Testes e Implantação
Teste de sistema
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O teste de sistema é uma fase do processo de teste de software e de
hardware em que o sistema já completamente integrado é verificado quanto
a seus requisitos num ambiente de produção.
O teste de sistema não se limita a testar somente requisitos funcionais, mas
também requisitos não funcionais como a expectativa do cliente, e por isso
inclui também técnicas não funcionais de teste.
Testes de Software ≠ Garantia da Qualidade
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Testar significa verificar e validar um ou mais artefatos;
Garantir a qualidade significa disciplinar a verificação e validação deles
nos ciclos de produção e testes de software;
Missão do time de teste: achar anomalias;
Missão do time de Qualidade: não deixar que elas se repitam;
Nas tratativas legais, o Analista de Qualidade é quem responde pela
qualidade do software, baseando-se nas métricas do time de testadores.
O Processo de Testes de Software
Visão Restrita
 Um bom testador é um
bom programador;
 Testar significa mais
gastos de recursos e
tempo do projeto;
 O testador só deve achar
erros.
Visão Abrangente
 Um bom testador é aquele
que domina as regras
negociais do Sistema.
(System Under Testing);
 Testar significa investir
para gastar menos;
 Além de achá-los, o
testador deve indicar como
evitá-los e prevení-los.
Slide: 5
:.: Processo de Software
Req usuários
ferramentas
procedimentos
pessoas
Gerência eficaz e controle das
atividades
Processo de Software
Req. desenvolvedor
Req. organização
Processo de Software
muito bem definido
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Slide: 6
:.: Um bom modelo de produção
teste
Testes
de Aceitação
Requerimentos
doc
teste
Testes
de Sistema
Análise
doc
doc
Desenho
teste
Testes
de Integração
teste
Codificação
doc
Processo
Testes
de Unidade
Produto
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:.: O Processo de Testes de Software
São premissas dos testes de software:
Registrar/monitorar erros
Analisar todos os requisitos
Produzir métricas
Formular indicadores
de qualidade
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:.: O Processo de Testes de Software
Dicas úteis:
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Todos os testes devem ser rastreáveis até a sua origem, que são os requisitos
negociais;
Planeje sempre.
Cerca de 60% das falhas ocorrem na concepção do produto;
Crie casos de testes genéricos;
Testes não têm fim. Eles apenas provocam um “ponto de corte” !
Processos inteligentes (e eficientes) são independentes de ferramentas;
Antes de executar um esforço de testes defina bem os papéis e responsabilidades;
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:.: O Processo de Testes de Software
Tipos de testes mais comuns:
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Funcionais: verificam se o SUT está agindo conforme os requisitos negociais projetados
inicialmente;
• Baseados em cenários: é uma boa estratégia para abranger a maior parte dos requisitos
negociais do SUT;
• Testes negativos: são atividades que tentam contradizer a natureza para qual aquela
funcionalidade foi projetada;
• Testes de caixa-preta: valida somente a entrada e a saída de um processo, não
importando o que acontece dentro dele;
Performance: são atividades que avaliam o desempenho do SUT ou de um componente de
acordo com parâmetros balisadores de aceitabilidade (requisitos não funcionais);
Load/Stress: é a estratégia utilizada para averiguar a suportabilidade da infraestrutura do SUT
(rede, middleware, RDBMS, etc.). O teste de stress nada mais é do que o ponto limite da carga
utilizada no esforço do teste e suportada pela infraestrutura;
Teste exploratório: sua finalidade é reconhecer as características do protótipo e tentar provocar
a ocorrência de anomalias;
Teste de vulnerabilidade: com o advento da Internet tornou-se atividade estratégica, pois
verifica os limites do SUT com relação às atividades de XSS, Cross-Scripting, sobrecarga de níveis
de serviço;
Testes automatizados: são viáveis quando os requisitos do SUT são maduros e estáveis;
Testes de regressão: aplicável quando um coponente do SUT sofre alteração. Portanto é
necessário retestar todas as integrações periféricas daquele componente.
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Melhores práticas de testes
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Requisito é a base do teste
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Não se pode testar aquilo que não se sabe;
Clientes sempre mudam os requisitos;
Uso de protótipos não pode ser desculpa para não documentar requisitos;
Interfaces gráficas abrangem unicamente requisitos funcionais de alto nível, sem
detalhes, sem regras de negócios;
Usuários não sabem o que querem até terem algo paupável.
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Melhores práticas de testes
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É fácil de configurar: customizar uma funcionalidade conforme as necessidades do
usuário deve ser uma tarefa fácil para ele;
Está em conformidade com os requisitos que o cliente pediu.
É eficiente: recursos de infraestrutura atendem a performance da funcionalidade
(processador, memória, discos e linhas de comunicação);
Seja expandível: recursos que permitam a utilização de objetos e componentes de
estrutura funcional para compor os novos requisitos de sistema (isso é ideal para a
perfeita manutenção do software);
Tenha flexibilidade: procedimento que permite a mudança do software em
ambientes diferentes. Ex.: mudança de Banco de Dados;
Tenha integridade: que é a habilidade do software proteger a ele mesmo via
permissionamento de níveis de acesso.
Um bom software é aquele que….
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Tenha interoperabilidade: que é a capacidade de trocar
dados com outcros software's;
Seja de fácil manutenção: reutilização de componentes,
parametrização, orientação a objetos e todas as demais
técnicas que organizam e facilitem a vida do programador;
Seja gerenciável: que é a habilidade de gerenciar os
recursos de alocação, gestão de conteúdo e configuração;
Seja seguro: que é a capacidade do software executar
uma funcionalidade sem causar condições inseguras;
Seja fácil de usar: é a facilidade que o software pode ser
aprendido e operado;
Seja verificável: é a capacidade de verificar que o
software está trabalhando corretamente.
Melhores práticas de testes
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Execute casos de testes positivos e negativos
Testes positivos: é qualquer atividade que aponta a validação de um requisito.
Supõe-se que o dado entrado é válido e ele será processado através dos caminhos
normais;
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Testes negativos: é o processo de execução de um programa com a intenção de
encontrar erros. Supõe-se que o dado entrado é inválido e ele será processado através
da manipulação errada dos caminhos funcionais;
:.: Melhores práticas de testes
Execute testes de Regressões mais Abrangentes
• Baseie os cenários de teste de regressão em:
 Análise de impacto
Quando um requisito é modificado, quais são os componentes afetados com a
mudança ?
Quando um componente é modificado, quais os requisitos que devem ser
retestados novamente ?
Este tipo de análise começa no desenvolvimento com os programadores e continua
durante a fase dos testes
 Análise de risco
•
Ferramentas de Capture/Playback podem ser muito útil (inclusive para automatizar os
testes de regressão).
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O ciclo de testes
Em homologação
Em produção
Em homologação
Em teste
Em teste
Em desenvolvimento
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O ciclo de testes
Preparação dos testes
Objetivo: preparar todas as informações e artefatos necessários
para um efetivo e eficiente processo de testes. Isto inclui
levantar as especificações de uso, estabelecer as classe e
desenhar um modelo flexível para o processo de testes
Planejando os testes
Objetivo: identificar a estratégia e procedimentos que melhor se
adaptem à metodologia de desenvolvimento garnatindo a
eficiência e eficácia dos testes.
Esta etapa está em paralelo ao desenho do sistema e inclui:
recursos, responsabilidades e objetivo dos testes; identificação
de riscos e prioridades e identificação de entidades que serão ou
não testadas.
O ciclo de testes
 Desenhando os testes
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Objetivo: definir os casos de teste, dados e procedimentos que estarão em
conformidade com os requisitos iniciais. Esta etapa envolve planejamento
estratégico próativo que detecte possíveis falhas. A definição dos testes deve primar
pela simplicidade e baixo custo de execução.
 Executando os testes
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Objetivo: Baseado nos casos de teste definidos na etapa anterior a execução será
dinamizada de maneira que se descubra um número maior de falhas.
Análise do resultado dos testes
Objetivo: Pra aprimorar o processo produtivo,
nesta etapa são coletadas analisadas as
evidências geradas pela etapa anterior.
Implantação
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O objetivo da implantação é o de produzir com sucesso lançamentos de produtos e
entregar o software para seus usuários finais.
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É a fase do ciclo de vida de um software (programa computacional, documentação e
dados), no contexto de um Sistema de Informação, que corresponde textualmente à
passagem do software para a produção.
Como definir um diagrama de implantação?
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Dê um nome capaz de comunicar seu propósito.
Organize seus elementos de modo que os itens que são semanticamente
afins fiquem próximos fisicamente.
Use notas e cores como indicações visuais para chamar atenção para itens
importantes.
Distribua os elementos de forma a minimizar o cruzamento de linhas.
Escolha um pequeno conjunto de ícones comuns e use-os de forma
consistente
Deve ter Foco na comunicação de um aspecto da visão estática de
implantação de sistema.
Conter somente os elementos essenciais à compreensão desse aspecto.
Fornecer detalhes consistentes com seu nível de abstração
Atividades implantação
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Liberação
A atividade de liberação segue-se ao fim do processo de desenvolvimento. Ela inclui
toda as operações para prepara uma versão executável do software e transferi-la para
a produção. Então, ela deverá determinar os recursos requeridos para operara-lo na
produção e o conjunto de informações que devem ser coletadas para as posteriores
atividades do processo de implantação.
Processo de Gerenciamento de Liberação e Implantação.
O gerenciamento de liberação é o processo responsável pelo planejamento,
programação e controle de movimentação das liberações para os Ambientes de Teste
e Produção. O objetivo principal do Gerenciamento de Liberação é garantir que a
integridade do Ambiente de Produção seja protegida e que os componentes corretos
sejam liberados. O Gerenciamento de Liberação é parte do Processo de
Gerenciamento de Liberação e Implantação
Atividades implantação
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Ativação
Ativação é a atividade que inicia o componente executável do software. Para
sistemas simples, isto envolve a utilização de alguns comandos para a execução.
Para sistemas complexos, isto pode envolver os sistemas de suporte estarem prontos
para uso.
No desenvolvimento de grandes softwares, o trabalho de copia de software é
tipicamente instalado no servidor de produção no ambiente de produção. Outras
versões de entregas de software devem ser instaladas nos ambiente de teste e
ambiente de recuperação de desastre.
Desativação
Adaptação
A atividade de adaptação é também um processo para modificar um sistema de
software que estava previamente instalado. Ele difere de atualização nas quais as
adaptações são instaladas por eventos tais como uma mudança no ambiente de
produção, enquanto estas atualizações são mais freqüentemente iniciadas por
produtos de software remotos.
Atividades implantação
 Desinstalação
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Desinstalação Consiste na remoção de um sistema que não é mais necessário. Ela
também envolve algumas re-configurações em outros sistemas de software de forma
a remover os arquivos e dependências deste sistema.
 Retirar
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Por fim, um sistema de software é marcado como obsoleto e os processos suportados
por ele estão fora de uso. Este é o fim do ciclo de vida do produto de software.
Slide: 23
Dúvidas ?????
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