PROBIÓTICO NO CONTROLE DE Salmonella
Typhimurium EM FRANGOS DE CORTE
Aline Pereira
Pesquisa voluntária
Elizabeth Santin, Mariana C. Lourenço/Andressa P. Dlugosz, Mayara G. Machuca, Gislaine C. Bill Kaelle
Introdução/Objetivo
Na avicultura, várias medidas têm sido empregadas
no sentindo de evitar a infecção por Salmonella em aves
e sua transmissão para os alimentos de origem avícola,
a qual pode estar relacionada a surtos de toxinfecção
alimentar humana. Este estudo teve como objetivo
avaliar o uso de probiótico Bacillus subtilis (BS) 33g/t na
ração de frangos de corte para o controle de Salmonella
Typhimurium (ST).
Métodos
Foram alojados 100 frangos de corte de 1 dia de
idade, divididos em 4 tratamentos de 25 aves.
Distribuídos da seguinte forma: T1 (sem ST e BS), T2
(sem ST e com BS), T3 (com ST e sem BS) e T4 (com
ST e BS). Aos 14 dias de vida, as aves do T3 e T4 foram
subdivididas em 2 grupos que permaneceram no mesmo
box, sendo metade inoculada e a outra não inoculada
com ST, mas continuaram em contato com animais
infectados. Em três momentos - aos 7 dias de idade, 24h
pós inoculação e 35 dias de idade - 10 aves/tratamento
(5 animais inoculados e 5 animais em contato) foram
sacrificadas e necropsiadas para coleta de fragmentos
de papo e ceco, analisando presença/ausência ou
contagem de ST. Os resultados foram previamente
submetidos ao teste de normalidade de Shapiro-Wilk,
análise de variância e posterior teste de Kruskal-Wallis a
5% de probabilidade (dados não paramétricos). Foi
utilizado o teste de Qui-quadrado para amostras que
foram verificadas com presença/ausência de ST.
Resultados
Foi observado que, 24 horas após o desafio, o BS reduziu a
presença de ST no papo das aves desafiadas. No ceco, a
presença do BS foi capaz de controlar ST somente em aves
contato. Aos 35 dias, não houve diferença entre aves desafiadas
que receberam ou não BS na dieta.
Conclusões
O tratamento feito neste estudo utilizando o probiótico Bacillus
subtilis, demonstrou que seu uso na ração reduziu a quantidade
de ST apenas no papo de aves 24 horas após serem desafiadas,
já no ceco a redução ocorreu apenas em aves contato. Aos 35
dias de idade não houve diferença entre aves que receberam ou
não o probiótico na dieta para contagem de ST no papo e ceco
dos animais.
Referências
Pickler, L.; Hayashi, R.M.; Lourenço, M.C., Miglino, L.B.; Caron,
L.F.; Beirao, C.B.B.; Silva, A.V.; Santin, E. (2012). Avaliação
microbiológica, histológica e imunológica de frangos de corte
desafiados com Salmonella Enteritidis e Minnesota e tratados
com ácidos orgânicos, Pesquisa Veterinária Brasileira 32: 27,36
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Probiótico no controle de Salmonella Typhimurium em