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editorial
Em pauta: tecnologia e expansão
Não é segredo que boa parte do sucesso profissional
de um médico e, consequentemente, de um hospital passa por doses de competência e calor humano. A esses
dois predicados, que ajudaram a consolidar o Hospital
Balbino como um dos mais respeitados do Rio de Janeiro,
vêm se juntando, progressivamente, dois outros aspectos
que contribuem ainda mais para a qualidade do atendimento: o emprego da mais avançada tecnologia disponível e o conforto cada vez maior do paciente, hoje traduzido pela expansão de alguns setores do hospital. Essa
ampliação física e a adequação do parque tecnológico
têm como objetivo atender a um aumento da ordem de
20% na demanda do hospital, especialmente nos setores
de emergência, cirurgia, exame e internação.
São justamente esses dois pontos os destaques desta
edição do HB Notícias. No que diz respeito ao conforto,
vale ressaltar a ampliação de áreas fundamentais, como a
emergência pediátrica e a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), que ganhou dez novos leitos. Quanto à tecnologia, novos softwares agilizam procedimentos na UTI e no
laboratório de análises clínicas. Entre os benefícios oferecidos, por exemplo, agora é possível saber o resultado de
exames de qualquer lugar, através da Internet. Ou, em outras palavras, tudo em razão da comodidade do paciente.
Mais espaço, mais conforto, mais qualidade no atendimento
O mês de agosto marcou a conclusão de uma série de
reestruturações no Hospital Balbino, que podem ser encaradas como símbolos de uma política constante de expansão.
A principal delas foi a inauguração de dez leitos na Unidade
de Tratamento Intensivo (UTI), que se somam aos 28 leitos
já existentes para ampliar as possibilidades de atendimento a
pacientes que exigem cuidados especiais.
Ainda remanejamento de alguns setores do hospital vai
propiciar a criação de uma Emergência Pediátrica que, até o
final de 2010, terá um andar inteiro do prédio do
Balbino para atender as crianças. “Com a saída
da pediatria do térreo para o segundo andar,
vamos ganhar área para leitos na Emergência Geral, cuja demanda atual é muito grande”, comemora o diretor do hospital, Elysio
Balbino Filho.
Também foi concluída em julho a reforma de
70 dos 89 apartamentos existentes atualmente
no hospital. Obra que durou um ano e meio. As
modificações incluem novo piso, iluminação e a
adequação dos banheiros. Ainda de acordo com
Elysio Balbino, a melhoria constante no atendimento faz parte da filosofia do hospital desde
sua fundação, algo que nem mesmo a tão falada
crise econômica mundial é capaz de mudar.
“É difícil investir, mas é importante. Só investindo, nós vamos conseguir manter o padrão. Não é só o tamanho do hospital, estamos investindo em pessoal e, principalmente,
na área de treinamento.”, garante.
expediente
Todas essas mudanças que ocorrem hoje no hospital
são uma espécie de preparação para uma ampliação ainda
maior. Ou, segundo a visão do diretor do hospital, essa é
apenas uma fase da obra definitiva. “Nós estamos com projetos maiores em final de elaboração, nos quais o hospital
passará a ter cerca de 220 leitos, 60 dos quais em CTI.”,
antecipa Elysio Balbino.
Quartos
reformados
oferecem mais
conforto aos
pacientes
Marcação de consultas: 3977-2000
Hospital Balbino | Rua Angélica Mota, 90 – Olaria – RJ – Tel.: 3977-2000 | FUNDADO EM MARÇO DE 1975 | FUNDADORES: Dr. Elysio
Alves Balbino, Dr. Benedicto Octaviano Balbino, Fátima Salluh Balbino e Lúcia Maria Sampaio Balbino | DIRETORIA EXECUTIVA: Dr. José
Roberto Murad e Dr. Sérgio França | PROJETO EDITORIAL e REDAÇÃO: SB Comunicação – Tel.: 3798-4357 | TEXTOS: Luiz Alexandre Coelho |
PROJETO GRÁFICO e DIAGRAMAÇÃO: Eduardo Samaruga | IMPRESSÃO: Grafitto Gráfica
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hb notícias - AGO/SET/OUT - 2009
Laboratório de análises clínicas ganha novo espaço
Equipe ampliada e
tecnologia moderna
garantem a eficácia
do serviço
Fotos: Gabriel Jabour
O Hospital Balbino comemora o sucesso de seu laboratório de análises clínicas. O espaço foi reinaugurado em novo
endereço, agora na Rua Angélica Mota, 137, pertinho do
prédio principal da instituição. O local, além de mais confortável, reúne tecnologia de ponta para oferecer ainda mais
qualidade no atendimento.
Aberta em maio, a nova ‘casa’ da unidade laboratorial é
coordenada pela bióloga Rosana Sampaio e pelo farmacêutico
bioquímico Rogério Augusto Pinto Mattos. “São cinco recepcionistas no pré-atendimento, seis boxes de coleta e uma equipe
de 30 profissionais altamente qualificados para oferecer o melhor da medicina de diagnóstico”, garante Rosana Sampaio.
Ao espaço mais confortável veio somar, em julho, um novo
sistema informatizado de exames laboratoriais: o Bioslab. O
programa, além de agilizar todos os procedimentos realizados
na unidade, disponibiliza os resultados de exames no site do
Hospital Balbino na Internet. A novidade permite a médicos e pacientes terem acesso aos dados de
forma mais rápida, já que pode
ser feito de qualquer lugar onde
haja um terminal conectado à
rede mundial de computadores.
O novo espaço do laboratório de análises clínicas funciona
diariamente, das 6h30 às 19h,
para atendimento a convênios e
pacientes externos. A unidade,
no entanto, garante suporte 24
horas por dia a setores do hospital, como os de Internação, Emergência, UTI e Neonatal.
A bióloga Rosana Sampaio é uma das
coordenadoras da unidade
Laboratório de Análises Clínicas
Rua Angélica Mota, 137 - Olaria
Tel.: 3977-2127
Parceria com o Olaria Atlético Clube entra em campo
“Olaria, teu esforço, tua glória estão crescendo dia a dia,
Olaria.” Os versos iniciais do hino do Olaria Atlético Clube
vêm se concretizando em 2009. Ao menos no que depender
de uma parceria firmada entre o Hospital Balbino e a associação desportiva. Com o propósito de apoiar empresas da
região, o hospital vai realizar os exames laboratoriais e radiológicos no time. Os testes são imprescindíveis para tornar
aptos 60 jogadores das divisões de futebol do clube para as
temporadas 2009 e 2010.
O famoso azul-e-branco da Rua Bariri, sempre lembrado
por ter sido o primeiro clube a acolher o craque Romário,
disputa atualmente a Série B do Campeonato Carioca, na
qual está no Grupo B, com outras nove equipes. Na luta para
voltar à elite do Estadual, os profissionais do Olaria podem
trabalhar mais tranquilos com a certeza de que a saúde de
seus atletas está em boas mãos.
De acordo com o diretor de Marketing do Olaria, Heitor
Belini, a parceria será de grande valia para que o clube atinja
sua principal meta, que é voltar à Série A do Campeonato Carioca em 2010. Segundo Belini, no entanto, trata-se de uma
união com um propósito maior. “É importante não apenas
para o clube e para o hospital, mas para toda a Leopoldina.
Afinal, estamos falando do maior clube e do maior hospital
da região, e esse entrosamento entre as grandes marcas locais é fundamental”, avalia.
Olaria: parceria campeã em saúde
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hospital balbino – Você presente no futuro
Unidade de fígado será referência no Estado do Rio
Entre as apostas do Hospital Balbino para 2009 está a
construção de uma unidade inteira dedicada às doenças do
fígado. O serviço, coordenado, entre outros, pelo radiologista intervencionista Marcelo Sarmento, já está em andamento.
“O projeto da criação da unidade está sendo implantado de
forma gradual e organizada, para que o crescimento seja sólido e sustentável”, explica o médico. Os objetivos da equipe de
hepatologia clínico-cirúrgica do hospital são ambiciosos. No
final de sua conclusão, a unidade terá condições de prestar informações, fazer a prevenção das doenças do fígado, realizar
atendimento ambulatorial e internações para cirurgias de mé-
dio e grande portes. Em um segundo momento, será equipada
até para transplantes. Entre os serviços oferecidos pela nova
unidade estão o atendimento clínico e cirúrgico, quimioterapia e demais procedimentos relacionados a tumores, biópsia e
cirurgias do fígado, entre outros. De acordo com Marcelo Sarmento, a criação da unidade é de grande importância para o
hospital e para a população do Rio. “Atualmente, apenas três
hospitais públicos fazem atendimento dessa forma no Estado:
Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (Fundão), Hospital Geral de Bonsucesso e Hospital Universitário Gaffrée e
Guinle”, enumera o especialista.
Avanços trazem novas perspectivas nas cirurgias de alta complexidade em hepatologia
Um dos órgãos mais sensíveis do corpo humano, o fígado, e consequentemente a especialidade que o abrange, a hepatologia, é também personagem de alguns dos maiores avanços recentes no campo das cirurgias de alta complexidade. Muitas
dessas técnicas já são amplamente empregadas no Brasil, inclusive no Hospital Balbino. Juntamente com outros cinco especialistas e um grande staff de apoio, passou a fazer parte da equipe do hospital, em abril, o médico Ricardo Cotta. Formado há dez
anos pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) e um dos coordenadores do serviço de cirurgia hepática do Hospital
Universitário Gaffrée e Guinle (HUGG), o médico especializou-se em fígado no Hospital Paul Brousse, em Villejuif, na França,
onde teve treinamento em cirurgia hepática e transplante de fígado, em 2000.
HB Notícias – Quais são as últimas novidades no que diz respeito às cirurgias de alta complexidade em fígado?
Ricardo Cotta – As cirurgias de alta complexidade, hoje,
permitem tirar quantidades cada vez maiores de tumores.
Não apenas quantidades maiores, mas também tumores de
grandes volumes e em pacientes de risco cirúrgico elevado ou
com idade elevada. São coisas que não se conseguiam antes.
Quais são as inovações tecnológicas que permitem esse avanço?
Materiais e equipamentos hospitalares, como o aspirador
ultrassônico, geradores de radiofrequência e técnicas de radiointervenção, como a embolização dos ramos da veia porta
e a embolização com quimioterapia em tumores do fígado. O
aspirador diminui muito a perda de sangue, porque reconhece os vasos sanguíneos. A agulha de radiofrequência destrói
tumores que não precisam ser retirados cirurgicamente. São
sistemas de radiofrequência que fazem a radioablação dos
tumores. Tem também o bisturi de argônio, que ajuda na coagulação. Com ele, você cauteriza um corte realizado no fígado
com mais eficácia e minimiza a perda de sangue no pós-operatório. Já com a ultrassonografia peroperatória, você consegue
definir, durante a cirurgia, onde está o vaso a ser poupado e o
segmento (pedaço) do fígado a ser retirado.
pode usar táticas cirúrgicas para não tirar mais do que 70% do
fígado (mínimo necessário para a sobrevivência sem riscos de
insuficiência hepática). E pode fazer mais de uma cirurgia em
um mesmo paciente. Ou seja, você opera, o órgão se regenera parcialmente, e é possível, posteriormente, retirar mais um
pedaço com menos riscos para o paciente.
O que muda quanto aos riscos e à recuperação do paciente?
Os riscos diminuem porque o sangramento é menor. Assim
como o tempo de cirurgia e a quantidade de complicações,
como uma fístula biliar, hematomas e abscessos. Antes, havia mais rompimentos dos ductos que levam a bile. Na nova
técnica, nós identificamos esses vasos e diminuímos a lesão
desses ductos. Também é menor a quantidade de infecções,
porque você manipula muito menos o órgão.
Na prática, para o médico, o que muda com as novas técnicas?
Você define com precisão a tática cirúrgica na hora da cirurgia. Você pode mudar a sua estratégia em função do que o
ultrassom peroperatório lhe mostra – se há mais tumores do
que o previsto, se o tumor mudou de tamanho ou mesmo se
você sequer vai operar aquele paciente. Esse ultrassom permite que você poupe vasos importantes, que nutrem partes
do fígado. Esse equipamento também é importante na radiofrequência, para guiar a agulha de radioablação. Hoje, você
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hb notícias - AGO/SET/Out - 2009
Ultrassom intracoronário traz o que há de mais moderno no
tratamento das doenças do coração
Os pacientes portadores de cardiopatias podem contar,
desde julho, com um equipamento que representa o que há
de mais moderno, no mundo, no tratamento de doenças vasculares. O ultrassom intracoronário iLab, do fabricante Boston
Scientific, permite que os especialistas tenham uma visão do
interior da artéria coronária, o que proporciona avaliações e
diagnósticos muito mais precisos.
De acordo com o cardiologista intervencionista Rogério Moura, chefe do serviço de hemodinâmica do hospital, essa modernização
Foto: Gabriel Jabour
Rogério Moura:
equipamento
oferece ainda
mais segurança
ao médico
da imagem é um grande avanço em relação a técnicas que já estão em uso há mais tempo. “Com o equipamento, é possível fazer
uma avaliação anatômica completa, por fora e por dentro do vaso.
É uma tecnologia que veio para ficar”, sentencia o médico.
A atuação do iLab é semelhante à de métodos já utilizados na
hemodinâmica convencional. Através da punção de uma artéria,
um cateter é introduzido no sistema vascular do paciente até a coronária. A diferença é que um transdutor na ponta do cateter faz a
leitura do interior do vaso e gera imagens digitalizadas do local.
Ainda segundo Rogério Moura, o iLab pode ser usado em
diversas situações ligadas a problemas cardiovasculares. Ele
cita como exemplo uma angioplastia, procedimento que instala um stent na artéria do paciente, a fim de desobstruir o vaso.
“Com o novo equipamento, eu consigo ver se o stent foi bem
posicionado. Com isso, a chance de o paciente ter que se submeter a um novo procedimento não passa de 5%, enquanto
antes chegava a 20%”, compara.
Com o iLab, a grande conquista para os médicos é a maior
garantia de que determinado procedimento foi bem-sucedido. Especialmente porque o cateter com o transdutor que vai
gerar as imagens do interior do vaso é usado durante o próprio procedimento, e o resultado é conhecido pelos médicos
na mesma hora. “Com a hemodinâmica tradicional e a injeção
de contraste, a gente infere o resultado. Com o ultrassom intracoronário, a gente confirma. Ele autoriza o médico a dizer
que o trabalho ficou bom”, esclarece Rogério.
Apesar dos bons motivos para comemorar, a equipe de
hemodinâmica do Hospital Balbino lamenta que nem todos
os planos de saúde cubram a utilização do equipamento. Segundo Rogério Moura, a intenção da equipe e do hospital é
disponibilizar o iLab para todos os pacientes. Que assim seja.
Implante coclear e alternativa contra surdez
O implante coclear, importante técnica voltada para pessoas
com problemas de audição, passou a ser oferecido no Rio de Janeiro desde 2007. Agora, a cirurgia pode ser realizada no Hospital
Balbino, dependendo apenas da cobertura do seguro saúde do
paciente. Segundo o otorrinolaringologista Leopoldo Simões, especialista com 20 anos de experiência e que há três integra o staff
do hospital, em linhas gerais, o implante coclear consiste na colocação de uma prótese com eletrodos no interior da cóclea, parte
do ouvido semelhante a uma concha de caracol. Internamente, os
eletrodos estimulam o nervo auditivo. Externamente, o dispositivo
é conectado a um aparelho, colocado na orelha, que inclui microfone, processador de voz e antena (funciona com pilhas comuns).
De acordo com o especialista, o implante é para pacientes
com surdez profunda bilateral sem rendimento satisfatório com
aparelhos auditivos convencionais. “Alguns fatores, porém, são
limitantes. É o caso de pessoas com infecção crônica de ouvido, já
que, por entrar em contato com o nervo auditivo e a meninge, o
dispositivo precisa de um ambiente estéril, sem infecções”, pondera o especialista, que trabalha em uma equipe formada por
quatro médicos e quatro fonoaudiólogos.
Nos demais casos, de acordo com Leopoldo Simões, o sucesso da intervenção depende da memória de linguagem do paciente, ou seja, da reserva de sons armazenados em sua memória.
Ainda segundo Leopoldo Simões, o índice de sucesso nos casos de implante coclear é grande. Ele recorda a história de uma
paciente que, desde bebê, fazia reabilitação, já com indicação
para um implante. Hoje, adolescente e vivendo no Paraná, a menina leva uma vida normal. “Uma fonoaudióloga acompanhou a
criança e, à medida que ela adquiriu uma base de linguagem, a
profissional autorizou o procedimento”, conta o médico.
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hospital balbino – Você presente no futuro
A informática a serviço do bem-estar
Resultados de exames on line
Com o sistema central atualizado, foi possível agregar,
por exemplo, o programa Bioslab, um novo sistema de
exames laboratoriais. A principal vantagem do software
é permitir o acesso aos laudos feitos a partir de qualquer
terminal ligado à Internet. Com essa interface, os laudos
– que antes precisavam ser transcritos – são gerados de
forma automática, passando pela análise do responsável
tecnico e sendo liberados pelos especialistas.
Acesse o Hospital Balbino na
Internet e consulte seus
exames pelo seguinte site:
www.hospitalbalbino.com.br
Foto: Gabriel Jabour
No início de julho, novos sistemas de informática entraram
em funcionamento em diferentes áreas do Hospital Balbino, proporcionando mais agilidade e qualidade nos serviços prestados.
A implantação desses softwares é a concretização de um planejamento que teve início no final de 2008, quando a direção da
instituição decidiu atualizar sua rede de informações.
Para receber a nova tecnologia, a primeira mudança necessária foi a reimplantação do sistema de gestão hospitalar WPD,
responsável por gerenciar todo o andamento do hospital através
de módulos específicos para recepção, urgência, diagnóstico e
faturamento, entre outros. A ferramenta, que já era usada, opera
agora em uma versão mais moderna e com novo servidor. Além
disso, todo o banco de dados da instituição passou por um processo de saneamento e agora está mais ágil, com novos cadastros
e sem redundâncias.
Equipe de TI: união de forças na implantação dos novos sistemas
As novidades em informática chegaram também à Unidade de Tratamento Intensivo, onde um software chamado
Quati permite que os médicos tenham acesso a um grande
banco de dados com informações sobre os pacientes. Funciona assim: o médico faz um diagnóstico e lança as informações
no sistema, que acumula todos os dados sobre um determinado paciente, inclusive os gerados em outras unidades de
saúde, formando uma grande biblioteca. Mais do que isso, o
programa interpreta esses dados clínicos e emite informações
como o estado do paciente e os procedimentos que podem
ser realizados diante do quadro apresentado.
As mudanças não param por aí.
Segundo o gerente de Tecnologia
da Informação do Hospital Balbino,
Marco Antonio Monte, os próximos
passos são a implantação do prontuário eletrônico e dos módulos
contábeis financeiros e de custos.
“Todo esse processo tem como
objetivo melhorar a qualidade da
informação, a fim de agilizar os procedimentos do hospital e garantir a
excelência dos serviços prestados”,
explica Marco Antonio.
Estudo ‘made in Brazil’ é destaque em congresso internacional
Um estudo pioneiro comandado pelo cardiologista Rogério
Moura, chefe do setor de hemodinâmica do Hospital Balbino,
fez bonito em recente congresso internacional. Os resultados
da pesquisa, sobre os benefícios do uso do cateter de trombectomia, foram apresentados na 58ª Sessão Científica Anual
do American College of Cardiology, realizado em março, em
Orlando, nos Estados Unidos.
O estudo foi feito com 152 pacientes vítimas de infarto
agudo do miocárdio que precisaram ser submetidos a uma
angioplastia. O novo dispositivo, usado em metade dos casos,
mostrou-se mais eficiente na recuperação e nos índices de sobrevida dos pacientes. A diferença, em comparação com as
técnicas anteriores, é que o novo cateter retira o coágulo que
bloqueia a artéria. No método convencional, esse coágulo é
desfeito em pedaços, que se espalham por vasos do coração,
causando insuficiência cardíaca.
De acordo com o estudo, 88,2% dos pacientes tratados
com o novo cateter apresentaram resultados satisfatórios em
exames posteriores ao procedimento e conseguiram recuperar a circulação total do sangue pelo coração. O número é o
dobro do observado em pessoas submetidas ao tratamento
tradicional. A importância da pesquisa está no fato de ser esse
o primeiro estudo prático realizado no mundo que comprovou
a eficácia do cateter de trombectomia.
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hb notícias - AGO/SET/OUT - 2009
Centro Médico cresce na ‘nova casa’
Fotos: Gabriel Jabour
Quando abriu suas portas, em novembro, o novo centro
médico do Hospital Balbino passou a abrigar com maior conforto pacientes, médicos e demais funcionários que dão apoio
ao atendimento. Hoje, o espaço, que é um dos símbolos da
fase de expansão da instituição, já assume mais uma missão:
buscar uma aproximação entre o hospital e as empresas que
têm sede nos bairros vizinhos.
Segundo Jana Brasil, coordenadora dos centros médicos
do Balbino, os primeiros contatos tiveram início em junho
e, em breve, deverão surgir os primeiros frutos. “Nós começamos um trabalho de agendamento de visitas e estamos
estreitando os laços para criar uma demanda específica de
plano-empresa, com atendimento diferenciado e agenda especial para esses casos”, explica.
Ainda de acordo com Jana Brasil, a inauguração do local
representou, como era esperado, uma melhora sensível no
atendimento. “A gente conseguiu organizar melhor o fluxo e,
com isso, hoje é possível oferecer mais conforto e imprimir
uma agilidade maior ao atendimento”, comemora.
Além de um espaço mais apropriado, o centro médico ganhou também um incremento tecnológico. As novidades incluem o acompanhamento eletrônico e o autoatendimento,
que proporcionam maior comodidade ao paciente, e a distribuição de senhas eletrônicas, que organizam melhor os aspectos operacionais da unidade.
Para Jana Brasil, com o novo local, a instituição deu um passo
importante na busca pela qualidade e na preocupação com o paciente. “O espaço é bonito, agradável e muito funcional, além de
oferecer apoio e estrutura para o médico”, elogia a coordenadora.
O centro médico do Hospital Balbino funciona de segunda a sexta,
das 8h às 19h.
Infraestrutura
e atendimento
personalizado
Números revelam os bons resultados
Dizem os matemáticos que os números não mentem.
Se a afirmação está correta, o aumento na quantidade de
atendimentos realizados no centro médico do Hospital Balbino comprova o sucesso do novo espaço. Entre março e
julho, houve um aumento de 20% no número de clientes.
“O acréscimo no ambulatório vem acontecendo há
bastante tempo e, obviamente, com o novo espaço, aumenta também a capacidade de atendimento. Mas o
nosso foco é a qualidade desse atendimento”, ressalta a
coordenadora Jana Brasil.
O centro médico do Hospital Balbino conta hoje com
oito consultórios funcionando e 20 médicos, divididos nas
seguintes especialidades: cardiologia, gastroenterologia,
clínica médica, reumatologia, endocrinologia, cirurgia
plástica, psicologia e nefrologia. Esses especialistas têm
ainda à disposição uma equipe de apoio formada por duas
auxiliares de enfermagem, cinco recepcionistas e um auxiliar administrativo, além dos supervisores.
Consentimento informado: ética e segurança
Pouca gente sabe, mas, na delicada relação entre médico e paciente, existe um instrumento que oferece maior
segurança para ambas as partes. Chamado de consentimento informado, trata-se de um documento no qual o médico
esclarece todos os aspectos do procedimento ao qual o paciente será submetido. São incluídas informações como o
porquê da opção por aquele exame ou cirurgia, os riscos,
prognósticos sobre como será a recuperação e as chances
de sucesso, entre outras.
Utilizado há cerca de seis anos no Hospital Balbino, o consentimento informado pode ser aplicado em qualquer situação que
vá além de uma simples consulta. É o caso de cirurgias ou exames mais complexos, que ofereçam algum risco ao paciente ou
mesmo convalescença prolongada. “O documento não é apenas
um instrumento jurídico, mas recomendável pela própria ética
médica, no sentido de passar informações necessárias sobre o
procedimento ao paciente”, atesta o advogado Edison Balbino,
responsável pelo Departamento Jurídico do hospital.
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hospital balbino – Você presente no futuro
equipe médica
Novos médicos
A aquisição de novos e modernos equipamentos e a expansão física de alguns setores do Hospital Balbino só são
possíveis graças a uma mão-de-obra cada vez mais qualificada. Pensando dessa forma, a direção do hospital trouxe para
sua equipe médica, no primeiro semestre deste ano, alguns profissionais com ampla experiência em suas respectivas
especialidades. Saiba quem são.
Willian Camargo de Oliveira
chefe da Cirurgia Cardíaca Pediátrica
Integrante da equipe do Hospital Balbino há quatro
anos, William Camargo de Oliveira é o novo chefe da Cirurgia Cardíaca Pediátrica, em uma equipe que conta com
vários especialistas. Concluiu os estudos na Universidade
Federal do Pará, em 1992. Posteriormente, especializou-se
em cirurgia cardíaca no Hospital da Beneficência Portuguesa de São Paulo. Como seus pacientes, na maior parte dos casos, são bebês, o médico diz que seu conselho é
para os pais: “Quando um bebê está doente, ele fica muito
carente da atenção dos pais. Então, é preciso ter muito
carinho”, orienta.
Luiz Felipe Carvalho Matos e
Gustavo Carazzai Asmar
ortopedistas traumatologistas,
da equipe do Dr. Marcos Giordano
O ortopedista Luiz Felipe Carvalho Matos ingressou no
Hospital Balbino no dia 6 de junho. Carioca, formado em
2006 pela Universidade Estácio de Sá, especializou-se em ortopedia e traumatologia pelo Hospital da Aeronáutica. Na
nova fase, o médico espera manter um bom relacionamento
com os colegas e atender às necessidades de seus pacientes.
Ao lado de Luiz Felipe, juntou-se à equipe do hospital o também ortopedista traumatologista Gustavo Carazzai Asmar.
Natural do Rio de Janeiro, formado pela Faculdade de Medicina Souza Marques, o médico vem se especializando, há
quatro anos, em traumatologia de joelho e quadril.
Rômulo Victor da Silva
ginecologista obstetra,
da equipe do Dr. João Leandro Matos
Formado pela Universidade Federal Fluminense (UFF)
em 2004, o carioca Rômulo Victor da Silva é, desde o final
de junho, o novo plantonista da emergência do Hospital Balbino em ginecologia e obstetrícia. Sua formação inclui
residências médicas nas áreas de ginecologia e obstetrícia, no Hospital de Ipanema, e em mastologia,
no Instituto Nacional do Câncer (Inca). Em sua passagem pelo hospital, espera contribuir para melhorar o atendimento da emergência. No que diz
respeito a sua especialidade, o médico deixa
um recado a suas pacientes, que pode ser
resumido em uma palavra: prevenção.
8
Flávio Pereira Bustoff
infectologista,
da equipe de CCIH
Flávio Pereira Bustoff nasceu no Rio de Janeiro, onde, em
2005, formou-se em medicina pela Universidade do Estado
do Rio de Janeiro (Uni-Rio). Em janeiro de 2009, concluiu residência médica na Universidade Federal do Rio de Janeiro
(UFRJ), na área de infectologia, sua especialização. Desde
maio, é o único especialista do ramo no Hospital Balbino,
função na qual conta com o auxílio de duas enfermeiras. “Estamos começando agora um trabalho de controle de infecções e minha expectativa é fazer um bom trabalho, focado
principalmente na prevenção”, acredita.
Caio Meireles
clínica médica,
da equipe da Dra. Renata Laranjeiras
Nordestino de Caxias, no Maranhão, Caio Meireles cursou
medicina na Universidade Federal da Paraíba (UFPB), onde
se formou em 2002. Completou sua formação acadêmica
com uma residência de um ano em clínica médica no Hospital Universitário Gaffrée Guinle e outra que durou dois anos,
na área de neurologia, na Santa Casa da Misericórdia do Rio
de Janeiro. Além disso, fez cursos de eletroencefalograma,
medicina do sono e eletroneuromiografia, entre outros, todos voltados para neurologia e neurofisiologia clínica.
Ney Franklin
cirurgião cardíaco,
da equipe do Dr. Eduardo Bastos
Nascido no Rio de Janeiro, o cirurgião cardíaco Ney Franklin
formou-se médico pela Faculdade de Medicina de Valença,
(Sul do Estado do Rio). Fez especialização no Hospital da Aeronáutica, onde atua ainda hoje. Para Ney Franklin, o foco da
saúde deve estar na prevenção das doenças do coração e da
hipertensão arterial, especialmente com atividade física periódica. “É como tentamos prevenir ou retardar as doenças do
coração”, justifica.
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laboratório de análises clínicas em novo espaço