MOTOFREIO TRIFÁSICO
ESQUEMA DE LIGAÇÃO
COM MOTOR DE INDUÇÃO, TOTALMENTE FECHADO E
VENTILADOR EXTERNO.
GRAU DE PROTEÇÃO IP 55, ISOLAMENTO CLASSE B
(130ºC), POTÊNCIAS DE 0.12 A 37kW, CARCAÇAS NORMALIZADAS DE 71 A 200L - ABNT
O motofreio WEG admite três sistemas de ligações,
proporcionando frenagens lentas, médias e rápidas.
Os esquemas a seguir demonstram a ligação quando
a alimentação da ponte retificadora (PR) for feita
diretamente dos terminais do motor.
Caso contrário deverá ser alimentado a PR da forma
conveniente com a tensão ( conforme especificado
na PR).
APLICAÇÕES
O motofreio WEG encontra aplicações mais comuns
em: máquinas-ferramenta, teares, máquinas de
embalagem, transportadores, máquinas de lavar
e engarrafar, máquinas de bobinar, dobradeiras,
guindastes, pontes-rolantes, elevadores, ajustes de
rolos de laminadores e máquinas gráficas. Enfim, em
equipamentos onde são exigidas paradas rápidas por
questões de segurança, posicionamento e economia
de tempo.
b)Frenagem média
Neste caso intercala-se um contato para interrupção
da corrente de alimentação da ponte retificadora, no
circuito de C.A.
É essencial que este seja um contato auxiliar N.A do
próprio contator ou chave magnética do motor, para
garantir que se ligue e desligue o freio simultaneamente com o motor.
D - Ponte retificadora
L - Bobina do Eletroímã
K - Contator
S1 - Contato auxiliar N.A
c)Frenagem rápida
D - Ponte retificadora
L - Bobina do Eletroímã
K - Contator
D - Ponte Retificadora
L - Bobina do Eletroímã
K - Contator
S1 - Contato auxiliar N.A
Nota: A PR é fornecida com os bornes 3 e 4 interligados e dois cabinhos avulsos para que seja feita
a alimentação da ponte.
A alimentação da ponte retificadora da bobina do
freio é feita diretamente dos terminais do motor, sem
interrupção.
INSTALAÇÃO
O motofreio pode ser montado em qualquer posição,
desde que o freio não fique sujeito a penetração excessiva de água, óleo ou poeiras abrasivas. Quando
montado na posição normal (F.C.B3), o conjunto motofreio obedece o grau de Proteção IP 55 da ABNT.
Intercala-se o contato para interrupção diretamente
num dos fios de alimentação da bobina, no circuito
de C.C. É necessário que este seja um contato
auxiliar N.A do próprio contator ou chave magnética
do motor.
1 - ALIMENTAÇÃO DA BOBINA DO FREIO
A alimentação da bobina de acionamento do eletroímã
é por corrente contínua, fornecida por uma ponte retificadora, composta de diodos de silício e varistores,
que filtram picos indesejáveis de tensão e permitem
um rápido desligamento da corrente. A alimentação
por corrente contínua proporciona maior rapidez e
uniformidade na operação do freio.
A alimentação da ponte retificadora por corrente alternada, pode ser obtida de fonte independente ou dos
terminais do motor. Esta alimentação poderá
ser em 110/220, 440 ou 575V, de acordo com as
características do conjunto ponte retificadora/bobina de freio. A bobina do eletroímã pode funcionar
continuamente com tensões 10% acima ou abaixo
da nominal.
A bobina do freio também poderá ser fornecida
em 24Vcc, mas neste caso a alimentação deverá
ser através de uma fonte independente (corrente
contínua), dispensando o uso de ponte retificadora.
1.2 ALIMENTAÇÃO INDEPENDENTE (CA)
Para motores de outras tensões ligar os terminais
da ponte retificadora à fonte independente de
220V, porém com interrupção simultânea com
a alimentação do motor. Com alimentação independente, é possível fazer eletricamente destravamento do freio, conforme figura abaixo.
1.1 PELOS TERMINAIS DO MOTOR
a)Motor 220/380V : ligar os terminais 1 e 2 da PR (220Vca) entre os terminais 2 e 6 do motor.
b)Motor 380/660V: ligar os terminais 1 e 2 da PR (220Vca) entre o terminal 2 e o neutro.
c) Motor 220/380/440/760V : ligar os terminais da PR (220Vca)entre os terminais 1 e 4 do motor.
d)Motor com 3 cabos (tensão única): ligar os terminais 1 e 2 da PR entre os terminais 1 e 2 do motor ( caso a tensão da ponte for igual a do motor).
e) Motor dupla polaridade 220 V ( PR 220Vca).
Alta rotação: ligar entre os terminais 4 e 6 do motor.
Baixa rotação: ligar entre os terminais 1 e 2 do motor.
Motor 440v: ligar os terminais da ponte retificadora
(440Vca) nos terminais do motor.
D - Ponte Retificadora
L - Bobina do Eletroímã
K - Contator
S1 - Contato auxiliar N.A (Normalmente Aberto)
S2 - Chave de Destravamento Elétrico
ATENÇÃO:
É obrigatória a alimentação da PR para
que ocorra a liberação do Freio.
Se ao ligar, o motor não acelerar, desligue o mesmo e verifique as ligações
da PR pois a bobina do freio pode não
estar sendo energizada. Se o problema
continuar entre em contato com uma
Assistência Técnica WEG.
Quando o motor é desligado da rede, o controle
também interrompe a corrente da bobina e o
eletroímã para de atuar.
As molas de pressão empurram a armadura na
direção do motor. As pastilhas, que estão alojadas no disco de frenagem, são comprimidas
entre as duas superfícies de atrito, a armadura
e a tampa freando o motor. Em nova partida,
o sistema simultaneamente energiza a bobina
(acionando o eletroímã) e liga o motor.
A armadura é atraída contra a carcaça do eletroímã, vencendo a resistência das molas. As
pastilhas ao ficarem livres deslocam-se axialmente em seus alojamentos ficando afastadas
das superfícies de atrito. Assim, cessa a ação de
frenagem, deixando o motor partir livremente.
2.1 MANUTENÇÃO DO FREIO
Por serem de construção simples, os motofreios
WEG praticamente dispensam manutenção a
não ser a ajustagem periódica do entreferro.
Recomenda-se proceder uma limpeza interna,
quando houver penetração de água, poeiras,
etc., ou por ocasião da manutenção periódica
do motor.
2.2 AJUSTAGEM DO ENTREFERRO
Os motofreios WEG são fornecidos com o entreferro inicial, ou seja, a separação entre a armadura e a
carcaça com freio aplicado, pré-ajustado na fábrica
em seu valor mínimo indicado na tabela abaixo.
CARCAÇA
71
ENTREFERRO ENTREFERRO
INICIAL - mm MÁXIMO - mm
0,6
0,2 - 0,3
80
0,2 - 0,3
0,6
90S - 90L
0,2 - 0,3
0,6
100L
0,2 - 0,3
0,6
112M
0,2 - 0,3
0,6
132S - 132M
0,3 - 0,4
0,8
160M - 160L
0,3 - 0,4
0,8
180M - 180L
0,3 - 0,4
0,8
200M - 200L
0,3 - 0,4
0,8
Com o desgaste natural das pastilhas o entreferro
aumenta gradativamente, afetando o bom funcionamento do freio até que ele atinja o valor máximo .
Para reajustar o entreferro a seus valores iniciais,
procede-se como segue:
a - Retirar os parafusos de fixação e remover a
tampa defletora.
b - Remover a cinta de proteção.
c - Medir o entreferro em três pontos, próximos aos
parafusos de ajustagem, com um jogo de lâminas
padrão (espião).
d - Se a medida encontrada for igual ou maior que
o valor máximo indicado, ou se as leituras forem
diferentes entre si, prosseguir a ajustagem da
seguinte maneira :
1 - Soltar as contraporcas e os parafusos de travamento.
2 - Ajustar o entreferro ao seu valor inicial indicado
na tabela, apertando por igual os três parafusos
de ajustagem.
O valor do entreferro deve ser uniforme nos três pontos de medição e ser de tal forma, que
a lâmina padrão correspondente ao limite inferior penetre livremente em toda a volta e a
lâmina correspondente ao limite superior não
possa ser introduzida em nenhum ponto.
travamento
até que sua
3 - Apertar
os parafusos
de
ponta fique apoiada na tampa do motor.
Não apertar em demasia.
4 - Apertar firmemente as contraporcas.
5 - Fazer verificação final do entreferro, procedendo
as medições conforme o ítem 2.
6 - Recolocar a cinta de proteção.
7 - Recolocar a tampa defletora, fixando com
os parafusos.
CARCAÇA DO
ELETRO-ÍMÃ
PARAFUSO DE
AJUSTAGEM E
TRAVAMENTO DO
ENTREFERRO
TAMPA DEFLETORA
PASTILHAS
DE METAL
SINTETIZADA
DISCO DE
FRENAGEM
TAMPA DO
MOTOR
(COM SUPERFÍCIE
DE ATRITO
3 - INTERVALO PARA INSPEÇÃO
E REAJUSTE DO ENTREFERRO
Transformando energia
em soluções
O intervalo de tempo entre as ajustagens periódicas
do entreferro, ou seja, o número de operações de
frenagem até que o desgaste das pastilhas leve o
entreferro ao seu valor máximo, depende da carga,
das condições de serviço, das impurezas do ambiente de trabalho, etc... Portanto este intervalo para
regulagem pode ser determinado na prática pelo
setor de manutenção de sua empresa, baseado nas
características de funcionamento e no desempenho
do equipamento.
Para quaisquer esclarecimentos contactar com a
fábrica, Assistência Técnica WEG Motores.
VENTILADOR
BOBINA DO
ELETRO-ÍMÃ
ARMADURA
DO ELETRO-ÍMÃ
PONTE
RETIFICADORA
PLACA DE
BORNES DE
BAQUELITE
WEG MOTORES
Av. Prefeito Waldemar Grubba, 3000
89256-900 - JARAGUÁ DO SUL - SC
FONE (47) 372-4000 - FAX (47) 372-4020
www.weg.com.br
0280.1370
2 - FUNCIONAMENTO DO FREIO
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Manual Motofreio WEG