Administração Biênio 2008/2009 Des. ARMÍNIO JOSÉ ABREU LIMA DA ROSA Presidente Des. ROQUE MIGUEL FANK 1º Vice-Presidente Des. JORGE LUÍS DALL'AGNOL 2º Vice-Presidente Des. LUIZ ARI AZAMBUJA RAMOS 3º Vice-Presidente Des. LUIZ FELIPE BRASIL SANTOS Corregedor-Geral I - I N T R O D U Ç Ã O “A questão, em outro modo de dizer é a seguinte: por que no Brasil, que, sem dúvida alguma, tem o melhor texto constitucional sobre o meio ambiente, que possui uma boa legislação infraconstitucional na matéria, que conta com um dos mais avançados sistemas de acesso coletivo à Justiça do Mundo, ainda não se consegue, em muitas áreas, um cumprimento razoável das normas de proteção ambiental?” (MILARÉ, Edis. Direito do meio ambiente: doutrina, jurisprudência, glossário. 3 ed. São Paulo, RT, 2004). O homem nasce inserido em um meio ambiente1, com ele interage numa simbiose indissolúvel. Ninguém ousaria afirmar que o homem poderia viver sem um meio propício ao seu desenvolvimento. Bobbio (1992), ao referir-se aos direitos de terceira geração, deixa transparecer a dificuldade de delimitação da relação homem-ambiente, conforme suas próprias palavras: “Ao lado dos direitos sociais, que foram os chamados direitos de segunda geração, emergiram hoje os chamados direitos de terceira geração, que constituem uma categoria, para dizer a verdade, ainda excessivamente heterogênea e vaga, o que nos impede de compreender do que efetivamente se trata. O mais importante deles é o reivindicado pelos movimentos ecológicos: o direito de viver num ambiente não poluído.” Toshio Mukai, referindo-se às concepções (criativista ou materialista) diametralmente opostas, que pode o homem adotar em face dos bens da natureza, aos quais ele chama de bens da Criação, afirma que, da adoção de uma ou de outra posição, irá resultar o comportamento do homem no seu meio, conservando-o ou levando-o à destruição, o que, mais uma vez leva à conclusão da dificuldade na obtenção da eficácia do direito ambiental. O presente trabalho visa, a partir do questionamento apresentado no primeiro parágrafo, obter a resposta (ou uma resposta possível), dentro da perspectiva do serviço público, em especial do Poder Judiciário, com atitudes concretas, através da introdução de um programa de gestão ambiental que, por certo não é uma solução, mas um caminho para minimizar os impactos ambientais que toda e qualquer atividade humana (o ato do simples respirar, por exemplo) provoca no meio ambiente. 1 3 Conforme José Afonso da Silva, “Direito ambiental constitucional”, p. 21, o conceito de meio ambiente envolve a consideração de três aspectos: “I - meio ambiente artificial, constituído pelo espaço urbano construído consubstanciado no conjunto de edificações (espaço urbano fechado) e dos equipamentos públicos (ruas, praças, áreas verdes, espaços livres em geral: espaço urbano aberto); II - meio ambiente cultural, integrado pelo patrimônio histórico, artístico, arqueológico, paisagístico, turístico, que, embora artificial, em regra como obra do Homem, difere do anterior (que também é cultural) pelo sentido de valor especial que adquiriu ou de que se impregnou; III - meio ambiente natural ou físico, constituído pelo solo, a água, o ar atmosférico, a fauna, a flora, enfim, pela interação dos seres vivos e seu meio, onde se dá a correlação recíproca entre as espécies e as relações destas com o ambiente físico que ocupam.” A busca de procedimentos gerenciais ambientalmente corretos e de responsabilidade social é ínsita à finalidade do Poder Judiciário, que transcende os limites do impor a observância da lei aos demais, se não o fizer dentro da própria Instituição. OBJETIVOS DA GESTÃO AMBIENTAL O QUE DIZ A NORMA NBR-ISO 14.001 Objetivos da gestão ambiental implementar, manter e aprimorar um sistema de gestão ambiental; assegurar-se de sua conformidade com sua política ambiental definida; l demonstrar tal conformidade a terceiros; l buscar certificação/registro do seu sistema de gestão ambiental por uma organização externa; l realizar uma auto-avaliação e emitir auto-declaração de conformidade com esta Norma. l l PRINCÍPIOS E ELEMENTOS DE UM SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL Princípios e elementos de um SGA O QUE DIZ A NORMA NBR-ISO 14.004 Comprometimento e política - é recomendado que uma organização defina sua política ambiental e assegure o comprometimento com o seu SGA. Planejamento - é recomendado que uma organização formule um plano para cumprir sua política ambiental. Implementação - para uma efetiva implementação, é recomendado que uma organização desenvolva a capacitação e os mecanismos de apoio necessários para atender sua política, seus objetivos e metas ambientais. Medição e avaliação - é recomendado que uma organização mensure, monitore e avalie seu desempenho ambiental. Análise crítica e melhoria - é recomendado que uma organização analise criticamente e aperfeiçoe continuamente seu sistema de gestão ambiental, com o objetivo de aprimorar seu desempenho ambiental global. Abrangência da avaliação ambiental inicial Identificação dos requisitos legais e regulamentares. Identificação 4 dos aspectos ambientais de suas atividades, produtos ou serviços, de modo a determinar aqueles que têm ou possam ter impactos ambientais significativos e impliquem em responsabilidade civil. Avaliação do desempenho em relação a critérios internos pertinentes, padrões externos, regulamentos, código de prática, princípios e diretrizes. Práticas e procedimentos de gestão ambiental existentes. O QUE DIZ A NORMA NBR-ISO 14.004 Identificação de políticas e procedimentos existentes relativos às atividades de aquisição e contratação. Informações resultantes da investigação de incidentes anteriores, envolvendo não conformidades. Oportunidades de vantagens competitivas. Os pontos de vista das partes interessadas. Funções ou atividades de outros sistemas organizacionais que possam facilitar ou prejudicar o desempenho ambiental. O QUE DIZ A NORMA NBR-ISO 14.001 COMPROMETIMENTO E POLÍTICA AMBIENTAL 5 Política Ambiental A alta administração deve definir a política ambiental da organização e assegurar que ela: l Seja apropriada à natureza, escala e impactos ambientais de suas atividades; l Inclua o comprometimento com a melhoria contínua e com a prevenção da poluição; l Inclua o comprometimento com o atendimento à legislação e normas ambientais aplicáveis e demais requisitos subscritos pela organização; l Forneça a estrutura para o estabelecimento e revisão dos objetivos e metas ambientais; l Seja documentada, implementada, mantida e comunicada a todos os empregados; l Esteja disponível para o público. ROTEIRO PARA UM SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL AÇÕES RECOMENDADAS ETAPAS Designar um representante da alta administração para liderar os trabalhos. lIniciar treinamento interno de pessoal para gestão ambiental. lEstabelecer meios para a documentação do SGA. l Designar equipe e coordenador para gerenciar a implantação Fazer uma avaliação ambiental inicial. Examinar a existência de um SGA, ou procedimentos correlatos como p. ex.: segurança e saúde dos trabalhadores, prevenção de riscos. l Fazer uma avaliação de conformidade de toda a legislação ambiental pertinente. l Levantar exigências ambientais de clientes. l l Fazer auto-avaliação da organização Definir a política ambiental l l l Elaborar o plano de ação Redigir a política ambiental da organização Redigir a documentação básica do SGA Fazer um plano de implementação, por escrito, considerando: o que, onde, quando, como, responsável, recursos humanos e financeiros necessários. Revisar e incorporar procedimentos (manuais) isolados existentes, p. ex.: saúde e segurança dos trabalhadores. l Definir o fluxo de encaminhamento do Manual. l Testar a eficiência do fluxo, inclusive o acesso. l Estabelecer prazos e formas de revisão. l Submeter à aprovação da comissão coordenadora. l Elaborar um manual de gestão ambiental Elaborar instruções operativas Revisão e análise Estabelecer plano emergencial para áreas de risco. l Elaborar instruções para processos operativos. l l l Fazer avaliação de pontos fortes e fracos. Fazer avaliação ou reavaliação de desempenho ambiental. l Preparar plano e/ou procedimentos específicos para a melhoria contínua. l l Plano de ação de melhoria 6 Auditoria interna. Auditoria externa. I I - D O P R O J E T O SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL PARA O PODER JUDICIÁRIO JUS-SGA 1 OBJETIVOS a) Educação ambiental, conscientizando (através de cursos, palestras, seminários, exposições, oficinas, etc), Magistrados, Servidores, Estagiários e outros prestadores de serviços terceirizados e também os usuários do sistema de justiça, da necessidade de adoção de práticas ambientalmente adequadas; b) Estabelecimento de práticas e meios de ação que visem a redução do uso dos insumos, o reaproveitamento de sobras e o encaminhamento para a reciclagem daquilo que não puder ser reaproveitado nas próprias unidades. c) Descarte adequado de resíduos produzidos diariamente, através da adequada separação dos resíduos para a coleta seletiva e o encaminhamento às instituições que utilizem os descartes com finalidade social; d) Adoção de práticas que gerem economia dos recursos públicos. 2 METAS a) Manter todos os recursos humanos permanentemente treinados atualizados relativamente ao desenvolvimento do programa ambiental da instituição, visando evitar o retrocesso; b) Reduzir o impacto ambiental dos resíduos produzidos nas unidades diversas que compõem a instituição; c) Reduzir o consumo dos insumos (material de expediente, água e energia). 7 3 ETAPAS Adotando as regras contidas nas Normas IS0 14.000, considerando as etapas necessárias para implementação de um Sistema de Gestão Ambiental para o Poder Judiciário, estabeleceu-se o seguinte cronograma: ETAPAS AÇÕES Designação Coordenador de âmbito Geral A Alta Administração do TJ indicará Vice-Presidente para ser o GESTOR GERAL (GG) Designação Coordenador Central A Corregedoria-Geral indicará JuizCorregedor para ser o Coordenador Central (CC) Designação Juiz Auxiliar do Coordenador Central A Corregedoria-Geral indicará Juiz de Direito (um ou mais da Capital ou interior) para auxiliar (Gestor Auxiliar-GA) na comunicação das EGLs com o Coordenador Central } Até Formação das Equipes Gestoras Locais Os Juízes Diretores de Foro de todas as Comarcas e os Chefes de Setores organizarão a formação das Equipes Gestoras Locais (EGL), que devem ter um Servidor Coordenador (SC) Órgão Executor Centro de irradiação das ações e centralizador das informações/resultados/alterações necessárias - ECOJUS Avaliação Organizacional Realização de Diagnóstico Ambiental pela aplicação, pelas EGLs, de questionário (Anexo II) Definição da Política Ambiental Organizacional Documento que formaliza a política adotada pela organização na questão ambiental (Anexo I) Plano de ação Procedimentos Manuais Capacitação das Equipes Anexo III } Instruções e Central de Atendimento e Início da implementação } Revisão e Análise Auditoria interna Auditoria externa } Após 6 meses do início da operação Plano de Ação de Melhoria Avaliação de pontos fortes e fracos Readequação do plano e procedimento } Logo que concluídas as auditorias Operação 8 CRONOGRAMA } } Até Pronto Até Até 4 DAS ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIAS 4.1 GESTOR-GERAL (GG) Des. Vice-Presidente l Responsável pela ordenação das medidas de responsabilidade da alta administração, necessárias para fazer cumprir a política ambiental da instituição. 4.2 COORDENADOR CENTRAL (CC) Juiz-Corregedor l Juiz-Corregedor, indicado e sob a orientação do Corregedor-Geral da Justiça, responsável pelo encaminhamento dos pareceres sobre projetos que venham a ser propostos, independentemente da sua origem, visando adoção de ações na área ambiental; l Orientação ao Juiz Auxiliar (ou Juízes Auxiliares) para o cumprimento das normas administrativas resultantes da aprovação de projetos ambientais; l Manutenção do fluxo de informações entre os órgãos executores e o Gestor-Geral; l Obtenção, junto ao Gestor-Geral, daquilo que for necessário ao cumprimento da política institucional na área ambiental. 4.3 JUIZ (ou Juízes) para atuar como Gestor Auxiliar GA l Organizar e supervisionar o treinamento das Equipes Gestoras Locais (EGL); l Organizar e supervisionar a implementação dos projetos; l Encaminhar novos projetos ao Coordenador Central; l Orientar o Órgão de execução. l Manutenção do fluxo de informações entre as EGLs e o Coordenador Central (CC). 4.4 DA ATUAÇÃO DAS EQUIPES GESTORAS LOCAIS EGL As equipes Gestoras Locais serão compostas por servidores representantes de cada setor da Comarca, Departamento ou Serviço, dentre aqueles que tenham afinidade com a gestão ambiental. Portanto, o número de servidores que compõem a EGL é variável, dependendo da dimensão da Comarca, Departamento ou Serviço; 9 Atribuições: l Treinar os servidores, nos setores, nas técnicas necessárias à execução dos projetos ambientais aprovados; l Treinar o pessoal terceirizado; l Fiscalizar os servidores, nos setores, quanto à execução dos projetos; l Fiscalizar a disponibilização de material necessário; l Encaminhar ao SC (Servidor Coordenador) as dificuldades levantadas; l Encaminhar ao SC (Servidor Coordenador) as sugestões de melhoria; l Manter o fluxo de informações entre os setores e o Órgão Executor dos projetos. 4.5 DA ATUAÇÃO DO SERVIDOR COORDENADOR - SC Cada EGL indicará um Servidor Coordenador que terá as seguintes atribuições: l Procurar solucionar as dificuldades locais com os recursos existentes junto à Direção do Foro; l Reportar-se ao Órgão de Execução para esclarecimento de dúvidas, informação de dificuldades e sugestão de melhorias; l Representar a Comarca, Departamento ou Serviço junto ao Órgão de Execução e demais agentes dos projetos. 4.6 DO ÓRGÃO EXECUTOR ECOJUS O ECOJUS - Programa de Educação e Proteção Ambiental e Responsabilidade Social, criado no âmbito do Poder Judiciário, já vem, há alguns anos, desenvolvendo estudos e atividades relacionadas ao meio ambiente. Verifica-se que vários setores, em razão das ações que o ECOJUS desenvolveu desde a sua instituição, vêm separando lixo e adotando outras posturas ambientais adequadas . Portanto, o ECOJUS detém conhecimento técnico para a execução dos projetos, embora a estrutura seja ainda restrita, tem condições de centralizar os treinamentos, informações, dados, e assessorar o desenvolvimento dos projetos. Atribuições: l Treinamento das Equipes Gestoras Locais; l Manutenção do fluxo de informações sobre os procedimentos dos diversos projetos em execução l Manutenção de linha direta para o esclarecimento de dúvidas e encaminhamento de sugestões e críticas aos projetos em desenvolvimento; l Manutenção de cadastro de entidades, com fins sociais, que recebam materiais para reciclagem ou recebam doação de bens descartados; l Manutenção de página na internet contendo as informações dos projetos e outras informações sobre meio ambiente úteis para a disseminação do conhecimento. 10 CRONOGRAMA DE CAPACITAÇÃO DAS EGLs 10, 1ª e 2ª Regiões 3ª Região 4ª Região 5ª Região 6ª Região 7ª Região 8ª Região 9ª Região PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO (inicial) DE EGL (provisório) 8h30min - Noções Introdutórias sobre conceitos ambientais básicos 9h - Conhecendo os impactos l diversos impactos ambientais gerados pelo serviço público l tipos de resíduos l formas de tratamento dos resíduos 10 h - Conhecendo o JUS-SGA 10h30 - min Conhecendo o Manual 11h15min - Esclarecimento de dúvidas ANEXOS Anexo I - Documento definindo a Política Ambiental Institucional Anexo II - Questionário para embasar Diagnóstico Ambiental Anexo III - Manual para tratamento dos resíduos sólidos Anexo IV - Ofício para formação das Equipes Gestoras Locais 11 COLABORADORES ECOJUS: Angela Maria Braga Knorr Oficial Superior Judiciário / Secretária do Centro de Estudos do TJ Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais Anelda Pereira de Oliveira Auxiliar de Serviços Gerais / Arquivo Judicial Licenciada, Bacharel e Mestre em História Sônia Maria Pires Jardim de Oliveira Operadora de Terminal / Departamento de Biblioteca e Jurisprudência Licenciada em Ciências Biológicas – Pós em Saúde Pública e Medicina Preventiva João Batista Santafé Aguiar Oficial Superior Judiciário / Imprensa Glória Jussara Diana Ribeiro Oficial Superior Judiciário / Departamento de Artes Gráficas Licenciatura em Letras Henrique Acosta Torales Estagiário de Biologia / ECOJUS Manoel Gonçalves Oficial Superior Judiciário / Serviço de Documentação e Divulgação da CGJ Projeto redigido por VERA LÚCIA FRITSCH FEIJÓ, Juíza de Direito, Especialista em Direito Ambiental Projeto gráfico: Manoel Gonçalves 12 Oficial Superior Judiciário ANEXO I Política Institucional Ambiental Administração Biênio 2008/2009 Des. ARMÍNIO JOSÉ ABREU LIMA DA ROSA Presidente Des. ROQUE MIGUEL FANK 1º Vice-Presidente Des. JORGE LUÍS DALL'AGNOL 2º Vice-Presidente Des. LUIZ ARI AZAMBUJA RAMOS 3º Vice-Presidente Des. LUIZ FELIPE BRASIL SANTOS Corregedor-Geral A N E X O I ANEXO I Política Institucional Ambiental A POLÍTICA AMBIENTAL INSTITUCIONAL A Administração Pública é grande consumidora e usuária de recursos naturais. O Poder Judiciário, como responsável pela aplicação da lei, servindo de parâmetro para a conduta social, tem papel estratégico na indicação de novos padrões de produção e de consumo, devendo ser exemplo na redução de impactos socioambientais negativos gerados pela atividade pública. Considerando a responsabilidade social que o status do Poder impõe, é a política do Poder Judiciário do Estado do Rio Grande do Sul, em matéria ambiental: l comprometer-se, modo permanente, com a aplicação de um plano de gestão ambiental que inclua: educação ambiental, diminuição da geração de resíduos sólidos e adequado tratamento daqueles gerados, racionalização do uso de energia e água, inclusão de critérios socioambientais nos investimentos, compras e contratações de serviços. l incentivar todos os seus membros à participação nos projetos relacionados ao plano de gestão ambiental. l dar transparência e publicidade ao meio interno e externo da política ambiental institucional. l viabilizar os recursos necessários para a implementação dos projetos definidos como necessários pela Comissão Gestora. 3 ANEXO II Diagnóstico Ambiental ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA Questionário/ Diagnóstico Ambiental Coleta processada pelo Município: Há coleta seletiva (lixo seco)? ( ) sim ( ) não Qual freqüência? _______________ Há coleta orgânica (lixo perecível), qual freqüência? _______________ Coleta processada internamente nessa unidade: Quem efetua o recolhimento dos resíduos, servidor ou terceirizado? Quais as cores das sacarias (sacos de lixo) utilizados nessa unidade? Essa unidade dispõe de fragmentadora ou similar, para picotar documentos sigilosos? Tipos de descartes 1) Quais destes materiais são descartados nessa unidade diariamente? Papéis negociáveis: Papéis de impressora ( ) folhas Papelões ( ) unidades (kg ou outra medida) Papéis limpos (colorido, pardo, embrulho, etc.) _______(quantidade) Jornais ( ) unidades Revistas ( ) unidades Envelopes ( ) unidades ( ) unidades Documentos Resíduos sólidos (lixo seco): Copos plásticos ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA Latas de refrigerante ( ) unidades Longa vida (tetrapak) ( ) unidades Garrafas Pet ( ) unidades Embalagens plásticas ( ) unidades Especifique:_______ Vidros ( ) unidades Embalagens aluminizadas ( ) unidades Embalagens isopor ( ) unidades Lâmpadas fluorescentes ( ) unidades (p/mês) Cartuchos de impressoras ( ) unidades (p/mês) Lâmpadas incandescentes ( ) unidades (p/mês) Lixo orgânico (diariamente em kg - estimativa) (alimentos, frutas, guardanapos de papel usados, saquinhos de chá, papel higiênico, papel-toalha, absorventes) – quantidade diária _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ Caso a unidade produza outros descartes que não constam nos itens anteriores, descreva-os e aponte as quantidades _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ ________ 2) Existe um local apropriado para colocar o papel que pode ser reaproveitado? ( ) ( ) Sim Não Qual?________________________________________ 3) Existe um local apropriado para colocar os resíduos sólidos (lixo seco)? ( ) ( ) Sim Não Qual?________________________________________ ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 3) Existe algum grupo (catadores, indústria, etc.) interessado em aproveitar os resíduos sólidos (lixo seco)? ( ) ( ) ( ) Sim Quem?________________________________________ Não Não temos conhecimento 3) Os funcionários responsáveis pela limpeza disponibilizam sacos pretos e sacos verdes para o setor? ( ) ( ) Sim Não 4) O setor possui local diferente para o descarte de lixo seco e lixo orgânico? ( ) ( ) Sim Não Qual? ____________________________ 5) Qual a freqüência da coleta dos resíduos: Seco: ( ) diariamente ( ) _______vezes por semana Orgânico: ( ) diariamente ( ) _____ por semana 6) Existem lixeiras nos corredores onde há circulação de público? Quantas? Há uma para tipo de lixo (seco e orgânico)? Explique. _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ 7) Considerando que nos corredores onde há circulação de público deve haver conjuntos de duas lixeiras, uma para o lixo seco (saco azul ou verde) e uma para o lixo orgânico (saco preto), quantos lixeiras seriam necessárias para complementar as que já existem no local? (Observe que o número de conjuntos depende do tamanho dos corredores e do número de andares do prédio). _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 8) Existem lixeiras nas unidades de trabalho? Quantas? Há uma para tipo de lixo (seco e orgânico)? Explique. _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ 9) Considerando que em cada unidade de trabalho deve haver um conjunto de duas lixeiras, uma para o lixo seco (saco azul ou verde) e uma para o lixo orgânico (saco preto), quantos lixeiras seriam necessárias para complementar as que já existem nos locais? (Observe que o número de conjuntos depende do número de cartórios e outras unidades de trabalho, como setor de informações, cópias, central de mandados, etc) 10) A unidade de trabalho desenvolve algum trabalho na área ambiental e qual? ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ 11) Sugestões: _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ Observação: Seria útil juntar fotos da situação na unidade. ANEXO III Manual de Tratamento de Resíduos Sólidos Administração Biênio 2008/2009 Des. ARMÍNIO JOSÉ ABREU LIMA DA ROSA Presidente Des. ROQUE MIGUEL FANK 1º Vice-Presidente Des. JORGE LUÍS DALL'AGNOL 2º Vice-Presidente Des. LUIZ ARI AZAMBUJA RAMOS 3º Vice-Presidente Des. LUIZ FELIPE BRASIL SANTOS Corregedor-Geral A N E X O ANEXO III Manual de Tratamento de Resíduos Sólidos I I I MANUAL TRATAMENTO DE RESÍDUOS A IMPORTÂNCIA DO TRATAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS “Lixo é alguma coisa que está no lugar errado”. Sempre que jogamos algo fora, o fora é em algum lugar que certamente faz parte do meio ambiente. Quando damos a destinação correta temos resíduos sólidos adequadamente tratados. Os 3 “R” Reduzir, Reutilizar e Reciclar, necessariamente nesta ordem, constituem a conduta mais adequada para evitar o acúmulo de resíduos no meio ambiente. Veja o tempo que os materiais levam para se degradarem: MATERIAL TEMPO P/DECOMPOSIÇÃO Plástico 450 anos Vidro Indeterminado Lata 100 anos Alumínio 200 a 500 anos Papel 2 a 4 semanas A - CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS LIXO ORGÂNICO }Guardanapos e lenços de papel usados }Papel engordurado }Restos de alimentos }Erva-mate }Saquinhos de chá }Borra de café }Cigarros }Restos de varrição (folhas, etc) }Lixo sanitário 3 LIXO SECO }Papéis inservíveis para permuta }Plásticos em geral (copos e garrafas pet) }Papéis plastificados }Adesivos }Vidros }Isopor }Embalagens longa vida }Borracha }Metais em geral (latas de alumínio, embalagens aluminizadas, grampos, colchetes) MATERAIS PARA PERMUTA OU VENDA }Papéis (folhas A4 não danificadas) }Papelão }Revistas e jornais }Listas telefônicas e outros catálogos MATERIAIS ESPECIAIS }Lâmpadas fluorescentes }Pilhas e baterias }Medicamentos e material de serviço de saúde }Material de informática }Móveis, divisórias e madeiras em geral B - PROCEDIMENTO ANEXO III Manual de Tratamento de Resíduos Sólidos Considerando a diversidade das realidades de Comarcas, Departamentos e Serviços que compõem o Poder Judiciário, poderá ser definida, em cada Comarca, a separação completa (vidro, papel e papelão, metais e lixo orgânico) ou a separação parcial (lixo seco e lixo orgânico). I - SEPARAÇÃO COMPLETA (recomendada para locais onde não houver coleta seletiva) 1 - A separação será feita, nos setores, em três níveis: 1.1 - lixo seco 1.2 - lixo orgânico 1.3 - material para permuta 2 - Acondicionamento nos setores: 2.1 - lixo seco sacaria azul (ou verde) 2.2 - lixo orgâncio sacaria preta 2.3 - material para permuta caixa coletora (pode ser de papelão) 3 - Separação final - No setor de limpeza o lixo seco será separado em quatro níveis: 3.1 - papéis (inservíveis para permuta) 3.2 - plásticos 3.3 - metais 3.4 - vidros Não há necessidade de utilização de repositórios especiais, bastando o acondicionamento necessário ao transporte e identificador do conteúdo. 4 Destinação final 4.1 - Lixo orgânico (sacaria preta) coleta pública 4.2 - materiais separados conforme item 3 entidades sob a forma de doação ou outra destinação que priorize o reaproveitamento e a reciclagem 4.3 - material para permuta/venda a permuta deve reverter em bens de uso do serviço; a venda reverte em favor do fundo de reaparelhamento do PJ. II - SEPARAÇÃO PARCIAL (para locais atendidos por coleta pública seletiva) 1 - A separação será feita, nos setores, em três níveis: 1.1 - lixo seco 1.2 - lixo orgânico 1.3 - materiais para permuta 2 - Acondicionamento (nos setores) 2.1 - lixo seco sacaria azul (ou verde) 2.2 - lixo orgâncio sacaria preta 2.3 - material para permuta caixa coletora de papelão 3 - Não há separação no setor de limpeza 4 4 - Destinação final recolhimento segundo as regras da coleta seletiva local. A Comarca ou Foro Regional poderá optar por encaminhar o lixo seco para um projeto social de geração de renda para comunidades carentes encaminhando todo o lixo seco (mesmo sem a separação) para a instituição que fará a seleção e utilizará os materiais descartáveis para venda. IMPORTANTE!!! Qualquer que seja o tipo de separação (parcial ou total) o sucesso do procedimento dependerá do correto recolhimento dos resíduos nos setores sendo VEDADO ACONDICIONÁ-LOS EM SACARIA ÚNICA. Todo o trabalho de separação nos setores restará infrutífero se as pessoas responsáveis pelo recolhimento misturarem-nos. III - MATERIAIS ESPECIAIS ANEXO III Manual de Tratamento de Resíduos Sólidos 1 - Lâmpadas fluorescentes acondicionar de modo a evitar a quebra e guardar em local restrito, aguardando recolhimento ( a ser definido) 2 - Pilhas e baterias retornam ao fabricante 3 - Medicamentos encaminhamento à Secretaria de Saúde local 4 - Móveis e divisórias doação/venda 5 - Material de Informática reunir e manter em local restrito para recolhimento (a ser definido). III - DAS ATRIBUIÇÕES A - DA ATUAÇÃO DAS EQUIPES GESTORAS LOCAIS EGL }Treinar os servidores para a separação nos setores }Treinar o pessoal de limpeza (recolhimento) }Fiscalizar a separação nos setores }Fiscalizar o recolhimento }Fiscalizar a disponibilização de material necessário }Encaminhar ao SC (Servidor Coordenador) as dificuldades levantadas }Encaminhar ao SC (Servidor Coordenador) as sugestões de melhoria B - ATUAÇÃO DO SERVIDOR COORDENADOR „Procurar solucionar as dificuldades locais com os recursos existentes junto à Direção do Foro „Reportar-se ao Gestor Central (GC) para esclarecimento de dúvidas, informação de dificuldades e sugestão de melhorias „Representar o setor junto ao Gestor Central BIBLIOGRAFIA Agenda ambiental na administração pública. MMA/SAIC/DCRS/Comissão Gestora. 100p. 4ª Ed. ABNT NBR ISSO 14001:2004, Sistema de Gestão Ambiental Requisitos com orientações para uso. Rio de Janeiro, 2004 AGENDA 21 Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento. 2 ed. Brasília: Senado Federal/Subsecretaria de Edições Técnicas, 1997 5 Resoluções CONAMA. Coletânea de legislação ambiental. Porto Alegre: Procuradoria Geral de Justiça, 2003. ANEXO IV Ofício para formação das Equipes Gestoras Locais Porto Alegre, Ofício-Circular nº XXX/2008 Formação da Equipe Gestora Local - EGL Senhor Desembargador, É com grande satisfação que levo ao conhecimento do Colega e de todos os servidores e colaboradores a implantação do Sistema de Gestão Ambiental para Poder Judiciário Estadual (JUS-SGA) - uma das metas da atual Administração do Tribunal de Justiça, consciente de sua responsabilidade social. A íntegra do SGA está no site do Tribunal de Justiça, recomendando-se que seja consultado, porquanto o seu conhecimento integral é indispensável para o êxito das medidas de implementação que envolverão todos recursos humanos deste Tribunal. A primeira medida para a implementação do SGA é formação da Equipe Gestora Local (EGL), em cada unidade do Poder Judiciário (Foros, Tribunal de Justiça, Palácio da Justiça, Departamentos diversos). A EGL receberá o treinamento, disseminará os conhecimentos e as linhas do SGA na unidade jurisdicional/setor e acompanhará o desenrolar dos procedimentos, bem como servirá de elo de ligação com a Coordenação Central e deverá ser composta, no caso do Tribunal de Justiça, por um servidor de cada Gabinete e um servidor de cada um dos demais Departamentos que funcionam no prédio do Tribunal, dentre servidores que se voluntariarem para a tarefa. Exmo (a). Dr(a) Des.(a) Assim, é o presente para solicitar a V. Exa. dar conhecimento deste a todos os servidores do Gabinete, encaminhando a nominata ao Ecojus ([email protected]) Roga-se o atendimento do presente até o dia 30 de outubro próximo, visando obedecer ao cronograma de trabalho que foi estabelecido no projeto. Acredito que seja desnecessário enfatizar a importância da iniciativa que ora está sendo adotada e a importância da colaboração do Colega e sua equipe de servidores. Atenciosamente LUIZ ARI AZAMBUJA RAMOS 3º Vice-Presidente Porto Alegre, Ofício-Circular nº XXX/2008 Formação da Equipe Gestora Local - EGL Senhor Juiz Diretor do Foro, É com grande satisfação que levo ao conhecimento do Colega e de todos os servidores e colaboradores a implantação do Sistema de Gestão Ambiental para Poder Judiciário Estadual (JUS-SGA) - uma das metas da atual Administração do Tribunal de Justiça, consciente de sua responsabilidade social. A íntegra do SGA está no site do Tribunal de Justiça, recomendandose que seja consultado, porquanto o seu conhecimento integral é indispensável para o êxito das medidas de implementação que envolverão todos recursos humanos deste Tribunal. A primeira medida para a implementação do SGA é formação da Equipe Gestora Local (EGL), em cada unidade do Poder Judiciário (Foros, Tribunal de Justiça, Palácio da Justiça, Departamentos diversos). A EGL receberá o treinamento, disseminará os conhecimentos e as linhas do SGA na unidade jurisdicional e acompanhará o desenrolar dos procedimentos, bem como servirá de elo de ligação com a Coordenação Central e deverá ser composta, no caso dos Foros, por um servidor de cada Vara e um servidor de cada um dos demais serviços que funcionam no prédio do Foro. Convém que a EGL seja composta por servidores voluntários. Exmo (a). Dr(a) DD Diretor do Foro de Assim, é o presente para solicitar a V. Exa. dar conhecimento deste a todos os servidores desse Foro, encaminhando a nominata daquele ou daqueles que se voluntariarem para a tarefa ao Ecojus ([email protected]) Roga-se o atendimento do presente até o dia 30 de outubro próximo, visando obedecer ao cronograma de trabalho que foi estabelecido no projeto. Acredito que seja desnecessário enfatizar a importância da iniciativa que ora está sendo adotada e a importância da colaboração do Colega e sua equipe de servidores. Atenciosamente LUIZ ARI AZAMBUJA RAMOS 3º Vice-Presidente Porto Alegre, Ofício-Circular nº XXX/2008 Formação da Equipe Gestora Local - EGL Senhor Chefe de Serviço/Setor/Departamento, É com grande satisfação que levo ao seu conhecimento e de todos os servidores e colaboradores a implantação do Sistema de Gestão Ambiental para Poder Judiciário Estadual (JUS-SGA) - uma das metas da atual Administração do Tribunal de Justiça, consciente de sua responsabilidade social. A íntegra do SGA está no site do Tribunal de Justiça, recomendandose que seja consultado, porquanto o seu conhecimento integral é indispensável para o êxito das medidas de implementação que envolverão todos recursos humanos deste Tribunal. A primeira medida para a implementação do SGA é formação da Equipe Gestora Local (EGL), em cada unidade do Poder Judiciário (Foros, Tribunal de Justiça, Palácio da Justiça, Departamentos diversos). A EGL receberá o treinamento, disseminará os conhecimentos e as linhas do SGA na unidade jurisdicional e acompanhará o desenrolar dos procedimentos, bem como servirá de elo de ligação com a Coordenação Central e deverá ser composta, no caso dos diversos Serviços e Departamentos, por um servidor de cada Serviço/Setor/Departamento que funcionam nesse local. Convém que a EGL seja composta por servidores voluntários. Elmo Sr. Diretor/Chefe Assim, é o presente para solicitar a V. Sra. dar conhecimento deste a todos os servidores desse Serviço/Setor/Departamento, encaminhando a nominata daquele ou daqueles que se voluntariarem para a tarefa ao Ecojus ([email protected]) Roga-se o atendimento do presente até o dia 30 de outubro próximo, visando obedecer ao cronograma de trabalho que foi estabelecido no projeto. Acredito que seja desnecessário enfatizar a importância da iniciativa que ora está sendo adotada e a importância da colaboração do Colega e sua equipe de servidores. Atenciosamente LUIZ ARI AZAMBUJA RAMOS 3º Vice-Presidente