
V
V
10-11
11-12
12-13
13-14
14-15
V
V
V
V
V
15-16
16-17
17-18
18-19
19-20
V
V
V
V
V
20-21
21-22
22-23
23-24
24-25
V
V
V
V
V
25-26
26-27
27-28
28-29
29-30
V
V
V
V
V
V
V
V
V
V
10-11
11-12
12-13
13-14
14-15
V
V
V
V
V
15-16
16-17
17-18
18-19
19-20
V
V
V
V
V
20-21
21-22
22-23
23-24
24-25
V
V
V
V
V
25-26
26-27
27-28
28-29
29-30
V
V
V
V
V
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8.1.3 Se o aterramento não for conhecido, medir em mais 02 direções perpendiculares a s1
e s4 em uma distância d + 10 m.
DIREÇÃO S2
0-1
V 5-6
V 10-11
1-2
V 6-7
V 11-12
2-3
V 7-8
V 12-13
3-4
V 8-9
V 13-14
4-5
V 9-10
V 14-15
DIREÇÃO S3
0-1
V 5-6
V 10-11
1-2
V 6-7
V 11-12
2-3
V 7-8
V 12-13
3-4
V 8-9
V 13-14
4-5
V 9-10
V 14-15
8.2 PADRÃO DE ENTRADA
Tensão Fase – Fase:
Tensão Fase – Neutro:
V
V
V
V
V
15-16
16-17
17-18
18-19
19-20
V
V
V
V
V
20-21
21-22
22-23
23-24
24-25
V
V
V
V
V
25-26
26-27
27-28
28-29
29-30
V
V
V
V
V
V
V
V
V
V
15-16
16-17
17-18
18-19
19-20
V
V
V
V
V
20-21
21-22
22-23
23-24
24-25
V
V
V
V
V
25-26
26-27
27-28
28-29
29-30
V
V
V
V
V
Corrente na B.T.: _________ A
Obs.:
DIREÇÃO S1
0-1
1-2
2-3
3-4
4-5
DIREÇÃO S4
V
V
V
V
V
5-6
6-7
7-8
8-9
9-10
V
V
V 9. MEDIÇÕES DE
V POTENCIAIS DE
V TOQUE
9.1 POSTO DE TRANSFORMAÇÃO
Tensão ( V ) = (
) Volts
0-1
1-2
2-3
3-4
4-5
V
V
V
V
V
5-6
6-7
7-8
8-9
9-10
9.2 PADRÃO DE ENTRADA
Tensão ( V ) = (
) Volts
V
V
V
V
V
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vigência
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aprovação
9.3 ESTAI DO POSTO DE TRANSFORMAÇÃO
Tensão ( V1 ) = (
) Volts
Tensão ( V2 ) = (
) Volts
Tensão ( V3 ) = (
) Volts
Tensão ( V4 ) = (
) Volts
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9.4.
vigência
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CERCAS / PORTEIRAS
Tensão ( V1 ) = (
Tensão ( V2 ) = (
Tensão ( V3 ) = (
Tensão ( V4 ) = (
Tensão ( V5 ) = (
Tensão ( V6 ) = (
Tensão ( V7 ) = (
Tensão ( V8 ) = (
Tensão ( V9 ) = (
Tensão ( V10 ) = (
TELA = (
Obs .:
160
)
)
)
)
)
)
)
)
)
)
Volts
Volts
Volts
Volts
Volts
Volts
Volts
Volts
Volts
Volts
) VOLTS
9.4.1. SECCIONAMENTOS DAS CERCAS
Tensão ( V1 )
Tensão ( V2 )
Tensão ( V3 )
Tensão ( V4 )
Tensão ( V5 )
=
=
=
=
=
(
(
(
(
(
)
)
)
)
)
Volts
Volts
Volts
Volts
Volts
Tensão ( V6 ) = (
Tensão ( V7 ) = (
Tensão ( V8 ) = (
Tensão ( V9 ) = (
Tensão ( V10 ) = (
)
)
)
)
)
Volts
Volts
Volts
Volts
Volts
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10. CARGAS INSTALADAS
Equipamento
Quant.
Potência
(kVA ou kW)
Tensão
(V)
Corrente
(A)
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
11. TABELA DE RESISTIVIDADES
Tensão no Solo:
DISTÂNCIA ( m )
2
4
8
16
32
64
(
) Volts
R(Ω)
IRREGULARIDADES
(
(
(
(
(
(
(
(
)
)
)
)
)
)
)
)
PÁRA – RAIO ESTOURADO
CHAVE FUSÍVEL DANIFICADA
PRESENÇA DE ANIMAIS
TRANSFORMADOR COM CORROSÃO
MAIS DE 1 CONSUMIDOR LIGADO NO MESMO PADRÃO
TRANSFORMADOR COM VAZAMENTO DE ÓLEO
PÁRA – RAIO ATUADO
EXISTÊNCIA DE ELO –PORQUINHA
Obs.
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ANEXO VIII – CERCAS
AnexoVIII-1
Aterramento e Seccionamento de cercas paralelas à REDE MRT
≤
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AnexoVIII-2
Aterramento e Seccionamento de cercas transversais à REDE MRT
NOTA:
A distância entre seccionamentos deve ser escolhida em função do vão e da altura da rede
MRT sobre a cerca.
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AnexoVII-3
Seccionamento e Aterramento de cerca- Alternativas
NOTAS:
1. Dimensão em metros.
2. Nas travessias de rodovias estaduais, federais e ferrovias, as cercas deverão ser
seccionadas, obrigatoriamente, com mourões semelhantes aos usados originalmente,
estaiados e amarrados entre si.
3. O número de fios do trecho de cerca isolado e aterrado deverá permanecer igual ao da
cerca existente no local.
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AnexoVIII-4
Aterramento de porteira
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AnexoVIII-5
Detalhe da proteção para travessia sobre cercas eletrificadas- Alternativa 1
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AnexoVIII-6
Detalhe da proteção para travessia sobre cercas eletrificadas- Alternativa 2
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