N.º 174 - Setembro 2006 - 2,00 euros Sumário 32 20 CIDADANIA Luísa Sá e a inserção de reclusos na vida profissional. 34 OLHO VIVO NA CAPA 37 Foto: José Luís Jorge BOA VIDA TERRA NOSSA S. PEDRO DE MOEL BRISAS ATLÂNTICAS Em toda a sua existência São Pedro de Moel viveu aconchegada numa dupla intimidade: o mar e o pinhal. O burgo deve-lhes muito, praticamente tudo. E, segundo reza a investigação histórica, foi, outrora, porto florescente, donde partiu muita da madeira com que se construíram as naus da nossa gesta marítima. 22 4 EDITORIAL 6 CARTAS E COLUNA DO PROVEDOR 7 NOTÍCIAS 13 CONCURSO DE FOTOGRAFIA 14 CPLP (VI) S. TOMÉ E PRÍNCIPE, GRANDES ESPERANÇAS EM ÁGUAS EQUATORIAIS Um “paraíso” – dizem os folhetos turísticos distribuídos na Europa – São Tomé e Príncipe oferece ambíguos retratos, consoante os olhos e a perspectiva de quem olha. Paisagens de sonho convivem com a realidade de um dos países mais pobres de África, o primeiro dos países recentes da CPLP a abolir o regime de partido único. 20 PORTUGAL À VELA Consumo/Artes/ Livro Aberto/Músicas/Palco/ DVD/Cinema/À Mesa/ Saúde/ Informática Ao Volante/ Palavras da Lei 51 CLUBE TEMPO LIVRE 56 Milhares de jovens, dos 15 aos 65 anos, tiveram o privilégio de chegar a Lisboa a bordo dos 80 veleiros de grande e pequeno porte que participaram na Tall Ship’s Race 2006. A CHEFE SUGERE 28 58 OFÍCIOS CRÓNICA Carlos Gaspar Santos O mestre alfaiate Alice Vieira 30 O TEMPO E O MUNDO 31 VIAGENS NA HISTÓRIA Truta com amêndoas (Inatel Luso) 57 O TEMPO E AS PALAVRAS Maria Alice Vila Fabião Destacável de 24 págs. Esta edição inclui a brochura de Turismo Social Outono-Inverno 2006 Revista Mensal: e-mail: [email protected] - Propriedade do INATEL (Instituto Nacional para Aproveitamento dos Tempos Livres dos Trabalhadores) Presidente: José Alarcão Troni VicePresidentes: Luís Ressano Garcia Lamas e Vítor Hugo da Rocha Ventura Sede do INATEL: Calçada de Sant’Ana, 180, 1169-062 LISBOA, Tel. 210027000 Fax 210027061, Nº Pessoa Colectiva: 500122237 Director: José Alarcão Troni Editor: Eugénio Alves Grafismo: José Souto Fotografia: José Frade Coordenação: Glória Lambelho Colaboradores: Ana Santos, André Letria, Carlos Barbosa de Oliveira, Carlos Blanco, Eduardo Raposo, Francisca Rigaud, Gil Montalverne, Helena Aleixo, Humberto Lopes, Joaquim Diabinho, Joaquim Durão, José Jorge Letria, Maria Augusta Drago, Marta Martins, Paula Silva, Pedro Barrocas, Pedro Soares, Rodrigues Vaz, Sérgio Barrocas, Tharuga Lattas, Vítor Ribeiro.Cronistas: Alice Vieira, Álvaro Belo Marques, Artur Queirós, Baptista Bastos, Maria Alice Vila Fabião, Fernando Dacosta, João Aguiar, Luís Miguel Pereira, Rogério Vidigal. Redacção: Calçada de Sant’Ana, 180 – 1169-062 LISBOA Telef. 210027000 Fax: 210027061 E-Mail [email protected] Publicidade: Martins Costa Tel. 210027187 Pré-impressão e impressão – Lisgráfica, Impressão e Artes Gráficas, SA. Casal Stª Leopoldina, 2730-052 Queluz de Baixo. Telef. 214345400 Dep. Legal: 41725/90. Registo de propriedade na D.G.C.S. nº 114484. Registo de Empresas Jornalísticas na D.G.C.S. nº 214483. Preço: 2,00 euros Tiragem deste número: 167.145 exemplares Editorial JOSÉ ALARCÃO TRONI Carta de missão Por despacho conjunto de S. Exas. o Primeiro Ministro e o Ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, de 22 de Junho, o XVII Governo Constitucional honrou-me e ao meu vice-presidente, arquitecto Luís Ressano Garcia Lamas, com a recondução, para novo mandato, na Direcção do INATEL. Direcção, a que tenho a honra de presidir, integra, no segundo mandato, como vice presidente, o dr. Victor Hugo da Rocha Ventura – gestor financeiro de carreira que comigo colaborou, nos finais da década de setenta, na Cosec , Companhia de Seguro de Créditos SA - , em substituição da drª. Maria Isabel Leal de Faria, que, entretanto, passou à situação de reforma. Na hora da aposentação, considero de elementar justiça salientar o excelente desempenho da vicepresidente cessante, dra. Maria Isabel Leal de Faria, nos pelouros da Cultura e do Orçamento, no exercício dos quais imprimiu à administração cultural e financeira do INATEL grande rigor, confiabilidade e transparência nas contas, o que, em muito, contribuiu, não só para a situação de equilíbrio financeiro dos últimos anos, como para a confiança que os outros órgãos estatutários – Comissão de Fiscalização e Conselho Geral – o Governo, o Tribunal de Contas e as demais estruturas de alta supervisão da Administração Pública depositam na Direcção do INATEL. No presente mandato, ocupar-me-ei, predominantemente, da representação e coordenação estratégicas do INATEL – designadamente nas vertentes da Reforma Estatutária, Gestão da Mudança, Auditoria, Relações Internacionais, Comunicação e Marketing e Parcerias e Intercâmbios – bem como dos pelouros da Cultura, do Teatro da Trindade e da Tempo Livre. O vice-presidente, arquitecto Luís Lamas, continuará a assegurar a coordenação do Desporto e da Carteira de Obras, enquanto o vice-presidente, dr. Victor Ventura, se ocupará do Turismo e do Orçamento. A CARTA DE MISSÃO O mandato da actual Direcção terá como princípio orientador a externalização do INATEL da Administração Central do Estado, no figurino estatutário de fundação de direito privado e utilidade pública administrativa, herdeira da missão e finalidades desinteressadas do INATEL - instituto público, ancorada 4 TempoLivre Setembro 2006 na economia social portuguesa. Pretende, ainda no presente mês de Setembro, a Direcção propor ao Governo e aos órgãos estatutários do INATEL – Comissão de Fiscalização e Conselho Geral – o projecto do diploma legal, contendo a prevista Reforma Estatutária, se possível, enquadrada no calendário do processo legislativo da Lei do Orçamento de Estado para 2007. Propomo-nos – neste contexto de externalização, empresarialização e reforma estatutária – submeter à consideração de S. Exa. o Ministro do Trabalho e da Solidariedade Social o projecto da Carta de Missão do INATEL, documento que calendarizará e quantificará os cinco macro objectivos, que, por despacho de 7 de Fevereiro último, S. Exa. o Ministro definiu como prioridades do presente e do futuro próximo da instituição. Refiro-me à Reforma Estatutária e Empresarialização; ao Auto-financiamento; aos Programas de Inclusão e Coesão Social, especialmente os Programas Seniores; à Qualidade e Inovação e à Identidade, Educação e Formação. Permitir-nos-emos incluir na projectada Carta de Missão os objectivos do INATEL nos domínios das Parcerias e Intercâmbios e das Relações Internacionais e de Cooperação. A Carta de Missão orientará a actividade dos órgãos sociais nos últimos tempos do Inatel – instituto público e nos primeiros do INATEL – fundação, com especial destaque para o período de instalação. FUNDAÇÃO Tendo como matriz o excelente anteprojecto, da autoria do Prof. Doutor Carlos Blanco de Morais, professor da Faculdade de Direito da Universidade Clássica de Lisboa e conhecido constitucionalista e administrativista, assim como os trabalhos preparatórios da Reforma Estatutária, consensualizados, em mandatos anteriores, com o Conselho Geral, o Movimento Sindical e os Partidos Políticos, a Direcção desencadeará, como referido, no último quadrimestre de 2006, o processo legislativo da externalização e empresarialização do Inatel, segundo o modelo fundacional. reabilitação da sua Mata, grande pulmão verde da cidade e do nosso empreendimento turístico e social. PDE – PLANO DE DESENVOLVIMENTO ESTRATÉGICO PARCERIAS E INTERCÂMBIOS A preocupação essencial – quer na execução do Orçamento de 2006 quer na elaboração do Plano e Orçamento para 2007, – será, sempre, o equilíbrio do Orçamento e da Conta, bem como as respectivas transparência e confiabilidade. Pela primeira vez na administração financeira do INATEL, o Conselho Geral e o Governo serão solicitados a aprovarem o PDE – Plano de Desenvolvimento Estratégico para o sexénio 2007/ 20013, período coincidente com o próximo Quadro de Referência Estratégico – o quarto Quadro Comunitário de Apoio – documento que definirá as prioridades, quantitativos e calendários de execução do Orçamento de Investimento para os próximos anos, especialmente nas vertentes da carteira de obras, da modernização administrativa e da qualificação e formação da comunidade de trabalho. CÓDIGO DE ÉTICA Na execução dos Orçamentos de Exploração e de Investimento, a Direcção exigirá, sempre, dos serviços processadores da Despesa a máxima celeridade nos pagamentos a empreiteiros a fornecedores. As facturas das empresas fornecedoras, desde que aceites, certificadas e cabimentadas - serão pagas com a celeridade possível, porquanto uma central de compras com a dimensão do INATEL se deve comportar no mercado de acordo com exigentes princípios de ética e de responsabilidade social, respeitando a dignidade das empresas contratantes, também elas responsáveis pelo pagamento dos salários dos seus colaboradores e dos encargos com a Segurança Social e a Fiscalidade. POLIS DE ALBUFEIRA O complexo “dossiê” negocial do Polis de Albufeira entrou na fase definitiva, pelo que espero, nos últimos meses de 2006, seja assinado o Memorando de Entendimento, envolvendo o INATEL , o Município de Albufeira e a Sociedade Polis de Albufeira, que permitirá, com honra para as três partes contratantes, a reabilitação da frente de mar da cidade de Albufeira e a viabilização do projecto de recuperação do emblemático Edifício da Praia, o aumento da capacidade construtiva e da oferta de qualidade do Centro de Férias, assim como a Nos próximos quatro meses, encerraremos diversos processos negociais de colaboração estratégica com entidades internacionais, públicas, cooperativas e parceiros sociais, dos quais destaco as duas Confederações Sindicais, – CGTP e UGT – a C.P.L.P – Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, o ACIME – Alto Comissariado para a Imigração e Minorias Étnicas, o Montepio Geral, a Universidade Técnica de Lisboa, o Instituto Politécnico de Lisboa e a COFAC, cooperativa do ensino superior instituidora da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias. Na vertente da parceria estratégica com os Municípios, pensamos assinar e implementar, até 31 de Dezembro próximo, o protocolo com o Município de Fornos de Algodres – previsto para 29 do corrente, dia de S. Miguel Arcanjo e feriado municipal em Fornos – através do qual o INATEL assumirá a gestão do seu futuro décimo quinto Centro de Férias, o Centro de Férias de Fornos de Algodres, no Solar e Quinta de Vila Ruiva. Subsequentemente, propomo-nos celebrar com o Município de Celorico da Beira o protocolo que viabilizará o décimo sexto Centro de Férias, nos Palacetes, recentemente recuperados, da Aldeia Histórica de Linhares da Beira, cuja internacionalização – com a Escola e o Open de Parapente – se deve ao INATEL. Estão, ainda, em carteira, para o quarto quadrimestre, os protocolos com os Municípios de Bragança, Castelo Branco e Castanheira de Pêra. O primeiro, destina-se à instalação condigna da Delegação do INATEL em Bragança, em edifício municipal de referência, assim como à infraestruturação do futuro parque de campismo do INATEL no Parque Natural de Montesinho, segundo critérios de qualidade do século XXI. O segundo, à instalação da agência do INATEL em Castelo Branco em edifício municipal. O terceiro, à criação de novo centro de férias, de campo e serra, na histórica Vila de Castanheira de Pêra. Por fim, no plano internacional, destaco o grande interesse com que o Inatel acompanha a elaboração do Programa de Turismo Sénior da União Europeia – o Programa Eneias – e se propõe aceitar o honroso convite do Governo do Uruguai, para seu parceiro estratégico na implementação do Programa de Turismo Sénior deste país do Mercosul, profundamente ligado, pela geografia e pela história, ao Brasil e a Portugal. I Setembro 2006 TempoLivre 5 Cartas Contrafacção Ao ler a revista de Julho/Agosto, como faço habitualmente com gosto e prazer, não posso de deixar de me insurgir com a rubrica Boavida – Consumo, especialmente com o parágrafo “… e todos conhecemos casos de “fábricas” de contrafacção instaladas em Portugal!” Eu não conheço, mas se conhecesse era meu dever informar quem de direito, nomeadamente as autoridades judiciais e policiais. É que a contrafacção é um delito punido por lei e se o autor do artigo conhece (como parece) alguma dessas fábricas é seu elementar dever participar às autoridades. Será que o fez?... António Augusto Costa, Vila Nova de Gaia [ Kalidás Barreto ] COLUNA DO PROVEDOR Vários são ainda os nossos associados que reclamam das barreiras que nas várias instalações do INATEL travam a sua, já de si, limitada liberdade de acção. Embora tenha sido importante o esforço feito com obras diversas no sentido de corresponder a esse direito constitucional dos cidadãos portadores de deficiência, a verdade é que ainda há muito a fazer. NOTA - A preocupação das autoridades com a contrafacção é antiga, devido ao Sabemos que há muitos maus exemplos em edifícios seu impacto na economia nacional. A extinta Inspecção Geral das Actividades Económicas apreendia, anualmente, dezenas de milhar de artigos contrafeitos, de imitação, ou com uso ilegal de marca, e instaurava dezenas de processoscrime (só nos últimos seis meses de 2005 instaurou 34). Actualmente, essa tarefa compete à Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), criada em Janeiro deste ano. Apenas entre 28 de Julho e 9 de Agosto, aquele organismo apreendeu, em fábricas dos concelhos de Felgueiras e Fafe, milhares de artigos e material de calçado contrafeito das marcas Puma, Nike, Timberland, Adidas, Lacoste e Allstar, bem como uma linha de montagem manual e maquinaria de uma outra linha de calçado contrafeito. Os nomes das fábricas, por razões óbvias, não podem ser divulgados. Voltarei ao assunto, de forma mais detalhaCarlos Barbosa de Oliveira da, num próximo artigo a publicar na TL. públicos produto, sobretudo, da insensibilidade da sociedade em geral ao longo dos anos; porém, hoje, há um maior sentido de responsabilidade e de solidariedade; conhecemos o problema de perto porque somos dirigentes de uma Cerci. Incentivando o esforço que o INATEL tem feito neste capítulo social, o Senhor Ministro do Trabalho, por despachos de 41 e 42/2006, de 31 de Maio criou dois novos e importantes programas de inclusão social e de combate à pobreza. O despacho 41/2006 refere-se aos cidadãos portadores de deficiência e o nº 42/2006 a um programa de solidariedade com cidadãos não seniores carenciados; ambos geridos pelo INATEL. Amar a Arte Parabéns a Vós todos pela disciplina, organização e pontualidade de todos os eventos (em Portugal isto é uma coisa rara). Vivendo eu tantos anos em Londres isto mais me parecia estar em Londres. Faço votos para que o Inatel cresça mais e muito mais com o mesmo empenho e dedicação para que sempre haja ajuda com aqueles artistas incógnitos para que possam vir a ser reconhecidos. Ainda bem que existe o Inatel, assim sei que a Arte não é descriminada mas muito pelo contrário “A arte pelo Inatel é Amada!”. Lisette Soares de Almeida, S. João da Ribeira Tratarei aqui do Programa “Abrir as Portas à Diferença” transcrevendo as palavras do Senhor Presidente no Editorial da última “Tempo Livre”: “O Programa Abrir Portas à Diferença abrangerá, no ano inicial de 2006, 120 concidadãos portadores de deficiência física permanente superior a 30%, com idades igual ou superior a 18 anos e seus acompanhantes, no total de 240 pessoas. Com vista à plena integração dos beneficiários do Programa Abrir as Portas à Diferença, o INATEL passará a inclui-los nas excursões do Turismo RECTIFICAÇÃO Sénior, sensibilizando animadores e seniores para a Na edição nº 173, de Julho/Agosto, no artigo relativo à “Senhora da responsabilidade social da garantia do direito às férias Agonia”, a fotografia publicada na página 35 não diz respeito a Viana do e aos tempos livres dos portugueses portadores de defi- Castelo, mas, sim, à cidade do Funchal (Rua 31 de Janeiro). As nossas des- ciência física. O financiamento do Programa Abrir as culpas, pelo lapso. Portas à Diferença é assegurado pelo Estado e pelos beneficiários e suas famílias, sendo os valores de com- Sócios há 50 anos Completaram, este mês, 50 anos de ligação ao Inatel os associados: José Rodrigues, Cova da Piedade; Valdemar Luz Vilar, Setúbal; Nuno José Peixoto, Lisboa; Alexandrino Carvalho, Crato. A correspondência para estas secções deve ser enviada para a Redacção de “Tempo Livre”, Calçada de Sant’Ana, 180 - 1169-062 Lisboa, ou por e-mail: [email protected] 6 TempoLivre Setembro 2006 participação dos beneficiários e acompanhantes quase simbólicos e independentes dos respectivos rendimentos, atentos os princípios de justiça e integração social que o inspiram.” I Tel: 210027197 Fax: 210027179 e-mail: [email protected] Notícias Novo estatuto do Inatel em foco na posse da nova Direcção “O Inatel continuará a ser um pilar fundamental no apoio à cultura popular, ao turismo social, ao desporto para todos”, sublinhou o Ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, Vieira da Silva, no acto de posse da Direcção do Instituto. O Ministro, que aludia à prevista externalização do Inatel sob a forma de fundação de direito privado e utilidade pública, assinalou que tal deverá ocorrer com a salvaguarda quer do seu património histórico quer do seu património de actividades, “assumindose como uma instituição de economia José Alarcão Troni no uso da palavra, ladeado pelos vice-presidentes, Vítor Ventura e Luís Lamas social que, percorrendo o caminho de No uso da palavra, Alarcão Troni O Presidente do Inatel fez, ainda, o maior rigor e exigência, não se afastará começou por agradecer o apoio e balanço pormenorizado dos três anos do do seu perfil de instituição vocacionada confiança do Ministro no trabalho primeiro mandato e dos objectivos e de cariz social.” desenvolvido e na renovação do cumpridos – legalidade e Vieira da Silva deu conta, ainda, da total mandato da sua Direcção, reafirmando governabilidade, consolidação das rotinas disponibilidade e apoio do Governo para o “espírito de missão, lealdade e sentido logísticas e administrativas, equilíbrio a missão “delicada e exigente” da nova de Estado”, no respeito, por imperativo orçamental e rigor financeiro e Direcção, bem como a sua “confiança constitucional, da “herança moral, reactivação da carteira de obras e dos na capacidade da equipa dirigente em cultural e social de 71 anos do binómio projectos de inovação e qualidade – para, conduzir este processo e de fazer do FNAT/INATEL, empresarializando a no plano programático, enunciar os cinco Inatel uma instituição com elevado grau respectiva cultura e prática de gestão e objectivos prioritários do novo mandato, de independência face a interesses defendendo-o de agressões definidos, em Fevereiro último, pela tutela: locais, corporativos ou de natureza tecnocráticas tendentes aos seu reforma estatutária e empresarialização; partidária”. desmantelamento ou privatização”. auto-financiamento; inclusão e coesão social; inovação e qualidade; identidade, educação e formação. Alarcão Troni deu, por outro lado, público testemunho do importante trabalho dos seus vice-presidentes no primeiro mandato, Luís Lamas e Isabel Leal de Faria, esta última substituída, por motivo de aposentação, por Vítor Ventura, o novo vice-presidente, até agora Director dos Departamentos de Associados e de Pessoal, cuja experiência profissional e dimensão humana o Presidente do Inatel enalteceu. Setembro 2006 TempoLivre 7 ESCOLAS DO LAZER > Pormenor da visita do Presidente do Inatel à exposição de trabalhos dos cursos das Escolas do Lazer, do distrito de Lisboa, que esteve patente no Teatro da Trindade, em Julho passado. Recorde-se que os interessados em frequentar as Escolas do Lazer, na temporada de Outubro a Dezembro, deverão proceder à sua inscrição a partir de 18 do corrente mês, na sede central do Inatel. ESTRELAS DE PALMO E MEIO > Espectáculos de cor e som com estrelas de ‘palmo e meio’, descendentes de campistas em férias no Parque de Campismo da Caparica, animaram, sob coordenação de Vânia Pires, as noites quentes de Agosto, bem como os associados presentes no Inatel “Um Lugar ao Sol”, na Costa da Caparica Natação em Pesaro A atleta, Ana Marques, do Clube Nacional Master de Almada, conquistou o 1º, 2º e 3º lugar nas provas de mariposa, estilos e costas, respectivamente, do Campeonato de Natação da CSIT(Confederation Sportive International du Travail) - 1º Escalão e Pré-Masters -, que decorreu em finais de Julho, em Pesaro, Itália. A Selecção do Inatel, composta por 20 nadadores, com idades entre os 16 e 24 anos, incluiu atletas individuais e de clubes (CCD´s São João de Brito, Clube Master de Almada, AN Estoris, Bom Sucesso e Alhandra Sporting Club e UDCA), o treinador José Gonçalves, do Clube Master, e o Delegado/ Coordenador, Joaquim Carvalho, do Inatel. 8 TempoLivre Setembro 2006 ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ Notícias Direito do Trabalho e da Segurança Social Lisboa vai acolher o XVI Congresso Ibero-Americano de Direito do Trabalho e da Segurança Social, que terá lugar no Centro de Congressos, de 20 a 22 do corrente mês, Em debate, nesta iniciativa do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, vão estar os seguintes temas: a greve e serviços essenciais à colectividade; garantias do trabalhador prévias à aplicação de sanção disciplinar; segurança social e formas atípicas de trabalho; e eficácia da sentença relativamente ao despedimento ilícito: indemnização /reintegração. Para mais informações contactar a Comissão Organizadora, Praça de Londres, nº 2 – 7º andar, tel.: 218441430 ou o site: www.mtss.gov.pt. Teleférico no Funchal No âmbito de uma parceria estabelecida com a Direcção do Inatel, o Teleférico do Jardim Botânico, situado na Quinta do Bom Sucesso, a cerca de sete minutos do centro do Funchal, oferece desconto de 50% no valor total da tarifa a todos os associados do Instituto. Trata-se de uma excelente oportunidade para os nossos associados apreciarem quer a magnífica vista, em anfiteatro, sobre o mar, da capital madeirense, quer a exuberante beleza paisagística e floral do Jardim Botânico que reúne, actualmente, mais de 2.500 plantas exóticas provenientes de todos os continentes. Gala Sénior 2006 Estão abertas as inscrições para a Gala Sénior 2006, que inclui jantar e o espectáculo “Dança com Letras” no Casino Estoril, previsto para o próximo dia 17 de Outubro. Os interessados deverão contactar as Delegações e a Sede do Inatel. Festival em Bragança Jovens músicos em Leiria A música tradicional portuguesa marcou presença no III Festival Aquático que decorreu no A Delegação de Leiria e a rio Fervença, em Julho último, uma organização da Delegação de Bragança do Inatel. Federação distrital de Bandas Centenas de pessoas acorreram ao Espaço Polis onde, em diferentes cenários, apreciaram Filarmónicas promovem em as exibições dos grupos Voz Amiga de Terrugem, Elvas, Cantares Aléu, Vila Real, Quinteto Peniche, nos dias 3 a 9 do dos Reis 84, Miranda do Douro e Gaiteiros da Associação Cultural e Recreativa Vinhaense. corrente mês, o X Curso Regional de Aperfeiçoamento para Jovens Músicos de Bandas Filarmónicas e, cumulativamente, o II Curso de Maestros para Orquestras de Sopros. A iniciativa conta com a participação de 145 formandos e prevê a realização de dois concertos/ensaio em Atouguia da Baleia e na Serra d’El Rei, e um de encerramento, sob a direcção do Maestro Henrique Piloto, no dia 9, no Pavilhão Stella Maris, em Peniche. Futebol e Futsal no Inatel Cerca de quatro mil espectadores vibraram, em Julho último, em Almeirim, com a final do Nacional de Futebol do Inatel, ganho pela equipa do CCD da Associação Desportiva Cultural e Recreativa de Paço dos Negros, que venceu por 3-0 à equipa da Casa do Povo de Feteiras, da Região Autónoma dos Açores. Findo o jogo, teve lugar a cerimónia de entrega dos prémios às equipas finalistas, incluindo o Clube Desportivo Juventude Académico e a Casa do Povo do Caniçal, da Madeira. Entretanto, em Peniche, o CCD de Benfica “B” (Lisboa) sagrouse vencedor do campeonato nacional de Futsal do Inatel. Os jogos finais, organizados pela Delegação de Leiria do Inatel, foram disputados no Pavilhão do Clube Stela Maris e envolveram, além dos vencedores, as equipas da Associação Cultural e Recreativa Fernão Joanes (Guarda), da Casa do Povo de São Mateus (Açores) e Baía Azul da Argentina (Madeira). Realizou-se, ainda, com o apoio do Inatel Leiria, o 2º Torneio Nacional de Andebol de Praia em S. Pedro de Moel, que teve a participação de mais de 250 atletas jovens. Numa iniciativa também da Delegação de Leiria, teve lugar o XV Torneio Nacional de Xadrez Equipas – “INATEL 2006”, com a participação de dezenas de xadrezistas de oito equipas. O primeiro lugar coube ao Atlético Clube de Sismaria (Leiria), seguido pelo Sport. Clube de Abrantes “A”, Casa do Povo de Bombarral e Academia de Xadrez da Benedita. 10 TempoLivre Setembro 2006 ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ Notícias Voleibol de Praia Realizou-se, em Junho último, nos campos do Atlântico da Madalena e do Bar TIC-TAC, o campeonato nacional de Voleibol de Praia, Masculino e Feminino, organizado pela Delegação do Porto do Inatel. Os vencedores deste disputado bem disputado torneio foram, no escalão feminino, a Portugal Telecom (Lisboa), seguida do Millennium BCP (Porto) e do Esmoriz. No grupo masculino, sagraram-se campeões nacionais os Mochos de Espinho (Aveiro), seguidos da Portugal Telecom (Lisboa) e do clube de Voleibol de Viana do Castelo. Pintora espanhola de 89 anos vence 27º Salão de Pintura Naif Ana Maria de Abadal, pintora espanhola de Barcelona, com 89 anos e Ribeiro Antunes, antigo chefe de estação da linha férrea do Estoril, com 93 anos, ganharam os prémios da 27ª edição do Salão de Internacional de Pintura Naïf do Estoril. O Júri, constituído pelos professores Joaquim Lima Carvalho e António Pedro, da Faculdade de Belas Artes de Lisboa, Jorge Felner da Costa, da Junta de Turismo da Costa do Estoril, e Nuno Lima de Carvalho, em representação da Câmara de Guimarães e na qualidade de director da Galeria de Arte do Casino, atribuiu o 1º Prémio (Câmara Municipal de Guimarães) a Ana Maria de Abadal, de Barcelona, já distinguida com sete menções honrosas em anteriores Salões. O “Prémio Junta de Turismo da Costa do Estoril” foi para “Mercado de Cascais”, de um autor nascido no Dafundo em 1912, Carlos Ribeiro Antunes, antigo aluno da Casa Pia, onde foi companheiro do escultor Martins Correia, e que durante 38 anos trabalhou na Estoril Plage. Esta exposição está aberta ao público, todos os dias, das 15 às 24.00 horas, até 11 de Setembro. FolkInatel em Albufeira A praia do Inatel Albufeira foi palco, nos primeiros dias de Agosto, de um festival internacional de folclore, o FolkInatel, uma iniciativa da Delegação de Faro do Soweto Gospel Choir Instituto, em articulação com o Centro de Férias de Albufeira, aberta aos associados e à população local. O FolkInatel teve início com o Grupo de Danza Folklorika O Soweto Gospel Choir – Voices From Heaven Xochipilli, de Potosi (México Central), que, a par de uma mostra de artesanato da estreia-se no Auditório dos Oceanos do Casino sua região, deslumbrou a assistência com belo espectáculo do rico e heterogéneo Lisboa, no próximo dia 12 de Setembro, pelas folclore mexicano, onde se cruzam os elementos indígenas com os hispânicos. No 22 horas. Liderado pelo maestro David dia 4, actuou o Antakya Academy Folk Dance Group, de Antioquia (Turquia), Mulovhedzi, o grupo personifica o melhor do composto por estudantes Gospel, combinando elementos culturais das universitários, que exibiu várias e diversas tribos do sul de África. Exemplo atractivas formas coreográficas, cultural de um povo e de uma tradição musicais e trajes do seu país. A musical, o Soweto Gospel Choir reúne cantores encerrar o FolkInatel, actuou, a 21 de de todo o continente, que cantam em Agosto, o grupo paraguaio diferentes línguas e dialectos como o zulu, o “Semblanzas de mi Tierra”, com um sotho, o xhosa e o inglês. O grupo mantém-se repertório baseado no seu rico em cartaz até ao dia 24, de Terça a Domingo, folclore nacional, muito articulado pelas 22 horas, no Auditório dos Oceanos, com os usos e costumes dos seus encerrando à Segunda-Feira. Aos sábados e habitantes e uma coreografia de grande impacto. O programa do último dia incluiu Domingos haverá, também, matinées, a partir a participação do Grupo de Cantares do Cachopo (da serra do Caldeirão), com os das 17 horas. seus cantores e artesãos, e os saborosos petiscos da serra e do mar. Parapente em Linhares da Beira Centenas de asas, nacionais e estrangeiras, coloriram o espaço aéreo de Linhares da Beira, em Agosto último, no decorrer de mais uma edição do Festival de Parapente do Inatel. O festival, uma iniciativa da Delegação da Guarda do Inatel, com o apoio e colaboração da Wind e da Federação Portuguesa de Voo Livre, reuniu, como habitualmente, inúmeros atractivos, incluindo a novidade de quatro Asas Delta que, na opinião de Mário Sucena, Delegado distrital do Instituto, e Samuel Lopes, Director da Escola de Parapente, poderão abrir portas a outras vertentes do voo de lazer e comprovar as condições privilegiadas de Linhares para voos em asa rígida. De assinalar, ainda, o primeiro voo de montanha em bi-lugar de um piloto paraplégico, apoiado pelo seu instrutor José Rosado, a mostrar que há alternativas na modalidade para portadores de deficiências motoras. Novidade, também, foi, por iniciativa de Samuel Lopes, a Taça de Clubes, com provas em triângulo para pilotos sem experiência e de alta competição. A inovação não só promoveu o associativismo saudável como possibilitou a pontuação dos seus pilotos de acordo com a homologação da asa de aluno ou de competição e nível de experiência, bem como a participação dos 18 Clubes de Parapente representados no evento em igualdade de circunstâncias. Para aquele dirigente, a ideia carece, ainda, de regulamento adequado, mas é já um atractivo para outras iniciativas de lazer que envolvam o voo livre. O bi-campeão nacional da modalidade e primeiro do ranking nacional, Américo Sousa, e vários pilotos de Espanha, França, Suíça e Holanda participaram, igualmente, no festival, que levou à “catedral” do Parapente os familiares (esposa e filhos) dos pilotos e muitos visitantes que puderam usufruir de uma vasta animação que consistiu em actividades como escalada, rappel, slide, btt, tiro com arco, passeios de burro ou cavalo e musica ao vivo. 12 TempoLivre Setembro 2006 ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ Notícias Parceria Inatel/Jardim José do Canto Graças ao protocolo, em vigor desde Agosto último, entre o INATEL e a SALBAT, Empreendimentos Turísticos, SA, proprietária do Jardim José do Canto, de Ponta Delgada (Açores), os associados do Instituto beneficiarão de condições especiais nos preços de estadia na Residencial Casa do Jardim, incluindo o usufruto gratuito da piscina e do magnífico jardim botânico, datado do século XIX. O acordo, rubricado por Alarcão Troni e Luís Lamas, presidente e vice-presidente do Inatel, e Margarida Albuquerque de Athayde, presidente do conselho de administração da SALBAT, prevê, para alojamento e pequeno-almoço, preços que variam entre os 25 e os 60 euros, conforme as épocas do ano e o número de quartos ocupados. Morada: Rua José do Canto, Ponta Delgada - tel. 296650310, fax 296650319 (horário das 10h às 19h – de Novembro a Abril encerra ao pôr do sol) Grande prémio do X concurso de fotografia VENCEDOR G I G I VA L E N T E LISB OA XI CONCURSO “TEMPO LIVRE” DE FOTOGRAFIA A TEMPO LIVRE RETOMA, NA EDIÇÃO DE OUTUBRO, O SEU CONCURSO ANUAL DE FOTOGRAFIA ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ REGULAMENTO 1. Concurso Nacional de Fotografia da revista Tempo Livre. Periodicidade mensal. Podem participar todos os sócios do Inatel, excluindo os seus funcionários e os elementos da redacção e colaboradores da revista Tempo Livre. 2. Enviar ss fotos para: Revista Tempo Livre - Concurso de Fotografia, Calçada de Sant’Ana, 180 - 1169-062 Lisboa. 3. A data limite para a recepção dos trabalhos é o dia 10 de cada mês. 4. O tema é livre e cada concorrente pode enviar, mensalmente, um máximo de 3 fotografias de formato mínimo de 10x15 cm e máximo de 18x24 cm., em papel, cor ou preto e branco, sem qualquer suporte. 5. Não são aceites diapositivos e as fotos concorrentes não serão devolvidas. 6. O concurso é limitado aos sócios do Inatel. Todas as fotos devem ser assinaladas no verso com o nome do autor, direcção, telefone e número de associado do Inatel. 7. A Tempo Livre publicará, em cada mês, as seis melhores fotos (três premiadas e três menções honrosas), seleccionadas entre as enviadas no prazo previsto. 8. Não serão seleccionadas, no mesmo ano, as fotos de um concorrente premiado nesse ano 9. Prémios: cada uma das três fotos seleccionadas terá como prémio um fim de semana (duas noites) para duas pessoas num dos Centros de Férias do Inatel, durante a época baixa, em regime APA (alojamento e pequeno almoço). O premiado(a) deve contactar a redacção da «TL» 10. Grande Prémio Anual: uma viagem a escolher na Brochura Inatel Turismo Social até ao montante de 1750 Euros. A este prémio, a publicar na revista Tempo Livre de Setembro de 2007, concorrem todas as fotos premiadas e publicadas nos meses em que decorre o concurso. 11. O júri será composto por dois responsáveis da revista Tempo Livre e por um fotógrafo de reconhecido prestígio. COMUNIDADE DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA [ VI ] S. TOMÉ e PRÍNCIPE Grandes esperanças em águas equatoriais Um “paraíso” – como glosam os folhetos turísticos distribuídos na Europa –, São Tomé e Príncipe oferece ambíguos retratos, consoante os olhos e a perspectiva de quem olha. Paisagens de sonho convivem com a realidade de um dos países mais pobres de África, o primeiro dos países recentes da CPLP a abolir o regime de partido único. 14 TempoLivre Setembro 2006 D esde há trinta anos, quando foi declarada a independência, que não se prefiguravam no horizonte mudanças de vulto como as que se perspectivam agora – ressalvando, naturalmente, a passagem do regime de partido único a democracia parlamentar, consagrada pela Constituição de 1990. A agricultura foi desde os tempos coloniais, responsável pela geração de riqueza no território. Nas emblemáticas roças da ilha de São Tomé – que chegaram à meia centena e constituíam, por vezes, grandes complexos com escola, hospital, creche e mais de dois mil trabalhadores – produzia-se então, em larga escala, cacau e café. A cultura do cacau foi introduzida no início do século XIX, e no dealbar do século seguinte o território ocupou mesmo a primeira posição no mercado mundial. Actualmente, nas poucas roças em actividade, a produção agrícola está bastante reduzida, apesar das potencialidades que o país mantém nesse domínio – o cacau continua a constituir, na verdade, a principal exportação do país. As expectativas de desenvolvimento estão agora centradas na exploração do petróleo – São Tomé possui importantes reservas deste combustível fóssil – e no eco-turismo que algumas das velhas roças começam a propor aos visitantes. Os investimentos relacionados com a exploração do petróleo contribuíram para situar em tempos recentes o crescimento económico à volta dos 6% num país de que tem tido a economia estagnada e que depende profundamente da ajuda externa. Precisamente quanto ao petróleo, objecto de convénios e exploração conjunta com a vizinha Nigéria e com empresas norte-americanas, tem-se assistido a uma espécie de folhetim interminável, com lances inesperados de acusações de corrupção e decisões alegadamente questionáveis. Um dos países mais pobres do mundo tornar-se-á, em breve, um país produtor de petróleo e, obviamente, a fasquia das expectativas é alta e grandes as esperanças. As vozes mais críticas do país lembram, contudo, que as promessas lavradas com o advento da democracia continuam por cumprir, sublinhando a contínua instabilidade política e a incapacidade das elites identificarem e assumirem os interesses colectivos. Com o início da exploração do petróleo, prevista para os próximos anos, as principais questões têm a ver com a distribuição da riqueza gerada e com a habilidade de São Tomé gerir os seus próprios interesses no contexto das conveniências geo-políticas das potências regionais do Golfo da Guiné, e não só. São questões que se colo- Setembro 2006 TempoLivre 15 CPLP > S.TOMÉ E PRÍNCIPE cam a um país que recebeu do PAM (Programa Mundial Alimentar) ajudas no valor de 4 milhões de dólares nos últimos anos e que no mesmo âmbito beneficiará, entre 2006 e 2011, de mais cinco milhões de dólares… ÁGUA E VERDE As duas ilhas principais são pequenas – São Tomé, a maior, tem menos de mil quilómetros quadrados, uma área cem vezes menor que a de Portugal -, mas a diversidade de atractivos é notável num território tão exíguo. O arquipélago é de origem vulcânica e a paisagem é dominada por alguns picos, o mais alto esticando-se acima dos dois mil metros. Em algumas regiões reina a selva densa, por vezes pouco menos do que impenetrável, ocultando rios e ribeiros pródigos e cascatas de águas abundantes, como a Blú-Blú, no rio Água Grande, ou a cascata de São Nicolau, nas imediações de Trinidade. Na orla desta massa verde de vegetação luxuriante e tropical, abrem-se para o GUIA Como ir média anual varia entre os S. Tomé, tel. 239222511, fax Úteis ATAP tem voos regulares vinte e os trinta graus. A 239221087 É necessário visto, que se para São Tomé. Há oper- estação das chuvas começa Marlin Beach Resort, pode obter na Embaixada adores turísticos que ofere- em finais de Outubro e vai junto à Praia do Lagarto, de São Tomé em Lisboa cem programas de uma ou até Maio. Entre Junho e tel. 239222350, fax (Avenida Almirante Gago duas semanas em São Setembro decorre a estação 239221814 Coutinho, tel. 218461906) Tomé, no Príncipe e na Ilha seca, com temperaturas Pousada da Boavista, a ou no Consulado do Porto das Rolas. mais amenas (Julho é o mês cerca de 25 quilómetros da (Av. da Boavista, tel. menos quente), a melhor cidade de São Tomé, tel. 226096723). época para visitar o país. 2392221023 É aconselhável fazer a pre- Pensão Palhota, Santo venção da malária e indis- Quando ir São Tomé tem um clima tropical, com um elevado índice Onde dormir António, Ilha do Príncipe, pensável a vacina da febre de humidade. A temperatura Hotel Miramar, Cidade de tel. 2391251060 amarela. 16 TempoLivre Setembro 2006 Atlântico praias de antologia: a dos Tamarindos, a das Conchas, a de Micondó, ou, ainda, a Lagoa Azul, rodeada de seculares embondeiros. No Ilhéu das Rolas, atravessado pela linha do Equador, assim como no Príncipe, o cenário é semelhante: recantos idílicos desenhados com areias claras, águas azul-turquesa e coqueirais à volta. O pequeno arquipélago do Golfo da Guiné merece bem mais do que uma semana de poiso, mas nesse espaço de tempo, o mais frequente nos programas de viagens das agências turísticas, é possível conhecer o essencial, sob a condição de não se abandonar o viajante a demasiadas preguiças sobre os areais das praias. É fundamental dispor de um todo o terreno, uma vez que as estradas do interior da ilha são quase todas em terra e basta chover para a lama tomar conta de tudo. Os mais aventureiros podem arriscar alternativas aliciantes: subir aos cumes dos extintos vulcões ou lançar-se em trekkings de mochila às costas entre as povoações. Há que ter alguns cuidados, a recensear no local, nomeadamente prestar atenção aos dois maiores perigos da ilha, os mosquitos (a malária é assunto sério nestas paragens) e as temíveis cobras pretas, cuja mordedura pode ser fatal. Em qualquer dos percursos escolhidos para este tipo de actividade, convém obter previamente informação sobre os caminhos mais aconselháveis e munir-se de um bom mapa. A hipótese do acompanhamento por um guia experimentado também não é de descartar. Esses trajectos desenhados através do interior da ilha são propícios a uma imersão na generosa natureza sãotomense e ao contacto directo com os seus frutos. Em certos cenários, papagaios, macacos e vistosos ossobós (há cerca de sessenta espécies ornitológicas, das quais umas quinze endémicas) confundem-se nos labirintos das ramagens da floresta equatorial ou nos braços dançantes dos coqueiros. Noutros desenhar-se-ão abacates, bananas, jacas, fruta-pão, papaias e o paradigmático mangustão. Entre as espécies mais representativas da flora da ilha contam-se o embondeiro, o pauferro, o ipê, a árvore da quina, a seringueira, o coqueiro e a palmeira de onde se extrai o óleo de palma. O mergulho, pesca submarina ou no mar alto, ou simplesmente giravoltas de observação, são outras actividades que vale a pena agendar no arquipélago. As águas equatoriais e cristalinas de São Tomé e Príncipe acolhem golfinhos, espadartes, peixe-voador e muitas outras espécies amantes do calor tropical. A riqueza piscícola justificou por sinal, ainda recentemente, a renovação de acordos de pesca com a União Europeia. NO REINO DAS ROÇAS A par do eco-turismo, São Tomé oferece variadas justificações para as outras andanças. Na capital, é forçoso CPLP > S.TOMÉ E PRÍNCIPE Memórias de S. Tomé e Príncipe A mais remota lembrança que guardo de S. Tomé está Príncipe ascendeu à independência (após meio milénio associada a uma curta escala de navio quando, com oito de presença e administração portuguesas), implantou a anos de idade, regressava a Lisboa vindo da Ilha de democracia (pondo termo a quinze anos de regime Moçambique. monopartidário) e optou por basear o seu progresso e É uma recordação – que o tempo foi esbatendo e subs- desenvolvimento na exploração do petróleo e na tituindo por outras mais recentes – onde se misturam o prestação de serviços (cenários distintos dos que, desde perfil esverdeado da ilha, o incessante voltear das peque- o séc. XVI, foram protagonizados pelo aproveitamento nas pirogas em torno do “vapor” e o movimento e agi- das enormes potencialidades agrícolas do território). tação dos passageiros comprando peças de artesanato É, pois, um País novo, não apenas pela extrema juven- que os comerciantes locais expunham sobre panos esten- tude da sua população (quase 70% nascida já depois da didos nos “decks”. independência), como pela natureza, amplitude e com- A chegada a S. Tomé foi antecedida do relato de histórias sobre o risco de “ir a terra”, tanto pela ameaça plexidade das apostas que assumiu para inventar o seu futuro. que representavam os tubarões em caso de acidente, E se é certo que quase tudo mudou, não é menos certo como pela probabilidade de, inesperadamente, se levan- que alguns factores - por serem permanentes – perdu- tar um tornado que, provocando calema, poderia inviabi- ram, ainda que com expressão conjuntural diferente. lizar o regresso ao navio. E quantos passageiros – asse- Refiro-me, concretamente, às tensões e conflitos de inte- guravam tais histórias – ficaram retidos na ilha vendo o resses prevalecentes no Golfo da Guiné. navio, chegada a hora da partida, levantar âncora e afastar-se até desaparecer no horizonte… Podendo envolver riscos, representam, igualmente, oportunidades que a inserção na CPLP mais potencia. Esta imagem de aventura e risco desvaneceram-se A recente admissão da Guiné Equatorial com estatuto quando em 1970 e também no ano seguinte estive em S. de observador poderá abrir caminho para que outros Tomé – agora em terra e não apenas a bordo de um navio países da região (onde existe um vasto património de fundeado ao largo – acompanhando alunos meus na afinidades com o mundo lusófono) se aproximem também Universidade de Luanda. da Comunidade, com evidentes vantagens para S. Tomé Conheci então pessoas acolhedoras e amigas que ti- e Príncipe. nham vaidade em mostrar as belezas da ilha e não escon- De igual modo, as profundas ligações históricas com diam o seu regozijo perante as manifestações de admi- Angola, Brasil e Cabo Verde podem induzir novas e sin- ração e fascínio que elas provocavam. gulares formas de diálogo e cooperação que, enriquecen- Percorrendo óptimas estradas marginadas por flores e plantas exóticas (como se fossem caminhos no meio de do a CPLP, são igualmente relevantes para o desenvolvimento do País. jardins) pude visitar roças, hospitais, escolas, praias, Em passado relativamente próximo, S. Tomé e Príncipe etc., guardando do que então vi uma recordação que foi evidenciou a mais-valia que constitui a sua posição geo- determinante para que, em 1988, aceitasse o convite do estratégica e a estabilidade social de que goza. Estou então Primeiro Ministro Cavaco Silva para desempenhar certo de que repousará aí e na sua identidade lusófona as funções de Embaixador de Portugal em S. Tomé e boa parte do sucesso que - desejo – venha a ter nos Príncipe. desafios que adoptou. Os quase cinco anos que ali passei, permitiram-me Dado o interesse com que acompanho o que se passa conhecer melhor as duas ilhas e – sobretudo - o povo e no País e recordando as histórias que ouvi na primeira vez colher uma percepção mais objectiva dos desafios e que ali passei, interrogo-me se também eu – sem tornado condicionantes inerentes ao seu processo de desenvolvi- nem calema que o provocasse – não fiquei prisioneiro do mento, induzido pelas radicais transformações que o País paraíso que é S. Tomé e Príncipe. conheceu no último quartel do século passado. Com efeito, no curto espaço de uma geração, S. Tomé e 18 TempoLivre Setembro 2006 Eugénio Anacoreta Correia Antigo Embaixador em S. Tomé e Príncipe começar a visita pela velha fortaleza seiscentista de São Sebastião, edificada para defender a capital dos ataques de holandeses e franceses, actualmente com funções museológicas, e a catedral, templo datado, também, dos idos coloniais. Esquadrinhar o coração do ilha em busca do que resta das velhas roças pode ser como uma viagem no tempo e tem tanto de fascinante como de desolador. Algumas, poucas, têm sido objecto de renovação e recuperaram actividade produtiva; outras não são senão sombra de um passado de esplendor. Mas todas se revelam, simultaneamente, uma lição sobre os ambíguos e iníquos tempos coloniais, quando a mão-de-obra quase escrava dos contratados (assim designados, eufemisticamente, os trabalhadores depois do fim oficial da escravatura) era um dos pilares da prosperidade dos colonos europeus. Há um bom punhado delas que merece visita, como a Roça Monte Café, que continua a produzir café, a Agostinho Neto (designada, nos tempos coloniais, por Rio do Ouro), uma das maiores e mais completas, a Água-Izé, a Bombaim ou a São João, desde há alguns anos de portas abertas ao turismo. Como não há bela sem senão, os viajantes independentes – e os outros, em franca maioria – têm que enfrentar as consequências da falta de concorrência e de uma oferta turística ainda incipiente mas atenta à oportunidade, consequências que se traduzem em preços por vezes manifestamente exorbitantes. O turismo, visto como uma das áreas de maior desenvolvimento potencial, não tem no arquipélago espaço nem condições para uma expansão exponencial. Dito de outro modo, as possibilidades de crescimento passam mais por uma oferta dirigida a um nicho específico do que pelo desenvolvimento do turismo de massas. Por outro lado, também neste domínio emerge um cepticismo que tem a mesma pertinência que aquele que é expresso face às promessas do petróleo. Não é verdade que, na grande maioria das situações, o grosso dos benefícios da exploração turística passa ao lado das populações locais? No caso de São Tomé, a experiência apontada como mais paradigmática é a do Ilhéu das Rolas, onde uma comunidade rural foi afastada para se implementar um resort de luxo, pouco se modificando as condições de vida da população. São Tomé pode surgir, efectivamente, como um paraíso, como um arquipélago idílico para veraneantes de passagem. Mas para a grande maioria dos são-tomenses, para quem vê os anos passar amarrados à pobreza e à resignação, não será, antes, um paraíso envenenado? I Humberto Lopes [texto] Paula Silva [fotos] Setembro 2006 TempoLivre 19 REGATAS NOS 50 ANOS DA TALL SHIP’S RACE Portugal à vela Milhares de jovens, dos 15 aos 65 anos, tiveram o privilégio de chegar a Lisboa a bordo dos 80 veleiros de grande e pequeno porte que participaram na Tall Ship’s Race 2006. AS REGATAS NOS GRANDES VELEIROS E NAVIOSescola têm contribuído para a formação de muitos jovens e para incrementar a amizade e a compreensão a nível internacional. «O treino de vela para jovens, talvez hoje de uma forma mais acentuada, dado que existem cada vez menos possibilidades de aventura e de teste das suas capacidades, torna-se numa contribuição vital para a sociedade – salientou Nigel Rowe, presidente da Sail Training Internacional, organizadora da Tall Ship’s Race – os jovens aprendem o valor do trabalho em equipa e de liderança, desenvolvem novas capacidades e a confiança que expandirá e enriquecerá a sua vida social e profissional». Nos dias reservados às visitas, a população de Lisboa acorreu em massa às docas de Santos e do Espanhol, em 20 TempoLivre Setembro 2006 Alcântara, para visitar os principais veleiros. Por um natural e saudável sentimento de patriotismo, formavam-se longas filas junto do navio-escola Sagres e do Creoula, o último dos grandes bacalhoeiros portugueses, hoje, transformado em navio de instrução no mar. Destaque, ainda, para a Vera Cruz, uma réplica das caravelas quinhentistas em que os portugueses deram “mundos ao mundo”. Entre os navios estrangeiros, as preferências iam para o belíssimo navio escola italiano Amerigo Vespucci, onde era visível a azáfama dos marinheiros – a guarnição é constituída por 350 homens e mulheres – no embarque dos lençóis lavados na lavandaria, a lavar o convés ou a puxar o lustro aos dourados. Os 113 metros do convés do Juan Sebastián de Elcano – representante da outrora temida Armada Espanhola – pareciam que nunca mais acabavam para quem o percorria da popa à proa. Grandes bandeiras de Portugal e Espanha ornamentavam a ponte de comando e um amplo toldo de lona protegia visitantes e marinheiros dos inclementes raios solares. A bordo do Mir, os jovens oficiais russos estavam aprumados para acolher as visitas, enquanto os marinheiros polacos que estavam na banca de recordações do Dar Mlodziezy não tinham mãos a medir para satisfazer a procura dos visitantes, ávidos de comprar uma T-shirt, um gorro, uma caneca, um autocolante ou qualquer recordação que fosse deste magnífico veleiro de passagem por Lisboa. VIDA A BORDO NUNCA PÁRA Mais descontraídas, as tripulações dos veleiros Christian Radich (norueguês) e Georg Stage (dinamarquês) deixavam toda a gente à vontade e prosseguiam com os trabalhos de manutenção habituais sempre que os navios estão num porto: lavagens e limpeza do convés e porão; arrumação dos cabos da mastreação; pinturas diversas; e manutenção dos motores e equipamentos eléctricos e mecânicos. Em muitos dos navios atracados, também eram visíveis as cordas de roupa estendida a secar. Depois do trabalho, os campeões da diversão estavam no Capitán Miranda, o navio escola do Uruguai. À popa, os convidados eram recebidos por uma verdadeira orquestra improvisada de ritmos sul-americanos. No Stavros S. Niarchos – um dos brigues gémeos da Tall Ships Youth Trust – a recém-chegada tripulação de jovens britânicos recebia a instrução prática para subir aos mastros e, mais tarde, no “briefing” com o comandante, tomava conhecimento de todas as regras para viver e conviver a bordo. Outros navios estão equipados para receber jovens deficientes a bordo. No caso do britânico Lord Nelson, estes podem ir até aos 50% da tripulação, dos quais oito pessoas em cadeira de rodas. A regata que terminou em Lisboa teve início com uma concentração em St. Malo (França), de onde os veleiros saíram para Torbay, no sul de Inglaterra. O objectivo era o de comemorar o cinquentenário da primeira regata de grandes veleiros realizada em 1956, por iniciativa do Embaixador de Portugal no Reino Unido, Pedro Theotónio Pereira e do advogado londrino, Bernard Morgan. Quatro dos veleiros presentes nesta histórica regata – Christian Radich, Falken, Georg Stage e Sagres – voltaram a sulcar os mares 50 anos depois. A próxima Tall Ship’s Race, em 2008, terá como cidade anfitriã o Funchal, tendo como porto de partida Falmouth, no sudoeste de Inglaterra.I Alexandre Coutinho [texto e fotos] Setembro 2006 TempoLivre 21 TERRA NOSSA S. PEDRO DE MOEL Brisas atlânticas Em toda a sua existência São Pedro de Moel viveu aconchegada numa dupla intimidade: o mar e o pinhal. O burgo deve-lhes muito, praticamente tudo. Custa a crer, mas as indagações dos historiadores dizem que já foi porto que enviava madeira do pinhal, com que depois se faziam as naus que iam à Índia. UM POETA PÔS AS COISAS NESTES TERMOS: “Pinhal de heróicas árvores tão belas / foi do teu corpo e da tua alma também / que nasceram as nossas caravelas / ansiosas de todo o Além / foste tu que lhe deste a tua carne em flor / e sobre os mares andaste navegando / rodeando a Terra e olhando novos astros / oh gótico Pinhal navegador / em naus erguidas levando / tua alma em flor na ponta dos mastros!...” O poeta chamava-se Afonso Lopes Vieira. A região de Moer vem citada na doação de terras feita por D. Afonso Henriques aos monges de Alcobaça, mas a povoação actual data do virar do século XIX para o século XX. Embora pareça certo que os Mouzinho de Albuquerque já aí tinham casa, outra versão diz que o professor de literatura do Liceu de Leiria, Adolfo Leitão, e um seu parente, Nicolau Bettencourt edificaram ali as primeiras moradias de férias. Pode-se aceitar portanto que o início da verdadeira urbanização e uso como praia de banhos andará por esses anos. Seja como for a dado momento os elegantes, os endinheirados, ou ambas as coisas, industriais e comerciantes abastados, artistas bem sucedidos, começaram a interessar-se pela antiga Moer árabe. Os novos inquilinos trouxeram os seus gostos, edificaram casas e com isso abriram um autêntico catálogo de arquitectura. E moradia a 22 TempoLivre Setembro 20065 moradia a povoação ganhou forma. São quase sempre peças de valor. Para além das casas alpendradas, onde a varanda corrida com balaústres de madeira introduz uma nota distintiva, há outros estilos. Linhas mais depuradas a apontar para um modernismo que também arranjou espaço na povoação, principalmente construções das décadas de cinquenta e sessenta do século passado. E há casas que são um primor. Um passeio ao acaso pelas ruas põe a salvo esta afirmação. Os exemplares mais interessantes podem ser admirados nas ruas Dr. Adolfo Leitão, Álvaro Barros e Rua das Amoreiras, quando se trata de edifícios de raiz mais tradicional. Já a arquitectura de feição mais moderna encontra-se disseminada, mas um par de ruas, a Avenida do Farol e Avenida das Piscinas dão uma boa amostra. E feito o passeio não custa afirmar que a harmonia do conjunto é poucas vezes ofendida. De todas estas casas há, porém, uma que se destaca pela localização e pelo simbolismo que encerra. Pertenceu a Afonso Lopes Vieira e foi na “Casa-Nau”, como lhe chamava, que concebeu boa parte da sua obra. Por testamento destinou-a a colónia balnear para crianças, vontade cumprida até hoje. Desde 2005 que é também Casa-Museu com o objectivo de evocar a singular figura do escritor e esteta que a habitou. SETEMBRO 2006 TEMPOLIVRE 23 TERRA NOSSA São Pedro de Moel e a Mata, ou Pinhal de Leiria, são dois seres intimamente ligados, de tal forma que é impossível pensar na existência de um sem contar com o outro O FAROL Há uma silhueta longilínea que todos conhecem: o farol. Situado a meia distância entre o Cabo Carvoeiro e o Cabo Mondego, está assente no topo de um penhasco que cai a pique para o mar. Um sítio do agrado de pescadores e dos amantes das vistas largas. O local é conhecido por Penedo da Saudade e entrou há muito na alçada fantasiosa das lendas. Conta-se que a duquesa de Caminha não tendo conseguido provar a inocência do seu marido ia para o local chorar as mágoas da sua viuvez. De facto, em 1641, o sétimo marquês de Vila Real e o seu filho, segundo duque de Caminha foram executados no Rossio sob a acusação de conspirarem contra o rei. A conjura não é ficção e o duque embora tivesse conhecimento dela, não a denunciou para não incriminar o pai. Os marqueses de Vila Real eram simultaneamente alcaides de Leiria onde tinham um palácio grandioso, além de casa em São Pedro de Moel, de modo que pode acontecer ter a lenda um rasto de verdade. Desde 1912 que o farol avisa os navegantes que passam ao largo. No alto de uma torre de 33 metros, uma poderosa 24 TempoLivre Setembro 20065 fonte de luz e uma lente chamada de Fresnel, em homenagem ao francês Agustin Fresnel o seu inventor, envia fachos luminosos até 30 milhas marítimas mar dentro. O PINHAL DO REI São Pedro de Moel e a Mata, ou Pinhal de Leiria, são dois seres intimamente ligados, de tal forma que é impossível pensar na existência de um sem contar com o outro. A Mata é um mar verde: 11023 hectares desde o rio Lis a norte até ao vale de Água de Madeiros a sul. A tradição entrega o plantio a D. Dinis (donde deriva a antiga designação de Pinhal do Rei), mas a generalidade dos estudiosos considera a Mata mais antiga. O que parece certo é o monarca ter dado um novo fôlego à floresta já existente e provavelmente ter introduzido o pinheiro bravo, cujas sementes teriam vindo nos navios portugueses que faziam comércio com França. Fosse como fosse o Pinhal com o passar do tempo viria a transformar-se no “ maior monumento nacional, exemplo de uma riqueza que todos os dias se avoluma (…)”. Vulgares quando vistos um a um, graciosos e sussur- Casa-Museu Afonso Lopes Vieira rantes quando reunidos em conjunto, a certos pinheiros da Mata há que acrescentar uma particularidade. São conhecidos pelo nome de “pinheiros rastejantes”. Árvores que formam a primeira linha na intercepção dos ventos marítimos. O efeito tem tanto de curioso como dramático ao ajoelharem-se nas dunas, torcendo-se como serpentes, incapazes de erguerem as copas. O exemplar mais notável encontra-se no talhão 231, logo a norte do ribeiro de Moel. É uma árvore que conta entre 130 a 170 anos e está classificada como Árvore de Interesse Público. Mas onde a diversidade e pujança da Mata atinge toda a sua riqueza é no acompanhamento do Ribeiro de Moel. Encaixado entre dunas altíssimas, o vale por onde desliza o fio de água é um prodígio com as suas árvores vetustas e jogos de luz na folhagem densa. Acácias, amieiros, choupos, carvalhos e eucaliptos formam uma densa cortina verde onde o ar é fresco e perfumado. Debaixo do arvoredo estão as dunas, concebidas pelo capricho dos ventos e fixas pelas raízes das árvores e de plantas rasteiras como as urzes e as camarinheiras que no Verão se enchem de bagas brancas, como pequenas péro- las. Combinando-se sob a forma de cordões, são “ biombos vegetais de mais de 100 metros de altura que criam junto ao mar uma atmosfera extática, perfumada de sais marinhos e resinas aromáticas.” Mas estas dunas, que aqui fazem as vezes das montanhas, são além do mais excelentes miradouros. O Ponto Novo é uma dessas dunas gigantes onde em 1937 foi instalada uma torre de vigia, projecto do engenheiro silvicultor Mário Galo. PASSEIOS COM O MAR À VISTA São Pedro de Moel enquanto praia de banhos está regida pelo movimento pendular das povoações com as suas características: cheia como um ovo durante o Verão, praticamente vazia durante o Inverno. Bem, há que considerar uma terceira situação que é a dos fins-de-semana de sol, ao longo do resto do ano. Dias abençoados por uma bela luz, onde se combina a clareza e finura atlântica com o tom quente mediterrânico. Nessas ocasiões a praia transfigurase. Novos hábitos e novos equipamentos trataram da metamorfose. A juntar aos pescadores à linha, antigos frequentadores deste troço de costa, entraram em cena os surfistas Setembro 2006 TempoLivre 25 TERRA NOSSA que encontraram nas ondas vigorosas, principalmente durante o Inverno, um sítio capaz para mostrarem habilidade e sangue frio. É vê-los a perseguirem a crista das ondas, agarrados às pranchas, embora nem sempre em cima delas. Da Praça Afonso Lopes Vieira, ou melhor ainda, do miradouro ao fundo da Avenida Marginal, pode-se assistir a esse espectáculo de equilíbrio e coragem. Mas há mais. Um extenso passadiço aéreo, veio poupar dunas e arribas, que eram constantemente pisoteadas e introduziu o hábito de se caminhar nesse corredor de tábuas. Gente de todas as idades, famílias inteiras, pares de namorados, almas solitárias exercitam as pernas sedentarizadas por rotinas da vida moderna. Com aquele luxo de panorama só se o mundo inteiro estivesse cego é que o sucesso não aconteceria. A ciclovia da Estrada Atlântica é outro êxito. Num terreno quase sempre plano, em que se esquece facilmente que se está a pedalar, com paisagens refrescantes de ambos os lados da pista, a ciclovia ganhou rapidamente as graças de toda a sorte de ciclistas. São os novos frequentadores de São Pedro de Moel. ÍCONES RENOVADOS GUIA Localização comodidades nomeada- São Pedro de Moel loca- mente restaurante, super- liza-se no litoral centro, mercado e parque infantil. distando 10 quilómetros Parque de campismo: da Marinha Grande, 22 Av. do Farol; Tel.: 244 599 quilómetros de Leiria e 289 cerca de 150 quilómetros - Hotel Mar e Sol – de Lisboa. Av. Da Liberdade, 1 Tel: 244 590 000 Dormir - O INATEL dispõe de um Comer Parque de campismo Restaurante/ Cervejaria instalado num terreno Camões: Rua António com 11 hectares rodeado José Boiças (nas de pinhal e com o mar em Piscinas), tel.: 244 599 frente. Dispõe de todas as 222; Restaurante Estrela do Mar: Avenida Marginal, tel.: 244 599245 Visitar Casa-Museu Afonso Lopes Vieira:R: Dr. Adolfo Leitão, 4, tel.: 244 599 201 (Aberta ao público durante os meses de Julho, Agosto e Setembro) Na década de sessenta São Pedro de Moel ganhou outra animação, outro fôlego; como se a crescente influência do rock and roll viesse espevitar a pacatez burguesa. A verdade é que iniciativas desse tempo trouxeram um novo élan, impuseram-se. Nessa categoria entram a cafetaria Bambi, projecto da Câmara Municipal da Marinha Grande e o complexo das Piscinas, obra da empresa Promoel. Num sítio e no outro dançou-se de facto rock and roll e outros ritmos. O Bambi acumulou o serviço de cafetaria com o de dancetaria, durante muito tempo. O complexo das Piscinas, piscinas de água salgada que substituem os banhos de mar quando a bandeira vermelha aparece no mastro, mantém uma discoteca há muitos anos. Estes poisos de boémia e divertimento (a quem o mais recente Old Beach Club, na Praia Velha veio fazer companhia) tiveram os seus altos e baixos, entraram e saíram de moda, deixando de ser isto para serem aquilo, mas mantendo-se de pé. As Piscinas domiciliam agora um restaurante, virado à praia e ao mar, de fazer inveja. O Bambi envelheceu, foi deitado ao chão e depois do tempo necessário às obras reapareceu mais atraente do que nunca. No Verão, São Pedro de Moel recebe, sempre, os seus fiéis. Gente habituada às regulares brumas que do Atlântico rojam à praia, ao mar vivo que enche o ar de iodo. Gente que lhe reconhece um carácter que outras praias nunca tiveram, ou então perderam, gente que aprecia uma singularidade que se tem mantido ao longo dos anos. I José Luís Jorge [texto e fotos] 26 TempoLivre Setembro 2006 OFÍCIOS CARLOS GASPAR SANTOS O Mestre alfaiate Carlos Alberto Gaspar Santos, natural de Valesim, Seia, “filho da Serra da Estrela” como se intitula, está estabelecido em Lisboa há 37 anos, como alfaiate. No entanto, antes de se tornar alfaiate, tentou ser cozinheiro, ainda na sua terra natal, ofício do qual não gostou. Só então o seu pai o “convenceu” à arte, de que hoje tem muito orgulho. Começou aos 14 anos, quando veio para Lisboa. Só após o primeiro ano de trabalho começou então a ganhar o primeiro ordenado: 15 tostões por dia. E se, nessa altura, a sua clientela era “certa”, normalmente pessoas do bairro e despachantes da Alfandega, hoje em dia, para além de cada vez ser mais escassa, são clientes de passagem, ocasionais. Se uns acham demasiado caro um fato feito num alfaiate, outros apercebemse que a grande diferença entre estes e os de pronto-avestir: na qualidade dos materiais, da forma como são cozidos, pregados os botões ou quando têm que recorrer ao alfaiate para “emendar” os fatos comprados nas 28 TempoLivre Setembro 2006 lojas. Um fato feito por medida podia custar entre 65 e 80 mil escudos, mas pode durar uma vida... Uma história engraçada, vivida por Carlos Santos, foi quando um pai e quatro filhos lhe encomendaram uns fatos para irem a um casamento. A mesma fazenda deu para fazer os cinco fatos. “ O pai era tão gordo, que quando veio fazer as primeiras provas do seu fato, levantou de tal maneira os braços - é que a sala de provas era muito apertada! - que se a fazenda não fosse de qualidade tinha-se rasgado toda. Com os fatos, como quiseram todos iguais, pareciam os rapazes da banda do casamento!”, conta, divertido. Os instrumentos que utiliza são muitos e vão desde o dedal, a agulha, vários tipos de tesouras, giz para marcar a fazenda, fita métrica, secador, ferro a vapor, almofada inglesa (que serve especificamente para passar os ombros dos casacos), uma chonga (tábua própria para dar forma aos casacos) pregadeiras, botões, um jogo de réguas: uma para a traseira e a frente das calças, outra curva para os ombros e um esquadro curvo para a linha das calças. Era importante, e ainda o é, acompanhar as modas e os diferentes estilos, tais como as bocas – de - sino (ou pata de elefante) estilo argentino, embora seja o smoking clássico que mais lhe costumam encomendar, pois é um estilo que fica sempre bem. Quanto ao futuro, e embora já tenha tido seis mulheres a trabalhar para ele, antes do 25 de Abril, a tendência é para que a tradição do alfaiate venha a acabar. Como ele próprio diz: “actualmente o que conta é o dinheiro; já não tenho ninguém aqui a aprender porque as pessoas já chegam aqui a quererem saber quanto é que vão ganhar em vez de quererem primeiro aprender a fazer bem um fato. Assim, o tempo que perco a lhes ensinar e o salário que lhes tenho que pagar, é melhor ser eu aqui só com a minha ajudante.” Só na Baixa, os alfaiates eram às dezenas, e resiste uma casa de referência, a Nunes Correia, na esquina da rua de Stª Justa com a rua Augusta, fundada no final do secº XIX, e que teve a primeira máquina de costura Singer, que foi ali estabelecer-se ido da rua dos Algibebes – o oficio que antecedeu o alfaiate - hoje rua de S.Julião. Sobrevive, hoje, o herói, o resistente, que nos seus 70 e muitos anos, ainda não pôs o dístico para trespasse à porta, o nº160 da rua dos Remédios, sempre esperando por mais uma encomenda, um fato que alguém prefira feito do que o massificado pronto-a-vestir. Cumprimenta quase toda a gente que lhe passa à porta e toda a gente o cumprimenta. Não é para menos: a sua jovialidade fica bem na figura elegante, de colete bem talhado, beirão de olho claro e olhar penetrante, que acarinha a sua terra e recorda as romarias, o ribeiro e os moinhos de água, e onde vai amiúde. Mas se estima o local onde trabalha, Alfama, também estima o seu “clube de colegas”, a Associação dos Alfaiates e a respectiva casa de repouso em Sintra. O dia do alfaiate é o ultimo domingo de Maio e o seu patrono é Homem Santo Bom. Ora entra o vizinho que vem assobiar para o canário do Sr. Carlos, ora a senhora que vem dar um recado para uma outra vizinha, e o sr. alfaiate é mais do que isso, é uma referência, uma simpatia para todos, é alguém dali. E chega aos jornais e revistas nacionais, a livros. O cosmopolitismo de Carlos Santos chega à Alemanha, Grã-Bretanha, donde vêm fotografá-lo, filmá-lo, entrevistá-lo. Mas pode-se lá ter melhor préreforma do que falar da sua vida e ficar memorizado nos quatro cantos da Europa? O Sr. Carlos dá-me uma da sua sabedoria, que não vou esquecê-lo, bem-haja por isso: “Eu continuo a fazer o que fazia quando tinha 20 anos: então fazia o que podia, agora faço o que posso!” E esta, hem?! I Guilherme Pereira [texto e fotos] Setembro 2006 TempoLivre 29 O TEMPO E O MUNDO|DUARTE IVO CRUZ A matriz de todas as angústias O mais elementar bom senso aconselha a não fazer previsões. No dia em que escrevemos, a conjuntura é a seguinte: - o Conselho de Segurança da ONU aprovou por unanimidade um calendário e um plano de cessar-fogo no Líbano; - o Governo libanês, Israel e o Hezbolah aceitam o cessar-fogo; Israel avança 30 km no sul do Líbano e declara a efectivação do cessar-fogo para 24 horas depois da declaração de aceitação; - a polícia inglesa, em colaboração com os serviços americanos e paquistaneses, continua a conduzir as investigações acerca da ameaça de atentados terroristas que atingiria um número indeterminado de voos de Londres para os EUA; - surgem notícias de ameaças de atentados terroristas na Índia; -as comunidades muçulmanas um pouco por todo o lado, mas sobretudo em Londres, protestam contra o que consideram perseguição ou suspeição infundada; - fala-se cada vez mais em Ocidente versus Islão; - a UE reforça os dispositivos de controlo da emigração clandestina, sobretudo entre Africa e as Canárias; - o controlo de segurança do tráfego aéreo está reforçado, mas há que recordar os atentados urbanos e ferroviários de Madrid, Londres e Mombaim. E, ainda, a deterioração da situação no Iraque e no Afeganistão; o “esquecimento” da crise palestiniana; o risco de extensão da crise do Médio Oriente à Síria e até ao Golfo; a indefinição e a pressão do programa nuclear do Irão; o recrudescimento dos fantasmas do anti-semitismo e do anti islamismo. DESTA MATRIZ TIRAM-SE DIVERSAS CONCLUSÕES, mas desde logo a primeira será, exactamente, a impossibilidade de uma previsão estratégica e diplomática da evolução da situação. O que significa, por sua vez, varias coisas: - o pesadelo diário da vida corrente, a nível das populações urbanas em geral; - a tentação de reduzir a esquemas no mínimo perigosos pelo simplismo as raízes profundas do conflito, atirandoo para confrontos de mentalidade, raça ou religião – o que representa um terrível retrocesso civilizacional; 30 TempoLivre Setembro 2006 - a necessidade de conseguir um equilíbrio entre a protecção do Estado e dos cidadãos, o combate ao crime terrorista e a garantia dos direitos humanos; - a reconversão da colaboração entre serviços de informação a nível mundial. E, sobretudo, a separação entre politica, ideologia e segurança dos cidadãos. Ou por outras palavras, não há formas “de esquerda” ou “de direita” de combater o crime e o terrorismo. O crime e o terrorismo são condenáveis em si, independentemente das fundamentações ou opções ideológicas subjacentes. No meio disto tudo, ficam para segundo plano outras situações internacionais importantes, como, designadamente, a plausível evolução da situação em Cuba, as alianças anti-americanas da Venezuela, e, com mais directa implicação para Portugal, as negociações de Cabinda, as indefinições de Timor e mesmo a destabilização dos países francófonos mais ou menos ligados a legítimos interesses nacionais. Pode legitimamente um comentador arriscar qualquer previsão, a um mês de distância? De facto, penso que não. E antes me apetece lembrar como, nos anos 90, percorri, em representação do Governo português e acompanhado apenas pela minha mulher e pelo então Embaixador de Portugal em Telavive, esta região já na altura agitada, mas estável. E como vi o tráfego intenso de fronteira entre o Norte de Israel e o Sul do Líbano. Ou como percorri as colinas do Golã. Num e noutro local havia obviamente tropa israelita, mais nos Golã do que na fronteira, mas sem sinais de pressão. E como, passando da Zona Ocidental para a Oriental de Jerusalém, aí sem qualquer controlo, reuni com o número dois da Autoridade Palestiniana, na sequência de uma reunião que tivera em Lisboa no âmbito da ONU. Ou como, logo depois do final da primeira Guerra do Iraque, visitei o Kuweit, sempre em representação do Governo português e tive conversações, com o recém instalado Governo Kuweiteano e com outros da região. Nessa altura havia esperança. Esperança que aliás se foi confirmando ao longo da década, num processo difícil e irregular, em que muita gente morreu e sofreu – mas que, apesar de tudo ia avançando… E isto, em todo o Médio Oriente, para usar a expressão clássica, que me é cara: lembra-me Ésquilo, Sófocles e Eurípedes. E agora? Agora, resta-nos a matriz de todas as angústias. I VIAGENS NA HISTÓRIA|JOÃO AGUIAR Os fidelíssimos (II) Não é, juro, qualquer embirração contra a Igreja Romana que me leva a apresentar-vos uma «Parte II» (à Hollywood) da crónica do mês passado, que se subordinava ao mesmo título — «Os Fidelíssimos» — para explicar que, afinal, os Portugueses não têm sido tão absolutamente fiéis a Roma quanto se tem pensado e ensinado. A RAZÃO ÚNICA DESTA «PARTE II» É TER o Convento da Paz, que foi o primeiro da sua nova congregação dos amadeus, ou amadeístas, que viria a ser encontrado, numa das minhas viagens pessoais pela confirmada pelo Papa Paulo II. nossa História, uma curiosíssima personagem, hoje virMas a carreira de Amadeu não fica por aqui: torna-se tualmente esquecida, mas que deu brado (e um brado confessor do Papa Sisto IV, que o instala na igreja de S. europeu, não somente português): o em tempos muito Pedro de Montorio. Supõe-se que aqui terá morrido, em famoso Beato Amadeu (1431 – 1482). Agosto de 1482, embora uma outra versão refira o O Beato Amadeu chamava-se, na realidade, D. João de Convento da Paz como local do passamento. E, depois, Meneses da Silva e era irmão de Santa Beatriz da Silva, viria a ser beatificado. uma santa portuguesa hoje também quase esquecida. Tudo isto é, como se vê, perfeitamente canónico. Mas Era de família nobre e deve ter frequentado a corte do — e residirá aqui a causa rei D. Duarte I, porque, do posterior «apagamensegundo consta, apaixoto» do seu nome — o Beato nou-se perdidamente pela Amadeu deixou obra escriinfanta D. Leonor, que esta: a Apocalypsis Nova, a tava prometida ao impeque chamaram também rador da Alemanha, FredeRaptus Beati Amadei. É rico III. Tanto assim que, um livro profético; fala do quando a infanta partiu futuro da Igreja. Terá sopara Roma, onde se casou frido acrescentos e altecom o imperador, D. João rações após a sua morte? de Meneses terá viajado — O que se sabe é que este clandestinamente — num título veio a ser colocado dos navios da armada que no Index dos livros proilevava a princesa. bidos e foi alvo de duras Depois disso, e possivelcríticas eclesiásticas. Sabemente por causa disso, o A Apocalypsis Nova de Beato Amadeu esteve em foco no Concílio se também que, mais rejovem ficou na Itália e decentemente, o Beato Amacidiu professar: entrou no de Trento (1545-1563) deu foi considerado por convento de Nossa Senhoalguns como um precursor de Christian Rosenkreutz, o ra de Guadalupe, da Ordem de S. Jerónimo, e tomou o lendário fundador da Fraternidade Rosa-Cruz. E tudo nome de Amadeu. Passou, mais tarde, a Cremona. A isto, claro, apartou-o, ainda que postumamente, da sua vocação revelou-se, praticou constantes penitênplena comunhão com Roma. E por isso, justifica-se que cias, teve visões e, obedecendo a essas visões, foi para eu o inclua na lista de «casos especiais» em que a estrita Assis, onde se tornou monge franciscano. fidelidade ao Papado sofreu uma quebra, embora AmaAo que parece, a sua fama nasce então e propaga-se deu haja sido confessor de um Papa… rapidamente: nobres e plebeus querem ouvir a sua preUma outra razão para lhe consagrar esta crónica está em gação e pedem-lhe auxílio e milagres. Para fugir às mulque merece ser recordado um português que obteve tanta tidões, Amadeu vai instalar-se em Milão e aí ganha ranomeada, por motivos estritamente espirituais e sem ter pidamente a sólida amizade do duque Francisco Sforza dado um único pontapé numa bola de futebol… I e de sua mulher, Branca; é com o apoio deles que funda Setembro 2006 TempoLivre 31 CIDADANIA LUÍSA SÁ Mostrar que há vida depois da prisão Foi há 20 anos que pisou, pela primeira vez, o chão de uma cadeia. Desde aí nunca mais abandonou os seus «meninos». Após muitos anos de voluntariado, que lhe valeram a Medalha de Mérito da Presidência da República, Luísa Sá ajuda agora a inserir reclusos na vida profissional. Mas mais do que isso, dá-lhes a mão, acredita neles, ajuda-os a encontrar uma vida, depois da prisão. Confiar e acreditar. São as duas principais premissas de Luísa Sá. NO GABINETE DO CENTRO COMUNITÁRIO DE Carcavelos, Luísa fala com Pedro que está há seis meses a trabalhar num quartel de bombeiros. Tudo corre bem com o trabalho. “A cabeça é que às vezes não anda bem”, confessa, de olhos no chão. “E quando é assim o que é que te disse para fazeres?”, pergunta Luísa, quase ofendida. “O que tens que fazer é ligar-me para falarmos, já sabes”. Mas pelo gesto da cabeça, que olha para o lado, percebe-se que Pedro não é homem para fazer isso, pedir ajuda. Outros fazem, garante Luísa Sá: “Alguns ficam em contacto comigo para sempre, ligam-me quando têm filhos, quando casam, no Natal”. É quase como uma família que vai crescendo, fruto de apoios e afectos. “As minhas amigas dizem que sou uma má profissional porque não sei pôr uma barreira entre a vida pessoal e o trabalho. E realmente não sei, porque eu preocupo-me mesmo”, explica Luísa Sá no Centro Comunitário de Carcavelos, onde atende os reclusos com quem trabalha. “ARMAZÉNS DE PESSOAS…” Foi há 20 anos que Luísa entrou pela primeira vez numa prisão. “Comecei porque uma vez fui visitar a cadeia de Tires. Tinha curiosidade em saber como eram as nossas prisões por dentro, falei com o capelão e ele proporcionou-me isso”. “Aí apercebi-me que muitas daquelas mulheres tinham maridos, companheiros, filhos e pais também presos. E comecei a servir de elo de ligação entre os reclusos. É muito emocionante ver o brilho nos olhos 32 TempoLivre Setembro 2006 das outras pessoas quando alguém de fora lhes dá notícias da família, dos amigos”, conta. A experiência mudou o rumo profissional de Luísa que na altura era optometrista. Formou-se em Psicologia e, depois de vários anos a trabalhar sozinha como voluntária, juntou uma pequena equipa de licenciados, dando origem à associação Ressurgir. O objectivo era dar apoio psicológico aos reclusos, mas também levar roupa, comida, e outras coisas simples que não são assim tão fáceis de encontrar dentro das grades de uma cadeia. Desde há 20 anos para cá, Luísa viu muita coisa mudar no sistema prisional português. “As cadeias melhoraram, a formação dos próprios guardas prisionais, as condições em que as pessoas estão detidas, mas sobretudo a nível da formação profissional. Porque a detenção, para além da punição, tem de ser uma reeducação, tem de recuperar as pessoas”, defende Luísa. Hoje em dia, as cadeias portuguesas disponibilizam todo o tipo de curso técnico-profissional, da informática ao canalizador. Mas os reclusos também podem frequentar o Ensino Superior. “Tenho um recluso que entrou com um nono ano e saiu como um economista. Fez os exames todos como os alunos normais”, conta orgulhosa. Claro que continua a haver falhas. “Há sempre”, garante Luísa Sá, que alerta sobretudo para o excesso de reclusos. Portugal apresenta a mais elevada taxa de população reclusa da Europa Ocidental tendo, em Fevereiro de 2006, um total de 13 035 reclusos, segundo dados da Direcção-Geral dos Serviços Prisionais. Desde 1975, quando havia cerca de 2500 encarcera- dos, o número de reclusos não deixou de aumentar, sobretudo pela perseguição aos traficantes-consumidores de drogas duras e leves. Mas é uma cultura que está ter efeitos perversos: não reduziu a criminalidade, não reduziu a toxicodependência, e aumentou excessivamente a despesa do Estado, ou seja, do contribuinte. Fora os “encargos” emocionais e jurídicos das famílias dos reclusos. “Os juízes carregam muito nas prisões preventivas. As pulseiras electrónicas estão a mudar isso, mas ainda são muito poucos os reclusos com acesso às pulseiras”. Por outro lado, explica, «os magistrados também estão a mudar. A prisão preventiva já não está a ser aplicada a todos os casos. Mas não é de um dia para o outro que se mudam as coisas, são rotinas e tradições com muitos anos». VIDA EMPREGO Em 1998, Luísa foi convidada para ser mediadora do programa Vida Emprego (do Instituto de Emprego e Formação Profissional), na área de Lisboa e Vale do Tejo. O programa estende-se a todo o país mas dedica-se exclusivamente à reinserção profissional de ex-toxicodepentes. Só que os 15 anos de voluntariado na área dos prisionais, fizeram com que Luísa abrisse portas para uma colaboração directa com as prisões de Lisboa. Assim, e apenas em Lisboa e Vale do Tejo, o Programa Vida Emprego estendese aos ex-toxicodependentes em liberdade condicional. “Eu já conhecia muito bem os meandros do sistema prisional, por isso foi fácil colaborar com as cadeias. Eles sinalizam-me a situação jurídica dos reclusos: os que vão passar ao Regime Aberto Virado para o Exterior (prisão condicional) e estão abstinentes das drogas”. Depois, mediante o perfil do recluso, Luísa escolhe uma entidade profissional que o possa receber. O programa Vida Emprego prevê um estágio de nove meses, com ordenado mínimo, e subsídio de alimentação e de transporte. Depois segue-se um contrato de um ano, também financiado pelo IEFP. E por fim, o recluso passa para os quadros da empresa empregadora. “A minha função, no meio de tudo isto, é garantir o sucesso da reinserção, junto do recluso, dos empregadores e dos técnicos prisionais”. Este sistema é um exemplo que, para Luísa, devia ser estendido às cadeias de todo o país. “Até agora, o acolhimento dos reclusos tem sido fantástico. Tanto da parte dos outros trabalhadores como dos superiores. O importante, acho, é mostrar que acreditamos neles”, explica. Luísa Sá luta para que o país e a sociedade percebam que estas pessoas erraram mas «merecem outra oportunidade». “Se a sociedade der uma pequena ajuda, as coisas equilibram-se. O indivíduo ganha auto-estima, a criminalidade diminui, a despesa do Estado também desce”, avisa. “Eu existo pelos reclusos, é a minha batalha”, confessa com o sorriso tranquilo, de alguém plenamente realizado. I Patrícia Maia [texto] José Frade [fotos] Setembro 2006 TempoLivre 33 OlhoVivo Sim ao sono! Já não é propriamente uma novidade, mas voltou a ser reforçada por uma nova pesquisa do Prof. Francesco Cappuccio, da Universidade de Warwick (Reino Unido): a privação de sono está intimamente relacionada com o aumento de peso. Esta pesquisa analisou mais de 28 mil crianças e 15 mil adultos, revelando uma relação clara entre a duração do sono e o risco de obesidade. Poucas horas de sono aumentam a produção da hormona ghrelin que, por sua vez, não só estimula o apetite como diminui a produção de leptina (a supressora de apetite). Um outro estudo, realizado por uma equipa da Harvard Medical School (EUA), demonstrou também que o sono ajuda a memória. Comparando grupos de pessoas a quem pediram para memorizar e relembrar 20 pares de palavras (um grupo dormindo antes da segunda etapa e outro não), os resultados mostraram claramente que aqueles que tinham dormido entretanto beneficiaram bastante disso: houve 94% e 76% de respostas correctas, contra 82% e 32% dos grupos que não dormiram. É tempo de reclamar leis de trabalho que integrem este tipo de descobertas! 34 TempoLivre Setembro 2006 ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ Marta Martins [ textos ] André Letria [ ilustrações ] Cura pelo mel Medihoney é um nome um pouco estranho, mas o produto é bem conhecido: mel que cura. Se as propriedades curativas do mel são há muito exploradas mesmo pela medicina “oficial”, a proliferação de medicamentos no último século fez com que este remédio caseiro fosse quase esquecido (a não ser para as tosses de Inverno…). No entanto, dada a resistência que muitas bactérias já desenvolveram a grande parte dos antibióticos comuns, os médicos voltaram a olhar para o mel como uma alternativa. Na verdade, peritos da Universidade de Bona (Alemanha) têm obtido melhores resultados com Medihoney do que com medicação habitualmente usada para tratar feridas, nomeadamente em doentes com cancro, com o sistema imunitário bastante enfraquecido (o que prolonga o tempo de recuperação de problemas normalmente simples). Segundo os investigadores, feridas por sarar há anos fecham numa questão de semanas, apenas com a aplicação deste produto, resultante da mistura de dois tipos de mel, um dos quais provém de uma espécie de árvores (Leptospermum) existente na Austrália e na Nova Zelândia. Wrestling perigoso Um estudo realizado na Wake Forest University e publicado na revista Pediatrics relacionou positivamente a frequência com que os adolescentes viam wrestling na TV e comportamentos violentos como brigas com a/o namorada/o. Os investigadores alertam para os altos níveis de violência entre homens e mulheres a que se assiste nas lutas de wrestling, assim como para o tipo de relação que encenam: linguagem vulgar, abusos verbais e físicos sem limites e com resultados irreais – por muito que sejam espancados(as), os(as) lutadores(as) nunca sofrem lesões graves, ao contrário do que aconteceria na realidade. Isto, segundo a pesquisa, leva a que os adolescentes percebam o comportamento violento como uma “solução” normal e aceitável para os problemas de relacionamento que possam surgir na sua vida. Daí que a maior parte dos que viam wrestling admitissem ter iniciado ou sofrido brigas com as/os parceiras/os e/ou outras pessoas e transportar armas (inclusive na escola). Ressalvando que o wrestling não será o responsável directo pela violência, os resultados do estudo alertam para o modelo de comportamento que passa para a audiência, composta em grande parte por jovens vulneráveis a soluções “fáceis”. Cientistas da Universidade de Manchester (Reino Unido) criaram um mundo virtual, especificamente para testar as capacidades telepáticas de 100 cobaias humanas. O teste consiste na imersão de duas pessoas neste mundo virtual, estando, fisicamente, uma em cada andar do mesmo edifício. Uma delas deverá concentrar-se e manusear um objecto (virtual) que terá à sua frente; do outro lado, o “receptor” deverá escolher, em princípio, o mesmo objecto (de um conjunto de vários que lhe são apresentados). Segundo os criadores do programa, ele permitirá testar efectivamente a existência de telepatia, uma vez que não haverá forma de os participantes o “manipularem”, já que se trata de um ambiente “totalmente objectivo”. Fato de pesca Na Noruega morrem afogados, em média, 10 pescadores por ano. Estes números preocupam diversas instituições locais que decidiram unir esforços e criar um novo tipo de fato de trabalho que protegesse os pescadores deste risco. Nasceu assim o “Regatta Fisherman”, um fato em grande parte amarelo fluorescente, que mantém os utilizadores não só a flutuar na água como também em posição vertical, tudo de forma a facilitar o salvamento. No processo de criação deste verdadeiro salva-vidas foram utilizados materiais já usados em fatos de snowboard e canoagem e consideradas, naturalmente, as necessidades e ideias dos pescadores em termos práticos – porque o objectivo é que o fato seja efectivamente usado e ajude a reduzir as mortes no mar. Rega inteligente Ainda da Universidade de Warwick chega-nos a notícia da invenção de um sistema de rega agrícola inteligente e previdente: ligado a um telefone, o programa recebe a previsão do tempo para os próximos dias e adapta a rega às condições previstas. Ou seja, se a previsão for de muita chuva, vai anular a rega mas, se o tempo estiver seco, prepara-se para regar às horas mais indicadas para um melhor aproveitamento da água. Ao mesmo tempo, o sistema também dispensa os fertilizantes necessários para cada tipo de colheita, coordenando-os com a pluviosidade prevista, a fim de evitar que as chuvadas levem os nutrientes acabados de colocar na terra e contaminem os cursos de água naturais. ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ Teste telepático “Pintura empática” Numa evolução interessante da relação homem-arte, Maria Shugrina e Margrit Betke da Boston University (EUA) e John Collomosse da Bath University (Reino Unido) criaram uma peça interactiva, que muda de acordo com a expressão da pessoa que a observa. A “pintura empática” tem instalada uma câmara de vídeo que analisa oito aspectos da expressão facial do espectador e assim determina o seu estado de espírito; em seguida altera discretamente as cores e brilhos do desenho, para que se ajustem à disposição de quem olha. Se a pessoa estiver zangada verá um quadro em tons avermelhados e com traços esbatidos, se estiver animada verá cores alegres e bastante luminosidade, etc. O próximo passo parece ser o inverso, ou seja, arte que influencie o estado de espírito da assistência. Setembro 2006 TempoLivre 35 BOAVIDA CONSUMO ARTES LIVRO ABERTO Recebeu um telefonema do seu banco, informando-o que foi lesado numa operação com o seu cartão de crédito? Há que desconfiar… Exposição, em Cascais, de pintura, escultura e desenho contemporâneos, organizada por Júlio Silva, um artista português radicado na Noruega. Destaque para “O Que Aconteceu na América”, conjunto de crónicas sobre Bush, pelo grande ensaísta e tradutor Eliot Weinberger. Página 38 Página 39 Página 40 CINEMA EM CASA MÚSICAS NO PALCO Chico Buarque de Holanda acaba de lançar um novo CD, “Carioca”. E a música em língua portuguesa ficou mais rica! “A crise dos 40” e “Pedras nos Bolsos”, duas peças em cena, até final de Setembro, nas salas do Teatro Mundial, em Lisboa, Em foco, quatro obras de outros tantos mestres do cinema contemporâneo: Terrence Malick, Roberto Benigni, André Techiné e Jim Jarmusch. Página 42 Página 43 Página 44 FILMES MEMÓRIA À MESA SAÚDE Estreia cinematográfica do fotógrafo James Marsh, “O Rei” tem traços comuns aos assassinatos das jovens de Santa Comba Dão. O consumo de água é estimulado no Verão. Contudo, mesmo quando o tempo arrefece, não devemos esquecer este importante líquido. Os portugueses estão entre os menos informados na UE sobre uma eventual pandemia da “gripe das aves”. Cuidados a ter… Página 46 Página 47 Página 45 INFORMÁTICA AO VOLANTE PALAVRAS DA LEI Acaba de aparecer uma tecnologia que dá às pen drives uma nova dimensão, quer em armazenamento quer em capacidade. É a U3. Bem diferente do modelo actual, o novo Civic promete vir a ser a nova referência no muito competitivo segmento C europeu. Sobre o risco que qualquer possa pode correr de perder a sua propriedade por intermédio de uma usucapião. Página 49 Página 50 Página 48 Setembro 2006 TempoLivre 37 BOAVIDA C O N S U M O diato o seu banco e confirme a veracidade do pedido. Os expedientes utilizados para se apoderarem do seu código são variadíssimos. Não se compreende, pois, Recebeu um telefonema do seu banco, informando-o que foi lesado numa ope- porque razão os bancos pretendem ração com o seu cartão de crédito? Então desconfie, pois pode estar a ser víti- cobrar uma taxa de utilização dos cartões multibanco (débito) se não conma de uma burla! seguem garantir a segurança integral da sua utilização! Mas isso é uma outra I Carlos Barbosa de Oliveira propõe reparar o erro. Daí que se mani- questão que já abordámos aqui em feste de imediato disponível para aceder tempos e à qual voltaremos oportunauando apareceram, os car- ao pedido que lhe fazem para divulgar mente. Por agora damos-lhe aqui altões de crédito eram consi- os três dígitos de segurança que constam guns conselhos sobre práticas que derados a forma mais se- na parte de trás do seu cartão de crédito. deverá evitar para não ser surpreendiNunca caia neste ardil! Nunca dê o do com a utilização abusiva do seu gura de pagamento. Hoje, enquanto os burlões apuram seu código de segurança numa situ- cartão de crédito/débito. Rasgue ou queime os seus talões de técnicas cada vez mais sofisticadas ação destas, porque poderá estar a ser para utilizarem os nossos cartões de vítima de uma burla. Para confirmar se pagamento, ou qualquer documento crédito, por “controlo remoto”, as insti- a chamada é verdadeira peça para o que contenha informação que possituições bancárias esforçam-se por me- contactarem através do número de bilite o acesso ao seu código pessoal; Quando pedir um extracto de conta lhorar as condições de segurança que telefone que consta no documento de dêem mais tranquilidade ao utilizador. adesão que subscreveu para pedir o numa caixa multibanco, destrua-o Os processos de falsificação são hoje cartão. É que a probabilidade de o seu após efectuar o controlo; Quando estiver a fazer qualquer em dia tão rudimentares e trabalhosos, banco lhe telefonar a pretexto de o preque os falsários já nem se dão ao traba- tender ressarcir de uma compra, é operação numa caixa multibanco, cerlho de os utilizar. O que parece estar na muito reduzida. O mais normal é ser tifique-se que ninguém o está a obsermoda é a ‘clonagem’ de cartões de você a reclamar, por lhe ter sido debi- var; Quando estiver a fazer um pagacrédito. O processo já começa a ser co- tada uma despesa que não efectuou ... Os burlões estão muito familiariza- mento num estabelecimento, nunca nhecido por muitos consumidores, aumentando o número dos que tomam dos com as novas tecnologias, por isso deixe o seu cartão de crédito fugir-lhe precauções quando utilizam o cartão também “atacam” através da Intenet. de vista, para evitar que alguém proceda à sua clonagem; de crédito. Mas a capacidade inovado- O processo é simples: enviSe fizer compras através da ra dos burlões, agora especializados nas am-lhe um e-mail soliciInternet, prefira os sites certificanovas tecnologias, parece não ter limi- tando informações da dos. Comprar em sites descotes, surgindo processos “inovadores” sua conta, a pretexto de pretenderem fazer uma nhecidos pode ser um perigo que neste “ramo de actividade”. não vale a pena correr; Vejamos duas “práticas” a que deve actualização de dados. Não responda, nem cliSe for abordado na rua para dar um estar atento: donativo a uma instituição, nunca Quando o telefone toca e do outro lado que em nenhum link. forneça os seus dados bancários; da linha uma voz se anuncia como Contacte de imeActualize regularmente o seu softestando a ligar do departamento de crédiware antivírus. Evitará assim que a to do seu banco, para o quessua caixa de correio electrónica tionar acerca de uma operação seja invadida por e-mails infecque efectuou com o seu cartão de tados com um vírus que, após crédito, “fique de pé atrás”. a abertura da mensagem, O mais normal é que efectivapodem permitir a extracção mente não tenha realizado a de informações preciosas para operação e de imediato teça elogios André Letria os burlões. I à eficiência do seu banco que se CUIDADO COM O SEU CARTÃO! Q 38 TempoLivre Setembro 2006 BOAVIDA A R T E S JÚLIO SILVA, ARTISTA CASCAENSE NA NORUEGA: um nome a reter “A Casa de Hades”, que Júlio Silva apresenta actualmente no Centro Cultural de Cascais, encerrou a preceito a temporada naquele espaço, pelo valor intrínseco das suas obras ali apresentadas, como cascaense e como artista, e também pela qualidade dos trabalhos artistas de que se fez acompanhar: o bósnio Mesic Rus e o brasileiro Alex Fleming. Composição de Júlio Silva I Rodrigues E Vaz dade da arte, que não se limita à natureza, mas que, para além de um puro reflexo puramente físico, revela que há umas formas de âmbito estético que com as suas linhas e cores são o segredo da beleza. Segundo Marianne Berg Marjanovic, que apresenta a exposição, «De grande formato, as telas de Júlio Silva estendem-se nas paredes como apele de um animal gigantesco, pontuando a existência intrínseca de ornamentos ambíguos e figuras que revelam células de actividade narrativa. Cada célula contendo uma superfície texturada, mantendo a dupla dimensão da parede». xposição de pintura, escultura e desenho contemporâneos, organizada por Júlio Silva, um artista Antologia de Jorge Martins português que vive há alguns anos Imprescindível a exposição antolóna Noruega, onde desenvolve um gica de Jorge Martins, patente até ao profícuo trabalho como pintor e próximo dia 22 no Centro Cultural galerista, trata-se de uma evocação de Belém, a qual confronta a pintusimbólica do rio do Inferno ou do ra e o desenho desenvolvidos ao Esquecimento, alusão às suas expelongo dos últimos quarenta anos riências comuns de expatriados, por este destacado pintor da conembora sem constituir, no temporaneidade portuguesa, entanto, um projecto nómaestabelecendo pontos de da, já que a plataforma culcruzamento teóricos e temátitural de trabalho se encontra cos, revelando um corpus localizada na Noruega. extremamente coerente e ino“Reflexão Construtiva” se vador. poderia intitular o conjunto Os trabalhos mais recentes de obras de Júlio Silva, caracexpostos são uma síntese dos terizadas pela valentia com temas recorrentes e soluções que o artista enfrenta a tela, compositivas da sua obra, desde a preparação, o proonde o artista contraria a irrecesso, a reflexão, que queda versibilidade entre o antigo e latente e se oferece a quem o «The World Trade Center by light», 1975, Acrílico sobre o novo, combinando sinais quiser ler, contando a ver- papel de Jorge Martins do passado e do presente. I Setembro 2006 TempoLivre 39 BOAVIDA L I V R O A B E R T O LIVROS À VOLTA DO MUNDO George W. Bush ficará na História como um dos mais controversos Presidentes dos Estados Unidos, designadamente porque, durante os seus dois mandatos, o conceito de “guerra preventiva” foi levado às últimas consequências, abalando a frágil paz mundial. I José Jorge Letria Que Aconteceu nas América” (Ed. Ambar) reúne um conjunto de crónicas famosas escritas sobre Bush por Eliot Weinberger, com acutilância, rigor, profundo conhecimento factual. O autor é um grande ensaísta e tradutor e também um observador muito atento da evolução da História do seu país. Tudo o que é relevante na História dos Estados Unidos nos últimos anos está presente neste livro, a começar pelo atentado terrorista de 11 de Setembro. Um livro para ler e reler, pois por ele passa uma boa parte do presente e do futuro daquele país e deste mundo que é o nosso. « O SE “O DIÁRIO DE ANNE FRANK” deu a conhecer a tragédia de uma família judia escondida durante dois anos num anexo de Amesterdão para escapar à sanha destruidora dos nazis, “O Meu Coração Ferido” (Publicações Dom Quixote), de Lilli Jahn, revela-nos, através de uma intensa e sofrida troca de correspondência, o universo pessoal e o drama de uma mulher que morreu aos 44 anos no campo de concentração de Auschwitz. As cartas enviadas para os filhos são um documento pungente sobre essa tragédia colectiva que marcou a história do século XX, sobretudo porque pôs em evidência a ilimitada crueldade de que o ser humano é 40 TempoLivre Setembro 2006 capaz quando se deixa fanatizar e cegar pela irracionalidade e pelo ódio. Casada com um médico protestante, Lilli Jahn, uma mulher culta e sensível, não foi poupada pelos algozes, sendo este livro um impressionante documento humano e histórico. Da mesma editora é o excelente romance “A Possibilidade de uma Ilha”, do francês Michel Houellebecq, distinguido com o prestigiado Prix Interallié de 2005. Também deste autor foram já editados os romances “Partículas Elementares” e “Plataforma”, que o confirmam como um dos melhores narradores franceses da actualidade. Ainda da Dom Quixote são os títulos “A Filha-Sombra”, de P.F. Thomése, autor holandês que escreve sobre a dor inenarrável de quem perde uma filha pequena, e, num campo completamente distinto, “Prazeres Estivais”, do humorista de texto e ilustração José Vilhena, por alguns considerado um clássico do género e que neste livro surge com os traços mais característicos e marcantes do seu estilo. EM TEMPO de verdadeira febre futebolística, editou, oportunamente, a Ambar o volume “Onze em Campo... de Cada Vez”, que junta 11 textos antológicos de escritores brasileiros sobre a magia e o fascínio do futebol. O prefácio é do jornalista de televisão Carlos Daniel, da RTP, um reconhecido especialista nas coisas do futebol, podendo ler-se na colectânea textos magníficos de autores como Carlos Drummond de Andrade, João Ubaldo Ribeiro, Rubem Fonseca e Luís Fernando Veríssimo. Também da Ambar é o excelente estudo “Nos Rastos da Solidão”, do sociólogo José Machado Pais, já distinguido com o Prémio Gulbenkian de Ciência em 2003 pelo seu livro “Ganchos, Tachos e Biscates”. Nesta nova obra, Machado Pais analisa e contextualiza o fenómeno da solidão nas sociedades contemporâneas, caracterizando-o como um fenómeno que adquire novas expressões e dimensões à medida que os modelos de relação humana e social se vão transformando e em muitos casos degradando. Saúde-se, entretanto, a publicação, também com a chancela da Ambar, da segunda edição portuguesa, agora com nova chancela, do já clássico ensaio “O Conteúdo da Felicidade”, do filósofo espanhol Fernando Savater, com tradução de Miguel Serras Pereira. Depois do incontornável “A Infância Recuperada”, surge-nos do autor de “Ética para um Jovem” este texto essencial para quem quer reflectir sobre o papel da felicidade, ou da tentação de a alcançar, nas nossas atribuladas vidas quotidianas. A não perder, por muitas e boas razões. RUBEM FONSECA, um dos mais destacados ficcionistas brasileiros contemporâneos, é o autor de “Mandrake, a Bíblia e a Bengala”( Campo das Letras), que assinala o seu regresso à escrita de policiais e, consequentemente, o regresso da personagem “Mandrake”, um advogado cínico que já protagonizara outras narrativas do autor. Estamos, uma vez mais, perante o estilo brilhante e envolvente de um grande prosador de língua portuguesa. Da mesma editora e escrito a duas vozes e a quatro mãos (caso os autores não escrevam à mão) é o livro “E Se Jantássemos Hoje ?”, de João Louro e Áurea Maia, um livro saboroso que tem como eixo a tentativa de um casal para superar a rotina que paralisa e corrói mesmo as relações mais sólidas. Também da Campo das Letras são as colectâneas de poesia “Palinódias, Palimpsestos”, de Albano Martins, e “T a Berardim”, de Teresa Tudela, e a reedição de “O Homem que Julgou Morrer de Amor”, de Manuel Jorge Marmelo, ficção totalmente revista pelo autor uma década depois de ter sido escrita e bem acolhida pelo público e pela crítica. de Coimbra, e ainda “Você Tem um Cão”, de Yona Friedman, nascido na Hungria em 1923 e radicado em Paris desde 1948, e “Histórias Portuguesas e Guineenses para Crianças”, de Fernando Vale, Ana Maria Martinho e Susana Rebocho. mento dos ritmos e das regras interpretativas deste género musical. É esse o caso da autora destes textos. gia poética publicada pela nova editora “Pássaro de Fogo”, com selecção de Paula Mateus e aguarelas e desenhos de Paulo Ossião. Nesta antologia publicada na proximidade do Dia da Mãe, figuram textos de alguns dos mais destacados poetas portugueses contemporâneos que abordaram na sua obra o tema da maternidade e a figura da mãe enquanto referência simbólica e afectiva. DE PUBLICAÇÕES Europa-América vem, sob a forma epistolar, um clássico da inglesa Jane Austen. Trata-se de “Amor e Amizade”, escrito por uma mulher que viveu cerca de 40 anos entre o final do século XVIII e o início do seguinte, que nunca se casou, que escreveu alguns dos livros mais lidos e adaptados ao cinema e à televisão e que conheceu os sentimentos humanos com uma profundidade invulgar, transformando-os em textos intemporais de ficção narrativa com um talento inexcedível. Duas novelas epistolares e três contos de carácter epistolar revelam a capacidade que Jane Austen possuía de observar o mundo e o comportamento humano, daí advindo a sua universalidade. Da mesma editora e para o público mais jovem recomendam-se os títulos: na colecção “Cultura Horrível” “Números – a Chave do Universo” e “Os Aritmetruques Essenciais”, ambos da autoria de Kjartan Poskitt. Para o mesmo público, na colecção “Os Livros de Magia”, “Lugares Perdidos”, de Carla Jablonski. Boas leituras para final de férias grandes. DESTAQUE TAMBÉM para “Nas COM A CHANCELA do Instituto Rimas do Meu Fado-Amor, Rosas e Espinhos...” (ed. ACD) de Maria de Lourdes Carvalho, volume em que se reúnem alguns dos melhores textos da autora para fado, género musical que exige da parte de quem escreve os versos cantados um bom conheci- Piaget estão no mercado os seguintes títulos: “Teorias e Modelos de Comunicação”, de Manuel João Vaz Freixo, docente e investigador no Instituto Piaget, “Uma Excursão pela Ciência”, de Carlos Artur Sá Furtado, professor catedrático jubilado da Universidade “SER MÃE” é o título de uma antolo- APOSTANDO habitualmente na ficção estrangeira de qualidade, a Teorema acaba de lançar “Os Contos de Clerkenwell-Aventura e Suspense na Idade Média”, do consagrado Peter Ackroyd, decorrendo a acção da obra no ano de 1399, quando, na cidade de Londres, muito se especualava sobre a iminência do apocalipse. Um irresistível livro de aventuras que, decorrendo em plena Idade Média, revela, da parte do autor, para além do reconhecido talento narrativo, um sólido conhecimento histórico da época. Também da Teorema é o livro “Oxigénio”, de Andrew Miller, cuja acção se situa no ano de 1977, quando os céus são riscados pelo rasto luminoso de um cometa e a vida de quatro pessoas atinge o seu culminante ponto de viragem. Em contexto de apocalipse o do comenta em visita, cruzam-se histórias individuais e enredos múltiplos em dois livros cuja leitura se recomenda. Da mesma editora é o livro “Sete Noites”, de Alina Reyes, nome de topo da literatura erótica contemporânea. I Setembro 2006 TempoLivre 41 BOAVIDA M Ú S I C A S O REGRESSO DE CHICO BUARQUE Chico Buarque de Holanda acaba de lançar um novo CD, após oito anos de “pousio” discográfico. Mais do que uma notícia, “Carioca” - título genérico da obra – é um acontecimento para a história da Cultura de expressão latina. A música em língua portuguesa, mais particularmente, ficou mais rica. I Victor Ribeiro D esde há muito que Chico Buarque deixou de lutar contra o tempo, em busca de afirmação pessoal ou artística. Compositor, intérprete e escritor maior do Brasil, Chico pode, pois, dar-se ao luxo de congeminar um CD durante oito anos, na certeza de que será recebido de braços abertos pelos que o acompanham desde sempre, ou por quem aprecie e frequente a música popular sul americana. Concebido na fase da grande maturidade do autor, “Carioca” integra doze temas que dão forma a um fidelíssimo retrato do Rio de Janeiro e, por extrapolação, do Brasil metropolitano, onde explosivamente se misturam a pobreza de uma multidão com a riqueza de meia dúzia, decorrentes de uma economia de subsistência urbana, fundada no bis- 42 TempoLivre Setembro 2006 cate e sub emprego, paredes meias com o tráfico de droga, a delinquência, a prostituição… De tudo isso nos fala, com visível paixão e notória preocupação, Chico Buarque de Holanda, compositor que, como mais ninguém, continua a manejar com singular mestria a língua portuguesa. Aos mais novos e menos conhecedores, recordamos que Chico Buarque de Holanda gravou o seu primeiro disco em 1965, “Pedro Pedreiro”, musicando, neste mesmo ano o poema “Morte e Vida Severina”, de João Cabral de Melo Neto. Em 1966, Chico populariza-se, definitivamente, no Brasil e no mundo, com o tema “A Banda”, interpretada por Nara Leão. Desde então, e até hoje, Chico Buarque assinou temas e obras como “Construção”, “Morena de Angola”, “Cálice”, “Ópera do Malandro”, “O Grande Circo Místico”, “Valsa Brasileira”… É autor dos livros “Estorvo” (1991), “Benjamim” (1995) e “Budapeste” (2003). A BOA ALMA DOS “EXPENSIVE SOUL” Os “Expensive Soul” acabam de lançar um segundo álbum, com o título “Alma Cara”. Mais do que uma confirmação, estamos perante um trabalho de invulgar solidez e maturidade. No CD de estreia “B.I.”, este grupo de Leça da Palmeira demon- strava já capacidades suficientes para atingir rapidamente um lugar de destaque no panorama hip-hop. Em “Alma Cara”, porém, os “Expensive” misturam com competência e bom gosto sonoridades soul e reggae, arriscando, aqui e ali, alguns “improvisos” de cariz jazístico, que conferem ao “produto final” grande originalidade, sem pôr em causa a matriz hip-hop.I AO VIVO Simply Red e Pearl Jam em Portugal Liderado por Mick Hucknall, os Simply Red, apresentam-se em Portugal para dois concertos ao vivo, que terão lugar no Porto, no Pavilhão Rosa Mota, a 6 de Setembro, e no dia seguinte, no Pavilhão Atlântico, em Lisboa. Ben Harper e Bocelli em Lisboa Em agenda, a Musica no Coração prevê, ainda, actuações do californiano Ben Harper, acompanhado pela banda The Innocent Criminals, um concerto para dar a conhecer o trabalho “Both Sides of the Guna”, marcado para 4 de Outubro no Pavilhão Atlântico. Ainda neste Palco, Andrea Bocelli, detentor de uma voz inconfundível e com um repertório que extrapola a fronteira da ópera, actua a 22 de Outubro. GL BOAVIDA N O PA L C O “A CRISE DOS 40”… NOS HOMENS A vida de Joaquim Fonseca não podia correr melhor. Chegado aos 42 anos (duas décadas e dois anos de imenso esforço), vê-se abandonado pela mulher, Cármen, que o acusa de estar “gordo e careca”. Não contente com isso, obriga-o a vender a casa comum. I Maria Mesquita C om um emprego instável, guionista de televisão, e os nervos à flor da pele, Joaquim vai arranjando mil e um motivos para evitar o processo de venda: canos e instalações eléctricas velhas, mau estado geral da habitação, entre outras razões fictícias. Pressionado, e desesperado, com a situação, Joaquim acaba por assinar contratos de compra e venda com outros três homens: Xavier, Manuel e António. Aparte os feitios absolutamente distintos, há, ironicamente, aspectos que os aproximam: rondam a casa dos 40 anos e foram, todos eles, abandonados pelas respectivas esposas. Rebenta o conflito de interesses e de opiniões e, acima de tudo, de visão do mundo feminino e da mulher, em particular. As noitadas já não são como outrora e o passar do tempo fá-los sentir, cada vez mais, sozinhos e abandonados. Com um final surpreendente, “La Curva de la Felicidad”, no título original, encenada por Celso Cleto, trata essencialmente das angústias e medos masculinos na casa dos 40. (Aconselha-se nesta altura a audição do trabalho de Paco Bandeira, A Ternura dos 40). Ficha Técnica Autores Eduardo Galán e Pedro Gómez; Actores: Almeno Gonçalves, Joaquim Nicolau, Fernando Ferrão, António Melo com a participação de Sofia Alves em VozOff.; Versão Cénica e Encenação Celso Cleto; Cenografia Carlos Barradas e Sola do Sapato; Produção Sola do Sapato e MCent De Quarta a Sábado, às 21h45, até 30 de Setembro, Sala 1 do Teatro Mundial. “PEDRAS NOS BOLSOS” Na típica aldeia alentejana, o sossego virou rebuliço com a produção de uma telenovela brasileira. Dois homens da terra entram no filme como figurantes. São eles Zé Pedro, um pacato alentejano que, desiludido com o insucesso do seu trabalho no Brasil, regressa à aldeia natal, e Carlos Costa, antigo dono de um clube de vídeo que, fugido aos agiotas, volta, também à terra onde nasceu. Parece, a ambos, justo e atractivo o pagamento de 30 euros por jornada, mais três refeições diárias. O filme que se tenta produzir, “Campina Serena”, tem como pro- tagonista a brasileira, luso-descendente, Cláudia Sousa e Silva, uma beldade aos olhos de Zé Pedro e Carlos, e que está acompanhada por um professor, Ricardo, encarregado de melhorar a pronúncia da vedeta, e por um irascível guarda costas portuense, Quim. O realizador, Eduardo Siqueira, é coadjuvado por dois assistentes de realização, Cabral e Jessica, que tentam a custo fazer todas as vontades ao chefe. Juntem-se, à produção, mais dois jovens da aldeia, Tito e Álvaro - ambos sem perspectivas de futuro e alvoraçados com a súbita fuga à rotina -, e um figurante mais velho, mais “experiente” em longas –metragens (uma das quais com Wim Wenders) e, por isso, muito “convencido” da sua arte. De repente, tudo muda. Sem uma razão aparente, Tito, um dos jovens, suicidase. A postura dos participantes na rodagem da série é posta em causa e à prova nesta curiosa e original peça, “Pedras nos Bolsos”, de Marie Jones, em que dois actores interpretam um elenco de 13 pessoas. A leviandade com que a tragédia é encarada pela equipa de produção deixa Zé Pedro e Carlos com um intenso sentimento de revolta face ao mundo cruel e fictício das telenovelas. E juram, ambos, revelar a verdadeira história do desrespeito dos citadinos para com os habitantes da pequena e pacata aldeia. Afinal, Tito era apenas um rapaz que apenas queria mudar de vida. Ficha Técnica Autora Marie Jones; Tradução e Adaptação Marta Mendonça; Actores: Heitor Lourenço e Alexandre Ferreira; Encenação Almeno Gonçalves; Produção Sola do Sapato e MCent De Quarta a Sábado, às 21h45, até dia 30 de Setembro, Sala 2 do Teatro Mundial. Setembro 2006 I TempoLivre 43 BOAVIDA CINEMA EM CASA O REGRESSO DOS AUTORES I Sérgio Barrocas D estacamos, este mês, para usufruto caseiro, o lançamento de quatro obras de outros tantos mestres do cinema contemporâneo: Terrence Malick, que assina a sua quarta NOVO MUNDO TÍTULO ORIGINAL: The New World REALIZAÇÃO: Terrence Malick COM: Q’orianka Kilcher, Colin Farrell, Christian Bale EUA, 2005, cor, 135 min EDIÇÃO: Lusomundo > BASEADO NUM episódio verídico, esta emocionante saga conta a história de Pocahontas (Q’orianka Kilcher) a bela e impetuosa Nativa Americana cuja relação com o Capitão John Smith (Colin Farrell) desencadeia a batalha por uma nova Nação. O Traço de Mallick confere a esta história uma rara beleza quer pelo uso dos mónologos interiores, da escolha dos planos, da montagem singular e dum estilo inconfundível. O TIGRE E A NEVE TÍTULO ORIGINAL: La Tigre e la Neve REALIZAÇÃO: Roberto Benigni COM: Roberto Benigni, Nicoletta Braschi, Jean Reno Itália, 2005, cor, Duração, 114 min EDIÇÃO: Lusomundo > ETTILIO DE GIOVANNI 44 TempoLivre Setembro 2006 (Roberto Benigni) é um poeta e professor de literatura, divorciado, tem duas filhas e está loucamente apaixonado pela lindíssima Vittoria (Nicoletta Braschi), com quem sonha todas as noites. Quando a invasão do Iraque começa, Vittoria troca Roma por Bagdade a fim de escrever a biografia do grande poeta iraquiano Fuad (Jean Reno) mas, vítima dos bombardeamentos angloamericanos, acaba moribunda num hospital. Ettilio, desesperado viaja para o Iraque à procura de Vittoria. CAFÉ E CIGARROS TÍTULO ORIGINAL: Coffee and Cigarettes REALIZAÇÃO: Jim Jarmush COM: Roberto Benigni, Steven Wright, Steve Buscemi, Iggy Pop, Tom Waits, Vinny Vella, Vinny Vella Jr., Cate Blanchett, Meg White, Jack White, Alfred Molina, Steve Coogan, Bill Murray EUA, 2004, P/B — DURAÇÃO: longa-metragem com um admirável Novo Mundo, Roberto Benigni e André Techiné, que nos trazem duas inesquecíveis histórias de amor, e um filme raro e singular de Jim Jarmusch. I 96 min; EDIÇÃO: Atalanta Filmes CAFÉ E CIGARROS é um conjunto de pequenas histórias e encontros a uma mesa de café: fala-se dos usos (e efeitos) da nicotina, da adição ao café, fala-se de tudo e de nada. Jim Jarmush reúne, neste filme singular, actores e músicos como Roberto Benigni, Bill Murray, Tom Waits, Iggy Pop, Steve Buscemi, os White Stripes, Steve Coogan e Cate Blanchett, OS TEMPOS QUE MUDAM TÍTULO ORIGINAL: Les Temps qui Changent REALIZAÇÃO: André Techiné COM: Gérard Depardieu, Catherine Deneuve França, 2004, P/B DURAÇÃO: 96 min; EDIÇÃO: Atalanta Filmes OS TEMPOS QUE MUDAM conta a história de Antoine (G. Depardieu), que chega a Tânger para supervisionar a construção de um centro audiovisual, cujos prazos de execução não estão a ser cumpridos. Em Tânger volta a encontrar Cécile (C. Deneuve). Há trinta anos, amaram-se, separaram-se e não voltaram a ver-se. Cécile esqueceu Antoine, casou em Marrocos e reconstruiu a sua vida. Mas Antoine nunca a esqueceu … e tenta reconquistar o seu coração. OUTROS LANÇAMENTOS: Má Educação (Prisvideo) –Pedro Almodovar Fala com Ela (Prisvideo) – Pedro Almodôvar Mrs.Henderson (Lusomundo) – Stephen Frears De tanto bater o meu coração Parou (Atalanta Filmes) – Jacques Audiard Underground (Atalanta Filmes) – Emir Kusturica Fábrica de Escândalos (Castello Lopes) – Mary McGuckian Tsotsi (Castello Lopes) – Gavin Hood BOAVIDA FILMES COM MEMÓRIA UM RIO DE SOFRIMENTO Ao mesmo tempo que se estreava em Portugal o filme norte-americano O Rei, sobre um ex-militar que mata três familiares, em Santa Comba Dão descobria-se que um ex-cabo da GNR desmembrara três jovens da zona. I Fernando Dacosta D epois de praticarem os seus actos, ambos voltaram-se para Deus: o primeiro entregando-se ao pai, pregador fundamentalista; o segundo peregrinando ao santuário de Fátima em oração à Virgem. Fez toda a jornada, dois dias depois do último assassínio, com fé, pureza e delicadeza. A vertigem do horror, inexplicável, implacável, liga, assim, com fios difusos, a ficção e a realidade, o absurdo e o inominável. Completado o seu gesto, o jovem Elvis, perturbadoramente incarnado por Gael Garcia Bernarl (inigualável intérprete de Che Guevara) entregou-se ao progenitor na ânsia de uma absolvição, de uma restituição da inocência. O filme termina aí, no silêncio das não respostas. Em Santa Comba Dão, o padre dirá: «É preciso combater o mal que nos rodeia e que está em nós mesmos». Não se sabe que posição íntima tomaram os dois religiosos – se é que a tomaram, a avaliar pela duplicidade do silêncio, no primeiro, e pelas palavras ambíguas, no segundo. Realizado pelo fotógrafo James Marsh (que se estreia na direcção cinematográfica), O Rei constitui a viagem, em planos tensos, pela viagem empreendida por um jovem desmobilizado das Forças Armadas a caminho do interior (geográfico e pessoal) para, aparentemente, encontrar o pai que abandonara, décadas atrás, a mãe grávida. E destruirlhe a família, família sucedânea da que deveria ter sido a sua. O olhar é-lhe suave, os gestos serenos, as palavras harmoniosas, os passos solitários. Atravessamnos, no entanto, e de vez enquanto (ao olhar, aos gestos, às palavras, aos passos) lampejos intensos de vertigem, de desmesura. O anjo que caminha contem, sente-se, pulsões crescentes de morte. A vida e a morte têm, aliás, em si a mesma fluidez, não há consciência, separação delas. Por diversas vezes a história de James Marsh faz lembrar a de O Teorema de Pasolini, obra-prima do cinema mundial que, sob a forma de metáfora, conta a visita que um jovem de rara beleza, ido de Inglaterra, faz a uma família da alta burguesia italiana, que o convidara, transformando para sempre, pela sedução sexual e passional, todos os seus elementos. O pai do Rei, ao vê-lo, percebe-o. Homem duro (um soberbo William Hurt) não o quer reconhecer logo. Pesado, o passado aparece-lhe de repente naquele ser de complexa inquietude. Tenta recusá-lo. Depois amá-lo, faze-lo seu. Ele tudo aceita – tudo dissimula? Canta no coro da igreja, corresponde à paixão da irmã por si, engravida-a; o irmão, que os surpreende, é abatido; a madrasta, a quem a rapariga confidencia o sucedido, morre apunhalada juntamente com ela. O sangue cai sobre o «écran», sobre as personagens, quente, afagante, quase libertador. A leveza da vingança depressa se transforma, porém, em vazio. Tudo foi consumado e ele, sem outros objectivos, não sabe o que fazer mais. Talvez amar o pai – ou levá-lo (com a pequena sociedade que aliena), e por que não, à loucura? O Rei, de traços shakespearianos, conta-lhe o que fez. O pregador fica-se a olhá-lo. A olhar-se. O filho representava o enviado de Deus para o castigar, o redimir. Insondáveis são, sabe-se, os desígnios do mal. «Há um rio de sofrimento», afirma o sacerdote de Santa Comba, «e gente dos dois lados dele». Gente suplicante, entre cadáveres. I Setembro 2006 TempoLivre 45 BOAVIDA À M E S A BEBER ÁGUA MESMO QUANDO O TEMPO ARREFECE O consumo de água é estimulado no Verão. Contudo, mesmo quando o tempo arrefece, não devemos esquecer este importante líquido. I Pedro Soares A água pode ser considerada o mais importante “nutriente” pois sem ela o organismo rapidamente se desidrata e entra em falência. Mas para além desta situação de risco, começamos a saber hoje que o consumo pouco frequente de água pode conduzir a situações de doença crónica. As “pedras nos rins”, o cancro na bexiga, na próstata, nos rins, nos testículos ou no cólon, poderão estar relacionados com o consumo insuficiente de água, durante períodos prolongados da nossa vida. Por exemplo, um volume adequado de urina, que se obtém através de uma ingestão adequada de água ao longo do dia, é a mais importante medida terapêutica para a prevenção de “pedras” no sistema urinário. Alguns constituintes das águas minerais como o magnésio, cálcio e o bicarbonato (presentes, por exemplo, em grandes quantidades nas águas minerais naturalmente gaseificadas e bicarbonatadas do nordeste do país) podem, adicionalmente, influenciar a 46 TempoLivre Setembro 2006 composição da urina, reduzindo ainda mais o risco do aparecimento de cálculos. Assim, estas águas minerais gaseificadas podem constituir uma preciosa ajuda natural ou até uma alternativa aos medicamentos no tratamento dos cálculos de oxalato de cálcio. A água possui também diversos minerais na sua composição, que podem ser uma ajuda preciosa no combate e prevenção de certas doenças. Um deles é o cálcio. O cálcio encontra-se presente em diver- sos alimentos como o leite, bróculos, couves, amêndoas… Quando o cálcio proveniente dos alimentos não é suficiente é mais provável o aparecimento de fracturas ósseas, em especial quando a idade avança. Felizmente, diversas águas minerais comercializadas em Portugal possuem quantidades apreciáveis de cálcio e magnésio. O cálcio e o magnésio presentes na água são bem absorvidos no organismo, tal como o cálcio presente no leite. O consumo regular deste tipo de águas poderá fornecer até 25 % do cálcio necessário por dia. Como nem toda a gente gosta de beber água, algumas destas águas já possuem aromas naturais a fruta, de sabor agradável, baixo valor calórico e baixo índice glicémico com uma digestibilidade muito boa. Recentemente, apareceram diversos trabalhos científicos relacionando os níveis de colesterol sanguíneo com o consumo de águas minerais naturalmente gaseificadas e ricas em bicarbonatos. O consumo regular destas água poderá contribuir para a redução da gordura na circulação. Apesar destes estudos serem ainda recentes e necessitarem de ser comprovados em amostras maiores e mais diversificadas da população, podem dar indicações preciosas para os consumidores mais preocupados com a sua saúde. O mundo das águas é pois imenso e fascinante. Leia os rótulos das águas, consulte o seu médico ou nutricionista e aproveite ao máximo este legaAndré Letria do magnífico que o nosso país nos deixou. I BOAVIDA S A Ú D E CUIDADO, A “GRIPE DAS AVES” AINDA ESTÁ AÍ! Estudos efectuados recentemente na Europa revelaram que os portugueses estão entre os que menos informação têm sobre uma eventual pandemia da gripe vulgarmente denominada por “gripe das aves”. I M. Augusta Drago H á cerca de um ano atrás, os “media” fizeram um ruído enorme sobre este tema e divulgaram cenários sombrios para a humanidade a curto e médio prazo. Mas, subitamente e sem explicações, o assunto da gripe aviária e o perigo que podemos vir a correr deixou de ser notícia. Este silêncio está a ser interpretado por muitas pessoas como um sinal de que o perigo desapareceu. O que é falso! A gripe humana de origem aviária é causada pelo vírus H5N1 e fez as primeiras vítimas em Hong Kong em 1997. Das 18 pessoas que foram infectadas então, morreram 6. Depois, em 2003, igualmente em Hong Kong, foram notificados mais dois casos de doença tendo morrido um dos doentes. Por fim em 2004, na Tailândia e no Vietname o virús H5N1 voltou a ser causa de morte para 50% das pessoas infectadas. As grandes epidemias de gripe são cíclicas e afectam populações em todo o mundo. Por isso se chamam pandemias. Já não deve haver muita gente que se lembre da “gripe espanhola” (1918-1919), mas certamente alguns se lembram da “gripe asiática” (1957-1958). Estes vírus H1N1 e H2N2, respectivamente, levaram cerca de nove meses a dar a volta ao mundo e causaram mais de cinquenta milhões de mortes. Desta vez, atendendo à agressividade do H5N1 e também à facilidade com que as pessoas viajam, calcula-se que, quando a pandemia começar (o que ainda não aconteceu), o vírus levará apenas cerca de três meses a chegar à maior parte dos países, podendo matar cerca de 50% das pessoas afectadas. Também está previsto que a gripe aviária venha a ter dois surtos, o primeiro, menos grave, em que afectará preferencialmente as pessoas mais frágeis. Meses depois virá um segundo surto mais agressivo. Estima-se que nesta altura já esteja pronta e distribuída a respectiva vacina que nos irá proteger. Quando da tragédia do “tsunami” que afectou brutalmente populações no sudeste da Ásia, a Organização Mundial de Saúde considerou que havia condições para se desencadear a pandemia. Foram alertados todos os países e criaram-se a nível mundial estruturas para acompanhar e controlar a doença. Estas estruturas mantêmse vigilantes e darão as orientações técnicas em devido tempo. O virús H5N1 é o vírus da influenza aviária e durante alguns anos afectou estritamente as aves. O problema surgiu quando este vírus se tornou mais agressivo, aumentando a capacidade de se propagar a outras espécies animais. As formas menos graves desta doença das aves transmite-se por contacto directo com os animais doentes ou com as fezes dos animais doentes. As formas mais graves podem ser transmitidas às outras espécies através do consumo de carne mal cozinhada e afectam todo o organismo. Já foi largamente difundido que o Outono pode ser particularmente difícil devido às aves migratórias que fazem paragem no nosso país. Recorde-se que deve ser dado conhecimento às autoridades sanitárias se uma ave migratória for encontrada morta. Em caso algum se deve mexer ou transportar essa ave. Devemos ter em atenção que o vírus H5N1 resiste ao congelamento e que não se devem comprar aves criadas soltas na natureza. Mesmo assim, se consumirmos carne de aves, ovos ou produtos feitos com estes, é recomendado cozinhar tudo muito bem! O vírus é destruído pela cozedura a 70ºC.I [email protected] Setembro 2006 TempoLivre 47 BOAVIDA TEMPO INFORMÁTICO O SEU DESKTOP NUMA ‘PEN DRIVE’ Não se trata de substituir um portátil por uma pen drive, nem tal é possível por enquanto apesar de um dia vir a acontecer com a nanotecnologia, os ecrãs desdobráveis, os teclados virtuais, etc., etc. Mas acaba de aparecer uma tecnologia que dá às pen drives uma nova dimensão. Gil Montalverne C hama-se U3 e é este o logo que está impresso nessas Pen. Além de crescerem em armazenamento sendo já hoje vulgar as de 1,2,4 e até 8 gigas, acabam de crescer noutra vertente dando um salto enorme noutra capacidade. Naquela pequena drive onde até aqui transportávamos os nossos diversos ficheiros de um lado para o outro, substituindo o que se fazia noutros tempos com disquetes, teremos o desktop ou ambiente de trabalho do nosso PC ao introduzir a Pen noutro computador, utilizando as nossas aplicações preferidas. A tecnologia U3 está numa partição da Pen drive. No Windows aparecerão 2 letras: uma corresponde à partição livre da pen drive e a outra tem a indicação U3 System e funciona como CD-ROM virtual de onde instalamos automaticamente os programas U3 tal como se fosse de um CD. Compatíveis Windows 2000 ou XP, trazem já algumas aplicações instaladas ou podemos fazer o download de outras através do pro- 48 TempoLivre Setembro 2006 grama U3 Launchpad, uma espécie de Start Menu que aparece na barra do sistema quando ligamos a Pen drive. Trabalharemos com o nosso software preferido, edição de imagens, ver emails, etc., tudo segundo a configuração do nosso PC. O nosso ambiente de trabalho está ali. Quanto à protecção dos nossos dados, nada de receios. Quando tivermos terminado o trabalho nesse computador, retiramos a Pen Drive USB e todos os ficheiros pessoais são também retirados, seguindo connosco. A Pen Drive não deixa qualquer vestígio das nossas preferências no computador usado. Ao clicar no ícone U3 na barra de tarefas aparece um novo desktop com a lista das aplicações já disponíveis, ferramentas e utilitários que usaremos para navegar na Pen. Existem vários sites na NET (procure no Google “U3”). A Sandisk por exemplo já tem várias dezenas de programas disponíveis mas as suas Pen trazem programa de antivírus, possibilidade de Voip com o Skype, o software de sincronização com o nosso email e outros mas ao correr o Launchpad para download do site da U3 existem já programas de áudio e vídeo, manipulação de imagem, jogos e muitos utilitários, sincronização com as aplicações o Office, etc. MANUAIS MULTIMÉDIA Aproxima-se o ano lectivo 2006/07 e pela primeira vez vão ser utilizados manuais escolares criados segundo um novo conceito que conjuga um livro escolar em formato digital com múltiplos recursos multimédia, desde vídeos e áudios a avaliações e jogos didácticos que completam as matérias do manual. A Texto Editora apresenta manuais para História, Ciências Naturais e Físico-Químicas. Um passo em frente para a integração das novas tecnologias no ensino. [email protected] BOAVIDA A O NOVO HONDA CIVIC Mais largo e mais baixo do que o modelo actual, o novo Civic promete vir a ser a nova referência no muito competitivo segmento C europeu, especialmente no sector Premium. Carlos Blanco O “Concept Car” que esteve no Salão Automóvel de Genebra em 2005 mostrou as intenções da Honda em fazer evoluir o novo Civic para um conceito mais desportivo, mais emotivo e mais divertido de conduzir. Um elemento importante para atingir estas qualidades é, sem dúvida, o design distinto da carroçaria em forma de cunha e afilado mas que não penaliza a flexibilidade sendo igualmente extremamente funcional. A primeira vista o novo estilo poderia sugerir uma funcionalidade interior limitada. Mas o novo Civic redefine os padrões ao nível do interior, ao combinar um design futurista com versatilidade e funcionalidade. O painel de instrumentos do Civic divide-se em duas zonas funcionais: uma para informação visual e a outra para os diversos controlos. Numa análise extensiva destas duas funções, a Honda foi bem sucedida em restabelecer um interface entre o homem e a máquina. Como resultado, a Honda conseguiu conceber para o Civic um cockpit futurista e high-tech. Este painel de duas zonas, com o seu efeito tridimensional, só é possível graças ao design exterior do automóvel em forma de cunha. Esta localização racional da informação essencial estar disposta à altura dos olhos do condutor permite que este desvie o olhar o mínimo possível da estrada para consultar a informação, contribuindo dessa forma para a segurança assim como para o divertimento na condução. V O L A N T E Existem três motorizações; uma unidade a gasolina de 1339 cm3 e 61 kW/83 CV, outra de 1798cm3 e 103 kW/140 CV, também a gasolina e uma de 2204 cm3 e 103 kW/140 CV a gasóleo. Todas as motorizações estão equipadas com caixa manual de 6 velocidades, tornando o novo Honda Civic no primeiro automóvel do segmento C a estar equipado com caixas de 6 velocidades em toda a gama. As unidades a gasolina também podem vir equipadas com uma transmissão manual automatizada de 6 velocidades. Todos os três motores são novos na gama Civic e a unidade 1,8 iVTEC é um motor completamente novo. Todos eles proporcionam níveis de condução, economia, emissões e performances que comprovam a excepcional reputação da Honda no desenvolvimento da tecnologia de motores e como maior fabricante mundial de motores, Mas particularmente importante é o motor de 1,8 litros porque marca mais um avanço do famoso sistema i-VTEC, concebido para reduzir perdas por bombagem e desse modo melhorar o nível de consumo de combustível. Setembro 2006 TempoLivre 49 BOAVIDA PA L AV RA S D A L E I Sou possuidor de uma pequena propriedade agrícola de regadio. Cedi-a para exploração gratuita a uma vizinho em 1993, formalizado através de uma carta assinada por ambas as partes, durante um período de dez anos. Passados doze anos, temendo eu que a situação se mantenha, pretendo saber se haverá alguma situação legal em que possa correr o risco de ser desapossado da minha propriedade? ? André Letria COMO EFECTUAR UMA USUCAPIÃO Manuel Almeida Marques – Sócio n.º 52158 – Amadora. I Pedro Baptista-Bastos J á referi, em crónicas anteriores, a figura legal da Usucapião. Esta consiste, muito simplesmente, numa forma de aquisição da propriedade em que alguém, após o decurso de um determinado tempo, se afirma publicamente como o proprietário de um terreno ou de um prédio urbano. O risco que o nosso leitor corre é de ver a sua propriedade passar para outrem por intermédio de uma usucapião. O propósito desta crónica consiste em explicar aos leitores como é que alguém pode usucapir. Se um prédio ou um terreno estiverem abandonados, ou registados em nome de alguém que deles não faça uso, a usucapião processase através de um apossamento, isto é, alguém instala-se ou explora, veda, ou de algum modo, torna seu o imóvel. Apossar-se é ter o poder jurídico de tornar seu uma coisa. Se, após o apossamento, não houver qualquer oposição do proprietário, seja através dos tribunais, seja por iniciativa própria – relativamente a este assunto, esperarei tratá-lo noutra crónica, por falta de espaço – efectuar-se-á o registo da usucapião e correspondente processo notarial. 50 TempoLivre Setembro 2006 A usucapião pode ser registada, de acordo com o artigo 2º, n.º 1, alínea a) do Código do Registo Predial; Serve isto para a tornar pública e fazer correr um prazo mais curto que a favoreça. Os prazos da usucapião relacionam-se como o modo em que a usucapião foi realizada, podendo ser de boa ou má fé, pública ou oculta. Posto isto, expliquemos como se processa a usucapião, em termos notariais. De acordo com o n.º 1 do artigo 80º do Código do Notariado, em termos gerais a usucapião é um acto sujeito a registo sob a forma de escritura pública. Em termos especiais, a usucapião regista-se notarialmente através de um acto designado por justificação notarial, previsto nos artigos 89º a 101º do Código do Notariado. Quando se alegue a usucapião baseada em posse não titulada, o interessado marca uma escritura de justificação no notário; nela se alegará as circunstâncias de factos que marcam o começo da posse, e as que sustentam e definem a posse geradora da usucapião. O interessado apresentará as certidões do registo predial e as certidões matriciais actualizadas que provam os seus factos e pretensões. Marcada a data da escritura, o notário apreciará se as razões invocadas são válidas ou não, de acordo com o artigo 95º do C. Not.. Este acto é importante, porque desta forma, o notário tem um verdadeiro poder decisório que impede a concretização de abusos de direito ou possíveis crimes através de uma escritura falsa ou nula. O interessado apresenta três declarantes. Feita a escritura de justificação, publicar-se-á, cinco dias após a sua celebração, num dos jornais mais lidos do concelho da situação do prédio, ou, se aí não houver jornal, num dos jornais mais lidos da região. Se alguém ler a notícia da publicação da justificação, pode impugná-la judicialmente e requerer ao tribunal a imediata comunicação ao notário da propositura e pendência da acção. Por outro lado, se, no prazo de 30 dias após a publicação da notícia no jornal, o notário não receber qualquer comunicação do tribunal, passará certidão da escritura de justificação. De um modo tão simples quanto possível, fica o leitor a saber como usucapir. Também passa a saber, de forma indirecta, como se pode defender. Em todos os casos, nestas questões deve contactar imediatamente com um Advogado. I Toda a correspondência deve ser dirigida à Redacção da «Tempo Livre» CLUBE TEMPO LIVRE PASSATEMPOS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 SOLUÇÕES Palavras Cruzadas > por Tharuga Lattas Horizontais: 1-Doidivanas; Aprazam. 2-Aro; Estação; Pingo. 3-Tristeza; Reze; Versejam. 4-“Germânio’’ (s. q.); Aniversário; Metade; Concede. 5- Álea; Anel fino e liso; Lado do navio voltado para o vento; Um dos filhos de Jacob. 6-”Rubídio” (s.q.); Arrátel; “Doutor” (abrev. ). 7-Ligam; Axe; Sincero. 8-Cidade da Caldeia, pátria de Abraão; Murchar; Antiga nota musical. 9-Semelhante; Nome da décima sétima letra do alfabeto grego; Anéis; Capa de irmandade. 10-“Actínio” (s.q.); Nome pessoal masculino; Argolas; “Ruténio” (s.q.). 11-Depósito; Rio da Suiça que banha Berna; Alegria. 12- Pato-real; .Evasões; Mancha alongada (nos cavalos). 13-Hebdomadário; Esfarelaras. Verticais: 1-Desavenças; Maravalhas. 2-Ervilhas; Consente. 3Monarca; Rei lendário do País de Gales cujas aventuras serviram o Ciclo da Távela Redonda; Contém. 4-Elevada; Móvel onde se guardam as bebidas alcoólicas; Divisa. 5-Eia!; Aguardente de melaço. 6-Simplório; Antiga palavra francesa correspondente ao actual “oui” (sim); Partiu; Nome da quarta nota da escala musical. 7-Depois de; Jornada; Primeiro rei dos Israelitas. 8-Sufixo que designa “profissão”; Importância adiantada por outrem; “Prata” (s.q.). 9-Bolor; Escarnecia; Afirmavam. 10-“Gálio” (s.q.); A; Relação; Sim. 11Corrente de água natural; Forma popular de senhor. 12-Usura; Ofertou; Régulo. 13-Dádiva; Agradecido; Ente. 14-Acanhada; Baixela. 15-Desiludida; Intervalos. Nota: Todos os termos da solução podem ser verificados nos Dicionários “Língua Portuguesa”, “Sinónimos” (Porto Editora) e “Prático Ilustrado” (Lello & Irmãos) 1-ZARANZA; AGRADAM. 2-ANEL; ÉPOCA; GOTA. 3-NOITE; ORE; RIMAM. 4-GA; ANOS; MEIO; DÁ. 5-ASA; AÍ; A; LÓ; GAD. 6-S; RB; LIBRA; DR; A. 7-ATAM; DOI; LEAL. 8-A; UR; FANAR; UT; P. 9-PAR; RO; O; ÓS; OPA. 10-AC; LUÍS; ELOS; RU. 11-RETÉM; AAR; ROSAS. 12ADEM; FUGAS; BETA. 13-SEMANAL; MIGARAS. Xadrez > por Joaquim Durão Na Olimpíada de Turim, concluída nos primeiros dias de Junho, a Espanha foi 10ª. entre 150 países concorrentes. Esta classificação é, entre outras razões, uma consequência da intensa actividade internacional realizada no território vizinho, onde os torneios de todos os géneros (fechados, abertos, de “rápidas” e “semi-rápidas”, etc.) se sucedem. No diagrama, Miguel Illescas, com pretas, tem um lance que lhe proporciona vantagem decisiva. Com brancas jogava Biedma e a situação ocorreu recentemente na cidade andaluza de Dos Hermanas. AS PRETAS JOGAM E GANHAM Do XXXI Aberto de Sevilha, em Janeiro, a vitória do mestre espanhol Mário Gomes, com brancas, sobre o marroquino Rizouk, que ensaiou a defesa Índia de Dama. 1.d4 Cf6 2.c4 e6 3.Cf3 b6 4. g3 Ba6 5.b3 Bb4 + 6. Bd2 Be7 7. Cc3 c6 8.e4 d5 9. De2 (Tudo tem seguido a teoria mais conhecida. Alternativa também praticada frequentemente é 9.e5) 9…. , dxe4 10. Cxe4 Bb7 11.Ceg5 Cbd7 ( SOLUÇÕES Illescas jogou 1…. Bh6 e as brancas abandonaram, em vista das ameaças sobre a torre e da pregagem Bh6-e3. Claro que 2. Te1 Be3 força 3. Txe3 Dxe3 e a vantagem material das pretas é decisiva. Ou 11…. c5 12.d5 exd5 13.cxd5 h6 14.Cxf7 Ceg5 15. 0-0-0 como jogou o campeão mundial Veselin Topalov contra Anand, no torneio de Sofia de 2005) 12. Bh3! (Original desenvolvimento do B, com vista a um ataque rápido sobre o 0-0, mediante sacrifício de figura) 12…. 0-0 (É incrível como se pode atacar tão cedo. Se 12…. h6 13. Cxe6 fxe6 14. Dg6+ Rf8 15. Bxe6 De8 16.Ch4) 13.Ce5 Bd6 (Obviamente errado era 13…. Cxe5 14.dxe5 g6 – se o C retira, há mate em h7 – 15. exf6 Bxf6 com duplo ataque a Ta1 e Cg5, donde o correcto seria 15. Td1 Ch5 ou Ce8 para ir a “g7” e defender o roque 16.Ce4 conservando o ataque) 14.Cexf7 Txf7 15.Bxe6 De7 16. 0-0! (Mantendo todas as ameaças, sem prejuízo) Taf8 17. Tae1 Dd8 18. Df5 e as pretas rendem-se. Comentários sobre notas originais de Mário Gomez. Setembro 2006 TempoLivre 51 CLUBE TEMPO LIVRE NOVOS LIVROS ANCORA CAMPO DAS LETRAS ANTÓNIO VARIAÇÕES. ENTRE BRAGA E NOVA IORQUE Manuela Gonzaga 333 pg. | 19,50 (PVP) Uma recolha biográfica de um músico e cantor emblemático dos anos 80, que apenas com dois álbuns e um single de originais marcou para sempre a música e a sociedade portuguesa. MEU PRIMEIRO LAROUSSE DE CONTOS Maria de Fátima Bravo 240 pg. | 17, 85 (PVP) Magnífica edição, profusamente ilustrada, que reúne contos infantis que fazem parte dos clássicos universais, da autoria de Jacob e Wilhelm Grimm, Charles Perrault e Hans Christian Andersen. A SAGA DOS ASTROLÁBIOS AA.VV. 94 pg. | 21 (PVP) Um livro sobre os tesouros materiais e documentais do património marítimo português que nos leva ao tempo das místicas ilusões e de humanas ganâncias. Um mar colorido de culturas, construído pelo saber de marinheiros que viveram por conta de um futuro que ainda não existia. Gesta de homens que venceram, e de quantos se perderam, para unificar o Mundo mudado que neste livro se evoca. TEMPOS DE SER DEUS. A ESPIRITUALIDADE ECUMÉNICA DE AGOSTINHO DA SILVA Paulo Borges 205 pg. | 15,50 (PVP) Três estudos sobre aspectos fundamentais da espiritualidade de Agostinho da Silva: a sua visão do absoluto ou de Deus como “Nada que é Tudo”, a relação entre criatividade e mística e a sua original leitura do Espírito Santo (presente no íntimo de todos os homens e de toda a experiência religiosa, agnóstica e ateia). 52 TempoLivre Setembro 2006 MEU PRIMEIRO LAROUSSE DE INGLÊS Maria Luísa Condeço 144 pg. | 16 (PVP) Mil palavras, igual número de imagens, para começar a aprender inglês de forma simples, eficaz e sempre divertida! Um dicionário para crianças que inclui temas como o corpo, a casa, a família, a escola, as férias e outros, que ensinam esta língua de forma rápida e eficaz, com recurso a um vocabulário rico e variado. SEGREDO MAIOR CANÇÕES A BRINCAR João Lóio 72 pg. | 15,96 (PVP) Um livro e um CD com uma selecção fabulosa de canções, utilizadas em espectáculos de teatro, de televisão e em diversas escolas nas áreas da expressão musical e teatral. Um óptimo recurso pedagógico e expressivo, destinado a crianças, professores e educadores. COLIBRI HISTÓRIA DAS FESTAS AA.VV. (coord. de Carlos Guardado da Silva) 314 pg. | 18,90 (PVP) Uma viagem pelas raízes e conceito das festas, desde a Mesopotâmia até aos nossos dias. Aqui se entrecruzam, com fronteiras por vezes difíceis de descortinar, o religioso e o profano. COMIDAS E PRÁTICAS DO SISTEMA ALIMENTAR NA REGIÃO DO FUNDÃO Vasco Valadares Teixeira 493 pg. | 23,10 (PVP) Uma fantástica obra sobre comidas e práticas alimentares na região do Fundão. Que aborda ainda a problemática relativa à especificidade das comidas regionais presentes nos hábitos e memórias daqueles que as evocam, bem como os atributos dos manjares cumpridos, ritualmente, na comensalidade celebrante dos eventos, do quotidiano, dos ciclo das festividades e em ocasiões de especial sociabilidade. PLANTAS E SABERES - NO LIMIAR DA ETNOBOTÂNICA EM PORTUGAL Amélia Frazão-Moreira e Manuel Miranda Fernandes (Org.) 114 pg. | 8,40 (PVP) Saberes sobre as plantas da tradição rural portuguesa, essencialmente da região de Miranda do Douro, que mostra a pertinência da recolha dos conhecimentos etnobotânicos, quer para a conservação da natureza, quer para os processos de desenvolvimento local que envolvem a valorização de recursos endógenos, dando uma panorâmica do que é actualmente a pesquisa etnobotânica em Portugal. EUROPA-AMÉRICA AMOR E AMIZADE Jane Austen 124 pg. | 14,90 (PVP) Escrito quando a autora tinha apenas 15 anos, a obra é o retrato do universo que rodeou a sua adolescência, dos amores e desamores. Dividido em duas novelas epistolares e em cinco contos em forma de carta, um dos principais méritos desta obra é o paralelismo com a actualidade. CAMUFLAGEM Joe Haldeman 276 pg. | 18,98 (PVP) O artefacto estava a mais de 10 km abaixo do nível do mar. A marinha descobre-o e vários cientistas tentam alcançá-lo. Mais denso que qualquer outra substância conhecida do homem, ninguém consegue movê-lo. Entretanto, duas criaturas marinhas vaguearam pela Terra por várias gerações. Agora, o artefacto chama por eles... mas o Camaleão decide que só há espaço para um. WARM UP - AQUECIMENTO Bénédict Martin 156 pg. | 16,50 (PVP) Vencedor do prémio Contrepoint de Literatura Francesa, este primeiro livro da jovem autora, contém 41 contos magistralmente arquitectados e quase todos com finais imprevisíveis. São histórias curtas, que variam entre o duro e o romantismo contagiante. Uma leitura ideal para férias. O VELHO SÉCULO XX Joe Haldeman 260 pg. 17,90 (PVP) Uma viagem através das estrelas para uma amanhã em que todos estão obcecados com o passado. Esta história é para os amantes das viagens no tempo, da realidade virtual e de uma vida idílica… ou quase! ROMA EDITORA ENIGMA POMBAL António Lopes 262 pg. | 15 (PVP) “Por mais voltas que dêmos, Pombal vê-se sempre de costas” – lê-se na contracapa do livro, aludindo à estátua na estação do Metro “Marquês de Pombal”, em Lisboa. Talvez seja esta incapacidade de dar a cara o que mais caracteriza esta personagem que ora abriu estradas e rasgou horizontes, ora fechou caminhos e pôs termo a vidas. GUERRA JUNQUEIRO – PERCURSOS E AFINIDADES Henrique Manuel S. Pereira 266 pg. | 20 (PVP) Uma colectânea de ensaios sobre o poeta, pensador e religioso Guerra Junqueiro. Através da análise de vários textos, o autor chega aos percursos e afinidades de Junqueiro - as suas origens, vivências, amizades e tudo o que o ligou à comunhão com o espiritual. TEXTO EDITORES AO ENCONTRO DOS OSSOS Kathy Reichs 288 pg. | 17,09 (PVP) No calor da cidade de Charlotte, uma antropóloga forense nos Serviços de Investigação Médica da Carolina do Norte, aguarda com ansiedade as suas primeiras férias. Já com um pé na porta, vê os seus planos gorarem-se quando os ossos começam a aparecer. Um romance policial a não perder! FATWA - UMA SENTENÇA DE MORTE Jacky Trevane 224 pg. | 15,29 (PVP) Aos 23 anos, Jacky (loura de olhos azuis) viaja com o namorado até ao Egipto, devido a uma queda apaixona-se por um charmoso egípcio e cega de paixão vai viver para sua casa. Entretanto, o pesadelo começa. Submetida a maus tratos físicos e emocionais, só com muita coragem consegue fugir. Uma história verídica de uma britânica que vive, desde os seus 29 anos, sob a sentença de morte decretada pelo seu exmarido. CLUBE TEMPO LIVRE ROTEIRO Roteiro Inatel de actividades culturais e desportivas AÇORES Ponta Delgada Cultura Festas: dia 8 a 11 – Santíssimo Sacramento da Candelária; dia 17 – Vindima; dia 28 – N. Sr.ª da Ajuda. TÉNIS DE MESA: dia 23 às 14h – Torneio em Louriçal. XADREZ: dia 24 às 14h Torneio no Salão dos Bombeiros em Bombarral. LISBOA T E AT R O DA COIMBRA TRINDADE Sala Principal AS BODAS DE FÍGARO Dias 15, 20, 21, 23 e 28 às 20h e dias 17, 24 e 29 às 18h. Sala Estúdio: O MORTO E A MÁQUINA Cultura MUSICA: dia 17 – Encontro de Bandas em Santana, Concerto 136º Aniv. da Filarm. Ressurreição em Mira e às 21h30 Quarteto de Saxofones “Sax Ensemble” na casa do Povo de Penacova; dia 24 - Concerto 50 aniv. da Igreja de Seixo de Mira. FOLCLORE: dia 10 - 3ª Recreação do Mercado das Faniqueiras na sede do R. Folcl. Etnog. do Brinca em Eiras; dia 24 - Festa das Colheitas de Trouxemil em Coimbra. ESCOLAS DE LAZER: Inscrições abertas para vários cursos, contactar delegação. LEIRIA Desporto ACTIVIDADES BÁSICAS: Inscrições para Ginástica, Judo e Natação na delegação. PEDESTRIANISMO: dia 17 – Passeio à freguesia da Boa Vista. 54 TempoLivre Setembro 2006 VILA REAL Cultura Desporto Aventura: dia 24 – 3º Autocross/Cross Country. Basquetebol, Andebol, Voleibol, Ténis de Mesa, Futebol, Futsal e Atletismo. (Trilogia do Cão) – a partir do dia 13 (4ª a sáb. às 22h e dom. às 17h). MÚSICA: dia 10 às 14h45 – Gr. “Sopro de Cordas de Outeiro” e “Escola Música de Perre” pelo CCD Campos em Vila Nova de Cerveira FOLCLORE: dias 5 a 10 “Festival Inter. de Folclore” em Viana do Castelo TEATRO: dia 6 às 18h - “A Farsa de Inês Pereira” de Gil Vicente pelo Gr. Teatro “Unhas do Diabo” no Teatro Municipal Sá de Miranda. VISEU Cultura: PORTO Cultura PINTURA: dia 1 a 28 “Encontro com a solidão” em Aida Topete. PASSEIOS: dias 30 e 1 de Out. - À descoberta dos encantos de Sintra. CURSOS: História de Arte, Psicologia, Espanhol, Russo, Hidroginástica, Tai Chi Chuan, Escrita Criativa, Língua Gestual, Artes Florais, Reciclagem Artística, Fotografia, Culinária e Oficinas Juvenis, na Academia Jorge de Sena. Desporto DIVERSAS ACTIVIDADES: Inscrições até ao dia 15 para as modalidades de CURSOS: dia 2 – Concerto de Instrumentos em Nelas MÚSICA: dia 3 às 16h Encontro Bandas Filarmónicas na Feira de São Mateus em Viseu; dia 7 às 11h - Festa da Sr.ª dos Remédios em Lamego; dia 2 às 21h30 -XV Encontro Inter. Música Tradicional em São Pedro do Sul. Desporto: TIRO AO ALVO: dia 3 – Torneio da ASSCR de Poives; dia 9 e 10 - Torneios da Feira de S. Mateus no Pavilhão do Inatel; dia 16 às 14h – prova na Ass. Tiro ao Alvo e Pesca de Tarouca. MALHA: dia 3 às 15h30 – Torneio Reg. na Casa do Povo de Povolide; dia 17 às 15h30 – Torneio no CCD de Marmeleira; dia 24 às 15h30 – Torneio do CCD de Gumirães. CUPÕES CLUBE TEMPO LIVRE NOTA: os cupões para aquisição de Livros são válidos até ao final do ano de 2006 DESCONTO Este cupão só é válido na compra de 1 livro constante da nossa secção “ Novos livros ”, onde está incluído o preço de venda ao público (PVP) e respectiva Editora Clube TempoLivre 2,74 Euros VALIDADE 31de Dezembro/2006 DESCONTO Este cupão só é válido na compra de 1 livro constante da nossa secção “ Novos livros ”, onde está incluído o preço de venda ao público (PVP) e respectiva Editora Clube TempoLivre DESCONTO Este cupão só é válido na compra de 1 livro constante da nossa secção “ Novos livros ”, onde está incluído o preço de venda ao público (PVP) e respectiva Editora Clube TempoLivre 2,74 Euros VALIDADE 31de Dezembro/2006 2,74 Euros VALIDADE 31de Dezembro/2006 DESCONTO Este cupão só é válido na compra de 1 livro constante da nossa secção “ Novos livros ”, onde está incluído o preço de venda ao público (PVP) e respectiva Editora Clube TempoLivre 2,74 Euros VALIDADE 31de Dezembro/2006 Remeter para Clube Tempo Livre – LIVROS, Calçada de Sant’Ana nº 180 – 1169-062 Lisboa, o seguinte: G Pedido, referenciando a editora e o título da obra pretendida; G Cheque ou Vale dos Correios, correspondente ao valor (PVP) do livro, deduzindo 2,74 euros de desconto do cupão. G Portes dos Correios referente ao envio da encomenda, com excepção do estrangeiro, serão suportados pelo Clube Tempo Livre. Em caso de devolução da encomenda, os custos de reenvio deverão ser suportados pelo associado. A CHEFE SUGERE |CONCEIÇÃO SILVA | INATEL LUSO Trutas com amêndoas A truta é um peixe de formato alongado, que pertence à mesma família do salmão e é, à sua semelhança, um peixe gordo. Pode ter até cerca de 60 cm de comprimento e pesar até 2 kg. O seu dorso pode ter cor variável, do esverdeado ao castanho, possuindo pintas escuras nas nadadeiras e no corpo. Esta é uma espécie carnívora que se alimenta de insectos e de outros peixes menores. Uma das características da truta é necessitar que no seu habitat a água seja cristalina, fresca, pura e bem oxigenada, caso contrário ela não sobrevive. Habitualmente estas características são próprias de rios de montanhas, podendo ser pescadas em regiões do interior do país. Actualmente, existem também as trutas de viveiro. Sendo este prato confeccionado pelo método da fritura, e tendo em consideração que o molho contém também manteiga e um fruto gordo (a amêndoa), deve ser acompanhado por alimentos cozidos, tais como hortaliça e batata cozida. INGREDIENTES PARA 4 PESSOAS: 800 g de trutas frescas, 150g de amêndoa, farinha q.b., 56 TempoLivre Setembro 2006 manteiga q.b., sumo de limão q.b., sal q.b., óleo q.b. PREPARA-SE ASSIM: Amanham-se as trutas e temperam-se com sal. Passam-se por farinha, fritam-se em óleo, dos dois lados, durante 2 minutos, junta-se o sumo de limão e deixa-se fritar mais 1 a 2 minutos. Numa frigideira põe-se um pouco de manteiga, depois de derretida, juntam-se as amêndoas e, sem deixar queimar a manteiga, colocam-se por cima das trutas. Servir bem quente e acompanhar com batata cozida e, de preferência, hortícolas cozidos. COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL POR PESSOA: • 45,2g de proteínas; • 37,9g de gordura; • 1,6g de hidratos de carbono; • 5,4g de fibra; • 528kcal INFORMAÇÕES E RESERVAS: INATEL LUSO Rua Dr. Costa Simões, 3050-226 Luso Tel: 231 930358/68/78 - Fax: 231 930038 Email: [email protected] MARIA ALICE VILA FABIÃO | O TEMPO E AS PALAVRAS Outras formas de escrever, outras formas de ler Bem sei que é lei da vida comerem-se os figos / e ninguém se lembrar de quem plantou a figueira. / Não importa, este é o meu ofício, elegi-o livremente / e, histórias à parte, eu, com os livros, tenho prazer / em pensá-los, em fazê-los, em lê-los, / apaixonando-me / pelo que sonham as suas palavras. […] Jesus Munárriz*, in: Otros lábios me sueñan, 1992. Trad: MAVF Entre a pedra abrasada pelo sol e o rumor líquido do mar, vou flanando, e comigo o pensamento errático, por entre os pavilhões, brancos como versos sem rima, de mais uma feira do livro. Desta vez da Póvoa de Varzim. Como em todas as feiras do livro, tarde após tarde, uma multidão de iniciados faz e refaz percursos, repete os passos em sentidos vários, reproduz em cada gesto os gestos dos demais. Os olhos varrem, como o vento, as bancas dos livros expostos, de entre os quais singularizam um – pela capa, pelo título, pelo autor… –, e logo as mãos se estendem para ele, o sopesam, o acariciam, com ele estabelecem a insubstituível relação táctil, que se prolonga no folhear, na leitura breve de uma que outra frase, ou na leitura saboreada de um fragmento mais vasto de texto. Em último lugar, a angustiada consulta da etiqueta do preço, que tantas vezes condiciona o prazer da aquisição ou a frustração do abandono. Quantos livros de tese, quantos romances ou livros de poesia, de arte, etc, tivemos de abandonar, além disso, por falta de espaço nas estantes? Schopenhauer dizia que “seria bom comprar livros se, com eles, pudéssemos comprar tempo para os ler”. E porque ele se refere ao livro tradicional, livro-objecto, eu acrescentaria: “ e espaço para os guardar”. Vivemos na era das tecnologias digitais, da electrónica, da Internet. Dentro em breve, será tão natural para qualquer cidadão utilizar a Internet “como para os Holandeses viajar de avião”. Será que o livro de papel ainda terá futuro, nesta nova era? Não podemos esquecer que, como suporte de ideias, de emoções e meio de comunicação, também o livro de papel é produto de progressos tecnológicos, que nem sempre foram bem aceites. ** Parafraseando Robert Chartier, temos de reconhecer que os autores escrevem textos, não escrevem os livros, e que, por mais que nos custe, como leitores do livro tradicional, tem razão Joaquín Aguirre, quando diz que “a literatura é a arte da palavra, não do papel”. Fim de feira. Um último olhar às bancas dos livros. Até quando, as feiras do livro, com pavilhões brancos como versos sem rima e livros com as cores do arco-íris? Terminou há poucos dias, na Internet, a Feira Mundial do Livro Electrónico. Sem cheiro de mar, mas sem mordedura do vento, o visitante pôde, com um simples “clique” sobre um título, download (“descarregar”, ou seja, “importar” através do seu computador) os textos de 330 mil obras, sem preocupação com o preço ou a ausência de espaço nas prateleiras das estantes. Não creio, porém, que, como vaticinam os profetas da desgraça, as novas tecnologias signifiquem o desaparecimento do livro tradicional, substituído pelo ebook (livro electrónico). A publicação electrónica (epublication) implica sempre a leitura através de um monitor ou a sua posterior impressão em montanhas de folhas A4, além da ausência do prazer táctil do contacto com o objecto de prazer que é o livro. As novas tecnologias permitem, sim, novas formas de escrever, novas formas de ler, por vezes fantasiosas, como no caso do hipertexto, em que qualquer texto deixa de ser sequencial, de ter princípio, meio e fim fixos, se (des)organiza multiplicando os links, encruzilhadas por que o leitor pode enveredar a seu bel-prazer, contribuindo para a elaboração de um texto, que, ao contrário do livro clássico, deixará de ser apenas do autor para passar a ser também “seu”, ou do mais popular blog (abreviatura de Web Log, sítio na Web), espécie de diário do coração, aberto ao público, que nele pode colaborar. Vantagem das novas formas de escrever e de ler é o enriquecimento inegável do nosso léxico nacional com termos ingleses, de compreensão universal, e, sobretudo, a nossa língua deixar de ser um português universalmente ignorado, para se tornar um portinglês apenas ignorado por alguns, a quem, para estar in, cabe actualizar-se, familiarizando-se com pings, links, posts, tags, blooks e mais um milhão de termos imprescindíveis na era da e-language. I * (1940-) Poeta, germanista, tradutor e editor espanhol . ** Vide: Da Argila ao Ciberespaço – o Livro. TL, Julho 2000 Setembro 2006 TempoLivre 57 CRÓNICA|ALICE VIEIRA A roubalheira Todas as pessoas têm sempre muitas teorias explicativas, sem margem para dúvidas, das causas que levam ao afastamento da leitura. A PRIMEIRA, mas a primeira mesmo (aquela que é mesmo tão primeira, tão primeira, mas tão primeira que até chateia de ser tão primeira— como diriam os Gatos Fedorentos) é o preço dos livros. Aqui d’el rei que as criancinhas não lêem porque os livros custam uma fortuna. Fossem os livros mais baratitos e vocês iam ver como as crianças (e os adultos) não faziam outra coisa senão ler de manhã à noite. Mas ao preço a que os livros estão... Pois é. Toda a gente já ouviu este discurso, toda a gente já invocou, numa ocasião ou outra, esta desculpa. Esfarrapada. Esfarrapadíssima. Porque é evidente que é tudo uma questão de prioridades: será sempre caro tudo aquilo de que não sinto falta. Há muita outra coisa, bem mais cara do que um livro, e de cujo preço ninguém se queixa. Nunca, Para tudo isso que, nestes estranhos tempos, as crianças exigem, o dinheiro parece chegar sempre. O pior são os livros. Os livros é que estragam tudo em tempo algum, um pai (ou mãe) de família se chegou junto de mim protestando contra o preço, por exemplo, de uma consola, de um jogo de vídeo, de um iPod, de um telemóvel dos que tiram fotografias e fazem downloads de músicas e mais não sei quantas maravilhas. Isto já para não falar de coisas bem mais banais como, por exemplo, um par de ténis com rodinhas fluorescentes, um bilhete para o futebol ou para um concerto de qualquer banda. Para tudo isso que, nestes estranhos tempos, as crianças exigem, o dinheiro parece chegar sempre. O pior são os livros. Os livros é que estragam tudo. Uma chatice, os livros. 58 TempoLivre Setembro 2006 Foi isso, de certeza, o que pensou também aquele digníssimo pai de família que, nesta última Feira do Livro do Lisboa, diante do stand da Caminho, rapou de um papel que trazia no bolso e leu o título que lá escrevera. “É para o meu filho”, disse. A empregada do stand foi buscar o livro e, tentando ser amável, apontou para mim e explicou ao senhor que eu era a autora do dito livro, coisa que não pareceu interessá-lo por aí além. “Se quiser um autógrafo...”, acrescentou a moça. O homem olhou para mim, encolheu os ombros e lá me estendeu o livro, repetindo que era para o filho, que ele nem sabia que livro era aquele, ele dispensava leituras, mas o filho é que lhe tinha pedido, o filho é que até tinha escrito o nome no papel. E pronto, por isso é que ele ali estava. E enquanto eu me esforçava por escrever alguma coisa ligeiramente mais original do que o fatal “com um abraço”, que diabo!, quem tinha um pai daqueles merecia um pouco mais de atenção –ele ia continuando a cantilena, e agora já estávamos evidentemente, no preço dos livros, que era uma roubalheira, uma pouca vergonha, como é que um livro tão pequeno como aquele tinha aquele preço, “olhe, a lista telefónica é muito maior e é de borla!”, e ria muito alto com a graça que estava a ter. “Espero que ele goste”, disse eu, entregando-lhe o livro. Nova risada e novo encolher de ombros, “se calhar nem gosta, ele também não vai muito à bola com os livros, mas que é que quer, a professora lá na escola é que mandou comprar, e você sabe como são agora os professores: mandam comprar toda a m...que aparece!” E lá foi, pela alameda acima, resmungando contra a leitura, o preço dos livros, os professores, a roubalheira, a pouca vergonha. I suplemento destacável VIAGENS www.inatel.pt 2006 Outono / Inverno Férias para todos desde 1935 FOTO: NUNO CALVET CAPA: COMPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA DE LUÍS MARTINS SOBRE FOTO DE JOSÉ MANUEL Índice OUTONO . INVERNO 2006 PORTUGAL PASSEIOS HISTÓRICOS O Regicídio: percurso histórico Locais de Poder: Palácio Nacional de Belém e Assembleia da República Cemitério dos Prazeres: um reencontro com a história Olivença, a Portuguesa em Espanha CIRCUITOS Montes Pintados – cor, música e vinho Safari ao Gado Bravo - toiros e cavalos 3 lusitanos na pátria dos campinos Noite das Bruxas & Ceia do Diabo 3 CIRCUITOS RELIGIOSOS 3 Rota dos Templos Marianos - devoção 4 a Maria 8 8 8 9 ROTEIROS ECOLÓGICOS 4 Outono Celta 4 10 ROTAS Rota do Ouro e do Linho - no coração do verde Minho Rota do Mármore e da Cal - cores diferentes do Alentejo Rota do Azeite Transmontano NATAL Natal à Lareira Natal em Albufeira 5 Natal na Foz do Arelho Natal em Manteigas 5 Natal em Seia 5 10 11 11 11 12 2006 I 2 6 6 6 7 FIM DE ANO Fim de Ano em Albufeira Fim de Ano no Alto Tâmega Fim de Ano em Bragança Fim de Ano em Cerveira Fim de Ano na Costa do Estoril Fim de Ano na Feira Fim de Ano na Madeira Fim de Ano em Vila Real 1º Grande Baile do Ano 2007 ESPANHA Fim do Ano em Benidorm 17 FRANÇA PASSEIOS TEMÁTICOS Chalés e Palacetes de Cascais Sintra Romântica de Eça de Queirós FESTAS E ROMARIAS Feira de Castro Verde – a feira é festa São Martinho à Lareira - lume, castanhas e vinho Magusto Saloio a Sintra - festa deste Outono Passeio aos Presépios nas Aldeias do Algarve ESPANHA 12 13 13 14 14 15 15 16 16 FRANÇA Magia do Natal na Alsácia 18 CRUZEIRO CRUZEIRO Cruzeiro 3 Continentes 19 PORTUGAL PASSEIOS HISTÓRICOS Novidad e. L u g a r e s Viagem de 1 dia li m it a d os O REGICÍDIO: percurso histórico Um dos acontecimentos mais dramáticos e importantes da nossa história que mudou o destino de Portugal Novidad e. L u g a r e s Viagem de 1 dia li m it a d os LOCAIS DE PODER Palácio Nacional de Belém – Museu da Presidência da República – Jardins do Palácio – Assembleia da República/ /Parlamento Nº TSN2336 – 07 Outubro 2006 Nº TSN2396 – 28 de Outubro de 2006 PARTIDAS: LISBOA Lisboa – Saída de Sete Rios em direcção ao Terreiro do Paço para efectuar um percurso histórico pedestre, acompanhado por um guia especializado, onde será feita a descrição dos acontecimentos trágicos da família Real portuguesa na tarde do dia 1º de Fevereiro de 1908 com o duplo regicídio, que vitimou mortalmente o rei D. Carlos I e o príncipe herdeiro D. Luís Filipe. Assassinados por dois republicanos pertencentes à Carbonária, Alfredo Costa, professor do ensino particular, e Manuel Buíça, caixeiro do comércio, que morrem também no atentado. A rainha D. Amélia, escapa ilesa e o Infante D. Manuel é ferido num braço. A monarquia aguenta pouco tempo, a 05 de Outubro de 1910 é instaurada a República. Trajecto histórico (percurso pedestre de baixa dificuldade): Terreiro do Paço - Rua Ocidental do Terreiro do Paço - Rua do Arsenal - Correios (antigo Ministério do Reino) - Arsenal da Marinha - Portão do Arsenal - Casa da Balança Largo do Município - Edifício da Câmara Munici pal - Edifício do Banco de Portugal - Edifício do Governo Civil. Almoço no Terreiro do Paço no restaurante mais antigo de Lisboa, “testemunha” destes acontecimentos. À tarde, saída em autocarro para visita guiada ao Palácio dos Condes de Tomar, ao Bairro Alto, sede da Hemeroteca de Lisboa, local onde estão arquivadas inúmeras publicações coevas, onde se pode observar como foram relatados e vividos estes acontecimentos dramáticos que mudaram o curso da história de Portugal. Regresso a Sete Rios (Jardim Zoológico), fim dos nossos serviços. PARTIDAS: LISBOA Lisboa – Saída de Sete Rios em direcção a Belém. Vista guiada pelo Palácio Nacional de Belém, residência oficial da Presidência da República e aos seus belos jardins. Seguimento com visita ao Museu da Presidência da República, considerado único na Europa do seu género, sendo um dos pontos mais carismáticos a colecção de retratos oficiais de todos os Presidentes da República, que começa com o retrato do primeiro Presidente, Manuel de Arriaga (pintado por Columbano), e que termina com o Jorge Sampaio (Paula Rego); a exposição dos presentes de Estado, alguns bastante curiosos, oferecidos durante as viagens dos Chefe de Estado ao estrangeiro, é outro ponto forte. Almoço no Centro de Férias Oeiras. À tarde, saída em autocarro para visita guiada ao Palácio de São Bento, imponente edifício de estilo neoclássico situado em Lisboa, sendo a sede do Parlamento Português desde a dissolução das ordens religiosas em 1834. Foi construído em finais do século XVI como mosteiro beneditino (Convento de S. Bento). Ao longo dos séc. XIX e séc. XX foi sofrendo uma série de grandes obras de remodelação interiores e exterior. O palácio foi classificado como Monumento Nacional em 2002. Regresso a Sete Rios (Jardim Zoológico), fim dos nossos serviços. Preço por pessoa: €50,00 O preço inclui: Refeição conforme programa; Bebida à refeição; Visitas indicadas no programa; Transporte em autocarro; Guia acompanhante; Guia especializado; Seguro de viagem. Preço por pessoa: €40,00 O preço inclui: Refeição conforme programa; Bebida à refeição; Visitas indicadas no programa; Transporte em autocarro; Guia acompanhante; Seguro de viagem. FOTO JOSÉ MANUEL Novidad e. L u g a r e s Viagem de 1 dia li m it a d os CEMITÉRIO DOS PRAZERES Trajecto até ao Cemitério efectuado de eléctrico privativo. Uma vista que surpreende pela beleza das construções das jazidas, pelas histórias das diversas personalidades aí sepultadas ou pelos conhecimentos que se podem adquirir ao percorrer este espaço de Lisboa Nº TSN2416 – 04 de Novembro de 2006 PARTIDAS: LISBOA Lisboa – Saída da Praça da Figueira para um agradável passeio em eléctrico privativo pela cidade de Lisboa em direcção ao bairro típico de Campo de Ourique. Início da visita guiada ao Cemitério dos Prazeres. Construído em 1833 numa antiga quinta onde existe uma fonte quinhentista, dita "fonte santa" devido à aparição da Virgem. Foi local de peregrinação e festas populares até finais do século XIX, até ser adquirida pelo estado e transformada em cemitério. Dotado de jazigos edificados a partir do período romântico, muitos dos quais representam autênticas obras de arte. Ali estão sepultadas figuras que se notabilizaram na vida da cidade e do país, escritores, historiadores, pintores, escultores, políticos, representando o recinto um autêntico reencontro com a história da sociedade portuguesa dos últimos dois séculos. Ao longo de todo o Cemitério existem temas tão variados como a história da maçonaria, simbologia fúnebre, grandes personalidades, heráldica, símbolos profissionais, morte, imortalidade e estatuária. Almoço num característico restaurante lisboeta (percurso de baixa dificuldade efectuado a pé do cemitério até ao restaurante). Após o almoço, fim dos nossos serviços. Preço por pessoa: €50,00 O preço inclui: Refeição conforme programa; Bebida à refeição; Visitas indicadas no programa; Transporte ida em eléctrico; Guia acompanhante; Guia especializado; Seguro de viagem. O preço não inclui: transporte de regresso ao local de partida. 3 I 2006 Novid ade OLIVENÇA, A PORTUGUESA EM ESPANHA Las muchachas de Olivenza, no son como las demás, porque son hijas de España, y nietas de Portugal... Nº TSN2476 – 08 a 10 Dezembro 2006 PARTIDAS: PORTO/COIMBRA/LISBOA 1º DIA - PORTO/COIMBRA/OEIRAS/LISBOA/ /ELVAS Porto - Coimbra . Oeiras, Almoço no Centro de Férias. Lisboa. Saída com destino a Elvas. Jantar e alojamento em Hotel. 2º DIA - ELVAS/OLIVENÇA/ELVAS Pequeno-almoço. Saída com destino a Espanha. À chegada a Olivença será efectuada, por um guia especializado, uma breve introdução histórica. Visita guiada à Muralha Medieval e à Porta de Alconchel. Continuação para visita à Matriz de Santa Maria do Castelo e à Santa Casa de Misericórdia (Capela do Espírito Santo: Azulejos de Manuel dos Santos e Retábulos Barrocos). Prosseguimento para observar outros importantes legados artísticos portugueses, a Portal Manuelino da Câmara Municipal, a belíssima Igreja Manuelina da Madalena, iniciada em 1510, obra prima do manuelino, com estruturas notáveis e uma grande importância artística na sua mobília e nos seis retábulos, entre os quais o do altar-mor, que formam um conjunto barroco inesquecível; saliente-se ainda o seu belo órgão. Continuação para a fortificada, mas elegante, Porta do Calvário, datada do período pombalino e às muralhas abaluartadas. Estas fortificações são um complexo sistema defensivo que tiveram o início da sua construção em 1641 e terminaram no fim do século XVII. Visita ao Convento de São João de Deus. Almoço livre. Visita ao Museu Etnográfico e ao Castelo. Continuação para Portugal, a doze quilómetros de Olivença ainda se pode contemplar as ruínas da Ponte da Ajuda, construída em inícios do século XVI, e destruída várias vezes. É uma ponte fortificada, com um torreão a meio, que ligava Elvas a Olivença, constituída por dezanove arcos ao longo de 380 metros de comprimento. Em 1709, durante a Guerra da Sucessão Espanhola (século XVIII), foi dinamitada pelo exército Castelhano, ficando assim interrompida a única ligação entre Olivença e Elvas. Jantar e alojamento. 3º DIA – ELVAS/CIDADES DE ORIGEM Pequeno-almoço. Breve visita ao centro histórico de Elvas. Regresso às cidades de origem. Almoço em Oeiras no Centro de Férias para os Associados com destino a Coimbra e Porto. Preço por pessoa em quarto duplo: (Porto/Coimbra) - €180,00 (Lisboa) - €165,00 O preço inclui: Estada em Hotel; Refeições conforme programa; Bebidas às refeições; Visitas indicadas no programa; Transporte em autocarro; Guia acompanhante; Guia especializado; Seguro de viagem. 2006 I 4 PASSEIOS TEMÁTICOS Novidad e. L u g a r e s Viagem de 1 dia li m it a d os CHALÉS E PALACETES DE CASCAIS Glamour de outros tempos Nº TSN2366 – 14 de Outubro de 2006 PARTIDAS: LISBOA Lisboa – Saída de Sete Rios em direcção a bela e chique vila de Cascais, conhecida pela Riviera portuguesa, o que se deveu à decisão da família real de passar o Verão em Cascais, a partir de 1870, tendo sido o motivo para que pouco a pouco a vila se transformasse em estância de veraneio da corte, da aristocracia e da alta burguesia. Durante e depois da II Guerra Mundial converteu-se no lugar de residência de refugiados endinheirados e de monarcas destronados, pelo que ganhou um glamour e uma ar cosmopolita, que aliado a um fabuloso clima durante todo o ano e a belas praias com águas quentes e terapêuticas, proporcionou que se erguessem chalés, palacetes, edifícios românticos, onde a cenografia, o exotismo e o estilismo se conjugam numa perfeita integração com a linha da costa, os rochedos e o mar. Trajecto histórico/visitas guiadas (percurso pedestre de baixa dificuldade): Casa de Santa Maria ou Palácio O’ Neill, foi mandada construir por Jorge O´Neill ao fabuloso arquitecto Raul Lino, em 1902, situada na ponta de Santa Marta, junto ao Farol, e fronteira à Marina de Cascais, é tida como uma das mais importantes peças do património artístico de Cascais que marcou arquitectura de veraneio e o desenho da costa de Cascais. Museu Conde Casto Guimarães, exemplar de arquitectura revivalista, este palácio, mandado construir por O´Neill a Francisco Vilaça, em 1890, destaca-se pela torre de características medievais (Torre de S. Sebastião), obra notável da arquitectura romântica, fascina pela mistura de estilos e por um envolvente misticismo que faz imaginar histórias de outros tempos... Em 1910, o palácio foi vendido aos Condes de Castro Guimarães que, após procederem a algumas alterações, passaram a habitá-lo grande parte do ano. O bom gosto do casal reflectiu-se na aquisição de peças de arte e mobiliário representativos de várias épocas. Em testamento, Manuel de Castro Guimarães doou a propriedade á vila de Cascais para que nela fosse implantado um espaço cultural. Almoço num restaurante/cervejaria na bela marina de Cascais. Casa Pérgola, situada na Avenida Valbom, uma das principais ruas desta mansão familiar ao estilo mediterrâneo do século XIX, revestida de mármores e belos azulejos, é um dos edifícios mais elegantes da vila e o mais fotografados pelos turistas e é possuidor de um encantador jardim que durante todo o ano está em flor. Lanche na Casa Pérgola. Regresso a Sete Rios (Jardim Zoológico). Fim dos nossos serviços. Preço por pessoa: €50,00 O preço inclui: Refeição conforme programa; Bebida à refeição; Lanche; Visitas indicadas no programa; Transporte em autocarro; Guia acompanhante; Seguro de viagem. Novidad e. L u g a r e s Viagem de 1 dia li m it a d os SINTRA ROMÂNTICA DE EÇA DE QUEIRÓS Inclui visita à Quinta da Regaleira e Lanche Saloio (queijadas de Sintra) NºTSN2676 - 25 de Novembro de 2006 PARTIDAS: LISBOA Lisboa. Saída para Sintra. Palácio Valenças para uma breve introdução sobre o “Roteiro Queirosiano”. Início do passeio que procura retratar a ambiência oitocentista desta vila cortesã, atmosfera que o Eça de Queirós utilizou como palco de partes de acção de Alves e Companhia, A Correspondência de Fradique Mendes e, sobretudo, O Primo Basílio, A Tragédia da Rua das Flores e Os Maias. É sobre esta última obra que o Roteiro particularmente incide, proporcionando ao visitante um passeio ao Centro Histórico da Vila Velha (antigo Passeio Público), tendo como destino final Seteais, num caminhar tipicamente romântico, temperado por uma arquitectura natural e humana ímpares. Passeamos, então, com Carlos da Maia que nos conduz em busca do seu amor impossível – a Maria Eduarda do “passo de Deusa maravilhosamente bem feito (...) dos cabelos doirados (...) dos olhos escuros e profundos; enquanto o Maestro Cruges, por seu turno, nos desperta o interesse pela Sintra das queijadas e da manteiga fresca, dos passeios clássicos à Pena, à Fonte dos Amores e à Várzea de Colares, para nela barquejar. Pelo caminho, fica, ainda, o recordar da Vila Velha, com o seu mercado e três dos seus hotéis: «O Nunes» “das pândegas fáceis”, o «Vitor» funcionando também como uma espécie de Casino e o «Lawrence», o mais antigo da Península Ibérica e o mais requintado de Sintra. O Roteiro será feito com base no capítulo 8º de “Os Maias”. Almoço regional em restaurante na vila histórica. Continuação para visita guiada à fantástica Quinta da Regaleira, lugar com espírito próprio. Edificado nos primórdios de Século XX, é um fascinante conjunto de construções, nascendo abruptamente no meio da floresta luxuriante, é a glorificação das tradições míticas e esotéricas, é um lugar para mistérios. Lanche saloio: queijadas de Sintra. Regresso a Lisboa. Chegada e fim dos nossos serviços. Nota: As deslocações até ao restaurante (almoço) e à Quinta da Regaleira por razões logísticas e de acessibilidade são efectuadas a pé (percurso de baixa dificuldade). Preço por pessoa: € 60,00 O preço inclui: Refeições conforme programa; Bebidas às refeições; Lanche; Visitas indicadas no programa; Percursos pedestres de baixa dificuldade; Transporte em autocarro; Guia acompanhante; Seguro de viagem. FOTOS: PAULO PACHECO E ANTÓNIO SACCHETTI ROTAS Novid Novid ade ROTA DO OURO E DO LINHO No coração do verde Minho Museu do Ouro e oficinas de Filigrana. Típico almoço minhoto no restaurante preferido do escritor Jorge Amado. Prova de vinho verde e actuação exclusiva de uma Tuna Académica Nº TSN2386 – 27 a 29 de Outubro 2006 PARTIDAS: BEJA/ÉVORA/LISBOA 1º DIA – BEJA/ÉVORA/LISBOA/FOZ DO ARELHO/ÓBIDOS/PÓVOA D0 LANHOSO Beja – Évora – Lisboa. Almoço em trânsito. Continuação para Póvoa do Lanhoso, jantar e alojamento no hotel. 2º DIA – PÓVOA DO LANHOSO: Pequeno-almoço. Saída para visita guiada ao Museu do Ouro e a algumas oficinas de Filigrana. A arte do ouro e em especial a filigrana, subsiste nesta região com carácter puramente artesanal. Tecnicamente, a filigrana consiste na arte de torcer dois fios de ouro ou prata, por vezes da espessura de um cabelo, desenhando motivos circulares, espiralados ou em S, e aplicados sobre placas do mesmo metal. Almoço num típico restaurante minhoto, famoso mundialmente pelo seu bacalhau assado: “(…)não existe restaurante onde se come melhor do que nesta pequena casa de pasto, escondida entre vinhedas e flores(…)” JORGE AMADO “(…) Bacalhau assado já eu tinha comido mas, assim dourado e saboroso, como se grelhadoassado no céu, é que só aqui(...)” DAVID MOURÃO FERREIRA Visita o Santuário de Porto D´Ave e ao Castelo e Castro de Lanhoso. Continuação para a prova de vinho verde d´honra e degustação de produtos da Região, numa quinta típica com actuação de uma Tuna Académica. Jantar e alojamento no hotel. 3º DIA – PÓVOA DO LANHOSO/TERRAS DO BOURO/LISBOA/ÉVORA/BEJA Pequeno-almoço. Saída Partida para Terras de Bouro. Visita ao Museu vivo do Linho. O linho é cultura ancestral, talvez a primeira fibra que o homem conheceu. Foi em tempos uma actividade agrária de enorme importância económica, social e cultural desta região. Continuação para uma breve visita ao Gerês com passagem na Aldeia de Brufe. Almoço regional num belo espaço típico. Partida com destino aos locais de origem. Jantar no INATEL Caparica para os Associados de Évora e Beja. Chegada e fim dos nossos serviços Preço por pessoa em quarto duplo: (BEJA/ÉVORA)- €240,00 (LISBOA)- €230,00 O preço inclui: Estada em Hotel; Refeições conforme programa; Bebidas às refeições; Visitas indicadas no programa; Transporte em autocarro; Guia acompanhante; Seguro de viagem. Nov L u g a r e s idade li m it a d os ROTA DO MÁRMORE E DA CAL Cores diferentes do Alentejo Estremoz – Vila Viçosa – Borba Nº TSN2466 - 01 a 03 de Dezembro 2006 PARTIDAS: LEIRIA/SANTARÉM/LISBOA 1º DIA – LEIRIA/SANTARÉM/LISBOA/ÉVORA/ /ESTREMOZ Leiria - Santarém - Lisboa. Continuação para Estremoz, jantar e alojamento no Hotel. 2º DIA – ESTREMOZ/VILA VIÇOSA/ESTREMOZ Pequeno-almoço. Saída para visita guiada ao Museu do Mármore em Vila Viçosa. Continuação através de um percurso pedestre, de dificuldade reduzida, por olivais, vinhas, a áreas de exploração de rochas ornamentais, vulgo pedreiras. Ao longo da jornada é feita a introdução a técnicas de orientação e leitura do campo e abordagem do enquadramento geológico da região e suas implicações e utilizações. Almoço regional em Vila Viçosa. Visita a uma unidade transformadora de mármore e a um antigo forno de cal ainda em laboração. Jantar e alojamento no Hotel. 3º DIA – ESTREMOZ/BORBA/CIDADES DE ORIGEM Pequeno-almoço. Saída pela região para compreender a origem do mármore e como se formou. Visita a uma indústria que efectua o aproveitamento de rochas ornamentais e industriais. Prosseguimento para visita a afloramentos geológicos, de grande interesse didáctico, para ilustrar a geologia da região e como e porquê existem mármores no Alentejo. Almoço regional em Borba. Partida com destino aos locais de origem. Preço pessoa em quarto duplo: €210,00 O preço inclui: Estada em Hotel; Refeições conforme programa; Bebidas às refeições; Visitas indicadas no programa; Transporte em autocarro; Guia acompanhante; Guia especializado; Seguro de viagem. ade ROTA DO AZEITE TRANSMONTANO Nº TSN2486 - 08 a 10 de Dezembro de 2006 PARTIDAS: SETÚBAL/LISBOA/AVEIRO 1º Dia – SETÚBAL/LISBOA/AVEIRO/ SANTA MARIA DA FEIRA Setúbal – Lisboa – Aveiro. Santa Maria da Feira, jantar e alojamento no Centro de Férias. 2º DIA – SANTA MARIA DA FEIRA /SANTO TIRSO/VILA REAL/MIRANDELA Pequeno-almoço. Saída em direcção de Santo Tirso, visita ao Mosteiro de Singeverga onde se produz o famoso licor dos Beneditinos portugueses, que nasce da destilação directa de espécies vegetais e plantas aromáticas de reconhecidas propriedades balsâmicas e terapêuticas. É o único Licor genuinamente monástico, que se impõem pela escrupulosa meticulosidade da sua preparação e pelo seu finíssimo aroma de paladar delicadíssimo. Continuação para Vila Real, almoço regional onde poderá provar a afamada vitela maronesa com batatas encharcadas. Prosseguimento para Murça para participar na apanha da azeitona. Visita guiada à Cooperativa dos Olivicultores de Murça, assistindo a todo o processo de transformação da azeitona e prova de Azeite. Continuação para Mirandela. Jantar especial de misto transmontano. Mirandela. Jantar e alojamento em Hotel. 3º Dia – MIRANDELA/ROMEU/MACEDO DE CAVALEIROS/ REGRESSO ÀS CIDADES DE ORIGEM Pequeno-almoço. Saída de Mirandela em direcção a Romeu, contemplando o Mar das Oliveiras da Terra Quente. Visita a um Lagar de Azeite Tradicional e ao Museu das Curiosidades. Continuação para Macedo de Cavaleiros. Almoço do genuíno Bacalhau assado na brasa com batatas a murro. Saída com destino às cidades de origem. Preço pessoa em quarto duplo: €185,00 O preço inclui: Estada em Centro de Férias; Estada em Hotel; Refeições conforme o programa; Bebidas às refeições; Visitas indicadas no programa; Transporte em autocarro; Guias locais; Guia acompanhante; Seguro de viagem. 5 I 2006 FOTO JOSÉ MANUEL FOTO FRANCISCO SILVA FESTAS E ROMARIAS FEIRA DE CASTRO VERDE A feira é festa. Desde 1621 até aos nossos dias numa vila luminosa perdida na imensidão do Alentejo. Nº TSN2346 – 13 a 15 Outubro 2006 PARTIDAS: VIANA DO CASTELO/BRAGA/ /PORTO 1º DIA – VIANA DO CASTELO/BRAGA/PORTO/ /BEJA: Viana do Castelo - Braga - Porto - Almoço no Centro de Férias da Costa da Caparica. Continuação para Beja. Jantar e alojamento. 2º DIA – BEJA/CASTRO VERDE/BEJA: Pequeno-almoço. Saída para Castro Verde. Visita guiada ao belo moinho do Largo da Feira, recentemente recuperado onde existe ainda um moleiro residente. Continuação para o típico Monte das Oliveiras, exploração agro-pecuária que continua a ser o testemunho vivo da vida no monte alentejano, inserido numa bela paisagem, em cujas imediações existe a maior colónia de Cegonhas Brancas do concelho. Almoço regional num típico restaurante alentejano, que em tempos foi uma taberna. À tarde saída para a Feira de Castro, uma das mais antigas do país e a mais importante ao Sul do Tejo, sendo ainda o reflexo das nossas feiras do século passado, onde para além das compras de típicos produtos regionais, há oportunidade para assistir às actuação de vários conjuntos tipicamente alentejanos: grupos corais, cantadores de despique e baldão, tocadores de viola campaniça. Jantar livre. Em hora a indicar regresso a Beja, alojamento. 3º DIA – BEJA/CASTRO VERDE/LUSO/PORTO/ /BRAGA/VIANA DO CASTELO Pequeno-almoço. Saída para Castro Verde para actividades de gosto pessoal na Feira ou assistência livre à missa (11h00) na Basílica Real de Nossa Senhora da Conceição, um templo imponente que marca de forma bem visível o núcleo urbano da vila. O seu altar - mor é revestido a talha dourada e o interior coberto por riquíssimos painéis de azulejos do século XVIII que retratam a Batalha de Ourique, tema ligado à fundação da nacionalidade. O título de Basílica Real foi concedido por D. João V em homenagem à vitória do primeiro rei de Portugal contra os Mouros. Almoço regional num típico restaurante alentejano, que em tempos foi uma taberna. Regresso aos locais de origem. Luso, jantar no Centro de Férias. Novid ade SÃO MARTINHO À LAREIRA Lume, castanhas e vinho Nº TSN2686 - 10 a 12 de Novembro de 2006 PARTIDAS: FARO/BEJA/ÉVORA 1º Dia – FARO/BEJA/ÉVORA/CAPARICA/SANTA MARIA DA FEIRA Faro – Beja– Évora. Almoço no Centro de Férias da Costa da Caparica. Continuação para Santa Maria da Feira, jantar e alojamento no Centro de Férias. 2º DIA – SANTA MARIA DA FEIRA/AMARANTE/ /VILA REAL/SABROSA/PINHÃO/SANTA MARTA DE PENAGUIÃO/VILA REAL Pequeno-almoço. Saída para Amarante, visita ao centro histórico. Continuação para Vila Real. Almoço, ementa que consiste nos afamados nacos de vitela com batatas a murro. Prosseguimento para Sabrosa, terra cheia de tradição. Saída para o Pinhão com visita à famosa Estação do Caminho-de-ferro para apreciação e interpretação dos painéis de azulejos que a decoram. Viagem panorâmica ao longo do Rio Douro, em direcção a Santa Marta de Penaguião. Visita às Caves Santa Marta com prova de vinhos. Grande festa de S. Martinho nas Caves com castanhas, vinho novo, entradas típicas e um belo churrasco à volta de uma grande fogueira onde os terá oportunidade de assar as suas próprias castanhas e grelhar a sua carne, conforme a tradição, enquanto actua um grupo de cantares. Vila Real, alojamento em Hotel. 3º Dia – VILA REAL / PARQUE NATURAL DO ALVÃO/LAMAS DE ÔLO/TABUADELO /REGRESSO ÀS CIDADES DE ORIGEM Pequeno-almoço Visita ao Parque Natural do Alvão, realizando um circuito que passa por lugares de encanto. Paragem nas Muas para observar a paisagem sobre Vila Real. Continuação para Lamas de Ôlo, aldeia tradicional com telhados de colmo. Paragem nas Fisgas de Ermelo, curso de água de desnível vertiginoso de cerca de 250 metros com uma beleza singular e algo misteriosa. Prosseguimento em direcção à Régua com passagem por Vila Real. Almoço, onde a sopa de lavrador e o bacalhau assado são reis. Saída com destino às cidades de origem. Jantar no Centro de Férias de Oeiras. Preço pessoa em quarto duplo: € 240,00 Preço pessoa em quarto duplo: €225,00 O preço inclui: Estada em Hotel; Refeições indicadas no programa; Bebidas às refeições; Visitas indicadas no Programa; Transporte em autocarro; Guia acompanhante; Seguro de viagem. 2006 I 6 O preço inclui: Estada em Centro de Férias; Estada em Hotel; Refeições conforme o programa; Visitas indicadas no programa; Transporte em autocarro; Guias locais; Guia acompanhante; Seguro de viagem. Novid ade MAGUSTO SALOIO A SINTRA Festa deste Outono Vila de Sintra – feira saloia de São Pedro de Sintra – almoço saloio e lanche de magusto – fados e música ao vivo para dançar Nº TSN2426 – 11 a 13 de Novembro de 2006 PARTIDAS: VIANA CASTELO/BRAGA/AVEIRO 1º DIA – VIANA DO CASTELO/BRAGA/AVEIRO/ /FOZ DO ARELHO/OEIRAS: Viana do Castelo - Braga - Aveiro - Almoço no Centro de Férias da Foz do Arelho. Continuação para Oeiras, jantar e alojamento no INATEL. 2º DIA – OEIRAS/SINTRA/OEIRAS: Pequeno-almoço. Saída para Sintra, visita à tradicional feira de São Pedro, a maior feira do, remonta a sua origem ao século XII. Podemos encontrar barros saloios, latoaria, velharias ou antiguidades, todas as variedades de produtos hortícolas, pão e bolos caseiros, enchidos e queijos da região, roupas e espaços para “comes e bebes”. Continuação para a Vila de Sintra. Breve visita ao Centro histórico ou como opção visita livre ao Palácio Nacional de Sintra (entrada gratuita até às 14H00), um dos mais importantes exemplares portugueses de arquitectura régia. Almoço regional de magusto na vila histórica de Sintra com animação com música ao vivo. Após o almoço, silêncio que se vai cantar o fado! Lanche saloio à São Martinho com música para dançar. Oeiras, alojamento no Centro de Férias. 3º DIA – OEIRAS/ESTORIL/CASCAIS/LUSO/ /CIDADES DE ORIGEM: Pequeno-almoço. Passeio panorâmico pela estrada Marginal, passando pelo Estoril e Cascais. Continuação para o Luso, almoço no Centro de Férias. Regresso às cidades de origem. Chegada e fim dos nossos serviços. Nº TSN2356 – 11 a 13 de Novembro de 2006 PARTIDAS: COVILHÃ/GUARDA/VISEU/ /COIMBRA 1º DIA – COVILHÃ/GUARDA/VISEU/COIMBRA/ /FOZ DO ARELHO/OEIRAS: Covilhã - Guarda - Viseu – Coimbra. Almoço no Centro de Férias da Foz do Arelho. Continuação para Oeiras, jantar e alojamento no INATEL. 2º DIA – OEIRAS/SINTRA/OEIRAS: Pequeno-almoço. Saída para Sintra, visita à tradicional feira de São Pedro, a maior feira do, remonta a sua origem ao século XII. Podemos encontrar FOTO JOSÉ MANUEL barros saloios, latoaria, velharias ou antiguidades, todas as variedades de produtos hortícolas, pão e bolos caseiros, enchidos e queijos da região, roupas e espaços para “comes e bebes”. Continuação para a Vila de Sintra. Breve visita ao Centro histórico ou como opção visita livre ao Palácio Nacional de Sintra (entrada gratuita até às 14H00), um dos mais importantes exemplares portugueses de arquitectura régia. Almoço regional de magusto na vila histórica de Sintra com animação com música ao vivo. Após o almoço, silêncio que se vai cantar o fado! Lanche saloio à São Martinho com música para dançar. Oeiras, alojamento no Centro de Férias. 3º DIA – OEIRAS/ESTORIL/CASCAIS/FOZ DO ARELHO/CIDADES DE ORIGEM: Pequeno-almoço. Passeio panorâmico pela estrada Marginal, passando pelo Estoril e Cascais. Continuação para a Foz do Arelho, almoço no Centro de Férias. Regresso às cidades de origem. Chegada e fim dos nossos serviços. Preço por pessoa (VIANA DO CASTELO/ /BRAGA/AVEIRO/COVILHÃ/GUARDA/ /VISEU/COIMBRA): €195,00 O preço inclui: Alojamento no Centro de Férias; Refeições conforme programa; Bebidas às refeições; animação; Visitas indicadas no programa; Transporte em autocarro; Guia acompanhante; Seguro de viagem. Nº TSN2666 – 12 de Novembro de 2006 PARTIDAS: SETÚBAL/LISBOA Setúbal/Lisboa. Saída para Sintra, visita à tradicional feira de São Pedro, a maior feira do, remonta a sua origem ao século XII. Podemos encontrar barros saloios, latoaria, velharias ou antiguidades, todas as variedades de produtos hortícolas, pão e bolos caseiros, enchidos e queijos da região, roupas e espaços para “comes e bebes”. Continuação para a Vila de Sintra. Breve visita ao Centro histórico ou como opção visita livre ao Palácio Nacional de Sintra (entrada gratuita até às 14H00), um dos mais importantes exemplares portugueses de arquitectura régia. Almoço regional de magusto na vila histórica de Sintra com animação com música ao vivo. Após o almoço, silêncio que se vai cantar o fado! Lanche saloio à São Martinho com música para dançar. Em hora a combinar regresso às cidades de origem. Chegada e fim dos nossos serviços. Preço por pessoa: €60,00 O preço inclui: Refeições conforme programa; Bebidas às refeições; Visitas indicadas no programa; Animação; Transporte em autocarro; Guia acompanhante; Seguro de viagem. Novid ade PASSEIO AOS PRESÉPIOS NAS ALDEIAS DO ALGARVE Nº TSN2496 – 15 a 17 de Dezembro 2006 PARTIDAS: VISEU/LEIRIA/LISBOA Nota importante: A presente descrição dos presépios é referente a 2005, à data da elaboração e publicação deste programa, os presépios não estavam ainda realizados. Chamamos a atenção de que este itinerário pode, eventualmente, sofrer alterações, todavia o Associado, nunca será prejudicado. 1º DIA – VISEU/LEIRIA/LISBOA/COSTA DE CAPARICA/ALBUFEIRA Viseu - Leiria – Lisboa. Costa da Caparica, almoço Centro de Férias. Continuação para Albufeira, jantar e alojamento no Centro de Férias. 2º DIA – ALBUFEIRA /ESTÓI /ALPORTEL/ CACHOPO/QUERENÇA/CORTELHA/ALBUFEIRA Pequeno-almoço. Saída para Estói. Em 2005 a inspiração do presépio veio dos bonecos tradicionais da zona, conhecidos pelos Maios, por serem nesta altura expostos na rua, os quais se caracterizavam pela adaptação à Natividade. Devido ao estilo dos Maios, que recriam a forma humana de modo muito natural e colorido, o resultado final deste Presépio, apresentou bastante “vida” e riqueza de vestes e cores. Continuação para Alportel. A exposição do presépio desta aldeia foi realizada no interior do Museu de Alportel, o que permitiu a sua ornamentação com alguns pormenores que não seriam possíveis de colocar para efeito de exposição ao ar livre. O principal elemento de destaque foi o uso exclusivo de folhas secas na decoração das personagens. As figuras eram de madeira, mas nas vestes, acessórios e adereços, foram utilizadas folhas, frutos ou vegetação seca: criou-se um conjunto muito harmonioso. Prosseguimento para Cachopo. No ano passado a construção do presépio foi levada mais além, tendo sido recuperada uma antiga casa e nela armado um Presépio à moda tradicional algarvia, isto é, com o Menino Jesus colocado no topo de um Altar em escadaria e decorado com laranjas e searinhas. No interior da casa, para além do presépio, foi recriado todo o modo de vida das populações locais de antigamente. Almoço regional em Querença num dos restau- rantes mais emblemáticos da Serra Algarvia para apreciar os petiscos tradicionais da Serra e degustar pratos da cozinha tradicional. Durante o repasto há actuação de um duo de acordeão. Após o almoço, prova de licores fabricados em Querença, bem como uma visita a uma loja típica com produtos tradicionais da Serra Algarvia: licores, aguardente de figo, azeite, doce de figo, compotas, etc. Querença que no ano anterior fez dois Presépios em vez de um, sendo um deles o tradicional Presépio algarvio, à semelhança de Cachopo, no qual o Menino é armado em Altar e decorado com laranjas, romãs e searinhas de trigo. O outro, representava a cena da Natividade, com os seus elementos base - S. José, Maria, boi e jumento e claro o Menino Jesus. Prosseguimento para Cortelha, onde a cortiça foi o elemento dominante neste Presépio. Todas as figuras foram criadas com base na mesma. As vestes eram de serapilheira e davam um aspecto profundamente rústico a todo o conjunto. Um pequeno jardim, simbolizava também os espaços verdes da região, recorrendo ao uso do musgo local e de arbustos da serra, como o medronheiro. Visita a Paderne, onde a ideia em 2005 foi a concepção baseada nos Presépios tipo Aldeia, no qual se recriou toda a actividade local, através de pequenas figurinhas. Terra, pedras e musgo, foram usados para representar os montes da zona e a própria Aldeia, com o casario branco e a Igreja. Regresso a Albufeira, jantar e alojamento. 3º DIA – ALBUFEIRA/OEIRAS/REGRESSO ÀS CIDADES DE ORIGEM Pequeno-almoço. Saída para Lisboa. Oeiras, almoço no Centro de Férias para os Associados de Leiria e Viseu. Regresso às cidades de origem. Preço pessoa em quarto duplo: (Viseu/Leira)- €220,00 (Lisboa)- €205,00 O preço inclui: Estada no C. Férias; Refeições conforme programa; Bebidas às refeições; Visitas indicadas no programa; Transporte em autocarro; Guia acompanhante; Seguro de viagem. 7 I 2006 CIRCUITOS ade MONTES PINTADOS Cor, música e vinho Os tons quentes do Outono no Douro Nº TSN2406 – 03 a 05 de Novembro de 2006 PARTIDAS: LISBOA/COIMBRA/AVEIRO 1º Dia – LISBOA/COIMBRA/AVEIRO/ENTRE-OS-RIOS/RÉGUA Lisboa – Coimbra – Aveiro. Entre-os-Rios, almoço no Centro de Férias. Continuação para Régua. Jantar e alojamento em Hotel. 2º DIA – RÉGUA/ PINHÃO / SÃO JOÃO DA PESQUEIRA / FERRADOSA / CARRAZEDA DE ANSIÃES / VILA REAL / ALIJÓ / SANTA MARTA DE PENAGUIÃO / RÉGUA Pequeno-almoço. Saída da Régua em direcção ao Pinhão, visita à Estação dos Caminhos-deferro do Pinhão. Continuação para São João da Pesqueira, no caminho há oportunidade de contemplar os sublimes Vinhedos no Vale do Rio Torto. Prosseguimento para o miradouro de São Salvador do Mundo e ao Miradouro de Varjelas. Almoço regional em Ferradosa numa antiga estação da linha do Douro que foi transformada num restaurante onde é possível degustar a boa cozinha duriense. Continuação para Carrazeda de Ansiães atravessando o Rio Douro na Barragem da Valeira. Descida para Ribalonga em direcção ao Tua, com paragem e contemplação dos seus vinhedos e olivais em escadaria até ao Douro. Continuação para Vila Real com passagem por Alijó. Jantar temático “Hino a Baco” nas Caves Santa Marta com provas de vinhos e animação e música ao vivo. Alojamento. 3º Dia – RÉGUA/PARQUE NATURAL DO ALVÃO/ LAMAS DE ÔLO/TABUADELO/REGRESSO ÀS CIDADES DE ORIGEM Pequeno-almoço. Visita ao Parque Natural do Alvão, realizando um circuito que passa por lugares de encanto. Paragem nas Muas para observar a paisagem sobre Vila Real. Continuação para Lamas de Ôlo, aldeia tradicional com telhados de colmo. Paragem nas Fisgas de Ermelo, curso de água de desnível vertiginoso de cerca de 250 metros com uma beleza singular e algo misteriosa. Prosseguimento em direcção ao Viso. Almoço em Tabuadelo para degustar o afamado cabrito assado no forno a lenha. Passeio Panorâmico por Loureiro em direcção à Régua e regresso às cidades de origem. Preço pessoa em quarto duplo: €265,00 O preço inclui: Estada em Hotel; Refeições conforme o programa; Visitas indicadas no programa; Transporte em autocarro; Guias locais; Guia acompanhante; Seguro de viagem. 2006 I 8 FOTO NUNO CALVET Novid Novidade . Viagem de 1 dia SAFARI AO GADO BRAVO Toiros e cavalos lusitanos na pátria dos campinos Nº TSN2436 – 18 de Novembro de 2006 PARTIDAS: SETÚBAL/LISBOA Setúbal/Lisboa - Chegada à quinta, em pleno coração do Ribatejo, onde a tradição do passado rural está fortemente presente, espaço que foi construído a partir de um lagar de vinho e de azeite, com duzentos anos. Recepção e boas vindas efectuada por genuínos campinos. Inicio das actividades: percurso em tractor pela paisagem campestre ribatejana para observar manadas de toiros no seu habitat natural. Visita às cavalariças para admirar os belos cavalos lusitanos. Almoço tradicional ribatejano em ambiente rústico. À tarde, participação nos jogos tradicionais. Lanche típico do Magusto, acompanhado por música. Em hora a indicar saída com destino aos locais de origem. Chegada e fim dos nossos serviços. Preço por pessoa: €60,00 O preço inclui: Refeição conforme programa; Bebidas às refeições; Animação; Transporte em autocarro; Guia acompanhante; Guias locais especializados; Seguro de viagem. No L u g a r e s vidade li m it a d os NOITE DAS BRUXAS & CEIA DO DIABO Nº TSN2446 – 24 a 26 de Novembro de 2006 PARTIDAS: SETÚBAL/LISBOA 1º Dia –SETÚBAL/LISBOA/LUSO/SANTA MARIA DA FEIRA Setúbal– Lisboa. Luso, almoço no Centro de Férias. Continuação para Santa Maria da Feira, jantar e alojamento no Centro de Férias. 2º DIA – SANTA MARIA DA FEIRA/VIEIRA DO MINHO/LOUREDO/SALAMONDE/RUIVÃES/CA BRIL/PITÕES DAS JÚNIAS/MOURILHE Pequeno-almoço. Saída em direcção a Braga. Continuação para Vieira do Minho, passando por Louredo, Salamonde e Ruivães. Visita à Ponte da Misarela ou Ponte do Diabo, cuja espectaculari- dade da implantação está associada a lendas, e mereceu das populações vizinhas o epíteto de Ponte do Inferno ou do Diabo. Prosseguimento por Cabril, em pleno Parque Nacional da Peneda- Gerês, continuando por Bostochão, Lapela, Sirvozelo, Paradela e Outeiro. Contemplação da paisagem na zona da Albufeira da Barragem da Paradela. Almoço em Pitões das Júnias onde o prato forte é o afamado Bacalhau assado com batatas a murro. Visita a esta aldeia tradicional transmontana (forno do povo e moinho) e ao antigo mosteiro em ruínas. Continuação para Mourilhe, ladeando a Albufeira da Barragem do Alto Cávado. Recepção especial de boas vindas no Hotel Rural Senhora dos Remédios. Visita à capela do solar e à exposição: “Temas Transmontanos”. Início da Ceia do Diabo com: Presunto afumado nas lareiras do inferno Pão que o diabo amassou no forno do povo Caldo de urtigas malditas colhidas nas bordas do paraíso Vitela embruxada barrosã com batatas excomungadas Rabanada com leite e mel de bruxa malvada Vinho de Stª. Valha do outro Verão Café negro como o Diabo, e quente como o Inferno Levanta o pau do diabo Queimada das Bruxas e Feitiços vários e conversas à Lareira com Pe Fontes; Alojamento. 3º Dia – MOURILHE/MONTALEGRE/ ALTURAS DO BARROSO/LAMA DA MISSA REGRESSO ÀS CIDADES DE ORIGEM Pequeno-almoço. Visita ao Centro Histórico de Montalegre. Continuação em direcção à Albufeira da Barragem do Alto Rabagão em direcção a Alturas do Barroso pitoresca aldeia transmontana e com passagem pelos célebres “Cornos das Alturas” que dão o seu vulto característico ao ponto mais alto da Serra do Barroso. Almoço Regional, o inesquecível churrasco barrosão Regresso por Pisões e Venda Nova com destino às cidades de origem. Preço pessoa em quarto duplo: €200,00 O preço inclui: Estada em Centro de Férias; Estada em Hotel Rural; Refeições conforme o programa; Visitas indicadas no programa; Transporte em autocarro; Guias locais; Guia acompanhante; Seguro de viagem. FOTO JOSÉ MANUEL CIRCUITOS RELIGIOSOS Novid ade ROTA DOS TEMPLOS MARIANOS Devoção a Maria Nº TSN2506- 15 a 17 de Dezembro de 2006 PARTIDAS: BEJA/ÉVORA/LISBOA 1º Dia – BEJA/ÉVORA/LISBOA/FOZ DO ARELHO/SANTA MARIA DA FEIRA Beja– Évora– Lisboa. Foz do Arelho, almoço no Centro de Férias. Continuação para Santa Maria da Feira. Jantar e alojamento em Hotel. 2º DIA – SANTA MARIA DA FEIRA/GUIMARÃES/ /BRAGA/VIEIRA DO MINHO/CALDAS DO GERÊS Pequeno-almoço. Saída de Sta. Maria da Feira em direcção à Nossa Senhora da Penha. “A invo- cação à Senhora da Penha surgiu, segundo se crê em 1702, quando um ermitão de nome Gabriel Marino veio de muito longe e, depois de deambular por terras da Galiza e do Norte de Portugal, escolheu a cumeeira da montanha Penha para se fixar numa das várias grutas naturais ainda existentes no local. Este ermitã mandou então esculpir uma imagem de nossa Senhora da Penha para colocar na gruta onde se refugiou… e tudo começou assim…” Continuação para Guimarães, visita ao templo de onde podem apreciar uma panorâmica sobre a cidade Berço de Portugal. Prosseguimento para Braga. Almoço, onde pode saborear o famoso bacalhau gratinado. Visita ao Santuário de Nossa Senhora do Sameiro - Braga (O mais antigo centro de peregrinação Mariana do país. Nasceu da inspiração do Padre Martinho Pereira da Silva que, ainda no século XIX, decidiu fazer um nicho em honra de Nossa Senhora, anos depois da proclamação do Dogma da Imaculada Conceição) Continuação para Vieira do Minho, visita à Nossa Senhora da Lapa (Pequeno templo mariano construído em 1694, marca toda a sua diferença por ter sido construído numa rocha gigante…). Caldas do Gerês, recepção no hotel. Jantar de cabrito da Serra do Gerês no forno e programa de animação surpresa. Alojamento em Hotel. 3º Dia – CALDAS DO GERÊS/AMARES/VILA VERDE/ARCOS DE VALDEVEZ/LUSO/REGRESSO PACOTES PROMOCIONAIS PARA CONFERÊNCIAS de 8 de Janeiro a 22 de Dezembro ÀS CIDADES DE ORIGEM Pequeno-almoço. Saída em direcção a Nossa Senhora da Abadia – Amares (Santuário Mariano mais antigo da Península Ibérica, datado dos séculos VII e VIII. O seu nome “Senhora da Abadia” surge porque foi numa abadia – Comunidade de Ermitãs, que começou o seu culto, e foi, também, numa Abadia – comunidade de frades existentes em Bouro Santa Maria – que esteve confiada, durante séculos a sua veneração…). Continuação para o Templo dedicado à Nossa Senhora do Alivio – Vila Verde (Santuário Mariano construído no Sec. XIX, conhecido essencialmente pelas abundantes graças que a Nossa Senhora do Alivio derrama sobre os que imploram a sua protecção divina…). Celebração da Santa Missa. Seguimento para Arcos de Valdevez em direcção ao Santuário de Nossa Senhora da Peneda (A lenda de Nossa Senhora da Peneda é a provável edificação de uma pequena ermida no local da aparição durante o século XIII, criando um cenário de culto durante a Idade Média, solidificado num novo templo edificado no século XVII. Almoço regional. Jantar em trânsito. Regresso às cidades de origem. Preço pessoa em quarto duplo: € 250,00 O preço inclui: Estada em Hotel; Refeições conforme o programa; Visitas indicadas no programa; Transporte em autocarro; Guias locais; Guia acompanhante; Seguro de viagem. de saladas e sobremesas em serviço de Buffet (mínimo de 30 pessoas), vinhos branco e tinto “Cerejeiras” da região Oeste, água mineral, cervejas, refrigerantes, arranjo de flores frescas. PREÇO POR PACOTE, POR PESSOA / DIA: € 30,00 PACOTE DE CONFERÊNCIAS (Com alojamento) 1 NOITE DE ALOJAMENTO EM QUARTO DUPLO, cesto de fruta, up-grade para quarto, vista mar (sujeito à disponibilidade existente). SALA DE REUNIÃO 2 DIAS: Blocos, canetas, “mint drops”, água mineral, écran e flipchart. PACOTE DE CONFERÊNCIAS (Sem alojamento) SALA DE REUNIÃO: Blocos, canetas, “mint drops”, água mineral, 2 COFFEE BREAKS: Café, chá, leite, sumo de laranja natural, sumo de tomate, mini sandes e bolachas variadas (de manhã) petit fours e biscoitos (de tarde). écran e flipchart. JANTAR DE TRABALHO NO 1º DIA + ALMOÇO DE TRABALHO NO 2º DIA: 2 COFFEE BREAKS: Café, chá, leite, sumo de laranja natural, sumo de tomate, mini sandes e bolachas variadas (de manhã) petit fours e biscoitos (de tarde). ALMOÇO DE TRABALHO: Menu de dois pratos quentes + variedade Menu de dois pratos quentes + variedade de saladas e sobremesas em serviço de Buffet (mínimo de 30 pessoas), vinhos branco e tinto “Cerejeiras” da região Oeste, água mineral, cervejas, refrigerantes, arranjo de flores frescas. PREÇO POR PACOTE, POR PESSOA / DIA: € 80,00 C.F. INATEL - Foz do Arelho, R. Francisco Almeida Grandela, 17 . 2500-487 FOZ DO ARELHO . Tel.262 975 100 . Fax.262 975 140 . E-mail: [email protected] ROTEIROS ECOLÓGICOS OUTONO CELTA Famosa Mariscada & Mexilhões à Galega Novid ade FOTO LUÍS MARTINS Nº TSN2456 - 24 a 29 de Novembro 2006 PARTIDAS: BEJA/ÉVORA/LISBOA/LEIRIA 1º Dia – BEJA/ÉVORA/LISBOA/FOZ DO ARELHO/ /LEIRIA/CERVEIRA Beja– Évora– Lisboa. Foz do Arelho, almoço no Centro de Férias. Leiria. Cerveira, jantar e alojamento no Centro de Férias. 2º Dia – CERVEIRA/MELGAÇO/CASTRO LABOREIRO/PONTE DE LIMA/CERVEIRA: Pequeno-almoço. Saída para Melgaço, visita ao Solar do Alvarinho. Continuação para o Parque Nacional Peneda - Gerês, visita ao Santuário da Sra. da Peneda. Almoço regional em Castro Laboreiro: afamado cabrito e bacalhau com broa. Continuação para Ponte de Lima. Regresso a Cerveira, jantar e alojamento. 3º Dia – CERVEIRA/LA GUARDIA/BAIONA/ /O GROVE/SANTIAGO COMPOSTELA: Pequeno-almoço. Saída para La Guardia. Percurso pela Costa até Baiona. Continuação para O Grove, visita a um viveiro de mexilhões seguido de um típico almoço galego de mexilhões. Prosseguimento para Santiago Compostela. Jantar e alojamento em hotel. 4º Dia – SANTIAGO COMPOSTELA/CORUNHA: Pequeno-almoço. Saída para o centro histórico de Santiago Compostela, visita à Catedral e ao Museu da Catedral. Almoço livre. Continuação para La Corunha, visita panorâmica à cidade e visita à Torre de Hércules. Jantar e alojamento em hotel. 5º Dia – CORUNHA/FINISTERRA/NOIA/SANTA UXIA/CERVEIRA: Pequeno-almoço. Saída para visita ao Cabo Finisterra. Almoço em restaurante para provar a célebre Mariscada. Continuação, pela costa, até Noia e Santa Uxia. Cerveira, Jantar e alojamento no Centro de Férias. 6º Dia – CERVEIRA/ SANTO TIRSO/ST. MARIA DA FEIRA/LOCAIS DE ORIGEM: Pequeno-almoço. Saída para visita ao Mosteiro de Singeverga, situado em Roriz (Santo Tirso), onde se produz o famoso licor dos Beneditinos portugueses, que nasce da destilação directa de espécies vegetais e plantas aromáticas de reconhecidas propriedades balsâmicas e terapêuticas. É o único Licor genuinamente monástico, que se impõem pela escrupulosa meticulosidade da sua preparação e pelo seu finíssimo aroma de paladar delicadíssimo. Continuação para Santa Maria da Feira, almoço no Centro de Férias. Continuação da viagem de regresso aos locais de origem Preço por pessoa em quarto duplo: (Beja/Évora/Lisboa) - €435,00 (Leiria) - €415,00 Preço inclui: Estada no Centro de Férias do INATEL; Estada em hoteis**** no regime indicado; Refeições conforme o programa; Bebidas às refeições; Visitas indicadas no programa; Transporte em autocarro; Guia acompanhante; Seguro de viagem. FOTO PAULO MAGALHÃES NATAL No L u g a r e s vidade li m it a d os NATAL À LAREIRA Nº TSN – 22 a 26 de Dezembro de 2006 PARTIDAS: LISBOA 1º Dia –LISBOA/VIEIRA DO MINHO/PONTE DA MISARELA/PENEDA-GERÊS/MOURILHE Lisboa. Saída em direcção a Braga, prosseguindo pela Caniçada e Louredo. Vieira do Minho, almoço regional minhoto. Segue-se por Salamonde e 2006 I 10 Ruivães (ladeando a Albufeira da Barragem de Salamonde). Visita à Ponte da Misarela, que atravessa o rio Cavado. Continuação por Cabril e Bostochão, no Parque Natural da Peneda- Gerês. Continuação por Lapela, Sirvozelo, Paradela, Outeiro, Paredes, Travassos, Frades até Mourilhe. Recepção no Hotel rural. Jantar Vitela guisada com míscaros e para o fim uma Queimada galaico-transmontana. Conversas à lareira com Padre Fontes. Alojamento. 2º DIA – MOURILHE/VILAR DE PERDIZES /CHAVES/VIDAGO/BOTICAS/MOURILHE Pequeno-almoço. Saída em direcção a Chaves, com passagem por Vilar de Perdizes. Chaves, visita à zona histórica. Visita à famosa Fraga Bolideira. Almoço regional na Quinta da Mata; Continuação para Vidago, e visita ao Parque Termal de Vidago c/ prova de águas. Prosseguimento para Boticas, terra do “Vinho dos Mortos”, visita ao centro histórico, com observação da estátua do Guerreiro Galaico; Regresso a Mourilhe. Jantar de Churrasco barrosão. Conversas à lareira com Padre Fontes. Alojamento. 3º Dia – MOURILHE/MONTALEGRE/PITÕES DAS JÚNIAS/MOURILHE Pequeno-almoço. Partida para Montalegre, visita ao Centro Histórico. Tempo livre para actividades de gosto pessoal. Continuação para Pitões de Júnias. Almoço regional. Visita a aldeia tradicional trans- montana – Pitões das Júnias. (Parque Nacional da Penêda - Gerês). Regresso a Mourilhe. Ceia da Consoada: bacalhau ou polvo cozido com couves e batatas cozidas; Missa do Galo em Vilar de Perdizes com o Padre Fontes (a missa é rezada às 23h00, pela ligação que há entre esta pequena aldeia e Espanha). Alojamento. 4º Dia – MOURILHE Pequeno-almoço. Manhã livre. Missa de Natal em Mourilhe. Convívio com o povo de Mourilhe depois da missa. Almoço típico de Natal. Passeio pedestre pela aldeia, podendo ser visitada a corte do “boi do povo”, tradição de raiz ancestral, em que o boi surge como protagonista e símbolo da terra barrosã, de força, de vitalidade e de fecundidade, "herói" popular. Ceia de Natal: truta recheada com presunto (pescada por cada num lago). Conversas à lareira com Padre Fontes. Alojamento. 5º Dia – MOURILHE/LUSO/LISBOA Pequeno-almoço. Saída com destino a Lisboa com almoço no Centro de Férias do Luso. Chegada a Lisboa, fim dos nossos serviços. Preço pessoa em quarto duplo: €485,00 Preço inclui: Estada em Hotel Rural; Refeições conforme o programa; Visitas indicadas no programa; Transporte em autocarro; Guias locais; Guia acompanhante; Seguro de viagem. Nº TSN2546 – 22 a 26 de Dezembro 2006 PARTIDAS: GUARDA/COVILHÃ/PORTALEGRE/ÉVORA/BEJA 1º DIA – GUARDA/COVILHÃ/PORTALEGRE/ /ÉVORA/BEJA/ALBUFEIRA: Guarda - Covilhã -Portalegre - Almoço livre em trânsito. Évora - Beja . Chegada a Albufeira, jantar e alojamento no Centro de Férias (Edifício Principal, vista terra). 2º DIA – ALBUFEIRA/SILVES/ALBUFEIRA: Estada em meia pensão. De manhã saída para Silves. Passeio pelo centro histórico. Almoço na Fábrica do Inglês e visita ao museu da cortiça. Em hora a indicar regresso a Albufeira. Jantar e alojamento no Centro de Férias. 3º DIA – ALBUFEIRA/PADERNE/VILAMOURA/ /ALBUFEIRA: Estada em regime de pensão completa. Manhã livre para actividades de gosto pessoal. De tarde saída para Paderne uma das aldeias participantes da “Festa dos Presépios na Aldeias do Algarve”. Continuação para Vilamoura. Actualmente, Vilamoura é uma das estâncias de maior prestígio em Portugal, tendo também boa reputação a nível internacional, pelo seu status, pelos seus atractivos naturais, beleza da paisagem, o ambiente tranquilo, as praias de extensos areais, e pela existência de estruturas de apoio de elevada qualidade, nomeadamente a marina, ex-libris da região, o casino, os campos de golfe, os restaurantes, as lojas e as unidades hoteleiras. Regresso a Albufeira, jantar e alojamento no C. Férias do INATEL. À noite possibilidade de assistir à Missa do Galo em Albufeira. Noite de Consoada com Ceia de Natal. 4º DIA – ALBUFEIRA/FARO/ALBUFEIRA: Estada em regime de pensão completa. Manhã livre para actividades de gosto pessoal. De tarde saída para passeio a Faro. A capital do Algarve orgulha-se do seu centro animado, repleto de lojas, esplanadas, bares e restaurantes, assim como dos seus monumentos e museus de grande interesse e dos belos edifícios antigos, datando sobretudo dos séculos XVIII e XIX. Faro foi, em grande parte, reconstruída, e os melhores exemplos arquitectónicos podem ser vistos entre o centro da cidade e o Largo do Carmo. Muitos locais são dignos de serem visitados: o Largo da Sé, que apresenta um dos mais belos conjuntos arquitectónicos de todo o Algarve, o majestoso Paço Episcopal do século XVIII e a rica catedral; a igreja de São Pedro, dedicada ao padroeiro dos pescadores, com um magnífico altar-mor barroco; o curioso Cemitério judaico do século XVIII; o Arco da Vila, construído no local de entrada de um castelo medieval no século XIX; o Arco do Repouso, de origem árabe; Os Palácios Bívar Fialho, Belmarço e Pantoja. A cidade tem uma profunda ligação com a Ria Formosa, uma zona ambiental protegida e de reconhecido interesse mundial. Este sistema lagunar, formado por penínsulas e ilhas, é dotado de ecossistemas únicos que permitem albergar uma grande diversidade de espécies. Um verdadeiro santuário da natureza que constitui um dos principais ex-libris da cidade. Regresso a Albufeira. Jantar e alojamento. 5º DIA –ALBUFEIRA/BEJA/ÉVORA/ PORTALEGRE /COVILHÃ/GUARDA: Pequeno-almoço. Em hora a indicar regresso às cidades de origem. Almoço livre em trânsito. Continuação da viagem, chegada e fim dos nossos serviços. Preço pessoa em quarto duplo: €240,00 O preço inclui: Estada no INATEL Albufeira (Ed. Principal, quartos tipo B – Vista Terra) no regime indicado no programa; Refeição conforme programa; Bebidas às refeições; Passeios e visitas indicados no programa; Transporte em autocarro; Guia acompanhante; Seguro de viagem. livre. Continuação para o Cabo Carvoeiro, o 2.º cabo mais a oeste da Europa, a seguir ao Cabo da Roca. Regresso ao Centro de Férias, jantar e alojamento. À noite possibilidade de assistir à Missa do Galo nas Caldas da Rainha. Noite de Consoada com Ceia de Natal. 4º DIA – FOZ DO ARELHO/ÓBIDOS/FOZ DO ARELHO: Estada em pensão completa. Manhã livre para actividades de gosto pessoal. De tarde, saída para Óbidos. Passeio pela vila e oportunidade para adquirir os produtos regionais e provar a famosa ginjinha. Regresso à Foz do Arelho, jantar e alojamento. 5º DIA – FOZ DO ARELHO/LEIRIA/COIMBRA/ /LUSO/VISEU/VILA REAL/BRAGANÇA: Pequeno-almoço. Em hora a indicar início da viagem de regresso aos locais de origem. Paragem em Leiria e Coimbra para saída dos passageiros oriundos destes distritos. Almoço no Centro de Férias do Luso. Continuação da viagem. Chegada e fim dos nossos serviços. Nº TSN2526 - 22 a 26 de Dezembro 2006 BRAGANÇA/VILA REAL/VISEU Preço pessoa em quarto duplo: €250,00 Nº TSN2526 - 22 a 26 de Dezembro COIMBRA/LEIRIA Preço pessoa em quarto duplo: €219,00 O preço inclui: Estada no INATEL Foz do Arelho no regime indicado; Refeições conforme programa; Bebidas às refeições; Passeios e visitas indicadas no programa; Transporte em autocarro; Guia acompanhante; Seguro de viagem. FOTO JOSÉ MANUEL NATAL EM ALBUFEIRA NATAL EM MANTEIGAS Nº TSN2556- 22 a 26 de Dezembro Novid ade NATAL NA FOZ DO ARELHO Bragança – Vila Real - Viseu Almoço no Centro de Férias do Luso Coimbra – Leiria. Chegada à Foz do Arelho, jantar e alojamento no Centro de Férias. 2º DIA – FOZ DO ARELHO/CALDAS DA RAINHA/ALENQUER/FOZ DO ARELHO: Estada em regime de meia pensão. Manhã livre para actividades de gosto pessoal. Após almoço, saída para as Caldas da Rainha e vista ao museu da cerâmica e museu José Malhoa. Continuação para Alenquer conhecida como Vila Presépio, devido à realização anual desde há cerca de trinta anos de um presépio em tamanho gigante numa das encostas que formam o vale do centro da vila. Jantar livre. Em hora a indicar regresso ao Centro de Férias da Foz do Arelho. Alojamento. 3º DIA – FOZ DO ARELHO/ MOITA DOS FERREIROS/A-DOS-CUNHADOS/PENICHE/FOZ DO ARELHO/CALDAS DA RAINHA/FOZ DO ARELHO: Estada em regime de meia pensão. Pequeno-almoço e saída para a Freguesia da Moita dos Ferreiros. Visita a um conjunto de cinco moinhos em perfeito estado de conservação. Existem igualmente no local fornos tradicionais de fabrico de pão. Continuação para A-dosCunhados. Almoço em restaurante. De tarde passeio pela costa litoral até Peniche. Tempo PARTIDAS: SETÚBAL/LISBOA/SANTARÉM 1º DIA – SETÚBAL/LISBOA/SANTARÉM/ MANTEIGAS: Setúbal - Lisboa - Almoço livre em trânsito Santarém. Chegada a Manteigas, jantar e alojamento no Centro de Férias do INATEL. 2º DIA – MANTEIGAS/GUARDA/MANTEIGAS: Estada em regime de pensão completa. De manhã passeio a Manteigas, típica povoação de montanha, a 775 metros de altitude, recolhida no belíssimo vale glaciar do rio Zêzere. Almoço no Centro de Férias. De tarde saída para a Guarda, a cidade mais alta do País, situada num planalto a 1075m de altitude no flanco nordeste da Serra da Estrela. Visita ao centro histórico com destaque para a Sé catedral gótica, toda de granito, a Torre de Menagem, vestígios de antigas muralhas, o Convento de São Francisco, as Igrejas barrocas da Misericórdia e de São Vicente e o antigo Paço Episcopal. O centro histórico da cidade abarca um dos mais importantes percursos urbanos de origem medieval do país, com marcas da arquitectura renascentista Filipina. Regresso ao Centro Férias para jantar e alojamento. 3º DIA – MANTEIGAS/PENHAS DOURADAS/ /MONDEGUINHO/SABUGUEIRO/TORRE/VALE GLACIAR/MANTEIGAS: Estada em regime de meia pensão. De manhã saída para Penhas Douradas, constituídas por três penhascos que, ao entardecer, são dourados pelo 11 I 2006 sol e cujas habitações, com invulgares formas arquitectónicas, despertam curiosidade por estarem erigidas em plena sintonia com os penedos de granito circundantes. Paragem no Mondeguinho, fonte e nascente do maior rio Português – o Mondego. Continuação para o Sabugueiro, a aldeia mais alta de Portugal conhecida pelos seus recursos naturais, entre os quais as quedas de água, as vistas panorâmicas de uma vegetação serrana única. O Sabugueiro possui um museu etnográfico, um forno comunitário, moinhos de água, uma Igreja Matriz e a Fonte do Ferreiro. Almoço em restaurante e tempo livre para adquirir o famoso queijo da Serra. De tarde regresso pela Torre o ponto mais alto de Portugal continental e pelo Vale Glaciar. Á noite possibilidade de assistir à Missa do Galo em Manteigas. Noite de Consoada com Ceia de Natal. 4º DIA – MANTEIGAS/COVILHÃ/MANTEIGAS: Estada em pensão completa. Manhã livre para actividades de gosto pessoal. De tarde saída para a Covilhã, cidade que foi em tempos, um dos principais centros europeus de produção de lanifícios. As duas ribeiras que descem da Serra da estrela, Carpinteira e Degoldra, atravessam o núcleo urbano e estiveram na génese do desenvolvimento industrial. Elas forneciam energia hidráulica que permitia o laborar das fábricas. Junto a essas duas ribeiras deve hoje ser visto um admirável núcleo de arqueologia industrial, composto por dezenas de grandes edifícios. Nos dois locais são visíveis dezenas de antigas unidades, de entre as quais se referem a fábrica-escola fundada pelo Conde de Ericeira em 1681 junto à Carpinteira e a Real Fábrica dos Panos criada pelo Marquês de Pombal em 1763 junto à ribeira de Degoldra. Esta é agora a sede da Universidade da beira Interior na qual se insere o Museu dos Lanifícios, já considerado um dos melhores núcleos museológicos desta indústria na Europa. Em hora a indicar regresso a Manteigas, jantar e alojamento. 5º DIA - MANTEIGAS/SANTARÉM/LISBOA/ SETÚBAL: Pequeno-almoço e almoço. Em hora a indicar, início da viagem de regresso aos locais de origem. Chegada e fim dos nossos serviços. Preço pessoa em quarto duplo: €230,00 O preço inclui: Estada no INATEL Serra da Estrela no regime indicado; Refeição conforme programa; Bebidas às refeições; Passeios e visitas indicados no programa; Transporte em autocarro; Guia acompanhante; Seguro de viagem Nota: Os passeios indicados no programa poderão sofrer alterações devido a condições climatéricas menos favoráveis. Caso o associado pretenda entrar no Pragal deverá solicitar expressamente no acto da inscrição. O horário de partida é às 10h30. NATAL EM SEIA 1º DIA – VIANA/BRAGA/PORTO/SANTA MARIA DA FEIRA/AVEIRO/VISEU/SEIA: Viana - Braga - Porto - Almoço no Centro de Férias de Santa Maria da Feira. Aveiro - Viseu. Chegada a Seia e alojamento na Quinta do Crestelo. Merenda regional com prova de vinhos 2006 I 12 e queijos da Região. Jantar regional com animação Musical. Chá de boa noite. 2º DIA – SEIA/GOUVEIA/SEIA: Estada em regime de pensão completa. De manhã passeio a Seia. Tempo para adquirir o famoso queijo da Serra. De tarde saída para Gouveia, cidade rica em testemunhos históricos como a Casa da Torre, que pertenceu aos marqueses de Gouveia, o Paço, o Pelourinho Manuelino, a Igreja Matriz de São Pedro, a Capela Barroca do Calvário e os solares dos Serpa Pimentel e do Conde Vinho e Almedina. Regresso a Seia, jantar regional com animação musical. Chá de boa noite. 3º DIA – SEIA/ SABUGUEIRO/MONDEGUINHO/ /PENHAS DOURADAS/ MANTEIGAS/TORRE/ /SEIA: Estada em regime de meia completa. De manhã saída para o Sabugueiro a aldeia mais alta de Portugal conhecida pelos seus recursos naturais, entre os quais as quedas de água, as vistas panorâmicas de uma vegetação serrana única. O Sabugueiro possui um museu etnográfico, um forno comunitário, moinhos de água, uma Igreja Matriz e a Fonte do Ferreiro. Continuação para Manteigas, paragem no Mondeguinho, (fonte e nascente do maior rio português – o Mondego) e nas Penhas Douradas. Chegada a Manteigas, típica povoação de montanha, a 775 metros de altitude, recolhida no belíssimo vale glaciar do rio Zêzere. Almoço no Centro de Férias do INATEL e tempo livre. Em hora a indicar, regresso a Seia. Pequena paragem na Torre, o ponto mais alto de Portugal continental. Chegada a Seia, jantar de Natal. Chá de boa Noite. Á noite possibilidade de assistir à Missa do Galo em Seia. 4º DIA – SEIA/LINHARES DA BEIRA/SEIA: Estada em regime de pensão completa. Manhã livre. Possibilidade de Passeios pedestres pela Quinta. De tarde passeio à aldeia histórica de Linhares da Beira. Em hora a indicar regresso a Seia, jantar com animação musical e chá de boa noite. 5º DIA – SEIA/VISEU/AVEIRO/PORTO/BRAGA/ /VIANA DO CASTELO: Pequeno-almoço e realização de jogos tradicionais. Almoço de despedida. Em hora a indicar, início da viagem de regresso aos locais de origem. Chegada e fim dos nossos serviços. TSN2536 - 22 a 26 de Dezembro VIANA/BRAGA/PORTO Preço pessoa em quarto duplo: €375,00 TSN2536 - 22 a 26 de Dezembro AVEIRO/VISEU Preço pessoa em quarto duplo: €360,00 O preço inclui: Estada no Aparthotel Quinta do Crestelo 3* no regime indicado; Refeições conforme programa; Bebidas às refeições; Passeios e visitas indicados no programa; Transporte em autocarro; Guia acompanhante; Seguro de viagem. Nota: Os passeios indicados no programa poderão sofrer alterações devido a condições climatéricas menos favoráveis. FIM DE ANO FIM DE ANO EM ALBUFEIRA Nº TSN2576 - 30 de Dezembro 2006 a 02 de Janeiro 2007 PARTIDAS: LEIRIA/SANTARÉM/LISBOA/SETÚBAL 1º DIA – LEIRIA/SANTARÉM/LISBOA/SETÚBAL/ /ALBUFEIRA: Leiria – Santarém. Almoço livre em trânsito. Lisboa - Setúbal. Albufeira, jantar e alojamento no Centro de Férias (Edifício Principal, vista terra). 2º DIA – ALBUFEIRA/SILVES/ALBUFEIRA: Estada em regime de meia pensão De manhã saída para Silves. Passeio pelo centro histórico. Almoço na Fábrica do Inglês. Em hora a indicar regresso a Albufeira. Noite de Reveillon com jantar, animação musical e ceia especial de Ano Novo. 3º DIA – ALBUFEIRA/PADERNE/VILAMOURA/ /ALBUFEIRA: Estada em regime de pensão completa. Manhã livre para actividades de gosto pessoal. De tarde saída para Paderne uma das aldeias participantes da “Festa dos Presépios na Aldeias do Algarve”. Continuação para Vilamoura. Actualmente, Vilamoura é uma das estâncias de maior prestígio em Portugal, tendo também boa reputação a nível internacional, pelo seu status, pelos seus atractivos naturais, beleza da paisagem, o ambiente tranquilo, as praias de extensos areais, e pela existência de estruturas de apoio de elevada qualidade, nomeadamente a marina, ex-libris da região, o casino, os campos de golfe, os restaurantes, as lojas e as unidades hoteleiras. Regresso a Albufeira, jantar e alojamento no Centro de Férias do INATEL 4º DIA – ALBUFEIRA/SETÚBAL/LISBOA/ /SANTARÉM/LEIRIA: Pequeno-almoço e almoço. Em hora a indicar regresso às cidades de origem. Chegada e fim dos nossos serviços. O preço inclui: Estada no Centro Férias Albufeira (Edif. Principal, quartos tipo B vista Terra) no regime indicado no programa; Refeições conforme programa; Bebidas às refeições; Noite de Reveillon com jantar, animação musical e ceia; Visitas e Passeios indicados no programa; Transporte em autocarro; Guia acompanhante; Seguro de viagem. Nota: Caso o associado pretenda entrar no Pragal deverá solicitar expressamente no acto da inscrição. O horário de partida é às 15h00. Novid ade FIM DE ANO NO ALTO TÂMEGA Nº TSN2636- 29 de Dezembro 2006 a 02 de Janeiro 2007 PARTIDAS: SETÚBAL/LISBOA//SANTARÉM 1º DIA – SETÚBAL/LISBOA/SANTARÉM/SANTA MARIA DA FEIRA/VIDAGO/CHAVES: Setúbal – Lisboa - Santarém. Santa Maria da Feira, almoço no Centro de Férias. Continuação para visita ao Parque Termal de Vidago com prova de águas. Chegada a Chaves, jantar e alojamento em Hotel 4*. 2º DIA – CHAVES/VILAR DE PERDIZES/MONTALEGRE/MOURILHE/BOTICAS/CHAVES: Estada em regime de meia pensão. Após pequeno-almoço, saída em direcção a Montalegre com passagem em Vilar de Perdizes. Visita ao centro histórico de Montalegre. Continuação para Mourilhe. Almoço no Hotel Rural Nossa Senhora dos Remédios com o Padre Fontes. Após almoço, continuação por Pisões, Alturas do Barroso, Carvalhelhos e Boticas a terra do “ Vinho dos Mortos. Em Boticas, visita ao centro histórico com principal destaque para a estátua do Guerreio Galaico. Regresso a Chaves, jantar e alojamento no Hotel. 3º DIA – CHAVES/ BOLIDEIRA/CHAVES Estada em regime de meia pensão.Saída para visita à Fraga Bolideira e ao centro histórico de Chaves. Almoço regional. Tarde livre. Noite de Reveillon com jantar de gala, animação musical e ceia de Ano Novo. Alojamento. 4º DIA – CHAVES/VERIM /CHAVES Estada em regime de pensão completa. Manhã livre para actividades de gosto pessoal. Pequeno-almoço tardio seguido de almoço buffet. De tarde saída para visita a Verim (Espanha). Regresso a Chaves e jantar de Ano Novo. Alojamento. 5º DIA – CHAVES/VILA REAL/SANTARÉM/LISBOA/SETÚBAL: Pequeno-almoço e saída para Vila Real. Visita ao centro histórico e almoço em restaurante. Em hora a indicar, continuação da viagem de regresso aos locais de origem. Chegada e fim dos nossos serviços. Preço pessoa em quarto duplo: €630,00 O preço inclui: Estada em Hotel de 4* no regime indicado no programa; Refeição conforme programa; Bebidas às refeições; Tratamento VIP com espumante no quarto à chegada; Noite de Reveillon com jantar de gala, animação musical e ceia; Visitas e passeios indicados no programa; Transporte em autocarro; Guia acompanhante; Seguro de viagem. Nota: Caso o associado pretenda entrar no Pragal deverá solicitar expressamente no acto da inscrição. O horário de partida é às 07h30. FOTO ANTÓNIO SACCHETTI FOTO LUÍS MARTINS Preço pessoa em quarto duplo: €290,00 Novid ade FIM DE ANO EM BRAGANÇA NºTSN2626 - 30 de Dezembro 2006 a 02 de Janeiro 2007 PARTIDAS: LEIRIA/COIMBRA/VISEU/VILA REAL 1º DIA – LEIRIA/COIMBRA/LUSO/VISEU/VILA REAL/BRAGANÇA: Leiria – Coimbra. Luso, almoço no Centro de Férias do INATEL Viseu - Vila Real. Bragança, jantar e alojamento em Hotel 4*. 2º DIA–BRAGANÇA/MACEDO DE CAVALEIROS /ROMEU/MIRANDELA/BRAGANÇA: Estada em regime de meia pensão. Manhã livre para actividades de gosto pessoal. Saída para Macedo de Cavaleiros. Almoço em restaurante. De tarde, visita ao museu das curiosidades na aldeia de Romeu. Continuação para Mirandela, passeio pedonal na zona ribeirinha. Regresso a Bragança. Noite de Reveillon com jantar, animação musical e ceia especial de Ano Novo. 3º DIA – BRAGANÇA: Estada em regime de pensão completa. Manhã livre para actividades de gosto pessoal. Almoço no Hotel. De tarde, visita ao monumental conjunto da Cidadela, vasto recinto amuralhado onde se ergue o Castelo com uma imponente Torre de Menagem, a Igreja de Santa Maria, a Domus Municipalis e o Pelourinho. Jantar e alojamento no Hotel. 4º DIA – BRAGANÇA/MIRANDELA/VILA REAL/ /VISEU/COIMBRA/LEIRIA: Pequeno-almoço e inicio da viagem de regresso aos locais de origem. Paragem em Mirandela para almoço em restaurante. Continuação da 13 I 2006 viagem de regresso. Chegada e fim dos nossos serviços. Preço a divulgar oportunamente FOTO JOSÉ MANUEL O preço inclui: Estada em Hotel de 4* no regime indicado no programa; Refeição conforme programa; Bebidas às refeições; Noite de Reveillon com jantar, animação musical e ceia; Passeios e visitas indicados no programa; Transporte em autocarro; Guia acompanhante; Seguro de viagem. FIM DE ANO EM CERVEIRA 1º DIA – SANTARÉM/LEIRIA/COIMBRA/LUSO/ /AVEIRO/PORTO/V.N. CERVEIRA: Santarém - Leiria – Coimbra. Luso, almoço no Centro de Férias do INATEL. Aveiro - Porto. Vila Nova de Cerveira, jantar e alojamento no Centro de Férias do INATEL. 2º DIA – V.N. CERVEIRA/PONTE DE LIMA/PONTE DA BARCA/ ARCOS DE VALDEVEZ /V.N. CERVEIRA: Estada em regime de meia pensão. Pequenoalmoço e saída para Ponte de Lima, a terra mais castiça, mais pitoresca e estritamente minhota de todas as povoações portuguesas. A Vila é rica em monumentos dos quais se destacam a ponte com os seus vinte e sete arcos, sendo que uma parte é romana e outra medieval, as torres de S. Paulo e da Cadeia, a Igreja Matriz, o Paço Manuelino dos Viscondes de Vila Nova de Cerveira, o chafariz e o pelourinho. Almoço em restaurante. À tarde continuação para Ponte da Barca. Breve paragem para observar a magnifica ponte com duzentos metros de cumprimento e dez amplos arcos. Continuação para Arcos de Valdevez. Passeio pelo centro histórico. Regresso a Cerveira. Noite de Reveillon com jantar, animação musical e ceia especial de Ano Novo. 3º DIA – V. N. CERVEIRA/CAMINHA/VIANA DO CASTELO/VILA NOVA DE CERVEIRA: Estada em regime de pensão completa. Manhã livre para actividades de gosto pessoal. À tarde, saída para Caminha (breve paragem). Continuação para Viana do Castelo, visita ao Santuário e miradouro de Santa Luzia e ao centro histórico da cidade com destaque para a Praça da República, os Paços do Concelho, Misericórdia, Chafariz e a Igreja Matriz. Regresso a Cerveira, jantar e alojamento. 4ºDIA – V. N. CERVEIRA/PORTO/SANTA MARIA DAFEIRA/AVEIRO/COIMBRA/LEIRIA/SANTARÉM Pequeno-almoço. Inicio da viagem de regresso. Paragem no Porto para saída dos passageiros oriundos deste distrito. Almoço no Centro de Férias do INATEL em Santa Maria da Feira. Em hora a indicar continuação da viagem de regresso. Chegada e fim dos nossos serviços. 2006 I 14 TSN2606 - 30 Dezembro 2006/02 Janeiro 2007 SANTARÉM/LEIRIA/COIMBRA Preço pessoa em quarto duplo: €299,00 TSN2606 - 30 Dezembro 2006/02 Janeiro 2007 AVEIRO Preço pessoa em quarto duplo: €285,00 TSN2606 - 30 Dezembro 2006/02 Janeiro 2007 PORTO Preço pessoa em quarto duplo: €275,00 O preço inclui: Estada no INATEL Cerveira no regime indicado no programa; Refeições conforme programa; Bebidas às refeições; Noite de Reveillon com jantar, animação musical e ceia; Passeios e visitas indicados no programa; Transporte em autocarro; Guia acompanhante; Seguro de viagem. FIM DE ANO NA COSTA DO ESTORIL 1º DIA – VILA REAL/VISEU/LUSO/COIMBRA /LEIRIA/LISBOA/OEIRAS: Vila Real – Viseu. Luso, almoço no Centro de Férias Coimbra - Leiria - Lisboa. Em hora a indicar continuação para Oeiras, jantar e alojamento no Centro de Férias do INATEL. 2º DIA – OEIRAS/SINTRA/POBRAL/ERICEIRA/OEIRAS: Estada em regime de meia pensão. Pequenoalmoço e saída para Sintra. Passeio pelo centro histórico da Vila. Sintra é património mundial, por decisão da UNESCO que visou a paisagem cultural da Serra e da Vila, sendo descrita como o "primeiro foco da arquitectura romântica europeia". Trata-se de um local onde as paisagens cobertas de verde cerrado se confundem harmoniosamente com os palácios e casas acasteladas, num ambiente romântico, de grande misticismo. Local eleito pelas elites de diferentes épocas, Sintra foi sendo marcada pelas atitudes culturais dos que por ela passavam. Repleta de interessantes casas, rodeadas por luxuriantes jardins, o seu isolamento era suficiente para atrair monges e eremitas, que dão a Sintra uma dimensão religiosa-cultural. Foi também o lugar eleito por várias dinastias para fixar moradia (permanente ou de recreio), pelo que conserva em excelente estado os seus palácios. Tempo Livre. Oportunidade para saborear as famosas queijadas e travesseiros de Sintra. Continuação para Pobral. Almoço em restaurante. Oportunidade para degustar o famoso Cozido Saloio. Em hora a indicar continuação para Ericeira. Tempo livre. Regresso a Oeiras. Noite de Reveillon com jantar, animação musical e Ceia especial de Ano Novo. 3º DIA – OEIRAS/ESTORIL/CASCAIS/OEIRAS /LISBOA/OEIRAS: Estada em regime de pensão completa. Manhã Livre para actividades de gosto pessoal. De tarde passeio ao Estoril e Cascais. Regresso ao Centro de Férias, jantar. À noite saída para Lisboa, vista panorâmica da zona monumental de Belém e Baixa Pombalina. Em hora a indicar regresso a Oeiras, jantar e alojamento. 4º DIA – OEIRAS/LISBOA/LEIRA/COIMBRA/ /VISEU/VILA REAL: Pequeno-almoço. Inicio da viagem de regresso aos locais de origem. Almoço em livre trãnsito. Continuação da viagem de regresso. Chegada e fim dos serviços. TSN2566 - 30 Dezembro 2006/02 Janeiro 2007 VILA REAL/VISEU Preço pessoa em quarto duplo: €285,00 TSN2566 - 30 Dezembro 2006/02 Janeiro 2007 COIMBRA/LEIRIA/LISBOA Preço pessoa em quarto duplo: €270,00 TSN2656 - 31 Dezembro 2006/01 Janeiro 2007 Transporte Próprio €85,00 Preço Inclui: Estada no INATEL Oeiras no regime indicado no programa; Refeição conforme programa; Bebidas às refeições; Noite de Reveillon com jantar, animação musical e Ceia; Passeios e visitas indicados no programa; Transporte em autocarro; Guia acompanhante; Seguro de viagem. Nota: O valor indicado para o transporte próprio inclui apenas alojamento no Centro de Férias de 31 de Dezembro a 1 de Janeiro, com FOTO PAULO MAGALHÃES direito a jantar, animação musical, Ceia especial de Ano Novo, pequeno-almoço no dia seguinte e seguro de viagem. Os associados interessados nesta modalidade deverão solicitar inscrição para a viagem nº TSN2656. FIM DE ANO NA FEIRA Nº TSN2596 - 30 Dezembro 2006 a 02 Janeiro 2007 PARTIDAS: PORTALEGRE/LEIRIA/COIMBRA 1º DIA – PORTALEGRE/LEIRIA/COIMBRA/STA. MARIA DA FEIRA: Portalegre. Almoço livre em trânsito Leiria – Coimbra. Continuação para Santa Maria da Feira, jantar e alojamento no Centro de Férias do INATEL. 2º DIA – STA. MARIA DA FEIRA/PORTO/STA. MARIA DA FEIRA: Estada em regime de meia pensão. Após o pequeno-almoço saída para o Porto, a segunda cidade mais importante de Portugal e capital da região do Douro Litoral. O centro Histórico é património da humanidade, classificado pela UNESCO.O património monumental e artístico do Porto é rico e multifacetado e está bem presente em exemplares imponentes da arquitectura barroca, como a Igreja e Torre dos Clérigos, a fachada da Igreja da Misericórdia e o Palácio do Freixo e nos painéis de azulejos da Igreja do Carmo e da Capela das Almas. A arquitectos como António Pereira e Nicolau Nasoni deve a cidade alguns dos mais representativos exemplares deste estilo, provocando uma completa transformação na paisagem urbana setecentista. A talha dourada, uma das expressões mais vivas do barroco portuense, alcança o seu máximo esplendor nos retábulos das Igrejas de S. Francisco e Santa Clara. A Sé Catedral, de origem românica, foi um dos primeiros edifícios a sofrer adaptações barrocas, devendo-se salientar a Capela-mor, Galilé, Sacristia e Claustros. Almoço em restaurante. Tarde livre. Sugerimos um passeio pela rua comercial de Santa Catarina, não deixando de entrar no Majestic Café, local onde a elegância está presente em cada deta- lhe. Em hora a indicar regresso a Santa Maria da Feira. Noite de Reveillon com jantar, animação musical e Ceia especial de Ano Novo. 3º DIA – STA MARIA DA FEIRA/AVEIRO/STA MARIA DA FEIRA: Estada em regime de pensão completa. Manhã livre para actividades de gosto pessoal. De tarde passeio a Aveiro. Cidade situada em área plana na foz do rio Vouga, Aveiro é porto lagunar e marítimo, em comunicação com a Ria a que dá o nome. A Ria é o resultado do recuo do mar, com a formação de cordões litorais que, a partir do séc. XVI, formaram uma laguna que constitui um dos mais importantes e belos acidentes hidrográficos da costa portuguesa. Uma das características mais conhecidas de Aveiro é o facto de ser atravessada por três canais, aos quais deve o seu epíteto de “Veneza Portuguesa”. No Norte da Ria, podem-se admirar os Moliceiros, embarcações únicas e de linhas perfeitas, ostentando policromos e ingénuos painéis decorativos, que continuam a apanhar o moliço fertilizante de eleição, bem dentro dos mais exigentes e actuais parâmetros ecológicos, que transforma solos estéreis de areia em ubérrimos terrenos agrícolas. Tempo livre para saborear os ovos-moles, doce de inigualável qualidade que, em barriquinhas de madeira decoradas com coloridas pinturas de temática regional, ou em alvo revestimento de hóstia imitando formas marinhas se tornaram o símbolo de Aveiro por excelência. Regresso a Santa Maria da Feira jantar e alojamento no c. Férias. 4º DIA – STA. MARIA DA FEIRA/LUSO/COIMBRA/ /LEIRIA/PORTALEGRE: Pequeno-almoço. Em hora a indicar regresso aos locais de origem. Paragem para almoço no Centro de Férias do Luso. Continuação da viagem. Chegada e fim dos nossos serviços. Preço pessoa em quarto duplo: €280,00 Preço Inclui: Estada no INATEL Santa Maria da Feira no regime indicado no programa; Refeição conforme programa; Bebidas às refeições; Noite de Reveillon com jantar, animação musical e Ceia; Passeios e visitas indicados no programa; Transporte em autocarro; Guia acompanhante; Seguro de viagem. FIM DE ANO NA MADEIRA 1º DIA – LISBOA ou PORTO/FUNCHAL/SANTO DA SERRA: Comparência no aeroporto 120 minutos antes da partida. Assistência nas formalidades de embarque e partida em voo com destino ao Funchal. Chegada e transporte para o Centro de Férias do INATEL no Santo da Serra. Almoço no Centro de Férias para os passageiros oriundos do Porto. Jantar e alojamento. 2º DIA – Visita de dia inteiro à ilha com almoço incluído. 3 º ao 5º- DIA - SANTO DA SERRA: Estada em meia pensão. Dias livres para excursões facultativas ou outras actividades a gosto pessoal. Dia 31 de Dezembro, noite de Reveillon com jantar, animação musical e Ceia especial de Ano Novo. Saída para assistir ao espectacular fogo de artifício da entrada no ano 2006. 6º DIA – FUNCHAL/LISBOA ou PORTO: Pequeno-almoço e almoço. Em hora a indicar transporte para o aeroporto, formalidades de embarque e partida em voo com destino a Lisboa e Porto. TSN2616 - 29 Dezembro 2005/03 Janeiro 2006 LISBOA Preço pessoa em quarto duplo: €530,00 TSN2616 - 29 Dezembro 2005/03 Janeiro 2006 PORTO Preço pessoa em quarto duplo: €540,00 O preço inclui: Passagem aérea Lisboa /Funchal / Lisboa, Porto/Funchal/Porto; Estada no INATEL Madeira no regime indicado no programa; Refeições conforme programa; Bebidas às refeições; Transporte para assistência ao Fogo de Artificio; Guia acompanhante; Visita de 1 dia à ilha; Seguro de viagem. O preço não inclui: Taxas de Aeroportos. 15 I 2006 FIM DE ANO EM VILA REAL NºTSN2586 - 30 Dezembro 2006/02 Janeiro 2007 PARTIDAS: FARO/BEJA/ÉVORA/LISBOA/ /SANTARÉM 1º DIA – FARO/BEJA/ÉVORA/LISBOA/SANTARÉM /VILA REAL: Faro - Beja – Évora. Almoço livre em trânsito Lisboa - Santarém. Vila Real, Jantar e alojamento em Hotel 3*. 2º DIA – VILA REAL/GUIMARÃES/AMARANTE/ /VILA REAL: Estada em regime de meia pensão. Após pequeno-almoço saída para Guimarães. Designada “Berço da Nacionalidade” por ter sido a primeira capital do reino, Guimarães foi também berço de D. Afonso Henriques, o primeiro rei de Portugal e terra de nascimento do pai do teatro português, Gil Vicente. Passeio pelo centro histórico de Guimarães que foi objecto de um cuidadoso plano de recuperação tendo sido classificado pela UNESCO, como Património Cultural da Humanidade. A riqueza do Centro Histórico não está tanto na sua monumentalidade, embora existam monumentos com grande valor e simbolismo histórico, mas sim na preservação de um conjunto urbanístico muito antigo, coerente e harmonioso. As ruas estreitas e de aspecto medieval, com casas antigas embelezadas por estátuas ou varandas de torneados, conduzem ao belíssimo Largo da Oliveira, um dos locais de maior interesse. Vista ao Paço dos Duques de Bragança (século XV). Almoço em restaurante. Continuação para Amarante. Atravessada pelo rio Tâmega e rodeada de serras, esta bonita cidade exibe com orgulho as suas casas do século XVII, cujas varandas de madeira colorida enfeitam as ruas estreitas, os restaurantes com terraços debruçados sobre o rio ou a bela ponte de São Gonçalo, que conduz ao monumental mosteiro do século XVI com o nome do mesmo santo. Amarante é também famosa pela sua doçaria, numa tradição iniciada pelas monjas do Convento de Santa Clara: particularmente conhecidos são os papos de anjo, pastéis de ovos e acúçar que devem o nome à sua forma delicada. Regresso a Vila Real. Noite de Reveillon com jantar, animação musical e ceia especial de Ano Novo. 3º DIA – VILA REAL/LAMEGO/VILA REAL: Estada em regime de pensão completa. Manhã livre para actividades de gosto pessoal. Almoço no Hotel. De tarde passeio a Lamego, cidade onde se realiza uma das mais populares romarias de Portugal em honra da Nossa Senhora dos Remédios. A 605m de altitude ergue-se o Santuário em estilo Rocaille, feito de granito, ao qual dá acesso uma escadaria monumental, com nove lanços de escadas, intercalados por patamares, no total de 686 degraus. Regresso a Vila Real, jantar e alojamento no Hotel. 4º DIA – VILA REAL/SANTA MARIA DA FEIRA/ /SANTARÉM/ÉVORA/BEJA/FARO: Pequeno-almoço e saída para Santa Maria de Feira. Almoço no Centro de Férias do INATEL. Em hora a indicar, continuação da viagem de regresso aos locais de origem.Chegada e fim dos nossos serviços. Preço a divulgar oportunamente O preço inclui: Estada em Hotel de 3* no regime indicado no programa; Refeição conforme programa; Bebidas às refeições; Noite de Reveillon com jantar, animação musical e ceia; Passeios e visitas indicados no programa; Transporte em autocarro; Guia acompanhante; Seguro de viagem. Nota: Caso o associado pretenda entrar no Pragal deverá solicitar expressamente no acto da inscrição. O horário de partida é às 13h30. 1º GRANDE BAILE DO ANO 2007 Comece o 1º dia do ano com um fabuloso almoço e tarde dançante com música ao vivo Nº TSN2696 – 1 de Janeiro de 2007 PARTIDAS: GUARDA/ COVILHÃ/SANTARÉM G U A R D A / C O V I L H Ã / S A N TARÉM/A-DOSCUNHADOS Guarda – Covilhã - Santarém. A-Dos-Cunhados. Almoço de convívio especial de Ano Novo 2007. Tarde dançante com música ao vivo. Fabuloso lanche ajantarado. Em hora a indicar regresso aos locais de origem. Preço por pessoa: €70,00 O preço inclui: Almoço especial; Bebidas às refeições; Lanche ajantarado; Baile dançante com música ao vivo; Transporte em autocarro; Guia acompanhante; Seguro de viagem. ESPANHA FIM DE ANO FIM DO ANO EM BENIDORM Um dos principais destinos da famosa Costa Blanca. A qualidade das suas praias, o microclima único e a variada oferta de alojamento, restauração e actividades de lazer, fazem com que seja visitado todos os anos por milhares de turistas… NºTSI2586 - 28 Dezembro 2006/03 Janeiro 2007 PARTIDA: BRAGANÇA/VILA REAL/VISEU/ /GUARDA 1º DIA – BRAGANÇA/VILA REAL/VISEU/ GUARDA/MADRID: Bragança, Vila Real, Viseu, Guarda. Almoço livre em trânsito. Chegada a Madrid. Jantar e Alojamento em Hotel***. 2º DIA – MADRID / BENIDORM: Pequeno-almoço. Saída com destino a Benidorm. Almoço livre em trânsito. Jantar e Alojamento em Hotel****. 3º DIA – BENIDORM/ELCHE/ BENIDORM Pequeno-almoço. Manhã livre para actividades de carácter pessoal. Almoço. De tarde, Saída para visita a Elche, uma cidade que conserva importantes testemunhos do seu passado muçulmano, entre os quais se destaca o seu “palmeiral”, um dos maiores bosques do género da Europa, declarado em 2000 como Património da Humanidade pela UNESCO. Regresso a Benidorm. Jantar livre. Alojamento. 4º DIA – BENIDORM/ALTEA/BENIDORM Pequeno-almoço. Saída com destino a Altea. Tempo livre para visita desta pitoresca povoação, caracterizada pelas suas ruelas empedradas, adornadas por pequenos miradouros e típicas casas brancas. Regresso a Benidorrm. Gala de Fim de Ano no Hotel. Alojamento. 5º DIA – BENIDORM Pequeno-almoço. Dia inteiramente livre para actividades de carácter pessoal. Jantar e alojamento no Hotel. 6º DIA – BENIDORM / MADRID Pequeno-almoço, saída em direcção a Madrid. Almoço livre em trânsito. Chegada a Madrid. Jantar e Alojamento em hotel 3*. 7º DIA – MADRID/ GUARDA / VISEU / VILA REAL / BRAGANÇA Após o pequeno-almoço, saída com destino ás cidades de origem. Almoço livre em trânsito. Chegada e fim dos nossos serviços. PREÇO A DIVULGAR OPORTUNAMENTE 17 I 2006 FRANÇA FOTO ELIZABETE CLARO NATAL MAGIA DO NATAL NA ALSÁCIA ALSÁCIA – OBERNAI Venha conhecer o antigo espírito natalício da Alsácia. Os seus mercados são uma magia de luzes e grinaldas, recheados de maravilhosos preparativos de Natal. Na Alsácia o Advento é já Natal... a festa antes da Festa! Há muitos séculos que a Alsácia é fortemente associada à tradição de Natal. O período de Natal, uma das festas mais celebradas no mundo, soube conservar na Alsácia a sua alma profunda de esperança e de divertimento na véspera da celebração da Natividade, mas também de renovo para o solstício de Inverno. Um mundo de lendas, de ritos, de mitos, de cheiros e de sabores revelam-se para o melhor prazer dos pequenos e dos grandes. Toda a região activa-se numa atmosfera de festa e de encantamento desde o início do ciclo de Natal, no dia 25 de Novembro, dia da Santa Catarina. Esta efervescência intensifica-se durante as 4 2006 I 18 semanas que precedem Natal (o tempo da Advento) até a apoteose de Natal, e acaba no dia 6 de Janeiro com a Epifania. As cidades e as aldeias iluminam-se com mil fogos e vestem-se dos seus melhores trunfos. As decorações cintilam em cada casa. As numerosas animações como os cortejos ou os espectáculos de ruas, os serões de contos e cantos, os presépios vivos ou os mercados de Natal vem recriar um ambiente incomparável. Este universo encantador encontra-se no meio dos 7 países do Natal Alsaciano: Mistérios, Luzes, Sabores, Pinhos, Estrelas, Cantos e Tecidos, Serões! Cada um deles evoca bem as diferentes facetas que oferece a preparação do Natal na Alsácia. Nº TSI 2616 - 03 a 08 de Dezembro PARTIDA: LISBOA/PORTO/FARO 1º DIA – LISBOA ou PORTO ou FARO / FRANKFURT /OBERNAI Comparência no aeroporto respectivo 2 horas antes da hora do voo. Assistência nas formalidades de embarque e partida com destino a Frankfurt. Chegada e transfer para Obernai. Almoço livre em trânsito. Jantar com especialidades regionais e alojamento em VVF Villages “Les Geraniums”. Serão com folclore da região. 2º DIA - OBERNAI /RIQUEWIHR/KAYSERSBERG/ /OBERNAI Após o pequeno-almoço visita a Riquewihr. Almoço livre e partida para Kaysersberg. Visita a um dos mais belos Mercados de Natal na Alsácia. Jantar e alojamento em Obernai. 3º DIA - OBERNAI/COLMAR/OBERNAI Pequeno-almoço. Saída para Colmar, cidade que Georges Duhamel qualificava como sendo a mais bela do Mundo. Almoço livre. Visita guiada num pequeno comboio, para descobrir o charme de Colmar – Maison des têtes, Colégio St. Martin, Maison Pfister, enfim a pequena Veneza. Regresso a Obernai para jantar e alojamento. 4º DIA - OBERNAI/FREIBURG IM BRISGAU/ /OBERNAI Pequeno-almoço. Manhã saída pela Floresta Negra até Freiburg Im Brisgau. Chegada e almoço. Visita guiada da cidade, incluindo a catedral, verdadeiro rendilhado de pedras. Regresso pela estrada do Reno até Obernai. Jantar e alojamento em Obernai. 5º DIA - OBERNAI/STRASBOURG/OBERNAI Depois do pequeno-almoço saída até Strasbourg. Visita panorâmica em autocarro, incluindo visita a Catedral com o seu relógio astronómico. Almoço numa “Winstub”. Tarde livre para visita do mercado de Natal verdadeira orgia de luzes e de cores, onde o religioso e o profano se juntam. Jantar e alojamento em Obernai. CRUZEIRO 6º DIA – OBERNAI/FRANKFURT/LISBOA ou PORTO ou FARO Pequeno-almoço. Manhã, visita a uma cave vinícola da região com prova de vinhos e almoço. Em hora a indicar “transfer” para o aeroporto de FRANKFURT. Assistência nas formalidades de embarque e partida com destino a Lisboa ou Porto ou Faro. Chegada e fim dos nossos serviços. Preço a informar oportunamente O preço inclui: Passagem aérea Lisboa ou Porto ou Faro/Frankfurt/ Lisboa ou Porto ou Faro em classe turística (20 Kg de bagagem); Transporte para aeroporto/Hotel/aeroporto; Transporte em autocarro durante as visitas; Estada em VVF Villages «Les Géraniums»; Refeições conforme indicado no programa (5 pequenos almoços + 3 almoços + 5 jantares); Vinho às refeições; Visitas e entradas mencionadas no programa com guia local; Guia acompanhante durante todo o circuito; IVA, taxas hoteleiras, de turismo e serviço; Seguro de viagem. O preço não inclui: Quaisquer serviços não mencionados como incluídos; Despesas de carácter pessoal; Outras bebidas às refeições; Taxas de aeroporto, segurança e combustível (valor a informar em tempo oportuno). ALOJAMENTO VVF Villages – “Les Géraniums” 2, Rue de Berlin BP 43 – 67212 Obernai cedex Tél: 00 33 3 88 49 45 45 Fax: 00 33 3 88 49 90 32 www.valvvf.fr CRUZEIRO CRUZEIRO 3 CONTINENTES Navio: Island Escape Nº TSI2606 – 23 de Novembro a 11 de Dezembro PARTIDAS: LISBOA Os preços incluem: Cruzeiro desde Lisboa para o Rio de Janeiro, em pensão completa: Pequeno-almoço, almoço e jantar; Restaurante aberto 24 horas; Refeições buffet; Opção de Restaurante com serviço à carta (será cobrada uma taxa); Acomodação no camarote pretendido (todos os camarotes dispõem de: TV, telefone e rádio; casa de banho privada com duche; serviço de camaroteiro; electricidade de 110W); Taxas portuárias e de serviço; Gratificações;Todas as refeições a bordo do navio (incluindo o dia 09 de Dezembro);Grande parte do entretenimento, espectáculos e acesso ao ginásio e sauna;Passagem aérea desde o Rio de Janeiro com destino a Lisboa ou Porto;Transferes Cais de embarque no Rio de Janeiro/SESC Copacabana e SESC Copacabana/ /aeroporto do Rio Janeiro; Estada de 2 noites no SESC Copacabana no Rio de Janeiro em regime de pequeno-almoço; 1 Almoço e 1 jantar em restaurante no Rio de Janeiro; Dia inteiro de visita guiada ao Corcovado e Pão de Açúcar. Os preços não incluem: Taxas de aeroporto, segurança e combustível (valor a informar em tempo oportuno); Seguro de gastos de cancelamento (valor: €30,00). Caso o associado pretenda comprar este seguro deverá solicitar na Delegação; Viagem das várias cidades de origem até Lisboa no dia 23 Novembro; Viagem de regresso às cidades de origem (excepto Lisboa, Porto) no dia 11 de Dezembro; Voo de ida e volta (Funchal/Lisboa/Funchal: possibilidade de reserva – informe-se na sua Delegação); Bebidas às refeições e excursões opcionais nas escalas do cruzeiro; Quaisquer serviços não mencionados como incluídos; Gastos com a aquisição de passaporte. Nota importante: O preço pode variar de acordo com a disponibilidade tanto no cruzeiro (categoria de camarote disponível) como no voo, no momento da reserva. 19 I 2006 ISLAND CRUISES ANO REMODELAÇÃO: 2001 TONELAGEM: 40 132 TN COMPRIMENTO: 185 METROS LARGURA: 27 METROS VELOCIDADE CRUZEIRO: 18 NÓS DECKS: 10 ELEVADORES: 4 CAMAROTES: 771 CAPACIDADE MÁX. PASSAGEIROS: 1740 TRIPULANTES: 540 IDIOMA A BORDO: PORTUGUÊS E INGLÊS MOEDA: DÓLAR AMERICANO 5 BARES, CASINO, GINÁSIO, SPA E CABELEIREIRO, PISCINA, FREE-SHOP, CYBER CAFÉ, DISCOTECA, TEATRO Como está de férias, saiba que a bordo a regra é a informalidade. Não existem noites de gala oficiais nem turnos de refeição com horários préestabelecidos. Pode escolher o seu horário e local para almoçar ou jantar a bordo. As mais variadas e criativas ementas estão disponíveis nos três restaurantes do Island Escape: Beachcomber restaurant (buffet aberto 24 horas para refeições informais), Island restaurant (para jantar a la carte ou buffet) e Oásis restaurant (restaurante elegante com as especialidades do chefe). Este último exige reserva prévia e é cobrada uma pequena taxa de serviço. Cinco bares, casino, shows, música ao vivo, discoteca, teatro, etc. Diversão é o que não vai faltar a bordo do Island Escape. O SPA, centro de beleza, piscina e sauna são algumas das alternativas para quem pretende simplesmente relaxar. A escolha é sua e se viajar com a família, uma equipa de animadores a bordo estará preparada com programas de jogos para divertir as crianças. O Island Escape oferece um variado número de acomodações. Todos estão equipados com T.V, rádio e casa de banho. 2006 I 20 itinerário DIA 23 Nov. 24 Nov. 25 Nov. 26 Nov. 27-28 Nov. 29 Nov. 30 Nov-02 Dez 03 Dez. 04 Dez. 05 Dez. 06 Dez. 07 Dez. 08 Dez. 09 Dez. 10 Dez. 11 Dez. PORTOS DE ESCALA DO CRUZEIRO CHEGADA PARTIDA Lisboa, Portugal 23:00 Navegação Funchal, Ilha da Madeira 09:00 16:00 Arrecife (Lanzarote), Espanha 12:00 19:00 Navegação Mindelo (S. Vicente), Cabo Verde 07:00 15:00 Navegação Recife, Brasil 12:00 19:00 Navegação Salvador, Brasil 07:00 17:00 Navegação Vitória, Brasil 07:00 16:00 Búzios, Brasil 10:00 19:00 Chegada ao Rio de Janeiro às 11h00. Almoço a bordo. Transfer para o Sesc Copacabana. Jantar em Restaurante. Alojamento. Pequeno-almoço. Visita de dia inteiro ao Corcovado e Pão de Açúcar. Almoço em restaurante. Alojamento no Sesc Copacabana. Pequeno-almoço. Em hora a indicar transfer para o aeroporto do Rio de Janeiro. Assistência nas formalidades de embarque e saída com destino a Lisboa. Possibilidade de regresso ao Porto. preços por pessoa em euros Categoria N M L Deck 5 - Coral 6 - Coral 6 - Diamond Categoria H G Deck 4 - Bronze 5/6 - Coral/ /Diamond CAMAROTE INTERIOR Tipo Camarote CAMAROTE DUPLO Standard 1782,00 Standard 1812,00 Standard 1872,00 SUPL. CAMAROTE INDIVIDUAL 379,00 379,00 629,00 CAMAROTE EXTERIOR Tipo Camarote CAMAROTE DUPLO Standard 1982,00 SUPL. CAMAROTE INDIVIDUAL 379,00 Standard 379,00 2042,00 15 dias de sonho A PARTIR DE 116€ Programa Saúde e Termalismo Sénior Abril a Novembro Programa promovido por: 2006 - MINISTÉRIO DA SAÚDE - MINISTÉRIO DO TRABALHO E DA SOLIDARIEDADE SOCIAL Organização e gestão: Programa 2006 www.inatel.pt . [email protected] - 2ª fase Outubro a Dezembro INFORME-SE JUNTO DOS SERVIÇOS INATEL E NAS AGÊNCIAS DE VIAGENS ADERENTES PROGRAMA PROMOVIDO POR: MINISTÉRIO DA ECONOMIA E INOVAÇÃO MINISTÉRIO DO TRABALHO E DA SOLIDARIEDADE SOCIAL ORGANIZAÇÃO E GESTÃO: www.inatel.pt . [email protected] CONDIÇÕES G E R A I S CONDIÇÕES GERAIS A inscrição em qualquer destas viagens implica a adesão total às condições abaixo mencionadas: ORGANIZAÇÃO A organização das viagens é do INATEL Instituto Nacional para Aproveitamento dos Tempos Livres dos Trabalhadores com sede na Calçada de Sant’Ana nº 180, em Lisboa, contribuinte fiscal nº 500 122 237. RESERVAS - Poderão ser efectuadas, directamente no balcão de vendas situado na Sede, em Lisboa, ou em qualquer dos seus outros 21 balcões, situados nas Sedes das Delegações e Sub-delegações, no Continente e Regiões Autónomas da Madeira e Açores. - São possíveis reservas, pelo telefone, fax, carta ou e.mail: ([email protected]). RESERVA / PAGAMENTOS - Qualquer reserva terá de ser sinalizada, através de depósito no valor de 20% sobre o valor do custo da viagem. O restante deverá ser liquidado até 1 MÊS antes da data da partida com excepção dos cruzeiros nos quais os pagamentos terão que ser feitos até 60 dias antes. O INATEL reserva-se o direito de anular qualquer inscrição cujo pagamento não esteja de acordo com o exposto. RESPONSABILIDADE Os participantes nas viagens organizadas pelo INATEL e constantes deste programa encontram-se garantidos por um seguro de responsabilidade civil e por uma caução bancária, nos termos da legislação em vigor. SEGURO DE VIAGEM Os participantes nas excursões organiza- das pelo INATEL e constantes deste programa estão abrangidos por uma apólice de seguro cobrindo os riscos seguintes: 1- Morte e invalidez permanente. 2- Despesas de tratamento e repatriamento. MUDANÇAS Caso seja possível, sempre que um participante inscrito para determinada viagem, desejar mudar a sua inscrição para uma outra viagem ou para a mesma com partida em data diferente, deverá pagar a taxa de €10,00 por despesas de alteração, até um mês antes da data da partida. Caso contrário ou se os fornecedores de serviços não aceitarem a alteração, fica sujeito às despesas e encargos previstos na rubrica “Desistências”. DESISTÊNCIAS Se o associado ou algum dos seus acompanhantes desistir da viagem, terá de pagar todos os encargos a que a desistência dê lugar, menos: a) Menos de 35 dias para a data do início da viagem (excepção cruzeiros) - Gastos de operação - Gastos de anulação, se os houver b) Com 35 ou mais dias para data do início da viagem (excepção cruzeiros) - Gastos de operação - Gastos de anulação, se os houver E ainda uma percentagem que pode ir até 15% do preço da viagem, como penalização. O associado será reembolsado pela diferença entre a quantia já paga e os montantes acima referidos. A não apresentação à saída, suporá uma penalização do total da viagem GASTOS DE ANULAÇÕES DOS CRUZEIROS Se o cancelamento ocorrer com mais de 45 dias antes da data de partida, os gastos de anulação são de 25% do valor total do cruzeiro, se o cancelamento ocorrer entre 45 e 35 dias antes da partida os gastos de anulação são de 50% e com menos de 30 dias os gastos são de 100%. Se aplicará em cada caso os gastos de anulação que regem as condições gerais de cada companhia marítima. REGIME DE ACOMODAÇÃO E REFEIÇÕES 1. “Alojamento” significa apenas dormida em quarto duplo;(nos quartos triplos a 3ª cama pode ser um divã ou uma cambalhota) nas viagens em cuja tabela de preços conste o “3ª pax” ou “3ª pessoa”, entende-se esta como uma cama extra em quarto duplo; “pequeno almoço” significa uma refeição ligeira tipo continental, tomada pela manhã; “meia pensão” significa pequeno almoço e uma refeição principal; “pensão completa” significa as 3 refeições. Quando expressamente incluídas, as refeições serão servidas em conjunto nos restaurantes, em horário fixo e o menu será igual para todos os participantes. Os extras (vinhos, águas minerais e refrescos, lavandaria, etc.), bem como todos os itens não especificamente mencionados como “incluídos no preço” e despesas de carác- ter pessoal, são da responsabilidade directa do participante. As bebidas às refeições quando incluídas, serão exclusivamente constituídas por água mineral ou vinho da casa ou refrigerantes. Quando qualquer voo ou ligação de voos coincidir com horas de refeições, as mesmas não estão incluídas nos preços publicados. qualquer gasto efectuado, aplicando-se nestas circunstâncias as condições estabelecidas para anulação ou desistência da viagem. As documentações são sempre a cargo do associado, não fazendo parte do preço da viagem.Os nossos serviços estão preparados para informar dos documentos necessários. SUPLEMENTOS 1. Quando os participantes solicitem, mediante pagamento prévio, quarto individual, este ser-lhes-á facultado, dentro dos limites de uma razoável proporção entre individuais e duplos, resolvido caso a caso. 2. Quando participantes singulares se inscreverem para alojamento compartilhado em quarto duplo, entender-se-á que se dispõem a pagar o suplemento de quarto individual na hipótese de não haver interessado no mesmo regime, ou, havendo-o, vier a desistir. Caso um participante singular não aceite sujeitar-se a este regime, a sua inscrição será considerada condicionada. REEMBOLSOS Depois de iniciada a viagem não é devido qualquer reembolso por serviços não utilizados ou dispensados pelo participante. A não prestação, alheia à vontade do INATEL, dos serviços mencionados no presente programa apenas dá ao participante o direito de reclamar o reembolso referente a esses serviços no fim da viagem. RECLAMAÇÕES Somente poderão ser consideradas desde TAXAS DE AEROPORTO E PORTUÁRIAS que apresentadas por escrito ao INATEL, e Em alguns aeroportos e portos há lugar num prazo não superior a 15 dias após o ao pagamento de uma taxa de embar- termo da prestação dos serviços. As mesque que, quando não expressamente mas, e de acordo com a directiva do incluída no preço, deve ser paga pelo Conselho da UE, só poderão ser aceites participante localmente. desde que tenham sido participadas aos fornecedores dos serviços (hotéis, guias, ALTERAÇÕES agentes locais, etc.) durante o decurso da São da exclusiva responsabilidade do viagem ou estada, exigindo dos mesmos INATEL os locais de partida e chegada os respectivos documentos comprovatiindicados nas viagens, não sendo permiti- vos da ocorrência. do, sem indicação prévia da Divisão de Turismo Social, quaisquer alterações aos EXCURSÕES OPCIONAIS itinerários. O INATEL, organizador deste As excursões e visitas durante as viagens programa, reserva-se o direito de alterar a ou cruzeiros não incluídas nos programas ordem do percurso ou substituir qualquer e consideradas opcionais são de total resdos hotéis previstos por outros de catego- ponsabilidade do participante, não aceiria similar, sempre que existam razões tando o Inatel qualquer tipo de reclamajustificadas, sem que o participante tenha ções quanto a preços, qualidade etc... direito a qualquer reembolso. Se, circunstâncias imprevistas obrigarem o INATEL a OUTRAS CONDIÇÕES suspender qualquer das viagens, os parti- 1. É da exclusiva responsabilidade dos cipantes inscritos terão direito ao reembol- participantes a falta de pontualidade a so do pagamento efectuado. todas as horas de partida. 2. Nas viagens efectuadas parcial ou ALTERAÇÕES AO PREÇO totalmente em autocarro, os horários Os preços constantes do programa estão indicados após o início da viagem são baseados nos custos dos serviços e taxas aproximados, ressalvando-se quaisquer de câmbio vigentes à data de impressão atrasos por motivos alheios. deste programa pelo que estão sujeitos a 3. Nas viagens com componente aérea alteração que resulte de variações no que compreendem circuito de autocarro custo dos transportes aéreos,maritimos e a numeração atribuída no recibo entreterrestres ou do combustível, de direitos, gue ao associado poderá não se revestir impostos, taxas e flutuações cambiais. de carácter fixo, existindo então rotativiSempre que se verifique uma alteração dade de lugares. ao preço da viagem, o cliente será imedi- 4. Sempre que tal medida o justifique, o atamente informado e convidado a, den- INATEL reserva-se o direito de anular a tro do prazo que lhe for fixado, aceitar o inscrição. aumento verificado ou anular a sua inscri- 5. O INATEL - Divisão de Turismo Social ção nos mesmos termos e condições que incentiva os seus associados a apresenos previstos na rubrica “Impossibilidade tarem as reclamações e sugestões que de Cumprimento”. entendam fazer, contribuindo para melhorar a qualidade dos serviços presIMPOSSIBILIDADE DE CUMPRIMENTO tados e defender os interesses de todos, Se por factos não imputáveis ao INATEL face aos prestadores de serviços envolvieste vier a ficar impossibilitado de cum- dos, entidades idóneas e de reconhecida prir algum serviço essencial constante do experiência. programa de viagem, tem o associado 6. Os preços apresentados são válidos direito a desistir da viagem, sendo ime- de 01 de Janeiro a 31 de Dezembro de diatamente reembolsado de todas as 2006, salvo indicação em contrário quantias pagas, ou, em alternativa, expressamente mencionada em cada itiaceitar uma alteração e eventual varia- nerário. ção de preço. Se os referidos factos não 7. Os preços mencionados neste prograimputáveis ao INATEL vierem a determi- ma incluem o IVA, Imposto sobre o Valor nar a anulação da viagem, pode o asso- Acrescentado, à taxa actual. ciado ainda optar por participar numa CONDIÇÕES PARA CRIANÇAS NAS EXCURSÕES TERRESTRES E AÉREAS Os menores que tenham de se ausentar do País sem os Pais devem-se acompanhar de uma declaração de autorização reconhecida no Notário – Minuta da Declaração deverá ser solicitada no Balcão da Sede ou nas Delegações do INATEL. Nas excursões aéreas em qualquer voo doméstico ou internacional as crianças devem-se fazer acompanhar do bilhete de identidade ou passaporte consoante o destino. A cédula pessoal não é aceite. BAGAGENS A bagagem e demais haveres que o participante leve não são objecto do contrato de transporte, entendendo-se para todos os efeitos que o participante os conserva consigo qualquer que seja o ponto do meio de transporte em que são colocados, que se consideram transportados pelo próprio participante e por sua única conta e risco, sem que o INATEL seja obrigado a responder pela perda ou danos sofridos, por qualquer motivo, durante a viagem. Recomenda-se aos participantes que estejam presentes a todas as operações de carga e descarga da mesma e que façam seguro de bagagem. DOCUMENTAÇÃO Todos os participantes deverão possuir em ordem a sua documentação pessoal ou familiar, passaporte, documentação militar, autorização para menores, vistos de entrada quando exigidos, certificados de vacina, etc.. No caso de alguma autoridade recusar a concessão de vistos a qualquer participante por razões de ordem particular ou lhe seja negada a entrada num país por falta de alguns requisitos acima exigidos, ou ainda, por passaporte fora da validade ou por não ser portador do mesmo, o INATEL declina toda a responsabilidade dos factos deste tipo, sendo por conta do participante outra viagem organizada, de preço equivalente. Se a viagem organizada proposta em substituição for de preço inferior, será o associado reembolsado da respectiva diferença. MINIMO DE PARTICIPANTES Caso não seja atingido o número mínimo de participantes exigido (30 pessoas), o INATEL poderá cancelar a viagem, notificando o associado com pelo menos oito dias de antecedência, não havendo neste caso, responsabilidade civil do INATEL, pela rescisão. Em casos pontuais este número de participantes poderá ser inferior. INATEL SEDE: Calçada de Sant’Ana, 180 . 1169 – 062 Lisboa . tel: 210 027 160/1 . fax: 210 027 170 2006 I 22 FICHA DE RESERVA PARA AS VIAGENS DO TURISMO SOCIAL LOCAIS DE PARTIDA Viagem n.º___________ Data _________ Destino _____________________________________________ AVEIRO -Av. dos Congressos (Junto á Lusitânia Gás) BEJA - Praça Raposo Tavares – frente á Rodoviária BRAGA - Delegação do INATEL BRAGANÇA – centro de Camionagem (antiga estação da C. P.) CASTELO BRANCO - Garagem Rodoviária Beira Interior COVILHÃ -Central de Camionagem COIMBRA - Rua António Granjo ÉVORA -Av. Túlio Espanca (Junto á Estação GALP) FARO -Av. da República (Est. Rodoviária EVA) GUARDA -Central de Camionagem LEIRIA – Junto ás Piscinas Municipais LISBOA - Jardim Zoológico – Sete Rios (Viagens de autocarro) -Aeroporto de Lisboa – Balcão do check-in (viagens com transporte aéreo) PORTALEGRE - Praceta João Paulo II PORTO -Av. Fernão Magalhães, junto ao Campo 24 de Agosto (viagens de autocarro) -Aeroporto do Porto - Entrada principal do terminal das partidas (viagens com transporte aéreo) SANTARÉM -Av. Brasil (Frente á Rodoviária do Tejo) COVILHÃ CASA DE AGOSTINHO ROSETA AVENIDA FREI HEITOR PINTO, 16-B 0-1 Covilhã Tel: 275 335 893 Dados Biográficos do Titular da Reserva ÉVORA PALÁCIO BARROCAL RUA SERPA PINTO, 6 0-1 ÉVORA Tel: 266 730 520 Morada _______________________________________________________________________________ FARO CASA EMÍLIO CAMPOS COROA RUA DO BOCAGE,54 8004-020 FARO Tel: 289 898 940 FUNCHAL R. ALF. VEIGA PESTANA, 1 L SALA 25 9000-079 FUNCHAL Tel: 291 221 614 GUARDA RUA MOUZINHO DA SILVEIRA,1 3000-34 GUARDA Tel: 271 212 730 HORTA RUA COMEND. ERNESTO REBELO, 10 1-1 HORTA Tel: 292 292 812 LISBOA CALÇADA DE SANT’ANA, 180 1169 – 062 LISBOA Tel: 210 027 000 LEIRIA CASA MIGUEL FRANCO RUA JOÃO XXI, 3-A R/C LOJA D 1-1 LEIRIA Tel: 244 832 319 PONTA DELGADA SETÚBAL - Praça da República (Frente á RUA DO CONTADOR, 73-A 9500 – 050 PONTA DELGADA Delegação do INATEL) Tel: 296 284 684 VIANA DO CASTELO -Av. Atlântico PORTALEGRE (Frente ao Pavilhão Desportivo Mun. LARGO S. JOÃO BARTOLOMEU, 2 e 4, Monserrate) 6200-113 PORTALEGRE VILA REAL -Central de Camionagem do Tel: 245 203 675 Seixo PORTO CASA JORGE DE SENA VISEU -Pavilhão do INATEL. RUA DO BONJARDIM, 495 4000-126 Porto DELEGAÇÕES Tel: 220 007 950 ANGRA DO HEROÍSMO BECO DA PEREIRA, 4 SANTARÉM 2900-587 ANGRA DO HEROÍSMO PRACETA PEDRO ESCURO, 10-2º D Tel: 295215038 7000-537 SANTARÉM Tel: 243 309 010 AVEIRO AV. DR. LOURENÇO PEIXINHO, SETÚBAL 144/146. PRAÇA DA REPÚBLICA EDIFÍCIO OITA., 4ºE 9900-112 SETÚBAL 3800-160 AVEIRO Tel: 265 543 800 TEL: 234 405 200 BEJA RUA DO VALE, 14 7800-490 BEJA Tel: 284 324 351 VIANA DO CASTELO RUA DE STº ANTÓNIO, 117 2410-114 VIANA DO CASTELO Tel: 258 823 357 BRAGA AVENIDA CENTRAL, 77 7300-101 BRAGA Tel: 253 613 320 VILA REAL AVENIDA 1º DE MAIO, 70-1º D 7300-101 VILA REAL Tel: 259 324 117 BRAGANÇA RUA ALEXANDRE HERCULANO, 111-1º 5300-075 BRAGANÇA Tel: 273 331 653 VISEU RUA DO INATEL URBANIZAÇÃO QUINTA DO BOSQUE 3510-018 VISEU Tel: 232 423 762 COIMBRA RUA Dr. ANTÓNIO GRANJO, 6 0-01 COIMBRA Tel: 239 853 380 Nome _________________________________________________________________________________ Nº de Associado ______________ Localidade: _____________________________ Código Postal: __________________________________ Telf: ________________________ e.mail: ___________________________________________________ Nome do Local de Trabalho: _________________________________ Telf: ________________________ Observações: ___________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ Acompanhantes Nome _________________________________________________________________________________ ___________________________________________________ Data de Nascimento: _____/_____/_____ Nome _________________________________________________________________________________ ___________________________________________________ Data de Nascimento: _____/_____/_____ Nome _________________________________________________________________________________ ___________________________________________________ Data de Nascimento: _____/_____/_____ Alojamento Quarto Duplo Regime: Alojamento e Peq. Almoço Quarto Simples Meia - Pensão 3ª Pessoa /Cama Suplementar Pensão Completa Nota: Informo que tomei conhecimento das Condições Gerais do Programa Data _____/_____/_____ Assinatura do Titular da Reserva ____________________________________________________________ REMETER VIA POSTAL SEDE: Calçada de Sant’Ana, 180 - 1169 – 062 Lisboa - telf: 210 027 160 /1 fax: 210 027 170 e.mail: [email protected] - e.mail: [email protected] - endereço: www.inatel.pt VIAJE DESCANSADO... -Aquando da escolha do Destino certifique-se se existem viagens previstas para o mesmo, com partida do distrito onde se inscreve. - Verifique a data prevista de confirmação da sua Viagem. - Se o seu Destino for o estrangeiro, e para que possa usufruir o sistema de saúde, solicite junto da Segurança Social, o Formulário da E111. AO FAZER A MALA... faça uma Lista do que precisa levar: -Roupa - Calçado adequado - Produtos de higiene pessoal - Um Chapéu ou Boné - Identificação, pois sem documentos não poderá viajar (Bilhete de Identidade/ /Passaporte e Voucher validado) - Máquina fotográfica ou Câmara de Vídeo -Agenda de contactos e telefones - Um mapa local do destino - Medicamentos; No caso de tomar medicamentos regularmente, faça um cálculo da quantidade suficiente dos mesmos, para os dias da duração da viagem. Identifique devidamente a sua BAGAGEM – Nome, Morada, Número de viagem e distrito. Certifique-se sempre, que não se esquece de nenhum saco ou mala... em caso de extravio de algum volume contacte de imediato o guia ou o INATEL – Sede. FAÇA EXERCÍCIO FÍSICO O exercício físico adequado à sua idade durante a viagem pode ser muito importante para o seu bem-estar e contribuir para o sucesso do passeio. CONSELHOS E DICAS... Eis alguns actividades físicas que pode realizar durante a viagem: Antes de entrar para o autocarro: - espreguice estendendo os braços para cima. Depois, incline suavemente o tronco para a direita e depois para a esquerda. Repita suavemente este exercício algumas vezes. Pode também optar fazer estes movimentos com as mãos na cintura. -Coloque o pé direito sobre um sítio mais alto (banco, degrau, etc.), com o joelho flexionado. Incline o tronco à frente e procure colocar as mãos no joelho. Segure e conte até 10. Faça o mesmo com a outra perna. Dentro do autocarro, sentado na cadeira: - Leve a mão direita até ao ombro esquerdo, com o cotovelo à altura do ombro. Coloque a mão esquerda no cotovelo direito e puxe-o em direcção à esquerda. Relaxe e faça o inverso. - Incline a cabeça para afrente e para trás, suavemente, sem forçar. Repita 4 vezes. Incline a cabeça para o lado direito, lentamente, conte até 10, volte e vá para o lado esquerdo, conte até 10. Repita, também, 4 vezes o exercício. Gire a cabeça para a direita e para a esquerda procurando aproximar o queixo do ombro. Repita 4 vezes. - Cruze uma das pernas, faça movimentos circulares com os tornozelos, se possível usando as mãos. - Incline suavemente o corpo para a frente e para baixo, procurando aproximar a cabeça do joelho, segure e conte até 5. Muito importante, não force, faça este exercício dentro das suas capacidades. Expire ao inclinar-se e inspire ao elevar-se. Repita 4 vezes. ...BOA VIAGEM! 23 I 2006 Programa 2006 PROGRAMA PROMOVIDO POR: MINISTÉRIO DO TRABALHO E DA SOLIDARIEDADE SOCIAL ORGANIZAÇÃO E GESTÃO: