DISCIPLINA DE MERCADO
2013
DIVULGAÇÃO PÚBLICA DE INFORMAÇÃO
Disciplina de Mercado
2013
Identificação do Reporte
Designação da Instituição:
Orey Financial Instituição Financeira de Crédito, S.A.
Designação do Reporte:
Disciplina de Mercado
Suporte Regulamentar:
Aviso n.º 10/2007
Base de Reporte:
Periodicidade de Envio:
Consolidado
Anual
Data de Reporte:
30 de Junho 2014
Data de Referência:
31 de Dezembro de 2013
Destinatário do Reporte:
Banco de Portugal – Dep. de Supervisão Bancária
Contacto
Responsável:
Nome:
Telefone:
E-mail:
Responsável pela Aprovação:
Compliance
Ana Catarina Loureiro
+ 351 21 340 70 00
[email protected]
Comissão Executiva da Orey Financial – IFIC, S.A.
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Conteúdo
1.
Introdução ........................................................................................................................................ 4
2.
Declaração de Responsabilidade .................................................................................................... 5
3.
Âmbito de Aplicação e Políticas de Gestão de Risco ..................................................................... 6
4.
Adequação de Capitais ................................................................................................................... 9
5.
Risco de Crédito de Contraparte ................................................................................................... 10
6.
Risco de Crédito – Aspectos Gerais ............................................................................................. 11
7.
Risco de Crédito – Método Padrão ............................................................................................... 16
8.
Risco de Crédito – Método das Notações Internas ....................................................................... 17
9.
Técnicas de Redução do Risco de Crédito ................................................................................... 17
10.
Operações de Titularização ....................................................................................................... 17
11.
Riscos de Posição, de Crédito de Contraparte e de Liquidação da Carteira de Negociação .. 18
12.
Riscos Cambial e de Mercadorias das Carteiras Bancária e de Negociação ........................... 18
13.
Posições em Risco sobre Acções da Carteira Bancária ........................................................... 18
14.
Risco Operacional ..................................................................................................................... 18
15.
Análise de Sensibilidade dos Requisitos de Capital ................................................................. 19
Tabela 1 – Adequação de Capitais: Parte 1............................................................................................ 9
Tabela 2 – Adequação de Capitais: Parte 2.......................................................................................... 10
Tabela 3 – Adequação de Capitais: Parte 3.......................................................................................... 10
Tabela 4 – Saldos de Provisões ............................................................................................................ 13
Tabela 5 – Posições em risco ............................................................................................................... 15
Tabela 6 – Distribuição Geográfica das Posições em Risco (em % da posição em risco original) ...... 15
Tabela 7 – Distribuição Sectorial das Posições em Risco (em % da posição em risco original) ......... 15
Tabela 8 – Correcções de Valor e Provisões ........................................................................................ 16
Tabela 9 – Prazo de Vencimento Residual (em % da posição em risco original) ................................ 16
Tabela 10 – Método de Padrão ............................................................................................................. 17
Tabela 11 – Requisitos de Fundos Próprios – Riscos Cambial e de Mercadorias ............................... 18
Tabela 12 – Indicador Relevante .......................................................................................................... 19
Tabela 13 – Risco Operacional ............................................................................................................. 19
Tabela 14 – Testes de Esforço ............................................................................................................. 20
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1. Introdução
O presente relatório foi elaborado em cumprimento do disposto no Aviso n.º 10/2007 do Banco de
Portugal – Disciplina de Mercado, com referência a 31 de Dezembro de 2013 e incide sobre o
perímetro consolidado de reporte da Orey Financial – Instituição Financeira de Crédito, S.A. (adiante
designada por ‘Orey Financial’ ou ‘Sociedade’).
Os valores apresentados estão de acordo com as classificações constantes dos normativos,
prudenciais e regulamentares, e directivas comunitárias e fundamentados nas recomendações de
Basileia II, nomeadamente nos pontos relativos ao seu Pilar III.
A área de Risco é responsável pela sua elaboração e a área de Compliance responsável pela sua
validação e respectivo reporte.
A informação divulgada está disponível para consulta pelo público em geral no website da
Sociedade, www.oreyfinancial.com.
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2. Declaração de Responsabilidade
A Comissão Executiva da Orey Financial declara, nos termos e para os efeitos expostos no Aviso
n.º 10/2007 do Banco de Portugal, que:

Foram desenvolvidos todos os procedimentos considerados necessários e que, tanto
quanto é do seu conhecimento, toda a informação divulgada é verdadeira e fidedigna;

Assegura a qualidade de toda a informação divulgada, incluindo a referente ou com
origem em entidades englobadas no grupo económico no qual a instituição se insere;

Assume o compromisso de divulgar, tempestivamente, quaisquer alterações significativas
que ocorram no decorrer do exercício subsequente àquele a que o documento “Disciplina
de Mercado” se refere.
Nos termos do mencionado no n.º 2 do Anexo I do referido Aviso, entre o término do exercício a
que o documento se refere e a data da sua publicação, não existem factos relevantes a destacar.
Para os efeitos julgados necessários atesta-se que o acima declarado corresponde à verdade dos
factos.
Lisboa, 30 de Junho de 2014
Comissão Executiva
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3. Âmbito de Aplicação e Políticas de Gestão de Risco
Âmbito de aplicação
O presente relatório incide sobre o perímetro consolidado de reporte da Orey Financial sendo
ilustrado abaixo:
Orey Financial –
IFIC SA
(Portugal)
100%
100%
100%
Orey
Opportunity Fund
(Ilhas Caimão)
Orey
Management BV
(Holanda)
Orey Capital
Partners GP Sárl
(Luxemburgo)
99,98%
100%
OF Holding LTDA
(Brasil)
Orey
Investments NV
(Ant. Holand.)
90%
100%
OFP Investimentos
LTDA (Brasil)
Orey Management
(Cayman) Ltd.
(Ilhas Caimão)
100%
Football Players
Funds Management
Ltd. (Ilhas Caimão)
85%
Orey Financial
Brasil, LTDA (Brasil)
As participações financeiras em empresas nas quais o Grupo detenha, directa ou indirectamente,
mais de 50% dos direitos de voto em Assembleia Geral de Accionistas e/ou detenha o poder de
controlar as suas políticas financeiras e operacionais (definição de controlo adoptada pelo Grupo),
são incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas pelo método de consolidação integral.
Sempre que necessário, são efectuados ajustamentos às demonstrações financeiras das filiais
para adequar as suas políticas contabilísticas às usadas pelo Grupo. As transacções, os saldos e os
dividendos distribuídos entre empresas do Grupo são eliminados no processo de consolidação.
Mais se informa que não existem impedimentos a uma transferência rápida de fundos próprios ou
ao pronto reembolso de passivos entre a Orey Financial e as suas filiais, assim como também não
existem filiais não incluídas no perímetro de consolidação para fins prudenciais, cujos fundos próprios
efectivos sejam inferiores ao nível mínimo requerido. As filiais incluídas no perímetro de consolidação
para fins prudenciais não apresentam quaisquer excepções à aplicação das obrigações dispostas nos
termos do artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 104/2007, de 3 de Abril, e no n.º 1 do artigo 4.º do Decreto-Lei
n.º 103/2007, de 3 de Abril. Por fim, relembra-se que o Grupo Orey Financial não está sujeito às
disposições de supervisão complementar constantes no Decreto-Lei 145/2006 de 31 de Julho e
regulamentação conexa por não ser considerado um conglomerado financeiro, de acordo com o
artigo 3º do referido Decreto-Lei.
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Políticas de gestão de risco
A Orey Financial considera a gestão de risco como elemento essencial na visão e estratégia da
Sociedade, porque quer assegurar uma gestão prudente do negócio para a obtenção de todos os
seus objectivos, garantindo a contínua adequação dos seus níveis de capital interno às suas reais
necessidades.
A Sociedade dispõe de uma Área de Risco, que é uma área transversal a todo o grupo da
Sociedade e independente nas suas acções, reportando directamente à Comissão Executiva.
O Modelo Global de Riscos contempla a identificação, avaliação, monitorização e mitigação dos
riscos incorridos, tendo em consideração as actividades desenvolvidas, e vela para que o nível de
exposição ao risco assumido pela Orey Financial seja coerente com o perfil de risco objectivo. Todas
as políticas e princípios de gestão de risco da Sociedade estão devidamente documentados e são
comunicadas, por escrito via email, a todos os colaboradores da Sociedade.
O organograma que se segue ilustra a estrutura da Sociedade relacionada com o controlo e
monitorização da gestão dos riscos.
Conselho de
Administração
Comissão
Executiva
Compliance
Auditoria
Interna
Risco
Comités
ALCO
Comité de
Crédito
Comité de
Investimento
(Asset
Management)
Comité de
Investimento
Imobiliário
Comité de
Produtos e
Serviços
Consideram-se, tendo em conta a dimensão da Sociedade e a natureza das atividades
desenvolvidas, os riscos de reputação, operacional e de contraparte como os mais relevantes.
De seguida, são apresentados os processos e estratégias de gestão de risco por categoria:
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Categoria de
Risco
(relevantes)
Meios de Avaliação do
Risco
Meios e Áreas de Controlo do Risco
Risco de
Crédito
• Evolução de indicadores
de risco de crédito
• Modelo de cálculo de
imparidade e provisões
• Testes de Esforço
• Cálculo dos RFP (de
acordo com o Método
Padrão)
• Comité de Crédito
• Procedimentos de concessão,
acompanhamento e recuperação de
crédito
• Monitorização diária de garantias
• Processo de encerramento mensal de
contas pela Área de Contabilidade
• Garantias reais
• Sistema de monitorização de alertas
• Análise de crédito suportada em
modelos de decisão de operações de
natureza quantitativa e qualitativa
Risco de
Contraparte
• Testes de Esforço
• Cálculo dos RFP (de
acordo com o Método
Padrão)
• Análise da exposição de
risco de contraparte por
país
• Relatório de Risco de Contraparte
• Comité de Investimento
• Contratualização com as Contrapartes
• Acompanhamento de rating das
contrapartes
• Envolvimento/relação existente com as
Contrapartes
• Criação/validação de alternativas
• Comités de Crédito e de Investimento
• Análise do impacto das operações nos
limites dos Grandes Riscos
• Análise de risco de crédito
• Existência de haircuts ao Crédito ao
Investimento
• Relatório de Risco de
Risco de
Concentração (ICS e ICI)
Concentração • Testes de Esforço
• Mapa de Grandes Riscos
Risco
Operacional
(inclui risco
de
compliance e
de sistemas
de
informação)
Risco de
Reputação
Risco de
Estratégia
Instrumentos de Redução do Risco
• Segregação de funções na realização e
contabilização de transacções
• Software específico para registo e
controlo das operações
• Regulamentos e manuais internos de
procedimentos e conduta
• Realização de testes aos
procedimentos de continuidade de
negócio
• Seguros
• Cópias de segurança periódicas de toda
a informação em suporte informático
• Mecanismos de protecção das
aplicações informáticas/controlos de
acessos
• Existência de formulários padronizados
• Registo histórico sistematizado de
incidentes e perdas
• Conciliações
• Confirmações de saldo (bancários e
contabilísticos)
• Seguimento das notícias nos meios de
comunicação por clipping
• Documentos de Conduta (Regulamento
Interno, Política de Protecção aos
Investidores, Política de Execução de
Ordens e de Gestão de Conflitos de
Interesse)
• Tratamento e controlo de reclamações
• Monitorização do nível de rotação dos
colaboradores e evolução dos
despedimentos
• Existência de um sistema ajustado e
controlado de objectivos e incentivos nas
áreas de negócio
• Testes de Esforço
• Cálculo dos RFP (de
acordo com o Método do
Indicador Básico)
• Registo histórico, em sistemas
próprios, de todas as operações
realizadas
• Formação dos colaboradores
• Plano de Continuidade de Negócio
(BCP)
• Adequado reflexo contabilístico das
operações
• Área de Compliance
• Monitorização constante pela
Administração e Assessoria Legal em
questões de Compliance
• Área de Auditoria Interna
• Promoção de uma cultura de
prevenção do risco, branqueamento de
capitais e financiamento ao terrorismo
• Testes de Esforço
• Análise de reclamações
dos clientes
• Análise de notícias sobre
a Sociedade
• Área de Marketing & Comunicação
• Manual de procedimentos de
reclamações
• Registo histórico de reclamações,
notícias sobre a Sociedade e
comunicações das Entidades de
Supervisão
• Análise e monitorização da carteira de
clientes
• Acompanhamento comercial assíduo
dos clientes críticos
• Controlo da execução do
Orçamento Anual
• Relatórios de execução orçamental
(MIS e RMA)
• Comité de Produtos e Serviços, Comité
de Investimento, Comité de Investimento
Imobiliário, Comité de Crédito e ALCO
• Área de Planeamento e Controlo
• Realização e Revisão anual de um
Orçamento e de Planos de Actividade
• Análise de sensibilidade dos clientes,
produtos e áreas de negócio
• Comité de Investimentos
• Comité ALCO
• Área de Asset Management
• "Daily Report" sobre a evolução dos
mercados, activos financeiros, matériasprimas, taxas de juro, moeda e dados
macroeconómicos
• Análise e Monitorização da evolução
dos mercados financeiros, estratégias e
carteiras de clientes
Risco de
Mercado /
• Cálculo dos RFP (de
Risco de Taxa
acordo com o Método
de Juro /
Padrão)
Risco de Taxa
de Câmbio
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4. Adequação de Capitais
A.
Informação Qualitativa
Os fundos próprios da Orey Financial são calculados de acordo com o estabelecido no Aviso
n.º 6/2010 e Instrução n.º 23/2007 do Banco de Portugal. Em 31 de Dezembro de 2013, os
principais elementos constitutivos dos fundos próprios totais da Sociedade (fundos próprios de
base na sua totalidade) eram compostos pelo capital elegível (capital realizado mais prémios de
emissão) deduzido do resultado transitado, de diferenças positivas de consolidação e de
interesses minoritários. No âmbito da Instrução n.º 15/2007 do Banco de Portugal, a Orey
Financial aplica as metodologias de quantificação dos requisitos de fundos próprios recomendadas
pelo Banco de Portugal. O apuramento dos requisitos de capital interno para os riscos de crédito,
de contraparte e de mercado segue o método Padrão, enquanto que para o risco operacional
segue o método do Indicador Básico. Ainda que o nível de capital interno da Sociedade seja
adequado, os restantes riscos são avaliados através de análises de sensibilidade, no âmbito dos
Testes de Esforço. O Processo de Auto-Avaliação da Adequação do Capital Interno (ICAAP)
assenta assim em metodologias que permitem avaliar a adequação dos capitais internos face aos
riscos materialmente relevantes para a Sociedade.
B.
Informação Quantitativa / Modelos
Para efeitos de quantificação dos fundos próprios:
31-12-2013
1. Fundos Próprios totais para efeitos de solvabilidade
12.113.688
1.1. Fundos Próprios de base
12.113.688
1.1.1. Capital Elegível
16.712.500
1.1.1.1. Capital Realizado
11.500.000
1.1.1.2. (-) Acções Próprias
1.1.1.3. Prémios de Emissão
5.212.500
1.1.1.4. Outros isntrumentos equiparáveis a capital
1.1.2. Reservas e resultados elegíveis
-1.990.683
1.1.2.1. Reservas
-3.521.364
1.1.2.2. (-) Interesses minoritários elegíveis
43.260
1.1.2.3. Resultados do último exercício e resultados provisórios do exercício em curso
1.487.421
1.1.2.4. Outros instrumentos equiparáveis a capital
1.1.2.5. Diferenças de reavaliação elegíveis para fundos próprios de base
1.1.3. Fundo para riscos bancários gerais
1.1.4. Outros elementos elegíveis para os fundos próprios de base
1.1.4.1. Impacto na transição para as NIC/NCA (impacto negativo)
1.1.4.2. Outros elementos elegíveis para os fundos próprios de base
1.1.5. (-)Outros elementos dedutíveis aos fundos próprios de base
-1.120.708
1.1.5.1.1 (-) Imobilizações incorpóreas / Activos intangíveis
-138.593
1.1.5.1.2 (-) Diferenças positivas de primeira consolidação
-982.115
1.1.5.2. (-) Excedente em relação aos limites de elegibilidade de instrumentos incluídos nos fundos próprios de base
1.1.5.3. (-) Outros elementos dedutíveis aos fundos próprios de base
1.2. Fundos Próprios complementares
0
1.2.1. Fundos Próprios complementares - Upper Tier 2
1.2.2. Fundos Próprios complementares - Lower Tier 2
1.2.3. (-) Deduções aos fundos próprios complementares
1.3. (-) Deduções aos fundos próprios de base e complementares
1.3a. Das quais: (-) aos fundos próprios de base
1.3b. Das quais: (-) aos fundos próprios complementares
1.4. Fundos Próprios de base totais para efeitos de solvabilidade
12.113.688
1.5 Fundos Próprios complementares totais para efeitos de solvabilidade
0
1.6. Deduções aos fundos próprios totais
0
1.7. Fundos próprios suplementares totais disponíveis para cobertura de riscos de mercado
0
1.8. Por memória
1.8.1. (+) Excesso/(-) insuficiência de provisões nas posições ponderadas pelo risco através do método das Notações Internas
1.8.1.1. Montante de provisões no método das Notações Internas
1.8.1.2. (-) Perdas esperadas determinadas no método das Notações Internas
1.8.2. Valor nominal dos empréstimos subordinados reconhecidos como elemento positivo dos fundos próprios
1.8.3. Requisito mínimo de capital social
1.8.4 Fundos Próprios de referência para efeito dos limites relativos aos grandes riscos
12.113.688
31-12-2012
11.848.964
11.848.964
16.712.500
11.500.000
5.212.500
-3.536.858
-3.945.381
-37.301
445.824
-880.854
-586.565
-294.289
0
11.848.964
0
0
0
11.848.964
Unidade: euros
Tabela 1 – Adequação de Capitais: Parte 1
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Para efeitos de apuramento dos requisitos de fundos próprios:
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2. Requisitos de fundos próprios
2.1. Para risco de crédito, risco de crédito de contraparte, risco de redução dos valores a receber e risco de entrega
2.1.1. Método Padrão
2.1.1.1. Classes de risco no método padrão, excluindo posições de titularização
2.1.1.1.1. Créditos ou créditos condicionais sobre administrações centrais ou sobre bancos centrais
2.1.1.1.2. Créditos ou créditos condicionais sobre administrações regionais ou autoridades locais
2.1.1.1.3. Créditos ou créditos condicionais sobre organismos administrativos e empresas sem fins lucrativos
2.1.1.1.4. Créditos ou créditos condicionais sobre bancos multilaterais de desenvolvimento
2.1.1.1.5. Créditos ou créditos condicionais sobre organizações internacionais
2.1.1.1.6. Créditos ou créditos condicionais sobre instituições
2.1.1.1.7. Créditos ou créditos condicionais sobre empresas
2.1.1.1.8. Créditos ou créditos condicionais sobre a carteira de retalho
2.1.1.1.9. Créditos ou créditos condicionais com garantia de bens imóveis
2.1.1.1.10. Elementos vencidos
2.1.1.1.11. Elementos pertencentes a categorias regulamentares de risco elevado
2.1.1.1.12. Crédito sob a forma de obrigações hipotecárias ou obrigações sobre o sector público
2.1.1.1.13. Crédito sob a forma de organismos de investimento colectivo (OIC)
2.1.1.1.14. Outros elementos
2.1.1.2. Posições de titularização no método padrão
2.1.2. Método das Notações Internas
2.1.2.1. Quando não são utilizadas estimativas próprias de LGD e/ou de factores de conversão
2.1.2.1.1. Créditos ou créditos condicionais sobre administrações centrais ou sobre bancos centrais
2.1.2.1.2. Créditos ou créditos condicionais sobre instituições
2.1.2.1.3. Créditos ou créditos condicionais sobre empresas
2.1.2.2. Quando são utilizadas estimativas próprias de LGD e/ou de factores de conversão
2.1.2.2.1. Créditos ou créditos condicionais sobre administrações centrais ou sobre bancos centrais
2.1.2.2.2. Créditos ou créditos condicionais sobre instituições
2.1.2.2.3. Créditos ou créditos condicionais sobre empresas
2.1.2.2.4. Créditos ou créditos condicionais sobre a carteira de retalho
2.1.2.3. Créditos sobre acções
2.1.2.4. Posições de titularização
2.1.2.5. Outros activos que não sejam obrigações de crédito
2.2. Risco de liquidação
2.3. Requisitos de fundos próprios para riscos de posição, riscos cambiais e riscos sobre mercadorias
2.3.1. Método Padrão
2.3.1.1. Instrumentos de dívida
2.3.1.2. Títulos de capital
2.3.1.3. Riscos cambiais
2.3.1.4. Riscos sobre mercadorias
2.3.2. Método dos Modelos Internos
2.4. Requisitos de fundos próprios para risco operacional
2.4.1. Método do indicador básico
2.4.2. Método standard
2.4.3. Método de medição avançada
2.5. Requisitos de fundos próprios - Despesas gerais fixas
2.6. Requisitos transitórios de fundos próprios e outros requisitos de fundos próprios
31-12-2012
2.238.533
1.263.459
1.263.459
1.263.459
30.277
0
0
0
0
200.106
621.125
252.689
0
0
0
0
132.800
26.462
2.113.360
1.068.455
1.068.455
1.068.455
31.844
0
0
0
0
228.191
379.122
320.875
0
0
0
0
87.000
21.422
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
20.098
20.098
0
0
0
20.098
0
954.976
954.976
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.044.905
1.044.905
0
0
0
0
Unidade: euros
Tabela 2 – Adequação de Capitais: Parte 2
Para efeitos de verificação da adequação dos capitais:
31-12-2013
Excesso (+) / insuficiência (-) de fundos próprios
Rácio de solvabilidade (%)
Adequação de fundos próprios ao nível do conglomerado financeiro
9.875.155
43,3%
-
31-12-2012
9.735.604
44,9%
Unidade: euros
Tabela 3 – Adequação de Capitais: Parte 3
5. Risco de Crédito de Contraparte
Nos termos do Anexo V do Aviso n.º 5/2007 do Banco de Portugal, a Orey Financial não detinha,
nas datas de 31 de Dezembro de 2013 e 2012, quaisquer operações relevantes com exposição ao
risco de crédito de contraparte.
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6. Risco de Crédito – Aspectos Gerais
A.
Informação Qualitativa
A Sociedade define, para efeitos contabilísticos, os seguintes conceitos relacionados com o
risco de crédito:

Crédito Vencido: operação de crédito que não tenha sido liquidada após 30 dias da
data contratualmente estabelecida para o seu pagamento. Nesta matéria, a Sociedade
obedece às regras instituídas pelo Aviso n.º 3/95 do Banco de Portugal, em que o
crédito vencido é desagregado por tipo de crédito e por classes;

Crédito Objecto de Imparidade: operação de crédito da qual exista evidência
objectiva de perda sobre os fluxos de caixa estabelecidos contratualmente. Sempre
que seja identificada uma perda de imparidade nos créditos a clientes avaliados
individualmente, o montante da perda é determinado pela diferença entre o valor
contabilístico desse crédito e o valor actual dos seus fluxos de caixa futuros estimados,
descontados à taxa de juro original do contrato;
 Crédito em Incumprimento: conceito instituído pela Instrução n.º 16/2004 do Banco
de Portugal, que inclui o crédito vencido há mais de 90 dias adicionado do crédito
vincendo de cobrança duvidosa, cujo provisionamento esteja a ser efectuado como se
de créditos vencidos se tratassem.
1)
Abordagens e métodos adoptados
Na determinação do risco de crédito e respectivas provisões associadas, consideram-se as
seguintes categorias:
 Provisões para riscos de crédito a clientes e valores a receber de outros
devedores:

Valorimetria e provisionamento do crédito concedido e devedores diversos
sujeitos à constituição de provisões para risco específico e para riscos gerais de
crédito, nos termos do Aviso n.º 2/2005 do Banco de Portugal de 21 de Fevereiro;

Dada a dimensão e características da carteira de crédito, a Sociedade adoptou,
como política para efeitos da quantificação da imparidade, a análise individual das
operações de crédito, a qual segue o princípio da análise e apuramento de
perdas por imparidade previstos na IAS 39.
 Activos intangíveis e tangíveis:
Nos termos da IAS 38 – Activos Intangíveis, estes activos são registados ao custo de
aquisição e respeitam a despesas incorridas no desenvolvimento de projectos implementados
ou a implementar, bem como o custo do software adquirido, em qualquer dos casos quando o
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impacto esperado na actividade da Sociedade se verifique para além do exercício em que são
realizados. As amortizações são calculadas pelo método das quotas constantes, ao longo do
período de vida útil estimado do bem, o qual corresponde a três anos. As despesas com
manutenção de software são contabilizadas como custo do exercício no momento em que
são incorridas.
Nos termos da IAS 16 – Activos Fixos Tangíveis, os activos tangíveis utilizados pela
Sociedade para o desenvolvimento da sua actividade, são contabilisticamente relevados ao
custo de aquisição (incluindo custos directamente atribuíveis), deduzido das amortizações e
perdas de imparidade acumuladas. Os custos de reparação, manutenção e outras despesas
associadas ao seu uso são reconhecidos como custo do exercício, na rubrica “Gastos gerais
administrativos”.
A empresa avalia, anualmente, se existe qualquer indicação de que um activo possa estar
com imparidade. Se existir qualquer indicação, a empresa estima a quantia recuperável do
activo (que é a mais alta entre o justo valor do activo ou de uma unidade geradora de caixa
menos os custos de vender e o seu valor de uso) e reconhece nos resultados do exercício a
imparidade sempre que a quantia recuperável for inferior ao valor contabilístico.
As reversões de imparidade são reconhecidas em resultados (a não ser que o activo
esteja escriturado pela quantia revalorizada, caso em que é tratado como acréscimo de
revalorização) e não devem exceder a quantia escriturada do bem que teria sido determinada
caso nenhuma perda por imparidade tivesse sido reconhecida anteriormente.
 Activos financeiros disponíveis para venda:
Os activos financeiros disponíveis para venda são registados ao justo valor, sendo as
variações no justo valor reflectidas directamente em capital próprio em “Reservas de
Reavaliação”. Sempre que exista evidência objectiva de imparidade, as menos-valias
acumuladas que tenham sido reconhecidas em “Reservas de Reavaliação” devem ser
transferidas para custos do exercício sob a forma de perdas por imparidade.
Para além dos indícios de imparidade acima referidos para activos registados ao custo
amortizado, a Norma IAS 39 prevê ainda os seguintes indícios específicos para imparidade
em instrumentos de capital:

Informação sobre alterações significativas com impacto adverso na envolvente
tecnológica, de mercado, económica ou legal em que o emissor opera, e que indique
que o custo do investimento não venha a ser recuperado; e

Um declínio prolongado ou significativo do valor de mercado abaixo do preço de custo.
Em cada data de referência das demonstrações financeiras é efectuada uma análise da
existência de perdas por imparidade em activos financeiros disponíveis para venda.
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As perdas por imparidade em instrumentos de capital não podem ser revertidas, pelo que
eventuais mais-valias potenciais originadas após o reconhecimento de perdas por imparidade
são reflectidas na “Reserva de justo valor”.
Relativamente a activos financeiros registados ao custo, nomeadamente instrumentos de
capital próprio não cotados e cujo justo valor não possa ser mensurado com fiabilidade, a
Sociedade efectua igualmente análises periódicas de imparidade. Neste âmbito, o valor
recuperável corresponde à melhor estimativa dos fluxos futuros a receber do activo,
descontados a uma taxa que reflicta de forma adequada o risco associado à sua detenção.
O montante de perda por imparidade apurado é reconhecido directamente em resultados
do exercício, e as perdas por imparidade nestes activos não podem ser revertidas.
 Activos Financeiros detidos até à maturidade:
Os activos financeiros detidos até à maturidade compreendem investimentos financeiros
com pagamentos fixos ou determináveis e maturidades fixas, sobre os quais existe a intenção
e capacidade de os deter até à maturidade.
Após o reconhecimento inicial, são subsequentemente mensurados ao custo amortizado,
usando o método da taxa de juro efectiva, deduzido de perdas por imparidade. O custo
amortizado é calculado tendo em conta o prémio ou desconto na data de aquisição e outros
encargos directamente imputáveis à compra como parte da taxa de juro efectiva. A
amortização é reconhecida em resultados na rubrica Juros e Rendimentos Similares.
As perdas por imparidade são reconhecidas em resultados na rubrica Imparidade de
Outros Activos Financeiros Líquida de Reversões e Recuperações.
 Provisões e Passivos Contingentes:
A Sociedade procede a uma análise das possíveis contingências a que está sujeita,
avaliando a necessidade de se proceder à constituição de provisões a fim de, em cada
exercício, ficarem reconhecidas as perdas que possam a vir estar associadas a essas
contingências.
2)
Correcções de valor, Amortizações e Provisões
Em 31 de Dezembro de 2013 e em ano comparativo, a Sociedade apresentava as seguintes
exposições a que correspondiam os seguintes saldos de provisões e amortizações:
Valor Bruto de Balanço
Activos financeiros disponíveis para venda
Crédito a Clientes
Investimentos detidos até à maturidade
Activos tangíveis e intangíveis
Outros activos
Provisões do passivo
31-12-2013
7.294.339
3.628.131
2.186.311
4.303.538
-
31-12-2012
4.235.380
4.754.727
1.934.549
3.025.470
-
Saldo de Provisões e
Amortizações
31-12-2013
31-12-2012
248
1.747.937
1.403.480
206.861
181.385
232.901
194.977
Unidade: euros
Tabela 4 – Saldos de Provisões
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3)
Risco de Concentração
Os processos de gestão e monitorização dos riscos de concentração existentes revelam-se
ajustados ao perfil de risco da Orey Financial. Não obstante, ressalva-se que todas as operações
com impacto directo no capital interno e no nível dos fundos próprios da Sociedade são analisadas
e autorizadas directamente pela Comissão Executiva da Orey Financial.
A exposição significativa ao sector financeiro é intrínseca à própria natureza da Sociedade e às
áreas de negócio nas quais actua. Face aos riscos materialmente relevantes para a Orey Financial
(riscos de contraparte, operacional e de reputação), os níveis de risco de concentração
subjacentes a cada um deles não são expressivos, contudo a sua monitorização periódica permite
acompanhar possíveis alterações.
A existência e documentação de políticas e procedimentos internos de prevenção do risco de
concentração de crédito permitem a sua identificação, medição e gestão adequada.
De forma sucinta, seguem as principais abordagens de gestão do risco de concentração
adoptadas:
a) Análise periódica das contrapartes, na sequência da respectiva apresentação de
resultados, e outros dados de mercado;
b) Acompanhamento das alterações de rating e outlook por parte das agências de rating, e
outras informações genéricas sobre as contrapartes;
c) Monitorização e actualização, numa base contínua, dos limites de concentração
definidos, em função da evolução das exposições e das condições do mercado;
d) Análise do grau de concentração nos Grandes Riscos, no âmbito da Instrução n.º
23/2007 do Banco de Portugal;
e) Ponderação do nível de concentração da carteira de crédito ao mesmo cliente e/ou
grupo de empresas no risco individual da Sociedade conforme o definido (risco de
crédito máximo por cliente), analisando-se sempre o tipo de operação e risco já
assumido (Instrução n.º 5/2011 e Aviso n.º 6/2007 do Banco de Portugal) e a agregação
de responsabilidades (art. 85.º e 109.º RGICSF);
f)
Análise das exposições significativas a uma contraparte individual ou a um grupo de
contrapartes relacionadas ou probabilidade de entrarem em incumprimento decorrente
de factores subjacentes comuns, e das exposições de crédito indirectas resultantes da
aplicação das técnicas de redução de risco (Instrução n.º 5/2011 do Banco de Portugal);
g) Elaboração de relatórios regulamentares inerentes ao risco de concentração de crédito,
nomeadamente o Relatório de Controlo Interno no âmbito do Aviso n.º 5/2008 do Banco
de Portugal, o Relatório de Testes de Esforço no âmbito da Instrução n.º 4/2011 do
Banco de Portugal, a Avaliação da Adequação do Capital Interno (ICAAP) no âmbito da
Instrução n.º 15/2007 do Banco de Portugal, e o Relatório de Risco de Concentração no
âmbito da Instrução n.º 5/2011.
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B.
Informação Quantitativa / Modelos
Posições em Risco Original
Classes de Risco
Administrações centrais ou bancos centrais
Administrações regionais ou autoridades locais
Organismos administrativos e empresas sem fins lucrativos
Bancos multilaterais de desenvolvimento
Organizações internacionais
Instituições
Empresas
Carteira de retalho
Posições garantidas por bens imóveis
Elementos vencidos
Obrigações hipotecárias ou obrigações sobre o sector público
Posições em risco sobre organismos de investimento colectivo (OIC)
Outros elementos
Total
31-12-2013
378.458
0
0
0
0
2.702.725
7.764.062
3.783.131
0
186.472
0
1.660.000
330.780
16.805.627
31-12-2012
398.055
0
0
0
0
3.111.620
4.759.038
4.879.727
0
161.375
0
1.087.500
267.781
14.665.096
Posição em Risco original
(média ao longo do período)
31-12-2013
31-12-2012
394.107
406.146
0
0
0
0
0
0
0
0
2.529.404
3.698.322
6.648.190
3.845.321
4.384.428
3.916.387
0
0
181.421
161.376
0
0
1.855.625
1.087.500
398.388
279.085
16.391.562
13.394.137
Unidade: euros
Tabela 5 – Posições em risco
Actividade Doméstica
Classes de Risco
Administrações centrais ou bancos centrais
Administrações regionais ou autoridades locais
Organismos administrativos e empresas sem fins lucrativos
Bancos multilaterais de desenvolvimento
Organizações internacionais
Instituições
Empresas
Carteira de retalho
Posições garantidas por bens imóveis
Elementos vencidos
Obrigações hipotecárias ou obrigações sobre o sector público
Posições em risco sobre organismos de investimento colectivo (OIC)
Outros elementos
% do total da posição em risco original
31-12-2013
2,3%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
10,3%
31,5%
22,5%
0,0%
0,2%
0,0%
9,9%
1,6%
78,2%
31-12-2012
2,7%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
9,6%
11,6%
33,3%
0,0%
1,1%
0,0%
7,4%
1,6%
67,3%
Actividade Internacional
31-12-2013
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
5,8%
14,7%
0,0%
0,0%
0,9%
0,0%
0,0%
0,4%
21,8%
31-12-2012
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
11,6%
20,9%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,2%
32,7%
Unidade: euros
Tabela 6 – Distribuição Geográfica das Posições em Risco (em % da posição em risco original)
Actividades Financeiras
Classes de Risco
Administrações centrais ou bancos centrais
Administrações regionais ou autoridades locais
Organismos administrativos e empresas sem fins lucrativos
Bancos multilaterais de desenvolvimento
Organizações internacionais
Instituições
Empresas
Carteira de retalho
Posições garantidas por bens imóveis
Elementos vencidos
Obrigações hipotecárias ou obrigações sobre o sector público
Posições em risco sobre organismos de investimento colectivo (OIC)
Outros elementos
% do total da posição em risco original
31-12-2013
2%
0%
0%
0%
0%
16%
46%
9%
0%
1%
0%
10%
2%
87%
31-12-2012
3%
0%
0%
0%
0%
21%
32%
10%
0%
1%
0%
7%
2%
77%
Outras Actividades
31-12-2013
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
13%
0%
0%
0%
0%
0%
13%
31-12-2012
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
23%
0%
0%
0%
0%
0%
23%
Unidade: euros
Tabela 7 – Distribuição Sectorial das Posições em Risco (em % da posição em risco original)
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Correcções de Valor e Provisões
Saldo Inicial
Dotações
Utilizações
Reposições/Anulações
Outros Ajustamentos
- Ajustamentos por diferenças cambiais
- Transferências de provisões
- Combinações de actividades
- Aquisições e alienações de filiais
- Outros
Saldo Final
Actividades Financeiras
31-12-2013
1.780.093
514.751
0
-264.817
157.673
0
0
0
157.673
0
2.187.699
31-12-2012
1.559.252
231.473
0
-10.632
0
0
0
0
0
0
1.780.093
Unidade: euros
Tabela 8 – Correcções de Valor e Provisões
Classes de Risco
VR < 1 ANO
1 ano < VR < 5 ANOS
5 ano < VR < 10 ANOS
VR > 10 ANOS
31-12-2013 31-12-2012 31-12-2013 31-12-2012 31-12-2013 31-12-2012 31-12-2013 31-12-2012
Administrações centrais ou bancos centrais
2%
2%
1%
1%
0%
0%
0%
0%
Administrações regionais ou autoridades locais
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
Organismos administrativos e empresas sem fins lucrativos
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
Bancos multilaterais de desenvolvimento
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
Organizações internacionais
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
Instituições
0%
0%
0%
0%
0%
0%
16%
21%
Empresas
20%
20%
25%
13%
0%
0%
1%
0%
Carteira de retalho
20%
31%
3%
0%
0%
2%
0%
0%
Posições garantidas por bens imóveis
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
Elementos vencidos
1%
1%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
Obrigações hipotecárias ou obrigações sobre o sector público
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
Posições em risco sobre organismos de investimento colectivo (OIC)
0%
7%
0%
0%
0%
0%
10%
0%
Outros elementos
0%
0%
0%
0%
0%
0%
2%
2%
% do total da posição em risco original
43%
61%
28%
13%
0%
2%
29%
23%
Unidade: euros
Tabela 9 – Prazo de Vencimento Residual (em % da posição em risco original)
7. Risco de Crédito – Método Padrão
A.
Informação Qualitativa
Este método consiste em ponderar os activos, de acordo com as suas características, por um
conjunto de ponderadores pré-definidos pelo Banco de Portugal. A Orey Financial classifica os
seus activos e obtém os ponderadores de risco de acordo com o estipulado no Aviso n.º 5/2007 do
Banco de Portugal.
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2013
B.
Informação Quantitativa / Modelos
Ponderadores de Risco
0%
10%
20%
50%
75%
Total
100%
378.458
0
0
0
0
2.299.928
7.764.062
1.626.036
0
186.472
0
1.660.000
330.780
150%
Administrações centrais ou bancos centrais
Administrações regionais ou autoridades locais
Organismos administrativos e empresas sem fins lucrativos
Bancos multilaterais de desenvolvimento
Organizações internacionais
1 - Posição de
Instituições
Risco Original
Empresas
por Classe de
Carteira de retalho
Risco
Posições garantidas por bens imóveis
Elementos vencidos
Obrigações hipotecárias ou obrigações sobre o sector público
Posições em risco sobre organismos de investimento colectivo (OIC)
Outros elementos
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
155.000
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
402.797
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2.002.095
0
0
0
0
0
TOTAL posições em risco original
0
0
155.000
402.797
2.002.095 14.245.735
0 16.805.627
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
31.000
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
201.398
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.501.571
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
TOTAL posições em risco
0
0
31.000
201.398
1.501.571 14.059.264
0 15.793.233
3 - TOTAL posições ponderadas pelo risco
0
0
6.200
100.699
1.126.178 14.059.264
0 15.292.341
2 - Posição em
risco por
classe de risco
(base de
incidencia dos
ponderadores)
Administrações centrais ou bancos centrais
Administrações regionais ou autoridades locais
Organismos administrativos e empresas sem fins lucrativos
Bancos multilaterais de desenvolvimento
Organizações internacionais
Instituições
Empresas
Carteira de retalho
Posições garantidas por bens imóveis
Elementos vencidos
Obrigações hipotecárias ou obrigações sobre o sector público
Posições em risco sobre organismos de investimento colectivo (OIC)
Outros elementos
378.458
0
0
0
0
2.299.928
7.764.062
1.626.036
0
0
0
1.660.000
330.780
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
378.458
0
0
0
0
2.702.725
7.764.062
3.783.131
0
186.472
0
1.660.000
330.780
378.458
0
0
0
0
2.501.327
7.764.062
3.158.607
0
0
0
1.660.000
330.780
TOTAL posições em risco deduzidas aos fundos próprios
0
Unidade: euros
Data de referência: 31/12/2013
Tabela 10 – Método de Padrão
8. Risco de Crédito – Método das Notações Internas
Este capítulo não se aplica à Orey Financial, pelo facto de ser utilizado o método Padrão para o
cálculo dos requisitos de fundos próprios para cobertura do risco de crédito e não ser aplicado
nenhum método de Notações Internas.
9. Técnicas de Redução do Risco de Crédito
De acordo com disposto no Anexo VI do Aviso n.º 5/2007 do Banco de Portugal, os colaterais
recebidos em garantia relativamente ao crédito concedido não se qualificam como técnica de redução
do risco para efeitos do cálculo dos requisitos de fundos próprios do Risco de Crédito, não sendo
considerado relevante este capítulo.
10. Operações de Titularização
Às datas de 31 de Dezembro de 2013 e 2012, este aspecto não é aplicável à Orey Financial tendo
em conta que não existiam quaisquer operações de titularização contratadas.
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11. Riscos de Posição, de Crédito de Contraparte e de Liquidação da
Carteira de Negociação
Este capítulo não é aplicável, uma vez que às datas de 31 de Dezembro de 2013 e 2012 a Orey
Financial não detinha qualquer activo classificado como de carteira de negociação.
12. Riscos Cambial e de Mercadorias das Carteiras Bancária e de
Negociação
A.
Informação Qualitativa
A Orey Financial adopta o método Padrão para calcular os requisitos mínimos de fundos
próprios para cobertura dos riscos cambial e de mercadorias.
B.
Informação Quantitativa / Modelos
Risco Cambial
1. Risco Cambial
1.1 Método padrão
Requisitos de Fundos Próprios
31-12-2013
20.098
20.098
31-12-2012
128.674
128.674
Unidade: euros
Tabela 11 – Requisitos de Fundos Próprios – Riscos Cambial e de Mercadorias
13. Posições em Risco sobre Acções da Carteira Bancária
Esta situação não é aplicável às datas de 31 de Dezembro de 2013 e 2012, pois a Orey Financial
não detinha quaisquer acções na sua carteira bancária.
14. Risco Operacional
A.
Informação Qualitativa
A Orey Financial adopta o método do Indicador Básico para calcular os requisitos de mínimos
de fundos próprios para cobertura do risco operacional. Este método consiste em multiplicar por
um parâmetro (actualmente 15%) a média dos últimos três anos do indicador relevante.
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2013
O cálculo do indicador relevante tem uma periodicidade anual, para efeitos de determinação
dos requisitos de fundos próprios e de acordo com o disposto no Anexo 48 à Instrução n.º 23/2007
do Banco de Portugal.
No quadro seguinte apresentam-se os elementos contabilísticos considerados para o cálculo
do indicador relevante para 2013:
Indicador Relevante
(+) Juros e rendimentos similares
(-) Juros e encargos similares
(+) Rendimentos de instrumentos de capital
(+) Comissões recebidas
(-) Comissões pagas
(+) Resultados de operações financeiras
Outros rendimentos e receitas operacionais
Total do Indicador Relevante
2011
115.759
-19.925
0
5.736.743
-120.155
29.498
269.194
6.011.115
2012
528.796
-7.317
0
5.304.490
-177.766
616.619
-344.388
5.920.434
2013
621.768
-73.880
0
6.547.064
-283.883
1.156.574
-799.664
7.167.979
Unidade: euros
Tabela 12 – Indicador Relevante
B.
Informação Quantitativa / Modelos
Por memória: método de medição
avançada - redução de requisitos de
fundos próprios
Indicador relevante
Actividades
1. Método do Indicador Básico
2. Método Standard
2.1 Financiamento das empresas
2.2 Negociação e vendas (4)
2.3 Intermediação relativa à carteira de retalho
2.4 Banca comercial
2.5 Banca de retalho
2.6 Pagamento e liquidação
2.7 Serviços de agência
2.8 Gestão de activos
Método de Medição Avançada
Perdas esperadas
consideradas no quadro
das práticas internas
2011
2012
2013
6.011.115
0
5.920.434
0
7.167.979
0
0
0
0
0
0
0
Mecanismos de
transferência de risco
0
0
0
Unidade: euros
Tabela 13 – Risco Operacional
15. Análise de Sensibilidade dos Requisitos de Capital
O controlo e avaliação do risco de taxa de juro são realizados periodicamente pela Área
Financeira e geridos no ALCO. Sendo que a Sociedade não possui modelos internos para avaliação
do risco de taxa de juro.
Este risco não se considera materialmente relevante para a Orey Financial devido às operações
serem essencialmente de curto-prazo, sendo que os impactos decorrentes de choques ao nível da
taxa de juro no âmbito dos testes de esforço são imateriais.
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2013
Testes de Esforço
A elaboração de testes de esforço, no âmbito da Instrução n.º 04/2011 do Banco de Portugal, têm
a periodicidade semestral e são realizadas análises de sensibilidade ao risco de crédito, de
concentração, de contraparte, de taxa de juro, de reputação e operacional. Os testes de esforço são
uma ferramenta de análise sobre a adequação dos capitais internos face a choques adversos
decorrentes dos riscos materialmente relevantes para a Orey Financial.
A tabela seguinte resume os testes realizados a cada tipo de risco:
Categoria de Risco
Risco de Crédito
Risco de Concentração
Risco de Contraparte
Risco de Taxa de Juro
Risco de Reputação
Risco Operacional
Testes Realizados (Factores de Risco)
Desvalorização do Valor das Garantias
Aumento do Incumprimento (aumento de PD e redução de LGD)
Cálculo do índice de Gini e Curva de Lorenz
Análise qualitativa dos créditos com maior volume
Aumento da Probabilidade de Default das Instituições Financeiras
Diminuição do Grau de Qualidade de Crédito das Instituições Financeiras
Deslocamento paralelo da curva de rendimentos
Alteração da inclinação da curva de rendimentos
Necessidade de recorrer à aplicação de um Plano de Contingência Reputacional
Perda de Clientes devido à ocorrência de eventos que denigrem a reputação da
instituição
Falhas nos processos relacionados com as garantias de crédito
Operações internas de carácter fraudulento
Falhas na prestação de informação a clientes
Tabela 14 – Testes de Esforço
No último reporte, com a data de referência de 31 de Dezembro de 2013, foi concluído que a Orey
Financial consegue absorver os impactos dos choques simulados, sendo os capitais internos
suficientes e adequados ao seu perfil de risco.
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