DISCIPLINA DE MERCADO 2013 DIVULGAÇÃO PÚBLICA DE INFORMAÇÃO Disciplina de Mercado 2013 Identificação do Reporte Designação da Instituição: Orey Financial Instituição Financeira de Crédito, S.A. Designação do Reporte: Disciplina de Mercado Suporte Regulamentar: Aviso n.º 10/2007 Base de Reporte: Periodicidade de Envio: Consolidado Anual Data de Reporte: 30 de Junho 2014 Data de Referência: 31 de Dezembro de 2013 Destinatário do Reporte: Banco de Portugal – Dep. de Supervisão Bancária Contacto Responsável: Nome: Telefone: E-mail: Responsável pela Aprovação: Compliance Ana Catarina Loureiro + 351 21 340 70 00 [email protected] Comissão Executiva da Orey Financial – IFIC, S.A. 30 de Junho de 2014 Página 2 de 20 © Orey Financial, todos os direitos reservados Disciplina de Mercado 2013 Conteúdo 1. Introdução ........................................................................................................................................ 4 2. Declaração de Responsabilidade .................................................................................................... 5 3. Âmbito de Aplicação e Políticas de Gestão de Risco ..................................................................... 6 4. Adequação de Capitais ................................................................................................................... 9 5. Risco de Crédito de Contraparte ................................................................................................... 10 6. Risco de Crédito – Aspectos Gerais ............................................................................................. 11 7. Risco de Crédito – Método Padrão ............................................................................................... 16 8. Risco de Crédito – Método das Notações Internas ....................................................................... 17 9. Técnicas de Redução do Risco de Crédito ................................................................................... 17 10. Operações de Titularização ....................................................................................................... 17 11. Riscos de Posição, de Crédito de Contraparte e de Liquidação da Carteira de Negociação .. 18 12. Riscos Cambial e de Mercadorias das Carteiras Bancária e de Negociação ........................... 18 13. Posições em Risco sobre Acções da Carteira Bancária ........................................................... 18 14. Risco Operacional ..................................................................................................................... 18 15. Análise de Sensibilidade dos Requisitos de Capital ................................................................. 19 Tabela 1 – Adequação de Capitais: Parte 1............................................................................................ 9 Tabela 2 – Adequação de Capitais: Parte 2.......................................................................................... 10 Tabela 3 – Adequação de Capitais: Parte 3.......................................................................................... 10 Tabela 4 – Saldos de Provisões ............................................................................................................ 13 Tabela 5 – Posições em risco ............................................................................................................... 15 Tabela 6 – Distribuição Geográfica das Posições em Risco (em % da posição em risco original) ...... 15 Tabela 7 – Distribuição Sectorial das Posições em Risco (em % da posição em risco original) ......... 15 Tabela 8 – Correcções de Valor e Provisões ........................................................................................ 16 Tabela 9 – Prazo de Vencimento Residual (em % da posição em risco original) ................................ 16 Tabela 10 – Método de Padrão ............................................................................................................. 17 Tabela 11 – Requisitos de Fundos Próprios – Riscos Cambial e de Mercadorias ............................... 18 Tabela 12 – Indicador Relevante .......................................................................................................... 19 Tabela 13 – Risco Operacional ............................................................................................................. 19 Tabela 14 – Testes de Esforço ............................................................................................................. 20 30 de Junho de 2014 Página 3 de 20 © Orey Financial, todos os direitos reservados Disciplina de Mercado 2013 1. Introdução O presente relatório foi elaborado em cumprimento do disposto no Aviso n.º 10/2007 do Banco de Portugal – Disciplina de Mercado, com referência a 31 de Dezembro de 2013 e incide sobre o perímetro consolidado de reporte da Orey Financial – Instituição Financeira de Crédito, S.A. (adiante designada por ‘Orey Financial’ ou ‘Sociedade’). Os valores apresentados estão de acordo com as classificações constantes dos normativos, prudenciais e regulamentares, e directivas comunitárias e fundamentados nas recomendações de Basileia II, nomeadamente nos pontos relativos ao seu Pilar III. A área de Risco é responsável pela sua elaboração e a área de Compliance responsável pela sua validação e respectivo reporte. A informação divulgada está disponível para consulta pelo público em geral no website da Sociedade, www.oreyfinancial.com. 30 de Junho de 2014 Página 4 de 20 © Orey Financial, todos os direitos reservados Disciplina de Mercado 2013 2. Declaração de Responsabilidade A Comissão Executiva da Orey Financial declara, nos termos e para os efeitos expostos no Aviso n.º 10/2007 do Banco de Portugal, que: Foram desenvolvidos todos os procedimentos considerados necessários e que, tanto quanto é do seu conhecimento, toda a informação divulgada é verdadeira e fidedigna; Assegura a qualidade de toda a informação divulgada, incluindo a referente ou com origem em entidades englobadas no grupo económico no qual a instituição se insere; Assume o compromisso de divulgar, tempestivamente, quaisquer alterações significativas que ocorram no decorrer do exercício subsequente àquele a que o documento “Disciplina de Mercado” se refere. Nos termos do mencionado no n.º 2 do Anexo I do referido Aviso, entre o término do exercício a que o documento se refere e a data da sua publicação, não existem factos relevantes a destacar. Para os efeitos julgados necessários atesta-se que o acima declarado corresponde à verdade dos factos. Lisboa, 30 de Junho de 2014 Comissão Executiva 30 de Junho de 2014 Página 5 de 20 © Orey Financial, todos os direitos reservados Disciplina de Mercado 2013 3. Âmbito de Aplicação e Políticas de Gestão de Risco Âmbito de aplicação O presente relatório incide sobre o perímetro consolidado de reporte da Orey Financial sendo ilustrado abaixo: Orey Financial – IFIC SA (Portugal) 100% 100% 100% Orey Opportunity Fund (Ilhas Caimão) Orey Management BV (Holanda) Orey Capital Partners GP Sárl (Luxemburgo) 99,98% 100% OF Holding LTDA (Brasil) Orey Investments NV (Ant. Holand.) 90% 100% OFP Investimentos LTDA (Brasil) Orey Management (Cayman) Ltd. (Ilhas Caimão) 100% Football Players Funds Management Ltd. (Ilhas Caimão) 85% Orey Financial Brasil, LTDA (Brasil) As participações financeiras em empresas nas quais o Grupo detenha, directa ou indirectamente, mais de 50% dos direitos de voto em Assembleia Geral de Accionistas e/ou detenha o poder de controlar as suas políticas financeiras e operacionais (definição de controlo adoptada pelo Grupo), são incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas pelo método de consolidação integral. Sempre que necessário, são efectuados ajustamentos às demonstrações financeiras das filiais para adequar as suas políticas contabilísticas às usadas pelo Grupo. As transacções, os saldos e os dividendos distribuídos entre empresas do Grupo são eliminados no processo de consolidação. Mais se informa que não existem impedimentos a uma transferência rápida de fundos próprios ou ao pronto reembolso de passivos entre a Orey Financial e as suas filiais, assim como também não existem filiais não incluídas no perímetro de consolidação para fins prudenciais, cujos fundos próprios efectivos sejam inferiores ao nível mínimo requerido. As filiais incluídas no perímetro de consolidação para fins prudenciais não apresentam quaisquer excepções à aplicação das obrigações dispostas nos termos do artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 104/2007, de 3 de Abril, e no n.º 1 do artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 103/2007, de 3 de Abril. Por fim, relembra-se que o Grupo Orey Financial não está sujeito às disposições de supervisão complementar constantes no Decreto-Lei 145/2006 de 31 de Julho e regulamentação conexa por não ser considerado um conglomerado financeiro, de acordo com o artigo 3º do referido Decreto-Lei. 30 de Junho de 2014 Página 6 de 20 © Orey Financial, todos os direitos reservados Disciplina de Mercado 2013 Políticas de gestão de risco A Orey Financial considera a gestão de risco como elemento essencial na visão e estratégia da Sociedade, porque quer assegurar uma gestão prudente do negócio para a obtenção de todos os seus objectivos, garantindo a contínua adequação dos seus níveis de capital interno às suas reais necessidades. A Sociedade dispõe de uma Área de Risco, que é uma área transversal a todo o grupo da Sociedade e independente nas suas acções, reportando directamente à Comissão Executiva. O Modelo Global de Riscos contempla a identificação, avaliação, monitorização e mitigação dos riscos incorridos, tendo em consideração as actividades desenvolvidas, e vela para que o nível de exposição ao risco assumido pela Orey Financial seja coerente com o perfil de risco objectivo. Todas as políticas e princípios de gestão de risco da Sociedade estão devidamente documentados e são comunicadas, por escrito via email, a todos os colaboradores da Sociedade. O organograma que se segue ilustra a estrutura da Sociedade relacionada com o controlo e monitorização da gestão dos riscos. Conselho de Administração Comissão Executiva Compliance Auditoria Interna Risco Comités ALCO Comité de Crédito Comité de Investimento (Asset Management) Comité de Investimento Imobiliário Comité de Produtos e Serviços Consideram-se, tendo em conta a dimensão da Sociedade e a natureza das atividades desenvolvidas, os riscos de reputação, operacional e de contraparte como os mais relevantes. De seguida, são apresentados os processos e estratégias de gestão de risco por categoria: 30 de Junho de 2014 Página 7 de 20 © Orey Financial, todos os direitos reservados Disciplina de Mercado 2013 Categoria de Risco (relevantes) Meios de Avaliação do Risco Meios e Áreas de Controlo do Risco Risco de Crédito • Evolução de indicadores de risco de crédito • Modelo de cálculo de imparidade e provisões • Testes de Esforço • Cálculo dos RFP (de acordo com o Método Padrão) • Comité de Crédito • Procedimentos de concessão, acompanhamento e recuperação de crédito • Monitorização diária de garantias • Processo de encerramento mensal de contas pela Área de Contabilidade • Garantias reais • Sistema de monitorização de alertas • Análise de crédito suportada em modelos de decisão de operações de natureza quantitativa e qualitativa Risco de Contraparte • Testes de Esforço • Cálculo dos RFP (de acordo com o Método Padrão) • Análise da exposição de risco de contraparte por país • Relatório de Risco de Contraparte • Comité de Investimento • Contratualização com as Contrapartes • Acompanhamento de rating das contrapartes • Envolvimento/relação existente com as Contrapartes • Criação/validação de alternativas • Comités de Crédito e de Investimento • Análise do impacto das operações nos limites dos Grandes Riscos • Análise de risco de crédito • Existência de haircuts ao Crédito ao Investimento • Relatório de Risco de Risco de Concentração (ICS e ICI) Concentração • Testes de Esforço • Mapa de Grandes Riscos Risco Operacional (inclui risco de compliance e de sistemas de informação) Risco de Reputação Risco de Estratégia Instrumentos de Redução do Risco • Segregação de funções na realização e contabilização de transacções • Software específico para registo e controlo das operações • Regulamentos e manuais internos de procedimentos e conduta • Realização de testes aos procedimentos de continuidade de negócio • Seguros • Cópias de segurança periódicas de toda a informação em suporte informático • Mecanismos de protecção das aplicações informáticas/controlos de acessos • Existência de formulários padronizados • Registo histórico sistematizado de incidentes e perdas • Conciliações • Confirmações de saldo (bancários e contabilísticos) • Seguimento das notícias nos meios de comunicação por clipping • Documentos de Conduta (Regulamento Interno, Política de Protecção aos Investidores, Política de Execução de Ordens e de Gestão de Conflitos de Interesse) • Tratamento e controlo de reclamações • Monitorização do nível de rotação dos colaboradores e evolução dos despedimentos • Existência de um sistema ajustado e controlado de objectivos e incentivos nas áreas de negócio • Testes de Esforço • Cálculo dos RFP (de acordo com o Método do Indicador Básico) • Registo histórico, em sistemas próprios, de todas as operações realizadas • Formação dos colaboradores • Plano de Continuidade de Negócio (BCP) • Adequado reflexo contabilístico das operações • Área de Compliance • Monitorização constante pela Administração e Assessoria Legal em questões de Compliance • Área de Auditoria Interna • Promoção de uma cultura de prevenção do risco, branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo • Testes de Esforço • Análise de reclamações dos clientes • Análise de notícias sobre a Sociedade • Área de Marketing & Comunicação • Manual de procedimentos de reclamações • Registo histórico de reclamações, notícias sobre a Sociedade e comunicações das Entidades de Supervisão • Análise e monitorização da carteira de clientes • Acompanhamento comercial assíduo dos clientes críticos • Controlo da execução do Orçamento Anual • Relatórios de execução orçamental (MIS e RMA) • Comité de Produtos e Serviços, Comité de Investimento, Comité de Investimento Imobiliário, Comité de Crédito e ALCO • Área de Planeamento e Controlo • Realização e Revisão anual de um Orçamento e de Planos de Actividade • Análise de sensibilidade dos clientes, produtos e áreas de negócio • Comité de Investimentos • Comité ALCO • Área de Asset Management • "Daily Report" sobre a evolução dos mercados, activos financeiros, matériasprimas, taxas de juro, moeda e dados macroeconómicos • Análise e Monitorização da evolução dos mercados financeiros, estratégias e carteiras de clientes Risco de Mercado / • Cálculo dos RFP (de Risco de Taxa acordo com o Método de Juro / Padrão) Risco de Taxa de Câmbio 30 de Junho de 2014 Página 8 de 20 © Orey Financial, todos os direitos reservados Disciplina de Mercado 2013 4. Adequação de Capitais A. Informação Qualitativa Os fundos próprios da Orey Financial são calculados de acordo com o estabelecido no Aviso n.º 6/2010 e Instrução n.º 23/2007 do Banco de Portugal. Em 31 de Dezembro de 2013, os principais elementos constitutivos dos fundos próprios totais da Sociedade (fundos próprios de base na sua totalidade) eram compostos pelo capital elegível (capital realizado mais prémios de emissão) deduzido do resultado transitado, de diferenças positivas de consolidação e de interesses minoritários. No âmbito da Instrução n.º 15/2007 do Banco de Portugal, a Orey Financial aplica as metodologias de quantificação dos requisitos de fundos próprios recomendadas pelo Banco de Portugal. O apuramento dos requisitos de capital interno para os riscos de crédito, de contraparte e de mercado segue o método Padrão, enquanto que para o risco operacional segue o método do Indicador Básico. Ainda que o nível de capital interno da Sociedade seja adequado, os restantes riscos são avaliados através de análises de sensibilidade, no âmbito dos Testes de Esforço. O Processo de Auto-Avaliação da Adequação do Capital Interno (ICAAP) assenta assim em metodologias que permitem avaliar a adequação dos capitais internos face aos riscos materialmente relevantes para a Sociedade. B. Informação Quantitativa / Modelos Para efeitos de quantificação dos fundos próprios: 31-12-2013 1. Fundos Próprios totais para efeitos de solvabilidade 12.113.688 1.1. Fundos Próprios de base 12.113.688 1.1.1. Capital Elegível 16.712.500 1.1.1.1. Capital Realizado 11.500.000 1.1.1.2. (-) Acções Próprias 1.1.1.3. Prémios de Emissão 5.212.500 1.1.1.4. Outros isntrumentos equiparáveis a capital 1.1.2. Reservas e resultados elegíveis -1.990.683 1.1.2.1. Reservas -3.521.364 1.1.2.2. (-) Interesses minoritários elegíveis 43.260 1.1.2.3. Resultados do último exercício e resultados provisórios do exercício em curso 1.487.421 1.1.2.4. Outros instrumentos equiparáveis a capital 1.1.2.5. Diferenças de reavaliação elegíveis para fundos próprios de base 1.1.3. Fundo para riscos bancários gerais 1.1.4. Outros elementos elegíveis para os fundos próprios de base 1.1.4.1. Impacto na transição para as NIC/NCA (impacto negativo) 1.1.4.2. Outros elementos elegíveis para os fundos próprios de base 1.1.5. (-)Outros elementos dedutíveis aos fundos próprios de base -1.120.708 1.1.5.1.1 (-) Imobilizações incorpóreas / Activos intangíveis -138.593 1.1.5.1.2 (-) Diferenças positivas de primeira consolidação -982.115 1.1.5.2. (-) Excedente em relação aos limites de elegibilidade de instrumentos incluídos nos fundos próprios de base 1.1.5.3. (-) Outros elementos dedutíveis aos fundos próprios de base 1.2. Fundos Próprios complementares 0 1.2.1. Fundos Próprios complementares - Upper Tier 2 1.2.2. Fundos Próprios complementares - Lower Tier 2 1.2.3. (-) Deduções aos fundos próprios complementares 1.3. (-) Deduções aos fundos próprios de base e complementares 1.3a. Das quais: (-) aos fundos próprios de base 1.3b. Das quais: (-) aos fundos próprios complementares 1.4. Fundos Próprios de base totais para efeitos de solvabilidade 12.113.688 1.5 Fundos Próprios complementares totais para efeitos de solvabilidade 0 1.6. Deduções aos fundos próprios totais 0 1.7. Fundos próprios suplementares totais disponíveis para cobertura de riscos de mercado 0 1.8. Por memória 1.8.1. (+) Excesso/(-) insuficiência de provisões nas posições ponderadas pelo risco através do método das Notações Internas 1.8.1.1. Montante de provisões no método das Notações Internas 1.8.1.2. (-) Perdas esperadas determinadas no método das Notações Internas 1.8.2. Valor nominal dos empréstimos subordinados reconhecidos como elemento positivo dos fundos próprios 1.8.3. Requisito mínimo de capital social 1.8.4 Fundos Próprios de referência para efeito dos limites relativos aos grandes riscos 12.113.688 31-12-2012 11.848.964 11.848.964 16.712.500 11.500.000 5.212.500 -3.536.858 -3.945.381 -37.301 445.824 -880.854 -586.565 -294.289 0 11.848.964 0 0 0 11.848.964 Unidade: euros Tabela 1 – Adequação de Capitais: Parte 1 30 de Junho de 2014 Página 9 de 20 © Orey Financial, todos os direitos reservados Disciplina de Mercado 2013 Para efeitos de apuramento dos requisitos de fundos próprios: 31-12-2013 2. Requisitos de fundos próprios 2.1. Para risco de crédito, risco de crédito de contraparte, risco de redução dos valores a receber e risco de entrega 2.1.1. Método Padrão 2.1.1.1. Classes de risco no método padrão, excluindo posições de titularização 2.1.1.1.1. Créditos ou créditos condicionais sobre administrações centrais ou sobre bancos centrais 2.1.1.1.2. Créditos ou créditos condicionais sobre administrações regionais ou autoridades locais 2.1.1.1.3. Créditos ou créditos condicionais sobre organismos administrativos e empresas sem fins lucrativos 2.1.1.1.4. Créditos ou créditos condicionais sobre bancos multilaterais de desenvolvimento 2.1.1.1.5. Créditos ou créditos condicionais sobre organizações internacionais 2.1.1.1.6. Créditos ou créditos condicionais sobre instituições 2.1.1.1.7. Créditos ou créditos condicionais sobre empresas 2.1.1.1.8. Créditos ou créditos condicionais sobre a carteira de retalho 2.1.1.1.9. Créditos ou créditos condicionais com garantia de bens imóveis 2.1.1.1.10. Elementos vencidos 2.1.1.1.11. Elementos pertencentes a categorias regulamentares de risco elevado 2.1.1.1.12. Crédito sob a forma de obrigações hipotecárias ou obrigações sobre o sector público 2.1.1.1.13. Crédito sob a forma de organismos de investimento colectivo (OIC) 2.1.1.1.14. Outros elementos 2.1.1.2. Posições de titularização no método padrão 2.1.2. Método das Notações Internas 2.1.2.1. Quando não são utilizadas estimativas próprias de LGD e/ou de factores de conversão 2.1.2.1.1. Créditos ou créditos condicionais sobre administrações centrais ou sobre bancos centrais 2.1.2.1.2. Créditos ou créditos condicionais sobre instituições 2.1.2.1.3. Créditos ou créditos condicionais sobre empresas 2.1.2.2. Quando são utilizadas estimativas próprias de LGD e/ou de factores de conversão 2.1.2.2.1. Créditos ou créditos condicionais sobre administrações centrais ou sobre bancos centrais 2.1.2.2.2. Créditos ou créditos condicionais sobre instituições 2.1.2.2.3. Créditos ou créditos condicionais sobre empresas 2.1.2.2.4. Créditos ou créditos condicionais sobre a carteira de retalho 2.1.2.3. Créditos sobre acções 2.1.2.4. Posições de titularização 2.1.2.5. Outros activos que não sejam obrigações de crédito 2.2. Risco de liquidação 2.3. Requisitos de fundos próprios para riscos de posição, riscos cambiais e riscos sobre mercadorias 2.3.1. Método Padrão 2.3.1.1. Instrumentos de dívida 2.3.1.2. Títulos de capital 2.3.1.3. Riscos cambiais 2.3.1.4. Riscos sobre mercadorias 2.3.2. Método dos Modelos Internos 2.4. Requisitos de fundos próprios para risco operacional 2.4.1. Método do indicador básico 2.4.2. Método standard 2.4.3. Método de medição avançada 2.5. Requisitos de fundos próprios - Despesas gerais fixas 2.6. Requisitos transitórios de fundos próprios e outros requisitos de fundos próprios 31-12-2012 2.238.533 1.263.459 1.263.459 1.263.459 30.277 0 0 0 0 200.106 621.125 252.689 0 0 0 0 132.800 26.462 2.113.360 1.068.455 1.068.455 1.068.455 31.844 0 0 0 0 228.191 379.122 320.875 0 0 0 0 87.000 21.422 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 20.098 20.098 0 0 0 20.098 0 954.976 954.976 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.044.905 1.044.905 0 0 0 0 Unidade: euros Tabela 2 – Adequação de Capitais: Parte 2 Para efeitos de verificação da adequação dos capitais: 31-12-2013 Excesso (+) / insuficiência (-) de fundos próprios Rácio de solvabilidade (%) Adequação de fundos próprios ao nível do conglomerado financeiro 9.875.155 43,3% - 31-12-2012 9.735.604 44,9% Unidade: euros Tabela 3 – Adequação de Capitais: Parte 3 5. Risco de Crédito de Contraparte Nos termos do Anexo V do Aviso n.º 5/2007 do Banco de Portugal, a Orey Financial não detinha, nas datas de 31 de Dezembro de 2013 e 2012, quaisquer operações relevantes com exposição ao risco de crédito de contraparte. 30 de Junho de 2014 Página 10 de 20 © Orey Financial, todos os direitos reservados Disciplina de Mercado 2013 6. Risco de Crédito – Aspectos Gerais A. Informação Qualitativa A Sociedade define, para efeitos contabilísticos, os seguintes conceitos relacionados com o risco de crédito: Crédito Vencido: operação de crédito que não tenha sido liquidada após 30 dias da data contratualmente estabelecida para o seu pagamento. Nesta matéria, a Sociedade obedece às regras instituídas pelo Aviso n.º 3/95 do Banco de Portugal, em que o crédito vencido é desagregado por tipo de crédito e por classes; Crédito Objecto de Imparidade: operação de crédito da qual exista evidência objectiva de perda sobre os fluxos de caixa estabelecidos contratualmente. Sempre que seja identificada uma perda de imparidade nos créditos a clientes avaliados individualmente, o montante da perda é determinado pela diferença entre o valor contabilístico desse crédito e o valor actual dos seus fluxos de caixa futuros estimados, descontados à taxa de juro original do contrato; Crédito em Incumprimento: conceito instituído pela Instrução n.º 16/2004 do Banco de Portugal, que inclui o crédito vencido há mais de 90 dias adicionado do crédito vincendo de cobrança duvidosa, cujo provisionamento esteja a ser efectuado como se de créditos vencidos se tratassem. 1) Abordagens e métodos adoptados Na determinação do risco de crédito e respectivas provisões associadas, consideram-se as seguintes categorias: Provisões para riscos de crédito a clientes e valores a receber de outros devedores: Valorimetria e provisionamento do crédito concedido e devedores diversos sujeitos à constituição de provisões para risco específico e para riscos gerais de crédito, nos termos do Aviso n.º 2/2005 do Banco de Portugal de 21 de Fevereiro; Dada a dimensão e características da carteira de crédito, a Sociedade adoptou, como política para efeitos da quantificação da imparidade, a análise individual das operações de crédito, a qual segue o princípio da análise e apuramento de perdas por imparidade previstos na IAS 39. Activos intangíveis e tangíveis: Nos termos da IAS 38 – Activos Intangíveis, estes activos são registados ao custo de aquisição e respeitam a despesas incorridas no desenvolvimento de projectos implementados ou a implementar, bem como o custo do software adquirido, em qualquer dos casos quando o 30 de Junho de 2014 Página 11 de 20 © Orey Financial, todos os direitos reservados Disciplina de Mercado 2013 impacto esperado na actividade da Sociedade se verifique para além do exercício em que são realizados. As amortizações são calculadas pelo método das quotas constantes, ao longo do período de vida útil estimado do bem, o qual corresponde a três anos. As despesas com manutenção de software são contabilizadas como custo do exercício no momento em que são incorridas. Nos termos da IAS 16 – Activos Fixos Tangíveis, os activos tangíveis utilizados pela Sociedade para o desenvolvimento da sua actividade, são contabilisticamente relevados ao custo de aquisição (incluindo custos directamente atribuíveis), deduzido das amortizações e perdas de imparidade acumuladas. Os custos de reparação, manutenção e outras despesas associadas ao seu uso são reconhecidos como custo do exercício, na rubrica “Gastos gerais administrativos”. A empresa avalia, anualmente, se existe qualquer indicação de que um activo possa estar com imparidade. Se existir qualquer indicação, a empresa estima a quantia recuperável do activo (que é a mais alta entre o justo valor do activo ou de uma unidade geradora de caixa menos os custos de vender e o seu valor de uso) e reconhece nos resultados do exercício a imparidade sempre que a quantia recuperável for inferior ao valor contabilístico. As reversões de imparidade são reconhecidas em resultados (a não ser que o activo esteja escriturado pela quantia revalorizada, caso em que é tratado como acréscimo de revalorização) e não devem exceder a quantia escriturada do bem que teria sido determinada caso nenhuma perda por imparidade tivesse sido reconhecida anteriormente. Activos financeiros disponíveis para venda: Os activos financeiros disponíveis para venda são registados ao justo valor, sendo as variações no justo valor reflectidas directamente em capital próprio em “Reservas de Reavaliação”. Sempre que exista evidência objectiva de imparidade, as menos-valias acumuladas que tenham sido reconhecidas em “Reservas de Reavaliação” devem ser transferidas para custos do exercício sob a forma de perdas por imparidade. Para além dos indícios de imparidade acima referidos para activos registados ao custo amortizado, a Norma IAS 39 prevê ainda os seguintes indícios específicos para imparidade em instrumentos de capital: Informação sobre alterações significativas com impacto adverso na envolvente tecnológica, de mercado, económica ou legal em que o emissor opera, e que indique que o custo do investimento não venha a ser recuperado; e Um declínio prolongado ou significativo do valor de mercado abaixo do preço de custo. Em cada data de referência das demonstrações financeiras é efectuada uma análise da existência de perdas por imparidade em activos financeiros disponíveis para venda. 30 de Junho de 2014 Página 12 de 20 © Orey Financial, todos os direitos reservados Disciplina de Mercado 2013 As perdas por imparidade em instrumentos de capital não podem ser revertidas, pelo que eventuais mais-valias potenciais originadas após o reconhecimento de perdas por imparidade são reflectidas na “Reserva de justo valor”. Relativamente a activos financeiros registados ao custo, nomeadamente instrumentos de capital próprio não cotados e cujo justo valor não possa ser mensurado com fiabilidade, a Sociedade efectua igualmente análises periódicas de imparidade. Neste âmbito, o valor recuperável corresponde à melhor estimativa dos fluxos futuros a receber do activo, descontados a uma taxa que reflicta de forma adequada o risco associado à sua detenção. O montante de perda por imparidade apurado é reconhecido directamente em resultados do exercício, e as perdas por imparidade nestes activos não podem ser revertidas. Activos Financeiros detidos até à maturidade: Os activos financeiros detidos até à maturidade compreendem investimentos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis e maturidades fixas, sobre os quais existe a intenção e capacidade de os deter até à maturidade. Após o reconhecimento inicial, são subsequentemente mensurados ao custo amortizado, usando o método da taxa de juro efectiva, deduzido de perdas por imparidade. O custo amortizado é calculado tendo em conta o prémio ou desconto na data de aquisição e outros encargos directamente imputáveis à compra como parte da taxa de juro efectiva. A amortização é reconhecida em resultados na rubrica Juros e Rendimentos Similares. As perdas por imparidade são reconhecidas em resultados na rubrica Imparidade de Outros Activos Financeiros Líquida de Reversões e Recuperações. Provisões e Passivos Contingentes: A Sociedade procede a uma análise das possíveis contingências a que está sujeita, avaliando a necessidade de se proceder à constituição de provisões a fim de, em cada exercício, ficarem reconhecidas as perdas que possam a vir estar associadas a essas contingências. 2) Correcções de valor, Amortizações e Provisões Em 31 de Dezembro de 2013 e em ano comparativo, a Sociedade apresentava as seguintes exposições a que correspondiam os seguintes saldos de provisões e amortizações: Valor Bruto de Balanço Activos financeiros disponíveis para venda Crédito a Clientes Investimentos detidos até à maturidade Activos tangíveis e intangíveis Outros activos Provisões do passivo 31-12-2013 7.294.339 3.628.131 2.186.311 4.303.538 - 31-12-2012 4.235.380 4.754.727 1.934.549 3.025.470 - Saldo de Provisões e Amortizações 31-12-2013 31-12-2012 248 1.747.937 1.403.480 206.861 181.385 232.901 194.977 Unidade: euros Tabela 4 – Saldos de Provisões 30 de Junho de 2014 Página 13 de 20 © Orey Financial, todos os direitos reservados Disciplina de Mercado 2013 3) Risco de Concentração Os processos de gestão e monitorização dos riscos de concentração existentes revelam-se ajustados ao perfil de risco da Orey Financial. Não obstante, ressalva-se que todas as operações com impacto directo no capital interno e no nível dos fundos próprios da Sociedade são analisadas e autorizadas directamente pela Comissão Executiva da Orey Financial. A exposição significativa ao sector financeiro é intrínseca à própria natureza da Sociedade e às áreas de negócio nas quais actua. Face aos riscos materialmente relevantes para a Orey Financial (riscos de contraparte, operacional e de reputação), os níveis de risco de concentração subjacentes a cada um deles não são expressivos, contudo a sua monitorização periódica permite acompanhar possíveis alterações. A existência e documentação de políticas e procedimentos internos de prevenção do risco de concentração de crédito permitem a sua identificação, medição e gestão adequada. De forma sucinta, seguem as principais abordagens de gestão do risco de concentração adoptadas: a) Análise periódica das contrapartes, na sequência da respectiva apresentação de resultados, e outros dados de mercado; b) Acompanhamento das alterações de rating e outlook por parte das agências de rating, e outras informações genéricas sobre as contrapartes; c) Monitorização e actualização, numa base contínua, dos limites de concentração definidos, em função da evolução das exposições e das condições do mercado; d) Análise do grau de concentração nos Grandes Riscos, no âmbito da Instrução n.º 23/2007 do Banco de Portugal; e) Ponderação do nível de concentração da carteira de crédito ao mesmo cliente e/ou grupo de empresas no risco individual da Sociedade conforme o definido (risco de crédito máximo por cliente), analisando-se sempre o tipo de operação e risco já assumido (Instrução n.º 5/2011 e Aviso n.º 6/2007 do Banco de Portugal) e a agregação de responsabilidades (art. 85.º e 109.º RGICSF); f) Análise das exposições significativas a uma contraparte individual ou a um grupo de contrapartes relacionadas ou probabilidade de entrarem em incumprimento decorrente de factores subjacentes comuns, e das exposições de crédito indirectas resultantes da aplicação das técnicas de redução de risco (Instrução n.º 5/2011 do Banco de Portugal); g) Elaboração de relatórios regulamentares inerentes ao risco de concentração de crédito, nomeadamente o Relatório de Controlo Interno no âmbito do Aviso n.º 5/2008 do Banco de Portugal, o Relatório de Testes de Esforço no âmbito da Instrução n.º 4/2011 do Banco de Portugal, a Avaliação da Adequação do Capital Interno (ICAAP) no âmbito da Instrução n.º 15/2007 do Banco de Portugal, e o Relatório de Risco de Concentração no âmbito da Instrução n.º 5/2011. 30 de Junho de 2014 Página 14 de 20 © Orey Financial, todos os direitos reservados Disciplina de Mercado 2013 B. Informação Quantitativa / Modelos Posições em Risco Original Classes de Risco Administrações centrais ou bancos centrais Administrações regionais ou autoridades locais Organismos administrativos e empresas sem fins lucrativos Bancos multilaterais de desenvolvimento Organizações internacionais Instituições Empresas Carteira de retalho Posições garantidas por bens imóveis Elementos vencidos Obrigações hipotecárias ou obrigações sobre o sector público Posições em risco sobre organismos de investimento colectivo (OIC) Outros elementos Total 31-12-2013 378.458 0 0 0 0 2.702.725 7.764.062 3.783.131 0 186.472 0 1.660.000 330.780 16.805.627 31-12-2012 398.055 0 0 0 0 3.111.620 4.759.038 4.879.727 0 161.375 0 1.087.500 267.781 14.665.096 Posição em Risco original (média ao longo do período) 31-12-2013 31-12-2012 394.107 406.146 0 0 0 0 0 0 0 0 2.529.404 3.698.322 6.648.190 3.845.321 4.384.428 3.916.387 0 0 181.421 161.376 0 0 1.855.625 1.087.500 398.388 279.085 16.391.562 13.394.137 Unidade: euros Tabela 5 – Posições em risco Actividade Doméstica Classes de Risco Administrações centrais ou bancos centrais Administrações regionais ou autoridades locais Organismos administrativos e empresas sem fins lucrativos Bancos multilaterais de desenvolvimento Organizações internacionais Instituições Empresas Carteira de retalho Posições garantidas por bens imóveis Elementos vencidos Obrigações hipotecárias ou obrigações sobre o sector público Posições em risco sobre organismos de investimento colectivo (OIC) Outros elementos % do total da posição em risco original 31-12-2013 2,3% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 10,3% 31,5% 22,5% 0,0% 0,2% 0,0% 9,9% 1,6% 78,2% 31-12-2012 2,7% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 9,6% 11,6% 33,3% 0,0% 1,1% 0,0% 7,4% 1,6% 67,3% Actividade Internacional 31-12-2013 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 5,8% 14,7% 0,0% 0,0% 0,9% 0,0% 0,0% 0,4% 21,8% 31-12-2012 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 11,6% 20,9% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,2% 32,7% Unidade: euros Tabela 6 – Distribuição Geográfica das Posições em Risco (em % da posição em risco original) Actividades Financeiras Classes de Risco Administrações centrais ou bancos centrais Administrações regionais ou autoridades locais Organismos administrativos e empresas sem fins lucrativos Bancos multilaterais de desenvolvimento Organizações internacionais Instituições Empresas Carteira de retalho Posições garantidas por bens imóveis Elementos vencidos Obrigações hipotecárias ou obrigações sobre o sector público Posições em risco sobre organismos de investimento colectivo (OIC) Outros elementos % do total da posição em risco original 31-12-2013 2% 0% 0% 0% 0% 16% 46% 9% 0% 1% 0% 10% 2% 87% 31-12-2012 3% 0% 0% 0% 0% 21% 32% 10% 0% 1% 0% 7% 2% 77% Outras Actividades 31-12-2013 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 13% 0% 0% 0% 0% 0% 13% 31-12-2012 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 23% 0% 0% 0% 0% 0% 23% Unidade: euros Tabela 7 – Distribuição Sectorial das Posições em Risco (em % da posição em risco original) 30 de Junho de 2014 Página 15 de 20 © Orey Financial, todos os direitos reservados Disciplina de Mercado 2013 Correcções de Valor e Provisões Saldo Inicial Dotações Utilizações Reposições/Anulações Outros Ajustamentos - Ajustamentos por diferenças cambiais - Transferências de provisões - Combinações de actividades - Aquisições e alienações de filiais - Outros Saldo Final Actividades Financeiras 31-12-2013 1.780.093 514.751 0 -264.817 157.673 0 0 0 157.673 0 2.187.699 31-12-2012 1.559.252 231.473 0 -10.632 0 0 0 0 0 0 1.780.093 Unidade: euros Tabela 8 – Correcções de Valor e Provisões Classes de Risco VR < 1 ANO 1 ano < VR < 5 ANOS 5 ano < VR < 10 ANOS VR > 10 ANOS 31-12-2013 31-12-2012 31-12-2013 31-12-2012 31-12-2013 31-12-2012 31-12-2013 31-12-2012 Administrações centrais ou bancos centrais 2% 2% 1% 1% 0% 0% 0% 0% Administrações regionais ou autoridades locais 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% Organismos administrativos e empresas sem fins lucrativos 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% Bancos multilaterais de desenvolvimento 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% Organizações internacionais 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% Instituições 0% 0% 0% 0% 0% 0% 16% 21% Empresas 20% 20% 25% 13% 0% 0% 1% 0% Carteira de retalho 20% 31% 3% 0% 0% 2% 0% 0% Posições garantidas por bens imóveis 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% Elementos vencidos 1% 1% 0% 0% 0% 0% 0% 0% Obrigações hipotecárias ou obrigações sobre o sector público 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% Posições em risco sobre organismos de investimento colectivo (OIC) 0% 7% 0% 0% 0% 0% 10% 0% Outros elementos 0% 0% 0% 0% 0% 0% 2% 2% % do total da posição em risco original 43% 61% 28% 13% 0% 2% 29% 23% Unidade: euros Tabela 9 – Prazo de Vencimento Residual (em % da posição em risco original) 7. Risco de Crédito – Método Padrão A. Informação Qualitativa Este método consiste em ponderar os activos, de acordo com as suas características, por um conjunto de ponderadores pré-definidos pelo Banco de Portugal. A Orey Financial classifica os seus activos e obtém os ponderadores de risco de acordo com o estipulado no Aviso n.º 5/2007 do Banco de Portugal. 30 de Junho de 2014 Página 16 de 20 © Orey Financial, todos os direitos reservados Disciplina de Mercado 2013 B. Informação Quantitativa / Modelos Ponderadores de Risco 0% 10% 20% 50% 75% Total 100% 378.458 0 0 0 0 2.299.928 7.764.062 1.626.036 0 186.472 0 1.660.000 330.780 150% Administrações centrais ou bancos centrais Administrações regionais ou autoridades locais Organismos administrativos e empresas sem fins lucrativos Bancos multilaterais de desenvolvimento Organizações internacionais 1 - Posição de Instituições Risco Original Empresas por Classe de Carteira de retalho Risco Posições garantidas por bens imóveis Elementos vencidos Obrigações hipotecárias ou obrigações sobre o sector público Posições em risco sobre organismos de investimento colectivo (OIC) Outros elementos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 155.000 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 402.797 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2.002.095 0 0 0 0 0 TOTAL posições em risco original 0 0 155.000 402.797 2.002.095 14.245.735 0 16.805.627 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 31.000 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 201.398 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.501.571 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 TOTAL posições em risco 0 0 31.000 201.398 1.501.571 14.059.264 0 15.793.233 3 - TOTAL posições ponderadas pelo risco 0 0 6.200 100.699 1.126.178 14.059.264 0 15.292.341 2 - Posição em risco por classe de risco (base de incidencia dos ponderadores) Administrações centrais ou bancos centrais Administrações regionais ou autoridades locais Organismos administrativos e empresas sem fins lucrativos Bancos multilaterais de desenvolvimento Organizações internacionais Instituições Empresas Carteira de retalho Posições garantidas por bens imóveis Elementos vencidos Obrigações hipotecárias ou obrigações sobre o sector público Posições em risco sobre organismos de investimento colectivo (OIC) Outros elementos 378.458 0 0 0 0 2.299.928 7.764.062 1.626.036 0 0 0 1.660.000 330.780 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 378.458 0 0 0 0 2.702.725 7.764.062 3.783.131 0 186.472 0 1.660.000 330.780 378.458 0 0 0 0 2.501.327 7.764.062 3.158.607 0 0 0 1.660.000 330.780 TOTAL posições em risco deduzidas aos fundos próprios 0 Unidade: euros Data de referência: 31/12/2013 Tabela 10 – Método de Padrão 8. Risco de Crédito – Método das Notações Internas Este capítulo não se aplica à Orey Financial, pelo facto de ser utilizado o método Padrão para o cálculo dos requisitos de fundos próprios para cobertura do risco de crédito e não ser aplicado nenhum método de Notações Internas. 9. Técnicas de Redução do Risco de Crédito De acordo com disposto no Anexo VI do Aviso n.º 5/2007 do Banco de Portugal, os colaterais recebidos em garantia relativamente ao crédito concedido não se qualificam como técnica de redução do risco para efeitos do cálculo dos requisitos de fundos próprios do Risco de Crédito, não sendo considerado relevante este capítulo. 10. Operações de Titularização Às datas de 31 de Dezembro de 2013 e 2012, este aspecto não é aplicável à Orey Financial tendo em conta que não existiam quaisquer operações de titularização contratadas. 30 de Junho de 2014 Página 17 de 20 © Orey Financial, todos os direitos reservados Disciplina de Mercado 2013 11. Riscos de Posição, de Crédito de Contraparte e de Liquidação da Carteira de Negociação Este capítulo não é aplicável, uma vez que às datas de 31 de Dezembro de 2013 e 2012 a Orey Financial não detinha qualquer activo classificado como de carteira de negociação. 12. Riscos Cambial e de Mercadorias das Carteiras Bancária e de Negociação A. Informação Qualitativa A Orey Financial adopta o método Padrão para calcular os requisitos mínimos de fundos próprios para cobertura dos riscos cambial e de mercadorias. B. Informação Quantitativa / Modelos Risco Cambial 1. Risco Cambial 1.1 Método padrão Requisitos de Fundos Próprios 31-12-2013 20.098 20.098 31-12-2012 128.674 128.674 Unidade: euros Tabela 11 – Requisitos de Fundos Próprios – Riscos Cambial e de Mercadorias 13. Posições em Risco sobre Acções da Carteira Bancária Esta situação não é aplicável às datas de 31 de Dezembro de 2013 e 2012, pois a Orey Financial não detinha quaisquer acções na sua carteira bancária. 14. Risco Operacional A. Informação Qualitativa A Orey Financial adopta o método do Indicador Básico para calcular os requisitos de mínimos de fundos próprios para cobertura do risco operacional. Este método consiste em multiplicar por um parâmetro (actualmente 15%) a média dos últimos três anos do indicador relevante. 30 de Junho de 2014 Página 18 de 20 © Orey Financial, todos os direitos reservados Disciplina de Mercado 2013 O cálculo do indicador relevante tem uma periodicidade anual, para efeitos de determinação dos requisitos de fundos próprios e de acordo com o disposto no Anexo 48 à Instrução n.º 23/2007 do Banco de Portugal. No quadro seguinte apresentam-se os elementos contabilísticos considerados para o cálculo do indicador relevante para 2013: Indicador Relevante (+) Juros e rendimentos similares (-) Juros e encargos similares (+) Rendimentos de instrumentos de capital (+) Comissões recebidas (-) Comissões pagas (+) Resultados de operações financeiras Outros rendimentos e receitas operacionais Total do Indicador Relevante 2011 115.759 -19.925 0 5.736.743 -120.155 29.498 269.194 6.011.115 2012 528.796 -7.317 0 5.304.490 -177.766 616.619 -344.388 5.920.434 2013 621.768 -73.880 0 6.547.064 -283.883 1.156.574 -799.664 7.167.979 Unidade: euros Tabela 12 – Indicador Relevante B. Informação Quantitativa / Modelos Por memória: método de medição avançada - redução de requisitos de fundos próprios Indicador relevante Actividades 1. Método do Indicador Básico 2. Método Standard 2.1 Financiamento das empresas 2.2 Negociação e vendas (4) 2.3 Intermediação relativa à carteira de retalho 2.4 Banca comercial 2.5 Banca de retalho 2.6 Pagamento e liquidação 2.7 Serviços de agência 2.8 Gestão de activos Método de Medição Avançada Perdas esperadas consideradas no quadro das práticas internas 2011 2012 2013 6.011.115 0 5.920.434 0 7.167.979 0 0 0 0 0 0 0 Mecanismos de transferência de risco 0 0 0 Unidade: euros Tabela 13 – Risco Operacional 15. Análise de Sensibilidade dos Requisitos de Capital O controlo e avaliação do risco de taxa de juro são realizados periodicamente pela Área Financeira e geridos no ALCO. Sendo que a Sociedade não possui modelos internos para avaliação do risco de taxa de juro. Este risco não se considera materialmente relevante para a Orey Financial devido às operações serem essencialmente de curto-prazo, sendo que os impactos decorrentes de choques ao nível da taxa de juro no âmbito dos testes de esforço são imateriais. 30 de Junho de 2014 Página 19 de 20 © Orey Financial, todos os direitos reservados Disciplina de Mercado 2013 Testes de Esforço A elaboração de testes de esforço, no âmbito da Instrução n.º 04/2011 do Banco de Portugal, têm a periodicidade semestral e são realizadas análises de sensibilidade ao risco de crédito, de concentração, de contraparte, de taxa de juro, de reputação e operacional. Os testes de esforço são uma ferramenta de análise sobre a adequação dos capitais internos face a choques adversos decorrentes dos riscos materialmente relevantes para a Orey Financial. A tabela seguinte resume os testes realizados a cada tipo de risco: Categoria de Risco Risco de Crédito Risco de Concentração Risco de Contraparte Risco de Taxa de Juro Risco de Reputação Risco Operacional Testes Realizados (Factores de Risco) Desvalorização do Valor das Garantias Aumento do Incumprimento (aumento de PD e redução de LGD) Cálculo do índice de Gini e Curva de Lorenz Análise qualitativa dos créditos com maior volume Aumento da Probabilidade de Default das Instituições Financeiras Diminuição do Grau de Qualidade de Crédito das Instituições Financeiras Deslocamento paralelo da curva de rendimentos Alteração da inclinação da curva de rendimentos Necessidade de recorrer à aplicação de um Plano de Contingência Reputacional Perda de Clientes devido à ocorrência de eventos que denigrem a reputação da instituição Falhas nos processos relacionados com as garantias de crédito Operações internas de carácter fraudulento Falhas na prestação de informação a clientes Tabela 14 – Testes de Esforço No último reporte, com a data de referência de 31 de Dezembro de 2013, foi concluído que a Orey Financial consegue absorver os impactos dos choques simulados, sendo os capitais internos suficientes e adequados ao seu perfil de risco. 30 de Junho de 2014 Página 20 de 20 © Orey Financial, todos os direitos reservados