COLÉGIO POLITÉCNICO PIO XII – JUIZ DE FORA / MG CURSO TÉCNICO DE ELETRÔNICA CLP ‘MODELO MECÂNICO’ JUIZ DE FORA / MG 2008 COLÉGIO POLITÉCNICO PIO XII – JUIZ DE FORA / MG CURSO TÉCNICO DE ELETRÔNICA CLP ‘MODELO MECÂNICO’ LEONARDO FRANCISCO DE CARVALHO WELLINGTON BRAZ DE FREITAS 2º ANO LUÍZ FERNANDO JOAO LUÍZ GILBERT PROFESSORES ORIENTADORES JUIZ DE FORA / MG OUTUBRO / 2008 LISTAS DE FIGURAS Figura 1 - Aspecto Físico de um CLP ........................................................................................9 Figura 2 - Contator de Manobra ...............................................................................................11 Figura 3 - Vista interna de um Contator de Manobra...............................................................11 Figura 4 - Contator Auxiliar .....................................................................................................12 Figura 5 - Relê Térmico ou Relê de Sobrecarga ......................................................................13 Figura 6 - Vista interna de um Relê Térmico ou Relê de Sobrecarga ......................................13 Figura 7 - Disjuntor Tripolar ....................................................................................................14 Figura 8: Vista interna de um Disjuntor ...................................................................................14 Figura 9 - Relê Temporizador ..................................................................................................17 Figura 10 - Fusível....................................................................................................................17 Figura 11: Relê Seqüência de Fase com Sub tensão e Sobre tensão ........................................19 LISTA DE TABELAS Tabela 1:Componentes Mecânicos.............................................................................................9 Tabela 2:Componentes Eletrônicos ..........................................................................................10 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO............................................................................................................................................ 6 2 O PROJETO ................................................................................................................................................ 7 2.1 2.2 3 COMPONENTES USADOS NO PROJETO E SUAS CARACTERÍSTICAS ...................................... 9 3.1 3.2 4 COMPONENTES MECÂNICOS: ................................................................................................................ 9 COMPONENTES ELETRÔNICOS:............................................................................................................ 10 COMPONENTES MECÂNICOS ............................................................................................................ 10 4.1 4.2 4.3 4.4 4.5 4.6 5 O CLP................................................................................................................................................... 8 O CLP DE HOJE ..................................................................................................................................... 8 CONTATORES ...................................................................................................................................... 10 CONTATORES AUXILIARES .................................................................................................................. 12 RELÊS DE SOBRECARGA OU RELÊS TÉRMICOS .................................................................................... 13 DISJUNTORES ...................................................................................................................................... 14 MOTOR ELÉTRICO ............................................................................................................................... 16 BOTOEIRA ........................................................................................................................................... 16 COMPONENTES ELETRÔNICOS ........................................................................................................ 16 5.1 5.2 5.3 5.4 RELÊ TEMPORIZADOR.......................................................................................................................... 16 FUSÍVEL .............................................................................................................................................. 17 TRANSFORMADOR ............................................................................................................................... 17 RELÊ SEQUENCIA DE FASE (RSF) COM AJUSTE DE SUBTENSÃO E SOBRETENSÃO................................ 18 6 CONCLUSÃO ............................................................................................................................................ 20 7 ANEXO 1 .................................................................................................................................................... 21 8 ANEXO 2 .................................................................................................................................................... 22 9 ANEXO 3 .................................................................................................................................................... 23 10 ANEXO 4 .................................................................................................................................................... 24 11 ANEXO 5 .................................................................................................................................................... 24 12 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................................................... 25 6 1 Introdução O objetivo do projeto é demonstrar o antigo processo de comando das empresas em uma linha de produção, onde era implantado um sistema de controle de produção utilizando botoeiras, contatores, relês térmicos de sobrecarga, reles auxiliares. O projeto elaborado com base nos antigos CLP’s (CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL), mostra a importância do homem onde ele era o principal responsável pela operação e supervisão do sistema. Neste projeto implantamos alguns componentes tornando o mecanismo um pouco mais moderno, onde é utilizado um rele temporizador, um relê de inversão de fase e de máxima e mínima tensão, e um sistema de rearme automático de outro motor (reserva) sem que o homem (operador) precise parar a linha de produção para acionar outra botoeira. 7 2 O Projeto O projeto apresentado visa mostrar como era implantado um sistema para controle de uma linha de montagem antes da popularização dos computadores pessoais. Era, portanto utilizado um sistema de comando totalmente mecânico controlado por um ou mais funcionários, de acordo com a produção da linha de montagem. A interpretação do funcionamento é feito através de esquema elétricos de força (anexo 1) e esquema elétrico de comando (anexo 2). O processo era antes inspecionado por um funcionário, para ver se tudo estava perfeito, depois ele passava esta informação para o seu superior, o seu superior entrava em contato com os funcionários que eram responsáveis pelo acionamento das botoeiras e assim se dava início à produção, em caso de defeito era a correria onde um falava para o outro até chegar aos funcionários responsáveis pelo controle das botoeiras, para que estes parassem a produção para o acionamento do motor reserva. Ao se deparar com o desenvolvimento, alguns itens do painel de comando começaram a ser implantados ou substituídos, por alguns componentes mais modernos, como um rele temporizador contatores auxiliares com contatos normalmente aberto (NA) e normalmente fechado (NF). Com a implementação destes componentes já não havia como parar a produção, pois era feito um intertravamento entre o motor principal (motor 01) e o reserva (motor 02), onde o motor 02 só irá funcionar em caso de defeito no motor 01, precisando assim apenas uma vez do homem para o acionamento da botoeira, sendo implantado também lâmpadas como sinal de funcionamento ou defeito do motor. O tempo foi passando e o processo de produção ficou mais exigente obrigando as empresas a se adequarem a meios mais modernos, como a implantação de sensores que fazia a verificação no lugar do homem, e acionavam a produção precisando agora de menos funcionários. Na década de 60 foi desenvolvido o CLP, possuindo uma programação fantástica, com isto ajudando e aumentando a linha de produção das grandes fábricas. 8 2.1 O CLP Controlador Lógico Programável tem a sua história desde 1960, porem ainda existem muitas empresas do ramo da indústria de automação que possuem pouca experiência com eles. Os CLPs, são freqüentemente definidos como miniaturas de computadores industriais que contem um hardware e um software que são utilizados para realizar as funções de controles. Um CLP consiste em duas seções básicas: a unidade central de processamento (CPU – central processing unit) e a interface de entradas e saídas do sistema. A CPU, que controla toda a atividade do CLP, pode ser dividida em processador e sistema de memória. O sistema de entradas e saídas são conectados fisicamente nos dispositivos de campo (interruptores, sensores, etc.) e provêm também uma interface entre a CPU e o meio externo. Operacionalmente, a CPU lê os dados de entradas dos dispositivos de campo através da interface de entrada, e então executa, ou realiza os controles de programa que tinham sido armazenados na memória. Os programas são normalmente realizados na linguagem Ladder, a linguagem que mais se aproxima de um esquema elétrico baseado em relês, e são colocados na memória da CPU em forma de operações. Finalmente, baseado no programa, o CLP escreve ou atualiza as saídas atuando nos dispositivos de campo. Este processo, também conhecido como um ciclo que continuava na mesma seqüência sem interrupções ou mudanças, apenas quando as mudanças são realizadas através de comandos de programa. 2.2 O CLP de hoje Como a tecnologia do CLP vem avançando, surgiram diferentes linguagens de programação e capacidades de comunicação e muitas outras características. O Grafcet é um modelo ou paradigma que utiliza modelos gráficos, para a construção de estrutura fácil entendimento dos comandos claros para serem usados para um desenvolvimento lógico de um processo. O diagrama funcional (anexo 3), não pretende minimizar as funções lógicas que representam a dinâmica do sistema, pelo contrário o seu potencial reside na imposição de um funcionamento rigoroso, evitando desta forma incoerências, bloqueios ou conflitos durante o funcionamento do mesmo. As principais características do Grafcet são: • Claridade, legibilidade e apresentação sintética. 9 • Oferece uma metodologia de programação estruturada, "Top-Down" (de forma descendente) que permite o desenvolvimento conceptual do general para o particular. • Introduz um conceito "tarefa" de forma hierarquizada. O CLP de hoje, oferece ciclo de programa mais rápidos, sistema de entrada e saída mais compacto, interfaces especiais que permitem que aparelhos sejam conectados diretamente no CLP. Além de se comunicar com outros sistemas de controles, eles também podem realizar funções que indiquem suas próprias falhas, como também as falhas da máquina ou do processo. Pequenos, os CLP’s sem módulos (também conhecidos como CLP’s de I/O fixos), geralmente têm menos memória e acomodam um número menor de entradas e saídas na configuração fixa. Os CLP’s modular, possuem bases ou racks que permitem a instalação de múltiplos módulos de entradas e saídas, e são utilizados em aplicações mais complexas, podemos ver um exemplo de como é um CLP de um determinado fabricante (figura 1). Figura 1 - Aspecto Físico de um CLP 3 Componentes usados no projeto e suas características Neste projeto está sendo utilizados componentes de uso mecânicos e eletrônicos, em (anexo 4) esta relacionado a lista de material usado para a montagem do projeto. 3.1 Componentes Mecânicos: Tabela 1:Componentes Mecânicos Componentes Modelos Marca Valor Unitário Estimado 10 Contator de Manobra CWM9 WEG R$ 95,75 Relê de Sobrecarga RW27D WEG R$ 94,00 Contator Auxiliar CA 2 DN22 TELEMECANIQUE R$ 50,22 Contator Auxiliar LC1K06 TELEMECANIQUE R$ 25,40 Motor Elétrico 80 A8E273 EBERLE R$ 250,00 C60N - C32 MERLIN GERIN R$ 52, 48 Trifásico Disjuntor Tripolar Botoeira 3.2 R$ 12,25 Componentes Eletrônicos: Tabela 2:Componentes Eletrônicos Componentes Modelo Marca Valor Unitário Estimado Relê Temporizador DTE 1 DIGITEC R$ 80,50 Transformador --------- ---------- R$ 45,35 SMSU 3Z CONEXEL R$ 132,65 Relê Seqüência de Fase com Ajuste de Máxima e Mínima Tensão Fusível de vidro R$ 0,75 TOTAL R$ 839,35 4 Componentes Mecânicos Os componentes mecânicos para o seu perfeito funcionamento em relação ao funcionamento e segurança atuam com reações físicas, como aquecimento (JOULE), a falta de fase (tensão). 4.1 Contatores Contatores (figuras 2; 3) são dispositivos de manobra mecânica, eletromagneticamente, construídos para uma elevada freqüência de operação. De acordo com a potência (carga), o contator é um dispositivo de comando de motor e pode ser utilizado individualmente, acoplados a relês de sobrecarga, na proteção de sobrecorrente. Há certos tipos de contatores com capacidade de estabelecer e interromper correntes de curto-circuito. Basicamente, existem contatores para motores e contatores auxiliares. Os contatores para 11 motores e os contatores auxiliares são basicamente semelhantes. O que os diferencia são algumas características mecânicas e elétricas. Figura 2 - Contator de Manobra Figura 3 - Vista interna de um Contator de Manobra Contatores para motores Os contatores para motores têm as seguintes características: • Dois tipos de contatos com capacidade de cargas diferentes (principais e auxiliares) contator. • Maior robustez de construção • Possibilidade de receber reles de proteção • Existência de câmara de extinção de arco voltaico • Variação de potência da bobina do eletroímã de acordo com o tipo do 12 • Tamanho físico de acordo com a potência a ser comandada • Possibilidade de ter a bobina do eletroímã secundário 4.2 Contatores Auxiliares Os contatores auxiliares (figura 4) são utilizados para aumentar o número de contatos auxiliares dos contatores de motores para comandar contatores de elevado consumo na bobina, para evitar repique, para sinalização. Figura 4 - Contator Auxiliar Os contatores auxiliares possuem as seguintes características: • Tamanho físico variável conforme o número de contatos • Potência da bobina do eletroímã praticamente constante • Corrente nominal de carga máxima de 10 A para todos os contatos • Ausência de necessidade de relê de proteção e de câmara de extinção Os principais elementos construtivos de um contator são: • Contato Principal • Contato Auxiliar • Sistema de Acionamento • Carcaça • Acessórios 13 4.3 Relês de Sobrecarga ou Relês Térmicos O relê de proteção contra sobrecarga ou relê bimetálico ou ainda relê térmico é indicado para proteção de motores contra sobrecarga (figura 5;6). Figura 5 - Relê Térmico ou Relê de Sobrecarga Figura 6 - Vista interna de um Relê Térmico ou Relê de Sobrecarga A sobrecarga pode ser causada por: rotor bloqueado, freqüência elevada de manobra, partida prolongada, sobrecarga em regime de operação, falta de fase e variação da tensão e freqüência. A função do relê de proteção contra sobrecarga é desligar a alimentação do equipamento antes que sejam atingidos valores de corrente e de tempo que causam deterioração da isolação. 14 O relê de sobrecarga bimetálico é constituído de um par de lâminas metálicas (um por fase), com metais de dilatação térmica linear diferente e por um mecanismo de disparos contidos num invólucro isolante com alta resistência térmica. 4.4 Disjuntores É um dispositivo eletromecânico (figura 7;8) que permite proteger uma determinada instalação eléctrica com sobre-intensidades (curto-circuitos ou sobrecargas). Sua principal característica é a capacidade de se rearmar (manual ou eletricamente), quando estes tipos de defeitos ocorrem, diferindo do fusível que têm a mesma função, mas que fica inutilizado depois de proteger a instalação. Assim, o disjuntor interrompe a corrente em uma instalação elétrica antes que os efeitos térmicos e mecânicos desta corrente possam se tornar perigosos às próprias instalações. Por esse motivo, ele serve tanto como dispositivo de manobra como de proteção de circuitos elétricos. Atualmente é muito utilizado em instalações elétricas residenciais e comerciais o disjuntor magnetotérmico ou termomagnético, como é chamado no Brasil. Figura 7 - Disjuntor Tripolar Figura 8: Vista interna de um Disjuntor De acordo com a figura acima pode ser obeservado a sua contrução interna. 15 1. Atuator - utilizada para desligar ou resetar manualmente o disjuntor. Também indica o estado do disjuntor (Ligado/Desligado ou desarmado). A maioria dos disjuntores são projetados de forma que o disjuntor desarme mesmo que o atuador seja segurado ou travado na posição "liga". 2. Mecanismo atuator- une os contatos juntos ou independentes. 3. Contatos - Permitem que a corrente flua quando o disjuntor está ligado e seja interrompida quando desligado. 4. Terminais 5. Trip bimetálico 6. Parafuso calibrador - permite que o fabricante ajuste precisamente a corrente de trip do dispositivo após montagem. 7. Solenóide 8. Extintor de arco Esse tipo de disjuntor possui três funções: • Manobra (abertura ou fecho voluntário do circuito) • Proteção contra curto-circuito - Essa função é desempenhada por um atuador magnético (solenóide), que efetua a abertura do disjuntor com o aumento instantâneo da corrente elétrica no circuito protegido • Proteção contra sobrecarga - É realizada através de um atuador bimetálico, que é sensível ao calor e provoca a abertura quando a corrente elétrica permanece, por um determinado período, acima da corrente nominal do disjuntor. As características de disparo do disjuntor são fornecidas pelos fabricantes através de duas informações principais: corrente nominal e curva de disparo. Outras características são importantes para o dimensionamento, tais como: tensão nominal, corrente máxima de interrupção do disjuntor e número de pólos (unipolar, bipolar ou tripolar). 16 4.5 Motor Elétrico Motor elétrico de corrente alternada é um equipamento rotativo que funciona a partir de energia elétrica, diferente de outros motores elétricos, o motor CA não precisa, necessariamente, qualquer entreposto dele à alimentação e serve, basicamente, para "girar" um segundo acoplado, ou movido. Os motores CA (de corrente alternada), podem ser em trifásicos e monofásicos . A diferença entre estes dois tipos de alimentação alteram profundamente a versatilidade e performance do motor, sendo, os monofásicos, muito mais limitados e necessitados de capacitores de partida, senão, não conseguem vencer a inércia. Os motores de corrente alternada têm outras muitas divisões, todas elas mundialmente normalizadas, dentre as mais comuns temos: motor de dupla polaridade, o qual pode rodar em duas velocidades diferentes em detrimento da potência, motor de eixo-duplo, com uma saída para cada lado. Dentre a enorme variedade de aplicações encontradas para os motores elétricos, podemos citar: bombas, compressores, exaustores, ventiladores, máquinas operatrizes. Eles podem ser acionados tanto através de partida direta, bem como através de conversor de frequência, soft-starter, chave de partida, transformador, etc. 4.6 Botoeira Dispositivo (chave) de partida e parada de máquinas. 5 Componentes Eletrônicos Eles possuem componentes eletrônicos como resistores, capacitores, relês e outros. Tem suas proteções internas e ajudam a proteger o circuito que está associado. 5.1 Relê temporizador É um componente eletrônico, que tem como função principal controlar o tempo para que algo seja ligado ou desligado conforme a configuração feita em seus contatos NA / NF. A sua alimentação é feita através de suas bobinas B1 / B2. 17 Figura 9 - Relê Temporizador 5.2 Fusível Em eletrônica e em engenharia elétrica, o fusível (figura 9) é um dispositivo de proteção contra sobrecorrente em circuitos. Consiste de um filamento ou lâmina de um metal ou liga metálica de baixo ponto de fusão que se intercala em um ponto determinado de uma instalação elétrica para que se funda, por efeito Joule1, quando a intensidade de corrente elétrica superar, devido a um curto-circuito ou sobrecarga, um determinado valor que poderia danificar a integridade dos condutores com o risco de incêndio ou destruição de outros elementos do circuito. Fusíveis e outros dispositivos de proteção contra sobrecorrente são uma parte essencial de um sistema de distribuição de energia para prevenir incêndios ou danos a outros elementos do circuito. Figura 10 - Fusível 5.3 Transformador O transformador é um dispositivo destinado a transmitir energia elétrica ou potência elétrica de um circuito à outro, transformando tensões, correntes e ou de modificar os valores das Impedância elétrica de um circuito elétrico. Trata-se de um dispositivo de corrente alternada que opera baseado nos princípios eletromagnéticos da Lei de Faraday2 e da Lei de Lenz. O transformador consiste de duas ou mais bobinas ou enrolamentos e um "caminho", ou 1 O efeito Joule nada mais é do que o aquecimento do filamento que é rompido. A lei de Faraday, lei de Lenz é uma lei da física que quantifica a indução eletromagnética, que é o efeito da produção de corrente elétrica em um circuito colocado sob efeito de um campo magnético variável ou por um circuito em movimento em um campo magnético constante. 2 18 circuito magnético, que "acopla" essas bobinas. Há uma variedade de transformadores com diferentes tipos de circuito, mas todos operam sobre o mesmo princípio de indução eletromagnética. No caso dos transformadores de dois enrolamentos, é comum denominá-los como enrolamento primário e secundário. 5.4 Relê Sequencia de Fase (RSF) com ajuste de Subtensão e Sobretensão O Relê de Seqüência de Fase (figura 10) destina-se à proteção de sistemas trifásicos contra inversão da seqüência direta das fases (L1-L2-L3). Existe na versão analógica com excelente precisão e repetibilidade de operação. Seu processo de produção é realizado através do mais sofisticado sistema SMT, que permite maior produtividade, melhor desempenho do circuito em relação sinal-ruído e conseqüentemente melhor produto. Protege instalações contra inversão de fase, que compromete o funcionamento de motores, equipamentos ou processos. Seu relê interno comutará, desligando o sistema sob proteção sempre que a rede monitorada estiver com a fase invertida. O dispositivo RSF deve ser conectado diretamente à rede a ser monitorada. Seu contato de saída deverá ser utilizado para interromper a operação do motor ou processo a ser protegido. Ao ser energizados por uma rede trifásica com seqüência das fases (L1-L2-L3) corretamente conectada, o relê comutará seus contatos internos, fechando os contatos C-11 e NA-14 e abrindo os contatos C-11 e NF-12. Ocorrendo inversão de fase, o relê torna a comutar seus contatos internos, abrindo os contatos C-11 e NA-14 e fechando os contatos C11 e NF-12. Mínima e máxima Tensão: O relê de saída permanecerá energizados enquanto a tensão entre fases do sistema estiver entre os valores mínimo e máximo selecionados nos ajustes frontais do aparelho. Caso a tensão entre fases da rede esteja fora desta faixa, o relê será desenergizado, abrindo os contatos C-11 e NA-14 e fechando os contatos C-11 e NF-12. Assimetria entre Fases: Conectando-se as fases L1, L2 e L3 do sistema ao aparelho, o relê é energizados, fechando seus contatos C- 11 e NA-14 e abrindo os contatos C-11 e NF12. Quando ocorrer uma assimetria entre fases maior que 20%, o relê é desenergizado, abrindo os contatos C-11 e NA-14 e fechando os contatos C-11 e NF-12. Retardo no Ligamento: Ocorrendo queda de uma das fases, assimetria de fase ou se as tensões entre fases estiverem fora da faixa (mínima e máxima tensão), o relê será 19 desenergizado. Após a volta da normalidade da rede, inicia-se a temporização (tempo fixo) e, após término da temporização, o relê de saída será energizados novamente. Retardo no Desligamento: Ocorrendo queda de uma das fases, assimetria de fase ou se as tensões entre fases estiverem fora da faixa (mínima e máxima tensão), o relê será desenergizado, iniciando a temporização (tempo fixo). Depois de decorrido este tempo, o relê de saída será desenergizado. Quando houver falta de fase e caso haja retorno da fase L1 ou L3 com amplitude menor que 70% que alimenta o circuito eletrônico do aparelho, o relê de saída será desenergizado instantaneamente. Figura 11: Relê Seqüência de Fase com Sub tensão e Sobre tensão 20 6 Conclusão Com base no ensino das diciplinas e nas propostas mostradas para a feira, optamos de início, a idéia de elaborar algum projeto na área da eletrônica básica, mas por haver alguns componentes difíceis de se encontrar no mercado, partimos para outra idéia, onde o objetivo também não teve éxito. Mas como foi proposto para a feira que haveria temas a ser abordados dentro da eletrônica, nos interessamos pela eletrônica industrial. Onde propomos montar um sistema de CLP, mas demonstrando a forma antiga com contatores, relês e outros componetes, para demonstrar uma rotina a ser seguida em uma linha de produção. O projeto passou a ser um desafio e ao mesmo tempo um grande aprendizado, mesmo com as idéias que não saíram nem do papel ou aquela que depois de tudo montado vermos que não funcionou por erro de compatibilidade de algum componente. Observarmos grupos dizendo que o projeto funcionou e outros dizerem que estava funcionando mas parou de repente tendo que começar tudo de novo, nos motivava cada vez mais. Apesar das dificudades encontradas durante as montagens, mostramos ser capazes de conseguir fazer algo funcionar, de vencer nossos medos e obstáculos, seja eles pequenos ou grandes. Assim surgiu nosso projeto, com muita dedicação, trabalho, estudo, pesquisa, conversa e muita persistência. Temos certeza que nossos objetivos foram alcançados com sucesso e grande aprendizagem, tanto pessoal quanto profissional. 21 7 Anexo 1 22 8 Anexo 2 23 9 1 Anexo 3 ACIONAR BOTOEIRA BOTOEIRA “ON” 2 S ACIONAR CONTATOR AUXILIAR TODAS AS LÂMPADAS APAGADAS 3 L ACENDE LÂMPADA AMARELA L = 5s A 30s CONTATOR 1 (OFF) / MOTOR 01 E 02 DESLIGADOS 4 ACIONAR CONTATOR 01 LÂMPADA VERDE DESLIGADA 5 C APAGA LÂMPADA AMARELA E ACENDE LÂMPADA VERDE SE MOTOR 01 ESTIVER LIGADO LÂMPADA VERDE ACESA / LÂMPADA VERMELHA APAGADA 6 SC DESATRACAR C1 / APAGAR LP VERDE / ACENDER LP VERMELHA SE MOTOR 01 ESTIVER DESLIGADO (DEFEITO) MOTOR 02 DESLIGADO 7 8 C ACIONAR MOTOR 02 SE MOTOR 01 ESTIVER DESLIGADO (DEFEITO) MOTOR 01 DESLIGADO / MOTOR 02 LIGADO C ACENDER LÂMPADA VERDE SE MOTOR 2 ESTIVER LIGADO / LÂMPADA VERMELHA ACESA DE DEFEITO MOTOR 01 CONTATOR AUXILIAR “OFF” 24 10 Anexo 4 QUANTIDADE 20 metros 04 pç 30 pç 20 pç 04 pç 04 pç 20 metros 05 metros MÃO DE OBRA TOTAL 11 MATERIAL Cabo flex 1,5mm Box reto ¾ Terminal tipo agulha 1,5mm Terminal tipo agulha 2,5mm Lâmpada 7W/220V Bocal de louça Cabo flex 2,5mm Seal tubo flex ¾ HORAS TABALHADA Anexo 5 VALOR Unit. R$ 0,47 R$ 3,20 R$ 0,16 R$ 0,20 R$ 2,25 R$ 1,50 R$ 0,84 R$ 2,30 32 Horas VALOR TOTAL R$ 9,40 R$ 12,80 R$ 4,80 R$ 4,00 R$ 9,00 R$ 6,00 R$ 16,80 R$ 11,50 R$ 120,00 R$ 194,30 25 Referências Bibliográficas 12 • www.eletronica24h.com.br/artigos/CLP/CLP01.htm - 39k - Acessado em 3.10.2008 • www.eletricabasica.kit.net/contatores.htm - 47k - Acessado em 3.10.2008 • www.dee.feb.unesp.br/~ricardo/arquivos/LAB2.pdf- Acessado em 5.10.2008 • www.produtostelemecanique.com.br/contatores-telemecanique-tesys-modelod.php- Acessado em 5.10.2008. • www.coel.com.br/ - 35k- Acessado em 7.10.2008 • www.cefetsp.br/edu/jaan/com_ele.html - 70k- Acessado em 7.10.2008 • pt.wikipedia.org/wiki/Disjuntor- Acessado em 8.10.2008 • www.rjl.com.br/pdf/altronic/protecao/RTT.pdf- Acessado em 8.10.2008 • pt.wikipedia.org/wiki/Fusível- Acessado em 9.10.2008 • pt.wikipedia.org/wiki/Motor elétrico- Acessado em 9.10.2008