Ano 25 • Nº 6 • JUNHO 2014 Primeiro semestre fecha com desempenho industrial negativo UCI – dessazonalizada JUNHO/2014 100% Mês anterior 86,51% Os resultados dos primeiros seis meses de 2014 foram ruins para a indústria de Minas. O faturamento real, que vem acumulando reduções cada vez maiores desde março, mostrou queda em decorrência do fraco desempenho do mercado interno e externo. 83,55% 80% 60% As horas trabalhadas, a utilização da capacidade instalada e o nível de emprego também decresceram no período, corroborando o recuo na atividade produtiva. 40% A retração nos investimentos e no consumo das famílias influenciou o primeiro semestre fraco. Para o segundo semestre é esperada uma recuperação moderada no comportamento da indústria, passada a Copa do Mundo, com a interrupção do ciclo de alta das taxas de juros e com as medidas de estímulo ao crédito anunciadas pelo Banco Central. 20% 0% INDICADORES INDUSTRIAIS DE MINAS GERAIS (Var.%) Jun/14 Mai/14 dessaz. Jun/14 Mai/14 Jun/14 Jun/13 Jan-Jun/14 Jan-Jun/13 Faturamento Real 1 (5,61) (7,12) (12,31) (6,64) Horas Trabalhadas (2,13) (4,13) (4,35) (1,85) (0,37) 0,00 0,07 (0,19) 0,21 (5,92) (0,31) 4,32 (1,34) (5,93) (0,37) 4,33 Variáveis Emprego Massa Salarial Real 2 Rendimento Médio Real 2 (%) Utilização da Capacidade Instalada 1 2 Mai/14 Jun/14 Jun/13 Jan-Jun/2014 Jan-Jun/2013 Índice Original 87,15 83,27 85,12 84,79 85,22 Índice Dessazonalizado 86,51 83,55 85,40 - - Deflator IPA/OG – FGV Deflator INPC – IBGE Páginas 2, 3 e 4 Páginas 5 e 6 Páginas 7, 8 e 9 • Faturamento real • Massa salarial real • Análise setorial • Horas trabalhadas na produção • Rendimento médio real • Emprego • Utilização da capacidade instalada 2 | ANO 25 – Nº 6 – JUNHO 2014 Faturamento real Faturamento real Faturamento Real Faturamento Real Média Móvel Semestral Dessazonalizado – média 2006=100 Registrou queda na comparação com o mês anterior 150 145 • O indicador apresentou queda de 7,12% no mês de junho quando comparado a maio, consequência da redução nas vendas para o mercado interno e externo. • A maior influência negativa foi registrada no setor de Veículos Automotores, com 2,74 p.p.. O setor que apresentou a maior variação negativa foi o de Produtos de Metal, com recuo de 54,16%. • Livre dos efeitos sazonais o faturamento real diminuiu 5,61%. • No confronto com igual mês do ano anterior o faturamento decresceu 12,31%. • Na análise da média móvel dos últimos 12 meses o indicador foi 5,16% menor. • No primeiro semestre de 2014 o faturamento real recuou 6,64% frente ao mesmo período de 2013. • O setor que mais influenciou negativamente foi o de Veículos Automotores com participação de 6,56 p.p., apresentando também a maior variação negativa de 21,31%. 140 135 130 125 120 115 jun/11 out/11 fev/12 jun/12 out/12 fev/13 jun/13 out/13 fev/14 jun/14 Deflator: IPA/OG-FGV Faturamento Real - Variação (em %) x Influência (em p.p.) acumulada 0,28 1,02 24,09 0,19 30,79 0,21 13,33 4,07 0,15 3,16 0,14 1,36 0,02 1,79 (2,74) (0,04) (3,92) (0,05) (6,99) (6,71) (6,53) (7,73) (0,09) (0,10) (0,20) (0,33) (2,43) (0,41) (11,62) (0,81) (21,31) Variação maior influência positiva Influência maior influência negativa Veículos Automotores Extrativa Mineral Metalurgia Básica Produtos de Minerais Não Metálicos Couro e Calçados Artigos do Vestuário e Acessórios Produtos de Metal Máquinas, Aparelhos e Materiais Elétricos Produtos Têxteis Celulose, Papel e Produtos de Papel Produtos Alimentícios Derivados de Petróleo e Biocombustíveis Bebidas Máquinas e Equipamentos Produtos Farmacêuticos Produtos Químicos (6,56) | 3 ANO 25 – Nº 6– JUNHO 2014 Horas trabalhadas na produção Horas trabalhadas na produção Horas Trabalhadas na Produção Horas Trabalhadas na Produção Média Móvel Semestral Dessazonalizado – média 2006=100 135 Reduziu nos primeiros seis meses do ano 130 125 • As horas trabalhadas na produção decresceram 4,13% no mês de junho, diante de maio. • O setor de Veículos Automotores registrou a maior variação negativa (-15,96%) e a maior contribuição negativa (-1,82 p.p.). • Em termos dessazonalizados a variável registrou queda de 2,13%. • Na comparação com junho do ano passado as horas de produção foram 4,35% menores. • Analisando a média móvel dos últimos 12 meses o indicador reduziu 0,51%. • No primeiro semestre do ano a variável retraiu 1,85%, perante os mesmos meses de 2013. • As maiores influências negativas no acumulado de 2014 até junho foram registradas nos setores de Veículos Automotores (-1,73 p.p.) e de Produtos de Metal (-1,19 p.p.). Esses setores também apresentaram os maiores decréscimos no indicador, com queda de 13,07% e 20,23%, respectivamente. 120 115 110 105 jun/11 out/11 fev/12 jun/12 out/12 fev/13 jun/13 out/13 fev/14 jun/14 Horas Trabalhadas na Produção - Variação (em %) x Influência (em p.p.) acumulada 0,48 0,70 38,26 24,09 0,39 2,12 0,27 4,67 0,10 0,13 3,55 8,60 0,07 0,09 1,22 0,09 4,10 10,03 0,06 5,49 (2,65) (0,09) (2,59) (0,19) (4,16) (0,28) (7,99) (0,51) (20,23) (13,07) (1,73) Variação maior influência positiva Influência maior influência negativa Veículos Automotores Produtos de Metal Artigos do Vestuário e Acessórios Couro e Calçados Metalurgia Básica Máquinas e Equipamentos Celulose, Papel e Produtos de Papel Derivados de Petróleo e Biocombustíveis Máquinas, Aparelhos e Materiais Elétricos Extrativa Mineral Produtos Farmacêuticos Produtos Têxteis Produtos de Minerais Não Metálicos Produtos Alimentícios Bebidas Produtos Químicos (1,19) 4 | ANO 25 – Nº 6 – JUNHO 2014 Emprego Emprego Emprego Emprego Média Móvel Semestral Dessazonalizado – média 2006=100 130 Decresceu no primeiro semestre de 2014 128 • O nível de emprego apresentou relativa estabilidade na comparação mensal (maio/14) e anual (junho/13). • A maior influência positiva foi observada no setor de Produtos de Metal (0,22 p.p.) e a maior influência negativa foi verificada no setor de Veículos Automotores (-0,17 p.p.). • Livre dos efeitos sazonais o indicador recuou 0,37%. • Na análise da média móvel dos últimos 12 meses o pessoal empregado total expandiu 0,43%. • No primeiro semestre de 2014 diante dos mesmos meses do ano anterior o emprego industrial reduziu 0,19%. • No acumulado dos primeiros seis meses deste ano a maior influência negativa foi verificada no setor de Alimentos (-0,44 p.p.), enquanto a maior queda foi registrada no setor de Bebidas (-14,24%). 126 124 122 120 jun/11 out/11 fev/12 jun/12 out/12 fev/13 jun/13 out/13 fev/14 jun/14 Emprego - Variação (em %) x Influência (em p.p.) acumulada 0,12 0,22 0,33 4,52 0,18 0,27 8,02 2,09 11,45 4,48 0,09 3,65 0,01 1,43 (1,21) (0,08) (0,47) (0,02) (1,66) (0,09) (1,85) (2,18) (0,11) (2,11) (0,15) (0,16) (2,81) (0,44) (9,87) (14,24) (0,07) Variação maior influência positiva Influência maior influência negativa Produtos Alimentícios Bebidas Metalurgia Básica Extrativa Mineral Produtos de Metal Couro e Calçados Artigos do Vestuário e Acessórios Derivados de Petróleo e Biocombustíveis Máquinas e Equipamentos Celulose, Papel e Produtos de Papel Máquinas, Aparelhos e Materiais Elétricos Produtos Farmacêuticos Produtos Têxteis Produtos Químicos Veículos Automotores Produtos de Minerais Não Metálicos (0,17) | 5 ANO 25 – Nº 6– JUNHO 2014 Massa salarial real Massa salarial real Massa Salarial Real Massa Salarial Real Média Móvel Semestral Dessazonalizado – média 2006=100 155 Cresceu no primeiro semestre de 2014 150 • No mês de junho a variável decresceu 5,92% ante maio. • O setor de Metalurgia registrou a maior contribuição negativa ao índice, com 5,03 p.p., e também a maior variação mensal negativa, com 30,24%. • Em termos dessazonalizados o indicador cresceu 0,21%. • A massa salarial real reduziu 0,31% na comparação com o mesmo mês de 2013. • Observou-se elevação de 1,88% na análise da média móvel dos últimos 12 meses. • O total das remunerações pagas no acumulado dos seis primeiros meses de 2014 elevou-se em 4,32%, frente a igual período de 2013. • No primeiro semestre de 2014 os setores de Produtos de Minerais Não Metálicos e Metalurgia Básica registraram a maior influência positiva, de 2,06 p.p. e 1,19 p.p., respectivamente. As maiores variações foram nos setores de Produtos de Minerais Não Metálicos (33,51%) e de Produtos Químicos (22,85%). 145 140 135 130 jun/11 out/11 fev/12 jun/12 out/12 fev/13 jun/13 out/13 fev/14 jun/14 Deflator: INPC - IBGE Massa Salarial - Variação (em %) x Influência (em p.p.) acumulada 2,06 0,78 33,51 1,19 0,30 22,85 9,56 0,62 5,52 0,32 12,37 4,45 0,16 6,43 0,08 0,16 1,16 8,58 0,04 3,79 0,01 1,23 (0,99) (0,03) (6,84) (6,83) (7,24) (0,13) (0,19) (0,24) (10,58) Variação maior influência positiva Influência maior influência negativa Veículos Automotores Artigos do Vestuário e Acessórios Máquinas e Equipamentos Derivados de Petróleo e Biocombustíveis Máquinas, Aparelhos e Materiais Elétricos Produtos Farmacêuticos Bebidas Celulose, Papel e Produtos de Papel Produtos Alimentícios Produtos Têxteis Couro e Calçados Produtos de Metal Extrativa Mineral Produtos Químicos Metalurgia Básica Produtos de Minerais Não Metálicos (1,52) 6 | ANO 25 – Nº 6 – JUNHO 2014 Rendimento médio real Recuou em relação a maio • O rendimento médio apresentou queda de 5,93% frente a maio. • Livre de efeitos sazonais o indicador recuou 1,34%. • Quando comparado com igual mês do ano passado o rendimento médio real apresentou redução de 0,37%. • Na média móvel dos últimos 12 meses o indicador cresceu 1,30%. • No acumulado dos seis primeiros meses do ano a variável ampliou 4,33%. Utilização da capacidade instalada Decresceu em todas as bases de comparação • A utilização da capacidade instalada reduziu 3,88 p.p., aferindo 83,27% em junho diante dos 87,15% verificados em maio. • Em termos dessazonalizados o NUCI registrou 83,55% em junho, mostrando decréscimo de 2,96 p.p. em relação ao mês anterior (86,51%). • No confronto com junho de 2013 (85,12%) o indicador retraiu 1,85 p.p.. • O indicador médio de utilização da capacidade instalada no primeiro semestre de 2014 foi de 84,79%, apresentando redução de 0,43 p.p., frente aos mesmos meses do ano anterior (85,22%). Rendimento Médio Real Rendimento Médio Real Média Móvel Semestral Horas Trabalhadas na Produção Rendimento médio real Dessazonalizado – média 2006=100 135 130 125 120 115 110 105 jun/11 out/11 fev/12 jun/12 out/12 fev/13 jun/13 out/13 fev/14 jun/14 Deflator: INPC - IBGE Utilização da Capacidade Instalada NUCI NUCI Media Móvel Semestral Dessazonalizado – Percentual médio 90 88 86 84 82 80 jun/11 out/11 fev/12 jun/12 out/12 fev/13 jun/13 out/13 fev/14 jun/14 ANO 25 – Nº 6– JUNHO 2014 | 7 Análise setorial Ao final do primeiro semestre do ano o faturamento real apresentou queda de 6,64% em relação ao mesmo período de 2013. O resultado entre os setores foi bem diversificado – nove dos 16 pesquisados – apresentaram recuo no indicador. Veículos Automotores apresentou a influência negativa mais representativa do resultado (6,56 p.p.). Apesar do emprego registrar índice negativo para o acumulado do ano desde janeiro, as quedas vêm perdendo intensidade, entretanto o indicador finalizou o primeiro semestre com recuo de 0,19%. Entre os setores analisados, nove mostraram decréscimo no período. A maior influência negativa foi do setor de Produtos Alimentícios (-0,44 p.p.), enquanto a maior variação negativa no período foi no setor de Bebidas (-14,24%). O indicador de horas trabalhadas recuou 1,85% no primeiro semestre, sendo esse o terceiro mês consecutivo de queda nessa base de comparação. Apesar do índice negativo, apenas seis setores registraram queda no período, sendo os setores de Veículos Automotores (-13,07%) e Produtos de Metal (-20,23%) responsáveis pela influência negativa de 2,93 p.p. no resultado. No acumulado dos primeiros seis meses do ano a massa salarial real cresceu 4,32% e o resultado concentrado entre os setores, sendo que a maior parte - 11 dos 16 pesquisados - mostraram elevação. O setor de Produtos de Minerais Não Metálicos apresentou a maior variação (33,51%) e também a maior influência (2,06 p.p.). Os setores de destaque no semestre foram Veículos Automotores, Extrativo Mineral, Bebidas e Produtos Químicos. contra mesmo período ano anterior (%) 1,91 2,09 (10,58) (13,07) (12,00) Rendimento médio Massa salarial real Emprego UCI* Horas trabalhadas Faturamento real (21,31) Indicadores de atividade do setor Extrativo Mineral contra mesmo período ano anterior (%) 7,84 5,52 1,22 (0,43) (2,18) *Em pontos percentuais Rendimento médio Massa salarial real Emprego UCI* (11,62) Horas trabalhadas O faturamento da Indústria Extrativa mostrou queda de 11,62% no período de janeiro a junho em função da redução nas vendas internas e nas exportações. O preço do minério de ferro, principal produto de venda do setor, acumulou redução de 18,5% até junho, provocando a retração no faturamento. O emprego mostrou decréscimo de 2,18%, influenciando o incremento na massa salarial de 5,52% proporcionado pelo pagamento de rescisões. As horas trabalhadas na produção aumentaram 1,22%. O rendimento médio real dos funcionários do setor cresceu 7,84% devido ao crescimento nas remunerações e à queda no número de empregados no mês. Indicadores de atividade do setor de Veículos Automotores Faturamento real O faturamento do setor de Veículos Automotores decresceu 21,31% no acumulado do ano até junho, diante do mesmo período de 2013, em decorrência da redução nas vendas para o mercado interno e externo. O desaquecimento do mercado nacional em virtude da Copa do Mundo, da maior seletividade dos bancos na concessão de crédito para compra de autoveículos e da queda de confiança do consumidor diante do cenário de baixo crescimento econômico influenciou o resultado negativo. Outro fator relevante foi o recuo na demanda internacional, devido às restrições impostas pela Argentina à importação de autoveículos. As horas trabalhadas (-13,07%) e a massa salarial (-10,58%) acompanharam a retração na atividade produtiva, dado o menor número de horas extras, a concessão de feriados em função da Copa, a redução de turnos de produção e a concessão de férias coletivas em importantes empresas. O nível de emprego expandiu 2,09% em função da primarização de mão de obra e pelas contratações realizadas nos últimos meses de 2013 para atender ao acréscimo da demanda antes do retorno integral da alíquota do IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados – que ocorreria no início deste ano. O ajuste no quadro de funcionários à menor produção já está sendo feito, mas ainda não causou impacto significativo no pessoal empregado. O incremento no emprego aliado ao decréscimo na massa salarial justificou a queda de 12,00% no rendimento médio real dos trabalhadores. ANO 25 – Nº 6 – JUNHO 2014 De janeiro a junho de 2014, diante de iguais meses do ano anterior, o faturamento real no setor de Bebidas indicou expansão de 13,33%, resultado do maior número de pedidos no mercado doméstico. As ampliações de unidades produtivas e o clima favorável especialmente no primeiro trimestre favoreceram o acréscimo nas vendas do setor. As horas de produção elevaram-se em 38,26%, em decorrência da criação de linhas de produção e da maior realização de horas extras, o que causou o incremento de 17,39 p.p. na utilização da capacidade média. A massa salarial e o rendimento médio real também mostraram acréscimo de 3,79% e 21,63%, respectivamente. Na contramão dos indicadores analisados no período o nível de emprego apresentou retração de 14,24%, como consequência de reestruturação na área comercial e do fechamento de alguns centros de distribuição no intuito de otimizar a logística de produtos de uma importante empresa. Indicadores de atividade do setor de Bebidas O faturamento do setor de Produtos Químicos cresceu 24,09% no acumulado do primeiro semestre, consequência da elevação nas vendas nacionais. O crescimento na demanda por adubos e fertilizantes associado ao aumento no mix de produtos vendidos nas empresas de defensivos agrícolas contribuiu para o resultado. O acréscimo de 8,02% no emprego para atender à expansão na produção, aliado ao maior número de horas extras, provocou o acréscimo de 24,09% nas horas trabalhadas e de 5,68 p.p. no nível de utilização da capacidade instalada. A massa salarial encerrou o semestre com elevação de 22,85% e o rendimento médio real cresceu 13,77% no período. Indicadores de atividade do setor de Produtos Químicos contra mesmo período ano anterior (%) 38,26 21,63 17,39 13,33 3,79 Rendimento médio Massa salarial real Emprego UCI* Horas trabalhadas Faturamento real (14,24) contra mesmo período ano anterior (%) 24,09 24,09 22,85 13,77 *Em pontos percentuais Massa salarial real 8,02 Emprego UCI* Horas trabalhadas Faturamento real 5,68 Rendimento médio 8 | ANO 25 – Nº 6– JUNHO 2014 | 9 Indicadores Industriais Minas Gerais FATURAMENTO REAL (Variação em %) HORAS TRABALHADAS NA PRODUÇÃO (Variação em %) UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA (Variação em p.p.) Jun/14 Jun/14 Jan-Jun/14 Jun/14 Jun/14 Jan-Jun/14 Jun/14 Jun/14 Jan-Jun/14 Mai/14 Jun/13 Jan-Jun/13 Mai/14 Jun/13 Jan-Jun/13 Mai/14 Jun/13 Jan-Jun/13 Indústria Geral (7,12) (12,31) (6,64) (4,13) (4,35) (1,85) (3,88) (1,85) (0,43) Indústria Extrativa (5,74) (7,86) (11,62) (0,23) 1,06 1,22 1,13 (0,21) (0,43) Indústria de Transformação (7,23) (12,63) (6,26) (4,46) (4,80) (2,11) (2,54) (1,96) 0,18 POR SETOR Alimentos (6,20) (3,74) 1,36 2,41 1,10 2,12 2,78 (1,06) (0,43) Bebidas (5,72) 3,56 13,33 0,66 23,83 38,26 (0,77) 18,81 17,39 Têxteis (10,73) (12,32) (2,74) (0,32) 6,09 3,55 0,34 (4,99) (1,78) Vestuário (24,65) (14,18) (6,71) (6,03) 3,46 (7,99) (19,93) (7,17) (0,29) Couro e Calçados (9,25) (7,59) (6,53) 3,64 (4,49) (4,16) 2,07 3,21 (0,70) Celulose e Papel 1,52 4,95 1,79 (1,36) 0,49 5,49 0,27 (0,08) (0,04) Deriv. Petróleo e Biocombustíveis 3,58 12,31 3,16 (7,84) 5,90 10,03 2,30 (9,20) 1,00 Químicos (1,61) 29,76 24,09 5,15 19,33 24,09 (0,20) 5,50 5,68 Farmacêuticos (12,22) 18,07 30,79 (1,59) 7,04 8,60 (0,02) (3,26) (2,48) Minerais Não Metálicos (12,34) (19,47) (7,73) (7,40) (2,62) 4,67 (6,93) (5,13) 0,02 Metalurgia (2,88) (12,89) (2,43) (7,67) (8,39) (2,59) 0,43 (3,88) (4,03) Produtos de Metal (54,16) (23,98) (6,99) 1,79 (15,20) (20,23) (6,83) (7,91) (1,98) Máquinas e Materiais Elétricos 1,73 (8,56) (3,92) (9,77) 1,73 4,10 2,33 (0,31) (0,57) Máquinas e Equipamentos 4,73 3,31 4,07 (6,50) 2,82 (2,65) 1,61 3,27 (2,56) (13,07) (1,34) (1,16) 1,91 Veículos Automotores (10,98) (31,36) (21,31) (15,96) (27,07) 10 | ANO 25 – Nº 6 – JUNHO 2014 Indicadores Industriais Minas Gerais EMPREGO (Variação em %) MASSA SALARIAL REAL (Variação em %) RENDIMENTO MÉDIO REAL (Variação em %) Jun/14 Jun/14 Jan-Jun/14 Jun/14 Jun/14 Jan-Jun/14 Jun/14 Jun/14 Jan-Jun/14 Mai/14 Jun/13 Jan-Jun/13 Mai/14 Jun/13 Jan-Jun/13 Mai/14 Jun/13 Jan-Jun/13 Indústria Geral 0,00 0,07 (0,19) (5,92) (0,31) 4,32 (5,93) (0,37) 4,33 Indústria Extrativa (0,31) (1,91) (2,18) (1,16) (1,80) 5,52 (0,85) 0,11 7,84 Indústria de Transformação 0,02 0,21 (0,05) (6,27) (0,19) 4,16 (6,29) (0,40) 3,70 Alimentos 0,14 (2,02) (2,81) (4,89) (5,09) 1,16 (5,03) (3,13) 4,16 Bebidas (0,12) (18,74) (14,24) 0,57 (6,18) 3,79 0,68 15,46 21,63 Têxteis 0,18 6,45 4,48 1,33 4,89 6,43 1,15 (0,13) 2,19 Vestuário (1,15) (2,93) (1,21) 11,67 (5,44) (7,24) 12,97 (2,59) (6,09) Couro e Calçados 2,39 0,87 (1,66) 18,76 16,63 12,37 15,99 15,62 14,22 Celulose e Papel (0,11) 1,90 1,43 (4,15) (1,73) 8,58 (4,04) (3,56) 6,98 Deriv. Petróleo e Biocombustíveis (0,89) (5,49) (9,87) (4,31) (9,39) (6,84) (3,45) (4,12) 3,84 Químicos 0,61 7,28 8,02 (2,20) 4,97 22,85 (2,79) (2,15) 13,77 Farmacêuticos (1,26) 6,28 11,45 1,95 0,87 1,23 3,24 (5,10) (9,17) Minerais Não Metálicos (0,63) 3,18 4,52 (6,84) 28,55 33,51 (6,25) 24,59 27,79 Metalurgia 0,28 (2,97) (2,11) (30,24) 4,91 9,56 (30,43) 8,13 11,93 Produtos de Metal 3,44 8,86 (1,85) (21,73) (2,99) 4,45 (24,33) (10,88) Máquinas e Materiais Elétricos (0,48) 6,15 3,65 (3,55) (3,47) (0,99) (3,09) (9,06) (4,36) Máquinas e Equipamentos (0,59) 0,45 (0,47) 6,55 1,06 (6,83) 7,18 (8,52) (11,03) Veículos Automotores (1,34) (1,43) 2,09 10,41 (16,59) (10,58) 11,91 (14,41) (12,00) POR SETOR Economia em Perspectiva Variável 2014 PIB Mundial (variação %) 3,6 PIB Brasil (variação %) 0,9 Produção Industrial Brasil (variação %) -1,15 Produção Industrial Minas Gerais (variação %)* 0,70 Faturamento Industrial Minas Gerais (variação %)* -9,1 Exportações Brasileiras (US$ bilhões) 241,8 Exportações de Minas Gerais (US$ bilhões)* 31,7 Taxa de Câmbio (R$/US$ - fim do período) 2,35 IPCA (% a.a.) 6,41 Selic final período (% a.a.) 11,0 Dívida Líquida do Setor Público (% do PIB) 34,85 Formação Bruta de Capital Fixo (% do PIB) 17,0 Fonte: FIEMG, Banco Central do Brasil, Tendências Consultoria e Banco Mundial *As projeções das variáveis de Minas Gerais serão revistas ao final de cada semestre. 7,52 ANO 25 – Nº 6– JUNHO 2014 Nota Metodológica A Pesquisa Indicadores Industriais é elaborada pela Assessoria Econômica da FIEMG em conjunto com a Confederação Nacional da Indústria CNI. As informações referentes ao mês de junho de 2014 resultam de levantamento feito em 247 empresas. Os indicadores são divulgados na base média 2006=100 e obtidos através da média ponderada dos indicadores dos setores, onde os pesos representam a participação relativa dos mesmos na indústria do estado, com base na média dos dados da PIA 2007 e 2008. São divulgados também os resultados dessazonalizados para todas as variáveis, a partir de modelos estruturais utilizando-se o sistema Tramo Seats. Variáveis pesquisadas: Faturamento Real – faturamento líquido, exclusive IPI, referente a produtos industrializados pela empresa; Emprego – total de pessoas existentes no último dia do mês remuneradas diretamente pela empresa, com ou sem vínculo empregatício, com contrato de trabalho por tempo indeterminado ou temporário, ligadas ou não ao processo produtivo; Horas Trabalhadas na Produção – total de horas trabalhadas pelo pessoal empregado na produção; Massa Salarial Real – valor das remunerações pagas ao pessoal empregado total da empresa; Rendimento Médio Real – razão entre a Massa Salarial Real e o Emprego; Utilização da Capacidade Instalada – percentual da capacidade de produção operacional utilizada no mês. A partir de janeiro de 2013, a Pesquisa Indicadores Industriais passou a ser divulgada de acordo com a CNAE 2.0. | 11 Ficha Técnica Realização: Sistema FIEMG – Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais Presidente: Olavo Machado Junior Responsável Técnico: Assessoria Econômica da FIEMG Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais – Av. do Contorno, 4456 - Funcionários - Belo Horizonte - MG Gerência de Imprensa: (55) 31 3263-4449 / 3263-4444 Assessoria Econômica da FIEMG: (55) 31 3263-4394 / 3263-4388