CRUZEIRO DO SUL
BANCO CRUZEIRO DO SUL S.A.
Monitoramento de R ating
A LFRating comunica ao Banco Cruzeiro do Sul S.A. e ao mercado que, em reunião de Comitê realizada no dia 08 de
fevereiro de 2010, foi confirmada a nota A atribuída ao referido banco no Relatório de Rating emitido em 10 de janeiro
de 2008. A confirmação está baseada na avaliação dos aspectos econômico-financeiros do Banco Cruzeiro do Sul relativos
ao terceiro trimestre de 2009, assim como nas demais informações que temos conhecimento até o momento da divulgação
deste Relatório, cujos principais pontos descrevemos a seguir.
Janeiro de 2010 - com dados do terceiro trimestre de 2009
MONITORAMENTO DE RATING
Rua Araújo Porto Alegre, 36/8 parte
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: (55) 21-2210-2152
Fax: (55) 21-2240-2828
e-mail: [email protected]
A
As instituições financeiras
classificadas nesta faixa o
fAs instituições financeiras
classificadas nesta faixa
oferecem boa segurança para
honrar compromissos
financeiros regulares. O rating
desta faixa indica instituições
com adequada política de
crédito, mas que possuem uma
ou mais áreas com fragilidades,
com condições, no entanto, de
superá-las no curto prazo. As
instituições classificadas nesta
faixa estão mais vulneráveis a
mudanças adversas das
condições econômicas e
regulatórias do que aquelas das
faixas superiores.inanceiros
regulares. O rating desta
faixa indica instituições
com
adequadadepolítica
O
monitoramento
rating dade
crédito, mas que possuem
LFRating
reflete um acompanhauma ou mais áreas com
mento
simplificado
das atividades
fragilidades, com
do
banco, ondeno
os principais
condições,
entanto, de
superá-las no
prazo.
acontecimentos
quecurto
envolveram
a
As instituições
instituição
financeira no trimestre
classificadas nesta faixa
são
avaliados, assim como suas
estão mais vulneráveis a
demonstrações
financeiras parciais,
mudanças adversas
das
de
forma a servirem
de base para
condições
econômicas
e
regulatórias
que da
manutenção
ou do
modificação
aquelas
dasnofaixas
nota
atribuída
último Relatório.
superiores.
Analistas
Joel Sant’Ana Junior
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Julio Flavio Souza Lima
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REFERENTE AOS DADOS
CONTÁBEIIS DO TERCEIRO
TRIMESTRE DE 2009
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PRINCIPAIS EVENTOS NÃO FINANCEIROS
1 O Banco Cruzeiro do Sul S.A. é um banco múltiplo, autorizado a operar com carteiras
comercial e de investimento, com atuação também na área de câmbio. O Banco é líder do
Conglomerado Cruzeiro do Sul, que inclui as seguintes empresas: Cruzeiro do Sul Corretora
de Valores e Mercadorias, Cruzeiro do Sul DTVM, BCS Seguros, Cruzeiro do Sul S.A. Cia.
Securitizadora de Créditos Financeiros, Cruzeiro do Sul Imobiliária, Comercial, Importadora
e Exportadora Ltda. e Companhia Promotora de Vendas - Proveban.
2 Durante o terceiro trimestre de 2009 o Banco manteve a estratégia de incrementar suas
operações ativas sem, contudo, renunciar à liquidez. Assim, obteve uma produção de
crédito consignado superior àquela observada nos trimestres anteriores à crise financeira
iniciada em set.08. Em paralelo, em suas operações de crédito, tanto de consignação em
folha de pagamentos, quanto de empréstimos a pequenas e médias empresas, o Banco
conservou a seletivadade e o rigor que já vinham sendo praticados, privilegiando, ao
mesmo tempo, operações com retornos mais atraentes.
3 No período, com o objetivo de maximizar seus spreads, o BCSul manteve sob controle suas
despesas operacionais, estimulou a redução dos custos de captação e buscou se adequar às
novas condições de mercado, passando também a acompanhar com maior rigor as despesas
de custeio.
4 Todos os riscos referentes a operações de tesouraria, mercado e exposição cambial resultante
de captações no exterior permaneceram integralmente protegidos de variações resultantes
de eventuais volatilidades de mercado.
5 As captações através de DPGEs (Depósitos a Prazo com Garantia Especial) continuaram
oferecendo possibilidades de captação de recursos consistentes, em volume, prazo e preço,
tendo atingido um saldo R$ 1.634 milhões em set.09. Esses recursos, em conjunto com
as captações no exterior, que elevaram-se a R$ 906 milhões, facilitaram a retenção da carteira
e, consequentemente, reduziram a dependência do Banco em relação à cessão de ativos a
outras instituições financeiras. Apesar disso, o Banco não dispensa o relacionamento com
instituições financeiras parceiras que, alternativamente, se constituem em potenciais fontes
de recursos com patamares de preço e prazo compatíveis com sua operação.
6 Em suas operações com cartão de crédito consignado, além do INSS, o Banco encerrou o
trimestre com 125 entidades governamentais conveniadas, continuando em sua busca por
novos instrumentos para a distribuição do consignado. No fim do período, os cartões
ativos alcançaram um total de 385 mil , quantidade 24% superior à de doze meses atrás.
7 Em relação ao middle market, o Banco manteve uma postura conservadora, procurando
incrementar a qualidade dos recebíveis e, ao mesmo tempo, reduzir o prazo das operações.
No final do trimestre, enquanto a carteira de middle caiu para R$ 233 milhões, com redução
de 34% sobre set.08, o prazo médio das operações elevou-se para 181 dias, contra 155 dias
em jun.09.
8 Destaque-se ainda a segunda emissão de nota de curto prazo feita pelo BCSul no mercado
externo. Esta operação, no montante de USD 175 milhões, pelo prazo de 3 ano, elevou o
As informações utilizadas na realização deste rating são consideradas fidedignas, mas LFRating não pode garantir sua exatidão
e integridade. Todos os dados foram verificados quanto à consistência e coerência, mas a visita de due diligence não se constituiu em
uma auditoria local para confirmar a existência de ativos ou numerário declarados. Este rating, também, não se constitui em uma
recomendação de investimento, com as perdas e ganhos correndo por risco do aplicador.
Número seqüencial deste monitoramento: 2/5
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A
As instituições financeiras
classificadas nesta faixa o
fAs instituições financeiras
classificadas nesta faixa
oferecem boa segurança para
honrar compromissos
financeiros regulares. O rating
desta faixa indica instituições
com adequada política de
crédito, mas que possuem uma
ou mais áreas com fragilidades,
com condições, no entanto, de
superá-las no curto prazo. As
instituições classificadas nesta
faixa estão mais vulneráveis a
mudanças adversas das
condições econômicas e
regulatórias do que aquelas das
faixas superiores.inanceiros
regulares. O rating desta
faixa indica instituições
com
adequadadepolítica
O
monitoramento
rating dade
crédito, mas que possuem
LFRating
reflete um acompanhauma ou mais áreas com
mento
simplificado
das atividades
fragilidades, com
do
banco, ondeno
os principais
condições,
entanto, de
superá-las no
prazo.
acontecimentos
quecurto
envolveram
a
As instituições
instituição
financeira no trimestre
classificadas nesta faixa
são
avaliados, assim como suas
estão mais vulneráveis a
demonstrações
financeiras parciais,
mudanças adversas
das
de
forma a servirem
de base para
condições
econômicas
e
regulatórias
que da
manutenção
ou do
modificação
aquelas
dasnofaixas
nota
atribuída
último Relatório.
superiores.
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REFERENTE AOS DADOS
CONTÁBEIIS DO TERCEIRO
TRIMESTRE DE 2009
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volume de recursos captados no exterior durante os primeiros nove meses de 2009 para
USD 235 milhões .
DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO - TERCEIRO TRIMESTRE DE 2009
1 No encerramento do terceiro trimestre de 2009 o Balanço Patrimonial do Banco contabilizava
Ativos de R$ 7.343 milhões, valor 21% superior à posição de dez.08. A carteira de Títulos e
Derivativos evoluiu apenas 4,5% e reduziu sua participação para 51% dos Ativos, contra
59% em dez.08. Como em períodos anteriores, em set.09 a carteira de TVMs permaneceu
fortemente sustentada pelas cotas de FIDCs, que representaram 87,5% do seu total, ou
44,7% de todos os ativos. As cotas de fundos de investimento referem-se a cotas subordinadas
de FIDCs e são compostas da forma mostrada na tabela seguinte.
COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS
SETEMBRO / 09
Denominação
do FIDC
Patrimônio
Líquido
Cotas *
FIDC BCS 60
FIDC BCS 120
33,8
24,3
FIDC BCS 180
315,0
3,4
FIDC BCS 360
449,4
10,3
554,1
2.770,7
194,2
2.750,9
FIDC BCS CC2
FIDC BCS Verax
Multicred
FIDC BCS Maxcred
18,6
16,5
164,4
29,4
FIDC BCS Maxcred II
112,6
14,6
FIDC BCS FI FGC
356,2
135,0
48,6
13,6
FIDC BCS FM
Multisegmento
Total
4.829
3.186,5
* Cotas subordinadas do Banco Cruzeiro do Sul
2 Outro importante canal de aplicação de recursos do Banco foi a carteira de crédito. Em set.09
essas operações atingiam R$ 1.858 milhões (+ 63% sobre dez.08), elevando sua participação
para 25% das contas ativas. Levando-se em conta a Res. 2.682 do BACEN, a maior parcela
das operações estava classificada nos níveis de risco AA (11,5%) e A (79,4%) e apenas 1,5%
nos níveis inferiores a C. Ao mesmo tempo, em consequência de o foco de atividades do
Banco estar relacionado a pessoas físicas, a concentração é bastante confortável, pois o maior
devedor do Banco é responsável por apenas 1,7% da carteira, enquanto os cem maiores
respondem por 13,3%.
3 Ainda em relação às operações de crédito, considerando-se a carteira consolidada, verificamos
que a maior parte, 84%, estava direcionada ao crédito consignado, 11% ao consignado cedido
com retenção de risco (a partir de nov.08, em função da adoção antecipada da Resolução
3.533/08, esses valores continuam sendo registrados no ativo) e 5% a operações com
empresas do middle, em operações de adiantamentos de recebíveis, conta garantida, cheque
especial e capital de giro.
4 Com maior participação nas contas ativas (15% em set.09, contra 11% en dez.08), consequência
de um crescimento de 61% sobre a posição de dez.08, figurou a rubrica Outros Créditos.
As informações utilizadas na realização deste rating são consideradas fidedignas, mas LFRating não pode garantir sua exatidão
e integridade. Todos os dados foram verificados quanto à consistência e coerência, mas a visita de due diligence não se constituiu em
uma auditoria local para confirmar a existência de ativos ou numerário declarados. Este rating, também, não se constitui em uma
recomendação de investimento, com as perdas e ganhos correndo por risco do aplicador.
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As instituições financeiras
classificadas nesta faixa o
fAs instituições financeiras
classificadas nesta faixa
oferecem boa segurança para
honrar compromissos
financeiros regulares. O rating
desta faixa indica instituições
com adequada política de
crédito, mas que possuem uma
ou mais áreas com fragilidades,
com condições, no entanto, de
superá-las no curto prazo. As
instituições classificadas nesta
faixa estão mais vulneráveis a
mudanças adversas das
condições econômicas e
regulatórias do que aquelas das
faixas superiores.inanceiros
regulares. O rating desta
faixa indica instituições
com
adequadadepolítica
O
monitoramento
rating dade
crédito, mas que possuem
LFRating
reflete um acompanhauma ou mais áreas com
mento
simplificado
das atividades
fragilidades, com
do
banco, ondeno
os principais
condições,
entanto, de
superá-las no
prazo.
acontecimentos
quecurto
envolveram
a
As instituições
instituição
financeira no trimestre
classificadas nesta faixa
são
avaliados, assim como suas
estão mais vulneráveis a
demonstrações
financeiras parciais,
mudanças adversas
das
de
forma a servirem
de base para
condições
econômicas
e
regulatórias
que da
manutenção
ou do
modificação
aquelas
dasnofaixas
nota
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Em set.09 essa conta foi integrada por créditos tributários (22%), devedores diversos (21%)
e, em destaque, pelas operações de câmbio (55%), cuja carteira começou a funcionar durante
os primeiros meses de 2009.
5 A propósito, no início do ano o BCSul estruturou sua área de câmbio e passou a realizar
operações no mercado interbancário, na importação, exportação e distribuição de papelmoeda, na exportação de ouro e na compra/venda de moeda estrangeira para remessas
financeiras e comerciais. Com sua estratégia focada em alto volume e baixo risco, as atividades
do setor têm sido dirigidas, principalmente, a instituições autorizadas pelo BACEN e
cobertas em mercados de derivativos, no Brasil ou exterior. As atividades da área levaram o
Banco a figurar, em ago.09, na 17ª colocação no ranking do mercado nacional de câmbio.
EVOLUÇÃO DAS CONTAS ATIVAS - R$ MM
7500
OUTR OS ATIVOS
5000
OP . DE CR ÉDITO
2500
TVM s
AP . INTERF INANC EIRAS
0
DEZ.0 6
Julio Flavio Souza Lima
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DEZ.0 7 SET.0 8
DEZ.0 8
SET.0 9
6 Quanto à geração de recursos, o destaque ficou por conta dos Depósitos Totais, que
evoluíram 46% e elevaram sua participação para 44% das contas passivas. Os CDBs
contribuíram com 97% dessa modalidade de captação, passando a ser responsáveis por
40% do passivo total.
7 Em set.09, do total de captações efetivadas via Depósitos a Prazo, 20% estavam representados
por CDBs com cláusula de resgate antecipado. Em função desta cláusula, 10,4% foram
registrados no passivo circulante, apesar de possuírem vencimento acima de 360 dias. Por
outro lado, conforme Res. 3.692 do BACEN, a partir de 1º.abr.09 o BCSul captou 57% de
recursos na modalidade de Depósitos a Prazo (CDBs) sem emissão de certificado, com
garantia especial do FGC.
Analistas
Joel Sant’Ana Junior
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SET.0 7
EVOLUÇÃO DAS CONTAS PASSIVAS - R$ MM
750 0
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
OUTROS PASSIVOS
50 0 0
CAMBIAIS/DEBÊNTURES
250 0
MERCADO ABERTO
0
JANEIRO DE 2010
REFERENTE AOS DADOS
CONTÁBEIIS DO TERCEIRO
TRIMESTRE DE 2009
DEZ.06
SET.07
DEZ.0 7
SET.0 8 DEZ.0 8
SET.09
DEPÓSITOS
As informações utilizadas na realização deste rating são consideradas fidedignas, mas LFRating não pode garantir sua exatidão
e integridade. Todos os dados foram verificados quanto à consistência e coerência, mas a visita de due diligence não se constituiu em
uma auditoria local para confirmar a existência de ativos ou numerário declarados. Este rating, também, não se constitui em uma
recomendação de investimento, com as perdas e ganhos correndo por risco do aplicador.
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financeiros regulares. O rating
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crédito, mas que possuem uma
ou mais áreas com fragilidades,
com condições, no entanto, de
superá-las no curto prazo. As
instituições classificadas nesta
faixa estão mais vulneráveis a
mudanças adversas das
condições econômicas e
regulatórias do que aquelas das
faixas superiores.inanceiros
regulares. O rating desta
faixa indica instituições
com
adequadadepolítica
O
monitoramento
rating dade
crédito, mas que possuem
LFRating
reflete um acompanhauma ou mais áreas com
mento
simplificado
das atividades
fragilidades, com
do
banco, ondeno
os principais
condições,
entanto, de
superá-las no
prazo.
acontecimentos
quecurto
envolveram
a
As instituições
instituição
financeira no trimestre
classificadas nesta faixa
são
avaliados, assim como suas
estão mais vulneráveis a
demonstrações
financeiras parciais,
mudanças adversas
das
de
forma a servirem
de base para
condições
econômicas
e
regulatórias
que da
manutenção
ou do
modificação
aquelas
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nota
atribuída
último Relatório.
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8 Outro item que, em função do crescente volume de operações cedidas, vem ganhando
participação no passivo é a conta de Outras Obrigações. Em set.09, após crescer 49% desde
dez.08, essa rubrica atingiu R$ 2.079 milhões e passou a representar 28% dos passivos.
Além de obrigações derivadas de operações de câmbio (23%) e de obrigações fiscais e
previdenciárias (21%), a conta registra também obrigações por operações de venda ou
transferência de ativos financeiros que, com uma parcela equivalente a 42%, vem a ser sua
principal componente.
9 Os procedimentos para classificação contábil, assim como a divulgação de operações de
venda ou de transferência de ativos financeiros foram alterados em nov.08 pela aplicação
antecipada da Resolução nº 3.533 do BACEN. Em decorrência disso, o BCSul apresentou
os demonstrativos de set.09 totalmente baseados nessa nova metodologia contábil, onde
receitas e despesas oriundas de cessões com retenção de risco são apropriadas pelo prazo
remanescente da operação. Assim, o resultado contábil foi negativamente impactado pelo
grande volume de cessões realizadas nos dois últimos trimestres de 2008 e no primeiro
trimestre de 2009, pois, reduziu a receita proveniente da carteira de crédito no período.
10 Assim, o resultado apurado em set.09 não foi expressivo. Em relação a igual período de
2008, as Receitas Financeiras registraram queda de 29% e as Despesas Financeiras evoluíram
18%, pressionando o Resultado Financeiro para um nível 76% inferior ao obtido em igual
período do ano anterior. Em consequência, mesmo conseguindo trabalhar com melhor
resultado não-financeiro, o Lucro Líquido ficou em apenas R$ 40,7 milhões, 78% inferior
ao obtido em set.08, o que resultou em margem líquida de 4,4%, contra 14% nos nove
meses de 2008.
EVOLUÇÃO TRIMESTRAL DO LUCRO LÍQUIDO - R$ MM
120
100
80
60
40
20
0
-20
Analistas
-40
MAR.08
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Julio Flavio Souza Lima
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JUN.08
SET.08
DEZ.08
MAR.09
JUN.09
SET.09
11 Os indicadores calculados na página 10/12 deste Relatório mostram o Caixa Livre voltando
a níveis satisfatórios, Liquidez de Curto Prazo mais apertada, boa qualidade da Carteira de
Crédito, mas Índice de Inadimplência crescente e Rentabilidade Patrimonial em queda. Por
outro lado, os indicadores de Alavancagem permanecem em níveis satisfatórios,
particularmente o Índice de Basileia que fechou o período em 15,3%.
JANEIRO DE 2010
REFERENTE AOS DADOS
CONTÁBEIIS DO TERCEIRO
TRIMESTRE DE 2009
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EVOLUÇÃO DO ÍNDICE DE BASILEIA - %
30
25
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ou mais áreas com fragilidades,
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superá-las no curto prazo. As
instituições classificadas nesta
faixa estão mais vulneráveis a
mudanças adversas das
condições econômicas e
regulatórias do que aquelas das
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fragilidades, com
do
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condições,
entanto, de
superá-las no
prazo.
acontecimentos
quecurto
envolveram
a
As instituições
instituição
financeira no trimestre
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são
avaliados, assim como suas
estão mais vulneráveis a
demonstrações
financeiras parciais,
mudanças adversas
das
de
forma a servirem
de base para
condições
econômicas
e
regulatórias
que da
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CONTÁBEIIS DO TERCEIRO
TRIMESTRE DE 2009
20
15
10
5
0
MAR.08
JUN.08
SET.08
DEZ.08
MAR.09
JUN.09
SET.09
EVENTO SUBSEQUENTE
No dia 19.nov.09 o Jornal Valor Econômico publicou rerportagem da qual extraímos os
seguintes trechos:
“Apontado como o segundo maior devedor do Banco Santos, o Banco Cruzeiro do Sul
responde na Justiça por uma ação de indenização de R$ 206 milhões, em que é acusado,
junto com seus controladores e uma segunda empresa da qual seus acionistas são
proprietários, de desvio de recursos da instituição do ex-banqueiro Edemar Cid Ferreira e
lavagem de dinheiro.
O processo, aberto no ano passado contra o Banco Cruzeiro do Sul, seus controladores
Luis Felippe Indio da Costa e Luis Octavio Azeredo Lopes Indio da Costa e a empresa
BCS Asset Management, com sede em Montevidéu, no Uruguai, baseia-se em informações
do Banco Central apresentadas no relatório de encerramento da comissão de inquérito que
apurou as causas da quebra do Banco Santos e a situação do caixa da instituição. A comissão
foi nomeada em 24.nov.04, 12 dias após a intervenção do BC no Santos.
Luis Octavio Indio da Costa, em entrevista ao Valor, afirmou que jamais recebeu recursos,
direta ou indiretamente, do Banco Santos ou de empresas ligadas a ele.
O relatório do BC aponta várias empresas destinatárias de recursos provenientes das
empresas ligadas ao Banco Santos, entre elas a 5284 Investimentos. Constituída em
23.nov.99 com capital social de R$ 1 mil e apenas R$ 100 integralizados, a 5284 recebeu de
sete empresas ligadas ao Santos - de um total de 32 listadas pela comissão de inquérito do
BC - R$ 139,63 milhões no período entre 9.dez.03 e 27.jan.04. Segundo o relatório do BC,
os valores foram depositados numa conta da 5284 no Cruzeiro do Sul.
O mesmo relatório aponta que, de 8.dez.03 a 28.jan.04, a 5284 Investimentos repassou
R$ 149,10 milhões para a conta da empresa BCS Asset Management no Banco Itaú, por
meio de 24 transferências eletrônicas. A BCS tem sede na rua Gabriel Otero, número 6.462,
em Montevidéu, e segundo informações do processo é de propriedade de Luis Octavio
Azeredo Lopes Indio da Costa, que ocupa a vice-presidência do Banco Cruzeiro do Sul.
A ação foi ajuizada em 21.ago.08 para pedir o ressarcimento da massa falida pelos danos
causados ao Banco Santos, no valor de R$ 206 milhões, corrigidos a partir de cada
As informações utilizadas na realização deste rating são consideradas fidedignas, mas LFRating não pode garantir sua exatidão
e integridade. Todos os dados foram verificados quanto à consistência e coerência, mas a visita de due diligence não se constituiu em
uma auditoria local para confirmar a existência de ativos ou numerário declarados. Este rating, também, não se constitui em uma
recomendação de investimento, com as perdas e ganhos correndo por risco do aplicador.
Número seqüencial deste monitoramento: 2/5
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crédito, mas que possuem uma
ou mais áreas com fragilidades,
com condições, no entanto, de
superá-las no curto prazo. As
instituições classificadas nesta
faixa estão mais vulneráveis a
mudanças adversas das
condições econômicas e
regulatórias do que aquelas das
faixas superiores.inanceiros
regulares. O rating desta
faixa indica instituições
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O
monitoramento
rating dade
crédito, mas que possuem
LFRating
reflete um acompanhauma ou mais áreas com
mento
simplificado
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fragilidades, com
do
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os principais
condições,
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superá-las no
prazo.
acontecimentos
quecurto
envolveram
a
As instituições
instituição
financeira no trimestre
classificadas nesta faixa
são
avaliados, assim como suas
estão mais vulneráveis a
demonstrações
financeiras parciais,
mudanças adversas
das
de
forma a servirem
de base para
condições
econômicas
e
regulatórias
que da
manutenção
ou do
modificação
aquelas
dasnofaixas
nota
atribuída
último Relatório.
superiores.
Analistas
Joel Sant’Ana Junior
(55) 21-2210-2152
[email protected]
CRUZEIRO DO SUL
BANCO CRUZEIRO DO SUL S.A.
desembolso e acrescidos de juros, honorários advocatícios e demais ônus processuais.
Procurado pelo Valor, o administrador da massa falida, Vânio Aguiar, informou que não
se manifestaria. No processo, a defesa da massa pede que o juiz determine segredo de
Justiça ao processo. O pedido ainda não foi avaliado.
Por meio de sua assessoria de imprensa, o BC informou que não pode, por dever de
sigilo, informar a respeito de fiscalizações realizadas, em andamento ou a realizar em uma
instituição específica, e que todas são fiscalizadas periodicamente.
O vice-presidente do Banco Cruzeiro do Sul, Luis Octavio Azeredo Lopes Indio da Costa,
um dos quatro réus do processo aberto pela massa falida do Banco Santos, contesta a
alegação de que tem uma dívida de R$ 206 milhões com a instituição. Segundo ele, o
Cruzeiro do Sul não é devedor da massa falida e não pode ser apontado como tal.
Em entrevista ao Valor, Luis Octavio Indio da Costa afirma que foi dono da BCS Asset
Management até 2005, quando a vendeu no Uruguai. Mas diz que a empresa não tinha
qualquer ligação com o Banco Cruzeiro do Sul. Afirma que durante o período em que
esteve à frente da BCS a empresa “jamais recebeu, direta ou indiretamente, recursos do
Banco Santos ou de empresas ligadas à instituição de Cid Ferreira”.
Desde que a intervenção do Banco Central (BC) no Banco Santos se transformou em um
processo judicial de falência, em 20.set.05, a massa falida da instituição tenta cobrar os
devedores para fazer frente à dívida de R$ 3,19 bilhões, em valores corrigidos, com seus
credores. Vários escritórios de advocacia foram contratados para ingressar com ações judiciais,
em nome da massa falida, para fazer a cobrança judicial das dívidas.”
Essa notícia gerou um Fato Relevante e no mesmo dia, 19.nov.09, o BCSul, através de
mensagem publicada em seu site e assinada pelo Sr. Luis Felippe Indio da Costa, comunicou
ao mercado que, “a respeito da matéria hoje veiculada no jornal Valor Econômico informamos
que se trata de ação de indenização proposta em set.08 contra o BCSul, seus Diretores e
acionistas Luis Felippe Indio da Costa e Luis Octavio Indio da Costa e a empresa BCS Asset
Management S.A.. Essa ação ainda não foi sequer contestada judicialmente, o que deverá ser
feito em momento adequado. A ação carece de fundamento segundo a opinião dos advogados
contratados.
Demais esclarecimentos estão prestados na própria entrevista do Diretor Luis Octavio Indio
da Costa constante na mesma edição do jornal citado.”
Para este monitoramento, LFRating não considerou este fato por absoluta falta de condições
de avaliá-lo corretamente. No entanto, estaremos empenhados, no menor espaço de tempo
possível, a incorporar os riscos dessa ação, se houverem, no rating do Banco.
Julio Flavio Souza Lima
(55) 21-2210-2152
[email protected]
JANEIRO DE 2010
REFERENTE AOS DADOS
CONTÁBEIIS DO TERCEIRO
TRIMESTRE DE 2009
As informações utilizadas na realização deste rating são consideradas fidedignas, mas LFRating não pode garantir sua exatidão
e integridade. Todos os dados foram verificados quanto à consistência e coerência, mas a visita de due diligence não se constituiu em
uma auditoria local para confirmar a existência de ativos ou numerário declarados. Este rating, também, não se constitui em uma
recomendação de investimento, com as perdas e ganhos correndo por risco do aplicador.
Número seqüencial deste monitoramento: 2/5
7/12
CRUZEIRO DO SUL
BANCO CRUZEIRO DO SUL S/A
ESTRUTURA PATRIMONIAL
R$
TOTAL DE ATIVOS
DISPONIBILIDADES
30.SET.09
31.DEZ.08
30.SET.08
31.DEZ.07
30.SET.07
31.DEZ.06
7.342.986.681
6.060.362.910
5.575.971.565
4.325.752.518
3.944.681.111
2.117.545.816
96.396.072
23.046.495
7.642.633
2.805.375
920.833
1.027.616
347.549.900
488.315.681
354.511.875
175.849.595
118.365.141
28.693.829
280.101.427
410.078.813
3.498.952
40.015.675
0
9.002.018
67.448.474
78.236.868
351.012.923
135.833.921
118.365.141
19.691.811
3.748.869.301
3.587.298.429
3.908.685.247
3.344.916.200
3.138.972.253
1.615.414.999
Operações Compromissadas
130.409.475
157.177.080
259.539.736
159.007.889
380.227.292
40.652.776
Títulos de Renda Fixa - Carteira Própria
139.781.856
77.776.907
26.450.307
177.804.624
228.506.250
347.317.808
5.040.254
114.710
88.524.433
174.759.005
60.477.543
15.299.334
3.281.436.039
3.111.646.803
3.412.837.011
2.772.967.552
2.386.562.226
1.105.414.824
33.634.637
200.923.172
87.892.076
16.325.301
17.576.193
16.047.736
3.337.722
580.636
3.309.357
16.933.011
2.564.817
383.519
1.857.725.886
1.141.511.608
756.662.583
502.459.537
407.197.841
217.581.163
1.893.192.381
1.167.735.774
786.614.313
517.121.096
418.156.424
223.209.530
APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS
Aplicações em Mercado Aberto
Aplicações em CDI
TÍTULOS E DERIVATIVOS
Títulos de Renda Variável - Carteira Própria
Fundos de Investimentos
Instrumentos Financeiros Derivativos
RELAÇÕES ENTRE BANCOS E AGÊNCIAS
OPERAÇÕES DE CRÉDITO E LEASING
Empréstimos e Títulos Descontados
0
0
0
0
34.226
34.226
(35.466.495)
(26.224.167)
(29.951.730)
(14.661.558)
(10.992.809)
(5.662.593)
1.074.028.411
665.332.776
279.304.869
188.989.131
173.208.708
137.507.676
121.498.693
71.452.070
21.808.598
20.626.105
15.675.226
26.934.471
93.580.696
82.825.215
244.046.403
73.173.564
87.776.291
90.002.544
TOTAL DE PASSIVOS
7.342.986.681
6.060.362.910
5.575.971.566
4.325.752.518
3.944.681.111
2.117.545.816
DEPÓSITOS TOTAIS
3.129.313.498
2.149.705.286
2.252.721.152
1.564.179.231
1.261.803.914
659.068.566
8.737.876
18.518.333
26.821.836
12.701.099
20.970.200
15.265.007
188.930.326
331.558.306
888.182.243
207.048.670
131.386.266
68.099.598
2.928.787.940
1.796.598.684
1.308.977.232
1.342.871.993
1.106.808.600
574.855.917
128.909.432
154.474.296
254.683.297
156.154.439
375.603.235
39.299.858
128.909.432
154.474.296
254.683.297
156.154.439
375.603.235
39.299.858
0
0
0
0
0
0
906.335.207
1.183.502.490
1.076.069.094
724.528.931
757.178.613
885.081.359
Financiamentos
Provisão para Créditos em Atraso
OUTROS CRÉDITOS
OUTROS VALORES E BENS
ATIVO PERMANENTE
Depósitos à Vista
Depósitos Interfinanceiros
Depósitos a Prazo
CAPTAÇÕES NO MERCADO ABERTO
Carteira Própria
Carteira de Terceiros
REC. ACEITES CAMBIAIS E DEBÊNTURES
OBRIGAÇÕES EMPRÉSTIMOS E REPASSES
DERIVATIVOS
OUTRAS OBRIGAÇÕES
RESULTADO EXERCÍCIOS FUTUROS
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital Social
Lucros Acumulados
Coobrigações e Riscos por Garantias Prestadas
Créditos em Write Off
0
0
0
0
0
0
52.723.193
45.700.872
142.960.994
166.293.985
161.549.829
31.854.363
2.079.526.704
1.392.196.246
531.548.491
632.610.141
449.271.998
240.080.186
2.586.424
2.780.001
586.047
2.261.526
2.258.099
99.968
1.042.530.699
1.132.003.719
1.316.794.526
1.079.724.264
935.718.674
262.061.195
769.195.785
769.195.785
817.673.085
774.045.785
774.045.785
190.138.446
(7.252.529)
140.021.178
227.182.750
197.920.703
112.454.127
48.184.202
419.404.698
1.076.037.908
721.444.524
910.453.690
817.154.588
563.749.233
31.541.051
21.340.623
19.798.624
11.932.952
5.988.320
4.606.173
8/12
CRUZEIRO DO SUL
BANCO CRUZEIRO DO SUL S/A
DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS
R$
RECEITAS DA ATIVIDADE FINANCEIRA
JAN-SET/09 JAN-DEZ/08 JAN-SET/08 JAN-DEZ/07 JAN-SET/07 JAN-DEZ/06
926.265.469 2.097.436.982 1.308.235.202 1.173.601.514
876.318.611
802.760.267
RECEITAS DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO
CRÉDITOS RECUPERADOS
139.620.050
693.169.720
639.379.688
678.590.073
536.022.910
393.664.587
941.861
149.701
142.922
69.024
45.946
172.431
RECEITAS DE TESOURARIA
618.121.493 1.404.523.133
668.687.413
494.942.417
340.249.755
408.923.249
GANHOS COM TÍTULOS E DERIVATIVOS
583.319.038 1.369.517.919
641.813.195
479.184.430
328.510.352
386.445.339
DESPESAS DA ATIVIDADE FINANCEIRA
(769.234.601) (1.234.778.447) (648.889.727) (732.206.118) (599.164.457) (550.719.684)
DESPESAS DE CAPTAÇÃO - DEPÓSITOS
(287.040.327) (765.258.572) (250.495.046) (361.298.496) (298.231.451) (309.564.619)
DESPESAS DE CAPTAÇÃO - EMPRÉSTIMOS
0
(6.521)
(6.521)
0
0
(117.682)
PERDAS COM TÍTULOS E DERIVATIVOS
(451.343.972) (448.160.752) (374.471.601) (357.400.068) (292.636.539) (226.809.379)
PROVISÃO PARA CRELI
(30.850.301)
(21.352.602)
(23.916.559)
(13.507.554)
(8.296.467)
(14.228.005)
RESULTADO DA ATIVIDADE FINANCEIRA 157.030.868
862.658.535
659.345.475
441.395.397
277.154.154
252.040.583
DESPESAS TRIBUTÁRIAS
(17.846.771)
(25.845.380)
(19.483.604)
(20.736.630)
(16.045.571)
(26.408.121)
RESULTADO DE PARTICIPAÇÕES
2.905.672
3.327.277
4.775.190
(910.799)
1.452.731
6.686.312
RECEITAS DE SERVIÇOS
25.232.422
33.477.182
25.675.304
33.876.465
25.626.194
22.888.507
DESPESAS DE CUSTEIO
OUTROS RESULTADOS OPERACIONAIS
OUTROS RESULTADOS NÃO OPERACIONAIS
(196.608.403) (246.278.786) (184.233.932) (237.904.933) (172.923.292) (145.109.158)
60.137.504
(11.381)
(324.632.849) (241.988.970)
3.450
3.330
123.310.462
26.945.050
(47.629.721)
7.811
3.510
(345.378)
(55.001.127)
(15.019.875)
PROVISÃO PARA IR E CS
(13.742.370) (121.067.429)
(99.379.052) (121.353.012)
PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS
(24.280.801)
(33.859.251)
(13.418.460)
(17.561.473)
(556.791)
(2.858.184)
LUCRO LÍQUIDO DO PERÍODO
(7.183.260)
147.782.749
131.295.282
200.123.289
86.654.858
44.244.965
LUCRO LÍQUIDO AJUSTADO
40.716.740
179.167.749
178.485.051
236.123.289
95.104.858
47.774.965
DEPRECIAÇÃO E AMORTIZAÇÃO - DRE
(4.811.514)
(6.057.240)
(4.445.904)
(6.526.828)
(2.651.915)
(2.152.459)
JUROS SOBRE O CAPITAL
(47.900.000)
(31.385.000)
(47.189.769)
(36.000.000)
(8.450.000)
(3.530.000)
9/12
CRUZEIRO DO SUL
BANCO CRUZEIRO DO SUL S/A
HIGHLIGHTS
SET.09
DEZ.08
SET.08
DEZ.07
SET.07
DEZ.06
CAPACIDADE DE PAGAMENTO
CAIXA LIVRE - R$ mil
494.717
376.889
(411.053)
324.170
276.884
343.220
47,5%
33,3%
-31,2%
30,0%
29,6%
131,0%
LIQUIDEZ DE CURTO PRAZO
0,30
0,38
0,27
0,29
0,34
0,64
SOLVÊNCIA
1,15
1,21
1,25
1,31
1,28
1,09
GERAÇÃO DE CAIXA - R$ mil
40.970
3.899
29.663
145.919
66.063
18.124
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
34,5%
27,0%
73,6%
75,3%
78,7%
65,4%
MARGEM FINANCEIRA - R$ mil
59.138
239.240
335.027
377.583
207.984
217.732
CAIXA LIVRE EM RELAÇÃO AO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
QUALIDADE DO CRÉDITO
QUALIDADE DA CARTEIRA
8,57
8,98
7,27
7,52
7,37
7,87
INADIMPLÊNCIA CONTÁBIL SOBRE OPERAÇÕES DE CRÉDITO
6,3%
2,1%
10,9%
7,5%
8,0%
4,1%
INADIMPLÊNCIA REAL SOBRE OPERAÇÕES DE CRÉDITO (1)
5,3%
1,1%
6,0%
2,8%
2,8%
1,2%
INADIMPLÊNCIA TOTAL SOBRE PATRIMÔNIO LÍQUIDO
11,5%
2,2%
6,5%
3,6%
3,6%
3,6%
PROVISÃO/INADIMPLÊNCIA
35,1%
108,1%
35,1%
41,6%
46,0%
83,9%
RENTABILIDADE ÚLTIMOS 12 MESES - ROE
3,1%
16,6%
34,1%
90,1%
59,3%
29,1%
RENTABILIDADE ÚLTIMOS 12 MESES - ROA
0,6%
3,5%
6,7%
7,3%
3,9%
2,1%
SPREAD MÉDIO
-0,5%
1,1%
1,9%
1,8%
1,3%
3,4%
ATIVOS QUE GERAM JUROS EM RELAÇÃO AO ATIVO TOTAL
81,1%
86,1%
90,0%
93,0%
92,9%
87,9%
PASSIVOS QUE PAGAM JUROS EM RELAÇÃO AO PASSIVO TOTAL
57,3%
57,9%
65,8%
60,0%
64,2%
75,5%
0,89
0,48
0,46
0,44
0,58
0,74
OPERAÇÕES DE CRÉDITO POR UNIDADE DE PRODUÇÃO
309.621
126.835
84.074
83.743
203.599
108.791
DEPÓSITOS POR UNIDADE DE PRODUÇÃO
521.552
238.856
250.302
260.697
630.902
329.534
LUCRO LÍQUIDO POR UNIDADE DE PRODUÇÃO (*)
6.555
76
3.118
23.503
32.518
8.419
OPERAÇÕES DE CRÉDITO POR FUNCIONÁRIO
3.076
1.922
1.123
872
740
382
DEPÓSITOS POR FUNCIONÁRIO
5.181
3.619
3.342
2.716
2.294
1.158
LUCRO LÍQUIDO POR FUNCIONÁRIO (*)
65,12
1,15
41,63
244,82
118,25
29,59
DOS PASSIVOS SOBRE O PATRIMÔNIO LÍQUIDO
6,04
4,35
3,23
3,01
3,22
7,08
DA CARTEIRA DE CRÉDITO SOBRE O PATRIMÔNIO LÍQUIDO
1,78
1,01
0,57
0,47
0,44
0,83
DO IMOBILIZADO SOBRE O PATRIMÔNIO LÍQUIDO
0,09
0,07
0,19
0,07
0,09
0,34
DO TOTAL RECURSOS EXTERNOS SOBRE O PATRIMÔNIO LÍQUIDO
0,87
1,05
0,84
0,67
0,81
3,38
15,3%
20,4%
23,3%
30,0%
27,7%
15,7%
793.363
956.550
1.250.704
1.023.171
892.954
221.281
RENTABILIDADE - %
EFICIÊNCIA - R$ mil (exceto Índice )
ÍNDICE DE EFICIÊNCIA
ALAVANCAGEM
ÍNDICE DE RISCO BASEADO EM ATIVOS - RBA - BASILÉIA
PATRIMÔNIO LÍQUIDO REAL - R$ mil (**)
(*) Lucro Líquido Trimestral Ajustado
(**) Ajustado por despesas diferidas, ágios e deságios, créditos tributários e excesso de provisionamento
(1) inclui créditos cedidos com coobrigação
10/12
MONITORAMENTO DE RATING
Rua Araújo Porto Alegre, 36/8 parte
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: (55) 21-2210-2152
Fax: (55) 21-2240-2828
e-mail: [email protected]
A
As instituições financeiras
classificadas nesta faixa o
fAs instituições financeiras
classificadas nesta faixa
oferecem boa segurança para
honrar compromissos
financeiros regulares. O rating
desta faixa indica instituições
com adequada política de
crédito, mas que possuem uma
ou mais áreas com fragilidades,
com condições, no entanto, de
superá-las no curto prazo. As
instituições classificadas nesta
faixa estão mais vulneráveis a
mudanças adversas das
condições econômicas e
regulatórias do que aquelas das
faixas superiores.inanceiros
regulares. O rating desta
faixa indica instituições
com
adequadadepolítica
O
monitoramento
rating dade
crédito, mas que possuem
LFRating
reflete um acompanhauma ou mais áreas com
mento
simplificado
das atividades
fragilidades, com
do
banco, ondeno
os principais
condições,
entanto, de
superá-las no
prazo.
acontecimentos
quecurto
envolveram
a
As instituições
instituição
financeira no trimestre
classificadas nesta faixa
são
avaliados, assim como suas
estão mais vulneráveis a
demonstrações
financeiras parciais,
mudanças adversas
das
de
forma a servirem
de base para
condições
econômicas
e
regulatórias
que da
manutenção
ou do
modificação
aquelas
dasnofaixas
nota
atribuída
último Relatório.
superiores.
Analistas
Joel Sant’Ana Junior
(55) 21-2210-2152
[email protected]
Julio Flavio Souza Lima
(55) 21-2210-2152
[email protected]
JANEIRO DE 2010
REFERENTE AOS DADOS
CONTÁBEIIS DO TERCEIRO
TRIMESTRE DE 2009
CRUZEIRO DO SUL
BANCO CRUZEIRO DO SUL S.A.
INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS DO AVALIADOR - LFRating
LFRating foi criada em 2002 como complemento dos serviços de avaliação de instituições
financeiras e não financeiras que a Lopes Filho & Associados já realizava há 26 anos. É
formada por profissionais de elevada experiência em avaliação corporativa, que uniram seus
conhecimentos para prover o mercado brasileiro de serviços de análise de risco de todas as
modalidades, baseados em três princípios fundamentais.
· Independência entre o processo e o objeto de classificação;
· Transparência dos fundamentos da classificação; e
· Capacidade técnica e ética irreprovável de todos os envolvidos na classificação.
LFRating produz ratings de emissões de empresas nacionais, utilizando-se da expertise de
seus analistas e de uma cultura formada ao longo de 32 anos em trabalhos de análises e
avaliações de empresas, bancos e fundos de investimentos para os mais diversos propósitos.
Um rating emitido por LFRating é o resultado de uma criteriosa análise que envolve:
· uma definição precisa dos riscos envolvidos no objeto avaliado;
· a análise detalhada de uma extensa gama de informações estruturais, estratégicas e
econômico- financeiras;
· um pormenorizado trabalho de due diligence, incluindo abrangente entrevista com os
dirigentes e responsáveis pela emissão e pela administração das garantias; e
· um capacitado comitê de avaliação que definirá o rating adequado para expressar o
entendimento da LFRating sobre o risco de crédito do avaliado.
A equipe de análise é especializada e formada por:
Cristina Meyer (empresas e títulos)
Flávia da Silva Alves de Marins (cooperativas)
Graça Paiva (empresas e títulos)
Gustavo Barros de Souza Bandeira (bancos)
Helio Darwich (bancos)
Hugo Azevedo (títulos)
João Batista Simões (empresas e títulos)
Joel Sant'Ana Junior (empresas, títulos, fundos e cooperativas)
José Luiz Marquez da Silva (empresas e títulos)
Julio Flávio Souza Lima (bancos)
Gabriela Miranda (títulos)
Michelle Pereira (empresas, títulos e fundos)
Rodrigo Pires (empresas, títulos e fundos)
Rubem Crusius (empresas e títulos)
O Comitê de Rating é presidido por Joel Sant’Ana Junior e formado por pelo menos dois
analistas envolvidos na avaliação em questão, além de dois outros componentes, no mínimo.
A escala utilizada para classificação de emissões diversas é baseada em nossa experiência e
ajustada ao longo do tempo por fatos concretos que alterem a estrutura do Sistema Financeiro
Nacional ou da Economia Brasileira.
As informações utilizadas na realização deste rating são consideradas fidedignas, mas LFRating não pode garantir sua exatidão
e integridade. Todos os dados foram verificados quanto à consistência e coerência, mas a visita de due diligence não se constituiu em
uma auditoria local para confirmar a existência de ativos ou numerário declarados. Este rating, também, não se constitui em uma
recomendação de investimento, com as perdas e ganhos correndo por risco do aplicador.
Número seqüencial deste monitoramento: 2/5
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MONITORAMENTO DE RATING
CRUZEIRO DO SUL
Rua Araújo Porto Alegre, 36/8 parte
Rio de Janeiro - RJ
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Fax: (55) 21-2240-2828
e-mail: [email protected]
A
As instituições financeiras
classificadas nesta faixa o
fAs instituições financeiras
classificadas nesta faixa
oferecem boa segurança para
honrar compromissos
financeiros regulares. O rating
desta faixa indica instituições
com adequada política de
crédito, mas que possuem uma
ou mais áreas com fragilidades,
com condições, no entanto, de
superá-las no curto prazo. As
instituições classificadas nesta
faixa estão mais vulneráveis a
mudanças adversas das
condições econômicas e
regulatórias do que aquelas das
faixas superiores.inanceiros
regulares. O rating desta
faixa indica instituições
com
adequadadepolítica
O
monitoramento
rating dade
crédito, mas que possuem
LFRating
reflete um acompanhauma ou mais áreas com
mento
simplificado
das atividades
fragilidades, com
do
banco, ondeno
os principais
condições,
entanto, de
superá-las no
prazo.
acontecimentos
quecurto
envolveram
a
As instituições
instituição
financeira no trimestre
classificadas nesta faixa
são
avaliados, assim como suas
estão mais vulneráveis a
demonstrações
financeiras parciais,
mudanças adversas
das
de
forma a servirem
de base para
condições
econômicas
e
regulatórias
que da
manutenção
ou do
modificação
aquelas
dasnofaixas
nota
atribuída
último Relatório.
superiores.
BANCO CRUZEIRO DO SUL S.A.
ESCALA DE CLASSIFICAÇÃO DE RATING – INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
NOTA
AAA
As instituições financeiras classificadas nesta faixa oferecem a mais alta segurança para
honrar compromissos financeiros regulares. O rating desta faixa indica instituições com
fortes bases patrimoniais, excelente política de crédito e histórico de resultados acima
da média da indústria financeira. Sua capacidade de geração de caixa é diferenciada e
não é seriamente afetada por mudanças nas condições econômicas e regulatórias possíveis
de serem previstas.
AA
As instituições financeiras classificadas nesta faixa oferecem alta segurança para honrar
compromissos financeiros regulares. O rating desta faixa indica instituições com saudável
política de crédito e sem problemas significativos. As instituições classificadas nesta
faixa, no entanto, estão mais vulneráveis a mudanças adversas das condições econômicas
e regulatórias do que aquelas da faixa superior.
A
As instituições financeiras classificadas nesta faixa oferecem boa segurança para honrar
compromissos financeiros regulares. O rating desta faixa indica instituições com adequada
política de crédito, mas que possuem uma ou mais áreas com fragilidades, com condições,
no entanto, de superá-las no curto prazo. As instituições classificadas nesta faixa estão
mais vulneráveis a mudanças adversas das condições econômicas e regulatórias do que
aquelas das faixas superiores.
BBB
As instituições financeiras classificadas nesta faixa oferecem moderada segurança para
honrar compromissos financeiros regulares. O rating desta faixa indica instituições que
possuem algumas áreas que precisam ser melhor desenvolvidas. Estas instituições, no
entanto, são consideradas capazes de fazê-lo no médio prazo, embora mudanças adversas
nas condições econômicas e regulatórias possam prejudicar sua capacidade de honrar
compromissos financeiros.
BB
As instituições financeiras classificadas nesta faixa apresentam perda de alguns fatores
de proteção financeira que podem resultar em inadequado nível de segurança para
honrar compromissos financeiros regulares. O rating desta faixa indica instituições que
dependem de mudanças favoráveis no ambiente econômico e regulatório que lhes permita
honrar compromissos de maneira periódica.
B
As instituições financeiras classificadas nesta faixa apresentam baixa capacidade para
honrar compromissos financeiros regulares. A capacidade de gerar caixa está seriamente
afetada por várias fragilidades em várias áreas. Ainda que estas instituições possam estar
honrando os compromissos nas datas pactuadas, a continuidade deste procedimento
depende grandemente de mudanças favoráveis nas condições econômicas e regulatórias,
além de algum suporte externo.
C
As instituições financeiras classificadas nesta faixa apresentam elevado risco de não
honrarem compromissos financeiros. O rating desta faixa indica instituições com muitos
sérios problemas e, a menos que algum suporte externo seja providenciado, elas não
terão capacidade de honrar os compromissos financeiros assumidos.
D
As instituições financeiras classificadas nesta faixa estão inadimplentes ou muito próximas
de não honrarem compromissos financeiros. O rating desta faixa indica instituições com
graves problemas de geração de caixa, exigindo imediato suporte externo de grande
capacidade financeira.
Analistas
Joel Sant’Ana Junior
(55) 21-2210-2152
[email protected]
Julio Flavio Souza Lima
(55) 21-2210-2152
[email protected]
JANEIRO DE 2010
REFERENTE AOS DADOS
CONTÁBEIIS DO TERCEIRO
TRIMESTRE DE 2009
CONCEITO - MOEDA NACIONAL
Obs.: Com o objetivo de diferenciar os bancos que apresentam diferenças sensíveis dentro do mesmo segmento de rating,
LFRating acrescenta sinais de + ou – ao lado de cada nota entre AA e B.
As informações utilizadas na realização deste rating são consideradas fidedignas, mas LFRating não pode garantir sua exatidão
e integridade. Todos os dados foram verificados quanto à consistência e coerência, mas a visita de due diligence não se constituiu em
uma auditoria local para confirmar a existência de ativos ou numerário declarados. Este rating, também, não se constitui em uma
recomendação de investimento, com as perdas e ganhos correndo por risco do aplicador.
Número seqüencial deste monitoramento: 2/5
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