Ano 25 • Nº 6 • JUNHO 2014
Primeiro semestre fecha com
desempenho industrial negativo
UCI – dessazonalizada JUNHO/2014
100%
Mês anterior
86,51%
Os resultados dos primeiros seis meses de 2014 foram ruins para
a indústria de Minas. O faturamento real, que vem acumulando
reduções cada vez maiores desde março, mostrou queda em
decorrência do fraco desempenho do mercado interno e externo.
83,55%
80%
60%
As horas trabalhadas, a utilização da capacidade instalada e o
nível de emprego também decresceram no período, corroborando
o recuo na atividade produtiva.
40%
A retração nos investimentos e no consumo das famílias
influenciou o primeiro semestre fraco. Para o segundo semestre
é esperada uma recuperação moderada no comportamento da
indústria, passada a Copa do Mundo, com a interrupção do ciclo
de alta das taxas de juros e com as medidas de estímulo ao crédito
anunciadas pelo Banco Central.
20%
0%
INDICADORES INDUSTRIAIS DE MINAS GERAIS (Var.%)
Jun/14
Mai/14
dessaz.
Jun/14
Mai/14
Jun/14
Jun/13
Jan-Jun/14
Jan-Jun/13
Faturamento Real 1
(5,61)
(7,12)
(12,31)
(6,64)
Horas Trabalhadas
(2,13)
(4,13)
(4,35)
(1,85)
(0,37)
0,00
0,07
(0,19)
0,21
(5,92)
(0,31)
4,32
(1,34)
(5,93)
(0,37)
4,33
Variáveis
Emprego
Massa Salarial Real
2
Rendimento Médio Real 2
(%)
Utilização da Capacidade Instalada
1
2
Mai/14
Jun/14
Jun/13
Jan-Jun/2014
Jan-Jun/2013
Índice Original
87,15
83,27
85,12
84,79
85,22
Índice Dessazonalizado
86,51
83,55
85,40
-
-
Deflator IPA/OG – FGV Deflator INPC – IBGE
Páginas 2, 3 e 4
Páginas 5 e 6
Páginas 7, 8 e 9
• Faturamento real
• Massa salarial real
• Análise setorial
• Horas trabalhadas na produção
• Rendimento médio real
• Emprego
• Utilização da capacidade
instalada
2 |
ANO 25 – Nº 6 – JUNHO 2014
Faturamento real
Faturamento real
Faturamento Real
Faturamento Real Média Móvel Semestral
Dessazonalizado – média 2006=100
Registrou queda na comparação
com o mês anterior
150
145
• O indicador apresentou queda de 7,12% no
mês de junho quando comparado a maio,
consequência da redução nas vendas para o
mercado interno e externo.
• A maior influência negativa foi registrada
no setor de Veículos Automotores, com 2,74
p.p.. O setor que apresentou a maior variação
negativa foi o de Produtos de Metal, com
recuo de 54,16%.
• Livre dos efeitos sazonais o faturamento real
diminuiu 5,61%.
• No confronto com igual mês do ano anterior
o faturamento decresceu 12,31%.
• Na análise da média móvel dos últimos 12
meses o indicador foi 5,16% menor.
• No primeiro semestre de 2014 o faturamento
real recuou 6,64% frente ao mesmo período
de 2013.
• O setor que mais influenciou negativamente foi
o de Veículos Automotores com participação
de 6,56 p.p., apresentando também a maior
variação negativa de 21,31%.
140
135
130
125
120
115
jun/11
out/11
fev/12
jun/12
out/12
fev/13
jun/13
out/13
fev/14
jun/14
Deflator: IPA/OG-FGV
Faturamento Real - Variação (em %) x Influência (em p.p.) acumulada
0,28
1,02
24,09
0,19
30,79
0,21
13,33
4,07
0,15
3,16
0,14
1,36
0,02
1,79
(2,74)
(0,04)
(3,92)
(0,05)
(6,99)
(6,71)
(6,53)
(7,73)
(0,09)
(0,10)
(0,20)
(0,33)
(2,43)
(0,41)
(11,62)
(0,81)
(21,31)
Variação
maior influência positiva
Influência
maior influência negativa
Veículos Automotores
Extrativa Mineral
Metalurgia Básica
Produtos de Minerais Não Metálicos
Couro e Calçados
Artigos do Vestuário e Acessórios
Produtos de Metal
Máquinas, Aparelhos e Materiais Elétricos
Produtos Têxteis
Celulose, Papel e Produtos de Papel
Produtos Alimentícios
Derivados de Petróleo e Biocombustíveis
Bebidas
Máquinas e Equipamentos
Produtos Farmacêuticos
Produtos Químicos
(6,56)
| 3
ANO 25 – Nº 6– JUNHO 2014
Horas trabalhadas
na produção
Horas trabalhadas na produção
Horas Trabalhadas na Produção
Horas Trabalhadas na Produção Média Móvel Semestral
Dessazonalizado – média 2006=100
135
Reduziu nos primeiros
seis meses do ano
130
125
• As horas trabalhadas na produção
decresceram 4,13% no mês de junho, diante
de maio.
• O setor de Veículos Automotores registrou a
maior variação negativa (-15,96%) e a maior
contribuição negativa (-1,82 p.p.).
• Em termos dessazonalizados a variável
registrou queda de 2,13%.
• Na comparação com junho do ano passado
as horas de produção foram 4,35% menores.
• Analisando a média móvel dos últimos 12
meses o indicador reduziu 0,51%.
• No primeiro semestre do ano a variável
retraiu 1,85%, perante os mesmos meses de
2013.
• As maiores influências negativas no
acumulado de 2014 até junho foram
registradas nos setores de Veículos
Automotores (-1,73 p.p.) e de Produtos de
Metal (-1,19 p.p.). Esses setores também
apresentaram os maiores decréscimos no
indicador, com queda de 13,07% e 20,23%,
respectivamente.
120
115
110
105
jun/11
out/11
fev/12
jun/12
out/12
fev/13
jun/13
out/13
fev/14
jun/14
Horas Trabalhadas na Produção - Variação (em %) x Influência (em p.p.) acumulada
0,48
0,70
38,26
24,09
0,39
2,12
0,27
4,67
0,10
0,13
3,55
8,60
0,07
0,09
1,22
0,09
4,10
10,03
0,06
5,49
(2,65)
(0,09)
(2,59)
(0,19)
(4,16)
(0,28)
(7,99)
(0,51)
(20,23)
(13,07)
(1,73)
Variação
maior influência positiva
Influência
maior influência negativa
Veículos Automotores
Produtos de Metal
Artigos do Vestuário e Acessórios
Couro e Calçados
Metalurgia Básica
Máquinas e Equipamentos
Celulose, Papel e Produtos de Papel
Derivados de Petróleo e Biocombustíveis
Máquinas, Aparelhos e Materiais Elétricos
Extrativa Mineral
Produtos Farmacêuticos
Produtos Têxteis
Produtos de Minerais Não Metálicos
Produtos Alimentícios
Bebidas
Produtos Químicos
(1,19)
4 |
ANO 25 – Nº 6 – JUNHO 2014
Emprego
Emprego
Emprego
Emprego Média Móvel Semestral
Dessazonalizado – média 2006=100
130
Decresceu no primeiro
semestre de 2014
128
• O nível de emprego apresentou relativa
estabilidade na comparação mensal
(maio/14) e anual (junho/13).
• A maior influência positiva foi observada no
setor de Produtos de Metal (0,22 p.p.) e a
maior influência negativa foi verificada no
setor de Veículos Automotores (-0,17 p.p.).
• Livre dos efeitos sazonais o indicador recuou
0,37%.
• Na análise da média móvel dos últimos 12
meses o pessoal empregado total expandiu
0,43%.
• No primeiro semestre de 2014 diante dos
mesmos meses do ano anterior o emprego
industrial reduziu 0,19%.
• No acumulado dos primeiros seis meses
deste ano a maior influência negativa foi
verificada no setor de Alimentos (-0,44
p.p.), enquanto a maior queda foi registrada
no setor de Bebidas (-14,24%).
126
124
122
120
jun/11
out/11
fev/12
jun/12
out/12
fev/13
jun/13
out/13
fev/14
jun/14
Emprego - Variação (em %) x Influência (em p.p.) acumulada
0,12
0,22
0,33
4,52
0,18
0,27
8,02
2,09
11,45
4,48
0,09
3,65
0,01
1,43
(1,21)
(0,08)
(0,47)
(0,02)
(1,66)
(0,09)
(1,85)
(2,18)
(0,11)
(2,11)
(0,15)
(0,16)
(2,81)
(0,44)
(9,87)
(14,24)
(0,07)
Variação
maior influência positiva
Influência
maior influência negativa
Produtos Alimentícios
Bebidas
Metalurgia Básica
Extrativa Mineral
Produtos de Metal
Couro e Calçados
Artigos do Vestuário e Acessórios
Derivados de Petróleo e Biocombustíveis
Máquinas e Equipamentos
Celulose, Papel e Produtos de Papel
Máquinas, Aparelhos e Materiais Elétricos
Produtos Farmacêuticos
Produtos Têxteis
Produtos Químicos
Veículos Automotores
Produtos de Minerais Não Metálicos
(0,17)
| 5
ANO 25 – Nº 6– JUNHO 2014
Massa salarial real
Massa salarial real
Massa Salarial Real
Massa Salarial Real Média Móvel Semestral
Dessazonalizado – média 2006=100
155
Cresceu no primeiro
semestre de 2014
150
• No mês de junho a variável decresceu 5,92%
ante maio.
• O setor de Metalurgia registrou a maior
contribuição negativa ao índice, com 5,03
p.p., e também a maior variação mensal
negativa, com 30,24%.
• Em termos dessazonalizados o indicador
cresceu 0,21%.
• A massa salarial real reduziu 0,31% na
comparação com o mesmo mês de 2013.
• Observou-se elevação de 1,88% na análise
da média móvel dos últimos 12 meses.
• O total das remunerações pagas no
acumulado dos seis primeiros meses de
2014 elevou-se em 4,32%, frente a igual
período de 2013.
• No primeiro semestre de 2014 os setores
de Produtos de Minerais Não Metálicos
e Metalurgia Básica registraram a maior
influência positiva, de 2,06 p.p. e 1,19 p.p.,
respectivamente. As maiores variações
foram nos setores de Produtos de Minerais
Não Metálicos (33,51%) e de Produtos
Químicos (22,85%).
145
140
135
130
jun/11
out/11
fev/12
jun/12
out/12
fev/13
jun/13
out/13
fev/14
jun/14
Deflator: INPC - IBGE
Massa Salarial - Variação (em %) x Influência (em p.p.) acumulada
2,06
0,78
33,51
1,19
0,30
22,85
9,56
0,62
5,52
0,32
12,37
4,45
0,16
6,43
0,08
0,16
1,16
8,58
0,04
3,79
0,01
1,23
(0,99)
(0,03)
(6,84)
(6,83)
(7,24)
(0,13)
(0,19)
(0,24)
(10,58)
Variação
maior influência positiva
Influência
maior influência negativa
Veículos Automotores
Artigos do Vestuário e Acessórios
Máquinas e Equipamentos
Derivados de Petróleo e Biocombustíveis
Máquinas, Aparelhos e Materiais Elétricos
Produtos Farmacêuticos
Bebidas
Celulose, Papel e Produtos de Papel
Produtos Alimentícios
Produtos Têxteis
Couro e Calçados
Produtos de Metal
Extrativa Mineral
Produtos Químicos
Metalurgia Básica
Produtos de Minerais Não Metálicos
(1,52)
6 |
ANO 25 – Nº 6 – JUNHO 2014
Rendimento
médio real
Recuou em relação a maio
• O rendimento médio apresentou queda de
5,93% frente a maio.
• Livre de efeitos sazonais o indicador recuou
1,34%.
• Quando comparado com igual mês do
ano passado o rendimento médio real
apresentou redução de 0,37%.
• Na média móvel dos últimos 12 meses o
indicador cresceu 1,30%.
• No acumulado dos seis primeiros meses do
ano a variável ampliou 4,33%.
Utilização da
capacidade instalada
Decresceu em todas as
bases de comparação
• A utilização da capacidade instalada reduziu
3,88 p.p., aferindo 83,27% em junho diante
dos 87,15% verificados em maio.
• Em termos dessazonalizados o NUCI
registrou 83,55% em junho, mostrando
decréscimo de 2,96 p.p. em relação ao mês
anterior (86,51%).
• No confronto com junho de 2013 (85,12%) o
indicador retraiu 1,85 p.p..
• O indicador médio de utilização da
capacidade instalada no primeiro semestre
de 2014 foi de 84,79%, apresentando
redução de 0,43 p.p., frente aos mesmos
meses do ano anterior (85,22%).
Rendimento Médio Real
Rendimento Médio Real Média Móvel Semestral
Horas Trabalhadas na Produção
Rendimento médio real
Dessazonalizado – média 2006=100
135
130
125
120
115
110
105
jun/11
out/11
fev/12
jun/12
out/12
fev/13
jun/13
out/13
fev/14
jun/14
Deflator: INPC - IBGE
Utilização da Capacidade Instalada
NUCI
NUCI Media Móvel Semestral
Dessazonalizado – Percentual médio
90
88
86
84
82
80
jun/11
out/11
fev/12
jun/12
out/12
fev/13
jun/13
out/13
fev/14
jun/14
ANO 25 – Nº 6– JUNHO 2014
| 7
Análise setorial
Ao final do primeiro semestre do ano o faturamento real apresentou queda de 6,64% em relação ao mesmo período de 2013. O
resultado entre os setores foi bem diversificado – nove dos 16 pesquisados – apresentaram recuo no indicador. Veículos Automotores
apresentou a influência negativa mais representativa do resultado (6,56 p.p.).
Apesar do emprego registrar índice negativo para o acumulado do ano desde janeiro, as quedas vêm perdendo intensidade, entretanto
o indicador finalizou o primeiro semestre com recuo de 0,19%. Entre os setores analisados, nove mostraram decréscimo no período.
A maior influência negativa foi do setor de Produtos Alimentícios (-0,44 p.p.), enquanto a maior variação negativa no período foi no
setor de Bebidas (-14,24%).
O indicador de horas trabalhadas recuou 1,85% no primeiro semestre, sendo esse o terceiro mês consecutivo de queda nessa base de
comparação. Apesar do índice negativo, apenas seis setores registraram queda no período, sendo os setores de Veículos Automotores
(-13,07%) e Produtos de Metal (-20,23%) responsáveis pela influência negativa de 2,93 p.p. no resultado.
No acumulado dos primeiros seis meses do ano a massa salarial real cresceu 4,32% e o resultado concentrado entre os setores, sendo
que a maior parte - 11 dos 16 pesquisados - mostraram elevação. O setor de Produtos de Minerais Não Metálicos apresentou a maior
variação (33,51%) e também a maior influência (2,06 p.p.).
Os setores de destaque no semestre foram Veículos Automotores, Extrativo Mineral, Bebidas e Produtos Químicos.
contra mesmo período ano anterior (%)
1,91
2,09
(10,58)
(13,07)
(12,00)
Rendimento médio
Massa salarial real
Emprego
UCI*
Horas trabalhadas
Faturamento real
(21,31)
Indicadores de atividade do setor Extrativo Mineral
contra mesmo período ano anterior (%)
7,84
5,52
1,22
(0,43)
(2,18)
*Em pontos percentuais
Rendimento médio
Massa salarial real
Emprego
UCI*
(11,62)
Horas trabalhadas
O faturamento da Indústria Extrativa mostrou queda de 11,62%
no período de janeiro a junho em função da redução nas vendas
internas e nas exportações. O preço do minério de ferro, principal
produto de venda do setor, acumulou redução de 18,5% até
junho, provocando a retração no faturamento. O emprego
mostrou decréscimo de 2,18%, influenciando o incremento
na massa salarial de 5,52% proporcionado pelo pagamento
de rescisões. As horas trabalhadas na produção aumentaram
1,22%. O rendimento médio real dos funcionários do setor
cresceu 7,84% devido ao crescimento nas remunerações e à
queda no número de empregados no mês.
Indicadores de atividade do setor de
Veículos Automotores
Faturamento real
O faturamento do setor de Veículos Automotores decresceu
21,31% no acumulado do ano até junho, diante do mesmo
período de 2013, em decorrência da redução nas vendas para
o mercado interno e externo. O desaquecimento do mercado
nacional em virtude da Copa do Mundo, da maior seletividade
dos bancos na concessão de crédito para compra de autoveículos
e da queda de confiança do consumidor diante do cenário de
baixo crescimento econômico influenciou o resultado negativo.
Outro fator relevante foi o recuo na demanda internacional,
devido às restrições impostas pela Argentina à importação de
autoveículos. As horas trabalhadas (-13,07%) e a massa salarial
(-10,58%) acompanharam a retração na atividade produtiva,
dado o menor número de horas extras, a concessão de feriados
em função da Copa, a redução de turnos de produção e a
concessão de férias coletivas em importantes empresas. O
nível de emprego expandiu 2,09% em função da primarização
de mão de obra e pelas contratações realizadas nos últimos
meses de 2013 para atender ao acréscimo da demanda antes
do retorno integral da alíquota do IPI – Imposto sobre Produtos
Industrializados – que ocorreria no início deste ano. O ajuste
no quadro de funcionários à menor produção já está sendo
feito, mas ainda não causou impacto significativo no pessoal
empregado. O incremento no emprego aliado ao decréscimo
na massa salarial justificou a queda de 12,00% no rendimento
médio real dos trabalhadores.
ANO 25 – Nº 6 – JUNHO 2014
De janeiro a junho de 2014, diante de iguais meses do ano
anterior, o faturamento real no setor de Bebidas indicou
expansão de 13,33%, resultado do maior número de pedidos
no mercado doméstico. As ampliações de unidades produtivas
e o clima favorável especialmente no primeiro trimestre
favoreceram o acréscimo nas vendas do setor. As horas de
produção elevaram-se em 38,26%, em decorrência da criação de
linhas de produção e da maior realização de horas extras, o que
causou o incremento de 17,39 p.p. na utilização da capacidade
média. A massa salarial e o rendimento médio real também
mostraram acréscimo de 3,79% e 21,63%, respectivamente.
Na contramão dos indicadores analisados no período o nível de
emprego apresentou retração de 14,24%, como consequência
de reestruturação na área comercial e do fechamento de alguns
centros de distribuição no intuito de otimizar a logística de
produtos de uma importante empresa.
Indicadores de atividade do setor de Bebidas
O faturamento do setor de Produtos Químicos cresceu 24,09%
no acumulado do primeiro semestre, consequência da elevação
nas vendas nacionais. O crescimento na demanda por adubos
e fertilizantes associado ao aumento no mix de produtos
vendidos nas empresas de defensivos agrícolas contribuiu para
o resultado. O acréscimo de 8,02% no emprego para atender
à expansão na produção, aliado ao maior número de horas
extras, provocou o acréscimo de 24,09% nas horas trabalhadas
e de 5,68 p.p. no nível de utilização da capacidade instalada. A
massa salarial encerrou o semestre com elevação de 22,85% e o
rendimento médio real cresceu 13,77% no período.
Indicadores de atividade do setor de
Produtos Químicos
contra mesmo período ano anterior (%)
38,26
21,63
17,39
13,33
3,79
Rendimento médio
Massa salarial real
Emprego
UCI*
Horas trabalhadas
Faturamento real
(14,24)
contra mesmo período ano anterior (%)
24,09
24,09
22,85
13,77
*Em pontos percentuais
Massa salarial real
8,02
Emprego
UCI*
Horas trabalhadas
Faturamento real
5,68
Rendimento médio
8 |
ANO 25 – Nº 6– JUNHO 2014
| 9
Indicadores Industriais Minas Gerais
FATURAMENTO REAL
(Variação em %)
HORAS TRABALHADAS
NA PRODUÇÃO
(Variação em %)
UTILIZAÇÃO DA
CAPACIDADE INSTALADA
(Variação em p.p.)
Jun/14 Jun/14 Jan-Jun/14 Jun/14 Jun/14 Jan-Jun/14 Jun/14 Jun/14 Jan-Jun/14
Mai/14 Jun/13 Jan-Jun/13 Mai/14 Jun/13 Jan-Jun/13 Mai/14 Jun/13 Jan-Jun/13
Indústria Geral
(7,12) (12,31)
(6,64)
(4,13)
(4,35)
(1,85)
(3,88)
(1,85)
(0,43)
Indústria Extrativa
(5,74)
(7,86)
(11,62)
(0,23)
1,06
1,22
1,13
(0,21)
(0,43)
Indústria de Transformação
(7,23) (12,63)
(6,26)
(4,46) (4,80)
(2,11)
(2,54)
(1,96)
0,18
POR SETOR
Alimentos
(6,20)
(3,74)
1,36
2,41
1,10
2,12
2,78
(1,06)
(0,43)
Bebidas
(5,72)
3,56
13,33
0,66
23,83
38,26
(0,77)
18,81
17,39
Têxteis
(10,73) (12,32)
(2,74)
(0,32)
6,09
3,55
0,34
(4,99)
(1,78)
Vestuário
(24,65) (14,18)
(6,71)
(6,03)
3,46
(7,99)
(19,93) (7,17)
(0,29)
Couro e Calçados
(9,25)
(7,59)
(6,53)
3,64
(4,49)
(4,16)
2,07
3,21
(0,70)
Celulose e Papel
1,52
4,95
1,79
(1,36)
0,49
5,49
0,27
(0,08)
(0,04)
Deriv. Petróleo e Biocombustíveis
3,58
12,31
3,16
(7,84)
5,90
10,03
2,30
(9,20)
1,00
Químicos
(1,61)
29,76
24,09
5,15
19,33
24,09
(0,20)
5,50
5,68
Farmacêuticos
(12,22) 18,07
30,79
(1,59)
7,04
8,60
(0,02)
(3,26)
(2,48)
Minerais Não Metálicos
(12,34) (19,47)
(7,73)
(7,40)
(2,62)
4,67
(6,93)
(5,13)
0,02
Metalurgia
(2,88) (12,89)
(2,43)
(7,67)
(8,39)
(2,59)
0,43
(3,88)
(4,03)
Produtos de Metal
(54,16) (23,98)
(6,99)
1,79
(15,20)
(20,23)
(6,83)
(7,91)
(1,98)
Máquinas e Materiais Elétricos
1,73
(8,56)
(3,92)
(9,77)
1,73
4,10
2,33
(0,31)
(0,57)
Máquinas e Equipamentos
4,73
3,31
4,07
(6,50)
2,82
(2,65)
1,61
3,27
(2,56)
(13,07)
(1,34)
(1,16)
1,91
Veículos Automotores
(10,98) (31,36)
(21,31)
(15,96) (27,07)
10 |
ANO 25 – Nº 6 – JUNHO 2014
Indicadores Industriais Minas Gerais
EMPREGO
(Variação em %)
MASSA SALARIAL REAL
(Variação em %)
RENDIMENTO MÉDIO
REAL (Variação em %)
Jun/14 Jun/14 Jan-Jun/14 Jun/14 Jun/14 Jan-Jun/14 Jun/14 Jun/14 Jan-Jun/14
Mai/14 Jun/13 Jan-Jun/13 Mai/14 Jun/13 Jan-Jun/13 Mai/14 Jun/13 Jan-Jun/13
Indústria Geral
0,00
0,07
(0,19)
(5,92)
(0,31)
4,32
(5,93)
(0,37)
4,33
Indústria Extrativa
(0,31)
(1,91)
(2,18)
(1,16)
(1,80)
5,52
(0,85)
0,11
7,84
Indústria de Transformação
0,02
0,21
(0,05)
(6,27)
(0,19)
4,16
(6,29)
(0,40)
3,70
Alimentos
0,14
(2,02)
(2,81)
(4,89)
(5,09)
1,16
(5,03)
(3,13)
4,16
Bebidas
(0,12)
(18,74)
(14,24)
0,57
(6,18)
3,79
0,68
15,46
21,63
Têxteis
0,18
6,45
4,48
1,33
4,89
6,43
1,15
(0,13)
2,19
Vestuário
(1,15)
(2,93)
(1,21)
11,67
(5,44)
(7,24)
12,97
(2,59)
(6,09)
Couro e Calçados
2,39
0,87
(1,66)
18,76
16,63
12,37
15,99
15,62
14,22
Celulose e Papel
(0,11)
1,90
1,43
(4,15)
(1,73)
8,58
(4,04)
(3,56)
6,98
Deriv. Petróleo e Biocombustíveis
(0,89)
(5,49)
(9,87)
(4,31)
(9,39)
(6,84)
(3,45)
(4,12)
3,84
Químicos
0,61
7,28
8,02
(2,20)
4,97
22,85
(2,79)
(2,15)
13,77
Farmacêuticos
(1,26)
6,28
11,45
1,95
0,87
1,23
3,24
(5,10)
(9,17)
Minerais Não Metálicos
(0,63)
3,18
4,52
(6,84)
28,55
33,51
(6,25)
24,59
27,79
Metalurgia
0,28
(2,97)
(2,11)
(30,24)
4,91
9,56
(30,43)
8,13
11,93
Produtos de Metal
3,44
8,86
(1,85)
(21,73) (2,99)
4,45
(24,33) (10,88)
Máquinas e Materiais Elétricos
(0,48)
6,15
3,65
(3,55)
(3,47)
(0,99)
(3,09)
(9,06)
(4,36)
Máquinas e Equipamentos
(0,59)
0,45
(0,47)
6,55
1,06
(6,83)
7,18
(8,52)
(11,03)
Veículos Automotores
(1,34)
(1,43)
2,09
10,41
(16,59)
(10,58)
11,91
(14,41)
(12,00)
POR SETOR
Economia em Perspectiva
Variável
2014
PIB Mundial (variação %)
3,6
PIB Brasil (variação %)
0,9
Produção Industrial Brasil (variação %)
-1,15
Produção Industrial Minas Gerais (variação %)*
0,70
Faturamento Industrial Minas Gerais (variação %)*
-9,1
Exportações Brasileiras (US$ bilhões)
241,8
Exportações de Minas Gerais (US$ bilhões)*
31,7
Taxa de Câmbio (R$/US$ - fim do período)
2,35
IPCA (% a.a.)
6,41
Selic final período (% a.a.)
11,0
Dívida Líquida do Setor Público (% do PIB)
34,85
Formação Bruta de Capital Fixo (% do PIB)
17,0
Fonte: FIEMG, Banco Central do Brasil, Tendências Consultoria e Banco Mundial
*As projeções das variáveis de Minas Gerais serão revistas ao final de cada semestre.
7,52
ANO 25 – Nº 6– JUNHO 2014
Nota Metodológica
A Pesquisa Indicadores Industriais é elaborada pela Assessoria Econômica da FIEMG em conjunto com a Confederação Nacional da Indústria CNI. As informações referentes ao mês de junho de 2014 resultam de levantamento feito em 247 empresas. Os indicadores são divulgados na
base média 2006=100 e obtidos através da média ponderada dos indicadores dos setores, onde os pesos representam a participação relativa dos
mesmos na indústria do estado, com base na média dos dados da PIA 2007 e 2008. São divulgados também os resultados dessazonalizados para
todas as variáveis, a partir de modelos estruturais utilizando-se o sistema Tramo Seats. Variáveis pesquisadas: Faturamento Real – faturamento
líquido, exclusive IPI, referente a produtos industrializados pela empresa; Emprego – total de pessoas existentes no último dia do mês remuneradas
diretamente pela empresa, com ou sem vínculo empregatício, com contrato de trabalho por tempo indeterminado ou temporário, ligadas ou não ao
processo produtivo; Horas Trabalhadas na Produção – total de horas trabalhadas pelo pessoal empregado na produção; Massa Salarial Real –
valor das remunerações pagas ao pessoal empregado total da empresa; Rendimento Médio Real – razão entre a Massa Salarial Real e o Emprego;
Utilização da Capacidade Instalada – percentual da capacidade de produção operacional utilizada no mês.
A partir de janeiro de 2013, a Pesquisa Indicadores Industriais passou a ser divulgada de acordo com a CNAE 2.0.
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Ficha Técnica
Realização:
Sistema FIEMG – Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais
Presidente: Olavo Machado Junior
Responsável Técnico:
Assessoria Econômica da FIEMG
Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais – Av. do Contorno, 4456 - Funcionários - Belo Horizonte - MG
Gerência de Imprensa: (55) 31 3263-4449 / 3263-4444
Assessoria Econômica da FIEMG: (55) 31 3263-4394 / 3263-4388
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Pesquisa Indicadores Industriais