s3w
ESTUDOS PARA A LICITAÇÃO DA
EXPANSÃO DA TRANSMISSÃO
DETALHAMENTO DA ALTERNATIVA DE REFERÊNCIA:
RELATÓRIO R2
Expansão da Interligação entre as
Regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro-Oeste
Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio
Ministério de
Minas e Energia
ESTUDOS PARA A
LICITAÇÃO DA
EXPANSÃO DA
TRANSMISSÃO
GOVERNO FEDERAL
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Ministério de Minas e Energia
Ministro
Edison Lobão
Secretário-Executivo do MME
Márcio Pereira Zimmerman
Secretário de Planejamento e Desenvolvimento
Energético
Altino Ventura Filho
Secretário de Energia Elétrica
Ildo Wilson Grüdtner
Secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis
Renováveis
Marco Antônio Martins Almeida
Secretário de Geologia, Mineração e Transformação
Mineral
Carlos Nogueira da Costa Junior
DETALHAMENTO DA
ALTERNATIVA DE REFERÊNCIA:
RELATÓRIO R2
Expansão da Interligação entre as
Regiões Norte/Nordeste e
Sudeste/Centro-Oeste
Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –
Terminal Rio
Empresa pública, vinculada ao Ministério de Minas e Energia,
instituída nos termos da Lei n° 10.847, de 15 de março de 2004, a
EPE tem por finalidade prestar serviços na área de estudos e
pesquisas destinadas
a subsidiar
o
planejamento
do setor
energético, tais como energia elétrica, petróleo e gás natural e seus
Coordenação Geral
Mauricio Tiomno Tolmasquim
José Carlos de Miranda Farias
derivados, carvão mineral, fontes energéticas renováveis e eficiência
energética, dentre outras.
Presidente
Mauricio Tiomno Tolmasquim
Diretor de Estudos Econômico-Energéticos e
Ambientais
Amilcar Guerreiro
Diretor de Estudos de Energia Elétrica
José Carlos de Miranda Farias
Diretor de Estudos de Petróleo, Gás e
Biocombustíveis
Diretor de Gestão Corporativa
Álvaro Henrique Matias Pereira
Coordenação Executiva
José Marcos Bressane
Coordenação Técnica
Dourival de Souza Carvalho Jr.
Equipe Técnica:
Alexandre de Melo Silva
Aretha de Souza Vidal Campos
Fábio de Almeida Rocha
João Henrique Magalhães Almeida
Jose Antonio D'Affonseca Santiago Cardoso
Tiago Campos Rizzotto
Thiago Jose Masseran Antunes Parreiras
URL: http://www.epe.gov.br
Sede
SCN, Quadra 1, Bloco C, nº 85, Sl. 1712/1714
707111-902 - Brasília – DF
Escritório Central
Av. Rio Branco, 01 – 11º Andar
20090-003 - Rio de Janeiro – RJ
Nº EPE-DEE-RE-136/2014-rev0
Data: 30 de outubro de 2014
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Contrato/Aditivo
Data de assinatura do contrato/Aditivo
Área de Estudo
DETALHAMENTO
RELATÓRIO R2
DA
ALTERNATIVA
DE
REFERÊNCIA
–
Estudo
Expansão da Interligação entre as Regiões Norte/Nordeste e
Sudeste/Centro-Oeste - Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –
Terminal Rio
Macro-atividade
ESTUDOS PARA LICITAÇÃO DA EXPANSÃO DA TRANSMISSÃO
Ref. Interna (se aplicável)
Revisões
Data de emissão
Descrição sucinta
r0
30/10/2014
Emissão original
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
1
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
GRUPO TÉCNICO EXECUTIVO
PARTICIPANTE
Adinã Martins Pena
EMPRESA
Daniel Henrique V. Lisboa
CEMIG
Fabrício Lucas Lírio
Franklin Clement Veliz
CEPEL
Fernando Dart
João Clávio Salari Filho
Luis A. Domingues
Carlos Ruy N. Barbosa
Leonardo Pinto de Almeida
Luciano de Oliveira Daniel
Rogério Magalhães de Azevedo
Wo Wei Ping
Mariana Pires Monteiro
Romulo Braga Broetto
CTEEP
Evandro Meira Machado
Fernando Edier Freitas
CHESF
Kenneth R. S. Mendonça
Felipe Alves Sobrinho
Eletrobrás Eletronorte
Claudenei Simão
Leonardo Grander
Miguel Pires de Carli
Rafael Eduardo S. Ristow
Rafael Montes Fontoura
Vicente Ribeiro Simoni
Eletrobrás Eletrosul
Orlando José Rothstein
Arnaldo Dias Junior
Fernando Cattan Jusan
Luiza Maria de Sousa Carijó
Yuri Rosenblum de Souza
André Bianco
Carlos Belmiro Campinho
Hélio Pessoa de Oliveira Junior
Maria Jose Ximenes
Arnoldo Rodrigo Saavedra
Marcio Szechtman
Eletrobrás Furnas
ONS
Consultor ONS
José Roberto de Medeiros
Li Junlin
Wang Jingfang
John Graham
Consultor State Grid
Brazil
Alexandre de Melo Silva
Aretha S. Vidal Campos
Dourival de Souza Carvalho Jr
Fábio de Almeida Rocha
João Henrique M. Almeida
Jose Antonio D'Affonseca S. Cardoso
Tiago Campos Rizzotto
Donald Fredrick Menzies
State Grid
EPE
Thiago Jose Masseran A.
Parreiras
Consultor EPE
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regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
2
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
GRUPO DE APOIO TÉCNICO
PARTICIPANTE
Antônio Ricardo Carvalho
EMPRESA
CEPEL
Carlos Kleber da Costa Almeida
Roberto Vaisman
Luis York Giro
CTEEP
Fernando Alves
CHESF
Oswaldo Regis Jr.
Carlos Massami Tangi
Eletrobras Eletronorte
Éber Ávila Rose
Marinete da Rocha Quintanilha
Vanderlei Machado
Afonso de Oliveira e Silva
Eletrobras Furnas
Guilherme Sarcinelli Luz
Pedro Marcondes de Brito
Ricardo André Gonçalves
Regina Célia P. B. Costa
Antônio Carlos Carvalho
ONS
Márcio Accioly
Guo Xiaojiang
State Grid Brazil
Yin Weiyang
Xi Zongyue
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regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
3
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
SUMÁRIO
GRUPO TÉCNICO EXECUTIVO ......................................................................................... 2
GRUPO DE APOIO TÉCNICO ........................................................................................... 3
SUMÁRIO ........................................................................................................................ 4
1
INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 8
2
OBJETIVO .............................................................................................................. 12
3
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES ........................................................................ 13
3.1
3.2
3.3
3.4
3.5
3.6
3.7
3.8
4
LINHA DE TRANSMISSÃO EM ± 800 KV CC ................................................................................................................... 13
MODELAGEM DA REDE E ELO DE CORRENTE CONTÍNUA.................................................................................................... 14
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS ............................................................................................................................ 15
ESTUDOS DE DESEMPENHO DINÂMICO ......................................................................................................................... 15
ANÁLISE MULTI-INFEED ............................................................................................................................................. 16
REPRESENTAÇÃO DA IMPEDÂNCIA HARMÔNICA DA REDE.................................................................................................. 17
ELEMENTOS PARA ESPECIFICAÇÃO BÁSICA ..................................................................................................................... 17
LT 500 KV TERMINAL RIO – NOVA IGUAÇU, C1 E C2 .................................................................................................... 18
LINHA DE TRANSMISSÃO EM ± 800 KV CC ........................................................... 19
4.1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................................... 19
4.2 METODOLOGIA....................................................................................................................................................... 20
4.3 CRITÉRIOS ADOTADOS NOS CÁLCULOS ......................................................................................................................... 22
4.4 CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS PARA CONCEPÇÃO DA LINHA ............................................................................................ 25
4.4.1
Critérios .................................................................................................................................................... 25
4.4.2
Concepção básica da linha de transmissão ............................................................................................. 27
4.5 DETERMINAÇÃO DO CONDUTOR ÓTIMO ...................................................................................................................... 29
4.5.1
Sumário das etapas para determinação do condutor ótimo .................................................................. 29
4.5.2
Condutor recomendado ........................................................................................................................... 32
4.6 SUMÁRIO DA CONFIGURAÇÃO BÁSICA DA LINHA DE TRANSMISSÃO ................................................................................... 32
5
MODELAGEM DA REDE ........................................................................................... 33
5.1 CENÁRIOS DE INTERCÂMBIO ENTRE SUB SISTEMAS .......................................................................................................... 33
5.1.1
Cenário Norte - Sul (2L) ............................................................................................................................. 33
5.1.2
Cenário SE-> N-NE (7P).............................................................................................................................. 34
5.2 REPRESENTAÇÃO DA REDE ELÉTRICA ............................................................................................................................ 35
5.2.1
Configuração da rede retida Norte/Nordeste ........................................................................................... 37
5.2.2
Configuração da rede retida Sul/Sudeste ................................................................................................. 37
5.2.3
Rede equivalente para o cenário 2L .......................................................................................................... 38
5.2.4
Rede equivalente para o cenário 7P ......................................................................................................... 40
5.2.5
Representações para os diferentes estudos realizados ............................................................................ 42
5.3 CRITÉRIOS PARA MODELAGEM DA REDE ........................................................................................................................ 42
5.3.1
Linhas de transmissão CA ......................................................................................................................... 42
5.3.2
Transformadores ....................................................................................................................................... 42
5.3.3
Geradores e compensadores síncronos .................................................................................................... 43
5.3.4
Compensadores estáticos ......................................................................................................................... 43
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
4
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
5.3.5
5.3.6
5.3.7
5.3.8
6
Reatores em derivação ............................................................................................................................. 43
Cargas ....................................................................................................................................................... 44
Linhas de transmissão CC .......................................................................................................................... 44
Representação dos elos CCAT ................................................................................................................... 44
ELO DE CORRENTE CONTÍNUA .............................................................................. 46
6.1 DESCRIÇÃO DO CIRCUITO PRINCIPAL ............................................................................................................................ 46
6.1.1
Filtros CC ................................................................................................................................................... 46
6.1.2
Linha CC .................................................................................................................................................... 47
6.1.3
Transformador conversor.......................................................................................................................... 48
6.1.4
Reator de alisamento ................................................................................................................................ 49
6.1.5
Linhas de eletrodos ................................................................................................................................... 49
6.1.6
Capacitores de surto ................................................................................................................................. 49
6.1.7
Resumo dos dados do circuito principal .................................................................................................... 49
6.2 DETALHAMENTO DOS FILTROS CA ............................................................................................................................... 51
6.2.1
Topologia considerada .............................................................................................................................. 53
6.3 DESCRIÇÃO DOS CONTROLES DAS CONVERSORAS DO ELO CCAT (PSCAD) .......................................................................... 56
6.3.1
Modelo do bipolo Xingu – Estreito ............................................................................................................ 57
6.3.2
Modelo dos bipolos Xingu – Estreito e Xingu – T. Rio ............................................................................... 57
6.3.3
Controle do elo CCAT em nível de Polo ..................................................................................................... 60
6.3.4
Controle de potência de bipolo e ordem de transferência de potência entre bipolos .............................. 63
6.3.5
Sequências de Bloqueio............................................................................................................................. 64
7
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS .................................................................. 65
7.1 CONDIÇÕES GERAIS .................................................................................................................................................. 65
7.2 ELO CCAT TRANSMITINDO NORTE-SUL, CENÁRIO 2L ..................................................................................................... 65
7.2.1
Curto-circuito na rede CA .......................................................................................................................... 65
7.2.2
Curto-circuito na linha de transmissão em 800 kV CC .............................................................................. 69
7.2.3
Bloqueio de bipolo..................................................................................................................................... 70
7.3 ELO CCAT TRANSMITINDO SUL-NORTE, CENÁRIO 7P ..................................................................................................... 73
7.3.1
Curto-circuito na rede CA .......................................................................................................................... 73
7.3.2
Curto-circuito na linha de transmissão em 800 kV CC – cenário 7P .......................................................... 77
7.3.3
Bloqueio de bipolo..................................................................................................................................... 78
7.4 PRINCIPAIS CONSTATAÇÕES ....................................................................................................................................... 80
8
ESTUDOS DE DESEMPENHO DINÂMICO ................................................................ 81
8.1 CAPACIDADE DE SOBRECARGA DE LONGA E CURTA DURAÇÃO ............................................................................................ 82
8.2 RECUPERAÇÃO DO ELO CCAT APÓS FALTAS NO SISTEMA CA ............................................................................................ 85
8.3 FUNÇÕES DO CONTROLE MESTRE ................................................................................................................................ 91
8.3.1
Redistribuir a potência ativa entre os bipolos 1 e 2 .................................................................................. 92
8.3.2
Redução ou limitação da ordem de potência dos bipolos......................................................................... 96
8.3.3
Risco de auto-excitação ............................................................................................................................ 99
8.3.4
Evitar sobretensão nas subestações ....................................................................................................... 101
8.3.5
Chaveamento de filtros por requisitos de desempenho harmônico........................................................ 101
8.4 CONDICIONANTES DE RESSONÂNCIA SUBSÍNCRONA ...................................................................................................... 102
8.5 PRINCIPAIS CONSTATAÇÕES ..................................................................................................................................... 104
9
ANÁLISE MULTI-INFEED ..................................................................................... 106
9.1
9.2
9.3
9.4
9.5
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................................ 106
PREMISSAS E CRITÉRIOS .......................................................................................................................................... 107
ANÁLISE ESTÁTICA ................................................................................................................................................. 109
MODELAGEM NO PSCAD ....................................................................................................................................... 111
ANÁLISE DINÂMICA ................................................................................................................................................ 116
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regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
5
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
9.6
PRINCIPAIS CONSTATAÇÕES DA ANÁLISE MULTI-INFEED................................................................................................. 121
10 REPRESENTAÇÃO DA IMPEDÂNCIA HARMÔNICA DA REDE ................................. 123
10.1
10.2
10.3
IMPEDÂNCIA HARMÔNICA VISTA DA BARRA DE XINGU 500 KV ................................................................................... 127
IMPEDÂNCIA HARMÔNICA VISTA DA BARRA DO TERMINAL RIO 500 KV ........................................................................ 136
PRINCIPAIS CONSTATAÇÕES ................................................................................................................................ 143
11 ELEMENTOS PARA ESPECIFICAÇÃO BÁSICA........................................................ 144
11.1
CARACTERÍSTICAS NOMINAIS BÁSICAS ................................................................................................................... 144
11.2
CONFIGURAÇÃO DAS CONVERSORAS ..................................................................................................................... 145
11.3
TRANSFORMADORES CONVERSORES ..................................................................................................................... 146
11.3.1
Possibilidades de configuração .......................................................................................................... 146
11.3.2
Parâmetros elétricos dos transformadores conversores .................................................................... 147
11.4
ELETRODOS E LINHAS DOS ELETRODOS................................................................................................................... 147
11.4.1
Chaveamento entre linhas dos eletrodos de duas conversoras ......................................................... 148
11.4.2
Distância entre eletrodo e conversora ............................................................................................... 148
11.4.3
Parâmetros elétricos da linha do eletrodo e do eletrodo ................................................................... 148
11.4.4
Potenciais de passo e toque ............................................................................................................... 148
11.4.5
Isolamento.......................................................................................................................................... 149
11.4.6
Capacidade operativa ........................................................................................................................ 149
11.5
TENSÃO NOMINAL DA RETIFICADORA NA TRANSMISSÃO REVERSA................................................................................ 149
11.6
REQUISITOS PARA OS REATORES DE ALISAMENTO..................................................................................................... 150
11.7
PERDAS MÁXIMAS NAS CONVERSORAS .................................................................................................................. 150
11.8
FACILIDADES DE LOCAIS DE ÁGUA REFRIGERAÇÃO .................................................................................................... 150
11.9
REQUISITOS PARA CONCEPÇÃO DOS FILTROS CA...................................................................................................... 150
11.10 REQUISITOS DE HIGH MVAR ............................................................................................................................... 150
11.11 REQUISITOS DE OPERAÇÃO ................................................................................................................................. 151
11.11.1
Operação em tensão reduzida ........................................................................................................... 151
11.11.2
Operação com potência reduzida ...................................................................................................... 152
11.11.3
Modos de operação............................................................................................................................ 152
12 LT 500 KV TERMINAL RIO – NOVA IGUAÇU, C1 E C2........................................... 154
12.1
12.2
12.3
12.4
12.5
INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................... 154
DEFINIÇÃO DO CONDUTOR.................................................................................................................................. 156
CAPACIDADE DE TRANSMISSÃO ............................................................................................................................ 157
ESTUDOS DE TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS .................................................................................................... 157
PRINCIPAIS CONSTATAÇÕES ................................................................................................................................ 159
13 REFERÊNCIAS ...................................................................................................... 160
ANEXO I – EQUIVALENTES ......................................................................................... 162
ANEXO II - MODELAGEM DO SISTEMA CA .................................................................. 176
ANEXO III – MODELAGEM EM FREQUÊNCIA DAS CARGAS DO SIN ............................ 183
ANEXO IV –PRINCIPAIS CONTROLES DOS ELOS CCAT 800 KV .................................. 188
ANEXO V – TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS ..................................................... 195
ANEXO VI – CURVA DE SATURAÇÃO DAS MÁQUINAS_ANATEM E PSCAD .................. 253
ANEXO VII – TESTES NOS REGULADORES DAS MÁQUINAS DE BELO MONTE ............ 259
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regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
6
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
ANEXO VIII – TESTES REGULADORES_ MÁQUINAS DE TUCURUÍ .............................. 267
ANEXO IX – TESTES DEMAIS MÁQUINAS - ANATEM X PSCAD .................................... 276
ANEXO X - CONSOLIDAÇÃO DA BASE DE DADOS DINÂMICA ..................................... 305
ANEXO XI – DESEMPENHO DINÂMICO ....................................................................... 310
ANEXO XII – MULTI-INFEED ...................................................................................... 334
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
7
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
1
INTRODUÇÃO
Em continuidade aos estudos para expansão da transmissão, na interligação entre as regiões
Norte/Nordeste – Sudeste/Centro Oeste (Norte-Sul), este Relatório R2 apresenta os resultados dos
estudos de detalhamento da alternativa de referência, correspondente ao segundo bipolo em
Corrente Contínua em Alta Tensão – CCAT – (“High Voltage Direct Current – HVDC” ) em ± 800
kV, 4000 MW, a ser implantado, ligando as subestações Xingu 500 kV e Terminal Rio 500 kV.
Esse bipolo é parte integrante da solução indicada pela EPE para expansão da interligação Norte –
Sul (Relatório R1), que consiste de dois bipolos em ± 800 kV, 4000 MW de potência nominal cada,
ambos se conectando na região norte do SIN na subestação Xingu 500 kV e no sudeste em
subestações distintas: o primeiro bipolo na subestação Estreito 500 kV (MG), distante cerca de
2.092 km da SE Xingu;e o segundo bipolo, na subestação Terminal Rio (RJ), distante cerca de
2.439 km da SE Xingu, como ilustrado na Figura 1-1. As linhas de transmissão dos dois bipolos
foram concebidas com 6 sub condutores por polo, tipo CAA, com 1590 MCM, “Lapwing”.
Figura 1-1 – Bipolos em ± 800 kV CC para expansão da interligação Norte - Sul
Essa solução foi resultante de uma série de estudos coordenados pela EPE e com sua efetiva
participação, desenvolvidos através de um Grupo de Estudo composto por profissionais integrantes
dos principais agentes de transmissão do país, cujos resultados estão apresentados nos seguintes
relatórios:
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
8
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
•
Expansão das interligações Norte-Sudeste e Norte-Nordeste – Escoamento da usina de Belo
Monte e reforços no SIN. Análise técnico-econômica de alternativas: Relatório R1, nº EPEDEE-RE-040/2011-rev0, agosto 2011.
•
Expansão das Interligações Norte-Sudeste e Norte-Nordeste, Parte II, Detalhamento da
Alternativa Recomendada, Relatório R1, nº EPE-DEE-RE-063/2012-r0, julho 2012.
Adicionalmente, os critérios que levaram à concepção desse sistema de transmissão CCAT em ±
800 kV, inédito no Brasil, foram divulgados em fóruns técnicos [3] e [4].
O primeiro bipolo integrante dessa solução, ± 800 kV Xingu – Estreito, leiloado pela Aneel em
2013, foi objeto de estudo de detalhamento, cujos resultados estão apresentados no Relatório R2,
no EPE-DEE-RE-062/2013-rev1 [5].
No presente relatório (R2) são apresentados os resultados dos estudos de detalhamento, que
complementam os estudos do Relatório R1, tendo como objetivo subsidiar os empreendedores, no
conhecimento das características técnicas do projeto e à ANEEL no processo de elaboração do
edital de leilão do segundo bipolo em ± 800 kV CC, e da LT 500 kV Terminal Rio - Nova Iguaçu,
C1 e C2, como solicitado pelo Ministério de Minas e Energia, através do Ofício Circular no 1/2014SPE-MME, de 02 de abril de 2014. Os presentes estudos visam assegurar a exequibilidade do
bipolo sob o ponto de vista técnico, sem, no entanto, se constituir em um projeto básico.
Esses estudos, coordenados pela EPE, foram desenvolvidos através de sub grupos de estudos
integrados por profissionais da EPE e das seguintes empresas:
•
Centrais Elétricas do Norte do Brasil – Eletrobrás Eletronorte
•
Centro de Pesquisa de Energia Elétrica – CEPEL Eletrobrás
•
Cemig Geração e Transmissão S/A
•
Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista – CTEEP
•
Eletrobrás Furnas S/A
•
Eletrobrás Eletrosul
•
Eletrobrás CHESF
•
Operador Nacional do Sistema Elétrico - ONS
•
State Grid Brazil Holding S/A.
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
9
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
No capítulo 2 deste relatório são apresentados seus objetivos principais, e no capítulo 3, um
sumário com as conclusões e recomendações.
No capítulo 4 são apresentados os resultados dos estudos que indicaram a solução para a linha de
transmissão em ± 800 kV CC, destacando-se que se trata de nova classe de tensão em corrente
contínua a ser implantada no país. Esses estudos revisaram a concepção inicialmente considerada
nas análises do Relatório R1, resultando em alguns ajustes na configuração básica da linha, mas
confirmando a indicação de 6 sub condutores por polo, tipo CAA, com 1590 MCM, “Lapwing”.
Adicionalmente, neste relatório, foram feitos ajustes na concepção da linha do segundo bipolo, em
decorrência de novos limites de campo elétrico na faixa de segurança.
Nos capítulos 5 e 6 são apresentadas as modelagens desenvolvidas, respectivamente, para
representação da rede de corrente alternada (CA) e de corrente contínua (CC), e para o elo CCAT
no programa computacional PSCAD (“Power Systems Computer Aided Design”) desenvolvido pelo
Manitoba HVDC Reserch Centre do Canadá.
No capítulo 7, Transitórios Eletromagnéticos, são apresentados os resultados das análises de
desempenho da rede CA e do bipolo CCAT quando submetidos a transitórios de manobra. As
simulações desses transitórios foram realizadas através do programa PSCAD com representação
dos bipolos de corrente contínua em ± 800 kV como desenvolvido para os estudos do primeiro
bipolo [5].
No capítulo 8, encontra-se as avaliações de desempenho dinâmico (“Dinamic Performance Study” DPS) realizadas através do programa PSCAD com o auxílio do programa ANATEM onde foram
avaliadas as capacidades de sobrecarga do elo, tempo de recuperação e funções do controle
mestre.
No capítulo 9 são apresentadas as análises de multi-infeed, quando se representou além dos dois
elos CCAT em 800 kV, os elos CCAT em 600 kV do sistema de transmissão do Madeira e do
sistema de transmissão CCAT de Itaipu, com o objetivo de se investigar interações entre o novo
elo CCAT, objeto do estudo e os demais elos CCAT do SIN.
No capítulo 10, são apresentados, através de lugares geométricos, os valores das impedâncias
harmônicas do sistema. Os valores das impedâncias harmônicas foram obtidos através do
programa HarmZs do CEPEL e são parâmetros necessários para o projeto dos filtros CA.
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
10
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
No capítulo 11 são considerados os principais elementos relativos ao elo CCAT para serem
observados em sua especificação básica.
Finalmente, no capítulo 12, são apresentados os estudos de detalhamento das LT 500 kV Terminal
Rio – Nova Iguaçu, C1 e C2, necessárias à integração da subestação Terminal Rio com a SE Nova
Iguaçu 500 kV, em decorrência da implantação do bipolo objeto deste relatório.
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
2
OBJETIVO
Devido às particularidades técnicas da transmissão em corrente contínua, o objetivo deste estudo
de detalhamento da alternativa de referência (Relatório R2) é apresentar os requisitos técnicos do
circuito principal, filtros e compensação reativa das conversoras, bem como a concepção proposta
para a linha de transmissão em corrente contínua, integrantes do elo CCAT em ± 800 kV Xingu –
Terminal Rio.
Cabe ressaltar que os aspectos técnicos abordados não se constituem em pré-requisitos de uma
especificação técnica propriamente dita, mas sim em condições funcionais que as novas
instalações devem apresentar. Ou seja, são subsídios essenciais para elaboração da especificação
técnica junto aos fabricantes, indicando as condições às quais os equipamentos deverão estar
preparados para estar ou vir a ser submetidos.
Neste relatório também é fornecida a rede elétrica representada no programa PSCAD e utilizada
nas análises aqui apresentadas que deve ser considerada no desenvolvimento posterior dos
necessários estudos de sobretensões transitórias de manobra, de desempenho dinâmico e de
multi-infeed. Além disso, são apresentados neste relatório os limites de impedância harmônica da
rede, de modo a atender ao conjunto extremo de distorções harmônicas individuais (tensão),
estabelecendo assim o requisito de desempenho harmônico para os filtros CA das conversoras.
Desta forma, poderão ser estabelecidos os requisitos técnicos mínimos necessários que deverão
ser apresentados no Projeto Básico dos empreendimentos a serem licitados.
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regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
3
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
Em continuidade aos estudos para expansão da transmissão, este relatório apresenta os resultados
dos estudos de detalhamento da alternativa de referência correspondente ao segundo bipolo CCAT
em ± 800 kV, 4000 MW, a ser implantado no país, ligando as subestações Xingu 500 kV e
Terminal Rio 500 kV, ampliando a interligação entre os subsistemas Norte/Nordeste e
Sudeste/Centro Oeste (Norte-Sul).
Os resultados desses estudos de detalhamento, confirmaram os resultados apresentados no
Relatório R1 [1][2], com os ajustes introduzidos pelo Anexo Técnico do leilão da Aneel do primeiro
bipolo em 800 kV (Xingu – Estreito) e pela Resolução Normativa no 616 da Aneel, de 01 de julho
de 2014 que, dentre outros requisitos, estabelece limites para o campo elétrico nas faixas das
linhas de transmissão em corrente contínua. As conclusões e recomendações deste relatório estão
sintetizadas a seguir.
3.1
Linha de transmissão em ± 800 kV CC
Como resultado das análises realizadas neste relatório ficou indicada para linha de transmissão em
± 800 kV Xingu – Terminal Rio uma solução composta por 6 condutores tipo CAA de 1590 MCM
por polo, “Lapwing”, dispostos geometricamente como indicado na Figura
3-1. Foram
considerados polos com feixes circulares, distribuídos horizontalmente, com condutores dos feixes
espaçados de 0,60 m, e cabos para-raios tipo “ERA 3/8”. A estrutura predominante é tipo estaiada.
A linha de transmissão em ± 800 kV, foi revista e detalhada considerando a Resolução Normativa
no 616 da Aneel, de 01 de julho de 2014, que estabeleceu limites máximos de campo elétrico na
faixa de segurança das linhas em corrente contínua no Brasil, resultando em ajustes na sua
concepção básica, mas mantendo as recomendações contidas no Relatório R1, quanto ao tipo,
bitola e número de condutores.
Um dos aspectos em destaque desta nova concepção é a altura mínima condutor solo que
aumentou para 19,9 metros, quando na concepção da linha em 800 kV já leiloada (Xingu –
Estreito) este valor foi estabelecido em 15,8 metros.
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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Figura 3-1 - Disposição geométrica dos condutores e para-raios da linha de transmissão em
±800 kV Xingu – Terminal Rio
3.2
Modelagem da rede e elo de corrente contínua
A rede considerada para simulações neste estudo, correspondeu à prevista para o horizonte
2019/2020, quando da entrada em operação do segundo bipolo em ± 800 kV da conversora de
Xingu. Foram selecionados dois cenários de intercâmbio entre os sub sistemas Norte/Nordeste e
Sudeste/Centro Oeste do SIN, representativos de situações dimensionadoras, indicadas no
Relatório R1 [2], para as condições de transmissão direta (Norte-Sul) e transmissão inversa (SulNorte).
A rede do Sistema Interligado Nacional (SIN) foi representada no programa PSCAD,
detalhadamente (rede retida) nas regiões no entorno das vizinhanças dos pontos de conexão dos
elos de corrente contínua objetos dos estudos, totalizando cerca de 120 barras (trifásicas)
representadas, número substancial de barras para a natureza dos estudos realizados. A partir das
barras limites dessa rede retida, a representação foi feita através de circuitos equivalentes.
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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
A representação da rede utilizada nos estudos de transitórios eletromagnéticos foi referência
básica para as representações utilizadas nas demais simulações apresentados neste relatório,
nomeadamente as de multi-infeed e de desempenho dinâmico.
Um modelo detalhado, com os principais controles previstos, de um sistema de transmissão CCAT
em ± 800 kV, desenvolvido no programa PSCAD e utilizado inicialmente nos estudos do primeiro
bipolo em 800 kV de Xingu, foi novamente utilizado neste segundo bipolo, com bons resultados.
As bases de dados do sistema em PSCAD necessária para aferição dos requisitos técnicos estão
disponibilizadas em anexo e descritas ao longo deste relatório. Este relatório, entretanto, não
contempla um estudo de “otimização” de controles dos bipolos CCAT. Esta análise deverá ser
realizada pelos fornecedores dos equipamentos.
3.3
Transitórios eletromagnéticos
No que diz respeito aos transitórios eletromagnéticos de manobra (item 7), com os cenários
considerados, não se verificaram restrições à implantação do bipolo em ± 800 kV Xingu – Terminal
Rio.
Foram simulados curtos circuitos na rede CA, curtos circuitos na linha de transmissão CC e
bloqueio de bipolo sem desligamento de filtros. As sobretensões registradas na rede CA não foram
elevadas e não provocarão restrições operativas.
De forma análoga, os tempos de recuperação da potência ativa no elo, após essas faltas na rede
CA, ficaram dentro de limites aceitáveis. Para a linha CC os resultados confirmaram os parâmetros
e comportamentos previstos para linhas deste tipo, comprimento e classe de tensão.
Quanto às sobretensões decorrente de bloqueio de bipolo sem abertura de filtros das conversoras,
os resultados indicaram valores dentro de limites aceitáveis para este fenômeno e modelagem
considerada.
3.4
Estudos de desempenho dinâmico
Os estudos de interação do sistema CA/CC envolvem, entre outros, a avaliação da recuperação do
sistema após um distúrbio, estabilidade de tensão e sobretensões. Nesta avaliação foram
considerados os modelos de máquinas dinâmicas, representados no PSCAD, das usinas de Belo
Monte, Tucuruí (1 e 2), Angra (I,II e III), Termorio (I e II), assim como, do compensador síncrono
de Grajaú.
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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Com relação às sobrecargas de curta e longa duração, as analises dinâmicas seguiram as
orientações dos estudos do Relatório R1 [2], que estabeleceu:
•
sobrecarga de longa duração de cada polo de 33% da potência nominal por 30 minutos no
cenário 2L e, de somente 30 segundos no cenário 7P (potência reversa);
•
sobrecarga de 10% por 4 horas no cenário 7P (potência reversa); e
•
sobrecarga de curta duração (5 segundos) de 50% da potência nominal, com redução em
rampa suave até o valor de sobrecarga de longa duração nos dois cenários.
Nas análises efetuadas, com os ajustes propostos de controle, a recuperação da potência do elo
CC para faltas na rede CA foi inferior a 200 ms, com desempenho satisfatório dentro dos critérios
considerados.
Com base nas análises, o Controle Mestre, previsto junto com a entrada do segundo bipolo,
deverá incluir, para os dois sentidos de operação, dentre suas principais funções: redistribuição de
potência entre os bipolos; execução de run-back da energia CCAT após perda de transmissão ou
geração do sistema CA; redução de possíveis sobretensões e chaveamento de filtros por requisitos
de desempenho harmônico.
As análises necessárias para verificar se os controles do elo CCAT irão excitar modos torcionais na
faixa de frequência subsíncrona, que comprometam o eixo das turbinas, dos geradores da usina
de Belo Monte e das usinas térmicas próximas ao Terminal Rio, devem ocorrer na etapa de Projeto
Básico conforme item 8.4.
3.5
Análise multi-infeed
Este capítulo do estudo teve como objetivo a análise de interação entre o novo elo CCAT ± 800 kV
Xingu – Terminal Rio a ser inserido no SIN, na região Sudeste, com os principais elos CCAT já
existentes, ou em processo de instalação nesse sistema (Análise Multi-Infeed). Essa análise teve
os seguintes resultados em destaque:
Não foram identificadas falhas de comutação nos elos CCAT após o inicio da recuperação
de potência CC ocasionadas por curtos-circuitos trifásicos em Xingu e Terminal Rio;
Não foram identificadas falhas de comutação nos demais elos CCAT ocasionadas pela falha
de disparo de uma válvula em uma conversora de Terminal Rio;
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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Com base nas premissas e análises realizadas não existem restrições para a inserção do bipolo
CCAT ± 800 kV Xingu - Terminal Rio no SIN. Entretanto, caberá ao futuro concessionário (Agente
de Transmissão), demonstrar na etapa de Projeto Básico o desempenho satisfatório do seu
sistema de controle.
3.6
Representação da impedância harmônica da rede
Os requisitos para concepção dos filtros CA têm como finalidade fornecer informações necessárias
ao dimensionamento e desempenho desses filtros CA associados ao bipolo ± 800 kV Xingu –
Terminal Rio (segundo bipolo conectado a Xingu) . Estes requisitos devem atender os lugares
geométricos das impedâncias harmônicas apresentas no capítulo 10.
O tipo de representação dos filtros do primeiro bipolo (Xingu – Estreito), na SE Estreito, como
capacitor equivalente, filtro detalhado ou circuito aberto não influenciou significativamente no
valor da impedância harmônica vista pela barra da SE Terminal Rio.
Recomenda-se que o Anexo Técnico do leilão da ANEEL, referente ao empreendimento em estudo,
contenha requisitos e condições específicas para a avaliação do desempenho conjunto dos filtros
do primeiro bipolo e do segundo bipolo.
3.7
Elementos para especificação básica
O bipolo CCAT ± 800 kV Xingu - Terminal Rio, objeto deste Relatório R2, é o segundo bipolo de
uma solução integrada composta por dois bipolos em 800 kV CC para expansão da interligação
Norte/Nordeste – Sudeste/Centro-Oeste. Os requisitos técnicos dos dois bipolos são basicamente
comuns. O primeiro bipolo, Xingu – Estreito foi licitado pela Aneel em 2013.
Nos estudos realizados para definição dessa solução integrada, apresentados nos relatórios R1 [1]
[2] e nos estudos de detalhamento posteriores, apresentados no Relatório R2 do primeiro bipolo
[5], foi indicado um conjunto de recomendações com o objetivo de subsidiar a elaboração da
especificação básica do sistema estudado. Essas recomendações com pequenos ajustes foram
incorporadas ao Anexo Técnico do leilão do primeiro bipolo.
Considerando, portanto, que o segundo bipolo, objeto deste relatório, é parte integrante do
sistema de transmissão em CCAT 800 kV mencionado, as recomendações apresentadas
anteriormente, com os ajustes realizados na elaboração do Anexo Técnico do leilão da Aneel,
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17
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devem ser mantidas para o segundo bipolo. Com esse entendimento, foram avaliadas neste
estudo as recomendações anteriores, ajustando-se o item relativo ao requisito de High Mvar.
3.8
LT 500 kV Terminal Rio – Nova Iguaçu, C1 e C2
A LT 500 kV Terminal Rio – Nova Iguaçu, C1 e C2, pode ser implantada com feixes de 4
condutores tipo CAA 954 MCM, “Rail” por fase, com os parâmetros elétricos e capacidade de
transmissão aqui definidos, confirmando a solução indicada pelos estudos do Relatório R1. Não
existem restrições para manobras da referida linha de transmissão.
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4
4.1
LINHA DE TRANSMISSÃO EM ± 800 KV CC
Introdução
Os estudos que definiram a concepção básica das linhas de transmissão em ± 800 kV, Xingu –
Estreito e Xingu – Terminal Rio, integrantes da solução em ± 800 kV para expansão da
interligação Norte/Nordeste – Sudeste/Centro-Oeste, foram realizados em diferentes etapas, e
resultaram em uma concepção única para as duas linhas de transmissão, como detalhado no
Relatório R2 do elo em corrente contínua ± 800 kV Xingu – Estreito [5], empreendimento leiloado
pela Aneel em novembro de 2013 (Leilão Aneel no 011/2013).
Posteriormente à realização do referido leilão, a Aneel publicou a Resolução Normativa no 616, de
01 de julho de 2014 que, dentre outros requisitos, estabelece limites para o campo elétrico nas
faixas das linhas de transmissão em corrente contínua [23], limites formalmente inexistente no
Brasil à época do planejamento dessas linhas em 800 kV CC. Como esses novos limites são
inferiores aos utilizados no planejamento original dessas linhas, fez-se necessário uma revisão na
concepção básica da linha integrante do elo em ± 800 kV objeto deste Relatório R2 para
adequação às novas exigências.
Este capítulo consiste de uma revisão do apresentado no Relatório R2 da linha já licitada [5], com
as adequações na linha a ser licitada, Xingu – Terminal Rio, necessárias ao atendimento dos novos
requisitos definidos pela Aneel, em sua Resolução Normativa no 616, de 01 de julho de 2014.
Os estudos para concepção das linha de transmissão CCAT em ± 800 kV foram iniciados em
conjunto com as análises do Relatório R1, ainda na fase de análise técnico-econômica de
alternativas para expansão das interligações de transmissão Norte-Sudeste e Norte-Nordeste –
escoamento da usina de Belo Monte e reforços no SIN [1].
As análises foram assim conduzidas uma vez que nesse estudo as linhas de transmissão impactam
sobremaneira as alternativas consideradas, tanto no requisito técnico como no econômico,
constituindo-se, dentre os elementos que compunha uma alternativa, o item de maior custo. Sob a
coordenação da EPE e com o apoio do CEPEL e das empresas participantes do Sub Grupo 5 (linhas
de transmissão) do Grupo de Estudo de Belo Monte, as linhas integrantes das alternativas
estudadas foram otimizadas com base em determinadas premissas que serão detalhadas a seguir.
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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Posteriormente, com a escolha da alternativa em CCAT ± 800 kV para a expansão da interligação
Norte – Sudeste, e a definição dos pontos de conexão dos elos CC no Sudeste, foi realizada uma
análise técnico-econômica, considerando os custos de instalação das linhas de transmissão e das
conversoras, assim como as perdas totais das linhas CC e do sistema CA malhado, no qual os dois
elos CC estão inseridos. Essa análise definiu as potências das conversoras e o condutor das linhas
de transmissão integrantes dos dois elos [2].
Nesta etapa do Relatório R2, como indicado a seguir, extraído do relatório do CEPEL em referência
[24], para incorporar novas informações relativas às linhas de transmissão em ± 800 kV CC, a
concepção da linha foi revista e detalhada, resultando em alterações em algumas dimensões na
concepção básica da linha, mas confirmando a indicação prévia de uma solução composta por 6
sub condutores tipo CAA de 1590 MCM, “Lapwing”. Importante destacar que se trata de nova
classe de tensão para transmissão de grandes blocos de energia em longas distâncias, já
implantada ou em implantação em outros países mas inédita no Brasil.
4.2
Metodologia
O projeto de uma linha de transmissão (LT) envolve uma sequência de atividades, onde as
interdependências dos parâmetros elétricos, mecânicos e ambientais que interferem no
dimensionamento da LT são estudados de modo a se obter o especificado desempenho
operacional do empreendimento aliado aos menores custos possíveis. Para a análise simultânea
destas interdependências, foi desenvolvido no CEPEL o sistema computacional ELEKTRA, o qual
seleciona uma gama de feixes de condutores econômicos que constituem uma determinada
configuração da LT, seja em corrente alternada (CA) ou corrente contínua (CC), podendo-se
admitir que os subcondutores dos feixes de uma mesma fase ou polo sejam, ou não, iguais e
distribuídos simétrica ou assimetricamente ao redor das mais variadas formas geométricas [7].
Para uma tensão fixa de transmissão, uma configuração básica de LT a ser estudada é constituída
pelo conjunto estrutura (considerando a sua fundação, cadeias de isoladores, ferragens etc),
cabos para-raios e feixes de cabos condutores que compõem todas as fases (CA) ou polos (CC) da
LT.
No presente estudo, para facilidade de cálculo e também em função de não haver descrição do
perfil topográfico ao longo da linha e demais dados correlatos, considerou-se uma configuração
base constituída apenas por estruturas estaiadas e cadeias de suspensão em I. Os custos das
estruturas autoportantes de suspensão e de ancoragem foram calculados por intermédio de
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20
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
fatores multiplicadores aplicados aos custos dos componentes das estruturas estaiadas de
suspensão. Os percentuais considerados para cada tipo de estrutura ao longo do comprimento da
LT foram de 85%, 10% e 5% para as estruturas estaiadas de suspensão, autoportantes de
suspensão e autoportantes de ancoragem, respectivamente. Considerando-se estes percentuais e
as quantidades típicas dos materiais em cada tipo de estrutura, obtiveram-se os fatores
multiplicadores apresentados na Tabela 4-1.
Tabela 4-1 - Fatores multiplicadores dos custos dos componentes das linhas de
transmissão (1)
Componente
Isolador
Material da estrutura
Material da fundação
Ferragens
Fator
multiplicador
1,10
1,08
1,05
1,05
(1)
Para levar em conta a participação de estruturas autoportante, de suspensão e de
ancoragem
A configuração dos feixes de cabos condutores de uma LT é definida pela quantidade, tipos e
localização espacial dos cabos. Sob o ponto de vista de desempenhos elétrico e mecânico, uma
dada configuração pode ser atendida por diversos tipos de cabos condutores (bitola e formação).
Entre os possíveis condutores de serem utilizados numa alternativa, existe o condutor
economicamente ótimo, que é aquele que leva ao menor custo total da alternativa.
Naturalmente, na busca da configuração da LT economicamente ótima pode-se considerar uma
quantidade maior ou menor (assumindo que algumas se comportam praticamente constantes com
a variação do parâmetro em análise) de parcelas que constituem o custo global do
empreendimento, além de um número maior ou menor de condicionamentos elétricos e mecânicos
da configuração física da LT. Para os estudos de otimização aqui apresentados e realizados pelo
sistema ELEKTRA, considerou-se como parâmetro de decisão na fase inicial da concepção das
configurações de LTs a minimização da função custo de instalação da LT adicionada do custo das
perdas elétricas (Joule e corona) nos cabos condutores da LT. Nos estudos que sucederam
incluíram-se os demais custos do empreendimento.
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21
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4.3
Critérios adotados nos cálculos
Econômicos
Considerou-se a vida econômica do empreendimento de transmissão de 30 anos e uma taxa de
juros para capitalização das perdas de energia de 8% a.a. Adotou-se o custo unitário das perdas
de energia de R$113,00/MWh.
Potência transmitida
A potência máxima a ser transmitida em condições normais é de 4000 MW. Em condições de
sobrecarga, considerou-se um aumento de 33% desta potência. Em função das variações da
potência transmitida ao longo dos meses do ano, utilizaram-se os fatores anuais de carga e de
perdas iguais a 0,575 e 0,437, respectivamente.
Limites técnicos
Cada configuração estudada foi considerada tecnicamente viável se atendeu aos critérios e valores
limites de:
•
Campo elétrico na superfície de cada cabo condutor e cada cabo pára-raios.
•
Temperatura na superfície de cada cabo condutor e cada cabo pára-raios para o regime de
operação normal.
•
Campo elétrico com cargas espaciais e corrente iônica próximos da superfície do solo.
•
Radiointerferência e ruído audível próximos da superfície do solo.
•
Cargas mecânicas na estrutura decorrentes dos pesos dos componentes físicos da LT e da
ação do meio ambiente.
•
Altura de segurança entre cabo e solo.
•
Largura da faixa de segurança da linha.
Na Tabela 4-2 estão apresentados os valores limites adotados. Os limites de campo elétrico e
campo magnético são os estabelecidos pela Resolução Normativa da Aneel no 616, de 01 de julho
de 2014. Entre parênteses estão os valores desses limites utilizados na linha do primeiro elo, Xingu
– Estreito. Os limites de corrente iônica, radiointerferência e ruído audível junto ao solo
apresentados nesta tabela basearam-se nos valores empregados em [8] e [9], e têm apenas a
intenção de proporcionar diretrizes para a análise econômica em pauta; portanto, não devem ser
encarados como definitivos para a etapa de projeto destas linhas ou de outras semelhantes, já que
presentemente não há norma técnica brasileira correlata para esta questão.
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23
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Tabela 4-2 - Valores limites adotados para a análise das configurações das linhas
Descrição
Valores
Relação campo elétrico máximo/campo elétrico limite
o
Temperatura limite para operação normal ( C)
Campo elétrico limite na superfície do solo, considerando as cargas
espaciais e sem vento, dentro da faixa de passagem (kV/m)
Corrente iônica limite na superfície do solo, dentro da faixa de
passagem (nA/m2)
Campo magnético limite a 1,5m da superfície do solo, dentro da faixa
de passagem (µT)
Campo elétrico limite na superfície do solo, considerando as cargas
espaciais e sem vento, no limite da faixa de passagem (kV/m)
0,95
65
20 (40*)
100
353.000 (livre*)
5 (10*)
Corrente iônica limite na superfície do solo, no limite da faixa de
passagem (nA/m2)
5
Radiointerferência limite a 1,5m da superfície do solo e em tempo
bom, no limite da faixa de passagem (dB/1µV/m)
46
Ruído audível limite a 1,5m da superfície do solo em tempo bom, no
limite da faixa de passagem (dB(A))
42
Campo magnético limite a 1,5m da superfície do solo, no limite da
faixa de passagem (µT)
118.000 (livre*)
(*) Limites considerados na concepção do planejamento da linha do primeiro elo em ± 800 kV Xingu – Estreito.
Ambientais
O sistema de transmissão em estudo contempla distâncias superiores a 2000 km. Este fato
acarreta que, certamente, sua rota atravessará regiões com características ambientais bastante
diversas e diferenciadas entre si. Portanto, é bem provável que a definição final dos parâmetros
climáticos e geológicos, a serem adotados nos futuros projetos executivos, seja calcada em
estudos minuciosos que considerem essas diversidades regionais.
Para o estudo de seleção da configuração econômica, os parâmetros ambientais devem
representar valores característicos da rota como um todo, com requisitos de detalhes compatíveis
com qualquer projeto básico de engenharia. Apresentam-se na Tabela 4-3 os valores ambientais
aqui considerados.
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24
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Tabela 4-3 - Parâmetros ambientais adotados na concepção da linhas de transmissão
Parâmetro
Valor
Velocidade máxima do vento médio de 10 minutos
90 km/h
Velocidade máxima do vento médio de 30 s
100 km/h
Velocidade do vento para cálculo de temperatura do condutor
1 m/s
Temperatura do ar média máxima
33 oC
Temperatura do ar média
25 oC
Densidade relativa do ar (valor com 90% de ser ultrapassado)
0,88
Radiação solar máxima
Resistividade elétrica do solo
Comprimento da LT sujeita à chuva (para o cálculo das perdas corona nos
cabos)
4.4
4.4.1
1000 W/m2
1000 Ω.m
25%
Critérios e procedimentos para concepção da linha
Critérios
Tipo de estrutura
Com base na experiência existente no país, sobretudo com as linhas de transmissão em corrente
contínua do sistema Itaipu e do projeto Madeira, foi considerada a concepção com estruturas
estaiadas predominantes.
Dados dos cabos
Para cada configuração de feixe proposta, dimensionaram-se as LTs considerando 39 cabos
condutores do tipo CAA, com as bitolas variando entre 260 e 2515 MCM. Utilizaram-se nas LTs
dois cabos pára-raios de aço tipo EAR 1/2″ aterrados nas estruturas. Para a seleção inicial dos
cabos condutores, estes foram considerados como sendo cabos novos, com fator de superfície
igual a 0,8 [10], coeficiente de emissividade igual a 0,5 e coeficiente de absorção solar igual a 0,5.
Na etapa de cálculo do campo elétrico com cargas espaciais junto ao solo, buscando-se uma
melhor aderência aos efeitos da variação do clima e do envelhecimento e contaminação dos cabos,
considerou-se o fator de superfície dos cabos igual a 0,5 [25][26]. Para os cabos dos polos,
adotou-se como tração EDS o valor de 20% da tensão de ruptura do cabo, referida a 25 oC.
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25
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Dados dos vãos e das estruturas
Adotou-se o vão médio de 450 m, o sub-vão de 75 m, e a relação entre os vãos de peso e de
vento de 0,7.
Dados dos isoladores
Adotaram-se cadeias de isoladores simples, em I, com isoladores do tipo concha e bola, com
diâmetro 320 mm e passo 170 mm.
Custos dos componentes da LT
Calcularam-se os custos dos componentes de cada LT com base nos Custos Modulares publicados
pela ANEEL, referenciados a julho de 2010 e considerando o valor médio entre as cinco regiões
brasileiras [11]. Para o cálculo do custo de instalação da LT por comprimento (CTINST), adotou-se
neste estudo a seguinte composição:
CTINST = CD + CINDIR + CEVENT
sendo:
CD – Custo direto de construção da LT, constituído pelos custos de terrenos e servidões, aquisição de
materiais
(estruturas,
estais,
fundações,
cabos
condutores,
cabos
pára-raios,
isoladores,
aterramento, ferragens e acessórios), inspeção de material, canteiro de obras, construção da LT,
serviços técnicos (topografia e geologia), engenharia (projetos básico e executivo), custos
ambientais e administração local.
CINDIR – Custo total das despesas não alocáveis diretamente à execução da obra (administração central).
CEVENT – Custos de imprevistos que possam ocorrer durante a execução do projeto ou construção da LT
(indenizações, desvios de estradas, realocação de linhas existentes etc).
Além disso, normalmente, no estudo para a escolha do cabo condutor ótimo, consideram-se os
custos dos cabos em função de seu peso, expressos em valor unitário por quilo. Todavia, o banco
de custos da ANEEL expressa os custos reais praticados nos empreendimentos de linhas de
transmissão licitadas e construídas, que têm seus custos negociados, caso a caso, entre o
proprietário do empreendimento e o fabricante, resultando em pequenas distorções ao se
comparar os custos de cabos por peso. Ou seja, existem cabos com bitolas menores mais caros
(R$/kgf) que os de bitolas maiores, mesmo tendo as mesmas formações. Portanto, como o cabo
condutor é uma parcela importante na determinação do custo de uma linha de transmissão,
consideraram-se como soluções potenciais aquelas com cabos de menor bitola e com custo de
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regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
26
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
instalação e perdas com variação da ordem de até +3% do respectivo custo da solução com
condutor ótimo indicado pelo programa ELEKTRA.
4.4.2
Concepção básica da linha de transmissão
Na sequência são apresentados os principais elementos que definiram a concepção básica da
solução adotada.
Silhueta da estrutura
A Figura 4-1 ilustra a silhueta estilizada da estrutura estaiada adotada.
Figura 4-1 - Silhueta estilizada da estrutura estaiada adotada
Feixe de subcondutores
Nas análises iniciais foram comparadas soluções com 4, 6 e 8 subcondutores. As configurações
com feixes de 6 subcondutores mostraram-se competitivas economicamente e foram adotadas nas
análises que se sucederam. Ressalta-se aqui que esta quantidade de cabos por feixe foi adotada
em estudos e empreendimentos recentemente instituídos na China e na Índia [27][28]. Linhas de
transmissão em 765 kV CA em outras partes do mundo também já utilizam 6 condutores por feixe,
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regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
27
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
e mesmo no Brasil, já existe a indicação para linhas em 500 kV, além de um projeto de pesquisa
P&D Aneel recente, que instalou um circuito experimental.
Considerou-se o espaçamento entre condutores dos feixes igual a 0,60m. Este aumento em
relação ao tradicional espaçamento de 18″ (0,4572 m) entre condutores foi impulsionado pelo fato
da literatura técnica correlata citar que há possibilidade de fadiga mecânica por efeitos de vibração
eólica em cabos mais espessos quando estes têm espaçamento reduzido entre si no feixe, e uma
expansão do feixe minimizaria este efeito danoso.
Distâncias de isolamento entre polos e entre polos e partes aterradas e comprimento das cadeias
de isoladores
Em geral, para a determinação das distâncias de isolamento entre polos e entre polos e partes
aterradas deve-se fazer um rigoroso estudo de coordenação de isolamento. Tal estudo deve
envolver a operação da LT em regime de máxima tensão operacional em regime de frequência
industrial e em condições de sobretensões de manobra e de origem atmosférica. Devem ser
levadas em consideração também as diferentes distâncias existentes entre cabos e entre cabos e
partes aterradas, que, por sua vez, dependem da geometria e das dimensões da estrutura
empregada. Ainda, deve ser considerado o nível de poluição nos isoladores e as condições
climáticas do local de instalação da LT.
No caso das cadeias em I, deve-se ainda considerar o balanço dos cabos condizente com cada
uma destas três situações de submissão dos isolamentos; portanto, para cadeias em I, o ângulo
de balanço da cadeia bem como o espaçamento entre polos dos cabos em repouso são variáveis
com a bitola do cabo.
Após um estudo básico de coordenação de isolamento, obtiveram-se distâncias entre polos
variando entre 18,5 m e 22 m conforme a bitola do condutor. Note-se que estas distâncias
encerram os valores apresentadas em [9][27][28] para LTs de ±800 kV. Deve-se também
ressaltar que tais distâncias de isolamento devem satisfazer as distâncias necessárias para os
serviços de manutenção em linha viva. Considerou-se 48 (quarenta e oito) isoladores por cadeia,
culminando no comprimento total da cadeia (com acessórios) de 8,4 m.
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regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
28
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Distâncias vertical entre polos e solo
A partir da experiência com a linha de transmissão de ±600 kV de Itaipu [9], empregou-se como
ponto de partida a distância mínima de segurança entre polos e solo de 15 m. Portanto, em função
dos condicionamentos apresentados na Tabela 2, sobretudo do (novo) limite do campo elétrico
com cargas espaciais de 20 kV/m e da corrente iônica de 100 nA/m2, e considerando os
condutores com a flecha determinada para a condição de carregamento de emergência (potência
transmitida com acréscimo de 33% em relação à potência máxima nominal) a distância vertical
entre polos e solo adequada foi automaticamente aumentada pelo programa ELEKTRA para que
estes condicionamentos fosse atendidos.
Posicionamento dos cabos para-raios
No presente estágio de avaliação, definiu-se a localização dos cabos para-raios em função de
estudos preliminares realizados no CEPEL. Portanto, os dois cabos para-raios estão afastados entre
si de 18,5 m, e, junto à estrutura, estão afastados verticalmente de 11 m dos cabos dos polos.
Isto oferece um ângulo de blindagem de cerca de 4o dos cabos para-raios aos polos. Futuramente,
há que se refinar a localização dos cabos pára-raios para cada configuração.
4.5
4.5.1
Determinação do condutor ótimo
Sumário das etapas para determinação do condutor ótimo
A determinação do condutor ótimo para cada configuração seguiu, portanto, as seguintes etapas:
1. Com base em conhecimentos adquiridos anteriormente no Cepel [5], da experiência de
projeto da estrutura estaiada da linha bipolar de ±600 kV CC de Itaipu [8] e das
informações de [9], estabeleceu-se a silhueta da estrutura, observando-se as distâncias de
segurança e de proteção entre os cabos condutores e entre as partes vivas e aterradas da
LT, a ampacidade e os campos interferentes. Considerou-se distâncias entre polos
variantes com o cabo condutor utilizado, cadeias em I e polos constituídos por feixes
circulares, com espaçamento entre condutores do feixe igual a 0,60m.
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regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
29
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
2. Para cada configuração básica estabelecida, a LT foi dimensionada considerando-se vários
tipos de cabos condutores, sendo custeadas as alternativas tecnicamente viáveis, ou seja,
atendendo a todos os condicionamentos listados na Tabela 2-2. A Figura 4-2 apresenta os
custos de instalação e de perdas para estas LTs viáveis, confirmando a escolha do cabo
Lapwing. As figuras a seguir (Figura 4-3 e Figura 4-4) apresentam os resultados principais
para a LT com 6 cabos CAA Lapwing.
Figura 4-2 – Custos de perdas, instalação e total – 6 subcondutores, LT ± 800 kV CC, 4000 MW
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
30
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Figura 4-3 - Principais resultados para a LT ± 800 kV CC - 6 x Lapwing
Figura 4-4 - Planta perfil (ELEKTRA) – configuração CAA 6x Lapwing
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regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
31
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
4.5.2
Condutor recomendado
Os estudos conduzidas na fase de dimensionamento dos bipolos que analisou os custos do
conjunto das instalações (linhas e conversoras) e as perdas totais (bipolos CC e sistema CA )
recomendou a utilização do cabo “Lapwing”. As análises aqui conduzidas confirmaram a
adequação da solução já recomendada de se utilizar feixes de 6 condutores tipo CAA de 1590 MCM
por polo na linha de transmissão em ± 800 kV CC.
4.6
Sumário da configuração básica da linha de transmissão
Com base nas análises realizadas ficou indicada para linha de transmissão em ± 800 kV Xingu –
Terminal Rio uma solução composta por 6 condutores tipo CAA de 1590 MCM por polo, “Lapwing”,
dispostos geometricamente como indicado na Figura 4-5 e detalhado na Figura 4-3. Foram
considerados polos com feixes circulares, distribuídos horizontalmente, com condutores dos feixes
espaçados de 0,60 m, e cabos para-raios tipo ERA 3/8”. A estrutura predominante é tipo estaiada.
Figura 4-5 Disposição geométrica dos condutores e para-raios da linha de transmissão em ±800 kV
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regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
32
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
5
MODELAGEM DA REDE
A rede considerada para simulações neste estudo, correspondeu à prevista para o horizonte
2019/2020, quando da entrada em operação do segundo bipolo em ± 800 kV da conversora de
Xingu.
Foram selecionados dois cenários de intercâmbio entre os sub sistemas Norte/Nordeste e
Sudeste/Centro Oeste do SIN, representativos de situações dimensionadoras, indicadas no
Relatório R1 [2], para as condições de transmissão direta (Norte-Sul) e transmissão inversa (SulNorte).
5.1
Cenários de intercâmbio entre sub sistemas
Com base nas análises do relatório R1 [2], mantendo a denominação utilizada naquele relatório,
foram selecionados para representação da rede analisada os cenários descritos a seguir.
5.1.1
Cenário Norte - Sul (2L)
É o cenário de máxima exportação da região Norte. Este cenário representa o período úmido da
região Norte caracterizado pelo despacho elevado das usinas de Belo Monte (18 máquinas) bem
como as usinas de Tucuruí I/II (23 máquinas).
Para representar a condição mais desfavorável na região Sudeste foi utilizado o patamar de carga
leve.
Nesta condição, considerou-se para o elo de Itaipu despacho de 6.200 MW que corresponde a
geração máxima histórica ocorrida em 12/09/00, que apresentou geração nas máquinas de 50Hz
de 6.667 MW, 6.390 MW nas de 60Hz, totalizando 13.057 MW. No elo do Madeira foi considerado
capacidade instalada das conversoras (6.300 MW) que corresponde ao despacho pleno das
máquinas e Santo Antônio e Jirau.
A Figura 5-1 apresenta de forma ilustrativa a condição de despacho das usinas da região Sudeste
no cenário adotado.
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regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
33
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Figura 5-1 – Despacho das principais usinas na região Sudeste. Cenário N-> SE (CENÁRIO 2L).
Neste cenário, os barramentos de Tucuruí I e II devem estar separados com vistas a evitar
superação nestas subestações, conforme recomendação em [2].
5.1.2
Cenário SE-> N-NE (7P)
Este cenário é caracterizado pelo período seco da região Norte. A usina Belo Monte (casa de força
principal) por não ter reservatório regularizador, sofre influência da vazão do rio Xingu (Figura 5-2)
que varia muito ao longo do ano além da necessidade de manter os requisitos mínimos de vazão
defluente estabelecido pela licença de operação ambiental - LO. Deste modo, o despacho da casa
de força principal poderá ser zero no período seco, de modo que foi previsto no edital de geração
da usina Belo Monte a disponibilidade de 3 máquinas operando como síncrono.
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regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
34
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
43000
38700
34400
Vazão (m3/s)
30100
Média
25800
Mínimo
21500
Máximo
17200
12900
8600
4300
0
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Mês
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Média
8134
13297
18132
21610
15555
7388
2929
1585
1085
1116
1892
3835
Mínimo
Ano
1132
2003
3960
2003
9585
1971
9564
1951
6605
1998
2880
1998
1421
1998
911
1998
425
1969
380
1969
560
1969
1176
1969
Máximo
Ano
17948
1990
23290
1982
42442
1943
41621
1967
27575
1955
14775
1955
4723
1995
2484
1946
1756
1956
2146
1986
4047
1986
9778
1989
Resolução ANA,Nº 740, de 06 de outubro de 2009
Figura 5-2 – Vazões médias mensais do rio Xingu – (m3/s) – 1931 a 2007
Para avaliar condição mais desfavorável para o dimensionamento do elo neste cenário em que o
inversor será na região Norte, foi considerado a condição reduzida de despacho da máquinas de
Tucuruí I (7 máquinas, onde 2 operam como compensadores síncrono), estando desligadas as
máquinas de Tucuruí II.
Foi utilizado o patamar de carga pesada por possibilitar a máxima exportação da região Sudeste
para a região Norte no período seco da região.
Cabe ressaltar que neste cenário é possível manter os barramentos de Tucuruí I e II diretamente
conectados, tendo em vista a necessidade de se manter um nível de curto-circuito elevado em
Xingu, conforme recomendação em [2].
5.2
Representação da rede elétrica
A rede do Sistema Interligado Nacional (SIN) foi representada no programa PSCAD,
detalhadamente (rede retida) nas regiões no entorno das vizinhanças dos pontos de conexão dos
elos de corrente contínua objetos dos estudos. A partir das barras limites dessa rede retida, a
representação foi feita através de circuitos equivalentes, calculados com o programa ANAFAS do
Cepel.
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regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
35
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
A experiência obtida com a representação da rede estudada nos estudos do Relatório R2, relativo
ao primeiro bipolo em ± 800 kV Xingu – Estreito, contribuiu para a delimitação da rede retida.
Assim, diferentemente do estudo desse primeiro bipolo, quando se estabeleceu gradativamente a
representação da rede retida, partindo-se de equivalentes simplificados até uma rede mais ampla,
neste estudo, iniciou-se com a representação da rede retida mais ampla, com uma parte da rede
retida na região Norte/Nordeste, outra parte na região Sudeste, como ilustrado na Figura 5-3.
Figura 5-3 – Esquema ilustrativo da representação da rede para simulação no PSCAD
Para delimitação da rede retida foram considerados os seguintes critérios:
A rede do Sudeste foi retida pelo menos até à segunda vizinhança do entorno da SE
Terminal Rio 500 kV (requisito para simulações de transitórios eletromagnéticos) e retida
até à primeira vizinhança do entorno da SE Estreito 500 kV.
A rede retida do Sudeste foi também ampliada para incorporar as barras de conexão das
conversoras CCAT ligadas em Araraquara 2 (Madeira) e Ibiuna (Itaipu) com vistas à análise
de multi-infeed.
A rede da região Norte/Nordeste foi utilizada à semelhança dos estudos do primeiro bipolo,
Xingu – Estreito, com revisões para o horizonte agora considerado.
Os níveis de curto-circuito obtidos na rede completa (SIN) e nos equivalentes propostos são
apresentados no Anexo I bem como os valores das tensões, fluxos de potência ativa e reativa para
os cenários 2L e 7P.
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regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
36
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
5.2.1
Configuração da rede retida Norte/Nordeste
Com base na configuração do sistema de transmissão previsto quando da entrada do 2º bipolo, a
Figura 5-4 apresenta um diagrama esquemático da rede de transmissão retida representada para
a região Norte/Nordeste.
Figura 5-4 – Rede retida Norte/Nordeste.
5.2.2
Configuração da rede retida Sul/Sudeste
Com base na configuração do sistema de transmissão prevista quando da entrada do 2º bipolo, a
Figura 5-5 apresenta um diagrama esquemático da rede de transmissão representada para a
região Sul/Sudeste.
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regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
37
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Figura 5-5 – Rede retida Sul/Sudeste.
5.2.3
Rede equivalente para o cenário 2L
Após definição da rede retida para o cenário 2L, foram definidos os critérios para representação do
restante do SIN através de equivalentes de redes. A extensão da rede retida exigida levou a um
número de elevado de barras fronteiras, resultando em um número igualmente elevado de
impedâncias equivalentes (próprias e de transferência).
O programa computacional utilizado para obtenção do equivalente foi o ANAFAS (Análise de Faltas
Simultâneas), produzido pelo CEPEL. Para tal, o usuário define um valor máximo admissível de
módulo de impedância (Zmax), em que ligações equivalentes que possuem impedâncias acima
desse valor são desprezadas. Ressalta-se ainda que apenas ligações séries (entre barras) são
consideradas nesse processo, ligações equivalentes para terra são mantidas.
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
38
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Uma das razões da grande extensão rede retida, foi a avaliação conjunta do impacto dos dois
bipolos que ligam Xingu à região sudeste. As barras adjacentes às barras das conversoras são de
grande importância para correta análise dos fenômenos transitórios, sejam eles eletromagnéticos
ou eletrodinâmicos. À medida que se distancia das barras das conversoras, as interferências
provocadas por barras de segunda e terceira vizinhança são de menor impacto, portanto o erro
aceitável nessas barras pode ser flexibilizado em troca de um melhor desempenho do modelo.
Como o número de elementos representados foi consideravelmente alto, procurou-se reduzir ao
máximo a rede de equivalentes de modo a preservar um erro mínimo definido para cada conjunto
de barras. Tal erro é definido a partir dos níveis curto circuito, sendo a referência os níveis de
curto circuito da rede completa.
De acordo com a relevância de cada barra, definiu-se as
tolerâncias admissíveis conforme indicado na Tabela 5-1.
Tabela 5-1 – Erro admissível no ajuste do equivalente
Vizinhança
Erro (%)
0
8
1
10
2
20
As barras das conversoras são consideradas como vizinhança 0, por se tratar da região de maior
interesse a tolerância de erro é reduzida. São consideradas barras de vizinhança 1 as adjacentes
às conversoras, as demais barras foram classificadas como de vizinhança 2.
Definidos os limites de erro, o equivalente original gerado pelo ANAFAS foi trabalhado de forma a
reduzir o número de elementos equivalentes. Dessa forma atingiu-se considerável redução na rede
equivalente, como mostrado na Tabela 5-2.
Tabela 5-2 – Número de impedâncias equivalentes da rede inicial (completa) e após a
redução do equivalente (cenário 2L)
Equivalentes
Total de Impedâncias Próprias
Total de Impedâncias de Transferência
Total de Equivalentes
ANAFAS (Inicial)
41
163
204
Após redução
29
38
67
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39
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Com a rede reduzida foram calculadas as diferenças dos níveis de curto circuito em relação à rede
completa, como ilustrado na Tabela 5-3
para algumas das barras mais relevantes da rede
modelada.
Tabela 5-3 – Comparação entre valores de curto circuito da rede equivalente e da rede
completa em barras selecionadas – Cenário 2L
Barra
Terminal Rio 500 kV
Estreito 500 kV
Xingu 500 kV
Fernão Dias 500 kV
Nova Iguaçu 500 kV
Adrianópolis 500 kV
Curto Monofásico (%)
6,58
2,45
2,44
7,09
6,80
4,41
Curto Trifásico (%)
4,17
4,52
4,51
4,07
6,86
0,25
Após a modelagem da rede no programa PSCAD foram feitos testes de consistência, como a
comparação entre o fluxo de potência e a comparação entre os valores das correntes de curtocircuito. Na Tabela 5-4 é apresentada a comparação entre os níveis de curto-circuito da rede
modelada no ANAFAS e no PSCAD.
Tabela 5-4 – Comparação entre os valores das correntes de curto-circuito obtidas com o
programas ANAFAS e PSCAD – cenário 2L.
Barra
T. Rio
Xingu 500 kV
Belo Monte 500 kV
Tucuruí 2
Adrianópolis
Estreito
F.DIAS-SP500
5.2.4
ANAFAS
3φ
19,7
48,51
49,5
41,71
18,94
26,55
23,05
(kA)
1φ
18,19
49,6
55,97
38,74
18,62
19,52
34,23
PSCAD
3φ
19,79
46,01
47,38
37,79
19,19
25,9
23,24
(kA)
1φ
19,15
48,67
54,41
34,67
18,99
20,39
34,06
ERRO
3φ
0
0,05
0,04
0,1
-0,013
0,03
-0,01
(P.U.)
1φ
-0,05
0,02
0,03
0,12
-0,019
-0,04
0
Rede equivalente para o cenário 7P
Para simplificação da modelagem, tentou-se em primeiro momento manter a mesma rede
equivalente concebida no cenário 2L, modificando-se apenas os valores dos elementos
equivalentes pelos gerados para o caso 7P. Verificou-se que o erro encontrado ficou pouco
superior aos limites definidos, sendo necessário a adição de duas impedâncias próprias para
adequação. A seguir segue o resumo dos resultados para cenário 7P.
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regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
40
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Tabela 5-5 - Número de impedâncias equivalentes da rede inicial (completa) e após a redução
do equivalente (cenário 7P)
Equivalentes
Total de Impedâncias Próprias
Total de Impedâncias de Transferência
Total de Equivalentes
ANAFAS (Inicial)
43
151
194
Após redução
31
38
71
Com a rede reduzida foram calculadas as diferenças dos níveis de curto circuito em relação a rede
completa, como ilustrado na Tabela 5-6, para algumas das barras mais relevantes da rede
modelada.
Tabela 5-6 - Comparação entre valores de curto circuito da rede equivalente e da rede
completa em barras selecionadas – Cenário 7P
Barra
Terminal Rio 500 kV
Estreito 500 kV
Xingu 500 kV
Fernão Dias 500 kV
Belo Monte 500 kV
Tucuruí 2 500 kV
Erro CC Monofásico (%)
2,8
1,7
0,6
6,0
0,6
1,4
Erro CC Trifásico (%)
3,3
3,2
1,0
6,1
0,9
2,1
Após a modelagem da rede no programa PSCAD foram feitos testes de consistência, como a
comparação entre o fluxo de potência e a comparação entre os valores das correntes de curtocircuito. Na Tabela 5-4 é apresentada a comparação entre os níveis de curto-circuito da rede
modelada para o cenário 7P no ANAFAS e no PSCAD.
Tabela 5-7 - Comparação entre os valores das correntes de curto-circuito obtidas com o
programas ANAFAS e PSCAD – cenário 7P
Barra
T. Rio
Xingu 500 kV
Belo Monte 500 kV
Tucuruí 2
ADRIAN-RJ500
ESTREI-MG500
F.DIAS-SP500
ANAFAS (kA)
3φ
1φ
30,58
23,86
23,74
21,36
22,91
21,13
24,85
21,31
27,2
21,41
31,75
24,06
26,73
39,64
PSCAD
3φ
28,02
20,57
20,01
21,95
24,74
29,83
26,16
(kA)
1φ
22,48
18,01
20,51
19,37
19,98
22,6
38,34
ERRO (P.U.)
3φ
1φ
0,09
0,06
0,15
0,19
0,14
0,03
0,13
0,1
0,10
0,07
0,06
0,06
0,02
0,03
É possível verificar pelos valores apresentados nas tabelas acima que os níveis de curto-circuito
ficaram próximos, de forma a validar a rede modelada no PSCAD. Ressalta-se ainda que os níveis
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regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
41
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
observados no PSCAD são ligeiramente inferiores ao equivalente do ANAFAS, o que torna a análise
das sobretensões conservativa.
5.2.5
Representações para os diferentes estudos realizados
A condição inicial de operação da rede foi ajustada para o fluxo de potência de referência,
considerando os geradores representados por equivalentes Thevenin, com fonte ideal atrás de
reatância, e os elos de CCAT através de fontes de corrente. A etapa seguinte foi substituir as
fontes de corrente correspondentes aos elos em ± 800 kV Xingu – Estreito e Xingu – Terminal Rio,
pelo modelo de elo CCAT desenvolvido para os estudos do Relatório R2 do primeiro bipolo, Xingu –
Estreito. Com esse ajuste foram realizados as simulações para análise de transitórios
eletromagnéticos, como detalhado no capítulo 7 deste relatório.
A representação da rede utilizada nesses estudos de transitórios eletromagnéticos foi referência
básica para as representações utilizadas nos demais estudos apresentados neste relatório.
Para as análises de multi-infeed, objeto do capítulo 9, foram adicionados à representação da rede
dos estudos de transitórios, cenário 2L, modelos específicas dos elos em ± 600 kV do sistema de
transmissão de Itaipu e do sistema de transmissão do rio Madeira.
Para as análise de desempenho dinâmico, objeto do capítulo 8, foram inseridas na rede referência
dos estudos de transitórios eletromagnéticos, modelos de máquinas e controles, de um conjunto
de geradores, em substituição aos correspondentes equivalentes Thevenin.
5.3
5.3.1
Critérios para modelagem da rede
Linhas de transmissão CA
As linhas de transmissão da rede CA foram representadas pelo modelo de parâmetros constantes e
distribuídos (Bergeron) conforme dados apresentados no Anexo II. Ressalta-se que as linhas com
comprimento menor que 100 km foram modeladas pelo circuito Pi equivalente.
5.3.2
Transformadores
Os transformadores modelados no PSCAD utilizaram o modelo clássico com representação da
curva de saturação. Ao contrário do usualmente conhecido, como dados fornecidos a partir da
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regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
42
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
curva V x I, esses dados são calculados a partir da curva fluxo x pico de corrente conforme
exemplo apresentado no Anexo III.
5.3.3
Geradores e compensadores síncronos
Na modelagem básica para as análises de transitórios eletromagnéticos e de multi-infeed os
geradores foram representadas pelo equivalente de Thevénin, ou seja, uma fonte de tensão
constante atrás de reatância subtransitória de eixo direto. Não foi considerada a ação dos
reguladores de tensão e de velocidade.
Na modelagem para análise de transitórios eletromecânicos (dinâmica) as máquinas indicadas na
Tabela 5-8 foram selecionadas para representação através de modelos de máquinas elétricas e
de controles, como detalhado no capítulo 8 deste relatório.
Tabela 5-8 – Relação de geradores selecionados para representação mais apurada nas
análises de dinâmica
Geradores da usina
Tipo de representação(*)
Belo Monte principal
Modelo da máquina, RT, PSS
Tucurui I
Modelo da máquina, RT, PSS
Tucurui II
Modelo da máquina, RT, PSS
Angra I
Modelo da máquina, RT, PSS
Angra II
Modelo da máquina, RT, PSS
Angra III
Modelo da máquina, RT, PSS
Termorio I
Modelo da máquina, RT, PSS
Termorio II
Modelo da máquina, RT, PSS
CS de Grajaú
Modelo da máquina, RT
(*) RT=Regulador de Tensão; PSS=Power System Stabilizer.
5.3.4
Compensadores estáticos
Foram modelados como elementos em derivação (capacitores ou reatores) fixos calculados com
base no ajuste dos casos de fluxo de potencia prévio. Não se considerou a ação do controle.
5.3.5
Reatores em derivação
Foram representados como impedância fixa, com fator de qualidade igual a 300. Não foram
consideradas as respectivas saturações.
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regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
43
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
5.3.6
Cargas
As cargas foram modeladas como ramos lineares trifásicos, passivos e na configurações Y
aterrado. Os valores de impedância são calculados internamente pelo programa a partir do valor
de potência informado e permanece fixo ao longo da simulação.
5.3.7
Linhas de transmissão CC
As linhas cc integrantes dos elos em 800 kV foram representada no PSCAD pelo modelo de
parâmetros dependentes da frequência. Os dados para o ajuste do modelo no PSCAD e utilizados
nos estudos são apresentados na Figura 5-6.
Figura 5-6 – Representação da linha CC no PSCAD variando com a frequência.
Posteriormente, como indicado no capítulo 4, a concepção básica recomendada para a linha foi
ajustada, resultando em uma distância entre polos igual a 20 metros, sem alteração na resistência
por polo, por unidade de comprimento.
5.3.8
Representação dos elos CCAT
Na representação dos elos CCAT 800 kV foi utilizado o modelo geral desenvolvido previamente
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regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
44
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
para os estudos do Relatório R2 do primeiro bipolo em 800 kV, Xingu – Estreito, cuja concepção
geral está apresentada no capítulo 6 deste relatório.
Nas representações dos elos CCAT em 600 kV utilizadas na análise de multi-infeed foram
utilizados modelos específicos, como indicado no capítulo 9 deste relatório.
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regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
45
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
6
ELO DE CORRENTE CONTÍNUA
6.1
Descrição do circuito principal
Os estudos do Relatório R1 [2] indicaram a implantação do elo de corrente contínua em ± 800 kV,
entre as subestações de Xingu 500 kV e Terminal Rio 500 kV, com as características nominais
sumarizadas na Tabela 6-1.
Tabela 6-1 – Características nominais básicas das conversoras.
Sentido da transmissão
Retificadora
Inversora
Xingu
Terminal Rio
Potência CC (MW)
4.000
3.850
Tensão CC (kV)
800
~760
Corrente (kA)
2,5
2,5
Terminal Rio – Xingu
(transmissão reversa)
Terminal Rio
Xingu
3.270
3.151
800
~767
2,04
2,04
Xingu – Terminal Rio
(transmissão direta)
Potência CC (MW)
Tensão CC (kV)
Corrente (kA)
Como detalhado no Relatório R1 [1][2], o dimensionamento da potência CC da conversora
Terminal Rio, operando como inversora, foi estimada com base na linha de transmissão com
comprimento de 2.439 km e resistência à temperatura de 20 C . Quanto à tensão, foi estimada
com base nesse comprimento de linha e temperatura de 50 C. Na transmissão reversa a potência
CC da conversora Terminal Rio, operando como retificadora foi estabelecida em 3.270 MW. Nas
simulações foi considerado cada polo com um conversor de 12 pulsos.
6.1.1
Filtros CC
Foi considerado um filtro CC genérico sintonizado para 2ª/12ª/36ª harmônicas foi utilizado no lado
CC. A Figura 6-1 apresenta a configuração do filtro CC.
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46
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Figura 6-1 – Representação dos filtros CC dos lados retificador e inversor
Os valores dos seus componentes são apresentados na Tabela 6-2.
Tabela 6-2 – Valor dos componentes dos filtros CC
Filter CC
C1
(µF)
1.05
C2
(µF)
3.285
C2
(µF)
5.073
L1
(mH)
6.501
L2
(mH)
405.0
L3
(mH)
8.207
R1
(Ω)
3000
A Figura 6-2 mostra a resposta da frequência dos filtros CC.
Figura 6-2 - Resposta da freqüência dos filtros CC
6.1.2
Linha CC
Os parâmetros da linha CC foram abordados no capítulo 4. Para efeito das simulações, a
resistência máxima da linha, considerando 50 oC de temperatura e frequência ~0 Hertz, foi
utilizado o valor calculado pelo ELEKTRA do CEPEL conforme apresentado na Tabela 6-3.
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regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
47
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Tabela 6-3 – Resistência da linha cc entre Xingu e Terminal Rio
Condutor
Temperatura
6x Lapwing
(1590 MCM)
Resistência/km
RLinha
4
PLoss bipolar
(°C)
(Ω)
(Ω)
(MW)5
251
0,00603
14,71
183,84
502
0,00663
16,17
202,13
503
0,00665
16,22
202,74
602
0,00687
16,76
209,45
Notas:
1)
2)
3)
4)
5)
6.1.3
valores referencias do “RedBook”
estimado usando R2 = R1(T+t2)/(T+t1) onde T = 228°C
Programa ELEKTRA do CEPEL
calculado com a linha de 2439 km
2Id2RLinha onde Id = 2,5 kA
Transformador conversor
Para os transformadores das conversores foi assumido uma impedância de 0,15 p.u. na base do
próprio transformador.
Curva de saturação utilizada
A característica de saturação recomendada foi baseada em dados do projeto básico das
conversoras do sistema de transmissão CCAT do Madeira, como utilizado nos estudos do Relatório
R2 do primeiro bipolo [5].
Os dados das curvas de saturação têm como base a potência do transformador conversor e estão
no formato de entrada de dados do programa PSCAD. Os dados fornecidos a partir da curva V x I,
foram calculados a partir da curva fluxo×pico de corrente, descritas no Anexo III.
Figura 6-3 – Dados da curva de saturação do transformador conversor utilizados no PSCAD
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48
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Representação dos taps
Os “taps changers” foram adicionados ao transformadores conversores da seguinte forma:
-
Na subestação de Xingu, foram utilizados 31 steps de 1,25%. A posição nominal é TCP =
26, dando a relação de espiras nominal do transformador conversor. Com a tensão
primária nominal e TCP = 1 resulta em uma tensão no enrolamento do lado válvula igual a
0,762 pu, adequado para operação com tensão reduzida no lado CC.
-
Na subestação de T. Minas, foram utilizados 32 steps de 1,25%. A posição nominal é TCP
= 27, dando a relação de espiras nominal do transformador conversor. Com a tensão
primária nominal e TCP = 1 resulta em uma tensão no enrolamento do lado válvula igual a
0,755 pu, adequado para operação com tensão reduzida no lado CC.
6.1.4
Reator de alisamento
Foi considerado um reator de alisamento de 300 mH, dividido em dois reatores de 150 mH, um na
linha (barramento 800kV) e outro no neutro. Esta divisão foi considerada de modo a reduzir a
ondulação de tensão (“ripple”) entre as pontes de 6 pulsos da conversora. Esta consideração tem
sido pratica em outros projetos de 800 kV.
6.1.5
Linhas de eletrodos
De modo a tornar o modelo mais completo, foi considerado uma linha de eletrodo de 50 km em
ambas as estações.
6.1.6
Capacitores de surto
Os capacitores de surto são instalados na barra de neutro de cada polo. Essa representação foi
visou tornar o modelo mais completo, considerando valores típicos (14 µF).
6.1.7
Resumo dos dados do circuito principal
A Tabela 6-4 e Tabela 6-5 resumem os dados dos circuitos principais de cada elo representado nas
simulações de um bipolo em ambos os sentido considerados no programa PSCAD. Estes
parâmetros dos bipolos não são definitivos, sendo utilizados para mostrar a viabilidade do elo de
CCAT e deverão ser ajustados em função do detalhamento final.
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regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
49
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Tabela 6-4 – Dados do circuito principal do elo CCAT (Xingu-Terminal Rio). Cenário 2L.
Retificador
(Xingu)
UCA = 500 kV
Pd = 4.000 MW
Ud = ± 800 kV
Ud6 = 400 kV
αnom = 15 degrees
Resistência do Reator de
Alisamento:
Rl = 0,06 Ω
Udionom = 451,06 kV
Queda de Tensão no
Tiristor/6p:
Ut = 0,36 kV
Id = 2.500 A
dxnom = 0,075 pu
drnom = 0,003 pu
Indutância do Reator de
Alisamento:
Ll = 2 x 150 mH
Tensão Nominal do
Trafo:
500/√3 / 333,9/√3 YY
500/√3 / 333,9 YD
Reatância de Dispersão
do Trafo:
Xl = 0,15 pu
Trafo MVA:
1181/3 = 393,63 MVA
MVA /phase
Inversor
(T. Rio)
UCA = 500 kV
Pd = 3.850 MW
Ud = ± 764.4 kV
Ud6 = 382,21kV
γnom = 17 degrees
Resistência do Reator de
Alisamento:
Rl = 0,06 Ω
Udionom = 431,6 kV
Queda de Tensão no
Tiristor/6p:
Ut = 0,36 kV
Trafo MVA:
1130/3 =
376,67 MVA /phase
Tensão Nominal do
Trafo:
500/√3 / 319,2/√3 YY
500/√3 / 319,2 YD
Id = 2.500 A
dxnom = 0,075 pu
drnom = 0,003 pu
Indutância do Reator de
Alisamento:
Ll = 2 x 150 mH
Reatância de Dispersão
do Trafo:
Xl = 0,15 pu
Tabela 6-5 – Dados do circuito principal do elo CCAT (Terminal Rio-Xingu). Cenário 7P.
(Operação reversa)
Retificador
(T. Rio)
Inversor
(Xingu)
UCA = 500 kV
Pd = 3.270 MW
Ud6 = 400 kV
Udionom = 451,06 kV
UCA = 500 kV
Pd = 3.151 MW
Ud6 = 385,46 kV
Udionom = 431,6 kV
Ud = ± 800 kV
αnom = 15 degrees
Id = 2.044 A
Ud = ± 770.9 kV
γnom = 17 degrees
Id = 2.044 A
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regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
50
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
6.2
Detalhamento dos filtros CA
Quando o terminal Xingu opera como retificador (cenário 2L), a potência reativa requisitada por
seus conversores leva a necessidade de suporte de potência reativa de cerca de 1.000 Mvar para
cada polo nas condições nominais destes.
A Figura 6-4 apresenta as considerações para o cálculo do consumo da conversora.
Conversora Retificadora (Dados de Entrada)
PPoloN
2000 MW
dxR 0,075
Queda Resistiva do Transf. Conv. (pu)
UdPRN
800 kV
drR 0,003
Queda indutiva do Transf. Conv.(pu)
15
∪N
o
UT 0,36
Queda de tensão no Tiristor (kV)
RL 0,06
Resist. do Reator de Alisamento (Ohms)
Valores calculados
2,500 kA
IdN
Id
2,500 kA
UdioRN
451 kV
Uv RN
334,0 kV
Iv RN
Trafo
2,0 A
1181 MVA
∪R (∪,Id)
radianos
0,35
XR (∪,Id)
0,44
QdRN
999,4
graus
20,32
Mvar
Figura 6-4 – Formulação básica para o cálculo dos filtros CA. Retificadora Xingu.
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regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
51
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Conversora Inversora (Dados de Entrada)
PPoloN
RLine
UdPIN
1925 MW
dxR 0,075
Queda Resistiva do Transf. Conv. (pu)
14,23 Ohm
drR 0,003
Queda indutiva do Transf. Conv.(pu)
764,4 kV
UT 0,36
Queda de tensão no Tiristor (kV)
17
RL 0,06
Resist. do Reator de Alisamento (Ohms)
γN
o
Valores calculados
IdN
2,500 kA
Id
2,500 kA
UdioIN
431,6 kV
Uv IN
319,6 kV
Iv IN
Trafo
2,04 A
γI (γ,Id)
1130 MVA
radianos
0,34
αmax
143,74
XI (γ,Id)
0,462931
QdIN
999,1
graus
19,26
Mvar
Figura 6-5 – Formulação básica para o cálculo dos filtros CA. Inversora T. Rio.
Quando o elo estiver com potência reversa (cenário 7P), a potência definida no Terminal Rio será
3.270 MW, sendo assim, há necessidade de suporte de potência reativa de cerca de 820 Mvar para
cada polo nas condições nominais destes.
A configuração de filtros CA considerada na presente análise foi calculada para atender às
necessidades de desempenho dinâmico do elo CCAT e seu consumo de reativo. Os cenários
analisados buscaram as condições mais críticas do sistema e se verificou ser adequada a
consideração de fornecimento pela rede no que se refere a subestação de Xingu. Deste modo, no
cenário 2L a rede poderá fornecer cerca de 740 Mvar (37% do consumo do consumo de potência
reativa da conversora) e no cenário 7P cerca de 395 Mvar (24% do consumo do consumo de
potência reativa da conversora.
No caso da subestação T. Rio todo o consumo de potência reativa das conversora deverá ser
suprido pelos filtros/capacitores.
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regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
52
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
No que se refere ao desempenho dos filtros para atender aos critérios de distorções harmônicas,
os fornecedores dos equipamentos deverão realizar análises complementares, de forma a
dimensionar
os
seus
componentes
considerando
as
impedâncias
harmônicas
conforme
apresentado no capítulo 10.
6.2.1
Topologia considerada
Para os propósitos desse tipo de estudo, a performance do filtro CA não é de grande importância e
a obtenção de uma medição de distorção harmônica Dtotal < 1% sob condições de plena carga foi
considerada suficiente. Baseado nos estudos do Madeira, filtros de 11ª/13ª e 24ª/36ª harmônicas
foram usados em Xingu e filtros de 12ª/24ª harmônicas foram usados em Estreito e T. Rio (2º
bipolo). A potência e o número de filtros, assim como a potência e o número dos bancos shunt,
estão de acordo com o Relatório R1 [2].
Desta forma, na subestação de Xingu foram considerados filtros de dupla sintonia de 11º/13º e
24º/36º oferecendo impedâncias baixas para os harmônicos 11º, 13º, 23º, 25º, 35º e 37º.
Em Estreito e T. Rio, além do filtro de 3º harmônico descrito analisado no Relatório R2 do primeiro
bipolo [5] foram considerados filtros de dupla sintonia de 12º/24º, oferecendo impedâncias baixas
para os harmônicos 11º, 13º, 23º e 25º. Apesar destes filtros não estarem otimizados para os
harmônicos 11º, 13º, 23º e 25º, satisfazem aos requisitos de filtragem sendo suficientes para
modelagem no PSCAD.
Cabe ressaltar que não será necessário modificá-los durante a transmissão com potência inversa
em ambos os terminais.
A Figura 6-6 apresenta de forma esquemática a representação de um filtro CA de dupla sintonia.
C1
L1
R1
C2 L 2
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regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
53
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Figura 6-6 – Representação de um filtro CA de dupla sintonia
Os valores dos componentes para os filtros CA são apresentados na Tabela 6-6.
Tabela 6-6 – Valor dos componentes dos filtros CA
Filtro
11th / 13th
24th / 36th
12th / 24th
Potência
Nominal
(Mvar)
420
420
400
C1
(µF)
L1
(mH)
C2
(µF)
L2
(mH)
R1
(Ω)
4.456
4.456
4.244
11.04
1.8275
5.7565
158.0
26.75
8.45
0.3114
0.3044
2.8913
1400
1400
1400
A resposta da frequência dos filtros definidos na Tabela 6-6 são apresentado na Figura 6-7.
11th/13th
24th/36th
12th/24th
Figura 6-7 – Impedância dos filtros CA
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regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
54
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
A Tabela 6-7 apresenta de forma resumida os tipos de filtros, quantidade e potência nominal de
cada banco de capacitor no lado retificador e inversor do elo para os cenários analisados.
Considerou-se bancos de capacitores nos dois terminais que além de oferecer suporte de potência
reativa também oferecem filtragem dos harmônicos de ordem acima 35º.
Tabela 6-7 – Tipo, valor nominal e quantidade de filtros CA do elo
Cenário
Xingu
T. Rio
1 x BC; 1 x HP24/36; 1 x 11/13
2 x BC; 2 x HP12/24; 1 x HP3
(3 x 420 Mvar)
(5 x 400 Mvar)
1 x BC; 1 x HP24/36; 1 x 11/13
2 x BC; 2 x HP12/24
(3 x 420 Mvar)
(4 x 400 Mvar)
2L (N->SE)
7P (SE->N)
A Figura 6-8 e a Figura 6-9 a apresentam de forma ilustrativa os modos de operação dos filtros
nos dois sentidos de fluxo de potência esperado no elo. Observa-se no cenário 7P que para
atender o perfil de tensão na subestação Xingu foi necessário ligar o reator de barra existente
nesta subestação.
Xingu
Total = 3 x 420 Mvar (+1 Filtro desligado)
11 o/13 o
BC
136 Mvar
(existente)
24 o/36 o
Total = 5 x 400 Mvar
Terminal Minas
BC 12 o/24 o
12 o/24 o
3º
BC
Figura 6-8 – Configuração esperada dos BC e filtros. Elo sentido N => SE.
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
55
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Total = 3 x 420 Mvar (+1 Filtro desligado)
Xingu
11 o/13 o
BC
24o/36 o
136 Mvar
(existente)
Total =4 x 400 Mvar
Terminal Minas
BC
12o/24 o
12 o/24o
3º
BC
Figura 6-9 – Configuração esperada dos BC e filtros. Elo sentido SE => N (potência reversa).
6.3
Descrição dos controles das conversoras do elo CCAT (PSCAD)
Um modelo detalhado do sistema de transmissão CCAT em ± 800 kV para reforço da interligação
Norte-Sul foi desenvolvido para o PSCAD, através de renomado consultor internacional da área de
CCAT contratada pela EPE [12]. O objetivo inicial desse modelo foi proporcionar uma fonte para o
estudo de transitórios eletromagnéticos. Adicionalmente, o modelo foi baseado na topologia de
controle encontrada nos atuais projetos de CCAT. Todos os componentes utilizados no modelo
desenvolvido para o PSCAD estão abertos para exame e modificação por parte dos usuários.
Esse modelo PSCAD foi desenvolvido em diferentes etapas, começando a partir de um trabalho
anteriormente desenvolvido para o projeto CCAT do Madeira. Posteriormente, por ocasião dos
estudos do Relatório R2 do primeiro bipolo em 800 kV diversos alterações foram realizadas
considerando equivalentes simples e mais completos da rede CA bem como considerando a
inclusão de um e posteriormente, de dois bipolos.
A seguir é apresentada uma breve descrição desse modelo, começando com a do circuito principal
do CCAT e concluindo com a dos conceitos de controle utilizados.
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
56
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
6.3.1
Modelo do bipolo Xingu – Estreito
As dimensões do circuito principal do elo CCAT (tensão, corrente, potência nominal dos
componentes do elo CCAT), os tipos e dimensões e filtros CA, os parâmetros físicos da linha de
transmissão CC e outros dados similares estão descritos nos itens acima. Quanto aos
equipamentos para os quais dados específicos não estavam disponíveis (tamanho e faixa dos
comutadores de tapes dos transformadores conversores, concepção dos filtros CC, entre outros),
valores típicos foram assumidos baseados em projetos anteriores.
A Figura 6-10 (Xingu) e Figura 6-11 (Estreito) ilustram a “vista superior” dos bipolos nos Terminais
Xingu e Estreito (anteriormente denominado Terminal Minas) na representação do PSCAD,
primeiro modelo de bipolo desenvolvido . A linha CCAT e as linhas do eletrodo foram modeladas
usando o modelo do PSCAD dependente com a frequência. Os bancos de filtros CA são bancos
genéricos de dupla sintonia, ajustados para fornecer o valores desejados de Mvar e frequências de
sintonia. O filtro CC é um filtro genérico de tripla sintonia. Os filtro CC está descrito no item 6.1.1 e
os filtros CA estão descritos com maiores detalhes no item 6.2.
A Figura 6-12 ilustra os conversores de 12 pulsos associados a um polo, 800 kV, 2,5 kA, 2000MW,
localizado no Terminal Xingu. Os conversores utilizados em Estreito (e Terminal Rio no caso com
dois bipolos) diferem dos de Xingu somente quanto às características do transformador.
Características de saturação de transformador similares às que foram utilizadas nos estudos do elo
CCAT Madeira foram incluídas em todos os transformadores conversores.
6.3.2
Modelo dos bipolos Xingu – Estreito e Xingu – T. Rio
As Figura 6-13 e Figura 6-14 apresentam a “vista superior” do modelo de dois bipolos. Excetuando
o fato da linha de transmissão CC ser mais longa, o bipolo 2 é uma réplica do bipolo 1.
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
57
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
S1
Xingu
S1P1BUS
Pole 1
S1
2L
S1P1P
S1P1
Miracema500
S1_TBUS
(NNE_2017)
S1P1_P
DC Filters
S1P1_N
S1P1N
50kM Electrode Line
1
1
S1_Idel
S1_UBUS
XNG
S1_Udn
S1P2P
S1
Xingu
S1P2BUS
S1P2_P
T
EL_XINGU
1
EL_XINGU
S1P2
DCLine1
0.1 [ohm]
XINGU
EL_XINGU 0.1 [ohm]
DC Filters
S1P2N
Pole 2
S1P2_N
BIPOLE 1
POWER
S1
S1ACFBUS
CONTROL
AC Filter
A
V
S1Uac
Banks
Bipole 1
BLOCKING
S1EBus
Operator Controls
& TFRs
SEQUENCES
HARMONIC
DISTORTION
S2Uac
MEASUREMENTS
S2EBus
T
DCLine1
2140km DC Line
Xingu to Minas
Figura 6-10 – Circuito Principal CCAT Terminal Xingu – bipolo 1
S2P1P
S2P1_P
S2
Minas
S2P1BUS
S2P1
DC Filters
50kM Electrode Line
1
DCLIne1
MINAS
1
1
T
EL_MINAS
EL_MINAS
Miracema500
Pole 1
S2
SSE_2017
MNS UBUS
S2_Udn
2L
S2P2P
0.1 [ohm ]
0.1 [ohm ]
S2P1_N
S2P1N
S2P2
EL_MINAS
S2P2_P
S2P2
Minas
DC Filters
S2P2N
S2P2BUS
Pole2
S2P2_N
S2
AC Filter
Banks
S2ACFBUS
A
V
Figura 6-11 – Circuito Principal CCAT Terminal Estreito – bipolo 1
S1P1_ratioP
Tap
S1P1_IVSa
#1
#2
HV Side
S1P1_IDP1
0.150 [H]
S1P1_P
A A
S1P1_ratioP
Tap
deg
S1P1_IVSb
B B
S1P1BUS
C C
S1P1_alfay
ComBus
#1
#2
S1P1_ratioP
Tap
1
3
5
*
S1P1_alphay
GM
*
S1P1_gamay
S1P1_gam ay
deg
B
S1P1_IVSc
C
AO
S1P1_alpha_O
#2
4
1E6 [ohm]
#1
AM
A
6
2
KB
deg
S1P1_alfad
ComBus
S1P1_ratioP
Tap
YD1 Trafo Connection
AM
S1P1_IVDa
#1
#2
1
3
5
S1P1_alphad
GM
C
S1P1_IVDb
*
S1P1_gamad
S1P1_gam ad
deg
B
S1P1_ratioP
Tap
#1
A
*
AO
S1P1_alpha_O
4
6
2
KB
[] S1P1_Deblock
#2
0.150 [H]
14.0 [uF]
LV Side
S1P1_ratioP
Tap
S1P1_N
S1P1_IVDc
#1
#2
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regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
58
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Figura 6-12 – 800kV, 2000MW conversor 12 pulsos
S1ACFBUS
S1
V
AC Filter
A
S1P1BUS
Banks
S1
Xingu
S1P1_P
XINGU
S1P1P
Pole 1
POWER
DC Filters
& TFRs
CONTROL
1
1
50kM Electrode Line
S1_Idel
EL_XINGU1
EL_XINGU1
S1P2P
S1P2BUS
S1_UBUS
XNG
DCLine1
1
2140km DC Line
Xingu to Minas
0.1 [ohm]
S1P2
S1P2_P
POWER
TRANSFER
BETWEEN
BIPOLES
T
S1_Udn
Miracema500
S1
Xingu
BIPOLE 1
Operator Controls
S1P1_N
S1P1N
S1_TBUS
Bipole 1
S1P1
EL_XINGU1 0.1 [ohm]
DC Filters
S1P2N
Pole 2
BLOCKING
S1P2_N
S1
SEQUENCES
(NNE_2020)
2L
S3P1BUS
S3_UBUS
S3
Xingu
S3P1_P
XINGU
S3P1P
Pole 1
DC Filters
1
1
T
S3_Udn
EL_XINGU2
EL_XINGU2
S3P2P
S3ACFBUS
S3P2BUS
A
V
Banks
S3P2_P
POWER
CONTROL
50kM Electrode Line
S3_Idel
S3
Xingu
BIPOLE 2
Operator Controls
& TFRs
S3P1_N
S3P1N
S3
AC Filter
Bipole 2
S3P1
DCLine2
1
0.1 [ohm]
S3P2
2439km DC Line
Xingu to Rio
EL_XINGU2 0.1 [ohm]
DC Filters
S3P2N
Pole 2
S3P2_N
Figura 6-13 – Circuito principal do CCAT T. Xingu – bipolo 1 e 2
S2P1P
S2P1_P
S2
Minas
S2P1BUS
S2P1
MINAS
1
T
DCLine1
Pole 1
DC Filters
1
50kM Electrode Line
DCLIne1
1
T
EL_MINAS
EL_MINAS
0.1 [ohm]
0.1 [ohm]
S2P1_N
S2P1N
S2_Udn
Miracema500
S2P2P
S2P1
EL_MINAS
S2
S2ACFBUS
AC Filter
A
V
Banks
S2P2_P
S2
Minas
DC Filters
TBUS
S2P2BUS
S2_UBUS
Pole2
S2P2N
S1Uac
S2P2_N
S1EBus
(SSE_2020)
Harmonic
S2Uac
S4Uac
2L
Distortion
S2EBus
Measurements
S4P1P
S4EBus
S4P1_P
S4
Rio
S4P1BUS
S4P1
RIO
1
T
DCLine2
1
S4_UBUS
Pole 1
DC Filters
S4P1_N
S4P1N
50kM Electrode Line
DCLIne2
1
0.1 [ohm]
0.1 [ohm] EL_Rio
T
EL_RioEL_Rio
S4_Udn
S4P2P
S4P2
S4P2_P
DC Filters
S4P2N
S4
Rio
Pole 2
S4P2BUS
S4
S4ACFBUS
AC Filter
A
V
Banks
S4P2_N
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regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
59
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Figura 6-14 – Circuito principal do CCAT Estreito e T. Rio – bipolo 1 e 2
6.3.3
Controle do elo CCAT em nível de Polo
Os controles do elo CCAT utilizados no modelo PSCAD utilizado neste estudo são bastante
convencionais e semelhantes aos usados nos projetos CCAT reais. Uma breve descrição é
fornecida aqui.
Foi utilizado o controle de disparo do conversor built-in do PSCAD. Este é um sistema de malha de
sincronismo de fase (“Phase-Locked Loop” - PLL) por vezes referido como o sistema “trans-vector”
e está ilustrado na Figura 6-15. Ele proporciona um desempenho adequado, mas sofre algumas
limitações em que os limites rígidos de ângulo não estão representados.
Figura 6-15 – Controle de disparo do conversor built-in do PSCAD
Controles de nível superior, tais como o controle de corrente de polo (CCA) e o controle de tensão
de polo (VCA) estão implementados como mostrado na Figura 6-16. A principal diferença entre os
controle do retificador e inversor envolve a manipulação dos limites para os reguladores
proporcional / integral usados para controle de tensão e corrente. No retificador, os reguladores PI
e outras funções de controle formam uma cadeia terminando no limite de αmínimo
do
controlador de corrente. No inversor, reguladores semelhantes e funções de controle determinam
o limite de
do controlador de corrente do inversor.
No arranjo mostrado na Figura 6-16, são apresentadas as três funções que determinam em
grande parte o comportamento transitório da transmissão CCAT:
-
no retificador, o limite efetivo de
é uma função das tensões CA e é
transitoriamente aumentado durante as faltas CA, retardando a inerente recuperação
rápida de potência que ocorre após a remoção das faltas CA no retificador.
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
60
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
-
no Inversor, o limite efetivo de
é calculado para produzir o valor pretendido para o
ângulo de extinção γ do inversor. Isto é em grande parte um cálculo de regime
permanente e é complementado por aumentos transitórios do ângulo
durante
distúrbios.
-
o VDCOL reduz a ordem de corrente como função da tensão CC para melhorar a
recuperação após faltas CA através da redução do consumo de potência reativa no
conversor durante os distúrbios. A Figura 6-16 apresenta o diagrama de blocos do VDCOL e
o Anexo IV apresenta maiores detalhes.
Uac
Id
(from Bipole
IO
Power Control)
Σ
IOL
VDCOL
PI
Regulator
αmin
αmax
αorder
CP1
Ud
…..
Ud
CFC
CP12
CCA
Id
αmax
Ud
PI
Regulator
Σ
Uref
αmin
Udi0
RECTIFIER
VCA
Amin
Calculation
Transmission Line
Udi0
Ud
Amax
Calculation
γmin
αmax
INVERTER
CP12
Id
Σ
CFC
αorder
Ud
αmin
VCA
αmax
CP1
…..
Ud
γref
Uref
PI
Regulator
Uac
Io
Id
Ud
PI
Regulator
CCA
Σ
αmin
Id
(inverter Imargin
only)
IOL
IO
VDCOL
(from Bipole
Power Control)
Figura 6-16 – Estratégia de controle de Retificador e Inversor a nível de polo
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
61
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
tup
tdown
1
UD
UDfilt
1+sT
IO
IOL
M
I
N
I
M
U
M
Imax
IOLIM
Figura 6-17 – Limitador da ordem de corrente dependente da tensão (VDCOL)
A Figura 6-17 é a representação mais completa em PSCAD dos blocos de controle mostrados na
Figura 6-16. Além dos blocos anteriormente mencionados, a Figura 6-18 inclui a proteção da linha
CC que detecta faltas para a terra da linha CC por uma combinação de controle derivativo e de
nível de tensão para iniciar uma série de ordens de “desliga”, “religa” numa tentativa de extinguir
a falta na linha. Depois de um determinado número de tentativas, é tentado o religamento em
tensão reduzida CC. Esta sequência é ilustrativa, uma vez que demonstra a capacidade do polo
são em compensar a potência perdida devido à falta na linha.
S1P1_Va
S1P1_Vb
S1P1_Vc
Lock undervoltage part of dc line
protection during ac faults
S1P1_LLP
LLP
S1P1_XSET1
XSET1
UD
S1P2_UDL
S2P1_DOWN
S1P2_DNTOP
IDP
S1P1_IVs
S1P1_UDL
DC LINE
Ivs
S1P1_IVd
S1P1_XSET2
XSET2
UD FOP
PROTECTION
DN FOS
DN FOP
DOWN
DN TOP
2
3
S1P1_XSET2
UAC(3)
S1P1_IDP1
S2P1_LLP
1
Ivd
S1P1
Com Fail
CF
Detector
IO
XSET
S1P1
S1P1_IDP
IDP
Alpha Max
Calc
CF
S1P1_VAORDR
AORDR
S1P1_VAORDI
AORDI
AMIN
RVOSET
S1P1_AMIN
F
S1P1_VAORDI
S1P1_DOWN
S1P1_RVOSET
AMAX
S1P1
S1P1_XSET1
VDCOL IOL
XSET
ON
AMAX
VCA
DOWN
Min
UDL
IO
S1P1_VDCOL
UDL
B
S1P1
RESTART RESTART D
S1P1_UDL
S1P1_AMAX
S1P1_UDL
IOL
IDP
[BPC1] S1P1_IO
S1P1
AMAX
VDCOL ON
S1P1_VDCOL
S1P1_DNTOP
S1P1_RVO
ORVO
S1P1_AMAX
S1P1_UDIO
UDIO
S1P1_DOWN
RVO
S2P1_RVO
S1P1_AMAX
AMAX
IOL
S1P1_IDP
S1P1
CCA
IDP
S1P1_VDCOL
S1P1_VAORDR
B
S1P1_AMIN
S1P1
AMIN
S1P1_UDIO
Alpha Min
UDIO
S1P1_AMAX A
Calc
LLP
AMINL
B
S1P1_LLP
D
Ctrl = 1
Max
S1P1_alpha_O
AORD
AMIN
S1P1_AMIN
F
Ctrl
S1P1_LLP
S1P1_AMINL
S1P1_RETARD
S1P1_DOWN
Figura 6-18 – Funções de controle representadas no PSCAD
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
62
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
6.3.4
Controle de potência de bipolo e ordem de transferência de potência entre bipolos
O controle de potência de bipolo (BPC) fornece compensação rápida de potência após a perda de
um polo, bem como a manutenção da potência CC constante durante variações lentas de tensão
CA. A Figura 6-19 ilustra as características básicas. As tensões CC do polo são fortemente filtradas
bem como limitadas para evitar aumentos da ordem de corrente resultantes do afundamento da
tensão CA. No caso de uma perda de polo, a filtragem é temporariamente reduzida, permitindo um
aumento rápido na ordem de corrente. Controladores de margem de corrente (CMC) são
fornecidos para compensar a perda de margem de corrente que deve ocorrer no controle de
corrente do inversor. Além disso, a coordenação de telecomunicação é usada para garantir que os
aumentos de ordem de corrente sejam aplicados primeiramente no retificador e que as
diminuições sejam aplicadas primeiramente no inversor. Foi considerado um atraso de tempo de
telecomunicações de 15ms.
Para permitir a transferência de potência entre bipolos, um bloco "transferência de potência entre
bipolos" é fornecido. Como mostrado na Figura 6-20 , a capacidade de transmissão de cada um
dos polos é determinada com base no seu estado de bloqueio/ desbloqueio, na sua referência de
tensão ativa e nos limites de corrente eficaz. Neste modelo, os cálculos estão muito simplificados.
Se a capacidade de transmissão cair para um valor inferior ao da potência requerida, uma ordem é
enviada para que o outro bipolo compense a deficiência.
Io max
To transfer calculation
BPO1
Bipole 1 power order
ΔBPO2
Σ
N/D
Transfer from other bipole
IO
Id1
IO1
CMC
IO2
τ=1s
IO1_rectifier
IO1_inverter
Current margin
Controller (CMC)
Id2
Ud1
Telecom
model
CMC
Telecom
model
IO2_rectifier
IO2_inverter
Ud1f
Σ
filter
UdBipole
Fast change
Pole 1
Ud2
τ=1s
Ud2f
filter
Fast change
Pole 2
Figura 6-19 – Controle de potência do Bipolo 1 – BPC1 (BPC2 é idêntico)
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
63
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
BPO1
Bipole 1 power order
ΔBPO2
Σ
Transfer to other bipole
Ud1_ref
IO1_limit
P1
Blocked
Pole 1
Capability
Calculation
Σ
Bipole 1 capability
Ud2_ref
IO2_limit
P2
Blocked
Pole 2
Capability
Calculation
Figura 6-20 – Ordem de transferência de potência entre bipolos (Mostrado para BP1 e BP2. O
oposto é também incluído)
6.3.5
Sequências de Bloqueio
Bloqueio protetivo de polo é o evento que iniciará com uma ordem de transferência de potência
para o polo são e, possivelmente, para o outro bipolo. Neste modelo, o bloqueio iniciado pelo
usuário resulta em um “bypass” das válvulas do inversor, seguido por uma ação retard no
retificador, no qual o ângulo de disparo do retificador é levado à região de inversão com objetivo
de descarregar a linha CC. O bloqueio efetivo do conversor (ou seja, remoção dos pulsos de
disparo) é realizado somente após a corrente CC estar em um nível suficientemente baixo. Essa
sequência de eventos é semelhante a um bloqueio protetivo do inversor e fornece uma maneira
conveniente de testar a ordem de transferência de potência.
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regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
64
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
7
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
7.1
Condições gerais
As simulações de transitórios eletromagnéticos de manobra foram realizadas através do programa
PSCAD, com representação dos elos de corrente contínua desenvolvido para os estudos do
primeiro bipolo da SE Xingu (± 800 kV Xingu – Estreito) [5], com os ajustes de representação
indicados neste relatório e com a rede CA como detalhado nos capítulos anteriores.
As unidades geradoras incluídas na rede retida, correspondentes às usinas de Belo Monte e
Tucuruí na região Norte e às usinas de Angra (I, II e II) e Termo Rio na região Sudeste, foram
representadas através de modelo de fonte constante atrás de reatância sub transitória equivalente
do conjunto de unidades geradoras de cada usina.
Com o intuito de prospectar sobretensões máximas nas barras analisadas, não foram
representados para-raios de óxido de zinco em nenhuma barra da rede simulada. Caso esses
equipamentos fossem representados os valores máximos encontrados poderiam ser menores.
7.2
Elo CCAT transmitindo Norte-Sul, cenário 2L
Para a configuração da rede completa, transmissão no elo CCAT no sentido Norte-Sul, cenário 2L,
foram simulados curtos circuitos na rede CA, curtos circuitos na linha de transmissão CC e bloqueio
de bipolo sem desligamento de filtros, como apresentado a seguir. Todos os eventos foram
simulados sem retirada de elementos da rede.
7.2.1
Curto-circuito na rede CA
Foram simulados curtos circuitos francos a terra, trifásicos e monofásicos, durante 100 ms, nas
barras em 500 kV CA das conversoras em Xingu e em Terminal Rio, além de outras barras mais
distantes destas, tanto na região Norte como no Sudeste. A Tabela 7-1 sumariza os resultados
encontrados. Observa-se que a sobretensão máxima encontrada nas barras em 500 kV, 1,71 pu,
foi registrada em Xingu 500 kV, decorrente de curto trifásico nessa barra. Na barra de T. Rio 500
kV, o maior valor encontrado foi 1,48 pu por curto trifásico na própria barra. Em Belo Monte 18 kV
foi registrado 1,77 pu. Os demais casos resultaram em sobretensões inferiores a 1,48 pu. As
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regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
65
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
sobretensões são rapidamente amortecidas, resultando em máximas sustentadas, após 200 ms da
eliminação do curto, abaixo da tensão máxima operativa.
Tabela 7-1 - Sobretensões resultantes de curto-circuito na rede CA – cenário 2L
Sobretensão resultante (pu) na barra
Curto
aplicado
T Rio
500 kV
(1,07 pré)
Xingu
500 kV
(1,06 pré)
B.Monte
18 kV
(1,04 pré)
Tucurui 2
500 kV
(1,10 pré)
F Dias
500 kV
(1,03 pré)
Angra
500 kV
(1,05 pré)
Barra
tipo
Max
Sust
Max
Sust
Max
Sust
Max
Sust
Max
Sust
Max
Sust
T Rio
500 kV
3Ø
1,48
1,06
1,27
1,06
1,14
1,04
1,25
1,10
1,12
1,03
1,29
1,05
1Ø
1,32
1,07
1,38
1,06
1,20
1,04
1,30
1,11
1,12
1,03
1,22
1,05
Xingu
500 kV
3Ø
1,29
1,06
1,71
1,06
1,77
1,04
1,29
1,11
1,13
1,03
1,18
1,05
1Ø
1,20
1,06
1,45
1,06
1,34
1,04
1,28
1,11
1,10
1,03
1,20
1,05
Fernão
Dias
500 kV
3Ø
1,34
1,06
1,38
1,05
1,19
1,03
1,29
1,10
1,28
1,03
1,27
1,05
1Ø
1,26
1,06
1,34
1,06
1,19
1,04
1,29
1,11
1,27
1,03
1,16
1,05
Angra
500 kV
3Ø
1,24
1,06
1,35
1,06
1,20
1,04
1,31
1,11
1,11
1,03
1,16
1,05
1Ø
1,19
1,06
1,28
1,06
1,17
1,04
1,27
1,11
1,08
1,03
1,15
1,05
Nova
Iguaçu
500 kV
3Ø
1,34
1,06
1,27
1,06
1,15
1,04
1,23
1,10
1,18
1,03
1,20
1,05
1Ø
1,27
1,06
1,38
1,06
1,21
1,04
1,31
1,10
1,10
1,03
1,23
1,05
As figuras apresentadas a seguir (Figura 7-1, Figura 7-2 e Figura 7-3) , extraídas das simulações,
ilustram o comportamento das tensões transitórias decorrentes de curto circuito. No Anexo V estão
apresentados os demais resultados das variáveis simuladas em função do tempo para os casos
analisados. De modo geral as sobretensões não são elevadas e não devem provocar restrições
operativas.
SSE_2020 : Graphs
1.50
Trio_500
1.00
V (pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
t (s)
0.050
0.100
0.150
0.200
0.250
...
...
...
Figura 7-1 - Curto 3Ø em T. Rio 500 kV, tensão em T. Rio 500 kV -2L
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
66
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
NNE_2020 : Graphs
2.00
Xg_500
1.50
1.00
V (pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
-2.00
t (s)
0.050
0.100
0.150
0.200
0.250
...
...
...
0.250
...
...
...
Figura 7-2 – Curto 3Ø em Xingu 500 kV, tensão em Xingu 500 kV – 2L
SSE_2020 : Graphs
1.50
Trio_500
1.00
V (pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
t (s)
0.050
0.100
0.150
0.200
Figura 7-3 - Curto 1Ø em Fernão Dias 500 kV, tensão em T. Rio 500 kV -2L
Os tempos de recuperação da potência ativa no elo, após faltas na rede CA, em nível
correspondente a 90% da potência anterior ao curto, sem voltar abaixo de 90%, estão
apresentados na Tabela 7-2, para curtos francos, trifásico e monofásico nas barras das
conversoras e em um ponto eletricamente mais distante de T. Rio (Fernão Dias 500 kV).
Tabela 7-2 - Tempo de recuperação do elo para faltas francas na rede CA – cenário 2L
Curto aplicado
Barra
T. Rio 500 kV
Fernão Dias 500 kV
Xingu 500 kV
Tipo
Tempo de
recuperação (ms)
3Ø
203
1Ø
167
3Ø
171
1Ø
160
3Ø
168
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
67
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
1Ø
164
Observa-se que o maior tempo de recuperação foi de 203 ms para curto trifásico na barra 500 kV
da inversora, resultando os demais casos em tempos inferiores a 171 ms. As figuras a seguir
(Figura 7-4 e Figura 7-5 ) ilustram a variação da potência do bipolo com aplicação de curto
trifásico em T. Rio 500 kV, e curto monofásico em Fernão Dias 500 kV.
1.2
1
0.8
0.6
0.4
S4P1_Pdc
0.2
90% Pdc
0
-0.2
-0.4
-0.6
-0.8
0.00E+00
1.00E-01
2.00E-01
3.00E-01
4.00E-01
5.00E-01
Figura 7-4 - Potência CC em T. Rio com aplicação de curto 3Ø em T. Rio 500 kV – 2L
Figura 7-5 – Potência CC em T. Rio com aplicação de curto 1Ø em Fernão Dias 500 kV-2L
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
68
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
7.2.2
Curto-circuito na linha de transmissão em 800 kV CC
Para diferentes localizações ao longo da linha de transmissão em 800 kV CC , nomeadamente, a
partir da retificadora, a zero, ¼, ½, ¾ e 1/1 do seu comprimento total de 2.439 km, foram
simulados curtos-circuitos a terra em um dos polos e medidas as sobretensões máximas
resultantes no outro polo (polo são), em todos os pontos considerados, como sumarizado na
Tabela 7-3, com valores em por unidade da tensão nominal 800 kV. A tensão no ponto da linha
localizado junto à retificadora pré curto foi ajustado em 1,0 pu.
Tabela 7-3 - Sobretensões em um dos polos da linha CC resultante de curto-circuito a terra no
polo oposto (em pu de 800 kV) – cenário 2L
Ponto de medição da tensão (pu)
Ponto de aplicação do
curto ao longo da linha CC
0
1/4
1/2
3/4
1/1
0 (0 km, retificadora)
-1,30
-1,22
-1,07
-1,04
-
¼ (609,75 km)
-1,37
-1,54
-1,36
-1,35
-
½ (1219,5 km)
-1,26
-1,42
-1,62
-1,40
-1,06
3/4 (1829,25 km)
-1,25
-1,37
-1,35
-1,50
-1,17
1/1 (2.439 km, inversora)
-1,22
-1,21
-1,11
-1,04
-1,17
Observa-se que as sobretensões mais elevadas são observadas no ponto da linha onde ocorre o
curto, havendo uma redução das sobretensões à medida em que o ponto de medição se afasta da
localização do curto. Dentre os casos simulados a maior sobretensão encontrada (1,62 pu) foi no
meio da linha para curto neste mesmo ponto. Esses resultados estão em acordo com o relatado na
bibliografia que trata desse tipo de fenômeno em linhas de transmissão aéreas CCAT [14].
A Figura 7-6 apresenta as sobretensões resultantes no polo são da linha de transmissão CC
quando simulados curtos em diferentes locais selecionados da linha, em distâncias da retificadora
correspondentes às seguintes proporções do comprimento total da linha: 0, ¼, ½, ¾ e 1/1. No
Anexo V são apresentados os resultados das simulações para curtos aplicados em cada uma
dessas localizações da linha e medidos na localização de aplicação do curto e nas demais
localizações selecionadas.
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69
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
-0.20
P4_ret
P4_14
P4_12
P4_34
P4_inv
-0.40
-0.60
y (pu)
-0.80
-1.00
-1.20
-1.40
-1.60
-1.80
Figura 7-6 – Sobretensões no polo são ao longo da linha CC resultante de curto entre polo e
terra - 2L.
Tendo em conta que o comprimento da linha de transmissão pode ser alterado durante os
levantamentos do Relatório R3, ou nas fases posteriores de projeto, foi simulado o curto-circuito
no meio da linha, considerando a linha com comprimento 100 km superior. O resultado pouco
difere (1,624 p.u.) do encontrado para o comprimento original.
Quando essas simulações são realizadas com representação simplificada do elo CC e com modelos
de linhas de transmissão com parâmetros não variando com a frequência, tais como o de
Bergeron, valores conservativos, da ordem de 2,0 pu, podem ser encontrados para linhas de
comprimento da ordem dos 2000 km. Entretanto, em modelagens mais detalhadas que incluem
componentes do elo CC, tais como filtros, e a representação da linha de transmissão com modelos
com dependência da frequência, as sobretensões máximas são menores, da ordem de 1,70 pu,
para linhas desse comprimento, como indicado em Brochura CIGRE [15] que analisa o fenômeno e
faz uma comparação com os modelos comumente utilizados. Nos estudos do Relatório R2 do
bipolo em ± 800 kV Xingu – Estreito, a sobretensão máxima encontrada no meio da linha resultou
igual a 1,66.
7.2.3
Bloqueio de bipolo
Com o objetivo de verificar as sobretensões máximas decorrentes de bloqueio de bipolo sem
abertura de filtros das conversoras, foram simulados dois casos: bloqueio do bipolo em Xingu 500
kV e bloqueio de bipolo em T. Rio 500 kV. Para cada bloqueio foram medidos o maior pico de
tensão no intervalo de tempo entre o bloqueio (tempo 100 ms da simulação) e 50 ms após o
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regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
70
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
bloqueio (tempo 150 ms da simulação) (0-50 ms) e após 50 ms do bloqueio (≥50 ms), como
indicado na Tabela 7-4.
Tabela 7-4 - Sobretensões máximas decorrentes de bloqueio de bipolo – cenário 2L
Sobretensão máxima na barra (pu)
Bloqueio do bipolo
na conversora
Xingu 500 kV
T.Rio 500 kV
0-50 ms
≥50 ms
0-50 ms
≥50 ms
Xingu (retificadora)
1,23
1,23
1,32
1,24
T. Rio (inversora)
1,49
1,41
1,36
1,32
As figuras a seguir ( Figura 7-7 e Figura 7-8) ilustram o comportamento da tensão nas barras
conversoras em decorrência do bloqueio de bipolo. O maior valor encontrado 1,49 pu, resultou em
Xingu 500 kV em decorrência de bloqueio em T. Rio 500 kV, em tempo inferior a 50 ms após o
bloqueio. Considerando 50 ms após o bloqueio, a maior sobretensão, 1,41 pu foi registrada em
Xingu 500 kV, por bloqueio em T. Rio 500 kV. Em T. Rio 500 kV por bloqueio em T Rio 500 kV
resultaram igual ou menor que 1,36 pu. Quando o bloqueio foi simulado em Xingu 500 kV as
sobretensões resultaram igual ou menor que 1,32 pu.
NNE_2020 : Graphs
1.50
Xg_500
1.00
V (pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
t (s)
0.050
0.100
0.150
0.200
0.250
0.300
0.350
0.400
...
...
...
Figura 7-7 - Bloqueio de bipolo em T. Rio 500 kV – tensão em Xingu 500 kV - 2L
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
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71
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
SSE_2020 : Graphs
1.50
Trio_500
1.00
V (pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
t (s)
0.050
0.100
0.150
0.200
0.250
0.300
0.350
...
...
...
Figura 7-8 - Bloqueio de bipolo em T. Rio 500 kV – tensão em T. Rio 500 kV - 2L
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regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
72
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
7.3
Elo CCAT transmitindo Sul-Norte, cenário 7P
Para a configuração da rede completa, transmissão no elo CCAT no sentido Sul-Norte, cenário 7P,
foram simulados curtos circuitos na rede CA, curtos circuitos na linha de transmissão CC e bloqueio
de bipolo sem desligamento de filtros, como apresentado a seguir. Todos os eventos foram
simulados sem retirada de elementos da rede.
7.3.1
Curto-circuito na rede CA
Foram simulados curtos circuitos francos a terra, trifásicos e monofásicos, durante 100 ms, nas
barras em 500 kV CA das conversoras em Xingu e em T. Rio, além de outras barras mais distantes
destas, tanto na região Norte como no Sudeste. A Tabela 7-5 sumariza os resultados encontrados.
Tabela 7-5 - Sobretensões resultantes de curto-circuito na rede CA – cenário 7P
Sobretensão resultante (pu) na barra
Curto aplicado
T.Rio
500 kV
(1,05 pré)
Xingu
500 kV
(1,10 pré)
B.Monte
18 kV
(1,04 pré)
Tucurui 2
500 kV
(1,10 pré)
F. Dias
500 kV
(1,06 pré)
Barra
tipo
Max
Sust
Max
Sust
Max
Sust
Max
Sust
Max
Sust
T.Rio
500 kV
3Ø
1.41
1.09
1.26
1.01
1.11
1.03
1.21
1.09
1.14
1.06
1Ø
1.22
1.05
1.21
1.01
1.05
1.03
1.15
1.09
1.11
1.06
Xingu
500 kV
3Ø
1.31
1.03
1.81
1.09
1.36
1.02
1.69
1.08
1.23
1.06
1Ø
1.22
1.04
1.78
1.09
1.31
1.03
1.60
1.09
1.18
1.06
Jurupari
500 kV
3Ø
1.19
1.04
1.68
1.10
1.29
1.03
1.35
1.09
1.20
1.06
1Ø
1.22
1.05
1.31
1.10
1.16
1.03
1.28
1.09
1.14
1.06
Tucurui 2
500 kV
3Ø
1.25
1.04
1.73
1.10
1.31
1.03
1.83
1.10
1.17
1.06
1Ø
1.19
1.05
1.40
1.10
1.20
1.03
1.36
1.10
1.14
1.06
Paraupeba
500 kV
3Ø
1.27
1.05
1.68
1.10
1.27
1.03
1.48
1.10
1.14
1.06
1Ø
1.18
1.05
1.44
1.10
1.18
1.03
1.34
1.09
1.14
1.06
Miracema
500 kV
3Ø
1.17
1.05
1.39
1.10
1.18
1.03
1.36
1.09
1.14
1.06
1.23
1.05
1.27
1.10
1.14
1.03
1.26
1.10
1.13
1.06
1Ø
Observa-se que a sobretensão máxima encontrada nas simulações, 1,83 pu, foi registrada em
Tucurui 2 500 kV, decorrente de curto trifásico nessa barra. Na barra de Xingu 500 kV a maior
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
73
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
sobretensão encontrada resultou igual a 1,81 pu por falta na própria barra, enquanto que em T.
Rio 500 kV o maior valor encontrado foi 1,41 pu por curto trifásico também na própria barra. Os
demais casos, com exceção de 1,78 pu e 1,73 em Xingu 500 kV, devido, respectivamente, a curto
monofásico nesta barra, e curto trifásico em Tucurui 500 kV, resultaram inferiores a 1,70 pu. As
sobretensões são rapidamente amortecidas resultando em máximas sustentadas abaixo da tensão
máxima operativa.
As figuras apresentadas a seguir (Figura 7-9, Figura 7-10 e Figura 7-11) , extraídas das
simulações, ilustram o comportamento das tensões transitórias decorrentes de curto circuito. No
Anexo V estão apresentados os demais resultados das variáveis simuladas em função do tempo
para os casos analisados. De modo geral as sobretensões não são elevadas e não devem provocar
restrições operativas.
S S E_ 2 0 2 0 : G r a p h s
T r io _ 5 0 0
2 .0 0
1 .5 0
1 .0 0
V (pu)
0 .5 0
0 .0 0
- 0 .5 0
- 1 .0 0
- 1 .5 0
- 2 .0 0
t (s )
0 .0 0 0
0 .0 2 5
0 .0 5 0
0 .0 7 5
0 .1 0 0
0 .1 2 5
0 .1 5 0
0 .1 7 5
0 .2 0 0
0 .2 2 5
0 .2 5 0
...
...
...
Figura 7-9 - Curto 3Ø em T. Rio 500 kV, tensão em T. Rio 500 kV – 7P
NNE_2020 : Graphs
2.00
Xg_500
-0.883
1.043
1.926
M
in -1.358
M
ax 1.507
1.50
1.00
V(pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
-2.00
t (s)
0.000
0.025
0.050
0.075
0.100
0.125
0.150
0.175
0.200
0.225
0.250
0.030
0.205
0.175
Figura 7-10 - Curto 3Ø em Xingu 500 kV, tensão em Xingu 500 kV – 7P
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
74
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
NNE_2020 : Graphs
Xg_500
2.00
1.50
1.00
V (pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
-2.00
t (s)
0.000
0.025
0.050
0.075
0.100
0.125
0.150
0.175
0.200
0.225
0.250
...
...
...
Figura 7-11 - Curto 1Ø em Paraupebas 500 kV, tensão em Xingu 500 kV – 7P
A despeito dos curtos aplicados em diferentes barras da rede CA não resultarem em sobretensões
elevadas nas barras das conversoras ou em vizinhanças imediatas, um dos casos registrados, curto
trifásico em Paraupebas 500 kV, chamou atenção pelo valor da sobretensão, 2,71 pu, registrado
na barra de Paraupebas 500 kV, como ilustrado na Figura 7-12. Com a inclusão de um para-raios
de óxido de zinco de 444 kV nominal a sobretensão nessa barra foi reduzida para 2,11 pu (Figura
7-13), com dissipação de energia de 5,4 MJ nos para-raios (valor dentro do limite para uma
coluna), sem alterar as tensões máximas obtida nas barras das conversoras e sem redução do
tempo de recuperação dos bipolos. Esses casos estão detalhados no Anexo V. Portanto, as
variações em Paraupebas com a inclusão do para-raios não alteram os resultados já obtidos e
sumarizados na Tabela 7-5.
NNE_2020 : Graphs
3.0
Jurupari_500
0.007
-1.075
-1.081
Min -1.965
Max 2.617
2.0
y (pu)
1.0
0.0
-1.0
-2.0
-3.0
0.000
0.025
0.050
0.075
0.100
0.125
0.150
0.175
0.200
0.225
0.250
0.275
0.300
0.141
0.261
0.120
Figura 7-12 - Curto 3Ø em Paraupebas 500 kV, tensão em Paraupebas 500 kV – 7P
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
75
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
NNE_2020 : Graphs
2.50
Jurupari_500
0.007
-1.047
-1.054
Min -1.846
Max 2.107
2.00
1.50
y (pu)
1.00
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
-2.00
0.000
0.025
0.050
0.075
0.100
0.125
0.150
0.175
0.200
0.225
0.250
0.275
0.300
0.141
0.261
0.120
Figura 7-13 - Curto 3Ø em Paraupebas 500 kV, tensão em Paraupebas 500 kV com ZnO– 7P
Os tempos de recuperação da potência ativa no elo, após faltas na rede CA, em nível
correspondente a 90% da potência anterior ao curto, estão apresentados na Tabela 7-6, para
curtos francos, trifásico e monofásico nas barras das conversoras e em um ponto mais distante,
Paraupebas 500 kV.
Tabela 7-6 - Tempo de recuperação do elo para faltas francas na rede CA – cenário 7P
Curto aplicado
Barra
T.Rio 500 kV
Paraupebas 500 kV
Xingu 500 kV
Tipo
Tempo de
recuperação (ms)
3Ø
90
1Ø
56
3Ø
169
1Ø
70
3Ø
144
1Ø
127
Observa-se que os maiores tempo de recuperação corresponderam a curtos circuitos trifásico nas
barras de Paraupebas 500 kV e na inversora em Xingu, respectivamente iguais a 169 ms e 144 ms.
Para os demais casos simulados esses tempos foram inferiores a 127 ms. As figuras a seguir
(Figura 7-14 e Figura 7-15 ) ilustram a variação da potência do bipolo com aplicação de curto
trifásico em Xingu 500 kV, barra da inversora e curto monofásico em barra mais distante desta,
em Paraupebas 500 kV.
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regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
BIPOLE2_TFR : Graphs
S4BIP_PdcF
1.50
1.00
P(pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
t (s)
0.000
0.050
0.100
0.150
0.200
0.250
0.300
0.350
0.400
0.450
0.500
...
...
...
Figura 7-14 - Potência do bipolo com aplicação de curto 3Ø em Xingu 500 kV – 7P
BIPOLE2_TFR : Graphs
S4BIP_PdcF
1.50
1.00
P(pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
t (s)
0.000
0.050
0.100
0.150
0.200
0.250
0.300
0.350
0.400
0.450
0.500
...
...
...
Figura 7-15 - Potência do bipolo com aplicação de curto 1 Ø em Paraupebas 500 kV – 7P
7.3.2
Curto-circuito na linha de transmissão em 800 kV CC – cenário 7P
Para diferentes localizações ao longo da linha de transmissão em ± 800 kV CC, nomeadamente, a
partir da retificadora, a zero, ¼, ½, ¾ e 1/1 do seu comprimento total de 2.439 km, foram
simulados curtos-circuitos a terra em um dos polos e medidas as sobretensões máximas
resultantes no outro polo (polo são), em todos os pontos considerados, como sumarizado na
Tabela 7-7, com valores em por unidade da tensão nominal 800 kV. A tensão no ponto da linha
localizado junto à retificadora em T. Rio pré curto foi ajustado em 0,99 pu.
Tabela 7-7 - Sobretensões em um dos polos da linha CC resultante de curto-circuito a terra no
polo oposto (em pu de 800 kV) – cenário 7P
Ponto de aplicação do
curto ao longo da linha CC
Ponto de medição da tensão (pu)
0
1/4
1/2
3/4
1/1
0 (0 km, retificadora)
1,29
1,20
1,08
1,04
0,98
¼ (609,75 km)
1,12
1,35
1,17
1,04
0,98
½ (1219,5 km)
1,25
1,45
1,65
1,43
1,09
3/4 (1829,25 km)
1,28
1,39
1,37
1,53
1,20
1/1 (2.439 km, inversora)
1,22
1,17
1,08
1,06
1,20
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77
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Observa-se que as sobretensões mais elevadas ocorrem no ponto da linha onde ocorre o curto,
havendo uma redução das sobretensões à medida em que o ponto de medição se afasta da
localização do curto. Dentre os casos simulados a maior sobretensão encontrada (1,65 pu) foi no
meio da linha para curto no meio da linha. Esses resultados são similares aos encontrados para a
transmissão no sentido Norte-Sul (item 7.2.2) e estão em acordo com o relatado na bibliografia
que trata desse tipo de fenômeno em linhas de transmissão aéreas CCAT [14].
A Figura 7-16 apresenta as sobretensões resultantes no polo são da linha de transmissão CC
quando simulado curto no meio da linha. No Anexo V são apresentados os resultados das
simulações para curtos aplicados em diferentes pontos da linha de corrente contínua.
C C n a Elo D C , p o lo 4 , e m 1 /2 d a lin h a
1 .8 0
P4 _ in v
P4 _ 3 4
P4 _ 1 2
P4 _ 1 4
P4 _ r e t
1 .6 0
1 .4 0
Vdc (pu)
1 .2 0
1 .0 0
0 .8 0
0 .6 0
0 .4 0
0 .2 0
t (s )
0 .0 4 5 0
0 .0 5 0 0
0 .0 5 5 0
0 .0 6 0 0
0 .0 6 5 0
0 .0 7 0 0
0 .0 7 5 0
...
...
...
Figura 7-16 – Sobretensões no polo são ao longo da linha CC, resultante de curto entre polo e
terra no meio da linha CC de 2.439 km – 7P
Tendo em conta que o comprimento da linha de transmissão pode ser alterado durante os
levantamentos do Relatório R3, ou nas fases posteriores de projeto, foi simulado o curto-circuito
no meio da linha, considerando a linha com comprimento 100 km superior. O resultado pouco
difere (1,66 p.u.) do encontrado para o comprimento original. Considerando ainda que a distância
entre polos da linha pode variar em função do projeto, foi simulado curto-circuito no meio da linha
para a distância entre polos igual a 20 metros, resultando em sobretenção pouco maior (1,72 p.u.)
que a encontrada para a concepção original com 21,90 metros.
7.3.3
Bloqueio de bipolo
Com o objetivo de verificar as sobretensões máximas decorrente de bloqueio de bipolo sem
abertura de filtros das conversoras, foram simulados dois casos: bloqueio do bipolo em Xingu 500
kV e bloqueio de bipolo em T. Rio 500 kV. Para cada bloqueio foram medidos o maior pico de
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78
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
tensão no intervalo de tempo entre o bloqueio (tempo 100 ms da simulação) e 50 ms após o
bloqueio (tempo 150 ms da simulação) (0-50 ms) e após 50 ms do bloqueio (≥50 ms), como
indicado na Tabela 7-8.
Tabela 7-8 - Sobretensões máximas decorrentes de bloqueio de bipolo – cenário 7P
Sobretensão máxima na barra (pu)
Xingu 500 kV
T. Rio 500 kV
0-50 ms
> 50 ms
0-50 ms
> 50 ms
Bloqueio do
bipolo na
conversora
Xingu
(inversora)
T. Rio
(retificadora)
1,29
1,32
1,39
1,21
1,21
1,23
1,21
1,13
As figuras a seguir ( Figura 7-17 e Figura 7-18) ilustram o comportamento da tensão nas barras
conversoras em decorrência do bloqueio de bipolo. O maior valor encontrado 1,39 pu, resultou em
T Rio 500 kV em decorrência de bloqueio em Xingu 500 kV (inversora), em tempo inferior a 50 ms
após o bloqueio. Considerando 50 ms após o bloqueio, a maior sobretensão registrada nessa barra
foi igual a 1,21 pu. Para Xingu 500 kV, a maior sobretensão resultou igual a 1,32 pu. Todos os
valores encontrados situam-se, portanto, abaixo de 1,40 pu.
SSE_2020 : Graphs
2.00
Trio_500
1.50
1.00
V (pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
-2.00
t (s)
0.000
0.050
0.100
0.150
0.200
0.250
0.300
...
...
...
0.300
...
...
...
Figura 7-17 - Bloqueio de bipolo em Xingu – tensão em T Rio 500 kV (inversora) – 7P
SSE_2020 : Graphs
2.00
Trio_500
1.50
1.00
V (pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
-2.00
t (s)
0.000
0.050
0.100
0.150
0.200
0.250
Figura 7-18 - Bloqueio de bipolo em T. Rio – tensão em T. Rio 500 kV (retificadora) – 7P
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79
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
7.4
Principais constatações
No que diz respeito aos transitórios eletromagnéticos de manobra analisados, com os cenários
considerados, transmissão sentido Norte-Sul (2L) e sentido Sul-Norte (7P), não se verificaram
restrições à implantação do bipolo em ± 800 kV Xingu – Terminal Rio, segundo bipolo em ± 800
kV do tronco de transmissão CCAT entre a SE Xingu e a região Sudeste. Foram simulados curtos
circuitos na rede CA, curtos circuitos na linha de transmissão CC e bloqueio de bipolo sem
desligamento de filtros.
As sobretensões registradas na rede CA não foram elevadas e não deverão provocar restrições
operativas. De forma análoga, os tempos de recuperação da potência ativa no elo, após essas
faltas na rede CA, em nível correspondente a 90% da potência anterior ao curto, estão dentro de
limites aceitáveis, abaixo de 200 ms.
Na linha CC foram simulados curtos-circuitos a terra, em diferentes localizações da linha, cada uma
correspondente a uma quilometragem com relação ao retificador, aplicado entre um dos polos e a
terra, com sobretensões medidas no outro polo (polo são). Os resultados confirmaram resultados
previstos para linhas deste tipo, comprimento e classe de tensão.
Quanto às sobretensões decorrente de bloqueio de bipolo sem abertura de filtros das conversoras
os resultados indicaram valores dentro de limites aceitáveis para este fenômeno e modelagem
considerada.
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regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
80
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
8 ESTUDOS DE DESEMPENHO DINÂMICO
Os estudos de interação do sistema CA/CC envolve, entre outros aspectos, a avaliação da
recuperação do sistema após um distúrbio, estabilidade de tensão e sobretensões
especialmente em sistemas em que o elo CCAT esteja conectado em uma rede fraca. As
análises foram realizadas com o software PSCAD. Ressalta-se que para avaliação do
desempenho dinâmico adequado do sistema CCAT também foi utilizado o programa ANATEM
(modelos RMS) com os parâmetros de controle atualizados do estudo de PSCAD/DPS.
A recuperação da potência CC é afetada entre outros pelos ajustes da compensação de
corrente reativa (estatismo do regulador automático de tensão - RAT) dos geradores de Belo
Monte. As máquinas do Belo Monte foram representadas com seus reguladores automáticos de
tensão – RAT, de acordo com os modelos apresentados no Anexo VII onde foram considerados
melhorias em relação aos dados utilizados no estudo do R1 considerado os ajustes e testes na
modelagem e parametrização do regulador de tensão. Devido à proximidade elétrica das
máquinas de Tucuruí I e II à subestação de Xingu, também foi detalhado o controle do RAT
dessas máquinas (Anexo VIII).
A Tabela 8-1 apresenta um resumo das simulações realizadas com PSCAD. Algumas destas
faltas foram validadas com ANATEM.
Tabela 8-1 - Configuração 2 bipolos. Cenários 2L e 7P
Falta
Tempo
(ms)
Local
Contingência
1φ
φ
3φ
φ
100
100
Terminal Xingu
Terminal Xingu
LT 500 kV Xingu-Parauapebas C1
LT 500 kV Xingu-Parauapebas C1
1φ
φ
100
Terminal Xingu
LT 500 kV Xingu-Tucuruí 2 C1
3φ
φ
100
Terminal Xingu
LT 500 kV Xingu-Tucuruí 2 C1
1φ
φ
100
Terminal Rio
LT 500 kV Terminal Rio-Nova Iguaçu C1
3φ
φ
100
Terminal Rio
LT 500 kV Terminal Rio- Nova Iguaçu C1
1φ
φ
100
Fernão Dias
LT 500 kV Terminal Rio-Fernão Dias
3φ
φ
-
100
Fernão Dias
LT 500 kV Terminal Rio-Fernão Dias
-
-
Perda de polo
-
-
-
Perda bipolo
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regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
81
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
8.1
Capacidade de sobrecarga de longa e curta duração
A capacidade de sobrecarga de corrente, indicada no estudo do R1 [2], foi modelada no
PSCAD, com exceção da sobrecarga de 4 horas, conforme descrito a seguir:
•
Sobrecarga de longa duração de cada polo de 33% da potência nominal por 30
minutos no cenário 2L e de somente 30 segundos no cenário 7P (potência reversa).
•
Sobrecarga de 10% por 4 horas no cenário 7P (potência reversa) recomendada no R1
[2]. Não foi modelada por ser uma necessidade sistêmica de mais longo termo.
•
Sobrecarga de curta duração (5 segundos) de 50% da potência nominal, com redução
em rampa suave até o valor de sobrecarga de longa duração nos dois sentidos de
operação.
Ressalta-se a importância da capacidade de sobrecarga de curta duração para o desempenho
dinâmico do sistema elétrico brasileiro, devendo estar disponível nos dois sentidos de operação.
Verificou-se a importância da sobrecarga de 50% por 5 segundos principalmente no cenário 2L
“sentido Norte para Sudeste”.
Na perda de um polo é importante para a estabilidade do
sistema que o polo remanescente assuma 50% de sobrecarga, mantendo a distribuição de fluxo
mais próxima da condição pré-falta, uma vez que os bipolos chegam em subestações
diferentes. No caso da perda de bipolo também foi necessário a sobrecarga de 50% de curta
duração, pois proporciona menor corte de máquinas e menor afundamento de tensão no
sistema receptor após a perda de um bipolo.
O STOL (“Short Time Overload Limiter”) no PPC (“Pole Power Control”) considerado na presente
análise tanto para a transmissão direta como para a transmissão inversa é apresentado na
Figura 8-1. Nesta fase do estudo, foi modelado um controle simples em que o limite máximo de
corrente no PPC é mantido em 1,5 pu por 5 segundos e, em seguida, limitado à 1,36 pu
permanentemente. A ordem de corrente de 1,36 pu refere-se ao valor necessário para produzir
1,33 pu na potência no polo são. O limite de corrente proposto em um polo (1,36pu) é
adequado quando há a perda do outro polo. No entanto, se a transferência de potência é
efetuada para o outro bipolo, este irá necessitar de limites ligeiramente superiores pois as
tensões da rede CA serão mais impactadas pelo aumento de carga. Assim, dependendo do
caso, o limite da máxima ordem de corrente deverá ser melhor ajustado.
Num projeto real, a transição de 1,5 pu de corrente para 1,33 pu de potência envolveria o “tap
changer” do transformador conversor. O STOL iria reduzir lentamente o limite de corrente para
1,33 pu, não 1,36pu como no modelo considerado. Deste modo, o comutador iria restaurar,
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regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
82
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
após algumas dezenas de segundos, a tensão do retificador para 1,0 pu, ponto em que a
potência seria 1,33pu como desejado.
Uma vez que não foi modelado um comutador automático de tap no modelo do PSCAD, não
será possível simular a ação lenta do comutador. Depende-se, portanto, dos limites da ordem
de corrente (acima de 1,36pu) para obter 1,33pu na potência.
Figura 8-1 STOL (Short Time Overload Limiter- STOL) considerado no estudo
a) potência no sentido direto
Depois do “trip” de um polo, o polo são é chamado a assumir imediatamente 1.5 pu de
potência. Há um pequeno “overshoot” medido na corrente devido ao “Current Margin
Controllers - CMC” detectar uma perda temporária no controle de corrente do retificador. De
modo que o inversor assume o controle de corrente momentaneamente, por algumas centenas
de milissegundos. Na sequência, o controle de corrente retorna para o retificador. Para atingir a
potência 1,49 pu, foi necessário uma corrente DC de 1,52 pu.
A razão de se ter sobrecorrente transitória (Inom=2,5 kA) para conseguir 1,5 pu de potência é
devido a uma pequena queda da tensão no elo CCAT. No retificador não há uma queda
significativa de tensão, mas a tensão contínua do inversor do bipolo 2 cai de 0,93 pu para cerca
0,89 pu. Após 5 segundos a rampa de corrente cai lentamente para 1,36 pu.
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
83
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
BIPOLE2_TFR : Graphs
S3P1_Pdc
1.50
1.40
1.30
y (pu)
1.20
1.10
1.00
0.90
0.80
0.70
0.0
1.0
2.0
3.0
4.0
5.0
6.0
7.0
8.0
9.0
10.0
...
...
...
Figura 8-2 Potência polo 1 do retificador após perda do polo 2 (Bipolo2). Cenário 2L.
Na perda de um polo do bipolo 2, é necessário que o bipolo 1 compense parte da potência
perdida no bipolo 2. A lógica de redistribuição de potência entre os bipolos está detalhada no
item 8.3 e a situação 3 mostrada na Figura 8-3 foi implementada nos casos do PSCAD. A curva
azul representa a potência do polo são do bipolo 2 e a curva verde representa a potência do
bipolo 1.
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
84
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
BIPOLE2_TFR,Bipole_TFR : Graphs
S3P1_Pdc
S1BIP_Pdc
1.50
1.40
1.30
y (pu)
1.20
1.10
1.00
0.90
0.80
0.70
0.0
1.0
2.0
3.0
4.0
5.0
6.0
7.0
8.0
9.0
10.0
...
...
...
― Potência no retificador do polo 1 bipolo2 ― Potência no retificador do bipolo 1
Figura 8-3 Potência no retificador do polo 1 bipolo2 e bipolo 1. Perda do polo 2 (Bipolo2).
Cenário 2L.
b) potência no sentido reverso
As sobrecargas de potência, curta e longa duração, em sentido reverso serão com base na
potência nominal do retificador de 3.270 MW, que corresponde a 2,04 kA. Verificou-se
necessário a sobrecarga de 50% por 5 segundos, 33% por 30 segundos e 10% por 4 horas.
8.2
Recuperação do elo CCAT após faltas no sistema CA
A recuperação de potência CC é limitada pela capacidade dos sistemas CA suportarem a
variação do consumo de potência reativa durante o transitório de potência.
Segue-se neste capítulo o mesmo critério de tempo de recuperação da potência ativa do elo
CCAT: após faltas na rede CA o elo deverá se recuperar em nível correspondente a 90% da
potência anterior ao curto, sem voltar abaixo de 90% em tempo inferior a 200 ms.
A Figura 8-4 apresenta o desempenho da potência CC do segundo bipolo de Belo Monte após
uma falta CA monofásica, 100 ms, no inversor, Terminal Rio, seguida da abertura da LT 500 kV
Terminal Rio-Nova Iguaçu, no CEN 2L (N->SE). Deste modo, a recuperação da potência do
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regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
85
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
bipolo 2, após a falta, atinge 90% da potência em 96 ms, atendendo os critérios.
0.9
S3BIP_PdcF
1.00
0.75
Potência (pu)
0.50
0.25
0.00
-0.25
-0.50
-0.75
-1.00
0.00
0.10
0.20
0.30
0.40
0.50
...
...
Figura 8-4 – Potência CC do elo Belo Monte. Falta 1F em Terminal Rio com abertura da LT 500
kV Terminal Rio Nova Iguaçu. (PSCAD). Cenário 2L.
A pior situação analisada no cenário 2L, em termos do tempo de recuperação do elo CCAT,
correspondeu nas faltas trifásicas no lado inversor no Terminal Rio e Estreito, conforme
apresentado na Tabela 8-2. A recuperação da potência para as faltas trifásicas também
apresenta tempo inferior a 200 ms para a potência CC atingir 90% do valor inicial considerando
procedimento de rede vigente.
O resultado dos defeitos simulados no PSCAD estão apresentados nas figuras do Anexo XI.
Como observado anteriormente, o tempo de recuperação da potência CC é limitada pela
capacidade dos sistemas CA fornecerem suporte de potência reativa para sustentar as tensões
CA durante o período transitório. No caso do projeto do elo CCAT de Itaipu, foram utilizados
quatro compensadores síncronos para aumentar o nível de curto-circuito na barra inversora e
fornecer suporte transitório de potência reativa. O mesmo ocorre no do elo CCAT do Belo
Monte no cenário 7P, que representa o período seco da região Norte, onde são necessários 3
máquinas operando como síncrono na condição mais adversa. Neste cenário, o tempo de
recuperação é observado na Figura 8-5. Embora a corrente especificada para as conversoras
em potência reversa seja 2,04 kA, os controles representados no PSCAD tem como referência
uma corrente de 2,5 kA. Isto explica porque observamos uma potência de 0,8175 pu quando a
potência transmitida é de 3270 MW.
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regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
BIPOLE2_TFR : Graphs
1.00
S4BIP_PdcF
0.73575
0.80
0.60
0.40
y (pu)
0.20
0.00
-0.20
-0.40
-0.60
-0.80
-1.00
0.00
0.10
0.20
0.30
0.40
0.50
0.60
0.70
0.80
0.90
1.00
1.10
1.20
1.30
1.40
1.50
...
...
...
Figura 8-5 – Potência CC do bipolo 2 de Belo Monte. Falta 1F em Xingu e abertura da LT XinguTucuruí 2 (PSCAD). Cenário 7P.
A Tabela 8-2 e Tabela 8-3 resumem os tempos de recuperação, com abertura de linha de
transmissão AC, para os cenário 2L e 7P respectivamente.
Tabela 8-2 - Tempo de Recuperação da potência CC para o cenário 2L
Bipolo 1
Bipolo 2
Defeito
Estreito
500 kV
Terminal Rio
500 kV
CC 1F Xingu
85 ms
85 ms
CC 3F Xingu
95 ms
94 ms
CC 1F F.Dias
62 ms
75 ms
CC 3F F.Dias
78 ms
143 ms
CC 1F T. Rio
51 ms
96 ms
CC 3F T.l Rio
65 ms
142 ms
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regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Tabela 8-3 - Tempo de Recuperação da potência CC para o cenário 7P
Bipolo 1
Bipolo 2
Defeito
Estreito
500 kV
Terminal Rio
500 kV
CC 1F T. Rio
65 ms
54 ms
CC 3F T. Rio
20 ms
103 ms
CC 1F Xingu
114 ms
128 ms
CC 3F Xingu
152 ms
146 ms
As análises para avaliar o comportamento dinâmico foram realizadas no ANATEM com a rede
completa (SIN) e comparadas a rede modelada no PSCAD (rede equivalente) de forma a
consolidar a resposta dinâmica.
Cabe lembrar, entretanto, que o critério para avaliação do desempenho dinâmico e a
estabilidade eletromecânica do sistema CA, com o programa ANATEM, considera apenas as
faltas monofásicas. Desta forma, para avaliação do tempo de recuperação, a resposta do elo
CCAT deverá estar condicionada ao comportamento dinâmico deste sistema.
A comparação do desempenho dos modelos em ANATEM e PSCAD foi feita no CEN 2L para uma
falta monofásica no inversor (Terminal Rio) com abertura da LT 500 kV Terminal Rio – Nova
Iguaçu. No Anexo X encontram-se os parâmetros do controle do elo CCAT utilizados em cada
programa.
Observa-se na Figura 8-6 que em ambas modelagens, ANATEM e PSCAD, para uma falta CA no
inversor, Terminal Rio, ocorre uma acentuada oscilação na tensão de Xingu 500 kV (de 0,2 a
1,4 segundos) melhor amortecida na rede do PSCAD.
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Figura 8-6 – Tensão em Xingu 500 kV, p.u. Falta 1F no Terminal Rio com abertura da LT 500 kV
Terminal Rio -Nova Iguaçu.
Cabe ressaltar que o modo de oscilação verificado no caso com a rede completa (ANATEM)
prejudica sensivelmente o desempenho do elo de Belo Monte e pode ser amortecido com o
ajuste do PSS das máquinas do Norte e Nordeste.
A Figura 8-7 apresenta a comparação do desempenho do elo no CEN 2L para uma falta
monofásica, de 100 ms, no inversor (Terminal Rio), com abertura da LT 500 kV Terminal Rio –
Nova Iguaçu, obtidas no ANATEM e PSCAD.
Figura 8-7 – Potência no bipolo 2, em p.u. Falta 1F no Terminal Rio com abertura da LT 500 kV
Terminal Rio- Nova Iguaçu.
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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Nesta emergência, observa-se na modelagem do ANATEM que devido a baixa tensão na
retificadora e alta tensão na inversora, alfa atinge alfa mínimo, evidenciando a perda de
controle da corrente CC pelo retificador.
Uma diferença de modelagem entre ANATEM e PSCAD é o bloco "Alpha Max Calc" modelado no
PSCAD, que aumentam o gama durante o tempo de duração da falta e por um curto período
após a falta na rede CA. O aumento do gama é uma função baseada na medição da
componente fundamental e de segundo harmônico na tensão Udio. Como o ANATEM considera
modelo fasorial, os componentes de frequência fundamental e de segundo harmônico não são
medidas na tensão Udio, devendo ser modelado o bloco " Alpha Max calc" utilizado no modelo
PSCAD para que o gama observado no ANATEM apresente o mesmo desempenho do gama
apresentado no modelo PSCAD.
(a)
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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
(b)
Figura 8-8 – (a) Ângulo alfa do retificador Xingu, em graus e (b) Ângulo gama no inversor no
Terminal Rio. Falta 1F no Terminal Rio com abertura da LT 500 kV Terminal Rio Nova Iguaçu.
8.3
Funções do controle mestre
Para os bipolos previstos na transmissão de Belo Monte foram avaliadas as principais funções do
Controle Mestre, apresentadas a seguir:
1–
Redistribuir a potência ativa entre os polos sãos dos dois bipolos em caso de perda de
capacidade de transmissão de um ou mais polos devido a uma contingência;
2–
Reduzir emergencialmente a ordem de potência dos dois bipolos devido à perda de geração
de usina ou devido às limitações de transmissão na rede CA em consequência de alguma
contingência múltipla. Esta função de redução é conhecida como “runback”;
3-
Mandar reduzir geração da usina devido a perda de bipolo ou devido à limitações de
transmissão na rede CA em consequência de alguma contingência múltipla;
4–
Evitar a auto-excitação das máquinas ao monitorar e controlar a quantidade máxima de
filtros que podem estar conectados na subestação Xingu, de acordo com configuração operativa da
rede CA;
5–
Controlar o fluxo de reativos CA/CC/CA, contribuindo para minimizar sobretensões nas
subestações da rede CA devido ao excesso de bancos de capacitores ou filtros conectados à rede.
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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
6-
Controlar o chaveamento de filtros do(s) bipolo(s), por requisitos de desempenho
harmônico, o que permitirá otimização do uso da filtragem harmônica.
8.3.1
Redistribuir a potência ativa entre os bipolos 1 e 2
A redistribuição de potência deve ser feita considerando todos os quatro polos (os dois bipolos),
tanto para o fluxo direto (N/NE->SE), quanto para o fluxo inverso (SE->N/NE), até as suas
capacidades máximas de sobrecarga [2].
No caso do sistema CCAT de Belo Monte, a redistribuição de potência ativa após a perda de um
bipolo pode ser realizada em nível de bipolo, sem necessidade do Controle Mestre, desde que
alguns sinais sejam trocados diretamente entre os bipolos. É o que ocorre no projeto de Itaipu e
Nelson River (Canadá). A ação normal do Bipole Power Control - BPC é de carregar o polo são até
o limite de sobrecarga permitida. Se não for suficiente para satisfazer a ordem de potência do
bipolo, a deficiência, calculada localmente no BPC, pode ser enviada diretamente para o outro
bipolo sem passar por um nível hierárquico de controle mais alto. Neste caso, a ação é mais
efetiva e confiável, dispensando a necessidade do Controle Mestre para esta função.
Para bloqueio de bipolo, toda a potência deve ser transferida para o bipolo remanescente, limitada
à capacidade de sobrecarga de curta-duração (150% por 5 segundos) e de longa duração (133%
por 30 minutos) dos polos.
Para bloqueio de polo, diferentes estratégias podem ser usadas. A filosofia proposta se baseia no
princípio de minimizar a perda de potência transmitida no bipolo no qual houve perda de
conversores, uma vez que os bipolos chegam em terminais localizados em pontos elétricos
distintos. Com isso, variações súbitas de potência nos terminais receptores são minimizadas.
Após o bloqueio de um polo, o déficit de potência deverá ser transferido integralmente para o polo
remanescente do mesmo bipolo, limitado à sua capacidade de sobrecarga de curta e longa
duração. Três situações podem ocorrer:
1º situação:
Caso após assumir o déficit de potência, a ordem de potência do polo remanescente seja inferior
às suas capacidades de curta-duração e de longa-duração, nenhuma potência é transferida para o
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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
outro bipolo, pois o próprio bipolo tem capacidade de absorver o déficit de potência, conforme
mostrado na Figura 8-9.
Figura 8-9 - 1º situação
2º situação:
Caso após assumir o déficit de potência, a ordem de potência do polo remanescente seja superior
à sua capacidade de longa duração (133%) e inferior à de curta-duração (150%), nenhuma
potência é transferida inicialmente para o outro bipolo. O polo remanescente entra na região de
sobrecarga de curta-duração e, após certo tempo (5s para 150%), o STOL do polo atua, reduzindo
a ordem de corrente do polo em rampa suave para o limite de longa-duração (133%). Durante a
atuação do STOL, há perda de potência transmitida. Essa potência é então automaticamente
transferida para o outro bipolo (na mesma taxa que o STOL atua), conforme mostrado na Figura
8-10.
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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Figura 8-10 - 2º situação
3º situação:
Caso após assumir o déficit de potência, a ordem de potência do polo remanescente seja superior
à sua capacidade de curta-duração (150%), o mesmo assume a potência até o seu limite de curtaduração e o excedente é transferido instantaneamente para o outro bipolo (delay apenas de
processamento). O polo remanescente entra na região de sobrecarga de curta-duração e, após
certo tempo (5s para 150%), o STOL do polo atua, reduzindo a ordem de corrente do polo em
rampa suave para o limite de longa-duração (133%). Durante a atuação do STOL, há perda de
potência transmitida. Essa potência é então automaticamente transferida para o outro bipolo (na
mesma taxa que o STOL atua), conforme mostrado na Figura 8-11.
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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Figura 8-11 - 3º situação
Esta filosofia se aplica naturalmente quando o sentido de transmissão de potência é de Xingu para
Estreito / Terminal Rio. Entretanto, quando a transmissão é no sentido reverso, a separação
geográfica das retificadoras exige ponderações.
Existindo telecomunicações entre os terminais retificador e inversor dos polos, entre os polos
positivo e negativo de um mesmo bipolo e entre estações conversoras, a redistribuição de potência
ativa pode ser realizada em qualquer lugar.
Quando o sentido de transmissão é N/NE->SE, o retificador dos dois bipolos estão na mesma
estação e a troca de sinais não depende de um sistema de comunicação externo à SE Xingu.
Quando o sentido de transmissão é SE->N/NE, os retificadores estão separados geograficamente.
Neste caso, é necessário uma comunicação rápida e confiável entre Estreito e Terminal Rio, o que
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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
pode ser feito a partir da comunicação dos próprios bipolos, através dos cabos OPGW da linha CC
ou usando um sistema de comunicação externo, através da rede elétrica CA. A melhor forma para
a implementação prática da filosofia de redistribuição de potência recomendada neste relatório
deverá ser avaliada na etapa de Projeto Básico.
8.3.2
Redução ou limitação da ordem de potência dos bipolos
Na transmissão do Madeira, o “runback” foi recomendado na perda de uma ou mais máquinas das
usinas de Jirau ou Santo Antônio ou devido a limitações de transmissão na SE Coletora Porto Velho
ou na SE Araraquara 2, em consequência de contingências severas.
A configuração da SE GIS Belo Monte apresenta arranjo conforme apresentado na Figura 8-12
onde as barras são seccionadas por disjuntores de forma a oferecer maior confiabilidade operativa
ao sistema.
SE XINGU
Belo Monte
500 kV
G18
Falha disjuntor
G17
G16
G15
G14
(*)
G13
G12
G11
G10
G09
G08
G07
(*)
G06
G05
G04
G03
(*)
G02
G01
(*) Operam com compensador síncrono
Figura 8-12 – Configuração da SE 500 kV Belo Monte (disjuntor separando os barramento)
De acordo com o diagrama esquemático Figura 8-12, o número máximo de unidades geradoras
que podem ser desligadas simultaneamente na condição mais adversa pode chegar a três o que
representa uma perda de cerca de 1.800 MW. A condição que leva a perda de uma das seções do
barramento ocorre no defeito de uma das LTs 500 kV Belo Monte-Xingu havendo falha do
disjuntor.
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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Observa-se nesta situação que as variações de frequência e abertura angular das máquinas da
região é bastante reduzido.
Figura 8-13 – Abertura angular entre as usinas de Belo Monte e as máquinas de Ilha Solteira.
Perda de 3 máquinas de Belo Monte. Cenário 2L.
Figura 8-14 – Frequência angular das usinas de Belo Monte. Perda de 3 máquinas de Belo
Monte. Cenário 2L.
Observa-se que não há sobretensões sustentadas nas barras do sistema Norte 500 kV e da
interligação Norte-Sul.
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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Figura 8-15 – Tensão nas subestações 500 kV próximo à Xingu. Perda de 3 máquinas da UHE
Belo Monte. Cenário 2L.
Contudo, uma redução ou limitação da potência durante perdas de elementos no sistema CA
inversor
pode
ser
necessária
em
situações
de
emergências
múltiplas
que
reduzam
significativamente o nível de curto-circuito na subestação inversora. Este limitador reduz
transitoriamente a ordem de potência para níveis que a rede CA possa suportar e evita colapsos
de tensão sucessivos. No caso do Belo Monte, no cenário 7P, sentido SE->N/NE, a utilização do
"runback" é importante visto que a SE Xingu apresenta níveis de curto-circuito que podem vir a
requisitar este controle em situações mais adversas.
Para a utilização do "runback" com apenas 1 bipolo pode ser realizado a nível do bipolo, Contudo
se faz necessário a implantação do GSC (Generator Station Coordinator) na usina de Belo Monte.
Com a presença do 2º bipolo, o Master Control é realmente importante. A utilização de “runbacks”
no GSC na usina de Belo Monte ou em outros locais precisam ser distribuídos ou repartidos entre
os dois bipolos. Os bipolos podem estar operando com diferentes cargas ou talvez um polo ou
bipolo esteja fora de operação. Assim, os “runbacks” precisam ser enviados para o bipolo que tem
a maior potência transmitida. Algum tipo de alocação “runback” é necessário e será melhor
realizado por um controle mestre que supervisiona os dois bipolos.
Além disso, faz-se necessário prever o “trip” rápido de filtros CA na utilização de grandes
“runbacks”.
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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
8.3.3
Risco de auto-excitação
As unidades geradoras de Belo Monte possuem grande capacidade de absorção de reativos. Além
disso, a usina está conectada também à rede CA na região Norte. Estes dois fatores diminuem
sobremaneira o risco de auto-excitação das máquinas da UHE Belo Monte.
A situação mais crítica é período seco da região Norte com o elo no sentido SE –> Norte onde
haverá apenas três unidades geradoras em operação funcionando como compensadores síncronos.
Mesmo neste cenário essas máquinas têm capacidade de absorver o excedente de potência reativa
proveniente dos filtros conectados em Xingu. A figura a seguir apresenta o consumo de potência
reativa das máquinas de Belo Monte na perda do bipolo, que estarão operando como
compensadores síncronos (3 máquinas). Neste cenário, com todos os filtros presentes, as
máquinas absorverão o equivalente a 45% da potência reativa que o elo necessita em regime.
Após a perda do bipolo, as máquinas de Belo Monte ainda dispõem de 33% de sua capacidade
para absorver potência reativa.
Figura 8-16 – Potência reativa das 3 máquinas da UHE Belo Monte que estarão operando
como síncrono. Configuração filtros cenário 7P (3x420 Mvar em Xingu). Perda do bipolo
(configuração com 1 bipolo)
Assim, não seria necessária a função de retirada de filtros no Controle Mestre, sendo esta função
executada pelo controle do bipolo.
Na configuração com 2 bipolos transmitindo potência nominal no cenário 7P (2x3264 MW)
considerando 3 operando como síncronos na UHE Belo Monte e todos os filtros previstos (3x 420
Mvar em Xingu para cada bipolo) a perda dos dois bipolos é a condição mais severa para avaliar o
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regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
99
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
risco de auto-excitação. Para tornar a condição mais desfavorável, foi considerado um filtro
adicional (totalizando 7 x 420 Mvar). A Figura 8-17 apresenta a potência reativa (a) e a tensão na
usina de Belo Monte na perda dos dois bipolos na configuração final prevista.
(a)
(b)
Figura 8-17 – (a) Potência reativa das 3 máquinas da UHE Belo Monte que estarão operando
como síncrono e (b) tensão na usina de Belo Monte. Configuração filtros cenário 7P (3x420
Mvar em Xingu). Perda dos bipolos (configuração com 2 bipolos).
Não se observa risco de auto-excitação nas unidades geradoras de Belo Monte por estar previsto
no projeto a operação de 3 máquinas como compensadores síncronos e a rede CA a qual o
conversor está conectado é capaz de absorver o excedente de potência reativa.
Embora não tenha se observado risco de auto-excitação devido à capacidade dos geradores de
Belo Monte em absorver potência reativa excedente é importante prever desligamento de filtros
CA na perda de carga do CCAT.
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100
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
8.3.4
Evitar sobretensão nas subestações
Para controle de sobretensões na subestação de Xingu recomenda-se que, com a entrada em
operação do segundo bipolo, e consequentemente o aumento do número de filtros, faz-se
necessária a retirada coordenada de filtros dos dois bipolos de modo a evitar possíveis
sobretensões , assim, seria aconselhável que esta função estivesse presente no Controle Mestre da
estação.
Estas sobretensões podem ocorrer na perda de conversores, onde o Controle Mestre deverá
supervisionar a retirada automática de filtros CA para reduzir as sobretensões nos sistemas CA. Na
perda de várias saídas de linhas de transmissão da rede CA, durante perturbações sistêmicas, os
filtros CA também poderão vir a ser retirados.
8.3.5
Chaveamento de filtros por requisitos de desempenho harmônico
O chaveamento de filtros por requisitos de desempenho harmônico também pode ser incluído no
nível de Controle Mestre no terminal de Xingu. Isso permite uma otimização do uso da filtragem
harmônica dos dois bipolos, principalmente em condições de baixa potência.
No sistema de transmissão CCAT do Madeira, esta função foi deixada no nível de Controle de
bipolo simplesmente porque não haviam requisitos para a operação conjunta, o que vem
acarretando problemas de excesso de reativos em condições de baixa potência transmitida com os
dois bipolos, uma vez que ambos os bipolos devem atender os requisitos individuais, independente
do desempenho conjunto. Em Estreito e no Terminal Rio, obviamente estas funções devem ser
implantadas em nível de controle de bipolo ou até mesmo em nível de controle de polo, se a
estratégia adotada pelo fabricante para o chaveamento de filtros for realizada neste nível de
controle.
Os filtros de CA devem ser totalmente flexíveis. Por exemplo, BP1 pode operar usando BP2 filtros
CA e vice-versa, sem restrições. O Controle Mestre precisa controlar tanto BP1 e BP2 filtros CA
para garantir a filtragem de harmônicas adequadas e eliminar o excesso de filtros se a perda de
carga CCAT ocorrer.
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101
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
8.4
Condicionantes de ressonância subsíncrona
Os controles do conversor CCAT podem excitar modos torcionais no eixo da turbina do gerador na
faixa de frequência subsíncrona. Além disso, várias linhas próximas a usina de Belo Monte são
equipadas com capacitores série com elevado grau de compensação, conforme apresentado na
Figura 8-18. Se o complemento da frequência do modo subsíncrono da rede elétrica for próxima à
frequência do modo torcional, há risco de instabilidade deste modo devido a ressonância
subsíncrona (SSR – Subsynchronous Resonance).
Tucuruí I
V. Conde
50 %
324km
Xingu
34,84%
70%
Manaus
Belo
Monte
Tucuruí II
265 km
17 km
Parauapebas
410 km
23,3%
39,93%
4000 MW
±800 kV
Figura 8-18 – Transmissão do Belo Monte.
Espera-se que os geradores da usina hidrelétrica de Belo Monte sejam menos susceptíveis a
problemas de interação torcional subsíncrona (SSTI - SubSynchronous Torsional Interaction). Esta
imunidade não está necessariamente relacionada à faixa de frequência dos modos torcionais do
eixo turbina-gerador, uma vez que hidrogeradores podem apresentar modos torcionais em
frequências na faixa de 5 a 25Hz. Boa parte desta faixa pode ser excitada tanto pelo controle de
conversores CCAT quanto pela presença de compensação série nas linhas CA próximas.
O principal motivo pelo qual os geradores de usinas hidrelétricas são "imunes" a problemas de
SSTI é a elevada razão entre as constantes de inércia do gerador e da turbina (n=Hg/Ht),
tipicamente entre 7 e 40. As referências [21] e [22] demonstram que o amortecimento mecânico
modal (isto é, o amortecimento mecânico efetivo na frequência do modo torcional) é dado
aproximadamente por:
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102
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Dm ≈ n 2 ⋅ Dt
onde Dt é a constante de amortecimento mecânico associada à turbina.
Ou seja, se a turbina de um hidrogerador tem amortecimento mecânico Dt, para o modo torcional
este amortecimento será efetivamente entre 49×Dt e 1600×Dt (considerando a faixa típica de n),
aproximadamente, tornando-se em geral muito maior que a contribuição de amortecimento
elétrico negativo proveniente da interação adversa com os controles dos conversores CCAT. Nestes
casos, mesmo que a frequência do modo subsíncrono de uma rede série-compensada seja
complementar à frequência do modo torcional (condição mais crítica para a ocorrência de
ressonância subsíncrona), as oscilações serão amortecidas.
Como não se tem conhecimento prévio de Dt, uma hipótese comum e bastante conservadora é
adotar Dt=0. Para usinas térmicas, esta hipótese é razoável. Contudo, para hidráulicas nas quais o
parâmetro n é elevado, esta hipótese pode levar a conclusões precipitadas. Isso poderia
equivocadamente sugerir a necessidade do projeto e instalação de controles suplementares para
mitigar um problema de instabilidade que na prática não deve existir.
No caso das usinas do Rio Madeira, devido às incertezas em relação ao valor do Dt das usinas
bulbo, foi assumido Dt=0 acarretando, consequentemente, à necessidade de instalação de um
controle suplementar. Para a usina de Santo Antônio, por exemplo, n é da ordem de 8, que não é
tão elevado.
Como a usina de Belo Monte usará turbinas do tipo Francis, espera-se desta forma que n seja
bastante elevado (superior a 15 ou 20). Além disso, há convicção de que o amortecimento viscoso
intrínseco ao rotor desta turbina seja naturalmente elevado. Com isso, o risco de SSTI é
minimizado.
Por outro lado, algumas usinas termelétricas estão localizadas nas proximidades do Terminal Rio,
como as usinas de Angra (I, II e III), UTE Leonel Brizola e UTE Baixada. Assim, neste caso,
recomenda-se que este fenômeno seja cuidadosamente estudado na etapa de Projeto Básico.
Como é prevista a operação do Bipolo 2 do sistema de transmissão de Belo Monte no sentido
SE→N, a atenção deve ser redobrada, uma vez que a operação como retificador é a mais crítica
sob o ponto de vista da SSTI.
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103
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
O fenômeno descrito nos parágrafos anteriores envolve a resposta do sistema CA/CC a pequenas
perturbações, uma vez que a SSTI está associada a estabilidade dos modos torcionais do eixo
turbina-gerador. Ou seja, é um fenômeno que se manifesta até mesmo em regime permanente.
Por outro lado, distúrbios de manobra, como abertura e religamento de linhas, e faltas na rede
elétrica provocam transitórios de potência e de torque elétrico que também excitam oscilações
torcionais nos eixos dos geradores termelétricos. Como os modos torcionais são em geral muito
pouco amortecidos, as oscilações permanecem por muitos segundos após uma perturbação,
geralmente por muito mais tempo que as oscilações de torque eletromagnético que as originaram.
O efeito acumulativo dos esforços provocados por estes torques transitórios causa perda de vida
útil do eixo por fadiga cíclica, podendo levar em último caso à sua ruptura. Oscilações torcionais
decorrentes de eventos em cascata, como curtos-circuitos seguidos de religamentos automáticos
podem reforçar as oscilações iniciais, amplificando as vibrações a níveis perigosos. A forma e
amplitude dos torques aplicados ao eixo são fortemente dependentes do tipo de perturbação e da
temporização dos chaveamentos subseqüentes. Isto ocorre porque se a variação de potência
elétrica ocorrer num instante em fase com a oscilação torcional pré-existente, o efeito será
amplificado, e caso se dê em oposição de fase será amortecido. A presença de capacitores série e
a ação dos controles dos conversores CCAT podem agravar este fenômeno em determinadas
condições [22] e, portanto, requer uma análise específica.
Como as análises para avaliar o risco de SSTI e os impactos decorrentes de grandes perturbações
nas oscilações torcionais requerem tempo e necessitam de informações mais detalhadas do eixo
turbina-gerador, recomenda-se que estas análises sejam conduzidas na etapa de Projeto Básico.
8.5
Principais constatações
O STOL (“Short Time Overload Limiter”) considerado nas analises seguiu as orientações dos
estudos do R1 [2], que estabeleceram as sobrecargas de curta e longa duração descritas a seguir:
- sobrecarga de longa duração de cada polo de 33% da potência nominal por 30 minutos
no cenário 2 e de somente 30 segundos no cenário 7 (potência reversa);
- sobrecarga de 10% por 4 horas no cenário 7 (potência reversa); e
- sobrecarga de curta duração (5 segundos) de 50% da potência nominal, com redução em
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regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
104
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
rampa suave até o valor de sobrecarga de longa duração nos dois cenários.
Nas análises efetuadas, com os ajustes propostos de controle, a recuperação da potência do elo
CC para faltas na rede CA foi inferior a 200 ms, com desempenho satisfatório dentro dos critérios
considerados.
Com base nas análises, o Controle Mestre, previsto junto com a entrada do segundo bipolo,
deverá incluir, para os dois sentidos de operação, dentre suas principais funções: redistribuição de
potência entre os bipolos; execução de run-back da energia CCAT após perda de transmissão ou
geração do sistema CA; redução de possíveis sobretensões e chaveamento de filtros por requisitos
de desempenho harmônico.
As análises necessárias para verificar se os controles do elo CCAT irão excitar modos torcionais na
faixa de frequência subsíncrona, que comprometam o eixo das turbinas, dos geradores da usina
de Belo Monte e das usinas térmicas próximas ao Terminal Rio, devem ocorrer na etapa de Projeto
Básico conforme item 8.4.
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regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
105
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
9
ANÁLISE MULTI-INFEED
9.1
Introdução
O objetivo deste capítulo é apresentar os resultados da análise de interação entre o novo elo CCAT
± 800 kV Xingu – Terminal Rio a ser inserido no SIN, na região Sudeste, com os principais elos
CCAT já existentes, ou em processo de instalação nesse sistema (Análise Multi-Infeed).
A configuração esquemática dos bipolos (Multi-Infeed) alimentando a região Sudeste é indicada na
Figura 9-1.
Figura 9-1 Diagrama esquemático da configuração dos bipolos CCAT na região Sudeste
Os principais aspectos a serem analisados nessa análise Multi-Infeed são:
•
falhas de comutação induzidas entre o bipolo Xingu – Terminal Rio e os demais;
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regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
106
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
•
propagação de faltas internas do bipolo Xingu – Terminal Rio pelos demais;
•
rsco de falhas de comutação sucessivas envolvendo um ou mais bipolos;
•
estabilidade de tensão;
•
recuperação de potência frente às emergências na rede de transmissão, que determinará
se haverá necessidade de coordenação entre os controles; e
•
sobretensões e instabilidade harmônica devido às ressonâncias.
Após a entrada em operação do elo de corrente continua de 800 kV entre Xingu e Terminal Rio,
haverá quatro subestações com inversoras de elos CCAT conversoras operando na rede de
transmissão da região Sudeste, com um total de aproximadamente 19 GW de capacidade de
injeção de potência nessa rede, conforme esquematizado na Figura
9-1. Portanto, torna-se
extremamente importante analisar as interações entre essas conversoras frente às condições
operativas mais adversas.
A análise Multi-Infeed reveste-se de importância quando da injeção de potência de todos os
bipolos na região Sudeste. Desta forma, no que se refere aos bipolos Xingu - Estreito e Xingu –
Terminal Rio, que podem ter seus fluxos invertidos, do Sudeste para o Norte, os cenários
estudados são os de transferência do Norte para o Sudeste.
Desta forma, buscou-se o cenário de carga/geração de menor inércia e nível de curto-circuito na
região Sudeste. O cenário analisado (2L) foi aquele no qual há elevada disponibilidade de geração
na região Norte e reduzido despacho de usinas da região Sudeste no patamar de carga leve,
cenário descrito no capítulo 5.
9.2
Premissas e Critérios
Os modelos dos controles dos bipolos de Itaipu, Madeira e do bipolo CCAT 800 kV entre Xingu e
Estreito fornecidos, na base de dados, são considerados como genéricos, representando
aproximadamente os controles reais. Sobre esta base de dados, o futuro concessionário da
transmissão do bipolo CCAT 800 kV entre Xingu e Terminal Rio deve inserir seu controle real e
efetuar as investigações e estudos requeridos. Entretanto, para os bipolos em 800 kV foi
desenvolvido um modelo genérico, através de consultor internacional contratado pela EPE [12],
modelo previamente testado nos estudos do Relatório R2 do bipolo Xingu – Estreito [5].
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regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
107
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Os resultados apresentados devem ser considerados como viáveis para a inserção do bipolo 2 de
Belo Monte entre as barras de Xingu e Terminal Rio. Caberá ao futuro concessionário (Agente de
Transmissão), demonstrar na etapa de Projeto Básico que seu sistema de controle apresenta
desempenho superior ao indicado no presente relatório.
Na análise de configurações multi-infeed, normalmente as publicações focam em dois tipos de
eventos:
a) Faltas sistêmicas, trifásicas e monofásicas junto ao terminal inversor do bipolo sob
investigação, que em função da proximidade elétrica com os outros bipolos impacta todos
os demais; nesta análise, o objetivo é o de observar a dinâmica da recuperação dos bipolos
e do sistema CA, após a eliminação das faltas. Nesses casos, não será permitido que o
bipolo Xingu – Terminal Rio apresente falha de comutação durante o período de
recuperação pós-falta, nem induza falhas na recuperação dos demais bipolos. Além disso,
busca-se analisar a recuperação do elo sob investigação, Xingu – Terminal Rio, frente à
faltas nos terminais inversores dos elos presentes no sistema de transmissão do Sudeste.
b) Faltas internas ao bipolo Xingu – Terminal Rio que, em princípio, não deveriam apresentar
reflexos significativos para os outros bipolos: (i) são faltas trifásicas e monofásicas no
terminal do retificador; (ii) faltas na linha CC do bipolo Xingu – Terminal Rio; (iii) falhas do
trem de pulsos do controle dos tiristores – fenômeno conhecido como “valve misfire”.
Nesses casos o objetivo é o de observar os efeitos de propagação de falhas de comutação
pelos demais bipolos, admitindo-se uma falha de comutação no bipolo sob investigação
decorrente de sua falta interna.
No corpo desse capítulo são descritos, de forma condensada, os casos de faltas trifásicas na barra
de Xingu (retificador), em Terminal Rio (inversor), e “valve misfire” na válvula do inversor. No
Anexo XII são incluídos outros casos relevantes de faltas, tais como: faltas monopolares na linha
CC, faltas monofásicas nas barras em 500 kV CA dos terminais do bipolo Xingu – Terminal Rio,
faltas monofásicas em Araraquara 2 500 kV e Ibiúna 345 kV e faltas monofásicas e trifásicas em
Estreito 500 kV.
A rede representada (equivalentes) se originou da resultante do capítulo de transitórios, como
indicado no ítem 5.2.5. Todas as máquinas foram representadas por equivalentes de Thévenin.
Isto porque, no caso da análise de Multi-Infeed, a janela de interesse maior situa-se na faixa dos
primeiros 500 milisegundos após a eliminação da falta, onde as interações entre bipolos, falhas de
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regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
108
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
comutação induzidas, ou falhas na recuperação pós-falta são cruciais e a dinâmica associada às
máquinas elétricas não é muito relevante.
Evidentemente que a análise de multi-infeed nos estudos posteriores aos do planejamento não se
restringe ao uso de ferramenta do tipo EMT – “Electromagnetic Transient Program” (neste estudo
o programa PSCAD), devendo ser complementada e coordenada com simulações em programas de
estabilidade eletromecânica (ANATEM), no qual a análise do comportamento dinâmico com a rede
completa deve ser compatibilizada com os resultados da análise aqui realizada EMT.
9.3
Análise Estática
O bipolo de CCAT 800 kV entre Xingu e Terminal Rio terá a capacidade de transmitir 4000 MW no
sentido Xingu
→ Terminal Rio, provocando uma injeção da ordem de 3800 MW numa área elétrica
do Sudeste, aqui designada como área multi-infeed, na qual outros três inversores poderão estar
injetando potência ativa simultaneamente:
i)
Araraquara 2, fornecendo a rede aproximadamente 5600 MW,
ii)
Ibiúna, injetando na rede aproximadamente 4700 MW e
iii)
Estreito, disponibilizando na rede aproximadamente 3800 MW.
Para comparação com índices similares de outros sistemas existentes, foram feitos estudos
preliminares do tipo estáticos para determinar os índices principais relacionados com as
características de capacidade de recepção da região Sudeste. Deve-se ressaltar que, como
qualquer outro índice estático, os a seguir apresentados são essencialmente indicativos de
potenciais interações entre elos. Não devem ser considerados como um resultado final e definitivo,
mas sim, como indicadores, a serem considerados, como elemento de “entrada” para as
simulações de EMT e estabilidade, estas sim, como parâmetros finais de avaliação da rede Multi-
Infeed. Os índices considerados nessa análise foram:
a) Multi-Infeed Interaction Factors (MIIFs) entre inversores, os quais formam a Matriz de Multi-
Infeed com nxn elementos MIIF(i,j), sendo i=linhas e j=colunas. Os elementos MIIFs de cada
linha da matriz indicam em pu a variação de tensão medida em cada inversor j devida a uma
pequena variação de tensão provocada no inversor i;
b) relações de curto-circuito (SCRs) vistas da barra de cada inversor, sem considerar os outros
inversores, e
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109
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
c) Multi-Infeed Short Circuit Ratios (MISCRs), que consideram os efeitos conjuntos de todos os
inversores em cada barra inversora.
As equações para cálculo do SCRs e dos MISCRs estão mostradas abaixo.
(I )
(II )
SCRi =
S CCi
PDCi
MISCRi =
S CCi
PDCi + ∑ (PDCj * MIIF ji )
j
Na Tabela 9-1, são apresentadas as matrizes de Mult-Infeed Interaction Factors (MIIFs)
calculadas para a rede completa e para a rede equivalente. Os elementos desta matriz foram,
calculados utilizando o programa ANATEM a partir da energização de um reator de 500 Mvar no
barramento e medindo-se as variações de tensão resultantes nas demais inversoras
Tabela 9-1– Matrizes de Multi-Infeed Interaction Factors (MIIFs).
Inversor
T.RIODC
ESTREITO
ARARAQ2
IBIUNA3
REDE EQUIVALENTE
REDE COMPLETA
T.RIODC ESTREITO ARARAQ2 IBIUNA3 Inversor T.RIODC ESTREITO ARARAQ2 IBIUNA3
T.RIODC
1,000
0,530
0,457
0,376
1,000
0,630
0,542
0,477
1,000
0,370
0,262
0,413
1,000
0,502
0,383 ESTREITO 0,337
0,366
1,000
0,331
0,357
0,463
1,000
0,436 ARARAQ2 0,295
IBIUNA3 0,295
0,321
0,407
1,000
0,317
0,383
0,472
1,000
Se as potências injetadas (Pdc) de todos os inversores fossem iguais, os MIIFs das matrizes acima,
seriam suficientes para analisar a interação potencial entre inversores, mas como existem
significativas diferenças, foram determinados os índices MISCRs, apresentados na Tabela 9-2.
Tabela 9-2 - Índices Short Circuit Ratio (SCR) e Multi-Infeed Short Circuit Ratios (MISCRs)
Potências CC transmitidas
REDE COMPLETA
REDE EQUIVALENTE
Inversor
Pd, MW Scc, MVA
SCR
MISCR
Scc, MVA
SCR
MISCR
TRIODC-RJ500
3797
16000
4,21
1,81
16586
4,37
2,05
ESTREI-MG500
3826
20177
5,27
1,91
21393
5,59
2,29
ARARA2-SP500
5560
19848
3,57
1,69
20639
3,71
1,95
IBIUNA-SP345
4633
20536
4,43
1,99
20434
4,41
2,29
Na Tabela 9-2 são apresentados os índices mais completos que consideram as potências injetadas
e os níveis de curto-circuito, tanto para rede completa, como para a rede equivalente utilizada nos
estudos com o programa PSCAD. Deve ser considerado que estas condições são pessimistas, pois
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110
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
os níveis de curto-circuito considerados corresponderam a uma condição extrema com número
mínimo de máquinas (mínima inércia), com todos os elos transmitindo potência elevada
simultaneamente, o que tem baixa probabilidade, tendo em conta as dispersões de
disponibilidades das usinas hidroelétricas associadas a cada elo CCAT.
O grupo de trabalho do CIGRÉ (TB364 - Systems with multiple DC Infeed, 2008) publicou
recentemente análises dos índices MIIFs para interações Multi-Infeed. As conclusões do grupo
foram:
•
MIIF até 0,15: baixa interação.
•
MIIF de 0,15 a 0,40: interação moderada.
•
MIIF acima de 0,40: forte interação.
De uma maneira geral, ao se examinar os resultados expostos na Tabela 9-2, percebe-se que a
rede estudada se posicionaria na faixa de interação moderada a forte. Ao analisarmos,
especificamente, os valores relativos ao Terminal Rio, nota-se uma maior potencial interação sobre
Estreito, como esperado.
Embora as relações de curto-circuito (SCRs) individuais de cada inversor sejam elevadas, o que
indicaria operação muito segura se não houvesse mais inversores, os índices MISCRs são um
pouco inferiores aos valores considerados seguros na literatura internacional. Adicionalmente às
condições pessimistas acima mencionadas sobre esta avaliação das MISCRs, deve ser considerado
que nesse sistema multi-infeed existe significativa concentração de cargas nas proximidades dos
inversores, o que significa que as potências injetadas não trafegam a longas distâncias pelas redes
elétricas, ou seja, existem melhores condições de estabilidade de tensão que nos casos mais
críticos com cargas distantes, o que não é bem refletido pelos tradicionais índices SCR e MISCR.
9.4
Modelagem no PSCAD
As representações da rede de transmissão das regiões Sudeste e Norte foram detalhadas no
capítulo 5, bem como a representação dos bipolos CCAT ± 800 kV Xingu – Estreito e Xingu –
Terminal Rio, no capítulo 6. As condições iniciais de cada bipolo CCAT estão no ANEXO XII desse
relatório. A seguir, encontra-se o detalhamento dos elos de CCAT entre Foz do Iguaçu – Ibiúna e
Porto Velho – Araraquara 2. Destaca-se que foi considerado um tempo mínimo de extinção para os
tiristores das válvulas de 400 µs, que corresponde ao tempo mínimo pelo qual a válvula deverá ser
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regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
111
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
polarizada reversamente após o último bloqueio para garantir o sucesso da comutação. Isso
significa que se os tiristores da válvula serão novamente disparados (“re-fire”) se a tensão sobre a
válvula se tornar positiva durante esse período, o que acarretará em falha de comutação.
Controles dos conversores do elo CCAT de Itaipu e do Madeira – Representação no
PSCAD.
Para os conversores e controles associados aos elos de corrente contínua do Madeira e de Itaipu,
representados no PSCAD, foram utilizados modelos típicos desenvolvidos com base na filosofia de
controle do sistema CCAT de Itaipu.
Os elos CCAT de Itaipu e do Madeira são constituídos por dois bipolos ±600 kV e potência nominal
de 3150 MW, totalizando uma potência em corrente continua (CC) de 6.300 MW. Para minimizar
o número de elementos a serem modelados no PSCAD, os pólos de mesma polaridade de cada
bipólo foram representados através de um pólo equivalente com o dobro da potência, e quatro
polos sendo que dois são retificadores e dois inversores, conforme mostrado na Figura 9-2 .
Figura 9-2 Representação esquematizada no PSCAD do elo CCAT do Madeira
Cada polo equivalente foi representado por um conversor de 12 pulsos, composto por dois bancos
de transformadores (YY e Y∆) e duas pontes de tiristores em série no lado CC. Foram utilizados
ainda modelos típicos para os filtros nos lados de corrente alternada (CA) e CC, reatores de
alisamento e linhas de transmissão. A Figura 9-3 ilustra a representação de um polo. O controle
de disparo das válvulas “firing” foi considerado o modelo genérico disponível no PSCAD.
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112
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Figura 9-3 Representação esquematizada de um polo de 12 pulsos no PSCAD
Cada polo possui um conjunto de controles para o inversor e para o retificador, respectivamente
mostrados na Figura 9-4 e na Figura 9-5. Os controles são constituídos por um regulador de
corrente (CCA - Current Control Amplifier), e um limitador de ordem de corrente dependente da
tensão (VDCOL - Voltage Dependant Current Order Limiter), tanto para o terminal retificador
quanto para o terminal inversor. O VDCOL reduz a ordem de corrente em função da tensão CC em
cada terminal para ajudar a recuperação do elo CC após faltas. A recuperação da tensão CC é
realizada através de constantes de tempo distintas para redução da tensão CC (tdown) e aumento
da tensão CC (tup).
O CCA do inversor normalmente opera “saturado” no limite superior (αMAX). O valor calculado de
αMAX é uma função da ordem de corrente e da tensão CA, e é calculado continuamente para
manter uma área mínima de comutação. Em condições nominais, esta área equivale a um valor
mínimo de ângulo de extinção de 17º (γREF). Este valor pode ser temporariamente aumentado no
caso de ocorrência de falhas de comutação ou de atuação do VDCOL.
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113
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Figura 9-4 Controles do inversor no PSCAD (Itaipu e Madeira)
No terminal retificador (Figura 9-5), o CCA opera normalmente em controle de corrente CC. O
limite inferior do CCA (αmin) é calculado continuamente no bloco “Alfamin Calc” e, em condições
normais, corresponde a um ângulo de disparo de 5º. Durante faltas no sistema CA do retificador,
αmin é aumentado temporariamente.
Figura 9-5 Controles do retificador no PSCAD (Itaipu e Madeira)
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114
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
A Tabela 9-3 a seguir informa os ajustes dos principais parâmetros dos controladores dos elos
CCAT representados no PSCAD. Observa-se que os elos do Madeira e de Itaipu estão com os
mesmos ajustes.
Tabela 9-3 – Parâmetros dos controles
Controle
Retificador
Inversor
60
60
Ganho integral
9000
9000
Alfamax
163º
90º - 163º
Alfamin
5º - 30º
100º
tup
0,05 ms
0,05 ms
tdown
0,005 ms
0,005 ms
0,3 pu
0,3
1/(2,5) = 0,4 pu
1/(2,78) = 0,36 pu
CCA
Ganho Proporcional
calc
Alfa
VDCOL
Madeira & Itaipu
Limite inferior
Ativo
As ordens de corrente enviadas ao retificador e ao inversor devem ser coordenadas, de forma que
não haja perda de margem de corrente durante perturbações. Para um aumento na ordem de
corrente, a ordem de corrente no retificador deve ser atualizada antes do inversor. Para uma
redução na ordem de corrente, esta só deve ser atualizada no retificador depois de confirmado o
recebimento pelo terminal inversor, após o atraso de telecomunicação ao longo da linha CC. Esta
coordenação das ordens de corrente dos terminais retificador e inversor é representada no PSCAD,
conforme mostrado na Figura 9-6.
Figura 9-6 Coordenação das ordens de corrente (Itaipu e Madeira)
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115
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Sistema de Transmissão de Porto Velho e Araraquara 2.
Foram utilizados equivalentes Thevenin para representar a rede pela qual as máquinas da UHE
Itaipu são conectadas às conversoras retificadoras do elo CCAT Foz do Iguaçu – Ibiúna e para
representar a rede pela qual as máquinas das UHEs Santo Antônio e Jirau são conectadas às
conversoras retificadoras do elo CCAT.
9.5
Análise dinâmica
Nessa análise foram aplicadas as seguintes emergências:
1.
Curto-circuito trifásico e monofásico no barramento de 500 kV da SE Xingu por 100 ms;
2.
curto-circuito trifásico e monofásico no barramento de 500 kV da SE Terminal Rio por 100
ms;
3.
curto-circuito trifásico e monofásico no barramento de 500 kV da SE Estreito por 100 ms;
4.
curto-circuito monofásico no barramento de 500 kV da SE Araraquara 2 por 100 ms;
5.
curto-circuito monofásico no barramento de 345 kV da SE Ibiúna por 100 ms;
6.
Falha de um pulso de disparo da válvula 1 da ponte em Y da conversora da SE Terminal
Rio (Misfiring);
7.
curto-circuito em um pólo da linha de transmissão em corrente continua de 800 kV do
bipolo CCAT Xingu - Terminal Rio.
A Tabela 9-4 apresenta os tempos de recuperação para cada emergência em cada conversora e o
tempo no qual ocorreram falhas de comutação. Destaca-se que para todos os conversores, a
recuperação é definida a partir do instante, após a falta, que a potência CC do elo atinge 90% da
potência CC anterior à falta. Ressalta-se que, uma vez atingido o valor de 90% da potência inicial,
o mesmo não deve cair abaixo deste valor.
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regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Tabela 9-4– Tempos de recuperação das conversoras CCAT [ms].
Conversoras CCAT
Emergências
Terminal Rio
Estreito
Araraquara 2
Ibiúna
CC-3θ-Xingu
169
169
148
-
CC-1θ-Xingu
-
-
-
-
CC-3θ-Terminal Rio
100
107
111
150
CC-1θ-Terminal Rio
102
104
115
123
CC-3θ-Estreito
99
103
118
137
CC-1θ-Estreito
108
128
173
137
CC-1θ-Araraquara2
101
140
145
108
CC-1θ-Ibiúna
96
169
116
111
Misfiring-TerminalRio
185
-
-
-
-
-
-
CC-LT-CC-Terminal Rio
Tabela 9-5– Duração das falhas de comutação das conversoras CCAT durante as emergências
[ms].
Conversoras CCAT
Emergências
Terminal Rio
Estreito
Araraquara 2
Ibiúna
CC-3θ-Xingu
-
-
16
-
CC-1θ-Xingu
-
-
-
-
CC-3θ-Terminal Rio
105
32
32
16
CC-1θ-Terminal Rio
105
32
32
16
CC-3θ-Estreito
32
103
32
16
CC-1θ-Estreito
32
103
32
16
CC-1θ-Araraquara2
32
32
32
16
CC-1θ-Ibiúna
32
32
32
32
Misfiring-TerminalRio
16
-
-
-
CC-LT-CC-Terminal Rio
-
-
-
-
A seguir, apresenta-se, através de gráficos retirados diretamente do PSCAD, a variação no tempo
das principais variáveis analisadas para as contingências simuladas.
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regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
117
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Curto-Circuito Trifásico em Xingu 500 kV
Nessa emergência percebem-se sobretensões em Estreito e Terminal Rio, atingindo 1,20 pu em
ambas as subestações. Por outro lado, as tensões em Ibiúna e Araraquara 2 sofreram uma queda
de aproximadamente 0,10 pu.
Tensões CA rms
1.40
TRIO500_Vrms
ESTR500_Vrms
XING500_Vrms
ARA2500_Vrms
PV500_Vrms
IBIU345_Vrms
ITAIP500_Vrms
1.20
1.00
y (pu)
0.80
0.60
0.40
0.20
0.00
0.00
0.10
0.20
0.30
0.40
0.50
0.60
0.70
0.80
0.90
1.00
...
...
...
Figura 9-7 Tensões no sistema (rms)
Nessa emergência houve uma redução da potência CC entregue ao sistema Sudeste durante a
falta. Não ocorreram falhas de comutação após a recuperação das potências dos elos CCAT.
Potência CC
1.20
BM_S1P1_Pd
BM_S2P1_Pd
BM_S3P1_Pd
BM_S4P1_Pd
MAD_S1P1_Pd
MAD_S2P1_Pd
ITAIP_S1P1_Pd
ITAIP_S2P1_Pd
1.00
0.80
y (pu)
0.60
0.40
0.20
0.00
-0.20
0.00
0.10
0.20
0.30
0.40
0.50
0.60
0.70
0.80
0.90
1.00
...
...
...
Figura 9-8 Potência nos elos de Corrente Contínua (pu)
Houve falha de comutação nos bipolos do Madeira após 16 ms da aplicação da falta devido a
queda de tensão CA observada em Araraquara 2.
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
118
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Indicador de falha de comutação
BM_BP1_RET_CF
BM_BP1_INV_CF
BM_BP2_RET_CF
BM_BP2_INV_CF
MAD_INV_CF
ITAIP_INV_CF
y
1.40
1.30
1.20
1.10
1.00
0.90
0.80
0.70
0.60
0.50
0.40
0.30
0.20
0.10
0.00
0.00
0.10
0.20
0.30
0.40
0.50
0.60
0.70
0.80
0.90
1.00
...
...
...
Figura 9-9 Detecção de falha de comutação nas conversoras de potência [pu].
Curto-Circuito Trifásico em Terminal Rio 500 kV
Nessa emergência percebem-se sobtensões em Porto Velho e Xingu, atingindo 1.20 pu em Porto
Velho. Por outro lado, as tensões em Ibiúna e Estreito sofreram um afundamento de tensão para
0.80 pu.
Tensões CA rms
1.40
TRIO500_Vrms
ESTR500_Vrms
XING500_Vrms
ARA2500_Vrms
PV500_Vrms
IBIU345_Vrms
ITAIP500_Vrms
1.20
1.00
y (pu)
0.80
0.60
0.40
0.20
0.00
0.00
0.10
0.20
0.30
0.40
0.50
0.60
0.70
0.80
0.90
1.00
...
...
...
Figura 9-10 Tensões no sistema (rms)
Nessa emergência houve uma redução da potência CC entregue ao sistema Sudeste durante a
falta. Não ocorreram falhas de comutação após a recuperação das potências dos elos CCAT.
Potência CC
1.50
BM_S1P1_Pd
BM_S2P1_Pd
BM_S3P1_Pd
BM_S4P1_Pd
MAD_S1P1_Pd
MAD_S2P1_Pd
ITAIP_S1P1_Pd
ITAIP_S2P1_Pd
1.00
0.50
y (pu)
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
-2.00
0.00
0.10
0.20
0.30
0.40
0.50
0.60
0.70
0.80
0.90
1.00
...
...
...
Figura 9-11 Potência nos elos de corrente contínua (pu)
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
119
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Houve falha de comutação nos bipolos de Ibiúna, Estreito e Terminal Rio no instante de aplicação
da falta. Já os Bipolos do Madeira sofreram falha de comutação após 16 ms da emergência.
Indicador de falha de comutação
y
BM_BP1_RET_CF
BM_BP1_INV_CF
BM_BP2_RET_CF
BM_BP2_INV_CF
MAD_INV_CF
ITAIP_INV_CF
1.40
1.30
1.20
1.10
1.00
0.90
0.80
0.70
0.60
0.50
0.40
0.30
0.20
0.10
0.00
0.00
0.10
0.20
0.30
0.40
0.50
0.60
0.70
0.80
0.90
1.00
...
...
...
Figura 9-12 D Detecção de Falha de Comutação nas Conversoras de Potência [pu].
Valve Misfiring (falha de disparo de uma válvula) na conversora do Terminal Rio
Não houve afundamentos de tensão para tensões inferiores a 1.0 pu para a falha de disparo de
uma válvula na conversora do Terminal Rio.
1.080
TRIO500_Vrms
ESTR500_Vrms
Tensões CA rms
ARA2500_Vrms
XING500_Vrms
PV500_Vrms
IBIU345_Vrms
ITAIP500_Vrms
1.070
1.060
y (pu)
1.050
1.040
1.030
1.020
1.010
1.000
0.990
0.00
0.10
0.20
0.30
0.40
0.50
0.60
0.70
0.80
0.90
1.00
...
...
...
Figura 9-13 Tensões no sistema (rms)
Nessa emergência houve uma redução da potência CC apenas no elo CCAT Xingu – Terminal Rio
durante a falta. Ocorreu uma falha de comutação nesse elo.
Potência CC
1.20
BM_S1P1_Pd
BM_S2P1_Pd
BM_S3P1_Pd
BM_S4P1_Pd
MAD_S1P1_Pd
MAD_S2P1_Pd
ITAIP_S1P1_Pd
ITAIP_S2P1_Pd
1.00
0.80
y (pu)
0.60
0.40
0.20
0.00
-0.20
-0.40
-0.60
0.00
0.10
0.20
0.30
0.40
0.50
0.60
0.70
0.80
0.90
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
1.00
...
...
...
120
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Figura 9-14 Potência nos Elos de Corrente Continua [pu].
Nessa emergência houve apenas uma única falha de comutação no bipolo no qual foi aplicado
valve misfiring.
Indicador de falha de comutação
y
BM_BP1_RET_CF
BM_BP1_INV_CF
BM_BP2_RET_CF
BM_BP2_INV_CF
MAD_INV_CF
ITAIP_INV_CF
1.40
1.30
1.20
1.10
1.00
0.90
0.80
0.70
0.60
0.50
0.40
0.30
0.20
0.10
0.00
0.00
0.10
0.20
0.30
0.40
0.50
0.60
0.70
0.80
0.90
1.00
...
...
...
Figura 9-15 Detecção de Falha de Comutação nas Conversoras de Potência [pu].
9.6
Principais constatações da análise Multi-Infeed
Embora as relações de curto-circuito (SCRs) individuais sejam altas, as MISCRs resultantes
são relativamente baixas, comparativamente com as faixas estabelecidas na literatura
internacional;
Cabe ressaltar que os índices MIESCR e MIIF não devem ser considerados como um
resultado final e definitivo, mas sim, indicadores, a serem considerados, como elemento de
“entrada” para as simulações de desempenho dinâmico - EMT e estabilidade;
Deve ser considerado também que neste sistema Multi-Infeed existe alta concentração de
cargas nas proximidades dos inversores, o que significa que as potências injetadas não
trafegam a longas distâncias pelas redes elétricas, o que permite operar com relações de
curto-circuito menores que nos casos quando ocorre o contrário. Ou seja, existem
melhores condições de estabilidade de tensão que nos casos mais críticos (cargas
distantes), o que não é refletido pelos tradicionais índices SCR e MISCR;
Não foram identificadas falhas de comutação nos elos CCAT após o inicio da recuperação
de potência CC ocasionadas por curtos-circuitos trifásicos em Xingu e Terminal Rio;
Não foram identificadas falhas de comutação nos demais elos CCAT ocasionadas pela falha
de disparo de uma válvula em uma conversora de Terminal Rio;
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
121
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Para uma melhor aferição do tempo de recuperação dos elos CCAT do Madeira frente à
emergências na rede de transmissão do Sudeste, aferição fora do escopo deste relatório,
sugere-se que se atualize os modelos do elo CCAT entre Porto Velho – Araraquara 2 e da
rede de transmissão que conecta as máquinas das UHEs Santo Antônio e Jirau, bem como
atualize os modelos do elo CCAT entre Foz do Iguaçu – Ibiúna;
Com base nas premissas e análises realizadas não existem restrições para a inserção do
bipolo CCAT ± 800 kV Xingu - Terminal Rio no SIN. Entretanto, caberá ao futuro
concessionário (Agente de Transmissão), demonstrar na etapa de Projeto Básico que seu
sistema de controle apresenta desempenho superior ao indicado no presente relatório.
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regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
122
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
10 REPRESENTAÇÃO DA IMPEDÂNCIA HARMÔNICA DA REDE
Esta análise teve como objetivo levantar a impedância harmônica vista das barras CA das
subestações conversoras Xingu e Terminal Rio, com a finalidade de fornecer as informações
necessárias ao dimensionamento e verificação do desempenho dos filtros CA associados ao bipolo
2 do sistema de transmissão em ± 800 kV.
O cálculo das impedâncias harmônicas foi realizado com o programa HarmZs, versão 2.0.1,
desenvolvido pelo CEPEL. Para a sua utilização foram criados casos base a partir de casos de fluxo
de potência do programa ANAREDE, também do CEPEL
Para o cálculo da impedância harmônica, foram criados arquivos para o programa HarmZs
(extensão .hzs) a partir dos casos de fluxo de potência do plano decenal 2023 referentes aos anos
2019-2020 a 2022-2023 nos cenários norte exportador, norte importador e intercâmbio zero,
patamares de carga leve e pesada.
A partir dos casos citados acima foram criados os casos “raiz” do HarmZs, sobre os quais foram
realizadas as seguintes adequações:
Inclusão da variação da resistência de linhas, transformadores e geradores
conforme a equação abaixo e a Tabela 10-1 [18].
R ( f ) = R60 Hz ( A ⋅ f α + B ⋅ f β + C )
Tabela 10-1 - Parâmetros para a correção da resistência com a frequência
Elemento
Linhas
Transformadores
Geradores
Resistência
dos
α
0.7316
1.909
0.8802
β
0.7158
1.5
0.8069
transformadores:
A
-1.243
0.1431
-0.8222
2%
B
1.549
-0.08121
1.37
da
C
0.6
0.91
0.6
reatância
de
dispersão
dos
transformadores (fator de qualidade 50) para os que não possuíam informação na
base de dados de fluxo de potência;
Resistência dos geradores calculadas conforme recomendado em [19]:
Rg 60Hz =
X d"
ω ⋅Td"0
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regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
123
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
onde Rg60Hz é a resistência do gerador à frequência fundamental, X”d é a reatância
subtransitória de eixo direto, ω é a frequência angular nominal do sistema (2*pi*60) e
T”d0 é a constante de tempo subtransitória de eixo direto em circuito aberto.
Modelagem das cargas em todo o sistema a partir de ramais típicos de distribuição
inseridos entre os transformadores e as cargas conforme detalhado no Anexo III.
Correção da reatância dos transformadores elevadores das usinas com base no
número de máquinas despachadas em cada caso de fluxo de potência utilizando o
programa ANAT0, desenvolvido pelo CEPEL;
Inserção os dados correspondentes às reatâncias subtransitórias de eixo direto (X”d)
das máquinas segundo o número de máquinas despachadas no caso de fluxo de
potência;
Foram desligados os capacitores das barras CA do bipolo 1 do Terminal Xingu. As
possíveis interações entre os projetos dos filtros do bipolo 1 e do bipolo 2 e sua
compatibilidade deverão ser avaliadas na etapa de Projeto Básico;
Foram desligados os capacitores das barras CA do bipolo 2, uma vez que estes
constituem os filtros que serão projetados;
Os filtros de harmônicos das estações conversoras Ibiúna 345 kV e Araraquara 2
500 kV foram representados detalhadamente por seus parâmetros RLC no programa
HarmZs. A definição do número e dos tipos de filtros conectados foi feita com base
na potência reativa do caso de fluxo de potência e na sequência normal de
chaveamento;
Para definir a melhor forma de representação dos filtros referentes ao bipolo 1 na
SE Estreito, foi feita uma análise de sensibilidade. A impedância harmônica vista da
barra da SE Terminal Rio foi calculada para casos selecionados representando os
filtros da SE Estreito de três formas distintas: (i) circuito aberto; (ii) como um
capacitor equivalente e (iii) representação detalhada através dos parâmetros RLC
conforme relatório R2 do primeiro bipolo [5]. Os resultados dos cálculos mostraram
que a impedância harmônica vista pela barra da SE Terminal Rio não era
significantemente afetada pela forma de representação dos filtros na SE Estreito,
especialmente se considerarmos as margens de segurança que estão sendo
adotadas neste estudo. A Figura 10-1 ilustra o resultado destes cálculos para um
caso típico. Decidiu-se então os filtros do bipolo 1 na SE Estreito seriam
representados como capacitores em todos os casos.
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regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
124
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
0,08
(i) circuito aberto
(ii) capacitor equivalente
(iii) Filtros
0,07
0,06
Magnitude (pu)
0,05
0,04
0,03
0,02
0,01
0
120
240
360
480
600
720
840
960 1080 1200 1320 1440 1560 1680 1800 1920 2040 2160 2280 2400 2520 2640 2760 2880 3000
Frequência (Hz)
Figura 10-1 - Impedância harmônica vista pela SE Terminal Rio representando os filtros
conectados na SE Estreito de três formas distintas para um caso típico
No cálculo das impedâncias harmônicas foram adotadas as seguintes premissas e simplificações:
Z(ω) calculado do 2º até o 50º harmônico (120-3000 Hz);
Z(ω) calculado para as frequências de 59.5 Hz, 60 Hz e 60.5 Hz e seus harmônicos,
ou seja: 59.5*h, 60*h e 60.5*h, onde h=1, 2, 3,..., 49, 50;
Foram analisadas as configurações de rede completa e a indisponibilidade de um
elemento de rede nas regiões de interesse (critério N-1).
Representação de todas as cargas do SIN nas tensões de 345 kV, 230 kV, 138 kV,
88 kV e 69 kV conforme modelo desenvolvido pelo CEPEL/ ONS e disponível no
software HarmZs. Nos demais níveis de tensão, as cargas são assumidas desligadas.
Máquinas sem modelos na base de dados do Anatem foram consideradas
desligadas.
Linhas de transmissão representadas por infinitos circuitos “pi” equivalentes
associados em cascata;
Agrupamento das nuvens de pontos para a definição dos lugares geométricos das
impedâncias: harmônicos de ordem 2 e 3 para h=2, h±1 do 3º até o 9º harmônico
e h±2 do 10º até o 50º harmônico. Por exemplo, o envelope para o 3º harmônico
inclui os pontos calculados para o 2º, 3 e 4º harmônicos. O envelope para o 11º
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
125
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
harmônico inclui os pontos calculados para o 9º, 10º, 11º, 12º e 13º harmônicos, e
assim por diante.
Exemplos dos lugares geométricos das impedâncias que podem ser utilizados para o
agrupamento das nuvens de impedância são apresentados nas figuras a seguir
(Figura 10-2 e Figura 10-3), respectivamente um polígono hexagonal e um setor
angular.
Figura 10-2 - Lugar Geométrico - Polígono Hexagonal.
Figura 10-3 – Lugar geométrico – Setor Angular
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regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
126
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
10.1
Impedância harmônica vista da barra de Xingu 500 kV
Além do caso de rede completa, foram consideradas as condições de rede alterada até a terceira
vizinhança da barra de Xingu 500 kV. As principais contingências avaliadas são listadas a seguir:
LT Belo Monte - Xingu - 500kV
LT Xingu - Parauapebas - 500kV
LT Tucuruí 2 - Xingu - 500kV
LT Jurupari - Xingu - 500kV
LT Tucuruí 2 - Marabá - 500kV
LT Tucuruí 1 - Tucuruí 2 - 500kV
LT Tucuruí 2 - Vila do Conde - 500kV
LT Tucuruí 2 - Itacaiúnas - 500kV
LT Parauapebas - Itacaiúnas - 500kV
No caso da SE Xingu foram também consideradas variações em relação ao número de unidades
geradoras presentes nas Usinas Hidrelétricas Belo Monte, Tucuruí e São Luiz do Tapajós (cenários
do ano 2023).
Os casos base de fluxo de potência foram processados nas configurações conforme a Tabela
10-2, totalizando, entre casos base e contingência 2269 impedâncias para cada ordem harmônica.
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
127
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Tabela 10-2 - Configuração dos casos bases de fluxo de potência - Xingu
Ano
Intercâmbio
Carga
Norte Exportador
Leve
Tucuruí
23
2019-2020
Zero
Norte Importador
Norte Exportador
2022-2023
Zero
Norte Importador
Norte Exportador
2019-2020
Zero
Norte Importador
Norte Exportador
Leve
Leve
Leve
Leve
Leve
Pesada
Pesada
Pesada
Pesada
2022-2023
Norte
Importador/Zero
Pesada
Nº máquinas
Belo
Monte
18
S.L. do
Tapajós
0
Cenário
1
23
14
0
2
18
18
0
3
13
9
0
4
13
7
0
5
7
3
0
6
11
3
0
7
7
7
0
8
23
18
36
9
23
14
36
10
18
18
28
11
12
9
18
12
12
5
18
13
7
3
4
14
11
3
18
15
7
7
4
16
23
18
0
17
23
14
0
18
18
18
0
19
13
9
0
20
13
7
0
21
7
3
0
22
11
3
0
23
7
7
0
24
23
18
36
25
23
14
36
26
18
18
28
27
16
9
18
28
7
3
4
29
11
3
18
30
7
7
4
31
Como o sistema de transmissão associado a UHE Tapajós (presente apenas nos cenários do ano
2023) é ainda referencial, decidiu-se não representar os filtros associados ao bipolo representado
nos casos base. Como análise de sensibilidade, representou-se os filtros apenas no cenário 28,
através de capacitores.
Por falta de oferta de energia excedente no subsistema Sudeste/Centro-Oeste no ano de 2023,
patamar de carga pesada, não foi possível obter separadamente os cenários Norte Importador e
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
128
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
intercâmbio zero. Devido a esta restrição de oferta, as linhas de intercâmbio entre as regiões N/NE
e SE/CO se apresentaram pouco carregadas podendo, portanto, considerar o cenário Norte
Importador como equivalente ao cenário de intercâmbio zero.
A partir das “nuvens” de impedância calculadas para cada ordem harmônica, incluindo aquelas
calculadas para 59.5×h e 60.5×h, como as mostrada na Figura
10-4 e Figura
10-5,
respectivamente para a 3ª e 11ª ordens harmônicas, obteve-se os seguintes parâmetros que
definem os lugares geométricos de cada harmônico.
Nas Tabela 10-3
e Tabela 10-4 são apresentados os parâmetros que definem os lugares
geométricos das impedâncias para a SE Xingu, respectivamente, quando se considera os
harmônicos individuais ou agrupados (h±1 ou h±2).
Nas Tabela 10-5 e Tabela 10-6 são apresentados os parâmetros que definem os lugares
geométricos das admitâncias para a SE Xingu, respectivamente, quando se considera os
harmônicos individuais ou agrupados (h±1 ou h±2).
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
129
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
0,03
0,025
0,02
X (pu)
0,015
0,01
178,5 Hz
0,005
180 Hz
181,5 Hz
0
0
0,005
0,01
0,015
0,02
0,025
0,03
0,035
0,04
0,045
0,05
-0,005
-0,01
-0,015
-0,02
-0,025
R (pu)
Figura 10-4 Pontos no plano R-X para a frequência de 180 Hz, Xingu
0,025
0,02
0,015
X (pu)
0,01
654,5 Hz
0,005
660 Hz
665,5 Hz
0
0
0,005
0,01
0,015
0,02
0,025
0,03
0,035
-0,005
-0,01
-0,015
-0,02
R (pu)
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
130
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Figura 10-5 – Pontos no plano R-X para a frequência harmônica de 660 Hz Xingu
Tabela 10-3 - Parâmetros dos Lugares Geométricos das impedâncias – Xingu (pu)
Harmônicos Individuais
h
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
Rmin
0,0015
0,0007
0,0013
0,0010
0,0010
0,0013
0,0008
0,0010
0,0009
0,0009
0,0008
0,0005
0,0004
0,0005
0,0002
0,0002
0,0008
0,0004
0,0007
0,0002
0,0001
0,0001
0,0005
0,0002
0,0002
0,0001
0,0002
0,0002
0,0002
0,0001
0,0001
0,0001
0,0001
0,0000
0,0001
0,0001
0,0001
0,0001
0,0001
0,0000
0,0001
0,0000
0,0000
0,0000
0,0001
0,0000
0,0001
0,0000
0,0000
Rmax
0,0215
0,0471
0,0328
0,0407
0,0102
0,0244
0,0180
0,0075
0,0188
0,0329
0,0142
0,0301
0,0138
0,0143
0,0336
0,0141
0,0074
0,0220
0,0183
0,0380
0,0435
0,0197
0,0084
0,0193
0,0142
0,0187
0,0133
0,0183
0,0104
0,0319
0,0335
0,0179
0,0172
0,0112
0,0074
0,0146
0,0197
0,0167
0,0196
0,0189
0,0103
0,0204
0,0174
0,0079
0,0114
0,0089
0,0184
0,0248
0,0063
Xmin
-0,0100
-0,0184
-0,0147
-0,0256
-0,0063
-0,0137
-0,0125
-0,0062
-0,0081
-0,0181
-0,0079
-0,0210
-0,0096
-0,0084
-0,0203
-0,0189
-0,0041
-0,0135
-0,0102
-0,0166
-0,0210
-0,0143
-0,0043
-0,0092
-0,0081
-0,0134
-0,0074
-0,0072
-0,0081
-0,0144
-0,0199
-0,0152
-0,0135
-0,0134
-0,0061
-0,0070
-0,0115
-0,0108
-0,0129
-0,0157
-0,0051
-0,0142
-0,0135
-0,0115
-0,0084
-0,0101
-0,0088
-0,0138
-0,0120
Xmax
0,0115
0,0237
0,0185
0,0203
-0,0011
0,0108
0,0062
0,0024
0,0066
0,0191
0,0015
0,0210
0,0026
0,0056
0,0025
-0,0024
0,0031
0,0145
0,0060
0,0243
0,0056
0,0087
0,0029
0,0081
0,0008
0,0080
0,0030
0,0057
0,0018
0,0116
0,0130
0,0020
0,0011
0,0031
0,0005
0,0065
0,0005
0,0045
0,0094
-0,0012
0,0038
0,0084
0,0009
-0,0003
-0,0006
0,0013
0,0076
0,0031
-0,0009
Zmin
0,0043
0,0007
0,0013
0,0021
0,0022
0,0014
0,0023
0,0014
0,0010
0,0024
0,0012
0,0050
0,0017
0,0010
0,0012
0,0025
0,0016
0,0018
0,0012
0,0018
0,0012
0,0019
0,0013
0,0022
0,0018
0,0012
0,0014
0,0018
0,0017
0,0013
0,0014
0,0014
0,0013
0,0011
0,0010
0,0015
0,0013
0,0010
0,0011
0,0012
0,0011
0,0010
0,0010
0,0009
0,0010
0,0009
0,0009
0,0010
0,0009
Zmax
0,0222
0,0472
0,0332
0,0407
0,0104
0,0248
0,0182
0,0083
0,0189
0,0343
0,0147
0,0327
0,0154
0,0146
0,0344
0,0236
0,0075
0,0227
0,0184
0,0413
0,0446
0,0202
0,0084
0,0197
0,0143
0,0201
0,0133
0,0186
0,0126
0,0328
0,0338
0,0182
0,0217
0,0147
0,0094
0,0151
0,0200
0,0196
0,0202
0,0201
0,0107
0,0237
0,0210
0,0139
0,0138
0,0124
0,0188
0,0251
0,0129
θmin (º)
-34,8194
-70,1802
-49,5440
-71,2894
-72,1618
-66,6108
-78,3371
-66,9909
-72,3677
-82,1181
-73,7108
-85,3363
-82,5550
-83,0322
-87,5603
-86,5917
-68,8278
-84,3332
-80,2403
-86,4348
-87,2910
-87,2631
-78,1356
-85,0091
-84,9967
-86,5524
-83,8168
-84,7920
-83,8205
-87,0392
-87,9195
-88,1138
-87,7249
-88,3847
-84,8053
-85,8588
-87,6890
-87,6399
-87,8160
-88,5589
-87,4616
-89,0471
-89,1991
-88,2292
-86,8109
-87,6797
-87,3886
-88,7355
-88,6842
θmax (°)
74,7050
76,0177
70,3843
70,9958
-9,0447
67,1082
38,9200
37,8311
48,4691
72,3522
34,6546
63,8281
11,8718
48,2493
39,9133
-53,2433
41,7828
63,8006
59,7399
64,4674
8,5815
53,5522
24,5465
31,4695
3,4445
46,4706
28,4068
34,4722
15,0412
59,8900
54,2341
6,2730
7,5968
30,7417
7,5268
47,9724
3,2721
53,2599
46,3123
-7,5380
21,7680
42,3589
10,2274
-3,6240
-3,6145
13,5449
35,7096
9,4055
-31,2387
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
131
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
132
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Tabela 10-4 - Parâmetros dos Lugares Geométricos das impedâncias – Xingu (pu)
Harmônicos Agrupados
h
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
Rmin
0,0007
0,0007
0,0007
0,0010
0,0010
0,0008
0,0008
0,0008
0,0008
0,0005
0,0004
0,0004
0,0002
0,0002
0,0002
0,0002
0,0002
0,0002
0,0001
0,0001
0,0001
0,0001
0,0001
0,0001
0,0001
0,0001
0,0001
0,0001
0,0001
0,0001
0,0001
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0001
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
Rmax
0,0471
0,0471
0,0471
0,0407
0,0407
0,0244
0,0244
0,0188
0,0329
0,0329
0,0329
0,0329
0,0336
0,0336
0,0336
0,0336
0,0336
0,0380
0,0435
0,0435
0,0435
0,0435
0,0435
0,0197
0,0193
0,0193
0,0187
0,0319
0,0335
0,0335
0,0335
0,0335
0,0335
0,0179
0,0197
0,0197
0,0197
0,0197
0,0197
0,0204
0,0204
0,0204
0,0204
0,0204
0,0184
0,0248
0,0248
0,0248
0,0248
Xmin
-0,0184
-0,0184
-0,0256
-0,0256
-0,0256
-0,0137
-0,0137
-0,0125
-0,0181
-0,0210
-0,0210
-0,0210
-0,0210
-0,0210
-0,0203
-0,0203
-0,0203
-0,0189
-0,0210
-0,0210
-0,0210
-0,0210
-0,0210
-0,0143
-0,0134
-0,0134
-0,0134
-0,0144
-0,0199
-0,0199
-0,0199
-0,0199
-0,0199
-0,0152
-0,0135
-0,0134
-0,0129
-0,0157
-0,0157
-0,0157
-0,0157
-0,0157
-0,0142
-0,0142
-0,0135
-0,0138
-0,0138
-0,0138
-0,0138
Xmax
0,0237
0,0237
0,0237
0,0203
0,0203
0,0108
0,0108
0,0066
0,0191
0,0210
0,0210
0,0210
0,0210
0,0210
0,0056
0,0145
0,0145
0,0243
0,0243
0,0243
0,0243
0,0243
0,0087
0,0087
0,0081
0,0081
0,0080
0,0116
0,0130
0,0130
0,0130
0,0130
0,0130
0,0065
0,0065
0,0065
0,0094
0,0094
0,0094
0,0094
0,0094
0,0084
0,0084
0,0084
0,0076
0,0076
0,0076
0,0076
0,0076
Zmin
0,0007
0,0007
0,0007
0,0013
0,0014
0,0014
0,0014
0,0010
0,0010
0,0010
0,0010
0,0010
0,0010
0,0010
0,0010
0,0010
0,0012
0,0012
0,0012
0,0012
0,0012
0,0012
0,0012
0,0012
0,0012
0,0012
0,0012
0,0012
0,0013
0,0013
0,0013
0,0011
0,0010
0,0010
0,0010
0,0010
0,0010
0,0010
0,0010
0,0010
0,0010
0,0009
0,0009
0,0009
0,0009
0,0009
0,0009
0,0009
0,0009
Zmax
0,0472
0,0472
0,0472
0,0407
0,0407
0,0248
0,0248
0,0189
0,0343
0,0343
0,0343
0,0343
0,0344
0,0344
0,0344
0,0344
0,0344
0,0413
0,0446
0,0446
0,0446
0,0446
0,0446
0,0202
0,0201
0,0201
0,0201
0,0328
0,0338
0,0338
0,0338
0,0338
0,0338
0,0217
0,0217
0,0200
0,0202
0,0202
0,0202
0,0237
0,0237
0,0237
0,0237
0,0237
0,0210
0,0251
0,0251
0,0251
0,0251
θmin (º)
-70,1802
-70,1802
-71,2894
-72,1618
-72,1618
-78,3371
-78,3371
-78,3371
-82,1181
-85,3363
-85,3363
-85,3363
-87,5603
-87,5603
-87,5603
-87,5603
-87,5603
-86,5917
-87,2910
-87,2910
-87,2910
-87,2910
-87,2910
-87,2631
-86,5524
-86,5524
-86,5524
-87,0392
-87,9195
-88,1138
-88,1138
-88,3847
-88,3847
-88,3847
-88,3847
-88,3847
-87,8160
-88,5589
-88,5589
-89,0471
-89,1991
-89,1991
-89,1991
-89,1991
-89,1991
-88,7355
-88,7355
-88,7355
-88,7355
θmax (°)
76,0177
76,0177
76,0177
70,9958
70,9958
67,1082
67,1082
48,4691
72,3522
72,3522
72,3522
72,3522
63,8281
63,8281
48,2493
63,8006
63,8006
64,4674
64,4674
64,4674
64,4674
64,4674
53,5522
53,5522
46,4706
46,4706
46,4706
59,8900
59,8900
59,8900
59,8900
59,8900
54,2341
47,9724
47,9724
53,2599
53,2599
53,2599
53,2599
53,2599
46,3123
42,3589
42,3589
42,3589
35,7096
35,7096
35,7096
35,7096
35,7096
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
133
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Tabela 10-5 - Parâmetros dos Lugares Geométricos das admitâncias – Xingu (pu)
Harmônicos Individuais
h
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
Gmax
41,0970
19,6280
26,8750
17,1880
65,8800
35,6480
30,8650
74,3650
51,5100
18,9390
56,4200
12,8230
29,4980
31,2750
10,4440
16,8450
109,8100
23,9340
39,3550
14,2390
13,8030
17,0290
85,3570
30,4410
33,0010
25,4900
49,0700
39,9180
51,7610
23,3240
15,6440
17,3230
21,6030
16,7040
59,7140
41,7500
25,9740
27,0560
25,7810
18,3780
35,5420
13,1340
11,3860
26,1040
51,5650
36,9190
40,5750
21,2050
22,5300
Gmin
114,7000
1340,6000
772,5900
337,8700
210,2400
664,4600
257,8200
681,2000
1033,7000
321,6300
803,5600
52,4100
434,1200
935,5000
792,9100
118,1300
532,0100
489,0900
742,9600
318,1200
639,3600
295,5800
752,7100
191,1100
336,1100
564,3900
597,9700
277,8200
188,5300
517,8800
432,6000
287,7600
204,5500
278,5900
538,2100
136,5100
205,0100
753,4400
292,9600
122,5600
230,3400
471,4200
199,3300
444,4900
215,5100
337,2700
293,5700
64,9530
172,9400
Bmax
-202,7700
-662,9700
-160,3100
-414,0800
18,3230
-256,2200
-80,6130
-214,2200
-392,5400
-158,8600
-212,9100
-88,3850
-16,9890
-285,0300
-230,3300
33,9780
-181,8600
-215,8800
-299,2300
-62,5120
-3,9844
-191,5300
-93,3510
-33,8400
-4,7857
-218,3200
-75,3050
-64,3090
-38,3710
-176,3900
-135,4800
-6,0833
-16,4580
-121,0200
-35,5340
-104,7600
-6,0935
-183,0900
-112,7900
7,1613
-36,3590
-62,2970
-35,7790
13,3320
7,0000
-40,9400
-177,8500
-8,7314
71,9850
Bmin
32,7560
759,3400
302,0500
88,1620
404,4700
336,8000
406,1500
434,1200
537,9500
277,3200
513,2400
195,6400
563,0700
645,9300
498,9100
394,6600
481,1900
343,7100
471,8500
458,9800
652,2600
516,5100
608,9400
426,3400
528,6000
718,3900
629,2800
479,7600
565,1200
640,6400
628,4000
722,4500
748,9300
832,1000
869,2800
644,0800
767,3400
893,7200
902,2500
803,8600
922,8200
896,5300
1005,5000
1031,3000
1022,7000
1121,3000
1121,9000
1008,6000
1129,5000
Ymax
44,9689
21,1650
30,1041
24,5580
95,8231
40,2467
54,9134
120,3769
52,9531
29,1253
68,0515
30,5476
64,7406
68,6089
29,0459
42,4099
134,0866
44,0637
54,2855
24,2251
22,3970
49,6213
118,7451
50,8270
69,7044
49,8652
75,2872
53,7514
79,3994
30,4949
29,5805
54,9360
46,0299
67,9357
106,0245
66,1375
50,0750
51,0017
49,4429
49,6666
93,5439
42,1925
47,5822
71,9002
72,4436
80,6755
53,1713
39,7939
77,8065
Ymin
230,8906
1372,7340
773,1634
477,5051
448,9962
714,1936
431,4931
695,9391
1040,1216
421,0306
813,0528
198,7470
594,1634
952,5615
819,4646
408,0948
640,7658
547,4400
845,9851
547,5842
853,2797
531,6638
758,3782
452,4033
569,7669
851,9692
696,9089
546,2713
593,7287
755,0019
711,1928
734,2202
767,5219
871,4498
985,5130
654,4794
771,7328
1032,9559
938,4241
804,6595
948,0293
981,4574
1017,1251
1086,2184
1043,8696
1154,7036
1147,9784
1009,2462
1136,7251
θmax(°)
-74,7051
-76,0176
-70,3849
-70,9948
9,0449
-67,1079
-38,9202
-37,8292
-48,4686
-72,3522
-34,6557
-63,8281
-11,8716
-48,2498
-39,9135
53,2430
-41,7831
-63,8011
-59,7383
-64,4677
-8,5813
-53,5536
-24,5460
-31,4685
-3,4445
-46,4709
-28,4058
-34,4725
-15,0414
-59,8904
-54,2351
-6,2730
-7,5968
-30,7415
-7,5267
-47,9735
-3,2719
-53,2606
-46,3126
7,5383
-21,7683
-42,3590
-10,2273
3,6240
3,6143
-13,5457
-35,7104
-9,4053
31,2380
θmin(°)
34,8198
70,1796
49,5441
71,2894
72,1621
66,6108
78,3370
66,9914
72,3677
82,1179
73,7111
85,3363
82,5550
83,0321
87,5602
86,5917
68,8278
84,3334
80,2407
86,4347
87,2909
87,2631
78,1359
85,0090
84,9969
86,5524
83,8169
84,7922
83,8205
87,0390
87,9195
88,1138
87,7249
88,3847
84,8053
85,8587
87,6890
87,6399
87,8160
88,5589
87,4616
89,0471
89,1991
88,2293
86,8109
87,6797
87,3885
88,7356
88,6842
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
134
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Tabela 10-6 - Parâmetros dos Lugares Geométricos das admitâncias – Xingu (pu)
Harmônicos Agrupados
h
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
Gmax
19,6280
19,6280
17,1880
17,1880
17,1880
30,8650
30,8650
30,8650
18,9390
12,8230
12,8230
12,8230
10,4440
10,4440
10,4440
10,4440
10,4440
14,2390
13,8030
13,8030
13,8030
13,8030
13,8030
17,0290
25,4900
25,4900
25,4900
23,3240
15,6440
15,6440
15,6440
15,6440
15,6440
16,7040
16,7040
16,7040
25,7810
18,3780
18,3780
13,1340
11,3860
11,3860
11,3860
11,3860
11,3860
21,2050
21,2050
21,2050
21,2050
Gmin
1340,6000
1340,6000
1340,6000
772,5900
664,4600
664,4600
681,2000
1033,7000
1033,7000
1033,7000
1033,7000
935,5000
935,5000
935,5000
935,5000
935,5000
792,9100
742,9600
742,9600
742,9600
752,7100
752,7100
752,7100
752,7100
752,7100
597,9700
597,9700
597,9700
597,9700
517,8800
517,8800
517,8800
538,2100
538,2100
538,2100
753,4400
753,4400
753,4400
753,4400
753,4400
471,4200
471,4200
471,4200
471,4200
444,4900
444,4900
337,2700
337,2700
293,5700
Bmax
-662,9700
-662,9700
-662,9700
-414,0800
-414,0800
-256,2200
-256,2200
-392,5400
-392,5400
-392,5400
-392,5400
-285,0300
-285,0300
-285,0300
-285,0300
-285,0300
-299,2300
-299,2300
-299,2300
-299,2300
-299,2300
-191,5300
-191,5300
-218,3200
-218,3200
-218,3200
-218,3200
-218,3200
-176,3900
-176,3900
-176,3900
-176,3900
-135,4800
-121,0200
-121,0200
-183,0900
-183,0900
-183,0900
-183,0900
-183,0900
-112,7900
-62,2970
-62,2970
-62,2970
-177,8500
-177,8500
-177,8500
-177,8500
-177,8500
Bmin
759,3400
759,3400
759,3400
404,4700
404,4700
406,1500
434,1200
537,9500
537,9500
537,9500
563,0700
645,9300
645,9300
645,9300
645,9300
645,9300
498,9100
481,1900
652,2600
652,2600
652,2600
652,2600
652,2600
718,3900
718,3900
718,3900
718,3900
718,3900
640,6400
722,4500
748,9300
832,1000
869,2800
869,2800
869,2800
893,7200
902,2500
902,2500
922,8200
922,8200
1005,5000
1031,3000
1031,3000
1121,3000
1121,9000
1121,9000
1129,5000
1129,5000
1129,5000
Ymax
21,1650
21,1650
21,1650
24,5580
24,5580
40,2467
40,2467
52,9531
29,1253
29,1253
29,1253
29,1253
29,0459
29,0459
29,0459
29,0459
29,0459
24,2251
22,3970
22,3970
22,3970
22,3970
22,3970
49,6213
49,8652
49,8652
49,8652
30,4949
29,5805
29,5805
29,5805
29,5805
29,5805
46,0299
46,0299
50,0750
49,4429
49,4429
49,4429
42,1925
42,1925
42,1925
42,1925
42,1925
47,5822
39,7939
39,7939
39,7939
39,7939
Ymin
1372,7340
1372,7340
1372,7340
773,1634
714,1936
714,1936
714,1936
1040,1216
1040,1216
1040,1216
1040,1216
952,5615
952,5615
952,5615
952,5615
952,5615
845,9851
845,9851
853,2797
853,2797
853,2797
853,2797
853,2797
851,9692
851,9692
851,9692
851,9692
851,9692
755,0019
755,0019
767,5219
871,4498
985,5130
985,5130
985,5130
1032,9559
1032,9559
1032,9559
1032,9559
1032,9559
1017,1251
1086,2184
1086,2184
1154,7036
1154,7036
1154,7036
1154,7036
1154,7036
1147,9784
θmax(°)
-76,0176
-76,0176
-76,0176
-70,9948
-70,9948
-67,1079
-67,1079
-48,4686
-72,3522
-72,3522
-72,3522
-72,3522
-63,8281
-63,8281
-48,2498
-63,8011
-63,8011
-64,4677
-64,4677
-64,4677
-64,4677
-64,4677
-53,5536
-53,5536
-46,4709
-46,4709
-46,4709
-59,8904
-59,8904
-59,8904
-59,8904
-59,8904
-54,2351
-47,9735
-47,9735
-53,2606
-53,2606
-53,2606
-53,2606
-53,2606
-46,3126
-42,3590
-42,3590
-42,3590
-35,7104
-35,7104
-35,7104
-35,7104
-35,7104
θmin(°)
70,1796
70,1796
71,2894
72,1621
72,1621
78,3370
78,3370
78,3370
82,1179
85,3363
85,3363
85,3363
87,5602
87,5602
87,5602
87,5602
87,5602
86,5917
87,2909
87,2909
87,2909
87,2909
87,2909
87,2631
86,5524
86,5524
86,5524
87,0390
87,9195
88,1138
88,1138
88,3847
88,3847
88,3847
88,3847
88,3847
87,8160
88,5589
88,5589
89,0471
89,1991
89,1991
89,1991
89,1991
89,1991
88,7356
88,7356
88,7356
88,7356
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
135
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
10.2
Impedância harmônica vista da barra do Terminal Rio 500 kV
Além do caso de rede completa, foram consideradas as condições de rede alterada até a terceira
vizinhança da barra Terminal Rio 500 kV. As principais contingências avaliadas são listadas a
seguir:
LT Terminal Rio - Adrianópolis - 500kV
LT Terminal Rio - Fernão Dias - 500kV
LT Terminal Rio - Nova Iguaçu - 500kV
LT Terminal Rio - Resende - 500kV
LT Nova Iguaçu - Taubaté 2 - 500kV
LT Nova Iguaçu - Angra dos Reis - 500kV
LT Nova Iguaçu - Grajaú - 500kV
LT Nova Iguaçu - Zona Oeste - 500kV
LT Grajaú - Adrianópolis - 500kV
LT São José - Adrianópolis - 500kV
LT Taubaté - Cachoeira Paulista - 500kV
LT Tijuco Preto - Cachoeira Paulista - 500kV
LT Angra - Cachoeira Paulista - 500kV
LT Cachoeira Paulista - Resende - 500kV
LT Cachoeira Paulista - CSN - 500kV
LT Cachoeira Paulista - Resende - 500kV
Para o Terminal Rio, não foram feitas varreduras em relação ao número de máquinas das usinas
próximas, uma vez que os casos de fluxo de potência já contemplam uma varredura suficiente.
No entanto, foram inseridos os casos base do Plano Decenal (PD), carga pesada e carga leve, para
os anos 2021 e 2022.
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
136
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Os casos bases de fluxo de potência foram processados nas configurações conforme a Tabela
10-7 totalizando, entre casos base e contingências, 2453 impedâncias para cada ordem
harmônica:
Tabela 10-7 - Configuração dos casos bases de fluxo de potência – Terminal Rio
Ano
Intercâmbio
Patamar de carga
Cenário
2019-2020
2019-2020
Norte Exportador
Leve
1
Zero
Leve
2
2019-2020
Norte Importador
Leve
3
2020-2021
Norte Exportador
Leve
4
2021-2022
Norte Exportador
Leve
5
2022-2023
Norte Exportador
Leve
6
2022-2023
Zero
Leve
7
2022-2023
Norte Importador
Leve
8
2019-2020
2019-2020
Norte Exportador
Pesada
9
Zero
Pesada
10
2019-2020
Norte Importador
Pesada
11
2020-2021
Norte Exportador
Pesada
12
2021-2022
Norte Exportador
Pesada
13
2022-2023
Norte Exportador
Pesada
14
2022-2023
Norte Importador/Zero
Pesada
15
A partir das “nuvens” de impedância calculadas para cada ordem harmônica, incluindo aquelas
calculadas para 59.5×h e 60.5×h, como as mostrada na Figura
10-6 e na Figura
10-7,
respectivamente para a 11ª e 13ª ordens harmônicas, obteve-se os seguintes parâmetros que
definem os lugares geométricos de cada harmônico.
Nas Tabela 10-8 e Tabela 10-9 são apresentados os parâmetros que definem os lugares
geométricos das impedâncias para a SE Terminal Rio, respectivamente, quando se considera os
harmônicos individuais ou agrupados (h±1 ou h±2).
Nas Tabela 10-10 e Tabela 10-11 são apresentados os parâmetros que definem os lugares
geométricos das admitâncias para a SE Terminal Rio, respectivamente, quando se considera os
harmônicos individuais ou agrupados (h±1 ou h±2).
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
137
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
0,025
0,02
0,015
X (pu)
0,01
654,5 Hz
0,005
660 Hz
0
0
0,005
0,01
0,015
0,02
0,025
0,03
0,035
0,04
0,045
665,5 Hz
-0,005
-0,01
-0,015
-0,02
-0,025
R (pu)
Figura 10-6 - Pontos no plano R-X para a frequência harmônica de 660 Hz Terminal Rio
0,04
0,03
X (pu)
0,02
0,01
773,5 Hz
780 Hz
0
0
0,01
0,02
0,03
0,04
0,05
0,06
0,07
0,08
786,5 Hz
-0,01
-0,02
-0,03
-0,04
R (pu)
Figura 10-7 - Pontos no plano R-X para a frequência harmônica de 780 Hz - Terminal Rio
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
138
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Tabela 10-8 - Parâmetros dos Lugares Geométricos das impedâncias – Terminal Rio
(pu)
Harmônicos Individuais
h
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
Rmin
0,0055
0,0023
0,0038
0,0015
0,0018
0,0020
0,0013
0,0031
0,0035
0,0024
0,0010
0,0039
0,0019
0,0023
0,0040
0,0022
0,0024
0,0029
0,0013
0,0020
0,0011
0,0012
0,0009
0,0008
0,0009
0,0016
0,0027
0,0042
0,0033
0,0046
0,0056
0,0067
0,0045
0,0018
0,0023
0,0027
0,0015
0,0017
0,0018
0,0017
0,0017
0,0015
0,0038
0,0031
0,0026
0,0026
0,0026
0,0024
0,0020
Rmax
0,0127
0,0053
0,0430
0,0310
0,0131
0,0309
0,0384
0,0235
0,0645
0,0390
0,0496
0,0729
0,0855
0,0365
0,0460
0,0224
0,0363
0,0649
0,0254
0,0253
0,0433
0,0813
0,1895
0,0214
0,0155
0,0912
0,0473
0,0288
0,0406
0,0378
0,0720
0,0503
0,0675
0,0527
0,0382
0,0391
0,0340
0,0247
0,0253
0,0809
0,0591
0,1077
0,0566
0,0380
0,0298
0,0192
0,1133
0,0649
0,0149
Xmin
0,0014
0,0056
-0,0181
-0,0181
-0,0063
-0,0124
-0,0034
-0,0049
-0,0349
-0,0198
-0,0185
-0,0313
-0,0430
-0,0187
-0,0227
-0,0143
-0,0139
-0,0249
-0,0197
-0,0101
-0,0186
-0,0363
-0,0860
-0,0292
-0,0110
-0,0253
-0,0236
-0,0050
-0,0053
-0,0138
-0,0210
-0,0237
-0,0301
-0,0233
-0,0231
-0,0121
-0,0213
-0,0154
-0,0044
-0,0441
-0,0313
-0,0275
-0,0430
-0,0141
-0,0074
-0,0023
-0,0242
-0,0398
-0,0028
Xmax
0,0053
0,0091
0,0263
0,0124
0,0139
0,0128
0,0269
0,0157
0,0381
0,0212
0,0373
0,0347
0,0367
0,0165
0,0282
0,0066
0,0245
0,0456
0,0097
0,0094
0,0160
0,0512
0,0923
0,0141
0,0319
0,0462
0,0339
0,0176
0,0297
0,0247
0,0406
0,0224
0,0305
0,0132
0,0193
0,0121
0,0085
0,0220
0,0277
0,0470
0,0525
0,0378
0,0298
0,0264
0,0146
0,0256
0,0465
0,0300
0,0388
Zmin
0,0064
0,0062
0,0078
0,0022
0,0028
0,0026
0,0042
0,0035
0,0054
0,0024
0,0012
0,0053
0,0052
0,0028
0,0091
0,0022
0,0026
0,0037
0,0015
0,0021
0,0028
0,0014
0,0010
0,0020
0,0032
0,0032
0,0029
0,0051
0,0081
0,0073
0,0062
0,0083
0,0094
0,0023
0,0023
0,0035
0,0018
0,0024
0,0025
0,0032
0,0031
0,0049
0,0048
0,0032
0,0051
0,0064
0,0104
0,0054
0,0039
Zmax
0,0133
0,0101
0,0446
0,0313
0,0147
0,0314
0,0408
0,0252
0,0661
0,0426
0,0506
0,0734
0,0858
0,0367
0,0464
0,0240
0,0417
0,0658
0,0273
0,0258
0,0433
0,0814
0,1918
0,0310
0,0344
0,0913
0,0484
0,0292
0,0406
0,0387
0,0731
0,0503
0,0714
0,0528
0,0417
0,0397
0,0340
0,0283
0,0314
0,0873
0,0728
0,1095
0,0608
0,0462
0,0307
0,0281
0,1133
0,0651
0,0393
θmin (º)
7,5909
54,7961
-39,0408
-69,7612
-38,3831
-56,3215
-12,6246
-28,3834
-60,4705
-67,2448
-55,4354
-50,1267
-76,4858
-65,1637
-50,2530
-59,9630
-56,0043
-67,2295
-60,8046
-58,6477
-50,0275
-70,3786
-74,7837
-72,9977
-63,3305
-58,0985
-63,7012
-16,7882
-24,2152
-46,9945
-48,9808
-50,6800
-68,6727
-71,1601
-54,2950
-56,6094
-60,1575
-54,4982
-22,7293
-54,3101
-69,2270
-49,4542
-70,8341
-72,1211
-26,0938
-8,0180
-46,9448
-61,1975
-25,9747
θmax (°)
35,3066
73,1446
72,4625
44,7534
75,6230
77,3735
82,3652
59,3393
72,7960
75,6385
68,6367
71,5421
55,6272
58,2899
70,1426
40,6547
73,4733
73,8576
56,1958
46,8692
76,8759
78,5110
80,6639
84,0238
83,4999
83,1717
70,8107
70,3259
75,8891
67,9689
63,4305
62,5405
60,0854
49,8757
63,1587
50,9055
68,2075
75,6581
77,8639
77,9315
73,0224
79,9045
70,0800
67,9230
76,9023
79,4618
81,7881
81,4290
83,2997
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
139
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Tabela 10-9 - Parâmetros dos Lugares Geométricos das impedâncias – Terminal Rio
(pu)
Harmônicos Agrupados
h
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
Rmin
0,0023
0,0023
0,0015
0,0015
0,0015
0,0013
0,0013
0,0013
0,0010
0,0010
0,0010
0,0010
0,0010
0,0019
0,0019
0,0022
0,0013
0,0013
0,0011
0,0011
0,0009
0,0008
0,0008
0,0008
0,0008
0,0008
0,0009
0,0016
0,0027
0,0033
0,0033
0,0018
0,0018
0,0018
0,0015
0,0015
0,0015
0,0015
0,0015
0,0015
0,0015
0,0015
0,0015
0,0015
0,0026
0,0024
0,0020
0,0020
0,0020
Rmax
0,0127
0,0430
0,0430
0,0430
0,0310
0,0384
0,0384
0,0645
0,0645
0,0729
0,0855
0,0855
0,0855
0,0855
0,0855
0,0649
0,0649
0,0649
0,0649
0,0813
0,1895
0,1895
0,1895
0,1895
0,1895
0,0912
0,0912
0,0912
0,0720
0,0720
0,0720
0,0720
0,0720
0,0675
0,0675
0,0527
0,0391
0,0809
0,0809
0,1077
0,1077
0,1077
0,1077
0,1077
0,1133
0,1133
0,1133
0,1133
0,1133
Xmin
0,0014
-0,0181
-0,0181
-0,0181
-0,0181
-0,0124
-0,0124
-0,0349
-0,0349
-0,0349
-0,0430
-0,0430
-0,0430
-0,0430
-0,0430
-0,0249
-0,0249
-0,0249
-0,0249
-0,0363
-0,0860
-0,0860
-0,0860
-0,0860
-0,0860
-0,0292
-0,0253
-0,0253
-0,0236
-0,0237
-0,0301
-0,0301
-0,0301
-0,0301
-0,0301
-0,0233
-0,0231
-0,0441
-0,0441
-0,0441
-0,0441
-0,0441
-0,0430
-0,0430
-0,0430
-0,0398
-0,0398
-0,0398
-0,0398
Xmax
0,0091
0,0263
0,0263
0,0263
0,0139
0,0269
0,0269
0,0381
0,0381
0,0381
0,0381
0,0373
0,0373
0,0367
0,0367
0,0456
0,0456
0,0456
0,0456
0,0512
0,0923
0,0923
0,0923
0,0923
0,0923
0,0462
0,0462
0,0462
0,0406
0,0406
0,0406
0,0406
0,0406
0,0305
0,0305
0,0220
0,0277
0,0470
0,0525
0,0525
0,0525
0,0525
0,0525
0,0378
0,0465
0,0465
0,0465
0,0465
0,0465
Zmin
0,0062
0,0062
0,0022
0,0022
0,0022
0,0026
0,0026
0,0035
0,0012
0,0012
0,0012
0,0012
0,0012
0,0022
0,0022
0,0022
0,0015
0,0015
0,0015
0,0014
0,0010
0,0010
0,0010
0,0010
0,0010
0,0020
0,0029
0,0029
0,0029
0,0051
0,0062
0,0023
0,0023
0,0023
0,0018
0,0018
0,0018
0,0018
0,0018
0,0024
0,0025
0,0031
0,0031
0,0032
0,0032
0,0032
0,0039
0,0039
0,0039
Zmax
0,0133
0,0446
0,0446
0,0446
0,0314
0,0408
0,0408
0,0661
0,0661
0,0734
0,0858
0,0858
0,0858
0,0858
0,0858
0,0658
0,0658
0,0658
0,0658
0,0814
0,1918
0,1918
0,1918
0,1918
0,1918
0,0913
0,0913
0,0913
0,0731
0,0731
0,0731
0,0731
0,0731
0,0714
0,0714
0,0528
0,0417
0,0873
0,0873
0,1095
0,1095
0,1095
0,1095
0,1095
0,1133
0,1133
0,1133
0,1133
0,1133
θmin (º)
7,5909
-39,0408
-69,7612
-69,7612
-69,7612
-56,3215
-56,3215
-60,4705
-67,2448
-67,2448
-76,4858
-76,4858
-76,4858
-76,4858
-76,4858
-67,2295
-67,2295
-67,2295
-67,2295
-70,3786
-74,7837
-74,7837
-74,7837
-74,7837
-74,7837
-72,9977
-63,7012
-63,7012
-63,7012
-50,6800
-68,6727
-71,1601
-71,1601
-71,1601
-71,1601
-71,1601
-60,1575
-60,1575
-69,2270
-69,2270
-70,8341
-72,1211
-72,1211
-72,1211
-72,1211
-72,1211
-61,1975
-61,1975
-61,1975
θmax (°)
73,1446
73,1446
73,1446
75,6230
77,3735
82,3652
82,3652
82,3652
82,3652
75,6385
75,6385
75,6385
71,5421
71,5421
73,4733
73,8576
73,8576
73,8576
76,8759
78,5110
80,6639
84,0238
84,0238
84,0238
84,0238
84,0238
83,4999
83,1717
75,8891
75,8891
75,8891
67,9689
63,4305
63,1587
68,2075
75,6581
77,8639
77,9315
77,9315
79,9045
79,9045
79,9045
79,9045
79,9045
81,7881
81,7881
83,2997
83,2997
83,2997
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
140
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Tabela 10-10 - Parâmetros dos Lugares Geométricos das admitâncias – Terminal Rio
(pu)
Harmônicos Individuais
h
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
Gmin
70,7800
34,2560
17,0960
26,7310
20,5820
21,7310
11,1740
31,7850
11,5930
16,1630
12,1740
13,4310
11,6170
26,5610
17,4850
33,4230
20,4250
9,4764
25,0790
38,1390
23,0620
6,7652
5,1544
7,4351
6,2743
7,2740
12,2720
23,6720
15,1400
16,4560
11,1310
19,0960
13,2420
18,8750
21,5240
24,8420
23,3910
17,4190
13,8910
8,7584
8,2051
8,9785
10,0250
17,7670
17,6350
9,6035
6,7455
6,4201
3,9507
Gmax
135,3100
74,3560
110,4900
405,3800
348,3800
379,6000
126,9300
267,7800
172,9000
414,4500
693,9800
186,8300
139,0400
342,1900
101,9800
440,8100
374,3900
266,3400
628,3600
470,6000
208,9000
623,7800
1008,6000
440,0600
255,5600
309,1100
338,7400
189,5900
101,0600
123,8100
151,6600
119,8800
96,2070
376,9400
427,8500
267,7300
565,9000
371,3600
398,0200
311,7100
269,6100
199,6400
198,2000
296,0600
180,8000
118,0500
74,8140
155,1600
235,3600
Bmin
-83,3010
-145,6600
-107,2100
-137,6900
-178,9800
-223,0400
-220,0200
-141,0800
-93,3120
-169,2900
-451,9000
-81,3460
-34,9970
-179,4100
-88,0560
-147,2500
-156,5700
-132,1400
-118,7000
-220,0800
-312,8300
-67,6750
-534,8900
-322,3600
-190,0000
-144,8400
-146,5900
-102,5200
-96,3860
-94,9150
-73,4330
-62,9690
-64,0030
-50,9310
-164,5300
-108,2400
-326,4200
-217,6500
-256,4900
-206,2200
-272,1700
-168,2200
-100,4000
-118,6400
-152,0000
-132,3000
-71,1560
-161,2100
-124,0300
Bmax
-11,5030
-85,9790
44,4980
298,2400
116,9400
168,8100
14,0070
69,8450
76,7460
184,6800
110,5400
64,0840
160,3400
212,1600
39,4410
192,1000
195,0000
133,6200
373,6300
237,2000
53,5320
418,4000
385,9100
214,4500
129,1100
154,2300
139,0300
25,8140
37,6190
52,8500
54,6170
47,4690
76,1080
209,0300
66,2020
182,7500
221,1800
201,5300
47,4670
96,9070
129,4900
46,4480
64,3250
136,5000
74,5890
8,5944
22,2660
138,9500
68,4630
Ymin
75,3699
98,8851
22,4293
31,9616
68,2230
31,8891
24,4993
39,6602
15,1280
23,4580
19,7582
13,6183
11,6610
27,2664
21,5702
41,7068
23,9929
15,2037
36,5825
38,8153
23,0751
12,2780
5,2149
32,2845
29,0705
10,9544
20,6550
34,2980
24,6512
25,8313
13,6833
19,8960
14,0092
18,9441
24,0010
25,1984
29,4094
35,3950
31,8076
11,4568
13,7375
9,1296
16,4423
21,6234
32,6145
35,6194
8,8237
15,3549
25,4645
Ymax
155,4544
161,1101
127,9822
451,9834
356,2936
390,9771
238,4874
282,6904
186,3265
415,1057
828,1436
187,2273
193,4916
351,8341
109,9024
447,5042
391,3994
267,2206
686,9726
471,0493
356,3178
691,1778
1008,6241
508,7410
316,8414
312,9659
339,9768
195,3366
123,9164
136,8188
160,3474
120,7030
106,8888
430,0939
433,4367
282,1565
566,3646
414,7534
402,1238
315,4959
322,1720
204,0976
207,9815
310,3376
196,4896
156,3621
96,0514
185,3991
257,2047
θmin(°)
-35,3060
-73,1447
-72,4629
-44,7529
-75,6226
-77,3736
-82,3648
-59,3392
-72,7962
-75,6383
-68,6376
-71,5416
-55,6272
-58,2912
-70,1426
-40,6560
-73,4733
-73,8572
-56,1954
-46,8692
-76,8755
-78,5109
-80,6642
-84,0241
-83,4998
-83,1718
-70,8100
-70,3264
-75,8894
-67,9696
-63,4310
-62,5402
-60,0858
-49,8751
-63,1588
-50,9058
-68,2082
-75,6583
-77,8641
-77,9311
-73,0224
-79,9046
-70,0801
-67,9232
-76,9030
-79,4621
-81,7880
-81,4291
-83,2997
θmax(°)
-7,5912
-54,7960
39,0414
69,7602
38,3824
56,3213
12,6247
28,3834
60,4713
67,2453
55,4358
50,1274
76,4865
65,1643
50,2545
59,9622
56,0036
67,2304
60,8056
58,6473
50,0274
70,3784
74,7834
72,9974
63,3305
58,0984
63,7006
16,7890
24,2154
46,9947
48,9818
50,6801
68,6725
71,1610
54,2954
56,6094
60,1566
54,4983
22,7302
54,3117
69,2275
49,4547
70,8337
72,1206
26,0944
8,0182
46,9441
61,1980
25,9759
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
141
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Tabela 10-11 - Parâmetros dos Lugares Geométricos das admitâncias – Terminal Rio
(pu)
Harmônicos Agrupados
h
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
Gmax
34,2560
17,0960
17,0960
17,0960
20,5820
11,1740
11,1740
11,1740
11,1740
11,5930
11,5930
11,6170
11,6170
11,6170
11,6170
9,4764
9,4764
9,4764
9,4764
6,7652
5,1544
5,1544
5,1544
5,1544
5,1544
6,2743
6,2743
7,2740
11,1310
11,1310
11,1310
11,1310
11,1310
13,2420
13,2420
17,4190
13,8910
8,7584
8,2051
8,2051
8,2051
8,2051
8,2051
8,9785
6,7455
6,4201
3,9507
3,9507
3,9507
Gmin
135,3100
135,3100
405,3800
405,3800
405,3800
379,6000
379,6000
267,7800
693,9800
693,9800
693,9800
693,9800
693,9800
440,8100
440,8100
440,8100
628,3600
628,3600
628,3600
628,3600
1008,6000
1008,6000
1008,6000
1008,6000
1008,6000
440,0600
338,7400
338,7400
338,7400
189,5900
151,6600
376,9400
427,8500
427,8500
565,9000
565,9000
565,9000
565,9000
565,9000
398,0200
398,0200
311,7100
296,0600
296,0600
296,0600
296,0600
235,3600
235,3600
235,3600
Bmax
-145,6600
-145,6600
-145,6600
-178,9800
-223,0400
-223,0400
-223,0400
-220,0200
-451,9000
-451,9000
-451,9000
-451,9000
-451,9000
-179,4100
-179,4100
-179,4100
-156,5700
-220,0800
-312,8300
-312,8300
-534,8900
-534,8900
-534,8900
-534,8900
-534,8900
-322,3600
-190,0000
-146,5900
-146,5900
-102,5200
-96,3860
-94,9150
-164,5300
-164,5300
-326,4200
-326,4200
-326,4200
-326,4200
-326,4200
-272,1700
-272,1700
-272,1700
-272,1700
-168,2200
-152,0000
-161,2100
-161,2100
-161,2100
-161,2100
Bmin
-11,5030
44,4980
298,2400
298,2400
298,2400
168,8100
168,8100
76,7460
184,6800
184,6800
184,6800
212,1600
212,1600
212,1600
212,1600
212,1600
373,6300
373,6300
373,6300
418,4000
418,4000
418,4000
418,4000
418,4000
385,9100
214,4500
154,2300
154,2300
139,0300
54,6170
76,1080
209,0300
209,0300
209,0300
221,1800
221,1800
221,1800
221,1800
221,1800
201,5300
129,4900
136,5000
136,5000
136,5000
136,5000
138,9500
138,9500
138,9500
138,9500
Ymax
75,3699
22,4293
22,4293
22,4293
31,8891
24,4993
24,4993
15,1280
15,1280
13,6183
11,6610
11,6610
11,6610
11,6610
11,6610
15,2037
15,2037
15,2037
15,2037
12,2780
5,2149
5,2149
5,2149
5,2149
5,2149
10,9544
10,9544
10,9544
13,6833
13,6833
13,6833
13,6833
13,6833
14,0092
14,0092
18,9441
24,0010
11,4568
11,4568
9,1296
9,1296
9,1296
9,1296
9,1296
8,8237
8,8237
8,8237
8,8237
8,8237
Ymin
161,1101
161,1101
451,9834
451,9834
451,9834
390,9771
390,9771
282,6904
828,1436
828,1436
828,1436
828,1436
828,1436
447,5042
447,5042
447,5042
686,9726
686,9726
686,9726
691,1778
1008,6241
1008,6241
1008,6241
1008,6241
1008,6241
508,7410
339,9768
339,9768
339,9768
195,3366
160,3474
430,0939
433,4367
433,4367
566,3646
566,3646
566,3646
566,3646
566,3646
414,7534
402,1238
322,1720
322,1720
310,3376
310,3376
310,3376
257,2047
257,2047
257,2047
θmax(°)
-73,1447
-73,1447
-73,1447
-75,6226
-77,3736
-82,3648
-82,3648
-82,3648
-82,3648
-75,6383
-75,6383
-75,6383
-71,5416
-71,5416
-73,4733
-73,8572
-73,8572
-73,8572
-76,8755
-78,5109
-80,6642
-84,0241
-84,0241
-84,0241
-84,0241
-84,0241
-83,4998
-83,1718
-75,8894
-75,8894
-75,8894
-67,9696
-63,4310
-63,1588
-68,2082
-75,6583
-77,8641
-77,9311
-77,9311
-79,9046
-79,9046
-79,9046
-79,9046
-79,9046
-81,7880
-81,7880
-83,2997
-83,2997
-83,2997
θmin(°)
-7,5912
39,0414
69,7602
69,7602
69,7602
56,3213
56,3213
60,4713
67,2453
67,2453
76,4865
76,4865
76,4865
76,4865
76,4865
67,2304
67,2304
67,2304
67,2304
70,3784
74,7834
74,7834
74,7834
74,7834
74,7834
72,9974
63,7006
63,7006
63,7006
50,6801
68,6725
71,1610
71,1610
71,1610
71,1610
71,1610
60,1566
60,1566
69,2275
69,2275
70,8337
72,1206
72,1206
72,1206
72,1206
72,1206
61,1980
61,1980
61,1980
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
142
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
10.3
Principais Constatações
O tipo de representação dos filtros do primeiro bipolo da UHE Belo Monte, na SE Estreito como
capacitor equivalente, filtro detalhado ou circuito aberto não influenciou significativamente no
valor da impedância harmônica vista pela barra da SE Terminal Rio.
Recomenda-se que o Anexo Técnico da ANEEL contenha requisitos e condições específicas para a
avaliação do desempenho conjunto dos filtros do primeiro bipolo e do segundo bipolo.
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
143
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
11 ELEMENTOS PARA ESPECIFICAÇÃO BÁSICA
O bipolo CCAT ± 800 kV Xingu - Terminal Rio, objeto deste Relatório R2, é o segundo bipolo de
uma solução integrada composta por dois bipolos em 800 kV CC para expansão da interligação
Norte/Nordeste – Sudeste/Centro-Oeste. Os requisitos técnicos dos dois bipolos são basicamente
comuns. O primeiro bipolo, Xingu – Estreito foi licitado pela Aneel em 2013.
Nos estudos realizados para definição dessa solução integrada, apresentados nos relatórios R1 [1]
[2] e nos estudos de detalhamento posteriores, apresentados no Relatório R2 do primeiro bipolo
[5], foi indicado um conjunto de recomendações com o objetivo de subsidiar a elaboração da
especificação básica do sistema estudado. Essas recomendações com pequenos ajustes foram
incorporadas ao Anexo Técnico do leilão do primeiro bipolo.
Considerando, portanto, que o segundo bipolo, objeto deste relatório, é parte integrante do
sistema de transmissão em CCAT 800 kV mencionado, as recomendações apresentadas
anteriormente, com os ajustes realizados na elaboração do Anexo Técnico do leilão da Aneel,
devem ser mantidas para o segundo bipolo. Com esse entendimento, foram avaliadas neste
estudo as recomendações anteriores, ajustando-se o item relativo ao requisito de High Mvar,
mantendo-se o teor dos demais itens, como detalhado a seguir.
11.1
Características nominais básicas
Os estudos do Relatório R1 indicaram a implantação do elo de corrente contínua em ± 800 kV,
entre as subestações de Xingu 500 kV e Terminal Rio 500 kV, com as seguintes características
nominais básicas indicadas na Tabela 11-1, reproduzida do capítulo 6 deste relatório.
Como detalhado no Relatório R1 [1][2], o dimensionamento da potência CC da conversora
Terminal Rio, operando como inversora, foi estimada com base na linha de transmissão em 800 kV
CC com comprimento de 2.439 km e resistência à temperatura de 20 C . Quanto à tensãoCC
nessa inversora, foi estimada com base nesse comprimento de linha e temperatura de 50 C. Na
transmissão reversa a potência CC da conversora Terminal Rio, operando como retificadora foi
estabelecida em 3.270 MW.
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
144
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Tabela 11-1 – Características nominais básicas
Sentido da transmissão
Retificadora
Inversora
Xingu
Terminal Rio
Potência CC (MW)
4.000
3.850
Tensão CC (kV)
800
~760
Corrente (kA)
2,5
2,5
Terminal Rio – Xingu
(transmissão reversa)
Terminal Rio
Xingu
3.270
3.151
800
~767
2,04
2,04
Xingu – Terminal Rio
(transmissão direta)
Potência CC (MW)
Tensão CC (kV)
Corrente (kA)
11.2
Configuração das conversoras
Conforme estabelecido no Relatório R1 [2], deverá ser deixado a cargo do empreendedor junto
com o fabricante, a escolha da configuração da conversora tendo em vista a capacidade e a
tecnologia de cada um na fabricação e as restrições de transporte até cada subestação.
1 ponte de 12 pulos por polo
2 pontes de 12 pulos por polo
+800 kV
+800 kV
+800 kV
6 pulsos
6 pulsos
6 pulsos
6 pulsos
12 pulsos
-800 kV
6 pulsos
12 pulsos
12 pulsos
6 pulsos
-800 kV
-800 kV
Figura 11-1 – Possibilidade de arranjo das pontes conversoras
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
145
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
O arranjo de 12 pulsos tem número superior de componentes e peças de reposição. Os requisitos
de sobrecarga temporária por pólo pode ser reduzido e o salão de válvula maiores de layout para
acomodar o conversor os transformadores.
De fato a solução com duas pontes série tem custo mais elevado que a solução com uma ponte,
considerando apenas equipamentos. Quando se considera as instalações a diferença aumenta.
Entretanto, a razão para que seja deixado em aberto a definição do número de pontes em série
por polo é permitir a otimização do projeto por cada proponente.
Desta forma, a escolha deve se basear em critérios de confiabilidade, disponibilidade e
manutenção, além da disponibilidade de construir e receber equipamentos de grandes dimensões
que serão avaliados pela transmissora.
11.3
Transformadores conversores
11.3.1 Possibilidades de configuração
Da mesma forma, a utilização de transformadores de 2 ou 3 enrolamentos não é relevante do
ponto de vista de planejamento. Ressalta-se, no entanto, que se faz necessário recomendar um
mínimo de 1 transformador reserva de cada tipo conforme ilustrado na Figura 11.3.
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
146
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Configuração das conversoras considerando trafos de 3 enrolamentos
1 unidade reserva para a retificadora e 1
unidade para a inversora
Atende N-1
Reserva
‘
Configuração das conversoras considerando trafos de 2 enrolamentos
Y
\
\
Y
Y
Y
Y
Y
\
\
‘
Atende N-2 para
Reserva
1ª perda y/Δ e 2ª
‘
perda Y/Y
1 unidade monofásica y/y e 1 unidade
monofásica y/Δ como reserva para a
retificadora e outras 2 unidas unidades
(y/y e y/Δ) para a inversora
\
Y
\
Y
Y
Figura 11-2 – Possibilidades de configuração dos transformadores das conversoras
11.3.2 Parâmetros elétricos dos transformadores conversores
Não deve ser estabelecido valores para parâmetros elétricos dos transformadores conversores, tais
como reatância dos enrolamentos e a curva de magnetização. Esses parâmetros são decorrente do
projeto das conversoras.
11.4
Eletrodos e linhas dos eletrodos
Cada bipolo deverá ser provido de um eletrodo com uma linha de transmissão (linha do eletrodo)
conectando as instalações da conversora ao eletrodo. Os eletrodos da retificadora e da inversora
deverão ser capazes de operar tanto no modo anódico como catódico.
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regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
147
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
11.4.1 Chaveamento entre linhas dos eletrodos de duas conversoras
As linhas dos eletrodos do Terminal Xingu devem ser providas de sistema de chaveamento que
permita, em casos de indisponibilidade da linha ou do eletrodo de um bipolo, a operação
alternativa de compartilhar a linha e eletrodo do outro bipolo quando o 2º bipolo estiver em
operação. Ou seja, com a saída da linha ou do eletrodo de um dos bipolos, haverá a alternativa de
operação compartilhada com a linha e/ou eletrodo do bipolo remanescente. A linha de transmissão
de cada eletrodo deverá ser independente da linha de transmissão do outro eletrodo, inclusive não
devendo haver compartilhamento de estruturas de suporte para as duas linhas.
Ressalta-se que o eletrodo deve ser dimensionado para todas as condições de operação
considerando somente um bipolo e quando o eletrodo estiver compartilhado deverão ser tomadas
as devidas medidas operativas de modo a evitar superação das instalações com vistas a não
requisitar um sobre dimensionamento para o eletrodo.
11.4.2 Distância entre eletrodo e conversora
Em razão de interferências diversas as instalações do eletrodo devem ser localizadas a uma
distância mínima de cerca de 15 km da conversora. A localização do eletrodo será função de
condicionantes locais, dentre os quais as características do solo e outras instalações existentes.
11.4.3 Parâmetros elétricos da linha do eletrodo e do eletrodo
Para limitar as perdas em operação com retorno pela terra, a resistência de aterramento do
eletrodo de terra deve ser igual ou inferior a 0,35 Ω.
11.4.4 Potenciais de passo e toque
Os potencias de passo e toque deverão ser limitados a valores compatíveis com os Procedimentos
de Rede do ONS, que indicam:
“.... os potenciais de passo, de toque e transferidos deverão ser determinados e limitados em
forma semelhante àquela do projeto de um sistema de aterramento CA, devendo ser considerada
uma corrente de 5,0 mA-CC como limite tolerável por pessoas” (submódulo 2.6, ítem 4.15.2).
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
148
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
11.4.5 Isolamento
O isolamento elétrico deve ser dimensionado para suportar as condições de operação, manobras e
descargas atmosféricas da região onde serão instalados, respeitando o previsto nos procedimentos
de rede dentre os quais, mas não se limitando a esse:
“As linhas de eletrodo com seus isoladores, centelhadores e aterramentos devem ser
dimensionadas de maneira que ocorra sempre extinção de arcos iniciados por descargas
atmosféricas.” (submódulo 2.6, item 4.15.3)
11.4.6 Capacidade operativa
Em condições de operação monopolar, com retorno pela terra, cada sistema de eletrodo deve
ser capaz de operar com valores de corrente desde uma corrente mínima correspondente a
desequilíbrios na conversora até a corrente nominal da linha CC, sem restrições.
Em condições de sobrecarga nas conversoras, como indicado no R1 [2], cada sistema de
eletrodo deve ser capaz de operar adequadamente para atender a essas condições.
11.5
Tensão nominal da retificadora na transmissão reversa
A tensão nominal CC em qualquer das conversoras, em Xingu e em T. Rio, operando como
retificadora deverá ser igual a 800 kV, quer a transmissão ocorra no sentido Norte-Sul quer a
transmissão ocorra no sentido Sul-Norte.
Esta recomendação se baseia no fato de que a tensão nominal CC em T. Rio operando como
retificadora tecnicamente poderia ser estabelecida numa faixa desde 800 kV até 760 kV, valor
correspondente à queda de tensão na linha CC quando transmitindo no sentido Norte-Sul.
Entretanto, quando se compara os custos adicionais estimados ao considerar o requisito da tensão
nominal em 800 kV na conversora T. Rio(operando como retificadora) são atrativos em relação ao
aumento das perdas elétricas na transmissão ao considerar a tensão nominal menor [2]. Assim,
em favor de menores perdas de energia para o sistema é recomendado se estabelecer 800 kV
como tensão nominal para as duas conversoras quando estiverem operando com retificadora.
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
149
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Sendo assim, as válvulas e transformadores dos conversores de ambos os terminais terão o
mesmo valor de tensão no secundário do transformador da conversora, trazendo também
benefícios de concepção e fabricação dos transformadores e válvulas.
11.6
Requisitos para os reatores de alisamento
O projeto do reator de alisamento, inclusive a repartição entre componentes instalados na alta
tensão e na baixa tensão deve ser deixado a cargo do fornecedor da conversora. Esse
equipamento é parte integrante da conversora e da solução de cada fornecedor.
11.7
Perdas máximas nas conversoras
As perdas máximas por conversora devem ser estabelecidas no máximo iguais a 0,75% da
potência nominal da conversora. Este limite foi considerado nas conversoras do projeto dos elos
CCAT ± 600 kV do Madeira.
11.8
Facilidades de locais de água refrigeração
Diferente dos projetos CCAT mais antigos que necessitavam de recursos de água para refrigeração
das conversoras nos locais de instalação desses equipamentos, os projetos atuais são providos de
sistemas de refrigeração fechados, com consumo inexpressivo de água. Portanto, não é requisito
para implantação da conversora recursos de água local.
11.9
Requisitos para concepção dos filtros CA
Os projetos dos filtros CA, considerando a avaliação do desempenho e definição de suas
capacidades nominais, deverão ter como base os valores de impedâncias (ou admitâncias)
harmônicas da Rede apresentados nas tabelas: Tabela 10-3, Tabela 10-4, Tabela 10-5, Tabela
10-6, Tabela 10-8, Tabela 10-9, Tabela 10-10, Tabela 10-11.
11.10
Requisitos de High Mvar
A operação do elo CCAT no modo High Mvar produz elevado grau de estresse nos transformadores
conversores devido aos altos níveis de distorção e dv/dt presentes nas tensões CC.
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
150
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
O grau de severidade associado a este modo de operação e o histórico de falhas do elo CCAT de
Itaipu indicam que em projetos atuais e futuros de elos CCAT, devem ser tomados cuidados
especiais para que sejam atendidas as necessidades sistêmicas, mas evitando expor os
transformadores conversores a estresses além daqueles contemplados em projeto. Desta forma,
deve-se levar em conta que este tipo de operação pode trazer consequência para vida útil dos
equipamentos envolvidos.
Para consumir mais potência reativa, os ângulos de disparo (nas estações onde é necessário o
aumento do consumo reativa) devem aumentar acima dos valores usuais. Uma das consequências
deste aumento é uma redução da tensão contínua e um aumento em corrente contínua caso se
desejar manter os mesmos níveis de potência, como no consumo normal Mvar. Neste modo de
operação há um aumento das perdas na conversora e também na linha por operar com tensão
mais baixa não devendo ser utilizada de forma frequente.
Além do exposto acima, do ponto de vista sistêmico e mesmo econômico, caso se identifique,
necessidade de compensação reativa adicional no sistema CA, além daquela necessária ao bom
funcionamento do elo CCAT e ao atendimento aos intercâmbios de reativos entre os sistemas CA e
CC identificados pelos relatórios de planejamento que dão suporte ao empreendimento, essa
compensação adicional deve ser objeto de um reforço pontual, desvinculado do empreendimento
CCAT.
A operação em tensão reduzida (70% a 95%), que faz parte do conjunto de modos operativos a
serem especificados, já implica em operação com ângulos de disparo mais elevados. Qualquer
elevação acima destes valores não será exigida das conversoras. A Transmissora deve informar os
padrões de consumo de reativos para a faixa de tensão em operação reduzida.
Portanto, o presente relatório não propõe a adoção de um modo operativo específico, denominado
usualmente como High Mvar.
11.11
Requisitos de Operação
11.11.1 Operação em tensão reduzida
Operação em tensão reduzida é efetiva na redução do risco de ocorrência de flash-overs na linha
CC durante condições climáticas desfavoráveis, níveis elevados de poluição ou mesmo
na
operação com o isolamento danificado da linha CC. É uma característica comum na maioria dos
projetos CCAT que têm um conversor de 12 pulsos por polo.
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regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
151
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Nos projetos atuais de CCAT em 800 kV, a operação em tensões reduzidas até 0,7 p.u. tem sido
praticada apesar de requerer uma faixa maior de taps do transformador conversor além do que
considerado neste estudo.
Esta operação com limite até 0,7 foi considerada nas conversoras do projeto CCAT 600 kV do
Madeira sendo também recomendada para este projeto.
11.11.2 Operação com potência reduzida
O fluxo mínimo nos polos é consequência dos condicionantes de transmissão do sistema estudado.
Requisitos de 10% não representam problemas tecnológicos para os fabricantes de conversoras
convencionais nem custos adicionais [16]. Desta forma, deverá ser previsto o elo CC poder operar
com potência mínima de até 10% da potência nominal.
11.11.3 Modos de operação
Os polos do elo CCAT deverão ser providos de chaves que permitam alterações de configuração na
operação, com chaveamentos do lado de corrente contínua. A Tabela 11-2 apresenta um resumo
das diferentes opções de operação previstas para o elo CCAT e a Figura 11-3 apresenta o modo de
operação normal, cada polo na própria linha. A Figura 11-4 ilustra o modo de operação monopolar
com retorno via terra e a
Figura 11-5 o modo de operação com retorno metálico.
Tabela 11-2 – Resumo das configurações para operação do elo CCAT
Configuração
Exemplo
Normal
Cada polo na própria linha
Monopolar com retorno via terra
P1 ou P2 fora de operação
Monopolar com retorno metálico
Neutro de P1 na linha L2
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regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
152
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Figura 11-3 Modo de operação normal do elo CCAT
P1
NBS
X
MRTB
GRTS
NBS
P2
Figura 11-4 Modo de operação monopolar com retorno via terra do elo CCAT
P1
NBS
X
NBS
MRTB
GRTS
P2
Figura 11-5 Modo de operação monopolar com retorno metálico do elo CCAT
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regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
153
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
12 LT 500 KV TERMINAL RIO – NOVA IGUAÇU, C1 E C2
12.1
Introdução
Os estudos de planejamento que indicaram a conexão do segundo bipolo em ± 800 kV CCAT na
nova SE Terminal Rio 500 kV [2] conceberam a integração desta subestação com a SE Nova
Iguaçu 500 kV, como reproduzido na Figura 12-1, através de 2 linhas de transmissão paralelas,
circuito simples, em 500 kV, com feixes expandidos de 4 condutores CAA 954 MCM, “Rail”, com
comprimento inicialmente (Relatório R1) estimado de 20 km cada.
Localização referencial
SE Terminal Rio
F.Dias
22°37'39.42"S; 43°38‘37.00"O
CSN/Resende
//
//
Figura 12-1 Área sugerida no Relatório R1 para instalação da SE Terminal Rio (Figura 79,
Relatório R1, rev2 [2]) –alterado pelo Relatório R3
Além de se integrar com a SE Nova Iguaçu 500 kV, a SE Terminal Rio integra-se ao SIN através de
4 linhas em 500 kV, por seccionamento da LT 500 kV Adrianópolis – Cachoeira Paulista C1 e C2
(ver Figura 12-2) e através da LT 500 kV Terminal Rio – Fernão Dias 500 kV, como ilustrado no
diagrama esquemático da Figura 12-2
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regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
154
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Figura 12-2 Inserção da SE Terminal Rio no SIN [2]
Posteriormente, as análises do Relatório R3 para o bipolo em ± 800 kV Xingu – Terminal Rio,
descartaram a opção de localização da SE Terminal Rio, indicada preliminarmente no Relatório R1,
consideraram outras opções de localização e, finalmente indicaram a localização em Paracambi
(RJ), como ilustrado na Figura 12-3. Com essa nova localização a LT 500 kV Terminal Rio – Nova
Iguaçu, C1 e C2, passou a ter 30 km de comprimento por circuito.
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regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
155
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Figura 12-3 Inserção da SE Terminal Rio no SIN, em Paracambi (Relatório R3)
Os estudos previstos para Relatório R2 da LT 500 kV Terminal Rio – Nova Iguaçu, C1 e C2 são
objeto deste relatório. Vale ressaltar, contudo, que em decorrência das particularidades dessa
linha extremamente curta, algumas da análises usualmente realizadas para linhas de transmissão,
como indicado nas diretrizes elaboradas pela EPE [15], puderam ser simplificadas, como justificado
no decorrer deste trabalho.
12.2
Definição do condutor
Os estudos do Relatório R1 indicaram para a LT 500 kV Terminal Rio – Nova Iguaçu, C1 e C2 uma
solução constituída por 4 condutores tipo CAA, 954 MCM “Rail”, com feixe expandido de 1,2 m,
com SIL da ordem de 1200 MW, concepção já testada em outras linhas da região Sudeste.
Esta mesma concepção é utilizada na LT 500 kV Adrianópolis – Cachoeira Paulista, C1 e C2, que
tem previsão de ser seccionada para integração da SE Terminal Rio ao SIN, assim como na LT 500
kV Terminal Rio – Fernão Dias.
Considerando ainda, que cada circuito da LT 500 kV – Terminal Rio, C1 e C2, terá comprimento de
apenas cerca de 30 km, eventuais ganhos econômicos na alteração da bitola dos seus condutores
não representa resultados substanciais para o custo total do empreendimento.
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regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
156
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Desta forma justifica-se a manutenção dessa linha com características similares às demais linhas
que integram o Terminal Rio ao SIN, como indicação do Relatório R1, dispensando-se avaliações
do tipo condutor ótimo.
12.3
Capacidade de transmissão
Considerando que os dois circuitos em análise integram a subestações Terminal Rio à subestação
Nova Iguaçu, e com a saída de um dos circuitos o remanescente transmitirá a potência máxima
entre essas subestações e, ainda, considerando as incertezas para um horizonte além do
estudado, justifica-se uma folga adicional na capacidade de transmissão dessas linhas de
transmissão. Como as linhas são extremamente curtas, sendo necessário, poderão operar com
carregamento próximo ao que resulta no limite térmico dos cabos condutores. Por esses motivos
cada um dos circuitos da LT 500 kV Terminal Rio – Nova Iguaçu deverá ter as seguintes
capacidades:
•
Capacidade de longa duração: 4000 A
•
Capacidade de curta duração (com o fator previsto na resolução 191 da Aneel): 4760 A
12.4
Estudos de transitórios eletromagnéticos
A linha de transmissão objeto desta análise é extremamente curta, com aproximadamente 30 km
de comprimento, justificando-se suprimir algumas das simulações de transitórios de manobras
usualmente realizadas no escopo do Relatório R2.
As manobras de energização para uma linha de transmissão com este comprimento, características
e classe de tensão, sabidamente não resultam em sobretensão em níveis que se aproximem das
tensões de atuação dos pára-raios de óxido de zinco, equipamentos empregados para limitar as
sobretensões impostas nos terminais das linhas de transmissão. Sendo assim, justifica-se suprimir
esta simulação do estudo.
Com relação à rejeição de carga, por saída súbita e simultânea dos dois circuitos paralelos, esta
condição foi simulada, através do programa PSCAD, para a condição de máximo carregamento da
linha correspondente à transmissão do bipolo ± 800 kV CC Xingu – Terminal Rio, cenário 2L
(transmissão Norte-Sul). Nesse cenário (2L), foi registrado o fluxo de 918,4 MW por circuito,
sentido Nova Iguaçu, enquanto para o cenário 7P, mesmo sentido do fluxo, foi registrado 334,3
MW por circuito.
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regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
157
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Os resultados da simulação com curto monofásico na linha, comprovam a baixa severidade do
fenômeno para esta linha extremamente curta, com a máxima sobretensão na extremidade aberta
igual a 1,63 pu, como ilustrado na Figura 12-4, e 1,27 pu no terminal remanescente de Nova
Iguaçu 500 kV, como ilustrado na Figura
12-5. Rejeição sem curto não resultaram em
sobretensões. Esses casos foram simulados com a mesma representação detalhada da rede CA e
do bipolo CC utilizada nas simulações de desempenho do bipolo em ± 800 kV CC apresentada
neste relatório.
SSE_2020 : Graphs
2.00
LT#2_NIG_500
1.50
1.00
V (pu) (pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
-2.00
t (s)
0.000
0.050
0.100
0.150
0.200
0.250
0.300
...
...
...
Figura 12-4 Rejeição dupla com falta monofásica – LT T Rio- Nova Iguaçu- tensões na linha
em Nova Iguaçu
SSE_2020 : Graphs
1.50
Nova Iguacu 500
1.00
0.50
V (pu)
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
t (s)
0.000
0.050
0.100
0.150
0.200
0.250
0.300
...
...
...
Figura 12-5 Rejeição dupla com falta monofásica – LT T Rio- Nova Iguaçu- tensões na SE
Nova Iguaçu 500 kV
Com base nas análises apresentadas não existem restrições para manobras com a LT 500 kV
Terminal Rio – Nova Iguaçu, C1 e C2
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158
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
12.5
Principais Constatações
Com base nas análises realizadas a LT 500 kV Terminal Rio – Nova Iguaçu, C1 e C2, pode ser
implantada com feixes de 4 condutores tipo CAA 954 MCM, “Rail” por fase, com os parâmetros
elétricos e capacidade de transmissão aqui definidos, confirmando a solução indicada pelos
estudos do Relatório R1. Assim, não existem restrições para manobras a referida linha de
transmissão.
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regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
159
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13 REFERÊNCIAS
[1]
Expansão das interligações Norte-Sudeste e Norte-Nordeste – Escoamento da usina de Belo
Monte e reforços no SIN. Análise técnico-econômica de alternativas: Relatório R1, nº EPEDEE-RE-040/2011-rev0, agosto 2011.
[2]
Expansão das Interligações Norte-Sudeste e Norte-Nordeste, Parte II, Detalhamento da
Alternativa Recomendada, Relatório R1, nº EPE-DEE-RE-063/2012-r0, julho 2012.
[3]
D.S. Carvalho, D.F. Souza, P.C.V. Esmeraldo, Aspectos relevantes à concepção do sistema de
transmissão CCAT 800 kV, ampliação da interligação Norte-Sul, para integração da usina de
Belo Monte, XXII SNPTEE, Grupo VII, Brasília, 2013.
[4]
D.S. Carvalho, D.F. Souza, P.C.V. Esmeraldo, Planning conceptions for a ± 800 kV HVDC
transmission system in Brazil; CIGRE CE-B4, Colloquium HVDC and Power Electronics to
Boost Network Performance, Brasilia, Brazil, October 2013.
[5]
Expansão da Interligação entre as Regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro-Oeste – Elo de
corrente contínua ± 800 kV Xingu – T. Minas. Detalhamento da alternativa de referência,
Relatório R2, no EPE-DEE-RE-062/2013-rev1, agosto 2013.
[6]
J. C. Salari, J. I. Silva Filho, F. C. Dart , 2013, “Estudo de Alternativas para Linhas de
Transmissão em ±800kV CC”, Relatório Técnico CEPEL/DLE no 18384.
[7]
J. C. Salari, J. I. Silva Filho, F. C. Dart, 2006, “O Sistema computacional ELEKTRA Integração de Modelos Matemáticos para o Dimensionamento Otimizado de Linhas de
Transmissão com Feixes Convencionais e Não Convencionais”, X SEPOPE, Florianópolis,
Brasil, maio.
[8]
Peixoto, C. A., Mello, J. C. P., Brasil, D. O. C., et al., 1984, “Critérios de Limitação dos Efeitos
Eletrostáticos e Eletromagnéticos Causados pelas Linhas de Transmissão de 750 kV CA e
±600 kV CC”. In: Anais do VII Seminário Nacional de Produção e Transmissão de Energia
Elétrica (SNPTEE), Brasília, Brazil.
[9]
CIGRE JWG-B2/B4.17, 2009, Brochure 388 – Impacts of HVDC Lines on the Economics of
HVDC Projects.
[10] L. A. M. C. Domingues, J. I. Silva Filho, A. M Palantinos Neto, F. C. Dart, V. H. Andrade,
2010, “Performance of HVDC Transmission Lines in Brazil Analysis of Field Data and
Calculation Methods”, Cigré, Paris.
[11] ANEEL, 2008, “Estabelecimento da Metodologia de Definição do Banco de Preços de
Referência ANEEL a ser Utilizado nos Processos de Autorização, Licitação e Revisão Tarifária
das Concessionárias de Transmissão de Energia Elétrica”, Nota Técnica no. 099/2008–
SRT/ANEEL.
[12] D. F. MENZIES, “Modelo de representação de elos de corrente contínua em 800 kV com
representação dos filtros”. Notas Técnicas elaboradas para a EPE, 2012.
[13] L. Jiayu, L. Zehong, J. Young, et al., 2009, “The Progress on the Electromagnetic
Environment Study of UHVDC Transmission Line”, Second International IEC/Cigré Symposium
on Standards for Ultra High Voltage Transmission, Nova Deli, India, janeiro.
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regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
160
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
[14] Hingorani, N.G.; Transient overvoltage on a bipolar HVDC overhead line caused by DC line
faults. IEEE Transactions on Power Apparatus and Systems, vol. PAS-89, no 4, April 1970.
[15] Impacts of HVDC lines on the economics of HVDC projects; Cigre Brochure no 388, joint
Working Group B2/B4/C1.17, August 2009.
[16] Sistema de transmissão em CCAT ± 800 kV, ampliação da Interligação Norte/Nordeste –
Sudeste/Centro Oeste, para integração da usina de Belo Monte – informações
complementares – Nota Técnica, no EPE-DEE-RE-087/2012-rev0, de outubro/2012.
[17] Diretrizes para elaboração dos relatórios técnicos referentes às novas instalações da Rede
Básica, EPE-DEE-RE-0001/2005-r1, maio de 2005.
[18] De Carli, M. P, et al. Sistema de Transmissão do Rio Madeira: Modelagem da Resistência
Harmônica dos Componentes do Sistema Elétrico de Potência para o Projeto de Filtros.
Florianópolis: SNPTEE, 2011.
[19] CIGRÉ JWG 12/14.10, “Consideration of impedance and tolerances for HVDC converter
transformer”, Electra 167, August 1996
[20] Robert, A.; Deflandre, T. Guide for Assessing the Network Impedance. ÉLECTRA, Paris, n.
167. 1996.
[21] G. Andersson et al., “Influence of Hydro Units’ Generator-to-Turbine Inertia Ratio on
Damping of Subsynchronous Oscillations”, IEEE Transactions on Power Apparatus and
Systems, Vol. PAS-103, No.8, August 1984.
[22] Cattan, F.J.; interação torcional subsíncrona envolvendo conversores CCAT e hidrogeradores:
análise teórica e simulações com o programa PSCAD. Brasília: SNPTEE, 2013.
[23] Resolução Normativa no 616, Aneel, 01 de julho de 2004.
[24] J. C. Salari, F. C. Dart, C. K. C. Arruda, L. A. M. C. Domingues, C. R. N. Barbosa, 2014,
“Estudo de Alternativas para Linhas de Transmissão em ±800kV CC Considerando os Novos
Limites dos Campos Elétrico e Magnético Estabelecidos na Resolução da Aneel no 616/2014”,
Relatório Técnico CEPEL/DLE, em emissão.
[25] P. S. Maruvada, 2012, “Electric Field and Ion Current Environment of HVDC Transmission
Lines: Comparison of Calculations and Measurements”, IEEE Trans. Power Del., vol. 27, no.
1, pp. 401-410.
[26] P. Sarma Maruvada, 2014, “Influence of Wind on the Electric Field and Ion Current
Enviroment of HVDC Transmission Lines”, IEEE Trans. Power Del., Aceito para publicação em
janeiro de 2014.
[27] Gunnar Asplund, Dong Wu, “Advantage of HVDC transmission at 800 kV”, 14th ISH as
Keynote Lecture, Beijing, China, August 25-28, 2005.
[28] Chandrakant et all; “Application of New Technology Solutions for Minimizing Land Use for
Overhead Transmission Lines – Indian Experience”, Cigre, Bienal Session, paper B2-104,
Paris, 2014.
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
161
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
ANEXO I – EQUIVALENTES
Os ajustes na topologia do equivalente foram realizados considerando as informações obtidas no
ANAREDE para sistema completo. As representações das contribuições de curto-circuito nas barras
tiveram como referência o sistema completo representado no ANAFAS. Após definição da rede
retida, os níveis de curto-circuito do sistema equivalente foram comparados com os da rede
completa, de forma a validar rede o sistema equivalente.
I.1 CENÁRIO 2L
I.1.1 Rede completa (SIN)
No diagrama a seguir, extraído do ANAREDE, são apresentados os elementos da rede retida SSENNE, bem como os fluxos e tensões ajustados na reprodução do Cenário 2L.
7 . 3j
-7 8.5
-7 8.5
TU C UR I
-P.9j
A0 0 0
-5
1. 0 24
-7
788.
. 55
7 8 .5
-5
5..6
6 jj
-7
788.
. 55
7 8 .5
7 . 3j
T U C1- ASI N01 3
-5
5..6
6 jj
T U CR - 1-P A50 0TU C R- A -P A0 0 TU
0 CUR U -P A 23 0
T U C1- BSI N01 3
G
0.8
- 4 9. 9 j
MA R AB A -P A 50 0
MA RAB 2 CA P 50 0
-5 .9j
1. 0 24
1. 025
16 1 .7
G
15 8 1. 4
T U CUR UI3 -4G R
- 1 55 0 .1 -1
155550
0..11
-7 9 .2 j
6 1 2.3
1 4 60. 0
- 1 46 0 .0
14 6 0. 0
2. 7 T U2CUR
R 9 7. 4 j
. 7jUI6 -7G 1
1 . 00 0
G
2 5 60. 0
25 6 0. 0
13 9 .5 1 3 9.5 j
1 . 00 0
8 5 .5j
21 0.8
37 4 .2
- 2 56 0 .0 -2 7 9. 7 j
OR IX I M- P A5 0 0
OR -J U -C A P5 0 0
22 4 .1
37 9 .2 -3
37799.
.22 -7
733.
.99
-J4j
U -C A P5 0 0
-9 .4
-6
.6 j OR6.
1. 0 58
6. 4j
1. 0 58
477.8
.80
X I -J U -CA-4P50
15 0.0
-7 3. 9
74 .0
37 9 .2 -3
37799.
.22 -7
733.
.99
-7 3. 9
-1 2 9. 8j-1
12498.
.86j
j -2
244.
.16jj -2 4. 1 j
1. 0 43
1. 0 58
21 7.7
22 4.1
-7744.
.00
15 2.3
0.0
G
0.0
5 8 .1 j - 5 6.7 j
1. 087
1. 0 60
58 .1
1 0 99 8 .0
-1 096 8 .0
1 0 99 8 .0
1 5 09 . 2 1 5 09 . 2j
29 0.9 j
1.ONT
045E SI N 01 3
BM
G
1
21 9 3. 6
-2 1 89 . 6
-5 8 .2 j
21 9 3. 6
10 7 .6 j
-2 1 89 . 6
-5 8 .2 j
21 9 3. 6
10 7 .6 j
-2 1 89 . 6
-5 8 .2 j
21 9 3. 6
10 7 .6 j
-2 1 89 . 6
-5 8 .2 j
21 9 3. 6
10 7 .6 j
-2 1 89 . 6
-5 8 .2 j
10 7 .6 j
-8
89944.
.66
-1 7 5. 1 j
37 8 .6
-2 3. 5 j
MA
-7
23RAB
3..3
5j4jCA P 50 0
1. 068
-8 67 . 6
-9 8 .4 j
87 7 .2
-1 0 3. 3 j
-2 7 0. 9 j
1. 08 5
-1
122337
7..66
- 7 45 . 3
7 4 6. 7
48 1.0 j
-4
33881.
.50jj
1. 11 4
1 4 2. 3 j
- 1 92 . 0j
31 1.2
P A RA U A- P A50 0
-5 7.0 j
PA
-C A P5 0 0
-XI
8
28
72
.2
.2j
7j
1. 0 97
27 2.7 j
-1 27 . 0j
-1 57. 5
-1 338 .0 -11333
388..0
0
27 2.7 j
36 0 .7
P A MI 1 -CA P50 0
33 3 .2
- 1 23 6 .2
34 . 8
- 3 4.8
-0 .8
34 . 9
- 6 .9j
- 1 1. 0 j
-1 7.9 j
1. 024
1. 0 25
6. 9 j
-3 1 .5
XI N-T R-P A50 0
-4 0 00 . 0
40 0 0. 0
40 0 0. 0
-4 0 00 . 0
-5 8 2. 0 j
58 3 .4 j
60 5 .9 j
1 . 05 9
-6 0 4. 4 j
I N TEG R-P A50 0
27 3.8
-11223
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1.GRA
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AN
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TA UBA T -S P 44 0
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-1
j 34. 4j 13 4.5 j
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I T0AT
0 I BCE R01 3
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-2
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.1 9
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AN
1- - 1G
R 20. 9 j
-1GRA
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-1
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-5
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3j
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G
-5
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TA UBA T-S P50 0
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.4
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6.2j
3j
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C A MP I N-S P50 0
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622.7
. 7jj
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j j
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F. DIA S -S P 50 0
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1334
4..44
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B . FLU M-R J50 0
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B A IX F1.
LUG
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G
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.-3
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AD RI3 C-R J00 0
-1
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j 33.
3 .00j
j
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-N
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C1.
SGNR
T #J13
CS
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-62.5
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j297.0
. 9jj -8
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j .2j
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MA RIM 2-M G50 0
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277.8
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C. PAU L -S P 50 0
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3..52j
j
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3
-3
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. 3j
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j3 6.
.3j
3j
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-33
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17 . 0
NE U 0E L O0 4I
TR I -X I -R J5 0 0
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-33882
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4
-19
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1-1
j36j
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75 9 .5
ES TRE I-M G 50 0
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V. PED R -R J 34
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-23
2 36.
6.77
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0.0
19 . 2
17 . 0
17 .0
NE U 0E LO 0 2I
1I
ES T -X I- M G5 0 0
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XI - NI G -I N V0 3
31 1 0
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NP ON T E- M G5 0 0
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XI -E S T- I NV 0 2
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45 1.6
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-2
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2330.
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XI - ES T -I NV 0 1
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JA GUA R-M G 50 0
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I T ABI 2-M G50 0
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0.0
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AD RI3
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A D RI A N- R J50 0
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TP RT31D-S
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j0
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2 5 3. 9
23 6 .5
2
1 . 035
3
I.1.1 Topologia da rede equivalente – 2L
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
162
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
TU C1- ASI N01 3
7. 3j
-5
5..6j
6j
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G
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788.5
.5
1
7. 3j
-7
788.5
.5
78 .5
TU C1- BSI N01 3
-7 8.5
-5
5..6j
6j
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TU CUR I-P
A00 0
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-5 .9j
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MA RAB 2CA P50 0
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G
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15550
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1
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13 60. 0
G
75 .0 TU
75CUR
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G
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25 60. 0
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XI NGU --P A50 0
OR IXI M-P A50 0
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-JU
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9.86j
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JU RUP
ACEjR01 3
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G
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1.ONT
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BM
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58 .1
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10 7.6 j
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10 7.6 j
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21 93. 6
10 7.6 j
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10 7.6 j
G
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-8
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MA
-7
23RAB
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.5j4CA
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.6jj
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37..6
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8.50j
j
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27 2.7 j
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XI
PA2
-CA P50 0
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.2j
7j
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34 .9
-6 .9j
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XI N-T R-P A50 0
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40 00. 0
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36..2
2
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-2
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52 .0
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19 .5j
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15 .0
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15 .0
80 0.0
20 .4
15 .0
-0 .0
20 .4
18 7.4 j
33 3.2
I.1.2 Topologia da rede equivalente NNE – 2L
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
163
34 6.2
-1
96
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.8j
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PA2
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-1
96
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.8j
4j
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07..5
5
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-5 2.0
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-1 7.1 j
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20 .4
18 7.4 j
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NE U0E LO0 3R
80 0.0
MI PA1 -CA P50 0
34 6.2
-1 207 .5 -1
12207
07..5
5
MI2
-CA
-2
1286.
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j PA-1
20.
2jP50 0
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NE U0E LO0 2R
1R
MI RAC E-T O50 0
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-2
88
72.
.2j
7j
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-0 .0
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XI NGU --P A00 XI
0 NGU --P A23 0 AL TAM I-P A23 0
XI N-E S-P A50 0
20 .4
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38..0
0
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13338
38..0
0
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.3j
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1. 036
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-334
4.8
.8
1. 0590. 0
B. MON T-P A50 0
JU RUP A-P A23 0
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98
00.
.8j
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.80
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-CA-4
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1j
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47 .8
TU24.
-XI5j
-CA P50 0
-5
5284.
4.56j
j -5
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-7
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74 .0
JU
-OR
-CA
P50
0j JU
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j -2
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-2-XI
4.1-CA
j P50 0
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.9
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47
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.80
XI -JU -CA-4
P50
JU -OR -CA P50 0 JU -XI -CA P50 0
15 2.3
37 9.2 -3
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9.22 -7
733.9
.9
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G
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CUR
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13CUR
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G
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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
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1. 059
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1R
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31 13
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17 .0
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R
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G
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3j
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59 .8
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57 .0j
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57 .0j
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7.1
47
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j.1j
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4 22
25.
5.4
4
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5.4
IB IUN
A-S
P00 0
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IB
B-S
P00 92
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S
1. 017
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S
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B-S
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j0
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TP RET 2-S P34 TP
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TP RT319
D-S
P00
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25 3.9
23 6.5
1. 035
I.1.3 Topologia da rede equivalente SSE1 – 2L
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
164
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
1. 077 -4 17. 4
3
IT UTI N-M G34 5
AD RIA N-R J34 5
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CO MPR J-R J34 5
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19 .3
AD RIA N-R J50 0
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75 9.5
17 .0
19 .3
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AD RI3
A-R J00 0
-0 .0
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XI -NI G-I NV0 3
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-1 898 .6
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34 9.3
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j
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34 9.3
-3 49.
34 9.3
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-5 9.8
59 .8j
j
0. 991
-6 4.5 j
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-3 49.
34 9.3
3
95 .3j
-5 9.8
59 .8j
j
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17 .0
-4548. 3
V. PED R-R J34
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70 .2j
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NE U0E LO0 4I
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TR IOD C-R J50 0
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91 8.4
CS N-- --R J50 0
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T# CSN
-1 37. 4j
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33 .4
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77 .1j
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B. FLU M-R J50 0
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TR MOR 1-R J13 8
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B-R
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97..3
3
3. 0j
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-2 12. 5j
-1 01. 8j
1. 063
N. IGU A-R J50 0
35 0.0
-7 12. 5
0. 0j
-7 8.7 j
1. 068
-1 188 .1
-1 05. 5j
35 0.0
-1 05. 5j
1. 061
71 3.1
-8 4.9 j
-1 188 .1
-3
3550.
0.0
-3
35
0 50.
0.00
0. 0
-0 .0j
1. 015
1. 067
36 7.3
-1
1333.
3.0
-1
13
0j
j33.
3.00j
j
SJ OS2 A-R J00 SJ
0 OSE 2-R J13 8
-3065
67.
BA IXF1.
LUG
-0030
TR MOR 2-R J13 8 UT LBR ZG2 -2G R
50.
00
SJ OS2-3
B-R
J00
13 1.7 j
1. 086-3 50. 0
TR IOV 3UT E01 3
0. 0
0. 0
-1 .8j
0. 0j
1. 017
56 .9j
1. 017
-8 4.9 j
42 0.5
G
60 0.0
57 0.6 -5 70. 6 37 7.6
7. 7
0. 0
0. 0
-2 9.4
-5 86.
58 6.0
0
-2 0.5 j
-2 2.8 j
45 7.1
29 .4 -6 .1j 70 .2j 14 8.3 j
1.GRA
000-2- -00 0
AN
G
58 6.0
33 5.6
56 .3j
33 5.6
29 .4-1 3.8 j 13 .9j
1.GRA
006-3- -00 0
AN
38 0.1
60 .0j
-1 63. 4j
68-6
.4j
8.4 j
1. 019
56 .3j
23 0.2
-1 8.0 j
20 6.0
NI G51 A-R J00
N. IGU
0 A-R J13 8
25 9.7 j
29 .4
-5 86. 0
10 3.4 j
1. 017
-3B-R
35.J00
6 0
NI G51
0. 0
0. 0
0. 0
0. 0
34 .3j
33 .1
-6 4.1 j
44 .1
61 .4
-6 3.9 j
-5
599.8
.8
-5
599.8
.8
0.-6
61
0 1.4
.4
-6 2.2 j
0.-6
64
0j4.6
.6jj -6
622.7
.7jj -6
622.7
.7jj
59 .8
GE RDA U-R J13 8
JA CAR E-R J34 5
-4 56. 2
23 0.1
-2 3.0
-2 95. 9j
10 3.0
-1 03. 0
10 3.0
-1 03. 0
-1 49. 4j
23 .6j
10 3.0
-2 5.0 j
-1 03. 0
25 .0j
10 3.0
-2 0.9 j
-1 03. 0
-2 05. 7
-2 5.0 j
25 .0j
1. 048
23 .6j
-2 0.9 j
-1 6.0 j
1. 066
0. 0
S
-5 6.3
GR AJA A-R J00 0
1. 005
GR AJA U-R J13 8
-2 30. 2
GR AJA B-R J0086
0 .6j
1. 020
-2 30. 2
GR AJA U-2
-1C S
86 .6j
1. 020
GR AJA C-R J000.
0 0
S
1. 005
-5 6.3
-2 30. 1
GR AJA D-R J0027
0 .4j
1. 020
-2 30. 1
27 .4j
1. 020
1. 007
-1 15. 3j
1. 009
1. 007
CS A-- --R J50 0 CS A-- --R J13 8
-3 9.4 j
T. PRE T-S P76 TP
5 RT5 C-S P00 0
-6 2.2 j
-1 6.0 j
ZO EST E-R J13 8
-8 6.3 j
10 3.8
59 .8
23 0.1
GE RDA U-R J50 0
-3 76. 4
1. 058
-1 06. 5j
T. PRE T-S P50 0
-1 8.0 j
-4 19. 8
-4 0.0 j
1. 005
ZO EST E-R J50 01. 064
0. 0j -0 .0j
1. 007
23 0.2
33 .6j
-4 0.0 j
1. 005
-3 35. 6
1. 006
G
-5 00. 7
-2
2330.
0.11 -2
2330.
0.11
AN
R 20. 9j
-1GRA
90.-12j -1G
-1
-1 81. 3
-3
366.3
.3j
-3
36
j 6.3
.3jj
18 1.6
-3
3335.
5.6
-3
33
6 35.
5.66
-3 18. 0
-5 6.3 j
GR AJA U-R J50 0
-5 6.3 j
N. IGU A-R J34 5
0. 0-2
2330.
0.22 -2
2330.
0.220. 0
NI G53 A-R J00 0
57 .2j
-8
297.0
.9jj -8
297.0
.9j57
j .2j
0. 0
0. 0
GR AJA U-1 -1C S
-8 6.6 j
-1 29. 5j
-2
277.8
.8jj -2
277.8
.8jj
-2 90. 4
AN GRA --R J50 0
-4 07. 6
40 7.6
-6 4.5 j
1. 006
87 .3j
-5 9.8
TP RT5 B-S
P00 0
62 .7j
0. 977
-5 9.8
21 9.0
10 9.5
-1 09. 5
10 9.5
13 3.9 j
10 9.5
-1 35. 2j 13 5.2 j
-1 09. 5
13 3.9 j
-1 35. 2j 10 9.5
1. 048
13 5.2 j
1. 047
CS A-V --- -1C S
-1 09. 5
-1 24. 1j 0. 0
82 .5j
-1 09. 5
-1 24. 1j 0. 0
0. 996
72 .6j
0. 0
0. 0
S
-7
CS 9.4
A-G 1-- -2C S
-7 9.4 j
0. 959
0. 0
0. 0
S
-6 9.9
-6 9.9 j
0. 960
TP RT5 A-S
P00 0
62 .7j
0. 977
-6 1.4
RT5 A-S P06 9
64TP
.4j
0. 978
0. 0
1. 094
0. 0j
0. 978
-0 .0
I.1.4 Topologia da rede equivalente SSE2 – 2L
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
UT LBR ZG3 -2G R
13 1.7 j
1. 086
165
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
I.1.3 Impedâncias próprias e mútuas da rede equivalente.
Nas tabelas a seguir são apresentados os valores de impedância de sequência positiva e
zero obtidas para a representação da rede externa do equivalente SSE-NNE no Cenário 2L.
Os valores de impedâncias percentuais estão na base de potência de 100 MVA. Ressaltase ainda que os nomes e numeração são referentes à base de dados da EPE, utilizadas
nos programas ANAREDE e ANAFAS.
Impedâncias Próprias
Núm.
Nome
R1(%)
X1(%)
R0(%)
X0(%)
298 V.COND-PA230
3,00E-15
8,852
0,0368
1,793
362 ALTAMI-PA230
0,67966
16,415
0,55037
6,7315
571 MIRACE-TO500
0,06175
0,75018
0,11118
0,91763
599 MARABA-PA500
0,03114
2,0973
0,24654
2,1794
912 ITACAI-PA500
0,7631
7,4055
1,6055
11,645
1483 ITABI2-MG500
0,13008
3,0399
0,1319
0,84192
1488 JAGUAR-MG500
0,01832
3,2348
0,06508
1,0912
1512 NPONTE-MG500
0,03571
1,4308
0,10878
1,0751
2929 INTERL-SP345
0,09755
4,4594
0,08909
1,4576
3668 T.PRET-SP765
0,07624
1,4119
0,3318
2,6553
3690 IBIUNA-SP500
0,29045
2,6646
1,1483
6,4221
3717 ITATIB-SP500
0,53153
5,9243
1,1473
6,3747
3720 C.PAUL-SP500
0,45722
66,517
0,01829
3,917
3749 SJOSE1-RJ138
2,5592
23,044
7,5822
30,256
3784 MACAE--RJ345
0,94677
9,365
0,00797
0,49664
3807 ITUTIN-MG345
0,34552
6,6439
0,21496
2,3871
3816 POCOS--MG500
0,09007
25,96
0,0259
3,3481
3831 GUARUL-SP345
1,4273
17,789
0,82469
5,4247
3852 ARARAQ-SP500
0,41794
9,4781
3,0612
13,967
3946 ESTREI-MG345
0,12791
2,8084
0,12913
1,6244
4307 RIBEIR-SP500
0,5367
7,7507
0,48891
3,4839
4321 F.DIAS-SP440
0,37901
5,288
1,068
4,1219
4325 N.IGUA-RJ138
0,59702
8,1339
0,55357
3,9969
4598 MARIM2-MG500
0,03371
1,039
0,11255
1,0207
5202 ARARA2-SP500
0,0935
3,1348
0,52231
2,4632
10000 JURUPA-PA230
0,76263
10,445
3,862
16,805
10011 ORIXIM-PA500
0,48602
8,0387
0,02836
1,5849
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
166
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Impedâncias de Transferência
Núm.
DE
Nome DE
Núm.
PARA
Nome PARA
R1(%)
X1(%)
R0(%)
X0(%)
298 V.COND-PA230
14302 MARITU-PA230
0,27686
1,5432
3,4532
10,195
571 MIRACE-TO500
912 ITACAI-PA500
0,17266
1,3065
5,3632
14,242
571 MIRACE-TO500
1512 NPONTE-MG500
0,86874
5,8622
4741,53
3149,32
0,65576
7,2202
5,3338
21,937
912 ITACAI-PA500
13010 INTEGR-PA500
1483 ITABI2-MG500
1488 JAGUAR-MG500
0,20387
3,2037
343,68
560,52
1483 ITABI2-MG500
1512 NPONTE-MG500
0,35042
5,3497
3961,04
4082,5
1483 ITABI2-MG500
3784 MACAE--RJ345
1,3258
13,867
2173,98
2668,61
1483 ITABI2-MG500
3807 ITUTIN-MG345
0,44677
3,8647
11,467
28,206
1488 JAGUAR-MG500
3946 ESTREI-MG345
0,12874
2,372
3,6303
14,458
1488 JAGUAR-MG500
4598 MARIM2-MG500
0,75339
10,057
67,695
149,76
1512 NPONTE-MG500
4598 MARIM2-MG500
0,44992
5,9421
84,81
159,14
2929 INTERL-SP345
3670 TPRET1-SP345
0,21075
2,0158
3,3315
9,2215
2929 INTERL-SP345
3831 GUARUL-SP345
0,04121
0,65143
0,57489
1,9985
2929 INTERL-SP345
4321 F.DIAS-SP440
0,26934
3,623
5,0552
15,888
3670 TPRET1-SP345
3671 TPRET2-SP345
0,04956
0,46701
0,45898
1,5811
3670 TPRET1-SP345
3831 GUARUL-SP345
0,43108
4,076
4,8525
15,934
3670 TPRET1-SP345
5202 ARARA2-SP500
0,60328
13,824
36,04
108,89
3671 TPRET2-SP345
3831 GUARUL-SP345
0,44363
4,1739
3,4413
13,998
3671 TPRET2-SP345
5202 ARARA2-SP500
0,6914
16,31
26,395
98,953
3700 CAMPIN-SP500
3831 GUARUL-SP345
0,22038
5,2369
3,7615
14,75
3717 ITATIB-SP500
4307 RIBEIR-SP500
9,132
50,742
8227,42
16693
3729 ADRIAN-RJ345
3783 V.PEDR-RJ345
0,91895
9,1552
8,2943
42,465
3750 SJOSE2-RJ138
4325 N.IGUA-RJ138
0,8491
5,0084
3,719
19,661
3760 GRAJAU-RJ138
3769 JACARE-RJ345
0,18606
2,5197
1,2476
7,0443
3760 GRAJAU-RJ138
3779 ZOESTE-RJ138
0,97744
4,1331
29,756
72,167
3769 JACARE-RJ345
3779 ZOESTE-RJ138
0,21239
3,6222
2,9011
16,595
3807 ITUTIN-MG345
3946 ESTREI-MG345
1,0331
8,6285
66,088
130,79
3816 POCOS--MG500
3831 GUARUL-SP345
0,25374
6,7468
5,3565
19,262
3816 POCOS--MG500
3946 ESTREI-MG345
0,29178
7,6067
9,2091
48,473
3831 GUARUL-SP345
3946 ESTREI-MG345
2,2448
15,253
209,19
364,43
3831 GUARUL-SP345
4321 F.DIAS-SP440
0,55438
7,6173
6,7861
30,332
3831 GUARUL-SP345
5202 ARARA2-SP500
2,8679
27,812
148,41
440,38
3946 ESTREI-MG345
4598 MARIM2-MG500
2,4079
17,164
139,78
325,92
4307 RIBEIR-SP500
4321 F.DIAS-SP440
0,95943
13,899
3743,2
6364,55
4307 RIBEIR-SP500
4598 MARIM2-MG500
0,16302
2,6994
6,4361
20,49
4307 RIBEIR-SP500
5202 ARARA2-SP500
0,74282
8,9744
29,612
108,15
4321 F.DIAS-SP440
5202 ARARA2-SP500
0,33779
6,1203
133,9
357,99
4598 MARIM2-MG500
5202 ARARA2-SP500
1,0804
13,711
72,386
209,59
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
167
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
I.1.4 Comparação do nível de curto-circuito rede completa (SIN) x rede equivalente
Na tabela a seguir são apresentados os valores comparativos de potência de curto-circuito trifásico
e monofásico obtidos para o sistema completo e o sistema equivalente NNE-SSE no Cenário 2L.
Pode-se observar o desvio inferior a 8% nas barras representativas das subestações conversoras
representadas.
COMPARAÇÃO DA POTÊNCIA DE CURTO-CIRCUITO EM BARRAS DA REDE INTERNA
Núm
Nome
Curto
MVA_Completo MVA_Equivalente %_Módulo
4291
TERMINAL RIO DC
monofasico
16888,8
15778
6,58
4291
TERMINAL RIO DC
trifasico
17834,2
17091
4,17
4302
ESTREITO-MG500
monofasico
17364,3
16939
2,45
4302
ESTREITO-MG500
trifasico
24137,1
23046
4,52
4943
ESTREITO DC-MG500
monofasico
17330,7
16907
2,44
4943
ESTREITO DC-MG500
trifasico
24079,1
22993
4,51
4945
XINGU DC-PA500
monofasico
42877,8
42765
0,26
4945
XINGU DC-PA500
trifasico
41988,9
41835
0,37
4946
XINGU DC-PA500
monofasico
42876,7
42764
0,26
4946
XINGU DC-PA500
trifasico
41988,9
41835
0,37
4947
TERMINAL RIO DC-RJ500 monofasico
16858
15751
6,57
4947
TERMINAL RIO DC-RJ500
trifasico
17802,5
17062
4,16
10008
XINGU--PA500
monofasico
43065,4
42951
0,26
10008
XINGU--PA500
trifasico
42165,7
42010
0,37
596
TUCURUI-2-PA500
monofasico
33804,7
33552
0,75
596
TUCURUI-2-PA500
trifasico
36506,8
36119
1,06
1488
JAGUARA-MG500
monofasico
17174,5
16338
4,87
1488
JAGUARA-MG500
trifasico
19784,4
18250
7,76
1512
NOVAPONTE-MG500
monofasico
15990,4
15548
2,76
1512
NOVAPONTE-MG500
trifasico
19038,4
18126
4,79
3691
IBIUNA-SP345
monofasico
21371,3
20214
5,42
3691
IBIUNA-SP345
trifasico
21507,6
19831
7,79
3720 CACHOEIRA PAULISTA-SP500 monofasico
18656,8
17422
6,62
3720 CACHOEIRA PAULISTA-SP500 trifasico
22287
21261
4,60
3728
ADRIANOPOLIS-RJ500
monofasico
17352,4
16122
7,09
3728
ADRIANOPOLIS-RJ500
trifasico
17095,3
16399
4,07
3782
RESENDE-RJ500
monofasico
6740
6600
2,07
3782
RESENDE-RJ500
trifasico
11024,7
10781
2,21
3805
CSN - RJ500
monofasico
7978,1
7822
1,96
3805
CSN - RJ500
trifasico
10970,9
10727
2,22
3946
ESTREITO-MG345
monofasico
15289,4
14492
5,22
3946
ESTREITO-MG345
trifasico
18212,2
16660
8,52
4307
RIBEIRAO PRETO-SP500
monofasico
9579
9062
5,40
4307
RIBEIRAO PRETO-SP500
trifasico
13908
12577
9,57
4322
FERNAO DIAS-SP500
monofasico
31811
29648
6,80
4322
FERNAO DIAS-SP500
trifasico
21432
19961
6,86
4326
NOVA IGUACU-RJ500
monofasico
18016,9
16705
7,28
4326
NOVA IGUACU-RJ500
trifasico
17792,2
17007
4,41
4942
BELO MONTE-PA500
monofasico
48590,2
48469
0,25
4942
BELO MONTE-PA500
trifasico
43013
42875
0,32
4986
PARAUAPEBAS-PA500
monofasico
12367,9
11909
3,71
4986
PARAUAPEBAS-PA500
trifasico
23070
22450
2,69
5202
ARARAQUARA 2-SP500
monofasico
14615,5
13876
5,06
5202
ARARAQUARA 2-SP500
trifasico
22530,3
20486
9,07
10009
JURUPARI-PA500
monofasico
12115,9
12109
0,06
10009
JURUPARI-PA500
trifasico
17536,5
17514
0,13
13502
XINGU--PA230
monofasico
1975,2
1975
0,01
13502
XINGU--PA230
trifasico
1777,3
1777
0,01
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
168
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
I.2 CENÁRIO 7P
I.2.1 Rede completa (SIN)
No diagrama a seguir são apresentados os elementos da rede retida SSE-NNE, bem como os
fluxos e tensões tomados como referência para o ponto de operação representativo do Cenário 7P.
122.9
261.7j
-122.9
TUCURI-PA000
-245.4j
1.047
111.3
-201.5j
G
52.7
567.0j
599.1
-225.9j
TUC2-7UHE013
G
ORIXIM-PA500
OR-JU-CAP500
224.0
-715.1
715.1 -715.1
-54.9j
-3.2j OR-JU-CAP500
3.2j
1.058
-715.1
715.1 -715.1
-54.9j
-3.2j 3.2j
1.058 224.0
-225.4
JURUPA-PA230
-316.0
87.9
-87.9
-26.6j
29.0j
87.9
-87.9
BMONTEUHE018
1.042
-26.6j JURUPACER013
29.0j
1.0620.0
MARITU-PA500
-264.3
-59.1j MARIT1-PA000
205.8
-591.0
-149.7j
855.3
208.8j
150.6
-150.6
40.5j
-40.5j
S
0.0
0.0
1.0j -1.0j
1.078
1.078
1.0
1
XIN-ES-PA500
2337.3
-54.3j
502.1
-2337.3
54.8j
-30.3
XIN-TR-PA500
-3136.2
57.0j
1.093
3136.2
-56.2j
1004.2
502.1
502.1
1.093
NEU0ELO02R
NEU0ELO01R
1.093
NEU0ELO03R
-0.0
800.0
800.0
-0.0
800.0
-67.6j
177.1
-621.7
-0.0
-125.0j
1.042
177.1
1.026
-617.6
1.040
MARAB3CAP500
111.9
-278.1 -278.1
278.1
MARAB4CAP500
-173.0j -179.8j
173.0j
1.058
-269.7 -269.7
269.7
ITACAI-PA500 -176.6j -183.2j
176.6j
111.8 1.057
126.8
TUCIT1CAP500
132.6j
-126.7
-202.3j
-268.2 -268.2
268.2
126.8
146.2j -146.2j
138.4j
132.6j
298.0 1.090
PARAUA-PA500
XIPA1-CAP500
340.3
383.0
-382.0
-670.0 -670.0
670.0
-9.6j
-182.3j
-193.3j XIPA2-CAP500
-244.3j
193.3j
1.065
-315.2
-670.0 -670.0
670.0
1.076
-193.3j -244.3j
193.3j
1.065
PAMI1-CAP500
340.3
352.7
-52.5
52.5
INTEGR-PA500
-43.7j
43.2j PAMI2-CAP500
-43.2j
52.5 1.084
-365.9 366.9
-52.5
52.5
52.5
-124.6j 56.7j -43.7j
43.2j -43.2j
1.084
352.7
-365.9 366.9
PARAUA-PA138
-124.6j 56.7j
1.077
59.1
-59.1
22.6j
-19.4j
59.1
-59.1
22.6j
-19.4j1.026
-126.7
-202.3j
1.069
MIRACE-TO500
MIPA1-CAP500
328.0
-52.2
-52.2
52.2
MIPA2-CAP500
-298.1j -303.9j
298.1j
1.046
-52.2
-52.2
52.2
-298.1j -303.9j
298.1j
1.046
328.0
1.066
-308.9
1.089 -427.0
800.0
1636.0
3113
XI-NIG-RET04
1636.0
1200.0
3105
3109
XI-EST-RET02 XI-NIG-RET03
1200.0
3101
XI-EST-RET01
VILA2-CAP500
V.COND-PA500
185.3
-1100.5-1100.5
1100.5
V.COND-PA230
241.9j -241.9j
52.0j
1.066
VCOAT1-PA000
264.6
-481.3
-40.0j 481.3
360.2
42.1j
-8.5j
1.040
-507.4
1.041-0.0
514.9
XINGU--PA500
-131.3j
629.1
TU-XI-CAP500
151.1
-143.5j
-1338.8
1338.8 1338.8
-1307.6
XI-JU-CAP500
163.3
279.2
-374.7j
58.3j TU-XI-CAP500
-58.3j
183.7j
1.054
645.1 -645.1
645.1
-89.5j
1338.8 1338.8
-1307.6
270.8
44.7j XI-JU-CAP500
-44.7j
13.2j -1338.8
1.096 -374.7j
58.3j -58.3j
183.7j
-95.2j
1.054 151.1
645.1 -645.1
645.1
269.3
44.7j -44.7j
13.2j
163.3 1.096
-248.8j
358.7
1.083
677.5
B.MONT-PA500
-78.1j
0.0
0.0
677.5
-131.0j
110.7j
0.0
0.0
-78.1j
-131.0j
110.7j
358.7
0.0
0.0
-131.0j
110.7j
0.0
0.0
-162.6
XINGU--PA000XINGU--PA230 ALTAMI-PA230
-131.0j
110.7j
0.0
0.0
-150.6 150.6
-29.2
-131.0j
110.7j 150.6
-149.5
51.6j
-29.3j 29.3j
-39.3j
-12.7j
1.092
1.041
1.024
1.005
JURUPA-PA500
JU-OR-CAP500 JU-XI-CAP500
230.3
155.6
726.6 -726.6
726.6 -638.7
638.7 -638.7
-11.5j JU-OR-CAP500
-69.9j
11.5j -116.6j
83.8j JU-XI-CAP500
-83.8j
1.073
1.069
726.6 -726.6
726.6 -638.7
638.7 -638.7
-11.5j -69.9j
11.5j -116.6j
83.8j -83.8j
1.069 155.6
230.3 1.073
MARABA-PA500
MARAB2CAP500
159.6
-230.0 -230.0
230.0
MARAB1CAP500
172.2j -172.2j
166.0j
1.083
-161.1 -161.1
161.1
149.7j -149.7j
146.7j
1.079
158.4
-481.3
481.3
-4.4j
4.4j
G
-340.0
340.0 340.0
-12.6TUC1-5UHE013
162.1
-12.6j
54.1j
-52.7
0.980
-313.1j
-1020.0
1020.01020.0
-37.9TUC1-3UHE013
-37.9j
162.3j 1125.2
0.980
-222.7j
-340.0
340.0 340.0
-12.6 -12.6j
54.1j -544.9j
0.980
1.041
TUC2-4UHE013
TUCR-2-PA500
-855.3
-98.2j
G
29.4
-51.1j
-111.3
214.1j
1.067
1.005
231.2
-383.5j
TUC1-4UHE013
G
-111.3
111.3 -122.9
122.9
-216.4j
216.4j -242.3j
242.3j
TUCR-1-PA500TUCR-A-PA000TUCURU-PA230
ITUTIN-MG345
ADRIAN-RJ345
31.1
-53.7j
32.7
-55.6j
NPONTE-MG500
1196.0
-135.5j
67.0
-131.6j
1.077
-0.0
MARIM2-MG500
592.5
-85.9j
C.PAUL-SP500
1425.0
1.090 284.9
-128.2
1112.9
-25.6j
-2.8j
-128.2
-469.2 -25.6j
161.5
338.6j
284.9
276.5
-469.2 -388.4
1140.4
128.5 58.3j
338.6j -22.4j
-388.4
-158.6j
-1182.8 -22.4j
128.5
POCOS--MG500
IBARE--MG500
ITAJU3-MG500 -158.6j
180.7j
161.5
1.090
-66.9
711.1
276.5
-387.9
732.9 -716.4
429.4
-428.4
-54.9j 402.7
-74.5j
-62.1j
105.1j
-236.2j 214.7j
-275.8j
220.9j
1.070
1.058
-989.7
159.4
-395.2
119.9j
1.083
-38.3j
183.0
208.4
-91.8j
-158.5
208.4
-91.8j
F.DIAS-SP500
154.4
391.3
-217.4j
391.3
-217.4j
154.4
1.079
-0.0
397.3
-158.6j
346.4
0.0
166.9
-166.9
-64.3j
43.0j
166.9
-166.9
-64.3j
43.0j
537.7
75.9j
463.0
100.8j
1.067
83.6
-147.6
83.5
1385.8
1182.8
27.6j
773.6
-40.1j
1.066
117.6
-29.1j
CAMPIN-SP500
-533.7
-154.2j
-1320.6
335.0j 119.4
ITATIB-SP500
ITATIBCER013
120.3j
-117.6
30.6j
-162.3
-440.4 -27.3j
-27.9j
-162.3
-27.3j
1.037
-119.4 441.8
-117.5j -84.5j
-500.2
500.9 0.0
0.0
117.6
-117.6
195.9j
-222.1j
-121.0j 121.0j
-29.1j
30.6j
1.035
1.038
-500.2
500.9
F.DIASCER013
121.0
195.9j
-222.1j
1.042
-1163.10.0
0.0
-459.9 -777.9
172.9j
-131.5j 131.6j
1.066
-112.4j -52.4j
131.6
78.7
1.035
-204.3
1.065
154.5
154.4
IBIUNA-SP345
154.5
1213.2
IBIUNA-SP500
211.6j
1213.2
IBIUNC-SP000
782.4 300.3
9.0j -294.2j
300.3
290.2j
300.3
290.2j
-0.0
1.044
211.6j
-300.3
IBIUNA-SP000
325.2j 1368.1
1.055
-300.3 204.3j
IBIUNB-SP000
-262.5j 1368.1
0.991
-300.3 204.3j
-262.5j
0.991
522.1
67.0j
GUARUL-SP345
-1198.3
-10.8j
154.5
-1198.3
-10.8j 1.015 103.0
INTERL-SP345
-1351.5
13.4j
208.5
-1351.5
13.4j 1.021 156.3
499.8
100.6j
1329.3
0.0
649.3
644.9 -94.3j
64.7
306.0
259.9
242.2 1.047
2
ANGRA--RJ500
IBIUNASIN013
0.0 0.0
94.9j 94.9
1.054
S
1812.7
-181.6
181.6
-181.6
-54.4j
54.4j
-55.7j
0.994
ADRI3C-RJ000
181.6
64.4j
-181.6
181.6
-54.4j
54.4j
0.994
1.064
ADRIA0-RJ500
123.5
85.3j
1.061
-1191.4
-7.4j
N.IGUA-RJ500
573.3
-268.6j
573.3
-268.6j
-1084.8
125.7j
SJOSE1-RJ138
S.JOSE-RJ500 SJOS1A-RJ000
1.026
342.3
-123.5
-134.0j
1191.4
7.4j
1.060
-854.5
-78.9j
855.4
63.2j
302.2
-24.7j
302.2
-24.7j
186.8
131.1j
186.8
131.1j
1.057
186.1
17.7j
NIG53A-RJ000
TAUBAT-SP500
G
162.3
29.8j
G
-1139.4
164.0j
81.8
1487.0
ANGRA1UNE013
-31.7j
111.4j
624.0
102.2 594.6 -594.61267.1
29.4 88.4j -22.4j102.4j
1.038
ANGRA2UNE013
1300.0
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1.043
ANGRA3UNE013
-1467.6
37.6j
464.8
-70.7j
-1013.2
72.3j
456.3
145.8j
456.3
145.8j
-464.8
464.8
-464.8
100.2j
-100.2j
94.7j
1.021
NIG51A-RJ000
N.IGUA-RJ138
-456.3
NIG51B-RJ000
-113.2j
0.987
-456.3
-113.2j
0.987
0.991
N.IGUA-RJ345
266.5
-220.2j
343.1
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198.4
125.5j
1.018
ZOESTE-RJ5001.060
1300.01270.6 -1270.6
254.2 240.4j -94.4j
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GERDAU-RJ138
1.043
-1254.8 1016.4
1.079
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99.9
-99.9
99.9
-99.9
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99.9
-99.9
99.9
-99.9
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22.6j
-24.0j 24.0j
-20.3j
1.059
1.012
1147.6
ZOESTE-RJ138
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346.1
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G
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G
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1.059
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S
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1112.4
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-300.3
300.3
-300.3
300.3
-300.3
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-258.5j
258.5j
-258.5j
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329.6j
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-207.7
83.6
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G
-470.7
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CSN----RJ138
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241.4j
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1.064
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1193.4
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-2.1j
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G
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-334.1
-139.3j
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-3271.9
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154.1
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34.4
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-3.6j
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G
343.1
22.6j
-198.1
-137.3j
-186.8
SJOS2B-RJ000
-119.8j -608.6
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-119.8j
0.977
1.015
343.5
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TRMOR1-RJ138
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63.3j
1.028
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0.0 S
138.4
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1.040
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1.004
-343.1
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-130.5j
1.004
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1.040138.4
343.5
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-57.4
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-302.2
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44.7j
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1.015
1.029
SJOS2A-RJ000SJOSE2-RJ138
S
-343.5
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1.005
-343.5
8.0j
1.005
1.005
1.006
0.0
-1077.0
1077.0 -1047.9
1047.9 -1047.9
1047.9
0.0j
-201.1j
201.1j -178.1j
178.1j -178.1j
178.1j
RIBEIR-SP500
469.2
-306.1j
469.2
-306.1j
1.035
-2400.0
2400.0
-1046.7j
1047.3j
-140.4
140.4
-90.9j
90.9j
147.4
-186.4j
1.075
1187.0
-1187.01112.4
-1112.4
0.0
-773.9j
773.9j239.9j
38.4j
-278.4j
-0.0141.0
-82.8j
-181.6
181.6
-181.6
-54.4j
54.4j
-55.7j
0.994
ADRI3B-RJ000
181.6
64.4j
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-24.0j
1.034
1122.5
-1122.51122.5
-1122.5
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661.9j-661.9j
661.9j
-140.9
-57.8j
109.7
-274.0j
1.075
-0.0
181.6
64.4j
302.2
-302.2
302.2
-302.2
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45.7j
-45.7j
45.7j
TRI-XI-RJ500
TRIODC-RJ500
MACAE--RJ345
34.3
V.PEDR-RJ345
24.0j
-212.4
-246.8
-93.9j
-97.3j
-186.8
186.8
-186.8
186.8
-119.2j
119.2j
-119.2j
119.2j
1010.9
73.8j
-147.1
-7.4j
-109.4
ESTREI-MG345
218.4j
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NEU0ELO04I
ESTREI-MG500
0.0
0.0j
766.8
-1568.2
779.1
NEU0ELO02I
NEU0ELO01I
EST-XI-MG500
JAGUAR-MG500
ADRIAN-RJ500
XI-NIG-INV04
3114
COMPRJ-RJ345
-63.0
1.025
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-56.6j
213.9
53.2j
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343.1 -343.1
343.1 0.0
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129.4j
4.2j 129.4j
4.2j
-133.6j
0.0
0.0
138.4j
138.4j
0.0
XI-NIG-INV03
3110
0.0
0.0
0.0j
0.994
ADRI3A-RJ000
-0.0
-31.0
-52.3j
-32.6
-54.8j
-343.5
343.5 -343.5
343.5
-8.9j
8.9j -8.9j
8.9j
779.1
-988.4
-70.1j
1.038
XI-EST-INV02
3106
-456.3
456.3
-456.3
456.3
-105.8j
105.8j
-105.8j
105.8j
XI-EST-INV01
3102
-1568.2
-1168.7
ITABI2-MG500
-1168.7
ADRI3A-RJ013
3
I.1.6 Topologia da rede equivalente – 7P
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
169
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
1
G
G
G
231.2
TUC1-4UHE013
-383.5j
-340.0
340.0 340.0
162.1
-12.6TUC1-5UHE013
-12.6j
54.1j
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-313.1j
-1020.0
1020.01020.0
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-37.9j
162.3j 1125.2
0.980
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-340.0
340.0 340.0
-12.6 -12.6j
54.1j -544.9j
0.980
1.041
TUC2-4UHE013
TUCR-2-PA500
G
52.7
567.0j
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-225.9j
TUC2-7UHE013
G
ORIXIM-PA500
OR-JU-CAP500
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-715.1
715.1 -715.1
-54.9j
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3.2j
1.058
-715.1
715.1 -715.1
-54.9j
-3.2j 3.2j
1.058 224.0
-225.4
1.0620.0
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230.0
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161.1
149.7j -149.7j
146.7j
1.079
158.4
VILA2-CAP500
V.COND-PA500
185.3
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1100.5
MARITU-PA500
V.COND-PA230
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52.0j
1.066
VCOAT1-PA000
-264.3
264.6
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-40.0j 481.3
360.2
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1.040
855.3
-507.4
205.8
-591.0
-149.7j
208.8j
1.026
1.041-0.0
-481.3
481.3
-4.4j
4.4j
111.3
-201.5j
-122.9
TUCURI-PA000
-245.4j 29.4
1.047
-51.1j
-111.3
214.1j
1.067
1.005
-855.3
-98.2j
122.9
261.7j
-111.3
111.3 -122.9
122.9
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216.4j -242.3j
242.3j
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-0.0
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1.042
177.1
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-143.5j
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JU-OR-CAP500 JU-XI-CAP500
230.3
155.6
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726.6 -638.7
638.7 -638.7
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-69.9j
11.5j -116.6j
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1.069
726.6 -726.6
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11.5j -116.6j
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1.069 155.6
230.3 1.073
JURUPA-PA230
-316.0
87.9
-87.9
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87.9
-87.9
BMONTEUHE018
1.042
-26.6j JURUPACER013
29.0j
150.6
-150.6
40.5j
-40.5j
S
0.0
0.0
1.0j -1.0j
1.078
1.078
1.0
XINGU--PA500
TU-XI-CAP500
151.1
-1338.8
1338.8 1338.8
-1307.6
XI-JU-CAP500
163.3
279.2
-374.7j
58.3j TU-XI-CAP500
-58.3j
183.7j
1.054
645.1 -645.1
645.1
-89.5j
1338.8 1338.8
-1307.6
270.8
44.7j XI-JU-CAP500
-44.7j
13.2j -1338.8
1.096 -374.7j
58.3j -58.3j
183.7j
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1.054 151.1
645.1 -645.1
645.1
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44.7j -44.7j
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-248.8j
358.7
1.083
677.5
B.MONT-PA500
-78.1j
0.0
0.0
677.5
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0.0
0.0
-78.1j
-131.0j
110.7j
358.7
0.0
0.0
-131.0j
110.7j
0.0
0.0
-162.6
XINGU--PA000XINGU--PA230 ALTAMI-PA230
-131.0j
110.7j
0.0
0.0
-150.6 150.6
-29.2
-131.0j
110.7j 150.6
-149.5
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-29.3j 29.3j
-39.3j
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1.092
1.041
1.024
1.005
XIN-ES-PA500
502.1
2337.3
-54.3j
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3136.2
-56.2j
1004.2
502.1
502.1
1.093
NEU0ELO02R
NEU0ELO01R
800.0
-30.3
XIN-TR-PA500
-3136.2
57.0j
1.093
-0.0
1.093
NEU0ELO03R
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800.0
-0.0
800.0
MARAB3CAP500
111.9
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278.1
MARAB4CAP500
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173.0j
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PARAUA-PA500
XIPA1-CAP500
340.3
383.0
-382.0
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670.0
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-182.3j
XIPA2-CAP500
-193.3j -244.3j
193.3j
1.065
-315.2
-670.0 -670.0
670.0
1.076
-193.3j -244.3j
193.3j
1.065
PAMI1-CAP500
340.3
352.7
-52.5
52.5
INTEGR-PA500
-43.7j
43.2j PAMI2-CAP500
-43.2j
52.5 1.084
-365.9 366.9
-52.5
52.5
52.5
-124.6j 56.7j -43.7j
43.2j -43.2j
1.084
352.7
-365.9 366.9
PARAUA-PA138
-124.6j 56.7j
1.077
59.1
-59.1
22.6j
-19.4j
59.1
-59.1
22.6j
-19.4j1.026
-126.7
-202.3j
1.089 -427.0
I.1.7 Topologia da rede equivalente NNE – 7P
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
-617.6
1.040
170
1.069
MIRACE-TO500
MIPA1-CAP500
328.0
-52.2
-52.2
52.2
MIPA2-CAP500
-298.1j -303.9j
298.1j
1.046
-52.2
-52.2
52.2
-298.1j -303.9j
298.1j
1.046
328.0
1.066
-308.9
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
-0.0
800.0
800.0
-0.0
800.0
800.0
1636.0
3113
XI-NIG-RET04
1636.0
1200.0
3105
3109
XI-EST-RET02 XI-NIG-RET03
1200.0
3101
XI-EST-RET01
XI-EST-INV01
3102
779.1
-988.4
-70.1j
1.038
-1568.2
-1168.7
ITABI2-MG500
-1168.7
2
XI-EST-INV02
3106
XI-NIG-INV03
3110
779.1
766.8
0.0
NEU0ELO02I
NEU0ELO01I
EST-XI-MG500
JAGUAR-MG500
NEU0ELO04I
ESTREI-MG500
1010.9
73.8j
-147.1
-7.4j
-109.4
ESTREI-MG345
218.4j
TRIODC-RJ500
NPONTE-MG500
147.4
-186.4j
1.075
RIBEIR-SP500
469.2
-306.1j
469.2
-306.1j
1.035
1196.0
-135.5j
67.0
-131.6j
1.077
-0.0
MARIM2-MG500
-2400.0
2400.0
-1046.7j
1047.3j
C.PAUL-SP500
-128.2
-25.6j
-128.2
-469.2 -25.6j
161.5
338.6j
284.9
276.5
-469.2 -388.4
128.5
338.6j -22.4j
-388.4
-158.6j
-1182.8 -22.4j
128.5
POCOS--MG500
IBARE--MG500
ITAJU3-MG500 -158.6j
180.7j
161.5
1.090
-66.9
276.5
-387.9
732.9 -716.4
429.4
-428.4
-54.9j 402.7
-62.1j
105.1j
-236.2j 214.7j
-275.8j
220.9j
1.070
1.058
-989.7
159.4
-395.2
119.9j
1.083
-38.3j
592.5
-85.9j
183.0
208.4
-91.8j
-158.5
208.4
-91.8j
F.DIAS-SP500
154.4
391.3
-217.4j
391.3
-217.4j
154.4
1.079
-0.0
397.3
-158.6j
949.1
-49.5j
537.7
75.9j
463.0
100.8j
1.067
83.6
-147.6
83.5
1385.8
117.6
-29.1j
-1320.6
335.0j 119.4
ITATIB-SP500
ITATIBCER013
120.3j
-500.2
500.9 0.0
0.0
195.9j
-222.1j
-121.0j 121.0j
1.035
-500.2
500.9
195.9j
-222.1j
1.042
-459.9 -777.9
-112.4j -52.4j
78.7
1.035
117.6
-29.1j
-162.3
-440.4 -27.3j
-27.9j
-162.3
-27.3j
1.037
-119.4 441.8
-117.5j -84.5j
-117.6
30.6j
1.038
F.DIASCER013
121.0
-1163.10.0
0.0
172.9j
-131.5j 131.6j
1.066
ANGRA--RJ500
81.8
1487.0
ANGRA1UNE013
-31.7j
111.4j
TAUBAT-SP500
154.5
G
G
-1139.4
164.0j
162.3
29.8j
TAUBA2-SP500
162.3
342.4
29.8j -342.4
-70.8j
70.8j
1.066
1102.4
-760.0 -122.1j
51.3j
1.066
154.6
131.6
-204.3
1.065
1182.8
27.6j
773.6
-40.1j
1.066
-81.7
-105.9j
-861.8
87.2j
-1131.6
120.1j
472.4
-152.7j
TAUBAT-SP440
-117.6
30.6j
CAMPIN-SP500
-533.7
-154.2j
G
711.1
-74.5j
G
1047.9
-94.4j
IBIUNA-SP345
300.3
-300.3
300.3
-300.3
300.3
-300.3
258.5j
-258.5j
258.5j
-258.5j
-329.6j
329.6j
1213.2
IBIUNA-SP500
211.6j
1213.2
IBIUNC-SP000
211.6j
782.4 300.3
-300.3
IBIUNA-SP000
9.0j -294.2j
325.2j 1368.1
1.055
300.3
-300.3 204.3j
IBIUNB-SP000
290.2j
-262.5j 1368.1
0.991
300.3
-300.3 204.3j
290.2j
-262.5j
0.991
522.1
-0.0
1.044
67.0j
GUARUL-SP345
-1198.3
-10.8j
154.5
-1198.3
-10.8j 1.015 103.0
INTERL-SP345
-1351.5
13.4j
208.5
-1351.5
13.4j 1.021 156.3
499.8
100.6j
1329.3
0.0
649.3
644.9 -94.3j
64.7
306.0
259.9
242.2 1.047
IBIUNASIN013
0.0 0.0
94.9j 94.9
1.054
S
TPRETOSIN013
S
1047.9
-94.4j
0.0 0.0
300.0
1077.0
300.0j
1.032 TPRT3A-SP000-97.1j
TPRET1-SP345
-1112.4
1112.4
TPRT3B-SP000
-252.2j
94.4j
834.3
0.958
-517.3
-1187.0
1187.0
-64.3j
757.4j
-587.0j
1.021
1.028
70.1j
-41.4 TPRET2-SP345TPRT3C-SP000
41.4
1122.5
-69.3j -1122.5
-495.2 647.6j
TPRT3D-SP000
-500.9j
1.018
-100.9j
-1122.5
1122.5
647.6j
-500.9j
1025.3
1.013
1.018
0.960
I.1.8 Topologia da rede equivalente SSE1 – 7P
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
171
624.0
102.2 594.6 -594.61267.1
29.4 88.4j -22.4j102.4j
1.038
ANGRA2UNE013
1300.0
254.2 1270.6 -1270.6
29.4240.4j -94.4j
1.043
ANGRA3UNE013
1300.01270.6 -1270.6
254.2 240.4j -94.4j
1.043
1.079
T.PRET-SP500
872.9
-161.9j
1147.6
-221.8j
1152.3
-144.6j
T.PRET-SP765TPRT5C-SP000
154.4
154.5
1187.0
-1187.01112.4
-1112.4
0.0
-773.9j
773.9j239.9j
38.4j
-278.4j
346.4
0.0
166.9
-166.9
-64.3j
43.0j
166.9
-166.9
-64.3j
43.0j
1140.4
58.3j
-1107.5
1024.1
-1015.9
334.3
VOTORA-RJ138
11.7j
-34.4j
29.1j
121.7j
334.3
-83.4
83.4
CSN----RJ500
121.7j
-16.9j
22.6j
1.027
1.069 T#CSN500138B
-1129.8
848.9
-845.8
-572.8
CSN---UTE013
CSN----RJ138
-31.1j
-163.4j
142.1j
241.4j
216.0 -216.0
-140.3
140.4
-572.8
216.0
-50.0
B.FLUM-RJ500
-50.0j 81.6j
-91.3j
97.2j
241.4j
0.995
496.6 1.036 1.035
1.057
1.064
-706.4
1193.4
BAIXADUTE013
-127.9j
-2.1j
-487.0
487.0487.0
G
-92.4-92.4j 130.1j
1.044
1.062
154.4
F.DIAS-SP440
170.4
1333.5
-586.5 -245.7j
-255.4j
1112.9
-2.8j
1122.5
-1122.51122.5
-1122.5
-661.9j
661.9j
-661.9j
661.9j
0.0
83.6
-207.7 1003.5
-80.4j -59.5j
-207.7
83.6
-80.4j
ARARA2-SP500
RESEND-RJ500
-470.7
57.2j
1.073
ARARAQ-SP500
83.6
-933.1 32 71
.9
55.4j -9 52.8
j
154.1
475.0
1425.0
1.090 284.9
0.0
-1077.0
1077.0 -1047.9
1047.9 -1047.9
1047.9
0.0j
-201.1j
201.1j -178.1j
178.1j -178.1j
178.1j
-0.0141.0
-82.8j
-140.4
140.4
-90.9j
90.9j
-140.9
-57.8j
109.7
-274.0j
1.075
-0.0
ZOESTE-RJ138
-346.1
34.6j
1.010
-1047.9
TPRT5B-SP000
174.5j
0.970
-1047.9
TPRT5A-SP000
174.5j
0.970
-1077.0
TPRT5A-SP069
179.3j
0.973
1.057
0.0
0.0j
0.973
-0.0
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
3
ITUTIN-MG345
ADRIAN-RJ345
31.1
-53.7j
32.7
-55.6j
181.6
64.4j
-181.6
181.6
-181.6
-54.4j
54.4j
-55.7j
0.994
ADRI3B-RJ000
181.6
64.4j
-181.6
181.6
-181.6
-54.4j
54.4j
-55.7j
0.994
ADRI3C-RJ000
181.6
64.4j
-181.6
181.6
-54.4j
54.4j
0.994
NEU0ELO04I
TRIODC-RJ500
TRI-XI-RJ500
-1015.9
29.1j
CSN----RJ500
T#CSN500138B 848.9
-163.4j
-845.8
142.1j
B.FLUM-RJ500
1.057
-706.4
1193.4
BAIXADUTE013
-127.9j
-2.1j
487.0
-487.0
-92.4j 130.1j
1.044
1.062
334.3
121.7j
334.3
121.7j
-334.1
-139.3j
-334.1
-139.3j
453.2
-933.1 32 71
.9 -3 27
1.9
55.4j -9 52.8
j 95 3.
154.1
8j
1812.7
1.064
-572.8
241.4j
-572.8
241.4j
ADRIA0-RJ500
123.5
85.3j
1.061
1.064
-1191.4
-7.4j
N.IGUA-RJ500
573.3
-268.6j
573.3
-268.6j
ANGRA--RJ500
-1084.8
125.7j
302.2
-24.7j
302.2
-24.7j
186.8
131.1j
186.8
131.1j
1.057
1.026
342.3
-123.5
-134.0j
-854.5
-78.9j
186.1
17.7j
G
464.8
-70.7j
-1013.2
72.3j
456.3
145.8j
456.3
145.8j
-464.8
464.8
-464.8
100.2j
-100.2j
94.7j
1.021
NIG51A-RJ000
N.IGUA-RJ138
-456.3
NIG51B-RJ000
-113.2j
0.987
-456.3
-113.2j
0.987
0.991
N.IGUA-RJ345
266.5
-220.2j
343.1
22.6j
198.4
125.5j
1.018
-1187.2
-3.6j
-186.0
-77.6j
343.1
22.6j
343.5
17.9j
JACARE-RJ345
343.5
17.9j
1.056
-57.4
-184.9j
-198.1
-137.3j
-302.2
SJOS1B-RJ000
317.8
44.7j
1.015-302.2 -358.5
211.9
44.7j
-1.4j
1.015
1.029
SJOS2A-RJ000SJOSE2-RJ138
-186.8
SJOS2B-RJ000
-119.8j -608.6
0.977-186.8 -0.7j
-119.8j
0.977
1.015
1.005
1.006
0.0j
0.973
-0.0
I.1.9 Topologia da rede equivalente SSE2 – 7P
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
360.0
21.3j
1.035
TRMOR2-RJ138
1.028
GRAJAASIN013
0.0
138.4 S
GRAJAA-RJ000
GRAJAU-RJ138
1.040
-343.1
GRAJAB-RJ000
-130.5j
1.004
-343.1
GRAJABSIN013
-130.5j
1.004
GRAJAC-RJ000
0.0
1.040138.4 S
-343.5
GRAJAD-RJ000
8.0j
1.005
-343.5
8.0j
1.005
TRMOR1-RJ138
613.0
63.3j
0.0
-1077.0
1077.0 -1047.9
1047.9 -1047.9
1047.9
0.0j
-201.1j
201.1j -178.1j
178.1j -178.1j
178.1j
ZOESTE-RJ5001.060
1300.01270.6 -1270.6
G
254.2 240.4j -94.4j
GERDAU-RJ500
GERDAU-RJ138
1.043
-1254.8 1016.4
1.079
-41.7j -73.3j
99.9
-99.9
99.9
-99.9
T.PRET-SP500
22.6j
-24.0j 24.0j
-20.3j
872.9
99.9
-99.9
99.9
-99.9
-161.9j
22.6j
-24.0j 24.0j
-20.3j
1.059
1.012
1147.6
ZOESTE-RJ138
CSA----RJ500 CSA----RJ138
-221.8j
1152.3
-346.1
346.1
CSAVAPUTE013
212.4
153.8
-144.6j
34.6j
-19.2j -153.8 153.8 -153.8
1.010
285.0285.0
T.PRET-SP765TPRT5C-SP000
44.5j -45.8j 45.8j
-36.1j-285.0
-153.8 153.8
45.4 G
-9.9j
45.4jCSAGASUTE013
1.030
1047.9
-1047.9
153.8
44.5j -45.8j -153.8
235.0235.0
TPRT5B-SP000
-94.4j
174.5j
45.8j
-36.1j-235.0
G
0.970
1.059
1.059
1.017
-8.3j
35.0j 35.0
1.028
1047.9
-1047.9
TPRT5A-SP000
-94.4j
174.5j
0.970
1077.0
-1077.0
TPRT5A-SP069
-97.1j
179.3j
0.973
1.057
0.0
1.032
SJOSE1-RJ138
S.JOSE-RJ500 SJOS1A-RJ000
855.4
63.2j
-456.3
456.3
-456.3
456.3
-105.8j
105.8j
-105.8j
105.8j
G
-1467.6
37.6j
34.4
-43.3j
249.0
58.5j
-0.0
GRAJAU-RJ500
81.8
1487.0
ANGRA1UNE013
-31.7j
111.4j
624.0
102.2 594.6 -594.61267.1
29.4 88.4j -22.4j102.4j
1.038
ANGRA2UNE013
1300.0
254.2 1270.6 -1270.6
29.4240.4j -94.4j
1.043
ANGRA3UNE013
-34.3
-24.0j
1.034
0.995
1191.4
7.4j
1.060
NIG53A-RJ000
34.3
V.PEDR-RJ345
24.0j
-246.8
-97.3j
-181.6
-55.7j
-266.2
216.9j
57.6
166.6j
-0.0
-212.4
-93.9j
302.2
-302.2
302.2
-302.2
-45.7j
45.7j
-45.7j
45.7j
766.8
-34.3
-56.6j
213.9
53.2j
-186.8
186.8
-186.8
186.8
-119.2j
119.2j
-119.2j
119.2j
0.0
0.0
0.0
0.0j
0.994
ADRI3A-RJ000
-0.0
MACAE--RJ345
0.0-343.1
343.1 -343.1
343.1 0.0
-133.6j
129.4j
4.2j 129.4j
4.2j
-133.6j
0.0
0.0
138.4j
138.4j
766.8
ADRIAN-RJ500
XI-NIG-INV04
3114
COMPRJ-RJ345
-63.0
1.025
-343.5
343.5 -343.5
343.5
-8.9j
8.9j -8.9j
8.9j
XI-NIG-INV03
3110
0.0
0.0j
-1568.2
-1568.2
ADRI3A-RJ013
-31.0
-52.3j
-32.6
-54.8j
172
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
I.2.2 Impedâncias próprias e mútuas da rede equivalente
Nas tabelas a seguir são apresentados os valores de impedância de sequência positiva e zero
obtidos para a representação da rede externa do equivalente SSE-NNE no Cenário 7P, na base de
100 MVA.
Impedâncias de Próprias
Nome
R1 [%]
X1 [%]
R0 [%]
V.COND-PA230 0.0000
8.8520
0.0434
ALTAMI-PA230 0.6745 15.8990 0.5213
MIRACE-TO500 0.0613
0.6778
0.0951
MARABA-PA500 0.0460
1.9237
0.1947
ITACAI-PA500
0.7735
6.8889
1.1183
ITABI2-MG500 0.1338
2.4161
0.1295
JAGUAR-MG500 0.0284
2.6124
0.0729
NPONTE-MG500 0.0350
1.1723
0.1129
INTERL-SP345
0.0474
2.0607
0.1257
T.PRET-SP765
0.0707
1.1548
0.3326
IBIUNA-SP500
0.2681
2.3332
1.4676
ITATIB-SP500
0.5103
4.8096
1.3118
C.PAUL-SP500
0.4831 48.6490 0.0211
ADRIAN-RJ345 17.9730 115.8200 0.0000
SJOSE1-RJ138
2.4691 19.0780 15.1920
ZOESTE-RJ138
0.0274
4.6278
0.8886
V.PEDR-RJ345 13.8170 111.0200 0.0365
MACAE--RJ345 0.0288
1.2399
0.0082
ITUTIN-MG345 0.2968
5.0545
0.2334
POCOS--MG500 0.1717 12.5630 0.0000
GUARUL-SP345 1.1189 10.7890 3.6603
ARARAQ-SP500 0.4124
7.5150
1.5541
ESTREI-MG345 0.0700
1.5495
0.0934
RIBEIR-SP500
0.1908
3.3377
0.5081
F.DIAS-SP440
0.3242
3.6720
1.4314
N.IGUA-RJ138
0.2521
3.7288
0.5655
MARIM2-MG500 0.0225
0.7119
0.0605
ARARA2-SP500 0.0966
2.0045
6.1901
JURUPA-PA230 0.6495
7.4024
3.0993
ORIXIM-PA500 0.2844
3.7838
0.0282
IBARE--MG500 0.0000
7.6160
0.0000
X0 [%]
1.9480
6.4312
0.8518
1.9581
9.8329
0.8349
1.1054
1.0390
1.6286
2.6536
7.2292
6.7908
3.9115
3.5530
0.0000
4.5607
6.8233
0.4984
2.4368
3.1305
10.7580
10.0600
1.1889
3.3831
4.7159
3.8818
0.6408
6.0012
13.5360
1.5864
2.8288
173
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões
Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Impedâncias de Transferência
De
Para
R1 [%]
X1 [%]
R0 [%]
X0 [%]
V.COND-PA230
MIRACE-TO500
MIRACE-TO500
ITACAI-PA500
ITABI2-MG500
ITABI2-MG500
JAGUAR-MG500
NPONTE-MG500
INTERL-SP345
INTERL-SP345
TPRET1-SP345
TPRET1-SP345
TPRET2-SP345
ITATIB-SP500
ADRIAN-RJ345
SJOSE2-RJ138
GRAJAU-RJ138
ITUTIN-MG345
GUARUL-SP345
RIBEIR-SP500
RIBEIR-SP500
MARIM2-MG500
ITABI2-MG500
ITABI2-MG500
JAGUAR-MG500
INTERL-SP345
TPRET1-SP345
TPRET2-SP345
CAMPIN-SP500
GRAJAU-RJ138
JACARE-RJ345
POCOS--MG500
POCOS--MG500
GUARUL-SP345
GUARUL-SP345
ESTREI-MG345
RIBEIR-SP500
F.DIAS-SP440
MARITU-PA230
ITACAI-PA500
NPONTE-MG500
INTEGR-PA500
JAGUAR-MG500
NPONTE-MG500
MARIM2-MG500
MARIM2-MG500
TPRET1-SP345
GUARUL-SP345
TPRET2-SP345
GUARUL-SP345
GUARUL-SP345
RIBEIR-SP500
V.PEDR-RJ345
N.IGUA-RJ138
ZOESTE-RJ138
ESTREI-MG345
ESTREI-MG345
MARIM2-MG500
ARARA2-SP500
ARARA2-SP500
MACAE--RJ345
ITUTIN-MG345
ESTREI-MG345
F.DIAS-SP440
ARARA2-SP500
ARARA2-SP500
GUARUL-SP345
JACARE-RJ345
ZOESTE-RJ138
GUARUL-SP345
ESTREI-MG345
F.DIAS-SP440
ARARA2-SP500
MARIM2-MG500
F.DIAS-SP440
ARARA2-SP500
0.2768
0.1728
1.0390
0.6523
0.2061
0.3663
0.8710
0.5968
0.2251
0.0412
0.0503
0.4323
0.4447
9.9077
0.9186
0.8491
1.1060
1.3139
2.5609
0.1806
1.0821
1.5531
1.6767
0.4576
0.1461
0.2757
0.5813
0.6782
0.2196
0.1860
0.2625
0.2574
0.3695
0.5517
3.0881
3.1532
0.9705
0.3507
1.5430
1.3151
6.7528
7.2451
3.2612
5.5982
11.0220
7.1318
2.1907
0.6522
0.4693
4.0958
4.1856
58.6150
9.1623
5.0084
4.5270
10.0020
16.8390
2.8857
12.2590
19.6740
18.1650
3.9564
2.5140
3.7276
15.2530
17.7530
5.2578
2.5402
3.9726
6.8534
8.3639
7.7780
32.2180
21.2840
15.8850
6.9044
3.4529
5.3553
6388.6700
5.6906
340.3200
4010.8700
84.1110
135.5900
3.7061
0.5517
0.4515
4.6446
3.2851
7244.7900
6.8373
3.7190
29.2580
102.0000
299.9000
7.6363
29.7550
81.9610
2063.7300
11.4090
5.4297
3.9352
33.1390
23.9620
3.6924
1.2331
2.8499
5.3240
14.1800
5.3173
127.8700
271.8900
3377.7300
106.7500
10.1940
14.2040
4033.8400
22.7160
563.3400
4228.5200
172.5900
233.7700
10.1080
1.9641
1.5735
15.5770
13.6820
15942.0000
39.0050
19.6610
71.0170
189.8000
499.3100
22.6020
115.6500
229.3200
2575.8100
28.1080
19.3770
14.0550
104.5500
94.4580
14.5350
6.9764
16.3290
19.2520
67.1290
26.9550
405.7500
536.1900
6147.9900
318.5200
174
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões
Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
I.2.3 Comparação do nível de curto-circuito rede completa(SIN) x rede equivalente
Na tabela a seguir são apresentados os valores comparativos de potência de curto-circuito trifásico
e monofásico obtidos para o sistema completo e o sistema equivalente NNE-SSE no Cenário 7P.
Pode-se observar o desvio inferior a 8% nas barras representativas das subestações conversoras
do elo CCAT do Belo Monte.
Núm
Nome
Curto
4291
4291
4302
4302
4943
4943
4945
4945
4946
4946
4947
4947
10008
10008
596
596
1488
1488
1512
1512
3691
3691
3720
3720
3728
3728
3782
3782
3805
3805
3946
3946
4307
4307
4322
4322
4326
4326
4942
4942
4986
4986
5202
5202
10009
10009
13502
13502
TRIODC-RJ500
TRIODC-RJ500
ESTREI-MG500
ESTREI-MG500
EST-XI-MG500
EST-XI-MG500
XIN-ES-PA500
XIN-ES-PA500
XIN-TR-PA500
XIN-TR-PA500
TRI-XI-RJ500
TRI-XI-RJ500
XINGU--PA500
XINGU--PA500
TUCR-2-PA500
TUCR-2-PA500
JAGUAR-MG500
JAGUAR-MG500
NPONTE-MG500
NPONTE-MG500
IBIUNA-SP345
IBIUNA-SP345
C.PAUL-SP500
C.PAUL-SP500
ADRIAN-RJ500
ADRIAN-RJ500
RESEND-RJ500
RESEND-RJ500
CSN----RJ500
CSN----RJ500
ESTREI-MG345
ESTREI-MG345
RIBEIR-SP500
RIBEIR-SP500
F.DIAS-SP500
F.DIAS-SP500
N.IGUA-RJ500
N.IGUA-RJ500
B.MONT-PA500
B.MONT-PA500
PARAUA-PA500
PARAUA-PA500
ARARA2-SP500
ARARA2-SP500
JURUPA-PA500
JURUPA-PA500
XINGU--PA230
XINGU--PA230
monofasico
trifasico
monofasico
trifasico
monofasico
trifasico
monofasico
trifasico
monofasico
trifasico
monofasico
trifasico
monofasico
trifasico
monofasico
trifasico
monofasico
trifasico
monofasico
trifasico
monofasico
trifasico
monofasico
trifasico
monofasico
trifasico
monofasico
trifasico
monofasico
trifasico
monofasico
trifasico
monofasico
trifasico
monofasico
trifasico
monofasico
trifasico
monofasico
trifasico
monofasico
trifasico
monofasico
trifasico
monofasico
trifasico
monofasico
trifasico
MVA_Completo MVA_Equivalente %_Desvio %_Módulo
22680
28855.6
21000.6
28579.7
20954.3
28498.4
18234.6
20756.9
18234.6
20756.9
22624.7
28772.7
18269.7
20799.9
18703.6
21972.8
18170.3
22129.3
16681.5
20523
24117.2
25757.3
22589.6
30872
23750.5
27890.7
7749.7
13124.6
8694.9
13909.2
18636.2
21782.3
9968
15534.9
37894.9
25582.9
25521
29420.9
18175.7
19923.6
11406.3
19151.7
14710
27104.9
10646.9
13712.1
1849.6
1629.9
22051
27914
20645
27675
20600
27598
18118
20555
18118
20555
21999
27837
18152
20597
18441
21517
17473
20700
16305
19690
22860
23742
21639
29675
23049
26994
7662
12939
8622
13720
17923
20414
9602
14452
35607
24020
24687
28383
18066
19743
10899
18688
14100
25027
10620
13646
1849
1629
-2.77
-3.26
-1.70
-3.17
-1.69
-3.16
-0.64
-0.97
-0.64
-0.97
-2.77
-3.25
-0.64
-0.98
-1.41
-2.07
-3.84
-6.46
-2.26
-4.06
-5.21
-7.83
-4.21
-3.88
-2.95
-3.21
-1.14
-1.42
-0.84
-1.36
-3.83
-6.28
-3.67
-6.97
-6.04
-6.11
-3.27
-3.53
-0.60
-0.91
-4.45
-2.42
-4.15
-7.67
-0.26
-0.48
-0.04
-0.05
2.77
3.26
1.70
3.17
1.69
3.16
0.64
0.97
0.64
0.97
2.77
3.25
0.64
0.98
1.41
2.07
3.84
6.46
2.26
4.06
5.21
7.83
4.21
3.88
2.95
3.21
1.14
1.42
0.84
1.36
3.83
6.28
3.67
6.97
6.04
6.11
3.27
3.53
0.60
0.91
4.45
2.42
4.15
7.67
0.26
0.48
0.04
0.05
175
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões
Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
ANEXO II - MODELAGEM DO SISTEMA CA
Os parâmetros elétricos dos equipamentos CA modelados no PSCAD são apresentados neste
Anexo, os de impedância percentual são apresentados na base 100 MVA, com exceção aqueles
devidamente explicitados.
II.1 Rede equivalente N/NE
II.1.1 Linhas de transmissão
Tabela II.1 – Parâmetros das linhas de transmissão da rede retida N/NE
Nº DE
10008
10008
4990
4989
596
4986
4942
4942
4942
4942
4942
10210
10211
10206
10207
596
597
596
597
597
596
596
599
599
10212
10213
4986
4986
596
14102
De
Xingu
Xingu
Parauapebas
Parauapebas
Tucuruí II
Parauapebas
Belo Monte
Belo Monte
Belo Monte
Belo Monte
Belo Monte
Jurupari
Jurupari
Xingu
Xingu
Tucuruí II
Tucuruí I
Tucuruí II
Tucuruí I
Tucuruí I
Tucuruí II
Tucuruí II
Marabá
Marabá
Jurupari
Jurupari
Parauapebas
Parauapebas
Tucuruí II
Marituba
Nº DE
297
362
De
Altamira
Xingu
LT's de 500 kV N-NE
Nº PARA
Para
4987
Parauapebas
4988
Parauapebas
4985
Miracema
4984
Miracema
4956
Itacaiúnas
912
Itacaiúnas
10008
Xingu
10008
Xingu
10008
Xingu
10008
Xingu
10008
Xingu
10208
Xingu
10209
Xingu
596
Tucuruí II
596
Tucuruí II
598
Vila do Conde
20000
Vila do Conde
598
Vila do Conde
499
Marabá
399
Marabá
197
Marabá
397
Marabá
912
Itacaiúnas
912
Itacaiúnas
10214
Oriximina
10215
Oriximina
13010
Integradora
13010
Integradora
14102
Marituba
598
Vila do Conde
NC
1
1
1
1
1
1
1
2
3
4
5
1
1
1
1
1
1
2
1
2
1
2
1
2
1
1
1
2
1
1
km
414
414
409
409
272
115
13
13
13
13
13
244
244
265
265
324
328,7
324
223,3
223,3
217,41
222,2
39,8
39,8
350
350
58
58
380
59
LT's de 230 kV N-NE
Nº PARA
Para
362
Tucuruí I
13502
Altamira
NC
1
1
km
325,7
61
R1 (Ω/km) X1 (Ω/km)
0,012500
0,012500
0,014000
0,014000
0,017000
0,017000
0,018000
0,018000
0,018000
0,018000
0,018000
0,019000
0,019000
0,019000
0,019000
0,026000
0,017000
0,017000
0,024800
0,016800
0,016800
0,016800
0,018000
0,018000
0,019000
0,019000
0,033200
0,033200
0,018000
0,018000
R1 (Ω/km)
0,042400
0,042400
0,181500
0,181500
0,192000
0,192000
0,223000
0,268700
0,308000
0,308000
0,308000
0,308000
0,308000
0,269000
0,269000
0,269000
0,269000
0,326000
0,266000
0,266000
0,314200
0,264300
0,265100
0,265100
0,269000
0,269000
0,269000
0,269000
0,478000
0,478000
0,260000
0,260000
X1 (Ω/km)
0,302800
0,302800
C1
(uS/km)
8,785200
8,785200
8,651000
8,651000
5,144000
6,160000
5,304000
5,304000
5,304000
5,304000
5,304000
6,243300
6,243300
6,243300
6,243300
5,097000
6,086000
6,086000
5,290000
6,158000
6,251000
6,251000
6,223000
6,223000
6,243300
6,243300
4,779300
4,779300
6,435000
6,435000
C1 (uS/km)
5,414000
5,414000
R0 (Ω/km) X0 (Ω/km)
0,254100
0,254100
0,350000
0,350000
0,338000
0,392000
0,229000
0,229000
0,229000
0,229000
0,229000
0,218700
0,218700
0,218700
0,218700
0,431000
0,424000
0,424000
0,301800
0,299400
0,285200
0,285200
0,184000
0,184000
0,218700
0,218700
0,726800
0,726800
0,406000
0,406000
R0 (Ω/km)
0,423000
0,423000
0,855900
0,855900
1,392000
1,392000
1,077000
1,100000
0,872000
0,872000
0,872000
0,872000
0,872000
0,952300
0,952300
0,952300
0,952300
1,268000
1,357000
1,357000
1,110000
1,195000
1,283000
1,283000
0,923000
0,923000
0,952300
0,952300
2,323700
2,323700
1,280000
1,280000
X0 (Ω/km)
1,637000
1,637000
C0
(uS/km)
5,271100
5,271100
3,153000
3,153000
2,271000
3,313000
3,040000
3,040000
3,040000
3,040000
3,040000
3,478700
3,478700
3,478700
3,478700
3,368000
2,708000
2,708000
3,369000
2,708000
2,708000
2,708000
3,425000
3,425000
3,478700
3,478700
2,867600
2,867600
3,491000
3,491000
C0 (uS/km)
2,349000
2,349000
176
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões
Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
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II.1.2 Compensação série e shunt das linhas
Tabela II.1 – Parâmetros compensação da rede CA da rede N/NE
Sb [MVA]
Linha de Transmissão
100
Tensão
(kV)
De - Para
Compensação Série
(X%)
Compensação Reativa Shunt
(Mvar)
De
Para
De
Para
Barra
Jurupari - Oriximiná C1
500
1,33
1,33
200
200
-
Jurupari - Oriximiná C2
500
1,33
1,33
200
200
-
Jurupari - Xingu C2
500
0,94
0,94
136
136
-
Jurupari - XinguC1
500
0,94
0,94
136
136
-
Parauapebas -Miracema C1
500
1,2
0,7
300
300
-
Parauapebas -Miracema C2
500
1,2
0,7
300
300
-
Tucurui - Marabá C1
500
-
0,876
-
136
-
Tucurui - Marabá C2
500
-
0,712
-
136
-
Tucuruí I - Vila do Conde C2
500
-
1,7
-
163
-
Tucurui II - Marabá C1
500
-
0,71
-
100
-
Tucurui II - Marabá C2
500
-
0,71
-
100
-
Tucurui II - Marituba
500
-
-
-
190
-
Tucuruí II - Vila do Conde C1
500
-
-
-
163
-
Tucuruí II - Vila do Conde C2
500
-
-
-
163
-
Tucuruí II- Itacaiunas
500
-
1,002
-
251
-
Xingu - Tucurui II C1
500
1,94
-
136
-
-
Xingu - Tucurui II C2
500
1,94
-
136
-
-
Xingu -Parauapebas C1
500
-
1,19
300
300
-
Xingu -Parauapebas C2
500
-
1,19
300
300
-
177
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões
Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
II.1.3 Transformadores
Tabela II.3 – Parâmetros dos transformadores da rede CA da rede retida N/NE
S
Unidades
[MVA]
Subestação
Relação
Ligação
Dados de Reatância dos Transformadores
Base 100 MVA
Xps [%]
Xpt [%]
Xst [%]
Jurupari
450
2
500/230-13.8
¥¥∆
3,111
18,222
14,445
Jurupari CER
200
1
500/13.8
¥∆
4,999
-
-
Belo Monte UHE
680
18
500/18
¥∆
3,081
-
4,657
Xingu
300
1
500/230/13,8
¥¥∆
9,924
4,657
Tucurui UHE
405
5
500/13,8
¥∆
4,273
-
-
Tucurui UHE
405
3
500/13,8
¥∆
3,457
-
-
Tucurui UHE
405
4
500/13,8
¥∆
2,774
-
-
Tucurui2 UHE
405
7
500/13,8
¥∆
5,464
-
-
Tucurui2 UHE
405
4
500/13,8
¥∆
3,755
-
-
Tucurui
450
2
500/230/13,8
¥¥∆
2,430
8,700
10,340
-
7,010
-
Parauapebas
150
2
500/138
¥¥
Vila do Conde
750
4
500/230/13,8
¥¥∆
1,567
4,823
2,869
Marituba
900
1
500/230/13,8
¥¥∆
1,400
23,624
21,884
Tabela II.4 – Parâmetros da curva de saturação dos transformadores modelados na rede CA da
rede retida N/NE
Subestação
S
[MVA]
Unidades
Xac %
Joelho pu
Imag %
Jurupari
450
2
35,38
1,20
0,3
Jurupari CER
200
1
18,17
1,23
0,3
Belo Monte UHE
680
18
16,91
1,23
0,3
Xingu
300
1
18,57
1,18
0,3
Tucurui UHE
405
5
18,56
1,18
0,3
Tucurui UHE
405
3
18,56
1,18
0,3
Tucurui UHE
405
4
18,56
1,18
0,3
Tucurui2 UHE
405
7
18,56
1,18
0,3
Tucurui2 UHE
405
4
18,56
1,18
0,3
Tucurui 500/230
450
2
18,57
1,18
0,3
Parauapebas
150
2
18,57
1,18
0,3
Vila do Conde
750
4
64,24
1,22
0,3
Marituba
900
1
17,54
1,25
0,07
Dados da curva de saturação na base da potência nominal do transformador
178
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões
Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
II.2 Rede Equivalente S/SE
II.2.1 Linhas de transmissão
Tabela II.5 – Parâmetros das linhas de transmissão da rede CA do equivalente S/SE
Nº DE
4326
4326
4326
4326
4326
4326
4326
2662
3745
3745
3748
3727
3728
3728
4291
3782
4291
3805
3727
4288
3720
3720
3720
3669
3720
3720
4322
3717
4302
4302
4302
1512
4302
4302
4302
4598
4307
3816
26467
1486
4322
4322
4322
3852
3852
3852
3700
3700
3717
3852
3852
3852
De
Nova Iguaçu
Nova Iguaçu
Nova Iguaçu
Nova Iguaçu
Nova Iguaçu
Nova Iguaçu
Nova Iguaçu
Taubaté 2
Angra
Angra
São Jose
Adrianópolis
Adrianópolis
Adrianópolis
Terminal Rio
Resende
Terminal Rio
CSN
Adrianópolis
Baixada Fluminense
Cachoeira Paulista
Cachoeira Paulista
Cachoeira Paulista
Tijuco Preto
Cachoeira Paulista
Cachoeira Paulista
Fernão Dias
Itatiba
Estreito
Estreito
Estreito
Nova Ponte
Estreito
Estreito
Estreito
Marimbondo II
Ribeirão Preto
Poços de Caldas
Ibaré
Itajubá 3
Fernão Dias
Fernão Dias
Fernão Dias
Arararaquara
Arararaquara
Arararaquara
Campinas
Campinas
Itatiba
Arararaquara
Arararaquara
Arararaquara
LT's de 500 kV S-SE
Nº PARA
Para
2662
Taubaté 2
3745
Angra
3781
Zona Oeste
4291
Terminal Rio
4291
Terminal Rio
3759
Grajaú
3748
São José
5202
Araraquara 2
3781
Zona Oeste
3720
Cachoeira Paulista
3728
Adrianópolis
3759
Grajau
4291
Terminal Rio
4291
Terminal Rio
3782
Resende
3720
Cachoeira Paulista
3805
CSN
3720
Cachoeira Paulista
4288
Baixada Fluminense
3720
Cachoeira Paulista
2655
Taubaté
3669
Tijuco Preto C1
3669
Tijuco Preto C2
2655
Taubaté
4302
Estreito C1
4302
Estreito C2
4291
Terminal Rio
3690
Ibiuna
4322
Fernão Dias
4322
Fernão Dias
1512
Nova Ponte
1488
Jaguara
1488
Jaguara
1483
Itabirito II
4307
Ribeirão Preto
3700
Campinas
3816
Poços de Caldas
26467
Ibaré
1486
Itajubá 3
3720
Cachoeira Paulista
3720
Cachoeira Paulista
3700
Campinas
5202
Araraquara 2
5202
Araraquara 2
5202
Araraquara 2
3700
Campinas
3717
Itatiba
3717
Itatiba
5202
Araraquara 2
4598
Marimbondo II
4598
Marimbondo II
3816
Poços de Caldas
NC
1
1
1
1
2
1
1
1
1
1
1
1
1
2
1
1
1
1
1
1
1
1
2
1
1
2
1
1
1
2
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
2
1
1
2
1
1
2
1
km
231
110
38
20
20
47
23
356
98
103
33
55
15
15
99
56
53
103
23,5
154
83
181
181,5
108,5
340
340
320
86,46
328
328
141
106
53
370
118
367
136
102
35
53
170
86
240
15
15
171
29
29
170
195
195
176
R1 (Ω/km)
0,018277
0,023000
0,022537
0,017280
0,017280
0,022537
0,015000
0,019258
0,022537
0,022537
0,015100
0,015100
0,022537
0,022537
0,022537
0,022537
0,022537
0,022537
0,017300
0,017300
0,025100
0,022829
0,019000
0,025100
0,013900
0,013900
0,016600
0,022829
0,017000
0,017000
0,023000
0,024100
0,020800
0,017900
0,022800
0,013900
0,022800
0,232000
0,232000
0,022500
0,022537
0,022537
0,017100
0,017384
0,017384
0,022500
0,022829
0,022829
0,022500
0,022500
0,022500
0,022500
X1 (Ω/km)
0,264893
0,352000
0,352013
0,271320
0,271320
0,352013
0,311000
0,318864
0,352013
0,359235
0,311000
0,311000
0,352013
0,352013
0,352013
0,352013
0,352013
0,352013
0,267700
0,267700
0,331800
0,348254
0,264000
0,331800
0,221210
0,221210
0,271300
0,348254
0,266900
0,266900
0,346200
0,357000
0,301900
0,267000
0,359000
0,220900
0,351900
0,350500
0,350500
0,352000
0,352013
0,352013
0,266600
0,329305
0,329305
0,352000
0,348254
0,348254
0,352000
0,352000
0,352000
0,352000
C1 (uS/km)
6,213940
4,719000
4,719240
6,172290
6,172290
4,719240
5,364000
5,157992
4,719240
4,637710
5,365600
5,365600
4,719240
4,719240
4,719240
4,719240
4,719240
4,719240
6,243000
6,243000
4,961200
4,761160
6,306000
4,961200
7,432570
7,432570
6,217200
4,76116
6,240900
6,240900
4,801800
4,666700
3,833200
6,116000
4,719000
7,547800
4,719200
4,700000
4,700000
4,719200
4,719240
4,719240
6,119700
5,128591
5,128591
4,719200
4,761160
4,761160
4,719200
4,719200
4,719200
4,719200
R0 (Ω/km)
0,344422
0,198000
0,197721
0,324000
0,324000
0,197721
0,324000
0,212299
0,197721
0,197678
0,321500
0,321500
0,197721
0,197721
0,197721
0,197721
0,197721
0,197721
0,337000
0,337000
0,399700
0,364342
0,363000
0,399700
0,037900
0,037900
0,035480
0,364342
0,398000
0,398000
0,366600
0,350400
0,367700
0,354000
0,364000
0,346700
0,364200
0,191900
0,191900
0,197700
0,197721
0,197721
0,372500
0,324221
0,324221
0,197700
0,364342
0,364342
0,197700
0,197700
0,197700
0,197700
X0 (Ω/km)
1,299570
1,537000
1,537180
1,342920
1,342920
1,537180
1,427000
0,799611
1,537180
1,522790
1,442500
1,442500
1,537180
1,537180
1,53718
1,53718
1,537180
1,537180
1,282000
1,282000
1,179400
1,427430
1,343000
1,179400
1,330630
1,330630
1,317500
1,42743
1,382300
1,382300
1,431600
1,313900
1,431600
1,500000
1,420000
1,390600
1,419700
1,515000
1,515000
1,537200
1,537180
1,537180
1,491600
1,039065
1,039065
1,537200
1,427430
1,427430
1,537200
1,537200
1,537200
1,537200
C0 (uS/km)
3,209630
3,137000
3,136910
3,537370
3,537370
3,136910
3,100000
3,280576
3,136910
3,191010
3,260800
3,260800
3,136910
3,136910
3,13691
3,13691
3,136910
3,136910
3,654000
3,654000
2,978200
3,100170
3,563000
2,978200
3,069250
3,069250
3,769300
3,10017
3,227100
3,227100
3,135600
3,080500
2,530300
2,719900
3,137000
3,234400
3,136900
3,057000
3,057000
3,136900
3,136910
3,136910
2,754200
3,703244
3,703244
3,136900
3,100170
3,100170
3,136900
3,136900
3,136900
3,136900
179
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões
Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Tabela II.5 – Parâmetros das linhas de transmissão da rede CA do equivalente S/SE
(continuação)
Nº DE
4321
De
Fernão Dias
LT's de 440 kV S-SE
Nº PARA
Para
2656
Taubaté
NC
1
km
120
Nº DE
3807
3807
4328
4328
3769
3729
3783
3729
4320
3691
3691
3691
3691
3691
3691
De
Itutinga
Itutinga
Nova Iguaçu
Nova Iguaçu
Jacarepaguá
Adrianópolis
V. Pedras
Adrianópolis
Comperj
Ibiuna
Ibiuna
Ibiuna
Ibiuna
Ibiuna
Ibiuna
LT's de 345 kV S-SE
Nº PARA
Para
3729
Adrianópolis C1
3729
Adrianópolis C2
3729
Adrianópolis
3769
Jacarepaguá
3729
Adrianópolis
3783
V. Pedras
3784
Macaé
4320
Comperj
3784
Macaé
2929
Interlagos
2929
Interlagos
3831
Guarulhos
3831
Guarulhos
3670
Tijuco Preto
3671
Tijuco Preto
NC
1
2
2
2
1
1
1
1
1
1
2
1
2
1
1
km
199
199
13,4
28,6
38
106
115,5
59
120
61,3
61,3
75
75
97
97
Nº DE
3749
3750
De
São José
São José
LT's de 138 kV S-SE
Nº PARA
Para
4390
Termo Rio
4401
Termo Rio
NC
1
2
km
13,50
13,50
R1 (Ω/km)
X1 (Ω/km)
0,012475
R1 (Ω/km)
X1 (Ω/km)
0,039768
0,033805
0,022500
0,022500
0,022500
0,033805
0,033805
0,033805
0,033805
0,018407
0,018407
0,017000
0,017000
0,023000
0,023000
R1 (Ω/km)
C1 (uS/km)
0,156850
C1 (uS/km)
0,392931
0,374583
0,352000
0,352000
0,352000
0,374583
0,374583
0,374583
0,374583
0,291000
0,291000
0,291000
0,291000
0,320000
0,320000
X1 (Ω/km)
0,017290
0,017290
R0 (Ω/km)
5,196900
0,301996
R0 (Ω/km)
4,253680
4,435840
4,719200
4,719200
4,719200
4,435840
4,435840
4,435840
4,435840
5,744060
5,744060
5,730000
5,730000
5,197000
5,197000
C1 (uS/km)
0,252253
0,252253
0,395983
0,209426
0,197700
0,197700
0,197700
0,209426
0,209426
0,209426
0,209426
0,353832
0,353832
0,344000
0,344000
0,350000
0,350000
R0 (Ω/km)
6,605130
6,605130
0,179558
0,179558
X0 (Ω/km)
C0 (uS/km)
0,546513
X0 (Ω/km)
2,887950
C0 (uS/km)
1,470000
1,629170
1,537200
1,537200
1,537200
1,629170
1,629170
1,629170
1,629170
1,395000
1,395000
1,461000
1,461000
1,491000
1,491000
X0 (Ω/km)
3,093610
2,897260
3,136900
3,136900
3,136900
2,897260
2,897260
2,897260
2,897260
3,161906
3,161906
3,154000
3,154000
3,003000
3,003000
C0 (uS/km)
0,921301
0,921301
3,255890
3,255890
II.2.2 Compensação shunt das linhas
Tabela II.6 – Parâmetros da compensação da rede CA do equivalente S/SE
Linha de
Transmissão
Tensão
(kV)
De
Para
Compensação Compensação Reativa Shunt
Série (X%)
(Mvar)
De
Para
De
Para
Barra
Compensação
Capacitiva
Shunt (Mvar)
Barra
Angra
Zona Oeste
500
-
-
136
-
-
-
Araraquara
Campinas
500
-
-
73,5
-
-
-
Araraquara
Marimbondo 2 C1
500
-
-
73,5
-
-
-
Araraquara
Marimbondo 2 C2
500
-
-
73,5
-
-
-
Araraquara
Poços de Caldas
500
-
-
73,5
-
-
-
Cachoeira Paulista
Estreito C1
500
-
-
240
240
-
-
Cachoeira Paulista
Estreito C2
500
-
-
240
240
-
-
CSN
Cachoeira Paulista
500
-
-
-
136
-
-
Estreito
Itabirito II
500
-
-
136
136
-
-
Fernão Dias
Terminal Rio
500
-
-
136
136
-
-
Fernão Dias
Campinas
500
-
-
-
112
-
-
Fernão Dias
Araraquara 2
500
-
-
136
136
-
-
Fernão Dias
Estreito C1
500
-
-
136
136
-
-
Fernão Dias
Estreito C2
500
-
-
136
136
-
-
Itatiba
Araraquara 2
500
-
-
73,5
73,5
-
-
Marimbondo II
Campinas
500
-
-
157
157
-
-
-
-
Nova Iguaçu
Taubaté 2
500
-
-
136
-
Poços de Caldas
Ibaré
500
-
-
136
-
Resende
Cachoeira Paulista
500
-
-
-
136
-
-
Taubaté 2
Araraquara 2
500
-
-
136
136
-
-
180
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões
Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Tensão
(kV)
LT 440 kV
De
Para
Fernão Dias
Taubaté
Compensação Compensação Reativa Shunt
Série (X%)
(Mvar)
De
Para
De
Para
440
Barra
Compensação
Capacitiva
Shunt (Mvar)
Barra
180
II.2.3 Transformadores
Tabela II.7 – Parâmetros dos transformadores da rede CA do equivalente S/SE
Subestação
S
Unidades
[MVA]
Relação
Ligação
Dados de Reatância dos Transformadores
Base 100 MVA
Xps [%]
Xpt [%]
Xst [%]
Angra I
760
1
500/19
¥∆
1,970
-
-
Angra II
1460
1
500/25
¥∆
0,950
-
-
Angra III
1460
1
500/25
¥∆
0,670
-
-
Estreito
900
2
500/345/13,8
¥¥∆
1,260
24,890
23,430
Fernão Dias
1200
3
500/440/13,8
¥¥∆
Gerdau
300
2
500/138
¥¥
1,083
4,000
5,683
-
5,683
-
CSA
300
2
500/138
¥¥
4,000
-
-
Zona Oeste
900
1
500/138-13,8
¥¥∆
1,440
29,640
27,540
Nova Iguaçu
900
1
500/345-13,8
¥¥∆
1,110
22,784
21,174
Nova Iguaçu
900
2
500/138-13,8
¥¥∆
1,440
29,640
27,540
Baixada Fluminense
278
3
500/15
¥∆
5,020
-
-
Adrianopolis
560
3
500/345-13,8
¥¥∆
2,407
20,903
17,770
CSN
675
2
500/138-13,8
¥¥∆
2,290
24,307
21,723
Taubaté
900
2
500/440-13,8
¥¥∆
1,030
21,330
19,700
Resende
120
1
500/138-13,8
¥¥∆
8,300
*
*
Resende
150
1
500/138-13,8
¥¥∆
6,200
*
*
Grajaú
600
4
500/138-13,8
¥¥∆
2,216
5,013
2,641
São José
600
4
500/138-13,8
¥¥∆
2,200
18,717
16,293
Tijuco Preto
1650
3
765/500-69
¥¥∆
0,663
4,304
3,493
Tijuco Preto
1500
4
765/345-13,8
¥¥∆
0,896
3,542
2,472
Ibiuna
750
3
500/345-13.8
¥¥∆
1,735
23,362
21,133
181
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões
Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Tabela II.8 – Parâmetros da curva de saturação dos transformadores modelados na rede CA do
equivalente S/SE (potência base igual a potência nominal)
Subestação
S
[MVA]
Unidades
Xac %
Joelho pu
Imag %
Angra II
1460
1
37,41
1,25
0,3
Angra III
1460
1
37,41
1,25
0,3
Estreito
900
2
41,57
1,2
0,3
Fernão Dias
1200
3
26,73
1,24
0,3
Gerdau
300
2
13,2
1,24
0,3
CSA
300
2
13,20
1,24
0,3
Zona Oeste
900
1
37,36
1,25
0,3
Nova Iguaçu
900
1
37,36
1,25
0,3
Nova Iguaçu
900
2
37,36
1,25
0,3
Baixada Fluminense
278
3
14
1,2
0,3
Adrianopolis
560
3
23,73
1,21
0,3
CSN
675
2
48,74
1,20
0,3
Taubaté
900
2
37,36
1,25
0,3
Resende
120
1
18,05
1,20
0,3
Resende
150
1
Grajaú
600
4
37,36
1,25
0,3
São José
600
4
37,36
1,25
0,3
Tijuco Preto 765/500
1650
3
119,58
1,31
0,3
Tijuco Preto 765/345
1500
4
137,55
1,17
0,3
3
0,3
Ibiuna
750
26,73
1,24
0,3
Conv. XNG
1181
53,45
1,21
0,05
Conv. MG RJ
1130
53,42
1,21
0,05
182
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Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
ANEXO III – MODELAGEM EM FREQUÊNCIA DAS CARGAS DO SIN
Foram modeladas todas as cargas do SIN ligadas em barramentos de 345 kV, 230 kV,
138 kV, 88 kV e 69 kV.
Para cada uma destas tensões, foram utilizados modelos típicos de ramais de cargas,
cujos diagramas unifilares são mostrados a seguir:
• Tensão de 88 e 69 kV:
Na Figura III-1, mostra-se o circuito do ramal de distribuição típico para as tensões de
88 kV e 69 kV no ponto de acoplamento entre a carga e o SIN.
PPAC
100 cos( ) PAC
QPAC
100 sen( )
Transformador de
69 kV / 13.8 kV
100 MVA
X=10 %
Transformador de
13.8 kV / 0.22 kV
150 MVA
X=5 %
V
P, Q
1 Linha de
69 kV de 30 km
15 Linhas em
paralelo de
13.8 kV de 5 km
Compensação
capacitiva de 100 %
Figura III-1: Ramal de distribuição de 88 kV ou 69 kV
• Tensão de 138 kV:
A seguir é mostrado o circuito do ramal de distribuição típico para a tensão de 138 kV no
ponto de acoplamento entre a carga e o SIN.
183
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PPAC
100 cos( ) PAC
QPAC
100 sen( )
Transformador de
138 kV / 13.8 kV
100 MVA
X=10 %
Transformador de
13.8 kV / 0.22 kV
150 MVA
X=5 %
V
P, Q
1 Linha de
138 kV de 30 km
15 Linhas em
paralelo de
13.8 kV de 5 km
Compensação
capacitiva de 100 %
Figura III-2: Ramal de distribuição de 138 kV
• Tensão de 230 kV:
No diagrama unifilar da Figura III-3, está mostrado o circuito do ramal de distribuição
típico para a tensão de 230 kV no ponto de acoplamento entre a carga e o SIN.
Figura III-3: Ramal de distribuição de 230 kV
• Tensão de 345 kV:
No diagrama da Figura III-4, mostra-se o circuito do ramal de distribuição típico para a
tensão de 345 kV no ponto de acoplamento entre a carga e o SIN.
184
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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Figura III-4: Ramal de distribuição de 345 kV
Deve-se observar que estes ramais típicos de distribuição consideram uma potência
consumida de 100 MVA (1 pu). Assim, os parâmetros adotados como típicos para as linhas
de transmissão e transformadores foram corrigidos por um fator “k”, cujo valor é dado
pela correspondente potência aparente em pu das cargas modeladas (k = potência
aparente da carga em pu oriunda do arquivo de fluxo de potência).
Desta forma, para cada uma das cargas modeladas, as resistências e indutâncias das
linhas de transmissão e dos transformadores foram divididas por k e as capacitâncias
multiplicadas por k.
Os parâmetros dos transformadores e linhas de transmissão destes ramais típicos sem
correção são mostrados nas Tabelas III-1 e III-2.
Tabela III-1: Impedâncias dos transformadores adotadas
para os modelos de cargas típicos do SIN
Tensão
(kV)
345
Z(345 kV /138
Z(138 kV /13,8
Z(13,8 kV /220
kV)
kV)
V)
(pu)
(pu)
(pu)
0.1
0.1
0.0333
185
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230
-
0.1
0.0333
138
-
0.1
0.0333
88
-
0.1
0.0333
69
-
0.1
0.0333
Tabela III-2: Parâmetros das linhas de transmissão adotados para os modelos de
cargas típicos do SIN
Diam.
Aço Sub.
(cm)
Res.
DC
(ohm
/km)
Res.
Solo
(ohm
x m)
Tensão
(kV)
Ind.
(H/km)
Cap.
Comp.
(uF/km) (km)
Diam.
Sub.
(cm)
230
0,00125
0,0089
30
2,515
0,943
1
0,101
1000
138
0,00123 0,00908
30
1,829
0,673
1
0,191
1000
88
0,00117 0,00952
30
1,829
0,673
1
0,191
1000
69
0,00117 0,00952
30
1,829
0,673
1
0,191
1000
13,8
0,00104 0,01067
5
1,43
0,478
1
0,293
1000
Para as potências reativas consumidas pelas cargas terminais considerou-se o fator de
potência típico de 0,85.
Para as potências ativas das cargas terminais destes ramais típicos, considerou-se 70%
com característica linear, sendo o restante atribuído a características não lineares destas
cargas terminais, não sendo, portanto importante para o amortecimento das impedâncias
harmônicas.
Para as frequências harmônicas de interesse as cargas terminais foram modeladas por
circuitos “RL” em paralelo, cujas resistências “R” foram determinadas para os 40% das
potências ativas com característica linear. Observa-se que foi considerada a variação
destas resistências em função da frequência.
O percentual de 60% das potências ativas restantes com característica linear é consumido
por motores industriais convencionalmente encontrados em sistemas de distribuição.
Observa-se que estes motores consomem a potência ativa apenas na frequência
fundamental do sistema. Portanto, para qualquer outra frequência estes motores foram
186
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representados pelas indutâncias “L” dos correspondentes circuitos “RL” em paralelo que
modelam as cargas terminais.
Para a compensação reativa de cada uma das cargas terminais, foi determinada a
capacitância de modo a obter 100% de compensação reativa.
187
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ANEXO IV –PRINCIPAIS CONTROLES DOS ELOS CCAT 800 KV
IV.1 Detector de falhas de comutação (COMMUTATION FAILURE DETECTOR)
O detector de falhas de comutação existe tanto em Xingu como no terminal Rio.
Utilizando como exemplo o polo 1 do inversor no lado do Terminal Rio (CEN 2L), o detector de
falhas de comutação é usado no cálculo do alfa máximo, aumentando os valores de gama mínimo
e gama de referência em caso de falha de comutação.
Entradas do controle:
- S4P1_IDP – Corrente DC medida no inversor;
- S4P1 IVd – Correntes CA medidas nas três fases no secundário do transformador conversor
ligado em delta;
- S4P1 IVs – Correntes CA medidas nas três fases no secundário do transformador conversor
ligado em estrela;
- S4P1_XSET – Se este sinal for igual a 1, isso significa que o outro polo deste bipolo está
bloqueado. Se for igual a 0, significa que o outro polo está desbloqueado.
Saída do controle:
- S4P1_CF – Indicador de que há falha de comutação;
As funções dos blocos enumeradas conforme Figura IV.1 são descritas a seguir.
Figura IV.1 - Funções dos blocos do detector de falhas de comutação
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188
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1 – Primeiramente, detecta-se o maior valor absoluto de corrente CA (em kA) entre cada uma das
fases do secundário do transformador conversor ligado em delta. Numa rede equilibrada este valor
será igual a uma constante que é o valor de pico das correntes das fases. Posteriormente,
compara-se este valor com a corrente DC (também em kA). Se a diferença entre a corrente DC
(S4P1_IDP) e a corrente CA (Iv60d ou IvDmax) for superior a 0,2 kA, então a saída desta parte do
controle será “1”. Senão, a mesma saída será 0. Em regime normal de operação, a diferença entre
essas correntes é muito próxima de zero e muito abaixo de 0,2 kA. Em caso de falha de
comutação, a corrente DC (S4P1_IDP) terá uma subida repentina que nem sempre será
acompanhada da subida do máximo da corrente CA (Iv60d ou IvDmax). Assim, o sinal diff_D que
é a diferença entre as correntes será maior do que 0,2 kA, o que fará com que a saída desta parte
do controle seja igual a 1. A figura IV.2 mostra o comportamento das variáveis desta parte do
controle em regime normal e em durante uma falha de comutação devido a uma falta CA
monofásica no Terminal Rio.
189
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S4P1_CFD : Graphs
6.0
IvdInva
IvdInvb
IvdInvc
4.0
y
2.0
0.0
-2.0
-4.0
-6.0
6.0
S4P1_IDP
IvDmax
5.0
4.0
y
3.0
2.0
1.0
0.0
-1.0
3.50
diff_D
3.00
2.50
y
2.00
1.50
1.00
0.50
0.00
-0.50
0.000
0.050
0.100
0.150
0.200
0.250
0.300
...
...
...
Figura IV.2
2 – Essa parte do controle faz o mesmo que a parte 1. A diferença é que a corrente CA é medida
nas fases do secundário do transformador conversor ligado em estrela. A figura IV.3 mostra o
comportamento das variáveis desta parte do controle em regime normal e durante uma falha de
comutação devido a uma falta CA monofásica no Terminal Rio.
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190
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
S4P1_CFD : Graphs
5.0
IvsInva
IvsInvb
IvsInvc
4.0
3.0
2.0
y
1.0
0.0
-1.0
-2.0
-3.0
-4.0
-5.0
6.0
S4P1_IDP
IvSmax
5.0
4.0
y
3.0
2.0
1.0
0.0
-1.0
6.0
diff_S
5.0
4.0
y
3.0
2.0
1.0
0.0
-1.0
0.000
0.050
0.100
0.150
0.200
0.250
0.300
...
...
...
Figura IV.3
3 – Se qualquer uma das saídas da parte 1 ou da parte 2 for igual a “1”, este sinal será exportado,
indicando que há falha de comutação no inversor deste elo.
191
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Voltage Dependent Current Order Limiter (VDCOL)
Na ocorrência de faltas onde a tensão CA no retificador ou no inversor é reduzida, não é saudável
para o sistema que o elo de corrente contínua tente manter a sua ordem de corrente igual àquela
anterior à falta, pois isso pode causar um colapso da tensão CA durante a recuperação da falta.
Neste exemplo, foi estudado o VDCOL no retificador do polo 1. Este controle é igual no inversor.
Entradas do controle:
- S3P1_I0 – Corrente de ordem;
- S3P1_UDL – Tensão DC;
- S3P1_XSET – Se este sinal for igual a 1, isso significa que o outro polo deste bipolo está
bloqueado. Se for igual a 0, significa que o outro polo está desbloqueado;
- RVO1 – Se este sinal for igual a 1, o polo está trabalhando com tensão reduzida. Se este sinal
for igual a 0, o polo está operando com tensão nominal.
Saídas do controle:
- S3P1_I0L – Corrente de ordem ajustada pelo VDCOL;
- S3P1VDCOL_ON – Indicador do estado do VDCOL (atuante ou não atuante).
A figura IV.4 mostra o VDCOL modelado no PSCAD.
Figura IV.4
Este controle é mostrado de forma simplificada na figura IV.5.
192
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Figura IV.5
As funções da Figura IV.4 são descritas a seguir.
1 - A tensão DC passa por um limitador com limites 1 pu e UDLOW (0,15 pu). Depois do limitador,
a tensão DC passa por um filtro cuja constante de tempo será de 10 ms na queda da tensão DC e
de 50 ms na subida de tensão. O objetivo é que o VDCOL responda rapidamente a uma queda na
tensão DC e que, no retorno da falta, a ordem de corrente suba mais suavemente contribuindo
para a recuperação da rede. Caso o sinal S3P1_XSET seja igual a 1, indicando que o outro polo
deste bipolo está bloqueado, a constante de tempo do filtro será de 50 ms na subida e na descida.
2 – Essa parte do controle representa a curva do VDCOL conforme figura IV.6:
Figura IV.6
Considerando a figura IV.6 temos que:
193
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Logo:
Equação 1
Agora, ao analisar-se o diagrama de blocos do PSCAD, vê-se que a corrente de ordem (S3P1_I0)
entra em um comparador de máximo com o sinal IOMIN que é igual a 0,4 pu e depois é subtraído
do mesmo sinal I0MIN. Isso significa dizer que a ordem de corrente mínima quando o VDCOL
estiver ativado será de 0,4 pu. A saída do somador é dividida pela tensão DC UDHIGH menos a
tensão DC UDLOW (0,15 pu). A tensão UDHIGH será 0,7 pu quando o polo estiver trabalhando
com tensão nominal e 0,6 pu quando o polo estiver trabalhando em modo de tensão reduzida.
Essa diferenciação evita que o VDCOL seja ativado indevidamente no modo de tensão reduzida.
A saída deste divisor é multiplicada pela tensão DC filtrada (S3P1_UDLN) menos UDLOW (0,15 pu)
e depois é somada novamente com I0MIN (0,4 pu). O controle descrito nestes dois últimos
parágrafos pode ser resumido na Equação 1:
Equação 2
Verifica-se, assim, que as equações 1 e 2 são iguais, o que demonstra a igualdade entre a Figura
IV.6 e o trecho do controle descrito neste item.
Então:
- Se S3P1_UDLN for maior do que 0,7 pu (0,6 pu em tensão reduzida) então I0VDCOL = I0;
- Se S3P1_UDLN for menor do que 0,7 pu (0,6 pu em tensão reduzida) então há a atuação
do VDCOL que reduzirá a ordem de corrente (I0VDCOL) para um valor que segue a
inclinação da Figura IV.6 com uma corrente mínima de 0,4 pu.
3 – Nessa parte do controle, primeiramente, a corrente calculada para o VDCOL e a corrente de
ordem na entrada do controle entram em um comparador de mínimo. Isso significa dizer que, se a
corrente de ordem for menor do que 0,4 pu, o VDCOL não atuará mesmo com a queda de tensão
DC. Depois disso, essa ordem de corrente será limitada inferiormente em 10% da corrente
nominal e superiormente em 150% da corrente nominal. Tem-se, assim, a saída do VDCOL que
consiste em uma ordem de corrente reduzida em caso de tensão DC inferior a UDHIGH (0,7 pu).
4 – Este trecho apenas indica se o VDCOL está ativado.
0 = VDCOL desativado;
1 = VDCOL ativado
194
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ANEXO V – TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
V.1 Transmissão Sentido Norte-Sul, cenário 2L
V.1.1 Curto Circuito na Rede CA
SSE_2020 : Graphs
1.50
Trio_500
1.00
V (pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
t (s)
0.050
0.100
0.150
0.200
0.250
...
...
...
Figura V-1 Curto trifásico no T. Rio 500 kV, tensão em T. Rio 500 kV – 2L
NNE_2020 : Graphs
1.50
Xg_500
1.00
V (pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
t (s)
0.10
...
...
...
0.20
Figura V-2 Curto trifásico no T. Rio 500 kV, tensão em Xingu 500 kV – 2L
195
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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
NNE_2020 : Graphs
1.50
UHBM_18
1.00
V (pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
t (s)
0.050
0.100
0.150
0.200
0.250
...
...
...
0.250
...
...
...
0.250
...
...
...
Figura V-3 Curto trifásico no T. Rio 500 kV, tensão em Belo Monte 18 kV – 2L
NNE_2020 : Graphs
1.50
Tc2_500
1.00
V (pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
t (s)
0.050
0.100
0.150
0.200
Figura V-4 Curto trifásico no T. Rio 500 kV, tensão em Tucuruí 2 500 kV – 2L
SSE_2020 : Graphs
1.50
FD_500
1.00
V (pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
t (s)
0.050
0.100
0.150
0.200
Figura V-5 Curto trifásico no T. Rio 500 kV, tensão em Fernão Dias 500 kV – 2L
196
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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
SSE_2020 : Graphs
1.50
Ang500
1.00
V(pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
t (s)
0.050
0.100
0.150
0.200
0.250
...
...
...
0.250
...
...
...
0.250
...
...
...
Figura V-6 Curto trifásico no T. Rio 500 kV, tensão em Angra 500 kV – 2L
SSE_2020 : Graphs
1.50
Trio_500
1.00
V (pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
t (s)
0.050
0.100
0.150
0.200
Figura V-7 Curto monofásico no T. Rio 500 kV, tensão em T. Rio 500 kV – 2L
NNE_2020 : Graphs
1.50
Xg_500
1.00
V (pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
t (s)
0.050
0.100
0.150
0.200
Figura V-8 Curto monofásico no T. Rio 500 kV, tensão em Xingu 500 kV – 2L
197
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NNE_2020 : Graphs
1.50
UHBM_18
1.00
V (pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
t (s)
0.050
0.100
0.150
0.200
0.250
...
...
...
0.250
...
...
...
0.250
...
...
...
Figura V-9 Curto monofásico no T. Rio 500 kV, tensão em Belo Monte 18 kV – 2L
NNE_2020 : Graphs
1.50
Tc2_500
1.00
V (pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
t (s)
0.050
0.100
0.150
0.200
Figura V-10 Curto monofásico no T. Rio 500 kV, tensão em Tucuruí 2 500 kV – 2L
SSE_2020 : Graphs
1.25
FD_500
1.00
0.75
0.50
V (pu)
0.25
0.00
-0.25
-0.50
-0.75
-1.00
-1.25
t (s)
0.050
0.100
0.150
0.200
Figura V-11 Curto monofásico no T. Rio 500 kV, tensão em Fernão Dias 500 kV – 2L
198
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões
Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
SSE_2020 : Graphs
1.50
Ang500
1.00
V(pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
t (s)
0.050
0.100
0.150
0.200
0.250
...
...
...
0.250
...
...
...
0.250
...
...
...
Figura V-12 Curto monofásico no T. Rio 500 kV, tensão em Angra 500 kV – 2L
SSE_2020 : Graphs
1.50
Trio_500
1.00
V (pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
t (s)
0.050
0.100
0.150
0.200
Figura V-13 Curto trifásico em Xingu 500 kV, tensão em T. Rio 500 kV – 2L
NNE_2020 : Graphs
2.00
Xg_500
1.50
1.00
V (pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
-2.00
t (s)
0.050
0.100
0.150
0.200
Figura V-14 Curto trifásico em Xingu 500 kV, tensão em Xingu 500 kV – 2L
199
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões
Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
NNE_2020 : Graphs
1.50
UHBM_18
1.00
V (pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
t (s)
0.050
0.100
0.150
0.200
0.250
...
...
...
0.250
...
...
...
0.250
...
...
...
Figura V-15 Curto trifásico em Xingu 500 kV, tensão em Belo Monte 18 kV – 2L
NNE_2020 : Graphs
1.50
Tc2_500
1.00
V (pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
t (s)
0.050
0.100
0.150
0.200
Figura V-16 Curto trifásico em Xingu 500 kV, tensão em Tucuruí 2 500 kV – 2L
SSE_2020 : Graphs
1.25
FD_500
1.00
0.75
0.50
V (pu)
0.25
0.00
-0.25
-0.50
-0.75
-1.00
-1.25
t (s)
0.050
0.100
0.150
0.200
Figura V-17 Curto trifásico em Xingu 500 kV, tensão em Fernão Dias 500 kV – 2L
200
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões
Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
SSE_2020 : Graphs
1.50
Ang500
1.00
0.50
V(pu)
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
t (s)
0.050
0.100
0.150
0.200
...
...
...
0.250
Figura V-18 Curto trifásico em Xingu 500 kV, tensão em Angra 500 kV – 2L
SSE_2020 : Graphs
Trio_500
1.50
1.00
V (pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
t(s)
0.000
0.050
0.100
0.150
0.200
...
...
...
0.250
Figura V-19 Curto monofásico em Xingu 500 kV, tensão em T. Rio 500 kV – 2L
NNE_2020 : Graphs
1.50
Xg_500
1.00
V (pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
t (s)
0.050
0.100
0.150
0.200
0.250
Figura V-20 Curto monofásico em Xingu 500 kV, tensão em Xingu 500 kV – 2L
201
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões
Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
...
...
...
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
NNE_2020 : Graphs
1.50
UHBM_18
1.00
V (pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
t (s)
0.050
0.100
0.150
0.200
0.250
...
...
...
0.250
...
...
...
0.250
...
...
...
Figura V-21 Curto monofásico em Xingu 500 kV, tensão em Belo Monte 18 kV – 2L
NNE_2020 : Graphs
1.50
Tc2_500
1.00
V (pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
t (s)
0.050
0.100
0.150
0.200
Figura V-22 Curto monofásico em Xingu 500 kV, tensão em Tucuruí 2 500 kV – 2L
SSE_2020 : Graphs
1.25
FD_500
1.00
0.75
0.50
V (pu)
0.25
0.00
-0.25
-0.50
-0.75
-1.00
-1.25
t (s)
0.050
0.100
0.150
0.200
Figura V-23 Curto monofásico em Xingu 500 kV, tensão em Fernão Dias 500 kV – 2L
202
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões
Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
SSE_2020 : Graphs
1.50
Ang_500
1.00
V(pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
t (s)
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0.100
0.150
0.200
0.250
...
...
...
0.250
...
...
...
0.250
...
...
...
Figura V-24 Curto monofásico em Xingu 500 kV, tensão em Angra 500 kV – 2L
SSE_2020 : Graphs
1.50
Trio_500
1.00
V (pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
t (s)
0.050
0.100
0.150
0.200
Figura V-25 Curto trifásico em F. Dias 500 kV, tensão em T. Rio 500 kV – 2L
NNE_2020 : Graphs
1.50
Xg_500
1.00
V (pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
t (s)
0.050
0.100
0.150
0.200
Figura V-26 Curto trifásico em F. Dias 500 kV, tensão em Xingu 500 kV – 2L
203
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões
Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
NNE_2020 : Graphs
1.50
UHBM_18
1.00
V (pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
t (s)
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0.150
0.200
0.250
...
...
...
0.250
...
...
...
0.250
...
...
...
Figura V-27 Curto trifásico em F. Dias 500 kV, tensão em Belo Monte 18 kV – 2L
NNE_2020 : Graphs
1.50
Tc2_500
1.00
V (pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
t (s)
0.050
0.100
0.150
0.200
Figura V-28 Curto trifásico em F. Dias 500 kV, tensão em Tucuruí 2 500 kV – 2L
SSE_2020 : Graphs
1.50
FD_500
1.00
V (pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
t (s)
0.050
0.100
0.150
0.200
Figura V-29 Curto trifásico em F. Dias 500 kV, tensão em Fernão Dias 500 kV – 2L
204
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões
Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
SSE_2020 : Graphs
1.50
Ang500
1.00
V(pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
t (s)
0.050
0.100
0.150
0.200
0.250
...
...
...
0.250
...
...
...
0.250
...
...
...
Figura V-30 Curto trifásico em F. Dias 500 kV, tensão em Angra 500 kV – 2L
SSE_2020 : Graphs
1.50
Trio_500
1.00
V (pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
t (s)
0.050
0.100
0.150
0.200
Figura V-31 Curto monofásico em F. Dias 500 kV, tensão em T. Rio 500 kV – 2L
NNE_2020 : Graphs
1.50
Xg_500
1.00
V (pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
t (s)
0.050
0.100
0.150
0.200
Figura V-32 Curto monofásico em F. Dias 500 kV, tensão em Xingu 500 kV – 2L
205
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões
Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
NNE_2020 : Graphs
1.50
UHBM_18
1.00
V (pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
t (s)
0.050
0.100
0.150
0.200
0.250
...
...
...
0.250
...
...
...
0.250
...
...
...
Figura V-33 Curto monofásico em F. Dias 500 kV, tensão em Belo Monte 18 kV – 2L
NNE_2020 : Graphs
1.50
Tc2_500
1.00
V (pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
t (s)
0.050
0.100
0.150
0.200
Figura V-34 Curto monofásico em F. Dias 500 kV, tensão em Tucuruí 2 500 kV – 2L
SSE_2020 : Graphs
1.50
FD_500
1.00
V (pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
t (s)
0.050
0.100
0.150
0.200
Figura V-35 Curto monofásico em F. Dias 500 kV, tensão em Fernão Dias 500 kV – 2L
206
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões
Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
SSE_2020 : Graphs
1.50
Ang500
1.00
V(pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
t (s)
0.050
0.100
0.150
0.200
0.250
...
...
...
Figura V-36 Curto monofásico em F. Dias 500 kV, tensão em Angra 500 kV – 2L
SSE_2020 : Graphs
1.50
Trio_500
1.00
V (pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
t (s)
0.10
...
...
...
0.20
Figura V-37 Curto trifásico em Angra 500 kV, tensão em T. Rio 500 kV – 2L
NNE_2020 : Graphs
1.50
Xg_500
1.00
V (pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
t (s)
0.10
...
...
...
0.20
Figura V-38 Curto trifásico em Angra 500 kV, tensão em Xingu 500 kV – 2L
207
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões
Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
NNE_2020 : Graphs
1.50
UHBM_18
1.00
V (pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
t (s)
0.10
...
...
...
0.20
Figura V-39 Curto trifásico em Angra 500 kV, tensão em Belo Monte 18 kV – 2L
NNE_2020 : Graphs
1.50
Tc2_500
1.00
V (pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
t (s)
0.10
...
...
...
0.20
Figura V-40 Curto trifásico em Angra 500 kV, tensão em Tucuruí 2 500 kV – 2L
SSE_2020 : Graphs
1.25
FD_500
1.00
0.75
0.50
V (pu)
0.25
0.00
-0.25
-0.50
-0.75
-1.00
-1.25
t (s)
0.10
...
...
...
0.20
Figura V-41 Curto trifásico em Angra 500 kV, tensão em Fernão Dias 500 kV – 2L
208
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões
Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
SSE_2020 : Graphs
1.50
Ang500
1.00
V (pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
t (s)
0.10
...
...
...
0.20
Figura V-42 Curto trifásico em Angra 500 kV, tensão em Angra 500 kV – 2L
SSE_2020 : Graphs
1.50
Trio_500
1.00
V (pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
t (s)
0.10
...
...
...
0.20
Figura V-43 Curto monofásico em Angra 500 kV, tensão em T. Rio 500 kV – 2L
NNE_2020 : Graphs
1.50
Xg_500
1.00
V (pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
t (s)
0.10
...
...
...
0.20
Figura V-44 Curto monofásico em Angra 500 kV, tensão em Xingu 500 kV – 2L
209
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões
Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
NNE_2020 : Graphs
1.50
UHBM_18
1.00
V (pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
t (s)
0.10
...
...
...
0.20
Figura V-45 Curto monofásico em Angra 500 kV, tensão em Belo Monte 18 kV – 2L
NNE_2020 : Graphs
1.50
Tc2_500
1.00
V (pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
t (s)
0.10
...
...
...
0.20
Figura V-46 Curto monofásico em Angra 500 kV, tensão em Tucuruí 2 500 kV – 2L
SSE_2020 : Graphs
1.25
FD_500
1.00
0.75
0.50
V (pu)
0.25
0.00
-0.25
-0.50
-0.75
-1.00
-1.25
t (s)
0.10
...
...
...
0.20
Figura V-47 Curto monofásico em Angra 500 kV, tensão em Fernão Dias 500 kV – 2L
210
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões
Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
SSE_2020 : Graphs
1.50
Ang500
1.00
V (pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
t (s)
0.10
...
...
...
0.20
Figura V-48 Curto monofásico em Angra 500 kV, tensão em Angra 500 kV – 2L
S S E_ 2 0 2 0 : G r a p h s
1 .5 0
Tr io _ 5 0 0
1 .0 0
V (pu)
0 .5 0
0 .0 0
- 0 .5 0
- 1 .0 0
- 1 .5 0
t (s )
0 .1 0
...
...
...
0 .2 0
Figura V-49 Curto trifásico em N. Iguaçu 500 kV, tensão em T. Rio 500 kV – 2L
N N E_ 2 0 2 0 : G r a p h s
1 .5 0
Xg_500
1 .0 0
V (pu)
0 .5 0
0 .0 0
- 0 .5 0
- 1 .0 0
- 1 .5 0
t (s )
0 .1 0
...
...
...
0 .2 0
Figura V-50 Curto trifásico em N. Iguaçu 500 kV, tensão em Xingu 500 kV – 2L
211
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões
Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
N N E_ 2 0 2 0 : G r a p h s
UHB M_1 8
1 .5 0
1 .0 0
V (pu)
0 .5 0
0 .0 0
- 0 .5 0
- 1 .0 0
- 1 .5 0
t (s )
0 .1 0
...
...
...
0 .2 0
Figura V-51 Curto trifásico em N. Iguaçu 500 kV, tensão em Belo Monte 18 kV – 2L
N N E_ 2 0 2 0 : G ra p h s
1 .5 0
Tc 2_500
1 .0 0
V (pu)
0 .5 0
0 .0 0
- 0 .5 0
- 1 .0 0
- 1 .5 0
t (s )
0 .1 0
...
...
...
0 .2 0
Figura V-52 Curto trifásico em N. Iguaçu 500 kV, tensão em Tucuruí 2 500 kV – 2L
S S E_ 2 0 2 0 : G r a p h s
1 .5 0
FD_5 0 0
1 .0 0
V (pu)
0 .5 0
0 .0 0
- 0 .5 0
- 1 .0 0
- 1 .5 0
t (s )
0 .1 0
...
...
...
0 .2 0
Figura V-53 Curto trifásico em N. Iguaçu 500 kV, tensão em Fernão Dias 500 kV – 2L
212
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões
Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
S S E_ 2 0 2 0 : G ra p h s
1 .5 0
A ng500
1 .0 0
0 .5 0
V (pu)
0 .0 0
- 0 .5 0
- 1 .0 0
- 1 .5 0
t (s )
0 .1 0
...
...
...
0 .2 0
Figura V-54 Curto trifásico em N. Iguaçu 500 kV, tensão em Angra 500 kV – 2L
S S E_ 2 0 2 0 : G r a p h s
1 .5 0
Tr io _ 5 0 0
1 .0 0
V (pu)
0 .5 0
0 .0 0
- 0 .5 0
- 1 .0 0
- 1 .5 0
t (s )
0 .1 0
...
...
...
0 .2 0
Figura V-55 Curto monofásico em N. Iguaçu 500 kV, tensão em T. Rio 500 kV – 2L
N N E_ 2 0 2 0 : G r a p h s
1 .5 0
Xg_500
1 .0 0
V (pu)
0 .5 0
0 .0 0
- 0 .5 0
- 1 .0 0
- 1 .5 0
t (s )
0 .1 0
...
...
...
0 .2 0
Figura V-56 Curto monofásico em N. Iguaçu 500 kV, tensão em Xingu 500 kV – 2L
213
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões
Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
N NE_ 2 0 2 0 : G r a p h s
1 .5 0
U H B M_ 1 8
1 .0 0
V (pu)
0 .5 0
0 .0 0
- 0 .5 0
- 1 .0 0
- 1 .5 0
t (s )
0 .1 0
...
...
...
0 .2 0
Figura V-57 Curto monofásico em N. Iguaçu 500 kV, tensão em Belo Monte 18 kV – 2L
N N E_ 2 0 2 0 : G ra p h s
1 .5 0
Tc 2 _5 0 0
1 .0 0
V (pu)
0 .5 0
0 .0 0
- 0 .5 0
- 1 .0 0
- 1 .5 0
t (s )
0 .1 0
...
...
...
0 .2 0
Figura V-58 Curto monofásico em N. Iguaçu 500 kV, tensão em Tucuruí 2 500 kV – 2L
S S E_ 2 0 2 0 : G r a p h s
1 .2 5
FD_5 0 0
1 .0 0
0 .7 5
0 .5 0
V (pu)
0 .2 5
0 .0 0
- 0 .2 5
- 0 .5 0
- 0 .7 5
- 1 .0 0
- 1 .2 5
t (s )
0 .1 0
...
...
...
0 .2 0
Figura V-59 Curto monofásico em N. Iguaçu 500 kV, tensão em Fernão Dias 500 kV – 2L
214
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões
Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
S S E_ 2 0 2 0 : G ra p h s
1 .5 0
A ng500
1 .0 0
V (pu)
0 .5 0
0 .0 0
- 0 .5 0
- 1 .0 0
- 1 .5 0
t (s )
0 .1 0
...
...
...
0 .2 0
Figura V-60 Curto monofásico em N. Iguaçu 500 kV, tensão em Angra 500 kV – 2L
V.1.2 Recuperação da potência do bipolo
Figura V-61 Curto trifásico no T. Rio 500 kV, potência CC em T. Rio – 2L
Figura V-62 Curto monofásico no T. Rio 500 kV, potência CC em T. Rio – 2L
215
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões
Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Figura V-63 Curto trifásico em F. Dias 500 kV, potência CC em T. Rio – 2L
Figura V-64 Curto monofásico em F. Dias 500 kV, potência CC em T. Rio – 2L
216
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões
Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Figura V-65 Curto trifásico em Xingu 500 kV, potência CC em Xingu – 2L
Figura V-66 Curto monofásico em Xingu 500 kV, potência CC em Xingu – 2L
217
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões
Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
V.1.3 Bloqueio de bipolo
NNE_2020 : Graphs
Xg_500
1.50
1.00
0.50
V (pu)
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
t (s)
0.050
0.100
0.150
0.200
0.250
0.300
0.350
0.400
...
...
...
Figura V-67 Bloqueio de bipolo em Xingu 500 kV – tensão em Xingu 500 kV - 2L
SSE_2020 : Graphs
1.50
Trio_500
1.00
V (pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
t (s)
0.050
0.100
0.150
0.200
0.250
0.300
0.350
0.400
...
...
...
Figura V-68 Bloqueio de bipolo em Xingu 500 kV – tensão em T. Rio 500 kV - 2L
218
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões
Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
NNE_2020 : Graphs
1.50
Xg_500
1.00
0.50
V (pu)
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
t (s)
0.050
0.100
0.150
0.200
0.250
0.300
0.350
0.400
...
...
...
Figura V-69 Bloqueio de bipolo em T. Rio 500 kV – tensão em Xingu 500 kV - 2L
SSE_2020 : Graphs
Trio_500
1.50
1.00
V (pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
t (s)
0.050
0.100
0.150
0.200
0.250
0.300
0.350
...
...
...
Figura V-70 Bloqueio de bipolo em T. Rio 500 kV – tensão em T. Rio 500 kV - 2L
219
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões
Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
V.1.4 Curto-circuito na linha CC – 2L
M
ain : Graphs
-0.30
P
4_ret
P
4_14
P
4_12
P4_34
P4_inv
-0.40
-0.50
-0.60
y(p
u)
-0.70
-0.80
-0.90
-1.00
-1.10
-1.20
-1.30
t
0.00
0.10
0.20
0.30
0.40
0.50
...
...
...
Figura V-71 Sobretensões no polo são ao longo da linha cc, curto a 0 km (retificadora) da linha – 2L
M
ain : Graphs
-0.20
P
4_ret
P
4_14
P4_12
P
4_34
P4_inv
-0.40
-0.60
y(p
u)
-0.80
-1.00
-1.20
-1.40
-1.60
t
0.00
0.10
0.20
0.30
0.40
0.50
...
...
...
Figura V-72 Sobretensões no polo são ao longo da linha cc, curto a ¼ do comprimento da linha – 2L
-0.20
P4_ret
P4_14
P4_12
P4_34
P4_inv
-0.40
-0.60
y (pu)
-0.80
-1.00
-1.20
-1.40
-1.60
-1.80
Figura V-73 Sobretensões no polo são ao longo da linha cc, curto a 1/2 do comprimento da linha –
2L
220
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões
Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
M
ain : Graphs
-0.20
P
4_ret
P
4_14
P
4_12
P
4_34
P
4_inv
-0.40
-0.60
y(p
u
)
-0.80
-1.00
-1.20
-1.40
-1.60
t
0.00
0.10
0.20
0.30
0.40
0.50
...
...
...
0.50
...
...
...
Figura V-74 Sobretensões no polo são ao longo da linha cc, curto a 3/4 do comprimento da linha –
2L
M
ain : Graphs
-0.20
P
4_ret
P
4_14
P4_12
P
4_34
P4_inv
-0.40
-0.60
y(pu
)
-0.80
-1.00
-1.20
-1.40
-1.60
-1.80
t
0.00
0.10
0.20
0.30
0.40
Figura V-75 Sobretensões no polo são ao longo da linha cc, curto final (inversora)da linha – 2L
221
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões
Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
V.2 Transmissão Sentido Sul - Norte, cenário 7P
V.2.1 Curto Circuito na Rede CA]
S S E_ 2 0 2 0 : G r a p h s
Tr io _ 5 0 0
2 .0 0
1 .5 0
1 .0 0
V (pu)
0 .5 0
0 .0 0
- 0 .5 0
- 1 .0 0
- 1 .5 0
- 2 .0 0
t (s )
0 .0 0 0
0 .0 2 5
0 .0 5 0
0 .0 7 5
0 .1 0 0
0 .1 2 5
0 .1 5 0
0 .1 7 5
0 .2 0 0
0 .2 2 5
0 .2 5 0
...
...
...
0 .2 2 5
0 .2 5 0
...
...
...
0 .2 2 5
0 .2 5 0
...
...
...
Figura V-76 Curto trifásico no T. Rio 500 kV, tensão em T. Rio 500 kV – 7P
N N E_ 2 0 2 0 : G r a p h s
Xg_500
2 .0 0
1 .5 0
1 .0 0
V (pu)
0 .5 0
0 .0 0
- 0 .5 0
- 1 .0 0
- 1 .5 0
- 2 .0 0
t (s )
0 .0 0 0
0 .0 2 5
0 .0 5 0
0 .0 7 5
0 .1 0 0
0 .1 2 5
0 .1 5 0
0 .1 7 5
0 .2 0 0
Figura V-77 Curto trifásico no T. Rio 500 kV, tensão em Xingu 500 kV – 7P
N N E_ 2 0 2 0 : G r a p h s
UHB M_ 1 8
2 .0 0
1 .5 0
1 .0 0
V (pu)
0 .5 0
0 .0 0
- 0 .5 0
- 1 .0 0
- 1 .5 0
- 2 .0 0
t (s )
0 .0 0 0
0 .0 2 5
0 .0 5 0
0 .0 7 5
0 .1 0 0
0 .1 2 5
0 .1 5 0
0 .1 7 5
0 .2 0 0
Figura V-78 Curto trifásico no T. Rio 500 kV, tensão em Belo Monte 18 kV – 7P
222
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões
Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
N N E_ 2 0 2 0 : G r a p h s
Tc 2 _ 5 0 0
2 .0 0
1 .5 0
1 .0 0
V (pu)
0 .5 0
0 .0 0
- 0 .5 0
- 1 .0 0
- 1 .5 0
- 2 .0 0
t (s)
0 .0 0 0
0 .0 2 5
0 .0 5 0
0 .0 7 5
0 .1 0 0
0 .1 2 5
0 .1 5 0
0 .1 7 5
0 .2 0 0
0 .2 2 5
0 .2 5 0
...
...
...
0 .2 2 5
0 .2 5 0
...
...
...
0 .2 2 5
0 .2 5 0
...
...
...
Figura V-79 Curto trifásico no T. Rio 500 kV, tensão em Tucuruí 2 500 kV – 7P
S S E_ 2 0 2 0 : G r a p h s
FD_ 5 0 0
2 .0 0
1 .5 0
1 .0 0
V (pu)
0 .5 0
0 .0 0
- 0 .5 0
- 1 .0 0
- 1 .5 0
- 2 .0 0
t (s)
0 .0 0 0
0 .0 2 5
0 .0 5 0
0 .0 7 5
0 .1 0 0
0 .1 2 5
0 .1 5 0
0 .1 7 5
0 .2 0 0
Figura V-80 Curto trifásico no T. Rio 500 kV, tensão em Fernão Dias 500 kV – 7P
N N E_ 2 0 2 0 : G r a p h s
J u r u p a r i_ 5 0 0
2 .0 0
1 .5 0
1 .0 0
V (pu)
0 .5 0
0 .0 0
- 0 .5 0
- 1 .0 0
- 1 .5 0
- 2 .0 0
t (s)
0 .0 0 0
0 .0 2 5
0 .0 5 0
0 .0 7 5
0 .1 0 0
0 .1 2 5
0 .1 5 0
0 .1 7 5
0 .2 0 0
Figura V-81 Curto trifásico no T. Rio 500 kV, tensão em Jurupari 500 kV – 7P
223
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões
Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
S S E_ 2 0 2 0 : G r a p h s
T r io _ 5 0 0
2 .0 0
1 .5 0
1 .0 0
V (pu)
0 .5 0
0 .0 0
- 0 .5 0
- 1 .0 0
- 1 .5 0
- 2 .0 0
t (s)
0 .0 0 0
0 .0 2 5
0 .0 5 0
0 .0 7 5
0 .1 0 0
0 .1 2 5
0 .1 5 0
0 .1 7 5
0 .2 0 0
0 .2 2 5
0 .2 5 0
...
...
...
0 .2 2 5
0 .2 5 0
...
...
...
0 .2 2 5
0 .2 5 0
...
...
...
Figura V-82 Curto monofásico no T. Rio 500 kV, tensão em T. Rio 500 kV – 7P
N N E_ 2 0 2 0 : G r a p h s
Xg_500
2 .0 0
1 .5 0
1 .0 0
V (pu)
0 .5 0
0 .0 0
- 0 .5 0
- 1 .0 0
- 1 .5 0
- 2 .0 0
t (s)
0 .0 0 0
0 .0 2 5
0 .0 5 0
0 .0 7 5
0 .1 0 0
0 .1 2 5
0 .1 5 0
0 .1 7 5
0 .2 0 0
Figura V-83 Curto monofásico no T. Rio 500 kV, tensão em Xingu 500 kV – 7P
N N E_ 2 0 2 0 : G r a p h s
2 .0 0
UHB M_ 1 8
1 .5 0
1 .0 0
V (pu)
0 .5 0
0 .0 0
- 0 .5 0
- 1 .0 0
- 1 .5 0
- 2 .0 0
t (s)
0 .0 0 0
0 .0 2 5
0 .0 5 0
0 .0 7 5
0 .1 0 0
0 .1 2 5
0 .1 5 0
0 .1 7 5
0 .2 0 0
Figura V-84 Curto monofásico no T. Rio 500 kV, tensão em Belo Monte 18 kV – 7P
224
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões
Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
N N E_ 2 0 2 0 : G r a p h s
2 .0 0
Tc 2 _ 5 0 0
1 .5 0
1 .0 0
V (pu)
0 .5 0
0 .0 0
- 0 .5 0
- 1 .0 0
- 1 .5 0
- 2 .0 0
t (s)
0 .0 0 0
0 .0 2 5
0 .0 5 0
0 .0 7 5
0 .1 0 0
0 .1 2 5
0 .1 5 0
0 .1 7 5
0 .2 0 0
0 .2 2 5
0 .2 5 0
...
...
...
0 .2 2 5
0 .2 5 0
...
...
...
0 .2 5 0
...
...
...
Figura V-85 Curto monofásico no T. Rio 500 kV, tensão em Tucuruí 2 500 kV – 7P
S S E_ 2 0 2 0 : G r a p h s
2 .0 0
FD_ 5 0 0
1 .5 0
1 .0 0
V (pu)
0 .5 0
0 .0 0
- 0 .5 0
- 1 .0 0
- 1 .5 0
- 2 .0 0
t (s)
0 .0 0 0
0 .0 2 5
0 .0 5 0
0 .0 7 5
0 .1 0 0
0 .1 2 5
0 .1 5 0
0 .1 7 5
0 .2 0 0
Figura V-86 Curto monofásico no T. Rio 500 kV, tensão em Fernão Dias 500 kV – 7P
N N E_ 2 0 2 0 : G r a p h s
2 .0 0
J u r u p a r i_ 5 0 0
1 .5 0
1 .0 0
V (pu)
0 .5 0
0 .0 0
- 0 .5 0
- 1 .0 0
- 1 .5 0
- 2 .0 0
t (s)
0 .0 0 0
0 .0 2 5
0 .0 5 0
0 .0 7 5
0 .1 0 0
0 .1 2 5
0 .1 5 0
0 .1 7 5
0 .2 0 0
0 .2 2 5
Figura V-87 Curto monofásico no T. Rio 500 kV, tensão em Jurupari 500 kV – 7P
225
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões
Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
SSE_2020 : Graphs
Trio_500
2.00
1.50
1.00
V(pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
-2.00
t (s)
0.000
0.025
0.050
0.075
0.100
0.125
0.150
0.175
0.200
0.225
0.250
...
...
...
Figura V-88 Curto trifásico em Xingu 500 kV, tensão em T. Rio 500 kV – 7P
N
N
E
_2020 : G
raphs
Xg_500
2.00
-0.883
1.043
1.926
M
in -1.358
M
ax 1.507
1.50
1.00
V(p
u
)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
-2.00
t (s)
0.000
0.025
0.050
0.075
0.100
0.125
0.150
0.175
0.200
0.225
0.250
0.030
0.205
0.175
Figura V-89 Curto trifásico em Xingu 500 kV, tensão em Xingu 500 kV – 7P
NNE_2020 : Graphs
2.00
UHBM_18
1.50
1.00
V(pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
-2.00
t (s)
0.000
0.025
0.050
0.075
0.100
0.125
0.150
0.175
0.200
0.225
0.250
Figura V-90 Curto trifásico em Xingu 500 kV, tensão em Belo Monte 18 kV – 7P
226
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões
Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
...
...
...
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
NNE_2020 : Graphs
Tc2_500
2.00
1.50
1.00
V(pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
-2.00
t (s)
0.000
0.025
0.050
0.075
0.100
0.125
0.150
0.175
0.200
0.225
0.250
...
...
...
0.225
0.250
...
...
...
0.225
0.250
...
...
...
Figura V-91 Curto trifásico em Xingu 500 kV, tensão em Tucuruí 2 500 kV – 7P
SSE_2020 : Graphs
FD_500
2.00
1.50
1.00
V(pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
-2.00
t (s)
0.000
0.025
0.050
0.075
0.100
0.125
0.150
0.175
0.200
Figura V-92 Curto trifásico em Xingu 500 kV, tensão em Fernão Dias 500 kV – 7P
NNE_2020 : Graphs
Jurupari_500
2.00
1.50
1.00
V(pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
-2.00
t (s)
0.000
0.025
0.050
0.075
0.100
0.125
0.150
0.175
0.200
Figura V-93 Curto trifásico em Xingu 500 kV, tensão em Jurupari 500 kV – 7P
227
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões
Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
SSE_2020 : Graphs
Trio_500
2.00
1.50
1.00
V(pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
-2.00
t (s)
0.000
0.025
0.050
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0.100
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0.175
0.200
0.225
0.250
...
...
...
0.225
0.250
...
...
...
0.225
0.250
...
...
...
Figura V-94 Curto monofásico em Xingu 500 kV, tensão em T. Rio 500 kV – 7P
NNE_2020 : Graphs
Xg_500
2.00
1.50
1.00
V(pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
-2.00
t (s)
0.000
0.025
0.050
0.075
0.100
0.125
0.150
0.175
0.200
Figura V-95 Curto monofásico em Xingu 500 kV, tensão em Xingu 500 kV – 7P
NNE_2020 : Graphs
2.00
UHBM_18
1.50
1.00
V(pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
-2.00
t (s)
0.000
0.025
0.050
0.075
0.100
0.125
0.150
0.175
0.200
Figura V-96 Curto monofásico em Xingu 500 kV, tensão em Belo Monte 18 kV – 7P
228
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões
Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
NNE_2020 : Graphs
2.00
Tc2_500
1.50
1.00
V(pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
-2.00
t (s)
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0.025
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0.150
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0.200
0.225
0.250
...
...
...
0.225
0.250
...
...
...
0.250
...
...
...
Figura V-97 Curto monofásico em Xingu 500 kV, tensão em Tucuruí 2 500 kV – 7P
SSE_2020 : Graphs
2.00
FD_500
1.50
1.00
V(pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
-2.00
t (s)
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0.025
0.050
0.075
0.100
0.125
0.150
0.175
0.200
Figura V-98 Curto monofásico em Xingu 500 kV, tensão em Fernão Dias 500 kV – 7P
NNE_2020 : Graphs
2.00
Jurupari_500
1.50
1.00
V(pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
-2.00
t (s)
0.000
0.025
0.050
0.075
0.100
0.125
0.150
0.175
0.200
0.225
Figura V-99 Curto monofásico em Xingu 500 kV, tensão em Angra 500 kV – 7P
229
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões
Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
S S E_ 2 0 2 0 : G r a p h s
1 .5 0
T r io _ 5 0 0
1 .0 0
V (pu)
0 .5 0
0 .0 0
- 0 .5 0
- 1 .0 0
- 1 .5 0
t (s )
0 .0 0 0
0 .0 2 5
0 .0 5 0
0 .0 7 5
0 .1 0 0
0 .1 2 5
0 .1 5 0
0 .1 7 5
0 .2 0 0
0 .2 2 5
0 .2 5 0
...
...
...
0 .2 2 5
0 .2 5 0
...
...
...
0 .2 2 5
0 .2 5 0
...
...
...
Figura V-100 Curto trifásico em Tucuruí 2 500 kV, tensão em T. Rio 500 kV – 7P
N N E_ 2 0 2 0 : G r a p h s
2 .0 0
Xg_500
1 .5 0
1 .0 0
V (pu)
0 .5 0
0 .0 0
- 0 .5 0
- 1 .0 0
- 1 .5 0
- 2 .0 0
t (s )
0 .0 0 0
0 .0 2 5
0 .0 5 0
0 .0 7 5
0 .1 0 0
0 .1 2 5
0 .1 5 0
0 .1 7 5
0 .2 0 0
Figura V-101 Curto trifásico em Tucuruí 2 500 kV, tensão em Xingu 500 kV – 7P
N N E_ 2 0 2 0 : G r a p h s
1 .5 0
UHB M_ 1 8
1 .0 0
V (pu)
0 .5 0
0 .0 0
- 0 .5 0
- 1 .0 0
- 1 .5 0
t (s )
0 .0 0 0
0 .0 2 5
0 .0 5 0
0 .0 7 5
0 .1 0 0
0 .1 2 5
0 .1 5 0
0 .1 7 5
0 .2 0 0
Figura V-102 Curto trifásico em Tucuruí 2 500 kV, tensão em Belo Monte 18 kV – 7P
230
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões
Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
N N E_ 2 0 2 0 : G r a p h s
2 .0 0
Tc 2 _ 5 0 0
1 .5 0
1 .0 0
V (pu)
0 .5 0
0 .0 0
- 0 .5 0
- 1 .0 0
- 1 .5 0
- 2 .0 0
t (s )
0 .0 0 0
0 .0 2 5
0 .0 5 0
0 .0 7 5
0 .1 0 0
0 .1 2 5
0 .1 5 0
0 .1 7 5
0 .2 0 0
0 .2 2 5
0 .2 5 0
...
...
...
0 .2 2 5
0 .2 5 0
...
...
...
0 .2 5 0
...
...
...
Figura V-103 Curto trifásico em Tucuruí 2 500 kV, tensão em Tucuruí 2 500 kV – 7P
S S E_ 2 0 2 0 : G r a p h s
2 .0 0
FD_ 5 0 0
1 .5 0
1 .0 0
V (pu)
0 .5 0
0 .0 0
- 0 .5 0
- 1 .0 0
- 1 .5 0
- 2 .0 0
t (s )
0 .0 0 0
0 .0 2 5
0 .0 5 0
0 .0 7 5
0 .1 0 0
0 .1 2 5
0 .1 5 0
0 .1 7 5
0 .2 0 0
Figura V-104 Curto trifásico em Tucuruí 2 500 kV, tensão em Fernão Dias 500 kV – 7P
N N E_ 2 0 2 0 : G r a p h s
2 .0 0
Ju r u p a r i_ 5 0 0
1 .5 0
1 .0 0
V (pu)
0 .5 0
0 .0 0
- 0 .5 0
- 1 .0 0
- 1 .5 0
- 2 .0 0
t (s )
0 .0 0 0
0 .0 2 5
0 .0 5 0
0 .0 7 5
0 .1 0 0
0 .1 2 5
0 .1 5 0
0 .1 7 5
0 .2 0 0
0 .2 2 5
Figura V-105 Curto trifásico em Tucuruí 2 500 kV, tensão em Jurupari 500 kV – 7P
231
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões
Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
S S E_ 2 0 2 0 : G r a p h s
1 .5 0
T r io _ 5 0 0
1 .0 0
V (pu)
0 .5 0
0 .0 0
- 0 .5 0
- 1 .0 0
- 1 .5 0
t (s )
0 .0 0 0
0 .0 2 5
0 .0 5 0
0 .0 7 5
0 .1 0 0
0 .1 2 5
0 .1 5 0
0 .1 7 5
0 .2 0 0
0 .2 2 5
0 .2 5 0
...
...
...
0 .2 5 0
...
...
...
0 .2 5 0
...
...
...
Figura V-106 Curto monofásico em Tucuruí 2 500 kV, tensão em T. Rio 500 kV – 7P
N N E_ 2 0 2 0 : G r a p h s
2 .0 0
Xg_500
1 .5 0
1 .0 0
V (pu)
0 .5 0
0 .0 0
- 0 .5 0
- 1 .0 0
- 1 .5 0
- 2 .0 0
t (s )
0 .0 2 5
0 .0 5 0
0 .0 7 5
0 .1 0 0
0 .1 2 5
0 .1 5 0
0 .1 7 5
0 .2 0 0
0 .2 2 5
Figura V-107 Curto monofásico em Tucuruí 2 500 kV, tensão em Xingu 500 kV – 7P
N N E_ 2 0 2 0 : G r a p h s
1 .5 0
UHB M_ 1 8
1 .0 0
V (pu)
0 .5 0
0 .0 0
- 0 .5 0
- 1 .0 0
- 1 .5 0
t (s )
0 .0 0 0
0 .0 2 5
0 .0 5 0
0 .0 7 5
0 .1 0 0
0 .1 2 5
0 .1 5 0
0 .1 7 5
0 .2 0 0
0 .2 2 5
Figura V-108 Curto monofásico em Tucuruí 2 500 kV, tensão em Belo Monte 18 kV – 7P
232
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões
Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
N N E_ 2 0 2 0 : G r a p h s
1 .5 0
Tc 2 _ 5 0 0
1 .0 0
V (pu)
0 .5 0
0 .0 0
- 0 .5 0
- 1 .0 0
- 1 .5 0
t (s )
0 .0 0 0
0 .0 2 5
0 .0 5 0
0 .0 7 5
0 .1 0 0
0 .1 2 5
0 .1 5 0
0 .1 7 5
0 .2 0 0
0 .2 2 5
0 .2 5 0
...
...
...
0 .2 5 0
...
...
...
0 .2 5 0
...
...
...
Figura V-109 Curto monofásico em Tucuruí 2 500 kV, tensão em Tucuruí 2 500 kV – 7P
S S E_ 2 0 2 0 : G r a p h s
1 .5 0
FD_ 5 0 0
1 .0 0
V (pu)
0 .5 0
0 .0 0
- 0 .5 0
- 1 .0 0
- 1 .5 0
t (s )
0 .0 0 0
0 .0 2 5
0 .0 5 0
0 .0 7 5
0 .1 0 0
0 .1 2 5
0 .1 5 0
0 .1 7 5
0 .2 0 0
0 .2 2 5
Figura V-110 Curto monofásico em Tucuruí 2 500 kV, tensão em Fernão Dias 500 kV – 7P
N N E_ 2 0 2 0 : G r a p h s
2 .0 0
Ju r u p a r i_ 5 0 0
1 .5 0
1 .0 0
V (pu)
0 .5 0
0 .0 0
- 0 .5 0
- 1 .0 0
- 1 .5 0
- 2 .0 0
t (s )
0 .0 0 0
0 .0 2 5
0 .0 5 0
0 .0 7 5
0 .1 0 0
0 .1 2 5
0 .1 5 0
0 .1 7 5
0 .2 0 0
0 .2 2 5
Figura V-111 Curto monofásico em Tucuruí 2 500 kV, tensão em Jurupari 500 kV – 7P
233
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões
Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
SSE_2020 : Graphs
1.25
Trio_500
1.00
0.75
0.50
V(pu)
0.25
0.00
-0.25
-0.50
-0.75
-1.00
-1.25
t (s)
0.000
0.025
0.050
0.075
0.100
0.125
0.150
0.175
0.200
0.225
0.250
...
...
...
0.225
0.250
...
...
...
0.225
0.250
...
...
...
Figura V-112 Curto trifásico em Jurupari 500 kV, tensão em T. Rio 500 kV – 7P
NNE_2020 : Graphs
2.00
Xg_500
1.50
V(pu)
1.00
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
t (s)
0.000
0.025
0.050
0.075
0.100
0.125
0.150
0.175
0.200
Figura V-113 Curto trifásico em Jurupari 500 kV, tensão em Xingu 500 kV – 7P
NNE_2020 : Graphs
1.50
UHBM_18
1.00
V(pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
t (s)
0.000
0.025
0.050
0.075
0.100
0.125
0.150
0.175
0.200
Figura V-114 Curto trifásico em Jurupari 500 kV, tensão em Belo Monte 18 kV – 7P
234
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões
Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
NNE_2020 : Graphs
1.50
Tc2_500
1.00
V(pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
t (s)
0.000
0.025
0.050
0.075
0.100
0.125
0.150
0.175
0.200
0.225
0.250
...
...
...
0.225
0.250
...
...
...
0.250
...
...
...
Figura V-115 Curto trifásico em Jurupari 500 kV, tensão em Tucuruí 2 500 kV – 7P
SSE_2020 : Graphs
1.50
FD_500
1.00
V(pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
t (s)
0.000
0.025
0.050
0.075
0.100
0.125
0.150
0.175
0.200
Figura V-116 Curto trifásico em Jurupari 500 kV, tensão em Fernão Dias 500 kV – 7P
NNE_2020 : Graphs
2.50
Jurupari_500
2.00
1.50
1.00
V(pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
-2.00
-2.50
t (s)
0.000
0.025
0.050
0.075
0.100
0.125
0.150
0.175
0.200
0.225
Figura V-117 Curto trifásico em Jurupari 500 kV, tensão em Jurupari 500 kV – 7P
235
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões
Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
SSE_2020 : Graphs
1.25
Trio_500
1.00
0.75
0.50
V(pu)
0.25
0.00
-0.25
-0.50
-0.75
-1.00
-1.25
t (s)
0.000
0.025
0.050
0.075
0.100
0.125
0.150
0.175
0.200
0.225
0.250
...
...
...
0.225
0.250
...
...
...
0.225
0.250
...
...
...
Figura V-118 Curto monofásico em Jurupari 500 kV, tensão em T. Rio 500 kV – 7P
NNE_2020 : Graphs
2.00
Xg_500
1.50
V(pu)
1.00
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
t (s)
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0.025
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0.075
0.100
0.125
0.150
0.175
0.200
Figura V-119 Curto monofásico em Jurupari 500 kV, tensão em Xingu 500 kV – 7P
NNE_2020 : Graphs
1.50
UHBM_18
1.00
V(pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
t (s)
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0.025
0.050
0.075
0.100
0.125
0.150
0.175
0.200
Figura V-120 Curto monofásico em Jurupari 500 kV, tensão em Belo Monte 18 kV – 7P
236
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões
Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
NNE_2020 : Graphs
Tc2_500
1.50
1.00
V(pu)
0.50
0.00
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-1.00
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t (s)
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0.125
0.150
0.175
0.200
0.225
...
...
...
0.250
Figura V-121 Curto monofásico em Jurupari 500 kV, tensão em Tucuruí 2 500 kV – 7P
SSE_2020 : Graphs
Trio_500
2.00
1.50
1.00
V (pu)
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0.200
0.225
0.250
...
...
...
0.250
...
...
...
Figura V-122 Curto trifásico em Parauapebas 500 kV, tensão em T. Rio 500 kV – 7P
NNE_2020 : Graphs
Xg_500
2.00
1.50
1.00
V (pu)
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-0.50
-1.00
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t (s)
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0.050
0.075
0.100
0.125
0.150
0.175
0.200
0.225
Figura V-123 Curto trifásico em Parauapebas 500 kV, tensão em Xingu 500 kV – 7P
237
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões
Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
NNE_2020 : Graphs
2.00
UHBM_18
1.50
1.00
V (pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
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0.225
0.250
...
...
...
0.300
...
...
...
0.250
...
...
...
Figura V-124 Curto trifásico em Parauapebas 500 kV, tensão em Belo Monte 18 kV – 7P
NNE_2020 : Graphs
2.00
Tc2_500
1.50
1.00
V (pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
-2.00
t (s)
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0.125
0.150
0.175
0.200
0.225
0.250
0.275
Figura V-125 Curto trifásico em Parauapebas 500 kV, tensão em Tucuruí 2 500 kV – 7P
SSE_2020 : Graphs
2.00
FD_500
1.50
1.00
V (pu)
0.50
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-0.50
-1.00
-1.50
-2.00
t (s)
0.000
0.025
0.050
0.075
0.100
0.125
0.150
0.175
0.200
0.225
Figura V-126 Curto trifásico em Parauapebas 500 kV, tensão em Fernão Dias 500 kV – 7P
238
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões
Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
NNE_2020 : Graphs
2.00
Jurupari_500
1.50
1.00
V (pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
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t (s)
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0.225
0.250
...
...
...
0.250
...
...
...
0.250
...
...
...
Figura V-127 Curto trifásico em Parauapebas 500 kV, tensão em Jurupari 500 kV – 7P
SSE_2020 : Graphs
2.00
Trio_500
1.50
1.00
V (pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
-2.00
t (s)
0.000
0.025
0.050
0.075
0.100
0.125
0.150
0.175
0.200
0.225
Figura V-128 Curto monofásico em Parauapebas 500 kV, tensão em T. Rio 500 kV – 7P
NNE_2020 : Graphs
2.00
Xg_500
1.50
1.00
V (pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
-2.00
t (s)
0.000
0.025
0.050
0.075
0.100
0.125
0.150
0.175
0.200
0.225
Figura V-129 Curto monofásico em Parauapebas 500 kV, tensão em Xingu 500 kV – 7P
239
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões
Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
NNE_2020 : Graphs
UHBM_18
2.00
1.50
1.00
V (pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
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t (s)
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0.250
...
...
...
0.300
...
...
...
0.250
...
...
...
Figura V-130 Curto monofásico em Parauapebas 500 kV, tensão em Belo Monte 18 kV – 7P
NNE_2020 : Graphs
2.00
Tc2_500
1.50
1.00
V (pu)
0.50
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-0.50
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0.125
0.150
0.175
0.200
0.225
0.250
0.275
Figura V-131 Curto monofásico em Parauapebas 500 kV, tensão em Tucuruí 2 500 kV – 7P
SSE_2020 : Graphs
2.00
FD_500
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V (pu)
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t (s)
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0.200
0.225
Figura V-132 Curto monofásico em Parauapebas 500 kV, tensão em Fernão Dias 500 kV – 7P
240
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões
Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
NNE_2020 : Graphs
Jurupari_500
2.00
1.50
1.00
0.50
V (pu)
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
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0.150
0.175
0.200
0.225
0.250
...
...
...
Figura V-133 Curto monofásico em Parauapebas 500 kV, tensão em Jurupari 500 kV – 7P
SSE_2020 : Graphs
2.00
Trio_500
1.50
1.00
V(pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
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t (s)
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0.050
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0.100
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0.150
0.175
0.200
0.225
0.250
...
...
...
0.225
0.250
...
...
...
Figura V-134 Curto trifásico em Miracema 500 kV, tensão em T. Rio 500 kV – 7P
NNE_2020 : Graphs
2.00
Xg_500
1.50
1.00
V(pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
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t (s)
0.000
0.025
0.050
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0.100
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0.150
0.175
0.200
Figura V-135 Curto trifásico em Miracema 500 kV, tensão em Xingu 500 kV – 7P
241
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões
Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
NNE_2020 : Graphs
2.00
UHBM_18
1.50
1.00
V(pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
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t (s)
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0.050
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0.175
0.200
0.225
0.250
...
...
...
0.250
...
...
...
0.250
...
...
...
Figura V-136 Curto trifásico em Miracema 500 kV, tensão em Belo Monte 18 kV – 7P
NNE_2020 : Graphs
2.00
Tc2_500
1.50
1.00
V(pu)
0.50
0.00
-0.50
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-1.50
-2.00
t (s)
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0.025
0.050
0.075
0.100
0.125
0.150
0.175
0.200
0.225
Figura V-137 Curto trifásico em Miracema 500 kV, tensão em Tucuruí 2 500 kV – 7P
SSE_2020 : Graphs
2.00
FD_500
1.50
1.00
V(pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
-2.00
t (s)
0.000
0.025
0.050
0.075
0.100
0.125
0.150
0.175
0.200
0.225
Figura V-138 Curto trifásico em Miracema 500 kV, tensão em Fernão Dias 500 kV – 7P
242
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões
Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
NNE_2020 : Graphs
2.00
Jurupari_500
1.50
1.00
V(pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
-2.00
t (s)
0.000
0.025
0.050
0.075
0.100
0.125
0.150
0.175
0.200
0.225
0.250
...
...
...
0.250
...
...
...
0.250
...
...
...
Figura V-139 Curto trifásico em Miracema 500 kV, tensão em Jurupari 500 kV – 7P
SSE_2020 : Graphs
2.00
Trio_500
1.50
1.00
V(pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
-2.00
t (s)
0.000
0.025
0.050
0.075
0.100
0.125
0.150
0.175
0.200
0.225
Figura V-140 Curto monofásico em Miracema 500 kV, tensão em T. Rio 500 kV – 7P
NNE_2020 : Graphs
2.00
Xg_500
1.50
1.00
V(pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
-2.00
t (s)
0.000
0.025
0.050
0.075
0.100
0.125
0.150
0.175
0.200
0.225
Figura V-141 Curto monofásico em Miracema 500 kV, tensão em Xingu 500 kV – 7P
243
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões
Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
NNE_2020 : Graphs
2.00
UHBM_18
1.50
1.00
V(pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
-2.00
t (s)
0.000
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0.050
0.075
0.100
0.125
0.150
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0.200
0.225
0.250
...
...
...
0.250
...
...
...
0.250
...
...
...
Figura V-142 Curto monofásico em Miracema 500 kV, tensão em Belo Monte 18 kV – 7P
NNE_2020 : Graphs
2.00
Tc2_500
1.50
1.00
V(pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
-2.00
t (s)
0.000
0.025
0.050
0.075
0.100
0.125
0.150
0.175
0.200
0.225
Figura V-143 Curto monofásico em Miracema 500 kV, tensão em Tucuruí 2 500 kV – 7P
SSE_2020 : Graphs
2.00
FD_500
1.50
1.00
V(pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
-2.00
t (s)
0.000
0.025
0.050
0.075
0.100
0.125
0.150
0.175
0.200
0.225
Figura V-144 Curto monofásico em Miracema 500 kV, tensão em Fernão Dias 500 kV – 7P
244
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões
Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
NNE_2020 : Graphs
Jurupari_500
1.50
1.00
V(pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
t (s)
0.000
0.025
0.050
0.075
0.100
0.125
0.150
0.175
0.200
0.225
0.250
...
...
...
Figura V-145 Curto monofásico em Miracema 500 kV, tensão em Jurupari 500 kV – 7P
V.2.2 Recuperação da potência do bipolo
B IPO L E2 _ T F R : G r a p h s
S 4 B IP_ Pd c F
0 .9 0
0 .8 0
0 .7 0
0 .6 0
P (pu)
0 .5 0
0 .4 0
0 .3 0
0 .2 0
0 .1 0
0 .0 0
- 0 .1 0
0 .0 0 0
0 .0 5 0
0 .1 0 0
0 .1 5 0
0 .2 0 0
0 .2 5 0
0 .3 0 0
0 .3 5 0
0 .4 0 0
0 .4 5 0
0 .5 0 0
...
...
...
0 .4 5 0
0 .5 0 0
...
...
...
Figura V-146 Curto trifásico no T. Rio 500 kV, potência CC em T. Rio – 7P
B IPO L E2 _ T F R : G r a p h s
S 4 B IP_ Pd c F
1 .0 0
0 .9 0
0 .8 0
P (pu)
0 .7 0
0 .6 0
0 .5 0
0 .4 0
0 .3 0
0 .2 0
0 .1 0
0 .0 0 0
0 .0 5 0
0 .1 0 0
0 .1 5 0
0 .2 0 0
0 .2 5 0
0 .3 0 0
0 .3 5 0
0 .4 0 0
Figura V-147 Curto monofásico no T. Rio 500 kV, potência CC em T. Rio – 7P
245
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões
Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
BIPOLE2_TFR : Graphs
S4BIP_PdcF
1.50
1.00
P(pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
t (s)
0.000
0.050
0.100
0.150
0.200
0.250
0.300
0.350
0.400
0.450
0.500
...
...
...
0.450
0.500
...
...
...
0 .4 5 0
0 .5 0 0
...
...
...
Figura V-148 Curto trifásico em Xingu 500 kV, potência CC em Xingu – 7P
BIPOLE2_TFR : Graphs
S4BIP_PdcF
1.50
1.00
P(pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
t (s)
0.000
0.050
0.100
0.150
0.200
0.250
0.300
0.350
0.400
Figura V-149 Curto monofásico em Xingu 500 kV, potência CC em Xingu – 7P
B IPO L E2 _ TFR : G r a p h s
S 4 B IP_ Pd c F
1 .0 0
0 .8 0
0 .6 0
0 .4 0
P (pu)
0 .2 0
0 .0 0
- 0 .2 0
- 0 .4 0
- 0 .6 0
- 0 .8 0
t (s )
0 .0 0 0
0 .0 5 0
0 .1 0 0
0 .1 5 0
0 .2 0 0
0 .2 5 0
0 .3 0 0
0 .3 5 0
0 .4 0 0
Figura V-150 Curto trifásico em Tucuruí 2 500 kV, potência CC em Xingu – 7P
246
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões
Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
B IPO L E2 _ TFR : G r a p h s
S 4 B IP_ Pd c F
1 .0 0
0 .8 0
0 .6 0
0 .4 0
P (pu)
0 .2 0
0 .0 0
- 0 .2 0
- 0 .4 0
- 0 .6 0
- 0 .8 0
t (s )
0 .0 0 0
0 .0 5 0
0 .1 0 0
0 .1 5 0
0 .2 0 0
0 .2 5 0
0 .3 0 0
0 .3 5 0
0 .4 0 0
0 .4 5 0
0 .5 0 0
...
...
...
0.50
...
...
...
0.50
...
...
...
Figura V-151 Curto monofásico em Tucuruí 2 500 kV, potência CC em Xingu – 7P
BIPOLE2_TFR : Graphs
S4BIP_PdcF
1.00
0.80
0.60
0.40
P(pu)
0.20
0.00
-0.20
-0.40
-0.60
-0.80
t (s)
0.00
0.10
0.20
0.30
0.40
Figura V-152 Curto trifásico em Jurupari 500 kV, potência CC em T. Rio – 7P
BIPOLE2_TFR : Graphs
S4BIP_PdcF
1.00
0.80
0.60
0.40
P(pu)
0.20
0.00
-0.20
-0.40
-0.60
-0.80
t (s)
0.00
0.10
0.20
0.30
0.40
Figura V-153 Curto monofásico em Jurupari 500 kV, potência CC em T. Rio – 7P
247
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Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
BIPOLE2_TFR : Graphs
S4BIP_PdcF
2.00
1.50
1.00
P(pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
-2.00
t (s)
0.000
0.050
0.100
0.150
0.200
0.250
0.300
0.350
0.400
0.450
...
...
...
0.500
Figura V-154 Curto trifásico em Parauapebas 500 kV, , potência CC em T. Rio – 7P (169 ms)
BIPOLE2_TFR : Graphs
2.00
S4BIP_PdcF
1.50
1.00
P(pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
-2.00
t (s)
0.000
0.050
0.100
0.150
0.200
0.250
0.300
0.350
0.400
0.450
0.500
...
...
...
0.500
...
...
...
Figura V-155 Curto monofásico em Parauapebas 500 kV, , potência CC em T. Rio – 7P (70 ms)
BIPOLE2_TFR : Graphs
1.50
S4BIP_PdcF
1.00
P(pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
t (s)
0.000
0.050
0.100
0.150
0.200
0.250
0.300
0.350
0.400
0.450
Figura V-156 Curto trifásico em Miracema 500 kV, potência CC em T. Rio – 7P
248
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões
Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
BIPOLE2_TFR : Graphs
1.50
S4BIP_PdcF
1.00
P(pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
t (s)
0.000
0.050
0.100
0.150
0.200
0.250
0.300
0.350
0.400
0.450
0.500
Figura V-157 Curto monofásico em Miracema 500 kV, potência CC em T. Rio – 7P
249
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões
Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
...
...
...
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
V.2.3 Bloqueio de bipolo – 7P
NNE_2020 : Graphs
Xg_500
2.00
1.50
1.00
V (pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
-2.00
t (s)
0.000
0.050
0.100
0.150
0.200
0.250
0.300
...
...
...
0.300
...
...
...
0.300
...
...
...
Figura V-158 Bloqueio de bipolo em Xingu 500 kV – tensão em Xingu 500 kV - 7P
SSE_2020 : Graphs
Trio_500
2.00
1.50
1.00
V (pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
-2.00
t (s)
0.000
0.050
0.100
0.150
0.200
0.250
Figura V-159 Bloqueio de bipolo em Xingu 500 kV – tensão em T. Rio 500 kV - 7P
NNE_2020 : Graphs
Xg_500
2.00
1.50
1.00
V (pu)
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
-2.00
t (s)
0.000
0.050
0.100
0.150
0.200
0.250
Figura V-160 Bloqueio de bipolo em T. Rio 500 kV – tensão em Xingu 500 kV - 7P
250
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões
Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
SSE_2020 : Graphs
Trio_500
2.00
1.50
1.00
0.50
V (pu)
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
-2.00
t (s)
0.000
0.050
0.100
0.150
0.200
0.250
0.300
...
...
...
Figura V-161 Bloqueio de bipolo em T. Rio 500 kV – tensão em T. Rio 500 kV - 7P
V.2.4 Curto-circuito na linha CC – 7P
Polo 4 - Curto no Retificador no Polo 3
1.30
P4_inv
P4_34
P4_12
P4_14
P4_ret
1.20
1.10
Vdc (pu)
1.00
0.90
0.80
0.70
0.60
0.50
0.40
0.0450 0.0475 0.0500 0.0525 0.0550 0.0575 0.0600 0.0625 0.0650 0.0675 0.0700 0.0725 0.0750
...
...
...
Figura V-162 Sobretensões no polo são ao longo da linha cc, curto a 0 km (retificadora) da linha - 7P
Po lo 4 - Cu r to 1 /4 d a L T n o p o lo 3
1 .4 0
P4 _ in v
P4 _ 1 4
P4 _ 1 2
P4 _ 1 4
P4 _ r e t
1 .2 0
1 .0 0
Vdc (pu)
0 .8 0
0 .6 0
0 .4 0
0 .2 0
0 .0 0
- 0 .2 0
t (s )
0 .0 4 5 0
0 .0 5 0 0
0 .0 5 5 0
0 .0 6 0 0
0 .0 6 5 0
0 .0 7 0 0
0 .0 7 5 0
0 .0 8 0 0
0 .0 8 5 0
0 .0 9 0 0
0 .0 9 5 0
0 .1 0 0 0
...
...
...
Figura V-163 Sobretensões no polo são ao longo da linha cc, curto a ¼ do comprimento da linha - 7P
251
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Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
CC n a Elo DC, p o lo 4 , e m 1 /2 d a lin h a
P4 _ in v
1 .8 0
P4 _ 3 4
P4 _ 1 2
P4 _ 1 4
P4 _ r e t
1 .6 0
1 .4 0
Vdc (pu)
1 .2 0
1 .0 0
0 .8 0
0 .6 0
0 .4 0
0 .2 0
t (s )
0 .0 4 5 0
0 .0 5 0 0
0 .0 5 5 0
0 .0 6 0 0
0 .0 6 5 0
0 .0 7 0 0
0 .0 7 5 0
...
...
...
Figura V-164 Sobretensões no polo são ao longo da linha cc, curto a 1/2 do comprimento da linha 7P
C C n a Elo D C , p o lo 4 , e m 3 /4 d a lin h a
P4 _ in v
1 .6 0
P4 _ 3 4
P4 _ 1 2
P4 _ 1 4
P4 _ r e t
1 .4 0
Vdc (pu)
1 .2 0
1 .0 0
0 .8 0
0 .6 0
0 .4 0
t (s )
0 .0 4 0 0
0 .0 5 6 0
0 .0 7 2 0
0 .0 8 8 0
0 .1 0 4 0
0 .1 2 0 0
0 .1 3 6 0
0 .1 5 2 0
0 .1 6 8 0
...
...
...
Figura V-165 Sobretensões no polo são ao longo da linha cc, curto a 3/4 do comprimento da linha 7P
CC n a In v e r s o r a , p o lo 4
1 .3 0
P4 _ in v
P4 _ 3 4
P4 _ 1 2
P4 _ 1 4
P4 _ r e t
1 .2 0
1 .1 0
Vdc (pu)
1 .0 0
0 .9 0
0 .8 0
0 .7 0
0 .6 0
0 .5 0
0 .4 0
t (s )
0 .0 4 8 0
0 .0 6 4 0
0 .0 8 0 0
0 .0 9 6 0
0 .1 1 2 0
0 .1 2 8 0
0 .1 4 4 0
...
...
...
Figura V-166 Sobretensões no polo são ao longo da linha cc, curto final (inversora)da linha - 7P
252
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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
ANEXO VI – CURVA DE SATURAÇÃO DAS MÁQUINAS_ANATEM E PSCAD
Curva de saturação das máquinas síncronas consideradas nos programas ANATEM e PSCAD
O ANATEM utiliza o modelo MD02 para representação da máquina síncrona de polos
salientes com um enrolamento de campo e dois enrolamentos amortecedores sendo um
de eixo direto e outro no eixo em quadratura.
O diagrama de blocos do modelo MD02 é apresentado a seguir:
Figura VI.1: Diagrama de blocos do modelo de máquina síncrona no Anatem
Neste modelo a curva de saturação da máquina síncrona é representada pelos seguintes
parâmetros:
Tabela VI.1: Parâmetros da curva de saturação no Anatem
Parâmetros
Valores
Ag
0.0193
Bg
8.322
C
0.8
Em regime permanente com máquina em vazio, a tensão terminal (Vt) é igual a tensão
transitória do eixo em quadratura
253
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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
E’q = Vt
A saturação (sat) é calculada em função dos parâmetros da tabela acima:
sat=Ag*eBg(E’q-C)
A tensão de campo (Efd) é obtida pela soma da saturação e da tensão transitória do eixo
em quadratura (E’q):
Efd=sat+E’q
A corrente de campo (ifd) por sua vez é obtida a partir da tensão de campo (Efd) e da
reatância (Xad):
ifd=Efd/Xad
Onde Xad=Xd-Xl=0.82
O ANATEM utiliza o sistema de base recíproca no qual para tensão terminal de 1 pu em
vazio na linha de entreferro a corrente de campo em pu é igual a 1/Xad.
1.600
1.400
Tensão terminal (pu)
1.200
1.000
0.800
0.600
ifd
0.400
ifd linear
0.200
0.000
0.000
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
Corrente de cam po (pu)
Figura VI.2: Curva de saturação no Anatem (base recíproca)
254
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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Curva de Saturação do Fabricante
O fabricante do gerador fornece uma curva tensão terminal (Vt) x corrente de campo (IFD)
utilizando o sistema de base não-recíproca, na qual a tensão terminal de 1 pu na linha de
entreferro corresponde a 1 pu de corrente de campo.
A seguir a curva de saturação fornecida pela Alstom no documento Graphic Data Sheets
Project: Belo Monte (6/3/2012).
Figura VI.3: Curva de saturação fornecida pela Alstom (base não-recíproca)
Tabela VI.2: Tabela de pontos da curva de saturação fornecida pela Alstom (base nãorecíproca)
Tensão terminal
(pu)
0
Corrente de
campo (pu)
0
0.5
0.5
0.78
0.8
0.95
1
1.05
1.1
1.18
1.2
1.22
1.3
1.29
1.4
255
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Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
1.600
1.400
Tensão de campo (pu)
1.200
1.000
0.800
0.600
IFD
IFD linear
0.400
0.200
0.000
0.000
0.500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500
4.000
4.500
5.000
Corrente de cam po (pu)
Figura VI.4: Curva de saturação do fabricante (base não-recíproca)
As curvas de saturação no Anatem e do fabricante podem ser comparadas passando a
curva de saturação do Anatem para a base não-recíproca, fazendo:
IFD=Xad*ifd
As curvas obtidas com os dados do Anatem e fornecida pelo fabricante são bastante
semelhantes na faixa linear e joelho, diferindo apenas na faixa saturada.
1.600
1.400
Tensão de campo (pu)
1.200
1.000
0.800
0.600
IFD fabricante
IFD Anatem
0.400
0.200
0.000
0.000
0.500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500
4.000
4.500
5.000
Corrente de cam po (pu)
256
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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Figura VI.5: Comparação entre a curva de saturação do Anatem e do fabricante (base
não-recíproca)
CURVA DE SATURAÇÃO NO PSCAD
As curvas de saturação do Anatem na base recíproca (ifd) e não recíproca (IFD) foram
comparadas com os resultados do PSCAD, de maneira a identificar qual o sistema de
base é adotado por este na representação da saturação.
1) PSCAD sem saturação
Através da análise da curva tensão terminal (Vt) x corrente de campo (IFD) sem saturação
verificou-se que o PSCAD utiliza o sistema de base não-recíproca.
1.600
1.400
Tensão terminal (pu)
1.200
1.000
0.800
0.600
IFD Anatem
0.400
IFD PSCAD
0.200
0.000
0.000
0.500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500
4.000
4.500
Corrente de campo (pu)
Figura VI.6: Comparação entre a curva de saturação do Anatem e do PSCAD na faixa
não saturada
257
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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
2) PSCAD com saturação
1.600
1.400
Tensão terminal (pu)
1.200
1.000
0.800
0.600
IFD Anatem
0.400
IFD PSCAD
0.200
0.000
0.000
0.500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500
4.000
4.500
Corrente de campo (pu)
Figura VI.7: Comparação entre a curva de saturação do Anatem e do PSCAD (base nãorecíproca)
O programa PSCAD utiliza o sistema de base não-recíproca para representação na
saturação magnética das máquinas síncronas. Logo os dados da curva de saturação
fornecidos ao programa PSCAD devem estar na base não-recíproca. Em decorrência
deste fato, se os dados dos reguladores de tensão forem utilizados diretamente do
diagrama de bloco do Anatem a corrente de campo de saída do PSCAD deve ser dividida
por Xad para retornar a base recíproca utilizada no Anatem.
258
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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
ANEXO VII – TESTES NOS REGULADORES DAS MÁQUINAS DE BELO
MONTE
O objetivo deste trabalho é preparar e validar as modelagens de gerador, regulador de
tensão e PSS da UHE Belo Monte, incluindo a comparação de resultados dos testes de
modelos de gerador e regulador de tensão entre os programas ANAREDE/ANATEM e
PSCAD.
O valor de corrente de campo calculado pelo PSCAD é ligeiramente inferior ao calculado
pelo ANATEM, mesmo depois de converter para a base não-recíproca do ANATEM e sem
saturação. Então todos os gráficos vão estar ligeiramente “deslocados” em relação aos
gráficos do ANATEM.
As variáveis Vt, Pele, Qele e V500 foram comparadas usando filtros de medição de 20ms
em ambos programas.
1. Levantamento da Curva de Saturação em Vazio
As correntes de campo estão em pu na base não-recíproca. Os resultados estão bem
próximos, mostrando que os parâmetros de entrada nos dois programas (Ag e Bg no
ANATEM e os pontos no PSCAD) são equivalentes.
Em carga os modelos de saturação no ANATEM e PSCAD são diferentes e, portanto, há
diferenças nos resultados.
Curva de Saturação
1,4
1,2
Vt (pu)
1
0,8
0,6
0,4
0,2
0
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
3,5
Ifd (pu)
Curva de saturação - ANATEM
Curva de saturação - PSCAD
259
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as regiões
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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Figura VII - 1 – Comparação da curva de saturação de Belo Monte no ANATEM e
PSCAD
260
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Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Comparações ANATEM x PSCAD
O sistema teste foi representado por uma unidade geradora com seu transformador
elevador ligado a uma impedância e uma barra infinita.
1.1.
Gerador em Vazio – Com Saturação - Degrau de ±5% em VREF
Figura VII - 1 – Comparação da Tensão terminal (Vt)
1.2.
Gerador em Vazio – Com Saturação - Degrau de +10% em VREF
Figura VII - 2 – Comparação da tensão terminal (Vt) para diversos ajustes e
adaptações do modelo Andritz
Foi realizado o Teste de resposta ao Degrau de 10% na referência do RT de forma a aferir
o seu tempo de resposta e desempenho frente à estabilidade transitória.
261
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Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Em agosto/2010, quando do início dos trabalhos do R1, como os dados do consórcio da
usina de Belo Monte ainda não havia sido informado pela NESA, foi utilizado o próprio
modelo do RT da usina de Santo Antônio do projeto básico de 2008. Foram adaptados os
parâmetros dos geradores e reguladores para a usina de Belo Monte em virtude de seus
dados característicos disponíveis no momento e de dados similares obtidos do sistema
elétrico brasileiro. Com esse 1º ajuste (curva vermelha da figura 2), foi encontrado um
tempo de resposta muito lento, mas ainda sem dados do consórcio, este modelo foi
utilizado nas simulações do R1 do bipolo 1 até o final de 2011.
Para atender o desempenho esperado nas simulações, foram feitas exaustivas alterações
no modelo e parâmetros do RT da Andritz. No início de 2012, conseguiu-se um 2º ajuste
com uma resposta no tempo bem melhor que o 1º ajuste (curva vermelha), sob o enfoque
da estabilidade transitória do sistema, que pode ser visualizada na curva azul da figura 2.
Em conjunto com este 2º ajuste foram também atualizados os dados dos geradores, em
Janeiro de 2012, fornecidos pelo consórcio NESA da usina de Belo Monte. Este 2º ajuste,
com melhor desempenho, foi adotado nas simulações para os estudos de R2 do 1º bipolo
de Belo Monte a partir de Maio de 2012.
Em meados de 2012, após o comissionamento de geradores da usina de Santo Antônio no
Madeira, o ONS disponibilizou o novo modelo do RT da Andritz já comissionado e
aprovado. Este novo modelo do RT Andritz da usina de Santo Antônio foi parametrizado
para ser usado em Belo Monte com 3º ajuste, e sua resposta no tempo pode ser vista na
curva de cor rosa da figura 2. Este 3º ajuste ainda se apresenta com resposta lenta em
relação ao 2º ajuste (cor azul).
Resumindo, ao comparar o 2º ajuste (melhor ajuste obtido), curva de cor Azul, com o 3º
ajuste (ajuste do modelo comissionado de Santo Antônio), curva de cor rosa, podemos
perceber que a resposta no tempo do RT da Andritz de Santo Antônio já comissionado
ainda é mais lento que o ajuste considerado nas simulações dos estudos de R2 do Bipolo 1
de Belo Monte (cor azul da figura 2).
Em busca de otimizar o 3º ajuste que é o modelo do RT da Andritz de Santo Antônio já
comissionado, foi feito um 4º ajuste aumentando o ganho K1, de 2 para 3.5, conforme
curva cor preta da figura 2. Novamente verificamos que a resposta no tempo ainda é
262
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mais lenta que o 2º ajuste considerado nos estudos de R2 do Bipolo 1 de Belo Monte (cor
azul da figura 2).
Durante os estudos de R2 do bipolo 2, em agosto/2014, foi informado pela NESA novos
ajustes do RT do fabricante Andritz para Belo Monte através do Parecer de Acesso do ONS
(curva verde). Entretanto, a resposta se mostrou ainda mais lenta que o 2º ajuste, não
atendendo a necessidade dos estudos R2 realizados sob enfoque da estabilidade
transitória.
No âmbito dos estudos R2, para atender aos critérios impostos pela estabilidade
transitória frente a diversas simulações realizadas com os programas ANATEM e PSCAD,
envolvendo o bipolo 1, a usina de Belo Monte e o SIN, foi utilizado o 2º ajuste (cor azul
da Figura 1) do modelo do RT Andritz adaptado, considerado o melhor ajuste alcançado
para o modelo Andritz do RT de Belo Monte.
Figura VII - 1 – Regulador de tensão de Belo Monte (malha principal)
Figura VII - 1 – Regulador de tensão de Belo Monte (regulador de corrente)
263
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Figura VII - 1 – Regulador de tensão de Belo Monte (Limitador da corrente do
estator)
Figura VII - 1 – Regulador de tensão de Belo Monte (Limitador temporizado de
corrente máxima)
1.3.
Gerador em Carga – Com Saturação - Degrau de ±5% em VREF
264
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Em carga, os modelos de saturação do ANATEM e PSCAD são diferentes. No entanto, as
diferenças só podem ser observadas para valores mais elevados de tensão terminal (VT
maior ou igual a 1.1pu). Mas para um degrau de +5% já é possível ver alguma diferença,
conforme mostrado na Figura VII - 3.
Figura VII - 3 – Comparação da Tensão terminal (Vt)
Figura VII - 4 – Comparação da Potência Reativa (Q)
265
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Figura VII - 5 – Comparação da Corrente de Campo (Ifd)
1.4.
Gerador em Carga – Sem Saturação - Degrau de +10% em VREF - Atuação do
limitador V/Hz
Neste teste o limitador foi ajustado para atuar com 1,05 pu (ajuste de teste, pois o ajuste
nominal é de 1,09 pu) => degrau de 10%.
Figura VII - 6 – Comparação da Tensão terminal (Vt)
1.5.
Gerador em Carga – Sem Saturação – Rejeição de 100% de carga
Para esta simulação, o parâmetro CorrFreq do modelo de máquina no ANATEM foi
alterado para ‘S’, então os parâmetros da máquina passam a variar com a freqüência. Nos
demais casos, o parâmetro é feito igual a ‘N’.
A pequena diferença no desvio máximo de freqüência ocorre porque o PSCAD trabalha
com Tmec na equação de swing enquanto o ANATEM trabalha com Pmec.
266
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Figura VII - 7 – Comparação da Frequência (Hz)
ANEXO VIII – TESTES REGULADORES_ MÁQUINAS DE TUCURUÍ
No equivalente com a representação detalhada da rede do Norte, será necessária a
representação das máquinas de Tucuruí (12 máquinas de Tucuruí I e 11 máquinas de
Tucuruí II) foram modeladas no PSCAD considerando os parâmetros do grupo 5 (Tucuruí
II).
O objetivo deste trabalho é preparar e validar as modelagens de gerador, regulador de
tensão e PSS da UHE Tucuruí, incluindo a comparação de resultados dos testes de
modelos de gerador e regulador de tensão entre os programas ANAREDE/ANATEM e
PSCAD, para ser usado na representação da rede para o estudo do R2 do bipolo 2 do
sistema de transmissão CCAT de Belo Monte (Xingu e Terminal Rio).
2. Dados das Unidades Geradoras
A Figura 1 mostra o sistema de conexão da usina hidrelétrica Tucuruí.
267
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Figura VIII - 1 – Sistema de conexão da Usina Hidrelétrica Tucuruí
Os dados básicos da usina são mostrados na Tabela 1:
Tabela VIII - 1 – Dados básicos da UHE Tucuruí I e Tucuruí II
Unidade
Grupo 1
Grupo 2
Grupo 2
Grupo 3
Grupo 3
Grupo 5
Grupo 6
Total
Potência Potência
Potência
Reativa Reativa
Quantidade Nominal
minima maxima
(MW)
- Mvar - Mvar
5
3
2
4
2
4
7
23
350
350
350
370
370
8.270
-105,0
-105,0
-280,0
-105,0
-280,0
-118,0
-118,0
105,0
105,0
175,0
105,0
175,0
118,0
118,0
3. Dados de comparação entre os programas ANATEM – PSCAD
O sistema teste foi representado por uma unidade geradora com seu transformador
elevador ligado a uma impedância e uma barra infinita.
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268
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Para efeito de simplificação na representação com o programa PSCAD, foi modelada a
máquina, regulador de tensão e PSS do grupo 5 (390 MVA).
O PSS e a curva de saturação da unidade geradora foram modelados no programa PSCAD
e considerados nos testes de validação.
3.1.
Dados do programa ANAREDE/ANATEM
Dados do programa ANAREDE/ANATEM, seguem na figura 2 (a) e (b). No Anexo 1 é
apresentado o modelo do regulador de tensão e PSS do gerador em formato
CDU/ANATEM.
(a)
(b)
Figura VIII - 2 – Dados dos programas Anarede / Anatem (a) dados de gerador; (b)
dados de curva de saturação
3.2. Dados do programa PSCAD
Os dados de gerador e rede para programa PSCAD são os mesmos adotados para o
programa ANAREDE/ANATEM, que são ilustrados na figura 3 (a), (b) e (c). Os dados de
curva de saturação magnética do gerador para o PSCAD são calculados na base nãorecíproca. Em decorrência deste fato, se os dados dos reguladores de tensão forem
utilizados diretamente do diagrama de bloco do ANATEM a corrente de campo de saída do
PSCAD deve ser dividida por Xad para retornar a base recíproca utilizada no ANATEM,
como descrito no relatório EPE-DEE-RE-062-2013_Rev1 Anexo VI – R2 do Bipolo 1 do
CCAT Belo Monte.
269
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Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
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(a)
(b)
(d)
(c)
270
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(e)
Figura VIII - 3 – Dados de Gerador (a e b), Curva de Saturação (c), transformador
elevador (d) e rede (e) – UHE Tucuruí – Programa PSCAD.
4. Comparações Anatem x PSCAD
Os testes realizados foram:
•
Gerador em Vazio – Degrau de + e – 5% na Tensão de Referência (Vref)
•
Gerador em Vazio – Degrau de +15% da Vref – Limitador Volts/Hz
•
Gerador com carga – Degrau de + e - 5% da Vref
•
Gerador em Carga - Limitador de Corrente de Armadura (Ia)
•
Gerador com carga - Limitador de corrente de sobrexcitação
•
Gerador Com Carga - Limite de corrente de subexcitação
Observações:
•
O valor de corrente de campo (Ifd) calculado pelo PSCAD é ligeiramente inferior
ao calculado pelo ANATEM, mesmo depois de converter para a base nãorecíproca do ANATEM e sem saturação. Então todos os gráficos vão estar
ligeiramente “deslocados” em relação aos gráficos do ANATEM.
•
As variáveis Vt, Pele e Qele foram comparadas usando filtros de medição de
10ms nos dois programas.
4.1.
Testes nos Reguladores de Tucuruí II - Degrau RT +- 5% - À vazio
271
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Figura VIII - 4 – Comparação da Tensão terminal (Vt)
4.2.
Limitador Volts/Hz: Gerador em Vazio, degrau de +15% na Tensão de Referência
(Vref)
Figura VIII - 5 – Comparação da Tensão terminal (Vt)
Figura VIII - 6 – Comparação da Tensão de Campo (Efd)
4.3.
Gerador com carga: Degrau de +5% e - 5% em Vref
272
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Figura VIII - 7 – Comparação da Potência Reativa (Qele)
Figura VIII - 8 – Comparação da Tensão terminal (Vt)
4.4.
Gerador em Carga - Limitador de Corrente de Armadura (Ia)
Figura VIII - 9 – Comparação da corrente do Estator (IMQS)
273
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4.5.
Limitador de corrente de sobrexcitação: gerador com carga, degrau de +10% na
Tensão de Referência (Vref)
Figura VIII - 10 – Comparação da Tensão terminal (Vt)
Figura VIII - 11 – Comparação da Corrente de Campo (Ifd)
4.6.
Limitador de corrente de subexcitação: gerador com carga, degrau de -10% na
Tensão de Referência (Vref)
Figura VIII - 12 – Comparação da Tensão terminal (Vt)
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274
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Figura VIII - 13 – Comparação da Corrente de Campo (Ifd)
275
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ANEXO IX – TESTES DEMAIS MÁQUINAS - ANATEM X PSCAD
O modelo CDU ANATEM modelado no programa PSCAD/EMTDC e este documento
apresenta os resultados dos testes (em vazio e sob carga) da validação do modelo PSCAD
com o modelo do ANATEM.
1
UHE Angra I
1.1 Gerador em Vazio – Com Saturação - Degrau de ±5% em VREF
Figura IX - 1 – Comparação da Tensão terminal (Vt)
1.2 Gerador em Carga (Potência Nominal) – Sem Saturação - Degrau de ±5% em
VREF
Figura IX - 2 – Comparação da Tensão terminal (Vt)
276
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1.3 Gerador em Carga (Potência Nominal) – Sem Saturação - Degrau de - 2% em
VREF
Figura IX - 3 – Comparação da Tensão terminal (Vt)
Figura 4 – Comparação da Tensão de Campo (Efd)
Figura IX - 5 – Comparação da Corrente de Campo (Ifd)
277
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1.4 Teste do Limitador VOLT/HZ com degrau de 10% na referência de tensão com a
máquina em plena carga (sem curva de saturação)
Figura IX - 6 – Comparação da Tensão terminal (Vt)
Figura IX - 7 – Comparação da Tensão de Campo (Ifd)
Figura IX - 8 – Comparação da Potência ativa (Pe)
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278
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Figura IX - 9 – Comparação da Frequência (HZ)
1.5 Teste do Limitador de sobre-excitação com degrau de 25% na referência de
tensão com a máquina em plena carga (sem curva de saturação).
Figura IX - 10 – Comparação da Tensão terminal (Vt)
Figura IX - 11 – Comparação da Tensão de Campo (Efd)
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279
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Figura IX - 12 – Comparação da Potência reativa (Q)
1.6 Teste do Limitador de sub-excitação com degrau de -10% na referência de
tensão com a máquina em plena carga (sem curva de saturação).
Figura IX - 13 – Comparação da Tensão terminal (Vt)
Figura IX - 14 – Comparação da Tensão de campo (Efd)
280
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Figura IX - 15 – Comparação da Potência reativa (Q)
281
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2
UTE Leonel Brizola (Termorio)
No teste foi considerada a constante de inércia de uma unidade geradora a vapor de 3,94
segundos. A impedância adotada entre o transformador e a barra infinita foi de 3,7% na
base 100 MVA e 138 kV.
2.1 Dados das Unidades Geradoras
A Figura IX - 16 mostra a planta da usina térmica instalada no município de Duque de
Caxias, no Estado do RJ e a disposição dos geradores.
Usina Térmica Leonel Brizola –
Termorio (Petrobras)
Maquina nº 1G
São José
(Furnas)
2X145 MVA
~
Cargas Light Ampla
2X120 MW
Maquina nº 18V 1X208 MVA
138kV
~
2X600 MVA
1X184 MW
Maquina nº 2G
2X145 MVA
Nova Iguaçu
~
500 kV
2X120 MW
Maquina nº 28V 1X145 MVA
Adrianópolis
2X600 MVA
~
1X120 MW
Maquina nº 3G
2X145 MVA
138kV
~
2X120 MW
Cargas Light Ampla
Maquina nº 38V 1X145 MVA
~
1X120 MW
Figura IX - 16 – Diagrama Unifilar da Usina Térmica Leonel Brizola – Termorio e seu
sistema de conexão
282
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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Tabela IX - 1 – Dados básicos da UTE Brizola - Termorio
Unidade
Potência Potência Reatância do
Potência
Tensão
Reativa Reativa Transformador
Quantidade Nominal
Nominal
minima maxima
(%) - Base
(MW)
(kV)
- Mvar
- Mvar
100 MVA
UG 1G
UG 18V
UG 2G
UG 28V
UG 3G
UG 38V
2
1
2
1
2
1
120
184
120
120
120
120
-61
-79
-61
-61
-61
-61
76,8
110
76,8
76,8
76,8
76,8
Total
9
1144
-567
724,4
8
6,560
8
8
8
8
13,8
13,8
13,8
13,8
13,8
13,8
2.2 Dados do programa Anarede/Anatem
Dados do programa ANAREDE/ANATEM, seguem na figura 2 (a), (b) e (c). No Anexo 1 é
apresentado o modelo do regulador de tensão e PSS do gerador em formato
CDU/ANATEM.
(a)
(b)
(c)
Figura IX - 17 – Dados dos programas Anarede / Anatem: (a) dados de gerador; (b)
dados de curva de saturação; (c) fluxo de potência Anarede.
283
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2.3 Dados do programa PSCAD
Os dados de gerador e rede para programa PSCAD são os mesmos adotados para o
programa ANAREDE/ANATEM, que são ilustrados na figura 3 (a), (b) e (c). Os dados de
curva de saturação magnética do gerador para o PSCAD são calculados na base nãorecíproca. Em decorrência deste fato, se os dados dos reguladores de tensão forem
utilizados diretamente do diagrama de bloco do Anatem a corrente de campo de saída do
PSCAD deve ser dividida por Xad para retornar a base recíproca utilizada no Anatem,
como descrito no relatório EPE-DEE-RE-062-2013_Rev1 Anexo VI – R2 do Bipolo 1 do
CCAT Belo Monte.
(a)
(b)
284
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Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
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(d)
(c)
(e)
Figura IX - 18 – Dados de Gerador (a) e (b), de Saturação (c), transformador elevador
(d) e rede (e)
2.4 Comparações ANATEM x PSCAD
Os testes realizados foram:
•
Gerador em Vazio – Degrau de + e – 5% na Tensão de Referência (Vref)
•
Gerador em Vazio – Degrau de +30% da Vref – Limitador Volts/Hz
•
Gerador com carga – Degrau de + e - 5% da Vref
•
Gerador em carga - Degrau de - e + 5% de Vref
285
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•
Gerador em Carga - degrau de +30% na Vref - Limitador Volts/Hz
•
Gerador em Carga - Limitador de Corrente de Armadura (Ia)
•
Gerador com carga - Limitador de máxima corrente de campo (IfdMax)
•
Gerador Com Carga - Limitador de mínima corrente de campo (IfMin)
•
Gerador Com Carga - Limitador da curva PQ
•
Gerador com carga – Degrau de + e - 5% da Vref (com PSS ativado e
considerando a curva de saturação)
Observações:
•
Todos os testes forma feitos com o PSS fora de serviço e a não consideração da
curva de saturação em ambos os programas., com exceção do último teste.
•
O valor de corrente de campo (Ifd) calculado pelo PSCAD é ligeiramente inferior
ao calculado pelo ANATEM, mesmo depois de converter para a base nãorecíproca do ANATEM e sem saturação. Então todos os gráficos vão estar
ligeiramente “deslocados” em relação aos gráficos do ANATEM.
•
As variáveis Vt, Pele e Qele foram comparadas usando filtros de medição de
20ms nos dois programas.
2.5 Gerador em Vazio – Degrau de + e – 5% na Tensão de Referência (Vref)
Figura IX - 19– Comparação Tensão terminal (Vt)
286
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Figura IX - 20– Comparação das Correntes de campo (Ifd)
2.6 Limitador Volts/Hz - Gerador em Vazio – Degrau de +30% da Vref
Figura IX - 21– Comparação das Tensões Terminais (Vt)
Figura IX - 22– Comparação das Tensões de campo (Efd)
287
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Figura IX - 23– Comparação das Correntes de campo (Efd)
2.7 Gerador com carga – Degrau de +/- 5% da Vref
Figura IX - 24– Comparação das Tensões Terminais (Vt)
Figura IX - 25– Comparação das Tensões de campo (Efd)
288
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Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
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Figura IX - 26– Comparação das Correntes de campo (Ifd)
2.8 Limitador Volts/Hz - Gerador em Carga – Degrau de +30% da Vref
Figura IX - 27– Comparação das Potencias reativa (Q)
Figura IX - 28– Comparação das Tensões terminais (Vt)
289
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Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Figura IX - 29– Comparação das Tensões de campo (Efd)
2.9 Limitador de Corrente de Armadura (Ia) - Gerador em Carga
Figura IX - 30– Comparação das Tensões terminal (Vt)
Figura IX - 31– Comparação das Correntes da armadura (Ia)
290
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Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
2.10 Limitador de máxima corrente de campo (IfdMax) - Gerador com carga
Figura IX - 32– Comparação das Tensões terminais (Vt)
Figura IX - 33– Comparação das Tensões de campo (Efd)
Figura IX - 34– Comparação das Correntes de campo (Ifd)
291
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Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
2.11 Limitador de mínima corrente de campo (IfMin) - Gerador Com Carga
Figura IX - 35– Comparação das Tensões terminais (Vt)
Figura IX - 36– Comparação das Tensões de campo (Efd)
292
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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
3
Compensador síncrono de Grajaú
3.1 MODELOS ANATEM E PSCAD
Segue abaixo o modelo CDU ANATEM do regulador de tensão do síncrono de Grajaú:
IMPORT
ID
Id
(19)
−
Vq
IMPORT
VQ
#B7
(22)
X23
X27
X**2
(23)
(27)
(25)
IMPORT
IQ
Vd
IMPORT
VD
+
X25
#B7
(21)
A4
+
X31
B5
X33
SQRT
(31)
(33)
−
+
X36
DELAY
(36)
Iq
X58
X41
(58)
(41)
#A6
Vt0
1
(30)
1+0.01s
+
(39)
X38
X40
(38)
(40)
A3
(20)
+
X24
B4
X29
X**2
(24)
(29)
X26
(26)
X35
#B8
PULSO
(35)
IMPORT
VTR
X39
X37
DELAY
(37)
X60
(60)
Vt
X
(1030)
Vamax
1
X2
1+#Ta s
(2)
+
X14
X15
(14)
(15)
Vamin
Kq2
ENTRAD
Vref
−
(4)
+
X5
#Ka
X3
=<0
X6
MAX
(6)
(5)
X7
>0
SELET2
X8
(8)
(7)
(3)
Kq1
Bex
0.65
−
X10
+
X9
PULSO
(9)
X11
X59
DELAY
(11)
X
(59)
(10)
ENTRAD
X12
1
X13
(12)
#T e s
(13)
Aex
Um
(46)
1
X56
(56)
IMPORT
IFD
Ifd
DELAY
(42)
Ifda
RETA
(99)
X43
-#Kpli
(43)
1+0.025s
A1
X44
=<0
(44)
>0
SELET2
X45
=<0
(45)
>0
SELET 2
X54
X55
(54)
(55)
A2
+
−
DELAY
X47
(47)
X61
(61)
=<0
RETA
X48
-#Kplt
X52
(48)
1+0.025s
(52)
>0
SELET2
X53
(53)
Tse
1000.
X49
(49)
X50
1
X51
(50)
s
(51)
RETA
X57
X62
DELAY
(57)
(62)
Zero
A seguir temos os dados dinâmicos do gerador de Grajaú (Modelo built-in do ANATEM):
DMDG MD02
(No)
(CS) (Xd )(Xq )(X'd)
(X"d)(Xl )(T'd)
0134
0134 180.0105.0 44.0
20.0 18.0 8.00
(No)
(Ra )( H )( D )(MVA)Fr C
0134
1.600
200.0
N
999999
DCST
(No)
T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
0134
2
0.0212
6.473
0.8
(T"d)(T"q)
.060 .200
Segue abaixo os diagramas que foram modelados no PSCAD para o síncrono de Grajaú:
138.0
0.0
Equivalente
Sincrono
Grajau
Ph
*
0.931
V
GRA
BRK
4.91e-3 [H]
138.0 [kV], 60.0 [Hz]
100.0 [MVA]
293
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Efd
(16)
EXPORT
EFD
(18)
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Máquina Síncrona Grajaú
Efd_GRA
Ef If
Ifd_GRA
S
A
GRA_Ea18
3 Phase
RMS E_13_GRA
1.0E15 [ohm]
Te
Ist_abc_GRA
B
GRA_Eb18
0.001 [ohm ]Et_GRA
Tm
*
4e-3
1.0
#2
GRA_138
GRA13_V
3 Phase
RMS
B
+
B Com parator
0.0
#1
P
A
GRA_13_8
Qele_GRA
Pele_GRA
F
A
C
GRA_Ec18
Power
Q
B
Wmaq_GRA
w Tm
Tm ech_GRA
B
+
Tap
1.0
Ifd_GRA
+
F
1.05
Xq
*
N
*
IT_GRA
D
+
N/D
G
1 + sT
ArcTan
RMS
3 Phase
a
D
PF
Vt_GRA
GRA138_V
n_maq_GRA
2
# of Coherent Machines
0.00505
+
F
*
Sin
*
CAP_IND
*
VD_GRA
G
1 + sT
VQ_GRA
Vt_GRA
a
PF ArcCos
G
1 + sT
*
Cos
Sin
Sin
B
N/D
PF
ArcCos
*
D
+
X
+
+
+
F
a
D
G
1 + sT
ID_GRA
G
1 + sT
IQ_GRA
IT_GRA
N
2
X
Pele_GRA
*
Cos
*
F
N
N/D
D
MVA_base_GRA
A
0.0
B Comparator
1.0
-1.0
A
N
N/D
D
Vt_GRA
IT_GRA
CAP_IND
2
X
Qele_GRA
Ctrl = 1
B
Ctrl
294
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GRA
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295
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Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
3.2 Máquina com saturação, em vazio: Degrau de –5% e +5% no sinal de
referência do regulador de tensão
Figura IX - 33– Comparação das Tensões terminais (Vt)
4,5
EFD (ANATEM)
EFD (PSCAD)
2,3
0,0
-2,3
-4,5
0
2
4
6
8
10
Tempo (s)
Figura IX - 34– Comparação das Tensões de campo (Efd)
296
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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
0,75
IFD (ANATEM)
IFD (PSCAD)
0,65
0,55
0,45
0
2
4
6
8
10
Tempo (s)
Figura IX - 35– Comparação das Correntes de campo (Ifd)
3.3 Máquina com saturação, em carga: Degrau de +35% e -6% no sinal de
referência do regulador de tensão
1,04
VOLT (ANATEM)
VOLT (PSCAD)
1,02
1,00
0,98
0,96
0
4
8
12
16
20
Tempo (s)
Figura IX - 36– Comparação das Tensões terminais (Vt)
297
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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
5,0
EFD (ANATEM)
EFD (PSCAD)
2,5
0,0
-2,5
-5,0
0
4
8
12
16
20
Tempo (s)
Figura IX - 37– Comparação das Tensões de campo (Efd)
1,6
IFD (ANATEM)
IFD (PSCAD)
1,3
1,0
0,7
0,4
0
4
8
12
16
20
Tempo (s)
Figura IX - 38– Comparação das Correntes de campo (Ifd)
298
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4
UTE ANGRA II & III
4.1 Dados da Máquina & Diagrama de blocos do Modelo no PSCAD
299
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Regulador de tensão
Vrmax
LimSE
Vt
Vt
Ka = 71.2
C
G
1 + sT
Vmed
T=Trm
0.0
++
D
Vref
Tn = 2.6
E
Uerr
F
Tr=-0.08
P
*
71.2
Max
D
1 + sT1
G
1 + sT2
I
E
Vrmin
Tv=0.5
VR
VA
0.0
Vsad
LSSUB=0.1
Limitador P&Q (subexcitação)
X2
N
X64 D
+
F
1.0
1.60
Xd
LISUB=-999.
Ki = 0.04
N/D
*
0.04
D +- +
E
D
LimPQ
F
Qe
Pmax=1.
Pmin=0
Plim
Pe
N
Ifdn_KC
X19
Pe
N/D
In
X63
FEX D
FEX1
+
+
X23
F
0.0 MISMT
D
LMIN=0.0
LMAX=1.0
D
+
X10
-
1
sT
*
VE
Efd
EFD
F
Te = 0.62
D
+
+
F
Ifdn_KD
IFE
13.75
Vrmx2
1
4.87
Vrmx1
A
Ctrl = 1
B
Vrmax
Ctrl
X17
A
D + 2.6
IFEm
X47
F
B Comparator
0.0
Vrmn2
0.0
Vrmn2
-11.0
Vrmn1
Ctrl = 1
B
Ctrl
Vrmin
A
D + 0.5
A
X48
F
0.0
Vrmn2
B Comparator
Seleção de VRMAX E VRMIN
300
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Monostable
A
TIME
40.1
Degrau
B Comparator
Ifdkf
Angra_Vref
*
T
-0.1
Amplitude Degrau
D
+
-1.7938
D
B
+
+
VrefVref
Limitador de Sobrexcitação
Ifmax=0.8
Ifmx=1.0
SEmax=0.1
Ifmin= -1.0
Ifmin= -1.0
ZERO=0
*
0.375
+
1
sT
B1= 0.125
F
*
0.50
LimSE
A1= 0.50
T = 1.0
Ifdrf = -2.0 ANATEM
KC= 0.364
*
0.364
Ifdn_KC
X19
*
0.85
4.2
Ifdn
*
0.401
Ifdn_KD
KD= 0.401
X17
Máquina em vazio – com Saturação – Degrau de +5 % na referência do
regulador de tensão
Figura IX - 39– Comparação das Tensões terminais (Vt)
Figura IX - 40– Comparação das Tensões de campo (Efd)
301
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Figura IX - 41– Comparação das Corrente de campo (Ifd)
4.3
Máquina com Carga (900 MW) – com Saturação – Degrau de +5 % na
referência do regulador de tensão
Figura IX - 42– Comparação das Tensões terminais (Vt)
Figura IX - 43– Comparação das Tensões de campo (Efd)
302
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Figura IX - 43– Comparação das Corrente de campo (Ifd)
4.4
Teste do Limitador de Sobrexcitação (LimSE) - Máquina com Carga
Nominal (1.350 MW) – com Saturação – Degrau de +6 % na referência
do regulador de tensão
Figura IX - 44– Comparação das Corrente de campo (Ifd)
4.5
Teste do Limitador de Sub-excitação (LimPQ) - Máquina com Carga
(650 MW & -480 Mvar) – com Saturação – Degrau de -10 % na referência
do regulador de tensão
Figura IX - 45– Comparação das Tensões terminais (Vt)
303
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regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
0.0
Figura IX - 46– Comparação das Corrente de campo (Ifd)
304
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regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
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ANEXO X - CONSOLIDAÇÃO DA BASE DE DADOS DINÂMICA
A planilha a seguir compara os parâmetros utilizados no modelo de elo CCAT do programa
ANATEM (relatório R1) com os parâmetros utilizados no elo CCAT do programa PSCAD
(relatório R2). Face às diferenças na representação dos modelos e mesmo as diferenças
entre os programas, como apresentado na planilha a seguir, existem parâmetros que não
apresentam equivalência direta não podendo, desta forma, serem comparados.
A figura a seguir apresenta o diagrama de bloco esquemático do controle CA-CC
modelado no ANATEM.
Figura X.1 – Diagrama de blocos esquemático do controle CA-CC modelado no ANATEM
A figura a seguir apresenta o controle CA-CC referente ao diagrama de Blocos do CCA,
VCO, CEC e controle de Umin e Amin/GAMAmin.
305
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regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
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Figura X.2 – Diagrama de bloco esquemático do CCA, VCO, CEC e controle de
Umin e Amin/GAMAmin no ANATEM.
(a)
(b)
Figura X.3 – (a) Diagrama de blocos RIAC (Rectifier Integrator Alpha Clamp) e (b)
descrição esquemática do comportamento do bloco RAML (Rectifier Alpha Minimum
Limiter)
306
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Figura X.4 – Diagrama de blocos VDCOL (Voltage Dependent Current Order Limiter)
São necessários 4 conjuntos de registros no modelo built-in CCAT apresentados na
tabela a seguir.
307
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regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
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Tabela X.1 – Comparação dos parâmetros do primeiro, segundo e terceiro conjunto de
registro do modelo built-in com os valores utilizados no PSCAD do elo CCAT
(retificador).
Congelamento do sinal de tensão
Primeiro Registro
Sobrecarga (STOL)
Alfa Max
Vmin (pu)
Tvp (s)
Tx1 (s)
Td1 (s)
Yal ( %)
Tmx (s)
Amax
Gmx
StMx (%)
0,45
1,00
10,00
10,00
33,00
0,80
3,00
0,05
50,00
UdMinLim
(pu)
P1TC
ANATEM
SS Overload
Delay (s)
(Potência)
Nota (4)
PSCAD
0,90
<< 10 seg
0,20
1,33
5,00
SS
Overload
(Corrente)
STOL
Alfa Max
S2p1_Udio
(s)
1,36
1,52
0,030
VDCOL
Segundo Registro
Ganhos CCA
Vco
TVd (s)
TVs (s)
Vdn (%)
Vdx (%)
Frmin
Imin (%)
Imax (%)
Img (%)
Ki
Kp
Tvco (s)
0,01
0,05
15,00
70,00
30,00
10,00
1,50
Ver
Anarede
(10)
6000,00
90,00
0,0014
Tdn (s)
Tup (s)
I0 ABS Min Io ABS Max Imargin
(pu)
(pu)
(pu)
Int. Gain
Prop.
Gain
Nota (1)
0,01
0,07
6000,00
70,00
ANATEM
UdLow (pu) UdHigh (pu)
I0Min (pu)
PSCAD
0,15
0,70
0,40
0,10
2,00
0,1 - 0,2
RIAC
Terceiro Registro
RAML
Tri (s)
Lri (%)
Tof1 (s)
Tof2 (s)
Ariac
Laml (%)
Ton1 (s)
Ton2 (s)
Tof3 (s)
Saml
(graus/
ms)
Aml1
(Graus)
Aml2
(Graus)
300,00
2,00
0,30
5,00
15,00
89,00
300,00
0,02
0,05
1,25
32,50
27,00
Nota (6)
REC
AMAX
(Graus)
REC
AMAX
(Graus)
0,250
(8) e
0,303
(9)
15,0
15,0
ANATEM
DEL_Udio
Nota (5) (s)
(%)
PSCAD
Não se aplica
Nota (7)
93,0 (8) e
89,0 (9)
Quarto Registro
VDCOL
Telecom
L
L
VdMin (pu)
THDm (s)
TVDn (s)
Telc
0,975
0,013
0,25
0,05 Nota (3)
Bipole
Control (pu)
Bipole
control (2)
Não se
aplica
Nota (2)
0,900
0,015
0,000
0,015
0,004 (8) e
0,002 (9)
0,000
0,015 (8) e
0,070 (9)
ANATEM
PSCAD
Nota 1 - Bloco inexistente no PSCAD
Nota 2 - Valor dentro do bloco "Delay" e*(-sT)
Nota 3 - Constante de Tempo (Anatem) e tempo de telecom (PSCAD)
Nota 4 - Taxa (pu de Vdc/seg) PSCAD - Down1 - S1P1DN
Nota 5 - Tempo que leva depois da queda de tensão (de 5 para 15 graus)
Nota 6 - Valor medido do tempo que leva a tensão AC no retificador para subir (proporcional)
Nota 7 - O RIAC está dentro do CCA com outra metodologia de cálculo. Manter desabilitado no ANATEM
Nota 8 - Valores obtidos na simulação de CC Trifásico
Nota 9 - Valores obtidos na simulação de CC Monofásico
308
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regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
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Tabela X.2 – Parâmetros do primeiro conjunto de registro do modelo built-in do elo
CCAT no ANATEM do inversor.
Primeiro Registro
Congelamento do sinal de tensão
Sobrecarga (STOL)
Vmin (pu)
Tvp (s)
Tx1 (s)
Td1 (s)
Yal ( %)
Tmx (s)
Amax
Gmx
StMx
(%)
Flag
Tfv (s)
0,45
1,00
10,00
10,00
33,00
0,80
3,00
0,05
50,00
Área
mínima
0,02
UdMinLim
(pu)
P1TC
ANATEM
PSCAD
SS Overload
Delay (s)
(Potência)
Nota (4)
0,90
<< 10 seg
0,20
1,33
5,00
SS
Overload
(Corrente)
STOL
Alfa Max
S2p1_Udio
(s)
1,36
1,50
0,030
VDCOL
Segundo Registro
Ganhos CCA
TVd (s)
TVs (s)
Vdn (%)
Vdx (%)
Frmin (%)
Imin (%)
Imax (%)
0,01
0,05
15,00
70,00
30,00
10,00
1,50
Tdn (s)
Tup (s)
0,01
0,07
ANATEM
UdLow (pu) UdHigh (pu) I0Min (pu)
PSCAD
Terceiro Registro
0,15
0,70
I0 ABS Min Io ABS
(pu)
Max (pu)
0,40
0,10
2,00
Img (%)
Imargin
(pu)
Tvco (s)
Kcecg
nota (11)
Kceca
90,00
0,0014
25,00
51,00
Int. Gain Prop. Gain
0,1 - 0,2 6000,00
Nota (1)
70,00
RAML
RIAC
Tri (s)
Lri (%)
Tof1 (s)
Tof2 (s)
Ariac
300,00
2,00
0,30
5,00
15,00
Laml (%)
Ton1 (s)
Ton2 (s)
Tof3 (s)
ANATEM
Saml
(graus/ms)
Aml1
(Graus)
Aml2
(Graus)
Nota (10)
DEL_Udio
PSCAD
Kp
Ki
10 (Ver
Anarede) 6000,00
(10)
Vco
Nota (5)
Não se aplica
Nota (6) REC AMAX
Nota (7)
REC
AMAX
Nota (10)
Quarto Registro
VDCOL
Telecom
L
L
VdMin (pu)
THDm (s)
TVDn (s)
Telc
0,975
0,013
0,25
0,05 Nota
(3)
Não se
aplica
Nota (2)
0,000
0,015
ANATEM
PSCAD
Bipole
Bipole
Control (pu) control (2)
0,900
0,015
Nota 1 - Bloco inexistente no PSCAD
Nota 2 - Valor dentro do bloco "Delay" e*(-sT)
Nota 3 - Constante de Tempo (Anatem) e tempo de telecom (PSCAD)
Nota 4 - Taxa (pu de Vdc/seg) PSCAD - Down1 - S1P1DN
Nota 5 - Tempo que leva depois da queda de tensão (de 5 para 15 graus)
Nota 6 - Valor medido do tempo que leva a tensão AC no retificador para subir (proporcional)
Nota 7 - O RIAC está dentro do CCA com outra metodologia de cálculo. Manter desabilitado no ANATEM
Nota 8 - Valores obtidos na simulação de CC Trifásico
Nota 9 - Valores obtidos na simulação de CC Monofásico
Nota 10 - Não se aplica ao Inversor
Nota 11 - Manter os valores dos ganhos no ANATEM.
309
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
ANEXO XI – DESEMPENHO DINÂMICO
X.I.3 Desempenho Cenário 2L
BIPOLE 2 CONTROLS
UDL1F
UDL2
UDL2F
IO_BIP
IOP1
IO_BIP
IOP2
S3P1_Pdc
S3P2_Pdc
y
1.20
UDL1
0.20
y
1.20
0.20
y
1.110
1.000
y
1.110
y (pu)
y (pu)
y (pu)
1.000
1.40
1.20
1.00
0.80
0.60
0.40
0.20
0.00
1.40
1.20
1.00
0.80
0.60
0.40
0.20
0.00
1.40
1.20
1.00
0.80
0.60
0.40
0.20
0.00
0.0
S3BIP_Pdc
S4BIP_Pdc
1.0
2.0
3.0
4.0
5.0
...
...
...
Figura XI-1 - BP2 - Falta monofásica no retificador (Xingu) com abertura da LT 500 kV
Xingu-Parauapebas C1. CEN 2L.
310
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
S3 P1
y(kV
)
600
y(pu,kA
)
S3P1_Vb
S3P1_Vc
-500
1.50
S3P1_IVSa
S3P1_IVSb
S3P1_IVSc
S3P1_IDP
S3P1_IVDa
S3P1_IVDb
S3P1_IVDc
S3P1_IDP
-1.50
1.50
y(pu,kA
)
S3P1_Va
-1.50
S3P1_UDL
S3P1_UDIOF
S3P1_IOL
S3P1_IDP
y
1.20
0.20
y(pu,kA
)
1.20
0.0
y(kV
)
45.0
y(kV
)
y(kV
,deg,deg)
S3P1_AMIN
S3P1_VAORDR
S3P1_AORD
S3P1_AMAX
S3P1_VAORDI
S3P1_AORD
S3P1_alphay
S3P1_alphad
S3P1_gamay
S3P1_gamad
S3P1INC
5.0
160
0.0
60
0.0
180
y(deg)
S3P1_AORD
0.0
0.0
1.0
2.0
3.0
4.0
5.0
...
...
...
NNE_2020 : Graphs
Xingu500
Paraua500
Miracema500
Maraba500
Tuc_2_500
1.100
1.050
1.000
y (pu)
0.950
0.900
0.850
0.800
0.750
0.700
0.650
0.0
1.0
2.0
3.0
4.0
5.0
...
...
...
Figura XI-2 - BP2 - Falta monofásica no retificador (Xingu) com abertura da LT 500 kV
Xingu-Parauapebas C1. CEN 2L.
311
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
y
y
BIPOLE 2 CONTROLS
1.20
1.00
0.80
0.60
0.40
0.20
0.00
-0.20
1.20
1.00
0.80
0.60
0.40
0.20
0.00
-0.20
UDL1F
UDL2
UDL2F
IO_BIP
IOP1
IO_BIP
IOP2
S3P1_Pdc
S3P2_Pdc
y
1.160
UDL1
1.000
y
1.160
y (pu)
y (pu)
y (pu)
1.000
1.20
1.00
0.80
0.60
0.40
0.20
0.00
-0.20
1.20
1.00
0.80
0.60
0.40
0.20
0.00
-0.20
1.20
1.00
0.80
0.60
0.40
0.20
0.00
-0.20
0.0
S3BIP_Pdc
S4BIP_Pdc
1.0
2.0
3.0
4.0
5.0
...
...
...
Figura XI-3 – BP2 - Falta Trifásica no retificador (Xingu), com abertura da LT 500 kV
Xingu-Parauapebas C1. CEN 2L.
312
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
S3 P1
y(kV
)
600
y(pu,kA
)
S3P1_Vb
S3P1_Vc
-600
1.50
S3P1_IVSa
S3P1_IVSb
S3P1_IVSc
S3P1_IDP
S3P1_IVDa
S3P1_IVDb
S3P1_IVDc
S3P1_IDP
-1.50
1.50
y(pu,kA
)
S3P1_Va
-1.50
S3P1_UDL
S3P1_UDIOF
S3P1_IOL
S3P1_IDP
y
1.20
-0.20
y(pu,kA
)
1.20
-0.20
y(kV
)
50.0
y(kV
)
y(kV
,deg,deg)
S3P1_AMIN
S3P1_VAORDR
S3P1_AORD
S3P1_AMAX
S3P1_VAORDI
S3P1_AORD
S3P1_alphay
S3P1_alphad
S3P1_gamay
S3P1_gamad
S3P1INC
5.0
160
0.0
400
0.0
300
y(deg)
S3P1_AORD
0.0
0.0
1.0
2.0
3.0
4.0
5.0
...
...
...
NNE_2020 : Graphs
1.20
Xingu500
Paraua500
Miracema500
Maraba500
Tuc_2_500
1.00
y (pu)
0.80
0.60
0.40
0.20
0.00
0.0
1.0
2.0
3.0
4.0
5.0
...
...
...
Figura XI-4 – BP2 - Falta Trifásica no retificador (Xingu), com abertura da LT 500 kV
Xingu-Parauapebas C1. CEN 2L.
313
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
BIPOLE 2 CONTROLS
UDL1F
UDL2
UDL2F
IO_BIP
IOP1
IO_BIP
IOP2
S3P1_Pdc
S3P2_Pdc
y
1.00
UDL1
-0.80
y
1.20
-0.80
y
1.070
1.000
y
1.070
1.000
y (pu)
1.25
-1.00
S3BIP_Pdc
y (pu)
1.25
-1.00
S4BIP_Pdc
y (pu)
1.00
-0.60
0.0
1.0
2.0
3.0
4.0
5.0
...
...
...
Figura XI-5– BP2 - Falta monofásica no inversor (Terminal Rio), com abertura da LT
500kV Terminal Rio – Nova Iguaçu C1. CEN 2L.
314
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
S4P1
S4P1_Va
S4P1_Vb
S4P1_Vc
y(kV
)
500
-600
y(pu,kA
)
y(pu,kA
)
2.50
S4P1_IVSa
S4P1_IVSb
S4P1_IVSc
S4P1_IDP
S4P1_IVDa
S4P1_IVDb
S4P1_IVDc
S4P1_IDP
-2.00
3.0
2.0
1.0
0.0
-1.0
-2.0
-3.0
S4P1_UDL
S4P1_UDIOF
S4P1_IOL
S4P1_IDP
y
1.20
y(pu,kA
)
-0.40
2.50
2.00
1.50
1.00
0.50
0.00
-0.50
S4P1_AORD
S4P1_AMIN
S4P1_VAORDR
S4P1_AORD
S4P1_AMAX
S4P1_VAORDI
S4P1_AORD
S4P1_alphay
S4P1_alphad
S4P1_gamay
S4P1_gamad
S4P1INC
y(kV
)
145.0
110.0
y(kV
)
145.0
110.0
y(deg)
300
75
y(deg)
400
0.0
0.0
1.0
2.0
3.0
4.0
5.0
...
...
...
SSE_2020 : Graphs
Trio500
Estreito500
Niguacu500
Angra500
Grajau500
Fdias500
1.050
1.000
y (pu)
0.950
0.900
0.850
0.800
0.750
0.700
0.0
1.0
2.0
3.0
4.0
5.0
...
...
...
Figura XI-6– BP2 - Falta monofásica no inversor (Terminal Rio), com abertura da LT
500kV Terminal Rio – Nova Iguaçu C1. CEN 2L.
315
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
BIPOLE 2 CONTROLS
UDL1F
UDL2
UDL2F
IO_BIP
IOP1
IO_BIP
IOP2
S3P1_Pdc
S3P2_Pdc
y
2.00
UDL1
-2.00
y
2.00
-2.00
y
2.00
-2.00
y
2.00
-2.00
y (pu)
2.00
-2.00
S3BIP_Pdc
y (pu)
2.00
-2.00
S4BIP_Pdc
y (pu)
2.00
-2.00
0.0
1.0
2.0
3.0
4.0
5.0
...
...
...
Figura XI-7– BP2 - Falta Trifásica no inversor (Terminal Rio), com abertura da LT
500kV Terminal Rio – Nova Iguaçu C1. CEN 2L.
316
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
S4P1
S4P1_Va
S4P1_Vb
S4P1_Vc
y(kV
)
500
-500
y(pu,kA
)
2.00
S4P1_IVSb
S4P1_IVSc
S4P1_IDP
S4P1_IVDa
S4P1_IVDb
S4P1_IVDc
S4P1_IDP
-2.00
2.00
y(pu,kA
)
S4P1_IVSa
-2.00
S4P1_UDL
S4P1_UDIOF
S4P1_IOL
S4P1_IDP
y
2.00
-2.00
y(pu,kA
)
2.00
-0.25
S4P1_AORD
S4P1_AMIN
S4P1_VAORDR
S4P1_AORD
S4P1_AMAX
S4P1_VAORDI
S4P1_AORD
S4P1_alphay
S4P1_alphad
S4P1_gamay
S4P1_gamad
S4P1INC
y(kV
)
160
-20
y(kV
)
2.00
-2.00
y(deg)
2.00
-2.00
y(deg)
2.00
-2.00
0.0
1.0
2.0
3.0
4.0
5.0
...
...
...
SSE_2020 : Graphs
1.20
Trio500
Estreito500
Niguacu500
Angra500
Grajau500
Fdias500
1.00
y (pu)
0.80
0.60
0.40
0.20
0.00
0.0
1.0
2.0
3.0
4.0
5.0
...
...
...
Figura XI-8– BP2 - Falta Trifásica no inversor (Terminal Rio), com abertura da LT
500kV Terminal Rio – Nova Iguaçu C1. CEN 2L.
317
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
S4P
1
S4P
1_Va
S4P
1_Vb
S4P
1_Vc
y(k
V
)
500
-500
y(p
u
,k
A
)
2.50
S4P
1_IVSa
S4P
1_IVSb
S4P
1_IVSc
S4P
1_ID
P
S4P
1_IVD
a
S4P
1_IVD
b
S4P
1_IVD
c
S4P
1_ID
P
-1.50
y(p
u
,k
A
)
2.50
-2.00
S4P
1_U
D
L
S4P
1_U
D
IO
F
S4P
1_IO
L
S4P
1_ID
P
y
1.20
-0.40
y(p
u
,k
A
)
2.50
0.0
S4P
1_AO
R
D
S4P
1_AM
IN
S4P
1_VAO
R
D
R
S4P
1_AO
R
D
S4P
1_AM
AX
S4P
1_VAO
R
D
I
S4P
1_AO
R
D
S4P
1_alphay
S4P
1_alphad
S4P
1_gam
ay
S4P
1_gam
ad
S4P
1IN
C
y(k
V
)
145.0
110.0
y(k
V
)
145.0
110.0
y(d
e
g
)
220
80
y(d
e
g
)
160
0.0
0.0
1.0
2.0
3.0
4.0
...
...
...
5.0
SSE_2020 : Graphs
Trio500
Estreito500
Niguacu500
Angra500
Grajau500
Fdias500
1.050
1.000
0.950
y (pu)
0.900
0.850
0.800
0.750
0.700
0.650
0.0
1.0
2.0
3.0
4.0
5.0
...
...
...
Figura XI-9 – BP2 - Falta monofásica (F. Dias), com abertura da LT 500kV Terminal Rio
– Fernão Dias. CEN 2L.
318
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
BIPOLE2 CONTROLS
UDL1F
UDL2
UDL2F
IO_BIP
IOP1
IO_BIP
IOP2
S3P1_Pdc
S3P2_Pdc
y
1.20
UDL1
-0.80
y
1.20
-0.80
y
1.080
1.000
y
1.080
1.000
y (pu)
1.25
-1.00
S3BIP_Pdc
y (pu)
1.25
-1.00
S4BIP_Pdc
y (pu)
1.20
-0.60
0.0
1.0
2.0
3.0
4.0
5.0
...
...
...
Figura XI-10 – BP2 - Falta monofásica (F. Dias), com abertura da LT 500kV Terminal
Rio – Fernão Dias. CEN 2L.
319
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
BIPOLE2 CONTROLS
UDL1F
UDL2
UDL2F
IO_BIP
IOP1
IO_BIP
IOP2
S3P1_Pdc
S3P2_Pdc
y
1.25
UDL1
-1.00
y
1.25
-1.00
y
1.080
1.000
y
1.080
y (pu)
y (pu)
1.000
1.50
1.00
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
1.50
1.00
0.50
0.00
-0.50
-1.00
-1.50
S4BIP_Pdc
y (pu)
1.00
S3BIP_Pdc
-1.25
0.00
0.10
0.20
0.30
0.40
0.50
0.60
0.70
0.80
0.90
1.00
...
...
...
Figura XI-11 – BP2 - Falta trifásica (F. Dias), com abertura da LT 500kV Terminal Rio –
Fernão Dias. CEN 2L. CEN 2L.
320
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
S4P1
S4P1_Va
S4P1_Vb
S4P1_Vc
y(kV
)
500
-500
y(pu,kA
)
2.00
S4P1_IVSb
S4P1_IVSc
S4P1_IDP
S4P1_IVDa
S4P1_IVDb
S4P1_IVDc
S4P1_IDP
-2.00
2.00
y(pu,kA
)
S4P1_IVSa
-2.00
S4P1_UDL
S4P1_UDIOF
S4P1_IOL
S4P1_IDP
y
2.00
-2.00
y(pu,kA
)
2.00
-0.25
S4P1_AORD
S4P1_AMIN
S4P1_VAORDR
S4P1_AORD
S4P1_AMAX
S4P1_VAORDI
S4P1_AORD
S4P1_alphay
S4P1_alphad
S4P1_gamay
S4P1_gamad
S4P1INC
y(kV
)
160
-20
y(kV
)
2.00
-2.00
y(deg)
2.00
-2.00
y(deg)
2.00
-2.00
0.0
1.0
2.0
3.0
4.0
5.0
...
...
...
SSE_2020 : Graphs
1.20
Trio500
Estreito500
Niguacu500
Angra500
Grajau500
Fdias500
1.00
y (pu)
0.80
0.60
0.40
0.20
0.00
0.0
1.0
2.0
3.0
4.0
5.0
...
...
...
Figura XI-12 – BP2 - Falta trifásica (F. Dias), com abertura da LT 500kV Terminal Rio –
Fernão Dias. CEN 2L. CEN 2L.
321
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
X.I.4 Desempenho Cenário 7P
Figura XI-13 - BP2 - Falta monofásica no retificador (Terminal Rio) com abertura da LT
500 kV Terminal Rio – Fernão Dias C1. CEN 7P.
322
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
S3 P1
y(kV
)
500
y(pu,kA
)
S3P1_Vb
S3P1_Vc
-500
1.00
S3P1_IVSa
S3P1_IVSb
S3P1_IVSc
S3P1_IDP
S3P1_IVDa
S3P1_IVDb
S3P1_IVDc
S3P1_IDP
-1.00
1.00
y(pu,kA
)
S3P1_Va
-1.00
S3P1_UDL
S3P1_UDIOF
S3P1_IOL
S3P1_IDP
y
1.10
0.20
y(pu,kA
)
1.00
0.10
y(kV
)
150.0
y(kV
)
S3P1_AMIN
S3P1_VAORDR
S3P1_AORD
S3P1_AMAX
S3P1_VAORDI
S3P1_AORD
S3P1_alphay
S3P1_alphad
S3P1_gamay
S3P1_gamad
S3P1INC
110.0
150.0
y(kV
,deg,deg)
S3P1_AORD
110.0
150.0
110.0
y(deg)
70
0.0
0.00
0.25
0.50
0.75
1.00
1.25
1.50
1.75
2.00
...
...
...
SSE_2020 : Graphs
TRio500
Estreito500
Niguacu500
Angra500
Fdias500
Araraq2_500
Ibiuna345
1.050
1.000
y (pu)
0.950
0.900
0.850
0.800
0.750
0.700
0.00
0.25
0.50
0.75
1.00
1.25
1.50
1.75
2.00
...
...
...
Figura XI-14 - BP2 - Falta monofásica no retificador (Terminal Rio) com abertura da LT
500 kV Terminal Rio – Fernão Dias C1. CEN 7P.
323
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
BIPOLE 2 CONTROLS
UDL1F
UDL2
UDL2F
IO_BIP
IOP1
IO_BIP
IOP2
S3P1_Pdc
S3P2_Pdc
y
1.10
UDL1
0.0
y
1.10
0.0
y
0.920
0.810
y
0.920
0.810
y (pu)
0.90
-0.10
S3BIP_Pdc
y (pu)
0.90
-0.10
S4BIP_Pdc
y (pu)
0.90
-0.10
0.00
0.25
0.50
0.75
1.00
1.25
1.50
1.75
2.00
...
...
...
Figura XI-15 - BP2 - Falta trifásica no retificador (Terminal Rio) com abertura da LT
500 kV Terminal Rio – Fernão Dias C1. CEN 7P.
324
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Figura XI-16 - BP2 - Falta trifásica no retificador (Terminal Rio) com abertura da LT
500 kV Terminal Rio – Fernão Dias C1. CEN 7P.
325
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
BIPOLE 2 CONTROLS
UDL1
UDL1F
UDL2
UDL2F
IO_BIP
IOP1
IO_BIP
IOP2
S3P1_Pdc
S3P2_Pdc
y
1.20
-0.80
y
1.20
-0.80
y
0.880
0.810
y
0.880
0.810
y (pu)
1.00
-0.60
S3BIP_Pdc
y (pu)
1.00
-0.60
S4BIP_Pdc
y (pu)
1.00
-1.25
0.00
0.50
1.00
1.50
2.00
...
...
...
Figura XI-17 - BP2 - Falta monofásica no inversor (Xingu) com abertura da LT 500 kV
Xingu-Parauapebas C1. CEN 7P.
326
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Figura XI-18 - BP2 - Falta monofásica no inversor (Xingu) com abertura da LT 500 kV
Xingu-Parauapebas C1. CEN 7P.
327
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
BIPOLE 2 CONTROLS
UDL1
UDL1F
UDL2
UDL2F
IO_BIP
IOP1
IO_BIP
IOP2
S3P1_Pdc
S3P2_Pdc
y
1.20
-0.80
y
1.20
-0.80
y
0.880
0.810
y
0.880
0.810
y (pu)
1.00
-0.80
S3BIP_Pdc
y (pu)
1.00
-0.80
S4BIP_Pdc
y (pu)
1.00
-1.00
0.00
0.50
1.00
1.50
2.00
...
...
...
Figura XI-19 - BP2 - Falta trifásica no inversor (Xingu) com abertura da LT 500 kV
Xingu-Parauapebas C1. CEN 7P.
328
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Figura XI-20 - BP2 - Falta trifásica no inversor (Xingu) com abertura da LT 500 kV
Xingu-Parauapebas C1. CEN 7P.
329
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
S3 P1
y(kV
)
600
S3P1_Va
S3P1_Vb
S3P1_Vc
-800
y(pu,kA
)
3.0
S3P1_IVSa
S3P1_IVSb
S3P1_IVSc
S3P1_IDP
S3P1_IVDa
S3P1_IVDb
S3P1_IVDc
S3P1_IDP
-3.0
y(pu,kA
)
3.0
-3.0
S3P1_UDL
S3P1_UDIOF
S3P1_IOL
S3P1_IDP
y
1.20
-0.40
y(pu,kA
)
2.50
-0.50
y(kV
)
150.0
S3P1_AORD
S3P1_AMIN
S3P1_VAORDR
S3P1_AORD
S3P1_AMAX
S3P1_VAORDI
S3P1_AORD
S3P1_alphay
S3P1_alphad
S3P1_gamay
S3P1_gamad
S3P1INC
110.0
y(kV
)
150.0
110.0
y(kV
,deg,deg)
300
0.0
y(deg)
400
0.0
0.00
0.20
0.40
0.60
0.80
1.00
1.20
1.40
1.60
1.80
2.00
...
...
...
NNE_2020 : Graphs
Xingu500
Paraua500
Miracema500
Maraba500
Tuc_2_500
1.20
1.10
y (pu)
1.00
0.90
0.80
0.70
0.00
0.20
0.40
0.60
0.80
1.00
1.20
1.40
1.60
1.80
2.00
...
...
...
Figura XI-1 - BP2 - Falta monofásica no inversor (Xingu) com abertura da LT 500 kV
Xingu – Tucuruí II C1. CEN 7P.
330
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
BIPOLE 2 CONTROLS
UDL1F
UDL2
UDL2F
IO_BIP
IOP1
IO_BIP
IOP2
S3P1_Pdc
S3P2_Pdc
y
1.20
UDL1
-0.80
y
1.20
-0.80
y
0.880
0.810
y
0.880
0.810
y (pu)
1.00
-0.60
S3BIP_Pdc
y (pu)
1.00
-0.60
S4BIP_Pdc
y (pu)
1.00
-1.25
0.00
0.25
0.50
0.75
1.00
1.25
1.50
1.75
2.00
...
...
...
Figura XI-22 - BP2 - Falta monofásica no inversor (Xingu) com abertura da LT 500 kV Xingu – Tucuruí II C1.
CEN 7P.
331
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Figura XI-23 - BP2 - Falta trifásica no inversor (Xingu) com abertura da LT 500 kV
Xingu – Tucuruí II C1. CEN 7P.
332
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
BIPOLE 2 CONTROLS
UDL1F
UDL2
UDL2F
IO_BIP
IOP1
IO_BIP
IOP2
S3P1_Pdc
S3P2_Pdc
y
1.20
UDL1
-0.80
y
1.20
-0.80
y
0.880
0.810
y
0.880
0.810
y (pu)
1.00
-0.80
S3BIP_Pdc
y (pu)
1.00
-0.80
S4BIP_Pdc
y (pu)
1.00
-1.00
0.00
0.25
0.50
0.75
1.00
1.25
1.50
1.75
2.00
...
...
...
Figura XI-24 - BP2 - Falta trifásica no inversor (Xingu) com abertura da LT 500 kV Xingu – Tucuruí II C1. CEN
7P.
333
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
ANEXO XII – MULTI-INFEED
Curto-circuito monofásico em Araraquara 500 kV
334
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre as
regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
335
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre
as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
336
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre
as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
337
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre
as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Curto-circuito monofásico em Ibiuna 345 kV
338
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre
as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
339
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre
as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
340
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre
as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
341
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre
as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Curto-circuito monofásico em Estreito 500 kV
342
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre
as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
343
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre
as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
344
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre
as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
345
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre
as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Curto-circuito trifásico em Estreito 500 kV
346
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre
as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
347
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre
as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
348
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre
as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
349
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre
as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Curto-circuito monofásico em Terminal Rio 500 kV
350
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre
as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
351
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre
as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
352
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre
as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
353
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre
as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Curto-circuito trifásico em Terminal Rio 500 kV
354
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre
as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
355
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre
as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
356
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre
as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
357
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre
as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Curto-circuito monofásico em Xingu 500 kV
358
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre
as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
359
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre
as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
360
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre
as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
361
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre
as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Curto-circuito trifásico em Xingu 500 kV
362
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre
as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
363
EPE-DEE-RE-136/2014-rev0– Detalhamento da alternativa de referência- Relatório R2_ Expansão da interligação entre
as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
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as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
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as regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
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Norte/Nordeste e Sudeste/Centro Oeste. Elo de Corrente Contínua ± 800 kV Xingu –Terminal Rio.
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Estudos para licitação da expansão da transmissão