Fontes de
Financiamento
Marta Delpoio
EMPRESAS
EVENTOS
ESPECIAIS
INDIVÍDUOS
FONTES DE
FINANCIAMENTO
INSTITUIÇÃO
RELIGIOSA
FUNDAÇÕES
GERAÇÃO
DE RENDA
GOVERNO
Indivíduos
Indivíduos

Potenciais doadores:

Homens

Idade entre 18 e 35 anos

Alto grau de escolaridade
Indivíduos

Doadores efetivos:

Mulheres

Idade superior a 44 anos

Alto grau de escolaridade

38% fazem doações somente em “ocasiões
especiais”

Saúde –78%
Fontes Institucionais
1. Agências internacionais
de financiamento

Instituições multilaterais de financiamento

Agências financiadoras bilaterais

ONGs do hemisfério norte

Outras
Instituições multilaterais de
financiamento

São instituições que proporcionam apoio
financeiro e assessoramento profissional em
atividades de desenvolvimento econômico e
social nos países em desenvolvimento

A expressão “bancos multilaterais de
desenvolvimento (BMDs) de modo geral se refere
ao Grupo do Banco Mundial e bancos regionais
de desenvolvimento
Instituições multilaterais de
financiamento

Critérios e diretrizes para financiamento de
grandes valores

A Organização das Nações Unidas (ONU), o
Banco Mundial e os bancos regionais de
desenvolvimento:

Fortalecimento Institucional

Programas e Projetos
Agências financiadoras bilaterais

Cooperação técnica internacional,
intermediados pelos escritórios ou as agências
de cada governo nos outros países.

Acordos assinados pelo Brasil em âmbito
internacional.

Financiamento bilateral com uma parceria não
governamental, para a operacionalização de
uma determinada atividade, mas não é comum.
ONGs do hemisfério norte

Promovem a defesa de seus interesses
nacionais, junto a "terceirização" da política e a
interferência desses grupos na política
internacional e no uso de fundos públicos.
ONGs do hemisfério norte

Treinamento, financiamento de projetos
pequenos e apoio a pessoas à margem da
sociedade em países em desenvolvimento.

Se dividem em dois grupos:

As grandes ONGs transnacionais, que têm
programas de captação de recursos e de
sensibilização em vários países do norte

Agências nacionais menores estabelecidas em um
só país.
Outras

Sindicatos e Associações profissionais têm
desenvolvido programas internacionais

Grupos filantrópicos com enfoque histórico no
atendimento a necessidades nacionais
ampliaram seus horizontes para atender
necessidades em outros países – grupos que
preferem trabalhar com, ou através de, um
grupo parceiro local no país em
desenvolvimento que os interessa.
2. Empresas


Internacionais
Nacionais
A maior parte das empresas não têm
como foco atividades de caráter social
por não ser sua principal atividade.
3. Fundações

Fundações de empresas

Fundações familiares

Fundações comunitárias
Fundações de empresas

Criadas pelas próprias empresas a fim de
atender às muitas solicitações de financiamento
recebidas todos o ano.

As fundações empresariais financiam grupos
envolvidos com o mercado-alvo da empresas e
causas que podem aprimorar sua imagem.

É ideal que o quadro diretor e os funcionários
das fundações sejam distintos da empresa.
Fundações familiares

Muitas vezes são uma ampliação dos interesses
filantrópicos de uma só pessoa.

São criadas por um indivíduo ou uma família
que transfere montantes generosos de dinheiro
para um fundo de legado.

A fundação faz doações com o rendimento
sobre o valor do legado para grupos
comunitários.
Fundações comunitárias

É a construção de um fundo permanente, um
patrimônio da comunidade na qual a fundação
está inserida.

Promotoras de ações importantes nas cidades
em que se estabeleceram.
Fundações comunitárias

Um doador individual doa uma grande quantia
de dinheiro para a fundação comunitária.

Investe-se o dinheiro e o rendimento do
investimento é distribuído de acordo com as
instruções do doador. O rendimento residual é
distribuído para atender as necessidades da
comunidade.
4. Instituições Locais

É uma fonte importante de recursos financeiros e
também de voluntários.

Sua composição e suas populações-alvo são muito
variadas (associações profissionais e comerciais, igrejas,
clubes sociais).

Algumas têm como objetivo principal arrecadar e
doar dinheiro. Para outras, a arrecadação e a
doação ocorrem paralelamente à atividade
principal da instituição.
5. Governos

Para muitas organizações, buscar financiamento
governamental não é considerado “captação de
recursos”, mas sim o financiamento de uma
atividade que é de interesse público mais amplo
como, Ex.: combate ao analfabetismo.

O acesso a recursos públicos varia de país a país.
Empresas
Vantagens
Parcerias
 Maior retorno
 Credibilidade e
visibilidade
 Estabelecem apoio
importante

Menor burocracia
 Maior divulgação
 Doações em
Espécie
 Decisões sobre
doações feitas ao
longo de um ano

Desafios






Clareza
Organização
Interesses afins
Relações públicas e
visibilidade podem
ser requisitados
Instabilidade
econômica
Acesso a quem
decide



Modernização
Fazem doações
principalmente para
organizações
convencionais na sua
área de marketing
Dificuldades em
parcerias para
entidades
desconhecidas
Motivação




Qualidade do
trabalho
Clareza e retorno
Marketing (imagem
positiva)
Criar selo de
qualidade


Melhoria no RH
Interesse próprio,
atividade pode
beneficiar direta ou
indiretamente a
empresa
Recursos
Indicações
 Sensibilização com
a causa
 Material de
divulgação
 Projetos bem
preparados

Conexões com a
gerência local da
empresa podem ser
úteis
 Indicações
 Conhecer a
empresa

Tipo de apoio
Recursos
financeiros em
espécie
 Parceria a nível de
trabalho
 Auxílio
organizacional

Projetos tem
visibilidade e não
são controversos
 Podem apoiar
eventos especiais

Indivíduos
Vantagens
Rede de doadores
 Agente
Multiplicador
 Atingidos pelo
coração
 Menos exigência/
mais envolvimento
 Causas ousadas

Maior flexibilidade
 Duração de longo
prazo
 Ampliação de
recursos
 Mais rápida a
resposta

Desafios




Garantir
continuidade
Valorizar o doador
Muito trabalho/
pouco retorno
Transformar o
doador em
contribuinte



Visitas X Recursos
Trabalho de formiga
Cultivar doadores
pode ser uma tarefa
que requer grande
investimento de
tempo e dinheiro até
dar resultados
Motivação
Desejo de
pertencer ao grupo
 Conhecimento da
população X
Envolvimento
 Conhecer os
resultados

Valorização
 Identificação com a
causa
 Desejo de ser parte
da visão da
organização

Recursos

Pessoal preparado

Visitas a doadores

Apoio adm., cartas, folhetos, telefonemas

Eventos

Tempo para construir e nutrir relações
Tipo de apoio

Verba

Horas gratuitas de profissionais

Material didático e de escritório

Divulgação do projeto

Apoio para aquisição patrimonial
Fundações
Vantagens
Apoiar e estimular
o desenv. dos
associados
 Marketing
institucional
 Credibilidade
 Doações são feitas
geralmente de uma
só vez

Necessário a
prestação de
contas
 Forma de
solicitação clara
 Via de acesso mais
clara
 Falam a mesma
língua

Desafios






Recursos humanos
capacitados
Projetos bem
elaborados
Eficácia
Objetivos iguais de
Fundações e Entidades
Duração do
financiamento
Poder de
convencimento





Projetos de geração de
renda
Poucas áreas de
prioridade
Criatividade
Freqüentemente são
difíceis de acessar
Fazem doações
principalmente para
organizações conhecidas
ou convencionais
Motivação
Garantia de um
bom trabalho
 Altruísmo como
razão de existência
 Legislação fiscal
requer certo nível
de desembolso

Montante financeiro
alto
 Promoção
 Mais serviços
oferecidos através
da Entidade

Recursos
Pessoas
capacitadas
 Bom projeto
 Material de apoio
 Referências a
idoneidade

Captador de
recursos
 Conexões com
equipe profissional
ou diretoria da
fundação podem
ser úteis

Tipo de apoio
Dinheiro (doação
combinada)
 Treinamento
 Acompanha o
projeto
 Dinheiro inicial
(seed money)

Financiamento para
projeto específico
 Apoio institucional
(pequenas
quantias)
 Em geral não
apoiam eventos
especiais

Governo
Vantagens
Fortalecimento do
trabalho
 Legitimação
 Consonância com
política social
pública

Garantia de verba
(convênio)
 Assessoria Técnica
 Marketing
institucional

Desafios
Vencer a
burocracia
 Sobreviver dentro
da política governo
 Diminuição da
verba

Falta de
compromisso
 Descontinuidade
dos programas
 Remanejamento de
Verbas destinadas
ao 3º setor

Motivação

Organização

Apoio “indireto” para conseguir outros
doadores

Estruturação

Desenvolvimento da Comunidade
Recursos

Pessoas adequadas

Administração organizada

Diretoria constituída de fato

Representabilidade

Documento Legalizado
Tipo de apoio

Técnico e financeiro

Elaboração de projetos
Geração de Renda
Vantagens
Autonomia
 Garantia
 Patrocínio de ag.
Financiadora
 Amortização do
investimento
 Podem ser
criativos

Continuidade
 Geração de
emprego
 Podem fortalecer os
vínculos com
doadores
 Geração de
Empregos

Desafios





Estudo de
viabilidade
Gerir o negócio
Capital inicial e de
giro
Legislação para
venda
Lidar com mito e
preconceito



Amortização do
investimento
Pode não ser
lucrativo em função
dos altos custos
administrativos
Pode ser arriscado
se não for bem
planejado
Motivação
Liberdade sem
regras
 Interesse
empreendedores
 Doação específica
a uma atividade
que irá se autosustentar

Não depender de
contratos
 As necessidades de
alguns serviços não
estão sendo
alcançadas

Recursos
Recursos humanos
adequados
 Capital inicial pode
ser necessário
 Planejamento
estratégico

Investimento inicial
 Uma equipe
profissional
bastante
especializada pode
ser necessária

Tipo de apoio

Recursos de agência financiadora

Apoio a programas e apoio institucional

Programa com forte apelo
Instituição Religiosa
Vantagens
Identificação com a
Instituição religiosa
 Projetos de longa
duração
 Apoio no custo
operacional

Credibilidade do
projeto
 Divulgação
 Também faz
contribuições em
espécie

Desafios
Identificar projetos
afins
 Interferência do
financiador
 Garantir a não
discriminação
religiosa
 Lidar com mitos

Freqüentemente
difíceis de acessar
 Processo de
solicitação
demorado e
algumas vezes
definido por
critérios políticos

Motivação
Identificação com a
causa
 Altruísmo
 Seu programa
ajuda-os a realizar
sua agenda
religiosa

Possibilidade de
mostrar coerência
entre Reflexão e
Ação
 Realização de uma
missão diacônica

Recursos

Projeto adequado

Conexão e contatos com lideranças da
instituição religiosa

Envolvimento com a comunidade
Tipo de apoio
Pode fornecer
apoio a projetos
específicos ou
apoio institucional
 Contribuições em
espécie

Apoio destinado a
necessidades
especiais
 Respaldo
 Recursos a longo
prazo

Eventos Especiais
Vantagens
Complemento de
orçamentos
 Aproximação com
a comunidade
 Banco de dados
 Visibilidade e
credibilidade
 Dinheiro solto

Marketing e
divulgação
 Podem ser criativos
e divertidos
 Vínculo com
doadores
 Concentração de
doadores em
potencial

Desafios



Obter recursos
materiais e humanos
Organização
Custos indiretos

(tempo da equipe
profissional e de
voluntários/ despesas
imprevistas) podem

ser significativos



Gasto X Retorno
Podem desperdiçar
muito dinheiro se não
forem bem planejados
Pouco retorno
Desgaste de pessoas
Custo alto
Motivação

Envolvimento com a causa e o evento

Multiplicação de novos contatos (futuros
doadores)
Recursos
Pessoas capacitadas
 Capital inicial é necessário
 Local
 Doações
 Planejamento
 Patrocínio
 Voluntários

Tipo de apoio

Espécie divulgação

Dinheiro

Mão de obra voluntária e de artistas

Apoio institucional

Necessidades especiais
Dicas e Sugestões
Empresas

“QI”

Tenha à mão uma lista de
necessidades para além
da doação em dinheiro
Prepare uma abordagem
que demonstre como seu
projeto vai ao encontro
dos objetivos da empresa





Projeto resumido (5
páginas)
Marque uma entrevista e
certifique-se de fazer uma
apresentação breve (15’ a
20’)
As doações muitas vezes
partem do comércio local,
da vizinhança
Apresente solicitações no
início do ano fiscal
Indivíduos

Desenvolva um jeito criativo de pedir

Tenha certeza, antes de iniciar, de que sua
lista de contatos está atualizada

Reconheça publicamente as doações
realizadas, a menos que peçam o
contrário
Fundações




Clareza dos objetivos
Não aos eventos
especiais
Boa apresentação e
elaboração
Evite linguagem
técnica que não seja
facilmente
compreendida



Associe o projeto a
valores e questões
comunitárias
Faça um projeto
pequeno (não mais de
10 páginas) com
encadernação simples
Peça apoio para 2 a 3
anos
Governo

Estabelecer diálogo - articulação

Recursos financeiros
Geração de Renda
Estudo de viabilidade antes de iniciar o
projeto
 Seja criativo e estratégico em relação à
geração de recursos próprios, considere
cuidadosamente as necessidades de
comunidade

Instituição Religiosa
Familiarize-se com
a estrutura e
hierarquia
 Busque
informações
através da
congregação local

Temas para
discussão com a
comunidade
 Procurar apoio de
Grupos Regulares
de Comunidade

Eventos Especiais




Estudo de viabilidade
Criação de comitê
Considere a relação
entre o evento e a
imagem e objetivos da
organização
Considere o
cronograma para
realização do evento
(faça uma lista de
tarefas)



Considere a
possibilidade de repetir
o evento e, se possível,
a sua institucionalização
Tenha cuidados com
eventos que possuem
um alto custo
Avalie seus esforços e
aprenda com seus erros
Cada situação da sua vida
profissional ou empresarial
representa uma oportunidade de
captação de recursos e de atração
de novos investimentos.
Bibliografia

Manual de Fundos Públicos – Controle social e
acesso aos recursos públicos – Editora Fundação
Petrópolis

Fundações, Associações e Entidades de Interesse
Social – Aspectos jurídicos, administrativos,
contábeis, trabalhistas e tributários – 6ª edição –
Editora Brasília Jurídica

Sites: Gife, Ethos, Abong, setor3, patrolink,
ABCR-Captadores
Bibliografia

CRUZ, Celia e ESTRAVIZ, Marcelo. Captação de
Diferentes Recursos para Organizações Sem Fins
Lucrativos. Editora Global.

NORIEGA, Maria Elena e MURRAY, Milton. Apoio
Financeiro: Como Conseguir. Editora TextoNovo.

AZEVEDO, Tasso Rezende. Buscando recursos para
seus projetos. TextoNovo 1998.

LANDIM, Leilah; BERES, Neide. As organizações sem
fins lucrativos no Brasil: ocupação, despesas e recursos –
Nau Editora.
Bibliografia

PEREIRA, Custódio. Captação de recursos, Fund Raising
– Ed. Mackenzie.

NANUS, Burt. Liderança para o Terceiro Setor:
Estratégias de sucesso para organizações sem fins
lucrativos, São Paulo, 2000.

FREUND, Tomas. A Relação Entre Voluntários e
Profissionais Numa Organização do Terceiro Setor: Existe
Um Duplo Comando?, Revista Integração/ FGV, São
Paulo, 2006.
Obrigada!
Marta Delpoio
11 9900-4543
[email protected]
Download

Clique aqui para efetuar o do arquivo