CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. PAG. 1 de 95 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS 1. OBJETIVO Esta norma tem por objetivo estabelecer os critérios básicos para elaboração de projetos de Redes de Distribuição Aérea Urbana (RDU) de forma a assegurar boas condições técnico-econômicas das instalações e a qualidade do serviço de energia elétrica. Estabelece também os requisitos técnicos mínimos ao atendimento a pedidos de extensão de rede de energia elétrica para loteamentos urbanos, na área de concessão da CERON quando de interesse e iniciativa de terceiros de modo que as instalações sejam aprovadas e energizadas pela CERON fazendo parte integrante imediata do sistema de distribuição da Empresa ou por ocasião de incorporação futura. 2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO Aplica-se a projetos de implantação de redes novas, reformas e extensões de Redes de Distribuição Aérea, nas tensões primárias até 34,5KV e nas tensões secundárias de 220/127V em áreas que apresentam características urbanas (Sedes Municipais, Distritos, Vilas e Loteamentos) com ou sem Iluminação Pública, bem como projetos de extensão de Redes Aéreas de Distribuição em loteamentos particulares elaborados por terceiros. 3. NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES. Na aplicação desta norma poderá ser necessário consultar: Portaria DNAEE N°466 de 12 de novembro de 1997, Disposições Gerais para o fornecimento de Energia Elétrica. CERON- NC - 002 - Fornecimento de energia em tensão primária - Padronização. CERON- NT - 011 - Postes de concreto armado para redes aéreas de distribuição de energia elétrica.Especificação. CERON- NTD - 012 - Postes de concreto armado para redes aéreas de distribuição de energia elétrica.Padronização. CERON- NTD - 021 - Cruzeta de madeira para redes aéreas de distribuição de energia elétrica. Especificação. CERON- NTD - 025 - Materiais para redes e linhas aéreas urbanas e rurais de distribuição de energia elétrica.- Padronização. CERON- NTD - 026 - Critérios para aprovação de projetos particulares de redes aéreas de distribuição de energia elétrica.- Procedimento. CERON- NTD - 027 - Redes aéreas urbanas de distribuição de energia elétrica - Montagem em postes duplo T.- Padronização. CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 2 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS CERON- NTD - 030 - Redes aéreas urbanas de distribuição de energia elétrica - Montagem em postes de madeira e concreto circular.- Padronização. CERON- NTD - 033 - Iluminação pública. - Critérios de projetos. - Procedimento. 4. DEFINIÇÕES – Sistema de Distribuição Parte de um sistema de potência destinada à distribuição de energia elétrica. – Distribuição de Energia Elétrica Transporte de energia elétrica a partir dos pontos onde se considera terminada a transmissão (ou subtransmissão), até a medição de energia inclusive. – Rede Aérea Rede elétrica em que os condutores geralmente nus, ficam elevados em relação ao solo e afastados de outras superfícies que não os respectivos suportes. – Rede de Distribuição Aérea Urbana (RDU) Rede elétrica destinada ao fornecimento de energia em tensão de distribuição e cujo traçado se desenvolve na área configurada urbana. – Rede de Distribuição Primária Rede elétrica destinada a levar energia de uma subestação de distribuição a transformadores de distribuição ou a pontos de consumo. – Alimentador de Distribuição Parte de uma rede primária numa determinada área de uma localidade, que alimenta, diretamente ou por intermédio de seus ramais, transformadores de distribuição da concessionária e/ou de consumidores. – Tronco de Alimentador Parte de um alimentador de distribuição que transporta a parcela principal da carga total. – Rede de Distribuição Secundária Rede elétrica destinada a levar energia de transformadores de distribuição aos pontos de consumo. CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 3 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS – Ramal de Ligação Conjunto de condutores e acessórios que liga uma rede de distribuição a uma ou mais unidades de consumo. – Carga Instalada Soma das potências nominais dos equipamentos de uma unidade de consumo que, após concluídos os trabalhos de instalação, estão em condições de entrar em funcionamento. – Demanda Média das potências elétricas instantâneas solicitadas por consumidor ou concessionária durante um período especificado. – Demanda Máxima Maior demanda verificada durante um intervalo de tempo especificado. – Demanda Diversificada Demanda média de um consumidor de um grupo de consumidores da mesma classe deste grupo, tomada em conjunto e dividida pelo número de consumidores desta classe. – Demanda Simultânea Soma das demandas verificadas no mesmo intervalo de tempo especificado. – Demanda Simultânea Máxima Maior das demandas simultâneas registradas durante um intervalo de tempo especificado. – Fator de Carga Razão da demanda média para a demanda máxima ocorrida no mesmo intervalo de tempo especificado. – Fator de Demanda Razão da demanda máxima num intervalo de tempo especificado, para a carga instalada total. – Fator de Diversidade Razão de soma das demandas máximas individuais de um conjunto de equipamentos ou instalações elétricas, para a demanda simultânea máxima ocorrida no mesmo intervalo de tempo especificado. CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 4 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS – Fator de Coincidência ou de Simultaneidade Razão de demanda simultânea máxima de um conjunto de equipamentos ou instalações elétricas, para a soma das demandas máximas individuais ocorridas no mesmo intervalo de tempo especificado. – Fator de Utilização Razão de demanda máxima ocorrida num intervalo de tempo especificado para potencia instalada. – Fator de Potência É a razão da energia ativa para a raiz quadrada da soma dos quadrados das energias ativa e reativa, num mesmo intervalo de tempo especificado. – Queda de Tensão Diferença entre as tensões elétricas existentes entre dois pontos de um circuito elétrico observado num mesmo instante. – Consumo Quantidade de energia elétrica absorvida em um dado intervalo de tempo. – Consumidores de Baixa Renda Consumidores de pequeno recurso com modestas possibilidades de utilização de aparelhos eletrodomésticos. – Consumidores de Média Renda Consumidores de mediano recurso com possibilidades normais de utilização de aparelhos eletrodomésticos. – Consumidores de Alta Renda Consumidores de alto recurso possuidores de carga elétrica muito significativa. – Consumidores Especiais Consumidores cujas cargas ocasionam flutuações de tensão na rede necessitando portanto de uma análise específica para o dimensionamento elétrico da mesma. – Chaves de Proteção CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 5 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS São as chaves utilizadas com a finalidade básica de proteção dos circuitos primários de distribuição ou de equipamentos neles instalados, desligando automaticamente os circuitos ou equipamentos que estejam sob condições de defeito ou sob tensão e correntes anormais. – Chaves de Manobra São as chaves utilizadas com a finalidade básica de seccionamento ou restabelecimento de circuitos, em condições normais, para fins de manobras como transferências de cargas, desligamentos de circuitos, etc. – Chave Corta Circuito Fusível ou Chave Fusível de Distribuição Chave com função principal de proteger ou isolar automaticamente parte da rede baseado em princípio térmico, através de sobreaquecimento e fusão de um elo condutor fusível quando atingido o limite de corrente pré-estabelecido. – Chave Seccionadora Tipo Faca Chave com função principal de permitir conexão ou desconexão de parte da rede nas manobras por ocasião das operações de fluxo de carga, de manutenção, de reforma ou de construção, através de fechamento ou abertura de um de seus componentes em forma de barra metálica basculante condutora, e operado mecanicamente com auxílio de vara de manobra. – Área Residencial tipo " A" Área residencial com consumidores de alta renda. – Área Residencial tipo " B" Área residencial com consumidores de média renda. – Área Residencial tipo " C" Área residencial de periferia com consumidores de baixa renda. 5. CONDIÇÕES GERAIS 5.1. RECOMENDAÇÕES Os critérios desta Norma, além de possibilitarem um bom desempenho do sistema de distribuição de energia elétrica, permitem minimizar os riscos de acidentes. Deverá ser observada, portanto, a necessidade de uma maior segurança na utilização de materiais, equipamentos e proteção do pessoal da empresa envolvido nos trabalhos, bem como da população que está sendo servida. CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 6 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS Desta forma, recomendamos que na elaboração dos projetos sejam observados os critérios e as especificações referentes a: a) previsão de carga e dimensionamento de circuitos primários e secundários; b) traçado de alimentadores e circuitos secundários; c) afastamentos ou distâncias mínimas; d) proteção e manobra; e) escolha de estruturas, locação e estaiamento; f) áreas arborizadas. 5.2 TIPOS DE PROJETO Projetos de Implantação São aqueles que visam a implantação de todo sistema de distribuição necessário ao atendimento a uma determinada localidade. Projetos de Reforma de Rede São aqueles que visam introduzir alterações na rede existente, seja para adequá-la às necessidades de crescimento da carga ; ou às modificações físicas do local (alargamento de rua, garagens, rede de esgotos, etc). Incluem-se também nessa categoria, os projetos para substituicão parcial ou total da rede existente, devido ao seu obsoletismo. Projetos de Extensão de Rede São aqueles destinados a atender novos consumidores e que implicam no prolongamento da rede de distribuição existente;sem que implique em aumento da potência instalada. Projetos de Ampliação São aqueles que visam a ampliação de um sistema de distribuição necessário ao atendimento de uma determinada área; implicando em aumento da potência instalada e construção de rede de AT e/ou BT. 5.3 ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO O projeto de RDU compreende, basicamente, as seguintes etapas, cujo detalhamento está indicado nesta Norma: 5.4. OBTENÇÃO DOS DADOS PRELIMINARES 5.4.1. Características do Projeto CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 7 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS Consiste na determinação do tipo de projeto a ser desenvolvido a partir das causas de origem e/ou da finalidade de sua aplicação, da área a ser abrangida pelo projeto e do estado atual da rede. Os projetos devem atender a um planejamento básico, que permita um desenvolvimento progressivo, compatível com a área de estudo. Em áreas a ser implantado totalmente o sistema elétrico (implantação) deverão ser analisadas as condições locais, observando-se o grau de urbanização das ruas, dimensões dos lotes, tendências regionais e áreas com características semelhantes que possuam dados de carga e taxas de crescimento conhecidas. Nas áreas que já possuem o serviço de energia elétrica deverá ser feita uma análise do sistema elétrico disponível, elaborando-se o projeto em consonância com o planejamento existente. 5.4.2. Planejamento Básico. Deverá ser feita consulta prévia a área de planejamento da empresa para a obtenção de dados sócio-econômicos,bem como a viabilidade de atendimento às novas cargas e ao programa de obras da distribuição. 5.4.3. Planos e Projetos Existentes Deve ser verificada ,junto a CERON a existência de projetos anteriormente elaborados e ainda não executados ,abrangidos pela área em estudo, que servirão de subsídios ao projeto atual. Conforme o tipo e a magnitude do projeto, deverão também ser levados em consideração, os planos diretores governamentais para a área. 5.4.4. Mapas e Plantas Deverão ser obtidas as plantas, atualizadas, da área em estudo na escala de 1:5000 e 1:2000, para o planejamento do circuito primário e secundário, respectivamente, devendo conter os seguintes dados: a) Planta de rede Primária - logradouros (ruas, praças, avenidas,etc), rodovias e ferrovias; pontes; situação física da rua; acidentes topográficos e obstáculos mais destacados, que poderão influenciar na escolha do melhor traçado da rede; detalhes da rede de distribuição existente, tais como, condutores (tipo e bitola), transformadores (número de fases e potência) etc.; indicação das linhas de transmissão e das redes particulares com as respectivas tensões nominais; CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 8 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS - diagrama unifilar da rede primária, incluindo condutores, dispositivos de proteção, manobra, etc. b) Plantas de Rede Secundária - - logradouros (ruas, praças, avenidas, etc), rodovias e ferrovias; pontes; indicação de edificações e respectivas numerações; situação física da rua e benfeitorias porventura existentes; acidentes topográficos e obstáculos mais destacados, que poderão influenciar na escolha do melhor traçado de rede; detalhes da rede de distribuição existente, tais como posteação (tipo, altura, resistência), condutores (tipo e bitola), transformadores (número de fases e potência), Iluminação Pública (tipo e potência de lâmpada), ramais de ligação, indicação das linhas de transmissão e redes particulares com as respectivas tensões nominais; redes telefônicas porventura existentes com respectivos esforços; NOTA: No caso de novas áreas (loteamentos ou localidades) devem ser obtidos mapas precisos, convenientemente amarrados entre si e com arruamento existente;devidamente aprovados pelos orgãos oficiais de direito. 5.5. OBTENÇÃO DE DADOS DE CARGA E DEMANDA Consiste no levantamento de dados de carga e demanda dos consumidores abrangidos pela área em estudo. Estas informações poderão ser obtidas através de levantamento em campo, consulta a projetos básicos e dados do planejamento básico. 5.5.1. Levantamento de carga. 5.5.1.1. Projeto de Reforma de Rede a) Consumidores ligados em A.T. Localizar em planta todos os consumidores AT.Ex.:hospitais, indústrias, escolas,etc. Anotar os seguintes dados: - ligados em natureza da atividade; horário de funcionamento, indicando período de carga máxima e sazonalidade, caso haja; carga total, caso não haja medição de demanda, e capacidade instalada; verificar, na área do projeto, as possibilidades de novas ligações em A.T., ou acréscimo de carga. CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 9 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS b) Consumidores ligados em B.T. - Localizar os consumidores residenciais anotando-se em planta o tipo de ligação (monofásico, bifásico ou trifásico). Localizar em planta todos os consumidores não residenciais, indicando-se a carga total instalada e seu horário de funcionamento (ex.: oficinas, panificadoras, etc.). Os consumidores não residencias de pequena carga (Ex.: pequenos bares, lojas, etc), poderão ser tratados como residenciais. NOTA: No caso de prédios de uso coletivo, verificar e anotar o número de unidades e a área de cada apartamento, verificando a existência de cargas especiais (ar condicionado, aquecimento central, fogão elétrico) indicando número de aparelhos e as suas potências. c) Consumidores Especiais Para os consumidores especiais, anotar o horário de funcionamento e a carga instalada, observando se existem aparelhos que possam ocasionar oscilações e interferências na rede (Raio-X, máquina de solda a transformador, máquinas de solda a resistência, fornos de indução, equipamentos de eletrólise,motores, etc.), anotados em formulário próprio (ANEXO 33 e ANEXO 34). Para instalação de cargas especiais deverão ser consultadas as orientações específicas. d) Iluminação Pública Indicar na planta o tipo de iluminação existente (VM, VS, etc), anotando a potência das lâmpadas instaladas. 5.5.2. Projeto de Extensão de Rede a) Consumidores a serem ligados em A.T. Assinalar em planta os consumidores a serem ligados na rede, anotando-se os seguintes dados: - descrição da carga e a capacidade a ser instalada; - o ramo de atividade; - o horário de funcionamento; CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 10 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS b) Consumidores a serem ligados em B.T. Observar o disposto no sub-ítem 5.4.b. c) Consumidores Especiais Para os consumidores cujas cargas ocasionam flutuação de tensão na rede necessitando, portanto, de análise específica para o dimensionamento elétrico da mesma, deverá ser preenchido o ANEXO 33 com os dados necessários em função do tipo do aparelho (para instalação consultar orientação específica,constantes nas normas da área comercial da CERON.) d) Iluminação Pública Assinalar em planta o tipo e a potência das lâmpadas a serem utilizadas no projeto, de acordo com o planejamento elaborado para a localidade, que dependerão do tipo das vias a serem iluminadas, conforme classificação recomendada na IT-003.03 – Critérios de Projeto para de Iluminação Pública. 5.5.2.1. Projetos de Redes Novas Em projetos de redes para atendimento a novas localidades ou novos loteamentos, deverão ser pesquisados o grau de urbanização, área dos lotes, tipo provável de ocupação e perspectivas de crescimento para posterior comparação com redes já implantadas que possuam dados de carga conhecidos. 5.5.3. Determinação da Demanda 5.5.3.1. Projeto de Reforma de Rede a) Processo por medição a.1) Rede Primária Pelo processo de medição, indicado abaixo, deverá ser obtido o perfil da carga do alimentador diretamente das medições simultâneas de seu tronco e ramais, observando-se sempre a coincidência com as demandas das ligações existentes em A.T. Confrontando-se esses resultados das medições com as respectivas cargas instaladas poderão ser obtidos fatores de demanda típicos que poderão ser utilizados como recurso na determinação de demandas por estimativa. Tronco de Alimentadores CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 11 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS A determinação da demanda màxima de alimentadores, basicamente, é feita através de relatório de acompanhamento da subestação de distribuição. Na impossibilidade de obter a demanda máxima através de relatórios de acompanhamento, deverá ser feita medição na saída do alimentador em estudo, na subestação. Ramais de Alimentadores Para determinação da demanda máxima dos ramais de alimentadores deverão ser instalados amperímetros indicadores de corrente máxima no início do ramal. Consumidores ligados em A.T. Deverá ser feita verificação da demanda do consumidor através de leitura indicada no medidor. Deve ser considerada, ainda, previsão de aumento de carga se houver. Edificações de uso coletivo No caso de prédio de uso coletivo deverá ser instalado amperímetro indicador de corrente máxima ou registradores no ramal de ligação do mesmo, durante 24 horas, no mínimo. Para os alimentadores e ramais, as medições devem ser efetuadas com a rede operando em sua configuração normal, em dia de carga típica, por um período mínimo de 24 horas. a.2) Rede Secundária A determinação das demandas para efeito de dimensionamento de rede secundária, será baseada em medições de uma amostragem de transformadores (em geral 30% a 50%) da área em estudo que, em função do número de consumidores, determinarão o KVA médio, salvo em áreas de características muito heterogêneas. Transformadores Deverão ser efetuados simultaneamente as seguintes medições na saída do transformador, indicando os resultados em formulário próprio (ANEXO 34): - medição gráfica de tensão (uma fase x neutro) no borne do trafo e no ponto mais desfavorável: medição gráfica de corrente de uma fase; medição do valor de máxima corrente nas demais fases. CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 12 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS O valor máximo de demanda de cada transformador será calculado, multiplicando-se a soma dos valores máximos de corrente de cada fase, pelo valor de tensão na hora de demanda máxima. Consumidores Adotar a rotina a seguir: 1. Subtrair da demanda máxima do transformador a demanda (coincidente com a ponta do transformador) dos consumidores não residenciais. 2. Dividir o resultado da subtracão acima pelo número de consumidores residenciais, obtendo-se assim, a demanda individual diversificada (kva/Consumidor) dos consumidores residenciais, conforme exemplo do ANEXO 35. 3. Quando o transformador de distribuição alimentar áreas de características heterogêneas (ex.: favelas e prédios de apartamentos), deverão ser efetuadas medições distintas que caracterizem as respectivas cargas. Para a determinação da demanda total do circuito a ser projetado deve ser observada a tendência de ocupacão dos lotes vagos. 4. Deverão ser tratados à parte consumidores não residenciais que apresentem demandas significativas (Ex.: oficinas, serrarias, etc). 5. A demanda máxima desses consumidores deverá ser determinada através de medição, procurando-se determinar a simultaneidade de funcionamento dos equipamentos. Indicar no formulário (ANEXO 34) os resultados encontrados na medição desses consumidores reportando-se ao transformador correspondente. 6. Os demais consumidores não residenciais (ex.: pequenos bares e lojas, etc) poderão ser tratados como consumidores residenciais. b) Processo Estimativo b.1) Rede Primária Tronco de Alimentadores No caso de reforma de rede, o processo estimativo não se aplica ao tronco de alimentadores. A determinação da demanda é sempre feita através de relatórios de acompanhamento ou medição. Ramais de Alimentador CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 13 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS A estimativa da demanda máxima de ramais da rede primária poderá ser feita através da demanda máxima em confronto com a capacidade das cargas dos transformadores instalados ao longo do mesmo. Deverá ser analisada sempre a simultaneidade de funcionamento das cargas dos consumidores ligados em A.T. b.2) Rede Secundária Consumidores Residenciais Para estimativa da demanda dos consumidores residenciais, poderão ser adotados os valores individuais de demanda diversificada em KVA, correlacionando com o número e a classificação dos consumidores no circuito, separando-as em quatro tipos: Baixo, Médio, Alto , conforme as características da área em estudo (ver ANEXO 01), ou dados obtidos de áreas de características semelhantes. Demanda de edifício de uso coletivo deverá ser calculada conforme diretrizes de engenharia em vigor. Consumidores não Residenciais Para consumidores não residenciais deverão ser levantadas a carga total instalada ou prevista para esses consumidores em KVA ou (KW) e aplicado fator de demanda conforme a categoria do estabelecimento (ANEXO 02) e fator de coincidência para grupo de consumidores (ANEXO 03). A determinação de potência absorvida da rede em KVA, para motores, deverá ser calculada conforme os ANEXOS 04 e 05. Deverá ser verificado se a demanda estimada se refere ao período diurno ou noturno; os condutores e os transformadores serão dimensionados considerando os dois períodos. Exemplo de cálculo de demanda para motores (potência absorvida da rede) pode ser observado no ANEXO 36. Iluminação Pública A demanda a ser estimada para a instalação de Iluminacão Pública será definida em função da potência total das lâmpadas mais a dos reatores conforme IT – 003.03... 5.5.3.2. Projeto de Extensão, Implantação e/ou Ampliação a) Rede Primária CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 14 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS Tronco e Ramais de Alimentadores A estimativa da demanda será feita em função da demanda dos transformadores de distribuição e dos consumidores em A.T;observando-se a homogeneidade das áreas atendidas e levando-se em consideração a influência das demandas individuais desses consumidores. b) Rede Secundária b.1) Consumidores Residenciais A estimativa de demanda neste caso será função dos valores individuais da demanda diversificada em KVA, conforme sub-ítem 5.5.3.1.a.2 Redes Secundárias. Para núcleos habitacionais com alta densidade de carga poderão ser adotados os dados obtidos em áreas com características semelhantes, já eletrificadas. Avalia-se o tipo predominante de consumidor futuro (classe baixa, média ou alta) pelas características de urbanização do local. Após identificado o tipo de consumidor, utiliza-se o ANEXO 01 - Tabela de Demanda Diversificada Média por Consumidor para o dimensionamento dos condutores, circuito e potência do transformador. b.2)Consumidores não Residenciais Conforme sub-ítem 5.5.3.1.b.2 - Consumidores não Residenciais. b.3)Iluminação Pública Conforme sub-ítem 5.5.3.1.b.2 - iluminação Pública. 5.6. ANTEPROJETO Consiste de um prévio compilamento de dados e procedimentos a serem utilizados no projeto e uma análise da melhor maneira para elaboração do projeto. 5.6.1. Lançamento de Dados Devem ser catalogadas todas as informações necessárias e já pesquisadas anteriormente para que se possa ter uma prévia de como deverá se desenvolver o projeto. 5.6.2 Configuração Básica da Rede Primária CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 15 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS A configuração da rede primária será definida em função do grau de confiabilidade a ser adotado em um projeto de rede de distribuição urbana, compatibilizando-o com a importância da carga ou da localidade a ser atendida. Poderão ser utilizadas as seguintes configurações para o sistema aéreo primário: Radial Simples Os sistemas radiais simples deverão ser utilizados em áreas de baixa densidade de carga, nas quais os circuitos tomam direções distintas, face às próprias características de distribuição de carga, tornando anti-econômico o estabelecimento de pontos de interligação. R Configuração Radial Simples Radial com Recurso Os sistemas radiais com recursos deverão ser utilizados em áreas que demandem maiores densidades de carga ou requeiram maior grau de confiabilidade devido às suas particularidades (hospitais, centro de computação, etc). R NA R NA CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 16 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS Configuração Radial com Recurso Este sistema caracteriza-se pelos seguintes aspectos: - existência de interligações normalmente abertas, entre alimentadores adjacentes da mesma ou de subestações diferentes; ser projetado de forma que exista certa reserva de capacidade em cada circuito, para a absorção de carga de outro circuito na eventualidade de defeito; limita o número de consumidores interrompidos por defeitos e diminui o tempo de interrupção em relação ao sistema radial simples. 5.6.3. Traçado da Rede Primária Tronco de Alimentadores O traçado deve obedecer as seguintes diretrizes básicas: - procurar sempre utilizar arruamentos já definidos e o traçado aprovado pela Prefeitura, se possível onde existam guias colocadas, evitando ângulos e curvas desnecessários; acompanhar a distribuição das cargas (com suas previsões); procurar equilibrar as demandas entre os alimentadores; procurar atribuir a cada alimentador, áreas de dimensões semelhantes evitando, sempre que possível, trechos paralelos na mesma rua ou circuitos duplos; obedecer a sequência de fases desde a S/E; sendo necessário mais de um alimentador, deverá ser prevista a interligação dos mesmos para manobras de emergência, através de chaves seccionadoras que permitam a transferência de carga de um para outro; o posicionamento de interligação e chaveamento de alimentadores deverá ser de tal forma que favoreça a confiabilidade dos consumidores especiais, tais como, hospitais, torres repetidoras, bombas d'águas, laticínios, etc; para os arruamentos onde há previsão de rede primária, a posteação da rede secundaria deverá ser dimensionada de modo a permitir a sua futura implantação; partindo-se do princípio que ao alimentador cabe a função de suprir as cargas através de seus ramais, deve-se portanto evitar a instalação de transformadores de distribuição no tronco. Ramais de Alimentadores No traçado deve-se obedecer os seguintes critérios: CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 17 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS - os ramais devem ser, sempre que possível, dirigidos em sentido paralelo uns aos outros, orientados de maneira a favorecer a expansão prevista para o bairro por eles servidos; deve ser levada em consideração a posição da fonte de energia no sentido de se seguir o caminho mais curto; devem ser planejados evitando-se voltas desnecessárias. 5.6.4. Configuração da Rede Secundária Sempre que possível serão adotados os circuitos típicos de acordo com as combinações das bitolas dos condutores apresentados nos ANEXOS 11,12 e 13. Essas configurações permitem o atendimento em 220/127V de toda gama de densidades de carga característica de rede de distribuição aérea. A adoção de um determinado circuito típico será função da densidade de carga inicial, taxa de crescimento e da configuração do arruamento. Em cada projeto individualmente considerado, torna-se, na maioria dos casos, difícil a aplicação dos circuitos típicos caracterizados. Entretanto, essas configurações devem ser gradativamente atendidas à medida que a integração desses projetos individuais o permitam, e isto poderá ser alcançado através de um planejamento orientado para as pequenas extensões. Em nenhum caso poderá haver rede secundária distante mais de 350 metros do transformador. 6. PROJETO 6.1. LOCAÇÃO E VIABILIDADE Determinado o desenvolvimento dos traçados das redes primárias e secundárias e definidos os centros de carga, deverão ser locados em plantas os postes necessários para a sustentação da rede de distribuição. A correta verificação da viabilidade técnica de execução de um projeto é de grande importância, pois evita que ocorram imprevistos por ocasião da execução da obra, provocando modificações no projeto original, com consequente alteração do custo da obra. Para que não surjam problemas de construção, a posição dos postes, sempre que possível, deverá ser de acordo com as observações que precederão a locação dos mesmos, levantadas em campo e assinaladas em planta, obedecendo-se aos critérios a seguir: - manter contatos com órgãos públicos sobre melhoramentos futuros no local; - não locar postes em frente a entradas de garagens, guias rebaixadas em postos de gasolina, evitando-se a locação dos mesmos em frente a anúncios luminosos, marquises e sacadas; - verificar a existência de projetos de rede telefônica, previsão de instalação de armários, potes de pupinização ou de capacitores, assinalando pontos de interferência com a mesma; - ídem para linhas de telégrafo Nacional e outras linhas existentes; - em ruas sem arborizações como praças públicas; CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 18 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS - evitar interferências com alinhamentos de galerias pluviais, esgotos e redes aéreas ou subterrâneas de outras concessionárias; - verificar existência de muflas primárias e secundárias; - verificar locação provável do transformador, analisando: facilidade de instalação e retirada; operaçào de corta-circuito fusível em local seguro e livre de qualquer obstrução; - projetar vãos de 30 a 40 m, entretanto nos casos onde existir somente rede primária, poderão ser utilizados inicialmente vãos de 60 a 80 m, prevendo-se futuras intercalações de postes; - procurar locar a posteação sempre que possível na divisa dos lotes, sendo vão básico de 35 m; - a fim de transpor marquises, sacadas e anúncios luminosos, é recomendado o uso de afastadores para redes secundárias; - em ruas com até 14 m de largura, os postes deverão ser projetados sempre num só lado (unilateral), observando-se o alinhamento da rede existente e a existência ou futura implantação de arborização. CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. PAG. 19 de 95 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS a) Posteação Unilateral vão básico L L<14m b) Posteação Bilateral Alternada VÃO BÁSICO L 14m < L < 20m c) Posteação Bilateral Simétrica VÃO BÁSICO L 20m < L < 30m - em ruas com largura superior a 14 m, até 20 m, a posteação deverá ser em zigue-zague (bilateral alternada); em ruas com largura acima de 20 m, recomenda-se posteação bilateral simétrica; deve-se considerar que nos critérios acima, de posteação, interferem além da largura das ruas, a existência ou não dos canteiros centrais, implantação de mais de um alimentador, da necessidade de nível de iluminação especial, etc; interferem também a curvatura das ruas, que obrigam a uma diminuição dos vãos, conforme o raio de curvatura (ver IT-003.03...); CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 20 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS - Não usar postes em esquinas, mesmo nas de ruas estreitas, podendo usar um par de postes próximos um do outro em substituição à implantação de um só vértice da esquina; as conexões elétricas nos cruzamentos de redes deverão ser do tipo "flying-tap", devendo evitar-se contorno de esquinas com uso de vários postes; Nesse caso as distâncias X e Y dos postes à esquina, deverão preferencialmente serem iguais e estar situadas entre 6 e 15 m; C O N E X Ã O N O M E IO D O V Ã O X Y (F L Y IN G -T A P ) A localização dos postes, que se refere à convivência com o sistema de arborização, deve atender os preceitos definidos no ANEXO 41. 6.2. DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES - REDE PRIMÁRIA 6.2.1. DIMENSIONAMENTO ELÉTRICO As bitolas e características dos condutores a serem utilizados nos projetos de rede primária de distribuição estão apresentadas no ANEXO 07. O dimensionamento dos condutores deve ser efetuado observando-se a queda de tensão máxima permitida, perdas e capacidade térmica dos condutores conforme Anexos 07 e 08. Entende-se como queda de tensão máxima na rede primária, a diferença de tensão compreendida entre o barramento da subestação e o ponto mais desfavorável onde se situa um transformador de distribuição ou um consumidor primário. Com base no traçado previsto para a rede primária, na bitola dos condutores a serem utilizados e na evolução da estimativa da carga, é realizada a simulação para um período mínimo de cinco anos, de modo a verificar se as condições de fornecimento estão em consonância com os parâmetros considerados satisfatórios pela CERON conforme ítens 3.4 e 3.5. CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. PAG. 21 de 95 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS 6.2.2. DIMENSIONAMENTO MECÂNICO Condutores As seções mínimas dos condutores a serem utilizados nos circuitos primários, atendidos os requisitos elétricos e mecânicos, são os seguintes: - para condutores de cobre: 25mm²; - para condutores de alumínio:33,61 mm² (2 AWG) As seções padronizadas e recomendadas estão indicadas no ANEXO 7. As seções mínimas dos condutores a serem utilizados nos circuitos secundários, atendidos os requisitos elétricos e mecânicos, são os seguintes: - para condutores de cobre: 25mm²; - para condutores de alumínio:33,61mm² (2 AWG). As seções padronizadas e recomendadas estão indicadas no ANEXO 10. Postes Os postes a serem utilizados em redes de distribuição urbana serão de concreto circular, concreto Duplo T ou madeira, conforme ANEXO 16 e padronização da NT-001. Os postes de concreto deverão ser utilizados como regra geral. Os comprimentos dos postes normalmente utilizados são de 9 e 11 metros, sendo: -9 m - somente para rede secundária -11 m - para rede primária e secundária ou somente rede primária. Poderão ser utilizados também postes de 12m a 16m em casos especiais como em travessias. Quando de acordo com o planejamento houver previsão futura de extensão da rede primária, deverão ser projetados postes de 11 metros, mesmo que inicialmente esteja prevista somente a extensão da rede secundária. Postes com previsão de futura instalação de transformadores, chaves, saídas de S/E's, circuitos duplos, etc, deverão ser previstos com 11 m e capacidade adequada. Nos casos de previsão de postes de concreto para instalação de transformadores deverão ser previstos aterramento adequado, conforme ítem 6.7.3. Postes a serem utilizados para instalação de transformadores obedecerão ao ANEXO 17. Cruzetas e Estruturas As cruzetas utilizadas serão sempre de 90x115x2000 mm conforme padronização da NT001.... As estruturas deverão ser tipo MB (meio beco) e B (beco) exceto nos fins de linha, derivação onde não há possibilidade de utilização de estái de cruzeta nas estruturas de mudança de bitola e estruturas do poste intermediário entre o vão de tração normal e o de vão de tração reduzida, nos quais deverão ser utilizadas estruturas N (normal). CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 22 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS Cálculo Mecânico Consiste na determinação dos esforços resultantes que serão aplicados nos postes e na identificação dos meios necessários para absorver estes esforços. O esforço resultante é obtido através da composição dos esforços dos condutores, produzidos pela aplicação das trações de projeto indicadas no ANEXO 20, que atuam no poste em todas as direções, transferidas a 20 cm do topo do poste e pode ser calculado tanto pelo método geométrico como pelo método analítico. Para finalidades de construção, observar os ANEXOS 19 e 20 relativos às flechas para cabos de alumínio e cobre respectivamente para todos tipos de cabos. Quanto a instalação dos transformadores e chaves seccionadoras, deverão ser adotados postes conforme ANEXOS 17 e 26 (chaves seccionadoras). a) Método Geométrico As trações dos condutores obtidas através deste método são representadas por dois vetores em escala, de modo que suas origens coincidam, construindo um paralelograma conforme indicado a seguir: CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. PAG. 23 de 95 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS b) Método Analítico De posse das trações no poste e do ângulo formado pelos condutores dos circuitos, tem-se: Utilização dos Postes Quanto à Resistência Mecânica Será em função do esforço resultante a ser absorvido pelo poste e das resistências mecânicas padronizadas. Os ramais de ligação cuja soma dos esforços resultantes produza valor elevado, devem ser considerados no dimensionamento do poste. NOTA:Não deverá ser projetado poste de concreto Duplo T em situação de ângulo. Escolha do Tipo de Estrutura As escolhas das estruturas será em função da bitola dos condutores, do vão, dos ângulos de deflexão horizontal e do espaçamento elétrico, de acordo com os ANEXOS 27 e 40. Engastamento a) Profundidade A profundidade de instalação ou engastamento será determinada normalmente para qualquer tipo de poste pela expressão: CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 24 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS e = L + 0.60 10 onde: L = comprimento do poste em metros e = engastamento (mínimo 1,5 m) b) Tipos de Engastamentos Deve-se adotar os seguintes tipos de engastamento para os postes a serem instalados nas Redes de Distribuição: COMPRIMENTO DE TORAS DE MADEIRA PARA ESTÁI DE SUBSOLO POSTE CONCRETO CIRCULAR POSTE DE MADEIRA TIPO E DUPLO T MÉDIO PESADO DE 200daN 400daN 600 daN ESFORÇO ESFORÇO TERRENO ATÉ 200 DE 200 A daN 300 daN NORMAL 1000mm 1500mm 1000mm BAIXA 1000m 1500mm BASE 1000mm 1500mm CONSISTÊNC m CONCRETA IA DA ESFORÇO DE 400 A 600 daN 1500mm NÃO RECOMENDA DO NOTAS : 1) Para postes com capacidade nominal de 600 daN ou superiores poderão ser dispensadas bases concretadas somente para casos de comprovada alto resistência do solo. 2) Classificação dos tipos de terrenos para efeito desta norma: a) terrenos de muito baixa consistência: pântanos, alagadiços, brejos e semelhantes; b) terrenos de baixa consistência: terrenos arenosos, atêrros e semelhantes; c) terrenos normais ou de consistência normal: é o caso de terra firme, terra compactada, terrenos com alguma pedra e semelhantes. 3) Nesta norma estão previstos engastamentos para postes a serem instalados em terrenos normais, ou em terrenos de baixa consistência: para terrenos de muito baixa consistência, onde for impraticável os engastamentos previstos, cada caso deverá ter uma solucão adequada às condições do local, que inclui a utilização de sapatas de pântano, ou sapatas de concreto, até mesmo de dimensões superiores às padronizadas. CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 25 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS 4) As toras de subsolo deverão ser dispostas perpendicularmente à força resultante da solicitação dos condutores. 5) Caso não seja possível a utilização de tora de madeira para o poste com capacidade nominal de 400daN, deverá ser efetuada uma concretagem da base, aplicada diretamente a uma vala de 0,60 m de diâmetro e utilizando a seguinte quantidade de material: cimento = 62 Kg ; areia = 0,12 m3 ; pedra = 0,22 m3 ; água = 31 l. 6) Nos locais onde os postes correm maior risco de abalroamento, os mesmos poderão ser projetados com 1,0 m a mais de comprimento do que o necessário e mesma capacidade nominal, fazendo engastamento simples com profundidade aumentada de 1,0 metro. Somente no caso do poste necessário ser de 11/1500 e for projetado o de 12/1500, apesar da profundidade do engastamento ser aumentada de 1,0 metro passando a 2,70 m, haverá necessidade do mesmo ter a sua base concretada. 7) Em substituição à base concretada, os postes poderão opcionalmente ser engastados 1 metro a mais, devendo entretanto ser analisada e avaliada a possibilidade de execução, tendo em vista os tipos de terrenos, e da disponibilidade da empreiteira possuir equipamentos adequados. 8) Poderão ser engastados 1 metro a mais também em terrenos inclinados ou sujeitos à erosão, e em locais onde não haja possibilidade de projetar nenhum tipo de escoramento. 9) Em postes com equipamentos e postes até 600daN, poderá ser utilizado base de areia lavada de acordo com projeto específico. Estaiamento Aéreo Serão utilizados estaiamentos para se obter a estabilidade de postes ou estruturas sem equilíbrio, ocasionados por solo excessivamente fraco ou por elevado esforço mecânico externo, o qual acarreta um momento fletor solicitante também elevado. Os estaiamentos poderão ser efetuados de poste a poste, cruzeta a poste, ou mediante utilização de poste normal com vão normal (em vez de contra-poste) nos finais da rede, onde haja probabilidade de futura extensão da mesma, ou ainda através de redução das trações nos últimos postes. Em fins de linha secundário, onde não haja previsão de futura extensão, poderá ser utilizado estaiamento de contra-poste. Tipos de estaiamento: conforme ANEXO 43. a) Estái de cruzeta a poste: CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 26 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS Para a condição menos favorável (rede trifásica com cruzeta de beco e meio beco), os ANEXOS 43 e 42 mostram os esforços atuantes nos estais em função da bitola dos condutores, considerando a aplicação do estái junto à fase mais afastada do poste. Considerando-se os ANEXOS 43 E 42 e levando em conta as resistências nominais dos cabos de aço de 9,0 mm, usualmente empregados em redes aéreas urbanas, deve ser observado o seguinte critério para estái de cruzeta a poste: -Cabo de aço 6,0mm (1/4”): Cabo de Alumínio até 107 mm2 Cabo de cobre até 70 mm2 -Cabo de aço 9,0 mm (3/8”): Cabo de Alumínio 336,4MCM e 477MCM Cabo de cobre 120 mm2 b) Estái de poste a poste O estái de poste a poste deverá absorver o excedente da carga acima da capacidade do poste provocado pelos esforços resultantes dos circuitos primário e secundário. O esforço absorvido pelo cabo de aço do estái poderá ser transferido para um ou mais postes, recomendando-se transferí-lo para, no máximo, dois postes. Apesar da grande variedade de combinações de esforços, resultantes das redes primária e secundária, os esforços excedentes resultantes deverão ser limitados em 1560 daN correspondendo ao cabo de aço de 9,0 mm. Redução das trações (Tração Reduzida) Em situações que exijam poste acima dos padronizados, conforme ANEXO 16, deverão ser adotadas as montagens dos condutores em Tração Mecânica Reduzida. Consiste em reduzir o vão entre postes, mantendo a flecha dos condutores igual a do vão considerado básico, de 35 metros. A flecha relativa ao vão básico é dada pela fórmula: F = P Vb 2 onde: 8Tb F = flecha em metros P = peso do condutor Kg/Km V b = vão básico (35m) T b = Tração básica ou normal conforme tabela 20 CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 27 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS Nestas condições a tração mecânica reduzida equivale a: T R = (V R) 2 x T b onde: Vb T R = Tração mecânica reduzida (daN) V R = Vão reduzido em metros V b = Vão básico em metros T b = Tração básica ou normal conforme tabela 20 No poste intermediário entre o vão de tração normal e o de tração reduzida as estruturas de fixação de condutores deverão ser ancoragem, tanto para rede primária (N4), como para rede secundária (S4). O poste intermediário acima referido deverá ser dimensionado em função das diferenças das trações mecânicas do vão básico e do vão reduzido. Se essa tração for muito elevada em relação ao poste que se deseja utilizar, o excesso de tração poderá ser transferido ao poste seguinte através de um tirante aéreo. Para exemplo de tracão mecânica reduzida, ver ANEXO 49. NOTAS: 1) nos locais onde estejam previstos poste de madeira, ou que requeiram esforços acima de 600 daN, poderão ser utilizados postes de concreto com capacidade adequada. 2) nos casos onde há necessidade de utilização de postes de capacidade 1.500 daN com tração reduzida, utilizando poste de menor capacidade. 6.3. NÍVEIS DE TENSÃO Em qualquer situação, os níveis de tensão ao longo da rede primária devem estar de acordo com os valores estabelecidos pelas portarias 047 de 17/04/78 e 004 de 10/01/89 do DNAEE (ver ANEXO 37). 6.4. CARREGAMENTO O carregamento de alimentadores será função da configuração do sistema (Radial ou Radial com Recursos), que implicará ou não numa disponibilidade de reserva para absorção de carga por ocasião das manobras e situações de emergência. Para os alimentadores interligáveis o carregamento máximo deve situar-se entre 50% e 70% de capacidade térmica dos condutores. Como critério orientativo, são recomendados os seguintes números de alimentadores para as cargas especificadas por localidades. - até 1.000 KVA - 1 alimentador - de 1.000KVA a 3.000 KVA - 2 alimentadores CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 28 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS - de 3.000 KVA a 10.000 KVA - 3 alimentadores 6.5. TRANSFORMADORES Serão trifásicos na classe de tensão de 15KV com primário em triângulo e secundário em estrela, com neutro acessível, nas potências nominais de 15; 30; 45; 75; 112,5; 150 e 225 KVA, e relações de tensões nominais prevista para as seguintes ligações: - 13.800/13.200/12.600 e 220/127 V A utilização dos transformadores de 150 e 225 KVA somente se justifica quando a concentração de carga junto ao poste do transformador é muito elevada, como no atendimento a edifícios de uso coletivo através da rede secundária. Em casos gerais de cargas distribuídas aproximadamente homogêneas, deve-se sempre preferir transformadores menores e redes mais leves. Os transformadores deverão ser dimensionados de tal forma a minimizar os custos anuais de investimentos iniciais, substituição e perdas, dentro do horizonte do projeto. De modo geral os transformadores devem ser dimensionados em função do crescimento da carga, projetando-se que, num período aproximado de 3 anos deva atingir um carregamento em torno de 100% do carregamento nominal. As instalações de transformadores devem atender os seguintes requisitos básicos: - localizá-lo tanto quanto possível no centro de carga; - localizá-lo próximo às cargas concentradas, principlamente as que ocasionam flutuação de tensão; - localizá-lo de forma que as futuras relocações sejam minimizadas. No dimensionamento dos transformadores, deverá também ser levado em consideração o modo de carregamento dos mesmos, que é função das peculiaridades da demanda diurna e noturna, e da diversidade das condições climáticas regionais. NOTA: Quando o transformador alimenta somente a Iluminação Pública, o carregamento deve situar-se em torno de 100% do KVA nominal. 6.6. DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES - REDE SECUNDÁRIA 6.6.1. Critérios Gerais A rede secundária deverá ser dimensionada de tal forma a minimizar os custos anuais de investimento inicial, ampliações, modificações e perdas dentro do horizonte do projeto normalmente de 5 anos. CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 29 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS O número de fases inicialmente deve se restringir ao mínimo necessário com base na previsão de carga, ficando a complementacão do mesmo destinado a atender futuros aumentos de carga, conseguindo-se desta forma, um projeto mais econômico. Na falta de maiores informações sobre o crescimento de carga da área, a rede secundária deverá ser dimensionada para atendimento à evolução da carga prevista até o 10º ano subsequente, prevendo, se possível, subdivisão do circuito no 5º ano. Para o cálculo do crescimento da demanda deverão ser aplicados fatores multiplicativos do ANEXO 09, em função do índice anual de crescimento e o tempo considerado. Considerando uma distribuição de carga basicamente homogênea nos circuitos, e desde que no fato do 1º quinquênio a queda de tensão não ultrapasse a 5,0%, o novo circuito reduzido em seu tamanho a 60% do inicial, resultará que no final do 2º quinquênio não irá ultrapassar também os 5,0% de queda de tensão, conservadas as mesmas bitolas dos cabos. No dimensionamento elétrico deve-se considerar que o atendimento ao crescimento da carga será feito procurando-se esgotar a capacidade da rede, observando-se o limite de queda de tensão de 3,0% para projeto (inicial) e 5,0% operativo (final), e também os limites de capacidade térmica dos condutores, conforme ANEXO10. No cálculo elétrico dos projetos de redes secundárias deverão ser utilizados os coeficientes de queda de tensão de (% por KVAx100m) indicados nos ANEXOS11, 12 e 13, sendo a carga sempre considerada equilibrada ou igualmente distribuida pelos circuitos monofásicos existentes. 6.6.2. Tipos de Projetos A rotina a ser seguida no dimensionamento da rede secundária deverá atender as características e finalidades do projeto, quais sejam: a) Projeto de Reforma de Rede - Obter o valor da densidade de carga atual do circuito (KVA/poste), multiplicando o KVA/consumidor obtido pelo número de consumidores por poste existente nos circuitos. - Preparar os esquemas de redes secundárias típicas de acordo com a configuração dos quarteirões existentes na área do projeto. - Os esquemas deverão atender o perfil da tensão adotada para a área com valores extrapolados para o 10 ° ano ; podendo-se prever a subdivisão do circuito no 5º ano. - No ANEXO 38 desta norma são apresentadas as configurações típicas técnicoeconomicamente recomendadas em função da densidade de carga inicial do circuito com a respectiva taxa de crescimento. - Conferir os resultados obtidos levando-se em conta os consumidores trifásicos de carga elevada e os de cargas especiais, calculando a queda de tensão do circuito cujo valor para o 10° ano deverá atender o perfil de tensão definido em 3.8. CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 30 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS b) Projeto de Extensão, Ampliação e Implantacão de Rede - Multiplicar o valor da demanda diversificada média por consumidor, definida no ANEXO 01, pelo número total de consumidores a serem atendidos pelo circuito obtendo-se o total da carga (KVA) residencial. - Adicionar à carga residencial as demandas dos consumidores não residenciais. - Se a demanda máxima prevista ocorrer no período noturno, deverá ser acrescentada a carga da Iluminação Pública. - Preparar o esquema da rede secundária típica de acordo com a configuração dos quarteirões existentes na área do projeto. - Calcular a queda de tensão do circuito cujo valor para o 10° Ano deverá atender ao perfil da tensão definido em 3.8. No caso dos consumidores com demanda predominantemente diurna, ao se efetuar o cálculo da rede para a demanda noturna, deverá ser pesquisada individualmente qual fração daquela demanda deverá ser incluída para o período noturno. Inversamente, para a verificação do cálculo de demanda diurna devida a consumidor especial, poderá ser considerada até 30% da demanda noturna dos consumidores residenciais. Nesse caso deverão ser feitos cálculos para ambos os períodos, dimensionando o transformador pela demanda mais alta, assim como os trechos do circuito em função do período mais crítico. Exemplo de cálculo de queda de tensão pode ser observado no ANEXO 40. 6.7. PROTEÇÃO E SECCIONAMENTO 6.7.1. Proteção Contra Sobrecorrente Localização dos Equipamentos A aplicação de equipamentos de proteção contra sobrecorrente deverá ser condicionada a uma análise técnico-econômica de alternativas dos esquemas de proteção de cada circuito. Em princípio esses equipamentos devem ser instalados nos seguintes pontos: a) em troncos de alimentadores - próximo à saída de cada circuito da subestação, no caso de dois circuitos protegidos por um mesmo disjuntor, pode-se utilizar religador ou seccionalizador, levando-se em conta a coordenação dos mesmos com o disjuntor; - após cargas, cujas características especiais exijam uma elevada continuidade de serviço, usando religador ou seccionalizador; - onde o valor da corrente de curto-circuito mínimo não é suficiente para sensibilizar dispositivos de proteção de retaguarda, deve-se utilizar religador ou chave fusível. b) em ramais de alimentadores CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 31 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS - no início de ramais que suprem áreas sujeitas a falhas, cuja probabilidade elevada de interrupções tenham sido constatada através de dados estatísticos, deve-se utilizar religador ou seccionalizador. Nos demais casos não abrangidos pelo ítem acima, usar chave fusível, seja ramal ou sub-ramal. c) em transformadores - todos os transformadores deverão ser protegidos através de chaves fusíveis, com elos fusíveis de amperagem adequada à potência do transformador, observando-se o ítem e) a seguir. d) em ramais de consumidores em A.T. - deverão ser protegidos através de chaves fusíveis de capacidade adequada, salvo nos casos onde a proteção é feita por disjuntor na cabine consumidora; e) em sub-ramais que alimentam apenas um transformador - desde que a extensão do sub-ramal seja igual ou inferior a 100m, não tenha nenhum obstáculo para a visão das chaves do local do transformador, não tenha empecilhos à locomoção direta no trecho transformador à chave, poderá ser instalado o cortacircuito fusível apenas no início do sub-ramal. Critérios para seleção de equipamentos de proteção Os equipamentos a serem instalados nas RDU, devem ter a tensão nominal e o nível básico de isolamento compatíveis com a classe de tensão do sistema e também atender as demais condições necessárias em função do seu ponto de instalação. a) Chaves e elos fusíveis a.1. para proteção de redes primárias - a corrente nominal da chave fusível deve ser igual ou maior do que 150% do valor nominal do elo fusível a ser instalado no ponto considerado; - a capacidade de interrupção, associada ao valor de X/R do circuito, no ponto de instalação, deve ser, no mínimo, igual à máxima corrente de defeito nesse ponto; - para possibilitar o desligamento de ramais sem necessidade de prejudicar o fornecimento a outros consumidores deverão ser utilizadas chaves fusíveis equipadas com dispositivos para permitir abertura em carga, mediante utilização do "loadbuster"; - quando o ramal alimentar apenas um consumidor, poderá ser utilizada chave fusível sem dispositivo para abertura em carga; CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 32 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS a.2. para proteção de transformadores de distribuição Idealmente um elo fusível de proteção de transformador de distribuição deve cumprir os seguintes requisitos: - elo fusível deve operar para curto-circuito no transformador ou rede secundária, fazendo com que estes defeitos não tenham repercussão na rede primária; - elo fusível deve suportar continuamente, sem fundir, a sobrecarga que o transformador é capaz de suportar sem prejuízo de sua vida útil; - os elos fusíveis para a proteção dos transformadores deverão possuir capacidade de condução de corrente adequada, conforme ANEXO 14. - deverá ser adotada para a interligação entre bornes do secundário do transformador e o barramento da rede secundária cabos isolados, conforme ANEXO 15. b) Religadores Os religadores deverão ser empregados em derivações de alimentadores sujeitos a defeitos intermitentes, quando suas correntes de carga são elevadas e do mesmo modo os seus curto fase-terra, de modo a interferir no relé de neutro da subestação, comprometendo a coordenação; c) Seccionalizadores A instalação de seccionalizadores requer que os mesmos só possam ser usados no lado da carga em série com o religador ou disjuntor, tendo um dispositivo de religamento automático na retaguarda, no caso do disjuntor. 6.7.2. Proteção Contra Sobretensão Para proteção de redes e equipamentos, contra sobretensões de origem atmosférica, deverão ser projetados pára-raios nos seguintes pontos: Transformadores de Distribuição a) Em todos os transformadores situados em fim de linha; b) Em todos os transformadores que atendam cargas especiais (hospitais, escolas, etc); c) Em todos os transformadores com capacidade igual ou superior a 75 KVA; d) Em transformadores situados em locais de alta incidência de surtos atmosféricos; e) Em todos os transformadores adjacentes à saída de rede rural ou de um ramal extenso. Reguladores de Tensão ligados em delta aberto CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 33 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS Instalar dois jogos de pára-raios por fase, sendo um do lado da fonte e outro do lado da carga, com exceção da fase central, onde deverá ser instalado apenas um pára-raio. Banco de Capacitores Instalar pára-raios em cada fase, do lado da fonte em relação à chave fusível. Religadores e Seccionalizadores Instalar um conjunto de pára-raios em cada lado (fonte e carga), na própria estrutura. Chaves à Óleo Instalar um conjunto de pára-raios em cada lado (fonte e carga), na própria estrutura nos locais em que as mesmas operam normalmente abertas. No caso das chaves normalmente fechadas instalar apenas um jogo de pára-raios. Zona de Transição Aéreo-Subterrâneo a) Travessias Deve-se instalar pára-raios tanto no ponto de descida, como no ponto de afloramento do cabo subterrâneo. Os pára-raios deverão estar localizados nas próprias estruturas. b) Entradas Primárias Subterrâneas Instalar pára-raios no ponto de descida. Para entradas subterrâneas com extensão acima de 18 metros, instalar pára-raios também junto ao transformador. 6.7.3. Aterramento a) Os aterramentos das carcaças dos equipamentos especiais, pára-raios e secundários de transformadores deverão ser interligados através do neutro, em toda área de distribuição da cidade (sistema multi-aterrado com neutro contínuo). b) Todos os transformadores da área urbana deverão ser aterrados com seis hastes em alinhamento, junto à calçada, independentemente do valor da resistência de terra local. c) Deverá ser instalada uma haste de aterramento, em todo o final da rede secundária. d) Deverá ser instalada uma haste de aterramento, a cada 300 m, quando não houver nenhum aterramento nesse trecho da rede. e) Junto aos equipamentos especiais (Reguladores, Religadores, Seccionalizadores, Bancos de Capacitores e Chaves a Óleo), instalados na área urbana, deverá haver um aterramento específico para o local. CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 34 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS Deverá ser levantada a resistividade do solo e elaborado um projeto, visando obter valores de resistência economicamente viáveis e dentro dos limites de segurança. f) Quando a rede urbana tiver poucos transformadores (1, 2, 3 ou 4), os aterramentos, também, deverão ser executados mediante projeto específico. 6.7.4. Seccionamento e Manobra São os seguintes os tipos de equipamentos de seccionamento a serem utilizados nas Redes Aéreas de Distribuição: a) chave faca unipolar com dispositivo para abertura sob carga; b) corta circuito fusível para abertura sob carga; c) chave a óleo.; d) chave faca tripolar com abertura em carga 6.7.4.1. Localização dos Equipamentos de Seccionamento a) Chaves para operacão com carga Essas chaves faca unipolar tipo loadbuster e tripolar para abertura em carga, deverão ser utilizadas em pontos de manobras, visando a eliminação da necessidade de desligamentos nas subestações para sua abertura, e a minimização do tempo necessário à realização de uma determinada manobra e do número de consumidores atingidos por ela. Deverão ser instaladas em pontos de fácil acesso para maior facilidade de operação. Como casos gerais de pontos onde devem ser instaladas essas chaves, temos: - pontos de interligação de alimentadores; - pontos da rede onde são previstas manobras para transferências de cargas, localização de defeitos ou desligamentos de trechos para serviços de manutenção e construção, observando-se a não existência de outra chave com dispositivo para abertura em carga, próximo ao ponto considerado pelo lado da alimentação; - após os pontos de entrada de consumidores importantes, a fim de preservar continuidade de serviço por ocasião de manobras; - pontos no lado da fonte, junto ao início de grandes concentrações de cargas. b) Chaves para operação sem carga Essas chaves se caracterizam por não admitirem abertura em carga, devendo ser utilizadas em pontos onde as manobras deverão ser efetuadas sem carga. Como em casos gerais de pontos onde podem ser instaladas essas chaves, temos: CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 35 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS - pontos de instalação de chaves a óleo, antes da mesma pelo lado de alimentação, ou de ambos os lados no caso de dupla alimentação; - no tronco de alimentadores, alternadamente com chaves unipolares para abertura em carga; - junto aos transformadores até 45KVA inclusive, instalam-se corta-circuitos fusíveis sem dispositivo para abertura em carga. 6.8. RECURSOS ESPECIAIS DO PROJETO 6.8.1. Correção de Níveis de Tensão Quando os níveis de tensão se mantiverem fora dos limites adequados estabelecidos pelas Portarias 047 de 17/04/78 e 04 de 10/11/89, do DNAEE;ver ANEXO 37; as diversas alternativas apresentadas a seguir poderão ser analisadas técnica e economicamente, em função da situação específica do projeto, como recursos adicionais para solução do problema. Regulação de tensão na subestação A regulação de tensão em subestações, depende exclusivamente do tipo de subestação de cada sistema. Podemos ter subestações dotadas com banco de reguladores de tensão, ou subestações com banco automático de capacitores, ou ainda subestações com transformadores dotados com comutação automática (LTC). Desta forma, os níveis de tensão na saída da S.E podem ser: sem regulação; com regulação automática constante: com regulacão automática com compensador de queda. Regulacão de tensão primária De posse de perfis de tensão do horário de carga máxima e horário de carga mínima, onde estão indicadas as diversas parcelas de queda de tensão correspondentes a cada componente do sistema em estudo, para se obter uma melhoria da faixa da variação da tensão na rede primária, utilizam-se reguladores de tensão ou bancos automáticos de capacitores, instalados ao longo da rede primária. Regulação com compensador de queda Quando forem instalados reguladores de tensão, poderá ser utilizado, o recurso do compensador de queda de tensão (LDC) para um melhor aproveitamento dos níveis de tensão, uma vez que tais equipamentos, possibilitam um estreitamento da faixa de variação de tensão. Mudança de "Tap" em transformador CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 36 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS A mudança de "tap" nos transformadores de distribuição pode ser uma solução para melhorar o nível de tensão na rede secundária.Entretanto, essa solução deverá ser criteriosamente analisada, uma vez que por ocasião de manobras, os transformadores poderão se encontrar com "taps" em posição desfavorável à nova tensão. O recurso de se utilizar a mudança de "taps" pode ser aplicado observando-se o perfil de tensão nos períodos de carga máxima no ponto onde se encontra o trafo a ser corrigido, de tal forma que os níveis de tensão na rede primária ou na secundária não ultrapassem os limites máximos e mínimos estabelecidos por esta norma. 6.8.2. Compensação de Reativos As compensações de reativos são efetuadas através da aplicação de bancos de capacitores, tendo em vista seu baixo custo em relação a outros equipamentos convencionais, bem como a sua facilidade de aplicação, manuseio e acompanhamento de seu desempenho. a) Sistema Primário Os benefícios resultantes da instalação de bancos de capacitores na rede primária são: - correção do fator de potência - diminuição da carga em KVA da fonte supridora e circuitos, liberando capacidade para ligação de cargas adicionais - elevação da tensão na carga - redução do componente atrasado da corrente do circuito e como consequência, redução das perdas - melhorar a regulação do sistema, quando adequadamente instalados e automatizados - fornecer potência reativa perto da carga. Independentemente do motivo da instalação dos capacitores, o sistema usufruirá sempre de todos os benefícios acima relacionados, apenas que, conforme as características próprias de cada sistema é dado maior ênfase a este ou aquele benefício. Evidentemente, na aplicação de capacitores, cada caso é diferente de outro, não se podendo fixar regras rígidas, nem a respeito da localização dos bancos, nem com relação ao grau de importância dos resultados futuramente obtidos, requerendo assim, um estudo pormenorizado, baseado no conhecimento perfeito do sistema. b) Sistema Secundário Deverão ser convenientemente conscientizados e orientados os consumidores, cujas atividades econômicas demandam uso de numerosos motores, para que utilizem capacitores de baixa tensão agregados aos circuitos que alimentam os mesmos, para correção do fator de potência, redundando em economia no gasto de energia. 7. ATENDIMENTO A LOTEAMENTOS CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 37 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS A ligação pela CERON, das obras executadas por terceiros, ficará condicionada ao cumprimento das disposições desta Norma e das Normas complementares aplicáveis (NBR e CERON). Os projetos e as execuções de serviços de terceiros, só serão aceitas pela CERON, para estudo e liberação, quando forem apresentados por profissionais ou firmas devidamente registrados no CREA/RO, em conformidade com IT 003.04. Todos os problemas cujas soluções vierem a interferir com instalações da CERON, em operação, serão resolvidos pelos órgãos Técnicos da CERON que atendem a regional. Só serão aceitos projetos de extensão de rede cujos loteamentos estejam de acordo com as posturas municipais e devidamente aprovados pelas Prefeituras municipais em que os mesmos estejam integrados. A CERON fornecerá energia elétrica nos pontos de entrega, pelas tarifas estabelecidas por portarias específicas, aos consumidores localizados dentro de sua área de concessão, sempre que as instalações elétricas satisfaçam condições de segurança e eficiência. 7.1. PONTO DE ENTREGA No caso de extensão de rede ao loteamento projetada e executada pela CERON, no ponto de entrega será o ponto de fixação dos condutores do ramal de ligação junto aos limites da propriedade particular de cada unidade consumidora. No caso de extensões de rede ao loteamento projetada e executada pelo loteador, o ponto de entrega de energia será a fixação dos condutores da rede da CERON no poste inicial da rede de distribuição particular. Até o ponto de entrega de energia será de responsabilidade da CERON executar as obras necessárias ao fornecimento particular financeiramente, nos termos da legislação respectiva, bem como operar e manter seu sistema. 7.2. EXECUÇÃO DA REDE A execução da rede em loteamentos poderá ser feita pela CERON, ou pelos próprios loteadores, se assim o preferirem. No primeiro caso, a CERON se responsabilizará pela elaboração do projeto e orçamento, bem como pela construção da rede de distribuição de energia elétrica, devendo ser firmado um contrato de eletrificação do loteamento, entre a CERON e o loteador, com anuência da Prefeitura Municipal. No caso do loteador optar por construir a rede às suas expensas, deverá fazê-lo de acordo com as orientações contidas nesta norma,CAP.4, manifestando o interesse mediante apresentação de uma Carta Compromisso, ANEXO 41 , junto a CERON. 7.3. INSTALAÇÃO PARA MEDIÇÃO Os medidores e demais equipamentos destinados à medição, serão de propriedade da CERON, ficando a seu critério a instalação daquele que julgar necessário, bem como sua substituição quando considerada conveniente. CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 38 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS Os medidores, transformadores de medição e demais equipamentos de propriedade da CERON necessários à medição de energia, serão por ela instalados em caixas ou cubículos montados pelos consumidores, em locais de fácil acesso, com iluminação, ventilação e condições de seguranca adequados, de acordo com as Normas e Padrões da CERON. Nessas mesmas caixas ou cubículos, serão instalados os equipamentos de proteção de propriedade do consumidor que por eles ficará responsável. A cada unidade consumidora corresponderá uma única medição, com exceção de casos especiais previamente aprovados pela CERON. A medição deverá ficar localizada dentro dos limites de propriedade de cada unidade consumidora. 7.4. CONSTRUÇÃO DA REDE PELO LOTEADOR 7.4.1. Carta Compromisso O loteador deverá apresentar à CERON uma carta compromisso,ANEXO 41, manifestando desejo de construir às suas expensas a rede de distribuição de energia elétrica para atender o loteamento. 7.4.2. Consulta Preliminar Antes da apresentação do projeto, o loteador deverá encaminhar por escrito, ao Escritório Regional da CERON uma consulta preliminar fornecendo elementos necessários para verificação da viabilidade e condições técnicas para o atendimento, anexando uma via do projeto do loteamento, na escala 1:5000, para elaboração do planejamento elétrico da rede primária e secundária pela CERON. 7.4.3. Doação da Rede A energização do loteamento ficará condicionado à doação da rede elétrica para a CERON. A CERON orientará o loteador quanto aos procedimentos para a doação da rede elétrica esclarecendo seus critérios e fornecendo modelos de cartas. 7.4.4. Apresentação do Projeto Deverá constar do projeto os seguintes documentos e desenhos: a) Carta de Encaminhamento b) Projeto completo da rede, em 4 (quatro) vias, constando de: - Memorial Descritivo; - Planta de situação, elaborada aproveitando-se mapas do IBGE na escala 1:50.000, devendo contudo ser utilizada escala 1:10.000 ou 1:5.000, quando particularmente exigida pela CERON. CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 39 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS - Projetos das redes primárias e secundárias - Relação de Material: deverá ser clara e precisa informando explicitamente as especificações a serem utilizadas para aquisição de materiais e equipamentos. - Planta do loteamento e Memorial Descritivo de Ocupação do Solo, devidamente aprovadas pela prefeitura Municipal e registrados em Cartório. - Contrato de doação da Rede: conforme Modelo a ser fornecido pelo Escritório Regional da CERON, devidamente assinado pelas partes responsáveis pelo Loteamento. - Anotação de Responsabilidade Técnica - ART do CREA/RO: deverão constar ART's do(s) Engenheiro(S) e Firma(S) responsável(eis) pelo projeto e execução da obra. 7.4.5. Orientações para o Projeto a) A rede secundária deverá ser sempre trifásica a 4 (quatro) condutores (3 fases e neutro) na tensão de 220/127 V, não sendo obrigatória a instalação da iluminação Pública, entretanto, deverá ser prevista a demanda futura dessa carga no dimensionamento dos condutores e transformadores. b) A rede deverá ocupar um único lado da rua, de preferência as calçadas norte e oeste, de modo que as opostas se destinem à arborização, devendo mudar de lado somente quando houver obstáculos, os quais deverão ser assinalado no projeto. c) Nas eventuais travessias sobre rodovias, ferrovias e cruzamentos com linhas elétricas, bem como ocupação de faixa de domínio das rodovias, e faixa de servidão das linhas elétricas, deverão ser obedecidas as exigências dos respectivos órgãos competentes. d) Todos os materiais e equipamentos deverão estar de acordo com a Padronização e Especificação da CERON e serem adquiridos de fabricantes cadastrados para fornecimento à CERON, cuja relação encontra-se disponível no cadastro de fornecedores da Divisão de Materiais da CERON. e) Por ocasião do pedido de vistoria das instalações serão exigidos certificados de ensaios de rotina e esquema de ligação dos transformadores assinados pelo Engenheiro responsável. f) A simbologia adotada deverá obedecer a Norma de Simbologia para Redes e Linhas Aéreas de Distribuição Elétrica da CERON. g) As estruturas utilizadas deverão estar em conformidade à Norma NTD 027 e 030. h) Os transformadores dos loteamentos deverão ser dimensionados de modo que se considere todas as residências construídas, mais a demanda de Iluminação Pública, prevendo um fator de utilização máximo em torno de 80% da capacidade nominal. 7.4.6. Instalações Consumidoras CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 40 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS a) As unidades consumidoras serão ligadas pela CERON à medida que forem surgindo as edificações e os respectivos Pedidos de Ligações. b) A CERON atenderá os consumidores em tensão secundária de distribuição (220/127V) para instalações de acordo com Portaria N° 466 do DNAEE. c) O dimensionamento e os padrões da entrada dos consumidores deverão estar de acordo com a Norma de Instalação Consumidora em Tensão Primária de Distribuição, Norma de Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária a Edificações Individuais e com a Norma de Fornecimento de Energia Elétrica à Edifícios de Uso Coletivo, conforme o caso. 7.4.7. Iluminação Pública a) Caracteriza-se como Iluminação Pública, a energia consumida para fins de iluminação de vias públicas (ruas, avenidas, etc), bem como de praças e jardins, de responsabilidades das municipalidades e outros órgãos da administracão direta. b) Somente serão aprovados os projetos que contenham instalações de iluminação Pública se o interessado o incluir na ocasião específica, através de ofício da Prefeitura Municipal, responsabilizando-se pelo consumo de energia correspondente. c) O projeto de Iluminação Pública deverá estar de acordo com a "Planta de Planejamento de Iluminação Pública" elaborada pela Regional da CERON a que está subordinada a localidade em que está situado o loteamento, observadas as recomendações contidas na NTD 033 e nesta norma. 7.4.8. Execução da Rede a) Deverão ser obedecidos os requisitos técnicos descritos nesta Norma e demais Normas e Padrões da CERON aplicáveis, executando-se a construção em obediência à melhor técnica recomendada para a instalação dos materiais, equipamentos e acessórios necessários, conforme aprovado. b) O prazo máximo de validade para execução do projeto é de 6 (seis) meses após a sua liberação. Caso a obra não esteja concluída dentro deste prazo, deverá ser reapresentado à CERON. c) Qualquer alteração no projeto somente poderá ser executada após consulta e prévia autorização da CERON. d) Não serão permitidas soluções provisórias na construção da rede de distribuição para fins de ligação à rede da CERON. 8. A N E X O S ANEXO 1 DEMANDA DIVERSIFICADA MÉDIA POR CONSUMIDOR (KVA) ANEXO 2 FATORES DE DEMANDA E DE CARGA TÍPICOS POR ATIVIDADE E CLASSE DE CONSUM CONSUMIDORES LIGADOS EM BAIXA TENSÃO CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 41 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS ANEXO 3 FATOR DE COINCIDÊNCIA PARA GRUPO DE CONSUMIDORES ANEXO 4 MOTORES MONOFÁSICOS ANEXO 5 MOTORES TRIFÁSICOS 60 HZ ANEXO 6 DEMANDA DE LÂMPADA E REATOR DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA ANEXO 7 CAPACIDADE TÉRMICA DOS CONDUTORES - REDE PRIMÁRIA ANEXO 8 QUEDA DE TENSÃO PRIMÁRIA ANEXO 9 FATORES DE CRESCIMENTO ANEXO 10 CAPACIDADE TÉRMICA DOS CONDUTORES - REDE SECUNDÁRIA ANEXO 11 QUEDA DE TENSÃO SECUNDÁRIA ANEXO 12 QUEDA DE TENSÃO SECUNDÁRIA ANEXO 13 QUEDA DE TENSÃO SECUNDÁRIA - CABO DE COBRE - BITOLA EM mm2 ANEXO 14 ELOS FUSÍVEIS PARA PROTEÇÃO DE TRANSFORMADOR ANEXO 15 CONDUTORES PARA LIGAÇÃO DE TRANSFORMADOR À REDE SECUNDÁRIA ANEXO 16 CARGA NOMINAL DOS POSTES (daN) ANEXO 17 POSTES PARA INSTALAÇÃO DE TRNSFORMADOR ANEXO 18 TRAÇÕES DE PROJETO ANEXO 19 CABO BÁSICO - SEM VENTO - METROS TABELAS DE FLECHAS DO CABO - SEM VENTO - METROS CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 42 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS ANEXO 20 CABO CALCULADO 25mm2 , 35mm 2, 120mm2 - CABO BÁSICO 25mm2 - COBRE ANEXO 21 CABO CALCULADO 33mm2 - CABO BÁSICO 33mm2 - ALUMÍNIO - CA TRAÇÕES HORIZONTAIS DE MONTAGEM EM daN - PESO PRÓPRIO DE CABO = 0,093 daN/m - ÁREA SEC/ÇÃO = 33,63mm2 ANEXO 22 CABO CALCULADO 367mm2 - CABO BÁSICO 33mm2 - ALUMÍNIO - CA TRAÇÕES HORIZONTAIS DE MONTAGEM EM daN - PESO PRÓPRIO DE CABO = 0,186 daN/m - ÁREA SEC/ÇÃO = 67,44mm2 ANEXO 23 CABO CALCULADO 107mm2 - CABO BÁSICO 33mm2 - ALUMÍNIO - CA TRAÇÕES HORIZONTAIS DE MONTAGEM EM daN - PESO PRÓPRIO DE CABO = 0,296 daN/m - ÁREA SEC/ÇÃO = 107,20mm2 ANEXO 24 CABO CALCULADO 336,4MCM - CABO BÁSICO 33mm2 - ALUMÍNIO - CA TRAÇÕES HORIZONTAIS DE MONTAGEM EM daN - PESO PRÓPRIO DE CABO = 0470 daN/m - ÁREA SEC/ÇÃO = 170,50mm2 ANEXO 25 CABO CALCULADO 477MCM - CABO BÁSICO 33mm2 - ALUMÍNIO - CA TRAÇÕES HORIZONTAIS DE MONTAGEM EM daN - PESO PRÓPRIO DE CABO = 0,666 daN/m - ÁREA SEC/ÇÃO = 241,70mm2 ANEXO 26 POSTES PARA INSTALAÇÃO DE CAHAVES SECCIONADORAS E ENCABEÇAMENTOS ANEXO 27 ESCOLHA DE ESTRTURAS (CRUZETA DE 2,0 m) ANEXO 28 TRAÇÃO NO TINERANTE CRUZETA DE 2,00m - TIPO BECO ANEXO 29 TRAÇÃO NO TINERANTE CRUZETA DE 2,00m - TIPO MEIO BECO ANEXO 30 TRAÇÃO DE PROJETO APLICADA A POSTES DE CONCRETO DUPLO T ANEXO 31 CÁLCULO DE ESFORÇOS EM ÂNGULO EM POSTE CIRCULAR REDE PRIMÁRIA E REDE SECUNDÁRIA ALUMÍNIO CA ANEXO 32 EXEMPLO DE TRAÇÕES REDUZIDAS ANEXO 33 LEVENTAMENTO DE CARGAS ESPECIAIS - B.T. CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 43 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS ANEXO 34 DEMENDA DE TRANSFORMADORES E DEMANDA DE CONSUMIDORES ESPECIAIS ANEXO 35 EXEMPLO DE MEDIÇÕES E CÁLCULO DE DEMANDA DIVERSIFICADA MÉDIA POR CONSUMIDOR ANEXO 36 EXEMPLO DE CÁLCULO DE DEMANDA PARA MOTORES (POTÊNCIA ABSORVIDA DA REDE) ANEXO 37 LIMITES DE VARIAÇÃO DE TENSÃO APAPECTOS DE LEGISLAÇÃO ANEXO 38 CONFIGURAÇÃO DE REDE SECUNDÁRIA - CABOS DE ALUMÍNIO EXEMPLO DE EVOLUÇÃO DOS CIRCUITOS P/TAXA DE CRESCIMENTO DE 10% AO ANO ANEXO 39 CONFIGURAÇÃO DA REDE SECUNDÁRIA ANEXO 40 CÁLCULO DE QUEDA DE TENSÃO ANEXO 41 ÁREAS ARBONIZADAS ANEXO 42 LOCAIS ADEQUADOS PARA A INSTALAÇÃO DE REDE DE DISTRIBUIÇÃO AÉREA E PLANTIO DE ÁRVORES DE PEQUENO E MÉDIO PORTE ANEXO 43 ESTAIAMENTO AÉREO CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 44 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS ANEXO 1 DEMANDA DIVERSIFICADA MÉDIA POR CONSUMIDOR (KVA) Nº CONSUM. BAIXO MÉDIO ALTO 1a5 6 a 10 11 a 15 16 a 20 21 a 25 26 a 30 31 a 40 mais de 40 0,99 0,88 0,77 0,69 0,64 0,59 0,55 0,51 1,64 1,52 1,39 1,28 1,16 1,05 0,94 0,85 4,80 4,21 3,63 3,02 2,61 2,23 1,83 1,45 ANEXO 2 FATORES DE DEMANDA E DE CARGA TÍPICOS POR ATIVIDADE E CLASSE DE CONSUMO CONSUMIDORES LIGADOS EM BAIXA TENSÃO ATIVIDADE F. D. TÍPICO F. C. TÍPICO Laticínio Fábrica de roupas Beneficiamento de cereais Carpintaria Serraria Fábrica de Plásticos Fábrica de Bebidas 0,38 0,29 0,35 0,28 0,34 0,42 0,30 0,18 0,16 0,17 0,11 0,25 0,24 0,21 CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 45 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS Fábrica de Calçados Supermercado Restaurante Posto de Gasolina Oficina mecânica Padaria Hotel Bar Sorveteria 0,32 0,55 0,39 0,51 0,28 0,23 0,27 0,60 0,53 0,30 0,54 0,19 0,49 0,27 0,19 0,28 0,44 0,18 CLASSE DE CONSUMO F. D. TÍPICO F. C. TÍPICO Comércio, Serviços e outras ativ. Industrial Rural Poder Público 0,42 0,32 0,28 0,51 0,30 0,23 0,21 0,39 ANEXO 3 FATOR DE COINCIDÊNCIA PARA GRUPO DE CONSUMIDORES Nº DE CONSUMIDORES 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 ou mais FATOR DE REDUÇÃO P/ DEMANDA 1,00 0,90 0,87 0,83 0,80 0,78 0,76 0,74 0,72 0,70 0,68 0,66 CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 46 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS ANEXO 4 MOTORES MONOFÁSICOS POTÊNCIA NOMINAL CV OU HP 1/4 1/3 1/2 3/4 1 1 1/2 2 3 5 7 1/2 10 12 1/2 15 POTÊNCIA ABSORVIDA DA REDE KW KV A 0,42 0,66 0,51 0,77 0,79 1,18 0,90 1,34 1,14 1,56 1,67 2,35 2,17 2,97 3,22 4,07 5,11 6,16 7,07 8,84 9,31 11,6 11,58 14,9 13,72 16,9 CORRENTE NOMINAL (A) 110 V 220 V 5,9 3,0 7,1 3,5 11,6 5,4 12,2 6,1 14,2 7,1 21,4 10,7 27,0 13,5 37,0 18,5 28,0 40,2 52,9 67,9 77,0 CORRENTE DE PARTIDA (A) 110 V 220 V COS MÉDIO 27 31 47 63 68 96 132 220 - 0,63 0,66 0,67 0,67 0,73 0,71 0,73 0,79 0,83 0,80 0,80 0,78 0,81 14 16 24 33 35 48 68 110 145 210 260 330 408 ∅ NOTA: As correntes de partida citadas na tabela acima podem ser utilizadas quando não se dispuser das mesmas nas placas dos motores. CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 47 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS ANEXO 5 MOTORES TRIFÁSICOS 60 HZ POTÊNCIA NOMINAL CV OU HP 1/3 1/2 3/4 1 1 1/2 2 3 4 5 7 1/2 10 12 1/2 15 20 25 30 40 50 60 75 100 125 150 200 POTÊNCIA ABSORVIDA DA REDE KW KVA 0,39 0,65 0,58 0,87 0,83 1,26 1,05 1,52 1,54 2,17 1,95 2,70 2,95 4,04 3,72 5,03 4,51 6,02 6,57 8,65 8,89 11,54 10,85 14,09 12,82 16,65 17,01 22,10 20,92 25,83 25,03 30,52 33,38 39,74 40,93 48,73 49,42 58,15 61,44 72,28 81,23 95,56 100,6 117,0 120,0 141,2 161,6 190,1 CORRENTE À PLENA CARGA (A) 380 V 220 V 0,9 .1,7 1,3 2,3 1,9 3,3 2,3 4 3,3 5,7 4,1 7,1 6,1 10,6 7,6 13,2 9,1 15,8 12,7 22,7 17,5 30,3 21,3 37 25,2 43,7 33,5 58 39,1 67,8 46,2 80,1 60,2 104,3 73,8 127,9 88,1 152,6 109,5 189,7 144,8 250,8 177,3 307,2 214 370,8 288,1 499,1 CORRENTE DE PARTIDA (A) COS MÉDIO 380 V 4,1 5,8 9,4 11,9 19,1 25 38 43 57,1 90,7 116,1 156 196,6 243,7 275,7 326,7 414 528,5 632,6 743,6 934,7 1162 1455 1996 0,61 0,66 0,66 0,69 0,71 0,72 0,73 0,74 0,75 0,76 0,77 0,77 0,77 0,77 0,81 0,82 0,84 0,84 0,85 0,85 0,85 0,86 0,85 0,85 220 V 7,1 9,9 16,3 20,7 33,1 44,3 65,9 74,4 98,9 157,1 201,1 270,5 340,6 422,1 477,6 566 717,3 915,5 1095 1288 1619 2014 2521 3458 ∅ CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 48 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS ANEXO 6 DEMANDA DE LÂMPADA E REATOR DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA LÂMPADAS VS - 70 W VS - 250 W VS - 400 W VM - 80 W VM - 125 W VM - 400 W DEMANDA (KVA) 0,10 0,32 0,50 0,10 0,15 0,48 ANEXO 7 CAPACIDADE TÉRMICA DOS CONDUTORES - REDE PRIMÁRIA ALUMÍNIO - CA BITOLA (mm2 - MCM) 33 67 107 336,4 477 CORRENTE ADMISSÍVEL(A)* 152 235 314 419 519 COBRE BITOLA (mm2) 25 35 70 120 CORRENTE ADMISSÍVEL(A)* 173 221 333 500 (*) Para condutores a 75° C, ar a 25° C, vento a 2,25 Km/h, frequência 60 Hz. CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 49 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS ANEXO 8 QUEDA DE TENSÃO PRIMÁRIA CRUZETA:2000mm;ESPAÇAMENTO EQUIVALENTE:1.133mm;FP=0,8 CONDUTOR XL(60Hz) Ω /Km r(50° ) Ω /Km ∆v%MVAxKm 2 tipo mm 13,8 KV 25 0,89 0,469 0,522 COBRE 35 0,602 0,455 0,396 70 0,317 0,430 0,296 120 0,166 0,402 0,196 33 0,958 0,456 0,546 67 0,479 0,429 0,337 ALUMÍNIO 107 0,302 0,412 0,257 CA 336,4 0,190 0,390 0,203 477 0,134 0,377 0,175 ANEXO 9 FATORES DE CRESCIMENTO ÍNDICE DE CRESCIMENTO ANUAL % 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 ANOS 3 1,16 1,19 1,23 1,26 1,30 1,33 1,37 1,41 1,44 1,48 1,52 4 1,12 1,26 1,31 1,36 1,41 1,46 1,52 1,57 1,63 1,69 1,75 5 1,28 1,34 1,40 1,47 1,54 1,61 1,69 1,76 1,84 1,93 2,01 6 1,34 1,42 1,50 1,59 1,68 1,77 1,87 1,97 2,08 2,20 2,31 7 1,41 1,50 1,61 1,71 1,83 1,95 2,08 2,21 2,35 2,50 2,66 8 1,48 1,59 1,72 1,85 1,99 2,14 2,31 2,48 2,66 2,85 3,06 9 1,55 1,69 1,84 2,00 2,17 2,36 2,56 2,77 3,00 3,25 3,52 10 1,63 1,79 1,97 2,16 2,37 2,59 2,84 3,11 3,39 3,71 4,05 CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 50 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS ANEXO 10 CAPACIDADE TÉRMICA DOS CONDUTORES - REDE SECUNDÁRIA ALUMÍNIO - CA BITOLA - mm2 33 CORRENTE ADMISSÍVEL (A)* 152 67 107 235 314 COBRE BITOLA - mm2 25 35 70 120 CORRENTE ADMISSÍVEL (A)* 173 221 333 500 (*) Para condutores a 75° C, ar a 25° C, vento a 2,25 Km/h, frequência 60 Hz. Em casos especiais poderão ser utilizados cabos 336,4 MCM. ANEXO 11 QUEDA DE TENSÃO SECUNDÁRIA QUEDA DE TENSÃO PERCENTUAL (%KVA x 100m)- ALUMÍNIO - CA FIAÇÃO mm2 - MCM 3 fases + Neutro;e.e=0,252 m cos φ = 1,0 cos φ = 0,80 3 # 21 (21) 0,313 0,295 3 # 33 (33) 0,198 0,202 3 # 53 (33) 0,132 0,140 3 # 67 (33) 0,099 0,119 3 # 107 (67) 0,062 0,087 3 # 336,4 (67) 0,039 0,066 FIAÇÃO mm2 - MCM 2 fases + Neutro;e.e=0,252 m cos φ = 1,0 cos φ = 0,80 2 # 21 (21) 0,831 0,784 2 # 33 (33) 0,447 0,453 2 # 53 (33) 0,336 0,360 2 # 67 (33) 0,298 0,329 FIAÇÃO mm2 - MCM 1 fases + Neutro;e.e=0,200 m cosφ = 1,0 cos φ = 0,80 1 # 21(21) 1,690 1,581 1 # 33 (33) 1,192 1,195 1 # 53 (33) 0,968 1,023 CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 51 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS 1 # 67 (33) 0,893 0,947 ∆ V% = R cos φ + X sen φ . 104 V² 2 Fases + neutro (220 V): ∆ V% = [ ( R Φ + Rn/2 )cos φ + ( XΦ + Xn/2 ) senφ ] 1,5 x 104 V2 3 Fases (220 V): 1 Fase + neutro (127V): [(R Φ + Rn )cosφ + (XΦ + Xn)sen φ ] 104 V² RΦ : Resistência do condutor fase , XΦ : Reatância indutiva do condutor fase Rn : Resistência do condutor neutro , Xn : Reatância indutiva do condutor neutro ANEXO 12 QUEDA DE TENSÃO SECUNDÁRIA QUEDA DE TENSÃO PERCENTUAL - (%KVA x 100 m) – COBRE FIAÇÃO - mm2 3 Fases + Neutro; ee = 0,252 m Cos φ = 1,0 Cos φ = 0,80 3 # 13 (13) 0,280 0,339 3 # 16 (16) 0,193 0,200 3 # 33 (16) 0,121 0,140 3 #67 ( 33) 0,062 0,089 3 # 107 (67) 0,039 0,068 FIAÇÃO - mm2 2 Fases + Neutro; ee = 0,252 m Cos φ = 1,0 Cos φ = 0,80 2 # 13 (13) 0,630 0,765 2 # 16 (16) 0,434 0,449 2 # 33 (16) 0,327 0,360 FIAÇÃO - mm2 1 Fase + Neutro; ee = 0,200m Cos φ = 1,0 Cos φ = 0,80 1# 13 (13) 1,680 2,034 1 # 16 (16) 1,158 1,184 1# 33 (16) 0,943 1,006 CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 52 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS ANEXO 13 QUEDA DE TENSÃO SECUNDÁRIA - CABO DE COBRE - BITOLA EM mm2 SISTEMA TRIFÁSICO 220/127 V (%KVA x 100m) CABO Cos φ = 1,0 Cos φ = 0,80 TIPO SEÇÃO 3 Fases + neutro; e.e = 252 mm 3 # 25(25) 0,184 0,191 COBRE 3 # 35(25) 0,124 0,142 3 # 70(35) 0,066 0,092 3 # 120(70) 0,034 0,063 CABO Cos φ =1,0 Cos φ = 0,80 TIPO SEÇÃO 2 Fases + neutro; e.e = 252 mm 2 # 25(25) 0,414 0,430 COBRE 2 # 35(35) 0,280 0,319 CABO Cos φ = 1,0 Cos φ = 0,80 TIPO SEÇÃO 1 Fase + neutro; e.e = 200 mm 1 # 25(25) 1,104 1,135 COBRE 1 # 35(35) 0,747 0,839 ANEXO 14 ELOS FUSÍVEIS PARA PROTEÇÃO DE TRANSFORMADOR TRANSFORMADOR TRIFÁSICO ELO FUSÍVEL TIPO H OU K CORRENTE ADMISSÍVEL (A) KVA 15 30 45 75 112,5 150 225 13,8 KV 2H 2H 3H 5H 6K 8K 12 K 13,8 KV 2 2 2 5 9 12 18 ANEXO 15 CORRENTE NOMINAL CHAVE (A) 50 50 50 100 100 100 100 DA CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 53 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS CONDUTORES PARA LIGAÇÃO DE TRANSFORMADOR À REDE SECUNDÁRIA TRANSFORMADOR (KVA) 15 30 45 75 112,5 150 225 CABO ISOLADO - 750 V (mm2) 70 70 70 70 120 185 240 Cabo de cobre singelo com isolação em XLPE temperatura máxima no condutor 90° C, temperatura ambiente 30° C. ANEXO 16 CARGA NOMINAL DOS POSTES (daN) CIRCULAR CONCRETO 9m 11 m 200 400 600 1000 200 400 600 800 1000 1500 DE 12m 200 400 600 800 1000 1500 14m CONCRETO DUPLO T MADEIRA 16m 14m 600 1000 1500 1000 1500 9m 11m 12m 200 400 600 800 1000 200 400 600 800 1000 1500 200 400 600 800 1000 1500 16m 600 1000 1500 TIPO 9m 11 m 12m M P 300 600 300 600 300 600 1000 1500 ANEXO 17 POSTES PARA INSTALAÇÃO DE TRANSFORMADOR 14 m 600 CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 54 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS POTÊNCIA (KVA) 15-30-45 75-112,5-150 225 POSTE DE CONCRETO DT 11/200 11/400 11/600 POTÊNCIA (KVA) 15-30-45-75 112,5 - POSTE MADEIRA 11 M 11 P - DE 1. POSTES DE CONCRETO 2. 1.1. Transformadores até 45 KVA: pode-se usar poste 11/200, desde que as trações devidas aos ramais de ligação no mesmo lado de instalação do trafo, não venham a ultrapassar 112 daN. 1.2. Transformadores até 150 KVA: pode-se usar poste 11/400, desde que as trações devidas aos ramais de ligação no mesmo lado da instalação do trafo, não venham a ultrapassar a 216 daN. 1.3. Transformadores de 225 KVA: pode-se usar poste de 11/600, desde que as trações devidas aos ramais de ligação no mesmo lado da instalação do trafo, não venham a ultrapassar a 368 daN. 3. POSTES DE MADEIRA 2.1. Transformadores até 75 KVA: pode-se usar poste 11 M, desde que as trações devidas aos ramais de ligação no mesmo lado do trafo, não venham a ultrapassar 190 daN. 2.2. Transformadores de 112,5 KVA: pode-se usar poste 11 P, desde que as trações devidas aos ramais de ligação no mesmo lado do trafo, não venham a ultrapassar 400 daN. OBS.: 1-No sub-ítem 1.1 :para locais de remota probabilidade de substituição de trafo 45 KVA por capacidade superior. 2. Os efeitos dos esforços resultantes do ângulo de deflexão da rede, para o mesmo lado da instalação do trafo, deverão ser adicionados às posturas acima. ANEXO 18 CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 55 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS TRAÇÕES DE PROJETO ALUMÍNIO BITOLA mm2 21 33 67 107 336,4 477 TRAÇÃO DE PROJETO (daN) 60 95 185 300 436 619 COBRE BITOLA mm2 13 16 25 70 4/0 BITOLA mm2 25 35 70 120 TRAÇÃO DE PROJETO (daN) 60 107 171 342 544 TRAÇÃO DE PROJETO (daN) 106 155 296 568 ANEXO 19 CABO BÁSICO 33 mm2 TABELAS DE FLECHAS DO CABO CA - SEM VENTO - METROS CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 56 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS VÃOS (m) TEMP. (°C ) 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 5 0,00 0,00 0,01 0,02 0,04 0,05 0,06 0,07 0,07 0,07 0,08 10 0,01 0,02 0,02 0,04 0,06 0,08 0,10 0,12 0,14 0,15 0,16 15 0,03 0,04 0,05 0,08 0,10 0,13 0,16 0,19 0,21 0,23 0,25 20 0,05 0,07 0,09 0,12 0,16 0,19 0,23 0,26 0,29 0,31 0,34 25 0,08 0,11 0,14 0,17 0,22 0,26 0,30 0,33 0,37 0,40 0,43 30 0,12 0,15 0,19 0,23 0,28 0,33 0,37 0,41 0,45 0,49 0,53 35 0,17 0,20 0,25 0,30 0,35 0,40 0,45 0,50 0,54 0,59 0,63 VÃOS (m) TEMP. (°C ) 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 40 0,22 0,26 0,31 0,37 0,43 0,48 0,54 0,59 0,64 0,69 0,73 45 0,27 0,32 0,38 0,44 0,51 0,57 0,63 0,68 0,74 0,79 0,84 50 0,34 0,39 0,46 0,52 0,59 0,66 0,72 0,78 0,84 0,90 0,95 55 0,41 0,47 0,54 0,71 0,68 0,75 0,82 0,89 0,95 1,01 1,07 60 0,48 0,56 0,63 0,71 0,78 0,85 0,93 1,00 1,06 1,12 1,19 65 0,57 0,65 0,72 0,80 0,88 0,96 1,04 1,11 1,18 1,25 1,31 70 0,66 0,74 0,82 0,91 0,99 1,07 1,15 1,23 1,30 1,37 1,44 ANEXO 19 CABO BÁSICO 33 mm2 TABELAS DE FLECHAS DO CABO CA - SEM VENTO - METROS 75 0,76 0,84 0,93 1,02 1,11 1,19 1,27 1,35 1,43 1,50 1,57 CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 57 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS VÃOS (m) TEMP. (°C ) 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 80 0,86 0,95 1,05 1,14 1,23 1,31 1,40 1,48 1,64 0,69 1,71 85 0,97 1,07 1,19 1,26 1,35 1,44 1,53 1,62 1,70 1,78 1,86 90 1,09 1,19 1,29 1,39 1,48 1,58 1,67 1,76 1,84 1,93 2,01 95 1,22 1,32 1,42 1,52 1,62 1,72 1,81 1,90 1,99 2,08 2,16 100 1,35 1,35 1,56 1,66 1,77 1,86 1,96 2,05 2,14 2,23 2,32 105 1,49 1,60 1,70 1,81 1,91 2,02 2,11 2,21 2,30 2,40 2,48 110 1,63 1,74 1,85 1,96 2,07 2,17 2,28 2,37 2,47 2,56 2,65 135 2,46 2,58 2,70 2,82 2,94 3,05 3,17 3,28 3,38 3,49 3,59 140 2,64 2,77 2,89 3,01 3,13 3,25 3,36 3,47 3,58 3,69 3,79 145 2,83 2,96 3,09 3,21 3,33 3,45 3,56 3,68 3,79 3,90 4,00 VÃOS (m) TEMP. (°C ) 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 115 1,78 1,90 2,01 2,12 2,23 2,34 2,44 2,54 2,64 2,74 2,83 120 1,94 2,06 2,17 2,29 2,40 2,51 2,61 2,72 2,82 2,92 3,01 125 2,11 2,23 2,34 2,46 2,57 2,68 2,79 2,90 3,00 3,10 3,20 130 2,28 2,40 2,52 2,64 2,75 2,87 2,98 3,08 3,19 3,29 3,39 ANEXO 20 CABO CALCULADO 25mm2, 35mm2, 70mm2, 120mm2 CABO BÁSICO 25mm2 - COBRE TABELAS DE FLECHAS DO CABO COBRE - SEM VENTO - METROS 150 3,03 3,16 3,29 3,41 3,54 3,66 3,77 3,99 4,00 4,11 4,22 CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 58 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS VÃOS (m) TEMP. (°C ) 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 5 0,01 0,01 0,01 0,02 0,03 0,04 0,04 0,05 0,06 0,06 0,07 10 0,02 0,03 0,04 0,05 0,07 0,08 0,10 0,11 0,12 0,14 0,15 15 0,06 0,07 0,08 0,10 0,12 0,14 0,16 0,18 0,20 0,21 0,23 20 0,10 0,12 0,14 0,16 0,19 0,21 0,24 0,26 0,28 0,30 0,32 25 0,15 0,18 0,21 0,23 0,26 0,29 0,32 0,34 0,37 0,39 0,41 30 0,22 0,25 0,28 0,32 0,35 0,38 0,41 0,44 0,46 0,49 0,52 35 0,30 0,34 0,37 0,41 0,44 0,48 0,51 0,54 0,57 0,60 0,63 65 1,04 1,09 1,14 1,19 1,24 1,28 1,33 1,37 1,42 1,46 1,50 70 1,20 1,26 1,31 1,36 1,41 1,46 1,50 1,55 1,59 1,64 1,68 75 1,38 1,44 1,49 1,54 1,59 1,64 1,69 1,74 1,78 1,83 1,87 VÃOS (m) TEMP. (°C ) 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 45 0,50 0,54 0,58 0,62 0,66 0,70 0,74 0,78 0,81 0,85 0,88 50 0,61 0,66 0,70 0,75 0,79 0,83 0,87 0,91 0,95 0,99 1,02 55 0,74 0,79 0,84 0,88 0,93 0,97 1,01 1,05 1,09 1,13 1,17 60 0,88 0,93 0,98 1,03 1,08 1,12 1,16 1,21 1,25 1,29 1,33 ANEXO 20 CABO CALCULADO 25mm2, 35mm2, 70mm2, 120mm2 CABO BÁSICO 25mm2 - COBRE TABELAS DE FLECHAS DO CABO COBRE - SEM VENTO - METROS VÃOS (m) 40 0,39 0,43 0,47 0,51 0,55 0,58 0,62 0,65 0,69 0,72 0,75 CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 59 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS TEMP. (°C ) 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 80 1,57 1,63 1,68 1,73 1,79 1,84 1,89 1,94 1,98 2,03 2,08 85 1,78 1,83 1,89 1,94 1,99 2,04 2,10 2,15 2,20 2,24 2,29 90 1,99 2,05 2,10 2,16 2,21 2,26 2,32 2,37 2,42 2,47 2,52 95 2,22 2,28 2,33 2,39 2,44 2,50 2,55 2,60 2,65 2,70 2,75 100 2,46 2,52 2,57 2,63 2,69 2,74 2,79 2,85 2,90 2,95 3,00 105 2,71 2,77 2,83 2,88 2,94 3,00 3,05 3,10 3,16 3,21 3,26 110 2,98 3,03 3,09 3,15 3,21 3,26 3,32 3,37 3,43 3,48 3,53 135 4,48 4,54 4,61 4,67 4,72 4,78 4,84 4,90 4,96 5,01 5,07 140 4,82 4,88 4,94 5,00 5,06 5,12 5,18 5,24 5,30 5,35 5,41 145 5,17 5,24 5,30 5,36 5,42 5,48 5,54 5,59 5,65 5,71 5,77 VÃOS (m) TEMP. (°C ) 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 115 3,25 3,31 3,37 3,43 3,49 3,54 3,60 3,65 3,71 3,76 3,82 120 3,54 3,60 3,66 3,72 3,78 3,83 3,89 3,95 4,00 4,06 4,11 125 3,84 3,90 3,96 4,02 4,08 4,14 4,20 4,25 4,31 4,36 4,42 130 4,16 4,22 4,28 4,34 4,40 4,45 4,51 4,57 4,63 4,68 4,74 150 5,54 5,60 5,66 5,72 5,78 5,84 5,90 5,96 6,02 6,08 6,13 ANEXO 21 CABO CALCULADO 33mm2 - CABO BÁSICO 33mm2 - ALUMÍNIO - CA TRAÇÕES HORIZONTAIS DE MONTAGEM EM daN PESO PRÓPRIO DO CABO = 0,093 daN/m - ÁREA SECÇÃO = 33,63mm2 VÃOS (m) TEMP. (°C ) 0 5 10 5 86 66 45 10 86 66 47 15 86 67 49 20 86 68 51 25 86 69 53 30 86 70 56 35 86 71 58 CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 60 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS 15 20 25 30 35 40 45 50 26 13 8 6 5 4 4 4 30 20 14 11 10 9 8 7 34 25 19 16 14 12 11 10 38 30 24 20 18 16 15 14 42 34 28 24 22 20 18 17 45 37 32 28 25 23 21 20 48 41 35 31 28 26 24 23 60 86 75 66 59 53 49 45 42 39 37 35 65 86 76 68 61 55 51 47 44 42 39 38 70 86 77 69 63 57 53 49 46 44 42 40 VÃOS (m) TEMP. (°C ) 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 40 86 72 60 51 44 39 35 32 29 27 25 45 86 73 62 53 46 41 38 34 32 30 28 50 86 74 63 55 49 44 40 37 35 32 31 55 86 74 65 57 51 47 43 40 37 35 33 75 86 77 70 64 59 55 51 48 46 44 42 ANEXO 21 CABO CALCULADO 33mm2 - CABO BÁSICO 33mm2 - ALUMÍNIO - CA TRAÇÕES HORIZONTAIS DE MONTAGEM EM daN PESO PRÓPRIO DO CABO = 0,093 daN/m - ÁREA SECÇÃO = 33,63mm2 VÃOS (m) TEMP. (°C ) 0 5 10 15 20 80 86 78 71 65 61 85 86 78 72 67 62 90 86 79 73 68 63 95 86 79 74 68 65 100 86 80 74 70 66 105 86 80 75 71 67 110 86 81 76 72 68 CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 61 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS 25 30 35 40 45 50 57 53 50 48 45 43 58 55 52 49 47 45 60 56 54 51 49 47 61 58 55 53 51 49 62 59 57 54 52 50 64 61 58 56 54 52 65 62 59 57 55 53 135 86 82 78 75 72 69 67 65 63 61 59 140 86 82 79 76 73 70 68 66 64 62 60 145 86 83 79 76 73 71 69 67 65 63 61 VÃOS (m) TEMP. (°C ) 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 115 86 81 76 72 60 66 63 61 58 56 54 120 86 81 77 73 70 67 64 62 60 58 56 125 86 82 77 74 71 68 65 63 61 59 57 130 86 82 78 75 71 69 66 64 62 60 58 150 86 83 80 77 74 72 70 67 66 64 62 ANEXO 22 CABO CALCULADO 67mm2 - CABO BÁSICO 33mm2 - ALUMÍNIO - CA TRAÇÕES HORIZONTAIS DE MONTAGEM EM daN PESO PRÓPRIO DO CABO = 0,186daN/m - ÁREA SECÇÃO = 67,44mm2 VÃOS (m) TEMP. (°C ) 0 5 10 15 20 25 30 5 173 132 91 53 26 16 12 10 173 133 94 61 39 28 23 15 173 134 98 69 50 39 32 20 173 136 103 77 59 48 41 25 173 138 107 84 67 57 49 30 173 140 112 90 75 64 56 35 173 142 116 96 81 71 63 CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 62 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS 35 40 45 50 10 9 8 7 19 17 15 14 28 25 23 21 36 32 30 27 44 39 36 34 51 46 43 40 57 52 49 46 60 173 151 133 119 107 98 90 84 79 75 71 65 173 152 136 122 111 102 95 89 84 79 75 70 173 154 138 125 115 106 99 93 88 83 79 VÃOS (m) TEMP. (°C ) 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 40 173 144 120 101 88 77 69 63 58 54 51 45 173 146 123 106 93 83 75 69 64 60 56 50 173 147 127 111 98 88 81 74 69 65 61 55 173 149 130 115 103 93 86 79 74 70 66 75 173 155 140 128 118 110 103 97 92 87 83 ANEXO 22 CABO CALCULADO 67mm2 - CABO BÁSICO 33mm2 - ALUMÍNIO - CA TRAÇÕES HORIZONTAIS DE MONTAGEM EM daN PESO PRÓPRIO DO CABO = 0,186daN/m - ÁREA SECÇÃO = 67,44mm2 VÃOS (m) TEMP. (°C ) 0 5 10 15 20 25 30 35 40 80 173 156 142 131 121 113 107 101 96 85 173 157 144 134 124 117 110 104 99 90 173 158 146 136 127 120 113 108 103 95 173 159 148 138 130 122 116 110 106 100 173 160 149 140 132 125 119 114 109 105 173 161 151 142 134 128 122 116 112 110 173 162 152 144 136 130 124 119 114 CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 63 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS 45 50 91 87 95 91 98 94 101 98 105 101 107 104 110 107 135 173 165 157 151 145 139 134 130 126 122 119 140 173 165 158 152 146 141 136 132 128 124 121 145 173 166 159 153 147 142 138 134 130 126 123 VÃOS (m) TEMP. (°C ) 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 115 173 162 153 145 138 132 126 121 117 113 109 120 173 163 154 147 140 134 129 124 119 115 112 125 173 164 155 148 142 136 131 126 122 118 114 130 173 164 156 149 143 138 133 128 124 120 117 150 173 166 160 154 149 144 139 135 132 128 125 ANEXO 23 CABO CALCULADO 107mm2 - CABO BÁSICO 33mm2 - ALUMÍNIO - CA TRAÇÕES HORIZONTAIS DE MONTAGEM EM daN PESO PRÓPRIO DO CABO = 0,296daN/m - ÁREA SECÇÃO = 107,20mm2 VÃOS (m) TEMP. (°C ) 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 5 274 209 144 84 41 25 19 16 14 13 12 10 274 211 149 97 62 45 36 31 27 25 23 15 274 213 156 110 79 62 51 45 40 36 33 20 274 216 163 122 94 77 65 57 52 47 44 25 274 219 170 133 107 90 78 69 63 58 54 30 274 222 177 144 119 102 90 80 73 68 63 35 274 225 184 153 130 113 100 91 83 77 72 CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 64 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS VÃOS (m) TEMP. (°C ) 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 40 274 228 190 161 139 123 110 101 93 86 81 45 274 232 196 169 148 132 120 110 102 95 90 50 274 235 202 176 156 141 128 118 110 103 98 55 274 237 207 183 164 149 136 126 118 111 105 60 274 240 211 189 170 156 144 134 126 119 113 65 274 242 216 194 177 163 151 141 133 126 120 70 274 244 220 199 183 169 158 148 140 132 126 75 274 247 223 204 188 175 164 154 146 139 133 ANEXO 23 CABO CALCULADO 107mm2 - CABO BÁSICO 33mm2 - ALUMÍNIO - CA TRAÇÕES HORIZONTAIS DE MONTAGEM EM daN PESO PRÓPRIO DO CABO = 0,296daN/m - ÁREA SECÇÃO = 107,20mm2 VÃOS (m) TEMP. (°C ) 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 80 275 248 226 208 193 180 169 160 152 145 139 85 275 250 230 212 198 186 175 166 158 151 144 90 275 252 232 216 202 190 180 171 163 156 150 95 275 253 235 220 206 195 185 176 168 161 155 100 275 255 237 223 210 199 189 181 173 166 160 105 275 256 240 226 213 203 193 185 178 171 165 110 275 257 242 228 217 206 197 189 182 175 169 CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 65 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS VÃOS (m) TEMP. (°C ) 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 115 275 258 244 231 220 210 201 193 186 180 174 120 275 259 245 233 223 213 205 197 190 184 178 125 275 260 247 236 225 216 208 200 194 187 182 130 275 261 249 238 228 219 211 204 197 191 185 135 275 262 250 240 230 222 214 207 200 194 189 140 275 263 251 241 232 224 217 210 203 198 192 145 275 263 253 243 234 226 219 213 206 201 196 150 275 264 254 245 236 229 222 216 209 204 199 ANEXO 24 CABO CALCULADO 336,4MCM - CABO BÁSICO 33mm2 - ALUMÍNIO - CA TRAÇÕES HORIZONTAIS DE MONTAGEM EM daN PESO PRÓPRIO DO CABO = 0,470daN/m - ÁREA SECÇÃO = 170,50mm2 VÃOS (m) TEMP. (°C ) 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 5 436 333 230 133 65 40 31 25 22 20 18 10 436 335 237 154 99 72 58 49 43 39 36 15 436 339 248 175 126 98 82 71 63 57 53 20 436 343 259 194 150 122 104 91 82 75 70 25 436 348 272 212 171 143 124 110 100 92 85 30 436 353 282 228 189 162 142 128 117 108 101 35 436 358 293 243 206 179 159 144 133 123 115 CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 66 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS VÃOS (m) TEMP. (°C ) 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 40 436 363 303 257 221 195 175 160 148 137 129 45 436 368 312 269 235 210 190 174 162 151 142 50 436 373 321 280 248 224 204 188 175 164 155 55 436 377 329 291 230 236 217 201 188 177 167 60 436 381 336 300 271 248 229 213 200 189 179 65 436 385 343 309 281 259 240 224 211 200 190 70 436 389 349 317 291 269 251 235 222 211 201 75 436 392 355 325 299 278 260 245 232 221 211 ANEXO 24 CABO CALCULADO 336,4MCM - CABO BÁSICO 33mm2 - ALUMÍNIO - CA TRAÇÕES HORIZONTAIS DE MONTAGEM EM daN PESO PRÓPRIO DO CABO = 0,470daN/m - ÁREA SECÇÃO = 170,50mm2 VÃOS (m) TEMP. (°C ) 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 80 437 395 360 331 307 287 270 255 242 230 221 85 437 398 365 338 315 295 278 263 251 240 230 90 437 400 370 344 321 303 286 272 259 248 238 95 437 403 374 349 328 310 294 280 267 256 247 VÃOS (m) 100 437 405 378 354 334 316 301 287 275 264 255 105 437 407 381 359 339 323 308 294 282 272 262 110 437 409 384 363 345 328 314 301 289 279 269 CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 67 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS TEMP. (°C ) 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 115 437 411 387 367 349 334 320 307 296 285 276 120 437 412 390 371 354 339 325 313 302 292 283 125 437 414 393 375 358 344 330 319 308 298 289 130 437 415 395 378 362 348 335 324 313 304 295 135 437 416 398 381 366 352 340 329 319 309 300 140 437 418 400 384 369 356 344 333 324 314 306 145 437 419 402 387 373 360 349 338 328 319 311 150 437 420 404 389 376 364 352 342 333 324 316 ANEXO 25 CABO CALCULADO 477MCM - CABO BÁSICO 33mm2 - ALUMÍNIO - CA TRAÇÕES HORIZONTAIS DE MONTAGEM EM daN PESO PRÓPRIO DO CABO = 0,666daN/m - ÁREA SECÇÃO = 241,70mm2 VÃOS (m) TEMP. (°C ) 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 5 618 472 326 189 93 57 43 36 32 28 26 10 618 475 337 218 140 102 82 69 61 55 51 15 618 480 351 248 179 140 116 100 90 81 75 20 618 486 368 275 212 173 147 129 116 106 99 25 618 493 384 300 242 203 175 156 141 130 121 30 619 500 400 324 268 230 202 181 165 153 143 35 619 508 415 344 292 254 226 205 188 174 163 60 65 70 VÃOS (m) TEMP. (°C ) 40 45 50 55 75 CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 68 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 619 515 429 364 314 277 249 227 209 195 183 619 522 443 381 334 298 270 247 229 214 202 619 529 455 397 352 317 289 267 248 233 220 619 535 466 412 359 335 307 285 266 251 237 619 541 477 426 384 351 324 302 283 267 254 619 546 486 438 399 367 340 318 300 283 270 619 551 495 449 412 381 355 333 315 299 285 619 556 503 460 424 394 369 347 329 313 299 ANEXO 25 CABO CALCULADO 477MCM - CABO BÁSICO 33mm2 - ALUMÍNIO - CA TRAÇÕES HORIZONTAIS DE MONTAGEM EM daN PESO PRÓPRIO DO CABO = 0,666daN/m - ÁREA SECÇÃO = 241,70mm2 VÃOS (m) TEMP. (°C ) 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 80 619 560 511 470 435 407 382 361 343 327 313 85 619 564 518 479 446 418 394 373 356 340 326 90 619 568 524 487 456 429 406 385 368 352 338 95 619 571 530 495 465 439 416 397 379 364 350 100 619 574 535 502 473 448 426 407 390 375 361 105 619 577 540 509 481 457 436 417 400 385 372 110 620 580 545 515 489 465 445 426 410 395 382 135 620 590 140 620 592 145 620 594 VÃOS (m) TEMP. (°C ) 0 5 115 620 582 120 620 584 125 620 587 130 620 589 150 620 595 CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 69 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS 10 15 20 25 30 35 40 45 50 549 521 495 473 453 435 419 405 392 553 526 502 480 461 444 428 414 401 557 531 508 487 468 452 436 422 410 560 536 513 494 475 459 444 430 418 564 540 519 500 482 466 452 438 426 567 544 524 505 488 473 459 446 438 570 548 528 511 494 479 465 453 441 572 552 533 516 500 485 472 459 448 ANEXO 26 POSTES PARA INSTALAÇÃO DE CHAVES SECCIONADORAS E ENCABEÇAMENTOS BITOLA - CONDUTORES DA REDE PRIMÁRIA condutores até 336,4MCM alumínio – CA 70mm2 cobre condutores 477MCM alumínio – CA 120mm2 cobre condutores maiores ou trações especiais de projeto CAPACIDADE DOS POSTES PARA INSTALAÇÃO DAS CHAVES SECCIONADORAS (daN) 400 * 600 * > 600 *, baseado em cálculos específicos (*) Somente em tangentes; em ângulos ou encabeçamentos simples, dimensionar em situações função dessas ANEXO 27 ESCOLHA DE ESTRUTURAS (CRUZETA DE 2,0 m) CABOS DE ALUMÍNIO ESTRUTURAS 33mm2 B1 0/30 - 75m B2 30/45 - 70m B3 80m 67mm2 0/30 – 75m 30/45 - 70m 80m 107mm2 0/20 - 80m 20/40 - 70m 80m 170mm2 0/12 - 80m 12/24 – 80m 80m 241,7mm2 0/8 - 80m 8/16 - 80m 80m CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 70 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS B4 N3/N3 M1 M2 M3 M4 45/60 - 60m 60/90 - 80m 0/30 - 80m 30/45 - 80m 80m 45/60 - 80m 45/60 - 60m 60/90 - 80m 0/30 – 80m 30/45 - 80m 80m 45/60 - 80m 40/60 - 60m 60/90 - 80m 0/20 - 80m 20/40 - 80m 80m 40/60 - 80m 24/60 – 60m 60/90 – 80m 0/12 - 80m 12/24 – 80m 80m 24/60 – 80m 16/60 - 60m 60/90 - 80m 0/8 - 80m 8/16 - 80m 80m 16/60 - 80m CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. PAG. 71 de 95 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS ANEXO 28 TRAÇÃO NO TIRANTE PARA CRUZETA DE 2,00m - TIPO BECO ALUMÍNIO BITOLA(mm2) 33 67 107 170,50 241,70 TRAÇÃO NO TIRANTE CRUZETA B3 (daN) 162 326 517 822 1167 COBRE BITOLA(mm2) 25 35 70 12 - TRAÇÃO NO TIRANTE CRUZETA B3(daN) 200 293 559 1074 - OBS.: Para dimensionamento do poste, deverá ser considerado que a presente estrutura primária acarretará ao mesmo um esforço de: F = 1,12 T , onde T é a tração de projeto do condutor. ANEXO 29 TRAÇÃO NO TIRANTE PARA CRUZETA DE 2,00m - TIPO MEIO BECO ALUMÍNIO BITOLA(mm2) 33 67 107 170,50 241,70 TRAÇÃO NO TIRANTE CRUZETA M3 (daN) 83 166 263 419 595 COBRE BITOLA(mm2) 25 35 70 12 - TRAÇÃO NO TIRANTE CRUZETA M3(daN) 102 149 284 545 - OBS.: Para dimensionamento do poste, deverá ser considerado que a presente estrutura primária acarretará ao mesmo um esforço de: F = 1,88 T , onde T é a tração de projeto do condutor. ANEXO 30 CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 72 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS TRAÇÃO DE PROJETO APLICADA A POSTES DE CONCRETO DUPLO T ÂNGULO 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 FATOR 1,0000 1,0000 1,0000 1,0000 1,0000 1,0000 0,9920 0,9840 0,9760 0,9680 0,9600 0,9540 0,9480 0,9420 0,9360 0,9300 0,9220 0,9140 0,9060 0,8980 0,8900 0,8840 0,8780 0,8720 0,8660 0,8600 0,8540 0,8480 0,8420 0,8360 0,8300 0,8240 0,8180 0,8120 0,8060 0,800 200 200 200 200 200 200 200 198 197 195 194 192 191 190 188 187 186 184 183 181 180 178 177 176 174 173 172 171 170 168 167 166 165 164 162 161 160 TRAÇÃO DE PROJETO (dan) 400 600 800 400 600 800 400 600 800 400 600 800 400 600 800 400 600 800 400 600 800 397 595 794 394 590 787 390 586 781 387 581 774 384 576 768 382 572 763 379 569 758 377 565 754 374 562 749 372 558 744 369 553 738 366 548 731 362 544 725 359 539 718 356 534 712 354 530 707 351 527 702 349 523 698 346 520 693 344 516 688 342 512 683 339 509 678 337 505 674 334 502 669 332 498 664 330 494 659 327 491 654 325 487 650 322 484 645 320 480 640 ANEXO 30 1.000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 992 984 976 968 960 954 948 942 936 930 922 914 906 898 890 884 878 872 866 860 854 848 842 836 830 824 818 812 806 800 TRAÇÃO DE PROJETO APLICADA A POSTES DE CONCRETO DUPLO T CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 73 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS ÂNGULO 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 FATOR 0,7940 0,7880 0,7820 0,7760 0,7700 0,7650 0,7600 0,7550 0,7500 0,7450 0,7400 0,7350 0,7300 0,7250 0,7200 0,7150 0,7100 0,7050 0,7000 0,6950 0,6900 0,6850 0,6800 0,6750 0,6700 0,6650 0,6600 0,6550 0,6500 0,6450 0,6400 0,6350 0,6300 0,6250 0,6200 0,6160 200 159 158 156 155 154 153 152 151 150 149 148 147 146 145 144 143 142 141 140 139 138 137 136 135 134 133 132 131 130 129 128 127 126 125 124 123 TRAÇÃO DE PROJETO (dan) 400 600 800 318 476 635 315 473 630 313 469 626 310 466 621 308 462 616 306 459 612 304 456 608 302 453 604 300 450 600 298 447 596 296 444 592 294 441 588 292 438 584 290 435 580 288 432 576 286 429 572 284 426 568 282 423 564 280 420 560 278 417 556 276 414 552 274 411 548 272 408 544 270 405 540 268 402 536 266 399 532 264 396 528 262 393 524 260 390 520 258 387 516 256 384 512 254 381 508 252 378 504 250 375 500 248 372 496 246 370 493 1.000 794 788 782 776 770 765 760 755 750 745 740 735 730 725 720 715 710 705 700 695 690 685 680 675 670 665 660 655 650 645 640 635 630 625 620 616 ANEXO 30 TRAÇÃO DE PROJETO APLICADA A POSTES DE CONCRETO DUPLO T CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 74 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS ÂNGULO FATOR 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 0,6120 0,6880 0,6040 0,6000 0,5960 0,5920 0,5880 0,5840 0,5800 0,5720 0,5640 0,5560 0,5480 0,5400 0,5320 0,5240 0,5160 0,5080 0,5000 200 122 138 121 120 119 118 118 117 116 114 113 111 110 108 106 105 103 102 100 TRAÇÃO DE PROJETO (dan) 400 600 800 245 367 490 275 413 550 242 362 483 240 360 480 238 358 477 237 355 474 235 353 470 234 350 467 232 348 464 229 343 458 226 338 451 222 334 445 219 329 438 216 324 432 213 319 426 210 314 419 206 310 413 203 305 406 200 300 400 1.000 612 688 604 600 596 592 588 584 580 572 564 556 548 540 532 524 516 508 500 ANEXO 31 CÁLCULOS DE ESFORÇOS EM ÂNGULO EM POSTE CIRCULAR REDE PRIMÁRIA E REDE SECUNDÁRIA - ALUMÍNIO CA CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 75 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS ÂNGULO P 5º 10º 15º 20º 25º 30º 35º 40º 45º 50º 55º 60º 65º 70º 75º 80º 85º 90º S 3#33 (33) 32 63 94 125 154 182 209 234 257 279 298 315 330 342 351 358 362 364 P S 3#33/3#33 (33) 50 100 149 197 243 288,5 331 371 408 442 472 500 523 542 557 568 574 577 CONDUTORES P S P S 3#67/3#33 3#107/3#33 (33) (33) 74 104 147 207 219 308 289 407 357 503 423,5 596 485 683 544 766 598 843 648 913 693 976 733 1.032 767 1.080 795 1.120 818 1.151 834 1.173 843 1.187 847 1.192 P S 3#170/3#33 (33) 139 277 414 547 676 800 917 1.028 1.131 1.225 1.310 1.385 1.450 1.503 1.545 1.575 1.593 1.600 ANEXO 31 CÁLCULOS DE ESFORÇOS EM ÂNGULO EM POSTE CIRCULAR REDE PRIMÁRIA E REDE SECUNDÁRIA - ALUMÍNIO CA ÂNGULO CONDUTORES P S 3#241/3#33 (33) 187 373 556 735 908 1.074,5 1.232 1.381 1.519 1.646 1.760 1.861 1.947 2.019 2.075 2.116 2.140 2.149 CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 76 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS P S 3#67(33) 5º 10º 15º 20º 25º 30º 35º 40º 45° 50º 55º 60º 65º 70º 75º 80º 85º 90º 54 107 160 212 262 310 355 398 438 474 507 536 561 582 598 610 617 620 P S 3#33/3#67 (33) 68 136 202 267 330 391 448 502 552 599 640 677 708 734 755 770 779 782 P S 3#67/3#67 (33) 92 182 272 359 444 526 603 676 743 805 861 911 953 988 1.016 1.036 1.047 1.052 P S 3#107/3#67 (33) 122 242 361 478 590 698,5 801 897 987 1.070 1.144 1.209 1.266 1.312 1.349 1.375 1.391 1.397 P S 3#170/3#67 (33) 157 313 467 617 762 902,5 1.035 1.160 1.276 1.382 1.478 1.563 1.635 1.696 1.743 1.777 1.798 1.805 ANEXO 31 CÁLCULOS DE ESFORÇOS EM ÂNGULO EM POSTE CIRCULAR REDE PRIMÁRIA E REDE SECUNDÁRIA - ALUMÍNIO CA ÂNGULO CONDUTORES P S 3#241/3#67 (33) 205 409 609 805 994 1.177 1.350 1.513 1.664 1.803 1.928 2.038 2.133 2.212 2.273 2.318 2.345 2.354 CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 77 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS P 5º 10º 15º 20º 25º 30º 35º 40º 45° 50º 55º 60º 65º 70º 75º 80º 85º 90º S 3#107 (67) 90 179 267 353 437 517 593 665 731 792 847 896 938 972 999 1.019 1.031 1.035 P S 3#33/3#107 (67) 97 193 288 381 471 557 639 716 788 854 913 965 1.010 1.047 1.077 1.098 1.110 1.115 P S 3#67/3#107 (67) 120 240 358 473 585 692 794 890 979 1.060 1.134 1.199 1.255 1.301 1.337 1.363 1.379 1.385 P S 3#107/3#107 (67) 150 300 447 591 731 865 992 1.112 1.223 1.325 1.417 1.498 1.567 1.625 1.671 1.703 1.723 1.730 P S 3#170/3#107 (67) 186 371 553 731 903 1.069 1.226 1.374 1.511 1.637 1.751 1.851 1.937 2.009 2.065 2.105 2.129 2.138 P S 3#241/3#107 (67) 234 466 695 919 1.135 1.343 1.541 1.727 1.899 2.058 2.201 2.327 2.435 2.524 2.595 2.646 2.676 2.687 ANEXO 31 CÁLCULOS DE ESFORÇOS EM ÂNGULO EM POSTE CIRCULAR REDE PRIMÁRIA E REDE SECUNDÁRIA - ALUMÍNIO CA ÂNGULO P 3#33 P 3#67 CONDUTORES P 3#107 P 3#170 P 3#241 CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 78 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS 5º 10º 15º 20º 25º 30º 35º 40º 45° 50º 55º 60º 65º 70º 75º 80º 85º 90 179 267 353 437 517 593 665 731 792 847 896 938 972 999 1.019 1.031 97 193 288 381 471 557 639 716 788 854 913 965 1.010 1.047 1.077 1.098 1.110 120 240 358 473 585 692 794 890 979 1.060 1.134 1.199 1.255 1.301 1.337 1.363 1.379 ANEXO 32 EXEMPLO DE TRAÇÕES REDUZIDAS Consideremos a figura abaixo, com os condutores indicados: 3 x 107 mm ----> 3 x 300 daN = 900 daN 3 x 107 ( 67 )mm ---> 3 x 300 + 185 daN = 1085 daN 150 300 447 591 731 865 992 1.112 1.223 1.325 1.417 1.498 1.567 1.625 1.671 1.703 1.723 186 371 553 731 903 1.069 1.226 1.374 1.511 1.637 1.751 1.851 1.937 2.009 2.065 2.105 2.129 CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 79 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS Considerando a tração normal, o esforço de fim de linha no poste nº 3 será: T B = F P + F Sx 6,9 = 900 + 1085 x 6,9 = 900 + 822,69 = 1.722,69 daN 9,1 9,1 O esforço é excessivo, razão pela qual adotaremos tração reduzida: Adotando os vãos entre postes 1,2 e 3 de 20 metros, ao invés de 35 metros, teremos: 2 T r = (Vr/Vb) x T B ---------------> T R = ( 20/35 ) 2 x 1.722,69 = 562,51dan Para vão de 35 metros, a 0 grau C, com tração normal, teremos a flecha de 0,17m conforme ANEXO 19. As flechas dos vãos entre os postes nº 1 e 2 e entre 2 e 3, deverão ser iguais ao de 35m, que é de 0,17m. Teremos então o esforço final F1, devido aos condutores no poste nº 1 de: F 1 = T B - T r = 1.722,69 - 562,51 = 1160,18 daN Adotando o poste de 11m, 600 daN para o de nº 1 teremos a força remanescente F 2 : F 2 = F 1 - 600 = 1.160,18 - 600 = 560,18 daN O esforço remanescente será transferido ao poste nº 2 através de um tirante, fixado a 8,6m de altura no poste nº 1 e a 7,4m no poste nº 2. F 3 = F 2 x 9,1 = 560,18 x 9,1 = 592,75 daN 8,6 8,6 F 3 é a tração horizontal do tirante no poste nº 1 a 8,6 m de altura CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 80 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS F 3 ' = 592,75 daN é também a reação do poste nº 2 contra o tirante na altura de 7,4 m F 3 = F 3 " no poste nº 2 Transferindo a 0,10 m abaixo do topo teremos: F 4 = F 3 x 7,4 = 592,75 x 7,4 = 476,77 daN 9,2 9,2 Portanto o poste nº 2 deverá ser então de 1/600 daN. O esforço de tração reduzida (Tr = 562,51daN) dos condutores deverá ser absorvido pelo poste seguinte, o de nº 3, fixado em estrutura de ancoragem. O poste nº 3 deverá ser então de 600 daN. Tb=1722,69dan Tr=562,51da F4=476,77da n n Tr=562,51da n F3=592,75da n 9,1m O esforço real no tirante será: 8,6m f′3=592,75dan 7,4m Tg θ = 8,6 - 7,4 = 1,2 = 0,06 20 20 θ = arc Tg 0,06 = 3,43 graus Poste 4 Ft=F3 = 592,75 cos θ 0,9982 Poste 1 = 593,81 daN v =35 m Poste 2 v = 20 m Poste 3 v = 20 m ANEXO 33 CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 81 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS LEVANTAMENTO DE CARGAS ESPECIAIS - B. T. TRANSFORMADOR CONSUMIDOR TIPO DE APARELHO CARACTERÍSTICAS Localização Potência (KVA) Medição (KVA) Endereço Ramo de atividade Raios-X Solda a Transformador Solda a resistência Forno de indução a R.F. Eletrólise Motor Retificador Inversor de frequência variável DISPOSITIVOS DE ARRANQUE OU DISPARO Autotransformador Resistor ou reator Chave estrela-triângulo Horário de funcionamento Potência nominal (KVA) Tensão nominal (V) Corrente nominal (A) Corrente de pico (A) Corrente de partida (A) Demanda máxima medida (KVA) Fator de Potência Tensão de pico Frequência Ciclo de trabalho ANEXO 34 DEMANDA DE TRANSFORMADORES E DEMANDA DE CONSUMIDORES ESPECIAIS TRANSFORMADOR Endereço: Transformador nº Tipo de medição Período Diurno(h) Noturno(h) Potência -------------KVA Instantânea Tensão Corrente (A) F - N (V) Ia Ib Ic Maxímetro (Ia+Ib+Ic) Demanda (KVA) V(Ia+Ib+Ic) CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 82 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS CONSUMIDORES ESPECIAIS Endereço: Ligação: B.T.----------------------V Período Tensão Corrente (A) Diurno(h) Noturno(h) F - N (V) Ia Ib A.T.---------------------V Demanda KVA Ic (Ia+Ib+Ic) V(Ia+Ib+Ic) ANEXO 35 EXEMPLO DE MEDIÇÃO E CÁLCULO DE DEMANDA DIVERSIFICADA MÉDIA POR CONSUMIDOR Transformador nº............................................. Cidade...................................................... Rua................................................................... Circuito..................................................... Medição Noturna Medição Diurna Medição feita em................................................ Medição feita em...................................... Correntes máximas 110, 112, 114 A Correntes máximas 84, 83, 80 A Tensão mínima 121 V Tensão mínima 122 V Demanda máxima 40, 65 KVA Demanda máxima 30, 13 KVA Carga instalada..........................................KVA Carga instalada..............................KVA Consumidores Tipo Residen ciais e não resi denciais Quant. 54 2 C. V. Total Cargas Instaladas Especiais Força Forno ou Calefação Demanda Diurna Noturna Diurna Noturna 6 x 3/4 c.v. 4 x 1,5 c.v. 1 x 3 c.v. 5 x 1/3 c.v. 3 x 1/2 c.v. 2 x 3 c.v. 1 x 5 c.v. TOTAL 9,23 Obs.: Para cálculo de demanda de motores vide Anexo 54 Observações Padaria (C) 10,0 Oficina Mecânica (D) 10,0 CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 83 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS CÁLCULO DE DEMANDA NOTURNA Iluminação Pública: Quantidade x Demanda = carga KVA ===> 30 x 0,15 = 4,5 KVA Demanda Média Dm = E x I1 x 3 = E N x ( I1A + I1B + I1C) Dm = 121 x ( 110 + 112 + 114 ) = 40,65 KVA Fator de correção sazonal (Fs) : 1,20 Demanda diversificada corrigida : Dm = demanda medida Dd = ( Dm - d e - Ip ) x Fs d e = demanda de consumidor não residencial Dd = ( 40,65 - 0 - 4,5 ) x 1,20 = 43,40 KVA Demanda diversificada média por consumidor residencial Ddm = Dd = 43,40 = 0,80 KVA N 54 CÁLCULO DE DEMANDA DIURNA Demanda medida : x I1 x Dm = E 3 = E N x ( I1A + I1B + I1C) Dm = 122 x ( 84 + 83 + 80 ) = 30,13 KVA Fator de correção sazonal (Fs) : 1,20 Demanda diversificada corrigida : Dd = ( Dm - d e - Ip ) x Fc Dd = ( 30,13 - 19,23 ) x 1,20 = 13,08 KVA Demanda diversificada média por consumidor residencial Ddm = D d = 13,08 = 0,24 KVA CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 84 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS N 54 ANEXO 36 EXEMPLO DE CÁLCULO DE DEMANDA PARA MOTORES (POTÊNCIA ABSORVIDA DA REDE) 1) Padaria com seguintes motores trifásicos 6 de 3/4 CV 4 de 1 1/2 CV 1 de 3 CV 2) Oficina mecânica com seguintes motores trifásicos 5 de 1/3 CV 3 de 1/2 CV 2 de 3 CV 1 de 5 CV De acordo com o Anexo 5 , temos: a) 6 x 1,26 = 7,56 KVA 4 x 2,17 = 8,68 KVA CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 85 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS 1 x 4,04 = 4,04 KVA total = 20,28 KVA De acordo com o Anexo 3, considerando 2 consumidores, obtemos: 20,28 KVA x 0,9 = 18,25 KVA De acordo com o Anexo 2, temos: 18,25 KVA x 0,23 = 4,20 KVA b) 5 x 0,65 = 3,25 3 x 0,87 = 2,61 2 x 4,04 = 8,08 1 x 6,02 = 6,02 total = 19,96 KVA KVA KVA KVA KVA Do anexo 3, considerando 2 consumidores, temos: 19,96 x 0,9 = 17,96 KVA Do anexo 2 obtemos: 17,96 x 0,28 = 5,03 KVA Soma de demandas de padaria e oficina mecânica 4,20 + 5,03 = 9,23 KVA referentes a motores, devendo ser adicionadas outras cargas existentes aplicando fator de demanda conforme anexo 2. ANEXO 37 LIMITES DE VARIAÇÃO DE TENSÃO ASPECTOS DE LEGISLAÇÃO Ref.: Portaria do DNAEE número 047 de 17/04/78 alterada pela portaria número 04 de 10/01/89. As portarias em referência estabelecem, entre outras providências a serem observadas pelo concessionário, os níveis das tensões de fornecimento, bem como os limites de variação das tensões a serem observadas pelos concessionários de serviço público de eletricidade, a saber: a) Quando o atendimento for feito em tensão de transmissão, subtransmissão ou primária de distribuição: - a tensão de fornecimento no ponto de entrega de energia pode ser fixada entre + 5% e - 5% em relação à tensão nominal do sistema; - o limite de variação da tensão de fornecimento no ponto de entrega de energia será entre +5% e - 7,5%. b) Quando o atendimento for feito em tensão secundária de distribuição, os limites adequados de variação da tensão de fornecimento no ponto de entrega de energia são os seguintes: CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 86 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS Limites Adequados de Variação de Tensão - Consumidores Atendidos em Tensões Secundárias de Distribuição - Tensões Padronizadas pelo Decreto nº 97.280 de 16/12/88. TENSÃO NORMAL Trifásico 220 / 127 (*) 380 / 220 (*) Monofásico 254 / 127 440 / 220 LIMITES DE VARIAÇÃO MÍNIMO (Volt) MÁXIMO (Volt) 201 / 216 348 / 201 229 / 132 396 / 229 232 / 116 402 / 201 264 / 132 458 / 229 Limites Adequados de Variação de Tensão - Consumidores Atendidos em Tensões Secundárias de Distribuição - Tensões não Padronizadas TENSÃO NORMAL Monofásico 230 / 115 240 / 120 LIMITES DE VARIAÇÃO MÍNIMO MÄXIMO (Volt) (Volt) 212 / 106 216 / 108 242 / 121 250 / 125 (*) Tensões Nominais Adotadas nas Redes da CERON. ANEXO 38 CONFIGURAÇÃO DA REDE SECUNDÁRIA - CABOS DE ALUMÍNIO EXEMPLO DE EVOLUÇÃO DOS CIRCUITOS P/TAXA DE CRESCIMENTO DE 10% AO ANO CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 87 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS 1º ao 5º ano KVA/Poste 5º ao 10º ano 0,00 a 0,75 3#33(33) 3 # 33 (33) 3 # 67 (33) 3 # 33 (33) 3 # 33 (33) 3#33(33) 3 # 67 (33) 3#33(33) 3#33(33) 0,75 a 1,50 3#67(33) 3 # 67 (33) 3 # 107 (67) 3 # 67 (33) 3#67(33) 3 # 67 (33) 3#67(33) 1,50 a 2,00 3#107(67) 3 # 67 (33) 3#67(33) 3 # 107 (67) 3 # 67 (33) 3#107(67) 2,00 a 3,00 3,00 a 3 # 67 (33) 3 # 107 (67) 3#107(67) 3 # 67 (33) 3#107(67) 3#107(67) 3#107(67) 3 # 107 (67) 3 # 107 (67) 3#107(67) 3 # 107 (67) 3#67(33) 3 # 107 (67) 3#67(33) 3#107(67) 3#67(33) 3#67(33) 7,50 7,50 a 15,00 3 # 107 (67) 3 # 107 (67) 3#67(33) 3#67(33) 15,00 a 3 20,00 # 3 # 3#67(33) 170 170 3#67(33) DV inicial < 3% DV final < 5% TAMANHO DAS QUADRAS:140m X 100m ANEXO 38 CONFIGURAÇÃO DA REDE SECUNDÁRIA - CABOS DE ALUMÍNIO EXEMPLO DE EVOLUÇÃO DOS CIRCUITOS P/TAXA DE CRESCIMENTO DE 10% AO ANO CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 88 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS 1º ao 5º ano KVA/Poste 5º ao 10º ano 0,00 a 0,75 3#33(33) 3 # 33 (33) 3 # 33 (33) 3 # 33 (33) 3 # 33 (33) 3#33(33) 3 # 33 (33) 3#33(33) 3#33(33) 0,75 a 1,50 3#67(33) 1,50 a 2,00 3#67(33) 3#67(33) 3 # 33 (33) 3 # 67 (33) 3#67(33) 3 # 67 (33) 3 # 33 (33) 3#67(33) 3 # 107 (67) 3 # 67 (33) 3#67(33) 2,00 a 3,00 3,00 a 3 # 67 (33) 3 # 67 (33) 3 # 67 (33) 3#67(33) 3 # 67 (33) 3 # 107 (67) 3#67(33) 3#67(33) 3#67(33) 3 # 107 (67) 3 # 107 (67) 3#67(33) 3 # 67 (33) 3#67(33) 3 # 3#67(33) 3#67(33) 67 (33) 3#67(33) 3#67(33) 7,50 7,50 a 15,00 3 # 67 3#67(33) 3 # 67 (33) (33) 3#67(33) 15,00 a 3 20,00 # 3 # 3#67(33) 107 107 (67) DV inicial < 3% DV final < 5% (67) 3#67(33) TAMANHO DAS QUADRAS:100m X 80m ANEXO 39 CONFIGURAÇÃO DA REDE SECUNDÁRIA CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 89 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS ANEXO 39 CONFIGURAÇÃO DA REDE SECUNDÁRIA CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 90 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS ANEXO 40 CÁLCULO DE QUEDA DE TENSÃO - EXEMPLO CENTRAIS ELÉTRICAS DE RONDÔNIA S.A. - CERON CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 91 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS REGIONAL DE : _________________________________ SERVIÇO: _______________________________________ CIDADE:________________________________________ Transformador nº: _____________________ Prim. ____________KV Sec.________V Período: Noturno FP_________ Demanda: 50,12 KVA 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 B 1,5 A 2,5 T - 45 2,5 C 1,5 1,8 2,0 1,5 2,5 D 1,5 1,5 2,0 TRECHO Comprimento A T-A A-B T-C C-D B 100m 0,55 1,30 0,55 1,30 No Trecho CARGA Fim Trecho C kVA 3,0 1,5 5,0 6,3 D kVA 10,5 4,5 14,3 1,5 COND. Total (C/2+D)B E Kvax m 6,6 5,25 16,8 4,65 F mm2 3#67(33) 3#33(33) 3#67(33) 3#33(33) ANEXO 41 ÁREAS ARBORIZADAS QUEDA DE TENSÃO Unitári No trecho Tota a (E x G) G H I % % % 0,119 0,78 0,78 0,202 1,06 1,84 0,119 1,99 1,99 0,202 0,93 2,92 CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 92 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS 1. Coexistência de Sistemas Elétricos de Distribuição e Arborização 1.1. Como recomendação geral, na elaboração de projetos de redes novas devem ser considerados também, no seu planejamento, o aspecto ambiental, instalando-se as redes de energia elétrica em posição que não conflite frontalmente com a arborização, permitindo a ambas produzirem os resultados esperados. 1.2. Em áreas que ainda não possuam arborização, os postes deverão ser locados na calçada adequada ficando reservados os locais e posições convenientes para a futura arborização, conforme orientação abaixo: 1.2.1. Sempre que possível colocar a posteação do lado oeste na rua cujo eixo esteja na direção aproximada Norte-Sul, a fim de que as futuras árvores de médio porte possam ser plantadas do lado Leste, dando maior sombra, à tarde, sobre a frente das casas e as calçadas. 1.2.2. Para as ruas cujo eixo está na direção Leste-Oeste, o lado da posteação deve ser, sempre que possível, do lado Norte, para que as árvores de porte médio plantadas do lado Sul dêem sobre a calçada. 1.2.3. A figura em anexo indica locais adequados para a instalação da Rede de Distribuição Aérea e locais adequados para oplantio de árvores de pequeno e médio porte. 1.3. Quando o local já possuir arborização, proceder da seguinte forma: 1.3.1. Os postes devem ficar do lado da rua onde houver menos arborização. Os postes devem ser implantados sempre que possível do lado oposto da rua em relação às árvores ou em relação às árvores de maior tamanho, no caso de arborização bilateral. 1.3.2. Sempre que possível manter um afastamento dos postes de 3 a 4 metros para árvores pequenas e 6 a 7 metros para árvores médias, especialmente se houver transformadores ou outros equipamentos projetados. 1.3.3. Evitar a implantação de rede no lado da rua com arborização de grande porte. ANEXO 42 LOCAIS ADEQUADOS PARA A INSTALAÇÃO DE REDE DE DISTRIBUIÇÃO AÉREA E PLANTIO DE ÁRVORES DE PEQUENO E MÉDIO PORTE CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 93 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS ANEXO 43 ESTAIAMENTO AÉREOS A) Estaiamento de cruzeta a poste CERON NORMA TÉCNICA DOC. IT N.º. 003.01 REV. Página 94 de 97 DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE SISTEMAS NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO IT - REDES AÉREAS URBANAS